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RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INTERNA 2014

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RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INTERNA

2014

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 2

FICHA TÉCNICA

Coordenação: Horácio Lourenço

Elaboração de inquéritos: Horácio Lourenço, Miguel Tomé, Raquel Morais

Aplicação de Inquéritos: André Pascoal, Miguel Tomé e Raquel Morais

Apuramento de dados dos inquéritos: André Pascoal, Aurélio Cardoso e Horácio Lourenço

Recolha de informação: Aurélio Cardoso, Bruno Pereira, Cristina Carvalho, Helena

Rodrigues, Horácio Lourenço, Lucília Oliveira, Olga Costa,

Paula Costa e Suse Paula

Tratamento e seleção de dados: Aurélio Cardoso e Horácio Lourenço

Elaboração de gráficos: Aurélio Cardoso e Horácio Lourenço

Análise e redação final do documento: Horácio Lourenço

Revisão de texto: Aurélio Cardoso e Olga Costa

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 3

ÍNDICE

FICHA TÉCNICA ............................................................................................................................................................. 2

ÍNDICE .......................................................................................................................................................................... 3

INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................... 6

METODOLOGIA DE AUTOAVALIAÇÃO UTILIZADA: .......................................................................................................................... 8

CARATERIZAÇÃO DA ESCOLA E DO MEIO ..................................................................................................................... 11

AVALIAÇÃO DO MEIO ECONÓMICO E SOCIAL EM QUE SE ENCONTRA INSERIDA .................................................................................. 11

Taxas de desemprego na região ................................................................................................................................ 12

Indicadores de oferta de emprego na região ............................................................................................................. 12

Taxas de empregabilidade dos alunos diplomados pela escola ................................................................................. 12

Taxas de prosseguimento de estudos e de desemprego ............................................................................................ 13

CARATERIZAÇÃO SOCIAL DAS FAMÍLIAS ..................................................................................................................................... 15

Agregado Familiar ...................................................................................................................................................... 15

Profissão dos pais e/ ou encarregados de educação ................................................................................................. 16

Situação perante o emprego ...................................................................................................................................... 16

Utilização de computador .......................................................................................................................................... 17

CARATERIZAÇÃO DOS ALUNOS ................................................................................................................................................ 17

Objetivos de estudo dos alunos .................................................................................................................................. 18

Nacionalidade dos alunos .......................................................................................................................................... 18

................................................................................................................................................................................... 19

Deslocação casa / escola ............................................................................................................................................ 19

Razões para a escolha do curso / escola .................................................................................................................... 19

Fontes de conhecimento da escola e dos cursos ........................................................................................................ 22

PRESENÇA DA ESCOLA NA INTERNET ........................................................................................................................................ 22

O PROJETO EDUCATIVO DE ESCOLA ............................................................................................................................. 25

A OFERTA FORMATIVA ................................................................................................................................................ 26

Cursos autorizados ..................................................................................................................................................... 26

Indicadores de procura ............................................................................................................................................... 26

O PROJETO EDUCATIVO DE ESCOLA ............................................................................................................................. 28

A OFERTA FORMATIVA ................................................................................................................................................ 29

Cursos autorizados ..................................................................................................................................................... 29

Indicadores de procura ............................................................................................................................................... 29

AVALIAÇÃO DO SUCESSO EDUCATIVO ......................................................................................................................... 31

RESULTADOS INTERNOS ........................................................................................................................................................ 31

Taxas de sucesso ........................................................................................................................................................ 31

Médias por curso dos alunos que concluíram a formação ......................................................................................... 33

Análise das médias por disciplinas ............................................................................................................................. 36

Análise dos módulos em atraso ................................................................................................................................. 38

EXAMES NACIONAIS ............................................................................................................................................................. 40

ASSIDUIDADE DOS ALUNOS .................................................................................................................................................... 41

PROCESSOS DISCIPLINARES .................................................................................................................................................... 42

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 4

METODOLOGIAS E TÉCNICAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM ....................................................................................... 43

Inquérito aos professores ........................................................................................................................................... 43

ATIVIDADES DE APOIO AOS ALUNOS ........................................................................................................................... 44

DISCIPLINAS EXTRACURRICULARES ........................................................................................................................................... 44

APOIOS PARA EXAME............................................................................................................................................................ 44

APOIOS PSICOPEDAGÓGICOS .................................................................................................................................................. 45

PROJETOS E ATIVIDADES EXTRACURRICULARES ........................................................................................................................... 45

RECURSOS MATERIAIS ........................................................................................................................................................... 46

BIBLIOTECA / CENTRO DE RECURSOS ........................................................................................................................................ 46

CORPO DOCENTE ......................................................................................................................................................... 47

CORPO NÃO DOCENTE ................................................................................................................................................. 48

FORMAÇÃO DE PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE .................................................................................................................. 48

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ................................................................................................................................. 49

INSTALAÇÕES PARA EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO ............................................................................................................................ 49

Caraterização construtiva .......................................................................................................................................... 52

EQUIPAMENTOS PARA ATIVIDADE LETIVA .................................................................................................................................. 53

SOFTWARE ESPECÍFICO PARA CADA CURSO ................................................................................................................................ 54

APRECIAÇÃO DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ...................................................................................................................... 55

Espaço de circulação exterior ao recinto da escola .................................................................................................... 55

Áreas de utilização não letiva .................................................................................................................................... 55

EQUIPAMENTOS REQUISITÁVEIS .............................................................................................................................................. 55

DEFICIÊNCIAS DAS INSTALAÇÕES ............................................................................................................................................. 56

Problemas de funcionamento a evitar ....................................................................................................................... 56

Propostas ................................................................................................................................................................... 56

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ............................................................................................................................................ 57

RESULTADOS ECONÓMICOS E FINANCEIROS ............................................................................................................................... 57

CUSTOS DE FORMAÇÃO ......................................................................................................................................................... 58

CREDIBILIDADE EXTERNA ....................................................................................................................................................... 58

RECONHECIMENTO EXTERNO (LOCAL, NACIONAL E INTERNACIONAL) .............................................................................................. 59

RELAÇÃO COM A TUTELA ....................................................................................................................................................... 59

INOVAÇÃO E CRIAÇÃO DE NOVOS MEIOS E RECURSOS .................................................................................................................. 60

LIGAÇÃO DA ESCOLA AO MEIO .................................................................................................................................... 61

PARTICIPAÇÃO EM REUNIÕES E ENCONTROS INTERNACIONAIS ....................................................................................................... 61

PROJETOS EM PARCERIA ........................................................................................................................................................ 61

PROTOCOLOS DE COLABORAÇÃO EM FORMAÇÃO ....................................................................................................................... 62

WORKSHOPS NA ESCOLA PARA JOVENS E ADULTOS ..................................................................................................................... 62

PRESENÇA DA ESCOLA EM FEIRAS E WORKSHOPS NAS ESCOLAS E MUNICÍPIOS ................................................................................... 62

PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE EDUCATIVA ............................................................................................................ 64

PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES, FUNCIONÁRIOS, ALUNOS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO NOS ÓRGÃOS DA ESCOLA E NAS TOMADAS DE

DECISÃO ............................................................................................................................................................................ 64

PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS NAS ATIVIDADES NÃO LETIVAS E EXTRACURRICULARES. .............................................. 64

PARTICIPAÇÃO NOS ÓRGÃOS SOCIAIS DA ENTIDADE PROPRIETÁRIA ................................................................................................. 65

PARTICIPAÇÃO DAS AUTARQUIAS, EMPRESAS, ASSOCIAÇÕES E ESTABELECIMENTO DE ENSINO SUPERIOR ................................................ 65

VISÃO EXTERNA DA ESCOLA ........................................................................................................................................ 66

Relatório de Avaliação Interna 2014

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PERCEÇÃO DA ESCOLA PELOS EMPREGADORES E PARCEIROS NA FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO .............................................. 66

PERCEÇÃO DA ESCOLA PELAS INSTITUIÇÕES LOCAIS ..................................................................................................................... 68

PERCEÇÃO DA ESCOLA PELOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ........................................................................................................ 69

GRAU DE SATISFAÇÃO DA COMUNIDADE EDUCATIVA COM A ESCOLA ........................................................................ 71

SATISFAÇÃO GLOBAL COM A ESCOLA ....................................................................................................................................... 71

Qualidade e Bem-Estar............................................................................................................................................... 72

Organização geral da escola ...................................................................................................................................... 73

Integração na escola .................................................................................................................................................. 74

Direção ....................................................................................................................................................................... 74

Serviços Administrativos ............................................................................................................................................ 75

Centro de Recursos / Biblioteca ................................................................................................................................. 76

Gabinete de Equipamentos ........................................................................................................................................ 76

Papelaria / Reprografia .............................................................................................................................................. 77

Cantina / Bar .............................................................................................................................................................. 77

Gabinete de Psicologia ............................................................................................................................................... 78

C.Q.E.P. ....................................................................................................................................................................... 78

Serviços de limpeza e manutenção ............................................................................................................................ 79

Corpo docente ............................................................................................................................................................ 79

Corpo discente ............................................................................................................................................................ 80

Funcionários e Técnicos .............................................................................................................................................. 81

RESPOSTAS ABERTAS ............................................................................................................................................................ 81

Pontos fortes .............................................................................................................................................................. 81

Pontos fracos .............................................................................................................................................................. 82

Sugestões ................................................................................................................................................................... 83

Taxas de aprovação ................................................................................................................................................... 83

CONCLUSÃO ................................................................................................................................................................ 84

PONTOS FORTES ................................................................................................................................................................. 84

PONTOS FRACOS ................................................................................................................................................................. 85

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 6

INTRODUÇÃO

No ano letivo 2011-2012 demos início ao processo de autoavaliação da nossa escola, tendo sido elaborado

um relatório que foi dado a conhecer a toda a comunidade educativa, dando conta das nossas forças e

fraquezas, tendo em vista a melhoria do nosso desempenho. Toda a avaliação sobre o sistema educativo é

fundamental para reorientar as políticas educativas no sentido de facilitar a obtenção dos resultados

preconizados e o sucesso educativo dos nossos alunos, razão de ser da escola. A autoavaliação ou avaliação

interna é um meio essencial para esse objetivo, na medida em que, apesar de ser realizada pelos próprios

intervenientes no processo de ensino-aprendizagem, permite identificar mais facilmente alguns problemas e

conhecer mais de perto a realidade da própria escola. No entanto, a avaliação não se esgota aí e pode ser

complementada com uma avaliação independente, exterior à escola, que nos ajudará a conhecer a nossa

realidade com outros olhos. Vivemos um momento de grandes mudanças. A partir do próximo ano letivo,

todas as escolas profissionais vão ser alvo de avaliações externas, através da Inspeção Geral de Educação. No

âmbito da União Europeia está a ser lançado o EQAVET (Quadro Europeu de Avaliação da Educação e

Formação Vocacional), o qual irá servir de referência para todo o sistema de avaliação das escolas. É neste

contexto que está a ser lançado o processo de autoavaliação da nossa escola, antecipando a avaliação

externa que virá a ser feita. Neste sentido, aproveitamos o trabalho de avaliação realizado em 2011-2012, a

fim de podermos estabelecer alguns dados comparativos e alargamos o âmbito do nosso trabalho de

avaliação de forma a responder às novas solicitações da IGE.

A avaliação serve de informação para a melhoria não só do produto final, mas de todo o processo formativo.

Se a avaliação falhar, não será possível dispor de orientação sobre a relação entre o plano e os resultados

obtidos. Daí resultam a frustração, a sensação de insegurança, a falta de direção precisa. A avaliação não se

esgota nos resultados das aprendizagens dos alunos, diz também respeito às instituições e, em particular, é

fundamental nas instituições que têm a finalidade de avaliar, tal como as escolas.

O processo da autoavaliação pretende, fundamentalmente, dotar a comunidade escolar de

instrumentos para corrigir e melhorar o seu funcionamento e fornecer aos utentes diretos da escola

(estudantes e encarregados de educação) e aos utentes indiretos (comunidade local) elementos que

lhes permitam fazer uma leitura mais clara da qualidade dos estabelecimentos de ensino, orientando

escolhas e intervenções.

Cf. Conselho Nacional de Educação (CNE): Parecer n.º 3/2010 - Parecer sobre avaliação

externa das escolas (2007-2009)

Relatório de Avaliação Interna 2014

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O sistema de avaliação das escolas, de acordo com a Lei nº 31/2002 (art.º 3º), tem como objetivos:

Promover a melhoria da qualidade do sistema educativo, da sua organização e dos seus níveis de

eficiência e eficácia, apoiar a formulação e o desenvolvimento das políticas de educação e formação

e assegurar a disponibilidade de informação de gestão daquele sistema;

Dotar a administração educativa local, regional e nacional, e a sociedade em geral, de um quadro de

informações sobre o funcionamento do sistema educativo, integrando e contextualizando a

interpretação dos resultados da avaliação;

Assegurar o sucesso educativo, promovendo uma cultura de qualidade, exigência e responsabilidade

nas escolas;

Permitir incentivar as ações e os processos de melhoria da qualidade, do funcionamento e dos

resultados das escolas, através de intervenções públicas de reconhecimento e apoio a estas;

Sensibilizar os vários membros da comunidade educativa (CE) para a participação ativa no processo

educativo;

Garantir a credibilidade do desempenho dos estabelecimentos de educação e de ensino;

Valorizar o papel dos vários membros da CE, em especial dos professores, dos alunos, dos pais e

encarregados de educação, das autarquias locais e dos funcionários não docentes das escolas;

Promover uma cultura de melhoria continuada da organização, do funcionamento e dos resultados

do sistema educativo e dos projetos educativos;

Participar nas instituições e nos processos internacionais de avaliação dos sistemas educativos,

fornecendo informação e recolhendo experiências comparadas e termos internacionais de

referência.

Na Escola Artística e Profissional Árvore pretendemos implementar um sistema continuado de

autoavaliação, utilizando-a como instrumento que nos permita detetar os pontos fortes e fracos, de modo a

melhorar o desempenho da atividade docente, das práticas pedagógicas e das atividades letivas, bem como

das condições em que se exerce a aprendizagem, como forma de melhorar os resultados das aprendizagens

e contribuir para uma maior eficiência da gestão e da informação disponibilizada aos alunos e encarregados

de educação, bem como às empresas e instituições locais, para melhor poderem efetuar as suas opções e

decisões.

Já a atividade de avaliação promovida pela Inspeção Geral de Educação tem como objetivos operacionais:

- Assegurar o controlo da legalidade no âmbito da organização dos cursos profissionais;

- Analisar os critérios de racionalização e integração das redes de oferta primitiva já existentes;

- Verificar a adequação da realidade ao quadro normativo, identificando eventuais constrangimentos com

vista à elaboração de propostas de alteração.

E integra o objetivo estratégico:

- Reforçar a regulação do sistema educativo e científico nas suas diferentes dimensões.

Relatório de Avaliação Interna 2014

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A autoavaliação na Escola Artística e Profissional Árvore tem por finalidade:

Dispor de um modelo estruturado e organizado de autoavaliação;

Construir mecanismos de autoavaliação que permitam realizar um trabalho de sustentabilidade do

progresso da escola;

Criar instrumentos de monitorização das iniciativas e processos adotados;

Dotar a escola de instrumentos que permitam avaliar, de forma sistemática, as atividades

desenvolvidas e as estruturas pedagógicas;

Contribuir para a emergência de uma cultura de avaliação escolar;

Fornecer elementos para uma melhor prática de gestão e elaboração do Projeto Educativo de

Escola;

Contribuir para a assunção de uma escola de qualidade partilhada e desejada por toda a CE;

Partilhar com a comunidade educativa uma reflexão mais profunda sobre a Escola.

Metodologia de autoavaliação utilizada:

A última autoavaliação da escola foi realizada no ano letivo de 2011-12. Pretendendo-se estabelecer uma

prática continuada de autoavaliação, é nosso objetivo comparar dados e resultados alcançados, de modo a

verificar a evolução do sucesso escolar e fornecer indicadores para o estabelecimento de metas que

contribuam para uma melhoria das aprendizagens e do desempenho de toda a comunidade. Este relatório

de autoavaliação foi desenvolvido por uma equipa dirigida diretamente pelo diretor executivo da escola,

Horácio Lourenço, e pelos coordenadores de curso Joaquim Vicente, Maria Raquel Morais, Miguel Tomé,

Marco Oliveira, Vítor Lopes, Frederico Henriques e Carmen Augusto, bem como pela professora Luísa

Coutinho. Foi realizada durante o 3º período do ano letivo de 2013-2014 com a finalidade de servir como

ponto de partida para a revisão do projeto educativo de escola a promover em 2014-2015.

Foram utilizados vários métodos de recolha e análise da informação, nomeadamente inquéritos on-line,

entrevistas e recolhas de dados nos sistemas de informação da escola. Numa fase inicial, o trabalho consistiu

numa discussão das questões a avaliar e do modo de recolha dos elementos de avaliação. Foi decidido

elaborar um inquérito a toda a comunidade escolar (professores, funcionários e alunos), e outros inquéritos

às empresas para avaliar as competências dos formandos durante a formação em contexto de trabalho e dos

diplomados, a fim de detetar pontos fortes e fracos da formação, com vista a melhorar e adaptar a

componente formativa às necessidades das empresas e do tecido económico local. Foi também realizado um

inquérito ao meio local (instituições públicas e sociais, bem como atividades comerciais). O inquérito a

professores, funcionários e alunos foi comum, de modo a poder comparar resultados e perceções da escola

a partir de pontos de vista diferentes. Os dados recolhidos incidiram sobre anos sucessivos, a fim de

podermos avaliar a evolução dos diferentes resultados.

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 9

Assim, nalguns pontos, a nossa avaliação incidiu sobre a recolha de dados objetivos, enquanto noutros

pontos incidiu sobre a perceção da comunidade educativa e o seu grau de satisfação, tendo em conta que a

amostragem é significativa e representativa, uma vez que responderam mais de 79% dos alunos, 45% dos

professores e 72% dos funcionários, num inquérito distribuído a todos. Em 2012 tinham sido recolhidos

100% dos inquéritos de professores, 89% dos inquéritos dos alunos e 100% dos funcionários. Verificou-se,

por isso, uma redução no número global de respostas obtidas, o que poderá explicar-se, em parte, mas não

totalmente, pelo momento em que os inquéritos foram submetidos, dado haver turmas em estágio e

professores em atividades exteriores à escola. Contudo, isso não altera a representatividade dos resultados

obtidos, tendo em conta que se trata de valores muito elevados para uma amostragem. Estes inquéritos

foram preenchidos on-line, com garantia de confidencialidade. Continham uma parte fechada que permitiu a

obtenção de dados comparativos e uma parte aberta que indicava os pontos fortes e fracos e apresentava

sugestões para a melhoria. A parte fechada foi tratada eletronicamente de um modo automático. A parte

aberta das perguntas obedeceu a uma análise e classificação das respostas, de índole mais subjetiva. No

primeiro caso, tratamos os dados em percentagem, dado que era possível estabelecer uma indexação com o

número fixo de respondentes. No segundo caso, como isso não se verificou, decidimos apresentar os dados

por número de respostas e, dada a grande diversidade de aspetos referidos, comparar apenas os mais

focados.

Além dos inquéritos, foi efetuada uma recolha de dados através dos sistemas informáticos da escola e dos

diferentes departamentos. Para a recolha de dados de sucesso educativo, de modo a podermos dispor de

elementos comparativos, optámos por recolher apenas dados das turmas que se encontravam no 3º ano dos

cursos (assistente de conservação e restauro, desenho digital 3D, design de equipamento, design gráfico,

design de moda e Técnico de Multimédia), comparando os dados dos mesmos alunos com os dos primeiros e

segundos anos. O nosso propósito é estabelecer um meio comparativo dos resultados das aprendizagens

durante todo o ciclo formativo e, posteriormente, comparar diferentes ciclos formativos. O curso de

Animação 2D 3D só foi avaliado no ano de 2013, já que nem em 2011 nem em 2012 concluiu qualquer ciclo

de estudos. Por isso, dizemos que o período em análise se refere a 2010-2013, embora haja elementos

(alunos) que frequentando os 1ºs e 2ºs anos, não possam referir-se, nos inquéritos, aos anos de 2010-2011

ou 2011-2012. Decidimos também proceder a uma análise do sucesso educativo por disciplina e, neste caso,

alargamos o âmbito da análise a todas as turmas, no sentido de comparar média e módulos em atraso e ter

uma visão mais geral de toda a escola.

Num segundo momento, procedemos à análise dos dados, à elaboração de gráficos e à reflexão e discussão

das conclusões. O relatório final foi desenvolvido exclusivamente pelo coordenador Horácio Lourenço que,

teve ainda a necessidade de tratar os dados recolhidos com a ajuda dos professores Aurélio Cardoso e Olga

Costa, bem como proceder a novas recolhas de informação, visto que alguns membros da equipa de

autoavaliação não chegaram a enviar qualquer dos trabalhos que lhes tinham sido distribuídos. O

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 10

documento final é um documento sintético das conclusões obtidas. Pretende fornecer elementos à gestão e

a todos os colaboradores, tendo em vista a adoção das medidas necessárias à melhoria do desempenho

escolar e, ao mesmo tempo, fornecer indicadores sobre a escola a todos aqueles que desenvolvem alguma

atividade em parceria com esta ou com ela pretendem colaborar. Igualmente, pretendemos que a

informação possa ser útil para alunos e encarregados de educação que equacionam a possibilidade de

matricular o seu educando na nossa escola. Sob a forma de anexos, disponibilizamos todos os gráficos, para

aqueles que pretendam obter um conhecimento mais aprofundado da realidade escolar.

Para finalizar o documento, pretendemos que o mesmo seja discutido com toda a comunidade escolar. Será

primeiro apresentado aos professores e funcionários, discutindo com eles os resultados apresentados e as

medidas a adotar para a sua melhoria, de modo a estabelecer uma ligação com a elaboração do projeto

educativo de escola, a desenvolver em 2014-2015. O documento deverá ser também discutido com os

representantes dos alunos e encarregados de educação, bem como com as instituições e empresas locais, no

âmbito do Conselho Consultivo.

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 11

CARATERIZAÇÃO DA ESCOLA E DO MEIO

Avaliação do meio económico e social em que se encontra inserida

A escola encontra-se situada no centro histórico do Porto, zona socialmente degradada, habitada por uma

população envelhecida e de fracos recursos económicos. É considerado território de intervenção prioritária

pelo Ministério da Educação, dado que a população residente tem baixos rendimentos, baixos níveis de

escolaridade e elevadas taxas de desemprego. No entanto, como aqui está edificado a maior parte do

património histórico da cidade, é um meio vocacionado para o turismo, vivendo grande parte da população

do comércio local, nomeadamente serviços de restauração e tarefas auxiliares no setor do turismo.

Apesar disso, ao observar o gráfico apresentado abaixo, dos alunos matriculados no ano letivo de

2014/2015, em que só 22,4% reside na cidade do Porto, podemos concluir que apenas uma pequena parte

reside no centro histórico. O gráfico mostra-nos também que a cidade de Gaia, a mais populosa da área

metropolitana surge em segundo lugar como local de origem dos nossos alunos, com 18,4%. A área

metropolitana do Porto, no seu conjunto, representa 92,1%. A região norte no seu todo representa 98,3%, a

região centro 1%, a região insular 0,3% e a região sul 0,3%.

Comparativamente ao passado, estes dados mostram-nos que se verifica um grande crescimento em

proximidade do local de residência dos alunos, o que pode ser interpretado quer como uma maior

implantação da escola no meio em que se insere, favorecendo uma maior procura dos alunos residentes nas

proximidades, quer devido a um decréscimo de procura dos alunos que residem em locais mais afastados,

em virtude do aumento da oferta de cursos profissionais e da política do MEC de redução dos apoios,

nomeadamente dos subsídios de alojamento.

Relatório de Avaliação Interna 2014

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Taxas de desemprego na região

Recorrendo aos dados do “Censos 2011”, podemos verificar que a região do Grande Porto apresentava uma

taxa de desemprego de 17,3% e a cidade do Porto de 16,6%, valores bastante acima da média nacional que

era de 13,8%, naquele ano. Partindo dos indicadores do I.E.F.P, em outubro de 2014 estas taxas

apresentavam valores mais elevados, mesmo sem considerar a retirada dos indicadores de desemprego dos

abrangidos pela medida de estágios “Estimulo 2013”: analisando os concelhos mais centrais, verificamos que

a cidade do Porto apresentava uma taxa de 18,20%, Gaia de 21,90%, Gondomar de 19,60%, Valongo de

19,50%, Maia de 15,50% e Matosinhos de 14,60%, sendo este último o concelho menos afetado pelo

desemprego. Todos estes valores se encontram acima da média nacional que era de 14,10%.

Indicadores de oferta de emprego na região

A cidade do Porto apresenta baixos indicadores de ofertas de emprego comparativamente ao todo nacional.

Este quadro mostra-nos a percentagem da população

residente na cidade do Porto e na região norte

relativamente ao todo nacional.

O quadro abaixo mostra-nos as ofertas de emprego

existentes em outubro de 2014 no site do IEFP.

Como podemos verificar, a percentagem de ofertas de

emprego na cidade do Porto encontra-se abaixo da

média da população residente, ao contrário do que

acontece na região norte, em que a percentagem é

superior à relação da população com o todo nacional.

Analisando as ofertas de emprego por profissão, o

que não corresponde exatamente às áreas de

formação, constatamos que as áreas de formação

existentes na nossa escola têm maior

empregabilidade na cidade do Porto que na região

norte e mais ainda, no todo nacional. No entanto os

indicadores são baixos para que se possa fazer uma

extrapolação geral e não chegam a abarcar todas as

áreas de formação. Contudo, não se conhecem

estudos mais completos que o das ofertas de

emprego, com exceção dos resultados de

empregabilidade dos alunos diplomados pela escola, que passamos a apresentar.

Taxas de empregabilidade dos alunos diplomados pela escola

Esta recolha de dados foi efetuada em janeiro de 2014, tendo-se verificado que, menos de meio ano após a

conclusão dos cursos, e apesar da crise que se verifica no país, 29% dos alunos se encontravam a trabalhar,

embora apenas 13% na área do curso que concluíram. Para além destes, 37% dos alunos prosseguiam

estudos no ensino superior, o que revela a capacidade dos cursos para a dupla certificação, e apenas 32%

POPULAÇÃO RESIDENTE EM PORTUGAL SEGUNDO O CENSUS 2011

Porto Região Norte Portugal

230298 3676729 10457300

2,20% 35,16% 100,00%

OFERTAS DE EMPREGO DISPONÍVEIS NO IEFP EM OUTUBRO/2014

Porto Norte Portugal

38 1363 3490

1,09% 39,05% 100,00%

OFERTAS DE EMPREGO POR PROFISSÃO

Porto Região Norte Portugal

Costureira/alfaiate 5,26% 0,81% 0,89%

Multimédia 2,63% 0,22% 0,26%

Design Gráfico 2,63% 0,29% 0,23%

Desenhadores 0,00% 0,95% 0,77%

Design Equipamento 0,00% 0,22% 0,17%

Design de Moda 0,00% 0,15% 0,09%

Total 10,53% 2,64% 2,41%

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 13

dos alunos se encontrava à procura de emprego quando sabemos que a taxa de desemprego nos jovens

entre os 15 e os 25 anos era, na mesma data, de 40%, sendo certo que a taxa dos jovens à procura do

primeiro emprego é ainda superior.

Por estes gráficos, podemos verificar que os cursos que apresentam maior taxa de empregabilidade, no

último ano, são por esta ordem: design de equipamento (43%), seguido de design gráfico (29%) e design de

moda (25%). O curso de desenho digital 3D apresenta uma taxa de empregabilidade na área de 6%,

enquanto o curso de animação 2D 3D não apresenta qualquer taxa de empregabilidade na área. Se

analisarmos a empregabilidade global, verificamos que são os mesmos cursos que apresentam maior taxa de

empregabilidade, por esta ordem: design de equipamento, 57%; design de moda, 50% e design gráfico, 47%.

O curso de animação 2D 3D apresenta uma taxa de empregabilidade de 21% e o curso de desenho digital 3D

de apenas 6%.

Analisando a evolução da empregabilidade, verificamos pelos gráficos acima que esta tem vindo a aumentar

continuamente no curso de design de moda, quer em termos de área de formação quer em termos de

empregabilidade global. No curso de design gráfico verifica-se um aumento contínuo da empregabilidade

global, embora haja uma oscilação (descida seguida de subida) na área de formação. No curso de design de

equipamento, verificou-se uma subida vertiginosa no último ano quer em termos de empregabilidade na

área quer em termos de empregabilidade global. No curso de desenho digital 3D verifica-se uma descida

contínua da empregabilidade quer em termos de

área de formação quer em termos globais.

Verifica-se também uma descida no curso de

animação 2D 3D nos dois fatores de

empregabilidade, ambos baixos, enquanto no

curso de multimédia, os resultados são muito

aproximados, nos dois anos em confronto,

também eles baixos. No curso de conservação e

restauro, não temos elementos comparativos,

visto que temos apenas um ciclo de formação.

Taxas de prosseguimento de estudos e de desemprego

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 14

O curso que apresenta uma taxa mais elevada de alunos a prosseguir estudos é o curso de desenho digital

3D, tendo atingido os 67% no último ano e uma média geral de 52%. Em 2013-14, o curso de design de moda

foi aquele que se apresentou em segundo lugar, com uma taxa de 50%, embora a média dos três anos fosse

de 36%. Em termos médios dos três anos em análise, verificámos que há dois cursos com uma média de 44%

(design gráfico e animação 2D 3D), seguido de técnico de multimédia, com 43% e design de equipamento,

com 40%. O curso de assistente de conservação e restauro é o que apresenta uma taxa mais baixa de

prosseguimento de estudos, 20%.

Relativamente à taxa de desemprego, esta apresenta-se, na nossa escola, abaixo da média nacional. Verifica-

se uma descida no conjunto dos três anos, com uma subida constante apenas no curso de desenho digital

3D, que atinge 20% no último ano e uma média de 12% em três anos. Acima desse valor encontramos o

curso de design de equipamento com 21% no último ano e 27% na média dos três anos. No topo

encontramos o curso de assistente de conservação e restauro, com uma taxa de desemprego de 54% em

2010-11, único ano em análise. Segue-se o curso de animação 2D 3D com 36% em 2010-13 e uma média de

31% em dois anos. O curso de design gráfico apresentou uma taxa de desemprego de 12% no último ano e

uma média de 13% em três anos. O curso de design de moda apresentou uma taxa de 0% de desemprego no

último ano e uma média de 24% nos três anos. Quanto ao curso de técnico de multimédia, apresentou uma

taxa de 0% em 2009-12 e uma taxa de 29% em 2008-11, o que dá uma média de 14,5% em dois anos. Com

exceção do curso de conservação e restauro, todos estes valores se encontram abaixo da média nacional.

A escola disponibiliza um serviço de

acompanhamento pós-formação que recolhe

periodicamente informação sobre a situação dos

alunos e, simultaneamente, procede ao apoio à

sua inserção no mercado de trabalho. Como

podemos verificar pelo gráfico ao lado, a taxa de

desemprego geral verificada nos três últimos

ciclos de formação é de apenas 21%. A taxa de

prosseguimento de estudos (46%) é superior à

taxa de empregabilidade (33%). A taxa de

desemprego baixou de 2011 para 2012, tendo

estabilizado em 2013. A taxa de empregabilidade

e a taxa de empregabilidade na área subiram

ambas de modo acentuado em 2013. A taxa de

prosseguimento de estudos que tinha subido em

2012, baixou em 2013, mantendo-se ainda acima

de 2011.

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 15

A taxa de empregabilidade divide-se por sua vez

em emprego na área de formação (48%) e

emprego fora da área de formação (52%),

apresentando resultados muito aproximados.

Caraterização social das famílias

Os dados aqui apresentados dizem respeito ao ano letivo de 2014-15, obtidos através de inquérito realizado

aos alunos no início do ano letivo. Como se poderá verificar, muitos alunos não conhecem devidamente a

situação familiar em que se inserem, dado o elevado número de ausência de resposta relativamente à

profissão e à situação de emprego dos pais e/ou encarregados de educação. Este trabalho de análise inicia-

se agora, pelo que só futuramente poderemos obter dados comparativos.

Agregado Familiar

A constituição do agregado familiar é,

de um modo geral, pequena. Trata-se

de pequenas famílias, sendo que mais

de 2/3 são constituídas por 3 ou

quatro elementos, conforme se pode

constatar no quadro abaixo. Há

também 1,6% de famílias com um só

elemento, o que significa que alguns

dos nossos alunos vivem sós. Por

outro lado, 9,2% vivem apenas com

mais um familiar, de um modo geral,

pai ou mãe.

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 16

Profissão dos pais e/ ou encarregados de educação

A profissão dos pais ou encarregados de educação é heterogénea, conforme se mostra no gráfico abaixo.

Se agruparmos as diferentes profissões em estratos sociais, podemos obter os seguintes resultados:

Os trabalhadores de serviços surgem à

cabeça, logo seguidos dos operários. No

entanto, verificamos que cerca de 20% dos

encarregados de educação são empresários,

gestores ou técnicos superiores.

Situação perante o emprego

Passamos a analisar a situação perante o emprego dos pais e/ou encarregados de educação. Verifica-se uma

taxa de desemprego inferior à média nacional em termos absolutos. Constata-se, no entanto, grande

disparidade entre os sexos masculino e feminino, uma vez que o desemprego nas mães é mais do dobro que

nos pais, o que está em dissonância com a taxa nacional em 2013 que era de 16% e 16,4% respetivamente

para homens e mulheres.

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 17

Utilização de computador

Outro indicador da condição

social das famílias diz respeito à

utilização de meios informáticos.

Conforme se verifica pelos

gráficos, são poucos os alunos

que não dispõem de computador

ou internet em casa, apenas 6 e

5%, respetivamente.

Caraterização dos alunos

Passamos a analisar o corpo discente matriculado no ano

letivo de 2014-2015. Como se pode verificar pelo gráfico ao

lado, as idades dos nossos alunos é muito baixa, o que

significa que tem vindo a decrescer relativamente a anos

anteriores, de tal modo que dois terços dos alunos se

encontra abrangida pela escolaridade obrigatória, com

destaque para os alunos com catorze e quinze anos que

totalizam 18,7%, num universo de inscritos no primeiro ano

que não ultrapassa 36,8%, ou seja, cerca de 50% dos

alunos, o que significa que, cada vez mais, a opção pelos

cursos profissionais da nossa escola surge como primeira

escolha. Por outro lado, verificamos que apenas 7,4% dos

alunos têm idade igual ou superior a 20 anos, o que se

verifica nas turmas de continuidade.

A ideia de primeira escolha pode ser confirmada, se

observarmos atentamente o número de reprovações dos

alunos inscritos: 49,2% nunca teve uma reprovação. Três quartos dos alunos não tiveram, em todo o seu

percurso educativo, mais do que uma reprovação, como se pode verificar pelo gráfico.

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 18

Objetivos de estudo dos alunos

Analisando os objetivos de estudo dos alunos, podemos constatar que a maioria pretende prosseguir

estudos, dado verificar-se, num total de 88,1% de respondentes, que 48% afirmam pretender ingressar no

ensino superior, seguido de 33,5% que dizem pretender ingressar no mercado de trabalho e 6,6% que

apenas pretendem concluir a escolaridade obrigatória.

Procedendo a uma análise comparativa dos cursos, verificamos que apenas no curso de animação 2D 3D se

verifica uma predominância do objetivo de ingresso no mercado de trabalho sobre o ingresso no ensino

superior. Nos cursos de design de moda e design gráfico, há uma proximidade de resultados entre estes dois

objetivos com predominância para o ingresso no ensino superior, enquanto nos restantes cursos se

manifesta uma grande diferença entre ambos os objetivos.

Comparando os diferentes anos dos cursos, verificamos que o objetivo de ingresso no ensino superior

aumenta progressivamente entre o primeiro e o terceiro anos nos cursos de design de equipamento,

desenho digital 2D e design de moda, decresce progressivamente no curso de design gráfico e oscila entre

subida e descida nos cursos de animação 2D 3D e multimédia.

Nacionalidade dos alunos

A nacionalidade dos nossos alunos é quase exclusivamente portuguesa, conforme se pode comprovar pelo

gráfico impresso ao lado, que atinge 96,8%, seguindo-se cidadãos de dupla nacionalidade com 1,1%,

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 19

brasileiros e ucranianos com 0,8% cada, e franceses e

suíços, com 0,3%. Pela origem dos alunos, podemos

concluir que se trata de descendentes de emigrantes

portugueses e imigrantes estrangeiros no nosso país.

Deslocação casa / escola

Como se pode observar pelos gráficos abaixo, os nossos alunos deslocam-se maioritariamente para a escola

por transportes públicos (77,4%), seguidos por carro (16,3%), o que apresenta um valor de 93,7% de veículos

motorizados e apenas 4,2% dos alunos se deslocam a pé, o que reforça a ideia de residência fora das

freguesias do centro histórico. Por outro lado, verificamos que 39% dos alunos demoram entre 30 minutos a

uma hora no trajeto de casa/escola, verificando-se ainda que 21% dos alunos gasta mais de uma hora nesse

percurso, sendo que 4% chegam a gastar mais de hora e meia, o que representa um esforço muito elevado

para estar na escola.

Razões para a escolha do curso / escola

As razões apresentadas pelos alunos para a escolha do curso em que se matricularam estão, como se pode

observar pelos gráficos, regra geral, em consonância com as atividades e objetivos dos cursos pretendidos.

Assim, em multimédia, surge destacado o próprio curso com 33,8%, seguido de fotografia ou vídeo com

29,7%; Em design de moda, temos a moda com 32,9% e o design de moda com 23,3%; em design gráfico

27% não sabe ou não refere qualquer razão para a escolha do curso e 18,9% indicam a área de formação; em

desenho digital 3D, 40,7% indicam a arquitetura e 25,9% não sabe ou não refere nada; Também em design

de equipamento 24,1% não sabe ou não refere qualquer razão, enquanto 22,4% refere o curso. Finalmente,

em animação 2D 3D, 31,1% refere o desenho e 25,7% a animação.

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 20

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 21

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 22

Fontes de conhecimento da escola e dos cursos

A fim de se aferir a fonte de conhecimento da escola pelos nossos alunos, perguntamos-lhes como

obtiveram conhecimento da escola e do curso. Os dados abaixo apresentados não se encontram em

percentagem, como é costume, mas em número de indicações, dado que muitos alunos indicaram mais que

uma fonte de conhecimento em

simultâneo, o que altera valores

percentuais. Assim, podemos perceber

que a fonte mais referida foi a dos

amigos e familiares, com 265 menções,

representando mais do dobro de todas

as outras fontes de conhecimento, o

que significa que o boca-a-boca e o grau

de satisfação dos nossos alunos

continua a ser o aspeto mais importante

a considerar na promoção da escola. Segue-se a internet com 130 menções, professores e psicólogos com 59

menções e feiras com 35 menções. A comunicação social apresenta apenas 16 menções e os gabinetes de

psicologia 5.

Tendo-se convertido os valores acima indicados em valores percentuais globais, para efeito de comparação

com o relatório anterior (do ano de 2011), verifica-se uma redução da importância dos amigos e família, bem

como de professores e psicólogos na informação da escola e dos cursos, e um aumento significativo da

importância da internet e da presença em feiras, que mais que duplicaram os seus dados. Torna-se claro, por

isso, que a grande aposta deverá ser continuar a investir nos alunos e na internet.

Presença da Escola na Internet

A escola tem uma presença constante na internet, quer através do site quer através do facebook quer do

youtube. A importância destes meios pode avaliar-se pelo número de visualizações. Através do Google

Analytics podemos extrair os dados da visualização do nosso site.

Os resultados são os seguintes:

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 23

Indicadores de pesquisa do nosso site na Internet

Entre 1 de janeiro de 2013 e 8 de novembro de 2014 (data da

recolha de dados), foram registadas 95068 visualizações do nosso

sítio na internet, sendo que 92989 se registaram em território

nacional e 92989 em território estrangeiro. Isto representa uma

média de 51255 visualizações anuais, sendo destas 50134 no

território nacional. Destas visualizações, 37,8% foram de novos

utilizadores, dos quais 38,6% se registaram também no território

nacional.

O tempo médio de duração das visitas foi de 01m 56s.

Nos gráficos seguintes podemos ver a distribuição de visualizações

pelos principais países e continentes. Como se pode verificar, a

visualização do nosso site cobriu praticamente todo o planeta,

num total de 90 países.

O quadro seguinte mostra-nos as palavras mais utilizadas no motor de busca do Google para aceder ao

nosso site, constatando-se que 48,19% dos acessos não se realizaram através desse motor de busca, mas sim

de outros ou digitando diretamente o nosso endereço eletrónico ou sendo reencaminhados por outros sites.

Analisando ainda a origem dos acessos por reencaminhamento, verificamos que a maioria (23,07%) veio do

facebook, seguido pelas páginas brancas e amarelas (14,38%) e pelo anuário das escolas profissionais

(11,69%). Os dados mais significativos podem ver-se no quadro abaixo.

Portugal 92989

Brazil 674

E.U.A. 276

França 132

Espanha 114

Reino Unido 105

Resto da Europa 470

África 111

Resto da América 65

Ásia 59

Oceania / Pacífico 22

Não identificadas 51

Total 95068

TOTAL DE VISUALIZAÇÕES

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 24

Analisando a origem do tráfego de pesquisa de informação, verificamos que entre os anos de 2013 e 2014 se

verificou um grande crescimento na procura do sítio da escola, o que faz subir significativamente a procura

neste último ano, face à média indicada atrás.

Assim, podemos afirmar que o sítio internet da escola se revela como um elemento importante a considerar

no capítulo da comunicação da escola e, em particular, da divulgação da oferta formativa.

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 25

O PROJETO EDUCATIVO DE ESCOLA

O projeto educativo da escola encontra-se desatualizado. Foi elaborado em 2006 para o período de 2006 a

2010, não tendo sido ainda revisto. Precisa de uma revisão imediata, não só porque carece de ajustamento

em função da evolução do sistema educativo, dos normativos legais e das exigências pedagógicas, mas

também porque precisa de uma reflexão aprofundada sobre as orientações estratégicas e o caminho a

seguir pela escola.

O projeto educativo tem o mérito de definir os grandes valores educativos da escola, as suas finalidades e

objetivos e traça as principais orientações pedagógicas para o desenvolvimento da ação educativa e do

projeto de escola. Tem, contudo, a deficiência de não apresentar uma missão e visão claras da escola nem

definir metas e respetivos indicadores de medida.

O projeto educativo apresenta-se como um documento extenso. No processo da sua revisão, deve ter-se em

conta que este, deve ser um documento sintético, de leitura fácil, de modo a tornar-se acessível quer aos

alunos e famílias que pretendem procurar uma escola para si ou seus educandos, quer para os

empregadores que precisam de encontrar mão-de-obra qualificada para trabalhar nas suas empresas.

O projeto educativo, sendo um documento que permite dar a conhecer o projeto de escola no exterior, é

também um guia de trabalho para toda a comunidade educativa, apresentando-se como um plano de

desenvolvimento estratégico da escola para um período plurianual de três a cinco anos. É partindo das

orientações do projeto educativo que deve desenvolver-se o plano de atividades.

Sendo assim, na elaboração do projeto educativo deve também ter-se em conta o presente relatório de

autoavaliação, condição indispensável para a melhoria do desempenho da nossa escola e garantir um

melhor sucesso dos alunos, razão de ser da nossa instituição educativa e formativa.

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 26

A OFERTA FORMATIVA

A escola tinha em funcionamento, à data do inquérito, sete cursos profissionais. Estes cursos têm em

comum a particularidade de desenvolverem competências no domínio das artes visuais, visto que a escola é

uma escola especializada que, desde a sua formação, sempre optou por fazer jus ao seu passado de

afirmação do projeto alternativo árvore de formação humanista por via da arte.

Cursos autorizados

Entre 2010-11, 2013-14, foi autorizada por DGESTE a abertura dos seguintes cursos/turmas:

CURSOS 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15

Assistente de Conservação e Restauro 1 turma

Técnico de Animação 2D 3D 1 turma 1 turma 1 turma 1 turma

Técnico de Desenho Digital 3D 1 turma 1 turma 1 turma 1/2 turma 1 turma a)

Técnico de Design (Variante de Equipamento) 1 turma 1 turma 1 turma 1/2 turma 1 turma

Técnico de Design Gráfico 1 turma 1 turma 1 turma 1 turma 1 turma

Técnico de Design de Moda 1 turma 1 turma 1 turma 1 turma 1 turma

Técnico de Multimédia 1 turma 1 turma 1 turma 1 turma 1 turma

a) Não abriu por insuficiência de procura.

A oferta formativa aparece referenciada pelos alunos como um dos aspetos mais positivos da escola, pelos

cursos interessantes que apresenta. A análise e a comparação dos resultados serão realizados adiante, na

abordagem do sucesso educativo, no capítulo dos alunos. Por agora iremos abordar a procura dos cursos.

Indicadores de procura

Os dados abaixo indicados reportam aos indicadores de procura verificados até à data das matrículas, após a

definição dos cursos a abrir e consequente reordenamento da inserção dos alunos em grupos/turma.

Começamos por oferecer todos os cursos para os quais temos autorização de funcionamento, mas tivemos

que optar por seis cursos e são apenas esses que constam do nosso quadro de análise. Nalguns cursos,

tendo sido alcançado o número limite para inscrição, os candidatos foram encaminhados para outros cursos,

bem como para outras escolas, tendo sido parada a sua inserção no quadro. Posteriormente, tivemos que

reencaminhar os alunos de desenho digital 3D para outros cursos e para outras escolas, dado não ter sido

alcançado um número suficiente de alunos interessados para abrir uma turma. Comparando os dados

existentes, obtemos os seguintes indicadores:

CURSOS 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15

Assistente de Conservação e Restauro 20 19

Técnico de Animação 2D 3D 8 9 20 33

Técnico de Desenho Digital 3D 15 23 13 10 17

Técnico de Design (Variante de Equipamento) 9 11 16 15 27

Técnico de Design Gráfico 38 34 25 23 32

Técnico de Design de Moda 21 33 31 50 41

Técnico de Multimédia 17 29 42 38

Total 111 117 133 160 180

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 27

Os dados mostram-nos que tem vindo a haver uma procura crescente da escola, embora essa procura se dê

de modo diferente em cada curso. Assim, conforme podemos verificar pelo gráfico apresentado em baixo,

há uma curva acentuadamente crescente no curso de animação 2D 3D, uma subida significativa da procura

nos cursos de Design de Moda e Multimédia, embora com estagnação no último ano, uma descida

significativa seguida de forte recuperação no último ano

no curso de design gráfico, uma descida acentuada,

seguida de estagnação no curso de desenho digital 3D e

uma queda acentuada no último ano, após descida

ligeira no ano anterior, no curso de design de

equipamento.

Se cruzarmos esta informação com a empregabilidade

dos cursos, verificamos algumas incongruências.

- Há uma procura superior à empregabilidade nos cursos

de animação 2D 3D, multimédia e conservação e

restauro;

- Há uma procura inferior à empregabilidade nos cursos

de design de equipamento.

Comparando a oferta formativa com as prioridades estratégicas para o país, verificamos que não há sintonia

entre as necessidades de formação do Grande Porto com a oferta formativa da escola, sendo necessário

melhorar a procura em alguns cursos.

De qualquer modo, torna-se necessário rever a oferta formativa, de forma a equilibrar da melhor maneira os

indicadores de procura dos alunos e das famílias com as necessidades locais de formação e os indicadores de

emprego.

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 28

O PROJETO EDUCATIVO DE ESCOLA

O projeto educativo da escola encontra-se desatualizado. Foi elaborado em 2006 para o período de 2006 a

2010, não tendo sido ainda revisto. Precisa de uma revisão imediata, não só porque carece de ajustamento

em função da evolução do sistema educativo, dos normativos legais e das exigências pedagógicas, mas

também porque precisa de uma reflexão aprofundada sobre as orientações estratégicas e o caminho a

seguir pela escola.

O projeto educativo tem o mérito de definir os grandes valores educativos da escola, as suas finalidades e

objetivos, bem como traçar as principais orientações pedagógicas para o desenvolvimento da ação educativa

e do projeto de escola. Tem, contudo, a deficiência de não apresentar uma missão e visão claras da escola

nem definir metas e respetivos indicadores de medida.

O projeto educativo apresenta-se como um documento extenso. No processo da sua revisão, deve ter-se em

conta que este deve ser um documento sintético, de leitura fácil, de modo a tornar-se acessível quer aos

alunos e famílias que pretendem procurar uma escola para si ou seus educandos, quer para os

empregadores que precisam de encontrar mão-de-obra qualificada para trabalhar nas suas empresas.

O projeto educativo, sendo um documento que permite dar a conhecer o projeto de escola no exterior, é

também um guia de trabalho para toda a comunidade educativa, apresentando-se como um plano de

desenvolvimento estratégico da escola para um período plurianual de três a cinco anos. É partindo das

orientações do projeto educativo que deve desenvolver-se o plano de atividades.

Sendo assim, na elaboração do projeto educativo deve também ter-se em conta o presente relatório de

autoavaliação, condição indispensável para a melhoria do desempenho da nossa escola e garantir uma

melhoria no sucesso dos alunos, razão de ser da nossa instituição educativa e formativa.

Relatório de Avaliação Interna 2014

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A OFERTA FORMATIVA

A escola tinha em funcionamento, à data do inquérito, sete cursos profissionais. Estes cursos têm em

comum a particularidade de desenvolverem competências no domínio das artes visuais, visto que a escola é

uma escola especializada que, desde a sua formação, sempre optou por fazer jus ao seu passado de

afirmação do projeto alternativo árvore de formação humanista por via da arte.

Cursos autorizados

Entre 2010-11 e 2013-14, foi autorizada pela DGESTE a abertura dos seguintes cursos/turmas:

CURSOS 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15

Assistente de Conservação e Restauro 1 turma

Técnico de Animação 2D 3D 1 turma 1 turma 1 turma 1 turma

Técnico de Desenho Digital 3D 1 turma 1 turma 1 turma 1/2 turma 1 turma a)

Técnico de Design (Variante de Equipamento) 1 turma 1 turma 1 turma 1/2 turma 1 turma

Técnico de Design Gráfico 1 turma 1 turma 1 turma 1 turma 1 turma

Técnico de Design de Moda 1 turma 1 turma 1 turma 1 turma 1 turma

Técnico de Multimédia 1 turma 1 turma 1 turma 1 turma 1 turma

a) Não abriu por insuficiência de procura.

A oferta formativa da escola aparece referenciada pelos alunos como um dos aspetos mais positivos da

escola, pelos cursos interessantes que apresenta. A análise e a comparação dos resultados serão realizados

adiante, na abordagem do sucesso educativo, no capítulo dos alunos. Por agora iremos abordar a procura

dos cursos.

Indicadores de procura

Os dados abaixo indicados reportam aos indicadores de procura verificados até à data das matrículas, após a

definição dos cursos a abrir e consequente reordenamento da inserção dos alunos em grupos/turma.

Começamos por oferecer todos os cursos para os quais temos autorização de funcionamento, mas tivemos

que optar por seis cursos e são apenas esses que constam do nosso quadro de análise. Nalguns cursos,

tendo sido alcançado o número limite para inscrição, os candidatos foram encaminhados para outros cursos

e escolas, tendo parado a sua inserção no quadro. Posteriormente, tivemos que reencaminhar os alunos de

desenho digital 3D para outros cursos e para outras escolas, dado não terem alcançado um número

suficiente de interessados para abrir uma turma. Comparando os dados existentes, obtemos os seguintes

indicadores:

CURSOS 2010-11 2011-12 2012-13 2013-14 2014-15

Assistente de Conservação e Restauro 20 19

Técnico de Animação 2D 3D 8 9 20 33

Técnico de Desenho Digital 3D 15 23 13 10 17

Técnico de Design (Variante de Equipamento) 9 11 16 15 27

Técnico de Design Gráfico 38 34 25 23 32

Técnico de Design de Moda 21 33 31 50 41

Técnico de Multimédia 17 29 42 38

Total 111 117 133 160 180

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 30

Os dados mostram-nos que tem vindo a haver uma procura crescente da escola, embora essa procura se dê

de modo diferente em cada curso. Assim, conforme podemos verificar pelo gráfico apresentado em baixo,

há uma curva acentuadamente crescente no curso de animação 2D 3D, uma subida significativa da procura

nos cursos de Design de Moda e Multimédia, embora com estagnação no último ano, uma descida

significativa seguida de forte recuperação no último ano

no curso de design gráfico, uma descida acentuada,

seguida de estagnação no curso de desenho digital 3D e

uma queda acentuada no último ano, após descida

ligeira no ano anterior, no curso de design de

equipamento.

Se cruzarmos esta informação com a empregabilidade

dos cursos, verificamos algumas incongruências.

- Há uma procura superior à empregabilidade nos cursos

de animação 2D 3D, multimédia e conservação e

restauro;

- Há uma procura inferior à empregabilidade nos cursos

de design de equipamento.

Comparando a oferta formativa com as prioridades estratégicas para o país, verificamos que não há sintonia

entre as necessidades de formação do Grande Porto e a oferta formativa da escola, sendo necessário

melhorar a procura em alguns cursos.

De qualquer modo, torna-se necessário rever a oferta formativa, de forma a equilibrar da melhor maneira os

indicadores de procura dos alunos e das famílias com as necessidades locais de formação e os indicadores de

emprego.

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 31

AVALIAÇÃO DO SUCESSO EDUCATIVO

Resultados Internos

Na avaliação dos resultados, optamos por analisar os ciclos de estudos de 2007-2010 a 2011-2014, de modo

a abranger os dados respeitantes ao período em análise neste relatório e o período em análise no relatório

anterior, para realização de um estudo comparado. Assim, iremos analisar as taxas de conclusão nos

diversos ciclos de estudos e as taxas de retenção média anual. Iremos abordar também as médias de

classificações atribuídas nos respetivos ciclos de formação.

Taxas de sucesso

A Taxa de sucesso global durante o período de

cinco anos foi de 69,58%, sendo o curso de

multimédia aquele que obteve a taxa de

sucesso mais elevada (75,68%) e o curso de

conservação e restauro o que obteve a pior taxa

de sucesso, com 62,66%.

Procedendo a uma comparação ao

longo dos cinco anos, conforme

gráfico ao lado, verificamos que

nenhum curso obteve taxas de

sucesso inferiores a 50%. No

entanto, verificamos também que

em nenhum ano algum curso

chegou aos 90% de taxa de

sucesso. As taxas de sucesso

oscilam, regra geral, entre os 60%

e os 80%.

Os cursos de desenho digital 3D e

animação 2D 3D apresentam uma

melhoria durante três anos,

seguida de queda acentuada nos

últimos dois anos. O curso de

design de equipamento desce de valores próximos dos 75% nos dois primeiros anos para valores próximos

dos 60% nos três anos seguintes. O curso de design moda apresentou uma quebra de sucesso continua nos

três primeiros anos, seguida de pequena recuperação, no último ano. O curso de design gráfico, depois de

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 32

uma melhoria no terceiro ano, tem uma quebra acentuada no último ano, atingindo o valor mais baixo do

período. O curso de assistente de conservação e restauro apresenta uma quebra e o curso de técnico de

multimédia atinge o valor mais elevado no último ano, depois de três anos em queda.

Analisando a taxa de sucesso no 3º ano

dos cursos, verificamos que a média

global nos três anos é de 87,83%, sendo

também aqui o curso de multimédia o

que apresenta o valor mais elevado

(92,46%) e o curso de animação 2D 3D o

que apresenta o valor mais baixo de

sucesso (83,48%).

Numa análise mais fina,

podemos verificar que os

cursos de multimédia e

design gráfico apresentaram

em dois dos cinco anos em

análise taxas de sucesso no

terceiro ano de 100%,

embora o curso de design

gráfico tenha vindo a piorar

os resultados, contrariamente

a multimédia que, após uma

quebra atingiu 100% de

sucesso em 2014. Os

restantes cursos apresentam

oscilações muito próximas,

embora se possa destacar

que, à semelhança do curso

de design gráfico, o curso de animação 2D 3D apresenta o mais fraco resultado em 2014.

A taxa média de retenção e abandono anual da

escola é de 10,14%, sendo que o curso de

multimédia apresenta o valor mais baixo com

8,11% e o curso de conservação e restauro o

valor mais elevado, com 12,45%.

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 33

Numa análise mais pormenorizada,

podemos verificar que, com exceção

dos cursos de multimédia e design de

moda, todos os restantes cursos

subiram as taxas de retenção no último

ciclo de formação.

Médias por curso dos alunos que concluíram a formação

Foram utilizados para comparação os últimos quatro anos de formação. Avaliamos as médias finais, as

médias curriculares, as médias das provas de aptidão profissional e as médias da formação em contexto de

trabalho. Os resultados apresentam-se seguidamente:

Como se pode verificar, a média mais elevada verificou-se no curso de design gráfico no ano letivo de 2013-

2014 e a média mais baixa no curso de multimédia no ano letivo de 2011-2012. A diferença entre estes dois

valores, máximo e mínimo, não chega a dois valores (1,90). As turmas do curso de assistente de conservação

e restauro apresentam apenas dois ciclos de formação para comparação e ambos apresentam uma descida.

Nos restantes cursos verifica-se uma oscilação das médias, mas uma observação mais atenta mostra-nos que

quatro (desenho digital, design gráfico, técnico de multimédia e design de moda) em seis cursos atingiram

no último ano a média mais elevada. Comparando com os dados da taxa de sucesso dos cursos, constatamos

que, com exceção do curso de técnico de multimédia, todos os outros apresentam em 2013-2014 as mais

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 34

baixas taxas de sucesso ou valores muito próximos disso. Isso não nos pode deixar de fazer uma

interrogação: estaremos nós a tornar-nos uma escola elitista, trabalhando apenas para os melhores alunos e

não para o sucesso de todos?

As médias curriculares situam-se entre os 12,90 valores (animação 2D 3D em 2012-2013 e design de moda

em 2010-2011) e os 14,71 valores (design gráfico em 2013-2014), apresentando uma variação inferior a dois

valores. Analisando por curso, verificamos variações sem significado: entre os 13,30 e os 13,99 valores no

curso de desenho digital 3D; entre os 13,30 e os 14,44 no curso de design de equipamento; entre os 12,90 e

os 14,41 no curso de design de moda; entre os 13,40 e os 14,71 no curso de design gráfico; entre os 12,90 e

os 13,52 no curso de animação 2D 3D; entre os 13,43 e os 14,70 no curso de conservação e restauro; entre

os 13,01 e os 14,16 no curso de multimédia. A variação máxima por curso ocorre no curso de design de

moda com 1,51 valores e a variação mínima ocorre no curso de animação 2D 3D com 0,62 valores. Nos

cursos de conservação e restauro a variação apresenta a forma de uma descida e nos restantes verifica-se

uma oscilação de subida e descida nas médias classificativas.

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 35

As médias da prova de aptidão profissional variam entre 13,99 valores no curso de multimédia no ano de

2011-2012 e os 17,40 valores no curso de conservação e restauro no ano de 2010-2011. Analisando por

curso, verifica-se uma grande proximidade entre todos os ciclos de formação e, à semelhança das médias

curriculares, a variação não atinge os dois valores.

As médias da formação em contexto de trabalho apresentam uma grande regularidade em todos os cursos,

com pequenas oscilações, com exceção dos cursos de animação 2D 3D e conservação e restauro, com

descidas de 17,15 para 15,67 e de 17,50 para 15,83 valores, respetivamente, bem como o curso de design

moda, que apresenta uma subida significativa de 16 para 17,93 valores no último ano.

Comparando os resultados obtidos ao longo dos diferentes ciclos de estudo em análise, verificamos uma

grande proximidade nas médias entre os diferentes cursos. De destacar que a média da prova de aptidão

profissional é sempre superior à média curricular e que a média da formação em contexto de trabalho, com

exceção do curso de conservação e restauro, é sempre superior à média da prova de aptidão profissional.

Estes dados permitem-nos valorizar a formação técnica e tecnológica dos nossos alunos, mostrando-nos a

boa preparação para o mundo do trabalho, com destaque para as competências profissionais adquiridas

pelos nossos alunos.

Fazendo uma análise mais fina dos resultados, iremos ver como as diferentes disciplinas contribuíram para

estes resultados. Assim, decidimos analisar as médias das disciplinas, ocorridas de 1 de setembro a 1 de

setembro, portanto, sem contar com as recuperações.

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 36

Análise das médias por disciplinas

1º ano Português Inglês Integração T.I.C. Ed. Física Geometria Hist. Arte Matemática Tecnológicas

Curso de Design Gráfico 12 14 14 16 15 14 13 14 14

Curso de Design de Moda 12 13 13 14 14 13 13 13 13

Curso de Design de Equipamento 12 13 13 15 15 13 13 13 13

Curso de Animação 2D 3D 12 13 12 13 14 13 13 13 13

Curso de Desenho Digital 3D 13 13 14 15 14 13 12 13 13

12,20 13,20 13,20 14,60 14,40 13,20 12,80 13,20 13,20

Médias Disciplinares - Ciclo de Estudos 2010-2013

2º ano Português Inglês Integração Ed. Física Geometria Hist. Arte Tecnológicas

Curso de Design Gráfico 12 14 14 15 14 12 14

Curso de Design de Moda 12 14 13 14 13 12 14

Curso de Design de Equipamento 12 13 14 15 13 13 14

Curso de Animação 2D 3D 12 14 13 15 13 13 13

Curso de Desenho Digital 3D 12 13 14 14 13 11 13

12,00 13,60 13,60 14,60 13,20 12,20 13,60

Médias Disciplinares - Ciclo de Estudos 2010-2013

3º ano Português Inglês Integração Geometria Hist. Arte Tecnológicas

Curso de Design Gráfico 12 14 14 14 12 14

Curso de Design de Moda 11 14 14 12 12 14

Curso de Design de Equipamento 12 14 14 13 12 14

Curso de Animação 2D 3D 12 14 13 13 12 13

Curso de Desenho Digital 3D 12 13 14 12 13 13

11,80 13,80 13,80 12,80 12,20 13,60

Médias Disciplinares - Ciclo de Estudos 2010-2013

1º ano Português Inglês Integração T.I.C. Ed. Física Geometria Hist. Arte MatemáticaFísica-

QuímicaTecnológicas

Curso de Design Gráfico 14 13 14 16 15 14 12 14 14

Curso de Design de Moda 12 14 13 16 15 13 13 14 14

Curso de Design de Equipamento 12 14 13 14 15 13 11 13 12

Conservação e Restauro 13 13 13 15 14 11 13 13 13

Curso de Desenho Digital 3D 12 14 14 15 15 15 11 13 13

Curso de Multimédia 13 14 14 15 15 11 13 13 16

12,67 13,67 13,50 15,17 14,83 13,75 11,50 13,33 13,00 13,67

Médias Disciplinares - Ciclo de Estudos 2011-2014

2º ano Português Inglês Integração Ed. Física Geometria Hist. Arte MatemáticaFísica-

QuímicaTecnológicas

Curso de Design Gráfico 14 14 15 15 15 13 14

Curso de Design de Moda 12 14 13 15 13 13 14

Curso de Design de Equipamento 13 14 13 14 13 11 13

Conservação e Restauro 13 13 13 14 12 13 13

Curso de Desenho Digital 3D 12 14 14 16 15 11 13

Curso de Multimédia 13 15 14 15 11 14 14 15

12,83 14,00 13,67 14,83 14,00 11,83 14,00 13,50 13,67

Médias Disciplinares - Ciclo de Estudos 2011-2014

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 37

Em todos os ciclos de estudos e ao longo de todos os anos em análise, verificamos que as médias das

disciplinas de Português e História de Arte se situam sempre abaixo das médias das restantes disciplinas. De

um modo geral essa diferença situa-se em dois valores, havendo cursos em que a diferença é menor, mas há

situações em que chega a atingir 3 valores.

É importante encontrar razões para tal facto?

Dificuldades própria das disciplinas? Se sim, por que razão as disciplinas tradicionalmente mais difíceis, como

matemática, geometria e física e química obtêm melhores resultados?

Pouca exigência dos professores destas disciplinas? Exigência excessiva de professores doutras disciplinas?

Desinteresse dos alunos por algumas disciplinas?

Incapacidade de mobilizar para o trabalho e estudo de alguns professores?

Estas questões devem servir de ponto de partida para uma análise mais aprofundada com vista à definição

de objetivos e metas que permitam ultrapassar este problema no projeto educativo de escola.

Nas disciplinas da componente tecnológica destaca-se, pela negativa, a turma do 1º ano do curso de design

de equipamento, no ciclo de estudos de 2011-2014, com doze valores (abaixo da média) e, pela positiva, o

curso de multimédia do ciclo de estudos 2011-2014, com 15 valores no 2º e 3º ano (acima da média), bem

como o curso de design de moda do ciclo de estudos de 2012-2015 que sobe do 2º para o 3º ano de 14 para

16 valores de média.

3º ano Português Inglês Integração Geometria Hist. ArteFísica-

QuímicaTecnológicas

Curso de Design Gráfico 13 14 14 15 12 14

Curso de Design de Moda 12 14 14 13 13 14

Curso de Design de Equipamento 12 14 13 13 11 13

Conservação e Restauro 13 14 13 12 13 13

Curso de Desenho Digital 3D 12 14 14 14 11 13

Curso de Multimédia 13 15 14 11 13 15

12,50 14,17 13,67 13,75 11,67 13,00 13,67

Médias Disciplinares - Ciclo de Estudos 2011-2014

1º ano Português Inglês Integração T.I.C. Ed. Física Geometria Hist. Arte MatemáticaFísica-

QuímicaDesenho Tecnológicas

Curso de Design Gráfico 13 14 14 15 15 13 11 13 13

Curso de Design de Moda 13 13 15 15 15 13 15 14 14

Curso de Design de Equipamento 12 14 14 15 15 14 11 14 13

Curso de Animação 2D 3D 13 14 14 15 14 12 12 13 12 14

Curso de Desenho Digital 3D 14 14 13 15 14 14 12 13 14

Curso de Multimédia 11 14 13 14 15 12 13 14 13

12,67 13,83 13,83 14,83 14,67 13,20 12,17 13,33 14,00 12,00 13,50

Médias Disciplinares - Ciclo de Estudos 2012-2015

2º ano Português Inglês Integração Geometria Hist. Arte MatemáticaFísica-

QuímicaDesenho Tecnológicas

Curso de Design Gráfico 13 14 14 13 11 13

Curso de Design de Moda 14 14 16 14 14 16

Curso de Design de Equipamento 12 13 13 14 12 13

Curso de Animação 2D 3D 13 14 14 13 12 12 14

Curso de Desenho Digital 3D 14 14 13 14 12 14

Curso de Multimédia 11 14 14 14 12 13 13 14

12,83 13,83 14,00 13,67 12,17 13,00 13,00 12,00 14,00

Médias Disciplinares - Ciclo de Estudos 2012-2015

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 38

Análise dos módulos em atraso

Nesta análise consideramos apenas as disciplinas do 1º ano e 2º ano, tendo em conta que os dados

disponíveis dos alunos que concluíram o terceiro ano, já contemplam todos os módulos recuperados, o que

poderia falsear os dados obtidos. Os resultados recolhidos, de 1 de setembro a 1 de setembro do ano

seguinte, apresentam-se de seguida.

1º ano Português Inglês Integração T.I.C. Ed. Física Geometria Hist. Arte Matemática Tecnológica

Curso de Design Gráfico 4 4 1 1 3 0 5 1 9

Curso de Design de Moda 7 0 2 3 4 0 2 0 41

Curso de Design de Equipamento 8 5 2 4 0 6 5 2 39

Curso de Animação 2D 3D 6 2 0 1 0 4 3 0 13

Curso de Desenho Digital 3D 5 3 1 0 4 3 12 4 43

Módulos em Atraso - Ciclo de Estudos 2010-2013

2º ano Português Inglês Integração Ed. Física Geometria Hist. Arte Tecnológica

Curso de Design Gráfico 42 26 14 30 15 37 78

Curso de Design de Moda 47 19 14 32 19 23 128

Curso de Design de Equipamento 40 28 13 22 15 23 108

Curso de Animação 2D 3D 24 26 7 14 16 21 112

Curso de Desenho Digital 3D 38 19 12 23 15 27 144

Módulos em Atraso - Ciclo de Estudos 2010-2013

1º ano Português Inglês Integração T.I.C. Ed. Física Geometria Hist. Arte MatemáticaFísica-

QuímicaTecnológica

Curso de Design Gráfico 6 5 2 5 3 3 11 4 26

Curso de Design de Moda 6 2 1 1 1 3 0 1 6

Curso de Design de Equipamento 10 8 5 7 3 8 13 11 77

Conservação e Restauro 7 6 1 2 1 12 10 17 54

Curso de Desenho Digital 3D 9 4 3 3 6 4 11 6 42

Curso de Multimédia 2 0 0 2 0 3 4 0 12

Módulos em Atraso - Ciclo de Estudos 2011-2014

2º ano Português Inglês Integração Ed. Física Geometria Hist. Arte MatemáticaFísica-

QuímicaTecnológica

Curso de Design Gráfico 19 16 10 15 15 25 55

Curso de Design de Moda 12 3 3 3 13 13 18

Curso de Design de Equipamento 44 28 17 39 30 54 195

Conservação e Restauro 23 19 10 13 27 38 136

Curso de Desenho Digital 3D 36 16 10 19 14 34 141

Curso de Multimédia 34 22 18 33 33 13 22 68

Módulos em Atraso - Ciclo de Estudos 2011-2014

1º ano Português Inglês Integração T.I.C. Ed. Física Geometria Hist. Arte MatemáticaFísica-

Químicadesenho Tecnológica

Curso de Design Gráfico 4 2 4 5 3 14 13 5 33

Curso de Design de Moda 0 1 0 1 0 4 0 0 2

Curso de Design de Equipamento 3 2 0 6 1 0 9 4 29

Curso de Animação 2D 3D 7 3 2 4 3 6 12 3 7 34

Curso de Desenho Digital 3D 4 1 1 0 1 0 6 1 11

Curso de Multimédia 14 2 3 4 10 6 5 4 12

Módulos em Atraso - Ciclo de Estudos 2012-2015

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 39

Em termos globais podemos considerar que no conjunto das disciplinas da componente sociocultural e

científica, a disciplina que apresenta menos módulos em atraso é a disciplina de T.I.C., mas não podemos

esquecer que esta disciplina é lecionada apenas no 1º ano e que há uma tendência para um crescimento

exponencial de módulos em atraso do primeiro para o segundo ano. Assim, se se considerar disciplinas de

dois anos não terminais, verifica-se que é a disciplina de integração que atinge melhores resultados. Do lado

oposto, encontramos as disciplinas de História de Arte e Português, à semelhança do que acontece com as

médias das disciplinas. Daí que tenhamos que reforçar as interrogações deixadas anteriormente para uma

reflexão profunda sobre o trabalho que está a ser realizado por estas disciplinas. Compete agora aos

respetivos professores analisarem os dados com mais detalhe e tomar as medidas para uma melhoria do

sucesso educativo.

Verificamos também que as disciplinas da componente tecnológica dos cursos apresentam uma média muito

elevada de módulos em atraso, mesmo tendo em conta que reunimos o conjunto das disciplinas e que estas,

consoante os cursos somam três ou quatro. Por essa razão, resolvemos fazer uma análise comparativa entre

os diferentes cursos dos módulos em atraso na componente tecnológica.

Os resultados apresentados acima mostram-nos que os cursos multimédia e design de moda apresentam os

melhores resultados, contrariamente aos cursos de design de equipamento, conservação e restauro, e

animação 2D 3D, os quais apresentam valores muito acima da média.

Considerando que as P.A.F. (provas de avaliação final) deveriam servir para reconhecer competências e

validar módulos, estamos a fazer devidamente esse trabalho?

2º ano Português Inglês Integração Ed. Física Geometria Hist. Arte MatemáticaFísica-

QuímicaDesenho Tecnológica

Curso de Design Gráfico 33 20 13 20 30 52 110

Curso de Design de Moda 2 3 0 3 25 25 63

Curso de Design de Equipamento 15 3 3 26 5 27 66

Curso de Animação 2D 3D 22 13 14 10 24 31 18 185

Curso de Desenho Digital 3D 12 7 6 5 3 25 48

Curso de Multimédia 11 14 14 15 12 13 13 35

Módulos em Atraso - Ciclo de Estudos 2012-2015

Português Inglês Integração T.I.C. Ed. Física Geometria Hist. Arte Matemática Física-Química Desenho Tecnológica

Ciclo de estudos 2010-2013 (1ºano) 6,00 2,80 1,20 1,80 2,20 2,60 5,40 1,40 29,00

Ciclo de estudos 2010-2013 (2ºano) 38,20 23,60 12,00 24,20 16,00 26,20 13,40 114,00

Ciclo de estudos 2011-2014 (1ºano) 6,67 4,17 2,00 3,33 2,33 4,50 8,33 6,00 8,50 36,17

Ciclo de estudos 2011-2014 (2ºano) 28,00 17,33 11,33 20,33 18,00 31,00 13,00 30,00 102,17

Ciclo de estudos 2012-2015 (1ºano) 5,33 1,83 1,67 3,33 3,00 4,80 7,67 3,00 4,00 7,00 20,17

Ciclo de estudos 2012-2015 (2ºano) 15,83 10,00 8,33 13,17 17,40 28,67 13,00 13,00 18,00 84,50

Média total 16,67 9,96 6,09 2,82 10,87 10,55 17,88 8,30 13,88 12,50 64,33

Módulos em Atraso - Global

Curso de

Design Gráfico

Curso de

Design de

Moda

Curso de

Design de

Equipamento

Curso de

Animação 2D

3D

Curso de

Desenho

Digital 3D

Curso de

Multimédia

Curso de

Conservação e

Restauro

Ciclo de estudos 2010-2013 (1ºano) 9 41 39 13 43

Ciclo de estudos 2010-2013 (2ºano) 78 128 108 112 144

Ciclo de estudos 2011-2014 (1ºano) 26 6 77 42 12 54

Ciclo de estudos 2011-2014 (2ºano) 55 18 195 141 68 136

Ciclo de estudos 2012-2015 (1ºano) 33 2 29 34 11 12

Ciclo de estudos 2012-2015 (2ºano) 110 63 166 185 48 35

Média total 51,83 43,00 102,33 86,00 71,50 31,75 95,00

Módulos em Atraso - Tecnológicas

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 40

Exames Nacionais

Os cursos profissionais possibilitam o prosseguimento de estudos no ensino superior. Para o acesso a cursos

universitários, os alunos têm de realizar exames nacionais, sendo obrigatória a obtenção de classificações

positivas em três disciplinas (Português, mais uma trienal e uma bienal), ao contrário do que acontece com

os alunos dos cursos científico-humanísticos em que a classificação do exame faz média com a classificação

curricular. Muitos dos nossos alunos apresentam-se a exame para poderem prosseguir estudos. Dado que os

exames são realizados numa escola pública de ensino regular, não temos acesso direto a esses resultados.

Para os obtermos procedemos a uma auscultação telefónica junto dos alunos, visto que estes realizam os

exames já depois de terem concluído os cursos e não se encontram já, por isso, na escola. Por esse facto,

nem sempre conseguimos obter os dados requeridos, visto alguns alunos permanecerem incontactáveis. Por

outro lado, dado que a primeira época de exames nacionais ocorre em período de formação em contexto de

trabalho, muitos alunos optam por ir a exames na 2ª fase. No entanto, para o poderem realizar têm de se

apresentar na 1ª fase. Ora, os resultados da primeira fase, muitas vezes revelam que os alunos não se

prepararam para o exame e não era esse o seu objetivo. Os mapas abaixo indicados dizem respeito aos

resultados gerais (1ª e 2ª fase), mas nalguns casos não conseguimos obter os dados de exame da 2ª fase,

pelo que os dados podem ter sido alterados. Contudo, com base no que sabemos, podemos apresentar os

seguintes gráficos:

A disciplina de Desenho, embora não faça parte do currículo dos cursos profissionais, é naturalmente a

disciplina trienal escolhida pelos nossos alunos para exame e é a que apresenta melhores resultados, com

uma taxa de sucesso de 100% nos dois anos. A disciplina de Português melhorou os seus resultados em

todos os cursos. Nas restantes disciplinas (bienal de opção) verifica-se que Inglês apresenta 100% de sucesso

nos dois anos, mas com muito poucos alunos a exame. Por outro lado, em História de Arte verifica-se uma

descida na percentagem de negativas para valores entre os 20% e os 40% nos diversos cursos, o que é muito

pouco. Geometria é a disciplina que apresenta mais fracos resultados (20% de positivas), mas sem

indicadores comparativos.

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 41

Comparando as classificações médias obtidas por disciplina, verificamos uma melhoria nos resultados da

disciplina de Português, resultados semelhantes nas disciplinas de Desenho e Inglês e uma descida nas

disciplinas de História da Cultura e das Artes e Geometria. Estes resultados devem levar-nos a refletir sobre o

papel que as aulas de apoio estão a ter para o sucesso dos alunos em exame e o modo como estas devem

ser desenvolvidas.

Assiduidade dos alunos

Um fator importante para o sucesso dos alunos diz respeito à assiduidade. Dado que a escola tem alunos

deslocados que se encontram a viver sozinhos ou com colegas, não tendo adultos que os acompanhem e

responsabilizem, há alunos que apresentam baixas taxas de assiduidade, afetando os resultados globais que

se apresentam abaixo.

No ano letivo de 2011-2012, a taxa de assiduidade

dos alunos do ciclo de estudos que concluiu os

seus cursos nesse ano era a que se apresentava

no gráfico ao lado, atingindo os 94,8% em termos

globais, sendo que o absentismo se situou em

2,5% de faltas justificadas e 2,7% de faltas

injustificadas. Os dados dizem respeito a todo o

ciclo de estudos de três anos e referem-se aos

mesmos alunos durante todo o seu percurso

educativo. Assim, podemos verificar que, com

exceção do curso de design de equipamento, cuja assiduidade aumentou ao longo do ciclo formativo, nos

restantes cursos verificou-se uma diminuição da taxa de assiduidade.

Comparativamente com o ciclo de estudos que

concluiu no ano letivo de 2013-2014, verifica-se

que diminuiu a assiduidade global para 93,2%.

Verifica-se o mesmo crescimento da taxa de

assiduidade entre o primeiro e o terceiro ano no

curso de design de equipamento e também no

curso de design de moda. Nos cursos de animação

2D 3D, desenho digital 3D e design gráfico,

verifica-se uma descida da assiduidade no

segundo ano, seguida de uma recuperação total

ou parcial no terceiro ano do ciclo de estudos.

Destaque, pela negativa, merece a baixa

assiduidade no segundo ano das turmas de desenho digital 3D e design de moda, abaixo dos 90%.

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 42

Comparando as faltas justificadas com as faltas

injustificadas, verifica-se que, em termos globais,

manteve-se o mesmo valor de faltas justificadas

que no ciclo de estudos que terminou em 2012,

mas subiu a percentagem de faltas injustificadas

para 4,3%. O curso de desenho digital apresentou,

no segundo ano, a mais elevada taxa de faltas

injustificadas, com mais de 11,5%. O curso de

design de equipamento foi o que apresentou, no

seu todo, a mais baixa taxa de faltas injustificadas,

em concordância com a melhor taxa de

assiduidade.

De salientar que alguns destes resultados só foram possíveis devido a trabalho suplementar para

compensação das ausências às aulas, pelo que, sem essa recuperação, os resultados seriam mais fracos.

Processos disciplinares

Verificaram-se durante o ano letivo

diversos processos disciplinares a

alunos por mau comportamento,

com maior incidência no primeiro

período escolar. Além dos casos de

advertência ou aplicação de sanção

de saída da sala de aula, aplicados

diretamente pelos professores,

verificaram-se 16 procedimentos

disciplinares chegados à direção para

aplicação de medidas disciplinares

corretivas ou sancionatórias. O

gráfico ao lado indica-nos o número

e diversidade de medidas por turma.

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 43

METODOLOGIAS E TÉCNICAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM

A metodologia pedagógica predominante na nossa escola é sabido ser o trabalho de projeto. A

interdisciplinaridade e as visitas de estudo sempre têm desempenhado um papel determinante nas

atividades escolares. No sentido de avaliar se esta perceção corresponde à realidade, foi elaborado um

inquérito ao corpo docente, cujos resultados apresentamos aqui. Foram recolhidos dados de cerca de 50%

dos professores ao serviço da escola,

), decidiu criar nos restantes cursos

a disciplina de desenho no terceiro ano.

Assim, podemos constatar que se verificou a seguinte carga curricular suplementar no ano letivo de 2013-

2014, num total de 410 horas de formação.

Os resultados podem avnão tendo sido obtidos dados equitativos de todas as disciplinas ou cursos.

Inquérito aos professores

Uma análise cuidada do gráfico apresentado acima indica-nos que, no capítulo do processo de ensino-

aprendizagem, as disciplinas da área científica são aquelas cujo ensino se encontra mais centrado no

professor e no recurso a manuais escolares, contrariamente às disciplinas da componente tecnológica cujo

processo de aprendizagem se centra nos trabalhos de pesquisa individual e nos trabalhos de grupo e no

recurso a audiovisuais e a convidados externos. No capítulo da avaliação constata-se que as disciplinas da

componente tecnológica recorrem todas a um processo de avaliação centrado em trabalhos de projeto e em

trabalhos individuais, e uma grande parte a avaliação por portefólio e trabalhos de grupo. Por outro lado, as

disciplinas da componente científica são as que mais recorrem a testes escritos no processo de avaliação. As

disciplinas da componente sociocultural são as que menos recorrem às provas de aptidão final e de aptidão

profissional para validar competências dos alunos e certificar a conclusão de módulos de aprendizagem. No

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entanto, apesar das orientações dadas nesse sentido, nem todas as disciplinas da componente tecnológica

utilizam esse recurso essencial para a recuperação de módulos em atraso. Outros itens do inquérito

merecem uma chamada de atenção particular: o trabalho de projeto sendo utilizado por todas as disciplinas

da componente tecnológica é também utilizado por dois terços das disciplinas da componente sociocultural

e científica; o trabalho interdisciplinar é utilizado por 92% das disciplinas da componente tecnológica, 67%

da componente científica e 58% da componente sociocultural.

ATIVIDADES DE APOIO AOS ALUNOS

A escola disponibiliza aos seus alunos diferentes atividades de apoio extracurricular e suplementar, cujos

dados passamos a analisar.

Disciplinas extracurriculares

Em virtude de a revisão curricular dos

cursos profissionais ter retirado a disciplina

de desenho da componente científica nos

cursos da área artística, tendo substituído

esta disciplina pela disciplina de

matemática, a escola começou por

introduzir a disciplina de desenho no curso

de animação 2D 3D para suprir aquela

lacuna ampliada pelo facto de na

componente tecnológica não existir

qualquer disciplina com módulos de

desenho, isto num curso cuja vertente principal é de desenho animado.

No ano letivo de 2013-2014, dada a nova exigência aos alunos dos cursos profissionais de realização de três

exames, entre os quais um de uma disciplina trienal e de uma disciplina bienal, para além da disciplina de

português, a escola, verificando que a disciplina em que os alunos poderiam obter melhores resultados nos

exames nacionais seria a disciplina de desenho (que não faz parte do currículoaliar-se pelo sucesso obtido

pelos alunos nos exames nacionais, com 100% de aprovações, conforme demonstrado anteriormente.

Apoios para exame

No ano letivo de 2013-2014 foram

criadas aulas de apoio nas disciplinas

suscetíveis de exame nacional. O

número de alunos inscritos consta do

gráfico que se segue. Verificou-se um

total de 60 inscrições (26 a Português,

23 a Geometria e 11 a História de

Arte). Apesar de as inscrições serem

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voluntárias, verificou-se um abandono progressivo das aulas de apoio por parte dos alunos. Tal facto deve

merecer uma profunda reflexão para que se encontrem as causas e se previna tal situação no futuro. No ano

letivo de 2014-2015, reforçaram-se as aulas de apoio, com o acréscimo de horários disponíveis por disciplina

e a criação de aulas de apoio também à disciplina de Inglês. O número de alunos inscritos foi muito

semelhante ao ano anterior (62 no total), sendo de assinalar, contudo, uma descida nos cursos de Português

e História de Arte e uma subida a Geometria, bem como o início de apoios na disciplina de Inglês.

Falta saber como irão decorrer as aulas de apoio e o grau de assiduidade dos alunos às mesmas.

Apoios psicopedagógicos

A escola dispõe de um gabinete de apoio psicopedagógico constituído por uma psicóloga clínica, uma

psicóloga de educação especializada em problemas de linguagem e um professor de educação especial.

Durante o ano letivo de 2013-2014

foram atendidos 82 alunos e

realizadas as consultas e sessões de

apoio indicadas no gráfico ao lado.

Projetos e atividades extracurriculares

A escola promove imensas atividades. Os quadros abaixo mostram-nos as atividades desenvolvidas durante

os anos letivos de 2012-2013 e 2013-2014. Para além das diferentes atividades, podemos comparar as

atividades constantes no PAA (plano anual de atividades) inicial com o plano de execução final.

Alguns dados, nomeadamente no ano de 2013-2014 poderão não estar inteiramente corretos, visto que

alguns coordenadores de curso na data em que procedemos à recolha de dados ainda não tinham entregue

o relatório final ou o plano das atividades executadas. Talvez por essa razão, verificamos que a taxa de

execução global baixou de 72,51% para 58,44%, relativamente ao PAA inicial.

No ano de 2012-2013, verificamos que o curso de animação 2D 3D é não só aquele que apresenta menos

iniciativas presentes no PAA, como aquele que apresenta uma taxa de execução mais baixa, com 54,55%,

enquanto o curso de multimédia apresenta a taxa de execução mais elevada, com 89,47%. Onde se verifica

uma maior dissonância entre o proposto no plano de atividades e o realizado efetivamente, é nas visitas de

estudo, em particular nos cursos de multimédia (duas visitas realizadas em 10 propostas) e em design gráfico

Prevista Realizada Prevista Realizada Prevista Realizada Prevista Realizada Prevista Realizada Prevista Realizada Prevista Realizada Prevista Realizada

Curso de Anmimação 2D 3D 5 2 4 3 8 5 3 1 2 1 54,55%

Curso de Conservação e Restauro 2 2 3 1 2 1 57,14%

Curso de Desenho digital 3D 31 26 10 9 1 1 6 4 3 1 7 7 4 4 83,61%

Curso de Design de Equipamento 10 7 8 8 5 4 2 1 3 3 82,14%

Curso de Design Gráfico 15 3 17 13 2 2 5 2 3 1 6 6 2 2 56,25%

Curso de Design de Moda 15 11 12 12 1 1 4 3 84,38%

Curso de Multimédia 10 2 2 11 1 1 3 2 4 4 19 15 89,47%

TOTAIS 86 51 53 56 4 4 29 19 19 10 18 17 0 0 31 25 72,51%

Taxa de

execução

Projetos internacionais

Ano letivo de 2012-2013

Visitas de estudo Projetos nacionais Atividades culturais Atividades desportivas

Orientação,

Encaminhamento e

Formação Profissional

Formação de Professores Outras ações

Nº Alunos

em apoio

Número de

consultas

Tempo

médio das

sessões

Consultas de Psicologia Clínica 74 912 50 minutos

Apoios psicopedagógicos 7 245 60 minutos

Alunos com NEE sem PEI 3 71 30 minutos

Alunos com NEE com PEI 2 54 30 minutos

GABINETE DE PSICOLOGIA E APOIO ESPECIAL

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(três visitas realizadas em 15 propostas), ou seja, ambos os cursos ficaram-se neste item por uma taxa de

execução de 20%. Isto não pode deixar de nos levantar uma interrogação. O plano de atividades resulta de

uma discussão no seio do curso sobre as atividades que têm efetivamente interesse, assumindo uma escolha

entre elas, ou restringe-se a um somatório de propostas?

Analisando os dados de 2013-2014 e comparando-os com o ano anterior, verificamos que a taxa de

execução global baixou para 58,44%, impulsionada pelas baixas acentuadas verificadas nos cursos de

desenho digital 3D com 31,58%, multimédia com 31,82% e design de moda com 39,02%. No caso de

desenho digital, tal resulta da falta de entrega atempada do relatório final de atividades. Nos outros casos

deverá apurar-se as razões para essa ocorrência.

Parece-nos haver um excesso de programação de visitas de estudo (97 no total), o que a concretizarem-se

todas daria uma média de 5,7 visitas de estudo por turma, mais as saídas de campo. Realizaram-se apenas

54 visitas de estudo, o que representa uma média de 3,17 visitas por turma. Parece-nos ainda excessivo. Daí

a necessidade de que as decisões sejam discutidas no início do ano letivo no conselho de curso.

Recursos materiais

A escola disponibiliza manuais escolares a todos os

alunos nas disciplinas de Português, Inglês, História e

Cultura das Artes e Matemática a título de

empréstimo. Os alunos que pretendam ficar com os

manuais escolares ou que não os apresentem em

boas condições de posterior utilização pagam 50% do

seu custo. Nas restantes disciplinas os professores

elaboram guias de aprendizagem.

No ano letivo de 2013-2014 verificaram-se os

seguintes resultados no capítulo de utilização de

manuais escolares.

Biblioteca / centro de recursos

O centro de recursos disponibiliza

grande quantidade de livros e revistas

especializadas para consulta no local.

Para além dessa utilização, os recursos existentes podem também ser requisitados por alunos e professores

para casa. A sala da biblioteca pode também ser requisitada pelos professores para atividades especiais. A

requisição da biblioteca e dos seus recursos consta do mapa acima apresentado.

Prevista Realizada Prevista Realizada Prevista Realizada Prevista Realizada Prevista Realizada Prevista Realizada Prevista Realizada Prevista Realizada

Curso de Anmimação 2D 3D 3 1 2 2 14 11 73,68%

Curso de Conservação e Restauro 6 4 12 8 2 2 1 0 4 1 56,52%

Curso de Desenho digital 3D 18 9 6 2 10 1 2 0 2 0 31,58%

Curso de Design de Equipamento 24 19 12 11 4 4 85,00%

Curso de Design Gráfico 14 9 13 11 2 2 5 3 2 1 6 5 3 2 72,09%

Curso de Design de Moda 22 7 13 7 3 0 2 1 1 1 39,02%

Curso de Multimédia 10 5 2 0 1 10 2 31,82%

Transversais / Direção 1 1 5 3 3 2 1 1 2 2 1 1 1 1 88,89%

TOTAIS 97 54 61 42 9 8 35 17 5 3 15 11 1 1 21 7 59,83%

Formação de ProfessoresVisitas de estudo Projetos nacionais Atividades culturais Atividades desportivas

Orientação,

Encaminhamento e

Formação ProfissionalTaxa de

execução

Projetos internacionais

Ano letivo de 2013-2014

Outras ações

Livros Filmes Sala da biblioteca

Alunos 450

Professores 270 26 41

Total 720 26 41

REQUISIÇÃO DE MATERIAL DA BIBLIOTECA

Empréstimo Comprados

Português 1º Ano 112 18

Português 2º Ano 89 28

Português 3º Ano 93 6

Inglês 1º ano 107 21

Inglês 2º ano 227 17

Inglês 3º ano 94 4

Matemática A1 62 17

Matemática A3 83 22

Matemática A2 20 6

Matemática B1 20 6

Matemática A6 22 0

Matemática A9 22 0

Matemática A10 22 0

TOTAL 973 145

Ano de 2013-2014

REQUISIÇÃO DE MANUAIS ESCOLARES

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CORPO DOCENTE

O corpo docente é estável, conforme se pode verificar pelo gráfico abaixo.

Todos os professores da área

sociocultural e da área científica têm

habilitação própria para a docência, com

um mínimo de licenciatura. Na área

tecnológica, apenas um professor não

tem habilitação académica superior,

estando ainda três em processo de

doutoramento. Dos 18 professores da

área tecnológica, 10 são

profissionalizados e 8 têm C.A.P.

(Certificado de Aptidão Pedagógica).

O tempo médio de casa dos professores

é de 11,6 anos.

Dos quarenta professores e formadores

ao serviço da escola no ano letivo de 2014-2015, 39 têm contrato de trabalho a termo certo ou sem termo e

apenas um tem contrato de prestação de serviços.

A assiduidade é um dos pontos fortes do corpo

docente. Com exceção das faltas injustificadas,

não nos foi possível recolher outros dados de

faltas nos anos letivos anteriores a 2013-2014,

em virtude da mudança do sistema eletrónico

do livro de ponto. De qualquer modo, com os

resultados recolhidos podemos observar que,

com exceção do ano letivo de 2011-2012, houve

um decréscimo contínuo das faltas injustificadas

para 0,7% em 2013-2014. Paralelamente

verifica-se um crescimento de faltas justificadas

entre 2012-13 e 2013-14 de 0,1 para cerca de 1%. As faltas por substituição e faltas administrativas dizem

respeito a faltas por motivo alheio ao professor, motivadas pela troca de aulas ou por atividades que

impediram os alunos de estar em aula, tal como visitas de estudo ou projetos. De qualquer modo, todas as

faltas foram recuperadas, não havendo prejuízo da atividade letiva para os alunos.

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CORPO NÃO DOCENTE

O corpo não docente é constituído por 34 técnicos e funcionários, sendo que a média de tempo de casa é de

13,5 anos, o que pressupõe a existência de um corpo estável. Distribui-se por diferentes atividades,

nomeadamente diretores, técnicos de recursos humanos, psicólogos, técnicos de RVCC, contabilista,

técnicos de informática, técnicos oficinais, técnicos administrativos, pessoal de cantina e refeitório e pessoal

auxiliar.

É constituído por 5 diretores, todos licenciados e dois com grau de mestrado, sendo que quatro são

professores profissionalizados.

Os técnicos superiores distribuem-se por funções de recursos humanos, R.V.C.C., psicologia e biblioteca.

Os bacharéis distribuem-se pela chefia dos serviços administrativos e contabilidade.

Os técnicos intermédios distribuem-se pela informática e oficinas.

Os técnicos auxiliares distribuem-se pelos serviços de portaria, limpeza e cantina.

Do ponto de vista da assiduidade, não há nada a registar de especial, já que todas as faltas dadas estão

justificadas, ou foram trocadas por férias com a devida autorização.

Todo o pessoal dispõe de uma carreira remuneratória própria, já que, na ausência de um contrato coletivo

de trabalho para as escolas profissionais, foi aprovado em assembleia geral da entidade proprietária um

estatuto específico que inclui uma carreira com grelha salarial, regulamento de funcionamento e sistema de

avaliação da função docente e não docente.

Formação de Pessoal Docente e Não Docente

Foi realizada uma ação de formação em parceria com a Administração Regional de Saúde - Norte, destinada

a orientadores educativos e professores da área de integração, com o objetivo de implementar o projeto

“Nós e os Outros” de Educação Sexual na escola. Não se realizaram mais ações de formação, em virtude de a

direção da escola ter sido informada pela psicóloga clínica de que os professores estavam muito cansados e

não aguentariam mais trabalho.

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INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

As instalações escolares, adquiridas em 1982, têm sido objeto de uma intervenção contínua de

requalificação. Todos os anos se executam trabalhos de manutenção. Além disso, tem-se procurado ampliar

as instalações para fazer face às novas necessidades. Assim, no período em análise, podemos destacar as

seguintes realizações.

2011: Aquisição de um novo edifício para instalar a biblioteca, a papelaria reprografia, uma oficina e 4

novas salas de aulas. Foi elaborado o projeto de requalificação, o qual aguarda a aprovação final

para se poder lançar o concurso público para dar início à obra.

2013: - Arrendamento do edifício da Rua Dr. António de Macedo e adaptação para instalação do CQEP, de

dois gabinetes de psicologia, de 4 salas de aulas e da oficina de conservação e restauro;

- Criação de um estúdio de TV para o curso de Multimédia;

- Substituição da cobertura e claraboia do edifício central;

- Ampliação da oficina de modelação e confeção para o curso de moda;

- Envernizamento da biblioteca e caixa de escadas do edifício central.

2014: Criação de um bar/sala de convívio para os alunos;

Recuperação da extração de ar da cantina;

Reabilitação da oficina gráfica e da oficina de design de equipamento.

Assim, a escola dispõe atualmente de três núcleos edificados inteiramente ao serviço exclusivo da escola,

sendo um próprio e dois arrendados. Dispõe ainda de um pavilhão gimnodesportivo com arrendamento

partilhado e tem um edifício próprio que não se encontra pronto para a educação e formação, porque

aguarda licenciamento para obra.

Instalações para educação e formação

Como se pode observar pelo gráfico ao lado a

escola divide-se por quatro corpos de edifício, três

dos quais se encontram no mesmo quarteirão do

centro histórico. O edifício A (ou edifício central) é

onde se encontram localizadas as principais

instalações: direção, serviços administrativos, sala

de professores, salas de reuniões, arquivos,

biblioteca, gabinete de equipamentos, estúdio de

televisão, laboratórios de informática, oficinas,

cantina e refeitório, salas de artes e salas de aulas

regulares. O edifício B contempla 4 salas de aulas

regulares, um laboratório de conservação e

restauro, o CQEP e 2 gabinetes de psicologia. O

edifício C contempla as oficinas de Moda. O edifício

D integra as instalações desportivas e fica situado a

cerca de 1000 metros dos restantes edifícios.

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As plantas dos edifícios, bem como uma análise mais detalhada de cada uma delas, incluindo os diferentes

alçados as e respetivas cotas de implantação, encontram-se num relatório próprio de avaliação das

instalações apresentado pelo professor Miguel Tomé. Por dificuldades de espaço, optámos por incluir aqui

apenas os aspetos mais significativos dessa avaliação. Assim, as condições do espaço escolar apresentam-se

como segue.

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A análise das condições de funcionamento, por comparação com as tipologias de referência do ministério da

educação, no que diz respeito a dimensões, humidade, ventilação, iluminação, consta dos mapas

apresentados acima.

O edifício A, que diz respeito ao corpo central, peca ao nível das condições de humidade, ventilação e

iluminação natural. Essas condições devem-se à natureza do edifício, não sendo possível a total resolução.

Ao nível do piso 0, essas condições insuficientes são visíveis na sala 02, arrumos e papelaria. A sala 02, não

tendo iluminação e ventilação natural, é utilizada para informática, que não exige iluminação natural e as

condições de ventilação são resolvidas com o recurso a ar condicionado. Nos arrumos não é necessário

intervir. Na papelaria, está em curso a sua transferência para um espaço maior e com melhores condições de

arejamento e iluminação no novo edifício e, enquanto o mesmo não se encontrar pronto para utilização,

será transferida para a sala 11 que deixará de funcionar como sala de aulas. No piso 1, verifica-se que a sala

11 tem insuficiência de iluminação natural e ventilação, pelo que passará a ser utilizada provisoriamente

como papelaria e reprografia. No piso 2, as condições de ventilação da sala 25 estão a ser resolvidas com

sistema de extração de ar em todo o espaço oficinal. No piso 3, a sala 33 passa a ser utilizada apenas como

espaço de recurso quando não existam disponíveis outros com melhor sistema de ventilação. Todos os

outros espaços reúnem condições suficientes, se não excelentes para o exercício da atividade letiva.

No edifício B, todos os espaços detêm boas condições para a atividade letiva.

No edifício C, verifica-se que a sala 2 manifesta problemas de humidade motivados pela absorção de

humidade do prédio vizinho. O problema tem vindo a ser discutido com o proprietário do edifício e

encontra-se em fase de resolução.

O conjunto do parque edificado apresenta as seguintes dimensões: Edifício A 1710 m2: piso 0 130 m2, piso 1 85 m2, piso 2 305 m2, piso 3 350 m2, piso 4 360 m2, piso 5 360 m2, piso 6 120 m2. Edifício B 445 m2: piso 1 25 m2, piso 2 105 m2, piso 3 105 m2, piso 4 105 m2, piso 5 105 m2. Edifício C 205 m2; piso 0 160 m2, piso 1 45 m2. Total 2360 m2. Espaços não cobertos: Total 340 m2.

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Caraterização construtiva

Edifício A - Paredes exteriores de alvenaria de granito rebocadas; - coberturas com estrutura de laje aligeirada revestida a telha de barro; - pavimentos com estrutura de laje aligeirada à exceção das escadas interiores, dotadas de estrutura metálica. Laje do piso superior do corpo nordeste reforçada por perfis de ferro; - revestimento de pavimentos em lajes de granito em mosaico de grés nos pisos térreos e em soalho ou linóleo nos restantes pisos; - paredes interiores em alvenaria de tijolo estanhadas ou revestidas a placas de gesso cartonado; em situações pontuais, uso de lambrins ou apainelados de madeira. - tetos com revestimento de gesso cartonado ou planos estucados; - zonas húmidas (cozinha e instalações sanitárias) com revestimento cerâmico ou tinta lavável; - caixilharias dominantemente em madeira; janelas de guilhotina e portas com duas folhas de abrir; - alguns vãos com caixilhos em ferro, caso do portão de acesso da fachada nascente e de algumas portas voltadas para o logradouro; - grades em ferro forjado, pintado, em varandas e nos vãos dos pisos térreos das duas fachadas públicas. Edifício B - Paredes exteriores de alvenaria de granito rebocadas; - coberturas com estrutura de laje aligeirada revestida a telha de barro, formando mansarda; - pavimentos com estrutura de laje aligeirada; - revestimento de pavimentos em ....; - paredes interiores em alvenaria de tijolo areadas; - tetos com revestimento estucado; - zonas húmidas (instalações sanitárias) com revestimento cerâmico; - caixilharias dominentemente em madeira; janelas e portas de duas folhas com duas folhas de abrir; - grades de varandas em ferro forjado, pintado. Edifício C - Paredes exteriores de alvenaria dupla de tijolo revestidas a azulejo; - pavimentos com estrutura de laje aligeirada; - revestimento de pavimentos em marmorite ou mosaico cerâmico; - paredes interiores em painéis de madeira ou alvenaria de tijolo; - tetos estucados; - zonas húmidas (cozinha e instalações sanitárias) com revestimento cerâmico ou tinta lavável; - caixilharias exteriores em alumínio e interiores em madeira e lanternim em ferro.

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Equipamentos para atividade letiva

Laboratórios de informática sala 02 - 29 computadores + 1 scanner + 1 projetor de vídeo sala 22 - 29 computadores + 1 scanner + plotter + 1 projetor de vídeo sala 23 - 29 computadores + 1 scanner + 1 projetor de vídeo sala 44 - 29 computadores + 1 scanner + 1 quadro interativo sala 52 - 29 computadores + 1 scanner com módulos de diapositivos + impressora laser A3 multifunções a cores + 1 projetor de vídeo + 1 mesa de luz + 1 guilhotina. Oficina de artes gráficas 1 Máquina de Offset A2; 1 Máquina de Offset com 2 cabeças 50x70; 1 Guilhotina elétrica; 1 Mesa de vácuo com esquadro; 2 Mesas de luz; 2 estendais de secagem, 2 Arquivadores horizontais; 1 prensa de impressão de gravura; 1 Prensa de insolação; 1 Prensa de contacto; 1 Prensa de insolação para serigrafia; 1 Computador; 1 impressora laser; 1 Banca húmida para revelação de chapas; 1 Estufa; 1 Banca para lavagem de quadros de serigrafia; 2 Desumidificadores; 4 Aquecedores; 30 Quadros para serigrafia; 1 máquina de vincar; 1 Máquina de encadernar, 1 máquina de coser para encadernação. Oficina conservação e restauro 4 Mesas de Trabalho; 20 Cavaletes; 1 Balança Digital; 1 Microscópio; 1 Mesa de reentelagem; 5 Ferros de reentelagem; 2 Espátulas quentes; 2 Jatos de ar quente; 2 Extensões elétricas; 2 Pistolas de agrafos; 18 Máscaras de gás; Ferramentas várias (grampos, goivos, alicates...) 1 Maleta de primeiros socorros; 1 Extrator de fumo; 1 Aspirador de mão; 2 Fogões elétricos; 1 Paquímetro; 1 Alicate esticador de telas; Paletas. Oficina de confeção 17 Máquinas de costura; 3 Máquinas de corte e cose; 1 Espelho grande de parede; 2 Máquinas de engomar a vapor; 2 Ferros industriais de engomar; 1 Máquina de casear; 1 Manequim corpo inteiro; 10 Manequins ½ corpo; 4 Mesas de corte; 6 Charriots; Armazém de materiais têxteis; 1 Máquina de recobrimento; 2 Prensas de passar a ferro c/ caldeira; 1 máquina de costura portátil; vários modelos articulados. Oficina de modelação 4 mesas de modelação e corte, 1 plotter de impressão, 1 computador, 1 scanner, 1 mesa de digitalização, kits de trabalho. Oficina de design / carpintaria 3 Mesas de trabalho; 4 Bancadas Workmate; 1 Máquina de soldar; 1 Máquina de furar vertical; 1 Serra tico-tico; 1 Pistola de ar quente; 1 Berbequim Dremel; 2 Berbequins Black-Decker; 1 Pistola de colar a quente; 1 Agrafador/Pregador; 2 Rebarbadeiras; 1 Lixadora; 1 Máquina universal composta por: - máquina de serrar circular - tupia - plaina – furador; 1 Torno; 1 Compressor; 1 Esmeril; 2 Desaparafusadores elétricos; 1 Banca; 1 Kit de ferramentas; Ferramentas várias, compostas por: limas, martelos, formões, alicates, fitas métricas, réguas ... Estúdio de multimédia 1 Projetor de Vídeo; 4 DVD; 2 Câmaras de vídeo HD semiprofissionais; 3 câmaras de vídeo digitais; 2 Câmaras Fotográficas Full HD; 4 Câmaras fotográficas digitais; 6 Câmaras fotográficas analógicas; 1 mesa de tratamento de som; 2 mesas de luz; 1 scanner com módulos de digitalização de slides; 1 impressora A3; 1 impressora A4; 4 Kit completos Arduíno; 3 Kit de iluminação interior/exterior; Kit de captação de som; 1 microfone de lapela, 1 equipamento completo para realização de eventos interiores e exteriores. Estúdio de gravação de som 1 mesa de tratamento de som; 1 kit de captura de som.

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Laboratório de fotografia 1 Máquina de fotografia industrial para offset; 2 Máquinas de revelar Copyproof; 10 ampliadores, 1 banca de revelação, 1 armário secador de filmes, 1 armário de arquivo. Curso de Animação 2d/3d – Equipamento para requisição 20 Mesas de luz individuais; 1 Máquina de gravação de vídeo; 3 Máquinas fotográficas digitais; 1 truca para montagem de animação; Salas de desenho 24 estiradores de 1,20 x 0,08 mt por sala + 1 computador + 1 projetor de vídeo. Salas de aulas regulares: 28 mesas e cadeiras + computador + 1 projetor de vídeo ou quadro interativo. Centro de recursos /Biblioteca 10 computadores para pesquisa + 1 projetor de vídeo + 1 vídeo + 1 LCD + 1 computador portátil + livros, filmes e CD rom’s. Auditório / Salas 35 e 36 1 Retroprojetor de vídeo de 1,33 mt + 1 video + Hi Fi de som + colunas de som bose + 1 microfone de mesa + 1 microfone portátil.

Rácio aluno / instalações e equipamentos Os rácios por aluno apresentam-se abaixo:

Rácio aluno / sala Rácio aluno / sanitário Rácio aluno m2 Rácio aluno / computador

14 alunos / 1 sala 13,6 alunos / 1 sanita 1 aluno / 7,11 m2 2 alunos / 1 computador

Software específico para cada curso

Curso de Design Gráfico OFFICE 2011 / ADOBE MASTER COLLECTION CS4 Curso de Desenho Digital 3D WINDOWS 7 / OFFICE 2013 / AUTODESK STUDENT MULTIMATE / ADOBE MASTER COLLECTION CS4 Curso de Design de Equipamento WINDOWS 7 / OFFICE 2013 / AUTODESK STUDENT MULTIMATE / ADOBE MASTER COLLECTION CS4 / SOLIDWORKS / QUIXOTE / CINEMA 4D STUDIO / TRIAL Curso de Design de Moda WINDOWS 7 / OFFICE 2013 / SOFTWARE ESPECÍFICO PARA MODELAÇÃO – LECTRA, MODARIS / AUTODESK STUDENT MULTIMATE / ADOBE MASTER COLLECTION CS4. Curso de Multimédia WINDOWS 7 / OFFICE 2013 / ADOBE MASTER COLECTION CS4, Curso de Animação 2d/3d WINDOWS 7 / OFFICE 2013 /AUTODESK STUDENT MULTIMATE / ADOBE MASTER COLLECTION CS4 /

STOPMOTION PRO / TOOM BOOM

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Apreciação das instalações e equipamentos

Espaço de circulação exterior ao recinto da escola

- Problemas de segurança e conforto devidos à área de instalação da escola Edifício A - Sistema de circulação pouco claro, dificultado pelas diferenças de cota entre os vários corpos que formam o conjunto de instalações e pela tipologia da organização espacial. - Inexistência de espaços de circulação cobertos entre os diferentes corpos. Edifício B - Espaços de circulação com dimensão reduzida para grupos.

Áreas de utilização não letiva

Área de referência Área existente

Sala de alunos 105 m2 (alunos/4) 53 m2

Sala polivalente 250 m2 90 m2

Cozinha 75 m2 (50 m2 cada 300 refeições) 60 m2 (45 + 15)

Refeitório 105 m2 (alunos/4) 113 m2 (60 + 53)

Cafetaria 16 m2 40 m2

Instalações sanitárias 63 m2 78,6 m2

Equipamentos requisitáveis

A escola dispõe de um conjunto de equipamentos requisitáveis por alunos e professores para atividades letivas e extracurriculares, no interior ou exterior da escola, bem como para a formação em contexto de trabalho, já que muitos gabinetes onde os nossos alunos estagiam não dispõem de postos de trabalho específicos livres e preparados para o trabalho dos alunos. Esses equipamentos constam do quadro que se segue.

Não tendo dados disponíveis sobre as requisições de equipamentos nos anos em análise, e tendo em conta o número de requisições efetuadas no período de 1 de setembro a 25 de novembro de 2015, que totalizou 1406 requisições de material, podemos calcular um valor aproximado de 5.000 requisições / ano.

Tipo de equipamento Quant Tipo de equipamento Quant Tipo de equipamento Quant

Adaptador Áudio 3 Comando 31 Monitor 1

Adaptador Audio-Visual 1 Computador 69 Objectiva 26

Adaptador Vídeo 6 Disco Externo 3 Projector 18

Amplificador 1 Equipamento AV PRO 1 Protector de Vento 1

Bateria 100 Extensão de Tomada 76 Rato 99

Cabo Áudio 19 Filtro Luz / Voz / Acessórios 6 Rádio Leitor de CD 3

Cabo Genérico 66 Fotómetro 1 Reflector 1

Cabo Vídeo 29 Gravador Digital 2 Selector AV 3

Caneta Digital 23 Headphones 8 Sistema de Som 16

Capturador de Vídeo 2 Interface USB/Áudio 1 Suporte 6

Carregadores de Baterias/Pilhas 7 Leitor DVD/CD 4 Tablet PC / Reprodutor AV 4

Cartão de Acesso 7 Mala 71 Telémetro Laser 1

Cartão de Memória 25 Máquina de Etiquetas 1 Transformador 88

Câmara de Filmar 8 Mesa de Luz 30 Tripé 24

Máquina fotográfica 27 Mesas Digitalizadoras 24 Webcam 7

Coluna de Iluminação (Truca) 2 Microfone 10

EQUIPAMENTOS DISPONÍVEIS PARA REQUISIÇÃO POR PROFESSORES E ALUNOS

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 56

Deficiências das instalações

- problemas que advêm das características arquitetónicas do edifício, que era habitação: dimensão dos espaços, circulações, etc.; - problemas relacionados com o crescimento excessivo, sem que houvesse a correspondente ampliação das instalações - 420 pessoas diariamente; - dificuldades em crescer pelos constrangimentos de espaço disponível; - problemas derivados do funcionamento (degradação e desgaste); - falta de espaços próprios para funcionários; - ausência duma sala polivalente autónoma; - algumas salas com área insuficiente.

Problemas de funcionamento a evitar

- resolver a sobrelotação das salas de informática; - evitar a ocupação excessiva da biblioteca para aulas e sessões privadas que impeçam o uso dos recursos TIC pelos alunos; - melhorar a disponibilidade de salas e acesso ao equipamento durante as aulas; - resolver os problemas de portabilidade entre as diferentes salas de informática; - estudar a possibilidade de utilização das salas de informática fora das aulas; - estudar a disponibilidade de salas de informática e acesso ao equipamento em situação de FCT-PAP; - rever as modalidades de requisição de equipamento; - solucionar os problemas manutenção e funcionamento dos equipamentos, rede, net, software.

Propostas

- biblioteca - criação de um arquivo de trabalhos de alunos e criação de condições para a exposição de materiais diversos; - sala de equipamentos - criação de um depósito de material didático (requisitável); - átrio da escola - criação de um “Espaço Memória” (área de exposição temporária do espólio da escola); - sala de convívio - criação de uma área de exposição temporária para trabalhos dos alunos.

Relatório de Avaliação Interna 2014

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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO

Resultados económicos e financeiros

A escola profissional apresentou resultados operacionais negativos em todos os anos em análise (período de

2010 a 2013), conforme se pode observar pelo gráfico abaixo apresentado. Os resultados líquidos dizem

respeito ao resultado económico global da entidade proprietária (escola das virtudes) e, embora manifeste

lucro em todos os anos, verifica-se uma quebra em 2013, justificada pelo decréscimo do valor de

financiamento por turma no ensino profissional. Os resultados operacionais antes de custos financeiros

distinguem-se dos resultados líquidos por ainda não incluírem os custos de financiamento bancário para

possibilitar o pagamento atempado dos custos de funcionamento e a necessária política de investimento,

sem a qual não poderíamos funcionar. Dizem também respeito aos resultados operacionais absorvendo as

receitas das quotas dos cooperadores, sem as quais não seria possível cobrir os custos operacionais

negativos. A situação líquida diz respeito ao património livre de encargos da entidade proprietária, isto é, à

diferença entre o ativo e o passivo, verificando-se um aumento progressivo.

Uma análise cuidada aos resultados económicos e financeiros permite-nos constatar que as variações dos

valores do ativo estão em sintonia com as variações do passivo. A situação líquida, resultante da diferença

entre o ativo e o passivo, tem vindo a subir de forma progressiva. Ao analisarmos os resultados operacionais

antes dos custos financeiros, verificamos que o crescimento positivo foi quebrado no ano de 2013. O mesmo

acontece com os resultados operacionais da escola profissional que foram sempre negativos, atingindo o

ponto mais alto também em 2013. Estes resultados só se traduziram em prejuízos da Escola das Virtudes, em

virtude das receitas com as quotizações dos associados. A quebra verificada manifesta-se também nos

resultados líquidos de 2013 e tem tendência a agravar-se nos anos seguintes, devido à redução do

financiamento dos cursos profissionais e ao aumento de custos. Foi por essa razão que a Escola das Virtudes

decidiu, em Assembleia Geral, adotar um conjunto de medidas que possibilitem a redução de encargos, sem

redução da massa salarial líquida dos cooperadores e trabalhadores, única condição de garantir o

funcionamento futuro da escola. As disponibilidades financeiras apresentam-se variáveis e não fosse o

recurso ao crédito bancário, dado o valor elevado de créditos perante o Estado e o Fundo Social Europeu,

teríamos um saldo negativo e seríamos incapazes de assumir os compromissos, com professores,

funcionários, alunos e fornecedores, o que inviabilizaria o funcionamento total da escola.

2010 2011 2012 2013

Ativo 2.268.009,16 € 1.838.631,48 € 1.578.361,38 € 1.733.030,03 €

Passivo 1.696.155,63 € 1.219.252,62 € 892.306,31 € 1.041.541,07 €

Situação Líquida 571.853,53 € 619.378,86 € 686.055,07 € 691.488,96 €

Resultados líquidos 4.252,00 € 46.745,33 € 67.354,87 € 183,89 €

Resultados operacionais antes de custos financeiros 49664,95 112.875,80 € 147.345,98 € 59.336,76 €

Resultados operacionais da escola profissional 134.447,37 €- 89.462,27 €- 71.344,70 €- 138.515,68 €-

Disponibilidades financeiras sem recurso a crédito 1.236.610,00 €- 688.044,00 €- 240.193,00 €- 584.750,00 €-

Disponibilidades financeiras com recurso a crédito 146.610,00 €- 401.955,60 € 658.056,10 € 383.009,10 €

Créditos sobre o Estado / FSE 1.371.593,09 € 798.022,40 € 730.403,34 € 940.914,50 €

Resultados económicos

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 58

Custos de formação

Os custos de formação podem avaliar-se com base nos seguintes indicadores:

Como se pode observar, há um decréscimo dos valores de financiamento para um número idêntico de

alunos, tendo-se atingido no ano letivo de 2013-2014 o valor mais baixo de financiamento, bem como o

valor mais baixo de hora/formação e de custo aluno.

Credibilidade externa

A Escola das Virtudes, cooperativa proprietária da escola profissional obteve nos anos de 2011 e 2012 o

estatuto de PME Líder. No ano de 2013 esse estatuto foi reforçado para PME excelência, dado o crescimento

económico e os continuados resultados positivos apresentados, sendo o único estabelecimento de ensino a

obter esse estatuto nesse ano.

2010-2011 2011-2012 2012-2013 2013-2014

Despesa efetuada 1 988 068,72 € 2 016 104,42 € 1 919 926,50 € 1 845 593,17 €

Alunos inscritos 380 376 377 369

Volume de formação 264228 257925 262219 261074

Valor hora/formação 7,52 € 7,82 € 7,32 € 7,07 €

Custo aluno 5 231,76 € 5 361,98 € 5 092,64 € 5 001,61 €

Relatório de Avaliação Interna 2014

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Reconhecimento externo (local, nacional e internacional)

A escola tem sido solicitada por entidades públicas e associações locais para participar em diferentes

atividades, nomeadamente workshops, desfiles de moda, exposições, concursos e feiras, bem como apoiar

as suas iniciativas nos domínios do design (gráfico, equipamento e moda), e de multimédia e conservação e

restauro.

A escola foi consultada pelas outras escolas profissionais sobre as políticas educativas e financeiras e sobre

as medidas a tomar, visto que o diretor da escola é secretário regional da ANESPO, representando as escolas

da região norte de Portugal.

A escola é usualmente convidada para participar em estudos nacionais e internacionais sobre o ensino

profissional. O diretor da escola foi convidado a participar com comunicações sobre a educação artística, o

ensino profissional, a orientação escolar, o reconhecimento de competências, a educação de adultos, tal

como em eventos como a Conferência Nacional da ANESPO, em seminários promovidos pelo Programa

Aprendizagem ao Longo da Vida, pela Fundação da Juventude e outros.

A escola participou em estudos europeus sobre a formação profissional, financiados pelo CEDEFOP,

nomeadamente:

Euroyouth – para elaboração de um guião de trabalho de projeto a introduzir no ensino profissional

europeu;

Governance and finance of aprenticeship – estudo comparativo sobre os diferentes sistemas de formação

europeus e respetivos modelos de financiamento;;

Introdução do ensino profissional na Roménia - Participação como exemplo de boas práticas nas visitas de

estudo financiadas pelo CEDEFOP por entidades romenas para avaliação do ensino profissional português,

com vista à sua introdução na Roménia.

A escola foi convidada como escola piloto para o lançamento dos projetos europeus “LIFE” e

“BEATBULLYING”.

A escola tem sido procurada crescentemente nos últimos anos por parceiros europeus para o

desenvolvimento de projetos conjuntos, seja ao nível de intercâmbios escolares, seja ao nível da realização

de workshops ou estágios profissionais.

Relação com a tutela

A escola mantém uma boa relação com a tutela, em particular com a DGESTE Norte, a ANQEP, o POPH e o

PROALV, tendo sido convidada por estes organismos para participar em diferentes projetos, com destaque

para:

- Assento no Conselho Setorial de Qualificação da Indústria Têxtil e do Vestuário, a convite da ANQEP;

- Participação na elaboração de um Guião para a construção de projetos educativos de escola, a convite da

ANQEP;

- Participação nas redes de reforma curricular, a convite da ANQEP e da ANESPO;

- Participação no programa televisivo “Iniciativa”, como exemplo de boas práticas, a convite do POPH;

- Participação no lançamento na sede da União Europeia em Portugal, do projeto pedagógico europeu

Beatbullying, como entidade piloto, a convite da ANESPO

- Consideração pelo PROALV do projeto “Fashion for People with Special Needs” como o melhor projeto

Comenius do ano de 2011.

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 60

Inovação e criação de novos meios e recursos

A escola tem procurado antecipar os problemas, procurando criar atempadamente as condições que lhe

permitam fazer face aos novos desafios, em particular estatutos, regulamentos e normas de funcionamento,

bem como novos cursos e processos de revisão curricular, novas disciplinas, aulas de apoio, sistemas de

funcionamento eletrónico, melhoria constante das instalações, novos departamentos de formação, etc.

Assim, criou no ano de 2013:

- Um CQEP – Centro para a Qualificação e Ensino Profissional, tendo por objetivo a orientação escolar e

profissional de jovens e adultos, o reconhecimento de competências escolares dos adultos, bem como o

reconhecimento de competências profissionais de adultos, sendo a única entidade reconhecida para as

indústrias do setor gráfico e de comunicação, bem como do património, na área do Grande Porto, abrindo-

nos as portas para um relacionamento mais estreito com as empresas na definição das necessidades de

formação e na formação de adultos;

- Um estatuto específico para os cooperadores e trabalhadores da entidade proprietária, de modo a

preencher a lacuna de existência de um contrato coletivo de trabalho específico para o ensino profissional,

contendo regulamentação, sistema de avaliação e regras de progressão na carreira, bem como grelhas

salariais, com o objetivo de garantir a viabilidade económica futura da escola;

- Adquiriu um novo edifício que pretende fazer entrar em funções com a maior brevidade para reduzir

encargos mensais futuros com arrendamentos.

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 61

LIGAÇÃO DA ESCOLA AO MEIO

A escola encontra-se profundamente ligada ao meio económico-social. O quadro apresentado abaixo indica-

nos a quantidade de redes, protocolos e parcerias assinados com a escola. Merece especial destaque a

quantidade de protocolos de estágio da escola com empresas e outras entidades para realização da

formação em contexto de trabalho dos nossos alunos, num total de 145, 130 dos quais com empresas

públicas e privadas. Pela quantidade de protocolos, deve-se destacar também o CQEP, que assinou

protocolos de cooperação para o reconhecimento de competências com 20 instituições, em particular com

escolas profissionais. Também são de salientar os protocolos assinados com estabelecimentos de ensino

superior destinados à colaboração no processo formativo de professores ou em cursos profissionais pós-

secundários. A escola está também integrada em três redes nacionais de escolas e duas redes internacionais.

Tem ainda dois protocolos de geminação com duas escolas de países africanos de expressão portuguesa. No

capítulo de projetos em parceria, apenas destacamos aqui os projetos realizados em parceria com outras

entidades. Atividades de concurso ou outros projetos em que a escola participou não se encontram aqui

indicados, visto já estarem no plano anual de atividades.

Participação em reuniões e encontros internacionais

A escola participou nos encontros da rede ESN European School Network, tendo promovido nos dois últimos

anos um seminário de artes visuais no Porto, com a presença de alunos oriundos da Turquia, Holanda e

Alemanha. No âmbito desta rede, esteve também presente, nos quatro últimos anos, no Acampamento

Social realizado em Budapeste. Realizou ainda com uma escola holandesa da rede um projeto Comenius. No

âmbito da rede EFVET - European Forum of Vocational Education and Training, a escola tem participado nos

seminários internacionais e coorganizou a 23ª Conferência realizada no Porto em outubro de 2014, tendo

ainda realizado a cobertura multimédia do evento. Nesta rede tem desenvolvido contactos com entidades

parceiras com vista à realização de estágios internacionais de alunos e pessoal.

Projetos em parceria

Dos vários projetos em parceria, merece especial destaque o projeto beatbullying realizado com o

Agrupamento de Escolas Rodrigues de Freitas, bem como o projeto do Dia Nacional dos Centros Históricos

realizado com a Câmara Municipal do Porto e as instituições locais. Também a organização do I e II Encontro

Internacional de Conservação e Restauro, realizados no Porto, em 2013 e 2014 se revelou uma iniciativa de

grande projeção, tendo contado com a presença de mais de 100 participantes, quarenta deles

internacionais.

redes nacionaisredes

internacionais

parcerias

nacionais

parcerias

internacionais

protocolos de

formação

protocolos de

estágio

protocolos de

rvcc

protocolos de

cooperação

projetos em

parceria

Escolas profissionais 1 1 1 1 10 1

Escolas da rede pública 1 1 2 1 3 1

Escolas privadas 1 1 2

Centros de Formação 2

Estabelecimentos de ensino superior 6 2 1 2

Instituições públicas 1 1

Autarquias locais 2 2 1

Associações locais 1 8 9 4

Associações empresariais 1 4 3

Empresas 130 1 2

REDES, PROTOCOLOS E PARCERIAS

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 62

Protocolos de colaboração em formação

A escola colaborou nos últimos anos com a Escola Superior de Belas Artes e a Faculdade de Psicologia e

Ciências da Educação, na formação de professores, possibilitando anualmente o estágio na nossa escola dos

alunos do curso de mestrado em ensino artístico, para o que disponibilizou dois professores tutores e todo o

apoio necessário. Tem protocolos assinados com a Escola Superior Artística do Porto, a Escola Superior de

Artes de Castelo Branco e o Instituto Universitário da Maia para o desenvolvimento de cursos de

especialização tecnológica. Tem também protocolo de cooperação com a Universidade Lusófona para a

criação de cursos superiores profissionais.

Workshops na escola para jovens e adultos

A escola promoveu workshops no edifício escolar durante o período de férias de Páscoa, como forma de

atrair mais jovens à escola e promover a sua inscrição nos nossos cursos. Esses workshops destinaram-se a

dois tipos de públicos distintos. Por um lado a jovens do 3º ciclo do ensino básico, como forma de lhes

proporcionar o contacto com atividades dos nossos cursos e, por essa via, sensibilizá-los para os nossos

cursos. Por outro lado a jovens do 1º e 2º ciclo, como forma de atrair para as atividades artísticas e para o

design, numa perspetiva de investimento a médio prazo. As atividades desenvolvidas constam do mapa que

se segue.

Presença da escola em feiras e workshops nas escolas e municípios

A escola participou também em feiras organizadas por associações empresariais, municípios e escolas nestes

últimos anos, conforme gráfico que apresentamos aqui. Realizámos ainda workshops em escolas, como

forma de dar a conhecer a atividade da escola.

Entre os anos 2012-2013 e 2013-2014 verifica-se uma redução da presença nas outras escolas, em virtude da

dificuldade crescente em penetrar nas escolas da rede pública, dado o interesse destas em manter os alunos

no seio dos seus agrupamentos.

NOME DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE CURSO TEMPO DESTINATÁRIOS

Animação Criação de brinquedos óticos Animação 2D 3d 6 horas > 6 anos

Geofotoday Fotografia Pin-hole e desenhos de luz Design Gráfico 6 horas > 6 anos

Criação de jogos

Criação de cenário tridimensional /

potencialidades do motor de jogo Desenho Digital 3D 4 horas

Mini-documentário produção de filme documentário Multimédia 2 dias

Modelação Automóvel

Utilização do SolidWorks para

construção de modelos 3D Design de Equipamento 4 horas

Serigrafia Criação de uma Serigrafia Design Gráfico 4 HORAS

WORKSHOPSCRIANÇAS

JOVENS

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 63

2012/13 2013/14 Escolas Câmaras Regionais

Qualifica - Exponor 1 1 2

Feira das Profissões - Escola Básica Soares dos Reis - V. N. Gaia 1 1

Feira das Profissões - Escola Secundária Senhora da Hora -

Matosinhos1 1

Feira das Profissões - Escola Secundária Almeida Garret - V. N.

Gaia1 1 2

“Invista”, Câmara de Paredes; 1 1 2

Feira das Profissões - Escola Básica de Vila d'Este - Vila Nova

de Gaia1 1

Mostra de Escolas - Escola Básica Augusto Gil - Porto 1 1 2

Mostra de Escolas - Escola Básica Dr. Costa Matos - Vila Nova

de Gaia1 1

Feira das profissões - Escola Básica Pêro Vaz de Caminha -

Porto1 1 2

Valoriza-te (Feira das Profissões) - Forum Cultural de

Ermesinde - Valongo1 1

Mostra de Escola - Escola Básica de Paranhos - Porto 1 1 2

Projeto PAP – Escola de Comércio Externo - Matosinhos 1 1

“Feira das Profissões”, Centro Social de Paramos -Espinho; 1 1

Feira das Profissões - Escola Básica À Beira Douro, Medas -

Gondomar1 1

Feira de Oferta formativa do Básico - Agrupamento de Escolas

Escultor António Fernandes de Sá - Gervide. V. N. Gaia1 1

Mostra de Escolas - Escola secundária Diogo Macedo, Escola

Básica do Olival - Vila Nova de Gaia1 1

Palestra em Auditório - Escola Básica de Leça da Palmeira -

Matosinhos1 1

Feira das Oportunidades da Maia 1 1 2

Feira das Profissões - Agrupamento de Escolas de Frazão -

Paços de Ferreira1 1

Feira das Profissões - Escola Secundária Joaquim Araújo -

Penafiel1 1

Feira das Profissões - Escola Secundária António Nobre + Esc.

Básica da Areosa - Porto1 1

Feira das Profissões - Escola Básica de S. Romão do Coronado

e Covelas - Trofa1 1

Feira das Profissões - Escola Secundária Garcia de Orta - Porto 1 1

“Informa”, Escola Básica de Vilar de Andorinho - Vila Nova de

Gaia1 1

Feira das profissões - Escola Básica e Secundária D. Dinis -

Sto. Tirso1 1

Workshops - Escola Básica e Secundária Rodrigues de Freitas,

Porto1 1 2

Workshops - Escola Básica Irene Lisboa - Porto 1 1

Feira das Profissões - Escola Secundária de Felgueiras 1 1

Casa da Juventude de Santa Cruz do Bispo, Matosinhos; 1 1 2

Totais 23 15 32 4 2

FEIRAS E WORKSHOPS REALIZADAS NO EXTERIOR

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 64

PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE EDUCATIVA

Participação de professores, funcionários, alunos e encarregados de educação nos

órgãos da escola e nas tomadas de decisão

Os professores, funcionários, alunos e encarregados de educação participam nas assembleias gerais da

entidade proprietária que aprova o plano de atividades e o orçamento, bem como o relatório e contas, e os

estatutos. São também chamados a pronunciar-se no processo de avaliação da escola, como se pode ver

neste documento. O projeto educativo de escola é discutido com toda a comunidade educativa, antes de ser

aprovado e implementado.

Os professores, funcionários, alunos e encarregados de educação estiveram representados no conselho

pedagógico da escola, o qual foi constituído pelo presidente da entidade proprietária, pela direção

pedagógica, por todos os coordenadores de curso, por um representante dos orientadores educativos, um

representante dos funcionários, um representante dos encarregados de educação e um representante dos

alunos. A função do conselho pedagógico foi a de discutir e aprovar o plano anual de atividades, fazer o

balanço do sucesso educativo e discutir assuntos de interesse pedagógico.

Estarão agora representados no conselho consultivo, em moldes semelhantes, se bem que com funções

diferentes. No conselho consultivo deverão aprovar o projeto educativo e o plano de educação e formação,

enquanto o plano anual de atividades passará a ser aprovado pela direção pedagógica, mas mediante

parecer prévio dos coordenadores de curso relativamente às atividades respeitantes a cada um dos seus

cursos.

Os alunos participam ainda numa assembleia de representantes, onde têm assento os delegados e

subdelegados de turma, podendo aí ser ouvidas as suas sugestões para a melhoria da escola.

Participação de professores e funcionários nas atividades não letivas e

extracurriculares.

Todos os professores participaram em atividades não letivas, fazendo parte do seu horário de trabalho

funções não letivas, desde os apoios pedagógicos, às equipas de projeto, às atividades de reconhecimento

de competências, às atividades de divulgação e comunicação, às atividades de formação, às atividades

culturais e desportivas e às atividades desenvolvidas no exterior da escola.

Os funcionários, tendo no seu horário apenas atividades não letivas, participaram em bom número nas

atividades extracurriculares desenvolvidas na escola e no seu exterior, tais como feiras, exposições e desfiles

de moda.

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 65

Participação nos órgãos sociais da entidade proprietária

A direção da entidade proprietária foi constituída exclusivamente por professores da escola, a quem

competiu gerir financeiramente a escola e provê-la dos meios materiais e recursos humanos e financeiros

necessários ao seu bom funcionamento. Os funcionários participaram, conjuntamente com os professores,

ao nível da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal.

Participação das autarquias, empresas, associações e estabelecimento de ensino

superior

As autarquias, associações empresariais e locais, bem como empresas, têm participado individualmente na

discussão das necessidades de formação e da adequação do perfil de formação às necessidades do setor,

através da análise dos planos de formação e balanço dos estágios. Aquelas que têm assento no conselho

consultivo têm um papel mais ativo na definição das necessidades de formação, por via da discussão e

aprovação do plano de formação, bem como no desenvolvimento estratégico da instituição por via da

discussão e aprovação do projeto educativo de escola.

As empresas têm participado, além do processo de formação em contexto de trabalho, em workshops de

formação na escola, nomeadamente nos cursos de design gráfico, multimédia e desenho digital 3D. Outra

forma que se tem revelado muito útil tem sido a visita de estudo a empresas, o que se tem verificado em

todos os cursos.

A participação dos estabelecimentos de ensino superior tem-se restringido ao desenvolvimento de parcerias

para a criação de cursos superiores que permitam o prosseguimento de estudos. Para além da continuação

deste trabalho, torna-se necessário implementar novas formas de cooperação que permitam às instituições

de ensino superior participar no processo formativo dos nossos cursos, a exemplo do que tem acontecido

com o curso de conservação e restauro com o convite a professores do meio universitário para pequenas

conferências e workshops.

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 66

VISÃO EXTERNA DA ESCOLA

Perceção da escola pelos empregadores e parceiros na formação em contexto de

trabalho

Procuramos saber qual a perceção que as empresas têm da nossa escola. Para isso, enviamos um

questionário às empresas que cooperam connosco na formação em contexto de trabalho ou que têm ou

tiveram diplomados nossos ao seu serviço. Recebemos 54 questionários respondidos, mas apenas 20

estavam inteiramente preenchidos. O questionário continha uma parte de respostas fechadas que diziam

respeito a competências transversais e outra parte de respostas abertas, onde se pedia para nos referirem

as competências fortes e fracas dos alunos. Estas, não sendo transversais, deveriam servir-nos para aferir as

competências profissionais adquiridas pelos nossos alunos e, por essa via, ajustar a formação.

Começamos por analisar o gráfico de competências transversais. Como podemos observar, o número de não

satisfaz não ultrapassa os três alunos por cada competência, o que significa 15% em 20 respondentes. A

maioria das avaliações situa-se ao nível dos satisfaz muito e, no caso do empenho no cumprimento das

tarefas e do cumprimento das normas e orientações superiores, o número de menções de excelente atinge o

primeiro lugar. A comunicação oral e escrita é a competência menos valorizada com excelente, seguida da

apresentação pessoal.

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 67

Numa análise aos pontos fortes, constatamos que a criatividade foi o fator mais referido, seguido das

competências técnicas, da flexibilidade, do trabalho em equipa, do cumprimento das tarefas, do domínio das

ferramentas e especificamente do domínio da modelação 3D.

No capítulo dos pontos fracos, temos a considerar a capacidade de autonomia e iniciativa e a expressão

escrita, ao mesmo nível em primeiro lugar, seguido da assiduidade e das competências específicas de

renderização 3D.

Quer no capítulo dos pontos fortes quer dos pontos fracos, os dados não são suficientemente

representativos para que possam ter real significado, porque, todos sabemos, temos alunos bons e menos

bons e todos têm direito ao trabalho e, por isso, à realização da formação em contexto de trabalho.

Contudo, devemos olhar para eles com a melhor atenção.

Desenho

digital 3DDesign gráfico

Design de

moda

design de

equipamento

Animação 2D

3D

Conservação e

RestauroMultimédia Total

Competências técnicos 1 1 2

Empenho profissional 1 1

Modelação 3D 1 1 2

Trabalho em equipa 1 1 2

Criatividade 1 2 1 4

Desconstrução de roupa 1 1

Domínio das ferramentas 1 1 2

Cumprimento de tarefas 1 1 2

Manuseamento de técnicas e materiais 1 1

Flexibilidade 1 1 2

Vídeo 1 1

Programação 1 1

Design e noções estéticas 1 1

Motivação 1 1

Responsabilidade 1 1

Cumprimento de normas e orientações 1 1

Destreza manual 1 1

Pontualidade 1 1

Postura 1 1

PONTOS FORTES

Desenho

digital 3DDesign gráfico

Design de

moda

design de

equipamento

Animação 2D

3D

Conservação e

RestauroMultimédia Total

Autonomia e iniciativa 1 1 1 3

Pragamatismo 1 1

Renderizaçãoo 3D 1 1 2

Trabalho na máquina de costura 1 1

Criatividade 1 1

Expressão escrita 1 1 1 3

Assiduidade 1 1 2

Processos de fabrico 1 1

Conhecimentos técnicos 1 1

Gestão do tempo 1 1

Irreverência 1 1

Maturidade 1 1

Design e noções estéticas 1 1

Conhecimentos teórico-práticos 1 1

Empenho profissional 1 1

PONTOS FRACOS

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 68

Perceção da escola pelas instituições locais

Enviamos um questionário às instituições

locais que desenvolvem atividades em

parceria com a escola. Desses inquéritos

recebemos apenas 14 respondidos, o que não

nos permite tirar conclusões muito

significativas. No entanto, os dados aqui

apresentados indicam-nos uma valorização

muito positiva da escola.

Conforme se pode ver aqui ao lado, não há

itens com avaliação de não satisfaz. Por outro

lado, os itens mais valorizados são a satisfação

dos alunos com a escola e os saberes e

competências adquiridas. O grau de exigência

e a avaliação global da escola merecem

também uma avaliação de bom/muito bom.

Relativamente aos pontos fortes e fracos da

escola, os aspetos mais referidos pelas instituições

locais são, do ponto de vista positivo a marca da

escola e a qualidade do corpo docente e não

docente. Como ponto fraco, o aspeto mais referido

diz respeito à postura de alguns alunos e à imagem

que passam para o exterior.

De destacar ainda que dos inquiridos que

responderam ao inquérito todos referem que

recomendariam a escola a um familiar, não

havendo ninguém a dizer que não recomendaria.

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 69

Perceção da escola pelos encarregados de educação

Foi também enviado um questionário aos encarregados de educação. Responderam 46 encarregados de

educação. Os resultados constam do gráfico apresentado abaixo e, como se pode observar, a avaliação de

bom é maioritariamente expressa em todos os itens, sendo de salientar que a satisfação global com a escola

ultrapassa os 90% de classificações de bom.

Merecem também destaque a satisfação no contacto individual com os órgãos da escola, o relacionamento

professor/aluno, as competências técnicas adquiridas pelos alunos, os projetos e atividades desenvolvidas, a

qualidade dos professores, a organização geral da escola e os serviços administrativos.

À semelhança de outros inquéritos, solicitámos que nos indicassem pontos fortes e fracos da escola. Os

resultados obtidos constam do gráfico apresentado a seguir.

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 70

Nos pontos fortes merecem destaque o acesso a equipamentos, a qualidade das refeições na cantina, o

ambiente escolar e, naturalmente, os professores, em particular a relação professor/aluno. Nos pontos

fracos, destaque para a segurança e o espaço reduzido de convívio e, estranhamente, os professores, devido

a uma perceção de injustiça nas avaliações e tratamento desigual para com os alunos.

Solicitamos também aos encarregados de educação que nos dessem sugestões para a melhoria. Algumas

ideias merecem ser pensadas e trabalhadas. Deixámo-las para reflexão.

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 71

GRAU DE SATISFAÇÃO DA COMUNIDADE EDUCATIVA COM A ESCOLA

Foi elaborado inquérito cujo preenchimento foi solicitado a todos os professores, funcionários e alunos. Do

universo de inquiridos, obtivemos as seguintes respostas:

Os professores foram aqueles

que apresentaram menor grau

de participação, com 44,9% de

inquéritos preenchidos, em

contraste com alunos e

funcionários, cujas respostas se situaram respetivamente em 78,9 e 72,4%. Por essa razão podemos

considerar representativos e significativos os dados recolhidos, em particular destes segmentos da

comunidade escolar.

A análise dos resultados permite-nos constatar que a escola apresenta fortes indicadores positivos. De um

modo geral, os diferentes setores da comunidade educativa manifestam-se satisfeitos e integrados na

escola, recomendando a sua frequência na quase totalidade. Há um reconhecimento quer por parte dos

alunos quer por parte da comunidade docente e dos funcionários, que a escola apresenta na relação de

proximidade entre toda a comunidade educativa, com particular incidência na relação professor/aluno, um

dos seus pontos mais fortes. Outro aspeto evidenciado muito positivamente nos inquéritos diz respeito ao

trabalho de projeto desenvolvido na escola, às atividades desenvolvidas e visitas de estudo, bem como à

parceria em projetos internacionais. A organização da escola, a eficácia do trabalho da direção, a qualidade

dos espaços de trabalho, os equipamentos disponibilizados aos alunos e o acesso aos mesmos, os serviços

disponibilizados on-line, os apoios financeiros dados pela escola, os apoios pedagógicos extracurriculares

prestados e os diferentes serviços da escola em geral merecem, todos, nota positiva por parte de toda a

comunidade, de tal modo que a escola é recomendada a familiares e amigos por 100% dos professores,

87,5% dos alunos e 85,7% dos funcionários. Numa análise mais pormenorizada, podemos destacar:

Satisfação Global com a Escola

Este gráfico mostra um elevado grau de satisfação

com a escola no seu todo, sendo os professores

quem mais atribui uma classificação de bom, acima

dos 2/3, seguidos de muito perto pelos

funcionários e pelos alunos, que atribuem 60%. Os

inquiridos que apresentam um grau de satisfação

insuficiente situam-se perto dos 5% em todos os

segmentos da comunidade educativa.

Respondentes Inscritos Percentagem

Alunos 288 365 78,90%

Professores 22 49 44,90%

Funcionários 21 29 72,41%

TOTAL DE RESPOSTAS AOS INQUÉRITOS

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 72

Qualidade e Bem-Estar

Este gráfico mostra-nos que existe um grau de

satisfação elevado com a escola, sendo os alunos

quem atribui uma avaliação mais positiva, com 44%

de classificação de bom e 86% de classificação

positiva, na média de todos os itens avaliados.

Há uma grande proximidade com os outros grupos

da comunidade educativa, já que os professores

atribuem 33% de bom e 44% de suficiente, num

total de 77% de avaliações positivas, e os

funcionários atribuem 40% de bons e 37% de

suficientes, alcançando também 77% de avaliações

positivas. Ao analisarmos os aspetos mais

valorizados, verificamos que se trata do item

“Satisfação com a Escola”, já analisado atrás. O item

menos valorizado foi o item que diz respeito aos

“Espaços de convívio”, com uma classificação

negativa média de 46%, com grande incidência nos

professores que atribuem uma classificação de

insuficiente, ou seja, 59% dos inquiridos. No

intervalo destes dois itens, podemos verificar que

93% da comunidade em geral atribui classificação

positiva à “qualidade dos espaços para a atividade

letiva”, 88% atribuem classificação positiva ao

“aspeto geral, ambiente e limpeza da escola”, 83% à

“segurança das instalações”, 75% para os “espaços

de trabalho extra-aulas” e 70% para as “soluções

ecológicas e ambientais”. Não se verificam grandes

disparidades nas respostas de professores,

funcionários e alunos. Comparativamente com o

relatório de 2012, verifica-se uma avaliação muito

semelhante, notando-se uma descida global de

0,86% da avaliação positiva, de 79,43% para 78,57%, destacando-se, contudo, uma melhoria de 23% no

capítulo da segurança das instalações, o que se explica pelo investimento realizado no controle dos acessos

com o encerramento de um dos portões, a colocação de câmaras de vídeo e porteiro no novo edifício. Pela

negativa, verifica-se uma descida na avaliação dos espaços de convívio (19%) e no capítulo das soluções

ecológicas e ambientais (8%). Nos restantes itens não se verificam diferenças significativas.

Itens 2012 2014

Aspeto geral, ambiente e limpeza da escola 88,00% 88,00%

Qualidade dos espaços para a atividade letiva 90,00% 93,00%

Espaços de trabalho extra-aulas 77,00% 75,00%

Espaços de convívio 67,00% 46,00%

Segurança das instalações 60,00% 83,00%

Soluções ecológicas e ambientais 78,00% 70,00%

Satisfação com a escola 96,00% 95,00%

Média Global 79,43% 78,57%

Qualidade e Bem-Estar (Avaliações positivas)

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 73

Organização geral da escola

Como se pode verificar pelo gráfico, a escola

apresenta um resultado bom no capítulo da sua

organização, sendo que são os funcionários quem

menor classificação atribui à organização escolar. A

menção de bom é atribuída por 66% dos professores,

60% dos alunos e 46% dos funcionários, sendo

insuficiente apenas para 3% dos professores, 3% dos

alunos e 5% dos funcionários. Numa análise mais

detalhada, podemos considerar que existe uma

avaliação positiva de todos os itens da escola, que se

situa entre os 99% (Relação da escola com o meio) e

os 86% (procedimentos pedagógicos).

Vejamos em particular cada um destes itens. Na

relação da escola com o meio, apesar da semelhança

no capítulo de avaliações positivas, verifica-se que os

funcionários atribuem mais menções de suficiente

que o corpo docente e discente - que valorizam a

dimensão de bom - havendo uma grande

proximidade de avaliação entre o corpo docente e o

corpo discente.

No que diz respeito aos procedimentos pedagógicos,

verifica-se também uma grande proximidade entre a

avaliação realizada pelos docentes e pelos discentes,

sendo que a diferença destes relativamente aos

funcionários se deve ao facto dos últimos não se

pronunciarem, muitos por total desconhecimento,

tendo em conta as funções não pedagógicas que

desempenham.

Comparativamente ao ano de 2012, verificamos uma

melhoria geral dos resultados positivos em dois

pontos percentuais (de 90,67% para 92,67%9, com

realce para o item “funcionamento geral da escola”

que melhorou 5%, visibilidade externa da escola que

melhorou 4%, relação da escola com o meio que

melhorou 5% e cumprimento geral das normas e

regras da escola que melhorou 6%. Apenas o item de

procedimentos administrativos observou uma

descida de dois pontos percentuais.

2012 2014

Procedimentos administrativos 91 89

Procedimentos pedagógicos 86 86

Disponibilização de informação e serviços on-line 93 91

Comunicação entre colegas 90 91

Comunicação entre os serviços e a comunidade educativa 90 91

Cumprimento geral das normas e regras da escola 91 97

Relação da escola com o meio 93 98

Visibilidade externa da escola 88 92

Funcionamento geral da escola 94 99

90,67 92,67

Organização geral da escola (avaliações positivas)

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 74

Integração na escola

Uma análise geral ao processo de integração na escola

dos membros da comunidade educativa, permite-nos

detetar que 90% dos professores, 80% dos funcionários

e 77% dos alunos se afirmam integrados na vida da

escola. Numa análise mais fina, podemos verificar que

o item mais valorizado diz respeito ao “bom

relacionamento com os pares”, referido por 100% dos

professores e 90% dos alunos e funcionários. Já o

aspeto menos valorizado diz respeito ao

reconhecimento, na medida em que 77% dos

professores e 67% de funcionários e alunos diz “sentir-

se reconhecido”.

Comparando os resultados com 2012, podemos

destacar o seguinte: verifica-se uma melhoria global de

4,1%, com destaque para os itens “Conheço o plano de

atividades da escola” que sobe, no seu conjunto, de

62% para 83%, “Sinto-me realizado” que sobe de 61%

para 71%, “Sinto-me estimulado e motivado” que sobe

de 66% para 76% e “Estou satisfeito com os meus

resultados”, que sobe de 77% para 83%. Pela negativa,

encontramos os itens “Conheço o regulamento interno

da escola” que desce de 81% para 76% e “Estou satisfeito com a escola” que desce de 81% para 76%. Os

restantes itens não têm alterações significativas.

Direção

A direção da Escola é constituída por cinco elementos,

todos professores (quatro profissionalizados e um com o

primeiro ano de formação do curso do ramo educacional

e 10 anos de tempo de serviço). Dois dos professores

tem grau de mestrado e os restantes três são

licenciados. Quem mais valoriza a direção como um todo

são os professores, com uma avaliação média global de

bom para 48,05% dos professores, 44,90% dos

funcionários e 41,27% dos alunos. São, no entanto, os

alunos quem atribui menores classificações de

insuficiente – 4,31%, seguido dos professores com

11,04% e dos funcionários com 12,25%. Os itens mais destacados pela positiva são, para os professores,

“assegurar os direitos dos membros da comunidade educativa” com 59,09% de bons e “eficácia na gestão da

escola”, com 54,55% de bons. Os funcionários reconhecem em primeiro lugar a “capacidade de liderança”

com 57,14% de classificações de bom, logo seguido da “eficácia na gestão da escola”, com 52,38% de bons.

Integração na escola - avaliações positivas 2012 2014

Conheço os órgãos da escola e respetivas competências 89% 87%

Conheço o projeto educativo da escola 80% 81%

Conheço o regulamento interno da escola 81% 76%

Conheço o Plano de Atividades da Escola 62% 83%

Comunico com a comunidade educativa 87% 91%

Tenho bom relacionamento com os meus pares 90% 93%

Tenho bom relacionamento com a hierarquia superior 91% 90%

Sinto-me estimulado(a) e motivado(a) 66% 76%

Sinto-me reconhecido(a) 62% 70%

Sinto-me realizado(a) 61% 71%

Estou satisfeito com os meus resultados 77% 83%

Estou satisfeito com a escola 81% 76%

Média global 77,3% 81,4%

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 75

Os alunos valorizam, com a classificação de bom, os

mesmos itens valorizados pelos funcionários, atribuindo

49,5% para a “capacidade de liderança” e 54,55% para a

eficácia na gestão. Os aspetos menos valorizados são,

para professores e funcionários, a “distribuição de

serviço” com apenas 22,73% e 33,3%, respetivamente. Já

os alunos atribuem menos classificações de bom à

“comunicação e audição dos membros da comunidade

educativa”, com 34,38%. Em termos médios, o item mais

valorizado positivamente é “eficácia na gestão da

escola”, com 89,08% de avaliações de bom ou suficiente.

Globalmente, a “eficácia de gestão na escola” aparece

como item mais valorizado, com uma média, entre

professores funcionários e alunos, de 89,08% de

avaliações positivas, logo seguida do item “capacidade de liderança”, com 87,45%.

Comparativamente com 2012, verificamos

que os resultados globais são semelhantes,

notando-se uma melhoria de quatro pontos

percentuais na “capacidade de organização

dos serviços” e no “assegurar os direitos da

comunidade educativa”, logo seguidos de

uma melhoria de 3 pontos na “eficácia na

gestão da escola” e na “capacidade de

mobilização da comunidade educativa”. Nota-se um enfraquecimento da classificação da direção no capítulo

de “comunicação e audição da opinião dos membros da comunidade educativa”, em cinco pontos

percentuais, seguido dos itens “conhecimento dos problemas da escola” e “capacidade empreendedora”

com 3 pontos cada a menos de avaliações positivas.

Serviços Administrativos

São os professores quem mais valoriza os serviços

administrativos, com 64,65% de respostas médias com a

classificação de bom, seguidos dos alunos com 53,47% e

dos funcionários com 44,97%. Os itens que mais

classificações de bom obtêm são o “relacionamento com

a comunidade escolar” com 81,82% atribuídos pelos

professores e 51,90% pelos funcionários. Já os alunos

valorizam mais a “cooperação entre os funcionários”,

com 58,68%. Analisando globalmente as respostas aos

inquéritos, entre professores, funcionários e alunos,

verificamos que há uma avaliação positiva média de

88,65%, sendo que os itens mais valorizados são

“Atendimento e disponibilidade” com 94,12% e

“relacionamento com a comunidade escolar, com 91,60%.

2012 2014

87 82

81 78

86 83

83 87

84 87

88 87

82 86

81 79

86 89

84 84

Eficácia na gestão da escola

Direção da escola - avaliações positivas

Assegurar os direitos da comunidade educativa

Capacidade de mobilização da comunidade educativa

Capacidade de liderança

Capacidade de organização dos serviços

Distribuição de serviço

Comunicação e audição da opinião dos membros da comunidade educativa

Conhecimento dos problemas existentes na escola

Capacidade empreendedora

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 76

Comparando os resultados com 2012, podemos

destacar que globalmente, em termos de resultados

positivos, o resultado é igual, embora se verifique uma

melhoria no capítulo relacional (atendimento e

disponibilidade, 6%; relacionamento com a

comunidade escolar, 5%; cooperação entre os

funcionários, 4%) enquanto a eficiência dos serviços

obtém menos 10% de avaliações positivas.

Centro de Recursos / Biblioteca

Apresenta uma avaliação global muito positiva, com

apenas 0,60% de classificações de insuficiente por

parte dos funcionários, 1,71% dos professores e de

2,47% por parte de alunos. Os principais

utilizadores (professores e alunos) atribuem-lhe,

respetivamente uma classificação de bom em

72,73% e 65,06%. O aspeto mais bem classificado

por parte dos professores é a qualidade do espaço,

com 86,36%, de classificações de bom, enquanto

para os alunos é a limpeza com 70,83%. Dum ponto

de vista global, os aspetos considerados mais

positivos por toda a comunidade educativa são o

horário de funcionamento e a qualidade do espaço

com, respetivamente, 93,58% e 93,57% de

classificações positivas.

Comparativamente com o ano de 2012, destacamos

que se verifica uma melhoria em todos os itens,

com particular destaque para o item “recursos e

equipamentos” que sobe nove pontos percentuais.

Gabinete de Equipamentos

Apresenta também uma avaliação global positiva

por toda a comunidade, sendo que 60,23% dos

professores, 56,55% dos funcionários e 49,35%

dos alunos lhe atribuem uma classificação de

bom. O item mais valorizado positivamente é o

dos “recursos e equipamentos”, com 89% de

avaliações positivas pelo conjunto da

comunidade, logo seguido pelo item “horário de

atendimento” com 88% e “qualidade dos

serviços” com 87% de respostas positivas.

2012 2014

87 90

87 85

88 94

84 84

90 88

87 92

82 86

87 79

90 89

87 87

Cumprimento das regras da escola

Relacionamento com a comunidade escolar

Cooperação entre os funcionários

Eficiência no cumprimento das tarefas

Qualidade dos serviços

Qualidade do espaço de trabalho e atendimento público

Organização dos serviços

Atendimento e disponibilidade

Horário de funcionamento

Serviços administrativos - avaliações positivas

2012 2014

92 94

88 91

81 90

84 89

88 94

87 90

83 91

88 92

86 91

Organização e acessibilidade aos recursos

Horácio de funcionamento

Atendimento e disponibilidade

Cumprimento das regras

Qualidade dos serviços

Centro de Recursos (biblioteca) - avaliações positivas

Qualidade do espaço

Limpeza

Recursos e equipamentos

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 77

Comparativamente com o ano de 2012, verificamos que há uma

melhoria significativa na avaliação positiva do gabinete de

equipamentos, com uma subida em todos os itens, atingindo um

valor global de 12 pontos percentuais, e de 18 pontos no item

“qualidade dos serviços”.

Papelaria / Reprografia

Também este departamento apresenta um resultado

global positivo. Os professores atribuem-lhe em 46,75%

uma classificação de bom, enquanto estes valores

descem para 36,05% nos funcionários e sobem para

59,21% nos alunos. Há uma média de respostas positivas

de professores, alunos e funcionários de 78,4%. Os itens

mais valorizados são a “qualidade dos serviços”, com

87,26% e o “horário de funcionamento”, com 86,40% de

respostas positivas. Verifica-se uma menção de

insuficiente significativa relativamente à ”qualidade do

espaço”, assim percecionada por 40,91% dos

professores, 38,10% dos funcionários e 13,19% dos

alunos.

Comparativamente com os resultados do ano anterior,

observamos um enfraquecimento dos resultados obtidos no

inquérito em todos os itens, alcançando um total de 5 pontos

percentuais, com destaque para os itens “qualidade do

espaço” e “diversidade dos produtos” que descem oito pontos

cada.

Cantina / Bar

É um dos departamentos que apresenta melhores

resultados, com uma classificação média de bom,

atribuída por 72,35% dos alunos, 69,89% dos professores

e 59,52% dos funcionários. Nas perguntas abertas é o

departamento que apresenta mais referências positivas,

seja pela qualidade das refeições, seja pela diversidade

das ementas. 92,8% de professores, alunos e

funcionários atribuem-lhe uma avaliação global positiva,

com destaque para os itens “atendimento e

disponibilidade”, com 96,4%, “horário de

funcionamento”, com 95,3% e “qualidade dos serviços”,

com 95,2%.

2012 2014

75 85

77 82

81 89

72 83

76 88

62 86

76 84

69 87

74 86

Gabinete de equipamentos - avaliações positivas

Qualidade do espaço

Limpeza

Recursos e equipamentos

Organização e acessibilidade aos recursos

Horácio de funcionamento

Atendimento e disponibilidade

Cumprimento das regras

Qualidade dos serviços

2012 2014

69 61

78 73

84 76

88 86

85 82

88 83

88 87

83 78

Papelaria / Reprografia - avaliações positivas

Qualidade do espaço

Limpeza

Diversidade de produtos

Horácio de funcionamento

Prazos de execução dos serviços

Atendimento e disponibilidade

Qualidade dos serviços

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 78

Comparativamente com o ano anterior, podemos

verificar que há uma melhoria significativa nos

resultados, que sobem globalmente 6 pontos

percentuais, com destaque para o item “higiene e

limpeza” que sobe 10 pontos.

Gabinete de Psicologia

Dado ser um serviço com menos utilizadores, é aquele

que obtém mais respostas de “não sei”: 29,55% nos

professores, 54,43% nos alunos e 41,67% nos

funcionários. Os restantes inquiridos atribuíram-lhe bom:

45,56% dos professores, 27,52% dos alunos e 34,52% dos

funcionários. Conta apenas com insuficiente por 1,19%

dos funcionários e 3,04% dos alunos, enquanto nenhum

professor lhe atribui a classificação de insuficiente. Os

fatores mais positivos considerados globalmente por

professores, alunos e funcionários são “a qualidade do

espaço” (58,88%) e “o atendimento e a disponibilidade” (54,03%).

Comparativamente com o ano de 2012, verifica-se uma

melhoria significativa que atinge 8 pontos percentuais

globais, com destaque para o item “horário de

funcionamento” que sobe 16 pontos e para os itens

“atendimento e disponibilidade” e “qualidade dos

serviços” que sobem 7 pontos cada. De destacar que

houve mudança de instalações, com alargamento do

horário de funcionamento e maior visibilidade do gabinete através do desenvolvimento de projetos.

C.Q.E.P.

Trata-se de um serviço novo na escola que integra um pouco

do gabinete de psicologia e um pouco do GIP, tornando difícil

os termos de comparação. Mantêm-se apenas todos os

técnicos que integravam antes aqueles serviços, agora

acrescidos por professores. No entanto, dado que ainda estão

por definir pelo M.E. algumas regras e modelos de

funcionamento, não foi possível entrar ainda a funcionar em

pleno. Assim, a avaliação poderá ser ainda enviesada por

2012 2014

85 89

83 93

87 93

91 96

84 87

87 93

91 96

91 95

87 93

Cantina / Bar - avaliações positivas

Organização do espaço

Higiene e Limpeza

Ambiente e apresentação

Horácio de funcionamento

Diversidade de menús

Atendimento e disponibilidade

Qualidade dos serviços

Qualidade das refeições

2012 2014

58 59

39 54

47 54

45 52

47 55

Horácio de funcionamento

Atendimento e disponibilidade

Qualidade dos serviços

Gabinete de Psicologia - avaliações positivas

Qualidade do espaço

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 79

poder refletir o trabalho de preparação que tem vindo a ser desenvolvido e que é do desconhecimento dos

inquiridos.

Como tal, os resultados dos inquéritos mostram-nos que há um grande desconhecimento por parte de

todos: 46,43% para os funcionários, 36,36% para os professores e 30,73% para os alunos. Dos restantes, que

se apresentam como conhecedores, temos 33,07% de classificações de bom, atribuídas pelos alunos, 32,14%

pelos funcionários e 31,82% pelos professores. No total, temos 56,71% de respostas positivas. O item mais

valorizado foi a qualidade do espaço, para 62,46% dos inquiridos.

Comparando com a classificação do GIP obtida em 2012,

verificamos uma melhoria dos resultados globais em três pontos

percentuais, com destaque para a “qualidade dos serviços” que

sobe 12 pontos, seguido do item “horário de funcionamento” que

sobe cinco pontos, enquanto o item “qualidade do espaço” cai

estranhamente três pontos.

Serviços de limpeza e manutenção

Continua a ser o serviço que apresenta globalmente mais

classificações de insuficiente: 19,09% dos professores,

4,93% dos alunos e 23,81% dos funcionários. A classificação

de suficiente sobrepõe-se à classificação de bom, em todos

os itens, para os professores e funcionários, apenas se

verificando uma supremacia da classificação de bom para

os alunos, sendo contudo o relacionamento com a

comunidade o item mais bem cotado por toda a

comunidade escolar. Apesar de tudo, verifica-se uma

avaliação positiva por 78,4% de alunos, professores e

funcionários. Comparativamente ao ano de 2012, nota-se

uma melhoria global, com uma subida de quatro pontos

percentuais, com destaque para o item “aplicação em

cumprir e fazer cumprir as regras” que sobe 11 pontos,

seguido dos itens “relacionamento com a comunidade” e

“disponibilidade” que sobem cada sete pontos, enquanto o

item “eficácia do serviço” se mantém exatamente igual e o item “empenho no cumprimento das tarefas”

desce 3 pontos.

Corpo docente

O corpo docente da escola tem globalmente uma

apreciação positiva, nomeadamente de 97,5%

por parte do próprio corpo docente, sendo que

75,6% atribuem a classificação de bom. Também

os alunos lhes atribuem a uma pontuação

elevada de bom, com 63,30% e 95% de

2012 2014

61 58

48 53

54 53

45 57

52 55

Qualidade dos serviços

CQEP / GIP - avaliações positivas

Qualidade do espaço

Horácio de funcionamento

Atendimento e disponibilidade

2012 2014

77 84

84 91

69 66

69 80

71 71

74 78

Aplicação em cumprir e fazer cumprir as regras

Eficácia do serviço

Serviços de limpeza e manutenção - avaliações positivas

Disponibilidade

Relacionamento com a comunidade

Empenho no cumprimento das tarefas

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 80

avaliações positivas. Por outro lado, os funcionários, mantendo uma relação mais afastada da sala de aula,

afirmam desconhecer em 36,3%, atribuindo, por isso, apenas 56% de avaliações positivas, das quais, 28,2%

são de bom. Quase não se verificam classificações negativas, ficando-se pelos 2,5% nos alunos e 3% nos

funcionários.

Comparativamente com os resultados atribuídos

em 2012, podemos destacar o seguinte: No

global, desceu a avaliação positiva de 83% para

82%, o que não é significativo. Essa descida é mais

notória no relacionamento com os alunos (de 90%

para 86%) e no estímulo e motivação dos alunos

(de 82% para 79%), o que não deixa de ser

preocupante, em virtude de a nossa escola se

caraterizar por um relacionamento de proximidade professor/aluno. Do lado positivo verifica-se uma subida

de 77% para 81% na pontualidade, em contraste com a assiduidade que desceu.

Corpo discente

O corpo discente tem também uma avaliação

globalmente positiva, embora se fique abaixo da

avaliação do corpo docente. Os professores

atribuem 84,3% de avaliações positivas, sendo

apenas 29,5% de bom. Os alunos são quem

melhor avalia o conjunto dos seus, com 89,8% de

avaliações positivas e 51,2% de bons. Já os

funcionários manifestam a mais fraca avaliação

dos alunos, com apenas 47,62% de avaliações

positivas e 21% de bons. São também os

funcionários quem manifesta um grande

desconhecimento dos alunos, com 38,1% e respostas de “não sei”, o que reflete o seu afastamento do que

ocorre dentro das salas de aulas.

Comparativamente com o ano de 2012,

constatamos uma melhoria na avaliação dos

alunos, manifestando uma subida global de 71%

para 77% de avaliações positivas, verificando-se

uma subida em todos os itens, com exceção de um

(a cooperação com os restantes colegas que desce

de 85 para 83%, o que reflete a sociedade

individualista em que nos encontramos e os

momentos difíceis que estamos a viver. Onde se

nota maior subida é no empenho na realização das tarefas propostas que sobe de 67% para 79%, ou seja

uma subida de doze pontos percentuais. Destaque também para a assiduidade, pontualidade e postura na

sala de aula que sobem entre 7 e oito pontos percentuais.

2012 2014

83 81

77 81

84 84

82 82

82 79

83 83

90 86

82 83

83 82

Empenho na progressão dos alunos

Estímulo e motivação dos alunos

Aplicação no cumprimento das regras de comportamento

Relacionamento com os alunos

Cooperação com os professores

Corpo docente - avaliações positivas

Assiduidade

Pontualidade

Empenho na resolução dos problemas dos alunos

2012 2014

63 71

60 67

62 69

67 79

74 80

74 76

90 93

85 83

67 72

71 77Total

Cooperação com os restantes colegas

Empenho na realização das tarefas propostas

Motivação para a frequência do curso

Aplicação no cumprimento das regras de comportamento

Relacionamento com os professores e pessoal não docente

Aplicação no cumprimento dos prazos estabelecidos

Corpo dIscente - avaliações positivas

Assiduidade

Pontualidade

Atitude e postura na sala de aula

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 81

Funcionários e Técnicos

Neste corpo encontramos os

funcionários administrativos, os

psicólogos, técnicos de R.V.C.C. e

técnicos de recursos humanos, os

técnicos de informática, os técnicos

oficinais, os técnicos administrativos, o

pessoal de portaria, limpeza e

manutenção, bem como o pessoal

administrativo. Trata-se de uma grande diversidade que não nos permite fazer uma avaliação mais

detalhada. Esta, tendo em conta que se trata de grupos pequenos será feita no capítulo da avaliação do

desempenho. No capítulo da perceção da comunidade manifestada no inquérito, verificámos que há uma

avaliação globalmente positiva: 90,5% dos funcionários, 87,6% dos alunos e 82,5% dos professores. São os

alunos quem mais avaliações de bom atribuem, com 59,8%, seguidos dos professores com 53,2% e dos

próprios funcionários com 43,7%. No capítulo de avaliações de insuficiente, verifica-se que não têm

significado, com 3,24% nos alunos e 1,59% nos funcionários. 16,67% dos professores declaram desconhecer.

Comparativamente com o ano de 2012,

podemos verificar que há uma melhoria

global significativa de 7 pontos percentuais,

melhoria essa que se verifica em todos os

itens em avaliação, com maior destaque

para o “cumprimento das regras da escola”

e para a “eficiência no desempenho das

funções” que sobem ambos 9%.

Respostas abertas

As respostas abertas apresentam de um modo livre alguns dados significativos sobre a escola. Os gráficos

mostram-nos, por número de respostas obtidas, os aspetos mais referenciados livremente pela comunidade

educativa. As respostas foram agrupadas por tipologia e, tendo vária dezenas de tipos de resposta

diferentes, algumas delas com apenas uma menção, optámos por considerar apenas as mais referidas,

dividindo-as em pontos fortes e pontos fracos.

Pontos fortes

Os resultados aqui apresentados não são em termos percentuais, visto ser possível aos inquiridos

dar mais de uma resposta, mas pelo número de vezes que um aspeto foi referido. A análise dos

pontos fortes da escola merece várias observações. Em primeiro lugar, podemos concluir que a

avaliação feita pelos alunos difere da avaliação feita pelos restantes membros da comunidade

educativa, estando mais em consonância com a avaliação realizada pelos encarregados de

educação, cujos primeiros cinco itens em avaliação são comuns, embora não exatamente pela

2012 2014

72 77

71 75

83 91

85 94

86 94

81 90

80 87

Eficiência no desempenho das funções

Simpatia no atendimento ao público

Aplicação no cumprimento das regras da escola

Funcionários e técnicos - avaliações positivas

Assiduidade

Pontualidade

Empenho na resolução dos problemas

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 82

mesma ordem, mas muito

próximos. Os alunos valorizam em

primeiro lugar a qualidade das

refeições da cantina, talvez por

comparação com a experiência

própria noutras escolas, mas

atribuem também grande

importância aos equipamentos e

outros recursos materiais, à

relação professor/aluno, à

qualidade do corpo docente e dos

funcionários e ao ambiente escolar.

Já os professores valorizam em

primeiro lugar a relação

professor/aluno, seguido do

ambiente escolar e das relações de

proximidade e cooperação entre a

comunidade educativa. Por sua

vez, os funcionários valorizam

preferencialmente as relações de

proximidade e cooperação entre a

comunidade educativa, seguido da qualidade das refeições na cantina.

Pontos fracos

Nos pontos fracos temos a destacar a

referência por parte dos alunos à

insuficiência de espaços para convívio

dos alunos e aos problemas de higiene,

em particular das instalações sanitárias.

Estes aspetos são partilhados por

professores e alunos e não são muito

diferentes dos aspetos referidos pelos

encarregados de educação. Os

professores referem ainda a

comunicação vertical entre os órgãos

da escola. Já os funcionários referem

como aspeto mais negativo a

cooperação entre colegas de trabalho,

o que não está em sintonia com a boa

pontuação dada à cooperação entre os

membros da comunidade educativa e

constituiu um dos pontos fortes da

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 83

escola. Os restantes itens são irrelevantes e, por vezes, dizem respeito a aspetos que foram considerados

como pontos fortes com uma margem muito superior de referência, pelo que não os valorizamos.

Sugestões

Das sugestões citadas pela comunidade escolar

apresentamos apenas aquelas que têm um mínimo de 3

referências. A generalidade das sugestões mais não faz do

que propor a correção dos pontos fracos. No entanto,

algumas poderão ser um bom indicador para as mudanças a

operar e para refletir sobre a escola que pretendemos. O

gráfico ao lado mostra-nos as sugestões mais indicadas. A

questão mais importante diz respeito ao espaço de convívio

dos alunos, referida maioritariamente pelos alunos, mas

também por professores e funcionários. Esta sugestão está

em vias de concretização, uma vez que o bar / sala de

convívio está prestes a ficar concluído.

Taxas de aprovação

Um dos aspetos que melhor simbolizam a satisfação

com a escola é que 100% dos professores, 87,5% dos

alunos e 83% dos funcionários recomendariam a

escola a um amigo ou familiar, o que significa que lhe

dão aprovação.

Comparativamente com 2012, constatamos que subiu a

taxa de aprovação dos professores de 96,4% para 100% e

dos funcionários de 83,3% para 85,7%, enquanto desceu a

dos alunos de 94,4% para 87,5%

2012 2014

Alunos 94,41% 87,50%

Professores 96,43% 100,00%

Funcionários 83,33% 85,71%

RECOMENDARIA A ESCOLA A ALGUÉM

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 84

CONCLUSÃO

Em termos globais podemos considerar que a escola tem uma avaliação muito positiva ou excelente. A

avaliação objetiva dos resultados do sucesso educativo apresentam-nos resultados acima da média quer em

termos de taxas de conclusão dos cursos quer em termos das médias obtidas pelos alunos, seja no capítulo

das médias curriculares, da formação em contexto de trabalho ou das provas de aptidão profissional. Do

ponto de vista económico, verifica-se que a escola tem apresentado sempre resultados positivos e uma

gestão reconhecida pelo IAPMEI que lhe atribui o estatuto de PME excelência. Do ponto de vista da

empregabilidade, verifica-se que os diplomados apresentam uma taxa de desemprego inferior à media nos

jovens da mesma idade. Do ponto de vista subjetivo, podemos considerar que a avaliação atribuída por

professores, funcionários, alunos, encarregados de educação, empresários e instituições locais, por via dos

inquéritos realizados é positiva em todos os campos, sendo que na maioria dos itens em apreciação a

classificação atribuída é de bom.

Comparativamente ao ano de 2012, verifica-se uma melhoria da escola ao nível da perceção da comunidade

educativa e ao nível dos resultados alcançados.

Pontos Fortes

- Instalações confortáveis e agradáveis situadas no centro histórico do Porto, em local de fáceis

acessibilidades;

- Escola dotada de amplos recursos em equipamentos, que disponibiliza a sua utilização por professores e

alunos dentro e fora da escola;

- Serviços de apoio aos alunos e professores, bem dotados de meios de qualidade e pessoal competente e

disponível em horário de atendimento alargado;

- Cultura escolar e prestígio da escola, bem como reconhecimento externo, potenciadores de uma

divulgação “boca a boca”;

- Oferta formativa especializada e articulada em torno de cursos atrativos e com empregabilidade no

domínio das artes visuais;

- Projeto educativo centrado na pedagogia do projeto, nas atividades extracurriculares, em visitas de estudo

e projetos internacionais;

- Ambiente escolar de liberdade e criatividade, centrado na relação de proximidade professor/aluno;

- Professores competentes e empenhados no sucesso educativo dos alunos;

- Organização pedagógica e administrativa;

- Aulas de apoio para preparação dos alunos para exame;

Relatório de Avaliação Interna 2014

Pág. 85

- Eficácia de gestão e situação económica estável;

- Presença da escola na internet;

- Formação de qualidade e competências técnicas dos alunos.

Pontos fracos

- Espaços reduzidos para formação, criando dificuldades de gestão dos horários;

- Insuficiência de espaços de convívio para alunos e professores;

- Insegurança da escola, motivada pela exposição à entrada de pessoas estranhas;

- Postura pouco adequada dos alunos nos espaços de proximidades da escola;

- Pouco empenho de alguns alunos nas atividades escolares;

- Horários escolares muito preenchidos.

- Higiene das instalações sanitárias;

- Espaços de circulação não cobertos;

- Acessibilidades aos espaços de formação;

- Dificuldades no acesso ao ensino superior;

- Insuficiência de financiamento público para a atividade educativa e formativa;

- Ausência de pavilhão desportivo próprio.

Não tendo uma grelha que permita a atribuição de uma classificação rigorosa, poderemos, perante a

perceção global dos aspetos avaliados, sem pretender ser pretensiosos, atribuir à escola a classificação

subjetiva de Bom / Muito Bom.

Porto, 3 de dezembro de 2014

A Equipa de Avaliação da Escola

Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.