ea a 2012 relatório & contas 2012 - bistp.st³rio contas 2012.pdfrelatório & contas 2012....

57
RELATÓRIO & CONTAS 2012

Upload: lamduong

Post on 05-Nov-2018

237 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

57

RELATÓRIO & CONTAS 2012

RelatóRio & Contas 2012

Page 2: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

1

RELATÓRIO & CONTAS 2012

Page 3: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

2

ÍNDICE

1. PRINCIPAIS INDICADORES ................................................................................................ 04

2. PRINCIPAIS REFERÊNCIAS .............................................................................................. 062.1 Estrutura Acionista ...................................................................................................................07

2.2 Órgãos Sociais .........................................................................................................................07

2.3 Marcos da atividade ................................................................................................................ 08

2.4 Estratégia e Modelo de Negócio ............................................................................................. 09

2.5 Presença Geográfica e Canais de Distribuição ......................................................................... 10

3. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO E FINANCEIRO ................................................ 113.1 Contexto Internacional ..............................................................................................................12

3.2 Contexto Nacional ....................................................................................................................12

4. PRINCIPAIS ÁREAS DE NEGÓCIO ..................................................................................... 14

4.1 Banca de Retalho: Particulares ....................................................................................15

4.2 Banca Corporativa: Empresas e Instituições ............................................................. 16

5. RECURSOS HUMANOS .....................................................................................................175.1 Distribuição segundo a mobilidade de vinculação ................................................................... 18

5.2 Distribuiçao segundo o grupo profissional ............................................................................. 18

5.3 Distribuição segundo o género ............................................................................................... 19

Page 4: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

3

5.4 Distribuiçao por escalão etário ............................................................................................... 19

5.5 Distribuiçao por antiguidade .................................................................................................. 19

5.6 Distribuiçao segundo o nível de escolaridade ......................................................................... 19

6. RESPONSABILIDADE SOCIAL ......................................................................................... 20

7. ANÁLISE FINANCEIRA ......................................................................................................227.1 Componentes do Balanço ........................................................................................................23

7.2 Componentes da Demonstração de Resultados .....................................................................23

8. PROPOSTA DE APLICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS ..................................24

9. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ..................................................................................269.1 Balanço ...................................................................................................................................27

9.2 Demonstração de Resultados ................................................................................................ 28

10. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ..............................................................29

11. PARECER DO AUDITOR EXTERNO ..................................................................................51

12. RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL .........................................................53

RELATÓRIO & CONTAS 2012

Page 5: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

4

1. PRINCIPAIS INDICADORES

Page 6: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

5

RELATÓRIO & CONTAS 2012

Milhares de Dobras 2012 2011 ∆%

Balanço

Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930 21,81%

Crédito Líquido 752.658.478 682.453.491 10,32%

Recursos de Clientes 1.389.221.128 1.101.619.007 26,11%

Situação Líquida 269.830.119 258.774.669 4,27%

Resultados

Margem Financeira 100.479.028 97.042.247 3,54%

Margem Complementar 65.906.119 53.419.367 23,27%

Produto Bancário 166.385.147 150.461.614 10,58%

Resultado de Exploração 74.871.627 62.476.411 19,84%

Resultado antes de Imposto 37.203.565 37.013.157 0,51%

Resultado Líquido 27.430.440 27.291.650 0,51%

Rácios

ROE 9,48% 9,81% -0,003

ROA 1,44% 1,74% -0,003

Margem Financeira/ Ativo 5,70% 6,69% -0,10

Margem Complementar/ Produto Bancário 39,61% 35,50% 0,041

Rácio de Eficiência (Cost-to-Income) 65,07% 68,65% -0,036

Capitais Próprios/ Ativo 15,30% 17,84% -2,55

Rácio de Transformação 56,59% 64,56% -7,97

Crédito Vencido/ Crédito Total 3,91% 6,00% -2,98

Cobertura do Crédito Vencido 346,03% 232,03% 1,14

N° de Empregados 129 125 3,20

N° de Agências 10 8 25,00%

(Crédito + Depósitos) / Agência 216.441.354 225.670.481 -4,09%

(Crédito + Depósitos) / Empregado 16.778.400 14.442.911 16,17%

+3,20%Empregados

+25%Agências

16,17% (Crédito+ Depósitos) / Empregados

-4,09% (Crédito+ Depósitos) / Agência

25,00% Número de Agências

3,20% Número de Empregados

0,51% Resultado Líquido

4,27% - Situação Líquida

Page 7: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

6

2. PRINCIPAIS REFERÊNCIAS

Page 8: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

7

RELATÓRIO & CONTAS 2012

Mesa da Assembleia-geral Conselho de Administração

José Lourenço Soares Adelino Castelo David

Presidente Presidente

Ana Silveira João Carlos Aguiar Cristóvão

Secretária Vogal

Mário Barber Acácio Elba Bonfim

Secretário Vogal

Lucamba Magalhães

Vogal

Daniel Chambel Serras Henriques Fernandes

Vogal

Comissão Executiva Conselho Fiscal

João Carlos Aguiar Cristóvão João Barata da Silva

Presidente Presidente

Acácio Elba Bonfim Idalino Rita

Administrador Executivo Vogal

Lucamba Magalhães Victor Cardoso

Administrador Executivo Vogal

2.1. ESTRUTURA ACIONISTA 2.2. ÓRGÃOS SOCIAIS

25%

48%

27%

Page 9: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

8

2.3. MARCOS DE ATIVIDADE

Lançamento do terminal de pagamentos automáticos POS. O serviço foi lançado pela Sociedade Gestora de Pagamentos Automáticos (SPAUT), para compras em lojas e outros serviços, inseridos na rede dobra 24.

Dezembro 2012

Junho2012

Maio 2012

Março2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Banco Central de S.Tomé e Príncipe (BCSTP) emite a Norma de Aplicação Permanente (NAP) 01/2012 - regulamento sobre emissão e a utilização de cartões bancários (Dobra24).

O Banco Central de S.Tomé e Príncipe emite as seguintes NAP’s:NAP 02/12 – Princípios Fundamentais para o Sistema e Pagamento de Retalho que visam fixar os princípios fundamentais que promovam segurança e eficiência e estabeleçam padrões que se aplicam ao regulamento sobre Fiscalização e Avaliação do Sistema de Pagamen-tos.NAP 04/2012 – Regulamento sobre a Fiscalização e Avaliação dos Sistema de Pagamento que visa promover o seu bom funcionamento e proteger os sistemas finan-ceiros de possíveis efeitos sistémicos resultantes do incumprimento dos seus participantes.NAP 05/2012 – Regulamento sobre Concessão de Crédito Intradiário com o objectivo de fixar as modalidades de concessão de crédito intradiário para as operações de compensação no âmbito da Rede Dobra 24.

O BISTP decidiu apostar num novo segmento de clientes e abraçou o desafio de abrir uma agência localizada dentro do campus académico do ISP.

Iniciou a atividade no país, o Banque Gabonaise et Française Internationale (BGFI), de capitais gaboneses.

O BCSTP procedeu a redução da taxa de referência em 1 ponto percentual, passando de 15% para 14%. Segundo o BCSTP a redução da taxa vem em resultado da melhoria do nível de inflação que se tem vindo a verificar nos últimos tempos.

O Banco Central de S.Tomé e Príncipe emite a NAP 10/2012 para o regula-mento sobre o acesso ao mercado cambial, cobertura, taxas e comissões.

Page 10: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

9

RELATÓRIO & CONTAS 2012

2.4. ESTRATÉGIA E MODELO DE NEGÓCIO

Ao longo da sua história o BISTP e a sua sólida estrutura acionista têm atravessado com sucesso contextos econó-micos diversos, adequando o desenvolvimento das ativi-dades em conformidade com as diversas mutações e exi-gências do mercado e primando sempre por um elevado grau de prudência que requer a atividade bancária.

Essa história de sucesso escrita ao longo dos 19 anos de atividade está repleta de grandes conquistas fundamen-tadas na procura incansável da satisfação plena das exi-gências dos clientes, na resposta aos anseios de realização profissional dos colaboradores, e no assumir da sua parte de responsabilidade social. A perfeita simbiose desse tri-ângulo tem permitido ao BISTP atingir o principal objetivo para o qual foi instituído, que é a criação de valores para os seus acionistas.

A abordagem estratégica dos principais focos da atividade do banco tem-se consistido:

> Na procura de um conhecimento cada vez mais pro-fundo dos clientes particulares e empresas bem como dos seus anseios e exigências, fator que tem conduzi-do a uma natural segmentação dos clientes em grupos diferenciados, através da criação da Direção de Parti-culares e Agências (DPA), vocacionada para acompa-nhar e atender as expetativas dos clientes particulares e criar uma laço estreito de proximidade a partir de uma vasta rede de agências, da criação da Direção de Empresas e Instituições (DEM), que é uma estrutura organizada com profissionais altamente qualificados para responder as necessidades e anseios específi-cos a essa categoria de clientes e criar uma relação de grande confiança e profissionalismo vantajosa tan-

to para o cliente como para o banco, e da criação da agência para o Middle-Upper Market, orientada para acompanhar e oferecer um serviço diferenciado para clientes de renda alta.

O devido conhecimento de cada um destes segmentos tem permitido a oferta de produtos e serviços cada vez mais diversificados, de qualidade e eficiência confor-me os padrões internacionais.

> Na aposta para a constituição de uma equipa de cola-boradores altamente qualificados. De facto, a eficiente materialização das exigências dos clientes resulta da total dedicação de um grupo homogéneo de colabo-radores fiéis aos valores do banco, de elevada com-petência possuindo um espírito crítico, constituindo assim fatores decisivos para oferta de produtos e ser-viços de excelência.

A manutenção desse alto nível de profissionalismo, leva o BISTP a eleger de forma clara, uma política de Recur-sos Humanos que propicie aos colaboradores, formação e capacitação contínua e perspetive um desenvolvimento de carreira interessante, capaz de responder as aspirações de realização profissional e reter sempre os melhores.

> No assumir de forma plena e orgulhosa a sua respon-sabilidade social. O BISTP tem operado em diversas áreas ao seu alcance, como é o caso de educação e cultura, com a criação de uma Mediateca que se tor-nou um dos centros prediletos dos estudantes para pesquisas e leituras de livros de mais diversas áreas de conhecimento, e numa das principais salas de lan-çamento de livros dos escritores nacionais geralmen-

te patrocinados pelo BISTP. Ação social do BISTP se estende a solidariedade com os mais desfavorecidos, com apoios de diversa natureza a instituições de ca-ridade.

O objetivo último da prossecução dessas ações sociais é poder contribuir para a edificação de uma sociedade mais equilibrada e harmoniosa.

Page 11: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

10

2.5. PRESENÇA GEOGRÁFICA E CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO

A reafirmação e consolidação da sua posição como Insti-tuição Financeira líder do mercado, ganhou mais expres-são com o início da materialização do ambicioso plano de expansão da rede de agências com uma arquitetura mais moderna e criação do e-banking.

Da sua criação em 1993 até 2000, o BISTP, dispunha de 3 agências, sendo a Agência Sede, Agência do Mercado e a Agência do Príncipe (na Região Autónoma do Príncipe, primeira agência fora da capital do país).

O crescimento significativo do volume de atividade, o de-sejo de oferecer uma receção num ambiente mais agradá-vel e confortável aos clientes, conjugados com a vontade de estar cada vez mais próximo de cada cliente, galvaniza-ram o BISTP a dar início a um vasto plano estratégico de expansão da sua rede de agências e pontos de pagamento.

A primeira fase desse plano consistiu no aumento de nú-mero de agências na capital do país aonde se concentra o grosso da atividade económica e financeira e mais de 40% da população nacional.

Assim em 2007 foi inaugurada a Agência das Alfândegas, elevando o número de agências para quatro. Em 2008 foram inauguradas mais duas agências: Agência da Sé e Agência do Miramar. Ainda em 2008 procedeu-se a obras de melhorias e modernização da Agência Sede, crian-do nesse momento o balcão de Empresas e Instituições (DEM). Em 2009 o BISTP inaugurou mais duas agências: Agência Geovane, vocacionada para Mass-Market, e Agên-cia Vila Maria, dirigida aos clientes Middle-Upper Market.

A entrada em funcionamento de ATM em Outubro de 2011 permitiu ao BISTP reforçar mais a sua presença e cobrir uma área mais extensa no mercado.

Em 2012, deu-se início a segunda fase desse ambicioso projeto, com a inauguração da Agência de Santana, pri-meira agência do BISTP na ilha de S. Tomé que se encontra fora da capital, elevando para 10 o número de agências do BISTP. O objetivo visado nessa segunda fase com a exten-são da rede das agências para os outros distritos inscreve--se na filosofia de um banco cada vez mais próximo dos seus clientes, sempre disponível e acessível a todos.

Ainda no quadro da estratégia de renovação, expansão e modernização da rede de agências, destaca-se as obras de construção do novo edifício Sede, que será o clímax de todo esse processo de renovação da imagem BISTP.

Page 12: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

3. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO E FINANCEIRO

Page 13: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

12

O ano de 2012 ficou marcado por uma desaceleração da ati-vidade económica a nível global e por uma contração do PIB na Zona Euro. Para esta evolução contribuíram, sobretudo, as políticas orçamentais restritivas e a desalavancagem do setor privado nas principais economias desenvolvidas; o arrefecimento da procura e os receios de um hard landing na China; e a incerteza associada à crise da dívida da Zona Euro. Este último fator foi particularmente visível na primei-ra metade do ano, em função da instabilidade política e or-çamental na Grécia e, também, de um contágio crescente da crise das economias como Espanha e Itália.

União Económica e Monetária – Zona Euro

A Zona Euro entrou novamente em recessão em 2012. No quarto trimestre de 2012, o PIB da Zona Euro contraiu 0,60% face ao trimestre anterior registando a queda tri-mestral mais drástica da economia nos últimos quatro anos. Em 2012, o PIB contraiu 0,4%, tendo desacelerado face ao crescimento de 1,4% registado em 2011 a medida que a re-gião foi enfrentando fortes adversidades, incluindo fraca procura externa, desalavancagem dos bancos europeus e seca no verão. Os países europeus responderam ao aumen-to da crise da divida soberana em 2012 com uma combina-ção de resgates financeiros, politica monetária expansionis-ta e medidas de austeridade sem precedentes que tiveram um grande impacto na população e na economia europeia. A taxa de desemprego aumentou ao longo de 2012 situando--se nos 11,7% em Dezembro, o seu máximo histórico, en-quanto o setor dos serviços se manteve fraco e a produção industrial caiu pelo décimo segundo mês consecutivo em Dezembro de 2012. O mês de Dezembro foi marcado pelo

3.1. CONTEXTO

INTERNACIONAL

aumento das tensões políticas em Itália e pela aprovação dos primeiros passos na criação de uma supervisão bancá-ria única em 2014.

Apesar de um crescimento lento, a taxa de inflação anual situou-se em 2,5% (2,2% registado em Dezembro de 2012), refletindo principalmente o aumento dos preços da energia e da alimentação.

Estados Unidos da América

No caso dos EUA, no entanto, o crescimento em 2012 (2,3%) superou o de 2011, que ficara por 1,8%, beneficiando de estí-mulos substanciais das políticas públicas, e designadamen-te da política monetária ultra-expansionista da Reserva Fe-deral americana (o banco central), mas tal crescimento tem sido insuficiente para sustentar a evolução do emprego. É de assinalar, quanto a este país, um esboço de recuperação, embora ainda incerto, no mercado habitacional.

Economias Emergentes

Nas economias emergentes, em que sobressaem, pela sua dimensão, a China, a Índia, a Rússia e o Brasil, assistiu-se em 2012 a uma fase de crescimento bastante mais mode-rado que no passado recente, ficando, no caso da China, a expansão do PIB em menos de 8% - face aos níveis de 10% e superiores que esse país vinha apresentando – e no Brasil em apenas 1,0%, aprofundando a quebra do ritmo de crescimento que já se observara neste país em 2011. O FMI não prevê, no entanto, uma travagem brusca da economia chinesa, antecipando mesmo, para o próximo ano, uma li-geira reanimação (+8,2%), assim como admite maior cresci-mento (+3,5%) para a economia brasileira em 2013. Na Índia o crescimento do produto caiu para 4,5% em 2012 (face a 7,9% no ano anterior) e na Rússia desceu para 3,6% (de 4,3% em 2011).

África

As economias africanas, que tinham recuperado rapidamen-te após a desaceleração causada pela recessão global, foram prejudicadas no ano passado pelas insurreições em alguns países árabes. Com a recuperação das economias do norte de África e a melhoria sustentada em outras regiões, o cres-cimento no continente deverá ter acelerado para 4,5% em 2012. A África Subsariana deve continuar a registar um for-te crescimento no curto prazo, com perspectivas regionais diferentes que refletem diferentes exposições das econo-mias a choques externos. Os riscos externos permanecem elevados. A forte recuperação do investimento estrangeiro, com a exceção dos países do norte de África, estimulou os fluxos externos. O apetite das economias emergentes da Ásia e América Latina pelos recursos naturais provocou um forte aumento dos preços das commodities internacionais, que sustentaram o investimento relacionado com recursos naturais em África. Os preços deverão manter-se em níveis favoráveis para os exportadores africanos, não obstante os riscos negativos, tais como o aumento da inflação e as osci-lações das cotações das commodities.

A economia de São Tome e Príncipe está a recuperar gradu-almente depois de uma forte desaceleração em 2009, que refletiu uma queda do investimento direto estrangeiro como resultado da crise financeira global. Ainda assim, o ano de 2012 foi um ano bastante difícil, com a crise financeira a manter-se em vários países do mundo, tendo o país regis-tado muitas dificuldades na obtenção de valores para finan-ciar o Orçamento Geral do Estado que depende em cerca de 90% da ajuda estrangeira.

3.2. CONTEXTO NACIONAL

Page 14: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

13

RELATÓRIO & CONTAS 2012

De salientar que o crescimento económico no arquipélago alcançou um crescimento de 4% em 2012 apesar do am-biente internacional bastante desfavorável, e a taxa mais baixa de inflação em comparação com os últimos nove anos, situando-se em 10,4%.

As reservas internacionais no banco central neste ano en-contravam-se num nível confortável bem acima do limite inferior a três meses de importações. Segundo o FMI, as perspetivas económicas de curto prazo representam, um desafio.

O crescimento económico para 2013 foi revisto em baixa de 5,5% para 4,5% dadas as incertezas de economia mundial e das fracas perspetivas do financiamento externo para os projetos ligados aos sectores público e privado no seu co-municado de imprensa.

O FMI salienta que a inflação vai aumentar este ano mas que as reservas internacionais do banco central deverão per-manecer acima de três meses de importações. Os peritos do Fundo Monetário Internacional concluíram que a política orçamental de 2013 deve continuar a promover o crescimen-to sustentável e apoiar esforços no sentido de em médio prazo baixar a inflação para um nível baixo de um dígito.

Esta instituição financeira internacional espera também que as despesas orçamentais para infra-estruturas e a redução da pobreza devem ser mobilizadas através de receitas tri-butárias e alfandegárias e até mesmo o agravamento da base tributária. Esta instituição afirmou no seu comunicado de imprensa que em 2012 a maioria dos bancos comerciais não registou lucros acrescentando que quase não houve crescimento do crédito bancário e sublinharam ainda que os créditos mal parados aumentaram no país.

A missão do FMI recomendou ao banco central para moni-torar a situação e pediu que houvesse uma rápida recapita-lização dos bancos, entretanto reconheceu por outro lado o

forte empenho das autoridades nacionais na correção das deficiências do atual enquadramento legal de combate a branqueamento de capitais e nesse âmbito o FMI recomen-dou as autoridades a conclusão da proposta de correções necessárias à legislação para que seja submetida o mais ra-pidamente possível a assembleia nacional para o debate e aprovação.

Ao nível de investimentos, e contrapondo-se à vaga de crise financeira que abala o mundo, salienta-se alguns aconteci-mentos de grande relevo económico e financeiro para o país como é o caso do perdão da dívida para com a Rússia avalia-da em 4 milhões de euros e o anúncio da Agência Nacional de Petróleo, do acordo de partilha de produção do bloco 5 com a companhia britânica Equator Exploration. O acordo válido por 28 anos, obriga a empresa petrolífera a investir mais de 200 milhões de dólares nos primeiros 8 anos. Ao mesmo tempo a companhia britânica deverá financiar pro-jetos de interesse social em S. Tomé e Príncipe, assim como garantir o financiamento de bolsas de estudos aos estudan-tes santomenses.

A criação em 2012 de STP Gas Company Lda. também re-veste-se de uma importância capital aos anseios de cres-cimento económico. Esta empresa tem como principais objectivos a pesquisa e produção de gás; implementar uma solução tecnológica Bluesky FLNG para extracção de gás e oferecer essa mesma solução aos países vizinhos, incluin-do a zona de desenvolvimento conjunto com a Nigéria e a pesquisa, perfuração e instalação de pipelines subaquáticos, incluindo os serviços de peritagem no domínio da pesquisa e perfuração.

No último trimestre de 2012, foi noticiado que o Banco Mun-dial pretende ajudar o governo santomense na criação de um guiché único para o comércio externo, que se traduz numa maior acessibilidade, transparência e menos burocracia.

Para as instituições financeiras, o ano 2012, foi caracteriza-

do pela falta de liquidez no mercado interno, assim como no mercado externo. A crise financeira mundial continua a fazer-se sentir tornando o clima de negócios incerto e os in-vestimentos quase nulos; fatores que têm levado os bancos a correrem mais riscos na captação de recursos dos clientes e na prospeção de novos negócios, num mercado com cerca de 180 mil habitantes e que conta com 8 bancos.

Neste ano de 2012, o Banco Central de S. Tomé e Prínci-pe (BCSTP) procedeu à redução da taxa de referência em 1 ponto percentual, passando de 15% para 14%. Segundo o BCSTP a redução da taxa vem em resultado da evolução fa-vorável dos indicadores macroeconómicos, nomeadamente da melhoria do nível de inflação que se tem vindo a verificar nos últimos tempos.

Não obstante a exiguidade e a falta de liquidez que tem ca-racterizado o mercado nesses últimos anos desencorajando o investimento privado, o BISTP tem mantido a sua posi-ção de líder incontestável do sistema financeiro santomense com o maior activo total, maior volume de crédito, maior volume de depósitos, maior rede de agências (10 agências), 11 ATM e POS espalhadas pelo país e maior número de clien-tes.

Apesar do ano 2012 ter sido extremamente difícil, o BISTP, verificou todavia um crescimento da sua carteira de depósi-to na ordem de 26%. A carteira de crédito também cresceu face a Dezembro de 2011 em 10,4%.

A variação marginal de 0,8% do RL evidencia o período de negócio menos favorável que caracterizou o ano de 2012. Com as perspetivas de crescimento económico de 4,5% para 2013 previsto pelo Banco Central, espera-se que vislumbrem mais e melhores oportunidades de negócio.

Page 15: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

14

4. PRINCIPAIS ÁREAS DE NEGÓCIO

Page 16: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

15

RELATÓRIO & CONTAS 2012

O peso do segmento clientes particulares na atividade do BISTP é deveras importante tendo em conta que represen-ta cerca 59% do total da carteira de depósitos de clientes e 56% do total do crédito bruto concedido, tornando desse modo imperioso a procura de soluções eficientes para as necessidades e aspirações desse segmento.

Depósitos

O ano de 2012, a imagem de 2011, ficou caracterizado por uma conjuntura de recessão económica, pouca liquidez e uma rude concorrência para captação de fundos entre as instituições financeiras. Porém, o fraco nível de atividade económica não impediu a progressão da carteira de depó-sitos para esse segmento que cresceu na ordem 25,66%, face a 2011, impulsionado pelo crescimento dos depósitos em moeda nacional em 32,5% (representando 60% dos 25,66% de crescimento neste segmento) e o crescimento dos depósitos em moeda estrangeira em 19,48%, que re-presenta 40% do total de crescimento do segmento.

As políticas comerciais e de marketing agressivas e orien-tadas para captação de recursos, principalmente na moeda nacional, através de oferta de produtos com taxas atraen-tes que estimulam a aposta nos depósitos a prazo, associa-do a uma crescente e natural propensão dos clientes para a poupança consequência de um melhor conhecimento dos produtos financeiros e de uma melhor perceção do risco de instituições e de mercado, tiveram efeitos no aumento significativo dos depósitos a prazo na ordem de 46,55%, elevando desse modo o seu peso para 47,61% sobre o total de depósitos desse segmento em 2012, contra um peso de

4.1. BANCA DE RETALHO: PARTICULARES

40,82% em 2011. O depósito a ordem embora tenha regis-tado apenas uma variação de 11,26%, ainda representa o essencial dos depósitos desse segmento com 52,39% em 2012.

Crédito

O forte e crescente recurso ao crédito bancário por parte dos clientes pertencente a esse segmento como o princi-pal meio de financiamento para aquisição de bens e ser-viços, tornam este segmento muito atrativo e promissor. O excelente aproveitamento que o BISTP tem tirado des-te segmento baseia-se nos esforços investidos na escuta atenta das necessidades dos clientes e que têm resultado em ofertas de produtos e serviços que se adequam per-feitamente as atuais necessidades dos clientes, como por exemplo o crédito a formação superior no exterior ou no território nacional, com condições de pagamento e taxas muito interessantes.

Apesar da forte solicitação de crédito, o BISTP foi obri-gado a adotar uma política de concessão de crédito muito prudente, pouco expansionista privilegiando os créditos

de curto prazo, em consequência dos níveis de incerteza e falta de liquidez que caraterizam atualmente o mercado nacional. Por isso o crédito concedido neste segmento re-gistou uma evolução de 6,56%, impulsionado pelo forte crescimento do crédito em moeda nacional. O crédito em moeda estrangeira pelo contrário registou uma queda na ordem de -4,31%.

Embora o crédito em moeda nacional tenha registado um forte crescimento, a carteira de crédito continua sendo es-sencialmente composta por crédito em moeda estrangeira com um peso 57,67% contra 42,33% em moeda nacional. Regista-se todavia uma evolução positiva do peso em mo-eda nacional quando comparado com a composição de 2011 que era de respetivamente 36% e 64% para moeda nacio-nal e moeda estrangeira.

25% 25% 22%28%

Depósitos à ordem MN

Depósitos à ordem ME

Depósitos a prazo MN

Depósitos a prazo ME

57,67% 42,33%

Crédito em Moeda Estrangeira

Crédito em Moeda Nacional

Page 17: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

16

Ao longo da sua atividade, o BISTP tem sido um parceiro incontornável no apoio ao desenvolvimento do tecido em-presarial, pondo a disposição deste segmento produtos e serviços específicos que têm sido determinante para o de-senvolvimento das atividades empresariais.

Depósitos

Os depósitos para este segmento registaram um forte crescimento na ordem de 26,45%, justificado, principal-mente, por um crescimento do depósito em moeda estran-geira na ordem de 43,10%, e também por um crescimento, embora mais moderado, dos depósitos em moeda nacional de 13,8%. Apesar dessa evolução mais significativa dos depósitos em moeda estrangeira, no que toca a composi-ção da carteira de depósito em termos de moeda, a moeda nacional apresenta um maior peso com 51,14%.

Relativamente à repartição desses depósitos, destaca-se que cerca de 79,77% são depósitos a ordem e 20,23% são depósitos a prazo.

Crédito

A evolução do crédito para este segmento, que agrupa as empresas e instituições públicas, na ordem de 14,57%, reflete a aposta que o BISTP tem feito na diversificação da sua área de negócio, explorando novas oportunidades e posicionando-se de forma estratégica neste segmento que ainda se encontra no seu estado embrionário, mas para qual antevê-se boas perspetivas de evolução caso venha a se materializar os vários projetos estruturantes do go-verno. O crédito em moeda nacional foi o que mais cresceu ten-do variado em 53,41%, enquanto os créditos em moeda estrangeira registaram uma expansão de 5,49%. Porém apesar da forte expansão dos créditos em moeda nacio-nal, constata-se que apenas 25,36% do total da carteira de crédito para este segmento foi concedido na moeda nacional, enquanto 74,64% foi em moeda estrangeira. Em 2011 o peso do crédito em moeda nacional para este seg-mento ainda era menor (18,94% contra 81,06% em moeda estrangeira). O BISTP tem adotado medidas no sentido ter uma carteira mais equilibrada em termos de moeda, fato aliás que explica a forte evolução verificada nos créditos concedidos na moeda nacional.

4.2. BANCA CORPORATIVA: EMPRESAS E INSTITUIÇÕES

36,69% 14,45% 5,78%43,08%

Depósitos à ordem MN

Depósitos à ordem ME

Depósitos a prazo MN

Depósitos a prazo ME

25% 75%

Crédito em Moeda Nacional

Crédito em Moeda Estrangeira

Page 18: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

17

RELATÓRIO & CONTAS 20125. RECURSOS HUMANOS

O ano 2012 ficou marcado pela manutenção de reforço da política de atualização e desen-volvimento das capacidades e competências dos colaboradores, apoio direto às áreas do negócio, o reconhecimento do mérito e do potencial interno e melhoria das condições profissional e pessoal dos colaboradores.

Page 19: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

18

5.1. DISTRIBUIÇÃO DOS EMPREGADOS SEGUNDO A MODALIDADE DE VINCULAÇÃO

Evolução dos efectivos nos últimos 4 anos

2012

129

2011

125

2010

122

2009

118

Vínculo Jurídico dos efetivos

Trabalhadores

Eventuais

87,60% 1,55% 6,20% 3,10% 1,55%

Comissão

de Serviço

Prestação

de Serviço

Período

Experimental

Quadro

Evolução dos efectivos nos últimos 4 anos

2009

118

2010

122

2011

125

2012

129

No final de 2012, o quadro de pessoal do BISTP contava com 129 colaboradores, dos quais 4 estavam em comissão de serviço, 12 em regime de contrato a termo e 113 em regi-me de contrato por tempo indeterminado.

De acordo com o novo Plano de Carreiras, os administra-tivos continuam a ser o grupo profissional com maior nú-mero de empregados (70), e representam 54,26% do total dos efetivos. As admissões dos jovens licenciados como estratégia adotada no processo de recrutamento, permi-tiram o reforço de quadro dos técnicos que conjuntamen-te com os empregados com funções de enquadramento, representam cerca de 26,36% dos efetivos. O grupo pro-fissional menos representado continua a ser o da direção, com 8 elementos, representando cerca de 6,20% do total do efetivos.

5.2. DISTRIBUIÇÃO SEGUNDO O GRUPO PROFISSIONAL

Colaboradores segundo género

50,39 F 49,61 M

Efetivos por grupo profissional

Direcção

Técnicos e

Enquadramento

Administrativo

Auxiliar

6,20%

26,36%

54,26%

13,18%

Page 20: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

19

RELATÓRIO & CONTAS 2012

Na distribuição por género, mantém-se a tendência para o aumento de número das mulheres (65 empregados do sexo feminino e 64 masculino). Desta distribuição com-preende-se facilmente que se regista um ligeiro aumento da taxa de feminização (50.39%).

5.3. DISTRIBUIÇÃO SEGUNDO GÉNERO

Grupo profissional por género Masculino Feminino

Direção

62

Técnico

1816

Auxiliar

89

Adm. Comercial

32

38

20-29 Anos

50%

Efectivos por escalão etário

30-39 Anos 50-59 Anos

40-49 Anos > 60 Anos

26% 16% 1%

7%

O escalão etário com maior número de empregados é o de 30 a 39 anos, situação análoga ao ano transato, em 2012 representam 50% dos efetivos do BISTP.

5.4. DISTRIBUIÇÃO POR ESCALÃO ETÁRIO

No BISTP, a antiguidade de 58,14% dos trabalhadores, situa-se “até 5 anos”.

Até 5 Anos

10,08%

Estrutura de antiguidade

de 5 a 9 Anos de 15 a 19 Anos

de 10 a 14 Anos de 20 a 29 Anos

16,28%58,14% 10,85% 4,65%

Como se pode verificar no gráfico abaixo, existe uma dife-rença ligeira de género, principalmente no grupo profissio-nal dos administrativos e técnicos.

Colaboradores segundo género

50,39 F 49,61 M

Efetivos por grupo profissional

Direcção

Técnicos e

Enquadramento

Administrativo

Auxiliar

6,20%

26,36%

54,26%

13,18%

Grupo profissional por género Masculino Feminino

Direção

62

Técnico

1816

Auxiliar

89

Adm. Comercial

32

38

20-29 Anos

50%

Efectivos por escalão etário

30-39 Anos 50-59 Anos

40-49 Anos > 60 Anos

26% 16% 1%

7%

5.5. DISTRIBUIÇÃO POR ANTIGUIDADE

Estrutura de antiguidade

58,14% 16,28% 10,85% 10,08% 4,65%

Até

5 Anosde 5 a

9 Anos

de 9 a

14 Anosde 15 a

19 Anos

de 20 a

29 Anos

58,33% 2,27%39,53%

Ensino Secundário

Ensino Superior

Ensino Básico

A forte aposta do BISTP na contratação de jovens licen-ciados nos últimos anos, permitiu o aumento do índice de habilitação dos empregados. Assim, em 2012 cerca de 51 empregados eram possuidores de habilitação superior, re-presentando 39,53% do efetivo total do Banco.

5.6. DISTRIBUIÇÃO SEGUNDO O NÍVEL DE ESCOLARIDADE

Masculino

Habilitações literárias por género

Feminino

Ensino

Secundário

28,63%30,23%

20,93%18,60%

Ensino

Superior

0,78%0,78%

Ensino

Básico

Page 21: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

6. RESPONSABILIDADE SOCIAL

A política de apoios e patrocínios do Banco In-ternacional de S. Tomé e Príncipe em 2012 con-tinuou a dar prioridade a projetos associados a temas como a solidariedade social, educação, desporto e cultura.

Page 22: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

21

RELATÓRIO & CONTAS 2012

Solidariedade Social

O apoio social é uma das grandes áreas de atuação do BIS-TP. Este apoio abrange sobretudo organizações não gover-namentais que desenvolvem ações que têm por objetivo a reinserção social de crianças e jovens em situação de risco e o combate à respetiva exclusão social. Nesta perspetiva, o Banco deu continuidade a sua parceria com a Fundação de Lares Familiares para Crianças e Jovens - Novo Futu-ro, apoiando esta instituição com um donativo financeiro mensal e um outro anual para a aquisição de materiais e batas escolares para as crianças do Lar Virgínia Silva.

Outra instituição que contou com o apoio do BISTP, foi a Fundação da Criança e Juventude, através da concessão de um patrocínio mensal, para o desenvolvimento de ações que têm como objetivo a proteção e acompanhamento de menores e jovens carenciadas, nas áreas sociais e cívicas, culturais, pedagógicas e lúdicas.

No campo da ação social, salienta-se ainda, os apoios con-cedidos à Associação de Deficientes de S. Tomé e Príncipe; Associação de Cegos e Amblíopes de S. Tomé e Príncipe; à Caritas de S. Tomé e Príncipe; e à Associação de Rein-serção de Crianças Abandonadas e em Situação de Risco – ARCAR.

Educação

Consciente que a educação é o elemento essencial para po-tenciar os recursos humanos em todas as áreas do saber, o BISTP apoiou financeiramente a realização do Fórum Na-cional da Educação. O objetivo deste fórum visava fomen-tar um amplo debate sobre o sector e reunir um consenso dos são-tomenses sobre o papel fundamental da educação no processo de desenvolvimento de São Tomé e Príncipe.

Pelo quinto ano consecutivo, o BISTP, patrocinou a Bolsa de Mérito ao melhor aluno finalista do Instituto Diocesano de Formação João Paulo II – IDF. Com esta ação o BISTP pretende premiar a dedicação nos estudos e incentivar o prosseguimento dos estudos académicos, assim como manter a relação de parceria com este estabelecimento de ensino de referência ao nível nacional.

O BISTP também entregou prémios aos melhores alunos dos cursos Economia e Gestão de Empresas da Universida-de Lusíada de São Tomé e Príncipe.

Desporto

No âmbito do desporto, merece destaque especial, o patro-cínio à Federação Santomense de Futebol para aquisição de novos equipamentos desportivos para a Selecção Nacional de Futebol. Este lote de equipamentos incluiu camisolas, calções, fatos de treino, chuteiras, chinelos, caneleiras. Com este patrocínio o BISTP dá o seu contributo para o de-senvolvimento do desporto nacional, como também, leva o seu nome para além-fronteiras, através da gravação da sua marca neste lote de equipamentos desportivos.

Em 2012, o Banco decidiu continuar a apostar na principal prova nacional de ciclismo “ a Volta do Cacau”, triplicando neste ano o valor do seu patrocínio à esta prova que com o passar dos anos ganha maior dimensão internacional, com a participação de mais equipas estrangeiras.

De sublinhar, igualmente, os apoios concedidos à Federa-ção de Xadrez de São Tomé e Príncipe para a realização do Campeonato Nacional de Xadrez e à Federação Santomen-se de Andebol, para a participação são-tomense nos VIII jogos da CPLP.

Cultura

Na vertente cultural, o Banco Internacional de S. Tomé e Príncipe, continuou a promover a edição de livros de auto-res santomenses, através de apoios à publicação obras de literatura e técnica. Em 2012, foram patrocinados os livros “Alda Espírito Santo, Escritos” do Prof. Dr. Carlos Espírito Santo e o livro “ Memórias Políticas de um Nacionalista Santomense Sui Generis” do Dr. Carlos Graça. Após o fi-nanciamento destas publicações, o BISTP financiou e aco-lheu na sua mediateca o lançamento destas obras.

Tendo como objectivo a preservação e manutenção das lín-guas nacionais, o BISTP concedeu apoiou financeiro para a gravação e edição de um CD de música do grupo músico--cultural “Os Vibrados”, cujas músicas são na sua maioria em crioulo foro e permitem a alertar para problemas que afetam a sociedade moderna são-tomense.

Outros apoios importantes atribuídos em 2012

> Patrocínio para a participação de São Tomé e Príncipe na Bolsa de Turismo de Lisboa;

> Patrocínio para a cerimónia de entrega de pré-mios aos melhores professores do arquipélago;

> Apoio financeiro à Câmara Distrital de Água Grande para a realização das atividades come-morativas do 477.º aniversário da cidade de São Tomé;

> Apoio financeiro para a realização das ativida-des alusivas ao 17.º aniversário da Autonomia da Ilha do Príncipe;

> Apoio financeiro para realização das comemo-rações do 37.º Aniversário da Independência Nacional.

Page 23: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

22

7. ANÁLISE FINANCEIRA

Page 24: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

23

RELATÓRIO & CONTAS 2012

Num contexto particularmente difícil para a atividade de in-termediação financeira, atendendo às incertezas da envol-vente macroeconómica e financeira e ao impacto tendencial-mente negativo nas disponibilidades financeiras e capacidade de poupança e aforro da população são-tomense em geral, o BISTP adequou a sua política de concessão de crédito a um controlo rigoroso da evolução do gap comercial, reformulan-do a oferta de soluções de financiamento a empresas e a par-ticulares, ajustando parcialmente o preço ao custo do funding associado, mitigando o risco por via do reforço dos níveis de colateralização e promovendo a identificação de novas opor-tunidades de negócio.

Assim sendo, o credito a clientes, em base comparável, que representava 52,8% do activo total, cifrou-se em 909.972 Mio em 31 de Dezembro de 2012, registando um incremento face a 31 de Dezembro de 2011 (83.518 Mio), não obstante a suspensão dos créditos a muito longo prazo como é o caso dos créditos para habitação/construção, redução da conces-são de créditos em Euros e um maior rigor na concessão de créditos em geral.

Relativamente a qualidade da carteira de crédito, embora se tenha vindo a registar algum aumento e agravamento da car-teira em mora, em contrapartida a carteira em contencioso registou uma queda bastante forte tendo sido reduzida a me-tade, fruto da recuperação de alguns créditos em contencioso de valores bastante avultados. Este facto permitiu uma redu-ção em -28,21% dos créditos e juros vencidos face ao período homólogo.

O incremento verificado na carteira de títulos deveu-se ao in-vestimento efetuado na carteira de depósitos a prazo no BAI, valor esse retirado da aplicação que detínhamos na carteira

7.1. COMPONENTES DO BALANÇO

de títulos (após o vencimento) na mesma Instituição, o que provocou uma quebra de -31,65% na Carteira de Títulos.

O crescimento da carteira de depósitos aliado as dificulda-des cada vez mais crescentes ao acesso a cobertura cambial tendo em conta os condicionalismos impostos pelo BCSTP, proporcionou crescimentos das nossas contas no BCSTP em valores jamais registados e consequentemente o incremento dos depósitos á ordem no Banco Central. De salientar que a cobertura cambial é a única forma que o BISTP dispõe para transferir as disponibilidades do Banco Central para o aprovi-sionamento das nossas contas nos Bancos correspondentes.

O crescimento dos recursos de clientes manteve-se em 2012 como um dos objetivos prioritários BISTP, com o alargamen-to de rede de Agencias (Agencia ISP e Agencia Santana) e o serviço de proximidade ao cliente. Neste sentido, o enfoque da política comercial centrou-se no reforço da oferta de soluções e produtos adequados as necessidades financeiras dos clientes nas vertentes de poupança e investimento, em função das ne-cessidades de liquidez e dos perfis de risco dos clientes.

Verificou-se uma redução do Rácio de Transformação por via de um maior crescimento relativo dos depósitos de clientes do que do crédito.

A qualidade da carteira de crédito, avaliada pelos níveis dos indicadores de incumprimento, nomeadamente pela propor-ção de crédito vencido em função do crédito total, situou-se em 3,91% em 31 de Dezembro de 2012 (6% em 31 Dezembro de 2011), refletindo os efeitos da recuperação dos créditos em contencioso fruto dos esforços empreendidos no controlo do risco, visando reforçar a prevenção, rever a concessão e dina-mizar a recuperação de crédito.

A margem financeira ascendeu a 100.479 Mio em 2012, au-mentando 3,5% face aos 97.042 Mio em 2011. O aumento da margem financeira foi potenciado pelo incremento registado em juros e proveitos de crédito em 13.472 Mio (+11,8%) com-parativamente com Dezembro 2011.

A evolução da margem financeira reflete, o comportamento do volume de negócios e da carteira de activos financeiros. A Margem Complementar apresentou um crescimento de 23,37% relativamente ao período homólogo, sendo supor-tado pelo incremento de 8,3% das Comissões Líquidas, e especialmente pelos Lucros em Operações Cambiais (+8.785 Mio).

Embora o Resultado Bruto de Exploração tenha registado um aumento de 19,84% face a 2011, o crescimento acentuado das provisões do exercício, fruto da degradação de alguns crédi-tos em mora de valor avultado e a apropriação progressiva da NAP nº07/2007 sobre a classificação de activos e provisões que orienta a constituição de provisões Integralmente sobre o valor do crédito, incluindo parcelas vencidas e vincendas, a partir de Setembro 2013, não nos permitiu alcançar um Re-sultado mais ambicioso.

Pelos motivos acima citados, assistiu-se uma relativa degra-dação dos rácios de rendibilidade.

7.2. COMPONENTES DA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

Page 25: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

8. PROPOSTA DE APLICAÇÃO

E DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS

Page 26: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

25

RELATÓRIO & CONTAS 2012

Reservas Legais 10% 2.743.044.012,31

Reservas Livres 30% 8.229.132.036,93

Acionistas 60% 16.458.264.073,87

Resultado Líquido 100% 27.430.440.123,11

O Conselho de Administração propõe, tendo em conta as disposições legais e estatutárias, que o resultado líquido de STD 27.430.440.123,11 (vinte e sete mil, quatrocentos e trinta milhões, quatrocentos e quarenta mil, cento e vinte e três dobras e onze cêntimos), referente ao exercício de 2012, tenha a seguinte aplicação

Page 27: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

26

9. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Page 28: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

27

RELATÓRIO & CONTAS 2012

2012 2011 ∆%

Ativo Remunerado 1.505.755.912.443,26 1.238.435.193.858,03 21,59%

Depósitos à Ordem no Banco Central

360.302.382.142,19 230.648.172.698,89 56,21%

Aplicações em Inst. de Crédito

111.546.267.534,00

No País

No Estrangeiro 111.546.267.534,00

Créditos sobre Clientes 909.972.709.612,07 826.454.392.278,61 10,11%

Normal (Interno e ao Exterior)

869.355.890.526,28 773.400.259.156,97 12,41%

Crédito e Juros vencidos 35.421.092.971,35 49.336.560.428,80 -28,21%

Juros a receber de crédito concedido

6.197.491.624,44 4.550.479.286,42 36,19%

Receitas diferidas 1.001.765.510,00 832.906.593,58 20,27%

Aplicações em Títulos 123.934.553.155,00 181.332.628.607,53 -31,65%

Dívida Pública

Outros emissores 123.934.553.155,00 181.332.628.607,53 -31,65%

Ativo Remunerado Bruto 1.505.755.912.443,26 1.238.435.194.085,03 21,59%

Provisões 157.314.231.681,31 144.000.900.282,81 9,25%

Ativo Remunerado Líquido 1.348.441.680.761,95 1.094.434.293.802,22 23,21%

Ativo Não Remunerado

Imobilizado Corp. e Incorpóreo

183.781.678.232,85 138.548.727.244,00 32,65%

Amortiz. Acumuladas 57.372.666.277,00 40.644.393.041,00 41,16%

Disponibilidades 225.608.952.901,94 214.624.960.112,77 5,12%

Contas Regularização 1.641.684.950,51 5.548.746.409,76 -70,41%

Outros Ativos 21.811.437.429,75 2.935.595.472,95 643,00%

Ativo Líquido 1.723.912.768.000,00 1.415.447.930.000,70 21,79%

9.1. BALANÇO

2012 2011 ∆%

RECURSOS

Recursos Alheios Remunerados

1.401.717.206.350,56 1.111.682.280.718,95 26,09%

Débitos para com Inst. Crédito

Depósitos

Depósitos de Clientes 1.389.221.128.204,69 1.101.619.007.865,03 26,11%

DO 880.523.576.910,71 743.095.366.385,10 18,49%

DP 508.697.551.293,98 358.523.641.479,93 41,89%

Credores e Outros Recursos 12.496.081.145,87 10.063.272.853,92 24,18%

Recursos não Remunerados 52.365.439.292,10 45.990.980.016,79 16,39%

Outras Exigibilidades 2.110.776.185,25 1.911.854.030,62 10,40%

Provisões 23.414.794.194,54 23.414.794.194,54 0,00%

Contas de Regularização 26.839.868.912,31 19.664.331.791,63 36,49%

PASSIVO 1.454.324.465.423,95 1.156.673.260.735,74 25,71%

Capital 150.000.000.000,00 150.000.000.000,00 0,00%

Reservas + Resultado transitado

92.399.679.234,23 81.483.019.213,75 13,40%

Resultado do Exercício 27.430.440.123,11 27.291.650.051,21 0,51%

CAPITAIS PRÓPRIOS 269.830.119.357,34 258.774.669.264,96 4,27%

Passivo e Capitais Próprios 1.723.912.768.000,00 1.415.447.930.000,70 21,79%

Page 29: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

28

9.2. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

2012 2011 ∆%

Juros e Proveitos Equiparados

134.622.715.135,20 121.587.068.565,82 10,72%

De Disponibilidades

De Aplicações em Instit. de Crédito

1.939.755.969,61 978.045.790,48 98,33%

De Crédito Interno e ao Exterior

127.971.878.112,93 114.499.517.310,11 11,77%

De Títulos Negociação e Investimento

4.711.081.052,66 6.109.505.465,23 -22,89%

De Crédito e Juros Vencidos

De Juros de Swap

Outros Juros e Proveitos Equiparados

Juros e Custos Equiparados 34.143.687.197,33 24.544.822.070,58 39,11%

De Recursos de Instit. de Crédito

De Depósitos 33.421.948.838,85 23.880.978.029,71 39,95%

De Obrigações

De outros recursos

Fundo de Garantia dos Depósitos

De Juros de Swap

Outros Juros e Custos Equiparados

721.738.358,48 663.844.040,87 8,72%

Margem financeira 100.479.027.937,87 97.042.246.495,24 3,54%

2012 2011 ∆%

Outros proveitos 790.096.363.519,01 861.472.107.231,72 -8,29%

Rendimento de Títulos

Comissões Recebidas 56.031.361.097,92 49.981.010.770,58 12,11%

Lucros em Operações Financeiras

725.969.266.967,70 803.339.847.418,34 -9,63%

Outros Proveitos de Exploração

8.095.735.453,39 8.151.249.042,80 -0,68%

Outros custos 724.190.244.039,39 808.052.740.540,45 -10,38%

Comissões Pagas 2.762.917.139,10 790.674.930,54 249,44%

Prejuízos em Operações Financeiras

717.189.585.070,55 803.345.734.574,75 -10,72%

Outros 4.237.741.829,74 3.916.331.035,16 8,21%

Margem complementar 65.906.116.479,62 53.419.366.691,27 23,37%

Produto bancário 166.385.147.417,49 150.461.613.186,51 10,58%

Custos operativos 91.513.520.514,31 87.985.202.025,85 4,01%

Custos com Pessoal 44.261.417.477,21 41.467.573.052,02 6,74%

Fornecimentos e Serviços de Terceiros

47.252.103.037,10 46.517.630.573,83 1,58%

Cash-flow de exploração 74.871.626.603,18 62.476.410.560,66 19,84%

Amortizações 16.757.355.057,00 15.313.881.991,00 9,43%

Provisões líquidas 20.910.707.037,11 10.149.371.809,45 106,03%

Provisões constituídas 20.910.707.337,11 10.149.371.809,45 106,03%

Reposições e anulações de provisões

Resultado antes de impostos 37.203.564.809,07 37.013.157.360,21 0,51%

Dotação para impostos 9.773.124.685,96 9.721.507.309,00 0,53%

Resultado líquido 27.430.440.123,11 27.291.650.051,21 0,51%

Page 30: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

29

RELATÓRIO & CONTAS 2012

10. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Page 31: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

30

1. CONSTITUIÇÃO E ATIVIDADE

O Banco Internacional de São Tomé e Príncipe, S.A.R.L. (adiante igualmente designado por “Banco” ou “BISTP”) foi constituído por Escritura Pública de 3 de Março de 1993.

O Banco dedica-se à obtenção de recursos de terceiros sob a forma de depósitos ou outros, os quais aplica, juntamen-te com os seus recursos próprios, na concessão de emprés-timos, depósitos no Banco Central de São Tomé e Príncipe, aplicações em instituições de crédito, aquisição de títulos e outros ativos, para os quais se encontra devidamente au-torizado. Presta ainda outros serviços bancários, dispondo para o efeito, em 31 de Dezembro de 2012, de uma rede nacional de dez balcões, localizados na cidade de São Tomé (8), na cidade de Santana (1) e na Ilha do Príncipe (1).

2. BASES DE APRESENTAÇÃO E RESUMO DAS PRINCIPAIS POLíTICAS CONTABILíSTICAS

2.1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras foram preparadas no pres-suposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos mantidos pelo Banco de acordo com os princípios consagrados no Plano de Contas para Institui-ções Financeiras (PCIF), nos termos da Norma de Aplica-ção Permanente nº 5/09, de 9 de Julho, emitida pelo Ban-co Central de São Tomé e Príncipe. O PCIF, que entrou em vigor em 1 de Janeiro de 2010, representa uma aproxima-ção às Normas Internacionais de Relato Financeiro (NIRF), contendo um conjunto alargado de adaptações à realidade São-tomense.

Através de comunicação do Banco Central de São Tomé e Príncipe, datada de 3 de Dezembro de 2010 e cujas orien-tações foram prorrogadas em novas comunicações de 16

de Novembro de 2011 e 21 de Novembro de 2012, foram autorizadas as seguintes exceções às disposições definidas no PCIF para os exercícios de 2011 e 2012, respetivamente:

> o diferimento das comissões associadas a crédito foi efe-tuado pelo método linear, e não pela taxa efetiva;

> os títulos em carteira foram registados ao custo de aqui-sição, não sendo deste modo aplicado o conceito de justo valor na sua valorização;

> as provisões para crédito concedido foram determinadas com base nas regras previstas na NAP nº 7/2007, não sendo deste modo calculada imparidade de acordo com a IAS 39;

> a apresentação de divulgações de acordo com a Norma IFRS 7 – “Instrumentos Financeiros: Divulgações” ape-nas será obrigatória após a implementação das disposi-ções acima definidas.

Foi ainda clarificado que as normas internacionais de contabilidade não previstas no PCIF não são de aplicação obrigatória. Não obstante, o Banco Central permite que o Banco introduza as NIRF de forma plena, desde que os procedimentos adotados sejam divulgados nas notas às contas e devidamente validados pela Supervisão Bancária.

2.2 Políticas contabilísticas

As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes:

a) Especialização de exercícios Os proveitos e custos são reconhecidos em função do pe-ríodo de vigência das operações, de acordo com o princípio contabilístico da especialização de exercícios, sendo regis-

tados quando se vencem, independentemente do momen-to do seu recebimento ou pagamento.

b) Conversão de saldos e transações em moeda estrangeira As demonstrações financeiras do Banco em 31 de Dezem-bro de 2012 encontram-se expressas em Dobras de São Tomé e Príncipe, tendo os ativos e passivos denominados em outras divisas sido convertidos para moeda nacional, com base no câmbio de compra indicativo publicado pelo Banco Central de São Tomé e Príncipe naquelas datas, no seguimento do disposto na Norma de Aplicação Perma-nente nº 5/09, de 9 de Julho.

Através da entrada em vigor da Norma de Aplicação Per-manente nº 17/09, de 31 de Dezembro, do Banco Central de São Tomé e Príncipe, foi fixada a paridade cambial com o Euro (EUR) a partir de 1 de Janeiro de 2010, tendo o câm-bio sido fixado em 1 Euro/24.500 Dobras de São Tomé e Príncipe (STD). Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o câm-bio face ao Dólar Norte-Americano (USD) era o seguinte:

As operações em moeda estrangeira são registadas de acordo com os princípios do sistema “multi-currency”, sendo cada operação registada em função das respetivas moedas de denominação. Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira encontram-se convertidos para Do-bras de São Tomé e Príncipe ao câmbio de compra comu-nicado pelo Banco Central de São Tomé e Príncipe diaria-mente.

Os custos e proveitos relativos a diferenças cambiais regis-tam-se na demonstração dos resultados do exercício em que ocorrem, na rubrica “Resultados de reavaliação cambial”.

2012 2011

1 USD 18.584,54 STD 19.008,46 STD

Page 32: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

31

RELATÓRIO & CONTAS 2012

Nos termos da Norma de Aplicação Permanente nº 11/07, de 26 de Novembro, do Banco Central de São Tomé e Prín-cipe, o Banco constituiu no exercício de 2008 uma pro-visão para a desvalorização cambial do capital social face ao Euro no período compreendido entre 1 Março e 31 de Dezembro de 2008, no valor de mSTD 361.831. O impacto da atualização do capital social face ao Euro no exercício de 2009 originou o reforço da provisão para mSTD 1.904.626 (Nota 15). A utilização desta provisão apenas é permitida para aumento do capital social.

De acordo com a Norma de Aplicação Permanente nº 5/09, as instituições financeiras que realizaram o seu capital em moeda estrangeira estão autorizadas a constituir uma pro-visão para riscos cambiais, destinada à manutenção do valor do capital. Admite-se ainda que as instituições finan-ceiras constituam uma provisão destinada à reavaliação do activo imobilizado. Estas duas provisões destinam-se exclusivamente a ser incorporadas no capital das institui-ções, mediante aprovação do Banco Central de São Tomé e Príncipe.

c) Provisões para riscos de créditoConforme definido no PCIF, as provisões para crédito de-vem transitoriamente corresponder ao maior de entre as provisões regulamentares e a imparidade. Tal como descri-to na Nota 2.1, relativamente aos exercícios de 2012 e 2011 o Banco Central de São Tomé e Príncipe autorizou que não fosse calculada a imparidade.

Neste sentido, o Banco calculou as provisões para riscos de crédito de acordo com as disposições da Norma de Aplica-ção Permanente nº 7/07, de 6 de Agosto, do Banco Central de São Tomé e Príncipe.

Nos termos desta Norma, o Banco classifica as operações de crédito por ordem crescente de risco, de acordo com as seguintes categorias:

a) Normal b) Sob supervisão c) Abaixo do normal d) Crédito duvidoso e) Perda

A classificação das operações de crédito a um mesmo clien-te, para efeitos de constituição de provisões, é efetuada na categoria que apresentar maior risco e é independente das garantias associadas a cada operação.

O crédito vencido é classificado nas categorias de risco em função do tempo decorrido desde a data de entrada das operações em incumprimento, sendo os níveis mínimos de provisionamento calculados de acordo com a seguinte tabela:

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o Banco utilizou a per-centagem de 5% para efeitos da constituição de provisões para a categoria “Normal”.

Os juros vencidos, bem como os créditos em cobrança co-erciva, são integralmente provisionados. Adicionalmente, foram registadas provisões específicas para algumas situ-ações onde se estimam dificuldades mais significativas na cobrança dos créditos, incluindo créditos reestruturados.

O Conselho de Administração do Banco considera que as dotações para as provisões supra referidas são integral-mente dedutíveis para efeitos de apuramento do impos-to sobre o rendimento, em virtude de serem inerentes/indispensáveis para a realização dos proveitos sujeitos a imposto. Adicionalmente, a natureza das provisões regis-

tadas decorre do normativo do Banco Central de São Tomé e Príncipe, no uso da competência que lhe é atribuída pela Lei das Instituições Financeiras.

d) Bens arrematadosOs imóveis e outros bens arrematados obtidos por recupe-ração de créditos vencidos, são registados na rubrica “Ou-tros ativos – Aplicações por recuperação de crédito” (Nota 9), pelo valor de arrematação, acrescido de eventuais despesas incorridas com os processos judiciais. Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o Banco regista provisões para estes bens de acordo com a sua antiguidade em carteira.

e) Imobilizações corpóreas e incorpóreasAs imobilizações corpóreas adquiridas até 1998 encon-tram-se registadas ao custo de aquisição, reavaliado de

acordo com a legislação em vigor. As adições posteriores de imobilizado corpóreo encontram-se registadas ao custo de aquisição. A depreciação é calculada pelo método das quotas constantes, por duodécimos, de acordo com as taxas de amortização definidas na Lei nº 5/93, de 10 de Agosto, as quais correspondem aos seguintes anos de vida útil estimada:

Categoria NormalSob

SupervisãoAbaixo do

NormalCrédito

DuvidosoPerda

% de provisão 2% 10% 25% 50% 100%

Tempo decorrido desde aentrada em incumprimento

até 30 diasde 30 a89 dias

de 90 diasa 180 dias

de 180 diasa 360 dias

mais de 360 dias

Anos de vida útil

Imóveis de serviço próprio 50

Equipamento:

> Mobiliário e material 8

> Máquinas e ferramentas 2-10

> Equipamento informático 3-4

> Instalações interiores 8-20

> Material de transporte 4

Page 33: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

32

As imobilizações incorpóreas correspondem essencialmen-te a custos com a aquisição, desenvolvimento ou prepara-ção para uso de software utilizado no desenvolvimento das atividades do Banco. Estas imobilizações são amortizadas segundo o método das quotas constantes, por duodécimos, num período de três anos.

Os custos associados a operações de capital próprio, incluin-do despesas com aumentos de capital, são registados dire-tamente como uma dedução ao capital próprio, não afetando o resultado do exercício.

f) Carteira de títulosDe acordo com o PCIF, os títulos em carteira deverão ser clas-sificados em categorias de acordo com a natureza dos instru-mentos financeiros e a intenção do Banco na sua aquisição. Este normativo prevê igualmente a contabilização de uma parte dos instrumentos ao justo valor. No entanto, conforme descrito na Nota 2.1, em 2012 e 2011 o Banco obteve autori-zação do Banco Central para manter os títulos registados ao custo de aquisição.

Pelo facto de ser intenção do BISTP manter os títulos em carteira até à respetiva data de maturidade, o Banco não regista provisões para eventuais menos-valias potenciais decorrentes da desvalorização dos títulos, excepto no caso de situações em que os emitentes evidenciem problemas de cobrabilidade.

Em 31 de Dezembro de 2012, os investimentos em valores mobiliários correspondem a Obrigações de Caixa emitidas pela Caixa Geral de Depósitos, S.A., e encontram-se regis-tados ao custo de aquisição. A diferença positiva ou negati-va entre o custo de aquisição e o valor nominal dos títulos, que corresponde ao prémio ou desconto verificado quando da compra, é reconhecida contabilisticamente como custo ou proveito entre a data de aquisição e a data de vencimento. Os juros decorridos relativos a estes títulos são contabilizados no activo na rubrica “Obrigações e outros títulos” (Nota 7).

g) Imobilizações financeirasEm 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica “Imobiliza-ções financeiras” corresponde à participação do Banco na Sociedade Gestora de Pagamentos Automáticos de São Tomé e Príncipe. As imobilizações financeiras encontram--se registadas ao custo de aquisição, sendo constituídas provisões caso sejam determinadas menos-valias.

h) ImpostosO Banco encontra-se sujeito ao Imposto sobre o Rendi-mento através da aplicação de uma taxa normal de 25%, tal como previsto no Artigo 81º do Código Fiscal, promul-gado através da Lei nº 16/2008, de 31 de Dezembro.

Adicionalmente, ao valor apurado da coleta de imposto, acresce imposto do selo à taxa normal de 6%, o qual é refletido na rubrica “Outros resultados de exploração” da demonstração de resultados.

Não são registados impostos diferidos.

i) Pensões de reformaA Lei nº 1/90, de 8 de Maio, que regulamenta o sistema de Segurança Social em São Tomé e Príncipe, prevê a atribui-ção de pensões de reforma a todos os trabalhadores ins-critos na Segurança Social que atinjam a idade considerada normal para a cessação da actividade profissional (57 ou 62 anos conforme sejam, respectivamente, do sexo femi-nino ou masculino). O valor destas pensões é calculado nos termos dos Artigos 59º e 67º da supra referida Lei. De acordo com o seu Artigo 99º, as taxas de contribuição para este sistema são de 6% para a entidade empregadora e de 4% para os trabalhadores. Para além destas contribuições, o Banco não assumiu qualquer responsabilidade adicional por benefícios de reforma dos seus empregados.

No entanto, dado antecipar que venha a ser concedido um complemento à pensão de reforma atribuída pela Segu-rança Social, o Banco registou no exercício de 2008 uma

provisão para pensões na rubrica “Provisões para riscos e encargos” do passivo, que em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 ascendia a mSTD 21.510.168 (Nota 15).

Esta provisão foi determinada com base numa estimativa que assumiu o pressuposto de que o complemento corres-ponderá a 20% do salário à data de reforma, sendo atua-lizado anualmente.

j) Prémios de antiguidadeO Banco assumiu o compromisso de liquidar prémios de antiguidade correspondentes a um ou dois meses de ven-cimento, aos colaboradores que perfaçam 15 e 30 anos de serviço, respetivamente. Os prémios de antiguidade são reconhecidos linearmente ao longo do tempo de serviço dos colaboradores na rubrica “Custos a pagar”, sendo re-gistados em resultados na rubrica “Custos com pessoal” (Nota 24).

k) ComissõesDe acordo com o PCIF, as comissões cobradas pelo Banco na concessão de créditos deverão ser diferidas e reconhe-cidas em proveitos através do método da taxa efetiva, in-dependentemente do momento em que estas comissões são cobradas ou pagas. Conforme descrito na Nota 2.1, em 2012 e 2011 o Banco obteve autorização do Banco Central para efetuar o diferimento destas comissões através do método linear.

As comissões associadas a garantias prestadas, créditos documentários e anuidades de cartões, são objeto de dife-rimento linear ao longo do correspondente período.

As comissões por serviços prestados são reconhecidas como proveito ao longo do período de prestação do serviço ou de uma só vez, se corresponderem a uma compensação pela execução de atos únicos.

Page 34: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

33

RELATÓRIO & CONTAS 2012

3. CAIxA E DISPONIBILIDADES NO BANCO CENTRAL

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

2012 2011

Caixa

> Notas e moeda nacionais

24.110.788 11.228.356

> Notas e moedas estrangeiras:

> Em Euros 15.043.996 18.970.116

> Em Dólares dos Estados Unidos

23.567.464 14.215.857

> Em outras divisas 1.491.146 805.584

64.213.394 45.219.913

Depósitos à ordem no Banco Central de São Tomé e Príncipe (BCSTP)

> Em moeda nacional 330.270.052 205.666.048

> Em moeda estrangeira:

> Em Euros 18.945.682 14.749.283

> Em Dólares dos Estados Unidos

11.086.648 10.232.842

360.302.382 230.648.173

424.515.776 275.868.086

Os depósitos à ordem no BCSTP em moeda nacional visam cumprir as disposições em vigor de manutenção de reser-vas mínimas de caixa. Até 31 de Agosto de 2011, as reservas mínimas de caixa eram atualizadas diariamente através da aplicação de uma

percentagem de 24,5% sobre os passivos elegíveis, e eram mantidas durante todo o período a que se referem, nos ter-mos da Norma de Aplicação Permanente nº 7/06, de 18 de Maio, do Banco Central de São Tomé e Príncipe.

A partir de 1 de Setembro de 2011, as reservas mínimas de caixa são atualizadas através da aplicação de percentagens de 18% e 21%, respetivamente, sobre os passivos elegí-veis em moeda nacional e moeda estrangeira, referentes ao mês que anteceder em dois meses o início do período de manutenção, nos termos da Norma de Aplicação Per-manente nº 18/2011, de 17 de Agosto, do Banco Central de São Tomé e Príncipe.

Estes depósitos não são remunerados.

2012 2011

Cheques a cobrar:

> No estrangeiro 5.645.803 4.501.673

> No país 92.035 393.615

5.737.838 4.895.288

Títulos a cobrar no país 1.750 18.193.591

Depósitos à ordem:

> No estrangeiro:

> Caixa Geral de Depósitos (Nota 18)

> Sede (Lisboa) 99.088.455 124.653.329

> Banca Electrónica 14.614.101 777.619

> Sucursal de Paris 249.699 135.431

> Banco Comercial Português 16.545.730 8.516.980

> Banco Africano de Investi-mentos - Angola

16.404.095 2.211.332

> BNP Paribas 4.409.411 7.049.553

> Banco Santander Totta 800.092 732.027

> Outras instituições de crédito 812.686 825.337

155.655.398 146.314.345

Outras disponibilidades 573 1.822

161.395.559 169.405.046

4. DISPONIBILIDADES À VISTA SOBRE INSTITUIÇÕES DE CRéDITO

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a composição da tabela em baixo.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica “Títulos a cobrar no país” é composta por títulos da Direção Geral do Tesouro, disponibilizados por esta instituição ao Banco para efeitos de liquidação das suas responsabilidades. Es-tes montantes foram regularizados na sua totalidade junto do Banco Central de São Tomé e Príncipe nos primeiros dias de Janeiro do respetivo ano subsequente.

Page 35: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

34

Taxa de Juro

Montanteem divisa

MontanteEm mSTD

Juros aReceber

MontanteTotal

Em Dólares Americanos (USD)

Banco Angolano de Investimentos - Angola (Nota 17)

4,550% 3.000.000 55.753.620 - 55.753.620

Banco Comercial Português 2,100% 3.000.000 55.753.620 39.028 55.792.648

111.507.240 39.028 111.546.268

5. OUTROS CRéDITOS SOBRE INSTITUIÇÕES DE CRéDITO

Em 31 de Dezembro de 2012, esta rubrica corresponde a depósitos a prazo, os quais apresentavam a seguinte es-trutura por moeda e taxa de juro:

Em 31 de Dezembro de 2012, os depósitos a prazo apre-sentavam a seguinte estrutura, de acordo com os prazos residuais de vencimento:

Milhares de STD 2012 2011

Crédito Vincendo

Moeda Nacional

Descontos comerciais 6.503.044 2.344.376

Empréstimos 267.532.288 194.320.361

Crédito em Conta corrente 19.559.094 12.854.700

Descobertos em depósitos à ordem 12.292.716 11.971.410

305.887.142 221.490.847

Moeda Estrangeira

Descontos comerciais 18.701.973 21.450.452

Empréstimos 423.555.529 433.801.075

Crédito em Conta corrente 110.317.293 77.898.723

Descobertos em depósitos à ordem 10.893.954 18.759.161

563.468.749 551.909.411

Total de Crédito Vincendo 869.355.891 773.400.258

Crédito e Juros Vencidos:

Moeda Nacional:

Capital 6.748.681 12.318.823

Juros 2.197.759 1.489.816

8.946.440 13.808.639

Moeda Estrangeira

Capital 19.901.931 33.533.129

Juros 6.572.721 1.994.792

26.474.652 35.527.921

Total de Crédito e Juros Vencidos 35.421.092 49.336.560

Total de Crédito Concedido 904.776.983 822.736.818

Juros a receber de crédito concedido 6.197.491 4.550.480

Receitas diferidas (1.001.766) (832.907)

909.972.709 826.454.391

Provisão para Crédito Concedido (157.314.231) (144.000.900)

752.658.478 682.453.491

Montanteem STD

Juros aReceber

Montante Total

Até três meses

55.753.620 39.028 55.792.648

Entre três e seis meses

55.753.620 - 55.753.620

Total 111.507.240 166.420 111.546.268

6. CRéDITO SOBRE CLIENTES

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

Page 36: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

35

RELATÓRIO & CONTAS 2012

2012

Vencido

Classe Vivo Capital Juros Total Total de Crédito Provisões

Normal 759.845.758 - - - 759.845.758 57.174.549

Sob Supervisão 44.128.518 - - - 44.128.518 6.960.723

Abaixo do Normal 13.342.858 843.054 469.471 1.312.525 14.655.383 9.276.691

Crédito Duvidoso 19.710.305 1.893.451 1.842.605 3.736.056 23.446.361 21.620.649

Perda 32.328.452 8.706.340 6.458.404 15.164.744 47.493.196 47.073.852

Crédito em cobrança coerciva 15.207.767 - 15.207.767 15.207.767 15.207.767

869.355.891 26.650.612 8.770.480 35.421.092 904.776.983 157.314.231

2011

Vencido

Classe Vivo Capital Juros Total Total de Crédito Provisões

Normal 717.423.806 - - - 717.423.806 64.694.450

Sob Supervisão 17.688.654 - - - 17.688.654 3.346.999

Abaixo do Normal 16.151.370 525.814 720.949 1.246.763 17.398.133 5.889.898

Crédito Duvidoso 18.368.323 2.984.324 2.109.954 5.094.278 23.462.601 23.305.929

Perda 3.768.105 1.220.609 653.705 1.874.314 5.642.419 5.642.419

Crédito em cobrança coerciva 41.121.205 41.121.205 41.121.205 41.121.205

773.400.258 45.851.952 3.484.608 49.336.560 822.736.818 144.000.900

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, as provisões para crédito concedido incluem mSTD 57.174.549 e mSTD 64.694.450, respetivamente, relativamente a clientes classificados na categoria “Normal” (Nota 2.2 c)).

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a composição do crédi-to e respetivas provisões pelas classes previstas na Norma de Aplicação Permanente nº 7/2007, de 6 de Agosto, do Banco Central de São Tomé e Príncipe, pode ser detalhada como segue.

Para fazer face a algumas situações em que se estimam dificuldades mais significativas na cobrança dos créditos vencidos ou reestruturados, em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, foram constituídas provisões adicionais para crédito concedido nos montantes de mSTD 47.679.362 e mSTD 46.534.144, respetivamente.

Page 37: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

36

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a composição da car-teira de crédito a clientes, por sector de actividade, pode ser detalhada como segue:

2012 2011

Crédito vivo Crédito vencido Total Crédito vivo Crédito vencido Total

Empresas

Comércio 156.497.603 7.709.064 164.206.667 142.233.600 - 144.471.198

Construção 85.300.128 1.114.989 86.415.117 36.810.088 2.237.598 36.810.088

Serviços 58.675.309 5.000.424 63.675.733 45.657.179 2.188.520 47.845.699

Indústria 44.899.414 - 44.899.414 47.584.222 219.349 47.803.571

Turismo 19.119.654 - 19.119.654 33.410.662 - 33.410.662

Agrícola 13.718.772 - 13.718.772 9.239.843 - 9.239.843

Crédito em cobrança coerciva - 2.972.377 2.972.377 - 20.835.156 20.835.156

378.210.880 16.796.854 395.007.734 314.935.594 25.480.623 340.416.217

Particulares

Habitação 278.870.754 1.701.605 280.572.359 267.695.060 741.303 268.436.363

Consumo 125.679.651 3.946.476 129.626.127 99.879.900 1.945.143 101.825.043

Comércio 68.416.463 561.805 68.978.268 65.188.530 883.441 66.071.971

Automóvel 18.176.499 178.963 18.355.462 24.392.717 - 24.392.717

Agrícola 1.644 - 1.644 1.308.457 - 1.308.457

Crédito em cobrança coerciva - 12.235.389 12.235.389 - 20.286.050 20.286.050

491.145.011 18.624.238 509.769.249 458.464.664 23.855.937 482.320.601

869.355.891 35.421.092 904.776.983 773.400.258 49.336.560 822.736.818

Page 38: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

37

RELATÓRIO & CONTAS 2012

7. OBRIgAÇÕES E OUTROS TíTULOS

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

2012

Custo de aquisiçãoem divisa (Euro)

Taxa de juro

Data de Vencimento

Montanteem mSTD

Juros a receber

Total

Obrigações CGD-Cxa.Taxa Mix JUL-2013 (Nota 17)

4.000.000 Variável 27-07-2013 98.000.000 1.048.056 99.048.056

CGD 2009/2019 Aniversário (Nota 17) 1.000.000 Variável 11-05-2019 24.500.000 386.497 24.886.497

122.500.000 1.434.553 123.934.553

2011

Custo de aquisiçãoem divisa (Euro)

Taxa de juro

Data de Vencimento

Montanteem mSTD

Juros a receber

Total

Obrigações CGD - Cxa.Taxa Mix JUL-2013 (Nota 17)

4.000.000 Variável 27-07-2013 98.000.000 1.024.159 99.024.159

Títulos Garantidos BAI (Nota 17) 3.000.000 Fixa 31-05-2012 57.025.380 257.406 57.282.786

CGD 2009/2019 Aniversário(Nota 17) 1.000.000 Variável 11-05-2019 24.500.000 525.684 25.025.684

179.525.380 1.807.249 181.332.629

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, com base em estima-tivas de valorização fornecidas pela Caixa Geral de Depó-sitos, o justo valor dos títulos de dívida em carteira emiti-dos por esta instituição era inferior ao valor de balanço em mSTD 6.793.726 e mSTD 28.987.592, respetivamente. Conforme descrito na Nota 2.2 f), estas menos-valias não foram registadas dado a intenção do Banco de manter es-tes títulos até à maturidade e o Conselho de Administração considerar que não existe risco de imparidade.

Page 39: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

38

8. IMOBILIZAÇÕES

O movimento nestas rubricas durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 foi o seguinte:

Saldos em 31-12-2011 Abates Saldos em 31-12-2012

Ativo bruto

Amortiza-ções

acumuladas

Ativo líquido

AquisiçõesAmortza-

ções do exercício

Ativo bruto

Amortiza-ções

acumuladas

Transferên-cias

Outras regulari-

zações

Ativo bruto

Amortizações acumuladas

Ativolíquido

Imobilizações corpóreas

Imóveis de serviço próprio 52.423.912 (10.479.085) 41.944.827 5.050.991 (3.658.805) - - 159.250 - 57.634.153 (14.137.890) 43.496.263

Mobiliário e material 18.270.217 (3.543.352) 14.726.865 714.389 (2.313.447) 139.595 (29.080) 488.718 - 19.333.729 (5.827.719) 13.506.010

Maquinas e ferramentas 15.104.001 (5.665.923) 9.438.078 1.880.618 (2.869.478) - - - - 16.984.619 (8.535.401) 8.449.218

Equip. Informatico 11.738.791 (5.705.880) 6.032.911 1.335.846 (2.687.262) - - 46.708 - 13.121.345 (8.393.142) 4.728.203

Instalações interiores 4.783.707 (1.623.514) 3.160.193 1.663.426 (566.249) - - - - 6.447.133 (2.189.763) 4.257.370

Material de Transporte 6.655.715 (4.677.741) 1.977.974 661.500 (1.072.239) - - - - 7.317.215 (5.749.980) 1.567.235

Equipamentos de Segurança 1.831.753 (455.122) 1.376.631 479.395 (201.316) - - 80.855 - 2.392.003 (656.438) 1.735.565

Outros Equipamentos 468.331 (24.392) 443.939 143.035 (67.056) - - - - 611.366 (91.448) 519.918

Património artistico 735.884 - 735.884 47.775 - - - - - 783.659 - 783.659

112.012.311 (32.175.009) 79.837.302 11.976.975 (13.435.852) 139.595 (29.080) 775.531 0 124.625.222 (45.581.781) 79.043.441

Imobilizações incorpóreas

Software 13.290.722 (8.414.227) 4.876.495 1.068.749 (3.321.503) - - - - 14.359.471 (11.735.730) 2.623.741

Outros 55.156 (55.156) - - - - - - - 55.156 (55.156) -

13.345.878 (8.469.383) 4.876.495 1.068.749 (3.321.503) 0 0 0 0 14.414.627 (11.790.886) 2.623.741

Imobilizações em curso

Imóveis de serviço próprio 8.147.512 - 8.147.512 25.923.985 - - - (159.250) - 33.912.247 - 33.912.247

Mobiliário e material 488.718 488.718 2.248.543 (488.718) 2.248.543 2.248.543

Máquinas e ferramentas 1.174.277 - 1.174.277 3.433.561 - - - - - 4.607.838 - 4.607.838

Equipamento informático 46.708 - 46.708 350.125 - - - (46.708) - 350.125 - 350.125

Instalações interiores - - 370.606 - 370.606 370.606

Equipamento de segurança 393.325 393.325 (80.855) 312.470 312.470

10.250.540 10.250.540 32.326.820 - - - (775.531) 0 41.801.829 - 41.801.829

Imobilizações Financeiras

SPAUT 2.940.000 - 2.940.000 - - - - - - 2.940.000 - 2.940.000

138.548.729 (40.644.392) 97.904.337 45.372.544 (16.757.355) 139.595 (29.080) - 0 183.781.678 (57.372.667) 126.409.011

Page 40: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

39

RELATÓRIO & CONTAS 2012

Saldos em 31-12-2011 Abates Saldos em 31-12-2012

Ativo bruto

Amortiza-ções

acumuladas

Ativo líquido

AquisiçõesAmortza-

ções do exercício

Ativo bruto

Amortiza-ções

acumuladas

Transferên-cias

Outras regulari-

zações

Ativo bruto

Amortizações acumuladas

Ativolíquido

Imobilizações corpóreas

Imóveis de serviço próprio 38.532.585 (6.892.136) 31.640.449 2.076.305 (3.586.949) 11.815.022 - 52.423.912 (10.479.085) 41.944.827

Mobiliário e material 9.080.510 (2.195.435) 6.885.075 8.940.252 (1.352.173) 4.265 (4.256) 253.720 - 18.270.217 (3.543.352) 14.726.865

Maquinas e ferramentas 8.942.830 (3.768.522) 5.174.308 2.972.085 (1.991.544) 106.567 (94.143) 3.295.653 - 15.104.001 (5.665.923) 9.438.078

Equip. Informatico 11.575.688 (5.346.483) 6.229.205 2.379.117 (2.575.411) 2.216.014 (2.216.014) - - 11.738.791 (5.705.880) 6.032.911

Instalações interiores 4.284.641 (1.110.422) 3.174.219 499.066 (513.092) - - - - 4.783.707 (1.623.514) 3.160.193

Material de Transporte 6.135.215 (3.091.855) 3.043.360 520.500 (1.585.886) - - - - 6.655.715 (4.677.741) 1.977.974

Equipamentos de Segurança 1.706.980 (287.989) 1.418.991 124.773 (167.133) - - - - 1.831.753 (455.122) 1.376.631

Outros equipamentos - 468.331 (24.392) 468.331 (24.392) 443.939

Património artistico 602.359 - 602.359 133.525 - - - - - 735.884 - 735.884

80.860.808 (22.692.842) 58.167.966 18.113.954 (11.796.580) 2.326.846 (2.314.413) 15.364.395 0 112.012.311 (32.175.009) 79.837.302

Imobilizações incorpóreas

Software 11.778.850 (4.896.926) 6.881.924 1.511.872 (3.517.301) - - - - 13.290.722 (8.414.227) 4.876.495

Outros 61.940 (61.940) - - 6.784 (6.784) - - 55.156 (55.156) -

11.840.790 (4.958.866) 6.881.924 1.511.872 (3.517.301) 6.784 (6.784) 0 0 13.345.878 (8.469.383) 4.876.495

Imobilizações em curso

Imóveis de serviço próprio 13.119.647 - 13.119.647 6.842.887 - - - (11.815.022) - 8.147.512 - 8.147.512

Mobiliário e material 253.720 - 253.720 488.718 - - - (253.720) - 488.718 488.718

Máquinas e ferramentas 3.295.653 - 3.295.653 1.174.277 - - - (3.295.653) - 1.174.277 - 1.174.277

Equipamento informático 119.438 119.438 46.707 - (119.438) 46.708 - 46.708

Equipamento de segurança - 393.325 393.325 - 393.325

16.788.458 16.788.458 8.945.914 0 0 0 (15.364.395) (119.438) 10.250.540 10.250.540

Imobilizações Financeiras - -

SPAUT 2.940.000 2.940.000 - 2.940.000 - 2.940.000

112.430.056 (27.651.708) 84.778.348 28.571.740 (15.313.881) 2.333.630 (2.321.197) 0 (119.438) 138.548.729 (40.644.392) 97.904.337

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, as imobilizações em curso relativas a imóveis de serviço próprio correspon-dem, essencialmente, aos custos incorridos com a aquisi-ção e realização de obras em futuras instalações do Banco na Cidade de São Tomé.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica “Imobiliza-ções Financeiras – SPAUT”, refere-se a uma participação de 8%, correspondente a 120 ações, na Sociedade Gesto-ra de Pagamentos Automáticos de São Tomé e Príncipe (SPAUT), cujo capital social ascende a mSTD 36.750.000.

Page 41: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

40

9. OUTROS ATIVOS

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica de “Aplica-ções por recuperação de crédito” refere-se a imóveis, rece-bidos pelo BISTP por dação em cumprimento de créditos vencidos, os quais foram registados pelo valor do crédito e juros em mora na data de arrematação.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a decomposição por antiguidade em carteira dos imóveis no Banco é a seguinte:

Milhares de STD 2012 2011

Aplicações por recuperação de crédito 24.806.292 6.309.690

Adiantamentos - Cash advance 678.846 993.712

Crédito concedido por conta do BCSTP ( Nota 11) 110.508 9.077

Outros 574.908 232.100

26.170.554 7.544.579

Provisão para outros ativos (Nota 16) (4.359.117) (4.608.984)

21.811.437 2.935.595

Movimento em 2011 Movimento em 2012

Ano de aquisição

Saldo em 31-12-2010

Despesas Saldo em Despesas Saldo em

Aquisi-ções

Asso-ciadas

Aliena-ções

31-12-2011 Aquisições Associa-das

Alienações 31-12-2012

anterior a 2008

2.791.064 - - - 2.791.064 - - - 2.791.064

2008 3.367.320 - - - 3.367.320 - - (1.367.532) 1.999.788

2009 151.306 - - - 151.306 - 60 (151.366) -

2012 - - - - - 19.769.559 245.881 20.015.440

Total 6.309.690 - - - 6.309.690 19.769.559 245.881 (1.518.898) 24.806.292

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o Banco tem regista-das provisões no montante de mSTD 4.290.904 e mSTD 4.512.550, respetivamente, para fazer face a menos-valias na realização destes imóveis. Estas provisões são calcu-ladas tendo em consideração o tempo decorrido desde a entrada dos imóveis no ativo do Banco.

Durante o exercício de 2012, o Banco alienou três imóveis recebidos em dação, tendo estas operações originado uma menos valia líquida de mSTD 31.647.

10. CONTAS DE REgULARIZAÇÃO DO ATIVO

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

2012 2011

Despesas com custo diferido:

Seguros 665.050 604.439

Licença de software 423.732 215.170

Campanha de publicidade 184.035 109.568

Rendas 148.543 96.420

Outras despesas 209.671 297.207

1.631.031 1.322.804

Outras contas de regularização do ativo:

Outros 10.655 4.225.942

1.641.686 5.548.746

Em 31 de Dezembro de 2011, o saldo da rubrica “Outras contas de regularização do activo – Outros” era compos-to essencialmente pelo adiantamento aos empregados do Ministério das Finanças dos salários do mês de Dezembro de 2011, tendo sido regularizado nos primeiros dias do ano de 2012. Em 31 de Dezembro de 2012, os saldos relativos ao salário do mês de Dezembro dos empregados do Minis-tério das Finanças foram regularizados durante o próprio mês.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica “Despesas com custo diferido – Campanha de publicidade” refere-se a um patrocínio a um programa de televisão durante o ano de 2013 e 2012, respetivamente.

Page 42: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

41

RELATÓRIO & CONTAS 2012

Milhares de STD 2012 2011

Depósitos à Ordem de Residentes

> Em Moeda Nacional

> Organismos autónomos e empresas privadas

188.105.814 163.245.114

> Particulares 200.753.904 180.501.954

> Organismos estatais e empresas públicas

21.750.800 17.893.904

410.430.518 361.640.972

> Em Moeda Estrangeira

> Organismos autónomos e empresas privadas

227.546.766 155.418.060

> Particulares 205.546.549 182.348.998

> Organismos estatais e empresas públicas

18.694.935 24.708.961

451.788.250 362.476.019

Depósitos à Ordem de Não Residentes

> Em Moeda Estrangeira 18.304.809 18.978.375

880.523.577 743.095.366

Depósitos a prazo de Residentes

> Em Moeda Nacional

> Particulares

> Organismos estatais e empresas públicas

202.678.523 192.051.316

81.688.168 6.833.500

Em Moeda Estrangeira 284.366.691 198.884.816

Depósitos a Prazo de Não Residentes 199.665.102 140.451.383

> Em Moeda Estrangeira

> Em Moeda Nacional 14.153.419 11.961.939

3.496.166 2.707.503

Juros a pagar de depósitos a prazo de clientes 17.649.585 14.669.442

Total de Depósitos a Prazo 7.016.173 4.518.000

Total de Depósitos de Clientes 508.697.551 358.523.641

11. DEPÓSITOS DE CLIENTES

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os depósitos a prazo de clientes apresentam a seguinte estrutura por moeda e taxa de juro média:

2012 2011

Taxa de Juro Montante em mSTD Taxa de Juro Montante em mSTD

Em Dobras de São Tomé e Príncipe

11,55% 293.835.482 12,50% 205.197.968

Em Dólares dos Estados Unidos

4,04% 150.443.275 2,98% 91.306.778

Em Euros 2,27% 63.560.011 3,23% 61.865.509

Em Libras Esterlinas 1,16% 858.783 2,67% 153.386

508.697.551 358.523.641

2012 2011

Capital Juro Total Capital Juro Total

Até três meses

373.517.929 5.240.150 378.758.079 296.872.202 3.639.528 300.511.730

De três a seis meses

72.664.747 1.093.556 73.758.303 41.912.350 577.418 42.489.768

De seis meses a um ano

55.498.702 682.467 56.181.169 15.221.089 301.054 15.522.143

501.681.378 7.016.173 508.697.551 354.005.641 4.518.000 358.523.641

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os depósitos a prazo de clientes apresentavam a seguinte estrutura, de acordo com os prazos residuais de vencimento:

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os depósitos à ordem de clientes não são remunerados.

Page 43: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

42

12. RECURSOS DE OUTRAS ENTIDADES

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

Milhares de STD 2012 2011

Moeda nacional 2.015.907 1.188.738

Moeda estrangeira 6.867.624 5.982.010

8.883.531 7.170.748

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o saldo das rubricas “Moeda nacional” e “Moeda estrangeira” correspondem a cheques visados e a descobertos contabilísticos em contas de depósitos à ordem no estrangeiro (Nota 17), respetiva-mente.

Milhares de STD 2012 2011

Credores:

> Caução para operações de crédito

2.230.550 2.278.500

> Caução por abertura de créditos documentários

838.284 236.983

> Fornecedores 202.954 -

> Cheques e ordena a pagar

123.489 126.306

> Outros credores 217.269 250.738

Imposto de selo sobre operações bancárias

685.680 1.276.925

Outros impostos e tributos 489.597 -

Retenção na fonte sobre rendi-mento de capitais

454.669 392.203

Contribuições para Segurança Social

223.827 -

Imposto sobre consumo 219.253 139.224

Retenção na fonte sobre traba-lho independente

21.951 103.502

Outros passivos 15.805 -

5.723.328 4.804.381

14. CONTAS DE REgULARIZAÇÃO DO PASSIVO

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

O prémio de produtividade pago nos exercícios de 2012 e 2011, relativo a exercícios anteriores, totalizou mSTD 3.222.336 e mSTD 3.399.070, respetivamente.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o saldo da rubrica “Re-ceitas com proveito diferido – Empréstimos e créditos em conta corrente” refere-se ao diferimento das comissões associadas a operações de crédito.

2012 2011

Custo a pagar:

Férias e subsídio de férias 6.434.820 5.870.937

Prémio de produtividade 3.300.000 3.450.000

Prémio de antiguidade 801.703 637.778

Outros custos a pagar 3.435.371 2.382.833

13.971.894 12.341.548

Receitas com proveito diferido:

Empréstimos e créditos em conta corrente

4.501.840 3.791.785

Garantias e avales prestados

262.321 33.545

4.764.161 3.825.330

Outras contas de regularização:

Compensação sistema de pagamentos

5.565.595 1.148.995

Sobre outras instituições de crédito

- 12.732

5.565.595 1.161.727

Imposto sobre o rendimen-to a pagar (Nota 19)

2.538.218 2.335.726

26.839.868 19.664.331

13. OUTROS PASSIVOS

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

Page 44: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

43

RELATÓRIO & CONTAS 2012

Saldos em 31-12-2011

Dotaçãolíquida

UtilizaçõesDiferença de

Câmbio e outros Saldos em31-12-2012

Provisões para crédito concedido (Nota 6)

144.000.900 20.361.659 (5.460.564) (1.587.764) 157.314.231

Pensões de reforma e sobrevivência (Nota 2.2.i)

21.510.168 - - - 21.510.168

Outros ativos (Nota 9) 4.608.984 549.048 (799.207) 292 4.359.117

Outra provisão (depreciação do capital)

1.904.626 - - - 1.904.626

28.023.778 549.048 (799.207) 292 27.773.911

172.024.678 20.910.707 (6.259.771) (1.587.472) 185.088.142

Saldos em 31-12-2010

Dotaçãolíquida

UtilizaçõesDiferença de

Câmbio e outros Saldos em31-12-2011

Provisões para crédito concedido (Nota 6)

134.918.108 9.241.758 (648.868) 489.902 144.00.900

Pensões de reforma e sobrevivência (Nota 2.3.i)

21.510.168 - - - 21.510.168

Outros activos (Nota 9) 3.700.796 907.614 - 574 4.608.984

Outra provisão (depreciação do capital)

1.904.626 - - - 1.904.626

27.115.590 907.614 - 574 28.023.778

162.033.698 10.149.372 (648.868) 490.476 172.024.678

15. PROVISÕES

O movimento das provisões nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 foi o seguinte:

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 o saldo da rubrica “Ou-tras contas de regularização – Compensação sistema de pagamentos” refere-se ao saldo a pagar relativo à com-pensação do sistema automático de pagamentos que en-trou em funcionamento no exercício de 2011.

Conforme descrito na Nota 2.2. i), o Banco apresenta em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 uma provisão para a res-ponsabilidade (ainda não formalizada) de conceder aos seus empregados complementos de pensões de reforma, correspondentes a 20% do salário em vigor à data de re-forma. Para determinação das responsabilidades com pen-sões de reforma em pagamento e por serviços passados de pessoal no ativo com referência a 31 de Dezembro de 2009, o Banco utilizou as seguintes hipóteses e bases técnicas:

De acordo com o cálculo efetuado pelo Banco com referên-cia de 2009, as responsabilidades por serviços passados nessa data ascendiam a mSTD 21.510.168. Este cálculo não tendo este cálculo sido atualizado nos exercícios subse-quentes.

Tábua de mortalidade OMS

Taxa técnica 12%

Taxa de crescimento dos salários 10%

Taxa de crescimento de pensões 7%

Idade normal de reforma:

> Homens 62 anos

> Mulheres 57 anos

Page 45: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

44

16. MOVIMENTO NA SITUAÇÃO LíqUIDA

O movimento nas rubricas da situação líquida nos exercí-cios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, foi o se-guinte:

Reservas

Capital Legal ReavaliaçãoReavaliação

cambialOutras Total

Resultado liqui-do do exercício

Total

Saldos em 31-12-2010 150.000.000 8.255.986 892.214 45.834.537 17.274.271 72.257.008 26.764.651 249.021.659

Distribuição do resultado líquido do exercício de 2010

Incorporação em reservas - 2.676.465 - - 8.029.395 10.705.860 (10.705.860) -

Distribuição de dividendos - - - - - - (16.058.791) (16.058.791)

Despesas com aumento do Capital Social - - - - (1.479.849)) (1.479.849) - (1.479.849)-

Resultado líquido do exercício - - - - - 27.291.650 27.291.650

Saldos em 31-12-2011 150.000.000 10.932.451 892.214 45.834.537 23.823.817 81.483.019 27.291.650 258.774.669

Distribuição do resultado líquido do exercício de 2011

Incorporação em reservas - 2.729.165 - - 8.187.495 10.916.660 (10.916.660) -

Distribuição de dividendos - - - - - - (16.374.990) (16.374.990)

Resultado líquido do exercício 150.000.000 13.661.616 892.214 45.834.537 32.011.312 92.399.679 27.430440 269.830.119

Saldos em 31-12-2012 150.000.000 8.255.986 892.214 45.834.537 17.274.271 72.257.008 26.764.651 249.021.659

Capital

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o capital social do Banco está representado por 150.000.000 ações, com um valor nominal de mil Dobras de São Tomé e Príncipe, inte-gralmente subscritas e realizadas.

Número de ações %

Estado de S. Tomé e Príncipe

72.000.000 48%

Caixa Geral de Depósitos

40.500.000 27%

Banco Africano de Investimentos

37.500.000 25%

150.000.000 100%

De acordo com a política contabilística descrita na Nota 2.2 e), as despesas administrativas incorridas pelo Banco no aumento de capital ocorrido em 2009, mas cuja liquidação ocorreu no exercício de 2011, foram registadas por contra-partida de reservas.

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a estrutura acionista do Banco, detalhada por número de ações, é a seguinte:

Page 46: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

45

RELATÓRIO & CONTAS 2012

Reserva legal

De acordo com a alínea a) do Artigo 23º dos Estatutos do BISTP, este deverá constituir um fundo de reserva legal até à concorrência do seu capital. Para tal, é anualmente trans-ferido para esta reserva, um mínimo de 10% do resultado líquido do exercício anterior. Esta reserva só pode ser uti-lizada para a cobertura de prejuízos acumulados, quando esgotadas as demais reservas constituídas, ou para incor-poração no capital.

Reserva de reavaliação

Esta reserva resulta de reavaliações do imobilizado corpó-reo efetuadas em exercícios anteriores e enquadradas na legislação anteriormente em vigor, que previa a reavaliação do activo imobilizado através da aplicação de coeficientes de desvalorização cambial. O saldo da reserva de reava-liação em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, no montante de mSTD 892.214, resulta das reavaliações efetuadas pelo Banco até ao exercício de 1998. Através da entrada em vigor do Plano de Contas para Instituições Financeiras (PCIF), nos termos da Norma de Aplicação Permanente nº 5/09, de 9 de Julho, emitida pelo Banco Central de São Tomé e Príncipe, esta reavaliação assumiu um carácter opcional, apenas podendo ser utilizada para aumento de capital (Nota 2.2 b)).

Reserva de reavaliação cambial

Na sequência do disposto na Norma de Aplicação Perma-nente nº 1/02, de 10 de Janeiro, revogada através da Nor-ma de Aplicação Permanente nº 28/11, de 30 de Dezem-bro, por forma a reter parte dos lucros gerados em moeda nacional em resultado da desvalorização cambial, o Banco passou a atualizar os activos líquidos em moeda estran-geira. Os montantes das reavaliações cambiais mensais ao nível da posição cambial em divisas eram registados numa

reserva especial de reavaliação cambial, incluída nos fun-dos próprios do Banco, mas que não afetava os resultados do exercício. Esta reserva não é distribuível e apenas pode ser utilizada para aumento de capital. A partir de Março de 2008, com a entrada em vigor da Norma de Aplicação Per-manente nº 11/07, de 26 de Novembro do Banco Central de São Tomé e Príncipe, a reavaliação da posição cambial em divisas passou a ser registada em resultados do exercício. O montante da reavaliação da posição cambial em divisas no período compreendido entre 1 de Janeiro e 28 de Feve-reiro de 2008 ascendeu a mSTD 14.461.183. No exercício de 2009, mSTD 137.454.000 foram incorporados no capi-tal no âmbito do aumento de capital realizado pelo Banco.

17. SALDOS E TRANSAÇÕES COM ACIONISTAS

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os principais saldos e transações mantidos com os acionistas Grupo Caixa Geral de Depósitos e Banco Angolano de Investimentos são os seguintes:

2012 2011

Disponibilidade à vista sobre instituições de crédito (Nota 4)

> Grupo Caixa Geral de Depósitos 113.952.255 125.566.379

> Banco Africano de Investimento - Angola 2.731.129 7.049.553

Outros créditos sobre instituições de crédito (Nota 5)

> Banco Africano de Investimento - Angola 55.753.620 -

Obrigações e outros títulos (Nota 7)

> Grupo Caixa Geral de Depósitos 124.049.843 124.049.843

> Banco Africano de Investimento - Angola - 57.282.786

Recursos de outras entidades (Nota 12)

> Grupo Caixa Geral de Depósitos 6.867.624 5.982.010ww

2012 2011

Garantias prestadas e ou-tros passivos eventuais:

> Garantias e avales prestados

155.581.979 47.324.330

> Créditos documentários abertos

36.723.555 18.310.896

192.305.534 65.635.226

Responsabilidades por prestação de serviços:

> Cobrança de valores - sobre o estrangeiro

4.238.989 9.962.194

> Depósito e guarda de valores

1.640.000 1.920.000

5.878.989 11.882.194

18. RUBRICAS ExTRAPATRIMONIAIS

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, estas rubricas apresen-tam a seguinte composição:

Page 47: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

46

2012 2011

Resultado antes de imposto 37.013.157 37.013.157

Variações patrimoniais negativas (1.479.849) (1.479.849)

Ajustamentos:

> Salários e outras remunerações a pagar (Art. 30º, nº 3, alínea c) 416.646 93.089

> Prémio de desempenho a pagar (Art. 30º, nº3, alínea c) 77.664 388.245

> Prémio de antiguidade a pagar (Art. 30º, nº3, alínea c) 163.925 637.778

> Amortização não dedutível (Art. 40º, nº 1, alínea e) 619.706 1.254.658

> Seguros, reparações e manutenção de viaturas ligeiras (Art.30º.2) 413.095 332.630

> Combustível viaturas (Art. 30º.2) 422.792 361.155

> Impostos pagos (Art. 30º, nº1, alínea c) - 280.612

Outros - 4.555

Matéria coletável 39.317.393 38.886.030

Imposto sobre o rendimento (Taxa de 25%) 9.773.125 9.721.507

Excesso de estimativa de imposto de exercícios anteriores

56.223

Pagamento por conta (7.291.130) (7.385.781)

Imposto a pagar 2.538.218 2.335.726

19. IMPOSTOS

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os saldos relativos ao imposto sobre o rendimento foram apurados da seguinte forma:

Em 31 de Dezembro de 2012 a rubrica “Imposto sobre o rendimento (Taxa de 25%)” inclui o montante de mSTD 56.223 referentes a excesso de estimativa de imposto rela-tivo ao exercício anterior.

Nos exercícios de 2012 e 2011, as entregas antecipadas de imposto do selo, no montante de mSTD 153.256 e mSTD 534.572, respetivamente, foram refletidas na rubrica “Ou-tros resultados de exploração” da demonstração dos resul-tados (Nota 23).

2012 2011

Juros e proveitos equiparados

> De crédito concedido 124.538.301 111.459.029

> De obrigações e outros títulos

4.711.081 6.109.505

> De aplicações em instituições de crédito no estrangeiro

1.945.418 1.052.836

> Comissões associadas a operações de crédito

3.427.915 2.965.699

134.622.715 121.587.069

Juros e custos equiparados:

> De depósitos de clientes 24.351.583 24.351.583

> Outros 115 193.239

34.143.687 24.544.822

As autoridades fiscais têm a possibilidade de rever a si-tuação fiscal do Banco durante um período de cinco anos, podendo resultar devido a diferentes interpretações da le-gislação fiscal eventuais correções ao lucro tributável dos exercícios de 2008 a 2012. Dada a natureza das eventuais correções que poderão ser efetuadas, não é possível quan-tificá-las neste momento. No entanto, o Conselho de Ad-ministração do Banco entende que eventuais liquidações adicionais que possam resultar destas revisões não serão significativas para as demonstrações financeiras anexas.

20. MARgEM FINANCEIRA

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, estas rubricas apresentam a seguinte composição:

Page 48: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

47

RELATÓRIO & CONTAS 2012

2012 2011

Rendimentos de serviços e comissões:

> Comissões de transferência 23.119.794 19.406.560

> Comissões de garantias e avales 19.766.136 18.407.757

> Comissão de risco 1.297.389 975.839

> Comissão de intervenção 1.050.183 945.144

> Comissão de cobrança - Efeitos 31.738 28.744

> Outras comissões 10.766.121 10.216.968

56.301.361 49.981.012

Encargos com serviços e comissões: 1.612.335 34.618

> Manutenção de cartões

> Serviços bancários prestados por conta de terceiros 282.508 455.800

> Taxas de serviço 263.035 7.235

> Outras comissões 603.039 293.022

2.762.917 790.675

22. RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

2012 2011

Prejuízos Lucros Liquido Prejuízos Lucros Liquido

Resultados sobre notas e moedas

(13.610.591) 16.295.604 2.685.013 (14.189.067) 14.714.991 525.924

Resultados em divisas

(703.578.994) 709.673.660 6.094.666 (789.156.668) 786.624.856 (531.812)

(717.189.585) 725.969.264 8.779.679 (803.345.735) 803.339.847 (5.888)

21. RENDIMENTOS E ENCARgOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, estas rubricas apresentam a seguinte composição:

A rubrica “Rendimentos de serviços e comissões - Comis-são de risco” diz respeito às comissões cobradas nas ope-rações de adiantamento de cash-advance e na compra de cheque com cobertura de imediato.

Page 49: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

48

24. CUSTOS COM PESSOAL

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

2012 2011

Remuneração dos órgãos de gestão e fiscalização

6.829.132 6.829.130

Remuneração dos empregados 31.863.426 28.419.023

Prémio de produtividade 3.072.336 3.424.070

Encargos sociais obrigatórios 1.472.081 1.278.652

Encargos sociais facultativos 624.075 609.105

Prémio de antiguidade (Nota 2.3.j))

197.704 637.778

Outros 202.663 269.815

44.261.417 41.467.573

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o Banco tinha ao seu serviço 129 e 125 empregados, respetivamente.

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica “Custos com Pessoal - Outros” inclui mSTD 184.953 e mSTD 208.065 referentes à festa de confrater-nização dos empregados organizada durante os exercícios de 2012 e 2011, respetivamente.

2012 2011

Comunicações 6.683.195 5.544.158

Água, energiae combustível

5.264.205 4.053.708

Viagens e representação 4.732.326 4.234.400

Rendas e alugueres 3.823.607 4.088.922

Impressos e material de consumo corrente

3.445.073 3.340.900

Conservação e reparação 3.152.779 5.264.565

Publicidade 2.933.516 4.493.261

Segurança e vigilância 2.203.788 1.907.227

Serviços de informática 2.165.637 3.534.166

Estudos e consultas 1.120.386 883.923

Outros 11.727.591 9.172.401

47.252.103 46.517.631

gastos gerais administrativos

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

2012 2011

Outros resultados de exploração:

> Prestação de serviços bancários diversos

3.592.505 3.792.332

> Reembolso de despesas bancárias 2.712.971 2.372.312

> Mais-valia na venda de imobilizado 39.612 -

> Outros 1.481.190 1.629.806

7.826.279 7.794.450

Outros custos de exploração:

> Quotizações e donativos (2.859.283) (2.342.796)

> Imposto e taxas (1.109.000) (1.204.311)

> Menos-valias em abates de imobilizado

- (12.425)

(3.968.283) (3.559.532)

3.857.996 4.234.918

23. OUTROS RESULTADOS DE ExPLORAÇÃO

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

Page 50: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

49

RELATÓRIO & CONTAS 2012

2012

Moeda Nacional

Moeda estrangeira

EUR USD Outras Total Total

Caixa e disponibilidades no Banco Central 354.380.840 33.989.678 34.654.112 1.491.146 70.134.936 424.515.776

Disponibilidades à vista sobre instituições de crédito

93.968 41.692.979 117.754.654 1.853.958 161.301.591 161.395.559

Outros créditos sobre instituição de crédito - - 111.546.268 - 111.546.268 111.546.268

Créditos sobre clientes 283.710.030 376.843.070 92.105.367 -11 468.948.448 752.658.478

Obrigações e outros títulos - 123.934.553 57.282.786 - 123.934.553 123.934.553

Imobilizações corpóreas 79.043.441 - - - - 79.043.441

Imobilizações incorpóreas 2.623.741 - - - - 2.623.741

Imobilizações em curso 41.801.829 - - - - 41.801.829

Imobilizações Financeiras - 2.940.000 - - 2.940.000 2.940.000

Outros ativos 9.125.275 11.034.054 1.652.108 - 12.686.162 21.811.437

Contas de regularização 439.943 815.998 385.744 - 1.201.743 1.641.686

Total do ativo 771.219.067 591.250.332 358.098.253 3.345.115 952.693.701 1.723.912.768

Depósitos:

> À vista 410.430.518 239.421.384 228.484.994 2186.680 470.093.059 880.523.577

> A prazo ou com pré-aviso 293.835.482 63.560.011 150.443.275 858.783 214.862.069 508.697.551

Recursos de outras entidades 2.015.907 6.867.624 - - 6.867.624 8.883.531

Outros passivos 2.123.889 2.420.391 1.179.043 - 3.599.439 5.723.328

Contas de regularização 20.566.184 5.655.748 617.939 - 6.273.684 26.839.868

Provisões para riscos e encargos: - - - - - -

> Provisão para pensões de reforma 21.510.168 - - - - 21.510.168

> Outras provisões 1.904.626 - - - - 1.904.626

Total do Passivo 752.386.774 317.925.158 380.725.251 3.045.463 701.695.875 1.454.082.649

Ativo / (Passivo) líquido 18.832.293 273.325.174 (22.626.998) 299.652 250.997.826 269.830.119

25. BALANÇO POR MOEDA

Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o balanço por moeda do Banco apresenta a seguinte estrutura:

Page 51: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

50

2011

TotalMoeda

NacionalMoeda estrangeira

EUR USD Outras Total

Caixa e disponibilidades no Banco Central 216.894.404 33.719.399 24.448.699 805.584 58.973.682 275.868.086

Disponibilidades à vista sobre instituições de crédito 18.588.628 4.492.233 144.611.050 1.713.135 150.816.418 169.405.046

Créditos sobre clientes 204.325.562 385.671.080 92.456.849 - 478.127.929 682.453.491

Obrigações e outros títulos - 124.049.843 57.282.786 - 181.332.629 181.332.629

Imobilizações corpóreas 79.837.302 - - - - 79.837.302

Imobilizações incorpóreas 4.876.495 - - - - 4.876.495

Imobilizações em curso 10.250.540 - - - - 10.250.540

Imobilizações Financeiras - 2.940.000 - - 2.940.000 2.940.000

Outros ativos 1.335.895 1.599.700 - - 1.599.700 2.935.595

Contas de regularização 4.608.187 547.148 393.411 - 940.559 5.548.745

Total do Ativo 540.717.013 553.019.403 319.192.795 2.518.719 874.730.917 1.415.447.930

Depósitos:

> À vista 361.640.972 175.800.765 203.087.106 2.566.523 381.454.394 743.095.366

> A prazo ou com pré-aviso 205.197.968 61.865.509 91.306.778 153.386 153.325.673 358.523.641

Recursos de outras entidades 1.188.738 5.982.010 - - 5.982.010 7.170.748

Outros passivos 1.911.855 2.515.482 377.044 - 2.892.526 4.804.381

Contas de regularização 13.874.563 5.003.837 785.931 - 2.892.526 19.664.331

Provisões para riscos e encargos: - - - - - -

> Provisão para pensões de reforma 21.510.168 - - - - 21.510.168

> Outras provisões 1.904.626 - - - - 1.904.626

Total do Passivo 607.228.890 251.167.603 295.556.859 2.719.909 549.444.371 1.156.673.261

Ativo / (Passivo) líquido (66.511.877) 301.851.800 23.635.936) (201.190) 325.286.546 258.774.669

Page 52: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

51

RELATÓRIO & CONTAS 2012

11. PARECER DO AUDITOR ExTERNO

Page 53: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

52

Page 54: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

53

RELATÓRIO & CONTAS 2012

12. RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL

Page 55: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

54

Page 56: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

55

RELATÓRIO & CONTAS 2012

Page 57: EA A 2012 RelatóRio & Contas 2012 - bistp.st³rio Contas 2012.pdfRelatóRio & Contas 2012. 1 EA A 2012. 2 ... 20 7. ANÁLISE FINANCEIRA ... Ativo Líquido 1.723.912.768 1.415.447.930

58