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Av. Epitácio Pessoa – 1250 – Edf. Concorde S/303 – 3ºand.-João Pessoa-PB CEP 58.040-000 TEL (0XX83) 3244.8090 - FAX (0XX83) 3244.8095 – www.funasaseg.com.br C.N.P.J. 11.888.955/0001-43 Página: 1 Relatório Anual 2016

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Av. Epitácio Pessoa – 1250 – Edf. Concorde S/303 – 3ºand.-João Pessoa-PB CEP 58.040-000 TEL (0XX83) 3244.8090 - FAX (0XX83) 3244.8095 – www.funasaseg.com.br

C.N.P.J. 11.888.955/0001-43 Página: 1

Relatório Anual 2016

Conteúdo PARTE 1: ABERTURA ............................................................................................................................................................. 1

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................... 1

2. MENSAGEM DA ENTIDADE .......................................................................................................................................... 1

3. FATOS RELEVANTES DE 2016 ....................................................................................................................................... 2

4. EVOLUÇÃO DO QUADRO DE PARTICIPANTES .............................................................................................................. 2

PARTE 2: INSTITUCIONAL ..................................................................................................................................................... 3

5. GOVERNANÇA CORPORATIVA ...................................................................................................................................... 3

5.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL................................................................................................................................ 4

5.2 CONSELHO DELIBERTIVO.......................................................................................................................................... 4

5.3 CONSELHO FISCAL .................................................................................................................................................... 5

5.4 DIRETORIA EXECUTIVA ............................................................................................................................................. 5

5.5 COMPOSIÇÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS ...................................................................................................... 5

5.6 EQUIPE DE COLABORADORES .................................................................................................................................. 5

6. PLANOS DE BENEFÍCIOS ............................................................................................................................................... 2

6.1 PLANO ORIGINAL DE BENEFÍCIO DEFINIDO - PO...................................................................................................... 2

6.2 PLANO SALDADO FUNASA - PSF ............................................................................................................................... 3

6.3 PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA - PCD ............................................................................................................. 3

6.4 PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA...................................................................................................................... 4

PARTE 3: INVESTIMENTOS ................................................................................................................................................... 4

7. GESTÃO DOS INVESTIMENTOS ..................................................................................................................................... 4

7.1 POLÍTICA DE INVESTIMENTOS .................................................................................................................................. 4

7.2 DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS – PLANO PO ............................................................................................... 7

7.3 DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS – PLANO PSF ............................................................................................ 10

7.4 DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS – PLANO PCD ........................................................................................... 12

7.5 DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS – PLANO PGA .......................................................................................... 14

7.6 RENTABILIDADE ...................................................................................................................................................... 16

7.7 RENTABILIDADE BRUTA E LÍQUIDA – PLANO PO ................................................................................................... 16

7.8 RENTABILIDADE BRUTA E LÍQUIDA – PLANO PSF .................................................................................................. 17

7.9 RENTABILIDADE BRUTA E LÍQUIDA – PLANO PCD .................................................................................................. 18

7.10 RENTABILIDADE BRUTA E LÍQUIDA – PLANO PGA ................................................................................................. 19

7.11 ALOCAÇÃO DO PATRIMONIO DA FUNASA ............................................................................................................. 19

7.12 FLUXO ORÇAMENTÁRIO ......................................................................................................................................... 21

PARTE 4: RESULTADOS ....................................................................................................................................................... 29

8. BALANÇO PATRIMONIAL - CONSOLIDADO ................................................................................................................ 29

8.1 DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS ...................................................................... 30

PLANO PO - CNPB: 1987000374 ................................................................................................................................. 30

PLANO PSF - CNPB: 2008004211................................................................................................................................ 31

PLANO PCD - CNPB: 2008004392 ............................................................................................................................... 32

8.2 DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS .............................................. 33

PLANO PO - CNPB: 1987000374 ................................................................................................................................. 33

PLANO PSF - CNPB: 2008004211................................................................................................................................ 34

PLANO PCD - CNPB: 2008004392 ............................................................................................................................... 35

8.3 DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL .................................................................................. 36

8.4 DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA ................................................................................ 37

CONSOLIDADO ........................................................................................................................................................... 37

PLANO PO - CNPB: 1987000374 ................................................................................................................................. 38

PLANO PSF- CNPB: 2008004211 ................................................................................................................................ 39

PLANO PCD- CNPB: 2008004392................................................................................................................................ 40

8.5 DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS ............................................................ 41

PLANO PO - CNPB: 1987000374 ................................................................................................................................. 41

PLANO PSF - CNPB: 2008004211................................................................................................................................ 42

PLANO PCD - CNPB: 2008004392 ............................................................................................................................... 43

9. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015 ...................... 73

10. RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS .................................. 73

11. PARECER ATUARIAL DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS ................................................................................................. 75

PLANO PO - CNPB: 1987000374 ................................................................................................................................ 75

PLANO PSF - CNPB: 200800421 .................................................................................................................................. 83

PLANO PCD - CNPB: 2008004392 ............................................................................................................................... 89

12. PARECER DO CONSELHO FISCAL ............................................................................................................................ 95

13. TERMO DE DELIBERAÇÃO DO CONSELHO .............................................................................................................. 97

Pág. 1

PARTE 1: ABERTURA

1. INTRODUÇÃO A Diretoria Executiva da FUNASA – Fundação Saelpa de Seguridade Social, em cumprimento às disposições estatutárias, apresenta o Relatório Anual relativo às atividades desenvolvidas no exercício de 2016, acompanhado do Balanço Patrimonial e respectivas demonstrações contábeis e financeiras, bem como dos pareceres do Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal, Atuário e Auditores Independentes. Na oportunidade, e, em nome de toda a equipe da FUNASA, externamos os nossos agradecimentos a todos pela confiança depositada nesta administração, em especial ao apoio dos Patrocinadores, colaboradores e dos membros do Conselho Deliberativo e Fiscal da Fundação, que contribuíram de forma decisiva na tarefa de fazer da FUNASA uma instituição cada vez mais saudável e em condições de cumprir sua missão.

2. MENSAGEM DA ENTIDADE

O ano de 2016 foi marcado por muitos desafios. Além da busca incessante em alcançar resultados patrimoniais e previdenciários, a FUNASA manteve diuturnamente realizar as metas institucionais que são tão importantes e que possibilitam o bem-estar de todos os seus participantes e assistidos com maior sustentabilidade, razão e objetivo de nossa fundação. O patrimônio total da Fundação somou R$ 123.334.683,28 (cento e vinte e três milhões, trezentos e trinta e quatro mil seiscentos e oitenta e três reais e vinte e oito centavos) em 31/12/2016. Ainda, observadas as adversidades econômicas do país, verificou-se um crescimento de 10,68% em relação à 31/12/2015, quando o patrimônio total era de R$ 121.307.181,56 (cento e vinte e um milhões trezentos e sete mil e cento e oitenta e um reais e cinquenta e seis centavos).

A FUNASA encerrou o ano com um superávit de R$ 8.430.271,73 (oito milhões, quatrocentos e trinta mil, duzentos e setenta e um reais e setenta e três centavos). O Fundo obteve uma rentabilidade TIR (Taxa Interna de Retorno) consolidada de 14,91% no período, sendo 1,69% acima da meta rentabilidade TIR acumulada para o ano de 2016. Ainda no ano que se encerrou, 42 (quarenta e dois) novos participantes foram admitidos na FUNASA, com 96 (noventa e seis desligamentos em contrapartida. Em 31/12/2016, os participantes ativos eram 647 (seiscentos e quarenta e sete), os quais, somados aos assistidos e pensionistas, totalizou 1.373 (Um mil trezentos e setenta e três) participantes. Os benefícios anuais pagos pela FUNASA envolveram recursos da ordem de R$ 14.683.934,06 (quatorze milhões, seiscentos e oitenta e três mil novecentos e trinta e quatro reais e seis centavos). Em relação ao exercício anterior (2015), tal valor significou um aumento de 10,99 %. Foram pagos, ainda, a título de resgate de contribuições, R$ 798.772,71 (setecentos e noventa e oito mil setecentos e setenta e dois reais e setenta e um centavos) e a título de pecúlios R$ 26.329,26 (vinte e seis mil trezentos e vinte e nove reais e vinte e seis centavos), perfazendo um total de pagamentos de R$ 15.509.036,03 (quinze milhões, quinhentos e nove mil trinta e seis reais e três centavos). Na área administrativa, a FUNASA cumpriu a meta orçada para o período, realizando 2,59% a menor que o previsto, tal resultado é importante, pois tem impacto positivo para o fundo, para o patrocinador e assistidos, representando a competência da gestão e de todo corpo técnico da fundação. Na área de governança, destacamos mudanças nos membros dos conselhos Fiscal e Deliberativo, através de indicações da patrocinadora Energisa Paraíba e de realização de eleições para membros do Conselho Deliberativo. Essas mudanças são significativas e importantes para a gestão da FUNASA. Primeiramente a fundação é grata aos membros eleitos anteriores, pela presteza na missão que lhes foi confiada. Segundamente damos as boas vindas aos novos membros e esperamos suas valorosas colaborações para manutenção dos objetivos da entidade. Tudo isso nos leva a uma expectativa de que mais resultados positivos reais, estão por vir para o seu Plano de Benefícios. Por tudo e como consequência, o ano de 2017 anuncia uma solidez ainda maior da FUNASA, com novas conquistas, decorrentes do que se plantou e investiu em 2016. Assim é que se trabalha numa empresa séria e transparente. Assim é que se constrói um futuro ainda melhor.

3. FATOS RELEVANTES DE 201 Ao longo do ano de 2016 a FUNASA registrou

I - A FUNASA realizou substituições no seu quadro de dirigentes, em atendimento as indicações da patrocinadora

ENERGISA PARAÍBA, tais alterações seguem destacadas abaixo:

a) O Diretor Administrativo Financeiro,

09/03/2016, conforme ata da patrocinadora Energisa, essa data é coincidente com a data da

diretor, o Sr. Rainilton Andrade Gomes, para cumprir o

fundação, pelo período de

b) O Diretor Administrativo Financeiro, o Sr. Rainilton Andrade Gomes, foi destituído do cargo em 29/03/2016,

conforme ata da patrocinadora Energisa, essa data é coincidente com a data

Simone Maia de Medeiros, para cumprir o mandato no período de 01/04/2016 até 31/03/2020

II – A FUNASA encaminhou a PREVIC

Conduta - TAC a PREVIC a ser celebrado

passivo da carteira de Imobiliária da FUNASA

4. EVOLUÇÃO DO QUADRO DE PARTICIPANTES A FUNASA encerrou o exercício de 2016 com um total de e 647 ativos. A seguir apresentamos quadro demonstrativo do número de participantes:

PARTICIPANTES

ATIVOS

ASSISTIDOS

APOSENTADOS

PENSIONISTAS

Benefício Proporcional Diferido (BPD)

TOTAL

0

100

200

300

400

500

600

700

800

647701

2016

registrou os seguintes fatos administrativos relevantes:

A FUNASA realizou substituições no seu quadro de dirigentes, em atendimento as indicações da patrocinadora

ENERGISA PARAÍBA, tais alterações seguem destacadas abaixo:

Administrativo Financeiro, o Sr. Mário Jander Ribeiro dos Santos, foi destituído

, conforme ata da patrocinadora Energisa, essa data é coincidente com a data da

diretor, o Sr. Rainilton Andrade Gomes, para cumprir o mandato de quatro anos conf

de 09/03/2016 a 08/03/2020;

O Diretor Administrativo Financeiro, o Sr. Rainilton Andrade Gomes, foi destituído do cargo em 29/03/2016,

conforme ata da patrocinadora Energisa, essa data é coincidente com a data da

Simone Maia de Medeiros, para cumprir o mandato no período de 01/04/2016 até 31/03/2020

a PREVIC, anexo a CE Nº 352/2016/FUNASA/SUP, uma proposta de

a ser celebrado entre a PREVIC e a FUNASA a fim de regularizar a situação do

passivo da carteira de Imobiliária da FUNASA.

EVOLUÇÃO DO QUADRO DE PARTICIPANTES

com um total de 1.373 participantes. Desse total, 722 são assistidos recebendo benefícios ativos. A seguir apresentamos quadro demonstrativo do número de participantes:

PARTICIPANTES 2016 2015

647 701

722 705

APOSENTADOS 474 464

PENSIONISTAS 248 241

Benefício Proporcional Diferido (BPD) 4

1.373 1.410

722

474

248

4

705

464

241

4

Pág. 2

A FUNASA realizou substituições no seu quadro de dirigentes, em atendimento as indicações da patrocinadora

Ribeiro dos Santos, foi destituído do cargo em

, conforme ata da patrocinadora Energisa, essa data é coincidente com a data da indicação do novo

de quatro anos conforme o estatuto dessa

O Diretor Administrativo Financeiro, o Sr. Rainilton Andrade Gomes, foi destituído do cargo em 29/03/2016,

da indicação da nova diretora, a Sra.

Simone Maia de Medeiros, para cumprir o mandato no período de 01/04/2016 até 31/03/2020;

uma proposta de Termo de Ajustamento de

regularizar a situação do desenquadramento

são assistidos recebendo benefícios

2015

701

705

464

241

4

1.410

2016

2015

Pág. 3

PARTE 2: INSTITUCIONAL

5. GOVERNANÇA CORPORATIVA A Fundação SAELPA de Seguridade Social – FUNASA, instituída e patrocinada pela ENERGISA PARAÍBA – Distribuidora de Energia S.A., é uma entidade fechada de previdência privada, de fins não lucrativos, com autonomia administrativa e financeira, cuja principal atividade consiste em instituir, administrar e executar seus planos de benefícios de caráter previdencial em favor dos seus participantes e respectivos beneficiários. A Entidade administra planos nas modalidades de Benefício Definido – PO (fechado a novas adesões), Saldado – PSF (também fechado a novas adesões) e Contribuição Definida – PCD. Na forma de suas disposições estatutárias e regulamentares, a Fundação tem como principal finalidade, suplementar os benefícios a que têm direito como segurados do Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social - SINPAS, os empregados da ENERGISA PARAÍBA, tais como suplementação de aposentadoria por invalidez, por tempo de serviço, por idade, de aposentadoria especial, suplementação de pensão e de abono anual. FUNASA - FUNDAÇÃO SAELPA DE SEGURIDADE SOCIAL CONSTITUIÇÃO: 25 de fevereiro de 1987, através da Portaria MPS/SPC Nº. 3.949. CNPJ: 11.888.955/0001-43 O Estatuto da FUNASA foi alterado em 11/10/2006 através da Portaria SPC nº 750. Filiada: Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar – ABRAPP. Sindicato Nacional de Entidades Fechadas de Previdência Complementar – SINDAPP. Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social – ICSS. Localização da Sede: Av. Epitácio Pessoa, nº 1250 – João Pessoa - PB – CEP: 58040-000 – Fone: (83) 3244-8090.

Pág. 4

5.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL A Estrutura Organizacional da FUNASA, apresentada no organograma abaixo, privilegia a funcionalidade e a eficiência

administrativa. O Conselho Deliberativo, instância que define e determina o caminho a ser trilhado pela administração, está no

topo de uma pirâmide que cuida da execução das suas determinações (Presidência e demais setores administrativos) e da

fiscalização desta execução (Conselho Fiscal).

5.2 CONSELHO DELIBERTIVO

O Conselho Deliberativo é o órgão de deliberação e orientação superior da FUNASA cabendo-lhe, precipuamente fixar os objetivos e políticas previdenciais e sua ação se exercerá pelo estabelecimento de diretrizes fundamentais e normas gerais de organização, operação e administração. O Conselho Deliberativo é composto por 6 (seis) membros efetivos e respectivos suplentes, sendo 2 (dois) membros eleitos pelo conjunto dos participantes e beneficiários assistidos e os demais designados pelos patrocinadores. COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO DA FUNASA:

MEMBROS CONDIÇÃO MANDATO ESTATUTO

A – Titular

1 – Fabrício Sampaio Medeiros Membro efetivo e Presidente 02/01/2017 A 01/01/2021 Art. 23, §3º

2 – Felipe Muzitano Vianelli Membro efetivo 02/01/2017 A 31/05/2017 Art. 23, §3º

3 – José Luis do Nascimento Membro efetivo 02/01/2017 A 01/01/2021 Art. 23, §3º

4 – Renato Deladea Testi Membro efetivo 02/01/2017 A 01/01/2021 Art. 23, §3º

5 – Valdírio Alexandre Gadelha Membro efetivo Eleito 01/03/2016 A 29/02/2020 Art. 23, §2º

6 – Luiz Valladão Ferreira Membro efetivo Eleita 01/03/2016 A 29/02/2020 Art. 23, §2º

B – Suplentes

1 – José Aurélio Ribeiro da Costa Membro Suplente 02/01/2017 A 31/05/2017 Art. 23, §3º

2 – Danielly Formiga Peixoto de Moura Membro Suplente 02/01/2017 A 01/01/2021 Art. 23, §3º

3 – Joaquim Camerino Moraes de Souza Membro Suplente 02/01/2017 A 01/01/2021 Art. 23, §3º

4 – Leandro Mayron de Oliveira Pinto Membro Suplente 02/01/2017 A 01/01/2021 Art. 23, §3º

5 – Maria Mirian Dias de Barros Quintans Membro Suplente Eleita 01/03/2016 A 29/02/2020 Art. 23, §2º

6 – Severino Ferreira Rangel Membro Suplente Eleito 01/03/2016 A 29/02/2020 Art. 23, §2º

Pág. 5

5.3 CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal é o órgão de fiscalização da FUNASA cabendo-lhe, precipuamente zelar por sua gestão econômico-financeira. O Conselho Fiscal é composto por 3 (três) membros efetivos e respectivos suplentes, sendo1 (um) membro eleito pelo conjunto dos participantes e beneficiários assistidos e, os demais, indicados pelos patrocinadores. COMPOSIÇÃO DO CONSELHO FISCAL DA FUNASA:

MEMBROS CONDIÇÃO REPRESENTAÇÃO ESTATUTO

A – Efetivos

1 – Edna Maria Costa Ribeiro de Morais Membro efetivo e Presidente Indicada pelo Patrocinador Art. 23, §3º

2 – Denis Andrade Fernandes Membro efetivo Indicado pelo Patrocinador Art. 23, §3º

3 – Sebastião Afonso de Carvalho Membro efetivo Eleito pelos Participantes Art. 23, §2º

B – Suplentes

1 – Aurecélia Pereira Alves Membro Suplente Indicada pelo Patrocinador Art. 23, §3º

2 – Carla Petrucci de Oliveira Rocha Membro Suplente Indicada pelo Patrocinador Art. 23, §3º

3 – Luiz Madruga Coelho Membro Suplente Eleito pelos Participantes Art. 23, §2º

5.4 DIRETORIA EXECUTIVA A Diretoria-Executiva é o órgão de administração geral da FUNASA cabendo-lhe, precipuamente, cumprir e fazer cumprir as

diretrizes fundamentais e normas legais e gerais baixadas pelo Conselho Deliberativo, dentro dos objetivos por ele fixados.

A Diretoria-Executiva é composta por 3 (três) membros designados pelo Conselho Deliberativo, para os seguintes cargos: I - Diretor Presidente; II - Diretor de Seguridade; e III - Diretora Administrativa Financeira

COMPOSIÇÃO DA DIRETORIA EXECUTIVA DA FUNASA:

MEMBROS CARGO ESTATUTO MANDATO 1 – André Bolonha Fiuza de Mello Diretor Presidente Art. 26, §1º 13/12/2016 à 12/12/2020

2 – Manuel Henrique de Almeida Diretor de Seguridade Art. 26, §1º 23/11/2015 à 31/03/2020

3- Simone Maia de Medeiros Diretora Administrativa Financeira Art. 26, §1º 01/04/2016 à 31/03/2020

5.5 COMPOSIÇÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS O Comitê de Investimentos da FUNASA é composto por 3 (três) membros, todos pessoas físicas com experiência nas áreas financeira e de mercado de capitais, cabendo sua nomeação a Diretoria Executiva da FUNASA, para atuação por 2 (dois) anos, podendo ser dispensados a qualquer tempo, a critério da Diretoria Executiva.

5.6 EQUIPE DE COLABORADORES SEDE – JOÃO PESSOA – PB DIRETORIA André Bolonha Fiuza de Mello Manuel Henrique de Almeida Simone Maia de Medeiros COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA/FINANCEIRA Expedito Eduardo de Lucena Catanduba

Eudes de Alcantara Galdino

Inácio Rodrigues de Souza Neto COORDENAÇÃO DE SEGURIDADE Antônio Adeilton de Assis Lira Rebeca Cabral de Oliveira Iris Bernardino Ferreira

Pág.2

6. PLANOS DE BENEFÍCIOS Posição Dezembro/2016

Após o fechamento do balancete de dezembro de 2016, a situação econômico-financeira e atuarial dos planos de benefícios administrados pela FUNASA é a seguinte: Dois Planos de Benefícios previdenciários apresentam Índice de Solvência acima de 100%, o que significa dizer que, o Ativo Líquido Previdencial desses planos é suficiente para cobrir as Reservas Matemáticas totais de Benefícios Concedidos e de Benefícios a Conceder; e um Plano de Benefício (Plano Original de Benefício Definido - PO), apresentou Índice de Solvência abaixo de 100%. Na posição consolidada da Entidade, são R$ 119,5 milhões em compromissos (Provisão Matemática /Exigível Atuarial), contra R$ 120,3 milhões de Patrimônio Líquido, gerando um excedente patrimonial consolidado de R$ 814 mil, portanto, o índice de solvência geral de 100,68%.

6.1 PLANO ORIGINAL DE BENEFÍCIO DEFINIDO - PO Instituído em 20.12.2006, o Plano PO FUNASA é estruturado na forma de Benefício Definido, está bloqueado a novas adesões de Participantes desde 18/12/2008, quando foram instituídos 2 (dois) novos planos Plano Saldado FUNASA – PSF e Plano de Contribuição Definida PCD.

Os benefícios assegurados por este Plano são: I - Quanto aos participantes assistidos:

a) Suplementação de Aposentadoria por Invalidez; b) Suplementação da Aposentadoria por Idade; c) Suplementação da aposentadoria por tempo de contribuição; d) Suplementação da aposentadoria especial; e) Suplementação o abono anual;

II - Quanto aos beneficiários: f) Suplementação da pensão; g) Pecúlio por morte; h) Suplementação do abono anual;

Quadro de Participantes e Assistidos

6.1 Plano Original de Benefício Definido - PO 2016 2015

Total 701 713

Participante 39 42

Ativo 33 35

Autopatrocinado 1 0

BPD 4 4

Aguardando Benefício /Prazo Opção 1 3

Aposentado 417 434

Pensionista 245 237

Plano Ativo Total ObrigaçõesAtivo

Líquido

Provisões

MatemáticasResultado

Índice de

Solvência

Plano Original de Benefício Definido PO 74.123.210 2.926.117 71.197.093 73.939.047 2.741.954- 96,29%

Plano Saldado Funasa - PSF 42.034.847 86.041 41.948.806 38.930.122 3.018.684 107,75%

Plano de Contribuição Definida - PCD 7.230.594 85.822 7.144.772 6.607.639 537.133 108,13%

TOTAL 123.388.652 3.097.980 120.290.671 119.476.808 813.863 100,68%

Plano ADM 2.623.790 2.623.790 - - -

Op. Comuns 2.677.759- 2.677.759- - - -

Total Geral 123.334.683 3.044.012 120.290.671 119.476.808 813.863 100,68%

Pág.3

6.2 PLANO SALDADO FUNASA - PSF Instituído em 18.12.2008, o Plano PSF FUNASA reveste a modalidade de plano saldado de benefício definido, e tem identidade jurídica própria, a abranger aspectos regulamentares, cadastrais, atuariais, contábeis e de investimentos.

Os benefícios assegurados por este Plano são:

I - Quanto aos participantes assistidos:

a) Complementação de Aposentadoria Saldada por Tempo de Contribuição (CASTEC); b) Complementação de Aposentadoria Saldada por Idade (CASI); c) Complementação de Aposentadoria Saldada por Invalidez (CASIN); d) Complementação de Aposentadoria Saldada Especial (CASES); e) Abono Saldado Anual (ASA);

II - Quanto aos beneficiários assistidos: f) Pensão Saldada por Morte (PSM); g) Pecúlio Saldado por Morte (PEC); h) Abono Saldado Anual (ASA);

Quadro de Participantes e Assistidos

6.2 PLANO SALDADO FUNASA - PSF 2016 2015

Total 241 246

Participante 187 215

Ativo 164 210

Autopatrocinado 0 0

BPD 0 0

Aguardando Benefício /Prazo Opção 23 5

Aposentado 51 28

Pensionista 3 3

6.3 PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA - PCD Instituído em 18/12/2008 e estruturado na forma de Benefício Definido, o Plano PCD FUNASA encontrando-se bloqueado a novas adesões de Participantes desde 31/12/1998, quando foram instituídos 02 (dois) novos planos, Plano Básico de Benefícios II e o Plano Optativo. Os benefícios assegurados por este Plano são: I) Benefício Programado: Benefício de Renda Programada (BRP); II) Benefício de Risco;

a) Benefício de Renda por Invalidez (BRI); b) Benefício de Pensão por morte (BPM);

III) Abono Anual;

Quadro de Participantes e Assistidos

6.3 PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA - PCD 2016 2015

Total 431 451

Participante 425 448

Ativo 416 443

Autopatrocinado 5 4

BPD 0 0

Aguardando Benefício /Prazo Opção 4 1

Aposentado 6 2

Pensionista 0 1

Pág.4

6.4 PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA O Plano de Gestão Administrativa (PGA) possui regulamento próprio, em conformidade com a legislação pertinente. A FUNASA adota a gestão compartilhada dos recursos administrativos registrados no PGA entre os planos de benefícios previdenciais, significando que a destinação de sobras das fontes de custeio em relação aos gastos administrativos, bem como à remuneração dos recursos e a utilização do fundo administrativo, não serão individualizados por plano de benefícios previdenciais administrados pela entidade. A FUNASA registra nas demonstrações contábeis dos planos de benefícios, a parcela equivalente à sua participação no fundo administrativo registrado no PGA. O critério de participação do fundo administrativo, será proporcional ao número de participantes e assistidos dos respectivos planos de benefícios.

CUSTO DA GESTÃO Os custos voltados especificamente para a gestão dos investimentos são descritos no quadro abaixo com um comparativo entre os semestres e a apuração anual.

Serviços 1º semestre 2016 2º semestre 2016 ANO/2016

Risco de Mercado e Consultoria de Investimentos 86.671,74 91.307,88 177.979,62

Taxa de administração dos fundos 156.455,63 168.303,82 324.759,45

Avaliações de Imóveis 14.000,00 5.000,00 19.000,00

Total 257.127,37 264.611,70 521.739,07

Importante ressaltar que o quadro acima não resume todas as despesas do investimento, de modo que as despesas comuns são rateadas entre a gestão previdencial e investimentos.

PARTE 3: INVESTIMENTOS

7. GESTÃO DOS INVESTIMENTOS A FUNASA faz gestão própria de parte dos ativos e possui ainda gestores para a parcela da carteira terceirizada, ou seja, Fundos de Investimentos. Estes gestores são avaliados semestralmente, através de análises desenvolvidas por consultores contratados pela FUNASA. A gestão entre os segmentos tem por objetivo a busca do equilíbrio entre as aplicações dos recursos e as obrigações previdenciais da Fundação. Para tanto, é feito anualmente estudo do fluxo atuarial que tem como objetivo a gestão da alocação entre os segmentos de investimento. Com isto, define-se a alocação para busca ou superação da meta atuarial, traduzida pela rentabilidade para os planos de benefícios conforme segue: PLANO PO igual ao INPC+IPCA/2 + Juros de 5,69% a.a.; PLANO PSF igual ao INPC+IPCA/2 + Juros de 5,80% a.a. e PLANO PCD igual ao CDI + Juros de1% a.a. . A Política de Investimentos descreve a filosofia e as práticas de investimentos utilizados pela FUNASA na gestão dos recursos de cada plano de benefícios por ela administrados. A entidade considera crucial adotar um planejamento que defina as diretrizes de preservação e de ampliação dos recursos dos planos de benefícios por ela administrados, por meio de processo de investimento prudente e consistente com os objetivos, políticas e estratégias de longo prazo.

7.1 POLÍTICA DE INVESTIMENTOS A Política de Investimentos é um conjunto de normas e diretrizes voltadas à orientação e direcionamento da gestão dos recursos garantidores das reservas técnicas, fundos e provisões destinadas aos planos de benefícios das entidades fechadas de previdência complementar, elaborada, no mínimo, anualmente pela Diretoria Executiva e aprovada pelo Conselho Deliberativo da entidade. Embora esta Política tenha uma perspectiva de longo prazo, ela deverá ser revisada, no mínimo, anualmente objetivando incorporar as mutações conjunturais da economia, bem como as mutações qualitativas dos passivos atuariais, cujos reflexos influenciam diretamente nas estratégias e objetivos da gestão dos ativos de investimentos, neste caso, garantidores dos planos de benefícios administrados pela FUNASA. Assim, a vigência desta proposta de Política de Investimentos, compreende o período entre 1º de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2020, sendo que deverá ser revista anualmente, e, se for o caso, adequada até o final de cada exercício. Este documento além de atender a Resolução do CMN nº 4.275, de 31 de outubro de 2013, que altera alguns pontos da Resolução do CMN nº 3.792, de 24 de setembro de 2009, além da própria Resolução do CMN nº 3.792, de 24 de setembro de 2009, visa, sobretudo, definir as estratégias da FUNASA quanto à gestão dos recursos garantidores dos planos por ela

Pág.5 administrados, dando-lhes ciência dos objetivos almejados e das ações a serem desempenhadas para alcançá-los, refletindo a seriedade e transparência na gestão dos recursos patrimoniais dos planos de benefícios. A Política de Investimentos ora proposta descreve a filosofia e as práticas de investimentos utilizados pela FUNASA na gestão dos recursos garantidores dos planos de benefícios por ela administrados. A entidade considera crucial adotar um planejamento que defina as diretrizes de preservação e de ampliação dos recursos dos planos de benefícios por ela administrados, por meio de um processo de investimento prudente e consistente com os objetivos, políticas e estratégias de longo prazo. A aplicação dos Recursos Garantidores das Reservas Técnicas dos Planos de Benefícios da FUNASA tem como meta uma melhor combinação entre risco e retorno dos seus investimentos e, uma melhor estrutura patrimonial, visando atender as exigências legais e atuariais. As diretrizes aqui definidas, que entram em vigor em 1º de janeiro de 2016, contemplam todos os itens previstos no Capítulo V da Resolução CMN nº 3.792/2009 – “Da Política de Investimento” e todos os itens previstos na nova Resolução do CMN nº 4.275, de 31 de outubro de 2013. O documento foi elaborado tendo em vista um horizonte de 60 meses, conforme estabelece a Resolução CGPC nº 7, de 04 de dezembro de 2003.

Quadro Resumo:

PLANO PO

Alocação dos Recursos

ALOCAÇÃO ATUAL LIMITE ALOCAÇÃO LIMITES

ago/16 LEGAL OBJETIVO INFERIOR SUPERIOR

1 - Renda Fixa 82,43% 100% 85,01% 70,00% 100,00%

2 - Renda Variável 0,00% 70% 2,44% 0,00% 10,00%

3 - Investimentos Estruturados 2,96% 20% 1,85% 0,00% 8,00%

4 - Investimentos no Exterior 0,00% 10% 0,00% 0,00% 5,00%

5 - Imóveis 13,47% 8% 8,00% 0,00% 8,00%

6 - Empréstimo e Financiamentos 1,14% 15% 2,00% 0,00% 15,00%

PLANO PSF

Alocação dos Recursos

ALOCAÇÃO ATUAL LIMITE ALOCAÇÃO LIMITES

ago/16 LEGAL OBJETIVO INFERIOR SUPERIOR

1 - Renda Fixa 95,52% 100% 97,30% 40,00% 100,00%

2 - Renda Variável 0,00% 70% 1,28% 0,00% 10,00%

3 - Investimentos Estruturados 3,15% 20% 1,82% 0,00% 8,00%

4 - Investimentos no Exterior 0,00% 10% 0,00% 0,00% 5,00%

5 - Imóveis 0,00% 8% 0,00% 0,00% 8,00%

6 - Empréstimo e Financiamentos 0,32% 15% 0,30% 0,00% 15,00%

PLANO PCD

Alocação dos Recursos

ALOCAÇÃO ATUAL LIMITE ALOCAÇÃO LIMITES

ago/16 LEGAL OBJETIVO INFERIOR SUPERIOR

1 - Renda Fixa 92,29% 100% 88,80% 60,00% 100,00%

2 - Renda Variável 0,00% 70% 5,50% 0,00% 20,00%

3 - Investimentos Estruturados 6,06% 20% 4,00% 0,00% 12,00%

4 - Investimentos no Exterior 0,00% 10% 0,00% 0,00% 5,00%

5 - Imóveis 0,00% 8% 0,00% 0,00% 0,00%

6 - Empréstimo e Financiamentos 1,65% 15% 1,70% 0,00% 15,00%

Pág.6

DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS

COMPOSIÇÃO DOS RECURSOS GARANTIDORES - 31/12/2016

SEGMENTOS DE APLICAÇÃO

INDICE

PO PSF PCD ADM TOTAI

S CONSOLIDA

DO

R$ R$ R$ R$ % R$

TÍTULOS PÚBLICOS 52.181.652 31.241.906 -

- 72%

83.423.559

NTN-B IPCA 52.164.768 30.608.816 71%

82.773.584

LFT 16.884 633.091 1%

649.975

RENDA FIXA 7.141.454

5.945.472

6.927.720

2.188.573 19%

22.203.219

FUNDOS DE INVESTIMENTOS

7.141.454

5.945.472

6.927.720

2.188.573 19%

22.203.219

REFERENCIADO 884.233 2.228.592

1.629.094

2.188.573 6%

6.930.491

MULTIMERCADO 6.257.222 3.716.880

5.298.626 13%

15.272.728

IMÓVEIS 9.176.113 8% 9.176.113

EMPRÉSTIMOS 825.271 114.293

104.883 1%

1.044.448

DISPONÍVEL 61.511 137.294

79.389

189.941 0%

468.135

OUTROS REALIZÁVEIS -

-

-

EXIGÍVEL OPERACIONAL 76.392 -

-

662 0%

77.054

TOTAL GERAL 69.309.610

37.438.966

7.111.992

2.377.851

116.238.420

72%

19%

8%

1% 0%

TÍTULOS PÚBLICOS

RENDA FIXA

IMÓVEIS

EMPRÉSTIMOS

DISPONÍVEL

Pág. 7

7.2 DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS – PLANO PO

Pág. 8

Pág. 9

Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado

André Bolonha Fiuza de Mello e-mail: [email protected] Telefone: (11) 4481-9600

Empresa Responsável pela Auditoria de Gestão da FUNASA

BDO RCS AUDITORES E CONSULTORES LTDA Jairo da Rocha Soares e-mail: [email protected] Telefone: (11) 3848-5880

Pág. 10

7.3 DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS – PLANO PSF

Pág. 11

Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado

André Bolonha Fiuza de Mello e-mail: [email protected] Telefone: (11) 4481-9600

Empresa Responsável pela Auditoria de Gestão da FUNASA

BDO RCS AUDITORES E CONSULTORES LTDA Jairo da Rocha Soares e-mail: [email protected] Telefone: (11) 3848-5880

Pág. 12

7.4 DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS – PLANO PCD

Pág. 13

Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado

André Bolonha Fiuza de Mello e-mail: [email protected] Telefone: (11) 4481-9600

Empresa Responsável pela Auditoria de Gestão da FUNASA

BDO RCS AUDITORES E CONSULTORES LTDA Jairo da Rocha Soares e-mail: [email protected] Telefone: (11) 3848-5880

Pág. 14

7.5 DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS – PLANO PGA

Pág. 15

Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado

André Bolonha Fiuza de Mello e-mail: [email protected] Telefone: (11) 4481-9600

Empresa Responsável pela Auditoria de Gestão da FUNASA

BDO RCS AUDITORES E CONSULTORES LTDA Jairo da Rocha Soares e-mail: [email protected] Telefone: (11) 3848-5880

Pág. 16

7.6 RENTABILIDADE A seguir, apresentamos a rentabilidade bruta e líquida dos planos previdenciários da FUNASA, referente ao mês de Dezembro de 2016:

7.7 RENTABILIDADE BRUTA E LÍQUIDA – PLANO PO

RENTABILIDADE BRUTA E LÍQUIDA - PLANO ORIGINAL 2016

PLANO ORIGINAL - FUNDAÇÃO SAELPA DE SEGURIDADE SOCIAL - FUNASA

SEGMENTO ALOCAÇÃO (R$) ALOCAÇÃO % RENTABILIDADE

BRUTA RENTABILIDADE

LÍQUIDA META DE RETORNO RB - MR RL - MR

RENDA FIXA 57.872.701,38 83,50% 14,93% 13,73% INPC + 5,75% 12,68% 2,25% 1,05%

RENDA VARIÁVEL* - 0,00% 18,04% 17,10% IBOVESPA 38,94% -20,89% -21,83%

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 1.435.524,22 2,07% 22,31% 18,64% 130% CDI 18,57% 3,74% 0,07%

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 9.176.113,42 13,24% 24,26% 22,96% INPC 6,58% 17,68% 16,38%

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 825.271,42 1,19% 30,29% 28,92% INPC + 5,69% 12,62% 17,67% 16,30%

CONSOLIDADO 69.309.610,44 100,00% 16,92% 15,61% Média (INPC + IPCA) + 5,69%

12,47% 4,46% 3,14%

* O Plano Original zerou as aplicações no segmento de renda variável em 05/2016.

Pág. 17

7.8 RENTABILIDADE BRUTA E LÍQUIDA – PLANO PSF

RENTABILIDADE BRUTA E LÍQUIDA - PLANO SALDADO 2016

PLANO SALDADO - FUNDAÇÃO SAELPA DE SEGURIDADE SOCIAL - FUNASA

SEGMENTO ALOCAÇÃO (R$) ALOCAÇÃO % RENTABILIDADE

BRUTA RENTABILIDADE

LÍQUIDA META DE RETORNO RB - MR RL - MR

RENDA FIXA 36.104.324,71 96,44% 14,96% 13,76% IPCA + 5,80% 12,43% 2,53% 1,33%

RENDA VARIÁVEL* - 0,00% 18,03% 17,10% IBOVESPA 38,94% -20,91% -21,83%

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 1.220.348,13 3,26% 22,30% 18,64% 130% CDI 18,57% 3,74% 0,07%

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 114.293,09 0,31% 34,27% 32,87% IPCA + 5,80% 12,43% 21,84% 20,44%

CONSOLIDADO 37.438.965,93 100,00% 13,74% 12,47% Média (INPC + IPCA) + 5,80%

12,58% 1,16% -0,12%

* O Plano Saldado zerou as aplicações no segmento de renda variável em 05/2016.

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7.9 RENTABILIDADE BRUTA E LÍQUIDA – PLANO PCD

RENTABILIDADE BRUTA E LÍQUIDA - PLANO CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA 2016

PLANO CD - FUNDAÇÃO SAELPA DE SEGURIDADE SOCIAL - FUNASA

SEGMENTO ALOCAÇÃO (R$) ALOCAÇÃO

% RENTABILIDADE

BRUTA RENTABILIDADE

LÍQUIDA META DE RETORNO RB - MR RL - MR

RENDA FIXA 6.582.100,61 92,55% 18,54% 17,27% 75% (CDI + 0,50%) +

25% IMA-B 17,11% 1,43% 0,16%

RENDA VARIÁVEL* - 0,00% 18,04% 17,10% IBOVESPA 38,94% -20,89% -21,83%

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 425.007,87 5,98% 22,34% 18,64% 130% CDI 18,57% 3,77% 0,07%

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 104.883,34 1,47% 31,81% 30,40% CDI + 1% 15,13% 16,68% 15,26%

CONSOLIDADO 7.111.991,82 100,00% 19,09% 17,63% CDI + 1% 15,13% 3,95% 2,50%

* O Plano CD zerou as aplicações no segmento de renda variável em 05/2016.

Pág. 19

7.10 RENTABILIDADE BRUTA E LÍQUIDA – PLANO PGA

RENTABILIDADE BRUTA E LÍQUIDA - PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA 2016

PGA - FUNDAÇÃO SAELPA DE SEGURIDADE SOCIAL - FUNASA

SEGMENTO ALOCAÇÃO (R$) ALOCAÇÃO % RENTABILIDADE

BRUTA RENTABILIDADE

LÍQUIDA META DE RETORNO RB - MR RL - MR

RENDA FIXA 2.377.851,44 100,00% 11,30% 11,30% CDI 14,00% -2,70% -2,71%

CONSOLIDADO 2.377.851,44 100,00% 11,30% 11,30% CDI 14,00% -2,70% -2,71%

7.11 ALOCAÇÃO DO PATRIMONIO DA FUNASA

Os dados e respectivos gráficos a seguir, demonstram o perfil de alocação do Patrimônio da FUNASA, nos exercícios de 2016 e 2015:

Modalidades

2016 2015

R$ Mil % R$ Mil %

Renda Fixa RF 105.626.777 91% 70.519.368 68%

Investimentos Imobiliários IM 9.176.113 8% 7.543.103 7%

Empréstimo Participante EP 1.044.448 1% 1.021.830 1%

Outros Ativos OA 0 0% 23.871.871 23%

Total 115.847.339 100 102.956.171 100

8%1% 0%

0%

2016

7%

1%

23% 0%

2015

91%

Renda Fixa

Investimentos ImobiliáriosEmpréstimo ParticipanteRenda Variável

Outros Ativos

68%

Renda Fixa

Investimentos Imobiliários

Empréstimo Participante

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Pág. 21

7.12 FLUXO ORÇAMENTÁRIO

Ano/ Realizado Ano/ Previsto Diferença ∆ % Ano/ Realizado Ano/ Previsto Diferença ∆ % Ano/ Realizado Ano/ Previsto Diferença ∆ %

1. Receita de Contribuição 14.210.601,18 14.442.659,06 232.057,88- 98,39% 14.210.601,18 14.442.659,06 232.057,88- 98,39%

2. Rec. Administrativa ( Custeio Administrativo ) 2.311.743,58 2.386.457,49 74.713,91- 96,87% 2.311.743,58 2.386.457,49 74.713,91- 96,87%

3. Gestão Previdencial/Investimentos 934.258,91 945.124,64 10.865,73- 98,85% 1.152.423,32 1.197.074,75 44.651,43- 96,27% 2.086.682,23 2.142.199,39 55.517,15- 97,41%

3.1 PESSOAL E ENCARGOS 246.844,73 262.866,96 16.022,22- 93,90% 246.845,02 267.554,11 20.709,09- 92,26% 493.689,75 530.421,07 36.731,31- 93,08%

3.1.1 DIRIGENTES 62.275,20 64.141,11 1.865,91- 97,09% 62.275,25 65.190,88 2.915,63- 95,53% 124.550,45 129.331,99 4.781,54- 96,30%

3.1.2 PESSOAL PRÓPRIO 184.569,53 187.647,93 3.078,40- 98,36% 184.569,77 191.274,60 6.704,83- 96,49% 369.139,30 378.922,52 9.783,22- 97,42%

3.1.3 ESTAGIÁRIOS - 10.866,75 10.866,75- - - 11.088,63 11.088,63- - - 21.955,38 21.955,38- -

3.1.4 OUTRAS - 211,17 211,17- - - - - - - 211,17 211,17- -

3.2 TREINAMENTO/CONGRESSOS E SEMINÁRIOS 5.951,53 54.457,54 48.506,01- 10,93% 5.951,55 62.524,48 56.572,93- 9,52% 11.903,08 116.982,02 105.078,94- 10,18%

3.2.1 Diretoria e Conselhos 619,24 33.801,69 33.182,45- 1,83% 619,24 33.737,05 33.117,81- 1,84% 1.238,48 67.538,74 66.300,26- 1,83%

3.2.2 Pessoal Próprio 5.316,79 20.655,85 15.339,06- 25,74% 5.316,81 17.142,06 11.825,25- 31,02% 10.633,60 37.797,90 27.164,30- 28,13%

3.2.3 Terceiros 15,50 - 15,50 100,00% 15,50 11.645,38 11.629,88- 0,13% 31,00 11.645,38 11.614,38- 0,27%

3.3 VIAGENS E ESTADIAS 6.422,86 3.218,68 3.204,18 199,55% 5.339,95 - 5.339,95 100,00% 11.762,81 3.218,68 8.544,13 365,45%

3.4 SERVIÇOS DE TERCEIROS 159.027,12 124.828,58 34.198,54 127,40% 337.007,03 326.806,89 10.200,14 103,12% 496.034,15 451.635,47 44.398,68 109,83%

3.4.1 PESSOA FÍSICA 1.780,50 5.893,77 4.113,27- 30,21% 1.780,50 28.543,74 26.763,24- 6,24% 3.561,00 34.437,51 30.876,51- 10,34%

3.4.2 PESSOA JURÍDICA 157.246,62 118.934,81 38.311,81 132,21% 335.226,53 298.263,15 36.963,38 112,39% 492.473,15 417.197,96 75.275,19 118,04%

3.5 DESPESAS GERAIS 124.579,55 136.447,64 11.868,09- 91,30% 124.580,37 116.193,26 8.387,11 107,22% 249.159,92 252.640,90 3.480,98- 98,62%

3.5.1 Despesa com Tributos - 22.154,29 22.154,29- - - - - - - 22.154,29 22.154,29- -

3.5.2 Suprimentos 7.847,83 9.556,91 1.709,08- 82,12% 7.847,92 9.666,78 1.818,86- 81,18% 15.695,75 19.223,68 3.527,93- 81,65%

3.5.3 Diversas 116.725,36 104.722,10 12.003,26 111,46% 116.726,08 106.517,41 10.208,67 109,58% 233.451,44 211.239,51 22.211,93 110,52%

3.5.4 Eventuais 6,36 14,34 7,98- 44,35% 6,37 9,08 2,71- 70,15% 12,73 23,42 10,69- 54,36%

3.6 DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES 4.107,53 7.108,81 3.001,28- 57,78% 4.107,61 7.168,47 3.060,86- 57,30% 8.215,14 14.277,28 6.062,14- 57,54%

3.7 TRIBUTOS 187.804,84 165.494,90 22.309,94 113,48% 68.447,12 60.894,31 7.552,81 112,40% 256.251,96 226.389,21 29.862,75 113,19%

3.8 PESSOAL E ENCARGOS 10.830,41 8.902,33 1.928,08 121,66% 10.830,47 12.333,96 1.503,49- 87,81% 21.660,88 21.236,30 424,58 102,00%

3.8.1 PESSOAL PRÓPRIO 10.830,41 8.902,33 1.928,08 121,66% 10.830,47 12.333,96 1.503,49- 87,81% 21.660,88 21.236,30 424,58 102,00%

3.9 SERVIÇOS DE TERCEIROS 183.509,10 178.124,21 5.384,89 103,02% 345.751,70 339.601,93 6.149,77 101,81% 529.260,80 517.726,14 11.534,66 102,23%

3.9.1 PESSOA FÍSICA - - - - - 2.400,00 2.400,00- - - 2.400,00 2.400,00- -

3.9.2 PESSOA JURÍDICA 183.509,10 178.124,21 5.384,89 103,02% 345.751,70 337.201,93 8.549,77 102,54% 529.260,80 515.326,14 13.934,66 102,70%

3.10 DESPESAS GERAIS 1.618,74 - 1.618,74 100,00% - 322,32 322,32- - 1.618,74 322,32 1.296,42 502,22%

3.10.1 Diversas 40,00 - 40,00 100,00% - - - - 40,00 - 40,00 100,00%

3.10.2 Eventuais 1.578,74 1.578,74 100,00% - - - - 1.578,74 - 1.578,74 100,00%

3.11 TRIBUTOS 3.562,50 3.675,00 112,50- 96,94% 3.562,50 3.675,00 112,50- 96,94% 7.125,00 7.350,00 225,00- 96,94%

% Despesa / Receita 5,65% 5,62% 12,63% 12,73%

Discriminação

GESTÃO INVESTIMENTOS

2016

CONSOLIDADO

2016

GESTÃO PREVIDENCIAL

2016

5,50%

5,55%

5,60%

5,65%

5,70%

REALIZADO

5,65%

(Despesa / Receita) Gestão Previdencial

12,50%

12,55%

12,60%

12,65%

12,70%

12,75%

12,80%

REALIZADO

12,63%

(Despesa / Receita) Consolidado

PREVISTO

5,62%

(Despesa / Receita) Gestão Previdencial

PREVISTO

12,73%

(Despesa / Receita) Consolidado

Pág.28

REALIZADO

PREVISTO

REALIZADO

PREVISTO

Pág.29

PARTE 4: RESULTADOS

8. BALANÇO PATRIMONIAL - CONSOLIDADO

EMPRESA: - FUNASA - FUNDAÇÃO SAELPA DE SEGURIDADE SOCIAL

R$ mil

ATIVO Exercício Exercício PASSIVO Exercício Exercício 2016 2015 2016 2015

468 617

DISPONÍVEL EXIGÍVEL OPERACIONAL 268 162

Gestão Previdencial 95 16 Gestão Administrativa 162 145

REALIZÁVEL 122.846 110.800 Investimentos 11 1 Gestão Previdencial 6.990 7.837 Gestão Administrativa 8 7 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 105

- Investimentos 115.848 102.956 Gestão Previdencial 105 -

Títulos Públicos 83.424 69.380

Fundos de Investimento 22.203 25.011

Investimentos Imobiliários 9.176 7.543 PATRIMÔNIO SOCIAL 122.962 111.275

Empréstimos e Financiamentos

1.045 1.022

Patrimônio de Cobertura do Plano 119.754 108.656

PERMANENTE 21 20 Provisões Matemáticas 119.477 116.810

Imobilizado 21 20 Benefícios Concedidos 169.457 167.090

Benefícios a Conceder 40.704 40.590

(-) Provisões Matemáticas a Constituir

(90.684) (90.870)

Equilíbrio Técnico 277 (8.154)

Resultados Realizados 277 (8.154) Superávit Técnico Acumulado 277 - (-) Déficit Técnico Acumulado - (8.154)

Fundos 3.208 2.619

Fundos Previdenciais 537 434 Fundos Administrativos 2.462 1.981

Fundos dos Investimentos 209 204

TOTAL DO ATIVO 123.335 111.437 TOTAL DO PASSIVO 123.335 111.437

Pág.30

8.1 DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS Empresa: 00429 - FUNASA - FUNDAÇÃO SAELPA DE SEGURIDADE SOCIAL

PLANO PO - CNPB: 1987000374 R$ mil

DESCRIÇÃO Exercício

2016 Exercício

2015 Variação (%)

1. Ativos 74.123 68.250 8,61

Disponível 62 119 (48,32)

Recebível 4.737 4.690 1,01

Investimento 69.324 63.441 9,27

Títulos Públicos 52.182 41.883 24,59

Fundos de Investimento 7.141 13.260 (46,14)

Investimentos Imobiliários 9.176 7.543 21,65

Empréstimos e Financiamentos 825 755 9,27

2. Obrigações 291 134 117,16

Operacional 186 134 38,66

Contingencial 105

3. Fundos não Previdenciais 2.635 2.159 22,05

Fundos Administrativos 2.462 1.981 24,26

Fundos dos Investimentos 173 178 (2,53)

5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 71.197 65.957 7,94

Provisões Matemáticas 73.939 76.056 (2,78)

Superávit/Déficit Técnico (2.742) (10.099) (72,85)

6. Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado

a) Equilíbrio Técnico (2.742) (10.099) (72,85)

b) (+/-) Ajuste de Precificação 2.288 3.076 (27,83)

c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a+ b) (454)

(7.023) (92,57)

Pág.31

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS

PLANO PSF - CNPB: 2008004211

R$ mil

DESCRIÇÃO Exercício

2016 Exercício

2015 Variação (%)

1. Ativos 42.035 37.372 12,48

Disponível 137 195 (29,70)

Recebível 4.596 4.939 (6,95)

Investimento 37.302 32.238 15,71

Títulos Públicos 31.242 27.497 13,62

Fundos de Investimento 5.946 4.589 29,56

Empréstimos e Financiamentos 114 152 (24,70)

2. Obrigações 57 50 14,60

Operacional 57 50 14,60

3. Fundos não Previdenciais 29 21 36,19

Fundos dos Investimentos 29 21 36,19

5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 41.949 37.301 12,46

Provisões Matemáticas 38.930 35.355 10,11

Superávit/Déficit Técnico 3.019 1.946 55,14

6. Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado

a) Equilíbrio Técnico 3.019 1.946 55,14

b) (+/-) Ajuste de Precificação 1.601 1.967 (18,61)

c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a+ b) 4.620 3.913 18,07

Pág.32

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS PLANO PCD - CNPB: 2008004392

R$ mil

DESCRIÇÃO Exercício

2016 Exercício

2015 Variação (%)

1. Ativos 7.231 5.872 23,14

Disponível 79 138 (42,46)

Recebível 119 189 (37,12)

Investimento 7.033 5.545 26,82

Fundos de Investimento 6.928 5.430 27,57

Empréstimos e Financiamentos 105 115 8,70

2. Obrigações 79 35 125,43

Operacional 79 35 125,43

3. Fundos não Previdenciais 7 5 38,00

Fundos dos Investimentos 7 5 38,00

5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 7.145 5.832 22,51

Provisões Matemáticas 6.608 5.398 22,41

Fundos Previdenciais 537 434 23,76

Pág.33

8.2 DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS

Empresa: 00429 - FUNASA - FUNDAÇÃO SAELPA DE SEGURIDADE SOCIAL PLANO PO - CNPB: 1987000374

R$ mil

DESCRIÇÃO

Exercício Exercício Variação (%)

2016 2015

A) Ativo Líquido - início do exercício 65.957 63.361 4,10

1. Adições 21.389 17.646

21,21

(+)

Contribuições 11.644 11.015 5,71

(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial 9.745 6.631

46,95

2. Destinações (16.043) (15.050)

6,60

(-)

Benefícios (15.346) (14.393)

6,62

(-) Custeio Administrativo (697) (657) 6,21

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 5.240 2.596

101,86

(+/-)

Provisões Matemáticas (2.117) (18.265) 88,41

(+/-)

Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 7.357 20.861

(64,73)

B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3+4) 71.197 65.957 7,95

C) Fundos não previdenciais 2.635 2.159 22,04

(+/-)

Fundos Administrativos 2.462 1.981 24,25

(+/-) Fundos dos Investimentos 173 178 (2,47)

Pág.34

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS PLANO PSF - CNPB: 2008004211

R$ mil

DESCRIÇÃO

Exercício Exercício Variação (%)

2016 2015

A) Ativo Líquido - início do exercício 37.301 28.104 32,72

1. Adições 5.829 10.144 (42,54)

(+)

Contribuições 1.162 5.778 (79,89)

(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial 4.667 4.366 6,89

2. Destinações (1.181) (947) 24,75

(-)

Benefícios (620) (468) 32,46

(-) Custeio Administrativo (562) (479) 17,22

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 4.648 9.197 (49,47)

(+/-)

Provisões Matemáticas 3.575 2.722 31,33

(+/-)

Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 1.073 6.475 (83,43)

B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3+4) 41.949 37.301 12,46

C) Fundos não previdenciais 29 21 36,19

(+/-) Fundos dos Investimentos 29 21 36,19

Pág.35

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS PLANO PCD - CNPB: 2008004392

R$ mil

DESCRIÇÃO

Exercício Exercício Variação (%)

2016 2015

A) Ativo Líquido - início do exercício 5.832 4.660 25,20

1. Adições 2.468 1.680 46,88

(+)

Contribuições 1.405 1.260 11,48

(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial 1.063 420 153,10

2. Destinações (1.156) (508) 127,46

(-)

Benefícios (815) (208) 291,73

(-) Custeio Administrativo (341) (300) 13,57

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 1.312 1.172 11,71

(+/-)

Provisões Matemáticas 1.210 1.186 1,77

(+/-)

Fundos Previdenciais 103 (14) (832,14)

B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3+4) 7.144 5.832 22,49

C) Fundos não previdenciais 7 5 38,00

(+/-) Fundos dos Investimentos 7 5 38,00

Pág.36

8.3 DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL Empresa: 00429 - FUNASA - FUNDAÇÃO SAELPA DE SEGURIDADE SOCIAL

R$ mil

DESCRIÇÃO Exercício

2016 Exercício

2015 Variação

(%)

A) Patrimônio Social - início do exercício 111.275 97.902

13,66

1. Adições 30.653 30.289 1,20

(+) Contribuições Previdenciais 12.611 16.617 (24,11)

(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial 15.474 11.418 35,52

(+) Receitas Administrativas 2.312 2.067 11,83

(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Administrativa 256 187 36,85

2. Destinações

(18.978) (16.916)

12,19

(-) Benefícios (16.781) (15.069)

11,36

(-)

Constituição Líquida de Contingências - Gestão Previdencial (105) - -

(-) Despesas Administrativas (2.087) (1.845) 13,10

(-) Reversão de Fundos de Investimento (5) (2)

165,00

3. Acréscimo/Decréscimo no Patrimônio Social (1+2) 11.686 13.373 (12,61)

(+/-)

Provisões Matemáticas 2.667 (14.354) (118,58)

(+/-)

Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 8.430 27.335 (69,16)

(+/-)

Fundos Previdenciais 103 (14) (825,35)

(+/-)

Fundos Administrativos 481 408 17,77

(+/-) Fundos dos Investimentos 5 (2) 357,14

B) Patrimônio Social – no final do exercício (A+3+4) 122.961 111.275 10,50

Pág.37

8.4 DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA CONSOLIDADO

Empresa: 00429 - FUNASA - FUNDAÇÃO SAELPA DE SEGURIDADE SOCIAL R$ mil

DESCRIÇÃO Exercício 2016 Exercício 2015 Variação (%)

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 1.981 1.572 26,02 1. Custeio da Gestão Administrativa 2.567 2.254 13,89

1.1. Receitas 2.567 2.254 13,89

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 1.600 1.435 11,50

Custeio Administrativo dos Investimentos 709 629 12,72

Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 2 3 (33,33)

Resultado Positivo Líquido dos Investimentos 256 187 36,90

2. Despesas Administrativas 2.086 1.845 13,06

2.1. Administração Previdencial 935 857 9,10

Pessoal e encargos 259 226 14,60

Treinamentos/congressos e seminários 6 6 0,00

Viagens e estadias 7 3 133,00

Serviços de terceiros 342 349 (2,01)

Despesas gerais 126 102 23,53

Depreciações e amortizações 4 5 (20,00)

Tributos 191 166 15,06

2.2. Administração dos Investimentos 1151 988 16,50

Pessoal e encargos 257 227 13,22

Treinamentos/congressos e seminários 7 8 (12,50)

Viagens e estadias 5 -

Serviços de terceiros 682 585 16,58

Despesas gerais 124 102 21,57

Depreciações e amortizações 4 5 (20,00)

Tributos 72 61 18,03

6. Sobra/Insuficiência da Gestão Administração (1-2-3-4-5) 481 409 17,60

7. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (6) 481 409 17,60

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+7+8) 2.462 1.981 24,28

Pág.38

DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA – DPGA – PLANO PO PLANO PO - CNPB: 1987000374

R$ mil

DESCRIÇÃO Exercício

2016 Exercício

2015 Variação (%)

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 1.981 1.572 26,02

1. Custeio da Gestão Administrativa 1.664 1.475 12,81

1.1. Receitas 1.664 1.475 12,81

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 697 657 6,09

Custeio Administrativo dos Investimentos 709 629 12,72

Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 2 2 0,00

Resultado Positivo Líquido dos Investimentos 256 187 36,90

2. Despesas Administrativas 1.183 1.066 11,00

2.1. Administração Previdencial 472 435 8,51

2.1.1. Despesas Comuns 374 353 5,95

2.1.2. Despesas Específicas 98 82 19,51

Pessoal e encargos 134 119 12,61

Treinamentos/congressos e seminários 3 3 0,00

Viagens e estadias 3 2 50,00

Serviços de terceiros 167 172 (2,85)

Despesas gerais 65 52 25,00

Depreciações e amortizações 2 2 0,00

Tributos 98 85 15,29

2.2 Administração dos Investimentos 711 631 12,68

2.2.1. Despesas Comuns 490 429 14,22

2.2.2. Despesas Específicas 221 202 9,41

Pessoal e encargos 160 148 108,11

Treinamentos/congressos e seminários 4 5 (20,00)

Viagens e estadias 3 - 100,00

Serviços de terceiros 419 371 12,94

Despesas gerais 77 65 18,46

Depreciações e amortizações 3 3 0,00

Tributos 45 39 15,38

6. Sobra/Insuficiência da Gestão Administração (1-2-3-4-5) 481 409 17,60

7. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (6) 481 409 17,60

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+7+8) 2.462 1.981 24,28

Pág.39

DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA – DPGA – PLANO PSF PLANO PSF- CNPB: 2008004211

R$ mil

DESCRIÇÃO Exercício

2016 Exercício

2015

Variação (%)

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior - - -

1. Custeio da Gestão Administrativa 562 479 17,33

1.1. Receitas

562 479 17,33

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 562 479 17,33

2. Despesas Administrativas

562 479 17,33

2.1. Administração Previdencial 191 175 9,14

2.1.1. Despesas Comuns 130 123 5,69

2.1.2. Despesas Específicas 61 52 17,31

Pessoal e encargos 43 39 10,26

Treinamentos/congressos e seminários 1 1 0,00

Viagens e estadias 2 1 100,00

Serviços de terceiros 88 86 2,33

Despesas gerais 22 18 22,22

Depreciações e amortizações 1 1 0,00

Tributos

34 29 17,24

2.2 Administração dos Investimentos 371 304 22,04

2.2.1. Despesas Comuns 255 205 24,39

2.2.2. Despesas Específicas 116 99 17,17

Pessoal e encargos 80 67 19,40

Treinamentos/congressos e seminários 2 3 (33,33)

Viagens e estadias 2 - 100,00

Serviços de terceiros 223 184 21,20

Despesas gerais 40 31 29,03

Depreciações e amortizações 1 1 0,00

Tributos

23 18 27,78

Pág.40

DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA – DPGA – PLANO PCD PLANO PCD- CNPB: 2008004392

R$ mil

DESCRIÇÃO Exercício

2016 Exercício

2015 Variação (%)

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior - - -

1. Custeio da Gestão Administrativa 341 300 13,67

1.1. Receitas 341 300 13,67

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 341 300 13,67

2. Despesas Administrativas 341 300 13,67

2.1. Administração Previdencial 272 247 10,12

2.1.1. Despesas Comuns 232 214 8,41

2.1.2. Despesas Específicas 40 33 21,21

Pessoal e encargos 82 70 17,14

Treinamentos/congressos e seminários 2 2 0,00

Viagens e estadias 2 1 100,00

Serviços de terceiros 87 91 (4,40)

Despesas gerais 39 32 21,88

Depreciações e amortizações 1 1 0,00

Tributos 59 50 18,00

2.2. Administração dos Investimentos 69 53 30,19

2.2.1. Despesas Comuns 46 34 35,29

2.2.2. Despesas Específicas 23 19 21,05

Pessoal e encargos 17 13 30,77

Treinamentos/congressos e seminários 1 1 0,00

Serviços de terceiros 40 30 33,33

Despesas gerais 7 5 40,00

Depreciações e amortizações 0 1 (100,00)

Tributos 4 3 33,33

Pág.41

8.5 DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS Empresa: 00429 - FUNASA - FUNDAÇÃO SAELPA DE SEGURIDADE SOCIAL

PLANO PO - CNPB: 1987000374 R$ mil

DESCRIÇÃO Exercício

2016 Exercício

2015 Variação

(%)

Provisões Técnicas (1+2+3+4+5) 71.662 66.269 8,14

1. Provisões Matemáticas 73.939 76.056 (2,78)

1.1. Benefícios Concedidos 158.624 161.970 (2,07)

Benefício Definido 158.624 161.970 (2,07)

1.2. Benefício a Conceder 5.999 4.957 21,02

Benefício Definido 5.999 4.957 21,02

1.3. (-) Provisões matemáticas a constituir (90.684) (90.870) (0,21)

(-) Serviço passado (90.684) (90.870) (0,21)

(-) Patrocinador(es) (90.684) (90.870) (0,21)

2. Equilíbrio Técnico (2.742) (10.099) (72,85)

2.1. Resultados Realizados (2.742) (10.099) (72,85)

(-) Déficit técnico acumulado (2.742) (10.099) (72,85)

3. Fundos 174 178 (2,25)

3.2. Fundos dos Investimentos - Gestão Previdencial 174 178 (2,25)

4. Exigível Operacional 186 134 38,81

4.1. Gestão Previdencial 110 67 64,18

4.2. Investimentos - Gestão Previdencial 76 67 13,43

5. Exigível Contingencial 105 - 100,00

5.1. Gestão Previdêncial 105 - 100,00

- 5.2. Investimentos - - -

Pág.42

DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS

PLANO PSF - CNPB: 2008004211

R$ mil

DESCRIÇÃO Exercício

2016 Exercício

2015 Variação

(%)

Provisões Técnicas (1+2+3+4+5) 42.035 37.372 12,48

1. Provisões Matemáticas 38.930 35.355 10,11

1.1. Benefícios Concedidos 10.712 5.083 110,74

Benefício Definido 10.712 5.083 110,74

1.2. Benefício a Conceder 28.218 30.272 (6,79)

Benefício Definido 28.218 30.272 (6,79)

2. Equilíbrio Técnico 3.019 1.946 55,14

2.1. Resultados Realizados 3.019 1.946 55,14

Superávit técnico acumulado 3.019 1.946 55,14

Reserva de contingência 3.019 1.946 55,14

3. Fundos 29 21 38,09

3.2. Fundos dos Investimentos - Gestão Previdencial 29 21 38,09

4. Exigível Operacional 57 50 14,00

4.1. Gestão Previdencial 57 50 14,00

Pág.43

DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS

PLANO PCD - CNPB: 2008004392

R$ mil

DESCRIÇÃO Exercício

2016 Exercício

2015 Variação

(%)

Provisões Técnicas (1+2+3+4+5) 7.231 5.871 23,16

1. Provisões Matemáticas 6.608 5.398 22,42

1.1. Benefícios Concedidos 121 37 227,03

Contribuição Definida 121 37 227,03

1.2. Benefício a Conceder 6.486 5.361 21,00

Contribuição Definida 6.486 5.361 21,00

Saldo de contas - parcela patrocinador(es)/instituidor(es) 2.482 2.047 21,25

Saldo de contas - parcela participantes 3.940 3.253 21,12

Benefício Definido 64 61 4,92

3. Fundos 544 439 23,92

3.1. Fundos Previdenciais 537 434 23,73

3.2. Fundos dos Investimentos - Gestão Previdencial 7 5 40,00

4. Exigível Operacional 79 34 132,35

4.1. Gestão Previdencial 79 34 132,35

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9. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE 2015

1. CARACTERÍSTICAS E FINALIDADES A Fundação SAELPA de Seguridade Social – FUNASA, instituída e patrocinada pela ENERGISA PARAÍBA – Distribuidora de Energia S.A., é uma entidade fechada de previdência privada, de fins não lucrativos, com autonomia administrativa e financeira, autorizada a funcionar por meio da Portaria nº 3.949, de 25 de fevereiro de 1987, do Ministério da Previdência e Assistência Social – MPAS, e alterações posteriores, obedecendo às normas expedidas através da Secretaria da Previdência Complementar e às resoluções específicas do Banco Central do Brasil. A Entidade administra planos nas modalidades de Benefício Definido – PO (fechado a novas adesões), Saldado – PSF (também fechado a novas adesões) e Contribuição Definida – PCD. Na forma de suas disposições estatutárias e regulamentares, a Fundação tem como principal finalidade, suplementar os benefícios a que têm direito como segurados do Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social - SINPAS, os servidores da ENERGISA PARAÍBA, tais como suplementação de aposentadoria por invalidez, por tempo de serviço, por idade, de aposentadoria especial, suplementação de pensão e de abono anual. Em 31 de dezembro 2016 a Entidade registrou os seguintes quadros de participantes ativos e assistidos, comparativamente ao exercício anterior:

2016 2015

Descrição

Plano Original de Benefício Definido PO

Plano Saldado Funasa - PSF

Plano de Contribuição Definida - PCD

PO

PSF

PCD

Ativo 35 187 425 38 215 448 Assistido 417 51 6 434 28 2 Pensionista 245 3 0 237 3 1 Benefício Proporcional Diferido - BPD

4

-

-

4

-

-

701 241 431 713 246 451

Os recursos administrados pela Entidade para cumprir o seu principal objetivo são constituídos por contribuições da sua Patrocinadora e a própria Fundação, de Participantes e dos rendimentos resultantes das aplicações desses recursos em investimentos, que obedecem ao disposto na Resolução CMN nº 3.792/2009 e normas vinculadas, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. 2. PLANO DE CUSTEIO E CONTRIBUIÇÕES A FUNASA administra os seguintes planos previdenciários:

a) Plano Original de Benefício Definido – PO – Portaria SPC no 2.657, de 18.12.2008, com as alterações aprovadas através da Portaria PREVIC nº 720, de 23 de dezembro de 2013, publicada no D.O.U. em 24 de dezembro de 2013.

Inscrito sob o no 1987.0003-74 no Cadastro Nacional dos Planos de Benefícios – CNPB, da Secretaria de Previdência Complementar – SPC. O plano de custeio é aprovado anualmente pelo Conselho Deliberativo, devendo constar o regime financeiro e os respectivos cálculos atuariais, observada a legislação vigente. O Plano encontra-se em extinção, não aceitando novas adesões. Além dos Assistidos, o referido Plano conta com os Participantes Ativos remanescentes do processo de migração, que optaram por permanecer neste Plano. b) Plano Saldado FUNASA – PSF – Portaria SPC no 2.655, de 18 de dezembro de 2008.

Inscrito sob o no CNPB 2008.0042-11. Caracteriza-se pelo saldamento do direito do participante no Plano de Benefício Definido ao qual o participante estava anteriormente vinculado antes de sua migração. Inscreveram-

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se, por opção, e mediante migração, como participantes ativos do PSF, aqueles que na data de início da vigência desse Plano, eram participantes ativos do Plano de Benefício Definido, objeto do então vigente Regulamento da FUNASA (Plano de Origem), estando fechado ao acesso de novos participantes. O custeio do PSF caberá à patrocinadora que fará os aportes ao Fundo Garantidor do Plano, necessários a assegurar o pagamento das prestações relativas aos benefícios, conforme estabelecido em convênio de adesão e em termo de assunção de dívida celebrados com a Funasa. A obrigação do custeio inclui o valor global do direito líquido dos respectivos participantes ativos, das despesas de administração e dos eventuais déficits futuros. c) Plano de Contribuição Definida – PCD – Portaria SPC no 2.656, de 18 de dezembro de 2008.

Inscrito sob o no CNPB 2008.0043-92. O valor dos benefícios programados é definido com base nas reservas de contribuições acumuladas até a data da concessão e a partir de então se torna um benefício vitalício, ou por prazo determinado, de acordo com a opção de recebimento de benefício (ORB). Já os benefícios de risco (invalidez e pensão por morte) são calculados da mesma forma, sendo acrescido de um adicional transferido da conta coletiva de benefício de risco (CCBR) para a conta individual global (CIG). Os atuais participantes ativos são os empregados da ENERGISA PARAIBA e da Funasa que eram participantes ativos, não-elegíveis, do Plano de Benefício Definido, objeto do então vigente Regulamento da Funasa (Plano de Origem), bem como os novos empregados das Patrocinadoras que aderirem ao Plano, já que o mesmo é aberto a novas adesões. 3. CONTRIBUIÇÕES DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS

As contribuições dos planos de benefícios relacionados a seguir estão definidas nas avaliações atuariais dos respectivos planos.

a) Plano Original de Benefício Definido – PO

Participantes Ativos Participantes Assistidos Patrocinadora

Contribuição normal mediante o recolhimento de um percentual do salário-de-participação, de acordo com o plano de custeio estabelecido para o Plano Original de Benefício Definido da FUNASA - PO. Os participantes-ativos inscritos no Plano até 30 de novembro de 2000 efetuam ainda contribuição a título de jóia. As despesas administrativas anuais do Plano não poderão ultrapassar 15% do fluxo anual dos recursos das contribuições normais e adicionais.

Contribuição extra dos participantes - assistidos, mediante o recolhimento de um percentual do benefício concedido pelo Plano, equivalente a 4,5% do benefício recebido da Fundação, para o grupo de participantes que já se encontravam em benefício até a data de 31 de maio de 1997 e que recebem abono de aposentadoria. Para o grupo de participantes que entraram em benefício a partir de 01 de junho de 1997 é aplicado o percentual de 7,5% para os que recebem abono de aposentadoria. Já os participantes que entraram em benefício de aposentadoria a partir de 01 de dezembro de 2000. é aplicado o percentual de 7,5%.

Contribuição normal, de caráter paritário, mediante o recolhimento mensal de um montante idêntico à soma das contribuições normais dos seus participantes-ativos. Efetua, ainda, contribuição especial para amortização de insuficiências da Fundação, mediante o recolhimento de um mesmo percentual sobre suas (i) folhas de salários-de-participação e (ii) folhas de suplementações de aposentadorias concedidas, pertinentes ao grupo de seus participantes existentes no dia 30 de novembro de 2000, contribuição esta a vigorar até a extinção desse grupo fechado.

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b) Plano Saldado FUNASA – PSF

O Custeio do Plano caberá à patrocinadora ENERGISA PB que fará os aportes, ao Fundo Garantidor do Plano, necessários a assegurar o pagamento das prestações relativas aos benefícios, conforme estabelecido em convênio de adesão e em termo de assunção de dívida celebrados com a Funasa. A obrigação do custeio inclui o valor global do direito líquido dos respectivos participantes ativos, das despesas de administração e dos eventuais déficits futuros.

c) Plano de Benefícios de Contribuição Definida – PCD

Participantes Ativos Participantes Assistidos Patrocinadora

Contribuição básica, de caráter obrigatório e periodicidade mensal, correspondente a um percentual, objeto de opção do participante, de 2%, 3%, 4% ou 5% do salário de participação. Contribuição adicional, de caráter eventual, em valor a critério do participante, sob a forma de múltiplo da contribuição básica, até 5 vezes.

Não existem contribuições de participantes assistidos.

Contribuição básica, de caráter obrigatório e periodicidade mensal, estabelecida a partir de uma verba global, anualmente alocada pelas patrocinadoras, e distribuída pelas Contas Individuais Vinculadas (CIV), proporcionalmente aos salários-de-participação, no mínimo de valor equivalente a 2% desses. Contribuição variável, de caráter obrigatório e periodicidade mensal, calculada atuarialmente, com bases anuais, para manutenção dos saldos dos valores apropriados nas Contas Coletivas. Contribuição adicional, de caráter eventual, proporcional aos salários-de-participação.

O Fundo Garantidor do PCD – FUNASA, com ativo e passivo próprios, é independente do patrimônio dos demais Planos, e do patrimônio geral dessa, e seus recursos respondem, tão somente, pelas obrigações do Plano. Por valor contábil do Fundo Garantidor entende-se o do respectivo ativo, descontado das obrigações com terceiros, que não sejam aquelas correspondentes ao pagamento de benefícios. 4. APRESENTAÇÃO DA ESTRUTURA CONTÁBIL As demonstrações contábeis estão apresentadas em consonância à Planificação Contábil Padrão, conforme Resolução MPAS/ CNPC nº 08, de 31 de outubro de 2011 e alterações posteriores, consoante às normas e procedimentos contábeis aplicáveis às Entidades Fechadas de Previdência Complementar e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. A estrutura contábil está segregada em 4 (quatro) Atividades, formando um conjunto de informações que caracterizam os processos destinados à realização das funções das Entidades Fechadas de Previdência Complementar - EFPC, quais sejam:

• Gestão Previdencial – é o ambiente contábil que mantém os registros dos fatos econômico-financeiros diretamente relacionados a contribuições e benefícios previdenciários. A contabilização dos eventos oriundos da Gestão Previdencial é efetuada totalmente segregada por plano de benefícios.

• Gestão Administrativa – é o ambiente contábil que mantém os registros dos fatos econômico-financeiros diretamente relacionados a receitas e despesas administrativas, bem como o ativo permanente, necessários à execução dos planos de benefícios administrados pela Funasa.

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A contabilização dos eventos administrativos é efetuada em ambiente contábil específico, denominado Plano de Gestão Administrativa – PGA, cujo patrimônio que compõe o Fundo Administrativo está segregado por plano de benefícios, ou seja, o PGA é executado de forma consolidada e também, de forma segregada por plano de benefícios, dentro do próprio PGA. Ao final de cada mês, a entidade registra nas contas “Participação no Plano de Gestão Administrativa”, no Ativo e, “Participação no Fundo Administrativo do PGA”, no Passivo, no ente contábil Gestão Previdencial, a parcela equivalente à participação dos planos de benefícios previdenciários no fundo administrativo registrado no PGA. Com isso, todos os eventos administrativos estão registrados no Plano de Gestão Administrativa – PGA, mas, a parte do Fundo Administrativo que cabe a cada plano de benefícios previdenciários está contabilizada no ambiente previdencial de cada respectivo plano de benefícios, em contas do Ativo e Passivo sem causar quaisquer efeitos no resultado da atividade previdencial. Tendo em vista que o Fundo Administrativo estará com o saldo registrado no PGA e também em cada plano de benefícios previdenciais, de acordo com as respectivas participações, para elaboração de demonstrações contábeis consolidadas dos planos de benefícios, o efeito do Fundo Administrativo nos mesmos é anulado, permanecendo apenas o saldo do Fundo Administrativo no PGA.

• Fluxo de Investimentos – grupo de contas contábeis destinados ao gerenciamento das aplicações de recursos oriundos da Gestão Previdencial e da Gestão Administrativa. A contabilização dos eventos relacionados aos investimentos financeiros é efetuada em contas específicas dentro de cada ambiente contábil, ou seja, recursos previdenciais na Gestão Previdencial e recursos administrativos na Gestão Administrativa.

• Gestão Assistencial – é o ambiente contábil destinado ao registro contábil dos fatos relativos aos planos de benefícios de assistência à saúde, registrados na Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS. Não aplicável à FUNASA. 5. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As práticas contábeis adotadas são aquelas determinadas pela Resolução CGPC nº 29 de 31 de agosto de 2009, Instrução SPC nº 34 de 24 de setembro de 2009, a Resolução MPAS/CNPC nº 08, de 31 de outubro de 2011 e alterações posteriores e quando aplicável, aos pronunciamentos, interpretações e orientações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC e homologados pelos órgãos reguladores. As Demonstrações Contábeis individuais e consolidadas são apresentadas em milhares de reais, que também é a moeda funcional da Entidade. Todas as informações financeiras apresentadas em milhares de reais foram arredondadas para o milhar mais próximo , exceto quando indicado de outra forma, e podem ser resumidas como segue. 5.1 – Balanço Patrimonial O Balanço Patrimonial consolidado apresenta os valores correspondentes à soma dos eventos patrimoniais das Gestões Previdencial, Administrativa e do Fluxo de Investimentos, que consolidam as informações referentes aos respectivos planos de benefícios. Nesta demonstração, estão eliminadas as operações a receber (Ativo - Realizável) e a pagar (Passivo – Exigível Operacional) registradas exclusivamente entre os planos de benefícios da Fundação, no sentido de evidenciar os saldos patrimoniais sem a interferência daqueles que se anulam entre contas correspondentes no Ativo e no Passivo, embora estejam desdobrados entre os diversos planos de benefícios. As rubricas objeto da referida eliminação são as seguintes: a) Participação no Plano de Gestão Administrativa e Participação no Fundo Administrativo do PGA (Nota Explicativa nº 4); b) Custeio Administrativo a Receber dos Planos de Benefícios e Custeio Administrativo a Repassar para o PGA (Nota Explicativa nº 3); e c) Transferências Financeiras a Receber e Transferências Financeiras a Pagar (Nota Explicativa nº 6). 5.1.1 – Composição do Ativo

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a) Disponível

Registra as disponibilidades existentes em Caixa e Bancos, bem como a existência de cheques emitidos em poder da tesouraria e remessa de numerário para outras praças até a data do balanço.

b) Ativo Realizável – Gestão Previdencial

Compreende os valores e direitos relativos às contribuições de patrocinadores e participantes, reconhecidas pelo regime de competência, observando-se o plano de custeio. Compreendem também os valores contratados, acrescidos dos correspondentes encargos e variações monetárias, bem como outros valores a receber de natureza previdenciária, até a data do balanço, inclusive os valores decorrentes de Depósitos Judiciais/ Recursais.

c) Ativo Realizável – Gestão Administrativa

Registra os direitos a receber relativos aos eventos administrativos, a realização de despesas do Plano de Gestão Administrativa – PGA que contribuirão para a formação de resultados de meses subseqüentes, tais como: adiantamentos sob a responsabilidade de empregados e terceiros, bem como outros valores de natureza administrativa, até a data do balanço.

d) Ativo Realizável – Investimentos.

Registra os valores aplicados pela Funasa nos seguintes segmentos:

• Títulos e valores mobiliários – renda fixa e renda variável

A Secretaria de Previdência Complementar, através da Resolução CGPC no 4, de 30 de janeiro de 2002 e alterações posteriores, estabeleceu os critérios para o registro e a avaliação contábil de títulos e valores mobiliários vigentes a partir de janeiro daquele ano. Este normativo introduziu o conceito de avaliação do ativo ao preço de mercado.

A classificação e a avaliação dos títulos e valores mobiliários estão assim definidas:

♦ Títulos para negociação – quando adquiridos com o propósito de serem negociados, independentemente do prazo a decorrer da data de aquisição, sendo avaliados pelo valor de mercado;

♦ Títulos mantidos até o vencimento – quando a intenção da Administração, considerando a capacidade financeira da Entidade, é manter os títulos em carteira até o vencimento, considerando prazos mínimos de vencimento e classificação de risco do título, sendo avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos.

• Investimentos Imobiliários

Baseada em laudos datados de 11 e 13 de janeiro de 2016, a Fundação procedeu no exercício de 2016, a reavaliação de todos os seus investimentos imobiliários (terrenos e edificações) através do Engenheiro Civil Francisco Xavier Bandeira Ventura CREA - 160152127-8 - membro do IBAPE/PB, efetuando o registro contábil em 31 de março de 2016, em grupo de contas relacionadas à rubrica 1.2.3.6.04 - Aluguéis e Renda.

• Operações com Participantes Sob este título estão registrados os empréstimos concedidos aos participantes nos termos das normas estatutárias e regulamentares, contabilizados pelo valor original, acrescidos dos encargos contratuais auferidos até a data do balanço, deduzidos das amortizações mensais. e) Ativo Permanente

Registrado ao custo de aquisição. A depreciação e a amortização mensal são calculadas pelo método linear às taxas descritas na nota 10 e debitadas à despesa da gestão administrativa.

5.1.2 – Composição do Passivo

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a) Exigível Operacional – Gestão Previdencial Registra os compromissos do Plano de Benefícios assumidos pela Funasa relativos ao pagamento de benefícios previdenciários, bem como ingressos de recursos que contribuirão para formação de resultados de meses subseqüentes e retenções incidentes sobre benefícios. Registra ainda o valor para repasse à Gestão Administrativa referente ao custeio das despesas administrativas necessárias à execução dos planos de benefícios previdenciários e demais compromissos a pagar e/ou a recolher oriundos da gestão de planos de benefícios previdenciais.

b) Exigível Operacional – Gestão Administrativa Registra os compromissos assumidos pela Funasa relativos ao pagamento de despesas com pessoal, encargos, serviços de terceiros, bem como ingressos de recursos que contribuirão para formação de resultados de meses subseqüentes e retenções incidentes sobre os pagamentos decorrentes de gastos administrativos necessários à execução dos planos de benefícios administrados pela Funasa. c) Exigível Operacional – Investimentos Registra os compromissos assumidos pela Funasa em operações de investimentos em Renda Fixa, Imóveis e Empréstimos a Participantes, bem como os tributos a recolher decorrente das operações de empréstimos a participantes. Registra ainda o valor para repasse à Gestão Administrativa referente ao custeio das despesas administrativas necessárias aos investimentos dos recursos dos planos de benefícios previdenciários. d) Exigível Contingencial – Gestão Previdencial Registra o saldo da provisão judicial resultante da classificação de provável perda em juízo das causas demandadas contra os planos de benefícios previdenciários.

e) Patrimônio Social Registra a soma dos recursos para fazer frente a todas as obrigações dos planos de benefícios administrados pela Funasa. O Patrimônio Social é composto das rubricas a seguir: e.1) Patrimônio de Cobertura do Plano: registra os recursos líquidos próprios dos planos destinados exclusivamente à cobertura dos respectivos benefícios previdenciários, cujo valor acumulado é composto da soma do valor das Provisões Matemáticas, que representam o compromisso total do plano com os seus participantes, a ser convertido em benefícios conforme regulamento específico, e o valor do Equilíbrio Técnico (excedente patrimonial - Superávit Acumulado; ou insuficiência patrimonial - Déficit Acumulado). O Patrimônio de Cobertura do Plano é constituído com as reservas determinadas pelos regulamentos, cujas premissas e hipóteses atuariais são avaliadas a cada exercício social e constam do Demonstrativo Atuarial dos planos de benefícios previdenciários. e.2) Fundos: Registra o patrimônio que, apesar de ter sido constituído com recursos oriundos dos planos de benefícios, não tem como propósito a cobertura de benefícios previdenciários. A finalidade do patrimônio que compõe cada fundo está descrita a seguir: e.2.1 Fundos Previdenciais: constituído para dar garantias ao respectivo plano de benefícios previdenciais, cuja formação e reversão são efetuadas com base em parecer atuarial, conforme legislação vigente. De acordo com o cálculo atuarial. e.2.2 Não Previdenciais:

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• Fundos Administrativos: o fundo administrativo é constituído, pela diferença positiva apurada entre receitas e despesas, pelo rendimento de suas aplicações e deve apresentar valor igual ou superior ao ativo permanente.

• Fundos de Investimentos: o fundo de investimentos é constituído pela retenção de 1% sobre os empréstimos concedidos a participantes, visando garantir perdas na concessão de empréstimos. e) Gestão Assistencial Registra o montante de recursos que compõem o Passivo total do plano de assistência à saúde, cujo detalhamento das respectivas rubricas é evidenciado nas demonstrações contábeis em separado determinadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS. Não aplicável a Funasa. 5.2 – Demonstração da Mutação do Patrimônio Social – DMPS Elaborada de forma consolidada. A DMPS apresenta detalhadamente as Adições e Destinações que resultam no Acréscimo ou Decréscimo do Patrimônio Social da soma dos planos administrados pela entidade. 5.3 – Demonstração do Ativo Líquido – DAL Elaborada somente por plano de benefícios previdenciais e tem a finalidade de apresentar a composição do Ativo Líquido de cada plano. 5.4 – Demonstração da Mutação do Ativo Líquido – DMAL

Elaborada exclusivamente por plano de benefícios previdenciais. A DMAL apresenta detalhadamente as Adições e Destinações que resultam do Acréscimo ou Decréscimo do Ativo Líquido. 5.5 – Demonstração do Plano de Gestão Administrativa – DPGA

Elaborada de forma consolidada e também por plano de benefícios. A DPGA apresenta os eventos econômicos (Receitas e Despesas) que resultam no Acréscimo ou Decréscimo no fundo patrimonial da Gestão Administrativa. 5.6 – Demonstração das Provisões Técnicas do Plano de Benefícios - DPT

Essa Demonstração substituiu a Demonstração das Obrigações Atuariais do Plano de Benefícios – DOAP, conforme determinado pela Resolução CNPC nº 12, de 19 de agosto de 2013, Altera a Resolução nº 8, de 31 de outubro de 2011, do Conselho Nacional de Previdência Complementar, a DPT elaborada somente por plano de benefícios previdenciários tem a finalidade de demonstrar as Provisões Técnicas que representam a totalidade dos compromissos dos planos de benefícios. 6. TRANSFERÊNCIAS FINANCEIRAS ENTRE OS PLANOS O fato está diretamente relacionado à situação de que algumas operações financeiras envolvem participantes dos diversos planos, e a liquidação junto aos Bancos ocorre em uma única conta corrente bancária. Uma vez detectado depósitos nessa conta única, os mesmos são identificados e transferidos para os devidos planos detentores do direito ao crédito dos recursos. Este evento está devidamente contabilizado nas contas patrimoniais e de resultado, de forma segregada por plano em seu respectivo ambiente da estrutura contábil, conforme Nota nº 4. A contabilização dessas transferências ocorre entre contas do Realizável e do Exigível Operacional, ou seja, não têm contrapartida com contas de resultados e somente expressam o direito e a obrigação dos planos referentes às movimentações bancárias quando são efetuadas em conta corrente de outro plano.

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Para melhor entendimento, a seguir citamos um exemplo clássico de um evento que gera estas transferências financeiras:

• Repasses de Contribuições Efetuados pela Patrocinadora: mensalmente a patrocinadora realiza depósitos referentes a contribuições da parte empregador para os planos previdenciais, bem como, as contribuições dos participantes consignados em folha em uma única transferência. Neste caso o repasse é realizado em uma única conta corrente e no mesmo mês são efetuados os registros contábeis a receber e a pagar entre os respectivos planos, para os valores não recebidos ou mesmo distribuídos aos planos de direito dentro do mês de competência. 7. CRITÉRIOS PARA O RATEIO DAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS ENTRE OS PLANOS A forma de rateio das despesas administrativas previdenciais comuns entre os planos de benefícios, é feita com base no número de participantes existentes em cada um dos planos. Já o rateio das despesas administrativas de investimentos comuns entre os planos, utilizou como base o total do realizável de investimentos pertencente a cada um dos planos.

8. GESTÃO PREVIDENCIAL – ATIVOS E PASSIVOS

R$ mil

31.12.2016 31.12.2015

Original PO

Saldado PSF

C. Definida PCD

Total

Original PO

Saldado PSF

C. Definida PCD

Total

Contrib. Normais - Patrocinadora 7 56 68 131 8 50 64 122 - Participantes 7 - 47 54 8 - 49 57 - Autopatrocinados 3 - 1 4 0 - 1 1

17 56 116 189 16 50 114 180

Contrib. Normais em Atraso - Autofinanciados - - 1 1 - - 1 1

Cont. Extr. de Dezembro - Patrocinadora 828 - - 828 785 - - 785 - Autopatrocinados 3 - - 3 0 - - 0

831 - - 831 785 - - 785

Cont. Extr. em Atraso - Autopatrocinados - - 1 - - - - -

Contrib. sobre o 13o salário - Patrocinadora - - - 775 29 804 - Participantes - - - 6 43 49 - Autopatrocinados - 1 1 0 1 1

- 1 1 781 73 854

848 56 119 1.023 1.582 50 188 1.820

Depósitos Judiciais/ Recursais 1.427 - - 1.427 1.127 - - 1.127

Contribuições Contratadas - Patrocinadora Déficit técnico contratado

-

4.540

-

4.540

-

4.889

-

4.889

2.275 4.596 119 6.990 2.709 4.939 188 7.836

8.1 – Ativos

8.1.1 – Contribuições a Receber Trata-se das contribuições normais dos participantes ativos, cujos valores são descontados em folha de pagamento e repassados pela patrocinadora no mês seguinte. Existindo também contribuições de autofinanciados registradas pelo regime de competência. Existe ainda as contribuições normais e extraordinárias/especiais da patrocinadora, sendo essa última calculada com aplicação de um percentual contributivo de 82,74%, a partir de janeiro/2015, conforme orientação do atuário da entidade responsável pelo fechamento do exercício de 2014, SISPREV, através da SCS-024-B/15 de 19/02/2015, tendo sido aprovado pelo Conselho Deliberativo em ata que aprovou o plano de custeio do Plano PO para 2015 em reunião de 31/03/2015. Na contabilidade da entidade os efeitos passaram a ser registrados a partir do mês de abril/2015, embora retroativos a janeiro/2015.

Pág. 81

8.1.2 – Transferências Financeiras Descrição constante na Nota nº 06. 8.1.3 – Depósitos Judiciais/ Recursais / Previdenciais Corresponde aos valores desembolsados por ordem judicial, a título de adiantamento para condução dos recursos em justiça. R$ mil

Gestão Previdencial do Plano PO

Descrição

2016

2015

Revisão de Aposentadorias Concedidas

112

112

Revisão de Resgates de Reservas de Poupança

1.315

1.015

Total

1.427

1.127

No Plano PO saldos dos depósitos judiciais são o resultado de 1 (um) processo de revisão de aposentadorias e de 17 (dezessete) processos de revisão de resgate de reserva de poupança, até a data de 31 de dezembro de 2016. 8.1.4 – Depósitos Judiciais/ Recursais / Administrativos Corresponde aos valores desembolsados por ordem judicial, a título de adiantamento para condução dos recursos em justiça. R$ mil

Gestão Administrativa - PGA

Descrição

2016

2015

Causas Trabalhistas – Empregados

7

7

Total

7

7

Na Gestão Administrativa – PGA os saldos dos depósitos judiciais são o resultado de 1 (um) processo de causa trabalhista de ex-empregados, até a data de 31 de dezembro de 2016.

8.1.5 – Contribuições Contratadas A contribuição contratada com a Patrocinadora ENERGISA pode ser assim descrita: Termo de Contrato e de Confissão de Dívida, celebrado entre à entidade e a patrocinadora ENERGISA PARAÍBA – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A em 31 de julho de 2015, correspondendo ao valor dos recursos necessários ao equacionamento do déficit técnico do Plano Saldado Funasa – PSF, registrado no Balanço Patrimonial findo em 31 de dezembro de 2014, considerando o regulamento do Plano Saldado Funasa – PSF em seu capítulo V, artigos 36 ao 40, Nota Técnica Atuarial de dezembro de 2014 e Parecer Atuarial apresentado na carta SCS – 006/15 de 19/01/2015 emitidos pelo Atuário SISPREV – Consultoria e Sistemas, e por fim considerando o Plano de Custeio do Plano Saldado Funasa – PSF para 2015, aprovado pelo Conselho deliberativo da entidade em Ata de 31/03/2015, página nº 089 do livro nº 04, este contrato passou a ter um saldo de R$ 5.034.517,16 a ser amortizado em 173 parcelas mensais, atualizado pela taxa atuarial da FUNASA, obedecendo a tabela SAC. Até 31/12/2016 foram quitadas 17 parcelas, restando 156, cuja saldo devedor totaliza na mesma data R$ 4.539.795,74.

Pág. 82

8.2 – Passivos 8.2.1 – Benefícios a Pagar Trata-se do saldo de benefícios previdenciários a pagar aos assistidos no mês seguinte ao da folha. 8.2.2 – Retenções a Recolher Trata-se do saldo a recolher correspondente à retenção de tributos efetuada sobre os benefícios previdenciários. 8.2.3 – Transferências Financeiras Descrição constante da Nota nº 6. 8.2.4 – Outras Exigibilidades Registra principalmente o compromisso com o PGA, correspondente ao repasse do custeio administrativo que cabe aos planos de benefícios previdenciários. 9. ATIVO REALIZÁVEL – INVESTIMENTOS – ATIVOS E PASSIVOS Em 31 de dezembro, os planos de benefícios executados pela Funasa possuíam os seguintes investimentos, em garantia do exigível atuarial, com base na Resolução CMN nº 3.792/2009 e demais normas vinculadas:

R$ mil

31.12.2016

Descrição Plano PO Plano PSF Plano PCD PGA Total

Títulos Públicos Federais 52.182 31.242 - - 83.424 Fundos de Investimentos 7.141 5.945 6.928 2.189 22.203 Investimentos Imobiliários 9.176 - - - 9.176 Empréstimos a Participantes 825 114 105 - 1.044

69.324 37.301 7.033 2.189 115.847

R$ mil

31.12.2015

Descrição Plano PO Plano PSF Plano PCD PGA Total

Títulos Públicos Federais 41.883 27.497 - - 69.380 Fundos de Investimentos 13.259 4.589 5.430 1.732 25.010 Investimentos Imobiliários 7.543 - - - 7.543 Empréstimos a Participantes 755 152 115 - 1.022

63.440 32.238 5.545 1.732 102.955

Em suas aplicações a entidade considerou as disposições da Resolução CGPC n

o 04/2002 e alterações posteriores, os

títulos e valores mobiliários da Fundação estão classificados como “títulos para negociação” e “títulos levados ao vencimento”, com relação aos títulos para negociação os mesmos foram adquiridos com o propósito de serem negociados, independentemente do prazo a decorrer da data de aquisição, devendo esses títulos serem precificados a valor de mercado, já para os títulos levados ao vencimento optou-se pela marcação na curva.

9.1 – Ativos 9.1.1 – Títulos Públicos A alocação em Títulos Públicos está distribuída da seguinte forma:

Títulos Públicos Federais Plano PO.

Pág. 83

CARTEIRA ALM FUNASA - PLANO PO R$ mil

DESCRIÇÃO

2016 2015

Venc.

Custo da Aplicação

Valor

Atualizado Venc.

Custo da Aplicação

Valor Atualizad

o

NATUREZA TÍTULOS PÚBLICOS - 43.368 52.182 - 35.384 41.883

Títulos Públicos Federais - 43.368 52.182 - 35.384 41.883

Letra Financeira do Tesouro - LFT - 17 17 - 2.528 2.643

Tesouro 1385332 01/09/18 - - 01/09/18 13 15

Tesouro 1385332 01/09/18 - - 01/09/18 1.107 1.162

Tesouro 1202356 01/03/18 - - 01/03/18 1.335 1.392

Tesouro 1202356 01/03/18 - - 01/03/18 7 7

Tesouro 841860 07/09/17 - - 07/09/17 7 7

Tesouro 809080 07/03/17 - - 07/03/17 15 15

Tesouro 841860 07/09/17 17 17 07/09/17 29 30

Tesouro 809080 07/03/17 - - 07/03/17 15 15

Tesouro 581526 07/09/15 - - 07/09/15 - -

Notas do Tesouro Nacional - NTNB - 43.351 52.164 - 32.856 39.240

Tesouro 820753 15/08/16 15/08/16 858 1.014

Tesouro 418682 15/05/17 842 1.064 15/05/17 842 1.000

Tesouro 1226755 15/08/18 1.375 1.748 15/08/18 1.375 1.639

Tesouro 1226755 15/08/18 1.504 1.910 15/08/18 1.504 1.792

Tesouro 581361 15/08/20 3.841 4.901 15/08/20 3.841 4.590

Tesouro 581361 15/08/20 1.155 1.474 15/08/20 1.155 1.380

Tesouro 1226756 15/08/22 2.619 3.348 15/08/22 2.619 3.134

Tesouro 1226756 15/08/22 5.141 6.571 15/08/22 5.141 6.150

Tesouro 712928 15/08/30 6.989 8.929 15/08/30 6.989 8.359

Tesouro 712928 15/08/30 401 512 15/08/30 401 480

Tesouro 712928 15/08/30 624 797 15/08/30 624 746

Tesouro 712928 15/08/30 5.995 5.995

Tesouro 712529 15/08/40 1.054 1.343 15/08/40 1.054 1.258

Tesouro 712529 15/08/40 2.870 3.657 15/08/40 2.870 3.427

Tesouro 712529 15/08/40 677 862 15/08/40 677 808

Tesouro 712831 15/08/50 942 1.198 15/08/50 942 1.123

Tesouro 712831 15/08/50 1.962 2.496 15/08/50 1.962 2.340

Tesouro 1738513 15/08/26 5.359 5.359

• Títulos Públicos Federais Plano PSF.

CARTEIRA ALM FUNASA - PLANO PSF R$ mil

DESCRIÇÃO

2016 2015

Venc.

Custo da Aplicação

Valor

Atualizado Venc.

Custo da Aplicação

Valor Atualizad

o

NATUREZA TÍTULOS PÚBLICOS - 25.370 31.242 - 23.390 27.497

Títulos Públicos Federais - 25.370 31.242 - 23.390 27.497

Letra Financeira do Tesouro - LFT - 566 633 - 1.315 1.377

Tesouro 1385332 01/09/18 8 8 01/09/18 7 7

Tesouro 1385332 01/09/18 - - 01/09/18 775 815

Tesouro 1202356 01/03/18 534 599 01/03/18 511 533

Tesouro 1202356 01/03/18 8 8 01/03/18 7 7

Tesouro 1202356 01/03/18 8 8 01/03/18 7 7

Tesouro 1202356 01/03/18 8 8 01/03/18 7 7

Notas do Tesouro Nacional - NTNB - 24.804 30.609 - 22.075 26.120

Tesouro 1226756 15/08/22 4.778 6.050 15/08/22 4.778 5.663

Tesouro 712928 15/08/30 6.130 7.751 15/08/30 6.130 7.259

Tesouro 712529 15/08/40 6.384 8.054 15/08/40 6.384 7.548

Tesouro 712831 15/08/50 4.783 6.025 15/08/50 4.783 5.650

Tesouro 1537061 15/05/19 658 658

Tesouro 1738513 15/08/26 2.071 2.071

Os ativos pertencentes às carteiras dos Títulos Públicos Federais do tipo NTN-B estão todos marcados pela curva.

Acompanhamento contábil e financeiro dos títulos objetos dos ajustes de precificação:

TÍTULOS OBJETOS DOS AJUSTES DE PRECIFICAÇÃO - 2016

PLANO PO

R$ MIL

Títulos Públicos Federais

Taxa Aquisição

Taxa Atuarial

Quantidade Index Emissão Vencimento Valor da

Aplicação Curva

Valor Contábil

Valor Taxa Atuarial 5,77%

Valor Juste de Precificação

Tesouro 712831 6,66% 5,77% 900 IPCA 15/07/2000 15/08/2050 1.962 2.495 2.495 2.814 - 319

Pág. 84

Tesouro 712928 6,58% 5,77% 178 IPCA 15/07/2000 15/08/2030 401 512 512 550 - 38

Tesouro 712928 6,58% 5,77% 277 IPCA 15/07/2000 15/08/2030 624 797 797 855 - 58

Tesouro 712529 6,64% 5,77% 307 IPCA 15/07/2000 15/08/2040 677 862 862 956 - 94

Tesouro 418682 5,84% 5,77% 357 IPCA 15/07/2000 15/05/2017 842 1.064 1.064 1.064 -

Tesouro 1226755 6,07% 5,77% 579 IPCA 15/07/2000 15/08/2018 1.375 1.747 1.747 1.755 - 8

Tesouro 712529 6,64% 5,77% 478 IPCA 15/07/2000 15/08/2040 1.054 1.342 1.342 1.488 - 146

Tesouro 581361 6,28% 5,77% 492 IPCA 15/07/2000 15/08/2020 1.155 1.474 1.474 1.497 - 23

Tesouro 712831 6,66% 5,77% 432 IPCA 15/07/2000 15/08/2050 942 1.198 1.198 1.351 - 153

Tesouro 1226756 6,39% 5,77% 1.127 IPCA 15/07/2000 15/08/2022 2.619 3.349 3.349 3.442 - 93

Tesouro 1226755 6,07% 5,77% 633 IPCA 15/07/2000 15/08/2018 1.504 1.910 1.910 1.919 - 9

Tesouro 581361 6,28% 5,77% 1.636 IPCA 15/07/2000 15/08/2020 3.841 4.902 4.902 4.978 - 76

Tesouro 1226756 6,39% 5,77% 2.212 IPCA 15/07/2000 15/08/2022 5.141 6.572 6.572 6.757 - 185

Tesouro 712928 6,58% 5,77% 3.102 IPCA 15/07/2000 15/08/2030 6.989 8.926 8.926 9.579 - 653

Tesouro 712529 6,64% 5,77% 1.302 IPCA 15/07/2000 15/08/2040 2.870 3.656 3.656 4.052 - 396

Tesouro 1738513 5,87% 5,77% 1.757 IPCA 06/01/2016 15/08/2026 5.359 5.360 5.360 5.397 - 37

Tesouro 712928 5,64% 5,77% 1.920 IPCA 15/07/2000 15/08/2030 5.995 -

-

Total Notas do Tesouro Nacional-

NTNB

17.689

43.351 46.166 46.166 48.454 - 2.288

TÍTULOS OBJETOS DOS AJUSTES DE PRECIFICAÇÃO - 2016

PLANO PSF

R$ MIL

Títulos Públicos Federais

Taxa Aquisição

Taxa Atuarial

Quantidade Index Emissão Vencimento Valor da

Aplicação Curva

Valor Contábil

Valor Taxa Atuarial 5,94%

Valor Ajuste de Precificação

Tesouro 1226756

6,39% 5,94% 2.036 IPCA 15/07/2000 15/08/2022 4.778 6.049 6.049 6.172 123

Tesouro 712928

6,49% 5,94% 2.674 IPCA 15/07/2000 15/08/1930 6.130 7.754 7.754 8.135 381

Tesouro 712529

6,53% 5,94% 2.833 IPCA 15/07/2000 15/08/1940 6.384 8.057 8.057 8.638 581

Tesouro 712831

6,55% 5,94% 2.143 IPCA 15/07/2000 15/08/1950 4.783 6.028 6.028 6.544 516

Tesouro 1537061

5,86% 5,94% 220 IPCA 15/07/2000 15/05/2019 658

Tesouro 1738513

5,87% 5,94% 679 IPCA 06/01/2016 15/08/2026 2.071

Total Notas do Tesouro Nacional -

NTNB

10.585

24.804 27.887 27.887 29.488 1.601

9.1.2 – Fundos de Investimentos A alocação em Fundos de Investimentos está distribuída da seguinte forma:

R$ mil

2016 2015

Fundos de Investimentos

Plano PO

Plano PSF

Plano PCD Plano PGA Consolidado Plano

PO Plano PSF

Plano PCD PGA Consolidado

Referenciados

884

2.229 -

2.189 5.083

4.826

1.947 -

1.618 8.391 Itaú perfil RF FI (Cód. 40146) 884 2.229 - 1.971 5.083 4.826

1.947 -

1.618 8.391

Soberano DI LP FICFI (Cód. 41571) 218 218

Renda Variável - - -

- -

3.893

1.184

529

- 5.606

Inst Bolsa Index FIA (51846) - - - - - 3.893 1.184 529 - 5.606

Pág. 85

Renda Fixa

-

-

1.629

-

1.629

-

-

1.139

-

1.139 MASTER RF IMA-B (52563)

-

-

1.629

-

1.629

-

-

1.139

-

1.139

Master RF Imab (Cód. 52563)

-

-

-

-

-

-

-

863

-

863

Multimercado

6.627

3.717

5.299

- 15.273

4.541

1.459

3.762

114

9.876 ITAU HEDGE MULTIM FI (Cód. 41848)

1.436. 2.220 425

- - 3.081

2.429

1.029

358

- - 3.816

IU FID W3 FIM (Cód. 51032)

4.822 2.497 4.874

12.192

2.112

430

3.404

114

6.060

Total

7.141

5.945 6.928 2.189

22.203

13.260

4.590 5.430 1.732

25.012

Os ativos pertencentes às carteiras dos Fundos de Investimentos estão todos precificados a valor de mercado. 9.1.3 – Investimentos Imobiliários

Estão demonstrados ao custo de aquisição ou construção, precificados por reavaliações efetuadas no exercício de 2016, suportadas por laudos técnicos de reavaliação, datados de 11 e 13 de janeiro 2016, como determina a Resolução CMN nº 3.792, de 24 de setembro de 2009, e alterações posteriores. A depreciação é calculada pelo método linear às taxas estabelecidas em função do tempo de vida útil remanescente. Os investimentos imobiliários apresentaram a seguinte movimentação em 2016:

R$ mil

DESCRIÇÃO

Saldo em 31.12.2015

Adições Baixa

Saldo em 31.12.2016

USO PRÓPRIO

Terrenos 326 45 - 371

Edificações 233 189 - 422

Alugueis a Receber 6 2 - 8

(-)Depreciação (14) - 7 (7)

551 236 7 794

LOCADOS A TERCEIROS

Terrenos 5.442 1.056 - 6.498

Edificações 1.677 229 - 1.906

Alugueis a Receber 24 1 - 25

(-)Depreciação (151) - 104 (47)

6.992

1.286 104 8.382

TOTAL 7.543

1.522

111 111

9.176

Os investimentos imobiliários administrados pela entidade são em sua totalidade exclusivos do Plano Original de Beneficio Definido – PO, ainda no exercício de 2016 todos foram reavaliados conforme relação abaixo: R$ mil

Imóvel

Posição Anterior a Reavaliação

Posição Após Reavaliação em 31/Março/2016

Variação

Edifício Concorde - Sala 301 158 218 60

Edifício Concorde - Sala 302 101 150 49

Edifício Concorde - Sala 303 101 150 49

Edifício Concorde - Sala 304 101 150 49

Edifício Concorde - Sala 506 83 124 41

Imóvel Av. Mons. Walfredo Leal, 353 964 1.395 431

Imóvel Rua Des. Souto Maior, 107 3.171 3.502 331

Imóvel Rodovia BR 230 KM 25 - Cristo 2.819 3.508 689

Totais 7.498 9.197 1.699

Pág. 86

A FUNASA enviou ao Escritório Regional IV da PREVIC, localizado em Pernambuco, através da CE Nº 352/FUNASA/SUP de 29 de novembro de 2016, proposta de Termo de Ajustamento de Conduta – TAC, para celebração entre a entidade e a PREVIC, visando à alienação total ou parte dos imóveis, no sentido de regularizar o desenquadramento passivo da carteira imobiliária existente no Plano Original de Benefício Definido FUNASA – PO, CNPB nº 1987.0003-74. 9.1.4 – Empréstimos a Participantes

Sob este título está registrado o montante de recursos emprestados aos participantes ativos e assistidos nos termos das normas estatutárias e regulamentares, contabilizados pelo valor original, acrescidos dos encargos contratuais auferidos até a data do balanço. 9.2 – Passivos Registro dos compromissos oriundos da movimentação dos investimentos, principalmente no que se refere a operações de tributos a recolher sobre operação com empréstimos e custeio administrativo a repassar para o PGA. 10. ATIVO PERMANENTE

R$ mil

31.12.2016 31.12.2015

IMOBILIZADO

TAXAS DE DEPRECIAÇÃO/ AMORTIZAÇÃO

CUSTO

DEPRECIAÇÃO/ AMORTIZAÇÃO ACUMULADAS

VALOR

RESIDUAL

VALOR

RESIDUAL

Móveis e Utensílios 10% 26 (19) 7 10

Computadores e Periféricos 20% 25 (19) 6 8

Ventiladores e Refrigeradores de Ar 10% 9 (1) 8 1

60 (39) 21 19

11. PATRIMÔNIO DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS

11.1 – Patrimônio Social

O Patrimônio Social é composto do total de recursos próprios que pertence aos planos de benefícios que, em 31 de dezembro 2016, foi constituído de acordo com informações atuariais emitidas pela CONDE CONSULTORIA ATUARIAL, atuário independente contratado pela Funasa, bem como com base na formação dos fundos patrimoniais da Gestão Administrativa e Fluxo de Investimentos.

Em 31 de dezembro, o Patrimônio Social do conjunto de planos previdenciários estava assim composto:

R$ mil

2015 Constituições 2016

Provisões Matemáticas

Benefícios Concedidos - Plano PO 161.970 (3.346) 158.624 - Plano PSF 5.083 5.629 10.712 - Plano PCD 37 84 121

167.090 2.367 169.457 Benefícios a Conceder - Plano PO 4.957 1042 5.999 - Plano PSF 30.272 (2.054) 28.218 - Plano PCD 5.361 1.125 6.486

40.590 113 40.703

Provisões Matemáticas a Constituir - Plano PO (90.870) 186 (90.684)

(90.870) 186 (90.684)

(A) 116.810 2.666 119.476

Pág. 87

Superávit / Déficit Técnico Acumulado - Plano PO (10.099) 7.357 (2.742) - Plano PSF 1.946 1.073 3.019 - Plano PCD - - -

(B) (8.154) 8.430 277

Patrimônio de Cobertura do Plano - Plano PO 65.957 5.240 71.197 - Plano PSF 37.301 4.648 41.949 - Plano PCD 5.398 1.210 6.608

(A) + (B) 108.656 11.098 119.754

Fundos

Fundo Previdencial - Plano PCD 434 103 537

434 103 537

Fundo Administrativo - Plano PO 1.981 481 2.462

- Plano PSF - - -

- Plano PCD - - -

1.981 481 2.462

Fundo de Investimentos

- Plano PO 178 (4) 174

- Plano PSF 21 7 28

- Plano PCD 5 2 7

204 5 209

(C) 2.619 588 3.207

Patrimônio Social = (A) + (B) +(C) 111.275 11.686 122.961

11.2 – Patrimônio de Cobertura dos Planos O Patrimônio de Cobertura do Plano é composto dos recursos próprios dos planos destinados exclusivamente para cobertura dos benefícios previdenciários atuais e futuros. As provisões matemáticas representam compromissos acumulados relativamente aos benefícios concedidos e a conceder aos participantes inscritos na entidade ou aos seus beneficiários, sob a forma de planos de renda e pecúlio, determinados em bases atuariais pelo regime financeiro de capitalização.

Os benefícios concedidos correspondem ao valor atual dos benefícios a serem pagos aos Participantes e Beneficiários em gozo de benefício de prestação continuada, líquido das contribuições desses assistidos e beneficiários. Os benefícios a conceder correspondem ao valor presente dos benefícios e das contribuições normais que os atuais Participantes Ativos e/ou a Patrocinadora irão recolher à Fundação. Os benefícios a conceder estão segregados como se segue:

• Benefícios do plano com a geração atual - valor atual dos benefícios a serem concedidos aos participantes que ainda não estejam em gozo de benefício de prestação continuada, avaliado de acordo com Nota Técnica Atuarial, líquido do valor atual das contribuições futuras por eles devidas quando do recebimento dos referidos benefícios.

• Outras contribuições da geração atual - valor atual das contribuições futuras, com prazo de vigência indeterminado, a serem realizadas pela Patrocinadora e pelos participantes da geração atual que ainda não estejam em gozo de benefício de prestação continuada, excluindo-se toda e qualquer contribuição cujo recebimento dependa do ingresso de novos participantes, bem como as contribuições a serem recolhidas tanto pelos integrantes da geração atual durante o período de percepção do benefício, quanto pela Patrocinadora, sobre o valor dos benefícios a serem pagos a esses participantes.

Pág. 88

Provisões Matemáticas a Constituir - Serviço Passado - correspondem ao valor presente atuarial das contribuições especiais/extraordinárias futuras oriundas da Patrocinadora, destinadas a equacionar déficits técnicos do Plano Original de Benefícios Definido - PO, em conformidade com o plano de custeio e benefícios em vigor desde 01 de dezembro de 2000. (Ver também nota explicativa 3. CONTRIBUIÇÕES DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS). 11.2.1 – Fundos Previdenciais Corresponde ao registro de constituição de fundos da Gestão Previdencial, definidos em regulamento e/ou previstos em nota técnica atuarial. No caso da FUNASA o saldo existente em 31 de dezembro de 2015 e 2016 compõe um Fundo de Oscilação de Riscos no plano PCD conforme definido pela CONDE CONSULTORIA ATUARIAL, atuário independente contratado pela Funasa. A CONDE enquadrou, no enfoque atuarial, os compromissos com Benefícios de Risco que têm uma conotação de Benefício Definido, em um Regime de Capitalização por Idade de Entrada no Plano, motivo pelo qual deve ter um tratamento diferente do que era adotado pela consultoria atuarial anterior (SISPREV), ou seja, a partir do exercício de 2015 a CONDE CONSUTORIA ATUARIAL calculou as Reservas Matemáticas de Benefícios a Conceder referente aos Benefícios de Risco do Plano PCD. Com relação ao Fundo Coletivo de Cobertura dos Benefícios de Risco – CCBR, existente até dezembro de 2014, que por sua vez era utilizado para custear os Benefícios Concedidos, no entanto agora esses compromissos são contemplados pelas Resevas Matemáticas de Benefícios a Conceder, assim sugeriu a CONDE a manutenção do Fundo Previdencial, como um Fundo de Oscilação de Riscos. 11.2.2 – Fundos Não Previdenciais

• Fundos Administrativos: o fundo administrativo é constituído, pela diferença positiva apurada entre receitas e despesas, pelo rendimento de suas aplicações e deve apresentar valor igual ou superior ao ativo permanente.

• Fundos de Investimentos: o fundo de investimentos é constituído pela retenção de 1% sobre os empréstimos concedidos a participantes, visando garantir perdas na concessão de empréstimos. 11.2.3 – Provisões Matemáticas Para avaliação das Provisões Matemáticas foram utilizados dados individuais dos participantes ativos na data-base de 31 de dezembro de 2016. Principais premissas utilizadas para apuração das Provisões Matemáticas:

Tábuas Biométricas PO – PSF – PCD - 2015

Tábua Geral AT-2000 suav. 10% por sexo

Tábua Geral Anuidade de Pensão AT-2000 suav. 10% por sexo

Tábua – Risco Morte / Capitalização AT-2000 suav. 10% por sexo

Entrada de Invalidez Light Média

Tábua de Inválidos MI-85 por sexo

Tábua de Ativos Combinação das tábuas AT-2000 suav. 10% Por sexo, Light Média e MI-85 por sexo Método Hamza.

Variáveis Econômicas PO PSF PCD

Taxa de Juros 5,77% 5,94% 6,19%

Taxa de Rotatividade 0,00% 0,00% 0,00%

Taxa de Crescimento Salarial 2,00% 0,00% 2,00%

Entrada de Crescimento de Benefícios 0,00% 0,00% 0,00%

Capacidade Salarial 98,00% 98,00% 98,00%

Capacidade de Benefícios 98,00% 98,00% 98,00%

Pág. 89

12. REGIME DE TRIBUTAÇÃO 12.1 – Imposto de Renda – IR Em 29 de dezembro de 2004 foi sancionada a Lei n° 11.053, que introduziu alterações no sistema de tributação dos planos de benefícios de caráter previdenciário. Conforme previsto no artigo 5° dessa Lei, a partir de 01 de janeiro de 2005, ficaram dispensados a retenção na fonte e o pagamento em separado do imposto de renda sobre os rendimentos e ganhos auferidos nas aplicações de recursos das provisões, reservas técnicas e fundos de planos de benefícios de entidade de previdência complementar. A partir de então, a tributação ocorre diretamente ao participante (na fonte) quando do resgate de sua reserva de poupança ou quando o mesmo passa à condição de assistido nos termos da legislação pertinente. 12.2 – Contribuição para o Programa de Integração Social - PIS e Contribuição para a Seguridade Social – COFINS

Contribuições calculadas às alíquotas de 0,65% para o PIS e 4% para a COFINS sobre as receitas administrativas (receita bruta excluída, entre outros, dos rendimentos auferidos nas aplicações financeiras destinadas a pagamentos de benefícios de aposentadoria, pensão, pecúlio e de resgate, limitado aos rendimentos das aplicações proporcionados pelos ativos garantidores das reservas técnicas e pela parcela das contribuições destinadas à constituição de reservas técnicas). 12.3 – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL De acordo com a Lei n

o 10.426/2002 a FUNASA é isenta da CSLL.

13. CONTINGÊNCIAS A Fundação, consubstanciada na opinião dos seus principais consultores jurídicos, considerando a qualificação de provável perda fechou o exercício de 2016 com um montante de contingências judiciais previdenciais de R$ 105 mil, distribuídas em 9 (nove) processos conforme quadro abaixo:

R$ mil

Nº do Processo

Origem

Valor Contingenciado Atual Antigo

00018671-84.2006.815.2001 200.2006.018671-1/001 4ª Vara Cível de João Pessoa 12

0005181-63.2004.815.2001 200.2004.00581-1/001 10ª Vara Cível de João Pessoa 3

0005227-03.2014.815.2001 - 17ª Vara Cível de João Pessoa/

Contadoria Judicial 12

0008111-78.2009.815.2001 200.2009.008.111-4 16ª Vara Cível de João Pessoa2ª

Câmara Cível 9

0017215-94.2009.815.2001 200.2009.017.215-2 4ª Vara Cível de João

Pessoa/Contadoria Judicial 9

0030558-60.2009.815.2001 200.2009.030.558-8 4ª Vara Cível de João Pessoa / 3ª

Câmara Cível 9

0021353-07.2009.815.2001 200.2009.021.353-5 8ª Vara Cível de João Pessoa 1

0000391-94.2008.815.2001 200.2008.000.391-2 5ª Vara Cível de João Pessoa 1

0041385-09.2004.815.2001 200.2004.041.385-4 10ª Vara Cível de João Pessoa/

Contadoria Judicial 49

TOTAL

105

14. PROCESSO DE CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Demonstrativo dos ajustes e eliminações relevantes do processo de consolidação das demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2016:

Pág. 90

R$ mil

2016

2015

Descrição PO PSF PCD PGA Eliminações

Consolidado

PO PSF PCD PGA Eliminações

Consolidad

o

Fundos Não Previdenciais

481

-

- 481 481 481

409

-

- 409 409 409

- Fundo Administrativo

481

-

-

481 481

481

409

-

-

409 409

409

15. FATOS RELEVANTES

a) TETO PARA ADOÇÃO DA TAXA REAL DE JUROS NAS PROJEÇÕES ATUARIAIS DOS PLANOS � Seguindo o estabelecido pela Portaria nº 197, de 14 de abril de 2015, considerando a duração de cada plano, e com base no estudo de aderência da taxa de juros da entidade, a taxa real anual de juros para encerramento do exercício de 2016 foi definida em 5,77%, 5,94% e 6,19%, para os planos PO – PSF e PCD respectivamente. Ressaltamos que a taxa do Plano PCD foi definida de acordo com a duração de dez anos e taxa de juros parâmetro, conforme instrução 19/2015 da PREVIC, e que, além das tábuas biométricas, as variáveis econômicas do Plano PCD são consideradas apenas para os benefícios de risco.

b) ESTUDO DE ADERÊNCIA � Foi realizado Estudo de Aderência com data de referência 31 de dezembro de 2016 pelo atuário responsável pelos cálculos das Provisões Matemáticas dos planos administrados pela entidade na data de fechamento do exercício 2016, CONDE CONSULTORIA ATUARIAL, para os planos de benefícios Original de Benefício definido – PO, Saldado FUNASA - PSF e Plano PCD FUNASA, demonstrando resultados de adequabilidade às premissas demográficas adotadas nos Planos de Benefícios administrados pela entidade. Tendo como resultado as seguintes hipóteses: Tábuas Biométricas PO – PSF – PCD - 2016

Tábua Geral AT-2000 suav. 10% por sexo

Tábua Geral Anuidade de Pensão AT-2000 suav. 10% por sexo

Tábua – Risco Morte / Capitalização AT-2000 suav. 10% por sexo

Entrada de Invalidez Light Média

Tábua de Inválidos MI-85 por sexo

Tábua de Ativos Combinação das tábuas AT-2000 suav. 10% Por sexo, Light Média e MI-85 por sexo Método Hamza.

� Para o Plano PCD FUNASA é utilizado apenas a Tábua Geral e Tábua de Inválidos somente para os benefícios de risco.

16. RESULATADO DOS PLANOS

a) SUPERAVIT ACUMULADO DO PLANO PSF

� No exercício findo em 31 de dezembro de 2015 e 2016, o Plano Saldado – PSF apresentou superávit técnico acumulado de R$ 1.946 mil e R$ 3.019 mil, após aplicação do ajuste de precificação o resultado passou a ser de R$ 3.913 mil e R$ 4.620 mil respectivamente, conforme detalhado na Demonstração do Ativo Líquido – DAL – Plano PSF (pág. 4). O ajuste elevou o equilíbrio técnico superavitário do plano ainda mais, passando a representar uma reserva de contingência de 11,87% em relação as provisões matemáticas.

Pág. 91

b) DÉFICIT ACUMULADO DO PLANO PO

� No tocante ao Déficit acumulado pelo Plano Original de Benefício Definido da FUNASA – PO no exercício findo em 31 de dezembro de 2015, no montante de R$ 10.099 mil, que após aplicação do ajuste de precificação passou a ser de R$ 7.023 mil, considerando o que estabelece seus regulamentos e legislação pertinente à entidade solicitou em 2016 um estudo atuarial do mesmo, junto a CONDE – Consultoria Atuarial Ltda., objetivando o equacionamento do déficit. O estudo foi elaborado nos meses de outubro a dezembro de 2016, e os resultados posicionados em 31 de

dezembro de 2015, a CONDE Consultoria Atuarial verificou que o valor mínimo que deverá ser equacionado, aplicando a Resolução CNPC nº 22 de 25 de novembro de 2015, é de R$ 1.699 mil, o equivalente à diferença entre o limite verificado e o déficit ajustado de R$ 7.023 mil. Conforme apontado no estudo por indicação da FUNASA, o déficit será equacionado pelo ajuste da Contribuição Especial da Patrocinadora, definida no inciso II.3 do artigo 49 do regulamento do Plano Original de Benefício Definido FUNASA – PO, que deverá ser acrescida do percentual de 1,69%, passando de 82,74% para 84,43, o suficiente para cobrir apenas o equacionamento mínimo previsto na legislação.

� No que diz respeito ao Déficit acumulado no exercício findo em 31 de dezembro de 2016, considerando o que estabelece seus regulamentos e legislação pertinente a entidade procedeu em 2016 ajuste de precificação apresentados na DAL – Demonstração do Ativo Líquido – DAL – Plano PO (pág. 3), tendo sido a entidade assessorada pela I9ADVISORY consultoria de investimentos contratada, na apuração dos ajustes de precificação. Com aplicação do ajuste o equilíbrio técnico do Plano PO, apesar de apresentar resultado deficitário, passa esse resultado a representar menos de 1% das provisões matemáticas.

c) EQUILIBRIO DO PLANO PCD

� O Plano de Benefícios PCD FUNASA, plano esse de contribuição definida, apresentou no exercício findo em 31 de dezembro de 2015 e 2016, resultado zerado para superávit e déficit, caracterizando um equilíbrio no plano. Apresentou ainda um Fundo de Oscilação de Risco posicionado em 31 de dezembro de 2016 com uma constituição acumulada de R$ 537mil.

DIRETORIA:

André Bolonha Fiuza de Mello

Diretor Superintendente

Simone Maia de Medeiros Diretora Administrativa/ Financeira

Manuel Henrique de Almeida Diretor de Seguridade

CPF – 060.121.322-04 CPF – 136.131.458-39 CPF – 133.270.204-00

CONTADOR:

Expedito Eduardo de Lucena Catanduba Contador – CRC – PB – 5131/03

CPF – 424.838.404-34

10. RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Aos Administradores, Conselheiros, Patrocinadores Participantes da Fundação Saelpa de Seguridade Social João Pessoa - PB

Opinião

Examinamos as demonstrações contábeis da Fundação Saelpa de Seguridade Social compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimôcomo as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamenrelevantes, a posição patrimonial e financeira da Fundação Saelpa de Seguridade Social 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com aspráticas contábeis adotadas no Brasil.

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intituauditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à Fundação Saelpa de Seguridade Social - Funasa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Ênfase

Reenquadramento de carteira de investimentos

Sem ressalvar nossa opinião, chamamos atenção para o fato de que a Entidade apresenta uma distorção entre a Política de Investimentos, conforme estabelecido pela Lei Complementar nº 109/2001 e REntidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) devem definir uma política de investimentos individual para cada um dos planos gerenciados por ela, referente ao Plano Original de Benefício Definido (POBD). Conforme su9.1.13 (Investimentos Imobiliários), da Nota Explicativa 9 FUNASA enviou ao Escritório Regional IV da PREVIC, proposta de Termo de Ajustamento de Conduta celebração entre a entidade e a PREVIC, visando regularizar o desenquadramento passivo da carteira imobiliária existente no Plano Original de Benefício Definido FUNASA prazo máximo de cinco anos.

Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações contábeis

A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela deelaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capaSaelpa de Seguridade Social - Funasa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a Fundação Saelpa de Seguridade Social nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Tel.: +55 11 3848 5880 Rua Major Quedinho 90Fax: + 55 11 3045 7363 Consolação – São Paulo, SP www.bdobrazil.com.br 01050-030

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Administradores, Conselheiros, Patrocinadores Participantes da Fundação Saelpa de Seguridade Social - Funasa

Examinamos as demonstrações contábeis da Fundação Saelpa de Seguridade Social compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamenrelevantes, a posição patrimonial e financeira da Fundação Saelpa de Seguridade Social - Funasa em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intituauditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à Fundação Saelpa de

Funasa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do dor e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais

responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e opinião.

Reenquadramento de carteira de investimentos

Sem ressalvar nossa opinião, chamamos atenção para o fato de que a Entidade apresenta uma distorção entre a Política de Investimentos, conforme estabelecido pela Lei Complementar nº 109/2001 e Resolução CMN nº 3792/2009 que as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) devem definir uma política de investimentos individual para cada um dos planos gerenciados por ela, referente ao Plano Original de Benefício Definido (POBD). Conforme su9.1.13 (Investimentos Imobiliários), da Nota Explicativa 9 – Ativo realizável – Investimentos FUNASA enviou ao Escritório Regional IV da PREVIC, proposta de Termo de Ajustamento de Conduta

de e a PREVIC, visando regularizar o desenquadramento passivo da carteira imobiliária existente no Plano Original de Benefício Definido FUNASA – PO, prevendo a alienação de 100% dos investimentos imobiliários, no

es da administração e da governança pelas demonstrações contábeis

A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou

Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capaFunasa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a

sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a dministração pretenda liquidar a Fundação Saelpa de Seguridade Social - Funasa ou cessar suas operações, ou não tenha

nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Rua Major Quedinho 90 São Paulo, SP - Brasil

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS

Examinamos as demonstrações contábeis da Fundação Saelpa de Seguridade Social - Funasa (‘Funasa’), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, do

nio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos Funasa em 31 de dezembro de

2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à Fundação Saelpa de

Funasa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do dor e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais

responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e

Sem ressalvar nossa opinião, chamamos atenção para o fato de que a Entidade apresenta uma distorção entre a Política esolução CMN nº 3792/2009 que as

Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) devem definir uma política de investimentos individual para cada um dos planos gerenciados por ela, referente ao Plano Original de Benefício Definido (POBD). Conforme subitem

Investimentos – Ativos ou Passivos, A FUNASA enviou ao Escritório Regional IV da PREVIC, proposta de Termo de Ajustamento de Conduta – TAC, para

de e a PREVIC, visando regularizar o desenquadramento passivo da carteira imobiliária existente PO, prevendo a alienação de 100% dos investimentos imobiliários, no

A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as terminou como necessários para permitir a

elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou

Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Fundação Funasa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a

sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a Funasa ou cessar suas operações, ou não tenha

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omi

Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficáinternos da Fundação Saelpa de Seguridade Social

Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidFunasa. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir minadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Fundação Saelpa de Seguridade Socmanter em continuidade operacional.

Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusinternos que identificamos durante nossos trabalhos.

BDO RCS Auditores Independentes SS CRC 2 SP 013846/O-1 Jairo da Rocha Soares Contador CRC 1 SP 120458/O-6 S-PB

Tel.: +55 11 3848 5880 Rua Major Quedinho 90Fax: + 55 11 3045 7363 Consolação – São Paulo, SP www.bdobrazil.com.br 01050-030

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa

gurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes.

entes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.

a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como

propriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficáinternos da Fundação Saelpa de Seguridade Social - Funasa.

Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas

dequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Fundação Saelpa de Seguridade Social Funasa. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Fundação Saelpa de Seguridade Soc

Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o

nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

João Pessoa, 06 de fevereiro de 2017.

Rua Major Quedinho 90 São Paulo, SP - Brasil

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa

gurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes.

entes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com

a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como

propriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de

ssão ou representações falsas intencionais.

Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles

Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas

dequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar

ade de continuidade operacional da Fundação Saelpa de Seguridade Social - Funasa. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as

odificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Fundação Saelpa de Seguridade Social - Funasa a não mais se

Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as eventos de maneira compatível com o

nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época ive as eventuais deficiências significativas nos controles

João Pessoa, 06 de fevereiro de 2017.

Pág.75

11. PARECER ATUARIAL DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS PLANO PO - CNPB: 1987000374

Avaliamos atuarialmente o Plano Original de Benefício Definido da FUNASA – FUNDAÇÃO SAELPA DE SEGURIDADE SOCIAL, que foi instituído em 25/02/1987 e patrocinado pela ENERGISA PARAÍBA - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A e pela própria FUNASA, tendo por base os dispositivos legais, bases cadastrais dos participantes e as bases técnicas adotadas pela CONDE CONSULTORIA ATUARIAL. Neste trabalho interpretamos os dispositivos regulamentares e identificamos as particularidades de cada Participante, extraídas da base de dados cadastrais e de informações fornecidas pela FUNASA. Desta forma, colocamos cada Participante à exposição do Plano de Benefícios, no sentido de identificarmos suas Reservas Matemáticas. Os resultados envolvem projeções futuras baseadas em hipóteses e parâmetros de cálculo, tais como política de crescimento salarial, rotatividade, juros, mortalidade, dentre outros que julgamos mais adequados para identificar os Custos e as Reservas Matemáticas do Plano de Benefícios, portanto, os resultados devem ser sempre analisados com o prévio conhecimento das hipóteses e parâmetros. Nesta avaliação foram utilizados critérios atuariais internacionalmente aceitos, sendo que todos os elementos citados no parágrafo anterior, bem como o método atuarial adotado, constam na Avaliação Atuarial processada pela CONDE, da qual o presente “Parecer Atuarial” é parte integrante. INFORMAÇÕES IMPORTANTES: � Características do Plano O Plano Original de Benefícios Definido da FUNASA está fechado para novas adesões desde dezembro de 2008, e é estruturado na modalidade de Benefício Definido, de acordo com a Resolução CGPC nº 16, de 22/11/2005 e da Instrução SPC nº 9, de 17/01/2006, publicada em 19/01/2006. � Alteração Regulamentar

No ano de 2016 não houve alteração regulamentar no Plano Original de Benefício Definido da FUNASA.

� Cadastro O cadastro utilizado nesta Avaliação corresponde ao mês de dezembro/2016, contempla todos os Participantes do Plano, tendo sido previamente submetido a processo de consistência, o qual foi considerado válido para os cálculos atuariais. A seguir, demonstramos resumidamente a distribuição dos Participantes do Plano Original:

Pág. 76

� Recomposição Salarial e de Benefícios Considerando que o reajuste relativo ao dissídio salarial tem como base novembro/2016, e os resultados desta avaliação encontram-se posicionados em 31/12/2016, os salários, para efeito desta avaliação, foram recompostos, logo tiveram um acréscimo de 0,07% referente à variação do INPC-IBGE de novembro/2016. Considerando que o regulamento do Plano tem como base o reajuste anual na época de reajuste dos benefícios do RGPS do INSS, pela utilização da taxade-reajuste-FUNASA acumulada, os resultados desta avaliação encontram-se posicionados em 31/12/2016, os benefícios, para efeito desta avaliação, foram recompostos, logo, tiveram um acréscimo de 6,20% referente à variação acumulada da média simples do INPC-IBGE e IPCA-IBGE (taxa-de-reajuste-FUNASA) de janeiro a novembro/2016. Cabe esclarecer que os procedimentos descritos nos parágrafos anteriores objetivam posicionar os salários e benefícios no pico, extraindo desses todo e qualquer efeito da inflação. � Hipóteses Atuariais As premissas Atuariais utilizadas na Avaliação Atuarial de 2016 são as seguintes: Tábuas Biométricas

Variáveis Econômicas

Anuidades de Pensão

Pág. 77

Estudo de Aderência

A CONDE, a partir de dados fornecidos pela FUNASA, elaborou os Estudos de Aderência de Variáveis Econômicas e de Hipóteses Biométricas no exercício de 2015, com o objetivo de indicar as hipóteses que melhor expressem as tendências futuras do plano, de acordo com os cenários existentes na data do estudo atuarial, e mantém acompanhamentos constantes para qualquer variação. Observados os resultados, a CONDE recomendou, em 2015, as tábuas biométricas e variáveis econômicas adotadas nesta Avaliação, com exceção da taxa de juros, ressaltando que os estudos de aderência têm validade de 3 anos. � Taxa de juros Todo sistema estruturado no regime de capitalização parte do pressuposto de acumulação de capitais. Como hipótese, considera-se que esses capitais serão aplicados no mercado financeiro e terão um retorno financeiro, este expresso por uma rentabilidade real, ou seja, acima da inflação. Esse retorno está traduzido em uma taxa de juros e nesta Avaliação adotamos a taxa de juros real de 5,77% ao ano, que por sua vez está baseada em estudos desenvolvidos por essa Entidade e por seus consultores financeiros, já apreciados pela diretoria da FUNASA, conforme a duração do Plano e o limite superior e inferior da taxa de juros parâmetro aprovada pela PREVIC. Informamos que esta taxa de juros foi baseada em estudos desenvolvidos por consultoria de investimento externa, contratada pela FUNASA, motivo pelo qual não foram processados os respectivos estudos de aderência pela CONDE. � Rentabilidade do Plano A rentabilidade patrimonial do Plano de Benefícios da FUNASA, calculada pelo método da Taxa Interna de Retorno, atingiu no exercício de 2016 o percentual de 15,01% que, comparado com a variação de 6,43% da média simples do INPC-IBGE e IPCA-IBGE (taxa-de-reajuste-FUNASA) de janeiro a dezembro de 2016, acrescida do juro atuarial de 5,69% (utilizado na Avaliação Atuarial do exercício de 2015), resultou na taxa de rentabilidade real líquida positiva no exercício de 2,24%. A rentabilidade calculada pela CONDE está voltada para a aderência da premissa da taxa de juros utilizada nos cálculos atuariais, motivo pelo qual a denominamos de Rentabilidade Patrimonial do Plano de Benefícios, sendo que, nesse exercício de 2016, ela atingiu a meta atuarial. � Patrimônio do Plano

O cálculo do Patrimônio de Cobertura do Plano Original de Benefício Definido da FUNASA, considerando o balanço contábil de 31/12/2016:

Pág. 78

� Dívidas Contratadas

Não estão registradas dívidas contratadas no balanço do Plano de Benefícios.

� Passivo Judicial

Considerando o balanço contábil de 31 de dezembro de 2016, referente ao Plano Original, foi identificado um Exigível Contingencial totalizando R$105.232,81.

� Resultados dos Custos e das Reservas Matemáticas

Os resultados apresentados nesta avaliação expressam um custo total de 63,38% sobre o total dos Salários de Participação dos Participantes inscritos no Plano de Benefícios, conforme quadro a seguir:

Custo Atuarial Nivelado (%)

(*) Custos atuariais em % sobre o total do Salário de Participação (**) Equivalente a Contribuição Especial da Patrocinadora de 1,69%, do equacionamento do déficit de 2015, e 82,74%, referente a déficits anteriores, sobre a folha de Salários de Participação do grupo de participantes existentes em 1 de dezembro de 2000.

Os Benefícios foram avaliados atuarialmente, enquanto que os custos das despesas administrativas foram estimados com base nas expectativas de gastos orçados pela FUNASA. As Reservas Matemáticas totalizaram R$53.265.351,00, conforme quadro a seguir: Reservas Matemáticas em 31 de dezembro Valores em R$1,00

Foram verificados em 31/12/2016 os Fundos informados a seguir:

Fundos em 31 de dezembro Valores em R$ 1,00

Pág. 79

� Despesas Administrativas De acordo com a informação da FUNASA, as despesas administrativas previdenciais serão custeadas pela manutenção do percentual de 6%, aplicado sobre todas as contribuições do Plano Original de Benefício Definido.

� Plano de Custeio A proposta do Plano Anual de Custeio, proposto para o exercício de 2017, é a manutenção das taxas do exercício de 2016, conforme demonstrado a seguir:

Contribuições dos Participantes

Participantes Ativos: Contribuição Normal Mensal, pela aplicação das taxas da tabela a seguir:

Pág. 80

Participantes Assistidos:

(*) Em percentual sobre o Benefício

Patrocinadoras: Contribuição Normal Mensal, paritária com as contribuições dos seus participantes ativos, de montante idêntico à soma das contribuições normais de seus Participantes Ativos; Contribuição Especial de 1,69%, do equacionamento do déficit de 2015 pelo prazo de 16 anos, e 82,74%, referente a déficits anteriores, sobre suas Folhas Mensais de Salários-de-Participação e de Suplementações de Aposentadorias Concedidas, referentes ao grupo de Participantes existentes em 01/12/2000.

Resumo da Contribuição Média dos Participantes Ativos e Patrocinadoras

� Situação Financeiro-Atuarial O Patrimônio de Cobertura do Plano Previdencial, no valor total de R$ 71.197.093,42,, não cobre as Reservas Matemáticas de R$ 73.939.047,00, gerando um déficit de R$ 2.741.953,58, aproximadamente 3,71% das Reservas Matemáticas posicionadas em dezembro/2016. Situação em 31 de dezembro Valores em R$1,00

� Duração do Plano

A duração do passivo do Plano é calculada conforme a legislação e representa a média dos prazos dos fluxos anuais de pagamentos de benefícios líquidos, ponderados pelo valor presente desses. A duração verificada em dezembro de 2016, para o Plano Original de Benefício Definido da FUNASA, é de 10,26 anos.

� Déficit do Plano

A CONDE apurou o valor do resultado, aplicando a Resolução CNPC Nº 22 de 25 de novembro de 2015.

Pág. 81

O valor do déficit no exercício de 2016 não ultrapassa o limite de Déficit, portanto, não é obrigatório o seu equacionamento neste estágio.

(*) Valor considerado após o ajuste de precificação, observada a Resolução CNPC 22/2015, assim como a diferença entre a taxa de juros dos títulos públicos e a taxa de juros atuariais.

� Ajuste de Precificação de Ativos

Reproduzimos a seguir os valores de Títulos Públicos em Carteira, incluindo comparação entre contábil e ajuste, informados e calculados pela FUNASA, conforme correio eletrônico de 23/01/2017:

O Balanço Contábil do Plano Original da FUNASA, de forma explicita, apresenta uma situação de desequilíbrio (Déficit) no valor total de R$2.741.953,58, que por sua vez terá seu valor reduzido em R$2.288.252,33, conforme informação da FUNASA, por meio de recursos gerados pela diferença entre a taxa de juros dos títulos e a taxa de juros atuariais, contudo, em nosso ponto de vista, esse ajuste deveria ser reconhecido formalmente por meio de lançamentos contábeis, de tal sorte a evitar a evidência do déficit no Balanço Contábil. Desta forma, não temos condições de considerar uma situação de equilíbrio pleno, se a própria contabilidade não fez esse reconhecimento. Cabe esclarecer que as contribuições extraordinárias verificadas no Plano de Equacionamento, a ser instituído para o equilíbrio do plano, não serão suficientes para dar cobertura aos R$2.288.252,33 enquadrados em Ajuste de Precificação dos Ativos.

CONCLUSÃO

Conclui-se que o custo do Plano de Benefícios, calculado pela CONDE CONSULTORIA ATUARIAL resultou em 63,80% dos Salários Reais de Contribuição, por outro lado, a FUNASA – FUNDAÇÃO SAELPA DE SEGURIDADE SOCIAL arrecada contribuições na proporção de 63,80% sobre o total dos mesmos Salários.

Pág. 82

O Patrimônio de Cobertura do Plano de Benefícios, em 31/12/2016, foi de R$ 71.197.093,42, para fazer frente às Reservas Matemáticas que totalizaram R$ 73.939.047,00, gerando um déficit de R$ 2.741.953,58, aproximadamente 3,71% das Reservas Matemáticas. A rentabilidade patrimonial do Plano Original de Benefício Definido, administrado pela FUNASA, posicionou-se acima da meta atuarial ficando positiva em 2,24%. Conforme estudo de aderência de hipóteses biométricas, elaborados nos exercícios anteriores, as tábuas biométrica adotadas nesta avaliação para o Plano Original de Benefício Definido FUNASA, estão adequadas com a realidade da população, assim como as variáveis econômicas. As Bases Técnicas utilizadas para avaliar o Plano Original FUNASA estão aderentes e adequadas. Com base em tais fatos, podemos concluir que o Plano Original, da FUNASA encontra-se em situação financeiro-atuarial deficitária. Vale salientar que na Avaliação Atuarial de um Plano de Benefícios utiliza-se dos cálculos de probabilidades combinado com a matemática financeira, e tendo em vista que estimamos despesas com os encargos de aposentadorias e pensões, dentro de períodos futuros é comum trabalharmos com hipóteses e premissas atuariais. Assim, os resultados da Avaliação Atuarial são extremamente sensíveis às variações dessas hipóteses e premissas utilizadas nos cálculos e modificações futuras nas experiências observadas como: crescimento salarial, rotatividade, capacidade de benefícios e salarial, mortalidade e invalidez poderão implicar em variações substanciais nos resultados atuariais. São Paulo, janeiro de 2017.

Conde Consultoria Atuarial Ltda.

Caio Conde Atuário MIBA 2630

Alberto dos Santos Atuário MIBA 892

Newton Cezar Conde Atuário MIBA 549

Pág. 83

PARECER ATUARIAL DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS PLANO PSF - CNPB: 200800421

Avaliamos atuarialmente o Plano Saldado FUNASA da FUNASA – FUNDAÇÃO SAELPA DE SEGURIDADE SOCIAL, que foi instituído em 19/12/2008 e patrocinado pela ENERGISA PARAÍBA - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A e pela própria FUNASA, tendo por base os dispositivos legais, bases cadastrais dos participantes e as bases técnicas adotadas pela CONDE CONSULTORIA ATUARIAL. Neste trabalho interpretamos os dispositivos regulamentares e identificamos as particularidades de cada Participante, extraídas da base de dados cadastrais e de informações fornecidas pela FUNASA. Desta forma, colocamos cada Participante à exposição do Plano de Benefícios, no sentido de identificarmos as suas Reservas Matemáticas. Os resultados envolvem projeções futuras baseadas em hipóteses e parâmetros de cálculo, tais como juros, mortalidade, dentre outros que julgamos mais adequados para identificar os Custos e as Reservas Matemáticas do Plano de Benefícios, portanto, os resultados devem ser sempre analisados com o prévio conhecimento das hipóteses e parâmetros. Nesta avaliação foram utilizados critérios atuariais internacionalmente aceitos, sendo que todos os elementos citados no parágrafo anterior, bem como o método atuarial adotado, constam na Avaliação Atuarial processada pela Conde Consultoria, da qual o presente “Parecer Atuarial” é parte integrante. INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

� Características do Plano

O Plano Saldado FUNASA é um plano de benefício definido, cujos benefícios dos ativos foram saldados em 18/12/2008. É um plano fechado a novas adesões de Participantes, não há contribuições de Participantes e das Patrocinadoras para suprir as reservas, apenas há o repasse da Patrocinadora das Despesas Administrativas.

� Alteração Regulamentar

No ano de 2016 não existiram alterações regulamentares no Plano Saldado FUNASA.

� Cadastro

O cadastro utilizado nesta Avaliação corresponde ao mês de dezembro/2016, contempla todos os Participantes do Plano Saldado, tendo sido previamente submetido a processo de consistência, o qual foi considerado válido para os cálculos atuariais. A seguir, demonstramos resumidamente a distribuição dos Participantes do Plano Saldado:

Pág. 84

� Recomposição Salarial e de Benefícios Considerando que o regulamento do Plano tem como base o reajuste anual na época de reajuste dos benefícios do RGPS do INSS, pela utilização da taxa-dereajuste-FUNASA acumulada, os resultados desta avaliação encontram-se posicionados em 31/12/2016, os benefícios Saldados e Suplementares constantes nos cadastros do Plano Saldado, para efeito desta avaliação, foram recompostos, logo, tiveram um acréscimo de 6,20% referente à variação acumulada da média simples do INPC-IBGE e IPCA-IBGE (taxa-de-reajuste-FUNASA) de janeiro a novembro/2016. Cabe esclarecer que os procedimentos descritos no parágrafo anterior objetivam posicionar os benefícios no pico, extraindo desses todo e qualquer efeito da inflação.

� Hipóteses Atuariais As premissas Atuariais utilizadas na Avaliação Atuarial de 2016 são as seguintes:

Tábuas Biométricas

Variáveis Econômicas

Anuidades de Pensão

De acordo com a experiência da CONDE, para os Participantes Ativos foi elaborada a Família Padrão, que serviu de base para o cálculo da Tábua das Anuidades de Pensão, associada à idade do Participante. A Tábua de Anuidade de Pensão para Ativos foi elaborada a partir da experiência Família Padrão da FUNASA.

Pág. 85

Para os Participantes Aposentados foi utilizada a Família Real dos Participantes para o cálculo da reversão em pensão. Estudo de Aderência

A CONDE CONSULTORIA, a partir de dados fornecidos pela FUNASA, elaborou os Estudos de Aderência de Variáveis Econômicas e de Hipóteses Biométricas no exercício de 2015, com o objetivo de indicar as hipóteses que melhor expressem as tendências futuras do plano, de acordo com os cenários existentes na data do estudo atuarial, e mantém acompanhamentos constantes para qualquer variação. Observados os resultados, a CONDE recomendou em 2015 as tábuas biométricas e variáveis econômicas adotadas nesta Avaliação, com exceção da taxa de juros, ressaltando que os estudos de aderência têm validade de 3 anos.

� Taxa de juros Todo sistema estruturado no regime de capitalização parte do pressuposto de acumulação de capitais. Como hipótese, considera-se que esses capitais serão aplicados no mercado financeiro e terão um retorno financeiro, este expresso por uma rentabilidade real, ou seja, acima da inflação. Esse retorno está traduzido em uma taxa de juros e nesta Avaliação adotamos a taxa de juros real de 5,94% ao ano, que por sua vez está baseada em estudos desenvolvidos por essa Entidade e por seus consultores financeiros, já apreciados pela diretoria da FUNASA, conforme a duração do Plano e o limite superior e inferior da taxa de juros parâmetro aprovada pela PREVIC. Informamos que esta taxa de juros foi baseada em estudos desenvolvidos por consultoria de investimento externa, contratada pela FUNASA, motivo pelo qual não foram processados os respectivos estudos de aderência pela CONDE.

� Rentabilidade do Plano A rentabilidade do Plano Saldado da FUNASA, calculada pelo método da Taxa Interna de Retorno, atingiu no exercício de 2016 o percentual de 14,23% que, comparado com a variação de 6,43% da média simples do INPC-IBGE e IPCAIBGE (taxa-de-reajuste-Funasa) de janeiro a dezembro de 2016, acrescida do juro atuarial de 5,80% (utilizados na Avaliação Atuarial do exercício de 2015), resultou na taxa de rentabilidade real líquida positiva, no exercício, de 1,44%. Ressaltamos que o cálculo da Taxa Interna de Retorno do Plano Saldado da FUNASA contempla os valores da Dívida Contratada, iniciada em julho/2015. A rentabilidade calculada pela CONDE está voltada para a aderência da premissa da taxa de juros utilizada nos cálculos atuariais, motivo pelo qual a denominamos de Rentabilidade Patrimonial do Plano de Benefícios, sendo que, nesse exercício de 2016, ela atingiu a meta atuarial.

� Patrimônio do Plano

O cálculo do Patrimônio de Cobertura do Plano Saldado FUNASA, considerando o balanço contábil de 31/12/2016:

Pág. 86

� Dívidas Contratadas

Estão registradas dívidas contratadas no balanço do Plano Saldado de Benefícios, conforme a conta 1.2.1.1.04.03, referente ao Déficit Técnico Contratado, no valor de R$ 4.539.795,74, que representa 10,81% do Patrimônio de Cobertura do Plano. Conforme Cláusula contratual, a dívida se refere ao Déficit de R$4.528.501,75 em 31/12/2014, tendo seu valor atualizado até a data da assinatura do contrato, 31/07/2015. O pagamento de tal importância foi definido em 173 parcelas mensais sucessivas, com amortização pela Tabela SAC, com juros apurados e pagos mensalmente e, no mínimo, de valor igual à taxa atuarial do Plano. Ainda conforme Cláusula contratual, a garantia do parcelamento do pagamento da dívida ficou definida como fiança de terceiro, no caso da interveniente ENERGISA S/A. No entanto, visto a situação Superavitária do Plano de Benefícios, observada em 31/12/2016, sugerimos que a referida Dívida tenha seu contrato revisto para adequar seus valores e prazo de financiamento à nova realidade do Plano.

� Passivo Judicial Considerando o balanço contábil de 31 de dezembro de 2016, referente ao Plano Saldado FUNASA, não foi identificado Passivo Judicial.

� Resultados dos Custos e das Reservas Matemáticas

Os valores das Reservas Matemáticas de Benefícios a Conceder foram calculados com base nos Benefícios Saldados informados pela FUNASA e aqui denominados por Reservas de Saldamento. As Reservas Matemáticas totalizaram R$38.930.122,00, conforme quadro a seguir: Reservas Matemáticas em 31 de dezembro Valores em R$1,00

Foram verificados em 31/12/2016 os Fundos informados a seguir: Fundos em 31 de dezembro Valores em R$ 1,00

� Despesas Administrativas É cobrada uma contribuição para cobertura das Despesas Administrativas para manutenção do Plano Saldado FUNASA e repassada ao Plano. Para o exercício de 2016, os valores orçados para as Despesas Administrativas previdenciais são de R$685.527,10 e devem ser repassados pela Patrocinadora, conforme disposição regulamentar.

Pág. 87

� Plano de Custeio

Há somente o repasse das Despesas Administrativas ao Plano pela Patrocinadora, não há contribuições normais, uma vez que o Plano se encontra Saldado.

� Situação Financeiro-Atuarial

O Patrimônio de Cobertura do Plano Previdencial, no valor total de R$41.948.846,14, faz frente às Reservas Matemáticas de R$38.930.122,00, gerando um superávit de R$3.018.724,14, cerca de 7,75% das Reservas Matemáticas posicionadas em dezembro/2016.

Situação em 31 de dezembro Valores em R$1,00

� Duração do Plano

A duração do passivo do Plano é calculada conforme a legislação e representa a média dos prazos dos fluxos anuais de pagamentos de benefícios líquidos, ponderados pelo valor presente desses. A duração verificada em dezembro de 2016, para o Plano Saldado FUNASA, é de 14,02 anos.

� Superávit do Plano

A CONDE apurou o valor do resultado, aplicando a Resolução CNPC Nº 22 de 25 de novembro de 2015.

Enfim, concluímos que o resultado superavitário está posicionado dentro do Limite de Reserva de Contingência.

� Ajuste de Precificação de Ativos

Reproduzimos a seguir os valores de Títulos Públicos em Carteira, incluindo comparação entre contábil e ajuste, informados e calculados pela FUNASA, conforme correio eletrônico de 23/01/2017:

CONCLUSÃO

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Conclui-se que o custo do Plano de Benefícios, calculado pela CONDE CONSULTORIA ATUARIAL, resultou em 7,24% dos Salários de Participação, por outro lado, a FUNASA – FUNDAÇÃO SAELPA DE SEGURIDADE SOCIAL arrecada contribuições na proporção de 7,24% sobre o total dos mesmos Salários. O Patrimônio de Cobertura do Plano de Benefícios, em 31/12/2016, foi de R$6.607.639,17, para fazer frente às Reservas Matemáticas que totalizaram R$6.314.257,41, gerando uma diferença no valor correspondente a R$293.381,76, justificado pela FUNASA por meio de ofício, como variações credoras e devedoras devidamente registradas pela contabilidade. Foi verificado, em 31/12/2016, o Fundo Previdencial no valor de R$537.132,68. Conforme estudo de aderência de hipóteses biométricas, elaborado nos exercícios anteriores, as tábuas biométricas adotadas nesta avaliação, para o Plano de Benefícios PCD da FUNASA, estão adequadas com a realidade da população, assim como as variáveis econômicas. As Bases Técnicas utilizadas para avaliar o Plano de Benefícios PCD da FUNASA estão aderentes e adequadas, ressaltando que são consideradas apenas para o cálculo dos Benefícios de Risco. Com base em tais fatos, podemos concluir que o Plano de Benefícios PCD, administrado pela FUNASA, encontra-se em situação financeiro-atuarial de equilíbrio, tendo em vista as variações credoras e devedoras devidamente registradas pela contabilidade. Vale salientar que na Avaliação Atuarial de um Plano de Benefícios utiliza-se dos cálculos de probabilidades combinados com a matemática financeira, e tendo em vista que estimamos despesas com os encargos de aposentadorias e pensões, dentro de períodos futuros é comum trabalharmos com hipóteses e premissas atuariais. Assim, os resultados da Avaliação Atuarial são extremamente sensíveis às variações dessas hipóteses e premissas utilizadas nos cálculos e modificações futuras nas experiências observadas como: crescimento salarial, rotatividade, capacidade de benefícios e salarial, mortalidade e invalidez poderão implicar em variações substanciais nos resultados atuariais. São Paulo, janeiro de 2017.

Conde Consultoria Atuarial Ltda. Caio Conde Atuário MIBA 2630

Alberto dos Santos Atuário MIBA 892

Newton Cezar Conde Atuário MIBA 549

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PARECER ATUARIAL DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS PLANO PCD - CNPB: 2008004392

Avaliamos atuarialmente o Plano de Benefício PCD da FUNASA – FUNDAÇÃO SAELPA DE SEGURIDADE SOCIAL, que foi instituído em 19/12/2008 e patrocinado pela ENERGISA PARAÍBA - DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A e pela própria FUNASA, tendo por base os dispositivos legais, bases cadastrais dos participantes e as bases técnicas adotadas pela CONDE CONSULTORIA ATUARIAL. O Plano de Benefício PCD, apesar de rotulado como Plano de Contribuição Definida, oferece Benefícios de Risco de Pecúlio por Morte e por Invalidez que por sua vez tem características de Benefício Definido e são avaliados no regime de capitalização. Neste trabalho interpretamos os dispositivos regulamentares e identificamos as particularidades de cada Participante, extraídas da base de dados cadastrais e de informações fornecidas pela FUNASA. Desta forma, colocamos cada Participante à exposição do Plano de Benefícios, no sentido de identificarmos as suas Reservas Matemáticas. Os resultados envolvem projeções futuras baseadas em hipóteses e parâmetros de cálculo, tais como política de crescimento salarial, juros, mortalidade, dentre outros que julgamos mais adequados para identificar os Custos e as Reservas Matemáticas dos Benefícios de Risco do Plano de Benefícios, portanto, os resultados devem ser sempre analisados com o prévio conhecimento das hipóteses e parâmetros. Nesta avaliação foram utilizados critérios atuariais internacionalmente aceitos, sendo que todos os elementos citados no parágrafo anterior, bem como o método atuarial adotado, constam na Avaliação Atuarial processada pela CONDE, da qual o presente “Parecer Atuarial” é parte integrante.

INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

� Características do Plano

O Plano de Benefícios PCD da FUNASA está estruturado na modalidade Contribuição Definida, de acordo com a Resolução CGPC nº 16, de 22/11/2005 e da Instrução SPC nº 9, de 17/01/2006 e publicado em 19/01/2006, mas tem o Benefício de Risco com características de Benefício Definido. � Alteração Regulamentar

No ano de 2016 não existiram alterações regulamentares no Plano de Benefícios PCD FUNASA.

� Cadastro

O cadastro utilizado nesta Avaliação corresponde ao mês de dezembro/2016, contempla todos os Participantes do Plano, tendo sido previamente submetido ao processo de consistência, o qual foi considerado válido para os cálculos atuariais.

(*) Não foram considerados, na estatística, 23 Participantes Ativos em processo de desligamento, além de 17 participantes que foram transferidos para empresas que não patrocinam este Plano. Base: dezembro/2016

� Recomposição Salarial e de Benefícios

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Considerando que o reajuste relativo ao dissídio salarial tem como base novembro/2016, e os resultados desta avaliação encontram-se posicionados em 31/12/2016, os salários, para efeito desta avaliação, foram recompostos, logo tiveram um acréscimo de 0,07% referente à variação do INPC-IBGE de novembro/2016. Considerando que o regulamento do Plano tem como base a variação da Cota do Plano, os resultados desta avaliação encontram-se posicionados em 31/12/2016, os benefícios, para efeito desta avaliação, não foram recompostos. Cabe esclarecer que os procedimentos descritos nos parágrafos anteriores objetivam posicionar os salários e benefícios no pico, extraindo desses todo e qualquer efeito da inflação.

� Hipóteses Atuariais

As premissas Atuariais utilizadas na Avaliação Atuarial de 2016 são as seguintes:

Tábuas Biométricas (apenas para os Benefícios de Risco)

Variáveis Econômicas (apenas para os Benefícios de Risco)

Estudo de Aderência

A CONDE CONSULTORIA, a partir de dados fornecidos pela FUNASA, elaborou os Estudos de Aderência de Variáveis Econômicas e de Hipóteses Biométricas no exercício de 2015, com o objetivo de indicar as hipóteses que melhor expressem as tendências futuras do plano, de acordo com os cenários existentes na data do estudo atuarial, e mantém acompanhamentos constantes para qualquer variação. Observados os resultados, a CONDE recomendou em 2015 as tábuas biométricas e variáveis econômicas adotadas nesta Avaliação, com exceção da taxa de juros, ressaltando que os estudos de aderência têm validade de 3 anos.

� Taxa de juros Todo sistema estruturado no regime de capitalização parte do pressuposto de acumulação de capitais. Como hipótese, considera-se que esses capitais serão aplicados no mercado financeiro e terão um retorno financeiro, este expresso por uma rentabilidade real, ou seja, acima da inflação. Esse retorno está traduzido em uma taxa de juros e nesta Avaliação adotamos a taxa de juros real de 6,19% ao ano, que por sua vez está baseada na duração do Plano e a taxa de juros parâmetro aprovada pela PREVIC, dada a característica de Contribuição Definida do Plano.

� Rentabilidade do Plano A rentabilidade da cota do Plano de Benefícios PCD atingiu no exercício de 2016 uma média de 16,92% que, comparado com a inflação acumulada de 6,58% (INPC/IBGE), acrescida do juro atuarial de 5,65% ao ano (utilizado na Avaliação

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Atuarial do exercício de 2015), resultou na taxa de rentabilidade real líquida, no exercício, de 3,83% acima da meta atuarial. A rentabilidade calculada pela CONDE está voltada para a aderência da premissa da taxa de juros utilizada nos cálculos atuariais, motivo pelo qual a denominamos de Rentabilidade Patrimonial do Plano de Benefícios, sendo que, nesse exercício de 2016, ela atingiu a meta atuarial.

� Patrimônio do Plano

O cálculo do Patrimônio de Cobertura do Plano Saldado FUNASA, considerando o balanço contábil de 31/12/2016:

� Dívidas Contratadas Não foi localizada nenhuma dívida contratada nos balancetes do Plano.

� Passivo Judicial Considerando o balanço contábil de 31 de dezembro de 2016, referente ao Plano de Benefícios da FUNASA, não foi identificado Passivo Judicial.

� Resultados dos Custos e das Reservas Matemáticas

Os resultados apresentados nesta avaliação expressam um custo total de 7,24% sobre o total do Salário de Participação dos Participantes inscritos no Plano de Benefícios, conforme quadro a seguir:

As Reservas Matemáticas totalizaram R$6.314.257,41, conforme quadro a seguir:

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Ressaltamos que os Saldos de Contas e as cotas estão posicionados em dezembro/2016, e são de responsabilidade do administrador destas, ou seja, são coletadas as informações da base de dados cadastrais e informações da FUNASA. Os Saldos de Contas contabilizados divergem do "saldo físico" recebido no cadastro, no valor correspondente a R$293.381,76, justificado pela FUNASA por meio de ofício, como variações credoras e devedoras devidamente registradas pela contabilidade.

Foram verificados em 31/12/2016 os Fundos informados a seguir:

� Despesas Administrativas

É cobrada uma contribuição para cobertura das despesas administrativas para manutenção do Plano de Contribuição Definida FUNASA e repassadas ao Plano. Para o exercício de 2017, os valores orçados para despesas administrativas previdenciais são de R$407.158,76 e devem ser repassados pela Patrocinadora, conforme disposição regulamentar.

� Plano de Custeio O Plano Anual a seguir foi estabelecido de acordo com o Capítulo IV do Regulamento do Plano de Benefícios PCD FUNASA. Participantes Ativos: I - Contribuição Básica, de caráter obrigatório e periodicidade mensal, correspondente a um percentual, objeto de opção do Participante, de 2% a 5% do Salário-de-Participação; II - Contribuição Adicional, de caráter eventual, e em valor a critério do participante, sob a forma de múltiplo da contribuição básica, até cinco vezes. Patrocinadoras: I - Contribuição básica, de caráter obrigatório e periodicidade mensal, estabelecida a partir de uma verba global, anualmente alocada pelas patrocinadoras, e distribuída, pelas Contas Individuais Vinculadas (CIV´s), proporcionalmente aos salários-de-participação, no mínimo de valor equivalente a 2% desses; II - Contribuição Variável, de caráter obrigatório e periodicidade mensal, calculada atuarialmente, em bases anuais, para manutenção dos saldos de valores apropriados nas Contas Coletivas;

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III - Contribuição Adicional, de caráter eventual, proporcional aos Salários-de-Participação.

Resumo da Contribuição Média das Patrocinadoras e dos Participantes:

As contribuições mensais para os Benefícios de Risco, que representam 0,04% da Folha Salarial dos Participantes do PCD, podem ser retiradas mensalmente do Fundo de Oscilação de Riscos.

� Situação Financeiro-Atuarial

O Patrimônio de Cobertura do Plano Previdencial, no valor total de R$6.607.639,17, cobre totalmente as Reservas Matemáticas, gerando uma diferença no valor correspondente a R$293.381,76, justificado pela FUNASA por meio de ofício, como variações credoras e devedoras devidamente registradas pela contabilidade. Situação em 31 de dezembro Valores em R$1,00

� Duração do Plano

A duração do passivo do Plano é calculada conforme a legislação e representa a média dos prazos dos fluxos anuais de pagamentos de benefícios líquidos, ponderados pelo valor presente desses. Tendo em vista a característica de Plano de Contribuição Definida, a duração para o Plano PCD é de dez anos, conforme especificado na legislação.

CONCLUSÃO

O Patrimônio de Cobertura do Plano de Benefícios, em 31/12/2016, foi de R$ 41.948.846,14, para fazer frente às Reservas Matemáticas que totalizaram R$ 38.930.122,00, gerando um déficit de R$ 3.018.724,14, aproximadamente 7,75% das Reservas Matemáticas. A rentabilidade patrimonial do Plano Saldado FUNASA, posicionou-se acima da meta atuarial ficando positiva em 1,44%. Conforme estudo de aderência de hipóteses biométricas, elaborados nos exercícios nos anteriores, as tábuas biométrica adotadas nesta avaliação para o Plano Saldado FUNASA, estão adequadas com a realidade da população, assim como as variáveis econômicas. As bases técnicas utilizadas para avaliar o Plano Saldado FUNASA estão aderentes e adequadas. Com base em tais fatos, podemos concluir que o Plano Saldado FUNASA, administrado pela FUNASA – FUNDAÇÃO SAELPA DE SEGURIDADE SOCIAL, encontra-se em situação financeiro-atuarial superavitária.

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Vale salientar que na Avaliação Atuarial de um Plano de Benefícios utiliza-se dos cálculos de probabilidades combinado com a matemática financeira, e tendo em vista que estimamos despesas com os encargos de aposentadorias e pensões, dentro de períodos futuros é comum trabalharmos com hipóteses e premissas atuariais. Assim, os resultados da Avaliação Atuarial são extremamente sensíveis às variações dessas hipóteses e premissas utilizadas nos cálculos e modificações futuras nas experiências observadas como: crescimento salarial, rotatividade, capacidade de benefícios e salarial, mortalidade e invalidez poderão implicar em variações substanciais nos resultados atuariais.

Conde Consultoria Atuarial Ltda. Newton Cezar Conde Atuário MIBA 549

Alberto dos Santos Atuário MIBA 892

Daniel Rahmi Conde Atuário MIBA 2126

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12. PARECER DO CONSELHO FISCAL ATA DA 278ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO FISCAL DA FUNASA – FUNDAÇÃO SAELPA DE SEGURIDADE SOCIAL

REALIZADA EM 13/02/2017

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PARECER DO CONSELHO FISCAL

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13. TERMO DE DELIBERAÇÃO DO CONSELHO ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DELIBERATIVO DA FUNASA – FUNDAÇÃO SAELPA DE SEGURIDADE SOCIAL

Referência: Demonstrações contábeis de 2016.

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TERMO DE DELIBERAÇÃO DO CONSELHO

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Diretor Superintendente: André Bolonha Fiuza de Mello

Diretora Administrativa Financeira: Simone Maia de Medeiros

Diretor de Seguridade: Manuel Henrique de Almeida

Presidente do Conselho Deliberativo: Fabrício Sampaio Medeiros

Presidente do Conselho Fiscal: Edna Maria Costa Ribeiro de Moraes

Av. Epitácio Pessoa – 1250 – Edf. Concorde S/303 – 3ºand.-João Pessoa-PB CEP 58.040-000

TEL (0XX83) 3244.8090 - FAX (0XX83) 3244.8095 – www.funasaseg.com.br C.N.P.J. 11.888.955/0001-43