curso comÉrcio exterior

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – UCB UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – UCB VIRTUAL DIRETORIA DE GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DO COMÉRCIO EXTERIOR NOVEMBRO, 2010

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Page 1: CURSO COMÉRCIO EXTERIOR

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – UCB

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – UCB VIRTUAL

DIRETORIA DE GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM

GESTÃO DO COMÉRCIO EXTERIOR

NOVEMBRO, 2010

Page 2: CURSO COMÉRCIO EXTERIOR

2

 SUMÁRIO

1 HISTÓRICO ............................................................................................................... 3 

1.1 A Educação a Distância na UCB ..................................................................................... 3 

1.2 O Curso ........................................................................................................................ 5 

1.3 Projeção da Missão na Área e no Curso ........................................................................ 7 

2 CONTEXTUALIZAÇÃO ............................................................................................... 8 

2.1 Cenário Profissional ...................................................................................................... 8 

2.2 Mercado de Trabalho ................................................................................................... 9 

2.3 Formas de Acesso ......................................................................................................... 9 

3 DIFERENCIAIS DO CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DO COMÉRCIO EXTERIOR . 10 

3.1 Competências e Habilidades a Serem Desenvolvidas pelo estudante no Curso de Tecnologia em Gestão do Comércio Exterior .................................................................... 12 

3.2 Princípios da Área de Comércio Exterior ..................................................................... 15 

4 PERFIL DO EGRESSO ............................................................................................... 20 

5 RECURSOS ............................................................................................................. 20 

5.1 Recursos Institucionais ............................................................................................... 20 

5.1.1 Ouvidoria ................................................................................................................ 21 

5.1.2 Unidade de Assessoria Didático‐Educacional – UADE ............................................... 21 

5.2 Outros Recursos ......................................................................................................... 22 

5.2.1 Manual do Estudante .............................................................................................. 22 

5.2.2 Material Didático ..................................................................................................... 23 

5.2.3 Biblioteca ................................................................................................................ 24 

5.2.4 Laboratórios de Informática .................................................................................... 27 

6 MATRIZ CURRICULAR ............................................................................................. 27 

6.1 Fluxo das Disciplinas e Estrutura da Matriz ................................................................. 27 

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS .............................................................................. 29 

Page 3: CURSO COMÉRCIO EXTERIOR

3

CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DO COMÉRCIO EXTERIOR

1 HISTÓRICO

1.1 A Educação a Distância na UCB

A Universidade Católica de Brasília Virtual – UCB Virtual, hoje assim

denominada, foi criada pela Universidade Católica de Brasília, em 1996, com a

instituição do Centro de Educação a Distância – CED para o desenvolvimento

de tecnologia na educação e de educação a distância.

Inicialmente, os cursos eram oferecidos em meio impresso e a tutoria

feita por correspondência. Em 2000, foram lançados os primeiros cursos em

ambiente virtual. De lá para cá, o cenário educacional passou e vem passando

por notórias transformações, em que a EAD se consolida cada vez mais como

alternativa de acesso aos estudos.

A UCB Virtual, com mais de dez anos de existência, consolidou-se

como uma importante referência nacional e internacional em educação a

distância e oferece cursos de graduação, pós-graduação, extensão e

disciplinas virtuais para os cursos de graduação presencial. Os principais

passos da sua história estão registrados nos seguintes acontecimentos:

1996 – Fundação do Centro de Educação a Distância – CED,

primeiro núcleo de Educação a Distância – EAD na UCB.

1997 – Lançamento dos dois primeiros cursos: Especialização em

EAD e Especialização em Filosofia e Existência.

1999 – Criação da Diretoria de Tecnologia Educacional e Educação a

Distância – DITED.

2000 – Lançamento da UCB Virtual, do Ambiente Virtual de

Aprendizagem e do primeiro curso disponibilizado pela Internet.

Lançamento do CD Letras, Textos e Outros Contos, material didático

elaborado para o desenvolvimento de habilidades de produção de

Page 4: CURSO COMÉRCIO EXTERIOR

4

textos. Constituição e desenvolvimento das redes: Comunidade

Virtual de Aprendizagem/Rede de Instituições Católica de Ensino

Superior – CVA-Ricesu; Grupo das Instituição das Universidades

Salesianas para EAD – UNIVER-IUS, sendo esta de caráter

internacional.

2001 – Abertura de novos cursos de pós-graduação, oferta de

disciplinas virtuais para os cursos presenciais.

2002 – Credenciamento da UCB pelo MEC para cursos de pós-

graduação lato sensu a distância – Portaria n. 393 de 17 de março de

2003.

2003 – Transformação da DITED em Centro UCB Virtual/Educação a

Distância – CCV/EAD. Projetos de cursos de graduação a distância

submetidos ao MEC.

2004 – Criação da Rede de Polos de EAD do CCV/EAD e

credenciamento da UCB pelo MEC para cursos em geral a distância,

incluindo os de graduação – Portaria n. 4.419 de 30 de dezembro de

2004.

2005 – Primeiro vestibular dos cursos de graduação a distância e

abertura do polo de EAD no Japão; processo de avaliação dos polos

de EAD pelo MEC.

2006 – Abertura de novos polos de EAD no Brasil e no exterior.

2007 – Transformação do CCV/EAD em Universidade Católica de

Brasília Virtual – UCB Virtual e abertura do primeiro processo de

reconhecimento do curso de graduação Bacharelado em Turismo.

2008 – Parceria com a Polícia Militar do Distrito Federal: curso de

graduação/ tecnológico a distância para 5.000 policiais militares.

Recebimento do prêmio: Top of Mind na categoria EAD do Jornal de

Brasília.

2009 – Abertura do processo de recredenciamento dos cursos.

Page 5: CURSO COMÉRCIO EXTERIOR

5

A UCB Virtual, sediada no Campus I da UCB, em Taguatinga, Distrito

Federal, possui mais de 9.000 discentes distribuídos em 13 cursos de

graduação, 21 cursos de pós-graduação, 23 disciplinas virtuais para discentes

dos cursos presenciais e diversos cursos de extensão ofertados

bimestralmente. A UCB Virtual oferta, ainda, cursos customizados para

instituições públicas e privadas como: o Ministério do Desenvolvimento,

Indústria e Comércio – MIDIC; o Banco do Brasil; a Caixa Econômica Federal,

a Secretaria Municipal do Estado de Tocantins, o Tribunal de Justiça do Distrito

Federal e Territórios.

O investimento, a oferta e a demanda crescente por cursos e

disciplinas virtuais reforçam a importância que a Educação a Distância tem hoje

no contexto da UCB. Posicionando-se à frente do seu tempo, a UCB Virtual

abre possibilidades de atuar em espaços remotos presencialmente,

contribuindo para a construção coletiva e dinâmica do saber.

A educação a distância propicia novas formas e oportunidades de

aprendizagem, cria espaços virtuais de interação e reorganiza de maneira

flexível as dimensões espaciais e temporais dos processos educacionais. Na

estratégia da formação, a educação a distância é uma oportunidade de

reinvenção da prática pedagógica, de experiência promotora de maior

autonomia dos estudantes, de acesso às novas mídias e de um

redimensionamento do papel dos professores.

O cuidadoso desenho dos cursos, a elaboração de conteúdos

exclusivos e a interação efetiva e presente dos docentes, aliados a um

ambiente virtual de aprendizagem altamente interativo, expressam o diferencial

de qualidade educativa dos cursos da UCB Virtual.

1.2 O Curso

O ensino superior do Comércio Exterior iniciou-se, no Brasil, na década

de 80 com as habilitações no âmbito dos Cursos de Administração.

Page 6: CURSO COMÉRCIO EXTERIOR

6

Recentemente, também, o ensino do Comércio Exterior é oferecido nos cursos

Superiores de Tecnologia.

Os cursos de habilitação em Comércio Exterior se propõem a formar

administradores com características específicas para atuar no comércio

internacional. Esse perfil é importante para amenizar os impactos gerados pela

formação dos blocos econômicos e para manter um elo permanente entre o

regional e o mundial. Na atualidade, observa-se a influência significativa que a

globalização vem exercendo sobre as relações internacionais de comércio.

Inclusive, interferindo significativamente na condução de políticas e estratégias,

seja de governos seja de empresas.

Os cursos Superiores de Tecnologia são uma das principais respostas

do setor educacional às necessidades e demandas da sociedade brasileira,

uma vez que as inovações tecnológicas vêm causando profundas mudanças

no modo de produção, nos perfis dos postos e da força de trabalho. Foram

criados para responder à demanda por preparação, formação e aprimoramento

educacional e profissional, quando nem o mercado pode esperar tanto tempo

por profissionais qualificados, nem estes querem despender quatro ou mais

anos de sua vida cursando graduação convencional.

Os cursos Superiores de Tecnologia observam as determinações

legais do MEC, presentes no Decreto nº. 5154/04, nos Pareceres CNE/CES

436/2001 e CNEP/CP 29/2002, na Resolução CNE/CP 03/2002 e no Catálogo

Nacional de Cursos Superiores de Tecnologias, documento que reúne as

denominações de cursos superiores de tecnologia, descrições do perfil do

egresso, carga horária mínima, bem como a infra-estrutura recomendada para

o funcionamento dos cursos.

A implantação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão do

Comércio Exterior na Universidade Católica Virtual demonstra, com clareza, a

visão dessa instituição com o futuro. Demonstra que ela está atenta e inteirada

de todo o cenário acima descrito quanto à dinamização que acontece no

mundo e, ainda, em consonância com as ações do governo federal no sentido

Page 7: CURSO COMÉRCIO EXTERIOR

7

de formular, implementar e desenvolver ações estratégicas que aumentem a

participação brasileira no comércio mundial, com ênfase nas exportações.

Esse curso não deve ficar restrito às grandes cidades, pois há pessoas

interessadas em ampliar horizontes culturais e exercitar a reflexão e a leitura

crítica da realidade nos mais diversos lugares. Um atendimento a essas

pessoas, com a oferta de um curso a distância, que visa ao aprimoramento dos

cidadãos, capacitando-os para atuar na área de comércio exterior, é uma

alternativa a mais no que diz respeito à inserção profissional.

1.3 Projeção da Missão na Área e no Curso

O compromisso da UCB em elevar o nível humanístico e técnico dos

profissionais brasileiros está presente em sua missão: “Atuar solidária e

efetivamente para o desenvolvimento integral da pessoa humana e da

sociedade, por meio da geração e comunhão do saber, comprometida com a

qualidade e os valores éticos e cristãos, na busca da verdade”. Nesse sentido,

a Instituição não quer formar apenas profissionais, mas cidadãos que

contribuam para o desenvolvimento do país em todos os níveis, conforme

expresso na Carta de Princípios, de 1998, marco referencial para diversos

outros documentos elaborados posteriormente: os Projetos Pedagógicos dos

Cursos, os Planos Estratégicos, o Projeto Pedagógico Institucional e a

elaboração de sua Missão e Visão de Futuro. A Carta de Princípios afirma que:

(...) a UCB lê a realidade do contexto em que se encontra e orienta a sua existência à luz da prática educativa dos fundadores das congregações religiosas integrantes da UBEC, privilegiando: a catolicidade como abertura ao diálogo; a cidadania como compromisso de integração social; a competência em todo o seu agir1.

O presente projeto, ao considerar a criação de competências como

forma de apresentar à sociedade um profissional capaz de lidar com problemas

1 Cf. Carta de Princípios. Universa: Brasília, 1998, p. 1.

Page 8: CURSO COMÉRCIO EXTERIOR

8

e resolvê-los e de contribuir para o desenvolvimento das organizações e das

pessoas, sejam elas colaboradores, clientes, fornecedores ou acionistas e seus

demais parceiros, termina por projetar sobre suas atribuições e objetivos a

própria missão da UCB nos seus aspectos mais subliminares, quais sejam: o

desenvolvimento integral da pessoa humana e da sociedade, por meio de

completa interação com as organizações, de maneira transparente, respeitando

valores éticos e cristãos e sempre perseguindo a verdade, como objetivo maior

das relações entre as empresas e os indivíduos.

2 CONTEXTUALIZAÇÃO

2.1 Cenário Profissional

O Brasil é um país que precisa gerar divisas para sustentar seu

crescimento econômico, honrar seus compromissos externos e investir na

procura de soluções de seus inúmeros problemas sociais. Os referidos

aspectos reforçam a necessidade de o país aumentar suas relações

internacionais e seu comércio exterior.

As nações estão voltadas para a questão da competitividade

internacional, fazendo com que seus governos, suas indústrias e suas

empresas se lancem a planos, estratégias e metas, visando a um melhor

posicionamento mercadólogico, tecnológico e produtivo nos mercados internos

e externos.

Nesse enredo, as habilidades e competências de tecnólogos

especializados em comércio exterior aparecem em resposta a uma demanda

crescente e a uma oferta reprimida no país. Se, ainda recentemente, o Brasil

aparecia de forma quase imperceptível nas estatísticas do comércio mundial, o

contexto econômico atual e o vislumbrado para as próximas décadas insinuam

uma reversão significativa deste quadro. A operacionalização da abertura

comercial e sua ampliação futura dependem, fundamentalmente, de quadros

de pessoal capacitados e especializados nas condicionantes lógico-científicas

Page 9: CURSO COMÉRCIO EXTERIOR

9

e nos trâmites práticos envolvidos em transações de trocas internacionais de

bens e serviços.

2.2 Mercado de Trabalho

O mercado de trabalho para o profissional de comércio exterior é vasto

e está em franca expansão, devido à integração crescente do Brasil no

ambiente internacional e à diversidade de funções que proporciona este

mercado. Assim, profissionais ligados à área de comércio exterior, estão, cada

vez mais, sendo requisitados por empresas que buscam a projeção no

mercado externo ou que têm como necessidade a utilização de importados na

sua cadeia produtiva.

No âmbito do governo federal, existe a Carreira de Analista de

Comércio Exterior – ACE – criada pela Lei nº. 9.620, de 2 de abril de 1998,

com o objetivo de aparelhar o Estado com um corpo técnico de alta

qualificação, capaz de atuar nas diversas atividades do governo federal

relacionadas ao comércio internacional.

Os Analistas de Comércio Exterior têm atribuições voltadas às

atividades de gestão governamental, relativas à formulação, implementação,

controle e avaliação de políticas públicas de comércio exterior. No dia-a-dia,

atuam em diversas atividades, tais como: negociações internacionais; defesa

comercial; operações comerciais; promoção comercial; financiamento às

exportações; propriedade intelectual; meio ambiente no comércio internacional;

implementação de medidas da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio

Exterior – PITCE.

2.3 Formas de Acesso

O estudante ingressa no curso por meio de processo seletivo,

vestibular, realizado em data e horários estabelecidos em edital amplamente

divulgado. A execução técnico-administrativa do concurso vestibular fica a

cargo da Coordenação de Pólos e Logística da UCBV. Poderão se inscrever no

Page 10: CURSO COMÉRCIO EXTERIOR

10

processo seletivo os candidatos que já tenham concluído ou estejam em fase

de conclusão do Ensino Médio ou equivalente, devendo apresentar

obrigatoriamente o documento de conclusão do Ensino Médio no ato da

matrícula. O processo seletivo é feito de forma eletrônica na sede e nos polos,

constando de provas de Português e Matemática e redação. Os critérios de

aprovação e eliminação são previamente divulgados em edital no portal da

UCBV.

Na possibilidade de ter vagas ociosas, a UCB recebe estudantes

advindos de outras IES, desde que estas estejam regularizadas em

consonância com a legislação brasileira. Além dos casos de transferência

externa, o aluno também pode requerer vaga como portador de diploma de

curso superior, obedecendo a edital próprio.

Há, na hipótese de vagas ociosas, a possibilidade de aceitar

candidatos que apresentem desempenho em outros processos seletivos

realizados em outras IES, desde que tragam declaração de desempenho com

aproveitamento mínimo de 70%. Nesse caso, também é possível o ingresso de

candidatos que tenham realizado avaliações oficiais, como o Exame Nacional

do Ensino Médio – ENEM. A UCB, como participante do Programa de Governo

Universidade para Todos, possui vagas reservadas para os candidatos

encaminhados pelo MEC habilitados para receberem bolsa do PROUNI.

3 DIFERENCIAIS DO CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DO COMÉRCIO EXTERIOR

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão do Comércio Exterior

apresenta como maior diferencial a formação de profissionais que vislumbrem

o desenvolvimento de novas possibilidades na área do comércio internacional,

reconhecendo sua importância estratégica no processo de desenvolvimento

econômico de nosso país.

Page 11: CURSO COMÉRCIO EXTERIOR

11

A intenção é propiciar a formação de um profissional capaz de atuar, de

maneira consciente e intencional, nas rotinas operacionais relacionadas à

importação e exportação de produtos.

Para alcançar tal intuito, toda a organização curricular e a metodologia

são fundamentadas no desenvolvimento de competências, que permitem aos

egressos uma visão abrangente do campo de atuação profissional e das suas

necessidades em termos de conceitos, conteúdos e práticas relacionadas ao

comércio exterior.

Outro diferencial do curso é a organização curricular e a metodologia

fundamentada no desenvolvimento de competências que permitem aos

egressos uma visão abrangente do campo de atuação profissional e das suas

necessidades em termos de conceitos, conteúdos e práticas.

O curso tem também como diferencial o seu desenho pedagógico, que

está centrado no estudante e nos processos de interação. Tal desenho dá

condições ao estudante para que possa se organizar e controlar sua própria

aprendizagem, a partir da criação de um contexto motivacional positivo, de um

alto grau de atividade do corpo discente e de uma forte interação.

Os estudantes são instados a aprender a investigar, a aprender a

aprender e a aprender a trabalhar em grupo. Para tanto, os professores

estimulam a busca autônoma da informação, oferecendo apoio à resolução dos

problemas. Sobretudo na modalidade a distância, é necessário um

envolvimento integrado e harmônico entre todos os atores do processo

educativo.

Dessa forma, o curso está voltado para o respeito à diversidade; a

qualidade de ensino; o estímulo à autonomia; a ênfase no aprender a

conhecer, fazer, ser e conviver; a participação cooperativa do educando; e a

utilização das novas tecnologias de informação e comunicação.

Page 12: CURSO COMÉRCIO EXTERIOR

12

3.1 Competências e Habilidades a Serem Desenvolvidas pelo estudante no Curso de Tecnologia em Gestão do Comércio Exterior

Para determinar as competências e habilidades a serem desenvolvidas

pelos estudantes nos cursos, assumimos na UCB Virtual cinco âmbitos,

entendidos como uma tipologia das competências, que norteiam o processo

educativo. Tais competências são tomadas como o potencial/potencialidade do

estudante/profissional de mobilizar habilidades de forma internalizada para o

enfrentamento de situações. Nesse sentido, consideramos três tipos de

situações possíveis a serem enfrentadas pelo estudante ao final de sua

formação universitária:

situações relativas à profissão (mercado de trabalho),

situações relativas à pesquisa, e

situações relativas à cidadania.

A seguir, apresentamos os cinco âmbitos e as respectivas competências

para o curso de Graduação em Administração.

a) do conhecimento

1. Conhecer e identificar os da Constituição Federal, do Código Tributário

Nacional e legislação correlata;

2. Conhecer o fenômeno da tributação no exercício da profissão;

3. Compreender os conceitos básicos de gestão estratégica;

4. Conhecer o processo de estabelecimento do plano estratégico

organizacional;

5. Conhecer as ferramentas, sistemas e tecnologias da informação e

comunicação;

6. Conhecer os conceitos, teorias e métodos relacionados às ciências

contábeis necessários para a gestão estratégica empresarial;

7. Conhecer os fundamentos e as principais ferramentas e metodologias da

Gestão de Comércio Exterior;

8. Conhecer o modelo gerencial da Escola da Administração Empreendedora;

9. Compreender a Ética Profissional do Gestor em Comércio Exterior;

Page 13: CURSO COMÉRCIO EXTERIOR

13

10. Compreender a importância de se promover o desenvolvimento sustentável

e a preservação ambiental;

11. Conhecer as principais abordagens da administração e as escolas da

administração;

12. Conhecer as Administrações Internacional, Tecnológica e da Inovação,

Participativa e Empreendedora.

b) da aplicação do conhecimento

1. Planejar, organizar, executar e controlar as atividades de exportação e

importação nas empresas, prospectando oportunidades de negócio no

mercado internacional;

2. Redigir projetos de consultoria;

3. Desenvolver estratégias de acesso a mercados externos;

4. Diagnosticar o setor de logística de uma organização;

5. Gerenciar as operações de logística e transporte internacional;

6. Identificar diferentes realidades para aplicação de modelos de gestão;

7. Analisar cenários de empresas e solucionar problemas identificados;

8. Implantar negociações internacionais em uma organização, utilizando os

conhecimentos adquiridos através dos estudos dirigidos ao marketing

internacional, direito internacional e técnicas de negociação;

9. Mapear e analisar propostas de planejamento organizacionais;

10. Desenvolver o plano de ação/intervenção;

11. Aplicar o conhecimento das normas internacionais ao exercício profissional;

12. Implantar negociações internacionais em uma organização;

13. Elaborar plano de marketing com vistas ao mercado interno e internacional.

c) da capacidade de análise

1. Compreender a natureza do serviço de consultoria;

2. Identificar contextos de mudança organizacional;

3. Identificar e analisar diferentes tipos de soluções logísticas para a tomada de

decisão;

Page 14: CURSO COMÉRCIO EXTERIOR

14

4. Conhecer o cenário sócio-histórico e sócio-político e a economia

internacional e nacional do pós-guerra até a contemporaneidade;

5. Analisar como o desenvolvimento econômico brasileiro impactou no meio-

ambiente;

6. Compreender o desenvolvimento sustentável e a gestão baseada em valores

ambientais;

7. Analisar o processo de internacionalização como diferencial competitivo;

8. Analisar e negociar a captação dos recursos financeiros internacionais

necessários;

9. Compreender os modelos e as tendências de gestão do trabalho;

10. Desenvolver capacidade para entendimento da realidade econômica;

11. Exercer, em diferentes graus de complexidade, o processo da tomada de

decisão a partir do reconhecimento e definição de problemas, proposição de

soluções, pensamento estratégico, introdução de modificações no processo

produtivo, atuação preventiva, transferência e generalização de

conhecimentos;

12. Analisar e interpretar cenários econômicos, tecnológicos, políticos e sociais

do país e do exterior.

d) da comunicação e atitudes

1. Desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício

profissional, inclusive nos processos de negociação e nas comunicações

interpessoais ou intergrupais;

2. Desenvolver as características de um espírito empreendedor e ser proativo,

para poder atuar no fornecimento de serviços, seja por intermédio de empresas

ou como profissionais liberais;

3. Analisar a questão da competência como um conjunto de capacidades

humanas adquiridas;

4. Entender as competências desenvolvidas pelo viés do empreendedorismo;

5. Desenvolver a capacidade de refletir e agir eticamente no desempenho

profissional;

Page 15: CURSO COMÉRCIO EXTERIOR

15

6. Reconhecer a importância da construção de um ambiente voltado para a

cultura da paz;

7. Ser capaz de empreender, na área de gestão do comércio exterior, o papel

de líder, gerente, consultor, assessor de organizações públicas ou privadas.

e) da capacidade de aprendizagem

1. Desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico para operar com valores e

formulações matemáticas presentes nas relações formais e causais entre

fenômenos produtivos, administrativos e de controle;

2. Fortalecer atitudes como iniciativa, criatividade, determinação, vontade

política e administrativa, vontade de aprender, abertura às mudanças e

consciência da qualidade e das implicações éticas do seu exercício

profissional;

3. Dominar a sistemática operacional exigida pelas práticas aduaneiras e

fiscais que regem os processos legais de exportação e importação de cada

país.

Todas as competências indicadas geram habilidades, atividades,

indicadores de êxito, os quais são relacionados às diferentes unidades de

estudo que compõem o curso.

3.2 Princípios da Área de Comércio Exterior

O curso de Gestão do Comércio Exterior da UCB Virtual assume uma

perspectiva generalista, baseada nos estudos da realidade regional, nacional e

internacional, sem negligenciar uma consistente formação teórica aliada a uma

integração entre teoria e prática, no sentido de formar profissionais com visão

abrangente do campo do comércio exterior. Além disso, evidencia uma

concepção voltada para os valores éticos e humanísticos e para o

desenvolvimento integral da pessoa humana.

Assim, o profissional formado pela UCB tem como principal

característica a valorização do ser humano e de seu ambiente, tendo como

Page 16: CURSO COMÉRCIO EXTERIOR

16

princípios a responsabilidade social, a preservação ambiental, a ética

profissional e a cultura empreendedora, pois um dos princípios da universidade

é a formação de profissionais com valores éticos e humanísticos e não apenas

técnicos e voltados para os interesses do mercado.

Nesse sentido, buscamos a consolidação do conceito de

Desenvolvimento Humano Sustentável (DHS) e, para tanto, foram eleitas três

disciplinas como âncoras dessa discussão: a Metodologia Científica que, em

seu papel de introduzir os estudantes à pesquisa e à produção de

conhecimento, utiliza como tema de análise o conceito de DHS; a Ética, que

insere o discente em um comportamento alicerçado na transparência, no

compromisso com valores e com o bem estar da sociedade; e o

Empreendedorismo, que estimula a compreensão do DHS como indicador do

sucesso ou fracasso de um empreendimento, muito além da exclusividade dos

indicadores econômicos.

Ao propor uma formação integral da pessoa humana, a UCB objetiva

aportar uma contribuição concreta e diferencial ao desenvolvimento da nova

realidade brasileira e das relações do país no âmbito externo, com particular

impacto para o DF e sua projeção no cenário nacional e internacional. Essa

interação acadêmica com a comunidade, “baseada na criação, sistematização

e difusão do conhecimento”, é salutar e contribui, por meio do

compartilhamento dos saberes, para o desenvolvimento tanto da universidade

quanto da própria sociedade.

Interagindo com a realidade e seus desafios, o Curso de Gestão do

Comércio Exterior da UCB Virtual estabeleceu como meta ampliar a presença

do tema empreendedorismo em seu currículo, redirecionando disciplinas e

inserindo ações e programas de formação teórica e experimental do futuro

empreendedor, inclusive do intra-empreendedor. Considerando a natureza e as

opções estratégicas da UCB, enfatiza-se, no campo do empreendedorismo, a

noção de empreendedorismo social. Assim, serão considerados, em síntese,

os seguintes aspectos de empreendedorismo, enquanto eixo norteador do

Curso de Gestão do Comércio Exterior:

Page 17: CURSO COMÉRCIO EXTERIOR

17

É um princípio, mais do que um “perfil”, a ser obtido ao final do

curso.

Ultrapassa a idéia de apenas um conteúdo inserido em disciplinas

específicas, perpassando todo o desenho do curso e as práticas de

ensino.

Abrange a noção de empreendedor social e de intra-empreendedor.

Incorpora competências específicas a serem desenvolvidas no

percurso da formação do aluno.

Propomos aqui uma visão holística do sujeito na educação que, ao

invés de sustentar-se na visão de partes simples, consideradas independentes,

sustenta-se na percepção das partes em interação, em processo ou em rede.

O sujeito não é mais visto apenas como um conjunto de elementos isolados

que o constituem, mas como a interação, pela relação que existe entre esses

elementos. Dessa forma, o sujeito passa a ser percebido e considerado no seu

todo, no seu processo de troca com o ambiente, no seu ser físico, biológico,

psicológico, social e espiritual. Somente percebendo e trabalhando com o aluno

dessa forma, pode-se propor uma educação voltada para o indivíduo, uma

educação que não o reduz a apenas uma parte, mas que o percebe numa

visão sistêmica e integrada, como um ator imprescindível à construção e à

transformação da atual sociedade.

A partir do eixo Empreendedorismo, definimos temas a serem

trabalhados, de forma transversal, nas várias áreas ou disciplinas existentes,

permeando sua concepção, objetivos, conteúdos e orientações didáticas, de

forma a estabelecer uma coerência quanto aos valores experimentados na

vivência propiciada pela universidade. Para tanto, foram considerados os

seguintes critérios, sob a inspiração dos PCNs /MEC: urgência social;

abrangência nacional/universal e favorecimento da compreensão da realidade

e da participação social. A partir desse contexto, foram, então, eleitos os temas

transversais listados a seguir:

a) Responsabilidade Social

Page 18: CURSO COMÉRCIO EXTERIOR

18

Essa concepção assume um investimento na formação de um

administrador voltado para a responsabilidade social como expressão de uma

postura ética comprometida com o resgate da cidadania, assumindo uma

posição de co-responsabilidade na busca do bem-estar público, em articulação

com as políticas sociais na comunidade e o contexto em que está inserido.

b) Ética Profissional

O mundo contemporâneo foi construído sob a égide de organizações,

cuja lógica predominante está norteada pelo lucro apropriado por poucos, em

detrimento de toda a sociedade. Sob esse ponto de vista, o administrador

coloca-se em um ponto nodal na possibilidade de reversão desse processo,

uma vez que sua ação pode potencialmente agravar ou melhorar esse quadro,

dependendo da postura ética que se pretende assumir. Dada tal concepção, a

ética profissional do administrador está norteada no quadro predominante, ou

seja, deixa de ser instrumento exclusivo do capital e passa a ser mediador das

relações entre capital e sociedade, de forma a buscar garantir os princípios de

justiça social. Tal noção implica uma nova distribuição de lucratividade,

produtividade e processos organizacionais, de forma a produzir uma ordem

social capaz de enfrentar o conflito entre/de interesses.

c) Desenvolvimento Sustentável e a Preservação Ambiental

O desenvolvimento sustentável é um tema muito amplo. É uma

resposta para os problemas enfrentados pelas pessoas e pelo planeta diante

das incessantes exigências humanas – as exigências de uma população cada

vez maior – de urbanização e superdesenvolvimento, que levam a: produção e

consumo crescentes; superexploração de recursos não-renováveis; produção

de poluição e lixo; pressões sobre a vida selvagem e os ecossistemas naturais.

Para Gordon (1997), pesquisador inglês, as implicações fundamentais

dos conceitos de sustentabilidade e desenvolvimento sustentável giram em

torno da conservação, do uso cauteloso e da renovação contínua dos recursos;

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da manutenção das atividades humanas dentro das capacidades de

sustentação dos ecossistemas; da equidade, dentro e entre nações e entre

gerações; e da manutenção e aumento da biodiversidade.

O desenvolvimento da sociedade capitalista estabeleceu entre homem

e natureza uma relação de controle e expropriação. É um desafio a reversão

lógica, uma vez que os processos entre capital e meio ambiente chegam aos

limites do esgotamento, que se traduz no limite da capacidade humana de

sobreviver neste planeta. Sob essa perspectiva, a lógica do meio ambiente no

contexto do curso deve trabalhar com o conflito entre o mundo organizacional e

o meio ambiente. Trata-se, portanto, de ampliar a noção ambiental para a

preservação do ecossistema natural, estabelecendo uma relação educativa que

reverta a concepção de recurso para uma outra lógica homem-natureza, que

não tenha como base fundamental a noção de exploração.

d) Qualidade de Vida Social e Educação para Paz

Educar para a paz é uma forma de romper com a dependência,

ajudando a compreensão das realizações coletivas e promovendo a realização

individual através de uma educação dialógica. Educar para a paz é favorecer

uma determinada relação, independentemente do conteúdo ensinado, ainda

que, evidentemente, alguns conteúdos estejam diretamente mais relacionados

com a paz que outros. Seu objetivo é educar para a consciência da razão

fundamental pela qual os seres humanos se unem; identificar quando essa

razão está sendo desvirtuada e atuar para a justiça das relações. Essa

consciência se forma e se expressa através de relações que não excluam

ninguém, que permitam a todos os participantes confrontarem suas vontades,

decidirem sobre os fundamentos de suas relações, construírem coletivamente

os símbolos e valores de sua comunidade. Educar para a paz requer um

determinado procedimento, uma metodologia de ensino: a metodologia da

educação dialógica.

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20

A cultura de paz propõe mudanças de consciência e comportamento,

tanto de parte de indivíduos como de instituições, inspiradas em valores de

paz. Os defensores dessa perspectiva enfatizam a necessidade, a urgência e a

viabilidade de se reduzirem os níveis de violência através de intervenções

integradas e multi-estratégicas, fundamentadas na Educação, na Saúde, na

Ética, na participação cidadã e na melhoria da qualidade de vida. Trata-se de

um modelo que valoriza a prevenção, colocando ênfase em valores universais

como a paz, a diversidade, o respeito e a empatia.

4 PERFIL DO EGRESSO

O perfil do egresso constitui-se, de forma sintética, de profissionais

líderes, com visão empreendedora e postura ética, que possam atuar em

planejamento, gestão, organização, controle, assessoramento e direção de

organizações, em áreas ligadas às relações comerciais, legais e financeiras

internacionais, em especial, no marketing internacional, quer na administração

pública quer na iniciativa privada.

5 RECURSOS

5.1 Recursos Institucionais

A UCB conta com uma infraestrutura privilegiada para atender às

diversas demandas dos cursos por ela oferecidos, que vão desde salas de aula

equipadas com acesso à Internet e mídia até a laboratórios de ponta, conforme

consta em seu PDI.

Além desses recursos, a UCB Virtual conta com recursos específicos

ao atendimento do aluno de EAD, com um link dedicado de 30Mbps de

conexão com a Internet. Todo o backbone entre os prédios e as conexões

verticais são por fibra ótica. Os computadores que fazem parte da LAN são

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21

interconectados por cabos par trançado categoria 5, propiciando velocidade de

até 100Mbps entre eles.

A UCB Virtual mantém seu parque tecnológico atualizado, utilizando

servidores de última geração, com boa quantidade de memória, redundância

de discos e fontes, além de fazer uso de storage para o correto

armazenamento dos dados. Seus computadores e periféricos são atuais e

estão distribuídos entre as Diretorias: Geral, de Pós-Graduação e Extensão, de

Graduação e Coordenações de Informática, Polos e Logística, Atendimento e

Relacionamento ao Estudante, Secretaria Acadêmica e Produção de

Conteúdos.

Em todos os PEAD, tal qualidade é mantida de forma a atender com

maior qualidade os alunos em todo o Brasil e no exterior. Esses PEAD contam

com pessoal e infra-estrutura necessária para o atendimento adequado aos

estudantes durante o semestre, seja para os encontros presenciais ou para as

reuniões de grupos de estudos, são disponibilizadas salas equipadas com

computador e conjunto multimídia, além de laboratório para acesso à Internet.

É também nos PEAD que se realizam os processos seletivos para os

interessados em estudar na UCB Virtual.

A descrição completa da infraestrutura pode ser observada no Anexo 2.

5.1.1 Ouvidoria

A ouvidoria da UCB Virtual é a mesma da Universidade Católica de

Brasília. O objetivo da ouvidoria é acolher e encaminhar para soluções as

manifestações das comunidades interna e externa.

5.1.2 Unidade de Assessoria Didático-Educacional – UADE

A Unidade de Assessoria Didático-Educacional - UADE - é uma

assessoria pedagógico-acadêmica da Pró-Reitoria de Graduação. Confere a

esta Unidade a realização de estudos relativos à Educação Superior e o

acompanhamento da gestão acadêmica dos cursos de Graduação.

Page 22: CURSO COMÉRCIO EXTERIOR

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Nesse sentido, acrescenta-se às atribuições desta o acompanhamento e

orientação da previsão e execução orçamentária dos cursos, a supervisão e

lançamento de carga horária docente, o acompanhamento de estágio

supervisionado obrigatório e monitoria e o acompanhamento e implementação

de PPCs por intermédio da Câmara de Graduação, conforme legislação

vigente.

A UADE se envolve ainda com informações relativas à avaliação de

desempenho docente, à formação pedagógica dos docentes que atuam na

graduação, ao exame – interno e externo - de desempenho dos estudantes,

bem como o monitoramento do desempenho dos cursos. Realiza, também, o

acompanhamento na implementação da disciplina de Introdução à Educação

Superior que compõe, a partir do 1º semestre de 2010, os currículos de todos

os cursos de Graduação presenciais da UCB e das demais ações que

compõem o Programa de Melhoria da Formação Básica.

Os dados e informações gerados e manuseados, em articulação com a

Secretaria Acadêmica, a Diretoria de Desenvolvimento, o Recursos Humanos,

a Gestão de Pessoas e a Controladoria, constituem base fundamental para o

serviço diferenciado que a UADE presta à Pró-Reitoria e aos gestores de

cursos, especialmente no que se refere à melhoria do acompanhamento ao

desempenho do professor e qualidade da interação entre docente e discente.

5.2 Outros Recursos

5.2.1 Manual do Estudante

Apresenta as orientações necessárias sobre o apoio ao estudante, a

metodologia dos cursos, o ambiente virtual de aprendizagem e a organização

do estudo a distância. O manual fica disponível no AVA junto ao Material

Didático.

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23

5.2.2 Material Didático

É organizado em Unidades de Estudo – UE (disciplinas) e compõe-se

de livro digital em formato hipertextual contendo texto base, textos

complementares, ilustrações, links, glossário, referência bibliográfica, questões

para reflexão, atividades aplicadas e vídeos. Esse material é disponibilizado

aos estudantes no ambiente virtual em formato digital e em versão simplificada

para impressão e em formato impresso nas bibliotecas dos PEAD. O conteúdo

da UE é desenvolvido por um especialista na área. Em cada UE, encontram-se

os seguintes elementos:

Competências – É um conjunto ordenado de

capacidades/habilidades exercidas para resolver situações-

problema características à formação desejada.

Habilidades – Englobam as ações em níveis conceitual,

procedimental e atitudinal, tendo como referenciais a crítica, a

criatividade e a práxis, tomando o conteúdo como recurso.

Conteúdo – Conjunto ordenado de temas, classificados em

tópicos e subtópicos.

Atividade introdutória – Situação-problema, questões para

reflexão ou textos informativos que possibilitam ao estudante

refletir sobre o objeto de estudo da disciplina e o percurso da

abordagem do tema durante a unidade.

Aulas – A apresentação de cada UE é feita por meio de aulas

divididas de acordo com os tópicos e subtópicos

apresentados no conteúdo. A noção de aula em EAD inspira-

se na noção de aula presencial, mas com suas

peculiaridades. Trata-se, portanto, de um bloco de conteúdos

inter-relacionados e dispostos numa sequência didática e

metodológica que auxilie a compreensão e a formação de

conceitos por parte dos estudantes. Quando acontece de

Page 24: CURSO COMÉRCIO EXTERIOR

24

esse bloco de conteúdos ser muito longo, poder-se-á

desmembrá-lo em mais de uma aula.

Atividades – Exercícios presentes ao longo ou ao final de

cada aula. As atividades podem estar relacionadas à fixação

do conteúdo trabalhado, à análise e reflexão sobre os temas

propostos, ao posicionamento em relação às questões

levantadas, à obtenção de um caráter prático (estimular

visitas, trabalhos de campo, etc.), à elaboração construtiva

(mapas conceituais, relatórios, etc.) ou à proposição de

atividades lúdicas (ouvir uma música, assistir a filmes etc.).

Leituras – Textos digitais disponíveis na Internet ou de

domínio público, cujo objetivo pode ser complementar o

estudo da UE, ilustrar o tema ou trazer um outro ponto de

vista sobre o assunto.

Glossário – Conjunto de termos e expressões relacionados ao

tema estudado, acompanhados de seu significado.

Referências – Conjunto amplo de indicação bibliográfica

relacionada com o tema da UE.

No AVA, além das UEs, o estudante encontra outros materiais

pertinentes, como vídeos educativos, os quais são produzidos na Universidade,

contendo demonstrações, palestras, debates sobre os conteúdos dos cursos,

etc.

5.2.3 Biblioteca

Para fortalecer a pesquisa nos processos de aprendizagem,

encontram-se à disposição dos estudantes os acervos da Biblioteca Central da

UCB, localizada na Sede da UCB Virtual, no Campus I, o acervo dos PEAD e

das bibliotecas das instituições dos PEAD e o acervo das bibliotecas das

Universidades que compõem a Rede de Instituições Católicas de Ensino

Superior – Ricesu. Além de acervos físicos, existe o acesso a diversas bases

de dados e periódicos eletrônicos, como as bases digitais disponíveis na

Page 25: CURSO COMÉRCIO EXTERIOR

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CAPES, os quais são gratuitos e licenciados pela Universidade Católica de

Brasília e podem ser acessados dentro do Campus, de forma direta, e fora do

Campus, por acesso remoto via Proxy. Assim, o acervo disponibilizado pela

Católica Virtual compõe-se de:

Acervo de livros e títulos – A UCB Virtual tem à sua disposição

todo o acervo da Biblioteca Central da Universidade Católica de

Brasília, que conta com cerca de 250.000 títulos de livros, periódicos

correntes, obras de referência, além de indicações de centenas de

sites, de bibliotecas virtuais e de textos digitalizados indicados aos

estudantes ao longo dos cursos.

Acervo de livros dos PEAD – A UCB Virtual disponibiliza aos

estudantes nos PEAD, o acervo de livros indicados nas bibliografias

básicas de cada UE, além de acesso aos acervos digitais da

Pearson.

Base de dados da Capes – tem acesso total ao Portal de Periódicos

da Capes, que disponibiliza mais de 15.000 títulos de editores

nacionais e internacionais.

Bibliotecas da CVA/RICESU – O convênio com a CVA/RICESU

possibilita que os estudantes da Católica Virtual acessem as

bibliotecas das instituições parceiras da rede, utilizando a

infraestrutura e realizando empréstimos.

Biblioteca Digital da CVA/RICESU – Em função da parceria com a

CVA/RICESU, os estudantes a distância têm à disposição todo o

acervo produzido nas instituições que compõem a rede.

Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações – BDTD – A

Universidade Católica de Brasília assinou acordo de cooperação

técnica com o Ministério da Ciência e Tecnologia para proporcionar

aos estudantes o acesso à Biblioteca Digital Brasileira de Teses e

Dissertações.

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26

Abaixo estão relacionados os serviços da Biblioteca da UCB

disponíveis, para os estudantes de educação a distância.

Empréstimo de obras do acervo geral – Os estudantes dos cursos

de graduação e pós-graduação da UCB Virtual residentes no Distrito

Federal e localidades circunvizinhas poderão pegar emprestadas

obras do acervo geral da Biblioteca Central e Biblioteca do Campus

II. Para tomar emprestado, o estudante deverá, primeiramente,

consultar o catálogo on-line, identificar os itens de seu interesse e

comparecer à Biblioteca que possui o material para efetivar o

empréstimo.

Empréstimo nas bibliotecas conveniadas – Os estudantes da

UCB Virtual residentes nas cidades das instituições afiliadas à CVA-

RICESU e dos polos da UCB Virtual em instituições de Ensino

Superior têm acesso à consulta e empréstimo da biblioteca da

instituição conveniada, conforme as normas e procedimentos

da instituição.

Cópias de artigos do acervo da UCB – A utilização da coleção de

periódicos impressos do Sistema de Bibliotecas da UCB será feita

mediante o envio de cópias de artigos por e-mail. O estudante deverá

consultar a base do acervo pelo Sistema Pergamum – Periódicos,

para certificar-se que a biblioteca possui o título e o fascículo do

artigo pretendido, enviar uma solicitação eletrônica (artigos – EAD)

informando os dados pessoais e dos artigos solicitados. Os artigos

serão digitalizados e enviados para o e-mail do estudante, sem

custo.

Acesso remoto aos recursos eletrônicos – O acesso a bases de

dados e periódicos eletrônicos assinados pela UCB ou disponíveis no

Portal de Periódicos Capes poderá ser feito pelo estudante da UCB

Virtual a partir de seu próprio local de estudo, observando as normas

para uso das publicações eletrônicas.

Page 27: CURSO COMÉRCIO EXTERIOR

27

5.2.4 Laboratórios de Informática

Espaços disponíveis na sede e nos PEAD com acesso livre à Internet,

disponíveis aos estudantes para pesquisas, estudos e realização de atividades

nos encontros presenciais.

6 MATRIZ CURRICULAR

O Curso de Tecnologia em Gestão do Comércio Exterior está

estruturado em regime semestral, com matrícula por bloco de disciplinas e

sistema de pré-requisitos. O curso oferta 60 vagas por semestre.

6.1 Fluxo das Disciplinas e Estrutura da Matriz

As disciplinas somam 1.650 horas, que significam 96 créditos. As aulas

estão distribuídas em horas teóricas e práticas ao longo de 4 (quatro)

semestres. O prazo mínimo para a integralização da carga horária é de 4

(quatro) semestres e o prazo máximo é de 8 (oito) semestres. A seguir, são

apresentadas as disciplinas, por semestre, com o correspondente número de

créditos, a carga horária e os pré-requisitos.

Tabela 2 – Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão

do Comércio Exterior

Page 28: CURSO COMÉRCIO EXTERIOR

28

Legenda: T = Teoria, L = Laboratório, P = Prática

Observações:

Disciplinas Optativas:

Libras

Desenvolvimento Humano nas Organizações

Planejamento e Gestão de Projetos

Jogos Empresariais

Gestão Financeira

Sem Seq Cód Nome Disciplina Pré-Req

Crd

Carga Horária

Disc Min.CSem Lim

Teo Lab Prát Total

1

1 Estudos Organizacionais I 4 60 60 2 Contabilidade 6 90 90 3 Economia 6 90 90 4 Leitura e Produção de Textos 4 60 60

5 Estatística Aplicada às Ciências Sociais

4 60 60

6 Introdução aos Estudos a Distância 2 30 30 Totais 26 390 0 0 390

2

7 Disciplina Optativa 4 60 60 8 Administração de Marketing 6 90 90

9 Introdução ao Comércio Internacional

4 60 60

10 Legislação Tributária 4 60 60 11 Relações Internacionais 4 60 60

12 Teoria e Estratégias de Negociação 01 4 60 60 Totais 26 390 0 0 390

3

13 Políticas e Gestão Estratégica do Comércio Exterior Brasileiro

09 4 60 60

14 Empreendedorismo e Inovação 4 60 60

15 Administração de Sistema de Informação

4 60 30 90

16 Logística, Transporte, Incoterms e Seguros no Comércio Internacional

4 60 60

17 Consultoria e Mudança Organizacional

4 60 60 120

18 Legislação Aduaneira Brasileira, Classificação Fiscal e Tarifa Externa Comum

10 4 60 60

Totais 24 360 0 90 450

4

19 Finanças Internacionais 4 60 60

20 Marketing Internacional e Plano de Marketing de Exportação

08 4 60 60 120

21 Direito do Comércio Internacional 4 60 60 22 Tópicos Avançados em Gestão 17 4 60 60 120 23 Ética 4 60 60

Totais 20 300 0 120 420 Totais 96 1440 0 210 1650

Page 29: CURSO COMÉRCIO EXTERIOR

29

Entende-se por horas teóricas o conjunto de atividades realizadas,

envolvendo professor e aluno, tendo por base conteúdos programáticos

relacionados ao estudo das teorias e seus desdobramentos, com

material de apoio.

Entende-se por horas de laboratório o conjunto de atividades

desenvolvidas em ambiente virtual a partir de softwares específicos, que

têm por função básica propiciar ao aluno oportunidades de realizar

simulações, de modo a consolidar a aprendizagem de determinados

conteúdos curriculares.

Entende-se por horas práticas as atividades próprias de determinadas

disciplinas que requerem o contato com o campo da atividade

profissional da formação do aluno, as quais enriquecem, sobremaneira,

o conhecimento produzido por ele a partir dos enfoques teóricos

trabalhados por meio de um conjunto de atividades disponíveis no

ambiente virtual, orientadas pelo professor.

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

BRASIL. Ministério da Educação. Catálogo Nacional de Cursos Superiores de

Tecnologia. Brasília, 2006.

UCB - UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Carta de Princípios.

Brasília: Universa, 1998.

________. Projeto Pedagógico Institucional. Brasília: UCB, 2008.

_________. Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão: Resolução

CONSEPE, 63/2009. Brasília: UCB, 2009.

_________. Normas e Procedimentos Acadêmicos para Cursos de Graduação.

Brasília: UCB, 2007.

Page 30: CURSO COMÉRCIO EXTERIOR

30

_________. Núcleo Docente Estruturante. Parecer CONSEPE n.º 91de 24 de

agosto de 2010. Brasília, 2010.

_________. A Comissão Própria de Avaliação – CPA. Portaria UCB nº 154 de

27/05/2004. Brasília, 2010.