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1

Índice Capítulo I Natureza e Objectivos ..................................................................................................... 3

Artigo 1º Âmbito e Aplicação................................................................................................................ 3

Artigo 2º Caracterização e Localização ................................................................................................ . 3

Artigo 3º Objectivos do Regulamento ................................................................................................ .. 3

Artigo 4º Missão, Valores e Objectivos Gerais da Instituição............................................................... 4

Capítulo II Caracterização da Valência ............................................................................................ 4

Artigo 5º Âmbito ................................................................................................................................... 4

Artigo 6º Objectivos Específicos ........................................................................................................... 5

Capítulo III Processo de Renovação de Inscrição, Candidatura e Admissão ...................................... 5

Artigo 7º Condições Gerais ................................................................................................................... 5

Artigo 8º Processo de Renovação de Inscrição..................................................................................... 5

Artigo 9º Candidatura ........................................................................................................................... 5

Artigo 10º Lista de Espera..................................................................................................................... 6

Artigo 11º Critérios de Admissão.......................................................................................................... 6

Artigo 12º Admissão e Inscrição ........................................................................................................... 6

Artigo 13º Documentos necessários para a inscrição .......................................................................... 7

Capítulo IV Mensalidades ............................................................................................................... 8

Artigo 14º Cálculo da Mensalidade ou Compraticipação Familiar ....................................................... 8

Artigo 15º Pagamento das Mensalidades............................................................................................. 9

Artigo 16º Reduções possíveis na Mensalidade ................................................................................... 9

Artigo 17º Oferta Educativa e Atividades de Enrequecimento Curricular ........................................... 9

Artigo 18º Seguro de acidentes pessoais............................................................................................ 10

Artigo 19º Alimentação....................................................................................................................... 10

Artigo 20º Material Necessário........................................................................................................... 10

Capítulo V Actividades, Passeios e Deslocações ............................................................................ 11

Artigo 21º Atividades .......................................................................................................................... 11

Artigo 22º Passeios e Deslocações...................................................................................................... 11

Capítulo VI Reuniões e Ausências ................................................................................................. 11

Artigo 23º Reuniões e Atendimento aos Pais ..................................................................................... 11

Artigo 24º Ausências Justificadas........................................................................................................ 12

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Artigo 25º Ausências Injustificadas .................................................................................................... 12

Capítulo VII Serviços, Horários e Funcionamento .......................................................................... 12

Artigo 26º Horário .............................................................................................................................. 12

Artigo 27º Entrada e Saída as Crianças............................................................................................... 12

Artigo 28º Início e Interrupção das Atividades................................................................................... 13

Artigo 29º Registo Biográfico.............................................................................................................. 13

Capítulo VIII Saúde ....................................................................................................................... 14

Artigo 30º Cuidados de Saúde............................................................................................................ 14

Artigo 31º Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho.......................................................................... 15

Capítulo IX .................................................................................................................................... 15

Artigo 32º Instrumentos Orientadores do Processo Educativo ......................................................... 15

Artigo 33º Estruturas Funcionais ........................................................................................................ 17

Capítulo X Recuros Humanos e Instalações ................................................................................... 20

Artigo 33º Estruturas Funcionais ........................................................................................................ 17

Artigo 34º Atribuições das Estruturas Funcionais .............................................................................. 17

Artigo 35º Instalações......................................................................................................................... 19

Capítulo XI Direitos e Deveres ....................................................................................................... 20

Artigo 36º Direitos dos Pais e/ou Encarregados de Educação ........................................................... 19

Artigo 37º Deveres dos Pais e/ou Encarregados de Educação........................................................... 19

Artigo 38º Direitos da Crianças........................................................................................................... 20

Artigo 39º Deveres das crianças ......................................................................................................... 20

Artigo 40º Direitos dos Trabalhadores ............................................................................................... 20

Artigo 41º Deveres dos Trabalhadores............................................................................................... 21

Artigo 42º Legislação Aplicável........................................................................................................... 21

Artigo 43º Aspetos de Ordem geral.................................................................................................... 21

Artigo 44º Entrada em Vigor e Vigência ............................................................................................. 21

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Regulamento Interno do Estabelecimento de Ensino de Creche

Ano Lectivo 2012/2013

Capítulo I

Natureza e Objectivos

Artigo 1º Âmbito e Aplicação

1. O Centro Paroquial de Assistência de Santa Maria de Belém é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, com estatutos aprovados em Diário da República, III Série, n.º 107, Abril de 1963.

2. O Centro Paroquial depende directamente da Igreja Católica sendo o seu Presidente o Sr. Cónego José Manuel dos Santos Ferreira – Pároco da Igreja de Santa Maria de Belém – Mosteiro dos Jerónimos.

3. O Centro tem acordo de cooperação para a resposta social de creche celebrado com o ISS, IP / Centro Distrital da Segurança Social de Lisboa, e rege-se pelas seguintes normas:

Artigo 2º Caracterização e Localização

1. O Centro tem a sua sede na Rua dos Jerónimos n.º3. Contribuinte n.º 500815119. 2. O Centro Paroquial tem as seguintes respostas sociais: o Abrigo Infantil com as valências de

Creche e de Pré-Escolar; Componente de Apoio à Família (CAF); Banco Alimentar; Apoio Domiciliário; Convívio para a Terceira Idade e Mesa de Nossa Senhora (distribuição de uma refeição diária aos sem-abrigo).

3. O Abrigo Infantil funciona no Largo dos Jerónimos nº3, 2º. 1400-209 Lisboa 4. Os contactos do Abrigo Infantil são:

Secretaria - 213627349 Tel. / Fax. 213634242 Corredor - 213636743 Sala 6 - 213622303 E-mail – [email protected]

Artigo 3º

Objectivos do Regulamento O presente Regulamento Interno visa: 1. Promover o respeito pelos direitos dos clientes1

2. Assegurar a divulgação e o cumprimento das regras de funcionamento da Instituição; e demais interessados;

3. Promover a participação activa dos clientes ou seus representantes legais ao nível da gestão da resposta social.

1 Segundo o Manual de Qualidade de Creche da Segurança Social, consideram-se “clientes” os pais / Encarregados de Educação e as crianças que frequentam a Instituição.

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Artigo 4.º Missão, Valores e Objectivos Gerais da Instituição

1. O Centro Paroquial de Assistência de Santa Maria de Belém define-se como um serviço de apoio à sociedade e à família, uma Instituição aberta a todos os níveis sociais, uma comunidade em que todos participam.

2. O Abrigo Infantil tem por missão contribuir, em conjunto com a família, para o bem-estar e desenvolvimento bio-psico-afectivo e espiritual da criança, respeitando as suas características individuais. Pretendemos promover o desenvolvimento de crianças seguras, felizes e com alicerces estáveis, que lhes permitam ser no futuro adultos confiantes, competentes e com valores de base. Ainda tem como missão ser uma Instituição reconhecida pela qualidade e excelência educativa, sendo uma referência ao nível pedagógico, organizativo e sobretudo humano.

3. Estes são os valores que guiam na relação com as crianças, pais e colaboradores: Afectividade sempre que lidamos com as crianças e com as suas famílias; Transparência relativamente ao nosso funcionamento e a todos os assuntos que impliquem cada uma das crianças; Justiça porque acreditamos que todas as crianças têm direito aos mesmos privilégios que consigamos proporcionar-lhes; Respeito por cada criança e sua família; Excelência na constituição da nossa equipa e em todo o trabalho que desempenhamos; Solidariedade para com todas as crianças e famílias; Integração de todas as crianças e famílias independentemente do seu nível sócio-económico, necessidades educativas e religião, apesar de sermos assumidamente uma Instituição Religiosa Católica.

4. O Abrigo Infantil, nas suas actuações tem como objectivos: a) Proporcionar o bem-estar e o desenvolvimento integral das crianças num clima de segurança

afectiva e física, durante o afastamento parcial do seu meio familiar, através de um atendimento individualizado;

b) Colaborar estreitamente com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades em todo o processo evolutivo das crianças;

c) Colaborar de forma eficaz no despiste precoce de qualquer situação social de risco e de inadaptação ou deficiência, assegurando o seu encaminhamento adequado.

Capítulo II Caracterização da Valência

Artigo 5º Âmbito

1. A valência do Estabelecimento de Ensino de Creche, do Abrigo Infantil de Santa Maria de Belém, é um serviço vocacionado para o desenvolvimento da criança, proporcionando-lhe actividades educativas e de apoio à família.

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Artigo 6º Objectivos Específicos

1. Para alcançar os objectivos de desenvolvimento integral das crianças, o Abrigo atenderá de modo específico às áreas do desenvolvimento psico-motor, psico-social, cognitivo, comunicacional e na construção dos códigos formais de aprendizagem.

2. A valência de Ensino de Creche tem como objectivos específicos: a) Proporcionar às crianças cuidados individualizados e estimulantes, necessários ao seu

desenvolvimento integral; b) Proporcionar às crianças uma continuidade de vida em ambiente familiar; c) Promover relações de interacção de acordo com as necessidades fundamentais das crianças

(cuidados primários); d) Promover o desenvolvimento de situações ricas em afecto, que ajudem a criança a

desenvolver sentimentos de segurança, estabilidade e regularidade; e) Ajudar as crianças a utilizar as suas crescentes capacidades psico-motoras, cognitivas e

psico-sociais, para descobrir, alcançar e explorar o mundo que as rodeia; f) Contribuir para a construção de situações de desenvolvimento moral e espiritual

promovendo a verbalização e a interiorização de situações valorativas.

Capítulo III Processo de Renovação de Inscrição, Candidatura e Admissão

Artigo 7º

Condições Gerais Na valência admitem-se crianças de ambos os sexos, dos quatro aos trinta e seis meses de idade.

Artigo 8º Processo de Renovação de Inscrição

1. Na primeira quinzena de Março, os pais das crianças que já frequentam o Abrigo Infantil de Santa Maria de Belém devem formalizar a renovação de inscrição do seu filho, para o ano lectivo seguinte.

2. À Instituição reserva-se o direito de não renovar a inscrição a crianças que não tenham cumprido o regulamento, bem como o não pagamento atempado das mensalidades.

3. O valor da renovação de inscrição é de 55€ e não será devolvido em caso de desistência. 4. Anualmente é assinado um contrato entre a Instituição e o Encarregado de Educação de cada

criança, com a actualização da mensalidade e dos serviços contratados. 5. A inscrição obriga a uma frequência regular, já que a perda da sequência das actividades traz

consigo problemas de readaptação das crianças.

Artigo 9º Candidatura

1. Para efeitos de candidatura, o cliente deverá preencher um impresso específico - Ficha de Candidatura - que está disponível na secretaria e no site (http://www.abrigoinfantilstmariabelem.com/).

2. A Ficha de Candidatura poderá ser entregue através de e-mail ou pessoalmente na secretaria, no horário das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00.

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3. O período para a apresentação das candidaturas decorre durante todo o ano lectivo e a ficha de candidatura só será válida para esse ano, estando sujeita a uma lista de espera para a admissão. A candidatura terá que ser renovada todos os anos lectivos.

Artigo 10º

Lista de Espera 1. Caso não seja possível proceder à admissão por inexistência de vaga, o Encarregado de Educação

será informado preferencialmente através de e-mail. Caso não tenha endereço electrónico será informado por correio regular.

Artigo 11º Critérios de Admissão

1. As crianças serão admitidas segundo critérios de prioridade: a) Crianças cujos pais ou avós residam e/ou trabalhem na freguesia de Santa Maria de Belém; b) Frequência da Instituição no ano lectivo anterior; c) Frequência simultânea de irmãos no Abrigo Infantil; d) Agregado familiar com menos recursos sócio-económicos e/ou crianças em situação de risco

ou com necessidades educativas especiais; e) Ordem da lista de espera, sendo as crianças admitidas ao longo do ano lectivo, sempre que

haja vaga; f) Crianças de famílias monoparentais ou numerosas; g) Pais que sejam funcionários da Instituição; h) Concordância das famílias com os princípios, valores e as normas regulamentares da

Instituição; i) Inexistência de dívidas à Instituição.

2. A Instituição está disponível para a admissão de crianças com necessidades educativas especiais, na sua política da inclusão social.

Artigo 12º

Admissão e Inscrição 1. Recebida a candidatura, a mesma é analisada pela Assistente Social, a quem compete

elaborar a proposta de admissão, quando tal se justificar, à Directora Técnica. 2. Durante o mês de Abril são seleccionadas as crianças que, pela primeira vez, vêm frequentar a

Instituição. 3. Os clientes seleccionados, segundo os critérios de admissão já referidos, serão contactados

telefonicamente para o agendamento da formalização da inscrição. 4. No acto de inscrição os clientes entregam todos os documentos solicitados, preenchem uma

Ficha de Inscrição e efectuam o pagamento da Inscrição no valor de 55 € que, em caso de desistência, não será devolvida.

5. No acto de inscrição será, obrigatoriamente, assinado um contrato entre a Instituição e o Encarregado de Educação de cada criança, onde consta a mensalidade e serviços a contratar.

6. Sempre que os pais queiram rescindir o contrato de frequência da criança na valência, deverão fazê-lo com o mínimo de 30 dias de antecedência. Pelo não cumprimento deste prazo, terão que liquidar a mensalidade do mês seguinte.

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Artigo 13º Documentos necessários para a Inscrição

1. Para a inscrição, os pais/Encarregados de Educação devem entregar os documentos a seguir indicados, tendo em vista a organização do ficheiro individual de cada criança e a elaboração do processo de admissão: a) Ficha de Inscrição; b) Fotocópia do Cartão de Cidadão ou alíneas c); d); e); c) Fotocópia do Boletim de Nascimento/ Bilhete de Identidade / Passaporte; d) Cartão de Contribuinte da criança; e) Fotocópia do Cartão de Beneficiário da Segurança Social da criança; f) Fotocópia do Cartão de Saúde da criança; g) Fotocópia do Boletim de vacinas da criança; h) Declaração médica comprovativa de que a criança não é portadora de qualquer doença

infecto-contagiosa; i) 2 Fotografias da criança -tipo passe; j) Fotocópia dos Cartões de Cidadão do agregado familiar (com quem reside a criança) ou alíneas

k) e l) k) Fotocópia do Bilhete de Identidade do agregado familiar; l) Fotocópia do Cartão de Contribuinte do agregado familiar; m) Fotocópia da declaração de I.R.S., com respectivos anexos (se for o caso), referente ao ano

civil anterior. No caso de não ter apresentado declaração de IRS, deverá apresentar uma Declaração das Finanças comprovativa dessa situação;

n) Fotocópia da Nota de liquidação do I.R.S.; o) Fotocópia dos três últimos recibos de vencimentos do agregado familiar; p) Em caso de situação de desemprego, entregar uma declaração da Segurança Social e do

Centro de Emprego comprovativa dessa situação; q) Fotocópia do recibo da renda de casa ou documento comprovativo da prestação mensal

para aquisição de habitação própria; r) Fotocópia dos Bilhetes de Identidade / Cartão de Cidadão das pessoas que vêm buscar a

criança; s) Fotocópia de despesas com a aquisição de medicamentos de uso continuado, em caso de

doença crónica; t) Declaração assinada pelo cliente em como autoriza a informatização dos dados pessoais

para efeitos de elaboração do processo do cliente; u) Em situações específicas pode ser solicitada uma certidão da sentença judicial que regule o

poder paternal ou determine a tutela / curatela.

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Capítulo IV Mensalidades

Artigo 14º

Cálculo da Mensalidade ou Comparticipação Familiar 1. A tabela de comparticipações familiares é calculada de acordo com a legislação/normativos em

vigor e encontra-se afixada no placard informativo da Instituição. 2. De acordo com o disposto na Circular Normativa n.º 3, de 02/05/97 e na Circular Normativa n.º

7, de 14/08/97, da Direcção Geral da Acção Social (DGAS), o cálculo do rendimento per capita do agregado familiar é realizado de acordo com a seguinte fórmula: R = RF – D N Legenda: R – Rendimento per capita RF – Rendimento Mensal ilíquido do agregado familiar D – Despesas fixas N – Nº de elementos que compõem o agregado familiar

No que respeita às despesas mensais fixas, consideram-se para o efeito: O valor das taxas e impostos necessários à formação do rendimento líquido,

designadamente do imposto sobre o rendimento, taxa social única e retenção sobretaxa; O valor da renda de casa ou de prestação mensal devida pela aquisição de habitação

própria. 3. Os valores de renda de casa ou de prestação mensal ao banco para a aquisição de habitação

própria só serão aceites até o valor máximo do Salário Mínimo Nacional em vigor. 4. A comparticipação é determinada pela aplicação de uma percentagem sobre o rendimento per

capita do agregado familiar, conforme a tabela seguinte:

Tabela de Comparticipação Familiar Escalão % sobre per capita

1 32% 2 35% 3 38% 4 42% 5 45% 6 48%

5. Na mensalidade está incluído o valor da mensalidade do mês de Agosto, dividida pelos 11 meses

do ano lectivo, bem como 8€/mês para o pagamento de despesas com o material pedagógico. 6. A mensalidade máxima da valência de Creche será de 350€ e a mínima de 55€. Em situações

excepcionais poderá ser acordado outro valor na mensalidade mínima. 7. Uma vez solicitados os rendimentos mensais actualizados aos pais ou Encarregados de Educação

para a determinação da mensalidade, e caso não sejam entregues no prazo previsto, a mensalidade a atribuir terá o valor máximo da tabela respectiva, podendo a mesma vir a ser revista com a entrega dos documentos e do pedido de rectificação.

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8. Caso os pais ou Encarregados de Educação optem por não entregar o comprovativo dos seus rendimentos, a mensalidade a atribuir será sempre a mensalidade máxima.

9. Sempre que haja fundadas dúvidas acerca das declarações de rendimentos poderão ser feitas diligências complementares que se considerem mais adequadas ao apuramento de situações, podendo a Instituição determinar a comparticipação de acordo com os rendimentos presumidos.

10. Não serão aceites revisões de mensalidades durante o ano lectivo, salvo se a situação sócio-económica do agregado familiar se alterar significativamente e assim a Direcção o determinar.

11. A mensalidade poderá ser actualizada no início de cada ano civil, de acordo com a percentagem da inflação em vigor.

Artigo 15º

Pagamento das Mensalidades 1. O pagamento da mensalidade deverá ser efectuado do dia 1 ao dia 8 de cada mês, caso contrário

serão aplicadas as seguintes taxas: a) 5% sobre a mensalidade até ao final do primeiro mês em dívida; b) 20% por cada mês ou fracção dos meses seguintes até à regularização do total da dívida.

2. As mensalidades deverão ser pagas directamente na secretaria do Abrigo das 8h00 às 10h00, (em dinheiro ou cheque), ou por transferência bancária (NIB 001000006287545000165).

3. A falta de pagamento de qualquer mensalidade poderá levar a Direcção a determinar a suspensão da criança até a regularização do pagamento da mesma.

Artigo 16º Reduções possíveis na Mensalidade

1. Quando a criança tiver um ou mais irmãos a frequentar a Instituição, o mais novo terá direito a uma redução de 10% na mensalidade, salvo quando são mensalidades mínimas, situação em que esta redução não se aplica.

2. A toda a criança que falte 2 semanas, desde que a ausência seja devidamente justificada por atestado médico, ou por outro motivo considerado atendível pela Direcção, será feita uma redução de 12.5% sobre o valor da mensalidade.

3. A toda a criança que falte mais de 2 semanas, desde que a ausência seja devidamente justificada por atestado médico, ou por outro motivo considerado atendível pela Direcção, será feita uma redução de 25% sobre o valor da mensalidade.

Artigo 17º

Oferta Educativa e Actividades de Enriquecimento Curricular 1. Na mensalidade a pagar por cada criança estarão incluídos os seguintes serviços:

• Alimentação (reforço a meio da manhã, almoço e lanche); • Seguro de acidentes pessoais; • Material didáctico (brinquedos, jogos, puzzles, etc); • Material de desgaste (papel, cartolina, canetas, etc); e • Cerâmica.

2. As actividades enriquecimento curricular (AEC) existentes para a valência de pré-escolar são:

• Música com o valor de 8€ mensais • Ginástica com o valor de 3 € mensais

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a) A frequência de qualquer actividade de enriquecimento curricular é facultativa. b) As AEC funcionam no horário lectivo e dentro do espaço escolar. c) As AEC têm início em Outubro e terminam em Junho. d) Sempre que possível, as faltas serão repostas pelos professores.

3. A mensalidade das actividades de enriquecimento curricular é definida consoante o número de crianças inscritas, sendo que, a partir do momento que aderir a sua frequência é obrigatória. A inscrição é válida até ao fim do ano lectivo, pelo que não serão admitidas desistências e não haverá descontos por faltas das crianças, mesmo em caso de doença.

4. Salvaguarda-se o direito de alterar os valores mensais das AEC’s caso haja alteração por parte das entidades prestadoras do serviço.

5. Se a Direcção assim o determinar, as crianças de 2 anos farão um período de praia, de 2 semanas, durante o mês de Junho ou Julho, sendo a presença de cada criança facultativa. Haverá uma comparticipação monetária para os transportes, cujo valor será indicado posteriormente e que deverá ser pago até o fim do mês de Maio.

Artigo 18º Seguro de acidentes pessoais

1. A Instituição contrata anualmente um seguro de acidentes pessoais que abrange todas as crianças que frequentam a valência.

2. O pagamento do seguro é efectuado pela Instituição. 3. O referido seguro não abrange objectos pessoais que as crianças possam utilizar ou trazer,

como por exemplo: óculos, aparelhos, objectos de ouro.

Artigo 19º Alimentação

1. As refeições são confeccionadas na Instituição, devendo os pais na altura da inscrição indicar se a criança manifesta reacções alérgicas a algum tipo de alimento.

2. A Instituição fornece o reforço da manhã, o almoço e o lanche às crianças, de acordo com a idade das mesmas, de forma a proporcionar-lhes um crescimento equilibrado e sadio.

3. A necessidade de uma dieta prolongada implica a apresentação de documento médico com as necessárias orientações.

4. A ementa semanal será afixada e enviada por e-mail, para que os pais tenham conhecimento da mesma.

5. O horário do almoço para as crianças de pré-escolar é entre as 12h00 e as 13h00 e o lanche entre as 15h30 e as 16h00.

6. O Abrigo Infantil está a implementar o sistema de segurança alimentar – HACCP.

Artigo 20º Material Necessário

1. Cada criança deve trazer para a Instituição, devidamente identificado, o seguinte: • Fraldas • Toalhitas • Babetes • Pomada / Creme • Soro fisiológico • Muda de roupa completa

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• Lençóis • Leite especial (Berçário) • Biberão de água e de leite (Berçário) • Copo ou biberão (dos 12 aos 36 meses) • Uma chucha igual à que a criança usa habitualmente • Bibe plástico • Bibe e Chapéu (de acordo com o padrão de tecido adoptado pela Instituição, que poderão

ser encomendados e adquiridos na loja “100 coisas” na Rua Diogo de Silves, 37 A. Restelo EPUL. 1400-107 Lisboa. Telefone: 213010024. E-mail: [email protected]).

Capítulo V

Actividades, Passeios e Deslocações

Artigo 21º Actividades

1. Os Projectos Pedagógicos e o Calendário Anual de Actividades são entregues aos Pais / Encarregados de Educação, no início do ano lectivo.

2. Os Projectos Pedagógicos incluem as actividades de sala e de ar livre. 3. O Calendário Anual de Actividades inclui comemorações de várias efemérides bem como

passeios em espaços exteriores na comunidade e na região. 4. Na organização das actividades/passeios promovem-se parcerias com outras Entidades ou

Instituições que se processam ao nível da Equipa Coordenadora.

Artigo 22º Passeios e Deslocações

1. Qualquer passeio ou deslocação de qualquer criança em grupo ou isolada terá que ter a autorização expressa dos Pais / Encarregado de Educação, que consta na Ficha de Renovação/de Inscrição.

2. Esta deslocação / passeio cumprirá o rácio legal do número de acompanhantes por criança, respeitando a faixa etária.

3. As deslocações e passeios têm um seguro próprio, assegurado pela Instituição. 4. Nas deslocações as crianças deverão estar identificadas como pertencentes à Instituição e o uso

do bibe da escola é obrigatório.

Capítulo VI Reuniões e Ausências

Artigo 23º

Reuniões e Atendimento aos Pais 1. No início de cada ano lectivo haverá uma reunião, por valência, com os Pais para apresentar a

Equipa Pedagógica, o Projecto Educativo e o Calendário Anual de Actividades. 2. Outras reuniões terão lugar ao longo do ano para intensificar a colaboração e a participação dos

Pais na concretização do Projecto Educativo e Pedagógico.

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3. As Educadoras estão disponíveis para o atendimento directo aos Pais em determinados dias e horas, de acordo com o calendário a afixar ou em qualquer outra ocasião que assim o justifique.

4. A Técnica de Serviço Social estará sempre disponível para o atendimento aos Pais e/ou Encarregados de Educação, de acordo com uma marcação prévia para o efeito.

Artigo 24º

Ausências Justificadas 1. Todas as faltas das crianças devem ser justificadas pelos Pais, junto da Educadora responsável

pela sala. 2. Quando as faltas, devidamente justificadas, tiverem por motivo doença infecto-contagiosa ou

forem superiores a 3 dias, as crianças só poderão voltar a frequentar a Instituição após observação médica, comprovada pela apresentação do respectivo atestado.

Artigo 25º

Ausências Injustificadas 1. Se a criança faltar consecutivamente mais de um mês sem uma justificação válida, considerar-

se-á não ter necessidade de frequentar a Instituição, sendo o seu lugar preenchido por outra criança em lista de espera.

Capítulo VII Serviços, Horários e Funcionamento

Artigo 26º

Horário 1. A valência do Ensino de Creche funciona de Segunda a Sexta-feira, com o seguinte horário:

a) Abertura às 07h45 e encerramento às 18h30, com prolongamento até às 19h00, cujo pagamento não está incluído na mensalidade.

b) As actividades lectivas decorrem das 9:00h às 11h e das 14h às 16h; excepto para o berçário.

Artigo 27º Entrada e Saída das Crianças

1. A entrada das crianças terá que ser feita até às 9h30 e a saída até às 18h30 (caso não frequente o prolongamento). Lembramos os Pais que o cumprimento deste horário é imprescindível para o bem-estar das crianças bem como para o bom funcionamento das actividades de sala. O não cumprimento sistemático do mesmo poderá levar a Direcção à implementação de “normas coercivas”. 1.1. A frequência do prolongamento (entre as 18h30 e as 19h00) implica uma inscrição que

terá o valor de 20€ mensais. O valor diário da frequência do mesmo prolongamento será de 11€.

1.2. Toda a criança que permaneça na Instituição após as 19h00, será penalizada em 6€, por cada fracção de 15m de atraso, devendo o encarregado de educação justificar essa demora e assinar o impresso para este efeito.

2. Nos casos em que um dos Pais esteja desempregado, o horário de frequência das crianças será das 9h00 às 16h30. Caso tenham que alterar esse horário deverão informar a Educadora da sala.

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3. A entrada das crianças deve ser feita na sala, pelos Pais ou Encarregados de Educação. Não será permitida a saída de crianças, quando não se encontrarem na Instituição (ex: passeios) sem acordo prévio do encarregado de educação com o responsável de sala.

4. No caso de serem outras pessoas a recolher e/ou entregar as crianças, os seus nomes terão de constar, obrigatoriamente, na ficha de inscrição, bem como a fotocópia do Bilhete de Identidade respectivo.

5. Em caso algum será permitida a recolha de crianças por menores de 16 anos, sem que os Pais ou Encarregados de Educação tenham assinado um termo de responsabilidade.

6. Não será permitido o envio de crianças sozinhas para casa. 7. No caso de separação / divórcio dos Pais será tido em conta a decisão judicial relativamente ao

exercício do poder paternal do menor. Deverá ser entregue cópia da mesma na Instituição. 8. O Abrigo Infantil não é local de visita de Pais ou familiares. Assim, é proibida a sua entrada para

visita nas salas durante o horário de funcionamento.

Artigo 28º Início e Interrupção das Actividades

1. O início do ano lectivo 2012/2013 será no dia 5 de Setembro de 2012. 2. Este equipamento está aberto todos os meses do ano, excepto em Agosto2

3. A Instituição encerra, para além dos feriados nacionais e municipais, nos dias a seguir indicados:

, em que encerra para férias. A Instituição encerra nos três últimos dias úteis do mês de Julho e nos primeiros dois dias úteis do mês de Setembro, para limpezas e programação do ano lectivo.

a) 24 de Dezembro de 2012 – Véspera de Natal b) 12 de Fevereiro de 2013 – Terça-feira de Carnaval c) 28 de Março de 2013 – Quinta-feira Santa d) 1 de Abril de 2013 – Limpezas Gerais e) Quando alguma determinação oficial ou da Instituição a isso obrigue, mas sempre com aviso

prévio por parte da Instituição. 4. O dia 26 de Julho de 2013 é o último dia de funcionamento da escola.

Artigo 29º Registo Biográfico

1. Para acompanhar o desenvolvimento social e pedagógico da criança, a Técnica de Serviço Social, juntamente com as Educadoras e a Coordenadora Pedagógica, deverá organizar um processo individual que contenha, entre outros elementos, os seguintes: a) Antecedentes individuais, familiares e sociais da criança (processo social); b) Registos da avaliação do desenvolvimento e Plano Desenvolvimento Individual da criança

(processo pedagógico). 2. Qualquer alteração à documentação entregue no momento de inscrição (ex. ficha de inscrição –

mudança de um contacto telefónico, boletim de vacinas, rendimentos, etc) deverá ser realizada na secretaria.

3. Apesar da partilha de informação ser necessária para a discussão de casos e para a intervenção nos mesmos, toda a equipa está sujeita ao Código Ético e Deontológico que implica o Sigilo Profissional.

4. Após o pedido à Direcção, os Pais/Encarregados de Educação poderão ter acesso ao processo individual da criança.

2 A Direcção está estudar a possibilidade de abrir a última quinzena de Agosto.

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Capítulo VIII

Saúde

Artigo 30º Cuidados de Saúde

1. Não será permitida a entrada de crianças na Instituição com uma doença considerada transmissível, ou seja, contagiosa. Incluem-se neste grupo: a) Todas as doenças que se acompanham de febre; b) Doenças do aparelho respiratório, como gripe, amigdalite, otite, etc.; c) Doenças do aparelho digestivo, como a diarreia, sobretudo se acompanhada de febre; d) Outras doenças infecto-contagiosas como sarampo, rubéola, varicela, papeira, hepatite,

conjuntivite, escarlatina, etc.; e) Que apresentem falta de higiene e existência de parasitas (ex. piolhos, lêndeas, etc); f) Que não façam apresentação de uma declaração médica, depois de estarem doentes e

ausentes mais de 3 dias seguidos. 2. Sempre que se note na criança algum sinal de doença, os Pais serão informados o mais

brevemente possível, para que tomem as devidas providências, devendo comparecer sem demora no local, a fim de lhe prestarem os cuidados necessários.

3. Os Pais deverão informar a equipa de sala dos casos de indisposições nocturnas, pequenas enxaquecas, estados febris ou outras perturbações que tenham notado na criança.

4. Se ao receber a criança a educadora ou auxiliar verificar sinais de doença não irá permitir que esta fique no estabelecimento.

5. No caso de acidente ou doença súbita que necessite de tratamento imediato, tomar-se-ão as seguintes medidas: a) Far-se-á a comunicação imediata aos Pais que devem comparecer, assim que possível, no local

indicado; b) Recorrer-se-á ao médico, ou a serviços hospitalares.

6. Quando a criança precisar de tomar algum medicamento, este deve ser acompanhado pela fotocópia da receita médica e devidamente identificado com o nome da criança, horário e dosagem, pois só assim poderá ser administrado. No caso de serem gotas, os Pais deverão indicar a via de administração (nasal, oftálmica, auricular ou oral).

7. No caso de o medicamento não vir acompanhado por receita médica, os Pais/Encarregados de Educação devem autorizar a administração do medicamento através do preenchimento de uma declaração existente na Instituição para esse efeito.

8. O Abrigo Infantil só poderá administrar algum medicamento para a febre em caso de doença súbita da criança na Instituição, com a autorização escrita do encarregado de educação e/ou depois de contactar telefonicamente os Pais ou o encarregado de educação.

9. Se for administrada alguma vacina à criança, os Pais deverão entregar na secretaria uma fotocópia do boletim de vacinas actualizado.

10. Após um episódio febril, a criança só poderá voltar à Instituição passado 48 horas sem febre, sem medicação e mediante a assinatura de um termo de responsabilidade.

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Artigo 31º Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho

1. A área da Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho encontra-se tecnicamente a cargo de uma empresa de prestação de serviços externos de saúde, higiene e segurança no trabalho, a qual, por contrato firmado com o Centro Paroquial: 1.1. Avalia, reporta e recomenda eventuais correcções, tudo relativo às condições de segurança

e higiene no trabalho nas suas instalações; 1.2. Efectua rastreios médico-sanitários aos Funcionários, no sentido da criação de um

ambiente de trabalho mais atractivo e seguro.

Capítulo IX Artigo 32º

Instrumentos Orientadores do Processo Educativo

O Abrigo Infantil de Santa Maria de Belém utiliza os seguintes instrumentos orientadores do processo educativo:

1. O Projeto Educativo do Abrigo Infantil Santa Maria de Belém, como um documento que consagra a sua orientação educativa, elaborado pela Coordenadora Pedagógica (em conjunto com as Educadoras) e aprovado pela Direção para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo os quais o Abrigo Infantil Santa Maria de Belém se propõe cumprir a sua função educativa, explicitando entre outros, os seguintes aspectos:

1.1. A formulação das finalidade educativas; 1.2. A consideração das necessidades educativas especiais; 1.3. A selecção das orientações globais pelas quais toda a Comunidade Educativa se norteia; 1.4. A clarificação e a distribuição das responsabilidades entre os distintos agentes; 1.5. Os critérios de desenvolvimento profissional dos Docentes (incluindo os planos de

formação), das equipas de gestão e dos demais participantes no Projeto Educativo; 1.6. Os critérios de interrelacionamento entre o Abrigo Infantil Santa Maria de Belém e a

Comunidade Educativa.

2. O Projeto Curricular de Escola, como o documento que define, em função dos curricula do Projeto Educativo do Abrigo Infantil, o nível de prioridades deste, as competências essencias e transversais em torno das quais se organizam o projeto e os conteúdos que serão trabalhados em cada Área Curricular (tendo por referência uma análise vertical dos programas), sendo certo que a utilização deste instrumento, estando associada à ideia de que o curriculum (o curriculum nacional, interligado com os curricula regional e local e, ainda, com o curriculum específico do Abrigo Infantil Santa Maria Belém), tem de ser percepcionado enquanto algo que é aberto e dinâmico, de forma a permitir apropriações e adequações às realidades para que é proposto e onde vai ser vivido, reconhecendo-se, por isso, que o Projeto Curricular de Escola, enquanto instrumento de gestão pedagógica do Abrigo: 2.1. Fomenta uma cultura de reflexão e de análise dos processos de ensinar e de fazer

aprender;

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2.2. Desenvolve o trabalho cooperativo entre os Docentes (e, também, mesmo entre os outros actores educativos) gerador de intervenções à atuação de todos os intervenientes no processo de ensino-aprendizagem.

2.3. Favorece a criação de maior coerência à atuação de todos os intervenientes no processo de ensino-aprendizagem.

3. O Regulamento Interno do Abrigo, como o documento que define o seu regime geral de

funcionamento, as regras de funcionamento de cada um dos seus órgãos e direcção, das Estruturas de Orientação Educativa e dos serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos, bem como os direitos e os deveres dos membros da Comuniadade Educativa, devendo ser elaborado de acordo com os príncipios, valores, metas e estratégias definidas no Projeto Educativo do Abrigo e segundo os quais o Abrigo deve cumprir a sua função educativa, pois é um dos instrumentos fundamentais para a construção da sua autonomia.

4. O Plano Anual das Atividades do Abrigo, como o documento de planeamento ou o quadro de

acção educativa que, assente nos príncipios orientadores estabelecidos pelo seu Projeto Educativo, define os objectivos, as formas de organização e de programação das atividades educativas e culturais e procede à identificação e à alocação dos recursos envolvidos, devendo, na sua concepção, ser assumida uma postura e uma obrigação de o Abrigo Infantil Santa Maria Belém se inserir num clima de bem-estar, privilegiando a pró-atividade e serem estabelecidas, na generalidade, as seguintes prioridades: 4.1. Promoção de uma cultura de empenho e de desenvolvimento no processo de ensino-

aprendizagem; 4.2. Responsabilização conjunta de todos os intervenientes no processo educativo; 4.3. Organização cuidadosa na planificação das diversas atividades, 4.4. Garantia de que se implementam mecanismos de avaliação; 4.5. Co-responsabilzação dos parceiros do Abrigo na formação global; 4.6. Não minimização de factores, tais como a solidariedade, o civismo e a cooperação, 4.7. Inovação com criatividade; 4.8. Valorização das relações humanas; 4.9. Ampliação da actuação do Abrigo com espaço cultural, formativo e informativo.

5. O Relatório Anual de Atividades, como o documento que relaciona as atividades

efetivamente realizadas pelo Abrigo Infantil, identifica e descreve a forma como foram efetivadas e os recursos utilizados nessa realização.

6. O Relatório de Auto-Avaliação ou de Avaliação Interna, como o documento que procede à

identificação do grau de concretização os objetivos fixados no Projeto Educativo do Abrigo, à avaliação das actividades realizadas e da sua organização e gestão escolar, designadamente, no que respeita aos resultados escolares, à prestação do serviço educativo, à liderança e à capacidade de auto-regulação e de melhoria do Abrigo Infantil Santa Maria Belém, constituindo tudo isso um processo cíclico e contínuo de responsabilização de todos os Funcionários perante este, na planificação, no comportamento e na actuação futuros, devendo ser observados os seguintes príncipios basilares: 6.1. Transparência, 6.2. Imparcialidade

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6.3. Confidencialidade; 6.4. Objectividade; 6.5. Profundidade; 6.6. Sistematização; 6.7. Responsabilidade, 6.8. Participação.

Capítulo X

Recursos Humanos e Instalações

Artigo 33º Estruturas Funcionais

1. As actividades do Abrigo Infantil são asseguradas por uma equipa multidisciplinar constituída por: a) Directora / Coordenadora Pedagógica b) Adjunta da Directora c) Técnica Superior de Serviço Social d) Psicóloga e) Educadoras f) Auxiliares de Educação g) Auxiliares de Acção Educativa h) Secretária da Direcção i) Ecónoma / Administrativa j) Cozinheiras k) Auxiliares de Cozinha l) Outros elementos que asseguram o seu bom funcionamento.

Artigo 34º

Atribuições das Estruturas Funcionais 1. Foi constituída a Direcção Técnica com seguintes elementos: Directora, Adjunta da Direcção,

Técnica de Serviço Social, Psicóloga e Coordenadora Pedagógica. São realizadas reuniões bissemanais para organização e planeamento das tarefas e actividades

2. A Directora é nomeada pela Direcção do Centro Paroquial de Assistência de Santa Maria de Belém, sendo actualmente Vice-Presidente do Centro e tem como funções:

• Supervisionar todas as categorias profissionais acompanhando, de forma sistemática, todas as actividades e funcionamento do Abrigo Infantil de Santa Maria de Belém, quer pedagogicamente, quer administrativamente;

• Garantir a qualidade no ensino e na educação, promovendo o aperfeiçoamento e a racionalização dos processos pedagógicos, visando a constante melhoria e a uniformidade nos critérios e nos métodos de trabalho;

• Promover a realização de actividades de investigação, de reflexão e de estudo visando a melhoria da qualidade das práticas educativas.

3. À Adjunta da Direcção compete genericamente • Responsável pela estreita comunicação com a Directora acerca de todas as informações

inerentes à Instituição; • Elaboração de escalas de serviço;

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• Elaboração de circulares informativas e envio de ementas para os Encarregados de Educação;

• Controlo de presenças das funcionárias e das crianças; • Organização e planificação de passeios, actividades no exterior e visitas de estudo das

crianças do Abrigo Infantil e da Componente de Apoio à Família da Escola Belém-Restelo.

4. À Coordenadora Pedagógica compete, em articulação com a Directora (Vice-Presidente da Direcção do Centro Paroquial):

• Planificar, programar e coordenar as actividades educativas, articulando estratégias e procedimentos;

• Recolher e veicular as informações necessárias, respeitantes às crianças e suas famílias; • Elaborar, em conjunto com a equipa de Educadoras, o Projecto Educativo, o Projecto

Curricular de Escola, o Plano Anual de Actividades, o Relatório Anual de Actividades, o Relatório de Auto-Avaliação ou de Avaliação Interna e o Relatório de Satisfação de Clientes;

• Aprovar os Projectos Pedagógicos de Sala; • Acompanhar e avaliar a elaboração dos planos semanais de actividades; • Supervisionar o preenchimento das avaliações de desenvolvimento de cada faixa etária e

plano de desenvolvimento individual; • Garantir o cumprimento das linhas de orientação de creche; • Promover e dinamizar as reuniões com as Educadoras e Auxiliares de Educação; • Manter-se pedagogicamente actualizada e criar mecanismos de divulgação e de

implementação de modelos e estrateégias pedagógicas que melhorem o funcionamento da Instituição e reflictam a actualidade dos conhecimentos e das investigações mais recentes no âmbito da pedagogia e que, em última análise, contribuam para o desenvolvimento das crianças;

• Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes e não docentes que integram a creche e jardim de infância;

• Submeter à Directora as propostas da área que coordena. 5. Às Educadoras cabe:

• O cumprimento dos objectivos da creche, tendo em conta as orientações, os valores e filosofia da Instituição;

• Organizar, acompanhar e avaliar as actividades desenvolvidas com o seu grupo de crianças, favorecendo a articulação de conteúdos com base na organização do ambiente educativo;

• Promover as melhores condições de aprendizagem em articulação com as Famílias; • Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas das crianças,

promovendo a articulação com a equipa multidisciplinar (Psicóloga e/ou Assistente Social); • Adoptar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens das

crianças; • A elaboração anual do Projecto Pedagógico de sala, tendo em conta as competências das

crianças, o Projecto Educativo, o Plano Anual de Actividades e o Projecto Curricular de Escola;

• A elaboração do plano semanal de actividades de sala e sua realização; • A elaboração e/ou actualização das fichas de anamnese; • A elaboração dos Planos de Desenvolvimento Individual para cada criança;

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• Registo e avaliação, bem como actualização do processo de desenvolvimento de cada criança;

• Definir e comunicar o horário de atendimento individualizado aos Pais e /ou Encarregados de Educação;

• Estar presente nas diversas reuniões para que seja convocada. 5. A Técnica de Serviço Social tem como incumbências:

• Primeiro atendimento e apresentação geral do Abrigo aos Pais e/ou Encarregados de Educação;

• A análise sócio-económica e cálculo das comparticipações familiares; • Atendimento aos Pais do ponto de vista social; • Elaboração do processo individual da criança; • O estudo dos antecedentes familiares da criança, de modo a permitir efectuar uma

abordagem sistémica no acompanhamento pedagógico; • O encaminhamento e articulação de situações com as entidades competentes. • A colaboração na organização de “Encontros de Pais” que visam a formação parental e a dinamização de partilha de experiências por parte dos Pais e Encarregados de Educação;

6. A Psicóloga tem como incumbências: • A observação em contexto de sala no sentido de garantir uma precoce detecção de

possíveis problemáticas ao nível do desenvolvimento cognitivo e/ou emocional das crianças;

• A avaliação psicológica de crianças que manifestem alguma problemática ao nível do desenvolvimento cognitivo e/ou emocional, após autorização escrita por parte do encarregado de educação;

• A devolução do resultado da avaliação psicológica das crianças aos seus Encarregados de Educação, bem como a definição de estratégias e intervenções técnicas necessárias em cada caso específico;

• O encaminhamento e articulação com os serviços considerados adequados a cada caso, com o prévio conhecimento e autorização do encarregado de educação da criança;

• O acompanhamento psicológico de crianças em contexto individual ou de sala, conforme a problemática detectada, após autorização escrita por parte do encarregado de educação;

• O atendimento aos Pais para esclarecimento de dúvidas e questões relacionadas com o desenvolvimento, estado emocional e cognitivo dos seus filhos ou para qualquer outra questão considerada pertinente, mediante marcação prévia;

• A colaboração e articulação com entidades externas; • A colaboração e articulação com as educadoras no sentido da promoção de um pleno

desenvolvimento e cognitivo das crianças; • A colaboração na organização de “Encontros de Pais” que visam a formação parental e a

dinamização de partilha de experiências por parte dos Pais e Encarregados de Educação. 7. À Área Administrativa e Tesouraria compete genericamente:

• Atendimento a Pais para prestação de informações; • Garantir o serviço de reprografia ou de produção de cópias; • Promover a aquisição de todo o material necessário ao funcionamento do Abrigo, nomeadamente, de artigos de economato e o material de higiene, e providenciar a sua

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recepção, armazenamento e controlo, para subsequente distribuição, assegurando, ainda, o respectivo controlo das existências; • Executar todas as tarefas conexas com a atividade própria de recepção, nomeadamente, o registo da entrada e da saída da correspondência e atendimento telefónico; • Recepção das mensalidades e respectiva emissão dos recibos; • Controlo e pagamento a fornecedores.

Artigo 35º Instalações

1. O Abrigo Infantil de Santa Maria de Belém dispõe na valência de Ensino de Creche de 5 salas, 1 cozinha, 1 refeitório, 2 WC, 1 sala de isolamento, 1 secretaria, 1 espaço polivalente, 1 parque de recreio e 1 Biblioteca.

2. Todos estes equipamentos acima referidos, estão apetrechados com mobiliário adequado e material didáctico de acordo a idade das crianças.

Capítulo XI

Direitos e Deveres

Artigo 36º Direitos dos Pais e/ou Encarregados de Educação

1. Os Pais têm o direito de exigir o cumprimento do Regulamento por parte da Instituição. 2. Os Pais têm o direito a inscrever os filhos no Ensino de Creche por vontade própria. 3. Os Pais têm direito à prestação dos serviços e cuidados necessários à garantia do bem-estar físico

e psicológico e da qualidade de vida da criança. 4. Os Pais têm o direito a ver respeitada a sua intimidade e privacidade. 5. Os Pais têm o direito a reclamar, verbalmente ou por escrito, quanto aos serviços prestados (a

Instituição possui livro de reclamações).

Artigo 37º Deveres dos Pais e/ou Encarregados de Educação

1. Os Pais têm o dever de respeitar e cumprir o Regulamento. 2. Os Pais têm o dever de procurar manter-se informados sobre a evolução da criança, assim como de

participar em todas as reuniões de Pais para as quais sejam convocados. 3. Durante o tempo em que se desenvolvem as actividades lectivas, os Pais das crianças não deverão

contactar com as Educadoras directamente ou pelo telefone. Quando necessário, os Pais serão atendidos pela Coordenadora Pedagógica ou por um funcionário administrativo, excepto em casos de urgência.

Artigo 38º

Direitos das Crianças São direitos gerais das crianças: 1. Usufruir de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em condições de

efectiva igualdade de oportunidades, de forma a propiciar a realização de aprendizagens bem sucedidas;

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2. Usufruir de um ambiente e Projecto Educativo que proporcionem as condições ao seu pleno desenvolvimento físico, cognitivo, moral, cultural e cívico, para a formação da sua personalidade;

3. Ser respeitada e tratada com correcção por qualquer membro da Instituição; 4. Ver salvaguardada a sua segurança na respectiva actividade e respeitada a sua integridade física

e moral; 5. Ser pronta e adequadamente assistida em caso de acidente ou de doença súbita ocorrida no

âmbito das actividades escolares; 6. Ver respeitada a confidencialidade dos elementos constantes do seu processo individual de

natureza pessoal ou relativos à sua Família; 7. Ter um seguro.

Artigo 39º Deveres das Crianças

São deveres gerais das crianças: 1. Ser assíduo e pontual; 2. Tratar com respeito e com correcção a qualquer membro da Instituição; 3. Participar nas actividades desenvolvidas pelo Colégio 4. Apresentar um aspecto cuidado e limpo, tanto no que diz respeito ao corpo como ao vestuário; 5. Respeitar a integridade física e moral de todos os membros da Instituição; 6. Zelar pela preservação, conservação e asseio da Instituição.

Artigo 40º Direitos dos Trabalhadores

São direitos gerais dos trabalhadores: 1. O direito de participarem no processo educativo das crianças; 2. O direito a serem respeitados, como pessoas e como profissionais, na sua interacção com a

estrutura organizativa, com os colegas, com as crianças e com os Pais e / ou Encarregados de Educação;

3. O direito à remuneração, correspondente à sua qualificação profissional e observado o Contrato Colectivo de Trabalho vigente;

4. O direito à formação e à informação para o exercício da função educativa; 5. O direito a usufruírem de apoio técnico, material e documental para o exercício das suas

funções; 6. Os trabalhadores têm direito a serem tratados com educação e urbanidade. A inobservância

deste direito terá consequências institucionais e/ou legais.

Artigo 41º Deveres dos Trabalhadores

São deveres gerais dos trabalhadores: 1. O dever de isenção, que consiste em não retirarem vantagens directas ou indirectas, pecuniárias

ou outras, das funções que exercem, actuando com independência em relação a interesses e a pressões particulares de qualquer natureza, na perspectiva do respeito pela igualdade dos cidadãos;

2. O dever de zelo, que consiste em conhecerem as normas legais regulamentares e as vigentes na Instituição, e as instruções dos seus superiores hierárquicos, bem como possuírem e

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aperfeiçoarem os seus conhecimentos técnicos e os seus métodos de trabalho de modo a exercerem as suas funções com eficiência e com correcção;

3. O dever de obediência, que consiste em acatarem e cumprirem as ordens formuladas pelos seus legítimos superiores hierárquicos, seja sob que forma for;

4. O dever de sigilo, que consiste em guardarem segredo profissional relativamente aos factos de que venham a ter conhecimento em virtude do exercício das suas funções e que não se destinem a ser domínio interno da Instituição, não podendo, contudo, invocar este dever perante a Direcção, para lhos ocultar;

5. O dever de assiduidade, que consiste em comparecerem regular e continuamente ao serviço, devendo, sempre que tenham necessidade de faltar, informar a sua chefia directa com a devida antecedência e entregarem a justificação da falta na primeira oportunidade, de acordo com as normas vigentes na Instituição;

6. O dever de pontualidade, que consiste no cumprimento rigoroso do horário que lhes for distribuído, bem como o de outras actividades para as quais tenham sido designados;

7. Aos trabalhadores cabe o cumprimento dos deveres inerentes aos respectivos cargos nos termos da legislação laboral em vigor.

Artigo 42º

Legislação Aplicável 1. Os princípios legislativos pelos quais se regem o Ensino de Creche são:

a) Guião Técnico de Creche – Direcção Geral da Acção Social, Dezembro de 1986; b) Lei n.º 158/84, de 17 de Maio; c) Despacho Normativo n.º 5/85 de 18 de Janeiro.

Artigo 43º

Aspectos de Ordem geral 1. O Abrigo Infantil de Santa Maria de Belém não se responsabiliza pela perca ou danos de objectos

pessoais tais como pulseiras, fios, brinquedos, etc. 2. O desrespeito pelas normas deste regulamento poderá levar à suspensão da criança. 3. A Instituição fica na incumbência de alertar a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em

Risco, sempre que seja detectada uma situação de negligência ou maus tratos às crianças.

Artigo 44º Entrada em Vigor e Vigência

1. O presente Regulamento entra em vigor em Setembro de 2012 até o final do ano lectivo 2012-2013.

2. As condições estabelecidas no presente Regulamento entram em vigor à data de admissão da criança.

A Direcção

*Este regulamento foi escrito segundo o antigo acordo ortográfico.

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