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Relatório de Avaliação Interna 2012 2012 Agrupamento de Escolas de Vale de Ovil

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Relatório de Avaliação Interna 2012

2012

Agrupamento de Escolas de Vale de Ovil

Índice

Introdução ...................................................................................................................................................... 4

Objetivos da Avaliação Interna ...................................................................................................................... 5

Referencial de Avaliação Interna ................................................................................................................... 5

A Metodologia ............................................................................................................................................... 6

1. Questionário ao pessoal não docente ....................................................................................................... 7

1.1. Caraterização ...................................................................................................................................... 7

1.2. Formação ............................................................................................................................................ 8

1.3. Informação e Comunicação no Agrupamento .................................................................................... 9

1.4. Segurança e regras de convivência ..................................................................................................... 9

1.5. Qualidade da Escola e do ensino ...................................................................................................... 10

1.6. Documentos orientadores do funcionamento do Agrupamento ..................................................... 10

1.7. Problemas detetados no Agrupamento ............................................................................................ 11

1.8. Prioridades de intervenção no Agrupamento................................................................................... 12

2. Questionário ao pessoal docente ............................................................................................................ 13

2.1. Caraterização .................................................................................................................................... 13

2.2. Informação e Comunicação no Agrupamento .................................................................................. 13

2.3. Segurança e regras de convivência ................................................................................................... 14

2.4. Qualidade da Escola e do ensino ...................................................................................................... 14

2.5. Documentos orientadores do funcionamento do Agrupamento ..................................................... 15

2.6. Pontos fortes e fracos do Agrupamento ........................................................................................... 16

2.7. Prioridades de intervenção no Agrupamento................................................................................... 17

3. Questionário aos Encarregados de Educação/Famílias ........................................................................... 19

3.1. Caraterização .................................................................................................................................... 19

3.2. Relação Escola-Família ...................................................................................................................... 20

3.3. Informação e Comunicação no Agrupamento .................................................................................. 22

3.4. Segurança e regras de convivência ................................................................................................... 23

3.5. Qualidade da Escola e do ensino ...................................................................................................... 23

3.6. Documentos orientadores do funcionamento do Agrupamento ..................................................... 24

3.7. Problemas detetados no Agrupamento ............................................................................................ 24

O Plano Anual de Atividades ........................................................................................................................ 26

Estruturas de Coordenação ..................................................................................................................... 26

Execução do Plano Anual de Atividades ...................................................................................................... 28

Resultados Escolares .................................................................................................................................... 30

Avaliação Interna ..................................................................................................................................... 30

Avaliação Externa ..................................................................................................................................... 34

Considerações Finais .................................................................................................................................... 40

Pontos fortes ............................................................................................................................................ 42

Pontos fracos ........................................................................................................................................... 42

Oportunidades ......................................................................................................................................... 42

Constrangimentos .................................................................................................................................... 43

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

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Introdução

Os processos de monitorização e avaliação no seio de uma organização tão complexa e com tantas

particularidades como é a escola são também de uma complexidade tal que muitas vezes nos colocam

perante uma encruzilhada sem saber qual o melhor caminho a seguir. Optar por um caminho em

detrimento de outro pode vir a revelar-se a pior das opções, mas por outro lado pode levar-nos a contribuir

para uma escola melhor, mais participada onde a reflexão e o debate são um ativo ao serviço da

comunidade e em especial dos nossos alunos, a razão de ser da própria escola.

De qualquer forma, o risco que se corre ao desenvolver um processo de autoavaliação no seio de uma

organização como a escola é daqueles que valerá sempre a pena correr. Perceber a escola é perceber a

sociedade e a função primeira da escola é formar cidadãos acima de tudo.

A concretização deste relatório só foi possível depois da implementação de um plano de ação definido

previamente com vista à autoavaliação do nosso Agrupamento de Escolas. Esse plano de ação levou-nos a

desenvolver várias etapas das quais pretendemos fazer uma abordagem ao longo das páginas que se

seguem.

Assim, este relatório está dividido em três partes distintas, cada uma associada a uma das grandes linhas

orientadoras da ação programada para a intervenção da equipa de Avaliação Interna ao longo do ano letivo

2011/2012, numa altura em que igualmente se debateu a constituição de um Projecto Educativo de

Agrupamento.

- A primeira parte foi destinada à análise dos inquéritos de opinião a que foram submetidos alguns dos

atores do nosso sistema educativo;

- A segunda pretende dar uma visão do grau de concretização do Plano Anual de Atividades desenvolvido

ao longo do ano lectivo;

- Reservámos a terceira parte para uma análise cuidada aos resultados das aprendizagens dos nossos

alunos nos diferentes graus e modalidades da avaliação a que foram sujeitos.

- Finalmente, na quarta parte procuramos fazer eco das diversas acções levadas a cabo para a consecução

do Projecto Educativo de Agrupamento, com o respectivo feedback dos diversos interlocutores a ele

associados.

Contudo, o processo de autoavaliação não se fica por aqui, pelo contrário é um processo reflexivo,

contínuo, de reflexão e investigação da escola com vista à sua renovação e (re)invenção constante, porque

só assim podemos inovar. Se não discutimos a escola que temos, jamais poderemos saber que escola

queremos ter.

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

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1. Objetivos da Avaliação Interna

Diagnosticar e conhecer os pontos fortes e os pontos mais problemáticos de modo a proporem-se ações de melhoria;

Revelar a perceção dos diferentes atores da comunidade escolar em relação à escola;

Sensibilizar os vários membros da comunidade educativa para a participação ativa no processo educativo, valorizando o seu papel neste processo;

Promover uma cultura de melhoria continuada da organização, do funcionamento e dos resultados da escola, bem como do Projeto Educativo;

Contribuir para a credibilidade do desempenho da escola;

Ser um instrumento de reflexão e de debate.

2. Referencial de Avaliação Interna O ponto de partida para o trabalho a desenvolver no âmbito da avaliação interna da escola foi a construção

de um referencial que tivesse como pontos de focagem áreas que por uma razão ou por outra não foram

consideradas em anteriores situações ou então áreas em que foi considerado pertinente a sua abordagem

como resultado de auscultação feita junto de alguns atores educativos, como medida de suporte e

fundamentação à elaboração do Projecto Educativo de Agrupamento. Assim, foram delineados um

conjunto de indicadores e de domínios a abordar ao longo do ano letivo 2011/2012.

Tabela 1 – Referencial de Avaliação Interna construído com base nas metas do PE em vigor em setembro de 2011.

Domínio Indicadores de evidência Meta 1 Criar um ambiente favorável ao sucesso escolar e educativo dentro e fora da sala de aula

- Contactos efetuados com E.E./pais (Inquérito E.E.) - Participação dos E.E. em atividades da escola (Inquérito E.E.) - Participações/ocorrências de carácter disciplinar - Resultados académicos dos alunos (Pautas diversas) - Projetos propostos/executados e avaliação e/ou não realização - Grau de satisfação e conhecimento do Agrupamento manifestado pelo pessoal docente e pessoal não docente - Ambiente e segurança em meio escolar - Estatísticas de frequência e tipo de procura da Biblioteca Escolar (Coord. Bib. e inquérito??)

Meta 2 Combater o absentismo e o abandono escolar

- Taxas de abandono escolar por ano/ciclo (Pautas, requerimentos) - Taxas de saída precoce (Pautas, requerimentos) - Perceção manifestada pelos atores educativos (Inquérito) - Nº Estágios/grau de empregabilidade (Protocolos, inquéritos, Observatório)

Meta 3 Aumentar o envolvimento da comunidade educativa

- Parcerias existentes entre a escola/comunidade (Protocolos, contratos, guiões, …) - Frequência dos alunos às diversas modalidades de Apoio (Presenças nas Salas de Estudo, Clubes, Apoio Individualizado, Oficina da Matemática) - Nível de satisfação com as atividades escolares (Inquéritos)

Meta 4 Aumentar os procedimentos sistemáticos de monitorização da prática letiva

- Classificações obtidas pelos alunos em resultado da avaliação interna e externa - Existência e aplicação dos instrumentos de planificação e avaliação (Coord. Departamento) - Reuniões de articulação para gestão do currículo (convocatórias, Actas, PCT’s)

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

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A Metodologia Atendendo aos domínios e indicadores que foram definidos no referencial, a metodologia acabou por

seguir uma abordagem quantitativa, já que foi definido como instrumento de trabalho para a recolha de

evidências junto de pessoal docente, pessoal não docente e pais e encarregados de educação/famílias um

inquérito por questionário.

No sentido de se obter informação que permitisse a caracterização dos agregados familiares dos alunos do

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil, bem como do pessoal docente e não docente que aqui exerce

funções, durante o ano letivo de 2011/2012 foram utilizados alguns instrumentos de recolha de dados.

Assim, foram aplicados três questionários. Cada um dos questionários seguia uma estrutura distinta, mas

com pontos comuns que possibilitavam, por um lado, a identificação do grupo alvo do questionário e, por

outro lado, obter-se informações que permitissem uma melhoria da qualidade do processo de ensino-

aprendizagem e a elaboração partilhada de alguns dos documentos fundamentais à gestão do

Agrupamento, como o Projeto Educativo e o Plano de Formação. Para o levantamento das informações

respeitante à caracterização do pessoal docente e não docente utilizou-se também a pesquisa documental,

efetuada pelos Serviços Administrativos do Agrupamento.

Os questionários foram aplicados à totalidade dos professores, pessoal não docente e encarregados de

educação. As respostas eram facultativas e anónimas. No caso dos docentes, o inquérito foi realizado via

Internet – através de dois formulários criados no Googles Docs –, enquanto para os restantes grupos

utilizou-se o suporte papel. Os questionários eram compostos, essencialmente, por perguntas fechadas,

para facilitar o tratamento dos dados e tornar mais objetiva a recolha da informação.

Conforme já foi referido, no caso dos docentes foram utilizados dois questionários online. Num dos

questionários, o professor identificava-se com alguns dados que permitiam a caracterização deste grupo

profissional. Responderam a este questionário 65% dos professores do Agrupamento. Foi também aplicado

um segundo questionário, neste caso anónimo, onde era solicitada a opinião dos docentes sobre alguns

aspetos relativos à vida do Agrupamento, com questões/temáticas similares às existentes nos inquéritos

utilizados com o pessoal não docente e famílias, com o objetivo de aferir o nível de desempenho do

Agrupamento e evidenciar algumas áreas que seja necessário melhorar. Neste caso, obteve-se uma taxa de

participação no questionário de 62%.

Finalmente, os Pais/Encarregados de Educação foram também inquiridos, através de um questionário

distribuído pelos diretores de turma a todos os alunos do Agrupamento. Obteve-se resposta de 770

agregados familiares, correspondendo a 1004 alunos, significando uma taxa de participação no

questionário de 91%.

Se os questionários aplicados tiveram por objetivo caracterizar os diferentes atores educativos e obter a

sua perceção acerca do nosso Agrupamento, a análise resultante do grau de execução do Plano Anual de

Atividades e os resultados escolares obtidos pelos alunos no final do ano letivo em resultado da avaliação

interna e externa tiveram como objetivo principal avaliar a qualidade do ensino e da aprendizagem por um

lado, e por outro, cruzar informação com as conclusões obtidas depois de analisados os inquéritos.

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

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3. Questionário ao pessoal não docente

3.1. Caraterização

Dos 44 questionários distribuídos ao pessoal não docente (assistentes operacionais e assistentes técnicos)

foram recolhidos 36 o que dá uma taxa de retorno de 82%.

No ano letivo 2011/2012, o Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil contou com a colaboração de 35

assistentes operacionais e 9 assistentes técnicos. A 2 apresenta a caracterização do pessoal não docente

tendo em conta a sua categoria profissional, idade, habilitações literárias e anos de serviço.

Tabela 2 – Caracterização do pessoal não docente por categoria profissional, idade, habilitações literárias e anos de serviço

Caraterização do pessoal não docente (frequência)

Categoria profissional

Idade (anos)

Habilitações

literárias

Anos de serviço

2

0-2

9

30

-39

40

-49

50

-59

1

º ci

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e 5

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10

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4 a

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s

15

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9 a

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mai

s an

os

Assistente operacional ou coordenador assistente operacional

1 4 12 18 3 9 16 7 4 4 9 4 14

Assistente técnico ou coordenador assistente técnico

- 2 3 4 - - 3 6 - - 2 2 5

Conforme podemos observar no Gráfico 1, metade dos assistentes (operacionais e técnicos), a exercerem

funções no Agrupamento, insere-se na faixa etária igual ou superior a 50 anos. Analisando por categoria

profissional, a larga maioria dos assistentes operacionais (85%) e assistentes técnicos (77%) está situada

nos escalões etários entre os 40 e os 59 anos (Gráfico 2).

Gráfico 1 – Caracterização do pessoal não docente por idade

Gráfico 2 – Caracterização etária do pessoal não docente por categoria profissional

Relativamente ao tempo de serviço, 57% do pessoal não docente tem 15 ou mais anos de serviço (Gráfico

3). Cerca de metade dos assistentes operacionais (51%) exerce funções no Agrupamento há 15 ou mais

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

8

anos. A percentagem de assistentes técnicos que se encontram em idêntica situação eleva-se a 78% (Gráfico

4).

Gráfico 3 – Anos de serviço do pessoal não docente Gráfico 4 – Anos de serviço por categoria profissional

Quanto às habilitações literárias, quase um terço (27%) da totalidade do pessoal não docente possui o

segundo ou primeiro ciclo de escolaridade (Gráfico 5). Na sua maioria, os assistentes técnicos frequentaram

o ensino secundário (67%), enquanto 80% dos assistentes operacionais têm o ensino básico (Gráfico 6).

Gráfico 5 – Habilitações literárias do pessoal não docente

Gráfico 6 – Habilitações literárias por nível de ensino e categoria profissional

3.2. Formação

O questionário ao pessoal não docente incluía uma pergunta aberta onde se solicitava a indicação das

principais necessidades de formação sentidas a nível profissional. Dos 36 respondentes, cerca de um terço

(31%) indicou uma ou mais áreas de formação, a saber:

Educação da Criança;

Lidar com a indisciplina e violência;

Primeiros socorros;

Necessidades Educativas Especiais, nomeadamente Autismo;

Organização e trabalho na Biblioteca Escolar, Reprografia, SASE e Serviços Administrativos.

Estas propostas foram incluídas no Plano de Formação do Agrupamento, tendo sido consideradas áreas

prioritárias de formação para o pessoal não docente.

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3.3. Informação e Comunicação no Agrupamento

Analisada a vertente da informação e comunicação no Agrupamento (Gráfico 7), concluiu-se que a quase

totalidade dos Assistentes Operacionais e Técnicos (94,5%) consideram que a comunicação com os pais e

encarregados de educação é feita de forma clara e simples, sendo que 56% dos inquiridos concordam

totalmente com a afirmação e os restantes parcialmente. Quando questionados sobre se estavam

informados acerca das atividades que a Escola organiza, verificou-se que a percentagem decrescia para

86%, rondando um terço (33%) os que concordavam totalmente com a afirmação apresentada.

Gráfico 7 – Perceções do pessoal não docente sobre a informação e comunicação no Agrupamento

3.4. Segurança e regras de convivência

Todos os inquiridos (100%) dizem gostar de trabalhar no Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil e a quase

totalidade (94,5%) concordam com a afirmação de que existe segurança na Escola, embora pouco mais de

metade (56%) expresse uma anuência total, enquanto os restantes se ficam pela concordância parcial.

Valores similares foram encontrados no que respeita às regras de disciplina existentes no Agrupamento,

facilitadoras da convivência e civismo (Gráfico 8).

Gráfico 8 – Perceções do pessoal não docente sobre segurança e regras de disciplina no Agrupamento

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

10

3.5. Qualidade da Escola e do ensino

Cerca de três quartos dos assistentes operacionais e técnicos (72%) concordam totalmente com a

existência de uma boa organização e funcionamento da Escola e 25% expressa uma concordância parcial.

Em relação ao ensino ministrado no Agrupamento, 94% dos inquiridos afirma ser de qualidade, mas 36%

manifestou apenas uma concordância parcial (Gráfico 9).

Gráfico 9 – Perceções do pessoal não docente sobre a organização e funcionamento da Escola e do ensino

3.6. Documentos orientadores do funcionamento do Agrupamento

Sendo o Projeto Educativo, o Regulamento Interno e o Projeto Curricular do Agrupamento três dos

documentos que orientam a vida escolar da Escola, considerou-se importante perceber se o pessoal não

docente conhecia os referidos instrumentos operatórios da ação educativa. Concluiu-se que esse

conhecimento existia para a quase totalidade dos inquiridos (Gráfico 10), embora a maioria dos assistentes

não classifique o seu conhecimento dos documentos como sendo bom. Verificou-se ainda que o

Regulamento Interno é o documento mais explorado e o Projeto Curricular do Agrupamento o menos

conhecido.

Gráfico 10 – Conhecimento do Projeto Educativo, Regulamento Interno e Projeto Curricular do Agrupamento

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

11

3.7. Problemas detetados no Agrupamento

No sentido de perceber quais são as principais dificuldades existentes no Agrupamento, foi apresentada

uma listagem de treze problemas, comum aos três questionários, solicitando aos inquiridos que avaliassem

o seu grau de gravidade na nossa Escola. Assim, procurou-se identificar alguns dos pontos fortes e fracos do

Agrupamento, bem como quais os principais aspetos a melhorar.

De uma forma geral, os assistentes operacionais e técnicos não consideraram que os problemas

apresentados tivessem um cariz grave ou muito grave no nosso Agrupamento, podendo considerar-se

residual a percentagem dos que concordavam com esta opinião (3%). De qualquer forma, convém salientar

que a falta de acompanhamento escolar pela família e o reduzido envolvimento dos alunos na

escola/aprendizagem foram considerados, por 8% dos inquiridos, como sendo problemas graves ou muito

graves no Agrupamento. Seguiu-se o insucesso escolar dos alunos e a indisciplina/incumprimento de regras

com 6%.

O Gráfico 11 sintetiza a opinião do pessoal não docente para o grau de gravidade dos problemas detetados

no Agrupamento.

Gráfico 11 – Grau de gravidade dos problemas no Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

Apesar de encarados como pouco graves, mais de metade dos inquiridos salientou a existência de alguns

problemas no Agrupamento: falta de acompanhamento escolar pela família (61%), insucesso escolar dos

alunos (61%), problemas nos equipamentos/instalações da Escola (58%) e reduzido envolvimento dos

alunos na escola/aprendizagem (56%). A indisciplina/incumprimento de regras (47%) e as dificuldades na

circulação da informação (42%) são os dois problemas que se seguem, tendo sido avaliados como pouco

graves.

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

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Em contrapartida, mais de metade dos respondentes considerou que oito dos problemas não eram nada

graves no Agrupamento, a saber: fraca assiduidade dos professores (75%), reduzida oferta educativa da

Escola (69%), pouca organização da escola/serviços e indisponibilidade do órgão de gestão (67%), rigor ou

falta de exigência no ensino e a imagem negativa da Escola na comunidade (64%), pouco acompanhamento

dos alunos por parte da Escola (61%) e dificuldades na circulação da informação (56%).

3.8. Prioridades de intervenção no Agrupamento

Ao ser solicitado, numa pergunta aberta, que fosse indicada a principal prioridade de intervenção do

próximo Projeto Educativo, apenas seis dos assistentes operacionais e técnicos emitiram a sua opinião,

correspondendo a uma taxa de resposta de 17%.

Para além das condições de funcionamento do refeitório, foi sugerida a intervenção a nível de:

Qualidade do ensino;

Motivação dos alunos, professores e pessoal não docente;

Envolvimento das famílias na realidade escolar dos seus educandos.

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4. Questionário ao pessoal docente

4.1. Caraterização

Relativamente ao pessoal docente e técnicos especializados, foram 123 os profissionais que exerceram

funções no Agrupamento durante o ano letivo de 2011/2012. Quanto ao vínculo profissional, 62

professores/técnicos trabalharam em regime de contrato a termo e os restantes 61 pertenciam ao Quadro

de Escola/Agrupamento ou de Zona Pedagógica (Gráfico 12).

Gráfico 12 – Vínculo profissional do pessoal docente e técnicos especializados do Agrupamento

4.2. Informação e Comunicação no Agrupamento

A partir das respostas obtidas nos 76 questionários online, é possível verificar que a totalidade dos

inquiridos concorda com as afirmações de que está informado sobre as atividades organizadas no

Agrupamento e há uma comunicação clara e simples entre a Escola e os pais/EE. Apesar disso, cerca de um

terço dos docentes (33%) apresenta apenas uma concordância parcial (Gráfico 13).

Gráfico 13 – Perceções do pessoal docente sobre a informação e comunicação no Agrupamento

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

14

4.3. Segurança e regras de convivência

Tal como aconteceu com o pessoal não docente, também todos os docentes inquiridos afirmaram que

gostavam de trabalhar no Agrupamento. Em relação à segurança e às regras de disciplina, a grande maioria

dos respondentes concordou que elas existiam na Escola (Gráfico 14). A concordância total com a afirmação

de que há segurança no Agrupamento atinge mesmo os 70% dos professores.

Gráfico 14 – Perceções do pessoal docente sobre segurança e regras de disciplina no Agrupamento

4.4. Qualidade da Escola e do ensino

Inquiridos sobre o ensino e o funcionamento do Agrupamento, verificou-se que os professores os

avaliavam positivamente, nomeadamente no que respeita à qualidade da docência, já que 61% dos

inquiridos concordou totalmente com a afirmação apresentada (Gráfico 15). Como veremos no ponto 2.6,

embora estes aspetos sejam considerados um ponto forte, 66% dos professores expressa apenas uma

concordância parcial em relação à afirmação de que “a organização e funcionamento da Escola são bons”.

Gráfico 15 – Perceções do pessoal docente sobre a organização e funcionamento da Escola e do ensino

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

15

4.5. Documentos orientadores do funcionamento do Agrupamento

Na sua maioria, o pessoal docente do Agrupamento está informado sobre os principais documentos

orientadores do funcionamento da comunidade escolar. O Regulamento Interno aparece como sendo o

documento melhor conhecido pelos inquiridos, seguindo-se o Projeto Educativo e só depois o Projeto

Curricular de Agrupamento (Gráfico 16).

Gráfico 16 – Conhecimento do Projeto Educativo, Regulamento Interno e Projeto Curricular do Agrupamento

A partir de uma pergunta de resposta aberta, os docentes foram questionados sobre o principal valor que o

próximo Projeto Educativo deveria veicular e defender, tendo sido diversas as opiniões emitidas. A

qualidade do ensino, a cidadania ativa, o sucesso educativo, a cultura de rigor e exigência, a consciência

cívica ou civismo, a responsabilidade social e outros valores humanos, como a honestidade, verdade,

respeito, justiça e solidariedade foram mencionados pelos professores. O Gráfico 17 sintetiza os valores

referenciados pelos respondentes a este questionário.

Gráfico 17 – Principais valores que o Projeto Educativo do Agrupamento devia veicular e defender

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

16

Alguns professores apresentarem sugestões para a missão e visão do Agrupamento, através de alguns

lemas ou frases emblemáticas. Para além do presente no atual Projeto Educativo - “Educar com amor, mas

com rigor” - foram encontradas as seguintes propostas:

“Sucesso educativo numa Escola para todos”;

“Sou aluno, logo calculo, escrevo, penso historicamente e sinto…”;

“Aprendizagem com sucesso”;

“Respeito por si e pelos outros, para uma melhor qualidade do ensino e aprendizagem”.

4.6. Pontos fortes e fracos do Agrupamento

Para conhecer as perceções em relação aos aspetos positivos e às fragilidades do Agrupamento, optou-se

por solicitar a resposta através de uma escala binária ou dicotómica simples, em que os docentes avaliavam

um conjunto de afirmações e se manifestavam no sentido de as classificar como ponto forte ou fraco.

Quase três quartos dos professores (71%) consideraram que o acompanhamento escolar das famílias dos

alunos era um ponto fraco no Agrupamento. A maioria dos professores avaliou as restantes afirmações

como sendo pontos fortes no Agrupamento. Mais de 90% dos docentes considerou que a qualidade do

ensino (96%), o acompanhamento dos alunos por parte da Escola (93%) e a disponibilidade do órgão de

gestão (92%) eram os principais aspetos positivos no Agrupamento. Uma percentagem também elevada de

professores referiu a imagem da Escola na comunidade (89%), a organização da Escola/serviços (87%), os

clubes e projetos disponibilizados (80%), o envolvimento dos alunos na Escola/aprendizagem (76%), a

disciplina e cumprimento de regras (72%) e a oferta educativa da Escola (71%) como sendo pontos fortes

no Agrupamento. Em contrapartida, a articulação curricular (45%) e sequencialidade interciclos (39%), a

circulação da informação (42%) e o sucesso escolar dos alunos (34%) foram pontos considerados fracos por

mais de um terço dos inquiridos. No Gráfico 18 encontramos as opiniões dos professores em relação aos

pontos fortes e fracos no Agrupamento.

Gráfico 18 – Perceções dos docentes sobre os pontos fortes e fracos do Agrupamento (em %)

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

17

4.7. Prioridades de intervenção no Agrupamento

Diversas foram as prioridades de intervenção apontadas pelos professores nas suas propostas. Elas podem

ser agrupadas em 5 grandes áreas:

Processo de ensino/aprendizagem:

o melhoria do processo de ensino-aprendizagem,

o promoção do sucesso;

o redução da taxa de retenção e combate ao abandono escolar,

o valorização do mérito e excelência,

o diversificação da oferta pedagógica, incluindo os cursos profissionais e tecnológicos, e da

criação de percursos diferenciados

o diversificação da oferta de atividades extracurriculares (artes como a dança, música, teatro,

pintura; desporto), clubes e projetos (locais, nacionais e europeus), abrangendo todos os

níveis de ensino, quer seja a nível da educação ambiental (reciclagem, separação dos lixos,

poupança da água, proteção de animais e plantas), educação cívica, campanhas de

sensibilização para ações de voluntariado e para a redução das dependências, valorização

da responsabilidade e compromisso social, da criatividade, inovação, empreendorismo e

procura do conhecimento,

o promoção de experiências de aprendizagem diversificadas que visem incentivar no aluno o

desejo de aprender,

o aumento do envolvimento dos alunos na Escola e na sua aprendizagem,

o aumento dos recursos a nível do ensino especial,

o implementação de estratégias que permitam identificar indícios de famílias problemáticas

e intervenção no sentido de minimizar possíveis perturbações no sucesso escolar dos

alunos,

o reforço do acompanhamento individualizado a alunos com mais dificuldades,

o alargamento do apoio a todos os cursos e disciplinas, e não apenas a Matemática e

Português,

o aumento do grau de exigência em alguns níveis de ensino

Disciplina/indisciplina:

o promoção da disciplina,

o incentivo ao cumprimento de regras,

o desenvolvimento de uma cultura de segurança

Organização e gestão:

o melhoria do planeamento e gestão das atividades,

o melhoria dos fluxos de informação e comunicação internos,

o maior interdisciplinaridade, articulação e sequencialidade interciclos, sobretudo a nível da

homogeneização dos critérios e exigências,

o melhoria da articulação entre grupos disciplinares e departamentos,

o reestruturação das estruturas intermédias,

o melhoria da organização do Centro Escolar, quanto ao horário de funcionamento, ao

desenvolvimento de projetos e clubes,

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

18

o aumento da monitorização a nível dos resultados das estratégias de atuação

implementação no Agrupamento,

Relação Escola-comunidade:

o aumento do envolvimento e responsabilização dos EE/famílias no processo educativo e no

desenvolvimento pessoal, social e escolar das crianças e jovens,

o intervenção junto das famílias e do apoio parental efetuado em contexto escolar,

disponibilizando-lhes formação a nível do processo de ensino-aprendizagem,

o promoção da interação intergeracional, desenvolvendo a solidariedade e o envelhecimento

ativo,

o promoção da imagem institucional da Escola,

o afirmação/projeção da Escola junto da Comunidade,

o aumento das parcerias com o setor primário, indústria e comércio locais,

o relevar a identidade da comunidade educativa

Formação pessoal e desenvolvimento profissional:

o elaboração de programas de formação adequados às expetativas do pessoal docente e não

docente do Agrupamento

o promoção de formação diversificada e de qualidade, tendo em vista a melhoria das

competências profissionais do pessoal docente e não docente

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

19

5. Questionário aos Encarregados de Educação/Famílias

5.1. Caraterização

Depois de analisados os resultados dos questionários aplicados aos Encarregados de Educação/Famílias

durante os meses de março/abril de 2012, verificou-se a não devolução das respostas por parte de 9% dos

inquiridos.

Dos Encarregados de Educação que responderam ao inquérito cerca de metade (46%) reside na freguesia

de Campelo (Gráfico 19). Predomina uma estrutura familiar nuclear, sendo a dimensão média familiar de 4

pessoas. Apenas 5% dos alunos não reside com as mães e 18% não habitam com o progenitor masculino.

Um terço dos alunos não reside com irmãos e a grande maioria (92%) não reside com os avôs (Gráfico 20).

Gráfico 19 – Freguesia de residência dos pais/encarregados de educação

Gráfico 20 – Relação de parentesco com o aluno, no agregado familiar (em %)

A faixa etária predominante dos progenitores dos alunos situa-se ente os 36 e os 45 anos (Gráfico 21). A

percentagem de pais que frequentou/concluiu o ensino Secundário ou ensino superior é inferior a um

quarto (14% para os pais e 26% para as mães). Cerca de 50% dos progenitores tem o 2º ciclo, ou menos, e

nota-se que a escolarização é maior no sexo feminino do que no masculino (Gráfico 22).

Gráfico 21 – Idade dos progenitores dos alunos Gráfico 22 – Habilitações literárias dos pais

Mais de metade das mães (57%) é doméstica ou está desempregada, enquanto os pais são sobretudo

trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices e operadores de instalações e máquinas. Os

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

20

especialistas das atividades intelectuais e científicas, detentores de um curso superior, rondam os 10% (8%

para as mães e 3% para os pais. No Gráfico 23 encontramos as profissões dos pais dos alunos, agrupadas

segundo a Classificação Portuguesa das Profissões 2010, do Instituto Nacional de Estatística.

Gráfico 23 – Profissão dos progenitores dos alunos

5.2. Relação Escola-Família

No sentido de permitir a divulgação de informações relativas à vida escolar do Agrupamento, utilizando

meios digitais, foi solicitado o nome e correio eletrónico do responsável pela educação do aluno, tendo-se

obtido esses dados em cerca de um quarto das famílias (23%). Questionados sobre o motivo que os levou a

escolher o Agrupamento para os seus educandos (Gráfico 24), 70% dos inquiridos apontou a proximidade de

casa como principal razão, seguindo-se a qualidade do ensino (14%). A deslocação das famílias à Escola

ocorre, sobretudo, a pedido dos diretores de turma (69%), sendo apenas de um terço (31%) os

Encarregados de Educação que aqui se deslocam pela sua própria iniciativa. A participação em atividades

organizadas pelo Agrupamento ocorre em cerca de um décimo (12%) dos inquiridos (Gráfico 25).

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

21

Gráfico 24 – Motivo para a escolha do Agrupamento Gráfico 25 – Situações de deslocação das famílias ao Agrupamento

Quanto às perceções dos Encarregados de Educação sobre o apoio familiar no estudo diário e realização

dos trabalhos de casa (Gráfico 26), verifica-se que 86% dos respondentes considera que ele existe, embora

as opiniões se dividam entre aqueles que referem existir “sempre” (42%) ou apenas “às vezes” (44%).

“Nunca” ou “raramente” apoiar os filhos no estudo também acontece em 13% dos casos.

Gráfico 26 – Perceções das famílias sobre o apoio em casa, no TPC e estudo diário

Analisando estes resultados por nível de ensino (Gráfico 27) e face à baixa escolaridade da maioria dos

Encarregados de Educação, não é de estranhar que o apoio familiar ao estudo, diário e contínuo, desça de

70% no primeiro ciclo, para 23% no ensino Secundário.

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

22

Gráfico 27 – Perceções das famílias sobre o apoio no TPC e estudo diário, por nível/tipo de ensino (em %)

5.3. Informação e Comunicação no Agrupamento

Como é que as famílias encaram o modo como o Agrupamento comunica com os Encarregados de

Educação e os informa sobre as atividades que organiza? Através das respostas aos questionários foi

possível perceber que mais de 80% dos respondentes está informado e concorda que a comunicação é feita

de uma forma clara e simples (Gráfico 28). Contudo, também é de realçar que 17% dos Encarregados de

Educação não se considera informado sobre as atividades efetuadas e para 11% a comunicação Escola-

Família não é feita de forma clara e simples.

Gráfico 28 – Perceções das famílias sobre a informação e comunicação no Agrupamento

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

23

5.4. Segurança e regras de convivência

As perceções das famílias relativamente à segurança existente no Agrupamento apresentam algumas

discrepâncias quando comparadas com as opiniões emitidas pelo pessoal docente e não docente. Assim,

cerca de um quarto dos pais (24%) sente que existe insegurança no Agrupamento e apenas um terço (31%)

concorda totalmente com as afirmações de que há segurança e as regras de disciplina favorecem a

convivência (Gráfico 29).

Gráfico 29 – Perceções das famílias sobre segurança e regras de disciplina no Agrupamento

5.5. Qualidade da Escola e do ensino

Apesar da organização e funcionamento do Agrupamento terem sido considerados bons por 76% dos

Encarregados de Educação/pais, houve um quarto dos inquiridos que manifestou uma opinião contrária.

Quanto ao ensino existente na Escola, 86% afirmou que este era de qualidade, mas apenas 34% expressou

uma concordância total em relação à afirmação (Gráfico 30).

Gráfico 30 – Perceções das famílias sobre a organização e funcionamento da Escola e do ensino

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

24

5.6. Documentos orientadores do funcionamento do Agrupamento

Questionados sobre o seu conhecimento acerca do Projeto Educativo e Regulamento Interno do

Agrupamento, mais de 60% das famílias concordaram que conheciam estes documentos. Porém, só 15%

dos inquiridos classificou esse conhecimento como sendo bom. Conforme é possível confirmar no Gráfico

31, mais de um terço dos encarregados de educação ainda desconhece estes dois documentos orientadores

da vida escolar.

Gráfico 31 – Conhecimento do Projeto Educativo, Regulamento Interno e Projeto Curricular do Agrupamento

5.7. Problemas detetados no Agrupamento

Mais uma vez utilizou-se o formato de resposta aberta para perceber quais os principais problemas

detetados pelas famílias no Agrupamento, sendo que 58% dos inquiridos procederam à indicação de uma

ou mais dificuldades.

Analisado o Gráfico 32 constata-se que a alimentação e funcionamento da cantina são as principais

preocupações para 20% dos respondentes. Segue-se a falta de equipamentos, de espaços verdes ou outros

problemas nas instalações, muitos deles decorrentes da mudança temporária da Escola-sede devido ao

processo de requalificação em que esta se encontra envolvida.

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

25

Gráfico 32 – Problemas detetados pelas famílias no Agrupamento

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

26

6. O Plano Anual de Atividades

Esta secção do relatório tem como objetivo sintetizar e avaliar, numa perspetiva formativa, as atividades

desenvolvidas no Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil ao longo do ano letivo 2011/2012. Para a sua

elaboração tiveram-se em conta os relatórios recebidos das diversas estruturas de coordenação da Escola e

dos docentes organizadores/dinamizadores das atividades.

Vamos estruturar esta secção em duas partes distintas. A primeira parte refere-se às diversas estruturas de

orientação educativa, sendo apresentada uma síntese das ações efetuadas pelas seguintes coordenações:

dos departamentos de Ciências Humanas e Sociais, Expressões, Línguas e Matemática e Ciências

Experimentais,

do pré-escolar, primeiro ciclo, 2º ciclo e diretores de turma do 3º ciclo,

de estabelecimento do Jardim de Infância e do Centro Escolar,

dos Serviços Especializados de Apoio Educativo,

dos Clubes e Projetos,

da Biblioteca Escolar.

Na segunda parte dá-se conta do grau de concretização do Plano Anual de Atividades tendo em conta os

domínios definidos no Projeto Educativo. Note-se que as atividades pedagógicas desenvolvidas integraram-

se nos quatro domínios definidos no Projeto Educativo do Agrupamento:

Valorização da Escola

Prevenção do risco de abandono/insucesso

Ligação da Escola à Comunidade

Articulação curricular interciclos e sequencialidade transversal de conteúdos.

Procedeu-se ainda à análise das atividades concluídas e não realizadas, apresentando-se uma síntese da

avaliação da execução do Plano Anual de Atividades.

6.1. Estruturas de Coordenação

Os vários relatórios das estruturas de orientação educativa do Agrupamento e das restantes coordenações

de serviços educativos, clubes e projetos permitem refletir, de uma forma crítica, sobre as atividades

desenvolvidas ao longo do ano, detetando os aspetos positivos e aqueles que necessitam de

melhoramentos.

Os originais de todos estes relatórios de avaliação da atividade de coordenação encontram-se arquivados

em dossiê próprio, na sede do Agrupamento.

Aspetos positivos a reter em resultado da análise dos relatórios

A referência constante ao Projeto Educativo do Agrupamento quer nas reuniões que foram

realizadas, quer nas metodologias adotadas e nas atividades propostas/desenvolvidas mostra que

há uma preocupação em implementar as grandes linhas orientadoras definidas;

As planificações quer no âmbito das diferentes disciplinas e currículos quer no âmbito das

atividades propostas são discutidas em sede das diferentes estruturas de coordenação, bem como

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

27

em sede de conselho pedagógico, havendo a perceção constante da necessidade de articulação das

mesmas que ao nível interdepartamental, que ao nível interciclos;

Os diferentes departamentos participam na elaboração dos documentos orientadores do

agrupamento, ou pelo menos discutem-nos aquando das reuniões que foram promovidas;

O Agrupamento tem a preocupação constante em participar e em se envolver em grandes projetos

promovidos a nível nacional e internacional, como são o Plano Nacional de Leitura (Ministério da

Educação), o Projeto Estímulo à Melhoria das Aprendizagens – EMA (Fundação Calouste

Gulbenkian), o projeto Eco-Escolas, Projeto Mil Escolas – Lontrinhas do Rio Ovil (Águas do Douro e

Paiva) ou os projetos de mobilidade no espaço europeu, nomeadamente os GRUNDTVIG,

COMENIUS, LEONARDO DA VINCI (PROALV/Comissão Europeia);

A referência a parcerias no âmbito das atividades e/ou projetos no que respeita à sua divulgação,

ao seu desenvolvimento e concretização demonstra a necessidade em envolver a comunidade

educativa no processo de ensino e aprendizagem do agrupamento;

Os alunos com necessidades educativas especiais estão perfeitamente identificados e o

Agrupamento promove o acompanhamento e avaliação destes alunos numa perspetiva de

integração e valorização dos mesmos através de parcerias estabelecidas com várias instituições

parceiras da comunidade;

A existência de um plano para o prolongamento da atividade dos alunos para além do horário

letivo estabelecido nos currículos através do prolongamento na educação pré-escolar e das

atividades de enriquecimento curricular e o apoio ao estudo no caso do 1.º ciclo do ensino básico;

Os resultados das aprendizagens são discutidos e analisados em sede de departamento curricular e

em sede de conselho pedagógico havendo o cuidado de perceber com evoluem no tempo;

Há uma preocupação por parte das diferentes estruturas da escola em envolver os encarregados de

educação na vida da escola e no percurso educativo dos respetivos educandos;

Aspetos que necessitam de valorização/upgrade

A planificação da atividade letiva e não letiva parece ainda ser feita de forma relativamente

individualizada não envolvendo todos os educadores/docentes que lecionam os mesmos níveis

de ensino e/ou interesses de aprendizagem comuns aos respetivos alunos;

O facto de só agora ser reconhecida uma mudança de atitude no que respeita ao trabalho

cooperativo entre os professores que lecionam o 1.º ciclo do ensino básico, o que antevê que

eventuais dificuldades anteriores ainda se possam refletir na qualidade do ensino e da

aprendizagem;

A dificuldade em articular metodologias, preparar materiais e atividades dado que os horários

dos docentes dos 2.º e 3.º ciclos e secundário não permitir que haja tempos livres comuns para

o efeito;

As atuais instalações da escola sede do agrupamento traduzem uma dificuldade acrescida não

só ao nível da qualidade das instalações, mas também à restrição de espaços que se reflete nos

horários de docentes e discentes, não permitindo que se promovam nas melhores condições

atividade de apoio educativo bem como a participação massiva dos alunos nas atividades

promovidas por clubes e projetos;

A reduzida referência que é feita ao ensino profissional, uma vez que esta modalidade de

ensino representa já um universo de cerca de 40% dos alunos que frequentam o ensino

secundário;

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

28

O elevado número de documentos escritos que se continuam a produzir, muitas vezes com

informações repetidas continua a ser referido como um fator que absorve tempo aos docentes,

nomeadamente os que desempenham funções de coordenação, como os coordenadores de

ciclo ou os diretores de turma;

A deslocação da escola sede para instalações provisórias reflete-se também no funcionamento

da escola básica de campelo, nomeadamente ao nível da articulação interciclos e do

funcionamento de algumas estruturas como a cantina ou a manutenção de equipamento

informático;

O processo de intervenção pedagógica com alunos com NEE por vezes é considerada tarefa

difícil pelo facto de frequentemente existir um choque com o processo de

ensino/aprendizagem desenvolvido na sala de aula;

As dificuldades que ainda persistem em envolver os atores da comunidade educativa nas

atividade promovidas pelo agrupamento.

7. Execução do Plano Anual de Atividades

A avaliação do grau de concretização do Plano Anual de Atividades (PAA) foi realizada através da análise

dos relatórios de avaliação de atividades, clubes e projetos entregues pelos organizadores/dinamizadores

dos mesmos. Estas atividades tiveram em vista a prossecução das metas e objetivos definidos no Projeto

Educativo do Agrupamento e quase todas as ações desenvolvidas englobaram mais do que uma linha

orientadora do referido projeto.

Das 117 atividades previstas no Plano Anual de Atividades, 110 tiveram em vista contribuir para o domínio

A do referido Projeto (Valorização da Escola), 100 para o domínio B (Prevenção do risco de

abandono/insucesso), 102 para o domínio C (Ligação da Escola à Comunidade) e 75 para o domínio D

(Articulação curricular interciclos e sequencialidade transversal de conteúdos). O gráfico 33 dá-nos conta

das atividades realizadas durante o ano letivo 2011/2012, tendo em conta as linhas orientadoras previstas

no Projeto Educativo do Agrupamento.

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

29

Gráfico 33 – Atividades realizadas em 2011/2012, inseridas nas linhas orientadoras do Projeto Educativo (em %)

A partir da análise dos relatórios apresentados pelas diversas coordenações e da avaliação efetuada pelos

professores responsáveis pela organização de cada uma das atividades verificou-se que, das 116 atividades

planificadas para o ano letivo 2011/2012, 101 foram concretizadas, correspondendo a 86% da totalidade

das atividades previstas para o referido intervalo de tempo (Gráfico 34).

Gráfico 34 – Atividades realizadas e não realizadas em 2011/2012

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

30

8. Resultados Escolares

Ainda que nunca sejam apontados números como metas a atingir em termos de resultados escolares, o

Projeto Educativo do Agrupamento tem como linha orientadora uma melhoria progressiva dos mesmos e

para uma redução das taxas de abandono escolar. Assim, tendo em conta tais pressupostos pretendemos

verificar em que medida estes objetivos estão a ser concretizados.

Assim, ao longo desta secção apresentam-se as taxas de sucesso para todos os níveis de ensino aferidas ao

longo dos últimos três anos letivos em resultado da avaliação interna para que possamos ter uma perceção

da sua evolução. Ao mesmo tempo faremos sempre referência às taxas de abandono, ao número de

anulações de matrícula, transferência ou reprovações por excesso de faltas.

Para concretizar a análise aos resultados das aprendizagens no nosso agrupamento de escolas, dedicamos a

segunda parte desta secção às classificações obtidas em resultado da avaliação externa. Também para

estes serão considerados os três últimos anos letivos.

8.1. Avaliação Interna

As tabelas e os gráficos que se seguem dizem respeito ao resultado das aprendizagens no Ensino Básico

para cada um dos ciclos o integram e para o ensino secundário nas modalidades de ensino regular e ensino

profissional.

1.º ciclo do EB

Tabela 3 – Taxas de sucesso no 1.º ciclo do EB

2009/10 2010/11 2011/12

Ano UO Nac UO Nac UO Nac

1.º 100 100 100 100 100 100

2.º 100 92,4 98,5 93,1 89,8 91

3.º 100 96,7 98,5 97,4 100 96

4.º 96,2 95,8 95,7 96,3 100 95,1

Gráfico 35 – Taxas de sucesso no 1.º ciclo do EB (comparação entre a escola e a nível nacional)

80

85

90

95

100

105

UO Nac UO Nac UO Nac

2009/10 2010/11 2011/12

Taxas de sucesso no 1.º ciclo do EB

1.º ano

2.º ano

3.º ano

4.º ano

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

31

A análise dos dados mostra-nos que a situação verificada na nossa unidade orgânica ao longo dos anos

letivos considerados acompanha as taxas de sucesso a nível nacional. Na maioria das vezes, esta taxa é até

ligeiramente superior no nosso agrupamento, no entanto não nos parece que este facto seja significativo.

2.º ciclo do EB

Tabela 4 – Taxas de sucesso no 2.º ciclo do EB

2009/10 2010/11 2011/12

Ano UO Nac UO Nac UO Nac

5.º 100 92,4 100 92,3 88,3 90,1

6.º 100 91,7 88,3 92,5 79,3 86,3

Gráfico 36 – Taxas de sucesso no 2.º ciclo do EB (comparação entre a escola e a nível nacional)

Ao contrário do que prevê o projeto educativo do agrupamento, os dados apresentados mostram que tem

vindo a verificar-se uma diminuição nas taxas de sucesso ao longo dos anos letivos considerados. Ao

mesmo tempo, se em 2009/10 os resultados obtidos na unidade orgânica foram superiores aos resultados

obtidos a nível nacional, em 2011/12 passaram a ser inferiores, facto que já se havia verificado no ano

letivo anterior no 6.º ano de escolaridade.

3.º ciclo do EB

Tabela 5 – Taxas de sucesso no 3.º ciclo do EB

2009/10 2010/11 2011/12

Ano UO Nac UO Nac UO Nac

7.º 98,9 83,3 82,8 84,1 82,2 82,1

8.º 95 89 91,1 89,7 90,5 86,9

9.º 82,7 85,9 74,4 86,2 63,8 82,2

60 65 70 75 80 85 90 95

100

UO Nac UO Nac UO Nac

2009/10 2010/11 2011/12

Taxas de sucesso no 2.º ciclo do EB

5.º ano

6.º ano

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

32

Gráfico 37 – Taxas de sucesso no 3.º ciclo do EB (comparação entre a escola e a nível nacional)

Os dados anteriores mostram-nos que os resultados das aprendizagens obtido pela unidade orgânica têm

acompanhado os resultados a nível nacional no caso dos 7.º e 8.º anos de escolaridade. No entanto,

quando analisado o 9.º ano de escolaridade, verifica-se que os resultados obtidos no agrupamento são

inferiores aos resultados das aprendizagens a nível nacional e que esta discrepância tem vindo a ser mais

significativa ao longo dos três últimos anos letivos. Em 2011/12 a taxa de sucesso na unidade orgânica

situou-se quase 20 pontos percentuais abaixo da taxa nacional.

Importa ainda fazer uma pequena referência aos Cursos de Educação e Formação (CEF), já que traduzem

uma modalidade de ensino que no ano letivo anterior ganhou algum significado na nossa escola. No

entanto, como até então esta modalidade de ensino tinha sido praticamente residual e no ano letivo de

2012/13 voltará a sê-lo por imposição da Administração não será feita uma análise exaustiva aos resultados

das aprendizagens. Assim, o resultado das aprendizagens nos cursos CEF no nosso agrupamento ao longo

dos três anos letivos anteriores tem acompanhado os resultados a nível nacional, situando-se a taxa de

sucesso ligeiramente acima dos 90 %.

Ensino Secundário - Regular

Tabela 6 – Taxas de sucesso no ensino secundário – cursos científico-humanísticos

2009/10 2010/11 2011/12

Ano UO Nac UO Nac UO Nac

10.º 83,5 83,5 80,2 84,8 79,2 84,5

11.º 89,2 88,4 98,8 89 83,1 86,8

12.º 68,2 68 67,1 63,3 64,9 64,4

50 55 60 65 70 75 80 85 90 95

100

UO Nac UO Nac UO Nac

2009/10 2010/11 2011/12

Taxas de sucesso no 3.º ciclo do EB

7.º ano

8.º ano

9.º ano

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

33

Gráfico 38 – Taxas de sucesso no Ensino Secundário – cursos científico-humanísticos (comparação entre a escola e a nível nacional)

No caso do ensino secundário importa fazer uma análise por ano de escolaridade, já que os dados levam-

nos a leituras distintas. Assim, no 10.º ano de escolaridade, a taxa de sucesso dos resultados das

aprendizagens aferidos no nosso agrupamento de escolas têm vindo decrescer ligeiramente, ainda que este

decréscimo não seja significativo. Verifica-se também que estas taxas se situam abaixo da taxa a nível

nacional nos dois últimos anos, mas também aqui de forma pouco significativa.

Quanto ao 11.º ano de escolaridade, a evolução das taxas de sucesso é de tal modo oscilante que não é

percetível uma tendência, devendo ser realçado o facto de a taxa mais baixa ter sido aferida no ano letivo

anterior (83,1) ligeiramente abaixo da taxa de sucesso a nível nacional, ao contrário do que se havia

verificado nos anos letivos anteriores em que a taxa de sucesso na unidade orgânica foi superior à taxa

nacional.

Em relação ao 12.º ano de escolaridade, verifica-se que as taxas de sucesso na unidade orgânica têm vindo

a decrescer ligeiramente ao longo do tempo considerado, ainda que este aspeto possa ter pouco

significado, acompanhando a tendência que também se verifica a nível nacional. No entanto, esta taxa de

sucesso foi sempre superior a nível da unidade orgânica relativamente à taxa nacional.

Ensino Secundário - Profissional

Tabela 7 – Taxas de sucesso no ensino secundário – cursos profissionais

2009/10 2010/11 2011/12

Ano UO Nac UO Nac UO Nac

Ano 1 100 95,6 100 96,7 100 97,6

Ano 2 100 98,9 100 99,1

Ano 3 95 65,4 90,4 63,6

50 55 60 65 70 75 80 85 90 95

100

UO Nac UO Nac UO Nac

2009/10 2010/11 2011/12

Taxas de sucesso no ensino secundário

10.º ano

11.º ano

12.º ano

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

34

Gráfico 39 – Taxas de sucesso no ensino secundário – cursos profissionais (comparação entre a escola e a nível nacional)

Uma vez que a esta modalidade de ensino representa já uma fasquia muito significativa em termos de

percentagem de frequência no ensino secundário (cerca de 40 % no nosso agrupamento), não pode ser

ignorada quando nos referimos a um processo de reflexão e avaliação. Neste momento importa fazer a

leitura aos resultados das aprendizagens. Os dados mostram-nos que as taxas de sucesso ao nível da

unidade orgânica são claramente favoráveis quando comparados com as taxas aferidas a nível nacional,

com especial realce para o terceiro ano que corresponde ao ano de conclusão do curso. Nos primeiros anos

do curso a taxa de sucesso no agrupamento situam-se nos 100 % fruto da inexistência de retenção, no

entanto importa fazer uma leitura destes dados em conjunto com as taxas de anulação de matrícula ou

transferência.

A inexistência de dados relativamente ao ano 2 em 2009/10 e ao ano 3 em 2010/11 deve-se ao facto de

não ter havido alunos inscritos no nosso agrupamento nos anos respetivos.

8.2. Avaliação Externa

A avaliação externa promovida pelo Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE) bem promovendo exames

nacionais do ensino básico e secundário ao longo dos anos aplicados no final do ensino básico (9.º ano) e

nas disciplinas terminais do ensino secundário com a realização dos exames distribuídos pelos 11.º e 12.º

anos de escolaridade.

Como novidade no ano letivo 2011/2012 tivemos a realização de exames nacionais também no final do 2.º

ciclo às disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática em substituição das provas de aferição que se

realizaram até ao ano transato.

Assim, nesta secção vamos reservar especial atenção aos exames nacionais realizados no nosso

agrupamento. No caso do Ensino Básico vamos fazer uma comparação entre a situação na escola e a nível

nacional. Faremos o mesmo relativamente exames nacionais do Ensino Secundário, mas como já vêm sido

aplicados ao longo do tempo, faremos também uma análise à evolução verificada nos três últimos anos

letivos.

Quanto às provas de aferição que se aplicaram no passado nos 1.º e 2.º ciclos do EB, não será feita

qualquer abordagem neste relatório uma vez que estão em processo de extinção.

50 55 60 65 70 75 80 85 90 95

100

UO Nac UO Nac UO Nac

2009/10 2010/11 2011/12

Taxas de sucesso no ensino profissional

Ano 1

Ano 2

Ano 3

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

35

2.º Ciclo do EB

A tabela 8 apresenta as percentagens por nível obtidas pelos alunos internos sujeitos a exame nacional do

ensino básico na nossa escola e a nível nacional. Os gráficos 40 e 41 permitem-nos fazer uma leitura

comparativa destes dados.

Tabela 8 – Distribuição de níveis a Língua Portuguesa e Matemática – 6.º Ano

Disciplina Nível Escola (%) Nacional (%) disciplina Nível Escola (%) Nacional (%)

Língua Portuguesa

1 1,4 0,9

Matemática

1 8,6 7,5

2 18,6 23,5 2 48,6 36,6

3 57,1 45,0 3 18,6 26,3

4 21,4 28,0 4 20,0 21,7

5 1,4 2,6 5 4,3 7,9

Gráfico 40 – Distribuição de níveis no 2.º ciclo do EB – comparação entre a escola e a nível nacional

Gráfico 41 - Distribuição de níveis no 2.º ciclo do EB – comparação entre a escola e a nível nacional

Da análise que podemos fazer pode-se constatar que os níveis obtidos pelos alunos a nível da nossa escola

se situam ligeiramente abaixo à média de níveis obtido a nível nacional, sendo este facto mais acentuado

na disciplina de Matemática. Na disciplina de Língua Portuguesa há no entanto que ressalvar o facto de a

percentagem de níveis positivos ser até superior ao verificado a nível nacional. Ainda assim, os níveis

positivos verificaram-se essencialmente na nota 3. A Matemática a percentagem de níveis negativos é

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

nível 1 nível 2 nível 3 nível 4 nível 5

Níveis obtidos (%) - Língua Portuguesa

escola

nacional

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

nível 1 nível 2 nível 3 nível 4 nível 5

Níveis obtidos (%) - Matemática

escola

nacional

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

36

superior na nossa escola quando comparado com as classificações registadas a nível nacional, o que se

reflete nas classificações positivas onde a nossa escola regista sempre uma taxa inferior à taxa nacional.

3.º ciclo do EB

A tabela 9 apresenta as percentagens por nível obtidas pelos alunos internos sujeitos a exame nacional do

ensino básico na nossa escola e a nível nacional. Os gráficos 42 e 43 permitem-nos fazer uma leitura

comparativa destes dados.

Tabela 9 - Distribuição de níveis a Língua Portuguesa e Matemática – 9.º Ano

Disciplina Nível Escola (%) Nacional (%) disciplina Nível Escola (%) Nacional (%)

Língua Portuguesa

1 2,1 1,1

Matemática

1 4,3 7,3

2 19,1 34,9 2 27,7 38,0

3 46,8 46,5 3 23,4 25,0

4 29,8 16,4 4 31,9 20,3

5 2,1 1,1 5 12,8 9,4

Gráfico 42 - Distribuição de níveis no 3.º ciclo do EB – comparação entre a escola e a nível nacional

Gráfico 43 - Distribuição de níveis no 3.º ciclo do EB – comparação entre a escola e a nível nacional

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

nível 1 nível 2 nível 3 nível 4 nível 5

Níveis obtidos (%) - Língua Portuguesa

escola

nacional

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

nível 1 nível 2 nível 3 nível 4 nível 5

Níveis obtidos (%) - Matemática

escola

nacional

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

37

Facilmente se pode constatar que os níveis obtidos pelos alunos a nível da nossa escola foram claramente

superiores à média de níveis obtido a nível nacional. A percentagem de níveis negativos quer a Língua

Portuguesa quer a Matemática verificados na nossa escola ronda os 15 % abaixo daquilo que se verifica a

nível nacional, fazendo com que a percentagem de níveis positivos sofra a mesma variação em favor da

nossa escola. Vale a pena realçar a percentagem de nível 4 a Matemática que na nossa escola é superior às

percentagens de níveis 2 e 3.

Ensino Secundário

A tabela 10 apresenta o número de alunos submetidos a avaliação externa nos três últimos anos letivos, a

média das classificações obtidas nas disciplinas sujeitas a avaliação externa, a média da classificação interna

final nas mesmas disciplinas, o diferencial entre as duas classificações referidas, bem como a percentagem

de reprovações. Para uma leitura comparativa, apresentamos o retrato das mesmas variáveis verificadas a

nível nacional.

Tabela 10 – Média das classificações obtidas nos exames nacionais do ensino secundário

CE/Alunos internos CIF CIF-CE % REPR

ano N.º nacional escola nacional escola nacional escola nacional escola

História A

12 31 11,8 10,8 13 11,9 1,2 1,1 7 9,7

11 32 10,5 7,5 13 12,1 2,5 4,6 11 9,4

10 18 11,9 13,3 13 13,7 1,1 0,4 6 5,6

Matemática A

12 38 10,4 9,9 13 12,3 2,6 2,4 15 18,4

11 28 10,6 9,4 14 12,3 3,4 2,9 11 28,6

10 31 12,2 13,3 13 13,1 0,8 -0,2 13 0

Português

12 69 10,4 10,1 14 12,9 3,6 2,8 8 4,3

11 68 9,6 11,6 14 12,9 4,4 1,3 10 1,5

10 62 11 12,2 14 13,9 3 1,7 6 1,6

Biologia e Geologia

12 39 9,8 10 14 12,9 4,2 2,9 10 0

11 43 11 11,1 14 12,8 3 1,7 7 0

10 54 9,8 9,8 14 13,4 4,2 3,6 10 9,3

Física e Química A

12 22 8,1 7,8 14 12,6 5,9 4,8 24 18,2

11 39 10,5 10,3 13 11,9 2,5 1,6 16 10,3

10 43 8,5 8,1 13 12,6 4,5 4,5 25 18,6

Geografia A

12 19 10,7 9,7 13 11,5 2,3 1,8 7 10,5

11 39 11,3 11,1 13 12,6 1,7 1,5 5 0

10 37 11 11 13 11,9 2 0,9 5 5,4

MACS

12 13 10,6 11,4 13 12,5 2,4 1,1 10 7,7

11 22 11,3 10,2 13 11,8 1,7 1,6 9 18,2

10 25 10,1 10,9 13 12,5 2,9 1,6 12 0

Filosofia 12 24 8,9 12,0 14 13,8 5,1 1,8 12 4,2

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

38

Gráfico 44 - Distribuição das classificações dos exames nacionais do ensino secundário – comparação entre a escola e a nível nacional

A leitura do gráfico 44 permite concluir que, regra geral, as classificações obtidas a nível de escola

acompanham as classificações obtidas a nível nacional. São pontuais as situações em que se verifica um

diferencial de mais do que um valor como por exemplo na disciplina de Português nos anos de 2010 e 2011

em favor da escola.

Não se verifica de forma explícita uma evolução guiada dos resultados das classificações obtidas nos

exames nacionais quer a nível da nossa escola, quer a nível nacional, o que nos permite cogitar que outros

fatores que não os metodológicos em termos de pedagogia estarão na sua origem, no entanto é

importante verificar que a escola tem acompanhado as variações das classificações nacionais, e até

ligeiramente acima em algumas disciplinas, como a Biologia e Geologia, a MACS ou a Filosofia (tabela 10)

no ano 2012.

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2

4

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História A Matemática A

Português Biologia e Geologia

Física e Química A

Geografia A MACS

Classificação da Avaliação Externa

2010

2011

2012

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

39

Gráfico 45 - Distribuição das classificações em resultado da avaliação interna no ensino secundário – comparação

entre a escola e a nível nacional

A classificação interna final obtida na nossa escola nas disciplinas sujeitas a avaliação externa segue uma a

tendência de se colocar ligeiramente abaixo das médias obtidas a nível nacional. Não nos parece que este

diferencial seja significativo, mas leva-nos imediatamente para uma leitura óbvia relacionada com o

diferencial entre a classificação interna final e a classificação de exame que é manifestamente inferior na

nossa escola do que a nível nacional (tabela 10), o que pode ser um indicador do rigor e da exigência com

que se desenrola o processo de ensino e aprendizagem na nossa escola.

Temos que realçar as classificações obtidas na disciplina de Filosofia na nossa escola (tabela 10) muito

acima das classificações obtidas a nível nacional. Não incluímos esta disciplina nos gráficos que traduzem os

resultados porque em 2012 foi o único ano em que esta disciplina foi sujeita a exame nacional de entre os

anos considerados.

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16 n

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História A Matemática A

Português Biologia e Geologia

Física e Química A

Geografia A MACS

Classificação Interna Final

2010

2011

2012

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

40

Considerações Finais

Uma vez apresentados os dados estamos agora em condições de fazer as necessárias considerações finais.

Obviamente, não pretendemos ser demasiado exaustivos e refletir apenas aquilo que sobressai de entre

tudo o que fomos dizendo ao longo deste trabalho devidamente articulados com o trabalho efectuado na

auscultação dos diversos atores da comunidade educativa para trabalho preparatório na elaboração do

Projecto Educativo de Agrupamento.

Assim, este relatório jamais representa uma visão geral daquilo que é o desempenho das várias estruturas

da escola estando as análises particulares reservadas a essas estruturas.

Como já havíamos afirmado, pretendemos que este relatório possa gerar a reflexão e o debate. Para tal,

esta secção apresenta um conjunto de pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e constrangimentos

que pensamos ter identificado ao longo deste processo. Reparemos que não damos isto como um dado

adquirido, sendo que vale a pena refletir sobre todos os aspetos. Não tenhamos ilusões e entendamos que

os pontos fortes de hoje poderão não o ser no futuro, logo teremos que melhorar uns sem descorar os

outros.

Desta forma, foram promovidas uma série de reuniões de trabalho com os diversos elementos da vida

interna e externa do Agrupamento, nas quais se apresentaram um conjunto de reflexões e de traves

mestras do anterior Projeto Educativo, dos resultados da avaliação interna (e externa apesar de algo

distante no tempo, servindo como elemento auto regulador na análise efetuada). Desta forma, o primeiro

documento-síntese produzido foi resultado de uma sessão de análise nas quais se procurou sintetizar os

diversos documentos críticos do Agrupamento para produzir um diagnóstico o mais completo possível e

sustentasse a auto-reflexão necessária à consecução de um novo Projecto Educativo de Agrupamento para

o triénio 2012-2015.

Daqui resultou o seguinte diagnóstico:

Elementos a ultrapassar/mitigar

Sociais - Relevo montanhoso dificultando deslocações - Distância de várias freguesias à escola-sede - Taxa de desemprego - Reduzida qualificação dos Encarregados de Educação - Reduzidas habilitações literárias dos Encarregados de Educação - Situação económica indutora de abandono escolar e casos de apoio

social

Avaliação Interna (2009-2012) - Excesso de burocracia interna - Reduzida participação do pessoal docente, alunos e E.E. - Centralização de processos - Ténue imagem exterior da instituição - Reduzido nº de projetos de caráter internacional e nacional - Deficiente divulgação das parcerias junto a alunos e E.E. - Sistemas de recolha de informações/sugestões deficiente - Fraca imagem do desempenho da A.E. junto da comunidade - Trabalho cooperativo entre professores pouco estruturado - Reduzida participação dos E.E. na escola - Reduzida interação entre ciclos de ensino

- Necessidade de adoção de procedimentos comuns em termos científicos em algumas áreas na transição de ciclos - Aulas ou atividades de substituição pouco estruturadas - Reduzido impacto das tutorias nos resultados académicos - Resultados das classificações de exame nacional nas disciplinas de física e química a e biologia e geologia - Elevado diferencial cfd-ce nas mesmas disciplinas

Avaliação Externa (2007) - Resultados insatisfatórios nos exames Nacionais a Matemática - Debilidades ao nível do acompanhamento e supervisão das AEC’s - Reduzida clareza na definição de metas objetivas para as prioridades do P.E. - Deficiente igualdade de oportunidades no ensino pré-escolar - Insuficiente hierarquização dos desafios colocados ao Agrupamento e hierarquização para os ultrapassar - Práticas pouco explícitas e sistemáticas na análise dos resultados internos - Fraca participação dos alunos na construção do Projeto Educativo - Organização dos horários não permitindo tempo para trabalho comum - Reduzida supervisão das estruturas intermédias sobre o trabalho dos docentes - Ausência de um plano para a formação do pessoal docente/não docente

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

41

Elementos a valorizar/aprofundar

Consulta à Comunidade (2012) -Reduzida oferta de cursos no secundário - Insuficiência de recursos ao nível do ensino especial. - Reduzido espaço para a criatividade e empreendedorismo - Pouca diversificação de estratégias/instrumentos de ensino. - Défice de envolvimento na comunidade - Défice de projeção externa da escola - Fraca aposta em Clubes pertinentes - Reduzido desempenho das estruturas intermédias - Falta de sequencialidade interciclos - Deficiente articulação entre Grupos/Departamentos - Falta de promoção de percursos diversificados para os alunos, em especial, para alunos com insucesso escolar e NEE - Necessidade de promoção da formação de pessoal docente e não docente - Necessidade de maior sensibilização contra o consumo de tabaco, álcool e drogas - Fraca pró-atividade na identificação de indícios de famílias problemáticas minimizando perturbações nos alunos.

Sociais - Forte coesão social - Potencialidades paisagísticas para a dinamização didática e implementação de projetos - Forte sentido de pertença por parte da comunidade - Apetência para as questões Ambientais/patrimoniais

Consulta Comunidade (2012) - Oferta educativa agrupada e integrada (pré-escolar ao secundário), - Oferta educativa profissionalizante - Educação de adultos (EFA) com elevados níveis de procura - Clubes, projetos e programas dinâmicos e pertinentes ao Projeto e comunidade - Integração da Escola na Rede de Bibliotecas Escolares e no Plano Nacional de Leitura; - Estabelecimento de um Centro de Interpretação Ambiental em parceria com a Câmara Municipal de Baião, a Ecosimbioses e a Associação Empresarial de Baião; - Parcerias e protocolos ativos, estabelecidos com diversas entidades, instituições e empresas do concelho de Baião - Forte relação institucional entre o Agrupamento e os parceiros institucionais - Facilidade na elaboração de parcerias internacionais e feedback francamente positivo obtido junto à comunidade educativa

Avaliação Interna (2009-2012) - Confiança na prática pedagógica da escola/professores - Capacidade da Direção em mobilizar os colaboradores - Metodologias indutoras de forte coesão interna - Parcerias em vigor são reais e não teóricas - Forte aceitação das instituições do poder local e empresarial - Grau de cumprimento do plano anual de actividades - Implementação de projetos a médio longo prazo/visão estratégica - Participação do pessoal docente - Serviços prestados pela biblioteca escolar - Orientações/apoio dos diretores de turma a alunos e E.E. - Relação entre professores, alunos e E.E. - Resposta perante alunos com necessidades educativas especiais - Diversificação da oferta formativa (ensino profissional) - Classificações obtidas nos Exames Nacionais do ensino secundário acima da média nacional (Português e Matemática) - Papel do Plano da matemática na melhoria dos resultados escolares - Taxas de transição no ensino básico ( 1.º e 2.º ciclos)

Avaliação Externa (2007) - Valores de transição, resultados das provas de aferição e Exames Nacionais a Português - Valores acima da média nacional nos Exames do Secundário a Português, Matemática e História - Disponibilização de percursos alternativos - Diminuição da taxa de abandono escolar - Implementação do Projeto educativo - Clima afetivo e bom ambiente geral - Investimento nas ciências experimentais, atividades artísticas e culturais, projetos e clubes - Gestão dos recursos humanos - Capacidade de atração financeira para equipar o Agrupamento - Sentimento de pertença e identidade - Integração dos alunos com NEE

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

42

Com base nestes documentos e no culminar de todo este processo de avaliação interna que pretendemos

colocar à disposição de toda a comunidade com este relatório, elaborámos uma análise que evidenciasse os

pontos fortes e os pontos fracos bem como constrangimentos e oportunidades do Agrupamento. De

seguida apresentamos a distribuição encontrada pela equipa de avaliação interna e proporá que a mesma

seja inserida no Projeto Educativo do agrupamento e devidamente divulgada junto à comunidade

educativa.

Pontos fortes

- Oferta educativa profissionalizante

- Clubes, projetos e programas, dinâmicos, e pertinentes ao Projeto e comunidade

- Integração da Escola na Rede de Bibliotecas Escolares e no Plano Nacional de Leitura;

- Confiança na prática pedagógica da escola/professores

- Capacidade da Direção em mobilizar os colaboradores

- Metodologias indutoras de forte coesão interna

- Parcerias em vigor são reais e não teóricas

- Papel do Plano da Matemática na melhoria dos resultados escolares

- Valores de transição, resultados das provas de aferição e Exames Nacionais a Português

- Valores acima da média nacional nos Exames do Secundário a Português, Matemática e História

- Conclusão percursos alternativos

- Taxa de abandono escolar

Pontos fracos

- Reduzido desempenho das estruturas intermédias

- Falta de sequencialidade interciclos

- Articulação entre Grupos/Departamentos deficiente

- Promoção de percursos diversificados para os alunos, em especial com insucesso escolar e NEE

- Promover a formação de pessoal docente e não docente

- Excesso de burocracia interna

- Reduzida participação do pessoal docente, alunos e E.E.

- Centralização de processos

- Aulas ou atividades de substituição pouco estruturadas

- Reduzido impacto das tutorias nos resultados académicos

- Resultados das classificações de Exame Nacional nas disciplinas de física e química a e biologia e geologia

- Elevado diferencial cfd-ce nas mesmas disciplinas

- Exames Nacionais a Matemática

- Debilidades ao nível do acompanhamento e supervisão das AEC’s

- Reduzida clareza na definição de metas objetivas para as prioridades do P.E.

Oportunidades

- Reduzida qualificação dos Encarregados de Educação

- Reduzida oferta de cursos no secundário

- Reduzido espaço para a criatividade e empreendedorismo

Sociais - Forte coesão social - Potencialidades paisagísticas para a dinamização didática e implementação de projetos - Forte sentido de pertença por parte da comunidade - Apetência para as questões Ambientais/patrimoniais

Sociais - Forte coesão social - Potencialidades paisagísticas para a dinamização didática e implementação de projetos - Forte sentido de pertença por parte da comunidade - Apetência para as questões Ambientais/patrimoniais

Sociais - Forte coesão social - Potencialidades paisagísticas para a dinamização didática e implementação de projetos - Forte sentido de pertença por parte da comunidade - Apetência para as questões Ambientais/patrimoniais

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

43

- Reduzido nº de projetos de caráter internacional e nacional

- Desempenho/imagem da A.E. junto da comunidade

- Forte coesão social

- Potencialidades paisagísticas para a dinamização didática e implementação de projetos e cursos

- Forte de sentido de pertença por parte da comunidade

- Apetência pelas questões Ambientais/patrimoniais

- Estabelecimento de um Centro de Interpretação Ambiental em parceria com a CMB, a Ecosimbioses e a

AEB

- Parcerias e protocolos instituições e empresas do concelho

- Forte relação institucional com os parceiros institucionais

- Facilidade na elaboração de parcerias internacionais

- implementação de projetos a médio longo prazo/visão estratégica

- Resposta perante alunos com necessidades educativas especiais

- Investimento nas ciências experimentais, atividades artísticas e culturais, projetos e clubes

- Capacidade de atração financeira para equipar o Agrupamento

- Sentimento de pertença e identidade

Constrangimentos

- Relevo montanhoso dificultando deslocações

- Taxa de desemprego

- Reduzidas habilitações literárias E.E.

- Conjuntura económica

- Défice de envolvimento na comunidade

- Deficiente sistema de recolha de informações/sugestões

- Trabalho cooperativo entre professores pouco estruturado

- Reduzida participação dos E.E. no secundário

- Reduzida interação entre ciclos de ensino

- Deficiente geração de igualdade de oportunidades no ensino pré-escolar

- Insuficiente hierarquização dos desafios colocados ao Agrupamento e hierarquização para os ultrapassar

- Práticas pouco explícitas e sistemáticas na análise dos resultados internos

- Participação dos alunos na construção do Projeto Educativo

Seguidamente foram analisadas reuniões com todos os atores da escola por forma a aferir dos elementos

constantes nas propostas para o Projeto Educativo, assim como das expectativas que a comunidade

educativa detinha para o aprofundamento do processo educativo. Foram promovidas reuniões com os

diversos Departamentos do Agrupamento (em alguns casos divididos em grupos no sentido de agilizar os

trabalhos, fosse por temas muito específicos, fosse pela sua dimensão): Educação pré-escolar, 1º ciclo do

Ensino Básico, Ciências Sociais e Humanas, Línguas, Departamento de matemática e Ciências Experimentais

(Grupo de Matemática teve reunião específica), Departamento de Expressões (Grupo da Educação Especial

teve reunião específica). Igualmente foram dinamizadas reuniões com a Associação de Pais e Encarregados

Sociais - Forte coesão social - Potencialidades paisagísticas para a dinamização didática e implementação de projetos - Forte sentido de pertença por parte da comunidade - Apetência para as questões Ambientais/patrimoniais

Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil

44

de Educação, com a autarquia assim como, efectuaram-se discussões em sede de Conselho Pedagógico e

Conselho Geral.

Destas reuniões fundamentou-se um retrato da escola e foram colhidas uma série de informações que,

posteriormente foram discutidas, trabalhadas e incorporadas no Projeto Educativo.