relatÓrio das atividades do gerenciamento do … · norte-nordeste e região centro-oeste, as...
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Estas assinaturas são parte integrante do Relatório das Atividades do Gerenciamento do Risco Operacional relativo ao exercício de 2016 da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empre-
gados, Aposentados e Pensionistas da Companhia Estadual de Energia Elétrica e Eletricitários do Rio Grande do Sul – CRECE, que foi assinado em 08 de fevereiro de 2017.
RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DO
GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL
EXERCÍCIO EXERCÍCIO EXERCÍCIO EXERCÍCIO DE DE DE DE 2020202011116666
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Estas assinaturas são parte integrante do Relatório das Atividades do Gerenciamento do Risco Operacional relativo ao exercício de 2016 da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empre-
gados, Aposentados e Pensionistas da Companhia Estadual de Energia Elétrica e Eletricitários do Rio Grande do Sul – CRECE, que foi assinado em 08 de fevereiro de 2017.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
A CRECE – Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Emprega-
dos, Aposentados e Pensionistas da Companhia Estadual de Energia Elétrica e
Eletricitários do Rio Grande do Sul - CRECE é uma sociedade cooperativa, que
atua sob a forma de Instituição Financeira Não Bancária. Registrada no Banco
Central do Brasil (BACEN) desde 24 de fevereiro de 1967 sob nº 060, opera nas
carteiras de crédito consignado, de captação de recursos oriundos de depósitos a
prazo, através de Recibo de Depósito Cooperativo (RDC), e na intermediação de
seguros, operando única e exclusivamente com eletricitários do Grupo CEEE,
Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica – CGTEE - ELETROBRÁS, Fun-
dação ELETROCEEE de Seguridade Social, AE Sul Distribuidora S.A., Rio Grande
Energia – RGE, Centrais Elétricas ELETROSUL – ELETROBRÁS e Companhia Rio-
grandense de Mineração-CRM.
As diretrizes, os serviços administrativos, a programação das opera-
ções ativas e passivas, a política de investimentos, bem como todas as demais
operações ativas e passivas são deliberadas pelo Conselho de Administração que
é composto por nove integrantes eleitos na Assembleia Geral para mandato não
superior a quatro anos. Os Conselheiros de Administração, de conduta ilibada e
de representatividade reconhecida junto ao quadro social, tem seus cargos ho-
mologados pelo BACEN e reúnem-se mensalmente de forma ordinária, em datas
previamente aprazadas e, sempre que necessário, extraordinariamente na sede
da CRECE.
As atividades fim da CRECE são conduzidas pela Diretoria Executiva,
eleita pelo Conselho de Administração, que e é composta por um Presidente e
um Vice-Presidente e tem como principal função cumprir e fazer cumprir as deli-
berações emanadas pelo Conselho de Administração. A Diretoria Executiva, em
conjunto ou isoladamente, representam a CRECE ativa e passivamente, na forma
estatutária.
As responsabilidades das Diretorias por Áreas de Atuação são de-
terminadas pelas Normas do BACEN e são exercidas de forma restrita pelo Presi-
dente e pelo Vice-Presidente, sendo que estes se reportam oportunamente ao
Conselho de Administração. A Gerência Executiva exerce as funções de controle
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Estas assinaturas são parte integrante do Relatório das Atividades do Gerenciamento do Risco Operacional relativo ao exercício de 2016 da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empre-
gados, Aposentados e Pensionistas da Companhia Estadual de Energia Elétrica e Eletricitários do Rio Grande do Sul – CRECE, que foi assinado em 08 de fevereiro de 2017.
e envio de informações perante o Banco Central do Brasil, mantendo as relações
institucionais da CRECE perante órgãos públicos e privados, reportando-se ime-
diatamente à Diretoria Executiva.
Os membros do Conselho Fiscal reúnem-se mensalmente de forma
ordinária em data previamente aprazadas e, além das verificações dos documen-
tos contábeis, analisam os dossiês de todas as operações de crédito, verificando
a veracidade e qualidade das informações prestadas. Por ocasião das reuniões do
Conselho Fiscal, fica a disposição destes todas as Áreas de Controle da CRECE de
maneira a dar total assistência à análise dos documentos contábeis, bem como
de todas as operações objeto da CRECE. Ao final de cada reunião ordinária, é
emitido Parecer a ser apresentado ao Conselho de Administração, contendo o
resultado da análise verificada em relação ao período apurado.
A estrutura operacional é composta por uma equipe técnica e admi-
nistrativa que atua de forma integrada. O Gerente Executivo é o principal respon-
sável pela manutenção dessa estrutura, que compreendem as Áreas de Gerência,
Tesouraria, Controladoria, Contabilidade, Administrativo, Gerenciamento de Ris-
co de Crédito (Cobrança), Atendimento aos Associados e Postos de Atendimento
(PA), todas segregadas da Auditoria Interna.
Todas as Áreas de Controle possuem suas funções e atribuições de-
finidas em relatórios e são divulgadas periodicamente a todos participantes, bem
como os fluxogramas de todas as operações da CRECE, bem como do organo-
grama Institucional e Gerencial como forma de tornar transparentes as responsa-
bilidades de todos participantes.
Anualmente são revistas pelo Conselho de Administração todas as
documentações pertinentes aos Controles Internos, que são imediatamente re-
passados à equipe técnica e administrativa para a devida implementação. Assim
a estrutura se mantém coesa e informada sobre quaisquer alterações nos proce-
dimentos operacionais de forma a minimizar deficiências que possam acarretar
em perdas.
A estrutura tem demonstrado ser compatível tendo em vista a baixa
complexidade dos produtos e serviços oferecidos pela CRECE e, também, em vir-
tude de que a totalidade das operações é realizada através de consignação em
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folha de pagamento, em todas as empresas de energia elétrica vinculadas à CRE-
CE.
A CRECE foi fundada em 1966 e atuava exclusivamente junto aos
Empregados da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) que era uma em-
presa pública e exclusiva do estado do Rio Grande do Sul com gerências, agên-
cias e escritórios em todos os municípios do estado.
Em 1997, em razão do processo de privatização de parte da CEEE, a
CRECE passou por um processo de reestruturação, resultando na segmentação
de sua área de atuação passando a ser exercido na metade sul do estado, na re-
gião norte-nordeste, na região centro-oeste e nas áreas de geração e transmis-
são, espalhadas por todo território gaúcho, mas todas ainda sob o controle da
CEEE.
Em 1998, com a realização dos leilões oficiais das áreas da região
norte-nordeste e região centro-oeste, as mesmas foram aquinhoadas respecti-
vamente pela Rio Grande Energia S.A. e por AES Sul Distribuidora S.A. que pas-
saram a administrar essas empresas. Consequentemente os empregados oriun-
dos da CEEE, tiveram os contratos de trabalho sub-rogados para essas empresas
e a CRECE passou a operar com consignação em folha de pagamento, na forma
da legislação vigente.
Ainda em meados de 2000, parte dos ativos da CEEE na área de ge-
ração térmica foram transferidos à União, surgindo uma nova empresa denomi-
nada Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) que também
acolheu as consignações dos empregados transferidos da CEEE, associados da
CRECE, passando a conceder as consignações de seus Funcionários.
Em 08 de agosto de 2001 foi homologada pelo BACEN, por despacho
do DEORF/GTPAL, a nova área de atuação da CRECE compreendendo todas as
dependências da Companhia Estadual de Energia Elétrica e das empresas que re-
sultaram ou resultarem da privatização de parte dessa Companhia. Surgia então
a aprovação oficial para que a CRECE atuasse de forma legítima e exclusiva com
os Eletricitários do Rio Grande do Sul e com as empresas Rio Grande Energia S.A.,
AES Sul Distribuidora, a ELETROBRAS CGTEE e a Fundação ELETROCEEE de Seguri-
dade Social.
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O período coincidiu também com a consolidação de um programa de
reestruturação interna, iniciado em 2000, que tomou forma com a implementa-
ção de um modelo de gestão referenciado na obtenção de resultados, mediante a
revisão de processos internos, desenvolvimento de um novo modelo de análise e
concessão de crédito, reestruturação e treinamento dos empregados, além da
modernização tecnológica com implementação de servidores de rede e diversos
investimentos na área de tecnologia da Informação (TI).
Foi criada uma página na internet, que permitiu realizar o atendi-
mento de todos os associados de forma mais eficiente e eficaz, fazendo com que
a CRECE atingisse um número maior de Eletricitários. No site ficam dispostas in-
formações de ordem institucional, bem como relatórios e informações de inte-
resse geral. Os formulários ficam a disposição dos associados como forma de dar
publicidade a estes e também para tornar o atendimento mais ágil e seguro, pois
o acesso e envio de informações e solicitações de serviços, somente são realiza-
dos após a inserção de códigos de segurança e verificação e validação do Cadas-
tro de Pessoa Física disposto pelo Ministério da Fazenda. Assim foi possível tam-
bém dar atendimento indistinto para todos os associados, independente de sua
localização geográfica, pois as rotinas de análise e concessão de créditos foram
simplificadas em virtude do acesso às informações por conta da internet e meios
eletrônicos confiáveis.
Os investimentos na área de TI são realizados até a data atual, como
a implementação de ferramentas de back up de última geração que permitem a
retenção e armazenamento de dados em fitas SLOT 4, com retenção de até
2(dois) meses; Nesse sentido foi contratada a empresa Eichenberg, uma empresa
do grupo Kuehne & Nagel especializada em sistemas de gerenciamento eletrôni-
co de documentos – EASY e de mídias LTO, com todos os requisitos de segurança
exigíveis para a guarda e manutenção dos back-ups em LTO 4.
Foi continuada a manutenção de ferramentas de comunicação corpo-
rativa através do Microsoft Office 365 e de mensagens instantâneas através do
Skype for Business, que permitem a troca de informações de forma segura entre
a Sede da CRECE, seus Postos de Atendimento e demais colaboradores.
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Estas assinaturas são parte integrante do Relatório das Atividades do Gerenciamento do Risco Operacional relativo ao exercício de 2016 da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empre-
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Com a aquisição das licenças de software Windows Server 2012 R2
Hyper-V permitiu à área de TI aprimorar e gerenciar um ambiente de computa-
ção virtualizado, usando a tecnologia de virtualização interna do Windows Server
2012 R2. Foi instalada a função Hyper-V com os componentes necessários e,
como opção, foi instalada ferramenta de gerenciamento. Os componentes neces-
sários incluíram hipervisor do Windows, o Serviço Gerenciamento de Máquinas
Virtuais do Hyper-V, o provedor WMI de virtualização e outros componentes de
virtualização como barramento VMbus, VSP (provedor de serviço de virtualização)
e VID (unidade de infraestrutura virtual). Foi aprimorada também a tecnologia do
Windows Terminal (TS) e da Virtual Private Network (VPN) que permitem a utiliza-
ção do software de gestão próprio (ERP) denominado WinCrece, em tempo real,
pelos Postos de Atendimento com a Sede.
A manutenção de todo o parque tecnológico é realizada pela NGXit,
empresa especializada com técnicos nível system engineer, certificados pela Mi-
crosoft, que atuam de forma proativa para buscar a perfeição no ambiente de TI.
Também são realizadas as manutenções dos servidores das Máquinas Virtuais
(VM-Virtual Machine) que setorizaram e segmentaram todas as áreas de segu-
rança e proteção de dados, com firewall, antivírus Trend Micro e diversos softwa-
res que trazem maior segurança e confiabilidade na área de TI.
Em 18 de Outubro de 2006 nascia a primeira rede de atendimento da
CRECE no Município de Candiota/RS, como a primeira experiência para atuar ex-
clusivamente com os funcionários da CGTEE e da região sul do estado. Com tão
exitosa experiência, em 1º de dezembro de 2008 foi inaugurado o segundo Pos-
to de Atendimento Cooperativo no Município de Osório/RS, que atuou nos muni-
cípios limítrofes, abrangendo em especial o litoral norte do estado.
Em 2012 os dois Postos de Atendimento foram reestruturados e es-
trategicamente passaram a denominar-se de Posto Região Sul e Posto Litoral
Norte, respectivamente, e passaram a atender de fato aos associados residentes
ou em trânsito nessas regiões geográficas. Com essas mudanças, a CRECE pas-
sou a integrar de forma mais abrangente as comunidades em que atuava à dis-
tância e por meio de visitas de divulgação, passaram a ter em tempo real uma
Unidade de Negócios voltada ao atendimento das demandas locais.
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A CRECE possui estratégia de expansão no crescimento da rede de
atendimento no Rio Grande do Sul, principalmente inovando seus produtos e
serviços e atualmente está focalizada em ampliar sua rede através de serviços
que abrangerão ainda mais o quadro social com novos serviços, bem como a
atender a novas categorias de profissionais do Setor de Energia como a recente-
mente abrangida Companhia Riograndense de Mineração – CRM.
A CRECE vê a gestão de riscos como imprescindível para fortalecer o
perfil da instituição e dar continuidade ao seu propósito de ser a única Instituição
Financeira Não Bancária dos Eletricitários do Rio grande do Sul, por isso é de ex-
trema importância uma relação transparente com os associados, investidores e
demais partes interessadas, que permita o conhecimento sobre a gestão dos ris-
cos.
A divulgação do presente relatório objetiva fornecer informações às
partes relacionadas, sobre o gerenciamento de riscos na CRECE, bem como aten-
der as determinações do BACEN através das normas emanadas.
RISCO OPERACIONALRISCO OPERACIONALRISCO OPERACIONALRISCO OPERACIONAL
O Risco Operacional é definido como a possibilidade de ocorrência
de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos inter-
nos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos; incluindo o risco legal associa-
do à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição, bem
como a sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e a indeni-
zações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela insti-
tuição.
GESTÃO DE RISCOS OPERACIONALGESTÃO DE RISCOS OPERACIONALGESTÃO DE RISCOS OPERACIONALGESTÃO DE RISCOS OPERACIONAL
De acordo com as Resoluções nº. 3.380/06 e 4.388/15, entre os even-
tos de risco operacional, incluem-se:
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Estas assinaturas são parte integrante do Relatório das Atividades do Gerenciamento do Risco Operacional relativo ao exercício de 2016 da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empre-
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� Fraudes internas;
� Fraudes externas;
� Demandas trabalhistas e segurança deficiente do local de trabalho;
� Práticas inadequadas relativas a clientes, produtos e serviços;
� Danos a ativos físicos próprios ou em uso pela instituição;
� Aqueles que acarretem a interrupção das atividades da instituição;
� Falhas em sistemas de Tecnologia da Informação;
� Falhas na execução, cumprimento de prazos e gerenciamento das ativi-
dades na instituição.
POLÍTICA INSTITUCIONAL DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONALPOLÍTICA INSTITUCIONAL DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONALPOLÍTICA INSTITUCIONAL DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONALPOLÍTICA INSTITUCIONAL DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL
A Política Institucional de Gerenciamento do Risco Operacional tem co-
mo objetivo prover a CRECE de parâmetros, modelos e métodos para a identificação,
avaliação, monitoramento, controle e mitigação de riscos operacionais. Visa, assim,
manter a confiança em todos os níveis do negócio, com a redução de perdas efetivas
e da exposição a riscos, em conformidade com a Resolução nº. 3.380/06 e Resolu-
ção nº. 4.388/15. A Política é revisada anualmente pela Diretoria Executiva e apro-
vada pelo Conselho de Administração.
Evidente que a estrutura da CRECE é simples, tendo em vista a baixa
complexidade de seus produtos e serviços. A equipe técnica e administrativa é cons-
tantemente treinada e aprimorada nos controles internos, no quesito de documenta-
ção obrigatória e conta com reuniões periódicas, formais e informais, onde são ins-
truídos acerca dos riscos inerentes aos negócios da CRECE. Os colaboradores com
cargo de chefia já contam com muitos anos de experiência na CRECE e são periodi-
camente estimulados a certificarem-se em cursos específicos na área de gestão fi-
nanceira. Na pagina da internet da CRECE é possível encontrar os certificados de
participação nesses eventos nas mais diversas áreas, inclusive de participação em
curso de gerenciamento de risco operacional ministrado na Confederação Nacional
das Instituições Financeiras (CNF) que coordena a atuação político-institucional das
entidades que representam os diferentes segmentos do mercado financeiro. Como
forma de fornecer um conhecimento mais amplo, compõem a CNF a Associação Bra-
sileira de Bancos (ABBC), Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e
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Poupança (ABECIP), a Associação Brasileira das Empresas de Leasing (ABEL), a Asso-
ciação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (ACREFI), a
Associação das Empresas Distribuidoras de Valores (ADEVAL), Associação Brasileira
das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais (ANBIMA), a Associação Nacional
das Corretoras de Valores, Câmbio e Mercadorias (ANCOR) e a Federação Brasileira
de Bancos (FEBRABAN). É nesse contexto que a CRECE busca qualificar seus executi-
vos, não apenas buscando certificações, mas sim buscar expertises e informações
atuais no mercado em que a CRECE atua.
MODELO DE ALOCAÇÃO DE CAPITALMODELO DE ALOCAÇÃO DE CAPITALMODELO DE ALOCAÇÃO DE CAPITALMODELO DE ALOCAÇÃO DE CAPITAL
De acordo com a Resoluções nº. 4.193/13, nº 4.281/13 e nº 4.443/15 o
montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA) da CRECE apresenta valor de R$
3.890.908,48 (três milhões oitocentos e noventa mil novecentos e oito reais e qua-
renta e oito centavos), sendo que o Patrimônio de Referência (PR) Mínimo para RWA
no segundo semestre de 2016 apontou o valor de R$ 603.090,81 (seiscentos e três
mil e noventa reais e oitenta e um centavos).
A CRECE utiliza a Abordagem do Indicador Básico, que estabelece que o
capital a ser alocado para riscos operacionais deve ser calculado semestralmente,
considerados os últimos três períodos anuais. O IE corresponde, para cada período
anual, à soma dos valores semestrais das receitas de intermediação financeira e de
prestação de serviços, deduzidas as despesas de intermediação financeira. A todo
este cálculo aplica-se um fator de alocação de capital de 0,18.
Em relação à compatibilidade do Patrimônio de Referência Nível 1com o
grau de risco dos ativos, passivos e compensação, o PR Nível 1 apresenta saldo de
R$ 1.837.479,35 (um milhão oitocentos e trinta e sete mil quatrocentos e setenta e
nove reais e trinta e cinco centavos), enquanto o Patrimônio de Referência Mínimo
para o RWA é de R$ 603.090,81 (seiscentos e três mil e noventa reais e oitenta e um
centavos), perfazendo uma Margem de Capital Principal de R$ 1.370.570,33 (um mi-
lhão trezentos e setenta mil quinhentos e setenta reais e trinta e três centavos). Com
tais indicadores a CRECE tem índice de Basiléia superior ao exigido, ou seja, o índice
de imobilização de capital próprio que deve ser alocado como reserva para eventos
críticos que possam gerar perdas operacionais, está acima dos padrões definidos
pelo Comitê de Basiléia.
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gados, Aposentados e Pensionistas da Companhia Estadual de Energia Elétrica e Eletricitários do Rio Grande do Sul – CRECE, que foi assinado em 08 de fevereiro de 2017.
De acordo com o documento Demonstrativo de Limites Operacionais
(DLO), o limite de imobilização da CRECE é de R$ 918.739,68 (novecentos e dezoito
mil setecentos e trinta e nove reais e sessenta e oito centavos), sendo que a utiliza-
ção é de R$ 217.267,97 (duzentos e dezessete mil duzentos e sessenta e sete reais
e noventa e sete centavos). Assim, a margem disponível é de R$ 701.471,71 (sete-
centos e um mil quatrocentos e setenta e um reais e setenta e um centavos) perfa-
zendo um índice de imobilização de 11,82%.
PROCESSO DE GERENCIAMENTOPROCESSO DE GERENCIAMENTOPROCESSO DE GERENCIAMENTOPROCESSO DE GERENCIAMENTO
O objetivo do gerenciamento do risco operacional é obter controle so-
bre os riscos e gerenciá-los, buscando minimizá-los para proteger o patrimônio da
CRECE e, consequentemente, salvaguardar o patrimônio e os interesses de seus as-
sociados, empregados e demais partes interessadas.
O gerenciamento adequado do risco operacional está diretamente rela-
cionado ao conhecimento dos processos existentes na Instituição. Todos os proces-
sos críticos, produtos e serviços terceirizados relevantes devem ter seus riscos ope-
racionais identificados, avaliados, monitorados, controlados e mitigados.
Nesse sentido, foi adotada uma politica de segurança e de transparência
na CRECE, sendo que as atividades fim são codificadas no aspecto formal de Resolu-
ções e vinculam a todos que participam da CRECE. Tais Resoluções são dispostas no
site, como forma de proporcionar a devida publicidade ao público alvo, associados,
empregados, colaboradores e terceirizados.
A metodologia adotada pela CRECE e com base na regulamentação do
BACEN prevê a identificação e o tratamento dos riscos operacionais por meio da
análise do mapeamento e da documentação dos seus processos mais relevantes. Re-
latórios de auditoria interna e externa, apontamentos de órgãos reguladores, recla-
mações na Ouvidoria e no RDR (Sistema de Registro de Denúncias e Reclamações de
Clientes do Sistema Financeiro Nacional) do BACEN, além de reportes de eventos de
risco operacional, constituem-se em insumos à instrumentalização da análise dos
macroprocessos.
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De modo a avaliar sistematicamente o risco operacional, a CRECE moni-
tora eventos que ocorreram durante o exercício. Os principais fatores de risco são
monitorados e acompanhados caso a caso. Os procedimentos operacionais são sim-
ples e as operações objeto estão muito bem consolidadas na equipe técnica e admi-
nistrativa. Nos últimos seis exercícios não foram registrados nenhuma ocorrência de
Ouvidoria, conforme dispõem os relatórios semestrais. Também nenhuma demanda
de RDR foi identificada, sendo que a última foi registrada há muitos anos e classifi-
cada como improcedente e solucionada. Isso denota claramente que o quadro social
é bastante consciente de suas obrigações, uma vez que nesse sentido a CRECE tem
atingido seus objetivos principais ao instruir os associados da importância de obser-
varem seus direitos e obrigações.
A estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional, em atendimento ao
Artigo 4º da Resolução nº. 3.380/06 está disposta no site da CRECE e pode ser en-
contrada na pagina da internet www.crece.com.br bem como os demais relatórios.
GESTÃO DE CONTINUIDADE DE NEGÓCIOSGESTÃO DE CONTINUIDADE DE NEGÓCIOSGESTÃO DE CONTINUIDADE DE NEGÓCIOSGESTÃO DE CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS
A CRECE ao longo de suas atividades e no decorrer de sua existência
não identificou de forma sistêmica algum tipo de risco operacional que possa vir a
paralisar suas atividades.
Os riscos inerentes ao negócio estão devidamente identificados pela
Alta Administração e são monitorados pela área técnica, administrativa e operacio-
nal, pelo que acreditamos que com as políticas, práticas e costumes adotados são
suficientes para a continuidade de negócios, tendo em vista que a estrutura disponí-
vel está compatível com a natureza e a complexidade dos produtos, serviços, ativi-
dades, processos e sistemas.
Por sua vez o constante monitoramento de situações críticas é avaliado
a todo o momento e tem por finalidade garantir a continuidade dos negócios da
CRECE em situações de adversidade. Além disso, a Gerência Executiva busca incenti-
var uma cultura de preparação da CRECE para evitar ou mitigar os riscos advindos de
uma situação de crise.
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Estas assinaturas são parte integrante do Relatório das Atividades do Gerenciamento do Risco Operacional relativo ao exercício de 2016 da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empre-
gados, Aposentados e Pensionistas da Companhia Estadual de Energia Elétrica e Eletricitários do Rio Grande do Sul – CRECE, que foi assinado em 08 de fevereiro de 2017.
COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃOCOMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃOCOMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃOCOMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO
O processo de comunicação e informação relativo ao risco operacional
prevê a elaboração de relatórios, internos e externos, que garantam, a todos os en-
volvidos, o acesso às políticas, normas e procedimentos que regem a gestão do risco
operacional na CRECE.
Periodicamente são trazidas à pauta das reuniões ordinárias do Conse-
lho de Administração e do Conselho Fiscal, situações pontuais que ocorrem para as-
segurar que a Alta Administração e Fiscalização da CRECE tenham conhecimento dos
riscos operacionais existentes e possam manifestar-se acerca, com propriedade.
Adicionalmente, com o objetivo de promover o aculturamento de toda
CRECE, outras iniciativas de comunicação interna são realizadas pela área, como
treinamentos e reuniões formais e informais.
Na certeza de estarmos atendendo os princípios da transparência e de go-
vernança cooperativa, concluímos o presente relatório na expectativa de termos atingido
nossos principais objetivos que é o de tornar nossa CRECE uma Instituição Financeira
Não Bancária, sólida e íntegra, respeitando a tradição dos Eletricitários que há quase
cinquenta anos iniciaram as atividades dessa Casa de Crédito.
Porto Alegre, 08 de fevereiro de 2017.
Léo Derivi Marques Henrique Cylon Thomé
Vice-Presidente Gerente Executivo
Diretor Responsável- GRO Gerente Responsável-GRO
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Estas assinaturas são parte integrante do Relatório das Atividades do Gerenciamento do Risco Operacional relativo ao exercício de 2016 da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empre-
gados, Aposentados e Pensionistas da Companhia Estadual de Energia Elétrica e Eletricitários do Rio Grande do Sul – CRECE, que foi assinado em 08 de fevereiro de 2017.
RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DO
GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL
EXERCÍCIO EXERCÍCIO EXERCÍCIO EXERCÍCIO DE DE DE DE 2020202011116666
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Estas assinaturas são parte integrante do Relatório das Atividades do Gerenciamento do Risco Operacional relativo ao exercício de 2016 da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empre-
gados, Aposentados e Pensionistas da Companhia Estadual de Energia Elétrica e Eletricitários do Rio Grande do Sul – CRECE, que foi assinado em 08 de fevereiro de 2017.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
A CRECE – Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Emprega-
dos, Aposentados e Pensionistas da Companhia Estadual de Energia Elétrica e
Eletricitários do Rio Grande do Sul - CRECE é uma sociedade cooperativa, que
atua sob a forma de Instituição Financeira Não Bancária. Registrada no Banco
Central do Brasil (BACEN) desde 24 de fevereiro de 1967 sob nº 060, opera nas
carteiras de crédito consignado, de captação de recursos oriundos de depósitos a
prazo, através de Recibo de Depósito Cooperativo (RDC), e na intermediação de
seguros, operando única e exclusivamente com eletricitários do Grupo CEEE,
Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica – CGTEE - ELETROBRÁS, Fun-
dação ELETROCEEE de Seguridade Social, AE Sul Distribuidora S.A., Rio Grande
Energia – RGE, Centrais Elétricas ELETROSUL – ELETROBRÁS e Companhia Rio-
grandense de Mineração-CRM.
As diretrizes, os serviços administrativos, a programação das opera-
ções ativas e passivas, a política de investimentos, bem como todas as demais
operações ativas e passivas são deliberadas pelo Conselho de Administração que
é composto por nove integrantes eleitos na Assembleia Geral para mandato não
superior a quatro anos. Os Conselheiros de Administração, de conduta ilibada e
de representatividade reconhecida junto ao quadro social, tem seus cargos ho-
mologados pelo BACEN e reúnem-se mensalmente de forma ordinária, em datas
previamente aprazadas e, sempre que necessário, extraordinariamente na sede
da CRECE.
As atividades fim da CRECE são conduzidas pela Diretoria Executiva,
eleita pelo Conselho de Administração, que e é composta por um Presidente e
um Vice-Presidente e tem como principal função cumprir e fazer cumprir as deli-
berações emanadas pelo Conselho de Administração. A Diretoria Executiva, em
conjunto ou isoladamente, representam a CRECE ativa e passivamente, na forma
estatutária.
As responsabilidades das Diretorias por Áreas de Atuação são de-
terminadas pelas Normas do BACEN e são exercidas de forma restrita pelo Presi-
dente e pelo Vice-Presidente, sendo que estes se reportam oportunamente ao
Conselho de Administração. A Gerência Executiva exerce as funções de controle
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Estas assinaturas são parte integrante do Relatório das Atividades do Gerenciamento do Risco Operacional relativo ao exercício de 2016 da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empre-
gados, Aposentados e Pensionistas da Companhia Estadual de Energia Elétrica e Eletricitários do Rio Grande do Sul – CRECE, que foi assinado em 08 de fevereiro de 2017.
e envio de informações perante o Banco Central do Brasil, mantendo as relações
institucionais da CRECE perante órgãos públicos e privados, reportando-se ime-
diatamente à Diretoria Executiva.
Os membros do Conselho Fiscal reúnem-se mensalmente de forma
ordinária em data previamente aprazadas e, além das verificações dos documen-
tos contábeis, analisam os dossiês de todas as operações de crédito, verificando
a veracidade e qualidade das informações prestadas. Por ocasião das reuniões do
Conselho Fiscal, fica a disposição destes todas as Áreas de Controle da CRECE de
maneira a dar total assistência à análise dos documentos contábeis, bem como
de todas as operações objeto da CRECE. Ao final de cada reunião ordinária, é
emitido Parecer a ser apresentado ao Conselho de Administração, contendo o
resultado da análise verificada em relação ao período apurado.
A estrutura operacional é composta por uma equipe técnica e admi-
nistrativa que atua de forma integrada. O Gerente Executivo é o principal respon-
sável pela manutenção dessa estrutura, que compreendem as Áreas de Gerência,
Tesouraria, Controladoria, Contabilidade, Administrativo, Gerenciamento de Ris-
co de Crédito (Cobrança), Atendimento aos Associados e Postos de Atendimento
(PA), todas segregadas da Auditoria Interna.
Todas as Áreas de Controle possuem suas funções e atribuições de-
finidas em relatórios e são divulgadas periodicamente a todos participantes, bem
como os fluxogramas de todas as operações da CRECE, bem como do organo-
grama Institucional e Gerencial como forma de tornar transparentes as responsa-
bilidades de todos participantes.
Anualmente são revistas pelo Conselho de Administração todas as
documentações pertinentes aos Controles Internos, que são imediatamente re-
passados à equipe técnica e administrativa para a devida implementação. Assim
a estrutura se mantém coesa e informada sobre quaisquer alterações nos proce-
dimentos operacionais de forma a minimizar deficiências que possam acarretar
em perdas.
A estrutura tem demonstrado ser compatível tendo em vista a baixa
complexidade dos produtos e serviços oferecidos pela CRECE e, também, em vir-
tude de que a totalidade das operações é realizada através de consignação em
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Estas assinaturas são parte integrante do Relatório das Atividades do Gerenciamento do Risco Operacional relativo ao exercício de 2016 da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empre-
gados, Aposentados e Pensionistas da Companhia Estadual de Energia Elétrica e Eletricitários do Rio Grande do Sul – CRECE, que foi assinado em 08 de fevereiro de 2017.
folha de pagamento, em todas as empresas de energia elétrica vinculadas à CRE-
CE.
A CRECE foi fundada em 1966 e atuava exclusivamente junto aos
Empregados da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) que era uma em-
presa pública e exclusiva do estado do Rio Grande do Sul com gerências, agên-
cias e escritórios em todos os municípios do estado.
Em 1997, em razão do processo de privatização de parte da CEEE, a
CRECE passou por um processo de reestruturação, resultando na segmentação
de sua área de atuação passando a ser exercido na metade sul do estado, na re-
gião norte-nordeste, na região centro-oeste e nas áreas de geração e transmis-
são, espalhadas por todo território gaúcho, mas todas ainda sob o controle da
CEEE.
Em 1998, com a realização dos leilões oficiais das áreas da região
norte-nordeste e região centro-oeste, as mesmas foram aquinhoadas respecti-
vamente pela Rio Grande Energia S.A. e por AES Sul Distribuidora S.A. que pas-
saram a administrar essas empresas. Consequentemente os empregados oriun-
dos da CEEE, tiveram os contratos de trabalho sub-rogados para essas empresas
e a CRECE passou a operar com consignação em folha de pagamento, na forma
da legislação vigente.
Ainda em meados de 2000, parte dos ativos da CEEE na área de ge-
ração térmica foram transferidos à União, surgindo uma nova empresa denomi-
nada Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) que também
acolheu as consignações dos empregados transferidos da CEEE, associados da
CRECE, passando a conceder as consignações de seus Funcionários.
Em 08 de agosto de 2001 foi homologada pelo BACEN, por despacho
do DEORF/GTPAL, a nova área de atuação da CRECE compreendendo todas as
dependências da Companhia Estadual de Energia Elétrica e das empresas que re-
sultaram ou resultarem da privatização de parte dessa Companhia. Surgia então
a aprovação oficial para que a CRECE atuasse de forma legítima e exclusiva com
os Eletricitários do Rio Grande do Sul e com as empresas Rio Grande Energia S.A.,
AES Sul Distribuidora, a ELETROBRAS CGTEE e a Fundação ELETROCEEE de Seguri-
dade Social.
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Estas assinaturas são parte integrante do Relatório das Atividades do Gerenciamento do Risco Operacional relativo ao exercício de 2016 da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empre-
gados, Aposentados e Pensionistas da Companhia Estadual de Energia Elétrica e Eletricitários do Rio Grande do Sul – CRECE, que foi assinado em 08 de fevereiro de 2017.
O período coincidiu também com a consolidação de um programa de
reestruturação interna, iniciado em 2000, que tomou forma com a implementa-
ção de um modelo de gestão referenciado na obtenção de resultados, mediante a
revisão de processos internos, desenvolvimento de um novo modelo de análise e
concessão de crédito, reestruturação e treinamento dos empregados, além da
modernização tecnológica com implementação de servidores de rede e diversos
investimentos na área de tecnologia da Informação (TI).
Foi criada uma página na internet, que permitiu realizar o atendi-
mento de todos os associados de forma mais eficiente e eficaz, fazendo com que
a CRECE atingisse um número maior de Eletricitários. No site ficam dispostas in-
formações de ordem institucional, bem como relatórios e informações de inte-
resse geral. Os formulários ficam a disposição dos associados como forma de dar
publicidade a estes e também para tornar o atendimento mais ágil e seguro, pois
o acesso e envio de informações e solicitações de serviços, somente são realiza-
dos após a inserção de códigos de segurança e verificação e validação do Cadas-
tro de Pessoa Física disposto pelo Ministério da Fazenda. Assim foi possível tam-
bém dar atendimento indistinto para todos os associados, independente de sua
localização geográfica, pois as rotinas de análise e concessão de créditos foram
simplificadas em virtude do acesso às informações por conta da internet e meios
eletrônicos confiáveis.
Os investimentos na área de TI são realizados até a data atual, como
a implementação de ferramentas de back up de última geração que permitem a
retenção e armazenamento de dados em fitas SLOT 4, com retenção de até
2(dois) meses; Nesse sentido foi contratada a empresa Eichenberg, uma empresa
do grupo Kuehne & Nagel especializada em sistemas de gerenciamento eletrôni-
co de documentos – EASY e de mídias LTO, com todos os requisitos de segurança
exigíveis para a guarda e manutenção dos back-ups em LTO 4.
Foi continuada a manutenção de ferramentas de comunicação corpo-
rativa através do Microsoft Office 365 e de mensagens instantâneas através do
Skype for Business, que permitem a troca de informações de forma segura entre
a Sede da CRECE, seus Postos de Atendimento e demais colaboradores.
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Estas assinaturas são parte integrante do Relatório das Atividades do Gerenciamento do Risco Operacional relativo ao exercício de 2016 da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empre-
gados, Aposentados e Pensionistas da Companhia Estadual de Energia Elétrica e Eletricitários do Rio Grande do Sul – CRECE, que foi assinado em 08 de fevereiro de 2017.
Com a aquisição das licenças de software Windows Server 2012 R2
Hyper-V permitiu à área de TI aprimorar e gerenciar um ambiente de computa-
ção virtualizado, usando a tecnologia de virtualização interna do Windows Server
2012 R2. Foi instalada a função Hyper-V com os componentes necessários e,
como opção, foi instalada ferramenta de gerenciamento. Os componentes neces-
sários incluíram hipervisor do Windows, o Serviço Gerenciamento de Máquinas
Virtuais do Hyper-V, o provedor WMI de virtualização e outros componentes de
virtualização como barramento VMbus, VSP (provedor de serviço de virtualização)
e VID (unidade de infraestrutura virtual). Foi aprimorada também a tecnologia do
Windows Terminal (TS) e da Virtual Private Network (VPN) que permitem a utiliza-
ção do software de gestão próprio (ERP) denominado WinCrece, em tempo real,
pelos Postos de Atendimento com a Sede.
A manutenção de todo o parque tecnológico é realizada pela NGXit,
empresa especializada com técnicos nível system engineer, certificados pela Mi-
crosoft, que atuam de forma proativa para buscar a perfeição no ambiente de TI.
Também são realizadas as manutenções dos servidores das Máquinas Virtuais
(VM-Virtual Machine) que setorizaram e segmentaram todas as áreas de segu-
rança e proteção de dados, com firewall, antivírus Trend Micro e diversos softwa-
res que trazem maior segurança e confiabilidade na área de TI.
Em 18 de Outubro de 2006 nascia a primeira rede de atendimento da
CRECE no Município de Candiota/RS, como a primeira experiência para atuar ex-
clusivamente com os funcionários da CGTEE e da região sul do estado. Com tão
exitosa experiência, em 1º de dezembro de 2008 foi inaugurado o segundo Pos-
to de Atendimento Cooperativo no Município de Osório/RS, que atuou nos muni-
cípios limítrofes, abrangendo em especial o litoral norte do estado.
Em 2012 os dois Postos de Atendimento foram reestruturados e es-
trategicamente passaram a denominar-se de Posto Região Sul e Posto Litoral
Norte, respectivamente, e passaram a atender de fato aos associados residentes
ou em trânsito nessas regiões geográficas. Com essas mudanças, a CRECE pas-
sou a integrar de forma mais abrangente as comunidades em que atuava à dis-
tância e por meio de visitas de divulgação, passaram a ter em tempo real uma
Unidade de Negócios voltada ao atendimento das demandas locais.
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Estas assinaturas são parte integrante do Relatório das Atividades do Gerenciamento do Risco Operacional relativo ao exercício de 2016 da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empre-
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A CRECE possui estratégia de expansão no crescimento da rede de
atendimento no Rio Grande do Sul, principalmente inovando seus produtos e
serviços e atualmente está focalizada em ampliar sua rede através de serviços
que abrangerão ainda mais o quadro social com novos serviços, bem como a
atender a novas categorias de profissionais do Setor de Energia como a recente-
mente abrangida Companhia Riograndense de Mineração – CRM.
A CRECE vê a gestão de riscos como imprescindível para fortalecer o
perfil da instituição e dar continuidade ao seu propósito de ser a única Instituição
Financeira Não Bancária dos Eletricitários do Rio grande do Sul, por isso é de ex-
trema importância uma relação transparente com os associados, investidores e
demais partes interessadas, que permita o conhecimento sobre a gestão dos ris-
cos.
A divulgação do presente relatório objetiva fornecer informações às
partes relacionadas, sobre o gerenciamento de riscos na CRECE, bem como aten-
der as determinações do BACEN através das normas emanadas.
RISCO OPERACIONALRISCO OPERACIONALRISCO OPERACIONALRISCO OPERACIONAL
O Risco Operacional é definido como a possibilidade de ocorrência
de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos inter-
nos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos; incluindo o risco legal associa-
do à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição, bem
como a sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e a indeni-
zações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela insti-
tuição.
GESTÃO DE RISCOS OPERACIONALGESTÃO DE RISCOS OPERACIONALGESTÃO DE RISCOS OPERACIONALGESTÃO DE RISCOS OPERACIONAL
De acordo com as Resoluções nº. 3.380/06 e 4.388/15, entre os even-
tos de risco operacional, incluem-se:
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Estas assinaturas são parte integrante do Relatório das Atividades do Gerenciamento do Risco Operacional relativo ao exercício de 2016 da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empre-
gados, Aposentados e Pensionistas da Companhia Estadual de Energia Elétrica e Eletricitários do Rio Grande do Sul – CRECE, que foi assinado em 08 de fevereiro de 2017.
� Fraudes internas;
� Fraudes externas;
� Demandas trabalhistas e segurança deficiente do local de trabalho;
� Práticas inadequadas relativas a clientes, produtos e serviços;
� Danos a ativos físicos próprios ou em uso pela instituição;
� Aqueles que acarretem a interrupção das atividades da instituição;
� Falhas em sistemas de Tecnologia da Informação;
� Falhas na execução, cumprimento de prazos e gerenciamento das ativi-
dades na instituição.
POLÍTICA INSTITUCIONAL DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONALPOLÍTICA INSTITUCIONAL DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONALPOLÍTICA INSTITUCIONAL DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONALPOLÍTICA INSTITUCIONAL DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL
A Política Institucional de Gerenciamento do Risco Operacional tem co-
mo objetivo prover a CRECE de parâmetros, modelos e métodos para a identificação,
avaliação, monitoramento, controle e mitigação de riscos operacionais. Visa, assim,
manter a confiança em todos os níveis do negócio, com a redução de perdas efetivas
e da exposição a riscos, em conformidade com a Resolução nº. 3.380/06 e Resolu-
ção nº. 4.388/15. A Política é revisada anualmente pela Diretoria Executiva e apro-
vada pelo Conselho de Administração.
Evidente que a estrutura da CRECE é simples, tendo em vista a baixa
complexidade de seus produtos e serviços. A equipe técnica e administrativa é cons-
tantemente treinada e aprimorada nos controles internos, no quesito de documenta-
ção obrigatória e conta com reuniões periódicas, formais e informais, onde são ins-
truídos acerca dos riscos inerentes aos negócios da CRECE. Os colaboradores com
cargo de chefia já contam com muitos anos de experiência na CRECE e são periodi-
camente estimulados a certificarem-se em cursos específicos na área de gestão fi-
nanceira. Na pagina da internet da CRECE é possível encontrar os certificados de
participação nesses eventos nas mais diversas áreas, inclusive de participação em
curso de gerenciamento de risco operacional ministrado na Confederação Nacional
das Instituições Financeiras (CNF) que coordena a atuação político-institucional das
entidades que representam os diferentes segmentos do mercado financeiro. Como
forma de fornecer um conhecimento mais amplo, compõem a CNF a Associação Bra-
sileira de Bancos (ABBC), Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e
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Estas assinaturas são parte integrante do Relatório das Atividades do Gerenciamento do Risco Operacional relativo ao exercício de 2016 da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empre-
gados, Aposentados e Pensionistas da Companhia Estadual de Energia Elétrica e Eletricitários do Rio Grande do Sul – CRECE, que foi assinado em 08 de fevereiro de 2017.
Poupança (ABECIP), a Associação Brasileira das Empresas de Leasing (ABEL), a Asso-
ciação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (ACREFI), a
Associação das Empresas Distribuidoras de Valores (ADEVAL), Associação Brasileira
das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais (ANBIMA), a Associação Nacional
das Corretoras de Valores, Câmbio e Mercadorias (ANCOR) e a Federação Brasileira
de Bancos (FEBRABAN). É nesse contexto que a CRECE busca qualificar seus executi-
vos, não apenas buscando certificações, mas sim buscar expertises e informações
atuais no mercado em que a CRECE atua.
MODELO DE ALOCAÇÃO DE CAPITALMODELO DE ALOCAÇÃO DE CAPITALMODELO DE ALOCAÇÃO DE CAPITALMODELO DE ALOCAÇÃO DE CAPITAL
De acordo com a Resoluções nº. 4.193/13, nº 4.281/13 e nº 4.443/15 o
montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA) da CRECE apresenta valor de R$
3.890.908,48 (três milhões oitocentos e noventa mil novecentos e oito reais e qua-
renta e oito centavos), sendo que o Patrimônio de Referência (PR) Mínimo para RWA
no segundo semestre de 2016 apontou o valor de R$ 603.090,81 (seiscentos e três
mil e noventa reais e oitenta e um centavos).
A CRECE utiliza a Abordagem do Indicador Básico, que estabelece que o
capital a ser alocado para riscos operacionais deve ser calculado semestralmente,
considerados os últimos três períodos anuais. O IE corresponde, para cada período
anual, à soma dos valores semestrais das receitas de intermediação financeira e de
prestação de serviços, deduzidas as despesas de intermediação financeira. A todo
este cálculo aplica-se um fator de alocação de capital de 0,18.
Em relação à compatibilidade do Patrimônio de Referência Nível 1com o
grau de risco dos ativos, passivos e compensação, o PR Nível 1 apresenta saldo de
R$ 1.837.479,35 (um milhão oitocentos e trinta e sete mil quatrocentos e setenta e
nove reais e trinta e cinco centavos), enquanto o Patrimônio de Referência Mínimo
para o RWA é de R$ 603.090,81 (seiscentos e três mil e noventa reais e oitenta e um
centavos), perfazendo uma Margem de Capital Principal de R$ 1.370.570,33 (um mi-
lhão trezentos e setenta mil quinhentos e setenta reais e trinta e três centavos). Com
tais indicadores a CRECE tem índice de Basiléia superior ao exigido, ou seja, o índice
de imobilização de capital próprio que deve ser alocado como reserva para eventos
críticos que possam gerar perdas operacionais, está acima dos padrões definidos
pelo Comitê de Basiléia.
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Estas assinaturas são parte integrante do Relatório das Atividades do Gerenciamento do Risco Operacional relativo ao exercício de 2016 da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empre-
gados, Aposentados e Pensionistas da Companhia Estadual de Energia Elétrica e Eletricitários do Rio Grande do Sul – CRECE, que foi assinado em 08 de fevereiro de 2017.
De acordo com o documento Demonstrativo de Limites Operacionais
(DLO), o limite de imobilização da CRECE é de R$ 918.739,68 (novecentos e dezoito
mil setecentos e trinta e nove reais e sessenta e oito centavos), sendo que a utiliza-
ção é de R$ 217.267,97 (duzentos e dezessete mil duzentos e sessenta e sete reais
e noventa e sete centavos). Assim, a margem disponível é de R$ 701.471,71 (sete-
centos e um mil quatrocentos e setenta e um reais e setenta e um centavos) perfa-
zendo um índice de imobilização de 11,82%.
PROCESSO DE GERENCIAMENTOPROCESSO DE GERENCIAMENTOPROCESSO DE GERENCIAMENTOPROCESSO DE GERENCIAMENTO
O objetivo do gerenciamento do risco operacional é obter controle so-
bre os riscos e gerenciá-los, buscando minimizá-los para proteger o patrimônio da
CRECE e, consequentemente, salvaguardar o patrimônio e os interesses de seus as-
sociados, empregados e demais partes interessadas.
O gerenciamento adequado do risco operacional está diretamente rela-
cionado ao conhecimento dos processos existentes na Instituição. Todos os proces-
sos críticos, produtos e serviços terceirizados relevantes devem ter seus riscos ope-
racionais identificados, avaliados, monitorados, controlados e mitigados.
Nesse sentido, foi adotada uma politica de segurança e de transparência
na CRECE, sendo que as atividades fim são codificadas no aspecto formal de Resolu-
ções e vinculam a todos que participam da CRECE. Tais Resoluções são dispostas no
site, como forma de proporcionar a devida publicidade ao público alvo, associados,
empregados, colaboradores e terceirizados.
A metodologia adotada pela CRECE e com base na regulamentação do
BACEN prevê a identificação e o tratamento dos riscos operacionais por meio da
análise do mapeamento e da documentação dos seus processos mais relevantes. Re-
latórios de auditoria interna e externa, apontamentos de órgãos reguladores, recla-
mações na Ouvidoria e no RDR (Sistema de Registro de Denúncias e Reclamações de
Clientes do Sistema Financeiro Nacional) do BACEN, além de reportes de eventos de
risco operacional, constituem-se em insumos à instrumentalização da análise dos
macroprocessos.
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Estas assinaturas são parte integrante do Relatório das Atividades do Gerenciamento do Risco Operacional relativo ao exercício de 2016 da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empre-
gados, Aposentados e Pensionistas da Companhia Estadual de Energia Elétrica e Eletricitários do Rio Grande do Sul – CRECE, que foi assinado em 08 de fevereiro de 2017.
De modo a avaliar sistematicamente o risco operacional, a CRECE moni-
tora eventos que ocorreram durante o exercício. Os principais fatores de risco são
monitorados e acompanhados caso a caso. Os procedimentos operacionais são sim-
ples e as operações objeto estão muito bem consolidadas na equipe técnica e admi-
nistrativa. Nos últimos seis exercícios não foram registrados nenhuma ocorrência de
Ouvidoria, conforme dispõem os relatórios semestrais. Também nenhuma demanda
de RDR foi identificada, sendo que a última foi registrada há muitos anos e classifi-
cada como improcedente e solucionada. Isso denota claramente que o quadro social
é bastante consciente de suas obrigações, uma vez que nesse sentido a CRECE tem
atingido seus objetivos principais ao instruir os associados da importância de obser-
varem seus direitos e obrigações.
A estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional, em atendimento ao
Artigo 4º da Resolução nº. 3.380/06 está disposta no site da CRECE e pode ser en-
contrada na pagina da internet www.crece.com.br bem como os demais relatórios.
GESTÃO DE CONTINUIDADE DE NEGÓCIOSGESTÃO DE CONTINUIDADE DE NEGÓCIOSGESTÃO DE CONTINUIDADE DE NEGÓCIOSGESTÃO DE CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS
A CRECE ao longo de suas atividades e no decorrer de sua existência
não identificou de forma sistêmica algum tipo de risco operacional que possa vir a
paralisar suas atividades.
Os riscos inerentes ao negócio estão devidamente identificados pela
Alta Administração e são monitorados pela área técnica, administrativa e operacio-
nal, pelo que acreditamos que com as políticas, práticas e costumes adotados são
suficientes para a continuidade de negócios, tendo em vista que a estrutura disponí-
vel está compatível com a natureza e a complexidade dos produtos, serviços, ativi-
dades, processos e sistemas.
Por sua vez o constante monitoramento de situações críticas é avaliado
a todo o momento e tem por finalidade garantir a continuidade dos negócios da
CRECE em situações de adversidade. Além disso, a Gerência Executiva busca incenti-
var uma cultura de preparação da CRECE para evitar ou mitigar os riscos advindos de
uma situação de crise.
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Estas assinaturas são parte integrante do Relatório das Atividades do Gerenciamento do Risco Operacional relativo ao exercício de 2016 da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empre-
gados, Aposentados e Pensionistas da Companhia Estadual de Energia Elétrica e Eletricitários do Rio Grande do Sul – CRECE, que foi assinado em 08 de fevereiro de 2017.
COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃOCOMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃOCOMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃOCOMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO
O processo de comunicação e informação relativo ao risco operacional
prevê a elaboração de relatórios, internos e externos, que garantam, a todos os en-
volvidos, o acesso às políticas, normas e procedimentos que regem a gestão do risco
operacional na CRECE.
Periodicamente são trazidas à pauta das reuniões ordinárias do Conse-
lho de Administração e do Conselho Fiscal, situações pontuais que ocorrem para as-
segurar que a Alta Administração e Fiscalização da CRECE tenham conhecimento dos
riscos operacionais existentes e possam manifestar-se acerca, com propriedade.
Adicionalmente, com o objetivo de promover o aculturamento de toda
CRECE, outras iniciativas de comunicação interna são realizadas pela área, como
treinamentos e reuniões formais e informais.
Na certeza de estarmos atendendo os princípios da transparência e de go-
vernança cooperativa, concluímos o presente relatório na expectativa de termos atingido
nossos principais objetivos que é o de tornar nossa CRECE uma Instituição Financeira
Não Bancária, sólida e íntegra, respeitando a tradição dos Eletricitários que há quase
cinquenta anos iniciaram as atividades dessa Casa de Crédito.
Porto Alegre, 08 de fevereiro de 2017.
Léo Derivi Marques Henrique Cylon Thomé
Vice-Presidente Gerente Executivo
Diretor Responsável- GRO Gerente Responsável-GRO