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SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A. Sede social: Lugar do Espido, Via Norte, Maia, Portugal Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Maia Número Único de Matrícula e de Pessoa Coletiva 506 035 034 Capital Social: 812 107 574,17 euros Sociedade Aberta RELATÓRIO DE ATIVIDADE E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS JANEIRO – MARÇO 2015 SEGUNDO A NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIDADE 34 – RELATO FINANCEIRO INTERCALAR

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SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A. Sede social: Lugar do Espido, Via Norte, Maia, Portugal

Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Maia Número Único de Matrícula e de Pessoa Coletiva 506 035 034

Capital Social: 812 107 574,17 euros Sociedade Aberta

RELATÓRIO DE ATIVIDADE E

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

JANEIRO – MARÇO 2015

SEGUNDO A NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIDADE 34 – RELATO FINANCEIRO INTERCALAR

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ÍNDICE

RELATÓRIO DE ATIVIDADE

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

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RELATÓRIO DE ATIVIDADE

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SONAE INDÚSTRIA RELATÓRIO DE ATIVIDADE

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MENSAGEM DO PRESIDENTE DA COMISSÃO EXECUTIVA

Conseguimos novamente, ao longo do primeiro trimestre de 2015, registar progressos importantes na execução do nosso plano estratégico, que tem como objetivo posicionar a Sonae Indústria como uma empresa rentável e mais sustentável. Neste âmbito, completamos a alienação da unidade industrial de Ussel, em França, e assinamos o acordo para a alienação da operação de hardboard de Betanzos, em Espanha, cuja transação foi entretanto concluída. Com a venda destas duas unidades industriais, que contribuíam negativamente para o resultado consolidado e cash flow da Sonae Indústria, estamos muito perto de concluir o plano de redimensionamento da nossa presença industrial. Desta forma, seremos agora capazes de concentrar a atenção nas nossas unidades industriais mais competitivas, continuando a melhorar a sua rentabilidade operacional e respetiva posição no mercado.

Em termos de iniciativas estratégicas que temos vindo a implementar no sentido de garantir um melhor posicionamento no segmento de produtos de maior valor acrescentado, tirando partido dos importantes investimentos efetuados em 2014, gostaria de salientar o reforço do nosso portefólio de produtos decorativos com o lançamento da nova coleção de MDF colorido da gama Innovus e a finalização a curto prazo da nova coleção Innovus de produtos revestidos a papel melamínico. Esta nova coleção vai incluir a gama “Innovus Essence” produzida na nova linha de revestimento (Embossed in Register®”), instalada recentemente na nossa unidade industrial de Oliveira do Hospital, em Portugal.

Em termos de desempenho das operações continuadas, registamos neste trimestre uma melhoria substancial da rentabilidade operacional do negócio, que se traduziu numa nova subida do EBITDA, no trimestre. Esta evolução positiva permitiu que o EBITDA recorrente dos últimos doze meses atingisse os 101 milhões de euros, 5 milhões de euros acima do trimestre anterior. Este aumento resulta da melhoria do desempenho em todas as nossas operações e permitiu-nos atingir, no primeiro trimestre de 2015, uma margem EBITDA recorrente de 9,6%, 2,3 p.p. acima do período homólogo. De realçar ainda que o resultado líquido das operações continuadas foi, neste trimestre, negativo em 3 milhões de euros, traduzindo uma melhoria significativa (12 milhões de euros) relativamente ao prejuízo registado no mesmo trimestre do ano anterior.

Os resultados alcançados no primeiro trimestre de 2015 constituem forte evidência que o caminho estratégico adotado está a traduzir-se em melhorias de rentabilidade da empresa. No que diz respeito ao resto do ano, esperamos continuar a mostrar resultados na execução do nosso plano estratégico, na implementação do plano “Improve our Work”, no lançamento de novos produtos decorativos e na otimização das nossas principais unidades industriais.

Rui Correia Presidente da Comissão Executiva da Sonae Indústria

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1. VOLUME DE NEGÓCIOS & EBITDA RECORRENTE No final de 2014, a Sonae Indústria classificou como “operações descontinuadas” os resultados das unidades industriais de Auxerre e Le Creusot, em França (alienadas em abril de 2014), de Pontecaldelas, em Espanha (cuja atividade foi interrompida definitivamente no 1º semestre de 2014), e das unidades industriais de Ussel e Linxe, em França, e Betanzos, em Espanha. A análise apresentada neste capítulo exclui a contribuição dessas unidades classificadas como “operações descontinuadas”.

1.1. SONAE INDÚSTRIA CONSOLIDADO

O volume de negócios consolidado da Sonae Indústria para as operações continuadas foi de 258 milhões de euros no 1T15, uma subida de 17 milhões de euros relativamente ao 4T14, ainda que ligeiramente abaixo do valor registado no 1T14 (-2,6%), em grande parte devido ao abrandamento da procura de OSB na região nordeste da Europa. Em comparação com o mesmo trimestre de 2014, a descida do volume de negócios consolidado resultou da redução dos volumes de vendas (aproximadamente -3%) e da subida dos preços médios de venda (+3,6%). Face ao trimestre anterior, os volumes de vendas subiram 4,1%, devido à recuperação sentida nos segmentos de MDF e OSB. Os preços médios de venda mantiveram-se estáveis, sendo que o efeito das subidas nos produtos de aglomerado cru e revestidos a papel melamínico foi anulado pela evolução negativa registada nas restantes categorias de produtos.

Em termos consolidados, os custos variáveis unitários por m3 baixaram 2,1%, relativamente ao mesmo período de 2014. Esta melhoria registou-se em todas as categorias de custos, ainda que o maior contributo tenha resultado da descida do custo médio dos químicos. Em comparação com o trimestre anterior, os custos variáveis unitários aumentaram 3% devido, em grande parte, à pressão exercida nos preços da madeira, energia térmica e eletricidade, um efeito sazonal influenciado pelo período de inverno.

No 1T15, o total de custos fixos, numa base comparável, ou seja, excluindo a contribuição das operações descontinuadas, baixou cerca de 1,4 milhões de euros face ao mesmo período do ano anterior.

Volume de negócios e Margem EBITDA recorrente Milhões de euros

265 265245 241

258

7,3%

10,3% 10,7%9,6% 9,6%

0,0%2,0%4,0%6,0%8,0%10,0%12,0%14,0%16,0%18,0%

0

50

100

150

200

250

300

1T14 R 2T14 R 3T14 R 4T14 1T15

Volume deNegócios

Margem EBITDARecorrente

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No final de março de 2015, o número total de colaboradores (tendo em consideração todas as operações, incluindo as que foram consideradas descontinuadas) era de 3.575, menos 21 colaboradores do que no final de 2014. Esta redução é explicada maioritariamente pelas reduções ao nível da estrutura central em França, em consequência do redimensionamento da presença industrial em curso neste país.

Em comparação com os trimestres anteriores, o índice médio de utilização de capacidade das unidades industriais da Sonae Indústria continuou a melhorar, não obstante a redução da utilização de capacidade em termos de OSB, tendo alcançado 75% no 1T15. Numa base comparável, excluindo as linhas de produção descontinuadas, o índice médio de utilização de capacidade do grupo foi de 79%, uma subida de 4.3 p.p. face ao 4T14.

O EBITDA recorrente dos últimos 12 meses do grupo Sonae Indústria foi de 101 milhões de euros, no final de março 2015. O EBITDA recorrente registado no 1T15 foi de 25 milhões de euros, 5,5 milhões de euros acima (ou +29%) do que o valor registado no 1T14. A margem EBITDA recorrente neste trimestre foi 9,6%, mais 2,3 p.p. relativamente ao mesmo período do ano anterior.

O impacto dos itens não recorrentes foi negativo em aproximadamente 4 milhões de euros, no trimestre, e está relacionado essencialmente com custos de redução de pessoal (2 milhões de euros) e custos adicionais relativos às unidades industriais inativas (1 milhão de euros). Na sequência dos fatores acima descritos, o EBITDA total registado no 1T15 foi 21 milhões de euros, mais 6,3 milhões de euros que o valor do mesmo período de 2014.

Sonae Indústria consolidadoEBITDA recorrente (últimos doze meses, operações continuadas) Milhões de Euros

8784

88

9396

101

70

75

80

85

90

95

100

105

FY13 1T14 1S14 9M14 FY14 1T15

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1.2. EUROPA DO SUL

A análise do desempenho da região da Europa do Sul considera os resultados das operações classificadas como “continuadas” na Península Ibérica, e as atividades de exportação da Europa ocidental e internacionais (ultramarinas), excluindo deste modo os contributos das operações francesas e das unidades de Pontecaldelas e Betanzos.

* Volume de negócios por região inclui vendas entre empresas do grupo (entre as diferentes regiões)

No 1T15, o mercado da Europa do Sul registou uma melhoria do desempenho, tendo sido influenciado positivamente pela evolução de alguns indicadores macroeconómicos em Portugal e Espanha, nomeadamente em termos da subida dos níveis de confiança do consumidor. Neste sentido, os clientes industriais desta região registaram, neste trimestre, níveis de atividade mais elevados, o que se traduziu no aumento da procura para as unidades industriais da Sonae Indústria na Península Ibérica. Em termos de atividade de construção, os indicadores de Portugal registaram uma subida face ao mesmo período do ano anterior, com o número de novas licenças a subir para 6%1, enquanto em Espanha o indicador de novas licenças de habitação registou uma descida de 5%2 face ao ano anterior. Devemos salientar que, apesar da descida do volume de negócios das unidades industriais da Europa do Sul, no 1T15, a margem EBITDA recorrente aumentou significativamente em 3,8 p.p. para 7,6% face ao 1T14.

Em termos de desempenho financeiro nesta região, comparativamente ao 1T14, destacamos os seguintes pontos:

O volume de negócios baixou 8%, devido à redução dos volumes de vendas gerados nas unidades industriais da Península Ibérica, em consequência da descida observada nos volumes de MDF e do abrandamento da atividade nos mercados de exportação;

Os preços médios de venda registaram algumas melhorias na Península Ibérica, em comparação com o mesmo período do ano anterior, ao nível de todas as categorias de produtos;

1 Fonte: Instituto Nacional de Estatística, abril 2015 (“Nova habitação residencial”, evolução acumulada a fevereiro 2015 para o período de 3 meses) 2 Fonte: Ministierio de Fomento, abril 2015 (evolução acumulada a janeiro 2015 para o período de 3 meses)

Volume de negócios e Margem EBITDA recorrente Milhões de euros

0

100

200

300

400

500

60097 95

83 85 89

3,8%

6,6% 6,1%

8,5% 7,6%

0,0%2,0%4,0%6,0%8,0%10,0%12,0%14,0%16,0%18,0%

0

20

40

60

80

100

120

1T14 R 2T14 R 3T14 R 4T14 1T15

Volume deNegócios *

Margem EBITDARecorrente

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Os custos médios variáveis unitários (por m3) também contribuíram positivamente para a rentabilidade operacional da região, não obstante a evolução negativa dos custos da madeira e da energia;

No seu todo, os fatores acima referidos levaram a uma margem EBITDA recorrente de 7,6% na região da Europa do Sul, um aumento significativo de 3,8 p.p. face ao mesmo período do ano anterior.

1.3. EUROPA DO NORTE

* Volume de negócios por região inclui vendas entre empresas do grupo (entre as diferentes regiões)

O mercado da Europa do Norte registou um desempenho estável, em comparação com as evoluções positivas registadas em 2014, tal como se pode verificar pela evolução das novas licenças de construção na Alemanha (apenas 0,2% acima3).

Comparando o 1T15 com o mesmo período de 2014, os destaques do desempenho da região da Europa do Norte foram os seguintes:

O volume de negócios desta região baixou 10% devido à descida de 6,9% dos volumes de vendas, o que é explicado essencialmente pela descida dos volumes de OSB, em especial no segmento “Trade”, que foi apenas parcialmente compensada pela subida dos volumes de MDF;

Os preços médios de venda registaram uma descida, tendo novamente sido afetados negativamente pelo contributo dos produtos de OSB, o que anulou, em grande parte, as pequenas melhorias de preços dos produtos de aglomerado de partículas e de produtos revestidos a papel melamínico;

Os custos médios variáveis unitários (por m3) beneficiaram das descidas em todas as categorias de custos, relativamente ao mesmo período do ano anterior, com uma diminuição da pressão sobre os preços da madeira e dos químicos. Ainda assim, os custos variáveis unitários mantiveram-se relativamente estáveis face ao 4T14. A evolução dos custos médios variáveis nas unidades industriais da Alemanha beneficiaram ainda do impacto positivo causado por poupanças adicionais nos custos de manutenção;

Devido à combinação de todos estes fatores, a margem EBITDA recorrente desta região aumentou 1,1 p.p. face ao 1T14, e 2,9 p.p. face ao trimestre anterior.

3 Fonte: German Federal Statistics Office, abril 2015 (evolução acumulada a fevereiro 2015 para o período de 3 meses)

Volume de negócios e Margem EBITDA recorrente Milhões de euros

0

100

200

300

400

500

600

700124 117

10899

111

7,0%

10,4% 10,3%

5,2%

8,1%

0,0%2,0%4,0%6,0%8,0%10,0%12,0%14,0%16,0%18,0%

0

20

40

60

80

100

120

140

1T14 2T14 3T14 4T14 1T15

Volume deNegócios *

Margem EBITDARecorrente

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1.4. RESTO DO MUNDO (CANADÁ E ÁFRICA DO SUL)

* Volume de negócios por região inclui vendas entre empresas do grupo (entre as diferentes regiões)

O desempenho do segmento do Resto do Mundo foi afetado pelo desempenho diferenciado das duas regiões. O mercado Norte-americano evidenciou sinais positivos, especialmente nos Estados Unidos da América, onde o setor da construção continuou a registar uma melhoria nos níveis de licenças de habitação (mais 10%4 face a 2014). Quanto ao Canadá, registou-se um abrandamento no número de novas licenças de habitação, que caíram 7%5 face ao ano anterior. No que diz respeito ao sector de mobiliário na América do Norte, o início do ano teve um arranque lento, mas estima-se que os restantes trimestres de 2015 registem uma melhoria nos indicadores deste sector. Na África do Sul, as condições comerciais continuam a exercer pressão sobre a procura do mercado de painéis derivados de madeira, com a descida de 2%6 do número de licenças de construção residencial, face ao mesmo período do ano anterior. Na sequência das condições de mercado acima referidas, destacam-se as seguintes evoluções em ambas as regiões no 1T15, face ao 1T14: O volume de negócios consolidado desta região melhorou significativamente (mais 19%, em euros),

em resultado da melhoria do desempenho de ambas as operações do Canadá e África do Sul, mas também devido à depreciação do euro face às moedas locais. Em termos de volumes de vendas, ambos os segmentos registaram melhorias, na sequência da subida do volume de vendas de produtos de aglomerado cru e revestidos a papel melamínico, não obstante a descida observada nos volumes de MDF, na África do Sul, e as condições climatéricas bastante severas da América do Norte, que condicionaram as entregas da unidade industrial do Canadá;

Os preços médios de venda registaram uma evolução positiva nas operações do Canadá, quando comparados com o trimestre anterior e com o mesmo período de 2014. Na África do Sul, os preços médios de venda também contribuíram positivamente para os resultados consolidados em virtude da evolução favorável das taxas de câmbio;

Os custos médios variáveis unitários (por m3) aumentaram no Canadá, devido à pressão exercida sobre os preços da madeira, eletricidade e energia térmica em consequência das difíceis condições climatéricas. A apreciação do dólar americano relativamente ao dólar canadiano também originou pressão nos custos de importação de fibra de madeira vinda dos EUA. Quanto à África do Sul, o desempenho foi igualmente influenciado negativamente pelos preços da madeira, mas este efeito foi amplamente compensado pelas descidas registadas nas outras categorias de custos, o que permitiu obter uma redução dos custos médios variáveis nesta região;

Face ao 1T14 e em resultado do conjunto de fatores atrás referido, a margem EBITDA recorrente deste segmento aumentou 1,1 p.p. para 12,9%, no 1T15.

4 Fonte: RISI, abril 2015 (evolução acumulada a março 2015 para o período de 3 meses). 5 Fonte: Canada Mortgage and Housing Corporation, abril 2015 (evolução acumulada a fevereiro 2015 para o período de 3 meses). 6 Fonte: Statistics South Africa, abril 2015 (evolução acumulada a fevereiro 2015 para o período de 3 meses).

Volume de negócios e Margem EBITDA recorrente Milhões de euros

5867 68 70 69

11,8%13,1%

14,7% 15,2%12,9%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1T14 2T14 3T14 4T14 1T15

Volume deNegócios *

Margem EBITDARecorrente

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2. DESEMPENHO FINANCEIRO CONSOLIDADO

2.1. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE RESULTADOS

* Volume de negócios por região inclui vendas entre empresas do grupo (entre as diferentes regiões)

O EBITDA consolidado da Sonae Indústria, no 1T15, foi de 21 milhões de euros, 6,3 milhões de euros acima do valor registado no 1T14, numa base comparável. Esta subida deve-se ao melhor desempenho registado em todas as operações e foi conseguida apesar do impacto negativo de custos não-recorrentes de 4 milhões de euros, registado neste trimestre. Estes itens não-recorrentes estão associados a custos das unidades industriais inativas (no valor de 1 milhão de euros), a custos adicionais com redução de pessoal de cerca de 2 milhões de euros (na sua maioria, relativos ao processo de encerramento em curso da linha de aglomerado em Horn) e a uma menos-valia de 1 milhão de euros relacionada com a venda de um ativo imobiliário (terreno não utilizado) em Portugal.

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOSMilhões de euros 1T14 R 4T14 1T15

1T15 / 1T14 R

1T15 / 4T14

Volume de Negócios consolidado 265 241 258 (3%) 7%Europa do Sul* 97 85 89 (8%) 4%Europa do Norte* 124 99 111 (10%) 12%Resto do Mundo* 58 70 69 19% (0%)

Outros Proveitos Operacionais 7 6 7 5% 21%

EBITDA 14 15 21 44% 36%

EBITDA Recorrente 19 23 25 29% 7%Europa do Sul 4 7 7 84% (7%)Europa do Norte 9 5 9 3% 72%Resto do Mundo 7 11 9 31% (15%)

Margem EBITDA Recorrente % 7,3% 9,6% 9,6% 2,3 pp 0,0 pp

Amortizações e depreciações (16) (16) (16) 1% 0%

Provisões e Perdas por Imparidade (0) 0 2 - -

Resultados Operacionais (2) 0 7 - -

Encargos Financeiros Líquidos (12) (11) (8) 34% 28% dos quais Juros Líquidos (8) (6) (6) 29% 1% dos quais Diferenças de Câmbio Líquidas 0 (0) 1 - - dos quais Descontos Financeiros Líquidos (3) (4) (3) 10% 20%

Resultados relativos a empresas associadas (0) (1) (0) (14%) (71%)

Result. antes de Impostos de oper. continuadas (14) (12) (2) 87% 85%

Impostos (1) (5) (1) (18%) 82% dos quais Impostos Correntes (1) (2) (1) (3%) 24% dos quais Impostos Diferidos 1 (3) 0 18% 114%

Resultado de operações continuadas (15) (17) (3) 82% 84%

Resultado de operações descontinuadas (11) (51) (8) (32%) (85%)

Resultado líquido consolidado do período (27) (68) (11) 60% 85%

Interesses que não controlam (0) (0) (0) (95%) (83%)

Resultado Líquido atribuível aos Acionistas da empresa mãe (26) (68) (11) 60% 85%

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O EBITDA recorrente da Sonae Indústria atingiu 25 milhões de euros no 1T15, mais 7% relativamente ao trimestre anterior, e mais 29% face ao mesmo período em 2014, o que determinou uma margem EBITDA recorrente de 9,6% neste trimestre.

Os custos relacionados com amortizações e depreciações foram, no 1T15, de 16 milhões de euros, em linha com os valores registados, numa base comparável, quer no 1T14 quer no último trimestre de 2014.

As provisões e perdas por imparidade das operações continuadas totalizaram, no 1T15, o valor líquido de 2 milhões de euros, estando associadas à reversão (na sequência dos custos com indemnizações incorridos no 1T15) de provisões registadas em 2014, relativas ao processo de reestruturação em Horn.

Os encargos financeiros líquidos registaram, no 1T15, um valor de 8 milhões de euros, uma melhoria de 34% em comparação com o valor registado no mesmo período do ano anterior, essencialmente em resultado da redução dos juros líquidos suportados. Esta redução foi conseguida por via da execução de acordos de refinanciamento, em conjunto com a operação de aumento de capital concretizada no ano passado, que permitiram uma redução do custo médio da dívida para cerca de 5,3% no 1T15 (menos 0,5 p.p. face ao 1T14).

Durante o 1T15, foi registada uma reversão de impostos diferidos no valor líquido de 0,4 milhões de euros. O valor relativo a impostos correntes foi, neste trimestre, de 1,3 milhões de euros, em linha com o valor registado em período comparável de 2014.

A combinação de todos os fatores descritos anteriormente determinou um resultado líquido negativo de 3 milhões de euros, relativo às operações continuadas, uma melhoria significativa de 12 milhões de euros relativamente ao 1T14. O resultado líquido negativo total, do 1T15, foi de 11 milhões de euros, justificado em grande parte pelo impacto das operações descontinuadas, cujo contributo negativo foi de cerca de 8 milhões de euros neste período.

2.2. INVESTIMENTOS

Ativo fixo bruto adicional Mil hões de euros 1T15 | Ativo fixo bruto adicional por regiãoMi lhões de euros

1.1

0.8

0.5Europa do Sul

Europa do Norte

Resto do Mundo

6.8 8.6 2.4

22

43

0

10

20

30

40

50

2013 2014 2015

1T total para o ano

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SONAE INDÚSTRIA RELATÓRIO DE ATIVIDADE

10

O valor dos aumentos de ativos fixos tangíveis foi de 2,4 milhões de euros no 1T15, o que compara com 8,6 milhões de euros no mesmo período de 2014. A maior parte destes investimentos está associada com a manutenção e melhorias ao nível da saúde e segurança das nossas unidades industriais do segmento da Europa do Sul.

2.3. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE POSIÇÃO FINANCEIRA

*EBITDA recorrente dos últimos 12 meses ** Fundo de Maneio tal como definido pela empresa: Existências + Clientes – Fornecedores

O fundo de maneio consolidado aumentou 39,4 milhões de euros para 81 milhões de euros, em comparação com o final de 2014, um efeito sazonal normal associado ao aumento do saldo de clientes, resultado da habitual subida dos níveis de atividade nos primeiros meses em comparação com os últimos meses do ano. No entanto, relativamente ao mesmo período de 2014, o fundo de maneio registou uma redução de 26 milhões de euros, também como resultado da redução da presença industrial da empresa. No final de março 2015, a dívida líquida aumentou para 597 milhões de euros, 32,8 milhões de euros acima do valor registado no final de 2014, unicamente em resultado da evolução do fundo de maneio

BALANÇOMilhões de euros 1T14 2014 1T15Ativos não correntes 923 830 821

Ativos fixos tangiveis 777 700 692Goodwill 82 82 83Ativos por impostos diferidos 32 28 27Outros ativos não correntes 31 20 19

Ativos correntes 326 244 282Existências 113 99 106Clientes 159 99 135Caixa e investimentos 24 12 9Outros ativos correntes 29 35 32

Ativos não correntes classificados como disponíveis para venda 0 12 5Total do Ativo 1.249 1.086 1.108

Capitais Próprios e Interesses que não controlam 97 111 105Capitais Próprios 99 111 105Interesses que não controlam (1) (0) (0)

Passivo 1.151 965 996Dívida remunerada 709 576 606

Não corrente 212 457 465Corrente 497 119 141

Fornecedores 165 156 160Outros passivos 277 233 230

Passivos diretamente associados aos ativos não correntes classificados como disponíveis para venda

0 10 7

Total do Passivo, Capitais Próprios e Int. que não controlam

1.249 1.086 1.108

Dívida Líquida 701 564 597Dívida Líquida / EBITDA Recorrente* 8,4 x 5,9 x 5,9 xFundo de Maneio** 107 41 81

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acima referida. Em comparação com o final do 1T14, a dívida líquida reduziu cerca de 104 milhões de euros, tendo beneficiado dos fundos obtidos no processo de Aumento de Capital executado em 2014. A melhoria do EBITDA recorrente em conjunto com a subida da dívida líquida levou à estabilização do rácio de Dívida líquida para EBITDA recorrente (5,9x) face ao valor registado em dezembro de 2014. De salientar, contudo, que este rácio apresenta uma melhoria significativa relativamente ao valor de 8,4x registado no 1T14, numa base comparável. No final de março 2015, o valor total de capitais próprios era de 105 milhões de euros, tendo sido afetado negativamente pelo resultado líquido negativo de 11 milhões de euros registado neste trimestre, essencialmente devido, tal como previamente indicado, ao contributo negativo das operações descontinuadas. 3. DESENVOLVIMENTOS CORPORATIVOS E EVENTOS

SUBSEQUENTES Em 31 de março, a Assembleia Geral de Acionistas aprovou a eleição dos órgãos estatutários para um novo mandato (2015/2017), incluindo a eleição de um novo Conselho de Administração. Na primeira reunião do Conselho de Administração, realizada nesse mesmo dia, Paulo Azevedo foi nomeado Presidente do Conselho de Administração, Carlos Moreira da Silva foi nomeado Vice-Chairman Executivo do Conselho de Administração, tendo sido ainda nomeada uma Comissão Executiva constituída pelos seguintes Administradores: Rui Correia (Presidente da Comissão Executiva, CEO), Christopher Lawrie, (Chief Financial Officer, CFO) e Jan Bergmann (Chief Information Technology Officer, CITO).

Em 30 de abril, a Tafiber, Tableros de Fibras Ibéricos, S.L., uma sociedade detida indiretamente pela Sonae Indústria SGPS, S.A., concluiu a alienação do negócio de “hardboard” da unidade industrial de Betanzos, em Espanha, incluindo a transferência dos colaboradores afetos a este negócio. O acordo contempla ainda o arrendamento, por parte do comprador, da propriedade em que a unidade industrial está inserida e que continua a pertencer a uma outra subsidiária indireta da Sonae Indústria.

4. PERSPETIVAS FUTURAS Até ao final de 2015, e no seguimento da estratégia definida, esperamos concluir a restruturação dos ativos atualmente classificados como disponíveis para venda, dando assim por terminado o processo de concentração da nossa capacidade de produção de painéis derivados de madeira nas unidades industriais mais eficientes.

Em termos de procura do mercado, esperamos continuar a depararmo-nos com os mesmos desafios em termos do produto OSB, em resultado dos investimentos em curso efetuados em instalações de produção de OSB na zona da Europa de leste. No entanto, esperamos conseguir atenuar parcialmente esta situação através da subida das exportações dos nossos produtos de OSB para outras regiões da Europa e, se possível, para outros mercados internacionais.

Iremos continuar a implementar o nosso plano estratégico de concentração da produção nas unidades industriais mais competitivas, de melhoria do nosso mix de vendas com a introdução de mais produtos de

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valor acrescentado, alavancando nos investimentos efetuados em 2014, continuando a procurar eficiências operacionais e melhorias de produtividade, e investindo na formação e desenvolvimento das competências dos nossos colaboradores. Estas iniciativas, em conjunto com alguns sinais de retoma dos mercados na Europa, deverão possibilitar uma melhoria da rentabilidade operacional nas nossas principais unidades industriais durante os próximos trimestres.

6 de maio de 2015

O Conselho de Administração

Duarte Paulo Teixeira de Azevedo

Carlos António Rocha Moreira da Silva

José Joaquim Romão de Sousa

Albrecht Olof Lothar Ehlers

Javier Vega de Seoane Azpilicueta

Rui Manuel Gonçalves Correia

George Christopher Lawrie

Kurt Jan Bergmann

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GLOSSÁRIO CAPEX Investimento em Ativos Fixos Tangíveis

Custos Fixos Custos gerais de estrutura + Custos com Pessoal (internos e externos); conceito de contas de gestão

Dívida Líquida Endividamento bruto – Caixa e equivalentes de caixa

Dívida líquida / EBITDA recorrente

Dívida Líquida / EBITDA recorrente dos últimos doze meses

EBITDA Resultados Operacionais + Depreciações & Amortizações + (Provisões e perdas por imparidade – Perdas por imparidade de dívidas a receber + Reversão de perdas por imparidade em terceiros)

EBITDA recorrente EBITDA excluindo proveitos e custos operacionais não recorrentes

Endividamento bruto Empréstimos bancários + empréstimos obrigacionistas + credores por locações financeiras + outros empréstimos + empréstimos de partes relacionadas

FTEs Equivalentes a tempo completo; equivalente ao trabalho de uma pessoa em tempo integral, de acordo com o horário laboral de cada país onde a Sonae Indústria tem presença operacional.

Fundo de Maneio Existências + Clientes – Fornecedores

Hardboard Painéis de fibras duras

Índice de utilização de capacidade

Produção disponível-acabada (m3) / Capacidade de produção instalada (m3); apenas para produtos crus

Margem EBITDA recorrente

EBITDA recorrente / Volume de negócios

MDF Painéis de fibras de média densidade

Nº de colaboradores Nº de colaboradores (FTEs), excluindo estagiários

OSB Painéis de fibras orientadas

Volume de negócios (regiões)

Vendas de produtos acabados e mercadorias + Prestação de Serviços, excluindo vendas de outros materiais como por exemplo subprodutos de madeira, conceito de contas de gestão

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

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ATIVO Notas 31.03.2015 31.12.2014Não Auditado

ATIVOS NÃO CORRENTES:Ativos fixos tangíveis 6 692 022 662 700 089 421Goodwill 82 581 396 82 096 717Ativos intangíveis 6 034 341 7 807 933Propriedades de investimento 1 213 634 1 224 698Investimentos em associadas 1 354 074 1 354 074Investimentos em empreendimentos conjuntos 4, 5 6 968 432 7 326 715Investimentos disponíveis para venda 1 135 634 1 128 608Ativos por imposto diferido 27 347 727 27 754 742Outros ativos não correntes 2 271 403 972 238

Total de ativos não correntes 820 929 303 829 755 146

ATIVOS CORRENTES:Inventários 105 640 926 99 271 758Clientes 135 150 780 98 523 551Outras dívidas de terceiros 14 546 569 13 851 354Ativos por Imposto corrente 2 664 108 3 312 542Outros Impostos e contribuições 7 056 554 7 296 381Outros ativos correntes 8 004 267 10 064 096Caixa e equivalentes de caixa 7 8 819 193 11 948 475

Total de ativos correntes 281 882 397 244 268 157

Ativos não correntes classificados como disponíveis para venda 8 5 320 765 11 910 006

TOTAL DO ATIVO 1 108 132 465 1 085 933 309

CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES QUE NÃO CONTROLAM E PASSIVO

CAPITAL PRÓPRIO:Capital social 812 107 574 812 107 574Reserva legal 3 131 757 3 131 757Outras reservas e resultados acumulados - 777 916 970 - 767 474 878Outro rendimento integral acumulado 9 67 555 090 63 393 095

9- 38 978 - 27 802

Total 104 838 473 111 129 746Interesses que não controlam - 265 461 - 262 099

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 104 573 012 110 867 647

PASSIVO:PASSIVOS NÃO CORRENTES:

Empréstimos bancários - líquidos da parcela corrente 10 241 774 793 231 403 466Empréstimos obrigacionistas não convertíveis - líquidos da parcela corrente 10 147 699 518 147 604 120Credores por locações financeiras - líquidos da parcela corrente 10 20 336 761 23 440 018Outros empréstimos 10 55 066 424 54 951 368Benefícios pós-emprego 27 425 783 27 279 500Outros passivos não correntes 11 34 623 610 42 000 326Passivos por imposto diferido 63 798 034 63 291 251Provisões 6 588 078 7 488 485

Total de passivos não correntes 597 313 001 597 458 534

PASSIVOS CORRENTES:Parcela corrente dos empréstimos bancários não correntes 10 25 058 281 21 562 801Empréstimos bancários correntes 10 102 294 283 85 212 092Parcela corrente dos credores por locações financeiras não correntes 10 7 083 958 5 829 498Outros empréstimos 10 6 577 356 6 186 912Fornecedores 160 020 196 156 378 992Passivos por imposto corrente 426 566 2 614 128Outros Impostos e contribuições 9 944 826 7 005 541Outros passivos correntes 12 84 259 612 77 936 006Provisões 13 3 326 748 5 307 416

Total de passivos correntes 398 991 826 368 033 386

8 7 254 626 9 573 742

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 1 108 132 465 1 085 933 309

O Conselho de Administração

SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.

As notas anexas fazem parte destas demonstrações financeiras consolidadas

Outro rendimento integral acumulado diretamente associado aos ativos não correntes classificados como disponíveis para venda

Passivos diretamente associados aos ativos não correntes classificados como disponíveis para venda

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE POSIÇÃO FINANCEIRA EM 31 DE MARÇO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014

(Montantes expressos em euros)

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Notas 31.03.2015 31.03.2014Reexpresso

Não Auditado Não Auditado

Vendas 18, 21 256 241 616 263 358 399Prestação de serviços 18, 21 1 668 487 1 411 537Outros rendimentos e ganhos 16, 18 7 028 199 6 683 364Custo das vendas 18 137 266 114 148 633 314Variação da produção 18 - 1 839 640 2 300 249Fornecimentos e serviços externos 18 65 371 071 65 844 906Gastos com o pessoal 18 38 587 651 38 139 311Amortizações e depreciações 16 015 947 16 177 259Provisões e perdas por imparidade (aumentos / reduções) 18 - 1 948 158 43 562Outros gastos e perdas 17, 18 4 796 607 1 914 345

Resultado operacional 21 6 688 710 - 1 599 646

Gastos financeiros 19 12 665 657 15 080 869Rendimentos financeiros 19 4 473 221 2 687 708Ganhos ou perdas relativos a empresas associadas Ganhos ou perdas relativos a empreendimentos conjuntos 4 - 358 283 - 417 435

Resultado antes de impostos das operações que continuam - 1 862 009 - 14 410 242

Imposto sobre o rendimento 20 873 647 738 636

Resultado depois de impostos das operações que continuam - 2 735 656 - 15 148 878

Resultados depois de impostos das operações descontinuadas 15 - 7 807 167 - 11 439 696

Resultado líquido consolidado do período - 10 542 823 - 26 588 574

Atribuível a:Acionistas da Empresa-Mãe

Operações que continuam - 2 730 108 - 14 976 109Operações descontinuadas - 7 796 260 - 11 301 264

Acionistas da Empresa-Mãe - 10 526 368 - 26 277 373

Interesses que não controlam

Operações que continuam - 5 548 - 172 769

Operações descontinuadas - 10 907 - 138 432Interesses que não controlam - 16 455 - 311 201

Resultados por ação

Das operações que continuam: Básico - 0.0002 - 0.1070Diluído - 0.0002 - 0.1070

Das operações descontinuadas:Básico - 0.0007 - 0.0807Diluído - 0.0007 - 0.0807

O Conselho de Administração

As notas anexas fazem parte destas demonstrações financeiras consolidadas.

SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE RESULTADOS POR NATUREZAS

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2015 E DE 2014

(Montantes expressos em euros)

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Notas 31.03.2014Reexpresso

Não auditado Não auditado

Resultado líquido consolidado do exercício (a) - 10 542 823 - 26 588 574

Outro rendimento integral consolidado

Rubricas que ulteriormente poderão ser reclassificadas para resultado

Variação da reserva de conversão monetária 4 150 749 - 3 157 450Variação no justo valor de ativos disponíveis para venda 5 885

Imposto sobre o rendimento referente a rubricas que poderão ser reclassificadas

Outro rendimento integral consolidado do exercício, líquido de imposto (b) 4 156 634 - 3 157 450

Rendimento integral total consolidado do período (a) + (b) - 6 386 189 - 29 746 024

Rendimento integral total consolidado atribuível a:Acionistas da Empresa-mãe - 6 375 549 - 29 396 435Interesses que não controlam - 10 640 - 349 589

- 6 386 189 - 29 746 024

As notas anexas fazem parte destas demonstrações financeiras consolidadas.

31.03.2015

SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RENDIMENTO INTEGRAL

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2015 E 2014

(Montantes expressos em euros)

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Capital Social Reserva legal

Outras reservas e resultados acumulados

Outro rendimento integral acumulado

Total dos Capitais Próprios atribuíveis aos accionistas da

Empresa-mãe

Interesses que não

controlam

Total dos capitais próprios

9

Saldo em 1 de janeiro de 2014 700 000 000 3 131 757 - 647 867 883 72 681 459 127 945 333 - 795 247 127 150 086

Rendimento integral total consolidado do períodoResultado líquido consolidado do período -26 277 373 - 26 277 373 - 311 201 - 26 588 574Outro rendimento integral consolidado do período -3 119 062 - 3 119 062 - 38 388 - 3 157 450

Total -26 277 373 -3 119 062 - 29 396 435 - 349 589 - 29 746 024

Plano de pagamento com base em ações 37 064 37 064 219 37 283Outros - 5 186 6 022 836 3 558 4 394

Saldo em 31 de março 2014 700 000 000 3 131 757 -674 113 378 69 568 419 98 586 798 -1 141 059 97 445 739

Capital Social Reserva legal

Outras reservas e resultados acumulados

Outro rendimento integral acumulado

Total dos Capitais Próprios atribuíveis aos acionistas da

Empresa-mãe

Interesses que não

controlam

Total dos capitais próprios

9

Saldo em 1 de janeiro de 2015 812 107 574 3 131 757 -767 474 878 63 365 293 111 129 746 - 262 099 110 867 647

Rendimento integral total consolidado do períodoResultado líquido consolidado do período- reexpresso -10 526 368 - 10 526 368 - 16 455 - 10 542 823Outro rendimento integral consolidado do período 4 150 819 4 150 819 5 815 4 156 634

Total - reapresentado -10 526 368 4 150 819 -6 375 549 - 10 640 -6 386 189

Plano de pagamento com base em ações 57 167 57 167 33 57 200Outros 27 109 27 109 7 245 34 354

Saldo em 31 de março de 2015 812 107 574 3 131 757 -777 916 970 67 516 112 104 838 473 - 265 461 104 573 012

O Conselho de Administração

As notas anexas fazem parte destas demonstrações financeiras consolidadas

SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE ALTERAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS EM 31 DE MARÇO DE 2015 E 2014

(Montantes expressos em euros)

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Notas 31.03.2015 31.03.2014ATIVIDADES OPERACIONAIS: Não Auditado Não Auditado

Recebimento de clientes 238 897 192 250 811 797Pagamentos a fornecedores 217 175 350 225 191 531Pagamentos ao pessoal 40 691 384 41 853 589

Fluxos gerados pelas operações - 18 969 542 - 16 233 323Pagamento / (recebimento) de imposto sobre o rendimento 2 849 480 2 615 645Outros recebimentos / (pagamentos) relativos à atividade operacional - 4 523 612 1 973 946

Fluxos das atividades operacionais (1) 15 - 26 342 634 - 16 875 022

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO:

Recebimentos provenientes de:Ativos fixos tangíveis e ativos intangíveis 4 988 877 685 516Subsídios ao investimento 119 247 104 109Ativos não correntes detidos para venda 2 268 038 4 348 188

7 376 162 5 137 813Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros 1 141 191Ativos fixos tangíveis e ativos intangíveis 6 050 426 7 303 436

6 051 567 7 303 627 Fluxos das atividades de investimento (2) 15 1 324 595 - 2 165 814

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO:

Recebimentos respeitantes a:Juros e rendimentos similares 143 572 153 778Empréstimos obtidos 428 639 179 702 019 522

428 782 751 702 173 300Pagamentos respeitantes a:

Juros e gastos similares 5 826 760 9 219 975Empréstimos obtidos 404 428 195 676 003 293Amortização de contratos de locação financeira 1 912 175 1 378 395Outros 21 674

412 188 804 686 601 663 Fluxos das atividades de financiamento (3) 15 16 593 947 15 571 637

Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) - 8 424 092 - 3 469 199Efeito das diferenças de câmbio - 98 192 111 599Caixa e seus equivalentes no início do período 7 10 500 810 20 940 411Caixa e seus equivalentes no fim do período 7 2 174 910 17 359 613

O Conselho de Administração

SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA

PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2015 E 2014(Montantes expressos em euros)

As notas anexas fazem parte destas demonstrações financeiras consolidadas.

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1

SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

PARA O PERÍODO DE TRÊS MESES FINDO EM 31 DE MARÇO DE 2015

(Montantes expressos em euros)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, Apartado

1096, 4470-909 Maia, Portugal.

As ações da sociedade encontram-se admitidas à cotação na Euronext Lisbon.

As demonstrações financeiras consolidadas dos períodos findos em 31 de março de 2015 e

31 de março de 2014 não foram sujeitas a revisão limitada pelo Revisor Oficial de Contas e

Auditor Externo da Sociedade.

2. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas com base nas

políticas contabilísticas divulgadas nas notas anexas às demonstrações financeiras

consolidadas do exercício findo em 31 de dezembro de 2014.

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2

2.1. Bases de apresentação

Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com a

norma IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar. Como tal, não incluem a totalidade da

informação a ser divulgada nas demonstrações financeiras consolidadas anuais, pelo

que deverão ser lidas em conjugação com as demonstrações financeiras

consolidadas do exercício transato.

2.2. Alterações às normas de contabilidade

A Sociedade prepara as suas demonstrações financeiras consolidadas tendo por

base as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) emitidas pelo

“International Accounting Standards Board” (“IASB”) e Interpretações emitidas pelo

“IFRS Interpretations Committee” (“IFRS IC), aplicáveis ao exercício iniciado em 1 de

janeiro de 2015 e ratificadas pela União Europeia.

2.2.1. À data de 31 de março de 2015, tinham sido emitidas as seguintes normas de

aplicação obrigatória em exercícios posteriores, que, à data de encerramento das

presentes demonstrações financeiras consolidadas, ainda não tinham sido ratificadas

pela União Europeia:

IAS 1 (alteração), Apresentação de Demonstrações Financeiras (a aplicar em

exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração inclui

diretrizes relativamente à materialidade e agregação, à apresentação de subtotais, à

estrutura das demonstrações financeiras e à divulgação das políticas contabilísticas;

IAS 16 (alteração), Ativos Fixos Tangíveis, e IAS 38 (alteração), Ativos Intangíveis:

Métodos de cálculo de depreciações e amortizações permitidos (a aplicar em

exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração esclarece

que a utilização de métodos de depreciação baseados no rédito não são apropriados

na medida em que a geração de rédito por uma atividade que inclua a utilização de

um ativo geralmente reflete fatores para além do consumo dos benefícios económicos

incorporados no ativo. Adicionalmente, a alteração também esclarece que o rédito é

geralmente considerado uma base inapropriada de mensuração do consumo dos

benefícios económicos incorporados num ativo intangível;

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3

IAS 16 (alteração), Ativos Fixos Tangíveis, e IAS 41 (alteração), Agricultura: Plantas

que produzem ativos biológicos consumíveis (a aplicar em exercícios que se iniciem

em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração define o conceito de uma planta

que produz ativos biológicos consumíveis, e transfere este tipo de ativos do âmbito de

aplicação da IAS 41 – Agricultura para a IAS 16 – Ativos Tangíveis, com o

consequente impacto na respetiva mensuração. No entanto, os ativos biológicos

produzidos por estas plantas mantêm-se no âmbito da IAS 41 – Agricultura;

IAS 27 (alteração), Demonstrações Financeiras Separadas (a aplicar em exercícios

que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração permite a utilização

do método de equivalência patrimonial na contabilização de participações em

subsidiárias, empreendimentos conjuntos e empresas associadas, na elaboração de

demonstrações financeiras separadas;

Melhorias às normas 2012 - 2014, (a aplicar, em geral, em exercícios que se iniciem

em ou após 1 de janeiro de 2016. Este ciclo de melhorias afeta os seguintes

normativos: IFRS 5 – Ativos Não Correntes Disponíveis para Venda e Operações

Descontinuadas, IFRS 7 – Instrumentos Financeiros: Divulgações, IAS 19 –

Benefícios dos Empregados e IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar;

IFRS 9 (novo), Instrumentos Financeiros (a aplicar em exercícios que se iniciem em

ou após 1 de janeiro de 2018). Esta norma substitui as diretrizes incluídas na IAS 39.

Inclui requisitos de classificação e mensuração de ativos e passivos financeiros.

Inclui, ainda, um modelo de perdas esperadas em créditos que substitui o atual

modelo de perdas por imparidade incorridas;

IFRS 10 (alteração), Demonstrações Financeiras Consolidadas, e IAS 28 (alteração),

Investimentos em Associadas e Empreendimentos Conjuntos: Venda ou contribuição

de ativos entre um investidor e uma sua associada ou empreendimento conjunto (a

aplicar em exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Estas

alterações abordam uma inconsistência entre os requisitos da IFRS 10 e os da IAS 28

no que diz respeito ao tratamento de vendas ou entradas em espécie de ativos por

parte de um investidor a uma sua associada ou empreendimento conjunto. Um ganho

ou perda parcial é registado quando a transação envolve ativos que não constituam

um negócio, mesmo que esses ativos sejam provenientes de uma subsidiária;

IFRS 10 (alteração), Demonstrações Financeiras Consolidadas, IFRS 12 (alteração),

Divulgação de Interesses em Outras Entidades, e IAS 28 (alteração), Investimentos

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4

em Associadas e Empreendimentos Conjuntos: Entidades de investimento –

aplicação da isenção de consolidar (a aplicar em exercícios que se iniciem em ou

após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração clarifica que a isenção à obrigação de

consolidar se aplica a uma empresa “holding” intermédia que constitua uma

subsidiária de uma entidade de investimento. Adicionalmente, a opção de aplicar o

método da equivalência patrimonial, de acordo com a IAS 28, é extensível a uma

entidade que não seja uma entidade de investimento, mas que detenha um interesse

numa associada ou empreendimento conjunto que seja uma entidade de

investimento.

IFRS 11 (alteração), Acordos Conjuntos (a aplicar em exercícios que se iniciem em

ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração acrescenta novas diretrizes sobre a

forma de contabilizar a aquisição de uma participação numa operação conjunta que

constitua um negócio;

IFRS 14 (nova), Desvios Tarifários (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou

após 1 de janeiro de 2016). Esta norma permite às entidades que adotem as IFRS

pela primeira vez continuar a registar os ativos e passivos regulatórios de acordo com

a política seguida no âmbito do normativo anterior. Contudo, para permitir a

comparabilidade com as entidades que já adotam as IFRS e não registam ativos ou

passivos regulatórios, os referidos montantes têm de ser divulgados nas

demonstrações financeiras separadamente;

IFRS 15 (nova), Rédito de Contratos com Clientes, (a aplicar nos exercícios que se

iniciem em ou após 1 de janeiro de 2017). Esta norma aplica-se apenas a contratos

para a entrega de produtos ou prestação de serviços, e exige que a entidade registe o

rédito quando a obrigação contratual de entregar ativos ou prestar serviços é

satisfeita, pelo montante que reflete a contraprestação a que a entidade tem direito,

conforme previsto na “metodologia dos cinco passos”.

A Sociedade estima que a futura aplicação destas normas não produzirá efeitos

significativos nas suas demonstrações financeiras consolidadas.

2.2.2. Durante o período findo em 31 de março de 2015, entraram em vigor as seguintes

normas que se encontram emitidas e ratificadas pela União Europeia:

IAS 19 (alteração), Benefícios dos Empregados (a aplicar em exercícios que se

iniciem em ou após 1 de julho de 2014). Esta alteração aplica-se aos contributos dos

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5

empregados ou de partes terceiras para planos de benefícios definidos e pretende

simplificar a contabilização de contribuições que são independentes do número de

anos de serviço;

Melhoria de normas 2010-2012 (a aplicar em exercícios que se iniciem em ou após

1 de julho de 2014). Estas alterações resultam de projetos anuais de melhorias

concretizados no ciclo 2010-2012, que afetaram as seguintes normas: IFRS 2 -

Pagamento com Base em Ações, IFRS 3 – Combinações de Negócios, IFRS 8 –

Segmentos Operacionais, IFRS 13 – Mensuração do Justo Valor, IAS 16 – Ativos

Fixos Tangíveis, IAS 24 – Divulgações de Partes Relacionadas, e IAS 38 – Ativos

intangíveis;

A aplicação destas normas não produziu efeitos significativos nas presentes

demonstrações financeiras consolidadas.

2.3. Conversão das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras

As cotações utilizadas na conversão para euros das contas das filiais e empresas

associadas estrangeiras foram as seguintes:

Libra inglesa 0.7273 0.7433 0.7789 0.8060 0.8282 0.8279Rand sul-africano 13.1320 13.2345 14.0351 14.3968 14.5879 14.8787Dólar canadiano 1.3738 1.3954 1.4063 1.4654 1.5225 1.5095Dólar americano 1.0759 1.1262 1.2141 1.3267 1.3788 1.3697Franco suiço 1.0463 1.0712 1.2024 1.2146 1.2194 1.2237Fonte: Bloomberg

31.03.2015 31.12.2014 31.03.2014

Final do período

Média do período

Final do exercício

Média do exercício

Final do período

Média do período

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3. EMPRESAS FILIAIS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

Durante o período findo em 31 de março de 2015, foi liquidada a sociedade Tafisa

Développement, com efeitos irrelevantes nas presentes demonstrações financeiras

consolidadas.

4. EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS

Os empreendimentos conjuntos, suas sedes sociais e proporção do capital detido, em 31 de

março de 2015 e 31 de dezembro de 2014, são os seguintes:

FIRMA SEDE SOCIAL % DE CAPITAL DETIDO % DE CAPITAL DETIDO

31.03.2015 31.12.2014

Direto Total Direto Total

Laminate Park GmbH & Co. KG Eiweiler (Alemanha) 50,00% 49,93% 50,00% 49,93%

Tecmasa, Reciclados de Andalucia, S. L. Alcalá de Guadaira (Espanha) 50,00% 49,93% 50,00% 49,93%

Laminate Park GmbH & Co. KG é uma sociedade controlada conjuntamente, com sede na

Alemanha, onde desenvolve a sua atividade de produção e comercialização de pavimentos

derivados de madeira.

Tecmasa, Reciclados de Andalucia, SL é uma sociedade controlada conjuntamente, com

sede em Espanha. A sua atividade consiste na compra e venda de madeira para

reciclagem.

O controlo conjunto destas entidades está estabelecido contratualmente.

As ações destas sociedades não estão cotadas, razão pela qual não é possível identificar o

justo valor de nível um das respetivas participações financeiras.

Os ativos líquidos e os resultados líquidos destas sociedades que constituem

empreendimentos conjuntos, cuja quota-parte foi registada nas presentes demonstrações

financeiras consolidadas por aplicação do método de equivalência patrimonial, detalham-se

como segue:

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5. INVESTIMENTOS

Em 31 de março de 2015 e 31 de dezembro de 2014, a rubrica Investimentos em

empreendimentos conjuntos, da Demonstração Consolidada de Posição Financeira, pode

decompor-se como segue:

Laminate ParkTecmasa,

Reciclados de Andalucia

Laminate ParkTecmasa,

Reciclados de Andalucia

Ativos não correntes 52 039 183 217 276 53 445 843 221 063Ativos correntes 20 740 643 472 928 16 409 392 395 501Caixa e equivalentes de caixa 159 683 215 769 691 112 168 886Outros passivos não correntes 6 762 403 6 921 403 Passivos financeiros correntes 8 063 366 32 098 7 066 011 Outros passivos correntes 30 628 671 96 880 27 819 219 76 504Rendimentos e ganhos operacionais 18 920 211 127 544 78 369 514 534 737Gastos e perdas operacionais 19 235 959 106 612 82 780 406 450 037Depreciações e amortizações 1 246 323 6 588 4 893 772 29 077Rendimentos financeiros - juros Gastos Financeiros - juros 212 083 1 292 837 22Imposto sobre o rendimento 22 095Resultado das operações que continuam - 723 216 21 165 - 6 542 770 61 976

Ajustamentos de uniformização de políticas contabilísticas - 15 064 549 - 36 640 - 16 951

Quota-parte do Grupo no resultado líquido - 369 140 10 857 - 3 289 705 22 513

31.12.201431.03.2015

31.03.2015 31.12.2014

Não correntes Não correntes

Investimentos em empreendimentos conjuntos

Saldo inicial 7 326 715 5 638 909

Aumento de capital 5 000 000

Efeito de aplicação do método de equivalência patrimonial - 358 283 -3 312 194

Saldo final 6 968 432 7 326 715

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6. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Em 31 de março de 2015 e 31 de dezembro de 2014, os movimentos ocorridos no valor dos

ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas depreciações e perdas por imparidade

acumuladas, foram os seguintes:

À data de encerramento das presentes demonstrações financeiras consolidadas, o valor dos

ativos fixos tangíveis hipotecados como garantia de passivos do Grupo ascendia a 275 089

101 euros (276 475 044 euros em 31 de dezembro de 2014), como garantia de empréstimos

obtidos no montante de 130 355 548 euros (125 436 696 euros em 31 de dezembro de

2014).

7. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Em 31 de março de 2015 e 31 de dezembro de 2014, a rubrica Caixa e equivalentes de

caixa, da Demonstração Consolidada de Posição Financeira, apresentava o seguinte

detalhe:

Total ativos fixos tangíveis

Total ativos fixos tangíveis

Ativo Bruto:Saldo inicial 2 176 796 117 2 437 445 591Investimento 2 265 310 43 511 097Desinvestimento 1 926 669 146 847 551Transferências e reclassificações 5 779 563 - 174 455 414Variações cambiais 14 559 746 17 142 394Saldo final 2 197 474 067 2 176 796 117

Depreciações e Perdas por Imparidade Acumuladas:Saldo inicial 1 476 706 696 1 645 971 463Depreciações do exercício 15 755 608 68 885 207Perdas por imparidade do exercício - em Resultados 10 920 47 900 930Perdas por imparidade do exercício - em Outro Rendimento Integral 19 672 830Desinvestimento 226 709 134 748 004Reversão de perdas por imparidade 5 855 672Transferências e reclassificações 5 943 416 - 173 968 902Variações cambiais 7 261 474 8 848 844Saldo final 1 505 451 405 1 476 706 696

Saldo final líquido 692 022 662 700 089 421

31.03.2015 31.12.2014

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8. ATIVOS NÃO CORRENTES DISPONÍVEIS PARA VENDA

Durante o período findo em 31 de março de 2015, concretizou-se a venda dos ativos da

unidade industrial de Ussel, em França, que tinham sido reclassificados como Ativos não

correntes classificados como disponíveis para venda, na Demonstração consolidada de

posição financeira do exercício de 2014. Desta transação resultou uma perda total líquida

no montante de 115 772 euros, registada na rubrica Resultados depois de impostos das

operações descontinuadas, da Demonstração consolidada de resultados (nota 15).

À data de 31 de março de 2015, os ativos das unidades industriais de Betanzos, em

Espanha, e de Linxe, em França, mantêm-se classificados na rubrica Ativos não correntes

classificados como disponíveis para venda, assim como os passivos da unidade industrial

de Linxe se mantêm registados na rubrica Passivos diretamente associados aos ativos não

correntes classificados como disponíveis para venda, com o seguinte detalhe:

31.03.2015 31.12.2014

Numerário 1 043 715 51 539Depósitos bancários e outras aplicações de tesouraria 7 775 478 11 896 936

Caixa e equivalentes de caixa na Demonstração consolidada de posição financeira

8 819 193 11 948 475

Descobertos bancários 6 644 283 1 447 665Caixa e equivalentes de caixa na Demonstração consolidada de

fluxos de caixa 2 174 910 10 500 810

31.03.2015 31.12.2014

Ativos fixos tangíveis 62 929 1 049 435Ativos intangíveis 317 576 352Inventários 3 672 357 9 206 410Clientes 268 626 62 256Outros ativos correntes 840 465 945 255Caixa e equivalentes de caixa 476 071 70 298

Ativos não correntes classificados como disponíveis para venda 5 320 765 11 910 006

Empréstimos não correntes 273 761 328 961Outros passivos não correntes 497 584 823 815Empréstimos correntes 216 308 216 308Fornecedores 3 830 460 6 121 321Outros passivos correntes 2 436 513 2 083 337

Passivos diretamente associados aos ativos não correntes classificados como disponíveis para venda 7 254 626 9 573 742

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9. OUTRO RENDIMENTO INTEGRAL

A rubrica Outro rendimento integral acumulado, da Demonstração Consolidada de Posição

Financeira, apresenta o seguinte detalhe:

10. EMPRÉSTIMOS

Em 31 de março de 2015 e 31 de dezembro de 2014, os empréstimos registados na

Demonstração Consolidada de Posição Financeira tinham o seguinte detalhe:

Conversão monetária

Ativos disponívei

s para venda

Reserva de revalorização

Remensurações em planos de

benefícios definidos

Quota-parte do Outro Rendimento

Integral das Associadas e

Empreendimentos Conjuntos

Imposto relativo às

componentes de outro

rendimento integral

Total

Saldo em 1 de janeiro de 2014 - 16 496 845 88 950 126 516 277 - 3 198 742 1 371 956 35 600 137 72 681 459

Outro rendimento integral consolidado do período -3 119 062 -3 119 062

Outros 604 5 7 715 - 198 90 2 194 6 022

Saldo em 31 de março 2014 -19 615 303 88 955 126 523 992 -3 198 940 1 372 046 35 602 331 69 568 419

Outro rendimento integral acumuladoAtribuível aos accionistas da empresa-mãe

Conversão monetária

Ativos disponívei

s para venda

Reserva de revalorização

Remensurações em planos de

benefícios definidos

Quota-parte do Outro Rendimento

Integral das Associadas e

Empreendimentos Conjuntos

Imposto relativo às

componentes de outro

rendimento integral

Total

Saldo em 1 de janeiro de 2015 -12 361 951 88 083 107 383 926 -6 520 334 1 386 912 26 611 343 63 365 293

Outro rendimento integral consolidado do período 4 144 942 5 877 4 150 819

Saldo em 31 de março de 2015 -8 217 009 93 960 107 383 926 -6 520 334 1 386 912 26 611 343 67 516 112

Outro rendimento integral acumuladoAtribuível aos accionistas da empresa-mãe

Corrente Não corrente Corrente Não

corrente Corrente Não corrente Corrente Não corrente

Empréstimos bancários 127 352 564 241 774 793 127 762 984 242 632 776 106 774 893 231 403 466 107 264 090 232 322 901Empréstimos obrigacionistas 147 699 518 150 000 000 147 604 120 150 000 000Credores por locações financeiras 7 083 958 20 336 761 7 083 958 20 336 761 5 829 498 23 440 018 5 829 498 23 440 018Outros empréstimos 6 577 356 55 066 424 6 577 356 55 945 781 6 186 912 54 951 368 6 186 912 55 555 350

Endividamento bruto 141 013 878 464 877 496 141 424 298 468 915 318 118 791 303 457 398 972 119 280 500 461 318 269

Caixa e equiv. caixa no balanço 8 819 193 8 819 193 11 948 475 11 948 475 Endividamento líquido 132 194 685 464 877 496 132 605 105 468 915 318 106 842 828 457 398 972 107 332 025 461 318 269

Endividamento líquido total

31.12.2014

Custo Amortizado Valor nominal

31.03.2015

Custo Amortizado Valor nominal

564 241 800 568 650 294 597 072 181 601 520 423

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11

À data de 31 de março de 2015, os empréstimos podem ser detalhados como segue:

10.1. Empréstimos Bancários:

Todos os contratos descritos anteriormente têm subjacentes taxas de juro variáveis.

* Até à data de aprovação das presentes demonstrações financeiras consolidadas não

houve notificação de cancelamento deste financiamento.

Em 31 de março de 2015, o montante de outros ativos onerados como garantia de passivos

do Grupo ascendia a 61 212 589 euros (52 808 593 em 31 de dezembro de 2014).

Empresa(s) FinanciamentoData de inicial de

contratação Vencimento DivisaMontante em

dívida à data de 31.03.2015

Montante em dívida à data de

31.12.2014EUR EUR

Sonae Indústria, SGPS, S.A. Programa de Papel Comercial

janeiro de 2006 janeiro de 2016 EUR 5 000 000 5 000 000

Sonae Novobord (Pty) Limited e Sonae Indústria, SGPS, S.A.

Empréstimo Bancário janeiro de 2007

amortizável entre setembro de 2010 e

março de 2017ZAR 5 377 713 6 289 594

Sonae Novobord (Pty) Limited e Sonae Indústria, SGPS, S.A.

Empréstimo Bancário junho de 2007

amortizável entre junho de 2009 e dezembro de

2016ZAR 1 366 893 1 278 937

Tableros de Fibras S.A. Programa de

Papel Comercial julho de 2010

reduções entre janeiro de 2014 e dezembro de 2016, salvo se for

denunciado anualmente*

EUR 4 200 000 4 800 000

Sonae Indústria, SGPS, S.A. Empréstimo

Bancário agosto de 2010amortizável entre

novembro de 2012 e agosto de 2017

EUR 2 777 778 3 055 556

Sonae Indústria, SGPS, S.A. Programa de Papel Comercial

setembro de 2010 setembro de 2015 EUR 12 500 000 12 500 000

Tafisa Canada Inc. Empréstimo

Bancário (Revolving )

julho de 2011amortizações entre

setembro de 2014 e julho de 2019

CAD 47 460 743 47 075 146

Tafisa Canada Inc. Empréstimo

Bancário julho de 2011amortizações entre

agosto de 2012 e abril de 2016

CAD 1 194 805 1 436 550

Imoplamac, S.A. Empréstimo

Bancário novembro de 2012amortizável entre março de 2013 e março de 2016 EUR 3 435 805 4 242 823

Sonae Novobord (Pty) Limited Empréstimo

Bancário dezembro de 2012amortizável entre

dezembro de 2013 e dezembro de 2016

ZAR 7 615 000 7 125 000

Sonae Indústria, SGPS, S.A. Programa de

Papel Comercial junho de 2013junho de 2018

Nota: programa sem garantia de subscrição

EUR 34 950 000 17 500 000

Taiber, Tableros Aglomerados Ibéricos, S.L.

e Sonae Indústria, SGPS, S.A.

Empréstimo Bancário novembro de 2013 outubro de 2015 EUR 39 000 000 39 000 000

Sonae Indústria, SGPS, S.A. Programa de

Papel Comercial julho de 2014amortizável entre

dezembro de 2015 e junho de 2018

EUR 10 000 000 10 000 000

Sonae Indústria, SGPS, S.A. Programa de

Papel Comercial agosto de 2014amortizável entre maio de 2018 e novembro de

2020.EUR 103 900 000 103 900 000

Tableros de Fibras, S.A. e Sonae Indústria, SGPS, S.A.

Empréstimo Bancário

outubro de 2014amortizável entre maio de 2021 e novembro de

2022.EUR 65 000 000 65 000 000

Sonae Indústria, SGPS, S.APrograma de

Papel Comercial fevereiro de 2015amortizável entre agosto

de 2016 e fevereiro de 2018

EUR 12 500 000 -

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12

10.2. Empréstimos obrigacionistas

O contrato descrito anteriormente tem subjacente taxa de juro variável.

10.3. Outros empréstimos

* Dado que não se verificam todos os critérios definidos pela Norma Internacional de

Contabilidade (IAS) 39 como necessários para o desreconhecimento de ativos financeiros,

nomeadamente porque não se verificou a transferência da totalidade do risco de crédito

associado aos créditos comerciais vendidos, os referidos créditos comerciais, num montante

de 80 476 837 euros (71 024 505 euros à data de 31 de dezembro de 2014), foram

mantidos no ativo consolidado.

** Dado que não se verificam todos os critérios definidos pela Norma Internacional de

Contabilidade (IAS) 39 como necessários para o desreconhecimento de ativos financeiros,

nomeadamente porque não se verifica a transferência da totalidade do risco de crédito

associado aos créditos comerciais vendidos, os referidos créditos comerciais, num montante

de 5 196 436 euros (5 036 646 à data de 31 de dezembro de 2014), foram mantidos no ativo

consolidado.

*** Até à data de aprovação das presentes Demonstrações Financeiras não houve

notificação de cancelamento deste financiamento.

Todos os contratos descritos anteriormente têm subjacentes taxas de juro variáveis.

Empresa(s) FinanciamentoData de inicial de

contratação Vencimento DivisaMontante em

dívida à data de 31.03.2015

Montante em dívida à data de

31.12.2014EUR EUR

Sonae Indústria, SGPS, S.A.

Empréstimo Obrigacionista

Sonae Industria / 2014 - 2020

outubro de 2014amortizável entre maio de 2018 e novembro de

2020.EUR 150 000 000 150 000 000

Empresa(s) FinanciamentoData de inicial de

contratação Vencimento DivisaMontante em

dívida à data de 31.03.2015

Montante em dívida à data de

31.12.2014EUR EUR

EUR 52 629 024 52 102 134

GBP 1 194 636 1 140 471

Sonae Indústria - Produção e Comercialização de Derivados

de Madeira, S.A. **

Factoring de créditos

comerciaissetembro de 2012 cancelável mediante pré-

aviso***EUR 4 529 247 4 445 945

Várias Empresas *Securitização de

créditos comerciais

agosto de 2012

setembro de 2016, renovável e com prazo máximo setembro de

2018.

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11. OUTROS PASSIVOS NÃO CORRENTES

Em 31 de março de 2015 e 31 de dezembro de 2014, a rubrica Outros passivos não

correntes, da Demonstração Consolidada de Posição Financeira, pode ser detalhada como

segue:

A rubrica Outras dívidas a terceiros inclui o montante de 27 574 477 euros (28 648 958

euros à data de 31 de dezembro de 2014) referente ao diferimento de rendimentos com

subsídios ao investimento, e o montante de 6 112 600 euros (12 377 600 euros à data de 31

de dezembro de 2014) a pagar até 2017 no âmbito do processo de contraordenação

instaurado pela Autoridade Alemã da Concorrência.

12. OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Em 31 de março de 2015 e 31 de dezembro de 2014, a rubrica Outros passivos correntes,

da Demonstração Consolidada de Posição Financeira, pode ser detalhada como segue:

31.03.2015 31.12.2014

Outros credores 241 495 241 495Instrumentos financeiros 241 495 241 495

Outras dívidas a terceiros 34 382 115 41 758 831Passivos não abrangidos pela IFRS 7 34 382 115 41 758 831

Total 34 623 610 42 000 326

31.03.2015 31.12.2014

Instrumentos financeiros derivados 254 025 35 529Fornecedores de ativos fixos tangíveis 2 309 356 6 064 556Outros credores 4 377 873 3 934 020

Instrumentos financeiros 6 941 254 10 034 105

Outros credores 8 484 411 9 181 367Gastos a pagar: Seguros 197 540 1 227 009 Gastos com o pessoal 17 774 137 14 320 967 Encargos financeiros 8 714 600 5 656 004 Descontos de quantidade 14 943 797 15 322 111 Fornecimentos e serviços externos 11 065 022 9 570 495 Outros 8 898 691 6 147 430Rendimentos diferidos: Subsídios ao investimento 5 768 650 6 327 581 Outros 1 471 510 148 937

Passivos não abrangidos pela IFRS 7 77 318 358 67 901 901

Total 84 259 612 77 936 006

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13. PROVISÕES E PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS

Os movimentos ocorridos nas provisões e nas perdas por imparidade acumuladas, durante

os períodos findos em 31 de março de 2015 e 2014, foram os seguintes:

Variação OutrasDescrição cambial Variações

Perdas por imparidade:Ativos fixos tangíveis 48 044 432 10 920 1 718 441 49 773 793Goodwill 7 778 921 96 440 7 875 361Ativos intangíveis 30 833 - 1 831 29 002Outros ativos não correntes 10 931 182 10 931 182Clientes 26 228 073 170 515 346 418 309 561 - 513 136 25 922 309Outras dívidas de terceiros 3 502 3 502Subtotal perdas por imparidade 93 016 943 266 955 357 338 309 561 1 203 474 94 535 149

Provisões:Processos judiciais em curso 1 504 544 - 1 492 1 503 052Garantias a clientes 541 547 3 273 154 544 974Restruturações 6 055 072 10 943 2 792 178 3 273 837Outras 4 694 739 30 790 190 013 57 449 4 592 965Subtotal provisões 12 795 901 14 216 30 944 2 982 191 55 957 9 914 826

Subtotal perdas por imparidade e provisões 105 812 845 281 171 388 282 2 982 191 309 561 1 259 431 104 449 977

Outras perdas:Investimentos 36 985 875 36 985 875Ajuste ao valor realizável líquido dos inventários 4 165 268 27 352 3 331 627 408 594 - 2 602 985 4 512 668

Total 146 963 988 308 523 3 719 909 2 982 191 718 155 - 1 343 554 145 948 520

31.03.2015

Saldo inicial Saldo finalAumento Utilização Reversão

Variação OutrasDescrição cambial Variações

Perdas por imparidade:Ativos fixos tangíveis 65 372 467 195 000 - 2 197 290 62 980 177Goodwill 7 727 749 - 1 968 7 725 781Ativos intangíveis 19 242 19 242Outros ativos não correntes 10 931 182 10 931 182Clientes 24 524 621 - 4 424 681 010 425 221 - 35 705 24 740 281Outras dívidas de terceiros 3 502 3 502Subtotal perdas por imparidade 108 578 763 - 6 392 681 010 620 221 - 2 232 995 106 400 165

Provisões:Processos judiciais em curso 2 063 278 5 625 2 068 903Garantias a clientes 631 793 148 631 941Restruturações 562 548 3 056 19 000 546 604Outras 5 419 380 3 665 089 226 024 8 858 445Subtotal provisões 8 676 999 3 204 3 665 089 245 024 5 625 12 105 893

Subtotal perdas por imparidade e provisões 117 255 762 - 3 188 4 346 099 245 024 620 221 - 2 227 370 118 506 058

Outras perdas:Investimentos 36 985 875 36 985 875

Ajuste ao valor realizável líquido dos inventários 6 708 160 - 6 155 752 241 1 262 091 - 1 144 842 5 047 313

Total 160 949 797 - 9 343 5 098 340 245 024 1 882 312 - 3 372 212 160 539 246

31.03.2014

Saldo inicial Aumento Utilização Reversão Saldo final

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Os aumentos e diminuições de provisões e perdas por imparidade encontram-se incluídos

nas seguintes rubricas da Demonstração Consolidada de Resultados:

Os montantes incluídos em utilização de provisões para reestruturação, que à data de 31 de

março de 2015 alcançavam 2 792 178 euros, referem-se a processos de reestruturação em

curso em unidades industriais localizadas em França e na Alemanha.

14. PARTES RELACIONADAS

Os saldos e transações registados com partes relacionadas podem ser resumidos como

segue:

Perdas Ganhos Perdas Ganhos

Custo das vendas 200 195 142 451 159 179 147 222Variação da produção 399 136 230 025 525 629 831 650

Provisões e perdas por imparidade 346 573 2 294 731 678 963 635 400Gastos com pessoal 27 324 110 900 16 976 226 024

Resultado das operações descontinuadas 2 746 681 922 239 3 717 593 287 040Total (Demonstração Consolidada de Resultados) 3 719 909 3 700 346 5 098 340 2 127 336

31.03.2015 31.03.2014

Reexpresso

Saldos

31.03.2015 31.12.2014 31.03.2015 31.12.2014

Outras filiais da empresa-mãe 402 338 355 536 4 187 855 3 849 032

Empreendimentos conjuntos 9 826 649 9 585 557 2 400 662 1 106 626

Contas a receber Contas a pagar

Transações

31.03.2015 31.03.2014 31.03.2015 31.03.2014

Outras filiais da empresa-mãe 155 598 375 963 1 471 607 1 474 175

Empreendimentos conjuntos 1 538 524 1 986 960 4 283 106 4 090 748

Rendimentos Gastos

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15. OPERAÇÕES DESCONTINUADAS

Nas demonstrações financeiras consolidadas do exercício findo em 31 de dezembro de

2014, as operações das unidades industriais de Betanzos e Pontecaldelas, em Espanha, e

de Linxe e Ussel, em França, foram classificadas como descontinuadas, razão pela qual a

Demonstração consolidada de resultados do período findo em 31 de março de 2014 foi

reexpressa.

A rubrica Resultados de operações descontinuadas, da Demonstração consolidada de

resultados dos períodos terminados em 31 de março de 2015 e de 2014, apresentam o

seguinte detalhe:

Os fluxos de caixa referentes às operações descontinuadas, que foram incluídos linha a

linha na Demonstração consolidada dos fluxos de caixa, detalham-se da seguinte forma:

31.03.2015 31.03.2014

Vendas 19 682 354 34 761 940Prestação de serviços 96 124 122 061Outros rendimentos e ganhos 919 206 653 284Custo das vendas 14 388 208 15 885 604Variação da produção 1 387 840 1 428 511Fornecimentos e serviços externos 6 707 541 14 130 875Gastos com o pessoal 4 229 109 7 202 803Amortizações e depreciações 28 671 1 967 995Provisões e perdas por imparidade (aumentos / reduções) - 828 088 3 646 340Outros gastos e perdas 471 819 748 993

Resultado operacional - 5 687 416 - 9 473 836

Gastos financeiros 2 313 389 2 132 109Rendimentos financeiros 183 585 258 221

Resultado antes de impostos das operações descontinuadas - 7 817 220 - 11 347 724

Imposto sobre o rendimento - 10 053 91 972Resultado líquido das operações descontinuadas - 7 807 167 - 11 439 696

31.03.2015 31.03.2014

Atividades operacionais -11 114 752 -6 601 083

Atividades de investimento 4 186 864 1 969 467

Atividades de financiamento 8 491 807 5 110 766

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16. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS

A rubrica Outros rendimentos e ganhos, da Demonstração Consolidada de Resultados dos

períodos findos em 31 de março de 2015 e 2014, detalha-se como segue:

17. OUTROS GASTOS E PERDAS

A rubrica Outros gastos e perdas, da Demonstração Consolidada de Resultados dos

períodos findos em 31 de março de 2015 e 2014, detalha-se como segue:

31.03.2015 31.03.2014Reexpresso

Ganhos na alien. e abate de prop. invest., ativos tang. e intang. 128 622 307 857Rendimentos suplementares 1 553 767 1 644 111Subsídios ao investimento 1 660 935 1 706 024Restituição de impostos 1 122 170 2 440 844Diferenças de câmbio favoráveis 1 437 906 445 264Outros 1 124 799 139 264

7 028 199 6 683 364

31.03.2015 31.03.2014Reexpresso

Impostos 740 556 936 441Perdas na alien. e abate de prop. invest., ativos tang. e intang. 1 128 801 59 928Diferenças de câmbio desfavoráveis 2 003 185 449 941Outros 924 065 468 035

4 796 607 1 914 345

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18. RUBRICAS OPERACIONAIS RECORRENTES E NÃO RECORRENTES

As rubricas de natureza operacional da Demonstração Consolidada de Resultados

apresentam a seguinte decomposição quanto à sua recorrência:

19. RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros dos períodos findos em 31 de março de 2015 e 2014 têm a

seguinte composição:

31.03.2015 31.03.2014Reexpresso

Vendas 256 194 321 263 263 927Prestação de serviços 1 668 487 1 411 537Outros rendimentos e ganhos 6 153 023 6 347 994Custo das vendas 137 039 199 150 701 225Variação da produção - 1 839 640 2 047 979Fornecimentos e serviços externos 64 627 380 64 014 825Gastos com o pessoal 35 822 277 33 047 225Perdas por imparidade em clientes (aumentos/reduções) 46 728 257 562Outros gastos e perdas 3 593 814 1 744 678

Resultado operacional recorrente antes de amortizações, depreciações, provisões e perdas por imparidade (exceto clientes)

24 726 073 19 209 964

Resultado operacional não recorrente antes de amortizações, depreciações, provisões e perdas por imparidade (exceto clientes)

- 4 016 302 - 4 846 351

Resultado operacional total antes de amortizações, depreciações, provisões e perdas por imparidade (exceto clientes)

20 709 771 14 363 613

31.03.2015 31.03.2014Reexpresso

Gastos financeiros:Juros suportados

relativos a descobertos e empréstimos bancários 4 618 556 5 586 488relativos a obrigações não convertiveis 1 766 398 2 695 048relativos a contratos de locação financeira 712 231 851 669outros 724 704 636 043

7 821 889 9 769 248Diferenças de câmbio desfavoráveis

relativas a empréstimos 671 594 335 288 671 594 335 288

Descontos de pronto pagamento concedidos 3 073 700 3 432 381Outros gastos e perdas financeiros 1 098 474 1 543 952

12 665 657 15 080 869

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20. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Os impostos sobre o rendimento registados nos períodos findos em 31 de março de 2015 e

2014 são detalhados como segue:

21. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS

A atividade principal do Grupo consiste na produção de painéis aglomerados de madeira e

produtos derivados destes, através de instalações fabris e comerciais localizadas em

Portugal, Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, Suíça, Países Baixos, Canadá e África

do Sul.

À data de 31 de março de 2015 e 2014, os segmentos relatáveis identificados eram os

seguintes:

Europa do Norte;

Europa do Sul;

Resto do Mundo.

31.03.2015 31.03.2014

Rendimentos financeiros: ReexpressoJuros obtidos

relativos a depósitos bancários 22 756 5 721relativos a empréstimos a empresas relacionadas 2 231 018 1 957 253outros 15 200 14 611

2 268 974 1 977 585Diferenças de câmbio favoráveis

relativas a empréstimos 1 977 284 441 480 1 977 284 441 480

Descontos de pronto pagamento obtidos 226 963 268 643 4 473 221 2 687 708

Resultados financeiros - 8 192 436 - 12 393 161

31.03.2015 31.03.2014

Reexpresso

Imposto corrente 1 303 170 1 262 375Imposto diferido - 429 523 - 523 739

873 647 738 636

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Os montantes apresentados na linha Total dos segmentos referem-se à informação das

operações continuadas incluída no relato interno ao órgão decisor.

31.03.2015 31.03.2014

Reexpresso

Europa do Norte 110 804 160 123 716 349

Europa do Sul 88 710 000 96 560 000

Resto do mundo 69 315 542 58 249 106

Total dos segmentos 268 829 702 278 525 455

Volume de negócios intragrupo (-) 14 476 578 17 427 847

Diferenças de classificação (+) 3 556 980 3 672 328

Demonstração Consolidada de Resultados 257 910 103 264 769 936

Volume de negócios

31.03.2015 31.03.2014Reexpresso

Europa do Norte 2 124 477 -1 400 020

Europa do Sul 207 568 -2 806 263

Resto do mundo 4 397 820 2 785 852

Total dos segmentos 6 729 865 -1 420 431

Ajustamentos de consolidação não incluídos no Total dos segmentos (-) 41 155 179 215

Demonstração Consolidada de Resultados 6 688 710 -1 599 646

Resultado operacional

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22. EVENTOS SUBSEQUENTES

Durante o mês de abril de 2015, o Grupo concretizou a alienação dos ativos da unidade

industrial de Betanzos, que estão incluídos na rubrica Ativos não correntes classificados

como disponíveis para venda, na Demonstração consolidada de posição financeira à data

de 31 de março de 2015. Não se espera que desta transação resultem efeitos significativos

a registar no resultado consolidado do segundo trimestre de 2015.

23. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de

Administração e autorizadas para emissão em 6 de maio de 2015.