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Comércio Exterior – Unidade 3

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Page 1: Comércio Exterior – Unidade 3. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Comércio Exterior

Comércio Exterior – Unidade 3

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Educação a Distância – EaD

Professor: Flávio Brustoloni

Comércio Exterior

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Unidade 3

NCM, INCOTERMS, MERCADO CAMBIAL, MODALIDADES DE PAGAMENTO E FORMAS DE

COMERCIALIZAÇÃO

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Objetivos da Unidade:• Demonstrar o que é NCM e qual sua função dentro do comércio

exterior;

• Explicar o que são INCOTERMS, bem como sua função nas negociações de Comércio Exterior;

• Explicar o que é mercado cambial e sua relação com as operações de comércio exterior;

• Explicar e demonstrar os tipos de modalidades de pagamento existentes para se operacionalizar um negócio de comércio exterior, analisando-se os riscos de cada modalidade;

• Identificar as formas de comercialização em comércio exterior, elencando pontos positivos e negativos de cada canal;

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TUTORIAL

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Tópico 1

03

Indicação do Tópico

Página da apostila

Numeração do slide

Unidade 1

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TÓPICO 1

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NCM

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1 Introdução

O MERCOSUL, que está na fase de união aduaneira, estabeleceu uma

Tarifa Externa Comum – TEC, que é formada por uma classificação fiscal

chamada de NCM.

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Tópico 1

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Unidade 3

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2 Conceitualização de NCM

A sigla NCM significa Nomenclatura Comum do MERCOSUL. Todo produto

que é exportado e importado deve receber uma codificação numérica.

Antes da fundação do MERCOSUL, esta numeração dos produtos era chamada de NBM – Nomenclatura Brasileira de

Mercadorias.

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Tópico 1

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Unidade 3

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2 Conceitualização de NCM

Esta NBM em 1988 aderiu à Convenção do Sistema Harmonizado,

implantando-se a Nomenclatura Brasileira de Mercadorias, baseada

no Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de

Mercadorias.

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Tópico 1

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Unidade 3

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2 Conceitualização de NCM

Além de ser harmonizada para todos os países, internamente no Brasil, esta numeração é também igual ao código de classificação do IPI que

também todos os produtos têm.

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Tópico 1

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Unidade 3

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2 Conceitualização de NCM

Os países integrantes do MERCOSUL elaboraram a NCM definindo as

alíquotas para o intercâmbio entre os países do bloco e com terceiros

países não integrantes do MERCOSUL, estabelecendo a Tarifa

Externa Comum (TEC).

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Tópico 1

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Unidade 3

Page 12: Comércio Exterior – Unidade 3. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Comércio Exterior

3 Regras de Classificação de ProdutosA TEC, para facilitação de pesquisa,

está composta por 21 seções, 96 capítulos, posições e subposições, itens e subitens. Com esta organização fica

mais fácil quando uma empresa precisa verificar qual é a NCM do seu produto e

quer fazer uma consulta sobre quais impostos e quais exigências serão

necessárias.

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Tópico 1

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Unidade 3

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3 Regras de Classificação de Produtos

A NCM é composta de 8 (oito) dígitos. É importante registrar que estes números

que compõem a NCM têm uma forma de apresentação: são sempre escritos

inicialmente os quatro primeiros dígitos, seguidos de um ponto, mais dois dígitos

seguidos de mais um ponto e, por último, os dois dígitos finais.

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Tópico 1

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Unidade 3

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3 Regras de Classificação de Produtos

Exemplo1: Cebolas – NCM 0712.20.00

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Unidade 3

0712.20.00• Seção II – produtos do reino vegetal;

• Capítulo 7 – produtos hortícolas, plantas, raízes e tubérculos comestíveis;• Posição e subposição – 07.12 – produtos hortícolas secos, mesmo cortados em pedaços ou fatias, ou ainda triturados ou em pó, mas sem qualquer outro preparo;

• Item ou subitem – 20.00 - cebolas;

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3 Regras de Classificação de Produtos

Exemplo2: Parafusos – NCM 7318.14.00

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Unidade 3

7318.14.00• Seção XV – metais comuns e suas obras;

• Capítulo 73 – obras de ferro fundido, ferro ou aço;

• Posição e subposição – 73.18 – parafusos, pinos ou pernos, roscados, porcas, tira-fundos, ganchos roscados, rebites, chavetas, cavilhas, contrapinos, arruelas (incluídas as de pressão) e artefatos semelhantes, de ferro fundido, ferro ou aço;• Item ou subitem – 1.00 – parafusos perfurantes;

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TÓPICO 2

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INCOTERMS

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1 IntroduçãoINCOTERMS (Internacional Rules for

Interpretation of Trade Commercial Terms) é uma sigla que, em português,

representa a expressão Regras Internacionais para a interpretação de

Termos Mercantis, que contém fórmulas mercantis sintéticas com aplicação às

cláusulas que regem a entrega e o transporte de mercadorias, tais como

FOB, CIF...

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Unidade 3

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2 Conceitualização e Finalidade dos INCOTERMS

Os INCOTERMS foram criados para administrar conflitos que possam ocorrer

da interpretação de contratos internacionais firmados entre

exportadores e importadores que dizem respeito à transferência de mercadorias, às despesas decorrentes das transações

e à responsabilidade sobre perdas e danos.

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Tópico 2

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Unidade 3

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2 Conceitualização e Finalidade dos INCOTERMS

Os INCOTERMS auxiliam a resolver e a organizar as negociações:

• No momento de uma exportação e/ou importação definem quais despesas serão pagas pelo importador e quais estarão a cargo do exportador.

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Tópico 2

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Unidade 3

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2 Conceitualização e Finalidade dos INCOTERMS

• Estabelecem a responsabilidade e a propriedade das mercadorias, ou seja, os

INCOTERMS estabelecem até onde a mercadoria é de responsabilidade e

propriedade do exportador e onde ela passa a ser responsabilidade do importador. Em caso de perda da carga por um sinistro de

uma exportação, por exemplo, dependendo do INCOTERM, será de responsabilidade do

importador ou do exportador.

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Tópico 2

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Unidade 3

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Sinistro de Mercadorias

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Sinistro de Mercadorias

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Sinistro de Mercadorias

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Sinistro de Mercadorias

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2 Conceitualização e Finalidade dos INCOTERMS

• Definem também o local de entrega das mercadorias.

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Unidade 3

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3 Tipos de INCOTERMS

Os INCOTERMS eram formados por 13 (treze) termos. Na última revisão,

em setembro de 2010, os INCOTERMS passaram a ser 11

(onze) termos. Destes onze termos, vamos explanar sobre 7 (sete), que

são os mais utilizados nas operações de exportação e importação.

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Tópico 2

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Unidade 3

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3 Tipos de INCOTERMS

O exportador e/ou importador ao fazer uma operação tem à sua

disposição o meio de transporte marítimo, fluvial, lacustre, aéreo e rodoviário. A escolha do meio de

transporte varia em função do tipo de mercadoria, pesos, distâncias, se o

país é banhado por mar etc..

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Tópico 2

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Unidade 3

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3 Tipos de INCOTERMS

Dentre os meios de transporte citados, podemos concluir que o

transporte marítimo é o mais utilizado no comércio internacional. O

transporte fluvial (nos rios) é pouco utilizado, principalmente em nosso

país.

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Unidade 3

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3 Tipos de INCOTERMS

Transporte marítimo

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Unidade 3

Transporte Fluvial

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3 Tipos de INCOTERMS

O transporte lacustre (em lagos) não é praticado no Brasil, e o transporte

aéreo é o mais caro de todos os tipos de transporte, portanto ele é utilizado

somente para produtos que têm extrema urgência de entrega, ou que sejam leves, e também para alguns

perecíveis, como, por exemplo, flores.

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Tópico 2

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Unidade 3

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3 Tipos de INCOTERMS

Transporte aéreo (flores)

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Unidade 3

Transporte lacustre

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3 Tipos de INCOTERMS3.1 FOB

FOB (Free on Board), ou seja, livre a bordo. Sempre que se utilizar FOB,

deve-se estabelecer o porto de embarque, uma vez que o exportador

será responsável por entregar as mercadorias livres a bordo do navio

no porto de embarque.

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Tópico 2

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Unidade 3

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3 Tipos de INCOTERMS3.1 FOB

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Tópico 2

Unidade 3

Exportador Alfândega Porto

Embarque noNavio

Responsabilidade do Exportador Responsabilidade doImportador

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3 Tipos de INCOTERMS3.1 FOB

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Tópico 2

Unidade 3

ImportadorAlfândegaPorto

Responsabilidade do Importador

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3 Tipos de INCOTERMS3.1 FOB

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Tópico 2

Unidade 3

Quem paga o quê

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Custos Exportador Importador

Frete até o local de embarque X

Serviços de despachante aduaneiro (Documentação) X

Capatazia no local de embarque X

Seguro internacional facultativo

Frete do local de embarque para o local de destino X

Custos de liberação alfandegária X

Transporte até o importador X(*) Local de embarque e destino podem ser porto, porto seco, aeroporto, armazém ferroviário, etc.

Page 36: Comércio Exterior – Unidade 3. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Comércio Exterior

3 Tipos de INCOTERMS3.2 FCA

FCA (Free Carrier), ou seja, livre transportador. Sempre que se utilizar

o FCA deve-se estabelecer a alfândega de embarque, uma vez

que o exportador será responsável por entregar as mercadorias livres a bordo do veículo transportador na

alfândega de embarque.

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Tópico 2

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Unidade 3

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3 Tipos de INCOTERMS3.2 FCA

Este INCOTERM pode ser utilizado em todas as modalidades de

transportes. O FCA é idêntico ao FOB, ou seja, tem as mesmas responsabilidades

para exportadores e importadores, a diferença é o meio de transporte.

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Tópico 2

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Unidade 3

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3 Tipos de INCOTERMS3.2 FCA

Sempre que o exportador tiver a obrigação de entregar as

mercadorias no local de embarque, devidamente liberadas pela Receita

Federal, utilizará FOB se for um embarque marítimo, ou FCA se for um embarque rodoviário ou aéreo.

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Tópico 2

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Unidade 3

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3 Tipos de INCOTERMS3.2 FCA

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Tópico 2

Unidade 3

Exportador Alfândega Aeroporto

Responsabilidade do Exportador Responsabilidade doImportador

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3 Tipos de INCOTERMS3.2 FCA

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Tópico 2

Unidade 3

Quem paga o quê

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Custos Exportador Importador

Frete até o local de embarque X

Serviços de despachante aduaneiro (Documentação) X

Capatazia no local de embarque X

Seguro internacional facultativo

Frete do local de embarque para o local de destino X

Custos de liberação alfandegária X

Transporte até o importador X(*) Local de embarque e destino podem ser porto, porto seco, aeroporto, armazém ferroviário, etc.

Page 41: Comércio Exterior – Unidade 3. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Comércio Exterior

3 Tipos de INCOTERMS3.3 CFR

CFR (Cost and Freight), ou seja, custo e frete. Sempre que se utilizar CFR deve-se estabelecer o porto de destino, uma vez que o exportador será responsável por pagar o custo

do frete internacional das mercadorias até o porto de destino

estabelecido pelo importador.

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Tópico 2

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Unidade 3

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3 Tipos de INCOTERMS3.3 CFR

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Tópico 2

Unidade 3

Exportador Alfândega Porto

Responsabilidade do Exportador

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3 Tipos de INCOTERMS3.3 CFR

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Tópico 2

Unidade 3

ImportadorAlfândegaPorto

Responsabilidade do Importador

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Responsabilidade do Exportador

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3 Tipos de INCOTERMS3.3 CFR

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Tópico 2

Unidade 3

Quem paga o quê

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Custos Exportador Importador

Frete até o local de embarque X

Serviços de despachante aduaneiro (Documentação) X

Capatazia no local de embarque X

Seguro internacional facultativo

Frete do local de embarque para o local de destino X

Custos de liberação alfandegária X

Transporte até o importador X(*) Local de embarque e destino podem ser porto, porto seco, aeroporto, armazém ferroviário, etc.

Page 45: Comércio Exterior – Unidade 3. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Comércio Exterior

3 Tipos de INCOTERMS3.4 CPT

CPT (Carriage Paid To), ou seja, transporte pago até. Sempre que

utilizar o CPT deve-se estabelecer a alfândega de destino, uma vez que o

exportador será responsável por pagar o custo do frete internacional das mercadorias até a alfândega de

destino estabelecido pelo importador.

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Tópico 2

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Unidade 3

Page 46: Comércio Exterior – Unidade 3. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Comércio Exterior

3 Tipos de INCOTERMS3.4 CPT

O CPT pode ser utilizado em todas as modalidades de transportes.

O INCOTERM CPT é idêntico ao CFR, ou seja, tem as mesmas

responsabilidades para exportadores e importadores, a diferença é o meio

de transporte.

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Tópico 2

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Unidade 3

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3 Tipos de INCOTERMS3.4 CPT

Sempre que o exportador tiver a obrigação de entregar as

mercadorias pagando frete internacional até o local de destino, utilizará CFR se for um embarque

marítimo e CPT se for um embarque rodoviário ou aéreo.

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Tópico 2

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Unidade 3

Page 48: Comércio Exterior – Unidade 3. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Comércio Exterior

3 Tipos de INCOTERMS3.4 CPT

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Tópico 2

Unidade 3

Exportador Alfândega Aeroporto

Responsabilidade do Exportador

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Page 49: Comércio Exterior – Unidade 3. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Comércio Exterior

3 Tipos de INCOTERMS3.4 CPT

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Tópico 2

Unidade 3

ImportadorAlfândegaAeroporto

Responsabilidade do Exportador Responsabilidade do Importador

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3 Tipos de INCOTERMS3.4 CPT

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Tópico 2

Unidade 3

Quem paga o quê

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Custos Exportador Importador

Frete até o local de embarque X

Serviços de despachante aduaneiro (Documentação) X

Capatazia no local de embarque X

Seguro internacional facultativo

Frete do local de embarque para o local de destino X

Custos de liberação alfandegária X

Transporte até o importador X(*) Local de embarque e destino podem ser porto, porto seco, aeroporto, armazém ferroviário, etc.

Page 51: Comércio Exterior – Unidade 3. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Comércio Exterior

3 Tipos de INCOTERMS3.5 CIF

CIF (Cost Insurance and Freight), ou seja, custo seguro e frete. Sempre que

utilizar o CIF deve-se estabelecer o porto de destino, uma vez que o

exportador será responsável por pagar o custo do frete internacional e do

seguro internacional das mercadorias até o porto de destino estabelecido pelo

importador.

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Tópico 2

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Unidade 3

Page 52: Comércio Exterior – Unidade 3. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Comércio Exterior

3 Tipos de INCOTERMS3.5 CIF

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Tópico 2

Unidade 3

Exportador Alfândega Porto

Responsabilidade do Exportador

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3 Tipos de INCOTERMS3.5 CIF

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Tópico 2

Unidade 3

ImportadorAlfândegaPorto

Responsabilidade do Importador

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Responsabilidade do Exportador

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3 Tipos de INCOTERMS3.5 CIF

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Tópico 2

Unidade 3

Quem paga o quê

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Custos Exportador Importador

Frete até o local de embarque X

Serviços de despachante aduaneiro (Documentação) X

Capatazia no local de embarque X

Seguro internacional X

Frete do local de embarque para o local de destino X

Custos de liberação alfandegária X

Transporte até o importador X(*) Local de embarque e destino podem ser porto, porto seco, aeroporto, armazém ferroviário, etc.

Page 55: Comércio Exterior – Unidade 3. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Comércio Exterior

3 Tipos de INCOTERMS3.6 CIP

CIP (Carriage and Insurance Paid To), ou seja, transporte e seguros pagos até.

Sempre que utilizar o CIP deve-se estabelecer a alfândega de destino,

uma vez que o exportador será responsável por pagar o custo do frete internacional e do seguro internacional

das mercadorias até a alfândega de destino estabelecido pelo importador.

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Tópico 2

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Unidade 3

Page 56: Comércio Exterior – Unidade 3. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Comércio Exterior

3 Tipos de INCOTERMS3.6 CIP

O CIP pode ser utilizado em todas as modalidades de transportes.

O INCOTERM CIP é idêntico ao CIF, ou seja, tem as mesmas

responsabilidades para exportadores e importadores, a diferença é o meio

de transporte.

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Tópico 2

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Unidade 3

Page 57: Comércio Exterior – Unidade 3. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Comércio Exterior

3 Tipos de INCOTERMS3.6 CIP

Sempre que o exportador tiver a obrigação de entregar as

mercadorias pagando frete internacional e seguro internacional

até o local de destino, utilizará CIF se for um embarque marítimo e CIP se

for um embarque rodoviário ou aéreo.

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Tópico 2

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Unidade 3

Page 58: Comércio Exterior – Unidade 3. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Comércio Exterior

3 Tipos de INCOTERMS3.6 CIP

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Tópico 2

Unidade 3

Exportador Alfândega Aeroporto

Responsabilidade do Exportador

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Page 59: Comércio Exterior – Unidade 3. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Comércio Exterior

3 Tipos de INCOTERMS3.6 CIP

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Tópico 2

Unidade 3

ImportadorAlfândegaAeroporto

Responsabilidade do Exportador Responsabilidade do Importador

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3 Tipos de INCOTERMS3.6 CIP

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Tópico 2

Unidade 3

Quem paga o quê

125

Custos Exportador Importador

Frete até o local de embarque X

Serviços de despachante aduaneiro (Documentação) X

Capatazia no local de embarque X

Seguro internacional X

Frete do local de embarque para o local de destino X

Custos de liberação alfandegária X

Transporte até o importador X(*) Local de embarque e destino podem ser porto, porto seco, aeroporto, armazém ferroviário, etc.

Page 61: Comércio Exterior – Unidade 3. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Comércio Exterior

3 Tipos de INCOTERMS3.7 EX WORKS

O INCOTERM Ex Works é também conhecido por Ex Fábrica ou Ex

Factory. Sempre que este INCOTERM é utilizado, deve-se

estabelecer o local onde está situada a fábrica.

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Tópico 2

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Unidade 3

Page 62: Comércio Exterior – Unidade 3. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Comércio Exterior

3 Tipos de INCOTERMS3.7 EX WORKS

Ex Works significa entrega na fábrica. Neste caso o exportador deve avisar

ao importador quando as mercadorias estiverem prontas, e

deixá-las disponíveis na sua área de expedição. Neste momento termina a responsabilidade do exportador e se

inicia a responsabilidade do importador.

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Tópico 2

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Unidade 3

Page 63: Comércio Exterior – Unidade 3. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Comércio Exterior

3 Tipos de INCOTERMS3.7 EX WORKS

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Tópico 2

Unidade 3

Exportador Alfândega Aeroporto

Responsabilidade do Importador

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3 Tipos de INCOTERMS3.7 EX WORKS

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Tópico 2

Unidade 3

ImportadorAlfândegaAeroporto

Responsabilidade do Importador

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3 Tipos de INCOTERMS3.7 EX WORKS

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Tópico 2

Unidade 3

Quem paga o quê

126

Custos Exportador Importador

Frete até o local de embarque X

Serviços de despachante aduaneiro (Documentação) X

Capatazia no local de embarque X

Seguro internacional X

Frete do local de embarque para o local de destino X

Custos de liberação alfandegária X

Transporte até o importador X(*) Local de embarque e destino podem ser porto, porto seco, aeroporto, armazém ferroviário, etc.

Page 66: Comércio Exterior – Unidade 3. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Comércio Exterior

3 Tipos de INCOTERMS

Inland Freight: é o sinônimo de frete interno, porém ocorre em outro país.

Todos os fretes internos que os importadores pagam de seus portos ou alfândegas até suas fábricas são

chamados, em comércio exterior, inland freight.

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Tópico 2

128

Unidade 3

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TÓPICO 3

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MERCADO CAMBIAL

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2 O que é e para que serve o Mercado Cambial?

O mercado cambial existe porque cada país possui sua própria moeda, com valores diferentes. Portanto há a necessidade de existir um ponto de encontro em que estas diferentes

moedas são convertidas: esse ponto é chamado de Mercado Cambial.

59/105

Tópico 3

133

Unidade 3

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2 O que é e para que serve o Mercado Cambial?

Existem países que possuem um mercado cambial considerado livre, ou seja, as pessoas podem comprar e vender moeda estrangeira livremente,

as taxas de câmbio são fixadas livremente pelo mercado e as pessoas podem manter conta no próprio país

em moeda estrangeira.

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Tópico 3

134

Unidade 3

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2 O que é e para que serve o Mercado Cambial?

Existem países que possuem um mercado cambial controlado, ou seja, o governo

controla as cotações da moeda e estabelece normas para a compra e venda de moeda estrangeira, o turista que viaja ao exterior só pode levar um limite de moeda estrangeira, as empresas e as pessoas só podem manter as contas no exterior com

autorização do governo, não é permitida a existência, no país, de contas em moedas

estrangeiras.61/105

Tópico 3

134

Unidade 3

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3 Participantes do Mercado Cambial3.1 Compradores

Os compradores são todos aqueles que necessitam de moeda estrangeira

para cumprir o seu compromisso e dispõem apenas de moeda nacional,

ou seja, real.

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Tópico 3

134

Unidade 3

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3 Participantes do Mercado Cambial3.1 Compradores

Os compradores de moeda estrangeira são:

• Importadores;• Turistas nacionais que viajam ao exterior;• Comerciantes de serviços;

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Tópico 3

135

Unidade 3

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3 Participantes do Mercado Cambial3.1 Compradores

• Investidores estrangeiros em bolsas nacionais;• Devedores de empréstimos externos (remessa).

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Tópico 3

135

Unidade 3

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3 Participantes do Mercado Cambial3.2 Vendedores

Os vendedores são todos aqueles que possuem divisas estrangeiras em

função de suas atividades e precisam trocá-las por moeda nacional para que possam efetuar seus pagamentos no

Brasil, visto que no Brasil existe apenas uma moeda oficial, que é o

real.

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Tópico 3

135

Unidade 3

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3 Participantes do Mercado Cambial3.2 Vendedores

Os vendedores de moedas estrangeiras são:

• Exportadores;• Tomadores de empréstimos externos (entrada);• Turistas procedentes do exterior;

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Tópico 3

135

Unidade 3

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3 Participantes do Mercado Cambial3.2 Vendedores

• Comerciantes de serviços;• Investidores estrangeiros em bolsas nacionais (ingresso).

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Tópico 3

136

Unidade 3

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3 Participantes do Mercado Cambial3.2 Vendedores

É importante registrar que as trocas de moeda, ou seja, os câmbios, só

podem ser feitas por bancos e casas de câmbio autorizadas pelo Banco Central para operar com moedas

estrangeiras.

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Tópico 3

136

Unidade 3

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3 Participantes do Mercado Cambial3.2 Vendedores

Quando alguém vende (exportação) moeda estrangeira ao banco, a taxa é de compra e quando alguém compra (importação) moeda estrangeira do

banco, a taxa é de venda. Isto porque se convencionou que a posição do

banco na operação é que determina a posição da taxa.

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Tópico 3

137

Unidade 3

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3 Participantes do Mercado Cambial3.2 Vendedores

Quando o banco compra moeda estrangeira, a taxa é de compra e,

quando o banco vende moeda estrangeira, a taxa é de venda. A diferença entre as duas taxas é o

ganho do banco.

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Tópico 3

137

Unidade 3

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3 Participantes do Mercado Cambial3.2 Vendedores

Ao receber uma operação, a empresa sempre recebe menos se comparado ao que tem que pagar quando importa

um produto. O mercado financeiro está assim estruturado, permitindo maiores ganhos para os bancos

envolvidos nas operações.

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Tópico 3

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Unidade 3

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TÓPICO 4

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MODALIDADES DE PAGAMENTO

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1 Introdução

Existem regras para receber dinheiro do exterior como resultado de uma exportação, ou para enviar dinheiro para o exterior como pagamento de uma importação. Não basta apenas

informar os detalhes da conta corrente da empresa para receber o pagamento

de uma operação de exportação.

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Tópico 4

141

Unidade 3

Page 83: Comércio Exterior – Unidade 3. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Comércio Exterior

1 Introdução

O Banco Central do Brasil controla esta entrada e saída de valores,

portanto as operações devem ser fechadas corretamente, os valores informados devem ser verdadeiros, evitando assim problemas com o

Banco Central do Brasil – BACEN.

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Tópico 4

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Unidade 3

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2 Para que Servem as Modalidades de Pagamento

Nas operações de comércio internacional o risco da operação sempre existe. Uma operação de exportação, por exemplo, envolve

grandes quantidades e, por consequência, um valor alto.

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Tópico 4

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Unidade 3

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2 Para que Servem as Modalidades de Pagamento

Então, no momento de negociar uma forma de pagamento com um cliente,

o exportador deve conhecer as formas de pagamento, as particularidades de

cada uma, para então optar pela forma de pagamento que melhor se

adapta aos seus interesses.

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Tópico 4

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Unidade 3

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2 Para que Servem as Modalidades de Pagamento

No comércio internacional, para o envio de documentos são utilizadas empresas de couriers, que são rápidas e seguras. Os documentos originais jamais devem

ser enviados por correio. Os couriers são utilizados porque são seguros e dão

rapidez às remessas, uma vez que os documentos originais devem chegar

rapidamente ao exterior, sempre antes de a mercadoria chegar.

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Tópico 4

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Unidade 3

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2 Para que Servem as Modalidades de Pagamento

Serviço de Courier78/105

Tópico 4

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Unidade 3

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2 Para que Servem as Modalidades de Pagamento

O conjunto de documentos, conhecidos como documentos

originais, que são necessários para liberação das mercadorias nas

alfândegas, é formado por:

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Tópico 4

143

Unidade 3

Page 89: Comércio Exterior – Unidade 3. Educação a Distância – EaD Professor: Flávio Brustoloni Comércio Exterior

Conhecimento de Embarque

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Tópico 4

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Unidade 3

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Fatura Comercial(Commercial

Invoice)

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Tópico 4

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Unidade 3

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Packing List

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Tópico 4

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Unidade 3

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Certificado de Origem

MERCOSUL(Certificados

Diversos)

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Tópico 4

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Unidade 3

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3 Tipos de Modalidades de Pagamento3.1 Pagamento Antecipado

O pagamento antecipado é realizado antes do embarque das mercadorias.

Existe também a possibilidade de receber antes do início da produção um percentual do valor devido, ao invés de receber 100% do valor. É possível receber, por exemplo, 50%, 30%, e o restante do valor da venda quando as mercadorias estiverem prontas

para embarcar.

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Tópico 4

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Unidade 3

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3 Tipos de Modalidades de Pagamento3.2 Cobrança Documentária

Esta modalidade oferece mais risco para o exportador. É importante a

emissão do saque na operação, pois caso o cliente se negue a pagar,

existe uma evidência para ser acionada judicialmente.

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Tópico 4

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Unidade 3

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3 Tipos de Modalidades de Pagamento3.2 Cobrança Documentária

O prazo de pagamento concedido pode ser a partir de 30 dias até 360 dias. Esta modalidade é bastante utilizada para conceder prazo de

pagamento ao importador. Este prazo é sempre contado a partir da data de

embarque das mercadorias.

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Tópico 4

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Unidade 3

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3 Tipos de Modalidades de Pagamento3.3 Remessa Direta

A remessa direta é também conhecida como remessa sem saque. Esta

modalidade de pagamento oferece risco total ao exportador, já que ele

envia todos os documentos originais diretamente ao importador sem ter

recebido nenhum pagamento.

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Tópico 4

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Unidade 3

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3 Tipos de Modalidades de Pagamento3.3 Remessa Direta

Esta forma de pagamento é bastante utilizada entre uma empresa matriz e suas filiais, uma vez que é forma de

pagamento bastante desburocratizada.

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Tópico 4

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Unidade 3

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3 Tipos de Modalidades de Pagamento3.4 Carta de Crédito

A Carta de Crédito é também conhecida por crédito documentário. É um documento que estabelece uma série de cláusulas que devem ser cumpridas, como, por exemplo,

data de embarque, quantidades e descrição das mercadorias, documentos necessários etc. É considerada uma das modalidades de pagamento mais seguras, desde que

cumprida corretamente.

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Tópico 4

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Unidade 3

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3 Tipos de Modalidades de Pagamento3.4 Carta de Crédito

Esta modalidade oferece garantias para exportador e importador. Para o

exportador ela oferece garantia de que, se ele cumprir todas as cláusulas da carta de crédito, ele vai receber o

pagamento.

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Tópico 4

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Unidade 3

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3 Tipos de Modalidades de Pagamento3.4 Carta de Crédito

Na hipótese do cliente falir, por exemplo, o banco honra a operação

desde que a carta de crédito foi 100% cumprida. Para o importador ela

oferece a garantia de que o exportador terá que cumprir todas as

cláusulas por ele mencionadas na carta de crédito.

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Tópico 4

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Unidade 3

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TÓPICO 5

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FORMAS DE COMERCIALIZAÇÃO EM

COMÉRCIO EXTERIOR

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2 Considerações Gerais

As exportações não são tributadas, ou seja, quando o fabricante vende um produto para o exterior, ao faturar as mercadorias, não pagará ICMS, IPI,

PIS e COFINS. Quanto ao imposto de exportação, a grande maioria dos

produtos exportados é isento também deste imposto.

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Tópico 5

154

Unidade 3

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3 Exportação Direta

Toda a documentação, desde a Nota Fiscal para transporte interno, até os

demais documentos exigidos para uma exportação está em nome do

cliente localizado no exterior.

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Tópico 5

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Unidade 3

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3 Exportação Direta

Também o fato de haver uma intermediação de agenciamento na

venda não caracteriza a condição de Exportação Direta, porque o que

determina o canal de exportação é a emissão dos documentos em nome

do cliente no exterior.

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Tópico 5

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Unidade 3

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3 Exportação Direta

As páginas 155 e 156 demonstram os pontos positivos e negativos deste

tipo de exportação.

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Tópico 5

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Unidade 3

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4 Exportação Indireta

A exportação indireta é aquela em que o fabricante/exportador vende suas mercadorias à figura de uma

empresa interveniente a esta, por sua vez, ao cliente no exterior.

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Tópico 5

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Unidade 3

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4 Exportação Indireta

Esta empresa interveniente está localizada no Brasil, ela que é

responsável por vender a mercadoria ao cliente final no exterior. Então as mercadorias são faturadas para a empresa no Brasil e esta empresa

fatura novamente para uma empresa no exterior.

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Tópico 5

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Unidade 3

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4 Exportação Indireta

Estas empresas intervenientes são representadas por:

• Empresa comercial exclusivamente exportadora;• Empresa comercial de atividade mista;• Através de cooperativas de fabricantes e/ou consórcios de exportação; • Indústria exportadora.

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Tópico 5

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Unidade 3

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4 Exportação Indireta

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Tópico 5

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Unidade 3

A página 157 demonstra os pontos positivos e negativos deste tipo de

exportação.

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5 Venda Equiparada à Exportação

A exportação equiparada é aquela em que o fabricante/exportador vende suas mercadorias a uma empresa

trading company e esta, por sua vez, ao cliente no exterior.

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Tópico 5

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Unidade 3

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5 Venda Equiparada à Exportação

Esta empresa chamada de trading company é similar à empresa comercial exportadora. A trading company também

não produz nada, somente comercializa. A grande diferença entre uma empresa

comercial exportadora e a trading company é que esta tem uma constituição acionária

de sociedade anônima, enquanto a comercial exportadora é de constituição

limitada.

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Tópico 5

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Unidade 3

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5 Venda Equiparada à Exportação

Assim como na exportação indireta, o ganho da empresa trading company

acontece através do aumento que ela soma aos preços quando vende os

produtos para o exterior.As páginas 158 e 159 demonstram os pontos positivos e negativos deste tipo

de exportação.

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Tópico 5

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Unidade 3

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5 Venda Equiparada à Exportação

Efetuar exportações por intermédio de empresas comerciais exportadoras e/ou trading companies é um bom

negócio para os fabricantes, principalmente para pequenas

empresas que não têm estrutura montada para o comércio exterior.

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Tópico 5

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Unidade 3

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5 Venda Equiparada à Exportação

Todo o risco da operação é das empresas comerciais exportadoras e/ou

trading companies. Estas empresas entregam para os fabricantes a “receita do bolo” pronta, bastando ao fabricante

apenas executar, ou seja, o fabricante já recebe definidas todas as exigências

dos produtos, características, embalagem etc.

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Tópico 5

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Unidade 3

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Parabéns!!! Terminamos a Unidade.

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PRÓXIMA AULA:

Comércio Exterior

4º Encontro da Disciplina3ª Avaliação da Disciplina

(AVALIAÇÃO FINAL)