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Dinheiro público é da sua conta www.portaldatransparencia.gov.br 1 Unidade Auditada: SUPERINTENDÊNCIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO/RR Exercício: 2014 Município: Boa Vista - RR Relatório nº: 201601028 UCI Executora: CONTROLADORIA REGIONAL DA UNIÃO NO ESTADO DE RORAIMA _______________________________________________ Análise Gerencial Senhor Chefe da CGU-Regional/RR, Em atendimento à determinação contida na Ordem de Serviço n.º 201601028, e consoante o estabelecido na Seção III, Capítulo VII da Instrução Normativa SFC n.º 01, de 06 de abril de 2001, apresentamos os resultados dos exames realizados sobre a prestação de contas anual apresentada pela Superintendência do Patrimônio da União Estado de Roraima - SPU/RR, a qual se encontra vinculada à Secretaria do Patrimônio da União do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. 1. Introdução Os trabalhos de campo foram realizados no período de 05 de abril a 03 de maio de 2016, por meio de testes, análises e consolidação de informações coletadas ao longo do exercício sob exame e a partir da apresentação do processo de contas pela unidade auditada, em estrita observância às normas de auditoria aplicáveis ao Serviço Público Federal. Os trabalhos ocorreram normalmente e nenhuma restrição foi imposta à realização dos exames. O Relatório de Auditoria encontra-se dividido em duas partes: Resultados dos Trabalhos, que contempla a síntese dos exames e as conclusões obtidas; e Achados de Auditoria, que contém o detalhamento das análises realizadas. Consistindo, assim, em subsídio ao julgamento das contas apresentadas pela Unidade Prestadora de Constas – UPC ao Tribunal de Contas da União – TCU. Registra-se que os Achados de Auditoria apresentados neste relatório foram estruturados, preliminarmente, em Programas e Ações Orçamentárias organizados em

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Dinheiro público é da sua conta www.portaldatransparencia.gov.br1

Unidade Auditada: SUPERINTENDÊNCIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO/RR Exercício: 2014 Município: Boa Vista - RR Relatório nº: 201601028 UCI Executora: CONTROLADORIA REGIONAL DA UNIÃO NO ESTADO DE RORAIMA

_______________________________________________

Análise Gerencial

Senhor Chefe da CGU-Regional/RR,

Em atendimento à determinação contida na Ordem de Serviço n.º 201601028, e consoante o estabelecido na Seção III, Capítulo VII da Instrução Normativa SFC n.º 01, de 06 de abril de 2001, apresentamos os resultados dos exames realizados sobre a prestação de contas anual apresentada pela Superintendência do Patrimônio da União Estado de Roraima - SPU/RR, a qual se encontra vinculada à Secretaria do Patrimônio da União do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

1. Introdução

Os trabalhos de campo foram realizados no período de 05 de abril a 03 de maio de 2016, por meio de testes, análises e consolidação de informações coletadas ao longo do exercício sob exame e a partir da apresentação do processo de contas pela unidade auditada, em estrita observância às normas de auditoria aplicáveis ao Serviço Público Federal. Os trabalhos ocorreram normalmente e nenhuma restrição foi imposta à realização dos exames.

O Relatório de Auditoria encontra-se dividido em duas partes: Resultados dos Trabalhos, que contempla a síntese dos exames e as conclusões obtidas; e Achados de Auditoria, que contém o detalhamento das análises realizadas. Consistindo, assim, em subsídio ao julgamento das contas apresentadas pela Unidade Prestadora de Constas – UPC ao Tribunal de Contas da União – TCU.

Registra-se que os Achados de Auditoria apresentados neste relatório foram estruturados, preliminarmente, em Programas e Ações Orçamentárias organizados em

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títulos e subtítulos, respectivamente, segundo os assuntos com os quais se relacionam diretamente. Posteriormente, apresentam-se as informações e as constatações que não estão diretamente relacionadas a Programas/Ações Orçamentários específicos.

2. Resultados dos trabalhos

De acordo com o escopo de auditoria firmado, por meio da Ata de Reunião realizada em 05 de novembro de 2015, entre a Controladoria Regional da União no Estado de Roraima – CGU-R/RR e a Secretaria de Controle Externo no Estado de Roraima – SECEX-RR, foram efetuadas as seguintes análises:

A UPC tem como missão: “Conhecer, zelar e garantir que cada imóvel da União cumpra sua função socioambiental, em harmonia com a função arrecadadora, em apoio aos programas estratégicos da Nação”.

Os macroprocessos da UPC têm atividades relacionadas com a gestão patrimonial e são as seguintes: a) Caracterização – Definição e demarcação das áreas da União; b) Destinação – Definição das finalidades do patrimônio; c) Incorporação – formalização do registro das áreas identificadas; e d) Gestão de receitas patrimoniais – Arrecadação dos valores relativos ao uso dos imóveis da União.

Considerando esse contexto, verificou-se que as metas estão vinculadas à Gratificação de Incremento à Administração do Patrimônio da União – GIAPU devida aos servidores, definidas por meio do Memorando Circular nº 60, de 20 de maio de 2015, e fixadas por meio da Portaria nº 414, de 1º de outubro de 2015, publicada no DOU em 05 de outubro de 2015. Dos seis indicadores aplicáveis à UPC, quatro ficaram sem ser atingidos, conforme quadro a seguir:

Quadro demonstrativo do desempenho da UPC com relação às metas. Indicadores Meta prevista pela

portaria Resultado atingido pela

UPC A – Redução de inconsistência cadastral Não se aplica Não se aplica B – Fiscalização 20 28 C – Destinação Patrimonial 36 81 D – Publicação de portaria de declaração de interesse público

5 0

E – Novos registros no SPIUnet 3 1 F – Arrecadação Patrimonial 72.308,66 41.957,20 G – Demarcação de LPM e LMEO 60 0 Fonte: Portaria nº 414, de 1º de outubro de 2015, publicada no DOU em 05 de outubro de 2015 e

Relatório de Gestão.

2.1 Avaliação da Conformidade das Peças

Com vista à análise da conformidade das peças do processo de contas da UPC, foi acessado o processo de contas no sistema e-Contas do TCU. Verificou-se que a UPC elaborou todas as peças a ela atribuídas pelas normas do TCU para o exercício de 2015.

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Entretanto, evidenciaram-se inconsistências nas informações constantes do Relatório de Gestão que caracterizam ausência de planejamento e zelo com a confecção do referido relatório.

Destarte, foi devolvido o Relatório de Gestão para a UPC efetuar as retificações das inconsistências incialmente apontadas.

##/Fato##

2.2 Avaliação dos Controles Internos Administrativos

Com vista à análise da qualidade e suficiência dos controles internos administrativos instituídos pela UPC, foram realizados questionários (QACI), observações diretas, entrevistas, análise de documentos e consulta ao link da SPU/RR constante da página da Secretaria Patrimônio da União (https://gestao.patrimoniodetodos.gov.br).

A análise considerou ainda os seguintes aspectos: ambiente de controle, avaliação de risco, atividades de controle, informação e comunicação, e monitoramento.

Da análise, verificou-se que a UPC possui baixo nível de maturidade acerca dos controles internos administrativos em razão do diagnóstico dos controles internos relatados pela UPC no Relatório de Gestão demonstrar pouca percepção de controles; das inconsistências verificadas no Relatório de Gestão, em especial, relativas às metas; da ausência de controles eficientes na utilização da frota de veículos, item indispensável para o cumprimento das suas atividades, por exemplo: fiscalização; e das restrições contábeis relativas à ausência das conformidades no Siafi.

Destaca-se que a UPC é vinculada à Secretaria do Patrimônio da União – SPU/MP, a qual executa a maioria das gestões avaliadas, por meio de suas divisões ou coordenações. Ainda, nesse sentido, com relação à gestão de compras e contratações, tem como responsável pelos atos de gestão a Superintendência de Administração do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão no Estado de Roraima – SAMP/RR, que presta apoio logístico à UPC, conforme Portaria Conjunta MF/MPOG nº 01 de 19 de janeiro de 2007 (DOU 31.01.2007). ##/Fato##

2. 3 Ocorrências com dano ou prejuízo

Entre as análises realizadas pela equipe, não foi constatada ocorrência de dano ao erário.

3. Conclusão

Não foram identificadas questões formais que tenham causado prejuízo ao erário. Tendo sido abordados os pontos requeridos pela legislação aplicável, submetemos o presente relatório à consideração superior, de modo a possibilitar a emissão do competente Certificado de Auditoria.

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Boa Vista/RR.

Nome:

Cargo:

Assinatura:

Nome:

Cargo:

Assinatura:

Relatório supervisionado e aprovado por:

_____________________________________________________________ Chefe da Controladoria Regional da União no Estado de Roraima

_______________________________________________

Achados da Auditoria - nº 201601028

1 CONTROLES DA GESTÃO

1.1 CONTROLES INTERNOS

1.1.1 AUDITORIA DE PROCESSOS DE CONTAS

1.1.1.1 INFORMAÇÃO

Avaliação do Cumprimento das Recomendações da CGU

Fato

Com a finalidade de verificar o acompanhamento e atendimento das recomendações emanadas pela Controladoria-Geral da União, realizou-se análise nos relatórios de auditoria anual de contas de anos anteriores, com fim de identificar a existência de recomendações pendentes de atendimento pela Unidade até o final do exercício de 2015, bem como nos sistemas corporativos (Monitor). Entretanto, não se verificou nenhuma recomendação pendente de atendimento pela UPC.

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Além disso, consta do Relatório de Gestão da Unidade, referente ao exercício de 2015, a seguinte informação: “No Exercício de 2015 não houveram [sic] recomendações do Tribunal de Contas da União – TCU e/ ou Controladoria-Geral da União a serem atendidas por esta SPU/RR.”. ##/Fato##

1.1.1.2 INFORMAÇÃO

Avaliação do CGU/PAD Fato

Não se aplica à UPC, visto que a competência para a instauração de procedimentos administrativos disciplinares é da Secretaria do Patrimônio da União - SPU/MP, conforme informação constante do Relatório de Gestão: “A competência pelas atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos é exclusiva da Corregedoria do Ministério do Planejamento, conforme estabelece o Decreto n° 8189, de 21/01/2014.”. ##/Fato##

1.1.1.3 INFORMAÇÃO

Avaliação da conformidade das peças do Relatório de Gestão Fato

Com a finalidade de avaliar a conformidade das peças do processo de contas da UPC, foi acessado o processo de contas no sistema e-Contas do TCU. Verificou-se que a UPC elaborou todas as peças a ela atribuídas pelas normas do TCU para o exercício em exame. No tocante às informações registradas no Relatório de Gestão, verificaram-se divergências conforme segue: a) Descrição da sigla do órgão – Em três ocasiões, verificou-se a troca da sigla da Superintendência do Patrimônio Público da União no Estado de Roraima – SPU/RR pela sigla da Superintendência do Patrimônio Público da União no Estado de Santa Catarina – SPU/SC; b) Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas (Quadro 1.4.1) – Não consta a informação do período de atuação de forma completa, que contemple todo o exercício em exame (01/01/2015 a 31/12/2015), bem como não consta o nome completo do titular responsável pela área; c) Informações acerca das metas (Quadro 2.4.1) – Verificaram-se várias informações destoantes, tais como: inclusão de metas que já haviam sido redimensionadas; e informações divergentes referentes aos indicadores “B” (fiscalização) e “E” (Arrecadação patrimonial); d) Canais de acesso ao cidadão – Informações de atendimentos ao cidadão de exercícios diversos do exercício em exame; e) Força de trabalho (Quadro 6.1.1.1, 6.1.1.2 e 6.1.13) – Tabelas sem o preenchimento total das informações;

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f) Informações acerca da frota de veículos (Quadro 6.2.1.1) – Informações inconsistentes referentes ao combustível consumido e a quilometragem rodada no exercício em exame; g) Ausência de correspondência do sumário com o texto do Relatório de Gestão; h) Informações de siglas e quadros que não constam do texto do Relatório de Gestão; e i) Ausência de justificativa para as metas não atingidas. Destaca-se que essa situação evidência a ausência de planejamento para com a confecção do Relatório de Gestão. Corrobora, ainda, um achado de auditoria no mesmo sentido no Relatório de Auditoria nº 201405697 referente às contas do exercício de 2013 conforme segue: “Ainda, verificou-se que os itens/quadros relacionados a seguir estavam incompletos ou apresentavam informações divergentes:”. Por fim, verificou-se que o rol de responsáveis da UPC só consta relacionado o dirigente máximo. Ressalta-se que o §5º do art. 6º da Decisão Normativa TCU 146/2015, considera o substituto como responsável se este tiver efetivamente exercido a substituição do titular no exercício de referência das contas. ##/Fato##

1.1.2 Avaliação dos Controles Internos Administrativos

1.1.2.1 INFORMAÇÃO

Avaliação dos controles internos administrativos acerca das demonstrações contábeis Fato

Com a finalidade de verificar os controles internos administrativos relativos às Demonstrações Contábeis, verificou-se que a declaração do contador guarda coerência com os registros do Sistema integrado de Administração Financeira – Siafi. Destaca-se que compete a UPC realizar a conformidade de registro de gestão no Siafi. No entanto, verificou-se a ausência das conformidades referentes aos dias 09 de setembro e 27 de outubro de 2015. Por fim, o quadro 3.3.1 do Relatório de Gestão, que apresenta um diagnóstico dos controles internos da UPC, com 30 quesitos, dos quais 15 foram preenchidos com a opção “neutra” (significa que não há como avaliar se o conteúdo da afirmativa é ou não observado no contexto da Unidade) e 06 com a opção “parcialmente inválida” (Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da Unidade, porém, em sua minoria), ou seja, 70% dos quesitos demonstram que a UPC não percebe os controles e/ou possui controles frágeis. ##/Fato##

1.1.2.2 INFORMAÇÃO

Avaliação dos controles internos administrativos da UPC Fato

A análise dos Controles Internos Administrativos adotados pela UPC em Nível de Entidade tem como objetivo avaliar a qualidade e suficiência dos controles instituídos,

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com vistas a garantir que seus objetivos estratégicos sejam atingidos, considerando os seguintes componentes do sistema de controles internos: 1) ambiente de controle; 2) avaliação de risco; 3) atividades de controle; 4) informação e comunicação; e 5) monitoramento. Para verificar a qualidade e suficiência dos controles internos administrativos instituídos pela UPC, foram realizados questionários (QACI), observações diretas, entrevistas, análise de documentos e consulta ao link da SPU/RR constante da página da Secretaria Patrimônio da União (https://gestao.patrimoniodetodos.gov.br). Por meio das Solicitações de Auditorias nº 201601028/01 e 201601028/02, questionou-se o gestor acerca da existência e funcionamento dos controles que compõem cada componente do sistema, bem como sobre divergências identificadas nas informações constantes do Relatório de Gestão. Da análise relativa às respostas e aos documentos encaminhados pela UPC, identificaram-se as seguintes situações relacionadas aos componentes do sistema de controle interno. Ambiente de controle – A estrutura organizacional da UPC é formada por setores com suas respectivas atribuições. Verificou-se que não há evidências de deliberação, aprovação e instituição formal de um código de ética ou de conduta na UPC, bem como não há evidências de comunicações e treinamentos ao público interno da importância de se implementar e respeitar códigos formais de conduta e outras políticas que comunicam normas apropriadas de comportamento moral e ético. Todas as comunicações realizadas acerca da política de gestão de ética na UPC são promovidas pela Secretaria do Patrimônio da União do Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão. Avaliação de riscos – Verificou-se que ao nível da UPC não há processo de planejamento estratégico organizacional formalmente constituído contendo a visão, a missão e os objetivos organizacionais de longo prazo com seus indicadores e metas, bem como não há evidências de políticas de gestão de riscos. As metas conferidas à UPC são estabelecidas pela Secretaria do Patrimônio da União consoante aos macroprocessos da Unidade. Atividade de controle – Verificou-se que a UPC não possui atividades de controles, bem como não se verificou políticas e procedimentos de segregação formalmente estabelecidos com a finalidade de mitigar riscos. Informação e Comunicação – Verificou-se que a UPC não possui: 1) Processo de identificação de informações relevantes com a finalidade de apoiar o funcionamento dos controles internos; 2) Meio visível de acesso ao E-SIC, portal eletrônico de solicitação de acesso a informações públicas; 3) Canais formalmente estabelecidos e divulgados para recebimentos de denúncias. Destaque para o link “Serviço ao Cidadão”, onde pode ser consultados serviços acerca de regularização fundiária. Monitoramento – Verificou-se que a UPC não possui procedimento de monitoramento para avaliar a validade e qualidade dos controles internos ao longo do tempo. Também não há evidências de acompanhamento do controle interno por parte de auditoria interna, CGU e TCU.

O QACI é uma ferramenta de avaliação, com o objetivo de avaliar o nível de maturidade dos controles internos da Entidade. O questionário estava estruturado com trinta perguntas fechadas, em que o gestor deveria escolher uma das quatro respostas

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possíveis valoradas entre zero e três pontos. O somatório de pontos obtidos indica o nível atingido, por meio de uma escala de valor variável de zero a cem pontos, graduada percentualmente conforme o quadro abaixo:

Quadro – Nível percentual de maturidade dos controles.

Fonte: TCU, Acórdão nº 568/2014–Plenário.

O resultado obtido pela UPC alcançou dezessete pontos, caracterizando que os controles internos da Entidade possuem um nível inicial de maturidade. Corroboraram, para essa avaliação, informações divergentes no Relatório de Gestão referentes às metas, informações frágeis acerca dos gastos com veículos e sumário que não encontra correspondência com o texto do Relatório de Gestão. Tal situação caracteriza ausência de planejamento e zelo pela informação prestada pela UPC.

Ainda nesse sentido, análises nos controles relativos à utilização dos veículos demonstraram documentos sem continuidade cronológica (ausência de registro de saídas de veículos), sem informações suficientes para aferir um deslocamento do veículo (ausência de registro do trecho percorrido) e documentos de veículos diferentes embaraçados numa mesma pasta.

Quanto às divergências relativas às metas, verificaram-se nos Relatórios nº 01 e 02/2016, ambos de 18 de abril de 2016, os quais respondem aos questionamentos da Solicitação de Auditoria nº 201601028/02 acerca das metas não atingidas, relatos que evidenciam tentativas de redimensionamento das metas, sem critérios objetivos, com a finalidade de não prejudicar a avaliação da qual decorrem as gratificações, conforme segue: “(...) Desta forma, foi solicitado que esta meta fosse zerada tendo em vista que para realização das declarações de interesse do serviço público há a necessidade de conclusão e entrega das peças técnicas, as quais são produtos do mencionado processo de demarcação simplificada, no intuído de não prejudicar o recebimento da GIAPU e demais gratificações que dependem do cumprimento de metas estabelecidas” “(...) Este valor é o total arrecadado até o último mês de outubro. Como a arrecadação este ano está muito irregular e inconstante, acho prudente manter o valor já arrecadado, pois é muito provável que nada seja arrecadado nos próximos meses de novembro e dezembro.(...)” (original sem grifo), ou seja, enseja-se no final do exercício o redimensionamento das metas não alcançadas para o resultado executado.

Por fim, a inexistência de controle gera um ambiente propício para o surgimento de erros e fragilidades, afastando a gestão do cumprimento das metas e objetivos estabelecidos.

##/Fato##

1.2 CONTROLES EXTERNOS

1.2.1 ATUAÇÃO DO TCU/SECEX NO EXERCÍCIO

1.2.1.1 INFORMAÇÃO

Avaliação do Cumprimento das Determinações/Recomendações do TCU Fato

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Com a finalidade de verificar a existência de atendimento aos Acórdãos e Decisões efetuadas pelo TCU junto à Unidade, realizaram-se procedimentos de verificação constante da Ordem de Serviço, bem como uma pesquisa no sítio do TCU (https://contas.tcu.gov.br/juris/Web/Juris/ConsultarTextual2/Jurisprudencia.faces). No entanto, não se verificou nenhuma decisão e ou acórdão expedidos para a UPC com determinação expressa do TCU para que o Controle Interno realize o acompanhamento no período compreendido entre 2011 a 2015. Ressalta-se que consta do Relatório de Gestão a informação acerca do Acórdão nº 8731/2015-TCU-SEGUNDA CÂMARA, o qual trata do julgamento das contas da Superintendência do Patrimônio da União em Roraima referente ao exercício de 2013, especialmente, em seu item 1.9, conforme segue:

“1.9. Recomendar à Superintendência do Patrimônio da União em Roraima que adote, no gerenciamento de seus riscos e na definição de seus controles, os fundamentos dos modelos de gestão de riscos Coso I e Coso II, definidos no documento 'Controles Internos – Modelos Integrados', publicado pelo Comitê das Organizações Patrocinadoras – Coso, bem como os mecanismos e práticas de Governança descritos no 'Referencial Básico de Governança Aplicável a Órgãos e Entidades da Administração Pública e Ações Indutoras de Melhorias, publicado pelo Tribunal de Contas da União, com fulcro no art. 157 do Regimento Interno – TCU;”

Em justificativa, a UPC apresentou o seguinte:

“A SPU-RR iniciou no SEI o processo nº 05550.000129/2016-17, no qual solicita à Secretaria do Patrimônio da União subsídios e orientações para atender à recomendação do item 1.9 do Acórdão nº 8731/2015 – TCU – SEGUNDA CÂMARA, tendo em vista necessidade de expertise no tema objeto da recomendação, a fim de que a ação a ser adotada, na implementação gerenciamento de riscos e de definição de controle nos moldes Coso I e Coso II, pela Superintendência do Patrimônio da União em Roraima seja correta. A SPU-RR, no mesmo procedimento, oficiará à SECEX-RR/TCU na busca de apoio e orientações de adoções necessárias referente às práticas solicitadas por aquele Tribunal, inclusive sugerindo palestra e/ou oficina educativa para implementar a recomendação no seu ambiente de trabalho local.”

##/Fato##

2 GESTÃO DO SUPRIMENTO DE BENS/SERVIÇOS

2.1 PROCESSOS LICITATÓRIOS

2.1.1 LICITAÇÕES SUSTENTÁVEIS

2.1.1.1 INFORMAÇÃO

Avaliação da gestão das compras e contratações Fato

Com a finalidade de verificar os critérios objetivos de sustentabilidade ambiental nas compras realizadas pela UPC, solicitou-se, por meio da Solicitação de Auditoria nº

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201601028/01, Plano de Gestão de Logística Sustentável - PLS, informação acerca da constituição da comissão gestora do PLS, informação se o PLS está formalizado em processos abrangendo temas como: (energia elétrica, água e esgoto, coleta seletiva, qualidade de vida no ambiente de trabalho, etc.), informação acerca do Plano Anual de Capacitação relativo ao tema sustentabilidade para servidores que atuam na área de compras e contratações, bem como a relação dos procedimentos licitatórios sustentáveis no exercício em exame. Da análise da resposta encaminhada, por meio do Ofício SPU/RR/MP nº 21920/2016, de 19 de abril de 2016, verificou-se que não se aplica essa competência à UPC em razão da Superintendência de Administração do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão no Estado de Roraima – SAMP/RR realizar todo o apoio logístico com relação à gestão de compras e contratações, conforme Portaria Conjunta MF/MPOG nº 01 de 19 de janeiro de 2007 (DOU 31.01.2007). ##/Fato##

2.1.2 OPORTUNIDADE DA LICITAÇÃO

2.1.2.1 INFORMAÇÃO

Avaliação da regularidade dos processos licitatórios Fato

Com a finalidade de avaliar a gestão de compras e contratos, especialmente no que diz respeito à regularidade das contratações e aquisições realizadas pela UPC por licitação, solicitou-se, por meio da Solicitação de Auditoria nº 201601028/01, a disponibilização da relação dos procedimentos de licitação para aquisição de bens e serviços no exercício em exame. Por meio do Ofício SPU/RR/MP nº 21920/2016, de 19 de abril de 2016, a UPC informou que não é sua competência realizar a referida gestão em razão da Superintendência de Administração do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão no Estado de Roraima – SAMP/RR realizar todo o apoio logístico com relação à gestão de compras e contratações, conforme Portaria Conjunta MF/MPOG nº 01 de 19 de janeiro de 2007 (DOU 31.01.2007). Em análise ao Regimento Interno da Secretaria do Patrimônio da União, verificou-se que a referida competência cabe à Divisão de Gestão de Contratos, conforme art. 21º do anexo XII da Portaria MP nº 220, de 25 de junho de 2014, in verbis:

“Art. 20 À Divisão de Gestão de Contratos compete executar as atividades relativas à licitação, os respectivos processos de contratação da SPU para aquisição de produtos e de serviços e o recebimento de bens e a prestação de serviços.”

Ressalta-se que em consultas realizadas nos sistemas corporativos não se verificou nenhuma compra/contratação pela UPC. ##/Fato##

2.2 CONVÊNIOS DE OBRAS, SERVIÇOS E DE SUPRIMENTO

2.2.1 AVALIAÇÃO DAS TRANSFERÊNCIAS CONCEDIDAS

2.2.1.1 INFORMAÇÃO

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Avaliação das transferências concedidas Fato

Com a finalidade de avaliar as transferências voluntárias concedidas pela UPC, solicitou-se, por meio da Solicitação de Auditoria nº 201601028/01, a relação das transferências financeiras (convênios) firmadas pela UPC. Por meio do Ofício SPU/RR/MP nº 21920/2016, de 19 de abril de 2016, a UPC informou que compete à Coordenação Geral de Orçamento e Finanças da Secretaria do Patrimônio da União conceder transferências voluntárias, conforme art. 13º, inciso III do anexo XII da Portaria MP nº 220, de 25 de junho de 2014, in verbis:

“Art. 13 À Coordenação - Geral de Orçamento e Finanças compete, no âmbito da SPU:

(...)

III - planejar e coordenar as atividades relacionadas a transferências voluntárias de recursos orçamentários e financeiros;”

Ressalta-se que em consultas realizadas nos sistemas corporativos não se verificou nenhuma transferência voluntária concedida pela UPC. ##/Fato##

2.2.1.2 INFORMAÇÃO

Avaliação dos controles internos administrativos referentes às transferências voluntárias concedidas Fato

Com a finalidade de avaliar os controles internos referentes às transferências voluntárias concedidas pela UPC, solicitou-se, por meio da Solicitação de Auditoria nº 201601028/01, o preenchimento do questionário de avaliação dos controles internos - QACI. Por meio do Ofício SPU/RR/MP nº 21920/2016, de 19 de abril de 2016, a UPC informou que compete à Coordenação Geral de Orçamento e Finanças da Secretaria do Patrimônio da União conceder transferências voluntárias, conforme art. 13º, inciso III do anexo XII da Portaria MP nº 220, de 25 de junho de 2014, in verbis:

“Art. 13 À Coordenação - Geral de Orçamento e Finanças compete, no âmbito da SPU:

(...)

III - planejar e coordenar as atividades relacionadas a transferências voluntárias de recursos orçamentários e financeiros;”

Ressalta-se que em consultas realizadas nos sistemas corporativos não se verificou nenhuma transferência voluntária concedida pela UPC. ##/Fato##

2.3 CONTRATOS DE OBRAS, COMPRAS E SERVIÇOS

2.3.1 CONTRATOS SEM LICITAÇÃO

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2.3.1.1 INFORMAÇÃO

Avaliação da regularidade de procedimento de inexigibilidade de licitação Fato

Com a finalidade de avaliar a gestão de compras e contratos, especialmente no que diz respeito à regularidade das contratações e aquisições realizadas pela UPC por inexigibilidade de licitação, solicitou-se, por meio da Solicitação de Auditoria nº 201601028/01, a disponibilização da relação dos procedimentos de inexigibilidade de licitação para aquisição de bens e serviços no exercício em exame. Por meio do Ofício SPU/RR/MP nº 21920/2016, de 19 de abril de 2016, a UPC informou que não é sua competência realizar a referida gestão em razão da Superintendência de Administração do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão no Estado de Roraima – SAMP/RR realizar todo o apoio logístico com relação à gestão de compras e contratação, conforme Portaria Conjunta MF/MPOG nº 01 de 19 de janeiro de 2007 (DOU 31.01.2007). Em análise ao Regimento Interno da Secretaria do Patrimônio da União, verificou-se que a referida competência cabe à Divisão de Gestão de Contratos, conforme art. 21º do anexo XII da Portaria MP nº 220, de 25 de junho de 2014, in verbis:

“Art. 20 À Divisão de Gestão de Contratos compete executar as atividades relativas à licitação, os respectivos processos de contratação da SPU para aquisição de produtos e de serviços e o recebimento de bens e a prestação de serviços.”

Ressalta-se que em consultas realizadas nos sistemas corporativos não se verificou nenhuma compra/contratação pela UPC. ##/Fato##

2.3.1.2 INFORMAÇÃO

Avaliação dos controles internos administrativos relativos às compras e contratações Fato

Com a finalidade de avaliar os controles internos administrativos referentes às compras e contratações realizadas pela UPC, solicitou-se, por meio da Solicitação de Auditoria nº 201601028/01, o preenchimento do questionário de avaliação dos controles internos - QACI. Por meio do Ofício SPU/RR/MP nº 21920/2016, de 19 de abril de 2016, a UPC informou que não é sua competência a gestão de compras e contratos em razão da Superintendência de Administração do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão no Estado de Roraima – SAMP/RR realizar todo o apoio logístico com relação à gestão de compras e contratação, conforme Portaria Conjunta MF/MPOG nº 01 de 19 de janeiro de 2007 (DOU 31.01.2007). Em análise ao Regimento Interno da Secretaria do Patrimônio da União, verificou-se que a referida competência cabe à Divisão de Gestão de Contratos, conforme art. 21º do anexo XII da Portaria MP nº 220, de 25 de junho de 2014, in verbis:

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“Art. 20 À Divisão de Gestão de Contratos compete executar as atividades relativas à licitação, os respectivos processos de contratação da SPU para aquisição de produtos e de serviços e o recebimento de bens e a prestação de serviços.”

Ressalta-se que em consultas realizadas nos sistemas corporativos não se verificou nenhuma compra/contratação pela UPC. ##/Fato##

2.3.1.3 INFORMAÇÃO

Avaliação da regularidade de procedimento de dispensa de licitação Fato

Com a finalidade de avaliar a gestão de compras e contratos, especialmente no que diz respeito à regularidade das contratações e aquisições realizadas pela UPC por dispensa de licitação, solicitou-se, por meio da Solicitação de Auditoria nº 201601028/01, a disponibilização da relação dos procedimentos de dispensa de licitação para aquisição de bens e serviços no exercício em exame. Por meio do Ofício SPU/RR/MP nº 21920/2016, de 19 de abril de 2016, a UPC informou que não é sua competência realizar a referida gestão em razão da Superintendência de Administração do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão no Estado de Roraima – SAMP/RR realizar todo o apoio logístico com relação à gestão de compras e contratação, conforme Portaria Conjunta MF/MPOG nº 01 de 19 de janeiro de 2007 (DOU 31.01.2007). Em análise ao Regimento Interno da Secretaria do Patrimônio da União, verificou-se que a referida competência cabe à Divisão de Gestão de Contratos, conforme art. 21º do anexo XII da Portaria MP nº 220, de 25 de junho de 2014, in verbis:

“Art. 20 À Divisão de Gestão de Contratos compete executar as atividades relativas à licitação, os respectivos processos de contratação da SPU para aquisição de produtos e de serviços e o recebimento de bens e a prestação de serviços.”

Ressalta-se que em consultas realizadas nos sistemas corporativos não se verificou nenhuma compra/contratação pela UPC. ##/Fato##

2.3.2 PAGAMENTOS CONTRATUAIS

2.3.2.1 INFORMAÇÃO

Avaliação acerca da obediência à ordem cronológica de pagamentos de fornecimento de bens, locações, realização de obras e prestação de serviços Fato

Com a finalidade de verificar o cumprimento da ordem cronológica da data de suas exigibilidades para os pagamentos relativos ao fornecimento de bens, locações, realização de obras e prestação de serviços, consultou-se o conteúdo do diretório

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ftp://[email protected]/Auditoria Anual de Contas/Gestão 2015/06.02.06.0008 – referente ao procedimento “Obediência à Ordem Cronológica dos Pagamentos”. Entretanto, verificou-se que não consta nenhum registro de pagamento para a UPC. Ressalta-se, ainda, que compete à Superintendência de Administração do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão no Estado de Roraima – SAMP/RR realizar todo o apoio logístico com relação à gestão de compras e contratação, conforme Portaria Conjunta MF/MPOG nº 01 de 19 de janeiro de 2007 (DOU 31.01.2007). ##/Fato##

3 GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

3.1 REMUNERAÇÃO, BENEFÍCIOS E VANTAGENS

3.1.1 CONSISTÊNCIA DOS REGISTROS

3.1.1.1 INFORMAÇÃO

Avaliação acerca dos controles internos administrativos - Gestão de Pessoas Fato

Com a finalidade de avaliar os controles internos referentes à gestão de pessoas pela UPC, solicitou-se, por meio da Solicitação de Auditoria nº 201601028/01, o preenchimento do questionário de avaliação dos controles internos - QACI. Por meio do Ofício SPU/RR/MP nº 21920/2016, de 19 de abril de 2016, a UPC informou que compete à Divisão de Gestão de Pessoas - DIPES da Secretaria do Patrimônio da União executar as atividades relativas ao acompanhamento funcional de pessoal lotado na SPU, conforme art. 21º do anexo XII da Portaria MP nº 220, de 25 de junho de 2014, in verbis:

“Art. 21. À Divisão de Gestão de Pessoas compete executar as atividades relativas ao acompanhamento funcional de pessoal lota do na SPU.”

Ressalta-se que no âmbito da UPC é realizada somente a intermediação das demandas referentes à gestão de pessoas, tais como: envio de documentação de servidor, controle de frequência, solicitação de férias, solicitação de diárias e passagens, entre outros. ##/Fato##

4 GESTÃO OPERACIONAL

4.1 AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS

4.1.1 EFETIVIDADE DOS RESULTADOS OPERACIONAIS

4.1.1.1 INFORMAÇÃO

Análise situacional dos resultados alcançados no exercício em exame e as razões que prejudicaram o atingimento das metas relacionadas pela UPC Fato

Com a finalidade de verificar os resultados quantitativos e qualitativos auferidos pela UPC, verificou-se, especialmente quanto à eficácia e eficiência no cumprimento das metas estabelecidas para o exercício em exame, que a UPC não obteve êxito total em suas metas.

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As metas referentes ao exercício de 2015 para a UPC foram definidas no Anexo II do Memorando Circular nº 60/GAB/SPU/MP, de 20 de maio de 2015, com repactuação, caso houvesse discordância para os valores estipulados, prevista para o dia 27 de maio de 2015, e fixadas por meio da Portaria nº 414, de 1º de outubro de 2015, conforme quadro a seguir: Quadro – Resultado das metas para o exercício de 2015.

Indicador Descrição Meta

Definida Meta

Repactuada/Fixada Meta

Realizada

A Redução de Inconsistência Cadastral

Não se Aplica Não se Aplica Não se Aplica

B Fiscalização 33 20 28 C Destinação Patrimonial 6 36 81

D Publicação de Portaria de Declaração de Interesse Público

5 5 0

E Novo Registro no SPIUnet 6 3 1 F Arrecadação Patrimonial 73.302,06 72.308,66 41.957,20

G

Demarcação de Linha de Preamar Média – LPM e Linha Média das Enchentes Ordinárias – LMEO

60 60 0

Fonte: Portaria MPOG nº 414, Memorando Circular nº 60 e Relatório de Gestão. Pode-se depreender do Relatório de Gestão as razões elencadas pela UPC para o não atingimento das metas referentes aos indicadores D, E, F e G, conforme segue: Indicador D – “Para cumprir esse indicador, a SPU-RR depende necessariamente do cumprimento da Meta de Indicado “G” (demarcação) e/ou a Conclusão, com a entrega de peças técnicas, da parceria com a Universidade Federal de Roraima - UFRR, referente ao Projeto Ilhas (apontado no item 8 deste RG). Além dessas duas situações, não há imóvel com perfil de Interesse Público sob a gestão da SPU-RR nesta UF. ” Indicador E – “Tem que existir imóvel para que se possa executar esta meta. Não se deu nenhuma incorporação de imóvel ao patrimônio da União no exercício de 2015, nesta UF, por razões alheias à SPU-RR, dentre elas, diligências frustradas perante o Município de Boa Vista, mais precisamente, Secretaria Municipal de Economia, Planejamento e Finanças, na expedição de Certidões Negativas de Débitos (referentes à imóveis Adjudicados) e Certidões de Cadastro Imobiliário em nome da União. ” Indicador F – “A SPU-RR, solicitou revisão dessa meta, mediante exposição de motivos onde demonstrou a ocorrência de significativa inadimplência dos ocupantes de imóveis da União. Por meio do Memorando nº 6495/2015-MP, de 31/12/2015, Anexos I e IV, o DEREP acolheu a solicitação de revisão, fixando em R$ 22.000,00. Todavia, não há publicação de nenhuma portaria nesse sentido. Outras Superintendências também ficaram na mesma situação. Salienta-se, que o Memorando supracitado é posterior à Portaria nº 414, de 01/10/2015. ” Indicador G – “A SPU-RR solicitou a revisão dessa meta em virtude de: I) não contar com geomensor no seu quadro de servidores; II) não contar com nenhum servidor com expertise em demarcação; III) não dispor de equipamentos necessários para a execução de tal ação; IV) contingenciamento de diárias/passagens, dentre outros aspectos. O DECAP, por meio da CGIPA, não aceitou os argumentos da SPU-RR em função dos trabalhos iniciados por aquela Coordenação-Geral, em parceria com o Estado de Roraima (SEPLAN e ITERAIMA) para a execução de identificação e demarcação das áreas inalienáveis da União, situados nesta UF. Todavia, no exercício de 2015 os trabalhos foram iniciados, mas não foram conclusos. ”

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Do exposto, verifica-se que dos seis indicadores aplicados à UPC, dois tiveram as metas superadas e em quatro não foram atingidas as metas fixadas, conforme segue: “D” – Não houve execução para esse indicador; “E” – Obteve 33,33% da meta fixada; “F” – Obteve 58,02% da meta fixada; e “G” – Não houve execução para esse indicador. ##/Fato##

Presidência da República - Controladoria-Geral da União - Secretaria Federal de Controle Interno

Certificado: 201601028 Unidade Auditada: SUPERINTENDÊNCIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO/RR Ministério Supervisor: MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORCAMENTO E GESTÃO Município (UF): Boa Vista (RR) Exercício: 2015

1. Foram examinados os atos de gestão praticados entre 01/01/2015 e 31/12/2015 pelos responsáveis das áreas auditadas, especialmente aqueles listados no artigo 10 da Instrução Normativa TCU nº 63/2010.

2. Os exames foram efetuados por seleção de itens, conforme escopo do trabalho informado no Relatório de Auditoria Anual de Contas, em atendimento à legislação federal aplicável às áreas selecionadas e atividades examinadas, e incluíram os resultados das ações de controle, realizadas ao longo do exercício objeto de exame, sobre a gestão da unidade auditada.

3. Diante do exposto, proponho que o encaminhamento das contas dos integrantes do Rol de Responsáveis seja pela regularidade.

Boa Vista (RR), 28 de junho de 2016.

O presente certificado encontra-se amparado no relatório de auditoria, e a opção pela certificação foi decidida pelo Chefe da Controladoria Regional da União no Estado de Roraima.

Chefe da Controladoria Regional da União no Estado de Roraima

Certificado de Auditoria Anual de Contas

Presidência da República - Controladoria-Geral da União - Secretaria Federal de Controle Interno

Parecer: 201601028

Unidade Auditada: SUPERINTENDÊNCIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO/RR

Ministério Supervisor: MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO

Município/UF: BOA VISTA/RR

Exercício: 2015

Autoridade Supervisora: DYOGO OLIVEIRA

Tendo em vista os aspectos observados no processo de prestação de contas anual do exercício de

2015 da SUPERINTENDÊNCIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO/RR, expresso a seguinte opinião acerca

dos atos de gestão, com base nos principais registros e recomendações formulados pela equipe de auditoria.

A Unidade apresentou desempenho positivo quanto ao atingimento das metas de desempenho

estabelecidas para o exercício, referente aos indicadores de “Redução de Inconsistência Cadastral” e de

“Fiscalização”.

Não obstante, foram constatadas deficiências na gestão, especialmente quanto ao macroprocesso

de demarcação. A Unidade não executou, no exercício de 2015, as atividades de demarcação previstas no

Plano Nacional de Caracterização – PNC.

Importa mencionar que as impropriedades verificadas decorrem, principalmente, da falta de

capacidade técnica e operacional da Superintendência, tendo em vista que as atividades de demarcação

demandam servidores qualificados e suporte instrumental adequado.

Cabe destacar a inexistência de recomendações do Órgão de Controle Interno, pendentes de

atendimento pela Unidade.

Quanto aos controles internos administrativos, verificou-se que a SPU/RR possui baixo nível de

maturidade acerca dos controles internos administrativos em razão do diagnóstico dos controles internos

relatados pela UPC no Relatório de Gestão demonstrar pouca percepção de controles; das inconsistências

verificadas no Relatório de Gestão, em especial, relativas às metas; da ausência de controles eficientes na

utilização da frota de veículos; e das restrições contábeis relativas à ausência das conformidades no Siafi..

Como boa prática administrativa, destaca-se que a Superintendência tem buscado apoio e

orientação da SPU – Órgão Central, bem como da SECEX-RR/TCU, para adoção de práticas referentes a

gerenciamento de riscos e definição de controles.

Assim, em atendimento às determinações contidas no inciso III, art. 9º da Lei n.º 8.443/92,

combinado com o disposto no art. 151 do Decreto n.º 93.872/86 e inciso VI, art. 13 da IN/TCU/N.º 63/2010

e fundamentado no Relatório de Auditoria, acolho a conclusão expressa no Certificado de Auditoria. Desse

modo, o Ministro de Estado supervisor deverá ser informado de que as peças sob a responsabilidade da

CGU estão inseridas no Sistema e-Contas do TCU, com vistas à obtenção do Pronunciamento Ministerial de

que trata o art. 52, da Lei n.º 8.443/92, e posterior remessa ao Tribunal de Contas da União por meio do

mesmo sistema.

Brasília/DF, 08 de julho de 2016.

JOSÉ GUSTAVO LOPES RORIZ

Diretor de Auditoria da Área Econômica