relatório de concretização do processo de bolonha · o enfoque da aprendizagem centra-se no...

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Escola Superior de Turismo e Hotelaria

Instituto Politécnico da Guarda

Relatório de concretização do

Processo de Bolonha

2007/2008

Gestão Hoteleira

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 2

MUDANÇAS OPERADAS .......................................................................................................................... 2

INDICADORES DE PROGRESSO .................................................................................................................. 5

1. NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS ......................................................................................... 5

2. NÚMERO DE ALUNOS LICENCIADOS ............................................................................................. 5

3. RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE ALUNOS LICENCIADOS E MATRICULADOS .......................................... 6

EVOLUÇÃO DO PESO DAS VÁRIAS COMPONENTES DE TRABALHO .................................................. 7

MEDIDAS E ACÇÕES ............................................................................................................................... 7

1. MEDIDAS DE APOIO À PROMOÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR ................................................................ 8

2. ACÇÕES DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS EXTRACURRICULARES ............................ 8

3. MEDIDAS DE ESTÍMULO À INSERÇÃO NA VIDA ACTIVA .................................................................... 10

CONTRIBUTO DOS ESTUDANTES E DOCENTES ........................................................................................... 14

1. RESULTADOS DOS INQUÉRITOS EFECTUADOS A ESTUDANTES PRÉ E PÓS BOLONHA ..................... 14

2. RESULTADOS DOS INQUÉRITOS EFECTUADOS A DOCENTES .............................................................. 16

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INTRODUÇÃO

Os objectivos deste Curso e o seu currículo enquadram-se no espírito dos objectivos gerais presentes na

Declaração de Bolonha, promovendo a competitividade, a mobilidade e a empregabilidade. Salienta-se que

esta Licenciatura é composta por três anos, de acordo com a prática generalizada de revisão das estruturas

curriculares dos cursos do ensino superior português e organizada de acordo com o art. 13º da Lei nº 49/2005,

de 30 de Agosto. Visa a convergência do sistema educativo ao nível nacional e, sobretudo, no contexto

europeu, de forma a aproximar os sistemas de graus e diplomas e dar maior coerência às formações no espaço

europeu.

O enfoque da aprendizagem centra-se no aluno e a estrutura curricular encontra-se dividida em unidades

curriculares cuja valoração é feita em termos do Sistema Europeu de Unidades de Crédito (ECTS). O principal

objectivo desta organização curricular tem subjacente um perfil de técnico com forte conhecimento na área da

hotelaria bem como conhecimentos globais da gestão e do turismo, e uma formação de base de características

generalistas, tendo em atenção as saídas profissionais desejadas para os diplomados. Esta organização baseia-

se não só nos conteúdos programáticos e sua natural sequência e evolução, mas também num equilíbrio entre

as horas de contacto entre professores e alunos e todo o restante trabalho realizado.

MUDANÇAS OPERADAS

Quando em Outubro de 2006 se deu inicio a um novo ano lectivo, muito mais que uma nova forma de estar e

ensinar se vislumbrava. A Declaração de Bolonha pressupõe a reformulação dos métodos, metodologias e

atitudes face à relação ensino – aprendizagem no ensino superior nacional. A ESTH – Escola Superior de

Hotelaria e Turismo, assim como a coordenação da licenciatura em Gestão Hoteleira, assumiram este desafio

como algo de extrema importância e como algo a ser concretizado de forma gradual e paulatina, pois não se

pode mudar uma maneira de ser e estar de forma repentina.

Esta necessidade de adaptação e evolução constante está e permanecerá presente na forma de estar, agir e de

relacionamento entre todo o corpo docente da ESTH.

Neste novo paradigma cujo enfoque da aprendizagem é centrado no aluno, assim como nesta estrutura

curricular que se encontra dividida em unidades curriculares cuja valoração é feita em termos do Sistema

Europeu de Unidades de Crédito (ECTS), as metodologias de ensino/aprendizagem, adoptadas visam reforçar o

papel fulcral do aluno no processo de ensino/aprendizagem.

Para tal tem sido feito um esforço constante para que o aluno (entendido como ser integrante de uma

sociedade) assuma o seu papel de aprendente (entendido como ser empreendedor no processo de

aprendizagem) e demonstre estar cada vez mais imbuído de uma nova mentalidade. Esta nova mentalidade fá-

lo deixar de ser um mero espectador para se transformar no impulsionador de todo o seu processo de

ensino/aprendizagem.

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Para incentivar, reforçar e consubstanciar este novo paradigma, tem-se promovido práticas mais amplas e

inovadoras, alargadas a metodologias de ensino activas, recorrendo aos novos meios de comunicação e

informação e ao trabalho cooperativo e colaborativo, sem esquecer o trabalho privado do aluno como alicerce

para a sua formação e consecução dos objectivos que se propõe atingir.

Nesta perspectiva, e de acordo com as filosofias de Bolonha, reduziu-se a carga horária de ensino presencial,

substituindo-a por outras formas de ensino/aprendizagem e adoptando metodologias de acordo com um

curso com ampla formação prática e profissionalizante, visando a empregabilidade.

Para tal, na Licenciatura em Gestão Hoteleira tem-se recorrido a uma forte componente de formação em

acompanhamento tutorial, nomeadamente através das seguintes formas:

���� Encontros presenciais, compreendendo orientações na elaboração das actividades,

auxílio aos alunos com dificuldade de aprendizagem como resolução dos problemas

relacionados com a compreensão, realização e desenvolvimento de competências

cognitivas e instrumentais ao nível pessoal e grupal.

���� Tutoria presencial individual: como reforço aos encontros presenciais, procura

motivar, estimular e orientar o aluno na realização das tarefas da área de

conhecimento a partir do seu próprio contexto pessoal, esclarecimento de dúvidas

decorrentes do seu próprio trabalho e percurso;

���� Tutoria multimédia: visando os mesmos objectivos que as formas anteriores, mas

utilizando meios tecnológicos como sejam o correio electrónico ou os fóruns de

discussão entre outros e a criação de comunidades virtuais.

Complementarmente ao referido anteriormente, pela tipologia de objectivos a atingir, as sessões de práticas

laboratoriais, com recurso aos espaços/laboratórios existentes na Escola Superior de Turismo e Hotelaria têm

feito parte integrante de todo o processo de ensino/aprendizagem, nomeadamente as seguintes:

� Cozinha de Produção Central;

� Cozinhas Individuais;

� Auditório de Culinária;

� Sala de Formação de Bar;

� Sala de Restaurante;

� Sala de Recepção de Hotel;

� Lavandaria / Rouparia;

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� Quarto piloto;

� Sala de utilização de ferramentas informáticas específicas.

Esta metodologia de formação assente em práticas laboratoriais, no que às unidades curriculares técnicas e

específicas a esta área de conhecimento, têm ajudado à contextualização e à aproximação dos alunos e feito

um paralelismo que se aproxima muito da realidade profissional.

O plano de estudos desenvolve-se de acordo com as competências a serem adquiridas, por tal facto a cada

semestre do plano está associado um conjunto de competências e capacidades que levem ao desenvolvimento

técnico, profissional e pessoal do aluno.

Nos primeiros semestres as competências a serem adquiridas centram-se ao nível das áreas de conhecimento,

operação e gestão de restauração, consubstanciadas com um estágio no final do segundo semestre.

Após este estágio, na realidade o primeiro contacto com uma unidade hoteleira para muitos dos discentes, a

formação centra-se no desenvolvimento de competências ao nível da operação, logística e gestão do

departamento de alojamentos, o cerne da operação de qualquer unidade deste género. Através da realização

de um segundo estágio, no final do quarto semestre, para além da prática específica, o aluno consolida um

conjunto de competências técnicas e profissionais que iniciou no ano anterior e passa a possuir uma visão mais

alargada do fenómeno turístico em geral e da hotelaria em particular.

Para os dois últimos semestres fica reservada a aquisição de competências específicas, integradas e

transversais de gestão hoteleira, que, suportadas nas competências já adquiridas, permitirão uma visão crítica.

Além disso a realização de um trabalho de projecto e de empreendedorismo, que demonstre as capacidades e

competências adquiridas ao longo de todo o plano de estudos, poderá catapultar o discente para o mercado

de trabalho, nomeadamente através do estímulo ao auto-emprego, ou seja a criação do seu próprio negócio.

Como é objectivo primordial da Declaração de Bolonha, a este nível de ensino, as competências a adquirir

tendem a ser essencialmente operacionais, visando a empregabilidade dos discentes, e o seu desenvolvimento

a nível técnico e profissional.

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INDICADORES DE PROGRESSO

1. NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS

O curso de Gestão Hoteleira tem verificado, desde o ano de início do seu funcionamento – Ano Lectivo

2004/2005 - até ao Ano Lectivo 2007/2008, um aumento do número de inscritos, como se pode visualizar

através dos Gráfico I.

Gráfico

I – Alunos Matriculados por Ano lectivo

2. NÚMERO DE ALUNOS LICENCIADOS

O número de alunos licenciados passou de cinco, no Ano Lectivo 2006/2007, para 15 no Ano Lectivo

2007/2008, como mostra o Gráfico II.

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0

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2006/2007 2007/2008

Ano Lectivo

Gráfico II – Alunos Licenciados por Ano lectivo

3. RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE ALUNOS LICENCIADOS E MATRICULADOS

Partindo do pressuposto que os alunos deveriam concluir os cursos dentro do período de duração dos

mesmos, isto é, três anos, e como se pode constatar pelo Gráfico III, no que concerne ao Ano Lectivo

2006/2007, 17,86% dos alunos concluíram o curso de Gestão Hoteleira. No Ano lectivo 2007-2008, o referido

indicador teve uma evolução positiva, tendo sido elevado para 26,79%.

28

5

17,86

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40

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1 2

Anos Lectivos 06/07-04/05 e 07/08-05/06

Número matriculados Número licenciados Relação licenciados/matriculados

Gráfico III – Relação entre o Número de Alunos Licenciados e Matriculados por Ano lectivo

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EVOLUÇÃO DO PESO DAS VÁRIAS COMPONENTES DE TRABALHO

O principal objectivo da organização curricular tem subjacente um perfil de técnico com forte conhecimento

na área da hotelaria bem como conhecimentos globais da gestão e do turismo, e uma formação de base de

características generalistas, tendo em atenção as saídas profissionais desejadas para os diplomados.

Esta organização baseia-se não só nos conteúdos programáticos e sua natural sequência e evolução, mas

também num equilíbrio entre as horas de contacto entre professores e alunos e todo o restante trabalho

realizado.

O Curso de Licenciatura em Gestão Hoteleira valoriza a formação mais adequada para o exercício de uma

actividade de carácter profissional num dos vários sectores da indústria da hotelaria. A finalidade é garantir

uma formação que inclua os conhecimentos e saberes próprios das actividades hoteleiras, de acordo com o

perfil do diplomado definido. No plano de estudo destaca-se a importância das áreas científicas de Hotelaria

(35%), a de Ciências Empresariais (24%) e, ainda, as Línguas (11%) e Estágio (10%), por aplicarem

conhecimentos das disciplinas tradicionais à área do conhecimento da Gestão Hoteleira, com vista a fomentar

uma visão multidisciplinar do fenómeno hoteleiro. Em particular, destacam-se as unidades curriculares da área

científica de Hotelaria, por possuírem um carácter essencialmente aplicado.

Como descrito e pelo carácter eminentemente técnico e tecnológico do curso, cerca de 38% da carga horária é

presencial em aulas teórico-práticas e laboratoriais, sensivelmente 20% da carga horária é de orientação

tutorial, nas diversas formas, estando previsto cerca de 25% para estudo privado e 12% para trabalho de

campo ou estágio. A componente avaliação detém sensivelmente 4% da carga de trabalho.

Às áreas de conhecimento é dada uma relevância grande, pois encontram-se paralelamente às unidades

curriculares de especialização, de forma transversal ao longo de todo o plano de estudos. Nestas duas áreas de

estudo está concentrado cerca de metade do plano de estudos. Relativamente às unidades curriculares

consideradas complementares, estas encontram-se essencialmente nos últimos semestres, por forma

consolidar e complementar outras competências adquiridas noutras unidades curriculares.

MEDIDAS E ACÇÕES

O desafio e a responsabilidade de mudar uma forma de ensino/aprendizagem, a coordenação da licenciatura

assume esse repto perspectivando sempre a melhor formação, a maior motivação e um melhor futuro para os

discentes e por consequência para o curso e para a instituição Escola Superior de Turismo e Hotelaria.

Descreve-se de seguida um conjunto de actos, funções e actividades que tentam, resumidamente enunciar o

atrás descrito, nomeadamente no que à promoção do sucesso escolar, desenvolvimento de competências

extracurriculares e inserção na vida activa:

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1. MEDIDAS DE APOIO À PROMOÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR

Preocupação constante perante os alunos na sua formação humana e cívica inerentes à actividade do Turismo

em geral e da Hotelaria em particular. Essa preocupação centrou-se nos aspectos de imagem, postura e de

saber – ser e saber – estar e realiza-se em encontros pessoais e de grupo com os alunos em sessões de

atendimento ou de carácter tutorial.

Paralelamente tem-se promovido reuniões periódicas com os discentes para se avaliar a sua progressão assim

como desempenho obtido nas diversas formas de avaliação. Esta preocupação tem sido demonstrada pela

coordenação do curso, assim como pelos docentes das diversas unidades curriculares, particularmente as

técnicas.

A realização de tutorias individuais, o estimulo ao trabalho colaborativo e cooperativo e ainda o incentivo ao

trabalho de campo, têm demonstrado serem trajectos e percursos a fomentar e que têm permito o alcance de

metas interessantes.

Paralelamente a realização de cursos livres, workshops temáticos e aulas abertas ajudam à superação de

algumas dificuldades, estimulam o empreendedorismo para a aprendizagem e instigam à inquietação sobre o

desconhecido e à preocupação com a apreensão de novos conhecimentos.

O enfoque dado a determinadas temáticas é feito de forma integrada, transversal e sequencial, permitindo a

consolidação dos conhecimentos e boas práticas. Através da metodologia aplicada ao binómio

ensino/aprendizagem, assim como a distribuição das cargas horárias pelas diferentes tipologias de trabalho e

interacção com os discentes, pretende ajudar à consolidação e sustentação das competências essenciais para a

profissão e visa o envolvimento do aluno.

As metodologias de ensino adoptadas no curso de Licenciatura em Gestão Hoteleira, que ajudam à obtenção

do sucesso escolar foram já pormenorizadas anteriormente. Na sequência dessa exposição, poder-se-á

depreender que os licenciados em Gestão Hoteleira terão competências alicerçadas numa formação sólida,

que resulta de uma organização curricular íntegra e sistémica, porque se apoia nos conhecimentos adquiridos

em muitas Ciências de Base ministradas no ensino secundário, com vista a relacioná-los com a área de

especialização em Gestão Hoteleira e, assim, desenvolver as suas aptidões e conhecimentos científicos,

permitindo enquadrar melhor os conhecimentos próprios da pessoa bem formada.

2. ACÇÕES DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS

EXTRACURRICULARES

Paralelamente às actividades desenvolvidas que visam a promoção do sucesso escolar, tem sido realizado um

conjunto de acções, actividades ou “momentos pedagógicos” que visam a o desenvolvimento de competências

extracurriculares e transversais às diversas unidades curriculares e nalguns casos que ultrapassam a área

científica da Gestão Hoteleira.

Essas actividades têm sido dinamizadas pelos docentes do departamento responsável da licenciatura, ou por

docentes de outras unidades curriculares, em sintonia e uníssono com a coordenação do curso e restantes

órgão da ESTH.

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Qualquer uma destas actividades visam ser um complemento à formação e ensino ministrada através das

sessões presenciais, tutoriais ou de trabalho de campo individual ou em grupo, assim como pretendem

extravasar os objectivos gerais da formação do aluno enquanto técnico para uma formação integrada do

Homem.

Muitas dessas actividades encontram-se vertidas e consubstanciadas no “Plano de Actividades” da instituição

e do qual se retiram alguns exemplos demonstrativos do que tem sido realizado.

Como forma de consubstanciar o que foi referido, exemplificam-se algumas actividades desenvolvidas desde

2006, a saber:

� Visitas de estudo à HOSTELCO - Salão Internacional de Equipamentos para Restauração de Hotelaria,

em Barcelona – Espanha, BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa; FITUR – Feira Internacional de Turismo de

Madrid têm por objectivo a tomada de consciência e proporcionar aos alunos o contacto com a

industria dos equipamentos, estruturas, serviços e intervenientes do turismo, hotelaria e ou

restauração;

� Organização e participação nos Encontros anuais da Associação de Directores de Hotéis de Portugal

(ADHP), desde 2005 visam o contacto com a realidade profissional da área da Hotelaria e com os seus

profissionais. Para além deste objectivo esta actividade permite o desenvolvimento da cooperação

com a ADHP – Associação de Directores de Hotel de Portugal como entidade corporativo e

representativa dos profissionais deste sector e o intercâmbio com outros alunos de licenciatura em

Gestão Hoteleira que frequentam outras escolas ou universidades;

� Promoção de diversas visitas de estudo a unidades hoteleiras, empresas turísticas e de restauração de

forma a contactar com a realidade profissional da área da Hotelaria; complementar à formação

teórico-prática das unidades curriculares mais técnicas. Paralelamente pretende-se dar a conhecer os

diversos tipos de unidades, infra-estruturas e serviços de empresas hoteleiras existentes;

� Dentro destas visitas de estudo destaca-se a que decorreu ao Estoril para assistir à Final do Troféu

Nobre Jovem – concurso de criatividade culinária e gastronómica, que para além de sensibilizar os

alunos do 1º ano para as novas técnicas de cozinha, visou despertar o interesse e criatividade pela

área, assim como conhecer uma outra Escola;

� Participação nas diversas realizações do “Dia Aberto do Instituto Politécnico da Guarda” e das suas

unidades orgânicas, percebendo e realizando a divulgação do próprio IPG, bem como da ESTH;

� Realização e operacionalização, desde 2005 do evento OdiSeia, que tem por objectivo replicar a

realidade do mundo de trabalho das áreas de Turismo e Gestão Hoteleira durante uma maratona que

já atingiu em 2008 as 88 horas consecutivas;

� A outro nível a participação e organização de pequenas actividades de catering integradas noutros

eventos ou realizações, que permitem ao aluno complementar a sua formação teórica e prática das

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unidades curriculares de carácter técnico, ou promover o seu sentido de solidariedade e

responsabilidade social;

� A organização de Seminários como seja “Novas Tendências da Gastronomia para o Sec.XXI”,

workshops sobre vinhos, segurança, primeiros socorros, alimentação saudável, etiqueta,

empreendedorismo, ou ainda a colaboração na organização da acção promocional da ESTH – IPG,

junto de Centros Comerciais, que extravasa as competências técnicas e visa a obtenção de

capacidades organizacionais e de vivência social;

3. MEDIDAS DE ESTÍMULO À INSERÇÃO NA VIDA ACTIVA

Os estágios curriculares em número de dois, pelos objectivos que contém, assim como no que concerne aos

conteúdos a desenvolver e respectivas competências a adquirir, consideram-se uma unidade curricular

integrante da área científica global de Hotelaria de extrema relevância e uma excelente forma de ajudar o

aluno à sua integração na vida profissional.

A actividade de angariação de entidades receptoras e a respectiva colocação, coordenação e sistematização

dos processos de desenvolvimento e avaliação destes estágios está a cargo, maioritariamente, do GESP –

Gabinete de Estágios e Saídas Profissionais, coadjuvado pela direcção do Departamento de Hotelaria e dos

respectivos docentes enquanto “Professores Supervisores”.

Ao GESP, como estrutura interna da Escola Superior de Turismo e Hotelaria, cabe a responsabilidade pelo

planeamento, realização e acompanhamento do Estágio e pela divulgação e promoção dos finalistas e

diplomados da ESTH junto do mercado de trabalho, com vista à sua integração no mesmo.

Neste sentido, o GESP tem procurado desenvolver laços duradouros com empresas e outras instituições,

públicas ou privadas, seja através da concessão de estágios, ofertas de emprego ou ainda na divulgação de

programas e medidas de inserção dos licenciados na vida activa. Este gabinete tem por objectivos:

• Orientar e acompanhar os alunos e diplomados da ESTH na inserção no mercado de trabalho;

• Estabelecer um contacto permanente com empresas e outras instituições com vista à formação de

parcerias no âmbito dos estágios curriculares e extra-curriculares;

• Estabelecer um elo de ligação entre o Aluno, a ESTH e a Comunidade Empresarial e Institucional;

• Promover actividades de inserção na vida activa, tais como workshops, palestras, seminários;

• Disponibilizar todo o apoio administrativo e logístico necessário à realização dos estágios curriculares

dos diversos cursos da ESTH;

• Oferecer às empresas a possibilidade prática e económica de conhecerem e seleccionarem novos

licenciados para os seus quadros de pessoal;

• Divulgar as ofertas de emprego disponibilizadas pelas empresas e outras organizações, que se

enquadrem nas áreas de formação dos alunos da ESTH;

• Inquirir sobre o percurso profissional dos ex-alunos da ESTH.

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Paralelamente a estes objectivos tem sido preocupação constante a Recolha, Divulgação e Actualização de

Informação sobre Emprego e Formação dos diplomados da ESTH, assim como a realização de pesquisas sobre

as ofertas de emprego, programas de estágio, de colóquios, seminários, workshops, acções de formação e de

outros eventos que procura divulgar junto da comunidade académica da ESTH.

Para além do trabalho de divulgação, é mantida uma base de dados com o registo de todas as ofertas, para

mais tarde se proceder à sua contabilização e estudo.

No que diz respeito às ofertas de emprego, o GESP recolhe semanalmente todos os anúncios de emprego

considerados com interesse para os alunos da ESTH, em jornais nacionais e locais, revistas especializadas nas

áreas científicas da Escola e em vários portais de emprego, tais como: Expresso emprego, Ambitur,

netemprego.gov - IEFP, RH-Turismo, empregos.online, Diário de Notícias, Turijobs, StepStone, etc.

Estas ofertas são datadas, identificadas e colocadas no placar do GESP, para consulta dos alunos, sendo

enviadas semanalmente através de correio electrónico aos diplomados (bacharéis e licenciados).

Ao nível dos Estágios Curriculares de Gestão Hoteleira, o GESP dispõe actualmente de uma extensa base de

dados que lhe permite dar resposta às necessidades dos alunos relativamente aos seus estágios. Neste

momento constam como empresas colaboradoras cerca de 180 empresas de diversos sectores de actividades

ligadas ao Turismo e Hotelaria (Hoteis, Agências de Viagens, Organização de Eventos e Animação Turistica

entre outras…) que todos os anos acolhem alunos estagiários dos diversos cursos da ESTH.

É estabelecido anualmente um plano de contactos com empresas e instituições através do envio de ofícios e

de e-mails, para a divulgação do Programa de Estágios Curriculares. Alguns desses contactos são efectuados no

âmbito da disciplina Seminário, na BTL (Bolsa de Turismo de Lisboa), FITUR (Feira Internacional de Turismo –

Madrid, pelos docentes responsáveis.

O GESP promove a realização de Eventos de Incentivo à inserção na vida activa:

Desde a sua criação, o GESP tem procurado, em articulação com os docentes da ESTH, fomentar a realização

de diversas actividades ligadas ao emprego, formação e empreendedorismo, de que são exemplo os seguintes:

• As oportunidades e programas de inserção na vida activa

Esta sessão tem decorrido anualmente e tem como principal objectivo a divulgação das políticas de incentivo

ao emprego e criação de empresas junto dos alunos, em particular junto dos finalistas e/ou recém diplomados,

fomentando o empreendedorismo e a capacidade de diligenciar uma saída para um mercado de trabalho cada

vez mais exigente e competitivo.

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Para proporcionar este esclarecimento foram convidadas duas entidades locais, directamente ligadas quer à

oferta de emprego quer à criação do seu próprio emprego, nomeadamente, o Instituto de Emprego e

Formação Profissional e o Centro de Apoio à Criação de Empresas.

• Mini - Feira de Emprego ou apresentação de empresas

Nesta iniciativa, integrada no Projecto OdiSeia, participam várias empresas ligadas ao recrutamento e

selecção profissional, nomeadamente: Vedior, Turnaround, MRI – Worldwide, Galileu RH – Consultores de

Recursos Humanos, Lda, Manpower, IEFP – Seia, RH Turismo, Egor, Tistemp – Empresa de Trabalho

Temporário, Lda, Perfil – Psicologia e Trabalho, Lda, Stepstone Portugal – Recrutamento on-line Sociedade

Unipessoal, Lda, Coreia&Galvão – Recrutamento e Selecção, Lda e Select.

• Workshops

No âmbito do Evento OdiSeia’88 foram realizados três workshops, todos eles com temas relacionados com a

vida activa, abordando técnicas para aperfeiçoar quer a entrada quer a manutenção no mercado de trabalho.

����Europass - CV in English

����Etiqueta Profissional

����Técnicas para vencer no mercado de trabalho

• Inquéritos aos diplomados da ESTH

O GESP procura anualmente recolher informações relevantes acerca dos seus diplomados inseridos no

mercado de trabalho. Estes dados permitem ter uma visão sobre a inserção na vida activa dos ex-alunos da

ESTH e obter dados importantes sobre empregabilidade, bem como conhecer o percurso profissional e avaliar

a capacidade de inserção no mercado de trabalho dos alunos da ESTH.

Para além do trabalho realizado pelo GESP, a Coordenação do Curso assumiu a responsabilidade da

apresentação de toda a documentação de suporte e articulação com os responsáveis da ADHP, para que a

licenciatura obtivesse o reconhecimento por parte da DGT – Direcção Geral de Turismo, de formação técnica e

adequada para a obtenção da carteira profissional de Director de Hotel, o que permite uma integração na vida

activa duma forma mais profícua.

Paralelamente a articulação com os alunos representantes do curso, junto da ADHP – Secção Júnior – do

Núcleo de Seia daquela associação. Esta criação foi enunciada em Novembro de 2004 e formalizada em Maio

de 2005, em Seia aquando do OdiSeia.

Numa perspectiva unicamente de informação, e sem ter realizado qualquer correlação, de seguida

apresentam-se os dados do Concurso Especial dos Maiores de 23 anos. De certa maneira, regista-se uma

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particular atenção e interesse dos profissionais do sector, constituindo assim um estímulo para as

organizações na qualificação dos seus colaboradores.

O gráfico seguinte demonstra a clara evolução desta procura, nomeadamente no número de inscritos e

matriculados na licenciatura.

-5

5

15

25

35

TOTAL

CANDIDATOS

COLOCADOS

Evolução do Concurso dos Maiores de 23

2006/2007 2007/2008

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CONTRIBUTO DOS ESTUDANTES E DOCENTES

1. RESULTADOS DOS INQUÉRITOS EFECTUADOS A ESTUDANTES PRÉ E PÓS

BOLONHA

A opinião dos discentes é de fundamental preponderância para se avaliar o estado de adaptação a este novo

paradigma. Para que tal fosse concretizado realizou-se a recolha de opiniões junto dos alunos através da

aplicação de inquérito por questionário, quer aos alunos que haviam iniciado os seus estudos superiores na

época “pré Bolonha” ou “pós – Bolonha”1

De seguida apresentam-se algumas considerações sobre os dados recolhidos que após reflexão permitem

retirar algumas ilações interessantes, pese a limitação da amostra e a aplicação ter sido realizada em

determinado momento temporal e num contexto de sala de aula.

Do número de alunos considerados “Pré-Bolonha” 76,9% de alunos do curso de Turismo e Lazer e 23,1% do

curso de Gestão Hoteleira (esta licenciatura só se iniciou na ESTH em 2004/2005, ou seja 2 anos antes da

mudança instituída).

No que ao nível de informação obtida sobre o curso e o Processo de Bolonha, os alunos de Gestão Hoteleira

(GH) inquiridos 50% dos mesmos responderam estar suficientemente informado ou bem informado, acerca do

processo. Esse nível de informação tinha sido atingido graças às informações veiculadas pelos professores

(69,2%), seguida da proveniente por interacção com colegas (50%) e a divulgada pela Escola (30,8%), havendo

um nível mais baixo de indicações às reuniões com Directores de Curso e/ou Departamento (19,2%).

Relativamente a este último dado poder-se-á inferir que o facto de quer o Director de Departamento, quer o

Coordenador de Curso serem docentes na licenciatura poderá ter potenciado que os discentes os tenham

considerado no grupo “professores”. Pese estarem informados, os discentes de GH não entenderam que o

plano de transição tivesse sido adequado.

No entanto, a grande maioria dos inquiridos 76,9% considera que globalmente as mudanças inerentes à

adequação do curso ao processo de Bolonha são satisfatórias ou muito satisfatórias. Este facto é ainda mais

evidente no curso de Gestão Hoteleira com 83,3% desses alunos a optarem por classificarem as mudanças

operadas como satisfatórias, pese o facto de 83,3% acharem que a carga de trabalho exigida pressupõe, com

as metodologias preconizadas por Bolonha, uma maior carga de trabalho. Esta particularidade é reforçada por

66,7% dos alunos de GH que avaliaram a sua carga de trabalho no que aos trabalhos de projecto ou

laboratoriais diz respeito.

É com grande satisfação que verificamos que os alunos se apercebem e apreciam, 83,3% deles, o esforço de

acompanhamento e de apoio tutorial que tem sido prestado pelos docentes da licenciatura e não consideram

1 O relatório final e respectivas considerações, encontra-se nos anexos 1 e2 os quais poderão ser analisados

separadamente. Os mesmos interpretam as opiniões de alunos de todas as licenciatura ministradas na ESTH.

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relevante as mudanças aplicadas e nos instrumentos de avaliação e simultaneamente nos matérias e

equipamentos pedagógicos utilizados.

Relativamente ao acesso aos conteúdos, a maioria dos inquiridos concordam que há actualmente uma maior

facilidade de acesso e 33,3% não têm opinião sobre este assunto.

Como referido anteriormente e no que ao esforço de realização, valorização e aumento de competências nos

alunos, através de actividades extra curriculares e aproximação à sociedade civil em geral, às organizações em

particular, pela via de estágios curriculares, este esforço recebe da parte dos discentes uma avaliação bastante

positiva. Pois no que se refere à realização de estágios, na sua maioria (66,7%) consideram a sua realização

muito importante e os restantes 33,3% importante, para além de que na sua totalidade consideram a duração

desta componente como adequada.

Relativamente à opinião dos alunos que iniciaram a sua formação superior já com as adequações realizadas,

denominados de “pós-Bolonha”, tendencialmente alunos que ingressaram no ano lectivo 2006/2007, os factos

mais importantes a salientar descrevem-se de seguida e centram-se na grande maioria nos indicadores

referidos anteriormente dos alunos “pré-Bolonha”.

Relativamente à avaliação da informação obtida sobre a adequação do curso ao Processo de Bolonha a grande

maioria dos alunos inquiridos (74,4%) respondeu estar suficientemente informado, existindo somente 17,9%

que se consideram insuficientemente informados. Ao nível das fontes de informação as opiniões são idênticas

às manifestadas pelos alunos “pré-Bolonha”.

Ao nível do acompanhamento tutorial 60% dos inquiridos de GH consideram-no satisfatório ou muito

satisfatório (20%), sendo que este valor passa a ser de 100% quando os alunos respondem quanto ao seu

agrado para com o acompanhamento que lhes é prestado pelos docentes da licenciatura.

A maior satisfação apresentada pela totalidade dos alunos de Gestão Hoteleira, centra-se na sua avaliação à

componente de trabalho de projecto ou práticas laboratoriais. Esta opinião reforça a ideia descrita

anteriormente acerca das metodologias e estratégias adoptadas e ao carácter operacional do curso.

Em termos da avaliação da eficácia do processo de ensino/aprendizagem relativo aos vários itens em análise

pode considerar-se que as respostas apontam uma tendência de satisfação, sendo esta especialmente

relevante na Promoção de actividades extracurriculares (100% dos inquiridos acham-nas bastante

satisfatórias).

A criação de competências para divulgar e aplicar conhecimentos, informações e ideias; Desenvolvimento da

capacidade de adaptação a novos processos e ambientes de trabalho; Acesso a novos canais de informação e

Integração na instituição e nas actividades promovidas são na generalidade consideradas satisfatórias.

Pensamos que esta posição está directamente relacionada com as estratégias e metodologias adoptadas para

a prossecução dos princípios de Bolonha.

| 16

O item da avaliação traduz apreciação ligeiramente mais negativa que nos outros itens, o que resulta das

maiores exigências de trabalho requeridas aos alunos e de um processo continuo de aprendizagem com

aplicação de metodologias activas.

No que diz respeito à avaliação, em função do perfil e competências para o exercício da profissão, do ensino

ministrado pode constatar-se uma elevada satisfação, especialmente na Aplicabilidade dos conhecimentos

transmitidos (80%); Processos específicos para a execução de tarefas e/ou actividades (60%); Estímulo ao

desenvolvimento de outras competências (60%), Contacto com o mercado de trabalho e Contacto com

empresas e instituições do sector obtém a satisfação de 80% como bastante satisfatório.

É nosso entender que o nível de envolvimento para uma atitude empreendedora de aprendizagem, que

Bolonha preconiza, ainda não é o mais desejado. Contudo o esforço continuado, o trabalho e

acompanhamento assertivo, assim como a ambição para o desenvolvimento de competências e o reforço das

metodologias e atitudes positivas potenciarão que os princípios da declaração de Bolonha se tornem uma

realidade na ESTH e em Gestão Hoteleira.

2. RESULTADOS DOS INQUÉRITOS EFECTUADOS A DOCENTES

Pela reduzida dimensão do corpo docente da ESTH e pela transversalidade de competências dos seus

docentes, reflectida na docência aos diferentes cursos da escola, o inquérito aplicado não permite a análise de

dados e respectivas considerações particularizadas para a licenciatura em Gestão Hoteleira.

De tal maneira solicita a interpretação do anexo 3, no qual se encontra vertido e analisada a sensibilidade,

metodologias, abordagens, opiniões dos actuais docentes da ESTH no que à sua experiência pessoal sobre a

aplicação da Declaração de Bolonha na respectiva escola.

Não poderia este relatório individualizar aquilo que tem sido uma prática sistemática, na ESTH, como seja a

interdisciplinaridade e trabalho cooperativo e colaborativo ao nível da docência, que por consequência desta

estratégia reflectirá, nalguns casos, opiniões muito consensuais.

Relativamente à decisão da adequação dos cursos ao processo de Bolonha em 2006/2007 metade dos

docentes da ESTH classificam a decisão como sendo precipitada e a outra metade consideram essa decisão

como adequada.

| 17

Anexo I

Resultados dos inquéritos EFECTUADOS a estudantes PRÉ E PÓS BOLONHA

| 18

• Inquérito aplicados aos estudantes matriculados antes da implementação do modelo de

Bolonha (Anexo III)

Os inquiridos correspondem a 76,9% de alunos do curso de Turismo e Lazer e 23,1% do curso de Gestão

Hoteleira.

Curso do Aluno

Frequência

Absoluta

Frequência

Relativa (%)

Turismo e Lazer 20 76,9

Gestão Hoteleira 6 23,1

Total 26 100,0

Relativamente ao ano de ingresso no curso constata-se que 42,3% o fizeram em 2005/2006, 30,8% no ano

lectivo de 2004/2005 e 19,2% no ano lectivo de 2003/2004, havendo apenas um caso (3,8%) em 2006/2007 e

outro em 2001/2002.

Ano de ingresso no curso

Curso do aluno

Turismo e

Lazer

Gestão

Hoteleira Total

2006/2007 0% 16,7% 3,8%

2005/2006 35,0% 66,7% 42,3%

2004/2005 40,0% 0% 30,8%

2003/2004 20,0% 16,7% 19,2%

2001/2002 5,0% 0% 3,8%

Relativamente à avaliação acerca da informação obtida sobre o curso e o Processo de Bolonha, 61,5% dos

alunos inquiridos respondeu estar suficientemente informado ou bem informado. Do conjunto verifica-se um

maior nível de informação nos alunos de Turismo e Lazer que poderá resultar de ser um curso maior historial

na Escola.

| 19

Avaliação da informação acerca do curso e do Processo de Bolonha

Curso do aluno

Turismo e

Lazer

Gestão

Hoteleira Total

Insuficientemente informado 30,0% 50,0% 34,6%

Suficientemente informado 45,0% 33,3% 42,3%

Bem informado 20,0% 16,7% 19,2%

Sem opinião 5,0% ,0% 3,8%

Em relação às formas como os alunos tomaram conhecimento das mudanças operadas no curso, destacam-se,

como as mais referenciadas as veiculadas pelos professores (69,2%), seguida da proveniente por interacção

com colegas (50%) e a divulgada pela Escola (30,8%), havendo um nível mais baixo de indicações às reuniões

com Directores de Curso e/ou Departamento (19,2%) ou outros meios (7,7%).

Forma de conhecimento da informação Sim Não

Professores 69,2% 30,8%

Reuniões com Directores de Curso e/ou Departamento 19,2% 80,8%

Colegas 50% 50%

Informação divulgada pela Escola 30,8% 92,3%

Outros meios 7,7% 92,3%

Em termos da adequação do plano de transição, 34,6% dos inquiridos indicaram não ter opinião, 30,8%

indicaram considerarem que o plano foi adequado. De salientar que nenhum dos alunos de Gestão Hoteleira

inquiridos considerou o plano de transição como adequado.

| 20

O plano de transição foi adequado?

Sim 30,8%

Não 30,8%

Sem opinião 34,6%

Total 96,2%

Não Respondeu 3,8%

A grande maioria dos inquiridos 76,9% considera que globalmente as mudanças inerentes à adequação do

curso ao processo de Bolonha são satisfatórias ou muito satisfatórias. Este facto é ainda mais evidente no

curso de Gestão Hoteleira com 83,3% desses alunos a optarem por classificarem as mudanças operadas como

satisfatórias.

Mudanças

Curso do aluno

Turismo e

Lazer

Gestão

Hoteleira Total

Muito satisfatórias 5,0% 0% 3,8%

Satisfatórias 70,0% 83,3% 73,1%

Insatisfatórias 5,0% 16,7% 7,7%

Nulas 10,0% 0% 7,7%

Sem opinião 10,0% 0% 7,7%

| 21

Claramente, 88,5% dos alunos inquiridos têm a percepção de que as mudanças implementadas implicam

actualmente um maior empenho, e os restantes indicaram não ter havido alterações significativas, havendo

uma grande similitude entre as opiniões dos alunos de ambos os cursos.

Carga de Trabalho Curso do aluno

Turismo e

Lazer

Gestão

Hoteleira Total

Maior empenho 90,0% 83,3% 88,5%

Sem alterações significativas 10,0% 16,7% 11,5%

No que diz respeito às componentes de trabalho de projecto e experimental/laboratorial e relativamente aos

24 inquiridos que responderam a esta questão, 62,5% indicam que estas componentes são agora mais intensas

e 33,3% consideram não ter havido alterações significativas. Não parece haver a este nível diferenças

significativas entre os cursos.

Trabalho projecto / laboratório

Curso do aluno

Turismo e

Lazer

Gestão

Hoteleira Total

Mais intensas 61,1% 66,7% 62,5%

Menos intensas 5,6% 0% 4,2%

Sem alterações significativas 33,3% 33,3% 33,3%

Em termos do apoio e acompanhamento extra-aula prestado pelos professores a maioria (57,7%) dos

inquiridos consideraram que esse apoio aumentou, enquanto 34,6% indicaram não haver alterações

significativas. Neste assunto parece haver uma percepção de maior mudança por parte dos inquiridos do curso

de Gestão Hoteleira, no sentido do aumento do apoio dos docentes.

| 22

Apoio e acompanhamento extra-aula

Curso do aluno

Turismo e

Lazer

Gestão

Hoteleira Total

Aumentou 50,0% 83,3% 57,7%

Diminuiu 10,0% 0% 7,7%

Sem alterações significativas 40,0% 16,7% 34,6%

Já no que toca aos métodos de avaliação 46,2% dos inquiridos indicaram ter havido mudanças positivas e

38,5% mostraram pensar que não se registaram mudanças significativas a este nível. Neste caso, a percepção

de haver mudanças positivas é mais sentida nos alunos de Turismo e Lazer.

Métodos de avaliação

Curso do aluno

Turismo e

Lazer

Gestão

Hoteleira Total

Mudanças positivas 60,0% 0% 46,2%

Não se registaram mudanças significativas 30,0% 66,7% 38,5%

Mudanças negativas 10,0% 33,3% 15,4%

Quanto aos materiais pedagógicos disponibilizados, 84,6% dos inquiridos indicaram que estes eram os mesmos

e apenas 11,5% os consideram melhores. Nos inquiridos do curso de Gestão Hoteleira parece haver uma

convicção mais acentuada do que nos do curso de Turismo e Lazer relativamente à manutenção dos materiais

pedagógicos disponibilizados.

| 23

Materiais pedagógicos disponibilizados

Curso do aluno

Turismo e

Lazer

Gestão

Hoteleira Total

Os mesmos 84,2% 100,0% 88,0%

Melhores 15,8% 0% 12,0%

Relativamente ao acesso aos conteúdos, a maioria dos inquiridos concordam que há actualmente uma maior

facilidade de acesso e 30,8% não têm opinião sobre este assunto. A opinião dos alunos de ambos os cursos

parece ser idêntica.

Acesso a conteúdos

Curso do aluno

Turismo e

Lazer

Gestão

Hoteleira Total

Sim 52,6% 50,0% 52,0%

Não 15,8% 16,7% 16,0%

Sem opinião 31,6% 33,3% 32,0%

Dos alunos inquiridos, 42,3% consideram que a componente tutorial relativamente aos métodos anteriores é

positiva, havendo 30,8% que consideram que as tutorias não diferem dos métodos anteriores. A satisfação

relativa à componente tutorial aparenta ser maior no curso de Turismo e Lazer (mas é de realçar que o

número de inquiridos do outro curso é substancialmente menor).

| 24

Componente tutorial

Curso do aluno

Turismo e

Lazer

Gestão

Hoteleira Total

Positivas 50,0% 16,7% 42,3%

Não diferem dos métodos anteriores 35,0% 16,7% 30,8%

Sem opinião 15,0% 66,7% 26,9%

Em relação a considerarem a formação extra-curricular como mais diversificada e como mais adequada, os

inquiridos parecem ter uma posição favorável com mais de 65% a indicarem níveis de concordância.

Média Mediana

Formação extra mais diversificada 2,92 3

Formação extra mais adequada 2,83 3

Formação extra mais diversificada

Curso do aluno

Turismo

e Lazer

Gestão

Hoteleira Total

Discordo totalmente 10,0% 0% 8,0%

Discordo 5,0% 20,0% 8,0%

Nem discordo nem concordo 65,0% 80,0% 68,0%

Concordo 20,0% 0% 16,0%

| 25

Formação extra mais adequada

Curso do aluno

Turismo

e Lazer

Gestão

Hoteleira Total

Discordo totalmente 5,3% 0% 4,2%

Discordo 31,6% 20,0% 29,2%

Nem discordo nem concordo 42,1% 60,0% 45,8%

Concordo 21,1% 20,0% 20,8%

Em relação a considerarem a aquisição de competências como mais diversificadas, mais adequadas e mais

sólidas, os inquiridos parecem ter uma posição favorável com mais de 65% a indicarem níveis de concordância.

É de salientar que os valores mais expressivos correspondem à aquisição de competências como mais sólidas e

diversificadas.

Média Mediana

Competências mais diversificadas 3,15 3

Competências mais adequada 2,83 3

Competências mais sólidas 2,96 3

Aquisição de competências mais diversificadas

Curso do aluno

Turismo

e Lazer

Gestão

Hoteleira Total

Discordo 5,0% 50,0% 15,4%

Nem discordo nem concordo 70,0% 16,7% 57,7%

Concordo 25,0% 16,7% 23,1%

Concordo totalmente 0% 16,7% 3,8%

| 26

Aquisição de competências mais adequadas

Curso do aluno

Turismo

e Lazer

Gestão

Hoteleira Total

Discordo 30,0% 50,0% 33,3%

Nem discordo nem concordo 50,0% 50,0% 50,0%

Concordo 20,0% 0% 16,7%

Aquisição de competências mais sólidas

Curso do aluno

Turismo

e Lazer

Gestão

Hoteleira Total

Discordo 15,0% 50,0% 20,8%

Nem discordo nem concordo 65,0% 50,0% 62,5%

Concordo 20,0% 0% 16,7%

É evidente que os inquiridos atribuem muita importância à unidade curricular de Estágio, sendo isso ainda

mais evidente no curso de Turismo e Lazer.

Importância da unidade curricular de Estágio

Curso do aluno

Turismo e

Lazer

Gestão

Hoteleira Total

Muito importante 80,0% 66,7% 76,9%

Importante 20,0% 33,3% 23,1%

| 27

No que toca à duração do Estágio, os inquiridos têm maioritariamente (64%) uma opinião de que é a duração

adequada, parecendo esse facto mais vincado em termos relativos no caso dos alunos de Gestão Hoteleira.

Duração do Estágio

Curso do aluno

Turismo e

Lazer

Gestão

Hoteleira Total

Adequada 52,6% 100,0% 64,0%

Desadequada 47,4% 0% 36,0%

| 28

• Resultados dos inquéritos feitos a estudantes matriculados após a implementação do

modelo de “ Bolonha ” (Anexo IV)

Os inquiridos correspondem a 71,8% de alunos do curso de Turismo e Lazer, 12,8% do curso de Gestão

Hoteleira e 15,4% do curso de Informática para o Turismo.

Curso do Aluno

Frequência

Absoluta

Frequência

Relativa (%)

Turismo e Lazer 28 71,8

Gestão Hoteleira 5 12,8

Informática para o Turismo 6 15,4

Total 39 100,0

Relativamente à avaliação da informação obtida sobre a adequação do curso ao Processo de Bolonha a grande

maioria dos alunos inquiridos (74,4%) respondeu estar suficientemente informado, existindo somente 17,9%

que se consideram insuficientemente informados.

A predominância da resposta Suficientemente informado é um aspecto comum evidenciado pelos alunos dos 3

cursos leccionados na Escola, tendo a maior expressão no curso de Informática para o Turismo em que esta

avaliação ultrapassa os 80%.

Avaliação da informação acerca da

adequação do curso ao Processo de

Bolonha

Curso

Turismo e

Lazer

Gestão

Hoteleira

Informática para o

Turismo Total

Insuficientemente informado 21,4% 20,0% 0% 17,9%

Suficientemente informado 71,4% 80,0% 83,3% 74,4%

Bem informado 3,6% 0% 0% 2,6%

Sem opinião 3,6% 0% 16,7% 5,1%

| 29

Em relação às formas como os alunos tomaram conhecimento da informação relativa ao Processo de Bolonha,

destacam-se, como as mais referenciadas as veiculadas pelosos professores, seguida da proveniente por

interacção com colegas e a divulgada pela Escola, havendo um nível residual de indicações às reuniões com

Directores de Curso e/ou Departamento ou outros meios.

Forma de conhecimento da informação Sim Não

Professores 48,7% 51,3%

Reuniões com Directores de Curso e/ou Departamento 2,6% 97,4%

Colegas 43,6% 56,4%

Informação divulgada pela Escola 41% 59%

Outros meios 2,6% 97,4%

Os alunos inquiridos consideram maioritariamente (61,5%) que a componente tutorial é satisfatória, havendo

28,2% que a consideram pouco satisfatória.

A insatisfação relativa à componente tutorial é maior no curso de Turismo e Lazer, mas é de realçar que o

número de inquiridos dos outros cursos é substancialmente menor.

Avaliação da componente tutorial

Curso do aluno

Turismo e

Lazer

Gestão

Hoteleira

Informática para o

Turismo Total

Muito satisfatória 0% 20,0% 16,7% 5,1%

Satisfatória 64,3% 60,0% 50,0% 61,5%

Pouco Satisfatória 35,7% 0% 16,7% 28,2%

Sem opinião 0% 20,0% 16,7% 5,1%

| 30

Relativamente à avaliação da componente de Projecto e experimental/laboratorial 53,8% dos inquiridos

indicaram que estas são adequadas, havendo 33,3% que as consideram pouco adequadas e 12,8% sem

opinião.

A maior satisfação é apresentada pelos alunos de Gestão Hoteleira (embora é necessário não esquecer a

diminuta dimensão do grupo inquirido de GH) e só alunos de Turismo e Lazer indicaram não ter opinião.

O apoio e acompanhamento prestado pelos professores é quase unanimemente considerado pelos alunos

inquiridos como satisfatório (97,4%), dados que traduzem o empenho e dedicação do corpo docentes em

responder às solicitações dos alunos e melhoria das suas competências.

Curso do aluno

Apoio e acompanhamento prestado pelos professores

Turismo e

Lazer

Gestão

Hoteleira

Informática

para o Turismo

Total

Satisfatório 96,4% 100,0% 100,0% 97,4%

Sem opinião 3,6% 0% 0% 2,6%

Avaliação da componente de Projecto e experimental/laboratorial

Curso do aluno

Turismo e

Lazer

Gestão

Hoteleira

Informática

para o Turismo

Total

Adequadas 50,0% 100,0% 33,3% 53,8%

Pouco adequadas 32,1% 0% 66,7% 33,3%

Sem opinião 17,9% 0% 0% 12,8%

| 31

• Avaliação da eficácia do processo de ensino/aprendizagem

Em termos da avaliação da eficácia do processo de ensino/aprendizagem relativo aos vários itens em análise

pode considerar-se que as respostas apontam uma tendência de satisfação, sendo esta especialmente

relevante na Promoção de actividades extracurriculares; Criação de competências para divulgar e aplicar

conhecimentos, informações e ideias; Desenvolvimento da capacidade de adaptação a novos processos e

ambientes de trabalho; Acesso a novos canais de informação e Integração na instituição e nas actividades

promovidas.

O item da avaliação traduz apreciação ligeiramente mais negativa que nos outros itens, o que resulta das

maiores exigências de trabalho requeridas aos alunos e de um processo continuo de aprendizagem com

aplicação de metodologias activas. É, ainda, de realçar que o item mais valorizado corresponde à promoção de

actividades extracurriculares, o que credibiliza e reforça as iniciativas da Escola e do corpo docente na criação

de novas janelas de oportunidades e conhecimentos, estimulando uma aprendizagem transversal e acesso a

diversas competências e saberes.

Nada Satisfatório

1

2 3 4

Muito

Satisfatório

5

Desenvolvimento da capacidade de recolher, analisar e interpretar a informação

5,1 7,7 69,2 17,9 0

Promoção da autonomia no processo de aprendizagem

2,6 15,4 53,8 25,6 2,6

Criação de competências para divulgar e aplicar conhecimentos, informações e ideias

2,6 10,3 46,2 38,5 2,6

Articulação dos conteúdos curriculares 5,1 7,7 61,5 25,6 0

Acesso a novos canais de informação 5,1 5,1 48,7 35,9 5,1

Desenvolvimento da capacidade de adaptação a novos processos e ambientes de trabalho

5,1 10,3 43,6 38,5 2,6

Integração na instituição e nas actividades promovidas

5,1 10,3 41 30,8 12,8

Promoção de actividades extracurriculares 7,7 5,1 35,9 38,5 12,8

Métodos de avaliação actuais 12,8 28,2 35,9 15,4 7,7

| 32

Média Mediana

Desenvolvimento da capacidade de recolher, analisar e interpretar a informação

3 3

Promoção da autonomia no processo de aprendizagem 3,1 3

Criação de competências para divulgar e aplicar conhecimentos, informações e ideias

3,28 3

Articulação dos conteúdos curriculares 3,08 3

Acesso a novos canais de informação 3,31 3

Desenvolvimento da capacidade de adaptação a novos processos e ambientes de trabalho

3,23 3

Integração na instituição e nas actividades promovidas 3,36 3

Promoção de actividades extracurriculares 3,44 4

Métodos de avaliação actuais 2,77 3

Avaliação da eficácia do processo de

ensino/aprendizagem relativo ao desenvolvimento da

capacidade de recolher, analisar e interpretar a

informação

Curso do aluno

Turismo

e Lazer

Gestão

Hoteleira

Informática

para o

Turismo

Total

1 - Nada satisfatório 7,1% 0% 0% 5,1%

2 10,7% 0% 0% 7,7%

3 60,7% 80,0% 100,0% 69,2%

4 21,4% 20,0% 0% 17,9%

| 33

Avaliação da eficácia do processo de ensino/aprendizagem

relativo à promoção da autonomia no processo de

aprendizagem

Curso do aluno

Turismo

e Lazer

Gestão

Hoteleira

Informática

para o

Turismo

Total

1 - Nada satisfatório 3,6% 0% 0% 2,6%

2 17,9% 20,0% 0% 15,4%

3 53,6% 40,0% 66,7% 53,8%

4 21,4% 40,0% 33,3% 25,6%

5 - Muito satisfatório 3,6% 0% 0% 2,6%

Avaliação da eficácia do processo de

ensino/aprendizagem relativo à criação de

competências para divulgar e aplicar conhecimentos,

informações e ideias

Curso do aluno

Turismo

e Lazer

Gestão

Hoteleira

Informática

para o

Turismo

Total

1 - Nada satisfatório 3,6% 0% 0% 2,6%

2 7,1% 20,0% 16,7% 10,3%

3 57,1% 20,0% 16,7% 46,2%

4 28,6% 60,0% 66,7% 38,5%

5 - Muito satisfatório 3,6% 0% 0% 2,6%

| 34

Avaliação da eficácia do processo de

ensino/aprendizagem relativo à articulação dos

conteúdos curriculares

Curso do aluno

Turismo

e Lazer

Gestão

Hoteleira

Informática

para o

Turismo

Total

1 - Nada satisfatório 7,1% 0% 0% 5,1%

2 7,1% 20,0% 0% 7,7%

3 57,1% 40,0% 100,0% 61,5%

4 28,6% 40,0% 0% 25,6%

Avaliação da eficácia do processo de ensino/aprendizagem relativo ao acesso a

novos canais de informação

Curso do aluno

Turismo

e Lazer

Gestão

Hoteleira

Informática

para o

Turismo

Total

1 - Nada satisfatório 7,1% 0% 0% 5,1%

2 7,1% 0% 0% 5,1%

3 42,9% 40,0% 83,3% 48,7%

4 35,7% 60,0% 16,7% 35,9%

5 - Muito satisfatório 7,1% 0% 0% 5,1%

| 35

Avaliação da eficácia do processo de ensino/aprendizagem

relativo ao desenvolvimento da capacidade de adaptação a

novos processos e ambientes de trabalho

Curso do aluno

Turismo e

Lazer

Gestão

Hoteleira

Informática

para o

Turismo

Total

1 - Nada satisfatório 7,1% 0% 0% 5,1%

2 10,7% 0% 16,7% 10,3%

3 46,4% 80,0% 0% 43,6%

4 35,7% 20,0% 66,7% 38,5%

5 - Muito satisfatório 0% 0% 16,7% 2,6%

Avaliação da eficácia do processo de

ensino/aprendizagem relativo à integração na

instituição e nas actividades promovidas

Curso do aluno

Turismo

e Lazer

Gestão

Hoteleira

Informática

para o

Turismo

Total

1 - Nada satisfatório 7,1% 0% 0% 5,1%

2 10,7% 0% 16,7% 10,3%

3 50,0% 20,0% 16,7% 41,0%

4 21,4% 80,0% 33,3% 30,8%

5 - Muito satisfatório 10,7% 0% 33,3% 12,8%

| 36

Avaliação da eficácia do processo de

ensino/aprendizagem relativo à promoção de

actividades extracurriculares

Curso do aluno

Turismo

e Lazer

Gestão

Hoteleira

Informática

para o

Turismo

Total

1 - Nada satisfatório 10,7% 0% 0% 7,7%

2 3,6% 0% 16,7% 5,1%

3 46,4% 0% 16,7% 35,9%

4 32,1% 100,0% 16,7% 38,5%

5 - Muito satisfatório 7,1% 0% 50,0% 12,8%

Avaliação da eficácia do processo de

ensino/aprendizagem relativo aos métodos de avaliação

actuais

Curso do aluno

Turismo

e Lazer

Gestão

Hoteleira

Informática

para o

Turismo

Total

1 - Nada satisfatório 17,9% 0% 0% 12,8%

2 25,0% 80,0% 0% 28,2%

3 32,1% 0% 83,3% 35,9%

4 17,9% 0% 16,7% 15,4%

5 - Muito satisfatório 7,1% 20,0% 0% 7,7%

| 37

• Avaliação do ensino ministrado

No que diz respeito à avaliação, em função do perfil e competências para o exercício da profissão, do ensino

ministrado pode constatar-se uma elevada satisfação, especialmente na Aplicabilidade dos conhecimentos

transmitidos; Processos específicos para a execução de tarefas e/ou actividades; Estímulo ao desenvolvimento

de outras competências, Contacto com o mercado de trabalho e Contacto com empresas e instituições do

sector. Saliente-se que o estímulo ao desenvolvimento de outras competências e do contacto com o mercado

de trabalho apresenta os níveis de satisfação mais elevados, que traduzem o reconhecimento da instituição na

divulgação das formações e da procura de metodologias que potenciem a adequação ao mercado de trabalho.

É, ainda, de realçar que os itens mais valorizados ao nível do 5 (Muito satisfatório) são o acesso a formações

complementares e o contacto com empresas e instituições do sector do curso.

Nada Satisfatório

1

2 3 4

Muito

Satisfatório

5

Aplicabilidade dos conhecimentos transmitidos

0% 5,1% 51,3% 41% 2,6%

Capacidade para resolução de problemas na área da formação

2,6% 12,8% 56,4% 28,2% 0%

Processos específicos para a execução de tarefas e/ou actividades

0% 10,3% 61,5% 25,6% 2,6%

Estímulo ao desenvolvimento de outras competências

2,6% 5,1% 35,9% 53,8% 2,6%

Contacto com o mercado de trabalho 5,1% 10,3% 33,3% 48,7% 2,6%

Acesso a formações complementares 7,7% 12,8% 53,8% 20,5% 5,1%

Contacto com empresas e instituições do sector

7,7% 0% 51,3% 35,9% 5,1%

Materiais de apoio pedagógico 2,6% 7,7% 64,1% 25,6% 0%

| 38

Média Mediana

Aplicabilidade dos conhecimentos transmitidos 3,41 3

Capacidade para resolução de problemas na área da formação 3,1 3

Processos específicos para a execução de tarefas e/ou actividades 3,21 3

Estímulo ao desenvolvimento de outras competências 3,49 4

Contacto com o mercado de trabalho 3,33 4

Acesso a formações complementares 3,03 3

Contacto com empresas e instituições do sector 3,31 3

Materiais de apoio pedagógico 3,13 3

Avaliação, em função do perfil e competências para o

exercício da profissão, do ensino ministrado ao nível da

aplicabilidade dos conhecimentos transmitidos

Curso do aluno

Turismo

e Lazer

Gestão

Hoteleira

Informática

para o

Turismo

Total

1 - Nada satisfatório 0% 0% 0% 0%

2 7,1% 0% 0% 5,1%

3 64,3% 40,0% 0% 51,3%

4 25,0% 60,0% 100,0% 41,0%

5 - Muito satisfatório 3,6% 0% 0% 2,6%

| 39

Avaliação, em função do perfil e competências para o

exercício da profissão, do ensino ministrado ao nível da

capacidade para resolução de problemas na área da

formação

Curso do aluno

Turismo

e Lazer

Gestão

Hoteleira

Informática

para o

Turismo

Total

1 - Nada satisfatório 3,6% 0% 0% 2,6%

2 17,9% 0% 0% 12,8%

3 57,1% 40,0% 66,7% 56,4%

4 21,4% 60,0% 33,3% 28,2%

5 - Muito satisfatório 0% 0% 0% 0%

Avaliação, em função do perfil e competências para o

exercício da profissão, do ensino ministrado ao nível dos

processos específicos para a execução de tarefas e/ou

actividades

Curso do aluno

Turismo

e Lazer

Gestão

Hoteleira

Informática

para o

Turismo

Total

1 - Nada satisfatório 0% 0% 0% 0%

2 10,7% 20,0% 0% 10,3%

3 71,4% 0% 66,7% 61,5%

4 14,3% 80,0% 33,3% 25,6%

5 - Muito satisfatório 3,6% 0% 0% 2,6%

| 40

Avaliação, em função do perfil e competências para o exercício da profissão, do ensino ministrado ao nível do estímulo ao desenvolvimento de outras competências

Curso do aluno

Turismo

e Lazer

Gestão

Hoteleira

Informática

para o

Turismo

Total

1 - Nada satisfatório 3,6% 0% 0% 2,6%

2 3,6% 0% 16,7% 5,1%

3 42,9% 40,0% 0% 35,9%

4 46,4% 60,0% 83,3% 53,8%

5 - Muito satisfatório 3,6% 0% 0% 2,6%

Avaliação, em função do perfil e competências para o

exercício da profissão, do ensino ministrado ao nível do

contacto com o mercado de trabalho

Curso do aluno

Turismo e

Lazer

Gestão

Hoteleira

Informática

para o

Turismo

Total

1 - Nada satisfatório 7,1% 0% 0% 5,1%

2 14,3% 0% 0% 10,3%

3 35,7% 0% 50,0% 33,3%

4 42,9% 80,0% 50,0% 48,7%

5 - Muito satisfatório 0% 20,0% 0% 2,6%

| 41

Avaliação, em função do perfil e competências para o

exercício da profissão, do ensino ministrado ao nível do

acesso a formações complementares

Curso do aluno

Turismo e

Lazer

Gestão

Hoteleira

Informática

para o

Turismo

Total

1 - Nada satisfatório 10,7% 0% 0% 7,7%

2 14,3% 20,0% 0% 12,8%

3 50,0% 60,0% 66,7% 53,8%

4 17,9% 20,0% 33,3% 20,5%

5 - Muito satisfatório 7,1% 0% 0% 5,1%

Avaliação, em função do perfil e competências para o

exercício da profissão, do ensino ministrado ao nível do

contacto com empresas e instituições do sector

Curso do aluno

Turismo e

Lazer

Gestão

Hoteleira

Informática

para o

Turismo

Total

1 - Nada satisfatório 10,7% 0% 0% 7,7%

2 0% 0% 0% 0%

3 60,7% 20,0% 33,3% 51,3%

4 25,0% 60,0% 66,7% 35,9%

5 - Muito satisfatório 3,6% 20,0% 0% 5,1%

| 42

Avaliação, em função do perfil e competências para o

exercício da profissão, do ensino ministrado ao nível dos

materiais de apoio pedagógico

Curso do aluno

Turismo

e Lazer

Gestão

Hoteleira

Informática

para o

Turismo

Total

1 - Nada satisfatório 3,6% 0% 0% 2,6%

2 7,1% 0% 16,7% 7,7%

3 71,4% 40,0% 50,0% 64,1%

4 17,9% 60,0% 33,3% 25,6%

5 - Muito satisfatório 0% 0% 0% 0%

| 43

Anexo II

Resultados dos inquéritos efectuados aos Docentes da ESTH

| 44

Resultados dos inquéritos feitos a docentes (Anexo V)

Decisão da adequação doa cursos ao Processo de Bolonha

Frequência

Absoluta

Frequência

Relativa (%)

Adequada 7 50,0

Precipitada 7 50,0

No que diz respeito à classificação da informação 11 dos 14 docentes inquiridos, ou seja, 78,6%, afirmaram

considerar-se como informados e 3 (21,4%) sentiram-se pouco informados.

Avaliação da informação obtida sobre o Processo de Bolonha

Frequência

Absoluta

Frequência

Relativa (%)

Informado 11 78,6

Pouco informado 3 21,4

Em termos do envolvimento no processo de adequação dos cursos da actual ESTH ao processo de Bolonha

também 11 dos 14 docentes inquiridos, ou seja, 78,6%, afirmaram ter estado envolvidos e 3 (21,4%)

responderam não terem estado envolvidos.

Envolvimento no processo de adequação dos cursos

Frequência

Absoluta

Frequência

Relativa (%)

Sim 11 78,6

Não 3 21,4

| 45

Em todo o caso e relativamente aos inquiridos, 2 dos 11 docentes envolvidos (18,2%) consideraram estarem

pouco informados, enquanto 2 dos 3 docentes não envolvidos (66,7%) consideraram estarem informados.

Avaliação da informação obtida sobre o Processo de Bolonha

Envolvimento no processo de adequação

dos cursos

Sim Não

Informado 81,8% 18,2%

Pouco informado 66,7% 33,3%

Em relação ao nível do envolvimento dos docentes inquiridos não responderam a qualquer dos níveis, uma vez

que não estiveram envolvidos no processo. Ao nível do estabelecimento de objectivos e competências

estiveram envolvidos 8 docentes (72,7% dos 11 docentes envolvidos no processo). Ao nível da adequação dos

conteúdos curriculares e também na definição de planos e estrutura dos cursos estiveram envolvidos 11

docentes (100% dos docentes envolvidos no processo).

Nenhum dos docentes inquiridos indicou qualquer outro nível de envolvimento.

Envolvimento na adequação dos conteúdos curriculares

Frequência

Absoluta

Frequência

Relativa (%)

Sim 11 78,6

Não respondeu 3 21,4

Envolvimento no estabelecimento de objectivos e competências

Frequência

Absoluta

Frequência

Relativa (%)

Sim 8 57,1

Não 3 21,4

Não respondeu 3 21,4

| 46

Envolvimento na definição de planos e estruturas de cursos

Frequência

Absoluta

Frequência

Relativa (%)

Sim 11 78,6

Não respondeu 3 21,4

Outro nível de envolvimento

Frequência

Absoluta

Frequência

Relativa (%)

Não 11 78,6

Não respondeu 3 21,4

No que toca ao fornecimento, por parte da Instituição, de orientações sobre os procedimentos a desenvolver

na implementação do Processo de Bolonha, metade dos docentes (7) indicaram que as orientações fornecidas

foram as suficientes, enquanto a outra metade indicou a opção Algumas.

Fornecimento, por parte da Instituição, de orientações sobre os procedimentos a desenvolver na implementação do Processo de Bolonha

Frequência

Absoluta

Frequência

Relativa (%)

As suficientes 7 50,0

Algumas 7 50,0

| 47

Relativamente às oportunidades proporcionadas pela escola para formação no âmbito da adaptação às

mudanças apenas 2 dos docentes (14,3%) as consideraram como As suficientes, 7 docentes (50%) indicaram a

opção Algumas e 5 docentes afirmaram não lhes ter sido proporcionada qualquer oportunidade de formação

no âmbito referido.

Oportunidades proporcionadas pela escola para formação no âmbito da adaptação às mudanças

Frequência

Absoluta

Frequência

Relativa (%)

As suficientes 2 14,3

Algumas 7 50,0

Nenhumas 5 35,7

Em relação à adequação da formação obtida 3 docentes indicaram a formação como tendo sido adequada, 4

docentes como não tendo sido adequada e 7 indicaram não ter opinião, sendo que, como já se referiu, apenas

5 docentes indicaram não ter tido oportunidade de fazer qualquer formação no âmbito referido. É de referir,

nesse sentido, que 1 dos docentes que não teve formação neste âmbito referiu que a formação não foi

adequada, enquanto os restantes 4 indicaram não ter opinião. Além disso, dos que indicaram ter tido

formação, 3 docentes indicaram essa formação como não adequada e outros 3 indicaram não ter opinião.

Adequação da formação obtida

Frequência

Absoluta

Frequência

Relativa (%)

Sim 3 21,4

Não 4 28,6

Sem opinião 7 50,0

| 48

Adequação da formação obtida

Oportunidades proporcionadas pela escola para formação no âmbito da adaptação às mudanças Sim Não Sem opinião

As suficientes 1 0 1

Algumas 2 3 2

Nenhumas 0 1 4

Em termos da adaptação dos ECTS às unidades curriculares leccionadas a maioria (64,3%) dos docentes

avaliam-na como sendo satisfatória, 21,4% avaliam-na como muito satisfatória, enquanto apenas 14,3% dos

docentes a avaliam como insatisfatória.

Avaliação da adaptação dos ECTS às unidades curriculares leccionadas

Frequência

Absoluta

Frequência

Relativa (%)

Muito satisfatória 3 21,4

Satisfatória 9 64,3

Insatisfatória 2 14,3

Em termos do cumprimento dos pressupostos definidos nos ECTS por parte dos alunos 4 docentes (28,6%)

indicaram considerar haver cumprimento desses pressupostos, mas, pelo contrário, a maioria (57,1%) dos

docentes manifestaram a opinião de que os pressupostos mencionados não são, em geral, cumpridos pelos

alunos. Há, ainda, a registar 2 docentes que manifestaram não ter opinião relativamente a este item.

Cumprimento por parte dos alunos dos pressupostos definidos nos ECTS

Frequência

Absoluta

Frequência

Relativa (%)

Sim 4 28,6

Não 8 57,1

Sem opinião 2 14,3

| 49

Da análise dos dados referentes à questão sobre o melhoramento no desenvolvimento da transversalidade

extra-curricular inerente à implementação do processo de Bolonha na ESTH, 6 docentes (42,9%) consideraram

haver esse melhoramento, 3 docentes (21,4%) consideraram não ter havido melhoramento a este nível e 5

docentes (35,7%) indicaram não ter opinião sobre esta questão.

Melhoramento no desenvolvimento da transversalidade extra-curricular

Frequência

Absoluta

Frequência

Relativa (%)

Sim 6 42,9

Não 3 21,4

Sem opinião 5 35,7

Em termos da comparação do antes e do durante o Processo de Bolonha, a avaliação da concordância por

parte dos docentes relativa ao aumento do seu trabalho, à alteração da sua metodologia de ensino, à

alteração/adequação dos seus métodos de avaliação e ao aumento do contacto com os alunos parece

claramente indicar o sentido da concordância ou concordância total. Já no que se refere ao aumento escolar, a

uma participação mais activa por parte dos alunos no processo de ensino/aprendizagem e à melhoria das

competências alcançadas pelos alunos a avaliação dos docentes não merece, em termos globais, nem

concordância nem discordância, o que pode indicar que ainda não tiveram tempo para percepcionar de forma

clara estas questões por estas exigirem uma sequência de análise maior e talvez também por serem questões

que envolvem outros factores não intrínsecos ao processo de Bolonha.

| 50

Discordo

totalmente Discordo

Nem discordo nem

concordo Concordo

Concordo totalmente

Sem opinião

Aumento trabalho 0 0 14,3% 35,7% 42,9% 7,1%

Alteração da metodologia de ensino

0 0 14,3% 64,3% 14,3% 7,1%

Alteração/adequação dos métodos de avaliação

0 0 21,4% 64,3% 7,1% 7,1%

Aumento dos contactos com os alunos

0 0 14,3% 57,1% 21,4% 7,1%

Aumento do sucesso escolar

0 21,4% 50% 14,3% 7,1% 7,1%

Participação mais activa dos alunos

0 21,4% 42,9% 21,4% 7,1% 7,1%

Melhoria das competências alcançadas

pelos alunos 0 21,4% 57,1% 7,1% 7,1% 7,1%

| 51

Anexo III Inquérito aplicados aos estudantes matriculados antes da

implementação do modelo de Bolonha

| 52

Anexo IV

Inquérito aplicados aos estudantes matriculados depois da

implementação do modelo de Bolonha

| 53

Anexo V Inquérito aplicados aos Docentes da ESTH