relatório de acompanhamento do comércio exterior da bahia - novembro 2011

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O Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (RACEB) é uma publicação trimestral da FIEB, produzida a partir de dados disponibilizados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX). Apesar de focalizar o comércio exterior baiano, o RACEB acompanha, de forma sumária, o desempenho do comércio exterior brasileiro. A edição de novembro aponta que as exportações baianas totalizaram US$ 8,127 bilhões, com alta de 22,6%. Elas foram alavancadas pela alta dos preços das commodities no mercado internacional e reverteram o resultado negativo do acumulado do início deste ano. Conheça outros dados sobre Comércio Exterior na bahia e no Brasil lendo a última edição do Relatório.

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Page 1: Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia - Novembro 2011

RELATÓRIO DEACOMPANHAMENTODO COMÉRCIO EXTERIORDA BAHIANOVEMBRO 2011

Page 2: Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia - Novembro 2011

Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - NOVEMBRO/2011

FIEB - Superintendência de Desenvolvimento IndustrialCIN - Centro Internacional de Negócios

Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - NOVEMBRO/2011

FIEB - Superintendência de Desenvolvimento IndustrialCIN - Centro Internacional de Negócios

O Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (RACEB) é uma publicação trimestral da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).

Presidente: José de F. Mascarenhas

Diretor Executivo: Roberto de Miranda Musser

Superintendente: João Marcelo Alves (Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-UTL, Especialista em Finanças Corporativas pela New York University)

Equipe Técnica: Marcus Emerson Verhine (Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia)

Carlos Danilo Peres Almeida (Mestre em Economia pela UFBA)

Everaldo Guedes (Bacharel em Ciências Estatísticas - ESEB)

Layout e Diagramação: SCI - Superintendência de Comunicação Institucional

Críticas e sugestões serão bem recebidas.

Endereço Internet: http://www.fieb.org.br

E-mail: [email protected]

Reprodução permitida, desde que citada a fonte.

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1) As exportações brasileiras cresceram 31,1% e alcançaram valor recorde no período de janeiro a setembro de 2011;

2) As importações brasileiras registraram crescimento de 26,3% e também alcançaram valor recorde;

3) Os bons resultados do comércio exterior brasileiro devem ser analisados com cautela, tendo em conta a concentração das exportações em produtos primários e o acentuado crescimento das importações de produtos manufaturados;

4) Com o aprofundamento da crise na Zona do Euro, o dólar apresentou alta em outubro, dando um pequeno alívio aos exportadores. No entanto, a tendência é que o câmbio continue sobrevalorizado nos próximos meses.

5) As exportações baianas totalizaram US$ 8,127 bilhões, com alta de 22,6%;

6) As importações baianas alcançaram US$ 5,808 bilhões, com expansão de 16,8%;

7) As exportações baianas, alavancadas pela alta dos preços das commodities no mercado internacional, reverteram o resultado negativo do acumulado do início deste ano;

Destaques

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A tabela abaixo resume o desempenho do comércio exterior brasileiro nos primeiros nove meses de 2011, em relação à igual período do ano anterior.

As exportações brasileiras alcançaram US$ 190 bilhões nos primeiros nove meses de 2011, registrando alta de 31,1% em relação ao mesmo período de 2010. Esse valor é recorde para o período, sendo 25,9% superior ao verificado no período pré-crise de 2008. As importações também alcançaram valores recordes, atingindo US$ 167 bilhões, com crescimento de 26,3% em relação ao mesmo período de 2010. O maior crescimento das exportações frente às importações fez com que o saldo da balança comercial registrasse alta expressiva de 81,4% em relação ao mesmo período de 2010. Os gráficos a seguir

A corrente de comércio acusou crescimento de 28,8% sobre igual período do ano anterior e superou em larga medida os valores pré-crise econômica global.

mostram a evolução da corrente de comércio e a trajetória do saldo comercial. Da observação da corrente de comércio brasileira em 12 meses, verifica-se uma trajetória consistente de crescimento, alcançando em setembro deste ano um patamar bastante superior ao registrado em igual mês de 2010. Quanto ao saldo comercial em 12 meses, verificou-se uma queda entre junho de 2009 e novembro 2010, em virtude da recuperação das importações vis-à-vis as exportações.A partir de dezembro de 2010, nota-se uma tendência de recuperação acentuada, por conta dos sucessivos saldos comerciais positivos dos últimos meses.

Comércio Exterior do Brasil

Em US$ milhões fob Var. (%)

Jan-Set 2010 (a) Jan-Set 2011 (b) (b/a)

1. Exportações 144.929,4 189.999,0 31,1

2. Importações 132.234,7 166.964,6 26,3

3. Balança Comercial (1-2) 12.694,7 23.034,4 81,4

4. Corrente de Comércio (1+2) 277.164,1 356.963,5 28,8

Fonte: SECEX; elaboração FIEB/SDI

1. Desempenho do Comércio Exterior Brasileiro (janeiro a setembro de 2011)

16

18

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24

26

28

30

32

34

set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11

16,908 17,433 17,131

20,267 20,910

22,108 23,267

24,461 26,705

27,689 28,547

31,065 31,698

Brasil: evolução do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ bilhões)

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O desempenho do comércio exterior brasileiro manteve a tendência de melhora observada no início do ano, com exportações e importações alcançando valores recordes nos primeiros nove meses de 2011. Tais resultados, no entanto, refletem o crescimento excepcional das exportações de produtos básicos, que registraram alta de 40,2%, ficando bem acima das exportações de produtos industrializados, com alta de apenas 19%. O incremento das exportações de produtos básicos (+US$ 26,1 bilhões) alcançou cerca de 57,9% do incremento das exportações totais na comparação entre os períodos (+US$ 45,1 bilhões). A pauta de produtos básicos é concentrada em poucos produtos, sendo que os três principais - minério de ferro, óleos brutos de petróleo e soja - foram responsáveis por 59% do valor exportado por este critério. O valor exportado de minério de ferro respondeu por 29,7% das vendas externas de produtos básicos e por 13% do valor total exportado pelo País nos primeiros nove meses deste ano. Deve-se destacar que a forte expansão das exportações de minério de ferro (59,5%) foi impulsionada pela alta de 50,5% no preço e por um aumento de 6% do quantum exportado. Com o aprofundamento da crise na Zona do Euro, o dólar apresentou valorização no mês de outubro, alcançando valor médio de R$/US$ 1,7719. A despeito do aumento da taxa nominal, a taxa real de câmbio (variável mais importante, pois considera os preços relativos dos produtos, inclusive dos custos de produção) deve se valorizar no médio prazo. De

acordo com a Funcex, no caso da economia interna voltar a crescer de forma mais vigorosa, a valorização real do câmbio seguirá como consequência do aumento da demanda a níveis superiores ao da oferta doméstica. Esse aumento de demanda será, em parte, suprido pelas importações, mas outra parte será transferida para os preços, valorizando o câmbio real. Isso é especialmente válido quando se tem em conta que o nível de utilização da capacidade instalada na indústria permanece elevado e a taxa de desemprego está no nível mais baixo desde 2002.

A análise mais detalhada aponta que a sobrevalorização cambial está relacionada ao fato do Brasil possuir uma poupança doméstica insuficiente para financiar taxas mais elevadas de investimento, razão pela qual a aceleração do crescimento requer a absorção de poupança externa. O resultado é que o País precisa elevar as importações de bens de capital e atrair investimentos estrangeiros, cuja materialização requer um real mais valorizado. Dessa forma, mesmo depois de passada a fase de valorização excessiva do real provocada pelo ingresso de capitais, o País, para continuar a crescer, terá de conviver com um real mais forte do que no passado. Para reverter esta tendência, que reduz a competitividade da indústria, é prioritário elevar a poupança doméstica, tornando o País menos dependente da absorção de capitais externos. A melhor forma de elevar a poupança doméstica passa por uma política fiscal mais austera, sobretudo através da redução dos gastos de consumo do governo em proporção às suas receitas tributárias.

265

290

315

340

365

390

415

440

465

490

set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11

355,3 363,4

373,8 383,5 390,7 399,0 405,2

414,7 425,6

436,7 444,0 456,4 463,4

Brasil: evolucão da corrente de comércio em 12 meses (em US$ bilhões)

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No acumulado dos primeiros nove meses de 2011, as exportações baianas totalizaram US$ 8,1 bilhões, com aumento de 22,6% em relação ao verificado em igual período do ano anterior, e as importações US$ 5,8 bilhões, registrando expansão de 16,8% em relação ao verificado no período entre janeiro e setembro de 2010. O desempenho do comércio exterior baiano resultou numa expansão de 39,9% do saldo comercial do acumulado nos primeiros nove meses de 2011 em relação a igual período do ano anterior e levou a um crescimento de 20,1% na corrente de comércio baiana em relação ao registrado em igual período do ano anterior. No acumulado dos primeiros nove meses de 2011, as exportações baianas alcançaram 4,3% do valor total das exportações brasileiras e as importações baianas 3,5% do valor total das importações brasileiras.

A despeito do impacto negativo da interrupção do fornecimento de energia elétrica, verificada em fevereiro, as exportações baianas, alavancadas pela alta dos preços no mercado internacional, registraram expansão de 22,6% na comparação do acumulado dos primeiros nove meses deste ano com igual período de 2010.

Os gráficos a seguir mostram a evolução da corrente de comércio e a trajetória do saldo comercial em 12 meses. Nota-se que a corrente de comércio baiana volta a crescer em abril, após ter registrado variação praticamente nula nos primeiros

O crescimento de US$ 1,5 bilhão das vendas externas baianas no acumulado entre janeiro e setembro de 2011, na comparação com igual período do ano anterior, resultou principalmente das maiores vendas de óleo combustível, outros grãos de soja, catodos de cobre refinado, algodão simplesmente debulhado, celulose, automóveis, minérios de níquel e seus concentrados, resíduos de outros metais preciosos, ouro em barras, fios de cobre refinado, ésteres de metila do ácido metacrílico, outros tubos de plástico, cacau em pó, pneus novos para automóveis de passageiros, e para-xileno. A expansão de US$ 836,6 milhões das importações baianas, na mesma comparação intertemporal, pode ser creditada ao acréscimo das compras de nafta petroquímica, sulfetos de minérios de cobre, automóveis, outros cloretos de potássio, diidrogênio-ortofosfato de amônio, outros óleos de palmiste, querosene, trigo, borracha natural tecnicamente especificada (TSNR), resíduos de cobre, geradores de corrente alternada, fios de alta tenacidade de náilon, dentre outros.

A tabela a seguir resume o desempenho do comércio exterior baiano no acumulado dos primeiros nove meses de 2011, em comparação com igual período do ano anterior.

meses deste ano. O saldo da balança comercial baiana em 12 meses alcançou US$ 2,9 bilhões em setembro, confirmando a tendência de saldos crescentes após o significativo recuo registrado em janeiro deste ano.

2. Desempenho do Comércio Exterior Baiano (janeiro a setembro de 2011)

Comércio Exterior da Bahia

Em US$ milhões fob Var. (%)

Jan-Set 2010 (a) Jan-Set 2011 (b) (b/a)

1. Exportações 6.628,3 8.126,9 22,6

2. Importações 4.971,0 5.807,6 16,8

3. Balança Comercial (1-2) 1.657,3 2.319,3 39,9

4. Corrente de Comércio (1+2) 11.599,3 13.934,4 20,1

Fonte: SECEX; elaboração FIEB/SDI

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A Bahia foi responsável por 60,2% do valor total exportado pela Região Nordeste no período de janeiro a setembro de 2011..

12.000

13.000

14.000

15.000

16.000

17.000

18.000

19.000

set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11

14.900 14.959 15.272 15.496 15.339 15.371 15.366 15.647

16.128 16.686

17.052 17.667

17.849

Bahia: evolucão da corrente de comércio em 12 meses (em US$ milhões)

2.000

2.200

2.400

2.600

2.800

3.000

set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11

2.384 2.319

2.209 2.276

2.017

2.298 2.357

2.418 2.508

2.610

2.804 2.854

2.920

Bahia: evolução do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ milhões)

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Exportações Baianas

A análise das exportações baianas indica o predomínio de negócios capital-intensivos, a exemplo de refino, petroquímica, automóveis, celulose e papel, e metalurgia básica, produtores de importantes

bens tradable. O gráfico a seguir mostra que as cinco principais seções NCM foram responsáveis por 70,6% do valor total das exportações baianas no acumulado dos primeiros nove meses de 2011.

As exportações da seção Produtos Minerais alcançaram US$ 1,4 bilhão no período, contabilizando alta de 34,7% em relação ao registrado em igual período de 2010, influenciadas pela expansão das vendas externas de óleo combustível, para Antilhas Holandesas, Argentina, Cingapura, Holanda, Uruguai e Uruguai, e pelos embarques inéditos de minérios de níquel e seus concentrados para a Finlândia. As exportações da seção Celulose e Papel e suas Obras cresceram 7%, em virtude das maiores vendas de celulose para China, Estados Unidos, Holanda, Bélgica, Itália, dentre outros. As exportações das seções Produtos do Reino Vegetal e Metais Comuns e suas Obras cresceram 46,5% e 63,6%, respectivamente, em função sobretudo da expansão das vendas de grãos de soja (para China, Alemanha, Japão, Turquia, Espanha, dentre outros) e de catodos de cobre (para China, Itália, Holanda, Colômbia, Paraguai e Suíça).

Por outro lado, no caso específico da seção Produtos das

Indústrias Químicas ou das Indústrias Conexas, houve forte queda nos embarques de benzeno (-46,7%), PIA (-100%), octanol (-71,7%) e buta-1,3-dieno não saturado (-81,7%), refletindo principalmente os impactos da interrupção do fornecimento de energia elétrica em fevereiro e a destinação da produção para o mercado interno, com exportação apenas do produto excedente.

A concentração do valor das exportações num pequeno número de segmentos é uma das características que distingue a pauta baiana da brasileira, sobretudo pela presença maciça de produtos industrializados (75,5%, contra a média brasileira de 50,1%). Analisando as exportações baianas por setores das contas nacionais, na comparação entre o verificado no acumulado dos primeiros nove meses de 2011 com igual período do ano anterior, vê-se que houve aumento das vendas de bens intermediários (22,8%), combustíveis e lubrificantes (28,2%), bens de consumo (13,4%) e bens de capital (3,6%).

Produtos Minerais 17,8%

Celulose e Papel e suas Obras 16,7%

Produtos das Indústrias Químicas ou das Indústrias

Conexas 14,2%

Produtos do Reino Vegetal 13,1%

Metais Comuns e suas Obras 8,8%

Produtos das Indústrias Alimentares, Bebidas e Fumo

6,0%

Plástico e suas Obras; Borracha e suas Obras

5,1%

Demais Seções NCM 18,4%

Gráfico 4 - Exportações da Bahia por Seção NCM - Janeiro a Setembro 2011

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Importações BaianasOs produtos nafta petroquímica, sulfetos de minério de cobre, automóveis, cloretos de potássio e trigo foram responsáveis por

Argentina, China, Estados Unidos, Holanda e Alemanha responderam por mais da metade das exportações baianas nos primeiros nove meses de 2011. Com a forte expansão das vendas externas (37,5%), a Argentina assumiu a posição de principal destino das exportações baianas, sendo grande compradora de óleo combustível, automóveis, fios de cobre refinado, óxido de propileno, cacau em pó, dentre outros. As vendas para a China cresceram 14%, com maiores vendas de

mais da metade das importações baianas nos primeiros nove meses deste ano.

grãos de soja e algodão. Por outro lado, as vendas externas para as Estados Unidos caíram 3,1%, em função principalmente das menores exportações de óleo combustível e benzeno. Os principais produtos exportados para a Holanda foram celulose, óleo combustível e catodos de cobre refinado, enquanto as vendas externas de bagaços de soja, grãos de soja, celulose, dentre outros, colocaram a Alemanha em posição de destaque na pauta exportadora baiana.

Argentina 14%

China 13%

Estados Unidos 13%

Holanda 7%

Alemanha 7%

Demais 46%

Exportações da Bahia por Países: Janeiro a Setembro 2011

Nafta Petroquímica

18%

Automóveis 16% Sulfetos de

Minérios de Cobre 15%

Outros Cloretos de Potássio

2%

Trigo 2%

Demais 47%

Principais Produtos Importados pela Bahia - Janeiro a Setembro de 2011

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As importações de nafta petroquímica somaram US$ 1,05 bilhão, com alta de 16,7% na comparação com igual período de 2010, refletindo o retorno ao normal das plantas da Braskem, após a paralisação provocada pela interrupção do fornecimento de energia elétrica em fevereiro. As importações de nafta petroquímica foram oriundas da Argélia, Rússia, Venezuela, Argentina, Arábia, México e Nigéria. As compras externas de automóveis totalizaram US$ 921 milhões (contra US$ 799,3 milhões nos primeiros nove meses do ano anterior), procedentes de Argentina, México, Turquia, Canadá, Alemanha e China. As

Mais da metade das importações baianas foram procedentes de Argentina, Chile, Argélia, Estados Unidos e China. A Argentina ultrapassou o Chile como principal fornecedor para a Bahia, com maiores vendas de automóveis, trigo, nafta petroquímica, fios de alta tenacidade, dentre outros. Já o Chile exporta para a Bahia basicamente sulfetos de minério de cobre, que é a matéria-prima para a produção de fios e vergalhões de cobre refinado. A posição de destaque da Argélia na pauta de importações da Bahia é explicada pelas compras de nafta petroquímica. Principais produtos

importações de sulfetos de minério de cobre somaram US$ 846,8 milhões nos primeiros nove meses de 2011, provenientes de Chile, Peru e Portugal. As compras externas de outros cloretos de potássio vieram de Belarus, Canadá, Alemanha, Chile, Israel e Espanha. Já as importações de trigo foram provenientes da Argentina, Uruguai, Paraguai e Estados Unidos. A análise das importações baianas por setores de contas nacionais indica a predominância de bens intermediários (46,6%), seguidos por combustíveis e lubrificantes (22,2%), bens de capital (16,3%), e bens de consumo (14,9%).

importados dos Estados Unidos: fósforo branco, diidrogênio-ortofosfato de amônio, outros pigmentos tipo rútilo com dióxido de titânio, acetona e coque de petróleo calcinado. As importações da China cresceram 37,2%, na comparação do registrado nos primeiros nove meses de 2011 com igual período do ano anterior, influenciadas pelas maiores compras de aparelhos videofônicos de gravação ou reprodução, unidades de discos magnéticos para discos rígidos, tela para microcomputadores portáteis, tubos de cobre refinado, unidades de discos ópticos, dentre outros.

Argentina 15%

Chile 14%

Argélia 11%

Estados Unidos 8%

China 8%

Demais 44%

Importações da Bahia por Países: Janeiro a Setembro 2011

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