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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – CPA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Universidade Federal de Mato Grosso PERÍODO: 2006 A 2008

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – CPA

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Universidade Federal de Mato Grosso

PERÍODO: 2006 A 2008

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REITORA

Profª. Maria Lucia Cavalli Neder

VICE-REITOR

Prof. Francisco José Dutra Souto

PRÓ-REITORA ADMINISTRATIVA

Valéria Calmon Cerisara

PRÓ-REITORA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Profª Myrian Thereza de Moura Serra

PRÓ-REITORA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO

Leny Caselli Anzai

PRÓ-REITOR DE PESQUISA

Adnauer Tarquínio Daltro

PRÓ-REITORA DE PLANEJAMENTO

Elizabeth Aparecida Furtado de Mendonça

PRÓ-REITORA DE VIVÊNCIA ACADÊMICA E SOCIAL

Luis Fabrício Cirillo de Carvalho

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Comissão Própria de Auto-Avaliação

Representação docente

Maria Saleti Ferraz Dias Ferreira – Coordenação

Matilde Araki Crudo

Myrian Thereza Serra Martins

Silvana Aparecida Meira

Representação Técnico-Administrativa

Adalmar Rosana P. Furtado (SINTUF)

Ana Maria Alves Rodrigues de Paula

Laura Rocha Spalatti

Maria Amélia Benta de Oliveira (SINTUF)]

Representação Discente

João Batista Alves dos Santos (Consepe)

Aislan Diego (Consuni)

Representação da sociedade Civil Organizada

Pastor Teobaldo Witter (Comissão dos Direitos Humanos)

Engenheiro Florestal Odir Ramos de Moura - (CREA-MT)

Assessoramento técnico

Silvana Aparecida Meira – Análise Estatística

Maria Daniele de Jesus Teixeira – Economista

Kengo Fujimura- Gerente de Desenvolvimento do CPD

Maria Santíssima de Lima – Coordenadora de Comunicação Social

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SUMÁRIO

AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA UFMT – UM PERCURSO DE CONHECIMENTO .8

APRESENTAÇÃO.....................................................................................................................................8

DADOS INSTITUCIONAIS......................................................................................................................9

DIMENSÃO 1 – A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL...........11

1.1 AVALIAÇÃO DOS OBJETIVOS DO PDI ................................................................................................11 Quadro 1: Nº de cursos de Pós-Graduação stricto sensu na UFMT................................................11 Quadro 2: Projetos registrados na UFMT .......................................................................................12 Quadro 3: Professores em relação a produção de Iniciação Científica...........................................13 Figura 1: Qualificação Docente da UFMT ......................................................................................13

1.2. OBJETIVO INSTITUCIONAL 02: FORTALECER O PROCESSO DE INCLUSÃO SOCIAL ...14 Quadro 4: Bolsas de assistência estudantil ......................................................................................14 Quadro 5: Alunos beneficiados por auxílios ....................................................................................15 Quadro 6: Alunos bolsistas de extensão ...........................................................................................15

1.3 OUTRAS MEDIDAS DE INCLUSÃO SOCIAL ADOTADAS PELA PROIND ................................................16 Figura 2: Outra formas de ingresso na UFMT ................................................................................18

1.4 A IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

ENCONTRA-SE EM FASE IMPLANTAÇÃO...................................................................................................19 1.5 AMPLIAR AS AÇÕES DE DIVULGAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO E DE PÓS-GRADUAÇÃO .............20 1.6. OBJETIVO INSTITUCIONAL 03: AMPLIAR A ARTICULAÇÃO COM A SOCIEDADE E CONTRIBUIR COM

O DESENVOLVIMENTO REGIONAL..........................................................................................................20 1.7. OBJETIVO INSTITUCIONAL 04: FORTALECER E AMPLIAR A PRODUÇÃO CIENTÍFICA ........................21

Quadro 7: Produção Científica e docentes.......................................................................................21 1.8 OBJETIVO INSTITUCIONAL 05: PROMOVER A MELHORIA DA AMBIÊNCIA UNIVERSITÁRIA ..............21 1.9 OBJETIVO INSTITUCIONAL 06: AMPLIAR, FORTALECER E CONSOLIDAR A UNIVERSIDADE

MULTICAMPI ..........................................................................................................................................22 1.10 OBJETIVO INSTITUCIONAL 07: MODERNIZAR A GESTÃO ................................................................23

Quadro 8: Distribuição dos docentes na UFMT 2005 a 2008..........................................................23 Figura 3: Concurso Público .............................................................................................................24 Figura 4: Capacitação de Sevidores Técnicos Administrativos .......................................................24

DIMENSÃO 2 - A POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A PÓS- GRADUAÇÃO E A EXTENSÃO..............................................................................................................................................26

2.1 ENSINO DE GRADUAÇÃO ..................................................................................................................26 Quadro 9: Total de cursos no cadastro MEC em 2008. ...................................................................26 Quadro10: Cursos de graduação cadastrados no MEC...................................................................29 Quadro 11: Professores por área .....................................................................................................31

AS TURMAS ESPECIAIS FORAM INSTITUÍDAS COM A FINALIDADE DE AMPLIAÇÃO DA OFERTA DOS

PROGRAMAS PARA FORMAÇÃO DO PROFESSOR EM EXERCÍCIO E SEM HABILITAÇÃO PARA O MAGISTÉRIO

NAS ÁREAS ESPECÍFICA. ..........................................................................................................................31 Quadro 12: Pólos de apoio ao Ensino à Distância cadastrados no MEC........................................32 Figura 5: Número de vagas ..............................................................................................................32 Quadro 13: Novos cursos e cursos noturnos da UFMT ...................................................................33 Quadro 14: Novos cursos para 2009................................................................................................35 Figura 6: Número de cursos .............................................................................................................36 Quadro 15: Alunos matriculados em cursos noturnos......................................................................36

2.2 PROGRAMAS DE BOLSAS ...................................................................................................................36 Figura 7: Demonstrativo do número de bolsas supervisionadas pela proeg: 2005-2007 ................38 Quadro 16: Resultado do ENADE 2007 ...........................................................................................41 Quadro 17: Autorização para criação de curso ...............................................................................42 Quadro 18: Reconhecimento de cursos da UFMT............................................................................42 Quadro 19: Renovação de reconhecimento de cursos da UFMT .....................................................44

2.4 ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO ...........................................................................................................44 Figura 8: Cursos de Pós-graduação strictu sensu da UFMT...........................................................45 Quadro 20: Conceito CAPES dos cursos de Pós-graduação da UFMT...........................................46

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Quadro 21: Número de alunos matriculados na Pós-graduação .....................................................47 Strictu sensu da UFMT .....................................................................................................................47 Quadro 22: Cursos de especialização ofertados pela UFMT...........................................................48

2.4.1 PROGRAMAS DE BOLSAS NA PÓS-GRADUAÇÃO .............................................................................49 Quadro 23: Número de bolsas dos alunos de mestrado da UFMT...................................................49 Quadro 24: Número de bolsas dos alunos de doutorado da UFMT.................................................50

A AMPLIAÇÃO NO NÚMERO DE ALUNOS DE DOUTORADO DEVE-SE AO FATO DA RECENTE APROVAÇÃO EM

2008 DE MAIS UM CURSO DE DOUTORADO, EM FÍSICA AMBIENTAL. CONSIDERA-SE, QUE HAVERÁ UM

CRESCIMENTO EM 2009 QUANDO SE INICIAREM AS ATIVIDADES DO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO DO

DOUTORADO. DA MESMA MANEIRA QUE NO MESTRADO, TODOS OS ALUNOS QUE TINHAM DIREITO

RECEBERAM SUAS BOLSAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS PESQUISAS NESTE PERÍODO. ......................50 2.5 A PESQUISA NA UFMT .....................................................................................................................50

Quadro 25: Número de projetos cadastrados na UFMT e professores envolvidos ..........................51 Quadro 26: Recurso externo captado pela PROPEq........................................................................51

2.5.1 PRODUÇÃO CIENTÍFICA .................................................................................................................52 Quadro 27: Produção científica do corpo docente da UFMT envolvidos com a pós-graduação ano 2007 ..................................................................................................................................................53 Quadro 28: Produção docente da UFMT.........................................................................................53

2.6 EXTENSÃO NA UFMT.......................................................................................................................53 2.6.1 ATIVIDADES DE EXTENSÃO DESENVOLVIDAS PELA UFMT ............................................................54

Quadro 29:Ações Externas da UFMT ..............................................................................................56 Quadro 30: Bolsas para alunos ofertadas pela UFMT ....................................................................57 Quadro 31: Número de cursos de extensão ofertado pela UFMT ....................................................57

3. DIMENSÃO 03 – A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO..................................58

3.1 AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA UFMT ..............................................................................................59 3.1.1 Coral da UFMT .......................................................................................................................59 3.1.2 Orquestra Sinfônica da UFMT ................................................................................................61 3.1.3 Cineclube Coxiponés ...............................................................................................................61 3.1.4 Escola de artes da UFMT ........................................................................................................63 3.1.5 Hospital Universitário Julio Müller.........................................................................................64 Tabela 01: Receita do HU ................................................................................................................66

4. DIMENSÃO 04 – A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE ......................................................68

4.1 EDITORA DA UFMT..........................................................................................................................68

5. DIMENSÃO 05 – AS POLÍTICAS DE PESSOAL E DE CARREIRAS DO CORPO DOCENTE E DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO..................................................................................69

5.1- GESTÃO DE PESSOAS NA UFMT......................................................................................................70 5.2 PROJETO QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO -QVT .....................................................................72 5.3 AÇÕES PROPOSTA PELA CGP/GDP PARA O BIÊNIO 2005/2007 .........................................................72 5.4 CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO DAS UNIDADES ACADÊMICAS...............................74

Quadro 32: Número de docentes com dedicação exclusiva..............................................................75 Figura 8: Distribuição de professores segundo titulação.................................................................75 Figura 9: Distribuição de professores por campi.............................................................................76 Figura 10: Comparativo de professores por campi..........................................................................76

6. DIMENSÃO 06 – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO...........................................77

6.1 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA .........................................................................................................77 Quadro 33: Estrutura Administrativa da UFMT ..............................................................................79 Quadro 34: Órgãos deliberativo e assessoramento..........................................................................79 Quadro 35: Órgãos executivos da UFMT ........................................................................................80

6.1.1 UNIDADES ACADÊMICAS.......................................................................................................81 6.1.2 ÓRGÃOS DELIBERATIVOS ..............................................................................................................81

7. DIMENSÃO 07 – INFRA-ESTRUTURA FÍSICA ............................................................................85

7.1 BIBLIOTECA..................................................................................................................................85 Figura 11: Total de recursos para aquisição de livros da biblioteca...............................................87

7.2 ÁREA CONSTRUÍDA ..........................................................................................................................87 Quadro 34: Obras iniciadas em 2008...............................................................................................88

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Figura 12: Número de Veículos........................................................................................................89

8. DIMENSÃO 08 – PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO...................................................................91

9. DIMENSÃO 09 – POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL.................................................93

9.1 ACESSIBILIDADE...............................................................................................................................95

DIMENSÃO 10 – SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA ..................................................................96

11. PESQUISA DE OPINIÃO .................................................................................................................98

11.1 OPINIÃO DOS DOCENTES ..........................................................................................................98

Figura 13: Condições de funcionamento da biblioteca (Estrutura Física) ......................................99 Figura 14: Organização do acervo e o acesso aos materiais disponíveis na biblioteca ................100 Figura 15: Condições físicas das salas de aula e laboratórios ......................................................100 Figura 16: Recursos didáticos para suporte às aulas ...................................................................101 Figura 17: Condições dos equipamentos para aulas práticas e nos laboratórios .........................101 Figura 18: Condições de infra-estrutura no campus para permanência dos professores em período integral............................................................................................................................................102 Figura 19: O Portal da UFMT .......................................................................................................102 Figura 20: Conhecimento do PDI pelos docentes .........................................................................103 Figura 21: Interesse dos docentes por atividades institucionais ....................................................103 Figura 22: Valorização do docente na UFMT ...............................................................................104

11.2 OPINIÃO DOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS ..................................................................104

Figura 23: Conhecimento da Universidade e satisfação na realização do serviço - A ..................105 Figura 24: Satisfação na realização do serviço .............................................................................105 Figura 25: Ações da chefia imediata ..............................................................................................106 Figura 26: Condições de infra-estrutura........................................................................................106 Figura 27: Grau de informações sobre as atividades de cultura e lazer pela UFMT ....................107

11.3 OPINIÃO DOS ALUNOS..............................................................................................................108

TIPO DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR QUE FAZ – UFMT GERAL ..........................................................108 Quadro 36: Atividades Complementares ........................................................................................108 Figura 28: Conhecimento do projeto pedagógico do seu curso - UFMT.......................................109 Figura 29: Avaliação do Curso – UFMT .......................................................................................110 Figura 30: Avaliação da Biblioteca - UFMT .................................................................................111 Figura 31: Pretende continuar estudando ? - Cuiabá....................................................................112 Figura 32: Qual curso pretende fazer? ..........................................................................................112 Figura 33: Expectativas iniciais com o curso foram atendidas?....................................................113 Figura 34: Qual o grau de informação que possui sobre cada um dos itens - A............................114 Figura 35: Qual o grau de informação que possui sobre cada um dos itens - B............................114 Figura 36: Qual o grau de informação que possui sobre cada um dos itens - C ...........................115 Figura 37: Conhecimento do PDI e da Missão da UFMT..............................................................115 Figura 38: Avaliação do Curso em Termos Gerais - UFMT..........................................................116 Figura 39: Avaliação do curso – Comparação entre os campi ......................................................116 Figura 40: Analise e avalie os recursos didáticos do seu curso - UFMT.......................................117 Figura 41: Analise e avalie os recursos didáticos do seu curso – Cuiabá .....................................118 Figura 42: Analise e avalie os recursos didáticos do seu curso – Rondonópolis...........................119 Figura 43: Analise e avalie os recursos didáticos do seu curso – Pontal ......................................119 Figura 44: Analise e avalie os recursos didáticos do seu curso - Sinop.........................................119 Figura 45: Analise e avalie a qualidade de cada recurso da instituição – UFMT.........................120

AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE EXTERNA.................................................................................121

Tabela 2: Participantes da comunidade civil organizada - Relação das instituições ....................121 Tabela 3: Estado civil dos representantes que responderam a pesquisa........................................122 Tabela 4: Foi aluno da UFMT?......................................................................................................122 Tabela 5: Tem parentes estudando na UFMT? ..............................................................................122 Tabela 6: Costuma vir a UFMT?....................................................................................................123 Tabela 7: Com que freqüência vem a UFMT?................................................................................123

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Tabela 8: Qual a razão de sua vinda a UFMT? .............................................................................123 Tabela 9: Avaliação dos cursos ......................................................................................................124 Tabela 10: Atividades culturais e de lazer promovidas pela UFMT ..............................................124 Tabela 11: Projetos e eventos da UFMT ........................................................................................125 Tabela 12: Estrutura física e de acesso ..........................................................................................125 Tabela 13: Atendimentos pelos segmentos da UFMT.....................................................................126

BIBLIOGRAFIA DE APOIO.......................................................................................................................127

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AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA UFMT – UM PERCURSO DE CONHECIMENTO

Apresentação

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Universidade Federal de

Mato Grosso vem apresentar à comunidade os resultados obtidos do

processo de auto-avaliação referentes ao período de 2006 a 2008.

Este exercício de avaliação e de auto conhecimento tem contribuído para

definição de um perfil institucional mais reflexivo, na medida em que a

analise, a reflexão e divulgação dos dados resultantes neste processo vem

dando visibilidade às ações desenvolvidas pelos diferentes setores da

instituição. Avaliar nossos fazeres é contribuir com a gestão institucional no

sentido de fornecer informações importantes em todas as instâncias com

vistas à melhoria da qualidade acadêmica.

A avaliação das nossas ações e de seus resultados, nos permite olhar

sobre o que representa a instituição que estamos construindo. A avaliação

vem promovendo um movimento questionador entre os componentes da

comunidade acadêmica sobre o que somos e o que fazemos.

O processo ajudou a disseminar a idéia de que avaliar é mais do que

um simples diagnóstico da situação. O avaliar é muito mais que mostrar

dados, é expandir o desejo de evidenciar nossas potencialidades e querer

melhorar nossas fragilidades.

A CPA vem desenvolvendo um trabalho de sensibilização da

comunidade universitária com o objetivo de implantar uma cultura da

avaliação como parte integrante do processo de construção e do

planejamento de nossas ações. Acreditamos que chegaremos o momento

em que avaliar será uma atividade corriqueira, em que os membros da

comunidade universitária viverão plenamente a cidadania, tomando a

iniciativa do processo avaliativo, sem que haja necessidade de mobilização

ou de convencimento para este ato cidadão.

Avaliação é uma atividade participativa, geradora de novos

conhecimentos e impulsionadora da reflexão coletiva.

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Dados Institucionais

A UFMT está localizada no estado de Mato Grosso, que ocupa

estratégica posição geopolítica em relação às Américas e é o centro da

América do Sul e Portal da Amazônia. Com uma população de

aproximadamente 2,5 milhões de habitantes distribuída em 145 municípios,

Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão territorial, com área

de 901,4 mil km2, representando 10,55% do território nacional.

A UFMT é a única instituição federal de ensino superior do estado de

Mato Grosso. Sua posição geográfica lhe dá a peculiaridade de ser uma das

poucas universidades brasileiras que está envolvida por três biomas

distintos – Pantanal, Cerrado e Amazônia – e as mais importantes bacias

hidrográficas do país: a do Paraguai, a do Amazonas e a do Araguaia-

Tocantins.

Outro aspecto da posição geográfica estratégica da UFMT é a sua

importância na formação de professores para o ensino fundamental e médio

e de profissionais de nível superior naqueles municípios mais distantes da

capital, especialmente no contexto da região do Araguaia e do norte do

Estado. Portanto, nestas regiões mais distantes, com precária infra-

estrutura de acesso, a UFMT é um canal decisivo, senão o único, de

formação universitária para expressiva parcela da população, especialmente

aquela localizada em regiões distantes a mais de 500 km da capital.

É peculiar também sua importância na formação de recursos

humanos e na produção de conhecimento na área da saúde, agrárias, meio

ambiente e tecnologia. É perceptível o compromisso da UFMT com o futuro

da região, por meio da atuação do seu quadro de pessoal profissional, para

a formação de gestores e formuladores de políticas públicas em sucessivas

administrações deste Estado.

Especificamente, através do Hospital Universitário Júlio Muller, a

Universidade Federal de Mato Grosso vem atuando como referência do

Sistema Único de Saúde no estado de Mato Grosso e em estados

circunvizinhos, com a finalidade precípua de desenvolver atividades de

assistência, ensino, pesquisa e extensão.

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10

A Universidade Federal de Mato Grosso nas últimas três décadas tem

sido a expressão das lutas empreendidas pela sociedade, com mais de trinta

mil profissionais formados nas mais diversas áreas de conhecimento e

prepara-se, com o apoio e engajamento de toda a comunidade, para os

desafios deste novo milênio, buscando cada vez mais se consolidar

enquanto instituição estratégica para o desenvolvimento do estado de Mato

Grosso e da região central da América do Sul.

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11

DIMENSÃO 1 – A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

1.1 Avaliação dos objetivos do PDI

O foco da avaliação 2006 a 2008 foi à avaliação do PDI construído

pelo conjunto das unidades acadêmicas e administrativas no ano de 2005

cujo planejamento se estende até 2010.

Decorridos 3 anos das propostas do PDI 2005-2010, muitas metas já

foram superadas e novos desafios surgiram impondo a necessidade de uma

reestruturação dos objetivos de desenvolvimento para os próximos anos no

sentido de avançarmos rumo ao que a sociedade espera de universidade

pública no Estado.

Um novo campus foi solidificado, novas unidades foram criadas e um

projeto de um novo campus para Cuiabá foi aprovado para dar sustentação

ao avanço do ensino de graduação e pós-graduação na universidade

pública. Este quadro de expansão do ensino na UFMT já se faz sentir no

número de estudantes matriculados nos cursos de graduação e pós-

graduação.

Em 2005 a UFMT tinha 13.551 alunos matriculados nos campi de

Cuiabá, Rondonópolis e Pontal do Araguaia. Em 2006 com os resultados do

projeto da Expansão, tem inicio a uma mudança neste quadro ampliando o

número de alunos matriculados para 15.276 alunos.

Em termos de Pós-Graduação stricto sensu, a UFMT apresenta um

crescimento na ordem de 61% em relação a 2005. Vejamos os resultados:

Ano Nº de cursos de Pós-Graduação

stricto sensu

2005 13

2006 16

2007 21

2008 21

Quadro 1: Nº de cursos de Pós-Graduação stricto sensu na UFMT

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12

Dos 21 cursos cadastrados em 2007, 19 são mestrados e 2

doutorados, distribuídos da seguinte forma:

- Doutorado: Agricultura Tropical e Física Ambiental;

- Mestrado - Agricultura Tropical, Agronegócio e Desenvolvimento Regional,

Biociências, Ciência Animal, Ciências da Saúde, Ciências Florestais e

Ambientais, Ecologia e Conservação da Biodiversidade, Educação,

Enfermagem, Estudos de Linguagem, Estudos Culturais e Contemporâneos,

Física, Física e Meio Ambiente, Geociências, Geografia, História, Recursos

Hídricos, e Saúde Coletiva.

No Catálogo de Grupos de Pesquisa, publicado em 2005, a UFMT

contava com 148 Grupos de Pesquisa certificados pela instituição. Em 2008

somam 206 Grupos certificados.

Uma meta do PDI é ampliar em 100% o número de projetos de

pesquisa em parceria com organizações da sociedade civil, órgãos públicos

e privados regionais, nacionais e internacionais, direcionados principalmente

às questões sócio-ambientais.

Ano Nº projetos

registrados

2005 326

2006 402

2007 664

2008 854

Quadro 2: Projetos registrados na UFMT

Os dados apresentados no quadro acima revelam um crescimento

significativo da pesquisa resultado do aumento dos programas de pós-

graduação e da ampliação do quadro de professores doutores nos últimos

dois anos.

Embora a meta proposta no PDI, para a ampliação dos projetos de

pesquisa, tenha sido superada em 2007 a UFMT precisa de esforços para

computar a publicação dos resultados das pesquisas desenvolvidas pela

equipe de pesquisadores.

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13

A Produção de Iniciação Científica – PIC, vem aumentando em função

do aumento de professores mestres e doutores e do crescimento de

projetos de pesquisa.

Ano Demanda total no

PIC

Total de professores mestres e doutores em dedicação

exclusiva (DE)

%

2006 628 879 71,44 2007 757 909 83,27 2008 702 1.096 156,12

Fonte: Relatório de gestão 2008. Quadro 3: Professores em relação a produção de Iniciação Científica

Em relação à qualificação do corpo docente os indicadores apontam

para um crescimento na formação doutores e mestres, e redução do

número de graduados e especialistas, mostrada na figura abaixo.

Figura 1: Qualificação Docente da UFMT

050

100150200250300350400450500550600650700

2006 2007 2008

36 31 27

137 124 119

439 410 423440496

657

Graduação Especialização Mestrado Doutorado

Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/ Fita Espelho do Siape.

O resultado mostrado acima é a resultante da política de capacitação

institucional e do requisito de título de Doutor para ingresso na UFMT

através de concurso público. Por outro lado, observa-se que o número de

graduados e especialistas vem diminuindo numa proporção expressiva. A

política de capacitação institucional, de vagas de reposição e o programa de

expansão provocaram aumento significativo das atividades de pesquisa, na

ampliação da oferta dos cursos de pós-graduação e na melhoria da

qualidade do ensino na graduação.

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14

Atualmente a UFMT tem um quadro de 53,42% de doutores em

relação à totalidade de docentes (1.226 professores).

O crescimento registrado em 2008 se deve ao fato de que a maioria

dos docentes recém contratados no concurso público para preenchimento

de 221 vagas, realizado em maio de 2008, já possuía doutorado, resultado

da política da gestão administrativa do período 2000-2008, que priorizou a

abertura de concursos para docentes na classe de adjunto.

1.2. OBJETIVO INSTITUCIONAL 02: FORTALECER O PROCESSO DE INCLUSÃO SOCIAL

Entre as ações do objetivo 2 que foram superadas estão:

Ampliação do número de bolsas de assistência estudantil,

contribuindo para a permanência de estudantes de baixa renda na

universidade.

Ano Número de bolsas Total de alunos da graduação

%

2006 622 15.276 4,07 2007 742 15.662 4,74 2008 1.102 15.221 7,23

Fonte: PROCEV/2008

Quadro 4: Bolsas de assistência estudantil

O acadêmico ao ingressar na Universidade Federal de Mato Grosso

pode ser assistido através do programa de bolsa e auxílios, vinculados à

PROVIVAS, através das suas coordenações (Articulação com Estudantes -

CARE, Coordenação de Extensão - CODEX, Coordenação de Cultura e

Esporte e Lazer).

O programa de bolsa permanência, auxílios: alimentação, moradia e

eventos, estão diretamente sob a supervisão da Coordenação de Articulação

com Estudantes.

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15

Desde o ano de 2006 o número da oferta de bolsas e auxílios vem

crescendo. Esse aumento em grande parte justifica-se pelo processo de

expansão que vem sofrendo as IFES nos últimos 03 anos

Ampliar o valor destinado à bolsa evento em 50%

Como pode ser observado no quadro abaixo, a UFMT vem ampliando

o número de alunos beneficiados com auxílio evento.

Quadro 5: Alunos beneficiados por auxílios

Em 2008 um percentual de 5,05% de estudantes de graduação e

pós-graduação pôde apresentar a produção acadêmica em eventos

científicos em varias regiões do país.

Ainda com o propósito de contribuir com a inclusão e manutenção de

alunos na universidade, o apoio na forma de bolsa de extensão vem

aumentando gradativamente ainda que de forma tímida no período de 2006

e 2007, é significativo em 2008. Este aumento esta relacionado com o

envolvimento de professores e técnicos no propósito de submeter suas

ações de extensão que solicitavam bolsistas. Este trabalho se caracteriza

numa fundamental valorização do apoio aos estudantes que se vinculam a

ações de extensão e que é substancial para a construção do conhecimento.

Ano Total de bolsistas da extensão

2006 140 2007 150 2008 250

Total de bolsistas de extensão

Quadro 6: Alunos bolsistas de extensão

Para dar condições de permanência na Universidade aos estudantes

de baixa renda oriundos de outros estados e municípios do interior do

Estado de Mato Grosso, a UFMT articula junto ao MEC na busca de recursos

Ano Número de alunos beneficiados auxílio evento

2006 716 2007 835 2008 1.070

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16

para bolsas de permanência, ampliação das vagas na casa do estudante,

construção da sede própria da moradia estudantil e aquisição do mobiliário.

Em 2005 o número de bolsas de assistência estudantil foi de 433,

ampliando para 742 em 2007.

1.3 Outras medidas de inclusão social adotadas pela PROIND

O PROIND, uma importante ação de inclusão social teve início em

dezembro de 2006, com a criação e aprovação pelo Conselho Superior de

Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) de vagas para o curso de

graduação em enfermagem e medicina (Resolução 135/CONSEPE/2006). O

programa de Inclusão Indígena não só garante o acesso do estudante

indígena na Universidade com também garante condições de permanência

dos mesmos através de financiamento de bolsas aos estudantes indígenas

por meio da Fundação Nacional de Saúde/FUNASA - Programa VIGISUS-II,

que tem por objetivo formar profissionais de saúde indígena. Criação e

execução do Programa Permanente de Acompanhamento Acadêmico.

O programa encontra-se em fase de expansão com uma demanda

junto à Reitoria da UFMT, de sua ampliação às diversas áreas de

conhecimento, principalmente bacharelados em ciências biológicas e da

saúde (Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia,

Medicina e Nutrição), ciências agrárias (Agronomia e Medicina Veterinária),

ciências exatas e da terra (Ciência da Computação, Engenharia Florestal,

Engenharia Sanitária e Ambiental, Engenharia Elétrica e Geologia) e ciências

humanas e sociais aplicadas (Direito, Administração, Ciências Contábeis,

Serviço Social e Comunicação Social).

Em reunião realizada na PROEG com a FUNAI-Brasília, FUNAI-Cuiabá,

Organização dos Professores Indígenas de Mato Grosso (OPRIMT) e

Conselho de Educação Escolar Indígena do Estado de Mato Grosso, além da

PROEG – Coordenação de Políticas Acadêmicas e a Coordenação do

Programa Permanente de Acompanhamento Acadêmico dos Estudantes

Indígenas na UFMT para a definição dos cursos de maior prioridade para o

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17

processo seletivo de 2008, quais sejam: Engenharia Florestal, Engenharia

Sanitária e Ambiental, Agronomia e Nutrição.

No âmbito desta ação foi instituído na UFMT o programa “Guerreiros

da Caneta” por um período de cinco anos a partir de 2008 com o objetivo

de permitir a inclusão de estudantes indígenas na Universidade Federal de

Mato Grosso (Resolução CONSEPE N.º 82, de 12 de setembro de 2007).

Por meio desta Resolução foram criadas cem vagas que serão ofertadas e

distribuídas da seguinte maneira: dez vagas para o período letivo de 2008,

20 vagas para o período letivo de 2009, 20 vagas para o período letivo de

2010, 25 vagas para o período letivo de 2011 e 25 vagas para o período

letivo de 2012.

A criação de sobre vagas, a cada ano, fica condicionada à garantia de

permanência do estudante indígena, financiado por programas específicos

de inclusão indígena. A definição dos cursos ocorrerá após a apreciação da

demanda dos povos indígenas e das unidades acadêmicas da UFMT. Além

disso, as vagas serão preenchidas por estudantes de etnias indígenas

presentes no Estado de Mato Grosso em Processo Seletivo Específico e

Diferenciado a ser organizado pela PROEG.

O programa permite ainda a integração com outras instituições por

meio da participação da equipe PROIND em diversos eventos a exemplo dos

que já ocorreram em Brasília-DF, Porto Seguro-BA, Belém-PA, Aldeia

Formoso/Tangará da Serra-MT.

A evidência do estudante incluso na universidade é garantida, como

por exemplo, a sua na sessão da Câmara dos Deputados-Brasília/DF sobre

consulta pública relativa às línguas indígenas e a realização de uma viagem

às aldeias dos estudantes indígenas matriculados na UFMT no período de

agosto e setembro. Participaram desta viagem: PROEG, PROVIVAS,

Monitores do PROIND e os estudantes indígenas.

A ampliação do número de cursos noturnos constitui uma forma

importante de inclusão social em possibilitar o ingresso de trabalhadores no

ensino público federal. Para ampliação dos cursos noturnos se fez

necessário também adotar políticas de segurança, como o retorno dos

vigias nas guaritas e nos prédios de salas de aula, a presença da Escola

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18

Políicia da PM no campus para garantir a permanência de mais alunos a

noite. Por falta de servidores técnico-administrativos, não tem sido possível

manter em funcionamento no período noturno alguns serviços essenciais ao

estudante, como a coordenação de Administração Escolar, secretarias de

colegiados de cursos e a própria Pró-Reitoria.

A UFMT tem buscado aprimorar o processo de ocupação de vagas

remanescentes da graduação, facilitando o processo de inscrição (pela

internet) e ampliando sua divulgação. Assim, ainda que nem todos os

cursos consigam preencher suas vagas ociosas – por falta de cursos

similares na rede particular – o número de alunos ingressantes por outras

formas de ingresso tem aumentado ano a ano.

Após o processo de transferência facultativa, a Universidade abre as

vagas remanescentes a portadores de diplomas de título superior. Nestes

casos, os alunos são obrigados a cursar disciplinas do primeiro ano e assim

em diversos cursos tivemos disciplinas com número superior a 50

matrículas no período.

Figura 2: Outra formas de ingresso na UFMT

161

249

333

0

50

100

150

200

250

300

350

2005 2006 2007

Variação do Número de Alunos ingressantes por outras formas de ingresso

Ampliar anualmente os programas de articulação das licenciaturas

com a escola pública, visando a melhoria da qualidade do ensino básico é

outra iniciativa da UFMT. Em 2008 além dos programas articulados com o

estado na formação continuada, teve inicio o programa de iniciação à

docência para os estudantes das Licenciaturas das ciências exatas e

biologia, área com maior demanda de professores no estado.

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19

1.4 A implementação de políticas de atendimento aos portadores de necessidades especiais encontra-se em fase implantação.

No que se refere ao espaço físico, a UFMT vem implantado um

processo de acessibilidade em duas direções:

1- a inserção de rampas, elevadores, barra de segurança nas escadas e

sinalização adequada em todas as edificações novas;

2- Adaptação gradativa nas estruturas edificadas antigas. A universidade

encontra-se em fase de implantação de um projeto de acessibilidade e

permanecia dos deficientes visuais no ensino superior em cujo plano de

trabalho, prevê a instalação de um laboratório de informática, com

aquisição de um impresso Braille além da publicação de material visando o

desenvolvimento das ações programadas no âmbito do projeto.

(informações prestadas pelos técnicos da PROPLAN).

A UFMT está implementando o Núcleo de Inclusão da Educação

Especial envolvendo os Instituto de Educação, de Linguagens e o curso de

Serviço Social. A UFMT participa ainda do PROLIBRAS cuja ação é

desenvolver curso de extensão em libras com a participação de toda

comunidade em parceria com a Secretaria da Educação.

Atendo a legislação vigente, a UFMT vem reestruturando seus

projetos pedagógicos para a implantação, a partir de 2009, da disciplina de

Libras obrigatória na licenciaturas e optativa nos bacharelados.

Capacitação de docentes e técnico administrativos para

acompanhamento acadêmico dos portadores de necessidades especiais é

uma proposta em implantação na UFMT através do Instituto de Educação

– Departamento de Psicologia que ofereceu em 2007 o curso “Libras em

contexto – Introdução à Gramática de Libras” cujo objetivo é a

formação e capacitação de acadêmicos da UFMT e profissionais em geral

para aprendizagem e utilização em sala de aula, da Língua Brasileira de

Sinais – LIBRAS como língua de instrução e como componente curricular.

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20

1.5 Ampliar as ações de divulgação dos cursos de graduação e de pós-graduação

A difusão de notícias por meio dos veículos de comunicação da UFMT

e da imprensa, de modo que seja facilitada a informação sobre

oportunidades de ingresso na UFMT, se dá através de um link de noticias,

editais, eventos e outras informações. Deve ser destacado que é necessária

a atualização das informações a respeito dos cursos de graduação e de

alguns setores administrativos.

Notícias no portal UFMT e participação na mídia local através de

entrevistas nos programas de radio e teve alem da cobertura jornalística

são viabilizadas por meio de constante interação promovida pela ASCON.

São ainda promovidos programas de rádio e TV para divulgação das ações

da UFMT com vistas a orientar socializar e divulgar resultados e possibilitar

a comunidade maior participação nas ações desta IES.

1.6. Objetivo Institucional 03: Ampliar A Articulação Com A Sociedade E Contribuir Com O Desenvolvimento Regional

Entre as metas estabelecidas para atingir este objetivo esta a

ampliação do número de projetos de pesquisa em parceria. Para tanto

foram previstas e realizadas ações como a divulgação de Editais aos líderes

de grupos de pesquisa e consolida da parceria com a FAPEMAT para apoiar

os grupos de pesquisa.

Uma rede de relacionamento com organização da sociedade civil vem

permitindo a ampliação do campo de estágio curricular não obrigatório

como forma de ampliar o espaço de formação para o trabalho e estreitar

relação com a sociedade. A pró-reitoria de ensino de graduação vem

promovendo a partir de setembro de 2008, um trabalho junto às

coordenações de ensino no sentido adequar o estágio obrigatório e não

obrigatório à atual Lei do Estágio.

A UFMT vem consolidar a partir de 2005, a política de Comunicação

Social que tenha como princípio a sensibilização da sociedade e da

comunidade para a o papel da universidade e da importância da

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21

informação/comunicação nas dimensões do ensino, pesquisa, extensão e

gestão.

1.7. Objetivo Institucional 04: Fortalecer e Ampliar a Produção Científica

1- Aumentar a produção cientifica da UFMT

1.1- Dobrar o número de projetos de pesquisa registrados

Ano Nº projetos registrados Total de professores em

dedicação exclusiva (DE) Número de docentes

doutores 2006 402 879 440

2007 664 909 496

2008 854 1.096 655

Quadro 7: Produção Científica e docentes

O crescimento do número de projetos registrados esta relacionado

com crescimento do número de docentes e de docentes doutores.

Finalmente, e em consonância com o proposto no PDI para o período

2005-2010 (aumentar em 100% o número de projetos de pesquisa),

verifica-se que esta meta, prevista para 5 anos, já foi superada.

A meta de consolidar a política de divulgação da pesquisa não foi

possível constatar uma vez que a UFMT não dispõe de sistema atualizado de

informação de produção científica. A referida produção pode ser constatada

através da consulta ao Currículo Lattes dos professores envolvidos com os

projetos de pesquisa.

1.8 Objetivo Institucional 05: Promover A Melhoria Da Ambiência Universitária

1- Ampliar a realização de eventos culturais científicos

1.1- Ampliar em 40% a realização de eventos científicos na UFMT

1.1.1- Realização anual dos encontros do PIBIC e VIC

1.1.2- Realização anual da mostra de pesquisa da UFMT

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1.2- Realizar um evento científico a cada ano, por programa de pós-

graduação stricto sensu

1.2.1- Apoiar a captação de recursos para a realização dos eventos

2- Promover eventos culturais e educativos em parceria com os cursos de

graduação

2.1- Ampliar em 40% a realização de eventos culturais

2.1.1- Realização de eventos culturais e educativos como atividade

complementar de graduação.

3- Ampliar e consolidar programas de qualidade de vida.

3.1- Estimular a participação dos cursos de graduação nos programas de

melhoria da qualidade de vida

3.1.1- Realização de atividades permanentes pelos cursos de graduação

visando a melhoria da qualidade de vida

4- Aprimorar o atendimento ao público

4.1- Capacitar a equipe técnico administrativa

4.1.1- Cursos de capacitação de servidores técnico administrativos relativos

a gestão, gerenciamento, relacionamento interpessoal

1.9 Objetivo Institucional 06: Ampliar, Fortalecer E Consolidar A Universidade Multicampi

A meta de fortalecer a política de interiorização vem se consolidado

com ampliação dos campi de Rondonópolis e Médio Araguaia e com a

implantação do campus de Sinop a partir do Programa de Expansão da

Universidade Brasileira.

O concurso público priorizando o ingresso de doutores nas unidades

de ensino e política de capacitação dos professores vem fortalecer e

consolidar as unidades de pesquisa.

Ao implantar o novo campus de Cuiabá, a construção do novo

hospital universitário e a construção do hospital de grandes animais dá

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concretude a esse objetivo na medida em que solidifica a parceria entre

governos federal, estadual e municipal.

Outra meta importante atingida foi a consolidação do Hospital Julio

Muller com a ampliação e melhoria da infra-estrutura garantindo qualidade

no atendimento

Estreitar a relação entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão

entre os campi através do programa de mobilidade acadêmica de

estudantes e professores consolida o propósito da UFMT multicampi.

1.10 Objetivo Institucional 07: Modernizar A Gestão

Ampliar o quadro de servidores docentes e técnicos administrativos

repondo e ampliando em 100% o quadro de servidores docentes e técnicos

administrativos parecia um objetivo distante de ser alcançado.

Entretanto, o quadro abaixo demonstra que no período entre 2004 a

2008, a taxa de crescimento foi em torno de 22,5%.

Do total de 1.226 docentes 53,42% são doutores, 34,50% são

mestres e 11,90% são especialistas e graduados.

ANO Total de docente

2005 951 2006 1.052

2007 1.061

2008 1.226 Informações prestadas pela PROAD

Quadro 8: Distribuição dos docentes na UFMT 2005 a 2008

Em se tratando da reposição de técnicos administrativos, segundo o

Relatório de Gestão 2008, nos últimos anos houve na verdade uma

diminuição significativa do quantitativo do pessoal Técnico-Administrativo

de nível superior em virtude de aposentadorias, falecimentos e

exonerações.

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24

Em 2008, com a implantação dos programas de Expansão,

Consolidação e Reuni, ocorreu um aumento no quantitativo devido às

autorizações para realização de concursos públicos, sendo estas ainda

insuficientes para suprir a necessidade de pessoal como pode ser observado

no gráfico abaixo.

Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/ Fita Espelho do Siape.

Figura 3: Concurso Público

A meta de capacitar os servidores técnicos- administrativos vem se

consolidando com a implantação do Plano de Carreiras dos Técnicos

Administrativos em Educação, conforme Lei 11.091/2005, em 2006

estimulou a procura pelos cursos de capacitação oferecidos aos servidores

técnicos, dando possibilidade de progressão na carreira. A retração

observada em 2008 ocorre porque grande parte dos técnicos atingiu o

ultimo nível de capacitação na carreira, segundo informa o relatório de

gestão 2008 com informações da GDP.

Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/ GDP

Figura 4: Capacitação de Sevidores Técnicos Administrativos

Da meta para melhorar a qualidade dos espaços físicos das unidades

acadêmicas e administrativas parte da revitalização do campus já foi

070

140210280350420490560630700

2006 2007 2008

15 33 33

601

328 332

Número de Cursos Número de Técnicos

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25

atingida. Contudo ainda apresenta insatisfatória a segurança, sobretudo no

período noturno. A eficiência energética constitui ainda um ponto a

melhorar para dar sustentação ao funcionamento dos equipamentos que

diariamente aumenta em função dos projetos de pesquisa, da ampliação da

graduação e da Pós-graduação.

A implantação de um sistema de tratamento e destino de resíduos

(sólidos, líquidos e gasosos) requer uma tomada de decisão emergencial.

Constatação da CPA nas visitas realizadas nos laboratórios de ensino em

2007.

Outras ações realizadas para atingir este objetivo vêm sendo

desenvolvidas tais como a modernização da Estrutura Organizacional dos

campi com a aquisição de equipamento de informática, melhoria no

ambiente de trabalho pela instalação de mobiliário, ar condicionado,

cortinas entre outras providencias.

Apontamos muitos pontos avanços no desenvolvimento do plano

institucional. Mas como pode ser evidenciado no quadro de metas e ações

do PDI apresentado no Relatório da CPA de 2006 muitas ações ainda estão

por se consolidar, outras foram reafirmadas e outras ainda foram

acrescentadas em função das novas políticas de educação e de novas

demandas da comunidade universitária. Como avaliadores, a CPA aponta

para a divulgação da atualização do PDI muito embora sua proposição seja

até 2010.

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26

Dimensão 2 - A Política Para o Ensino, a Pesquisa, a Pós- Graduação e a Extensão

2.1 Ensino de Graduação

A UFMT tem em seu cadastro junto ao MEC um grupo de cursos de

graduação nas modalidades presencial e à distancia que comporta

bacharelados, licenciaturas e formação específica cujo quantitativo

encontra-se no quadro abaixo:

CAMPUS CURSO TIPO

BACHARELADOS 28

LICENCIATURA 25

CUIABA

FORMAÇÃO ESPECÍFICA 01

BACHARELADOS 05

LICENCIATURA 09

PONTAL

FORMAÇÃO ESPECÍFICA 00

BACHARELADOS 08

LICENCIATURA 14

RONDONOPOLIS

FORMAÇÃO ESPECÍFICA 01

BACHARELADOS 05

LICENCIATURA 01

SINOP

FORMAÇÃO ESPECÍFICA 00

TOTAL 97

Quadro 9: Total de cursos no cadastro MEC em 2008.

Fazem parte desse cadastro 16 turmas especiais em situação de

extinção tendo em vista a implementação da Educação à Distância.

Relação de cursos de graduação cadastrados no MEC em 2008

Curso Modalidade Carga

horária

Tempo de

integralização

Campus de Cuiabá

administração bach. ED 3.000 4 anos

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administração bach. Pres 3120 5 anos

administração bach ED 3000 4 anos

agronomia Bach 4575 10 semestres

arquitetura Bach 4230 5 anos

C. da

Computação

Bach 3330 8 semestres

C. biológicas Lic. 2775 8 semestres

C. Contábeis Bach 2820 8 semestres

C. contábeis Bach 2820 5 anos

C. Econômicas Bach 2780 5 anos

CNMat. ED Lic 2800 4 anos

C. Sociais Lic. E Bach 2800 8 semestres

Com. Social Bach 3240 4 anos

Direito Bach 360 5 anos

Ed. Artística

Música

Lic 3180 9 semestres

Ed. Física Llic 2325 8 semestres

Enfermagem Bach 3900 8 semestres

Eng civil Bach 3960 5 anos

eng. Elétrica Bach 3930 10 semestres

Eng. Florestal Bach 4305 9 semestres

Eng. Sanitária e

Ambiental

Bach 3670 5 anos

Filosofia Bach e Lic 2200 5 anos

Física Lic 2505 7 semestre

Geografia Bac e lic 2700 8 semestres

Geologia Bach 4670 5 anos

Historia Bach Lic 2580 4 anos

Letras Lic. 2520 4 anos

Matemática Lic 2820 6 semestres

Medicina Bach 9126 6 anos

Méd. Veterinária Bach 4380 8 semestres

Música Lic 3050 9 semestres

Nutrição Bacl 3440 4 anos int.

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28

Ped. Anos iniciais Lic 3330 4 anos ED

Ped. Educ.

infantil

Lic 3390 4 anos ED

Pedagogia Lic 3300 4 anos

Psicologia Form. de

Psicólogo

4065 10 semestres

Química Bach. Lic 3465 8 semestres

Serviço social Bach 3090 9 semestres

Pontal do Araguaia

C. Biológicas Lic. 2.745 5 anos

C. da

computação

Bach 3180 4 anos

Ed. Física Bach/Lic 4240 4 anos

Enfermagem Bach. 3780 4 anos

Eng. De

Alimentos

Bach 3864 4 anos

Farmácia Bach 4430 5 anos

Física Lic. 3080 4 anos

Letras Lic. 2754 4 anos

Matemática Lic. 3200 4 anos

Quimica Lic 3080 4 anos

LCNM Lic 2808 4 anos

Campus de Rondonópolis

Biblioteconomia Bach 2490 5 anos

C. Biológicas Lic 2880 4 anos

C. contábeis Bac 3060 5 anos

Enfermagem Bach 3780 4 anos

Eng. Agrícola e

Ambiental

Bach 3765 4 anos

Eng. Mecânica Bach 3330 4 anos

Geografia Lic. 2730 4 anos

História Lic. 2550 4 anos

Informática Lic. 3536 4 anos

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29

Letras LIC 2400 4 anos

Matemática Lic 2400 4 anos

Pedagogia Lic 2280 4 anos

Psicologia Form. De

Psicólogo

3140 5 anos

Zootecnia Bach 3720 4 anos

Campus Sinop

Agronomia Bach 4578 5 anos

Ciências da

Natureza

Lic 2808 4 anos

Enfermagem Bach 3780 4 anos

Eng. Florestal Bach 4245 5 anos

Méd. veterinária Bach 4320 5 anos

Zootecnia Bach 3780 4 anos

Quadro10: Cursos de graduação cadastrados no MEC

Na relação acima não estão os cursos aprovados para inicio em 2009

Formação de professores em exercício

A UFMT desde a década de 80 desenvolve ações de formação de

professores da rede de educação básica atendendo a demanda do estado.

Através de convênios com as prefeituras ou com a secretaria de Educação

básica foram desenvolvidos convênios junto a municípios e a Secretaria de

Educação do Estado. São 894 novos professores nas diferentes áreas da

educação básica como pode ser observado no quadro abaixo:

Curso/turma Município Alunos

matriculados

Lic.Plena Em Ciencias Naturais E

Matem.Hab.Matemat

Cuiabá 63

Lic.Plena Em Ciencias Naturais E

Matem.Hab.Fisica

Cuiabá 52

Lic.Plena Em Ciencias Naturais E Cuiabá 52

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30

Matem.Hab.Quimica

Ciencias Biologicas Sinop 25

Ciencias Biologicas Sinop 28

Educação Fisica Primavera Do

Leste

37

Educação Fisica Primavera Do

Leste

39

Ciencias Biologicas Primavera Do

Leste

37

Geografia Primavera Do

Leste

Geografia Primavera Do

Leste

Historia Primavera Do

Leste

29

Educação Física Sinop 40

Educação Física Sinop 37

Educação Física Tangara 34

Educação Física Tangara 32

Lic.Plena Em Ciências Naturais E

Matem.Hab.Física

Pontal 35

Lic.Plena Em Ciencias Naturais E

Matem.Hab.Química

Pontal 34

Matemática Água Boa 29

Letras Port E Lit De Lingua Portuguesa

-

Água Boa 43

Ciências Contábeis Campo Verde 37

Ciências Biológicas Campo Verde 33

Geografia Campo Verde 35

Letras - Port Lit De Ling Portuguesa Campo Verde 26

Lic Em Ciências Da Nat E Mat - Hab

Em Física

Rondonópolis 43

Lic Em Ciências Da Nat E Mat -Hab Em

Química

Rondonópolis 35

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31

Sociologia Cuiabá 39

Total 26 Turmas 894

Quadro 11: Professores por área

Turmas Especiais de formação de professores no período de 2000 a 2008

As turmas especiais foram instituídas com a finalidade de ampliação

da oferta dos programas para formação do professor em exercício e sem

habilitação para o magistério nas áreas específica.

Ampliação dos programas de educação à distância.

O programa de formação se amplia com o desenvolvimento das

atividades do NEAD (Núcleo de Educação Aberta e à Distância) que oferece

o curso de Pedagogia aos pólos de Colider, Diamantino, Juina, Terra Nova,

Várzea Grande e Cuiabá. A partir de 2007 esta ação se amplia com o

credenciamento da UFMT no Programa Universidade Aberta do Brasil,

expandindo o ensino a distância para os pólos de Juara, Pontes e Lacerda e

Primavera do Leste. Neste programa a UFMT avança na perspectiva da

formação de professores de Ciências Naturais e Matemática, atendendo

uma carência de professores em todo o estado. Além dos cursos de

formação de professores, a UFMT avança na formação à distância

qualificando recursos humanos em administração de empresas em

diferentes pontos do estado.

Em 2007 o número de alunos matriculados no ensino à distância

totaliza 3.204 dos cursos de Pedagogia, Licenciatura e Ciências naturais e

Administração.

Pólo de Apoio Presencial - Colíder

Pólo de Apoio Presencial - Cuiabá

Pólo de Apoio Presencial - Diamantino

Pólo Juara - UAB

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32

Pólo de Apoio Presencial - Juína

Polo de Apoio Presencial - Médio Araguaia

Pólo Pontes E Lacerda – Uab

Pólo Primavera Do Leste – Uab

Pólo Rui Barbosa - Ribeirão Cascalheira - Uab

Pólo de Apoio Presencial - Rondonópolis

Pólo - São Félix Do Araguaia – UAB

Pólo de Apoio Presencial - SINOP

Pólo de Apoio Presencial - Terra Nova do Norte

Pólo de Apoio Presencial - Várzea Grande

Quadro 12: Pólos de apoio ao Ensino à Distância cadastrados no MEC

Ampliação de vagas nos cursos regulares de graduação

O gráfico abaixo demonstra a ampliação do número de vagas no

período compreendido entre 2005 e 2009 (vagas divulgadas no edital do

vestibular de 2009).

Figura 5: Número de vagas

2.4933.048

3.478 3.678

4.407

0

1000

2000

3000

4000

5000

2005 2006 2007 2008 2009

Número de vagas iniciais

Fonte: PROEG

Em 2006 com o programa de Expansão do Ensino Superior,

desenvolvido pelo Governo Federal, foram criados onze novos cursos nos

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33

campus de Rondonópolis, Médio Araguaia e Sinop, o que representou um

acréscimo de 600 novas vagas iniciais. Foi criado ainda no campus do

Araguaia, a Licenciatura em Física, com 30 vagas. No ano de 2007, todos os

cursos criados no programa de Expansão ampliaram a oferta de vagas,

perfazendo um total de 860 vagas. Além disso, foi criada também a

licenciatura em Letras – Língua Inglesa, no campus de Rondonópolis, com

mais 25 vagas.

No ano de 2008, mais quatro cursos novos de graduação foram

ofertados à comunidade – Psicologia no campus de Cuiabá, Educação Física,

Química e Ciência da Computação (substituindo a licenciatura em

Informática), no campus do Araguaia.

Considerando a meta estabelecida de ampliação em 100% do nº de

vagas, a UFMT apresenta um grande desempenho nas ações planejadas.

Considerando apenas os cursos regulares a taxa de crescimento em 2009 é

77,57% do que foi proposto em 2005.

O esforço da pró-reitoria de graduação no sentido de efetivação desta

ação, possibilitou também uma significante ampliação no quadro de novos

cursos e cursos noturnos como pode ser evidenciado no quadro abaixo.

TURNO

CAMPI Integral Vespertino Noturno Matutino TOTAL

2009 cursos vagas cursos vagas cursos vagas cursos vagas cursos vagas

Cuiabá 17 972 3 140 11 465 15 680 46 2.257

Rondonópolis 5 290 3 100 6 230 4 156 18 776

P. Araguaia 7 299 0 0 7 315 0 0 14 614

Sinop 6 580 0 0 4 180 0 0 10 760

TOTAL 35 2.141 6 240 28 1.190 19 836 88 4.407

Quadro 13: Novos cursos e cursos noturnos da UFMT

Ampliação de vagas de graduação por novos cursos

Com o programa expansão nos campi do interior e a criação do

Campus de Sinop, são criados em 2006 mais 13 novos cursos:

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34

Campus Universitário de Rondonópolis

Engenharia Mecânica, Engenharia Agrícola Ambiental e Enfermagem.

Campus Universitário do Médio Araguaia

Engenharia de alimentos e Enfermagem.

Campus Universitário de Sinop

Agronomia, Medicina veterinária, Zootecnia, Engenharia Florestal,

Licenciatura em Ciências (Hab em Química). Licenciatura em Ciências (Hab.

em Física); Licenciatura em Ciências (Hab em Matemática) e Enfermagem.

Em 2007 o projeto de expansão de vagas tem continuidade com a criação

de mais um curso e uma habilitação a saber:

Campus do Médio Araguaia

Licenciatura em Física;

Campus de Rondonópolis

Licenciatura em Letras – Língua Inglesa

Para inicio no ano de 2008, mais quatro cursos novos de graduação são

criados:

Campus de Cuiabá

Psicologia

Campus do Médio Araguaia

Educação Física, Química e Ciência da Computação (substituindo a

licenciatura em Informática)

Em 2007 após a avaliação do PDI, as unidades são convocadas à

retomada de suas proposições definidas em 2005. Dentre estas a de

implementar novas vagas e novos cursos. A expectativa da consolidação

das metas estabelecidas no PDI torna-se possível pelo incentivo do REUNI

como possibilidade de realização da meta de aumentar em 100% o número

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35

de vagas na graduação na UFMT. A partir da convocação da PROEG as

unidades acadêmicas se movimentam no sentido de reafirmar suas

propostas. Assim, foi definido o quadro de novos cursos ofertados à

sociedade para o ano de 2009.

Foram criados 9 novos cursos para 2009. Desses, 5 são noturnos.

Foram ofertadas, portanto 430 novas vagas das quais 270 são para os

cursos noturnos (55%) do total de vagas ofertadas.

Os cursos novos para 2009 estão no quadro a seguir.

Cursos Nº de vagas

ofertadas

Turno de oferta

Cuiabá

Ciências e tecnologia de alimentos –

Bacharelado

60 Noturno

Sistema de Informação – bacharelado 40 Noturno

Sinop

Farmácia – graduação 80 Noturno

ENGENHARIA Agrícola e Ambiental - Graduação 80 Integral

Pontal do Araguaia

Geografia Licenciatura e Bacharelado 45 Noturno

Comunicação social Hab. Jornalismo 45 Noturno

Biomedicina – graduação 40 INTEGRAL

AGRONOMIA – Graduação 40 Integral

(Fonte: RESOLUÇÃO CONSEPE N.º 50, DE 20 DE JUNHO DE 2008)

Quadro 14: Novos cursos para 2009

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36

5266 67 70

88

0

20

40

60

80

100

2005 2006 2007 2008 2009

Número de cursos

Figura 6: Número de cursos

O gráfico acima, mostra a evolução no número de cursos ofertados

no período entre 2005 a 2009. A taxa de crescimento de cursos no período

foi de 69%

Alunos matriculados em cursos noturnos

A UFMT tem 3.967 alunos matriculados em cursos noturnos o que

equivale 25,32% dos alunos matriculados em 2007 representando um

pequeno crescimento em relação a 2006.

Ano Número de matriculados em

cursos noturnos

Total de alunos

matriculados

%

2005 3.553 13.551 26,21

2006 3.516 15.276 23,01

2007 3.967 15.662 25,32

Fonte: PROEG/CPD- sistema acadêmico

Quadro 15: Alunos matriculados em cursos noturnos

2.2 Programas de bolsas

A permanência dos estudantes na Universidade Pública Brasileira tem

sido um desafio as IFS tendo em vistas que uma grande parcela dos

estudantes após vencer o desafio de conquistar uma vaga no ensino

superior público deve lutar para manter-se vinculado aos cursos. Neste

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37

sentido a UFMT adota como política institucional a ampliação de categorias

de bolsas e o aumento do número de bolsas ofertadas em cada categoria.

A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação é responsável pela supervisão dos

programas de bolsas estudantis de monitoria, educação tutorial, estudante

convênio de educação e inclusão indígena.

Os programas de bolsa extensão e de assistência estudantil são

gerenciados pela pró-reitoria de extensão cabendo à Pró-Reitoria de

Pesquisa a gerencia dos programas de iniciação cientifica.

Programa de Educação Tutorial (PET) – com o objetivo de

desenvolver a integração de atividades de ensino, pesquisa e extensão. O

programa tem crescido ano a ano, no número de bolsistas e número de

cursos participantes. Atualmente (dados de 2008) Participam do programa

alunos dos cursos de:

- Engenharia Florestal – 12 bolsistas

- Geologia – 12 bolsistas

- Pedagogia – 12 bolsistas

- Educação Física – 12 bolsistas

- Geografia – 4 bolsista

O Programa Estudante Convênio Graduação (PEC-G) - destina-

se a alunos de países da América Latina e África, que matriculam-se nos

cursos de graduação da UFMT, mediante convênio supervisionado pelo

Ministério das Relações Exteriores. Dos 19 alunos, 13 recebem Bolsa do

Programa Milton Santos. Os demais recebem bolsas dos países de origem.

Programa de Inclusão do estudante indígena na UFMT

(PROIND) – destina-se a garantir a permanência dos estudantes indígenas

selecionados por meio de processo seletivo especifico. Teve inicio em 2007

com 10 vagas nos cursos de Medicina e Enfermagem. Todos os estudantes

recebem bolsa da FUNASA. Para 2008, estão previstas mais dez vagas nos

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38

cursos de Nutrição, Engenharia Florestal, Agronomia e Engenharia Sanitária

e Ambiental, todas com bolsas patrocinadas pela Funasa.

A bolsas supervisionadas encontram-se na figura abaixo.

0

100

200

300

400

500

2006 2007 2008

120

310385

159

55104

40 48 616 130 10

78

Bolsa Monitoria Remunerada

Bolsa Monitoria Voluntária

Bolsa PET

PEC-G

PROIND-FUNASA

Fonte: PROEG

Figura 7: Demonstrativo do número de bolsas supervisionadas pela proeg: 2005-2007

PVEAC - Programa de Viagem de Estudo e Aulas de Campo

São atividades (aulas de campo, visitas técnicas, viagem de estudo)

desenvolvidas fora do campus sede do curso, que constituem parte

integrante da formação acadêmica/profissional do corpo discente,

fomentadora da prática de conhecimento de determinada área, como

cumprimento curricular de disciplinas dos cursos de graduação. As aulas

de campo estão incluídas na carga horária das disciplinas, bem como no

plano de ensino das mesmas.

Bolsas Monitoria - destinam-se a iniciar os alunos em atividades de

docência. Acompanham o professor da disciplina, nas atividades de

planejamento, execução e avaliação de conteúdos. A UFMT tem ampliado

consideravelmente o número de bolsas remuneradas (de 47 em 2005 para

310 em 2007), para viabilizar os programas de acompanhamento de

disciplinas críticas com elevado grau de reprovação e de retenção.

O número de bolsas de monitoria não remunerada também tem se

ampliado.

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39

A Monitoria é um programa de Iniciação à docência, instituído com os

seguintes objetivos:

I - Contribuir para o processo de formação do estudante de graduação e

para a melhoria da qualidade de ensino;

II - Proporcionar a participação do estudante monitor nas atividades

docentes, juntamente com o professor-orientador;

III - Facilitar a interação entre estudantes e professores-orientadores

nas atividades de ensino, visando desenvolver a aprendizagem e

minorando problemas de repetência e evasão;

IV - Proporcionar ao monitor uma visão ampliada da disciplina e

vivências da relação teoria e prática, despertando o interesse pela

carreira docente;

V - Envolver o estudante em trabalho de ensino associado à pesquisa e

à extensão.

Este programa compreende duas modalidades de bolsa, a saber:

I - Bolsa Monitoria Voluntária;

II – Bolsa Monitoria Remunerada.

Ambas as modalidades terão iguais direitos de certificação desde que

cumpridas as normas estabelecidas. Ao monitor remunerado será concedida

uma bolsa mensal, proporcional ao valor da bolsa PIBIC/CNPQ em número

de horas, a ser paga mediante comprovação de freqüência atestada pelo

professor orientador, entregue dentro do prazo estipulado.

Os Monitores são remunerados com recursos do Ministério da

Educação e Cultura - rubrica 3.1.3.1 – Coordenação e Manutenção do

Ensino, com recursos próprios da UFMT ou na forma de subvenções,

doações, heranças, legados e cooperação financeira com entidades públicas

e privadas.

O Programa de Monitoria desenvolve-se por meio de

elaboração/execução de Projetos de Ensino, de uma ou mais disciplinas dos

cursos de graduação da UFMT. Os projetos de ensino devem conter as

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40

funções do aluno monitor. O ingresso do estudante ao programa se dá

mediante Edital publicado pela PROEG.

São candidatos no processo de seleção os alunos regularmente

matriculados na graduação, que já tenham integralizado a disciplina objeto

da seleção ou outra cujo conteúdo programático seja equivalente ao dela,

com, no mínimo, média 7,5 (sete ponto cinco), em ambos os casos,

comprovando-a por meio do Histórico Escolar.

A permanência do aluno de graduação é também garantida através

de outros programas de bolsas tais como as de iniciação científica e de

extensão.

� Bolsa PIBIC - A UFMT através da Pró-Reitoria de Pesquisa gerencia os

programas de Iniciação Cientifica integrando o Ensino de Graduação e a

Pesquisa. Ao participar do programa IC o aluno passa a compor os grupos

de PIBIC (com bolsa remunerada) e VIC com participação voluntária.

A UFMT tem hoje 326 alunos da graduação com bolsa PIBIC. E 243 alunos

VIC.

Através das atividades de extensão os alunos da UFMT podem

pleitear outras modalidades de bolsa.

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41

2.3 Avaliação de Cursos ENADE 2007 - Resultado 2007

Quadro 16: Resultado do ENADE 2007

Os cursos SC (sem Conceito) são cursos que apenas um grupo

participou da prova do ENADE. Enfermagem - Pontal do Araguaia trata-se

de curso novo. Agronomia – Primavera do Leste uma turma especial em

extinção.

Em 2007 participaram da prova do ENADE, por determinação da Lei

10.861, 10 cursos da área de saúde, agrárias e serviço social. A tabela

acima evidencia os resultados obtidos traduzidos em conceito preliminar de

curso.

Instituição Município Área Ano Enade

Conceito

IDD

Conceito

Conceito

Preliminar

de Curso

Universidade Federal

de Mato Grosso CUIABA Agronomia 2007 3 3 3

Universidade Federal

de Mato Grosso CUIABA

Educação

Física 2007 3 2 3

Universidade Federal

de Mato Grosso CUIABA Enfermagem 2007 4 5 5

Universidade Federal

de Mato Grosso CUIABA Medicina 2007 5 5 5

Universidade Federal

de Mato Grosso CUIABA

Medicina

Veterinária 2007 4 5 4

Universidade Federal

de Mato Grosso CUIABA Nutrição 2007 4 5 5

Universidade Federal

de Mato Grosso CUIABA

Serviço

Social 2007 5 5 5

Universidade Federal

de Mato Grosso

PONTAL DO

ARAGUAIA Enfermagem 2007 SC SC SC

Universidade Federal

de Mato Grosso

PONTAL DO

ARAGUAIA Farmácia 2007 4 5 4

Universidade Federal

de Mato Grosso

PRIMAVERA

DO LESTE Agronomia 2007 SC 3 SC

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42

Em 2008 participaram do ENADE todos os cursos de Licenciatura e

todos os cursos de Engenharia dos 4 campi da UFMT.

Os quadros que seguem, apresentam os cursos que a UFMT preparou

para o atendimento à Lei do SINAES com normas estabelecidas na Portaria

40 MEC, para protocolo no sistema E-MEC de solicitação de comissão de

Avaliação.

Autorização:

Processo EMEC Curso Situação atual

20079196 Psicologia

Cuiabá

Conceito 4 da comissão de

avaliação. Portaria DOU nº

Quadro 17: Autorização para criação de curso

Reconhecimento:

Processo EMEC Curso Situação atual

01 20076299 Licenciatura em ciências naturais e

matemática: Física

Aguardando visita da

Comissão de avaliação.

02 20076176 Licenciatura em ciências naturais e

matemática: Química

Aguardando parecer sobre a

avaliação externa

03 20073031 Licenciatura em ciências naturais e

matemática: Matemática

Aguardando parecer sobre a

avaliação externa.

04 20076298 Ciências Sociais Lic. Conceito 3. Portaria DOU Nº

250 02/03/2009

05 20076293 Ciências Sociais Bac. Conceito 3. Portaria DOU Nº

249 02/03/2009

06 20077271 Psicologia – Rondonópolis Conceito 4. Portaria DOU

Nº290 06/03/2009

07 200810418 Eng. Sanitária e Ambiental Aguardando resultado INEP

08 200805434 Física – lic. – Pontal Aguardando resultado INEP

09 200805904 Pedagogia – Rondonópolis Aguardando resultado INEP

Quadro 18: Reconhecimento de cursos da UFMT

Renovação de reconhecimento:

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43

Processo EMEC Curso Situação atual

01 20072968 Agronomia CPC 3. Portaria DOU

Nº775 07/11/2008

02 20073589 Medicina Veterinária CPC 4. Portaria DOU

Nº952 25/11/2008

03 20073835 Educação Física CPC 3. Portaria DOU

Nº775 07/11/2008

04 20073724 Enfermagem CPC 5. Portaria DOU

Nº651 de 11/09/2008

05 20074033 Nutrição CPC 5. Portaria DOU

Nº651 de 11/09/2008

06 20073985 Serviço social CPC 5. Portaria DOU

Nº651 de 11/09/2008

07 20073329 Medicina CPC 5. Portaria DOU Nº

08 20073831 Farmácia – Barra do

Garças

CPC 4. Portaria DOU

Nº952 25/11/2008

09 200711857 Engenharia Florestal Aguardando resultado

INEP

10 200712362 Engenharia Elétrica Aguardando resultado

INEP

11 200712370 Arquitetura e Urbanismo Aguardando resultado

INEP

12 200712672 Historia – Cuiabá Aguardando resultado

INEP

13 200804782 História - Rondonópolis Aguardando resultado

INEP

14 200804964 Filosofia Aguardando resultado

INEP

15 200712489 Matemática Barra do

Garças

Aguardando resultado

INEP

16 200805655 Letras português – Cuiabá Aguardando resultado

INEP

17 200804921 Letras Frances – Cuiabá Aguardando resultado

INEP

18 200804922 Letras Inglês – Cuiabá Aguardando resultado

INEP

19 200712332 Letras Espanhol – Cuiabá Aguardando resultado

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44

INEP

20 200804639 Letras Português –

Rondonópolis

Aguardando resultado

INEP

21 200804635 Letras Português – Pontal Aguardando resultado

INEP

22 20084622 Ciências Biológicas –

Cuiabá

Aguardando resultado

INEP

23 200804608 Ciências Biológicas –

Rondonópolis

Aguardando resultado

INEP

24 200804628 Ciências Biológicas –

Pontal

Aguardando resultado

INEP

25 200804630 Geografia – Cuiabá Aguardando resultado

INEP

26 200804570 Geografia – Rondonópolis Aguardando resultado

INEP

27 200805699 Engenharia Civil Aguardando resultado

INEP

28 200712337 Ciência da Computação Aguardando resultado

INEP

29 200805611 Lic. Em Informática –

Rondonópolis

Aguardando resultado

INEP

30 200805536 Matemática – Cuiabá Aguardando resultado

INEP

31 200805218 Matemática –

Rondonópolis

Aguardando resultado

INEP

32 200804831 Física – Lic. Aguardando resultado

INEP

33 200804832 Química – Lic. Aguardando resultado

INEP

34 200804701 Pedagogia - Cuiabá Aguardando resultado

INEP

Quadro 19: Renovação de reconhecimento de cursos da UFMT

2.4 Ensino de Pós-Graduação

A procura e interesse pelos cursos da UFMT têm crescido

consideravelmente, não somente por discentes do Estado de Mato Grosso

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45

como de outros estados brasileiros, dos países da América do Sul, Estados

Unidos e Europa.

Observa-se crescente aumento dos discentes da UFMT nos

diferentes cursos da pós-graduação, em sua maioria, recém graduados,

acentuadamente, ex-bolsistas PIBIC, que devido à experiência e vivência

na pesquisa, são mais facilmente aprovados nos processos

seletivos. Em 2006 na pesquisa de opinião desenvolvida pela CPA em

torno de 97% dos estudantes participantes da pesquisa afirmaram

continuar estudando. A pós-graduação stricto sensu é a alternativa mais

indicada. Este é um indicador da necessidade de ampliar os esforços com

vistas ao crescimento da pós-graduação na UFMT.

Expansão e consolidação dos programas de mestrado, com a

implementação do doutorado.

Em 2005 a UFMT oferecia 13 cursos de Pós-Graduação nível

mestrado, e um doutorado, ampliando para 17 mestrados em 2006, e 21

mestrados e dois doutorados, em 2007 como pode ser observado no gráfico

a seguir. Atualmente a UFMT conta com 811 alunos matriculados na pós-

graduação (mestrado e doutorado) com um aumento na produção

dissertações de 165 em 2005 para 208 em 2007.

Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação in:Relatório de Gestão 2007 Período de coleta da informação: Dezembro/2007

Figura 8: Cursos de Pós-graduação strictu sensu da UFMT

1317

21

0

5

10

15

20

25

2005 2006 2007

Total de cursos

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46

NNÚÚMMEERROO DDEE CCUURRSSOOSS DDEE PPÓÓSS--GGRRAADDUUAAÇÇÃÃOO SSTTRRIICCTTOO SSEENNSSUU NNOOSS EE

NNOOTTAA DDEE AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO AANNOOSS 22000055,, 22000066 EE 22000077..

CCUURRSSOOSS 22000055 22000066 22000077

MMeessttrraaddoo eemm EEdduuccaaççããoo 44 44 44

MMeessttrraaddoo eemm EEccoollooggiiaa ee CCoonnsseerrvvaaççããoo ddaa

BBiiooddiivveerrssiiddaaddee

33 33 33

MMeessttrraaddoo eemm AAggrriiccuullttuurraa TTrrooppiiccaall 44 44 44

DDoouuttoorraaddoo eemm AAggrriiccuullttuurraa TTrrooppiiccaall 44 44 44

MMeessttrraaddoo eemm AAggrroonneeggóócciiooss ee

DDeesseennvvoollvviimmeennttoo RReeggiioonnaall

33 33 33

MMeessttrraaddoo eemm BBiioocciiêênncciiaass -- -- 33

MMeessttrraaddoo eemm CCiiêênncciiaa AAnniimmaall -- 33 33

MMeessttrraaddoo eemm CCiiêênncciiaass FFlloorreessttaaiiss ee

AAmmbbiieennttaaiiss

-- 33 33

MMeessttrraaddoo eemm CCiiêênncciiaass ddaa SSaaúúddee 33 33 44

MMeessttrraaddoo eemm CCiiêênncciiaass VVeetteerriinnáárriiaass -- 33 33

MMeessttrraaddoo eemm EEnnffeerrmmaaggeemm -- 33 33

MMeessttrraaddoo eemm EEssttuuddooss ddee LLiinngguuaaggeemm 33 33 33

MMeessttrraaddoo eemm EEssttuuddooss CCuullttuurraaiiss

CCoonntteemmppoorrâânneeooss

-- -- 33

MMeessttrraaddoo eemm FFííssiiccaa 33 33 33

MMeessttrraaddoo eemm FFííssiiccaa AAmmbbiieennttaall 33 33 44

DDoouuttoorraaddoo eemm FFííssiiccaa AAmmbbiieennttaall -- -- 44

MMeessttrraaddoo eemm GGeeoocciiêênncciiaass 33 33 33

MMeessttrraaddoo eemm GGeeooggrraaffiiaa 33 33 33

MMeessttrraaddoo eemm HHiissttóórriiaa 33 33 33

MMeessttrraaddoo eemm RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss -- -- 33

MMeessttrraaddoo eemm SSaaúúddee CCoolleettiivvaa 33 33 33

TToottaall ddee ccuurrssooss 1133 1177 2211

Quadro 20: Conceito CAPES dos cursos de Pós-graduação da UFMT

Os programas de pós-graduação deverão implementar medidas estratégicas

para elevar o conceito CAPES atribuído aos cursos.

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Alunos matriculados nos cursos de pós-graduação

Período Nº Alunos Matriculados

2006 910 2007 811 2008 858

Quadro 21: Número de alunos matriculados na Pós-graduação

Strictu sensu da UFMT

O número de alunos matriculados apresenta queda em 2007, embora a

oferta de cursos tenha crescido ao longo deste período, o que segundo a Pró-

Reitoria de Pós-Graduação ao relatório de Gestão, pode ser atribuída à:

“a) diminuição na oferta de vagas por orientador devido ao atraso na defesa

por parte de alguns discentes, o que provoca a oferta de um menor número

de vagas para o processo seletivo subseqüente. Este menor número de

vagas está relacionado aos critérios de área e aos regimentos internos de

cada curso, que estabelecem o número mínimo e máximo de vagas para

cada orientador, de acordo com seu desempenho no Programa de Pós-

Graduação.

b) diminuição no número de docentes orientadores, que por conseqüência,

diminui o número de vagas a ser ofertada. Esta diminuição no número de

orientadores também está relacionada aos diferentes critérios de

funcionamento de cada curso de pós-graduação, estabelecidos conforme as

áreas do conhecimento, pois, caso o orientador não atenda aos critérios da

área, terá seu número de vagas reduzido, ou em alguns casos,

descredenciado do curso. Este descredenciamento pode ocorrer também por

solicitação do próprio professor, mas que, também afetará o numero de

professores e vagas a serem ofertadas.

c) não preenchimento no número de vagas ofertadas durante o processo

seletivo”.

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Ensino de pós-graduação lato sensu

Os Cursos de Especialização Lato Sensu, modalidade presencial, são

normatizados conforme a Resolução CONSEPE N.º 75, de 27 de junho de

2005. Estes Cursos são os que se seguem à graduação, destinados à

formação humanística, artística, técnica e científica em uma determinada

área do saber, e têm por objetivo:

a - desenvolver a formação humanística, artística, técnica e científica em

campos epistemológicos conforme a prática profissional específica e

segundo as diretrizes de cada unidade acadêmica;

b - capacitar os graduados para o aperfeiçoamento em novos perfis

profissionais;

c - promover o intercâmbio com a comunidade para a troca de experiências

que possibilitem a integração e a promoção da construção do conhecimento

científico.

Em 2007 ocorreram 53 cursos de especialização, dos quais 19

iniciaram suas atividades neste ano, e 35 estão em andamento. Estes

cursos são organizados e promovidos pelas diversas unidades acadêmicas -

Institutos e Faculdades da UFMT, para atender a demanda da comunidade

universitária e sociedade em geral.

Período Cursos Vagas

2005 25 1.143

2006 36 2.359

2007 19 1.266

Quadro 22: Cursos de especialização ofertados pela UFMT

A grande maioria dos cursos é ofertada fora do expediente normal de

trabalho do docente, quando é permitida a cobrança de taxa aos discentes

participantes. Os demais são mantidos por meio de convênios com

diferentes órgãos do Governo Federal e Estadual. Estes são ofertados

gratuitamente aos discentes. Nesta situação encontra-se a maioria dos

cursos da área da saúde, por meio de convênios da UFMT com o Ministério

da Saúde e Secretarias Municipal e Estadual da Saúde.

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49

São também firmadas parcerias com diferentes órgãos do governo

estadual com os Institutos e Faculdades para a oferta constante de cursos

específicos para capacitação de seus funcionários, principalmente nas áreas

de administração pública e gestão de pessoas.

2.4.1 Programas de bolsas na Pós-Graduação

Os cursos de pós-graduação Mestrado recebem bolsas da CASPES,

CNPq, FAP, FAPEMAT e outras.

Programa Demanda Social da CAPES, distribui uma cota de bolsas

para cada Programa, de acordo com o tempo de criação do curso e seu

desempenho durante as avaliações anual e trienal. A partir desses critérios

todos os cursos credenciados na UFMT recebem suas cotas, em maior ou

menor número.

O quadro abaixo apresenta o número de bolsas destinadas aos alunos

de mestrado da UFMT.

Período Total de bolsas de mestrado (CAPES,CNPq, FAP, e Outras)

2006 238

2007 253

2008 312

Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação.

Quadro 23: Número de bolsas dos alunos de mestrado da UFMT

As bolsas do CNPq são distribuídas diretamente a cada curso, para

isto é necessário que cada coordenador faça seu cadastro nesta Agencia.

Além destas agências que distribuem bolsas diretamente para os

programas, os pesquisadores também podem consegui-las por meio de seus

projetos de pesquisa aprovados, nestes e em outros órgãos federal e

estadual. (Informações da Pró-Reitoria de Pós-Graduação).

Bolsas na Pós-Graduação (Doutorado – CASPES, CNPq, FAP,

FAPEMAT e outras)

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O quadro abaixo mostra a evolução do nº de bolsas para os

doutorandos que em relação ao número de matriculados, atende à 52%.

Período Total de bolsas de Doutorado (CAPES, CNPq,

FAP, e Outras)

Total de Alunos Matriculados no

Doutorado 2006 9 15 2007 11 21 2008 12 32

Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação.

Quadro 24: Número de bolsas dos alunos de doutorado da UFMT

A ampliação no número de alunos de doutorado deve-se ao fato

da recente aprovação em 2008 de mais um curso de doutorado, em

Física Ambiental. Considera-se, que haverá um crescimento em 2009

quando se iniciarem as atividades do Programa de Pós Graduação do

Doutorado. Da mesma maneira que no mestrado, todos os alunos

que tinham direito receberam suas bolsas para o desenvolvimento

das pesquisas neste período.

2.5 A pesquisa na UFMT

Projetos de pesquisa

O quadro que segue é um demonstrativo do número de projetos

desenvolvidos pelas unidades acadêmicas e, também apresenta o número

de professores doutores do corpo docente e pesquisadores das respectivas

unidades.

Ano Nº projetos registrados Total de professores em dedicação

exclusiva (DE) 2006 402 879

2007 664 909

2008 854 1.096

Fonte: PROPEq

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51

Quadro 25: Número de projetos cadastrados na UFMT e professores envolvidos

O crescente aumento no número de projetos de pesquisa se deve ao

crescimento do número de professores doutores no quadro de

pesquisadores da UFMT.

A pesquisa fomenta a produção cientifica e contribui para o

crescimento da universidade ampliando os investimentos para

equipamentos, material permanente e ampliação da área física. Isto é

possível pela participação das unidades acadêmicas na captação de recursos

externos através de editais e convênios. O quadro abaixo demonstra o

aporte de recursos externos que foram investimento de pesquisa no período

de 2006 a 2008.

Ano Total de Recursos externos captado pela PROPEq

2006 2.389.262,00

2007 3.022.839,00

2008 4.054.269,60

Fonte: PROPeq/CAP

Quadro 26: Recurso externo captado pela PROPEq

A captação dos recursos teve um expressivo aumento no período

considerado, o que é positivo em termos de perspectivas para o triênio

seguinte. Isto se deve em parte à expansão do número de professores

mestres e especialmente doutores que foram incorporados aos quadros da

IES, via concurso público. Por outro lado, uma parte considerável dos

recursos são institucionais, captados junto aos órgãos de fomento

(especialmente a FINEP), para o apoio à pesquisa na UFMT, em consonância

com a vocação e as prioridades institucionais. Estes recursos têm sido

investidos no “Programa de Modernização da Infra-Estrutura de Pesquisa na

UFMT”.

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52

2.5.1 Produção Científica

A produção científica foi obtida através dos Currículos Lattes dos

professores doutores que estão atuando na pós-graduação da UFMT e os

dados obtidos na Pró-Reitoria de Pós-Graduação em 2008.

Programa Trabalhos

Periódicos

Anais

Completos

Produção

Artística

Produção

Técnica

Projetos

de

Pesquisa

Linhas

de

Pesqui

sa

Qtd

Disser

taçõe

s

Agricultura

Tropical 35 35 0 7 42 4 10

Agronegocios 19 15 0 10 11 3 0

Ciencia Animal 46 85 0 30 60 3 2

Ciências da

Saude 34 2 3 27 63 11 12

Ciencias

Florestais 21 13 0 15 32 4 0

Ciências

Veterinarias 13 11 0 0 21 2 0

Ecologia 52 13 0 14 25 4 17

Educacao 23 228 1 439 48 8 69

Enfermagem 10 1 0 87 36 4 3

Estudos de

Linguagens 12 22 0 147 28 8 20

Fisica 23 6 0 9 11 4 12

Fisica

Ambiental 29 29 0 2 19 3 20

Geociencias 11 13 0 5 23 5 2

Geografia 17 50 0 61 40 3 13

Historia 8 35 1 172 16 3 11

Recursos

Hidricos 10 39 0 18 25 3 0

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53

Saude coletiva 27 1 0 34 29 7 23

Total 390 598 5 1077 529 79 214

Quadro 27: Produção científica do corpo docente da UFMT envolvidos com a pós-graduação ano 2007

Produção docente na UFMT

Ano Nº de professores

envolvidos

Nº de

produção

Maior

produção

docente

Media de

produção

2005 225 2.314 83 10,28

2006 279 4.156 154 14,89

2007 322 4.406

104 13,6

Quadro 28: Produção docente da UFMT

O quadro acima mostra, a média de produção é de 13,6 trabalhos

ano por esse conjunto de professores que representa em média 30% do

total de professores da UFMT. Quando a análise toma a totalidade de prof.

Doutores no ano de 2007, o quantitativo da produção aqui apresentada é de

64,91% dos professores doutores.

Esta análise contempla a produção de professores doutores que estão

envolvidos com a Pós-Graduação mestrado e doutorado. Devemos salientar

que outros professores mestres e doutores, também possuem produção

cientifica relevante e que não foram aqui contempladas por não haver

disponibilidade de dados. Avaliamos ser de urgência o levantamento

atualizado da produção científica dos docentes em dedicação exclusiva com

tempo de dedicação à pesquisa.

2.6 Extensão na UFMT

Estrutura e organização da extensão – as Coordenações

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54

As políticas de extensão na UFMT têm como ponto principal de

sustentação de sua ação a reconstrução do processo de articulação intra e

interinstitucional que favoreça uma vivência acadêmica e social dinâmica e

produtiva. O parâmetro de referência para sua ação está, portanto, ligado à

missão principal da Universidade que é a de produzir e socializar

conhecimentos a partir de um processo dinâmico e permanente de

interlocução com a sociedade.

2.6.1 Atividades de extensão desenvolvidas pela UFMT

Cursos

Os cursos poderão ser, no sistema de informação local, classificados

como iniciação, atualização, qualificação profissional, aperfeiçoamento,

especialização, etc., a critério de cada universidade. Algumas agências

governamentais solicitam informação de cursos apenas pelo critério de

carga horária (8 a 30, 30 a 60 horas, 60 a 90 horas e 90 a 180 horas) e

presencial / semi-presencial / à distância.

São dados essenciais no registro de cursos à carga horária e o

número de concluintes. A maioria das universidades exige, para a

caracterização como curso, uma carga horária mínima de 8 (oito) horas.

Abaixo desse limiar, a classificação deve ser como "evento".

Eventos

Classifica-se nessa categoria a ação de interesse técnico, social,

científico, esportivo e artístico: Assembléia; Campanha de Difusão Cultural;

Campeonato; Ciclo de Estudos; Circuito; Colóquio; Concerto; Conclave;

Conferência; Congresso; Conselho; Debate; Encontro; Escola de Férias;

Espetáculo; Exibição Pública; Exposição; Feira; Festival; Fórum; Jornadas;

Lançamento de Publicações e Produtos; Mesa Redonda; Mostra; Olimpíada;

Palestra; Recital; Reunião; Semana de Estudos; Seminário; Show;

Simpósio; Torneio; outros.

Os registros de eventos poderão ter, no sistema de informação local,

uma classificação detalhada, a critério de cada universidade.

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55

Fonte: Sistema de Dados e Informações de Extensão - Coleção Extensão

Universitária.

Projetos

Como projetos, considera-se o conjunto de ações processuais

contínuas, de caráter educativo, social, cultural, científico e tecnológico.

Essa definição incorpora terminologias anteriormente usadas, como projeto

de ação social e comunitária, projeto de integração docente-assistencial,

projeto de base tecnológica, projeto cultural e suas variáveis. Entretanto, as

universidades poderão usar internamente uma subdivisão que atenda às

suas necessidades particulares.

Se um projeto se caracteriza por uma relação contratual de prestação

de serviços, deverá ser registrada como "prestação de serviços". Contudo,

se essa prestação é parte de um conjunto de ações processuais contínuas,

pelo menos de médio prazo, a ação deverá ser registrada como "projeto".

Cursos não devem ser registrados como projetos, embora sua elaboração

envolva a existência de um projeto operacional.

Alguns projetos estão organizados em programas com objetivos

comuns. Estes programas são outra ação de extensão.

Programas

São cursos ou projetos organizados no âmbito de um programa

maior, estruturados dentro de rotina ou de uma política da unidade

ofertante. Destaca-se nesta categoria o programa de extensão de Língua

Estrangeira, que vem de longo tempo sendo ofertado à comunidade.

Prestação de serviços

Realização de trabalho oferecido ou contratado por terceiros

(comunidade ou empresa), incluindo assessorias, consultorias e cooperação

interinstitucional.

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56

A prestação de serviços se caracteriza pela intangibilidade (o produto

não pode ser visto, tocado ou provado a priori), inseparabilidade (produzido

e utilizado ao mesmo tempo) e não resulta na posse de um bem.

Deve ser registrada a "prestação de serviços institucionais" realizada

pelos hospitais, clínicas, laboratórios, hospitais veterinários, centros de

psicologia, museus de núcleos de acervos universitários, dentre outros, seja

de caráter permanente ou eventual.

Quando a prestação de serviço for oferecida como curso ou projeto

de extensão, deve ser registrada como tal ("curso" ou "projeto").

A prestação de serviços poderá ter, no sistema de informação local,

uma classificação detalhada, a critério de cada universidade - por exemplo:

consultoria, assessoria, contrato, etc.

A tabela abaixo as ações de extensa na UFMT no período entre 2005 à

2007:

Ações 2005 2006 2007

Programas 06 05 08

Projetos 156 105 181

Cursos 98 126 180

Eventos 31 44 77

Prestação de serviços 06 13 15

Produção e publicações 01 00 07

Total de ações 298 293 468

Fonte: Sistema de Dados e Informações de Extensão - Coleção Extensão Universitária

Quadro 29:Ações Externas da UFMT

O acadêmico ao ingressar na Universidade Federal de Mato Grosso

pode ser assistido através do programa de bolsa e auxílios, vinculados à

PROVIVAS, através das suas coordenações (Articulação com Estudantes -

CARE, Coordenação de Extensão - CODEX, Coordenação de Cultura e

Esporte e Lazer.).

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57

O programa de bolsas (permanência, auxílios, alimentação, moradia

e eventos) sob a supervisão da Coordenação de Articulação com Estudantes

vem crescendo. Esse aumento em grande parte justifica-se pelo processo

de expansão que vem sofrendo as IFES nos últimos 03 anos.

Ano Número de bolsas Total de alunos da graduação

2006 622 15.276

2007 742 15.662

2008 1.102 15.221

Fonte: Care/Provivas Período de coleta da informação: dez/2008

Quadro 30: Bolsas para alunos ofertadas pela UFMT

O número de alunos beneficiados com auxílio evento em quase 30%

em 2008. Demonstrando a UFMT vem incentivando a produção acadêmica

dos estudantes, além de um aumento de recursos investidos no que diz

respeito ao apoio a apresentação de trabalhos em eventos científicos e da

categoria estudantil.

250 alunos em 2008 receberam bolsa de extensão por estar

desenvolvendo trabalhos juntos aos projetos de extensão. Contudo, o

número de alunos participantes de projetos de extensão chega 1.036 alunos

para os 205 projetos desenvolvidos em 2008. Considerando que em 2006

apenas 140 bolsas eram paga aos alunos, pode-se afirmar que o com o

maior número de bolsas aumenta as possibilidades de permanência do

estudante nos cursos da UFMT.

Além dos projetos de extensão a UFMT oferece à comunidade cursos

de extensão nas diferentes unidades de ensino como pode ser observado no

quadro abaixo:

Ano Número de cursos realizados na extensão

2006 126 2007 180 2008 151

Quadro 31: Número de cursos de extensão ofertado pela UFMT

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58

Um grande desafio a ser enfrentado pelas universidades públicas é

implementar mecanismos que auxiliem a permanência dos estudantes nos

cursos de graduação. Neste sentido é política institucional desenvolver

ações para garantir a permanência dos estudantes de baixa renda na

Universidade. Esse suporte acadêmico aos estudantes é fundamental para a

conclusão do curso, pois, também contribui para a diminuição da evasão e

conseqüentemente dos custos por ela gerados.

3. Dimensão 03 – A responsabilidade social da instituição

O compromisso maior da universidade pública com a sociedade é a

oferta de cursos de graduação e de pós-graduação de qualidade, de

produção de conhecimento através das pesquisas e das ações de extensão.

Analisando o perfil do aluno ingressante, com relação a alunos

provindos das escolas públicas, vê-se a importância da UFMT na formação

dos profissionais que vêm das classes trabalhadoras, sejam os filhos das

famílias de classe média ou alunos trabalhadores que freqüentam os cursos

noturnos.

A maioria dos jovens brasileiros precisa trabalhar para manter seus

estudos e ajudar a manutenção da família. E para tanto se faz necessário a

oferta de cursos noturnos para possibilitar o ingresso de trabalhadores nas

universidades públicas. Mas, ainda é baixo o percentual de cursos noturno

na UFMT, sobretudo no campus sede. Sua estrutura de salas de aula,

laboratório e auditórios permanecem em grande parte, ociosos no período

noturno. É preciso capacitar a instituição para o atendimento de suas

unidades administrativas em um terceiro expediente que atenda

plenamente o aluno e o professor do turno noturno dando ênfase para a

questão da segurança.

A UFMT interage com a sociedade de diversas outras formas seja na

formação de profissionais através dos programas de interiorização, de

programas culturais e de saúde publica.

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59

Através de programa de interiorização, a UFMT há muito tem-se

voltado para atender a demanda de um estado que leva o desenvolvimento

para o seu interior. As unidades acadêmicas através de corpo docente

adentram aos municípios para a formação de recursos humanos a distâncias

variáveis, que muitas vezes ultrapassam a 1.000 km de seu campus na

sede.

As atividades de extensão oferecem às comunidades informações,

serviços de saúde, atendimento psicológico, acompanhamento ambulatorial,

informações técnicas nas áreas de ciências agrárias, contabilidade,

jurídicos. Essas ações de inclusão social proporcionam relações das mais

variadas com diferentes setores da sociedade.

A UFMT, como espaço de produção de saberes e de fomento à

cultura, implementa ações contínuas de interação com a sociedade através

da Editora Universitária, do Museu Rondon, do Teatro Universitário, do

Zoológico da UFMT, do Museu de Artes, do Coral Universitário, da

Orquestra, da Escola de Artes, entre outros.

O Cine Clube Coxiponés, através de seus projetos, leva cultura e

entretenimento à comunidade dos mais diferentes municípios do Estado,

como veremos a seguir.

A UFMT através de Hospital Universitário presta uma grade

contribuição com seus serviços de saúde à sociedade cuiabana, mato-

grossense e dos estados circunvizinhos.

O campus de Cuiabá, com sua extensa área verde, representa um

espaço para a prática de esportes e para comunidade do entorno da UFMT,

uma área para as práticas das caminhadas, passeios, etc.

3.1 Ações desenvolvidas pela UFMT

3.1.1 Coral da UFMT

Criado em 1980, o Coral Universitário da UFMT vem desenvolvendo

um trabalho voltado aos estudantes e à comunidade, realizando um

repertório que vai do erudito ao popular e folclórico, além do repertório

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60

sinfônico, juntamente com a Orquestra Sinfônica Universitária e solistas

convidados.

Reúne estudantes dos diversos cursos da Universidade, professores,

servidores e comunidade em geral. Procurando desenvolver um trabalho de

formação de recursos humanos para a região Centro-Oeste, desde agosto

de 1989, está sob a direção musical e regência da Professora Dorit Kolling.

Ao longo de sua existência o Coral UFMT passou a ser um núcleo

gerador de atividades culturais e hoje é constituído pelo Coral da

Universidade Federal de Mato Grosso, formado por aproximadamente 50

pessoas, Coral Infantil e Coral Infanto-Juvenil da UFMT, formado por

aproximadamente 40 crianças e adolescentes, respectivamente.

Realiza diversas atividades como cursos, oficinas, laboratórios, com o

objetivo de melhorar a qualidade de trabalho e reciclagem dos componentes

do Coral e da comunidade em geral e busca realizar um intercâmbio

cultural, trazendo coros convidados de outros estados da Federação para

realizarem concertos aqui em Cuiabá e no interior do Estado, como por

exemplo: Coral da UFMS, Coral UNISINOS - RS, Coral do Povo - CE, Grupo

Vocal Macho Pero No Mucho - CE, Grupo Vocal Garganta Profunda - RJ,

Coral Vox Populi - Argentina, entre outros.

Tem realizado inúmeras apresentações e concertos em Cuiabá, no

interior do estado de Mato Grosso, em várias cidades do Brasil e até no

exterior, além de representar a Universidade Federal de Mato Grosso em

inúmeros congressos e cursos e participar de Concertos com a Orquestra

Sinfônica Universitária. Em 1986 participou do 10º Concurso de Corais do

Rio de Janeiro, organizado pelo Jornal do Brasil, obtendo o 2º lugar na

classificação geral e o prêmio de melhor interpretação de peça de autor

brasileiro.

Em 1998 organizou o I Encontro Internacional de Coros de Cuiabá,

contando com a presença de 7 corais convidados e reunindo um público

aproximado de 6.000 pessoas. Este evento colocou a cidade de Cuiabá no

cenário cultural do Estado e Região e teve a sua segunda edição agendada

para outubro de 2000.

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3.1.2 Orquestra Sinfônica da UFMT

Criada como Banda Sinfônica, em 1979, a OSUFMT foi tomando

forma na década de 80 com o ingresso de três músicos de cordas sendo

eles: Cézar Wulhinek (violino), José Lourenço Parreira (viola) e Conrado

Corrêa Ribeiro (violoncello). Esses músicos e o primeiro maestro da

orquestra, Konrad Wimmer, iniciaram o trabalho de construção da

Orquestra.

Depois do maestro Konrad, assume a Sinfônica da UFMT o maestro

Marcelo Bussiki em 1986, permanecendo como diretor artístico até 1991,

quando então sai para estudos de pós-graduação, e em seu lugar assume o

maestro Ricardo Rocha que permanece até 1994. Em 1995 é convidado

para reger a Orquestra o maestro Roberto Victório, que desenvolve trabalho

inédito sobre a música contemporânea.

Fabrício Carvalho, que desde 1996 rege a Orquestra, nasceu em São

Paulo, capital. Iniciou seus estudos musicais ao piano aos quatro anos de

idade, onde começa a ter contato com a música erudita. Logo depois, inicia

também seus estudos no violão clássico e popular. Em 1985, então com 11

anos, transfere-se para Cuiabá e integra a classe de flauta transversal da

Escola Preparatória de Instrumentistas da Orquestra Sinfônica da UFMT. Em

1996 começa um trabalho interno, até que é convidado pelo Reitor a

assumir definitivamente a OSUFMT.

A Orquestra Sinfônica da UFMT tem um trabalho voltado inteiramente

para a comunidade, pois desenvolve projetos de iniciação e conhecimento

da música de concerto como os projetos "Ensaio Geral" e "Fim de tarde com

a Orquestra Sinfônica", onde o público tem noções de instrumentos, história

da música e vários outros aspectos que se aplicam à musica erudita, além

de seus concertos normais de temporada.

3.1.3 Cineclube Coxiponés

Criado em 1977 para dar início à mais promissora atividade

cinematográfica em Mato Grosso, o Cineclube Coxiponés buscando formar

público criticamente qualificado, trouxe trabalhos de excelente qualidade

da França, Alemanha, Canadá entre outros paises. Na década de oitenta,

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já consolidado como espaço de difusão de filmes de arte e diante das

parcerias firmadas, tornou-se possível acrescer filmes nacionais.

Após ter firmado a sua posição junto ao público, outra necessidade

fora identificada, e por ser o Cineclube Coxiponés o órgão público mais

atuante diante de todas as vicissitudes, não fora possível negar aos

solicitantes a qualificação profissional, permitindo o surgimento de

cineastas e videomakers formados através das oficinas, debates e

seminários que passou a oferecer.

Sendo por excelência um local de exibição de filmes de qualidade

técnica e conteúdo, além de formador de profissionais, teve como dar um

passo a mais no seu caminhar; dessa forma filmes de curta, média e

longa metragem recebeu o apoio do Cineclube Coxiponés. “Avaeté”, de

Zelito Viana; “O Canto da Terra”, de Paulo Rufino; “Mário”, de Hermano

Penna; “Três Chapadas e Um Balão”, de Flávio Frederico; “Cronicamente

Inviável”, de Sérgio Bianchi, entre outros.

Para a Universidade Federal de Mato Grosso, órgão público que

assumiu e assume a sua responsabilidade de levar o conhecimento para a

sociedade mato-grossense e nacional, estando diminuto o número de

salas para exibição na maioria das cidades brasileiras, excetuando aquelas

que possuem grandes centros de concentração de lojas, não restou outra

alternativa a não ser levar ao público, objetivo de toda a produção

cinematográfica, o acesso a esses trabalhos. Sendo assim, com o projeto

“Vídeo Itinerante” percorremos de Norte a Sul e de leste a Oeste, todo o

território de Mato Grosso, exibindo os filmes em praça pública, em

galpões, paróquias, e em todos os lugares que fosse possível montar a

tela, projetor e sonorização.

Não obstante dentro de nossa sede periodicamente funciona o

projeto “Jantar à Meia Luz”, que consiste na projeção de vídeos aos

comensais e interessados que freqüentam o Restaurante Universitário.

Estando mais bem estruturado e consciente de sua importância,

desde 2002, oferece para todas as categorias que compõem as

universidades, um espaço para exibição dos seus trabalhos em vídeo de

qualquer formato, através da Mostra Nacional de Vídeos Universitários em

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Mato Grosso, realizada na semana de comemoração de aniversário da

Universidade Federal.

Como referência em nível nacional para pesquisadores do cinema e

produtores interessados em filmar o estado de Mato Grosso, o Cineclube

Coxiponés é responsável pela guarda de dois dos maiores acervos

filmográficos do estado: do Cinegrafista e Fotógrafo Lázaro Papazian e do

Advogado e Jornalista Hélio Jacob.

Desta forma, a Universidade Federal de Mato Grosso através do seu

órgão fomentador de ações audiovisuais, comprova a sua posição de

vanguarda nas ações culturais dentro e fora do estado. O Cineclube

Coxiponés é a Memória Cinematográfica em Movimento.

3.1.4 Escola de artes da UFMT

Desde a década de 80, a Orquestra Sinfônica da UFMT, o Coral da

UFMT e o Departamento de Artes vêm atuando na formação de platéia e

no desenvolvimento musical da sociedade cuiabana e mato-grossense.

Oferecer às comunidades uma educação artístico-musical foi, e continuam

sendo um dos principais objetivos dos citados três segmentos

universitários.

Algumas vezes, estes segmentos tentaram instalar na UFMT, uma

escola de música, sem, contudo obterem sucesso. A maior conquista

nesse sentido foi a instalação do Curso de Licenciatura em Educação

Artística - Habilitação em Música oferecida pelo Departamento de Artes,

que desde então têm formado profissionais para o ensino da música em

nosso Estado.

Há quatro anos, a Orquestra Sinfônica, conseguiu através do

Convênio com a Academia Lorenzo Fernandez, instalar a Escola de Música

da OSUFMT, com objetivo de capacitar músicos que pudessem ingressar

na Orquestra, como instrumentista. Em 2002, o Coral da UFMT ingressou

nesta parceria, ampliando assim, os cursos oferecidos.

Em 2003, o Maestro Fabrício Carvalho assumiu a Coordenação de

Cultura da UFMT. Com intuito de ampliar as atividades da Escola de

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Música, propõe a criação de uma escola para o ensino das outras áreas

artísticas.

A Escola de Artes da UFMT foi criada pela Coordenação de Cultura

da UFMT com o objetivo de oferecer à comunidade intra e extra campus,

palestras, oficinas, laboratórios e cursos livres nas diversas áreas da

linguagem artística: dança, música, audiovisual, teatro e artes plásticas. A

Escola de Artes atualmente está sob a direção de Silbene Perassolo.

Seu projeto conta com a parceria das supervisões da Coordenação

de Cultura: Cineclube Coxiponés, Coral UFMT, Orquestra Sinfônica da

UFMT, Museu de Arte e de Cultura Popular e Teatro Universitário, que dá o

suporte necessário para que as atividades proposta pela Escola possam

ser executadas, além de disponibilizar o espaço físico onde serão

ministrados os cursos, palestras e oficinas da Escola de Artes da UFMT.

Dentre seus objetivos, estão os abaixo relacionados:

- Oportunizar a aprendizagem de linguagens artísticas para

crianças, jovens e adultos de nossa comunidade trabalhando de maneira

construtiva, através da interação professor-aluno. O educador utilizará as

experiências vividas dos aprendizes, proporcionando espaços e

oportunidades para que as crianças e jovens aprendam a sentir e ouvir o

mundo;

- Com a Escola de Artes, a UFMT poderá formar futuros artistas

e/ou platéia para a arte, fortalecendo a cultura de Mato Grosso e

proporcionando a inserção social de crianças e jovens.

- Espera-se também proporcionar momentos de apreciação para o

público de nosso Estado, trazendo espetáculos e/ou shows como forma

de motivar nossos alunos da importância de assistir eventos de

qualidade, das diversas linguagens artísticas.

3.1.5 Hospital Universitário Julio Müller

O HUJM da Universidade Federal de Mato Grosso oferece à população

os seguintes serviços:

Serviços especializados de atenção básica

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Atendimento Médico: Pronto Atendimento de Ginecologia/Obstétrica,

Pronto Atendimento Adulto, Pronto Atendimento Pediátrico, Enfermagem

Ambulatorial, Atendimento Ambulatorial, Atendimento e Acompanhamento

aos Programas Multidisciplinares, Puericultura, Estomia, Incontinência

Urinária (sondas vesicais), Curativos em feridas em geral, Curativo com

Bota de Unna, Serviço Social Ambulatorial, Atendimento Ambulatorial,

Atendimento e Acompanhamento ao Programas Multidisciplinares, Psicologia

Ambulatorial, Atendimento Ambulatorial, Atendimento e Acompanhamento

aos Programas, Multidisciplinares.

Serviços especializados de média complexidade

Clínica Médica: Clínica Médica Geral, DIP Adulto, Endocrinologia,

Hepatologia, Nefrologia, Dermatologista, Lupus- Reumatologia, Cardiologia,

Coronariopatia, Hipertensão, Pneumologia, Risco- Cirúrgico, Geriatria,

Tuberculose, Hanseníase, Leishimaniose (LTA), Neurologia

Clínica Cirúrgica: Cirurgia Geral, Cirurgia Torácica, Cirurgia Vascular,

Urologia, Cirurgia Oncológica, Cirurgia Buco – Maxilo, Cabeça e Pescoço,

Anestesiologia, Cirurgia Plástica, Proctologia, Ortopedia Geral, Dor Crônica,

Otorrinolaringologia, Oftalmologia, Cirurgia Pediátrica.

Clínica Pediátrica: Pediatria Geral; Pronto Atendimento Infantil, DIP

Infantil, Nefrologia Infantil, Desvio de Crescimento, Infecção de Repetição,

Asma Alérgica, Gastroenterologia Infantil, Neonatologia, Neorologia

Infantil, Oncologia Pediátrica, Endocrinologia, Hematologia, Triagem

Neonatal (teste do pezinho- teste do olhinho).

Clínica Ginecológica/ Obstétrica: Triagem Obstétrica, Ginecologia Geral,

Ginecologia Infanto Juvenil, Oncologia Ginecológica, Pré natal Infanto

Juvenil, Oncologia Ginecológica, Pré- Natal Normal, Pré – Natal de Auto

risco, Pré – Natal Infanto Juvenil, Orientação e Amamentação, Climatério,

Ano- Ovulação.

Serviços especializados de alta complexidade

Oftalmologia, Oncologia, Tratamento de AIDS, Vídeolaparoscopia,

Esterilização, UTI Especializada, Gestante de Auto Risco, Gastroplastia,

Suporte Nutricional (EMTN) e Lipodistrofia.

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Assistência- serviços de referência

Aids, Banco de leite, Feridas,Doenças tropicais, Fibrose cística, Gestação de

alto risco, Hepatite, Leishmanioses, Lupus, Mola hidatiforme, Nefrologia

pediátrica, Ostomias, Retinopatia diabética, Terapia renal substitutiva, Teste

do pezinho,Unidade de terapia intensiva neonatal e Violência à mulher e à

criança.

Para o desenvolvimento dos serviços acima listados o HUJM conta

com receita de renda própria, do SUS, de convênios e outras receitas.

A tabela abaixo demonstra a receita do HU nos anos de 2005, 2006 e 2007:

Tabela 01: Receita do HU

Receita 2005 2006 2007

Receita própria 31.179,06 140.950,71 133.616,15

SUS 6.262.185,91 9.058.390,07 8.985.577,79

Convênios 1.668.384,00 2.054.743,30 2.461.160,00

Outras receitas 1.708.531,10 942.092,00 1.732.852,10

Total de receita 9.670.280,15 12.196.176,00 13.313.206,08

Para a realização dos serviços citados, o HUJM conta com 999

servidores além dos estudantes que desenvolve toda formação profissional

no atendimento à saúde.

O HU conta com 116 leitos e realizou em 2007, 4.027 internações

com 2.733 cirurgias. Nos ambulatórios foram realizadas 193.648 consultas

que demandaram dos laboratórios 267.485 exames laboratoriais e 14.212

exames radiológicos.

O Hospital Universitário Júlio Müller é, até hoje, o único hospital

essencialmente público de Cuiabá e que atende, plenamente, somente

pacientes referenciados pelo SUS. Também foi o primeiro hospital, ao longo

de oito anos, a tratar, na região, tanto em regime ambulatorial, quanto em

regime de internação, pacientes portadores do vírus HIV, mesmo nos anos

em que a doença era vista pela sociedade mundial como um flagelo e, por

isso, os “tratava” com segregação. Destaque-se que essa atuação, de

relevância social incomensurável, só ocorreu graças a uma brilhante equipe

multiprofissional de jovens médicos, enfermeiros e pessoal de apoio, que

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compunham o corpo clínico do HUJM e que destemidamente assumiu, de

forma exemplar, também a abordagem humanística deste problema.

Atualmente, em franca expansão de leitos e de serviços, oferecidos

em articulação com o SUS, o HUJM serve de campo de estágio de alta

qualidade para os estudantes de Medicina, Nutrição, Enfermagem,

Fisioterapia e Serviço Social, entre outros.

Desde 1992, com a aprovação da Comissão Nacional de Residência

Médica, o HUJM serve de apoio fundamental aos Programas de Residência

Médica em Clínica Médica , Cirurgia Geral, Obstetrícia e Ginecologia,

Anestesiologia e Pediatria, todos credenciados, até hoje, sem restrições. Em

2001 implantou-se o Programa de Residência Médica em Infectologia, com

aval da CNRM. Este ano estão sendo implantados os Programas de Medicina

da Família e de Neonatologia (3° ano opcional em Pediatria). Espera-se,

para 2007, a implantação do PRM em Urologia. Todos esses PRMs são

desenvolvidos sob a responsabilidade da Faculdade de Ciências Médicas.

No campo da pesquisa científica, sob o controle da sua Comissão de Ética

em Pesquisa, o HUJM tornou-se um excelente campo operacional para a

produção de teses em Cursos de Especialização e de Mestrado oferecidos

pela UFMT e de trabalhos científicos que são publicados em Revistas

nacionais e estrangeiras, indexadas, e, também, apresentados em

Congressos e Jornadas nacionais e internacionais.

Em 2008 o inicio de uma nova história. O Conselho Diretor da

Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) aprovou, em 26 de outubro de

2008, por unanimidade, a incorporação do segundo campus na área

metropolitana de Cuiabá. Sob a presidência do reitor Paulo Speller, o

lançamento do marco inicial do campus II assinalou o encerramento da

sessão solene, realizada na saída da Capital para a cidade de Santo Antônio

de Leverger. A área de 123 hectares possibilitará a ampliação do número

de vagas aos estudantes da UFMT dos atuais 4.377 para 7.400, em 2011, e

abrigará o novo Hospital Universitário Julio Müller, que oferecerá

gratuitamente 250 leitos para atendimentos de alta complexidade á

população.

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4. DIMENSÃO 04 – A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE

Ligada à Reitoria a Coordenação de Comunicação Social, a Assessoria

de Relações Internacionais e a Chefia de Cerimonial e Eventos tiveram a

responsabilidade de manter o diálogo permanente com a comunidade

interna e externa. A UFMT tem presença constante na mídia local.

As ações institucionais foram difundidas através da TVU, do Portal

UFMT na Internet que até setembro de 2008 atingiu 5.706,564 page viwes ,

do clipping diário e edição de jornais além dos boletins, folders, outdoors e

outros materiais de divulgação.

Em se tratando da comunicação exterior, a UFMT estende suas

relações através de 57 convênios com universidades estrangeiras e ainda

integra à diversas redes internacionais de universidades. Muitos eventos

foram promovidos e organizados pelas unidades e com a participação do

Cerimonial, estendido ao publico externo, parceiros.

4.1 Editora da UFMT

A Editora Universitária é a instância responsável pela publicação de

livros, periódicos, instrumentos de pesquisa e demais resultados científicos.

Seu compromisso é tornar mais conhecida, no cenário regional e também

no nacional, a produção gerada no interior da UFMT.

O Conselho Editorial é a instância colegiada responsável pela elaboração e

divulgação da Política e das Linhas Editoriais, cabendo-lhe ainda, enquanto

representante da comunidade acadêmica, estimular as publicações de

resultados de pesquisa junto aos Institutos e Faculdades, assim como

viabilizar e encaminhar, aos pareceristas ad-hoc, os originais de obra para

serem avaliados.

Até 2008, a Editora Universitária já publicou mais de 220 títulos, nos

formatos de Livros científicos, Periódicos e Instrumentos de Pesquisa que

consubstanciam os resultados das investigações desenvolvidas pelos Grupos

de Pesquisa, ligados aos Institutos e Faculdades, disponibilizando-os ao

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conjunto dos pesquisadores. Sua publicação pode ser efetivada sob os

formatos virtual ou em papel.

A publicação da editora esta organizada em seções a saber:

Agronomia,Antropologia, Arquitetura, Artes, Biologia, Botânica, Ciências

Humanas e Sociais, Comunicação, Contabilidade, Direito, Economia,

Educação, Enfermagem, Engenharia Sanitária, Física, Geografia, Geologia,

História, Letras, Língua Inglesa, Literatura, Matemática, Medicina, Meio

Ambiente, Movimentos Sociais, Psicologia, Saúde, Serviço Social, Sociologia

e Zoologia.

Entre os periódicos publicados estão: Revista Amazônia Legal,

Revista de Educação Pública, Revista Mato-grossense de Geografia e Revista

Panorâmica.

5. DIMENSÃO 05 – AS POLÍTICAS DE PESSOAL E DE CARREIRAS DO CORPO DOCENTE E DO CORPO TÉCNICO-

ADMINISTRATIVO

A condução das políticas de carreira dos docentes e dos técnico-

administrativos da UFMT, assim como todas as demais universidades

federais, é de responsabilidade do governo federal através da Lei 7.596 de

10 de abril de 1987 que trata da carreira do corpo docente. A Lei No

11.091, de 12 de Janeiro de 2005, dispõe sobre a estruturação do Plano de

Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das

Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação, e dá

outras providências e, a Lei.

O Artigo 1 da Portaria MEC Nº 157, de 17 de janeiro de 2005, trata

da instituição de uma comissão responsável pelo enquadramento dos

servidores no Plano de Carreira dos cargos técnico-administrativos em

Educação em cada instituição federal.

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5.1- Gestão de Pessoas na UFMT

De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional da UFMT, o

diferencial das organizações está cada dia mais centrado na qualidade

pessoal e no desempenho profissional de seus colaboradores. A formação

tecnológica e a estrutura das organizações são bem-sucedidas se as

pessoas forem preparadas para um trabalho responsável, comprometido

com a qualidade e, sobretudo, com o pleno atendimento das necessidades

da comunidade. A capacitação se dá através de um processo continuado de

formação e em resposta às incessantes renovações tecnológicas, que deve

envolver todos os servidores, com vistas a qualificá-los para a execução das

atividades profissionais e atendimento às demandas institucionais e da

sociedade.

O sentido de participação e envolvimento das pessoas é fundamental

para gerar um retorno para a instituição e para a sociedade. A criação de

políticas e diretrizes voltadas para a melhoria da qualidade das relações

entre a UFMT e seus servidores torna-se, então, a base para que possamos

atingir as metas estabelecidas. A UFMT, desta maneira, desde sua criação,

considerou como prioridade a capacitação e a qualificação de seus

servidores como forma de garantir a qualidade acadêmica. (Fonte: PDI)

Frente às novas exigências apresentadas às universidades, de

imprimir maior qualidade no processo de formação, agilidade e flexibilidade

nos serviços oferecidos, tornam-se imprescindíveis competências de

diversas naturezas vinculadas a diferentes campos de atuação.

Considerando tais premissas, relacionamos as seguintes diretrizes:

� Definir o perfil de servidor que a universidade deseja;

� Incentivar a permanente qualificação do corpo docente e

administrativo;

� Orientar os processos de seleção e ingresso e de capacitação, tendo

como referência o perfil definido;

� Capacitar os servidores para a gestão institucional e de projetos, e o

uso de tecnologias de informação e comunicação;

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� Implementar uma política de capacitação continuada integrada para

os servidores;

� Implantar o processo de avaliação de desempenho dos servidores;

� Implementar políticas que promovam a qualidade de vida dos

servidores.

Assim, a instituição terá seu potencial de atuação tanto mais

realizado, quanto forem desenvolvidas e estimuladas as habilidades de seu

quadro de profissionais no sentido de fazer frente às perspectivas e desafios

que se apresentam no desempenho de sua missão primordial, que é a de

produzir e difundir democraticamente o conhecimento.

A produção da qualificação pelo engajamento das pessoas só tem um

caminho: a capacitação que se dará pela educação de forma continuada em

todos os níveis da organização, envolvendo todos os funcionários.

A formação continuada tem como premissa, ampliar os

conhecimentos, as capacidades e habilidades dos servidores, a fim de

aprimorar o seu desempenho funcional.

Assim, a UFMT implanta em 2005 um plano de capacitação voltado

para o desenvolvimento das habilidades dos profissionais técnico-

administrativos, com o intuito de prepará-los para assumir cargos e exercer

funções compatíveis com os nossos desafios do mundo globalizado, assim

como, harmonizar as práticas gerenciais em um mundo de gestão

integrada.

O principal objetivo deste plano de capacitação é contribuir para o

desenvolvimento humano dos técnicos administrativos, valorizando o seu

potencial, motivando-os a contribuírem e comprometerem-se com a

excelência do desempenho e dos resultados das IFES, compatibilizando os

interesses individuais com os da instituição.

A capacitação do quadro técnico-administrativo é de responsabilidade

da GDP – Gerencia de Desenvolvimento de Pessoa, que em 2004 criou um

Programa de cursos de qualificação e capacitação do corpo Técnico-

administrativo que foi apreciado pela comissão instituída pela GDP e

autorizado pelos Conselhos Superiores.

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O Programa teve inicio com levantamento de dados junto às unidades

acadêmicas para conhecer as necessidades de capacitação e qualificação de

seus quadros.

A organização do trabalho de qualificação teve como norte a carga

horária determinada pelo sistema de enquadramento. Esta organização se

deu em cursos ofertados na forma de módulos, sendo prioritariamente os

primeiros módulos tratando de relações humanas e inter-pessoais no

trabalho.

A implementação do programa de qualificação teve um longo

percurso e as principais dificuldades foram: orçamento, estrutura física e

equipamentos.

5.2 Projeto Qualidade De Vida No Trabalho -QVT

O conceito de QVT baseia-se em uma visão ética da condição

humana, que procura identificar, eliminar, ou pelo menos, minimizar os

tipos de risco ocupacionais, evolvendo desde a segurança do ambiente físico

até o controle do esforço físico e mental requerido para cada atividade, bem

como a forma de gerenciar situações de crise, que comprometam a

capacidade de manter salários e empregos.

A QVT envolve a satisfação com o trabalho executado, as

possibilidades de futuro na organização, o reconhecimento pelos resultados

alcançados, o salário percebido, os benefícios auferidos, o relacionamento

humano, dentro do grupo e da organização, o ambiente psicológico e físico

de trabalho, a liberdade e a responsabilidade de decidir, as possibilidades

de participar. Neste panorama a QVT pode ser avaliada por dois ângulos:

satisfação dos funcionários e as práticas da empresa. Quanto maior a

satisfação do funcionário, mais alta é a qualidade de vida no trabalho.

5.3 Ações proposta pela CGP/GDP para o biênio 2005/2007

Ação Sócio-Cultural

1.� Agenda prevista de eventos em datas comemorativas

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24/01 – Dia do aposentado

08/03 – Dia internacional da mulher

30/09 – Dia da Secretária

12/10 – Dia da criança

28/10 – Dia do servidor público

25/12 – Natal

Agenda de eventos Sócio-Culturais

Toda 2ª semana do mês, ação sócio cultural para o servidor público

da UFMT desenvolvido em parceria com a Coordenação de Cultura, Vice-

Reitoria, PROVIVAS, CABES, SINTUF, ADUFMAT, MASTER.

Banco de Talentos

Retomada do banco de talentos do servidor da UFMT, objetivando a

criação de feiras, galerias e cursos voltados para a comunidade intra/extra

campus.

Dados fornecidos pela GDP (Gerencia de Desenvolvimento de Pessoas)

Oficina de arte

Em parceria com a coordenação de cultura, os servidores terão

cursos nas mais diversas áreas artísticas.

CGP/GDP Presente

Apresentação no portal UFMT de todas as ações que serão

desenvolvidas.

Ação Físico-Ambiental

De bem com a vida: parceria com a CABES, Faculdade de Medicina,

Faculdade de Enfermagem, Faculdade de Nutrição, Instituto de Biociências,

Engenharia Sanitária para o desenvolvimento de programa de saúde do

trabalhador.

Ação Físico/Emocional/Assistencial: na mesma linha de parcerias será

oferecido: shiatsu, relaxamento, yoga, biodança, dança circular,

hidroginástica, ginástica laboral, dança de salão, acupuntura, entre outras.

Ação educacional

1- Cursos de qualificação

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2- Política de qualificação para curso de pós-graduação

Atualmente o servidor técnico administrativo tem incentivo à sua

qualificação, atribuindo percentuais aos seus salários decorrente da

obtenção de título de especialista, mestrado e doutorado.

A capacitação em relação à progressão nos níveis I, II, III e IV, se dá

aos servidores que ainda não alcançaram o ultimo nível de progressão, cuja

carga horária é diferenciada por classe: A, B, C, D e E, CONFORME

DETERMINA A Lei 11.091. Recentemente o Governo Federal, através da

Medida Provisória 431, autorizou o enquadramento de todos servidores.

Em 2008 o CONSUNI aprovou o programa de capacitação e qualidade

de vida. Algumas dificuldades vêm sendo superada para a implantação do

programa entre eles o espaço físico. Foi adquirido um espaço com

laboratório de informática mas, ainda não atende toda demanda. São

necessários, entre outros, um acervo bibliográfico, auditório e espaço de

convívio.

No programa qualidade de vida a comunidade de todos os campi,

contou no ano de 2008 com os seguintes serviços: massagem relaxante,

acupuntura, shiatsu, taishi, biodança, dança de salão, dança arcular,

reflexologia e pilates.

5.4 Corpo Docente E Técnico-Administrativo Das Unidades Acadêmicas

O corpo de docentes da UFMT é constituído basicamente de

professores com dedicação exclusiva como pode ser observado no quadro

abaixo que compara o número de professores com dedicação exclusiva em

relação ao total de professores do quadro.

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Ano Números de docentes

em dedicação exclusiva

Total de

docentes

%

2005 829 961 86,26

2006 926 1.052 88,02

2007 932 1.061 87,84

Quadro 32: Número de docentes com dedicação exclusiva

Mesmo com o quadro de professores composto com quase 90% de

dedicação exclusiva, a UFMT ainda mantém 314 docentes temporários em

2007.

050

100150200250300350400450500550600650700

2006 2007 2008

36 31 27

137 124 119

439 410 423440

496

657

Graduação Especialização Mestrado Doutorado

Figura 8: Distribuição de professores segundo titulação

O gráfico abaixo demonstra o número de professores por campi nos 3

últimos anos:

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76

810

138

64 40

816

137

67 41

910

0

162 8668

0100200300400500600700800900

1000

2006 2007 2008

CUIABÁ HUJM RONDONÓPOLIS IUNIARAGUAIA IUNMAT

Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/ Fita Espelho do Siape.

Figura 9: Distribuição de professores por campi

A UFMT conta hoje com um quadro de professores que aumentou

consideravelmente nos últimos três anos em decorrência da ampliação do

número de vagas estimulada pelos programas de expansão e

reestruturação da universidade brasileira.

Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/ Fita Espelho do Siape.

Figura 10: Comparativo de professores por campi

No campus de Rondonópolis e HUJM houve uma retração do quadro

de técnicos administrativos em razão das aposentadorias e exonerações.

Nos Campi de Cuiabá, IUNIRAGUAIA e IUNMAT, o aumento reflete o

programa de expansão, consolidação e reestruturação das Universidades.

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6. DIMENSÃO 06 – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO

6.1 Estrutura Administrativa

A estrutura administrativa da UFMT no período de 2006 a 2008 está

constituída na forma abaixo:

A organização das Unidades Acadêmicas

Campus de Cuiabá

UNIDADE ACADÊMICA DEPARTAMENTO

1. INSTITUTO DE LINGUAGENS – IL Letras

Artes

Comunicação Social

2. INSTITUTO DE EDUCAÇÃO – IE Teoria e Fund. Da Educação

Ensino e Organização Escolar

Psicologia

3. INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E

SOCIAIS – ICHS

Filosofia

História

Geografia

Sociologia e Ciências Políticas

Antropologia

Serviço Social

4. INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E

DA TERRA – ICET

Matemática

Estatística

Química

Recursos Minerais

Geologia Geral

5. INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS – IB Biologia e Zoologia

Botânica e Ecologia

6. INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA – ISC Saúde Coletiva

7. FACULDADE DE DIREITO – FD Direito

8. FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E Administração

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CIÊNCIAS CONTÁBEIS – FAECC Ciências Contábeis

9. FACULDADE DE AGRONOMIA E

MEDICINA VETERINÁRIA – FAMEV

Fitotecnia e Fitossanidade

Zootecnia e Extensão Rural

Solos e Engenharia Rural

Produção Animal

Clínica Médica Veterinária

10. FACULDADE DE ENGENHARIA

FLORESTAL – FENF

Engenharia Florestal

11. FACULDADE DE ARQUITETURA,

ENGENHARIA E TECNOLOGIA – FAET

Engenharia Elétrica

Engenharia Civil

Engenharia Sanitária

Arquitetura e Urbanismo

12. FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS –

FCM

Ciências Básicas em Saúde

Pediatria

Clínica Médica

Clínica Cirúrgica

Ginecologia e Obstetrícia

13. FACULDADE DE ENFERMAGEM – FAEN Enfermagem

14. FACULDADE DE NUTRIÇÃO – FANUT Nutrição

15. FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA –

FEF

Teoria e Fund. Em Educação Física

Educação Física

16. FACULDADE DE ECONOMIA – FE CRIADA EM 2008

17. INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA

COMPUTAÇÃO – IC

CRIADO EM 2008

18.INSTITUTO DE FÍSICA – IF CRIADO EM 2008

Campus de Rondonópolis

UNIDADE ACADÊMICA DEPARTAMENTO

19. INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E

NATURAIS – ICEN

Matemática

Biologia

20. INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E

SOCIAIS – ICHS

Educação

Geografia

Letras

História

Ciências Contábeis

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21. INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

TECNOLÓGICAS – ICAT

CRIADO EM 2008

CAMPUS UNIVERSITARIO DO ARAGUAIA DO MÉDIO ARAGUAIA

22. INSTITUDO DE CIÊNCIAS EXATAS E

DA TERRA – ICET

CRIADO EM2008

23. INSTITUTO DE CIENCIAS

BIOLOGICAS E DA SAÚDE

CRIADO EM 2008

24. INSTITUTO DE CIENCIAS HUMANAS

E SOCIAIS -

CRIADO EM 2008

CAMPUS UNIVERSITARIO DO ARAGUAIA DE SINOP

25. INSTITUTO DE CIENCIAS AGRARIAS

E AMBIENTAIS – ICAA

CRIADO EM 2008

26. INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CRIADO EM 2008

27. INSTITUTO DE CIÊNCIAS NATURAIS,

HUMANAS E SOCIAIS

CRIADO EM 2008

Quadro 33: Estrutura Administrativa da UFMT

Órgãos Deliberativos

• Conselho Diretor - CD

• Conselho Universitário - CONSUNI

• Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE

Órgãos de Assessoramento Superior

• Auditoria Interna

• Procuradoria Geral Federal (PGF)

Quadro 34: Órgãos deliberativo e assessoramento

Órgãos Executivos

ÓRGÃO COORDENAÇÃO

Reitoria Gabinete

Cerimonial

Secretaria de Comunicação e Multimeios

Secretaria de Tecnologia da Informação e da

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Comunicação

Procuradoria Geral Federal

Vice-Reitoria Assistência e Benefícios ao Servidor – CABES

Cultura

Biblioteca Central

Editora Universitária

Hospital Universitário Júlio Müller – HUJM

Hospital Veterinário – HOVET

Pró-Reitoria

Administrativa

Secretaria de Gestão de Pessoas

Coordenação de Administração de Pessoal

Coord. De Assist. e Beneficio ao Servidor

Coord. De Compras

Coord. De Patrimônio e Manutenção de

equipamentos

Coordenação Financeira

Prefeitura do Campus

Gráfica Universitária

Supervisão do RU

Pró-Reitoria de Cultura,

Extensão e Vivência –

PROCEV

Coord. De Extensão e Cultua

Coord. De Articulação com o Estudante

Coordenação de vivência, Esporte e Lazer

Pró-Reitoria de Ensino

de Graduação

Coord. De Políticas Acadêmicas

Coord. Do Programa de Formação Docente

Coord. De ensino de Graduação

Pró-Reitoria de Pesquisa Coord. De Pesquisa

Pró-Reitoria de Ensino

de Pós-Graduação

Coord. De ensino de Pós-Graduação

Pró-Reitoria de

Planejamento

Coord. De Planejamento Físico

Coord. De Políticas e Desenv. Institucional

Coord. De Reestruturação e Expansão de

Graduação.

Quadro 35: Órgãos executivos da UFMT

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6.1.1 UNIDADES ACADÊMICAS

De acordo com os preceitos estatutários da UFMT, os Institutos e

Faculdades são unidades acadêmicas compostas por Departamentos, que

correspondem às áreas de conhecimento de sua competência, com as

seguintes características:

- Institutos: têm as atribuições de planejar, executar e avaliar as

atividades de ensino, pesquisa e extensão, dando ênfase ao campo das

ciências básicas;

- Faculdades: suas atribuições são planejar, executar e avaliar as

atividades de ensino, pesquisa e extensão, dando ênfase ao campo das

ciências aplicadas.

As Unidades Acadêmicas têm um Conselho da Unidade a

Congregação, cuja composição, competência e funcionamento são definidos

por seu Regimento Interno, de acordo com o Estatuto da Universidade. O

Diretor é a autoridade superior da Unidade cuja competência é a supervisão

dos programas de ensino, pesquisa e extensão e a execução das atividades

administrativas, dentro dos limites estabelecidos no estatuto e das

deliberações das Congregações.

6.1.2 Órgãos Deliberativos

Conselho Universitário - CONSUNI

O Conselho Universitário delibera sobre matéria administrativa,

econômica, financeira e de desenvolvimento de pessoal, com as exceções

daquelas sob o âmbito do CONSEPE e dentro do que dispuser o Regimento

Geral ou Resoluções dos Conselhos Superiores.

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE

O CONSEPE é última instância de deliberação para recursos nas áreas

de ensino, pesquisa e extensão, nos termos da legislação vigente, e

delibera sobre matéria acadêmica, científica, tecnológica, cultural e

artística, assim como, especificamente, sobre: criação, expansão,

modificação e extinção de cursos; ampliação e diminuição de vagas;

elaboração da programação dos cursos; programação das pesquisas e

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atividades de extensão; contratação e dispensa de professor; planos de

carreira docente.

Conselho Diretor - CD

O Conselho Diretor da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso

tem por objetivo exercer a administração da Fundação Universidade Federal

de Mato Grosso e a supervisão da Universidade.

ÓRGÃOS EXECUTIVOS

Reitoria

É o órgão executivo central, dirigido pelo Reitor, que coordena e

articula todas as atividades acadêmicas e administrativas da Universidade,

representando a UFMT junto às instâncias externas, nacionais e

internacionais – governamentais, não-governamentais, entidades

educacionais, científicas e políticas. As unidades que assessoram

diretamente o Reitor são as seguintes: Gabinete (chefia e assessorias),

Cerimonial e Coordenação de Comunicação Social.

Vice-Reitoria

Seu dirigente substitui o Reitor em caso de impedimento e faltas,

assumindo e concluindo o mandato, em caso de vacância. Assume ainda

outras atribuições de caráter executivo conforme delegação do dirigente

máximo da instituição. Sob sua gestão e supervisão encontram-se as

seguintes coordenações e órgãos suplementares: Assistência e Benefícios

ao Servidor; Cultura; Biblioteca Central; Editora Universitária; Hospital

Universitário Júlio Müller e Hospital Veterinário.

PROEG - Pró-Reitoria de Ensino de Graduação

Exerce as funções de coordenar e supervisionar as atividades do

sistema de ensino de graduação e de administração acadêmica. Coordena o

processo de elaboração e revisão dos projetos político-pedagógicos, visando

sua adequação às diretrizes curriculares vigentes.

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83

Acompanha e supervisiona os seguintes programas: bolsa-monitoria;

educação tutorial; mobilidade acadêmica nacional e internacional; estágios

curriculares.

PROPeq - Pró-Reitoria de Pesquisa

É a unidade da administração superior responsável pela coordenação,

incentivo e supervisão das atividades de pesquisa, e tem como missão

fomentar a produção de conhecimento em todas as áreas do saber, através

das articulações: interna, com os grupos de pesquisa, e externa com as

agências de fomento.

PROPG - Pró-Reitoria de Pós-Graduação

A PROPG é o órgão responsável pelo planejamento e execução das

atividades relativas à pós-graduação na UFMT, no que se refere ao

oferecimento de cursos lato sensu e stricto sensu, à articulação com

agências de fomento à capacitação, além do acompanhamento dos

programas e projetos nesse nível de ensino. É também responsável pela

coordenação dos procedimentos de capacitação de docentes e servidores

técnicos-administrativos no país e no exterior.

PROPLAN - Pró-Reitoria de Planejamento

É o órgão que tem por finalidade implementar o planejamento e a

execução de ações relacionadas à elaboração da proposta orçamentária e

do orçamento de custo.

Compete ainda à esta Pró-Reitoria assessorar as unidades

acadêmicas e administrativas no controle e execução dos convênios

firmados com a UFMT, planejar e implantar política de informatização da

UFMT, elaborar projetos e promover a realização e fiscalização de obras,

reformas e serviços de engenharia, manter de forma organizada as

informações e dados acadêmicos e administrativos para disponibilizar à

comunidade interna e externa. Em sua composição estão as seguintes

Coordenações: de

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Processamento de Dados; de Planejamento Físico; e de Programação e

Planejamento Universitário.

PROCEV - Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência

Coordena as ações voltadas para a ambiência acadêmica e a

extensão, tendo como ponto principal de sustentação a implementação do

processo de articulação intra e interinstitucional que favoreça a uma

vivência acadêmica e social dinâmica e produtiva.

O parâmetro de referência para a sua atuação está, portanto, ligado

à missão principal da Universidade que é a de produzir e socializar

conhecimento a partir de um processo dinâmico e permanente de

interlocução com a sociedade. É constituída pelas seguintes coordenações:

de Articulação com Estudantes de Graduação e Pós-Graduação; de

Espaço de Alimentação e Convivência e de Extensão.

PROAD - Pró-Reitoria Administrativa

A PROAD é constituída por um conjunto de órgãos responsáveis pelos

procedimentos administrativos para a concretização dos planejamentos e

políticas elaboradas pelas unidades da Instituição, com a finalidade de

viabilizar as atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Nesse sentido, a Pró-Reitoria Administrativa é a unidade executora das

atividades de apoio e políticas da UFMT, nas áreas de gerenciamento de

pessoal, finanças, aquisição e controle de bens e serviços, segurança e

manutenção do campus.

A normatização da estrutura administrativa da UFMT esta disposta no

Regimento Interno do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, aprovado

pela Resolução CONSEPE Nº 39, de 28 de junho de 2004 e alterada pela

Resolução CD nº 44, de 31 de outubro de 2008.

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7. DIMENSÃO 07 – INFRA-ESTRUTURA FÍSICA

7.1 BIBLIOTECA

A Biblioteca Central foi criada com a resolução do Conselho Diretor nº

75/72, subordinada à Reitoria, através da Vice-Reitoria para assuntos

acadêmicos, visando estabelecer uma infra-estrutura bibliográfica que

atendesse as necessidades das atividades de ensino e pesquisa.

ACERVO

O acervo bibliográfico atual é de 189.835 exemplares sendo que

destes, 16.000 são Coleções de Obras Raras destinadas à consulta,

abrangendo as mais diversas áreas do conhecimento.

A Coleção de Periódicos é de 2.693 títulos que inclui artigos e revistas

com renovação de assinatura ou inclusão de novas assinaturas, destinadas

aos cursos de pós-graduação.

PRODUTOS E SERVIÇOS

A Biblioteca Central é constituída por livros, periódicos, teses,

dissertações, monografias, obras raras, obras de referência (dicionários,

enciclopédias, etc). Pesquisa ao Acervo: a consulta é livre à comunidade

acadêmica e ao público em geral. Todo o acervo encontra-se informatizado

com o Sistema Microisis/IBICT, sendo a pesquisa bibliográfica realizada em

terminais de computadores.

Coleção de Periódicos

É composta de revistas nacionais e estrangeiras à disposição do

usuário para consulta.

Coleção "Mato Grosso"

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Obras sobre o nosso Estado e obras de autores locais, nas mais

diversas áreas, à disposição para consulta.

Coleção de "Obras Raras" "Gervásio Leite" Livros na área de Direito, à

disposição para consulta - "Cesário Neto" Livros nas áreas de Filosofia,

Sociologia, Lingüística e Filologia, à disposição para consulta. - "Amidicis

Diogo Tocantins" Livros nas áreas de História do Brasil, Amazônia,

Indígenas, Cultura mato-grossense, Literatura mato-grossense, à disposição

para consulta.

EMPRÉSTIMO

A inscrição para empréstimo é livre para alunos, professores, técnicos

e aposentados da UFMT e o usuário deve fazer sua inscrição no Balcão de

Empréstimo da Biblioteca Central.

A inscrição para alunos é feita mediante apresentação da Planilha

atualizada do curso, preenchimento do formulário com dados

pessoais/curso, etc. e uma foto 3x4.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO

A Biblioteca Central da UFMT tem o seu horário de atendimento à

comunidade organizado da seguinte forma:

Segunda a sexta: 7h30min às 22h Sábados: 7h30min às 13h

No período de férias escolares a Biblioteca Central funciona de

segunda a sexta das 7h30min às 17h30min e não abre aos sábados.

No relatório da CPA 2006 a necessidade da ampliação do acervo foi

apontada por professores e alunos. Esta avaliação levou a administração da

UFMT buscar recursos para aquisição de livros e melhorar os equipamentos

da biblioteca central e das bibliotecas dos campi. O quadro a baixo é o

demonstrativo dos recursos aplicados na aquisição de livros: 2005-2007.

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87

Fonte: PROAD/Coordenação de Material – disponível no Relatório de Gestão

Figura 11: Total de recursos para aquisição de livros da biblioteca

7.2 Área Construída

É notável a ampliação da área construída nos campi da UFMT.

Vejamos os quadros demonstrativos:

CONSTRUÇÕES INICIADAS EM 2008 CUIABÁ

Identificação da obra Área (m²) Início

Ampliação do Centro de Capacitação 255,39 2008

Construção da Cantina da FAMEV 175,69 2008

Construção de Laboratório de Mecânica e Motores da FAMEV 125,84 2008

Construção de Salas de Aula da FENF 1.145,30 2008

Construção do Bloco de Salas de Aula da FAET/ICET 1.059,79 2008

Construção da Casa do Estudante 989,23 2008

Construção do Bloco D - Baias do HOVET 300,60 2008

Ampliação do Laticínio da Fazenda Experimental 63,24 2008

Ampliação da Marcenaria 127,92 2008

TOTAL CUIABÁ

RONDONÓPOLIS

Identificação da obra Área (m²) Início

Construção da Garagem de automóveis 710,60 2008

Construção do Restaurante Universitário 557,16 2008

Construção do Bloco Administrativo 490,90 2008

TOTAL RONDONÓPOLIS 1.758,66

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SINOP

Identificação da obra Área (m²) Início

Construção de Blocos Administrativos 1.142,64 2008

TOTAL SINOP 1.142,64

BARRA DO GARÇAS

Identificação da obra Área (m²) Início

Construção de Quiosque - Campus II 120,00 2008

Construção do Bloco da Administração - Campus II 490,90 2008

Construção do Herbário 278,55 2008

Construção do Bloco Didático e Auditório - Campus II 1.145,30 2008

TOTAL BARRA DO GARÇAS 2.034,75

TOTAL GERAL 22.919,85 FONTE: PROPLAN/CPF

Quadro 34: Obras iniciadas em 2008

No ano de 2008, a área construída da UFMT foi acrescida em

22.919,85 m², o que significou o aumento de 8.408,62 m² no campus de

Cuiabá; 2.018,66 m² em Rondonópolis; 6.475,27 m² em Sinop e 2.034,75

m² no campus do Araguaia. O aumento da área física atendeu,

prioritariamente, o ensino de graduação, no entanto, destaca-se o

atendimento ao crescimento da pós-graduação, a expansão da pesquisa e

as novas necessidades administrativas. Ressaltam-se, ainda, as reformas e

ampliações realizadas em todos os campi, no total de 2.938,73 m², que

muito contribuíram com a expansão das atividades universitárias.

TRANSPORTES E ÁREAS VERDES

A Prefeitura do Campus tem entre suas atribuições a organização e o

funcionamento do setor de transporte e o cuidado e manutenção das áreas

verdes.

O quadro abaixo é demonstrativo do número de veículos que dá

suporte às atividades administrativas, acadêmicas, de pesquisa e extensão.

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Figura 12: Número de Veículos

De acordo com o Relatório de Gestão 2008, a frota de veículos da

UFMT, nos últimos três anos, vem se renovando para atender a demanda

das atividades nas áreas administrativa e acadêmica de seus quatro campi.

A diminuição do numero de veículos ocorrida em 2008 foi devido à

depreciação da frota, totalizando uma baixa de 12 veículos.

A área verde do Campus da UFMT é de grande representação pela

integração da universidade na paisagem regional. Nela existe uma

comunidade de plantas representativa da flora do cerrado, além de plantas

de outros ecossistemas regionais. Em 2008 atendendo a solicitação do

Conselho Diretor em se definir normas para uso do espaço na UFMT, foi

elaborado um documento em que são identificadas as áreas verdes, livre de

construção.

Integram também à área verde, espaços ajardinados, plantas

ornamentais e uma vasta área de canteiros e calçadas ao longo das vias de

circulação pelo campus. É uma área atrativa para caminhadas, para aulas

práticas a exemplo do projeto UFMTrilhas.

Os “ipês”, “aricás”, “cambaras”, “jequitibás”, “louro” entre tantas

outras árvores, não só dão colorido diverso ao campus como

principalmente, amenizam os espaços de caminhada dos que circulam pelo

campus.

Deve-se destacar o Zoológico da UFMT que integra este componente

com inúmeras espécies animais da fauna regional, constituídas por aquelas

101112

105

0

20

40

60

80

100

120

2006 2007 2008

Número de Veículos

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90

que ocupam seus recintos ou que adotam este espaço nos processos

migratórios. O Zôo da UFMT, sob a responsabilidade do Instituto de

Biociências, é um atrativo da cidade de Cuiabá integrado à vivencia dos

estudantes e professores das escolas de formação básica, além de ser

unidade de ensino e pesquisa para os alunos dos cursos afins que tratam da

biodiversidade.

Para o campus do Médio Araguaia, a área verde tem o mesmo

significado tendo em vista ser o campus um conjunto construído em meio

ao cerrado.

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91

8. DIMENSÃO 08 – PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO

O planejamento não pode ser entendido como atividade burocrática,

executável por comissões ou grupos de planejamento, mas é de

responsabilidade de todos os níveis hierárquicos da instituição, pois tem por

objetivo o alcance de resultados, através de um processo sistemático de

antecipação de ações futuras.

Além disso, é importante destacar algumas premissas relevantes que

fora consideradas para a construção do Planejamento da UFMT:

• As organizações normalmente tendem, com o passar do tempo, a se

estabilizar excessivamente, a se preocupar exclusivamente com sua

sobrevivência e com a manutenção de seu status quo. O planejamento é

importante no processo de mostrar à organização a necessidade de aceitar

mudanças, as inovações e de se preocupar com seu crescimento e

ajustamento ao ambiente;

• As decisões estratégicas transcendem os limites da organização, ao

contrário de outras decisões administrativas;

• O planejamento não retira da tomada de decisões o risco e a incerteza,

mas, aprimorando o conhecimento interno da instituição e também o

conhecimento sobre os fatores externos não controláveis, constitui um

instrumento valioso para que os dirigentes possam melhor distinguir as

alternativas que se apresentam;

• A universidade está inserida no macrossistema Nação e sua missão (ou

finalidade) irá depender dos objetivos nacionais, recursos disponíveis,

políticas industriais, tecnológicas, culturais e educacionais do país e da

região;

• O processo de planejamento e administração das mudanças deve ter por

base o modelo participativo. Além disso, é um engano considerar o

planejamento como um processo que tem seu ponto final na formulação de

um plano formal e estruturado. O planejamento é muito mais que isso, pois

envolve diversas fases interligadas e integradas de formulação, execução,

acompanhamento, controle e avaliação dos resultados gerados.

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92

É crescente a diversidade de novas situações com que as Universidades

se deparam, exigindo que se preocupem com o planejamento a curto,

médio e longo prazo, de modo a absorver inovações e atender novas

demandas.

Portanto, o planejamento é uma ferramenta de trabalho utilizada para

tomar decisões e organizar as ações de forma lógica e racional, de modo a

garantir os melhores resultados e a concretização dos objetivos de uma

sociedade, com os menores custos e no menor prazo possível.

Ademais, entende-se que o planejamento incorpora e combina uma

dimensão técnica e política, constituindo uma síntese técnica-política.

Técnico, porque ordenado e sistemático e porque deve utilizar instrumentos

de organização, sistematização e hierarquização da realidade e das

variáveis do processo e um esforço de produção e organização de

informações sobre o objeto e os instrumentos de intervenção. Político,

porque toda decisão e definição de objetivos passam por interesses e

negociações entre atores sociais.

Essa concepção de planejamento requer uma reformulação dos

processos de definição de prioridades institucionais e requer também uma

estrutura de participação e mobilização da sociedade para a tomada de

decisão. Apenas assim o planejamento pode construir um projeto coletivo

reconhecido pela comunidade universitária.

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93

9. DIMENSÃO 09 – POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL

A garantia ao acesso e permanência do(a) cidadão(ã) brasileiro(a) à

Educação está expressa na Constituição de 1988 que considera a Educação

um dever do Estado e da Família (art. 205) baseando-se no princípio da

igualdade de condições de acesso e permanência na escola (art. 206, I).

Para que se cumpra o princípio da igualdade de condições de acesso

e permanência para todo e qualquer estudante nas instituições de ensino

superior é necessário que se tome como uma prioridade a Assistência

Estudantil, concebida como direito e como política de inclusão social dos

diferentes segmentos da população, operando, pois, com o horizonte de

universalidade da cidadania. Considera-se, pois, a Assistência Estudantil

como o direito de todo (a) o (a) estudante de ter condições de permanecer

na Universidade, independentemente de sua condição física ou financeira, e

ser tratado com igualdade, respeitando-se as diferenças, e possibilitando a

todos uma formação universitária consistente e compatível com as atuais

exigências da sociedade.

Uma política de Assistência que vise promover o acesso e a

permanência de todos (as) os (as) estudantes nas Universidades,

independentemente de sua condição física ou socioeconômica deve

assegurar:

√ igualdade de condições para o exercício da atividade acadêmica;

√ formação integral, garantindo a participação em atividades científicas,

culturais, artísticas, esportivas e de lazer;

√ inclusão digital; acesso ao aprendizado de línguas estrangeiras;

√ acesso à saúde, moradia, alimentação, transporte e creche. Além disso,

deve assegurar ao estudante portador de necessidades especiais as

condições básicas para o seu pleno desenvolvimento acadêmico.

Diversas são as dificuldades encontradas por jovens que chegam à

Universidade: lacunas na formação do ensino médio e fundamental,

alimentação, moradia, transporte, necessidade de trabalhar para garantir as

condições mínimas de sobrevivência, entre outros, configurando-se muitas

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94

vezes em motivo de retenção e mesmo evasão dos cursos de nível superior,

gerando, por conseqüência, vagas ociosas nas Universidades Federais.

É fundamental que uma Universidade democrática proporcione

condições para o estudante dar continuidade ao seu curso e concluí-lo no

menor tempo possível, não permitindo que as desigualdades

socioeconômicas reproduzam-se em seu interior.

A existência de residências estudantis permite que estudantes de

regiões fora do local em que se encontra a Universidade possam ter acesso

aos cursos oferecidos. Na medida em que se propõe a democratização da

Universidade deve-se ampliar e revitalizar os espaços de residências

estudantis possibilitando local de moradia para estudantes egressos,

inclusive, do interior.

O restaurante universitário é uma necessidade fundamental na

medida em que, além de oferecer campo de estágio a cursos diversos,

possibilita a permanência do estudante no campus e viabiliza o desempenho

de atividades acadêmicas e culturais em turnos diferentes do curso ao qual

o (a) estudante está vinculado.

Um Programa de Bolsas de Apoio Estudantil - ajuda financeira a ser

repassada ao estudante com o objetivo de atender às necessidades básicas

do aluno de baixa renda – possibilita a permanência na Universidade e a

conclusão do seu curso, no tempo previsto.

O Ministério da Educação vem estimulando a expansão da oferta de

vagas da rede pública de instituições de educação superior e vem

implantado uma política de cotas para garantir o acesso de estudantes que

tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas,

aumentando, conseqüentemente, a inclusão nas Universidades de jovens

oriundos de famílias de baixa renda, potencialmente de mandatários de

assistência estudantil. A permanência dos estudantes de baixa renda

depende prioritariamente da assistência estudantil no que se refere à

moradia, alimentação, transporte, assistência médica, compra de material

didático-pedagógico, entre outros.

Os Programas de Assistência Estudantil, de acordo com as condições

efetivas da UFMT, incluem:

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95

a) Residências Universitárias nos Campi de Cuiabá e Rondonópolis;

b) Restaurante Universitário no Campus de Cuiabá;

c) Bolsas Permanência;

d) Auxílio alimentação;

e) Bolsas de Apoio à participação em eventos estudantis e acadêmicos

realizados dentro e fora da instituição;

f) Apoio aos eventos realizados pelo DCE e CAs.

9.1 Acessibilidade

Desafios a serem enfrentados no tocante à implementação da

assistência estudantil nas universidades públicas brasileiras

√ Garantia de financiamento, por parte do governo federal, da assistência

estudantil em todas as suas dimensões: bolsas, moradia, restaurante e

outros suportes institucionais necessários à melhoria do desempenho dos

estudantes e a sua permanência até a conclusão dos seus cursos;

√ Elaboração de projetos especiais para recuperação e ampliação da

capacidade instalada nos ambientes destinados à assistência estudantil

√ Busca de estratégias institucionais para se estabelecer vinculação entre

ações de acesso e programas de permanência.

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96

Dimensão 10 – SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

A UFMT, por ser uma instituição de ensino pública, desenvolve suas

ações, tanto ao que se refere à oferta dos cursos quanto à assistência

estudantil, com recursos oriundos da união e autorizados pelo Congresso

Nacional. Como forma de complementar suas fontes financeiras e ampliar

suas ações sociais, a UFMT estabelece com outras instituições públicas e

com agências de fomento, políticas de captação de recursos através de

convênios, contratos, editais e parcerias.

No ano de 2008, destaca-se, na graduação, o programa de bolsa

monitoria que, entre outros, tem por objetivo criar um espaço de

atendimento ao estudante ingressante na UFMT, onde ele possa, com a

ajuda de colegas monitores, incorporar saberes básicos necessários à sua

inclusão como universitário. Aumentou-se o número e o valor das bolsas. As

de assistência estudantil passaram de 742 em 2007 para 1.102 em 2008 e

o número de alunos beneficiados com auxílio evento subiu quase 30%, o

que reafirma o compromisso com a permanência e demonstra o incentivo à

produção acadêmica dos estudantes

Para o devido suporte ao crescimento no ensino, pesquisa e

extensão e à área administrativa, a UFMT buscou recursos de emendas, de

projetos e programas para a ampliação e melhoria da infra-estrutura. Os

recursos para cobrir as novas necessidades e o incremento no custeio

proporcionaram aumento no valor de 27.763.552,82 no orçamento global

da Instituição. O total executado em 2008 foi de 349.643.232,63. Quanto

às obras, em 2008, a área construída foi acrescida em 22.919,85 m², o que

significou o aumento de 8.408,62 m² no campus de Cuiabá; 2.018,66 m²

em Rondonópolis; 6.475,27 m² em Sinop e 2.034,75 m² no campus do

Araguaia.

O modelo de alocação dos recursos no âmbito das ações

universitárias de ensino, pesquisa e extensão são estabelecidos em

conformidade com as diretrizes governamentais, o Estatuto, Regimento e o

Plano de Gestão Universitária.

Programa Universidade do século XXI, programa de governo

para o desenvolvimento do ensino de graduação. A Universidade do Século

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97

XXI deve estar apta a respeitar a diversidade e promover o

desenvolvimento integral do ensino superior, da pesquisa e da extensão. O

programa prevê não só a recuperação e manutenção das instalações físicas,

e a valorização dos quadros, mas também repensar o fazer universitário.

A estratégia de Implementação do programa atua no

desenvolvimento de ações diretas, descentralizadas e por meio de

transferências, promovidas pela Secretaria de Educação Superior e

Instituições Federais de Ensino, com possibilidades de parcerias com outras

instituições governamentais ou não, no país e no exterior, voltadas ao

desenvolvimento da educação em geral, e em particular à melhoria do

ensino superior, da pesquisa e da extensão.

O programa conta com as seguintes ações: assistência ao educando

do ensino de graduação, serviços à comunidade por meio da extensão

universitária, acervo bibliográfico destinado às Instituições de Ensino e aos

Hospitais Universitários e funcionamento dos cursos de graduação. Para o

desenvolvimento dessas ações no ano de 2008 foram aplicados cerca de R$

200.000.000,00.

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98

11. PESQUISA DE OPINIÃO

11.1 OPINIÃO DOS DOCENTES

A Auto Avaliação Institucional na Universidade Federal de Mato

Grosso é uma atividade participativa, geradora de novos conhecimentos e

impulsionadora da reflexão coletiva.

Para dar agilidade ao processo de avaliação interna e garantir a

participação da comunidade decidimos em nossa metodologia o uso dos

questionários como instrumentos para obter a opinião da comunidade

universitária e comunidade externa.

Foram disponibilizado no portal www.ufmt.br três instrumentos

distintos: para professores, para estudantes e para os técnico-

administrativos. O questionário para a comunidade externa foi

disponibilizado para o preenchimento manual ou encaminhado via e-mail.

Os instrumentos de pesquisa aplicados foram os mesmos que

submetemos em 2006 para garantir a comparação dos dados. Para a

organização e analise dos dados contamos com técnicos do centro de

processamento de dados e de estatística.

A pesquisa teve inicio no dia 16 de junho de 2008 e encerrou no dia 18 de

setembro.

A participação foi voluntária, onde o interessado na avaliação

acessava os instrumentos através do SIAPE (segmento professor e técnico-

administrativo) e número de matricula (seguimento estudantil).

Participaram da pesquisa 1.042 alunos, 238 professores e 71 técnico-

administrativos. Considerando todo o contingente da comunidade

universitária em todos os campi, 8,7% dela participou da pesquisa de

opinião. Em tomando os seguimentos individualmente, a participação foi

assim representada: 5,68% dos técnicos administrativos, 22,43% dos

docentes e 7,12% dos discentes.

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99

Os dados obtidos nesta pesquisa de opinião nos permitiram

complementar as analises sobre as dimensões avaliadas evidenciando

nossas potencialidades, nossos pontos fortes e o que temos a melhorar.

Os dados foram organizados em gráficos para cada dimensão

avaliada. Nossa analise considerou o conjunto das respostas que definem o

que denominamos potencialidades e pontos a melhorar. Na estrutura de

cada resposta, tomamos para analise as caudas dos gráficos que apontam

os itens ótimos e bons ou outras grandezas positivas na esquerda, e os

pontos a melhorar na cauda a direita – como grandeza insuficiente. As

grandezas intermediárias como resposta regular, serão nossos elementos

de foco para a próxima pesquisa.

Figura 13: Condições de funcionamento da biblioteca (Estrutura Física)

Sobre a biblioteca, os professores julgam que encontra-se em boas

condições no que se refere ao conjunto de itens de estrutura física assim o

conjunto de itens sobre o acervo como mostra a figura 13.

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100

Figura 14: Organização do acervo e o acesso aos materiais disponíveis na biblioteca

A atualização do acervo é uma necessidade apontada para melhoria

na opinião dos professores.

Figura 15: Condições físicas das salas de aula e laboratórios

Sobre as condições da estrutura das salas de aula e dos laboratórios,

sobretudo o que se refere a iluminação, a acústica, a ventilação e a

limpeza, no julgamento dos professores, encontra-se em boas condições.

Entretanto a disponibilidade de material didático e mobiliário foi apontado

por um grupo significativo de professores como pontos a melhorar.

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101

Figura 16: Recursos didáticos para suporte às aulas

O equipamento audiovisual, os serviços de fotocópias e o quadro de

giz foram considerados bons, já os equipamentos de informática precisam

ser melhorados.

Figura 17: Condições dos equipamentos para aulas práticas e nos laboratórios

O conjunto de dados agrupados na figura 17, indicam a necessidade

de melhoria dos equipamentos de laboratório para aulas práticas. Apesar

dos investimentos destinados para equipar as unidades de ensino, esforços

devam ser direcionados para reverter o quadro atual.

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102

0

10

20

30

40

50

60

Ótimo Bom Regular Insuficiente Não se aplica Nulo/NãoResponderam

Condições de infra-estrutura no campus para permanência

Lanchonete e restaurante Estacionamento Segurança Banheiro Iluminação Externa do Campus

Figura 18: Condições de infra-estrutura no campus para permanência dos professores em período integral.

As condições de infra-estrutura no campus para permanência dos

professores durante a jornada de trabalho precisam serem melhoradas. A

necessidade de iluminação externa é garantia de segurança. Por outro lado

a necessidade de espaços diversificados para as refeições e as condições de

limpeza dos banheiros tornaria a permanência do professor na ambiência

universitária.

Figura 19: O Portal da UFMT

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103

Para os professores o portal UFMT é bom em termos de diversidade

de informação, atualização, layout, estrutura de navegação e velocidade.

Figura 20: Conhecimento do PDI pelos docentes

Na figura acima, os docentes se manifestaram sobre o conhecimento

do PDI, da missão institucional e sobre a elaboração do PPC. O conjunto das

respostas concentra na alternativa positiva, o que permite afirmar que a

maioria dos professores que participou da avaliação conhece o PDI, a

missão da UFMT e participaram da elaboração do projeto Pedagógico dos

cursos que ministram aula.

0

20

40

60

80

100

Grande Médio Pequeno Nenhum Nulo/NãoResponderam

Interesse dos docentes por atividades institucionais

Ensino, Pesquisa e Extensão Administração

Participações em bancas, reuniões e comissões. Orientação de alunos

Organização/Participação em atividades extracurriculares Participação no planejamento de atividades departamentais

Participação nos conselhos superiores Participação no sindicato de professores

Freqüência à biblioteca Participação em atividades culturais

Figura 21: Interesse dos docentes por atividades institucionais

A atividade institucional de maior interesse dos professores é a

orientação dos alunos com manifestação positiva de 80% dos participantes

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104

da avaliação. A maioria dos docentes tem interesse pelas atividade

institucionais.

020406080

100

Sim Não Em Parte Não se aplica Nulo/NãoResponderam

Valorização do docente na UFMT

Ingresso por concurso público Formação prof issional continuada.

Planos de cargos e salários Progressão funcional baseada na titulação e na avaliação do desempenho

Período reservado a estudos, planejamento e avaliação. Valorização e estimulo as atividades de pesquisa

Valorização e estimulo as atividades de extensão Valorização e estimulo as atividades de ensino

Apoio financeiro para participação em eventos científ icos e/ou culturais

Figura 22: Valorização do docente na UFMT

A universidade disponibiliza recursos que possibilitam o crescimento e

valorização do docente, tais como: período reservado a estudos, progressão

funcional baseada na titulação, formação profissional continuada, planos de

cargos e salários, entre outros.

11.2 Opinião dos técnicos administrativos

Foi dividido em dois grupos para análise dados a partir dos

conhecimentos dos técnico-administrativos sobre a UFMT e sobre o

contentamento do servidor sobre a ambiência universitária.

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105

Conhecimento da Universidade e satisfação na realização do serviço - A

0

20

40

60

80

ConcordoPlenamente

DiscordoPlenamente

Concordo emparte

Não conheço Não se aplica Nulo/NãoResponderam

Conheço a Missão (razão de ser) da UFMT.

Ao desenvolver minhas atividades contribuo com o cumprimento dessa missão.

As ações desenvolvidas na UFMT são articuladas com o seu Plano Institucional.

O grau de participação da UFMT na sociedade e condizente com as necessidades da comunidade em geral.

Há um equilíbrio entre direitos e deveres na comunidade interna da UFMT.

A UFMT proporciona um bom fluxo de informações sobre os assuntos que me dizem respeito.

E fácil conseguir colaboração de outras unidades da UFMT para o exercício de minhas atividades.

O nível de comprometimento profissional dos Técnicos Administrativos da UFMT e compatível com as necessidades da Instituição.

Figura 23: Conhecimento da Universidade e satisfação na realização do serviço - A

Conhecimento da Universidade e satisfação na realização do serviço - B

020406080

ConcordoPlenamente

DiscordoPlenamente

Concordo emparte

Não conheço Não se aplica Nulo/NãoResponderam

O nível de satisfação no meu ambiente de trabalho e bom.

Recebo manifestações de reconhecimento pelo trabalho realizado.

Minhas habilidades e competências são plenamente utilizadas nas atividades que desempenho.

A UFMT proporciona a participação em cursos de qualificação e capacitação.

Sou informado quanto às normas e procedimentos da UFMT.

Tenho oportunidade de expor minhas idéias no meu local de trabalho.

As condições de segurança o campus são satisfatórias.

Tenho orgulho em trabalhar na UFMT.

Figura 24: Satisfação na realização do serviço

A maioria dos técnicos conhece ou conhecem em parte, a

universidade na sua estrutura funcional e estão satisfeitos na realização de

seu serviço. É o que demonstra as figuras ---- Destaca-se o item sobre o

orgulho em trabalhar na UFMT.

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010203040506070

ConcordoPlenamente

DiscordoPlenamente

Concordo emparte

Não conheço Não se aplica Nulo/NãoResponderam

Ações da chefia imediata

Minha chefia imediata conversa comigo sobre o meu trabalho.

As ações de minha chefia imediata são coerentes com seu discurso.

Minha chefia imediata tem capacidade para resolver os problemas mais freqüentes que surgem no trabalho

Minha chefia imediata tem autonomia para resolver problemas que surgem no trabalho.

Minha chefia imediata tem iniciativa para resolver problemas que surgem no trabalho.

Figura 25: Ações da chefia imediata

A maioria dos técnicos está satisfeito com a chefia imediata,

destacando a capacidade para resolver os problemas mais freqüentes que

surgem no trabalho.

0

10

20

30

40

50

ConcordoPlenamente

DiscordoPlenamente

Concordo emparte

Não conheço Não se aplica Nulo/NãoResponderam

Condições de infra-estrutura

As opções de alimentação disponíveis atendem as minhas necessidades.

As opções de transporte disponíveis atendem as minhas necessidades.

As opções de lazer disponíveis atendem as minhas necessidades.

As opções de atendimento a saúde atendem as minhas necessidades.

As condições de higiene e limpeza na UFMT são adequadas.

Figura 26: Condições de infra-estrutura

As condições de infra-estrutura da instituição no que se refere ao

apoio às condições de trabalho precisam ser melhoradas para ampliar o

grau de satisfação dos servidores.

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107

0

10

20

30

40

50

Alto Médio Baixo Nenhum Nulo/NãoResponderam

Grau de informação sobre as atividades de cultura e lazer proporcionadas pela UFMT

Coral, Orquestra e Teatro Universitário. Cine Universitário e Centro cultural

Núcleo de Documentação e Informação Histórica Regional. Museu da Cultura e do Índio

TV Universitária (TVU). Zoológico da UFMT.

Herbário da UFMT.

Figura 27: Grau de informações sobre as atividades de cultura e lazer pela UFMT

A UFMT mantém uma série de ações culturais disponíveis à

comunidade. No entanto, a comunidade universitária, o seguimento técnico-

administrativo, demonstra ter baixo ou nenhum conhecimento sobre estas

ações. Ficam aqui duas questões para o encaminhamento deste item da

avaliação: aprimorar a divulgação as atividades de cultura e lazer

proporcionadas pela UFMT ou desenvolver estratégias para que os

servidores possam participar das atividades culturais por mudança de

hábito.

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108

11.3 OPINIÃO DOS ALUNOS

Tipo de atividade complementar que faz – UFMT Geral

As atividades complementares assim como estágio são

obrigatórias nos cursos de graduação que deve contar um percentual

da carga horária do curso e constar do Projeto Pedagógico. O quadro

abaixo apresenta o resultado do questionamento feito aos estudantes

no instrumento de avaliação aplicado. Foi solicitado ao estudante

informar o tipo de atividade complementar realizada a partir de um

conjunto de opções.

Cuiabá% Rondonópolis% Pontal% Sinop % Geral

%

Eventos 20 19 20 20 20%

Estágio

15 16 14 15 16%

Projeto de

pesquisa

16 13 25 9 14%

Monitoria

12 8 11 18 11%

Programa e

projeto de

extensão

8 10 14 6 9%

Disciplina fora

da grade

10 8 7 10 9%

Estagio

complementar

5 5 3 5 5%

Empresa Jr. 2 0 0 0 1%

Nunca

participou

12 20 7 16 16%

Quadro 36: Atividades Complementares

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109

O resultado surpreende na medida em que um percentual de 16%

dos participantes não realiza atividades complementares.

Conhecimento do projeto pedagógico do seu curso71%68% 70%

39%

0%

20%

40%

60%

80%

SIM NAO NAO SEI Branco

Na sua opinião, o plano político pedagógico do seu curso esta articulado com o PDI ?

Você já participou de debates/discussões sobre o projeto político pedagógico do seucurso?Você já participou de discussões sobre as diretrizes curriculares nacionais referentes aseu curso?O seu curso demandou apoio financeiro para as aulas de campo?

Figura 28: Conhecimento do projeto pedagógico do seu curso - UFMT

O Projeto pedagógico é um planejamento de trabalho participativo.

Deve atender as necessidades de aprendizagens, estimulando a criticidade e

a criatividade. Caracteriza-se por ser um processo participativo na

tomada de decisões, tendo por base a autonomia do curso.

A construção do PPC, sua execução e avaliação é tarefa do curso,

tendo à frente o colegiado.

Os resultados obtidos na consulta realizada contradizem os preceitos

básicos do projeto pedagógico uma vez que nos quatro campi há uma

predominância do desconhecimento da articulação do PPC com o PDI, uma

predominância da não participação dos estudantes nas discussões sobre o

projeto pedagógico e da discussão sobre as diretrizes curriculares do curso.

Em sendo a avaliação institucional interna uma ferramenta de

tomada de decisão, a CPA encaminha para a mobilização institucional no

sentido de promover a articulação em diferentes seguimentos para a

discussão dos respectivos PPCs.

Sobre os recursos demandados para aulas de campo, a UFMT

mantém em seu orçamento recursos para viabilizar todas as aulas

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110

programadas bem como bolsa auxilio alimentação em campo e seguro para

todos os alunos presentes na aula (informações PROEG).

Avaliação do Curso

0%

20%

40%

60%

80%

Excelente Bom Regular Ruim Não se Aplica

Considero o projeto do curso que realizo.Como você avalia o seu curso.Os conteúdos das disciplinas de formação geral Os conteúdos das disciplinas profissionalizantes do curso.As atividades práticas (laboratórios, oficinas clinicas, etc) proporcionados pelo curso.O estagio curricular.A pesquisa (iniciação cientifica e/ou pratica de investigação).A formação profissional voltada para o mercado de trabalho.O contato com os docentes dos cursos

Figura 29: Avaliação do Curso – UFMT

Sobre a avaliação do curso, a CPA se prendeu aos aspectos gerais por

entender que a auto avaliação do curso deve ser realizada no interior de

cada curso alinhada às dimensões abordadas na avaliação institucional.

De forma geral, na opinião dos alunos a avaliação do curso foi boa

assim como os itens conteúdos das disciplinas de formação geral e de

formação profissionalizante. As atividades práticas foram consideradas

regulares e para um grupo de 20% de alunos este item encontra-se ruim.

Tal constatação requer da instituição maior esforço para reverter o quadro.

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111

Avaliação da Biblioteca

0

20

40

60

Excelente Bom Regular Insuficiente Não se aplica Branco

O acervo da biblioteca de seu campus.

A atualidade de materiais (livros, periódicos, vídeos, etc) da biblioteca na sua área.

As instalações para leitura, pesquisa ou estudo oferecidos pela biblioteca do seu campus.

O serviço de organização e limpeza da biblioteca.

A preservação de estrutura física (iluminação e acústica) da biblioteca de seu campus.

O atendimento oferecido pela biblioteca de seu campus.

Serviço de empréstimo.

Climatização.

Horário e dia de funcionamento.

Figura 30: Avaliação da Biblioteca - UFMT

Em termos gerais, a biblioteca foi considerada boa. Destacando-se a

limpeza e organização e o horário de atendimento. Contudo, um percentual

de 30 a 20% dos estudantes que responderam ao questionário julgam os

itens referentes à biblioteca regular. Alguns itens como atualidade do

acervo e o próprio acervo foram apontados como insuficiente por um grupo

expressivo de estudantes. Assim, sugerimos que a gestão da biblioteca

considere este indicador que aponta para a necessidade de melhoria para a

biblioteca.

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112

Pretende continuar estudando?

98%

2%

SIM NÃO

Figura 31: Pretende continuar estudando ? - Cuiabá

Observa-se que 98% dos alunos da universidade pretendem

continuar estudando.

Em Rondonópolis 100% dos estudantes querem continuar na

universidade.

A maioria quer fazer pós-graduação como mostra o gráfico a baixo.

Qual tipo de curso pretende fazer depois de formado?

47%

26%

10%

17%

Pós-graduação: Mestrado e Doutorado (stricto sensu).

Pós-graduação: Especialização (lato sensu) curso de no mínimo 360 horas.

Aperfeiçoamento (curso de no Máximo de 180 horas).

Outro Curso de Graduação

Figura 32: Qual curso pretende fazer?

Depois de formados os alunos pretendem em primeiro lugar, fazer

uma pós-graduação a nível de mestrado e doutorado, em segundo lugar

uma especialização, em terceiro lugar uma nova graduação e por último,

cursos de aperfeiçoamento.

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113

Foi também solicitado dos estudantes expressarem a satisfação às

suas expectativas em relação ao curso que fazem.

CUIABÁ

65%11%

12%

9% 3%

Atendidas Parcialmente Atendidas TotalmenteAmpliadas Não foram AtendidasNulo/Não Responderam

RONDONÓPOLIS

58%

8%

9%

12%

13%

Atendidas Parcialmente Atendidas TotalmenteAmpliadas Não foram AtendidasNulo/Não Responderam

PONTAL

47%

8%

34%

8% 3%

Atendidas Parcialmente Atendidas TotalmenteAmpliadas Não foram AtendidasNulo/Não Responderam

SINOP

45%

40%

10% 1% 4%

Atendidas Parcialmente Atendidas TotalmenteAmpliadas Não foram AtendidasNulo/Não Responderam

Figura 33: Expectativas iniciais com o curso foram atendidas?

As respostas foram muito parecidas entre Rondonópolis e Cuiabá em

que a maioria dos alunos teve suas expectativas satisfeitas em parte. No

Campus de Pontal um percentual de 34 teve suas expectativas superadas.

Em Sinop as respostas positivas foram as melhores. 40% das respostas

foram de atendimento total de suas expectativas.

Sobre o grau de conhecimento sobre espaços acadêmicos e

administrativos na UFMT está dividido em três grupos (A, B e C)

Para o grupo “A” a predominância é o desconhecimento dos itens.

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114

Grau de Informação - A

01020304050607080

Coordenação deBem-Estar Social

(CABES).

HospitalUniversitário Julio

Muller (HU)

HospitalVeterinário (HV)

Escritório Modelode AssistênciaJurídica (EMAJ)

FundaçãoUniselva.

Assessoria deRelações

Institucionais eInternacionais

(ARII).

FazendaExperimental (FE)

Alto Médio Baixo Nenhum Nulo/não Responderam

Figura 34: Qual o grau de informação que possui sobre cada um dos itens - A

No grupo B, estão itens de relação direta com o estudante. Como era

esperado o restaurante universitário é o item com mais alto de informação.

Grau de Informação - B

0

10

20

30

40

50

60

70

Coordenação deexames

vestibulares(CEV).

Coordenação deAdm. Escolar

(CAE).

Assessoria decomunicaçãoInstitucional

(Ascom).

EditoraUniversitária(EdUFMT).

Casa doEstudante

Restauranteuniversitário

(RU).

Programação dePós-graduação.

Alto Médio Baixo Nenhum Nulo/não Responderam

Figura 35: Qual o grau de informação que possui sobre cada um dos itens - B

No grupo C, estão os espaços científicos e de cultura. O resultado indica a

necessidade do envolvimento dos estudantes com espaços científicos e

culturais existente na UFMT.

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115

Grau de Informação

0

10

20

30

40

50

60

70

Coral, Orquestrae teatro

universitário

TV Universitária(TVU).

Núcleo deDocumentação e

InformaçãoHistóricaRegional.

Museu do Índio eMuseu da

cultura

Zoológico daUFMT.

Herbário daUFMT.

Complexodesportivo

CineUniversitário eCentro cultural

Alto Médio Baixo Nenhum Nulo/Não Responderam

Figura 36: Qual o grau de informação que possui sobre cada um dos itens - C

Conhecimento do PDI e da Missão da UFMT

68%

47%45%

30%

0%

20%

40%

60%

80%

SIM NAO NAO SEI Branco

Você conhece o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)?

O PDI se encontra dentro do contexto social e econômico em que a UFMT esta inserida?

Você conhece a missão da UFMT?

A Missão da UFMT atende a realidade local?

Figura 37: Conhecimento do PDI e da Missão da UFMT

A instituição precisa divulgar melhor entre os alunos o PDI e sua

Missão. Embora o PDI esteja disponível no Portal UFMT e contempla a

Missão Institucional, poucos são os alunos que os conhece. Considerando

que a construção do PDI deve ter a participação dos alunos, esse resultado

é preocupante.

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116

Avaliação do Curso em Termos Gerais

0%10%20%30%40%50%60%

Excelente Bom Regular Ruim Não se Aplica Branco

Diversif icação dos espaços do curso. (laboratórios, visitas técnicas, aulas de campo).

Equipamentos de Informática e áudio visual

A aquisição de cultura geral.

A aquisição de conhecimentos para melhor compreensão do mundo em que vivemos.Articulação entre o projeto do curso e o que é realizado no percurso.

As aulas/atividades ministradas pelos professores.

A vivencia universitária, convivendo com os diferentes grupos sociais, intelectuais e étnico-raciais.

A participação no movimento estudantil-centro acadêmico do curso.

A participação em estágios curriculares complementares.

Figura 38: Avaliação do Curso em Termos Gerais - UFMT

A avaliação interna de curso na UFMT é uma atividade de

responsabilidade do Colegiado de Curso e esta contemplada nos Projetos

Pedagógicos dos mesmos. A CPA procedeu uma avaliação dos aspectos

gerais dos cursos em o aluno pode se expressar sobre a estrutura física em

que o curso acontece, a articulação com os aspectos culturais, articulação

do PPC com as atividades do curso, a vivência universitária e possibilidades

da participação em espaços de formação através dos estágios.

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

Excelente Bom Regular Ruim Não seAplica

Branco

Avaliação do Curso

UFMT - Geral Cuiabá Pontal Rondonópolis Sinop

Figura 39: Avaliação do curso – Comparação entre os campi

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117

• Considero o projeto do curso que realizo.

• Como você avalia o seu curso.

• Os conteúdos das disciplinas de formação geral

• Os conteúdos das disciplinas profissionalizantes do curso.

• As atividades práticas (laboratórios, oficinas clinicas, etc)

proporcionados pelo curso.

• O estagio curricular.

• A pesquisa (iniciação cientifica e/ou pratica de investigação).

• A formação profissional voltada para o mercado de trabalho.

• As atividades de extensão com participação em programas, projetos,

cursos, seminários, palestras, semanas de estudo, congressos e

oficinas, etc.

• O contato com os docentes dos cursos

Em geral, para os itens supra citados acima os alunos em todos os campi

consideraram o curso bom em relação aos itens acima.

Analise e avalie os recursos didáticos do seu curso

0

10

20

30

40

50

Excelente Bom Regular Ruim Não se Aplica Nulo/NãoResponderam

Recursos didáticos utilizados nas aulas. Instalações da sala de aula.

Serviço de organização e limpeza. Preservação da estrutura física das salas de aula.

Material audiovisual. Instalações dos laboratórios de informática do seu campus.

Instalações dos laboratórios específ icos do seu curso.

Figura 40: Analise e avalie os recursos didáticos do seu curso - UFMT

Esse grupo de dados está relacionado à estrutura física das unidades

de ensino: sala de aula e laboratório. A avaliação dos estudantes sobre o

conjunto dos dados ficou entre o bom e regular. Mas um grupo expressivo

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118

aponta como ruim as instalações das salas de aula, sua organização e

limpeza e as instalações dos laboratórios.

Sobre os laboratórios no campus Cuiabá, a CPA fez uma avaliação in

loco dos laboratórios das áreas de saúde, agrárias e química. Todas as

irregularidades foram apontadas à administração que tomou providências

imediatas. Muitas reformas estão sendo realizadas em decorrência da

avaliação.

Foi realizado uma avaliação dos recursos didáticos utilizados para os

quatros campus.

Em Cuiabá e Rondonópolis refletem a satisfação equivalente ao da

universidade.

Analise e avalie os recursos didáticos do seu curso

0

10

20

30

40

50

60

Excelente Bom Regular Ruim Não se Aplica Nulo/NãoResponderam

Recursos didáticos utilizados nas aulas. Instalações da sala de aula.

Serviço de organização e limpeza. Preservação da estrutura fís ica das salas de aula.

Material audiovisual. Instalações dos laboratórios de informática do seu campus.

Instalações dos laboratórios específicos do seu curso.

Figura 41: Analise e avalie os recursos didáticos do seu curso – Cuiabá

Analise e avalie os recursos didáticos do seu curso

0

10

20

30

40

50

60

Excelente Bom Regular Ruim Não se Aplica Nulo/NãoResponderam

Recursos didáticos utilizados nas aulas. Instalações da sala de aula.

Serviço de organização e limpeza. Preservação da estrutura f ísica das salas de aula.

Material audiovisual. Instalações dos laboratórios de informática do seu campus.

Instalações dos laboratórios específicos do seu curso.

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119

Figura 42: Analise e avalie os recursos didáticos do seu curso – Rondonópolis

A análise para Pontal do Araguaia e Sinop mostra resultado diferente

o que é esperado por estar estes campi em uma condição diferenciada. Em

Pontal em decorrência do Programa Expansão as instalações, sobretudo dos

laboratórios, são novas e os equipamentos recém adquiridos. Sinop tem

suas instalações 100% novas.

Analise e avalie os recursos didáticos do seu curso

010203040506070

Excelente Bom Regular Ruim Não se Aplica Nulo/NãoResponderam

Recursos didáticos utilizados nas aulas. Instalações da sala de aula.

Serviço de organização e limpeza. Preservação da estrutura física das salas de aula.

Material audiovisual. Instalações dos laboratórios de informática do seu campus.

Instalações dos laboratórios específicos do seu curso.

Figura 43: Analise e avalie os recursos didáticos do seu curso – Pontal

Analise e avalie os recursos didáticos do seu curso

0

10

20

30

40

50

60

Excelente Bom Regular Ruim Não se Aplica Nulo/NãoResponderam

Recursos didáticos utilizados nas aulas. Instalações da sala de aula.

Serviço de organização e limpeza. Preservação da estrutura física das salas de aula.

Material audiovisual. Instalações dos laboratórios de informática do seu campus.

Instalações dos laboratórios específicos do seu curso.

Figura 44: Analise e avalie os recursos didáticos do seu curso - Sinop

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120

O grupo de dados a seguir trata-se de itens ligados às condições de

permanência no campus. A análise agrupada das informações obtidas

aponta para a necessidade de priorizar soluções para os itens referidos.

Analise e avalie a qualidade de cada recurso da instituição

0

10

20

30

40

50

Excelente Bom Regular Ruim Não se Aplica Nulo/NãoResponderam

Segurança interna do campus. Controle do ruído dos corredores e espaços internos do campus.

Serviços de alimentação disponíveis no seu campus. Atividades esportivas.

Espaços de convivência. Acesso a portadores de necessidades especiais.

Identificação e orientação aos transeuntes. Acesso a UFMT e aos blocos.

Moradia estudantil

Figura 45: Analise e avalie a qualidade de cada recurso da instituição – UFMT

Os itens acima precisam ser melhorados. No entanto, quanto ao

acesso a portadores de necessidades especiais, uma série de medidas já

está sendo tomadas tais como construção de rampas e instalação de

plataforma elevadoras.

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121

AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE EXTERNA

Priorizamos a participação de componentes de instituições que de

alguma forma, estão ligadas à educação e especialmente, tenham relações

com a universidade o que justifica a predominância de escolas.

Tabela 2: Participantes da comunidade civil organizada - Relação das instituições

Escola Estadual Francisco Alexandre Ferreira Mendes

IEUB

CPT

CPT

Reeidmt e ecosol

SEDUC

MST

Direitos humanos

Centro de Direitos Humanos

SINTEP

Escola estadual 11 de março

Escola estadual Jardim das Flores

Escola estadual Major Otávio Pitaluga

Escola André Avelino Ribeiro

Escola estadual Liceu Cuiabano

Escola estadual 29 de Julho

Escola estadual Nilza de Oliveira

Escola estadual Padre Tiago

CFJA Paulo Freire

Escola Estadual Porfiria Paula de Campos

Escola estadual domingos Ap. dos Santos

CEJA Cesário Neto

Escola Estadual Presidente Médici

Escola Estadual Antonio Cristiano Cortez

Escola Estadual Oscar Soares

E. Pascoal Ramos

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Escola Estadual Júlio Muller

Escola Treze de Maio

Escola Estadual Vitória Furlane da Riva

Escola Jayme Veríssimo - Alta Floresta

Escola Estadual Dom Bosco

Escola Estadual Eucáris

Escola Estadual Mario Spinelli

Participaram da pesquisa 77 pessoas.

Tabela 3: Estado civil dos representantes que responderam a pesquisa

Estado Civil Freqüência Porcentagem

casado(a) 32 41,56

Solteiro(a) 45 58,44

Total 77 100,00

Tabela 4: Foi aluno da UFMT?

O Senhor(a) foi aluno da UFMT? Freqüência Porcentagem

Sim 25 32,89

Não 51 67,11

Total 76 100,00

Tabela 5: Tem parentes estudando na UFMT?

O senhor(a) tem parentes

estudando na UFMT? Freqüência Porcentagem

Sim 27 36

Não 48 64

Total 75 100,00

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123

Tabela 6: Costuma vir a UFMT?

O senhor (a) costuma vir a

UFMT? Freqüência Porcentagem

Sim 59 77,63

Não 17 22,37

Total 76 100,00

Esta tabela confirma a relação que as pessoas participantes da

pesquisa tem com a universidade.

Tabela 7: Com que freqüência vem a UFMT?

Com que freqüência? Freqüência Porcentagem

Raramente 21 28,77

As vezes 31 42,47

Sempre 21 28,77

Total 73 100,00

Tabela 8: Qual a razão de sua vinda a UFMT?

Qual a razão de sua vinda à UFMT? Freqüência

Participar de eventos científicos 45

Freqüentar o teatro 7

Ir ao zoológico 19

Participar de eventos artísticos e culturais 16

Fazer caminhada 10

Visitar a biblioteca 6

Outros 22

Esta informação é significativa por demonstrar a importância da

oferta de eventos para a comunidade.

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124

Tabela 9: Avaliação dos cursos

Analise e avalie cada um dos

itens

Excelen

t

e Bom

regular

Ruim

Não

sei

Total

Ingresso na UFMT - Vestibular 17 35 4 1 19

Horários de funcionamentos dos

cursos 10 35 9 4 19

Qualidade dos cursos 23 36 8 0 10

Formação dos profissionais 23 34 6 1 11

O corpo docente 19 27 12 1 16

Quantidade de cursos que

oferece 16 26 16 7 10

O corpo técnico administrativo 12 25 12 1 25

Núcleo de ensino a distância -

NEAD 7 30 5 1 30

Destaca entre estes itens a avaliação à qualidade dos cursos que a

UFMT oferece. As respostas ficam entre bom, excelente e regular. Para o

corpo docente predominantemente bom e excelente.

Tabela 10: Atividades culturais e de lazer promovidas pela UFMT

Atividades de cultura e lazer

Excelen

t

e Bom

regular

Ruim

Não

sei

Branco

Total

Coral e orquestra universitária 14 19 5 1 35 1 75

Atendimento do Hospital

Universitário Julio Muller. 4 22 5 3 41 0 75

Escritório Modelo de

Assistência Jurídica (EMAJ). 4 18 4 3 44 2 75

Hospital Veterinário. 10 17 6 3 37 2 75

Editora Universitária

(EDUFMT). 7 15 8 5 38 2 75

Núcleo de Documentação e

Informação Histórica Regional

(NDIHR).

4 11 7 2 49 2 75

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125

A Tv universitária 2 15 8 5 45 0 75

Cine Universitario (Cineclube

Coxipones). 5 17 5 0 46 2 75

Museu da Cultura (Museu de

Arte e de Cultura Popular). 12 15 11 1 34 2 75

Museu do Índio (Museu

Rondon). 10 22 8 1 32 2 75

Complexo desportivo (Ginásio,

quadras,piscinas,etc). 12 26 11 2 22 2 75

Quanto ao conjunto dos itens relacionados aos espaços de cultura,

esporte e lazer a maioria dos participantes não sabem avaliar.

Tabela 11: Projetos e eventos da UFMT

Projetos e eventos

Excelen

t

e Bom

regular

Ruim

Não

sei

Branco

Total

Os projetos comunitários 4 18 14 5 34 75

Os projetos de pesquisa 12 26 15 0 22 75

Eventos culturais e artísticos 12 28 13 0 22 75

Eventos científicos 12 26 14 2 21 75

Destaque para este conjunto deve ser dado ao fato de que muitas

pessoas não sabem avaliar os projetos comunitários.

Tabela 12: Estrutura física e de acesso

Estrutura física

Excelen

t

e Bom

regular

Ruim

Não

sei

Branco

Total

A estrutura física das

áreas construídas

7 32 21 8 7 0 75

A área verde da UFMT 18 29 21 3 4 0 75

Prefeitura do campus 2 22 5 3 41 2 73

Condições de Acesso

e sinalização na UFMT

9 36 16 6 7 1 74

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126

Condições de acesso

aos portadores de

necessidades

especiais

7 17 17 20 13 1 74

Tabela 13: Atendimentos pelos segmentos da UFMT

Avalie os itens abaixo quanto

ao atendimento

Excelen

t

e Bom

Reg

ular

Ruim

Não

sei

Branco

Total

Atendimento dos

funcionários.

8 37 11 5 14 0 75

Atendimento dos estagiários. 8 31 6 2 28 0 75

Atendimento da coordenação

de curso

12 30 11 5 20 0 75

Atendimento da chefia de

departamento.

8 24 10 1 32 0 75

Atendimento da direção da

faculdade ou instituto

10 24 7 4 30 0 75

Atendimento das Pró-reitorias 6 18 7 3 41 0 75

Atendimento da Vice-reitoria 6 17 7 2 43 0 75

Atendimento da reitoria 7 15 8 3 42 0 75

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127

Bibliografia de apoio

CIRCULANDO A PRODUÇÃO CIENTÍFICA DA UFMT - CATALOGO DE

PERIÓDICOS. Organizado por Elizabeth M. Siqueira e Rosane S. Tiethöhl

Cuiabá: EdUFMT/FAPEMAT, 2006.

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação

Superior, Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras,

Brasília:MEC,1994.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Comissão Nacional de Avaliação de Educação

Superior. Instituto Nacional de Estudos e pesquisas Educacionais Anísio

Teixeira. Avaliação Externa das Instituições de Ensino Superior. Diretrizes e

Instrumento. Brasília, 2006

SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior: da

concepção à regulamentação. 2.ed. ampl. Brasília: Instituto Nacional de

Estudos e pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2004.

SISTEMA DE DADOS E INFORMAÇÕES: BASE OPERACIONAL DE ACORDO

COM O PLANO NACIONAL DE EXTENSÃO. Fórum de Pró-Reitores de

Extensão das Universidades Públicas Brasileiras. Rio de Janeiro: NAPE,

UERJ, 2001. 84 p. (Coleção Extensão Universitária, v.2)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Jornal HUJM. Disponível em

http://www.hujm.ufmt.br/. Acessado em agosto 2006.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Plano de Desenvolvimento

Institucional: 2005-2010. Cuiabá:UFMT, 2005.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Estatuto. Disponível em

www.ufmt.br. Acessado em março de 2009.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Relatório de Gestão: Exercício

2008. Cuiabá: UFMT, 2009.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Pró Reitoria de Pesquisa

(PROPEQ). Catálogo de grupos de pesquisa. Cuiabá:UFMT, 2005.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Hospital Universitário Júlio

Müller. Disponível em http://www.hujm.ufmt.br/. Acessado em dezembro

de 2008.

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128

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Pró Reitoria de Pós-Graduação

(PROPG). Disponível em www.ufmt.br. Acessado em março de 2009.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Pró Reitoria de Graduação

(PROEG). Disponível em www.ufmt.br. Acessado em março de 2009.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Pró Reitoria de Planejamento

(PROPLAN). Disponível em www.ufmt.br. Acessado em janeiro de 2009.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Pró Reitoria Administrativa

(PROAD). Disponível em www.ufmt.br. Acessado em dezembro de 2009.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Pró Reitoria de Vivência

Acadêmica Social (PROVIVAS). Disponível em www.ufmt.br. Acessado em

janeiro de 2009.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Coordenação de Comunicação

Social (ASCOM). Disponível em www.ufmt.br. Acessado em janeiro de 2009.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Coordenação de Cultura.

Disponível em www.ufmt.br/cultura/cultura.html. Acessado em janeiro de

2009.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Coordenação de Gestão de

Pessoas Plano de Carreira. Disponível em www.ufmt.br. Acessado em

dezembro de 2008.