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Resumo Utilizando-se tcnicas de extrao liquido/liquido, realizaram-se duas extraes do Iodo. Uma, utilizando-se uma nica poro do extrator e a outra utilizando-se 3 pores. Posteriormente, calculou-se o rendimento de cada extrao e o coeficiente de partio (K) da extrao que era possvel, achando assim o procedimento melhor. Palavras Chave: extrao, soluto e extrator. 1. Introduo Extrao lquido-lquido (ELL), tambm conhecida como extrao por solvente e partio, um mtodo utilizado para separar componentes de uma mistura, ou de um princpio ativo de uma droga, por meio de um solvente. A extrao fundamenta-se no fato de que as substncias orgnicas so, em geral, solveis em solventes orgnicos e muito pouco solveis na gua, de modo que, ao se formar duas fases pela adio do solvente, aps agitao, a substncia passa em maior parte da fase aquosa para o solvente. Uma decantao posterior e sequente destilao do solvente permite separar a substncia desejada. Nos processos de extrao para separar compostos orgnicos de solues ou de suspenses aquosas, o solvente extrator no deve ser solvel em gua (pois ele deve solubilizar o composto orgnico e separar-se da gua posteriormente, formando duas fases), nem reagir quimicamente com a substncia a ser separada. Geralmente a substncia a ser separada muito solvel no solvente extrator e pouco solvel em gua. Neste caso, a extrao se d apenas parcialmente, restando ainda uma parte do produto na fase aquosa. Chama-se coeficiente de partio (K) a relao entre as concentraes de dissoluo do composto em ambos os solventes, a uma dada temperatura, ou seja: K = Co / Ca onde, Co = concentrao do soluto no solvente extrator e Ca = concentrao do soluto em gua. Por meio de uma nica extrao, s vezes, s possvel extrair uma quantidade determinada pelo solvente adicionado, isto , at alcanar o equilbrio da reao. Por isso, s vezes, necessrio repetir a extrao 3 ou 4 vezes. Diante disso, sempre prefervel extrair vrias vezes com pequenas quantidades de solvente do que utilizar a quantidade toda de uma nica vez. O objetivo desta pratica realizar extrao liquido/liquido do iodo com dois processos diferentes, para posteriormente comparar os resultados e determinar o melhor mecanismo de extrao. O primeiro processo resulta na extrao com uma nica poro do extrator, e o outro, consiste em uma extrao com 3 pores do extrator, mas utilizando a mesma quantidade utilizada no primeiro processo. 2 . Materiais Soluo de Iodo 0,05 M Funil de separao Anel Suporte universal Soluo de diclorometano 2 erlenmeyers Soluo de sulfito de sdio 1,0 M Fenolftalena Soluo de NaOH 0,05 M Bureta Basto de vidro

Balana semi-analitica

3. Procedimento Experimental Extrao do iodo utilizando uma nica poro de extrator. Transferiu-se 10,0mL da soluo de iodo 0,05 molar para um funil de separao de 125 mL , adicionou-se 30,0 mL de diclorometano e agitou-se o funil liberando a presso interna a cada agitao. Aps vrias agitaes, a mistura foi deixada em repouso at que a separao das duas fases fosse visvel. Em seguida, determinou-se a fase orgnica pelo teste da gota d'agua e recolheu-se a mesma em um erlenmeyer. A fase aquosa foi transferida para um outro erlenmeyer e gotejou-se uma soluo 1,0 M de sulfito de sdio sobre a mesma, at que ela se tornasse incolor. Adicionou-se 2 gotas em excesso e anotou-se o nmero total de gotas usado. Juntou-se 2 gotas de fenolftalena e titulou-se a soluo com NaOH 0,05M cuidadosamente. Calculou-se a concentrao do iodo restante na soluo aquosa, o rendimento da extrao e a quantidade de iodo extrado para a fase orgnica com base nos valores obtidos na titulao. Em seguida, pde-se tambm calcular o coeficiente de partio (K) para o par diclorometano/gua. Resultados e discusso Utilizando a tcnica de extrao lquido-lquido objetivou-se, extrair o iodo contido numa soluo 0,05 M, para isso utilizou-se diclorometano (CH2Cl2) como pode-se ver no procedimento. Inicialmente calculou-se o numero de mols de iodo existente na soluo: 0,05 mols 1 L x - 0,01 L x= 5 x 10-4 mols Com isso separou-se duas fases uma aquosa e outra orgnica. Aps realizar a extrao, a fase aquosa foi retirada para adicionar Na2SO3, com isso ocorreu a seguinte reao 1: I2 + H2O + Na2SO3 > 2H+ + I- + 2Na++ SO4- 2 Essa reao fez a soluo tornar-se incolor, a soluo que se encontrava com sulfito de sdio em excesso, foi titulada com uma soluo de NaOH 0,05 M como v-se na reao 2 abaixo: HI + NaOH > Na+ + I- + H2O Aps isso verificamos qual o nmero de mols de NaOH utilizados na titulao da fase aquosa: C=n/V 0,05=n/4,2x10-3 n= 2,1 x 10-4 mols Como se quer o numero de mols de I2 na fase orgnica, pode-se fazer a seguinte analogia: o nmero de mols encontrado para NaOH durante a titulao ser o mesmo que o numero de mols de HI; entretanto, como se quer relacionar com o nmero de mols inicial do I2 , verifica-se que a proporo estequiomtrica existente ser 1:2 entre o I2 e o HI, respectivamente. Com isso, atravs dos clculos abaixo, encontra-se o nmero de mols do I2 contido na fase aquosa e conseqentemente a concentrao de I2 na mesma : numero de mols de I2 = 2,1 x 10-4 /2 numero de mols de I2 = 1,05 x 10-4 mols C1=1,05 x 10-4 /10 x 10-3 C1=0,0105 M Utilizando o nmero de mols existente na soluo inicial que foi de 5 x 10-4 mols, e o nmero de mols que

encontrou-se da fase aquosa de 1,05 x 10-4 mols, pde-se obter o nmero de mols contidos na fase orgnica pela diferena, e encontrou-se com isso 3,95 x 10-4 mols. Com isso procedeu-se o clculo da concentrao de iodo na fase orgnica: C2= 3,95 x 10-4 /30 x 10-3 C2= 1,3 x 10-2M De posse da concentrao de iodo nas fases orgnica (diclorometano) e aquosa, possvel calcular o coeficiente de partio do par diclorometano/gua: K = conc no sol. 2/conc no sol. 1 K= 1,3 x 10-2M /0,0105 M K= 1,238 Verificou-se o rendimento da extrao na fase orgnica, utilizando para isso o nmero de mols total de iodo contido na soluo inicial e o nmero de mols de iodo contidos aps a extrao na fase orgnica: 5 x 10-4 100% 3,95 x 10-4 x x = 79% de rendimento na extrao. Essa extrao foi realizada com uma nica poro do solvente, mas outros grupos utilizaram 3 pores do solvente como forma de comparar-se qual a forma de extrao que daria um maior rendimento. O rendimento obtido ao utilizarmos uma nica poro do solvente foi 58 %, mas ao se comparar com o do grupo 4B que utilizou 3 pores do solvente e obteve X % de rendimento, notou-se que ao utilizar 3 pores o rendimento se torna maior, isso pode ser explicado pelo fato de que independente da quantidade de solvente utilizado (sendo essa uma quantidade coerente), a quantidade extrada ser a mesma, com isso se torna claro que ao utilizar-se 3 extraes obtm-se um rendimento melhor. 5. Concluso De acordo com os resultados obtidos pode-se concluir que a tcnica empregada foi eficaz para extrair o produto desejado. Visto que foram utilizadas duas tcnicas (uma com uma nica poro de extrator e outra com trs pores) observou-se, ao se comparar as duas, que a tcnica em que se utilizou trs pores de extrator, foi de fato, a que rendeu um melhor resultado, pois na tcnica com uma nica poro de extrator o rendimento foi de 58 % e na tcnica com trs pores foi de X %. Diante disto, comprova-se que quanto maior o nmero de repeties tanto maior ser a quantidade da substncia extrada. Conclui-se, portanto, que o experimento realizado foi de bom proveito, visto que todos os objetivos foram alcanados. 7. Bibliografia 1. ( nomes dos bilhes de autores?? Ou quem fez a traducao??) ORGANIKUM, Qumica Orgnica Experimental. Fundao Calouste Gulbenkian, Lisboa 1997. 2. MEDEIROS, Y.B.A. & MAURICIO, J.S.F. Analise Orgnica, caderno de praticas. Paginas 18 e

3. Quimica Orgnica e Experimental / Daniel Gonalves, Eduardo Wal, Roberto Riva de Almeida. So Paulo: McGraw - Hill, 1988.