relatório da análise de ipc insegurança alimentar aguda · 60% dos afs nos distritos analisados...

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Contactos para mais informações: www.setsan.gov.mz IPC Unidade de Suporte Global www.ipcinfo.org Dino Buene Mozambique IPC Focal Point [email protected] Estas análises foram realizadas sobre a coordenação do SETSAN Central em estreita colaboração com o Instituo Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) e SETSAN Provincial de Inhambane. As análises tiveram apoio técnico e financeiro do UNICEF, IPC GSU, FAO, CHEMO E PMA. Classificação de insegurança alimentar e desnutrição conduzida usando os protocolos IPC, que são desenvolvidos e implementados em todo o mundo pela Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster, IGAD, Oxfam, PROGRESAN-SICA, Save the Children, UNICEF e WFP. Relatório # 05 | Publicado em Junho de 2018 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL IPC ANÁLISE DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA IPC SITUAÇÀO DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA EM MOÇAMBIQUE JUNHO DE 2018 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Relatório da Análise de IPC Insegurança Alimentar Aguda Resultados das análises de IPC conduzidas em 36 distritos no período de Abril à Maio de 2018 Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional Av. das FPLM 2698 (Recinto do IIAM - Pavilhão Novo) Tel: 258 21 461873 Fax: 258 21 462403 Maputo, Moçambique www.setsan.gov.mz

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Page 1: Relatório da Análise de IPC Insegurança Alimentar Aguda · 60% dos AFs nos distritos analisados teve vários tipos de dificuldades no acesso ... 53% dos AFs tem latrinas e destes,

Contactos para mais informações: www.setsan.gov.mz

IPC Unidade de Suporte Global www.ipcinfo.org

Dino Buene Mozambique IPC Focal Point [email protected]

[email protected]

Estas análises foram realizadas sobre a coordenação do SETSAN Central em estreita colaboração com o Instituo Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) e SETSAN Provincial de Inhambane. As análises tiveram apoio técnico e financeiro do UNICEF, IPC GSU, FAO, CHEMO E PMA.

Classificação de insegurança alimentar e desnutrição conduzida usando os protocolos IPC, que são desenvolvidos e implementados em todo o mundo pela Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster, IGAD, Oxfam, PROGRESAN-SICA, Save the Children, UNICEF e WFP.

Relatório # 05 | Publicado em Junho de 2018

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

IPC ANÁLISE DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA

0000

IPC SITUAÇÀO DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA EM MOÇAMBIQUE – JUNHO DE 2018

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR

SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

Relatório da Análise de IPC

Insegurança Alimentar Aguda

Resultados das análises de IPC conduzidas em 36 distritos no período de

Abril à Maio de 2018

Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional Av. das FPLM nº 2698 – (Recinto do IIAM - Pavilhão Novo)

Tel: 258 21 461873 Fax: 258 21 462403 – Maputo, Moçambique

www.setsan.gov.mz

Page 2: Relatório da Análise de IPC Insegurança Alimentar Aguda · 60% dos AFs nos distritos analisados teve vários tipos de dificuldades no acesso ... 53% dos AFs tem latrinas e destes,

Contacto para mais informações: www.setsan.gov.mz

IPC Unidade de Suporte Global www.ipcinfo.org

Dino Buene, Mozambique IPC Focal Point [email protected];

Estas análises foram realizadas sobre a coordenação do SETSAN Central em estreita colaboração com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades INGC e SETSAN Provincial de Inhambane. As análises tiveram apoio técnico e financeiro do UNICEF, IPC GSU, FAO, CHEMO E PMA.

Classificação de insegurança alimentar e desnutrição conduzida usando os protocolos IPC, que são desenvolvidos e implementados em todo o mundo pela Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster, IGAD, Oxfam, PROGRESAN-SICA, Save the Children, UNICEF e WFP.

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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

IPC ANÁLISE DE INSEGURAANÇA ALIMENTAR AGUDA

0000

DESTAQUES

Dados das estimativas de satélite, mostraram que a presente campanha agrícola

2017/18 foi caracterizado por início lento das chuvas seguido de ocorrência de

longos períodos de estiagem.

Resultados do presente inquérito mostraram que, dos 36 distritos analisado:

62% dos Agregados Familiares (AFs) referiram que a presente campanha agrícola

2017/18 foi afectada por seca ou escassez de chuvas, com maior incidência nos 19

distritos mais críticos das províncias de Gaza, Inhambane, Tete e Sofala.

41% dos AFs tinha reservas de Milho na altura do inquérito e 30% tinha reservas

de feijões e amendoim. Dos 41% de AFs que tinham reservas de milho, maior

parte deles (78%) de AFs tinha reservas que vão durar no máximo até três meses

ou seja, até Junho de 2018.

60% dos AFs nos distritos analisados teve vários tipos de dificuldades no acesso

aos alimentos nos últimos 12 meses anteriores a data do inquérito, e os meses de

Novembro a Fevereiro são os meses com maiores dificuldades.

43% dos AFs teve um consumo alimentar pobre ou inadequado, ou seja nos

últimos 7 dias anteriores ao inquérito, os AFs consumiram apenas dois grupos de

alimentos (cereais e vegetais ou tubérculos e vegetais).

40% da população das áreas afetadas consomem água de fontes não seguras.

53% dos AFs tem latrinas e destes, apenas 33% tem latrinas melhoradas.

FACTOS E NÚMEROS DE PESSOAS QUE REQUEREM INTERVENÇÕES IMEDIATAS

PERÍODO INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA (INSA) INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA (INSA)

Abril à

Setembro de

2018

531,476 Pessoas

mais afectadas

nos distritos

que precisam

acção imediata

Distrito

Chibuto

Chicualacuala

Chigubo

Guija

Mandlakaze

Mapai

pp.na fase 3 e 4 e %

59,665 / 27%

7,962 / 29%

7,439 / 32%

46,964 / 50%

47,800 / 34%

8,652 / 29%

531, 476 Pessoas

mais afectadas

nos distritos

que precisam

acção imediata

Distrito

Funhalouro

Mabote

Panda

C. Bassa

Changara

Chifunde

Pp na .fase 3 e 4 e %

11,084 / 25%

11,406 / 22%

7,798 / 20%

26,595 / 20%

25,691 / 20%

38,803 / 25%

Abril à

Setembro de

2018

531,476 Pessoas

mais afectadas

nos distritos

que precisam

acção imediata

Distrito

Chiuta

Doa

Magoe

Marara

pp.na fase 3 e 4 e %

20,775 / 20%

26,374 / 30%

21,002 / 23%

16,425 / 22%

531, 476 Pessoas

mais afectadas

nos distritos

que precisam

acção imediata

Distrito

Moatize

Mutarara

Chemba

Pp na .fase 3 e 4 e %

85,887 25%

43,571 21%

17,586 20%

0utubro de

2018 a

Fevereiro de

2019

A análise de segurança alimentar para este período será atualizada com a avaliação pós colheita de Julho/Agosto

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Dino Buene, Mozambique IPC Focal Point [email protected];

Estas análises foram realizadas sobre a coordenação do SETSAN Central em estreita colaboração com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades INGC e SETSAN Provincial de Inhambane. As análises tiveram apoio técnico e financeiro do UNICEF, IPC GSU, FAO, CHEMO E PMA.

Classificação de insegurança alimentar e desnutrição conduzida usando os protocolos IPC, que são desenvolvidos e implementados em todo o mundo pela Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster, IGAD, Oxfam, PROGRESAN-SICA, Save the Children, UNICEF e WFP.

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SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

IPC ANÁLISE DE INSEGURAANÇA ALIMENTAR AGUDA

0000

1. SITUAÇÃO DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA

No período de Abril a Setembro de 2018, 531,476 pessoas em 19 distritos foram classificadas em situação de crise

(mais de 20% em IPC fase 3) nos distritos de Chibuto, Chicualacuala, Chigubo, Guija, Mandlakaze e Mapai na

província de Gaza, Funhalouro, Mabote e Panda na Província de Inhambane, Cahora Bassa, Changara, Chifunde,

Chiuta, Doa, Magoe, Marara, Moatize e Mutarara na Província de Tete e Chemba na Província de Sofala

necessitando de intervenções urgentes para proteger seus meios de vida, reduzir o défice de alimentos e aumentar a

sua resiliência aos eventos extremos. Foram apontados como as principais causas, a fraca produtividade agrícola

devido a queda irregular e início tardio de chuvas, falta de sementes melhoradas e tolerantes a mudanças

climáticas, consumo inadequado de alimentos, insuficiência de reservas alimentares, incidência de pragas e

doenças nas culturas e baixo acesso aos serviços de água e saneamento melhorado.

No geral, fazendo uma análise dos 36 distritos das 7 províncias, nota-se que, apesar dos restantes distritos não

atingirem 20% de pessoas em IPC fase 3, ainda assim, há pessoas em 16 distritos em situação de crise (IPC fase 3)

num total de 359,577 pessoas com percentagens que variam de 6 a 17%. Assim, o número total de pessoas em

situação de crise é de 891,053, representando 17% da população total dos 36 distritos nas 7 províncias analisadas.

Para além da população na fase 3, dos 36 distritos analisados, 13 distritos das províncias de Cabo Delgado (4),

Zambézia (2), Manica (1), Sofala (3) e Inhambane (3) foram classificados como estando em situação de estresse

(IPC fase 2) e, 3 distritos foram classificados em situação de insegurança alimentar mínima (IPC fase 1).

A tabela número 1 na página 5 apresenta o número e a percentagem de pessoas classificadas em cada fase de IPC.

Figura 1: Percentagem de Agregados familiares com consumo alimentar inadequado ou pobre

De acordo com a figura acima nota-se que maior parte dos agregados familiares dos distritos da província de Gaza,

tiveram um consumo alimentar pobre ou inadequado ou seja nos últimos 7 dias anteriores ao inquérito

consumiram apenas dois grupos de alimentos.

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

Cah

ora

Bas

sa

Ch

anga

ra

Ch

ifu

nd

e

Ch

iuta

Mág

oe

Mo

atiz

e

a

zi

Cai

a

Ch

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Ch

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gom

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Mac

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ga

Mar

ingu

é

Mar

rom

eu

Fun

hal

ou

ro

Go

vuro

Ho

mo

ine

Mab

ote

Pan

da

Zava

la

Ch

ibu

to

Ch

icu

alac

ual

a

Ch

igu

bo

Gu

ijá

Man

dla

kaze

Map

ai

An

cuab

e

Bal

ama

Ch

iúre

Mac

om

ia

Mo

rru

mb

ala

Mar

ara

Mac

oss

a

Nam

un

o

Mila

nge

Mu

tara

ra

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Dino Buene, Mozambique IPC Focal Point [email protected];

Estas análises foram realizadas sobre a coordenação do SETSAN Central em estreita colaboração com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades INGC e SETSAN Provincial de Inhambane. As análises tiveram apoio técnico e financeiro do UNICEF, IPC GSU, FAO, CHEMO E PMA.

Classificação de insegurança alimentar e desnutrição conduzida usando os protocolos IPC, que são desenvolvidos e implementados em todo o mundo pela Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster, IGAD, Oxfam, PROGRESAN-SICA, Save the Children, UNICEF e WFP.

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IPC ANÁLISE DE INSEGURAANÇA ALIMENTAR AGUDA

0000

MAPAS DA SITUAÇÃO DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA ABRIL A

SETEMBRO DE 2018

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Contacto para mais informações: www.setsan.gov.mz

IPC Unidade de Suporte Global www.ipcinfo.org

Dino Buene, Mozambique IPC Focal Point [email protected];

Estas análises foram realizadas sobre a coordenação do SETSAN Central em estreita colaboração com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades INGC e SETSAN Provincial de Inhambane. As análises tiveram apoio técnico e financeiro do UNICEF, IPC GSU, FAO, CHEMO E PMA.

Classificação de insegurança alimentar e desnutrição conduzida usando os protocolos IPC, que são desenvolvidos e implementados em todo o mundo pela Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster, IGAD, Oxfam, PROGRESAN-SICA, Save the Children, UNICEF e WFP.

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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

IPC ANÁLISE DE INSEGURAANÇA ALIMENTAR AGUDA

0000

# people % pop. # people % pop. # people % pop. # people % pop.

Ancuabe 164,114 9,847 6% 141,138 86% 13,129 8% 8,206 5% 1,641 1%

Balama 180,957 21,715 12% 112,193 62% 47,049 26% 19,905 11% 1,810 1%

Chiure 316,267 56,928 18% 177,110 56% 82,229 26% 50,603 16% 6,325 2%

Macomia 116,405 11,641 10% 84,976 73% 19,789 17% 11,641 10% - 0%

Namuno 247,113 24,711 10% 177,921 72% 44,480 18% 24,711 10% - 0%

1,024,856 124,842 12% 693,338 68% 206,677 20% 115,065 11% 9,776 1%

Milange 619,275 74,313 12% 402,529 65% 142,433 23% 68,120 11% 6,193 1%

Morrumbala 380,189 53,226 14% 262,330 69% 64,632 17% 49,425 13% 3,802 1%

999,464 127,539 13% 664,859 67% 207,065 21% 117,545 12% 9,995 1%

Cahora-Bassa 132,972 26,594 20% 79,783 60% 26,594 20% 19,946 15% 6,649 5%

Changara 128,453 25,691 20% 64,227 50% 38,536 30% 25,691 20% - 0%

Chifunde 155,210 38,803 25% 77,605 50% 38,803 25% 23,282 15% 15,521 10%

Chiuta 103,875 20,775 20% 51,938 50% 31,163 30% 15,581 15% 5,194 5%

Doa 87,913 26,374 30% 35,165 40% 26,374 30% 21,978 25% 4,396 5%

Magoe 91,313 21,002 23% 49,309 54% 21,002 23% 18,263 20% 2,739 3%

Marara 74,659 16,425 22% 37,330 50% 20,905 28% 14,932 20% 1,493 2%

Moatize 343,546 85,887 25% 171,773 50% 85,887 25% 68,709 20% 17,177 5%

Mutarara 207,480 43,571 21% 122,413 59% 41,496 20% 22,823 11% 20,748 10%

1,325,421 305,121 23% 689,542 52% 330,758 25% 231,204 17% 73,917 6%

Caia 191,950 28,793 15% 76,780 40% 86,378 45% 9,598 5% 19,195 10%

Buzi 177,348 - 0% 148,972 84% 28,376 16% - 0% - 0%

Chemba 87,925 17,585 20% 39,566 45% 30,774 35% 15,827 18% 1,759 2%

Cheringoma 58,542 4,098 7% 28,100 48% 26,344 45% 2,927 5% 1,171 2%

Machanga 55,861 4,469 8% 26,255 47% 25,137 45% 2,793 5% 1,676 3%

Maringue 98,828 16,801 17% 57,320 58% 24,707 25% 13,836 14% 2,965 3%

Marromeu 156,220 12,498 8% 128,100 82% 15,622 10% 7,811 5% 4,687 3%

826,674 84,243 10% 505,094 61% 237,337 29% 52,791 6% 31,452 4%

Manica Macossa 48,648 7,784 16% 29,189 60% 11,676 24% 5,838 12% 1,946 4%

48,648 7,784 16% 29,189 60% 11,676 24% 5,838 12% 1,946 4%

Funhalouro 44,336 11,084 25% 24,385 55% 8,867 20% 6,650 15% 4,434 10%

Govuro 40,739 5,296 13% 23,221 57% 12,222 30% 4,074 10% 1,222 3%

Homoine 115,122 14,966 13% 82,888 72% 17,268 15% 11,512 10% 3,454 3%

Panda 38,989 7,798 20% 21,444 55% 9,747 25% 3,899 10% 3,899 10%

Zavala 156,169 12,494 8% 104,633 67% 39,042 25% 7,808 5% 4,685 3%

Mabote 51,846 11,406 22% 27,478 53% 12,962 25% 8,814 17% 2,592 5%

447,201 63,043 16% 284,049 60% 100,108 24% 42,758 12% 20,286 4%

Chibuto 220,980 59,665 27% 83,972 38% 77,343 35% 59,665 27% - 0%

Chicualacuala 27,456 7,962 29% 12,630 46% 6,864 25% 5,491 20% 2,471 9%

Chigubo 23,247 7,439 32% 7,904 34% 7,904 34% 7,439 32% - 0%

Guija 93,928 46,964 50% 23,482 25% 23,482 25% 46,964 50% - 0%

Mandlakaze 140,588 47,800 34% 57,641 41% 35,147 25% 30,929 22% 16,871 12%

Mapai 29,833 8,652 29% 13,723 46% 7,458 25% 5,967 20% 2,685 9%

536,032 178,481 16% 199,352 60% 158,198 24% 156,455 12% 22,027 4%

5,208,296 891,053 17% 3,065,424 59% 1,251,819 24% 721,655 14% 169,397 3%

Total

HH group is able to meet

essential

Total Nacional

Sofala

Total

Total

Zambezia

Action required to Build

Resilience and for Disaster

Risk Reduction

Gaza

Total

Inhambane

· HH group has food

consumption gaps with high

HH group has large food

consumption gaps resulting

Total

Total

Tete

Cabo Delgado

Total

Protect livelihoods, reduce

food consumption gaps, and

reduce acute malnutrition

Action required for Disaster

Risk

Reduction and to Protect

LivelihoodsSave lives and livelihoods

Urgent Action Required to: →

% Pop requiring urgent action to

protect livelihoods, decrease

food gaps and acute malnutrition

(IPC Phase 3+4 or equivalent)

TABELA 1: ESTIMATIVAS DE INSAN AGUDA PARA O PERÍODO DE ABRIL A SETEMBRO DE 2018

Total

Population

(Census 2018)

Provincia e Districto

IPC Phase 1 IPC Phase 2 IPC Phase 3 IPC Phase 4

· HH group has minimally

adequate food consumption

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IPC Unidade de Suporte Global www.ipcinfo.org

Dino Buene, Mozambique IPC Focal Point [email protected];

Estas análises foram realizadas sobre a coordenação do SETSAN Central em estreita colaboração com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades INGC e SETSAN Provincial de Inhambane. As análises tiveram apoio técnico e financeiro do UNICEF, IPC GSU, FAO, CHEMO E PMA.

Classificação de insegurança alimentar e desnutrição conduzida usando os protocolos IPC, que são desenvolvidos e implementados em todo o mundo pela Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster, IGAD, Oxfam, PROGRESAN-SICA, Save the Children, UNICEF e WFP.

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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

IPC ANÁLISE DE INSEGURAANÇA ALIMENTAR AGUDA

0000

Alguns Factores Associados a Insegurança Alimentar

reduced CSI categories Livelihood_coping HDDS

Distritos Consumo pobreConsumo

moderado

Consumo_Adequa

doPhase 1 Phase 2 Phase 3 ou 4

Nao adopta

estrategia

Estrategia

de estresse

Estrategia

de crise

Estrategia

de

emergencia

5 a 12

grupos de

alimentos

3 a 4 grupos0 a 2 grupos de

alimentos

Ancuabe 2% 17% 81% 95% 5% 0% 0% 0% 0% 0% 83% 16% 0%

Balama 3% 18% 79% 76% 18% 6% 15% 8% 8% 69% 74% 25% 1%

Chiúre 5% 21% 74% 57% 42% 1% 0% 17% 33% 50% 71% 27% 2%

Macomia 13% 28% 59% 78% 20% 2% 69% 19% 0% 13% 59% 39% 3%

Morrumbala 3% 28% 69% 63% 33% 4% 19% 19% 31% 31% 54% 43% 3%

Marara 13% 43% 45% 59% 33% 8% 4% 2% 33% 61% 41% 51% 8%

Macossa 8% 25% 68% 59% 35% 6% 10% 20% 10% 60% 61% 38% 1%

Namuno 11% 26% 63% 84% 15% 1% 0% 25% 50% 25% 53% 42% 5%

Milange 4% 18% 78% 79% 20% 1% 25% 25% 50% 0% 77% 24% 0%

Mutarara 4% 26% 70% 73% 27% 1% 33% 18% 14% 35% 60% 39% 1%Cahora Bassa 14% 50% 37% 21% 40% 39% 3% 7% 14% 76% 74% 18% 8%

Changara 7% 40% 53% 17% 46% 36% 8% 24% 9% 59% 85% 14% 1%

Chifunde 19% 43% 39% 30% 36% 35% 5% 24% 9% 62% 60% 26% 15%

Chiuta 21% 47% 33% 23% 41% 36% 0% 13% 11% 77% 53% 29% 19%

Mágoe 3% 35% 62% 22% 18% 59% 2% 5% 17% 76% 86% 12% 2%

Moatize 13% 40% 47% 30% 34% 35% 4% 19% 4% 73% 74% 14% 12%

Dôa 9% 41% 51% 24% 36% 41% 1% 31% 3% 66% 74% 19% 8%

Búzi 11% 27% 62% 41% 57% 2% 42% 45% 5% 9% 74% 15% 11%

Caia 16% 32% 52% 44% 51% 5% 36% 33% 16% 14% 62% 22% 15%

Chemba 11% 32% 57% 43% 48% 10% 39% 28% 18% 15% 68% 20% 11%

Cheringoma 9% 42% 50% 35% 59% 7% 37% 44% 10% 10% 65% 28% 8%

Machanga 3% 18% 79% 36% 60% 4% 47% 43% 8% 2% 77% 19% 3%

Maringué 4% 23% 73% 37% 38% 25% 35% 20% 24% 20% 87% 10% 3%

Marromeu 13% 35% 52% 49% 47% 4% 50% 38% 10% 2% 65% 22% 13%

Funhalouro 5% 15% 81% 86% 14% 0% 53% 25% 2% 21% 55% 42% 4%

Govuro 3% 13% 84% 95% 5% 0% 55% 21% 2% 21% 78% 18% 3%

Homoine 13% 18% 70% 90% 8% 3% 60% 22% 7% 12% 55% 38% 8%

Mabote 9% 22% 68% 92% 8% 0% 47% 30% 4% 18% 30% 61% 9%

Panda 3% 18% 79% 88% 11% 1% 53% 25% 4% 18% 30% 60% 10%

Zavala 2% 12% 85% 99% 1% 0% 57% 23% 0% 20% 93% 6% 1%

Chibuto 12% 27% 60% 49% 46% 5% 4% 30% 53% 14% 70% 17% 12%

Chicualacuala 28% 36% 35% 47% 41% 12% 1% 23% 29% 47% 49% 24% 26%

Chigubo 46% 22% 32% 28% 43% 28% 0% 13% 61% 26% 40% 20% 40%

Guijá 17% 42% 40% 38% 47% 15% 3% 10% 66% 21% 56% 25% 19%

Mandlakaze 13% 23% 63% 62% 31% 7% 33% 18% 36% 12% 71% 18% 11%

Mapai 33% 36% 31% 32% 44% 24% 15% 38% 25% 21% 43% 27% 30%

FCS

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7 | P á g i n a

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

IPC ANÁLISE DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA

0000 2. RECOMENDAÇÕES DE RESPOSTA

Mobilização para a diversificação da produção e consumo alimentar;

Construção de sistemas multi-uso com sombrites;

Apoio em sementes diversificadas e tolerantes a mudanças climáticas e insumos agrários;

Mobilização para o controlo de pragas e doenças;

Assistência Humanitária as famílias com deficit alimentar (IPC fase 3);

Reforçar acções com vista ao melhoramento das condições de água e saneamento do meio;

Monitoria do período de escassez de alimentos (Outubro a Fevereiro) onde prevê-se que a situação deteriore

caso ELNINO se confirme;

3. PROCESSO, METODOLOGIA E FONTE DE DADOS

O Grupo Técnico Nacional de IPC de Moçambique (GTN), coordenado pelo SETSAN reuniu e conduziu a análise de

Insegurança Alimentar Aguda de 28 de Maio a 1 de Junho do ano corrente, com a participação de representantes de

todos os distritos analisados, sobretudo os Directores dos Serviços Distritais de Actividades Económicas (SDAE). As

equipas das análises foram compostas por diferentes partes interessadas que incluíram o Governo de Moçambique,

Organizações não-governamentais e Agências das Nações Unidas.

Assim, o GTN multissectorial foi composto 45 especialistas, representados no nível central pelo SETSAN, INGC,

provincial pelas Direcções Provinciais de Agricultura e Segurança Alimentar – DPASA e Delegações Provinciais de

INGC – e nível distrital pelos Serviços Distritais de Actividades Económicas – SDAE e parceiros PMA,

FEWSNET, FAO, COSACA, CARE, CVM E JAM.

As análises foram realizadas por pessoal técnico já treinado na matéria e facilitadas pelo SETSAN (Segurança

Alimentar e IPC Regional) e teve uma duração de 5 dias.

O GTN utilizou dados recolhidos no período de Abril a Maio na avaliação quantitativa baseada em inquéritos aos

agregados familiares tendo inquirido 4,670 agregados familiares na primeira fase e 5400 agregados familiares na

segunda fase. Foi igualmente utilizado relatórios do balanço da campanha agrária dos SDAEs, dados de preços e

estimativas de precipitação da FEWSNET. Os agregados familiares foram aleatoriamente seleccionados segundo

métodos de amostragem probabilística empregados no desenho do estudo (mais detalhes podem ser encontrados no

relatório da avaliação sazonal de nutrição e no relatório da avaliação pós choques de Junho de 2018).

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Contactos para mais informações: www.setsan.gov.mz

IPC Unidade de Suporte Global www.ipcinfo.org

Dino Buene Mozambique IPC Focal Point [email protected]

[email protected]

Estas análises foram realizadas sobre a coordenação do SETSAN Central em estreita colaboração com o Instituo Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) e SETSAN Provincial de Inhambane. As análises tiveram apoio técnico e financeiro do UNICEF, IPC GSU, FAO, CHEMO E PMA.

Classificação de insegurança alimentar e desnutrição conduzida usando os protocolos IPC, que são desenvolvidos e implementados em todo o mundo pela Parceria Global do IPC que inclui Action Against Hunger, CARE, CILSS, EC-JRC, FAO, FEWSNET, Global Food Security Cluster, IGAD, Oxfam, PROGRESAN-SICA, Save the Children, UNICEF e WFP.

Relatório # 05 | Publicado em Junho de 2018

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

SECRETARIADO TÉCNICO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

IPC ANÁLISE DE INSEGURANÇA ALIMENTAR AGUDA

0000

FICHA TÉCNICA

Editor: Grupo Técnico de IPC Segurança Alimentar Aguda

Direcção Central:

Cláudia Lopes, Secretária Executiva Interina do SETSAN

Facilitação das análises de IPC

Dino Buene – Facilitador Nacional de IPC

Kudzayi Kariri – Facilitador Regional da SADC

Produção: Dino Buene

Alcénia Mondhlane

Local das Análises

Cidade de Inhambane

Período das Analises

28 de Maio à 1 de Junho de 2018

Participantes das análises de IPC: Milagre Simbine Director do SDAE de Chibuto,

Acácio Basso Director do SDAE de Guijá, Fernando Matimula Director do SDAE de

Chicualacuala, Boaventura Camisa Director do SDAE de Mapai, Nosqueço Armando

representante do Director do SDAE de Chigubo, Francisco Cachave representante do

Director do SDAE de Mandjacaze, Anánias Ngale Director do SDAE de Homoíne, José

Manecas Director do SDAE de Funhalouro, Gomes Mafastela Director do SDAE de Panda,

Sérgio Zandamela Director do SDAE de Mabote, Gonçalo Bata Director do SDAE de

Zavala, Manuel Carlos representante do Director do SDAE de Govuro, Miguel Rabeca

Director do SDAE de Búzi, Lúcio Mamuca Director do SDAE de Machanga, Carlos

Coimbra Director do SDAE de Marringué, Emanuel Mandava Director do SDAE de

Chemba, Tiago Tomas Director do SDAE de Caia, Bento Filimone Director do SDAE de

Changara, Raul Asis Director do SDAE de Chiúta, Nelton Moura Director do SDAE de

Cahora Bassa, Bernardino Marizane Director do SDAE de Marara, Jeronimo Constantino

Alaue Director do SDAE de Dôa, Hilário Sitoe Ponto Focal do SETSAN de Maputo,

Augusto Massolonga Ponto Focal do SETSAN de Inhambane, António Pacheco Ponto

Focal do SETSAN de Sofala, Florêncio Alves Ponto Focal do SETSAN de Tete, Bernardo

Matavele Ponto Focal do SETSAN de Gaza, António Matsinhe Técnico da DPASA-Ibane,

Telma Magno Técnica do INGC-Tete, António Mavie da FEWSNET, Domingos Reane e

Nicolas Babu do PMA, Faizal Cader COSACA, Ussene Buleza CARE, Rui Inguane da

CVM, Alberto Gonçalves JAM.