relações com os países socialistas-exigem os interesses · pdf...

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fl' 1959 1 «Desde ontem, novo* acontecimentos desa- nuvioram a atmosfera sombria qu* pesava sobre ¦ humanidade nos obrigam, nação latino-ame- rlcana que somos, a reexaminar nossa atitude e, possivelmente, a formular uma política diferente e nova,» Estas palavras, pronunciadas pelo sr. Hora- «Io Lafer ao tomar posse no Ministério das Rela- çõei Exteriores, revelam com clareza as nova» perspectivas que se abrem à política exterior de nosso país, em decorrência das conversações di- retas que projetam os chefes de governo da União Soviética o dos Estados Unidos. O mundo inteiro sente que o diálogo entre Kruscihov e Eisenhower, ainda que não signifique por si mesmo a garan- tia da paz almejada, cria maiores possibilidades de entendimento e solução das divergências, con- tríbui para superar as reservas suspeitas, des- faz gradualmente a cortina de preconceitos er- guida contra os paises do socialismo. Na situação nova que começa a delinear-se, a atitude de isolamento voluntário do Brasil em relação aos paises do Leste torna-se ainda mais absurda e insustentável. O que se vê é o próprio governo norte-americano, baluarte do anticomu- nismo e líder da chamada «civilização ocidental», Relações Com Os Países Socialistas-Exigem Os Interesses Do Brasil convidar o primeiro-ministro soviético a visitar os Estados Unidos, aceitando assim, após longos anos de resistência a qualquer contato desta ordem, o principio das negociações diretas para a solução dos problemas internacionais. Diante desse exem- pio, poderá o Brasil persistir numa política «xte- rior unilateral, quo o condena a conviver apenas com uma parte do mundo, a manter-se separado por uma barreira artificial de países que compre- endem um bilião de habitantes, encorram podero- sos recursos e desempenham um papel de crescen- fe importância nos assuntos mundiais? O presidente Kubitschek se declara empe- nhado em formular uma nova política exterior, ca- .¦¦¦¦MBnSSiVSBBBEaBRaHB paz de atender às exigências do desenvolvimento do país. Reclama freqüentemente para o Brasil um lugar de destaque entre as grandes nações, uma participação maior nas decisões que marcam os destinos do mundo. Será legítima essa exigência, enquanto o governo brasileiro prosseguir numa política exterior caudatária do Departamento de . Estado, enquanto nosso país se alinhar na reta- guarda das nações, ao lado de países onde do- mina o obscurantismo clerical-fascista, ao lado de Portugal, Espanha, Paraguai e outros regimes dês- se tipo, que se recusam estupidamente a tomar conhecimento da existência do, mundo socialista? O povo brasileiro, todas as forças interessa- **WÊmtmÊs»mÊÊmÊKmÊmmwmwBmmmm bb?11 das na independência e no progresso do Brasil, não podem admitir que o governo continui a roa- lizai essa política exterior suicida, que tende a ex- cluir nosso país da mesa de conversações onde es- tão sendo estabeecidos os princípios da coexís- tência pacífica e da cooperação internacional. Saudámos as afirmações do ministro Hora- cio Lafer sobre a necessidade de normalizar o in- tercâmbio comercial entre o Brasil e os países so- cialistas. A ausência de relações econômicas com os grandes mercados da União Soviética e da Chi- na Popular, no momento em que necessitamos agu- damente de mercados e do novos fornecedores de equipamentos e matérias-primas, deixou de ser um êrto pcira ser um crime contra os interesses na- ctonais, um crime de lesa-pátria. Mas a nova situação mundial não exige ape- nas o estabelecimento do laços econômicos com os países socialistas. O que se torna urgente in- dispensável é que o Brasil mantenha, com todos os paises do mundo, relações diplomáticas, comer- ciais e culturais. Somente uma política exterior In- dependente, de contatos amistosos e pacíficos com todas a> nações, tornará possível ao nosso país co- lher os benefícios da era de paz e de progresso que os acontecimentos atuais nrenuneinm. mmmWfyW'^'Wmm M8$IÊÊWÉÊFm$Mmm\ ^ : -:í ¦ wl m ML Mjkmm mÊWmm m\ LYCI0 HAUER fala sobre 0 PLANO CLASSIFICAÇÃO Dep. lycio Hauer TCVIBRKBSmi '0,' PAGINAI DEPARTMENT OF XIBRARY DIVI31 X AUG181959 LR FII3 COP l RETU1NI Repelem Os Sindicam A Intervenção f .mr: ¦*-¦?-. r HHHH|lÉÉ^, ¦ æMÉl limmWKmmmmWʦ¦MiI^^^S^TWIH1 hm£M®MmM&M&wvmmImIMPIPMmmmrMm-\mLw ML AJE1 ¦¦ w^M0ÊÊt^gisê^isSÊÊBk*wi BP»w^^^^ ^1Bi líwíSfifiltjÉeFiíTHKBml^'v>:m mF&@&>W?*m myMmMBjamgammmwmm¦!¦mm momí-mmT^^m mtMwmKMmmmímí^Mm; t¦*^w™^íF^í^B^w»IBBKSiSS^M BtwL»M'' -:- M mswimmpvtmm-?*' mmw--- :mrmvmmiMsX BBt^M^^mcTÍmWÈlBrw^ ¦'"''¦'¦:;-';<l ¦pPw'» -I' -^P""1H íliilfiJnlilllPMbíIII KM:::'i:l 1 m I M mWm f^Mm^&mmW^àmmlÊ^Smm WmmmWm' ¦ ¦^.¦¦^mm^mmmfr- ':¦ -, BBí5v;B.'-"-:;avl;«' ¦':>¦-.¦¦ '¦¦ni^B B? iVmjSmmyh ^àlmmmmmm^ii I^LAMlL. 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Mais de 100 mi pessoas ouvirai Presies em Recife Ml." póglno) ãMMS ¥EMSE\ NO EEÜIFE 8 Ba ^BbBbBmRL^ o<*^'^^fflPBB BBB^'W': mí**-";1 ^f^-iisSXils^aHBBBK BBJPF^ '4'^^WWmWmWÊm ¦r % ^^81 MT'-f i,^mBH W ¦T;w^ W r<^mHBffiB^^^HB-->s *v* ii» ^^^? .'litlP^iaM^tP ' :1 ; : ^W-M^^^-BBBtt^Si^^B^y&>JBUBáK9l@-9r TJ3P iffis$fà:/:%&® 1-rBiRLaBIBi KMlbfllr^L^«--^W';'''^ flBflHliPf ^^mãimWsWÊBÊmmW wBBBBBBBÜ^H^^HBÉB íhSHB. m£»HB^^íSHss™cií -; flBwH B-^flBÉNi JkI^B Bl ^M^^Krffl Skí i^^^BBF^flBB HWJBSatfflBEBBWBawtwBaBt, '-whJbhksIi BBBBBBBBBBBBBBBBBB^iStiiHíinl ,WÊÊm ^:M^i Homenagens à Memória de Deodoro Os último» resultados dos eleições em Recife (otJ quarta-feira) dão 14 mil votos para Miguel Arraes 11 mil para Antônio Pereira. Parece aiíim assegura** da a eleição do candidato apoiado pelos comunistasS uma vez que a diferença a seu favor vem aumenlan» do no decorrer da apuração. Tombam o candidato m vice-prefeito Artur de Lima Cavalcanti, da chapa dt Miguel Arraes, vem obtendo maioria de votos, estani do praticamente assegurada a sua eleição. *'<««l-*l»^iSH.«<«»«wffl«^^ No.« dia» S 4 f, IS foram prestadas significativas ho- menagens & memória fio Marechal Deodoro da Fon» seca, por ocssiào da trás- lKdaç6o dos restos mortais do fundador da República para o monumento da Pra- «,M Paris. No dia 3, houve, missa solr-ne na Igreja da Candelária, telebrada por D. Helder Câmara. N0 dia » foi Inaugurada à« 10 ho- ras, no gatão de honra do Ministério da Guerra, uma exposição Ac* troféus do Marechal Deodoro e àg 17 horas realfr/m-ie sessão bo- Iene no Clube Militar, ten- rio sido orador o acadêmico Raimundo Magalhães 3ú- ri lor. (Na low, part* da as. sistêncla ípi* compareceu ao Clube Militar, vendo-s-» ao fundo a mesa qua pre. nicilu a "solenidade). A* c-nmemoraçõe* f',ram en- cerradas cor» um cortejo dvlco-milltar no dli \ quando a urna com os res. tas mortais d* Marechal Deodoro foi transportada nara o monumento da Praça Paris. Em pleno verão da Moscou, sol ardente e calor, o Vice-presidente dos Estados Unidos, Ni- xon e o Primeiro Minis- tro Kruschiov percorre- ram, em lancha, num domingo, um longo tre- cho do rio Moscou qua contorna a capital so- viética. Desceram em oito praias artificiais que se espalham' às margens do Rio. Con- versaram à vontade e em mangas de cami- sa com os banhis- tas. Estes, joviais, ale- gres e fortes, eram in- dicados por Kruschiov a Nixon: «Veja os nos- soi cativos!. . ». Na foto, Nixon e Kruschiov aclamados pelos ba- nhistas. (Veja na última página outras fotos da visita da Nixon a União Soviética). Sao Artificiai Os Satélites 11 BB H s mm rP "ff? '-:'::¦&$'?"•; ,;.":• (4,« PÁGINA)

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Page 1: Relações Com Os Países Socialistas-Exigem Os Interesses · PDF filefl' 1959 1 «Desde ontem, novo* acontecimentos desa-nuvioram a atmosfera sombria qu* pesava sobre ¦ humanidade

fl'1959

1

«Desde ontem, novo* acontecimentos desa-nuvioram a atmosfera sombria qu* pesava sobre¦ humanidade • nos obrigam, nação latino-ame-rlcana que somos, a reexaminar nossa atitude e,possivelmente, a formular uma política diferentee nova,» •

Estas palavras, pronunciadas pelo sr. Hora-«Io Lafer ao tomar posse no Ministério das Rela-çõei Exteriores, revelam com clareza as nova»perspectivas que se abrem à política exterior denosso país, em decorrência das conversações di-retas que projetam os chefes de governo da UniãoSoviética o dos Estados Unidos. O mundo inteirosente que o diálogo entre Kruscihov e Eisenhower,ainda que não signifique por si mesmo a garan-tia da paz almejada, cria maiores possibilidadesde entendimento e solução das divergências, con-tríbui para superar as reservas • suspeitas, des-faz gradualmente a cortina de preconceitos er-guida contra os paises do socialismo.

Na situação nova que começa a delinear-se,a atitude de isolamento voluntário do Brasil emrelação aos paises do Leste torna-se ainda maisabsurda e insustentável. O que se vê é o própriogoverno norte-americano, baluarte do anticomu-nismo e líder da chamada «civilização ocidental»,

Relações Com Os PaísesSocialistas-Exigem OsInteresses Do Brasil

convidar o primeiro-ministro soviético a visitar osEstados Unidos, aceitando assim, após longos anosde resistência a qualquer contato desta ordem, oprincipio das negociações diretas para a soluçãodos problemas internacionais. Diante desse exem-pio, poderá o Brasil persistir numa política «xte-rior unilateral, quo o condena a conviver apenascom uma parte do mundo, a manter-se separadopor uma barreira artificial de países que compre-endem um bilião de habitantes, encorram podero-sos recursos e desempenham um papel de crescen-fe importância nos assuntos mundiais?

O presidente Kubitschek se declara empe-nhado em formular uma nova política exterior, ca-.¦¦¦¦MBnSSiVSBBBEaBRaHB

paz de atender às exigências do desenvolvimentodo país. Reclama freqüentemente para o Brasil umlugar de destaque entre as grandes nações, umaparticipação maior nas decisões que marcam osdestinos do mundo. Será legítima essa exigência,enquanto o governo brasileiro prosseguir numapolítica exterior caudatária do Departamento de

. Estado, enquanto nosso país se alinhar na reta-guarda das nações, ao lado de países onde do-mina o obscurantismo clerical-fascista, ao lado dePortugal, Espanha, Paraguai e outros regimes dês-se tipo, que se recusam estupidamente a tomarconhecimento da existência do, mundo socialista?

O povo brasileiro, todas as forças interessa-

**WÊmtmÊs»mÊÊmÊKmÊmmwmwBmmmm bb?11das na independência e no progresso do Brasil,não podem admitir que o governo continui a roa-lizai essa política exterior suicida, que tende a ex-cluir nosso país da mesa de conversações onde es-tão sendo estabeecidos os princípios da coexís-tência pacífica e da cooperação internacional.

Saudámos as afirmações do ministro Hora-cio Lafer sobre a necessidade de normalizar o in-tercâmbio comercial entre o Brasil e os países so-cialistas. A ausência de relações econômicas comos grandes mercados da União Soviética e da Chi-na Popular, no momento em que necessitamos agu-damente de mercados e do novos fornecedores deequipamentos e matérias-primas, já deixou de serum êrto pcira ser um crime contra os interesses na-ctonais, um crime de lesa-pátria.

Mas a nova situação mundial não exige ape-nas o estabelecimento do laços econômicos comos países socialistas. O que se torna urgente • in-dispensável é que o Brasil mantenha, com todos ospaises do mundo, relações diplomáticas, comer-ciais e culturais. Somente uma política exterior In-dependente, de contatos amistosos e pacíficos comtodas a> nações, tornará possível ao nosso país co-lher os benefícios da era de paz e de progressoque os acontecimentos atuais nrenuneinm.

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Polícia!(10." PAülNA)

Coexistência PaÊífica Em Mangas De Camisa«

Kruschiov:o íermômetroindica paz

(6.9 pégino)

AS DIRETIVASDA ATIVIDADE

POLÍTICA DA UNI(Discurso de JoóoManuel Conrado,

no 7." página)

Cuba ameaçada!de agressãopelos EE.UU.

(3.° página)

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Homenagens à Memória de Deodoro

Os último» resultados dos eleições em Recife (otJquarta-feira) dão 14 mil votos para Miguel Arraes11 mil para Antônio Pereira. Parece aiíim assegura**da a eleição do candidato apoiado pelos comunistasSuma vez que a diferença a seu favor vem aumenlan»do no decorrer da apuração. Tombam o candidato mvice-prefeito Artur de Lima Cavalcanti, da chapa dtMiguel Arraes, vem obtendo maioria de votos, estanido praticamente assegurada a sua eleição.

*'<««l-*l»^iSH.«<«»«wffl«^^

No.« dia» S 4 f, IS foramprestadas significativas ho-menagens & memória fioMarechal Deodoro da Fon»seca, por ocssiào da trás-lKdaç6o dos restos mortaisdo fundador da Repúblicapara o monumento da Pra-«,M Paris. No dia 3, houve,missa solr-ne na Igreja daCandelária, telebrada porD. Helder Câmara. N0 dia» foi Inaugurada à« 10 ho-ras, no gatão de honra doMinistério da Guerra, umaexposição Ac* troféus doMarechal Deodoro e àg 17horas realfr/m-ie sessão bo-Iene no Clube Militar, ten-rio sido orador o acadêmicoRaimundo Magalhães 3ú-ri lor. (Na low, part* da as.

sistêncla ípi* compareceuao Clube Militar, vendo-s-»ao fundo a mesa qua pre.nicilu a "solenidade). A*c-nmemoraçõe* f',ram en-cerradas cor» um cortejo

dvlco-milltar no dli \quando a urna com os res.tas mortais d* MarechalDeodoro foi transportadanara o monumento daPraça Paris.

Em pleno verão daMoscou, sol ardente ecalor, o Vice-presidentedos Estados Unidos, Ni-xon e o Primeiro Minis-tro Kruschiov percorre-ram, em lancha, numdomingo, um longo tre-cho do rio Moscou quacontorna a capital so-viética. Desceram emoito praias artificiaisque se espalham' àsmargens do Rio. Con-versaram à vontade —e em mangas de cami-sa — com os banhis-tas. Estes, joviais, ale-gres e fortes, eram in-dicados por Kruschiova Nixon: «Veja os nos-soi cativos!. . ». Nafoto, Nixon e Kruschiovaclamados pelos ba-nhistas. (Veja na última

página outras fotos davisita da Nixon a UniãoSoviética).

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______! i__0)'J-___--l 7 i 13-8- 1959

0 Qae Os UneHá vários motivos de ordem histórica e na-

tural que conduzem às boas relações entre osEstados Unidos e a União Soviética. Senão, ve-jamos:

1) O.s Estados Unidos e a URSS não têmqualquer litígio territorial ou pretensões a êsteou àquele território, No passado, ainda sob otzarismo, a Rússia resolveu pacificamente comos Estados Unidos a questão do Alasca, hoje um

dos Estados americanos.2) Entre os dois países não há luta por mer-

cados ou fontes de matérias-primas ou, ainda,por zonas de inversões de capitais. Embora au-mentem as exportações da União Soviética, el.qsnão são concorrentes das americanas. O grossode seu comércio exterior ainda se faz dentro docampo socialista. A URSS fornece nos demaispaíses socialistas algumas mercadorias que esEstados Unidos se recusam a vender-lhes, comoinstalações mecânicas e determinadas matérias-primas para a indústria.

3) A não ser depois da proclamação do Po-der Soviético, com a instauração do regime so-cialista na Rússia (quando os E.TJ.A. acompa-nharam os intervencionistas ingleses, franceses,japoneses e outros contra a jovem República), osdois grandes países jamais entraram em conflitoem toda a sua história. Ao contrário, mais deuma vez foram aliados. Na Segunda Guerra Mun-dial sua potência material e mobilização huma-na foram decisivas para a vitória sobre a Ale-manha hitlerista,

E agora 1 —¦ E' a pvrgunta que surgenaturalmente ao terminar esta semanaa visita do Vice-Presidente Nlxon a UniãoSoviética e ao encerrar-se a Conferênciade Genebra de Ministros das RelaçõesExteriores.

Nem a Conferência deu os resultadosalmejados, nem a visita de Nlxon e suasconversações com Kruschlòv conduzirama um acordo Imediato sobre uma reuniãode chefes de Estado das grandes po-tênclas.

Mas tudo Indica que marchamos paraesse encontro. As dificuldades são gran-des, as divergências seríssimas de partea parte — entre o Leste e o Oeste — alémdas contradições, que não podem maisser dissimuladas, entre os próprios alia-dos ocidentais.

Se as divergências entre o Leste e oOeste ameaçam o mundo com uma ca-tástrole atômica, as contradições entre osEstados Unidos e a Inglaterra, entre osEstados Unidos e a França, entre a In-glaterra e a Alemanha Ocidental, são ré-rios obstáculos à consecução de um acór-do rápido entre o Leste e o Oeste.

O CAMINHO MAIS Cl RTO

Por Isso mesmo, delineia-se, há tempo,como o caminho mais curto paro um en-

tendimento que afaste, pelo menos poium longo período, o perigo de guerra,uma aproximação entre a União Sovlé-tica e os Estados Unidos.

As tenií-^tvarTéTtas neste sentido pelosJe*STtídista« soviéticos vêm de longadata, pelo menos de uns cinco anos paracã, ou reja, depois da morte de Stálin.Moscou tem Insistido na tese de que.uma vez resolvidos os mal* graves pro-blemas pendentes entre a UHf.'' e osE.U.A., as demais questões internacionaispoderão ser solucionadas facilmente. Ei5*o parece perfeitamente lógico. Sã0 orEstados Unidos e a União Soviética auduas maiores potências mundial., tantono sentido econômico com0 militar. Sãoo-- dois pratos da balança de cujo equlli-brio depende hoje a paz mundial. O «pre-mier» Niklta Kruschlòv acaba de reafir-má-lo em discurso proferido na Ucrânia(Dnieperpetrovsk), enquanto Nlxon esta-va no outro extremo da UBSS, em Sverd-lovsk, nos Urais. Obrervou com toda ra-zão Kruschlòv. referindo-se às relaçõesam-ricano-soviéticas; «SE OUTROS PAI-SES SE ATACAREM. PODERÃO SER SE-PARADOS. MAS SE EXPLODIR UMAGUERRA ENTRE OS ESTADOS UNIDOSE A UNIÃO SOVIÉTICA, NINGUÉM PO-DERA DETÊ-LA»,

Alguéis terá dúvidas sobre Isto T

URSS-E.U.A.PAZ OU GUERRA

BANCARROTAOA POLÍTICA

DE FORÇA

) Hoje, esta. evidente a ban-cirrota completa da políticada forca ou "a beira da

ç íerra" Iniciada pelos impe-r.alistas americanos há 13

anos. Es.-a política se basea-vi na possibilidade de lntl-rr.ldar-se a União Soviética elevá-la a aceitar imposiçõesdos Estados Unidos e seusa.iados dos diversos pactosdj guerra (OTAN, SEATO,pacto de Bagdá, etc.i. Asameaças de caráter militar &URSS respondeu da únlsaf.'rma que poderia responder,a menos que capítula, se:a -slnando o Tratado defen-slvo de Varsóvia, que englo-bi o poderio dos paises so-c:alistas.

Enquanto os Estados Uni-monopólio

(Declarações perante aSubcomissão do Senado nor-te-amerlcano para assuntosexteriores, a 4-11-1959),

Ê um depoimento absolu-tamente Insuspeito, • quemostra de quem dependehoje a prolblçfto das armasatômicas, as armas que fl-nalmente de:ldlrlam qual-quer conflito mundial emnos:a época.

A URSS tem feito propôs-ton Igualmente concretas paiaa liquidação dos pactos mlll-

tares ou para a assinatura

de um acordo de nào agres-

sao entre • Pacto do Atlàn-

tico Norte (OTAN) e o Tra-tado de Varsóvia.

A URSS deu seu apoio Ir-restrito a crlaçfto de umazona sen armas atômicas nocentro da Europa, propostapelo Ministro do Exterior daPolônia Rapatzkl e que teve

táo ampla repercussáo emtoda a Europa.

No entanto, bem há pouco,as Estados Unidos assinaramacordes com ft Itália e aGrécia para a Instalação de

bases de foguetes teleguiadosem seus territórios.

Em resumo, a paz duradoura

no mundo, a coexistência pa-

üc* detiveram—odi arma atômica, ainda po-cl.am esperar a aceitação destu "cilktat". Mas esse mono-pillo terminou há um decê-n.o. Surgiram os foguetes te-legulados. de alcance inter-continental ante os quais náohá mnls países invulneráveisn.ima guerra generalizada.

Dona forma, esburomi-se aT *iiprla basa em que sef. >oiava a política exteriord>i Estados 1'nidns no após-ruerra.

Hoje so resta o dilema:guerra anlquíladcra para orr.ur.do ou coexistência pari-fi;*..

Be quem de-pende o desar-

mament o ?Na Organização das Nações

Unidas t em conferênciasInternacionais, os represen-t£,ntes da União Soviéticatem apresentado sucessivaspropostas para a reduçãodas forças armari-is e doea-mnmenios e para a proibi-çlo cias armas atômicas enucleares.

As .pio.no.-tas. sovir |ira.».a téagira, têm sido rejeitadas,E-_ sua slnreririarie, nada me-lhor do quK esta opinião det.m exnerlmer.Tido diploma-ta norte-americano ex-em-baixarior dos Estados Unidosna URSS. Georce F Kennan:

"F.-,11nj convencido rte queo governo si" i«'¦ t!«• o lamentoua Intrínluein d oarmamento

atômico, no equllibrin mundlitl

tt- forças e que peln menos

até recentemente tem sido

slnoero seu desejo de ver

stjoltdos esses armamentos e

excluídos ios arsenais das

tiveres n-çáes".

CRÔNICAINTERNACIONAL••*•*•********

0 Enconiro Dos Dois GrandesRUI tyCÔ

o., representantes máximos dos «.doi» grandes» vdo

finalmente oi,eo„trn.-se. Esta a auspiciosa noticia divul-,1„ ngostn, em Moscou e \\as

ria

irada simultaneamente, flhi,,_•„., \,..(,-,;, niisplclosn. .'- claro, parn os que aspiram

I |'H!,imPiitp pei,-, pnr.. ii solução pacifica dns prob emasInternacionais pendentes. Decepcionante parn ns inspi

I radores e pnnCpnis Interessados no prosseguimento

•-•orrespondenolns dos Estudos Unidos nfle ocultam êss*fu-,, vpi'_oiili„«-ii: membros d» parlamente americano re-eeberaiii «rom hnstllldndei fl InfnrmaçRo ria próxima vln-dn ri» Kruschlòv á América p dn Ida (1p Eisenhower áCnlao f-iiviítlcu. Tais congressistas trnriu/.pin os IntP-rr,c.„,í- ,|o dPtPriiilniidiis círculos ria alta finança norte ame-

| rlcnnn que lucram com n corrida ariiiatin-ntlstn, favoreci-! ,*n ciii pi-.,p-.ivnes 1iriri!i-'s-xl-?t!Ls em tempo de paz nestesi últimos dez anos, f:sseS homens nilWaTrmitiMii » diminui-

,.*,,, ,>n tpnsfi *,rri"s liiternncionnls que possibilitem ofortnlPcliiiPliin .Ia pa/ luimdinl p. portanto, n redução rins

: tnhplns destinadas a armamentos, As perspectivas de pax! lançam uma sombra sobre spus fabulosos lucros.'.Mas

I. fato mesmo rie ter sido quebrado « gelo Indicater-se Iniciado unia nova fase nas relações internacionaisuo sentido rin ilquirinçíio completa rin gnerrn fria e suasconseqUéncliis. V- se esses senhores hoje pp enfurecem comos contatos iniciados entre os estadistas dns duna maio-res potências inuiidinis, é que as colsns nfio iiiiirclinm denrórri,' com os seus (Ipspjos,

Sim, tudo prenuncia n sua derrota completa, n derro-tn ria «política rie força», pregada p seguiria com resulta-,!,,«. fiinesi.is parn n causn da pnr. riesrie 1II-H',, tenrio comocentro ri» Irradiação os Estados Unidos, Tudo prenuncia

vitória ria política rpclnmndn Insistentemente pelos po-s-- uma pra de coexistência pnclflca enirp os dois cam-s em que .<¦•' illvldc o mundo; o sncliillsiii p o capitalista,

A efetivação desta nnvn pnllticn significará o reco-pplnioiito dp' rpie n guerra não será n solução rias cri-

nincnçaiti o raplinllsmo e qne rie-.-r.ie.nm o Im-nn contrário, poderá ser n seu fim.

n rinioo caminho a seguir é n ria coexlstên

a

1"

E

ll

nlicfrps que' perlnlisino, iiuis,Qü.p....poiq_aiito,

; cin pacifica,1'iip êste caminho não é fácil, todos o reconhecera,

: mesmo aqueles que durante unos o têm apontado como anltpriiiiilvn .'i política dn guerra fria e ria guerra termo-

| nuclear. A maneira cum reagiram nqiiPles congressistas; americanos >'¦ mn indicio de qup os imperinlUtns nnn.rPniin*

,; dnrfln fàclliiieiite n seus propósitos de recuperação riosnntleos domínios e riu Influência perdida nas itltiinns dé-oarias. Dp que, portanto, não desistirão da guerra comofórmula tradicional rie .-solução i de seus prolilemiis,

•sins ,is tempos mi rinrnin, A* fôri;iis que viingiinrilPlnms ninrclin dn hniiiiitiidarie sã" hnjn invencíveis. K' a po-derosn Influência dessas forças - encarniulns concretamen-

Ksiinlos s,„ Inlislns e dlspersns por todos oa pnl-ses - que Impõem lu-je os nniiiiciiidos eiii-ontros doe che-fe- rias ri ia- maiores potências Kruschlòv e Wspnhower.As visitns recíprocas eqüivalem, rte fato, n cunferênclnsri» cilpuln, rie há multo sugeridas parn um rtehnte sériodn questão alpina, rto (lesnrnianiPiito rins nrinns ntômlcas,rias Pise? ntiiprlcnnns p outros problemas que têm constltnldo ntneaçn permanente á paz mundial. Se E.U.A.e URSS chegarem a um acordo os horizontes clnrenrão.

lpmals obstáculos serão vencidos,

|! te IV

rnfios ^5

clflca entre os povos n&o serão

possíveis enquanto prosregulra corrida às armas atômicase foguetM, enquanto houver

paises com tropas estrangel-ras em seu território, en-quanto íubslstlrem as lnúme-ras bases militares norte-americanas em 'orios os con-tlnentes e mares. ,

Mas se . tu duas maiorespotências de nossos dias —as Estados Unidos e UniãoSoviética — chegarem a umftcôrdo relallvo n estes pro-blemas, Incomparavelmentemais fácil será o entendi-mento entre as demais po-tênclas sobre as quais recaift principal responsabilidadena manutenção ds psz mun-dial-

ARGUMENTOS QUE NAOVALEM

Há quem obtet» nfio de-

Inadmissívelintervenção do

Embaixadoramericano

Quando finalmente o sEstados Unidos deixarãode intervir em nossos as-suntos internos?! Quandoos embaixadores america-nos abandonxrião o mauhábito de nos dar conse-lhos que nã0 lhes pedimospara a orietnação de nos-sa política exterior?!

Estas as perguntas que•urgem naturalmente anteas declarações na sua pri-meira entrevista coletiva riimprensa, do novo embai-xador Moors Cabot, publi-cada quarta-feira última.

O objetivo evidente doembaixador foi fazer umaadvertência ao Brasil deque não devemos cogitarsequer de uma mudançuem nossa política exteriorante o desanuviamentoque 6e prenuncia da situa-ção Internacional.

Segundo o «Correio daManhã», 0 embaixador dis-se textualmente: «Os Es-tados Unidos não Interfe.rirão absolutamente» naquestão do reatamento derelações do Brasil com aUnião Soviética.

Seria possível imaginar-se semelhança declaração,por expmplo, em relaçãoà URS_ ou mesmo à GrãBretanha? «Os EstadosUnidos não Interferirão . «Então, admité-sa que os-Estados Unidos podem lnlervlr?

E mesmo com tssa res-salva, o embaixador Ca-bot ainda faz uma adver-têncla que é, de fato, umaIntervenção em nossoj as.sunto. domésticos, a oacrescentar: «O Brasil, po-rém, deve pesar ao conse-qüências...»

Somos por acaso umpois sob tutela dos Esta-dos Unidos para o embai-xadoi americano v'r comsemelhantes advertênciasde pai p ra filho?

Infelizmente, o Departa-mento de Estado ainda en-contra em nosso perls, emnossa política exterior con-

(Conclui «a lf p4_in»>.

pender a pu apenas do en-tendimento entre os EstadosUnidos e a Unlfto Soviética,alegando que existem outras

potência;*-.A verdade é que se a URSS

e os EE.UU. shegarem a umacordo nos principal» proble-mas Internacionais, ês^e acôr-do se lmporft naturalmenteaos demais países, desde que,hoje mais do que nunca,aquelas rtua> potências po-dem ser o árbitro em ou-tros conflitos que ameacemdeflagrar. O simples conviteda URSS aos Estados Uni-dos para Intervirem Juntosao lado do Egito contra os

0 Que Os SeparaOs motivos de atritos, nu passit-rlo e ainda

hoje, advêm das insistentes tentativas dos im-perialistas norte-americanos de intervir nos as-suntos internos da União Soviética e, depois daguerra, nos assuntos internos de todos os paísessocialistas.

Lembramos que somente na década de 80os Estados Unidos reconheceram a URSS, istoé, quando se convenceram de que o regime so-cialista soviético estava sólidamente instauradoe n.ada mais poderia derrubá-lo. Mas depois dasegunda guerra mundial, os imperialistas ame-ricahos, ao lado dos ingleses, voltaram à suapretensão de não admitir a coexistência com no-vos países socialistas. Aí se encontra a origemda guerra fria, proclamada por Chürchill emseu famoso discurso de Foulton, no Canadá, em1946.

Passaram-se 15 anos, as relações entre osEstados Unidos e os países socialistas melho-raram um tanto, ultimamente, mas ainda agorao presidente Eisenhower levanta no ar o cada-ver do que convencionaram chamar «nações ca-ti vas», reafirmando o suposto direito de recla-mar a sua «liberdade». Acena assim aos reacio-narios com esperanças de restauração do antigoregime capitalista e semifeudal sob o qual vi-viam os povos do Leste europeu sob os governoscorruptos dos Pilsudski, dos Karol, dos Anto-nescu, alguns deles mergulhados num atraso se-cular e na opressão.

Foi a falaz tentativa de restaurar uma ordem de coisas derrocada pela guerra e por trans-formações econômicas e sociais verdadeiramen-te revolucionárias que levou ao desencadea-mento da guerra fria, de tão funestas conse-qüências para a paz e que mais de uma vez temconduzido o mundo a beira da guerra atômica.

Daí os problemas pendentes, como a falta,ainda boje, de uni Tratado de Paz com a Ale-manha, a presença de tropas estrangeiras numasérie de países europeus e asiáticos, a vasta redede bases militares americanas em torno dos pai-pps gncialistas.

wis ftgrcRínres, em 1956 '.In-

glaterra, Frx-no e Is>'Mli

obrigou êste* » uma parada

e recuo imediatos Alem

disso, deat-jAndo o governoInglês, como dese]a hoje, um

entendimento com ft URSS,

nfto será êle um obstá:ulo a

esse entendimento. Ao con-

BRASIL,Hmm %9m Mi

E URSSEm discurso pronunciado Há alRiim tompo, o Presi-

' douto Kubitschek afiimava que, dentro dc altruns ano?,o Brasil será a 4' grande potência mundial, depois dos

| Estados Unidos, União Soviética e China.'As esperanças nestp sentido se justificam plenamen-

; te. Entramos mima nova etapa de nosso desenvolvimen-i tn econômico. Industrializamo-nos. Começamos a aban-I donar a secular posição de país fornecedor de matériasI primas e gêneros alimentícios, que uns mantinha emj condição s-emicoloninl,

Mas a esta politica de desenvolvimento econômico,! da qual justamente nos orfrulhamog*, precisa correspon-

der uma política internacional independente. E não atemos. 1'rhnnmns pcln ausência no debate dos grandesproblemas internacionais de nossos dias. Fazemos o qneos Estados Unidos nos mandam fazer, ou não fazemoso que nos impedem que façamos.

Há um decênio apareceu no mundo uma nova po-têncla que se projetou rapidamente: a China Popular,com seus 650 milhões de habitantes e seu prodigiosoprogresso econômico. Mas como os Estados Unidos nãoreconhecem a China, por motivos de ordem política nestratégica, nós lhes seguimos as pegadas. E emboraos Estados Unidos (como todos os demais países real-mente independentes e soberanos) mantenham relaçõesdiplomáticas e comerciais com a URSS, nós nos obstina-mos em desconhecer a existência de umn das duas maiorespotências mundiais. Não tomos relações com a União So-viética. P. como se ela, com seus 215 milhões cie habi-tantes, seus «spiltniks», seus foguetes solares, suas ma-ravilhosas conquistas no terreno dn átomo pacífico, riodomínio da instrução, simplesmente não existisse. Umdecreto dn Departamento (te Estado o impôs um dia. Enós obedecemos cegamente, servilmente, ignorando osnossos próprios Interesses, sob o pretexto idiota de umsuposto «perigo comunista», Quando vizinhos da URSScom ela convivem há 40 anos e continuam países capita-listas, como a Finlândia, o Irá, o Afgnnistão, a Turquia.

Não podemos, de forma alguma, acompanhar n cor-rida armamestisia, fabricar BOTAS, atômicas, foguetesbalísticos, Mas nos comprometemos em tratadog mui-tares eom os Estados Unidos e lheR cedemos uma par-te de nosso território — Fernando de Noronha — paraaB provocações bélicas dos imperialistas. A eles entre-gamos uma parcela_yital do nosso futuro — os minériosatômicos. Deles importamos armas antiquadas, Envnl-vemo-nos em sórdidas provocações r-omo as histórias ri-(lículas de submarinos fantasmas, destinadas ünicamen-te a aguçar a tensão e criar uma psicose de guerraentre n povo brasileiro.

JA é tempo de dar por terminada essa fase tristeI de nossa política exterior, que refletia um período de! dependência econômica do qual podemos noa libertar

;! e estamos marchando pnra fazê lo. Psicologicamente, oI nosso povo não admite mnis essa dependência, Exigs

I nâo só destnvolvimento, mns desenvolvimento indepen-- .lente, soberania. Acima dos interesses egoístas de meia

í| dúzia de reacionários, devemos colocar os interesses su-premos de nosso povo. Uma politira exterior autônomaó uma questão de dignidade nacional.

trárlo, Wídas ns principais dl-fleuldades ainda se encon-tram na parte dos america-

nos juntamente com & Ale-

manha rie Adenauer. que so-nha com «ms guerra contra

o Leste.

Há também os que receiamuma suposta, "tutela" dojdois grandes sobre o resto domundo. Receio Infundado.Os acontecimentos das últUmas décadas revolucionaramnfto somente a ciência e atécnica, oa meios ds trans-

portes e as armae de guerra.Revolucionaram Igualmente aconsciência dos homens. Os

povos, mesmo os que se en-contram em estágio maisfttr-ftsado econômica • cultu-ralmente, como os da África,

Já nfto ruportam mais tutelade qualquer espécie. Lutam

pela sua liberdade. Já con-

qulstarum-na mais de 1 bl-Ihfto de nfro-aslátlcos. E c_demais povos que ainda ge-mem sob a escravidão colo-nlal ou em regime de semi-colônia, como na AméricaLatina, expulsam os oolonlza-dores, derrubam ditadores •tiranos, lanç-am-se à constru-çfio de uma nova vida, comoos bravos cubanos de FidelCastro, E destes o* lmperla-listas americanos estão bemperto t, no witanto, lmpoten-te-s para intervir diretamente,como no pauado.

NOVOS RUMOS

DiretorGerente

Mário AlvasGutt-»m_-!*_

CavalcantiRedstor-chete — Orlsmd*

Bomfim Jr.Secretário — Fragmon

Boig«sHEDATOBEi

Almlr Matos, Rui Faeô\Paulo Motta Uma. Mariada Graça, Luis CThilMdlnl,

MATRIZRedação: Av. Rio Bian-

co, 257, 17." andar, S/1713— Teli 42-7344

Gerência: At. Rio Bran-co, 257, 8.» andar, S/903Endereço telegrAflco —¦

tNOVOSRUMOS»ASSINATURAS

Anual .... CH 250,00Semestral , " 130,00Trimestral . " 70,00

Aérea ou sob registro, dei-pesai à parte

N. avulsa .. CrS 1,00N.» atrasada . " 8,00..

Page 3: Relações Com Os Países Socialistas-Exigem Os Interesses · PDF filefl' 1959 1 «Desde ontem, novo* acontecimentos desa-nuvioram a atmosfera sombria qu* pesava sobre ¦ humanidade

»13 - s - m$ NOVOS RUMOS . •-..¦,-.— a»r*í*MUtVmmmmwmKUBBfA^T PÁGINA 3

CapCESSÕES AO E N T R E €sa Da Crise

$3 J-.P «ítfSBk

Mi n i s fér l m¦•. oricnlauãü que o sr. .iu.scelinu Kiibil.seliek

impriiiiiu a aluai reforma do Ministério gerou umasituação que esteve às portas de se transformarmima grave crise governamental. Durante diasseguidos, em que se repetiam entenrJimeotos e mi-niões. as diferentes forças políticas mantiveram-se num estado cie extraordinária t«*&Ao, que <¦»»-l>ora em parte relaxada, contornia a Mwaderwitr oquadro político nacional.

Quando se esperava que o Presidente da Kepublica, na oportunidade de renovar o seu Minis-terio, seguisse conseqüentemente os rumos indica-dos no comício do ("afete e na conferência do Clu-l>e Militar, escolhendo para seus au-xiiiares lm-meus capazes de realizar uma política de falo na-cionalista, o sr. Kubitsehek prefere nomear et*--mentos não só estranhos a essa política, mas a»émesmo apontados como comprometidos com os in-terêsses de grupos financeiros norte-americanos,como e o caso dos srs. >SebftStíão I'ais de Almeidae Amaral Peixoto.

A atitude de -J-K ta )o%v identificada "com-.'uma concessão aos iiioíiopxHioa dos listados Unidos,um recuo em face de sua posição anterior diantedo Fundo Monetário internacional que, como é sa-liido, continua a pressionar o governo brasileirono sentido de levar à prática as suas conhecidas erepudiadas exigências. A designação daqueles mi-iristros-, nssiiH-como a do sr. Horacio Laíer para ollamarati e o sr. Walter Moreira Sales para a Em-baixada em Washington permitiria desfazer qual-

quer suspeita por parle do Departamento de Estado e obter a sua aprovação para novos empréstimos lesivos aos noa-sos interesses.

PROTESTO EVIGILÂNCIA

Nos momentos muis agu-u<N da teusâo poliüca dnsultimos dias, surgiu inciu-sive a ameaça de se tlesf.t-/ei ;i aliança cie forças em(|uc se apoia o governo, Osdirigente^ do PTB manife;laram ao sr. Kuliilseliekfranca irritação pelo.s iu-mos seguidos na recompnsiçâo cio Ministério, cli '.gando mesmo a sei a ven-t-ada era reuniões do.s- diri-gentes petebislas, «. hipó.leso de se afastar o Parti-do Trabalhista dn disposi-tivo governamental e nifir-cluir cora uma candidaturaprópria, independente doBSD, nas «teiçõe* de 1ÍKÍ0.

A oposição do PTB ã dt--signaçáo dos novos minis.tiros é determinada por doismotivos principais: uni. deordem programa tica umavez quo o novo Ministérioivho inspira confiança emnue seja realizada 'una po-liticn nacionalista; outio.determinado pela condiçãoem que sc encontra o Par-tido Trabalhista, com a respi.ns.-rTiTTlitarle de ginól lioetn iinpni'irtiUfs Ksiaxlus_fc_necessitantlo, pi-r isso, rleum,-! política econòinico-li-nanceira que faciliic o cré-iliui As administrações es-taduais e lhes porniila dès-se modo, a efelii ação dosprogramas com que secom prometeram nnle n eleitor.-ido, Exatamente poi êstemolivo é qne lem sc sa-lieiu.iii.i na resistência ;|I,novo Ministério a atuaçã >dn governador Leonel Rri/»>;.i que, ce caria a "'-

colocou etn tfirmos d* e,\í-géneia irrecusável « neeessidade oe uma «reformo-lação da política econòmi-ca . cap»/ de assegurar hcontinuidade do nosso desenvolvimento nos diferentcs Estados.

Cuia s,. aitiuii o P115 pnr*ina razão — de força p"lilica. Tendi, crescido baslantc de 195õ par» cá eptvsfcando, assim, a «*? cons-l.iiuir num ponto de apoiomais valioso para o governo. considera o Partido Tiabalhistn qne |)ip cabe 0 di-i**to de uma participaçãomais ampla no Ministério.Ao proceder ü -ròfonría. en.fcretenlo, o sr. Kubitsehekii&o levou em coula estaMtcwuMància,

Presentemente * s s*-jfUinte « posição do PTBnâ(( .«f> afasta do governotxsHt. riân sc sente obrigado a apoiai ns novos n inisiros. em face dns cpin -lom. ao contrário, umn ,-i'i-triidp dc \ igilâncin e resei •vn. Poi outro lado, os oe-

_»üi_iistas continuam a oressionai o sr, Kubitsehek »~fim

de que sejam designa-rios para lima série de postos — SUMOC CACE.NRôcír Ferroviária, Deparla-menlos do llaniarali, p|ipessoas .pie mereçam e»nfiança das correntes nacio.»«listas,

A conduta 'Io PTB dianterln governo deverá s<,r es-clarecida numa entrevistaque o sr. João ' ínularl f-on-cederá à imprensa nns proxinuis dias.

DESCONTENTA-l MENTO E RESERVA

A Kienie ParlamentarNacionalista desenvolveuunia atividade particular-mente intensa nn citt-u dachamada crise do Minis-t«Srin.. Realizou várias renniõe.s na Câmara e, atra-¦ vév ue seu Comitê Kxccutivo, manteve sucesso os enlendimentos com o Presi-'tente da República e eniii

(m srs. ,l(,a0 Goularl c Tei..seira Lott.

Desde os primeiros ins.temes, a (-'rente se opusenérgicamenti à escidliados novos mini ¦ .•'•¦ especinlmenie ao sr SebastiãoPais de Almeida Ao -i.Kuliilseliek. os delegadosda l'TN fizeram ver que osentido dado â refo ma minisiei ial cuntrariava fnulalmeiiie a linlia expus' ipor -IK en, su,, rei eule e 'O1'eréitc'ia""ífií '"(.'tnIre MHH-o-f -que as forças nacionaüsí i-receberam com apiaosm,RspernVii ., FPN qiti> a naoinposição du Ni ini itéi iodessi lugai '-,. inieid riuma nova polil;- ;.. elaia-mente nacionali.1 ia. p.. - a-nomeações feiias i ' \.cilonge de eorrespo: dei ,iessa expectatii ¦

Numa de suas reuiiiíw sdecidiu n Frenle: al cuiis.tituir urna coinisi ão de inquéritii para esl udai o p '¦blema dn '¦ idro plano e \ erifienr as ligações do atu-ilministro da Fazenda com„ monopólio norlo-amcri-eano 1'iUsburt; ülass , 1)

apresentar projeto de leii o que já foi feiIn pelo -iNoiva Moreira i segundo oqual i>s ministros de Estario e outras autoridades dedestaque ficam obrigadasa fax#r declaração tic bense de ligações que tenhamr om empresa- c,r'i;v, " >•nómicos ele.

Não tendo podido impe.d ir qui- s<- consumasse .i o-forma ministerial nus léi-mos em que ,, féz o siKubitsehek, a Krenle Pailamentar Nacionalista, emnota dislribuida '<> imprensa na terça-feira, depois dehistoriar rapidamente aparticipação qup tece nosúltimos dias. na «crise ticMinistério . reiiei a a.s ei itiras á òrionlaçáo seguidapelo -i Kuliilseliek, ; 11 ir-mando que ,i reforma mi.iiisieiiil naõ expressa' 'ím-(lifieação ih'.s quadros so-vernamentais que venhamaiendei às aspirações rt.tscorrentes nacionalistas epopulares unia vez cpfiguram iin novo Minis' •¦

i in personalidades eu io p.--sado (• cujas vinculaçõesnão constituem garantiaoa realização dos objetivospatrióticos p r oc 1 amadospelo exmo. sr presidenteda República em sita re-eenie p aplaudida conferéncia no Clidio Militar

I.em Orando compromissosassumidos perante n Fren-le p*-lo 5r, Kub-H.Bçriek e m-

t- verdade oin- a ceciHliposição lliinislerial le-mui ao afaslameiiio dos.niaiorais etitreguistas Ko-l.erto Campos e Lucas Lopes que. juntamente como ar. Garrido Torres, estiveram oWante mais ticum ano soli o fogo d>e uma campanha tonada dasforças nfteioWistas. Mas Quando <Iwíh substituí-los, »si+ini eomo as demais autoridades demitidas,por personalidades que inspirassern confiança àsforça.- nacionalistas, JK põe em *ens lugares ho-meus da confiança de Washington. Â^íruík-ae c|iic.há cena de duas semanas, telegramas procedeu-tes dos Estados Unidos diziam que o> c+milo.-norte-americanos aguardavam a evoiuçáo dos acon-lecimentos no Brasil, pois só reaiaviam qu;il(piernegociação de créditos uma vez quo se convences-sem, através da reforma ministerial, que o govèrn.»brasileiro não iria tomar o caminho do t-xtremis-mo . E .já agora volta o sr. Moreira Sole- traiismílindo lioa.s noticias ao sr. Kubitsehek..,

fcste e o sentido mais profundo da reformaMinisterial: a conciliação com os imperialistas nor-le-ainericaiios. Km lugar de dar conseqüência aosseus pronunciamentos dc tendência nacionalista, osr. Kubitsehek adota na prática uniu orientaçãoque. visando ?tranqüilizar- os magnatas e gover-nantes estadunidenses, insiste em manter o Brasilnuma situação rle .1.'pendência (de «retaguardamearaeterístiea . para repetir suas próprias ex-pressões), em prejuízo do nosso desenvolvimentoe dos interesses das massas populares, cuias eoirdições de vida só podem piorar, cada dia mais, en-quanto o governo agir segundo os desejos ou asimposições dos monopolistas de Washington.

í-Miua n necessário apoinpopulai n,i medida em qi -¦contar no próprio seio ii"governo com um sólido su-porte nacionalista. I»c oulinmodo, adotando uma oir.entaftão vacilante uri con-irrária aos Interésse.s nacio-nais e dando mão lun,.elementos eompioniei ido-com o entieguisino, „ ç,avêrno estará conlribuindopara o desgaste político dncandidato e. assim, dandoarmas ao s-r. lânio Quad ros

Esta >s r'i ameaça rju, mpartidários de Um \--"'eiuno novo Minislério, sendonumerosos mesmo n, rpieadmitem quo as nomeaçõesfeitas |)0| IK ii ni o nlijel iin secreto da ciisliani/açãodo ministro .'¦• Oum-j-i

sisiindo em ^<-u euráier iu-de|M'ndcnle. tanlo em lai ¦Uo governo corno da ni>"siçâo, a Frente Parlam...tai Nacionalista define asua posição como de de-'.•oiitenlariientn e resen'a e

ilvf prosseguir ria lutapara impedir que seja posia em pratica qualquerorienlação econômico li-nanceira contrária aos an-seios d(. progresso e inde-pendência do pnis ,

CRISTIÀNIZÀCÃO de lott?Dado (pie a campanha

«ueessói ii ia se encontra empleno i.-urso, a reforma doMinistério não pode serdesligada da preparaçãopara o pleito presidencialPor mais insistentes une«ffjam as promessas de unparcialidade do Presidenteda República è claro queninguém iria acreditar que,lançadas a-- candidaturase definido o apoio do pm-lido oficial a um dos can.diflatos. urna recomposiçãoministerial náo .seja uma

tomada de posição dn no-vêrno em face d,, pleilol-t" exatamente é quelevou a perplexidade aossetores identifà adus defalo eom a candidatura domarechal Teixeira Lotr ouaos que consideram que oêxito dessa naiulidatura•¦^la na dependência daaglutinação que ela con-siga fazer das amplas fôr-ças nacionalistas e populíi-res, Tais lórcas conside-iam. rom jusiev-a, que acandidatura Loh só conse-

IFora De Rumo;

MlMUNDO NONATO

Há três semanas c-stao paralisadas as votaçõesna Câmara Federal- Iniciam.se as «essòos ordiná-rias nem o cemparecimento mínimo de deputadosao plenário, que é de trinta. E eles todo» formamuma bela coletividade de 326 representantes do povo.Falta número para que ne inicie regularmente o tia-balho das sessões ordinárias porque há trêg «-tria-na» a Câmara realiza sessões noturnes.

Que se laz nessas sessões noturnas? Nelas sediscute o projeto que cria lugares vitalícios de se-nadores para os ex presidentes da República. Nenhum

esforço de reportagem, pelo menos dentre aquelesrevelado» em letra de tôrma. Íol capaz até agora deidentificar os verdadeiros motivas dessa crise emque mergulhou a Câmara, crise efue afeta não ape-nas sua opefosidade, mas, principalmente, seupre.tigio.

Depois da abertura dos trabalhos sem o mínimod« deputados cuja presença em plenário o regimen-to interno exige, começa a chamada inútil dos ora-dores inscritos, mas ausentes. Oposicionistas lieisà linha do golpe exploram o pretexto oferecido pelasbancadas da maioria. E a emenda dos conselheiros,malhada como Judan no estilo demagógico de uns.não encontra defeso no outro campo. Ou então, parajus.ificá.la, surge um ou outro discurso encabulado,que não convence.

Não é verdade que 0 sr. Kubitsehek deseje aaprovação da emenda dos conselheiros desejoso dene acobertar futuramente em imunidade-, afirmou,*m discurso, o lider Abelardo Juiema. Segundo al-furnas opiniões, essa alegação em ceito sentido éprecedente, pois os atos dos presidente^ da Repú-blica gozam de imunidades no período em que omandato é exercido e também depois dele. Só de-pois de exercido o mandato e em fuiiçno de atosposteriores o ex-presidente nã0 goza de imunidades,afirmam alguns intérpretes da Constituição.

Tcmbém é certo, no ceso especifico do sr. Kubits-chelt. que êle facilmente se elegeria senador poiqualquer Estado. 0 que lhe daria unia tribunapolítica.'

"'—Desapaiecem assim, uni após outio, os motivos

q»m levariam a liderança da moioria a dar por pause por pedras no desentranhamento desi,a emenda,que vem da legislatura passada e que s<? transformaem motivo da mais estranha e cabulona teima denossa história parlamentai

1 » w

Contra is=o tudo. no entanto, ainda nao se le-vantou nenhuma das vozes autorizadas que pode-riam erguor.se na Câmara, durante período tã0 lon-go de sabotagem da faina legislativa, sabotagemacrescida de uma despesa extraordinária de um mi-nhão de cruzeiros poi sessão noturna, pois a dire-çáo da casa, arbitrariamente, deliberou pagar ven-cimentos dobrados aos que derem as caras, mesmoque seja por cinco minuto?,, durante as tertúlias d-jmeia-noite

A propósito uo umtópico publicado no«Correto da Manhã •> dctérça-ietra última, noqual se afirma que oscomunistas, sogundo de-claxa?6es que teriam sido prestadas por LuisCarlos Prestes à impren*a da capital baiana.apoiariam a candldatu-ra do manchai Lott pcIa sua jxisiçáo contra-ria à reforma agraria,

o ex-senador carioca en-vtou àquele jornal o »*•çminte desmentido:

__jlSe_b«n qutj Ja rx.,tante rvabíuiãdõ^ã"-pu—íitiCÜÇÓo cié nottcTus In-fundadas a respeito cl*-"Kupoi.ian declarações amim atribuídas, penso«-.••ítta o-T-orl»--HeH- spr

w \«üníente alertar adireção desse conceitua-do matutino para o des-.serviço de determinadasagências telegráficas tcompletamente infunda-da a informação tele-gráfica em que ^ apoiao tópico 'Causa e efei-to- do Correio d.i Mn-

Ii-| de hoje A0 trari«tar pela Capital daEali-.a. em minha reccn-te visita ao Estado doPernambuco, nã0 faleia nenhum jornalistan*m liz quaiBcmer de-clarações.

- -&íf,-eiÇ*n me rs--ó^^üWa^coír-~i e ç ã o , sub«orevo- moiTtenciosamente, patrícioe «irlifiirodor r

Oiu

li t4ij v

~t"Dia De ___Repúdioa Trujillo"

.laçam, em pariicular,i-í si-. Amaral 1'eixqlo eSr bastião ''-us — o primei-io pela oposição sistemáii-'¦ , que lc/. á indicação (lonniiii- do niaiech.il. o se-ííundn por soas ligaçõescom os srs. Jânio Quadros,. Carvalho Pinto

I v falo, para que as fôr-ças nacionalistas e popu-lares possam imilicai seem iõino da r-andidatuial.nii confliçáo decisivapara n seu triunlo nas u,.nas —¦ é indispen.' '¦¦• c\ queo i'o\ ''i nn. em ve/ o,- cedei

. monopólios norte ame-,"l ano-, tome o caminhodc uma polii ii a realmentedemocrática t> patriótica,-cii-ando-se dc homens om-n.e¦-'-! iin a confiança dnim-> ,, brasileiro

COMPROMISSO SE JK -Erh div*f6vs audiÃt>cic9t •.••»¦' •»' i-vípreswntantes Ho

Frente Parlamentar Nacionalizo o ->i Juscelino Kubi-tschek declarou que de modo olcjum o Ministério segui-ria uma orienlação entreguista. Assumiu o presidentída República, inclusive, diante dos dirigentes da Frento,o compromisso formal de que os novos ministros poriamem prática uma política nacionalista, de acordo com asdiretrizes traçadas «a confc-Snriü quo pronunciou noClube Militar.

Muis do gue os prcxnessc» do sr. Kubitsehek — em«p»e o chefe do governo tem sido pródigo, alieis — seiâoos atos do govômo que mostrarão sp a sua política,neste ano e meio qu« nos separa dec- eleições, terá ounâo um sentido nar;or»alista, será fede em funrão dosinteresses do Brasil ou cru obediência c<s exiqências dosimperialistas norte-americano: F i'!o >e decidirei emforno de quesfõu; essenciais e inadiáveis, tais como oreatamento dt relações com o* países r.ocicitisfas, a li-mitação da remessa d* lucros paro as empreses estran-geiras, a cessação cie privilégio'- para cs monopólios im-p>.-rc;lisras, o combate eficiente ó carestia da vido, etc

As fòrcu; oacionalistc.-' <• j-opuíares estarõo vigi-loiv)«« «« relação ao novo Ministério, denunciando à na-eâo qualquei ato entreguista do governo e apelandoao povo pa'o n l*r»o f»»lo progresfo p a emoncipacãodo país

BB^~ ~^:—-=x^na^^ ^mm^U.lrXKmamP.nári.'SA. a*rf a^h.^.^. -ri....-J,A-i.-a*..-.ifWily-.-^-, 53KCS3^53SS

Preces Desmenfe o "Correio da Manhã"

Como resposta à pro-vocação contra Cuba or-ganizada pelos EstadosUnidos cm Santiago doChile, o próximo dia 12,era que será inauguradaa conlerí-ncia de chan-céleres latino-america-no», será comemoradoem toda a América La-tino como «o dia de re-púdio a Trujillo-, pelaparalizacão por cincominutos, de tôdcci a.í ati-vidades r/cs e .ludontese dos trcbulhcrdores.liso é o quo se propõeconseguir, também noBrasil — o para tantojá coi:'.cm com o apoiodo diversas organiza.ções sindicais e eslu-dantis — os re-presen-tantes dus organizaçõesde estudantes e proles-sores da Venezuela e deCuba. que patrocinam omovimento, enviados aonosso Pais. São ê.'es osprofessores Kariano Ro-drigues Solveira, Reitorda Universidade de La*Vegaj (Cuba), Juan Isi-dro Jimenez, da Univer-sidade dos Andes (Ve-nezuela), e o Sr. HsctorPcrez Marcano, Presi.dente da Federação dosCentros UniversitáriosVenezuelanos.

Esses representantesmantiveram um conta-to com a imprensa ca-noca, segunda-leircr última, na sede da UNL.Comunicaram eles osanelos das organiza-cõe»; sindicais de traba-lhadores e ediudantesda Venezuela e de Cuba,para que as entidadessimilares no Brasil des-sem a sua solidariedadeoo movimenlo revolucio.nário cubano, e à de-mocracia venezuelana»egora aitieaçados peloimperialismo norte-ame'rioano, e que manlíes-tossem sua solidaiieda-de participando do "diade repúdio a TruJiUo».

Ma terça-feira, no «íu-ditório do 1SEB, 0 pro*l<issor Solveira proaon-ciou nma oonferènclclsobre a questão mostrem,do os perigos a que es-tão expostos os movi-mentos demowcirtScos e»Cuba e na Venezuela, tas razoes pelas quais aditadura fascista deTrujillo encarna a «ub.sorviência ao imperialis-mo norte-americano, •por isso deve ser repadiada. Também na tôr-ça-feira chegou de Cara-ca« o Sr. Gustav© LaresRuix, Presidente do Co.mire Sindical Unificadoda Venezuela, para in-corporar-sa ao Ç/rupo de

-riropqgcrrida. qne tfRton1__dera sua atividade tam-bém á Argentina e aoUruguai,

i

\m I

riLI.ZAII A 0.£pau IIIA

Enquanru ^- preparaalierlaincnlc, n,. RepúblicaDoihinipaiiii ue Trujillo,unia expcdicáo r.ic mer.enários para Invadir Cuba etentar a rjprjrubada do ('><>•vôrno de IWdol Castro, lóda

a engrenagem diplomai ic.ilaliiio-aincrican,! e posiacm funcionamonio pura rea-luar em Santiago dn l'liile,.i reunião de clianceleic.-ileslinnda a dar eoberiuiaa almejada reconquisia iíi-l'ubn pelo lniperiiilisir>i>1101 Ic-ainei icatlo

O governo du W.islim,:Km, que liiiaiii 11 a diia-dura fascista tic Trujillo, êo responsável pela con-.qyicão da reunião de ehaiuceieres. fixada paia o l>"xiiiin dia L! ua ."ajiilchilena Sua intenção nòidisfarçada e reediiai u( onferèneia di r.iruca.s, ciulOfvl. onde ,,> '.!! Minisi msdo ÍSSíeruir' l;rrrntnvm-pri~t._.lu* tMldossaiain 11 Illtcin-riçáo na ' liuilenia Ia. pai .1derrubar o governo uacii-niilista de Arben/. .|)ç-.emos cxaniinai a -cria ame.a<,'ri ciniiiii-ia 11.1- l'.i!ailia^i'. declarou o Kmbaixa-dor ianque na ÜKA Sr Rol«>rt H1I1, sn-ni mesiiin ateu -dar para n Identidade entresuas palavras e us q"c pio-niineífxi o «saudoso l-'o.st»>r Dulles quando com o.i-ou a reunião de ' 'arai a-

Shw propósito Ianque fi-oou '-a>bif\a mnis pntenti -oV> ffW»Tido o (Vmsj-lrin d,i

Cli'"A. ,<ob .-, pressão do ".*-prescntanie do Wa.shingloa,se negou a aceitar a pro-posta ile Cuba, apoiadapela Vono/mola c pd,, [li 1 •sil. d< que fosse incluídonó lemãrio da reuni o deS.iniiago .1 discussão doproblema dij siilnie.senc.il\ ir.iciii,, econômico. - causa'Ia instabilidade políticanas r.ir.dba.s -. Ü si Dreicr,t|iic na ocasião representa.%a o. Hsiados 1'nido.s in.sisiin (.. consegiiiu (pie o'emario em S. utiago fós-ei-\-'iusi'. amçn.te poüiie., .

Não será f/icil. entician-aos listados 1'tiiilo.s ie-

edil.o- agni'1'1 o enncli i\,-, ,ie1 .1 raças.' I 'ru

membrii dofovci 110 me\ic .Ia, Si l.eoprUlIll

'/,(',1. ,l! ' i| ,, piO-po-iíii. i-vrievendn' hã dias

.1 Ti .,1 • .Vove.lades- nivreiol 111.1 ii.ii 1.1 (em

.'uba c na Vene/uclal ,. .---UJ.UÇ.m_,)_ de impostos iso

bre .1 p'-iiòícoí"'if.rv'õnr-7T--—Ia puseram lia (|efensi\ a

<... inesinos interésses qu/In .0 a:'. ,-! revolução gua-ii malteca em l''-'l . m.i.s,

"sceni.i "]i-: < Knlrelanto,ojii-ioii-se unia grande mv-dança na América 1,,'Hiuae 1 maioria de votos alcani.'ad cela proposta que o-: 1'osii r Pulles apo-senlou em 11151. si-na agoiaIlliiil,, pioh!"m,'|lie,.-

din efeito, o.s prunún-cios nâo sá,, Ia vorávei-.|K"»r é--s,- belo rt'»s dcsl,t,-'ii.>'in perialislas- Mesmo d»--

.'->..ma a pro[io.sua de Cuba,.0.0.1 a discussão de pro-hlemajj econômicos, .iã naipreparativos para a ren.niâo de Santiago se nni*que diversos píiisx;s que.em -H votiunm dòtíUmon-le sob n balida de Dullesagora resísiem A mainri 1tios 21 pa-ises mó coneorrlou

1 a reunião quando foi(i-ssaitado no temario fp>.<debares. f, principio rianão.intervo-ncAo rios assuni'-- internos ,|,. outros pai.sos: a,, ("onferèneia de i'a.raras êüse princípi,, [ora os-.'•nsivamcn.e derrubado, Porinsistência d,» Equaflor, ou-ri',i ponto desagradável aosRatados Unidos lambem Íoitneluífio n0 u-mario: ¦,, diseussfin dos cproblemas re-Iritivos ao exereírio da .)*>-in-ciaei.i representativa e

.' respeito rios direitos dastioiiitins nas Anicrioi.s. ;is-. 1 c a formula «HplomA-

-Ucíl,-u «'.'.'i mi r;i(.ia.,. para porem qu<'srao a ditariüVaT de"Trujillo justamente t*r\r>#! 1 iie (in» Washiiipton pre-t--nde se sen ir para inter-

: ern Cuba.< oiitudo, se a reuniáu .-l*

Santiago dificilmente a.tm-gira plenamente os objeti\'os f|Ue lhe empri-sta ov-\érrio ianque, nem porisso ela perde em impor-tAnciã e significação parun Amériea Latina. FJÍa con.«erva *-u rar/iter de fe-cofie Inrtrnidacão e pws*ii

ffonrhii ivo ?..' po*fitKr-\

Page 4: Relações Com Os Países Socialistas-Exigem Os Interesses · PDF filefl' 1959 1 «Desde ontem, novo* acontecimentos desa-nuvioram a atmosfera sombria qu* pesava sobre ¦ humanidade

PÁGINA 4 NOVOS RUMOS 7 a 13 - 8 - 1959

CINEMAOCOS E PESAMI.MILH6.ES BE TONELADAS

" ' mifMMr-'

- -y :-$' ÍB^*- x l^& í I í^ J^^B MjB^^^Ji^BL^Bfcfc ^mw úm\. ' «ufiSÉV^te^L st

GEORGES SADOUL feda da«Os Amantes>/

QS AMANTES figura entre os filmesapresentado-, na série de pré-estréias

do Festival "História do Cinema Frcm-cês», patrocinado pelo Museu de Arte Mo-àorna do Rio do Janeiro, que mais discas-soes e controvérsias vem piovocando. Éacusado do imoral e pornográfico e mui-to~. ó.-gãos àa imprensa corroía vem la-zer.do sensacionaíismo em torno da peli-cuia. A celeuma não so jurtifica. Vimos ofilme, cor.statar.5os sua qual.dade o ele-gâneia. Para melho» esclarecer o assuntodemos a palavra ao critico George:; Sa-dou!, historiador de renome internacioncl,cem vários livros já traduzidos e-r no-.r-opais. Nesta artigo exclusivo Sadcul falaseriamente deste íilrre que nío visa r?n-sacionalismo e é dedicado a espectadoresadultos.

G. A.I.JJAO se perdeu na França, o s'ent:do da pureza», es-

crevejü Leuii ftragonV depci-v ds- vc—(tom entu-siasmo) «Cs Amantes», (Le? Amar.ts.) e constatar queo público acompanhava a ação com uma paixão quendo era perturbada por chacotas ou sentimentoserruivorro!;.

A heroina diste fihns (Jeanne Moureau), pei*ter.ce à cita burguesia endinheirada, sendo casadacom o diretor de um grande diário regional (AlcinCuny). Sou marido e a viOa provincial o entedíam,po: Isso, passa unia parte do seu tempo em Parisor.do freqüenta a melhor soriedado. Neste ambienteelefante encontra um amante (José dc Vil] alonga),cari^cão de pólo, mar, quo nco lhe Ira: mais felici-dado que seu marido. Porém, unia tardo, grupas titim enault;0-dft--a*Ate?ttcvel, encontra um jovem des-conhecido o cem é'o a revelavão do um grande ano*.Fará segui-lo ndo hesita em abandonar tudo, mari*tío, amante, relações, castelo, fortuna e mesmo ofilho.

Algumas pessoas compararam esta heroina «JMadanie Bovcry. de Gustave Flaubort, porém nclio-auma parente mais pró tlma de Ana Karenina e orr.undo onde vive tem certos aspectos da sociedadeantiga piutacla por Toistoi.

Louis Mallo começou romo diretor aos 27. anosrealizando com o comandante Cousteau "O Mundodo Silêncio», Ko inicio de .iOs Amantes», Mallo nosmorlra cs freqüentadores das partidas de pólo oudos luxuosas apartamentos Uos bairros grã-finos coma mesma objetividade Impassível com que iniciou opúblico nos cortmnes de polvos o tubarões. Mas asátira atinge rápido o seu propósito, especialmente,durante um jetniar reunindo no castelo os cinco ho-róis c'a aventura, A esta i-onia seguem-se duas ce-aüÔncias líricas, n primeira mostrando a revelarãode um grande amor à luz do luat num parque mis-terior.o, a segunda evorando a primeira noiie dosamanícs. Aí, o realizador demonstra que a paixãor.úo ê somente intelectual mas física.

Falou-se de erotismo, de porriografia, tírante decenas, por certo, nâo mais impudicas ou ousados oueLE EAISFR (p.Beijo), de Rodin, MARS F.T VENUS(Miríe e Vénus), de Tintoret e de numerosas obras-primas da pinlura ant:qa jr^cj>njempj>xârie_qi

A França é um pais cujo. oríe c literatura des-de há muito teniuo aborda as questões do amor físl-co. IbTTr^tTos-rttT-grr-OT-M ir versos,são os cos lumes, e o filme os poderá escandalizar. Oque- quer que s° pense de "Os Anwntos», não dlmi*nuii-á a obra e a afirmarão de urr.i íorte personali-darje: Louis Malle já se situou entie os melhorescineastas franceses.

Há pouco tempo, o Dr. I,Shklovsk] - Ciências l<vsi-co — Matemáticas — sábiosoviético de renome, formu-lou unia nova hipótese só-bre a natureza dos satélitesde- Marte.

Publicamos abaixo a en-t revista pur tio conçcqida aum correspondente do .jor-nal soviético «Komsomols-kala Pravda».FOBOS E DEIMOSPERGUNTA: Que sabe a

ciência moderna a respeitodos satélite» dc Marte?

RESPOSTA: Marte pos-sui dois pequenos satélites:Fobos e Delmos, descobor-tos em 1877 pelo astrônomonorte-americano H-all. Fo-bos — o mais próximo deMarte - percorre uma ór-bita quase circular, de 9,476km cie raio, isto é, Rira auns 6 000 km do distanciada superfície do seu plane-ta, com um período de re-voluçâo d« 7 horas e 39 ml-nulos.

Deimos também descreveórbita ciriular, com umraio de 23 500 km, e realizauma volta completa cm tôr-no de Marte en*. 3U horas e18 minutos. As duri? peque-nas luas se movem no pia-no do equador marciano.

Infelizmente, apesar do.sótimos elementos de obser-vaçao ch* c|iií> dispomos hoje,nâo é passível medir, daTerra, o diâmetro dos snté-lites dc Marte. Conhecendo-se apenas o seu brilho econsiderando-se a sua capa-cidade* de reflexo Igual à deMnrte iquo eqüivale a 15^)pode-sc calcular o s'u ta-manho, Assim, o diílmetrode Foboa 6 de 16km e deDeimos de S km, aproxima-dnmcntc

y-iici há medições diretasdc massa dos dois satélites-

fi isso, resumidamente,que h ciência moderna sabea respeito dos satélites donerco vizinho no sistema so-lar,TAMANHO y*.INSIGNIFICANTE. ... *

PEP.CTJNTA: Em que sediferenciam os satélites dcMarte r'' s satélites dos de-mais planetas do sistemasolar'.'

RESPOSTA: Em primei-ro lugar, distinguem-se porseu tamanho insignificante,Excetuando os satélites -ir-tiflciais da Terra, nenhumplaneta tem luas tãn 'pe-qticnas, Km seguida, .pode-mos citar a grande prnxi-mldiide em' que se eneon-tram do sen planeta. O fatodc* n período d" rcvoluçfio de1'Vibív- ser mais curto qur* operíodo de rota«7âo de Mar-te é um fenômeno sem se-melhante em nos«o sistemasolar.

Nenhuma das hipótesescosmogAnign; - sucessiva-mente formuladas — conse-gulti explicar a origem dòs-scg estranhos satélites Ca-so se considere, por exeni-pio, cjiip si' trata dc asteroi-

-des—a+rirrnnrs"—casualmentepor Marte, ficará íneompre-enslvel n ra7,fto por qup se

deslocam cn.-. úi±tiLas__q ü ace

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p&s-HUHU znaeaLW'-. jmwmmm!

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Acaba deP.-uit.ilh.iros |ive E '

si r l.u.çsda emuma seleção cios me-

em.rr- dc Castro Al-alvi i. a prlnv ira ve2

,,i ;; tim livro do autor brasl-leiro i traduzido para o chi-ntrs A t-radi.iç.Ki lei leíla daedição de 1555 cia- Po iasCompletas d- Cs piro Alve; clnCin Editora Katicna! O Lvto coincide com a r.uticln aus-pi los.i do com í!p í• -ií . uc !'«smr-los cul urat? dn RepúblicaPopular da China a um escri-ter brasileiro piro era- timcurso cie l.tc.ratura ora-sileirsdurante uni nno prn Pequin,O convite foi dirlaldf «ooiEneida no por"r, Ocir CamposCoin''..".e. tanilvin i- * "i enconcçfi, na' c-,i]ntal r-lri-cicin perja fiinv. :; dc Guilher

~rnc™r ivtnpírpíin fr—S-at^sâ—í ¦

as Uvas". Dcstciam-se na pri.cultural- e.nt.reCliina Popularr.ossot. paisesairrri.n relaçõesabsurdo q-w nâo se justificaNas poesias de Castro Alves.Alves , os chineses encontra-r5o alpo ^o espirito do nossopovo, dp aeu entranhado um .

à liberdade Poderão tomarconhecimento com um doslios: Timesmotistn ecau.Mf

maiores poetas, aotempo um pronde ar-um rcmhatcntí das

populares.

circulares situadas exata-mente no plano equatorial

Xum dos catélitcc de Mar-te observa-se outra surpre-endento diferença em rela-Cão aos demais sntéiites dosistema si.hr.

Em 194íi, r, RTit-iin norte-americano Shat-ples efetuouuma série de obsei*\'nt;òesdos satélites marcianos,comparando °s resultadosdsssas obser\'HÇÕDs com osdados até então conhecidos,particularmente com os ob-tidos no intc.io dn século poloastrônomo russo HermanStrtive, qu»* fez um cálculomuito exato da posição 'lossatélites em suas orbitas aqualquer momento. Dni re-sultou qn<> n posição em queteoricamente Fobos devia seencontrar era diferente dareal A diferença pra enor-me Em alguns decênios,Fobos s" hn\da adiantado emsua orbita., em relaçfio ao

de 1

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ponto calcule do. dois grause meio. Trata-se dc um fa-to Inexplicável, de algo sim-plcsmente escandaloso namecânica ceies' e.

Se, nesse período, Fobostivesse aeelcrr.do o seu mo-vimento, isso significariaque éle tinhn s<! aproxima-do de Marte Exatamente omesmo sucedi' com os saté-lites artificiais da Terraque, ao serem ficados pelaresistência da atmosfera,vão perdendo altura e. anmesmo tempo aceleram oseu movimen'o

As modificações ocorridasno movimento <^ Fobos sãotão consideráveis que se po-de dizer, sen. vacilar, queassistimos ao lento fim dês-so corpo celeste, £ certoqup dentro d' 'ins 15 milhõesds anos. npwximadanicite— prazo bastante pequenoem Astronomia Fobosdevera cair em Marte.NÂO HÁEXPLICAÇÕES"NATURAIS"

PERGUNTA Então, co-mo é que os astrônomos ex-plicam a retenção de Fo-bns1?

RESPOSTA. No estran-geiro, várias obras cíentifi-cas foram dedicadas a éssoproblema. Foram formula-das duas causas possíveispara h retenção, Primeira;n resistência oferecida pelom»ln que envolve o satéli-te, isto é. h mesma causaqup freia o^ satélites fttti-fi:'a:s da Terra Se essemeio «í a matéria tnterpla-«íctária (que. dp niodn ge-ral, pode ter maior densida*d? nas vizinhanças de Mar-te qu" na,s da Terral, entãonão se compreende qual ar.azín de não ficar DelnuW,«|i:p se enci nlrn mais lon-tre Porip sp,- coisa da at-mosfera marciana? Contu-do os cãlculos efetuados pe-lo notável astrônomo norte-americano Whiplle, junta-mente com Caell. nfto con-firmaram es«a hipótese.

A segunda eausn da aee-leração de Fobos pode ohe-decer aos fluxos. lTma vezque em Marte não existemconcentrações aquáticas "•vres dc Importância, devemser considerados somente osfluxo? cia superfície firmedo planeta. O conhecido as-t rônonio lnrrlés Jeff rles,grande especialista na ma-teria, comprovou, hã pouco,essa hipótese, valendo-se cier-xiit.is métodos matemáti-cos. De acordei eom os seuscálculos. Os fluxos na su-perficie finiip de Marte po-dem explicar tão-somente adécima milésima parte i.la

-a<5w4prai,íto de Fobos"Naturalmente, não se v°~

dr deixar de admitir a hi-'pótese de que em torno de

-Marte evistfi—paderopo ryurw—po m.'i.trnetirn cpip freie omovimento de Fobos. Toda-via, os cálculos matemáti-cor que efetuei também afãs-tam ta| possibilidade-

Por fim. náo se pode ex-cluir em definitivo que naceleração no movimento deFobos seia fnito das leis damecânica celeste, da influén-cia da forca de atração deDeimos, do Sol e de outrosplanetas Contudo, todasessa*i causas — assim ficouprovado pelos cálculos —deveriam influir nlflis nomovimento de Deimos queno de Fobos. Mas. o queacontece é exatamente ocontrário.

Assim, cheguei * conclu-são de qup não existem mé-todos «naturais» que pos-sam explirar a origem «Iasluas marcianas, nem os es-tranho.s fenômenos que ocor-rem no movimento de Fo-bosOCOS t ARTIFICIAIS

PERGUNTA: Então, co-nio explica o senhor tais fe-nomcnns"

RESPOSTA: Depois fieanalisar e afastar todas aacausas Imagináveis da re-tenção de Fobos. cheguei ftconclusão de que. provável-nv>nte, o atrito com as par-les superiores bem rarefei-tas dn atmosfera é precisa-mente n eme desempenha opapel decisivo no fenômeno.M-is co! iderando a extra-orclinãria rarefaçáo da at-mnsferp rte Marte a essa ai-tura pura ta) retenção Fo-ooj deve ter massa muitopequena e por conseguinte,mim di i. idade média cercade mi v.ve? menor que ada água

Mas podí un. corpo só-hdr maeicc ter tãc poucadensidade, possivelmente me-nor que a dc ar? S claroque nâo Fobos poderia nãoser urr. corpo maciço, e simuma espéeie de nebulosacomposta de pequeníssimaspartículas, eonsideràvelmen-mente distantes umas das

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outras Todavia, e asstm oprovam os cálculos. es.canebulosa inevitavelmente sodispersaria durante a traje-tória. convertendo-?e cm ai-go semelhante ao famosoanel de Saturno Deve-sesupor que Fobos é um cor-po «Vo. algo parecido comunia lata de conservas va-zia.

E será que pode existirum cornei cósmico na:'iraióco? Não' Não! Por con-seguinte. Fobos ê um saté-lite artificia; de Marte Asextravagâncias observadasnas propriedade» de Deimos,se bem qup menos impre.--sionante que as de Fobos,permitem fcnmiiar-se a hi-pótc.*c ,'. que trir.bém sejudc ovigem ,"-; ficxal.MILHÕES DETONELADAS

PERGUNTA: Os satéli-tes dc Marte não sâo muitograndes paru qu- os cnnsi-deremo.s artificiais V

RESPOSTA: Os satélitesde Mane tém. «em dúvida,dimensões bem grandes.Sua massa pod» ser dc cen-tenas dc mllhõ» de tonela-das, ou até mais A criação,;porém, de tais satélites nâoconstitui obra dc engenha-itn irrealizável para sôre.sracionais. Dificilmente sepode duvidar <l« perspecti-va de que nos próximos se-culos possam ser criadossatélites gigantescos comoesses, em volta da '1 erra.

Atualmente, a naturezade Marte é a *c- uni pata-mar frio disposto a 18 kmde altura sôbre a superfícieterrestre, Em «ua atiiuiiifu-'"ra quase nãn há oxigênio.Estou convencido cie que alilá nâo e:-:islp uma vala ai-tamente desenvolvida Pro-vàvelmcrite só há—-pI..ntrrr-das mais sftnptes -:• nio omusgo p o liqtien Mas. aoqne parece, Ué dois ou trêsmilhões de ano., a situaçãoera outra Muitos astróno-mos consideram que naque-Ia época havia oxigênio naatmosfera dc Marte P queem sua superfície haviaenormes extensões aqnáli-cas: mares e oceanos. Pro-vàvelmente, apareceram en-tão seres racionais que ai-cançaram alto nivei cultu-ral. Não pretendo imaginarnem suas formas concretas,nem a sorte que tiveram,mas, em detprminnein etapado sen desenvolvimento li-veram, inevitavelmente, desair dos limites do seu pia-neta. Digamos, a propósito,que em Marte, onde a forcade atração é considerável-mente menor que na Terra,.seria muito mais fácil rea-lizar os vôos cósmicos.COMO PROVAR?

PERGUNTA: Poder-se-laprovar dp modo experimen-tal que os satélites de Mar-te são de origem artificial?

RESPOSTA: Sem dúvida..A melhor prova'será o de-sembarque direto de astro-náutas terrestres naquelessatélites. Mas isso. segundoor prognósticos mala nurla-ciosos é coisa que ainda de-verá esperar decênios Mui-to mais rea] (¦ 0 lantjamen-to á região de Marte de fo-guétPs-sonilas providos deinstrumentos científicos Pormeio dê|pn poderemos rece-ber n,i Terra inipoi tanteainformações « respeite danatureza d.>ü satélites deMarte.

Em todo caso. a hipótesenobre a origem artificial dossatélites de Marte não du-rara muito tempo Nos pró-xlmo? ano? ou dcrénio nemáximo. ficará provadacom dados absolutamenteconvincentes, ou se encon-trará outra explicação paraa3 enigmáticas «extravagán-cias*-*, do caráter dos satéli-tes dc Mar*.

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«satã PERSONAGENSÀ PHOCURA DE UM AUTOR>

BEATRIZ BANDEIRAHão nos pceceu acertado a escolha de «Seis

F.eioõaçfens à Pro*:ura de um Autor*, para iniciod23S2 nova íctse cia Companhia Tónia-Celi-íulran.Lcrccla à cer.a em 1953 ou 54, nâo nos lembramosbem, pelo T. B. C„ por mais que o espectador procureer.querer e artijíir a er.ra nova montagem com es-nlrilo, digamos tíe iser-cto, ser/< levado r^jrt^iiinte-mon'T a faret comrjaracõeí. E quando vemos esta*íno-t lembrando, com saudades o dí-eíor, criado oorPaulo Autran. na primerrn versão e o trabalho deapaixonada composiçtSo do Pai, na criaçcto de LuizLinhares quem, nío sabemos porque, desistiu dacarreira tealral. lero apôs. Falta emoção ao Pai, nant".al versão. F-eqvicntemente nos dá a impressãode que está simplesmente relatando falos, dos quaisnão participou. Preferindo Paulo Autran no papeldo diretor não queremos d!:"*,- r-.r, *-;.-

prri-rl entre-gts p;ocentomente a Geraldo Mateus, não esteja,realmente, em muito boas mãos. E assim como lem-bramos Luiz Linhares, também não conseguimos es-quecer Ra^hol Moasyr, Cario- Vergueiro, CacildaBecker. Célia Bicr. Mas é um inconveniente que nãoprejudicará ao espectador comum que, ou não viua primeira vorr.fio ou, possivelmente, já a terá es-querido. Nco deixa do ser Int2res3ante, sem dúvida,verificarmos até onde podem chagar as divagaçcaspirotérrtícas do divaíor Adolfo Celi que em ambasversões consegue efeitos de luz, verdadeiramentesurnroer.e^ntes. Há quem discuta a validade cie taisp-eocu'ia'ões considerando-as prejudiciais, deixandoo texto em segundo plano. Eu no caso penso que odiretor prored° como pessoa experiente que sabe queno lançamento de um produto conta meis para suaboa areitarão o apavíncia com que se apresenta, doque mesmo o seu vaíor intrínseco. De outra maneiranío seria posr.ível contar com uma casa totalmenteloíoda. As oeras de Pirandelo em que pose a belezad'i foitma, t."*qnent^rr.cnto muito poética mesmo, comsua filosofia metafísica do ser e do não ser, da rea-Ji4i-sde—oposía—à—f-k^âor-da—Ve*;A ad e- íelatfvcr, - dif tcil •"mente atingir;a*n mais O.o que uma pequena cama-da. O grnnd? púhlico permaneceria, com razão,c)'ieio a tais preocupações, totalmente decatualiza-d^a, se não houvesse o interesse do «espetáculo» nosentido real da pnlavra.

v-'*.v,*.yTi r'"i -.-•ROTEIRO DOS TEATROS "'

DÜI.CINA — «Tia Mame», eom Duiclna, (VlltonMarlone e Gracinda Freire. Terça a domingo. 21horas.

BOLSO — «fl Colina rias 7 Minas», peça Israelitapelo «Stúdio 53». D:criamente. às 21 horas.

TIJUCA — «A Compadecida» — Ariano Suassu-na — Com Agildo Ribeiro. Cia. Aurlmar Bocha. 21horas. Sábados e domingos às 20 e 22 horas.

COPACABANA — Alô 3VS499 — Abílio P. de Al-melda ¦— Artistas Unidos. Diariamente às 21,30. Verj.pomis às qutnías e domimyos — às lfi horas.

MF.SBLA — «Seis Personaqens à Procura de tsrmAutor.. — Pirandelo — Cia. Tônia-Cell-Autran. Dequarta a domingo às 21 horas. Terças-feiras às 18horas continua, com grande sucesso: «Negócios deEst.i^o».

SERKADOR — «Paly-Bo?». Luiz Tgltisicts. Cl?.Eva Tudor. Direção de Vau Jafa. Dirtriamonto às 21horas. Verperaís cos sábados e dor.itncos àr? 16,30.

TEATRO SftO ÍORGE — «A RatoelT."'» — de Aga-tha Christie. Cia- Teatro do Rio. As 21 horas. Vespa-rnis cn quintas e domingos — IF horas.

GINÁSTICO — «Panorama Visto do Ponte» —Arth-T Milíer — Toiiro Brasileiro de Comédia. Diá-riarrente, às 21 horas. Vesp>eraia ás quintas e do.mlngos, às 16 horas.

TEATRO DA PRAÇA — «Está lá Fora um Inspe-tor» — J. B. Priestley. Direção de Geraldo de Quet-rn?.. De quarta a domingo — às 21 horas.

RIVAL — «Cindereln de Caxias» — Cia, AldaGarrido — Sessões às 21 horai. Vesperals: quintas,Kába-'cs e domingos, às 16 horas.

RECREIO — «Tem Bububu no Bobobo» — Cia.Valter Pinto — Revista com Valter d'Avila. Sessõesàs 20 e 22 horas. Vcsperais — 16 horas, às quintas,sábados e domingos.

NOS 8ASTID0RESconsta qe o sr. Eror, Martins Gonçalves perce-be o maior salário de teatro no Brasil (CrS 150.000,00)

por mér, para dirigir a Escola de Teatro da Bahia.E mais o prómio anual de uma viagem à Europa ..Assim vale a cena.

. que o Teatro de Arena virá fazer uma tem*porada entre nós no mês do Setembro, Motivo dealegria para os afelçoados ao teatro. Teremos opor-t«.tnidadf> de ver pecas nacionais, de autores novos,representadas por ç-^-ro nova, falando idioma nosso,com sotaque e inflexões peculiares a nós, brasllel-ros. Sem influências idiomáticas estrangeiras, por-tanto...

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Page 5: Relações Com Os Países Socialistas-Exigem Os Interesses · PDF filefl' 1959 1 «Desde ontem, novo* acontecimentos desa-nuvioram a atmosfera sombria qu* pesava sobre ¦ humanidade

7 i 13 - 8 - 1959 NOVOS RUMOS PÁGINA 5

Derrotar As ManobrasDas Cias. De Seguros

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¦V^-É^ÊÊÊÊÊÊ^lÊlm^- Correspondendo poo: NO'.'O* RUMO!

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Mor, uma vez os arligos 201 e IVíl do Pro|elo n'10/38 do Senado Federol foicm rejeitados pela Comis-lão de legislação Social pelo volo de desenipale de seupreiidenle eventual Jo se havia dado o mesmo na Co-mi<iào de Constituição e Justiça, apesar do brillianleparecei do Senador lourival Fonles a seu favor. Agorao decantado projeto se encoulia nas Comissões de Fi-noncas e de Economia da cliamoda Cornara Alta. Di-rem alguns parlameolaies qut a causa do atraso oudemoia dn tramitação desse p'OJelo nasce da questãoque envolve a maléria desses doi'. artigos, ou melhor, doque lem o númeio 201.

Em que consiste esse ortigo? Vejamos a redação proposta pela Comissão He legislação Social (parecer LimaTeixeira)- An 201 ... A parti, dt, publicação deslc, lei,os IAP que ainda nao liverem a exdu-ividade cio seguroHe acidentes .' Irobalho providenciarão o instalação emlodo o territoi;. nacional dos serviço* de suas carteirasdestinados o realizá-lo, Iran ferindo-se-lhes paulalina-mente o seguro das responsabilidades alribuiclas aos cmpregadores de foi mo que, o medida que se forem insta-londo os referidos serviços, cessem definitivamente osoperacòe. do mesmo seguro p^las empresas nrivodcif

As grandes companhias tle ,eauio conseguiram aHeoubaria desse aniçjo em duo- romis»Oes lécniros do Se-nado Federal. Agora, como o fizeram durante ono«. natramitação do projeto na Câmara Hos Deputados, ico-li-am uma campanha dispendiosa. Gastam rios rie cunhei-ro, porte de leus enormes lucros em publicações, penece-res, entrevistas na imprensa, rádio e televisão, paio in-fluii no pensamento dos parlamentares. Ha lambem uoParlamento os que eslão intimamente licjados aos inte-re^es de porieiosas companhias, con,o a Sul América.Utilizam-se, infelizmente, cie alguns dirigentes sindicais,cios organismos de empieç-ac/os dessas companhias cieseguro, para combater o ailigo 201, sob o falsa alegacão de que a passagem cios tervicos cie acidentes do linbalho para os IAP, ficariam cle.eniDregcidos. Isto não éverdade No artigo 202 eslo pievislo que Dentto der.noniias o seiem estabelecida* em regulamento, os IAPapioveitarcio, no quadro de suo-, carteiros de acidentesHo trabalho, os empregados «Io ramo de seguro rie aci-d»".'es do Irobalho das empreseis privadas, que tenhammais de dois anos de seivico, completado: ames do pu-blicocào desta lei e forem dispensados poi efeito dela.ooós o verificação pelos IAP da situação funcional rio*referidos emn-eaailos . Alia, i<so se havia decidido no 1Conferência S.indical Nacional realizada em inafco d*1958

F.isas companhias de seguio pagam salários misera-veis o seus empiegocios Uma minoria vive das percentooens obiidas na obtenção dos serviços, isto é, no Irabalho es'ofaole da concorrência entie váiias compa-nhias. Há lambem uma oulra alegocoo. que os seivico< oferecidos pelos companhias privadas sao melho'es oue os que ja piestam as insliluicoes de previdênciasocial Oue o digam os que são obrictacloi o ipconpr ciesses serviços. A fiscalização sobre as companhias pri

ROBERTO MORENA

• sse serviço exclusivo no IAPI, IAPC e IAPB. Poi U.o ascompanhias privadas lutam contra a oprovaçcio Ho orli-go 201 porque os dois maiores núcleos de seguradosainda eiláo sob o regime de empièsas privadas.

Os trabalhadores e os organizações sindicais fazemHa aprovação dês .es artigos questão fechada. Essas cai-leuos damo lecursos a piópric nianutencno das ioslitui-Coes e, cio mesmo tempo, possibilitam menor vigilânciapoi parle dos seguiados. Náo querem as companhias Heseyuio perdei esses lucro-, e por uso lulam paia que 0lei Orgânica rio Previdência Social nao onde no Parlamenio. Soo grupos econômicos poderosos que devemsei denotados pelo foiça unido Hos trabalhadores,

O volume dei piopcicjanda e da piessuo desses pot-vos sóbie o- parlamentares tem lido enorme. Necessáriose lorna qu» os trabalhadores redobrem rie atividade emultipliquem sua mobilização peno que os legisladoresnao retardem a aprovação do projeio com os ariigos 201e 202 integralmente Esta é uma larefa desle momento.Oue no dia 7 He agosto, Dio Nacional do Previdência So-(.tal « do Direito cie Greve, seja capaz de advertir, seria-mente, os senacioies e deputado» He que não devem sub-melei-se aos inconfessáveis interesses dessas companhias,mas cumpiii seu devei, ciando unia lei justa, de coraleisocial e humano, tao reclamada pelo, trabalhadores HoBrasil

Wisi i 1'l.KVM i 11 einpic(jadü que.iini.uiki' ii hvimi iiievii cometer qualqueirias : it lt <i.* eoii ..(leiad.i* comn hwias pani.« rescisão, perde o direito ain, eua* restantes nn hvimi Mmbora *i-!a Isso d <|ue dl;

. le, 'Coiisoliriaciu an um i,, rríbuuai-trabalhistas lorcando a i.iàn. entendem que„ prática rie kio lalto.*n uu curso rin avisoprévio. |kii parte lio fiiipreitarir', Ia? (|wir 6..U' |Hiri'H ii .. Hei. . ii.üi, que Ni" serliideviaa ao lerminti il" prazo co aviso -reme *e expirasse norinaliiicnii w pinpreliado que retorna (lu llislllllto an traniiihue«i ', irmtle nc nlln recebida, c nao é aceiiulieio empregador. íta. m- au avi.su prévio,alem (Ih indenização por tempo de serviçoMu mesma ésse. direilo nu pagamento doaviso e negado pot hIcuiis iui/es, feliz-iiie-uu em niliioriii Dado o a'.:*o prévio.,mn pude mio,- o empregador voltai sua-.. iiu-iji». (| it- ii pinprrfsado concorde com o.«cieppiKi mi-iiiii ni|)iii<'-e e.vlii en, quc o

i uni ralo dc trabalho continu-un vigorandocomo se nada iiviv-t' havido Se o eiupie-uion uai íii.i |xn tarefa ou empreitada ocalculo rio piiíiitmeiitci oo aviso previu ri<vern «ei leiln fie scnirio com n menu. riu)'illiíiios iii -/? »tit'.v> íIp s**I'VM!0

HOíiIPICAOaO *.- gratiticaciV'.* »titulo oe pieiiliii piiKilição (s: pi éllUO-a -.*,

'l u ul n.u imi podem uei\ai de ser pacaenquanto n empregado cumprir a- eonrii-c.imw estabelecidas para o seu recebimento

tinta pode a empresa, tampouco, rompeu*sai wis Ixiiitiiraeões cilni o aumento de sa-l»rio mínimo inenrixiiando-a.* a éste N--*e seniido lem -kk, 8 jurisprudência vencedoia inclusive rio Supremo Tribunal !••-(l"':il No caso de despedida injusta nu .-•Ie< prêmios (ii-M-in ser eoiiiputarios nn cal-i ilin da indenização 'lambeu:

ml? .ram elesas lei ias e o repouso reiiiiinerario du trnbnlhiifliii

t-AHUU \>t CO.NTIAN,!A Os enipreertdos investidos nesses cargos enten-

uni, como tais aqueles que podem repie-sentai ou «ubsliluu o eiupregaclot enfei-\midu em .ia- i.iao- boa «uma de pudéresoe niaiirio »e síimeuii •-.•-:. eram e.« as ; in-i.ue.- na empie-a jau adquirem cslablll-riaiu Ha alRiui* iuizes ei roneaillciili anosso '"i que ai-liani qué os ti!ulare>

de cargos rie eiinlianca, quando despedido- nau tem mesmo direilo a indenizaçãopoi i^mpo oe :«•!'.rn o ocupanie rie cargo

ile i «ii.fiaiH a em geral, tem padiao dcveiiiiineilo* uu,i* fli", selo que scih uilioini-iHtifi*. Ao enipipgadoi c liriio riestituii oempregado da função ne roíitianeti ou pih(¦(rtili-siío e U/e-!o ;f\p|lf'i ho 1'fll'gO Plpliso anteriormente ocupado. Nesse caso oempregado ivuir a gratilifiaeãn ou eom*!m rim- vuiha percebendo pc'." exercicioua luneiin (ie confiaiica, e volta an póMnantigo, ma- com as vantagens qiie iiverain.eu- colegas na ine-ina categoria duranteo lenipo em que eatève Me afasiarin cii -e .cargo eleiivci Knlendenios que neitliuin empregado esia obrigado a acpirar imiio de1'onfiaiii'ii, porque e.«ia deve existo reci-liiocainenie nán (Xidenrin «»u imposla [s,.-uma pai'e a oulra

('Míll-IHA fHllKISSK iN-sl S ..-:(''...-(liidaiàfi aii 20 da ao empregadoi

o pia/o de 4B horas paia anotar a eaneirapiofiAstonal cio empregado, a ptirtir rio mo-mento em que i. mesma lhe foi apresen-i-aoii Km vaso eii- recusa, eiinipre ao empre-<ano nlei'pt'i'1' queixa, dentro oe dez dia.-nn Miiiisiêrio dn Trabalho, ou diretamen-le a .1'. il 'a rio lYaballlO se ia ii\ei irans

corrido aquele prazo Na carteira quc valei nino prova nu cunirato de lrab«llio. nfto:«kt' n patrão consignai «uspensfies impe*-t«- ao empregado, seus antecedentes !.<n:fiuaisqiiPi notas tlesaboiuidoras ua condiu ane seu |Kirtadoi", Nela' dPieui v: ar,oladu» entre outras coisas a remuneração, aiiHiua tle pagamento su lena' o impíislnitjuíictii H.» Iii'í*iif!fts r '»« iU'i(lrn!i*5 dn :rnlinllui

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«reye lia* f erroviário»a failavm lio l>r. AIti*í«i

vodos é nula, enquanto sóbie o'i-iril * constitui um devei dos

qanismos sindicais, Ja funcionem

ms I ilu los e caixas é mais

rabalhadores e dos oios Caileuos He Aaden-

i» ún Trabalho co lAPTFf, IAPM , na r*.PFr.SP. So falto

Os (erroviunos da Cen-trai do llra.il lesolveramlançai uni veemente apé-lo a administração da Ré-de rerroviaria Federal S.A. para que atenda as suasreivindicações ate o pro-xinio dia 31. caso contrariopromoverão a paralisaçãocie todos os serviços no Dis-trito Fedcial. São Paulo,Minas Gerais e Estado doRio.

Essa decisão loi adotadana grande assembléia rea-hzada na ultima sexta-lei-ra, na sede da União dosFerroviários do Brasil, on-de os trabalhadores re.*.*l-veiam dar o último prazoc Rédc para que tome asseguintes providências: a)elevar para CrS 6000.00 osalário-niininio de todos osliincionários da Bêde,'~b")~"incluir todos os interinos,inclusive o pessoal deobras, nos quadros dn Cen-trol, de acordo com a fun-

ção que exerçam desde acriação da Rede Ferrovia-ria; c) incluir no Plano deReclassificacão e Quadrosdo Funcionalismo todos ouferroviários cedidos pelaUnião à Rede; d) calcularo abono de 30 por centosobre o salãrio-miniino <*eCrS 6.000,00.

A decisáe Ooh ferrovia-rios te apresenta aindacom uni caráter de advor-tència, chamando a aten-çáo dos dirigentes da Redepaia as conseqüências quepodetoo ocorrer coso conti-nuem dc-sofiando a tole-rracia dos trabalhadores,zombando das suas difi-culdades e da sua capaci-dade de organização » mo-biliracào par« fazer valeios seus direito-i através de

-lim—maatimnnln mui. »riéT-cjlco.

monto Nacional do Traba-lho, ja se apiessou em de-clarar á imprensa que agreve dos lerroviaríos seráilegal. As intempestivasdeclnraçóo* do Diretor do

DNT foram recebidas comnatural estranheza pólostraballiadoif» que, desde oinicio da campache, vêmse conduzindo com eleva-do espirito de responsabili-dade, esperando paciente-mente o cumprimento daspromessa; das autoridades,sacrificando os seus oió-prios familiares, nex e oe-rança de que as suas rei-? Indicações sejam atendi-daí sem que para tanto se»«?jani obnqados a recorreiá greve, cujas consequèn-cias Eles sabem ie esten-dem ao abastecimento dacidade; ãõ rr«lviiporTe~"tte-

niicA^-. R- ,. . ,w„ passageiros e ao próprioAMEAÇA DO SR. ALYR.O funcionamento de, Indns-Mas o sr. Alyrio Salle» tria e do comercio nesta

Coelho, diretor do Deporta- "<»pi*íil.

REGIME DE ESCRAVIDÃO NA USINA

Espancado o TrabalhadorPorque Faltou ao Serviço

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pi iii iii hi.ò -. I.) Sect i-' ai'.,, .,I iil "i lor. então di siuniiu! eiieulp .1,...,-¦ Lu ,, |,,i|:,

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aso Xo : uu .;<¦ i fn.1.1lii.-i oi in foi clu-! io uni - i iSiuo.s , lliqilõl il d i)- ki ultci-inieiilov liveilltii i-'-i''-i

O operrnio Aprigio Roque da Silva mostra cio de/e-ejoefo a.- moos cfeforrnodas pelos

"bolos" que o ge

rente da Usina Santa Helena mandou lhe dar

¦ ;-.-.!,, uaia; r.,,, unimini |.-("iHUiol idail"I e5pr.ll! H- 1,1, ,,„.. ,',„

lllllldei,

l.f-yi.lo Ra-

les '•'. »i , das1 punição '>"•|"'!r. ma-í;; -,ima ,, 1 rahallia

mui.',.ilefi -,.

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TRABALHADORES EM PFTRoLEO

DESCONTENTAMENTO NO CAMPO DE CANDEIAS(' I.NDI IASiti ')!iii. rn dc U. 1•' !!1;.' 11 r 11 '

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; o;i p, plfi horas rie irabnlh

()s «olciadores elc-u icoporo c reflainani o pnr.','.'

1» (tilii-.dade a otn.*r-. rliei

.1 ÍI os: bnreina" 1 •".•.!) 1 '. eo in'i,'(,'i! f.•-. O op.'' O'" : n lado, i.i.'. cen autOI izaca

, o co; ;i(i ri" ';p'lo' -' * ri lir-i-i-;'i'in, poi Lwfi ri^

.('O-' p:('; 'i.i.

fii 1 ' aienlr

>' a "'ii.,'-.ín uo orei

i fllif.íu.o cuTii'.'

r C.i Kl'-

nu ¦ni.p

Po-

Ao concederem mais umpraio de 30 dias para quao» iucm reivindicações ie-ja.-n atendidas, os ferrovia-nos da Central do Brasildão outro testemunho deque não ««tão interensadonem tumultuar ou semeouda importante ferrovia.Cobe ao Governo, e em par-ticular à administração daHéáe, compreender o «en-tido rio sacrifício a que ostrahalhadore', estão se inb-metendo, e promover oimediato atendimento desuas pietençõeí. a fim deque seja evitado colapsono transporte Icrrovianoentre o Distrito Federal,'são Paulo, Minas Gerots eEstado do Rio.

Os ferroviário*, como o«demais trabalhadores dopqi«. tém dado prova» deque estão dispostos a con-linuni apoiando c políticadesenvolvinientista do Go-rèrno. Iaho, entretanto, nâosignifica que concordemom sacrificar a seus pro-prioí interesses vitais, os-sutindo passivamente aoempobrecimento proqre».sivo de suas famílias, querada vei enfrentam mulo-res dificwldadí-s.

ORGANIZANDO A LUTADe nacio adiantarão, pois.

as ameaças do sr. AlynoSalles Coelho. Os ferrovia-rios fixaram sua m^la:conquistar ate 31 de arpiés-to o» direitor pelos quaisvim lutando hã muitotempo. O presidente da Re-publica, o» Ministros deEstado e a Diietoria da Ré-dr foram informados, commai* de 30 dias de antecedéncia. que cin qual-quer dia do mês de setem-bro todo* os serviços daCentral -to Brasil poderãoser paralisados, «ç até 31do corrente não forematendidas as velhas aspiraçòes dos ferroviários.Cuide o Governo, portanto,de regularizar a situaçãodos servidores da Cential,e deme de lado as amea-ças que |á não tóm ne-nhum efeito sobre umamassa de trabalhadoresplenamente consciente deseus direilo».

Enquanto o Diretor doDepartamento Nacional doTrabalho continua afir-mando aue a oreve «errt

MINISTRO PICOU

ALARMADO:

LAVRADORES

PAGAM

JUROS DE500% I

1 1 iiiiiiiMio da \ur|.vult iu a. «1 Ua 11" Moneijiieill iiio*'ioii *<¦ alainiadu (|iian(lo o Prosiilciiii' da A*so, i.ii-.in ilu*l.iil : .'(ln: •*. fl'- 1 'apui

/a! Mnrnnhãfi. Ine ,i.Iiiiiiin,1 i] !'¦ naquela lu

. a liii.nir in a 1 nia '"Halli'! Cs <-,.!«; HIII loti'- l|f

*!'¦ ".iMi

jin: if"\Ui <i|\ri|P

I.K >'I|1[U í'*l lllll'* f<-]ll,»

>o<- i-dtnpoi '"'es

do* Ina lUi

re- ,\yi ii ul.is dc 1 apin•¦a . i 111 .:.-,'i.i p lie ida ¦II f| le leya li/aoa em . .1,1 !'.' !!''''' aliiaiiv'' "*itituiii ipioí fio l lortoi *Pedreiras \,i Ai*? rif.|u; ímIíç.hi ds etiticlad»

o* la\ 1 adiu e* »e wiroii -llillll ll('-,l,llp,l!,l(|ll.*. rio1I1- 1111 i(io 1 tr- nenhum*a imi.1 dn Ksiado para opt.llll 'li o 1 IflTIl, II*»'III a 'f.nadore* *e * pi-rn ei1,111 da pniiie'3 r|e re

., r»o* .íí.* 1 ¦ aba lliadn•ci i. ii:». i»irl|i|<««l3 rrl..ir.-.. ,,|,,: :,* . pin ir-ni-a d»Unia |..i"- iiuilo «lllir-!!"' Pot .1.' quilos ri»ain. pm c\e|riplo "*Ia' .oto:"- |,a;" n »n;

\ "a ¦ r 1' 11111« "a infra ' 1

|||l-- II' IC l*«TT! »>tlllll* : Illllllll-

PROMESSAS DO

MINISTRO

'.. - • 1. a 11 f f' a p i »>»a Io« 11 aba II adore*1 •'¦ d*ílli .. m prini ipiüme-r tt 4Ihioiiis fie alio!1 milhoíf»!|Sf ma:.filma r airn(lán Alélil ilr- leiei-i d«*llll,11 co 1,11,* a Uu : '. e'.luli c quo K---H a lóda s!f»c; Lio o* 1 a ii 11>01 >'-f—lem anula rt 1- eiilienl a

,• o:oliii"i.» da falia .delei;,, meu : s.« <('iiiciiíe,<

f«t ¦

ilegal, a Comisaão de Sala- " Mmiuiiu ila \'ririos, composta de 11 le.-ro- ', '" "íl', 'r pales|i*iviário", eleita na ultima '"' "_ 1'doi . aniponó-

assembléia, atua junto- '"" Viril* l.una i|iir

mente com a Diretoria da ', •'¦'ny'' i'*t.. lanilnl

UFB, preparando e oraani- pionvlcu fonieci-i ;i A-7<*ndo ao lonqc rie tòria sociacàn -oiriPiilPs c íestrada as base', de lula. : iamciilo paru ler;Certo* dí* que o êxito do '"'"''c- r ni;U|liiiuis r

movimento deoenHern r1» onda uc ms aula <-

sua cana-.-ií-ade de orqani- ¦:'|,''," '• pin«'o de ri|s|n.

raccio, os ferroviários se ' !"" l"'"""'1-1 <u' bonr^.

lançam rt nrno, dhnosto* " '¦¦' "'i'"1" úc .,-,:,, tr\<

!°rar ã pròlicn a« 1»*o' 11 ' r*>-• > 11,.-* 1 < 1.> p»có»s dn asip.nbl.Ma do din J31 de julho. '...........,....

I

Page 6: Relações Com Os Países Socialistas-Exigem Os Interesses · PDF filefl' 1959 1 «Desde ontem, novo* acontecimentos desa-nuvioram a atmosfera sombria qu* pesava sobre ¦ humanidade

rACINA 6 «rn-!.t¦.-»;."i 'tiriíi.. NOVOS MjpOS __.,._._ 7 a 13 - 8 - 1959

O Termômetroleidicci Pcas

fi !'-. ,| ju; ,, ¦ i I'. .ii ei:o-.Mini.s| iu da''n.ft'1 Soviética NiUii i\' -.-1-Iiii'iv. pioiiun,.--,, xxi (li.-i-u: -., i riil.-.il un aiiiann ue

l':ii---p; npi ¦! i nv.P,, p",..;il, ,,s operai io.* it-i ia-b, i, i clc ..''•(!"..n i. loi „,!

I ¦ |i,i,j i|- ufii x--', --, j iiHiitn boa .a SilUil-';'« inlerilii ,: ' 1'IÍSP , une ,, povo *0\léli('0fl|i-.in>un urr-nde.. f.;i«. -m Iodos cs ramo."d d iiiioiii' . IP ii. '. •<-, "- • --nu « e;;niiiinnisltmu pinlilen: • i!h -ix,, l( nneriiai-ioii.il

.\ irai . ili ,-¦-> |,i ¦'- upii ,i iiiie.il-P<*,. .;• .«-iri n ;^'-^i;i >i ia. nn: \iav. ^ólidii lia tel-is r,|| ¦ *¦ a llii:il?.l'lil-".!r ¦• , ,i v -a-i.-iiln no «íbisni , (ir lli.I i ',>',. ".x"

i i ;,,i\-, - ,-,,, ., .i - .' ..' {¦„¦/, ,, pii.-:-iVt-i!>•. „ impe ,, ,i .x- ii, N -¦ a opinlAn - quea^-,',, n liaiiiiiiCtiri n,*(i pi enuncia giieiin .s>--I,- h: i o -,.-",:,, cn-1,.-, xi.x.v nua fundamentair, Iral-iiiii-! pncirieo -i-'- i C.ióticns i, roc..'u,do povr, ¦ «>-. ,'¦' 1.1>. ., uiíilinii. inquelnaiiiavelil .5 pnise-s ¦! i empo ,¦ I :-"!.-n Di.«io depcn-de em _i;i!p-> pinte «i ".«ilação da ngiillH dnbsiòiiieli'i-1 1'nil-.*- - d ¦¦¦ ¦•¦¦r ajjoia cm io-,',.« , ;,-!- . |--- -I--.,i na a lenrtência A m.n-n itíT.i.im ix | ¦¦•¦,:.

A I i*i '. " ' i'- " ;-«¦. x Kl u.-i lili.iV• • oi iia-íf ns li ifi , ."",*. léiica ,i \'ice-l're•idciil-i do* i- ii ¦ -* I nulos, .<! Nlxon .)'mantivemos come shçiV.« i-om éle O VireI*io.eiclenlt Nt.xon disse ,, seguinte f-onins sfnvoi da puz• K e respondi Kstanio.* ici-tf,. de (j.i" o povo iiorie-nineiicann lambéinquci « pa- Mas ¦- i, povo oviítlrn e " povonorlc-amciicano sáo pela paz poi que ná"d'-, entendermos paia melhorm »< iel,içcie:.cntie nossos pai--., em beneficio da roíiso-

lldaçâo da paz mundial'.' Podemos prnsni de•nsneii* divcisa lei diferentes pontos-de-vis-is politkn* ii,ai :eni',.- que vivei no iiiesiiinplaniMs Pm ix-o k única politica sensata é-e, polltir- de coexistência pacifica h políticad» asse/jurar «, paz *-i.:i«> o> povos Knuilf-ii;". po:5. piií ificídiieiite lii.-ciitanio* -i - it.a««(•';iim mais bens materiais -. e^puii iis *li imunidade, .-" ,, socialismo *e > ' :• ' *nm (> regiiue que gaimilii mais bens .¦>" •¦¦-vn de'i "':¦' ia:;¦ que e o m»llioi lepmie .-oi-cil

A «-ORÇA DO SOCIALISMO

A '''•'¦ ça -le ' - ¦«" i >'< in «¦ •" ¦'"¦¦''<

K s i i.,1 ',,:••¦ .'» eu que <• um icginii-• léiiticsmente pupulai Km ik,.--a .-, ,'-•,.a,li•-.;os o» *"> nto» i>Ao : »•-•.'•>,('."- p"ln. iji:'i- ¦ i a ii, beim n.;''•¦• -.*¦ •¦ . p..riÍMlitais, » nfto '•• -

os que vivem •'i i «Ia I'1 tinb.iHio alheio IP'-, f. «, hn.tí da solidez o da invencibilidade d'iioíso regime <¦ si;s fíni-a ciiadoiii Te ¦- umroginie polilico-social difeienie do (liuuman-i* nos países capilali.-la.- Mas, piq acii;-o. '

neressúrio por ifí-o fazer n gueriii'.' Nao, p«>it,- tu'.*- vencei mo." na einiihii-Ao [incif.cii. uA'Kifreião com i.-lo iiíru C'*1 umlf-am".««*£iii«>.-nem os inç;lése.<, n*'*iii o.** íi«m --''¦• '^m ''¦-«¦cixãc5. poiqilp se liai i de uni;, '¦" '"

l-.-.i-if'CH. unia emulação i,h.-- Hoiu-niai n !'"'dii'jA.0 paia que í'1 d'-''ix •¦;¦ a a *-. niniiiii i.Kinuliemos nn tn reno "¦" i'i- •< I**!-1 •' 1:';,:"-Sc tendes sepuuuiça i u \o.- i'-;;.-n-. d—li r ,-..\ rai-n; nó« e-lnli'"-. c-nn ,- "- ¦ • '¦

t."»•*"•? It* do i"r-iinf' f'" ¦ i' i -: :i t li •¦ -"- '>'

» e n i, n i

A tegiiic, r| -•- K: i- ii

Km nm il» -' ' di. '-i'i "• o --

1'inài Siiviétii-a ¦;, , «-M ..«'i pois iiiiutos |'«1..^^ in Kinopa ,• ¦¦" x*;' scRiiein mu llllV"laiiiinlio. iran.iViimaiaiii •( em paises so1'lft !lS* A « .«í.^ tlOÍSOÍ a "» if,í

AMEAÇA DE GUERRA

. -,, enlanlii, iiiuIh ili.--*<i ,-igiiifn a qu''ilii-ilnx-iiif nau cm.ia uma iiiiiciii.a de Riier-:z poi parle da Aleinnnhn Ocidental. Km qu*'i-n.-isle esta ameaça? Xftu é neccsíArio gran-le liilentii • niiiilii.s forças paia piaticai umalo.icnrn leieni-aileai uma g'iciia Os revanililsta» .icidental-aleinftes podem lambeu,ngura despiiiadeni a guerra, f, subido qne nAlemanha (iciilentai í iin, liiiportant» alliirio

• ,,-. Kstndoc 1'nidris da América, K pnr culpado.» s;os nventiirciios dí-s,--c.. niesinos revan

lii.-ia.* cf iniliiaiifla.< (icidenlnl-alemáeí pox.'x chocar-se nossos palse.j n 1'niftn Sovi,-;,,xi • ,. Kiiados l'niclo.« líni .temelliniite

lioqn/, podem morrei muitos tmlliò**-. ,ir pc--nas Kii, iodos '-'•¦• nssuntos exteinej milida ,ipiiii{iii finnea , siiicera n,, si Nison

I )i*.-"*-ll'«. -ixi'';i, qx» ft os inllltai i.-la. i-,-i--:>;ai a'-;- ¦'•'••. !-- r,.,-;,d(-ni cm a eueiia i ''

mu i. ,«.>-.. n .*¦>« de resposta, poilpienif'* einalgnins« lima-, 'a--'-; da farp da lena n Me•I <ixiia " íileninl ** nniros paises onde sc er, iiiiiain h :- .• militaiej- diiiRidiis comia m1'liifm ,-',,-ii,a f n.« países -igual íii-.o, riuTiHiniln d'' Vai.-úvia Siilicnins isiialnicnle,i ,c iin.i ial g iciia. se fíir ilc.tcncadcadn, no.v

• li-niíi üiíUi'Íp,« fliíiids snbciíKis ntip sofro-reir,i,s laiiibéin guinde' penln.i A guerin náo: i ,v Ixxeíiixn.- a liingiiein Kls poi que lula-lim-, , om tal xí-i.-:i'-x, ia pcln paz. pela i ,¦>•¦¦•x.-i''i.i ia pacifica enlre ,,« países, iiulepeu-dentcmeiiie d- -'o legime social e polilicnK, p.i, que ICiuti.-i lifil lundu e nfil iiuiltios s"!ii.' h,,;- (iüc fluiu,- n.« ('«'adi-las ^ [KiUtlcos d"'(Hiair, ,|ep-'i:,le ,, deslinu da paz diVx, piiiva»d,, ..-•..:Xcz i ntcllioi que c- , li-i-- de |*i>-..,.., s P ,j„ K-indns. sem inniv dilin fies i lie-_,i<-i.i » iixi -ii-ói, ,, iiiiantii a- (piei-lôes em !iiw- ,, .ni | ¦ ri,;, • •• s de soliiçiiu.

\., ¦<:,-, „ l Cni-,fei('ii, xi dns Chain e.. . i_ ,;-: , :,|íi. sóbre I»«.*! lim Oi idcntal

K- !--,|ii,,v .Icix.-x-i anui i |)inpaj;amln 'P|P„|,,.-.. ¦ • .., „ i ,.-i, fui da 1'IÍSS i c-le | ro-,|ei-..n ,-.;,. , l, iltimalo nine -.- potências„ ii|,-ii'. «!> I-: di-.-c -Sc n 1'm.io Sovi('lica li-

•.,. N micii i. -iTii "'liivê.* il» iillimnliis.¦„ ..-i«. ,.:.,. ;¦ ma ,'- li<'iliip n' ;'1"';:-,;

á i-.i-.-x-- li, d.' ,.:i. x ciuip-i élliia illlei nacln-liai'.' A l'xlá" Soviética não .-"Uic-n;,- pioi>,',.*¦iue .-,- uiiri.i---i-iii i*iinver,«:ii ('"'«. ''"iiin diiiiin-! . muitas .-•-ns-.M • ¦-. p.u i' nt"i-,:"nt- . levando,-„; , ,:,i:, ,io niiix - desejos da P-' >' ''-1 xlai. piocili-a eucoiili.ii imin 1,:|."" paru f>-liiiô...» inílüiaineiile nc '¦ v i Tcino. ,, ili,,.,.„ ,l„ ,.,„;¦;,. i ,-,,, ,111- ... p.iieil XX- I" bíl-ll

iaíl i : '"" '' "' "'a o ¦'

,N'o Ociilentelepiesentanles do.<

, adu -.ez i-oin ninii

a guei ia (i ^i. Nixi,, <;ni *i no snviíl li i

I Sp , i ede.c nas

iiiossejjiiiii KriMi-hinv ilí n

liculo.i jíiiveiiinnieiitai* -cji»i;

i ueza que a Cnifto Soviéli, a

:,,ií ,ii-.c. i 't emos que u pm o

An querem a Riierra K eu lu

ciii.ftej pacifica.* de nosso pais

''¦!

¦ ni ninais .-< enirid nimameiitisln, parn que iii.-i

',,,»..,, f: onteiias .' Pois eiicpiani

Siiviclica -e eiicoiitiaroin ."-->- ba.-

e.is .,« atiilo? cupê nós «• "í Eslade ,. p,>! :-:o d,- ,|ü,> os atrito.! provoqueliquidai as bases militares pslraiiRcir.'

c\acuai as tinpns pai;1 "> Mmi.lM di

, im ., t Fx.xP, nfto liai ei .1 ponto.» ¦

,',:, ,i. ai inadas nfto havei á fi ii çfies qiu capHZ-es dc piovocai um m, Amio

«curso, Kruschiov di,.-«e.

mil >'• i >nl i n| <1<- no.«,»n pai l ido n pm éi

-.,, id ii,, Micsiilcia (| r sliialmeiile »e criou uma situa'

ml qu; é pnui-n picvavel que o» linperlfllislfts ** decidam

depeiicndpK.1 » iriic n contra nossa PAtiia. contra o,« p;\ic

¦ '.( snciiilUimi As lio.iSHs filiça.» e n« dos liosSos aliados socn

niililaies em |,u m,.;. fioill »iia.« da Clnllllaip.« iftn ine\

' 'nidns F. r-.i.ie vp:

ni,-eiiil.u I' niclln»r.i lei ¦ itfii ,os nlhc

pi Apelas fioiilelriu, uiitatn em i e nossa

possiiiii a, ciiii», f|,i 'mu lllilldo ¦•' "

l 'a ma riulasl O '

ÇI_J

\% v.tf CO (),-i,leme reitainent-, r> (onipreendei

m il&á

i i_i».J J- líibRÚKl ¦> i. Pi inieim Gnei

c ilo .«oi iallsl.i: enMundial a P,u 11iseqil'

.,- ;i;,',-'•"iiin.i ix. pai? socialista: pc. conseqüência dai.jimli, liiieiia Mm - outros 1. r"'?e« •• tinnsfoiniaiain,ir |,,,i.-cs siici-.ili.-iii.» t rumo repiiltadi de nma tciccira•ueini mundial, se ".- imperiallstaj a ile-sencailesiem un

dia, será u fim do lapilnli.-iiio, Disso estamos convencido? ii.-mos a esperança 'ic que ns Imperialistas também o eomctcpiidnm e nfti bi 'iqiiem com fopo

V dn /!. - (Vi tictlui.\ m mui tio í/mci/i-sc ile Km-

c/iíni siid cxlmiili ¦ dc um ictitiiio litliisníilitln, j> Io '"'-

Irlim iiilnrinillicii -<•• i> :'<< •< th ílllinriivrl (/-J/.ST)

DA PüLüj- i t\

O cevo pcíor.'-. ossiiia/i*. .... fjranrles feitas

em 'j(,'o o pon ""f"'5 '"" orivcríc-ML Jo 'o'i lib-ji/oçõo,

em 2? í^e juíl-io cls í944 Em Vc, so.x.i, iorno «,;. ou-

tros acrc-ic/es, o povo rJnnccu nos i.a; .? por/icipol. "O

numerosas comeinoroçòes No poln.io cia ».tjo/Ii-i"Gworri/i", ffofoJ re-o.i-of <*- um impo*ie ilu desfilt,

em qi/e c, nioJilud' polonesa c^/nonsírou mm'» i"nci

vez o suo o/egiiii •'•' vive/ sob o socialismo

DESCALABRO NOS SERVIÇOS Pu BLICCS

POVO &'/%•!*D É 31A

O ? A <" 1 % ^11 iiil<] ií V i INI

'll. '.!'¦•'I

CHLGOU A HORA

i-P i • li!,. ¦ • reii ,i.i- n., i'oii;'('H i

fr r.A I'.,.. n .i •, i' ¦'

lodn o :¦ iii-lclec r x 1 '• ' i'o-# -. ir ¦ i • , i • - (<

.-I !•. /. !'l IX II l-XI ll ¦« d - i, In' i as ;,¦' .i i '. '¦¦'

,i ,|', c, 'Ias ba?".. iiiiuu-. .,! \.io 01 : 'X!l ',' a '•

¦i n (, dia em qx» sei '••

I'- ii.iia.os >: x'.'! ,|f _,UÍ'Í|1,, lOIUlII (Ml l'||| -'ií- lllá". '¦•-•-•I

<i!il ia tiiicln Tcüi". n esp,„„!,. , |iep«, a ai inilos em niiii!".'* pioblemssi m lili._i„ e a---' -xi ai a !'-r' •'• « ' pensai.«.-im i on idciíiiiio; (Mie ('•;,¦ ncónlii deve fÇide ial ix-.'-ii(-.'a que nfto noniiele daiins mo*',,;. ou inalei i.':i. a nenliuma d - pmles

u pruUlems diw serviço» pú-bllcos irsnaporlcs, i uinuni-cações • energia em se-,!iiv-)(i,, extiTmamente, emiiusco 1'nis, nus iillltnos niese.*.;;,¦-„ r n urrai enlreniie." »iiiouiipulio.i punictiliiie-, mui-i„« vòze.-i obedientes no cnpi-

ial uiunopiili.-la norle-smeil-, .uai. ('.-..c- .-(i viços se 11 im --, rizain pcln Mia má qualida-il, f pelo verdadeiro bsmiIIo hu,,;-a do povo ii ie pinix«ni os,i c us explciinm, (nm » i um-plicidiulc, nu a passividade,ii,i povèrno, 'i âgiíivamenlu

, . ,, ;(. ,e dc -a diuaçaii .tr ;ic!ia. poioiitid .ndo, unia crescente va-,-n (ie traçno popular, que fi»-qiienieincnle (--.plocie cm mo

, iineiiloí expontAneo.» dc mas-;-.,(, ile de|ii'('íiaçÍ!(i e lilL-êlldlo.

Foi preciso um incêndio cm Nite-o' j-o c quc o govet.i?viste as falcatruas do qrupo Carreteiro — Oito fui:-

cionaiios fiscaliiom milhares de falsários — As cx-

posicòc de motivo»" dc liqht c do Bond and Skiie

i,. ,i,iii 'udrtili'. en, i ;.-ii'-lu ii e io -cs

n

;,(, . 1'Bii'i a«. ii, T> i r-n—:dos I!.-: v-!.i> r ,i p-li.-rs es! ! iigejidí

K -¦ i n\- !'*l'oi i ,*»,,.. im * •¦ :¦•• . u ifr.-.c su-.s ioli\ ei*.-, o.'"" s inii; 0 ,-i Xx. '! I"isboirimln o pioblfx.a do ics,-uip*iueníu dó

1 üllitri-r.in ;. i \li-n nnh - i m i-if-ntnl N'i-ú -\tf liri: , n nv. xi-, !eiieii,,u ;« dei min, õ»'.>

be icnf-il** dn «*i- Ax-''',í,i-|-, (i ,•¦ emboi i -w i ¦ nsidere cvlstiiri nft" >'",i!ia em *,ií:i.« neu.*. fii ' ¦;¦/.. nills BRitn (> íü, lio d,, j-i|,-«ii-n .-Mem m5-sn, não leva (in - iiiil i u .' a -it ifo ;'.,, ;Pri -nm ional nnuliiil I'! io :,,,, , aa,, eu. !..mii '!• srmliliiiird.i.i níeiiiãc.- A. •_?••! *• ,!«-.,•¦ < ¦•- "-t'c (,n o P" Ic "-,, :' !'! - «o.- !• |;'l, • »

•1

Ki !.»i u,,',v si i-iiiihini im it* .i- ici •'• " en. v I 'nifiu S... ; , .: e ., I-Px.x, . I ilido.-

lf".U CIOIIIIC il' !'"l -'X ili I1"1''1 ''''¦ ¦' I' hítlIllÇ»'!

in ,- ,,,iri,iiia! .¦ amo. .¦' iiir.ti e iliv|io..K,.« a de-;, ,, -tini boii ' "ii! "Ic (li? e A Cnifio Su,-ictini cuiiliiii, iui liitiiiiilu iiicnn-áveliiienl'

¦ .. o nliwn dn U-nsiVi inleinm !on il. pi In

lem pm uljjetivu i . ,' " <-un ,i iifiu público, nu «empcln pruprio pudor publico

O "ESPOLIO" DOSCARRETEI ROS

A sfiu.HU ;i,, •„.!.• 'iiit-

xiiiio, viu-se 0 doveino touiniuma aliiude adequadn e jus-In, no caso, quando encampuu,, serviço tlns barcas entre Rmp Niterói, Como foi possívelao mesmo ROVérilO qxe opóioda sorte de resistência n

to noa ii; riíu-iuj— dí—Bunü naiL

..^tf-Al-S

tóMQiAR^A

A- iiiziic» ox-i.' .-a'-, aum- -nu, lempi mia.- liçuc.--;

:/ | Pucli ndo decidir oopinar s>cm a pre--: ãu i\c i" u-p.'5 econômicos, como o lêünn i-íí ki 'lo- cieMiinrnlr/.ailiisCairctclru " quem nin.neme cli.ipuiilin a delendei a nu-loridndr coconiameni.il miIipdecidir pela Milucftu certa »usin pela pücampticâii;

:' ¦ , Q-.iiiróo n enipre-a

li

;a r.l a?r -li)'

ndo

-.in ml ei cr,, ioniiblt-iuivs pm vln pm ilii -i Ne?ln

- i o apoio ile lodo. os paiou/ dos povos de lodo u

K> Kuveiiiu ,in ,'p,i.. .ip ;>r*-M-i mi contei e.-.-(-s movimen--,,.- m' tem ;çiialniPiiíe mos-nado tnc-ipii/i dc empreeii-..,•!• hs nifiiliila? adri|utid«i.-> *.iiluçAd dii i li-e -iiif os pio-voeti, « -ii f dos serviços pu-ulPiis: • isso porque a solu-, iui para p.-.-a crise será pio-mover a exploração dos ser-viços pnblli o" pels linies en-lliiade que. poi ictiniião, nftu

Share, i m Poriu Alegre, que,'oillim.a impedindo n encam-paçfio no braço desse lru.deini Belo Horizonte, .orno t"ipossível ii t'.-.;e governo, que-? c.'pi'cin!:;;a em cun.slruirliigantescas usinas de miei-um elétrica parn enlrcuft-la.sile presente a UbIií e ii Bondnn d Share, fumar a Inicinti-mi de em ini.pii: um nerviçipúblico"

» nacional u governo " • alia - (',•• cn< ampii ln 'i indoc e.'-,i n nfieii a i;P.

Nu liiíi em i| ,i- .loi i-' ' '•¦ a-dn í. eni nmpaciio di '' sc »i-ia ce barcii.' o .A.íx. : nn e s;i-\.-i Mula Pre idciue c'.i Co-mi -..àn de Mai inlin Men .uue.presluu--e •' mui! detalhadoe.-iírevi.-ta a iinpren.M' puraexplicai ,- !."',i ;'m iiovérno.Hpvelmi ele eirPi. 'chi nú

incru rie eonclusòes s mie che-Knrn n comissão de inquérito,instalada r.a empresa clor,Carreielro, Disse, por e.Nem-pio, que o subsídio cie Cr,V "

millifies (pie o K;.t»clo clava aosC'i rreleiro, para a compra oe, onibuMivei:. (¦oirc.-poiKiiam,i..i verdade, a uma despesa delipénas Ci$ :i,5 milhões; que alõllin de pagamentos dos Cru-reieiros era "ngnada", íalsi-ficada, npcnns con-, objetivode encobrir lucros. Irflllsfor-iiinndo-ns em delicils Re\e-lou, iitmbeiu. que apenas nos15 dias (!c julho cm que a rm-pie a íóra ínlenrada na n;i-iiilnl.--.ti'flçnn eslatal, cia pus-saia rie "defü-it'ria" x lu-11 ai, \ a

|1 -.iame :.' , ¦ c.> CJ.ririeiie'MÍ.-'.fic:".ii, -. < ¦ on'nbilivi,*.-

—m—p.tin—'i'u *r ir ' i• a-,xx-"-•o-- rir- tarifas, ou mn;'-- volu-m -or- subsídios do Estado,.¦.cie que o Rovérno procuras-.e.. .-rquer constalnr a veraci-dade cio (ç;e afirmavam. Pnlprecisu um Incêndio em N'i-xuiii. (|tte o sangue cio p vo!lumiiien.-,e rorresae nas ruas,pixa qne o governo adisse.Nío houvesse a revolta, é d«

(Conclui nn il' i-iigina)

l.ançodo r^omUment* p*ii foo ilien-e. olivro de Ari-ttótelís Mouro — Capitais EMrnn-qeiro^ no Brasil- — «» de-'ma a ocupai mere-cidp luoar de de-taqu- na biblioyraíia econ6.rnica do noss0 pai^ Isto se deve. ao nos-o ver,a dois motivo; principais. O primeiro se reíereà posição ideológica do autor, que não lhe mi-

põe limites de pesquisa nem o obriga a re-cuar diante dos fatos ou a di tcrcè-lo-. E.taé uma vantagem essencial que leva sóbre °«economistas ds outras corrente;, mesmo o- dachamada escola desenvolvimentista , ciuc,-,melhores representantes não escapam a estrei-teia burguesa O segundo motivo dÍ7 respeitoàs qualidades pessoal- do 011'or ao longo !'•rocinio do pesquisadoi minucioso e lntransi.gontd no >i\:a objelividede á capacidade doanalista competente F obstinr*c'c que extremeo seu escrúpulo aos meiioie- detalhes. O autoidclib-íradamente -e esquivou do- sintc<e« le*iricas, que exioeni um grau mnls el?vado decbstincão Dai nã0 <e mina porém, aue sedeixou domln-i prio empiri^mo llmitar.do-.»ea catalogai lato, ou o narra Io» em e-íilreportagem. -Capitais E«tranqeltos nc Bré, a justo titulo, uma anch ,> mou- mde primeita cideni. i»ol::ada com apuronico n segunde uni plan.: -iinaduiecido durante muito tempo, mie fundamenta tese- econclusões sóbre a qxestao de ícaioi grávidads paia a vida nocionol no preente «'apo

Ape.-dr dc titulo genético, u tbra de Aris-tó1el"v Moura -e releie ciua-,« intelromenti oo»capitai- nnite-ainericanos, que operam eunosso pai». O motivo, çxnosto no prefácio, -e

justifica: «ão o- capitais norte-americano-,aqueles que. -.elo seu volume e pelas- -ua- im

plicaçfies política-», hojmia nacional nos quadrocia o.prs«íiva t deformidestuda a linhas principo. Ju n""i d

pitais * c- efeito- qu* n«por circunstancio- ever.tuaipria nalurera P"TC' "' ',;

' p.;t como c «"ro1"!.Iniciolmente. defroninmo r,c

Sapital Norte ¦ AmericanoÀ Luz Uos Fatos

JACOB CORENDER

ioesf ¦

lo d'-

balhomovibrasileiro

d.'II.

tec-

direlas, o» chamados :apit-)> it, puitici... ..._»-.i Mouro --sludu o rtiovimmi

,ua sntradas e swdas e revela, atrave.mento. a espoliação a que 3 ta

é inexoravelmente submeti

no pelo capitai monopolista dos Estado,, Uni

do.s O autoi se detém nos problemas do mn-

resiimento e da administração de capitar na.

clonai- pelas inver ões alienígenas, problema-

iâ aboidcdos por -utros, nas alé r.qui de mode

e.parso ou ri-trlto a certos setores. Anstote-

lo Moura apresenta contribuição original t

bastante i',tsniàtlca sóbre o assunto, procuroudo demonstra, as verdadeiras proporções do

_ 1; a I

encadeiamde unia de

-1 o. Arislóí.le •

por aci- rmo, pei

TT 11

ecooo-ndiii¦loura

cat" i:òc¦ir pró-

num

ll-'!.

i ,uui quí' r-anuenio <-¦•<=.u s,c •-•« -- --,-¦

,«" multiplica com os lucros acumulados » cem

o-, recurso- nacionais que atrai para a sua

órbita Isto de trói um dos argumentos pie-dileto da publicidade de inspiração ianquesubre a- excelências do capital estrangeiro. Oterno, cie excepcional importância, é realmentevatiss-imo » Aristóteles Moura não o •sgota.

ma- aii.níci linhas fecundai para pesquisa-po- teriore-í,

A buse de copioso material estatístico, c

autoi . lamina a questão das taxa. dea d,_v tico leVicemos. MãeCl!-: oficiei

:a lôm :c"•¦-',-)¦ » : ¦ 1 -• ¦

'. "irri

r--.'--i

f.-r.c.a- aaf rc-trlng;

•üe á lu/ oh"

o

s;i"

a- Cillf':eir. 1*"

taxa. de lucic-invei -õ*s norte ameporem, á* e-.kr.- 11-

mecanisníc!'.liic*!mentç

lato1litirin

<•-.-' 11 om re*_eil"ivíl« cr-.u i«muneradcs li-.n--»-

• ii r!e lurr-« c trc-l («••

rèncius funciona pe.adamente em rentido con-ttário á expansão da economia nacional, ubsor-vendo parcela de «ua renda, comprimindo as'.-nportações e mgendtando as crises cambiaisio gênsro Ja que no momento atual :ausa.antas dificuldades io noss0 pais

Os empréstimos s ünanc.amenio-, :onslinem um • Icjl •llinliv ,ia SKaltação Ia procl-i-

•nada generosidade lo -grande .migo io Nor-leu, Aristóteles Moura /ura » 'éu das ipa.lénclas dessa tã0 decantada jentrosidade, quapioduz tantas manchetes na grande Imprensa.Os empréstimos e financiamentos são estuda-dos nas suas múltiplas características econó-micas e nas suas implicações políticas. Ummérito do autoi re-ide precisamente no seuempenho em trazer ao primeiio plano essasimplicações políticas, que se enquadram emtodo um sistema de ingerência do capital mo-nopoliõta dos Estados Unidos na vida Inter-na do nos*o país.

Acreditamos qut, numa 2-' «dição, 0 autos

poderá acrescentei ao seu ttabalho algumas

páginas sobre o lecentissimo episódio relaciouedo com o Fundo Monetário InternacionalIslo porque, enquanto a ação do BIRD é ana

• li»ada com cerí.o abundância de detalhes, «Ca

p.tais Estiangeiros no Brasil», 110 que setefe.rt a0 papel do FMI, se limita à transcrição dealguns dados oficiai-. O que se explica, par»:e-n*' . pelo lato de oue o papel dc FMI.í veio a se tornai intelrnrien-e. cloro, de um-*!-,*) poro cá. Herói' de j*i ctncluicVg a oi*-rad» nue nos ocinnmos.

Hotavel íl a lição que Aristóteles Moinano; da sóbie a maneira com0 trabalhar coma-- estatísticas oficiais. Durante muitos ano».manuseou as mais diversas publicaçõen brasi-1-iras e estrangeira,, desde os jornais aos pesedos anuários. Pacientemente confrontou o»dndos, valendo-se da sua longa prática d» contabilisla e do seu conhecimento da vida eco-nímicv real. O resultado é que pode desven.dar para o leitor numerosos artifícios das es*tatisticas oficiais ou oficiosas e, ao mesmotempo, mo.strar como é possível, dentro de cer-tos limites, tirar delas algumas conclusõesvalidas. Digno de nota é. também, o esforçodo autor para ajudar o leitor não iniciado noassunto, particularmente no que *e refere *terminologia.

-Capitais Estrangeirou no Brasil,, ndo *obra Improvisada, porém, não evita uns pou-cos senões, tàcilmente corrigivels em ediçãoposterior. Pensamos que o autor adotou umcritério acertado ao en-tar, com rigor i.itencio-nal, o tom panfletário ou simplesmente pro-pagandistico. Os dados analisados adquirem,com isto, por si mesmos, maior força persuasiva Somos de opinião, porém, que aquiltrigor loi levado longe demais, dando margema expressões como; »E' desagradável referi-lo-(pág. 259), "deixam má impressão» (pág. 278)

e algumas outras, que destoam um tanto doconjunto da obra Mas isto não chega a cau-sai dano mais sério o um trabalho, que seimpõe como legitima contribuição cientifica.

-Capitais Estrangeiros no Brasil,, Iserá do-ravante livro indispensável na biblioteca do,estudioso de economia, do político nacionalis.ta, do joinalista, do combatente estudantil, dolidcr sindical e de todos aquiles que queremaprofundar o seu conhecimento da realidadenacional para ajudar a transformá-la. Mili-*: "ate antigo do movimento operário e anti-lm-.er'allita, Aiistóleles Moura vem de ofere-rii-1'is, nl-.ri r'o que já d^in antes, uma obroque çnc-rta o mal« 'srecioso de seu pátrio.tisi-,10 e de sua inteligência

Page 7: Relações Com Os Países Socialistas-Exigem Os Interesses · PDF filefl' 1959 1 «Desde ontem, novo* acontecimentos desa-nuvioram a atmosfera sombria qu* pesava sobre ¦ humanidade

TOMBmmagmm 7 j u -1- vm PAGINA 7:

DEPUTADO LYCIO HAUER 9MM D PLANO DE CLASSIFICAÇÃO:

CAMPANHA INTENSIVAAPÓS 0 PARECER DOSEN. JARRAS MARANHÃO

O Plano Ar ClassIfleaçSodo ('aigos e Funções, cujoandamento eslA aguardan-dn o parecei da comlssíecompetente do Senado, re-presenta par ao funciona-lismo uma esperança daaplicação, na prAtica dnsdireitos conquistados com al.ei ti. I.7H. de 28.I0.M.coirespotláerte ao Estatu-lo dos è'i!'u'ionáiio« Públi-

cos Civis d* 1'niAo.P-->btt " Plano, sua ne

petsjdarie, tanto para os«eividôrw ri.ino par» al nlílc, »s possibilidades dtsprova;io * os termos doniísir.o, ouvimos o depu-tado I.lcio hauer. líder dofuifmnalisr.io. que d» ini-o,n saPentrff que o traba-llw dn senuior Jarbss Ma-mnl Jo. íelaior do projetodo D.\SP. merece ser põs-to em destaque.

— O problema — prou-se.ulil o deputado Meiollai.o! — m vagto, dtlíell •p|ip',o 'de

pequenas que»-lões, eujc e\ame»eu.|a ela-hora',3 o teq.ierem espirito

Querem os...'("onduslrt da 3* paginai

SAhre os governos lílino-americanos que üe dispo-nliain a tomar medldag an-riimperialisfa*.

Isso sõ tmk evitado »*nt chanceleres laüno-ame-ricanos defenderem corajn-samenle. ria. Capital cliile-na, n direito do* povos deescolherem seus próprios£o\pi-nos e de tomarem, emrelação aos capitais norte-americanos, ** medidasque iulgarem mais oonve-r.iente». Apenas dessa for-ma a OrganizaçSo do* Eslados Americanos deixa rA

funcionar, uma vezeomo Instrumento do

Ianque. T!'Isso, que »*

r\iia do governo brisileS-ro que sp portou digna-jr.ciür ao apoiar Cuba rioConselho da OEA. nSo re-(•ue riM Santiago, assumiu -

rio uma aimide omissa e'conciliadora», * qual ten•le sempre o Itamarati, equ? só pode servir aos queaçora tramam contra o po-\o cubano, • conlra lodo emovimento nacionalista la-

iiieiii ano, InclusiveBiasil.

Amii(i it torpedoomento — O trobo lho do DASP o, no fundamentei, justo— Outros projetos de interesse do funcionalismo

mais

Imperialismopreei«n. por

Umo (I

d« »»(•.,flcio • grande eorihecimento da matéria. V.ci senador l*m trabalhadonoites a d.ntio. procurandofvser um trabalho que cor-responda às necessidades ei 'mport.lr.cia do assunto,que vai disciplinar o servi-ço público. Tenho estado,sempre. r;n eontacto rom osenador àaibas Maranlifto.e a Coligaçio de Associações pró-ClíaslficacSo. daqual faz parte a UNSP eda qual sou presidente,apresentou uma serie deemendas básicivs, resullan-tes de consultas feitas aofuncionalismo de todo opais, • qut nos parecemindispensáveis na elabora-c*o da sistemática do Pia-no. Silo ç-nendas de rar*ter coletivo, das quais s«mais irmcrl antes dizemrespeito ao sislema de piomoções, à readaptação e Aorganização de um Conselho TariláTlo, Isto *. timConselho do qual partir: •pem funcionários e que 1»-nha o objetivo de arimUiit-1 rar a aplicação do Piaiic.

PERIGO DITORPEDIAMINTO

Lamentou o deputado i.i-Mo Hauer o número d»emendas que, por IncompreensSo, têm sido apt»ladas inaivldualmenle n.ipor grupos isolados de tim-pionárlos, porque e.ssssemendas estío luniulltian-do o trabalho, além de .e-presentaiem uni perigo sé-rio para a aprovação doPlano. .1* duas vezes o Piano de Classificação foi tor-pedeado. Apresentaram eíoram aceitas tantas emen-cias de caráter demagôícoo. e por Isso mesmo impra-tlcávels. que o Plano oilgl-nal t o trabalho posteriornfto pudMam ser aceitos,tais a.« deformações.

Aproveito a oportunidade

radio: tv L

VErt. .. OUVIR CONTARPEROVAZ

COIS A UM• • %-.i» ¦.* b:ws i >.:*<" **

' ò: ! o • % t &ocí, w;:.o c .". -'• •r t it iidiftfífiini •» tonlíisii

::»o» eut, •í'3-..ncio •;; d! .»'« . n i-,Ja. '«~'.<ri)dM i* :'.•»<

1 • r. ,<¦ -r.f'%. eg.'co,,.., -jn-j-ii

C." o Sílqio»>.¦o» ¦ Oi.

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W iWm\ m^m^\\mW ^mWÊk

l\'JI Hi

»* .1» '» ÍÍIjDSí. f'1'âí» » n ¦ cíivtnlí, a.ç ai • i*o o-Uvroej,

• i. ..s-e» ( -dí * cii 2x1 • •«¦¦o- ãi < o ! *.

A VÍRGULA DO AL NETO

Mr, Al NETO [um o-i «i fliu oi •'----I • !•' I.«'|-'l|' ¦» 'lll O • 01 H'« •¦»•-.«i firaiitim itr i)aC.'-oV ¦ m> 6t ••¦•-•'l^ L'- r'íl0dô P'í''.-0 08*t t\'tUf CflCO'0-r li, p.vflou-ô »¦• i«.'j íllino fcr.i"i, «o•i ¦.'-.. A' cc-i ua b»'a "oi da hf'.'n-o '«--t-tc. <A r.o-.a M'., Ur t-;n ê H :". v rqu'aJirjc». t l-i- « • í. r ¦ ioii e na l.'"s;, • í,-.10 ÍÍÍÔKÍJ *•'•: •' f.- •> '«¦ » »"S" ¦¦no... [•eüirr.sMe, í"'-. '' N'§'e *>p\' eu:iNéi «"lií-fi I1, vírqt, I, Jae.Jo, ni' •• n cícífale», ln » « «- .-»• s , ,./ '•A' l'.'»-i P •'•--.» -nu ,-;> « . • .- r -o itf'6 • 'I ei í 00 !.', ':0... < ¦ '»• í O,

O PROFETA TELEGUIADOS lt'ei-!l - > r t"r •«-» , iü •}-,-¦

n»i Círofiid aa "••.?.?. ¦• oj a A. 's '.«.¦ iêí^í.t a cit"¦¦¦ aa ijj|','a d* •

1. 1 convênio? t;,¦ andava a q-y-t olocêr um topo cot és.»'ii i.Iinl «a -á-i í a o.'po:; f-.'«"a i.' n

n hamêftiinhft, ftrófêla oô; i oiía priSpf>, •**endi, iirovívalmanti, ti-i do.'ar «m lalíniili-

tO'í * v - m 10.* "tOr»'A a '.'dl' rtl ij èO •Z»-..- è O i..í,vo <;,.i

91TOVARICH" FRANCISCOA i «nda i»-iiiiía dt Umir.a ni felivliío, :t'- t tivot.túo- ,'..i

Cliitaiibriina', Empuilhandô uma 'o.-.» * i—. maneia, pa.-i moilrit o.»ni co!:e), h.oia í.ti dil, I* nio a:;'.s!in n»tn cflin?») da ididi manlil

ra Pena íâ'o. o 'á::ò embliíldof «n tond'as apiri-m nüftl proíiri'"!idíflardn f'a-a « jnttliftíMemtnlt • rialamar.lo da r»'aç6"i cen pi-n.i«i looiali.lu. fadindô ci.;a ri» • i-alat.e-n da Ertbalxidor. mai na

¦ 'i>.i-;uí> F-ranc :» qu» é '.e"9 e t-ata-i o> um «"igoi lo.lttlooi m'•-i.oi^adi a.--i Landrís, cbimíli l»i»hvimit,la rt^ idn'ii aauélci o :iia opcí'1 a-ida ao con-í-c!» do Imil ton a URSS, 0-a enfim ot 'a-

*rjs m^í.*. oíí.'i ift, * a* • .' o;o*!e • < .'.íitío cr -•* cOitmçn.Ti «•»-.ífi»- o è "« n» r«*rirt# ! » a ojn Uv v; u<» lâvnáftj nrt- :'.iift,•* Ae- ^ 0 "«.s.on * ^- ê r o <¦ '«•: nA.í. í Sô! í m*ITi6 rio- noa • a r«M i.

GATO PRITO EM MONTE DE NEVt'• * a f 'O *nf*'i(i ílftol.rt en ,*rtn*.a n * * • i . *

• .".,».«. r» • laçào tou. ia a c« R»d'0 oa P:«o*. ta e•• • i t ma«•o^ll, (.i.-'í':i lldil, »i-í(r..' e« Rídia Kicio «' o-gln j p:áí'a í. ai i.ra.a oeii-o.i.i .-a »í|«i (iol cUjam, oièriaminla, ii 11

o a< mi tni; «a 'I, 31, 2'j, lí • li mitfoi, Além a^so, a. conviteí. Itltv,i.ís l.'-»ta, tex!'-a o-ste.-.oa idaptlf, oa doi, arn doij mn*i

. > ara b.-níltl'», r.o Itleteilrò do"'".'.il dta^' a « .iiio-a. Emitiia «ü« '.ei eicfeveu comunica, «ntratante, o-ja -a Iam d'ríl'0 »

ar.i • t.» ,í 05.í-'i; eiquiindo 101 tíonlíi lllfi;. t.o~o con''a-a.¦ 0: oei o l»..e!-i Filíia • i»'o«-c. qu« 41* iamals adn-'i:-i nío iab«-

it;:i'a' (>í~9 ;«r,-,àf• ao'-i f'.: nis sabe" êlquma co'.|l, rio 'abfioi ia/!»•.*~ic- r.ejpor.dar i <.j-'e fl-,íiara,«"do» i Pião cj diíílllnanla aetiortí-jO-c o 3a Pru?«,

O IOLANDO ESTÁ DE VOLTA

D. • •« a» (..tia lonaa »'..'.-vio 0l'a Unieo Sovütic» a ic e.c.o.S-, t .3 •¦ » .a'a ...-j!':i-a 'a F'.-,a Mfllle, 'i-í ..".¦- ii. t.ai M'i¦a «U ' "a Ho-an r -a -0'i'o í.íi'o..a» o ic;:o '.o'fqa Ut:lo' da Ho-¦v,;,,_ ;,-„¦.• ;-..-ío so-c;r"C , o 'c'ô ;.!o !evo'j oaq'JÍ '•"• ^'0**0 rio pe--—.. .laea. ¦--' >d;v.'d'jcj ric: ( a'; d.tVsi.tes Sffcsi, pí-i -.r.-

cidaDíoi ic. SiicO!'•a;'»' Pa.la lra' .

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dr.sla entrevista — *rrr«-eontoii o pruidente daUNSP - piira psrlawprque oa dlrnllon rio fttneio-nalisino ri(npin ser defendiriox à base de princípios, •que as particularidadessem dtivld.1 justas/defen-didas por algumas ratejorins tic funcionários podemser atendidas + .soluciona-das na aplicaçfto do PlanoDnI a necessidade tio Con-

sellio Pa ri! n rio.Na minha nplnifto o ri«

halhn sprcsenlarlo peloDASP an Senado <\ no fun-riamental. positivo. Na ver-dade. consubstanciou umgrande nômaro de medidasruie \hm .sendo o rontroda.s luta- cln funcionalismo,desde a fundação da UNSPec IH5S. O DASP, podemosrh c" aprendeu que as leis.os códigos mio podem dei,\ar rie alrnrler As exlgèn-cias ria vida e rie ter, pmlauto, uni sentido social. E»>ssa rompwensSo. nfio res-tu riíiviria. í uma grandevitória dns .servidores e dnruas organizações de cias-**•. O prinMpin universald*> «alírlo Igual para tra-balhe ifciial. o reeonlieel-menlo. por exemplo, rins rii-reiios dos extranumerários,i piinclpio sncial a que mereVrl, ijidusíve na siste-n-Âti'-ft dn Plano, tudo Issofoi ponfsíameiue conside-rario peln DASP.

NECESSIDADEURGENTE

Frfiou no» * .«'tuir o d»pu-lario I.lcio Hauer sòbrc anecessidade urgente daexistência de um Plano-

— A organi/acSo do ser-\i(,'o público, lotlos nós sa-benios ou por experiênciaou por a InlcgiaiTnos, é bas-tiinie precária. .Mesmo pa-ra o combate à burocracia

o fovftmo fpm neçessidsdede um Instrumento (,'omomelhorar essa orgauIzaçSnsem dar um mais justo si«-tema organlzativo ao ma-ie;ial humano? Ora. a .seIci.^.lo. a romuneracSo, oajustamento A furnjÃo, oenquadramento, o escalo-namento hierárquico nSopode pxistii', em circunstân-cias normais, sem Uma co-diflcaçSo. Por otitm lado,nftn í possível que ns sei-vido res púoücos fiquem kmercê da. atual organizaçftn.leu' iente. Hoje, qualquerinotlilicacSo estrutural *noj;ac!a snb a alegaçfto dp'l'ie r\':-U uru Plano »>mpe".' ;¦• c(i\ a.

outros pROJrros

Aindh s respeito dn pin.nn e de sua aprovação ex-plicou-nos o deputado Líciollaurr que só após a puliiieaçáo rio papeer do se-

nsdnr .larbas WaranhÃo **¦ré possível o pronunrla-mento coletivo do funciona-lismo. Al, ent5o, numaprogramação intensiva, se-rfto denunciados os pon-ios negativos • defendidaa aprovação de um Planoque obedeça a princípiosde justiça e equanirnl-riade. Explicou-tlOS, ainda,que as suas atividades pai-lariientare», nessa fase dediscussões rio Plane, Inte-IÍ7.metlle, nin poderfto a|udar eomo desejaria, e qu*1indo n seu trabalho tem sidn rcali/ario apenas comopresidenle da UNSP, i* quen riann está nn Senado -nfto na Câmara Federal.Acrescentou, no entanto,¦-tara connccimento do funcionallsmo de todo n pai?.¦ j no embora preocupadocom ns problemas geraispconórnicos e políticos, decuja solução depende nhem-esiar dos servidorespúblicos, tem apresentadovários projetos de lei de inlerêsse particular, como osrie aposen'arioria especialpara os seivldores cie fAbricas p arsenais. transfe.r*n:ia paia Prasllia eomdeterminaria:* vantagem,código de vencimentos evantagens para os civis a»\emplo rio que existe paiaos militares. modificaçSo doconceito de família nume-rosa, mie corresponde aoahono familiar e muitos ou-tms. para ns quais pede o«poio dns Interessados.

Late e População InfantilANA MONTENEORO

-- «o |«it« õeupí o centro das preocupações dos nu»»# detírni sAbre o problema da allracotaçáo InfantIW. Estaspalavras foram prnniineladan pelo Dr. Mário Plnottl. Ml-nlatro da Sailde, em palestra realizada no Ateneu Ollntod» Oliveira, do Instituto Fernandes Figueira. E mais:<Todos rc* «heis qno, na verdade sün - fuballnientaçllo» a desldrntaçfio dois grandes rr.«i>"n«Avela pela nossa a '.a

mortalidade Infantil»; >" mesmo local, depois de umaeonferêneln sobre os íAspe^tos dn Assistência à IníftndaRra»lleii'a>, o Dr .'lalme Freire Vasconcelos, elief» do^arTirri de FiducaçÜO e Dlvulçaçio dn Díipa.rtamer'e Sa-i-IodsÍ da Crtatiça,' em declaraçóes v.' Jornalistas fóbre nfiimrn fias crianças que conseguem sobreviver aos sito»índice» d» mortalidado lnfanill, - ri R!o, por exemploti» .ada mil crianças nascidas flvas, 112 morr«m antesdó primeiro aniversário •- acentuou que o pauperlsmo in principal problema d» nossí InMncla. Acrescentemosalnds. os elementos de um e?tudo publicado ns reTi»*!«.Síntese», da Pontifícia Universidade Csr^llea dlvulgan-do pesquisas feiras em prupos so: iíí 9 em zonas pe^srí-flcaei relarl7nmonl'9 s 6í ciimís de ccimerelArlos catloct,"

• 1?." filhos vivo» » US filbor. mortos SDt.es tic nin anod» Idade; em Recife, para 1 A".' famílias — * fi<54 filhosnascidos, dns qnais 2 395 mortoj Apesar de tala índiceso dn» denúncias feita? por altos funcionários do EOTírnojiAiir? a» cauínB d«sses ítid!'"»s. o pr°ço do lelt* e«r4, aem-pr*. em ^irmo- <i* semente Agora mestnn, os produtorei(_.rfln eTielndn mais três cruzeiros por litro de leite, Deentras vezes foram arçeildn* pel/j COFAP, e desr* o s«-rfln. certamente. Mas que Importa «'is monopellMas s Tidaii . mais aipins milhares de crianças, se os bezerros d*nua rrlaçüo estiverem creoeenr]o f.ir'"; e sadios. Raraniindomaiores lucros nn futuro, quando mais crianças serfio ia-rrlficadaí ?

NSo à difíe!! "aren^er i atitude dns produtores d° lei-to, porque, on iTiu.ndn ppi r|ij9 vlvemosi alguns poucos sfinns donns r\i. vida d» muirn». çotis^rnndo, assim, acumularriquezas que ae tTansfrnuim em poder, até no poder dematar, Mas 4 dlfífll entender que as autoridades perml-iam a aplicação de uma fóiTaula. tÃn desumana, de menosleite, mais lucres e malnr niertalldade Infantil, t. multotriste í.sse ronndn. nnd? cs erp!"rad'.".'es arrumam pilhas d»irinprias slhre os triwn'"» muitlpllçados das crianças I

As Diretivas1> a Ai i v i cl a ti e

Política Da 1^1JOAO MANUEL CONRADO

m m ^

O XXII Conoresio National dos (studanles ale-K8u, por expressiva votação, o acadêmico Joáo Menu»/Conrado para a presidência da UNE. Assim, o discurso-plataforma (a seguir por nós divulgado na Integra)pronunciado durante o conclave pelo então candidatoassume significado maior, adquirindo a importânciade um documento que, consagrado pelos universitáriosbrasileiros, passa a orientar a ação d» sua entidadetupra.

ujCO-50-

A ['nlftn N.iclrmul dos B*tif-dantsa dev« existir com»

mlidade que rume » orlents

Instala-se Em São Paulo aConvenção Conira a Carestia

í^i-PISkÍSpJ mWêií&Ê: ¦ .íií'' MMttmÊÊÍWmmWlfÊM^MmmMiimmmmmWmmTmMy -;; .., m < WwÊ m|NM|ÍH| HBif-v' i \m\ÍM0m M

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mmmw*™'fJnm,ík> **-¦"** **-™ iWfc M* JÊmMÊkài-.. :m , -^p^v %X " ru&&^v%ÉÊmBi¦''¦¦:iSfâ'M^Sfiflyw!>^ •" ¦'•¦¦¦¦¦•¦'¦¦¦ mV^^-u-}^^,mM

WmrWT fffiA '¦' Á^Ê^>^ímmmmi^WSMmmmm\

*• ttnlTMRltârlw rio Brasil,pais marcar, com nua pre-«ença efetiva, o ambiente to-éio-cultural rin nos.sa terra.

Nesse sentido, devemos en-tendè-la, menos como orss-nizatáo que busca adicío-nar favores ao já grande pri-vilfjiio rie sermos universilA-rios do qiis como linha riefrente ds batalha pela me-itio ris das condições de virisdo povo. tine. eom o seu es-clusivo esforço, eustel* nossaeducaçS.e

Ser sendo universitários,m.iito recebewoa mais deve-mos retribuir, n» medida d*consciência dt <n» r.5o <»pena.s send» bom profuslo-nais que eslamoj cumprindonossa missSo histórica, mas,sim, tio entendimento de nua

Na Convenção Preparatória de iamo Amaro, d. JúliaGonçalves (foto) disse qua há muita coisa errada e

o povo nAo podo ficar parado

SAO PAULO íD0 corres,pon den lei — No TeatroSfto Paulo, serA instaladano dia 7 * Primeira Oon-veng&o Estadual contra sCarestia. que deverA srconstituir em uni aconie-rlnientn inarcanie na lutado povo paulista por mellioies condições de viriaAs sessões plenárias, a parlir rio dia 8, terflo Kipatim Ginásio Municipal rinPacaembu. O l»ncerramen-to da Conrençãó serA noPalácio Maná, na serie doCentro das Indústrias.

Sábado e domingo úlll-mos. roali/.aram-se váriasconvenções preparatórias;em Santo Amaro. Sorocaba.Cufoatüo, Santos. Campinas,Kuariijá. zona suleste d;icapital e «os bairros dcTaluapéi Viln Gomes Car.riiin. Míinchester, CarrSo eSiiuto Eslevfto e adjacén.ciiis. Em todas essas reu-nlões, realizadas em mel"a grande entusiasmo, liou\e animadas discussõesque I ei 'lllilia \ ain sciupiepni propo-las concretaspai a a l|M a comi a a ca .resl in ila \ida,

* .-«¦>missío organizado-re da Convenç&ò Estadual,que funciona na sede daFARESP, tern recebido nu-merosas lesp^ paia rliíciis-«Ao no certame. Rntre es.ias leses fiRitra a apresen-tnrla pelo sr. Sald Hallali.representante ila IniSn Ge-lal tios Tia ha lli adores rieRilicirân Prfln, que eoneluipela necesiriarie-da revogaçfto ria ill.struçSn I 13 riaSUMOC como mediria Indispensável para » reduç,'in rin custo dc vida. Aicsc sugp."e também aaprovação do projeto Sir-Kin Magalliftrs sobre o rspitai estrangeiro e a riemlssSo dos furçloririoscomprometidos e^m os hi-terèsses estranhos «o pais.

Dentre as demais tesesrecebidas desrtacam-s* a daConvenção Barretenso con-tra a carestia. a da Asso-riaçíio Comercial e Indus-riia 1 rie Barretes a ria As.sociaçáo Rural dn \'sle doP.in Doce e s d.« repieseninr.te» do» r"n:is'*iouai<liberais cm torno ria ^elc-ção de desusai públicas

a tarei» de nossa çeraçío *a luta pela emancipsçío ern-nômiea e nilt-iral *e nossopovo.

Por fiuüo !tdo. enlendíino»» UNE como uma casa mu-

pia um tet» que abrlRa, semdiscriminações de qualquerordem, estudante qu» ali vaiprocurar orienlaçSo ou oíf-lecer trabalho. Filiação »credos religiosos, sistema*ideológicos ou partidos po:i-ticos nío é entírto de valitintic ria. classe estudantilTrabalho * honestidade vo -lados para n bem com Utn sSoas pedras angulares ola pai ¦ticipaçfto dos jovens no mo-vlmenlo universitário

Ci'emo.1 que a atuaríç ti%mncídscle estudiosa su fojmula eni termos ris partir;-pacáo consciente no processodo desenvolTímento ri» unipovo. Somente através des^spartlcipsçfte poderemos Influ.rnn nosso próprio futuro.

O estudante deve ler pie-ienie que a atual estruturauniversitária nfto mai.s secoaduna com a lave histór -ca que atraressatnos.-Náo pc-(Sítios continuar sepulndo omodelo das universidades,iradicionais. onrie os diriR?:.-1** faaem o que bem »nle:.-riem. Untrersiclada significaexpresso cultural rie unipovo e nin ap»i.Ti,- entidadeque sirva ans interessei ri'uma clas<» nu ri» uni jtrupnSua democratizac'o é ini-pei"0'a

Tomar * eiuono ícesslv**.«. mais amplas camadas dapnpularSn r lutar pe'a exis-líncia ri* uma Tei nr Dirá-n'i?ies e Ba«es ria Erlticaç-ánde acorde com a realidadenacionai é, pnr cnnaecuint».uma, necessidao* 'Ja qual »sestudantes nio devem e riSnpodem abrir mio.

Nào se pod», po; U-n. k-qutcer que os problemas risuniversidade «stáo Intima-mente ^nculsdoa As condi-ções aóeio-económica* dopflls.

Hoje rm dia as grandeslulas popiilau&_euilôriio ri'problemas nacionaisindubitavelmente come e\-pressões legitimas oi estu-rian!*« e os operários A sol!-riarledarie operárlo-esiudaniIIi> unia' realidade a e não -''

pod? contestar VtVvmclasses têm pvoblenia,<muns: desenvolvimentonômlco do pais, progressieial e rirmoçracia A medi-ria qu» -.». conseguir concrell-?ar orgíjucBmente essa uniãoa causa do nacionalismo sanrará em conteúdo • aufen-t.Icidsde.

Os problema.* do Nordeste,regiâ/i em que abundam re-cursos naturais, ma.', qu»ainda vivem Isolados ti?, e.n-nomia. nacional, constituindouma das re.lfies mai? subde-•envolvidas do pais, vivendoas suas populações em per-manente estado dc subnti-triçán sem habltaçíin aricqua-na. carente de assistênciamédica e educacional,t-fi-sp* problema» sfto dn eo-nhecimentn de lodo? Fiv ida-1'en'ms |nr|iií n< i'rvt.«n« e:)A|--ÇOS 110 S"tll liO tic lllll eslnii'>

dn« mesmos e de^t^ fnrn"a.ennfrrlhiiir para__i interracÁ^-das popTiTãçõeí" norriest inasnum sui^nlicn urocesro riadesenvohimento nacional ONacionalismo ser* nnsfa ban ¦ricira. t necessário esclarecerque nfto falamos em ''nacio-t.ahsiTio í.-kíio, e^uliibrario oumrxlerndn" íVi admitimos-ftfH—N.n.i'i„illMTie.—15"lealmente luta tlli

para proporcionar assistênciadireta aos estudantes. Contu-rin considerando a exir-t#nclari» um õrgáo goternamentalque dispõe daquelas elemen-tos, e. para. que íwe õrgáefuncione com proveito e obje-f-írlade cuidaremos de gs-rantlr a partlclpiu-sn dlreíada rWE n8. g,,a administra-,»o. Essa parMdpaçfliserá levada a efeitn n».dlatririulçâo d« bolsas de es-tudos, segimHo o critério d*nee»ssldade e rin merectmen-to ' no sentido rie garantirao*, estudanes uma efetivaassistência médica, odontolô-glea n hospitalar. Xotamosque as ünlõe,^ Estaduais *Diretórios Acsdêmlcos têm-se empenhado eni consegulirestaurantes estudantis ftflÂmbito que lhes compete. NflÂmbito nacional cahe A CA«SES, como uma de suas prüudpalí flnalldadeí<. criar umarêrie nacional de restaurante*estaduais e de casas d» et*tudantes. A UNE deverá cuí?riar dn apoio fia inlciatiVR|ine.,jo sentido auxiliando cmDiretórios e Centre- Acad*«micos e As Uniões Estadual*dentro das possibilidades rt*CASES ? de acordo com aarccvidaries estudantis.

Tudn far»mos parn obterrio governo as p:-o\ idênclaaque visem a» barateamentodo 'i\Tn didático, prindpel»mente do livro ímportadi.plelteandn dn pavám^ s,-redll--cín das taxas alfandegárlaae aumento daj facilidade» dtcâmbio

De nenhum» forma desent-diremos das atividades cul"trais e srtírtlcas ria UNSfuis portas estAo abertas ao*CxpPentes da rultura

n quedefesa

tios Interesse» rio povo bra-sileiro, STn modo da rótulase sanções policial» políticasnu rie qualquer espécie. Ni\.>podemos esperar passiva-mente qu» n país se riett:--volva, quand» vemos osgianries grupou aconfmiirr.rInternacionais » fci» n^c.tes tudo farerem pars irar.-l»r-nos em siiiin<,án de ml-séria e subdesenvohdmenlnt necesssáHa uma atijarí-.enérgica ri"'- eahidaiiles » ri'"'povo. exigindo de quem <"•-riireiin soluções orieniia^""para os problemas rin paisrii" rrMn que sejam atendirie. nt legllimos Interessesnaclonsis

O Brasil l cr» paja i>"b«rano », como *•!. nAo pne|«vincular-se, em noslçüo ri»Ir.íenorirtíde • tm atíturi»r!e subserviência, a, qualquertios grandes bleros que jjfcmmanejando a política Inter-nacional. Entretanto nAotleve res!rii:çir-»e 5 «i^ratiliservaçAn passiva ou Indi-írrente an rieserirpolsr dosacontecimentos mundial-mas sua partletpaçfio nessesaconlecliiientos deve dirigir- i»e no senildn ri» uma »n:'-1r-•erminaçSo finwe, consciente,autêntica r írirlependent»Concomllantemeate há o' rrespeitar e prestigiar as r.ariSr ¦• o'i» ajjlti procedamDentro rir"^a lmlia ri» Idéias'e Brasil clcv» nsnt.er íein-fteífraternais com tn/|oj o« pai-.«es do munde contribuindopura a nar » o •ntendrfherrhv—»eiirre ox povos

Cremos ia jia.Ter ri >a ••suficiente para exprimir »..«

•diretivas que norte.jrüo nos-xas atividades poMticas. Ctun-pre-nos agora aintetliai asnossas intenções quanto k:-.auvidades administrativa» *asststenclals, atividades essasque também conlrieramos fun-damentais ao fortalecimentotia UNE. Prrrpomo-nos en-vídar esforços no sentido cienbler ria CASES um efetivodesenpcnho rie suss funções.

fim de jerem a;»nriiria' r>í(lnãhcíãcrês ¦»—ír^41—££—riesu.aNíie rlesconhecern os roi''c•¦!'. dificuldade.^ que a V

mentes ma'ei :.• c b'iini

s

ülliculdades rie diversas or»rie--. têm Impedido uni con-tacto mais catreito ri: tr\lícom a.« suaa entidades ílli-árias Todavia cuidaremos ri»superar essas diliculdades, »,nessn particti!«r. nAo opor»»mos Umitaçío an.t nossos e*«lorços no «eiitiri.i rie qucatravés <ia uma cnniunlcaçá.5fieoilcnte e de umn cnorrie».'¦acAn eficiente, caria enttria.»ria filiaria, ea.e)» sempre In»fnrmada eõhTe n< atividade»das e.-itra.í entuiarie» », um*•Sr, e.ita""rio Informa rii pojMpar'icipa.r itlrninenter,i\ i.vento estudantilímhiio nacional

é'i« , o procura a «jb*nos propomos * submeteaiiM* consideração rinj eolef**enr.íTesSlítflS.

Assim, podemoj «rtrm*fque, caso eleitos, estare.mot*desenvolvendo no exerceu•ie posso mandato, um trat»»lho A altura das aspirsçõea •Interesses dns estudantes, tavformados pelai aspiraçfle* 4Interesses d» nosso poro,porque. »e. eTent':.iimeTttei,pomos estudante», de iomisalguma deixamos de ser p^rt*Integrante dn pore.

ui—- ssb es g aaaammmi

RECONHECIDA ACONFEDERAÇÃODOS BANCÁRIOS

Embors assinado desd* eaoi primeiros dias de "r.srçarin ccrTer;*e âso. só »ior.% <tPveildente da, Rípúbllca «s*íorirou a. publicado rií) áa«r r e,f,o- "que" eeconheca %CONTEC (Ccmfederàçâo Vs*c.onal dos Traba-llndorei eáEmprêeas de Credite,

Essa enudsda, timóai», hi,rca.is tie mn ano, tem comaobjetivo coordenai a* atlviU*-des de tõdss sa orsanlMçõeísindicais dos bancários do-pais, facultando a unidade,tia. numerosa coiporaçüo em,torno das sues relvindlcaçOer,("i reconhecimento ria CON-i1 EC ronstltuhi uma Utórlajrios bancários * rierc.sjg traj^¦ihedcrrs o-:» vinhanl plcNteaildo rie r-»íiTri?r!—i)—<}-M—Vice-Prr«ident« da aíotfbji^«rloçfio ti» ta! medfífS

Page 8: Relações Com Os Países Socialistas-Exigem Os Interesses · PDF filefl' 1959 1 «Desde ontem, novo* acontecimentos desa-nuvioram a atmosfera sombria qu* pesava sobre ¦ humanidade

PÀCfNA 8^ÀuimWi*K«%mi^

7a 13 8 1959

—&HEIOS

(Kovdmente)OS CÁRCERES

DE FRANCO

•Sf L_* ™ K5M*

é^\ *n*VDe trnici torto recebia

rio Espanha eWraimos o*

ieguirrtes frecíios:

A rtrprostiáo na Exponhaaumentou tias últimas »t-manas Franco o»«4<»noucpn'entns dc de lenços emMadrid, Barcelona, V<il*n-c'..t, Biscaia e outros luga-.?"••. para desfazer o ambi<-.nts\ hastcmíe propiino, em

- 3 viveu o pais durantes pre; oração da çrreTe na-ciir.rtl'"

e o«< detido* t»»tao:Si-íér, Sáncher Montero.'Vicente Saeftz), membroáo Biró Polilico do ComitêCentral do Partido Comu-ni-Mn da Espanha; Abelar.do 'micno Lara, de Valén-n'st; Luiz Lobato, operáriorceialnrgico madrileno; En-riquj Tíújica, advogado, d«São Sebastião. Todo» sáocomunistas."¦rem tambiírn detida.*personalidades antilrcm-suislas: Júlio Cerón Ayvso,da Frente de LibertaçãoPopular; Igr^acio Fernánc)-'r de CaMro, etientor, d«Santandér; Luciano Rincon.jornalista, de Bilbao, « ou.Ires intelectuais; Santiago¦* ifón. professor de mote-rr.ática, 'Oíialista, de Sanccbaf.ttán, e outros Emsr-.rceíona «>*tâo presos °*e.itvdantes Maria Roía Bor-i";-. tf 1'íelios Babiano Fodri-.';,:<?-, submetidos a tortu*ras, assim como numerososmineiros da bacia de Ber

inclusive Jucn Gorzón,barbaramente «cYiciado

Eui Penal d-e Burgos lolorn encerrados em célula*.d? caslirjo José Satué, Nar.ci.-,-, lulión, F.rni!;ano Fa-moço-; e outros novo, prese. ro!'-iicos, por lutaremrr'.'t legitimas reivindica-cões Denuncia-, contra a*.torturas e nrete o- contra-s novas detenções surgi.rar.-. imediatamente

Os presos dc Eaicelonas<,. dirigiram, oor escrito,a M. Champeriier, advogad.-, d..—F-ar;-, frwncti*—.e—«?n—centrava em Mrdrid. con.videtndo-o a aue pronur[-1 --.-.f- .-ilr--:r?in'. co**ícr'ncie . jurídica»

Òs pais de HHios^Babm;TrvfTíTTtTKufi queixei-

crim- conlra a policia deBarre lo" 3, pc: mau«. trtr-os iníligidos o 'eu fillnca polícia central daquelacicede

Em algumas província ,circulam «rolantes clandesnnc-s. denunciando as d»tcr.rões, e torturas prattredes pelo policia e evi*grr.cio a libertação dos pre-sOK

Eminentes Intelectua.-o universitáriCf, franceses,rhrtçirnm um «Apèio aosdemocratas de todo ° mundo , protestando contra ir"-rfotencões e*eir;inrio a Ube:17CÒ0 rios preso1- AlbcitCnmus, prêmio Nobcl dc li-Israhira, fos o primeiro o• ubscrsve: o manifesto,

crmrlaccio e lirmadofor r.'11'.n'i .-.ns p«rsonalidude'

.". campanha pola aturdia-.-. ,ti os presos e exiladospolíticos continua '.e desenvolvendo, o'.*Icr participou.da cenlonn? d? intelectuais,universitários, artistas piastico-. módicos, advogadoscientistas, etc . etc A im-periância desta inob'h-"açcro e sua eficácia po-dem :-'r constatados peloscomentário!; .- artigos pnl..-.*cados em »YA", em .LaCici^^-i^ Del Norle», e em ou!r'>, Jornais eipanhóis, as.sim como m« risclaracõe,do Franco o no discui

o do governador dp Barceltna, Acedo Calunga;

reportoucn- lotograli. aparecida' em Arr1-

,-.-;. í.a Vanguardia., cie.,n-.

'qup Franco e seus se-

n"~r.es procuram nenir.grande cinismo, que

liajn í':'.-so; políticos nn Es

p-inha. e alucam o- quesubscrevem o apela

As- divorsas mande ia

ções de «-cliriariedadc pai..- 0s amigc-7 dr cc usa demoerrática na T- panha, dc mo-'-. tiipecial « --'-e-tc .'.o¦¦r-t-res proíi ' '"-' a r!"

pertence c a ti a um do*fjn}|.-)o'-: Sim-jn Sán-.)i'»7risrtero. e r*-:.--- -o; Lui*!.rr!-rr!o. metalúrgico; F.n-rique Mu::ca, diriqenu es-

Totfliatii começou d»clarando*se d*

acordo com aquiles camaradas t|ue,

uai jua*. inl*i vencõei, tinham desia

cado que a reloCÔO »nli* o Paihdo e

a *va impitnta náo » initf umen tol,

mas de lubítôncia; i«lo «, que o i"1

¦xonuo Mto d«tve ie) ton»««i«>iadci «ro-

n-vo «o nwti>>Mi»nlo pwo a eMuooo dn

poltrica do Pcn«»do n>M • a piopua

poltlico ao Sofhdo «|>>« H >oi>\a quo-

iiohooo cm*«r- de lodo. ot oSat. quiei

lioruferKicir-ít em moedo tocitnle de

'o»rio« o« cai> arodoi, de Ioda a opi-

r-iifio publica E poi >«»o que, di«culin-

cio e deiee volviitiento e o loiiole..

m«nlo da nono impi«n»a rfijculin"04

o deieiivolvimenlo • o f«iV>fi;íimenlo

ok> Partido.

E a nm por to «teto #fc»oe >f obollio t

lattentoda palot dmiw piopno.. aé-

vintoiioi, por •**«M>,o i»»lo próprio

alwal toorelorio éo D«Hino(rocia Cru-

ta Moro. que, no »»u Mfimo chtiurto,

indkou a i«ios»o K^K eomo qwtxvlòo

e*ei->rol de tMa o i#*o-<Ao poMtica

ilo»M»«>a. Ile o*'»»«o»'ou qwe o Porti

do ComunnKi rlolia-no kbÍ-u da fi»e e

n**iino a*oii|<i coloca «ovo* pio

Ole-mai. drrige ii/ct critica «onlici a Dc

nio«o<-.ia Cristo e Wta pela conquisto

do pode' Exisl»m nessas a^trinocoes.

comos 'fuiias

e coisas IoIsch Não e

verdade que nos <ioimoi da crise

po«« na veidode nò© eetivemos em Sn

v« apesar de Iwdo oqwilo que dc nos

ralotare a porf>i de 1°56 Na reoli

dade aqueles que talavam de nossa

ente o foliam paia enondei que eu

tovo»' e estõo aliavessando wma ui

,e profundissinia leio f cedo paia o

Ptl para o PSDI e também, em pai

te. pena os companheiros íoaulisia*.

Mos t ceilo sobietudo paro a Demo

ciacia Ciisla luia crise possui um ca-

talei orgânico e peimunente, tanto

q«jr ningue" >obe liO|e di-iei de que

modo, poi qual caminho, dela sana

A sua ccise >uiçe de uma conliudicão

d-e um lodo os rlerKais ainda conie

guem, com os me-ios que conhecemos,

canalizai uma giande quantidade de

votos e poi isso ditem que 1 i«• s t rou

fiada a taieta de governai; mus

quando soo colocado-, com agudeia

os problemas leais do pai* náo sa

bem nem que coisa fazei nem que coi-

sa rtirer e tocam pena a (rente eu

saltam de uma solução a outia f.

enquanto diiem lepiesentai gictule

paite da nacoo, nao sabem farei

uma poldica que satisfaça as necessi

dades de lôda a noção, que 1O0 e-i

géncias de uma política externa de du

'ensoo * de poi t de um giande pio

gresso econômico e social

No '.eu discurso MoiO nem -.equei

acenou paia esses problemas do pois,

"-as são os problemas que estáo em—frirrTri?—à—nTiTà"0"c-~ro~nT03—e-AOlumente-

¦io* Que O* colocamos com urat^ncici

indicando também as soluções e o«

rra"-o iMinv *isa iiiíii>r^ii^iâ

Palmiro Togliafti

O ParúiUy Comuniilu Italiano Iohcou, corno lai

mitmolmenle, umn grandk- íC mpanb.a popular pola

is/o imwema. Na reunião nacional rícrlizada para

<«M»«7am«*nio da campanha, Palmiro TogliaUÍ pronun-

e-fot/, oo encerrar ai distusjèes, o cfiscur-io aue n J«-

tt»*ii eirvi/lfiames, dt acordo com o notKia publicada

p+r "lUn/ln" O titulo dc N R

cxbjertivos e-m l*«>fno 'lo* qum* pode

gnit-se n maioria do povo trabalhou-

do e agindo para > sciloi e dirigii o

grande movimento rie massas necei

soiio o (onquisla dcqueloi loluçoes.

E denlio dtwse quailio piosse

gsí-»u Togltalli — « <¦

ie mseie o ti o balho d*

iminensa, paio o quacm primeiras rtconiei

clacóe» soo dirigiclcn

aos &«mai ckIch q. t

laiem o |Oinal do Per

tido Os dodos da ii

fusOo do ¦ Unilo ii

dica in cloromenle q *

os pontos mais ali"

são alcançados d.

rante as componha

eleiloiats Noo co-

sictíio que uso oci).

teço somente potqi e

haia naqueles mo

nietito* da parte do-

ca mor ridas e da or

n i o o pvblic.a, ui

maior interesse pelas

questões políticas, u*o ,e deve prin

cipalmenle ao foto cie <|ue naquele-

penedos, e Paitido encontrou no íoi

nal de modo mai- cimo "hi.-s con,

bativo mou «ficai, io -..a poliln o

No veidade, nem sempie mo ocon

tc-o« nem sempre o Pcntido encontra

no |Oinul aquilo que lhe .eive O* i c:

matados que falem o jornal devem

portanto puitn sempie daquilo que é

necesiorio ao Poclido, que o Parlido

uede faloeios, naturalmente, do Pa'

ndo como o consideramos Noo que

.tma. di>er oo. isso, que o |omai cie

ve Itansfotmai >e em jm boletim clu

atividade do Partido Noo1 Exolanien

te poique o no«so Paiiiclo » uma (Oi

realidade

^9mYtMmTH[fr- jm-.^JrS

I mMr *• '-j$Sr

\m umi ,J&

etc inscritos, o jorncil, sairs^cnendo cn

»xigéncias cio PorJido, satisfaz de íoio

cn exigências cios grandes mossas, en-

conlui com ei ci móis amplos ligações.

Volte sí-, po.s o nosso |Omaí paia ct

• uma v i s ct o amplo e sin

ba enfientai tombem

icmIu* aquiles proble-

nm, novo-, que mu-

lom do progresso 8 cia

procurei do progiesso

que animo as massas,

e cintes de tudo os io

íi?iis | vi muitíssimos

jovens, quando visilei

o 1'npos.ccio elelrõni*

eu v nucíeü' mtrjgu-

tudo em Roma) E se

façci mens, rio |0nuii

,hiio ci ekposiçcio lia

n o s so doutrina, d-r

lom. ti vivo c cloro,

ncio pedonlesca poi

que os camaradas

lambeu isto esperam

do lonictlNo que drrr lesuei

¦o cio p-oorio Partido, o problema de

extensão dc difusão da nossa im

pren a *e confunde em grande pcule

com o problema cie obter uma atividct-

cit- de um maioi numerei dc câmara-

das f- leilutci cio jorna1 c o primeiro

elemenlcu oro de adesão 'Ontinua o

política cio Pcrt.ito - o primeiro ato

que íoinc; ativo o camarada Para ob-

lei isso devem -ei cid o: o d as medi cios

organiralivas, riiicialivas de todo o

gênero uai células e nas -.ecoe. An-

ie os dinqenles dos Fecleiucoes o

questão dei difusão deve ton.cn se

quase um problema petmanente; do

modo .orno vai a difusão quase sen,

jtit- se 'cm lambem uma indicação do

¦"tado do Pailido

primeiros conselhos c;uo eram dados '

cn-, liabeilliacloies, que se inscreviam

iio Partido Soe.ieiii Ia, «íici que noo dc

v.ain mais lei a imprensei buicjuesa, pa-

ai lei sònienle o jornal cio Paitido.

Ta indicação, docla dc mo. o rígido, c

tombem aqueles que -- lido O jornal

cri Partido —- querciian lei também

a imprensa adversário, pode ser umn

forma de seclarismo Méis o espirito

qus ditava aquela inclicciçõo tro sadio

e justo e e ruim que se- tenho perdido

u i pouco. Pois e um fato de grande

p o.i «".'O consegui.' que o opciono, o

trabalhador, a mulher, o jovem se

tubtiaiam da influência da grande un

prensa patronal e comecem o ler a

nossa, que e lambem a sua imprenso.

Togliatti falou depoii sobre a difu-

são de ¦ Rinasdto para observar que

-- te ela, pelo sua tiragem, se co

loca como o rnnn foile revista polili

cci italiana — nao e ainda suficiente-

mente difundida e lido, sobretudo se

se tem em conta o gtande número de

quaciios do no so Partido. Um aumen

to dos 20-23 mil exemplares aluais pc

numero paia 30 mil é objetivo pos'.i

vel e que deve ter eslobelçcido Não

poderá poiem, ser alcançado espon

laneamente E necessária uma ativida

de vigilante e alento, sobretudo der

parte dos comissões cullurais das fe

cíeracoes, para obler ciumentos Iam

bem locais ligados no inleiésse que

pode despeita, um deíeimmado artigo

Depois de te; relembrado os objeti-

vos estabelecidos - un empenho de

todo o Parlido pela difusoo t por 'o

rios os aspectos do rMês do Impren-

ta — Togliatti ob eivou que ain

rto nesta leunroo surgiu uniti questão

essencial ci renovação do Parlido. E

necessário que náo se lontioponha de

modo artificial o trabalho político ao

trabalho prciino. deve antes havei

uma estreita unidade enlre tarefeis de

liabalho ptotiro e tarefeis políticas

Esla e realmente a chave Ho atividade

e da forca do nosso Partido. Apesar

díso ho unia pcir'e cio Prn'ido que irão

compreendeu i«so, t doi r**suito uma

seoc>'açdo minto miclci de comne'cn

cieis entre os rioi< aspectos. Nis con

sideiomos poi exemplo, «ne o p-o

blema de encontrar os ouocr-os pene:

difusão do imprensa de-, e sei enfien

tado pelos Federações procurando

quadros novos empenhando lambem

os próprio* divulgocltres em enconliai

comoradas que possam ajuda los: liei-

ta se cie unia taieía pratico é verdade,

mas estreitamente ligada a importan*

tes objetivos políticos

Enlie os aplausos caloiosos do as-

sembléia, Togliaiii concluiu convidem-

do todos os eomarodas a traduzirem

ca nvo ative, mergulhada nas mos

sas populo»«M com os seus doi* milhões

Togiicitti recoidou emao que antes

da fundciccio do nosso Paitido, um dos

em ocoo concreta o orientação c os-

indicações saídas da reunião

MA JOVEM [in muíi COMEM» EM MOSCOI

«.^ ,..,;. li,*5 .. »• : '. I 10i,

.•i.i ;'i'i i...iv.«r.ii.* íi em

un <-."• ¦¦ cn lci|» "Mllutlii In-

(anl rie Moscou, Rkimi

Ker,rii' ..

t:.[ mi- u.ii.-. .1,1 pit-sii I-ii es!, ¦ ii li ¦ . iiii-i..!-- ir.

iru manu !obi i Ur.:-.. ecm ¦

PinpicgiUni cn líiHiulc i'».««

i'.-pec .-.i./««.« em * r i sen* p,.i.,.i iniani if ci .'• c lie íêiiernmie cn- rc es iti, |-''n u|-.,i

Que.... ;n!e:,iM -me rir ¦¦.? •' i

tudantil * advogado; Ju-lio Ceron Aruso, dirigentecatólico e funcionário doMinistério das Reloçsões Exteriorer, «rom0 secretário deembaixada; lgnacio Ternández de Castro, escritoide Santander; SantiagoAnte"., protessor de mate.mática, socialista, de Guipúzcoa; Mariano Rubio Ji-ménez, -.ocialista. proles%or, de Madrid; Moria Ro-,o Borras, estudante de ''lc-oüa e letras, e HeliosBabiano P.adriguez, e>tudante dc? té-rnica industrial,ambos de Barcelona; JuanGorzón e outros mineiros'ia bacia de Borqtr. Barce-lona: José Sa'ué, radiote.leçiraíista de Araqão. ex-prc.idenle do Sindicato Na-c.cnal ri" Radioteleqralis-tas ric Ei panha; NarcisoJulián, d<* Valença e Emi-hano Fábr«>qns de Barre-lona, opernrio da con*trucão civil

UM lil.DU,Hri<*>.-<'

f »,..... an' »«i,ii.i

.lllllii«l l's| '.UUII.lli

traballia '

1- ri,;., qt.e - '.,..*» -

menu . iihiic-,.- ü mu lona -'

.» Himi ri'1'ltlil i '¦ .poune

f-ili.sil n.ii - i-iiinn "• .1 • "i.

i(Mi.-.' i. 'Ar I'1N IftU) 1'titM rt ¦' !>•¦irtl II IMi-H IIIC jblll 1 ('«'Il

Virt.,,ii, ->• a|ini\iiiii« m.111,1 ! i »'^ .."** i'OM] ''.ifl l-A

iíIih ini^íli* i? uiPiit'' -"nu

i|iml n , Impeii (|ue lhe l'"i''•f\ Vii \.~ ;i.ar* IM'..'? • '¦'*' "¦.»., .Hl.1'11: (ll.Sll.iilul

A.i-i:. CllssiiRaisü connade cie -eu.*

t)|

e.-spoiHaue:ile mu..-

tir i-i lancii - Km le-nn;.siiiin- mi sulisíeii i.-siina i cn

me 11 abüllio H.i rien- nu,.... ie ri: ii uai e.-iudo: ua Y ¦¦¦>¦

¦t ui- c Iriiiien ni : ;. ' i »l»<lt,a

hü s>-,-hii ile '.'»•-• eli' ., .-i :«.

ih \n ii li-Hbiii! ..i ..'i r; :¦ ¦•

.rniti '.ri. lar to rn- i. louti \l

., (íui .-. .. «ei... ii l • ;l ue. .-' ..nu II I. ii aiuliici.'. e um,,'IHT • f lllllltll ,«í!lnlln' ''.

\ üi a :-f.' lula ''"i.i lúdi..¦ ,s anda."''- i lienu ile nh <ios tleMmaclo* <¦- iniani i* vou,Mias i-*i",'icia.- i oliintes a ali.;ei,rui con lanle tlc ut t:.c-"

<obl eHitiu ln llbei e* e ',;;.

ha iu * cin!- ano-', esta .:..'«-¦cia sentindo ;l liíuna pala' -.,

d:, léi'-nii-a

\ y.-n ii ».

- ;r|f, , s !•'•¦ r.;>ri,- flonif One ¦* :». *• •

pt^ psrula ' rfi r. nu «u .- >

Raisa. I '"it

r*>**ibihriade>

Inarts ei nu I -i..... in1 'nii.i-i rlO r f-pni.lf ii niu- ii

ii»|iDls «ii- lei lllilifil .. em -i

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ojn'i a .u.- Km ' uMibcin ii .'•: ,,i¦ aha .,n i-iiin '¦-"•¦ Ma "li-

;i ••! hM, <v>i ..'iiii: .11.1*' S";hK*i ,, , cie ('Oinei cin e-l l'- r in,

, !'e, ,'lj. un.-, in,' 11 dn r ¦'MD;- i (Ifpii.- iOllifvi'1 H lt.1hulha Pi;,q imito -¦' '- un

-, alllíiui- '-ei iu.,.a' .Un ;.•¦- .., ineiiui I lua- ieiali,

)\\y,' \\ i fOUlíyíO (' " / | ii - si

n.,,:- i liaram em liislitulu- ,

l- - «ii» - técnica - F;i erintinue;.'.- ,.r„ icIcj. ma em abancini.a: ., • i ahallm t slmi la/ei ilu.i tu .- .i teieeil'0 ar.o da I- *i n

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UIVMISi d¦.-

|.:.- me ic-(H>iiite i| .. c. r: in, .-.iiiuula sempre ut, mí.u

spie cuxarlcj. pen* ia soul:

l-oll, mu llisllllllli S;;|.(-M,;ii a, mi tei miliiil a Flsi-nUi

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p"M Hp Mm ' "' M JI'-1 P^^i mt** Â li

Hl^iiHHRAISA EGOROVA - Trabalha, fai cm curso de comércio, mas sonho com •

(nsf/fufo Superior, O esfudo eslimula semirre o ejfudo - e/iz a ;ovem

a te n lia ni, cl i-i. ?deii'i:.ilii-

tí ,.,,ini*;-.'i "ii. ';,.- iu»* laha leinpn amei

, ,.«im-,. n-pott''a* '« Ifai-a Vnu an 'es' ,

• i t,'inilv*tii evr ii ma.- "111 ..'<•'.', im slini a li|p- i -ai. r n rfiriin Ni" íiMPi

Dr tsni[>nui'ii ahenriDUKi o \..l:hnl.

;>¦»¦- ( ¦* iDitiMH p«i\ao anIK|lil|'l<-

'O -r ;" nn H .e n dia lenlil«i 'JA hora •' •r>\r,*v\\

Daisa i-niii mu lorriso.

Page 9: Relações Com Os Países Socialistas-Exigem Os Interesses · PDF filefl' 1959 1 «Desde ontem, novo* acontecimentos desa-nuvioram a atmosfera sombria qu* pesava sobre ¦ humanidade

= 7 a >3 - 8 - .959 -_•-_, a ____',tfOVOS RUÇIOS P/.CINA 9-—

*«ai__t________i

MiT •*?_} ^l_^ '©_ff f tf #1 IHÉM®—Noa Sindicatos

li AÇÕES BES1SNT0LVIDASE NAÇÕES ATRASADAS

Resposta ao leitor José Antunes Fe*feira — (Campos — Estado do Rio).

EscK-ve nos o leitor: «Na entrevista que deu ao«Jornal do Bra.il» de 2G dc Julho, na qual faz mui*tas afirmações com quo e.tou de acordo, principal-mente quanto ao capital estrangeiro, o sr. Oswal-do Aranha diz que «vivemos num mundo em queas naçces desenvolvidas, pela incompreensão e atépela guerra, põem om perigo a espécie humana».Ponso que tal ponto-de-vista nâo é certo, pois quemde fato ameaça a humanidade é o imperialismo.Qual a opinião do jornal ?•>

Estamos de ee.rdo com o sr. José Antunes Pe-reira, tanto na primeira como na segunda parte desua pergunta. Realmente, há na mencionada entre-vista do Embaixador Oswaldo Aranha várias passa-gens de interesse, em que alguns dos problemasmais importantes do país são focalizado* de ma*neira justa. É o caso, sobretudo, dos trechos que sereferem ao capital estrangeiro e à necessidade dareforma agrária.

Por outro lado, o trecho da entrevista que se re-fere à contradição ontre as «nações desenvolvidas»e aquelas que «não puderam nem souberam pro*gredir» não reflete a verdadeira realidade do mun*do contemporâneo. Trata-se de que, se até há ai-gumas décadas, só as ncções imperialistas erampoderosas e desenvolvidas, o mesmo já não se podedizer hoje, quando um pcús socialista — a UniãoSoviética — é a segunda potência industrial do mun-do, caminhrndo para se tornar, no curso de maisalguns anos, a mais poderosa de tôdas as naçõesindustriais do globo, e quando outros países, comoa Chi:», antos vítima da ex-oloração colonio., avan-cam para conquistar a condição de potôncia alta-mente desenvolvida.

Portanto, se eta j»sto anteriormente falar-senuma contradição entre as «nações desenvolvidas»(entenilencto-se por imperialismo) e as nacõex atra-oc.ias, no pre-ente este conceito já não tem razãode ser, uma vez que entre as nações desenvolvidasse incluem os grandes paises socialistas — particu-larmente a URSS — au* não sòme-ite não têm con*trcòi.co co:n as naçõeR subdesenvolvidas, mas aocontrário constituem um fator de importância de*cisiva para que esses países conquistem a sua efeti-va independência e possam marchar pelo caminhodo progresso. A ajuda concreta que vem sendo dadapela URSS a inúmeros países economicamente atra-sados — oferecendo com isso um tremendo contras-te diante da espoliação realizada pelas potênciasimperialistas — mostra, de modo eloqüente, a pro*funda transformação ocorída no mundo nos últi-mos anos. O monopólio do desenvolvimento fo> qne*brado, já não são apenas os países imperialistas quedispõem de recurso.; e força (recurso., por sua vez,pilhados dos povos subjugados e de seus própriostrabalhadores).

O fato de paises socialistas como a URSS seremnações altamente desenvolvidas, e continuarem a sedesenvolver incessantemente, a rltmofi antes desço-nhc-ziiio"., abre perspective s novas e praticamenteilimitadas rwra o resto dei humanidade. Constituin-do-so em um novo sistema — o sistema mundial so-cialista — ossos nações não só ajudam os paises sub*de-envolvtdos, como criam a possibilidade de afãs*

-tar—a—gvr-arra c**mo—meio—d_-_r-5.olvex._os. problemasintemni-lonrús.

Tom reirco o leitor quando diz que, atualmente,não se pode mais afirmar que são as nações desen*vaUidas ea-e oprimem o humanidade e a ameaçamcom a guerra. Presentemente, há rtacõe. desenvolvi-das de dois tipos: as Imperialistas e as socialistas.En .ucntò as primeiras esooliam as nações atrasa-dar. fe não aoenas el.is) e se voltam -para a guerra,as nações .o-ie.Hstas ajudnm fraternalmente es pai*ses menos desc-r.voli.ldos e se constituem no grandebaluarte det paz mundial.

A partir da resoluçãosobre «A unidade e a nr-ganização du classe oporária» (1952), que in-troduziu correções im-portantes em nossa ori-entação sindical, os co-munistas têm contri-buído mais efetivamentepara o fortalecimentoda unidade e da organi-zação do proletariado epara a elevação de suaconsciência politica. Re-forçaram suas posiçõesnos sindicatos e amplia-ram sua influência nomovimento operário. En-treüinto, na atuaçãosindical dos -comunistasse refletem ainda oserros da orientação po-lítica anterior, que vemsendo criticada e supe-rada a partir da Decla-ração de Março dc 1058.

1 _ ATITUDENEGATIVISTA

Como decorrência dcsectarismo dominante])or muitos anos em suasfileiras, os comunistasmantiveram uma atitu-de falsa para com asconquistas parciais daclasse operária. Dianteda Consolidação das Leisdn Trabalho c das insti-tuições de previdênciasocial, adotávamos umaposição puramente críti-ca, vendo apenas seusaspectos negativos. Nãoobstante a.s classes du-minantes terem apresen-tado essas conquistas co-mo «dádivas» à classeoperária, ela,-* foram ob-tidas, na realidade, atra-vés de duras e prolonga-das lutas. ConcHtncm.em que pesem seus la-dos desfavoráveis, im-portantes êxitos do mo-vimento operário que noscabe defendei' e apertei-coar. Entre os comunis-tas se formara a idéiafalsa de que dar aten-cão às leis trabalhistas,a previdência social, àscooperativas, etc, cons-tituía sintonia de ten-

dência reforniisla e opor-tnn),--Ia, O resultado do?-

APftECSAÇÃO AUTOCRÍTICA

"•Vovós Rumoi" publicou em seu nú mero 21, a opinião de um dirigentesindical comunista sobre a aluacío <_os comunistas nos sindicatos. Essa opinião

despertou interesse entre os ativistas sio dicciis e tornou-se assunto de discussãoe debate. Tendo em vis.'a contribuir pa ra o estudo desse importante problema,

divulgamos hoje uma apreciação auto crítica sobre a atividade sindical dos co-munistas, ela\orada por dirigentes sindicais

impede que utilizemosapropriadamente taisconquistas a fim (U- aju-dar o movimenlo 0]>erá-rio a forlaleecr-se e ob-ter novas vitórias. Ain-da hoje ,ião cuidamos su-..cientemente das quês-t-ü,s ligadas ao coopera-tivismo, subestimamosas eleições 'pura os con-selhos fiscais das insti-tuições de providênciasocial, não lutamos coma necessária on< rgia pe-lo gozo dos diretos con-signados em lr'i, muitosdos quais permanecemcomo letra morta.

2 _ TRABALHO DECÚPULA ENÀO DE MASSAS

A concepção errôneâique medrou enire nóssobre o pape! das mas-sas e do indivíduo nahistória conduziu-nos à.subestimação dn traba-lliii com as massas, emgeral, e do trabalho sin-

dical em .particular, assimcomo a superestimaçiiodo trabalho de cúpulaem detrimento do tralia-lho de base. A atividadenos sindicatos passou aser realizada somentepelos chamados especia-listas do trabalho sindi-cal. O centro de grávida-de da ação dos comunis-tas repousava nas fra-ções e seções sindicais, oque contribuía para des-ligar as bases de emprê-Fa d:i atuação junto àmassa operária, Ainda*hoje os comunistas per-maneceni em .cinndeparte na atividade de'cúpula, não aproveitamas liberdades democráti-cas existentes para ir asmassas e organizar omov mento sindical nasfábricas, Com rara- ex-eecões, as organizações

"nr-sas concepções «esquor-distas» ê que hoie, en-tre nós, pouco se conhe-ce a legislação do traba-.lho, o sistema previden-ciário e o cooperativis-mo. A atitude sectáriae negativista face àsconquistas da classe ope-rária impediu e ainda

de base _ os comuni-stem geral sentem-se d'1-sobrigados dn tra'ialhosindical. É diminuto onúmero de camaradasque são sócios dos sin-dicatõs e neles atuam.Os comunistas não co-nhecem satisfatòriamen-te a vida e os problemas

dos operários nas em-presas, e por isso nãosabem levantar com jus-teza as reivindicaçõeslocais. Educados numaorientação «esquerdista»e habituados a traba-lhar com «poucos, masbons,-, não aprendemosainda a trabalhar comas grandes massas, ondeestão as massas, de acór-do com o seu nível deconsciência e de organi-zação e qualquer quo se-ja a ideologia predomi-nante no seio das mas-sas em dado momento.Trabalhar somente comos que pensam de acõr-do com os nossos pon-tos-de-vista é tarefa deseita. Os comunistas sãouma força política, e averdadeira política só co-moça quando afeta emobiliza milhões.

3 — POSIÇÃO ANTEAS FEDERAÇÕESE CONFEDERAÇÕES

A atitude negativistados comunistas em rela-ção à estrutura sindicalvigente conduziu-nos, pormuitos anos, a aplica-ção de uma fracassadapolítica visando organi-zar, sob a bandeira da(.TH. um movimento pa-ralelo aos atuais cindi-catos, o que acarretourevezes ã classe opera-ria e um grande dessas-te de nossas fóixas. Ain-da agora alguns comu-

¦ nistas resistem a atuarnos quadros da estrutu-ra sindical existente,principalmente nas Fe-derações e Confedera-ções, assumindo uma ati-inde sumamente preju-dicial a" movimento ope-iv.ii". (» caminho paramelhorai' a composiçãodas organizações 'lc

—grau *stipei'ioi—i-rão-eoo-—sisto cm manter atitu-dc puramente negativadiante delas, mas emelegei* para 6ss.es órgãosoperários provados porsua dedicação à causa doproletariado e exigir dosdirigentes que cumpramsuas obrigações.

— POLÍTICAEXCLUSIVISTA

Nossa compreensãosobre o problema da uni-dade sindical ainda en-cerra elementos de soe-tarismo. Até recente-mente não levávamosem conta a existência deoutras forças e corren-tes de oirinião no movi-mento sindical. Desen-volvíamos uma políticaarrogante e exclusivis-ta. Atualmente, ainda severifica entre alguns co-munistas a tendência afazer política partida-rista nos sindicatos, comdesrespeito à democra-cia sindical. Pretendempor vezes uma unidadeque representaria, naprática, a subordinaçãomecânica de outras cor-rentes às palavras-de-ordem dos comunistas.Essa atitude tem causa-do prejuízos à unidadedo movimento sindical.De outro lado, são ai-canç-'das vitórias sem-pre que realizamos umapolítica unitária, semexclusivismo partidário,tanto nas eleições sin-dicais como nas confe-rências, congressos emovimentos reivindica-tivos.

_ ATUAÇÃO NASDIREÇÕESSINDICAIS

Em certa medida, aconquista de postos nasdireções sindicais aindaé vista por aleruns comu-nistas como um fim enfto como um meio quepossibilita a mobiliza-ção. a organização e aunidade "hs operários,f; freqüente vermos ca-maradas, uma vez elei-tos para as direções 'lossindicatos, passarem a

-ü^w-dc-formn bu roerá—tica e rotineira. Algunscontribuem para trans-formar o sindicato, deorganização de luta daclasse operária, capaz deforjar sua consciênciade classe, em mera or-jpanização beneficente.Os sindicatos não podem,

entretanto, confuncTír-secom instituições de pre-vidência social. A ativi-dade dos sindicatos noterreno da assistênciasocial só é admissívelcomo um instrumentopara atrair, organizar eeducar a massa opera-ria, para fortalecer ossindicatos e torná-loscapazes de lutar melhorpor seus objetivos es-pecíficos.

6 — TENDÊNCIASOPORTUNISTAS

Embora a constanteem nossa atuação conti-nucm a ser as tendôn-cias sectárias, manifes-tam-se em muitos casostendências oportunistasde direita. Alguns ca-maradas interpretam falsamente n formulaçãode que a contradição en-tre o proletariado e aburguesia «não exigeuma solução radical naetapa atual» e concluemque os comunistas de-vem desempenhar umafunção amo rtecedora,apaziguadora, diante daslutas da classe operária.Entretanto, como afir-mou Prestes, «aos co-munistas, como van-guarda da classe opera-ria. cabe colocar-se àfrente da luta pelas rei-vindicações vitais dosoperários, dos campone-ses e da? massas traba-lhadoras, embora taisreivindicações não roce-bani o apoio dos setoresda burguesia que parti-cipam do movimento na-cionalista». Revela-setambém a tendênciaoportunista a reduzir omovimento sindical àluta pela? reivindicaçõesimediatas e de caráterexclusivamente >rnfis*-sional, isolando-o dn lu-1a política do povo bra-sileim pela emancipaçãonacional o o progressodo país. nelas liberdadesdemocráticas e pela pazmundial. Outros cama-radas perdem n eqnilí-brio ao analisar autocri-

¦ ¦t-iwment. nossa errôneaposição .interior em re-lacão às leis trabalhistase à atual estrutura sin-dical. Transformam-seem apologistas dessasinstituições, quandir elasapresentam graves de-feitos que (ievem ser su-perados.

MISTÓIM DO MOVtMfNTO 0H*Á*10 XXIV -

jA guerra franco-pnissla*na, deflagrada a 1!) do

]ulho rln 1870. eom a agres*;ão da França Imperial deBonaparte III à Prússia do«junkcr Bismarcl*, era, porparte dn governo francês,

uma guerra reacionária oMinãPtirn. Seu objetivo.rineipal, con* efeito, con*sistia em tentar deter pelaforça dai* armas o proces-so histórico rie unificaçãodos diversos Estados fcor*mânlo"-. num só grandeEstado alemão í:-so pro*cesso, como vimos (Cnps.XIV e XVIII. om NOVOSRUMOS. n"s. 14 p 18), con,,-tituia umn dis conscqilén*cias progressistas mais im*portantes do desenvolvi*monto do capitalismo nastorras alemãs. Mas pnrn aFrança capitalista, repre-

*-*S*_i*-rt*ava*-*Ws'fca-.rHW'&.pav—is...so umn ameaça Is sua li-derança co.oriümica e poli-tlca no contl¦*•*!.!o europeu,E como ova a Prú«sia, ri'aa dia mais porioro.-a, o Es*lado germânico que onça*beçavn o movimento unlfi*catlor, Ioi contra cia que aFrança do aventureiro Na-polo")"*, o Pequeno, desen*dadeou a guerra,

Ao mesmo tempo, a di-nastia <• o governo france*ses tinham também omvista objetivos de conquis-ta: queriam fortalecer-seatravés da vitória militar,apossando se das ricas ter-ras carbonifora. do Ruhr e__* toda uma área ao lon-

Guerra Entre a França e a Prússia Capitalistasgo do Reno. E visavamainda e finalmente, com aguerra, enfrentar o descon-tentamonto geral que sealastrara nos últii i anospela França •**• que linhasua maior expressão noaguçamento a m e a çadordas contradições de classeentre o proletariado e aburguesia a partir da crireeconômica dc 1 Sfiíí.

A ativa participação da IInternacional nas lu*

tas grevistas que desde on*tSo voltaram a ferir-se nopais aumentou rápidamon-te o sou prestígio o a sua

força entro as massas ope-rArias. Foi no coração da

...¦.'".¦_*."...•.i'M,'!s*. nv" P 'nflu-'.' n

"c lã d In fé r"ri ncl õ h Si'

cresceu m a í s naquelesanos. .w aderentes da se-ção francesa da Associação,que anle- não iam além dealgumas centenas na cidade, passaram om cinto pra70 a roiilar-se por milha-res. Fábricas o bairros ope-rários inteiros da capilalfrancesa ingressaram naInternacional.

O Governo de NapolcãoIII, alarmado com esse as-peto revolucionário novoquo ia assumindo o asoen-so do movimento proletá-rio, começara desde 186S arepressão contra os mem-bros da Associação e as

organizações a ela filiadas,através de processos judi*ciais o da perseguição po-licial aberla. Mas isso, omvez dos resultados deseja-dos. só servira para elevaro nível das lutas operárias,pnrn estender mes ainda ainfluência dn Inlernacio-nal, que logo se refazia dosgolpes sofridos o continua-va, revigorada, a soa ação.As greves passaram a as-sumir carátc: polilico, aincluir enire as reivindi-cações a dele. a e reinlc-grnção no trabalho dosmembros perseguidos daInternacional, a buscar a.solidariedade das massascamponesas descontente.'-.

...___L__._-_i 1_ ..?..??.*.'.'-.'1? ,!_nK*sava a meíPdas de

"rõnfõs""

são armada contra o movimento operário. Na gran*de greve política dos minoi ros do vale do rio I oirc foram mortos a bala 2Soperários, além dc maisde 20 feridos

O d c s c o n I onlamonfocrescia também no seio dapopulação não protelaria,entro o.s milhões <\c cam-pono: os o de pequenn-bur-guesos das cidades, sobre-carregados de impostos ode dívidas, e até em boaparte da grande burguesiaindustrial, que se sentiaprejudicada com os favo-res tarifários <_ue Napo*

leão III concedera, u partirde 18G0. às importações deproduto*» íi;* indústria in-glosa.A situação ora tal que

em 187U um do.s con-'*lheiros mais chegados doimperadoi [rances. De Sa-si, escrevia: It'- ledos oslugares • uri *'n os maisameaçado!'" * i n a ' s daguc/ra i ivil e social. Aburgue: ia cel" uque^eu com

•certa cspéi ie Io liberali:--mo o os trabalhadores urbanos enloquccoram com osocialismo . K concluía:¦ Foi precisamente nessaocasião que o imperadordecidiu jogar a últimai ariade — a pMorra (or.traa Prússia, Não combati a"gü'o":'T*á"'"ir; iefíii põraCiie"'íiV''*"paro; ia o úliivno recurso oo únic(i nu**.' t'p salvar apá''-i.i ¦

15c parte da frança ho-napiuli ,i,i. i oi quer quan-*,o à i-untiiidição inler.apitalisla " ue a opunha áAlemanha "c' processo dounificação, quer quanto àcontradição interna entreo proleiariado o a burgue-sia francese" a guerra erauma agressão era e.xpan-sionismo, era o massacredos operários franceses pormeio do massacre dos ope-rários alemães, era. emsuma, uma guerra reacio*nária.

JA rio parte da Alemanha.isto é, do povo alemão

cm busca de sua unifica-ção nai ional, a guerra .tinha outro i aráter, era ummeio do que :*e via obriga-da a servir-re para eonso-,guir essa unificação, "ra.objetivamente, uma guorra defensiva progres: Ista,justa. Mas sei ia só a '-'ran-ei a responsável petaguerra

'.' Não Po lado ale-mão havia também um res-ponsávcl. a Prússia reacio-nária que reprimindo por.iodas as formas o movimenio democrático desdeISIS. enveredara poi sdavez pelo caminho bonapartista contra revolucionáriode unificação da Alemã-nha, o caminho | or cima.lios iunliors-, bem üus-trado com a guerra con-Ira a Áustria o outro-. Iv--!__'-_:. a.'i._.._.'" .cm i'**';>;,:'. podia haver dúvidaBismarcl*. que ajudara .*a Prússia militarlzaria rlcprovocai a guerra com Re*unpai li- ser- indo sc ali*dum dociiini ritn falso '<chamado d-""|iai ho d<Kinsi ', tentaria converté-lpIo guerra d«f.*nslva do-

alemães num,- guerra injusta de saque o do cor.quista da França,•tfH.'I.>0 isso era mostrado,

coni grande clareza,na histórica Proclamaçãcdo Conselho Geral dn I In-ternaoional redigida porMarx e tomada pública a

2_ de julho d. 1870. qua-tro dias apenas após o ini*cio das hostilidades. Traçando um vivo quadro dascausas e do caráter daguerra. a p roo In ir, a çãoapontava a politica independente, do classe, quo oproletariado internacionaldevia seguir em relação aela Para Bonaparte tra-lava-se de continuar peIas armas, a p.iíiica roa-cionária de forlalecimcntodo próprio poder dinásla o:para os trabalhadores, tratava-se pois. também docontinuar durante a gtiei'ra sua látiea de tempo dcpaz quanto ,1 Bonaparte:enfraquece-lt para depoispô-lo abaixo. Para Dis-marck, tratava-se rir* cor-tinuar sua po ifca reacio

nária de unificação, uiilt-zandn a guerra defensivario povo alemão para tratis-forma Ia em saqueio "iaFiança; paia o.*- trabalha-dores, tratava so do impe-dir essa degenoração oaguei ia do lado alemão, eus-sim continuando tambéma | oi om prá! i'"i fi sua po*ii tica <ic luta pela democraei.i contra o bonapartis-nin de líisman l< Ao e-la-lar a gin :*!a, Bebei e W.1 .iebknei lll, membros fiéisda I Ini""*nacional o repre*sentanie-, dos operários ale*mães nc Parlamento daUnião (lormãnica rio Nori', negaram-se « votar os

crédito', militares Bis-marck encarcerou-os numafnrtf leza çome .".raiuoresíi V,S',')riO-

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Page 10: Relações Com Os Países Socialistas-Exigem Os Interesses · PDF filefl' 1959 1 «Desde ontem, novo* acontecimentos desa-nuvioram a atmosfera sombria qu* pesava sobre ¦ humanidade

=PÀGINA 10 NOVOS RUMOS 7i 13 -8 - 1959

ONDE ESTA A SOBERANIA NACIONAL?

ACORDO Cl OS ESTADOS UNIDOSifrll! RA(XB PARA D IIASIt

O deputado Aurélio Viana denun-cia o convênio sôbre fctoarafiaf

aéreas

" -.!-•; utfidú Aurélio \'iana (PSB, Alagoas)neinii. íou vigorosamente da tribuna da Cama-rn o Acordo firmado entre os governos do Bra-sil e dos listados Unidos; «para o estabelecinien-io de um programa de colaborarão visando opreparo de mapas topográficos e de cartas ae-ronáuticas do Brasil». Tr«t.»-se de mais uni dés-.-es acórdüí humilhantes f que violam aberta-mente a soberania uadonal, convertida as.simcm uma mel';, ficção -- afirmou o sr. Atfréüo\'iana,

i> reptesentatile alagoano, manifestando amaü justii inciigmrçào patriótica; chamou a ateu-...o da (.'amara para três itens do Acordo, quec instituem infames abdicações da soberania bra-siieira em proveito dos militaristas norte-ame-iii.ki"'- 0« itens são os seguintes:

s.\{5 fotografia» aérea*, resultantesC h rio cumprimento do presente programa.¦ H não serão reveladas por qualquer dos ei-R V tndos governos, norte-americano ou bra-

* sileiro. a nacionais de seus respectivos pai-sus. i-em prévio consentimento de outro governo».

Quer dizer: as fotografias são do Brasil,interessam ao Brasil — à própria segurança dcpais — mas. ao mesmo tempo em que o seu co-nhecimento por brasileiros fica subordinado aaprovação do governo norte-americano, não sóeste governo, mas também particulares dosEs-lados Unidos têm a possibilidade de conhecê-los

deles se utilizarem, com objetivos naturalmen-te contrários aos nossos interesses,

1". '.¦ que è pior: segundo revelou o sr. Au-reh.t Viana, os negativos, o> originais das foto-grafias não serão conservados no Brasil, masnos arquivos dos Estados Unidos. «Onde estaa soberania.nacional?» — indaga com veemên-cia o deputado alagoano.

(.Nenhuma informação especifica oupormenorizada sobre as fotografias aé-reas. os levantamentos geodésicos e ou-tias operações técnicas efetuadas den-tro do presente programa será revelada

a um terceiro pais, seus nacionais ou agentes,por um dos governos, isto é, o brasileiro ou onorte-americano, sem prévio consentimento dooutro governo».

Quer dizer,: fica vedado ao Brasil, mesmoque isto lhe convenha, revelar a qualquer naçãoamiga levantamentos feitos dentro do nosso pro-pri o território, desde que isto não convenha aos

¦mt'erfeaft*s d1**'-Ê<üiaiío&-IInidQS^Ia8 se admite apossibilidade de o governo norte-americano re-velá-los a outros países, mesmo que para isto

seja necessário o consentimento do governo bra-sileiro. Mas por que admitir esta possibilidade,se o que está em jogo são fotografia.- do terri-tório do Brasil c não dos Estados Unidos? E,além disto, que garantias temos de que os go-vernantes norte-americanos se submetam a es-Ia condição, quando os negativos do« levanta-mentos estão em seu poder e não em poder donosso pais? «Não é. através de semelhante sub-serviência que se fomenta a amizade entre doispovos % afirma c sr. Aurélio Viana.

2)

._ *(; presenti Acordo pode sei de--P B ím,,mtl° cm qUíl'Quer tempo pelo go-u R verno dos listados Unidos do Brasil ou

£P R pelo governo dos Estados Unidos da* América, por meio de comunicação es-tTlta ao outro governo com antecedência de 18meses».

Quer dizer: mesmo que o Brasil, num atode soberania, ditado pela defesa de nossos inte-résses. venha a romper o humilhante Acordo,ele continuará ainda a. vigorar por um ano emeio — período durante o qual os militaristasnorte-americanos continuarão a fazer os levan-lamentos que quiserem e se utilizar dos dadosobtidos da maneira que mais convenha aos seuspróprios interesses, contra os do Brasil.

BURLADA A CONSTITUIÇÃO

Depois de apontar esto itens do Acôrcio. odeputado Aurélio Viana denunciou a burla quese faz com a Constituição e com o povo brasi-leiro: a Carta Magna exige que acordos seme-Ihantes sp comecem a ter validade depois de ra-ti ficados pelo Congresso. Entretanto, tendo si-do assinado já há vários anos e se encontrandoem plena execução, só agora o convênio lesivoa soberania nacional é remetido à Câmara, numato, portanto, puramente formal. «Estou inti-mamente contrafeito, tremendo de revolta deu-tro de mim mesmo, quando discuto um acordocomo êste, que já está em vigor, quando vejoaprovarmos acordos de dez anos. que vêm vi-gorando contra a Carta Magna da República»,afirmou o representante socialista. «Por coinci-ciência — acrescentou — esses acordos são sem-pre feitos com os Estados Unidos da América».

Ai está mais um exemplo de capitulaçãovergonhosa aos imperialistas norte-americanos.Um" exemplo de entreguismo. que fere frontal-

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da República.

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Dtp. Aurélio Viana

J .19(10 Mil II BI

SAI VAÜÜft 'Ov u)l . e.s-p.;ndeniu- - .so iu '•? ue.Julho, ua;a. da. indepenaène tcia Bahia. instalou-se <>o>-nemente u II Congresso Me-iropelitano das .Sociedades diBairro cia C: racle cie Salva-dor, sm se--.no presidida porrepresentante cio governado]uo Estado e nom participaçãode 15 sociedades í-e bairro.Os rrabõlhos do congresso seprolongaram ate o dia l-

i om realização de 5 sessõe.-plenária.; « imensas atlvida-des da* -.ar.a.- ;omlssões,tendo -e discutido e aprovadoresoluções .-obre cerca it òOteses e moções.

No f.'.o úi erxí.rair.euto.além de grande massa popu-lar, comp receram o preieúoHeitor Di...- Secretário ceEstado Vic-ara ce Melo, ci.iViaçüo, e '•-! sou Lins. daEducação ereadorc-s c o;..-trsí autcnüflci

PROBLEMAS DOSBAIRROS

(Salvador-Bahia)

REALIZAM CONGRESSODECLARAÇÃO DE PRINCltM OS NACIONALISTA

NÚCLEONACIONALISTAFUNDADOEM GOIÁS

JATAI, Golíis 'Uo ÚÓUWpondenti" — F«í fundadouesln cidade o núcleo localda Frente Nacionalista Bra-sileira, A-i ato, qne tevi ua-raii-r solene, compareceu cln-vado número de pessoas, fu-laudo dlvcwos oradores (| n r.,-e manifestaram .sóbre a niccsslclnde de sc organizai upovo a fim de defendei' solu-ções nacionalistas paru oanossos problemas

Dias antes da Instalaçãodn iniciei», clículou na n-dade um boletim subscritopor fazendeiros, conicrçluii-tes, advogados, comerciários,operários e estudantes, conv.-dando o povo a cen.ir fileirasem torno do nacionalismo

Integram a direçfto rio nu-i ir-o personalidades perten-(¦entes a illfereiitcs pn: id.--políticos, entre os q'Utis o- sr,Fellx Socldl, Oaleno Ootl-^yOarcla, Raimundo I.ins Neto.Slnral Barros Melo, Lev.vMarthií e Jarbas Assis Onacionalistas rie Jatai se pro-por in d desenvolver intensa-mente a propaganda des can-diclatos nacionalistas no pro-xlnto pleito, combatendo .exploração econúmira dnBrasil pelos trustes estran-; i-ros, princlpalmento norte-ameiiciiiios.

*

1rito ifelialef^>

cU

Problemas do Pai5òbre o V Congresso Nocionol dos Mu nicipios, que »e realizorá cm Recife, foloa NOVOS RUMOS o dr. Araújo Cavalca nti — Mobilização contra o subdesen-

volvimento e o pauperismo— Prefeitos e verea

dores de quasa três milmunicípios estã0 se mobi.lizando em torno de umMunicipalisrr>o de novo ti-po, traduzido em decisõ<--sconcretas, providências ob-Jetivas e resultados práti-cos

— DLTIMATUM oo.gtjvemo» da União e do»Estados tendo cm vista oDesenvolvimento Planifi-cado dos Municípios Pre-feituras e Câmarfli de to-do o Brasil vão exigir riexoito bilhões de cruzeirose cem milhões de dólares

:>¦.:¦.-.¦-.•¦íffWV .

SOCIEDADES DE BMBBO

ieouiej -u-i . c. -Oa b r ang i arn pi àncamente,todos cs probietiia.-i ri-.ai ..,.-portantes dos moradores dosbairros c-e .Sa.'vaiior, íc.oe <i.*,reivinciicaçoo- e.peeifiCAí do-bairro:- mai» oopulOsCS i- uv:Liberdade l. <¦-'¦ y. --'o ('.. -tano, Massarai.in-.iia. i'.'.c a erelvindic.igõL.- ^e. a..-, omopestos ei'- úbiísteciiiier.íò tcooperativa.-. a-.-açâo Aja '¦'•'-íenos ei? iiv.n tt- .,-..-. iu.-: ei-io?; conjunf--s cssltl-ir.cíiii etducacionais: oiercaíos c fei-ras-livre •: a n-itK icá j :,eoaixaíi de mcci.-.a-ireiiiús pn.a* população«aporte mc-idas crienco-eonsiruçào c:lares; traiu

fratulto; pc ;

lema'.', gcr:-:.-Vida, do ü;«ries cole ti*.' i ¦'

QUESTÕES GERAIS

Mas os cipresenuntes a.r-Tãrias sociedade.' r.ão se li-tnitaram aos problema? espe-Clflca? de seus bairro- c-u c.cfortalecimento dí -uai enti-âades, Foram ameia debati-dos problemas de aa rateigeral, referwiws ao progres-io da Bahia, e ao bem-est?r&¦ geu povo. sempre rie.vroit uma orientação nítida-

¦ iire'. ajud i ao:,r. problema..

abi-ucionadas:l.^rsij.r t:v.O-

:-.: ti.r.erãrioiv.e.-.:c-o- rro-

o: carestia <.¦¦'•¦:-. ce :'' ¦ :.'

mente iisílonallsta. Assim,foram aprovadas teí.es pelaeocar.ipacâo da Companhiadc Energia Elétrica cia Bahia.6Ub:idiária cia Bood andShare e um dos principaisentraves ao progresso do E?-tado; pelo fortalecimento daCOELBA. empresa oe eco-nomia mista pela distribui-ção de energia elPtrica: con-tra o projeto do governo Ju-rai y Magalhães que cria asecretaria do Trabalho, porjonsldera-lo prejudicial aosinteresses dos trabalhadorespela realização de uma re-forma agrária que possibilitemelhores condições de vida •ae trabalho acs trabalhadpre.sao campo; de apoio ao pro-grama ria Comissão de Pia-nejamento Econômico de,- .¦:.. trucão de casas popula-;c- e demais projetos visan-ao o desenvolvimento econo-mico regional, etc.

O congresso teve, em *eusrrabalhos um caráter ac/m-f adamente independente dequaisquer Influências oficiaisou iwliuco-partidárias. aa lm,o plenário rejeitou, c°cldldn-mente, uma moção eni q^t>e pretendia iplaudtr o go-vernador Juricy Magalhãespor ter liberado c "jogo qobir-ho" :ic Esta-io.

FORTALECIMENTO DA5SOCIEDADES DE BAIRRO

Cma cin.- preocupações docertame foi o fortalecimentodr.s própria.» t -cleriaries debairro, óreãoj áe defesa deseus moradores^ tendo-se dis-c .'.Ide, problema.» referentes a.'•,-.i melhor funcionamento,subvenções, etc.

Além disso, em conseqüèn-cifi das resoluções aprovadas.,,a estão sendo encaminhadafimportantes iniciativas, i-nmut-ias refere-se t entrega, no

controle das sociedades, do»chafarizes construídos nosbairros pela Secretaria daViação. Está sendo encami-nhario também um convêniocom a Prefeitura cio Salva-dor para instalação de esco-Ias nos bairros, quo funciona-riam nas próprias sedes cia.-,socir-ciíwie*.

NOVA DIRETORIA

iJutT.o .íltimo ponto ostemàrlo, (oi eleita a nova di-retoria da Federação Metro-poli-.ana da.s Sociedades d»Bairro, com a seguinte cons-tituição: Almiro Conceição,presidente; 1." vice-presiden-te. Mario Lopes; 2." vice-pre-sidente Manoel Abillo de Je-sus; 3." vice-presidente, Ma-noel Nascimento Gomes; t,"Secretário. Agnelo Sacra-mento: 2' secretario. JoséChaua*: Tesoureiro. ManoelOlímpio rie Souza e Secreta-'rio Geral. Walter da Malta

DECLARAÇÃO DEPRINCÍPIOS

Detininuo a orientação da.ssociedades de bairro, cie Sal-vador, o congresso aprovou &seguinte Declaração cie Prin-cipios:"Nós d;re'x-reí in>. üocie-dade- de Bairros d» Cidadede Salvador, reunidos no flCongresso nos declaramo»nacionalistas no elevado sen-tido do termo, pois que

Somo." decididamente pelumonopólio e intal do petro-leo em todas as suas formas

Somos pelo monopólio esta-tal cias fonte de energia econseqüentemente pela en-campação cia CEEB. subsidia-rin da Bond anri Share noEstado dn Bahia.

Somos pelo monopólio ft<-latal da exploração t indus

trlallzação de nor-sos mineral»radioativas.

Somos pela prtteção à ln-dústrla nacional, e condena-mos a vinda de firmas es-trangelras que vêm para opais com o objetivo de con-correr deslealmente com nsfirmas nacionais, conformrouoneu há pouco tempo coma American Ca*.

Somos pelo monopólio es-tatal da borracha sintética enatural, como também dotrigo.

Somos ppla nacionalizaçãodos frigoríficos, em rieíesitdo?, pecuaristas nacionais «dos consumidores.

Somos contrários, seja sonque pretexto fôr, á alienaçãocie qualquei parte do terriió-rio nacional,

Somas !«'1& ampliação cienav-o mercado externo c pelasrelações comerciais e riiplo-mancas, com tódns as Naçõesdo mundo.

Somos p^lâ reforma agra-ria, a fim .ie Incrementarmoso consumo interno, bem comovisando .unenizar a situaçãoie penúria em que vivemnossos irmãos do campo.

Somos lefensores íntransl-gentes da-s liberdades demo-ratic-tts expressa* em nossa

Constituição, náo admitindo,em hipótese alguma, retrocea-"o no desenvolvimento áademocracia brasileira.

Somos nelo fortalecimentoda Companhia de Eletilclda-de do fjtado da Bahia

i COELBA'.Somoi pela reabertura da*

fabricas d» tecidos no Estadoda Bahia, bem como pela lm-plantação de novas liidús-trifl.s,

Somos ,oi>.rMdãrios por umbaiano na direção da Petro-brás contsak) que neja, reco-nheclriamentc.' um naílona-

U II lil, .IJJÜ.IJlCI MfCiw,-!

Cavc/lcarití tloto) está afrente da Assessaria Téc-nica da Comissão Prepo-rataria do Congresso dos

Municípios

qüenais de desenvolvimen-to econômico e social.

3. — Mobilização glo-bal contra o subdesenvol-vimento e o pauperismo.

Nesses trAs pontoa o mu-nlpalista Araújo Cavai-canti sintetizou para a re-portagem de NOVOS RU.MOS, o que será o V Con"gresso Nacional de Muni-ríplos, a realizar-se emHecile de 1 a 8 de dezem-bro próximo e cujos pre-parativos já estão sendoIntensificados

SERÁ DIFERENTEEsse Congresso deverá

ttr caiacterÍBticas especlais, tornando sg diferentedos anteriores. O Mu-nicipallsmo — observo odr, Araújo Cavalcanti —deixou de ser uma preo-ctipação exclusiva de téc-nicos e observadores parapassar 6 conquista dassimpatias e do apoio dasmassas populares. Por Issomesmo, além do« prefeitoso vereadoras, fâz-se-ão re-presentar no Congresso

delegações de trabalhado-res, Integradas pelos maisesclarecidos « dinâmicos li-deres dos operários das ei-dades e das zonas rurais.O Municipalismo não po-doria, efetivamente, ignoraron deixar à margem ou in-terêsses e reivindicaçõesdas massas trabalhadoras,tanto vale di»er os proble-mas da maioria absolutado povo brasileiro Z ó seidentificando com as ne-cessidades « aspirações doitrabalhadores que o Movi.mento Municipalista es-tara adquirindo conteúdoobjetivo, expressão social opolítica, íorjando, destar-te, condlçõe3 o possibilida-des favoráveis à realizaçã*dos seui objetivos100% NACIONALISTA

Nosso entrevistado é o.mele da Assessoria Técnicada Comissão Nacional Or-ganizadora do Congresso, Enos diz que a Comissão,rigorosamente enquadradanas linhas e diretrizes deuma orientação cem porcento nacionalista e demo-erótica, pretende

'realizar

um Congresso eminentemen» prático, tendo emvista a obtenção de resul.tados positi»os. O Tema-

Inadmissívelintervenção do

Embaixadojífícímo

(Ooiu.iw»So a» ÍL' pagina)dições propíduj» para se-m e 1 h a ntes intromissõesinadmissíveis por qualquerpais que preze sua sobera-nia. O próprio governo dosr. Kubitsehek nã0 tem tidoa coragem suficiente parapassar das palavras («naoqueremos ser a retaguar-da incaracteristica, o con-junto coral», etc) aos ato»Na realidade continuamossubordinando nossa politi-ca externa aos interessesdos Estados Unidos. Porisso um embaixador ame-ricano, na primeira opor-Umidade em que fala à im.prensa, se considera como direito de nos dar or-dens, de sugerir o que de-vemos fazer ou deixar dofazer. Porque, na prática,continuamos u'j vergonho-sa companhia de paises on.de dominam ditaduras rea-cionárias e retrógradas, co-mo as do Paraguai deStroessner. da República.Dominicana de Trujillo oude Portugal de Salazar •a Espanha d» Franco.

Lembremos que repeli,mos a vinda da embaixa-dora Clara luce devido à»ua pretérita atividade in-tervencionista na Itália emíavor da Standard OU. Mr.Moors Cabot está a serviçode que monopólio ou mo-nopólios Internacionais dosEE UU.?

DIVULGUE*NOVOS

RUMOS»

rio em torno do qual estãosendo mobilizadas — pelaAssociação Brasileira dosMunicípios (A B M.) edemais entidades regionais— resume os problemasbásicos do País, na fa?e di-fícil que atravessamos

— Destacam-se no con-Junto desses problemas —acrescenta o dr. Araújo Ca-valcanti —¦ os que se refe-Tem à reforma agrária; áprodutividade e moderniza-ção dos métodos de traba-lho; à conservação, lonien-to, exploração racional edefesa do» recursos natu-rais; aos planojamento-iglobals no estilo da Ope-ração Município; à mobili-íação contra o subdesenvol-vimento; ao fortalecimentofinanceiro das Comur.-as eao aperfeiçoamento do si -tema federativo

Simultaneamente com odesenvolvimento planihc--do do Nordeste, tambémconsta do temdrio a politi-ca de valorização de áreas.A Operação Pan-America-na foi Incluída, como não~püdia~detxcnrde-ser.-

a-ttm--de que as Prefeituras bCâmaras de Vereadores, rc-presentando quase 3 000Municípios, aproveitem aexcepciona) oportunidari.-do Congresso para se nianifestar sóbre a nossa poilitica exterior, su^asiwatTasmodificaçã**^eaperf eiçoci ¦

lítõs radicais qu» f'iaestá reclamando

Aliás, a Assessoria Téc-nica está recebendo, de in-dos os pontos do Pais, umvolume Impressionante doapelos, no sentido do iine-diato e definitivo restabe-lecimento do relações di-plomáticas, comerciais eculturais com todas as Na.ções — sem discriminar":*de qualquer espiei»

SITUAÇÃO GRAVE— Tudo Indica, portcnt.i,

que o V Congresso Nacio-nal dos Municípios ultra-passará os anteriores, tan-to do ponto-de-vista da.*proporções, como, principalmente, no tocante ao seusentido de mais prolundabrasilldade e espirito práti-tico. Se, porventura, os de.bates relativos aos problu-mos econômico-financeiroíe sociais, á política exteriore ao desenvolvimento re-gional planlflcado monopo-lizarem, p»r assim dizer, oCongresso do Recife, relê-gando a plano secundárioas teses tradicionais como,por exemplo a autonomiamunicipal, ¦ imunidade dcvereadores e os problema»Jurídicos — é que a situação do Pois em geral, e doNordeste em particular,apresenta características ri»suma gravidade. Pader-s»-Ia mesmo afirmar que, noInterior do Pais, e muito es-pecialmente no Nordeste,as condições de vida sãode tal fôrma difíceis quo acrise está evoluindo peri-gosamente para uma si-tuação de calamidade. Comog orçamentos domésticosarrebentados, as popula-Ções rurais aguardam, jáimpacientes, que providen.cias urgentes sejam toma-das — concluiu 0 dr, Urais.le Cavolcím^i

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7 a 13 - 8 - 1959|JS i"'.' . ';-• .í*

NOVOS RUMOS PÁCINA 11

Repelem Os Sindicatos A Intervenção PolicialOs dirigentes sindicais cariocas continuam repelindo com

energia as tentativas do atual chefe de polícia, cel. Crisanto Mo-reira, de restaurar o famigerado atestado de ideologia, numacintoso desrespeito às liberdades sindicais.

Nesse sentido, para protestar contra a presença de agentesde polícia nas assembléias dos trabalhadores, uma comissão de

dirigentes de Confederações, Federações e Sindicatos esteve naúltima segunda-feira com o sr. João Goulart, vice-presidente daRepúblico, e com o sr. Fernando Nóbrega, ministro do Trabalho,que se manifestaram solidários com os trabalhadores, contra astentativas de cerceamento das liberdades sindicais.

O sr. João Goulart disse que, tendo abolido, quando minis-tro do Trabalho, o «atestado de ideologia» e relegado o decreto

9.070, colocava-se agora ao lado dos sindicatos, prometendotomar imediatas providências junto ao Presidente da Repúblicae ao Chefe de Policia.POLICIAIS NAS ASSEMBLÉIAS

O protesto dos dirigente* sindicais foi originado por umacircular que o Sindicato dos Eletricistas enviou a todos os sindica-

tos denunciando a presença de um agente da DOPS na últimaassembléia realizada na entidade de classe. O aludido policial,de nome Perl, dirigiu-se ao presidente do Sindicato exigindo onome dos dirigentes da entidode, dos componente* da mesa e

dos orodores. Fato idêntico havfa ocorrido no Sindicato dos Me-tolúrgicos • dos Trabalhadores em Moinhos.

A arbitrariedade policial, ao qu etudo indica, está ligada ao

,plano anunciado pelo novo Chefe de Policia, de criar e pôr emação o «Setor de Controle das Atividades Antidemocrática:,», nu-~a frontal violação das liberdades constitucionais.

A fim de estudar o problema e protestar contra a ação He-

gal da Polícia, deverá reunir-se nos próximos dias o ConselhoConsultivo Regional da CNTI. Falando à nossa reportagem, o

presidente do Conselho, sr. Ari Campista, declarou não ser pos-sível compreender que as autoridades brasileiras declarem, nasreuniões internacionais, haver um clima de respeito às liberdadessindicais do Brasil e ao mesmo tempo, dentro do país, cometamarbitrariedades como as agora praticadas1 por ordem do chefede Polícia.

PRESTES EM PERNAMB UCO

Hais De 100 Mil PessoasOuviram Líder Comunista

RECIDE (Do enviado cs-pecial) — Durante os diasem que esteve em 1'eniam-buco, falando no povo emKecife, Olinda, Moreno e Ja-boatão, Prestes foi ouvido eaplaudido por mais de 100mil pessoas — trabalhadoresn pessoas do todas as ca-madas sociais. Em Kecife, es-pecinlmente, aparecendo noscomícios ao lado dos candi-datos das forças populares— Miguel Arrues e Artur dnLima — Prestes recebeu ho-monagens entusiásticas dopovo pernambucano, Em to-dos os seus discurso^ e pa-lestras, o líder comunistaacentuou os seguintes pon-tos fundamentais: unidade dopovo para a preservação eampliação das liberdades de-iiTOcniticas, da vitória con-quistada em 3 de outubrocontra n oligarquia" 'policialde Etelvino Lins e em prolde uma política estadual e na-cional voltada para n' me-lhoria de condições de vidado povo; luta pelo descnvol-vimento e a emancipação na-cional do jugo do imperial is-mo norte-americano. O apoiodos comunistas aos cândida-tos Arraeg e Artur do Limae demais candidatos nacio-rrMstas em Recife e nos vá-

rios Municípios, assim comoao governo do sr. Cid Sam-paio foi sempre reafirmadocom firmeza por Prestes.

De todos os comícios quePrestes participou, o de Ca-sa Amarela, com a presençade 30,000 pessoas, foi o riemaior vibração.

Nas pragas públicas, nasmac, e nos recintos fechadosonde Prestes falou aos traba-lhadores, às mulheres e à in-telectualidadc do Recife, opovo reviveu as grandes jor-nadas unitárias da campa-nha de outubro de 1!IF,S

PALESTRAR KCONFERÊNCIAS

Ein seus dois últimos diasde permanência no Recife,alnu de encontros com pró-cores políticos e rCpresentan-tos dos setores econômicos,Prestes realizou, na sede doSindicato dos Tranciários,mia palestra especialmentededicada aos trabalhadores,líderes e dirigentes opera-rios e sindicais, na qual fezuma exposição ampla e bas-tante detalhada da sil naçãonacional nesta fase da suces-são presidencial, do panora-ma internacional, do proces*so quc se desenvolve, de am-pliação e avanço do movi-mento nacionalista em todo

o país, da posição dos comu-nistas face à sucessão pre-sidencial e como corrente devanguarda no movimento na-cionalista, e das perspectivasque se abrem aos trabalha-clores à base do fortalecimen-to e da unificação do movi-mento sindical.

Na tarde de quarta-feira,dia 20, no Teatro Santa Isa-boi, literalmente lotado, Prós-tes teve um importante en-contra com as mulheres doRecife — doniis-ile-casa, tra-balhatloras, estudantes, eriu-cadoras, etc, às quais falouloucamente sobre o papel damulher brasileira, no passa-fio, no presente e nesta ba-talha qne se trava pela Pman*cipaçâo nacional e por umfuturo melhor para o povobrasileiro e paru as gera-ções que se formam.

Em seguida, no Clube dsEngenharia, Prestes pronun-ciou uma outra palestra, coma presença de grande nume-ro de profissionais liberais,na qual abordou diversos as-pertos da política nacional e,de modo especial, os proble-mas ligados ao desenvolvi-mento e ao fortalecimentode uma ampla frente únicaem prol da industrializaçãodo \'r

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Exposição De Arte Da índiaEncontra-se aberta & visitação pública,

entremos dias 5 e 14, a Exposição de Artese Artesanatos da Índia, no 11' andar doMagiuina Mesbla.

Mantendo a beleza e tradição de milê-nios, a índia nos apresenta delicados tra*brilhos totalmente feitos a mão.

Na mostra indiana destacam-se as obrasde tecelagem e tapeçaria, e os objetos dsadorno.

A tecelagem manual é a principal in-dústria das aldeias da índia. Trabalhandocom grande variedade de fazendas, tecendo*as e bordando a mão, os indianos conse»guem, graças à sua arto individual, imagina*ção e bom gosto, criar produtos agradáveis

ao toque e atraentes aos olhos. Há, na ex*posição, lindíssimos <saris> (indumentáriacaracterística da índia) bordados a fio deouro e prata.

A tapeçaria Indiana ganhou importantelugar nos morcarios mundiais, sendo seustapetes com desenhos florais exportados pa-ra todas p.s partes do mundo. A tapeçariaé unia das mais antigas indústrias daquelepaís. De invulgar beleza, vários exemplarestjessu arte estão expostos no Mesbla.

O aspecto mais atraente da Exposiçãoé o que se refere aos delicados trabalhosem marfim e madeh?., assim como aos deincrustaçWes, adereços e bordados de ouroe prata, cobre esmaltado e entalhado.

0 POVO PAGA CARO E É MAL SERVIDOl'-,|,'S'r ,, ,!.,. ,-- Si ,

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írfffik mm-..., .-iii UNHI^yH 1Milhares de pessoas compareceram ao Aeroporto de Ouararapes paro lecetDti fresfe»

CABTA DO SERTÃGargaiêra - SiridóA fazenda do Só-pôstoAno de cinqüenta e noveNo premero de agosto,

Meu cumpade ManèziuiArricibi a cartinhaE vi tudo coma tava.'Li as lêta das palavaE as palava das linha.

Meus lovô pra brasilêraA grande Maria Isté!Fêz briá, unais u'a vez,Ü trabíil qui fez Pele.Vamos vence cum a cabeç-uPois já vencemo com os pií

Adispôs de his cartsPnbricada no jorná.O povo dessa ribèraE' todo nacion.i.!Inté dois purttiguêsiSev Mane o João AresNum sSo mais de Purtugá

Nós tarne cum isperançrQui a coisa agora m\iVamos laigá a madrastaE precurá nosso pai,

7t PRAXEDI —O Poeta Vaquêro

Mas porém, nas inleição,Qui o Brasi vai fazè.Percisa vota tombemTodo povo qui num lê.

O Lote e o Fidé CastoTodos dois sâo sordaclo,Mas, num são igná im tudeO Fidé é cabiludoE o nosso I/)te é pelado.

Pode sê qui o GeneráTenha dó dos brasilèro.A vaca qui só deu leitePru povo dos istrangèro...Para cria o bizerroPercisa sangtii minèro

Douto Jãno foi a RussaCom a bassòra na mão.Qué vê se lá nessn terr»Percisa varre o chão.Vai vortá desiludidoPriiqne lá foi harridoiNum Iir mai.i iscrai'idáo

AbonçAi meu afiadoE cradite nc cumpadô, .Nordestino brasilèro: *O cabôoo Zé Trindade.

(Conclusão da 6.' páfina)se acreditar que tudo estariana mesma, ainda hoje.

O POVO PAGA SEMPRENáo há razfio alguma para

crer-se que o caso dos Car-íeteiro seja exeess&o. Pelocontrário, os exemplos Oe queé a regra st multiplicam.Há poucos dias vimos o govèr-110 decretar um aumento dastarifas #de ônibus, na Capi-tal da Republica, dn 40'ó"sobre as tarifas anteriores;houve um protesto dos estu-dantes, o governo baixou o,aumento para 30'>>^---rtff3aaconteceUjJjA^-^TRfo^significa

coisa senáo que o au-mento de 40';;, fòr» concedidoarbitrariamente, sem motivoJusto. Conclusão mais graveainda se tira ao verificar-seque os proprietários de ôni-bus, que haviam "obedecido"ao primeiro aumento elevan-do eni 50, 60 e às vezes 90 %as suas taritas, acompanharama contramarcha do governobaixando para 40, 50 e às vê-zes 80?é os aumentos de seuspreços. E puderam íazê-lolivremente, sem que o govír-no opusesse qualquer flsca-lizaçào, ou estorvo.

Não se pode esperar de em-presas particulares outro com-portamento. Seu objetivo é olucro, e o Estado náo dis-põe de um aparelho capaz defiscalizar corretamente suasatividades e sua contabllida-de. E, ainda que procurassemontá-lo o povo sairia sem-pre perdendo: além de custe-ar os serviços, e os fartos lu-cros "legais" para os pro-prletárlns, teria ainda quecustear a manutenção do gl-gantesco aparelho de fi6ca-llzaçfiô, qus entfto se farianecessário.

Também quando a farrados proprietários nfto se fazpor melo de aumentos de ta-rifas, mas por aumento desubsidio do Estado, é o povoquem paga. O pariamento ai,ê Indireto, mas nem por Issomenos pesado. Quem se pre-Judies com a inflação agrava-da por esses largns subsídios,querr. sofr» com os Imposto?mais alto» t com o aumen-to d« preços dai utilidades se-náo o próprio povr t em par-tlcular as classes trabalhado-rsíl

E' o que ocorre, agora aosolhos d» todos, nf.-s» escan-dalofí guerra de preços entreos dois grupos de companhias

de avlaçáo comercial. Umaguerra em que a munição dos 2campos é o dinheiro do povo,pois o grosso da renda dessascompanhias náo vem da vendade passagens, e sim dos au::l-lios do Estado. Por .Isso, poucoImportam às empresas asbaixas nos preços das passa-gens, os custosos concursosde prêmios, a desbragada pro-pagenda na imprensa e na te-levlsfto: quem paga tudo é-o

mais) nas ramas de gás, luae telefones, para a Light doRio. O aumento foi autoriza-do e realizado na surdina,quase às escondidas; nenhumestudo que o Justificasse foidado à publicidade. Tudo levaa crer que como no caso dosônibus, das barcas de Nite-rói, ou da avlaçáo comer-ciai, como geralmente acon-tece nos serviços públicos en-tregues a monopólios parti-

po vôT ca J a-imeiTS8Tmiorta-n4o culares,_o jiumeiitQ__íoL conce-viaja de avjjS

ÍGÍLANCIA t'HOSTILIDADE"

Que faz o governo paraeliminar, ou pelo menos, ate-nuar ésse escândalo? Nadafaz, e, pelo contrário, se es-força por acobertar as mano-bras criminosas das empresas.Isto ficou claro em um diálo-go recente entre o Ministérioda Aeronáutica, responsávelpelas concessões de serviçosaéreos, e o Sindicato Nacio-nal dos Aeronautas.

Os dirigentes do Sindicatotinham conhecimento de que,a cada reivindicação cie au-'mento de s-lárlo dos trabalha".dores, as empresas se apresen-tavam ao governo pedindo umaumento de subsídios muito

superior ao acréscimo real dedespesas acarretado pelo au-mento de salários; elas obtl-nham o aumento do subsidioque pediam aumentavam ossalários ,ma* logo depois

dispensavam grande númerode seus empregados. Os tra-balhadores compreenderam,assim que estavam servindo cieInstrumento para uma duplamanobra das empresas contrao Estado e ^contra o povo,e endereçaram um oficio uoMinistro da Aeronáutica, so-licitando informações sobre oassunto. Seu pedido esbarrounum muro de silêncio, noMinistério; o Sindicato ln-sistiu «, só dois meses depois,no último dia 24 de Junho,como toda resposta, recebeuuma comunicação do Chefe deGabinete do Ministro: "Infor-mo-vos que. dado o conteúdohostil dessa solicitação náoformal, resolveu o Sr. Mlnls*tro não considera-la, e mnn-dou arquivá-la"l...

OITO FUNCIONÁRIO!FISCALIZAM MILHARES

DE FALSÁRIOS

Também não há niultr. tem*po, o governo permitiu umescorchante aumente (407r e

dldo levianamente, com baseapenas na "exposlçào de mo-tlvo" apresentada pela compa-nhla.

E' sabido que o governo nãotem acesso ás escritas daLight. Mesmo que o tivesse,êle nfto está em condições dadevassar essa escrita, e veri-ficar se um pedido de aumen-to é Justo, ou não. Quem con-cede ou nega aumentos de ta-rifas de empresas elétricasé o Departamento Nacionalde Águas e Energia, do f/.i-nlstérlo ua Agricultura, ondaoito funcionários mal pagosnfto tém tempo, nem meios,sequer para ler atentamenteas dezenas de "exposições demotivos" que mensalmentelhes sâo endereçadas pelascentenas de empresas elélri-ras existentes no Pats. O pro-cesso mais geralmente usado,aliás, é deixar escoar-se oprazo legal de 60 dias, sposo qual nâo tendo sido dado oparecer do DNAE, n empresarequerente pode pôr em pia-tica o aumento requerido.

A primeira vez em ijue oEstado teve aco i o. e f*z usodele, à contabilidade de umadas empresas dos grupes Lighte Bond and Share, ocorreu hápoucos meses, no tombamentodos bens da Companhia deEnergia Elétrica Rln-Gran-dense, a filia! gaúcha da Bondand Share. Esta empresa ven-dia eletricidade, na Capital,por um preço tiís vezes su-perior ao da euergia forneci-da à população, no Interior dnEstado, pela empresa estatal,a Comissão Estadual rie Ener-gia Elétrica. Náo satisfeita comos repetidos aumentos rie ta*filas qus a colocaram nessasituação, a CEERG. ainda nasvéspera; de sua cncarnpnçfto.estava eir. plena campanhapor nove aumento de tarl-fas nlpcanilc definir. Otombamento oficial de seusbens velo revelar que todasaa suas "exposições de moil-vos" eram falsificadas, pormil e um processos de en-

O Evangelhode Lucas

O sr. Lucas íoi con-sagrado poi a versftonativa da revista ame-ricana «Vision* o lio-mem do ano. A0 lio-mem do ano ofereceramum almoço, abrilhanta-do, é olaru. pela prosouda fina flor de nossa«civilização ocidental ecritfi".

Sendo o homem dnano, o sr. Lucas Lopes.naturalmente, poderiaostentar, no tbouquct»de suas virtudes as -•-••res da modéstia. Isto jáseria suficiente para lheornar o espirito. No en-tanto, o homenageadoresolveu lr mais longe,passando a tratar, emdiscurso que pronun-ciou durante o almoço,das acusações que lhesíio feitas, colocando delado os elogios que decertos círculos recebe.

«Não sou entreguls*ta>, disse o sr. LucasLopes, saido, nfto fazmuito tempo, do Minis-tário do sr- JuscelinoKubitschek, Quem nSose recorda de uma ou-tra declaração do mes.mo sr. Lucas Lopes for-mulada com a mesmaênfase, no tomar posseno Ministério da Fazen-da? «NAo sou entreguis-ta», afirma então êle.

Acontece, porém, quea atitude de homem pú-blico, em face de assim-tos da delicadeza dosque se relacionam coma soberania nacional,não pode ser avaliadasomente iielas palavras,mas sim pelos atos.Ainda mais quando aspalavras proferidas en-trem em desacordo comos atos.

«Nfto sou entreguls.ta», afirmou o sr. LucasLopes ao entrar no Mi-nlstérlo dn Fazenda.Mas os seus atos de Ml-nistro nfio confirmarama declaração enfática.Ao contrário, os atos doMinistro confirmaramtodo o seu passado dohomem ligado a Inte-¦r/isses fli» enTldadeg es-trangelra.q que realizamno Brasil uma políticapautada em normas co-

•loni. listas,E tão entreguista foi

a atuação do MinistroLucas Lopes que éle te-ve que pular fora do Mi-nistorio, sob pressão dasforças nacionalistas.

Pouco imporia queainda agora, num ban-quete oferecido pela su-cursai de uma publica-ção de propaganda lm-pcrinlistfl, venha dizer.mais uma vez, entreaplausos de outros en-tregttistas «N^o sou en-treguista».

Não adianta negar. Oevangelho de Lucas *mesmo o da alienaçãoda soberania brasileira.

cobrir lucros; dessa forma,pelos dados oficiais, a CEERGarrecadou um ex:e.*so tíe lu-cro de CrS 433 milhões, quaseo dobro de seu Investimentototal, de CrS 291 milhões,

Nada permite acreditar quea orientação das empresas daLight e da- Bond and Sharano Rio, em Sâo Paulo, emBrio Horizonte, cm todo oPsls, neja diferente daquelatraçada para » filial do trus*te em Porto Alegre. A funçãode uma empresa particularé obter o máximo de lucrosjiermltddos pelas eonifJçfic*em que atuam. A decisão dogoverno, nc caso dos Carre-tetro é provh de que as autorlriiirte.' estão conscientes dequt a única solução para a

cnntradlção entre é^e nbjp-tlvo da empresa pirtlcular ens necessidades rins serviçosptibllcos, é encarregar-se o

próprlc Estado ria exploraçãodesses serviços.

Mas, a consciência dn fatonân é bastante, quando se tra-ta de uma empresa Imperia-lista. Ai, só a pressão popularpoderá impor a solução aminteressa ao Pais.

Page 12: Relações Com Os Países Socialistas-Exigem Os Interesses · PDF filefl' 1959 1 «Desde ontem, novo* acontecimentos desa-nuvioram a atmosfera sombria qu* pesava sobre ¦ humanidade

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NIXON EM MOS-l^p.-- Aqui vemos o Vi-I lli] ce-Presidente dosUUU Estados Unidos,Nlxon, ao lado de Kruschlòv e ou-trás altas autoridades soviéticos,inaugurando a Exposição NacionalAmericana em Moscou. A exposi-ção tem desportado grende inte-lêise por parte do público soviéti-co tanto quanto a exposição sovié-tica inaugurada há pouco em No-

va Iorque.

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KRUSCHIOV NA EXPOSIÇÃO - :^tZna foi percorrida em todas as suas dependências pelo dinâmico dirigente NKii aKruschiov, em companhia do Vice-Presidente dos E.U.A, Nixon, e r'o seu acom-

parhante Milton Eisenhower, irmão do presidente norte-americano. Kruschiov do-morou-s» detidamente d.ante dos principais objeto» expostos, fazendo pergun-

ta» e observaçõe-».•'rurisifímmmmwmmm

___________________1-_M '. Mm__________________B <vi-7 > ,mm M^mSÊaamm^á^^ã^^ÊB

¦:7"P':x»x"p'- p|_____________________^fflf«8MMimtggMM*g»¦¦;¦¦¦ -¦ & J___-_______E«>#fPwH___HH¦Hl' ¦i^tr^f^l »^^-% li¦Ip?í»1&';í707-«Pp <Wi^ __lir^l-'a 11_P??* **. ___! í_w-*l^__H__i mímWw fl H ¦¦tr- LI p-imlB í^ "' JTIIB______*<';';¦ 7'¦ ¦ :--Pra_B_L___l i^_l#i#í^____l ___L*"x! ;«^Bl__l ¦^K'^ ¦7--JW __¦____»»• . •__^^W-^->^'ãn__l ^ ' *«____H^____R1-________HBP^sp * * JvG ________ ^^íÉ^I __p^-r!*!x-§^^B ¦__K-^?-- '_f9 B _i_^^__F__l ___fpp'-; ¦ fc:---í--.-'v __¦ I^H B¦»»'!)," ''."•#¦ ___Bw_i K-ÉP"' _fl i__i_i___^- -¦ 1-fl __N*__r __L_--«' ___l l_F

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NIXONXKRUSCHIOl^

NIXON E V0R0CHIL0V - t^m^JÜtvens políticos americanos, conversa com o Presidente do Presidium do Sov.et Su-

premo da URSS, Clemente Vorochílov, homem que participou, há 42 ano», do»

combates revoluciona.Pos que cle.rubaiam o tzari.mo e instauraram o reg.me jo-

cialista naSiússia. Vprociiilov foi leslemur/ia e participante das gigantesca»transformações por qüe tom passado a União das Repúblicas Socialistas Sovié-

ticas. Nixon já vê urna obra coroada, na fase de transição do soc.alismo aocor.v.ini;no.

Foi durante seu passeio pelas-senões- da- Exposição.J_xt-iar__i.

americana em Moscou que Nixon teve a tão falada discussão com Kruschiov,que a» agência» teiegráfica» e os jornais do Ocidente deturparam, apresen-tando como uma briga ou coisa semelhante. Tiatou-se apenas de uma con-versa franca. A própria televisão americana convenceu d/sso ao público do»Estados Unido», que teve assim uma prova concreta do quanto mentem osagências teiegráfica», que entretanto fazem diariamente as primeiras páginas do»nossos jornais. . . (Na foto, entre Kruschiov e Nixon, o irmão do presidente Eise-

nhower, M.fton Eisenhower, que acompanhou Nixon).

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Preside"^ do» Estados Unidos regoxijou-so pelo Início de uma nova fast nas re-

laçóes americano-soviéticas, falou om par • amiiade entre os povos. Fo» natural-

wente bastante aclamado, Inclusive por Kru-chtov. pois «tas palavra» corrwpon-

dem à política de há muito proposta polo «cvêtn» da URIS. O tom do. discurso.

áe Nlxon na União Soviética fei bem diferente do usado até ho pouco pelei es-

tr ' !ac ame',!caho5. A querro fria f-naina .

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