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RELATÓRIO DE ESTUDOS AMBIENTAIS N°: N°: N°: N°: ESTUDO_3R_NPS_AMB_FREQ_NPS_RAS_01_10 Data: 17/01/11 Cliente: EMPRESA DE MINERAÇÃO LTDA Folha: 1 de 27 Projeto: Relatório de Ruído (NPS) do Programa de Gerenciamento de Risco Edição: 1 Assunto: Mapeamento Ambiental e Monitoramento da Exposição ao Ruído Revisão: 1 Capítulo: I Avaliador: Rogério Dias Regazzi Local: Local: Santarém - PA AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE. A) SUMÁRIO EXECUTIVO Para o presente trabalho realizamos um sumário executivo do relatório de Mapeamento Ambiental e Monitoramento da Exposição ao Ruído atendendo as exigências de demonstrativos ambientais referente ao RAT – Riscos Ambientais de Trabalho em conforme com as exigências regulatórias locais estabelecidas pelo MPAS e MTE, além de atender os parâmetros internacionais da EMX – Empresa Mineração Exploration. Portanto, os resultados de amostragens e medições serão apresentados em tabelas atendendo cada regulação. As avaliações ambientais dos Níveis de Pressão Sonora (NPS) atendem ao Programa de Gerenciamento de Ruído, ao Programa de Conservação Auditiva e ao Plano de Controle de Ruído da Empresa Mineração Exploration. Foram divididas em três partes complementares: Medição e Avaliação do Impacto Ambiental das Praças de Sondagem, Mapeamento por freqüência das fontes críticas para caracterização e cálculo de eficiência de EPI, e, monitoramento da exposição ocupacional por GHE – Grupo Homogêneo de Exposição e jornada; através de áudio-dosimetrias de ruído individuais. O mapeamento ambiental foi realizado numa praça de sondagem com características planas permitindo melhor avaliação da propagação do ruído no ambiente. Foram realizadas medições próximas ao trado e no entorno em direções e metragens específicas com o uso de analisador de freqüência de Nível de Pressão Sonora. Complementando este processo com o estudo do impacto ambiental da praça de sondagem através de medição de todo o período de operação em local distante, comparando com os limites recomendados ambientais de incômodo e impacto ambiental. Neste processo foi utilizado equipamento especial para monitoramento contínuo. Na caracterização das fontes críticas e avaliação das medidas de controle também foi utilizado medidor analisador de nível de pressão sonora que fornece em tempo real os dados por oitavas de freqüência, o que permitiu o uso do método longo da NIOSH para avaliação da atenuação real do EPI/HPD/PPE e caracterização de diferentes situações de uso do trado, fornecendo as premissas para um plano de controle e mitigação da empresa e para projeto de controle de engenharia com a atenuação dos NPS elevados junto ao fornecedor. Para as avaliações da exposição durante a jornada foram realizadas seis (06) medições em diferentes praças de sondagem compreendendo avaliações de toda a jornada em (06) grupos distintos em diferentes situações e fase de sondagem, incluindo o processo de transporte e mudança de furo. Este relatório se aplica a todas as operações da EMX em Santarém, incluindo os programas, projetos, laboratórios e escritórios. Ele abrange a avaliação dos perigos relacionados ao ruído, a criação do programa de controle e a avaliação de garantia da proteção adequada com o intuito de proteger os funcionários e contratados de potenciais danos auditivos em razão da exposição a ruídos ocupacionais. Foram aplicados nas avaliações critérios mais restritivos, além de procedimentos e processos de maior confiabilidade de calculo das medidas de controle implementadas para neutralização do agente ruído. Portanto, foram realizados cálculos de eficiência de EPI / HPD com os dados das medições por freqüência das fontes críticas, as atenuações e desvios padrão fornecida pelo C.A – Certificado de Aprovação do protetor, usando o Método Longo da NIOSH 01 com confiabilidade de 98%. B) INTRODUÇÃO Este relatório é parte do programa de controle ambiental e está de acordo com a política de sustentabilidade e responsabilidade social promovido pela empresa com respeito à legislação e a sociedade. Foi elaborado para atender aos requisitos das Leis Ambientais e Ocupacionais vigentes no que diz respeito ao controle da exposição de funcionários e colaboradores nas atividades críticas, o controle das fontes de nível de pressão sonora e os possíveis incômodos na população vizinha e áreas adjacentes as praças de sondagem. Foi solicitado pela área de HSEC - Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Empresa, em conformidade com o programa de gerenciamento de riscos ambientais (PGR).

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Page 1: Edição: 1 Revisão: 1 Capítulo: I Avaliador: Rogério ... · relatÓrio de estudos ambientais n°:n°: estudo_3r_nps_amb_freq_nps_ras_01_10 data: 17/01/11 cliente: empresa de mineraÇÃo

RELATÓRIO DE ESTUDOS AMBIENTAIS N°:N°:N°:N°:

ESTUDO_3R_NPS_AMB_FREQ_NPS_RAS_01_10 Data: 17/01/11

Cliente: EMPRESA DE MINERAÇÃO LTDA

Folha: 1 de 27

Projeto: Relatório de Ruído (NPS) do Programa de Gerenciamento de Risco Edição: 1

Assunto: Mapeamento Ambiental e Monitoramento da Exposição ao Ruído Revisão: 1

Capítulo: I Avaliador: Rogério Dias Regazzi Local: Local: Santarém - PA

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

A) SUMÁRIO EXECUTIVO

Para o presente trabalho realizamos um sumário executivo do relatório de Mapeamento Ambiental e Monitoramento da Exposição ao Ruído atendendo as exigências de demonstrativos ambientais referente ao RAT – Riscos Ambientais de Trabalho em conforme com as exigências regulatórias locais estabelecidas pelo MPAS e MTE, além de atender os parâmetros internacionais da EMX – Empresa Mineração Exploration. Portanto, os resultados de amostragens e medições serão apresentados em tabelas atendendo cada regulação. As avaliações ambientais dos Níveis de Pressão Sonora (NPS) atendem ao Programa de Gerenciamento de Ruído, ao Programa de Conservação Auditiva e ao Plano de Controle de Ruído da Empresa Mineração Exploration. Foram divididas em três partes complementares: Medição e Avaliação do Impacto Ambiental das Praças de Sondagem, Mapeamento por freqüência das fontes críticas para caracterização e cálculo de eficiência de EPI, e, monitoramento da exposição ocupacional por GHE – Grupo Homogêneo de Exposição e jornada; através de áudio-dosimetrias de ruído individuais. O mapeamento ambiental foi realizado numa praça de sondagem com características planas permitindo melhor avaliação da propagação do ruído no ambiente. Foram realizadas medições próximas ao trado e no entorno em direções e metragens específicas com o uso de analisador de freqüência de Nível de Pressão Sonora. Complementando este processo com o estudo do impacto ambiental da praça de sondagem através de medição de todo o período de operação em local distante, comparando com os limites recomendados ambientais de incômodo e impacto ambiental. Neste processo foi utilizado equipamento especial para monitoramento contínuo. Na caracterização das fontes críticas e avaliação das medidas de controle também foi utilizado medidor analisador de nível de pressão sonora que fornece em tempo real os dados por oitavas de freqüência, o que permitiu o uso do método longo da NIOSH para avaliação da atenuação real do EPI/HPD/PPE e caracterização de diferentes situações de uso do trado, fornecendo as premissas para um plano de controle e mitigação da empresa e para projeto de controle de engenharia com a atenuação dos NPS elevados junto ao fornecedor. Para as avaliações da exposição durante a jornada foram realizadas seis (06) medições em diferentes praças de sondagem compreendendo avaliações de toda a jornada em (06) grupos distintos em diferentes situações e fase de sondagem, incluindo o processo de transporte e mudança de furo. Este relatório se aplica a todas as operações da EMX em Santarém, incluindo os programas, projetos, laboratórios e escritórios. Ele abrange a avaliação dos perigos relacionados ao ruído, a criação do programa de controle e a avaliação de garantia da proteção adequada com o intuito de proteger os funcionários e contratados de potenciais danos auditivos em razão da exposição a ruídos ocupacionais. Foram aplicados nas avaliações critérios mais restritivos, além de procedimentos e processos de maior confiabilidade de calculo das medidas de controle implementadas para neutralização do agente ruído. Portanto, foram realizados cálculos de eficiência de EPI / HPD com os dados das medições por freqüência das fontes críticas, as atenuações e desvios padrão fornecida pelo C.A – Certificado de Aprovação do protetor, usando o Método Longo da NIOSH 01 com confiabilidade de 98%. B) INTRODUÇÃO

Este relatório é parte do programa de controle ambiental e está de acordo com a política de sustentabilidade e responsabilidade social promovido pela empresa com respeito à legislação e a sociedade. Foi elaborado para atender aos requisitos das Leis Ambientais e Ocupacionais vigentes no que diz respeito ao controle da exposição de funcionários e colaboradores nas atividades críticas, o controle das fontes de nível de pressão sonora e os possíveis incômodos na população vizinha e áreas adjacentes as praças de sondagem. Foi solicitado pela área de HSEC - Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Empresa, em conformidade com o programa de gerenciamento de riscos ambientais (PGR).

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RELATÓRIO DE ESTUDOS AMBIENTAIS N°.:

ESTUDO_3R_NPS_AMB_FREQ_NPS_RAS_01_10

Unidade: EMPRESA DE MINERAÇÃO LTDA

Folha:

2 de 27 Assunto:

Mapeamento Ambiental e Monitoramento da Exposição ao Ruído (NPS)

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

Foi elaborado procurando atender as formatações e nomenclaturas sugeridas pelos “Guidance Notes” da EMX harmonizados pela 3R Brasil Tecnologia Ambiental. Então, idealizamos um formato e diagramação para atender aos diferentes requisitos e normativas estudadas, relacionadas com o assunto, facilitando a interpretação e o entendimento das três partes complementares do relatório de ruído: (1) Medição e Avaliação do Impacto Ambiental das Praças de Sondagem, (2) Mapeamento por freqüência das fontes críticas para caracterização e cálculo de eficiência de EPI, e, (3) monitoramento da exposição ocupacional por GHE – Grupo Homogêneo de Exposição e jornada. Portanto, o presente documento está composto por um sumário executivo composto por introdução, premissas, resultados e considerações e o corpo do relatório com as responsabilidades, rastreabilidades, metodologias, procedimentos, memorial de cálculo, gráficos e funções que permitiram analisar os resultados em função dos objetivos de cada parte do programa de gerenciamento de risco. Os laudos de áudio-dosimetria referente a legislação aplicada no Brasil estão presentes em anexo e nas tabelas sumarizadas com os diferentes parâmetros. É parte integrante dos Laudos a impressão do histórico de medição direto do equipamento, como requerido pelo legislador nas Instruções Normativas do INSS. Destacamos nos laudos os Ln, índices estatísticos de nível de pressão sonora que indicam quanto tempo da jornada houve exposição acima de 80 dB(A). Os índices e gráficos estatísticos também permitem auditar as diferentes áudios-dosimetria em conjunto com o mapeamento, aprovando as medições da jornada sem a necessidade da presença do operado ao lado do indivíduo amostrado, sendo, portanto, mais eficiente. C) RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES AMBIENTAIS (Nível de Pressão Sonora)

Os resultados foram divididos em três partes e apresentam premissas e metodologias distintas para atender a Legislação e recomendações Normativas referente a cada assunto tratado sobre a questão do ruído na empresa. No corpo do documento nos itens: 7 - Premissas Técnicas e Metodologias são apresentadas as diretrizes e requisitos para atendimento a diferentes Normativas, inclusive sobre a mesma questão, com diferentes parâmetros, onde são confrontados e apresentados os procedimentos sugeridos nos documentos da EMX, como nas padronizações internacionais e os aplicados pelos órgãos locais (Regionais). Dados do projeto:

Nome:

ESTUDO SMS - OM

Localização:

Santarém - Campo

Data/Hora:

16 a 18/09/2010

das 7:00 às 18:00

Nome do Gerente do Projeto:

Carlos Luiz Dias (Geólogo)

Nome do responsável pelo

levantamento:

José da Silva Martinez (EMX)

Rogério Dias Regazzi

Número de identificação

do funcionário

0555 Consultor 3R Brasil

Função/Tarefas:

Coordenador de HSE

Engo SSMA Especialista em Acústica e Vibrações

C.1. Resultados das Avaliações de nível de pressão sonora ambiental (Noise Survey)

Foram realizadas o levantamento de ruído através de medições pontuais no entorno da praça de sondagem com medidor-analisador de nível de pressão sonora conforme as seguintes orientações:

• Medição do nível Global em dB(A) na detecção lenta, rápida e impulsiva;

• Medição do NPS estatístico por 1/1 de oitavas de freqüência em dB(lin) e dB(A);

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RELATÓRIO DE ESTUDOS AMBIENTAIS N°.:

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Unidade: EMPRESA DE MINERAÇÃO LTDA

Folha:

3 de 27 Assunto:

Mapeamento Ambiental e Monitoramento da Exposição ao Ruído (NPS)

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

• Medição durante 1 a 5 minutos para obtenção dos níveis estatísticos por banda de

oitava para identificação das características acústica ambientais em cada ponto;

• Função Leq, Lpeak, Lmax, Lmin e L1, L5, L10, L20, L50, L90 e L95 na detecção rápida;

• Gráfico das Impressões dos dados de medição pelo equipamento (atendimento as

exigências normativas);

• Medição contínua distante da fonte de ruído, isto é, da fonte de interesse para avaliação

do impacto das diferentes etapas / seqüências da operação no ambiente com a

determinação do tempo de operação efetiva do trado.

Os levantamentos de ruídos têm as seguintes finalidades:

• Fazer o contorno ou mapeamento do ruído ocupacional para identificar e alertar os

funcionários e colaboradores sobre as áreas com alto nível de ruído.

• Caracterizar uma fonte de ruído para ajudar a determinar se são necessárias medidas

de controle de engenharia e/ou a escolha de dispositivos de proteção auditiva.

Para o Levantamento de ruído na praça de sondagem considerou-se:

• Antes de iniciar o levantamento em uma praça de sondagem, o supervisor / operador de

sondagem deverá ser informado sobre a atividade. Deve-se Verificar se está usando o

EPI adequado e certifique-se de estar ciente dos locais seguros para realizar o

levantamento e das áreas restritas ou com entrada proibida.

• Foi identificado as maiores fontes de “ruídos altos”, para posteriormente começar as

medições por elas. Geralmente, as maiores fontes de ruídos são o motor do trado e

operação de remoção de amostra da colher.

• Foram realizadas medições com o equipamento funcionamento, começando a medição o

mais próximo possível da fonte de ruído. Registrou-se o nível de ruído e afastou-se uns

3-5 metros dessa fonte para fazer outras leituras. Repetido em direções e intervalos a

cada 3 ou 5 metros até que a leitura do nível de ruído fosse inferior a 80 dB(A).

• Foi realizado medições em todas as direções a partir da fonte de ruído usando o método

descrito acima até que tenha criado uma zona/contorno de ruído ao redor da praça de

sondagem e identificado a direção mais sensível; com o trado operando.

• Esta zona de ruído foi incorporada ao lay-out da praça e deverá ser demarcada por

cordas, fitas, cercas, etc. com as devidas placas sinalizadoras para entrada, incluindo o

EPI adequado. O mesmo padrão será aplicado nos outros furos sem necessidade de

medição, pois atuamos no pior caso, isto é, numa praça de sondagem horizontal sem

barreiras naturais.

• A zona demarcada é considerada uma zona de muito ruído (a partir de 85 dB(A)) e

exige-se EPI (incluindo protetor auditivo) para a entrada.

• Composição dos resultados com medições contínuas para levantamento do tempo de

operação do trado para toda a jornada de trabalho.

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Unidade: EMPRESA DE MINERAÇÃO LTDA

Folha:

4 de 27 Assunto:

Mapeamento Ambiental e Monitoramento da Exposição ao Ruído (NPS)

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

As medições contínuas foram realizadas no ponto considerado mais seguro, próximo as atividades principais, e no pior caso, portanto deverá ser ponderada a influência na vizinhança devido ao tipo de fonte, o tempo em operação e a distância a área de possíveis incômodos, inclusive quando houver barreiras naturais. Praça de Sondagem:

Fig c.1.1 – Localização da Praça de Sondagem

Fig c.1.2 – Marcação dos Pontos de Medição de 1 a 14 em diferentes direções

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RELATÓRIO DE ESTUDOS AMBIENTAIS N°.:

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Mapeamento Ambiental e Monitoramento da Exposição ao Ruído (NPS)

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

Medições pontuais destacadas para o estudo de impacto ambiental:

Tabela (A) - MEDIÇÕES PONTUAIS (p) – Detecção Rápida (Fast) / Em 17 de Agosto de 2010

ID Medição Pontual

Local das Medições LEQ em dB(A) Principais Fontes na Ordem de Relevância

Condição do Tempo

(1) Analisador Solo

Record 1

(17/08/10)

Ponto 1 no Croqui a 140 metros da praça de sondagem – Referência para o Eq web 007 (de medição continua)

Lmax: 44,5 dB(A)

Leq: 42,9 dB(A)

Lmin: 39,0 dB(A)

Ruído de Fundo Dia parcialmente

nublado

(2) Analisador Solo

Record 2

(17/08/10)

Ponto 2 no Croqui a 140 metros da praça de sondagem – Trado Operando

Lmax: 64,7 dB(A)

Leq: 57,7 dB(A)

Lmin: 42,0 dB(A)

Trado Dia parcialmente

nublado

(3) Analisador Solo

Record 3

(17/08/10)

Ponto 3 no Croqui a 140 metros da praça de sondagem – Remoção de amostra.

Lmax: 60,2 dB(A)

Leq: 56,3 dB(A)

Lmin: 42,0 dB(A)

Remoção de Amostra. Batidas

Dia parcialmente nublado

(4) Analisador Solo

Record 4

(17/08/10)

Ponto 4 no Croqui a 1,50 metro do Trado Operando

Lmax: 104,6 dB(A)

Leq: 98,5 dB(A)

Lmin: 80,3 dB(A)

Trado Dia parcialmente

nublado

(5) Analisador Solo

Record 5

(17/08/10)

Ponto 5 no Croqui a 5 metros da praça de sondagem – Trado Operando

Lmax: 88,4 dB(A)

Leq: 82,4 dB(A)

Lmin: 76,2 dB(A)

Trado Dia parcialmente

nublado

(6) Analisador Solo

Record 6

(17/08/10)

Ponto 6 no Croqui a 10 metros da praça de sondagem – Trado Operando

Lmax: 81,1 dB(A)

Leq: 76,6 dB(A)

Lmin: 71,7 dB(A)

Trado Dia parcialmente

nublado

(7) Analisador Solo

Record 7

(17/08/10)

Ponto 7 no Croqui a 50 metros da praça de sondagem – Trado Operando

Lmax: 77,0 dB(A)

Leq: 68,7 dB(A)

Lmin: 60,4 dB(A)

Trado Dia parcialmente

nublado

(8) Analisador Solo

Record 8

(17/08/10)

Ponto 8 no Croqui a 20 metros da praça de sondagem – Trado Operando

Lmax: 81,7 dB(A)

Leq: 73,7 dB(A)

Lmin: 66,1 dB(A)

Trado Dia parcialmente

nublado

(9) Analisador Solo

Record 9

(17/08/10)

Ponto 9 no Croqui a 40 metros da praça de sondagem – Trado Operando

Lmax: 83,8 dB(A)

Leq: 70,5 dB(A)

Lmin: 57,2 dB(A)

Trado Dia parcialmente

nublado

(10) Analisador Solo

Record 10

(17/08/10)

Ponto 10 no Croqui a 20 metros da praça de sondagem – Trado Operando

Lmax: 80,5 dB(A)

Leq: 74,6 dB(A)

Lmin: 69,2 dB(A)

Trado Dia parcialmente

nublado

(11) Analisador Solo

Record 11

(17/08/10)

Ponto 11 no Croqui a 40 metros da praça de sondagem – Trado Operando

Lmax: 76,6 dB(A)

Leq: 69,4 dB(A)

Lmin: 62,2 dB(A)

Trado Dia parcialmente

nublado

(12) Analisador Solo

Record 12

(17/08/10)

Ponto 12 no Croqui a 55 metros da praça de sondagem – Trado Operando

Lmax: 70,6 dB(A)

Leq: 65,0 dB(A)

Lmin: 57,6 dB(A)

Trado Dia parcialmente

nublado

(13) Analisador Solo

Record 13

(17/08/10)

Ponto 13 no Croqui a 20 metros da praça de sondagem – Trado Operando

Lmax: 78,0,5 dB(A)

Leq: 71,1 dB(A)

Lmin: 63,7 dB(A)

Trado Dia parcialmente

nublado

(14) Analisador Solo

Record 14

(17/08/10)

Ponto 14 no Croqui a 50 metros da praça de sondagem – Trado Operando

Lmax: 70,4 dB(A)

Leq: 62,9 dB(A)

Lmin: 55,6 dB(A)

Trado Dia parcialmente

nublado

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Mapeamento Ambiental e Monitoramento da Exposição ao Ruído (NPS)

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

Medições Contínuas realizada nos pontos 1=2=3 no croqui a 140 metros:

Arquiv o 11100_100817_094428.CMG

Localização WED 11100

Tipo de dados Rápido

Ponderação A

Unidade dB

Início 17/08/10 09:44:28

Fim 17/08/10 11:13:48

Período Dia (Ld)

Interv alo Dia 07:00 19:00 Kd = 0 dBA

Ld Leq Lmin Lmax Desv io padrão L95 L90 L70 L50 L20 L10 L5 L1

dB dB dB dB dB dB dB dB dB dB dB dB dB

Nív el 62,7 62,7 41,4 77,4 7,6 44,7 45,8 50,8 56,0 62,6 65,9 68,8 74,1

Arquivo Dosimetro 11100_17_08_2010.CMG

Início 17/08/10 09:44:28

Fim 17/08/10 11:13:48

Canal Tipo Peso Unidade Leq Lmin Lmax L95 L90 L70 L50 L20 L10 L5 L1

WED 11100 Rápido A dB 62,7 41,4 77,4 44,7 45,8 50,8 56,0 62,6 65,9 68,8 74,1

WED 11100 Rápido dBA %59 5.9

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

3.0

3.5

4.0

4.5

5.0

5.5

6.0

40 45 50 55 60 65 70 75 80

Grafico c.1.1 – Gráfico estatístico de ocorrência dos NPS em dB(A) nos pontos 1=2=3 a 140 metros

Os níveis estatísticos na tabela representam a porcentagem do tempo que ocorreram níveis de pressão sonora acima do valor informado pelo Índice L (level) (N) percentil. O L20, por exemplo, informa que em 20% do tempo o NPS ficou acima de 62,6 dB relacionado com as atividades do trado, e, o L95 de 44,7 dB(A) representa o ruído de fundo (RF) da área na ausência das fontes da praça de sondagem, isto é, 95% do NPS está acima deste valor. Podemos com estes dados concluir que a operação eleva o ruído da área em cerca de 20 dB a 140 metros da praça de sondagem; no pior caso. Além disso, podemos afirmar também que as operações críticas ocorrem acima de 35% do tempo da jornada de trabalho sem intervalos. A média do NPS com a operação com o trado é de 57,7 dB(A) a 140 metros.

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RELATÓRIO DE ESTUDOS AMBIENTAIS N°.:

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Unidade: EMPRESA DE MINERAÇÃO LTDA

Folha:

7 de 27 Assunto:

Mapeamento Ambiental e Monitoramento da Exposição ao Ruído (NPS)

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

WED 11100 Rápido 15s A dB SEL dB17/08/10 11:09:03 62,7 1h23m00 99,6

40

45

50

55

60

65

70

75

80

09h50 10h00 10h10 10h20 10h30 10h40 10h50 11h00 11h10

Grafico c.1.2 – Gráfico do histórico de medição do NPS em dB(A) nos pontos 1=2=3 a 140 metros

Fig c.1.3 – Rastreabilidade entras as medições contínuas e pontuais com analisador solo 01 dB

Fig c.1.4 – Medições em diferentes situações e localizações

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Unidade: EMPRESA DE MINERAÇÃO LTDA

Folha:

8 de 27 Assunto:

Mapeamento Ambiental e Monitoramento da Exposição ao Ruído (NPS)

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

C.2. Caracterização das Principais Fontes de NPS (Noise Survey) e Eficiência de EPI.

C.2.A – Caracterização das principais fontes:

• Ao medir o ruído na fonte, registrou-se também o nível de pico em decibel-C, o linear e

o RMS ponderado (dBC).

• Registrou-se tanto o dB(A) quanto o dB(C) e por 1/1 de oitavas linear no Formulário –

Ficha de Levantamento de Dados de Ruídos no Campo que complementa a medição

ambiental das praças de sondagem.

• Complementou-se a medição com o ensaio na sede da empresa (estacionamento) em

três (03) trados em diferentes situações e equipamentos de controle coletivo.

• As medições foram realizadas de forma semelhantes percorrendo um circulo horário a

uma distância de cerca de 2 metros ao redor dos trados.

Levantamento de Dados de Ruído (praça de sondagem) Leitura Hora Teste no local dBA dBC

(Pico) 31.5 dB

63

dB 125

dB 250

dB 500

dB 1000 dB

2000

dB 4000 dB

8000

dB 1600

dB

1 10:52 Ponto 1 no

croqui – 14 0m 42,9 70,9 64,1 56,8 53,3 38,3 32,4 35,2 34,5 33,2 27,4 17,9

2 10:55 Ponto 2 no

croqui - 140 m 57,7 87,8 69,0 61,7 53,1 51,9 46,7 51,4 58,9 61,1 49,2 25,6

3 10:58 Ponto 3 no

croqui – 140 m 56,2 73,4 52,8 43,8 36,7 31,3 54,1 54,2 42,3 38,6 30,2 17,2

4 11:47 Ponto 4 no

croqui – 1,50 m 98,5 114,7 88,9 90,2 87,6 98,5 93,3 88,1 91 92,7 87,7 81,6

5 11:50 Ponto 5 no

croqui – 5 m 82,4 104,8 75,8 81,6 74,9 82,3 76,3 70,8 73,2 77,5 73,6 65,2

6 11:53 Ponto 6 no

croqui – 10 m 76,6 97,0 71,3 76,9 72,1 77 69,7 65,2 68,0 71,6 67,1 58,3

7 11:54 Ponto 7 no

croqui – 50 m 68,7 91,6 63,3 68,2 64,7 66,2 59,0 55,7 62,3 64,2 57,6 45,6

8 12:01 Ponto 8 no

croqui – 20 m 73,7 95,8 71,8 73,2 68,3 74,2 65,0 58,9 65,5 69,3 63,6 53,0

9 12:02 Ponto 9 no

croqui – 40 m 70,5 90,1 69,6 70,1 67,5 73,1 64,2 59,3 62,4 64,3 57,6 49,7

10 12:03 Ponto 10 no

croqui – 20 m 74,6 97,4 72,4 73,7 71,9 74,5 68,1 67,4 66,8 68,2 63 54,6

11 12:05 Ponto 11 no

croqui – 40 m 69,4 87,2 67 69,2 68,1 70 57,8 61,9 62,9 62,6 56,9 46

12 12:06 Ponto 12 no

croqui – 55 m 64,0 87,0 63,5 65,4 64 63,9 48,6 54,9 57,9 58,2 51,8 39,1

13 12:11 Ponto 13 no

croqui – 20 m 71,1 96,0 70,3 73,2 67,6 69,6 59,1 59,3 63,3 67 61,6 53,1

14 12:13 Ponto 14 no

croqui – 50 m 63,0 86,5 64,6 66,3 62,1 61 50,4 52,7 57,3 57,4 52,4 41,6

Nota: os detalhes de cada medição estão presentes na tabela A – Medições pontuais ambientais em 1/1 oitava em dB(lin).

Fig c.2.1 – Levantamento de dados de NPS (Ruído)

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RELATÓRIO DE ESTUDOS AMBIENTAIS N°.:

ESTUDO_3R_NPS_AMB_FREQ_NPS_RAS_01_10

Unidade: EMPRESA DE MINERAÇÃO LTDA

Folha:

9 de 27 Assunto:

Mapeamento Ambiental e Monitoramento da Exposição ao Ruído (NPS)

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

Foram realizadas medições com analisador de freqüência, o que permitiu identificar e analisar as características das fontes principais para a questão do impacto do ruído e controle coletivo na propagação/transmissão das ondas sonoras.

Localização: Estacionamento do Projeto ESTUDO SMS (base) – Medição para avaliação e caracterização do Trado. Medição no sentido horário a 1 m do motor. Principal Fonte: Trado com “descarga velha”. Ponderação (Lin) Unidade dB[2.000e-05 Pa], RMS) Data/Horário: 17/11/2010 13:39 16 Hz 61,4 dB(lin) 31.5 Hz 91,4 dB(lin) 63 Hz 93,2 dB(lin) 125 Hz 87,4 dB(lin) 250 Hz 92,1 dB(lin) 500 Hz 94,1 dB(lin) 1 kHz 89,0 dB(lin) 2 kHz 90,1 dB(lin) 4 kHz 87,9 dB(lin) 8 kHz 84,7 dB(lin) 16 kHz 80,3 dB(lin) Leq = 96,7 dB(A) Leq = 100,4 dB(lin)

#134 [Média] Hz dB (Lin) Hz dB (Lin)500 94.1 16 k 80.3

50

60

70

80

90

31.5 63 125 250 500 1 k 2 k 4 k 8 k 16 k

A* 96.7

Lin* A* NR Ec*#134 Leq 20ms A dB SEL dB19/08/10 08:43:12:560 96,5 0h00m43s720 113,0

#134 Leq 20ms Lin dB SEL dB19/08/10 08:43:12:560 100,7 0h00m43s720 117,1

#134 Rápido 20ms A dB SEL dB19/08/10 08:43:12:560 96,6 0h00m43s720 113,0

#134 Pico 20ms C dB SEL dB19/08/10 08:43:12:560 115,7 0h00m43s720 ---

Espectro

7080

90

100

110120

43m00 43m10 43m20 43m30 43m40 43m50

Localização: Estacionamento do Projeto ESTUDO SMS (base) – Medição para avaliação e caracterização do Trado. Medição no sentido horário a 1 m do motor. Principal Fonte: Trado com “descarga Nova”. Ponderação (Lin) Unidade dB[2.000e-05 Pa], RMS) Data/Horário: 17/11/2010 13:49 16 Hz 62,9 31.5 Hz 88,4 63 Hz 88,3 125 Hz 91,6 250 Hz 99,5 500 Hz 95 1 kHz 86,9 2 kHz 88,3 4 kHz 86,2 8 kHz 84,7 16 kHz 79,8 Leq = 96,9 dB(A) Leq = 102,3 dB(lin)

#134 [Média] Hz dB (Lin) Hz dB (Lin)500 95.0 16 k 79.8

50

60

70

80

90

100

31.5 63 125 250 500 1 k 2 k 4 k 8 k 16 k

A* 96.9

Lin* A* NR Ec*#134 Leq 20ms A dB SEL dB19/08/10 08:40:54:680 96,4 0h00m48s820 113,3

#134 Leq 20ms Lin dB SEL dB19/08/10 08:40:54:680 102,3 0h00m48s820 119,2

#134 Rápido 20ms A dB SEL dB19/08/10 08:40:54:680 96,5 0h00m48s820 113,4

#134 Pico 20ms C dB SEL dB19/08/10 08:40:54:680 119,2 0h00m48s820 ---

Espectro

7080

90

100

110120

40m00 40m10 40m20 40m30 40m40 40m50 41m00

Localização: Estacionamento do Projeto ESTUDO SMS (base) – Medição para avaliação e caracterização do Trado. Medição no sentido horário a 1 m do motor. Principal Fonte: Trado “sem descarga”. Ponderação (Lin) Unidade dB[2.000e-05 Pa], RMS) Data/Horário: 17/11/2010 13:54 16 Hz 72,9 31.5 Hz 99,4 63 Hz 102,1 125 Hz 103,9 250 Hz 108,5 500 Hz 107 1 kHz 103,1 2 kHz 109,6 4 kHz 110,7 8 kHz 107,8 16 kHz 101,5 Leq = 115,7 dB(A) Leq = 116,8 dB(lin)

#134 [Média] Hz dB (Lin) Hz dB (Lin)31.5 99.4 16 k 101.5

30

40

50

60

70

80

90

100

110120

31.5 63 125 250 500 1 k 2 k 4 k 8 k 16 k

A* 115.7

Lin* A* NR Ec*#134 Leq 20ms A dB SEL dB19/08/10 08:45:09:660 115,7 0h00m29s340 130,4

#134 Leq 20ms Lin dB SEL dB19/08/10 08:45:09:660 116,8 0h00m29s340 131,5

#134 Rápido 20ms A dB SEL dB19/08/10 08:45:09:660 115,7 0h00m29s340 130,4

#134 Pico 20ms C dB SEL dB19/08/10 08:45:09:660 143,9 0h00m29s340 ---

Espectro

60

80

100

120

140

45m10 45m15 45m20 45m25 45m30 45m35 45m40 45m45 45m50

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RELATÓRIO DE ESTUDOS AMBIENTAIS N°.:

ESTUDO_3R_NPS_AMB_FREQ_NPS_RAS_01_10

Unidade: EMPRESA DE MINERAÇÃO LTDA

Folha:

10 de 27 Assunto:

Mapeamento Ambiental e Monitoramento da Exposição ao Ruído (NPS)

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

Os gráficos de medições em oitavas do trado em diferentes situações foram disponibilizados com o histórico no tempo e fornecem as premissas e informações necessárias para a implementação de medidas de controle de engenharia e projetos acústicos na fonte.

Pode-se verificar que estes valores estão de acordo com as medições pontuais realizadas no local com analisador de freqüência e apresentadas em dB(A) da Tabela A nas medições instantâneas de mapeamento e levantamento de ruído no entorno.

Fig c.2.2 – Medição em três situações do trado: Descarga Velha, Nova e Sem Descarga. C.2.B – Eficiência de EPI – Neutralização do Agente de Risco As finalidades deste Procedimento são: evitar a ocorrência de exposições ocupacionais a ruídos que possam levar à perda auditiva induzida por ruído; cumprir o Padrão B1 de Saúde Ocupacional da Empresa Mineração – Conservação Auditiva; e proteger os funcionários e contratados de potenciais danos auditivos em razão da exposição a ruídos ocupacionais.

Procedimentos Empregados de Avaliação de Riscos e medidas de controle: A avaliação inicial deverá ser feita segundo o Procedimento Regional de Avaliação de Riscos da EMX e a Avaliação de Riscos do Projeto, além do Procedimento para o Plano de Gerenciamento de HSEC da EMX. O ruído é especificamente relacionado como tipo de perigo no Modelo de Registro de Riscos da EMX.

Uma revisão adicional será necessária se a exposição ao ruído for identificada como um perigo com potencial risco à saúde. Esta revisão poderá ser feita na forma de uma avaliação formal da exposição e/ou outra técnica de investigação e monitoramento, dependendo da necessidade.

Todos os níveis de exposição acima de 85 decibéis (dB) na ponderação A deverão ser analisados nas medições de ruído e no monitoramento do ruído individual (dosimetria) seguido da avaliação das medidas de controle.

Caso ocorram exposições acima de 80 dB(A), isto é, acima do limite de ação com as medidas de controle empregadas, EPC e/ou EPI, deve-se estabelecer nova estratégia para a mitigação da exposição.

Nas áreas identificadas pelo mapeamento do nível de pressão sonora serão feitos o monitoramento regular dos GHE expostos e uma revisão da engenharia dos controles de ruído.

A avaliação de riscos deverá ser revisada durante o projeto para novos locais de trabalho, a introdução de novos equipamentos ou uma mudança de processo.

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RELATÓRIO DE ESTUDOS AMBIENTAIS N°.:

ESTUDO_3R_NPS_AMB_FREQ_NPS_RAS_01_10

Unidade: EMPRESA DE MINERAÇÃO LTDA

Folha:

11 de 27 Assunto:

Mapeamento Ambiental e Monitoramento da Exposição ao Ruído (NPS)

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Análises dos EPI(s) da Empresa: A análise técnica da atenuação dos protetores auriculares segue o método 1 (longo) da NIOSH e leva em consideração a distribuição por freqüência do ruído existente no local e o CA do protetor. Foram escolhidas 02 medições críticas para a realização do cálculo de eficiência de EPI (padronizado pela empresa). Tais medições referem-se ao trado, e, como apresentados no mapeamento da empresa possuem ruídos elevados e distribuição em bandas de freqüência crítica. Portando, será realizado o cálculo da atenuação para o trado com descarga nova e velha. Desta forma podemos garantir que a atenuação encontrada será a mais crítica e aplicada a toda a empresa no projeto ESTUDO SMS em Santarém.

Fig c.2.3 – Medida de controle com protetor auricular CA 4026 / Mark V (capacete completo) .

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RELATÓRIO DE ESTUDOS AMBIENTAIS N°.:

ESTUDO_3R_NPS_AMB_FREQ_NPS_RAS_01_10

Unidade: EMPRESA DE MINERAÇÃO LTDA

Folha:

12 de 27 Assunto:

Mapeamento Ambiental e Monitoramento da Exposição ao Ruído (NPS)

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

Considera-se na avaliação da atenuação real do equipamento de proteção individual (EPI) fornecido pela empresa: a padronização e a troca dos protetores danificados ou com muito tempo de uso, conforme documentos de registro de entrega, trocas e treinamentos no uso e na higienização dos protetores individuais. São apresentadas a seguir (na tabela) as Atenuações Globais obtidas a partir dos resultados das análises em diferentes locais utilizando o método longo da NIOSH, conforme recomendação da Instrução Normativa do INSS 78 /84 /99 /118 e ACGIH.

Segundo metodologia empregada (item 7.2 do relatório), será considerada a menor atenuação dentre as calculadas para cada tipo de protetor. De acordo com item C.2.B – Linha A – Atividade com trado – descarga nova.

• Concha (CA 4026) da MSA - atenuação que deve ser empregada: 18,9 dB (Considerando 98% de confiabilidade).

Verifica-se utilizando o método longo da NIOSH, mais conservativo, que a atenuação do EPI empregado será a menor calculada, portanto, pode-se afirmar com 98% de confiabilidade que a atenuação nas diversas áreas da empresa será sempre melhor que a sugerida neste relatório. Nota: recomenda-se a utilização da atenuação pelo método subjetivo do ouvido real (IN 78 / 105 / 118 INSS). Contudo, o Legislador permite a aplicação do NRRsf, método simplificado, retirado diretamente do CA do protetor. Alertamos que o método simplificado NRRsf só possui 84% de confiabilidade o que pode deixar a empresa em situação desfavorável se houver perdas auditivas com indicativo de nível de pressão sonora elevado. C.3. Resultado das medições de Exposição Individual dos Colaboradores

Avaliação do exposição diária a Nível de Pressão Sonora Elevado:

• As medições de ruído devem ser feitas quando for identificado risco inerente alto ou crítico na avaliação de riscos ou quando a possível exposição ultrapassar 85 dB(A).

• As medições de ruído serão feitas anualmente ou sempre que houver mudança no processo de produção ou novos equipamentos forem instalados ou usados.

• Se o pico do ruído (impulso) ultrapassar 140 dB(C) durante a medição, os funcionários da área serão automaticamente incluídos no programa de conservação auditiva, incluindo o exame audiométrico.

C.2.B – Atenuações Encontradas pela NOSH 01 (Laudos em Anexo)

ID

CAMPOS SONOROS

(ref. Gráficos do NPS do Trado)

CA: 5745

Protetor de Inserção 3M

CA: 4026

(MSA – Concha)

Subjetivo – Conf. 98%

Inteligibilidade

NIC do Local OBSERVAÇÃO

A Atividade com Trado – Descarga Nova

Não recomendado para esta atividade

Atenuação 18,9 dB 89,1 dB

Medição realizada na altura do ouvido

do trabalhador durante a operação.

B Atividade com Trado – Descarga Velha

Não recomendado para esta atividade

Atenuação 22,4 dB 90,3 dB

Medição realizada na altura do ouvido

do trabalhador durante a operação.

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Mapeamento Ambiental e Monitoramento da Exposição ao Ruído (NPS)

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

As medições de ruído devem se basear no uso de um medidor de nível sonoro (SLM), com taxa de troca de 3 dB, escala de peso A, capacidade de medição de ruído de impulso e calibrado segundo instruções do fabricante. Consulte a Nota de Orientação da EMX: Monitoramento do Ruído.

Para o critério local, aplicando a NR-15 anexo 1 e NR-9, a taxa de troca (duplicidade) aplicada será q =5 e limite de integração (thr) de 80 dB(A). Aplicando a Fundacentro: q=3 e limite de integração (thr) de 82 dB(A). Todos para um limite critério de 85 dB(A) e tempo critério de 8 horas.

TABELA B - TABELA DE RESULTADO DOS GHEs EM DIFERENTES DIAS EM FUNÇÃO DOS PARÂMETROS NORMATIVOS

LAUDO / DOCUMENTO GHE - Setor Funções Envolvidas

Nível de Exposição Médio da jornada

de trabalho TWA dB(A) (8 horas) em função: q e Thr

Nível de Tolerância e de Ação em dB(A) (40 horas por

semana)

TWA com EPI para 90% do tempo da jornada +

10% sem EPI

Lmax dB(A) / Nível Pico máximo em dB(C) / % da jornada > 80

dB(A)

q=5, 80 75,2 dB(A) 85,0 e 80,0 dB(A)

62,3 dB(A)/ Eficiência EPI

18,9 dB

q=3, 82 80,6 dB(A) 85,0 e 82,0 dB(A)

67,6 dB(A)/ Eficiência EPI

18,9 dB NPS-EMX-SANTARÉM-01-10

Prospector / Trado / Furo AMBX 388

Técnico de Geologia / Auxiliar de Campo

/ Geólogo

q=3, NA 81,1 dB(A) 85,0 e 82,0 dB(A)

68,1 dB(A)/ Eficiência EPI

18,9 dB

111,0 dB(A) / 130,8 dB(C) /

23 % da jornada acima de 80 dB(A)

q=5, 80 87,8 dB(A) 85,0 e 80,0 dB(A)

74,8 dB(A)/ Eficiência EPI

18,9 dB

q=3, 82 93,2 dB(A) 85,0 e 82,0 dB(A)

80,2 dB(A)/ Eficiência EPI

18,9 dB NPS-EMX-SANTARÉM-02-10

AGS / Operador de Trado / Furo AMBX 388

Auxiliar de Serviços Gerais/ Auxiliar de Campo

q=3, NA 93,2 dB(A) 85,0 e 82,0 dB(A)

80,2 dB(A)/ Eficiência EPI

18,9 dB

112,6 dB(A) / 136,9 dB(C) /

35 % da jornada acima de 80 dB(A)

q=5, 80 82,4 dB(A) 85,0 e 80,0 dB(A)

69,4 dB(A)/ Eficiência EPI

18,9 dB

q=3, 82 87,9 dB(A) 85,0 e 82,0 dB(A)

74,9 dB(A)/ Eficiência EPI

18,9 dB NPS-EMX-SANTARÉM-03-10

Prospector / Trado / Furo AMBX 0456

Técnico de Geologia / Auxiliar de Campo

/ Geólogo

q=3, NA 88,0 dB(A) 85,0 e 82,0 dB(A)

75,0 dB(A)/ Eficiência EPI

18,9 dB

111,3 dB(A) / 130,8 dB(C) /

28 % da jornada acima de 80 dB(A) – Mudança de

Furo

q=5, 80 84,1 dB(A) 85,0 e 80,0 dB(A)

71,1 dB(A)/ Eficiência EPI

18,9 dB

q=3, 82 90,3 dB(A) 85,0 e 82,0 dB(A)

77,3 dB(A)/ Eficiência EPI

18,9 dB NPS-EMX-SANTARÉM-04-10

AGS / Operador de Trado / Furo AMBX 0456

Auxiliar de Serviços Gerais/ Auxiliar de Campo

q=3, NA 90,4 dB(A) 85,0 e 82,0 dB(A)

77.4 dB(A)/ Eficiência EPI

18,9 dB

108,7 dB(A) / 137,0 dB(C) /

24 % da jornada acima de 80 dB(A) – Mudança de

Furo

q=5, 80 80,8 dB(A) 85,0 e 80,0 dB(A)

67,8 dB(A)/ Eficiência EPI

18,9 dB

q=3, 82 86,3 dB(A) 85,0 e 82,0 dB(A)

73,3 dB(A)/ Eficiência EPI

18,9 dB NPS-EMX-SANTARÉM-05-10

Prospector / Trado / Furo AMBX 0452

Técnico de Geologia / Auxiliar de Campo

/ Geólogo

q=3, NA 86,4 dB(A) 85,0 e 82,0 dB(A)

73,4 dB(A)/ Eficiência EPI

18,9 dB

116,6 dB(A) / 130,8 dB(C) /

30 % da jornada acima de 80 dB(A)

q=5, 80 83,3 dB(A) 85,0 e 80,0 dB(A)

70,3 dB(A)/ Eficiência EPI

18,9 dB

q=3, 82 91,3 dB(A) 85,0 e 82,0 dB(A)

78,3 dB(A)/ Eficiência EPI

18,9 dB NPS-EMX-SANTARÉM-06-10

AGS / Operador de Trado / Furo AMBX 0452

Auxiliar de Serviços Gerais/ Auxiliar de Campo

q=3, NA 91,4 dB(A) 85,0 e 82,0 dB(A)

78,4 dB(A)/ Eficiência EPI

18,9 dB

109,4 dB(A) / 136,9 dB(C) /

18 % da jornada acima de 80 dB(A)

Nota: os valores apresentados de TWA são Normalizados e levam em consideração um limite de integração de 80 dB(A) para NR-15, 82 dB(A) para FUNDACENTRO e Não Aplicado (NA) para o

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14 de 27 Assunto:

Mapeamento Ambiental e Monitoramento da Exposição ao Ruído (NPS)

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

critério EMX, isto é, no cálculo conforme normativas considera-se zero todos os valores abaixo deste valor para a obtenção do nível médio normalizado mantendo o tempo, pois estes não acumulam dose.

D) CONSIDERAÇÕES

A metodologia empregada pela 3R Brasil vem permitindo identificar antecipadamente os pontos críticos relacionados com a exposição dos colaboradores e de possíveis reclamações da comunidade presentes próximas ao entorno dos empreendimentos e atividades de campo com fontes de ruído elevadas.

As fontes críticas do Projeto ESTUDO SMS estão presentes nas praças de sondagem e referem-se as operações com o trado. Medidas de neutralização e controle são aplicadas pela empresa que além de exigir o uso de protetores auriculares, separa com fita os contornos da área de sondagem permitindo a entrada de apenas pessoas autorizadas, treinadas e com os EPIs. Essas demarcações são realizadas tendo como premissa as características do local e o limite de 80 dB(A) no entorno, isto é, as áreas fora da praça de sondagem devem apresentar nível de pressão sonora abaixo deste valor, garantindo o controle da exposição ao agente ruído, complementado pelas áudio-dosimetiras da jornada realizada em 6 (seis) praças de sondagem em diferentes colaboradores.

Foram aplicados diferentes parâmetros Normativos para os mesmos dados de medição da jornada integral de trabalho apresentado na tabela B. Verifica-se que as medias de controle são eficientes paras os diferentes critérios aplicados, mantendo os valores abaixo de 82 dB(A) – FUNDACENTRO e EMX e 80 dB(A) – NR15, NR9. A confiabilidade deste método é de 98%, pois além de ter sido aplicado a atenuação do EPI obtida pelo método da NIOSH 01, aplicou-se no nível de pressão sonora da jornada atenuação encontrada para 90% da jornada, sendo os outros 10% considerado sem EPI para fim de análise como fator de segurança para estimar os momentos de pausa.

Foram realizadas medições com analisador de freqüência, o que permitiu identificar e analisar as características das fontes principais. As medições em oitavas foram disponibilizadas no corpo deste documento e fornecem as premissas e informações necessárias para a implementação de medidas de controle e projetos acústicos. Considerando os resultados apresentados e a análise estatística, podemos comparar os valores medidos com os limites das normas estabelecidos ou recomendados por similaridade pelo Zoneamento Rural e Urbano da Região.

O mapeamento em diversas direções, metragens e operação do trado, fonte principal presente na praça de sondagem, permitiram avaliar medidas de controle de engenharia como silenciosos e sugerir melhorias com a caracterização da fonte em 1/1 de oitavas e em 1/3 de oitavas de freqüência. Assim como o impacto dessas fontes no ambiente que corresponde as adjacências e vizinhanças.

Há um impacto das operações numa metragem em áreas horizontais inferior ao raio de 450 metros relacionado ao conforto quando comparado os valores ambientais para áreas rurais e residenciais no período diurno (40 dB(A)). Contudo na maioria das operações o trado fica 20% da jornada acionado durante o período de trabalho das equipes que é o diurno, longe de comunidades ou áreas sensíveis.

Através deste estudo que compreendeu três análises técnicas do ruído sugerimos manter os controles atuais das praças e EPIs, e, atuar no controle das emissões de nível de pressão sonora do trado com medidas de engenharia e controle coletivo. Como controle coletivo (EPC) para mitigação do impacto ambiental em função da distância, sugerimos a introdução de biombos especiais em (L), como barreira acústica, devidamente fixados e direcionados para as áreas mais sensíveis. As características do material dos biombos e dimensões devem ser confrontados com as análises por freqüência realizadas, de forma a atuarem acusticamente no isolamento e na atenuação do ruído, absorvendo o som para ele não ser refletido.

Os métodos e procedimentos empregados neste relatório devem ser aplicados nos diversos projetos envolvendo sondagem e estudo de impacto ambiental, permitindo como neste conhecer e analisar as melhores medidas de controle e o grau de impacto das atividades no ambiente.

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RELATÓRIO DE ESTUDOS AMBIENTAIS N°.:

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Unidade: EMPRESA DE MINERAÇÃO LTDA

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2. OBJETIVO

Elaboração de relatórios e laudos de ruído para atender ao Programa de Gerenciamento de Risco da Empresa Mineração Exploration conforme requisitos Ambientais e Ocupacionais da Empresa para o Projeto ESTUDO SMS nas atividades e operações críticas. O serviço compreende a caracterização, avaliação das medidas de controle individual das fontes critica de nível de pressão sonora (NPS), os potenciais impactos ambientais e a avaliação da exposição individual de acordo com as Exigências Legais para demonstrativos ambientais. Foi solicitado pela área de HSEC - Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Empresa, em conformidade com o Programa de Gerenciamento de Ruído, o Programa de Conservação Auditiva e ao Plano de Controle de Ruído.

As medições consistem no mapeamento do ruído produzido pelas atividades de campo e na medição da exposição diária a níveis de pressão sonora em atividades críticas. São seguidas para este fim as resoluções do CONAMA, a Lei Orgânica da Secretaria do Meio Ambiente do Município em questão, a Norma de Higiene Ocupacional NHO-01 da FUNDACENTRO, as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego NR 6, NR 7, NR 9, NR 15 e NR 17, além das Instruções Normativas do INSS atuais e anteriores relacionadas a questão do agente ruído.

3. LOCALIZAÇÃO

Projeto: ESTUDO SMS Local: Santarém – PA / Brasil

Razão Social: Empresa Mineração Desenvolvimentos Minerais Ltda

Endereço: Centro, Santarém

CNPJ: 42.148.049/0001-36

Inscrição no CF/DF: 07.333.379/001-09

Contato/Acompanhante: José da Silva Martinez (Empresa Mineração / HSEC Coordenador de HSE

Tel / Fax: +55 61 2107 4204 / +55 61 2107 4213

CNAE: 7499-3 / Laboratório de Análise e Pesquisa Mineral

Acompanhantes: José da Silva Martinez, Coordenador de HSE / Adilson Bittencur da Silva, Técnico de Mineração e coordenado de HSEC de Campo / Celso Ângelo de Souza Junior, Acessor de HSEC.

Nota: Medição realizada nos dias 16, 17, 18 e 19 /08/2010.

4. RESPONSABILIDADES E EXECUÇÃO

Responsáveis pelo Monitoramento de Ruído (NPS)

Razão Social: 3R Brasil Tecnologia Ambiental, Cultura, serviços e Comercio Ltda.

Endereço: Rua Marlon da Costa e Souza, 135 Bl/01 Ap/606 Barra da Tijuca – Rio de Janeiro - RJ

CEP: 22.790-735

REGISTRO NO CREA-RJ: 1999203990 no número 36

CNPJ: 03.295.269/0001-30

Inscrição Municipal: 269.766-1

Telefone: (21)2252-6665 / 9999-6852 / 8272-8534 (principal)

Email: [email protected] e [email protected]

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Pessoa Responsável: Eng. Rogério Dias Regazzi /CREA-RJ:

A 3R Brasil e uma empresa nacional de consultoria, medição, perícia, auditoria em SMS e treinamento especializado, dedicada a cuidar dos interesses de seus clientes e de seus parceiros de execução. Somos registrados no CREA-RJ para a realização de serviços de medição e avaliação ambiental e ocupacional com profissionais capacitados e equipamentos calibrados e rastreados. Os relatórios e laudos são assinados por Engenheiro de Segurança do Trabalho devidamente registrado; exigências da legislação para a realização do serviço proposto de avaliação ambiental.

Mini Curriculum - 3R Brasil/Responsável.

Consultor em SMS, Avaliação Ambiental, Acústica e Vibrações.

ROGÉRIO DIAS REGAZZI, Engenheiro Mecânico (UFRJ) especializado em Engenharia de Segurança do Trabalho (CEFET) e Engenharia Legal (CEFET). Mestre em Metrologia e Qualidade Industrial. Ex-Gerente Executivo do projeto Larson Davis (Empresa EUA de equipamentos da área de ruído e vibração). Observador da ABNT (ISO 14000). Sócio-Gerente da 3R Brasil. Membro da CCR (Cooperativa de Consultores e Técnicos Reunidos Ltda). Ex Diretor de Automação e SMS da Gaveasensors (atual Gas Oil) e Perito Judicial. Autor de diversos trabalhos publicados na revista do INMETRO, PROTEÇÃO, SOS e SOBRAC e em outros Fóruns e Congressos Nacionais e Internacionais. Autor dos Softwares 'Autolab', 'NRnoise', 'Gerente SST', 'Calix SST' e GerenteCST-PCA, Autor e Editor do livro 'Perícia e Avaliação de Ruído e Calor' e Soluções Práticas de Instrumentação e Automação Utilizando a Linguagem Labview. Professor do Curso de Segurança do Trabalho da UEPA, UCL, PUC-Rio e UFRJ e de cursos especiais da ABPA, SOBEM e PUC-RJ. Pesquisador da PUC-RJ nos projetos da ANP (Agência Nacional do Petróleo).

Credenciamento:

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Portanto, como prestador de serviço e responsável pelo presente, eu, Rogério Dias Regazzi, Engenheiro de Segurança do Trabalho ID 94-1-10654-4 CREA-RJ me julgo qualificado e, portanto, apto para a realização dos trabalhos solicitados, sem qualquer interferência externa.

5. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

a) INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia e Qualidade Industrial.

b) RBC - Rede Brasileira de Calibração está vinculada ao Sistema Metrológico Brasileiro através do programa de acreditação do INMETRO, e, aceito Internacionalmente. As calibrações dos equipamentos de medição devem ser realizadas pelo Inmetro ou Laboratórios de Calibração pertencentes a RBC. No Brasil certificados internacionais só são reconhecidos se pertencente à rede de calibração do pais em questão signatário do BIPM - Bureau international des poids et mesures.

c) NPS – Nível de Pressão Sonora. Termo mais aceito para tratar das questões de ruído.

d) dB(A) - Valor em decibéis que simula a curva de resposta do ouvido humano. É exigência da NR-15 medições nessa escala com detecção lenta para a comparação com seus limites.

e) dB(C e lin) - valor em decibéis usado para projeto de isolamento de fontes de ruído. Os aparelhos de medição de nível de pressão sonora com ponderação dB(C) ou dB (lin) no modo de detecção rápida fornecem valores que podem ser comparados com os limites máximos impulsivos permitido pela NR-15, anexo 2 (ruído impulsivo).

f) Loudness - é o termo que descreve a sensação de nível de pressão sonora que constitui o principal parâmetro subjetivo da acústica. Usado quando se leva em consideração a não linearidade do ouvido humano.

g) Ln – Nível de ruído estatístico em dB(A) representativo dos níveis instantâneos durante um período de medição. O L10 e o L90, por exemplo, representam o nível de pressão sonora em dB(A) acima dos 10% e 90% dos níveis de pressão sonora instantâneos existente no ambiente. Portanto, normalmente, o L90 é utilizado como o ruído de fundo (RF), porque representa o valor mais baixo dos 90% dos ruídos existentes no ambiente.

h) LEQ – Média logarítmica no tempo do nível de pressão sonora. É uma função de integração usada em ambientes para definir o valor médio do ruído existente no local (nível sonoro equivalente contínuo) que segue o princípio da igual energia.

i) Lmax – Nível de pressão sonora máximo existente no local durante as medições. Representa o ruído que ocorreu acima de 0,1% do tempo de medição (L0.1).

j) Lmim – Nível de ruído mínimo existente no local durante as medições. Representa o ruído a partir do qual ocorreram níveis de pressão sonora acima de 99% do tempo de medição.

k) TWA ou Lavg - é considerado o Leq normalizado por determinados parâmetros Normativos e representa o nível de pressão sonora ponderado no tempo. Pode ser utilizado para refletir o nível contínuo equivalente do ruído variável existente representativo da jornada ou período de exposição, para fim de comparação com os Limites da Legislação e Normas. Para ambientes com ruído contínuo o LEQ é semelhante ao TWA para diferentes taxas de troca “q” e sem Limite de Integração (Th).

l) NE e NEN – o NE é a sigla em Português definido na NHO-01 da FUNDACENTRO que representa o TWA ou LAvg, conforme a nomenclatura usada pelo fabricante do equipamento de medição. O NEN é o Nível Equivalente Normalizado que será igual ao Lavg ou o TWA se a medição for realizada para toda a jornada de 8 horas, caso contrário exige-se uma normalização que não considera o acúmulo de dose para o tempo não medido, e, por outro lado, o acumulo de dose para tempos de medição acima de 8 horas. Portanto, com a correção, há uma diminuição do valor médio (TWA) no primeiro caso (< 8 horas) e um aumento no segundo caso (> 8 horas). Contudo recomenda-se nos casos de medições em menores períodos representativa da jornada de trabalho usar a

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dose projetada para 8 horas e o TWA medido do período, por ser mais conservativo e coerente para a avaliação da exposição.

m) DOSE - valor em porcentagem que superado em 100% no período de trabalho caracteriza condição insalubre e 50% o limite de ação, de acordo e em função dos parâmetros das Normas Nacionais e Internacionais.

n) GHE - grupo homogêneo de exposição.

o) Detecção (lenta e rápida): os aparelhos usados para monitorar o ruído apresentam internamente circuitos de detecção lenta e rápida. No nosso caso, segundo a NR-15 e NHO-01, usaremos a detecção lenta que evita grandes alterações no nível monitorado quando o nível de pressão sonora no ambiente apresenta subidas e descidas rápidas.

p) Índice de Redução sonora (SRI) – É um índice utilizado para expressar a propriedade de isolamento entre ambientes em dB. Pode ser obtido em oitavas ou terças de oitavas.

q) Diferença de nível sonoro padronizado – A diferença de nível de pressão sonora padronizado é utilizada para avaliar o isolamento de ruído aéreo entre salas. A diferença de nível de pressão sonora por uma partição vai depender da absorção na sala de recebimento. É recomendado que a diferença de nível medido seja corrigida conforme o tempo de reverberação da sala de recebimento (padrão de 0.5 segundos).

r) Ruído estrutural – Onda sonora que viaja de um espaço a outro não através do ar, mas através das estruturas das construções. É conhecido como som structureborn. Esta é uma forma de transmissão “flanking”. Estes podem ser transmitidos a longas distâncias com pouca atenuação e ser re-irradiados em outro ambiente causando problema distante da fonte original de ruído.

s) Ruído de Fundo – Todo e qualquer ruído proveniente de uma ou mais fontes sonoras, que esteja sendo captado durante o período de medição e que não seja proveniente da fonte objeto das medições.

t) Fontes Internas - Definimos como fontes internas as principais fontes de ruído proveniente da empresa, incluído o trânsito interno de veículos.

u) Fontes externas - definimos como as principais fontes de ruído externas a empresa, isto é, não provocado pelas atividades da mesma, por exemplo: tráfego de veículos na redondeza.

v) Período Diurno (PD) - o tempo compreendido entre 6 horas e 20 horas, segundo NBR 10151 (*).

x) Período Noturno (PN) - o tempo compreendido entre 20 horas e 6 horas, segundo NBR 10151 (*).

*(NBR 10151/2000 ; item 3.2.1.4 ) - Os limites de horário para o período diurno e noturno, podem ser definidos pelas autoridades de acordo com os hábitos da população. Recomenda-se usar a faixa das 6 h às 20 h para o período diurno e a faixa das 20h às 6h para o período noturno.

y) Impactos Ambientais - São definidos por Resolução do Conama nº 001/86 como “qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas no meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem estar da população; às atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais”.

z) Impacto ambiental de uma obra – Alterações percebidas pela vizinhança e comunidade local, podendo comprometer a imagem, a reputação e a credibilidade do empreendimento e das pessoas envolvidas (empreendedores, empresa construtora); ainda mais quando se pretende obter uma certificação Green Building que atesta um alto desempenho ambiental.

Para medidas de controle são apresentadas as seguintes siglas: EPC – Equipamento de Proteção Coletiva; EPI – Equipamento de Proteção Individual; PPE - Personal Protective Equipment e HPD – Hearing Protection Device; LEO – Limite de Exposição Ocupacional.

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6. NORMAS UTILIZADAS

[1] NBR 10151/2000 - Estabelece procedimentos de medição e limites para a aceitabilidade do ruído em ambientes diversos;

[2] NBR 10152/2000 - Estabelece Níveis de Ruído para Conforto Acústico;

[3] CONAMA N°1/90 - Resolução CONAMA que estabelece, entre outros, os critérios e padrões para a emissão de ruído, em decorrência de atividades industriais;

[4] CONAMA N°02/90 - Institui o Programa Nacional de Educação e Controle de Poluição Sonora;

[5] CONAMA N°281/90 - Dispõe sobre as publicações de licenças ambientais;

[6] Lei Orgânica - Lei Orgânica de Município do Rio de Janeiro (Zoneamento);

[7] LEI N.º 3342 - Altera a Lei n.º 3.268, de 29 de agosto de 2001, que alterou o Regulamento n.º 15, aprovado pelo Decreto n.º 1.601, de 21 de junho de 1978, alterado pelo Decreto n.º 5.412, de 24 de outubro de 1985 (SMAC do Município do Rio de Janeiro);

[8] ISO 1999 Acoustcs Determination of Occupational Noise Expose and Estimation of Noise-Induced Hearing Impairment (1990);

[9] ISO 266 Curvas iso-audíveis, isofônicas "Loudness";

[10] NR -15 Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho - limites máximos permitidos;

[11] NR-17 Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho - Ergonomia, conforto ambiental;

[12] NHO-01 Norma da FUNDACENTRO para ruído contínuo ou intermitente e ruído de impacto;

[13] IN e OS do INSS Instruções Normativas e Ordem de Serviços do INSS IN47 / IN51 / IN78 / IN105 / IN118 e OS 608 , OS 612 e OS 621, que mas caracterizam a questão do ruído ocupacional para os períodos de atividade (direito adquirido).

[14] ANSI S12.6 Método “A” objetivo/1984 e Método “B” subjetivo do ouvido real “1997/B”;

[15] ANSI S3.19 Método objetivo do ouvido artificial de 1974.

[16] In the Acoustics Build Environment – Advice for the Design Team -Second Edition, Ducan Templeton;

[17] Perícia e Avaliação de Ruído e Calor - Passo a Passo – segunda edição, Rogério Regazzi, 1999 e 2002.

7. PREMISSAS TÉCNICAS e METDOLOGIAS

É através de um histórico de medições e avaliações dos resultados em ambientes semelhantes que se obtêm os melhores resultados através de um desenvolvimento contínuo rumo ao estado de excelência. Este documento já possui um histórico dentro da empresa o que vem possibilitando a evolução dos procedimentos de avaliação dos ambientes através de medições acústicas específicas para conclusões e realização de eventuais ajustes, através de recomendações e implementações complementares, se necessário for, pois todos os delineamentos e processos de medição atendem aos requisitos Legais e Normativos com a política de identificar e neutralizar os piores casos.

Portanto, teremos como premissa além das técnicas aplicadas, as metas de projeto e a Análise do Comportamento Acústica das fontes e Ambiente frente aos Critérios Recomendados; complementados com as análises, vistorias e sugestões de melhorias. O que facilitará o entendimento da presente e a implementação de novas políticas e procedimentos da empresa por meio dos seus colaboradores e consultores.

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7.1. Para avaliação de nível de pressão sonora ambiental

Os desafios para atender as questões de licenciamento ambiental e obtenção de dados para soluções sustentáveis exigem muitas idéias inovadoras adaptadas às necessidades locais. Os valores e vantagens intrínsecos dos projetos revelam que todos têm características únicas e dependem dos ambientes específicos.

Nesta parte são apresentadas premissas técnicas que servem de base para o conhecimento e o exame da situação ambiental, visando traçar linhas de ação ou tomar decisões para prevenir, controlar e corrigir problemas ambientais.

São considerados como ruído de fundo todas as fontes sonoras captadas durante as medições que não sejam oriundos da fonte objetos de análise, isto é, as fontes que não sejam provenientes da empresa, mas existentes e externas a mesma. Nesse caso, podem ser incluídos: ruído de tráfego externo, movimentação de pedestres, atividades externas de outras empresas, rádios, animais, entre outras características ambientais no horário das medições que não são relacionadas às atividades da empresa.

As medições devem ser efetuadas com medidor de nível de pressão sonora (NPS) como especificado na Norma ISO/IEC 60651 – Sonômetros. Deve ser utilizada a escala de compensação “A” e respostas de leitura rápida (fast).

Para a obtenção do ruído de fundo da área deve-se utilizar a função estatística fornecida pelo equipamento durante o período de medição, conforme nomenclatura a seguir:

• Ln90 - Noventa porcento (%) do ruído ambiente em dB(A) fica acima deste valor;

• Ln95 - Noventa e cinco porcento do ruído ambiente em dB(A) fica acima deste valor;

• Ln99 - Ruído mínimo em dB(A) representativo do período de medição;

• Ln5 - Ruído mais elevados existentes em dB(A) representativo do período de medição;

Na determinação do ruído de fundo considera-se o período total de medição que corresponde a 24 horas ininterruptas. Para a definição do ruído de fundo na ausência das principais fontes internas e externas utilizaremos o Ln99 para ruído contínuo e Ln90 para ruídos flutuantes, conforme item 3.3.3.2 da ref.[1] “... Quando for empregada a análise estatística dos níveis sonoros, o nível de ruído de fundo deve ser considerado como o nível que é superado em 90% do tempo de observação.”

As medições no ambiente externo (entorno) devem ser efetuadas a 1,2 m acima do solo e, no mínimo, a 1,5 m de paredes, edifícios e outras superfícies refletoras. Quando as circunstâncias exigirem, as medições podem ser efetuadas a diferentes alturas e próximo às paredes (por exemplo, 0,5 m em frente a uma janela aberta), desde que isso esteja especificado e levado em consideração. Neste caso a dificuldade de instalação, a segurança e a integridade do equipamento de medição é o fator limitante.

Os procedimentos de medição para avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade seguem os requisitos da norma NBR 10151/2000 que fixa as condições exigíveis para avaliação da aceitabilidade do ruído em comunidades. Ela especifica um método para a medição de ruído, a aplicação de correções nos níveis medidos (de acordo com a duração, característica espectral e fator de pico) e uma comparação dos níveis corrigidos, com um critério que leva em conta os vários fatores ambientais.

Os limites de nível de pressão sonora (NPS) legais para avaliação de ruído em comunidade devem ser estabelecidos pela Lei Orgânica do Município conforme plano diretor da região. Muitos municípios fazem referência diretamente a NBR 10151/2000 para o estabelecimento dos limites aceitáveis e, outros, estabelecem limites por similaridade a NBR 10151/2000 para o estabelecimento da ocupação do solo, versando sobre parâmetros urbanísticos e sobre a possibilidade de implantação de determinados usos.

Para a realização das medições contínuas foi utilizado um audio-dosímetro wed 007 da 0,1 dB, tipo 2 (ISO/IEC 60651, 60804, 60672), com certificado de calibração no INMETRO/RBC – Rede Brasileira de Calibração do início de 2009 e um Analisar de freqüência modelo SOLO com certificado INMETRO/RBC de 2009 e um calibrador acústico Simpson 890-2, Classe 2, com diferentes escalas de freqüência e certificado de calibração INMETRO DIMCI 0548/2010 do ano de 2010.

Nota: utilizou-se um barra-vento (windscreen) para evitar interferências do vento nas medições. Dados complementares do equipamento utilizado se encontram em anexo nos relatórios de medição.

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7.2. Para Caracterização e Neutralização do Agente de Risco

Para a caracterização das fontes são estabelecidos os tempos necessários de medição para o uso do analisador de freqüência de nível de pressão sonora (0,1 dB Metravib – Certificado de 2009), procurando identificar as características do campo sonoro do ambiente nas condições mais elevadas.

Medições em diferentes pontos em direções e metragens pré-definidas caracterizam o impacto da fonte no meio, permitindo definir áreas e regiões com ruído acima de 80 dB(A) que devem ser isoladas ou identificadas. Medições são realizadas na no pior caso na altura da orelha do colaborador na condição mais crítica.

Diferentes condições de lay-out, direção e operação também são levantadas de forma a avaliar as medidas de controle na fonte – EPC.

Depois de coletados os dados mais relevantes são inseridos os dados de medição no programa GerenteSST que processa as distribuições por freqüência em oitavas, possibilitando a utilização de diferentes métodos de cálculo de eficiência de protetores auriculares. Para o presente documento optou-se pelo método longo da NIOSH 01 com prioridade na atenuação pelo método subjetivo fornecido pelo fabricante do EPI como recomendado nas IN 78, 84, 99, 105 e 118 do INSS e atuais IN 20, 27 e 45.

Após a análise técnica da atenuação do protetor auricular será empregada a menor dentre as encontradas, visando uma análise conservativa da exposição dos trabalhadores ao ruído ocupacional elevado. O método empregado é o NIOSH 01 e semelhante ao método curto da NIOSH 02 cujo valor é fornecido no CA do EPI como número simplificado NRRsf; que possui uma confiabilidade de apenas 84%, pois usa um desvio padrão e um ruído rosa fictício.

O método longo da NIOSH 01 será o utilizado neste documento e leva em consideração o desvio padrão e as atenuações fornecidas no CA, contudo neste método os cálculos são realizados utilizando o ruído real, isto é, o nível de pressão sonora por oitavas do ambiente, e, o desconto de dois desvios padrões na atenuação. Este método possui 98% de confiabilidade e o valor utilizado deve ser aplicado nas áudios-dosimetrias; para avaliação das medidas de controle e neutralização do agente.

7.3. Para avaliação da exposição dos colaboradores

O trabalho de monitoramento deve ser realizado procurando uma aproximação com a atividade habitual e permanente (não ocasional nem intermitente) do GHE. Para isso devem-se realizar enquetes e identificar atividades dentro de uma mesma função. Desta forma, dependendo da função analisada, há a possibilidade de agrupar trabalhadores que apresentam iguais características nos chamados "Grupos Homogêneos de Exposição” (Grupos de Responsabilidade) como definidos na norma da FUNDACENTRO NHO-01 (antiga NHT-09). Recomenda-se considerar os casos mais extremos de exposição ao ruído dos indivíduos pertencentes aos Grupos identificados, isto é, os casos de EMR – Exposição de Maior Risco.

É estabelecido o tempo de medição com o Áudio-Dosímetro de ruído para cerca de 75% a 100% da jornada e analisada a necessidade de realizações de mais medições para o referido grupo, compondo uma amostragem representativa da exposição média diária.

As combinações das amostras devem ser realizadas através dos valores ponderados de nível de pressão sonora no mesmo intervalo de tempo, isto é, considerando para cada amostra o TWA em dB(A) representativo da jornada de trabalho, calculados pelo software GerenteSST.

Portanto, o presente documento abrange tanto questões Trabalhistas quanto Previdenciárias. No documento o TWA é o NEN (nível de exposição normalizado) requerido pela FUNDACENTRO para comparação com os Limites Normalizados. As medições compreendem jornadas parciais mínimas de 75% da Jornada ou totais, buscando a exposição de maior risco (EMR) da atividade, sendo calculada a dose de ruído ocupacional nos períodos de trabalho de 6, 8 e 11 horas diárias.

São normalizados os níveis de pressão sonora ponderado da Jornada pelo NEN/TWA conforme critério da FUNDACENTRO: taxa de duplicidade q=3, limite de integração Thrs=80 dB(A), da NR-15 anexo 1 e NR-9: taxa de duplicidade q=5, limite de integração Thrs=80 dB(A) e Empresa Mineração Exploration: taxa de duplicidade q=3, sem limite de integração, sendo todos com um mesmo tempo critério de 8 horas para um limite critério de tolerância de 85 dB(A). Para efeito normativo o TWA é o NEN impresso pelo histórico de medição dos áudios-dosímetros utilizados quando realizado medição em períodos iguais ou menores que 8 horas. Caso contrário o NEN será calculado em função dos parâmetros de cada Norma.

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Para o limite de ação adota-se para todos os casos a dose de exposição de 50% para a jornada de trabalho diária.

Também foram inseridos no relatório as Medições Ambientais para atendimento a Norma Regulamentadora NR-17, NBR 10152 de Níveis de Ruído para Conforto Acústico e Parâmetros de Acústica de Sala para questões de conforto, inteligibilidade e de qualidade do ambiente quando os colaboradores estão presentes na base ou escritórios.

8. EQUIPAMENTOS E RASTREABILIDADE

Calibrador:

Modelo: 890-2; 114-94 dB em 1000 Hz e Cal 200. Atendem a IEC 60942. Marca: Simpson e Larson Davis. Tipo:2. S/N: 66112 Certificado: calibrado no INMETRO em 2010 (Certif. DIMCI 0548/2010). Função: fornecer nível de sinal conhecido antes e após as medições.

Medidor analisador:

Modelo: Solo (analisador); n° série: 60941. Atende a IEC 60651 e 60804, além da IEC 225 e AS/NZS 4476 para filtros em oitavas.

Marca: 0,1 dB Metrovib. Tipo: 1L (maior exatidão nas medições). Certificado: Chrompack/RBC Certif. 25768 de 2009. Função: fornecer nível global de pressão sonora em dB(A) na detecção impulsiva, rápida, lenta e medição em tempo real dos níveis de pressão sonora por faixa de freqüência e níveis estatístico.

(02) Dosímetro LD 706 (Medidor) e (01) 0,1 dB Metravib:

Dois Medidores do tipo Audio-Dosímetro tipo 2, segundo norma IEC 60651, 60804 e 60252; n° série:1175 / 1176 e 11100 (01 dB)

Especificação para dose: ANSI S1.25-1978 e S1.4-1993

Certificado: Rastreado ao NIST (EUA) e ao INMETRO através do certificado N° 2003-54442 do audio-dosímetro e do certificado N° DIMCI 1110/2006 do calibrador. Certificados dos medidores de nível de pressão sonora LD 706 pertencentes a INMETRO/RBC Chrompack 22096 / 22099 realizado no ano de 2008 e 2009.

Intrinsically Safe: Class I Div 1. Group C e D; Class II Div. 1 Group E, F e G; Class III Div. Aex ia IIB T4.

Função: medição do nível de pressão sonora global, estatístico e histórico no tempo.

Configuração do Dosímetro LD 706: NR-15

Curva de ponderação “A” com detecção lenta

• Parâmetros utilizados para estimativa de Dose:

“Exchange Rate” dB 3 e 5

“Criterion Level” dB(A) 85

“Criterion Duration” (horas) 8

“Threshold” dB(A) 80 ou NA/ para uma

análise mais conservativa

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Pico dB(C) Acima de 90

Nota Importante: o equipamento não mede valores de pico abaixo de 90 dB(C). No histórico de medição em anexo aos laudos, a cor azul claro representa os níveis equivalentes médios do período, a azul escuro o nível máximo ocorrido no período e o rosa as valores de pico na deteção Peak, não empregada pelas normas Brasileiras. Contudo, valores de pico abaixo de 140 dB(C) não oferecem risco a audição conforme a ACGIH. No histórico de medição o nível máximo Lpeak (pico) só será considerado se ocorrer mais de 2 vezes caracterizando o nível de pressão sonora e não um ruído elétrico.

Nota: certificados de calibração em anexo. NA – Não aplicado.

9. REFERÊNCIAS DO LEGISLADOR PARA O IMPACTO AMBIENTAL

Poderão ser considerados como local base do cidadão reclamante, a sua residência ou local de trabalho, a área próxima destes, ou à fonte de ruído, mantido no mínimo o afastamento de dois metros do limite do imóvel que contém a fonte de ruído, conforme item 5 da NBR 10151/2000.

Para verificação dos limites de ruído de acordo com o zoneamento por similaridade, serão adotados os níveis de critério de avaliação constantes da NBR 10151/2000, conforme Tabela 1, exceto para os cultos religiosos, cujo limite permitido é de 75 dB(A), apenas para o período diurno, conforme determina o Art. 1o da Lei 3.342/01, que altera o Art. 11 da Lei 3.268/01.

Os procedimentos de medição para avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade seguem os requisitos da norma NBR 10151/2000 que fixa as condições exigíveis para avaliação da aceitabilidade do ruído em comunidades. Ela especifica um método para a medição de ruído, a aplicação de correções nos níveis medidos (de acordo com a duração, característica espectral e fator de pico) e um para comparação com os níveis corrigidos, com um critério que leva em conta os vários fatores ambientais relacionados ao ruído de fundo da região e ao Zoneamento por simiralidade.

Na NBR 10.151 no item 6.2 é informado a seguinte tabela:

Os limites de nível de pressão sonora (NPS) legais para avaliação de ruído em comunidade devem ser estabelecidos pela Lei Orgânica do Município conforme plano diretor da região. Muitos Municípios fazem referência diretamente a NBR 10151/2000 para o estabelecimento dos limites aceitáveis e, outros, estabelecem limites por similaridade a NBR 10151/2000 para o estabelecimento da ocupação do solo, versando sobre parâmetros urbanísticos e sobre a possibilidade de implantação de determinados usos.

O Nível de critério de avaliação para ambientes externos e denominações de acordo com a NBR 10151/2000, e zoneamento municipal por similaridade são:

Legenda: ZE - zona especial ZCVS - zona de conservação da vida silvestre ZPVS - zona de preservação da vida silvestre ZOC - zona de ocupação controlada

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ZRU - zona residencial unifamiliar ZRM - zona residencial multifamiliar ZR 1, 2 , 3 - zona residencial (permite ensino em edificação exclusiva) ZR 4, 5 - zona residencial (permite comércio em edificação mista e pequena indústria) ZR 6 – Residencial e agrícola ZCS - zona de comércio e serviço CB - centro de bairro ZUM - zona de uso misto ZT - zona turística ZC - zona comercial AC - área central ZI - zona industrial ZPI - zona predominantemente industrial ZIC - zona de indústria e comércio ZP - zona portuária

TABELA 1 DA RESOLUÇÃO SMAC N.º 198 DE 22 DE FEVEREIRO DE 2002 (por similaridade) (Classificação do Zoneamento)

TIPOS DE ÁREAS PERÍODO DIURNO

PERÍODO NOTURNO

ZONEAMENTO MUNICIPAL

(POR SIMILARIDADE)

Áreas de sítios e fazendas

40

35

(zonas de preservação e conservação de unidades de conservação ambiental e zonas agrícolas)

ZCVS, ZPVS, Áreas Agrícolas

Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas

50

45

ZRU

Área mista, predominantemente residencial

55

50

ZR 1, ZR 2, ZR 6, ZRM, ZOC

Área mista, com vocação comercial e administrativa

60

55

ZR3, ZR 4, ZR 5, ZUM, CB de ZR, ZC, ZCS

Área mista, com vocação recreacional

65

55

ZT, AC, ZP, CB de ZT

** Área predominantemente Industrial

70 60 ZPI , ZI, ZIC, CB de ZI

Obs: Os níveis máximos de sons e ruídos permitidos em ZE serão verificados de acordo com os usos previstos em cada sub-zona em correlação com a tabela acima.

Limites de horário para o período diurno e noturno aplicado a sítios e fazendas:

• I – PERÍODO DIURNO (PD) – o tempo compreendido entre 6 e 20 horas do mesmo dia;

• II – PERÍODO NOTURNO (PN) – o tempo compreendido entre 20 horas de um dia e 6 horas do dia seguinte.

Alguns Municípios trabalham com o período vespertino, além de iniciar o período diurno a partir das 7:00 às 22:00, diferente, mas permitido pela NBR 10151.

O período das atividades é diurno. A atual resolução do CONAMA de controle de emissão veicular limita o nível sonoro de automóveis em 77 dB(A) e de veículos pesados entre 78 dB(A) e 84 dB(A), dependendo de suas características, conforme método de ensaio de aceleração e mudança de marcha, segundo a NBR-8433.

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9.1 Zoneamento da Área:

Mapa 1 – Área estritamente rural e de proteção ambiental

Zonas de preservação e conservação de unidades de conservação ambiental e zonas agrícolas.

Conforme tabela I por Similaridade a NBR 10151 os Níveis Máximos de Sons e Ruídos Admissíveis para Sítios e Fazendas classificados em ZCVS, ZPVS, Áreas Agrícolas são:

• PD - Período Diurno (6h - 22h): 40 dB(A) • PN - Período Noturno (22h – 6h): 35 dB(A)

10. PLANO DE CONTROLE DE RUÍDO DA EMPRESA

Planos de Controle de Ruídos:

As medidas de controle de ruídos devem ser incorporadas às fases de planejamento e projeto das áreas de trabalho, instalações ou equipamentos novos ou modificados. O processo de planejamento anual de melhorias da EMX pode ser usado para assegurar a implementação das medidas de controle.

O plano deve incluir uma descrição da área e do equipamento identificado, e o uso das seguintes estratégias de redução:

• Eliminação • Engenharia

o Redução do ruído na fonte o Isolamento do ruído o Isolamento do funcionário o Dispositivos adicionais de redução de ruído

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• Administração o treinamento o programação de trabalho o rodízio para minimizar a exposição

• Colocação de placas: As áreas acima de 85 dB(A) devem ser identificadas e claramente sinalizadas para os funcionários do setor. As placas devem ser feitas com símbolos e palavras adequadas.

Dispositivos de Proteção Auditiva:

Os Dispositivos de Proteção Auditiva (DPA) devem ser oferecidos quando não houver outros tipos de controle ou como medida provisória enquanto o controle é feito de outra maneira. Eles devem ser escolhidos, experimentados e mantidos de acordo com as exigências regulatórias locais ou os padrões internacionais, tais como AS/NZS 1269.

Um programa de treinamento deverá ser oferecido aos funcionários com potencial para exposição a níveis de ruído superiores a 85 dB(A). O programa de treinamento deverá incluir:

• O uso correto dos dispositivos de proteção auditiva e suas limitações; • O reconhecimento dos sinais e sintomas da exposição ao ruído maléfico; • As medidas preventivas para reduzir a exposição ao ruído; • As exigências dos exames audiométricos; • Uma amostra da apresentação do treinamento para conservação auditiva está disponível na

Nota de Orientação da EMX: Dispositivos de Proteção Auditiva

Nenhum funcionário deve ficar exposto a mais de 82 dB(A) no ouvido enquanto estiver usando um dispositivo de proteção auditiva, conforme determinado em um turno equivalente a oito horas quando realizada as avaliações pelo critério da EMX e NHO-01 - FUNDACENTRO.

O mesmo se aplica a 80 dB(A) quando aplicado os critérios da NR-15 anexo 1 e NR- 9.

Exames Audiométrico

Os audiogramas são exigidos na fase admissional e anualmente para todos os funcionários cuja exposição ao ruído ultrapasse os 85 dB(A) Leq8h ou 140 dB(C) para o ruído de impulso.

Os exames audiométricos devem ser realizados segundo as exigências regulatórias locais e/ou o Padrão de Saúde da Empresa Mineração – Conservação Auditiva, o que for mais rigoroso. Vale lembrar que os certificados de calibração dos audiómetros devem ser anuais e emitidos pelo INMETRO ou RBC – Rede Brasileira de Calibração.

< CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS IMPORTANTES >

As avaliações realizadas neste documento seguem procedimentos internacionais e nacionais compatibilizados para atender as questões do agente ruído. Pode-se verificar que todo o processo envolve áudio-dosimetria de nível de pressão sonora acompanhadas pelo mapeamento de freqüência em 1/1 oitavas como premissa para reconhecimento e caracterização de fontes, auditoria dos resultados das áudio-dosimetrias e cálculo pelo método longo da NIOSH 01 da efici6encia do EPI empregado que leva em consideração as características do ruído real do local e os dados de atenuação e desvio padrão fornecidos no CA dos EPI – Equipamento de Proteção Individual, possibilitando uma confiabilidade de 98%.

A Legislação Brasileira permite o uso do Método Curto da NIOSH também chamado de método 02 da NIOSH que é uma simplificação do método longo e, portanto, com uma baixa confiabilidade por usar no cálculo do NRRsf dados a partir de um ruído rosa fictício e os mesmos dados de atenuação e desvio padrão por freqüência do método 01, mas com um porém: desconta-se apenas um desvio padrão da atenuação. Este porém acarreta uma confiabilidade de apenas 84% informado em algumas embalagens de EPI, o que vem causando um grande passivo ocupacional indiscutível, pois nos casos de ambientes com nível de pressão sonora elevados 16% da população que usa o EPI pode estar desprotegida, pois não há comprovação técnica da neutralização do agente.

Encontramos especialistas e consultores tentando justificar o injustificável, deixando as empresas que trabalham numa situação difícil desconhecida dos diretores, gestores, acionistas, sindicatos e atualmente desconhecido por alguns fiscais, pois os documentos técnicos formais apresentados para justificar a

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neutralização do agente elaborado pelo método curto, isto é, usando apenas o NRRsf, permite também justificar a existência de perdas auditivas da população supostamente protegida.

Existem profissionais com total desconhecimento sobre o assunto que orientam a não aplicação do método longo que já foi exigido na Instrução Normativa 78 do INSS por afirmarem ter caído em desuso, ser um exagero ou coisa parecida. Hora se o Legislador faz referência a um método normalizado que possui um procedimento de cálculo e que este procedimento é de baixa confiabilidade por ser simplificado, e, que existe na mesma norma outro procedimento de cálculo com maior confiabilidade, e que basta estudar e conhecer melhor o que se está fazendo e a norma e entender... Então como pode haver alguma constatação ao contrário? É falta de conhecimento ou falta de equipamento adequado de medição...

O método simples ou curto hoje referenciado nas Instruções Normativas atuais do INSS é justificável, pois podem ser perfeitamente aplicados em situações onde o Limite de Tolerância não é atingido, neutralizando com folga entre o limite de ação e de tolerância. Contudo para valores elevados de nível de pressão sonora utilizar hoje em dia o método curto é assinar embaixo o passivo das empresas no caso de existência de perda auditiva na população supostamente sobre controle, mesmo que a perda indicativa de exposição a nível de pressão sonora elevado (PAIRO) não seja devido ao processo Laboral mas em conjunto com os hábitos e o lazer no colaborador, como o uso constante de mp3 ou similares com fone de ouvido.

“Bom – Já está na hora de utilizar as estratégias certas... Alias a maioria das empresas de mineração, petróleo e gás internacionais exigem este procedimento, como apresentado neste documento e disponibilizado no Isegnet”.

“Outro ponto que merece destaque é a vibração transmitida ao corpo humano e mãos e braços, estimam-se em mais de 152 milhões os gastos com ações judiciais nas grandes empresas de mineração...”

http://isegnet.porta80.com.br/siteedit/site/pg_secao.cfm?codsec=3&codsub=22

Rio de Janeiro 17 de Janeiro de 2011,

Rogério Dias Regazzi

Msc. Engenheiro de Segurança do Trabalho e Especialista em Acústica

CREA 94-1-1065-4 CREA-RJ 138481/D (Nova carteira) Ref. www.isegnet.com.br

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