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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2014
iii Relatório de Atividades|2014
Lista de abreviaturas e siglas
CEJUR Centro Jurídico da Presidência do Conselho de Ministros
CIG Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género
CPC Conselho da Prevenção da Corrupção
DGAEP Direção-Geral da Administração e do Emprego Público
DGPJ Direção-Geral da Política de Justiça
DGTF Direção-Geral do Tesouro e Finanças
DSFC Direção de Serviços Financeiros e Contabilidade
DSPA Direção de Serviços de Património e Aquisições
DSRH Direção de Serviços de Recursos Humanos
GMCS Gabinete para os Meios de Comunicação Social
OCDE Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico
PA Plano de Atividades
PAEF Programa de Assistência Económica e Financeira
PCM Presidência do Conselho de Ministros
PIDDAC Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da
Administração Central
PNI Plano Nacional para a Igualdade
POPH Programa Operacional Potencial Humano
PPRCIC Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas
QUAR Quadro de Avaliação e Responsabilização
RCM Resolução do Conselho de Ministros
RH Recursos Humanos
SGPCM Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros
SIADAP Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na
Administração Pública
v Relatório de Atividades|2014
Índice
1. NOTA INTRODUTÓRIA .................................................................................................... 1
1.1 ANÁLISE CONJUNTURAL ................................................................................................ 4
1.2 ENQUADRAMENTO INSTITUCIONAL .............................................................................. 5
2. OBJETIVOS PROSSEGUIDOS PELO CEJUR ................................................................... 9
2.1. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS .......................................................................................... 11
2.2. OBJETIVOS OPERACIONAIS .......................................................................................... 12
3. MATRIZ DE OBJETIVOS ESTRATÉGICOS, OPERACIONAIS E ATIVIDADES ....... 15
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS................................................................................... 19
4.1. CONTENCIOSO E CONSULTORIA JURÍDICA ............................................................... 21
4.1.1. ASSEGURAR UM ELEVADO NÚMERO DE DECISÕES FAVORÁVEIS AO ESTADO NOS
PROCESSOS PATROCINADOS PELO CEJUR ........................................................................... 22
4.1.2. ASSEGURAR O APOIO JURÍDICO E AO PROCESSO LEGISLATIVO ............................ 24
4.2. DESENVOLVER RELAÇÕES DE COOPERAÇÃO COM ENTIDADES INTERNACIONAIS .. 29
4.3. PARTILHAR CONHECIMENTO ................................................................................... 31
4.3.1. ELABORAR GUIAS PRÁTICOS ................................................................................ 31
4.3.2. ORGANIZAR AÇÕES DE FORMAÇÃO ..................................................................... 32
4.4. PROMOVER UMA GESTÃO EFICAZ E EFICIENTE DOS RECURSOS FINANCEIROS E
HUMANOS ............................................................................................................................ 34
4.4.1. ASSEGURAR A LEGAL E REGULAR EXECUÇÃO ORÇAMENTAL ............................... 35
4.4.2. CUMPRIR OS NORMATIVOS LEGAIS NO ÂMBITO DO SIADAP 1 ............................ 35
4.4.3. CUMPRIR OS NORMATIVOS LEGAIS NO ÂMBITO DO SIADAP 3 ............................ 36
4.5. APROFUNDAR OS MECANISMOS DE PARTILHA DE SERVIÇOS COM A SGPCM ........... 36
4.6. SATISFAÇÃO DE CLIENTES E COLABORADORES ....................................................... 37
5. FORMAÇÃO PROFISSIONAL .......................................................................................... 41
6. PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS ................. 45
vi Relatório de Atividades|2014
7. IGUALDADE DE GÉNERO ............................................................................................ 51
8. PUBLICIDADE INSTITUCIONAL .................................................................................. 55
9. GESTÃO PATRIMONIAL ................................................................................................. 59
10. MEDIDAS DE MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ........................................... 63
11. RECURSOS AFETADOS ............................................................................................... 69
10.1. RECURSOS FINANCEIROS ............................................................................................. 71
ORÇAMENTO DO ESTADO: .................................................................................................. 71
10.2. RECURSOS HUMANOS .................................................................................................. 73
10.2.1. DIREÇÃO .............................................................................................................. 73
10.2.2. CONSULTORES ..................................................................................................... 73
10.2.3. PESSOAL DE SECRETARIADO E DE APOIO DIRETO À DIREÇÃO ............................ 74
10.2.4. SÍNTESE DOS RECURSOS HUMANOS ...................................................................... 74
11. AUTOAVALIAÇÃO DO SERVIÇO .............................................................................. 75
11.1. OBJETIVOS DEFINIDOS NO QUAR .............................................................................. 77
11.2. RESULTADOS ALCANÇADOS FACE AOS OBJETIVOS CONSTANTES DO QUAR DE 2014 E
ANÁLISE DOS DESVIOS ............................................................................................................. 78
11.2.1. RECURSOS HUMANOS .............................................................................................. 82
11.2.2. RECURSOS FINANCEIROS.......................................................................................... 83
11.3. APRECIAÇÃO, POR PARTE DOS UTILIZADORES, DA QUANTIDADE E QUALIDADE DOS
SERVIÇOS PRESTADOS .............................................................................................................. 84
11.4. AUDIÇÃO DE TRABALHADORES NA AUTOAVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS ......................... 85
11.5. AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO ..................................................... 86
11.6. ANÁLISE DAS CAUSAS DE INCUMPRIMENTO DE AÇÕES OU PROJETOS NÃO EXECUTADOS
OU COM RESULTADOS INSUFICIENTES ..................................................................................... 88
11.7. MEDIDAS PARA UM REFORÇO POSITIVO DO DESEMPENHO ......................................... 88
11.8. COMPARAÇÃO COM O DESEMPENHO DE SERVIÇOS IDÊNTICOS, NO PLANO NACIONAL E
INTERNACIONAL ...................................................................................................................... 89
vii Relatório de Atividades|2014
11.9. MENÇÃO PROPOSTA DE AVALIAÇÃO ............................................................................ 90
12. ANEXO 1 ........................................................................................................................ 95
13. ANEXO 2 ........................................................................................................................ 99
14. ANEXO 3 ...................................................................................................................... 115
15. ANEXO 4 ...................................................................................................................... 131
16. ANEXO 5 ...................................................................................................................... 139
17. ANEXO 6 ...................................................................................................................... 147
18. ANEXO 7 ...................................................................................................................... 157
19. ANEXO 8 ...................................................................................................................... 181
20. ANEXO 9 ...................................................................................................................... 187
21. ANEXO 10 .................................................................................................................... 217
1 Relatório de Atividades|2014
1. NOTA INTRODUTÓRIA
__________________________________________________________________________
2 Relatório de Atividades|2014
3 Relatório de Atividades|2014
O presente documento constitui o Relatório de Atividades do Centro Jurídico da
Presidência do Conselho de Ministros, relativo ao ano de 2014.
A obrigatoriedade de elaboração de relatório anual das atividades realizadas pelos
serviços e organismos da administração pública central, institutos públicos que
revistam a natureza de serviços personalizados e fundos públicos encontra-se
estabelecida no n.º 1 do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 183/96, de 27 de setembro.
A legislação mencionada bem como a alínea e) do n.º 1 do artigo 8.º da Lei n.º 66-
B/2007, de 28 de dezembro, estabelecem um modelo que deve ser observado na
elaboração de cada relatório de atividades e ainda o tipo de informação que nele deve
integrada.
Assim, em cumprimento do disposto nos diplomas legais supra referidos, o presente
relatório de atividades apresenta a seguinte estrutura:
Inicialmente é feita uma nota introdutória, onde se inclui uma breve análise
conjuntural e a caracterização do organismo;
De seguida são apresentadas as atividades desenvolvidas pelo organismo no
ano de 2014, tanto as decorrentes do Plano de Atividades 2014 (PA) como as
extra-plano;
Por fim, em sede de autoavaliação prevista na lei, é feita uma breve análise
sobre a execução global do PA e do Quadro de Avaliação e Responsabilização para
2014 (QUAR), bem como uma demonstração qualitativa e quantitativa dos
resultados alcançados.
4 Relatório de Atividades|2014
1.1 ANÁLISE CONJUNTURAL
O Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) acordado entre as
autoridades portuguesas, a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional
terminou a 30 de junho de 2014.
Em múltiplos aspetos o PAEF teve uma execução bem-sucedida pois, para além de
lançar bases para a competitividade e crescimento económico, restabeleceu a
confiança dos mercados financeiros internacionais.
Os três pilares nos quais assentava o PAEF – consolidação orçamental, estabilidade
financeira e transformação estrutural – continuam a ser desafios para a economia
portuguesa, pelo que se torna necessário prosseguir o ajustamento, no futuro, de
forma a consolidar os resultados alcançados e a assegurar um crescimento económico
sustentável.
Relativamente ao CEJUR, o ano de 2014 foi marcado pelos seguintes
desenvolvimentos:
O número de processos entrados no âmbito do contencioso
administrativo diminuiu face ao ano de 2013, em cerca de 34,83%.
Contudo, verificou-se um aumento do número de processos
pendentes: mais 24% face ao ano de 2013.
Naturalmente, o acompanhamento desses processos pendentes exigiu
um esforço acrescido por parte dos recursos humanos existentes no
serviço.
O CEJUR prosseguiu a sua missão e cumpriu as suas atribuições com
níveis de eficácia elevados, tendo conseguido assegurar o rigor, a
competência e a qualidade desejados na prestação dos serviços.
5 Relatório de Atividades|2014
1.2 ENQUADRAMENTO INSTITUCIONAL
A lei orgânica do Centro Jurídico da Presidência do Conselho de Ministros (CEJUR)
foi aprovada pelo Decreto-Lei n.º 2/2012, de 16 de janeiro. A referida lei define o
CEJUR como sendo um serviço central da administração direta do Estado, dotado
de autonomia administrativa, que depende do Primeiro-Ministro ou do membro do
Governo em quem aquele delegar.
Através do Despacho n.º 6990/2013, de 21 de maio, publicado no Diário da
República, 2.ª série, n.º 104, de 30 de maio, o Primeiro-Ministro delegou, com
faculdade de subdelegação, no Ministro da Presidência e dos Assuntos
Parlamentares, os poderes que lhe estavam legalmente conferidos relativamente ao
CEJUR.
A missão, as atribuições e a estrutura funcional do CEJUR são apresentadas de
seguida.
Missão
O CEJUR tem por missão o apoio jurídico ao Conselho de Ministros, ao Primeiro-
Ministro e aos restantes membros do Governo integrados na Presidência do
Conselho de Ministros (PCM).
Atribuições
Nos termos do n.º 2 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 2/2012, de 16 de janeiro, o
CEJUR prossegue as seguintes atribuições:
6 Relatório de Atividades|2014
a) Representar em juízo, através de consultores jurídicos para o efeito
designados, o Conselho de Ministros, o Primeiro-Ministro ou qualquer outro
membro do Governo organicamente integrado na PCM, no âmbito do
contencioso administrativo;
b) Preparar os projetos de resposta nos processos de fiscalização da
constitucionalidade ou legalidade das normas constantes de diplomas
assinados pelo Primeiro-Ministro ou por qualquer dos membros do
Governo integrados na PCM;
c) Prestar apoio jurídico aos membros do Governo não integrados na PCM,
quando determinado pelo membro do Governo responsável pelo CEJUR;
d) Elaborar estudos legislativos e outros de carácter jurídico;
e) Assegurar uma avaliação regular do funcionamento do sistema de avaliação
preventiva e sucessiva do impacto dos atos normativos;
f) Participar, a solicitação do membro do Governo, na análise e preparação de
projetos de diplomas legais e regulamentares, contribuindo para a boa
qualidade dos atos normativos e para a simplificação legislativa e
regulamentar;
g) Assegurar a interligação com outros serviços e organismos no âmbito das
atribuições que prossegue, nomeadamente nos domínios da formação;
h) Assegurar a participação e desenvolver relações de cooperação, no âmbito
das atribuições que prossegue, nos domínios do aperfeiçoamento e da
simplificação dos atos normativos, com outras entidades nos planos interno
e internacional, nomeadamente no quadro da União Europeia, dos países de
língua oficial portuguesa e da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Económico (OCDE);
i) Exercer as demais atribuições que lhe sejam cometidas por lei.
7 Relatório de Atividades|2014
Estrutura orgânica
O CEJUR é dirigido por uma diretora, cargo de direção superior de 1.º grau, que na
prossecução das atribuições do organismo é coadjuvada por um corpo de
consultores, recrutados de entre docentes universitários, doutores ou mestres em
direito, licenciados em direito com classificação não inferior a 14 valores e/ou de
entre profissionais de reconhecido mérito e comprovada experiência, de acordo com
o disposto nos artigos 6.º, 7.º e 8.º do Decreto-Lei n.º 162/2007, de 3 de maio,
mantidos em vigor pelo artigo 10.º da sua atual lei orgânica.
O organograma do CEJUR tem a seguinte configuração (Figura 1):
Figura 1 – Organograma do CEJUR:
Fonte: CEJUR
Nos termos do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 2/2012, de 16 de janeiro, o apoio
logístico e administrativo indispensável ao funcionamento do CEJUR é prestado pela
Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros (SGPCM).
Diretora
Secretariado
Consultores
Apoio à Direção
9 Relatório de Atividades|2014
2. OBJETIVOS PROSSEGUIDOS PELO CEJUR
__________________________________________________________________________
11 Relatório de Atividades|2014
2.1. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Os objetivos estratégicos do CEJUR, isto é, os objetivos a médio e longo prazo que
balizam os objetivos operacionais e a atividade corrente do organismo, são os
seguintes:
Objetivo estratégico 1 (OBE 1) – Assegurar a representação em juízo do
Conselho de Ministros, do Primeiro-Ministro e de qualquer outro membro do
Governo organicamente integrado na Presidência do Conselho de Ministros.
Assegurar a representação em juízo - com eficácia, eficiência e qualidade - constitui o
objetivo plurianual mais importante para o serviço pois, para além de resultar
diretamente das atribuições do CEJUR, corresponde a grande parte da atividade do
CEJUR.
Objetivo estratégico 2 (OBE 2) – Desenvolver relações de cooperação com
outras entidades.
Uma das atribuições do CEJUR consiste em desenvolver relações de cooperação
com outras entidades, nos planos interno e internacional, nos domínios do
OBE 1
• Assegurar a representação em juízo do Conselho de Ministros, do Primeiro-Ministro e de qualquer outro membro do Governo organicamente integrado na PCM
OBE 2 • Desenvolver relações de cooperação com outras entidades
OBE 3 • Reforçar a eficácia, qualidade e eficiência internas
12 Relatório de Atividades|2014
aperfeiçoamento e da simplificação de atos legislativos. Por isso, este constitui um
objetivo plurianual de extrema importância, já que a colaboração entre entidades
propicia a obtenção de vantagens recíprocas, através da partilha mútua de
experiências e de boas práticas.
Objetivo estratégico 3 (OBE 3) – Reforçar a eficácia, qualidade e eficiência
internas.
A difícil conjuntura económica e financeira que o país tem atravessado faz o terceiro
objetivo estratégico ganhar ainda mais relevo. Aumentar a eficácia, a qualidade e a
eficiência constitui um forte desafio para o serviço, nele se enquadrando a adequada
gestão dos recursos disponíveis.
2.2. OBJETIVOS OPERACIONAIS
A partir dos objetivos estratégicos são definidos os objetivos operacionais do
CEJUR, a serem alcançados num período mais curto, igual ou inferior a um ano, bem
como as atividades e os projetos necessários para os alcançar.
Os objetivos operacionais elencados no Plano de Atividades 2014 são os seguintes:
Assegurar um elevado número de decisões favoráveis ao Estado
nos processos patrocinados pelo CEJUR;
Assegurar o apoio jurídico e ao processo legislativo;
Desenvolver relações de cooperação com entidades internacionais;
Partilhar conhecimento;
Promover uma gestão eficaz e eficiente dos recursos financeiros e
humanos;
Aprofundar os mecanismos de partilha de serviços com a SGPCM;
13 Relatório de Atividades|2014
Aumentar a satisfação de clientes e colaboradores;
Garantir formação profissional;
Prevenir a corrupção;
Assegurar o cumprimento do Plano Nacional para a Igualdade
(PNI).
15 Relatório de Atividades|2014
3. MATRIZ DE OBJETIVOS ESTRATÉGICOS,
OPERACIONAIS E ATIVIDADES
__________________________________________________________________________
17 Relatório de Atividades|2014
O Quadro 1 apresenta os objetivos estratégicos prosseguidos pelo CEJUR, bem
como os objetivos operacionais e as atividades previstas para o ano de 2014. Neste
quadro são ainda assinalados os objetivos que integram o QUAR 2014.
Quadro 1 – Matriz de objetivos estratégicos, operacionais e atividades:
Objetivo
Estratégico QUAR Objetivo Operacional Atividade/Projeto
OBE 1 QUAR
Eficácia
Assegurar um elevado número de
decisões favoráveis ao Estado nos
processos patrocinados pelo CEJUR
Representar em juízo o Conselho de
Ministros, o Primeiro-Ministro ou qualquer
outro membro do Governo organicamente
integrado na PCM, no âmbito do
contencioso administrativo
“ Não consta
do QUAR
Assegurar apoio jurídico e ao processo
legislativo
Assessoria jurídica
OBE 2
“
Desenvolver relações de cooperação
com entidades internacionais
Participar na definição das posições
nacionais a defender em grupos de trabalho
internacionais
“ “ “ Cooperação com o Centro Jurídico de Cabo
Verde
OBE 3 QUAR
Eficiência
Partilhar conhecimento Elaborar guias práticos
“ Não consta
do QUAR “
Organizar ações de formação
“ “
Promover uma gestão eficaz e
eficiente dos recursos financeiros e
humanos
Assegurar a legal e regular execução
orçamental
“ “ “ Cumprir os normativos legais no âmbito do
SIADAP 1
“ “ “ Cumprir os normativos legais no âmbito do
SIADAP 3
“ “ Aprofundar os mecanismos de partilha
de serviços com a SGPCM
Serviços partilhados
“ “ Aumentar a satisfação dos clientes e
colaboradores
Aumentar a satisfação dos clientes
“ “ “ Aumentar a satisfação dos colaboradores
“ QUAR
Qualidade
Garantir formação profissional
Qualificar e valorizar os Recursos Humanos
“
Não consta
do QUAR
Prevenir a corrupção Acompanhar a execução do Plano de
Prevenção de Riscos de Corrupção e de
Infrações Conexas (PPRCIC)
“ “ Assegurar o cumprimento do Plano
Nacional para a Igualdade
Promover a igualdade de género, cidadania
e a não discriminação
Fonte: CEJUR
19 Relatório de Atividades|2014
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
__________________________________________________________________________
21 Relatório de Atividades|2014
4.1. CONTENCIOSO E CONSULTORIA JURÍDICA
No exercício das suas atribuições, o CEJUR representa em juízo, através de consultores
jurídicos para o efeito designados, o Conselho de Ministros, o Primeiro-Ministro ou
qualquer outro membro do Governo organicamente integrado na PCM, no âmbito do
contencioso administrativo. E, para além disso, prepara projetos de resposta nos
processos de fiscalização da constitucionalidade ou legalidade das normas constantes de
diplomas assinados pelo Primeiro-Ministro ou por qualquer dos membros do Governo
integrados na PCM.
Acresce, ainda, a prestação de serviços de consultoria jurídica, que se traduz no apoio
jurídico, na elaboração de estudos legislativos e outros de carácter jurídico, na análise e
preparação de projetos de diplomas legais e regulamentares, de entre outros.
Nesse âmbito, numa perspetiva de continuidade relativamente a anos anteriores, foram
fixados os seguintes objetivos para o ano de 2014:
Assegurar um elevado número de decisões favoráveis ao
Estado nos processos patrocinados pelo CEJUR.
Assegurar o apoio jurídico e ao processo legislativo.
22 Relatório de Atividades|2014
QUAR
Objetivo de
eficácia
superado
4.1.1. ASSEGURAR UM ELEVADO NÚMERO DE DECISÕES FAVORÁVEIS AO
ESTADO NOS PROCESSOS PATROCINADOS PELO CEJUR
“Assegurar um elevado número de decisões favoráveis ao
Estado nos processos patrocinados pelo CEJUR” para além
de ser um objetivo do plano de atividades, constituiu o
objetivo de eficácia do QUAR, com um peso relativo de
80% no conjunto dos objetivos.
O CEJUR tinha como meta obter uma taxa de resultados positivos em, pelo menos,
89% dos processos judiciais concluídos no ano de 2014, cujo patrocínio lhe havia sido
cometido.
Para o cálculo da taxa de sucesso estabeleceu-se que um “resultado positivo” consistia
no efetivo vencimento jurisdicional favorável ou na antecipação de uma não vitória
jurisdicional, por razões relacionadas com circunstâncias objetivas, visto que o resultado
de um processo judicial pode estar dependente de fatores exógenos, bem como do
próprio mérito ou demérito do objeto processual.
A atividade do CEJUR neste âmbito consistiu em elaborar peças processuais e
acompanhar toda a tramitação dos processos de contencioso administrativo e/ou
fiscalização da constitucionalidade.
A Figura 2 mostra os resultados obtidos nos processos transitados em julgado, nos
últimos cinco anos, revelando uma clara superação do objetivo traçado para o ano de
2014.
23 Relatório de Atividades|2014
Figura 2 – Processos transitados em julgado
Fonte: CEJUR
Dos processos findos no ano de 2014, em regra com decisões transitadas em
julgado, no CEJUR foi alcançada uma taxa de sucesso de 100%.
O resultado obtido demonstra que o objetivo de eficácia constante no QUAR, de
obtenção de, pelo menos, 89% de decisões favoráveis nos processos judiciais, foi
superado.
Relativamente ao ano de 2013, o número de processos findos aumentou
consideravelmente, cerca de 186%.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2010 2011 2012 2013 2014
28 28
35
14
40
1 2 4
1 0
Processos Findos
Ganhos
Perdidos
24 Relatório de Atividades|2014
Plano de Atividades
Objetivo realizado
4.1.2. ASSEGURAR O APOIO JURÍDICO E AO PROCESSO LEGISLATIVO
Constituía objetivo do PA para 2014 assegurar o apoio
jurídico aos membros do Governo integrados na PCM,
ou a qualquer outro membro do Governo quando assim
determinado pela tutela da PCM, através da elaboração
de informações, pareceres, estudos e outros
documentos de carácter jurídico, bem como prestar
apoio ao processo legislativo.
Essa assessoria jurídica deveria ainda ser prestada de forma atempada, ou seja, a
resposta às solicitações não deveria ultrapassar o prazo concedido.
O objetivo mencionado foi concretizado, tendo o CEJUR respeitado todos os
prazos de resposta relativos a pedidos de informações, pareceres, estudos e outros
documentos de carácter jurídico.
A Tabela 1 e a Figura 3 mostram o número de solicitações (i.e. processos entrados)
no âmbito da atividade jurisdicional e de consultoria jurídica, nos últimos cinco
anos:
Tabela 1 – N.º de solicitações no âmbito do contencioso e da consultoria jurídica
(2010 a 2014):
Fonte: CEJUR
Anos
Estudos,
Pareceres e
Informações
(PCM)
Informações
ao Ministério
Público
Informações
Internas
(DRE e
Direcção)
Informações
(recurso
tutelar/
hierárquico)
Contencioso
Administrativo
Contencioso
Constitucionalidade
Contencioso
Cível
Contencioso
Trabalho
Decreto-lei n.º
148/2000
Informações/
Pareceres
(Apoio ao
processo
legislativo)
TOTAL
2010 33 12 3 62 2 2 105 219
2011 65 30 23 43 2 1 36 200
2012 76 32 89 5 47 4 0 20 273
2013 75 42 2 15 178 6 2 0 33 353
2014 70 57 0 22 116 4 1 1 0 60 331
25 Relatório de Atividades|2014
Figura 3 – Evolução dos processos entrados no CEJUR, por tipologia (2010 a 2014):
Fonte: CEJUR
Os dados apresentados revelam a seguinte evolução ao longo do período em análise:
Uma pequena diminuição do número de estudos, pareceres e
informações produzidos em 2014 (a pedido de órgãos integrados
na PCM), relativamente aos anos de 2012 e 2013, em 7,89% e 6,66%
respetivamente;
Aumento gradual das informações elaboradas a pedido do
Ministério Público, nos casos em que a este cumpre assegurar a
representação do Estado em juízo, em cerca de 35,71% de 2013
para 2014. Este tipo de solicitações envolve uma análise jurídica
detalhada pois, de forma repetida, é solicitada uma completa peça
processual de defesa;
No ano em análise, não foram elaboradas informações internas;
70 57
0
22
116
4 1 1 0
60
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
2010
2011
2012
2013
2014
26 Relatório de Atividades|2014
A solicitação de informações no âmbito de recursos tutelares ou
hierárquicos também tem vindo a aumentar, sendo esse acréscimo
de 47% em 2014 face ao ano transato;
O número de processos entrados em 2014 no âmbito do
contencioso administrativo diminuiu face ao ano transato, em
cerca de 34,83%;
Semelhante tendência tiveram as entradas de processos do
contencioso da constitucionalidade no ano de 2014, com uma
descida de 33,33% relativamente ao ano anterior;
No tocante ao contencioso cível verificou-se apenas uma
solicitação, no mês de setembro de 2014;
Em 2014, deu entrada pela primeira vez um processo de
contencioso do trabalho;
Nos últimos três anos não deu entrada qualquer processo no
âmbito da competência de representação em juízo de membros do
Governo demandados por atos praticados no exercício das suas
funções, previstas no Decreto-Lei n.º 148/2000, de 19 de julho;
O número de informações e pareceres de apoio ao processo
legislativo praticamente duplicou face ao ano anterior, tendo-se
verificado um total de 60 solicitações no ano de 2014.
A Tabela 2 apresenta a evolução da atividade do CEJUR (n.º de solicitações por
tipologia) desde o ano de 1993 até ao ano de 2014:
27 Relatório de Atividades|2014
Tabela 2 – N.º de solicitações no âmbito do contencioso e da consultoria jurídica
(1993 a 2014):
ANO Estudos,
Pareceres e Informações
Contencioso Administrativo
Contencioso Cível
Contencioso do Trabalho
Contencioso da Constitucionalidade
TOTAL
1993 93 34 19 146
1994 66 26 11 103
1995 74 40 13 127
1996 84 29 9 122
1997 74 16 5 95
1998 52 26 11 89
1999 31 60 22 113
2000 28 73 15 116
2001 20 30 13 63
2002 37 21 6 64
2003 23 49 4 76
2004 80 31 4 115
2005 51 54 10 115
2006 39 48 3 90
2007 62 63 10 135
2008 72 54 8 134
2009 90 32 2 124
2010 155 62 2 219
2011 155 43 2 200
2012 222 47 4 273
2013 167 178 2 6 353
2014 209 116 1 1 4 331
Fonte: CEJUR
A média de solicitações em todo o período sob análise (i.e. de 1993 a 2014) foi de
145. Os anos 2001 e 2002 foram os que apresentaram valores mais baixos.
Contudo, nota-se um substancial aumento de solicitações nos últimos cinco
anos.
Analisando um horizonte temporal mais curto, isto é, o ano de 2014 face ao ano
transato, verifica-se uma diminuição do número de processos entrados em cerca
de 6,23% : apesar de o número de pedidos de estudos/pareceres/informações ter
28 Relatório de Atividades|2014
aumentado, o decréscimo do número de processos do contencioso
administrativo foi superior.
A Figura 4 mostra, de forma clara, o exponencial aumento do volume de trabalho a
partir do ano de 2009:
Figura 4 – Evolução da atividade desenvolvida pelo CEJUR em razão do tipo de
processo (1993 a 2014):
Fonte: CEJUR
A Figura 4 mostra, ainda, o leve decréscimo do número de processos que deram entrada
no CEJUR em 2014 face ao ano anterior, explicado em grande parte pelo decréscimo de
entradas no âmbito do contencioso administrativo (-34,83%).
0
50
100
150
200
250
300
350
400
19
93
19
94
19
95
19
96
19
97
19
98
19
99
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00
20
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20
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10
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11
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12
20
13
20
14
Nú
me
ro d
e p
roce
sso
s
Estudos, Pareceres e Informações
Contencioso Administrativo
Contencioso da Constitucionalidade
TOTAL
29 Relatório de Atividades|2014
Atividade corrente
Plano de Atividades
Objetivo realizado
Constitui também atividade corrente do CEJUR elaborar
estatísticas sobre a atividade desenvolvida pelo CEJUR ao
nível do contencioso e da consultoria jurídica,
designadamente sobre a evolução do número de todos
processos entrados e findos.
Essa informação é enviada à Tutela, para conhecimento, e divulgada no Portal da
Intranet do CEJUR. (vide Anexo 1)
4.2. DESENVOLVER RELAÇÕES DE COOPERAÇÃO COM
ENTIDADES INTERNACIONAIS
No âmbito das suas atribuições, o CEJUR tem participado
em diversos grupos de trabalho que coordenam e trocam
experiências a nível internacional, no que toca a boas
práticas em matéria de política legislativa.
A alínea h) do n.º 2 do artigo 2.º da lei orgânica do CEJUR refere explicitamente que
esta entidade deve desenvolver relações de cooperação nos domínios do
aperfeiçoamento e da simplificação dos atos normativos, com outras entidades nos
planos interno e internacional, nomeadamente no quadro da União Europeia, dos países
de língua oficial portuguesa e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Económico.
30 Relatório de Atividades|2014
Com efeito, o CEJUR tem acompanhado os trabalhos, os programas de ação e as
conclusões, em matéria de simplificação e redução de encargos administrativos, de
avaliação de impacto e da consolidação normativa, dos seguintes grupos de trabalho:
Comité de Política Regulatória (Regulatory Policy Committee) da OCDE;
Grupo de Alto Nível de Peritos Nacionais em Regulação (High Level Group
of National Experts), junto da Comissão Europeia; e
Grupo de Pontos Únicos de Contacto (SPOC-Single Points of Contact).
No tocante a este assunto, o PA para 2014 estabelecia que o CEJUR deveria participar
na definição das posições nacionais a defender em grupos de trabalho internacionais.
Tendo em conta o facto de existirem constrangimentos orçamentais que impedem a
comparência de representante do CEJUR nas reuniões desses grupos, o CEJUR
colaborou com a Secretaria de Estado para a Modernização Administrativa (SEMA),
com a Direção Geral das Atividades Económicas e com a Agência para a Modernização
Administrativa, no respeitante às questões dedicadas à “Melhor Regulamentação” e à
“Avaliação de Impacto”.
Com alguma frequência, instituições internacionais, como a Comissão Europeia ou os
Comités de Política Regulatória e de Public Governance da OCDE, entre outras,
solicitaram ao CEJUR contributos para a preparação das respetivas reuniões
periódicas. Ao longo do ano de 2014, sempre que possível, o CEJUR prestou o seu
contributo.
Relativamente à cooperação com entidades homólogas estrangeiras, também definida no
PA 2014, o CEJUR colaborou com a Direção Geral de Política de Justiça (DGPJ), em
novembro de 2014, ao efetuar uma ação de formação sobre o “Processo
Legislativo/Legística”, à semelhança do sucedido no ano anterior, cujos destinatários
31 Relatório de Atividades|2014
QUAR
Objetivo de
eficiência
superado
Atingiu
eram juristas oriundos da República de Moçambique, provenientes da Presidência do
Conselho e do Ministério da Justiça desse país.
4.3. PARTILHAR CONHECIMENTO
4.3.1. ELABORAR GUIAS PRÁTICOS
A elaboração de guias práticos sobre diplomas relevantes
ou recentemente publicados visou essencialmente a
partilha de conhecimentos, pois foram elaborados pelos
consultores jurídicos altamente qualificados, e abordavam
a adequada interpretação e a aplicação daquele tipo de
diplomas.
Nesse sentido, constituía objetivo de eficiência do QUAR de 2014 “Aumentar a
elaboração de guias práticos”, com uma meta de, pelo menos, 85 guias práticos de
carácter legislativo e normativo.
Nesse ano, foram elaborados 88 guias práticos sobre os mais variados temas
contemplados em lei, tais como: o regime jurídico da instalação, exploração e
funcionamento dos empreendimentos turísticos; a lei geral do trabalho em funções
públicas; as bases gerais da política de solos, de ordenamento do território e de
urbanismo; lei da chave móvel digital; novo regime de auditores externos; entre
outros.
Os guias práticos foram divulgados com uma periodicidade mensal, através de
meios eletrónicos, designadamente através de uma “coletânea eletrónica”, cuja
organização temática facilita a ampla consulta.
32 Relatório de Atividades|2014
Plano de Atividades
Objetivo realizado
O objetivo de eficiência do QUAR foi assim superado, pois a meta de
elaboração de, pelo menos, 85 guias práticos foi ultrapassada.
4.3.2. ORGANIZAR AÇÕES DE FORMAÇÃO
Outra forma de partilhar conhecimento é a
realização de ações de formação.
A alínea g) do n.º 2 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º
2/2012, de 16 de janeiro, estabelece como
atribuição do CEJUR a interligação com outros
serviços e organismos nos domínios da formação.
Para além do disposto na sua lei orgânica, o CEJUR está, ainda, vinculado a
promover, anualmente, até ao ano de 2017, ações de formação sobre igualdade,
impacto de género das iniciativas legislativas e orçamentos sensíveis ao género.
Estes temas foram particularmente especificados no V Plano para a Igualdade de
Género, Cidadania e Não-discriminação 2014-2017 (V PNI), aprovado pela Resolução
do Conselho de Ministros n.º 103/2013, de 12 de dezembro.
De forma a dar cumprimento ao legalmente estabelecido, o CEJUR propôs no seu
plano de atividades para 2014 organizar, pelo menos, duas ações de formação nesse
ano.
Esse objetivo foi concretizado com a realização de uma Oficina de Legislação e de
uma ação de formação inserida no 2.º Curso de Formação em Igualdade de Género.
Os principais destinatários dessas ações formativas foram os membros dos
gabinetes ministeriais e os trabalhadores da Administração Pública.
Para além do previsto no plano de atividades para 2014 foi atendido um pedido do
Ministério da Justiça de Moçambique de realização de uma ação de formação sobre
33 Relatório de Atividades|2014
o processo legislativo/legística especialmente dedicado a juristas provenientes
desse país.
Concretamente, em 2014, foram realizadas as seguintes ações de formação:
15ª Oficina de Legislação dedicada ao tema “Contratação Pública”,
no dia 3 de abril, tendo estado presentes 103 pessoas de vários
departamentos ministeriais e da Administração Central do Estado.
Ação de formação realizada exclusivamente para uma delegação de
juristas moçambicanos, no dia 14 de novembro, a solicitação da
Direção-Geral da Política de Justiça (DGPJ). Esta ação de formação,
à semelhança de anos anteriores, incidiu sobre o “Processo
Legislativo/Legística”. Estiveram presentes 16 pessoas.
1º Módulo do 2º Curso de Formação em Igualdade de Género,
intitulado “Igualdade entre mulheres e homens e políticas públicas”,
realizado no dia 3 de dezembro, em parceria com a Comissão para a
Cidadania e Igualdade de Género (CIG). Nesta ação de formação
estiveram presentes 75 pessoas de vários gabinetes ministeriais, bem
como de entidades da Administração Central, Regional e Local.
Como referido anteriormente, foi prevista no Plano de Atividades para 2014 a
realização de, pelo menos, duas ações de formação. Essa meta foi ultrapassada visto
que foram realizadas três ações.
O número de ações de formação realizadas foi superior ao definido no
plano de atividades, tendo, assim, mais um objetivo do CEJUR sido
superado.
34 Relatório de Atividades|2014
Plano de Atividades
Objetivo realizado
4.4. PROMOVER UMA GESTÃO EFICAZ E EFICIENTE DOS
RECURSOS FINANCEIROS E HUMANOS
Gerir de forma eficaz e eficiente os recursos
financeiros e humanos de um qualquer organismo
num contexto de crise económica e financeira é um
desafio particularmente difícil.
Os recursos financeiros são escassos e, por isso, devem ser alocados
criteriosamente, de forma a permitir a realização das atividades previstas no plano
com a maior economia possível. Os recursos humanos, também em número
deficitário, partilham os objetivos do serviço, estando motivados a continuar a
prestar serviços que primam pela qualidade e pela excelência.
No plano de atividades de 2014 foram estabelecidos os seguintes objetivos
relativamente à gestão dos recursos humanos e financeiros:
Assegurar a legal e regular execução orçamental;
Cumprir os normativos legais no âmbito do SIADAP 1;
Cumprir os normativos legais no âmbito do SIADAP 3.
Dando cumprimento ao definido no PA de 2014, o CEJUR continuou a
desenvolver esforços de racionalização e de rentabilização dos recursos disponíveis,
assegurando a legal e regular execução orçamental, bem como cumprindo os
normativos legais no âmbito do SIADAP 1 e 3.
35 Relatório de Atividades|2014
4.4.1. ASSEGURAR A LEGAL E REGULAR EXECUÇÃO ORÇAMENTAL
Durante o ano de 2014, foi efetuada uma adequada previsão da despesa mensal,
sem grandes desvios a assinalar. Foi, aliás, assinalado no reporte de indicadores de
gestão de recursos financeiros da SGPCM, respeitante ao ano de 2014, que a
qualidade das previsões da despesa do CEJUR era de 98% (sendo o valor de
referência 100%).
A execução orçamental foi cuidadosamente acompanhada, sempre pautada pela
rigorosa observância das disposições legais em vigor, para o que contribuiu a
existência de um mecanismo de controlo interno mensal adaptado à estrutura e
funcionamento do próprio serviço.
Todas as obrigações contratuais foram devidamente cumpridas e os prazos de
pagamento a fornecedores respeitados.
4.4.2. CUMPRIR OS NORMATIVOS LEGAIS NO ÂMBITO DO SIADAP 1
Os normativos legais no âmbito do SIADAP 1 foram observados e cumpridos no
ano de 2014.
O Relatório de Atividades de 2013 foi submetido à Tutela dentro do prazo
legalmente previsto (em abril de 2014).
O Plano de Atividades e o QUAR do serviço, relativos ao ano de 2015, foram
igualmente submetidos à Tutela e à entidade supervisora integrada na Presidência
do Conselho de Ministros dentro do prazo estipulado (novembro de 2014).
36 Relatório de Atividades|2014
Plano de Atividades
Objetivo realizado
4.4.3. CUMPRIR OS NORMATIVOS LEGAIS NO ÂMBITO DO SIADAP 3
No tocante à avaliação global dos trabalhadores, o CEJUR cumpriu as disposições
legais estabelecidas na Lei 66-B/2007, de 28 de dezembro (alterada pelas Leis n.º
64-A/2008, de 31 de dezembro, n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro e n.º 66-
B/2012, de 31 de dezembro), designadamente os prazos legais nelas indicados .
Para além disso, observou as recomendações emitidas pela Direção-Geral da
Administração e do Emprego Público.
4.5. APROFUNDAR OS MECANISMOS DE PARTILHA DE
SERVIÇOS COM A SGPCM
O conceito de “serviços partilhados” consiste no
reenvio de processos administrativos não críticos de
determinadas organizações para numa outra entidade
especialmente habilitada e dedicada a realizar esses
serviços objeto da partilha.
Sem prejuízo da preservação das respetivas competências de gestão, esta
abordagem permite a todos os organismos o enfoque na sua missão principal e uma
mais competente realização das suas atribuições.
O CEJUR tem prosseguido a sua missão e as suas atribuições com recurso a este
modelo de funcionamento, sendo apoiado, na modalidade de partilha de serviços,
pela SGPCM, que tem assegurado o normal funcionamento das áreas de suporte à
gestão, em estreita colaboração com o CEJUR.
37 Relatório de Atividades|2014
Plano de Atividades
Objetivo realizado
Ao longo do ano de 2014 foram feitos vários pedidos de informação financeira à
Direção de Serviços Financeiros e Contabilidade (DSFC). E para além disso,
sempre que necessário, foi solicitado o apoio da Direção de Serviços de Recursos
Humanos (DSRH) nas matérias referentes aos recursos humanos. Foram ainda
estabelecidos contactos periódicos e solicitações em matéria de aquisição de bens e
serviços à Direção de Serviços de Património e Aquisições (DSPA).
4.6. SATISFAÇÃO DE CLIENTES E COLABORADORES
Medir a satisfação dos clientes e dos colaboradores
contribui para melhorar a performance da organização e
o processo de tomada de decisão.
A interação com os clientes e colaboradores permite aferir como está a organização
a corresponder às suas expetativas e recolher informações, nomeadamente
sugestões, que permitam conhecer com detalhe quais as necessidades ainda não
satisfeitas ou as falhas a corrigir.
Desta forma, a organização passa a dispor de dados concretos sobre o seu
desempenho, podendo assim implementar ações para melhorar a sua atuação e
elevar o grau de satisfação dos respetivos clientes e colaboradores.
O Plano de Atividades estabelecia a realização de questionários de avaliação da
satisfação dos principais clientes e dos colaboradores do CEJUR, no final do ano de
2014. O objetivo era alcançar um índice de satisfação médio de, pelo menos, 65%
nos inquéritos realizados.
38 Relatório de Atividades|2014
De forma a dar cumprimento ao estabelecido no PA, todos os colaboradores foram
convidados a participar na avaliação do serviço, entre os dias 29 de outubro e 14 de
novembro de 2014, através de inquérito em formato eletrónico, com preservação
do anonimato.
Num universo composto por 16 trabalhadores foram recebidas 9 respostas, o que
se traduz uma taxa de resposta de 56%.
Em termos médios, os resultados obtidos mostram um elevado grau de
satisfação por parte dos colaboradores do CEJUR, na ordem dos 95%.
De todos os tópicos avaliados, o que diz respeito aos “mecanismos de
consulta e diálogo entre colaboradores e dirigente” foi o que obteve maior
grau de satisfação.
As áreas onde a satisfação não foi tão elevada dizem respeito à
possibilidade de frequentar ações de formação e à de aprendizagem de
novos métodos de trabalho.
Nos questionários não foram deixados comentários nem qualquer
sugestão de melhoria (vide Anexo 2).
Durante o mesmo período foi aplicado um inquérito de satisfação aos principais
clientes ou destinatários dos serviços que esta entidade presta.
A amostra era constituída por 78 destinatários, selecionados essencialmente de
entre entidades no âmbito da Presidência do Conselho de Ministros. No total foram
recebidas 35 respostas, o que se traduz numa taxa de resposta na ordem dos 45%.
Os resultados obtidos nos inquéritos aplicados mostram um elevado nível
de satisfação dos clientes, na ordem dos 71%, relativamente aos serviços
prestados pelo CEJUR.
Semelhantemente, nos questionários não foram deixados comentários
39 Relatório de Atividades|2014
nem sugestões de melhoria (vide Anexo 3).
As ações de formação realizadas pelo CEJUR no ano de 2014 também foram
objeto de avaliação, designadamente: a 15ª Oficina de Legislação; a ação de
formação proporcionada à delegação de juristas moçambicanos; e o 1.º módulo do
2.º Curso de Formação em Igualdade de Género.
Em termos médios, os resultados demonstram as seguintes percentagens de
satisfação :
93% na 15.ª Oficina de Legislação;
100% na formação ministrada à delegação moçambicana;
92% no 1.º módulo do 2.º Curso de Formação em Igualdade de
Género (vide Anexos 4, 5 e 6).
Em suma, os resultados obtidos nos questionários aplicados aos colaboradores e
clientes do CEJUR demonstram uma clara superação do objetivo inscrito no Plano
de Atividades, o qual estabelecia a meta de obtenção de, pelo menos, 65% de
satisfação de clientes e colaboradores.
Relatório de Atividades|2014 41
5. FORMAÇÃO PROFISSIONAL
__________________________________________________________________________
Relatório de Atividades|2014 43
QUAR
Objetivo de
qualidade
superado
Atingiu
A formação profissional constitui um processo contínuo de
desenvolvimento e qualificação dos recursos humanos. Esta
dinâmica melhora a eficácia no desempenho das funções,
conduzindo a uma melhor prestação de serviços e a uma
elevada motivação dos trabalhadores.
A certeza de que é necessária uma adaptação às constantes mudanças do meio
envolvente leva este organismo a promover uma atualização persistente e continuada
de conhecimentos pelos seus trabalhadores.
Por conseguinte, o objetivo de “proporcionar formação profissional a, pelo menos,
25% dos dirigentes e trabalhadores” encontrava-se contemplado no Plano de
Atividades apara 2014, bem como no QUAR deste serviço.
Logo no início ano foi realizado o diagnóstico das necessidades de formação e
elaborado o plano de formação para o ano de 2014.
No decorrer do ano foram feitas duas monitorizações da execução do plano de
formação e, para além disso, o relatório final.
Se nos ativermos exclusivamente à realização do Plano de Formação 2014 do CEJUR,
esta ficou aquém do planeado, com uma taxa de realização na ordem dos 33,33%. A
principal razão foi a falta de dotação orçamental na rúbrica correspondente à
formação, no 1.º semestre.
Esta situação foi ultrapassada no 2.º semestre, pois foi ainda possível aos
colaboradores participarem em ações de formação relevantes para o seu
desenvolvimento profissional e, manifestamente, o número de ações de formação
extra-plano acabou por exceder o número de ações planeadas inicialmente. (vide
Anexo 7).
Relatório de Atividades|2014 44
Com efeito, o indicador referente à formação profissional reporta-se à percentagem
(25%) de dirigentes e trabalhadores por ela abrangidos no ano de 2014. Visto por
esta perspetiva, o objetivo foi claramente superado, pois 37,5 % dos dirigente e
colaboradores frequentaram de ações nesse ano, conforme de demonstra de seguida.
A Tabela 3 apresenta o número de trabalhadores que frequentaram ações de
formação em 2014, por carreira/categoria e por género, bem como as
correspondentes horas de formação.
Tabela 3 – Nº de trabalhadores que frequentaram ações de formação, em 2014:
Carreira/Categoria
N.º total de
trabalhadores
N.º de trabalhadores que frequentaram ações de
formação N.º horas
H M
Direção 1.º Grau 1 - 1 4,5
Consultor Jurídico 10 1 1 51,0
Técnico Superior 1 - 1 98,5
Assistente Técnico 3 - 2 63,0
Assistente Operacional 1 - - -
TOTAL 16 1 5 217,0 H – Homens; M - Mulheres
Fonte: CEJUR
Dos dados apresentados na Tabela 3 pode constatar-se que 37,5% do total de
trabalhadores do CEJUR, em exercício efetivo de funções a 31 de dezembro de 2014,
frequentaram ações de formação profissional.
Constata-se, desta forma, que o objetivo de qualidade definido no QUAR - de
proporcionar formação profissional a, pelo menos, 25% dos colaboradores -
foi superado.
Relatório de Atividades|2014 45
6. PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO
E INFRAÇÕES CONEXAS
__________________________________________________________________________
47 Relatório de Atividades|2014
Plano de Atividades
Objetivo realizado
O Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), criado pela
Lei n.º 54/2008, de 4 de setembro, é uma entidade
administrativa independente, que funciona junto do Tribunal
de Contas, e que desenvolve uma atividade de âmbito
nacional no domínio da prevenção da corrupção e infrações
conexas.
Em 2009, o CPC aprovou a recomendação n.º 1/2009 (publicada no Diário da
República, 2ª série, n.º 140, de 22 de julho de 2009) sobre planos de gestão de riscos de
corrupção e infrações conexas. Nessa recomendação, o CPC determinou que os
órgãos dirigentes máximos das entidades gestoras de dinheiros, valores ou
património públicos, deveriam elaborar planos de gestão de riscos de corrupção e
infrações conexas, assim como um relatório anual sobre a execução dos mesmos.
O CEJUR tem cumprido essa disposição legal. Inclusivamente, a terceira versão do
Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas do CEJUR
(PPRCIC) entrou em vigor em meados de janeiro de 2014.
Tanto essa versão do Plano, como o Código Deontológico do CEJUR encontram-se
publicados na intranet e página eletrónica do CEJUR (www.cejur.gov.pt).
De seguida elencam-se as medidas contidas no PPRCIC, bem como o seu estado de
execução no ano de 2014:
48 Relatório de Atividades|2014
Quadro 2: Medidas a adotar no âmbito da prevenção de riscos de corrupção e infrações conexas:
PROCEDIMENTOS A ADOPTAR EXECUTADO AGENDADO POR
EXECUTAR
Cumprir e desenvolver as medidas previstas no Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas aprovado pela Diretora, de conhecimento direto de todos os trabalhadores do CEJUR.
Promover a comunicação ao Ministério Público de todos os factos que sejam do conhecimento dos trabalhadores e que consubstanciem suspeitas de fraude, corrupção ou qualquer outra prática ilegal lesiva dos interesses do Estado português, da União Europeia e de qualquer outro Estado.
Promover uma atitude motivada de lealdade ao serviço público entre os trabalhadores do CEJUR no que respeita ao cumprimento dos deveres de denúncia relativamente a suspeitas de corrupção ou infrações conexas, oferecendo a total garantia de que não serão objeto de retaliação ou qualquer tipo de tratamento discriminatório em virtude do cumprimento desse dever.
Verificar cuidadosamente todos os materiais adquiridos a entidades externas, quer diretamente, quer fornecidos através da Secretaria Geral da Presidência do Conselho de Ministros, como forma de assegurar que não existe discrepância entre o que é faturado e o que é efetivamente recebido.
Cumprir todos os procedimentos, sobretudo em matéria de contratação pública, com vista a garantir a transparência e concorrência na celebração de contratos com terceiros.
Controlar a redação de todos os contratos celebrados pelo CEJUR por forma a evitar a inclusão de cláusulas ilegais, bem como a existência de omissões, erros, lacunas ou ambiguidades.
Garantir a publicidade dos atos e contratos que impliquem a realização de despesa, nos termos da lei.
49 Relatório de Atividades|2014
Conforme se constata do Quadro 2, o CEJUR, no ano de 2014, executou todas as
atividades e medidas a que se vinculou no seu PPRCIC, tendo essas atividades sido
devidamente acompanhadas pela Diretora do CEJUR, em cumprimento do disposto
no referido Plano.
Considera-se adequado dar continuidade à execução de todas medidas mencionadas
no Plano, contribuindo, assim, para a prevenção e combate a situações de ilegalidade,
fraude e erro neste organismo.
Dando cumprimento ao estabelecido na recomendação acima mencionada e no
Plano de Atividades, o CEJUR elaborou o relatório de execução do seu Plano de
Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas no ano de 2014, tendo dado
conhecimento do mesmo às entidades competentes no dia 25/03/2015.
Promover a segregação de funções como forma de combater as fugas de informação, bem como para garantir a independência funcional das entidades responsáveis pelas diferentes etapas do procedimento de aquisição de bens e serviços.
Assegurar a confidencialidade, especialmente, no que se refere aos projetos de diploma que são enviados ao CEJUR para parecer.
Garantir a devida reserva quanto aos processos judiciais cujo patrocínio esteja cometido ao CEJUR.
Assegurar o efetivo cumprimento da lei no que respeita às situações de acumulação de funções públicas com atividades privadas e respetivos conflitos de interesses, promovendo, designadamente, as respetivas declarações de interesses quando tais situações se verifiquem.
Promover boas práticas dentro do serviço, por exemplo, evitar ausências desnecessárias do respetivo posto de trabalho e garantir que o computador não fique acessível a terceiros durante as ausências necessárias.
51 Relatório de Atividades|2014
7. IGUALDADE DE GÉNERO
__________________________________________________________________________
Relatório de Atividades|2014 53
Plano de Atividades
Objetivo realizado
A Resolução de Conselho de Ministros n.º 103/2013, de 12 de
dezembro, aprovou o V Plano Nacional para a Igualdade de
Género, Cidadania e não Discriminação 2014-2017 (V PNI).
O V PNI é o instrumento de execução das políticas públicas que visam a promoção
da igualdade de género e o combate às discriminações em função do sexo e da
orientação sexual.
O compromisso de promover a igualdade de género em todas as áreas de governação
foi assumido por Portugal nas várias instâncias internacionais, nomeadamente no
âmbito da Organização das Nações Unidas, do Conselho da Europa, da União
Europeia e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Nesse sentido, o V PNI constitui um forte elemento de transversalização da
perspetiva da igualdade de género em todos os ministérios pois vincula-os a integrar
a perspetiva de género no planeamento das suas atividades.
O V PNI estrutura-se em torno de sete áreas estratégicas. O CEJUR encontra-se
integrado na área estratégica 1 – Integração da Perspetiva da Igualdade de Género na
Administração Pública Central e Local. Esta área estratégica visa integrar a dimensão
da igualdade de género em todas as áreas da ação governativa e em todas as fases do
processo de decisão política.
Em concreto – durante a vigência do V PNI – o CEJUR deverá promover pelo
menos uma ação de formação anual dedicada à igualdade, impacto de género das
iniciativas legislativas e orçamentos sensíveis ao género para os(as) juristas
responsáveis pelo processo legislativo.
Relatório de Atividades|2014 54
Para além desta medida, cuja responsabilidade de execução cabe ao CEJUR, existem
outras medidas transversais a todos os ministérios que devem igualmente ser
executadas por todas as entidades.
Dando cumprimento ao estipulado no V PNI, o CEJUR promoveu – em parceria
com a CIG – o 2.º Curso de Formação em Igualdade de Género, constituído por
dois módulos. O primeiro módulo foi realizado no dia 3 de dezembro de 2014 sob o
título “Igualdade entre mulheres e homens e políticas públicas”, tendo tido um
elevado índice de satisfação, na ordem dos 92%. O segundo módulo sobre a temática
“Melhorar a eficiência e a qualidade do orçamento público: a ferramenta da
orçamentação sensível ao género” teve realização no dia 10 de fevereiro de 2015.
À semelhança de anos anteriores foi estimulada a participação de trabalhadores e de
trabalhadoras do CEJUR nas ações de formação sobre igualdade de género, cidadania
e não discriminação, tendo-se verificado uma adesão de cerca de 25% do total de
colaboradores.
A dimensão da igualdade de género, cidadania e não discriminação foi integrada nos
documentos legais produzidos pelo serviço, de entre os quais: o Plano Anual de
Formação 2014; o Relatório de Atividades de 2013 e o Plano de Atividades de 2015.
O CEJUR manteve, ainda, a utilização de linguagem não discriminatória nos
conteúdos do Portal de Intranet do serviço, na sua página eletrónica e nos
documentos avulsos produzidos na prática quotidiana.
Ao longo do ano 2014 e sempre que solicitado, o CEJUR apresentou reportes de
informação de execução das medidas contidas no V Plano de para a Igualdade,
Género, Cidadania e Não-discriminação (2014-2017), entre os quais o que diz
respeito à informação estatística desagregada por sexo.
Relatório de Atividades|2014 55
8. PUBLICIDADE INSTITUCIONAL
__________________________________________________________________________
Relatório de Atividades|2014 57
A Resolução do Conselho de Ministros (RCM) n.º 47/2010, de 8 de junho, publicada
no Diário da República, 1.ª série, n.º 122, de 25 de junho de 2010, estabelece um
conjunto de diretrizes adequadas às especificidades das mensagens a transmitir em
sede de publicidade institucional, apontando para o reforço da eficiência e da
transparência na aquisição deste tipo de espaços publicitários.
A referida Resolução considera como “publicidade institucional” quaisquer formas
de comunicação realizadas pelas entidades mediante a aquisição onerosa de espaços
publicitários, com o objetivo direto ou indireto de promover iniciativas ou de
difundir uma mensagem relacionada com os seus fins ou as suas atribuições.
De forma a reforçar os mecanismos de controlo e a divulgação de elementos
relativos à atividade de colocação de publicidade institucional, a RCM supra
identificada estipula que as entidades abrangidas devem incluir no respetivo relatório
de atividades uma secção especificamente dedicada à informação sintética sobre as
iniciativas de publicidade institucional.
A competência para criar e manter uma base de dados informatizada, bem como a de
assegurar o respetivo acesso geral pelo público, cabe ao Gabinete para os Meios de
Comunicação Social (GMCS), a quem os organismos mencionados devem,
obrigatoriamente, através de meios eletrónicos, reportar informação sobre as ações
de publicidade institucional realizadas em cada ano civil.
Dando cumprimento a esta determinação, aqui se deixa expresso que o CEJUR não
realizou comunicação mediante a aquisição onerosa de espaços publicitários no ano
de 2014, tendo procedido ao respetivo reporte trimestral na plataforma do GMCS, de
acordo com o estipulado legalmente1.
1Informação disponível em http://www.publicidadeinstitucional.gov.pt/
59 Relatório de Atividades|2014
9. GESTÃO PATRIMONIAL
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61 Relatório de Atividades|2014
O Decreto-Lei n.º 280/2007, de 7 de agosto, contempla os princípios que regulam a
gestão patrimonial imobiliária. Para além disso, estabelece as regras da onerosidade e
da equidade intergeracional no âmbito da atividade de gestão do património
imobiliário público.
Por seu lado, o artigo 5.º da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de abril, relativa ao Programa de
Gestão do Património Imobiliário Público, estipula que os serviços e organismos
públicos utilizadores dos imóveis pertencentes ao Estado ou a organismos públicos
com personalidade jurídica, dotados ou não de autonomia financeira, que não
tenham a natureza, a forma e a designação de empresa, fundação ou associação
pública devem, no final de cada semestre de cada ano civil, promover as
regularizações matriciais e registrais dos seus imóveis próprios e informar a Direção-
Geral do Tesouro e Finanças, dos imóveis por regularizar e dos imóveis que foram
regularizados.
As obrigações acima referidas devem ainda ser consideradas na fixação dos objetivos
do serviço, regulados na Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, e no momento da
avaliação deve-se dar conta do respetivo cumprimento.
Sobre esta matéria refere-se que o CEJUR não detém qualquer património imóvel.
Porque o CEJUR se encontra integrado no edifício da Presidência do Conselho de
Ministros, a gestão do espaço que ocupa é assegurada pela SGPCM.
63 Relatório de Atividades|2014
10. MEDIDAS DE MODERNIZAÇÃO
ADMINISTRATIVA
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65 Relatório de Atividades|2014
O Decreto-Lei n.º 73/2014, de 13 de maio, aprova um conjunto de medidas de
simplificação e de modernização administrativa, procedendo a alterações ao Decreto-
Lei n.º 4/97, de 9 de janeiro, e ao Decreto-Lei n.º 135/99, de 22 de abril.
No tocante aos instrumentos de apoio à gestão, o artigo 40.º, n.º 2 do referido
diploma estipula o seguinte: “Os planos e relatórios de atividades devem contemplar,
em capítulo próprio, as medidas de modernização administrativa, nomeadamente
relativas à desburocratização, qualidade e inovação, e, em especial, as que deem
cumprimentos ao n.º 1 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 74/2014, de 13 de maio, que
se propõem desenvolver, bem como avaliar a sua aplicação em cada ano e a previsão
das poupanças associadas a tais medidas”.
Por sua vez o n.º 1 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 74/2014, de 13 de maio,
determina que “os serviços públicos devem, sempre que a sua natureza a isso não se
oponha, para além do atendimento presencial, ser também prestados de forma
digital, através da sua progressiva disponibilização na Internet.”
Cumpre-nos, assim, apresentar as medidas de modernização aplicadas no CEJUR.
No seguimento de uma proposta de melhoria – em outubro de 2014 – deu-se início à
implementação do Plano de Classificação Documental da PCM no CEJUR. O referido
Plano foi elaborado conforme a estrutura de classificação MEF ou Macroestrutura
Funcional, que visa a interoperabilidade semântica na Administração Pública.
A MEF tem enquadramento no Programa de desenvolvimento da Administração Eletrónica e
é uma estrutura semântica especificamente desenvolvida para a classificação dos
documentos produzidos pelos serviços e organismos da Administração Pública.
A MEF constitui, ainda, um elemento obrigatório do MIP – acrónimo de
“metainformação para a interoperabilidade” – nomeadamente o elemento “Código de
Classificação”. A MEF está, portanto, contida no MIP. O MIP, por sua vez, é um
conjunto de 17 elementos de metainformação compilados especificamente para
suportar a interoperabilidade semântica da informação produzida no contexto da
Administração Eletrónica. Esses elementos (ou atributos) servem para identificar e
descrever qualquer recurso informativo produzido, adquirido ou mantido pelas organizações. Ao
66 Relatório de Atividades|2014
utilizar este esquema de elementos descritivos qualquer organização ou pessoa pode
identificar um recurso (por ex. um documento de arquivo, um serviço, um sítio web,
etc.) da mesma forma, ou seja, de forma inequívoca.
Deste modo, considera-se que a implementação do Plano de Classificação Documental da
PCM no CEJUR foi um passo importante para o serviço, pois permitirá, no futuro,
uma maior interação organizacional, designadamente na partilha de serviços ou
informação, que potenciará a celeridade e eficácia dos processos.
A implementação desse Plano no CEJUR seguiu uma metodologia e um cronograma
de trabalhos específico para o serviço (vide Anexo 10).
Como já referido, o Plano começou a ser utilizado na classificação dos documentos
do CEJUR em outubro de 2014. Contudo, ainda falta assegurar a migração do Plano
de Classificação para a aplicação informática existente, bem como nela introduzir um
novo campo que permita inserir esses códigos. Prevê-se que essa etapa seja realizada
em 2015.
Sobre o determinado no n.º 1 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 74/2014, de 13 de
maio, cumpre referir que este organismo presta funções de apoio jurídico apenas ao
Conselho de Ministros, ao Primeiro-Ministro e aos restantes membros de Governo
integrados na PCM. Portanto, não presta serviços diretamente ao cidadão. Dada a
natureza do próprio serviço, este possui uma página na internet apenas com
informações institucionais e as legalmente estabelecidas.
A disposição legal relativa aos instrumentos de apoio à gestão (artigo 40.º do
Decreto-Lei n.º 73/2014, de 13 de maio) refere ainda, no n.º 3, que “os relatórios de
atividades devem incluir indicadores que quantifiquem as solicitações entradas e as
respetivas respostas, a que se refere o n.º 1 do artigo 39.º”.
Relativamente a esta disposição, aluda-se que o CEJUR aplica questionários de
satisfação aos seus principais clientes e aos seus trabalhadores, garantindo a
confidencialidade das respostas. Portanto, as respostas não têm o autor identificado.
Contudo, quando nesses questionários são deixadas sugestões ou críticas estas são
67 Relatório de Atividades|2014
devidamente analisadas e eventualmente consideradas em ações de melhoria (vide
Anexos 2 e 3).
69 Relatório de Atividades|2014
11. RECURSOS AFETADOS
__________________________________________________________________________
71 Relatório de Atividades|2014
10.1. RECURSOS FINANCEIROS
ORÇAMENTO DO ESTADO:
Para o ano de 2014, o orçamento do Estado atribuído ao CEJUR ascendia aos
631.099€, exclusivamente destinado a financiar despesas de funcionamento. Estas
verbas, totalmente suportadas pela Fonte de Financiamento 111 – Receitas gerais não
afetas a projetos co-financiados, apresentavam uma variação positiva de 1,88% face
ao orçamento atribuído no ano de 2013.
A dotação inicial, a dotação efetivamente disponível, o crédito especial entretanto
concedido e os valores de execução orçamental são apresentados na Tabela 4, por
agrupamento de despesa:
Tabela 4 – Orçamento do CEJUR em 2014:
(Valores em Euros)
Agrupamento de Despesa (FF 111 e 121)
Dotação inicial
Dotação disponível
Crédito especial
Execução orçamental
Saldo
01 Despesas com pessoal 596.774 564.565 32.800 596.495 870
02 Aquisição de bens e serviços 18.548 14.430 46.600 34.650 26.380
04 Transferências correntes 0 0 0 0
06 Outras despesas correntes 15.777 0 0 0
TOTAL 631.099 578.995 79.400 631.145 27.250
Fonte: SGPCM/ DSFC
No início do ano, como é habitual, a dotação inicial (631.099€) foi sujeita a
correções, cativos e congelamentos, pelo que a dotação efetivamente disponível para
fazer face a despesas do serviço correspondia a 578.995€. Logo no 1.º semestre
verificou-se a necessidade de reforçar algumas rúbricas consideradas deficitárias para
o cumprimento dos compromissos até ao final do ano. Nessa sequência, foi efetuado
72 Relatório de Atividades|2014
um pedido de crédito especial, tendo sido aprovado pela Direção Geral do
Orçamento um reforço de verbas no valor de 79.400€.
Do orçamento disponível foram executados 631.145€. Uma vez que não se executou
a totalidade da dotação disponível, o CEJUR encerrou o ano de 2014 com um saldo
positivo de receitas gerais no valor de 27.250€.
A evolução das execuções orçamentais nos últimos três anos encontra-se refletida na
Tabela 5:
Tabela 5 – Evolução da despesa do CEJUR nos últimos 3 anos:
(Valores em Euros)
Agrupamento de Despesa 2012 2013 2014
Funcionamento
01 Despesas com pessoal 693.396 562.903 596.495
02 Aquisição de bens e serviços 25.131 16.430 34.650
04 Transferências correntes 0 818 0
06 Outras despesas correntes 1.716 0 0
07 Aquisição de bens de capital 2.385 0 0
Subtotal 722.628 580.151
PIDDAC 30.211 2.714 0
TOTAL 752.839 582.865 631.145
Fonte: SGPCM/ DSFC
Com efeito, no ano de 2014, a despesa aumentou 8,28% face à execução do ano
anterior. O aumento da despesa com pessoal deveu-se ao facto de o CEJUR ter
começado a pagar os salários, na íntegra, de dois trabalhadores da SGPCM, que se
encontram há longos anos em efetividade de serviço no CEJUR e que anteriormente
eram pagos pela SGPCM. Também a despesa com a aquisição de bens e serviços
aumentou, em grande parte devido ao compromisso do princípio de onerosidade,
73 Relatório de Atividades|2014
isto é, ao pagamento de uma contrapartida pelo espaço ocupado, e a obrigações
contratuais assumidas pelo serviço.
Com efeito, do ano de 2012 para 2013 houve uma redução de despesas de
funcionamento em 22,57%; mas, do ano de 2013 para o ano de 2014, verificou-
se um ligeiro acréscimo das mesmas despesas em cerca de 8,28%.
10.2. RECURSOS HUMANOS
10.2.1. DIREÇÃO
O CEJUR é dirigido por uma diretora, nomeada em 2014 através do Despacho n.º
9790/2014, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 145, de 30 de julho de 2014.
10.2.2. CONSULTORES
No início do ano de 2014 encontravam-se em exercício efetivo de funções no
CEJUR nove consultores.
Entretanto uma consultora suspendeu a sua comissão de serviço, com efeitos a partir
de 1 de outubro de 2014. Logo nesse mês, houve um reforço de pessoal com a
contratação de mais dois consultores.
Assim, no final do ano encontravam-se em exercício efetivo de funções no CEJUR
dez consultores.
Persistiu, no ano de 2014, suspensa a comissão de serviço de um consultor principal,
por exercer funções, também regime de comissão de serviço, na Presidência da
República.
74 Relatório de Atividades|2014
10.2.3. PESSOAL DE SECRETARIADO E DE APOIO DIRETO À DIREÇÃO
No ano de 2014 prestaram apoio direto à área de Contencioso e Parecerística duas
funcionária judiciais, em regime de mobilidade.
O CEJUR contou ainda com o apoio de uma assistente técnica e de um assistente
operacional, pertencendo ambos ao mapa de pessoal da SGPCM.
O apoio técnico à direção foi assegurado por uma técnica superior.
10.2.4. SÍNTESE DOS RECURSOS HUMANOS
Em síntese, o número de trabalhadores em exercício efetivo de funções no CEJUR,
ou noutras situações, no início e final do ano de 2014, foi o seguinte (Tabela 6):
Tabela 6 – Número de trabalhadores do CEJUR:
01/01/2014 31/12/2014
Serviço
efetivo
Outras
situações
Serviço
efetivo
Outras
situações
Dirigentes Superiores
Diretor (cargo de direção superior de 1.º
grau) 1 1
Centro Jurídico
Consultor Principal 5 1 5 1
Consultor 4 5
Técnico Superior 1 1
Assistente Técnico 1 1
Assistente Operacional 1 1
Oficial de justiça 2 2
TOTAL 15 1 16 1
Fonte: CEJUR
75 Relatório de Atividades|2014
11. AUTOAVALIAÇÃO DO SERVIÇO
__________________________________________________________________________
77 Relatório de Atividades|2014
No presente capítulo procede-se à autoavaliação do desempenho do CEJUR, em
cumprimento do disposto no artigo 15.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro,
tendo por base os resultados obtidos na prossecução dos objetivos definidos no
QUAR de 2014.
11.1. OBJETIVOS DEFINIDOS NO QUAR
O Quadro 3 apresenta os dois objetivos estratégicos plurianuais constantes no
QUAR (vide Anexo 8), bem como os três objetivos operacionais que servem como
parâmetros de avaliação.
Quadro 3 – Objetivos estratégicos e operacionais constantes no QUAR de
2014:
Fonte: CEJUR
OBE 1.
OBE 2.
OB 1.
Ind. Taxa de decisões favoráveis ou de antecipação, mediante análise jurídica produzida em fase inicial
do processo, de elevado risco de decisão desfavorável (%)
OB 2.
Ind. Número de guias práticos elaborados
OB 3.
Ind. % de dirigentes e trabalhadores abrangidos por formação profissional
Eficiência
Qualidade
Assegurar um elevado número de decisões favoráveis ao Estado nos processos
patrocinados pelo CEJUR
Aumentar a elaboração de guias práticos
Garantir formação profissional
Eficácia
Objetivos Estratégicos e Operacionais - QUAR 2014
Objetivos Estratégicos (OBE)
Assegurar a representação em juízo do Conselho de Ministros, do Primeiro-Ministro e de qualquer
outro membro do Governo organicamente integrado na Presidência do Conselho de Ministros
Reforçar a eficácia, qualidade e eficiência internas
Objetivos Operacionais (OB)
78 Relatório de Atividades|2014
11.2. RESULTADOS ALCANÇADOS FACE AOS OBJETIVOS
CONSTANTES DO QUAR DE 2014 E ANÁLISE DOS
DESVIOS
Nos termos do artigo 15.º da Lei 66-B/2007, de 28 de dezembro, a autoavaliação do
serviço tem carácter obrigatório e deve evidenciar os resultados alcançados e os
desvios verificados, de acordo com o QUAR do serviço.
Com efeito, a concretização dos objetivos estipulados no QUAR do CEJUR foi
devidamente acompanhada e monitorizada no ano de 2014. Os resultados
intercalares foram devidamente assinalados na aplicação GeADAP.
OB 1 Assegurar um elevado número de decisões favoráveis ao Estado nos processos patrocinados pelo CEJUR
Meta
Valor crítico
Realizado Desvio
Ind. Taxa de decisões favoráveis ou de antecipação, mediante análise jurídica produzida em fase inicial do processo, de elevado risco de decisão desfavorável (%)
89% 90% 100% +11%
No tocante ao patrocínio judiciário no contencioso administrativo, o CEJUR
obteve uma taxa de sucesso em 100% nos processos findos em 2014,
superando o objetivo fixado no QUAR nessa matéria.
Justificação do desvio:
O indicador está construído de forma a acautelar o grau de imprevisibilidade que as
decisões jurisdicionais acarretam, visto que as decisões favoráveis (ou não) dependem
não só do trabalho realizado pelo CEJUR como também dos Tribunais e de outros
79 Relatório de Atividades|2014
fatores exógenos. O desvio positivo face à meta prevista em cerca de 11% é
explicado, essencialmente, pelo profissionalismo e empenho dos colaboradores deste
serviço.
Segundo a aplicação GeADAP a taxa de realização é de 375%.
OB 2 Aumentar a elaboração de guias práticos
Meta
Valor crítico
Realizado Desvio
Ind. Número de guias práticos elaborados 85 90 88 +3
Durante o ano de 2014, foram elaborados 88 guias práticos de interpretação e
aplicação de diplomas relevantes ou recentemente publicados. Face ao número de
guias práticos elaborados em 2013, houve um acréscimo de 8,64%.
Justificação do desvio:
A diferença verificada entre a meta e o realizado não é expressiva, não atingindo o
valor crítico estipulado para o indicador.
Segundo a aplicação GeADAP a taxa de realização é de 115%.
80 Relatório de Atividades|2014
OB 3 Garantir formação profissional
Meta
Valor crítico
Realizado Desvio
Ind. % de dirigentes e trabalhadores abrangidos por formação profissional
25% 30% 37,5% +12,5%
No ano de 2014, o CEJUR proporcionou formação profissional a 37,5% dos seus
trabalhadores.
Segundo a aplicação GeADAP a taxa de realização é de 162%.
Justificação do desvio:
Foi possível ultrapassar a meta estabelecida neste objetivo pelo facto de, no 2º
semestre, ter havido um reforço de verbas na rúbrica referente à formação e pelo
facto de alguns trabalhadores terem tido a possibilidade de participar em ações de
formação financiadas pelo POPH.
Em suma, a avaliação global relativa ao ano de 2014 foi positiva com uma taxa de
realização final de 327,7%, tendo todos os objetivos definidos no QUAR sido
superados.
A Tabela 7 mostra, em termos relativos, a avaliação final do CEJUR:
81 Relatório de Atividades|2014
Tabela 7 – Avaliação final do Organismo (QUAR 2014):
Fonte: CEJUR
Na tabela 8 é apresentada a evolução dos indicadores do QUAR entre 2012 e 2014.
Tabela 8 – Evolução dos indicadores do QUAR, nos últimos 3 anos:
Fonte: CEJUR
Parâmetro
Objetivo Operacional
Eficácia 80%
OB 1. Assegurar um elevado número
de decisões favoráveis ao Estado nos
processos patrocinados pelo CEJUR
100% 375,0% 300,0% Superou
Eficiência 10%
OB 2. Aumentar a elaboração de
guias práticos100% 115,0% 11,5% Superou
Qualidade 10%
OB 3. Garantir formação profissional 100% 162,0% 16,2% Superou
327,7%
Ponderação Taxa Realização Resultado Classificação
Taxa de Realização final
2012 2013 2014 Δ 2012/2013 Δ 2013/2014
Ind. Taxa de decisões favoráveis ou de
antecipação, mediante análise jurídica
produzida em fase inicial do processo, de
elevado risco de decisão desfavorável (%)
97,44% 100,00% 100,00% 2,63% 0,00%
Ind. Número de guias práticos elaborados 85 81 88 - 8,64%
Ind. % de dirigentes e trabalhadores abrangidos
por formação profissional81,25% 56,25% 37,50% -30,77% -33,33%
Eficácia
Eficiência
Qualidade
Objetivos Operacionais
82 Relatório de Atividades|2014
11.2.1. RECURSOS HUMANOS
Relativamente aos Recursos Humanos, o número de pontos executados revela um
desvio negativo face aos pontos planeados (Tabela 9).
Tabela 9 – Recursos Humanos planeados e executados:
Recursos Humanos Pontuação Pontos
planeados Pontos
executados Desvio
Dirigentes - Direção Superior 20 20 20 0
Técnico Superior 12 24 12 - 12
Assistente Técnico 8 16 8 - 8
Assistente Operacional 5 5 5 0
Consultores 12 132 120 - 12
Outros 8 16 16 0
TOTAL 213 181 - 32
Fonte: CEJUR
Constata-se na Tabela 9 uma execução de 181 pontos face aos 213 pontos planeados
para o ano de 2014. As diferenças são explicadas pelo facto de o número de postos
de trabalho definidos no mapa de pessoal da entidade não terem sido ocupados na
totalidade no ano de 2014.
83 Relatório de Atividades|2014
11.2.2. RECURSOS FINANCEIROS
O orçamento de funcionamento do CEJUR revelou-se insuficiente para cobrir as
despesas de pessoal, bem como outros compromissos do serviço. Para fazer face a
essas despesas foi feito um pedido de crédito especial para reforçar algumas rúbricas
deficitárias, tendo o mesmo sido aprovado.
Relativamente aos recursos financeiros inicialmente planeados no QUAR (não inclui
o crédito especial) obteve-se uma taxa de execução de 100%, os desvios são
apresentados de seguida (Tabela 10):
Tabela 10 – Recursos financeiros planeados e executados:
(Valores em euros)
Recursos Financeiros Planeados Executados Desvio
Orçamento de Funcionamento 631.099 631.145 - 46
Despesas com pessoal 596.774 596.495 279
Aquisições de bens e serviços 18.548 34.650 - 16.102
Outras despesas correntes 15.777 0 15.777
PIDDAC 0 0 0
Outros 0 0 0
TOTAL (OF + PIDDAC + Outros) 631.099 631.145 - 46
Fonte: CEJUR
Face ao valor total planeado no QUAR de 631.099€ respeitante ao
orçamento de funcionamento (que não inclui o crédito especial)
verificou-se a execução de 631.145€, resultando num saldo (desvio)
84 Relatório de Atividades|2014
negativo de 46€, correspondendo a uma taxa de execução em termos
médios de 100%.
O saldo negativo ora apurado não traduz a diferença dos recursos financeiros
disponíveis no serviço para fazer face às suas despesas com pessoal e aquisição de
bens, provenientes não só do orçamento do Estado mas também do crédito especial
aprovado pela DGO. No total a dotação disponível (FF 111 e 121) era de 658.395€,
tendo o saldo real sido positivo, isto é, resultado numa poupança de 27.250€.
11.3. APRECIAÇÃO, POR PARTE DOS UTILIZADORES, DA
QUANTIDADE E QUALIDADE DOS SERVIÇOS
PRESTADOS
Dando continuidade à política de melhoria contínua da qualidade dos serviços que a
entidade presta, durante o ano de 2014 foram aplicados questionários de satisfação
aos utilizadores externos e internos.
Os utilizadores externos são, essencialmente, os participantes das ações de formação
realizadas pelo CEJUR. No ano de 2014 foram objeto de inquéritos de satisfação: a
15.ª Oficina de Legislação, a ação de formação ministrada a delegação de juristas
moçambicanos e o 1.º módulo do 2.º Curso de Formação em Igualdade de Género.
No conjunto das 3 ações de formação foi obtido um resultado médio de 95% nos
níveis “Muito Bom” e “Bom” (vide Anexos 4, 5 e 6).
Já os utilizadores internos ou utilizadores diretos dos serviços prestados pelo CEJUR
são essencialmente chefes de gabinetes, adjuntos ministeriais e diretores-gerais de
organismos no âmbito da PCM. Para apurar o seu grau de satisfação foi dirigido um
inquérito, em finais de outubro de 2014. À semelhança de anos anteriores, o
questionário foi aplicado por via eletrónica e tinha caráter confidencial e anónimo,
85 Relatório de Atividades|2014
contendo os seguintes parâmetros de avaliação: a imagem global do serviço, a
acessibilidade e os serviços prestados.
Em termos médios, os resultados demonstram que 71% dos utilizadores diretos dos
serviços prestados pelo CEJUR estão “muito satisfeitos” com o trabalho realizado
em 2014 e 28% encontram-se “satisfeitos”. (vide Anexo 3).
Os resultados obtidos nesses questionários foram analisados e serviram de base para
uma reflexão e aperfeiçoamento de processos internos do serviço.
11.4. AUDIÇÃO DE TRABALHADORES NA AUTOAVALIAÇÃO
DOS SERVIÇOS
Foi também feita uma audição dos trabalhadores relativamente às diversas práticas
quotidianas que caraterizam a atividade do CEJUR, tendo-lhes sido aplicado um
questionário de satisfação, com caráter confidencial e anónimo, por via eletrónica,
em finais de outubro do ano de 2014.
Os colaboradores do CEJUR tiveram assim a oportunidade de expressar o seu grau
de satisfação e a sua opinião sobre os seguintes aspetos relacionados com a entidade:
1) imagem da Organização; 2) desempenho global da Organização; 3) envolvimento
dos colaboradores em atividades de melhoria; 4) mecanismos de consulta e diálogo
entre colaboradores e dirigente; 5) Postura da Organização face à mudança e à
modernização; 6) ambiente de trabalho; 7) ações de formação proporcionadas aos
colaboradores em 2014; 8) possibilidade de aprendizagem de novos métodos de
trabalho; e 9) equipamentos informáticos disponíveis.
De uma forma geral, verificaram-se resultados bastante satisfatórios. A taxa de
resposta foi de 56% e os resultados, em termos médios, demonstram que 95% dos
86 Relatório de Atividades|2014
colaboradores estão “totalmente” ou “muito satisfeitos” e os restantes estão
simplesmente “satisfeitos”. (vide Anexo 2).
11.5. AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO
De seguida apresenta-se a avaliação do sistema de controlo interno efetuado pelo
serviço:
Questões
Aplicado
Fundamentação S N
NA
1 – Ambiente de controlo
1.1 Estão claramente definidas as especificações técnicas do sistema de controlo interno?
X
1.2 É efetuada internamente uma verificação efetiva sobre a legalidade, regularidade e boa gestão?
X
1.3 Os elementos da equipa de controlo e auditoria possuem a habilitação necessária para o exercício da função?
X
Dada a sua dimensão, o CEJUR não detém equipa de controlo e auditoria.
1.4 Estão claramente definidos valores éticos e de integridade que regem o serviço (ex. códigos de ética e de conduta, carta do utente, princípios de bom governo)?
X
1.5 Existe uma política de formação do pessoal que garanta a adequação do mesmo às funções e complexidade das tarefas?
X
O CEJUR possui um plano de formação anual.
1.6 Estão claramente definidos e estabelecidos contactos regulares entre a direção e os dirigentes das unidades orgânicas?
X
1.7 O serviço foi objeto de ações de auditoria e controlo externo?
X
87 Relatório de Atividades|2014
2 – Estrutura organizacional
2.1 A estrutura organizacional estabelecida obedece às regras definidas legalmente?
X
2.2 Qual a percentagem de colaboradores do serviço avaliados de acordo com o SIADAP 2 e 3?
SIADAP3 18,75%
2.3 Qual a percentagem de colaboradores do serviço que frequentaram pelo menos uma ação de formação?
37,5%
3 – Atividades e procedimentos de controlo administrativo implementados no serviço
3.1 Existem manuais de procedimentos internos? X
3.2 A competência para autorização da despesa está claramente definida e formalizada?
X
3.3 É elaborado anualmente um plano de compras? X
3.4 Está implementado um sistema de rotação de funções entre trabalhadores?
X
3.5 As responsabilidades funcionais pelas diferentes tarefas, conferências e controlos estão claramente definidas e formalizadas?
X
3.6 Há descrição dos fluxos dos processos, centros de responsabilidade por cada etapa e dos padrões de qualidade mínimos?
X
3.7 Os circuitos dos documentos estão claramente definidos de forma a evitar redundâncias?
X
3.8 Existe um plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas?
X
3.9 O plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas é executado e monitorizado?
X
4 – Fiabilidade dos sistemas de informação
4.1 Existem aplicações informáticas de suporte ao processamento de dados, nomeadamente, nas áreas de contabilidade, gestão documental e tesouraria?
X
4.2 As diferentes aplicações estão integradas permitindo o cruzamento de informação?
X
4.3 Encontra-se instituído um mecanismo que garanta a fiabilidade, oportunidade e utilidade dos outputs dos sistemas?
X
88 Relatório de Atividades|2014
4.4 A informação extraída dos sistemas de informação é utilizada nos processos de decisão?
X
4.5 Estão instituídos requisitos de segurança para o acesso de terceiros a informação ou ativos do serviço?
X
4.6 A informação dos computadores de rede está devidamente salvaguardada (existência de backups)?
X
4.7 A segurança na troca de informações e software está garantida?
X
11.6. ANÁLISE DAS CAUSAS DE INCUMPRIMENTO DE AÇÕES
OU PROJETOS NÃO EXECUTADOS OU COM
RESULTADOS INSUFICIENTES
O CEJUR superou todos os objetivos fixados no QUAR, tendo igualmente
alcançado todos os objetivos fixados no Plano de Atividades, não havendo nada a
apontar neste ponto.
11.7. MEDIDAS PARA UM REFORÇO POSITIVO DO
DESEMPENHO
De forma a reforçar de forma positiva o desempenho da entidade foram propostas
duas ações de melhoria.
Uma resultou das recentes alterações à legislação em matéria de custas processuais,
em particular no que se refere à forma como as entidades envolvidas nos processos
89 Relatório de Atividades|2014
judiciais devem proceder em matéria de custas processuais. Como foi necessário criar
novos mecanismos e rotinas, foi elaborado um manual de procedimentos interno
especialmente concebido para utilização do Secretariado de apoio à Direção. (vide
Anexo 9 - “Manual de procedimentos administrativos do secretariado de apoio à
Direção)
A segunda ação de melhoria prendeu-se com a implementação do Plano de
Classificação Documental da Presidência do Conselho de Ministros no CEJUR. Com
efeito foi definida uma metodologia e apresentado um cronograma de trabalhos a
prosseguir pelo CEJUR com a colaboração da SGPCM. Na sequência dessa proposta
de melhoria o CEJUR passou a utilizar na classificação de todos os documentos
entrados e produzidos neste organismo o Plano de Classificação da PCM. (vide
Anexo 10 - “Proposta de melhoria: implementação do Plano de Classificação Documental
PCM no CEJUR”)
11.8. COMPARAÇÃO COM O DESEMPENHO DE SERVIÇOS
IDÊNTICOS, NO PLANO NACIONAL E INTERNACIONAL
Face à especificidade do CEJUR, tendo designadamente em conta a sua missão e
atribuições (referidas no ponto “1.1. Enquadramento institucional”), a comparação
com serviços idênticos, no plano nacional e internacional, afigura-se de difícil
execução.
Em anos anteriores foram já efetuados vários contactos com serviços homólogos
estrangeiros mas nunca foram obtidas respostas adequadas à comparação fidedigna
entre serviços, pelo que não se considerou desejável insistir nesse assunto.
90 Relatório de Atividades|2014
11.9. MENÇÃO PROPOSTA DE AVALIAÇÃO
A Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, com respeito à Avaliação do Desempenho
dos Serviços da Administração Pública (SIADAP I), determina o seguinte, no artigo
18.º, n.º 1:
“ 1 — A avaliação final do desempenho dos serviços é expressa qualitativamente pelas seguintes
menções:
a) Desempenho bom, atingiu todos os objetivos, superando alguns;
b) Desempenho satisfatório, atingiu todos os objetivos ou os mais relevantes;
c) Desempenho insuficiente, não atingiu os objetivos mais relevantes.”
Tendo em conta esta disposição, caberá a atribuição ao CEJUR, no ano de
2014, a avaliação final de Desempenho Bom, pelo cumprimento dos objetivos
constantes do QUAR e pelas razões que se expõem de seguida:
I – Objetivo de eficácia do serviço:
a) Objetivo 1: assegurar um elevado número de
decisões favoráveis ao Estado nos processos
patrocinados pelo CEJUR.
Indicador: taxa de decisões favoráveis ou de antecipação,
mediante análise jurídica produzida em fase inicial do processo, de elevado
risco de decisão favorável
Segundo a GeaDAP a taxa de realização é
375%.
91 Relatório de Atividades|2014
Meta: taxa de 89% de sucesso
Realizado pelo CEJUR: Taxa de sucesso de 100%.
Resultado: taxa de realização de 375%.
Objetivo superado
II – Objetivo de eficiência do serviço:
a) Objetivo 2: aumentar a elaboração de guias práticos.
Indicador: Número de guias práticos elaborados
Meta: 85 guias práticos
Realizado pelo CEJUR: 81 guias práticos.
Resultado: taxa de realização de 115%.
Objetivo superado
III – Objetivos de qualidade do serviço:
a) Objetivo 3: garantir formação profissional.
Indicador: percentagem de dirigentes e trabalhadores
abrangidos por formação profissional
Meta: taxa de 25% dos dirigentes e trabalhadores
Realizado pelo CEJUR: 37,5% dos trabalhadores
foram abrangidos por formação profissional.
Resultado: taxa de realização de 162%.
Objetivo superado
Segundo a GeaDAP a taxa de realização é
115%.
Segundo a GeaDAP a taxa de realização é
162%.
92 Relatório de Atividades|2014
Da análise dos dados acima expostos resulta que todos os
objetivos foram superados, tendo o primeiro obtido uma
margem significativa de superação.
A taxa de realização final é de 327,7%.
No que se refere aos recursos humanos, a execução dos pontos ficou abaixo do valor
planeado em -44 pontos (porque os recursos utilizados foram em número inferior ao
planeado).
Quanto aos recursos financeiros, foi verificada uma execução orçamental de 100%.
Fica claramente demonstrado que o CEJUR superou todos os objetivos, pelo
que merece, objetivamente, a avaliação de Desempenho de Bom, nos termos
da alínea a) do n.º 1 do artigo 18.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro.
Assim,
Considerando:
1. A superação de todos os objetivos do CEJUR estabelecidos para
o ano de 2014;
2. A complexidade dos objetivos envolvidos, designadamente, o
estabelecido quanto ao elevado número de decisões favoráveis ao
Estado nos processos patrocinados pelo CEJUR (taxa de sucesso
Segundo a GeaDAP a taxa de realização é
327,7%.
93 Relatório de Atividades|2014
na ordem dos 100%);
3. A realização de todos os objetivos cometidos ao CEJUR com
elevada eficiência e qualidade, sobretudo no que diz respeito ao
patrocínio judiciário no contencioso administrativo, ao apoio no
processo legislativo e à parecerística;
4. O empenho acrescido no sentido de serem desenvolvidas as
competências dos trabalhadores do CEJUR, tendo sido
proporcionada formação profissional a 37,5% dos dirigente e
trabalhadores;
5. O esforço acrescido na elaboração de guias práticos, não
obstante o reduzido número de consultores jurídicos e o grande
volume de trabalho ocorrido;
6. As reduções verificadas em matéria de recursos humanos e de
recursos financeiros, com uma execução inferior ao planeado no
primeiro caso.
Constata-se que se encontram, sobejamente, provados e verificados os
requisitos do n.º 2 do artigo 18.º e do n.º 2 do artigo 19.º da Lei n.º 66-
B/2007, de 28 de dezembro, exigidos para a atribuição da menção de
Desempenho Bom que, por isso, se vem aqui formalmente propor seja
concedida ao CEJUR, no ano de 2014.
95 Relatório de Atividades|2014
12. ANEXO 1
__________________________________________________________________________
ACTIVIDADE DESENVOLVIDA E
INFORMAÇÃO ESTATÍSTICA |
OUTUBRO DE 2011
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
ATIVIDADE DESENVOLVIDA AO NÍVEL
DO APOIO JURÍDICO| 2014
1 CEJUR – Ano de 2014
I. Atividade desenvolvida ao nível do apoio jurídico no CEJUR em 2014
Fonte: CEJUR
Notas:
1) 5 processos a aguardar elaboração de informação por consultor
2) 5 processos a aguardar desenvolvimentos
3) 22 processos a aguardar prazos/elaboração de informação por consultor
4) 385 processos a aguardar decisão judicial e 24 processos a aguardar informação do consultor
5) 6) 7) e 8) processos a aguardar decisão judicial
9) 3 processos a aguardar desenvolvimentos
Entrados Findos Pendentes 1 Entrados Findos Pendentes
2 Entrados Findos Pendentes 3 Entrados Findos Pendentes
4 Entrados Findos Pendentes 5 Entrados Findos Pendentes
6 Entrados Findos Pendentes 7 Entrados Findos Pendentes
8 Entrados Findos Pendentes 9 Entrados Findos Pendentes
10
Janeiro 6 8 10 3 1 2 0 0 0 1 0 9 5 6 332 0 0 12 0 0 2 0 0 0 0 0 3 5 4 4 20 19 374
Fevereiro 10 6 14 2 2 2 0 0 0 4 1 12 7 4 335 2 0 14 0 0 2 0 0 0 0 0 3 4 2 6 29 15 388
Março 1 4 11 6 4 4 0 0 0 0 3 9 4 0 339 0 0 14 0 0 2 0 0 0 0 0 3 5 3 8 16 14 390
Abri l 9 9 11 2 5 1 0 0 0 0 1 8 7 0 346 1 0 15 0 0 2 0 0 0 0 0 3 3 7 4 22 22 390
Maio 7 4 14 3 1 3 0 0 0 3 1 10 8 3 351 0 0 15 0 0 2 0 0 0 0 0 3 4 4 4 25 13 402
Junho 4 4 14 4 1 6 0 0 0 4 0 14 8 0 359 0 0 15 0 0 2 0 0 0 0 0 3 6 6 4 26 11 417
Julho 6 5 15 8 6 8 0 0 0 3 0 17 33 3 389 0 0 15 0 0 2 0 0 0 0 0 3 7 6 5 57 20 454
Agosto 4 1 18 0 0 8 0 0 0 3 0 20 7 0 396 0 0 15 0 0 2 0 0 0 0 0 3 1 1 5 15 2 467
Setembro 6 6 18 17 18 7 0 0 0 1 0 21 12 22 386 0 3 12 1 0 3 0 0 0 0 0 3 9 7 7 46 56 457
Outubro 8 10 16 8 5 10 0 0 0 0 0 21 14 0 400 0 0 12 0 1 2 1 1 0 0 0 3 8 11 4 39 28 468
Novembro 3 3 16 3 8 5 0 0 0 2 0 23 3 0 403 1 0 13 0 0 2 0 0 0 0 0 3 3 3 4 15 14 469
Dezembro 6 17 5 1 1 5 0 0 0 1 2 22 8 2 409 0 0 13 0 0 2 0 0 0 0 0 3 5 6 3 21 28 462
TOTAIS 70 77 5 57 52 5 0 0 0 22 8 22 116 40 409 4 3 13 1 1 2 1 1 0 0 0 3 60 60 3 331 242 462
Informações/Pareceres (Apoio
ao Processo legislativo)TOTAL
Entrados
TOTAL
Findos
TOTAL
Pendentes
Estudos, Pareceres e
Informações (PCM)
Informações ao Ministério
Público
Informações Internas (D.R. e
Direcção)
Informações (Recurso
tutelar/hieráqruico)Contencioso Administrativo
Contencioso
ConstitucionalidadeContencioso Cível Decreto-Lei n.º 148/2000Contencioso Trabalho
99 Relatório de Atividades|2014
13. ANEXO 2
__________________________________________________________________________
CEJUR
Novembro de 2014
RELATÓRIO
Nível de Satisfação dos Colaboradores do CEJUR em 2014
1
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|
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de
20
14
RELATÓRIO
Nível de Satisfação dos Colaboradores do CEJUR em 2014
O presente relatório tem como finalidade apresentar os resultados do inquérito de
satisfação aplicado aos colaboradores do CEJUR, entre os dias 29 de outubro e 14
de novembro do ano em curso.
À semelhança de anos anteriores, o inquérito foi realizado de forma eletrónica, para
garantir o anonimato dos inquiridos; tendo a respetiva hiperligação de acesso sido
remetida por e-mail.
Pretendia-se com este inquérito apurar o grau de satisfação e de motivação dos
trabalhadores relativamente ao CEJUR, em 2014. A auscultação dos colaboradores
constitui, no nosso entender, um exercício de autoavaliação de vários aspetos
concernentes à entidade, feita pelas várias pessoas que o integram.
Destarte, o inquérito pretendia apurar o nível de satisfação em relação aos seguintes
itens:
Imagem da organização;
Desempenho global da organização;
Envolvimento dos colaboradores em atividades de melhoria;
Mecanismos de consulta e diálogo entre os colaboradores e dirigente;
Postura da organização face à mudança e à modernização;
Ambiente de trabalho;
Ações de formação proporcionadas aos colaboradores em 2014;
Possibilidade de aprendizagem de novos métodos de trabalho; e
Equipamentos informáticos disponíveis.
Foi ainda reservado um campo para comentários e sugestões (vide o Anexo).
2
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20
14
A escala de avaliação utilizada foi a seguinte:
1 – Nada satisfeito;
2 – Pouco satisfeito;
3 – Satisfeito;
4 – Muito satisfeito;
5 – Totalmente satisfeito.
1. Resultados obtidos
No total foram recebidas 9 respostas, num universo composto por 16 trabalhadores,
o que se traduz numa taxa de resposta de 56%.
De uma forma global, os resultados demonstram que 95% dos colaboradores estão
“totalmente” ou “muito satisfeitos” com o CEJUR.
De todos os tópicos avaliados, o que diz respeito aos “mecanismos de consulta e
diálogo entre colaboradores e dirigente” foi o que obteve maior grau de satisfação,
tendo todos os colaboradores se mostrado “totalmente satisfeitos” com os
mecanismos existentes.
O Quadro 1 apresenta um resumo dos resultados obtidos, nomeadamente o número
de respostas obtidas por questão e o correspondente peso relativo relativamente ao
total de respostas:
3
RE
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20
14
Quadro 1 – Resumo dos resultados obtidos
Da análise ao Quadro 1 constata-se que mais de 50% dos inquiridos mostraram-se
“totalmente satisfeitos” relativamente a 6 dos 9 itens em avaliação, nomeadamente:
Imagem da Organização;
Desempenho global da Organização;
Envolvimento dos colaboradores em atividades de melhoria;
Mecanismos de consulta e diálogo entre colaboradores e dirigentes;
Postura da Organização face à mudança e à modernização;
Ambiente de trabalho.
Os tópicos cujas opiniões foram mais díspares prendem-se com as “ações de
formação proporcionadas aos colaboradores em 2014” e com a “possibilidade de
aprendizagem de novos métodos de trabalho”.
Nada
satisfeito
(1)
%
Pouco
satisfeito
(2)
%Satisfeito
(3)%
Muito
satisfeito
(4)
%
Totalmente
satisfeito
(5)
%Nº total de
respostas
Não
respondeu
Imagem da Organização 0 0% 0 0% 0 0% 3 33% 6 67% 9 0
Desempenho global da
organização0 0% 0 0% 0 0% 2 22% 7 78% 9 0
Envolvimento dos colaboradores
em atividades de melhoria0 0% 0 0% 0 0% 4 44% 5 56% 9 0
Mecanismos de consulta e diá logo
entre os colaboradores e dirigente0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 9 100% 9 0
Postura da Organização face à
mudança e à modernização0 0% 0 0% 0 0% 4 44% 5 56% 9 0
Ambiente de trabalho 0 0% 0 0% 0 0% 1 11% 8 89% 9 0
Ações de formação proporcionadas
aos colaboradores em 20140 0% 0 0% 3 33% 2 22% 4 44% 9 0
Poss ibi l idade de aprendizagem de
novos métodos de trabalho0 0% 0 0% 1 11% 4 44% 4 44% 9 0
Equipamentos informáticos
disponíveis0 0% 0 0% 0 0% 6 67% 3 33% 9 0
Totais 0 - 0 - 4 - 26 - 51 - 81 0
Valores médios - 0% - 0% - 5% - 32% - 63% - -
Grau de satisfação com …
Grau de satisfação
4
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20
14
Os resultados obtidos em cada tópico sujeito a avaliação foram os seguintes:
1) Satisfação com a imagem da organização
Todos os trabalhadores percecionam a entidade de uma forma muito positiva,
sendo que cerca de 67% dos inquiridos estão “totalmente satisfeitos” com a
imagem da organização e 33% “muito satisfeitos”.
2) Satisfação com o desempenho global da Organização
O bom desempenho de uma Organização é consequência de vários fatores,
entre eles a competência, o profissionalismo, o empenho e a motivação
demonstrados por cada trabalhador que a constitui. De forma agregada, a
atitude positiva dos recursos humanos promove o sucesso organizacional.
67%
33% Totalmente satisfeito
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
78%
22% Totalmente satisfeito
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
5
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de
20
14
Os resultados obtidos neste item mostram que cerca de 78% dos inquiridos
estão “totalmente satisfeitos” com o desempenho global da organização e os
restantes “muito satisfeitos”. O elevado grau de satisfação obtido neste item
mostra que os trabalhadores estão conscientes do seu valor e sentem-se
motivados para prosseguir a missão do organismo com elevados padrões de
qualidade.
3) Satisfação com o envolvimento dos colaboradores em atividades de melhoria
Todo o trabalho realizado numa entidade faz parte de um determinado
processo. Um processo de trabalho pode ser entendido como uma sequência
de tarefas ou atividades interligadas entre si, de uma forma lógica, realizadas
para produzir ou gerar um determinado fim. No tocante a este assunto, as
pessoas que executam as atividades ou tarefas são as mais indicadas para
identificar pontos a melhorar nessa tarefa/atividade, bem como aperfeiçoar os
processos existentes para a obtenção de melhores resultados.
A Direção do CEJUR está atenta à importância do envolvimento dos
colaboradores em atividades de melhoria, pelo que promove esse exercício.
Isso é visível na satisfação demonstrada neste item pelos trabalhadores,
consubstanciada em “totalmente” ou “muito satisfeitos”.
56%
44% Totalmente satisfeito
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
6
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20
14
56%
44%
Totalmente satisfeito
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
4) Satisfação com os mecanismos de consulta e diálogo entre colaboradores e
dirigente
Constata-se pela análise do gráfico que todos os respondentes estão
“totalmente satisfeitos” com os mecanismos de consulta e diálogo existentes
entre eles e a dirigente.
5) Satisfação com a postura da Organização face à mudança e à modernização
O esforço contínuo do CEJUR em acompanhar as mudanças do meio
envolvente, bem como em modernizar os meios que a entidade possui de
forma a simplificar os processos de trabalho existentes, são alguns motivos
para a satisfação global mostrada pelos colaboradores nesta matéria.
Sobre este item realça-se que, no ano de 2014, o CEJUR adotou o Plano de
classificação PCM na classificação de todos os documentos que recebe e
100%
Totalmente satisfeito
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
7
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No
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20
14
envia para o exterior, o que constitui um passo importante para o
desenvolvimento da interoperabilidade entre o CEJUR e os outros organismos
da Administração Pública.
6) Satisfação com o ambiente de trabalho
Os resultados demonstram que 89% dos colaboradores estão “totalmente
satisfeitos” e os restantes “muito satisfeitos” com o ambiente de trabalho
existente no CEJUR.
7) Satisfação com as ações de formação proporcionadas aos colaboradores em
2014
89%
11%
Totalmente satisfeito
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
44%
22%
33% Totalmente satisfeito
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
8
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de
20
14
Mais diferenciada foi a opinião dos colaboradores relativamente às ações de
formação proporcionadas aos trabalhadores no ano de 2014. Apesar da
avaliação global ter sido satisfatória, cerca de 44% estão “totalmente
satisfeitos”, 22% “muito satisfeitos” e 33% “satisfeitos”.
Nos últimos anos, tem constado no QUAR do CEJUR o objetivo operacional
“proporcionar formação profissional aos trabalhadores” e, neste âmbito, tem
havido um grande esforço, em termos financeiros, no sentido de proporcionar,
pelo menos, uma ação de formação a cada trabalhador.
No 1º semestre de 2014 não foi possível a qualquer trabalhador frequentar as
ações de formação inscritas no Plano de Formação do CEJUR por falta de
dotação orçamental na correspondente rúbrica de despesa. Contudo, tendo
essa situação sido ultrapassada, foi dada aos trabalhadores a oportunidade
de poderem participar nas segundas edições dos cursos mencionados no
Plano de Formação ou noutras ações de formação consideradas relevantes
para o cargo.
8) Satisfação com as possibilidades de aprendizagem de novos métodos de
trabalho
Este item foi avaliado da seguinte forma: cerca de 88% dos colaboradores
estão “totalmente” ou “muito satisfeitos” com a possibilidade de aprendizagem
44%
44%
11%
Totalmente satisfeito
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
9
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|
No
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de
20
14
de novos métodos de trabalho. O remanescente está “satisfeito”. Na análise
aos resultados obtidos, não se deve dissociar o facto de que, em regra, um
trabalhador motivado deseja aprender novos métodos de trabalho.
9) Satisfação com os equipamentos informáticos disponíveis
Relativamente aos equipamentos informáticos disponíveis, um terço dos
trabalhadores e das trabalhadoras encontra-se “totalmente satisfeito” com os
recursos disponíveis, os restantes estão “muito satisfeitos”.
Resumindo, os resultados obtidos nos inquéritos mostram, em termos médios, um
elevado grau de satisfação por parte dos colaboradores do CEJUR, na ordem dos
95%.
As áreas onde a satisfação não foi tão elevada dizem respeito à possibilidade de
frequentar ações de formação, assim como de aprendizagem de novos métodos de
trabalho. Nos questionários não foram deixados comentários nem qualquer sugestão
de melhoria.
33%
67%
Totalmente satisfeito
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
10
RE
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|
No
vem
bro
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20
14
2. Comparação com os resultados obtidos em 2013
A comparação dos resultados obtidos no ano em curso com os resultados obtidos
nos inquéritos aplicados no ano de 2013 é relevante pois mostra a evolução da
entidade nas áreas sob avaliação. Nesse sentido, de seguida apresentam-se
gráficos comparativos por área em avaliação e a respetiva análise.
Em 2014, os níveis de satisfação dos trabalhadores com a imagem da organização
aumentaram consideravelmente relativamente ao ano de 2013, com avaliações
apenas entre “muito satisfeito” e “totalmente satisfeito”.
Adicionalmente, aumentou o número de colaboradores “totalmente satisfeitos” com o
desempenho global do CEJUR, em cerca de 28%.
Satisfação com a imagem da Organização:
Satisfação com o desempenho global
da Organização:
Satisfação com o envolvimento dos colaboradores em atividades de melhoria:
Satisfação com os mecanismos de consulta e diálogo entre colaboradores e dirigente:
40%
40%
20%
67%
33%
0% 20% 40% 60% 80%
Totalmente satisfeito
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
Não responde
Ano 2014 Ano 2013
50%
40%
10%
78%
22%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Totalmente satisfeito
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
Não responde
Ano 2014 Ano 2013
40%
20%
30%
10%
56%
44%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%
Totalmente satisfeito
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
Não responde
Ano 2014 Ano 2013
60%
30%
10%
100%
0% 20% 40% 60% 80% 100%120%
Totalmente satisfeito
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
Não responde
Ano 2014 Ano 2013
11
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|
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de
20
14
Nota-se ainda um acréscimo de colaboradores “totalmente satisfeitos” com o seu
envolvimento em atividades de melhoria, em cerca de 16%, e com os mecanismos
de diálogo com a Direção, em cerca de 40%.
Em 2014, houve também um aumento do grau de satisfação relativamente à postura
do CEJUR face à mudança e à modernização.
Adicionalmente, a satisfação com o ambiente de trabalho subiu face ao ano de 2013,
dado que no ano de 2014 a avaliação é repartida somente entre os níveis
“totalmente satisfeito” e “muito satisfeito”.
Satisfação com a postura da Organização face à mudança e à modernização:
Satisfação com o ambiente de trabalho:
Satisfação com as ações de formação proporcionadas aos colaboradores:
Satisfação com as possibilidades de
aprendizagem de novos métodos de trabalho:
50%
10%
30%
10%
56%
44%
0% 20% 40% 60%
Totalmente satisfeito
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
Não responde
Ano 2014 Ano 2013
50%
20%
30%
89%
11%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Totalmente satisfeito
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
Não responde
Ano 2014 Ano 2013
40%
30%
30%
44%
22%
33%
0% 10% 20% 30% 40% 50%
Totalmente satisfeito
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
Não responde
Ano 2014 Ano 2013
30%
30%
40%
44%
44%
11%
0% 10% 20% 30% 40% 50%
Totalmente satisfeito
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
Não responde
Ano 2014 Ano 2013
12
RE
LA
TÓ
RIO
|
No
vem
bro
de
20
14
Houve um acréscimo na satisfação com as ações de formação proporcionadas,
relativamente à avaliação dada no ano de 2013, nomeadamente nas escalas
“totalmente satisfeito” e “satisfeito”.
Também a satisfação com as possibilidades de aprendizagem de novos métodos de
trabalho aumentou face ao ano transato.
Relativamente ao nível de satisfação com os equipamentos informáticos verificou-se,
no ano de 2014, uma pontuação acima dos níveis satisfatórios. Portanto, em relação
ao ano de 2013 verificou-se um aumento da satisfação dos colaboradores nessa
matéria.
Em suma e para concluir, os resultados obtidos nos inquéritos aplicados aos
trabalhadores do CEJUR no ano de 2014 demonstram um elevado nível de
satisfação por parte destes, na ordem dos 95%. Este resultado é superior ao obtido
no ano de 2013, no qual apenas 72% dos trabalhadores haviam avaliado – em
elevados níveis –, ou seja, como “muito satisfeitos” ou “totalmente satisfeitos” o seu
grau de satisfação com o serviço.
Lisboa, 27 de Novembro de 2014
A Técnica Superior
Sílvia Vaz
Satisfação com os equipamentos informáticos disponíveis:
40%
30%
20%
10%
33%
67%
0% 20% 40% 60% 80%
Totalmente satisfeito
Muito satisfeito
Satisfeito
Pouco satisfeito
Nada satisfeito
Não responde
Ano 2014 Ano 2013
13
RE
LA
TÓ
RIO
|
No
vem
bro
de
20
14
ANEXO:
QUESTIONÁRIO DE SATISFAÇÃO PARA COLABORADORES – Ano 2014
O presente questionário versa um conjunto de temáticas relativas ao modo como o colaborador perceciona a Organização
de modo a aferir o grau de satisfação com a Organização. É de toda a conveniência que responda com o máximo de rigor e
honestidade, pois só assim é possível ao CEJUR apostar numa melhoria contínua dos serviços que presta.
Este questionário é de natureza confidencial. O tratamento deste, por sua vez, é efetuado de uma forma global, não sendo
sujeito a uma análise individualizada, o que significa que o seu anonimato é respeitado.
Por favor marque com uma cruz a resposta que considere mais adequada.
Nada
satisfeito
Pouco
satisfeito Satisfeito
Muito
satisfeito
Totalmente
satisfeito
Satisfação dos colaboradores com a Organização
1. Imagem da Organização
2. Desempenho global da Organização
3. Envolvimento dos colaboradores em atividades de melhoria
4. Mecanismos de consulta e diálogo entre colaboradores e dirigente
5. Postura da Organização face à mudança e à modernização
6. Ambiente de trabalho
7. Ações de formação proporcionadas aos colaboradores em 2014
8. Possibilidade de aprendizagem de novos métodos de trabalho
9. Equipamentos informáticos disponíveis
Comentários
(Deixe-nos aqui os seus comentários e sugestões)
115 Relatório de Atividades|2014
14. ANEXO 3
__________________________________________________________________________
CEJUR
Novembro de 2014
RELATÓRIO
Nível de Satisfação dos Clientes do CEJUR em 2014
1
RE
LA
TÓ
RIO
|
No
vem
bro
de
20
14
RELATÓRIO
Nível de Satisfação dos Clientes do CEJUR em 2014
Dando cumprimento ao estabelecido no Plano de Atividades do CEJUR de 2014, foi
aplicado um inquérito aos principais clientes para apurar o seu grau de satisfação
com os serviços que esta entidade presta. No presente relatório são apresentados
os resultados obtidos nesses inquéritos.
O inquérito, à semelhança de anos anteriores, foi elaborado em formato eletrónico
para garantir o anonimato das respostas e a respetiva hiperligação de acesso foi
remetida por e-mail. O inquérito decorreu, entre os dias 30 de outubro e 14 de
novembro do ano em curso.
A amostra era constituída por 78 destinatários, selecionados essencialmente de
entre entidades no âmbito da Presidência do Conselho de Ministros. No total foram
recebidas 35 respostas, o que se traduz numa taxa de resposta na ordem dos 45%.
O inquérito continha 8 itens relacionados com a entidade, agregados em 3 domínios
(vide o Anexo):
1. Imagem global do Serviço
a) Desempenho do Serviço
b) Competência dos trabalhadores
c) Cortesia dos trabalhadores
2. Acessibilidade
Satisfação com os meios disponíveis (e-mail institucional, fax,
telefone,…)
2
RE
LA
TÓ
RIO
|
No
vem
bro
de
20
14
3. Serviços prestados
a) Satisfação com os Pareceres/ Informações/ Peças processuais
elaborados no CEJUR
b) Clareza do Parecer/ Informação/ Peça processual
c) Rigor do Parecer/ Informação/ Peça processual
d) Tempestividade de resposta às solicitações
A escala de avaliação utilizada foi a seguinte:
o Muito satisfeito;
o Satisfeito;
o Insatisfeito;
o Muito insatisfeito;
o Não responde.
1. Resultados obtidos
Terminado o prazo para receção das respostas procedeu-se ao tratamento dos
dados recolhidos de uma forma global.
Em termos médios, os resultados demonstram que 71% dos clientes do CEJUR
estão “muito satisfeitos” com o trabalho realizado em 2014 e 28% encontram-se
“satisfeitos”, o que corresponde a uma taxa de satisfação de 99%.
O Quadro 1 apresenta um resumo dos resultados obtidos, nomeadamente o número
de respostas obtidas por questão e o correspondente peso relativo relativamente ao
total de respostas:
3
RE
LA
TÓ
RIO
|
No
vem
bro
de
20
14
Quadro 1 – Resumo dos resultados obtidos
Fonte: CEJUR
Os resultados revelam uma percentagem elevada, superior a 70%, de clientes
“muito satisfeitos”, com os seguintes aspetos:
Desempenho do Serviço;
Competência dos trabalhadores;
Cortesia dos trabalhadores;
Pareceres, informações e peças processuais elaborados no CEJUR; e
Tempestividade de resposta às solicitações.
Muito
insatisfeito
(1)
%Insatisfeito
(2)%
Satisfeito
(3)%
Muito
satisfeito
(4)
%Nº total de
respostas
Não
respon
deu
Desempenho do Serviço 0 0% 0 0% 8 24% 26 76% 34 1
Competência dos trabalhadores 0 0% 0 0% 5 14% 30 86% 35 0
Cortes ia dos trabalhadores 0 0% 1 3% 7 20% 27 77% 35 0
Satis fação com os meios
disponíveis (e-mai l insti tucional ,
fax, telefone, …)
0 0% 0 0% 13 38% 21 62% 34 1
Satis fação com os Pareceres/
Informações/ Peças processuais
elaborados no CEJUR
0 0% 0 0% 10 29% 25 71% 35 0
Clareza do Parecer/ Informação/
Peça processual0 0% 0 0% 13 37% 22 63% 35 0
Rigor do Parecer/ Informação/ Peça
processual0 0% 0 0% 13 37% 22 63% 35 0
Tempestividade de resposta às
sol ici tações0 0% 0 0% 8 24% 26 76% 34 1
Totais 0 - 1 - 77 - 199 - 277 3
Valores médios - 0% - 0% - 28% - 72%
Grau de satisfação com …
Grau de satisfação
4
RE
LA
TÓ
RIO
|
No
vem
bro
de
20
14
Os resultados obtidos em cada questão são apresentados de seguida:
1. Imagem global do Serviço
a. Desempenho do Serviço
Cerca de 74% dos inquiridos mostraram-se “muito satisfeitos” com o
desempenho do CEJUR, 23% “satisfeitos” e 3% não responderam.
b. Competência dos trabalhadores
No que diz respeito à competência dos trabalhadores do CEJUR, 86%
revelaram estar “muito satisfeitos” e 14% “satisfeitos”.
74%
23%
3%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Não responde
86%
14%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Não responde
5
RE
LA
TÓ
RIO
|
No
vem
bro
de
20
14
c. Cortesia dos trabalhadores
Quando questionados acerca da cortesia dos trabalhadores do CEJUR, cerca
de 77% dos respondentes revelaram estar “muito satisfeitos” e cerca de 20%
“satisfeitos”. Contudo, uma percentagem residual dos inquiridos mostraram-se
“insatisfeitos” (3%).
2. Acessibilidade
Satisfação com os meios disponíveis (e-mail institucional, fax,
telefone, …)
77%
20%
3%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Não responde
60%
37%
3%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Não responde
6
RE
LA
TÓ
RIO
|
No
vem
bro
de
20
14
Mais de metade dos clientes do CEJUR estão “muito satisfeitos” com os
meios disponíveis de acesso ao CEJUR. 3% dos inquiridos não responderam
à questão.
3. Serviços prestados
a. Satisfação com os Pareceres/ Informações/ Peças processuais
elaborados no CEJUR
Cerca de 71% dos respondentes revelaram estar “muito satisfeitos” com os
pareceres, informações e peças processuais elaborados no CEJUR; os
restantes não deixam de estar “satisfeitos”.
b. Clareza do Parecer/ Informação/ Peça processual
71%
29%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Não responde
7
RE
LA
TÓ
RIO
|
No
vem
bro
de
20
14
No tocante à clareza dos pareceres, informações e peças processuais
elaborados no CEJUR, aproximadamente 63% dos inquiridos encontram-se
“muito satisfeitos” e 37% estão “satisfeitos”.
c. Rigor do Parecer/ Informação/ Peça processual
Semelhantemente, 63% dos inquiridos revelaram estar “muito satisfeitos” com
o rigor dos pareceres, informações e peças processuais elaborados no
CEJUR, estando os restantes “satisfeitos”.
63%
37%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Não responde
63%
37%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Não responde
8
RE
LA
TÓ
RIO
|
No
vem
bro
de
20
14
d. Tempestividade de resposta às solicitações
Relativamente à tempestividade de resposta às diversas solicitações, 74%
dos clientes revelaram-se “muito satisfeitos” e 23% “satisfeitos”, os restantes
não responderam.
2. Comparação com os resultados obtidos em 2013
De seguida apresentam-se gráficos comparativos dos resultados obtidos no ano em
curso com os resultados obtidos nos inquéritos aplicados no ano de 2013, por
tópicos em avaliação.
74%
23%
3%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Não responde
9
RE
LA
TÓ
RIO
|
No
vem
bro
de
20
14
À semelhança do ano anterior a taxa de satisfação com desempenho do serviço, no
ano de 2014, é praticamente de 100%, não havendo ninguém insatisfeito. Para além
disso, no ano em curso, a taxa correspondente a clientes “muito satisfeitos” foi
superior em 9%, face ao ano transato.
Relativamente à “competência dos trabalhadores” verifica-se, igualmente, um
acréscimo de respondentes “muito satisfeitos”, na ordem dos 18% face ao ano de
2013.
77% dos respondentes mostraram-se “muito satisfeitos” com a cortesia dos
colaboradores, correspondendo a uma percentagem semelhante à verificada no ano
transato. Contudo, em 2014 verificou-se uma pequena taxa de “insatisfeitos”.
Desempenho do Serviço:
Competência dos trabalhadores:
Cortesia dos colaboradores:
Acessibilidade - Satisfação com os meios disponíveis:
65%
32%
3%
74%
23%
3%
0% 20% 40% 60% 80%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Não responde
Ano 2014 Ano 2013
68%
32% 86%
14%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Não responde
Ano 2014 Ano 2013
77%
19%
3%
77%
20%
3%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Não responde
Ano 2014 Ano 2013
35%
65% 60%
37%
3%
0% 20% 40% 60% 80%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Não responde
Ano 2014 Ano 2013
10
RE
LA
TÓ
RIO
|
No
vem
bro
de
20
14
Os resultados obtidos, no ano de 2014, relativamente à acessibilidade ao CEJUR
revelam um acréscimo de clientes “muito satisfeitos” com os meios disponíveis, na
ordem dos 25%.
O nível de satisfação com os pareceres, informações e peças processuais aumentou
no corrente ano, apesar de se notar pouca discrepância relativamente aos
resultados obtidos no ano transato.
Adicionalmente, todos os inquiridos mostraram-se satisfeitos quanto à clareza do
conteúdo dos referidos documentos.
Satisfação com os pareceres/ informações/ peças processuais elaborados no CEJUR:
Clareza do parecer/ informação/ peça processual:
Rigor do parecer/ informação/ peça processual:
Tempestividade de resposta às solicitações:
65%
26%
10%
71%
29%
0% 20% 40% 60% 80%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Não responde
Ano 2014 Ano 2013
68%
26%
6%
63%
37%
0% 20% 40% 60% 80%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Não responde
Ano 2014 Ano 2013
71%
23%
6%
63%
37%
0% 20% 40% 60% 80%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Não responde
Ano 2014 Ano 2013
55%
39%
6%
74%
23%
3%
0% 20% 40% 60% 80%
Muito satisfeito
Satisfeito
Insatisfeito
Muito insatisfeito
Não responde
Ano 2014 Ano 2013
11
RE
LA
TÓ
RIO
|
No
vem
bro
de
20
14
No ano de 2014, a avaliação dada ao item “rigor do parecer/ informação/ peça
processual” está em consonância com a avaliação dada ao item “clareza do parecer/
informação/ peça processual”, tendo os inquiridos dado semelhante pontuação a
ambos. Contudo, verifica-se que a percentagem atribuída a “muito satisfeito” desceu
ligeiramente comparativamente ao ano de 2013.
O grau de satisfação com a “tempestividade de resposta às solicitações” aumentou
significativamente face ao ano de 2013. No ano de 2014, a percentagem de
inquiridos “muito satisfeitos” com as respostas atempadas subiu em cerca de 19%
relativamente ao ano passado.
Em suma e para concluir, os resultados obtidos nos inquéritos aplicados aos clientes
do CEJUR no ano de 2014 mostram um elevado nível de satisfação por parte
destes, na ordem dos 71%.
Os resultados obtidos demonstram uma clara superação do objetivo inscrito no
Plano de Atividades do CEJUR de 2014, o qual estabelecia a meta obtenção de,
pelo menos, 65% de satisfação dos clientes.
Para além disso, as taxas de satisfação obtidas em cada questão são, em média,
superiores às obtidas no ano de 2013, o que revela uma evolução positiva da
satisfação dos clientes face à entidade ao longo do ano de 2014.
Lisboa, 27 de Novembro de 2014
A Técnica Superior
Sílvia Vaz
12
RE
LA
TÓ
RIO
|
No
vem
bro
de
20
14
ANEXO:
13
RE
LA
TÓ
RIO
|
No
vem
bro
de
20
14
131 Relatório de Atividades|2014
15. ANEXO 4
__________________________________________________________________________
1
15.ª OFICINA DE LEGISLAÇÃO
“Contratação Pública”
A 15.ª Oficina de Legislação sobre o tema “Contratação Pública”
ocorreu no dia 3 de abril, do ano em curso, nas instalações do Instituto
de Defesa Nacional, entre as 14h15 e as 18h45.
A ação de formação foi realizada pelo consultor principal do CEJUR, Dr.
António Duarte de Almeida, e por um especialista em matéria de
contratação pública, convidado pelo CEJUR, Dr. Fernando Batista.
O Dr. António Duarte de Almeida versou sobre o “Código dos Contratos
Públicos: a escolha do procedimento adjudicatório” e o Dr. Fernando
Batista focalizou-se na “Fase de análise de propostas”.
No encontro estiveram presentes trabalhadores de diversos gabinetes
ministeriais e de organismos da Administração Central do Estado,
designadamente de/o: Primeiro-Ministro, Ministério das Finanças,
Ministério da Justiça, Ministério da Defesa Nacional, Ministério dos
Negócios Estrangeiros, Ministério da Educação e Ciência, Ministério da
Agricultura e do Mar, Ministério da Administração Interna, Ministério do
Ambiente, do Ordenamento do Território e Energia.
No total estiveram presentes 103 pessoas, às quais se solicitou o
preenchimento de um inquérito de satisfação sobre alguns aspetos
relacionados com a oficina de legislação.
2
No final do encontro foram devolvidos apenas 84 inquéritos, dos quais se
apuraram os seguintes resultados:
Em termos percentuais, obteve-se os seguintes resultados por questão
colocada:
0
10
20
30
40
50
60
70
Iniciativa eorganização do
evento
Pertinência dostemas
apresentados
Clareza daexposição
Relevância para odesempenhoprofissional
15.ª Oficina de Legislação - Opiniões
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
68%
26%
5%
1%
Iniciativa e organização do evento
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
3
74%
24%
2%
Pertinência dos temas apresentados
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
70%
26%
2% 1%
Clareza da exposição
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
4
Nos inquéritos foram, ainda, deixados os seguintes comentários e
sugestões:
- “Muito bom!”;
- “Tratando-se uma questão pertinente propõe-se que sejam realizadas
novas sessões sobre o tema em apreço”;
- “A parte inicial foi muito teórica e não acrescentou valor”;
- “Facultar os slides apresentados”;
- “Saliento o excelente atendimento do pessoal da organização do
evento. O formador Dr. Fernando Batista revelou um excelente domínio
e conhecimentos teóricos e práticos da matéria”;
- “Excelente orador!”;
- “Sugiro uma oficina no âmbito do novo CPTA/CPA”;
- “Sugiro a realização de outras “Oficinas de legislação” a versar sobre
outros temas no âmbito da Contratação Pública”;
- “Iniciativa louvável, não só pela pertinência do tema, como pelo facto
de ser gratuito”;
55% 30%
15%
Relevância para o desempenho profissional
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
5
- “Gostaria de receber as apresentações por email”;
- “Sala um pouco fria”;
- “A clareza da exposição foi fortemente valorizada pela apresentação
do Sr. Dr. Fernando Batista”.
Lisboa, 7 de abril de 2014
A Técnica Superior
Sílvia Vaz
139 Relatório de Atividades|2014
16. ANEXO 5
__________________________________________________________________________
1
Ação de Formação sobre o “Processo legislativo/ Legística”
14 de novembro de 2014
A ação de formação sobre o tema “Processo legislativo/Legística”
ocorreu no dia 14 de novembro, do ano em curso, nas instalações da
Presidência do Conselho de Ministros, entre as 10h00 e as 12h30.
A referida ação de formação teve origem num pedido de colaboração
por parte da Direção-Geral da Política de Justiça, que por sua vez
recebeu uma solicitação do Ministério da Justiça de Moçambique para
proporcionar um curso de formação em legística a uma delegação de
juristas daquele país, na semana compreendida entre 10 e 14 de
novembro do ano em curso.
A ação de formação foi realizada pelos seguintes consultores do CEJUR:
Dr. João Freire, Dr. Pedro Múrias e Dra. Joana Féria Colaço.
O Dr. João Freire versou sobre o “Processo legislativo governamental”, o
Dr. Pedro Múrias falou sobre os “Erros de legística comuns e como evitá-
los” e a Dra. Joana Féria Colaço abordou a questão da “Hierarquia das
leis”.
Na ação de formação estiveram presentes 16 pessoas, às quais se
solicitou o preenchimento de um inquérito de satisfação sobre alguns
aspetos relacionados com a ação de formação.
2
No final do encontro foram devolvidos apenas 12 inquéritos, dos quais se
apuraram os seguintes resultados:
Em termos percentuais, obteve-se os seguintes resultados por questão
colocada:
0
2
4
6
8
10
12
14
Iniciativa eorganização do
evento
Pertinência dostemas
apresentados
Clareza daexposição
Relevância para odesempenhoprofissional
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
100%
Iniciativa e organização do evento:
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
3
100%
Pertinência dos temas apresentados:
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
92%
8%
Clareza da exposição:
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
100%
Relevância para o desempenho profissional:
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
4
Nos inquéritos foram, ainda, deixados os seguintes comentários e
sugestões:
- “Julgo ser pertinente que estas ações contribuem, por configurarem
uma mais-valia para os nossos processos legislativos. Propõe-se
formação mais demorada com maior enfoque para a legística formal e
material, sob ponto de vista de formação prática”;
- “Apreciei as exposições teóricas mas gostaria de em próximas
ocasiões participar em formações mais práticas, tipo estágios
profissionalizantes”;
- “O curso foi muito benéfico, pois permitiu mais clareza sobre os
procedimentos e ficou claro que a República Portuguesa tem um
sistema legislativo avançado. Penso que Moçambique tem ainda um
longo caminho a percorrer e cabe-nos como formandos darmos o
nosso contributo com os conhecimentos que adquirimos, para que um
dia consigamos ter um sistema organizado, claro e transparente.
Obviamente louvamos a contribuição portuguesa e esforço de
cooperação e desejamos continuar com estas formações”;
- “Muito proveitoso e muito claras as apresentações, pois irão ajudar
para que possamos desenvolver o formulário para a feitura das leis em
Moçambique. Os formadores, para além de profissionais foram muito
acolhedores e simpáticos”;
- “Urge a necessidade de conciliar os temas teóricos com a prática. Isto
é, trazer mais exemplos práticos. No entanto, é de louvar esta formação
com vista a criar conhecimentos mútuos no processo legislativo. E pedir
que esta formação se repita mais vezes e propor mais tempo”;
5
- “Em primeiro lugar agradeço pela oportunidade que foi dada por
estar aqui em Portugal, adquiri conhecimento nas áreas de processo
legislativo/legística e gostaria de cá voltar para as práticas em todas os
temas que pude aprender. Foi muito bom e aprendi muito”;
- “Gostei muito de participar desta formação, espero que me ajude na
vida profissional porque as matérias lecionadas são de bastante
importância para o meu trabalho”;
- “As matérias são pertinentes para uma análise abrangente da
conjuntura em que estão inseridas as análises de leis (atos normativos no
geral) e devida transposição para os sistemas jurídicos das melhores
práticas para a elaboração de leis”.
Lisboa, 14 de novembro de 2014
A Técnica Superior
Sílvia Vaz
147 Relatório de Atividades|2014
17. ANEXO 6
__________________________________________________________________________
1
II CURSO DE FORMAÇÃO EM IGUALDADE DE GÉNERO
Módulo 1: “Igualdade entre mulheres e homens e políticas públicas”
Relatório de Avaliação da Satisfação dos Formandos
O Módulo 1 do II Curso de Formação em Igualdade de Género,
promovido pelo CEJUR conjuntamente com a Comissão para a
Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), foi realizado no dia 3 de
dezembro do ano em curso, entre as 10h00 e as 17h00, no Auditório do
Instituto da Defesa Nacional.
A ação de formação tinha como tema central a “Igualdade entre
mulheres e homens e políticas públicas”. O CEJUR convidou duas
personalidades muito ligadas à CIG e ao desenvolvimento da
Igualdade de Género em Portugal: Dr.ª Regina Tavares da Silva e Dr.ª
Teresa Alvarez.
A Dr.ª Regina Tavares da Silva abordou o “Enquadramento internacional
das políticas públicas de igualdade entre mulheres e homens”. Por sua
vez, a Dra. Teresa Alvarez versou sobre o “Enquadramento nacional das
políticas públicas de igualdade entre mulheres e homens”, sobre a
“Relação entre género, comunicação e linguagem” e, finalmente,
sobre as “Práticas comunicacionais institucionais inclusivas (análise de
recursos comunicacionais da administração pública)”.
2
Na ação de formação estiveram presentes 75 pessoas de várias
entidades governamentais da Administração Central do Estado, bem
como da Administração Local. De entre os quais: Ministério da Justiça;
Ministério da Economia e do Emprego; Ministério da Educação e
Ciência; Ministério da Solidariedade e Segurança Social; Ministério do
Ambiente, Ordenamento, Território e Energia; Presidência do Conselho
de Ministros; Ministério da Agricultura e do Mar; Ministério das Finanças;
Ministério da Administração Interna; Ministério da Defesa Nacional;
Ministério dos Negócios Estrangeiros; Instituto de Segurança Social;
Câmara Municipal de Cascais; Câmara Municipal de Palmela; Câmara
Municipal de Évora; Município de Lagoa; e outros.
No final do encontro foi solicitado aos participantes o preenchimento
de um inquérito de satisfação sobre diversos aspetos relacionados com
a ação de formação. Todos os participantes devolveram o inquérito
preenchido, dos quais apurou-se a seguinte avaliação global:
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Iniciativa eorganização do
evento
Pertinência dostemas
apresentados
Clareza daexposição
Relevância para odesempenhoprofissional
Avaliação Global
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
3
Relativamente ao total de respostas, em cada questão formulada
verificaram-se os seguintes resultados:
57%
40%
2% 2%
Iniciativa e organização do evento
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
46%
46%
8%
Pertinência dos temas apresentados
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
4
62%
35%
3%
Clareza da exposição
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
29%
52%
17%
2%
Relevância para o desempenho profissional
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
5
Transcreve-se de seguida os comentários e sugestões deixados pelos
participantes nos inquéritos de satisfação. Relativamente a alguns
destes comentários, no final, são tecidas algumas observações.
Sugestões e comentários deixados nos inquéritos de satisfação:
- “A clareza da exposição do tema como foi apresentado pelas
formadoras foi excelente e muito cativante.”;
- “Temas atuais e pertinentes que os serviços da A.P. deveriam adotar. É
de continuar este tipo de ações.”;
- “Para o 2º módulo do curso, e uma vez que o enquadramento
histórico-jurídico já foi realizado, sugeria uma abordagem mais atualista,
com dados concretos de como se encontra Portugal hoje, a nível de
igualdade. Para além duma perspetiva comparada (UE), traçar um
retrato da nossa sociedade a nível da violência doméstica, tráfico de
seres humanos, e igualdade em sentido restrito (mormente, no mercado
de trabalho). Para o efeito, seria muito interessante envolver também a
CITE nesta iniciativa. De qualquer forma, os meus parabéns, estas ações
têm muito mérito na educação para a cidadania, sendo sempre de
louvar!”;
- “O conteúdo sobre “Práticas comunicacionais institucionais” deveria
ser mais alargado e seria bom introduzir alguns exercícios práticos.”;
- “Adorei a parte prática, deu-me uma perspetiva diferente de ver a
(des)igualdade de género na linguagem institucional.”;
- “Gostaria de ter visto uma maior abordagem prática deste assunto,
nomeadamente sobre as medidas previstas nos planos de ação.”;
- “Sugiro que na próxima iniciativa nos documentos que se entregam
aos formandos se anexe uma apresentação das formadoras, uma
espécie de CV.”;
6
- “O período de almoço foi muito extensivo. Penso que 1 hora é mais do
que suficiente.”;
- “Formação sobre o novo CPA e o novo CPTA.”;
- “Considero ter sido importante ter analisado conceitos que fazem
parte da linguagem empregue na luta pela evolução cultural e social
da igualdade de género. No entanto, penso que muito do que foi dito
quanto à comunicação, foram abordados exemplos que aos dias de
hoje em Portugal não são uma realidade. Existe uma cultural geracional
de há 40 anos que estava de facto reproduzida nas imagens
apresentadas. Nos dias de hoje e graças ao trabalho já feito por milhões
de mulheres nos últimos 40 anos, já não existe essa desigualdade nem a
representação do género coloca a mulher como o que serve e o
homem como o que decide. Não me revejo socialmente e atualmente
nesta definição. No geral aprendi e levo mais ideias sobre a forma de
dignificar o meu género.”;
- “Sugestão: colocar os conteúdos no Portal do Governo e no da CIG.
Criar uma «caixa de sugestões eletrónica» no Portal da CIG que permita
recolher ideias/identificar formas de discriminação desconhecidas.”;
- “Como sugestão apenas menciono a utilidade na remessa dos
powerpoints para todos os participantes através da indicação dos
mail’s pessoais.”;
- “Partilha de boas práticas (nacionais e internacionais).”;
- “O intervalo de almoço foi demasiado longo. Houve pouco tempo
para dúvidas, debate e participação dos/as participantes. Parabéns
pela iniciativa. Devem ser desenvolvidas mais ações sobre IG cruzando
com diversas áreas (orçamentos, educação, cultura, desporto, …).”;
- “Aprofundar questões da comunicação e linguagem inclusiva.”;
- “Tornarem extensivas estas ações de formação de extrema relevância
também aos Municípios. Excelentes formadoras! Parabéns!!!”;
7
- “Continua a ser essencial a prática de exercícios da linguagem.
Estender estas formações às autarquias locais.”;
- “Não confirmaram as inscrições. 2 horas para o almoço é demasiado.
Não informaram que se poderia almoçar no local. Final da manhã não
houve espaço para perguntas.”
No seguimento de alguns comentários deixados nos questionários de
satisfação, cumpre-nos informar o seguinte:
- A participação na ação de formação foi extensiva à Administração
Local;
- Todas as inscrições recebidas no CEJUR foram posteriormente
confirmadas por e-mail. Tomou-se conhecimento que algumas
inscrições não foram rececionadas neste serviço por terem sido
cometidos lapsos pelos remetentes, na digitação do endereço
eletrónico;
- O IDN colocou um trabalhador, junto das trabalhadoras do CEJUR, a
partir das 9h30 da manhã, a informar da possibilidade de almoço no
Instituto e a vender senhas;
- No final de cada apresentação foi dada a oportunidade a todas e a
todos os participantes de colocar questões, não tendo sido impostas
restrições quanto ao tempo utilizado para o efeito.
Lisboa, 9 de dezembro de 2014
A Técnica Superior
Sílvia Vaz
157 Relatório de Atividades|2014
18. ANEXO 7
__________________________________________________________________________
RELATÓRIO FINAL DE EXECUÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO CEJUR 2014
i
Índice
1. Nota introdutória ................................................................................................................. 1
2. Informação Síntese .............................................................................................................. 1
3. Ações de formação interna .................................................................................................. 3
4. Ações de formação externa ............................................................................................... 13
4.1. Oficinas de Legislação .............................................................................................. 14
4.2. Curso de Formação em Igualdade de Género ......................................................... 15
4.3. Ação de Formação extra-plano ................................................................................. 17
5. Conclusão ........................................................................................................................... 18
1
1. Nota introdutória
O presente relatório evidencia o grau de execução do plano de formação do CEJUR, em
2014, bem como em que medida as ações de formação frequentadas/realizadas foram ao
encontro das expetativas dos formandos e das formandas.
Os resultados apresentados neste documento têm por base as seguintes fontes de
informação:
Plano de Formação CEJUR 2014;
Questionários de avaliação das ações de formação interna;
Questionários de avaliação das ações de formação externa.
2. Informação Síntese
O plano de formação do CEJUR previa a realização, em 2014, de cinco ações de
formação interna e de quatro ações de formação externa.
Como no início do ano não havia dotação na rúbrica orçamental referente à formação,
não foi possível inscrever os trabalhadores e as trabalhadoras em qualquer das ações de
formação previstas. Estas ações de formação correspondiam a encargos financeiros para
o serviço no valor de 2.045,00€.
Na sequência de um reforço de verbas na referida rúbrica orçamental foram efetuadas
duas inscrições em ações de formação (mencionadas no plano) que tinham uma 2ª edição
no 2º semestre. Para além destas, foram efetuadas inscrições noutros cursos, não
planeados inicialmente, mas que se enquadravam nas necessidades de formação do
pessoal.
2
Por conseguinte, os encargos com a formação realizada na segunda metade do ano
totalizaram um valor de 1.265,60€, isto é, 38% aquém do planeado inicialmente.
Quanto às ações de formação externa planeadas, apenas foram realizadas duas: a oficina
de legislação sobre “Contratação Pública” e o 1º módulo do 2º Curso de Formação em
Igualdade de Género intitulado “Igualdade entre mulheres e homens e políticas públicas”.
O Quadro 1 apresenta indicadores referentes à execução do plano de formação e à
atividade extra-plano ocorrida no ano em análise.
Quadro 1 – Síntese da execução do Plano de Formação 2014 e atividade extra-
plano:
Valor Desvio face ao
Plano
Total de encargos previstos no Plano de Formação 2014 2.045,00 €
Total de encargos executados 1.265,60 € -779,40 €
Número de trabalhadores em exercício efetivo de funções a 01/01/2014
15
Número de trabalhadores que entraram ao longo do ano 2014 2
Número de trabalhadores que saíram ao longo do ano 2014 1
Número de trabalhadores previstos no Plano de Formação 2014 12
Número de ações de formação interna planeadas 5
Número de ações de formação externa planeadas 4
Número total de ações de formação interna e externa planeadas 9
Número de ações de formação interna planeadas e realizadas 1
Número de ações de formação externa planeadas e realizadas 2
3
Número total de ações de formação interna e externa planeadas e realizadas
3
Taxa de Execução do Plano de Formação 2014 [(n.º ações planeadas e realizadas/ n.º ações planeadas) x 100]
33,33% 66,67%
Número de ações de formação interna realizadas mas não planeadas (extra-plano)
11
Número de ações de formação externa realizadas mas não planeadas (extra-plano)
1
Número total de ações de formação interna e externa realizadas mas não planeadas (extra-plano)
12
Número total de ações de formação interna e externa realizadas 15
Número de horas correspondentes às ações de formação interna planeadas e realizadas
21
Número de horas correspondentes às ações de formação interna realizadas mas não planeadas (extra-plano)
196
Em suma, a taxa de execução global do Plano de Formação de 2014 é de 33,33%, resultado
este justificado pela impossibilidade de os trabalhadores frequentarem os cursos que
estavam definidos no plano, que ocorreram no 1º semestre.
Contudo, o número de ações de formação interna extra-plano realizadas no 2º semestre
supera o número de ações planeadas.
3. Ações de formação interna
No Quadro 2 apresenta-se informação detalhada sobre as ações de formação interna
constantes no Plano de Formação 2014 por trabalhador/a. O referido quadro indica ainda
qual é a entidade responsável por realizar a ação de formação, a data de início, os
encargos financeiros, o tempo de duração, observações e o estado da inscrição.
4
Quadro 2 – Ações de formação interna constantes no Plano de Formação 2014:
Nome Ação de formação
En
tid
ade
Dat
a d
e in
ício
En
carg
o (
€)
Dura
ção
(ho
ras)
Observações Estado da inscrição
Maria da Glória Rito Santiago Martins
Organização do Trabalho de Apoio Administrativo
INA 31-03-2014 170,00 € 21 2ª edição:
29-09-2014
Inscrição efetuada na 2ª edição do curso
mas não foi possível participar por falta de vagas
Ana Paula dos Santos Taborda Morais
A Folha de Cálculo Excel 2007 INA 14-04-2014 170,00 € 21 2ª edição:
01-09-2014 Inscrição efetuada e ação de
formação realizada
Otimização e Gestão de Dados em Excel (2007)
INA 02-06-2014 225,00 € 28 - Não foi efetuada inscrição
Lucília Maria Santos Ferreira
Direito Administrativo para não Juristas: o Código do Procedimento Administrativo
INA 16-06-2014 280,00 € 28 - Não foi efetuada inscrição
João Pedro Teixeira Silva Freire
Diploma de Especialização em Compras e Contratação Pública
INA 08-05-2014 1200,00 € 120 - Não foi efetuada inscrição
Estava planeada a realização de cinco ações de formação no 1º semestre. Todavia, não foi
possível efetuar as devidas inscrições nesse período pois não havia disponibilidade
financeira para o efeito.
Apenas duas ações de formação tinham segundas edições agendadas no 2º semestre,
nomeadamente: “Organização do Trabalho de Apoio Administrativo” e “A Folha de
Cálculo Excel 2007”. Pelo que procedeu-se às respetivas inscrições mas só a última foi
aceite e a formação concretizada.
No Quadro 3 é apresentada informação detalhada sobre as ações de formação interna
extra-plano por trabalhador/a. O referido quadro indica, também, qual é a entidade
responsável por realizar a ação de formação, a data de início, os encargos financeiros, o
tempo de duração, observações e o estado da inscrição.
5
Quadro 3 – Ações de formação interna não constantes no Plano de Formação 2014:
Nome Ação de formação
En
tid
ade
Dat
a d
e in
ício
En
carg
o (
€)
Dura
ção
(ho
ras)
Observações Estado de execução
Maria Cristina Pimenta Coelho
Contratação Pública CEJUR 03-04-2014 - € 4,5
Inscrição efetuada e ação
de formação realizada
Maria José Salazar Leite Contratação Pública CEJUR 03-04-2014 - € 4,5
Inscrição efetuada e ação
de formação realizada
João Pedro Teixeira Silva Freire
Contratação Pública CEJUR 03-04-2014 - € 4,5
Inscrição efetuada e ação
de formação realizada
Sílvia Fernanda R. Vaz Contratação Pública CEJUR 03-04-2014 - € 4,5
Inscrição efetuada e ação
de formação realizada
João Pedro Teixeira Silva Freire
Direito Administrativo Europeu INA 15-09-2014 280 € 28
Inscrição efetuada e ação
de formação realizada
Maria da Glória Rito Santiago Martins
Cidadania Organizacional, Produtividade e Clima de Trabalho
INA 29-09-2014 210 € 21
Inscrição efetuada mas a
trabalhadora não foi selecionada
Sílvia Fernanda R. Vaz Língua Inglesa Oxford School 03-10-2014 515,60 € 36
Inscrição efetuada e ação
de formação realizada
Sílvia Fernanda R. Vaz Plano Oficial de Contabilidade Pública INA 09-10-2014 - € 30
Inscrição efetuada e ação
de formação realizada
Sílvia Fernanda R. Vaz Contabilidade Pública para não Financeiros
INA 20-10-2014 - € 28
Inscrição efetuada e ação
de formação realizada
João Pedro Teixeira Silva Freire
Congresso de Direito Administrativo ALMEDINAmais 23-10-2014 300 € 14
Inscrição efetuada e ação
de formação realizada
Lucília Maria Santos Ferreira
Saber utilizar as ferramentas do Office INA 18-11-2014 - € 28
Inscrição efetuada mas a
trabalhadora não foi selecionada
Maria da Glória Rito Santiago Martins
Desenvolvimento Pessoal e Profissional
INA 24-11-2014 - € 21
Inscrição efetuada e ação
de formação realizada
Lucília Maria Santos Ferreira
Desenvolvimento Pessoal e Profissional
INA 03-12-2014 - € 21
Inscrição efetuada mas a
trabalhadora não foi selecionada
Ana Paula dos Santos Taborda Morais
Desenvolvimento Pessoal e Profissional
INA 09-12-2014 - € 21
Inscrição efetuada e ação
de formação realizada
6
A ação de formação “Contratação Pública” foi organizada pelo CEJUR, tendo a mesma
contado com a participação do Dr. Fernando Batista, formador do INA na área em
apreço. Esta ação de formação estava prevista como formação externa do CEJUR e a
inscrição das colaboradoras e dos colaboradores do CEJUR foi feita pelos próprios.
À exceção das ações de formação “Direito Administrativo Europeu” e “Cidadania
Organizacional, Produtividade e Clima de Trabalho”, todas as ações de formação
realizadas pelo INA foram financiadas pelo POPH (Programa Operacional Potencial
Humano) pelo que não representaram quaisquer custos para o serviço.
A participação no “Congresso de Direito Administrativo”, promovido pela
ALMEDINAmais, foi considerada importante para o serviço tendo em conta a relevância
dos temas em discussão, em particular “O novo regime de Código do Procedimento
Administrativo” e as “Novas perspetivas para o contencioso administrativo”.
No seguimento de uma proposta de participação num curso de língua inglesa, efetuada
por uma das trabalhadoras, a formação foi efetuada numa entidade habilitada para o
efeito.
Todas as ações de formação realizadas foram objeto de avaliação através de questionário
de satisfação. Este questionário consta do Anexo II do Plano de Formação 2014 do CEJUR
e é constituído por 21 perguntas que se encontram agrupadas nos seguintes tópicos:
Relativamente à ação de formação;
Conteúdos programáticos;
Desempenho do/a formador/a;
Organização da ação de formação;
Impacto no desempenho da/o formanda/o.
7
A avaliação global atribuída pelos formandos e pelas formandas relativamente a cada um
desses tópicos encontra-se sintetizada no seguinte gráfico:
Gráfico 1 – Avaliação média global atribuída pelos/as formandos/as:
O Gráfico 1 mostra uma satisfação elevada com as ações de formação, tendo mais de
60% dos participantes atribuído uma avaliação de “muito bom” aos cinco aspetos sob
apreciação.
Todas as questões aplicadas no questionário e a respetiva avaliação são apresentadas de
seguida (onde “n.r.” corresponde a “não respondeu”):
66,67% 64,58%
80,00%
62,50% 66,67%
22,92% 25,00%
5,00%
25,00%
16,67%
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
Relativamente àação de formação
Quanto aosconteúdos
programáticos
Relativamente aodesempenho do
formador
Quanto àorganização da
ação de formação
Impacto nodesempenho do
formando
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
Não respondeu
8
Relativamente à ação de formação:
Verifica-se que as ações de formação superaram as expectativas iniciais, com uma
classificação de “muito bom” de cerca de 75,00% dos/as participantes. O
desenvolvimento dado nas ações de formação foi considerado ajustado ao nível de
conhecimentos e classificado como “bom” ou “muito bom” por 91,67% dos
respondentes. Quase todos os participantes consideraram que os objetivos propostos
foram bem cumpridos. A duração da ação de formação foi considerada bastante adequada
por cerca de 83,33% dos/as respondentes.
Gráfico 2 - A ação de formação correspondeu às suas expectativas iniciais?
Gráfico 3 - O desenvolvimento dado na ação
de formação pareceu-lhe adequado ao seu
nível de conhecimentos?
Gráfico 4 - Os objetivos propostos foram cumpridos?
Gráfico 5 - A duração da ação de formação foi adequada?
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
n.r.
8,33%
16,67%
75,00%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
n.r.
8,33%
33,33%
58,33%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
n.r.
8,33%
16,67%
75,00%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
n.r.
8,33%
8,33%
25,00%
58,33%
9
Quanto aos conteúdos programáticos:
Praticamente todos os participantes e todas as participantes consideraram os temas
abordados nas ações de formação muito interessantes. Semelhantemente, os/as
respondentes consideraram adequado o tempo programado para a realização da ação de
formação. Contudo, nem todos os trabalhadores consideraram o tempo dedicado aos
temas suficiente (8,33%). Apesar disso, 83,33% dos inquiridos classificaram como “muito
bom” ou “bom” a profundidade com que os temas foram abordados.
Gráfico 7 - A duração da ação de formação permitiu desenvolver todos os pontos do programa?
Gráfico 6 - Os temas abordados foram interessantes?
Gráfico 9 - Como classifica os temas abordados quanto à profundidade?
Gráfico 8 - O tempo dedicado aos temas foi suficiente?
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
n.r.
8,33%
91,67%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
n.r.
8,33%
33,33%
58,33%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
n.r.
8,33%
41,67%
50,00%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
n.r.
16,67%
25,00% 58,33%
10
Relativamente ao desempenho do formador(a):
Gráfico 11 - Demonstrou domínio das matérias?
Gráfico 10 - Foi claro/a na apresentação dos objetivos pedagógicos a alcançar?
Gráfico 13 - Demonstrou interesse pelas dificuldades dos formandos/as?
Gráfico 12 - Desenvolveu metodologias pedagógicas adequadas ao público-alvo?
Gráfico 14 - Contribuiu para uma melhor aprendizagem dos conteúdos?
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
n.r.
8,33%
8,33%
8,33% 75,00%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
n.r.
8,33%
16,67% 75,00%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
n.r.
8,33%
8,33%
83,33%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
n.r.
8,33%
8,33%
83,33%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
n.r.
16,67%
83,33%
11
O desempenho dos/as formadores/as nas ações de formação foi considerado “bom” e
“muito bom” por mais de 83,00% dos colaboradores, em quase todos os aspetos em
avaliação, a saber: clareza na apresentação; domínio das matérias; metodologias
pedagógicas utilizadas; interesse demonstrado pelas dificuldades dos/as formandos/as; e
a forma como contribuíram para uma melhor aprendizagem dos conteúdos. Contudo, há
que destacar alguma insatisfação de cerca de 8,33% no que diz respeito à clareza do/a
formador/formadora, às metodologias pedagógicas, e ao interesse demonstrado pelas
dúvidas dos formandos.
Quanto à organização da ação de formação, como considera …
Gráfico 16 - A adequação dos suportes pedagógicos?
Gráfico 15 - A qualidade e adequação da documentação distribuída?
Gráfico 18 - O horário da ação de formação?
Gráfico 17 - A qualidade e adequação das instalações?
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
n.r.
16,67%
16,67%
66,67%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
n.r.
16,67%
16,67%
66,67%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
n.r.
8,33%
8,33%
33,33%
50,00%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
n.r.
33,33%
66,67%
12
Diversos pormenores relacionados com a organização das ações de formação, tais como a
qualidade da documentação fornecida, a adequação dos suportes pedagógicos e das
instalações, foram considerados “muito bons” ou “bons” por cerca de 83,00% dos/as
respondentes. Todos os participantes consideraram o horário estabelecido para a
realização da ação de formação “bom” ou “muito bom”.
Impacto no desempenho do/a formando/a:
Gráfico 20 - Os conhecimentos adquiridos são aplicáveis ao seu trabalho diário?
Gráfico 19 - Considera que os conteúdos da ação de formação são úteis ao exercício da sua função?
Gráfico 22 - Considera útil a ação de formação na evolução da sua carreira?
Gráfico 21 - Como avalia o impacto que a ação de formação teve no seu desempenho?
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
n.r.
8,33%
25,00%
66,67%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
n.r.
16,67%
16,67%
66,67%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
n.r.
8,33%
16,67%
8,33%
66,67%
Mau
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito bom
n.r.
16,67%
16,67%
66,67%
13
66,67% dos formandos e das formandas consideraram “muito bom” o impacto das ações
de formação no seu desempenho profissional e todos consideraram que os
conteúdos/conhecimentos adquiridos podem ser aplicados no seu trabalho diário. Há
apenas que destacar que 8,33% dos inquiridos avalia como “insuficiente” o impacto da
ação de formação no seu desempenho.
Todos os inquiridos consideraram as ações de formação úteis na evolução das respetivas
carreiras.
4. Ações de formação externa
O Quadro 4 apresenta informação sobre as ações de formação externa programadas para
o ano de 2014.
Quadro 4 - Ações de formação externa constantes no Plano de Formação 2014:
Área Ação de formação
En
tid
ade(
s)
Conferencista(s) Data
Dura
ção
(h
ora
s)
Estado de execução
Assuntos jurídicos Contratação Pública CEJUR
António Duarte de Almeida
03-04-2014 4,5 Realizada Fernando Batista
Contencioso
Impacto do novo Código de Processo Civil no Contencioso Administrativo (título a confirmar)
CEJUR
João Raposo A definir
(previsivelmente na 1ª semana de junho)
3,5 Não realizada Dinamene de Freitas
Cristina Coelho
O novo Código do Procedimento Administrativo (título a confirmar)
CEJUR
Ana César Machado A definir
(previsivelmente na 1ª semana de julho)
3,5 Não realizada João Freire
Rui Barreira
Igualdade de Género
Igualdade entre mulheres e homens e políticas públicas
CEJUR e CIG
Regina Tavares da Silva
03-12-2014 5 Realizada Teresa Alvarez
14
As ações de formação denominadas “oficinas de legislação” são realizadas regularmente e
têm como objetivo partilhar conhecimentos referentes a práticas legislativas e a diversas
matérias jurídicas. Em concreto, pretende-se habilitar os membros dos gabinetes
governamentais e juristas de serviços jurídicos de todos os ministérios com instrumentos
e técnicas de elaboração de diplomas e, para além disso, abordar e discutir as mais
diversas questões jurídicas com que aqueles se defrontam no dia-a-dia.
Das ações de formação externa planeadas, apenas foi realizada a 15.ª Oficina de
Legislação e o 1º módulo do 2º Curso de Formação em Igualdade de Género. Previa-se
realizar mais duas oficinas de legislação nos meses de junho e julho mas como os temas
escolhidos diziam respeito a alterações legislativas que estavam em curso, considerou-se
adequado aguardar pela publicação dos diplomas.
Foi ainda realizada uma ação de formação a pedido do Ministério da Justiça de
Moçambique, que não estava planeada inicialmente.
4.1. Oficinas de Legislação
A 15.ª Oficina de Legislação foi realizada no dia 3 de abril de 2014, entre as 14h15 e as
18h45, nas instalações do Instituto de Defesa Nacional.
Esta oficina intitulada “Contratação Pública” incidiu sobre “A escolha do procedimento
adjudicatório” e sobre “A fase de análise de propostas”.
Nesta ação estiveram presentes 103 individualidades, das quais 84 mulheres e 19 homens.
No final do encontro solicitou-se a cada participante o preenchimento de um inquérito de
satisfação sobre alguns aspetos relacionados com a oficina em apreço. A apreciação global
é apresentada de seguida no Gráfico 23, no qual se observa uma satisfação elevada em
todos os itens sob avaliação.
15
Gráfico 23 – Apreciação global atribuída pelos/as participantes (%):
4.2. Curso de Formação em Igualdade de Género
O Módulo 1 do 2º Curso de Formação em Igualdade de Género, promovido pelo CEJUR
em parceria com a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), foi
realizado no dia 3 de dezembro de 2014, entre as 10h00 e as 17h00, também no Instituto
da Defesa Nacional.
A ação de formação tinha como tema central a “Igualdade entre mulheres e homens e
políticas públicas”. Especificamente, foram abordados os seguintes tópicos: o
“Enquadramento internacional das políticas públicas de igualdade entre mulheres e
homens”; o “Enquadramento nacional das políticas públicas de igualdade entre mulheres
e homens”, a “Relação entre género, comunicação e linguagem” e, finalmente, as
“Práticas comunicacionais institucionais inclusivas (análise de recursos comunicacionais
da Administração Pública) ”.
57 62
59
46
22 20 22 25
4 2 2
13
0
10
20
30
40
50
60
70
Iniciativa e organizaçãodo evento
Pertinência dos temasapresentados
Clareza da exposição Relevância para odesempenhoprofissional
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
16
Na ação de formação estiveram presentes 75 pessoas (65 mulheres e 10 homens) de várias
entidades da Administração Central do Estado, bem como da Administração Local.
No final do encontro também foi solicitado a cada participante o preenchimento de um
inquérito de satisfação. A apreciação global é apresentada no Gráfico 24. Neste gráfico
verifica-se que a iniciativa do evento, a pertinência dos temas e a clareza da exposição
foram os aspetos que mais agradaram os destinatários da ação. Apenas 18% dos
inquiridos consideraram a formação sobre igualdade de género muito relevante para o seu
desempenho profissional.
Gráfico 24 – Apreciação global atribuída pelos/as participantes (%):
36
29
39
18
25
29
22
33
1
5 2
11
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Iniciativa eorganização do
evento
Pertinência dostemas
apresentados
Clareza daexposição
Relevância para odesempenhoprofissional
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
17
4.3. Ação de Formação extra-plano
O CEJUR realizou ainda uma ação de formação extra-plano no dia 14 de novembro de
2014, entre as entre as 10h00 e as 12h30, nas instalações da Presidência do Conselho de
Ministros, sobre o tema “Processo legislativo/Legística”. Estiveram presentes 16 pessoas
(10 mulheres e 6 homens).
A referida ação de formação teve origem num pedido de colaboração por parte da
Direção-Geral da Política de Justiça, que por sua vez recebeu uma solicitação do
Ministério da Justiça de Moçambique para proporcionar um curso de formação em
legística a uma delegação de juristas daquele país, na semana compreendida entre 10 e 14
de novembro do ano em curso.
No final do encontro foi solicitado o preenchimento de um inquérito de satisfação sobre
alguns aspetos relacionados com a ação de formação, cujos resultados são apresentados
no Gráfico 25. No gráfico pode-se observar uma apreciação global média de 100%.
Gráfico 25 – Apreciação global atribuída pelos/as participantes (%):
0
2
4
6
8
10
12
14
Iniciativa eorganização do
evento
Pertinência dostemas
apresentados
Clareza daexposição
Relevância para odesempenhoprofissional
Muito bom
Bom
Suficiente
Insuficiente
Mau
18
5. Conclusão
Em suma, a realização do Plano de Formação 2014 do CEJUR ficou bastante aquém do
planeado, com uma taxa de realização na ordem dos 33,33%. A principal razão foi a falta
de dotação orçamental na rúbrica correspondente à formação, no 1º semestre.
Todavia, tendo essa situação sido ultrapassada, no 2º semestre foi possível aos
colaboradores participarem em ações de formação relevantes para o seu desenvolvimento
profissional. Tendo o número de ações de formação interna extra-plano excedido o
planeado inicialmente.
As ações de formação externa não foram realizadas na sua totalidade pois duas das
oficinas de legislação planeadas diziam respeito a alterações legislativas em curso, não
finalizadas no ano de 2014. Contudo, foi realizada uma ação de formação externa extra-
plano.
181 Relatório de Atividades|2014
19. ANEXO 8
__________________________________________________________________________
R2
Quadro de Avaliação e Responsabilização
Assegurar a representação em juízo do Conselho de Ministros, do Primeiro-Ministro e de qualquer outro membro do Governo organicamente integrado na Presidência do Conselho de Ministros
Reforçar a eficácia, qualidade e eficiência internas
Objectivos Estratégicos
DESIGNAÇÃO META 2014 TAXA REALIZAÇÃO
Presidência do Conselho de Ministros
Centro Jurídico da Presidência do Conselho de Ministros
ANO:2014
MISSÃO: O CEJUR tem por missão o exercício de funções de apoio jurídico ao Conselho de Ministros, ao Primeiro-Ministro e aos restantes membros do Governo integrados na Presidência do Conselho de Ministros.
% de dirigentes e trabalhadores abrangidos por formação profissional
11.0 20.0 25.00 .00 30.00 100 37.5 162.5 Superou
Garantir formação profissional Peso: 100.0
INDICADORES 2012 2013 META 2014 Tolerância Valor
Crítico PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
Qualidade Peso: 10.0
Número de guias práticos elaborados 70.0 80.0 85.00 .00 90.00 100 88.0 115.0 Superou
INDICADORES 2012 2013 META 2014 Tolerância Valor
Crítico PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
Aumentar a elaboração de guias práticos Peso: 100.0
Eficiência Peso: 10.0
Taxa de decisões favoráveis ou de antecipação, mediante análise jurídica produzida em fase inicial do processo, de elevado risco de decisão desfavorável (%)
88.0 89.0 89.00 .00 90.00 100 100.0 375.0 Superou
Assegurar um elevado número de decisões favoráveis ao Estado nos processos patrocinados pelo CEJUR Peso: 100.0
INDICADORES 2012 2013 META 2014 Tolerância Valor
Crítico PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
Eficácia Peso: 80.0
Objectivos Operacionais
Assistente Técnico * 8.0 16.0 8.0 8.0
Técnico Superior * 12.0 24.0 12.0 12.0
Assistente Operacional * 5.0 5.0 5.0 .0
Outros 8.0 16.0 16.0 .0
Dirigentes - Direcção superior * 20.0 20.0 20.0 .0
Consultores 12.0 132.0 120.0 12.0
213.0 181.0
Recursos Humanos
DESIGNAÇÃO PONTUAÇÃO PLANEADOS REALIZADOS DESVIO
R2
Quadro de Avaliação e Responsabilização
Outros Valores
PIDDAC
Outras Despesas Correntes 15777 15777
Aquisições de Bens e Serviços 18548 34650 16102
Despesas c/Pessoal 596774 596495 279
Orçamento de Funcionamento 631099 631145 46
TOTAL (OF + PIDDAC + Outros) 631099 631145
Recursos Financeiros
DESIGNAÇÃO PLANEADOS (EUROS) EXECUTADOS DESVIO
JUSTIFICAÇÃO DE DESVIOS
Garantir formação profissional 163.0 Superou
Qualidade 16.3 Superou
Aumentar a elaboração de guias práticos 115.0 Superou
Eficiência 11.5 Superou
Assegurar um elevado número de decisões favoráveis ao Estado nos processos patrocinados pelo CEJUR 375.0 Superou
Eficácia 300.0 Superou
Avaliação Final
NOTA EXPLICATIVA
327.700
TAXA DE REALIZAÇÃO FINAL NOTA FINAL
Número de trabalhadores a exercer funções no serviço:
31/12/2013 31/12/2014
Número de guias práticos elaborados Relatório de Atividades
Taxa de decisões favoráveis ou de antecipação, mediante análise jurídica produzida em fase inicial do processo, de elevado risco de decisão desfavorável (%)
Relatório de Atividades
Indicadores Fonte de Verificação
Número de guias práticos elaborados
% de dirigentes e trabalhadores abrangidos por formação profissional
Taxa de decisões favoráveis ou de antecipação, mediante análise jurídica produzida em fase inicial do processo, de elevado risco de decisão desfavorável (%)
Indicadores Justificação do Valor Crítico
R2
Quadro de Avaliação e Responsabilização
% de dirigentes e trabalhadores abrangidos por formação profissional Relatório de Atividades
Indicadores Fonte de Verificação
.
Relatório de Atividades|2014 187
20. ANEXO 9
__________________________________________________________________________
Sílvia Vaz
Dezembro/2014
PROPOSTA DE MELHORIA
Custas de Parte: procedimentos administrativos do
Secretariado de apoio à Direção
Proposta de Melhoria
Custas de Parte: procedimentos administrativos do Secretariado de apoio à Direção
________________________________________________________________________________
1
Conteúdo
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 2
CUSTAS PROCESSUAIS ......................................................................................................... 3
CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 5
Proposta de Melhoria
Custas de Parte: procedimentos administrativos do Secretariado de apoio à Direção
________________________________________________________________________________
2
INTRODUÇÃO
A presente proposta de melhoria decorre das recentes alterações à
legislação referente às custas processuais, em particular, a forma como as
entidades envolvidas nos processos judiciais devem proceder em matéria de
custas processuais.
As referidas alterações foram impulsionadas por uma reforma que procurou
concentrar todas as regras sobre custas devidas em qualquer processo num
só diploma. Tendo daí resultado o novo Regulamento das Custas
Processuais (RCP), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de
fevereiro. Algumas regras fundamentais, de carácter substantivo, foram,
todavia, mantidas nas leis de processo.
Com efeito, nos termos fixados no RCP todos os processos judiciais estão
sujeitos a custas. O conceito de custas é utilizado há longo tempo na lei
portuguesa. Salvador da Costa1 refere que o termo custas “tem a ver com o
conceito de custo ou custeio, com o significado de preço ou valor de uma
coisa ou de uma despesa necessária à manutenção de um determinado
serviço”. Os diversos tipos de “custas processuais” são claramente definidos
nesse RCP, bem como em que medida essas custas são devidas pelas partes
envolvidas nos processos que correm termos nos tribunais judiciais.
No âmbito da condenação judicial as custas de parte passaram a ser pagas
diretamente pela parte vencida à parte que delas seja credora. Assim, no
presente documento propõe-se a elaboração de um manual de
procedimentos que sirva de guia para o secretariado de apoio à Direção do
CEJUR, no que diz respeito à cobrança de custas de parte.
1 Regulamento das Custas Processuais – Anotado (2013 – 5ª Edição, Almedina)
Proposta de Melhoria
Custas de Parte: procedimentos administrativos do Secretariado de apoio à Direção
________________________________________________________________________________
3
CUSTAS PROCESSUAIS
Nos termos do Regulamento das Custas Processuais (RCP) as custas
processuais abrangem: a taxa de justiça, os encargos e as custas de parte.
A “taxa de justiça” corresponde ao montante devido pelo impulso
processual do interessado e é fixada em função do valor e complexidade da
ação interposta (art.º 6º, n.º 1 do RCP). O responsável pelo pagamento da
taxa de justiça é sempre o autor do impulso processual, independentemente
de a final ser vencedor ou vencido. A taxa de justiça é expressa com recurso
à unidade de conta processual (UC), aplicando-se os valores constantes das
tabelas que integram o RCP, de acordo com as características específicas de
cada ação. Em virtude da complexidade da ação não ser totalmente
conhecida na altura do impulso, pode acontecer que o autor desse impulso
tenha de proceder a final ao pagamento do remanescente da taxa de justiça
devida.
Por sua vez, os “encargos” traduzem-se nas despesas que os processos em
geral comportam, em especial no âmbito da produção da prova dos factos
em que o litígio se consubstancia.
Finalmente, as “custas de parte” compreendem o que a parte vencedora
haja despendido com o processo e de que tenha direito a ser compensada
pela parte vencida, em virtude da condenação desta no pagamento de
custas.
Se a parte vencida beneficiar de apoio judiciário na dispensa
de pagamento de taxa de justiça e encargos com o processo,
então não é condenada no pagamento de custas, podendo a
Proposta de Melhoria
Custas de Parte: procedimentos administrativos do Secretariado de apoio à Direção
________________________________________________________________________________
4
parte vencedora solicitar ao IGFEJ o direito de reembolso no
que concerne ao que pagou a título de taxa de justiça.
Se a parte vencida beneficiar de isenção de custas,
nomeadamente de pagamento de encargos com o processo,
essa isenção não abrange os reembolsos à parte vencedora a
título de custas de parte, que, neste caso, tem de as suportar.
As custas de parte integram as seguintes despesas (art.º 26.º, n.º 3, do
RCP):
a) Os valores de taxa de justiça pagos pela parte vencedora, na
proporção do vencimento;
b) Os valores pagos pela parte vencedora a título de encargos,
incluindo as despesas do agente de execução;
c) 50% do somatório das taxas de justiça pagas pela parte vencida e
pela parte vencedora, para compensação da parte vencedora face às
despesas com honorários do mandatário judicial.
O RCP estipula ainda que as quantias referidas no parágrafo anterior
devem ser objeto de nota discriminativa e justificativa, na qual também
deverão constar todos os elementos relevantes relativos ao processo e às
partes.
Essa nota discriminativa deve ser remetida pela parte que tenha direito a
custas de parte para a parte vencida, para o Tribunal e para o agente de
execução, quando aplicável, e enviada até cinco dias após o trânsito em
julgado ou após a notificação de que foi obtida a totalidade do pagamento
ou do produto da penhora.
Proposta de Melhoria
Custas de Parte: procedimentos administrativos do Secretariado de apoio à Direção
________________________________________________________________________________
5
Face ao exposto, verifica-se que passa a ser competência da parte vencedora
solicitar custas de parte, cada vez que um processo finde com decisão
judicial de condenação em custas à parte perdedora.
A signatária propõe na presente “proposta de melhoria” elaborar um
manual de procedimentos que sistematize o conjunto de procedimentos a
realizar pelo Secretariado de apoio à Direção do CEJUR aquando da
solicitação do pagamento das custas de parte à contraparte perdedora. O
referido manual de apoio será, sempre que se mostre necessário, objeto de
atualização.
CONCLUSÃO
As alterações à legislação referente às custas processuais implicaram a
introdução de uma série de procedimentos no CEJUR a ser realizados pelo
Secretariado de apoio à Direção, que importa serem sistematizados. No
presente documento propõe-se a elaboração de um “manual de
procedimentos” para o secretariado de apoio relativamente à cobrança das
custas de parte pelo CEJUR.
À consideração superior.
A Técnica Superior
Sílvia Vaz
.
CUSTAS DE PARTE
Sílvia Vaz, Técnica Superior
CEJUR
Dezembro/2014
Manual de procedimentos administrativos
do Secretariado de apoio à Direção
2 CUSTAS DE PARTE – Manual de procedimentos do Secretariado
Conteúdo
Introdução ………….………………………………………………………………………………………………………………… 3
1. Procedimentos gerais ................................................... ……………………………………………………….3
2. Procedimentos de execução ........................................ ……………………………………………………..18
3 CUSTAS DE PARTE – Manual de procedimentos do Secretariado
Introdução
Este manual foi elaborado com o objetivo de sistematizar procedimentos ao nível do
apoio prestado pelo secretariado à Direção e aos Consultores Jurídicos do CEJUR no
tocante à cobrança de custas de parte.
1. Procedimentos gerais
Os procedimentos iniciam com a notificação do Tribunal da sentença, acórdão
ou do despacho que condene a contraparte pelo pagamento das custas
processuais.
Regista-se a entrada da notificação no ficheiro “Registo da correspondência
recebida.xlsx” (que está na Dropbox) e de seguida as oficiais de justiça assinalam
nesse documento os seguintes prazos: de pagamento de taxa de justiça (quando
aplicável), de trânsito em julgado e data limite para pedido de custas de parte.
O documento é levado a despacho da Senhora Diretora do CEJUR.
Após o despacho, o documento de notificação do acórdão ou sentença é
reencaminhado, por e-mail, para o(s) consultor(es) responsável(is) pelo processo,
com conhecimento do e-mail #SECCEJUR.
4 CUSTAS DE PARTE – Manual de procedimentos do Secretariado
Por exemplo:
O documento é, então, digitalizado e inserido nas “Tarefas” do Outlook e na
Clickdoc. O documento físico é arquivado no respetivo processo.
De seguida, procede-se ao registo dos prazos no “Calendário” do Outlook.
5 CUSTAS DE PARTE – Manual de procedimentos do Secretariado
No ficheiro excel que consta na intranet do CEJUR, na pasta “Custas de Parte|
Mapas Excel| Ponto de situação” devem ser inseridos os dados respeitantes a
este processo: (i) o nome do consultor responsável pelo processo; (ii) o n.º do
processo CEJUR; (iii) o n.º do processo do Tribunal; (iv) o tipo de ação; (v) a data
do trânsito em julgado; (vi) e o deadline para solicitar as custas de parte.
As oficiais de justiça emitem o Documento Único de Cobrança (DUC) do IGFEJ –
Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, I.P. – respeitante à
6 CUSTAS DE PARTE – Manual de procedimentos do Secretariado
taxa de justiça (ou taxas) que a Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de
Ministros (SGPCM) deve pagar pelos impulsos processuais ocorridos. E elaboram
um ofício dirigido à SGPCM solicitando o pagamento das taxas de justiça.
Exemplos:
7 CUSTAS DE PARTE – Manual de procedimentos do Secretariado
Em simultâneo, deve ser colocado um alarme no calendário do Outlook, com a
indicação da data limite de pagamento da taxa de justiça.
Entretanto, aguarda-se que a SGPCM envie o comprovativo de pagamento da
taxa de justiça, conforme indicado na seguinte imagem:
8 CUSTAS DE PARTE – Manual de procedimentos do Secretariado
Quando se recebe o comprovativo da SGPCM do pagamento da taxa de justiça,
uma das oficiais de justiça envia um e-mail ou fax para o Tribunal informando de
que o pagamento foi efetuado. Por exemplo:
9 CUSTAS DE PARTE – Manual de procedimentos do Secretariado
Entretanto, são impressas as notificações de “entrega” e de “leitura” do e-mail
(fax) pelo destinatário, para que constem dos arquivos eletrónicos (Tarefas do
Outlook e Clickdoc) e do processo físico.
A partir deste momento, pode-se proceder ao cálculo do limite de honorários em
custas de parte, utilizando o ficheiro excel criado para o efeito (Intranet do
CEJUR| Custas de Parte| Mapas Excel| cálculo do limite de honorários.xlsx):
10 CUSTAS DE PARTE – Manual de procedimentos do Secretariado
De seguida, procede-se à elaboração do requerimento de custas de parte e da
respetiva nota discriminativa e justificativa, que é endereçada ao mandatário da
parte contrária. Havendo vários responsáveis pelo pagamento das custas, cada
um dos vencidos deverá suportar o pagamento de uma parte do débito comum
mas isso é algo que cabe ao mandatário da contraparte tratar. Exemplo:
11 CUSTAS DE PARTE – Manual de procedimentos do Secretariado
Antes de se remeter o requerimento de custas de parte ao mandatário, envia-se
um e-mail ao consultor responsável pelo processo para que confirme se está de
acordo com o conteúdo da mesma. Exemplo:
Após a confirmação do consultor, o requerimento deve ser enviado ao
mandatário da contraparte por fax e por carta registada, com aviso de receção.
A confirmação de transmissão emitida pelo fax deve ser digitalizada (para os arquivos
eletrónicos) e deve ser arquivada no processo. Exemplo de envio de fax bem sucedido:
12 CUSTAS DE PARTE – Manual de procedimentos do Secretariado
Logo após, uma das oficiais de justiça dá conhecimento ao Tribunal do envio do
requerimento de custas de parte ao mandatário da parte vencida, e respetivo
comprovativo de notificação.
13 CUSTAS DE PARTE – Manual de procedimentos do Secretariado
No e-mail referido no ponto anterior deverão ser anexados os seguintes
documentos:
a) O comprovativo do pagamento da taxa de justiça
b) O requerimento de custas de parte e respetiva nota discriminativa e
justificativa
14 CUSTAS DE PARTE – Manual de procedimentos do Secretariado
c) O comprovativo da notificação ao mandatário.
Após essa notificação, o ficheiro excel constante na intranet do CEJUR (pasta
“Custas de Parte| Mapas Excel| Ponto de situação”), pode ser atualizado com a
seguinte informação: (i) do valor de custas de parte; (ii) da data do pedido (envio
por e-mail, fax ou carta); (iii) autor no caso; (iv) e o estado do processo.
15 CUSTAS DE PARTE – Manual de procedimentos do Secretariado
Posteriormente, quando a contraparte enviar o comprovativo do pagamento das
custas ou quando a SGPCM enviar o extrato bancário das transferências
efetuadas, este mapa Excel deve ser novamente atualizado.
O extrato bancário contém a seguinte informação:
O comprovativo do recebimento das custas de parte (i.e. o extrato bancário)
enviado pela SGPCM deve ser inserido nas aplicações informáticas (Clickdoc e
Tarefas do Outlook) e arquivado no processo físico correspondente.
Na Clickdoc, a entrada pode ser registada da seguinte forma:
- Data de entrada: xx/xx/xxxx
- Espécie de documento: Informação interna
- Tipo de suporte: e-mail
- Assunto: Pagamento de custas
- Remetente: SGPCM
- Organização remetente: Presidência do Conselho de Ministros
- Destinatário: CEJUR
- Fases processuais: Pagamento Custas Parte
- Entrada/Saída: Entrada
16 CUSTAS DE PARTE – Manual de procedimentos do Secretariado
No Outlook, pode ser feito o seguinte registo:
- [data] – Conhecimento dado pela SGPCM do pagamento de custas de
parte [cópia do e-mail ou do ficheiro]
- [data (caso seja necessário colocar um alarme)] – Aguarda: Devolução
do Tribunal de ½ da taxa de justiça + restituição à SGPCM + Informação
Final [colocar o que for aplicável]
No final do mês em causa, devem ser restituídas à SGPCM, através de ofício, as
taxas de justiça referentes ao processo judicial do qual se recebeu as custas de
parte. Em simultâneo, deve ser atualizado o ficheiro excel das restituições à
SGPCM. Este ficheiro encontra-se online na intranet do CEJUR, na pasta “Custas
de Parte| Mapas Excel| Restituições SGPCM”.
17 CUSTAS DE PARTE – Manual de procedimentos do Secretariado
O ofício de restituição das taxas de justiça à SGPCM deve ser inserido nas
aplicações informáticas (Clickdoc e Tarefas do Outlook) e arquivado no processo
físico correspondente.
Na Clickdoc, a saída pode ser registada da seguinte forma:
- Data de saída: xx/xx/xxxx
- N.º ofício saída: xx/xxxx
- Espécie de documento: Ofício
- Tipo de suporte: protocolo
- Assunto: Devolução/ pagamento taxas de justiça
- Remetente: CEJUR
- Destinatário: SGPCM
- Entrada/Saída: Saída
18 CUSTAS DE PARTE – Manual de procedimentos do Secretariado
No Outlook, pode ser feito o seguinte registo:
- [data] – Devolução do montante das taxas de justiça à SGPCM [cópia do
ofício]
- Aguarda: Informação Final
O conjunto de procedimentos acima referidos – desde a entrada da sentença ou
acórdão de determinado processo judicial até à devolução das taxas de justiça à
SGPCM – constitui o percurso normal de procedimentos a realizar relativamente
a custas de parte.
2. Procedimentos de execução
Caso as custas de parte não sejam pagas no prazo estabelecido devem ser
tomadas as diligências necessárias para interposição de ação executiva.
É importante ter em conta os seguintes prazos referentes a execução de
sentença:
o Entidade pública
Nos termos do art.º 170.º do CPTA, a execução de sentença que
condene uma entidade administrativa no pagamento de uma
quantia certa deve ocorrer espontaneamente no prazo máximo
de 30 dias.
19 CUSTAS DE PARTE – Manual de procedimentos do Secretariado
Caso assim não se verifique, a execução poderá ser pedida ao
tribunal no prazo de seis meses.
o Entidade privada
Se as custas de parte forem devidas por entidade privada,
aplicam-se as regras gerais de direito civil quanto à caducidade do
direito de ação. Ainda assim, tem sido prática do serviço não
deixar decorrer o prazo de seis meses previsto no CPTA.
Face ao exposto e tendo sido decidido avançar para a execução, o secretariado
deverá enviar ao consultor responsável pelo processo, por e-mail, a minuta de
execução para que este faça as devidas alterações consoante as especificidades
do processo. Em caso de dúvida devem ser enviadas as duas minutas disponíveis
(a de “Entidades públicas” e a de “Entidades privadas”) para que o consultor veja
qual é a que se adequa ao processo. Para além da minuta, também se podem
enviar os anexos referidos na minuta.
o No caso de ser uma minuta de “Entidade pública”, os documentos a
anexar são os seguintes:
DOC 1 – sentença que dá causa à condenação por custas e que se
pretende executar;
DOC 2 – Acórdão n.º ………., da …. Secção, proferido em ………., nos
autos de Recurso n.º ……..;
DOC 3 – Diário da República, 2ª Série, n.º …., de ……;
DOC 4 e 5 – Nota discriminativa e justificativa de custas de parte;
DOC 6 – Comprovativo da receção e leitura da nota discriminativa
e justificativa de custas de parte pelo destinatário.
20 CUSTAS DE PARTE – Manual de procedimentos do Secretariado
o No caso de ser uma minuta de “Entidade privada”, os documentos a
anexar são os seguintes:
DOC 1 – sentença que dá causa à condenação por custas e que se
pretende executar;
DOC 2 – Acórdão proferido pelo Tribunal Constitucional,
publicado no Diário da República, n.º …;
DOC 3 e 4 – Nota discriminativa e justificativa de custas de parte
(inclui DUC, pagamento da SGPCM e o conhecimento dado ao
Tribunal);
DOC 5 – Comprovativo da receção e leitura da nota discriminativa
e justificativa de custas de parte pelo destinatário.
Exemplo:
21 CUSTAS DE PARTE – Manual de procedimentos do Secretariado
Quando o/a consultor/a indicar, o secretariado deverá enviar um fax ao
mandatário da contraparte informando de que se o pagamento das custas de
parte não for efetuado, se avançará para uma ação executiva. Exemplo:
Caso não haja resposta da contraparte nem qualquer pagamento, deve ser dado
seguimento à ação executiva seguindo as instruções do/a consultor/a.
Relatório de Atividades|2014 217
21. ANEXO 10
__________________________________________________________________________
Sílvia Vaz
Outubro/2014
PROPOSTA DE MELHORIA
Implementação do “Plano de Classificação
Documental PCM” no CEJUR
“A classificação é uma representação da realidade”
Autor desconhecido
Proposta de Melhoria
Implementação do “Plano de Classificação Documental PCM” no CEJUR
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Conteúdo
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 2
MACROESTRUTURA FUNCIONAL (MEF) ........................................................................... 3
PLANO DE CLASSIFICAÇÃO DOCUMENTAL PCM ........................................................... 9
CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 18
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INTRODUÇÃO
O Plano de Classificação Documental da Presidência do Conselho de
Ministros (PCM) foi elaborado conforme a estrutura de classificação MEF
ou Macroestrutura Funcional, que visa a interoperabilidade semântica na
Administração Pública (AP).
A MEF tem enquadramento no Programa de desenvolvimento da
Administração Eletrónica e é uma estrutura semântica especificamente
desenvolvida para a classificação dos documentos produzidos pelos serviços
e organismos da Administração Pública.
A MEF constitui, ainda, um elemento obrigatório do MIP – acrónimo de
“metainformação para a interoperabilidade” – nomeadamente o elemento
“Código de Classificação”. A MEF está, portanto, contida no MIP. O MIP,
por sua vez, é um conjunto de 17 elementos de metainformação compilados
especificamente para suportar a interoperabilidade semântica da
informação produzida no contexto da Administração Eletrónica. Esses
elementos (ou atributos) servem para identificar e descrever qualquer
recurso informativo produzido, adquirido ou mantido pelas organizações.
Ao utilizar este esquema de elementos descritivos qualquer organização ou
pessoa pode identificar um recurso (por ex. um documento de arquivo, um
serviço, um sítio web, etc.) da mesma forma, ou seja, de forma inequívoca.
No presente documento apresenta-se o Plano de Classificação Documental
da PCM, propondo-se a sua implementação.
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MACROESTRUTURA FUNCIONAL (MEF)
A Macroestrutura Funcional (MEF) começou a ser desenvolvida em 2004,
enquadrada nas políticas governamentais de suporte a medidas
estruturantes de favorecimento à gradual transformação das organizações,
designadamente medidas para a modernização e medidas para a
Administração Eletrónica.
De entre as medidas para a modernização encontravam-se a promoção do
uso das tecnologias de informação e comunicação, bem como a
administração em rede.
A Administração Eletrónica tinha, logo à partida, dois grandes objetivos:
Proximidade com o cidadão proporcionando-lhe o acesso a serviços de
forma eletrónica sem necessidade de se deslocar presencialmente às
instituições;
Maior interação organizacional, promovendo a partilha de serviços
ou informação, de forma a potenciar a celeridade e eficácia dos
processos.
Esses objetivos seriam alcançados através de uma Rede Interministerial
para as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), com foco nas
áreas de interoperabilidade, integração, identificação eletrónica, sistemas
de atendimento multicanal, sistemas de workflow, gestão documental e
segurança, entre outras.
Para promover a interação organizacional era necessário fomentar a
interoperabilidade entre organismos, ou seja, que as organizações
pudessem “dialogar” entre si através de meios eletrónicos, nos quais as
informações transmitidas e as recebidas pudessem ser compreendidas de
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forma inequívoca. Para tornar possível essa “troca” de informação entre os
diversos intervenientes era relevante atentar, não só para a estrutura da
informação transmitida, isto é, a sua “sintaxe”, mas, sobretudo, para o
significado dessa mesma informação, ou seja, a sua “semântica”.
Nesse sentido, desenvolveu-se uma Macroestrutura Funcional (MEF), que
é, como já foi referido, uma estrutura semântica especificamente
desenvolvida para a classificação dos documentos de arquivo das entidades
da Administração Pública (AP).
A MEF é uma representação concetual das diversas funções
desempenhadas pelas entidades do setor público. Foi concebida para
aplicação na Administração Pública central e local e tem servido de base à
elaboração de planos de classificação funcionais.
Por conseguinte, a MEF apresenta-se com uma estrutura funcional (no
sentido do que a entidade faz) e um sistema de classificação hierárquico.
A estrutura funcional baseia-se em funções de suporte e em missões
operacionais (Figura 1):
As funções de suporte são as seguintes:
Funções de apoio à Governação (centradas na
estratégia, planeamento e controlo de gestão);
Funções de suporte à gestão de recursos (centradas na
gestão eficiente dos recursos complementares, que
também são necessários à realização das missões
operacionais).
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Entre as funções ou missões operacionais encontram-se as
seguintes:
Normativa, reguladora e fiscalizadora;
Produtiva e prestadora de serviços.
Figura 1: Domínios funcionais da MEF
Funções de
suporte
Apoio à governação
Gestão de recursos
Ordenamento jurídico e normativo
Supervisão, controlo e
responsabilização
…..
Concessão de apoios, prestações e incentivos
financeiros
Gestão de bens e serviços
Gestão de impostos, contribuições, taxas,
coimas e outras penalidades
Gestão de recursos humanos e relações laborais
Gestão orçamental
Sistemas de informação e documentação e
tecnologias de suporte
Tesouro e finanças
….
Divulgação e comunicação
Investigação e estatística
Planeamento e gestão estratégica
Relações institucionais
…
Administração da justiça
Conservação da natureza e protecção do meio
ambiente
Defesa nacional
Ensino e formação
Investigação criminal
Prestação de cuidados de saúde
Protecção civil
Protecção do património
Segurança pública
….
Esquema base de desenvolvimento da MEF
Funções
operacionais
Regulação e fiscalização
REPRESENTAÇÕES NA MEF REPRESENTAÇÕES NA MEFDOMÍNIOS FUNCIONAIS
Produção e prestação
de serviços
Fonte: Direção Geral de Arquivos1
A estrutura hierárquica da MEF desenvolve-se em dois níveis,
também designados “níveis de topo” ou “níveis de interoperabilidade”
(Figura 2):
As instâncias de 1º nível, que representam as funções da
Administração Pública;
As instâncias de 2º nível, que representam as subfunções ou
atividades em que as funções podem ser decompostas.
1 Macroestrutura Funcional (MEF) – Pressupostos básicos (Direção Geral de Arquivos,
2010)
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Figura 2: Esquema de classificação da MEF
Fonte: Direção Geral de Arquivos2
Cada instância é caracterizada através do seguinte conjunto de
elementos:
- Código de referência;
- Título;
- Descrição;
- Notas de aplicação;
- Notas de exclusão;
- Termos de índice.
Por exemplo:
2 Macroestrutura Funcional (MEF) – Pressupostos básicos (Direção Geral de Arquivos,
2010)
Código de
referência v
0.2
Título Descrição Notas de aplicação Notas de exclusão Termos de índice
100 ORDENAMENTO JURÍDICO E
NORMATIVO
Relativo à construção e interpretação das Normas, no
sentido lato do termo (com e sem carácter coercivo):
elaboração, aprovação e publicitação dos atos de carácter
dispositivo e de carácter orientador que regulam as ações
Os atos de caráter dispositivo
podem incidir sobre a sociedade
portuguesa em geral, sobre
determinados setores de atividade,
A negociação de convenções
internacionais (tratados, acordos) e
a participação na elaboração de
normas técnicas internacionais,
ORDENAMENTO JURÍDICO E NORMATIVO
(Normativa, reguladora e fiscalizadora)
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Como a MEF foi concebida para servir de base de apoio à elaboração de
planos de classificação funcionais, o seu processo de desenvolvimento
passou por várias fases:
A Fase 1 (2004-2007) foi designada “Macro Estrutura
Temática” (MET). Tendo partido de um ponto de vista
organizacional procurou diferenciar as funções-meio das
funções-fim de cada organismo (Figura 3).
Figura 3: 1ª Fase - MET (Macro Estrutura Temática)
Fonte: Direção Geral de Arquivos3
A Fase 2 (2008-2011), designada “Macro Estrutura Funcional
para a Administração Central do Estado” (MEF-versão 1.0), foi
desenvolvida de um ponto de vista macro (supraministerial)
procurando encontrar representações que pudessem ser
reconhecidas por qualquer das partes intervenientes. Teve-se
em conta que as funções-meio de um determinado organismo
3 Macroestrutura Funcional (MEF) – Pressupostos básicos (Direção Geral de Arquivos,
2010)
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são funções-fim de outro e que, para além disso, a intervenção
específica de um ministério por vezes se concretiza em
processos transversais a outros ministérios (Figura 4).
Figura 4: 2ª Fase - MEF (Macro Estrutura Funcional)
Fonte: Direção Geral de Arquivos4
A Fase 3 (2012-2013) foi intitulada “Macroestrutura
Funcional para a Administração Pública” (MEF-versão 2.0).
Nesta fase, manteve-se o modelo concetual adotado na fase
anterior. Apenas se alargou a iniciativa ao universo da
Administração Local.
Embora a MEF esteja estabilizada, continuará a ser uma estrutura
dinâmica e alvo de revisão em intervalos de tempo regulares
(previsivelmente de 2 em 2 anos). Cada revisão pode resultar na
confirmação da versão vigente ou na divulgação de uma nova versão.
4 Macroestrutura Funcional (MEF) – Pressupostos básicos (Direção Geral de Arquivos,
2010)
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Com a publicitação da MEF-versão 2.0, os organismos aderentes puderam,
então, desenvolver os seus planos de classificação (com base nesse
instrumento), numa perspetiva transversal e supraministerial, garantindo,
assim, a interoperabilidade semântica.
Atualmente está em curso a promoção nos organismos da utilização dos
documentos técnicos ou “planos de classificação” elaborados com base na
última versão MEF. Estes planos de classificação aplicam-se a documentos
de arquivo convencionais ou eletrónicos, ou seja, qualquer documento
independentemente do seu formato ou suporte.
PLANO DE CLASSIFICAÇÃO DOCUMENTAL PCM
A SGPCM esteve envolvida em todas as fases de desenvolvimento da MEF.
Todas as entidades da PCM – incluindo o CEJUR – foram convidadas a dar
os seus contributos na definição do “Plano de classificação da
Presidência do Conselho de Ministros” de forma a identificar a sua área
de intervenção, ou seja, os principais processos de negócio levados a cabo
por si. O CEJUR participou ativamente na definição e harmonização dos 3os
níveis das classes 100, 150 e 300 do referido Plano.
Os planos de classificação tem uma especificidade maior relativamente à
MEF e, como tal, apresentam a seguinte estrutura hierárquica:
Instâncias de 1º nível, que representam as funções da
Administração Pública;
Instâncias de 2º nível, que representam as subfunções;
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Instâncias de 3º nível, que representam os processos de
negócio.
Por exemplo, o código 100.10.001 “Produção e comunicação de atos
legislativos” hierarquicamente tem a seguinte estrutura:
100 1º nível (Ordenamento Jurídico e Normativo)
100.10 2º nível (Elaboração de diplomas jurídico-
normativos e de normas técnicas)
100.10.001 3º nível (Produção e comunicação de atos
legislativos)
O Plano de classificação da PCM agrega, no seu conjunto, as seguintes
“Classes” (1º nível de classificação):
Classes: Funções**:
100 Ordenamento Jurídico e Normativo NRF
150 Planeamento e Gestão Estratégica AG
200 Execução da Política Externa AG
250 Gestão de Relações Laborais SGR
300 Administração de Direitos, Bens e Serviços SGR
350 Administração Financeira ABDS
400 Identificação e Registo PPS
450 Reconhecimentos e Permissões NRF
500 Supervisão, Controlo e Responsabilização NRF
550 Execução de Operações de Segurança, Proteção ou Defesa PPS
600 Administração da Justiça PPS
650 Prestação de Serviços de Proteção e Inclusão Social PPS
700 Prestação de Cuidados de Saúde PPS
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710 Prestação de Serviços de Higiene e Salubridade Públicas PPS
750 Prestação de Serviços de Ensino e Formação PPS
800 Investigação Científica e Serviços Técnico-Científicos PPS
850 Atribuição e Acompanhamento de Incentivos Financeiros PPS
900 Dinamização e Comunicação AG + PPS
950 Administração da Participação Cívica AG + PPS
.
** Legenda:
NRF - Normativa, reguladora e fiscalizadora
AG - Apoio à governação
SGR - Suporte a gestão de recursos
ABDS - Administração de bens, direitos e serviços
PPS - Produtiva e prestadora de serviços
A caracterização de cada “Classe”, designadamente a “descrição”, as “notas
de aplicação” e as “notas de exclusão”, assim como a caracterização das
classificações em 2º e 3º nível, encontram-se detalhadas no documento
público intitulado “Plano de Classificação Documental PCM” (a
disponibilizar na intranet do CEJUR).
Sendo o CEJUR uma entidade aderente ao projeto MEF deverá, num
futuro próximo, implementar o tão mencionado Plano de Classificação
Documental na classificação de toda a documentação que tramita.
No presente documento propõem-se várias alterações/adaptações aos
processos de trabalho existentes, que se consideram apropriadas à
implementação e utilização do Plano de Classificação.
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Considera-se, ainda, relevante mencionar que a primeira versão da
presente proposta de melhoria foi analisada pela Chefe de Divisão de
Arquivos da PCM, a qual sugeriu também algumas alterações,
nomeadamente a definição de uma metodologia, que se apresenta de
seguida, e de um cronograma de trabalhos a prosseguir pelo CEJUR em
conjunto com a SGPCM.
A metodologia proposta pela Chefe de Divisão de Arquivos da PCM foi a
seguinte:
1. Identificar todas as Classes que não são necessárias para o CEJUR;
2. Contactar a empresa que implementou a aplicação de gestão
documental no CEJUR, ou seja, com a CLICKDOC, para analisar a
possibilidade de migração do Plano de Classificação PCM para a
aplicação informática do CEJUR e da introdução de um novo campo
que permita inserir estes códigos;
3. Contratação da CLICKDOC para realizar os trabalhos mencionados
no ponto anterior (a sua efetivação dependerá do orçamento
apresentado e das disponibilidades financeiras do CEJUR);
4. Proporcionar ações de formação aos trabalhadores e trabalhadoras
do CEJUR, inclusivamente no local de trabalho. Estas ações de
formação e o adequado acompanhamento serão assegurados pela
SGPCM.
A primeira fase foi já realizada. Da análise ao conjunto de funções definidas
no Plano de Classificação PCM foram excluídas as que o CEJUR não vai
utilizar de todo.
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Ao excluir estas classes do Plano de Classificação PCM, o CEJUR pode,
assim, dispor de um Plano mais reduzido e exclusivamente adequado às
suas necessidades.
O cronograma previsto para a realização das restantes tarefas é o seguinte:
Tarefa Calendarização
Contactar a CLICKDOC 13/10/14 a 17/10/14
Contratação da CLICKDOC
n.d.
(quando houver
disponibilidade financeira)
Formação geral n.d.
Formação no local de trabalho n.d.
n.d. = não definida
A formação geral e a formação no local de trabalho facilitarão a
interiorização de conceitos e simplificará a introdução de mecanismos de
classificação no dia-a-dia dos trabalhadores.
Em termos práticos, a implementação do Plano de Classificação PCM
consubstanciar-se-á no seguinte:
Sempre que se der entrada de um documento, deve ser colocado o
código de classificação do Plano que mais se adeque;
Qualquer ofício produzido pelo CEJUR deverá fazer referência ao
correspondente código de classificação documental.
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Para uma adequada implementação do referido Plano torna-se necessário
adaptar os processos existentes, através das seguintes alterações:
Carimbo de entrada
O atual carimbo de entrada do CEJUR apenas exige o nº de entrada
e a data:
Sugere-se, então, a aquisição de um carimbo que também faça
menção do código de classificação. Por exemplo:
Registo de correspondência recebida
No ficheiro excel “Registo de correspondência recebida” – onde se
regista toda a correspondência recebida – sugere-se a inserção de
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
CEJUR
Entrada N.º ____________________
Código N.º ____________________
Data ____/____/_____
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uma coluna onde se possa registar o código de classificação de
documentos.
Inserir a coluna “Código N.º”
Aplicação de gestão documental CLICKDOC
Na aplicação de gestão documental “Clickdoc”” – onde se regista
todos os documentos entrados e saídos – sugere-se a inserção de um
campo onde se possa registar o código de classificação de
documentos.
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Modelo de Ofício-CEJUR
No atual modelo de ofício do CEJUR, sugere-se a inserção de um campo
no qual se possa fazer referência ao código de classificação PCM em
conformidade com a MEF.
Inserir o
campo
“ Código N.º ”
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Inserir “ Código N.º ”
Creio que estas alterações serão suficientes para se implementar no
CEJUR a classificação de documentos em conformidade com o disposto no
“Plano de Classificação Documental PCM” favorecendo, assim, a
interoperabilidade semântica entre organismos.
Para servir como instrumento de trabalho útil aos elementos de
secretariado e apoio à direção do CEJUR compilou-se uma versão mais
reduzida do “Plano de Classificação Documental”, adaptada aos processos
de negócio do CEJUR, que estará, continuamente, sujeita às adaptações
necessárias de acordo com as necessidades do serviço.
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CONCLUSÃO
A MEF situa-se na esfera da interoperabilidade semântica. É uma
estrutura comum para classificar documentos em dois níveis e reporta-se a
documentos de arquivo produzidos pelas organizações independentemente
do seu formato ou suporte, ou seja, a documentos de arquivo eletrónicos ou
convencionais. O 3º nível de classificação foi remetido para as organizações,
que desenvolveram – de acordo com os seus processos de negócio e
necessidades – os seus planos de classificação.
As entidades no âmbito da Presidência do Conselho de Ministros – sob a
coordenação da Secretaria-Geral – elaboraram o Plano de Classificação
Documental PCM, cuja estrutura se apresentou neste documento e o qual
se propõe – nesta a proposta de melhoria – que seja implementado no
CEJUR, ou seja, que passem a ser utilizados os códigos aí referidos na
classificação de todos os documentos entrados e produzidos neste
organismo.
À consideração superior.
A Técnica Superior
Sílvia Vaz
.