relatório 3 – estudos ambientais

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Relatório 3- Estudos Ambientais Rio de Janeiro, 02 de Julho de 2010

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Relatório 3- Estudos Ambientais

Rio de Janeiro, 02 de Julho de 2010

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ÍNDICE GERAL

1. Limitação na Distribuição .................................................................................................................................5 2. Introdução ........................................................................................................................................................7 3. Licenciamento Ambiental ...............................................................................................................................10

3.1. Processo de Licenciamento Ambiental.......................................................................................... 11 4. Área de Influência ..........................................................................................................................................23

4.1. Descrição da Área de Influência.................................................................................................... 24 4.2. Diagnóstico das Áreas de Influência, Aspectos e Impactos Ambientais........................................ 25

5. Medidas Mitigadoras ......................................................................................................................................47 5.1. Medidas Mitigadoras ou Compensatórias – Programas e Monitoramentos Ambientais................ 48

6. Plano de Ação................................................................................................................................................65 6.1. Plano de Ação ............................................................................................................................... 66

7. Considerações Finais.....................................................................................................................................77 7.1. Referências Bibliográficas ............................................................................................................. 80

8. Anexo I...........................................................................................................................................................82 9. Anexo II..........................................................................................................................................................89 10. Anexo III.....................................................................................................................................................104

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ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 1 – Relação de Documentos Necessários à Solicitação de Licenças Ambientais................................ 14 Quadro 2 - Relação dos principais documentos analisados nos Autos Processuais do IDEMA ....................... 18 Quadro 3 - Fase do licenciamento ambiental das diversas estruturas que compõem o ASGA ........................ 22 Quadro 4 – Definição de áreas de influência no EIA do ASGA......................................................................... 24 Quadro 5 – Definições de Aspecto Ambiental................................................................................................... 26 Quadro 6 – Definições de Impacto Ambiental ................................................................................................... 26 Quadro 7 – Estimativa de Produção de Resíduos Sólidos................................................................................ 29 Quadro 8 – Estimativa de Geração do Esgotamento Sanitário Diário (m3). ...................................................... 31 Quadro 9 – Cobertura Vegetal da AID do ASGA, quando do início do processo de licenciamento ambiental.. 37 Quadro 10 – Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios de São Gonçalo do Amarante e de Natal.................................................................................................................................................................. 39 Quadro 11 – Conceitos de Medida ou Programa de mitigação/compensação e monitoramento ...................... 48 Quadro 12– Matriz de responsabilidade para um Programa de Reassentamento da Comunidade Padre João Maria ................................................................................................................................................................. 60 Quadro 13 – Próximas etapas do licenciamento ambiental das estruturas que compõem o ASGA ................. 68 Quadro 14– Estimativas de Custos relacionados à elaboração/implementação dos programas ambientais requeridos como condicionantes de licenças ambientais emitidas no âmbito do licenciamento ambiental do ASGA. ............................................................................................................................................................... 69 Quadro 15 - Estimativas de custos relacionados ao licenciamento ambiental de estruturas auxiliares e à elaboração/implementação dos programas ambientais relacionados a exigências legais. ............................... 73 Quadro 16 – Estimativas de Custos relacionados à elaboração/implementação dos programas ambientais recomendáveis pelas boas práticas de gestão socioambiental......................................................................... 75 Quadro 17 – Possibilidades de participação de agentes institucionais nos programas ambientais do meio socioeconômico ................................................................................................................................................ 76 Quadro 18- Valores consolidados para elaboração e implementação dos Programas/Medidas requeridos como condicionantes de licenças ambientais, relacionados a exigências legais, e recomendados pelas boas práticas de gestão socioambiental.................................................................................................................................. 79

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 - Pista de pouso do ASGA com obras de pavimentação em estágio avançado.................................. 16 Figura 2 - Pista de pouso do ASGA .................................................................................................................. 17 Figura 3 – Localização do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante ........................................... 25 Figura 4 - Relação entre Aspecto e Impacto Ambiental

........................................................... 26 Figura 5 – Áreas I e II definidas pelas Curvas Isofônicas - ASGA .................................................................... 28 Figura 6 – Em último plano, nas proximidades da pista de pouso e decolagem, vista geral de exposição de Latossolo Vermelho-Amarelo, em visada de N-S.............................................................................................. 33 Figura 7 – Ao fundo, vista da cobertura vegetal existente na área do sítio do ASGA ....................................... 35 Figura 8 – Ao fundo, detalhe das formações florestais existentes na área do sítio do ASGA........................... 36 Figura 9 – Vista do tipo de ocupação na comunidade Padre João Maria ......................................................... 41 Figura 10 - Propriedades de baixo padrão, típicas da comunidade Padre João Maria ..................................... 42 Figura 11 – Propriedade de Padrão mais elevado na comunidade Padre João Maria...................................... 43 Figura 12 – Áreas Non Ædificandi no Entorno do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante e localização da Comunidade Padre João Maria ................................................................................................. 44 Figura 13 – Fluxograma do Processo de licenciamento ambiental no RN........................................................ 67

1. Limitação na Distribuição

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Este relatório, bem como as opiniões e conclusões nele contidas, são de uso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) podendo delas dispor por intermédio de suas autoridades, dando total e ampla divulgação de seu conteúdo.

Qualquer usuário desse documento deve estar ciente das condições que nortearam esse trabalho, bem como das situações de mercado e econômica do Brasil. Ademais, ressaltamos que este trabalho constitui-se apenas em atividade de apresentação do Relatório 3 – Estudos Ambientais para os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) e suporte à estruturação da concessão para a Implantação e Operação do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante (ASGA), no Estado do Rio Grande do Norte.

A presente análise tem por objetivo exclusivo de servir como um diagnóstico estruturado de informações, permitindo dar suporte às decisões futuras da Administração Pública no que diz respeito às ações e iniciativas relativas ao ASGA.

2. Introdução

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O presente relatório tem por objetivo atender ao Produto 3b do EVTEA do projeto ASGA, denominado Estudos Ambientais (EA), no qual é apresentada a avaliação dos estudos ambientais preliminares relacionados à implantação do novo aeroporto. Os EA tomaram como base os dados de caracterização do empreendimento disponibilizados pela INFRAERO. Levaram-se em consideração os documentos enviados ao Consórcio Potiguar, as entrevistas realizadas durante a visita de campo às obras do ASGA, os dados do Estudo de Impacto Ambiental (EIA), as informações fornecidas pelos demais órgãos e instituições durante os trabalhos de campo e, particularmente, as informações levantadas nas vistas aos processos de licenciamento ambiental do aeroporto junto ao IDEMA e ao IBAMA do Estado do Rio Grande do Norte. Além disso, os seguintes dados e estudos, entre outros, foram considerados nos EA:

• Anteprojeto do aeroporto;

• Estudo de riscos associados à construção, operação e manutenção do aeroporto;

• Cronograma para implementação de ligações viárias de demanda e cronograma para a implementação da infra-estrutura necessária para o fornecimento de energia e de saneamento;

• Resultado da análise de consistência entre o anteprojeto do aeroporto e o Plano Diretor do sítio aeroportuário elaborado pela INFRAERO e aprovado pela ANAC;

• Resultados das estimativas de custos de desapropriação de terras;

• Instruções Técnicas do IDEMA para Apresentação de Projetos de Aeroportos - Licença de regularização de Operação (LRO), Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO).

Fizeram parte das análises, que subsidiaram este relatório, os seguintes pontos:

Aspectos ambientais;

• Conformidade à legislação do zoneamento do ruído federal e local e recomendações das medidas de controle de ruídos e vibrações na Área de Influência Direta (AID);

• Medidas de controle de emissões atmosféricas no processo operacional;

• Avaliação das alternativas tecnológicas para tratamento e disposição dos efluentes sanitários, oleosos e industriais, bem como de resíduos sólidos durante as fases de construção e operação do Aeroporto.

Aspectos socioeconômicos;

• Estudos de uso e ocupação do solo e de caracterização da população da Área Diretamente Afetada (ADA), notadamente nos cones de aproximação;

• Mapeamento das rotas terrestres para acesso ao aeroporto de passageiros e cargas e alternativas para mitigação de riscos de acidentes;

• Diretrizes para o estabelecimento do Plano de Comunicação do Concessionário com as partes interessadas;

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• Iniciativas existentes voltadas ao engajamento da comunidade com relação às medidas de melhoria da qualidade dos parâmetros ambientais nas ADA e AID.

Aspectos Estratégicos Associados às Questões Socioambientais;

• Medidas compensatórias consideradas nos processos junto ao IDEMA, IBAMA e Prefeitura de São Gonçalo do Amarante com vista à mitigação dos impactos socioambientais do Aeroporto. Para as medidas identificadas são apresentadas estimativas dos custos associados, quando tangíveis;

• Roteiro, cronograma e diretrizes estratégicas associadas ao processo de licenciamento ambiental do empreendimento que devem incidir como responsabilidade do futuro concessionário.

Ressalta-se que para o atendimento de todos os aspectos socioambientais significativos, bem como dos requisitos legais associados a um novo empreendimento, considerando-se o processo de licenciamento ambiental no Brasil, a avaliação socioambiental e o plano de ação integrantes destes EA, tomou-se como referência principal a avaliação dos impactos ambientais realizada no EIA do ASGA, os pareceres emitidos pelo IDEMA e IBAMA nas fases de emissão das LPs e LIs e respectivas condicionantes.

• Entende-se que a análise desses processos é o roteiro mais objetivo e seguro para identificar as demandas e eventuais fragilidades associadas às questões socioambientais do empreendimento, uma vez que devem ser consideradas no processo de concessão do novo aeroporto todas, as responsabilidades que o futuro concessionário deverá assumir associadas à obtenção das licenças ambientais pendentes e às renovações periódicas das mesmas.

3. Licenciamento Ambiental

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3.1. Processo de Licenciamento Ambiental

No Brasil, a obrigatoriedade da elaboração, apresentação e aprovação de Estudos de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/ RIMA) de atividades modificadoras do meio ambiente, acontecem através da publicação da Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) no 001, de 23 de janeiro de 1986. Entre estas atividades modificadoras, aeroportos são citados no Inciso III, artigo 2, deste mesmo dispositivo legal.

Outras resoluções CONAMA e regulamentos estaduais e municipais estabelecem requisitos adicionais, embora os elementos essenciais do processo da Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) permaneçam inalterados desde 1986.

Os procedimentos para o licenciamento ambiental, em âmbito federal, são preconizados na Resolução CONAMA no 237, de 19 de Dezembro de 1997. Neste instrumento legal, o licenciamento é definido como “procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso”.

No processo de licenciamento ambiental, o órgão ambiental competente, após análise da viabilidade dos empreendimentos, por meio dos estudos ambientais, pode emitir as licenças ambientais. De acordo com a Resolução CONAMA no 237/1997, o Poder Público, no exercício de sua competência de controle, poderá expedir as seguintes Licenças que poderão ser expedidas isolada ou sucessivamente, de acordo com a natureza, características e fase do empreendimento ou atividade:

• Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade, aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação;

• Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante;

• Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou empreendimento após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e determinados condicionantes para a operação.

Cabe salientar que os órgãos ambientais estaduais competentes, responsáveis pela análise dos EIAs/ RIMAs, de acordo com o artigo 2º da Resolução CONAMA no 001/1986, com freqüência adaptam os procedimentos de licenciamento ambiental de acordo com suas realidades regionais, sempre em conformidade com a legislação federal.

Assim, são apresentadas no item 3.1.1 a seguir as diretrizes específicas para o licenciamento ambiental no Estado do Rio Grande do Norte.

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3.1.1. Licenciamento Ambiental no Rio Grande do Norte

O órgão ambiental estadual competente no Estado do Rio Grande do Norte é o Instituto de Defesa do Meio Ambiente – IDEMA, caracterizado como autarquia estadual.

No Estado do Rio Grande do Norte, a construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades relacionadas com o uso de recursos ambientais, considerados efetiva ou potencialmente poluidores, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento por parte da Entidade Executora, integrante do Sistema Estadual do Meio Ambiente (SISEMA), sem prejuízo de outras exigências.

De acordo com a Lei complementar Estadual nº. 272 de 3 de Março de 2004, alterada pela Lei complementar Estadual nº. 333 de 12 de Dezembro de 2006, o licenciamento ambiental compreende a expedição dos seguintes atos administrativos:

• Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do projeto de empreendimento, contendo requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas suas fases de localização, instalação e operação, para observância da viabilidade ambiental daquele nas fases subseqüentes do licenciamento. Prazo de validade não poderá ser superior a 2 (dois) anos;

• Licença de Instalação (LI) - pela qual se faculta o início da implantação do empreendimento de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e as demais condicionantes. Prazo de validade não poderá ser superior a 4 (quatro anos);

• Licença de Operação (LO) - concedida, após as verificações necessárias, para facultar o início da atividade requerida e o funcionamento de seus equipamentos de controle de poluição, de acordo com o previsto tanto na Licença Prévia quanto na de Instalação. O prazo de validade deverá considerar as características e o potencial poluidor e degradador da atividade, variando de 1 (um) a 6 (seis) anos;

• Licença Simplificada (LS) - concedida para a localização, instalação, implantação e operação de empreendimentos e atividades que, na oportunidade do licenciamento, possam ser enquadrados na categoria de pequeno e médio potencial poluidor e degradador e de micro ou pequeno porte. Pode ser expedida em duas etapas, sendo a primeira para análise da localização do empreendimento, Licença Simplificada Prévia - LSP, e a segunda para análise das respectivas etapas de instalação, implantação e operação, Licença Simplificada de Instalação e Operação – LSIO. Prazo de validade será fixado em razão das características da obra ou atividade, variando de 1 (um) a 6 (seis) anos;

• Licença de Regularização de Operação (LRO) - de caráter corretivo e transitório, destinada a disciplinar, durante o processo de licenciamento ambiental, o funcionamento de empreendimentos e atividades em operação e ainda não licenciados, sem prejuízo da responsabilidade administrativa cabível. Prazo de validade não pode exceder 2 (dois) anos.

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A LRO será indeferida pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (CONEMA) quando constatada de imediato a impossibilidade de adequação do empreendimento ou atividade às normas ambientais vigentes. Caso contrário, deverão ser estabelecidas exigências, condicionantes, medidas corretivas e estudos ambientais, inclusive EIA/ RIMA, para a obtenção da LO, no caso de:

a) Atividades e empreendimentos implantados quando já exigível o licenciamento ambiental. Nessa situação, a expedição da Licença de Operação ficará condicionada a comprovação da adequação à legislação ambiental, no que se refere à sua localização, instalação e operação, e ainda, à adoção das medidas mitigadoras e compensatórias recomendadas;

b) Atividades e empreendimentos implantados quando não exigível o licenciamento ambiental. Nesse caso, a expedição da Licença de Operação ficará condicionada à comprovação da adequação à legislação ambiental, no que se refere à sua instalação e operação, e ainda, à adoção das medidas mitigadoras e compensatórias recomendadas.

• Licença de Alteração (LA) - para alteração, ampliação ou modificação do empreendimento ou atividade regularmente existente. Prazo de validade não poderá ser superior a 4 (quatro) anos;

• Licença de Instalação e Operação (LIO) - concedida para empreendimentos cuja instalação e operação ocorram simultaneamente. A LIO somente terá prazo de validade definido quando as características da obra ou atividade licenciada indicarem a necessidade de sua renovação periódica sendo, nesse caso, fixada em no mínimo 1 (um) e, no máximo, 10 (dez) anos.

Poderá ser concedida Autorização para Teste de Operação, previamente à concessão da LO e com prazo de validade não superior a 180 (cento e oitenta) dias, quando necessária para avaliar a eficiência das condições, restrições e medidas de controle ambiental impostas à atividade ou ao empreendimento.

A renovação das licenças ambientais que permitam a operação dos empreendimentos deverá ser requerida com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade, fixado na respectiva licença, ficando este automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva da autoridade ambiental competente.

O prazo de validade das licenças concedidas aos empreendimentos ou atividades de grande potencial poluidor, independente de seu porte, bem como daqueles de excepcional porte, independente de seu potencial poluidor, será de 1 (um) ano.

De acordo com as instruções técnicas para apresentação de projetos de aeroportos do IDEMA, os documentos técnicos requisitados para expedição das licenças ambientais são apresentados no Quadro 1.

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Quadro 1 – Relação de Documentos Necessários à Solicitação de Licenças Ambientais

Licença Documentos

Licença Prévia

• Memorial Descritivo da Área do Projeto e Descrição Sucinta do empreendimento; • Planta de Localização; • Planta Planialtimétrica (apenas quando solicitada pelo IDEMA); • Cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento; • Estudo Ambiental (EIA/RIMA, RCA, RAS, outros).

Licença de Instalação

• Projetos do empreendimento (arquitetônicos, hidrossanitários e urbanísticos), acompanhados do Memorial Descritivo, plantas, cortes e detalhes;

• Projeto do Sistema de Abastecimento d’Água; • Projeto do sistema de tratamento e disposição final de esgotos sanitários; • Planta da rede coletora de águas pluviais; • Cronograma físico de implantação do empreendimento; • Estudo Ambiental (PCA, PRAD, outros). Para aeroportos, dependendo do tipo, do porte, da localização e do potencial de impacto ambiental do empreendimento, poderá ser solicitado algum tipo de estudo ambiental adicional, em complementação aos documentos apresentados, que deverá ser desenvolvido de acordo com Termo de Referência específico, fornecido após a vistoria da área.

Licença de Alteração

• Licença Anterior • Cumprimento das condicionantes estabelecidas na Licença de Instalação, ou Licença Anterior; • Projeto do empreendimento referente à alteração, modificação ou ampliação, acompanhado da Memória de Cálculo, quando se tratar de sistemas de controle ambiental, Memorial Descritivo de funcionamento, plantas, cortes e detalhes, conforme Instruções Técnicas emitidas pelo IDEMA;

• Cadastro de Atividades, conforme modelo IDEMA; • Cronograma físico de implantação do projeto; • Estudo ambiental.

Licença de Operação

• Licença Anterior: • Cumprimento das condicionantes estabelecidas na Licença de Instalação, ou Licença Anterior

Licença de Regularização de Operação

• Licença Anterior; • Cumprimento das condicionantes estabelecidas na Licença de Instalação, ou Licença Anterior; • Planta de localização; • Projetos do empreendimento (arquitetônicos, hidrossanitários e urbanísticos), acompanhados do Memorial

Descritivo, plantas, cortes e detalhes; • Projeto do Sistema de Abastecimento d’Água; • Projeto do sistema de tratamento e disposição final de esgotos sanitários; • Planta da rede coletora de águas pluviais; • Estudo Ambiental.

Fonte: ERM

É importante ressaltar que no caso de violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais, omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a expedição da licença e superveniência de graves riscos ambientais de saúde, a autoridade ambiental competente poderá modificar os condicionantes e as medidas de controle e adequação, bem como suspender ou cassar uma licença expedida.

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3.1.2. Histórico do Licenciamento do ASGA

No âmbito do processo de licenciamento ambiental do ASGA foram emitidas pelo IDEMA licenças prévias e de instalação. Em razão do atual estágio do empreendimento ainda não foram emitidas licenças de operação (LO).

O processo de licenciamento ambiental do ASGA no IDEMA teve início em 07/07/1997, com o protocolo do Requerimento de Licença Prévia pela Empresa de Infra-Estrutura Aeroportuária – INFRAERO.

O licenciamento ambiental do ASGA (LP e LI) vem sendo realizado no âmbito dos Autos Processuais no 976/97 e no 205111/2004 do IDEMA.

Em 14/02/2000 foi emitida a primeira Licença Prévia de no 60/2000 para a pista de pouso e decolagem, sendo que em 15/06/2000 foi emitida a Licença de Instalação no 315/2000 para os serviços de terraplenagem de parte da pista de pouso e decolagem, onde também está inserido o terminal de passageiros e o estacionamento de veículos.

Posteriormente foi emitida a Licença Prévia no 622/2000, em 23/11/2000, contemplando todas as estruturas que compõem o aeroporto. Em 09/12/2004, foi emitida a Licença Prévia no 922/2004, com validade até 09/12/2005, também para todo o aeroporto.

Cabe salientar que para a Licença de Instalação no 315/2000, foram concedidas duas renovações, emitidas em 29/12/2000 e 18/07/2003, com validades para 29/12/2001 e 18/07/2004, respectivamente.

Posteriormente, foi emitida a Licença de Instalação no 185/2005, emitida em 14/04/2005, com validade até 14/04/2009. Nota-se que esta licença destina-se exclusivamente aos serviços de terraplenagem e pavimentação das pistas de pouso e rolamento, terraplenagem da área de estacionamento de aeronaves e veículos, e da área de terminal de passageiros, projeto de sinalização horizontal, projeto de sinalização luminosa das pistas, além de projeto de drenagem. Nas Figura 1 e Figura 2, observa-se a vista geral da pista de pouso pavimentada.

Em consulta ao sítio da internet do IDEMA (www.idema.rn.gov.br), em 20/04/2010, verificou que a Licença de Instalação para este empreendimento foi renovada em 31/07/2009, com validade até 31/07/2013, sob o n.º 2009-027957/TEC/LI-0020, para “serviços de terraplagem, drenagem, pav. e serv. de infra-estrutura de navegação aérea no trecho ar e obras aeroportuárias complementares”.

No Anexo II são apresentadas cópias das licenças ambientais emitidas para este empreendimento.

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Figura 1 - Pista de pouso do ASGA com obras de pavimentação em estágio avançado

Fonte: ERM

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Figura 2 - Pista de pouso do ASGA

Fonte: ERM

No Quadro 2 é apresentada a relação dos principais documentos analisados, em ordem cronológica, que constam dos Autos Processuais no 976/1997 e no 205111/2004 do IDEMA. Por meio destes documentos é possível observar uma síntese do histórico deste processo de licenciamento ambiental.

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Quadro 2 - Relação dos principais documentos analisados nos Autos Processuais do IDEMA

Data Documento / Número Resumo Protocolo no Idema

Validade Emitente Destinatário

30/05/97 Ofício 152/97 Autorização para desmatamento para o levantamento topográfico

07/07/97 - IBAMA INFRAERO

07/07/97 CF 0335/SBNT/97 Solicitação de LP e apresentação de documentos

07/07/97 - INFRAERO IDEMA

18/07/97 Oficio 020/97 Encaminhamento do Termo de Referência

- - IDEMA INFRAERO

15/10/97 Notificação 50/97 Notificação para paralisar, de imediato, qualquer atividade na área em função da não emissão de autorização

- - IDEMA INFRAERO

16/10/97 Relatório de Vistoria 41/97

Relatório de vistoria na área do aeroporto

- - IDEMA INFRAERO

25/05/99 CF 2610/DE(DEPP)/99

Solicita emissão de autorização provisória em virtude da não conclusão do EIA e o início das obras de terraplenagem

26/05/97 - INFRAERO IDEMA

11/10/99 Solicitação de Providências 612/99 - Processo 976/97

Relaciona necessidade de complementação de informações do EIA/Rima

- - IDEMA -

20/10/99 Oficio 570/99 – DG Encaminhamento da Solicitação de Providências 612/99

- - IDEMA INFRAERO

27/10/99 Autorização para Desmatamento 062785

Autorização para desmatamento de 100 ha.

- 27/10/00 IBAMA INFRAERO

28/10/99 CF 330/DENT/99 Encaminhamento da Autorização de Desmatamento 062785 do IBAMA

28/10/99 - INFRAERO IDEMA

12/11/99 Declaração Cita que a INFRAERO está autorizada a desmatar 8,8 ha. em virtude da Autorização 062785

- - IDEMA -

03/01/00 Solicitação de Providências 003/2000

Relaciona necessidade de complementação de informações do EIA/Rima

- - IDEMA -

Formulário do IDEMA de Requerimento de LP

05/01/00 - INFRAERO -

09/02/00 Parecer Técnico 77/2000 - Processo 976/97

Analisa o pedido de Licença Prévia, sendo que se concentra exclusivamente em uma das pistas de pouso e decolagem. Parecer favorável à concessão da LP

- - IDEMA -

14/02/00 Licença Prévia 60/2000

Empreendimento: Pista de pouso e decolagem (45 x 3000) pertencente ao novo aeroporto internacional de Natal - São Gonçalo do Amarante – RN

- 31/12/00 IDEMA INFRAERO

10/03/00 CF 070//DENT/00 Solicita aditamento de prazo de 45 dias no prazo da licença

- - INFRAERO IDEMA

03/04/00 CF 2833/DE(DEPP)/2000

Encaminha documentos e solicita emissão de LI para pista de pouso e decolagem

09/05/00 - INFRAERO IDEMA

14/04/00 CF 2359/DEPP/2000 Resposta à Solicitação de Providencias 612/99

17/04/00 - INFRAERO IDEMA

17/04/00 Autorização para Desmatamento 152996

Área autorizada 100 ha. - 17/04/01 IBAMA INFRAERO

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Data Documento / Número Resumo Protocolo no Idema

Validade Emitente Destinatário

08/06/00 Parecer Técnico 355/2000 - Processo 976/97

Parecer favorável à emissão da LI - - IDEMA -

15/06/00 Licença de Instalação 315/2000

Empreendimento: Execução de terraplenagem de parte da pista de pouso e decolagem, onde também está inserido o terminal de passageiros e o estacionamento de veículos, ambos na área de 100 ha., pertencentes ao novo aeroporto internacional de Natal - São Gonçalo do Amarante/RN

- 15/06/01 IDEMA INFRAERO

03/07/00 Solicitação de Providências 249/2000

Relaciona necessidade de complementação de informações do EIA/Rima

- - IDEMA INFRAERO

27/09/00 CF 267/DENT/2000 Solicita que a Autorização para a totalidade dos serviços seja emitida

28/09/00 - IDEMA IDEMA

07/11/00 Parecer Técnico 681/2000

Cita que as medidas mitigadoras e programas propostos são satisfatórios. Parecer favorável à concessão da LP

- - IDEMA -

23/11/00 Licença Prévia 622/2000 Empreendimento: Novo aeroporto internacional de Natal - São Gonçalo do Amarante/RN

- 23/11/01 IDEMA INFRAERO

30/11/00 CF 332/DENT/2000 Solicita que a área da LI 315/2000 seja estendida para 200 ha.

04/12/00 - INFRAERO IDEMA

06/12/00 Parecer Técnico 776/2000

Analisa a solicitação da renovação da LI com adição de 200 ha. de área de desmatamento e terraplenagem. Parecer favorável

- - IDEMA -

18/12/00 CF 344/DENT/2000 Solicita LI a partir da LP 622 e apresenta documentação

- - INFRAERO IDEMA

27/12/00 Autorização para Desmatamento 15274

Área autorizada 100 ha. - 27/12/01 IBAMA INFRAERO

29/12/00 Licença de Instalação - Renovação 315/2000

Renovação da LI - 29/12/01 IDEMA INFRAERO

17/01/02 Formulário do IDEMA de Requerimento de Renovação de Licença

Não indica qual a licença é objeto da renovação

18/01/02 - INFRAERO IDEMA

17/01/02 Formulário IDEMA de Requerimento de Renovação de Licença

Renovação da LI 21/01/02 - INFRAERO IDEMA

15/05/02 CF 063/DENT/2002 Solicita posicionamento do órgão com relação à renovação da LI

17/05/02 - INFRAERO IDEMA

27/02/03 CF 050/DENT/2003 Solicita posicionamento com relação à obtenção da LO do Aeroporto Augusto Severo e Renovação da LI do ASGA

11/03/03 - INFRAERO IDEMA

04/04/03 Formulário IDEMA de Requerimento de Renovação de Licença

Renovação da LI 04/04/03 - INFRAERO IDEMA

01/07/03 CF 111/DENT/2003 Solicita posicionamento com relação à obtenção da LO do Aeroporto Augusto Severo e Renovação da LI do ASGA

02/07/03 - INFRAERO IDEMA

15/07/03 Parecer Técnico 799/2003

Parecer favorável à renovação da LI em 300 ha.

- - IDEMA -

18/07/03 Licença de Instalação - Renovação 315/2000

Renovação da LI - 18/07/04 IDEMA INFRAERO

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Data Documento / Número Resumo Protocolo no Idema

Validade Emitente Destinatário

03/11/03 Requisição 279/03/FNV/NOTC/PR-RN

Solicita esclarecimentos sobre: a) se foi requerida a elaboração de inventário florestal na área; b) se foram realizadas audiências publicas; c) quais as medidas compensatórias da Lei do SNUC

- - MP IDEMA

13/11/03 Informação Técnica

Esclarece: a) que o empreendimento foi objeto de estudo e diagnóstico florístico no EIA; b) não foi solicitada audiência pública; e c) está sendo estudada pelo IDEMA a questão e será objeto de exigência da LI para as obras globais

- - IDEMA MP

16/06/04 Licença de Instalação - Renovação 315/2000

Renovação da LI - 18/01/05 IDEMA INFRAERO

14/10/04 CF 962/SBNT/2004 Solicitação de renovação da LI 26/10/04 - INFRAERO IDEMA

29/11/04 Formulário IDEMA de Requerimento de Licença Prévia

Solicitação de LP 29/11/04 - INFRAERO IDEMA

09/12/04 Licença Prévia 922/2004 Empreendimento: Novo aeroporto internacional de Natal - São Gonçalo do Amarante/RN

- 09/12/05 IDEMA INFRAERO

20/01/05 Parecer Técnico AT/IDEMA 298/05

Análise dos estudos ambientais e solicitação de renovação da LI e emissão de LA do ASGA

- - IDEMA -

28/01/05 Autorização n.º 08/2005

Autoriza a INFRAERO a proceder a supressão da cobertura vegetal de uma área de 500 ha no imóvel onde será instalado o Novo Complexo Aeroportuário da Grande Natal

28/01/2006 IBAMA INFRAERO

14/04/05 Licença de Instalação 185/2005

Empreendimento: instalação do novo aeroporto internacional de Natal/RN, compreendendo os serviços de terraplenagem e pavimentação das pistas de pouso e rolamento, terraplenagem da área de estacionamento de aeronaves e veículos, e da área de terminal de passageiros, projeto de sinalização horizontal, projeto de sinalização luminosa das pistas, além de projeto de drenagem. Localizado em São Gonçalo do Amarante/RN.

- 14/04/09 IDEMA INFRAERO

04/03/09 Autorização n.º 02/2009

Autoriza a INFRAERO a proceder a supressão de vegetação de uma área de 24,25 ha destinados à implantação de obras estruturais no Novo Sítio Aeroportuário da Grande Natal, situado no município de São Gonçalo do Amarante. Obs: A área constante nesta autorização faz parte parte de um total de 500 ha já autorizados pela AD n.º 08/2005, de 08/01/2005.

04/03/10 IBAMA INFRAERO

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Data Documento / Número Resumo Protocolo no Idema

Validade Emitente Destinatário

31/07/09 Licença de Instalação 2009-027957/TEC/LI-0020

Empreendimento: Instalação do novo Aeroporto Internacional de Natal/RN, compreendendo a execução de serviços de terraplenagem, drenagem, pavimentação e serviços de infraestrutura de navegação aérea no trecho AR e obras de terraplenagem da área de estacionamento de aeronaves e veículos, e da área de terminal de passageiros, projetos de sinalização horizontal, projeto de sinalização luminosa das pistas.

14/04/09 31/07/13 IDEMA INFRAERO

Fonte: ERM

A análise do processo de licenciamento ambiental do ASGA evidencia que as diferentes estruturas que compõem o empreendimento se encontram em fases distintas de licenciamento, como pode ser verificado no Quadro 3.

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Quadro 3 - Fase do licenciamento ambiental das diversas estruturas que compõem o ASGA

Estruturas LP LI LO Etapa 1 Possui Possui Não Possui

Etapa 2 Possui Não Possui Não Possui

Estruturas Auxiliares Não Possui Não Possui Não Possui

Fonte: ERM

• Etapa 1 - Terraplenagem e pavimentação das pistas de pouso e rolamento, terraplenagem da área de estacionamento de aeronaves e veículos, e da área de terminal de passageiros, projeto de sinalização horizontal, projeto de sinalização luminosa das pistas, além do projeto de drenagem do ASGA;

• Etapa 2 – As demais estruturas que compõem o empreendimento, que não são contempladas na Etapa 1;

• Estruturas Auxiliares – Incinerador e Estação de Tratamento de Efluentes – ETE.

Desta forma, entende-se que a continuidade do processo de licenciamento ambiental do ASGA deverá se dar através da solicitação, junto ao IDEMA, de Licença de Instalação para as demais estruturas que compõem o empreendimento e que ainda não contam com LI. Após a implantação de todo o empreendimento, o empreendedor deverá solicitar junto ao órgão licenciador (IDEMA) a emissão da LO. Simultaneamente a este processo, deverão ser licenciadas as estruturas auxiliares, ou seja, o incinerador e a Estação de Tratamento de Efluentes (ETE). É importante destacar que as estruturas auxiliares deverão estar licenciadas para o início da operação do Aeroporto.

4. Área de Influência

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4.1. Descrição da Área de Influência

O ASGA está sendo implantado no município de São Gonçalo do Amarante, o qual se encontra na Região Metropolitana de Natal, conforme Figura 3.

O local destinado ao ASGA possui aproximadamente 15 km2 (1.522 ha), e encontra-se em zona de expansão urbana, segundo a Lei Municipal nº. 1.147/2008/GPSGA, de 23 de abril de 2008, que Institui o Plano Diretor Participativo do Município de São Gonçalo do Amarante e dá outras providências.

Na elaboração de estudos ambientais (por exemplo, Estudos de Impacto Ambiental – EIAs) são comumente utilizadas áreas de estudo, denominadas áreas de influência, as quais são utilizadas para definir a abrangência do diagnóstico ambiental, conforme estabelecido pela Resolução CONAMA nº. 01/86. Sánchez (2008) define área de influência como a “área geográfica na qual são detectáveis os impactos de um projeto”.

No EIA/RIMA do ASGA, elaborado pela ECOPLAM (1999), foram adotadas para os meios físico, biótico e socioeconômico as áreas de influência apresentadas no Quadro 4 a seguir:

Quadro 4 – Definição de áreas de influência no EIA do ASGA.

Áreas de Influência Definição EIA

Área de Influência Direta (AID) Área compreendida pelo terreno de 15 km2, adquirido pela INFRAERO para a implantação do novo aeroporto;

Área de Influência Indireta 1 (AII-1) Superfície horizontal compreendida em um raio de 1 km a partir dos limites da área de influência direta, equivalente a uma área de 6 Km2.

Área de Influência Indireta 2(AII-2) Região da Grande Natal, ou seja, uma área de 20Km a partir da delimitação do terreno da INFRAERO.

Fonte: ERM

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Figura 3 – Localização do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante

Fonte: ERM

4.2. Diagnóstico das Áreas de Influência, Aspectos e Impactos Ambientais

O diagnóstico ambiental é parte integrante de um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e pode ser definido como a “completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, de modo a caracterizar a situação ambiental da área, antes da implantação do projeto [...]”, conforme estabelecido pela Resolução CONAMA no 001/1986.

O termo aspecto ambiental, por sua vez, introduzido no Brasil em 1996 pela Norma NBR ISO 14.001, é definido, em termos gerais, como “atividades, processos e/ou produtos, que, de alguma forma, podem ser modificadores e/ou potencialmente modificadores do meio ambiental”, conforme exemplo apresentado na Figura 4.

Figura 4 - Relação entre Aspecto e Impacto Ambiental

Fonte: ERM

ÁREA A SER INCORPORADA

ÁREA A SER INCORPORADA

ÁREA A SER INCORPORADA

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O termo aspecto ambiental possui, ainda, outras definições, sendo as principais apresentadas no Quadro 5.

Quadro 5 – Definições de Aspecto Ambiental

Fonte Definição NBR ISO 14001 Elemento das atividades, produtos ou serviços de uma organização que pode interagir com o meio ambiente.

Moura (2000) São todos os elementos das atividades de uma organização (processos), produtos ou serviços que podem interagir com o meio ambiente.

Sánchez (2006) Mecanismo através do qual uma ação humana causa um impacto ambiental, sendo que uma mesma ação pode causar diversos impactos ambientais.

Fonte: ERM

A partir do conhecimento das características ambientais da área sob influência do empreendimento - diagnóstico ambiental - e dos aspectos ambientais a ele relacionados, é possível fazer inferências sobre os possíveis impactos ambientais decorrentes da interação do empreendimento com o ambiente.

Várias são as definições de impactos ambientais. No Quadro 6 são apresentadas as principais:

Quadro 6 – Definições de Impacto Ambiental

Fonte Definição

NBR ISO 14001 [...] qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, das atividades, produtos ou serviços de uma organização.

Resolução CONAMA nº. 001/86

Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas, ou biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas, que direta ou indiretamente, afetem: a) saúde, segurança e bem estar da população; b) as atividades sociais e econômicas; c) a biota; d) as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; d) a qualidade dos recursos ambientais.

Fonte: ERM

A seguir são descritos de forma sucinta os aspectos ambientais dos meios físico, biótico e socioeconômico, relacionados ao empreendimento, assim como os impactos a eles associados.

4.2.3. Meio Físico

Neste item são apresentadas as informações referentes aos aspectos ambientais do meio físico associados ao ASGA. Também são apresentados os impactos ambientais identificados no EIA/RIMA deste empreendimento.

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4.2.3.1. Ruídos

No EIA, elaborado pela ECOPLAM (1999) para o processo de licenciamento ambiental do ASGA, foram apresentados os estudos referentes a ruído na área sob influência do empreendimento.

Conforme estabelecido pelo artigo 67 da Portaria no 1.141/ GM5 de 08 de dezembro de 1987, do Ministério da Aeronáutica, em aeródromos com pista categoria I, caso do ASGA, faz-se necessária a implementação de Plano Específico de Zoneamento de Ruído (PEZR). O PEZR tem por objetivo disciplinar o uso do solo no entorno de aeroportos e aeródromos, em função dos ruídos gerados, sendo delimitadas diferentes áreas de restrições, denominadas “Áreas I, II e III”.

A definição das “Áreas I, II e III” se dá através de estudo baseado no Índice Ponderado de Ruído (IPR), criado para avaliar o incômodo gerado pelo ruído aeronáutico, a partir da geração de curvas isofônicas (IAC, 1981 apud NUNES; SATTLER, 2004).

A zona de Área I corresponde à área onde o Ldn (Day Night Sound Level) corresponde a valores acima 75 dB (A). Já a Área II corresponde a valores de Ldn entre 75 dB (A) e 65 dB (A).

De acordo com o art. 69 da Portaria no 1.141/ GM5, na Área I são permitidos a implantação, o uso e o desenvolvimento das seguintes atividades:

• Produção e extração de recursos naturais;

• Serviços Públicos ou de Utilidade Pública;

• Comercial;

• Recreação e lazer ao ar livre;

• Transporte; e

• Industrial.

Já de acordo com o art. 70 deste mesmo dispositivo, não são permitidos a implantação, o uso e o desenvolvimento na Área II das seguintes atividades:

• Residencial;

• Saúde;

• Educacional;

• Serviços Públicos ou de Utilização Pública; e

• Cultural.

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Conforme apresentado no Plano Diretor do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante (INFRAERO, 2008), as curvas isofônicas, que definem os limites das Áreas I e II do ASGA, foram elaboradas pela Superintendência de Estudos, Pesquisas e Capacitação para Aviação Civil da Agência Nacional de Aviação Civil (SEP/ ANAC).

Figura 5 – Áreas I e II definidas pelas Curvas Isofônicas - ASGA

Fonte: ERM

As informações geradas através do PEZR do ASGA foram incorporadas ao Plano Diretor do município de São Gonçalo do Amarante, instituído pela Lei municipal no 1.147/2008, em 23 de abril de 2008. As Áreas I e II do PEZR foram consideradas, por este dispositivo legal, como “Áreas de Controle de Gabarito”.

De acordo com o artigo 55 da Lei municipal no 1.147/2008, “as áreas especiais de controle de gabarito constituem-se como elementos de segurança, proteção do meio ambiente e dos elementos cênico-paisagísticos, sendo passíveis de aplicação do instrumento transferência de potencial construtivo”.

De acordo com EIA (ECOPLAM, 1999), os impactos ambientais associado ao aspecto ruído são:

• Aumento do nível de ruídos – Fases de Implantação e Operação; e

• Evasão dos animais e alteração do equilíbrio na cadeia alimentar – Fases de Implantação e Operação.

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4.2.3.2. Vibração

No EIA não foi apresentado nenhum estudo sobre vibrações para a área do empreendimento, como também não foram identificados impactos ambientais, ou propostos programas ambientais, referentes a esta questão no processo de licenciamento ambiental.

No Plano Diretor do ASGA também não são apresentados programas ambientais referentes a esta temática.

4.2.3.3. Resíduos Sólidos

De acordo com a Caracterização do Empreendimento apresentada no EIA (ECOPLAM 1999), para o ano de 2005 era prevista uma produção de 2.474kg/dia de resíduos sólidos. Neste documento, entretanto, não é apresentada a classificação desses resíduos. No EIA é informado, ainda, que o destino final destes resíduos será um incinerador, a ser construído no ASGA, embora também não seja mencionado o destino final dos resíduos gerados pelo processo de incineração.

Segundo o Plano Diretor do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, a produção de resíduos sólidos prevista para este aeroporto é apresentada no Quadro 7.

Quadro 7 – Estimativa de Produção de Resíduos Sólidos

Horizonte Pax Diário População Funcionários Carga Diária (t) Resíduos (kg)

2010 6.701 1.675 3.245 1 3.648

2015 9.750 2.242 4.584 2 5.213

2020 14.117 2.965 7.385 2 7.789

2025 20.451 3.166 11.648 1 11.580

Fonte: INFRAERO - 2008

De acordo com informações fornecidas pela INFRAERO, o Desenho SGA.01/500.01/00905/01, denominado Projeto Básico de Resíduos Sólidos, elaborado pelo 1º Batalhão de Engenharia de Construção do Exército, em Maio/2006, apresenta a localidade e disposição da Unidade de Confinamento de Resíduos do ASGA.

Ressalta-se que, conforme prática internacional, o incinerador deverá ser utilizado para os resíduos oriundos das aeronaves de vôos internacionais, como medida sanitária. Para os demais resíduos gerados no Aeroporto tem-se como alternativa para a destinação o Aterro Sanitário da Região Metropolitana de Natal, situado no município de Ceará-Mirim, limítrofe ao município de São Gonçalo do Amarante.

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O Aterro Sanitário da Região Metropolitana de Natal é operado pela empresa Braseco S/A. Segundo informações colhidas no site da empresa na internet (www.braseco.com.br), este aterro está habilitado a receber resíduos sólidos urbanos e resíduos sólidos industriais das classes IIA e IIB, sendo que se encontra em licenciamento a disposição de resíduos classe I.

Cabe salientar que, para o gerenciamento dos resíduos sólidos em aeroportos, devem ser atendidas as medidas preconizadas na Resolução CONAMA no 005, de 05 de agosto de 1993. Segundo o disposto no artigo 4 desta resolução “Caberá aos estabelecimentos já referidos o gerenciamento de seus resíduos sólidos, desde a geração até a disposição final, de forma a atender aos requisitos ambientais e de saúde pública.”

Segundo o EIA, elaborado pela ECOPLAM (1999), o impacto ambiental associado a este aspecto é:

• Contaminação de solos – Fases de Implantação e Operação.

Nota-se que este aspecto ambiental também pode estar associado a impactos como alteração da qualidade das águas superficiais e/ ou subterrâneas.

4.2.3.4. Efluentes Líquidos

No Estudo de Impacto Ambiental (ECOPLAM 1999), é citado que o esgotamento sanitário do terminal de passageiros, terminais de carga e edificações do ADAERO será lançado na rede que será ligada à estação de tratamento de esgoto (ETE), sendo que a estação de tratamento terá capacidade de 500m3 de esgoto/ dia.

Contudo, no Plano Diretor do ASGA (INFRAERO, 2008) são apresentadas projeções para os anos de 2010 a 2025 relativas à geração de esgotamento sanitário, que ultrapassam a capacidade da ETE mencionada no EIA, conforme apresentado no Quadro 8.

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Quadro 8 – Estimativa de Geração do Esgotamento Sanitário Diário (m3).

Horizonte Esgoto Produzido 2.010 482 2.015 688 2.020 1.044 2025 1.570

Fonte: INFRAERO - 2008

Segundo o Plano Diretor do aeroporto (INFRAERO, 2008), os serviços de saneamento básico em São Gonçalo do Amarante estão divididos entre a Companhia de Água e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN) e o Serviço Autônomo de Água e Esgotos (SAAE). O primeiro atua no Jardim Lola, no conjunto Amarante e na Sede, enquanto 23 localidades são atendidas pelo SAAE.

Ainda de acordo com o Plano Diretor (INFRAERO 2008), apenas a Sede possui sistema de esgotamento sanitário, coleta e transporte dos efluentes para serem tratados nas Estações de Tratamento de Esgotos do SAAE situadas no entorno da Sede do município e das comunidades de Rego Moleiro, Amarante e Santo Antônio.

A partir de informações fornecidas pela INFRAERO, o Desenho SGA.01/550.01/00880/03, denominado Projeto Básico de Esgotamento Sanitário, elaborado pelo 1º Batalhão de Engenharia de Construção do Exército, em Junho/2007, identifica a localidade da Estação de Tratamento de Esgoto proposta, composta por lagoas aeróbias, facultativas e de maturação.

Em relação a óleos e graxas é apresentada a localização de caixas separadoras de óleo e água, a serem instaladas no ASGA, nos Desenhos SGA.04/500.08/00776/01 a SGA.04/500.08/00778/01, fornecidos pela INFRAERO.

De acordo com o EIA (ECOPLAM, 1999), os impactos ambientais associado a este aspecto são:

• Poluição por dejetos humanos, derramamento de combustível, lubrificante e graxa – Fase de Implantação;

• Poluição da drenagem pluvial superficial causada por combustíveis, óleos, graxas e similares – Fase de Implantação;

• Contaminação por dejetos humanos, detritos orgânicos, graxas e óleos, lubrificantes e combustíveis, comprometendo a qualidade das águas de drenagem superficiais e subterrâneas – Fase de Operação;

• Poluição por detritos orgânicos, combustíveis e lubrificantes, graxas e óleos com comprometimento das águas superficiais e subterrâneas – Fase de Operação.

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4.2.3.5. Qualidade do Ar

No Diagnóstico Ambiental do EIA (ECOPLAM 1999) não são apresentadas informações detalhadas sobre a qualidade do ar ou das emissões atmosféricas nas áreas de influência. Porém, de acordo com esse documento, verifica-se que os ventos predominantes na região são os de sudeste e leste.

Também não foram identificados levantamentos sistemáticos da qualidade do ar, realizados para o município de São Gonçalo do Amarante ou para a Região Metropolitana de Natal.

De acordo com IFC (2007), as principais fontes de emissões atmosféricas, relacionadas com aeroportos, são dos escapes das aeronaves, durante os procedimentos de pouso e decolagem, e operações em terra. Também são fontes de emissões atmosféricas os veículos de serviços, os vapores provenientes do manuseio e estoque de combustíveis e o transporte terrestre dos serviços do aeroporto. Todos esses são relacionados com a fase de operação do empreendimento.

Segundo o EIA (ECOPLAM 1999), os impactos ambientais associados a este aspecto são:

• Emissão de gases (CO2) – Fase de Implantação;

• Emissão de partículas sólidas, fuligem e produtos químicos - Fase de Implantação;

• Produção de emissão de gases e fuligem oriundos de máquinas e equipamentos – Fase de Implantação;

• Produção de poeira, quanto ao revestimento da pista;

• Aumento da poluição por emissão de gases e fuligem expelidos por máquinas e equipamentos – Fase de Operação;

• Emissão de gases, principalmente CO2, produção de elemento particulado (poeira) originado por jatos de ar quando da decolagem e aterrissagem das aeronaves – Fase de Operação.

4.2.3.6. Geologia / Geomorfologia / Pedologia

De acordo com o EIA (ECOPLAM 1999), a área do ASGA encontra-se sobre as seqüências sedimentares da Formação Barreiras, caracterizadas por arenitos e argilitos nas fácies superiores, enquanto constata-se nas fácies inferiores camadas de arenitos de granulometria média, grossa e nível de conglomerados, intercalados por fácies argilosas.

Do ponto de vista geomorfológico, a área do empreendimento encontra-se na feição geomorfológica do tabuleiro costeiro. Com relação aos solos, verifica-se a ocorrência de Latossolo Vermelho Amarelo, Latossolo Amarelo e localmente Areias Quartzosas Distróficas (ECOPLAM, 1999), conforme pode ser observado na Figura 6.

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Figura 6 – Em último plano, nas proximidades da pista de pouso e decolagem, vista geral de

exposição de Latossolo Vermelho-Amarelo, em visada de N-S

Fonte: ERM

Os principais impactos ambientais associados a este aspecto concentram-se na fase de implantação do empreendimento, como o desencadeamento de processos de escorregamento, erosão e de assoreamento, entre outros.

Segundo o EIA, elaborado pela ECOPLAM (1999), os impactos ambientais associados a este aspecto são:

• Modificação do relevo, drenagem aceleração de processos erosivos e formação de sulcos ou ravinamentos – Fase de Implantação;

• Erosão laminar e eólica decorrente da litologia e tipo de solo com alta capacidade de drenagem - Fase de Implantação;

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• Modificação nas condições naturais de drenagem com redirecionamento do escoamento superficial e subterrâneo – Fase de Implantação;

• Bloqueio de águas com geração de áreas alagadas – Fase de Implantação;

• Modificação das condições naturais de drenagem com direcionamento do escoamento superficial e subterrâneo, alagamentos, poluição hídrica e modificação das condições de permeabilidade da área – Fase de Implantação;

• Erosão laminar provocada pelas estradas e retenção do fluxo de água subterrânea – Fase de Operação;

• Processo de empobrecimento do solo e alteração no uso e ocupação do solo – Fase de Operação.

Nota-se que o sistema de drenagem (localizações das lagoas de infiltração de águas pluviais) é apresentado no Desenho SGA.04/500.08/00771/01 (elaborado pelo 1º Batalhão de Engenharia de Construção do Exército BEC, em Junho/2006), fornecido pela INFRAERO.

4.2.4. Meio Biótico

A caracterização do meio biótico das áreas sob influência do ASGA foi realizada no âmbito do diagnóstico do Estudo de Impacto Ambiental (EIA). Foram considerados aspectos ambientais relacionados com a cobertura vegetal e a fauna, conforme descrito a diante.

4.2.4.1. Cobertura Vegetal

De acordo com o apresentado no EIA e nos Pareceres Técnicos emitidos pelo IDEMA a área sob influência do empreendimento encontra-se inserida no domínio da Mata Atlântica (Figura 7 e Figura 8). Na área do empreendimento, assim como em seu entorno, são identificadas formações secundárias em diferentes estágios de regeneração, descritos no EIA como “vegetação arbórea densa” e “vegetação arbustiva rala”.

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Figura 7 – Ao fundo, vista da cobertura vegetal existente na área do sítio do ASGA

Fonte: ERM

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Figura 8 – Ao fundo, detalhe das formações florestais existentes na área do sítio do ASGA

Fonte: ERM

No Quadro 9 é apresentada a extensão das diferentes fitofisionomias existentes na área do sítio do empreendimento, quando do início do processo de licenciamento ambiental, conforme apresentado no EIA/RIMA.

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Quadro 9 – Cobertura Vegetal da AID do ASGA, quando do início do processo de licenciamento

ambiental

AID Cobertura Vegetal

Área (ha) Área (%)

Arbórea Densa 223,38 66,91

Arbustiva “Rala” 273,03 18,20

Antrópica 1.003,59 14,89

Total 1.500,00 100,00

Fonte: EIA/RIMA (ECOPLAM 1997)

Para a implantação e operação das estruturas que compõem o projeto do ASGA, entende-se que será necessária a supressão de cerca de 500 ha de cobertura vegetal nativa. A retirada da cobertura vegetal, de acordo com a equipe técnica que elaborou o EIA (ECOPLAM 1999), tem dois impactos associados:

• Perda de cobertura vegetal; e

• Fragmentação da cobertura vegetal.

Além dos impactos decorrentes da intervenção direta sobre a cobertura vegetal, no EIA (ECOPLAM 1999) foi indicado, ainda, o impacto de aumento da pressão sobre remanescentes do entorno devido à atração de população para a região com a implantação e operação do ASGA.

Em relação à remoção de cobertura vegetal, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), através da Autorização no 08/2005, autorizou a supressão de 500 ha de formações vegetais nativa, em diversos estágios de regeneração, para a implantação de estruturas do ASGA.

Em 03 de junho de 2006 foi emitida outra autorização (Autorização no 83/2006) para a supressão de 7,18 ha, correspondendo a uma faixa de 4.780 m de comprimento por 15 m de largura no entorno da área objeto da supressão ocorrida em 2005, em razão das necessidades de projeto.

Em 03 de dezembro de 2007, foi emitida pelo IBAMA nova autorização para supressão de cobertura vegetal (Autorização no 75/2007) para uma área de 80,33 ha, além dos 500 ha autorizados através da Autorização no 08/2005. A solicitação de autorizações parciais para a supressão de cobertura vegetal presente em área já contemplada pela AD no 08/2005 tem o objetivo de evitar a exposição de solo em grandes extensões.

Por último, em 04 de março de 2009, o IBAMA emitiu autorização para a supressão de uma área de 24,25 ha de vegetação variando entre tabuleiro costeiro e mata atlântica em estágio secundário de regeneração, destinados à implantação de obras estruturais do novo sítio aeroportuário.

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4.2.4.2. Fauna

A fauna associada às formações de vegetação nativa em diferentes estágios de sucessão secundária foi caracterizada no EIA (ECOPLAM 1999) como típica de ambientes abertos, com alguns poucos elementos apresentando maior dependência de ambientes florestais. Foi caracterizada também como uma fauna composta por táxons de ampla distribuição e de baixa sensibilidade a alterações ambientais.

Embora sub-amostrada, a fauna levantada pela equipe técnica que elaborou o EIA (ECOPLAM 1999) não apresentou quaisquer espécies de animais consideradas prioritárias para conservação, ou seja, espécies raras ou consideradas como ameaçadas de extinção.

Em razão principalmente da necessidade de realizar a supressão de cobertura vegetal foram identificados no EIA os seguintes impactos relacionados à fauna:

• Perda de hábitat;

• Isolamento de populações animais; e

• Perda de diversidade da comunidade animal.

Além dos impactos à comunidade animal relacionados à supressão de cobertura vegetal foram apontados:

• Afugentamento de fauna; e

• Aumento do risco de atropelamento de fauna.

4.2.5. Meio Socioeconômico

No EIA (ECOPLAM 1999) foram apresentados os estudos socioeconômicos para a área de influência do empreendimento. Neste documento foi apresentado um diagnóstico compreendendo a caracterização socioeconômica e cultural do Município de São Gonçalo do Amarante e uma breve caracterização sobre os municípios de Natal, Macaíba, Ceará Mirim, Extremoz e Ielmo Marinho, limítrofes de São Gonçalo do Amarante.

Em 2008 foi realizado o Plano Diretor do Município de São Gonçalo do Amarante que considerou a implantação do empreendimento. O diagnóstico do Plano Diretor complementa e atualiza o diagnóstico realizado para o EIA, em particular no tocante a restrições de uso do solo e populações afetadas na área de influência do empreendimento.

Foram considerados nestes Estudos Ambientais Preliminares (EA) como aspectos relacionados ao meio socioeconômico: demografia e indicadores sociais, ocupação e uso do solo, estrutura fundiária e organização social em São Gonçalo do Amarante.

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4.2.5.1. Demografia e indicadores sociais

Conforme apresentado no EIA (ECOPLAM 1999), o crescimento populacional de São Gonçalo do Amarante, no período de 1980/1991, foi de aproximadamente 48% e esteve diretamente ligado à expansão da região da Grande Natal. Por sua localização fronteiriça com Natal, ao leste, suas terras tornaram-se atrativas para solucionar os limites territoriais da capital norteriograndense.

O município contava, em 1991, com aproximadamente de 45 mil residentes, dentre os quais a grande maioria localizada na zona rural. No censo do IBGE de 2007 o município já contava com mais de 77 mil habitantes, o que corresponde a aproximadamente 10% da população de Natal e evidencia o grande incremento populacional dos últimos anos. Em relação aos indicadores sociais, são apresentados.no Quadro 10 os valores do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) calculados nos anos de 1991 e 2000, para os municípios de São Gonçalo do Amarante e Natal. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa que engloba três dimensões: riqueza, educação e esperança média de vida. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população.

Quadro 10 – Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios de São Gonçalo do

Amarante e de Natal

IDHM IDHM Renda

IDHM Longevidade

IDHM Educação Município

1991 2000 1991 2000 1991 2000 1991 2000 São Gonçalo do Amarante 0,582 0,695 0,515 0,567 0,596 0,735 0,635 0,782

Natal 0,733 0,788 0,699 0,746 0,693 0,73 0,808 0,887

Fonte: PNUD - http://www.pnud.org.br

Natal é a cidade mais populosa do Rio Grande do Norte, com uma população estimada de 798.065 habitantes .Segundo o IPEA, Natal é um dos 15 municípios menos violentos do Brasil e a capital mais segura do Brasil. Além disso, a cidade é o quarto maior IDH entre os municípios da Região Nordeste e o Rio Grande do Norte possui o 3º melhor IDH da Região Nordeste.

No período 1991-2000, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Natal cresceu 7,50%, passando de 0,733 em 1991 para 0,788 em 2000, o que é considerado médio desevolvimento humano. Como referência o Brasil encontra-se com um IDH de 0,807. A dimensão que mais contribuiu para este crescimento foi a educação, com 48,5%, seguida pela renda, com 28,8% e pela longevidade, com 22,7%.

São Gonçalo do Amarante , embora em um patamar inferior ao verificado para Natal, apresentou no período de 1991 - 2000 melhora significativa no IDH, passando de 0,582 para 0,695. Contribuiram para essa melhora a dimensão de longevidade e de educação, a exemplo do que ocorreu em Natal.

Em razão da implantação e, principalmente, com o início da operação do ASGA, o EIA (ECOPLAM, 1999) identificou os seguintes impactos relacionados à demografia e indicadores sociais:

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• Aumento do fluxo de pessoas no município e região com conseqüente aumento da demanda por serviços no município de São Gonçalo do Amarante durante as fases de implantação e operação do ASGA - em particular da saúde, da segurança e de transportes;

• Atração de população de fora da região pela expectativa de ampliação de mercado de trabalho local e regional, durante as fases de implantação e operação;

• Eventuais conflitos com a população atraída pela obra durante a fase de implantação do empreendimento.

4.2.5.2. Ocupação e uso do solo

A área de abrangência do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante está inserida em um território predominantemente rural, na Microrregião da Grande Natal e na Zona Homogênea do Litoral Oriental.

São Gonçalo do Amarante faz divisa ao norte com os municípios de Ceará Mirim e Extremoz; ao sul com o de Macaíba, a leste com a capital Natal e a oeste com o município de Ielmo Marinho. Distante 18 km de Natal, tem como vias de acesso a BR-101 (São Gonçalo/Extremoz), BR-400 (São Gonçalo/Ceará Mirim) e RN-160 (São Gonçalo/Macaíba e São Gonçalo/Natal).

A unidade administrativa do município compõe-se, estruturalmente, de distritos, bairros, conjuntos residenciais, loteamentos, povoados e fazendas, que são relacionados no EIA (ECOPLAM 1999).

Em relação ao uso do solo, considerando áreas edificadas (áreas construídas) os estudos contemplaram uma caracterização dos núcleos urbanos de Jacaré-Mirim, Olho D'Água e o Sítio Catamboieira, e apenas citava alguns loteamentos como o Padre João Maria (Figura 9, Figura 10 e Figura 11) que se destaca encontram em áreas não passiveis de edificação e que, portanto, deverão ser removidas e reassentadas antes do início da operação do Aeroporto (Figura 12).

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Figura 9 – Vista do tipo de ocupação na comunidade Padre João Maria

Fonte: ERM

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Figura 10 - Propriedades de baixo padrão, típicas da comunidade Padre João Maria

Fonte: ERM

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Figura 11 – Propriedade de Padrão mais elevado na comunidade Padre João Maria

Fonte: ERM

Ainda de acordo com o artigo 55 da Lei municipal no 1.147/2008 “as áreas especiais de controle de gabarito constituem-se como elementos de segurança, proteção do meio ambiente e dos elementos cênico-paisagísticos, sendo passíveis de aplicação do instrumento de transferência de potencial construtivo”. As Áreas I e II do PEZR foram consideradas como “Áreas de Controle de Gabarito” nesse dispositivo legal citado.

Desta forma, embora não identificado no EIA (ECOPLAM, 1999), a implantação e, principalmente, a operação do ASGA terá como impacto a necessidade de realocação de população situada em áreas restritas à ocupação. As demais áreas ainda não ocupadas e que constam do Plano Diretor como áreas não passíveis de edificação deverão contar com mecanismos de restrição de ocupação, cuja atribuição é exclusiva da Prefeitura do município de São Gonçalo do Amarante.

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Ressalte-se que as obras associadas à adequação da infra-estrutura viária são objeto de licenciamento próprio, de acordo com informações fornecidas pela Secretaria de Planejamento , em janeiro de 2009. Embora tais obras sejam apontadas pelos estudos de engenharia como necessárias e fundamentais para viabilizar a operação do ASGA, entende-se que não deverá ser atribuído ao futuro concessionário ônus e responsabilidades tanto por essa adequação quanto pelo seu licenciamento.

Figura 12 – Áreas Non Ædificandi no Entorno do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do

Amarante e localização da Comunidade Padre João Maria

Fonte: ERM

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4.2.5.3. Estrutura Fundiária

No EIA (ECOPLAM 1999) foi indicado que a área de influência do empreendimento engloba 25 propriedades, todas com registros no cartório de São Gonçalo do Amarante-RN. oi feita uma avaliação dos imóveis, glebas e benfeitorias para fins de indenização dessas propriedades Essa avaliação foi realizada por uma comissão representada por integrantes do Segundo Comando Aéreo Regional do Serviço Regional de Patrimônio do Ministério da Aeronáutica.

De acordo com o discutido com o Grupo de Trabalho (GT) constituído no Governo Federal para acompanhamento dos estudos, as 25 glebas são distribuídas da seguinte forma: (i) uma primeira gleba, de propriedade da União, com área total de 22,01 ha (vinte e dois vírgula um décimo de hectare), registrada conforme matrícula nº 17.131, de 21/10/2003, no Cartório de Notas de São Gonçalo do Amarante, doada pelo Município de São Gonçalo do Amarante por meio da Lei Municipal nº 871/99, de 17 de março de 1999, regulamentada pelo Decreto Municipal nº 071/99, de 17 de março de 1999; e (ii) outras 24 glebas, pertencentes a 22 proprietários privados e com área total de 1.500 ha (mil e quinhentos hectares). A desapropriação dessas 24 glebas teve início com a publicação do Decreto Estadual nº 12.954, de 25 de abril de 1996, o qual previu a imissão provisória na posse pelo Estado do Rio Grande do Norte.

Segundo o EIA (ECOPLAM 1999) a avaliação elaborada contemplava o preconizado pela Instrução Normativa n.º 01 de 10 de novembro de 1994, vigente à epoca, da Secretaria do Patrimônio da União. Para essa avaliação foram utilizados os seguintes métodos: comparativo do valor de mercado e custo de reprodução. Foram considerados o cálculo de valor da gleba nua, cálculo e valor da cultura, autorização e pretensão de valor do proprietário, memorial descritivo e espaço amostral.

De acordo com o discutido com o Grupo de Trabalho (GT) constituído no Governo Federal para acompanhamento dos estudos, para a transferência dos recursos financeiros necessários ao pagamento das indenizações decorrentes do processo de desapropriação, firmou-se, em 02/07/1996, convênio entre o Estado do Rio Grande do Norte e a INFRAERO (Termo de Convênio nº011/96/0028), por meio do qual a INFRAERO repassou ao governo estadual o montante de R$ 1.476.461,01 (um milhão, quatrocentos e setenta e seis mil Reais e um centavo), correspondente à avaliação inicial das 24 glebas. O referido valor foi transferido à 1ª Vara Cível da Comarca de São Gonçalo do Amarante, onde tramita ação de desapropriação registrada sob o número 129.96.000164-31. O Termo de Convênio também estabelece as ações coordenadas para a constituição, legalização e regularização dos imóveis que comporão o patrimonio terrritorial do novo sítio aeroportuário em São Gonçalo do Amarante. Destaca-se que na clásula terceira do convênio é citado o Decreto Estadual 12.964, que declara de utilidade pública a área objeto de desapropriação. Por sua vez, a clásula 4ª informa que será constituída uma Comissão para execução dos serviços de desapropriação. Ressalte-se que tais áreas referem-se à primeira concepção de implantação do Aeroporto.

1 De acordo com o discutido com o Grupo de Trabalho (GT) constituído no Governo Federal para acompanhamento dos estudos, as regularizações fundiárias das áreas desapropriadas se encontram nos seguintes estágios: 400 hectares, correspondentes a 26,67% da área total desapropriada, encontram-se em fase de regularização para o domínio, em definitivo, do Estado do Rio Grande do Norte; por outro lado, a regularização da parcela restante de 1.100 hectares, correspondente a 73,33% da área total desapropriada, encontra-se sob discussão na 1ª Vara Cível da Comarca de São Gonçalo do Amarante.

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Por outro lado, o Plano Diretor do ASGA (INFRAERO 2008) prevê que a área patrimonial do futuro aeroporto deverá ser acrescida de outras quatro glebas, conforme pode ser observado na Figura 3, cuja área total corresponde a 219, 95 ha (duzentos e dezenove vírgula noventa e cinco décimos de hectare).2

Estas áreas de proteção das cabeceiras das pistas deverão ser desapropriadas para a instalação de equipamentos de navegação aérea, para preservação das áreas de incômodo sonoro da Curva de Ruído 1 e para atender os requisitos de segurança operacional recomendados pela Convenção de Aviação Civil Internacional no Anexo 1.

4.2.5.4. Organização Social em São Gonçalo do Amarante

De acordo com o apresentado no EIA (ECOPLAM 1999) as entidades associativas presentes na Região realizam trabalhos que podem ser identificados como filantrópicos/assistenciais.

Nota-se ainda que o município de São Gonçalo do Amarante tem vários Conselhos Comunitários, Associações de Moradores e Conselhos Municipais (Direito da Criança e do Adolescente, de Saúde, de Assistência Social e de Educação e Cultura). Possui também um Conselho Tutelar do Direito da Criança e do Adolescente, associações beneficentes, centros sociais e grupos de jovens ligados às entidades religiosas.

No EIA (ECOPLAM 1999) foram identificados os seguintes impactos associados ao tema:

• Criação de expectativa de geração de empregos que deverá ocorrer durante as fases de implantação e operação do empreendimento;

• Eventuais conflitos com a população atraída pela obra, principalmente, durante a fase de implantação do ASGA; e

• Estímulo à formulação de políticas públicas municipais quanto a equipamentos sociais – saúde, transportes e segurança, que deverá se manifestar durante a fase de operação do empreendimento.

2 Para fins de desapropriação das 4 glebas mencionadas, deve-se observar o procedimento previsto para desapropriação de bens imóveis particulares, que tem início com a publicação, pelo Poder Público, de Decreto Expropriatório declarando a área objeto da desapropriação como sendo de utilidade pública.

5. Medidas Mitigadoras

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5.1. Medidas Mitigadoras ou Compensatórias – Programas e Monitoramentos Ambientais

Neste item são apresentadas as medidas e programas ambientais voltados à mitigação e compensação dos impactos ambientais, assim como aquelas de monitoramento exigidas como condicionantes das licenças ambientais emitidas ao longo do processo de licenciamento ambiental do ASGA. São consideradas, ainda, aquelas medidas ou programas que, embora não constem das condicionantes das licenças, deverão ser implementadas pelo responsável pelo ASGA.

Nota-se que na Licença de Instalação no 315/2000, assim como nas suas renovações emitidas em 29/12/2000 e 18/07/2003, é apresentada a seguinte condicionante: “A empresa deverá atender às recomendações constantes no EIA/Rima para esta fase do empreendimento”. Da mesma forma, na Licença Prévia no 622/2000, emitida em 23/11/2000, consta como condicionante que “O Empreendedor deverá implementar as medidas mitigadoras e o programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos ambientais propostos pelo EIA/RIMA”.

Quadro 11 – Conceitos de Medida ou Programa de mitigação/compensação e monitoramento

Medida/Programa Conceito

Mitigação Ações propostas com a finalidade de reduzir a magnitude ou importância dos impactos ambientais adversos (SÁNCHEZ, 2008).

Compensação Medidas destinadas a compensar os danos ambientais causados pelas diferentes fases do empreendimento que não são passíveis de mitigação satisfatória (SÁNCHEZ, 2008).

Monitoramento Ações que têm como objetivo acompanhar os reais desdobramentos dos impactos previstos durante o processo de avaliação de impacto ambiental (AIA) (SÁNCHEZ, 2008).

Fonte: ERM

Portanto, o empreendedor responsável pela implantação e operação do empreendimento deverá implementar, de acordo com o processo de licenciamento ambiental, as medidas mitigadoras e programas de monitoramento relacionados no EIA/RIMA (ECOPLAM 1999), apresentadas no Anexo 1.

A seguir são apresentadas as medidas e os programas que serão assumidos como compromissos pelo empreendedor ao longo do processo de licenciamento ambiental, ou seja, as condicionantes requisitadas ao longo do processo de licenciamento ambiental do ASGA. São apresentadas, ainda, aquelas medidas/ programas que embora não tenham sido solicitadas durante este processo deverão ser implementadas pelo futuro concessionário, em razão da legislação atual, e ainda as medidas/ programas que poderão ser solicitadas nas próximas etapas do licenciamento, por serem elementos importantes da gestão socioambiental de empreendimentos desta tipologia.

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5.1.6. Meio Físico

De acordo com a condicionante 5 da Licença Prévia no 922/2004, verifica-se que o empreendedor terá que implantar as medidas mitigadoras e programas de monitoramento propostos no EIA/RIMA.

Portanto, considera-se que para a emissão da(s) futura(s) Licença(s) de Instalação e de operação deste empreendimento, o órgão ambiental competente solicitará a comprovação da implementação destas medidas e programas ambientais.

Todas as medidas mitigadoras e programas de monitoramento propostas no EIA (ECOPLAM, 1999), bem como suas respectivas ações, associadas aos impactos ambientais decorrentes do meio físico, são apresentados no Anexo 1 deste documento.

5.1.6.1. Ruídos

Entre as ações preconizadas no EIA para a fase de implantação do restante das estruturas, destaca-se o Programa de Controle e Monitoramento de Ruídos - Fases de Implantação e Operação.

O empreendedor responsável pela nova etapa de implantação do ASGA (para a solicitação da LI referente às demais estruturas que compõem o ASGA) assim como pela operação deverá detalhar o programa de monitoramento de ruído, uma vez que o mesmo apresenta somente diretrizes gerais assim como implantar as ações por ele preconizadas.

Deverão ser especificados, preferencialmente, objetivos, justificativas, procedimentos de controle e monitoramento, periodicidade, responsabilidades e cronograma.

Infere-se que possivelmente poderá ser exigido do empreendedor pelo IDEMA que o mesmo elabore relatórios periódicos de andamento desse programa ambiental, de modo a documentar a adoção destas ações, e conseqüentemente, instruir o processo de solicitação de Licença de Operação do empreendimento.

5.1.6.2. Vibrações

No EIA, elaborado pela ECOPLAM (1999), não foram apresentadas medidas mitigadoras ou programas ambientais relacionados com este aspecto ambiental.

Porém, caso sejam identificadas reclamações de terceiros, na fase de operação do ASGA, com relação a vibrações provenientes do aeroporto, infere-se que o IDEMA possa solicitar um programa ambiental de controle e monitoramento de vibrações.

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5.1.6.3. Resíduos Sólidos

Para as fases de implantação e operação do empreendimento, destaca-se a adoção das seguintes atividades:

• Programa de Gestão de Resíduos Sólidos (PGRS) – Fase de Implantação e Operação.

Apesar do programa ambiental não considerar este programa como condicionante do licenciamento ambiental para a fase de implantação da pista, é razoável considerar que possa ser solicitado na fase de implantação das demais estruturas portuárias ainda não providas de LI. Para esta fase de implantação do ASGA é provável que seja inclusa como condicionante a exigência de um programa específico de gestão dos resíduos sólidos a serem gerados nas obras do aeroporto. Tal programa de gestão de resíduos sólidos deve ser preparado com base na Resolução CONAMA 307 de 05/07/2002 que estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.

Para a fase de operação do ASGA, o programa de gestão de resíduos sólidos deverá ser detalhado, uma vez que foram apresentadas apenas as diretrizes gerais. Também deverá implantar as ações preconizadas.

Deverão ser especificados, preferencialmente, objetivos, justificativas, procedimentos de controle, procedimentos de monitoramento, periodicidade, responsabilidades e cronograma. Todos os procedimentos deste programa devem estar em conformidade com a Resolução CONAMA no 005/1993.

Segundo o EIA (ECOPLAM, 1999), este PGRS também deverá englobar o desenvolvimento dos seguintes subprojetos:

• Projeto de educação ambiental;

• Projeto de capacitação e treinamento de recursos humanos;

• Projeto de elaboração e implementação do sistema de gerenciamento de resíduos sólidos;

• Projeto de controle de entulhos;

• Projeto de controle ambiental decorrente de incineração de resíduos;

• Projeto de avaliação da disponibilização de mercado para recicláveis.

Pode-se inferir que será requerido pelo órgão licenciador que o empreendedor elabore relatórios periódicos de andamento deste programa ambiental, de modo a documentar a adoção destas ações, e, conseqüentemente, instruir o processo de solicitação de Licença de Operação do empreendimento. Desta forma, indica-se que tais relatórios periódicos sejam preparados.

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Ressalta-se que no Programa de Gestão dos Resíduos Sólidos, tanto para a fase de implantação como para a de operação, deverá estar prevista a adequada destinação dos resíduos sólidos, sob responsabilidade do Empreendedor, conforme a Resolução CONAMA no 005/1993. Portanto, todos os resíduos sólidos, inclusive aqueles oriundos do processo de incineração, deverão ser destinados a aterros licenciados.

Conforme explicitado anteriormente, no EIA, elaborado pela ECOPLAM (1999), é citada a instalação de um incinerador nas dependências do ASGA.

• Licenciamento Ambiental do Incinerador de Resíduos Sólidos – Fase de Operação.

No EIA, elaborado pelo ECOPLAM (1999), é citada a implantação de um incinerador para os resíduos sólidos do ASGA. Para tanto, o projeto do incinerador deverá ser submetido a um licenciamento ambiental específico, uma vez que não fica claro no processo de licenciamento ambiental do ASGA se esta estrutura foi ou não contemplada.

A LP no 922/2004, que engloba todo o novo Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, faz menção específica ao incinerador. Mesmo que o incinerador esteja englobado no licenciamento prévio, há a necessidade de realização do licenciamento ambiental de instalação e de operação junto ao órgão ambiental competente.

De acordo com o artigo 1 da Resolução CONAMA no 6, de 19 de setembro de 1991, “Fica desobrigada a incineração ou qualquer outro tratamento de queima dos resíduos sólidos provenientes dos estabelecimentos de saúde, portos e aeroportos, ressalvados os casos previstos em lei e acordos internacionais”.

Porém, segundo o artigo 4 da Resolução CONAMA no 5, de 5 de agosto de 1993, cabe aos aeroportos, o gerenciamento de seus resíduos sólidos, desde a geração até a disposição final, de forma a atender aos requisitos ambientais e de saúde pública.

Saliente-se, porém, que para a instalação de um incinerador capaz de atender a demanda deste aeroporto, tendo em vista os padrões ambientais vigentes para incineração de resíduos perigosos, a ERM, com base em dados estatísticos internos e com base em valores de fornecedores no mercado local e internacional, estima um custo de implantação não inferior a US$1,5 milhão.

Tal dado pode orientar o futuro concessionário a propor alternativamente a opção de enviar os resíduos das operações portuárias, classificados como Perigosos – classe 1 conforme Norma ABNT NBR 10004, para incineração em instalação do mercado. Dados internos da ERM apontam que o custo de incineração de resíduos perigosos classe 1 no Brasil tem se situado entre R$ 1 a RS$ 2/kg dependendo do poder calorífico, teor de umidade e da presença de substâncias organocloradas potencialmente geradoras de dioxinas e furanos, entre as quais se incluem embalagens plásticas de PVC, comuns nos lixos recolhidos das aeronaves. Uma solução que contemple a utilização de instalações de terceiros, porém, só seria aceitável com garantias mínimas da disponibilidade efetiva de instalação local ou regional, devidamente licenciada, para a qual seja logisticamente viável o envio periódico dos resíduos perigosos do ASGA.

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Nesse caso, uma instalação de armazenamento temporário para os resíduos, projetada conforme critérios da Norma NBR 12235 – Armazenamento de Resíduos Perigos deve ser prevista.

5.1.6.4. Efluentes Líquidos

Com relação aos efluentes líquidos a serem gerados nas fases de implantação e operação do ASGA, deverão ser implementadas as seguintes ações:

• Programa de Controle e Monitoramento dos Recursos Hídricos – Fases de Implantação e Operação

O empreendedor responsável pelas próximas etapas de implantação e operação do ASGA deverá detalhar o programa de controle e monitoramento dos recursos hídricos, uma vez que o mesmo apresenta somente diretrizes gerais. Também deverá implantar as ações preconizadas.

Deverão ser especificados minimamente nesse programa seus objetivos, justificativas, procedimentos de controle, procedimentos de monitoramento, periodicidade, responsabilidades, custos e cronograma.

Infere-se também que possa ser requerido do empreendedor a elaboração de relatórios periódicos de andamento deste programa ambiental, de modo a documentar a adoção destas ações e, conseqüentemente, instruir o processo de solicitação da Licença de Operação do empreendimento.

De acordo com o EIA (ECOPLAM, 1999), este programa deverá prever, principalmente, o monitoramento das águas do rio Guajiru, sendo que deverão ser realizadas análises físico-químicas e bacteriológicas, como óleos e graxas, material sólido em suspensão, Nitrito, Nitrato, DBO, DQO, OD, Nitrogênio Amoniacal, metais pesados (Cr+3, Cr+6, Cd e Pb).

• Licenciamento Ambiental da Estação de Tratamento de Esgoto - ETE

No Estudo de Impacto Ambiental (EIA), elaborado pela ECOPLAM (1999), é citado que o esgotamento sanitário será lançado na rede que será ligada à ETE, sendo que a INFRAERO também apresenta o projeto básico desta estrutura.

Conforme explicitado anteriormente, a LP no 922/2004, que engloba todo o novo Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, não faz menção específica à ETE. Esta estrutura, portanto, deverá ser submetida a licenciamento ambiental específico. Mesmo que a ETE esteja englobada no licenciamento prévio, haverá a necessidade de realização do licenciamento ambiental de instalação e de operação junto ao órgão ambiental competente.

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5.1.6.5. Qualidade do Ar

Para as fases de implantação e operação do empreendimento, destaca-se a necessidade de adoção das seguintes ações:

• Programa da Qualidade do Ar – Fases de Implantação e Operação

Em virtude do EIA (ECOPLAM, 1999) apresentar somente as diretrizes gerais, o empreendedor deverá detalhar o programa de controle e monitoramento da qualidade do ar, contemplando as fases de implantação e operação do empreendimento.

Deverão ser especificados minimamente nesse programa seus objetivos, justificativas, procedimentos de controle, procedimentos de monitoramento, periodicidade, responsabilidades, custos e cronograma.

Em termos gerais, de acordo com o EIA (ECOPLAM, 1999), é previsto o monitoramento de dióxido de enxofre e material particulado.

Infere-se também que possa ser requerido do empreendedor a elaboração de relatórios periódicos de andamento deste programa ambiental, de modo a documentar a adoção destas ações e, conseqüentemente, instruir o processo de solicitação da Licença de Operação do empreendimento.

5.1.6.6. Geologia / Geomorfologia / Pedologia

Em relação aos aspectos geologia / geomorfologia / pedologia o empreendedor deverá implementar as seguintes ações durante as fases de implantação e operação do empreendimento:

• Programa de Controle e Monitoramento dos Processos do Meio Físico – Fases de Implantação e Operação

Este programa encontra-se entre aqueles relacionados nas condicionantes do licenciamento ambiental. Portanto, é razoável assumir que será requerida a elaboração e a implantação deste programa, dada a necessidade de controle e mitigação dos processos de dinâmica superficial, como erosão e assoreamento, entre outros.

O empreendedor responsável pelas futuras etapas de implantação e operação do ASGA deverá detalhar o programa de controle e monitoramento dos processos do meio físico, uma vez que o mesmo apresenta somente diretrizes gerais.

Deverão ser especificados minimamente nesse programa seus objetivos, justificativas, procedimentos de controle, procedimentos de monitoramento, periodicidade, responsabilidades, custos e cronograma.

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Infere-se também que possa ser requerido do empreendedor a elaboração de relatórios periódicos de andamento deste programa ambiental, de modo a documentar a adoção destas ações e, conseqüentemente, instruir o processo de solicitação da Licença de Operação do empreendimento.

5.1.7. Meio Biótico

Ao longo do processo de licenciamento ambiental do ASGA foram solicitadas pelo órgão licenciador (IDEMA), como condicionantes de Licenças Prévias e de Instalação, a implementação de programas/medidas voltadas à mitigação ou à compensação dos impactos ambientais relacionados ao meio biótico (Anexo 1). Ainda com o objetivo de acompanhar os efeitos dos impactos ambientais foram propostos programas de monitoramento (Anexo 1).

5.1.7.1. Cobertura Vegetal

• Implantação de Viveiro e Treinamento de Pessoal

Na Autorização no 083/2006 emitida pelo IBAMA em 05 de junho de 2006, foi recomendado que fosse firmado instrumento legal (Termo de Cooperação Técnica ou outro instrumento similar) entre empreendedor e IBAMA/RN para que fosse investido recurso em “pequenos projetos ambientais” que constam do Relatório de Vistoria Técnica emitido em 22 de março de 2006 e que acompanha esta autorização (AD no 083/2006), ou seja:

• Implantação de viveiro florestal na área do futuro ASGA;

• Identificação e marcação de árvores matrizes para coleta de sementes;

• Capacitação de mão de obra para coleta, beneficiamento e armazenamento de sementes; e

• Parceria para aquisição de equipamentos e material de consumo.

• Programa de Acompanhamento da Supressão da Cobertura Vegetal

Programa proposto com o objetivo de garantir que a supressão da cobertura vegetal seja conduzida de modo que fique confinada à área estritamente necessária para a implantação e operação do empreendimento, evitando-se, desta forma, impactos negativos adicionais à biota.

• Programa de Revegetação – Fase de Implantação

Algumas das condicionantes ambientais estabelecidas nas LPs e LIs emitidas pelo IDEMA, assim como nas Autorizações emitidas pelo IBAMA, relacionam-se à necessidade de implementação de projetos de revegetação envolvendo: o plantio de gramíneas nas áreas do entorno das pistas, plantio

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paisagístico (cercas-vivas e arborização) e recuperação de áreas degradadas, conforme detalhado a seguir:

• Reflorestamento de áreas degradadas dentro do sítio aeroportuário

Em razão da alteração do projeto do ASGA (rotação de eixo) foi gerada a necessidade de se reflorestar uma área que teve sua cobertura vegetal suprimida e que não será mais utilizada para a implantação e operação do empreendimento.

• Monitoramento do reflorestamento das áreas degradadas

Entre as recomendações e exigências associadas à Autorização no 083/2006 para desmatamento de área para a implantação do ASGA consta o “...acompanhamento, com elaboração e envio de relatórios anuais para o IBAMA/ RN, no que se refere \á técnica adotada de deposição de camada vegetal e solo de superfície em diferentes pontos da área com o objetivo de favorecer/incrementar a regeneração natural da vegetação de porte arbustivo/arbóreo...” .

Portanto, entende-se que os resultados decorrentes das ações voltadas à revegetação das áreas degradadas deverão ser objeto de monitoramento, de modo que o sucesso das intervenções seja garantido. Essas informações deverão, conforme solicitado, ser documentadas em relatórios anuais, contendo, minimamente, a descrição dos objetivos, procedimentos, métodos e resultados. Estes relatórios deverão ser submetidos à apreciação do órgão ambiental competente.

• Plantio paisagístico nos acessos e estacionamento dentro da área do aeroporto (arborização)

É solicitado que no projeto paisagístico do ASGA, em especial no que diz respeito ao entorno dos acessos internos e áreas de estacionamento, sejam utilizadas espécies arbóreas nativas.

• Plantio de gramíneas no entorno das pistas

O plantio de gramíneas é solicitado para as áreas do entorno da pista de modo a assegurar que as áreas que sofreram intervenções e que não receberão estruturas como pistas e prédios, entre outras, tenham o solo protegido de modo a inibir o estabelecimento de processos erosivos.

Em razão deste programa ser considerado entre as condicionantes das Licenças Prévias e de Instalação emitidas no âmbito do processo de licenciamento, o mesmo deve ser detalhado em documento que contemple a descrição dos objetivos, procedimentos, métodos e cronograma.

Para documentar a implementação do programa, assim como instruir a solicitação das futuras Licenças de Instalação e Operação, sugere-se que o empreendedor elabore relatórios periódicos contendo os resultados obtido no âmbito deste programa.

• Programa de Conservação de Remanescentes na Área do Sítio Aeroportuário - Fases de Implantação e Operação

Conforme o EIA (ECOPLAN 1999) e condicionantes das LPs e LIs faz-se necessária a conservação dos remanescentes de cobertura vegetal nativa existentes na área do empreendimento e que não serão objeto de supressão.

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5.1.7.2. Fauna

• Programa de Monitoramento de Fauna – Fases de Implantação e Operação

Durante a Supressão da Cobertura Vegetal.

Foi requerido nas Licenças Prévias e de Instalação emitidas no âmbito do processo de licenciamento ambiental do ASGA que o processo de retirada da cobertura vegetal fosse acompanhado por pessoas treinadas para evitar a perda de indivíduos da fauna (afugentando-os para as áreas vizinhas) ou para capturar tais indivíduos para posterior soltura nos remanescentes da área que sofreu intervenção.

• Nos Remanescentes do Entorno da Área Diretamente Afetada

Em razão dos afugentamentos da fauna das áreas objeto de supressão de vegetação para os remanescentes do entorno foi requerido nas Licenças Prévias e de Instalação emitidas ao longo do processo a implementação de um programa de monitoramento de fauna dessas áreas de modo a conhecer as conseqüências do incremento do número de indivíduos nessas áreas. Para este programa foi solicitado o monitoramento de todos os grupos de vertebrados terrestres, ou seja, aves, mamíferos, répteis e anfíbios.

• Perigo Aviário

A realização de levantamentos periódicos para identificar e corrigir possíveis fatores de atração de aves dentro do sítio aeroportuário (ex. lixões, matadouros e instalações de beneficiamento de pescado), assim como nas proximidades do sítio, é prática necessária que busca reduzir os riscos de acidentes com aeronaves, conforme estabelecido na Resolução CONAMA 04/95 e Instrução Normativa IBAMA nº. 72/05, que regulamenta a implementação de planos de manejo em aeroportos, visando reduzir o Perigo Aviário. Além das restrições legais, o Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica 139 (RBHA 139) – Certificação Operacional de Aeroportos - prevê que os aeroportos onde ocorra operação regular de vôos internacionais ou domésticos, com aeronaves acima de 60 (sessenta) assentos, deverão ser certificados pela autoridade aeronáutica. Dentre os pontos que serão observados por ocasião da certificação, está previsto que o administrador do aeródromo deverá ter um programa de gestão do perigo da fauna, inclusive com um comitê com a participação de agentes externos à administração aeroportuária local.

Em razão deste programa ser considerado entre as condicionantes das Licenças Prévias e de Instalação emitidas no âmbito do processo de licenciamento, o mesmo deve ser detalhado em documento que contemple a descrição dos objetivos, procedimentos, métodos e cronograma.

Para documentar a implementação do programa, assim como instruir a solicitação das futuras Licenças de Instalação e Operação, sugere-se que o empreendedor elabore relatórios periódicos contendo os resultados obtidos no âmbito deste programa.

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5.1.7.3. Programa de Compensação Ambiental

Em 03/11/2003, o Ministério Público Federal, através da Requisição no 279/03/FNV/NOTC/PR-RN, solicitou informações sobre compensação ambiental relativa à Resolução CONAMA no 02/1996 e art. 36 da Lei Federal no 9.985/2000. O IDEMA respondeu ao MP através de Informação Técnica, emitida em 13/11/2003, informando que a compensação ambiental relacionada ao empreendimento será objeto de exigência quando da emissão da Licença de Instalação para implantação das obras globais do empreendimento.

O programa de compensação ambiental destina-se a atender ao disposto na Lei Federal no. 9985, de 18 de julho de 2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), regulamentada pelo Decreto Federal no. 4340, de 22 de agosto de 2002, alterado pelo Decreto Federal no. 5566, de 26 de outubro de 2005.

Deve-se ressaltar que, embora a Autorização IBAMA nº. 083/2206 tenha recomendado à INFRAERO que seja firmado o instrumento legal (Termo de Cooperação Técnica ou outro instrumento similar), para que parte da compensação ambiental seja aplicada em pequenos projetos ambientais (como a implantação de viveiro), o artigo 36 da Lei Federal no. 9985/2000, exige que nos processos de licenciamento ambiental fundamentados em estudos de impacto ambiental, os empreendedores sejam obrigados a apoiar a criação e/ou manutenção de unidades de conservação do Grupo de Proteção Integral, ou seja, Estação Ecológica, Reserva Biológica, Parque Nacional (Estadual ou Natural Municipal), Monumento Natural ou Refúgio de Vida Silvestre.

De acordo com os critérios estabelecidos pela Lei Federal no 9985/2000, os recursos destinados à compensação não devem ser inferiores a 0,5% (meio por cento) dos custos previstos para a implantação do empreendimento.

5.1.8. Meio Antrópico

No EIA (ECOPLAM 1999) foram propostas ações voltadas à mitigação dos impactos que potencialmente irão repercutir sobre o uso e ocupação do solo, sobre a população das vizinhanças do empreendimento e, indiretamente, no município de São Gonçalo do Amarante (Anexo 1).

A seguir são apresentados os programas que, constando ou não das condicionantes estabelecidas ao longo do processo de licenciamento ambiental, deverão ser implementados nas fases subseqüentes de instalação e operação do empreendimento.

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5.1.8.1. Uso do Solo

• Programa de Reassentamento.

Embora não tenha sido previsto no EIA (ECOPLAM 1999), para se ter a garantia de que o ASGA não inicie suas atividades com um passivo social importante, é imperioso considerar de imediato um programa de realocação da população residente. Da mesma forma, é necessário uma realocação das atividades desenvolvidas nas áreas non ædificandi definidas pelo Plano Diretor do ASGA e incorporadas pelo Plano Diretor do município de São Gonçalo do Amarante.

Sugere-se que o Programa de Reassentamento contemple, minimamente:

• Cadastramento das famílias e atividades;

• Caracterização das situações de titularidade das edificações e terrenos;

• Valoração das propriedades/edificações e atividades;

• Estudo de áreas alternativas para o reassentamento;

• Estratégia de negociação com a população envolvida; e

• Plano de monitoramento do reassentamento.

Ressalta-se, uma vez mais, ser recomendável que a população e atividades estabelecidas nessas áreas consideradas non ædificandi pelo Plano Diretor de São Gonçalo do Amarante sejam realocadas antes do início da operação do empreendimento.

Conforme declarado pelos representantes da Prefeitura de São Gonçalo do Amarante em reuniões realizadas com os técnicos do Consórcio Potiguar na Central do Investidor da Secretaria do Planejamento do Rio Grande do Norte, entre 12 e 15 de janeiro de 2009, já existiriam recursos levantados ou assegurados, através de iniciativas do Programa Municipal de Regularização Fundiária, suficientes para a realocação (construção de novas residências em terreno municipal) de 310 famílias até 2010. Tais recursos, entretanto, não incluiriam verbas para ações indenizatórias.

É, todavia, razoável considerar que o processo de concessão para implantação das obras complementares e da operação do ASGA seja definido antes que a realocação das famílias e atividades e que eventuais ações indenizatórias tenham sido totalmente equacionadas. Dessa forma, pode-se inferir ser elevada a possibilidade de que seja requerido como condicionante da LO e mesmo das LIs ainda não emitidas que o futuro concessionário necessite assumir, ainda que de forma solidária com os poderes públicos locais e mesmo federal, parte da responsabilidade pelo Programa de Reassentamento da comunidade do loteamento Padre João Maria. Assim, assume-se que minimamente poderá ser requerida ao concessionário do ASGA a elaboração do Programa Monitoramento de Reassentamento acima especificado.

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Para documentar a implementação do Programa, assim como instruir a solicitação das futuras Licenças de Instalação e Operação, sugere-se que o empreendedor elabore relatórios periódicos contendo os resultados obtidos no âmbito deste programa.

Ressalte-se que as responsabilidades no reassentamento da Comunidade Padre José Maria poderão ser compartilhadas entre diversos órgãos públicos e instituições. No Quadro 12 é apresentada uma matriz sugerindo um compartilhamento de responsabilidades entre os diversos atores que poderão interagir no equacionamento dessa questão.

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Quadro 12– Matriz de responsabilidade para um Programa de Reassentamento da Comunidade

Padre João Maria

ATIVIDADES UNIÃO ESTADO MUNI-CÍPIO

CONCESSIONÁRIO OBSERVAÇÕES

1 Caracterização da situação atual

1.1 Cadastramento das famílias e atividades

PMSGA

1.2 Caracterização das situações de titularidade das edificações e terrenos;

PMSGA

Havendo terras públicas entram as demais esferas de governo

2. Valoração das propriedades/edificações e atividades

PMSGA

3. Plano de negociação com a população envolvida; e

Secretarias de Assuntos fundiários, Planejamento

PMSGA

4. Plano de negociação para as ações de indenização

Sim

Secretaria de Assuntos fundiários, Planejamento

PMSGA

Responsabilidades que poderão ser atribuídas ao concessionário de acordo com o estabelecido no contrato de concessão

5. Estudo de áreas alternativas para o reassentamento PMSGA

ONGs ou comunidade

6.Aquisição( ou cessão) de áreas Sim Sim PMSGA

7 Elaboração do projeto de reassentamento (casas e infra-estrutura)

Sim PMSGA Projetistas

8 Construção das obras e/ou melhoria das obras de infra-estrutura para a área do reassentamento - saneamento; energia

Sim Sim PMSGA Programas de financiamento

9 Construção das casas Sim PMSGA

Responsabilidades que poderão ser atribuídas ao concessionário de acordo com o estabelecido no contrato de concessão

Bancos

10. Plano de monitoramento da população reassentada

PMSGA

Responsabilidades que poderão ser atribuídas ao concessionário de acordo com o estabelecido no contrato de concessão

11 Titulação das casas

Secretarias de Assuntos fundiários, Planejamento

PMSGA

Nota: PMSGA = Prefeitura Municipal de São Gonçalo do Amarante

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5.1.8.2. População; Qualidade de Vida; Economia; e Patrimônio Cultural, Histórico e Arqueológico

• Programa de Comunicação Social

No EIA (ECOPLAM 1999) são propostas séries de ações (Anexo1) que devem ser implementadas no âmbito de um programa de comunicação social. O Plano de Comunicação Social deve esclarecer a população das áreas sob influência do ASGA sobre os objetivos e as conseqüências do empreendimento junto às comunidades do entorno. A divulgação sistematizada de informações minimiza a geração de falsas expectativas e contribui para a construção de uma percepção adequada dos potenciais econômicos e sociais do empreendimento.

O Plano de Comunicação Social constitui-se não apenas de um canal de comunicação entre as comunidades das áreas de influência e o empreendimento, mas também como um processo de mobilização e instituição de diálogo e construção de relacionamento entre as partes, com base na transparência e na divulgação das informações.

Sugere-se que o(s) responsável(eis) pelo Programa de Comunicação Social elabore(m) relatórios periódicos contendo os resultados obtidos no âmbito do mesmo, de forma a documentar sua implementação, assim como instruir a solicitação da Licença de Operação.

• Programa de Educação Ambiental

Embora sejam propostas no EIA (ECOPLAM 1999) ações independentes relacionadas à educação ambiental, sugere-se a elaboração e implementação de um programa que organize essas ações em uma mesma estrutura de modo que os objetivos esperados possam ser atingidos de forma satisfatória.

A elaboração de um Programa de Educação Ambiental deve contemplar, minimamente: objetivos, justificativas, metodologia, público alvo, ações previstas, parceiros potenciais, responsabilidades, custos e cronograma. A elaboração deste programa deve considerar a articulação com os diversos setores da comunidade do entorno, como, por exemplo, governo, conselhos comunitários e organizações não governamentais. A implementação das ações que compõem um programa de educação ambiental deve contemplar as fases de implantação e operação do empreendimento.

Cabe ressaltar que o Programa de Educação Ambiental deverá considerar os aspectos legais, em particular da Lei Federal nº. 9.795, de 27 de abril de 1999, que instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental. Tal Política Nacional determina o direito à Educação Ambiental (EA) para todos e incumbe às empresas, entidades de classe e instituições públicas e privadas de promover programas destinados à capacitação dos trabalhadores, visando melhoria e controle efetivo sobre ambiente de trabalho e repercussões do processo produtivo no meio ambiente.

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Recomenda-se que as ações realizadas durante a implementação do programa de educação ambiental, assim como os resultados dessas ações, sejam documentados em relatórios periódicos, de modo a instruir solicitações de licenças ambientais futuras (licenças de instalação e de operação).

• Programa de Fomento ao Empreendedorismo

O EIA (ECOPLAM 1999) preconiza a necessidade de se construir mecanismos, através de programas do SEBRAE, para estimular a criação de pequenas e médias empresas culturais e de serviços em geral, privilegiando, por exemplo, os artesãos e demais produtores tradicionais locais, visando à valorização da cultura e da força de trabalho.

Este programa deverá ser elaborado considerando como escopo mínimo: objetivos, justificativas, métodos, abrangência geográfica, público alvo, ações, potenciais parceiros, recursos e cronograma. O mesmo deverá ser implementado desde a fase de implantação, dando-se continuidade durante a fase de operação do ASGA.

Recomenda-se que ações realizadas, assim como os resultados obtidos com o programa de fomento ao empreendedorismo, sejam reunidas em relatórios periódicos de modo a documentar sua implementação e instruir futuras requisições de licenças ambientais, já que essas ações foram definidas pelo IDEMA como condicionantes no licenciamento ambiental do ASGA.

• Programa de Monitoramento da Dinâmica Populacional

Conforme sugerido no EIA (ECOPLAM 1999) e definido como condicionante das Licenças Prévias e de Instalação pelo IDEMA, o empreendedor deve elaborar e implementar um programa destinado ao monitoramento da dinâmica populacional durante as fases de implementação e operação do empreendimento.

Como no EIA não é apresentado qualquer detalhamento relacionado ao programa de monitoramento da dinâmica populacional, este deverá ser elaborado definindo-se claramente os objetivos, justificativas, métodos, eventuais parceiros, ações previstas, periodicidade e cronograma.

Os resultados do monitoramento das alterações na dinâmica populacional decorrentes da implantação e operação do empreendimento devem ser documentados em relatórios periódicos de modo a comprovar a implementação do mesmo, assim como instruir futuras solicitações de licenças ambientais para o ASGA (licença de instalação e operação).

• Programa de Capacitação de Mão de Obra

A capacitação da mão de obra local foi preconizada no EIA, elaborado pela ECOPLAM (1999), para ser implantada na fase de operação do ASGA. Como são apresentadas somente diretrizes gerais para a execução deste programa, o empreendedor deverá detalhá-lo e implantá-lo.

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Deverão ser especificados, minimamente, objetivos, justificativas, procedimentos, periodicidade, indicadores, responsabilidades, custos e cronograma. Em termos gerais, deverão ser realizados convênios com instituições de ensino responsáveis pela capacitação profissionalizante, tais como SESC e SENAI, a fim de preparar a população local para ocupar funções na fase de operação do aeroporto.

Sugere-se que o futuro concessionário elabore relatórios periódicos de andamento deste programa ambiental, de modo a documentar as ações implementadas, bem como seus respectivos resultados.

• Plano Ambiental de Construção (PAC)

No EIA, elaborado pela ECOPLAM (1999), não foram apresentadas medidas mitigadoras ou programas ambientais relacionados à adequação da infra-estrutura de São Gonçalo do Amarante. Com a operação do ASGA, é previsto o incremento da população em decorrência da atratividade econômica do empreendimento, o que poderá causar uma sobrecarga na infra-estrutura do município.

Para atender essas e outras questões socioambientais não previstas no EIA (ECOPLAM 1999) é, no mínimo, recomendável que o concessionário adote, durante as obras de implantação, ações de gestão ambiental e de responsabilidade social baseadas, por exemplo, nas normas ISO 14001 e SA 8000. Tais ações devem estar consolidadas em um Plano Ambiental de Construção (PAC), que se anexado aos contratos com os empreiteiros pode garantir que as ações propostas sejam de fato implantadas como previamente planejadas.

Para este programa ambiental deverão ser especificados, preferencialmente, objetivos, justificativas, procedimentos, periodicidade, indicadores, responsabilidades e cronograma. Sugere-se que o novo empreendedor elabore relatórios periódicos de andamento deste programa ambiental, de modo a documentar as ações implementadas, bem como seus respectivos resultados.

• Programa de Conservação do Patrimônio Cultural

A conservação do patrimônio cultural é uma das medidas previstas no EIA, elaborado pela ECOPLAM (1999), durante a fase de implantação do ASGA.

Como são apresentadas somente diretrizes gerais para a execução deste subprograma, o novo empreendedor deverá detalhar este programa, bem como implantá-lo.

Deverão ser especificados, minimamente, justificativas, procedimentos, periodicidade, indicadores, responsabilidades e cronograma.

Em termos gerais, os procedimentos deste programa ambiental devem assegurar que as atividades que serão desenvolvidas durante a fase de implantação do empreendimento não prejudiquem nem a cultura local nem o modo de vida rural. Devem-se preservar as atividades relacionadas com as áreas de produção de cerâmica e com a pequena produção rural.

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Sugere-se que o novo empreendedor elabore relatórios periódicos de andamento deste programa ambiental, de modo a documentar as ações implementadas, bem como seus respectivos resultados.

• Programa de Preservação do Patrimônio Histórico e Arqueológico

Quando da emissão das primeiras LPs (a de no 60/2000 e a de no 622/2000), e da primeira LI (de no 315/2000), ainda não havia a obrigatoriedade dos estudos arqueológicos para estudos ambientais, instituída pela Portaria IPHAN no 230/2002.

Portanto, mesmo não tendo sido preconizado no EIA elaborado pela ECOPLAM (1999), o órgão ambiental competente, por ocasião da solicitação da Licença de Instalação para as demais estruturas do ASGA, poderá solicitar, no mínimo, ao novo empreendedor a realização de estudos arqueológicos para as essas instalações. Assim é razoável inferir sobre a necessidade de o futuro concessionário elaborar e implantar um Programa de Preservação do Patrimônio Histórico e Arqueológico.

Para este programa ambiental deverão ser especificados, no mínimo, objetivos, justificativas, procedimentos, periodicidade, responsabilidades, custos e cronograma. Sugere-se que o novo empreendedor elabore relatórios periódicos de andamento deste programa ambiental de modo a documentar as ações implementadas, bem como seus respectivos resultados.

6. Plano de Ação

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6.1. Plano de Ação

Neste item é indicada a seqüência de ações a serem adotadas pelo empreendedor de modo que o cronograma de implantação e inicio de operação do ASGA não sejam comprometidos. Neste sentido, são abordadas duas questões: (1) o atendimento das condicionantes exigidas ao longo do processo de licenciamento ambiental e (2) o prosseguimento do processo de licenciamento ambiental para a obtenção das demais licenças necessárias ao empreendimento.

São fornecidas, ainda, estimativas de custo para a elaboração e implementação dos programas (e medidas) necessários à continuidade do licenciamento ambiental do ASGA, assim como para a elaboração dos documentos necessários para instrução do processo de licenciamento das estruturas auxiliares (ETE e Incinerador).

6.1.9. Licenciamento

O projeto do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante (ASGA) é composto por uma série de estruturas que se encontram em diferentes fases do processo de licenciamento ambiental. Enquanto todo o empreendimento já conta com o licenciamento prévio (Licenças Prévias nos 622/2000 e 922/2004), apenas as intervenções relacionadas aos serviços de terraplenagem e pavimentação de pistas de pouso e rolamento, da área de estacionamento das aeronaves e veículos, e da área do terminal de passageiros, projeto de sinalização horizontal, de sinalização luminosa das pistas e projeto de drenagem foram objeto de Licenças de Instalação (no 315/2000, e renovações emitidas em 29/12/2000 e 18/07/2003). Na Licença de Instalação n.º 2009-027957/TEC/LI-0020, emitida em 31/07/2009, constam também intervenções relacionados aos serviços de infra-estrutura de navegação aérea e obras aeroportuárias complementares.

Portanto, para as estruturas restantes que compõem o ASGA, , deverão ser submetidas ao licenciamento de instalação. Depois de concluídas as obras relacionadas à implantação do empreendimento e de cumpridas todas as condicionantes estabelecidas nas fases de licenciamento, deverá ser solicitada Licença de Operação para o empreendimento como um todo.

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Figura 13 – Fluxograma do Processo de licenciamento ambiental no RN

Fonte: ERM

Nota-se, ainda, que duas estruturas auxiliares, o incinerador e a ETE, ainda não foram licenciados e, portanto, deverão ser submetidos a todo o processo de licenciamento ambiental que se inicia com a solicitação de Licença Prévia e, em seguida, Licenças de Instalação e Operação (ver Quadro 13).

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Quadro 13 – Próximas etapas do licenciamento ambiental das estruturas que compõem o ASGA

Licença a ser

Solicitada Estruturas

Documentos a serem Fornecidos (conforme IDEMA)

Quando Solicitar Estimativa de Tempo para

Obtenção

Instalação

Estruturas não cobertas pela LI em vigor (ex. edificações)

• Projetos das estruturas, acompanhados do Memorial Descritivo, plantas, cortes e detalhes

• Projeto do Sistema de Abastecimento d’Água

• Planta da rede coletora de águas pluviais

• Cronograma físico de implantação do empreendimento

• Comprovação de atendimento às condicionantes

• Nota-se que o IDEMA poderá solicitar, ainda, algum estudo ambiental como Plano de Controle Ambiental (PCA)

Após a elaboração da documentação solicitada pelo

IDEMA

5 meses após o protocolo da documentação necessária.

Prévia Estruturas Auxiliares

• Memorial Descritivo da Área do Projeto e Descrição Sucinta do empreendimento;

• Planta de Localização • Planta Planialtimétrica (apenas quando

solicitada pelo IDEMA) • Cronograma de elaboração dos planos,

programas e projetos relativos ao empreendimento

• Estudo Ambiental (EIA/RIMA, RCA, RAS, outros) a ser definido pelo IDEMA

Após a elaboração da documentação solicitada pelo

IDEMA

6 meses após o protocolo da documentação necessária.

Instalação Estruturas Auxiliares

• Projetos do empreendimento acompanhados do Memorial Descritivo, plantas, cortes e detalhes

• Cronograma físico de implantação do empreendimento

• O IDEMA poderá solicitar, ainda, algum estudo ambiental como Plano de Controle Ambiental (PCA)

Após a emissão da LP para as Estruturas Auxiliares

5 meses após a apresentação dos documentos necessários

Operação Todo o Empreendimento

• Licença Anterior • Comprovação do cumprimento das

condicionantes estabelecidas na Licença de Instalação ou licenças anteriores

Ao final das obras de instalação do Empreendimento

3 meses após a apresentação dos documentos necessários

Fonte: ERM

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6.1.10. Implementação dos Programas

As Licenças Prévias (nos 60/2000, 622/2000 e 922/2004) e de Instalação (no 315/2000, e renovações emitidas em 29/12/2000 e 18/07/2003) contidas nos Autos Processuais no 976/97 e no 205111/2004 do IDEMA, que tratam do licenciamento ambiental do ASGA, relacionam uma série de condicionantes (medidas/ programas ambientais) para a emissão de licenças futuras. Desta forma, para a obtenção das próximas Licenças de Instalação e de Operação o empreendedor fica obrigado a implementá-las.

No Anexo III são apresentadas as memórias de cálculo dos valores estimados para a elaboração e execução dos programas ambientais.

Quadro 14– Estimativas de Custos relacionados à elaboração/implementação dos programas

ambientais requeridos como condicionantes de licenças ambientais emitidas no âmbito do

licenciamento ambiental do ASGA.

Meio Programa / Medida

Status Requisitos Aplicáveis

Cronograma Custo

Estimado Observações

Programa de Controle e Monitoramento de Ruídos

Não implantado

Condicionante de licença

Durante toda a fase de implantação e operação

R$ 50.000,00 (Elaboração) R$ 80.000,00 por ano (Execução)

Esta estimativa inclui mão de obra, despesas e equipamentos

Implantação e Operação de Incinerador

Não implantado

Condicionante de licença

Durante toda a fase de implantação e operação

R$ 3 500 000,00 (Custo total para implantação)

Esta estimativa inclui apenas a implantação do Incinerador. O custo operacional está incorporado no Programa de Qualidade do Ar

FÍSICO

Programa de Gestão de Resíduos Sólidos (PGRS)

Não implantado

Condicionante de licença

Durante toda a fase de operação

R$ 50.000,00 (Elaboração) R$ 770.000,00 por ano (Execução)

Esta estimativa inclui mão de obra e destinação final dos resíduos

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Meio Programa / Medida

Status Requisitos Aplicáveis

Cronograma Custo

Estimado Observações

Implantação e Operação de Estação de Tratamento de Efluentes (ETE)

Não implantado

Condicionante de licença

Durante toda a fase de operação

R$ 1.250.000,00 (Custo total para implantação) R$ 150.000,00 por ano (Custo operacional)

Esta estimativa inclui a implantação e operação da ETE

Programa de Controle e Monitoramento dos Recursos Hídricos

Não implantado

Condicionante de licença

Durante toda a fase de implantação e operação

R$ 30.000,00 (Elaboração) R$ 350.000,00 por ano (Execução)

Esta estimativa inclui mão de obra, despesas e análises laboratoriais

Programa da Qualidade do Ar

Não implantado

Condicionante de licença

Durante toda a fase de implantação e operação

R$ 30.000,00 (Elaboração) R$ 550.000,00 por ano (Execução)

Esta estimativa inclui mão de obra, despesas e equipamentos

Programa de Controle e Monitoramento dos Processos do Meio Físico

Não implantado

Condicionante de licença

Durante toda a fase de implantação e operação

R$ 30.000,00 (Elaboração) R$ 200.500,00 por ano (Execução)

Esta estimativa inclui mão de obra, despesas e equipamentos

Elaboração R$190.000,00

Fase de Implantação R$

8.291.500,00

Execução Fase de Operação

R$ 6.301.500,00

Sub-Total Meio Físico R$

14.783.000,00

Implantação de Viveiro e Treinamento de Pessoal

Não Implantado

Recomendação IBAMA (AD no 083/2006)

Durante as fases de implantação e operação

R$ 150.000,00 (Implantação do Viveiro) R$ 80.000,00 por ano (Execução)

Esta estimativa inclui mão de obra, despesas e equipamentos

Revegetação

Acompanhamento da Supressão da Vegetação

Condicionante de licença

Durante a Implantação

R$ 20.000,00 por ano (Execução)

Esta estimativa inclui mão de obra

BIÓTICO

Reflorestamento de Áreas Degradadas

Implantado Condicionante de licença

Durante a Implantação

R$ 34.400,00 (Custo total para execução)

Esta estimativa inclui mão de obra e custos com hora/máquina

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Meio Programa / Medida

Status Requisitos Aplicáveis

Cronograma Custo

Estimado Observações

Monitoramento do reflorestamento das áreas degradadas

Exigência/ Recomendação IBAMA

Durante a Implantação

R$ 20.000,00 por ano (Execução)

Esta estimativa inclui mão de obra

Plantio de Gramíneas

Não implantado

Condicionante de licença

Durante a Implantação

R$ 360.000,00 (Custo total para execução)

Estimativa inclui mão de obra, custos com hora/máquina, grama e insumos

Projeto Paisagístico

Não implantado

Condicionante de licença

Durante a Implantação

R$ 30.000,00 (Elaboração) R$ 40.000,00 (Custo total para execução)

Esta estimativa para implantação inclui mão de obra, mudas e insumos

Monitoramento da Fauna

Acompanhamento da Supressão de Vegetação

Implantado Condicionante de licença

Durante a Implantação

R$ 20.000,00 (Custo total para execução)

Esta estimativa inclui apenas mão-de-obra

Populações dos Remanescentes do Entrono

Não implantado

Condicionante de licença

Durante a Implantação e Operação

R$ 30.000,00 (Elaboração) R$ 194.000,00 por ano (Execução)

Esta estimativa inclui apenas valor de mão de obra

Perigo Aviário Não implantado

Condicionante de licença

Durante toda a fase de Operação

R$ 30.000,00 (Elaboração) R$ 90.000,00 por ano (Execução)

Esta estimativa inclui apenas valor de mão de obra

Elaboração R$ 90.000,00

Fase de Implantação R$

1.546.400,00

Execução Fase de Operação

R$ 1.092.000,00

Sub-Total Meio Biótico R$

2.728.400,00

SOCIOECONÔMICO Comunicação Social

Não implantado

Condicionante de licença

Durante as fases de Implantação e Operação do Empreendimento

R$ 40.000,00 (Elaboração) R$ 300.000,00 por ano (Execução)

Esta estimativa inclui mão-de-obra e material

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Meio Programa / Medida

Status Requisitos Aplicáveis

Cronograma Custo

Estimado Observações

Educação Ambiental

Não implantado

Condicionante de licença

Durante a s fases de Implantação e Operação do Empreendimento

R$ 30.000,00 (Elaboração) R$ 250.000,00 por ano (Execução)

Esta estimativa inclui mão-de-obra e material

Fomento ao Empreendedorismo

Não implantado

Condicionante de licença

Durante a fase de Operação do Empreendimento

R$ 30.000,00 (Elaboração) R$ 50.000,00 por ano (Execução)

Esta estimativa inclui mão-de-obra e material

Monitoramento da Dinâmica Populacional

Não implantado

Condicionante de licença

Durante as fases de Implantação e Operação do Empreendimento

R$ 30.000,00 (Elaboração) R$ 80.000,00 por ano (Execução)

Esta estimativa inclui mão-de-obra

Capacitação de mão de obra

Não implantado

Condicionante de licença

Durante as fases de Implantação e Operação do Empreendimento

R$ 30.000,00 (Elaboração) R$ 200.000,00 por ano (Execução)

Esta estimativa inclui mão-de-obra e material

Conservação do Patrimônio Cultural

Não implantado

Condicionante de licença

Durante as fases de Implantação e Operação do Empreendimento

R$ 30.000,00 (Elaboração)

Valor de implementação a ser definido a partir de diagnóstico

Elaboração R$

190.000,00

Fase de Implantação R$

2.490.000,00

Execução Fase de Operação

R$ 2.640.000,00

Sub-Total Meio Socioeconômico R$

5.320.000,00

Elaboração (TOTAL) R$

470.000,00

Fase de Implantação R$

12.327.900,00

Execução (TOTAL) Fase de Operação

R$ 10.033.500,00

TOTAL GERAL R$

22.831.400,00

Fonte: ERM

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Quadro 15 - Estimativas de custos relacionados ao licenciamento ambiental de estruturas

auxiliares e à elaboração/implementação dos programas ambientais relacionados a exigências

legais.

Meio Programa / Medida

Status Requisitos Aplicáveis

Cronograma

Custo Estimado

Observações

Licenciamento Ambiental do Incinerador de Resíduos Sólidos

Não realizado

Resolução CONAMA no 01/86 Resolução CONAMA no 237/97

Durante a fase de Implantação do Empreendimento

R$ 225.880,00 (Valor total para execução)

Estimativa para a elaboração de um estudo como RAP

LICENCIAMENTO Licenciamento Ambiental da Estação de Tratamento de Esgoto – ETE

Não realizado

Resolução CONAMA no 01/86 Resolução CONAMA no 237/97

Durante a fase de Implantação do Empreendimento

R$ 225.880,00 (Custo total para execução)

Estimativa para a elaboração de um estudo como RAP

Elaboração R$ 0,00

Fase de Implantação R$ 451.760,00 Execução

Fase de Operação R$ 0,00

Sub-Total Licenciamento R$ 451.760,00

FÍSICO

Programa de Gestão de Resíduos Sólidos (PGRS)

Não implantado

Resolução CONAMA 05/93

Durante toda a fase de implantação

R$ 1.200.000,00 por ano (Execução)

Esta estimativa inclui mão de obra, despesas e destinação final dos resíduos (este custo não inclui o custo de implantação do incinerador. Considera que os resíduos perigosos classe I serão encaminhados para incineradores de terceiros)

Elaboração R$ 0,00

Fase de Implantação R$ 3.600.000,00 Execução

Fase de Operação R$ 0,00

Sub-Total Meio Físico R$ 3.600.000,00

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Meio Programa / Medida

Status Requisitos Aplicáveis

Cronograma

Custo Estimado

Observações

BIÓTICO Compensação Ambiental

Não Implantado

Condicionante de licença Lei Federal no 9.985/2000 (art. 36)

Durante a Implantação

R$ 4.000.000,00 (Custo total para execução)

Esta estimativa considera o valor mínimo estabelecido pelo art. 36 da Lei Federal 9.985/2000, ou seja 0.5% do valor total de implantação do empreendimento

Elaboração R$ 0,00

Fase de Implantação R$ 4.000.000,00 Execução

Fase de Operação R$ 0,00

Sub-Total Meio Biótico R$ 4.000.000,00

Reassentamento Não implantado

Plano Diretor de São Gonçalo do Amarante (Lei Municipal nº. 1.147/2008/GPSGA)

Durante a fase de Implantação devendo ter sido concluído antes do início da operação

Sem estimativa

Não é possível, nesta etapa do processo, inferir qualquer valor que possa ser atribuído como responsabilidade do empreendedor, uma vez que, segundo informações oficiais, o poder público seria o responsável pela desapropriação

SOCIOECONÔMICO

Preservação do patrimônio histórico e arqueológico

Não implantado

Portaria IPHAN no 230/2002.

Durante a fase de Implantação do Empreendimento

R$ 30.000,00 (Elaboração) R$ 70.000,00 (Custo Total para execução)

Esta estimativa inclui mão-de-obra (especializada) para a realização, apenas, da pesquisa arqueológica

Elaboração R$ 30.000,00

Fase de Implantação R$ 70.000,00 Execução

Fase de Operação R$ 0,00

Sub-Total Meio Socioeconômico R$ 100.000,00

Elaboração (TOTAL) R$ 30.000,00

Fase de Implantação R$ 8.121.760,00 Execução (TOTAL)

Fase de Operação R$ 0,00

TOTAL GERAL R$ 8.151.760,00

Fonte: ERM

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Quadro 16 – Estimativas de Custos relacionados à elaboração/implementação dos programas

ambientais recomendáveis pelas boas práticas de gestão socioambiental

Meio Programa / Medida Status

Requisitos Aplicáveis Cronograma

Custo Estimado

Observações

FÍSICO

Programa de Controle e Monitoramento de Vibrações

Não implantado

Não é condicionante de licença

Durante toda a fase de operação

R$ 30.000,00 (Elaboração) R$ 80.000,00 por ano (Execução)

Esta estimativa inclui mão de obra, despesas e equipamentos

SOCIOECONÔMICO

Plano Ambiental de Construção (Ações de Gestão Ambiental e de Responsabilidade Social)

Não implantado

Não foi Condicionante de licença

Durante as fases de Implantação e Operação do Empreendimento

R$ 20.000,00 (Elaboração) R$ 200.000,00 (Custo total para execução)

Esta estimativa inclui mão de obra (especializada) e material.

Elaboração (TOTAL) R$ 50.000,00

Fase de Implantação R$ 100.000,00 Execução (TOTAL)

Fase de Operação R$ 340.000,00

TOTAL GERAL R$ 490.000,00

Fonte: ERM

Cabe destacar que, para a implementação dos programas ambientais poderá haver a participação do Poder Público em algumas das ações preconizadas. Tal situação poderá ocorrer, principalmente, nos programas ambientais relacionados com o meio socioeconômico, que podem requerer a participação de algumas esferas do governo. No Quadro 17 são apresentados estes possíveis agentes institucionais.

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Quadro 17 – Possibilidades de participação de agentes institucionais nos programas ambientais do

meio socioeconômico

Programa / Medida União Estado Município Outros

Comunicação Social Secretarias de Planejamento e Transporte

Secretarias de Planejamento e Transporte

Infraero

Educação Ambiental IBAMA Secretarias de Planejamento; Educação; Saúde; IDEMA

Secretarias de Educação; Saúde; Transporte; Meio Ambiente

ONGs

Fomento ao Empreendedorismo

Secretaria de Planejamento Secretaria de Planejamento

Monitoramento da Dinâmica Populacional

Secretaria de Planejamento Secretarias de Educação; Saúde; e Transporte

Capacitação de mão de obra Secretaria da Educação Secretaria da Educação, SESI SENAC SESC

Conservação do Patrimônio Cultural

IPHAN, Ministério de Cultura

Secretarias da Cultura; Educação Secretarias da Cultura; Educação

ONGs

Fonte: ERM

7. Considerações Finais

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O licenciamento ambiental do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante (ASGA) teve início em 07/07/1997, com o protocolo do Requerimento de Licença Prévia pela Empresa de Infra-Estrutura Aeroportuária – INFRAERO. A primeira Licença Prévia, para a totalidade do empreendimento, foi emitida em 23/11/01 (LP 622/2000). Desde então foram emitidas Licenças de Instalação para as obras relacionadas à terraplanagem e à pavimentação das pistas de pouso e rolamento, terraplenagem da área de estacionamento de aeronaves e veículos, e da área de terminal de passageiros, projeto de sinalização horizontal, projeto de sinalização luminosa das pistas, além do projeto de drenagem.

Para que a instalação do empreendimento possa ser concluída e para que o mesmo possa iniciar suas operações, caberá ao futuro concessionário do ASGA, que passará a assumir os processos junto aos órgãos pertinentes de licenciamento ambiental, dar continuidade ao processo de licenciamento. O futuro concessionário deverá solicitar Licença de Instalação para as demais estruturas que compõem o empreendimento e que não estão cobertas pela LI vigente e solicitar Licença de Operação para todo o empreendimento.

Da mesma forma, será de responsabilidade do futuro concessionário a obtenção da Licença Prévia, da de Instalação e da de Operação das estruturas auxiliares como ETE e incinerador de resíduos.

Para as instalações que ainda não obtiveram as LIs, admitiu-se como premissa nesse EA que, a exemplo das LIs já emitidas, as prováveis condicionantes estarão associadas aos programas ambientais propostos no EIA/RIMA ou ao cumprimento de requisitos ambientais legais não existentes à época da elaboração do EIA/RIMA. Admitiu-se também como premissa que as prováveis condicionantes das LOs a serem emitidas para a totalidade das instalações do ASGA estarão associadas à continuidade e ao monitoramento dos programas propostos no EIA ou, ainda, ao cumprimento de requisitos ambientais legais não existentes à época da elaboração do EIA/RIMA.

No Quadro 18 são apresentados os custos consolidados para a elaboração de programas/medidas ambientais e a respectiva implementação nas fases de implantação e operação do empreendimento.

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Quadro 18- Valores consolidados para elaboração e implementação dos Programas/Medidas

requeridos como condicionantes de licenças ambientais, relacionados a exigências legais, e

recomendados pelas boas práticas de gestão socioambiental

Programas/Medidas Custo* Elaboração R$ 470.000,00

Fase de Implantação R$ 12.327.900,00 Condicionantes de Licenças (LPs e LIs) Execução

Fase de Operação R$ 10.033.500,00

Elaboração R$ 30.000,00

Fase de Implantação R$ 8.121.760,00 Obrigações Legais Execução

Fase de Operação -

Elaboração R$ 50.000,00

Fase de Implantação R$ 100.000,00 Boas Práticas de Gestão Socioambiental Execução

Fase de Operação R$ 340.000,00

Custo Total* R$ 31.473.160,00

Fonte: ERM

*Custos consolidados considerando os períodos de implantação e operação do empreendimento. Não se incluem custos administrativos operacionais relacionados à gestão desse Programa/medidas que são considerados agregados aos custos operacionais globais do aeroporto

Embora tenha sido declarado que já existirem recursos, levantados ou assegurados através de iniciativas do Programa Municipal de Regularização Fundiária, suficientes para a realocação das famílias do loteamento Padre João Maria, o futuro concessionário poderá ser chamado a assumir, ainda que de forma solidária com os poderes públicos locais e mesmo federal, parte de responsabilidade por este programa.

Ressalte-se que este EA procura alertar sobres os programas/medidas socioambientais que podem ser requeridos nas futuras etapas do licenciamento ambiental, quer seja pela constatação da atual realidade socioambiental das áreas de influência do ASGA não prevista nas avaliações do EIA, quer seja por serem atualmente práticas consagradas da boa gestão socioambiental

Segundo informações oficiais, o poder público será responsável pela desapropriação e reassentamento da comunidade do loteamento Padre João Maria em razão desta estar em área non ædificandi (em razão da operação do ASGA), conforme o Plano Diretor de São Gonçalo do Amarante. O futuro concessionário, no entanto, poderá ser chamado a assumir, ainda que de forma solidária com os poderes públicos locais e mesmo federal, parte da responsabilidade por este programa.

Finalmente, ressalta-se que nas estimativas de custos apresentadas não estão inclusos os custos administrativos (de pessoal e outros) associados à gestão ambiental do futuro ASGA, uma vez que se entende que os mesmos estarão agregados aos custos operacionais e administrativos gerais do Aeroporto, valores esses a serem definidos no Relatório 4 a ser apresentado pelo Consórcio Potiguar.

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7.1. Referências Bibliográficas

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 14.001: Sistema de Gestão Ambiental – Requisitos para orientações para uso. Rio de Janeiro, ABNT: 2004.

BRASECO. Serviços – Área de Atuação. Disponível em: <http://www.braseco.com.br/ 2008/navegação/areaatuacao.php>. Acesso em: 17.02.2009

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Resolução CONAMA nº. 237, de 19 de dezembro de 1997. Dispõe sobre a revisão e complementação dos procedimentos e critérios utilizados para o licenciamento ambiental. Resoluções do CONAMA, Brasília, DF, p. 644 - 652, 2006.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Resolução CONAMA nº. 005, de 05 de agosto de 1993. Dispõe sobre o gerenciamento de resíduos sólidos gerados nos portos, aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários. Resoluções do CONAMA, Brasília, DF, p. 6592-595, 2006.

BRASIL. Ministério da Aeronáutica. Portaria nº. 1.141/GM5, de 8 de Dezembro de 1987. Dispõe sobre Zonas de Proteção e Aprova o Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromos, o Plano Básico de Zoneamento de Ruído, o Plano Básico de Zona de Proteção de Helipontos e o Plano de Zona de Proteção de Auxílios à Navegação Aérea e dá outras providências. Disponível em: < http://www.anac.gov.br/biblioteca/portarias/portaria1141.pdf>. Acesso em: 31.jan.2009.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Resolução CONAMA nº. 001, de 23 de janeiro de 1986. Dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=23>. Acesso em: 28.out.2008.

ECOPLAM. Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental do Aeroporto Internacional de Natal - São Gonçalo do Amarante – RN. 1999.

INFRAERO – Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária. Plano Diretor Aeroportuário - Aeroporto de São Gonçalo do Amarante Natal – RN. 2008

INTERNATIONAL FINANCE CORPORATION – IFC. Environmental , Health and Safety Guidelines for Airports. 2007.

MOURA, L. A. A. de. Qualidade e Gestão ambiental: Sugestões para Implantação das Normas ISO 14.000 nas Empresas. Ed. Juarez de Oliveira, São Paulo. 2ª Ed. 2000. 256p.

NUNES, M. F. O.; SATTLER, M.A. Percepção do Ruído Aeronáutico em Escolas da Zona I do PEZR do Aeroporto Internacional Salgado Filho. Engevista, vol. 6 : 3. 5-24. 2004.

RIO GRANDE DO NORTE (Estado). Lei Complementar no 272, de 03 de março de 2004. Regulamenta os artigos 150 e 154 da Constituição Estadual, revoga as Leis Complementares Estaduais n.º 140, de 26 de janeiro de 1996, e n.º 148, de 26 de dezembro de 1996, dispõe sobre a Política e o Sistema Estadual do Meio Ambiente, as infrações e sanções administrativas ambientais, as unidades estaduais de conservação da natureza, institui medidas compensatórias ambientais, e dá outras providências.

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Disponível em: <http://189.124.130.89/assembleia/arearestrita/upload/ Lei%20Comp.%20272.pdf>. Acesso em: 20.02.2009

RIO GRANDE DO NORTE (Estado). Lei Complementar no 336, de 12 de dezembro de 2006. Altera a Lei Complementar Estadual nº. 272, de 03de março de 2004 e dá outras providências. Disponível em: <http://189.124.130.89/assembleia/arearestrita/ upload/Lei%20Comp.%20336.pdf>. Acesso em: 20.02.2009

SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de Impacto Ambiental: Conceitos e Métodos. 1ª ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.

SÃO GONÇALO DO AMARANTE (Município). Lei nº. 1.147/2008/GPSGA, de 23 de abril de 2008. Institui o Plano Diretor Participativo do Município de São Gonçalo do Amarante e dá outras providências.

8. Anexo I

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Anexo 1 – Programas e Medidas Mitigadoras propostos no EIA (ECOPLAM 1999)

Meio Variável Ambiental

Medidas Mitigadoras / Progr.Ambientais /

Programa de Monitoramento

Ações propostas no EIA

Borrifar área de terraplanagem e construção durante as obras de engenharia a fim de minimizar os impactos negativos provocados pela emissão de partículas em suspensão; Regular periodicamente os motores das máquinas e os equipamentos mantendo-os em perfeito estado de funcionamento a fim de evitar a emissão de poluentes;

Proibir queima de qualquer resíduo ou refugo;

Realizar limpeza rápida de qualquer derrame de combustível;

Instalar filtros na usina de asfalto, com a finalidade de minimizar a emissão de gases tóxicos;

ar/ruído Medidas Mitigadoras

Proibir queimada da vegetação resultante de desmate para instalação dos acessos, pistas e construção em geral.

O desmate da vegetação na forma de relevo de superfície de aplainamento está previsto apenas para o mínimo necessário nas áreas destinadas às pistas e à infra-estrutura básica de serviços;

As obras de drenagem existentes no projeto deverão apresentar mecanismos de estabilização e sinalização para segurança do empreendimento;

Reconduzir os solos na superfície do terreno das encostas expostas pela operação de terraplanagem, ou proteger com plantio de grama e vegetação nativa, podendo ser utilizado material artificial para proteção das superfícies (telas geotêxteis e gabiões), no intuito de acelerar o desenvolvimento da cobertura vegetal;

Utilizar os rejeitos do solo orgânico para recompor áreas degradadas, passíveis de uso, sugerindo o plantio de gramas e plantas rasteiras adaptadas às condições locais, utilizando espécies que germinem rapidamente e que se fixem ao solo, funcionando como indicador do programa de revegetação, com a finalidade de minimizar o processo erosivo;

Evitar a geração de focos de vetores de transmissão de doenças em áreas de alagados, depósitos de lixo ou similares;

Dotar as oficinas, canteiros de obras e acampamentos de caixas de coleta de resíduos sólidos, combustíveis, graxa, óleos, além de prever nos acampamentos coleta e disposição correta dos resíduos líquidos;

Limitar a limpeza à faixa mínima necessária para a terraplanagem e implantação do sistema de pistas e infra-estrutura, devendo-se proibir o corte de árvores fora da área delimitada; Os locais para armazenamento de equipamentos deverão contar com medidas de segurança para evitar o derramamento de qualquer substância capaz de contaminar o solo;

FÍSICO

relevo/geologia/ solo

Medidas Mitigadoras

Dotar a usina de asfalto com depósitos de materiais betuminosos e tóxicos em locais que não prejudiquem o meio ambiente, seguindo normas de segurança para minimizar os efeitos negativos;

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Meio Variável Ambiental

Medidas Mitigadoras / Progr.Ambientais /

Programa de Monitoramento

Ações propostas no EIA

Orientar o manuseio do uso do material de construção para evitar retirada excessiva do solo e expô-lo aos processos erosivos;

Promover a recuperação das jazidas através de programas específicos que visam promover a utilização racional de áreas de bota fora e de empréstimo

Adotar o sistema fossa séptica ou sumidouro, dimensionando em função da infiltração no solo a fim de minimizar os efeitos negativos desse impacto;

Efetuar tratamento prévio dos esgotos domésticos e efluentes gerados pela obra, antes de lançados no solo, uma vez que as áreas de influências direta e indireta do empreendimento não contemplam rede coletora de efluentes sanitários;

O local de captação para abastecimento da água deverá ser construído a uma distância mínima de 40m do sistema de fossa sumidouro e das interferências das atividades contaminantes (lavagem de maquinário, estoque de combustível e asfalto);

Como medida compensatória para modificação da drenagem, sugere-se uma diferença de nível entre a terraplanagem e o revestimento para que se evite um carregamento de material para o rio Guajiru;

recursos hídricos

Medidas Mitigadoras

Treinar os funcionários a respeito do tratamento a ser adotado na coleta do lixo gerado nos canteiros, refeitórios e alojamentos, os quais deverão ser acondicionados em sacos plásticos, selecionados por tipo de material e estocados em locais pré-selecionados para posterior encaminhamento ao seu destino final

Os parâmetros adotados para monitorar a qualidade do ar são dióxido de enxofre e material particulado.

ar/ruído Programa de monitoramento

A emissão sonora (ruído) provocada pelas obras de construção deverá obedecer aos níveis estabelecidos na NBR 10152. O controle deverá ser efetuado em conformidade com as Resoluções CONAMA nº. 007/93, 008/93 e 017/95. O monitoramento dos ruídos das máquinas de terraplanagem deve ser estabelecido conforme NBR 6142 e TB 66. Os parâmetros de emissão determinados pelo Ministério do Trabalho devem ser também monitorados.

Por se tratar de obra de drenagem deverão ser adotados programas compensatórios visando a proteção dos taludes, além das seguintes medidas:

• Construção de canaletas de proteção nos cortes e aterros, com a finalidade de minimizar o poder erosivo das águas superficiais direcionando-as para a bacia receptora. A proteção dos taludes deverá ser revestida de grama para melhor harmonizar o ambiente;

• Revegetação da superfície com potencial de erosão. A superfície deverá ser protegida com vegetação tipo gramínea.

• Revitalização dos taludes de corte e aterro ou de qualquer outra superfície exposta ao processo erosivo;

relevo/geologia/ solo

Programa de monitoramento

• Nos casos de risco elevado de erosão, adotar proteção com emulsão asfáltica ou concreto projetado.

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Meio Variável Ambiental

Medidas Mitigadoras / Progr.Ambientais /

Programa de Monitoramento

Ações propostas no EIA

Com relação às áreas de empréstimo identificadas, o método de trabalho a ser sugerido deverá obedecer a um desenvolvimento racional e ser adaptado às especificidades de cada área:

• Evitar áreas próximas a curso d’águas, para evitar carreamento de material para calha do rio;

• Deverão ser apresentadas as respectivas planilhas de ficha técnica, além de apresentar croqui de cada jazida e a distribuição das mesmas;

• Promover florestamento das áreas de jazidas susceptíveis à erosão.

• Quanto à área de “bota-fora” é necessário que haja preocupação com relação aos locais que servirão de área de rejeito. Rejeitos, estes, resultantes da movimentação do solo durante a terraplanagem, alterando as características do substrato do relevo. É necessário, pois, que algumas áreas de jazidas sejam recuperadas com o excesso do material da terraplanagem.

É necessário também que se tenha alguns cuidados essenciais com relação às áreas de “bota-fora”:

• Utilizar áreas já exploradas anteriormente para jazidas;

• Evitar áreas onde a vegetação já esteja danificada;

• Evitar área com declividade acentuada;

• Evitar proximidades de cursos d’água de qualquer natureza;

• Adotar medidas de drenagem que conduzam adequadamente as águas superficiais para as bacias receptoras, protegendo as áreas de “bota-fora” de qualquer processo erosivo.

Deverão ser efetuadas análises físico-químicas e bacteriológicas no mínimo duas vezes por ano na fase de operação, no rio Guajiru. Recomenda-se também que este controle de qualidade de água seja executado nos acampamentos, a fim de avaliar as condições da água consumida pelos operários.

FÍSICO recursos hídricos

Programa de monitoramento

No monitoramento das águas também deverá ser efetuado um levantamento da existência de algumas substâncias potencialmente prejudiciais, como óleos e graxas, material sólido em suspensão, Nitrito, Nitrato, DBO, DQO, OD, Nitrogênio Amonical, metais pesados (Cr+3, Cr+6, Cd e Pb), assim como outros elementos que o Órgão de Meio Ambiente achar conveniente.

BIOLÓGICO Flora Medidas Mitigadoras Assegurar a integração das construções de infra-estrutura do aeroporto com a paisagem da região;

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Meio Variável Ambiental

Medidas Mitigadoras / Progr.Ambientais /

Programa de Monitoramento

Ações propostas no EIA

Preservar uma faixa de vegetação nativa (Cinturão Verde) como compensação da vegetação que vai ser destruída com a construção do aeroporto e mantê-la como área de preservação (como forma de atender aos dispositivos legais estabelecidos pela Lei nº. 4.771/1965, em compensação para substituição do plantio de dez mudas para cada árvore retirada como forma de minimizar os impactos);

Adotar no seu projeto paisagístico replantios de vegetação nativa como forma de compensar a vegetação destruída com espécies arbustivas;

Adotar plano de manejo do solo na área do entorno do aeroporto com o objetivo de minimizar o uso e ocupação do solo e compatibilizar o uso do solo na região com o do aeroporto;

Revestir com gramíneas as áreas do entorno das pistas com a função de minimizar os impactos visuais destas áreas;

Efetuar plantios de árvores de grande e médio porte nas áreas de estacionamento, priorizando a vegetação nativa já existente. Respeitar também as zonas de proteção do aeroporto estabelecidas no Plano Diretor (faixa da pista, área de aproximação, área de decolagem, área de transição, área horizontal interna e externa e área cônica);

Promover plantio de cercas vivas acompanhando muros e cercas do aeroporto, com a finalidade de recompor a paisagem da faixa do terreno;

É desaconselhável o plantio de frutíferas ou de plantas melíferas que possam atrair pássaros ou animais de pequeno porte na área do aeroporto;

Adotar 0,5% do valor investido no empreendimento para a unidade de conservação, como requisito legal para o licenciamento de obras de grande porte, para recompor os danos provocados ao meio ambiente. Sugere-se que esse valor seja investido na recuperação da mata ciliar do rio Guajiru que está localizado a cerca de 800m da área limite de influência direta do aeroporto;

Proibir a caça pelos operários da construção do empreendimento;

Adotar projeto de controle de vetores das doenças;

Promover palestra de educação ambiental;

Cumprir integralmente a legislação de proteção à fauna (Lei nº. 5.197/67);

Preservar os refúgios de fauna, destinando áreas que comportem habitats característicos das espécies, inclusive pequenas áreas para proteção de espécies individuais ou grupos de espécies e população de grande interesse;

Fauna Medidas Mitigadoras

Por se tratar de uma área de 70% da sua vegetação preservada, sugere-se a adoção de corredores ecológicos para circulação da fauna, principalmente dos mamíferos e dos répteis.

ANTRÓPICO Uso do solo Medidas Mitigadoras Com relação ao Parque de Abastecimento de Aeronaves são necessárias as seguintes medidas mitigadoras de segurança:

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Meio Variável Ambiental

Medidas Mitigadoras / Progr.Ambientais /

Programa de Monitoramento

Ações propostas no EIA

• Toda a área ocupada pelo Parque de Abastecimento de Aeronaves deve ser cercada.

• O Parque de Abastecimento de Aeronaves deve ter acesso adequado para os equipamentos fixos e portáteis de combate a incêndio.

• Não deve haver fios ou cabos aéreos dentro das bacias de contenção dos tanques. Os postes telefônicos e elétricos do Parque de Abastecimento de Aeronaves ou suas vizinhanças devem ficar localizados de modo a não atingirem os tanques e outras instalações metálicas, em caso de sua • Nas instalações de armazenamento de combustíveis de aviação devem ser colocadas, em locais visíveis, placas com orientação de "PROIBIDO FUMAR", conforme NBR 1.343

• O sistema de combate a incêndio deve ser pressurizado por dois conjuntos de bombeamento, sendo aceitável um elétrico e outro com motor à explosão, ou os dois acionados por dois motores à explosão.

• Todo Parque de Abastecimento de Aeronaves deve possuir sistema de combate a incêndio conforme as NBR 10.720 e NBR 12.285.

• Deve ser previsto para o Parque de Abastecimento de Aeronaves um sistema de alarme eficiente, destinado a recrutar os recursos disponíveis de combate em caso de incêndio ou vazamento.

• Nos locais onde houver possibilidade de derramamento ou vazamento dos combustíveis de aviação, bem como onde houver manuseio de combustíveis e lubrificantes, devem ser instaladas canaletas de captação direcionadas às caixas coletoras separadoras de água e óleo, interligadas à rede de drenagem do aeroporto e obedecidas as normas específicas para neutralização e tratamento de efluentes contaminados por produtos químicos adotados conforme legislação ambiental local.

É necessário, também como medida mitigadora, o zoneamento da área de entorno do aeroporto, tendo-se a preocupação de implantar um zoneamento ecológico econômico com a finalidade de mitigar os futuros impactos das ocupações futuras, com sugestão de um raio mínimo de 2 km do entorno do mesmo.

Reconhecimento, pelas políticas públicas do Município e do Estado, de que o empreendimento é um fator de mudança e que somente será internalizado como bem estar social se vinculado a ações integradas de melhoria nos setores promotores da qualidade de vida da população do município de São Gonçalo do Amarante e do entorno.

Definição e implementação de uma política e de uma estratégia direcionada à resolução dos problemas dos resíduos sólidos, de modo a criar possibilidades de gerar agregação de valor, principalmente para a população de baixa renda, via o processo de transformação de resíduos em matéria prima, visando à fixação da população local.

Considerar na construção de vias de acesso ao aeroporto a preservação do patrimônio cultural local e do modo de vida rural – áreas de produção de cerâmica e da pequena produção rural.

Dinâmica populacional, qualidade de vida e organização social

Medidas Mitigadoras e programas

Planejar a definição, junto à administração do empreendimento, de cotas de espaços para comércio, na estação de passageiros, principalmente para trocas comerciais direta de produtos gerados pelos diferentes grupos produtivos, organizados em unidades de produção coletiva, do tipo associações, cooperativas entre outras.

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Meio Variável Ambiental

Medidas Mitigadoras / Progr.Ambientais /

Programa de Monitoramento

Ações propostas no EIA

Planejamento, execução e monitoramento de programas e ações de divulgação, via os meios de comunicação de massa – rádio e TV principalmente -, além de distribuição de informes próprios para os grupos atingidos, a fim de diminuir as frustrações da população em relação às expectativas de “melhoria de vida”, criadas pelos diferentes segmentos da população, bem como esclarecer acerca das incertezas da população local quanto ao “destino de suas vidas”, no que diz respeito à posse de terras, à interferência nas suas atividades produtivas rurais e no seu cotidiano.

Viabilização de Diálogo com as organizações sócio-comunitárias para processo informativo, base para participação da comunidade na inversão dos impactos negativos em positivos.

Realização de convênios com instituições de ensino responsáveis pela capacitação profissionalizante, tais como SESC e SENAI, a fim de preparar a população local para ocupar funções na fase de operação do empreendimento, principalmente os incluídos na faixa etária que mais cresce, (25–29 anos), objetivando transformar o impacto negativo de exclusão em algo positivo.

Construir mecanismos de assessoria, via programas do SEBRAE, para estimular a criação de pequenas e médias empresas culturais e de serviços em geral, privilegiando os artesãos e demais produtores tradicionais locais, visando à valorização da cultura e da força de trabalho local:

Estimular a criação de um fórum voltado à discussão e promoção da internalização do aeroporto à vida local e à do entorno.

Elaboração de programa de acompanhamento e monitoramento do processo de mudança, de modo a permitir a avaliação do processo em seus diversos momentos - fases de implantação e operação do empreendimento. Especificamente, no âmbito da dinâmica populacional, monitorar o processo de mudança por grupo de trabalho multidisciplinar, a fim de analisar a internalização do empreendimento “aeroporto”, considerando o seu significado e o sistema de representações sobre o mesmo, em parceria com as organizações comunitárias diversas, como por exemplo, os Conselhos, as Associações, os Clubes Associativos.

Envolver as organizações sociais comunitárias na definição do destino da madeira a ser retirada da área a fim de que a madeira transforme-se em peças de artefatos utilitários e viabilize oportunidade de realização de treinamento com artesãos.

Fonte: ERM

9. Anexo II

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10. Anexo III

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A. Elaboração e Detalhamento do Programa Ambiental horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$A1. Planejamento e Contratação Equipe 8,00 2.000,00 8,00 1.600,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.600,00A2. Coordenação Técnica 16,00 4.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.000,00A3. Levantamento de Informações 0,00 0,00 0,00 0,00 40,00 4.400,00 0,00 0,00 4.400,00A4. Reuniões Técnicas 8,00 2.000,00 16,00 3.200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5.200,00A5. Elaboração procedimentos 16,00 4.000,00 80,00 16.000,00 40,00 4.400,00 0,00 0,00 24.400,00A6. Elaboração de Cronograma 0,00 0,00 8,00 1.600,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.600,00A7. Revisões 8,00 2.000,00 16,00 3.200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5.200,00A8. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 1.500,00 1.500,00

Sub-Totais: 56,00 R$ 14.000,00 128,00 R$ 25.600,00 80,00 R$ 8.800,00 1,00 R$ 1.500,00 R$ 49.900,00B. Implantação do Programa (Quantitativos por mês) horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$B1. Planejamento 1,00 250,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 250,00B2. Coordenação Técnica 2,00 500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00B3. Medições 0,00 0,00 6,00 1.200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.200,00B4. Elaboração de Relatórios 2,00 500,00 8,00 1.600,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2.100,00B5. Revisões 2,00 500,00 2,00 400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 900,00B6. Reuniões Técnicas 2,00 500,00 2,00 400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 900,00B7. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 350,00 350,00B8. Aluguel de Equipamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 500,00 500,00

Sub-Totais: 9,00 R$ 2.250,00 18,00 R$ 3.600,00 0,00 R$ 0,00 2,00 R$ 850,00 R$ 6.700,00TOTAIS 65,00 R$ 16.250,00 146,00 R$ 29.200,00 80,00 R$ 8.800,00 3,00 R$ 2.350,00 R$ 56.600,00

ELABORAÇÃO R$ 49.900,00CUSTO POR MÊS R$ 6.700,00CUSTO POR ANO R$ 80.400,00

Programa de Controle e Monitoramento de Ruídos - Fases de Implantação e Operação

TOTALR$ 250,00 R$ 200,00 R$ 110,00 R$ 1,00

Profissional Senior (h/h)

Profissional Pleno (h/h)

Profissional Junior (h/h)

Despesas (verba)

A. Implantação horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$A1. Custo de implantação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 3.000.000,00 3.000.000,00

Sub-Totais: 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 1,00 R$ 3.000.000,00 R$ 3.000.000,00B. Implantação do Programa (Quantitativos por mês) horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$B1. Planejamento 0,50 125,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 125,00B2. Coordenação Técnica 2,00 500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00B3. Operacionalização 0,00 0,00 0,00 0,00 80,00 8.800,00 0,00 0,00 8.800,00B4. Elaboração de Relatórios 2,00 500,00 8,00 1.600,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2.100,00B5. Revisões 2,00 500,00 2,00 400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 900,00B6. Reuniões Técnicas 2,00 500,00 2,00 400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 900,00B7. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 700,00 700,00 700,00

Sub-Totais: 8,50 R$ 2.125,00 12,00 R$ 2.400,00 80,00 R$ 8.800,00 700,00 R$ 700,00 R$ 14.025,00TOTAIS 8,50 R$ 2.125,00 12,00 R$ 2.400,00 80,00 R$ 8.800,00 701,00 R$ 3.000.700,00 R$ 3.014.025,00

IMPLANTAÇÃO R$ 3.000.000,00CUSTO POR MÊS R$ 14.025,00

CUSTO TOTAL R$ 3.504.900,00

Implantação e Operação do Incinerador - Fase de Operação

TOTALR$ 250,00 R$ 200,00 R$ 110,00 R$ 1,00

Profissional Senior (h/h)Profissional Pleno

(h/h)Profissional Junior

(h/h)Despesas (verba)

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A. Elaboração e Detalhamento do Programa Ambiental horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$A1. Planejamento e Contratação Equipe 8,00 2.000,00 8,00 1.600,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.600,00A2. Coordenação Técnica 16,00 4.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.000,00A3. Levantamento de Informações 0,00 0,00 0,00 0,00 40,00 4.400,00 0,00 0,00 4.400,00A4. Reuniões Técnicas 8,00 2.000,00 16,00 3.200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5.200,00A5. Elaboração procedimentos 16,00 4.000,00 80,00 16.000,00 40,00 4.400,00 0,00 0,00 24.400,00A6. Elaboração de Cronograma 0,00 0,00 8,00 1.600,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.600,00A7. Revisões 8,00 2.000,00 16,00 3.200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5.200,00A8. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1500,00 1.500,00 1.500,00

Sub-Totais: 56,00 R$ 14.000,00 128,00 R$ 25.600,00 80,00 R$ 8.800,00 1500,00 R$ 1.500,00 R$ 49.900,00B. Implantação do Programa (Quantitativos por mês) horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$B1. Planejamento 2,00 500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00B2. Coordenação Técnica 2,00 500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00B3. Vistorias 0,00 0,00 16,00 3.200,00 32,00 3.520,00 0,00 0,00 6.720,00B4. Elaboração de Relatórios 4,00 1.000,00 32,00 6.400,00 40,00 4.400,00 0,00 0,00 11.800,00B5. Revisões 8,00 2.000,00 8,00 1.600,00 6,00 660,00 0,00 0,00 4.260,00B6. Reuniões Técnicas 8,00 2.000,00 8,00 1.600,00 4,00 440,00 0,00 0,00 4.040,00B7. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 1.000,00 1.000,00B8. Operacionalização da coleta Seletiva 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 9.000,00 9.000,00B9. Oper. da coleta e transporte de resíduos classes IIa e IIb) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 25.000,00 25.000,00B10. Destinação Final - Resíduos Classe IIA (R$/ton) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 30,00 1.200,00 1.200,00B11. Destinação Final - Resíduos Classe IIB (R$/ton) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 30,00 300,00 300,00

Sub-Totais: 24,00 R$ 6.000,00 64,00 R$ 12.800,00 82,00 R$ 9.020,00 1,00 R$ 1.000,00 R$ 64.320,00TOTAIS 80,00 R$ 20.000,00 192,00 R$ 38.400,00 162,00 R$ 17.820,00 1501,00 R$ 2.500,00 R$ 114.220,00

ELABORAÇÃO R$ 49.900,00 Preço / tonelada - destinação resíduos classe I R$ 1.700,00CUSTO POR MÊS R$ 64.320,00 Preço / tonelada - destinação resíduos classe IIA R$ 40,00CUSTO POR ANO R$ 771.840,00 Preço / tonelada - destinação resíduos classe IIB R$ 10,00

Programa de Gestão dos Resíduos Sólidos (PGRS) - Fase de Operação

TOTALR$ 250,00 R$ 200,00 R$ 110,00 R$ 1,00

Profissional Senior (h/h)

Profissional Pleno (h/h)

Profissional Junior (h/h)

Despesas (verba)

A. Implantação horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$A1. Custo de implantação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.250.000,00 1.250.000,00

Sub-Totais: 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 1.250.000,00 R$ 1.250.000,00B. ETE horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$B1. Efluente Tratado (m³) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 14460,00 12.580,20 12.580,20

Sub-Totais: 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 14460,00 R$ 12.580,20 R$ 12.580,20TOTAIS 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 14460,00 R$ 1.262.580,20 R$ 1.262.580,20

IMPLANTAÇÃO R$ 1.250.000,00 Preço / m3 - efluente tratado R$ 0,87CUSTO POR MÊS R$ 12.580,20CUSTO POR ANO R$ 150.962,40

Implantação e Operação da Estação de Tratamento de Esgotos - Fase de Operação

TOTALR$ 250,00 R$ 200,00 R$ 110,00 R$ 1,00

Profissional Senior (h/h) Profissional Profissional Despesas (verba)

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A. Elaboração e Detalhamento do Programa Ambiental horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$A1. Planejamento e Contratação Equipe 4,00 1.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.000,00A2. Coordenação Técnica 2,00 500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00A3. Levantamento de Informações 0,00 0,00 0,00 0,00 32,00 3.520,00 0,00 0,00 3.520,00A4. Reuniões Técnicas 4,00 1.000,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.800,00A5. Elaboração procedimentos 10,00 2.500,00 72,00 14.400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 16.900,00A6. Elaboração de Cronograma 0,00 0,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 800,00A7. Revisões 4,00 1.000,00 16,00 3.200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.200,00A8. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1500,00 1.500,00 1.500,00

Sub-Totais: 24,00 R$ 6.000,00 96,00 R$ 19.200,00 32,00 R$ 3.520,00 1500,00 R$ 1.500,00 R$ 30.220,00B. Implantação do Programa (Quantitativos por mês) horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$B1. Planejamento 2,00 500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00B2. Coordenação Técnica 2,00 500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00B3. Vistorias 8,00 2.000,00 32,00 6.400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8.400,00B4. Elaboração de Relatórios 8,00 2.000,00 32,00 6.400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8.400,00B5. Revisões 8,00 2.000,00 8,00 1.600,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.600,00B6. Reuniões Técnicas 8,00 2.000,00 8,00 1.600,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.600,00B7. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 700,00 700,00B8. Análises Laboratoriais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 3.500,00 3.500,00

Sub-Totais: 36,00 R$ 9.000,00 80,00 R$ 16.000,00 0,00 R$ 0,00 2,00 R$ 4.200,00 R$ 29.200,00TOTAIS 60,00 R$ 15.000,00 176,00 R$ 35.200,00 32,00 R$ 3.520,00 1502,00 R$ 5.700,00 R$ 59.420,00

ELABORAÇÃO R$ 30.220,00CUSTO POR MÊS R$ 29.200,00CUSTO POR ANO R$ 350.400,00

Programa de Gestão dos Recursos Hídricos - Fases de Implantação e Operação

TOTAL

R$ 250,00 R$ 200,00 R$ 110,00 R$ 1,00

Profissional Senior (h/h)

Profissional Pleno (h/h)

Profissional Junior (h/h)

Despesas (verba)

A. Elaboração e Detalhamento do Programa Ambiental horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$A1. Planejamento e Contratação Equipe 4,00 1.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.000,00A2. Coordenação Técnica 2,00 500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00A3. Levantamento de Informações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A4. Reuniões Técnicas 4,00 1.000,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.800,00A5. Elaboração procedimentos 10,00 2.500,00 88,00 17.600,00 0,00 0,00 0,00 0,00 20.100,00A6. Elaboração de Cronograma 0,00 0,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 800,00A7. Revisões 4,00 1.000,00 16,00 3.200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.200,00A8. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1500,00 1.500,00 1.500,00

Sub-Totais: 24,00 R$ 6.000,00 112,00 R$ 22.400,00 0,00 R$ 0,00 1500,00 R$ 1.500,00 R$ 29.900,00B. Implantação do Programa (Quantitativos por mês) horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$B1. Planejamento 2,00 500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00B2. Coordenação Técnica 2,00 500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00B3. Vistorias 16,00 4.000,00 24,00 4.800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8.800,00B4. Elaboração de Relatórios 22,00 5.500,00 50,00 10.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 15.500,00B5. Revisões 20,00 5.000,00 24,00 4.800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 9.800,00B6. Reuniões Técnicas 8,00 2.000,00 16,00 3.200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5.200,00B7. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 1.000,00 1.000,00B8. Aluguel Equipamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 4.500,00 4.500,00

Sub-Totais: 70,00 R$ 17.500,00 114,00 R$ 22.800,00 0,00 R$ 0,00 2,00 R$ 5.500,00 R$ 45.800,00TOTAIS 94,00 R$ 23.500,00 226,00 R$ 45.200,00 0,00 R$ 0,00 1502,00 R$ 7.000,00 R$ 75.700,00

ELABORAÇÃO R$ 29.900,00CUSTO POR MÊS R$ 45.800,00CUSTO POR ANO R$ 549.600,00

Programa de Controle e Monitoramento da Qualidade do Ar - Fase de Implantação

TOTAL

R$ 250,00 R$ 200,00 R$ 110,00 R$ 1,00

Profissional Senior (h/h)

Profissional Pleno (h/h)

Profissional Junior (h/h)

Despesas (verba)

CELPCELPCELPCELP

Consultoria Técnico Comercial Ltda

108

A. Elaboração e Detalhamento do Programa Ambiental horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$A1. Planejamento e Contratação Equipe 4,00 1.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.000,00A2. Coordenação Técnica 2,00 500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00A3. Levantamento de Informações 0,00 0,00 0,00 0,00 32,00 3.520,00 0,00 0,00 3.520,00A4. Reuniões Técnicas 4,00 1.000,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.800,00A5. Elaboração procedimentos 10,00 2.500,00 72,00 14.400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 16.900,00A6. Elaboração de Cronograma 0,00 0,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 800,00A7. Revisões 4,00 1.000,00 16,00 3.200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.200,00A8. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1500,00 1.500,00 1.500,00

Sub-Totais: 24,00 R$ 6.000,00 96,00 R$ 19.200,00 32,00 R$ 3.520,00 1500,00 R$ 1.500,00 R$ 30.220,00B. Implantação do Programa (Quantitativos por mês) horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$B1. Planejamento 1,00 250,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 250,00B2. Coordenação Técnica 1,00 250,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 250,00B3. Vistorias 4,00 1.000,00 24,00 4.800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5.800,00B4. Elaboração de Relatórios 4,00 1.000,00 24,00 4.800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5.800,00B5. Revisões 4,00 1.000,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.800,00B6. Reuniões Técnicas 4,00 1.000,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.800,00B7. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 1.000,00 1.000,00

Sub-Totais: 18,00 R$ 4.500,00 56,00 R$ 11.200,00 0,00 R$ 0,00 1,00 R$ 1.000,00 R$ 16.700,00TOTAIS 42,00 R$ 10.500,00 152,00 R$ 30.400,00 32,00 R$ 3.520,00 1501,00 R$ 2.500,00 R$ 46.920,00

ELABORAÇÃO R$ 30.220,00CUSTO POR MÊS R$ 16.700,00CUSTO POR ANO R$ 200.400,00

Programa de Controle e Monitoramento dos Processos do Meio Físico - Fases de Implantação e Operação

TOTALR$ 250,00 R$ 200,00 R$ 110,00 R$ 1,00

Profissional Senior (h/h)

Profissional Pleno (h/h)

Profissional Junior (h/h)

Despesas (verba)

A. Implantação horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$A1. Custo de implantação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 150.000,00 150.000,00

Sub-Totais: 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 1,00 R$ 150.000,00 R$ 150.000,00B. Implantação do Programa (Quantitativos por mês) horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$B1. Planejamento 1,00 250,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 250,00B2. Coordenação Técnica 1,00 250,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 250,00B3. Treinamento de Pessoal 8,00 2.000,00 8,00 1.600,00 10,00 1.100,00 0,00 0,00 4.700,00B7. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 1.500,00 1.500,00

Sub-Totais: 10,00 R$ 2.500,00 8,00 R$ 1.600,00 10,00 R$ 1.100,00 1,00 R$ 1.500,00 R$ 6.700,00TOTAIS 10,00 R$ 2.500,00 8,00 R$ 1.600,00 10,00 R$ 1.100,00 2,00 R$ 151.500,00 R$ 156.700,00

IMPLANTAÇÃO R$ 150.000,00CUSTO POR MÊS R$ 6.700,00CUSTO POR ANO R$ 80.400,00

Implantação de Viveiro e Treinamento de Pessoal - Fases de Implantação e Operação

TOTALR$ 250,00 R$ 200,00 R$ 110,00 R$ 1,00

Profissional Senior (h/h)

Profissional Pleno (h/h)

Profissional Junior (h/h)

Despesas (verba)

CELPCELPCELPCELP

Consultoria Técnico Comercial Ltda

109

A. Elaboração e Detalhamento do Programa Ambiental horas R$ horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$A1. Planejamento e Contratação Equipe 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A2. Coordenação Técnica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A3. Levantamento de Informações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A4. Reuniões Técnicas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A5. Elaboração procedimentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A6. Elaboração de Cronograma 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A7. Revisões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A8. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Sub-Totais: 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00B. Implantação do Programa (Quantitativos por mês) horas R$ horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$B1. Coordenação Técnica 0,00 0,00 2,00 400,00 8,00 880,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.280,00B2. Operacionalização 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 80,00 400,00 0,00 0,00 400,00B3. Mudas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Sub-Totais: 0,00 R$ 0,00 2,00 R$ 400,00 8,00 R$ 880,00 80,00 R$ 400,00 0,00 R$ 0,00 R$ 1.680,00TOTAIS 0,00 R$ 0,00 2,00 R$ 400,00 8,00 R$ 880,00 80,00 R$ 400,00 0,00 R$ 0,00 R$ 1.680,00

ELABORAÇÃO R$ 0,00CUSTO POR MÊS R$ 1.680,00

CUSTO TOTAL R$ 20.160,00

Programa de Acompanhamento de Supressão de Vegetação (Flora) - Fase de Implantação

TOTAL

R$ 1,00

Despesas (verba)

Profissional Braçal (h/h)

R$ 5,00

Profissional Senior (h/h)

Profissional Pleno (h/h)

Profissional Junior (h/h)

R$ 250,00 R$ 200,00 R$ 110,00

A. Elaboração e Detalhamento do Programa Ambiental horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$A1. Planejamento e Contratação Equipe 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A2. Coordenação Técnica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A3. Levantamento de Informações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A4. Reuniões Técnicas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A5. Elaboração procedimentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A6. Elaboração de Cronograma 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A7. Revisões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A8. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Sub-Totais: 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00B. Implantação do Programa (Quantitativos por mês) horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$B1. Coordenação Técnica 0,00 0,00 2,00 220,00 0,00 0,00 0,00 0,00 220,00B2. Aluguel de Máquinas e Equipamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 315,00 315,00B3. Operacionalização 0,00 0,00 2,00 220,00 40,00 200,00 0,00 0,00 420,00

Sub-Totais: 0,00 R$ 0,00 4,00 R$ 440,00 40,00 R$ 200,00 1,00 R$ 315,00 R$ 955,00TOTAIS 0,00 R$ 0,00 4,00 R$ 440,00 40,00 R$ 200,00 1,00 R$ 315,00 R$ 955,00

ELABORAÇÃO R$ 0,00CUSTO POR MÊS R$ 955,00CUSTO POR ANO R$ 34.380,00

Programa de Reflorestamento de Áreas Degradadas - Fase de Implantação

TOTAL

R$ 200,00 R$ 110,00 R$ 5,00 R$ 1,00

Profissional Pleno (h/h)

Profissional Junior (h/h)

Profissional Braçal (h/h)

Despesas (verba)

CELPCELPCELPCELP

Consultoria Técnico Comercial Ltda

110

A. Elaboração e Detalhamento do Programa Ambiental horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$A1. Planejamento e Contratação Equipe 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A2. Coordenação Técnica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A3. Levantamento de Informações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A4. Reuniões Técnicas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A5. Elaboração procedimentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A6. Elaboração de Cronograma 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A7. Revisões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A8. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Sub-Totais: 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00B. Implantação do Programa (Quantitativos por mês) horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$B1. Coordenação Técnica 0,00 0,00 2,00 400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 400,00B2. Vistorias 0,00 0,00 0,00 0,00 8,00 880,00 0,00 0,00 880,00B3. Elaboração de Relatórios 0,00 0,00 0,00 0,00 2,00 220,00 0,00 0,00 220,00B4. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 200,00 200,00

Sub-Totais: 0,00 R$ 0,00 2,00 R$ 400,00 10,00 R$ 1.100,00 1,00 R$ 0,00 R$ 1.700,00TOTAIS 0,00 R$ 0,00 2,00 R$ 400,00 10,00 R$ 1.100,00 1,00 R$ 0,00 R$ 1.700,00

ELABORAÇÃO R$ 0,00CUSTO POR MÊS R$ 1.700,00CUSTO POR ANO R$ 20.400,00

Programa de Monitoramento do Reflorestamento das Áreas Degradadas - Fase de Implantação

TOTAL

R$ 250,00 R$ 200,00 R$ 110,00 R$ 1,00

Profissional Senior (h/h)

Profissional Pleno (h/h)

Profissional Junior (h/h)

Despesas (verba)

A. Implantação horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$A1. Custo de implantação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Sub-Totais: 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00B. Implantação do Programa (Quantitativos por mês) horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$B1. Operacionalização 0,00 0,00 10,00 1.100,00 20,00 100,00 0,00 0,00 1.200,00B2. Aluguel de máquinas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 500,00 500,00B3. Grama em placa (m²) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2500,00 7.500,00 7.500,00B7. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 800,00 800,00

Sub-Totais: 0,00 R$ 0,00 10,00 R$ 1.100,00 20,00 R$ 100,00 2502,00 R$ 8.800,00 R$ 10.000,00TOTAIS 0,00 R$ 0,00 10,00 R$ 1.100,00 20,00 R$ 100,00 2502,00 R$ 8.800,00 R$ 10.000,00

IMPLANTAÇÃO R$ 0,00 valor grama em placa (m²) R$ 3,00CUSTO POR MÊS R$ 10.000,00

CUSTO TOTAL R$ 360.000,00

Programa - Plantio de Gramíneas - Fase Implantação

TOTALR$ 200,00 R$ 110,00 R$ 5,00 R$ 1,00

Profissional Pleno (h/h)

Profissional Junior (h/h)

Profissional Braçal (h/h)

Despesas (verba)

CELPCELPCELPCELP

Consultoria Técnico Comercial Ltda

111

A. Elaboração e Detalhamento do Programa Ambiental horas R$ horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$A1. Planejamento e Contratação Equipe 4,00 1.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.000,00A2. Coordenação Técnica 2,00 500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00A3. Levantamento de Informações 0,00 0,00 0,00 0,00 32,00 3.520,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.520,00A4. Reuniões Técnicas 4,00 1.000,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.800,00A5. Elaboração procedimentos 10,00 2.500,00 72,00 14.400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 16.900,00A6. Elaboração de Cronograma 0,00 0,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 800,00A7. Revisões 4,00 1.000,00 16,00 3.200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.200,00A8. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 1.500,00 1.500,00

Sub-Totais: 24,00 R$ 6.000,00 96,00 R$ 19.200,00 32,00 R$ 3.520,00 0,00 R$ 0,00 1,00 R$ 1.500,00 R$ 30.220,00B. Implantação do Programa (Quantitativos por mês) horas R$ horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$B1. Coordenação Técnica 0,00 0,00 2,00 400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 400,00B2. Operacionalização 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 40,00 200,00 0,00 0,00 200,00B3. Mudas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 500,00 500,00

Sub-Totais: 0,00 R$ 0,00 2,00 R$ 400,00 0,00 R$ 0,00 40,00 R$ 200,00 1,00 R$ 500,00 R$ 1.100,00TOTAIS 24,00 R$ 6.000,00 98,00 R$ 19.600,00 32,00 R$ 3.520,00 40,00 R$ 200,00 2,00 R$ 2.000,00 R$ 31.320,00

ELABORAÇÃO R$ 30.220,00CUSTO POR MÊS R$ 1.100,00

CUSTO TOTAL R$ 39.600,00

TOTAL

Programa - Projeto Paisagístico - Fase de Implantação

R$ 1,00

Despesas (verba)Profissional Braçal (h/h)R$ 5,00

Profissional Senior (h/h)

Profissional Pleno (h/h)

Profissional Junior (h/h)

R$ 250,00 R$ 200,00 R$ 110,00

A. Elaboração e Detalhamento do Programa Ambiental horas R$ horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$A1. Planejamento e Contratação Equipe 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A2. Coordenação Técnica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A3. Levantamento de Informações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A4. Reuniões Técnicas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A5. Elaboração procedimentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A6. Elaboração de Cronograma 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A7. Revisões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A8. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Sub-Totais: 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00B. Implantação do Programa (Quantitativos por mês) horas R$ horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$B1. Coordenação Técnica 0,00 0,00 0,00 0,00 4,00 440,00 0,00 0,00 0,00 0,00 440,00B2. Operacionalização 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 24,00 120,00 0,00 0,00 120,00B3. Mudas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Sub-Totais: 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 4,00 R$ 440,00 24,00 R$ 120,00 0,00 R$ 0,00 R$ 560,00TOTAIS 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 4,00 R$ 440,00 24,00 R$ 120,00 0,00 R$ 0,00 R$ 560,00

ELABORAÇÃO R$ 0,00CUSTO POR MÊS R$ 560,00

CUSTO TOTAL R$ 20.160,00

Programa de Acompanhamento de Supressão de Vegetação (Fauna) - Fase de Implantação

Profissional Senior (h/h)

Profissional Pleno (h/h)

Profissional Junior (h/h)

R$ 250,00 R$ 200,00 R$ 110,00TOTAL

R$ 1,00

Despesas (verba)

Profissional Braçal (h/h)R$ 5,00

CELPCELPCELPCELP

Consultoria Técnico Comercial Ltda

112

A. Elaboração e Detalhamento do Programa Ambiental horas R$ horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$A1. Planejamento e Contratação Equipe 4,00 1.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.000,00A2. Coordenação Técnica 2,00 500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00A3. Levantamento de Informações 0,00 0,00 0,00 0,00 32,00 3.520,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.520,00A4. Reuniões Técnicas 4,00 1.000,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.800,00A5. Elaboração procedimentos 10,00 2.500,00 72,00 14.400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 16.900,00A6. Elaboração de Cronograma 0,00 0,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 800,00A7. Revisões 4,00 1.000,00 16,00 3.200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.200,00A8. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 1.500,00 1.500,00

Sub-Totais: 24,00 R$ 6.000,00 96,00 R$ 19.200,00 32,00 R$ 3.520,00 0,00 R$ 0,00 1,00 R$ 1.500,00 R$ 30.220,00B. Implantação do Programa (Quantitativos por mês) horas R$ horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$B1. Coordenação Técnica 10,00 2.500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2.500,00B2. Operacionalização 0,00 0,00 30,00 6.000,00 30,00 3.300,00 0,00 0,00 0,00 0,00 9.300,00B3. Elaboração de Relatórios 0,00 0,00 10,00 2.000,00 10,00 1.100,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.100,00B4. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 1.300,00 1.300,00

Sub-Totais: 10,00 R$ 2.500,00 40,00 R$ 8.000,00 40,00 R$ 4.400,00 0,00 R$ 0,00 1,00 R$ 1.300,00 R$ 16.200,00TOTAIS 34,00 R$ 8.500,00 136,00 R$ 27.200,00 72,00 R$ 7.920,00 0,00 R$ 0,00 2,00 R$ 2.800,00 R$ 46.420,00

ELABORAÇÃO R$ 30.220,00CUSTO POR MÊS R$ 16.200,00CUSTO POR ANO R$ 194.400,00

Programa de Monitoramento das Populações dos Remanescentes do Entorno (Fauna) - Fases de Implantação e Operação

TOTAL

R$ 1,00

Despesas (verba)Profissional Braçal (h/h)R$ 5,00

Profissional Senior (h/h)

Profissional Pleno (h/h)

Profissional Junior (h/h)

R$ 250,00 R$ 200,00 R$ 110,00

A. Elaboração e Detalhamento do Programa Ambiental horas R$ horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$A1. Planejamento e Contratação Equipe 4,00 1.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.000,00A2. Coordenação Técnica 2,00 500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00A3. Levantamento de Informações 0,00 0,00 0,00 0,00 32,00 3.520,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.520,00A4. Reuniões Técnicas 4,00 1.000,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.800,00A5. Elaboração procedimentos 10,00 2.500,00 72,00 14.400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 16.900,00A6. Elaboração de Cronograma 0,00 0,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 800,00A7. Revisões 4,00 1.000,00 16,00 3.200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.200,00A8. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 1.500,00 1.500,00

Sub-Totais: 24,00 R$ 6.000,00 96,00 R$ 19.200,00 32,00 R$ 3.520,00 0,00 R$ 0,00 1,00 R$ 1.500,00 R$ 30.220,00B. Implantação do Programa (Quantitativos por mês) horas R$ horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$B1. Coordenação Técnica 10,00 2.500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2.500,00B2. Operacionalização 0,00 0,00 15,00 3.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.000,00B3. Elaboração de Relatórios 0,00 0,00 10,00 2.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2.000,00B4. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Sub-Totais: 10,00 R$ 2.500,00 25,00 R$ 5.000,00 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 R$ 7.500,00TOTAIS 34,00 R$ 8.500,00 121,00 R$ 24.200,00 32,00 R$ 3.520,00 0,00 R$ 0,00 1,00 R$ 1.500,00 R$ 37.720,00

ELABORAÇÃO R$ 30.220,00CUSTO POR MÊS R$ 7.500,00CUSTO POR ANO R$ 90.000,00

Programa - Perigo Aviário - Fase de Operação

Profissional Senior (h/h)

Profissional Pleno (h/h)

Profissional Junior (h/h)

R$ 250,00 R$ 200,00 R$ 110,00

TOTAL

R$ 1,00

Despesas (verba)Profissional Braçal (h/h)

R$ 5,00

CELPCELPCELPCELP

Consultoria Técnico Comercial Ltda

113

A. Elaboração e Detalhamento do Programa Ambiental horas R$ horas R$ horas R$ qrde. R$ R$A1. Planejamento e Contratação Equipe 8,00 2.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2.000,00A2. Coordenação Técnica 8,00 2.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2.000,00A3. Levantamento de Informações 0,00 0,00 0,00 0,00 32,00 3.520,00 0,00 0,00 3.520,00A4. Reuniões Técnicas 8,00 2.000,00 16,00 3.200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5.200,00A5. Detalhamento das ações a serem realizadas 8,00 2.000,00 56,00 11.200,00 48,00 5.280,00 0,00 0,00 18.480,00A6. Elaboração de Cronograma 0,00 0,00 8,00 1.600,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.600,00A7. Revisões 8,00 2.000,00 16,00 3.200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5.200,00A8. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 2.000,00 2.000,00

Sub-Totais: 40,00 R$ 10.000,00 96,00 R$ 19.200,00 80,00 R$ 8.800,00 1,00 R$ 2.000,00 R$ 40.000,00B. Implantação do Programa (Quantitativos por mês) horas R$ horas R$ horas R$ qrde. R$ R$B1. Planejamento 1,00 250,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 250,00B2. Coordenação Técnica 2,00 500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00B3. Desenvolvimento das ações 0,00 0,00 40,00 8.000,00 64,00 7.040,00 0,00 0,00 15.040,00B4. Elaboração de Relatórios 2,00 500,00 8,00 1.600,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2.100,00B5. Revisões 2,00 500,00 2,00 400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 900,00B6. Reuniões Técnicas 2,00 500,00 2,00 400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 900,00B7. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 5.000,00 5.000,00B8. Aluguel de Equipamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 500,00 500,00

Sub-Totais: 9,00 R$ 2.250,00 52,00 R$ 10.400,00 64,00 R$ 7.040,00 2,00 R$ 5.500,00 R$ 25.190,00TOTAIS 49,00 R$ 12.250,00 148,00 R$ 29.600,00 144,00 R$ 15.840,00 3,00 R$ 7.500,00 R$ 65.190,00

ELABORAÇÃO R$ 40.000,00CUSTO POR MÊS R$ 25.190,00CUSTO POR ANO R$ 302.280,00

Programa de Comunicação Social - Fases de Implantação e Operação

TOTALR$ 250,00 R$ 200,00 R$ 110,00 R$ 1,00

Profissional Senior (h/h)

Profissional Pleno (h/h)

Profissional Junior (h/h)

Despesas (verba)

A. Elaboração e Detalhamento do Programa Ambiental horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$A1. Planejamento e Contratação Equipe 4,00 1.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.000,00A2. Coordenação Técnica 2,00 500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00A3. Levantamento de Informações 0,00 0,00 0,00 0,00 32,00 3.520,00 0,00 0,00 3.520,00A4. Reuniões Técnicas 4,00 1.000,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.800,00A5. Detalhamento das ações a serem realizadas 10,00 2.500,00 72,00 14.400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 16.900,00A6. Elaboração de Cronograma 0,00 0,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 800,00A7. Revisões 4,00 1.000,00 16,00 3.200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.200,00A8. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 1.500,00 1.500,00

Sub-Totais: 24,00 R$ 6.000,00 96,00 R$ 19.200,00 32,00 R$ 3.520,00 1,00 R$ 1.500,00 R$ 30.220,00B. Implantação do Programa (Quantitativos por mês) horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$B1. Planejamento 1,00 250,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 250,00B2. Coordenação Técnica 2,00 500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00B3. Desenvolvimento das ações 0,00 0,00 32,00 6.400,00 64,00 7.040,00 0,00 0,00 13.440,00B4. Elaboração de Relatórios 2,00 500,00 8,00 1.600,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2.100,00B5. Revisões 2,00 500,00 2,00 400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 900,00B6. Reuniões Técnicas 2,00 500,00 2,00 400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 900,00B7. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 2.000,00 2.000,00B8. Aluguel de Equipamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 500,00 500,00

Sub-Totais: 9,00 R$ 2.250,00 44,00 R$ 8.800,00 64,00 R$ 7.040,00 2,00 R$ 2.500,00 R$ 20.590,00TOTAIS 33,00 R$ 8.250,00 140,00 R$ 28.000,00 96,00 R$ 10.560,00 3,00 R$ 4.000,00 R$ 50.810,00

ELABORAÇÃO R$ 30.220,00CUSTO POR MÊS R$ 20.590,00CUSTO POR ANO R$ 247.080,00

Programa de Educação Ambiental - Fases de Implantação e Operação

TOTAL

R$ 250,00 R$ 200,00 R$ 110,00 R$ 1,00

Profissional Senior (h/h)

Profissional Pleno (h/h)

Profissional Junior (h/h)

Despesas (verba)

CELPCELPCELPCELP

Consultoria Técnico Comercial Ltda

114

A. Elaboração e Detalhamento do Programa Ambiental horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$A1. Planejamento e Contratação Equipe 4,00 1.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.000,00A2. Coordenação Técnica 2,00 500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00A3. Levantamento de Informações 0,00 0,00 0,00 0,00 32,00 3.520,00 0,00 0,00 3.520,00A4. Reuniões Técnicas 4,00 1.000,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.800,00A5. Detalhamento das ações a serem realizadas 10,00 2.500,00 72,00 14.400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 16.900,00A6. Elaboração de Cronograma 0,00 0,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 800,00A7. Revisões 4,00 1.000,00 16,00 3.200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.200,00A8. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 1.500,00 1.500,00

Sub-Totais: 24,00 R$ 6.000,00 96,00 R$ 19.200,00 32,00 R$ 3.520,00 1,00 R$ 1.500,00 R$ 30.220,00B. Implantação do Programa (Quantitativos por mês) horas R$ horas R$ horas R$ qrde. R$ R$B1. Planejamento 0,00 0,00 0,50 100,00 0,00 0,00 0,00 0,00 100,00B2. Coordenação Técnica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B3. Desenvolvimento das ações 0,00 0,00 4,00 800,00 18,00 1.980,00 0,00 0,00 2.780,00B4. Elaboração de Relatórios 0,00 0,00 0,00 0,00 4,00 440,00 0,00 0,00 440,00B5. Revisões 0,00 0,00 1,00 200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 200,00B6. Reuniões Técnicas 0,00 0,00 1,00 200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 200,00B7. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 500,00 500,00B8. Aluguel de Equipamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Sub-Totais: 0,00 R$ 0,00 6,50 R$ 1.300,00 22,00 R$ 2.420,00 1,00 R$ 500,00 R$ 4.220,00TOTAIS 24,00 R$ 6.000,00 102,50 R$ 20.500,00 54,00 R$ 5.940,00 2,00 R$ 2.000,00 R$ 34.440,00

ELABORAÇÃO R$ 30.220,00CUSTO POR MÊS R$ 4.220,00CUSTO POR ANO R$ 50.640,00

Programa de Fomento ao Empreendedorismo - Fases de Implantação e Operação

TOTALR$ 250,00 R$ 200,00 R$ 110,00 R$ 1,00

Profissional Senior (h/h)

Profissional Pleno (h/h)

Profissional Junior (h/h)

Despesas (verba)

A. Elaboração e Detalhamento do Programa Ambiental horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$A1. Planejamento e Contratação Equipe 4,00 1.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.000,00A2. Coordenação Técnica 2,00 500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00A3. Levantamento de Informações 0,00 0,00 0,00 0,00 32,00 3.520,00 0,00 0,00 3.520,00A4. Reuniões Técnicas 4,00 1.000,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.800,00A5. Detalhamento das ações a serem realizadas 10,00 2.500,00 72,00 14.400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 16.900,00A6. Elaboração de Cronograma 0,00 0,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 800,00A7. Revisões 4,00 1.000,00 16,00 3.200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.200,00A8. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 1.500,00 1.500,00

Sub-Totais: 24,00 R$ 6.000,00 96,00 R$ 19.200,00 32,00 R$ 3.520,00 1,00 R$ 1.500,00 R$ 30.220,00B. Implantação do Programa (Quantitativos por mês) horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$B1. Planejamento 0,00 0,00 0,50 100,00 0,00 0,00 0,00 0,00 100,00B2. Coordenação Técnica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B3. Desenvolvimento das ações 0,00 0,00 4,00 800,00 32,00 3.520,00 0,00 0,00 4.320,00B4. Elaboração de Relatórios 0,00 0,00 0,00 0,00 8,00 880,00 0,00 0,00 880,00B5. Revisões 0,00 0,00 2,00 400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 400,00B6. Reuniões Técnicas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B7. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 1.000,00 1.000,00B8. Aluguel de Equipamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Sub-Totais: 0,00 R$ 0,00 6,50 R$ 1.300,00 40,00 R$ 4.400,00 1,00 R$ 1.000,00 R$ 6.700,00TOTAIS 24,00 R$ 6.000,00 102,50 R$ 20.500,00 72,00 R$ 7.920,00 2,00 R$ 2.500,00 R$ 36.920,00

ELABORAÇÃO R$ 30.220,00CUSTO POR MÊS R$ 6.700,00CUSTO POR ANO R$ 80.400,00

Programa - Monitoramento da Dinâmmica Populacional - Fases de Implantação e Operação

TOTALR$ 250,00 R$ 200,00 R$ 110,00 R$ 1,00

Profissional Senior Profissional Pleno Profissional Junior Despesas (verba)

CELPCELPCELPCELP

Consultoria Técnico Comercial Ltda

115

A. Elaboração e Detalhamento do Programa Ambiental horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$A1. Planejamento e Contratação Equipe 4,00 1.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.000,00A2. Coordenação Técnica 2,00 500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00A3. Levantamento de Informações 0,00 0,00 0,00 0,00 32,00 3.520,00 0,00 0,00 3.520,00A4. Reuniões Técnicas 4,00 1.000,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.800,00A5. Detalhamento das ações a serem realizadas 10,00 2.500,00 72,00 14.400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 16.900,00A6. Elaboração de Cronograma 0,00 0,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 800,00A7. Revisões 4,00 1.000,00 16,00 3.200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.200,00A8. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 1.500,00 1.500,00

Sub-Totais: 24,00 R$ 6.000,00 96,00 R$ 19.200,00 32,00 R$ 3.520,00 1,00 R$ 1.500,00 R$ 30.220,00B. Implantação do Programa (Quantitativos por mês) horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$B1. Planejamento 0,50 125,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 125,00B2. Coordenação Técnica 1,00 250,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 250,00B3. Desenvolvimento das ações 4,00 1.000,00 32,00 6.400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 7.400,00B4. Elaboração de Relatórios 4,00 1.000,00 12,00 2.400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.400,00B5. Revisões 4,00 1.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.000,00B6. Reuniões Técnicas 4,00 1.000,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.800,00B7. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 3.000,00 3.000,00B8. Aluguel de Equipamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Sub-Totais: 17,50 R$ 4.375,00 48,00 R$ 9.600,00 0,00 R$ 0,00 1,00 R$ 3.000,00 R$ 16.975,00TOTAIS 41,50 R$ 10.375,00 144,00 R$ 28.800,00 32,00 R$ 3.520,00 2,00 R$ 4.500,00 R$ 47.195,00

ELABORAÇÃO R$ 30.220,00CUSTO POR MÊS R$ 16.975,00CUSTO POR ANO R$ 203.700,00

Programa de Capacitação de Mão de Obra - Fases de Implantação e Operação

TOTAL

R$ 250,00 R$ 200,00 R$ 110,00 R$ 1,00

Profissional Senior (h/h)

Profissional Pleno (h/h)

Profissional Junior (h/h)

Despesas (verba)

A. Elaboração e Detalhamento do Programa Ambiental horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$A1. Planejamento e Contratação Equipe 4,00 1.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.000,00A2. Coordenação Técnica 2,00 500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00A3. Levantamento de Informações 0,00 0,00 0,00 0,00 32,00 3.520,00 0,00 0,00 3.520,00A4. Reuniões Técnicas 4,00 1.000,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.800,00A5. Detalhamento das ações a serem realizadas 10,00 2.500,00 72,00 14.400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 16.900,00A6. Elaboração de Cronograma 0,00 0,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 800,00A7. Revisões 4,00 1.000,00 16,00 3.200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.200,00A8. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 1.500,00 1.500,00

Sub-Totais: 24,00 R$ 6.000,00 96,00 R$ 19.200,00 32,00 R$ 3.520,00 1,00 R$ 1.500,00 R$ 30.220,00B. Implantação do Programa (Quantitativos por mês) horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$B1. Planejamento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B2. Coordenação Técnica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B3. Desenvolvimento das ações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B4. Elaboração de Relatórios 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B5. Revisões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B6. Reuniões Técnicas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B7. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B8. Aluguel de Equipamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Sub-Totais: 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00TOTAIS 24,00 R$ 6.000,00 96,00 R$ 19.200,00 32,00 R$ 3.520,00 1,00 R$ 1.500,00 R$ 30.220,00

ELABORAÇÃO R$ 30.220,00CUSTO POR MÊS R$ 0,00CUSTO POR ANO R$ 0,00

Programa de Conservação do Patrimônio Cultural - Fases de Implantação e Operação

TOTAL

R$ 250,00 R$ 200,00 R$ 110,00 R$ 1,00

Profissional Senior (h/h)

Profissional Pleno (h/h)

Profissional Junior (h/h)

Despesas (verba)

CELPCELPCELPCELP

Consultoria Técnico Comercial Ltda

116

A. Incinerador de Resíduos Sólidos horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$A1. Planejamento e Contratação Equipe 24,00 6.000,00 10,00 2.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8.000,00A2. Coordenação Técnica 180,00 45.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 45.000,00A3. Levantamento de Informações 0,00 0,00 50,00 10.000,00 200,00 22.000,00 0,00 0,00 32.000,00A4. Reuniões Técnicas 24,00 6.000,00 16,00 3.200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 9.200,00A5. Elaboração do Estudo 0,00 0,00 242,00 48.400,00 342,00 37.620,00 0,00 0,00 86.020,00A6. Revisões 60,00 15.000,00 120,00 24.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 39.000,00A7. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6660,00 6.660,00 6.660,00

Sub-Totais: 288,00 R$ 72.000,00 438,00 R$ 87.600,00 542,00 R$ 59.620,00 6660,00 R$ 6.660,00 R$ 225.880,00A. Estação de Tratamento de Esgoto horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$A1. Planejamento e Contratação Equipe 24,00 6.000,00 10,00 2.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8.000,00A2. Coordenação Técnica 180,00 45.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 45.000,00A3. Levantamento de Informações 0,00 0,00 50,00 10.000,00 200,00 22.000,00 0,00 0,00 32.000,00A4. Reuniões Técnicas 24,00 6.000,00 16,00 3.200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 9.200,00A5. Elaboração do Estudo 0,00 0,00 242,00 48.400,00 342,00 37.620,00 0,00 0,00 86.020,00A6. Revisões 60,00 15.000,00 120,00 24.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 39.000,00A7. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 6.660,00 6.660,00

Sub-Totais: 288,00 R$ 72.000,00 438,00 R$ 87.600,00 542,00 R$ 59.620,00 1,00 R$ 6.660,00 R$ 225.880,00TOTAIS 576,00 R$ 144.000,00 876,00 R$ 175.200,00 1084,00 R$ 119.240,00 6661,00 R$ 13.320,00 R$ 451.760,00

INCINERADOR R$ 225.880,00ETE R$ 225.880,00

Licenciamento Ambiental

TOTALR$ 250,00 R$ 200,00 R$ 110,00 R$ 1,00

Profissional Senior (h/h)

Profissional Pleno (h/h)

Profissional Junior (h/h) Despesas (verba)

A. Elaboração e Detalhamento do Programa Ambiental horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$A1. Planejamento e Contratação Equipe 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A2. Coordenação Técnica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A3. Levantamento de Informações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A4. Reuniões Técnicas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A5. Elaboração procedimentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A6. Elaboração de Cronograma 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A7. Revisões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A8. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Sub-Totais: 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00B. Implantação do Programa (Quantitativos por mês) horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$B1. Planejamento 2,00 500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00B2. Coordenação Técnica 4,00 1.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.000,00B3. Vistorias 8,00 2.000,00 32,00 6.400,00 56,00 6.160,00 0,00 0,00 14.560,00B4. Elaboração de Relatórios 8,00 2.000,00 80,00 16.000,00 86,00 9.460,00 0,00 0,00 27.460,00B5. Revisões 12,00 3.000,00 20,00 4.000,00 24,00 2.640,00 0,00 0,00 9.640,00B6. Reuniões Técnicas 16,00 4.000,00 16,00 3.200,00 16,00 1.760,00 0,00 0,00 8.960,00B7. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 700,00 700,00B8. Destinação Final - Resíduos Classe I (R$/ton) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 20,00 34.000,00 34.000,00B9. Destinação Final - Resíduos Classe IIA (R$/ton) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10,00 400,00 400,00B10 Destinação Final - Resíduos Classe IIB (R$/ton) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 300,00 3.000,00 3.000,00

Sub-Totais: 50,00 R$ 12.500,00 148,00 R$ 29.600,00 182,00 R$ 20.020,00 331,00 R$ 38.100,00 R$ 100.220,00TOTAIS 50,00 R$ 12.500,00 148,00 R$ 29.600,00 182,00 R$ 20.020,00 331,00 R$ 38.100,00 R$ 100.220,00

ELABORAÇÃO R$ 0,00 Preço / tonelada - destinação resíduos classe I R$ 1.700,00CUSTO POR MÊS R$ 100.220,00 Preço / tonelada - destinação resíduos classe IIA R$ 40,00CUSTO POR ANO R$ 1.202.640,00 Preço / tonelada - destinação resíduos classe IIB R$ 10,00

Programa de Gestão dos Resíduos Sólidos (PGRS) - Fase de Implantação

TOTAL

R$ 250,00 R$ 200,00 R$ 110,00 R$ 1,00

Profissional Senior (h/h)Profissional Pleno

(h/h)Profissional Junior

(h/h)Despesas (verba)

CELPCELPCELPCELP

Consultoria Técnico Comercial Ltda

117

A. Elaboração e Detalhamento do Programa Ambiental horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$A1. Planejamento e Contratação Equipe 4,00 1.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.000,00A2. Coordenação Técnica 2,00 500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00A3. Levantamento de Informações 0,00 0,00 0,00 0,00 32,00 3.520,00 0,00 0,00 3.520,00A4. Reuniões Técnicas 4,00 1.000,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.800,00A5. Detalhamento das ações a serem realizadas 10,00 2.500,00 72,00 14.400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 16.900,00A6. Elaboração de Cronograma 0,00 0,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 800,00A7. Revisões 4,00 1.000,00 16,00 3.200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.200,00A8. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 1.500,00 1.500,00

Sub-Totais: 24,00 R$ 6.000,00 96,00 R$ 19.200,00 32,00 R$ 3.520,00 1,00 R$ 1.500,00 R$ 30.220,00B. Implantação do Programa (Quantitativos por mês) horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$B1. Planejamento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B2. Coordenação Técnica 2,00 500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00B3. Desenvolvimento das ações 0,00 0,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 800,00B4. Elaboração de Relatórios 0,00 0,00 0,00 0,00 6,00 660,00 0,00 0,00 660,00B5. Revisões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B6. Reuniões Técnicas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B7. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B8. Aluguel de Equipamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Sub-Totais: 2,00 R$ 500,00 4,00 R$ 800,00 6,00 R$ 660,00 0,00 R$ 0,00 R$ 1.960,00TOTAIS 26,00 R$ 6.500,00 100,00 R$ 20.000,00 38,00 R$ 4.180,00 1,00 R$ 1.500,00 R$ 32.180,00

ELABORAÇÃO R$ 30.220,00CUSTO POR MÊS R$ 1.960,00

CUSTO TOTAL R$ 70.560,00

Programa de Preservação do Patrimônio Histórico e Arqueológico - Fase de Implantação

TOTAL

R$ 250,00 R$ 200,00 R$ 110,00 R$ 1,00

Profissional Senior (h/h)

Profissional Pleno (h/h)

Profissional Junior (h/h)

Despesas (verba)

A. Elaboração e Detalhamento do Programa Ambiental horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$A1. Planejamento e Contratação Equipe 4,00 1.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.000,00A2. Coordenação Técnica 2,00 500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00A3. Levantamento de Informações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00A4. Reuniões Técnicas 4,00 1.000,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.800,00A5. Elaboração procedimentos 10,00 2.500,00 88,00 17.600,00 0,00 0,00 0,00 0,00 20.100,00A6. Elaboração de Cronograma 0,00 0,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 800,00A7. Revisões 4,00 1.000,00 16,00 3.200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.200,00A8. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 1.500,00 1.500,00

Sub-Totais: 24,00 R$ 6.000,00 112,00 R$ 22.400,00 0,00 R$ 0,00 1,00 R$ 1.500,00 R$ 29.900,00B. Implantação do Programa (Quantitativos por mês) horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$B1. Planejamento 1,00 250,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 250,00B2. Coordenação Técnica 2,00 500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00B3. Vistorias 0,00 0,00 6,00 1.200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.200,00B4. Elaboração de Relatórios 2,00 500,00 8,00 1.600,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2.100,00B5. Revisões 2,00 500,00 2,00 400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 900,00B6. Reuniões Técnicas 2,00 500,00 2,00 400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 900,00B7. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 350,00 350,00 350,00B8. Aluguel Equipamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00 500,00 500,00

Sub-Totais: 9,00 R$ 2.250,00 18,00 R$ 3.600,00 0,00 R$ 0,00 850,00 R$ 850,00 R$ 6.700,00TOTAIS 33,00 R$ 8.250,00 130,00 R$ 26.000,00 0,00 R$ 0,00 851,00 R$ 2.350,00 R$ 36.600,00

ELABORAÇÃO R$ 29.900,00CUSTO POR MÊS R$ 6.700,00CUSTO POR ANO R$ 80.400,00

Programa de Controle e Monitoramento de Vibrações - Fase de Operação

TOTALR$ 250,00 R$ 200,00 R$ 110,00 R$ 1,00

Profissional Senior Profissional Pleno Profissional Despesas (verba)

CELPCELPCELPCELP

Consultoria Técnico Comercial Ltda

118

A. Elaboração e Detalhamento do Programa Ambiental horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$A1. Planejamento e Contratação Equipe 2,00 500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00A2. Coordenação Técnica 1,00 250,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 250,00A3. Levantamento de Informações 0,00 0,00 0,00 0,00 32,00 3.520,00 0,00 0,00 3.520,00A4. Reuniões Técnicas 4,00 1.000,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.800,00A5. Detalhamento das ações a serem realizadas 6,00 1.500,00 42,00 8.400,00 0,00 0,00 0,00 0,00 9.900,00A6. Elaboração de Cronograma 0,00 0,00 4,00 800,00 0,00 0,00 0,00 0,00 800,00A7. Revisões 2,00 500,00 8,00 1.600,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2.100,00A8. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 1.000,00 1.000,00

Sub-Totais: 15,00 R$ 3.750,00 58,00 R$ 11.600,00 32,00 R$ 3.520,00 1,00 R$ 1.000,00 R$ 19.870,00B. Implantação do Programa (Quantitativos por mês) horas R$ horas R$ horas R$ qtde. R$ R$B1. Planejamento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B2. Coordenação Técnica 2,00 500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00B3. Desenvolvimento das ações 4,00 1.000,00 8,00 1.600,00 4,00 440,00 0,00 0,00 3.040,00B4. Elaboração de Relatórios 0,00 0,00 8,00 1.600,00 4,00 440,00 0,00 0,00 2.040,00B5. Revisões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B6. Reuniões Técnicas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B7. Insumos e Materiais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B8. Aluguel de Equipamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Sub-Totais: 6,00 R$ 1.500,00 16,00 R$ 3.200,00 8,00 R$ 880,00 0,00 R$ 0,00 R$ 5.580,00TOTAIS 21,00 R$ 5.250,00 74,00 R$ 14.800,00 40,00 R$ 4.400,00 1,00 R$ 1.000,00 R$ 25.450,00

ELABORAÇÃO R$ 19.870,00CUSTO POR MÊS R$ 5.580,00

CUSTO TOTAL R$ 200.880,00

Plano Ambiental da Construção - Fases de Implantação e Operação

TOTAL

R$ 250,00 R$ 200,00 R$ 110,00 R$ 1,00

Profissional Senior (h/h)

Profissional Pleno (h/h)

Profissional Junior (h/h)

Despesas (verba)