relatório 2012-2

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL UFFS PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇAO À DOCENCIA PIBID RELATÓRIO DE ATIVIDADES SEMESTRAIS 1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: a) Curso: Curso de Graduação em Ciências: Biologia Física e Química Licenciatura b) Subprojeto: PIBIDCiências c) Campus: Cerro Largo-RS d) Coordenador(a): Prof. Dr. Roque Ismael da Costa Güllich e) Estudantes: Aline Luft Ana Paula Dutra Andressa Rauber Camila Boszko Carla Joseane Sorge Carla Polanczyk Carmine Zimmermann Cláudia Luciani Klein Cristian Mafra Ledur Cristiano Rodeski Pires Débora Harms Stangherlin Daine Hoffmann Mumbach Danian Alexandre Dugato Elivelto Richter Elizandra Ninaus Gabriela Martine Guilherme Lenz Jane Kornowski Jaqueline Andres Kamila Rudek Maurício de Andrade Gomes Ribeiro Rafael Schmatz Tolffo Raquel Dattein f) Supervisores: Prof. Jane Elise Dewes Abdel Prof. Marisa Both Prof. Silvia Severis Prof. Tatiana Roberta Frohlich Venzke g) Período: 2012-2º

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Relatório das atividades do PIBIDCiências 2012-2

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Page 1: Relatório 2012-2

UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL – UFFS PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇAO À DOCENCIA – PIBID

RELATÓRIO DE ATIVIDADES SEMESTRAIS

1 – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: a) Curso: Curso de Graduação em Ciências: Biologia Física e Química – Licenciatura

b) Subprojeto: PIBIDCiências

c) Campus: Cerro Largo-RS

d) Coordenador(a): Prof. Dr. Roque Ismael da Costa Güllich

e) Estudantes: Aline Luft

Ana Paula Dutra

Andressa Rauber

Camila Boszko

Carla Joseane Sorge

Carla Polanczyk

Carmine Zimmermann

Cláudia Luciani Klein

Cristian Mafra Ledur

Cristiano Rodeski Pires

Débora Harms Stangherlin

Daine Hoffmann Mumbach

Danian Alexandre Dugato

Elivelto Richter

Elizandra Ninaus

Gabriela Martine

Guilherme Lenz

Jane Kornowski

Jaqueline Andres

Kamila Rudek

Maurício de Andrade Gomes Ribeiro

Rafael Schmatz Tolffo

Raquel Dattein

f) Supervisores: Prof. Jane Elise Dewes Abdel

Prof. Marisa Both

Prof. Silvia Severis

Prof. Tatiana Roberta Frohlich Venzke

g) Período: 2012-2º

Page 2: Relatório 2012-2

2 – ATIVIDADES:

2.1 Atividade 1

2.1.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

2.1.2 Nome: : Atividades gerais de formação e avaliação do grupo

2.1.3 Período ou data: 2012-2º

2.1.4 Local: UFFS – Cerro Largo

2.1.5 Estudantes envolvidos: 25 bolsistas

2.1.6 Supervisores envolvidos: 4 supervisoras e 02 supervisoras voluntárias

2.1.7 Descrição da atividade:

1.1 Encontros de Formação, Orientação e Planejamento dos Bolsistas com Coordenador

de Área: Foi realizado encontro semanal de planejamento, reflexão, discussão do subprojeto,

como fórum permanente de orientação e reorientação dos Bolsistas dentro do subprojeto de

Ciências. Nesse espaço-tempo de aprendizagens está sendo costurada a formação inicial dos

licenciandos pela via da reflexão-crítica através da discussão coletiva e de orientações

individuais e no grupo de bolsistas de cada Escola. Uma das finalidades dessa formação-

orientação é o planejamento minucioso das ações, bem como a constante avaliação que será

desenvolvida durante o processo; outra é a aproximação da prática com a teoria, através da

discussão das leituras programadas e dos resultados que emanam das práticas vivenciadas,

que podem então ser examinadas e melhor compreendidas a partir do acompanhamento, do

referencial teórico e de processos coletivos de formação inicial.

1.2 Participação no Grupo de Estudos e Pesquisa em Ensino de Ciências e Matemática –

GEPECIEM da UFFS Cerro Largo: A participação no GEPECIEM, que é um encontro

mensal que articula formação inicial e continuada na área de Ensino de Ciências, e tornou-se

um fórum de formação como espaço-tempo de aprendizagens, está sendo indispensável aos

bolsistas do PIBIDCiências, uma vez que os professores de Ciências da rede pública de Cerro

Largo- RS, já participavam desta ação deste junho de 2010 e a partir de 2011 foram

incorporados mais professores, professores formadores do Curso de Ciências e Licenciandos,

atualmente o grupo atende a uma clientela de 70 professores em formação. Este coletivo de

docentes e professores em formação aprovou em Edital 2013 – MEC PROEXT – projeto de

formação para região na área de ensino de Ciências e Matemática com 49 mil reais de

financiamento.

1.3 Leituras e Estudos Orientados para os Bolsistas: Leitura de Livros e referenciais da

área de Ensino de Ciências, especialmente os de didática e prática de ensino, e artigos acerca

da Experimentação no Ensino de Ciências para contextualizar as práticas, possibilitar

Page 3: Relatório 2012-2

reflexão sobre as práticas e também a produção textual dos bolsistas. Esse movimento está

integrado aos encontros de formação e orientação com coordenador de área.

1.4 Planejamentos entre Supervisor, Bolsistas e Professores da Escola: Estão sendo

desenvolvidas reuniões mensais sob a organização do Supervisor para que as ações sejam

desencadeadas com planejamento e tenham êxito na execução, evitando possíveis falhas e

propiciando maior aproximação entre os professores em exercício e licenciandos. Nas

reuniões os bolsistas aproveitam para fazer uma reflexão no âmbito escolar sobre as práticas,

inquietudes, profissão, leituras e também para reorganizar o planejamento geral das ações.

1.5 Encontros de Planejamento e Avaliação entre os Bolsistas, Coordenador de Área,

Supervisores e Professores da Escola: Foi uma reunião semestral para reorientar o

processo, avaliar ações, bem como o impacto das ações na escola e também para reunir todos

os atores envolvidos. Inicialmente reunimos somente professores e supervisores de escola,

com coordenador e supervisores do programa, logo depois reunimos a todos para fazer uma

grande avaliação. Aconteceu em 2011-2, 2012-1 e 2012-2.

1.6 Avaliação das Ações: A avaliação das ações está sendo realizada através da escuta

permanente dos envolvidos nos momentos de encontro, especialmente com entrevistas

rotineiras entre coordenador e bolsistas; através da autoavaliação dos bolsistas, através de

escuta dos supervisores que participam ativamente da avaliação dos bolsistas, através de

discussões sobre as ações do programa em diferentes momentos e atividades do

PIBIDCiências, sempre em processo gradual, contínuo e progressivo. Os Bolsistas estão

desenvolvendo o diário de bordo para anotações de suas experiências, reflexões sobre as

vivências e consequente avaliação do processo.

2.1.8 Análises: Os objetivos tem sido alcançados com tranquilidade; A iniciação a docência

começou a ser desenvolvida, os alunos tem sido incluídos no fazer da escola e isso possibilita

uma formação qualificada e refletida sobre as práticas que vem sendo desenvolvidas. Os

objetivos gerais da proposta que temos desenvolvido na realização das atividades de formação

são: - Qualificar os processos de formação de professores em Ciências através de movimentos

de formação, reflexão e pesquisa em ambiente de formação inicial; - Subsidiar a formação de

licenciandos pelo campo prático, teórico e da pesquisa em Educação em Ciências; -

Aproximar teoria e prática na formação de licenciandos em Ciências. O processo de

avaliação com as escolas e professores das mesmas revela que o programa tem atingido os

objetivos com grande êxito. As escolas desejam permanecer com o programa e ampliar, as que

ainda não possuem desejam desenvolver a proposta também. O diário de bordo tem sido um

instrumento poderoso na constituição docente, especialmente para os que estão em formação

Page 4: Relatório 2012-2

inicial. Supervisores, professores de escola e coordenador da proposta também estão

escrevendo diário de bordo como modo de refletir sobre a prática e de propiciar condições

para investigação-ação, ou seja a pesquisa da própria prática.

2.1.9 Avaliação: Avaliação das atividades de formação desenvolvidas é satisfatória e faz com

que tenhamos clareza de que a opção pelo caminho da investigação-formação-ação foi

acertada. A proposta do PIBIDCiências tem sido cumprida conforme planejamento expresso

no sub-projeto. As atividades de avaliação se constituem ferramentas de análise da proposta

de nosso PIBIDCiências e até o momento se mostram positivas.

2.1.10 Alterações: Sem alterações no cronograma de ações de 2012-2

2.1.11 Observações: a contar de 2010-2, incluímos também 2 supervisoras voluntárias, pois

atendemos em regime de colaboração um total de 6 escolas e apenas 4 são conveniadas o que

favorece nosso trabalho e possibilita que atendamos todas as escolas públicas de Cerro Largo

– RS.

2.1.12 Registro fotográfico ou anexo de materiais:

Registro das atividades de formação (2012).

2.2 Atividade 2

2.2.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

2.2.2 Nome: Projeto de Ensino de Graduação: Excursão científica - Viagem á Campo

Grande, Bonito e Jardim – Mato Grosso do Sul - MS

2.2.3 Período ou data: 2012-23 à 28 de Outubro

2.2.4 Local: Mato Grosso do Sul

2.2.5 Estudantes envolvidos: 13 Pibidanos, 37 total de alunos do Curso

2.2.6 Supervisores envolvidos: 1, mais 2 professores da rede pública

2.2.7 Descrição da atividade: Os bolsistas do programa PIBIDCiências, PETCiências,

bolsistas de Extensão, juntamente com professores de Ciências das escolas de Cerro Largo –

Page 5: Relatório 2012-2

RS, bem como Tutora do PET, sob coordenação do coordenador do PIBIDCiências

desenvolveram atividades de visitação à diferentes locais, dentre eles: trilhas, parques,

museus, aquário, grutas, cavernas, projetos e programas de educação patrimonial e ambiental

realizados nestes.

2.2.8 Análises: Podemos perceber que essa atividade, traz uma formação relevante, pois

foram experiências únicas, sendo que a cada lugar aprendemos sobre a cultura e

características ecológicas da região. Diante disso, percebemos que essa atividade proporciona

aproximar o conteúdo visto em sala de aula com a realidade, bem como criando possibilidades

de se construir uma visão mais significativa referente a esses conteúdos, ou seja, fauna e flora

dos biomas Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica (zona de transição), bem como suas

correlações com as diferentes culturas locais/regionais.

2.2.9 Avaliação: Essa viagem foi promovida com intenção de proporcionar aos alunos e

demais professores o conhecimento de outros biomas e as realidades presentes nestes. Com

isso temos contato com “diferentes-mundos”, isto é, ambientes não comuns para nós,

ambientes naturalmente preservados onde podemos encontrar diversas e até inusitadas formas

de vida. A atividade foi satisfatória tendo em vista que todos participaram das ações e que

todos puderam aprender em contextos diferentes, bem como possibilitou aos demais alunos do

curso integração às atividades de formação dos programas PIBID e PET.

2.2.10 Alterações: Sem alterações

2.2.11 Registro fotográfico ou anexo de materiais:

Page 6: Relatório 2012-2

2.3 Atividade 3

2.3.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

2.3.2 Nome: I Encontro Catarinense do Pibid

2.3.3 Período ou data: 29 e 30 de outubro de 2012.

2.3.4 Local: UFSC– Florianópolis-SC

2.3.5 Estudantes envolvidos: 2

2.3.6 Supervisores envolvidos: 1

2.3.7 Descrição da atividade: Participação dos bolsistas do I Encontro Catarinense do

Pibid em Florianópolis-SC.

2.3.8 Análises: Nas escolas onde atuamos como bolsistas, realizamos diversas atividades

práticas as quais são descritas em roteiros. Alguns destes roteiros são transformados em

relatos de experiência, que são textos em que dispomos nossa reflexão sobre a própria prática,

textos que também tem orientação de ordem teórica e reflexiva. Nesse sentido, consideramos

de fundamental importância a publicação destes resultados, e também a troca de experiências

com pessoas que trabalham num contexto semelhantes. Consideramos também de

fundamental importância discutir as questões de formação, dificuldades, possibilidades e

realidades enfrentadas. Nesse contexto o evento I Encontro Catarinense do Pibid permite essa

interação e também as discussões acerca destas questões.

2.3.9 Avaliação: A nossa avaliação da participação dos pibidianos em atividades de

socialização de trabalhos, é positiva. Consideramos fundamental que os resultados gerados a

partir do desenvolvimento de atividades práticas e experimentais devem ser sistematizados e

comunicados/divulgados. Ao mesmo tempo em que a troca de experiências com outros pibids

é de extrema importância, para que possamos cada vez mais aperfeiçoar nossas ações.

2.3.10 Alterações: Sem alterações

2.3.11 Registro fotográfico ou anexo de materiais:

Page 7: Relatório 2012-2

2.4 Atividade 4

2.4.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

2.4.2 Nome: Seminário - Rodas de Conversas na Iniciação a Docência.

2.4.3 Período ou data: 18 de setembro

2.4.4 Local: Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Cerro Largo- RS.

2.4.5 Estudantes envolvidos: 23

2.4.6 Supervisores envolvidos: 4

2.4.7 Descrição da atividade: Os bolsistas do programa PIBIDCiências e PIBID/Letras,

juntamente com professoras supervisoras das escolas de Cerro Largo-RS, coordenadores dos

projetos e bolsistas do PETCiências participaram do seminário sobre Rodas de Conversas na

Iniciação a Docência, ministrada pela Prof. Aline Machado Dornelles da Universidade Federal

do Rio Grande (FURG). Na oportunidade teve a confecção de um caleidoscópio que guiou a

discussão.

2.4.8 Análises: A participação nesta palestra acrescentou elementos constitutivos da

formação dos futuros docentes, onde podemos perceber como é compreendida a roda de

conversa, como um espaço de partilha e compreensão de aprendizagem. Foi proposta a

confecção de um caleidoscópio como um modelo didático a ser desenvolvido nas escolas,

visto que em sua elaboração acaba por proporcionar a partilha de conhecimentos assim como,

debates e discussões entre os componentes que participam da atividade, gerando o diálogo

formativo.

2.4.9 Avaliação: A roda de conversa é uma metodologia que pode ser utilizado em aulas,

pois possibilita a partilha e compreensão das ideias debatidas por cada um. A atividade foi

satisfatória, pois o PIBIDCiências e o PIBID/letras e professores supervisores puderam

Page 8: Relatório 2012-2

compartilhar vivências e puderam discutir e compreender o espaço em que cada um está

situado.

2.4.10 Registro fotográfico ou anexo de materiais:

2.5 Atividade 5

2.5.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

2.5.2 Nome: Participação em eventos: IV Encontro Nacional de Ensino de Biologia

(Enebio) e II Encontro Regional de Biologia (Erebio)

2.5.3 Período ou data: 18 – 21 de Setembro de 2012

2.5.4 Local: Universidade Federal de Goiás (UFG) - Goiânia/GO

2.5.5 Estudantes envolvidos: 2 bolsitas PIBIDCiências e 2 bolsitas PETCiências

2.5.6 Descrição da atividade: Participação de bolsistas do programa PIBIDCiências e

bolsitas do PETCiências, juntamente com professoras de Ciências das escolas de Cerro Largo

–RS e coordenador do PIBIDCiências, bem como Tutora do PETCiências no IV Encontro

Nacional de Ensino de Biologia (Enebio) e II Encontro Regional de Biologia (Erebio). O

evento ocorreu na Universidade Federal de Goiás (UFG) em Goiânia e houve a apresentação

de 9 trabalhos.

2.5.7 Análises: A participação nesse evento foi relevante para formação inicial, sendo que

podemos conhecer autores que são referências no ensino de Ciências e trocar vivências com

os mesmos e demais participantes de todo o país. Além de conhecer acadêmicos de

Universidades de todas as regiões do Brasil, havendo troca mútua de experiências e atividades

entre os pares, favorecendo a descoberta de outras realidades, de outras ações, outras

realidades e costumes. Possibilitando também a ampliação de percepções acerca do constituir-

se professor, a socialização de saberes experienciais, bem como vivências de cunho

formativo. No evento aconteceu também uma sessão de encontro entre os pibids de Ciências

Biológicas do Brasil todo.

Page 9: Relatório 2012-2

2.5.8 Avaliação: Essa viagem foi promovida com intenção de divulgar a produção da

Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), bem como o curso de Licenciatura em

Ciências e o próprio PIBIDCiências. Ao mesmo tempo em que os licenciandos vão

expandindo seus conhecimentos e suas experiências, sendo de suma importância para a

formação docente em andamento.

2.5.9 Registro fotográfico ou anexo de materiais:

2.6 Atividade 6

2.6.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

2.6.2 Nome: Feiras e Mostras de ciências

2.6.3 Período ou data: 2012 – 2º semestre

2.6.4 Local: Escolas estaduais e municipais do município de Cerro Largo

2.6.5 Estudantes envolvidos: Bolsistas do PIBIDCiências

2.6.6 Supervisores envolvidos: 04 e 02 supervisores voluntários

2.6.7 Descrição da atividade: Os bolsistas do programa PIBIDCiências juntamente com

suas respectivas supervisoras organizaram diferentes mostras e feiras de ciências nas escolas

do município de Cerro Largo – RS. Na iniciativa de resgatar e promover a criatividade,

espírito científico e curiosidade dos alunos em relação às Ciências através da experimentação.

2.6.8 Análises: Na medida em que passamos a conhecer a realidade dos alunos, assim como

a comunidade em que a escola está inserida, nos é permitido observar e intervir no ensino

principalmente de Ciências, sugerindo projetos como as mostras e feiras de Ciências. Na

tentativa de incentivar o gosto pela Ciências Experimentais, oralidade, integrar os alunos e

Page 10: Relatório 2012-2

professores, assim como a comunidade escolar em geral construímos e mediamos trabalhos

científicos através do educar pela pesquisa e do ensino por investigação e esses trabalhos.

2.6.9 Avaliação: Esses eventos foram de fundamental importância, pois proporcionaram

uma aprendizagem coletiva, tanto para os bolsistas que estavam organizando, quanto para os

professores e alunos. Observamos também a evolução e o crescimento dos participantes nesse

processo, pois ao pesquisar e se integrar nos trabalhos vamos conhecendo diferentes pontos de

vista, e diversas abordagens que são utilizadas para apresentar os trabalhos.

2.6.10 Alterações: Sem alterações

2.6.11 Registro fotográfico ou anexo de materiais:

2.7 Atividade 7

2.7.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

2.7.2 Nome: Conselho de Classe

2.7.3 Data: 04/09/2012

2.7.4 Local: Escola Estadual de Educação Básica Padre Traezel

2.7.5 Estudantes envolvidos: 5

2.7.6 Supervisores envolvidos: 1

2.7.7 Descrição da atividade: Participação dos bolsistas do PIBIDCiências no Conselho de

Classe da Escola através de convite da coordenação pedagógica da escola.

2.7.8 Análises: Na escola há uma grande participação em diferentes atividades, sendo que

os pibidianos são levados a participar de ações que estejam ligadas com o contexto escolar.

Nesse sentido, consideramos importante também participar dos conselhos de classe realizados

na instituição, pois essa atividade permite aperfeiçoar o trabalho educativo, sendo um espaço

Page 11: Relatório 2012-2

de discussão coletiva, de compartilhamento de informações sobre a classe e sobre cada aluno,

permitindo refletir sobre aprendizagem dos alunos e o processo de ensino.

2.7.9 Avaliação: Consideramos a participação em conselhos de classe, de grande

importância para os pibidianos, pois permite um maior envolvimento nas atividades da escola,

promovendo uma visão do papel da avaliação no processo ensino-aprendizagem e uma

inserção no trabalho docente.

2.8 Atividade 8

2.8.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

2.8.2 Nome: Oficinas de Integração Graduação e Pós-Graduação: “Extração do DNA” e

“Eu como, tu comes, ele come”

2.8.3 Período ou data: 28 de Setembro e 05 de outubro de 2012.

2.8.4 Local: UFFS – Cerro Largo – RS

2.8.5 Descrição da atividade: Participação dos bolsistas do PIBIDCiências nas oficinas de

interdisciplinaridade entre graduação e pós-graduação da UFFS. A primeira que aconteceu foi

sobre a extração do DNA, no dia 28 de setembro. Na sexta-feira da semana seguinte ocorreu a

oficina “Eu como, tu comes, ele come”.

2.8.6 Análise: Foram duas oficinas bastante interessantes e de muito aprendizado. A oficina

que se tratava sobre o DNA, foi ministrada por alunas da pós-graduação que são formadas em

Letras e também em Ciências. Discutimos sobre a importância do DNA e realizamos uma

experiência, vimos o DNA do morango, da saliva, limão, entre outros. A oficina “Eu como, tu

comes, ele come” foi diferente, fomos recebidos com uma mesa cheia de alimentos saudáveis

e outros prejudiciais a saúde. Após, fomos até a sala onde se realizaria a oficina e lá

aprendemos sobre os alimentos que consumimos, sobre quais devemos ingerir e quais

devemos evitar.

2.8.7 Avaliação: Essas oficinas foram realizadas com o intuito de haver integração entre a

pós-graduação e a graduação da UFFS, mas claro que sem deixar de lado a aprendizagem. As

oficinas proporcionaram conhecimento sobre os assuntos tratados e foram muito satisfatórias,

muitos de lá nunca imaginavam ver o DNA de um morango ou, como por exemplo, da saliva.

Foram oficinas que trataram sobre temas comuns, mas que trouxeram informações

importantes, tanto para nossa vida acadêmica, quanto para a vida pessoal e proporcionaram

interdisciplinaridade entre temas e cursos.

2.8.8 Alterações: Sem alterações.

Page 12: Relatório 2012-2

2.8.9 Registro fotográfico ou anexo de materiais:

2.9 Atividade 9

2.9.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

2.9.2 Nome: Saída de campo – trilha ecológica

2.9.3 Período ou data: 26 de outubro de 2012.

2.9.4 Local: Parque de Exposições Cerro Largo-RS.

2.9.5 Estudantes envolvidos: 5

2.9.6 Supervisores envolvidos: 1

2.9.7 Descrição da atividade: Aula de campo para conhecer plantas do grupo das

gimnospermas, angiospermas, briófitas, pteridoterófitas realizada com os alunos da Escola

Estadual de Ensino Fundamental Dr. Otto Flach, no parque de exposições de Cerro Largo-

RS.

2.9.8 Análises: A saída de campo foi realizada no dia 26/10 no parque de exposições de

Cerro Largo, com alunos da 6° série, bolsistas do PIBIDCiências e a professora de Ciências

da Escola Estadual Doutor Otto Flach, o objetivo do estudo foi conhecer plantas dos grupos

das gimnospermas, angiospermas, briófitas e pteridófitas que já haviam sido estudadas

anteriormente em sala de aula. Acreditamos que com a realização da trilha ecológica

possibilitamos ao aluno construir conhecimento através da vivência dos conceitos.

Page 13: Relatório 2012-2

2.9.9 Avaliação: Com a realização da trilha, percebemos que os alunos estavam

entusiasmados com a quebra da rotina de aulas tão somente em espaços da escola.

Observamos também que ao longo da trilha os alunos demonstravam muita curiosidade, e em

alguns momentos realizavam comentários críticos do que estavam vendo.

2.9.10 Registro fotográfico ou anexo de materiais:

2.10 Atividade 10

2.10.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

2.10.2 Nome: Reuniões semanais com Supervisoras de escola do PIBIDCiências.

2.10.3 Período ou data: 2012 – 2°

2.10.4 Local: Escolas do município de Cerro Largo-RS.

2.10.5 Estudantes envolvidos: 25

2.10.6 Supervisores envolvidos: 4 e 2 supervisoras voluntárias

2.10.7 Descrição da atividade: Nas escolas em que os bolsistas atuam é realizada

semanalmente uma reunião com as respectivas professoras supervisoras do PIBIDCiências.

Este encontro é realizado com a finalidade de planejamento minucioso das ações, reflexão e

discussão do subprojeto de Ciências com o intuito de uma permanente orientação dos

bolsistas dentro do subprojeto.

2.10.8 Análises: A participação nestas reuniões está propiciando aos bolsistas a formação

inicial por meio da reflexão crítica através da discussão e orientação coletiva do grupo de

bolsistas de cada escola. Ao mesmo tempo os bolsistas realizam uma reflexão sobre as

práticas, inquietudes, profissão, leituras e reorganização do planejamento geral das ações.

Page 14: Relatório 2012-2

Visto que, para que as ações tenham êxito na execução devemos evitar possíveis falhas, para

desta forma propiciar maior aproximação entre os professores em exercício e licenciandos, daí

a ideia de um planejamento constante para as ações.

2.10.9 Avaliação: Avaliando as reuniões semanais, nota-se que está auxiliando muito o bom

desenvolvimento do subprojeto. Pois os professores das escolas com o qual os bolsistas

trabalham, estão abertos e dispostos para o planejamento das ações de suas aulas. Diante

disso, podemos constatar que essa atividade se mostra válida, na qual supervisores e bolsistas

podem desfrutar de momentos importantes para docência, como a construção de saberes em

grupo e o compartilhamento de experiências.

2.10.10-Registro fotográfico ou anexo de materiais:

2.11 Atividade 11

2.11.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

2.11.2 Nome: Pesquisa e Produção do PIBIDCiências no 2º Semestre/2012

2.11.3 Período ou data: 2º semestre/2012

2.11.4 Estudantes envolvidos: 25

2.11.5 Supervisores envolvidos: 4 e 2 supervisoras voluntárias

2.11.6 Descrição da atividade: Os bolsistas do programa PIBIDCiências organizaram

juntamente com as professoras supervisoras práticas experimentais, as quais foram aplicadas

em sala de aula e relatada pelos bolsistas e demais colaboradores (supervisores, professores,

coordenadores). Tais práticas relatadas viraram relatos de experiência, onde todos foram

aceitos e publicados em um dos eventos a seguir citados: como o XI Encontro sobre

Investigação na Escola, realizado na UNIPAMPA em Bagé (13 trabalhos completos), IV

Encontro Nacional de Ensino de Biologia, realizado na UFG em Goiás (9 artigos em Revista

Page 15: Relatório 2012-2

da SBEnBio N.5, qualis B2), 32º Encontro de Debates no Ensino de Química, realizado na

UFRGS em Porto Alegre (4 resumos expandidos e pôsteres), II SEPE local, realizado na

UFFS em Cerro Largo (14 resumos) e II SEPE geral, realizado na UFFS em Chapecó,

Seminário regional do PIBID, realizado em Florianópolis (2 resumos expandidos em Pôster) e

II SINTEC, realizado na FURG em Rio Grande (2 trabalhos completos).

2.11.7 Análises: Os bolsistas PIBIDCiências estão inseridos nas escolas com o objetivo de

desenvolver aulas experimentais na disciplina de Ciências, neste âmbito desenvolvem suas

aulas e relatam as mesmas como forma de aprofundar seu conhecimento e refletir sobre a

prática realizada. A produção destes relatos se dá de modo compartilhado entre bolsistas,

professores de escola, supervisores de escola, professores colaboradores da UFFS e

coordenador. É gratificante perceber que estes relatos realizados nas escolas e submetidos a

eventos são bem aceitos, o que significa que estamos desenvolvendo um ótimo trabalho com

os alunos inseridos neste meio, futuros profissionais que estão tendo uma formação

qualificada. O modelo de escrita – relato de experiências para os eventos é inspirado no

modelo de formação do PIBIDCiências que é a investigação-ação, em que os sujeitos são

convidados a pesquisar, refletindo suas práticas.

2.11.8 Avaliação: A participação em eventos sem sombra de dúvidas é uma experiência

ímpar vivenciada pelos licenciandos em plena formação, que os ajuda a constituírem como

profissionais, além de proporcionar novas vivências, novos conhecimentos em diferentes

contextos. A participação de eventos mostra-se satisfatória pelo fato de expandir horizontes a

fim de incentivá-los a seguir com sua formação.

2.11.9 Alterações: Sem alterações

2.11.10 Registro fotográfico ou anexo de materiais:

APRENDENDO GENÉTICA COM A EXTRAÇÃO DE DNA

Carla Joseane Sorge (Bolsista do PIBID/CAPES/UFFS)

Roque Ismael da Costa Güllich (Professor coordenador do PIBIDCiências/UFFS)

Erica do Espirito Santo Hermel (Professora colaboradora do PIBIDCiências/UFFS)

Marisa Both (Supervisora do PIBID/CAPES)

Introdução

Este presente relato de experiência é uma intenção de problematizar e conhecer o

modo como uma prática experimental realizada com uma turma de 1º ano do Ensino Médio,

sobre extração de DNA pode ressignificar conceitos genéticos. A literatura da área de ensino

de Ciências aponta que o uso da experimentação em sala de aula é importante porque

incentiva e facilita o aprendizado do aluno.

Page 16: Relatório 2012-2

Tendo essa compreensão, o curso de Licenciatura em Ciências da Universidade

Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Cerro Largo-RS propôs o Programa Institucional

de Bolsas para Iniciação à Docência (PIBIDCiências) que visa uma formação docente de

melhor qualidade para os licenciandos da área de Ciências: Biologia, Física e Química através

da aproximação da licenciatura com a Escola Básica através de uma proposta pautada no

ensino pela experimentação.

Segundo Silva e Zanon (2000, p. 134): […] as atividades práticas assumem uma importância fundamental na promoção de

aprendizagens em ciências e, por isso, consideramos importante valorizar propostas

alternativas de ensino que demostrem essa potencialidade da experimentação: a de

ajudar os alunos a aprender através do estabelecimento de inter-relações entre os

saberes teóricos e práticos.

Porém, de modo em geral, a experimentação não está vem sendo utilizada

amplamente em sala de aula, como forma de ensino-aprendizagem. Muitas vezes por

despreparo dos professores, falta de recursos e até mesmo a inexistência de laboratórios de

Ciências, que às vezes encontra-se abandonado, sem uso para aulas experimentais.

O programa tem como foco o uso da experimentação na sala de aula, e em

laboratórios através da qual o licenciando tem um contato direto com a sala de aula e passa a

auxiliar o docente em suas atividades, procurando propor as práticas experimentais nesse

contexto. Os professores de Ciências que participam do programa trabalham em escolas

municipais e estaduais pertencentes ao município de Cerro Largo-RS.

Acreditamos que através deste contato com a escola, docentes, alunos e a realização

de atividades de experimentação, os licenciandos adquirem uma melhoria significativa em seu

processo de aprendizagem profissional, no modo de perceber sua profissão e de investigá-la,

bem como proporciona um contato com os modelos de ensino e aprendizagem dos alunos.

A presença dos licenciandos [nas escolas], com experiências em atividades vividas

na formação universitária, agrega um caráter científico à realização das atividades,

uma marca que a experimentação didática mantém […] Ao mesmo tempo, essa

experiência proporciona uma interpenetração de diferentes culturas – a acadêmica e

a escolar -, enriquecendo as possibilidades de aprendizado dos alunos

(MARANDINO; SELLES; FERREIRA, 2009, p. 115).

Esse é também um dos objetivos do PIBIDCiências, realizar a ligação entre

universidade e escola, entre professores-pesquisadores, licenciandos e professores da rede de

educação básica. Fazer com que a pesquisa realizada no ambiente acadêmico possa se

aproximar das práticas educacionais escolares.

Este relato de experiência tem como objetivo compartilhar a prática realizada com

outras pessoas e demostrar a importância do uso da experimentação no contexto situado.

Sendo que esta pode ampliar a capacidade de aprendizado, porque funciona como um meio de

envolver o aluno na construção da sua própria aprendizagem.

Page 17: Relatório 2012-2

Metodologia

O PIBIDCiências envolve bolsistas, professores da rede pública de Educação Básica

de Cerro Largo-RS, supervisores do projeto e professores formadores da UFFS, todos em

busca da melhoria das práticas e conseqüente melhoria dos processos de construção de

conhecimento, tanto na graduação dos licenciandos como no ensino escolar de nível básico.

Vale ressaltar que esses professores e licenciandos participam de encontros do Grupo de

Ensino, Pesquisa e Extensão de Ciências e Matemática (GEPECIEM) da UFFS, Campus

Cerro Largo-RS. É um grupo que visa a formação continuada dos docentes e licenciandos

participantes e que situa suas intenções em torno de processos de investigação-ação, tendo

como enfoque a reflexão e a pesquisa sobre as práticas (CARR; KEMMIS, 1988).

Uma das atividades do programa é a interação do licenciando com os docentes da

área de Ciências das escolas públicas de Educação Básica, sendo que os bolsistas foram

distribuídos em seis escolas, tanto estaduais e municipais. Como bolsista passei a auxiliar uma

professora na área de Biologia com turmas de Ensino Médio da Escola Estadual de Educação

Básica Eugênio Frantz.

Iniciei o processo assistindo as aulas na companhia da professora de Biologia, e

como o conteúdo a ser trabalhado na sequência das aulas era sobre genética procurei algum

experimento que enfatizasse conceitos articulados a esse conteúdo. O conteúdo de genética

tem sido um conteúdo em que os alunos alegam possuir certa dificuldade para aprender e a

professora percebe como uma dificuldade a ser trabalhada.

Revisando práticas disponíveis em sites e trabalhos de ensino de genética encontrei

uma experiência sobre extração de DNA de frutas, sendo fácil de ser preparada e requerendo

materiais simples como: uma fruta (optei por usar a banana pequena), álcool etílico gelado (98

%), 10g de cloreto de sódio (NaCl), água filtrada, 20ml detergente de cozinha neutro

(contendo lauril-sulfato de sódio), um copo de medidas de 500 ml, um copo de plástico, uma

espátula de madeira, peneira e almofariz. O detergente tem a função de romper a bicamada

lipídica da membrana celular. Com a destruição dessa camada pelo detergente, o citoplasma é

liberado e permanece diluído na solução homogênea de água, sal, banana e detergente. A

adição do sal de cozinha (NaCl) proporciona um ambiente favorável para a extração, pois o

sal, depois de dissolvido na água, se dissocia e contribui com íons positivos que neutralizam a

carga negativa do grupo fosfato do DNA. As moléculas de DNA passam a não sofrer repulsão

de cargas entre si, o que favorece sua aglomeração posterior no processo de observação do

DNA extraído. O álcool gelado, além de proporcionar uma mistura heterogênea (duas fases),

Page 18: Relatório 2012-2

em ambiente salino, faz com que as moléculas de DNA se aglutinem, formando uma massa

filamentosa e esbranquiçada, possível de observação e manipulação (ver Figura 1).

A aula prática foi desenvolvida de acordo com os passos seguintes: maceramos a

banana, acrescentamos a água, NaCl e o detergente de cozinha neutro, misturando até obter

uma mistura homogênea; logo depois peneirarmos a solução e acrescentamos lentamente o

álcool pela borda do copo para formar uma mistura heterogênea de duas fases. Na parte em

que se encontrava o álcool ocorreu a aglutinação do DNA em forma de filamentos

esbranquiçados que puderam ser observados a olho nu.

Aprendendo genética através da prática

A prática experimental aconteceu com uma turma de 1º ano do Ensino Médio

noturno, em razão de que a professora da turma da manhã ter entrado em laudo médico, o que

impossibilitou que a prática ocorresse, então por sugestão da supervisora e professor formador

houve a troca de turma.

É importante salientar que esses alunos tiveram o conteúdo de genética no primeiro

trimestre e a prática foi desenvolvida no terceiro trimestre. O transcurso da aula prática

possibilitou uma realização pessoal muito significativa, porque se adquire um contato mais

efetivo com os alunos e acabamos por nos colocar no lugar dos mesmos e refletir sobre o

papel da atividade no proveito dos alunos, de modo a ser bem conduzida e possibilitar

aprendizado.

Os alunos mostraram-se interativos, fizeram perguntas, apontaram curiosidades e

questionaram como era possível a presença de material genético em frutas e o que ele

representava nas características do fruto em si, bem como o por quê da utilização de cada

ingrediente no processo de extração do DNA da banana. Observaram atentos passo a passo,

desde o maceramento da banana até a aglutinação do DNA em filamentos no álcool e como se

davam as mudanças no experimento ao decorrer de cada etapa do mesmo (ver figura 2). O

diálogo propiciado pela discussão vai (re)siginificando conceitos biológicos ao passo que a

interação pela linguagem vai se desenvolvendo. A medida que alguns perguntam os demais

põem em movimento o pensamento que se articula nas manifestações através da linguagem,

nesse caso falada. As respostas podem ser disputadas, hipóteses refutadas ou corroboradas,

nesse sentido o coletivo potencializa a raiz social do desenvolvimento dos conceitos, que

avançam a medida que o sujeito precisa usá-lo de modo recorrente, no jogo de perguntas e

respostas e na vivencia contextual para poder interagir verbalmente (VIGOTSKI, 2001;

2002).

Page 19: Relatório 2012-2

A professora também colaborou na hora da explicação do experimento, facilitando o

entendimento, nesse momento, chamou-me a atenção, pois a professora produziu uma

explicação que não havia pensado anteriormente (nessa hipótese ou modelo); comparou a

aplicação do detergente no cotidiano para remover gorduras com a sua utilização no

experimento, porque sua atuação na extração do DNA é justamente remover a camada lipídica

da membrana celular (gordura). O que demostra que a mesma possui uma ótima interação

com a turma e já conhece os meios mais fáceis para interagir com eles efetivamente. Nesse

contexto fui aprendendo a ser professora.

Os alunos compreenderam que o DNA está envolvido na transmissão de caracteres

hereditários e que são encontrados em todas as células. As ligações entre as bases

nitrogenadas: guanina, citosina, adenina, timina e uracila (no caso do RNA), e a formato de

dupla hélice não puderam ser observadas na realização da prática. Apenas foram visualizados

aglomerados de moléculas de DNA agrupados/condensados, porém esses conteúdos foram

estudados em sala de aula através do conteúdo abordado pela professora o que fez com que as

explicações fossem de nível molecular durante a realização do experimento.

Como forma de avaliação, os alunos foram incentivados a escrever um relatório da

aula prática no caderno, com anotações sobre o que causa o uso de cada material em

determinada etapa do processo de extração de DNA. Foram observadas também as

interrogações realizadas no momento de realização da prática, bem como após, momento no

qual foi desenvolvida a atividade escrita da aula.

No começo os alunos se sentiram acanhados em relação à aula e a nova professora

(licencianda), com certa aparência de medo o que deflagra insegurança em perguntar e talvez

o modelo de aula em que estavam inseridos em que o diálogo e o questionamento talvez não

eram categorias buscadas intermitentemente, mas aos poucos foram se liberando e

participando da aula.

A professora da turma relatou que essa experiência (prática de extração do DNA)

tem sido amplamente utilizada por ela no decorrer das aulas de genética, mas com a turma

trabalhada ela não a utilizou anteriormente. Acredito que houve certa dificuldade em realizar

essa prática porque os alunos não recordavam claramente o conteúdo/conceitos trabalhados

sobre genética, já que o conteúdo havia sido trabalhado no primeiro trimestre letivo escolar e

a prática foi realizada apenas no terceiro trimestre, dificultando, de certa forma, o

entendimento e; por outro lado possibilitando com que os alunos retomassem os conceitos

sobre o conteúdo estudado anteriormente de modo recorrente o que favorece o processo de

conceitualização.

Page 20: Relatório 2012-2

Durante o processo estive muito segura sobre o que estava realizando e explicando

para os alunos, ao mesmo tempo em que estava dividindo essa aula com a professora da

escola. E trabalho “em dupla”, ou seja, colaborativo garantiu-me segurança e um aprendizado

para meu próprio desenvolvimento profissional.

As vivências compartilhadas incrementam tanto os saberes dos licenciandos com

novas questões, enquanto anseiam por se constituírem profissionais qualificados,

quanto os dos professores que disponibilizam a sua experiência num diálogo

profícuo sobre as possibilidades e os limites de mudar (PANSERA-DE-ARAUJO;

AUTH; MALDANER, 2007, p. 254). Refletir em grupo pela discussão ou em forma de escrita deste relato o que ocorreu

na sala de aula implica pesquisar a prática, processo de investigação-ação (CARR; KEMMIS,

1988). Colabora também, para percebermos os erros cometidos, o que poderia ter sido feito de

outro modo e possibilita a produção de conhecimento compartilhado.

Conclusão

O processo de escrita desse relato de experiência foi algo que partiu de uma enorme

dificuldade, um grande desafio para mim, como licencianda. Mas percebo que evolui na

minha própria reflexão e escrita. Com esse relato percebe-se que existem muitas dificuldades

a serem vencidas para que se construa uma formação docente de melhor qualidade e também

na própria sala de aula, necessita de inovação e de um processo contínuo de investigação

sobre a ação docente, para que seja possibilitado um ensino de Ciências qualificado. As aulas

precisam ser planejadas e não apenas uma aplicação da sequência de conteúdo apresentado no

livro didático.

O PIBID/Ciências abriu novas portas que até então estavam fechadas, atuar nas

escolas juntamente com um professor possibilita um aprendizado para mim como licencianda

desde o início do curso o que facilita a tomada de decisão de ser professora. Poder colaborar

em sala de aula e vivenciar o contexto escolas com alunos em sala de aula, percebendo como

estes estão construindo seus conceitos através de ações que o professor propõe e poder

colaborar com essas ações, principalmente com o uso da experimentação é algo que faz com

que o licenciando se transforme gradativamente em professor.

Referências CARR, W. & KEMMIS, S. Teoria crítica de la enseñanza: investigación-acción en la

formación del profesorado. Barcelona: Martinez Roca, 1988.

MARANDINO, Martha. SELLES, Sandra Escovedo. FERREIRA, Marcia Serra. Ensino de

Biologia: histórias e práticas em diferentes espaços educativos. São Paulo, Cortez, 2009.

p.97 - 116.

PANSERA-DE-ARAUJO, M. C. AUTH, M. A. e MALDANER, O. A. Autoria

Compartilhada na Elaboração de um Currículo Inovador em Ciências no Ensino Médio.

Revista Contexto e Educação. nº 77, Jan/Jun-2007. Disponivel em: < http: //www1.

Page 21: Relatório 2012-2

unijui.edu.br/revistas/index.php/revista-contexto-e-educacao-edicoes-anteriores.> Acesso em:

23 de fev. de 2012.

SILVA, L. H. A. e ZANON, L. B. A experimentação no ensino de ciências. In:

SCHNETZLER, R. P. e ARAGÃO, R. M. R. Ensino de Ciências: Fundamentos e

Abordagens. São Paulo, UNIMEP/CAPES, 2000. p. 120-153.

VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. Tradução Paulo Bezerra.

São Paulo: Martins Fontes, 2001. p.496.

______. A formação social da mente. Tradução José Cipolla Neto, Luís Silveira Menna

Barreto, Solange Castro Afeche. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

WYZYKOWSKI, T. GÜLLICH, R. I. C. PANSERA-DE-ARAÚJO, M. C. Entre discurso y

la práctica; la experimentación en la enseñanza primaria de ciências. In: CD do V

EREBIO e IV ICASE. Londrina – PR: UEL, 2011.

Anexos :

Figura 1: Extração de DNA da banana (filamentos esbranquiçados).

2.12 Atividade 12

2.12.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

2.12.2 Nome: Divulgação do PIBIDCiências

2.12.3 Período ou data: 2º semestre/2012

2.12.4 Local: Cerro Largo

2.12.5 Estudantes envolvidos: 25

2.12.6 Supervisores envolvidos: 4 e 2 supervisoras voluntárias

2.12.7 Descrição da atividade: com o intuito de aproximar o PIBIDCiências da comunidade

cerro-larguense, bem como da comunidade escolar do município e da própria Universidade

Federal da Fronteira Sul (UFFS), o programa desenvolve várias ações como: divulgação do

Page 22: Relatório 2012-2

PIBIDCiências através da rádio Cerro Azul, divulgação através do informativo semanal da

Universidade, bem como distribuição de cartazes na escola para todos terem conhecimento do

programa.

2.12.8 Análises: a divulgação através dos vários meios mencionados tem por intuito

aproximar e informar a todos sobre as ações que o programa PIBIDCiências desenvolve nas

escolas e nos eventos que participam, deixando a comunidade a par do que acontece dentro do

programa.

2.12.9 Avaliação: As atividades divulgadas à comunidade em geral é uma forma de

mostrarmos nosso trabalho e do público-alvo conhecer sempre mais sobre as ações do

PIBIDCiências.

2.12.10-Alterações: Sem alterações

2.12.11-Registro fotográfico ou anexo de materiais:

2.13 Atividade 13

2.13.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

2.13.2 Nome: II Seminário de Ensino Pesquisa e Extensão – SEPE

2.13.3 Período ou data: 2012-16 e 17 de Outubro; 13 e 14 de Novembro.

2.13.4 Local: Cerro Largo-RS e Chapecó-SC

Page 23: Relatório 2012-2

2.13.5 Estudantes envolvidos: 25

2.13.6 Supervisores envolvidos: 2

2.13.7 Descrição da atividade: Nos dias 16 e 17 de outubro os bolsistas do PIBIDCiências

participaram da fase local do II SEPE, onde todos bolsistas tiveram a oportunidade de

apresentar seus trabalhos. A mesa de abertura do evento no Campus contou com palestra

proferida pelo Prof. Dr. Roque Güllich, sobre extensão em que as ações do PIBIDCiências

foram contempladas. Terminada a fase local, três trabalhos foram selecionados para a fase

geral que aconteceu nos dias 13 e 14 de novembro em Chapecó-SC.

2.13.8 Análises: Essa atividade foi de grande importância para cada aluno bolsista, pois foi

possível uma socialização de suas vivências de iniciação a docência, podendo também

observar e desfrutar dos conhecimentos transferidos pelos outros colegas. Também

proporcionou aos bolsistas que foram para Chapecó-SC trocar experiências e discutir com os

demais alunos dos outros Campi.

2.13.9 Avaliação: Esse seminário foi desenvolvido com o intuito de fazer a interação entre o

tripé: ensino, pesquisa e extensão. Onde por meio deste seminário foi possível uma interação

entre os acadêmicos que participam de projetos de iniciação acadêmica, científica, extensão e

docência. Foi importante também a mesa-redonda realizada em Cerro Largo-RS que tratou do

tripé em questão, mediada pelos professores Roque Güllich, Sandra Vidal Nogueira e

Benedito Silva Neto. Bem como a conferência realizada em Chapecó com a professora Wrana

Panizi, que abordou “A Iniciação Científica e a Extensão na Formação Acadêmica”,

2.13.10-Alterações: Sem alterações

2.13.11-Registro fotográfico ou anexo de materiais:

Page 24: Relatório 2012-2

2.14 Atividade 14

2.14.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

2.14.2 Nome: Produção de aulas práticas experimentais

2.14.3 Período ou data: Segundo semestre de 2012

2.14.4 Local: Cerro Largo – RS

2.14.5 Estudantes envolvidos: 25

2.14.6 Supervisores envolvidos: 04, 02 supervisores voluntários e professores de escola.

2.14.7 Descrição da atividade: Planejamento, produção e avaliação de aulas práticas

experimentais em escolas de educação básica do município de Cerro Largo - RS.

2.14.8 Análises: A proposta do PIBID é inserir os licenciandos diretamente no futuro campo

de atuação profissional, ou seja, atuando diretamente como os alunos da rede básica de

ensino, conhecendo o cotidiano das escolas e se familiarizando com a docência, futura

profissão. Nessa proposta temos dado um foco maior para as aulas práticas, onde buscamos

instigar os alunos para aprendizagem e professores para docência de modo mais dinâmico e

significativo. Durante o segundo semestre letivo de 2012 foram muitas as práticas

experimentais produzidas e aplicadas, todas com direta supervisão das professoras

supervisoras e também do coordenador do programa.

2.14.9 Avaliação: Podemos dizer que a avaliação dessas aulas vem sendo muito positiva,

pois, podemos notar resultados significantes na compreensão e interesse dos alunos quanto

aos conteúdos trabalhados. Para os futuros docentes, esta é uma ação de muita importância,

poder estar inserido diretamente na ação docente, e descobrir dentro da individualidade de

cada aluno uma forma de trabalhar com eles fazendo com que todos despertem desejo por

mais conhecimento, e também, que todos estejam inclusos, participando ativamente das aulas.

Comparando as respostas das questões que normalmente fazemos antes de aplicarmos as aulas

com o relatório cobrado após as práticas, podemos ver que estas os fazem compreender

melhor o conteúdo.

2.14.10-Alterações: Sem alterações

2.14.11-Registro fotográfico ou anexo de materiais:

Page 25: Relatório 2012-2

2.15 Atividade 15

2.15.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

2.15.2 Nome: Curso de Formação “Práticas laboratoriais de ciências, biologia molecular e

genética”.

2.15.3 Período ou data: 2012 - 2º

2.15.4 Local: UFFS – Cerro Largo

2.15.5 Estudantes envolvidos: 17 bolsistas PIBID, 6 bolsistas PET e 2 bolsistas de Iniciação

Científica da UFFS.

2.15.6 Supervisoras envolvidas: 1 e 1 supervisora voluntária

2.15.7 Descrição da atividade: Curso de Formação promovido pelo Programa de Educação

Tutorial em Ciências – PETCiências, ministrado pela Técnica do Laboratório de Biologia

Adriana Riguer Della Méa, com a participação dos bolsistas do PIBIDCiências, no

Laboratório de Biologia Geral e em sala de aula.

2.15.8 Análises: A partir da verificação da necessidade de cursos de formação, para

complementar a formação inicial dos licenciandos, o PETCiências convidou os bolsistas dos

programas do Curso de Ciências para no mês de novembro e dezembro, participar do Curso

de Formação: “Práticas laboratoriais de ciências, biologia molecular e genética”, em quatro

encontros. O curso teve como objetivo a aprendizagem de práticas experimentais,

pedagógicas e jogos a partir de roteiros de aula, para serem futuramente utilizados nas escolas

em que os bolsistas estão alocados, como propósito de vincular a teoria e prática na

constituição dos docentes em Ciências. No decorrer do curso, os licenciandos foram

desafiados a fazer experimentos de Ciências/Biologia, como por exemplo, a extração de DNA

caseiro do morango, da ervilha e da banana, que são alimentos acessíveis de serem

Page 26: Relatório 2012-2

encontrados. Além disso, através de atividades com simulações em softwares educativos se

discutiu os conceitos científicos relacionados à biologia molecular e genética.

2.15.9 Avaliação: A atividade proporcionou aprender a utilizar técnicas simples para o

Ensino de Ciências/Biologia, uma vez que os licenciandos se interessaram em comparecer. É

visível a busca de aperfeiçoamento dos bolsistas para além do Curso de graduação, para obter

a melhor qualidade possível na formação inicial. Dessa forma a colaboração e cooperação em

inúmeras ações do PETCiências com o PIBIDCiências auxiliam na aprendizagem da docência

e na aprendizagem da experimentação durante a formação inicial, um dos grandes desafios da

formação.

2.15.10-Alterações: Sem alterações

2.15.11-Registro fotográfico ou anexo de materiais:

2.16 Atividade 16

2.16.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

2.16.2 Nome: II Seminário Local do PIBID

2.16.3 Período ou data: 2012-1º

2.16.4 Local: UFFS, Campus de Cerro Largo-RS

2.16.5 Estudantes envolvidos: 25 bolsistas

2.16.6 Supervisores envolvidos: 4 supervisoras

Page 27: Relatório 2012-2

2.16.7 Descrição da atividade: Foi realizado no Campus Cerro Largo-RS o II Seminário

Local do PIBID, onde o coordenador do PIBIDCiências Prof. Dr. Roque Ismael da Costa

Güllich e a coordenadora do PIBIDLetras Profa. Dra. Francieli Matzenbacher Pinton

apresentaram os resultados e ações de ambos os programas referentes ao primeiro semestre de

2012, bem como realizaram a socialização da avaliação do programa e a apresentação dos

novos bolsistas.

2.16.8 Análises: Neste evento estiveram presentes diretores e supervisoras das escolas de

Cerro Largo, professores de Ciências e Português da rede, professores formadores da UFFS,

bolsistas dos programas e alunos do Curso de Licenciatura em Ciências: Biologia, Física e

Química, bem como alunos do Curso de Licenciatura em Letras: Português e Espanhol. Na

oportunidade também foram apresentados os dez novos bolsistas do PIBIDCiências e os seis

novos bolsistas do PIBIDLetras, bem como novas 3 supervisoras.

2.16.9 Avaliação: A nossa avaliação desta atividade foi muito positiva, pois assim tivemos a

oportunidade de mostrar as ações que o PIBIDCiências e PIBIDLetras vem realizando e

auxiliando na melhora do Ensino das escolas do nosso município. Após o seminário ficou

aberto aos presentes o uso da palavra onde diretores e coordenadores das escolas do

município avaliaram de forma positiva o trabalho de ambos os programas, o que nos dá

respaldo na continuidade do trabalho.

2.16.10-Alterações: Sem alterações

2.16.11-Registro fotográfico ou anexo de materiais:

2.17 Atividade 17

2.17.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

2.17.2 Nome: Modelos e Jogos Didáticos do PIBIDCiências

2.17.3 Período ou data: 2012-2º

2.17.4 Local: UFFS – Cerro Largo

2.17.5 Estudantes envolvidos: 25 bolsistas

Page 28: Relatório 2012-2

2.17.6 Supervisores envolvidos: 4 supervisoras e 2 supervisoras voluntárias

2.17.7 Descrição da atividade: Modelos e jogos didáticos para utilização do PIBIDCiências

nas escolas.

2.17.8 Análises: Dentro das atividades propostas pelo programa institucional de bolsas de

iniciação à docência (PIBIDCiências) do Campus Cerro Largo-RS, está a confecção de

modelos e jogos didáticos, os quais são utilizados nas escolas onde o PIBID está inserido com

o intuito de aplicar uma prática pedagógica diferenciada no decorrer das aulas de Ciências.

Como exemplo de jogos didáticos confeccionados temos: dominó sobre a água, baralho das

plantas, jogo de identificação de vertebrados e invertebrados, corrida da óptica entre tantos

outros, num total de 30 jogos e modelo que estão alojados em armário próprio na sala do pibid

e disponíveis para empréstimos para escolas, bolsistas e licenciandos do curso. No futuro este

material ficará no acervo do Laboratório de Prática de Ensino de Ciências do Campus.

2.17.9 Avaliação: A aplicação das práticas pedagógicas com jogos e modelos são de grande

importância para o desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem dos alunos os quais

vem tendo um maior aproveitamento das aulas desenvolvidas de forma diversificada.

2.17.10-Alterações: Sem alterações

2.17.10-Registro fotográfico ou anexo de materiais:

Page 29: Relatório 2012-2

2.18 Atividade 18

2.18.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

2.18.2 Nome: Atividades de Integração nas Escolas

2.18.3 Período ou data: 21 de setembro de 2012 e 14 de setembro de 2012.

2.18.4 Local: Escolas do Município de Cerro Largo

2.18.5 Estudantes envolvidos: 4

2.18.6 Supervisores envolvidos: 2

2.18.7 Descrição das atividades: Participação dos alunos bolsistas em atividades de

integração entre as escolas do município de Cerro Largo-RS, bem como de outros.

2.18.8 Análises: Nas escolas onde atuam os bolsistas são convidados a participar de

atividades para a interação dos alunos de diferentes escolas. Promovendo assim a troca de

conhecimentos e realidades vividas tanto por alunos como por professores, como exemplo,

jogos escolares de futsal e vôlei. Também participamos da Festa de 75 anos na Escola

Eugênio Frantz que na ocasião contou com a participação de várias autoridades, bem como a

apresentação da banda municipal.

2.18.9 Avaliação: Consideramos fundamental interagirmos com os alunos em ambientes

externos, ou seja, fora da sala de aula, pois possibilita conhecer os alunos nas suas

particularidades. Também melhora nossa inserção nas escolas, uma vez que estamos

vivenciando seu dia-a-dia e que escolas tem uma vida ativa, social e interativa e isto precisa

ser aprendido pelos futuros professores.

2.18.10-Alterações: sem alterações

2.18.11-Registro fotográfico ou anexo dos materiais:

Page 30: Relatório 2012-2

2.19 Atividade 19

2.19.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

2.19.2 Nome: Programa Mais Educação

2.19.3 Período ou data:2012/2.

2.19.4 Local: Escola Estadual de Ensino Fundamental Dr. Otto Flach

2.19.5 Estudantes envolvidos: 5

2.19.6 Supervisores envolvidos: 1

2.19.7 Descrição da atividade: Participação dos bolsistas PIBIDCiências do programa do

governo federal “Mais Educação” .

2.19.8 Análises: Além de desenvolver atividades ligadas ao programa PIBIDCiências, os

bolsistas na medida do possível tentam se envolver e participar nas demais atividades

desenvolvidas na escola, como exemplo, podemos citar a participação dos bolsistas como

oficineiros do “ Mais Educação” em horários específicos para este programa. Cada oficineiro

assume a regência de uma turma no contraturno das aulas normais, desenvolvendo atividades

na área da sua oficina e auxiliando na realização dos temas repassados pelos professores.

Nesse contexto surgem entre os bolsistas discussões quanto as questões de formação,

dificuldades e realidades enfrentadas no contexto escolar e da sala de aula, o que

consideramos de grande valia na formação docente.

2.19.9 Avaliação: A nossa avaliação da participação dos pibidianos em atividades extra, fora

do contexto do programa, é positiva. Consideramos importante que o acadêmico entre em

contato direto com sua área de trabalho já durante sua formação, o que também é o objetivo

do PIBID. Acreditamos que o contato com o espaço da sala de aula, e também com os alunos

enriqueça a prática docente durante a formação inicial. Os alunos da escola participantes do

“mais educação” possuem mais uma oportunidade de dedicar-se ainda mais aos estudos ao

permanecer mais tempo na escola.

Page 31: Relatório 2012-2

2.19.10-Registro fotográfico ou anexo de materiais:

2.20 Atividade 20

2.20.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

2.20.2 Nome: Revitalização dos laboratórios de Ciências

2.20.3 Período ou data: Segundo semestre de 2012

2.20.4 Local: Cerro Largo – RS

2.20.5 Estudantes envolvidos: 25

2.20.6 Supervisores envolvidos: 04 e 02 supervisores voluntários

2.20.7 Descrição da atividade: Revitalização dos laboratórios de Ciências nas escolas onde

o PIBIDCiências atua.

2.20.8 Análises: Quando chegamos nas escolas o que encontramos foram laboratórios de

Ciências inapropriados para uso, bagunçados, sem utilização pela fatal de condições e

professores sem tempo para a preparação de uma aula prática, e até mesmo nos deparamos

com escolas sem o espaço físico dedicado exclusivamente as aulas de Ciências. Entramos na

escola com o projeto de revitalizar o espaço dedicado exclusivamente à prática e ensino em

Ciências, e também, para que desenvolvêssemos e aplicássemos estas. Então, nosso primeiro

Page 32: Relatório 2012-2

passo foi arrumar e organizar o espaço, deixando-o adequado para a utilização dos alunos,

fazendo com que eles tirassem maior aproveitamento das aulas práticas de Ciências.

2.20.9 Avaliação: Foi um trabalho satisfatório a todos. Os alunos puderam aproveitar melhor

suas aulas, estando em um lugar adequado e com as condições necessárias, os professores

ganharam o espaço para que possam aplicar as aulas, e os bolsistas ganham o reconhecimento

pelo trabalho, que é de extrema importância para a comunidade escolar como um todo. Ainda

estamos trabalhando para que consigamos implantar um laboratório definitivo em uma escola

que ainda não possui o espaço adequado, nas demais os espaços já estão

satisfatórios/revitalizados.

2.20.10-Alterações: Sem alterações

2.20.11-Registro fotográfico ou anexo de materiais:

2.21 Atividade 21

2.21.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

2.21.2 Nome: Seleção e entrada de novos bolsistas

2.21.3 Período: 18 de julho e 14 de agosto de 2012

2.21.4 Local: Cerro Largo/UFFS

2.21.5 Estudantes envolvidos: 18

Page 33: Relatório 2012-2

2.21.6 Descrição da atividade: No dia 18 de Julho de 2012 foi realizado a seleção de 10

alunos do Curso de Licenciatura em Ciências: Biologia, Química e Física, para juntar-se ao

grupo do Pibid- Ciências, da UFFS, Campus Cerro Largo. Os critérios para a seleção foram, a

carta de intenções escritas pelos inscritos e entrevista, com banca de professores da área.

Dezoito alunos disputaram as vagas. Destes os dez selecionados foram: Aline Luft, Andressa

Rauber, Camila Boszko, Carmine Zimermann, Danian Alexandre Dugato, Elivelto Richter,

Gabriela Martine, Jane Henriqueta Kornowski, Luíza Spohr, Thainara Marcotto Alba.

Também foram selecionados duas novas supervisoras: Prof. Silvia Severis e Prof. Tatiana

Roberta Frohlich Venzke. Os novos bolsistas iniciaram suas atividades no dia 1° de Agosto.

No dia 14 de Agosto de 2012, os novos bolsistas foram apresentados, publicamente, em

seminário para o Campus local.

2.21.7 Análises: A adição de novos bolsistas traz uma maior abrangência do programa nas

escolas. Oportunidade de novos estudantes terem acesso a uma prévia vivência da profissão

docente.

2.21.8 Avaliação: Com a entrada de novos bolsistas, o PIBIDCiências torna-se um grupo

grande, totalizando 25 participantes, 04 supervisoras e 02 supervisoras voluntárias que

iniciaram neste semestre. Número bastante elevado, mas que vem para proporcionar uma

melhora significativa, na qualidade das aulas de Ciências das escolas públicas, levando a

experimentação a um maior número de alunos.

2.22 Atividade 22

2.22.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

2.22.2 Nome: Atividades gerais de formação e avaliação do grupo

2.22.3 Período ou data: 2012-1º

2.22.4 Local: UFFS – Cerro Largo

2.22.5 Estudantes envolvidos: 25

2.22.6 Supervisores envolvidos: 4

2.22.7 Descrição da atividade: Houveram melhoramentos do espaço físico, juntamente com

aquisição de materiais para sala do GEPECIEM, em que funciona o PIBIDCiências. De

acordo com as necessidades foi adquirido através da Coordenação Institucional do PIBID,

materiais como: tenaz, cartolina, EVA, lápis de cor, etc, no qual iram auxiliar na construção e

realização de práticas, jogos didáticos nas escolas. Também a Universidade Federal da

Fronteira Sul (UFFS) disponibilizou um armário para sala dos bolsistas, visto que os mesmos

Page 34: Relatório 2012-2

iram melhorar o espaço físico e as condições de atuação dos estudantes bolsistas. Para o

melhor andamento das atividades do PIBID, cada bolsista está encarregado de uma função

dentro do grupo, repassar e-mail para os e-mails pessoais dos pibidianos, atualizar o mural

(recados, convites, aniversário), reservar salas, organizar cursos e eventos, excursões,

divulgação e publicações, organizar o blog do grupo, entre outras diversas funções. E visando

a melhor identificação do programa nas escolas onde atua, realizamos a confecção de novas

camisetas, entre os bolsistas, supervisoras e coordenador do PIBID. Também será realizado

uma festa de final de ano, entre PIBIDCiências, PETCiências e o grupo GEPCIEM

(professores de escola e da UFFS), momento em que aproximará os grupos, favorecendo à

troca de experiência e reflexão das mesmas.

2.22.8 Registro fotográfico ou anexo de materiais:

2.23 Atividade 23

2.23.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

2.23.2 Nome: Encontro de Formação Continuada do Politécnico

2.23.3 Período ou data: 25 de Agosto de 2012.

2.23.4 Local: Escola Estadual de Educação Básica Eugênio Frantz

2.23.5 Estudantes envolvidos: 5

2.23.6 Supervisores envolvidos: 1

Page 35: Relatório 2012-2

2.23.7 Descrição da atividade: Participação dos bolsistas no Encontro de Formação

Continuada do Politécnico na Escola Estadual de Educação Básica Eugênio Frantz. Cerro

Largo-RS.

2.23.8 Análises: Refletimos sobre os conceitos da modalidade de ensino na rede estadual.

Para nós que estamos inseridos no ambiente escolar através do PIBIDCiências, a

interdisciplinaridade, esta presente em nossa realidade formativa, assim esse Encontro de

Formação Continuada do Politécnico possibilitou entendermos melhor essa realidade escolar.

2.23.9 Avaliação: A participação dos pibidianos na atividade de formação que envolveu a

interdisciplinaridade do Politécnico é positiva.

2.23.10-Alterações: Sem alterações

2.23.11-Registro fotográfico ou anexo de materiais:

2.24 Atividade 24

2.24.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

2.24.2 Nome: Criação de Blogs pelos bolsistas do PIBIDCiências para mediação conceitual

2.24.3 Período: 2º- 2012

2.24.4 Local: UFFS – Cerro Largo

2.24.5 Estudantes envolvidos: 25 bolsistas

2.24.6 Supervisores Envolvidos: 04 duas supervisoras

2.24.7 Descrição da Atividade: Uso de Blogs no intuito de divulgar ações, promover

discussões e articular o ensino de conceitos científicos articulado às Tecnologias da

Informação e Comunicação – TIC’s – aos alunos das escolas atuantes com o PIBIDCiências.

2.24.8 Análises: As ações do PIBIDCiências vêm contribuindo significativamente na

formação dos licenciandos em Ciências e transformando a realidade das escolas em que eles

Page 36: Relatório 2012-2

atuam. A continuidade do uso do blog do PIBIDCiências - http://pibidcienciasuffs-

cl.blogspot.com.br/- continua sendo a principal ferramenta de divulgação das ações. Mais do

que ações, este blog também divulga eventos de cunho científico e de interesse da

comunidade acadêmica. O tema norteador do programa é: a experimentação no ensino de

Ciências, e o blog também possui alguns links relacionados a experimentos nas áreas da

Biologia, Física e Química, assim como tem publicado os relatos de experiências dos bolsistas

em questão e mediado discussões acerca do papel da experimentação no ensino de Ciências.

Esta continuidade é feita também pelos bolsistas, onde os licenciandos mantém seu próprio

blog em funcionamento, a fim de mediar o processo de ensino-aprendizagem e manter um elo

entre os alunos das escolas onde atuam. Um destes blogs, mediado por uma das bolsistas do

programa, se intitula: “Aprendendo Química” – http://quimicaeugeniofrantz.blogspot.com.br/

- e é utilizado como ferramenta complementar para as práticas de Química realizadas na

Escola Estadual de Educação Básica Eugênio Frantz e segundo a bolsista: “... tem como

objetivo melhorar a assimilação prática da teoria aprendida na sala de aula, aguçando a

curiosidade dos jovens perante as Ciências/Química”. Outro blog: “Física para o ensino

médio” – http://fisicaem.posterous.com/ - é utilizado por um bolsista no intuito de mediar os

trabalhos realizados uma feira de Física na mesma escola citada anteriormente. Neste blog o

bolsista faz a postagem de textos a fim de aprofundar os conceitos dos alunos referentes à

experimentação, promovendo também debates acerca das concepções dos mesmos, bem como

orientar os alunos quanto a produção escrita dos seus respectivos relatórios. O seguinte blog

intitula-se: “Práticas no Ensino de Ciências” – http://praticasnoensinodeciencias.blogspot.

com.br/, trabalhado por outro bolsista, tem por finalidade divulgar as práticas experimentais

realizadas pelos integrantes do PIBIDCiências de duas escolas municipais de Cerro Largo –

RS. Já o blog “Ciências de um jeito diferente” - http://pibidescolaotto.blogspot.com.br/ - tem

por finalidade tornar a relação professor-aluno ainda mais ativa. Neste blog também são

postados os trabalhos desenvolvidos pelos bolsistas da Escola Estadual de Ensino

Fundamental Dr. Otto Flach, permitindo também uma participação ativa dos alunos,

interagindo com os bolsistas e relatando suas práticas vivenciadas na Escola. Um último blog

tem por título “O porquê das coisas!” - http://amostradeciencias.posterous.com/. Este blog foi

criado com o intuito de auxiliar os alunos na 1ª Amostra de Ciências da Escola Estadual de

Ensino Fundamental Padre Traezel, a fim de compartilhar com os alunos os conhecimentos e

experimentos para promover um ensino de Ciências de qualidade.

2.24.9 Avaliação: É perceptível como o uso das tecnologias informacionais influencia

positivamente na aprendizagem dos alunos oriundos das escolas que possuem o

Page 37: Relatório 2012-2

PIBIDCiências. A atuação deste programa dentro das escolas contribui não só na formação

inicial dos bolsistas, mas também na melhoria da educação com a inserção das atividades de

experimentação aliadas ao conteúdo. Despertar o interesse dos alunos ao uso das TIC’s como

ferramenta de aprendizagem e dos professores como ferramenta de ensino, não só como

instrumento de interação social é um anseio de todos os licenciandos, integrantes do

PIBIDCiências.

2.24.10-Registro fotográfico ou anexo de materiais:

Page 38: Relatório 2012-2

2.25 Atividade 25

2.25.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

2.25.2 Nome: Outras atividades do PIBIDCiências

2.25.3 Período ou data: 2012-4º

2.25.4 Local: UFFS, Campus Cerro Largo- RS

2.25.5 Estudantes envolvidos: 25

2.25.6 Supervisores envolvidos: 4

2.25.7 Descrição da atividade: Ampliação da Biblioteca Setorial: possibilidades de

aprendizagem, descoberta, construção e ressignificação de conhecimentos. O acesso a novas

formas de leituras sejam elas advindas de periódicos, revistas, livros, CDs, livros eletrônicos,

Scielo tem ampliado o potencial. Partindo desse preceito a ampliação da biblioteca setorial

desenvolveu-se significativamente nesse período, uma vez que com a colaboração de

professores formadores integrantes do Grupo de Estudos e Pesquisa em Ensino de Ciências e

Matemática (GEPECIEM), bem como de alunos bolsistas e integrantes do mesmo. Assim,

tornou-se possível através da doação de livros, dissertações de mestrado, apostilas, CDs,

livros, coletâneas, dentre outros. Atualmente a Biblioteca setorial conta com um acervo que

dispõe de 7 livros históricos, 46 CDs, 6 Livros Didáticos de Ensino de Ciências, 3

Dissertações de Mestrado, 46 Revistas científicas ligadas à educação e ao Ensino de Ciências,

3 Anais de Eventos, 43 Livros sobre Educação e Ensino de Ciências e 9 apostilas. A

ampliação do acervo bibliográfico está em contínuo processo, e depende da colaboração de

professores e alunos, dispostos em melhorar as concepções do que realmente se articula a

formação docente atual em que vivemos. Nesse intuito, a montagem do acervo da biblioteca

setorial, apesar de ainda apresentar-se em plena fase de ampliação e construção, resultará em

um importante meio de melhorar a formação dos até então Licenciandos.

2.25.8 Registro fotográfico ou anexo de materiais:

Page 39: Relatório 2012-2

2.26 Atividade 26

2.26.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

2.26.2 Nome: Roteiros de aulas práticas desenvolvidas pelos bolsistas do PIBIDciências

2.26.3 Período ou data: 2012/2

2.26.4 Local: Escolas municipais e estaduais de Cerro Largo

2.26.5 Estudantes envolvidos: 25 bolsistas

2.26.6 Supervisores envolvidos: 4 supervisoras e 02 supervisores bolsistas

2.26.7 Descrição da atividade: Os bolsistas do programa PIBIDCiências desenvolveram

atividades experimentais nas escolas juntamente com os professores, supervisores e

coordenador do programa. Anteriormente a sua realização desenvolvem roteiros das mesmas.

Como exemplos de roteiros podemos citar: Cultivando bactérias, Dissecação da flor Bauheja

fortificata (pata-de-vaca), Observando os microorganismos à nossa volta, Fabricando pães,

Velocidade de escoamento da água dos solos.

2.26.8 Análises: No ensino de Ciências as atividades práticas ou experimentais são de

extrema importância. Durante as atividades os alunos são instigados a desenvolver um espírito

crítico a respeito da temática da aula, e com isso, a realidade é trazida para junto deles. Para

realizar tais atividades os licenciandos/bolsistas do PIBIDciências desenvolvem roteiros de

aula prática que podem ser publicados e replicados como forma de transferência de

tecnologias entre projetos, escolas, programas e professores do mundo todo, pois são

disponibilizados no blog do programa.

2.26.9 Avaliação: A realização dessa atividade é uma forma de aproximar realidade docente

da constituição dos professores em formação inicial pela via do planejamento.

2.26.10-Registro fotográfico ou anexo de materiais:

Ministério da Educação

Universidade Federal da Fronteira Sul

Curso: Licenciatura em Ciências: Biologia Física e Química

Disciplina: Biologia

Roteiro de Aula Prática

Bolsista PIBIDCiências: Thainara Marcotto Alba

Page 40: Relatório 2012-2

Supervisora: Silvia Cristina Willers Siveris

Coordenador: Roque Ismael da Costa Güllich

Professora da Escola: Miria Terezinha Silva Oliveira

1 Aula Nº: 01

2 Título da Aula: Cultivando Bactérias

3 Temática: Verificar a existência de microorganismos no ambiente e em nosso

organismo;

4 Objetivo: Introduzir bactérias no meio da cultura, a fim de se multiplicarem e

formarem colônias para observação e contextualização;

5 Materiais:

a. 3 Placas de Petri;

b. 1 Espátula/Colher;

c. 1 Cápsula de Porcelana;

d. 1 Panela;

e. 2 pacotes de gelatina incolor;

f. 2 tabletes de caldo de galinha;

g. Hastes flexíveis de algodão (cotonetes);

h. Plástico filme;

i. Fita adesiva;

j. Caneta;

k. 1 Nota de 10,00 Reais;

l. Tirinhas de papel para identificação;

m. Água.

6 Procedimentos:

a. Dissolver a gelatina em cinco colheres de água;

b. Macerar o caldo de galinha em um pouco de água com auxílio de cadinho ou

cápsula de porcelana e misturar com a gelatina;

c. Aquecer a mistura (cultura) em fogo brando durante 2 minutos a uma

temperatura de 100ºC;

d. Preencher o fundo das placas de petri com a cultura;

e. Esperar esfriar, e então passar levemente as hastes flexíveis sobre a superfície

da nota de dinheiro, depois com outra haste sobre a superfície de um celular e por fim,

com a ultima haste passar dentro da boca;

f. Com as hastes “contaminadas”, passar sobre a superfície da cultura, cada tipo

de contaminação em uma placa de petri diferente;

g. Selar com plástico filme e identificar o tipo de contaminação que foi feita;

h. Manter em um armário fechado, claro, á temperatura ambiente durante alguns

dias (no mínimo 3 dias, no máximo 5 dias);

7 Recomendações e sugestões especiais para o experimento:

a. É importante dissolver bem a gelatina e deixar esfriar, assim a cultura irá ficar

firme;

8 Questões:

a. O que são microorganismos?

b. Quais as mudanças observadas?

c. Porque as bactérias e fungos se proliferaram nas placas?

d. O que é possível inferir sobre as condições de higiene das notas de dinheiro e

do celular?

e. Porque a placa com cultura extraída da boca também ficou contaminada?

Page 41: Relatório 2012-2

f. Que relação essa prática tem com sua vida real e com sua higiene pessoal?

9 Observações sobre o encaminhamento da aula:

a. Antes de realizar a experiência é preciso que os alunos tenham conhecimento

acerca de bactérias e fungos;

b. É necessário que os alunos sintam-se motivados a participar e dialogar;

c. Ao observar o resultado do experimento, tomou-se consciência que é

importante ter medidas necessárias de higiene e cuidados com alimentos. Esta aula

prática pode estar associada aos conteúdos de educação em saúde no programa de

Ciências;

10-Referências:

REVISTA ESCOLA. Prática Pedagógica. São Paulo: Ed. Abril, 2012. Disponível em:

<http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/pratica-pedagogica/como-ensinar-microbiologia-

426117.shtml>. Acesso em: 21 de ago. 2012.

AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia. 2. ed. São Paulo:

Moderna, 2004.

11 Anexos:

2.27 Atividade 27

2.4.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

2.4.2 Nome: Participação na III Semana Acadêmica de Ciências

2.4.3 Período ou data: 03 até 07/12/12

2.4.4 Local: Universidade Federal da Fronteira Sul/Campus Cerro Largo

2.4.5 Estudantes envolvidos: 25 bolsistas

2.4.6 Descrição da atividade: Os bolsistas do programa PIBIDCiências foram convidados

para participar da III Semana Acadêmica de Ciências. Os bolsistas organizaram uma oficina

referente à prática experimentais, divididos na área de Biologia, Física e Química, práticas

estas que são trabalhadas pelos mesmos em aulas práticas nas escolas. Outra atividade

desenvolvida pelos bolsistas foi a apresentação de um seminário, tendo como tema expor o

projeto do PIBIDCiências.

2.4.7 Análises: Essa atividade é importante para divulgar o programa para os demais

acadêmicos/licenciandos, sendo que muitos ainda não sabem o que é o PIBIDCiências e o que

o mesmo desenvolve. Foi uma forma de incentivar os demais licenciandos a participarem de

projetos de pesquisa, extensão, iniciação a docência e diferentes programas.

2.4.8 Avaliação: O convite para participar da apresentação durante esse evento, mostra a

importância que o PIBIDCiências para licenciatura. As atividades desenvolvidas pelo

programa e pelos bolsistas estão sendo divulgadas em vários eventos e mostram o impacto

causado nas escolas, sendo avaliado positivamente.

Page 42: Relatório 2012-2

2.4.9 Alterações: Sem alterações

2.4.11 Registro fotográfico ou anexo de materiais: