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Relatório Anual 2015 Nesta edição, o Sicoob Engecred apresenta o balanço dos seus principais resultados no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014, considerados os melhores em seus 16 anos de atuação. Além do relatório financeiro, traz, também, as decisões da Assembleia Geral Ordinária (AGO) realizada no dia 31 de março, em que os cooperados aprovaram as contas do exercício e decidiram sobre a destinação dos resultados, bem como sobre os critérios para a sua distribuição.

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Relatório Anual 2015Nesta edição, o Sicoob Engecred apresenta o balanço dos seus principais resultados no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014, considerados os melhores em seus 16 anos de atuação.

Além do relatório financeiro, traz, também, as decisões da Assembleia Geral Ordinária (AGO) realizada no dia 31 de março, em que os cooperados aprovaram as contas do exercício e

decidiram sobre a destinação dos resultados, bem como sobre os critérios para a sua distribuição.

SEDE: Av. Álvares Cabral, 1.600 - 3º andar - Santo Agostinho - Belo Horizonte - (31) 3275.4049 PA CREA-MG: Av. Álvares Cabral, 1.600 - Térreo - Santo Agostinho - Belo Horizonte - (31) 3275.4049 PA MONTES CLAROS: Av. Norival Guilherme Vieira, 70 - Ibituruna - Montes Claros - (38) 3212.3202

Gestão 2013/2016

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOAugusto César S. Silva Pirassinunga (Presidente)Carlos Moreira Mendes (Vice-Presidente)Antônio Dias Vieira Kleber Caldeira CunhaMário Sérgio Correa DiasRoberto Rafael Guidugli FilhoRodrigo de Siqueira Reis

DIRETORIA EXECUTIVA EM 2014Diretor-PresidenteAntônio Dias Vieira Diretor AdministrativoRoberto Rafael Guidugli FilhoDiretor FinanceiroMário Sérgio Correa Dias

CONSELHO FISCAL 2014/2015EfetivosAbelardo Novaes FilhoJosé Cavalieri FilhoOtávio Gabriel DinizSuplentesAntônio IatestaJoão Paulo Mello Rodrigues Sarmento

Chegamos ao final de mais um exer-cício, reafirmando a nossa história de sucessos. Uma conquista que começou a ser construída em 17 de novembro de 1997, quando 25 engenheiros vislum-braram, na criação de uma cooperativa de crédito, uma saída para as carências e dificuldades dos profissionais e de suas empresas.

Desde então, a Cooperativa vem re-alizando sonhos e apoiando os projetos dos cooperados que acreditaram e aju-daram na construção de uma instituição que se transformou em referência para profissionais da arquitetura, engenharia,

PRINCÍPIOSNOSSA VISÃOSer reconhecida como a melhor e mais segura solução em produtos e serviços financeiros para os profissionais e as empresas vinculados ao Sistema Confea/Crea.

NOSSA MISSÃOAssegurar aos nossos cooperados soluções financeiras diferenciadas, como forma de apoiar os profissionais, as empresas e instituições das áreas de engenharia e arquitetura, buscando excelência no atendimento, segurança e rentabilidade ao cooperado nas suas aplicações, crédito a taxas competitivas e a valorização dos nossos colaboradores, com responsabilidade social.

NOSSO NEGÓCIOGestão financeira diferenciada, dentro dos princípios e valores do cooperativismo.

NOSSOS VALORES• Agir sempre com ÉTICA e TRANSPARÊNCIA• Respeito aos princípios do COOPERATIVISMO• Priorizar o TRABALHO EM EQUIPE• COMPROMETIMENTO com os objetivos da cooperativa• PRUDÊNCIA nas decisões• Proporcionar o máximo de QUALIDADE nos serviços e produtos• Garantir o máximo de SEGURANÇA nas operações• Trabalhar pelos melhores RESULTADOS para os cooperados.

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JORNAL DO SICOOB ENGECREDEdição: Miguel Ângelo Teixeira • Projeto Gráfico e Diagramação: Viveiros Editoração e Publicidade • Impressão: Gráfica Millennium

técnicos, demais profissionais ligados ao Sistema Confea-Creas e suas empresas afins e correlatas de Belo Horizonte e Re-gião Metropolitana e de Montes Claros no norte de Minas Gerais.

No Sicoob Engecred, o cooperado encontra produtos e serviços financeiros diferenciados, sem a prática dos altos cus-tos cobrados pelas instituições financeiras convencionais. Além disso, no Sicoob En-gecred o cooperado é o dono e, portanto, conta com as vantagens de participar da gestão da Cooperativa, opinando, acom-panhando de perto todos os processos e com poder de decisão nas assembleias.

Em todos esses anos, o Sicoob Enge-cred marcou a sua história com resulta-dos positivos e, 2014, não foi diferente. Este Relatório Anual, além de conter os balanços e demonstrativos financeiros, é uma prestação de contas aos nossos cooperados, que podem avaliar a im-portância da instituição para os profis-sionais e empresas de engenharia de Belo Horizonte, Região Metropolitana de BH e Montes Claros.

Augusto César S. Silva Pirassinunga Presidente do Conselhode Administração

Sonhosconcretizados

COOPERATIVA TORNOU-SE REFERÊNCIA PARA OS PROFISSIONAISE AS EMPRESAS QUE ATUAM NA ÁREA DE ENGENHARIA

Em 2014, o SICOOB ENGECRED completou 16 anos mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público- alvo, os cooperados.

Graças à participação e confian-ça de todos os nossos cooperados, que acreditaram e fizeram as suas operações em nossa Cooperativa, podemos anunciar que o Sicoob En-gecred alcançou o seu melhor resul-tado desde a sua fundação.

A principal notícia é que as nos-sas sobras brutas, excluindo a provi-são para a remuneração do capital social, aproximaram-se de um mi-lhão e oitocentos mil reais. Este re-sultado foi possível, principalmente, em razão de medidas que resultaram na melhoria da qualidade de nossas operações de crédito e na otimiza-ção da administração da Cooperati-va. Todos os demais indicadores de desempenho cresceram significati-vamente, tornando a nossa Coope-rativa maior e mais sólida.

Para alcançar esses resultados, procuramos implementar as diretri-zes aprovadas na Assembleia Geral Ordinária de 2014 e constantes do nosso planejamento estratégico. Procuramos também modernizar e ampliar o nosso atendimento, bem como valorizar a relação institu-cional do Sicoob Engecred com os seus cooperados, que hoje somam mais de dois mil e quinhentos pro-fissionais e empresas do setor de engenharia.

Nesse esforço, foram funda-mentais as participações de todos os diretores, conselheiros e colabo-radores, que não mediram empenho e dedicação em prol do crescimento e do sucesso de nossa Cooperativa.

Para este ano, continuamos trabalhando na concretização da expansão da Cooperativa, e a nova sede e os Postos de Atendimento em

Belo Horizonte e Montes Claros que deverão ser inauguradas ainda neste primeiro semestre.

Estamos trabalhamos ainda para ampliar as nossas linhas de cré-dito, com o fortalecimento da nossa atuação junto aos cooperados pes-soa física, e para o crescimento da comercialização de nossos produtos e serviços sem esquecer o trabalho permanente de fortalecimento da Cooperativa, através da fidelização dos atuais cooperados, ampliação do seu capital social e captação de novos associados.

Para isso, estamos reforçan-do a nossa equipe de atendi-mento com a contratação de três novos gerentes de aten-dimento, que vão atuar jun-to aos cooperados atuais e no esforço de ampliar ainda mais o nosso quadro de associados.

Temos consciência de que este é um ano difícil, em que a con-

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juntura econômica do país nos im-põe imensos desafios. Entretanto es-tamos decididos a enfrentá-los com a importante ajuda de nossos dire-tores, conselheiros e colaboradores, bem como dos nossos cooperados que são os donos desta instituição.

O objetivo é continuar sendo um importante parceiro de profis-sionais e empresas, com produtos e serviços diferenciados, linhas de cré-dito especiais e taxas competitivas, que nos colocam em posição de des-taque em operações que interessam de perto às empresas de engenharia.

Um ano degrandes conquistas

TODOS OS INDICADORES DE DESEMPENHO CRESCERAM SIGNIFICATIVAMENTE TORNANDO A INSTITUIÇÃO MAIOR E MAIS SÓLIDA

Antônio Dias VieiraDiretor-Presidente

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Em 2014, a nova Diretoria Executiva, que assumiu a gestão da Cooperativa em 25 de março, enfrentou dois grandes desafios. O primeiro foi concretizar a deci-são da Assembleia Geral Ordinária (AGO), cuja principal decisão foi a constituição de um fundo especial para financiar a expansão da Coo-perativa. Com a decisão, 70% das sobras líquidas apuradas em 2013 passaram a constituir este fundo, com o objetivo de buscar instala-ções mais adequadas para atender aos seus cooperados e, também, expandir a sua atuação, principal-mente junto às pessoas físicas. O segundo foi cumprir as metas de um audacioso Planejamento Estra-tégico, cujo objetivo era colocar o Sicoob Engecred entre as prin-cipais cooperativas de crédito de Minas Gerais.

Apesar de 2014 ter sido um ano atípico, em que ocorreram epi-sódios que impactaram negativa-mente a economia, como a Copa do Mundo e as Eleições, o desem-penho da Cooperativa foi muito bom, e a maioria das metas traça-das no Planejamento Estratégico foram cumpridas. É o que compro-vam os números dos relatórios e balanços financeiros, bem como os pareceres da Auditoria Externa e do Conselho Fiscal, apresentados na Assembleia Geral Ordinária (AGO), realizada em 31 de março de 2015.

Para se chegar aos resultados positivos, uma importante reestru-turação administrativa foi implan-tada, com a adoção de sistemas de controle operacionais e a reestrutu-ração das equipes de retaguarda. Foram realizadas contratações para atender à demanda crescente da área de negócios e hoje temos uma equipe mais qualificada, capaz de

dar respostas com mais segurança e agilidade. Trabalhamos também na revisão e implantação de procedi-mentos administrativos para a aber-tura de contas, análise de crédito e atendimentos em nossos postos, com o objetivo de melhorar a nossa produtividade.

Fundo de ExpansãoOs recursos do Fundo de Expan-

são, aprovado na AGO de 2014, es-tão sendo aplicados na adequação das novas agências da Cooperativa em Belo Horizonte e Montes Claros. Em Belo Horizonte, foi alugada uma loja na Rua Martin de Carvalho, 701, no Santo Agostinho, próximo ao cru-zamento da Avenida Amazonas com Avenida do Contorno, com cerca de 400 metros quadrados. Em Montes Claros, os profissionais de engenha-ria vão poder contar com as novas e modernas instalações do Sicoob En-gecred no Shopping Ibituruna, para

Cumprindo metas einvestindo na expansão

NOVA SEDE E POSTOS DE ATENDIMENTO EM BELO HORIZONTEE MONTES CLAROS VÃO POSSIBILITAR NOVAS CONQUISTAS

onde será transferido o nosso posto na cidade, que atualmente funciona na Inspetoria do Crea Minas na cida-de. A inauguração destes dois novos espaços deve acontecer ainda neste primeiro semestre.

Para este ano, as perspectivas são de inicialmente consolidar as mudanças e colher os frutos que es-tão sendo plantados. Vamos, tam-bém, fazer estudos para expandir o Sicoob Engecred com novas uni-dades, tanto em Belo Horizonte, quanto em outras cidades da RMBH. Quem sabe, em outras regiões. Há uma enorme janela de oportuni-dades à nossa frente que vem das demandas dos nossos profissionais e empresas de engenharia, de arqui-tetura e de outras áreas técnicas que estão vinculadas ao nosso sistema e fazem parte de nosso público-alvo.

Roberto Rafael Guidugli FilhoDiretor Administrativo

O diretor administrativo Roberto Rafael Guidugli apresenta as metas do Planejamento Estratégico e a utilização do Fundo de Expansão

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Mais uma vez, o Sicoob Engecred tem excelentes resultados para os seus cooperados. Em 2014, a Cooperativa superou todas as expectativas e confir-mou a sua trajetória de sucesso.

A despeito das dificuldades eco-nômicas, configuradas pelo baixo cres-cimento da economia do país, o que impactou negativamente no setor de Engenharia, a Cooperativa enfrentou os desafios e com a melhoria de sua cartei-ra de empréstimos e ampliação de seus negócios, além de outras medidas no campo administrativo, pôde apresentar estes resultados aos seus cooperados.

A realização da Copa do Mundo e das eleições no país, além do fato de termos assumido em março, reduziram o nosso tempo efetivo de trabalho. To-dos sabemos que a economia do país reduz o seu ritmo em eventos de porte como estes, os negócios são adiados principalmente nos setores de infraes-trutura, onde o Sicoob Engecred tem a sua maior inserção.

Mesmo assim, foi possível manter o patamar da carteira de empréstimos, além de melhorar a sua qualidade, o que implicou melhores resultados. Crescemos também no volume de de-pósitos, o que significa que os nossos cooperados acreditam cada vez mais na nossa instituição e confiam na sua soli-dez, aplicando aqui as suas economias. Além disso, estamos ampliando as nos-sas receitas com produtos e serviços. O resultado de tudo isso é que as sobras estão crescendo, o que é bom para o patrimônio da Cooperativa e para o bol-so de nossos cooperados.

A Gerência de Negócios da Co-

operativa, responsável direta por buscar o cumprimento das metas traçadas no Planejamento Estratégi-co quanto aos resultados financeiros, passou, neste ano, por uma completa reestruturação.

O nosso grande desafio foi a mon-tagem de uma equipe capaz tanto na tarefa de ampliar os negócios da Coo-perativa, quanto na de proporcionar o melhor atendimento aos cooperados. Para tanto, foi fundamental a manu-tenção do gerente João Bosco Fonseca, agora concentrado no atendimento às empresas cooperadas, bem como a re-estruturação da gerência de Pessoa Físi-ca, que passou a ter uma equipe especí-fica, concentrada no atendimento a este

segmento. A equipe se completa agora com a estruturação do setor de produ-tos, que dá o apoio para que a equipe de vendas possa colocar para os coope-rados, com segurança, uma completa linha de produtos e serviços financeiros.

A aposta na expansão é um pas-so importante para o futuro. As novas agências são de capital importância. Depois de 16 anos de sua fundação, é a primeira oportunidade de ficar de frente para o público. É um salto de qualidade e vai nos possibilitar trabalhar dobrado para conquistar as metas traçadas.

As perspectivas para 2015 são mui-tos boas. Em 2015 teremos mais tempo para trabalhar e mesmo com o ano que se anuncia difícil para a economia do país, tenho certeza de que vamos colher os frutos das medidas que implanta-mos neste ano. Neste sentido, conta-mos com o apoio de todos os nossos cooperados e convocamos a todos que tenham o Sicoob Engecred como a sua principal instituição financeira. Concen-trem aqui as suas operações e os nossos resulatdos serão ainda melhores.

Mário Sérgio Corrêa DiasDiretor Financeiro

Cooperativa temo seu melhor resultado

SOBRAS LÍQUIDAS DE R$ 1.368.309,27 SÃO AS MAIORES JÁ ALCANÇADAS PELA COOPERATIVA EM 16 ANOS DE ATUAÇÃO

O diretor financeiro Mário Sérgio Corrêa Dias fez umaexposição detalhada dos resultados da Cooperativa em 2014

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A principal decisão dos cooperados presentes à Assembleia Geral Ordinária (AGO), realizada no dia 31 de março, foi a destinação de 70% das sobras líquidas apuradas em 2014 para o Fundo de Re-serva Legal e os 30% restantes para dis-tribuição aos cooperados. Desta forma, das sobras líquidas de R$ 1.368.309,27, serão destinados ao Fundo de Reserva R$ 957.816,49 e para a distribuição aos cooperados o valor de R$ 410.492,78.

Segundo o presidente do Conselho de Administração, Augusto Cesar Pirassi-nunga, o objetivo é ampliar o patrimônio líquido e, com isso, fortalecer a Coope-rativa, além de continuar retribuindo a participação de cada cooperado na ins-tituição. Aliado à destinação das sobras, a AGO elegeu o novo Conselho Fiscal, aprovou as contas do exercício findo em 31 de dezembro de 2014 e deliberou so-bre os honorários da Diretoria Executiva e cédulas de presença dos Conselhos Fis-cal e de Administração.

Para o diretor-presidente da Coope-rativa, engenheiro Antônio Dias Vieira, a AGO foi muito importante e as suas decisões vão impactar positivamente no futuro da instituição. “Esta assembleia muda a cultura da Cooperativa. Até aqui a maior parte das sobras acabava indo para o capital social de cada coopera-do. Isto, de certa forma, torna vulnerá-vel o nosso patrimônio, uma vez que o cooperado, em algumas circunstâncias, pode resgatar o seu capital e, com isso, o patrimônio da Cooperativa fica fragili-zado. Com as sobras indo para o Fundo de Reserva, o patrimônio é fortalecido, pois o fundo pertence à Cooperativa e só pode ser usado em condições espe-ciais”, afirma o diretor-presidente.

Participação dos CooperadosQuanto à distribuição das sobras,

além da destinação de 70% para o Fundo de Reserva Legal, a AGO decidiu que os 30% restantes serão distribuídos aos cooperados proporcionalmente às operações de cada um na Cooperativa. Neste ano, a AGO decidiu por privilegiar o conjunto das operações realizadas, como forma de privilegiar o relaciona-

mento do cooperado com a Cooperati-va. Assim, serão levadas em conta todas as operações realizadas, além dos ser-viços e produtos adquiridos durante o exercício de 2014.

Segundo o diretor-presidente An-tônio Dias Vieira, cada operação, pro-duto ou serviço tem uma pontuação definida, independentemente do seu valor, com apuração mensal. “Com esta nova fórmula, todos os cooperados que operam com a Cooperativa vão ser be-neficiados. Vamos ter uma distribuição mais equânime e dentro do espírito co-operativo, sem distorções que acabam privilegiando a poucos”, aponta.

Até 100% do valor destinado a cada cooperado poderá ser creditado na conta-corrente de cada um, caso este faça esta opção. O prazo para a op-ção será de 60 dias após a aprovação da

Patrimôniofortalecido

APORTE DE 70% DAS SOBRAS LÍQUIDAS PARA O FUNDODE RESERVA LEGAL VISA AO FORTALECIMENTO DA INSTITUIÇÃO

ata da AGO pelo Banco Central e será divulgado amplamente.

Conselho FiscalA Assembleia também elegeu o

novo Conselho Fiscal, com mandato até a AGO de 2016. A eleição trans-correu durante todo o dia 31 de mar-ço e mais de uma centena de coopera-dos votaram dando a sua contribuição para a renovação do Conselho. A apu-ração dos votos e proclamação dos eleitos aconteceu logo após o encer-ramento da votação, às 18 horas. Fo-ram eleitos como conselheiros efetivos os cooperados, Otávio Gabriel Diniz e José Cavallieri Filho e Patrícia Monteiro dos Santos, como suplentes, Abelardo Ribeiro de Novaes Filho, João Paulo Mello Rodrigues Sarmento e Alfredo Marques Diniz.

Assembleia Geral Ordinária (AGO) tomou decisõesimportantes que vão impactar no futuro da instituição

O cooperado Augusto Franco

Drummond conduziu o

processo de discussão e

aprovação das contas de 2014

Senhores Associados,

Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contá-beis do exercício findo em 31/12/2014 da Cooperativa de Econo-mia e Crédito Mútuo dos Engenheiros de Belo Horizonte e Região Metropolitana de Belo Horizonte Ltda. – SICOOB ENGECRED, na forma da Legislação em vigor.

1. Política OperacionalEm 2014 o SICOOB ENGECRED completou 16 anos mantendo

sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus coope-rados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos.

2. Avaliação de ResultadosNo exercício de 2014, o SICOOB ENGECRED. obteve um re-

sultado de R$ 1.336.709,27 representando um retorno sobre o Patrimônio Líquido de 11,28%.

3. AtivosOs recursos depositados na Centralização Financeira somaram

R$ 37.828.387,61. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 26.710.273,77.

A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída:

Carteira Empréstimos R$ 25.441.742,29 95,01%Carteira Títulos Descontados R$ 1.268.531,48 4,99%

Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 31/12/2014 o percentual de 58,87% da carteira, no montante de R$ 15.724.614,99.

4. CaptaçãoAs captações, no total de R$ 53.157.036,77, apresentaram

uma evolução em relação ao mesmo período do exercício anterior de 50,33%.

As captações encontravam-se assim distribuídas:

Depósitos à Vista R$ 9.814.624,66 18,46%Depósitos a Prazo R$ 43.342.412,11 81,54%

Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 31/12/2014 o percentual de 50,37% da captação, no montante de R$ 26.400.842,43.

5. Patrimônio de ReferênciaO Patrimônio de Referência do SICOOB ENGECRED era de R$

11.198.378,49. O quadro de associados era composto por 2.505 Cooperados, havendo um acréscimo de 3% em relação ao mesmo período do exercício anterior.

6. Política de CréditoA concessão de crédito está pautada em prévia análise do pro-

penso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de to-das as consultas cadastrais e com análise do Associado através do “RATING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações.

O SICOOB ENGECRED adota a política de classificação de cré-dito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de 95,56% nos níveis de “A” a “C”.

7. Governança CorporativaGovernança corporativa é o conjunto de mecanismos e con-

troles, internos e externos, que permitem aos associados definir e

assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão.

Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assem-bléia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão.

A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Admi-nistração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia.

A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE, que, por sua vez, faz as auditorias internas.

Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscaliza-dos pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competên-cia de fiscalizar a Cooperativa.

Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pelo Sicoob Confedera-ção e homologado pela Central.

Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regula-mentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regi-mento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral.

A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as nor-mas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional.

Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição.

8. Conselho FiscalEleito anualmente na AGO, com mandato até a AGO de 2015,

o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemá-tica os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual.

No exercício de 2014, todos os membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal participaram de um curso de formação mi-nistrado pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE e ou OCEMG, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros fiscais e as formas de exercê-las.

9. Código de ÉticaTodos os integrantes da equipe do SICOOB ENGECRED aderi-

ram, em 2009, por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Na-cional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO. A partir de então, todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso.

10. Sistema de Ouvidoria A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante

avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sis-tema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas rela-cionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

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atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes.

No exercício de 2014, a Ouvidoria do SICOOB ENGECREED re-gistrou 03 manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, ha-via reclamações, pedidos de esclarecimento de dúvidas e solicita-ções de providências relacionadas principalmente a atendimento, conta corrente, cartão de crédito e operações de crédito.

Das 03 reclamações, 01 foi considerada procedente e resolvidas dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes en-volvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente.

11. Fundo Garantidor doCooperativismo de Crédito - FGCoopDe acordo com seu estatuto, o Fundo Garantidor do Coope-

rativismo de Crédito- FGCoop tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada, até o limite de R$ 250 mil por associado, bem como contratar operações de assistência, de suporte financeiro e de liquidez com essas instituições. O Conse-lho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução que estabelece a forma de contribuição das instituições associadas ao Fundo Ga-rantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), ratifica também seu estatuto e regulamento. Conforme previsto na Resolução nº 4.150, de 30.10.2012, esse fundo possui como instituições asso-ciadas todas as cooperativas singulares de crédito do Brasil e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).

Conforme previsto no artigo 2º da Resolução/CMN nº 4.284, de 05/11/2013, a contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125%, dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Créditos dos bancos, o FGC, ou seja, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, entre outros.

As contribuições ao FGCoop pelas instituições a ele associa-das tiveram início a partir do mês de março de 2014 e recolhidas no prazo estabelecido no § 4º do art. 3º da Circular 3.700, de 06/03/2014.

Ainda nos termos de seu estatuto, a governança do Fundo será exercida pela Assembleia Geral, pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva, e está estruturada de modo a permitir a efe-tiva representatividade das associadas, sejam elas cooperativas inde-pendentes ou filiadas a sistemas cooperativistas de crédito, sendo o direito de voto proporcional às respectivas contribuições ordinárias.

12. Gerenciamento de Risco e de Capital12.1 Risco operacionala) O gerenciamento do risco operacional da Cooperativa de

Economia e Crédito Mútuo dos Engenheiros de Belo Horizonte e Região Metropolitana de Belo Horizonte Ltda. - SICOOB EN-GECRED objetiva garantir a aderência às normas vigentes e mini-mizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.380/2006.

b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Engenheiros de Belo Horizonte e Região Metropolitana de Belo Horizonte Ltda. - SICOOB ENGECRED aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confede-ração Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confe-deração, a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) O processo de gerenciamento do risco operacional do Si-coob Consiste na avaliação qualitativa dos riscos objetivando a melhoria continua dos processos.

d) O uso da lista de verificação de conformidade (LVC) tem por objetividade identificar situações de risco de não conformidade, que após identificadas são cadastradas no sistema de Controles

Internos de Riscos Operacionais (Scir)e) As informações cadastradas no sistema de Controles Inter-

nos e Riscos Operacionais (Scrir) são mantidas em banco de dados fornecidos pelo Sicoob Confederação.

f) A documentação que evidencia a efetividade, a tempesti-vidade e a conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as informações referentes as perdas as-sociadas ao risco operacional são registradas e mantidas em cada entidade do Sicoob, Sob a supervisão da respectiva entidade au-ditora (se cooperativa singular, da cooperativa central; se coope-rativa central e Bancoob, do Sicoob Confederação).

g) Para situações de risco identificadas são estabelecidas planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são regis-trados em sistema próprio para acompanhamento pelo Agente de controles Internos e Riscos(ACIR)

h) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Engenheiros de Belo Horizonte e Região Metropolitana de Belo Horizonte Ltda. - SICOOB ENGECRED possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional.

12.2 Risco de mercado a) O gerenciamento do risco de mercado da Cooperativa de

Economia e Crédito Mútuo dos Engenheiros de Belo Horizonte e Região Metropolitana de Belo Horizonte Ltda. - SICOOB ENGE-CRED objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimi-zar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.464/2007.

b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Engenheiros de Belo Horizonte e Região Metropolitana de Belo Horizonte Ltda. - SICOOB ENGECRED aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do Sicoob, centralizada no Banco Co-operativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) No gerenciamento do risco de mercado são adotados pro-cedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabeleci-mento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting).

d) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Engenheiros de Belo Horizonte e Região Metropolita-na de Belo Horizonte Ltda. - SICOOB ENGECRED possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da Entidade.

12.3 Risco de crédito a) O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Eco-

nomia e Crédito Mútuo dos Engenheiros de Belo Horizonte e Re-gião Metropolitana de Belo Horizonte Ltda. - SICOOB ENGECRED objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédi-to por meio das boas práticas de gestão de riscos.

b) Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Engenheiros de Belo Horizonte e Região Metropolitana de Belo Horizonte Ltda. - SICOOB ENGECRED aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Coo-perativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) Compete ao gestor a padronização de processos, de meto-dologias de análises de risco de clientes e de operações, de cria-ção e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das

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1. Contexto operacionalA Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Engenheiros de Belo

Horizonte e Região Metropolitana de Belo Horizonte Ltda. - SICOOB ENGE-CRED, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancá-ria, fundada em 17 de novembro de 1997, filiada à Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SI-COOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Coo-perativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 3.859/10, do Con-

selho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.

O SICOOB ENGECRED possui Posto de Atendimento Cooperativo (PA) na seguinte localidade:

PA Montes Claros – Av. Norival Guilherme Vieira, 70 Ibituruna – Montes Claros – MG

O SICOOB ENGECRED tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:

(i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos asso-ciados;

(ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e

cooperativas. d) Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de

crédito, a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Enge-nheiros de Belo Horizonte e Região Metropolitana de Belo Hori-zonte Ltda. - SICOOB ENGECRED possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

12.4 Gerenciamento de capitala) A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa de

Economia e Crédito Mútuo dos Engenheiros de Belo Horizonte e Região Metropolitana de Belo Horizonte Ltda. - SICOOB ENGE-CRED objetiva garantir a aderência as normas vigentes e minimi-zar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas praticas de gestão de capital, na forma instruída da Resolução CMN 3.988/2011.

b) Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN

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3.988/2011, a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Engenheiros de Belo Horizonte e Região Metropolitana de Belo Horizonte Ltda. - SICOOB ENGECRED aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confedera-ção Nacional das Cooperativas do Sicoob Ldta. (Sicoob Confede-ração), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo continuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de:

I. Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas;

II. Planejas metas e necessidades de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob.

III. Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de ca-pital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.

d) Adicionalmente, são realizadas também simulações de even-tos severos em condições extremas de mercado, com a conse-qüente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.

AgradecimentosAgradecemos aos nossos associados pela preferência e con-

fiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação.

Belo Horizonte/MG, 26 de janeiro de 2015.

Conselho de Administração e Diretoria

NOTAS EXPLICATIVAS (Continuação)

(iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de ga-rantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras insti-tuições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.

2. Apresentação das demonstrações contábeisAs demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração

da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis ado-tadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresen-tadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Na-cional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. Desta forma, as demonstrações contábeis foram revisadas e aprovadas pela administração, em sua reunião datada de 26/01/2015.

Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às insti-tuições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sen-tido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; e CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingen-tes – Resolução CMN nº 3.823/09.

3. Resumo das principais práticas contábeis a) Apuração do resultadoOs ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de

competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passi-vos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério “pro-rata temporis” e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.

As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dis-pêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporciona-lizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.

b) Estimativas contábeisNa elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar

estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas re-ferentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos con-tingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em re-

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lação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente.

c) Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, in-

cluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

O caixa e equivalente de caixa compreendem:

d) Operações de créditoAs operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são regis-

tradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as opera-ções de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas “pro rata temporis”, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. A apropriação dos juros é interrompida após vencidas há mais de 60 dias. As operações classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por 6 meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas em conta de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial.

e) Provisão para operações de créditoConstituída em montante julgado suficiente pela Administração para

cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da con-

NOTAS EXPLICATIVAS (Continuação)

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NOTAS EXPLICATIVAS (Continuação)

juntura econômica.A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classificação das

operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para ope-rações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mí-nimo) a H (risco máximo).

f) Depósitos em garantiaExistem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de de-

terminados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questiona-mentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracte-rização da liquidação do passivo.

g) InvestimentosRepresentados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CECRE-

MGE e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição.h) ImobilizadoEquipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros

equipamentos, instalações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da deprecia-ção acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

i) DiferidoO ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas proprieda-

des de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorri-dos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amor-tizados pelo método linear no período de 10 (dez) anos.

Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/08, devem ser re-gistrados no ativo diferido, exclusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização.

j) IntangívelCorrespondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incor-

póreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finali-dade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada.

k) Ativos contingentesNão são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração

possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, ca-racterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

l) Valor recuperável de ativos – impairment A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment)

é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas.

Em 31 de dezembro de 2014 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.

m) Obrigações por empréstimos e repassesAs obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente

no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros pro-porcionais ao período incorrido, assim como das despesas a apropriar refe-rente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis.

n) Demais ativos e passivosSão registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de

custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as varia-ções monetárias auferidos, até a data do balanço. Os demais passivos são de-monstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando apli-cável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos.

o) ProvisõesSão reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente

legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

p) Passivos contingentesSão reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de asses-

sores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

q) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos

ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.

r) Imposto de renda e contribuição socialO imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados

sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-coo-perativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação.

s) Segregação em circulante e não circulanteOs valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão

classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não cir-culante).

t) Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstra-

ções contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:

• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e

• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condi-ções que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.

Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contá-beis encerradas em 31 de dezembro de 2014.

4. Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, as aplicações estavam assim compostas:

Refere-se à aplicação efetuada junto a Caixa Econômica Federal na moda-lidade Poupança com rendimentos trimestrais.

5. Relações interfinanceirasEm 31 de dezembro de 2014 e 2013, as aplicações em Relações Interfi-

nanceiras estavam assim compostas:

Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL CECREMGE, conforme determinado no art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/10.

6. Operações de créditoa) Composição da carteira de crédito por modalidade:

b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999:

c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento:

Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida.

NOTAS EXPLICATIVAS (Continuação)

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d) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:

e) Concentração dos Principais Devedores:

f) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo:

7. Outros créditosValores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físi-

cas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado:

(a) Em Outras Rendas a Receber estão registrados: receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOB CENTRAL CECREMGE (R$ 345.413,73), rendas a receber da previdência social – INSS (R$ 650,58), ren-das a receber - seguros (R$ 347,53) e outras (R$ 4.640,61);

(b) Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais para: PIS sobre Atos Cooperativos;

(c) Em Outros Valores estão registrados os bloqueios de ordem judicial, cujo processo ainda não havia sido julgado até a data do fechamento do balanço.

(d) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a receber de tarifas (R$31.667,15), valores a receber referente Cessão de Créditos Car-tões (R$ 73.759,63).

8. Outros valores e bens

Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor de R$ 585.545,31 re-ferente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção.

Em Bens em regime especial está registrado o valor referente a processo movido contra a cooperativa pela controvérsia a quitação entre o valor do bem dado em dação de pagamento e o valor do débito do cooperado, dedu-zido da respectiva provisão para desvalorizações.

Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, no montante de R$ 24.261,75, referentes a prêmios de seguros, contribuição cooperativista e aquisição de vale refeição/vale alimentação dos funcionários.

9. InvestimentosO saldo é, substancialmente, representado por quotas do SICOOB CEN-

TRAL CECREMGE e ações do BANCOOB.

O valor de quotas do Sicoob Central CECREMGE- saldo de 31/12/2014 está registrado a maior no valor de R$ 9.214,06, respectivamente lançado a menor no mesmo valor no saldo de 31/12/2014 nas ações do Bancoob. A regularização dos saldos está registrada no balancete do mês de feverei-ro/2015.

10. Imobilizado de usoDemonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As

depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determi-nadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

(a) As imobilizações em curso serão alocadas em grupo específico após a conclusão das obras e efetivo uso, quando passaram a ser depreciadas.

11. IntangívelNesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens in-

corpóreos, destinados à manutenção da companhia, como as licenças de uso de softwares.

O valor registrado, refere-se a 02 licenças de uso do Sistema de Informáti-ca do Sicoob - SISBR, adquirida em Junho de 2009, da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação. Na mesma data, a Central cedeu exclusivamente às suas filiadas (cooperativas singulares associa-das), devidamente autorizado pelo Sicoob Confederação, com prazo de até 31 de maio de 2019, o direito de uso do SISBR.

12. DepósitosOs depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem

encargos financeiros contratados.

Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído conforme Resoluções CMN n° 4.150/12 e 4.284/13. Este fundo tem como instituições associadas as cooperativas singulares de crédito e os bancos coo-perativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Este fundo tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada. A contri-buição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125% dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito dos bancos, o FGC, que consi-dera, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, de acordo com a Resolução CMN nº 4.150/12.

13. Relações interfinanceiras/Obrigações por empréstimos e repassesSão demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financei-

ros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.

14. Outras Obrigações14.1 Sociais e Estatutárias

(a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assis-tência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 5% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.

(b) Em Cotas de Capital a pagar estão registrados valores de capital social a serem devolvidos aos associados desligados da cooperativa;

(c) Em Sobras a Distribuir estão registrados as sobras a distribuir aos asso-ciados desligados da cooperativa.

NOTAS EXPLICATIVAS (Continuação)

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14.2 Diversas

(a) Refere-se a cheques emitidos pela Cooperativa contra o próprio caixa da instituição, porém não compensados até a data-base de 31/12/2014.

(b) Em despesas de pessoal está registrado o valor de R$ 57.248,75 que refere-se a provisão da participação dos funcionários nos lucros consubstan-ciada pela Lei 10.101/00, e convenção coletiva da categoria, e R$ 123.101,33 referentes a provisão de salários a pagar, rescisão, férias e seus encargos.

(c) Refere-se a provisão para pagamento de despesas com comunicação, processamentos de dados, assessoria técnica, promoções e relações públicas, segurança e vigilância, manutenção e conservação de bens, plano de saúde e seguro de vida.

(d) Refere-se a cheques depositados, relativo a descontos enviados a com-pensação, porém não baixados até a data-base de 31/12/2014.

(e) Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões:

PIS - quando do advento da Lei nº 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decor-rentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS. Conseqüentemente, registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a julho de 2004, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em Garantia. A Coopera-tiva registra correção mensal pela taxa Selic do saldo devido do PIS.

OUTROS PASSIVOS - o valor refere-se a um crédito recebido indevida-mente pelo sistema de compensação de cheques e outros papéis e está sendo discutido judicialmente conforme processo em curso na 34ª VC desta capital.

15. Instrumentos financeirosO SICOOB ENGECRED opera com diversos instrumentos financeiros, com

destaque para disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, rela-ções interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, em-préstimos e repasses.

Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos.

16. Patrimônio líquidoa) Capital SocialO capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$

1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes.

b) Reserva LegalRepresentada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de

20%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Ati-vidades.

c) Reserva de ExpansãoRepresentada pela destinação de 70% das sobras apuradas no exercício

de 2013 no montante de R$ 357.691,68, conforme aprovação na Assembléia Geral Ordinária de 25/03/2014 e tem como objetivo a expansão das instala-ções do Sicoob Engecred. Saldo da Reserva de Expansão em 31/12/2014 R$ 326.091,68.

d) Sobras AcumuladasAs sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas

do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordi-nária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71.

Em Assembléia Geral Ordinária, realizada em 25 de Março de 2014, os cooperados deliberaram pela destinação do total das sobras líquidas do exer-cício findo em 31 de dezembro de 2013, à reserva de expansão, no valor de R$ 357.691,68, R$ 143.991,74 foram integralizados ao capital social e R$

9.304,69 foram levados a crédito em conta corrente de cada cooperado, após assinatura do termo de autorização de crédito em conta.

e) Destinações estatutárias e legaisDe acordo com o estatuto social da cooperativa e a Lei nº 5.764/71, a

sobra líquida do exercício terá a seguinte destinação:

A Reserva legal destina-se a reparar perdas e atender ao desenvolvimento

de suas Atividades;O Fundo de assistência técnica, educacional e social (FATES) é destinado

a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa.

17. Resultado de atos não cooperativosO resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição em

31/12/2013:

Obs: Não Houve transferência do resultado de atos não cooperativos para FATES em função do saldo negativo

O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição em 31/12/2014:

Obs: Não Houve transferência do resultado de atos não cooperativos para FATES em função do saldo negativo

O Sicoob ENGECRED no decorrer do exercício implementou os dispositi-vos apresentados pela Resolução 050 do Sicoob Confederação no que tange a classificação do plano de contas em relação ao ato cooperativo e ato não cooperativo.

18. Provisão de Juros ao Capital A Cooperativa remunerou com juros ao capital próprio, o capital do as-

sociado. Os critérios para a provisão obedeceram a Lei Complementar 130, artigo 7º, de 17 de abril de 2009. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração de Sobras ou Perdas – DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Circu-lar BACEN nº 2.739/1997.

NOTAS EXPLICATIVAS (Continuação)

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19. Partes RelacionadasAs partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autorida-

de e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da coopera-tiva e membros próximos da família de tais pessoas.

As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica.

As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contex-to global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância ir-restrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.

As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.

Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2014:

Operações ativas e passivas – saldo em 31/12/2014:

Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: de-pósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, em-préstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:

No exercício de 2014, os benefícios monetários destinados às partes re-lacionadas foram representados por honorários, apresentando-se da seguinte forma:

20. Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE

O SICOOB ENGECRED em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE que representa o grupo formado por

suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.

O SICOOB CENTRAL CECREMGE é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços eco-nômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.

Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CECREMGE a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sis-temas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras.

As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CECREMGE, em 30 de junho de 2014, foram auditadas por outros auditores independentes que emi-tiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 20 de agosto de 2014, com opinião sem ressalvas. As demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2014 são auditadas por outros auditores independen-tes, cujo trabalho está em andamento.

21. Seguros contratados – Não auditadoA Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalida-

des, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

22. Índice de BasiléiaO Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível

com o grau de risco da estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização de R$ 8.014.941,58 em 31 de dezembro de 2014.

23. Contingências PassivasSegundo a assessoria jurídica do SICOOB ENGECRED, dos processos ju-

diciais em que figura como pólo passivo, foram classificadas como perdas possíveis 06 processos, totalizando R$ 350.150,00.

24. Lei nº 12.973 de 13 de maio de 2014Em maio de 2014, foi publicada a Lei nº 12.973 que revoga o Regime

Tributário de Transição (RTT) e traz outras providências, dentre elas: (1) altera-ções no Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como altera a legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; (2) estabelece que a modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação desta Lei, não terá implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria; (3) inclui tratamento específico sobre potencial tributação de lucros ou dividendos; (4) inclui disposições sobre o cálculo de ju-ros sobre capital próprio; e inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial.

A Lei tem vigência a partir do exercício de 2015. A Secretária da Receita Federal do Brasil, emitiu Instrução Normativa nº 1.469 de 28 de maio de 2014, que disciplina aplicação das disposições referentes à Lei nº 12.973 quanto aos efeitos na opção para o exercício de 2014. O Sicoob Confederação por meio da CCI-274/2014, com base em parecer jurídico, orientou a utilização da opção “não optante”, como a mais adequada para as cooperativas do Sistema Sicoob.

Belo Horizonte/MG, 26 de janeiro de 2015.

Antonio Dias Vieira - Diretor Presidente

Mário Sérgio Corrêa Dias - Diretor Financeiro

Roberto Rafael Guidugli Filho - Diretor Administrativo

Isabel Cristina Leirosa Soares - Contador – CRC nº: 080.119/O-8

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