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Relatório & Contas 2010 ULSM, EPE

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Relatório & Contas 2010

ULSM, EPE

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

2

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Sede: Rua Dr. Eduardo Torres, s/n | Circunvalação

4454-509 Matosinhos

www.ulsm.pt

Capital estatutário: EUR 33 854 419

C.R.C. Matosinhos – Matrícula nº 506361390

Pessoa Colectiva nº 506 361 390

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

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Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

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ÍNDICE

Mensagem do Presidente ........................................................................................................................................... 6

1. Breve Apresentação e Enquadramento Regional da Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E. .. 9

1.1. Missão, Visão e Valores ................................................................................................................. 10

1.2. Enquadramento Conjuntural da Actividade .............................................................................. 11

2. Estrutura Organizacional ............................................................................................................................... 18

3. Actividade Assistencial .................................................................................................................................. 23

3.1. Cuidados de Saúde Primários – ACES Matosinhos ..................................................................... 23

3.2. Cuidados Continuados de Saúde ............................................................................................... 30

3.2.1. Unidade de Convalescença e referenciação RNCII ................................................................. 31

3.3. Cuidados de Saúde Hospitalares – Hospital Pedro Hispano ...................................................... 32

3.3.1. Consulta Externa ............................................................................................................................ 33

3.3.2. Internamento ................................................................................................................................. 37

3.3.3. Bloco de Partos .............................................................................................................................. 40

3.3.4. GDH’s de Ambulatório – Médicos e Cirúrgicos ........................................................................... 41

3.3.5. Cirurgia Convencional .................................................................................................................. 44

3.3.6 Urgência ......................................................................................................................................... 45

3.3.7 Hospital de Dia .............................................................................................................................. 47

3.3.8 Planos de Saúde ............................................................................................................................ 47

3.3.9 Monitorização de Indicadores de Cuidados de Saúde Hospitalares ....................................... 49

4. Recursos Humanos ......................................................................................................................................... 50

4.1. Evolução e Caracterização do Efectivo de Profissionais ........................................................... 50

4.2. Estrutura Etária ............................................................................................................................... 53

4.3. Absentismo ..................................................................................................................................... 54

4.4. Apreciação e Conclusão ............................................................................................................. 55

5. Principais Actividades de Investimento e Desenvolvimento em 2010....................................................... 57

6. Desenvolvimento Estratégico e Actividade Prevista para 2011 ................................................................ 67

7. Menções obrigatórias .................................................................................................................................... 70

8. Proposta de Aplicação de Resultados de 2010 .......................................................................................... 71

9. Desempenho Económico-Financeiro 2010 .................................................................................................. 72

10. Anexo às Demonstrações Financeiras ......................................................................................................... 80

11. Avaliação da performance económico-financeira em 2010 da ULSM .................................................... 97

12. Certificação Legal de Contas e Relatório e parecer do Fiscal Único .................................................... 109

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13. Relatório sobre o Governo da Sociedade................................................................................................. 113

13.1 Modelo do Governo ............................................................................................................................ 113

13.2 Princípios de Bom Governo ................................................................................................................. 125

13.2.1 Regulamentos internos e externos a que a empresa está sujeita ...................................... 125

13.2.2 Transacções relevantes com entidades relacionadas ....................................................... 126

13.2.3 Informação sobre outras transacções .................................................................................. 126

13.2.4 Análise de Sustentabilidade da empresa nos domínios Económico, Social e Ambiental... 127

13.2.5 Código de Ética ..................................................................................................................... 128

13.2.6 Sistema de Controlo de Riscos .............................................................................................. 130

13.2.7 Avaliação do cumprimento dos Princípios de Bom Governo ............................................ 131

13.3 Gestão de Risco Financeiro ................................................................................................................ 132

13.4 Evolução do Prazo Médio de Pagamentos (RCM 34/2008, de 22 de Fevereiro) ........................... 132

13.5 Princípio da igualdade de Tesouraria do Estado .............................................................................. 132

13.6 Relatório de Avaliação do Desempenho Individual dos Gestores Executivos ............................... 133

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Mensagem do Presidente

No Terceiro Ano do seu Mandato, O Conselho de Administração da ULSM, E.P.E.

desencadeou algumas medidas e reformas estruturantes, no sentido de atingir os

objectivos a que se propôs enquanto Unidade Local de Saúde, em consonância com o

expectável pela Tutela: ganhos em saúde, ganhos em acessibilidade, ganhos em

produtividade e integração efectiva de cuidados.

No âmbito dos Cuidados de Saúde Primários, e no decorrer da reforma do ACES, no ano de 2010 foi iniciada

a actividade de cinco novas Unidades de Saúde Familiares pertencentes ao ACES Matosinhos: USF Lagoa,

USF Infesta, USF Leça, USF Dunas e USF Maresia. Estas unidades contaram com uma requalificação de

espaços e com a criação de equipas próprias no sentido de reduzir os utentes sem Médico de Família.

Foram ainda criadas 2 Unidades de Cuidados na Comunidade, em Leça da Palmeira e Matosinhos, e

constituídas 4 Equipas de Cuidados Continuados Integrados: Matosinhos, Senhora da Hora, S. Mamede de

Infesta e Leça da Palmeira.

Ao nível dos Cuidados Hospitalares, a aposta passou pela remodelação da Unidade de Cirurgia de

Ambulatório e pela requalificação das áreas da Consulta Externa e Bloco de Partos, no sentido de

proporcionar mais e melhores condições de acessibilidade aos utentes. Neste sentido, procedeu-se ainda a

reestruturações ao nível do Hospital de Dia e dos Cuidados Intensivos.

Procedeu-se igualmente à Consolidação do Modelo de Contratualização Interna e implementação de um

instrumento de monitorização da actividade dos Departamentos, o Balanced Scorecard, a par da

Concepção de uma Plataforma de Business Intelligence apropriada à gestão da informação.

Tendo em conta a sua peculiaridade enquanto ULS, foi reforçada a aposta na Integração de Cuidados

Primários e Hospitalares e na Integração de Cuidados Assistenciais (Mcdt´s) nos Centros de Saúde de

Matosinhos e Senhora da Hora, em simultâneo com o fomento do valor “Qualidade”, como unificador de

todos os colaboradores da ULSM.

No sentido de cumprir com as exigências da Tutela, foi promovido um programa de Combate às Listas de

Espera, por forma a cumprir com os tempos máximos de resposta para a realização de uma primeira

consulta de especialidade e para uma cirurgia electiva, nos termos do legalmente previsto nesta matéria.

Foi ainda implementado um Plano de Redução de Despesa, em cumprimento do despacho Ministerial de

24-05-2010, baseado na redução de Horas Extraordinárias, Fornecimentos e Serviços Externos e Consumos.

Como resultado das medidas implementadas, nos Cuidados de Saúde Primários a actividade assistencial

registou incrementos e melhorias relevantes: as consultas médicas registaram um crescimento de 4,1% face

a 2009. Os utentes sem Médico de Família reduziram em 50,2%, ascendendo actualmente a apenas 6.085

utentes, o que representa cerca de 4% dos utentes inscritos.

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

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Ao nível da actividade dos Cuidados Hospitalares, os objectivos contratualizados foram claramente

cumpridos. As consultas médicas totais superaram em 2,53% as metas contratualizadas, sobretudo pelo

incremento de primeiras consultas. Na actividade do internamento, tomando por métrica o doente saído,

registou-se um incremento dos GDH´s cirúrgicos programados, assim como uma melhoria na demora média

para 7,54 dias. Contudo, o acréscimo de GDH´s de Ambulatório face ao contratualizado, foi igualmente

significativo, reflectindo uma transferência de cirurgias do Bloco Central para o Bloco de Ambulatório, no

sentido de cumprir com o indicador associado.

A importância desta evolução exprime-se no seu contributo para os ganhos de acessibilidade avaliados

pelas listas de espera. A LEC diminuiu em 20,34%, de 22.262 utentes em 2009 para 16.140 utentes em 2010.

Em 31 de Dezembro de 2010, a ULSM cumpria igualmente com o objectivo de reduzir a lista de espera

cirúrgica, não existindo nenhum Utente em espera para uma intervenção cirúrgica há mais de 12 meses.

Reiteramos, obviamente, os nossos agradecimentos e confiança dirigidos aos nossos colaboradores,

fundamentais na concretização das nossas expectativas e projectos, continuando a apelar ao seu

contributo e dedicação, para que em 2011 possamos atingir mais e melhores resultados, satisfazendo da

forma mais eficiente, e atendendo a exigentes parâmetros de qualidade, as necessidades em saúde da

nossa população.

Matosinhos, 30 de Abril de 2011

Presidente do Conselho de Administração,

Dr. Victor Herdeiro

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Unidade Local de Saúde de Matosinhos num dia de 2010…

885 Consultas Externas no Hospital

17 Doentes Intervencionados no Bloco de Ambulatório

7 Partos

38 Sessões de Hospital de Dia

243 Atendimentos nas Urgências

67 Doentes Saídos

29 Doentes intervencionados no Bloco Central

5.331 Análises clínicas

1.634 Exames de Diagnóstico

237 Consultas de Saúde Infantil

44 Consultas de Saúde Materna

87 Consultas de Planeamento Familiar

1.894 Consultas de Adultos

200 Vacinas

28 Domicílios Médicos

82 Atendimentos no SASU

…perto de si!

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

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1. Breve Apresentação e Enquadramento Regional da Unidade Local de Saúde de

Matosinhos, E.P.E.

A Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E. constitui uma entidade pública empresarial, integrada no

Serviço Nacional de Saúde, criada pelo Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro, adiante designada

por ULSM, com sede em Matosinhos.

Tem como objectivo a prestação de cuidados de saúde primários, diferenciados e continuados à

população do concelho de Matosinhos, bem como assegurar as actividades de saúde pública e os meios

necessários ao exercício das competências da autoridade da saúde na área geográfica por ela abrangida.

Na prossecução dos objectivos estabelecidos, a ULSM, E.P.E. adopta uma Missão e Visão centradas na

satisfação de todas as necessidades em saúde à população de Matosinhos, assumindo a integração dos

diferentes níveis, desde a educação para a saúde e dos auto-cuidados, aos tratamentos continuados e

paliativos e à referenciação para outros níveis da rede hospitalar, atendendo constantemente a parâmetros

exigentes de qualidade, com respeito pelos princípios de responsabilidade social e desenvolvimento

sustentável.

A ULSM é constituída pelas seguintes unidades de prestação de cuidados:

• Cuidados de Saúde Primários - Agrupamento dos Centros de Saúde de Matosinhos (ACES

Matosinhos), que integra as unidades funcionais dos Centros de Saúde de Matosinhos, Leça da

Palmeira, Senhora da Hora e S. Mamede Infesta, bem como a Unidade de Saúde Pública (USP), o

Centro de Diagnóstico Pneumológico (CDP) e o Serviço de Atendimento a Situações Urgentes

(SASU);

• Cuidados de Saúde Hospitalares - Hospital Pedro Hispano (HPH);

• Cuidados Continuados de Saúde - Unidade de Convalescença, situada nas instalações do Hospital

Magalhães Lemos, EPE.

A política de saúde levada a efeito durante 2010 assentou na continuação da reforma do sector, em

particular ao nível de:

• Cuidados Primários;

• Cuidados Continuados.

A continuação da reorganização dos Cuidados Primários passou pela transformação do modelo

convencional nas designadas USF (Unidades de Saúde Familiares), pequenas unidades operacionais com

autonomia de gestão técnico-assistencial e funcional, trabalhando em rede e de forma próxima dos

cidadãos.

Por outro lado, a continuação da reformulação da rede de Cuidados Continuados consistiu no reforço da

rede de cuidados de saúde a Idosos e a Pessoas com dependência através da melhoria da acessibilidade e

da qualidade dos cuidados prestados. As respostas do SNS passaram por uma adaptação estrutural e

funcional em cada zona, para garantir o perfil de cuidados e nível de resolubilidade adequado, mediante a

articulação e coordenação das diferentes respostas.

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

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1.1. Missão, Visão e Valores

A Missão da ULSM, E.P.E. é satisfazer todas as necessidades em saúde à população do Concelho de

Matosinhos, assumindo a integração dos diferentes níveis, desde a educação para a saúde e dos auto-

cuidados, aos tratamentos continuados e paliativos e à referenciação para outros níveis da rede hospitalar.

Tem como rede de intervenção os Centros de Saúde, o Hospital Pedro Hispano e a rede de Cuidados

Continuados e todos os pólos de intervenção social disponíveis para parcerias em saúde, sem esquecer as

novas tecnologias de informação. Acessoriamente assegurar os cuidados hospitalares, como segunda

referência, ao Centro Hospitalar da Póvoa do Varzim - Vila do Conde.

É Visão da instituição fomentar acessibilidade simplificada e facilitada, equidade garantida, integração eficaz

e comprometida, produtividade e eficiência na utilização dos recursos e diminuição das necessidades em

saúde, desde logo para as doenças evitáveis, e uma população mais consciente para assumir estilos de vida

saudáveis.

A ULSM desenvolve a sua actividade no respeito pelos seus Valores fundamentais: o valor primordial da vida e

dignidade da pessoa humana, atitude de serviço, atenção e cortesia, compaixão e respeito, competência e

eficiência.

A ULSM, E.P.E. desenvolve o seu Orçamento e Plano de Actividades com base no respeito pelos valores

fundamentais, designadamente:

• O utente é o protagonista essencial dos cuidados assistenciais prestados constituindo, por isso, o

centro de toda a atenção dos profissionais de saúde da instituição;

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

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• Os cuidados assistenciais são assegurados de forma integrada e continuada, constituindo os

Centros de Saúde a porta de entrada normal no sistema e a equipa de saúde familiar o gestor

dos cuidados de saúde;

• Os cuidados assistenciais são prestados de forma integral. Assim, o utente é sempre considerado

na perspectiva biológica, psicológica, cultural e social;

• Os cuidados assistenciais ao utente são personalizados e transparentes. Assim, a abordagem e a

informação serão sempre baseados na comunicação interpessoal permanente e adaptada a

cada circunstância;

• Todo o processo assistencial assenta no escrupuloso cumprimento dos princípios éticos e

deontológicos que regem os profissionais de saúde.

1.2. Enquadramento Conjuntural da Actividade

A Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E. desenvolve a sua actividade a três níveis:

• Agrupamento de Centros de Saúde (ACES Matosinhos)

• Área Clínica Hospitalar

• Área de Cuidados Continuados

A rede de Cuidados de Saúde Primários (CSP) da ULSM, E.P.E. está organizada no denominado ACES de

Matosinhos, o qual agrupa 4 Centros de Saúde: Centros de Saúde de Matosinhos, Leça da Palmeira,

Senhora da Hora e S. Mamede Infesta. Agrega ainda a Unidade de Saúde Pública de Matosinhos (USP), o

Centro de Diagnóstico Pneumológico (CDP), e o Serviço de Atendimento a Situações Urgentes (SASU),

garantindo desta forma a prestação de Cuidados de Saúde Primários à população do Concelho de

Matosinhos.

O ACES de Matosinhos agrupa ainda as Unidades Funcionais de Prestação de Cuidados de Saúde: 8

Unidades de Saúde Familiares (USF), 5 Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) e 4 Unidades

de Cuidados na Comunidade (UCC).

Em 31 de Dezembro de 2010, encontravam-se inscritos 184.003 utentes, sendo que a taxa de cobertura no

Concelho é de 109%, relativamente à população residente estimada, cerca de 169.261 habitantes. Os

utentes inscritos sem médico de família representam cerca de 4% do total de inscritos.

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O Concelho de Matosinhos pertence à Área Metropolitana do Porto, sendo constituído pelas freguesias de

Custóias, Guifões, Lavra, Leça do Balio, Leça de Palmeira, Matosinhos, Perafita, Santa Cruz do Bispo, S.

Mamede de Infesta e da Sr.ª da Hora, com uma área total de cerca de 62,3 Km2.

A população inscrita no ACES de Matosinhos a 31 de Dezembro de 2009 era de 186.097 utentes, estando

91,8% dos utentes inscritos em Médico de Família. Convém realçar que o número de utentes sem médico

de família sofreu uma redução de 50% de 2009 para 2010. Esta redução deve-se sobretudo à

reorganização do ACES, em termos de criação de USF, bem como à limpeza de listas de inscritos, de

acordo com o RNU (Registo Nacional de Utentes).

Quadro 1 - Funcionais do ACES de Matosinhos em 31.12.2010

Ao nível dos Cuidados de Saúde Hospitalares, a ULSM, E.P.E. dispõe de 380 camas no Internamento e de 29

Berços no Internamento de Obstetrícia. Dispõe ainda de 21 camas no Serviço de Urgência, das quais 15 são

de OBS e 6 de Unidade de Rápido Diagnóstico.

Edifício - local Unidade funcional

UCSP Leça

USF Maresia

USF Leça

UCC Leça

ECCI Leça

USF Dunas

UCSP Perafita

UCSP Sta Cruz Bispo

CDP

SASU

UCSP Matosinhos

USF Horizonte

USF Oceanos

UCC Matosinhos

ECCI Matosinhos

Unidade Saúde Pública

USF Infesta

UCSP S. Mamede

UCC S. Mamede

ECCI S. Mamede

USF Porta do Sol

USF Lagoa

UCSP Senhora da Hora

UCC Senhora da Hora

ECCI Senhora da Hora

Consulta do Viajante

Sanidade de Fronteiras

Unidade de Saúde – Porto de Leixões

Centro de Saúde - Matosinhos

Centro de Saúde – Srª da Hora

Centro de Saúde - Leça da Palmeira

Centro de Saúde - S. Mamede Infesta

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Ao nível do Bloco Operatório, dispõe de um Bloco Central e de um Bloco de Ambulatório, respectivamente

com 10 e 2 salas, dotadas de equipamento para cirurgia convencional e laparoscópica. Existe ainda um

Bloco de Partos no Serviço de Ginecologia e Obstetrícia, com 7 salas de parto, que foi remodelado no

decorrer do ano de 2010.

A Consulta Externa divide-se em 69 gabinetes de consulta médica e de enfermagem, sendo que este

espaço foi alvo de obras estruturais e de remodelação no decorrer do ano de 2010.

A Rede de Urgências tem ao dispor um Serviço de Urgência Geral, assim como de Urgência de

Ginecologia/Obstetrícia. A ULSM integra ainda a rede UPIP – Urgência Integrada Pediátrica do Porto, e desta

forma dispõe de um Atendimento Pediátrico Referenciado, das 08h às 20h.

A área do Hospital de Dia foi reconstruída durante o ano em apreciação, estando equipada com 9

cadeirões e 6 camas.

Dispõe ainda de uma Câmara Hiperbárica, única no SNS, com capacidade instalada para 16 lugares.

Quadro 2 – Capacidade instalada HPH

Linha de Produção DescriçãoCapacidade

Instalada

Camas 380

Berçários 29

Postos de Hemodiálise 2

Salas - Cirurgia Programada 9

Salas - Cirurgia Urgente 1

Camas Unidade de Recobro 10

Bloco Partos Salas 7

Camas de OBS 15

Camas de Unidade de Rápida Diagnóstico 6

Salas 2

Camas Unidade de Recobro 3

Cadeirões 9

Camas 6

Lugares Câmara Hiperbárica 16

Gabinetes 69

Gabinetes de Pequena Cirurgia 1

Angiografia Digital 1

Ecografia com doppler 3

Ecografia normal 2

Mamografia Conv encional 1

Mesa poliv alente arco em C digital 1

Radiologia Conv encional 4

Radiologia Conv encional - Equip. Móv eis 7

Radiologia Conv encional Telecomandada 2

Osteodensitómetro 1

Ressonância Magnética 1

Tomografia Axial Computorizada - Multiplanar 2

Endoscopia - Urologia 1

PACS Sim

Unidade de Convalescença Camas 22

Central de esterilização 1

Central de Cogeração de Energia 1

Estação de Tratamento de Águas e Resíduos 1

Farmácia Hospitalar 1

Internamento

Bloco Central

Hospital de Dia

Outros

Consulta Externa

MCDT

Cirurgia de Ambulatório

Urgência

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A Área de Cuidados Continuados da ULSM, E.P.E. divide-se em:

• Departamento de Cuidados Continuados:

o Equipa Domiciliária de Cuidados Paliativos;

o Unidade de Convalescença;

o Equipa de Gestão de Altas;

A Unidade de Convalescença, situada nas dependências do Hospital Magalhães Lemos em Matosinhos,

dispõe de 22 camas e destina-se ao internamento de utentes da RNCCI, com previsibilidade até 30 dias

consecutivos, para tratamento de situações pós-agudas, com necessidade de recuperação intensiva na

sequência de internamento hospitalar ou agudização de doença crónica, cujo tratamento não exija

recursos e cuidados hospitalares de agudos.

Dados Demográficos

Em termos macro-demográficos, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), no Grande

Porto a população residente total é de aproximadamente 1,3 Milhões de habitantes. O concelho de

Matosinhos tem uma área total de 62 km2, sendo um dos mais pequenos da Área Metropolitana do Porto,

mas ao mesmo tempo um dos mais populosos, com cerca de 169 mil habitantes, apresentando uma

densidade populacional de 2.719,5 hab./km2. Antecedem-no, sobre o atributo de população residente e

por ordem crescente, os concelhos de Gondomar, Porto e Vila Nova de Gaia.

Na tabela seguinte, são apresentados os dados demográficos mais significativos dos concelhos da área de

referência da ULSM e sua comparação com os da Região Norte e Portugal.

Quadro 3 – Indicadores Demográficos

Fonte: INE Outubro de 2010

A população de Matosinhos é, na sua maioria adulta, uma vez que predominam as faixas etárias dos 25 aos

49 e dos 50 aos 64 anos. A população utente da ULSM pertence maioritariamente ao grupo etário dos 25

aos 64 anos (57%). Sublinhe-se, contudo, que 14% têm idade superior a 64 anos. Com idade entre os 75 e os

84 anos existem cerca de 5% e acima dos 85 anos, 1%.

Resulta evidente que a população de Matosinhos converge no sentido do envelhecimento progressivo do

seu quantitativo populacional. Isso mesmo vem reflectido no Índice de Envelhecimento. Este

envelhecimento traduz-se igualmente num índice de dependência de idosos relativamente elevado face

aos outros concelhos.

No entanto, nota-se uma Taxa de Crescimento Efectivo positiva. O número de residentes tem apresentado

uma tendência crescente, ao contrário do que se verifica na cidade do Porto. Esta situação deve-se ao

Mortalidade Natalidade EnvelhecimentoDependência de

Idosos

Matosinhos 8,50 10,00 102,50 18,80 2,00

Vila do Conde 7,70 10,00 86,30 20,60 30,00

Póvoa do Varzim 7,40 10,80 74,70 18,80 40,00

Norte 8,50 8,70 102,60 22,90 0,00

Portugal 9,80 9,40 117,60 26,70 10,00

ConcelhosTx Bruta (%) Índice (N.º) Taxa de

Crescimento Efectivo (%)

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facto de Matosinhos, nos últimos anos, ter apostado na requalificação de zonas para habitação até então

destinadas à indústria, gerando um factor de atracção para jovens casais.

Este aumento continuado da população residente encontra uma das justificações no aumento do Saldo

Fisiológico, resultado de um aumento da Taxa Bruta de Natalidade superior ao aumento da Taxa Bruta de

Mortalidade. A taxa de população residente feminina é de 51,82%, sendo que deste 46,9% representam

mulheres em idade fértil.

Esta realidade é espelhada igualmente através do indicador Esperança Média de Vida à nascença. Em

Matosinhos, a EMV à nascença situa-se nos 78,5 anos, em linha com o que se verifica na Região Norte e em

Portugal Continental, conforme ilustrado na seguinte tabela:

Quadro 4 – Esperança média de vida à nascença

Fonte: INE Outubro de 2010

De acordo com os últimos dados disponíveis, a taxa de natalidade é a terceira mais baixa dentro da Área

Metropolitana do Porto. Estima-se que a tendência se inverta, ou se atenue, nos próximos anos, como

resultado do exposto. Esta taxa encontra-se abaixo da média do Grande Porto, Norte e Portugal.

De um ponto de vista micro-demográfico, e mais directamente relacionado com o âmbito de actuação da

ULSM, as quatro freguesias do sul do concelho – Matosinhos, Senhora da Hora, S. Mamede de Infesta, Leça

da Palmeira – caracterizam-se por apresentarem uma forte ocupação do território, uma maior pressão

construtiva e uma elevada percentagem de residentes a exercer actividade no sector terciário. É nestas

freguesias que se verifica um maior envelhecimento da população e do parque habitacional.

A norte do concelho situam-se freguesias caracterizadas por uma menor ocupação relativa do território e

um parque habitacional mais recente. Na maioria destas freguesias a população está empregada na

indústria.

Com efeito, a nível local a desactivação da indústria deu lugar à requalificação urbanística,

suficientemente mobilizadora de uma população em idade fértil e activa e, que se conjuga com um

aumento de unidades industriais e de serviços, sobretudo ao nível das pequenas empresas.

Na tabela seguinte, pode observar-se os principais indicadores de Economia e de Educação nos concelhos

de referência da ULSM: Matosinhos, Póvoa do Varzim e Vila do Conde, em comparação com os indicadores

da Região Norte e de Portugal.

EMV à nascença N.º

Portugal 77,8

Região Norte 79,2

Matosinhos 78,5

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Quadro 5 – Indicadores Económicos e Educacionais

Fonte: INE Outubro de 2010

Em termos económicos, a população do concelho de Matosinhos apresenta um ganho médio mensal, bem

como um indicador de poder de compra (reforçado pelo indicador Proporção do Poder de Compra no

total do país) muito superiores aos verificados na Região Norte e em Portugal.

No que se refere à Educação, Matosinhos apresenta taxas brutas de escolarização superiores às da Região

Norte no que refere ao ensino superior e inferiores às regiões do Norte e Portugal no ensino básico e

secundário.

Indicadores de Saúde

Constituem problemas sociais preocupantes a tóxico-dependência e, consequentemente, os problemas

sanitários com eles relacionados – nomeadamente doenças sexualmente transmissíveis e tuberculose (que

ocupam os primeiros lugares nas doenças de declaração obrigatória no nosso concelho).

Embora com uma percentagem de utentes sem Médico de Família, melhor do que o dos concelhos

limítrofes, o facto de Matosinhos ser um concelho em crescimento, com fixação crescente de casais jovens,

justifica preocupação com esse número e, bem assim, com os cuidados assistenciais na área materno-

infantil.

As principais causas de morte em Portugal, no ano de 2009, distribuíram-se da seguinte forma:

Quadro 6 – Principais causas de morte em Portugal

Fonte: INE Outubro de 2010

Entretanto, as doenças de declaração obrigatória mais frequentes no concelho são as que de seguida se

apresentam:

o Tuberculose respiratória;

o Parotidite epidémica;

o Hepatites agudas, com relevo para a hepatite aguda B;

o Sífilis congenital;

o Meningite meningocócica.

Ganho Médio

mensal

Indicador per capita

do Poder de Compra

Proporção do Poder de Compra no total

do País (%)

Taxa bruta de escolarização

no ensino básico (%)

Taxa bruta de escolarização

no ensino secundário (%)

Taxa bruta de escolarização

no ensino superior (%)

Portugal 963,3 100,0 100% 121,3 101,0 28,1Região Norte 832,6 86,2 30% 118,8 93,2 25,1

Matosinhos 1.066,4 127,9 204% 111,3 81,9 27,1Póvoa Varzim 755,8 87,8 55% 115,0 93,7 ND

Vila Conde 832,9 96,7 70% 108,7 62,9 ND

Local de Residência

Economia Educação

Óbitos por causas de morte em Portugal Ano de 2009

Doenças do aparelho circulatório 33.314

Tumores malignos 24.277

Doenças do aparelho respiratório 12.170

Doenças do aparelho digestiv o 4.607

Outras causas 25.657

Acidentes, env enenamentos e v iolências 4.409

Total 104.434

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Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

17

A população visada pela ULSM pode ser categorizada da seguinte forma:

1. População vulnerável

� Mulheres em idade fértil e Crianças e Jovens1: 45% da população;

� População idosa: Actualmente cerca de 15,4% (índice de envelhecimento de 102,5).

O envelhecimento da população e as doenças características destas faixas etárias fizeram crescer a

dependência de cuidados de saúde, que frequentemente se materializa em múltiplos episódios de

internamento e em episódios de longa duração.

2. Grupos de risco

� Portadores de doenças Infecto-contagiosas;

� Doentes crónicos;

� Outros: Deficiente Hormona de Crescimento na Criança.

Os Encargos com Medicamentos em Ambulatório de HIV e Hepatite C representam cerca de 39,35% do

total de encargos com medicamentos dispensados em ambulatório.

Os Encargos com Medicamentos em Ambulatório com Doentes Crónicos representam 52,95% do total de

encargos com medicamentos dispensados em ambulatório, sendo que destes Patologia Oncológica,

Esclerose Múltipla e Artrite Reumatóide são as doenças com maior peso.

Os Encargos com Medicamentos em Ambulatório de Deficiente Hormona de Crescimento na Criança e

com Planeamento Familiar representam cerca de 3,5% e 4,19%, respectivamente, do total de encargos com

medicamentos dispensados em ambulatório.

3. Subsistemas

� SNS e Subsistemas Públicos

� Terceiros Responsáveis

A produção a utentes do SNS e Subsistemas Públicos presentemente associados ao SNS (ADSE, SAD-PSP, GNR

e IASFA) representa cerca de 98% do total de produção realizada.

A produção a Terceiros Responsáveis representa cerca de 2% do total de produção.

1 Considerou-se mulheres em idade fértil (15-49 anos) e crianças e jovens (0-18 anos);

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Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

18

2. Estrutura Organizacional

A ULSM, E.P.E. é uma pessoa colectiva de direito público, pertencente ao Sector Empresarial do Estado,

dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial.

A estrutura organizacional da ULSM é constituída pelos Órgãos Sociais, Comissões, Auditor Interno e Níveis de

Gestão Intermédia, cuja composição e competências estão definidas no Regulamento Interno da ULSM,

homologado em 02 de Setembro de 2009.

Os Órgãos Sociais da ULSM integram os seguintes elementos:

• Conselho de Administração;

• Fiscal Único;

• Conselho Consultivo.

Em conformidade com o Artigo 5ª, Secção II do Capítulo 2, do Regulamento Interno, o Conselho de

Administração é composto pelo Presidente e quatro Vogais Executivos, nomeadamente, um Director

Clínico, um Enfermeiro Director e um Director Executivo do ACES.

Em Dezembro de 2010, a composição do Conselho de Administração era a seguinte:

• Dr. Torcato José Soares Santos – Presidente do Conselho de Administração

• Dr. Victor Emanuel Marnoto Herdeiro – Vogal Executivo

• Dr.ª Maria Luciana Viela Silva Monteiro – Vogal Executivo

• Dr.ª Maria do Rosário Dias Capucho – Directora Clínica

• Mestre Maria Margarida Leitão Filipe – Enfermeira Directora

Na estrutura central da ULSM. E.P.E., o Conselho de Administração é apoiado pelo Fiscal Único, o órgão

responsável pelo controlo da legalidade, da regularidade e boa gestão financeira e patrimonial da ULSM,

nomeado por Despacho do Ministro das Finanças, por um período de três anos, neste caso, a Sociedade de

Revisores Oficiais de Contas “Carlos Teixeira, Noé Gomes e Associado, SROC, Lda”.

O Conselho Consultivo é o órgão que estabelece a ligação entre a ULSM e a comunidade que ela serve. É

composto por:

• Uma personalidade de reconhecido mérito nomeada pelo Ministro da Saúde, que preside;

• Um representante da Câmara Municipal de Matosinhos;

• Um representante da Assembleia Municipal do Concelho de Matosinhos;

• Um representante da Administração Regional de Saúde do Norte;

• Um representante do Centro Distrital da Segurança Social designado pelo Conselho Directivo;

• Um representante das Escolas ou Agrupamentos de Escolas designado pelo Director Regional da

Educação;

• Um representante das Instituições Particulares de Solidariedade Social, designado anualmente pelo

órgão executivo de associação representativa das mesmas, em regime de rotatividade;

• Um representante da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens;

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Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

19

• Um representante dos utentes designado pela respectiva associação ou por equivalente estrutura

de representação;

• Um representante dos trabalhadores;

• Um representante dos prestadores de trabalho voluntário na instituição e eleito entre estes;

• Um representante das Associações Sindicais com assento na Comissão Permanente da

Concertação Social, designado pelo respectivo Presidente, sobre proposta daquelas;

• Um representante das Associações de Empregadores com assento na Comissão Permanente da

Concertação Social, designado pelo respectivo Presidente, sobre proposta daquelas;

• Dois representantes escolhidos pelo Conselho de Administração da ULSM que sejam profissionais de

saúde, sem vínculo à mesma.

O Conselho de Administração é coadjuvado por comissões ou órgãos de apoio técnico, entre eles:

• A Comissão de Catástrofe;

• A Comissão de Controlo de Infecção;

• A Comissão de Coordenação Oncológica;

• A Comissão de Enfermagem;

• A Comissão de Apoio a Crianças e Jovens em perigo;

• A Comissão de Ética;

• A Comissão de Farmácia e Terapêutica;

• A Comissão de Qualidade e Segurança do Doente;

• A Comissão Médica;

• A Comissão de Normalização do Equipamento e Material de Consumo;

• A Comissão do Processo Clínico;

• A Comissão de Promoção do Aleitamento Materno;

• A Comissão Técnica de Certificação;

• A Comissão Transfusional;

• O Conselho Técnico dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica;

Na ULSM, E.P.E. existe ainda um Auditor Interno, designado pelo Conselho de Administração, a quem

compete proceder ao controlo interno nos domínios contabilístico, financeiro, operacional, informático e de

recursos humanos. No âmbito das suas funções, o auditor deve fornecer ao Conselho de Administração

análises e recomendações sobre as actividades revistas para a melhoria do funcionamento dos serviços e

propor a realização de auditorias por entidades terceiras. O auditor é designado por um período de três

anos, apenas renovável uma vez.

De acordo com o previsto no Regulamento Interno, e conforme Organigrama que se junta, a ULSM dispõe

das seguintes categorias de serviços, articulados de forma a proporcionarem cuidados de saúde centrados

nas necessidades específicas dos utentes, promovendo a integração e continuidade de cuidados, sempre

que possível, por via de conselhos de gestão pluridisciplinares:

• Cuidados de Saúde Primários: Agrupamento dos Centros de Saúde de Matosinhos (ACES);

• Área Clínica Hospitalar:

o Departamento de Ambulatório;

o Departamento de Anestesia;

o Departamento de Cirurgia;

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Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

20

o Departamento de Emergência e Cuidados Intensivos;

o Departamento de MCDT´s;

o Departamento de Medicina;

o Departamento da Mulher, Criança e Jovem;

o Departamento de Saúde Mental;

• Área de Cuidados Continuados:

o Departamento de Cuidados Continuados, que integra:

� Equipa de Gestão de Altas;

� Unidade de Cuidados Paliativos;

� Unidade de Convalescença;

• Área de Suporte à Prestação de Cuidados:

o Serviço de Nutrição;

o Serviço Social;

o Gabinete de Assistência Espiritual;

• Área de Gestão e Logística:

o Departamento de Gestão de Recursos Humanos e Gestão Documental;

o Departamento de Organização e Sistemas de Informação;

� Serviço de Informática;

� Serviço de Admissão de Doentes

o Departamento de Operações e Logística;

� Serviço de Compras e Logística;

� Serviço de Esterilização Central;

� Serviços Farmacêuticos;

� Serviços Hoteleiros;

� Serviço de Instalações e Equipamentos

o Departamento Financeiro e Planeamento e Controlo de Gestão;

� Serviço Financeiro;

� Serviço de Planeamento e Controlo de Gestão;

o Departamento de Formação e Investigação;

� Internato Médico;

� Centro de Formação;

� Serviço de Biblioteca;

� Gabinete de Investigação.

o Gabinete de Contratualização;

o Gabinete de Saúde Ocupacional;

o Gabinete de Codificação;

o Gabinete de Higiene e Segurança;

o Gabinete de Comunicação e Relações Públicas;

o Gabinete Jurídico;

o Gabinete da Qualidade;

o Gabinete do Utente.

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A organização dos serviços da Área Clínica Hospitalar da ULSM, E.P.E. estrutura-se, preferencialmente, em

Departamentos. Os Departamentos são unidades descentralizadas dotadas de autonomia nos termos das

suas competências, com objectivos específicos e um conjunto de meios materiais e humanos que permitem

aos responsáveis do Departamento realizar o seu programa de actividade com a maior autonomia possível,

melhorando a acessibilidade, qualidade, produtividade, eficiência e a efectividade da prestação de

cuidados de saúde.

Constituem desta forma estruturas orgânicas de gestão intermédia, agrupando serviços e unidades

funcionais, possibilitando-se a desconcentração da tomada de decisão nos termos e no âmbito dos

orçamentos - programa previamente contratualizados com o Conselho de Administração da ULSM. Os

Departamentos visam a articulação operativa entre as diferentes especialidades médicas, a eficiência, uma

maior capacidade competitiva, bem como um aproveitamento de sinergias, prosseguindo a maior

efectividade e utilidade social das prestações.

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Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

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3. Actividade Assistencial

3.1. Cuidados de Saúde Primários – ACES Matosinhos

No âmbito dos cuidados de saúde primários, pretende-se que o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES)

e suas unidades funcionais constituam o primeiro acesso dos cidadãos à prestação de cuidados de saúde,

logo devem assumir importantes funções de promoção e vigilância da saúde, de prevenção, diagnóstico, e

tratamento da doença e de reabilitação, através do planeamento e da prestação de cuidados, e da

ligação a outros serviços.

O ACES de Matosinhos tem por objecto a prestação de actividade assistencial à população residente no

Concelho de Matosinhos, estimada em 169.261 habitantes. Contudo, o número de inscritos no ACES de

Matosinhos ascendeu, a 31/12/2010, a 184.003 utentes. Sendo a ULSM financiada por sistema de capitação,

conclui-se que sai fortemente penalizada.

A actividade dos CSP encontra-se estratificada pelas valências de saúde adultos, infantil, materna e

planeamento familiar, as quais oferecem para além de consultas médicas, consulta de enfermagem,

domicílios médicos e de enfermagem e acções de prevenção e promoção de saúde na comunidade.

Comparativamente com o período homólogo, em 2010 constatou-se um acréscimo do número de consultas

médicas realizadas no ACES, em cerca de 4%, impulsionada por um aumento das consultas do âmbito do

Programa de Saúde Adultos.

As consultas de Saúde Materna, Infantil e de Planeamento Familiar, mostram igualmente uma tendência

crescente face ao ano anterior, o que denota um maior acompanhamento por cada Programa de Saúde.

Quadro 7 – Consultas ACES por Programa de Saúde

Consultas por Programa de Saúde 2009 2010Variação 2009/2010

Saúde Adultos 462.343 483.008 4,5%

Saúde Infantil 59.121 60.313 2,0%

Saúde Materna 10.588 11.169 5,5%

Planeamento Familiar 21.304 22.310 4,7%

Outras consultas 3.920 3.425 -12,6%

Total de Consultas 557.276 580.225 4,1%

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

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Gráfico 1 - Evolução das Consultas ACES por Programa de Saúde 2010 / 2009

Pelo contrário, as consultas urgentes, no âmbito do SASU, apresentaram uma tendência decrescente face

ao período homólogo de 2009, verificado ao nível de todos os Centros de Saúde, conforme gráfico seguinte:

Gráfico 2 – Evolução das Consultas Urgentes 2010 / 2009

A ULSM presta ainda serviços de domicílios médicos e de enfermagem, sendo que no ano de 2010 foram

realizados 7.204 domicílios médicos e 39.173 domicílios de enfermagem.

0 100.000 200.000 300.000 400.000 500.000 600.000

Saúde Adultos

Saúde Infantil

Saúde Materna

Planeamento Familiar

Outras consultas

2010

2009

0 10000 20000 30000 40000

CS Leça Palmeira

CS São Mamede Infesta

CS Senhora Hora

CS Matosinhos

SASU Matosinhos

2010

2009

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

25

Quadro 8 – Domicílios médicos ACES M - Ano 2010

Gráfico 3 - Domicílios de Enfermagem ACES M – Ano 2010

O quadro seguinte espelha a evolução, a Dezembro de 2010, dos Indicadores susceptíveis de monitorização

da actividade assistencial desenvolvida pelo ACES de Matosinhos da ULSM, E.P.E.

Total Masculino Feminino

UCSP Leça da Palmeira 425 131 294

UCSP Perafita 196 73 123

UCSP Sta. Cruz do Bispo 297 97 200

UCSP Lav ra 328 113 215

USF Maresia 207 82 125

USF LECA 65 18 47

USF DUNAS 56 17 39

ULS Matosinhos - Sem Médico 30 11 19

UCSP S. Mamede 454 171 283

USF Porta do Sol 784 248 536

USF Infesta 263 104 159

ULS Matosinhos - Sem Médico 1.440 438 1.002

UCSP S. Hora 728 250 478

USF Lagoa 451 118 333

Priv ado I 13 2 11

Priv ado II 48 16 32

Priv ado III 40 21 19

ULS Matosinhos - Sem Médico 15 6 9

UCSP Matosinhos 198 59 139

USF Horizonte 492 136 356

USF Oceanos 665 230 435

CDP Matosinhos 5 5

ULS Matosinhos - Sem Médico 4 1 3

7.204 2.347 4.857

CS São Mamede

Infesta

CS Senhora Hora

CS Matosinhos

Total de Domicílios

Instituição Unidade Funcional

Ano 2010

DOMICÍLIOS MÉDICOS

CS Leça Palmeira

82%

18%

Nº Contactos Nº de Utilizadores

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

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Quadro 9 – Evolução dos Indicadores da Actividade Assistencial dos Cuidados de Saúde Primários

Fonte: SIARS n.d. – informação não disponível

Os indicadores alusivos à Personalização de Cuidados registaram uma evolução favorável face a igual

período do ano anterior, o que traduz uma maior cobertura de utentes e residentes com médico de família.

Todos os indicadores cumpriram com as metas contratualizadas.

No que respeita aos indicadores de Utilização dos Serviços, apenas a taxa de visita domiciliária médica por

1000 residentes ficou ligeiramente aquém do definido em sede de Contrato Programa para 2010, em

apenas 1%.

Quanto aos Programas de Vigilância, Promoção da saúde e Prevenção na doença nas diversas fases da

vida, todos os indicadores cumpriram com os objectivos contratualizados, à excepção da taxa de visitas

domiciliárias a puérperas vigiadas durante a gravidez, apesar dos esforços desenvolvidos nesse sentido.

Percentagem de residentes com médico de família 91,77% 97,18% 95% 90,25% 7,68%

Percentagem de utentes inscritos com médico de família 91,82% 95,78% 93% 88,35% 8,41%

Percentagem de utilizadores com médico de família 94,46% 96,71% 95% 90,25% 7,16%

Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família 74,88% 77,83% 80% 76,00% 2,41%

Taxa de v isita domiciliária médica por 1000 inscritos 42,61 37,80 35 33,25 13,68%

Taxa de v isita domiciliária de enfermagem por 1000 inscritos 213,70 200,33 200 190 5,44%

Taxa de v isita domiciliária médica por 1000 residentes 47,99 42,32 45 42,75 -1,01%

Taxa de v isita domiciliária de enfermagem por 1000 residentes 240,69 224,27 230 218,5 2,64%

Taxa de v isita domiciliária / restantes grupos profissionais (ss, fisiot, psicol,

outros) por 1000 residentes37,74 42,03 nd nd nd

Taxa de v isita domiciliária / restantes grupos profissionais (ss, fisiot, psicol,

outros) por 1000 inscritos34,33 38,71 nd nd nd

Taxa de Ocupação das ECCI nd nd nd nd nd

Percentagem de doentes acompanhados por ECCI/doentes referenciados nd nd nd nd nd

Taxa de utilização de consultas de enfermagem de planeamento familiar 33,99% 36,65% 35% 33,25% 10,23%

Taxa de utilização de consultas de saúde materna 85,33% 87,39% 65% 61,75% 41,52%

Percentagem de gráv idas com primeiras consultas no primeiro trimestre 75,91% 78,24% 80% 76,00% 2,95%

Percentagem de gráv idas com revisão de puerpério efectuada 51,27% 66,09% 70% 66,50% -0,62%

Taxa de v isitas domiciliárias a puérperas v igiadas durante a grav idez 28,60% 36,78% 50% 47,50% -22,57%

Percentagem de recém-nascidos prematuros nd nd nd nd nd

Percentagem de utentes com PNV actualizado aos 2 anos 92,68% 95,74% 98% 93,10% 2,84%

Percentagem de utentes com PNV actualizado aos 6 anos 89,49% 97,63% 98% 93,10% 4,87%

Percentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com mamografia registada

nos últimos dois anos37,29% 54,51% 50% 47,50% 14,76%

Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia

actualizada (uma em 3 anos)26,89% 40,36% 40% 38,00% 6,21%

Nº de internamentos médicos não programados / Nº de residentes nd nd nd nd nd

Nº de diabéticos v igiados / Nº de diabéticos identificados 83,31% 83,23% 80% 76,00% 9,51%

Percentagem de diabéticos com uma referenciação para oftalmologia

registada no anond nd nd nd nd

Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem 55,48% 62,74% 80% 76,00% -17,45%

Nº de hipertensos v igiados / Nº de hipertensos identificados 87,95% 88,01% 90% 85,50% 2,93%

Percertagem de hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos

12 meses77,22% 81,73% 85% 80,75% 1,21%

Incidência de enfartes do miocárdio na população residente 0,29% nd nd nd nd

Nº de casos referenciados para o SU / população residente nd nd nd nd nd

Margem

5%Dez_2010

Vigilância clínica das situações de doença crónica

Cuidados em situação de doença aguda

Contrat

Variação

relativa

Realizado/

Contratado

Personalização de cuidados

Utilização dos serviços

Vigilância, promoção da saúde e prevenção da doença nas diversas fases da vida

Programas de Vigilância Oncológica/Rastreios

Actividade Assistencial ACES Dez_2009

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

27

Os indicadores referentes aos Programas de Vigilância Oncológica/Rastreios, designadamente, a

Percentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com mamografia registada nos últimos dois anos e a

Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia actualizada, registaram ambos um

acréscimo face ao período homólogo, assim como cumpriram com o contratualizado, o que denota um

maior acompanhamento por parte do ACES ao nível das patologias em questão.

No que refere à Vigilância clínica das situações de doença crónica, constata-se um maior

acompanhamento do ACES relativamente à percentagem de Diabéticos e de Hipertensos vigiados face ao

ano anterior, porém, a percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem foi inferior ao

contratado em cerca de 17%.

No que respeita aos Objectivos Nacionais de Qualidade dos Cuidados de Saúde Primários, verifica-se uma

melhoria significativa ao nível de todos os indicadores relacionados, face a igual período do ano anterior.

O quadro abaixo traduz a evolução homóloga, a Dezembro de 2010, dos Indicadores Financeiros

contratualizados em sede de Contrato Programa 2010-2012 com a Tutela, no qual se pode constatar que

todos os objectivos financeiros contratualizados ao nível do ACES foram cumpridos, não incorrendo em

qualquer penalização para a ULSM, E.P.E.

Quadro 10 – Evolução dos Indicadores de Cuidados de Saúde Primários

Fonte: SIARS/SONHO

Taxa de utilização global de consultas médicas 65,23% 65,55% 68% 61,20% 7,11%

Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar 25,60% 32,41% 30% 27,00% 20,04%

Percentagem de recém-nascidos, de termo, com baixo peso 2,01% 1,75% 3,3% 3,63% -51,67%

Percentagem de primeiras consultas na v ida efectuadas até aos 28 dias 52,95% 63,77% 70% 63,00% 1,22%

Percentagem de utentes com PNV actualizado aos 13 anos 88,65% 88,91% 95% 85,50% 3,99%

Percentagem de inscritos entre os 50 e 74 anos com rastreio de cancro colo-

rectal efectuado 18,25% 31,55% 30% 27,00% 16,85%

Incidência de amputações em diabéticos na população residente 0,01% nd 0,02% 0,02% nd

Incidência de acidentes vasculares cerebrais na população residente 0,72% nd 0,20% 0,18% nd

Consumo de medicamentos ansiolít icos, hipnóticos e sedativos e

antidepressivos no mercado do SNS em ambulatório (dose diária definida/1000

habitantes/dia)

135,4

(2008)nd 128 140,80 nd

Nº de Episódios agudos que deram origem a codificação de episódio (ICPC2) /

nº total de episódios42,49% 58,14% 50% 45,00% 29,20%

Percentagem de utilizadores satisfeitos e muito satisfeitos nd nd nd nd nd

Percentagem de consumo de medicamentos genéricos em embalagens no

total de embalagens de medicamentos22,50% 28,80% 26% 23,40% 23,08%

Custo médio de medicamentos facturados (PVP) por utilizador (SNS) 239,02 € 188,31 € nd nd nd

Custo médio de medicamentos facturados (SNS) por utilizador (SNS) 132,69 € 144,57 € 142 € 156,20 € -7,45%

Custo médio de medicamentos facturados (SNS) por utilizador 123,25 € 134,87 € 142 € 156,20 € -13,66%

Custo médio de MCDT facturados por utilizador nd 89,52 nd nd nd

Programa de Hipocoagulação – Utentes activos em TAO nd nd nd nd nd

Coordenação de cuidados – Referenciação Hospitalar – Taxa de referenciação

por inscritos2,07% 4,32% 10% 11,00% -60,75%

Acesso – Utilização dos serv iços – Percentagem de doentes acompanhados por

ECCI/ Doentes referenciadosnd nd nd nd nd

Qualidade percepcionada – Monitorização do grau de satisfação do serv iço

público – Mediana do tempo de resolução das reclamações39 15 25 27,5 -45,45%

Percentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com mamografia registada nos

últ imos dois anos37,29% 54,51% 50% 45,0% 21,13%

Percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12

meses77,22% 81,73% 85% 76,5% 6,84%

Margem

Variação

relativa

Realizado/

Contratado

Dez_2010

Objectivos Locais

ContratOBJECTIVOS NACIONAIS DE QUALIDADE CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS Dez_2009

Objectivos Nacionais

Objectivos Regionais

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

28

Face ao período homólogo de 2009, a evolução dos Indicadores de Cuidados de Saúde Primários, relativos

ao ACES de Matosinhos, é a verificada nos gráficos seguintes. No exercício de 2010, constata-se uma

evolução bastante positiva ao nível de todos os indicadores, face ao registado em 2009:

Gráfico 4 - – Evolução dos Indicadores da Actividade Assistencial dos CSP

Gráfico 5 - Evolução dos Indicadores Financeiros dos CSP

Unidades de Saúde Familiar

No ano de 2010 entraram em funcionamento 5 novas Unidades de Saúde Familiares, USF Maresia, USF de

Leça e USF Dunas, localizadas em Leça da Palmeira, USF Infesta, localizada em S. Mamede Infesta e USF

Lagoa, localizada na Senhora da Hora.

As consultas realizadas no âmbito do ACES de Matosinhos registaram um incremento de cerca de 4% em

relação ao ano anterior, em parte justificado pela abertura das novas USF, conforme se pode constatar no

quadro seguinte:

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

% consultas ao

utente pelo médico

de familia

Taxa de utilização

de consultas

enfermagem de

Planeamento

Familiar

Taxa de utilização

de consultas

enfermagem em

Programa SM

% crianças c/PNV

actualizado aos

2anos

% crianças c/PNV

actualizado aos

7anos

% mulheres entre

50-69 anos com

mamografia

registada nos

últimos 2 anos

% mulheres entre

25-64 anos com

colpocitologia

actualizada

% hipertensos com

registo IMC nos

últimos 12 meses

2010 ACES 2009 ACES

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

100,00

Taxa de utilização global de

consultas médicas

Taxa consultas médicas PF

(Mulheres 15-49a)

% crianças com PNV actualizado

aos 14 anos

% inscritos 50-74 com rastreio

cancro colo-rectal efectuado ult. 2

anos

% consumo (qtd) medicamentos genéricos em

embalagens no total emb. Med

% mulheres entre 50-69 anos com

mamografia registada nos últimos 2 anos

% mulheres entre 25-64 anos com colpocitologia

actualizada

% mulheres entre 50-69 anos com

mamografia registada nos últimos 2 anos

% hipertensos com pelo menos um registo IMC nos últimos 12 meses

2010 ACES 2009 ACES

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

29

Quadro 11 - Evolução do Movimento Assistencial nas USF´s

Saúde Adultos 44.629 27.171

Saúde Infantil 4.612 2.825

Saúde Materna 1.073 747

Planeamento Familiar 2.380 1.759

Outro 1 0

Saúde Adultos 34.282 34.585

Saúde Infantil 4.928 4.370

Saúde Materna 826 731

Planeamento Familiar 2.083 1.822

Saúde Adultos 20.490 15.782

Saúde Infantil 2.493 1.478

Saúde Materna 425 273

Planeamento Familiar 938 641

Saúde Adultos 31.525 27.302

Saúde Infantil 3.172 2.483

Saúde Materna 744 635

Planeamento Familiar 1.059 807

Outro 1 0

Saúde Adultos 0 18.343

Saúde Infantil 0 1.958

Saúde Materna 0 392

Planeamento Familiar 0 1.177

Saúde Adultos 0 5.634

Saúde Infantil 0 727

Saúde Materna 0 120

Planeamento Familiar 0 319

Saúde Adultos 0 5.869

Saúde Infantil 0 810

Saúde Materna 0 128

Planeamento Familiar 0 217

155.661 159.105

Saúde Adultos 76.327 40.650

Saúde Infantil 7.930 4.237

Saúde Materna 1.621 778

Planeamento Familiar 2.801 1.339

Outro 1 0

Saúde Adultos 18.340 43.432

Saúde Infantil 3.402 7.844

Saúde Materna 493 1.305

Planeamento Familiar 796 2.307

Saúde Adultos 0 26.993

Saúde Infantil 0 4.295

Saúde Materna 0 464

Planeamento Familiar 0 831111.711 134.475

Saúde Adultos 71.328 41.340

Saúde Infantil 9.065 4.689

Saúde Materna 1.986 1.128

Planeamento Familiar 3.792 1.870

Outro 1 0

Saúde Adultos 0 30.649

Saúde Infantil 0 4.089

Saúde Materna 0 704

Planeamento Familiar 0 1.420

Saúde Adultos 8.516 8.019

Saúde Infantil 524 420

Planeamento Familiar 122 115

Saúde Adultos 8.575 7.563

Saúde Infantil 769 537

Saúde Materna 107 91

Planeamento Familiar 194 269

Saúde Adultos 20.443 19.076

Saúde Infantil 2.319 1.839

Saúde Materna 307 400

Planeamento Familiar 775 705

128.823 124.923

Saúde Adultos 24.402 24.184

Saúde Infantil 3.171 2.885

Saúde Materna 807 669

Planeamento Familiar 1.413 1.447

Outro 2 0

Saúde Adultos 46.136 47.375

Saúde Infantil 7.697 6.837

Saúde Materna 1.046 1.273

Planeamento Familiar 3.123 3.125

Outro 1 0

Saúde Adultos 49.588 51.206

Saúde Infantil 8.614 7.572

Saúde Materna 1.151 1.315

Planeamento Familiar 1.828 2.140

Saúde Adultos 4.341 4.360

Saúde Infantil 310 318

Saúde Adultos 3.421 3.475

Saúde Infantil 115 116

Saúde Materna 2 0

CDP Especialidade 3.912 3.425

161.080 161.722

Total 557.276 580.225

Sub-Total

CS Senhora Hora

Sub-Total

CS Matosinhos

Sub-Total

CS São Mamede Infesta

CS Leça Palmeira

CS Senhora Hora (Sede)

USF LAGOA

Privado I

Privado II

Privado III

Atlandida

USF Horizonte

USF Oceanos

CTPDL

Assoc Emp Matosinhos

CS São Mamede Infesta

(Sede)

USF PORTA DO SOL

USF INFESTA

Centro de Saúde Unidade Funcional

UCSP Sta Cruz Bispo

UCSP Lavra

USF MARESIA

USF LECA

USF DUNAS

Sub-Total

Programa de Saúde Nº Consultas 2009 Nº Consultas 2010

CS Leça Palmeira (Sede)

UCSP Perafita

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

30

3.2. Cuidados Continuados de Saúde

A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) é formada por um conjunto estruturado de

Unidades (internamento e ambulatório) e Equipas que prestam cuidados continuados de saúde, de

reabilitação e de apoio social a pessoas em situação de dependência e com perda de autonomia.

São objectivos da RNCCI a prestação de cuidados de saúde e de apoio social de forma continuada e

integrada a pessoas que, independentemente da idade, se encontrem em situação de dependência. Os

Cuidados Continuados Integrados estão centrados na recuperação global da pessoa, promovendo a sua

autonomia e melhorando a sua funcionalidade, no âmbito da situação de dependência em que se

encontra.

A coordenação da Rede processa-se a nível nacional, sem prejuízo da coordenação operativa, regional e

local. A coordenação da rede aos níveis regional e local visa a sua operacionalização em dois níveis

territoriais permitindo, desta forma, uma articulação dos diferentes níveis de coordenação da rede,

garantindo flexibilidade e sequencialidade na utilização das unidades e equipas que a compõem: Equipas

Coordenadoras Regionais (ECR´s) e Locais (ECL´s).

A RNCCI é constituída, ao nível de internamento, por Unidades de Convalescença, Unidades de Média

Duração e Reabilitação, Unidades de Longa Duração e Manutenção e Unidades de Cuidados Paliativos,

implementadas ao longo de todo o território Nacional, conforme mapa seguinte:

Fonte: www.rncci.min-saude.pt

A referenciação para a RNCCI fica a cargo da Equipa de Gestão de Altas (EGA) da ULSM, E.P.E., que é a

responsável pela avaliação e encaminhamento de doentes para a rede.

Durante o ano de 2010, foram referenciados à EGA 456 doentes dos Serviços de Medicina, Cirurgia,

Ortopedia, Ginecologia, com necessidades de cuidados continuados em Unidades de Internamento da

RNCCI e/ou de Equipas Domiciliárias dos Centros de Saúde. O serviço de Medicina foi o que mais contribuiu

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

31

com 73% de propostas para a RNCCI, resultando em 334 doentes referenciados. Seguiram-se os serviços de

Cirurgia Geral e Ortopedia, com 60 e 59 doentes referenciados, respectivamente.

Dos 456 doentes propostos, constata-se que as tipologias mais procuradas são as Equipas de Cuidados

Domiciliários dos Centros de Saúde, seguidas das Unidades de Convalescença, que oferecem cuidados

específicos a estes doentes por um período inferior a 30 dias, e, por último, as Unidades de Média Duração e

Reabilitação.

Área de Cuidados Continuados ULSM, E.P.E.

Como se pode constatar, a Área de Cuidados Continuados assume uma crescente importância ao nível do

Sistema de Saúde. Neste âmbito, a ULSM, E.P.E. dispõe de:

- Departamento de Cuidados Continuados visa promover uma melhor articulação de cuidados entre o

Hospital e a Comunidade, através da continuidade de cuidados de saúde prestados aos utentes da ULSM,

numa vertente holística, englobando a componente social, assegurando cuidados aos utentes com

doenças terminais, promovendo a reabilitação após eventos agudos, integrando os diferentes níveis de

cuidados, de forma a fomentar, sempre que possível, a reintegração na comunidade. Engloba serviços

integrados na RNCCI – Unidade de Convalescença e Gestão de Altas - bem como Equipa Domiciliária em

Cuidados Paliativos:

- A Unidade de Convalescença, situada nas dependências do Hospital Magalhães Lemos em Matosinhos,

dispõe de 22 vagas e destina-se ao internamento de utentes da RNCCI, com previsibilidade até 30 dias

consecutivos, para tratamento de situações pós-agudas, com necessidade de recuperação intensiva na

sequência de internamento hospitalar ou agudização de doença crónica, cujo tratamento não exija

recursos e cuidados hospitalares de agudos. A missão da Unidade é promover a reabilitação e a

independência dos utentes, sob a óptica holística de cuidados, contribuindo para a gestão das altas e

evitando a permanência desnecessária nos serviços dos Hospitais de agudos.

A ULSM, E.P.E. dispõe ainda de Equipas de Cuidados Paliativos, que consistem em equipas interdisciplinares,

englobando elementos do ACES e Hospital, e têm como missão prestar cuidados continuados de saúde no

domicílio a doentes com problemas associados a doenças incuráveis, de modo a melhorar a Qualidade de

Vida destes doentes e seus cuidadores;

3.2.1. Unidade de Convalescença e referenciação RNCII

A ULSM dispõe de 22 camas na Unidade de Convalescença, integradas na RNCC, e registou a Dezembro

de 2010 uma taxa de ocupação de 88,5%, semelhante à taxa verificada em 2009, e correspondente a um

total de 234 doentes saídos,

Quadro 12 - Movimento assistencial Unid. Conv. 2010 /2009

219 7035 32,12 234 7084 30,27 6,8% 0,7% -5,8%

Unidade de Convalescença

Dez-09 Dez-10 ∆ % Dez 09 / Dez 10

Doentes Saídos

Dias Int. D. Saidos

Demora média D.

Saídos

Doentes Saídos

Dias Int. D. Saidos

Demora média D.

Saídos

Dias Int. D. Saidos

Demora média D.

Saídos

Doentes Saídos

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

32

Durante o ano de 2010, foram referenciados 456 doentes para a Rede Nacional de Cuidados Continuados,

sendo a especialidade de Medicina Interna a que mais contribuiu para esta referenciação, cerca de 73%

dos doentes, seguida da Cirurgia e Ortopedia, com cerca de 13% de utentes referenciados cada.

Quadro 13 - Doentes referenciados para RNCCI

Fonte: Equipa de Gestão de Altas

3.3. Cuidados de Saúde Hospitalares – Hospital Pedro Hispano

O cenário da Produção Hospitalar, com referência a Dezembro de 2010, é o que de seguida se apresenta:

Quadro 14 - Cenário da Produção Hospitalar

Fonte: Boletim Estatístico Acumulado a Dezembro de 2010 n.d. – informação não disponível

Doentes referenciados para a RNCCI Variação

por Especialidade Dez09/Dez10

Ortopedia 27 59 118,52%

Medicina Interna 149 334 124,16%

Cirurgia Geral 39 60 53,85%

Neurologia 0 2 _

Radioterapia - Braquiterapia 0 1 _

Total 215 456 112,09%

Dez-09 Dez-10

Valor %

Consulta Externa 227.142 225.780 -1.362 -0,6% 220.200 209.190 7,9%

Primeiras 66.481 69.516 3.035 4,6% 64.200 60.990 14,0%

Subsequentes 160.661 156.264 -4.397 -2,7% 156.000 148.200 5,4%

% 1ªs Consultas sobre Total Consultas Médicas 29,27% 30,79% 0,02 5,2% 29% 28% 11,2%

Internamento - Doentes Saídos 18.080 17.172 -908 -5,0% 17.175 16.316 5,2%

GDH's Médicos 11.174 10.430 -744 -6,7% 10.703 10.168 2,6%

GDH's Cirúrgicos 6.906 6.742 -164 -2,4% 6.472 6.148 9,7%

GDH's Cirúrgicos Programados 4.217 4.260 43 1,0% 3.957 3.759 13,3%

GDH's Cirúrgicos Urgentes 2.689 2.482 -207 -7,7% 2.515 2.389 3,9%

Demora média 7,65 7,54 -0,11 -1,4% 7,6 7,98 -5,5%

GDH's de Ambulatório 7.636 7.191 -445 -5,8% 6.196 5.886 22,2%

GDH's Médicos 3.418 3.211 -207 -6,1% 2.400 2.280 40,8%

GDH's Cirúrgicos 4.218 3.980 -238 -5,6% 3.796 3.606 10,4%

Peso GDH´s Cirúrgicos Amb. no Total Cirurgia Programada 50,01% 48,30% -0,02 -3,4% 50% 48% 1,7%

Nº Atendimentos Urgentes (sem internamento) 94.074 79.549 -14.525 -15,4% 80.000 84.000 -5,3%

Hospital de Dia (Sessões) 8.900 9.739 839 9,4% 7.528 7.152 36,2%

Sessões de Hematologia 47 34 -13 -27,7% 34 32 5,3%

Sessões de Imuno-Hemoterapia 786 675 -111 -14,1% 683 649 4,0%

Sessões de Infecciologia 77 69 -8 -10,4% 61 58 19,1%

Outras Sessões 7.990 8.961 971 12,2% 6.600 6.270 42,9%

Diálise 0 1.679 1.679 n.d. 1.517 1.441 16,5%

Sessões Hemodiálise nd 1.679 n.d. n.d. 1.517 1.441 16,5%

Planos de Saúde

Diagnóstico Pré - Natal - Protocolo I 897 888 -9 -1,0% 792 752 18,0%

VIH / SIDA (nov os doentes em tratamento ambulatório) n.d. n.d. n.d. n.d. 35 33 _

HIV Sida - Doentes Transitados n.d. n.d. n.d. n.d. 85 81 _

IG até 10 semanas - Medicamentosa 239 219 -20 -8,4% 253 240 -8,9%

IG até 10 semanas - Cirúrgica Ambulatório 0 0 n.d. n.d. 5 5 _

Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade

Nº Consultas de Apoio à Fertilidade 30 82 52 173,3% 57 54 51,4%

∆ Realizado

Dezembro 2010 /

Contratado c/

Margem

Dezembro 2010

Linhas de Actividade Dez-09 Dez-10

Variação Dez-09 / Dez-

10 Contratado

Ano 2010

Margem 5% face

ao contratado

Dezembro 2010

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

33

3.3.1. Consulta Externa

A produção da consulta externa registou, a Dezembro de 2010, uma ligeira diminuição face ao período

homólogo, impulsionada por uma redução das consultas subsequentes, em parte justificada pela

reorganização das redes de referenciação e consequente saída da Maia da área de referência do Hospital

Pedro Hispano em Setembro de 2009.

Em relação às primeiras consultas, observou-se um crescimento de cerca de 4,6%, em resultado do esforço

desenvolvido pela ULSM na recuperação das listas de espera e da observância dos tempos máximos de

resposta garantidos.

Ainda assim, o total de consultas em 2010 foi superior às metas contratualizadas em sede de Contrato-

Programa, verificando-se portanto, o cumprimento das metas previamente estabelecidas.

Quadro 15 - Evolução da Consulta Externa

Gráfico 6 - Evolução da Consulta Externa

Através de uma análise da produção das consultas médicas, por especialidade, podemos constatar que a

diminuição mais visível foi ao nível do Departamento de Medicina e de Emergência e Cuidados Intensivos,

em relação a primeiras consultas, e Departamento da Mulher e Criança, em relação a consultas

subsequentes. As Especialidades de Medicina que mais contribuíram para esta diminuição foram a

Cardiologia, Endocrinologia, Hematologia.

Já os Departamentos de Cirurgia, Anestesiologia e Saúde Mental aumentaram o número global de

consultas. Os Departamentos de Ambulatório e Mulher e Criança aumentaram a produção de primeiras

consultas, neste último, impulsionadas pelo Serviço de Pediatria, devido a uma maior afluência no âmbito

Consulta Externa 2009 2010Variação 2009/2010

Contratado_2010

Primeiras Consultas 66.481 69.516 4,6% 64.200

Consultas Subsequentes 160.661 156.264 -2,7% 156.000

Total Consultas 227.142 225.780 -0,6% 220.200

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

Primeiras Consultas Consultas Subsequentes

Total Consultas

2009

2010

Contratado_2010

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

34

dos Atendimentos Pediátricos Referenciados, integrados na rede UPIP (Urgência Pediátrica Integrada do

Porto).

Relativamente ao indicador do peso das primeiras consultas no total de consultas médicas, este melhorou

significativamente, sobretudo no Departamento de Emergência, Ambulatório e Mulher e Criança, sendo

que no global, este indicador foi cumprido, superando a meta contratada de 29% em sede de CP 2010.

As consultas não médicas (incluem Psicologia, Nutrição, Serviço Social e Medicina dentária), registaram um

crescimento de primeiras e segundas consultas, 21,8% e 17,8% respectivamente, impulsionado pelo aumento

de consultas de Medicina Dentária, de Apoio Nutricional e Dietética e também de Psicologia, estas últimas

incluídas no Departamento de Saúde Mental.

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

35

Quadro 16 - Produção de Consultas por Especialidade

Departamento de Medicina 16.118 63.200 20,3% 14.827 63.221 19,0% -8,0% 0,0% -6,5%

Cardiologia 1.994 4.438 31,0% 1.433 4.413 24,5% -28,1% -0,6% -20,9%

Dermato-Venereologia 3.564 2.653 57,3% 2.513 2.693 48,3% -29,5% 1,5% -15,8%

Endocrinologia 1.149 3.532 24,5% 1.334 2.525 34,6% 16,1% -28,5% 40,8%

Endocrinologia - Centros Saúde 0 0 n.d. 429 0 100,0% n.d. n.d. n.d.

Gastrenterologia 604 921 39,6% 387 1.292 23,0% -35,9% 40,3% -41,8%

Hematologia Clínica/Auto Transfusão 195 2.943 6,2% 137 2.310 5,6% -29,7% -21,5% -9,9%

Hipertensão 234 1.188 16,5% 212 1.257 14,4% -9,4% 5,8% -12,3%

Imuno-alergologia 195 398 32,9% 484 527 47,9% 148,2% 32,4% 45,6%

Imuno-Hemoterapia 1.129 12.612 8,2% 1.014 12.233 7,7% -10,2% -3,0% -6,8%

Imuno-Hemoterapia Centros de Saúde 163 8.129 2,0% 106 9.210 1,1% -35,0% 13,3% -42,1%

Doenças Infecciosas (Infecciologia) 309 3.574 8,0% 366 3.334 9,9% 18,4% -6,7% 24,3%

Medicina Interna 2.091 5.930 26,1% 2.236 6.835 24,6% 6,9% 15,3% -5,4%

Nefrologia 316 2.225 12,4% 330 2.257 12,8% 4,4% 1,4% 2,6%

Neurologia 1.603 4.804 25,0% 1.294 4.450 22,5% -19,3% -7,4% -10,0%

Oncologia Médica 337 6.523 4,9% 327 6.604 4,7% -3,0% 1,2% -4,0%

Consulta de Grupo 1.146 682 62,7% 1.075 534 66,8% -6,2% -21,7% 6,6%

Pneumologia 1.089 2.648 29,1% 1.150 2.747 29,5% 5,6% 3,7% 1,3%

Departamento de Cirurgia 31.025 63.981 32,7% 33.360 62.171 34,9% 7,5% -2,8% 6,9%

Angeologia e Cirurgia Vascular 0 0 n.d. 20 0 100,0% n.d. n.d. n.d.

Cirurgia Geral 6.016 11.493 34,4% 6.493 11.378 36,3% 7,9% -1,0% 5,7%

Cirurgia Centros de Saúde 290 307 48,6% 278 293 48,7% -4,1% -4,6% 0,2%

Cirurgia Maxilo-Facial 0 1 0,0% 0 0 n.d. n.d. -100,0% n.d.

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 877 1.988 30,6% 1.508 2.697 35,9% 71,9% 35,7% 17,2%

Estomatologia Hospital 370 183 66,9% 288 284 50,3% -22,2% 55,2% -24,7%

Estomatologia Centro de Saúde 563 2.381 19,1% 538 2.484 17,8% -4,4% 4,3% -6,9%

Neuro-Cirurgia 1.190 2.740 30,3% 1.076 2.554 29,6% -9,6% -6,8% -2,1%

Oftalmologia 10.257 14.794 40,9% 11.481 12.554 47,8% 11,9% -15,1% 16,7%

Ortopedia Hospital 5.137 10.743 32,3% 4.750 10.617 30,9% -7,5% -1,2% -4,4%

Ortopedia Centros de Saúde 279 483 36,6% 0 0 n.d. -100,0% -100,0% n.d.

Otorrinolaringologia 4.050 11.146 26,7% 4.552 11.772 27,9% 12,4% 5,6% 4,6%

Urologia 1.996 7.722 20,5% 2.376 7.538 24,0% 19,0% -2,4% 16,7%

Departamento de Anestesiologia 4.158 2.948 58,5% 4.585 3.303 58,1% 10,3% 12,0% -0,7%

Anestesiologia 3.336 1 100,0% 3.652 1 100,0% 9,5% 0,0% 0,0%

Dor 498 2.679 15,7% 538 3.047 15,0% 8,0% 13,7% -4,3%

Medicina Hiperbárica 206 268 43,5% 187 255 42,3% -9,2% -4,9% -2,7%

Medicina Subaquática 118 0 100,0% 208 0 100,0% 76,3% n.d. 0,0%

Departamento de Mulher e Criança 11.747 26.167 31,0% 12.267 22.923 34,9% 4,4% -12,4% 12,5%

Ginecologia - Total 2.887 8.259 25,9% 2.467 7.039 26,0% -14,5% -14,8% 0,2%

Ginecologia Hospital 2.232 7.528 22,9% 2.263 6.890 24,7% 1,4% -8,5% 8,1%

Ginecologia Centro de Saúde 655 731 47,3% 204 149 57,8% -68,9% -79,6% 22,3%

Neonatologia 1.347 2.638 33,8% 1.495 2.773 35,0% 11,0% 5,1% 3,6%

Obstetricia - Total 2.039 5.508 27,0% 2.013 4.841 29,4% -1,3% -12,1% 8,7%

Obstetrícia - Hospital 1.719 4.161 29,2% 1.913 4.442 30,1% 11,3% 6,8% 3,0%

Obstetrícia - Centros de Saúde 320 1.347 19,2% 100 399 20,0% -68,8% -70,4% 4,4%

Pediatria - Total 5.474 9.762 35,9% 6.292 8.270 43,2% 14,9% -15,3% 20,3%

Pediatria Hospital 3.645 9.339 28,1% 4.232 8.178 34,1% 16,1% -12,4% 21,5%

U.P.I.P. 1.672 0 100,0% 1.995 0 100,0% 19,3% n.d. 0,0%

Pediatria Centros de Saúde 157 423 27,1% 65 92 41,4% -58,6% -78,3% 52,9%

Departamento de Emergência e Cuidados Intensivos 202 560 26,5% 117 215 35,2% -42,1% -61,6% 32,9%

Medicina Emergência 101 253 28,5% 0 0 n.d. -100,0% -100,0% n.d.

Follow-Up-UCI 101 307 24,8% 117 215 35,2% 15,8% -30,0% 42,4%

Departamento de Ambulatório 2.346 3.167 42,6% 2.415 2.576 48,4% 2,9% -18,7% 13,7%

Medicina Fisica e Reabilitação - Hospital 2.118 3.167 40,1% 2.415 2.576 48,4% 14,0% -18,7% 20,7%

Medicina Fisica e Reabilitação - Centros de Saúde 228 0 100,0% 0 0 n.d. -100,0% n.d. n.d.

Departamento de Cuidados Continuados 107 158 40,4% 84 124 40,4% -21,5% -21,5% 0,0%

Medicina Paliativa 107 158 40,4% 84 124 40,4% -21,5% -21,5% 0,0%

Departamento de Saúde Mental 2.739 4.691 36,9% 3.876 6.815 36,3% 41,5% 45,3% -1,7%

Psiquiatria - Hospital 279 292 48,9% 305 617 33,1% 9,3% 111,3% -32,3%

Psiquiatria - Centros de Saúde 499 188 72,6% 1.556 1.114 58,3% 211,8% 492,6% -19,8%

Psicologia - Hospital 759 1.002 43,1% 1.052 2.027 34,2% 38,6% 102,3% -20,7%

Psicologia - Centro - Saúde 1.202 3.209 27,3% 963 3.057 24,0% -19,9% -4,7% -12,1%

Consultas Não Médicas 2.483 5.614 30,7% 3.399 6.492 34,4% 36,9% 15,6% 12,1%

Serviço Social 223 70 76,1% 267 44 85,9% 19,7% -37,1% 12,8%

Serviço Social - Centros de Saúde 0 0 n.d. 428 280 60,5% n.d. n.d. n.d.

Medicina Dentária 269 740 26,7% 486 841 36,6% 80,7% 13,6% 37,4%

Apoio Nutricional e Dietética - Hospital 994 1.842 35,0% 1.172 2.439 32,5% 17,9% 32,4% -7,4%

Apoio Nutricional e Dietética - Centro Saúde 997 2.962 25,2% 1.046 2.888 26,6% 4,9% -2,5% 5,6%

Total Consultas Médicas 66.481 160.661 29,3% 69.516 156.264 30,8% 4,6% -2,7% 5,2%

Total Consultas Não Médicas (2) 4.444 9.825 31,1% 5.414 11.576 31,9% 21,8% 17,8% 2,3%

Total Consultas (Médicas + Não Médicas) 70.925 170.486 29,4% 74.930 167.840 30,9% 5,6% -1,6% 5,1%

Variação

1as 2as 1as / totalDepartamentos / Serviços

1as 2as 1as / total 1as

2009 2010

2as 1as / total

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

36

Em conformidade com relatório do Departamento de Estudos e Planeamento da ARS Norte, emitido em 05

de Janeiro de 2011 relativo a Dezembro de 2010, o número de inscritos em Lista de Espera para a Consulta

da ULSM, ascendia nesta data a 16.140 utentes, sendo que 11.221, portanto 69,52% dos pedidos se

encontravam In-Time, ou seja, dentro do período de referência de 150 dias. Destes, 6.449, já tinham consulta

marcada.

Quanto aos Out-time, totalizam 4.919, sendo que 2.428, já dispunham de marcação de consulta.

Face a 2009, o número de utentes à espera de uma primeira consulta, reduziu 20,34%, portanto, de 20.262

utentes em espera, fixou-se no final de 2010 em 16.140 utentes.

Fonte: “Monitorização mensal lista de espera da primeira consulta externa (fonte de informação SONHO)”, Departamento de Estudos e Planeamento da ARS Norte, 05-01-2011

A mediana do tempo de espera para uma primeira consulta, situou-se em 86 dias, menos 43,24% que a

mediana de dias em igual período do ano anterior.

A ULSM, E.P.E., ciente da necessidade de diminuição das listas de espera, desenvolveu todos os esforços

necessários nesse sentido, através de uma maior responsabilização e envolvimento dos Departamentos e de

uma readaptação da capacidade instalada. Como resultado deste esforço, registou-se uma redução

constante das listas de espera face ao início do ano. O gráfico seguinte traduz a evolução mensal da Lista

de Espera da Consulta no decorrer do ano de 2010:

Quadro 17 - Tempo máximo de resposta garantido (In / Out) - Especialidade

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

37

Gráfico 7 - Evolução mensal do nº inscritos na L.E.C. de Janeiro a Dezembro 2010

Efectuando uma análise da Lista de Espera da Consulta por especialidade, podemos constatar que a

Oftalmologia se destaca como a especialidade mais crítica, dado o excesso de procura face à oferta

instalada. Seguem-se as especialidades de Ortopedia, Cirurgia Geral, ORL, Ginecologia e Urologia:

Gráfico 8 – Evolução do nº inscritos na L.E.C. por Especialidade a Dezembro 2010

3.3.2. Internamento

A actividade do internamento, tomando por métrica o doente saído, diminuiu aproximadamente 5%,

quando comparado com igual período de 2009, derivado da redução da produção quer de GDH´s

médicos, quer cirúrgicos. A redução mais significativa foi ao nível dos GDH´s médicos, cerca de 6,5%,

seguida dos cirúrgicos, em 2,4%, impulsionada pelos GDH’s cirúrgicos urgentes, os quais reduziram 7,7%.

No entanto, foram cumpridas as metas contratualizadas em Contrato Programa.

Os GDH Cirúrgicos Convencionais aumentaram cerca de 1% face a 2009, e cerca de 13% face ao

contratualizado, o que demonstra um esforço de recuperação de listas de espera cirúrgicas.

0

6.000

12.000

18.000

24.000

Jan

eiro

Fev

ere

iro

Ma

rço

Ab

ril

Ma

io

Jun

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Julh

o

Ag

ost

o

Sete

mb

ro

Ou

tub

ro

No

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mb

ro

De

zem

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Total In - Time Out - Time

0

2.000

4.000

6.000

An

est

esia

Ca

rdio

log

ia

Ciru

rgia

Ge

ral

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Pe

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tria

Pn

eu

mo

log

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Psic

olo

gia

Psiq

uia

tria

Uro

log

ia

Total In - Time Out - Time

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

38

Quadro 18 - GDH´s de Internamento

Gráfico 9 – Evolução dos GDH´s de Internamento

O Indicador da Demora Média (s/ berçário), a Dezembro de 2010 situou-se nos 7,54 dias, portanto dentro dos

parâmetros contratualizados de 7,6 dias, verificando-se igualmente uma melhoria face a igual período do

ano anterior em menos 0,11 dias.

A diminuição mais visível do número de doentes saídos foi ao nível do Departamento de Medicina,

sobretudo nas especialidades de Cardiologia, Nefrologia e Neurologia, seguido do Departamento da

Mulher e Criança, especialmente no Serviço de Ginecologia.

Internamento 2009 2010Variação

2009/2010Contratado_2010

GDH´s Médicos 11.174 10.430 -6,7% 10.703

GDH´s Cirúrgicos Programados 4.217 4.260 1,0% 3.957

GDH´s Cirúrgicos Urgentes 2.689 2.482 -7,7% 2.515

Total 18.080 17.172 -5,0% 17.175

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

GDH´s Médicos GDH´s Cirúrgicos Programados

GDH´s Cirúrgicos Urgentes

2009

2010

Contratado_2010

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

39

Quadro 19 – Actividade do Internamento por Especialidade

Fonte: Boletim Estatistico ULSM, EPE

Como se pode verificar, os GDH´s mais utilizados são os que advém da actividade do Berçário e Obstetrícia,

seguidos dos GDH´s médicos do tracto respiratório, nomeadamente, 541 - Perturbações respiratórias; GDH 55

– Procedimentos diversos no ouvido, nariz, boca e garganta; GDH 89 – Pneumonia e pleurisia simples, Idade

> 17 anos. Surgem ainda com frequentemente os GDH´s relacionados com Acidentes vasculares cerebrais

com enfarte – GDH 14; Insuficiência cardíaca e choque – GDH 127; ou Doença pulmonar obstrutiva crónica

– GDH 88.

Dep. Medicina 5.194 49.154 9,46 4.408 43.375 9,84 -15,1% -11,8% 4,0%

Cardiologia 27 55 2,04 0 0 0,00 -100,0% -100,0% -100,0%

Gastrenterologia 2 4 2,00 0 0 0,00 -100,0% -100,0% -100,0%

Doenças Infecciosas (Infecciologia) 1 9 9,00 0 0 0,00 -100,0% -100,0% -100,0%

Medicina Interna 5.040 48.288 9,58 4.309 42.776 9,93 -14,5% -11,4% 3,6%

Nefrologia 6 62 10,33 3 42 14,00 -50,0% -32,3% 35,5%

Neurologia 118 736 6,24 96 557 5,80 -18,6% -24,3% -7,0%

Dep. Cirurgia 6.971 57.414 8,24 7.011 54.028 7,71 0,6% -5,9% -6,4%

Cirurgia Geral 2.977 30.962 10,40 3.170 28.235 8,91 6,5% -8,8% -14,4%

Cuidados Intensiv os Interm. Cirúrgicos 0 2 0,00 3 496 165,33 0,0% 24700,0% 0,0%

Cirurgia Maxilo-Facial 1 0 0,00 0 0 0,00 -100,0% 0,0% 0,0%

Neuro-Cirurgia 492 5.347 10,87 441 5.343 12,12 -10,4% -0,1% 11,5%

Ortopedia 1.590 11.350 7,14 1.490 11.288 7,58 -6,3% -0,5% 6,1%

Oftalmologia 313 859 2,74 266 755 2,84 -15,0% -12,1% 3,4%

Otorrinolaringologia 665 1.860 2,80 698 1.984 2,84 5,0% 6,7% 1,6%

Urologia 933 7.034 7,54 943 5.927 6,29 1,1% -15,7% -16,6%

Dep. Mulher e Criança 5.917 23.670 4,00 5.664 22.198 3,92 -4,3% -6,2% -2,0%

Ginecologia 743 2.778 3,74 643 2.289 3,56 -13,5% -17,6% -4,8%

Neonatologia 161 3.155 19,60 143 2.717 19,00 -11,2% -13,9% -3,0%

Obstetrícia 2.274 8.373 3,68 2.253 8.039 3,57 -0,9% -4,0% -3,1%

Berçário 1.712 5.012 2,93 1.703 5.023 2,95 -0,5% 0,2% 0,7%

Pediatria 1.027 4.352 4,24 922 4.130 4,48 -10,2% -5,1% 5,7%

D.E.M.I. 0 0 0,00 89 2.095 23,54 0,0% 0,0% 0,0%

Medicina Intensiv a 0 0 0,00 89 2.095 23,54 0,0% 0,0% 0,0%

Total Hospital s/ Berçário 16.370 125.226 7,65 15.469 116.673 7,54 -5,5% -6,8% -1,4%

Total Hospital 18.082 130.238 7,20 17.172 121.696 7,09 -5,0% -6,6% -1,6%

Dep. Cuidados Continuados 219 7.035 32,12 234 7.084 30,27 6,8% 0,7% -5,8%

Unidade Conv alescença 219 7.035 32,12 234 7.084 30,27 6,8% 0,7% -5,8%

TOTAL 18.301 137.273 7,50 17.406 128.780 7,40 -4,9% -6,2% -1,4%

Doentes Saídos do Internamento

por Especialidade Doentes

Saídos

2010 ∆ %2009

Dias Int. D.

Saidos

Doentes

Saídos

Dias Int. D.

Saidos

Demora

média

Doentes

Doentes

Saídos

Dias Int. D.

Saidos

Demora

média

Doentes

Demora

média

Doentes

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

40

Quadro 20 - Os 20 GDH´s de Internamento mais utilizados com referência a Dezembro 2010

Fonte: Sistema de Extracção de Dados Estatísticos ULSM, EPE

3.3.3. Bloco de Partos

A remodelação efectuada ao nível do Bloco de Partos em 2010 criou melhores condições de acolhimento e

acompanhamento das nossas parturientes.

A Produção do Bloco de Partos registou, a Dezembro de 2010, um total de 1.800 partos, o que corresponde a

mais 2,7% partos eutócicos e menos 4,3% partos distócicos em relação ao ano anterior.

O indicador do peso das cesarianas no total de partos fixou-se em 37,8%, verificando-se uma redução

significativa face ao ano anterior em cerca de 5,4%, o que vai de encontro com as metas contratualizadas

em sede de Contrato-Programa. O indicador da percentagem de partos vaginais com analgesia epidural

registou igualmente valores bastante satisfatórios, cerca de 89,2%, portanto dentro dos parâmetros

previamente acordados em sede de Contrato Programa para 2010.

GDH Designação Quant. Peso no Total

629 Recém-nascido, peso ao nascer > 2499g, sem procedimento significativo em bloco o 1.574 9,17%

373 Parto vaginal, sem diagnósticos de complicação 639 3,72%

372 Parto vaginal, com diagnósticos de complicação 458 2,67%

371 Cesariana, sem CC 443 2,58%

541 Perturbações respiratórios, excepto infecções, bronquite ou asma, com CC major 304 1,77%

494 Colecistectomia laparoscópica, sem exploração do colédoco, sem CC 265 1,54%

55 Procedimentos diversos no ouvido, nariz, boca e garganta 261 1,52%

127 Insuficiência cardíaca e choque 253 1,47%

359 Procedimentos no útero e seus anexos, por carcinoma in situ e doença não maligna 250 1,46%

14 Acidente vascular cerebral com enfarte 213 1,24%

89 Pneumonia e pleurisia simples, idade > 17 anos, com CC 198 1,15%

370 Cesariana, com CC 183 1,07%

158 Procedimentos no ânus e estomas, sem CC 161 0,94%

311 Procedimentos transuretrais, sem CC 151 0,88%

356 Procedimentos reconstrutivos do aparelho reprodutor feminino 147 0,86%

569 Perturbações dos rins e das vias urinárias, excepto insuficiência renal, com CC 147 0,86%

758 Procedimentos no dorso e pescoço, excepto artrodese vertebral sem CC 147 0,86%

88 Doença pulmonar obstrutiva crónica 145 0,84%

222 Procedimentos no joelho, sem CC 145 0,84%

816 Gastrenterites não bacterianas e dor abdominal, idade < 18 anos, sem CC 137 0,80%

Outros 10.951 63,77%

Total 17.172 100,00%

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

41

Quadro 21 – Actividade do Bloco de Partos

3.3.4. GDH’s de Ambulatório – Médicos e Cirúrgicos

A actividade de ambulatório registou um decréscimo face a 2009, tendo no entanto, ultrapassado a

produção contratada, quer ao nível de GDH’s Médicos, quer de GDH’s Cirúrgicos.

A diminuição que se verifica na actividade cirúrgica de ambulatório em 2010, comparativamente com o

ano de 2009, deve-se ao facto de no ano passado a ULSM ter realizado produção ao abrigo do programa

PIO/PACO.

Relativamente aos GDH’s Médicos, a redução verificada, na ordem dos 6%, justificar-se-á pela reformulação

das redes de referenciação hospitalar, com a consequente perda para a ULSM, do concelho da Maia.

Quadro 22 – GDH´s de Ambulatório

Tipo de Parto 2009 2010 Variação

Partos Eutócicos 882 906 2,7%

Partos Distócicos 934 894 -4,3%

Cesarianas 726 681 -6,2%

Ventosa 204 211 3,4%

Forceps 4 2 -50,0%

Partos Gemelares 34 31 -8,8%

TOTAL 1.816 1.800 -0,9%

Peso cesarianas 40,0% 37,8% -5,4%

Total de Partos Vaginais 1.120 n.d.

Nº de partos vaginais c/ analgesia 999 n.d.

% Partos vaginais c/ analg. Epidural(1) 89,20% n.d.

Nascimentos 2009 2010 Variação

Nados Vivos 1.844 1.825 -1,0%

Masculinos 949 952 0,3%

Femininos 895 873 -2,5%

Hibrído 0 0 n.d.

Nados Mortos 6 6 0,0%

Masculinos 3 2 -33,3%

Femininos 3 4 33,3%

Hibrído 0 0 n.d.

TOTAL 1.850 1.831 -1,0%

Ambulatório 2009 2010Variação

2009/2010Contratado_2010

GDH´s Médicos 3.418 3.211 -6,1% 2.400

GDH´s Cirúrgicos 4.218 3.980 -5,6% 3.796

Total 7.636 7.191 -5,8% 6.196

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

42

Gráfico 10 - Evolução dos GDH´s de Ambulatório

No decorrer do ano de 2010, a ULSM apostou no crescimento da Cirurgia de Ambulatório, providenciando o

aumento da capacidade instalada, através de obras estruturais de ampliação e criação de salas, pelo que

se espera que reproduza os efeitos desejados já a partir do ano de 2011. No decorrer deste período, a

Cirurgia de Ambulatória foi realizada no Bloco Operatório Central.

Os GDH´s Cirúrgicos de Ambulatório mais utilizados no decorrer do ano de 2010, são os constantes do

quadro abaixo:

0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000

GDH´s Médicos

GDH´s Cirúrgicos

Contratado_2010

2010

2009

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

43

Quadro 23 – Os 10 GDH´s cirúrgicos de Ambulatório mais utilizados

Fonte: Sistema de Extracção de Dados Estatísticos ULSM, EPE

O GDH 39 – Procedimentos no cristalino, com ou sem vitrectomia, representa 31,86% da produção cirúrgica

de ambulatório, seguidos dos GDH´s correspondentes a procedimentos intra-oculares, do âmbito do Serviço

de Oftalmologia. De seguida, surgem os GDH´s relacionados com as especialidades de Dermatologia e

Ginecologia.

Quadro 24 - Doentes Intervencionados em Cirurgia de Ambulatório

GDH Designação Quant Peso no Total

39 Procedimentos no cristalino, com ou sem vitrectomia 1.268 31,86%

42 Procedimentos intra-oculares, excepto na retina, íris e cristalino 430 10,80%

359 Procedimentos no útero e seus anexos, por carcinoma in situ e doença não maligna 196 4,92%

270 Outras intervenções na pele, no tecido subcutâneo e na mama, sem CC 180 4,52%

40 Procedimentos extra-oculares, excepto na órbita, idade > 17 anos 175 4,40%

6 Descompressão do túnel cárpico 163 4,10%

364 Dilatação e curetagem e conização, excepto por doença maligna 136 3,42%

162 Procedimentos para hérnia inguinal e femoral, idade >17 anos, sem CC 133 3,34%

494 Colecistectomia laparoscópica, sem exploração do colédoco, sem CC 121 3,04%

60 Amigdalectomia e/ou adenoidectomia, idade < 18 anos 86 2,16%

Outros 1.092 27,44%

3.980 100,00%Total

Urgente Programada Adicional Pio Paco Total Urgente Programada Adicional Pio Paco Total Urgente Programada Adicional Pio Paco Total

Departamento de Cirurgia 0 2.959 579 501 4.039 0 3.462 314 0 3.776 n.d. 17,0% -45,8% -100% -6,5%

Cirurgia Geral 0 550 266 0 816 0 539 192 0 731 n.d. -2,0% -27,8% n.d. -10,4%

Estomatologia 0 4 0 0 4 0 41 0 0 41 n.d. 925,0% n.d. n.d. 925,0%

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 0 54 0 0 54 0 88 0 0 88 n.d. 63,0% n.d. n.d. 63,0%

Neurocirurgia 0 1 0 0 1 0 2 3 0 5 n.d. 100,0% n.d. n.d. 400,0%

Oftalmologia 0 1.576 0 501 2.077 0 1.959 39 0 1.998 n.d. 24,3% n.d. -100% -3,8%

Oftalmologia - Segmento Anterior 0 935 0 501 1.436 0 1.256 39 0 1.295 n.d. 34,3% n.d. -100% -9,8%

Oftalmologia - Segmento Posterior 0 410 0 0 410 0 456 0 0 456 n.d. 11,2% n.d. n.d. 11,2%

Oftalmologia Anexos 0 179 0 0 179 0 209 0 0 209 n.d. 16,8% n.d. n.d. 16,8%

Oftalmologia Estrabismo 0 52 0 0 52 0 38 0 0 38 n.d. -26,9% n.d. n.d. -26,9%

Ortopedia 0 343 225 0 568 0 337 33 0 370 n.d. -1,7% -85,3% n.d. -34,9%

Ortopedia Geral 0 286 218 0 504 0 293 32 0 325 n.d. 2,4% -85,3% n.d. -35,5%

Ortopedia Coluna Vertebral 0 0 0 0 0 0 2 0 0 2 n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.

Ortopedia Infantil 0 3 1 0 4 0 2 0 0 2 n.d. -33,3% -100,0% n.d. -50,0%

Ortopedia Ombro 0 7 0 0 7 0 0 1 0 1 n.d. -100,0% n.d. n.d. -85,7%

Ortopedia Joelho 0 47 6 0 53 0 40 0 0 40 n.d. -14,9% -100,0% n.d. -24,5%

ORL 0 133 35 0 168 0 202 0 0 202 n.d. 51,9% -100,0% n.d. 20,2%

ORL Otologia 0 11 1 0 12 0 7 0 0 7 n.d. -36,4% -100,0% n.d. -41,7%

ORL Pat. Orofaringea 0 113 29 0 142 0 185 0 0 185 n.d. 63,7% -100,0% n.d. 30,3%

ORL 0 9 5 0 14 0 10 0 0 10 n.d. 11,1% -100,0% n.d. -28,6%

Urologia 0 298 53 0 351 0 294 47 0 341 n.d. -1,3% -11,3% n.d. -2,8%

Urologia 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.

Urologia - AAU 0 57 0 0 57 0 65 0 0 65 n.d. 14,0% n.d. n.d. 14,0%

Urologia - HBP 0 1 0 0 1 0 2 0 0 2 n.d. 100,0% n.d. n.d. 100,0%

Urologia - ON 0 96 0 0 96 0 87 0 0 87 n.d. -9,4% n.d. n.d. -9,4%

Urologia - PGE 0 144 53 0 197 0 139 47 0 186 n.d. -3,5% -11,3% n.d. -5,6%

Dep. de Mulher e Criança 0 541 0 0 541 0 597 0 0 597 n.d. 10,4% n.d. n.d. 10,4%

Ginecologia 0 541 0 0 541 0 597 0 0 597 n.d. 10,4% n.d. n.d. 10,4%

Ginecologia Geral 0 534 0 0 534 0 594 0 0 594 n.d. 11,2% n.d. n.d. 11,2%

Ginecologia Laparoscópica 0 7 0 0 7 0 3 0 0 3 n.d. -57,1% n.d. n.d. -57,1%

TOTAL GERAL 0 3.500 579 501 4.580 0 4.059 314 0 4.373 n.d. 16,0% -45,8% -100% -4,5%

Nº Doentes Intervencionados Ambulatório 2010 Variação 2009/2010Especialidades

Nº Doentes Intervencionados Ambulatório 2009

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

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44

3.3.5. Cirurgia Convencional

A Lista de Espera para Cirurgia registava, a Dezembro de 2010, um total de 3.743 utentes inscritos, tendo a

ULSM a desenvolvido esforços no sentido de abolir completamente a lista de espera e de garantir o

cumprimento do objectivo de qualidade e eficiência de zero doentes à espera de cirurgia há mais de 365

dias.

Quadro 25 – Lista de Inscritos para Cirurgia

Fonte: “Monitorização mensal da lista de inscritos para Cirurgia”, Departamento de Estudos e Planeamento da ARS Norte, 31-12-2010

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45

Quadro 26 - Doentes Intervencionados em Cirurgia Convencional

No que respeita ao indicador de Qualidade e Eficiência do peso da Cirurgia de Ambulatório no total da

Cirurgia Programada, situou-se no final do ano em 48,3%.

3.3.6 Urgência

Nesta linha de actividade, verificou-se um decréscimo na afluência ao serviço, nomeadamente no número

de atendimentos urgentes sem internamento, em prol dos esforços realizados no âmbito da prevenção e da

aposta nos cuidados de saúde primários. Globalmente, foram atendidos menos 15.371 utentes, o

correspondente a menos 15% relativamente ao período homólogo do ano anterior. Esta diminuição pode

também ser justificada, em parte, pela alteração das áreas de referenciação a partir de 01 de Setembro de

2009, com consequente perda do Concelho da Maia. O cenário verificado a 31 de Dezembro de 2010 vai

de encontro às metas contratualizadas em sede de Contrato Programa.

Quadro 27 – Atendimentos Urgentes

Urgente Programada Adicional Pio Paco Outra Total Urgente Programada Adicional Pio Paco Outra Total Urgente Programada Adicional Pio Paco Outra Total

Departamento de Cirurgia 1.840 3.835 306 1 8 5.990 1.764 3.796 383 0 0 5.943 -4,1% -1,0% 25,2% -100% -100% -0,8%

Angeologia e Cirurgia Vascular 0 0 0 0 0 0 0 0 14 0 0 14 n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.

Cirurgia Geral 1.061 1.173 87 0 5 2.326 1.080 1.071 179 0 0 2.330 1,8% -8,7% 105,7% n.d. -100% 0,2%

Cirurgia Maxilo - Facial 0 1 0 0 0 1 0 6 0 0 0 6 n.d. 500,0% n.d. n.d. n.d. 500,0%

Estomatologia 1 0 0 0 0 1 1 5 0 0 0 6 0,0% n.d. n.d. n.d. n.d. 500,0%

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 6 120 0 0 0 126 1 176 0 0 0 177 -83,3% 46,7% n.d. n.d. n.d. 40,5%

Neurocirurgia 18 326 18 0 2 364 18 305 16 0 0 339 0,0% -6,4% -11,1% n.d. -100% -6,9%

Oftalmologia 5 294 0 1 0 300 6 241 0 0 0 247 20,0% -18,0% n.d. -100% n.d. -17,7%

Oftalmologia - Segmento Anterior 0 135 0 1 0 136 0 126 0 0 0 126 n.d. -6,7% n.d. -100% n.d. -7,4%

Oftalmologia - Segmento Posterior 0 129 0 0 0 129 0 104 0 0 0 104 n.d. -19,4% n.d. n.d. n.d. -19,4%

Oftalmologia 5 0 0 0 0 5 6 0 0 0 0 6 20,0% n.d. n.d. n.d. n.d. 20,0%

Oftalmologia Anexos 0 9 0 0 0 9 0 9 0 0 0 9 n.d. 0,0% n.d. n.d. n.d. 0,0%

Oftalmologia Estrabismo 0 21 0 0 0 21 0 2 0 0 0 2 n.d. -90,5% n.d. n.d. n.d. -90,5%

Ortopedia 658 758 97 0 0 1.513 588 763 89 0 0 1.440 -10,6% 0,7% -8,2% n.d. n.d. -4,8%

Ortopedia Geral 0 305 53 0 0 358 0 266 49 0 0 315 n.d. -12,8% -7,5% n.d. n.d. -12,0%

Ortopedia Coluna Vertebral 0 67 2 0 0 69 0 88 0 0 0 88 n.d. 31,3% -100,0% n.d. n.d. 27,5%

Ortopedia Infantil 0 93 0 0 0 93 0 67 0 0 0 67 n.d. -28,0% n.d. n.d. n.d. -28,0%

Ortopedia Ombro 0 69 0 0 0 69 0 74 2 0 0 76 n.d. 7,2% n.d. n.d. n.d. 10,1%

Ortopedia 658 1 0 0 0 659 588 2 0 0 0 590 -10,6% 100,0% n.d. n.d. n.d. -10,5%

Ortopedia Joelho 0 223 42 0 0 265 0 266 38 0 0 304 n.d. 19,3% -9,5% n.d. n.d. 14,7%

ORL 23 593 4 0 1 621 24 628 0 0 0 652 4,3% 5,9% -100,0% n.d. -100% 5,0%

ORL Otologia 0 196 1 0 0 197 0 209 0 0 0 209 n.d. 6,6% -100,0% n.d. n.d. 6,1%

ORL Pat. Orofaringea 0 148 3 0 0 151 0 167 0 0 0 167 n.d. 12,8% -100,0% n.d. n.d. 10,6%

ORL 23 249 0 0 1 273 24 252 0 0 0 276 4,3% 1,2% n.d. n.d. -100% 1,1%

Urologia 68 570 100 0 0 738 46 601 85 0 0 732 -32,4% 5,4% -15,0% n.d. n.d. -0,8%

Urologia 68 5 1 0 0 74 46 1 0 0 0 47 -32,4% -80,0% -100,0% n.d. n.d. -36,5%

Urologia - AAU 0 192 0 0 0 192 0 198 1 0 0 199 n.d. 3,1% n.d. n.d. n.d. 3,6%

Urologia - HBP 0 61 38 0 0 99 0 46 51 0 0 97 n.d. -24,6% 34,2% n.d. n.d. -2,0%

Urologia - IU 0 25 34 0 0 59 0 26 21 0 0 47 n.d. 4,0% -38,2% n.d. n.d. -20,3%

Urologia - ON 0 250 0 0 0 250 0 285 0 0 0 285 n.d. 14,0% n.d. n.d. n.d. 14,0%

Urologia - PGE 0 37 27 0 0 64 0 45 12 0 0 57 n.d. 21,6% -55,6% n.d. n.d. -10,9%

Dep. de Mulher e Criança 498 717 0 0 261 1.476 630 585 0 0 165 1.380 26,5% -18,4% n.d. n.d. -37% -6,5%

Ginecologia 107 578 0 0 61 746 166 485 0 0 47 698 55,1% -16,1% n.d. n.d. -23% -6,4%

Ginecologia Geral 107 320 0 0 61 488 166 297 0 0 47 510 55,1% -7,2% n.d. n.d. -23% 4,5%

Ginecologia TMR 0 57 0 0 0 57 0 6 0 0 0 6 n.d. -89,5% n.d. n.d. n.d. -89,5%

Ginecologia Laparoscópica 0 75 0 0 0 75 0 78 0 0 0 78 n.d. 4,0% n.d. n.d. n.d. 4,0%

Uroginecologia 0 126 0 0 0 126 0 104 0 0 0 104 n.d. -17,5% n.d. n.d. n.d. -17,5%

Obstetricia 391 139 0 0 200 730 464 100 0 0 118 682 18,7% -28,1% n.d. n.d. -41% -6,6%

TOTAL GERAL 2.338 4.552 306 1 269 7.466 2.394 4.381 383 0 165 7.323 2,4% -3,8% 25,2% -100% -39% -1,9%

Nº Doentes Intervencionados Bloco Convencional 2010 Variação 2009/2010Especialidades

Nº Doentes Intervencionados Bloco Convencional 2009

Urgência 2009 2010

Variação

2009/2010 Contratado_2010

Atendimentos Urgentes 103.955 88.584 -14,8% 90.000

Atendimentos Urgentes S/ Internamento 94.074 79.549 -15,4% 80.000

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

46

Gráfico 11 – Evolução dos Atendimentos Urgentes

A diminuição ocorreu a todos os níveis, ou seja, Urgência Geral, Obstétrica e SASU, e ainda nos

atendimentos urgentes sem internamento. A doença continua a ser o principal motivo de ingresso no

Serviço de Urgência, representando 78% dos atendimentos. Os denominados “Outros Acidentes” e os

Acidentes de Trabalho surgem como a segunda e terceira causa de admissão.

Gráfico 12 – Admissões na Urgência Geral por causa – Ano 2010

O principal destino dos episódios de urgência continua a ser o Exterior, cerca de 73% dos episódios. Os

episódios com Internamento representam 9% do total, seguidos dos Abandonos, representativos em cerca

de 4%.

Gráfico 13 – Episódios de Urgência Geral por destino – Ano 2010

0 40.000 80.000 120.000

Atendimentos Urgentes

Atendimentos Urgentes S/ Internamento

Contratado_2010

2010

2009

Doença

Acidente Viação

Acidente Trabalho

Agressão

Intoxicação

Outros Acidentes

Abandono

Consulta Externa

Exterior

Falecido

Internamento

Transferência

Outros

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47

3.3.7 Hospital de Dia

A linha de actividade Hospital de Dia registou um incremento de 29,37% face ao contratualizado, sendo que

as “Outras Sessões” foram as que mais contribuíram para este aumento verificado. Já as sessões de Pediatria

ficaram ligeiramente aquém das metas contratadas. Refira-se no entanto que este hospital de dia

pediátrico apenas iniciou a actividade em finais de Junho de 2010.

Face a 2009, as sessões que tiveram um maior aumento em 2010 foram igualmente as “Outras Sessões”,

onde se inclui as sessões de Medicina Hiperbárica, com uma percentagem de cerca de 60% no total. As

sessões de Infecciologia sofreram uma diminuição de 10% face a 2009, justificada pela utilização de

terapêuticas anti-retrovíricas efectivas para a infecção VIH que, a par de um diagnóstico precoce, tendem

a diminuir a realização de Sessões de HDI, pela diminuição de exames invasivos realizados, administração de

fármacos específicos, transfusões e tratamentos específicos (Quimioterapia).

As sessões de hospital de dia que geram GDH Médico, diminuiram cerca de 6% quando comparadom com

o ano transacto.

Quadro 28 – Sessões de Hospital de Dia

3.3.8 Planos de Saúde

No âmbito do Plano Nacional de Saúde, a ULSM, E.P.E. aderiu ao Programa de Diagnóstico Pré-Natal (DPN),

de forma a alargar o apoio a um número crescente de grávidas provenientes do ACES da ULSM.

Actualmente apenas dispomos do Protocolo I, que abrange a Ecografia do 1º Trimestre e o Rastreio

bioquímico, sendo que futuramente o objectivo é avançar para o Protocolo II, que inclui a Ecografia do 2º

Trimestre e uma Consulta de Avaliação de Risco.

Sessões Doentes Sessões Doentes Sessões Doentes

Hematologia 47 24 34 14 -27,7% -41,7%

Imuno-hemoterapia 786 209 675 180 -14,1% -13,9%

Infecciologia 77 14 69 14 -10,4% 0,0%

Psiquiatria 0 0 87 6 n.d. n.d.

Pediatria 0 0 94 76 n.d. n.d.

Oncologia 2.860 657 2.795 660 -2,3% 0,5%

Medicina Hiperbárica 4.734 165 5.443 184 15,0% 11,5%

Medicina 286 62 295 61 3,1% -1,6%

Nefrologia 19 13 53 19 178,9% 46,2%

Gastroenterologia 0 0 17 2 n.d. n.d.

Imuno-alergologia 0 0 38 16 n.d. n.d.

Paliativ os 0 0 27 9 n.d. n.d.

Neurologia 91 43 112 53 23,1% 23,3%

TOTAL 8.900 1.187 9.739 1.294 9,4% 9,0%

Quimioterapia (GDH M) 3.020 372 2.831 359 -6,3% -3,5%

Cardiologia (GDH C) 0 0 8 8 n.d. n.d.

2009 2010 VariaçõesEspecialidades

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

48

No quadro que se segue, podemos constatar que o número de grávidas acompanhadas em Protocolo I, à

data de Dezembro de 2010, é ligeiramente inferior em relação ao período homólogo, em cerca de 1%,

contudo, é bastante superior face ao definido em Adenda ao Contrato Programa, em cerca de 18%.

Quadro 29 – Programa de Saúde Diagnóstico Pré Natal

A ULSM aderiu ainda ao Programa de Interrupção Voluntária de Gravidez até 10 semanas, como forma de

dar resposta às solicitações da população nesta matéria.

As IVG´s sofreram uma diminuição face a igual período do ano anterior, cenário justificado por uma

diminuição da procura verificada no corrente ano. Deste modo, os valores encontram-se abaixo das metas

contratualizadas.

Quadro 30 – Interrupção Voluntária de Gravidez até 10 semanas

O Programa específico de Acesso ao Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade veio dar uma resposta mais

atempada à população do Concelho de Matosinhos, que apenas necessita de se deslocar ao Hospital de

S. João, no caso de necessitar de Fertilização “In-Vitro”.

A procura aumentou face a 2009 o que incrementou o número de primeiras consultas em mais do dobro

das realizadas no ano transacto. O objectivo traçado para 2010 foi concretizado, dado que, no final de

Dezembro, o número de primeiras consultas foi superior em 43,86% face ao contratado em adenda ao CP

2010.

Quadro 31 – Programa de Diagnóstico e Tratamento de Infertilidade

Variação

Realizado 2010/

Contratado 2010

Nº de grávidas que realizaram Protocolo I 897 888 -1,0% 792 12,12%

Programa de Saúde - Diagnóstico Pré-Natal Dez-09 Dez-10Variação Dez

2010 / Dez 2009Contratado

2010

Variação

Realizado 2010/

Contratado 2010

IG até 10 semanas - IG Medicamentosa em Ambulatório 239 219 -8,4% 253 -13,44%

IG até 10 semanas - IG Cirúrgica 0 0 0,0% 5 _

Interrupção Voluntária de Gravidez até 10 semanas Dez-09 Dez-10Variação Dez

2010 / Dez 2009Contratado

2010

Variação

Realizado 2010/

Contratado 2010

Nº de Consultas de Apoio à Fertilidade 30 82 173,3% 57 43,86%

Programa de Diagnóstico e Tratamento de Infertilidade Dez-09 Dez-10Contratado

2010Variação Dez

2010 / Dez 2009

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

49

3.3.9 Monitorização de Indicadores de Cuidados de Saúde Hospitalares

Quadro 32 – Avaliação do cumprimento dos Indicadores de Cuidados de Saúde Hospitalares 2010

A ULSM, EPE cumpriu com a totalidade das metas definidas em sede de contrato-programa 2010, também

ao nível dos Cuidados de Saúde Hospitalares.

Refira-se que no decorrer do exercício, foi retirado do âmbito do Contrato, o indicador da “Percentagem de

úlceras de decúbito como diagnóstico adicional”.

Relativamente ao indicador da percentagem de partos por cesariana, este apresentou uma clara

diminuição ao longo do ano, nomeadamente a partir de Junho de 2010, com a criação da Comissão de

Análise de Partos por Cesariana. Reunidos todos os esforços neste sentido, foi possível o cumprimento com o

objectivo definido até ao final do exercício em curso.

O mesmo se verificou em relação aos tempos máximos de espera para uma primeira consulta e para

cirurgia. Foram desenvolvidos esforços significativos nestas áreas, pelo que a ULSM foi capaz de reduzir

drasticamente estes tempos de espera e, em simultâneo cumprir com as metas estabelecidas.

Realizado 2009Contratualizado

2010Margem 5%

Realizado Dezembro

2010Valor Penalização

Desvio de incumprimento face ao

objectivo

Peso das primeiras consultas médicas no total de consultas médicas (%) 29,00% 29,00% 27,55% 30,79% 13% 0,00 -

ND 17 18 3,0010%

0,00 -

Percentagem de reinternamentos nos primeiros 5 dias (%) (MAPA INT 462 - SONHO) 2,29% 2,20% 2,31% 1,94% 10% 0,00

Demora média (dias) 7,60 7,60 7,98 7,54 12% 0,00 -

Percentagem de cirurgia de ambulatório (GDH) no total de cirurgias programadas 48,83% 50,00% 47,50% 48,30% 12% 0,00 -

4,06% 6,00% 6,30% 4,66% 10% 0,00-

Percentagem de ulceras de decúbito como diagnóstico adicional - RETIRADO CP 2010 1,18% 1,20% 1,26%retirado CP

2010 10% 0,00retirado CP 2010

Percentagem de partos vaginais realizados com analgesia epidural 85,44% 50,00% 47,50% 89,20% 10% 0,00 -

Percentagem de partos por cesariana 40,00% 36,00% 37,8% 37,8% 13% 0,00 -

ND < 12 meses 12,1 50% -

ND < 365 dias 360,0 50% 0,00 -

CUIDADOS HOSPITALARES

OBJECTIVOS NACIONAIS- valor do incentivo: 2.065.001,64€Peso relativo (%)

Mediana do número de dias entre a data de internamento e a data de sinalização para RCCI (dias)

Percentagem de episódios de internamento cirúrgico com complicações (incluindo septicemias), como diagnóstico adicional

3.441.669,40 €

OBJECTIVOS REGIONAIS- valor do incentivo: 1.376.667,76€

Tempo máximo de espera para cirurgia40%

Tempo máximo de espera para 1ª consulta

60%

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

50

4. Recursos Humanos

4.1. Evolução e Caracterização do Efectivo de Profissionais

A 31 de Dezembro de 2010, a Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E. registava um efectivo de 2.223

colaboradores, distribuído da seguinte forma pelas diversas instituições que a integram:

Quadro 33 - Distribuição dos efectivos por local de trabalho a 31 de Dezembro de 2010

Quadro 34 - Representação gráfica do Quadro 1

Hospital Pedro Hispano

1739 TOTAL

Centro de Saúde de Leça da Palmeira

UCSP Leça da Palmeira

1

121

454 2223

UCSP Lavra 4 UCSP Perafita 21 UCSP Santa Cruz 11 USF Leça 18 USF Maresia 20 USF Dunas 20 UCC Leça 15 URAP 11

Centro de Saúde de Matosinhos

UCSP Matosinhos 29

136

USF Horizonte 28 USF Oceanos 32 Centro Diagnóstico Pneumológico

7

UCC Matosinhos 14 Unidade de Saúde Pública

13

URAP 11 Conselho Clínico 2

Centro de Saúde de S. Mamede de Infesta

UCSP São Mamede 31

100 USF Infesta 22 USF Porta Sol 24 UCC São Mamede 13 URAP 10

Centro de Saúde da Senhora da Hora

UCSP Sr.ª Hora 37

97

USF Lagoa 31 UCC Sr.ª Hora 18 URAP 4 UAG 2 UCE 5

Unidade de Convalescença

30

HPH78%

ACES21%

Unidade Convalescença

1%

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

51

À semelhança do procedimento adoptado nos últimos anos, não se encontram contabilizados os contratos

de trabalho a termo incerto em vigor a 31 de Dezembro de 2010, uma vez que foram celebrados para

substituição directa ou indirecta de colaboradores temporariamente ausentes com fundamento em

doença prolongada, parentalidade, comissão de serviço e licença sem retribuição e que já foram

contabilizados no efectivo indicado. O número de colaboradores contratados a termo incerto é de 75,

assim distribuídos:

Quadro 35 - Contratos de trabalho a termo incerto a 31 de Dezembro de 2010

Comparativamente ao ano transacto, constata-se que o número de profissionais registou um aumento de

19 elementos, o que, percentualmente, corresponde a um acréscimo na ordem dos 0,86 %.

Hospital Pedro Hispano

64 TOTAL

Centro de Saúde de Leça da Palmeira

UCSP Leça da Palmeira

0

3

11 75

UCSP Lavra 0 UCSP Perafita 0 UCSP Santa Cruz 1 USF Leça 1

USF Maresia 0

USF Dunas 1 UCC Leça 0

URAP 0

Centro de Saúde de Matosinhos

UCSP Matosinhos 0

2

USF Horizonte 0

USF Oceanos 0 Centro Diagnóstico Pneumológico

1

UCC Matosinhos 1 Unidade de Saúde Pública

0

URAP 0 Conselho Clínico 0

Centro de Saúde de S. Mamede de Infesta

UCSP São Mamede 2

4

USF Infesta 0 USF Porta Sol 0

UCC São Mamede 1

URAP 1

Centro de Saúde da Senhora da Hora

UCSP Sr.ª Hora 0

2

USF Lagoa 0

UCC Sr.ª Hora 1

URAP 1

UAG 0

UCE 0

Unidade de Convalescença

0

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

52

O quadro seguinte representa a variação verificada nas diversas instituições que constituem a ULSM:

Quadro 36 - Efectivos por local de trabalho e respectiva taxa de variação

Gráfico 14 - Representação gráfica do quadro 3

A variação acima descrita, agora considerando os vários grupos de pessoal, consubstanciou-se,

principalmente, no aumento do número do Pessoal Assistente Técnico (mais 9), Pessoal de Médico (mais 7),

Técnicos Superiores (mais 7). Podemos ainda verificar diminuição do número de Enfermeiros (menos 4),

Assistentes Operacionais (menos 3) e Dirigentes (menos 1).

2009 2010

VARIAÇÃO NÚMERO

VARIAÇÃO %

HPH 1754 1739 -15 -0,86% C.S. Leça Palmeira

109 121 +12 +11%

C.S. Matosinhos 125 136 +11 +8,8% C.S. São Mamede

101 100 -1 -0,99%

C.S. Senhora Hora

86 97 +11 +12,79%

U. Convalescença

29 30 +1 +3,45%

TOTAL 2204 2223 +19 +0,86%

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

53

Quadro 37 - Efectivos por carreira e respectiva variação incluindo os prestadores de serviço

Quadro 38 - Efectivos por carreira e respectiva variação excluindo os prestadores de serviço

Por outro lado, se tivermos em conta a efectividade do vínculo, expressa no quadro 5, em que apenas

constam os profissionais com contrato de trabalho e não os profissionais liberais, reparamos que a infra-

estrutura de recursos humanos efectiva da instituição evoluiu 0,37 % (8 profissionais). Repartindo este

aumento pelos diversos grupos profissionais reparamos que parte deste aumento se deve ao Pessoal

Assistente Técnico (9 novos colaboradores), Pessoal Técnico Superior (6 novos colaboradores), contraposto

pelo decréscimo no Pessoal Médico (menos 5 funcionários) e Pessoal de Enfermagem (menos 4

funcionários).

4.2. Estrutura Etária

Dos 2.223 efectivos registados em 31 de Dezembro de 2010 e conforme realidade de há vários anos da

Instituição repara-se que apenas 21,14% destes são do sexo masculino, registando o sexo feminino uma taxa

que se situa nos 78,86%.

2009 2010 VARIAÇÃO

NÚMERO VARIAÇÃO%

Dirigente 22 21 -1 -4,55%

Médico 530 537 7 +1,32%

Téc. Sup. Saúde 12 12 0 0%

Téc. Superior 56 63 7 +12,50%

Informática 11 14 3 +27,27%

Docente 1 1 0 0%

Enfermagem 768 764 -4 -0,52% Téc. Diag.

Terapêutica 125 126 1 +0,80%

Religioso 1 1 0 0%

Assistente Técnico 275 284 9 +3.27% Assistente

Operacional 403 400 -3 -0,74%

TOTAL 2204 2223 19 +0,86%

2009 2010 VARIAÇÃO

NÚMERO VARIAÇÃO

%

Dirigente 22 21 -1 -4,55%

Médico 491 486 -5 -1,02%

Téc. Sup. Saúde 12 12 0 0%

Téc. Superior 45 51 6 +13,33%

Informática 9 11 2 +22,22%

Docente 1 1 0 0%

Enfermagem 767 763 -4 -0,52% Téc. Diag.

Terapêutica 116 120 4 +3,45%

Religioso 1 1 0 0%

Assistente Técnico 275 284 9 +3,27% Assistente

Operacional 401 398 -3 -0,75%

TOTAL 2140 2148 8 +0,37%

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

54

Gráfico 15 - Pessoal da ULSM, EPE, por género, em 2010

Evidencia-se que a faixa etária com maior predominância de efectivos é a dos 30 aos 34 anos, onde se

concentram 26 % do total de efectivos. Face ao quadro abaixo podemos também concluir que o quadro

de pessoal da ULSM é predominantemente jovem, visto uma grande percentagem dos profissionais se

encontrar nas faixas etárias mais baixas.

Gráfico 16 – Pessoal da ULSM, EPE, por idade, em 2010

4.3. Absentismo

O absentismo ao trabalho, no ano de 2010, considerando todas as formas de ausência, à excepção de

férias, consubstanciou-se em 61.738 dias, dos quais 55.315 correspondem a ausência feminina e 6.423 a

ausência masculina, o que traduz as taxas de 89,60 % e 10,40 %, respectivamente.

Comparativamente ao ano homólogo de 2009, a taxa de absentismo registou um acréscimo de

aproximadamente 0,06% traduzindo-se em mais 34 dias de ausência.

Masculino

Feminino

0

100

200

300

400

500

600

-20 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 a 44 45 a 49 50 a 54 55 a 59 60 a 64 65 a 69

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

55

Gráfico 17 - Taxa de absentismo por grupo profissional em 2009 e 2010

Para o acréscimo dos dias de ausência que se registou em 2010 contribuíram principalmente o aumento das

ausências por motivo de Casamento e Parentalidade, entre outros com menor relevância, como se pode

verificar no quadro abaixo:

Quadro 39 - Variação da Taxa de absentismo homóloga por motivo

4.4. Apreciação e Conclusão

Constituindo o Balanço Social um instrumento fundamental para caracterização dos Recursos Humanos da

Instituição, face ao quadro seguinte podemos retirar as seguintes conclusões:

0,00%

0,50%

1,00%

1,50%

2,00%

2,50%

3,00%

3,50%

4,00%

4,50%

2009

2010

2009 2010 2009 2010 ∆

Total Bruto

Total Bruto

Taxa Taxa Variação

Assistência a Familiares 3379 2834 0,43% 0,51% +0,16%

C/Perda de vencimento 32 0 0,00% 0,00% -100%

Casamento 597 727 0,08% 0,13% +21,78%

Doença/Acidente de Trabalho 29164 29362 3,74% 5,24% +0,68%

Falecimento de familiar 382 330 0,05% 0,06% -13,61%

Formação/CGS 5940 1109 0,76% 0,20% -81,33%

Greve 1002 1879 0,13% 0,34% +87,52%

Injustificadas 26 16 0,00% 0,00% -38,46%

Outros 890 4624 0,11% 0,83% +419,55%

Parentalidade 20034 20669 2,57% 3,69% +3,17%

Por Conta de Férias 442 188 0,06% 0,03% -27,41%

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

56

Quadro 40 - Distribuição do número de efectivos por vínculo jurídico e respectiva variação

Gráfico 18 - Distribuição dos colaboradores por vínculo, em 2010

Seguindo a tendência verificada nos anos últimos anos, assistimos a uma constante diminuição do número

de colaboradores com relação jurídica de emprego público, este ano na ordem dos 9 pontos percentuais, -

9,20% (em 2009 tinha sido de -7,59 %, em 2008 tinha sido de -5,18%, em 2007, foi de -3,34%, em 2006, tinha

sido registado -4,01% e em 2005, -6,52%).

A 31 de Dezembro de 2010, a ULSM contava com 1451 colaboradores com regime jurídico de emprego

privado, o que perfaz 35,27 % de profissionais: 1404 em regime de contrato de trabalho por tempo

indeterminado (96,76%) e 47 em regime de contrato de trabalho a termo certo (3,24%).

Relativamente a colaboradores com relação jurídica de emprego público, a 31 de Dezembro de 2010, a

ULSM contava com 553 funcionários com relação jurídica de emprego público sem termo e 131 com

relação temporária, o que totaliza já uma menor parte da infra-estrutura de pessoal da Instituição.

Na ULSM, EPE, o grupo profissional com maior representação continua a ser o pessoal de enfermagem, com

34,37% do total de efectivos; a seguir encontra-se o pessoal Médico com 24,16% (contra 24,05% em 2009); o

pessoal Assistente Operacional regista um peso de 17,99% (contra os 18,28% em 2009); finalmente, dos

grupos de pessoal mais representativos, há a realçar a importância do pessoal Assistente Técnico que

representa 12,78 % do efectivo Institucional.

Gráfico 19 - Distribuição dos Recursos Humanos da ULSM por categoria profissional, em 2010

VÍNCULO JURÍDICO 2009 2010 VARIAÇÃO

NÚMERO VARIAÇÃO

% Contrato em funções públicas por tempo indeterminado 609 553 -56 -9,20% Contrato em funções públicas a termo incerto 131 131 0 0% Contrato por tempo indeterminado (Direito Privado) 1350 1404 +54 +4%

Contrato a termo certo (Direito Privado) 36 47 +11 +30,56%

Prestação de serviços 64 75 +11 +17,19%

Outras situações 14 13 -1 -7,14%

TOTAL 2204 2223 +19 +0,86%

CTFP25%

CTRI6%

CTI63%

CTC2%

PS3%

Outros1%

Dirigente1%

Médico22%

Téc.Superior2%

Enfermeiros36%

TDT6%

Outros1%

AT13%

AO19%

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

57

5. Principais Actividades de Investimento e Desenvolvimento em 2010

A ULSM pautou a sua actividade, no decorrer do ano de 2010, segundo os seguintes princípios orientadores

de actuação:

Modelo de Financiamento de Base Capitacional

Consolidação da experiência com um modelo capitacional de financiamento da sua actividade.

Contrato-Programa

Assinatura de Contrato-Programa para o triénio 2010-2012. Este contrato passou a incluir, para além da

produção SNS, a produção respeitante aos subsistemas públicos: ADSE, ADM Forças Armadas, SAD GNR e

PSP. No âmbito deste contrato, registou-se um reforço do peso e do valor das penalizações associadas (de 4

para 10%) quer à qualidade da prestação de cuidados, quer à eficiência e sustentabilidade económico-

financeira:

- 6%: Objectivos de Qualidade (cuidados primários e hospitalares)

- 4%: Objectivos de Eficiência

Consolidação da Estrutura Orgânica

Consolidação da experiência organizacional estruturada em Departamentos, enquanto órgãos de gestão

intermédia, a fim de melhorar a eficiência na utilização de recursos, com base num processo de

contratualização interna.

Criação do Novo Plano Estratégico

Criação de um novo Plano Estratégico da ULSM para o próximo triénio. Neste âmbito, procedeu-se à

elaboração de um Plano Director que visasse adaptar a organização funcional dos espaços à nova

procura, atendendo a um certo desequilíbrio na estrutura física pelo facto das áreas com maior

acessibilidade se demonstrarem claramente reduzidas face às necessidades

Concepção de uma Plataforma de Business Intelligence

Criação de um sistema apropriado à gestão da informação, a partir da disponibilização selectiva e pré-

configurada de dados e de indicadores diversos, do interesse dos diferentes níveis de gestão intermédia.

Interpretada como factor crítico de sucesso das unidades autónomas de gestão, o Conselho de

Administração vê na disponibilização da informação, a ferramenta de apoio à gestão e suporte à decisão,

nos diferentes níveis internos da organização.

Alargamento e Diferenciação da Intervenção Assistencial

Consolidação do alargamento da sua actividade assistencial à prestação de cuidados de psiquiatria e

saúde mental, através do início do desenvolvimento da actividade da Unidade de Saúde Mental no

Ambulatório, destacando-se as terapias psicosomáticas, com impacto na produção de sessões de Hospital

de Dia.

Em Junho de 2010, foi aberto igualmente o Hospital de Dia Pediátrico.

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

58

Reestruturação dos Cuidados Intensivos

Transformação dos Serviços de Cuidados Intensivos Cirúrgicos e Cuidados Intensivos Médicos no Serviço de

Medicina Intensiva e na Unidade de Cuidados Intermédios Cirúrgicos (UCIC). O Serviço de Medicina

Intensiva é um serviço polivalente para os cuidados intensivos no âmbito da ULSM, sendo composto por 10

camas. A Unidade de Cuidados Intermédios Cirúrgicos passa a dispor de 8 camas.

Perda da Intervenção Assistencial

Saída da Especialidade de Neurocirurgia do Hospital Pedro Hispano para o Centro Hospitalar de Vila Nova

de Gaia/Espinho. Por conseguinte, a partir de 15 de Outubro de 2010, a instituição hospitalar de referência

na área da Neurocirurgia para os ACES de Matosinhos e Hospitais da Póvoa do Varzim/ Vila do Conde passa

a ser o Hospital de S. João, quer para a actividade de urgência, quer para a actividade programada.

Continuação da aposta na Integração de Cuidados

Consolidação e Partilha do Modelo ULS, enquanto experiência pioneira de integração de cuidados

primários e cuidados hospitalares, tendo como eixo de mediação principal os cuidados domiciliários.

Reforço da Integração de Cuidados Assistenciais: MCDT

Internalização de exames de Patologia Clínica dos Centros de Saúde da Senhora da Hora e Matosinhos,

permitindo a redução de custos com MCDTs pelo aproveitamento e racionalização dos recursos existentes

na ULS. Como os resultados dos MCDTs ficam a fazer parte do processo clínico do doente, está disponível

em qualquer acto médico, contribuindo para a decisão clínica e diminuindo a duplicação desnecessária

de exames.

Continuação da aposta na Qualidade

Continuação do Reforço e fomento da partilha do valor “Qualidade”, como unificador de todos os

colaboradores da ULSM e extensão da certificação pela norma ISO 9001:2008 ao ACES Matosinhos.

Acompanhamento da Certificação hospitalar e das certificações específicas de Esterilização, bem como

aposta quer na metodologia Lean em toda a supply chain quer na implementação do HACCP no Serviço

de Alimentação.

Em 2010, implementou-se um novo sistema de avaliação de utentes, conforme definido no Contrato-

Programa da ULSM. Para o efeito, foi solicitada a colaboração do CEISUC - Centro de Estudos e

Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra. Esta entidade, com reconhecida competência na

área, é uma entidade independente e certificada, tal como estabelecido pela Tutela. A aplicação dos

inquéritos de satisfação dos utentes ocorreu no último Trimestre de 2010, abrangendo as diversas linhas de

actividade do HPH. A nível dos cuidados primários, está a ser construído, pela ACSS, um modelo de

aplicação a nível nacional.

Paralelamente, é feita a avaliação das principais origens de reclamações admitidas ao Gabinete do

Cidadão. Neste âmbito, constatou-se uma redução de 12,3% no número de reclamações recebidas, bem

como uma redução de 25% da mediana do tempo de resposta das reclamações2.

2 Dados reportados a Junho de 2010 e sua comparação com período homólogo

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

59

A Comunicação como vector essencial na afirmação da ULSM

Aposta numa nova estratégia de comunicação da ULSM assente em dois vectores principais: Comunicação

e Assessoria de Imprensa.

Ao nível da Comunicação, esta assentará em duas vertentes:

• Comunicação Interna: Reforço da comunicação interna em canais já utilizados (Internet, Pulsar, …)

e aposta em novos canais (Intranet; Corporate TV). Trata-se de uma ferramenta estratégica de

gestão com impacto sobre o clima da organização, uma vez que fortalece as relações internas,

envolve os colaboradores e partilha informações relevantes sobre a ULSM.

• Comunicação Externa: Aposta na divulgação de informações que contribuam para construir uma

imagem positiva da instituição junto dos seus clientes, de forma a ampliar a visibilidade, conquistar

e manter esses mesmos clientes. Os canais a utilizar serão Corporate TV, Extranet (Portal do Utente),

Outdoors e outros meios a utilizar em campanhas pontuais e gerais.

Em 2010, procedeu-se também à revisão da Carta de Direitos e Deveres do Utente e do Manual de

Acolhimento.

Consolidação do modelo de Contratualização Interna

Consolidação do modelo de contratualização interna e implementação de um modelo de monitorização

da actividade dos Departamentos, tendo em vista a descentralização e responsabilização, assente na

autonomia das chefias intermédias departamentais e alinhamento estratégico de objectivos institucionais.

Neste âmbito, foi implementado um Balanced Scorecard, enquanto instrumento de contratualização e de

monitorização dessa mesma contratualização.

Em cada contrato assinado com os respectivos Departamentos/Serviços, consta, para além do plano de

produção e de um orçamento económico-financeiro, um conjunto de objectivos de qualidade e eficiência,

bem como um conjunto de projectos de promoção de integração de cuidados.

Remodelação da Unidade de Cirurgia de Ambulatório

Ajustamento da estrutura consignada à Cirurgia Ambulatória ao actual contexto, parâmetros e exigências

funcionais da actividade cirúrgica em regime de ambulatório. Reafectação de circuitos de materiais,

profissionais e utentes e acompanhantes, com fluidez e autonomia de percursos. Aquisição de modernos

equipamentos com vista à optimização da capacidade instalada.

Esta remodelação irá permitir desenvolver práticas de incremento e optimização da actividade de

ambulatório médico e cirúrgico, a partir da redefinição da área consignada à actividade de hospital de

dia.

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

60

Reestruturação da Consulta Externa do HPH

Reestruturação da zona de atendimento clínico da Consulta Externa claramente envelhecido, incluindo

chão, pinturas, renovação de todo o mobiliário e AVAC.

Reequipamento do Serviço de Imagiologia

Em Setembro de 2010, deu-se início à utilização de um novo equipamento de TAC no Serviço de

Imagiologia, em substituição do equipamento de TAC mono-corte. Este reequipamento permitirá a redução

de prazos de resposta e a disponibilização de exames mais diferenciados.

Requalificação da área Materno-infantil

Requalificação das áreas comuns do Bloco de Partos, Internamento de Obstetrícia e da Unidade de

Grávidas de Risco, de forma investir na humanização do Serviço de Obstetrícia. Pretendeu-se proporcionar

melhores condições a nível hoteleiro, tornando o serviço mais atractivo e acolhedor.

Ampliação do Hospital de Dia

Expansão e redesenho do espaço físico destinado à prestação de cuidados de saúde, médicos e de

enfermagem, nesta modalidade. Concentração desta actividade numa estrutura única e exclusiva no seu

funcionamento e funcionalidade. Generalização da actividade de ambulatório de tratamento médico

entre as demais modalidades assistenciais, com ou sem internamento, programada ou urgente. Estima-se

uma redução dos períodos de hospitalização dos doentes.

Reestruturação do Circuito do Processo Clínico

Implementação da revisão de fluxo efectuada na gestão do processo clínico em papel, com

movimentação directa entre arquivo central e gabinetes de consulta pelo SAD.

Alargamento da Prescrição Electrónica

Consolidação da prescrição electrónica e promoção da minimização de “não conformidades” nos registos

dos processos clínicos, de forma a obter um maior controlo em tempo real das prescrições, com benefícios

para o processo clínico electrónico, e com ganhos de eficiência. No âmbito da contratualização interna,

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

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foram definidos objectivos de alargamento da utilização da aplicação SAM na consulta externa a diário

clínico da consulta, marcação de consultas subsequentes, relatórios clínicos, prescrição electrónica para

farmácias de oficina, certificados de incapacidade temporária e referenciação interna. No âmbito da

implementação do sistema de informação da Urgência, implementou-se a desmaterialização das

requisições de análises, de exames de Imagiologia e das prescrições de medicamentos.

Combate a Listas de Espera

Cumprir com os tempos máximos de espera para a realização de uma primeira consulta de especialidade e

para uma cirurgia electiva, nos termos do legalmente previsto, nesta matéria, e, na ausência de regulação,

de acordo com tempos clinicamente aceitáveis ao estado de saúde do doente; Foram implementados

diversos processos de limpeza de listas de espera, bem como desenvolvidos procedimentos no sentido de

resolução de casos pendentes superiores a um ano de espera.

Paralelamente, foram implementadas no Departamento de MCDT, nomeadamente no Serviço de

Imagiologia, um conjunto de medidas estratégicas conducentes à reestruturação dos processos de trabalho

e à monitorização dos mesmos, tendo como resultado um aumento significativo da acessibilidade, traduzida

na redução drástica de prazos de agendamento de exames, bem como do seu relato.

Requalificação da Cozinha e Refeitório

Inicio da renovação das condições de confecção, acondicionamento, distribuição e serviço de refeições.

Consolidação do Sistema de Operações e Logística

A gestão de materiais, dada a dimensão e amplitude da rede prestadora da ULSM, pressupôs uma gestão

eficiente da cadeia de abastecimentos de todas as unidades, o que requereu uma reengenharia de

processos de aquisição e de circuitos internos de distribuição, de forma a minimizar os custos logísticos totais.

Consolidação do SIADAP

Consolidação da aplicação do Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho na Administração Pública

para todos os profissionais, à excepção dos grupos profissionais para os quais se aguarda a publicação de

diplomas com alterações nos respectivos regimes jurídicos.

Melhor Desempenho no Consumo Energético

Utilização Racional de Energia e substituição progressiva da energia eléctrica por outras fontes renováveis e

amigas do ambiente – sistema fotovoltaico (para produção de energia eléctrica) e sistema térmico

(climatização e conforto térmico).

Plano de Redução de Despesa

Em cumprimento da determinação Ministerial de 24-05-2010, inserida nas “10 primeiras medidas para uma

gestão mais eficiente do Serviço Nacional de Saúde”, e após reuniões com os Conselhos de Gestão dos

Departamentos e com o ACES, foi definido um plano de redução de despesas, sobretudo na redução de

Horas Extraordinárias, Fornecimentos e Serviços Externos e Consumos. Paralelamente, foi definido um

conjunto de medidas que relacionadas com a actividade assistencial a utentes fora de área de influência

da ULSM, atendendo ao financiamento por capitação. Entre elas, destacam-se as seguintes:

• O internamento de doentes fora de área depende de autorização prévia da Direcção Clínica,

independentemente da “porta de entrada” no Hospital Pedro Hispano;

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

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• Os doentes fora de área atendidos no Serviço de Urgência, assim que estabilizados, devem ser

transferidos de imediato para o respectivo hospital;

• Os utentes inscritos no ACESM, não residentes no Concelho de Matosinhos sem Médico de Família

devem ser reorientados para o ACES da sua área de Residência;

• A ULSM mantém o tratamento dos doentes fora da área de influência para as patologias já

diagnosticadas e em evolução;

• As primeiras consultas e internamentos por outras patologias, carecem igualmente de parecer

favorável da Direcção Clínica.

Intervenção na Comunidade

• Reforço da participação nas actividades que integram a Plano Municipal de Saúde;

• Dinamização de outros programas de colaboração com outros parceiros sociais;

• Recurso aos órgãos de comunicação social (imprensa e rádio) do concelho, visando acções

enquadradas na prevenção da doença e na promoção da saúde;

• Revitalização da actividade do Observatório Local de Saúde, Vigilância Epidemiológica e

Monitorização de Ganhos em Saúde, com publicitação periódica de resultados e conclusões;

• Extensão da dinâmica da “Liga de Amigos” ao ACES.

• Desenvolvimento de iniciativas de rastreio de base populacional dirigidas a problemas de saúde

identificados pelas principais causas de morte ou doenças evitáveis de maior prevalência na

comunidade;

Novas Unidades de Saúde Familiares

Abertura de cinco USF pertencentes ao ACES Matosinhos: USF Lagoa, USF Infesta, USF Leça, USF Dunas e USF

Maresia. Estas unidades contaram com uma requalificação de espaços e com criação de equipas próprias

no sentido de reduzir os utentes sem Médico de Família.

Criação de 4 UCC no ACES Matosinhos

A Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC) é uma unidade à qual compete, à luz do disposto no artigo

11º do DL 28/2008 de 22 de Fevereiro, prestar cuidados de saúde e apoio psicológico e social, de âmbito

domiciliário (possibilidade de prestação de cuidados domiciliários a doentes dependentes em cuidados

continuados e paliativos 24h por dia 7 dias por semana) e comunitário, às pessoas, famílias e grupos mais

vulneráveis em situação de maior risco ou dependência física e funcional (nomeadamente com o

alargamento das ofertas assistenciais no domicilio dos doentes, incluindo apoio de fisioterapia), e actua na

educação para a saúde, na integração em redes de apoio à família e na implementação de unidades

móveis de intervenção.

Criação de 4 ECCI

Constituição de quatro equipas de Cuidados Continuados Integrados: Matosinhos, Senhora da Hora, S.

Mamede de Infesta e Leça da Palmeira. São equipas multidisciplinares, destinadas à prestação de serviços e

cuidados domiciliários a pessoas em situação de dependência funcional, doença terminal ou em processo

de convalescença. As ECCI constituem, portanto, uma tipologia de resposta, de prestação de cuidados, da

Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), enquadrada na prestação de cuidados de

saúde primários, e sendo parte integrante das Unidades de Cuidados na Comunidade. No caso do ACES

Matosinhos, cada ECCI assegura compromisso assistencial a um máximo de 20 utentes. Funcionam todos os

dias do ano no período das 08h00 às 20h00, de segunda a sexta-feira e das 09h00 às 17h00 aos Sábados,

Domingos e Feriados.

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Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

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Reforço da RNCCI

Contributo para o reforço e aprofundamento da Rede de Cuidados Continuados Integrados, a partir da

actividade desenvolvida na Unidade de Convalescença de Curta Duração, da pertença da ULSM;

Eventos

• Encontro Ibérico, na Fundação Cupertino de Miranda, que encerrou as comemorações dos 10

anos da ULSM. Este encontro teve como objectivo a partilha de informação e de experiências

entre a ULSM e o Hospital Torrevieja, que integra também os dois tipos de cuidados e que também

é financiada por capitação;

• I Jornadas de Farmácia – Em Outubro, realizaram-se as I Jornadas de Farmácia, tendo como

principais temas os desafios da Farmácia Hospitalar, a sua gestão, o risco e o papel do

Farmacêutico no futuro;

• I Jornadas dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica – Este evento abrangeu as áreas de Terapias,

ramo registográfico e ramo laboratorial;

• I Simpósio de Cirurgia cujo tema principal foi o Programa ERAS, que visa a optimização da

recuperação de doentes submetidos a cirurgia gástrica e do colo-rectal;

• Conferências USF Horizonte – Iniciativa que visou assinalar o 10º aniversário da criação da USF

Horizonte;

• Solstício de Verão – Promoção da campanha “Educar pela Saúde”, promovida pelo Serviço de

Urgência, através de treino em Suporte Básico de Vida, cujos destinatários foram Jovens das

Escolas e Instituições do Concelho;

• “A criança e o Jovem na ULS Matosinhos” – Encontro histórico que juntou pediatras e médicos de

família da ULSM. Foi abordado o tema da importância da integração de cuidados, na avaliação

do crescimento e do desenvolvimento, na medicina da adolescência, nas diferentes áreas – asma,

obesidade, pertubação de hiperactividade e défice de atenção, bem como nas novas

tendências no que se relaciona com a alimentação no primeiro ano de vida e com a vacinação.

• Quintas de Enfermagem – Apresentação mensal de uma diversidade de temas por parte dos

Enfermeiros da ULSM, tais como a continuidade de cuidados, a monitorização vídeo na epilepsia

ou os padrões de qualidade dos cuidados de enfermagem.

• I Jornadas de Enfermagem em Urologia da ULSM – Momento de reflexão, de troca de experiências

e de actualização de conhecimentos, com destaque para os avanços tecnológicos no tratamento

de feridas do foro urológico, bem como para a contribuição de outras áreas como a Medicina

Hiperbárica.

Prémios

Os Serviços Farmacêuticos arrecadaram o 1º prémio do Hospital do Futuro na categoria Gestão & Economia

da Saúde, pelo projecto “Optimização da Logística Interna dos Serviços Farmacêuticos”, um processo de

reorganização do serviço para diminuir o desperdício, melhorar o serviço ao cliente, com uma maior rapidez

e redução de custos.

Principais realizações do ACES em 2010

Reorganização do ACES de Matosinhos

Em Maio de 2009, foi constituído o ACES Matosinhos, no seguimento do DL 12/2009 que veio dar

enquadramento legal aos ACES no âmbito das ULS. No decurso do 2º Semestre de 2009 e ao longo do ano

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Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

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2010 procedeu-se à reorganização dos Centros de Saúde tradicionais, adoptando-se o funcionamento

previsto no Dec. Lei 28/2008 para os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES). Dando cumprimento à

actual reforma dos Cuidados de Saúde Primários, pretende-se com esta reestruturação a obtenção de

maiores ganhos em saúde, assente numa maior acessibilidade aos cuidados, proporcionando a

optimização da utilização dos recursos e prestando um serviço de maior Qualidade;

Inauguração da USF Maresia

Em Fevereiro/2010, foi inaugurada esta nova USF - Modelo A, integrada na ULSM, com a qual se pretende

aumentar a oferta de cuidados, diminuir os utentes sem Médico de Família, melhorando as condições de

acessibilidade para a população de Leça da Palmeira e Sta. Cruz do Bispo. O espaço destinado a esta USF

foi, para o efeito, alvo de obras ligeiras de adaptação;

Início de Actividade da USF Infesta

Em Março/2010, iniciou actividade esta nova USF - Modelo A, integrada na ULSM, com a qual se pretende

aumentar a oferta de cuidados, diminuir os utentes sem Médico de Família, melhorando as condições de

acessibilidade para a população de S. Mamede de Infesta. Em Outubro/2010 transitou para um espaço

adaptado e remodelado, melhorando também as condições de atendimento e consulta;

Início de Actividade da USF Lagoa

Em Julho/2010, em instalações completamente remodeladas, com ampliação de espaços de atendimento

e consulta, (o que permitiu para além de reduzir os utentes sem Médico de Família, melhorar as condições

para os utentes e profissionais), iniciou actividade esta USF - Modelo A, integrada na ULSM, com a qual se

pretende aumentar a oferta de cuidados, melhorando as condições de acessibilidade para a população

de S. Hora, Custóias e Guifões;

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Início de Actividade da USF LEÇA

Em Outubro/2010, iniciou actividade esta nova USF - Modelo A, integrada na ULSM, com a qual se pretende

aumentar a oferta de cuidados, diminuir os utentes sem Médico de Família, melhorando a acessibilidade

aos cuidados para as populações de Leça da Palmeira;

Início de Actividade da USF DUNAS

Em Novembro/2010, iniciou actividade esta nova USF - Modelo A, integrada na ULSM, com a qual se

pretende também aumentar a oferta de cuidados, diminuir os utentes sem Médico de Família, melhorando

a acessibilidade para a população de Lavra;

Reforço da Equipa Profissional da Unidade de Saúde Pública

Em 2010 foi reforçada a equipa da USP com a afectação de 2 Enfermeiros e 1 Técnico Especializado na

área da Epidemiologia. Com este reforço pretende-se criar as condições de dinamização das áreas de

Promoção da Saúde e do Observatório de Saúde;

Criação da Unidade de Cuidados de Enfermagem

em Julho/2010 foi criada a Unidade de Cuidados de Enfermagem para dar resposta aos utentes inscritos

nas Clínicas convencionadas da S. Hora;

Assinatura das Cartas de Compromisso das ECCI de Leça da Palmeira, Matosinhos, S. Mamede Infesta e S.

Hora (integradas na Rede Nacional de Cuidados Continuados)

Em Junho/2010 realizou-se a cerimónia para assinatura das Cartas de Compromisso para as 4 ECCI com a

presença da Sr. Ministra da Saúde. Estas Equipas têm uma actuação de âmbito domiciliário, (com

possibilidade de prestação de cuidados domiciliários a doentes dependentes em cuidados continuados e

paliativos 24h por dia e 7 dias por semana) e comunitário, às pessoas, famílias e grupos mais vulneráveis em

situação de maior risco ou dependência física e funcional (nomeadamente com o alargamento das ofertas

assistenciais no domicilio dos doentes, incluindo apoio de fisioterapia).

Inauguração das UCC de Leça da Palmeira e Matosinhos

Em Outubro/2010, iniciaram actividade mais estas 2 UCC, integradas na ULSM, no sentido de ampliar a

resposta assistencial à população das freguesias da área de influência, em intervenções a grupos com

vulnerabilidades específicas. Estas Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC) são Unidades às quais

compete prestar cuidados de saúde e apoio psicológico e social, de âmbito domiciliário e actuam na

educação para a saúde, na integração em redes de apoio à família e na implementação de unidades

móveis de intervenção.

Reestruturação da USF Horizonte

Esta USF – Modelo B, que festejou os seus 10 anos de actividade, viu com esta reestruturação, ampliados os

espaços destinados a consulta e melhoradas as condições do espaço físico existente, nomeadamente das

áreas não assistenciais.

Continuação da aposta na Qualidade

Foi continuado o esforço de Melhoria da Qualidade, que permita a certificação das várias unidades

funcionais no decurso de 2011. Procedeu-se à revisão de vários procedimentos no sentido de os actualizar e

adaptar ao novo referencial ISO 9001;

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Internalização de MCDT´s

Deu-se continuidade à internalização de MCDT´s, nomeadamente pela internalização das análises clínicas

no Centro de Saúde de Matosinhos, tendo sido integrada, em Abril/2010 a UCSP Matosinhos, bem como

preparada a integração da USF Oceanos, que se concretizou em Janeiro/2011;

Esforço de Redução do Risco clínico

Foi implementado um sistema de alerta informático, que avisa o médico de família, sempre que se verifica a

disponibilização no SIIMA de um resultado de MCDT internalizado;

Contratualização Interna

2010 foi o ano de arranque do processo de contratualização interna alargada a todas as UCSP e USF do

ACES Matosinhos, que culminou com a assinatura das cartas de compromisso com cada uma das Unidades;

Acompanhamento de Performance

Definição de indicadores para acompanhamento e monitorização da performance a serem disponibilizados

no boletim estatístico, bem como alguns outros indicadores a serem integrados no SI ACES;

Prescrição Electrónica de análises clínicas

Foi implementado processo que permite a prescrição electrónica de Análises Clínicas para as Unidades de

Saúde em que as mesmas se encontram internalizadas, processo este que se encontra já alargado a todas

as Unidades do ACES;

Centralização de actividades de “Back Office”

Procedeu-se à centralização de algumas actividades, como sendo: facturação de acordos internacionais,

registos subjacentes à facturação a subsistemas, registos no âmbito do Sim-Cidadão, que se espera venha a

permitir no curto prazo, optimizar a dotação de recursos humanos afectos ao “back office”, bem como

melhorar os níveis de facturação;

Projecto de Monitorização dos Cuidados Respiratórios Domiciliários

Em 2010 foi desenvolvido pelo ACES, em parceria com o Serviço de Pneumologia do HPH, projecto tendo

como objectivo geral a optimização do tratamento global do utente com Cuidados Respiratórios

Domiciliários. Com este projecto pretende-se aumentar a eficiência na Terapia Respiratória Domiciliária, em

particular pela optimização da oxigenoterapia, reduzindo por essa via o risco clínico, bem como os custos

com Cuidados Respiratórios Domiciliários no ACES, pela racionalização da prescrição;

Aposta na Formação e Desenvolvimento Profissional

No decurso de 2010, prosseguiu-se a aposta na formação e desenvolvimento profissional no ACES,

destacando-se as formações em “Balanced Score Card” dirigida aos coordenadores e Suporte Básico de

Vida.

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6. Desenvolvimento Estratégico e Actividade Prevista para 2011

A ULSM deverá previsivelmente pautar a sua actividade em 2011, segundo os seguintes princípios

orientadores de actuação:

Finalização do Novo Plano Estratégico e Plano Director

Finalização do novo Plano Estratégico da ULSM para o próximo triénio iniciado em 2010, e associado ao

Plano Director, também já em desenvolvimento, que vise adaptar a organização funcional dos espaços à

nova procura, atendendo a um certo desequilíbrio na estrutura física pelo facto das áreas com maior

acessibilidade se demonstrarem claramente reduzidas face às necessidades.

Abertura da Nova Unidade de Cirurgia de Ambulatório

Abertura da Unidade de Cirurgia de Ambulatório que esteve sujeita a um ajustamento da estrutura e

reafectação de circuitos de materiais, profissionais e utentes e acompanhantes, com fluidez e autonomia de

percursos. Esta abertura potenciará a optimização da actividade de ambulatório cirúrgico.

Aposta no Novo Hospital de Dia

Incremento da actividade do Hospital de Dia, cuja reestruturação permitiu apostar no ambulatório médico,

com redução dos períodos de hospitalização dos doentes.

Requalificação da área Materno-infantil

Reestruturação das instalações dos Sectores das Grávidas de Risco e da Ecografia Obstétrica, de forma a

investir na humanização do Serviço de Obstetrícia. Pretende-se proporcionar melhores condições a nível

hoteleiro e logístico, tornando o serviço mais atractivo e acolhedor.

Rampa de Acesso ao HPH

Criação de um novo acesso ao edifício do Hospital, resolvendo um problema de acessibilidade. Este

problema, já antigo, deve-se ao facto da rampa de acesso à entrada principal ter cerca de 10% de

inclinação, não cumprindo o estipulado no Decreto-Lei nº163/2006 de 28 de Agosto. Com este projecto,

pretende-se melhorar a acessibilidade dos utentes e visitantes.

Aposta continuada no Combate a Listas de Espera

Melhoria contínua dos tempos máximos de espera para a realização de uma primeira consulta de

especialidade e para uma cirurgia electiva, nos termos do legalmente previsto, nesta matéria, e, na

ausência de regulação, de acordo com tempos clinicamente aceitáveis ao estado de saúde do doente.

Replaneamento das Lotações do Internamento

Reestruturação das lotações das diversas unidades de internamento, face à aposta no ambulatório e a

melhoria da eficiência nas demoras médias dos serviços, atendendo às melhores práticas de gestão clínica

e à melhoria do serviço prestado ao doente internado.

Reestruturação da prestação de Cuidados Intermédios

Criação de uma Unidade de Cuidados Intermédios Polivalente, que irá agregar a Unidade de Cuidados

Intermédios de Medicina e a Unidade de Cuidados Intermédios Cirúrgicos. Esta medida visa uniformização

na prestação deste tipo de cuidados, com evidentes mais-valias.

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Alargamento da Prescrição Electrónica

Consolidação da prescrição electrónica e promoção da minimização de “não conformidades” nos registos

dos processos clínicos, de forma a obter um maior controlo em tempo real das prescrições, com benefícios

para o processo clínico electrónico, e com ganhos de eficiência.

Requalificação da Cozinha e Refeitório

Continuação da renovação das condições de confecção, acondicionamento, distribuição e serviço de

refeições.

Desenvolvimento da Plataforma de Business Intelligence

Desenvolvimento da plataforma de Business Intelligence enquanto sistema apropriado à gestão da

informação e suporte à decisão, a partir da disponibilização selectiva e pré-configurada de dados e de

indicadores diversos, do interesse dos diferentes níveis de gestão intermédia.

Para 2011, prevê-se o desenvolvimento desta plataforma, através da criação de uma plataforma de

contratualização e monitorização da actividade.

Concessão de Farmácia de Oficina

Concessão da exploração da Farmácia de dispensa de medicamentos ao público, com abertura ao

Público, tendo como contrapartida uma Renda com componente fixa e outra variável em função dos

resultados.

Intervenção na Comunidade

• Reforçar a participação nas actividades que integram a Plano Municipal de Saúde;

• Dinamizar outros programas de colaboração com outros parceiros sociais;

• Recorrer aos órgãos de comunicação social (imprensa e rádio) do concelho, visando acções

enquadradas na prevenção da doença e na promoção da saúde;

• Revitalizar a actividade do Observatório Local de Saúde, Vigilância Epidemiológica e

Monitorização de Ganhos em Saúde, com publicitação periódica de resultados e conclusões;

• Alargar a dinâmica da “Liga de Amigos” ao ACES.

• Desenvolver iniciativas de rastreio de base populacional dirigidas a problemas de saúde

identificados pelas principais causas de morte ou doenças evitáveis de maior prevalência na

comunidade;

Continuação da abertura de Novas Unidades de Saúde Familiares

Abertura da nova USF Progresso, localizada na freguesia de Perafita, perfazendo assim um total de 9

Unidades de Saúde Familiares no ACES Matosinhos.

Construção de uma nova Unidade de Saúde em Custóias

Obra já projectada a construir com o envolvimento da Câmara Municipal de Matosinhos, onde irá funcionar

a futura USF Caravela, a 10º USF do ACES Matosinhos, permitindo acabar com os doentes sem Médico de

Família da Freguesia de Custóias, oferecendo a esses cidadãos, cuidados de proximidade, com boa

acessibilidade e óptimas condições de acolhimento.

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

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Reforço da RNCCI

Contributo para o reforço e aprofundamento da Rede de Cuidados Continuados Integrados, a partir da

actividade desenvolvida na Unidade de Convalescença de Curta Duração, da pertença da ULSM e do

apoio domiciliário das Equipas de Cuidados Continuados Integrados (ECCI).

Consolidação do modelo de Contratualização Interna

Consolidação do modelo de contratualização interna e reforço do modelo de monitorização da actividade

dos Departamentos, tendo em vista a descentralização e responsabilização, assente na autonomia das

chefias intermédias departamentais e alinhamento estratégico de objectivos institucionais. Neste âmbito,

reforça-se o papel do Balanced Scorecard, enquanto instrumento de contratualização e de monitorização

dessa mesma contratualização. O reforço da monitorização da contratualização irá permitir um melhor

acompanhamento dos desvios, bem como a adopção de medidas correctivas em tempo útil.

Aposta no desenvolvimento da Contabilidade Analítica

Melhoria no apuramento da contabilidade analítica, incrementando a política de contratualização interna

que vem sendo seguida na ULSM desde 2009. Este trabalho obriga a um processo regular de comunicação

de informação entre os diversos serviços da instituição.

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

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7. Menções obrigatórias

A) Em 31 de Dezembro de 2010 o Conselho de Administração do exercício cessou funções. De acordo com o disposto no nº 4 do artigo 65.º do Código das Sociedades Comerciais “O relatório de gestão e as contas do exercício são elaborados e assinados pelos gerentes, administradores ou directores que estiverem em funções ao tempo da apresentação, mas os antigos membros da administração devem prestar todas as informações que para esse efeito lhes forem solicitadas, relativamente ao período em que exerceram aquelas funções”.

B) Em conformidade com o art. 66º, nº 5, b) do Código das Sociedades Comerciais, não existem

outros factos relevantes, ocorridos após o termo do exercício;

De acordo com o DL 411/91 de 17 de Outubro, a ULSM, EPE, declara que tem a sua situação contributiva e

tributária regularizada;

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

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8. Proposta de Aplicação de Resultados de 2010

A Unidade Local de Saúde de Matosinhos E.P.E., encerrou o exercício económico de 2010, com um

resultado líquido positivo, no montante de 4.066.924€.

Neste enquadramento, propõe-se que o resultado antes referido seja transferido para a Conta de

Resultados Transitados.

___________________________________

Dr. Victor Emanuel Marnoto Herdeiro

_____________________________________

Mestre Manuel Amaro Fernandes Ferreira

_______________________________________

Dr.ª Maria Luciana Viela Silva Monteiro

_____________________________________

Dr. Fernando Albino Domingues Oliveira da Rosa

_______________________________________

Mestre Maria Margarida Leitão Filipe

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

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9. Desempenho Económico-Financeiro 2010

9.1 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

9.1.1 Balanço em 31.12.2010

euro

Balanço em 31-12-2010 31-12-2009

Activo Notas Activo bruto Amort./Prov. Activo líquido Activo líquido

IMOBILIZADO

Bens de domínio público: 2.3,2.7

Terrenos e recursos naturais 8.551.100 - 8.551.100 8.551.100

Edifícios 41.562.800 8.118.482 33.444.318 34.453.903

50.113.900 8.118.482 41.995.418 43.005.003

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 2.3,2.6,2.7 172.344 172.344 - -

172.344 172.344 - -

Imobilizações corpóreas: 2.3,2.7

Edifícios e outras construções 8.988.212 1.805.063 7.183.149 6.414.166

Equipamento básico 24.286.744 18.906.790 5.379.954 5.792.892

Equipamento de transporte 550.287 485.620 64.667 16.099

Ferramentas e utensílios 492.564 327.104 165.460 165.989

Equipamento administrativo e informático 10.090.807 8.199.289 1.891.518 2.181.592

Outras imobilizações corpóreas 290.588 189.520 101.068 92.128

Imobilizações em curso de Imobilizações Corpóreas 2.250.722 - 2.250.722 -

46.949.924 29.913.386 17.036.538 14.662.866

CIRCULANTE

Existências:

Matérias primas, subsidiárias e de consumo 2.3,2.33 2.713.825 106.100 2.607.725 1.810.747

2.713.825 106.100 2.607.725 1.810.747

Dívidas de terceiros - Curto prazo:

Clientes c/c, utentes c/c e instituições Min. Saúde 34.147.032 - 34.147.032 31.877.624

Clientes e utentes de cobrança duvidosa 2.23 3.478.421 3.478.421 - -

Adiantamentos a fornecedores 101.529 - 101.529 396.635

Adiantamentos a fornecedores imobilizado - - - -

Estado e outros entes Públicos 2.39.1 380.911 - 380.911 369.552

Outros devedores 4.364.079 - 4.364.079 2.959.724

42.471.972 3.478.421 38.993.551 35.603.535

Títulos Negociáveis

Outras aplicações de tesouraria - - - 14.500.000

- - - 14.500.000

Depósitos em instituições financeiras e caixa:

Conta do Tesouro 10.498.338 - 10.498.338 -

Depósitos em instituições financeiras 673.569 - 673.569 3.752.846

Caixa 874 - 874 581

11.172.781 - 11.172.781 3.753.427

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 2.3,2.39.2

Acréscimos de proveitos 1.798.455 - 1.798.455 4.915.951

Custos Diferidos 59.760 - 59.760 119.520

1.858.215 - 1.858.215 5.035.471

Total de amortizações 38.204.212

Total de Provisões 3.584.521

Total do activo 155.452.961 41.788.733 113.664.229 118.371.047

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O anexo faz parte integrante do mapa apresentado, para o mês findo em 31 de Dezembro de 2010.

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73

euro

Fundos Próprios e Passivo Notas 31-12-2010 31-12-2009

FUNDOS PRÓPRIOS

Património 2.32 33.854.419 33.854.419

Reservas:

Doações 1.679.906 1.529.897

Reservas decorrentes da transferência de activos 56.015.159 56.015.159

Resultados transitados (56.365.718) (56.935.926)

Resultado líquido do exercício 2.2 4.066.924 570.208

Total dos Fundos Próprios 2.32 39.250.690 35.033.757

PASSIVO

Provisões para riscos e encargos 2.2,2.31 7.312.303 20.911.612

7.312.303 20.911.612

Dívidas a terceiros - Curto prazo:

Adiantamento de clientes, utentes e Inst. MS 81.009 95.263

Fornecedores, c/c 28.061.281 26.365.845

Fornecedores - Facturas em recepção e conferência 4.795.577 2.604.507

Fornecedores de imobilizado, c/c 1.973.578 2.362.155

Estado e outros entes públicos 2.39.1 2.512.379 2.060.006

Outros credores 91.252 27.572

37.515.076 33.515.348

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 2.3,2.39.2

Acréscimos de custos 24.930.270 23.905.815

Proveitos diferidos 2.39.3 4.655.890 5.004.515

29.586.160 28.910.330

Total do Passivo 74.413.539 83.337.290

Total dos fundos próprios e do passivo 113.664.229 118.371.047

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74

9.1.2 Demonstração de resultados por natureza em 31.12.2010

euro

Var

Demonstração dos Resultados Notas 31-12-2010 31-12-2009 Abs. %

Custos e Perdas:

Custo das mercadorias e das matérias consumidas

Matérias de consumo 2.33 29.117.428 30.269.200 (1.151.773) (4%)

Fornecimentos e serviços externos 26.047.641 26.787.383 (739.742) (3%)

Custos com o pessoal 72.314.278 71.327.874 986.404 1%

Remunerações 60.841.132 59.632.072 1.209.060 2%

Encargos sociais 11.473.146 11.695.801 (222.656) (2%)

Pensões - - - -

Outros 11.473.146 11.695.801 (222.656) (2%)

Amortizações do Exercício 4.403.543 4.669.314 (265.771) (6%)

Provisões do Exercício 2.2 278.103 702.341 (424.238) (60%)

Outros custos e perdas operacionais 23.617 21.343 2.274 11%

(A) 132.184.610 133.777.455 (1.592.845) (1%)

Custos e Perdas Financeiras 14.910 4.449 10.461 235%

(C) 132.199.520 133.781.904 (1.582.384) (1%)

Custos e Perdas Extraordinárias 2.432.726 2.095.640 337.086 16%

(E) 134.632.246 135.877.545 (1.245.298) (1%)

Resultado Líquido do Exercício 2.2 4.066.924 570.208 3.496.716 613%

Total 138.699.170 136.447.753 2.251.418 2%

Proveitos e Ganhos:

Vendas e prestações de serviços

Vendas - 772 (772) (100%)

Prestações de serviços 2.35 119.299.426 123.550.833 (4.251.407) (3%)

Proveitos suplementares 724.847 830.591 (105.744) (13%)

Transferências e Subsídios Correntes Obtidos - 26.009 (26.009) (100%)

Outros proveitos e ganhos operacionais 1.488.540 1.224.429 264.111 22%

(B) 121.512.812 125.632.633 (4.119.821) (3%)

Proveitos e ganhos financeiros 491.096 357.272 133.823 37%

(D) 122.003.908 125.989.905 (3.985.998) (3%)

Proveitos e ganhos extraordinários 2.2,2.39.4 16.695.263 10.457.847 6.237.415 60%

(F) 138.699.170 136.447.753 2.251.418 2%

Resultados:

Resultados Operacionais (B) - (A) (10.671.798) (8.144.822) (2.526.976) (31%)

Resultados Financeiros (D-B) - (C-A) 2.37 476.185 352.823 123.362 35%

Resultados Correntes (D) - (C) (10.195.613) (7.791.999) (2.403.614) (31%)

Resultados Extraordinários (F-D) - (E-C) 2.2,2.38,2.39.4 14.262.537 8.362.207 5.900.329 71%

Resultados Líquido do Exercício (F) - (E) 2.2 4.066.924 570.208 3.496.716 613%

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75

9.1.3 Demonstração de resultados por funções em 31.12.2010

euro

Desmonstração dos Resultados por funções Notas 31-12-2010 31-12-2009 Abs. %

Vendas, Prest. Serviços e Transf. e Subsídios Correntes Obtidos 2.35 120.296.065 125.410.885 (5.114.820) (4%)

Custo das vendas e das prestações de serviços 2.33 (128.615.094) (129.195.535) (580.441) 0%

Resultados brutos (8.319.029) (3.784.650) 4.534.379 119,8%

Outros proveitos e ganhos operacionais 2.431.960 2.537.230 (105.270) (4%)

Custos administrativos (4.809.479) (5.280.258) (470.779) (9%)

Outros custos e perdas operacionais (750.778) (1.236.004) (485.226) (39%)

Resultados operacionais (11.447.326) (7.763.682) 3.683.644 47,4%

Custo líquido de financiamento 114.773 219.305 (104.533) (48%)

Resultados correntes (11.332.553) (7.544.377) 3.788.177 50,2%

Impostos sobre os resultados correntes - - - -

Resultados correntes após impostos (11.332.553) (7.544.377) 3.788.177 50,2%

Resultados extraordinários 2.38 15.399.477 8.114.585 7.284.892 90%

Impostos sobre os resultados extraordinários - - - -

Resultados líquidos 2.2 4.066.924 570.208 3.496.716 613%

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Var

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76

9.1.4 Demonstração de fluxos de caixa em 31.12.2010

euro

Demonstração de Fluxos de Caixa Notas 31-12-2010 31-12-2009

Actividades Operacionais Recebimento de Clientes 121.105.869 110.763.862

Recebimento de Subsídios à Exploração - 57.363

Pagamentos a Fornecedores (52.073.147) (45.770.456)

Pagamentos ao Pessoal (73.403.664) (72.613.139)

Fluxo gerado pelas operações (4.370.942) (7.562.369)

Outros recebimentos relativos à actividade operacional 21.959.248 2.523.203

Pagamento do Imposto Sobre Rendimento - (27.396)

Outros pagamentos relativos à actividade operacional (19.432.710) (6.579)

Fluxo gerado antes das rúbricas extraordinárias 2.526.538 2.489.227

Recebimentos relacionados com rúbricas extraordinárias 228.079 20.096

Pagamentos relacionados com rúbricas extraordinárias (412.803) (112.156)

Fluxos das rúbricas extraordinárias (184.724) (92.060)

Fluxos das actividades operacionais (1) (2.029.128) (5.165.202)

Actividades de Investimentos Recebimentos provenientes de:

Imobilizações corpóreas - 8.000

Subsídio de Investimento 481.229 -

Proveitos Financeiros 475.446 -

956.675 8.000

Pagamentos respeitantes a:

Imobilizações corpóreas (4.408.975) (2.534.257)

Imobilizações incorpóreas - -

Imobilizações em curso (1.583.266) -

(5.992.241) (2.534.257)

Fluxos das actividades de investimento (2) (5.035.566) (2.526.257)

Actividades de Financiamento Recebimentos provenientes de:

Juros obtidos - -

Aumento de Capital - 3.924.419

Subsídios e Doações - -

Outros - 384.503

- 4.308.922

Pagamentos respeitantes a:

Juros e Custos Similares (14.726) -

Outros (1.226) (105.745)

(15.951) (105.745)

Fluxos das actividades de financiamento (3) (15.951) 4.203.178

Variação de Caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) (7.080.645) (3.488.282)

Caixa e seus equivalentes no início do período: DISPONIBILIDADES (5) = (6)+(7):

- Em caixa (6) 581 697

- Em depósitos., títulos e aplic. tesouraria (7) 18.252.846 21.741.011

18.253.427 21.741.708

Caixa e seus equivalentes no fim do período : DISPONIBILIDADES (11) = (12)+(13):

- Em caixa (12) 874 581

- Em depósitos., títulos e aplic. tesouraria (13) 11.171.907 18.252.846

11.172.781 18.253.427

Técnico Oficial de Contas Conselho de Administração

O anexo faz parte integrante do mapa apresentado, para o mês findo em 31 de Dezembro de 2010.

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77

9.1.4.1 Anexo à Demonstração de fluxos de caixa em 31.12.2010

euro

Descriminação dos Componentes de Caixa e seus Equivalentes 31-12-2010 31-12-2009

Numerário 874 581

DEPÓSITOS BANCÁRIOS IMEDIANTAMENTE MOBILIZÁVEIS

Equivalentes a Caixa 11.171.907 3.752.846

CAIXA E SEUS EQUIVALENTES 11.172.781 3.753.427

Outras Disponibilidades - Titulos Negociáveis - 14.500.000

DISPONIBILIDADES CONTANTES NO BALANÇO 11.172.781 18.253.427

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O anexo faz parte integrante do mapa apresentado, para o mês findo em 31 de Dezembro de 2010.

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78

9.1.5 Mapa de Controlo do Orçamento económico

9.1.5.1 Custos e perdas

euro

Orçamento Económico NotasCustos: Orçamento Execução Desvio abs. Desvio %

CUSTOS DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

Produtos farmacêuticos 23.010.371 20.796.904 (2.213.467) (10%)

Material de consumo clínico 7.008.020 7.248.037 240.017 3%

Produtos alimentares 2.308 2.523 215 9%

Material de consumo hoteleiro 473.402 353.411 (119.991) (25%)

Material de consumo administrativo 508.995 446.517 (62.478) (12%)

Material de conservação e reparação 199.899 270.036 70.136 35%

2.33 31.202.996 29.117.428 (2.085.568) (7%)

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

Meios complementares de diagnóstico 4.006.684 3.379.724 (626.960) (16%)

Meios complementares de terapêutica 2.290.084 1.852.993 (437.092) (19%)

Produtos vendidos por farmácias - - - -

Transportes de doentes - 215.597 215.597 100%

Trabalhos executados no exterior 7.684.234 8.079.550 395.316 5%

Fornecimentos e serviços 13.509.882 12.519.777 (990.104) (7%)

27.490.885 26.047.641 (1.443.244) (5%)

CUSTOS COM PESSOAL

Remunerações dos Orgãos sociais 432.017 371.418 (60.599) (14%)

Ordenados e salários 41.060.543 40.863.656 (196.887) (0%)

Remunerações adicionais 12.565.829 12.745.643 179.813 1%

Subsídios de férias e natal 6.746.324 6.860.416 114.092 2%

Pensões - - - -

Encargos sobre as remunerações 10.555.918 10.746.767 190.850 2%

Seguros de acidente 203.599 257.799 54.200 27%

Encargos sociais voluntários - 130.282 130.282 100%

Outros custos com o pessoal 1.190.201 338.297 (851.904) (72%)

72.754.431 72.314.278 (440.153) (1%)

Outros custos operacionais 35.000 23.617 (11.383) (33%)

Amortizações do Imob. corp. e incorp. 4.800.000 4.403.543 (396.457) (8%)

Provisões 750.000 278.103 (471.897) (63%)

5.585.000 4.705.263 (879.737) (16%)

CUSTOS FINANCEIROS

Juros e custos similares 2.412 868 (1.544) (64%)

Diferenças de câmbio desfavoráveis 540 2.398 1.858 344%

Outros 6.924 11.644 4.720 68%

9.877 14.910 5.034 51%

CUSTOS EXTRAORDINÁRIOS

Donativos - - - -

Dívidas incobráveis 37.564 55.116 17.552 47%

Perdas em existências 140.497 263.015 122.518 87%

Perdas em imobilizações 5.239 13.521 8.282 158%

Multas e penalidades 52 70 18 35%

Aumentos de Amortizações e Provisões - 117.335 (117.335) 100%

Correcções a exercícios anteriores 556.706 1.903.096 1.346.390 242%

Outros custos extraordinários 9.942 80.573 70.631 710%

2.39.4 750.000 2.432.726 1.682.726 224%

Total dos Custos 137.793.188 134.632.246 (3.160.942) (2%)

Técnico Oficial de Contas Conselho de Administração

31-12-2010

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

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79

9.1.5.2 Proveitos e ganhos

euro

Orçamento Económico NotasProveitos: Orçamento Execução Desvio abs. Desvio %

VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

Vendas 1.000 - (1.000) (100%)

Internamento 2.599.525 726.280 (1.873.246) (72%)

Consulta 931.461 127.543 (803.918) (86%)

Urgência 937.581 619.721 (317.860) (34%)

Bloco Operatório - Cirurgia Ambulatória 27.328 63.653 36.326 133%

Hospital de dia 3.483 329 (3.154) (91%)

Meios Complementares diag. e terap. 349.159 572.680 223.521 64%

Taxas moderadoras 2.470.188 1.856.299 (613.888) (25%)

Outras Prestações Serviços Saúde 115.441.364 115.273.070 (168.294) (0%)

Outras prestações de serviços 97.743 59.850 (37.893) (39%)

122.858.832 119.299.426 (3.559.406) (3%)

PROVEITOS SUPLEMENTARES

Venda de energia 5.371 - (5.371) (100%)

Exploração privada instalações - Rendas 687.667 482.758 (204.909) (30%)

Não especif. inerentes valor acrescentad 5.713 545 (5.168) (90%)

Outros 401.248 241.544 (159.705) (40%)

1.100.000 724.847 (375.153) (34%)

TRANSFERÊNCIAS E SUBSÍDIOS CORRENTES OBTIDOS

Serviços e Fundos Autónomos - IGIF 105.000 - (105.000) (100%)

105.000 - (105.000) (100%)

OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS

Reembolsos diversos 1.314.164 1.488.540 174.375 13%

1.314.164 1.488.540 174.375 13%

PROVEITOS FINANCEIROS

Outros juros e proveitos similares 500.000 491.096 (8.904) (2%)

500.000 491.096 (8.904) (2%)

PROVEITOS EXTRAORDINÁRIOS

Recuperação de dívidas - - - -

Ganhos em existências 229.486 217.878 (11.608) (5%)

Ganhos em imobilizações 7.643 - (7.643) (100%)

Reduções em amort. e prov. 225.668 13.239.851 13.014.183 5767%

Benefícios de penalidades contratuais 5.562 696 (4.866) (87%)

Correcções a exercícios anteriores 1.880.380 1.102.550 (777.829) (41%)

Outros proveitos extraordinários 7.642.955 2.134.287 (5.508.668) (72%)

9.991.695 16.695.263 6.703.568 67%

Total dos Proveitos 135.869.691 138.699.170 2.829.480 2%

Técnico Oficial de Contas Conselho de Administração

31-12-2010

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

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80

10. Anexo às Demonstrações Financeiras

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida pelo Plano Oficial de Contabilidade

do Ministério da Saúde, e aquelas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis à

ULSM ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras.

Os montantes encontram-se expressos em Euro (€).

10.1. CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE

10.1.1. IDENTIFICAÇÃO

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

NIPC 506 361 390

Rua Dr. Eduardo Torres

4454-509 Matosinhos

10.1.2. LEGISLAÇÃO

Em 9 de Junho de 1999 (Decreto-Lei nº 207/99), foi criada a ULSM, entidade jurídica que presta cuidados

assistenciais de saúde primários e hospitalares, inserida no Sector Público Administrativo do Estado. Em 10 de

Dezembro de 2002, através do Decreto-Lei nº 283/20023, de 10 de Dezembro, foi transformada em “SA”

mantendo, as características atrás descritas, mas agora inserida no Sector Empresarial do Estado. Mais

recentemente, através dos Decreto-Lei nº 93/2005, de 7 de Junho e Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de

Dezembro, ocorreu nova transformação, passando a ULSM a assumir a forma de “EPE”.

Desde a sua criação, e até à actualidade, são atribuições legais da ULSM a prestação global de cuidados de

saúde à população da sua área de influência (concelho de Matosinhos), directamente através dos seus

serviços ou indirectamente através da contratação com outras entidades, bem como assegurar as

actividades de saúde pública e os meios necessários ao exercício das competências da autoridade de saúde

na área geográfica abrangida.

Assim, presentemente a ULSM é uma pessoa colectiva de direito público de natureza empresarial, dotada de

autonomia administrativa, financeira e patrimonial, regendo-se nos termos da Legislação aplicável ao Sector

Empresarial do Estado.

A ULSM, rege-se ainda pelos seus Estatutos (definidos no Decreto-Lei nº 233/2005, já mencionado), bem como

as normas em vigor para o Serviço Nacional de Saúde, em particular a Lei de Bases da Saúde4. Os Estatutos

definem a orgânica ao nível dos Órgãos sociais, Auditor Interno (que já existe na ULSM, desde 2003, ou seja,

antes de ser legalmente obrigatório) e Comissões diversas, e as respectivas competências, bem como

algumas obrigações ao nível de avaliação, controlo e prestação de contas.

3 Com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 126/2003, de 24 de Junho.

4 Lei nº 48/90, de 24 de Agosto, com as alterações introduzidas pela Lei nº 27/2002, de 8 de Novembro.

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

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Regulamentos internos

Internamente, a ULSM é regida pelo Regulamento Interno, aprovado pelo Ministério da Saúde em Outubro

de 2009 (a versão anteriormente aprovada data de Abril de 2006). De forma geral, esse regulamento, para

além de explicitar qual a Visão e Missão da ULSM, descreve a orgânica e define as responsabilidades de

cada unidade orgânica (Comissões, Serviços, Departamentos, etc.), regras gerais de gestão de recursos e

de funcionamento.

Ainda de sublinhar a existência de um documento estrategicamente muito relevante, que traduz o

compromisso da ULSM com a qualidade: “Estratégia para melhoria contínua da Qualidade”.

Por último, sempre que se justifica do ponto de vista funcional, são elaborados Procedimentos de âmbito

específico ou transversal, que pretendem formalizar procedimentos em determinadas áreas. O Gabinete da

Qualidade acompanha a elaboração destes procedimentos, e salvaguarda a sua divulgação e

actualização periódica.

10.1.3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL EFECTIVA

A ULSM, E.P.E. é uma pessoa colectiva de direito público, pertencente ao Sector Empresarial do Estado,

dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial.

A estrutura organizacional da ULSM é constituída pelos Órgãos Sociais, Comissões, Auditor Interno e Níveis de

Gestão Intermédia, cuja composição e competências estão definidas no Regulamento Interno da ULSM,

homologado em 02 de Setembro de 2009.

Os Órgãos Sociais da ULSM integram os seguintes elementos:

• Conselho de Administração;

• Fiscal Único;

• Conselho Consultivo.

Em Dezembro de 2010, a composição do Conselho de Administração era a seguinte:

• Dr. Torcato José Soares Santos – Presidente do Conselho de Administração

• Dr. Victor Emanuel Marnoto Herdeiro – Vogal Executivo

• Dr.ª Maria Luciana Viela Silva Monteiro – Vogal Executivo

• Dr.ª Maria do Rosário Dias Capucho – Directora Clínica

• Mestre Maria Margarida Leitão Filipe – Enfermeira Directora

Na estrutura central da ULSM. E.P.E., o Conselho de Administração é apoiado pelo Fiscal Único, o órgão

responsável pelo controlo da legalidade, da regularidade e boa gestão financeira e patrimonial da ULSM,

nomeado por Despacho do Ministro das Finanças, por um período de três anos, neste caso, a Sociedade de

Revisores Oficiais de Contas “Carlos Teixeira, Noé Gomes e Associado, SROC, Lda”.

O Conselho Consultivo é o órgão que estabelece a ligação entre a ULSM e a comunidade que ela serve. O

Conselho de Administração é ainda coadjuvado por comissões ou órgãos de apoio técnico.

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

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Na ULSM, E.P.E. existe ainda um Auditor Interno, designado pelo Conselho de Administração, a quem

compete proceder ao controlo interno nos domínios contabilístico, financeiro, operacional, informático e de

recursos humanos. O auditor é designado por um período de três anos, apenas renovável uma vez.

De acordo com o previsto no Regulamento Interno, e conforme Organigrama em vigor, a ULSM dispõe das

seguintes categorias de serviços, articulados de forma a proporcionarem cuidados de saúde centrados nas

necessidades específicas dos utentes, promovendo a integração e continuidade de cuidados, sempre que

possível, por via de conselhos de gestão pluridisciplinares:

• Cuidados de Saúde Primários: Agrupamento dos Centros de Saúde de Matosinhos (ACES);

• Área Clínica Hospitalar:

o Departamento de Ambulatório;

o Departamento de Anestesia;

o Departamento de Cirurgia;

o Departamento de Emergência e Cuidados Intensivos;

o Departamento de MCDT´s;

o Departamento de Medicina;

o Departamento da Mulher, Criança e Jovem;

o Departamento de Saúde Mental;

• Área de Cuidados Continuados:

o Departamento de Cuidados Continuados, que integra:

� Equipa de Gestão de Altas;

� Unidade de Cuidados Paliativos;

� Unidade de Convalescença;

• Área de Suporte à Prestação de Cuidados:

o Serviço de Nutrição;

o Serviço Social;

o Gabinete de Assistência Espiritual;

• Área de Gestão e Logística:

o Departamento de Gestão de Recursos Humanos e Gestão Documental;

o Departamento de Organização e Sistemas de Informação;

� Serviço de Informática;

� Serviço de Admissão de Doentes

o Departamento de Operações e Logística;

� Serviço de Compras e Logística;

� Serviço de Esterilização Central;

� Serviços Farmacêuticos;

� Serviços Hoteleiros;

� Serviço de Instalações e Equipamentos

o Departamento Financeiro e Planeamento e Controlo de Gestão;

� Serviço Financeiro;

� Serviço de Planeamento e Controlo de Gestão;

o Departamento de Formação e Investigação;

� Internato Médico;

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

83

� Centro de Formação;

� Serviço de Biblioteca;

� Gabinete de Investigação.

o Gabinete de Contratualização;

o Gabinete de Saúde Ocupacional;

o Gabinete de Codificação;

o Gabinete de Higiene e Segurança;

o Gabinete de Comunicação e Relações Públicas;

o Gabinete Jurídico;

o Gabinete da Qualidade;

o Gabinete do Utente.

10.1.4. DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS ACTIVIDADES

A Missão da ULSM, E.P.E. é satisfazer todas as necessidades em saúde à população do Concelho de

Matosinhos, assumindo a integração dos diferentes níveis, desde a educação para a saúde e dos auto-

cuidados, aos tratamentos continuados e paliativos e à referenciação para outros níveis da rede hospitalar.

Tem como rede de intervenção os Centros de Saúde, o Hospital Pedro Hispano e a rede de Cuidados

Continuados e todos os pólos de intervenção social disponíveis para parcerias em saúde, sem esquecer as

novas tecnologias de informação. Acessoriamente assegurar os cuidados hospitalares à população da Maia,

e como segunda referência, ao Centro Hospitalar da Póvoa do Varzim - Vila do Conde.

10.1.5. RECURSOS HUMANOS

A 31 de Dezembro de 2010, a Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E. registava um efectivo de 2.223

colaboradores, distribuído da seguinte forma:

Quadro 41 - Efectivos (incluindo prestadores de serviços) por local de trabalho e respectiva taxa de

variação

A variação acima descrita, agora considerando os vários grupos de pessoal, consubstanciou-se,

principalmente, no aumento do número do Pessoal de Enfermagem (mais 32), Assistentes Técnicos (mais 16)

e Assistentes Operacionais (mais 14). Podemos ainda verificar diminuição do número de Médicos (menos

44), Dirigentes (menos 1) e Técnicos Superiores (menos 2).

2009 2010

VARIAÇÃO NÚMERO

VARIAÇÃO %

HPH 1754 1739 -15 -0,86% C.S. Leça Palmeira

109 121 +12 +11%

C.S. Matosinhos 125 136 +11 +8,8% C.S. São Mamede

101 100 -1 -0,99%

C.S. Senhora Hora

86 97 +11 +12,79%

U. Convalescença

29 30 +1 +3,45%

TOTAL 2204 2223 +19 +0,86%

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

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Na ULSM, EPE, o grupo profissional com maior representação continua a ser o pessoal de enfermagem, com

35,99% do total de efectivos; a seguir encontra-se o pessoal Médico com 21,86% (contra 24,05% em 2009); o

pessoal Assistente Operacional regista um peso de 18,76% (contra os 18,28% em 2009); finalmente, dos

grupos de pessoal mais representativos, há a realçar a importância do pessoal Assistente Técnico que

representa 13,09 % do efectivo Institucional.

10.1.6. ORGANIZAÇÃO CONTABILÍSTICA

a) No que diz respeito à organização contabilística, não existe manual de procedimentos contabilísticos

sistematizado, existindo no entanto um manual de procedimentos referente à certificação global da ULSM

pela ISO 9001:2000, contendo diversos procedimentos de natureza contabilística e de controlo interno, bem

como manuais de funcionamento do sistema informático e instruções definidas centralmente pela

Administração Central do Sistema de Saúde, IP (A.C.S.S.).

b) Quanto aos documentos de suporte, existe arquivo em dossiers específicos para:

� Facturas, notas de débito e crédito de fornecedores, arquivadas por ordem de numeração sequencial

mensal de diário atribuída pelo sistema informático;

� Facturas e notas de débito e crédito emitidas a clientes, arquivadas por ordem numeração sequencial

mensal de diário atribuída pelo sistema informático;

� Guias de receita com os respectivos recibos e autorizações de pagamento, por ordem de numeração

sequencial mensal de diário atribuída pelo sistema informático.

c) Relativamente aos sistemas informáticos utilizados, tratam-se de sistemas multi-posto, operados por 16

utilizadores, denominados Gestão Integrada Administrativa e Financeira (GIAF) e Software de Gestão

Integrada Hospitalar (SONHO), nos quais estão integrados os seguintes módulos:

1) GIAF:

� Contabilidade Geral e Analítica; (Tesouraria, Facturação, Compras, Consumos, Vencimentos);

� Gestão Orçamental;

� Gestão de Terceiros;

� Gestão de Tesouraria (Caixa e Bancos);

� Gestão de Imobilizado;

� Integração online de informação proveniente da Logística (compromissos e recepção de matérias

e imobilizado);

� Integração de informação de Recursos Humanos (vencimentos de profissionais dependentes e

honorários de profissionais independentes);

� Integração de informação de Facturação.

2) SONHO:

� Facturação.

d) São preparados Relatórios de Execução Orçamental com a periodicidade trimestral.

e) Não existe descentralização contabilística.

10.2. NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

10.2.2. CONTAS NÃO COMPARÁVEIS COM O EXERCÍCIO ANTERIOR

Devido ao estabelecido no artigo 159º da Lei N.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro (Lei do Orçamento de

Estado para 2011), as responsabilidades com o pagamento de pensões relativas aos aposentados que

tenham passado a subscritores nos termos do Decreto-Lei N.º 301/79, de 18 de Agosto, são suportadas pelas

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

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verbas de alienação dos imóveis do Estado afectos ao Ministério da Saúde e das entidades integradas no

SNS, pelo que deixam de ser considerados esses encargos para a ULSM. Adicionalmente, segundo ofício da

Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), o reconhecimento contabilístico da anulação de

provisões já constituídas para esse efeito em anos anteriores devem reportar-se em 2010 com impacto nos

Proveitos extraordinários de 12.664.536 €, pois trata-se de um acontecimento após a data do balanço e

antes da emissão das demonstrações financeiras.

Durante o exercício de 2010, não foi constituída qualquer provisão para cobrança duvidosa, para cobertura

de saldos antigos de entidades de capitais públicos não incluídos na Administração central, regional e local.

Assim, não foram consideradas as dívidas do Hospital de S. João, EPE no valor de 1.422.399,25€, por se tratar

de uma Instituição inserida no Serviço Nacional de Saúde, e por existirem negociações entre a ULSM e esta

entidade com vista à resolução da dívida.

10.2.3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a

partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com princípios de contabilidade

geralmente aceites em Portugal.

Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os

seguintes:

a) IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

As despesas de instalação (essencialmente as despesas com a constituição e os custos incorridos no

processo de implementação da Instituição) encontram-se registadas ao custo de aquisição e foram

amortizadas pelo método das quotas constantes, durante um período de três anos.

b) IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Relativamente à componente resultante da Inventariação e Avaliação das Imobilizações corpóreas,

levada a cabo por entidade externa especializada, e em conformidade com a legislação aplicável

(Portaria nº 671/2000, de 17 de Abril – CIBE), as imobilizações corpóreas encontram-se registadas de

acordo com os seguintes critérios: (i) custo de aquisição, sempre que aplicável, (ii) pelo método

comparativo, (iii) pelo método do valor de mercado (atendendo à Portaria nº 553, de 3 de Junho), e

(iv) componente residual considerada com valor zero (ao abrigo do Artigo 31º da Portaria nº 671/2000,

de 17 de Abril). Quanto às Imobilizações corpóreas adquiridas posteriormente à referida Inventariação

e Avaliação, as mesmas encontram-se registadas pelo custo de aquisição.

Os bens de domínio público, propriedade do Estado, bens (imóveis seguidamente expostos, abarcando

os respectivos terrenos, edifícios, e arranjos exteriores) ao serviço dos cidadãos que apoiam a instituição

na prestação dos seus serviços, encontram-se registados segundo o método do mercado para os

terrenos e o método do custo para os edifícios e arranjos exteriores, conforme avaliação efectuada por

empresa especializada e independente.

As ofertas de imobilizado foram registadas pelo valor de mercado.

As vidas úteis estimadas pela referida Empresa especializada, para os Edifícios e respectivos “Arranjos

Exteriores”, foram as seguintes:

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Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

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Tabela 1 – Vidas Úteis de imóveis de domínio público

As amortizações são calculadas, nos termos da Portaria nº 671/2000, de 17 de Abril (Instruções

regulamentares de Cadastro e inventário dos bens do Estado – CIBE), pelo método das quotas

constantes por duodécimos, de acordo com as seguintes vidas úteis (médias) estimadas:

Tabela 2 – Vida útil para cálculo das amortizações

c) EXISTÊNCIAS

As matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição,

utilizando-se como método de custeio o custo médio.

d) ESPECIALIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS

A Empresa regista os seus proveitos e custos de acordo com o princípio da especialização de exercícios

pelo qual esses proveitos e custos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente

do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e

os correspondentes proveitos e custos gerados são registados nas rubricas “Acréscimos e diferimentos”.

e) SUBSÍDIOS

Os subsídios atribuídos à Empresa, no âmbito de projectos de investimento, são registados, como

proveitos diferidos, na rubrica de acréscimos e diferimentos, e reconhecidos na demonstração de

resultados proporcionalmente às amortizações das imobilizações corpóreas subsidiadas.

Quanto aos subsídios atribuídos relacionados com a actividade corrente, são registados directamente

em proveitos do exercício em subsídios à exploração.

f) PENSÕES

Nos termos da legislação aplicável, a ULSM assume uma parte das responsabilidades com pensões de

reforma, relativas a seus profissionais, quanto ao período em que os seus colaboradores descontaram

para as Misericórdias.

Para cobrir essa responsabilidade, em 2006 a ULSM constituiu uma provisão, pelas responsabilidades

com serviços passados.

De acordo com o estabelecido no artigo 159º da Lei N.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro (Lei do

Orçamento de Estado para 2011), as responsabilidades com o pagamento de pensões relativas aos

aposentados que tenham passado a subscritores nos termos do Decreto-Lei N.º 301/79, de 18 de

Agosto, são suportadas pelas verbas de alienação dos imóveis do Estado afectos ao Ministério da

Saúde e das entidades integradas no SNS, pelo que deixam de ser considerados esses encargos para a

ULSM.

Edifício Arranjos ext.

Hospital Pedro Hispano 45 22

CS Leça da Palmeira 47 23

US Angeiras 17 12

US Perafita 25 n.a.

UF Sta Cruz do Bispo 22 n.a.

CS Senhora da Hora 42 17

CS São Mamede Infesta 45 22

Rua Roberto Ivens nº 1090 e 10 - Escritório 2 n.a.

Rua Carlos Carvalho nº 5 e 7 12 n.a.

Rua Carlos Carvalho nº 9 - Armazém e arranjos ext. 12 12

Rua Carlos Carvalho nº 9 - Habitação 17 n.a.

Rua Carlos Carvalho nº 11 e 13 14 13

Rua Carlos Carvalho nº 15 7 7

Rua Roberto Ivens nº 1090 e 10 - Armazém 17 n.a.

Rua Roberto Ivens nº 1090 e 10 - Escritório 27 n.a.

Anos

Descrição Anos

Edifícios e outras construções 20 a 80

Equipamento básico 3 a 8

Equipamento de transporte 8

Ferramentas e utensílios 4 a 8

Equipamento adm. e informático 3 a 8

Outras imobilizações corpóreas 4 a 8

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A fim de estimar as suas responsabilidades pelo pagamento das referidas prestações a ULSM segue o

procedimento de obter anualmente de peritos externos cálculos actuariais das mesmas, reavaliando a

necessidade de provisões, de modo a cobrir as suas responsabilidades.

O pagamento das pensões concretiza-se através da utilização das provisões constituídas, e o reforço

concretiza-se através da rubrica respectiva de custos com o pessoal.

g) PROVISÃO PARA COBRANÇA DUVIDOSA

As provisões para cobrança duvidosa foram reconhecidas com base nos princípios definidos pelo

POCMS.

10.2.6. COMENTÁRIO ÀS CONTAS 431 DESPESAS DE INSTALAÇÃO E 432 DESPESAS DE INVESTIGAÇÃO E DE DESENVOLVIMENTO

Os valores de Imobilizações Incorpóreas constantes nas demonstrações financeiras resultam de despesas de

instalação, que se encontram totalmente amortizadas à data de 31 de Dezembro de 2010.

10.2.7. MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, o movimento ocorrido nas Imobilizações incorpóreas,

corpóreas e em curso e correspondentes amortizações acumuladas, foi como segue:

Saldo InicialReavaliação/

AjustamentoAumentos Alienações

Transferências e

AbatesSaldo Final

Imobilizações de domínio público:

Terrenos e recursos naturais 8.551.100 - - - - 8.551.100

Edifícios 41.562.800 - - - - 41.562.800

Outras construções e infra-estruturas - - - - - -

50.113.900 - - - - 50.113.900

Imobilizações Incorpóreas:

Despesas de Instalação 172.344 - - - - 172.344

172.344 - - - - 172.344

Imobilizações Corpóreas:

Edifícios e Outras Construções 8.049.360 - 941.188 - (2.335) 8.988.212

Equipamento básico 22.842.091 - 1.533.830 - (89.177) 24.286.744

Equipamento de Transporte 491.486 - 58.929 - (128) 550.287

Ferramentas e Utensílios 450.371 - 42.193 - - 492.564

Eq. Admn. e Informático 9.183.259 - 914.356 - (6.809) 10.090.807

Outras Imobilizações Corpóreas 253.033 - 37.555 - - 290.588

Imobilizações em Curso - - 2.250.722 - - 2.250.722

41.269.599 - 5.778.773 - (98.449) 46.949.925

Total 91.555.843 - 5.778.773 - (98.449) 97.236.170

Rubricas

ACTIVO BRUTO

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10.2.13 BENS UTILIZADOS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA

Foram locadas as seguintes viaturas:

10.2.15 INDICAÇÕES DOS BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO QUE NÃO FORAM OBJECTO DE AMORTIZAÇÕES

Os bens de domínio público que não foram amortizados, por se considerar não serem objecto de

perecimento, de acordo com a alínea g) do n.º1, do art. 36º, da Portaria n.º 671/2000, de 17 de Abril, (CIBE).

Saldo Inicial Reforço Regularizações Saldo Final

Imobilizações de domínio público:

Terrenos e recursos naturais - - - -

Edifícios 7.108.897 1.009.584 - 8.118.482

Outras construções e infra-estruturas - - - -

7.108.897 1.009.584 - 8.118.482

Imobilizações Incorpóreas:

Despesas de Instalação 172.344 - - 172.344

172.344 - - 172.344

Imobilizações Corpóreas:

Edifícios e Outras Construções 1.635.194 172.204 (2.335) 1.805.063

Equipamento básico 17.049.199 1.937.336 (79.745) 18.906.790

Equipamento de Transporte 475.387 10.361 (128) 485.620

Ferramentas e Utensílios 284.382 42.722 - 327.104

Eq. Admn. e Informático 7.001.667 1.202.721 (5.100) 8.199.289

Outras Imobilizações Corpóreas 160.905 28.615 - 189.520

26.606.736 3.393.959 (87.308) 29.913.387

Total 33.887.977 4.403.543 (87.308) 38.204.212

Rubricas

AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES

Viatura Ano de Contrato Valor de aquisição Amortização Acumul. Valor Liquido Capital Dívida

67-JD-36 2010 13.250 1.656 11.594 11.435

21-JE-89 2010 13.250 1.656 11.594 11.435

67-JD-34 2010 13.250 1.656 11.594 11.435

67-JD-35 2010 13.250 1.656 11.594 11.435

53.000 6.625 46.375 45.741Total

Hospital Pedro Hispano 401.07.04A 6.234.300

Centro Saúde Sra. Hora 401.07.04A 700.000

Centro Saúde S. Mamede Infesta 401.07.04A 375.000

Centro Saúde Leça da Palmeira 401.07.04A 465.900

Unidade Saúde Familiar de Sta. Cruz do Bispo 401.07.04A 20.400

Unidade Saúde Familiar de Angeiras 401.07.04A 42.500

Unidade Saúde Familiar de Lavra 401.07.04A 110.000

Edifício Rua Roberto Ivens 401.06.01A 100.500

Rua Carlos Carvalho nº 5 e 7 401.06.01A 10.200

Rua Carlos Carvalho nº 9 - Armazém e arranjos exteriores 401.06.01A 16.924

Rua Carlos Carvalho nº 9 - Habitação 401.06.01A 16.576

Rua Carlos Carvalho nº 11 e 13 401.06.01A 126.500

Rua Carlos Carvalho nº 15 401.06.01A 75.200

Rua Roberto Ivens nº 1090 e 11 - Armazém 401.06.01A 223.064

Rua Roberto Ivens nº 1090 e 11 - Escritório 401.06.01A 34.036

Total 8.551.100

Imóveis Classificador CIBE Terreno

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10.2.23 DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA

A rubrica de “Clientes e utentes de cobrança duvidosa” apresenta um montante de € 3.478.421 (Nota 2.31).

10.2.24 VALOR DE DÍVIDAS ACTIVAS RESPEITANTE AO PESSOAL

O valor das dívidas activas respeitantes aos colaboradores da ULSM é de € 38.828.

10.2.31 MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES

Durante 2010, o movimento verificado nas rubricas de provisões foi como segue:

Provisões para créditos de cobrança duvidosa: a contabilização destas provisões resultou do apuramento

de montantes reclamados judicialmente e análise da estrutura etária dos saldos devedores de Clientes

(Nota 2.23) e Outros devedores. Conforme enunciado no POCMS (versão explicada), as provisões de

cobrança duvidosa representam perdas prováveis em activos, pelo que se afiguram como valores a deduzir

ao Activo.

Provisões para riscos e encargos: dizem respeito à relevação contabilística das responsabilidades com

pensões de reforma, a processos judiciais intentados contra a ULSM, a contingência de quotas dos Serviços

Sociais do Ministério da Saúde.

Em detalhe, quanto às Provisões para outros riscos e encargos, a evolução foi a seguinte:

Relativamente aos encargos com pensões, trata-se de um grupo fechado, é expectável um decréscimo no

valor das responsabilidades uma vez que o mesmo vai transitando para o grupo dos pensionistas, não sendo

esta saída compensada por entradas de activos.

De acordo com o estabelecido no artigo 159º da Lei N.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro (Lei do Orçamento

de Estado para 2011), as responsabilidades com o pagamento de pensões relativas aos aposentados que

tenham passado a subscritores nos termos do Decreto-Lei N.º 301/79, de 18 de Agosto, são suportadas pelas

verbas de alienação dos imóveis do Estado afectos ao Ministério da Saúde e das entidades integradas no

SNS, pelo que deixam de ser considerados esses encargos para a ULSM. Adicionalmente, segundo ofício da

Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), o reconhecimento contabilístico da anulação de

provisões já constituídas para esse efeito em anos anteriores devem reportar-se já a 2010. Por força desta

alteração, assistiu-se ao decréscimo acentuado do número de indivíduos da população em estudo,

resultando numa diminuição significativa das responsabilidades com pensões da ULSM.

Não existe Fundo constituído, especificamente para cobrir as responsabilidades com pensões de reforma.

Descrição Saldo Inicial AumentoRedução (Nota

2.38)Saldo Final

Prov. Créd. cobrança duvidosa (Nota 2.23) 3.840.793 - 362.372 3.478.421

Prov. Outros riscos e encargos 20.911.612 388.429 13.987.738 7.312.303

Prov. Depreciação de existências 171.370 7.010 72.279 106.100

Total 24.923.775 395.439 14.422.389 10.896.824

Descrição Saldo Inicial AumentoRedução (Nota

2.38)Saldo Final

Prov. Outros riscos e encargos

Acções judiciais intentadas contra a ULSM 1.661.415 271.094 - 1.932.509

Contingência quotas SSMS 86.112 - - 86.112

Pensões 19.164.085 117.335 13.987.738 5.293.682

Total 20.911.612 388.429 13.987.738 7.312.303

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

90

A quantificação das responsabilidades com pensões de reforma foi efectuada por entidade independente

e especializada em cálculo actuarial.

Foi considerado como idade normal de reforma 65 anos, 14 pagamentos dos benefícios por ano e quota

mensal para a CGA de 11%. O cenário macroeconómico central considerado a médio prazo assenta num

crescimento do PIB real de 1.75% para Portugal e da Inflação de 2.0%. Para a taxa de desconto, para

cálculo do valor actual dos benefícios e contribuições futuras, assumiu-se como valor central a previsão de

4.0%, tendo como referência a taxa de rendibilidade da dívida pública da Zona Euro.

Os pressupostos que essa entidade considerou adequados, para o cenário mais provável, foram os

seguintes:

Provisões para depreciação de existências: resultam de análise de rotação de stocks e correspondente

apuramento de existências sem rotação há mais de 24 meses.

10.2.32. VARIAÇÃO NAS CONTAS DA CLASSE 5 — FUNDO PATRIMONIAL

O movimento ocorrido nas rubricas de fundo patrimonial durante o exercício, foi como segue:

O Património da Empresa corresponde ao seu Capital Estatutário, subscrito com base no Decreto-Lei nº

283/2002, e encontra-se inteiramente realizado desde 2003. Durante o exercício de 2009 foi aumentado o

Capital Estatutário com base no Despacho n.º 22453/2009 de 17 de Setembro de 2009 e realizado em 06 de

Outubro de 2009.

Reserva decorrente da transferência de activos: Em conformidade parcial com o nº 3 do Artigo 7º do

Decreto-Lei nº 283/2002, de 10 de Dezembro, a Reserva decorrente da transferência de activos diz respeito à

integração do Imobilizado (móvel e imóvel) avaliado por entidade independente. O aumento dos Fundos

Próprios reflectiu-se em Reservas, por não ter ainda ocorrido a deliberação de aumento do Capital

Estatutário.

Reserva Doações Equipamento Imobilizado: em conformidade com o descrito na Directriz Contabilística

02/91 da CNC, a Reserva de Doações de Equipamento Imobilizado diz respeito à relevação do Imobilizado

doado à ULSM por diversas entidades.

Resultados Transitados: durante 2010, procedeu-se à transferência do resultado do exercício anterior

conforme o Despacho Conjunto do Ministério das Finanças e da Saúde de 31 de Dezembro de 2010.

Descrição Referencial Mais provável

Tabelas

Tabela de Mortalidade TV88_90 100,00%

Tabela de Invalidez EKV80 100,00%

Taxas

Taxa de Crescimento Salarial 2,50%

Taxa de Actualização das Pensões 4,00%

Taxa de Crescimento das Pensões 1,50%

Descrição Saldo Inicial Aumentos Diminuições Transf. Saldo Final

Património 33.854.419 - - - 33.854.419

Reservas:

Reserva Doacções Eq. Imobilizado 1.529.897 150.009 - - 1.679.906

Reserva decorrente da transferência de activos 56.015.159 - - - 56.015.159

Resultados Transitados (56.935.926) - - 570.208 (56.365.718)

Resultado Líquido 570.208 4.066.924 - (570.208) 4.066.924

Total FUNDOS PRÓPRIOS 35.033.757 4.216.933 - - 39.250.690

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

91

10.2.33. CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS CONSUMIDAS

O custo das mercadorias e das matérias consumidas em 2010, pode ser ilustrado do seguinte modo:

10.2.35 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

As Vendas e Prestações de Serviços facturadas até 31 de Dezembro de 2010, foram como segue:

10.2.37 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros têm a seguinte composição:

10.2.38 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

Existências iniciais 1.982.117

Compras 29.894.273

Regularização de existências (Nota 2.38) (45.137)

Existências finais 2.713.825

CMMC 29.117.428

Mat. Primas, Subsidiárias e de Consumo

Descrição 2010 2009 Var.Abs. Var. %

Prestação de Serviços

Internamento e Cirurgia de Ambulatório 789.933 4.103.165 (3.313.232) (81%)

Consulta 127.543 1.405.930 (1.278.387) (91%)

Urgência 619.721 1.486.542 (866.821) (58%)

Hospital de Dia 329 16.405 (16.076) (98%)

Meios comp. diagnóstico e terapêutica 572.680 2.306.206 (1.733.526) (75%)

Taxas moderadoras 1.856.299 1.311.578 544.722 42%

Outras Prestações Serviços Saúde 115.273.070 112.814.024 2.459.047 2%

Outras prestações de serviços 59.850 106.984 (47.134) (44%)

119.299.426 123.550.833 (4.251.407) (3%)

Vendas - 772 (772) 100%

TOTAL 119.299.426 123.551.605 (4.252.179) (3%)

Descrição 2010 2009

Custos e perdas:

Juros suportados 868 1.086

Diferenças de câmbio desfavoráveis 2.398 243

Outros custos e perdas financeiros 11.644 3.119

Total Custos e Perdas 14.910 4.449

Resultados financeiros 476.185 352.823

Total 491.096 357.272

Proveitos e ganhos:

Juros obtidos 129.683 212.030

Rendimentos de Imóveis - -

Diferenças de câmbio favoráveis - -

Descontos de pronto pagamento 361.413 133.518

Reversões e outros proveitos e ganhos financeiros - 11.724

Total Proveitos e Ganhos 491.096 357.272

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Os resultados extraordinários têm a seguinte composição:

10.2.39 OUTRAS INFORMAÇÕES

10.2.39.1 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

O saldo com o Estado e outros entes públicos, em 31 de Dezembro de 2010, tinha a seguinte composição:

10.2.39.2 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Descrição 2010 2009

Custos e perdas:

Donativos - -

Dívidas incobráveis 55.116 104.961

Perdas em existências (Nota 2.33) 263.015 392.576

Perdas em Imobilizações 13.521 14.638

Multas e penalidades 70 145

Aumentos Amortizações e Provisões 117.335 -

Correcções a exercícios anteriores 1.903.096 1.555.540

Encontro de contas com o SNS - -

Outros 80.573 27.780

Total Custos e Perdas 2.432.726 2.095.640

Resultados extraordinários 14.262.537 8.362.207

Total 16.695.263 10.457.847

Proveitos e ganhos:

Recuperação de dívidas - -

Ganhos em existências (Nota 2.33) 217.878 240.192

Ganhos em Imobilizações 0 8.000

Benefícios e penalidades contratuais 696 5.821

Reduções de Amortizações e Provisões (Nota 2.31) 13.239.851 236.197

Correcções a exercícios anteriores 1.102.550 1.968.107

Subsídios ao Investimento 688.464 1.004.610

Montante de convergência (Contrato-Programa) - -

Encontro de contas com o SNS - -

Outros 1.445.823 6.994.919

Total Proveitos e Ganhos 16.695.263 10.457.847

Saldos devedores

Retenção na fonte de IRC 26.175

Retenção na fonte de IRC - Rendimentos Prediais 4.736

Pagamento Especial por Conta 350.000

Imposto sobre o Valor Acrescentado -

Restantes Impostos -

Contribuições para a Segurança Social -

Total Saldos devedores 380.911

Saldos credores

Retenção na fonte de IRS 908.005

Retenção na fonte de IRC - Não Residentes -

Retenção na fonte sobre outros rendimentos 1.487

Imposto sobre o Valor Acrescentado 366.784

Restantes Impostos 212

Contribuições para a Segurança Social 1.235.891

Total Saldos credores 2.512.379

Estado e Outros Entes Públicos

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Em 31 de Dezembro de 2010, os saldos de Acréscimos e diferimentos, tinham a seguinte composição:

10.2.39.3 SUBSÍDIOS AO INVESTIMENTO

Juros de depósitos -

Rappel 785.518

Outros acréscimos de proveitos

Internato Médico -

Facturas anuladas com procedimentos cateterismos 30.339

Incentivos Institucionais CP 2009 -

HIV 2009 -

Correcção facturação colheita orgãos 2009 -

Especialização Facturação ADSE (Anos anteriores 2009) -

Especialização Facturação ADSE (Ano 2009) -

Especialização Facturação SAMS Norte (Anos anteriores 2009) -

Especialização Facturação SAMS Norte (Ano 2009) -

Especialização Facturação 2010 435.308

Especialização Taxas Moderadoras 547.291

--------------

Total 1.798.456

Outros custos diferidos 59.760

--------------

Total 59.760

Encargos com férias e subsídio de férias 7.840.946

Horas extraordinárias 943.418

Horas suplementares 465.037

Especialização de Incentivos 1.031.072

Especialização de Honorários de Prof. Independentes 340.030

SIGIC 109.701

Especialização de encargos com Meios Compl. Diagnóstico 9.923.528

Especialização de encargos com Meios Compl. Terapêutica 3.512.348

Proced. não relacionados com cateterismos em Facturas anuladas 103.819

Especialização facturas Medicamentos HSJ 201.482

Especialização Penalização CP 2010 458.889

--------------

Total 24.930.270

Subsídios ao investimento (Nota 2.39.3) 4.655.890

--------------

Total 4.655.890

Proveitos diferidos

Acréscimos de proveitos

Custos diferidos

Acréscimos de custos

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O movimento ocorrido ao nível dos Subsídios ao Investimento, durante 2010, é como segue:

Invest. %

Projecto Período Entidade Aprov. Subsídio Financiam.

Construção da UCI 01/06/2002 a 31/12/2003 Saúde XXI 1.620.521 1.215.391 75%

Certificação do Serviço de Hemoterapia 01/06/2003 a 31/12/2004 Saúde XXI 24.048 18.036 75%

Triagem de Manchester 01/01/2003 a 31/12/2004 Saúde XXI 224.427 168.320 75%

Certificação do Serviço de Anatomia Patológica 01/06/2003 a 31/12/2004 Saúde XXI 73.418 55.064 75%

Acreditação aos Centros de Saúde (King's Fund) 01/08/2003 a 31/12/2004 Saúde XXI 67.606 50.704 75%

Melhoria dos Proc de Triagem e Contentor. Res 01/10/2004 a 31/03/2005 Saúde XXI 160.334 120.251 75%

Modernização da UCD Pneumológico 01/07/2002 a 31/12/2004 Saúde XXI 422.367 316.775 75%

Substituição Equip Apoio Urgência 01/06/2004 a 31/05/2005 Saúde XXI 2.427.500 1.820.625 75%

Desfibrilação autom. Externa 01/06/2004 a 31/12/2005 Saúde XXI 239.142 179.357 75%

Dispositivos de Seg Anti-Queda 01/03/2004 a 31/12/2004 Saúde XXI 9.892 7.419 75%

Sonho-Sam 01/12/2003 a 01/12/2004 Saúde XXI 281.733 211.300 75%

Construção do CS Lavra 01/01/2002 a 31/12/2003 POR Norte 1.177.320 882.990 75%

Melhoria das Condições Técnicas do SCIC 01/01/2005 a 31/10/2005 Saúde XXI 573.667 430.250 75%

Melhoria das Condições Técnicas do SCIC 01/01/2005 a 31/10/2006 FC Gulbenkian 573.667 143.415 25%

Reequipamento do BO Neurocirurgia 01/01/2007 a 31/12/2007 Saúde XXI 498.427 373.821 75%

sinal EEG 01/07/2005 a 30/05/2006 Saúde XXI 180.285 135.214 75%

Certificação do Serviço Esterilização 01/10/2004 a 31/12/2006 Saúde XXI 399.083 299.312 75%

Criação da U Med Hiperbárica 01/01/2005 a 31/12/2007 Saúde XXI 199.157 149.368 75%

Reequipamento do BO Ortopedia 01/06/2004 a 30/06/2005 Saúde XXI 48.564 36.423 75%

Construção do CS Custoias - - - - 0%

Construção do CS Leça da Palmeira - - - - 0%

Rede Digital de Arquivo, Gestão e Distribuição de Imagens 01/01/2005 a 30/06/2005 Saúde XXI 1.483.150 1.112.363 75%

Recuperação do Sistema de Pré-Tratamento de Efluentes Líquidos do Hospital Pedro Hispano

01/10/2005 a 31/12/2006 Saúde XXI 13.552 10.164 75%

Reestruturação e Equipamento da área de Exames Especiais da ULSM 01/03/2006 a 31/12/2007 Saúde XXI 1.241.707 620.854 50%

Melhoria das condições de Internamento do Dep. Medicina 01/04/2006 a 31/12/2006 Saúde XXI 70.352 52.764 75%

Reestruturação e Equipamento do Equipamento de Anestesia do BO ULSM 01/04/2006 a 31/12/2007 Saúde XXI 706.042 353.021 50%

Reestruturação da Unidade e Substituição do Equipamento de Neonatologia da ULSM para melhoria na prestação de cuidados perinatais

01/06/2006 a 30/06/2007 Saúde XXI 429.682 322.262 75%

Adequação Física do CDP 01/08/2006 a 31/08/2007 Saúde XXI 228.125 171.094 75%

Implementação de um Novo Tratamento de Ulceras Venosas 01/11/2006 a 30/11/2006 ARSNorte 10.172 7.629 75%

Criação de Rede de Cuidados Continuados - ARSNorte 702.865,41 702.865 100%

Plano de Formação 2008 01/01/2008 a 31/12/2009 POPH 107.452,93 84.973,78 79%

Plano de Formação 2009 01/01/2009 a 31/12/2009 POPH 18.451,80 14.591,68 79%

Reorganização dos Serviços Farmacêuticos da ULSM, EPE 01/01/2009 a 31/12/2009 ACSS 56.442,74 42.332,74 75%

da ULSM, EPE 01/01/2009 a 31/12/2009 ACSS 122.208,00 91.656,00 75%

Requalificação da Unidade de Cirurgia de Ambulatório 01/01/2009 a 31/12/2010 ACSS 1.962.163,00 1.471.622,00 75%

USF - Porta do Sol 01/01/2009 a 31/12/2009 CMM 156.272,40 109.390,68 70%

Plano de Formação 2010 01/01/2010 a 31/12/2010 POPH 59.782,50 47.276,00 79%

Instalação Equipa Cuidados Continuados Integrados (ECCI) - Leça da Palmeira ARSNorte 50.000,00 50.000,00 100%

Instalação Equipa Cuidados Continuados Integrados (ECCI) - Matosinhos ARSNorte 50.000,00 50.000,00 100%

Instalação Equipa Cuidados Continuados Integrados (ECCI) -São Mamede Infesta ARSNorte 50.000,00 50.000,00 100%

Instalação Equipa Cuidados Continuados Integrados (ECCI) - Senhora da Hora ARSNorte 50.000,00 50.000,00 100%

16.195.913 12.028.892 74%

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

95

10.2.39.4 DÍVIDA À ARS NORTE

No passivo das demonstrações financeiras da ULSM incluem-se saldos relativos à ARS Norte, essencialmente

respeitantes a encargos com Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica.

A ULSM entende existirem impedimentos legais ao pagamento desse saldo, dada a impossibilidade de

conferência desses encargos, uma vez que não se encontra disponível para efeitos de conferência, o

necessário suporte documental.

Esse impedimento legal resulta designadamente das obrigações de implementação de sistema de controlo

interno, nos termos do POCMS – Portaria nº 898/2000, de 28 de Setembro, bem como das obrigações

previstas no Estatuto do Gestor Público – Decreto-Lei nº 71/2007, de 27 de Março.

Projecto 2009 Proj. Contab. Reconh.Prov.Ano Reg. 2010

Nota 2.38 Nota 2.39

Construção da UCI 312.987 (26.176) - 286.811

Certificação do Serviço de Hemoterapia - - -

Triagem de Manchester 13.396 (5.840) - 7.556

Certificação do Serviço de Anatomia Patológica 152 (98) - 54

Acreditação aos Centros de Saúde (King's Fund) 3.662 (1.250) - 2.411

Melhoria dos Proc de Triagem e Contentor. Res 43.583 (14.925) - 28.658

Modernização da UCD Pneumológico 49.892 (3.554) - 46.338

Substituição Equip Apoio Urgência 176.343 (176.343) - -

Desfibrilação autom. Externa 66.871 (4.369) - 62.503

Dispositivos de Seg Anti-Queda 1.762 (881) - 881

Sonho-Sam - - - -

Construção do CS Lavra 549.859 (39.448) - 510.411

Melhoria das Condições Técnicas do SCIC 90.201 (45.029) - 45.173

Melhoria das Condições Técnicas do SCIC 30.290 (15.010) - 15.281

Reequipamento do BO Neurocirurgia 213.529 (53.403) - 160.126

sinal EEG 48.899 (16.298) - 32.601

Certificação do Serviço Esterilização 104.298 (29.247) - 75.050

Criação da U Med Hiperbárica 119.571 (3.951) - 115.621

Reequipamento do BO Ortopedia 10.407 (5.203) - 5.204

Construção do CS Custoias - - - -

Construção do CS Leça da Palmeira - - - -

Rede Digital de Arquivo, Gestão e Distribuição de Imagens - - - -

Recuperação do Sistema de Pré-Tratamento de Efluentes Líquidos do Hospital Pedro Hispano 9.148 (163) - 8.984

Reestruturação e Equipamento da área de Exames Especiais da ULSM 452.447 (54.522) - 397.925

Melhoria das condições de Internamento do Dep. Medicina 17.941 (5.026) - 12.915

Reestruturação e Equipamento do Equipamento de Anestesia do BO ULSM 311.456 (48.039) - 263.417

Reestruturação da Unidade e Substituição do Equipamento de Neonatologia da ULSM para melhoria na prestação de cuidados perinatais 160.399 (35.988) - 124.411

Adequação Física do CDP 162.539 (2.851) - 159.688

Implementação de um Novo Tratamento de Ulceras Venosas 2.520 (1.063) - 1.457

Criação de Rede de Cuidados Continuados 502.306 (35.910) - 466.396

Plano de Formação 2008 36.390 (16.827) (19.563) - -

Plano de Formação 2009 14.592 (8.892) - 5.699

Reorganização dos Serviços Farmacêuticos da ULSM, EPE 37.041 (5.292) 4.851 36.600

ULSM, EPE 57.083 (968) 887 57.002

Requalificação da Unidade de Cirurgia de Ambulatório 1.422.024 (58.948) 42.778 1.405.853

USF - Porta do Sol (17.071) 109.391 (15.254) 8.863 85.929

Plano de Formação 2010 - 47.276 (7.091) - 40.185

Instalação Equipa Cuidados Continuados Integrados (ECCI) - Leça da Palmeira 50.000 (1.362) - 48.638

Instalação Equipa Cuidados Continuados Integrados (ECCI) - Matosinhos 50.000 (1.264) - 48.736

Instalação Equipa Cuidados Continuados Integrados (ECCI) -São Mamede Infesta 50.000 (1.302) - 48.698

Instalação Equipa Cuidados Continuados Integrados (ECCI) - Senhora da Hora 50.000 (1.320) - 48.680

5.004.516 339.839 (745.843) 57.378 4.655.890

Movimento dos Proveitos Diferidos

2007 Var. 07/08 2008 Var. 08/09 2009 Var. 09/10 2010

Outros credores 12.204.650 6.904.805 5.299.845 5.299.845 - - -

Fornecedores 3.110.822 3.110.822 1.688.448 1.422.375 1.422.375 -

Acréscimos de custos 13.435.876 13.435.876 13.435.876 13.435.876

28.748.961 21.844.156 14.858.251 13.435.876

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

96

Ainda que não existissem esses impedimentos legais, idêntica posição seria assumida, pelos mais

elementares princípios de controlo interno aliados à boa gestão dos dinheiros públicos.

A ULSM tem vindo a dirigir-se à ARS Norte, solicitando o suporte documental necessário para que seja

possível desenvolver os trabalhos de conferência, condição necessária para efeitos de pagamento.

A ARS Norte tem vindo a manifestar impossibilidade de envio dos documentos, devido às obrigações de

arquivo constantes da Portaria nº 835/91, de 16 de Agosto. Nos termos dessa Portaria, o prazo previsto para a

conservação administrativa da generalidade dos documentos em questão, varia entre 3 e 5 anos. O mesmo

diploma prevê, nos termos do respectivo artigo 4º, que, após o fim do prazo de conservação, os

documentos sejam eliminados.

Assim, a ULSM entende que o passivo reflectido nas demonstrações financeiras, com antiguidade superior a

5 anos, tem vindo a assumir uma natureza de passivo contingente, dada a impossibilidade de o liquidar,

pelas razões acima mencionadas. De resto, é também de sublinhar que a antiguidade dos débitos em

questão se enquadrar no previsto no Decreto-Lei nº 218/99, de 15 de Junho (que prevê a prescrição no

prazo de 3 anos, cfr. artigo 3º), de acordo com Parecer jurídico de Advogado da ULSM.

Por essa razão, em 2007, procedeu-se à anulação de valores passivos dessa natureza, com antiguidade

superior a 5 anos, o que se traduziu num impacto de aproximadamente 3.700.000 €, em 2008 num impacto

de aproximadamente de 6.904.805€, em 2009 cerca de 6.988.293€ e em 2010 cerca de 1.422.375€ em

proveitos extraordinários.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

97

11. Avaliação da performance económico-financeira em 2010 da ULSM

RESULTADOS

O Resultado Líquido da ULSM, EPE totalizou o montante de 4.066.924€ no exercício económico de 2010,

tendo aumentado, face ao ano anterior, 3.496.716€. Este aumento foi impulsionado nomeadamente pelos

resultados extraordinários, dado que no final de 2010 somavam o montante de 14.262.537€.

De acordo com o estabelecido no artigo 159º da Lei N.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro (Lei do Orçamento

de Estado para 2011), as responsabilidades com o pagamento de pensões relativas aos aposentados que

tenham passado a subscritores nos termos do Decreto-Lei N.º 301/79, de 18 de Agosto, são suportadas pelas

verbas de alienação dos imóveis do Estado afectos ao Ministério da Saúde e das entidades integradas no

SNS, pelo que deixam de ser considerados esses encargos para a ULSM.

Adicionalmente, segundo ofício da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), o reconhecimento

contabilístico da anulação de provisões já constituídas para esse efeito em anos anteriores devem reportar-

se já a 2010. Por força desta alteração, assistiu-se ao decréscimo acentuado do número de indivíduos da

população em estudo, resultando numa diminuição significativa das responsabilidades com pensões da

ULSM, no montante de 13,99 M€, com impacto portanto, na rubrica de proveitos extraordinários e

consequentemente nos resultados extraordinários.

A quantificação das responsabilidades com pensões de reforma foi efectuada por entidade independente

e especializada em cálculo actuarial.

Por outro lado, o Resultado Operacional do exercício, foi negativo em 10.671.798€.

Apesar de os custos operacionais terem reduzido cerca de 1% em 2010 comparativamente com 2009, os

proveitos operacionais reduziram cerca de 4,12 M€, resultado principalmente das alterações de

financiamento decorrentes do Contrato-Programa 2010, com a inclusão de subsistemas públicos de saúde

como a ADSE, ADMG, SAD PSP e IASFA, na capitação prevista, quando no exercício anterior

consubstanciavam produção passível de facturação a terceiros responsáveis e que rondavam o montante

de 7 M€.

No entanto, apesar desta nova modalidade de financiamento praticada em 2010, verificou-se que o

resultado operacional ficou prejudicado face a 2009 em cerca de 2,5 M€, portanto bastante abaixo

daquela verba que consubstanciava facturação no passado.

Tal facto comprova a política de rigor praticada pela ULSM na gestão eficiente e eficaz dos recursos

disponíveis.

Em consequência da redução destes resultados, o EBITDA, foi igualmente negativo em 5,99 M€, tendo

portanto agravado face ao ano anterior em 3,21 M€.

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

98

Gráfico 20 - Resultados

Os resultados financeiros foram positivos no valor de 476.185€, representando um acréscimo de 35% quando

comparado com 2009, justificado essencialmente pelo aumento dos proveitos financeiros por via dos

descontos financeiro obtidos neste exercício económico, com maior expressividade do que no ano anterior.

PROVEITOS

Quadro 42 - Proveitos e Ganhos

-15.000.000

-10.000.000

-5.000.000

0

5.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

Res. Operac. Res. Fin. Res. Extra. Res. Líquidos EBITDA

eu

ro

2009 2010

Var

Proveitos e Ganhos 31-12-2010 31-12-2009 Abs. %

Vendas e prestações de serviços

Vendas - 772 (772) (100,00%)

Prestações de serviços 119.299.426 123.550.833 (4.251.407) (3,44%)

Proveitos suplementares 724.847 830.591 (105.744) (12,73%)

Transferências e Subsídios Correntes Obtidos - 26.009 (26.009) (100,00%)

Outros proveitos e ganhos operacionais 1.488.540 1.224.429 264.111 21,57%

Total de Proveitos Operacionais 121.512.812 125.632.633 (4.119.821) (3,28%)

Proveitos e ganhos financeiros 491.096 357.272 133.823 37,46%

Proveitos e ganhos extraordinários 16.695.263 10.457.847 6.237.415 59,64%

Total de Proveitos 138.699.170 136.447.753 2.251.418 1,65%

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

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Gráfico 21 - Estrutura de proveitos comparativa 2009 /2010

No que respeita à estrutura de proveitos da ULSM em 2010, comparativamente com 2009, confirma-se a

diminuição do peso das prestações de serviços no total de proveitos, resultado das alterações de

financiamento decorrentes do Contrato-Programa 2010, com a inclusão de subsistemas públicos de saúde

como a ADSE, ADMG, SAD PSP e IASFA, na capitação prevista, quando no exercício anterior

consubstanciavam produção passível de facturação a terceiros responsáveis e que rondavam o montante

de 7 M€.

Quadro 43 - Prestações de Serviços

Relativamente aos outros proveitos e ganhos operacionais, o acréscimo verificado, deve-se essencialmente

ao acréscimo de facturação de medicamentos cedidos pela farmácia hospitalar da responsabilidade da

ARS Norte e outras Instituições.

Os proveitos financeiros aumentaram face ao ano de 2009 em 37%, em consequência dos descontos

financeiros obtidos no decorrer de 2010, superiores aos obtidos em 2009 em 227.895€.

90,5%

0,6% 0,0% 0,9% 0,3%

7,7%

0,0%

86,0%

0,5% 0,0%1,1% 0,4%

12,0%

0,0%0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

Prest. Serviços

Prov. Suplem.

Transf. e subsídios correntes obtidos

Outros Prov. Operac.

Prov. Fin. Prov. Extra. Outros Proveitos

2009 2010

Descrição 2010 2009 Var.Abs. Var. %

Prestação de Serviços

Internamento e Cirurgia de Ambulatório 789.933 4.103.165 (3.313.232) (81%)

Consulta 127.543 1.405.930 (1.278.387) (91%)

Urgência 619.721 1.486.542 (866.821) (58%)

Hospital de Dia 329 16.405 (16.076) (98%)

Meios comp. diagnóstico e terapêutica 572.680 2.306.206 (1.733.526) (75%)

Taxas moderadoras 1.856.299 1.311.578 544.722 42%

Contrato-Programa 115.273.070 112.814.024 2.459.047 2%

Outras prestações de serviços 59.850 106.984 (47.134) (44%)

119.299.426 123.550.833 (4.251.407) (3%)

Vendas - 772 (772) 100%

TOTAL 119.299.426 123.551.605 (4.252.179) (3%)

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

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Quadro 44 - Proveitos e Ganhos Financeiros

CUSTOS

Em termos globais, os custos totais diminuíram cerca de 1%, ou seja, 1,2 M€, diminuição promovida

principalmente pelas rubricas de consumos, fornecimentos e serviços externos, as quais reduziram 3,81% e

2,76%, respectivamente. Os custos com pessoal aumentaram cerca de 1,38%.

Quadro 45 - Custos e Perdas

No que respeita à estrutura de custos, esta manteve-se relativamente estável face a 2009.

Gráfico 22 - Estrutura de custos comparativa 2009 /2010

No que respeita aos consumos, as reduções mais significativas ocorreram nas rubricas de produtos

farmacêuticos e de material de consumo clínico, bem como em material de consumo hoteleiro.

Descrição 2010 2009Variação

2010 / 2009

Proveitos e ganhos financeiros

Juros obtidos 129.683 212.030 -82.347 -38,84%

Rendimentos de Imóveis - - -

Diferenças de câmbio favoráveis - - -

Descontos de pronto pagamento 361.413 133.518 227.895 170,68%

Reversões e outros proveitos e ganhos financeiros - 11.724 -11.724 -100,00%

Total Proveitos e Ganhos financeiros 491.096 357.272 133.823 37,46%

Var

Custos e Perdas: 31-12-2010 31-12-2009 Abs. %

29.117.428 30.269.200 (1.151.773) (3,81%)

Fornecimentos e serviços externos 26.047.641 26.787.383 (739.742) (2,76%)

Custos com o pessoal 72.314.278 71.327.874 986.404 1,38%

Amortizações do Exercício 4.403.543 4.669.314 (265.771) (5,69%)

Provisões do Exercício 278.103 702.341 (424.238) (60,40%)

Outros custos e perdas operacionais 23.617 21.343 2.274 10,65%

Total de Custos Operacionais 132.184.610 133.777.455 (1.592.845) (1,19%)

Custos e Perdas Financeiras 14.910 4.449 10.461 235,14%

Custos e Perdas Extraordinárias 2.432.726 2.095.640 337.086 16,09%

Total de Custos 134.632.246 135.877.545 (1.245.298) (0,92%)

Consumos

22,3%19,7%

52,5%

3,4% 0,5%0,0%

1,5%0,0%

21,6%19,3%

53,7%

3,3%0,5%

0,0%1,8% 0,0%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

Custo Matérias Consumidas

Fornec. e Serviços Externos

Custos com Pessoal

Amortizações do Exercício

Provisões do Exercício

Custos Financeiros

Custos Extraordinários

Outros Custos

2009

2010

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Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

101

Estas diminuições estão justificadas em parte pela redução da actividade de internamento, e consequente

redução dos consumos, em favorecimento da actividade de ambulatório. Esta redução é ainda explicada

pela renegociação de contratos com os fornecedores e pela criação de novos protocolos de actuação

terapêutica.

Quadro 46 - Consumos

Gráfico 23 - Consumos

Face ao contratualizado, verifica-se que os valores de consumos no final de 2010, se encontram abaixo dos

limites estabelecidos em sede de Contrato Programa, pelo que se verifica que a ULSM cumpriu com o

DEZEMBRO DEZEMBRO

2009 2010 VALOR %

Produtos farmacêuticos 21.594.616,45 € 20.796.904,07 € 797.712,38 €- -3,69%

Medicamentos 17.748.179,26 € 17.102.959,14 € 645.220,12 €- -3,64%

Reagentes e produtos diag rapido 2.947.798,88 € 2.738.310,79 € 209.488,09 €- -7,11%

Outros Produtos Farmaceuticos 898.638,31 € 955.634,14 € 56.995,83 € 6,34%

Material de consumo clínico 7.526.578,70 € 7.248.037,29 € 278.541,41 €- -3,70%

De Penso 265.320,12 € 241.565,81 € 23.754,31 €- -8,95%

Artigos Cirurgicos 1.074.055,23 € 1.059.017,23 € 15.038,00 €- -1,40%

De Tratamento 1.556.587,34 € 1.501.926,10 € 54.661,24 €- -3,51%

De Electromedicina 573.353,52 € 489.218,04 € 84.135,48 €- -14,67%

De Laboratório 291.858,84 € 294.180,26 € 2.321,42 € 0,80%

Próteses 641.797,54 € 636.082,18 € 5.715,36 €- -0,89%

Osteosintese 1.200.602,94 € 1.095.752,01 € 104.850,93 €- -8,73%

Outro Material Consumo Clinico 1.923.003,17 € 1.930.295,66 € 7.292,49 € 0,38%

Produtos alimentares 2.241,13 € 2.523,10 € 281,97 € 12,58%

Material de consumo hoteleiro 459.129,02 € 353.410,78 € 105.718,24 €- -23,03%

Material de consumo administrativo 488.485,35 € 446.516,68 € 41.968,67 €- -8,59%

Material de manutenção e conservação 198.149,84 € 270.035,58 € 71.885,74 € 36,28%

TOTAL 30.269.200,49 € 29.117.427,50 € 1.151.772,99 €- -3,81%

Variação 2010 / 2009CONSUMOS

- €

5.000.000,00 €

10.000.000,00 €

15.000.000,00 €

20.000.000,00 €

25.000.000,00 €

DEZEMBRO 2009

DEZEMBRO 2010

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

102

objectivo de qualidade e eficiência e de sustentabilidade económico financeira contratado, o qual foi

fixado em 3% de crescimento máximo para a rubrica de consumos, face ao ano anterior, tendo a Instituição

inclusivamente diminuído esta relação em 3,8%.

No que respeita aos fornecimentos e serviços externos, a ULSM tem desenvolvido uma política de redução

de custos rigorosa, pelo que, a redução operada face a 2009, foi de 2,76%, portanto dentro dos limites

definidos pelo objectivo de qualidade e eficiência nesta matéria, o qual permitia um crescimento máximo

desta rubrica de 2%.

Quadro 47 - Subcontratos

A redução face a 2009, ao nível dos subcontratos, fixou-se em 1,3%, impulsionada pela redução

nomeadamente dos meios complementares de diagnóstico, redução esta que é justificada pela maior

internalização de exames na ULSM, reduzindo portanto o recurso ao exterior.

No que respeita aos meios complementares de terapêutica, registou-se um acréscimo de 1,43%,

nomeadamente dos custos de subcontratação de Hemodiálise, impulsionado pelo aumento de sessões

realizadas e também dos cuidados respiratórios domiciliários.

RUBRICAS DE SUBCONTRATOS 2009 2010 Variação absoluta Variação %

MEIOS COMPLEMENTARES DIAGNÓSTICO 5.628.646,31 € 5.403.284,32 € 225.361,99 €- -4,00%

Patologia clínica 2.542.686,13 € 2.337.013,65 € 205.672,48 €- -8,09%

Anatomia patológica 68.688,00 € 24.961,37 € 43.726,63 €- -63,66%

IMAGIOLOGIA 1.368.721,13 € 1.492.713,71 € 123.992,58 € 9,06%

Radiologia convencional 142.165,61 € 128.052,03 € 14.113,58 €- -9,93%

Tomografias axiais computorizadas 66.868,60 € 127.890,34 € 61.021,74 € 91,26%

Ecografias 920.929,15 € 1.008.507,13 € 87.577,98 € 9,51%

Ressonância Magnética 60.085,01 € 35.835,00 € 24.250,01 €- -40,36%

Outros 178.672,76 € 192.429,21 € 13.756,45 € 7,70%

Cardiologia 531.246,88 € 515.052,29 € 16.194,59 €- -3,05%

Electroencefalografia 9.101,49 € 8.636,72 € 464,77 €- -5,11%

Medicina nuclear 680.565,86 € 606.303,92 € 74.261,94 €- -10,91%

Endoscopia Gástrica 395.387,98 € 356.768,48 € 38.619,50 €- -9,77%

Pneumologia/Imunoalergologia 4.453,96 € 2.018,78 € 2.435,18 €- -54,67%

Outros meios complementares diagnóstico 27.794,88 € 59.815,40 € 32.020,52 € 115,20%

MEIOS COMPLEMENTARES DE TERAPÊUTICA 7.188.731,73 € 7.291.216,38 € 102.484,65 € 1,43%

Hemodiálise 3.026.321,21 € 3.357.249,34 € 330.928,13 € 10,93%

Medicina fisica e reabilitação 2.306.067,54 € 2.032.556,38 € 273.511,16 €- -11,86%

Unidades terapêuticas de sangue 1.145.352,00 € 1.090.604,00 € 54.748,00 €- -4,78%

Cuidados Respiratorios Domiciliarios 609.741,65 € 718.658,68 € 108.917,03 € 17,86%

Radioterapia 20.133,50 € 16.445,00 € 3.688,50 €- -18,32%

Outros 81.115,83 € 75.702,98 € 5.412,85 €- -6,67%

PRESC. MEDICAMENTOS E CUID FARMACÊUTICOS 79.119,11 € 196.930,78 € 117.811,67 € 148,90%

TRANSPORTE DE DOENTES 740.780,07 € 613.892,50 € 126.887,57 €- -17,13%

APARELHOS COMPLEMENTARES DE TERAPÊUTICA 280,52 € 867,09 € 586,57 € 209,10%

ASSISTÊNCIA NO ESTRANGEIRO 56.614,66 € 11.965,76 € 44.648,90 €- -78,86%

TERMALISMO SOCIAL 12.377,13 € 8.753,67 € 3.623,46 €- -29,28%

OUTROS TRABALHOS EXECUTADOS NO EXTERIOR 132,88 € 953,33 € 820,45 € 617,44%

TOTAL SUBCONTRATOS 13.706.682,41 € 13.527.863,83 € 178.818,58 €- -1,30%

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

103

No que respeita a esta sub-rubrica, a redução foi de 4,3% em 2010 comparativamente com o período

homólogo:

Quadro 48 - Fornecimentos e Serviços

• Electricidade, (- 7,2%), por via da mudança de fornecedor, com o qual a ULSM negociou

preços mais vantajosos;

• Água e saneamento, (- 29%), por via de uma efectiva redução do consumo de água;

• Serviços de telecomunicações, (-6,7%), em resultado da renegociação do contrato com a

operadora, com efeitos nos preços das comunicações fixas de voz e comunicações móveis;

• Os contratos de Seguros, foram objecto de renegociação de preços, o que resultou numa

redução de custos de aproximadamente 30 mil euros;

• Vigilância e segurança, (-10,7%), justifica-se pela reorganização de alguns lugares de

segurança física;

• Resultado da diminuição da actividade de internamento em aproximadamente 5%, os

impactos fizeram-se igualmente sentir no número de refeições servidas e roupa tratada, pelo

que os custos com as rubricas de alimentação e lavandaria, reduziram 2,3% e 5,9%

respectivamente.

O acréscimo de custos com os combustíveis, resulta do aumento sucessivo de preço destes consumíveis, por

força da conjuntura económica actual.

Com um peso relativo de 53,7%, os custos com o pessoal, são os custos com maior expressividade na

totalidade de custos da ULSM.

Designação 2009 2010 Variação absoluta Variação %

Electricidade 751.956,36 € 697.594,92 € -54.361,44 € -7,2%

Combustíveis 17.814,64 € 42.352,67 € 24.538,03 € 137,7%

Água e Saneamento 523.689,18 € 371.801,76 € -151.887,42 € -29,0%

Outros fluidos 81.571,21 € 445.328,48 € 363.757,27 € 445,9%

Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 1.271,53 € 6.098,73 € 4.827,20 € 379,6%

Livros e documentação técnica 85.535,82 € 86.579,67 € 1.043,85 € 1,2%

Material de escritório 108,51 € 0,00 € -108,51 € -100,0%

Artigos para oferta 0,00 € 540,00 € 540,00 € _

Rendas e alugueres 318.006,27 € 512.246,92 € 194.240,65 € 61,1%

Despesas de representação 5.630,85 € 0,00 € -5.630,85 € -100,0%

Comunicação 398.236,16 € 371.363,27 € -26.872,89 € -6,7%

Seguros 35.604,54 € 4.843,76 € -30.760,78 € -86,4%

Royalties 0,00 € 181,50 € 181,50 € _

Transporte de mercadorias 3.483,39 € 14.492,24 € 11.008,85 € 316,0%

Transporte de pessoal 6.736,09 € 3.964,60 € -2.771,49 € -41,1%

Deslocações e estadas 41.586,56 € 21.913,40 € -19.673,16 € -47,3%

Honorários 1.865.894,09 € 2.027.595,64 € 161.701,55 € 8,7%

Contencioso e notariado 21.190,26 € 15.133,58 € -6.056,68 € -28,6%

Conservação e reparação 2.752.255,32 € 2.849.308,68 € 97.053,36 € 3,5%

Publicidade e propaganda 3.775,18 € 2.158,25 € -1.616,93 € -42,8%

Limpeza, higiene e conforto 991.786,04 € 1.066.939,58 € 75.153,54 € 7,6%

Vigilância e segurança 602.556,62 € 537.889,86 € -64.666,76 € -10,7%

Serviços de Informática 39.607,50 € 61.259,84 € 21.652,34 € 54,7%

Alimentação 1.508.122,29 € 1.473.398,28 € -34.724,01 € -2,3%

Lavandaria 430.142,59 € 404.647,76 € -25.494,83 € -5,9%

Serviços Técnicos Recursos Humanos 1.306.811,46 € 752.517,94 € -554.293,52 € -42,4%

Outros trabalhos especializados 1.229.042,22 € 716.396,18 € -512.646,04 € -41,7%

Outros Fornecimentos e Serviços 58.285,87 € 33.229,95 € -25.055,92 € -43,0%

Total Fornecimentos e Serviços 13.080.700,55 € 12.519.777,46 € -560.923,09 € -4,3%

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Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

104

Face a 2009, o aumento fixou-se em apenas 1,38%, portanto dento dos limites contratualizados em sede de

CP 2010, os quais estabeleciam como aumento máximo para esta rubrica, a percentagem de 2%.

Quadro 49 - Custos com o Pessoal

A diminuição do custo com as remunerações dos órgãos directivos em cerca de 52 mil euros, prende-se

com a saída, por motivos de reforma, da Senhora Directora Clínica, Dra. Rosário Capucho, com referência a

01 de Julho de 2010.

O acréscimo de 2% registado em remunerações do pessoal, e considerando os vários grupos de profissionais,

é justificado principalmente, pelo do aumento do número do Pessoal de Enfermagem (mais 32), Assistentes

Técnicos (mais 16), Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica (mais 4) e Assistentes Operacionais (mais 14). Em

simultâneo, verificou-se a saída de profissionais Médicos (menos 44), Dirigentes (menos 1) e Técnicos

Superiores (menos 2), o que em termos líquidos representa um acréscimo de mais 19 elementos face a 2009.

Esta relação de contratações e saídas, em termos de custos, reflectiu-se nomeadamente nos custos com

pessoal em regime de contrato individual de trabalho, os quais aumentaram cerca de 2 M€, mas por outro

lado, os custos com pessoal em funções públicas, reduziu cerca de 1,2 M€.

No que respeita ao peso dos custos com pessoal ajustados, nos proveitos operacionais, indicador

igualmente incluído no conjunto de indicadores de eficiência e sustentabilidade económico-financeira,

fixou-se em 61,8%, fruto da redução significativa dos proveitos operacionais em 4,1 M€.

O mesmo justifica a diminuição do Valor Acrescentado Bruto e consequentemente o VAB por trabalhador.

Quadro 50 - Indicadores Económico - Financeiros

DESIGNAÇÃO 2009 2010 Variação absoluta Variação %

REMUNERAÇÕES DOS ORGÃOS DIRECTIVOS 423.545,89 € 371.417,58 € -52.128,31 € -12,31%

REMUNERAÇÕES BASE DO PESSOAL 40.058.229,92 € 40.863.656,18 € 805.426,26 € 2,01%

SUPLEMENTOS DE REMUNERAÇÕES 12.121.692,12 € 12.538.767,12 € 417.075,00 € 3,44%

HORAS EXTRAORDINÁRIAS 5.066.247,52 € 5.150.804,98 € 84.557,46 € 1,67%

PREVENÇÕES 541.013,49 € 581.199,81 € 40.186,32 € 7,43%

NOITES E SUPLEMENTOS 3.253.744,80 € 3.382.189,72 € 128.444,92 € 3,95%

SUBSIDIO DE TURNO 0,00 € 0,00 € 0,00 € n.d.

ABONO PARA FALHAS 1.077,56 € 1.151,19 € 73,63 € 6,83%

SUBSIDIO DE REFEIÇÃO 2.034.209,70 € 2.112.939,48 € 78.729,78 € 3,87%

AJUDAS DE CUSTO 5.341,17 € 6.241,81 € 900,64 € 16,86%

OUTROS SUPLEMENTOS 1.220.057,88 € 1.304.240,13 € 84.182,25 € 6,90%

PRESTAÇÕES SOCIAIS DIRECTAS 316.521,85 € 206.875,71 € -109.646,14 € -34,64%

SUBSIDIO DE FERIAS E NATAL 6.712.082,47 € 6.860.415,85 € 148.333,38 € 2,21%

PENSÕES 0,00 € 0,00 € 0,00 € n.d.

ENCARGOS S/REMUNERAÇÕES 10.320.507,35 € 10.746.767,30 € 426.259,95 € 4,13%

SEGUROS DEACIDENTES DE TRABALHO 199.606,82 € 257.799,01 € 58.192,19 € 29,15%

ENCARGOS SOCIAIS 0,00 € 130.282,34 € 130.282,34 € n.d.

OUTROS CUSTOS COM PESSOAL 1.175.687,27 € 338.297,06 € -837.390,21 € -71,23%

TOTAL CUSTOS COM PESSOAL 71.327.873,69 € 72.314.278,15 € 986.404,46 € 1,38%

Custos com Pessoal 2009 2010 Variação absoluta Variação %

Massa salarial 71.327.873,69 € 72.314.278,15 € 986.404,46 € 1,38%

Rácio peso Custos com Pessoal no total da estrutura de custos 52,49% 53,71% - 2,32%

Rácio absorção Proveitos totais por custos com pessoal 52,27% 52,14% - -0,26%

VAB - Valor Acrescentado Bruto (€) 68.575.279,00 € 66.347.744,00 € -2.227.535,00 € -3,25%

Número de colaboradores 2.204 2.223 19 0,86%

VAB por colaborador 31.114,01 € 29.846,04 € -1.267,97 € -4,08%

Honorários 1.865.894,09 € 2.027.595,64 € 161.701,55 € 8,67%

Serviços Técnicos Recursos Humanos 1.306.811,46 € 752.517,94 € -554.293,52 € -42,42%

Peso dos Custos com Pessoal ajustado 59,30% 61,80% - 4,21%

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105

ANÁLISE DE BALANÇO

Quadro 51 - Estrutura do activo

Gráfico 24 - Estrutura do Activo comparativa 2009 /2010

Quadro 52 - Estrutura do Passivo

31-12-2010 31-12-2009 Var

Activo Activo líquido Activo líquido Abs. %

Imobilizado 59.031.956 57.667.869 1.364.087 2,37%

Existências 2.607.725 1.810.747 796.978 44,01%

Dívidas de terceiros - Curto prazo 38.993.551 35.603.535 3.390.016 9,52%

Títulos Negociáveis 0 14.500.000 (14.500.000) (100,00%)

Depósitos em instituições financeiras e caixa: 11.172.781 3.753.427 7.419.354 197,67%

Acréscimos e diferimentos 1.858.215 5.035.471 (3.177.256) (63,10%)

Total do activo 113.664.229 118.371.047 (4.706.818) (3,98%)

euro

49%

2%

30%

0%

15%

4%

52%

2%

34%

0%

10%

2%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Imobilizado Líquido Existências Líquidas Clientes e Devedores Estado Disponibilidades Acrésc. Prov. / Custos Dif.

2009 2010

Var

Passivo 31-12-2010 31-12-2009 Abs. %

Provisões para riscos e encargos 7.312.303 20.911.612 (13.599.309) -65,03%

Dívidas a terceiros - Curto prazo 37.515.076 33.515.348 3.999.728 11,93%

Acréscimos e diferimentos 29.586.160 28.910.330 675.830 2,34%

74.413.539 83.337.290 (8.923.751) -10,71%

euro

Total do Passivo

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106

Gráfico 25 - Estrutura do Passivo comparativa 2009 /2010

Quadro 53 - Indicadores de Endividamento e Capitais Próprios

Gráfico 26 - Indicadores de Endividamento e Capitais Próprios 2009 /2010

Os indicadores acima apresentados, relacionam as diversas perspectivas patrimoniais constantes no

balanço, evidenciando uma evolução favorável em 2010, comparada com o período homólogo.

O grau de Solvabilidade (Capitais Próprios / Passivo Total), aumentou comparativamente com 2009 10,7

p.p., portanto 53% contra 42% em 2009.

Este acréscimo justifica-se nomeadamente pelo aumento dos Capitais próprios em 2010 devido ao resultado

liquido apurado no exercício, o qual foi positivo em 4,07 M€, quando em 2009 fixou-se me 0,5M€.

Em simultâneo, o passivo reduziu também em 2010, cerca de 8,9 M€, resultante principalmente das seguintes

situações:

- Redução das provisões para riscos e encargos, decorrente da anulação de provisões já constituídas

relativamente às responsabilidades com o pagamento de pensões respeitantes aos aposentados que

tenham passado a subscritores nos termos do Decreto-Lei N.º 301/79, de 18 de Agosto. De acordo com o

38%

2%

25%29%

6%

47%

3%

10%

34%

6%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

Fornecedores e Credores Estado Outras Provisões Acréscimos de custos Proveitos diferidos2009 2010

Indicador unidade 2009 2010 Abs. %Grau de Solvabilidade % 42% 53% 1070,8% 25,5%Grau de Autonomia Financeira % 30% 35% 493,6% 16,7%Cobertura do Capital % 103% 116% 12,5 p.p. 12,0%Passivo / Património % 246% 220% (26,4) p.p. (11%)

Var.

42%30%

103%

246%

53%35%

116%

220%

0%

50%

100%

150%

200%

250%

300%

Grau de Solvabilidade Grau de Autonomia Financeira

Cobertura do Capital Passivo / Património

2009 2010

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107

estabelecido no artigo 159º da Lei N.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro (Lei do Orçamento de Estado para

2011), estas responsabilidades são suportadas pelas verbas de alienação dos imóveis do Estado afectos ao

Ministério da Saúde e das entidades integradas no SNS, pelo que deixam de ser considerados esses

encargos para a ULSM. Por força desta alteração, assistiu-se ao decréscimo acentuado do número de

indivíduos da população em estudo, resultando numa diminuição significativa das responsabilidades com

pensões da ULSM, no montante de 13,99 M€, com impacto portanto, na rubrica de proveitos extraordinários,

por um lado e por outro na rubrica de provisões para riscos e encargos. A quantificação das

responsabilidades com pensões de reforma foi efectuada por entidade independente e especializada em

cálculo actuarial.

- Aumento das dívidas a terceiros de curto prazo, reflectidas em fornecedores e fornecedores – facturas em

recepção e conferência – devido as dificuldades de tesouraria que se fizeram sentir em 2010 e que não

permitiram que a ULSM pudesse cumprir com o estabelecido no programa Pagar a Tempo e Horas, em

conformidade com a RCM nº 38/2008 de 22 de Fevereiro, tendo como consequência o agravamento do

PMP, o qual fixou-se em 174 dias no final do exercício em análise.

Sobre o grau de Autonomia Financeira (Capitais Próprios / Activo Líquido), da ULSM, fixou-se em 2010 em

35%, o que significa que os Capitais próprios da Instituição estão a ser financiados no exacto montante

desta percentagem.

Quando comparado com 2009, o grau de AF aumentou 4,9 p.p., resultado por um lado da redução do

Activo Líquido, mas sobretudo, pelo reforço da estrutura de fundos próprios, por via do acréscimo do

Resultado líquido de 2010, face a 2009.

Resultado da positividade expressiva do RL de 2010, a Cobertura do Capital, recuperou no ano em

apreciação, comparativamente com o ano transacto.

No que respeita à relação do Passivo / Património, verificamos uma descida em 2010, face a 2009,

justificada pelo decréscimo do passivo, pelas razões já referidas. Assim, o passivo em 2010 é superior ao

Património da ULSM 2,2 vezes, tendo portanto neste aspecto, melhorado a situação face a 2009.

Quadro 54 - Indicadores de Liquidez

Por força da redução do passivo, nomeadamente proporcionada pela anulação de provisões para riscos

que encargos pelos motivos já referidos, o rácio de liquidez geral apresentou em 2010 uma melhoria quando

comparado com o ano de 2009.

Considerando as metas contratadas para 2010, no âmbito da eficiência e sustentabilidade económico-

financeira, a ULSM apenas não cumpriu com o indicador do Prazo Médio de Pagamento, por força das

dificuldades de tesouraria que se fizeram igualmente sentir no ano de 2010.

Indicador unidade 2009 2010 Abs. %Grau de Liquidez Geral Número 0,74 0,81 0,07 10,0%

Var.

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108

Quadro 55 - Indicadores de sustentabilidade económico-financeira

OBJECTIVOS NACIONAIS - valor do incentivo: 2.294.446,26€Realizado 2009

Contratualizado 2010

Margem 5%Realizado Dezembro

2010Valor Penalização

Desvio de incumprimento face ao

objectivo

Peso dos custos com pessoal nos Proveitos Operacionais (%) 59,30% 60,90% 63,95% 61,80% 20% 0,00-

Prazo médio de pagamento (dias) 124,79 120 126 174 20% 458.889,25 -

Variação % Resultado Operacional -11,19% -37,13% -38,99% -31,03% 20% 0,00 -

Solvabilidade (%) * 42,04% 39,00% 37,05% 52,75% 20% 0,00 -

Autonomia Financeira (%) * 29,60% 28,10% 26,70% 34,53% 20% 0,00 -

OBJECTIVOS REGIONAIS - valor do incentivo: 2.294.446,26€

Variação (%) Custos com Pessoal 4,27% 2,00% 2,10% 1,38% 31,50% 0,00 -

Variação (%) Custos com FSE 6,30% 2,00% 2,10% -2,76% 35,50% 0,00 -

Variação (%) Consumos 3,80% 3,00% 3,15% -3,81% 33,00% 0,00 -

OBJECTIVOS DE EFICIÊNCIA/SUSTENTABILIDADE ECONÓMICO-FINANCEIRA

Peso relativo (%)

50%

50%

4.588.892,52 €

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12. Certificação Legal de Contas e Relatório e parecer do Fiscal Único

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13. Relatório sobre o Governo da Sociedade

13.1 Modelo do Governo

Nos termos previstos legalmente, no diploma que criou a ULSM enquanto EPE, o Modelo de Governo consiste

na existência de um Conselho de Administração, constituído por cinco elementos, por um Fiscal Único, e

prevê ainda a possibilidade de ser constituído um Conselho Consultivo. Ainda de sublinhar a existência de um

Auditor Interno, nos termos legalmente previstos.

(*) Produz efeitos a partir de 15.06.2008 a) Reformou-se com referência a 01 de Julho de 2010

Estatuto remuneratório fixado

15-06-2008 a 31-12-2008

1. Conselho Administração

Presidente – Remuneração de 4.845,07 euros, 14 vezes por ano;

- Despesas de Representação de 1.471,40 euros, 12 vezes por ano.

Vogal 1 – Remuneração de 3.749,18 euros, 14 vezes por ano;

- Despesas de Representação de 1.115,72 euros, 12 vezes por ano.

Vogal 2 – Remuneração de 5.092,33 euros, 14 vezes por ano;

- Despesas de Representação de 1.115,72 euros, 12 vezes por ano.

Directora Clínica – Remuneração de 5.367,59 euros, 14 vezes por ano;

- Despesas de Representação de 1.115,72 euros, 12 vezes por ano.

Cargo

Órgãos Sociais

Eleição

Mandato

Presidente Vice-Presidente Secretário

Mesa da Assembleia Geral

Não aplicável

Presidente Vogal (1) Vogal (2) Dir. Clínico Enf. Director

Conselho de Administração

Dr. Torcato José Soares Santos Dr. Victor Emanuel Marnoto Herdeiro Dra. Maria Luciana Vilela Silva Monteiro Dra. Maria do Rosário Dias Capucho a) Mestre Maria Margarida Leitão Filipe

Desp. Conj. n.º 30558/2008 de 26-12-2008 (*)

2008-2010

Efectivo Suplente

Fiscal Único

Carlos Teixeira, Noé Gomes & Associados, SROC, Lda. (n.º 28) representada por Dr. Jorge Marques Pereira Ribe iro (ROC n.º 1009) Vítor Valente & Manuel Rodrigues, SROC, Lda (n.º145 )

Despacho n.º 12043/09- SETF, de 05-05-2009 (*)

2008-2010

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114

Enfermeira Directora – Remuneração de 4.341,41 euros, 14 vezes por ano;

- Despesas de Representação de 1.115,72 euros, 12 vezes por ano.

01-01-2009 a 31-12-2010

Presidente – Remuneração de 4.956,75 euros, 14 vezes por ano;

Remuneração após a redução operada pela Lei n.º 12-A/2010 (01-06-2010): 4.746,54 €

- Adicional de 2%: 28,75 €

- Despesas de Representação de 1.471,40 €, 12 vezes por ano.

Vogal 1 – Remuneração de 3.857,91 euros, 14 vezes por ano;

Remuneração após a redução operada pela Lei n.º 12-A/2010 (01-06-2010): 3671,96 €

- Despesas de Representação de 1.115,72 €, 12 vezes por ano.

Vogal 2 – Remuneração de 5.239,99 euros, 14 vezes por ano;

Remuneração após a redução operada pela Lei n.º 12-A/2010 (01-06-2010): 5.054,04 €;

- Adicional de Clínica Geral: 104,76 €;

- Adicional de 2%: 47,17 €;

- Despesas de Representação de 1.115,72 €, 12 vezes por ano.

Director Clínico - Remuneração de 5.523,24 euros, 14 vezes por ano;

Remuneração após a redução operada pela Lei n.º 12-A/2010 (01-06-2010) - Não aplicável porque se

aposentou antes da entrada em vigor da norma;

- Despesas de Representação de 1.115,72 €, 12 vezes por ano.

Enfermeira Directora - Remuneração de 4.467,31 euros, 14 vezes por ano;

Remuneração após a redução operada pela Lei n.º 12-A/2010 (01-06-2010): 4.281,36 €;

- Despesas de Representação de 1115,72 €, 12 vezes por ano.

2. Fiscal Único

De acordo com a redacção do n.º 2 do Despacho do Senhor Secretário de Estado do Tesouro e Finanças n.º

12043/2009, de 05 de Maio, a remuneração anual ilíquida do fiscal único efectivo da ULS Matosinhos é de

15.261€, com o limite máximo equivalente a 25% da quantia correspondente a 12 meses do vencimento

base mensal ilíquido atribuído nos termos legais ao presidente do conselho de administração da ULS

Matosinhos, nos termos do n.º 5 do artigo 15.º dos Estatutos aprovados pelo Decreto-Lei n.º 183/2008, de 4 de

Setembro, em harmonia com o estabelecido nos artigos 59.º e 60.º do Decreto-Lei n.º 487/99, de 16 de

Novembro, e tendo por referência o constante no despacho n.º 18401/2007 (2.ª Série), publicado no Diário

da Republica, 2.ª Série, n.º 158, de 18 de Agosto de 2007.

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

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Presidente Vogal (1) Vogal (2) Vogal (3) Vogal (4)

1. Remuneração

1.1. Remuneração base /Fixa 87.362,45 € 67.399,38 € 87.711,51 € 90.714,00 € 75.930,98 €

1.2. Acumulação de funções de gestão - € - € - € - € - €

1.3. Prémios de gestão - € - € - € - € - €

1.4. Outras (identificar detalhadamente) - € - € - € - € - €

1.4.1. Acum. Actividade médica - € - € 7.818,17 € - € - €

1.4.2. Acréscimo de funções - € - € 2.778,79 € - € - €

2. Outras regalias e compensações

2.1. Gastos de utilização de telefones 830,00 € 830,00 € 830,00 € 830,00 € 830,00 €

2.2. Valor de aquisição, pela empresa, da viatura de serviço - € - € - € - € - €

2.3. Valor do combustível gasto com a viatura de serviço 1.054,34 € 1.054,34 € 1.054,34 € 1.054,34 € 1.054,34 €

2.4. Subsídio de deslocação 679,52 € - € 98,61 € - € - €

2.5. Subsídio de refeição 969,29 € 1.016,26 € 986,69 € 881,14 € 991,12 €

2.6. Outros (identificar detalhadamente) - € - € - € - € - €

2.6.1. Bolsa de Formação - € - € - € - € 700,00 €

3. Encargos com benefícios sociais

3.1. Segurança social obrigatório 7.871,44 € 5.401,06 € 8.848,09 € 8.726,68 € 7.058,34 €

3.2. Seguros de saúde - € - € - € - € - €

3.3. Seguros de vida - € - € - € - € - €

3.4. Outros (identificar detalhadamente) - € - € - € - € - €

4. Informações Adicionais

4.1.Opção pelo vencimento de origem (s/n) Sim Sim Sim Sim Sim

4.2. Regime Segurança Social CGA SS CGA CGA CGA

4.3. Ano de aquisição de viatura pela empresa 2008 2008 2008 2008 2008

4.4. Exercício de funções remuneradas fora grupo Não Não Não Não Sim

4.5. Outras (identificar detalhadamente) - - - - -

2009 (01-01-2009 a 31-12-2009)

Conselho Administração – 15-06-2008 a 31-12-2008

Conselho Administração – 01-01-2009 a 31-12-2009

Presidente Vogal (1) Vogal (2) Vogal (3) Vogal (4) 1. Remuneração

1.1. Remuneração base /Fixa 41.267,00 € 50.230,00 € 49.806,00 € 31.784,00 € 37.679,00 € 1.2. Acumulação de funções de gestão - € - € - € - € - € 1.3. Prémios de gestão - € - € - € - € - € 1.4. Outras (identificar detalhadamente) - € - € - € - € - € 2. Outras regalias e compensações

2.1. Gastos de utilização de telefones 70,00 € 70,00 € 70,00 € 70,00 € 70,00 € 2.2. Valor de aquisição, pela empresa, da viatura de serviço 35.000,00 € 34.972,00 € 34.972,00 € 34.972,00 € 34.972,00 € 2.3. Valor do combustível gasto com a viatura de serviço 349,00 € 302,00 € 305,00 € 320,00 € 222,00 € 2.4. Subsídio de deslocação 534,00 € 11,00 € - € 149,00 € 586,00 € 2.5. Subsídio de refeição 571,00 € 485,00 € 493,00 € 547,00 € 530,00 € 2.6. Outros (identificar detalhadamente) - € - € - € - € - € 3. Encargos com benefícios sociais

3.1. Segurança social obrigatório 3.647,00 € 3.963,00 € 4.225,00 € 2.824,00 € 3.271,00 € 3.2. Seguros de saúde - € - € - € - € - € 3.3. Seguros de vida - € - € - € - € - € 3.4. Outros (identificar detalhadamente) - € - € - € - € - € 4. Informações Adicionais

4.1.Opção pelo vencimento de origem (s/n) sim sim sim sim sim

4.2. Regime Segurança Social CGA CGA CGA SS CGA

4.3. Ano de aquisição de viatura pela empresa 2008 2008 2008 2008 2008

4.4. Exercício de funções remuneradas fora grupo não não não não não

4.5. Outras (identificar detalhadamente)

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

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Un: €Dr. Torcato

SantosDr. Victor Herdeiro

Dra. Luciana Monteiro

Dra. Rosário Capucho

Enf. Margarida Filipe

1. Remuneração 67.637,40 € 52.151,24 € 73.323,52 € 40.701,41 € 60.682,84 €1.1. Remuneração base/Fixa 69.529,29 € 53.824,79 € 74.997,07 € 40.701,41 € 62.356,39 €

1.2. Redução decorrente da Lei 12-A (30/06/2010) 1.891,89 € 1.673,55 € 1.673,55 € 0,00 € 1.673,55 €1.3. Remuneração base/Fixa efectiva (1.1. - 1.2.) 67.637,40 € 52.151,24 € 73.323,52 € 40.701,41 € 60.682,84 €1.4. Senha de presença 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

1.6. Acumulação de funções de gestão 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €1.7. Remuneração variável 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €1.8. IHT (isenção de horário de trabalho) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €2. Outras regalias e compensações 19.715,74 € 15.322,57 € 21.978,17 € 15.466,86 € 15.242,74 €2.1. Gastos na utilização de telefones 859,19 € 859,19 € 859,19 € 427,50 € 859,19 €2.2. Subsídio de deslocação 230,46 € 58,48 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €2.3. Subsídio de refeição 969,29 € 1.016,26 € 1.024,80 € 422,73 € 994,91 €2.4. Outras (identificar detalhadamente) 17.656,80 € 13.388,64 € 20.094,18 € 14.616,63 € 13.388,64 €2.4.1. Despesas de representação 17.656,80 € 13.388,64 € 13.388,64 € 5.578,60 € 13.388,64 €

2.4.2. Acumulação actividade médica 0,00 € 0,00 € 6.705,54 € 0,00 € 0,00 €2.4.3. Compensação férias não gozadas por motivo de aposentação 0,00 € 0,00 € 0,00 € 9.038,03 € 0,00 €3. Encargos com benefícios sociais 10.177,09 € 11.121,74 € 11.249,59 € 5.473,90 € 9.463,10 €3.1. Regime convencionado 10.177,09 € 11.121,74 € 11.249,59 € 5.473,90 € 9.463,10 €3.2. Seguros de saúde 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €3.3. Seguros de vida 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

3.4. Outros (identificar detalhadamente) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €4. Parque Automóvel - - - - -4.1. Marca Volkswagen Volkswagen Citroën Citroën Citroën

4.2. Modelo Passat Passat SW C5 C5 C54.3. Matrícula 07-GQ-26 46-GG-69 99-GI-18 99-GI-19 16-GP-484.4. Valor de aquisição da viatura 35.000,00 € 34.972,00 € 34.972,00 € 34.972,00 € 34.972,00 €

4.5. Ano de aquiisição da viatura 2008 2008 2008 2008 20084.6 Valor de renda/prestação anual da viatura de serviço 5.594,16€ 5.354,76€ 5.797,56 € 5.797,56 € 5.797,56 €4.7. Valor do combustível gasto com a viatura de serviço 1.236,93 € 1.995,73 € 1.477,15 € 793,28 € 1.339,06 €

4.8. Outros (identificar detalhadamente) - - - - -5. Informações Adicionais - - - - -5.1.Opção pela remuneração do lugar de origem (s/n) SIM SIM SIM SIM SIM

5.2. Regime convencionado - - - - -5.2.1. Segurança social (s/n) NÃO SIM NÃO NÃO NÃO5.2.2. Outro (s/n) CGA NÃO CGA CGA CGA5.3. Exercício funções remuneradas fora grupo (s/n) NÃO NÃO NÃO NÃO SIM

5.4. Outras (identificar detalhadamente) - - - - -

Conselho Administração – 01-01-2010 a 31-12-2010

Fiscal Único

Un: €

2007 2008 2009 2010

Fiscal Único 15.260,52 € 15.197,46 € 15.134,40 € 15.197,46 €

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Funções e responsabilidades

Presidente – Torcato José Soares Santos

Compete ao Presidente do Conselho de Administração:

• Presidir ao Conselho de Administração e dirigir a sua acção;

• Zelar pela correcta execução das deliberações do Conselho de Administração;

• Submeter a aprovação ou autorização dos membros do Governo competentes todos os actos que

delas careçam;

• Representar a ULSM em juízo e fora dele;

• Exercer as competências que lhe sejam delegadas.

Vogal – Maria Luciana Vilela Silva Monteiro

Tutelar os seguintes serviços / Departamentos:

• A.C.E.S. de Matosinhos

• Unidade de Saúde Pública

• Serviço de Nutrição e Alimentação

• Serviço de Psicologia

• Serviço Social

• Serviço de Segurança, Higiene e Saúde Ocupacional

Vogal – Victor Emanuel Marnoto Herdeiro

Tutelar os seguintes serviços / Departamentos:

• Departamento Financeiro – Planeamento e Controlo de Gestão

- Serviço Financeiro

- Serviço Planeamento e Controlo de Gestão

• Departamento de Organização e Sistemas de Informação:

- Serviço de Admissão de Doentes

• Departamento de Operações e Logística:

- Serviço de Compras e Logística

- Serviços Farmacêuticos

- Serviço de Instalações e Equipamentos

- Serviço de Esterilização Central

- Serviços Hoteleiros

• Gabinete de Contratualização

• Gabinete de Comunicação e Relações Públicas

Director Clínico – Maria do Rosário Dias Capucho

À direcção clínica da ULSM compete a coordenação da assistência prestada aos utentes/doentes da ULSM

e a qualidade, correcção e prontidão dos cuidados de saúde, nomeadamente:

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

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• Coordenação a elaboração dos planos de acção apresentados pelos vários serviços e

departamentos de acção médica a integrar no plano de acção global da ULSM;

• Assegurar uma integração adequada da actividade médica dos departamentos e serviços,

designadamente através de uma utilização não compartimentada da capacidade instalada;

• Propor medidas necessárias à melhoria das estruturas organizativas, funcionais e físicas dos serviços

de acção médica, dentro dos parâmetros de eficiência e eficácia reconhecidos, que produzam

os melhores resultados face às tecnologias disponíveis;

• Aprovar as orientações clínicas relativas à prescrição de medicamentos e meios complementares

de diagnósticos e terapêutica, bem como os protocolos clínicos adequados às patologias mais

frequentes, respondendo perante o Conselho de Administração pela sua adequação em termos

de qualidade e de custo benefício;

• Propor ao Conselho de Administração a realização, sempre que necessário, da avaliação externa

do cumprimento das orientações clínicas e protocolos mencionados, em colaboração com a

Ordem dos Médicos e instituições de ensino médico e sociedades científicas;

• Desenvolver a implementação de instrumentos de garantia de qualidade técnica dos cuidados de

saúde;

• Decidir sobre conflitos de natureza técnica entre os serviços de acção médica;

• Decidir as dúvidas que lhe sejam presentes sobre deontologia médica, desde que não seja possível

recorrer, em tempo útil, à comissão de ética;

• Participar na gestão do pessoal médico, designadamente nos processos de admissão e

mobilidade interna, ouvidos os respectivos directores de serviço;

• Velar pela constante actualização do pessoal médico;

• Acompanhar e avaliar sistematicamente outros aspectos relacionados com o exercício de

medicina e com a formação dos médicos.

Enfermeiro Director – Maria Margarida Leitão Filipe

São competências do enfermeiro director as previstas no art.º 10º dos Estatutos da ULSM e, designadamente:

• Coordenar a elaboração dos planos de acção de enfermagem apresentados pelos vários serviços

a integrar no plano de acção global da ULSM;

• Colaborar com o director clínico na compatibilização dos planos de acção dos diferentes serviços

de acção médica;

• Contribuir para a definição das políticas ou directivas de formação e investigação em

enfermagem;

• Definir padrões de qualidade de cuidados de enfermagem e indicadores de avaliação dos

cuidados de enfermagem prestados;

• Elaborar propostas referentes a gestão do pessoal de enfermagem, designadamente participar no

processo de admissão e de mobilidade dos enfermeiros;

• Promover e acompanhar o processo de avaliação do pessoal de enfermagem;

• Propor a criação de um sistema efectivo de classificação de utentes que permita determinar

necessidades em cuidados de enfermagem e zelar pela sua manutenção;

• Elaborar estudos para determinação de custos e benefícios no âmbito dos cuidados de

enfermagem;

• Acompanhar e avaliar sistematicamente outros aspectos relacionados com o exercício da

actividade de enfermagem e com a formação dos enfermeiros.

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

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Síntese Curricular

Presidente CA – Torcato José Soares Santos

Data de Nascimento:

07-02-1953

Habilitações Académicas

• Licenciado pela Faculdade de Medicina do Porto

• Conclusão do Internato Complementar de Medicina Geral e Familiar (MGF) em 1987

Actividade Profissional

• O primeiro concurso colocou -o no Centro de Saúde (CS) de Felgueiras em 1988, onde exerceu,

entre outras, as funções de chefe dos cuidados personalizados durante quase dois anos

• Por concurso foi colocado no Centro de Saúde de Modivas em 1990, onde exerceu funções como

Médico de Família, assumindo também as funções de chefe dos cuidados personalizados de 1990

a 1996, saindo a seu pedido e de director do centro de saúde desde 2000 a 2004, terminando

quando este CS foi integrado no CS de Vila do Conde/Modivas

• Atingiu a categoria de chefe de serviço no CS da Póvoa de Varzim, em Julho de 2003, após

prestação de provas públicas

• Foi, desde 1991, orientador de formação de internos complementares de MGF em Modivas, até

Outubro de 2004

• Nessa data é nomeado Coordenador do Internato Complementar de MGF da Zona Norte até

assumir as funções de Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Póvoa de

Varzim -Vila do Conde, em Janeiro de 2006

• Em Junho de 2008 assume funções como Presidente do Conselho de Administração da Unidade

Local de Saúde de Matosinhos, EPE.

Vogal do CA - Victor Emanuel Marnoto Herdeiro

Data de Nascimento:

18-08-1969

Habilitações Académicas

• Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra

• Curso de especialização em Administração Hospitalar da Escola Nacional de Saúde Pública

• Pós – Graduação em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico da Universidade de

Coimbra

• PADIS — Programa De Alta Direcção De Instituições De Saúde - AESE — Escola de Direcção e

Negócios.

Actividade Profissional

• Administrador Hospitalar com as funções de Director dos Serviços Hoteleiros do Hospital Infante D.

Pedro — Aveiro (desde de 2000)

• Administrador Hospitalar no Hospital Geral de St.º António E.P.E. — Porto para as seguintes áreas:

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

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• Director do Serviço de Aprovisionamento

• Administrador do Serviço de Farmácia

• Director dos Serviços Hoteleiros

• Membro do Núcleo Executivo da Comissão Nacional para o Desenvolvimento da Cirurgia do

Ambulatório

• Vogal Executivo do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde Matosinhos, EPE.

Vogal do CA - Maria Luciana Vilela Silva Monteiro

Data de Nascimento:

23-02-1956

Habilitações Académicas

• Licenciada em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto em 1979, com

média final de 16 valores

• Inscrita no Colégio da Especialidade de Clínica Geral da Ordem dos Médicos desde Dezembro de

1992, após ter concluído a Formação Específica em Exercício e ser integrada como Assistente da

Carreira Médica de Clínica Geral

• Competência de Gestão de Serviços de Saúde concedida pela Ordem dos Médicos

• Curso Pós Graduado de Climatologia e Hidrologia da Faculdade de Medicina da Universidade do

Porto.

Actividade Profissional

• Exerce funções de Médica de Família no Centro de Saúde de S. Mamede de Infesta, no Concelho

de Matosinhos desde Março de 1983, altura em que ingressou na Carreira Médica de Clínica Geral,

em regime de dedicação exclusiva

• Chefe dos Cuidados Personalizados no Centro de Saúde de S. Mamede de Infesta de 1990 a 1999

• Assessora da Directora Adjunta na área da Formação Específica em Exercício e Formação

Contínua de 1994 a 1998

• Coordenadora Médica do Centro de Saúde de S. Mamede de Infesta de 1999 a Janeiro 2006

• Provida na Categoria de Chefe de Serviço na ULS de Matosinhos, EPE, desde Setembro de 2005,

após ter sido aprovada com 18,25 valores

• Directora de Internato na Coordenação de Internato Complementar de Clínica Geral da Zona

Norte de 1999 a Janeiro de 2006

• Coordenadora do Internato Médico de Medicina Geral e Familiar da Zona Norte desde Fevereiro

de 2006

• Membro da Comissão de Ética da ULS de Matosinhos, EPE, desde Janeiro de 2000

• Vogal Executiva do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde de Matosinhos, EPE

desde Junho de 2008.

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

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Director Clínico - Maria do Rosário Dias Capucho – (Reformou-se com referência a 01 de Julho de 2010)

Data de Nascimento:

30-06-1949

Habilitações Académicas

• Licenciou -se em Medicina e Cirurgia pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto,

tendo terminado a parte escolar em 1972 e realizado o estágio de pratica clínica, terminando a

licenciatura em Outubro de 1973 com a média final de 14 valores.

Actividade Profissional

• Em 1 de Outubro de 1973 iniciou o internato de Policlínica no Hospital de S. João. Entre 1 de Junho

de 1975 e 1 de Março de 1976 cumpriu o Serviço Médico à Periferia, no distrito de Viana do

Castelo, obtendo a classificação final de Bom

• Em 18 de Junho de 1976 fez exame final do Internato de Policlínica, com a classificação de Bom

com distinção

• Em 1 de Setembro de 1976 foi admitida ao Internato de Especialidade de Medicina Interna no

então Serviço de Terapêutica Médica, sob a direcção do Prof. Doutor M. Cerqueira Gomes

• Em 23 de Julho de 1980 fez exame final do Internato de Especialidade de Medicina Interna com a

classificação de Muito Bom com Distinção e Louvor. Em Agosto de 1980 fez concurso documental

para a Especialidade de Medicina Interna dos Hospitais Distritais, tendo obtido a classificação de

16 valores. Foi colocada como Especialista de Medicina Interna no Hospital Distrital de Barcelos,

tendo iniciado funções em 5 de Março de 1981. Tendo feito re-opção pelo Hospital de Vila Nova

de Famalicão, iniciou funções de Especialista de Medicina Interna nesse Hospital em 1 de

Dezembro de 1981

• Em 25 de Março de 1983, fez concurso de provas públicas para a vaga de Assistente Hospitalar no

Hospital Central de S. João, tendo obtido o primeiro lugar com a classificação de 18,95 valores, e

iniciou funções de Assistente Hospitalar nesse Hospital em 1 de Agosto de 1983, com o regime de

tempo completo prolongado

• Em 1 de Junho de 1984 foi contratada para Médica Especialista de Medicina Interna do Hospital

Distrital da Póvoa de Varzim, cargo que desempenhou, em acumulação com o do Hospital de S.

João, até 31 de Dezembro de 1986

• Em Julho de 1989 realizou concurso de habilitação ao grau de Chefe de Serviço Hospitalar de

Medicina Interna, tendo sido aprovada

• Em Abril de 1990 foi-lhe concedida, a seu pedido, a passagem ao regime de dedicação exclusiva,

com horário de 42 horas semanais, regime de trabalho que mantém até à presente data

• Em Julho de 1997 obteve o 1.º lugar no concurso para provimento de vaga de Chefe de Serviço de

Medicina Interna no Hospital Pedro Hispano, com a classificação de 18,7 valores. Tomou posse

deste cargo em 18 de Março de 1998. De Novembro de 2003 a Maio de 2008 foi Directora do

Serviço de Medicina Interna do Hospital Pedro Hispano

• Em Junho de 2008 assumiu funções como Directora Clínica da Unidade Local de Saúde de

Matosinhos, E.P.E.

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

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Enfermeiro Director - Maria Margarida Leitão Filipe

Data de Nascimento:

01-11-1961

Habilitações Académicas

• Mestrado em Ciências de Enfermagem na Universidade do Porto, Instituto de Ciências Biomédicas

Abel Salazar, sob a orientação do Prof. Dr. Nuno Grande, concluído em 10 de Março de 1997 com

a classificação final de Muito Bom por unanimidade

• MBA em Gestão dos Serviços de Saúde na Universidade Lusíada do Porto, concluído em 2004 com

nota final de 16 valores

• Curso de Especialização em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, concluído em

Dezembro de 1990, na Escola Superior de Enfermagem Cidade do Porto, com a nota final de 17

valores curso de Enfermagem, concluído em Dezembro de 1984, na Escola Superior de

Enfermagem da Guarda, com nota final de 16 valores.

Actividade Profissional

• Janeiro 1985 a Dezembro de 1988 — Enfermeira, Centro de Saúde do Sabugal

• Dezembro de 1988 a Fevereiro de 1989 — Enfermeira, Hospital da Guarda, serviço de pneumologia

• Fevereiro de 1989 a Dezembro de 1990 — curso de Especialização

• Dezembro de 1990 a Janeiro de 1992 — Enfermeira Especialista, Hospital Guarda, serviço de

Obstetrícia

• Janeiro de 1992 a Abril de 1993 — Enfermeira Especialista, Hospital de S. João, serviço de

Obstetrícia, piso 4

• Abril de 1993 a Junho de 1996 — Enfermeira Especialista, Hospital Pedro Hispano, serviço de

Obstetrícia

• Junho de 1996 a Março de 2000 — Vogal do Conselho de Administração da Administração

Regional de Saúde do Norte

• Novembro de 1997 — Nomeada Enfermeira Chefe no Hospital Pedro Hispano

• Setembro de 1999 — Nomeada Enfermeira Supervisora no Hospital Pedro Hispano

• Abril de 2000 — Enfermeira Supervisora na Unidade Local de Saúde de Matosinhos, Direcção de

Enfermagem

• Setembro de 2001 — Assessora no Gabinete do Ministro da Saúde para a Área da Enfermagem

• Abril de 2002 até ao momento — Enfermeira Supervisora na Unidade Local de Saúde de

Matosinhos SA, desenvolvendo a sua actividade na Direcção de Enfermagem

• Março de 2002 — Fevereiro 2006 - Regente e docente da disciplina de Enfermagem Obstétrica, no

curso de Licenciatura em Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa

• Janeiro 2005 — Docente da disciplina de gestão, no curso de pós licenciatura em especialização

em enfermagem, da CESPU

• 2005 — 2007 — Regente e docente da disciplina de gestão, no curso de Mestrado em Enfermagem

da Universidade Católica, Porto e Lisboa

• 2004 -2007 — Presidente do Conselho Directivo da Secção Regional do Norte da Ordem dos

Enfermeiros

• Junho 2008 - Enfermeira-Directora da Unidade Local de Saúde de Matosinhos, EPE.

Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

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Obrigações de Serviço Público

As obrigações de Serviço Público no sector da Saúde decorrem de legislação aplicável. Os preceitos legais

mais relevantes neste âmbito são os seguintes:

• Constituição da República Portuguesa, e

• Lei de Bases da Saúde.

Ainda com relevância estrutural, ao nível da organização do Serviço Nacional de Saúde:

• Estatuto do Serviço Nacional de Saúde.

Termos Contratuais de Prestação de Serviço Público

Tendo por base o enquadramento legal anteriormente referido, a remuneração do Serviço Público prestado

pela ULSM é estabelecido da seguinte forma:

• Contrato-Programa: Relativamente à prestação de serviços assistenciais de saúde prestados a

utentes que se identifiquem como beneficiários do Serviço Nacional de Saúde, bem como

beneficiários de outros Subsistemas de saúde ( a partir de 2010): ADSE, IASFA, ADMG e SAD PSP,

(âmbito temporal anual) – aplicável a cerca de 98% da actividade assistencial global;

• Portarias legais: Relativamente à prestação de serviços assistenciais de saúde prestados a utentes

que se identifiquem como beneficiários de outros Subsistemas (ex. Companhias de Seguros, etc.)

– aplicável à restante actividade assistencial;

• Sem constituir remuneração pela actividade assistencial propriamente dita, mas com relevância

neste âmbito, de referir ainda.

o Taxas moderadoras: Relativamente ao acesso aos serviços assistenciais, são aplicadas taxas

moderadoras como mecanismo de moderar o acesso aos estabelecimentos de saúde –

aplicável a todos os utentes (salvaguardando as isenções aplicáveis nos termos previstos na

Lei).

Modelos de Financiamento

O modelo de financiamento subjacente à Prestação de Serviço Público mais relevante para a ULSM,

conforme referido anteriormente, resulta da aplicação do Contrato-Programa.

O Contrato-Programa (CP) é um acordo formalmente firmado (por escrito), envolvendo três entidades:

• A Administração Regional de Saúde do Norte, I.P. (ARS Norte);

• A Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. (ACSS);

• A Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E. (ULSM).

O CP consiste na contratualização da forma de financiamento da actividade assistencial desenvolvida,

bem como na definição de alguns objectivos e responsabilidades, ao nível do plano de actividades da

ULSM.

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Financiamento propriamente dito

O financiamento previsto no CP da ULSM, assenta numa óptica global de capitação, que pretende

remunerar toda a actividade desenvolvida em função da atribuição de um valor fixo por cada habitante

do concelho, complementada com diversos programas verticais, financeiramente acessórios.

Em função do cumprimento de metas pré-definidas, de carácter produtivo (ao nível do Hospital Pedro

Hispano e ACES de Matosinhos), bem como de indicadores de qualidade e eficiência e sustentabilidade

económico-financeira, está ainda prevista a atribuição de Incentivos Institucionais.

Produção hospitalar

No que respeita à actividade hospitalar, desenvolvida no Hospital Pedro Hispano, são estabelecidas metas

de referência, para a produção assistencial, por várias linhas de produção:

• Consulta externa;

• Internamento;

• Ambulatório;

• Urgência;

• Hospital de Dia;

Cuidados Primários – ACES M

No que respeita à actividade nos cuidados de Saúde Primários, o ACES da ULS de Matosinhos inclui, as

Unidades funcionais inseridas nos Centros de Saúde de Matosinhos, Leça da Palmeira, São Mamede Infesta

e Senhora da Hora.

Cuidados Continuados

A ULSM compreende ainda a Unidade de Cuidados de Saúde Continuados (Unidade de convalescença),

localizado no Hospital Magalhães de Lemos.

Plano Nacional de Saúde

• O Plano VIH/SIDA.

• Diagnóstico Pré-Natal

• Área Oncológica

Programas Verticais Específicos

Finalmente, e com carácter residual, há ainda a considerar programas específicos previstos no CP, cuja

remuneração não é aí explicitada, mas decorre de regras específicas, tais como:

• Assistência médica no Estrangeiro;

• Ajudas Técnicas;

• Assistência na área da Saúde Mental prestada por Ordens Religiosas;

• Convenções Internacionais;

• Doenças Lisossomais de Sobrecarga;

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125

• Incentivos aos Transplantes;

• Tratamento Cirúrgico da Obesidade;

• Plano de Acesso à Cirurgia em Oftalmologia;

• Programa Especifico para melhoria do Acesso ao Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade.

13.2 Princípios de Bom Governo

13.2.1 Regulamentos internos e externos a que a empresa está sujeita

Enquadramento Normativo e Legislação aplicável

Em 9 de Junho de 1999 (Decreto-Lei nº 207/99), foi criada a ULSM, entidade jurídica que presta cuidados

assistenciais de saúde primários e hospitalares, inserida no Sector Público Administrativo do Estado. Em 10 de

Dezembro de 2002, através do Decreto-Lei nº 283/20025, de 10 de Dezembro, foi transformada em “SA”

mantendo, as características atrás descritas, mas agora inserida no Sector Empresarial do Estado. Mais

recentemente, através dos Decreto-Lei nº 93/2005, de 7 de Junho e Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de

Dezembro, ocorreu nova transformação, passando a ULSM a assumir a forma de “EPE”.

Desde a sua criação, e até à actualidade, são atribuições legais da ULSM a prestação global de cuidados de

saúde à população da sua área de influência (concelho de Matosinhos), directamente através dos seus

serviços ou indirectamente através da contratação com outras entidades, bem como assegurar as

actividades de saúde pública e os meios necessários ao exercício das competências da autoridade de saúde

na área geográfica abrangida.

Assim, presentemente a ULSM é uma pessoa colectiva de direito público de natureza empresarial, dotada de

autonomia administrativa, financeira e patrimonial, regendo-se nos termos da Legislação aplicável ao Sector

Empresarial do Estado.

A ULSM, rege-se ainda pelos seus Estatutos (definidos no Decreto-Lei nº 233/2005, já mencionado), bem como

as normas em vigor para o Serviço Nacional de Saúde, em particular a Lei de Bases da Saúde6. Os Estatutos

definem a orgânica ao nível dos Órgãos sociais, Auditor Interno (que já existe na ULSM, desde 2003, ou seja,

antes de ser legalmente obrigatório) e Comissões diversas, e as respectivas competências, bem como

algumas obrigações ao nível de avaliação, controlo e prestação de contas.

Regulamentos internos

Internamente, a ULSM é regida pelo Regulamento Interno, aprovado pelo Ministério da Saúde em Outubro

de 2009 (a versão anteriormente aprovada data de Abril de 2006). De forma geral, esse regulamento, para

além de explicitar qual a Visão e Missão da ULSM, descreve a orgânica e define as responsabilidades de

cada unidade orgânica (Comissões, Serviços, Departamentos, etc.), regras gerais de gestão de recursos e

de funcionamento.

5 Com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 126/2003, de 24 de Junho.

6 Lei nº 48/90, de 24 de Agosto, com as alterações introduzidas pela Lei nº 27/2002, de 8 de Novembro.

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Ainda de sublinhar a existência de um documento estrategicamente muito relevante, que traduz o

compromisso da ULSM com a qualidade: “Estratégia para melhoria contínua da Qualidade”.

Por último, sempre que se justifica do ponto de vista funcional, são elaborados Procedimentos de âmbito

específico ou transversal, que pretendem formalizar procedimentos em determinadas áreas. O Gabinete da

Qualidade acompanha a elaboração destes procedimentos, e salvaguarda a sua divulgação e

actualização periódica.

13.2.2 Transacções relevantes com entidades relacionadas

As transacções mais relevantes que são levadas a cabo com entidades relacionadas, são as decorrentes

dos serviços assistenciais prestados a beneficiários do Serviço Nacional de Saúde. As regras de remuneração

decorrem da aplicação do Contrato-Programa, que no caso da ULSM processa-se por capitação, isto é, a

ULSM é financiada mediante um valor prospectivo correspondente a actos, técnicas e serviços calculado

com um valor per capita por Utente residente e em conformidade com as regras previstas no referido

Contrato-Programa.

Da actividade assistencial prestada aos beneficiários do Serviço Nacional de Saúde, resulta facturação

emitida à Administração Central dos Serviços de Saúde (ACSS, IP). Esta facturação constitui cerca de cerca

de 98% do total da facturação da ULSM.

13.2.3 Informação sobre outras transacções

A única transacção com fornecedores que representa 5% do total de Fornecimentos e Serviços Externos, e

em que o valor é superior a um milhão de euros é a Prestação de Serviços de Alimentação a Doentes e

Profissionais da ULSM – €1.308.870,80.

O Conselho de Administração da ULSM E.P.E deliberou adoptar, em matéria de procedimentos de

contratação pública, os seguintes mecanismos:

1. Para processos de aquisição cujo valor seja inferior ao definido pelas Directivas nº2004/18/CE,

número 7, alínea b) e c) de 31 de Março, utiliza-se o procedimento 1593 – “Regulamento interno de

aquisição e locação de bens móveis, aquisição de serviços e contratação de empreitadas de

obras”. Para processos de aquisição com valor igual ou superior ao anteriormente referido, aplica-

se o Decreto-lei 278/2009 de 2 de Outubro (CCP);

2. Todas as transacções são efectuadas dentro das condições de mercado;

Relativamente a todas as situações anteriormente referidas, foram adoptados os procedimentos previstos no

Regulamento Interno. Esses procedimentos, por sua vez, no essencial baseiam-se no Decreto-Lei nº 18/2008,

que define as regras de contratação de bens e serviços, no sector público.

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127

13.2.4 Análise de Sustentabilidade da empresa nos domínios Económico, Social e Ambiental

Sustentabilidade Económica

Anualmente, os Departamentos, o ACES e demais Serviços estabelecem com o Conselho de Administração

da ULSM contrato-programa anual que fixa os objectivos e os meios necessários para os atingir e definem os

mecanismos de avaliação periódica. No modelo de Contratualização são definidos objectivos ao nível da

Produção, Investimento, Recursos Humanos, Custos e Proveitos, planeados de acordo com as necessidades

da população e com as disponibilidades financeiras.

O Contrato-Programa traduz e inclui como partes integrantes o Plano de Actividades anual do

Departamento, o projecto de Orçamento-Programa, o Plano de Investimentos e o Plano de Formação e

Investigação, os quais devem ser submetidos ao Conselho de Administração até uma data previamente

estabelecida.

O Gabinete de Contratualização, a par com o Serviço de Planeamento e Controlo de Gestão, procedem à

monitorização e acompanhamento da actividade dos Departamentos de acordo com o contratualizado,

efectuando análises periódicas de desvios verificados face à actividade esperada e verbas orçamentadas

e, sendo necessário, propondo medidas correctivas ao Conselho de Administração.

Os próprios Departamentos dispõem de mecanismos de monitorização e controlo dos objectivos

estratégicos e operacionais contratualizados, através do modelo estratégico implementado para o efeito, o

Balanced ScoreCard, desenvolvido e adaptado à realidade de cada Departamento.

Os Departamentos, bem como o próprio Gabinete de Contratualização em conjunto com o Serviço de

Planeamento e Controlo de Gestão, contribuem para uma eficiente utilização da capacidade instalada,

em termos de aproveitamentos de recursos e infra-estruturas existentes, propondo medidas adequadas à

sua máxima rentabilização. Existe uma preocupação constante de melhoria de eficiência no uso de

recursos escassos, através do aproveitamento de sinergias entre os serviços.

As boas práticas na utilização de recursos são incentivadas e premiadas através de um Sistema de

Incentivos, que tem como objectivo apoiar e estimular o desempenho colectivo de todos os recursos

humanos do Departamento, tendo em conta os ganhos de eficiência conseguidos. Podem assumir a forma

de:

- Melhoria de Condições de Trabalho;

- Participação em Acções de Formação e Estágios;

- Apoio à Investigação;

- Prémios de Desempenho.

Cada Departamento define os critérios de aplicação e distribuição, tendo por referência a melhoria da

produtividade, da eficiência e da qualidade dos serviços prestados.

Toda a actividade é regulada mediante normas definidas no Manual da Qualidade, sendo a ULSM

devidamente certificada pela norma ISO 9001.

Sustentabilidade Social

Um dos factores impulsionadores de sucesso é o desenvolvimento de projectos de responsabilidade social. A

sustentabilidade é enquadrada na estratégia e políticas adoptadas, sendo as questões ambientais e sociais,

integradas na cadeia de valor.

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A actuação socialmente responsável é fruto de uma compreensão, por todos na Instituição, que as suas

acções devem necessariamente trazer benefícios para a sociedade, propiciar a realização profissional dos

seus colaboradores, promover benefícios para os parceiros e para o meio ambiente.

Entendemos que a responsabilidade social da ULSM deve ser analisada em duas vertentes: interna

(Profissionais) e externa (Comunidade).

Os profissionais da ULSM, sendo o seu activo mais valioso, são tratados com respeito, dignidade e equidade

e são valorizadas as suas diferentes formações, perspectivas e experiências de vida.

A avaliação de desempenho, com base no mérito individual efectivamente demonstrado, procura valorizar

as respectivas carreiras, de forma justa, consistente e uniforme promove o reconhecimento pela qualidade

do trabalho realizado e contribui para a melhoria contínua dos serviços prestados.

A ULSM aposta numa relação de confiança baseada na lealdade, competência e no sentido de

responsabilidade dos seus profissionais e dedica especial atenção às formas de proporcionar as melhores e

mais adequadas condições de segurança e saúde no trabalho, desenvolvendo esforços no sentidos de

salvaguardar os seus profissionais de exposições desnecessárias ao risco, bem como a conflitos potenciados

pela sua relação directa dom a comunidade que servem.

A ULSM adopta um plano de igualdade, tendente a alcançar uma efectiva igualdade de tratamento e de

oportunidades entre homens e mulheres, a eliminar as discriminações e a permitir a conciliação da vida

pessoal, familiar e profissional.

A ULSM cumpre as normas de segurança, higiene e bem-estar no local de trabalho, promove a prevenção,

protecção e promoção da saúde dos profissionais e desenvolve acções que visam a protecção dos seus

profissionais de comportamentos de terceiros que possam atentar contra a sua dignidade.

Sustentabilidade Ambiental

A ULSM considera o desenvolvimento sustentável como um objectivo estratégico para alcançar o

crescimento económico e contribuir para uma sociedade mais evoluída, preservando o meio ambiente e os

recursos não regeneráveis para as próximas gerações. A gestão ambiental é, portanto, uma preocupação

importante para a actuação da ULSM. Nesse âmbito, tem vindo a adoptar medidas que lhe permitam uma

maior eficiência no consumo energético, a par da minimização do impacto ambiental da sua actividade

assistencial.

A ULSM utiliza de forma racional os meios colocados à sua disposição de forma a evitar desperdícios e

danos ambientais, promovendo a reutilização e a reciclagem sempre que tal seja possível.

13.2.5 Código de Ética

Em 2009, foi ultimado o Código de Ética que se aplica a todos os profissionais da ULSM independentemente

do vínculo contratual, sem prejuízo de outras disposições legais ou regulamentares aplicáveis, bem como

outras normas a que os profissionais estejam obrigados por inerência do exercício das suas funções.

Entende-se por:

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129

- Profissionais: todas as pessoas que exercem funções na ULSM, independentemente da função e do vínculo

contratual;

- Utentes: pessoas singulares a quem a ULSM presta os seus serviços de cuidados de saúde;

- Fornecedores: pessoas singulares ou colectivas que fornecem produtos ou prestam serviços à ULSM.

O Código de Ética divide-se em duas partes, na primeira elenca os valores fundamentais da ULSM que são:

• VALOR PRIMORDIAL DA VIDA E DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA;

• ATITUDE DE SERVIÇO;

• ATENÇÃO E CORTESIA;

• COMPAIXÃO E RESPEITO;

• COMPETÊNCIA E EFICIÊNCIA;

Na segunda o Código de Conduta apresenta os princípios da ULSM, designadamente no que concerne a:

• RECURSO HUMANOS;

• FORMAÇÃO E INVESTIGAÇÃO;

• SIGILO PROFISSIONAL;

• RELAÇÕES INTERPESSOAIS;

• RESPONSABILIDADE SOCIAL;

• RELAÇÕES EXTERNAS;

• SERVIÇO PÚBLICO;

• RELACIONAMENTO COM AS ENTIDADES REGULADORAS;

• LEGALIDADE;

• INTEGRIDADE;

• CONFLITOS DE INTERESSES;

• PATRIMÓNIO;

• COMPROMISSO AMBIENTAL.

De sublinhar que, no que respeita ao CA em particular, está previsto no Regulamento Interno que os seus

membros não podem participar na discussão de assuntos em relação aos quais possa haver conflito de

interesses pessoais, directos ou indirectos, com os da ULSM, designadamente na aprovação de despesas por si

realizadas.

Além disso, os elementos do CA não mantêm quaisquer relações com os fornecedores da ULSM, clientes,

instituições financeiras ou quaisquer outros parceiros de negócio, susceptíveis de gerar conflitos de interesse.

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130

13.2.6 Sistema de Controlo de Riscos

A ULSM dispõe de vários mecanismos implementados que permitem mitigar o risco, dos quais destacamos:

• Código de ética;

• Auditor Interno;

• Procedimentos administrativos e contabilísticos;

• Certificação pela ISO 9001:2008;

• Regulamento Interno;

• Segregação de funções;

• Formação contínua dos recursos humanos;

• Plano de Gestão de Risco de Corrupção e Infracções Conexas.

Os Estatutos da ULSM definem a orgânica ao nível dos órgãos sociais e comissões diversas, e as respectivas

competências, bem como algumas obrigações ao nível de avaliação, controlo e prestação de contas.

A ULSM dispõe de Auditor Interno desde 2003, portanto ainda antes de ser obrigatório por lei, a quem

compete focar o seu trabalho nos riscos significativos que comprometam os objectivos da organização,

avaliar a eficácia do controlo interno e propor medidas de melhoria sempre que aplicável.

Internamente, a ULSM é regida pelo Regulamento Interno, recentemente actualizado. De forma geral, esse

regulamento, para além de explicitar qual a Visão e Missão da ULSM, descreve a orgânica e define as

responsabilidades de cada unidade, regras gerais de gestão de recursos e de funcionamento.

Ainda de sublinhar a existência de um documento estrategicamente muito relevante, que traduz o

compromisso da ULSM com a qualidade: “Estratégia para melhoria contínua da Qualidade”.

São elaborados procedimentos administrativos e contabilísticos, sempre que se justifica do ponto de vista

funcional, de âmbito específico ou transversal, que pretendem formalizar procedimentos em determinadas

áreas. O núcleo de Qualidade salvaguarda a sua divulgação e actualização periódica. A execução desses

procedimentos administrativos e contabilísticos é avaliada periodicamente, pelo Auditor Interno, que,

sempre que se justifique, propõe alterações com o objectivo de melhorar o controlo interno, tendo sempre

como foco mitigar o risco.

A compilação dos referidos procedimentos em manuais estruturados está na fase final, prevendo-se a sua

implementação num curto espaço de tempo. A metodologia usada para a elaboração dos manuais

baseia-se na identificação do risco e na definição dos controlos adequados à sua mitigação.

Estes manuais de procedimentos administrativos e contabilísticos vão permitir estabelecer e divulgar de

forma sistemática, simples e coerente as melhores práticas de controlo interno em relação aos principais

processos, tendo presente o impacto operacional e financeiro.

De referir, ainda, que a ULSM é acreditada, desde 2002, pelo (HQS) Health Quality Service e desde 2008

certificada pela ISO 9001.

No âmbito da certificação pelo referencial normativo ISO 9001:2008 a ULSM tem implementado um sistema

de gestão da qualidade promovendo a melhoria contínua dos seus processos e minorando o risco, desde

2008.

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13.2.7 Avaliação do cumprimento dos Princípios de Bom Governo

A ULSM cumpre com os princípios dirigidos às empresas do Sector Empresarial do Estado, constantes da

Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/2007 e com as obrigações legais e estatutárias que se obriga a

cumprir enquanto entidade pública empresarial.

Neste sentido a ULSM cumpre os princípios de bom governo estabelecidos, na medida em que:

� Cumpre com a missão e os objectivos que lhe foram acometidos de forma económica, financeira,

social e ambientalmente eficiente, atendendo a parâmetros exigentes de qualidade, e respeito

pelos princípios de responsabilidade social, desenvolvimento sustentável, de serviço público e de

satisfação das necessidades dos seus utentes;

� A missão, objectivos e valores da ULSM, patentes no seu Regulamento interno, são amplamente

divulgados quer no site da internet quer na intranet da Instituição;

� São elaborados planos de actividades e orçamentos adequados aos recursos e fontes de

financiamento disponíveis, tendo em conta o cumprimento da missão e objectivos estabelecidos;

� São definidas estratégias de sustentabilidade nos domínios económico, social e ambiental,

identificando, para o efeito, os objectivos a atingir e explicitando os respectivos instrumentos de

planeamento, execução e controlo;

� São adoptados planos de igualdade, tendentes a alcançar uma efectiva igualdade de

tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres, a eliminar as discriminações e a permitir

a conciliação da vida pessoal, familiar e profissional;

� Anualmente é divulgada a lista dos fornecedores que representem mais de 5% do total dos

fornecimentos e serviços externos, se esta percentagem corresponder a mais de 1 milhão de euros;

� Todas as transacções são efectuadas dentro das condições de mercado;

� Não são realizadas despesas confidenciais ou não documentadas;

� A ULSM dispõe de Código de Ética, divulgado por todos os seus colaboradores;

� A ULSM dispõe de Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas, devidamente

publicado na intranet e site da ULSM;

� Anualmente são divulgadas nos termos da legislação aplicável, as remunerações totais, variáveis e

fixas auferidas, seja qual for a sua natureza, em cada ano, por cada membro do órgão de

administração, bem como as remunerações auferidas por cada membro do órgão de fiscalização;

� O Plano de Actividades e o Orçamento Económico, bem como o modelo de financiamento

contratualizado com a Agência de contratualização, para além de serem enviados para as

diversas Entidades Tutelares, são igualmente divulgados pelos colaboradores da ULSM;

� Os diversos níveis de gestão intermédia colaboram e participam na elaboração destes

documentos de gestão;

� Trimestralmente é elaborado o Relatório de Execução Orçamental que é enviado, juntamente

com o relatório do Fiscal Único, para a Inspecção-Geral de Finanças e para a ACSS, IP;

� No final do exercício económico, é elaborado o Relatório de Gestão, o qual é posteriormente

enviado para as entidades tutelares e de fiscalização. O Fiscal Único procede igualmente á

fiscalização do exercício, emitindo na sequência desta fiscalização o seu relatório e respectivo

parecer, bem como o relatório de avaliação de desempenho dos Gestores Públicos;

� Sempre que solicitado, a ULSM presta as informações necessárias às Entidades Tutelares, de

Supervisão e Fiscalização.

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13.3 Gestão de Risco Financeiro

Em conformidade com o Despacho 101/09 de 30 de Janeiro da SETF, a ULSM enquanto Entidade Pública

não financeira (EPNF), observa os seguintes princípios no âmbito da Gestão do risco Financeiro:

Na condução da sua política financeira, a ULSM privilegia a utilização de recursos próprios, inclusivamente

na selecção de projectos de investimento anuais e plurianuais, após aferida a viabilidade económica e

social destes.

Em casos aplicáveis, no recurso a capitais alheios, a ULSM financia-se por meio de subsídios concedidos pelo

Estado, tal como aconteceu em 2009, no âmbito do projecto de construção da Cirurgia de Ambulatório,

tendo recorrido também a um financiamento, embora de ordem residual, ao abrigo do QREN.

Com referência a 31.12.2010, a ULSM não dispõe de instrumentos de gestão de cobertura de riscos, nem

dispunha igualmente de passivo remunerado.

No que respeita ao reforço dos Capitais Permanentes, refira-se que, por via do Despacho n.º 22453/2009

publicado no Diário da República – 2.ª série – N.º 197 de 12 de Outubro de 2009, dos Ministérios das Finanças

e da Administração Pública e da Saúde, conforme o previsto na Lei n.º 64-A/2008, de 31 de Dezembro, foi

efectuado um reforço do capital social de 3.924.419 euros, passando este a ter o valor de 33.854.419 euros,

representado por 2.993 acções com o valor nominal de 11.311,19913 euros. O reforço do Capital Social foi

realizado em 17 de Setembro de 2009.

13.4 Evolução do Prazo Médio de Pagamentos (RCM 34/2008, de 22 de Fevereiro)

Quadro 56 - Evolução do Prazo Médio de Pagamento

Fonte: Site Sector Empresarial do Estado: http://www.dgtf.pt/sector-empresarial-do-estado-see/prazos-medios-de-pagamento

O prazo médio de pagamento no exercício de 2010 apresentou uma evolução negativa face aos anos

anteriores, em parte devido à conjuntura económica verificada a nível nacional, bem como devido ao

decréscimo da disponibilidade monetária da ULSM, E.P.E.

13.5 Princípio da igualdade de Tesouraria do Estado

Em conformidade com o artigo 17º da Lei nº. 12-A/2010 de 30 de Junho, a ULSM dispõe de

aproximadamente de 94% das suas disponibilidades financeiras, aplicadas no IGCP, IP.

1º Trim 08 2º Trim 08 3º Trim 08 4º Trim 08 1º Trim 09 2º Trim 09 3º Trim 09 4º Trim 09 1º Trim 10 2º Trim 10 3º Trim 10 4º Trim 10

121 119 119 110 100 96 116 127 151 163 158 174

Indicador do prazo Médio de Pagamentos (PMP)

ULSM

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13.6 Relatório de Avaliação do Desempenho Individual dos Gestores Executivos

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Unidade Local de Saúde de Matosinhos, E.P.E.

Relatório & Contas ULSM, E.P.E. 2010

135

___________________________________

Dr. Victor Emanuel Marnoto Herdeiro

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Mestre Manuel Amaro Fernandes Ferreira

_______________________________________

Dr.ª Maria Luciana Viela Silva Monteiro

_____________________________________

Dr. Fernando Albino Domingues Oliveira da Rosa

_______________________________________

Mestre Maria Margarida Leitão Filipe