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Método e técnicas

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Método e técnicas

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Redigir o capítulo de Método (1)Capítulo 1 – Métodos (até 4 páginas)

Explicar como surgiu a pergunta de partida (se aplicável)

Objectivos

Hipóteses (se for um estudo quantitativo)

Métodos

Quantitativos (descrever algo, com base numérica),

Qualitativos (porquê, como) ou

Mistos

Explicar técnicas de recolha de informação e justificá-las

Explicar o desenho da pesquisa: a que objectos, pessoas, onde, quando e como?

Caracterizar a população e eventuais amostras

Considerações legais e éticas

Cronograma de trabalho (apenas no 1º Semestre)

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Redigir o capítulo de Método (2)•Neste capítulo, diga tudo o que tiver a dizer sobre as técnicas de recolha e o trabalho prático:

• Qual é a pergunta de partida e porque lhe ocorreu.

• Quais são os objectivos e como chegou a eles.

• podem dividir-se em gerais e específicos;

• devem começar com verbos: listar, enumerar, identificar, analisar, estudar, averiguar, observar, compreender, comparar, discutir, reflectir, etc.

• Caso as haja, quais são as hipóteses (apenas se for um estudo quantitativo)

• são afirmações que têm de ser justificadas com literatura.

• Que método e técnicas de recolha de dados e porquê esses;

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Redigir o capítulo de Método (3)

• Qual a população e a amostra

• quantos inquiridos foram incluídos e como foram escolhidos;

• Como decorreu a pesquisa, em que locais e datas;

• A quem / a quê, onde e como foram aplicados os questionários, as entrevistas, a observação, a análise de conteúdo, etc. (conforme os casos e técnicas de recolha e análise de dados utilizadas);

• Que dificuldades existiram e como foram ultrapassadas;

• Que preocupações éticas foram consideradas (especialmente no caso do estudo de populações sensíveis, como crianças).

•Depois não repita isto no capítulo de Resultados!• Neste capítulo de Métodos, não se pretende que dê uma aula de metodologia nem que exiba

conhecimentos, apenas que diga que técnicas usou e porquê.

• Não é preciso o rol de vantagens e desvantagens completo: não há espaço, os avaliadores compreendem!

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Dicas metodológicas

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Cronograma• Aulas de construção de guiões e inquéritos + pré-testes: 26 Fevereiro e 3 Março

• Aulas de construção de grelhas de análise: 5, 10 e 13 Março

• OBRIGATÓRIO: finalizar desenho da pesquisa e enviar à docente e ao orientador: 9 Março• guiões de entrevista/inquérito/grelhas de análise de conteúdo definitivos

• definição e selecção da amostra

• explicação dos procedimentos de pesquisa a adoptar: datas, locais, etc.

• OBRIGATÓRIO: apresentações de progressos em aula a 24 e 26 Março;

• Terminar recolha de dados: 13 Abril;

• OBRIGATÓRIO: enviar análise de dados, à docente e ao orientador até 26 Abril;

• OBRIGATÓRIO: enviar Seminário para correcções, à docente e ao orientador; até 2 Junho

• OBRIGATÓRIO: apresentações orais em aula a 2 e 4 Junho.

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Dicas metodológicas: inquéritos e entrevistas (1)

•População em estudo: quem vai ser entrevistado ou inquirido?

•A forma de entrevistar profissionais é diferente de entrevistar é diferente de entrevistar o público “em geral”.

•Questionário de recrutamento (para inquéritos): • Serve para identificarmos e seleccionarmos correctamente os participantes

no estudo (deve constar nos apêndices)

• Por exemplo: se o estudo for sobre leitura de revistas de cinema, deverá fazer-se perguntas para aferir se os respondentes têm este hábito.

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Dicas metodológicas: inquéritos e entrevistas (2)

• Introdução do questionário ou guião:• TÍTULO SUCINTO (ex: “Inquérito sobre videojogos”)

• Identificação do investigador, do curso/instituição e do projecto

• Explicação do objectivo de estudo (verdadeiro, mas não demasiado detalhado)• Não devemos dar informação a mais ao público em geral (bastara uma informação mais genérica,

embora verdadeira, para não inibir a espontaneidade; deve evitar-se termos técnicos e difíceis de entender)

• Excepção: se for a especialistas, a explicação tem de ser feita com detalhe

• Convite/incentivo à resposta

• Tempo estimado de resposta

• Garantia de confidencialidade e anonimato

• Pedido de autorização para uso da informação para fins académicos• Em entrevistas: pedido de autorização de gravação (mesmo a especialistas)

• Nota para si: estime, para transcrições, pelo menos o triplo do tempo de duração do registo.

• Contacto de email e telefone do investigador

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Dicas metodológicas: inquéritos e entrevistas (3)

•Comece os questionários e guiões com perguntas “de aquecimento”, que devem:• Dar introdução ao tema sem demasiada informação

• Ser fáceis de responder

• Fazer o inquirido sentir-se útil, à-vontade e estimulado• Exemplos:

• “Conhece ou já ouviu falar de…?”

• “Para si, o que é…?”

• “Qual destas frases se aplica a si?”

• “Alguma vez fez/pensou/disse…?”

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Dicas metodológicas: inquéritos e entrevistas (4)

• O corpo do questionário ou guião deve:• Conter respostas que reúnam várias informações, por exemplo, através de tabelas

• Conter respostas a partir de itens de listas fechadas, sem muitas opções e que devem ser ordenadas alfabética ou aleatoriamente

• Questões do género “Diga com quais destas frases concorda”

• Questões do género “Qual/Quais destas frases se aplicam a si”

• Respostas abertas (dependendo do estudo)

• Notas: • Primeiro devem colocar-se as perguntas impessoais, deixando as perguntas

personalizantes para o fim.

• Também deve deixar-se questões mais difíceis/sensíveis para o final.

• Deixe os itens de caracterização sociodemográfica, preferencialmente, para o fim de tudo.

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Dicas metodológicas: inquéritos e entrevistas (5)

•Outras notas:• Questões a especialistas podem ser mais abertas do que perguntas ao

público geral.

• Número ideal de perguntas a especialistas – 5 a 6 perguntas.

• Tenha cuidado com a formulação das questões• Evite “acha que…?” e prefira “o que acha de…?”

• Não responda pelo entrevistado nem sugira a resposta!

• Nas entrevistas, dê tempo de resposta.• Não se precipite para a questão seguinte se o seu entrevistado não responder

decididamente. Procure avaliar se está a pensar, se tem dúvidas…

• Nada de dar opiniões pessoais nem de se armar em sabichão(ona). • Pergunte com genuína curiosidade e abertura.

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Dicas metodológicas: ENTREVISTAS (1)

• A entrevista é uma técnica de inquirição qualitativa, personalizada, que deve ser realizada presencialmente, permitindo a adequação das questões ao entrevistado. • O principal objectivo da entrevista é a obtenção de dados relevantes para a

investigação que se está a realizar.

• Assim sendo, é possível obter informações pormenorizadas e aprofundadas sobre valores, experiências, sentimentos, motivações, ideias, posições, comportamentos e atitudes dos entrevistados.

•O investigador poderá optar pelo envio do questionário estruturado por e-mail; em vez de entrevista, teremos uma inquirição ou recolha de informação por e-mail.

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Dicas metodológicas: ENTREVISTAS (2)

• A selecção dos entrevistados obedece ao critério da relevância, isto é:• devem ser entrevistados informadores qualificados, que se destacam em termos

científicos, profissionais ou sociais (opinion makers e líderes de opinião) atendendo ao tema abordado no trabalho que está a ser desenvolvido.

• No contexto de estudos de caso, de controlo (tracking) e tendências, podem ser entrevistados indivíduos anónimos que correspondam ao(s) critério(s) relevantes da pesquisa.

• As entrevistas de grupo permitem a inquirição de indivíduos anónimos que reúnam características ou pertençam a uma categoria social significativa para o estudo (por exemplo, consumidores de determinada marca, espectadores de uma série de televisão, fãs de um cantor).

• Independentemente do número de entrevistados seleccionados, • a nota metodológica do trabalho deve discriminar os critérios que estiveram na origem da sua

selecção

• sendo um dos critérios obrigatórios a relevância.

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Dicas metodológicas: ENTREVISTAS (3)

•Existem vários tipos de entrevistas dependendo do número de entrevistados, da estruturação e do objectivo: • Entrevistas individuais ou de grupo

• Entrevistas não estruturadas, semiestruturadas ou estruturadas

• Entrevistas exploratórias ou em profundidade.

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Dicas metodológicas: ENTREVISTAS (4)

•A preparação prévia do guião de entrevista é fundamental adequando os temas das perguntas aos objectivos do trabalho desenvolvido. • Não devem ser colocadas questões cuja resposta pode ser obtida através da

consulta de relatórios e dados secundário, uma vez que estamos a tomar o tempo do entrevistado desnecessariamente.

• A não preparação prévia para a entrevista revela desleixo do entrevistador, o que pode comprometer a interacção com o entrevistado.

•O guião de entrevista ou questionário pode ser estruturado, semi-estruturado e não estruturado, dependendo da sua flexibilidade.

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Dicas metodológicas: ENTREVISTAS (5)

•A formulação das questões deve ser simples, clara e objectiva, para evitar ambiguidades e más interpretações.

•Além disso, a pergunta não deve condicionar ou induzir a resposta do entrevistado. • Ao contrário dos inquéritos por questionário, as perguntas

deverão ser abrangentes, evitando-se a formulação que permite respostas curtas e/ou dicotómicas (sim/não).

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Dicas metodológicas: ENTREVISTAS (6)

•A concretização da entrevista é determinante para o sucesso do investigador pelo que é importante ter em atenção alguns cuidados:

1. Boa apresentação, cordialidade e boas maneiras;

2. Seguir as indicações do entrevistado em relação à apropriação do espaço e desenvolvimento da entrevista;

3. Desligar dispositivos electrónicos para evitar interrupções;

4. Solicitar autorização para gravar a entrevista para evitar tomar notas e/ou pedir ao entrevistado que repita as respostas;

5. Não insistir com o entrevistado para que responda ou para prolongar a entrevista.

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Dicas metodológicas: ENTREVISTAS (7)

• Após a concretização da entrevista procede-se à sua transcrição. • É fundamental identificar perguntas e respostas e evitar as hesitações e os “à parte” do

entrevistado na transcrição das respostas.

• As entrevistas transcritas são colocadas em apêndice.

• No corpo do trabalho é colocada a análise das entrevistas, que poderá ser individualizada ou por categorias temáticas. • O investigador poderá apresentar partes da transcrição ao longo da análise dos resultados das

entrevistas; neste caso, é obrigatório remeter para o respectivo apêndice e número da resposta.

• Existem trabalhos que, pelo número de entrevistas realizadas e pela sua importância para o desenvolvimento do tema, requerem a análise de conteúdo das respostas. • Tal poderá ser feito recorrendo a programas informáticos como o MAXQDA ou o SPSS.

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Dicas metodológicas: INQUÉRITOS (1)

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Dicas metodológicas: INQUÉRITOS (2)

• Para uma organização eficaz do processo que a técnica do inquérito assume, o investigador deve cumprir certas fases ordenadas sequencialmente.

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Dicas metodológicas: INQUÉRITOS (3)

•Cuidados a ter:1. Proceder a uma revisão da literatura sobre o tema;

2. Colocar questões para responder a objectivos e respectivas hipóteses;

3. Discutir os aspectos a incluir no questionário com informadores qualificados;

4. Não incluir perguntas cujas respostas podem ser obtidas de forma mais precisa por outros procedimentos;

5. Depois de redigido e antes de ser efectivamente aplicado, o questionário deverá passar por uma prova preliminar – o pré-teste.

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Dicas metodológicas: INQUÉRITOS (4)

• O pré-teste de um instrumento de recolha de dados visa imbuí-lo de validade, precisão, eficácia e ajuste perfeito com os objectivos e hipóteses de pesquisa.

• Deve garantir que o questionário esteja habilmente elaborado, sobretudo no referente a: • precisão e limpidez dos termos;

• forma das perguntas;

• desdobramento das questões;

• ordem das questões;

• introdução e instruções do questionário.

• É realizado mediante a aplicação de alguns questionários (entre 10 a 20) a elementos que pertencem à população pesquisada. • Para que seja eficaz, é necessário que os elementos seleccionados sejam típicos em relação à

população e que aceitem dedicar, para responder ao questionário, maior tempo que os respondentes definitivos.

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Dicas metodológicas: INQUÉRITOS (5)TIPO DE PERGUNTA DESCRIÇÃO EXEMPLOS

Perguntas Fechadas

São aquelas cujas respostas possíveis são fixadas de antemão e o inquirido apenas selecciona a opção ou as opções (escolha múltipla), de entre as sugeridas, que mais se adequa(m) à sua situação. Há casos em que são previstas apenas as respostas “sim” ou “não” (perguntas dicotómicas). E há também casos em que as perguntas admitem um número relativamente amplo de respostas possíveis (escolha múltipla).

Qual acha ser o medium que informa mais rapidamente uma notícia?

□ 1) Imprensa □ 2) Meios Digitais □ 3) Rádio □ 4) Televisão

Perguntas Abertas

Não se deparando com respostas pré-codificadas, o interrogado responde com as suas palavras. Em virtude das dificuldades para tabulação e análise, as perguntas deste tipo são pouco recomendadas em estudos descritivos ou explicativos. Cumprem, no entanto, um papel desbravador nos estudos exploratórios.

Qual a sua opinião sobre a política editorial do Diário de Notícias?

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Dicas metodológicas: INQUÉRITOS (6)

Perguntas Duplas, Semi-Abertas ou Semi-Fechadas

Reúnem uma pergunta fechada e outra aberta, sendo esta última frequentemente enunciada pela forma “Outro. Qual?” ou “Porquê?”. A opção “Outro. Qual?” serve o propósito de, no caso de o investigador não ser completamente exaustivo nas categorias, colmatar essa falha.

Em que meio de comunicação social confia mais para obter informações de carácter político?

? 1) Imprensa ? 2) Meios digitais ? 3) Rádio ? 4) Televisão ? 5) Outro

o Qual?_________

Perguntas Dicotómicas

Apresentam duas opções de respostas. Admite-se a inclusão de uma terceira alternativa: “Não sei” ou “Nenhum”.

1) Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino 2) Encontra o café da sua preferência em todos os lugares em que faz compras regulares? ( ) Sim ( ) Não

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Dicas metodológicas: INQUÉRITOS (7)

Perguntas de Escolha Múltipla

Permitem a escolha concomitante de duas ou mais respostas.

Em que aspectos do seu dia-a-dia considera que os meios de comunicação social têm mais influência em si (escolha no máximo 3 opções)?

1) Aspectos Culturais 2) Comportamentos e/ ou Atitudes 3) Comportamento nas Redes Sociais 4) Conhecimentos Gerais 5) Consumo 6) Lazer 7) Responsabilidade Social 8) Outro(s)

Perguntas Encadeadas

A segunda pergunta depende da resposta da primeira. Há uma sequência lógica. (evitar sempre que possível)

É utilizador dos media digitais (blogues, jornais online, redes sociais online) como fonte noticiosa?

1) Sim 2) Não

Se sim1, com que periodicidade? 1) Várias vezes por dia 2) Uma vez por dia 3) Várias vezes por semana 4) Uma vez por semana 5) Várias vezes por mês 6) Uma vez por mês 7) Raramente

1 Situação (crivo) a evitar, sempre que possível, pois para essa questão a dimensão da amostra é diferente (menor) da dimensão original! Quando possível fundir as questões numa só. Com que periodicidade é utilizador …. Respostas: 1- Não sou utilizador; 2 - Raramente ….

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Perguntas Escalonadas Esc

ala

de a

valia

ção

O respondente avalia algum atributo.

“Para mim, o serviço de alimentação da companhia aérea K é:” ( ) Excelente ( ) Muito bom ( ) Bom ( ) Nem bom nem mau ( ) Mau ( ) Muito mau ( ) Péssimo

Per

gunt

as c

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de

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É dada ao inquirido a possibilidade de ordenação. A evitar, por dificuldade de tratamento e porque não acrescenta nada de novo, desde que, em questão directa, cada um expresse a sua preferência.

Ordene de 1 a 4 os seguintes canais televisivos nacionais, sendo 1 “o que gosta mais de assistir” e 4 “o que gosta menos de assistir”. 1 2 3 4 RTP 1

RTP 2

SIC

TVI

Esc

ala

de Int

ençã

o de

Com

pra

Pergunta-se ao interrogado se compraria um produto/ serviço, dadas certas condições (preço, qualidade, acesso, mudanças na composição, relação preço/ quantidade, entre outras).

Estando o café solúvel X disponível em diversos pontos de venda ao preço de 5€ a embalagem de 100g, o que faria em termos de compra? ( ) Certamente compraria ( ) Provavelmente compraria ( ) Provavelmente não compraria ( ) Certamente não compraria ( ) Não sei

Dicas metodológicas: INQUÉRITOS (8)

Perguntas Escalonadas

Esc

ala

de L

iker

t

Geralmente, o inquirido expressa o seu grau de concordância ou discordância com afirmações.

“Tendencialmente, as primeiras páginas do jornal Y ostentam o critério do interesse do público em detrimento do critério do interesse público”. ( ) Discordo totalmente ( ) Discordo ( ) Nem concordo nem discordo ( ) Concordo ( ) Concordo totalmente

Esc

ala

de

Impo

rtân

cia

O inquirido classifica a importância de algum atributo.

“Para mim, o serviço de alimentação das linhas aéreas é:” ( ) Extremamente importante ( ) Muito importante ( ) Importante ( ) Não muito importante ( ) Pouco importante ( ) Nada importante

Esc

ala

de a

valia

ção

O respondente avalia algum atributo.

“Para mim, o serviço de alimentação da companhia aérea K é:” ( ) Excelente ( ) Muito bom ( ) Bom ( ) Nem bom nem mau ( ) Mau ( ) Muito mau ( ) Péssimo

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Dicas metodológicas: INQUÉRITOS (9)1. Não incluir uma pergunta sem ter uma ideia clara sobre a forma como utilizar a sua informação e sobre o seu contributo para os objectivos da pesquisa.

2. Utilizar vocabulário preciso. Evitar palavras confusas e invulgares e termos técnicos alheios do conhecimento da população a ser inquirida. 3. As perguntas devem ser formuladas de maneira clara, concreta e precisa. Daí que as perguntas devam oferecer uma única interpretação. 4. As perguntas não devem influenciar/ condicionar respostas. 5. As perguntas devem ajustar-se às possibilidades de resposta dos sujeitos. Não devem ser concebidas perguntas difíceis de serem respondidas de forma precisa. Exemplo: - Em que idade teve sarampo? É possível que o inquirido não se lembre da idade. 7. Os termos devem ser precisos e claros, evitando o enviesamento de serem mal interpretados. Exemplo: - A vida na cidade é boa? 1. ( ) Sim 2. ( ) Não A que cidade se refere? À cidade no sentido geral e oposto ao meio rural/ campo? A uma pequena (Machico) ou a uma grande (Lisboa / Porto) cidade? À cidade em que mora ou a outra? Atenção à possibilidade de a pergunta poder ser mal descodificada. 8. Evitar perguntas negativas. Geralmente, este tipo de pergunta induz a erro fácil. Exemplo: - É partidário de não controlar a natalidade?

1. ( ) Sim 2. ( ) Não

9. As perguntas não devem estar direccionadas, nem reflectir a posição do investigador sobre certo tema ou assunto. Devem ser objectivamente formuladas de maneira a que o respondente não se sinta pressionado a dar uma resposta que julgue ser a opinião do investigador (atender à moldura teórica da Teoria da Espiral do Silêncio). As alternativas de resposta não devem ser muito categóricas, no sentido de o inquirido se sentir constrangido a decidir-se por alguma, ainda que esteja em desacordo com ela.

Exemplo: - Quantas vezes por mês discute com a sua(seu) esposa(o)? A pergunta está mal formulada, pois, por um lado, supõe que o respondente esteja casado; por outro, se casado, que discute com a mulher. Forma mais adequada de formular a pergunta: - Está casado? 1. ( ) Sim 2. ( ) Não No caso de resposta positiva: - Discute com a sua(seu) esposa(o)?? 1. ( ) Sim 2. ( ) Não No caso de responder sim: - Com que frequência? 1 . ( ) Frequentemente 2. ( ) Ocasionalmente 3. ( ) Raramente Não obstante, estas três questões poderiam englobar-se numa só: Com que frequência discute com o seu cônjuge? 1. Não discuto, pois não sou casado; 2. Raramente; 3. Ocasionalmente; 4. Frequentemente 10. O investigador deve ter cuidado com a interpretação que concebe das respostas dos inquiridos. Exemplo: Com que frequência vai à missa? 1. ( ) Não vou 2. ( ) Uma ou duas vezes por mês 3. ( ) Três ou quatro vezes por mês 4. ( ) Mais de quatro vezes por mês A ida à missa não reflecte a religiosidade ou crença. Fazer inferências, a partir de um facto (assistir ou não à missa), sobre as actividades religiosas ou crença de um indivíduo é uma operação que exige cautela.

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Dicas metodológicas: INQUÉRITOS (10)10. O investigador deve ter cuidado com a interpretação que concebe das respostas dos inquiridos. Exemplo: Com que frequência vai à missa? 1. ( ) Não vou 2. ( ) Uma ou duas vezes por mês 3. ( ) Três ou quatro vezes por mês 4. ( ) Mais de quatro vezes por mês A ida à missa não reflecte a religiosidade ou crença. Fazer inferências, a partir de um facto (assistir ou não à missa), sobre as actividades religiosas ou crença de um indivíduo é uma operação que exige cautela. 11. Evitar perguntas para as quais se anteveja mais de 80% de respostas retidas numa única categoria. Exemplo:

• Nível de escolaridade do pai Frequência Relativa

• Ensino Primário 10%

• Ensino Secundário 5%

• Ensino Superior 85%

_____________ 100%

Não há uma variabilidade, pois a maioria dos casos optou pela categoria “Ensino Superior”. Tem-se, portanto, uma constante. Que fazer para se obter uma informação mais útil e que permita comparabilidade? Uma solução é suprimir a pergunta, pois a informação não aponta novidade.

Outra solução é reformular a pergunta, desdobrando-a:

• Nível de escolaridade do pai Frequência Relativa

• Ensino Primário 10%

• Ensino Secundário 5%

• Licenciatura 40%

• Mestrado 30%

• Doutoramento 15%

_____________

12. As respostas “Outros” e “Não sabe” integradas nas perguntas fechadas: se muitos responderem a estas categorias, a pergunta deve ser reformulada ou as alternativas modificadas (verificar-se no pré-teste):

- Que programas de televisão prefere? Frequência Relativa

• Noticiários 10%

• Desportivos 15%

• Humorísticos 20%

• Outros 55% _____________ 100%

Deve acrescentar-se outras categorias, como: telenovelas, séries policiais, filmes, entre outras. No questionário definitivo, a categoria “Outros” deve estar reduzida a uma frequência relativa mínima:

- Que planos de residência tem para 2020? Frequência Relativa

• 1. Permanecer na mesma residência 20%

• 2. Mudar de residência 10%

• 3. Não sabe 70% _____________ 100%

A pergunta deve ser reformulada: é demasiado precoce exigir que se saiba o que se vai fazer daqui a alguns anos.

11. Evitar perguntas para as quais se anteveja mais de 80% de respostas retidas numa única categoria. Exemplo:

• Nível de escolaridade do pai Frequência Relativa

• Ensino Primário 10%

• Ensino Secundário 5%

• Ensino Superior 85%

_____________ 100%

Não há uma variabilidade, pois a maioria dos casos optou pela categoria “Ensino Superior”. Tem-se, portanto, uma constante. Que fazer para se obter uma informação mais útil e que permita comparabilidade? Uma solução é suprimir a pergunta, pois a informação não aponta novidade.

Outra solução é reformular a pergunta, desdobrando-a:

• Nível de escolaridade do pai Frequência Relativa

• Ensino Primário 10%

• Ensino Secundário 5%

• Licenciatura 40%

• Mestrado 30%

• Doutoramento 15%

_____________

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Dicas metodológicas: INQUÉRITOS (11)

2. Para isso, existem normas concretas que podem auxiliar na colecta de dados e, posteriormente, na análise da informação.

No questionário, há dois aspectos relevantes a serem considerados:

(a) a distinção entre secções temáticas, perguntas, respostas e instruções: Recomenda-se a seguinte distinção tipográfica:

• secções: com letras maiúsculas, a negrito e enumeradas; • perguntas: enumeradas; • respostas: enumeradas; • e instruções: entre parênteses.

Exemplo: II. INFLUÊNCIA DOS MEDIA 6. Numa escala de 1 a 5, sendo que 1 corresponde a “nenhuma influência” e 5 a “total influência”, como avalia a influência dos meios de comunicação social em si?

1) 1 (Passe para a questão 9.) 2) 2 3) 3 4) 4 5) 5

(b) a ordem das perguntas: Trata-se de um problema de ordem dinâmica. Qualquer colecta de dados, escrita ou oral, é um processo de interacção. Portanto, deve-se procurar uma ordem de perguntas que a facilite. Assim, não convém transitar bruscamente de um tema para outro. Não convém fazer e refazer a pergunta em diferentes partes do questionário, a não ser que se trate de uma matéria-cerne e o investigador careça de confirmar a coerência do inquirido encapsulada nas respostas a perguntas similares. O inquirido deve ter em mente que a colecta de dados deve sugerir uma conversa entre dois interlocutores que visam solucionar um problema. Portanto, as normas de uma conversa desse tipo devem ser respeitadas (etiqueta e educação).

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Dicas metodológicas: INQUÉRITOS (12)3. Sugestões para organizar a ordem do questionário: (1) Introduzir o questionário com perguntas que não desencadeiam complexidade de compreensão ou com perguntas de aproximação ao tema central.

Exemplos: . 1. Acha que os media têm uma rápida capacidade de reacção para cobrir um dado acontecimento? 1) Sim 2) Não

(2) Em continuação, incluir perguntas sobre a problemática, mas em termos genéricos.

Exemplo: Se o questionário se refere a factores que intervêm no aproveitamento escolar, deve incluir-se perguntas de opinião sobre a escola, os professores, os conteúdos programáticos, entre outras.

(3) Como passo subsequente, incluir perguntas que componham o núcleo do questionário, as mais complexas, opinativas ou emocionais. De facto, supõe-se que o inquirido esteja num estado de ânimo benigno a esse tipo de perguntas. (4) Na parte final, incluem-se perguntas mais acessíveis que possam proporcionar ao questionador e questionado uma situação de descontracção e aligeiramento (por exemplo: questões de caracterização sociodemográfica). É pertinente admitir, como última pergunta, uma que permita ao inquirido exprimir as suas apreciações acerca do processo de colecta de dados. Este tipo de pergunta permite avalizar o questionário e o processo de inquirição. Regra de Ouro: Tal como num diálogo, primeiro efectua-se a aproximação gradual ao tema. Depois, insere-se o tema central. Quando este tiver sido discutido suficiente e adequadamente, não se finda em brusquidão, mas sim com uma conversa genérica e ligeira. 4. Pesquisas demonstram a ocorrência de contágio das respostas. Por essa razão, torna-se conveniente dispersar perguntas susceptíveis de padecer deste problema. 5. Têm sido observados problemas decorrentes de mudanças bruscas do tema. Para evitá-los, torna-se conveniente marcar nitidamente uma pausa e preparar a fase seguinte, fornecendo as explicações e/ ou a introdução e/ ou a delimitação necessária(s).

3. Sugestões para organizar a ordem do questionário: (1) Introduzir o questionário com perguntas que não desencadeiam complexidade de compreensão ou com perguntas de aproximação ao tema central.

Exemplos: . 1. Acha que os media têm uma rápida capacidade de reacção para cobrir um dado acontecimento? 1) Sim 2) Não

(2) Em continuação, incluir perguntas sobre a problemática, mas em termos genéricos.

Exemplo: Se o questionário se refere a factores que intervêm no aproveitamento escolar, deve incluir-se perguntas de opinião sobre a escola, os professores, os conteúdos programáticos, entre outras.

(3) Como passo subsequente, incluir perguntas que componham o núcleo do questionário, as mais complexas, opinativas ou emocionais. De facto, supõe-se que o inquirido esteja num estado de ânimo benigno a esse tipo de perguntas. (4) Na parte final, incluem-se perguntas mais acessíveis que possam proporcionar ao questionador e questionado uma situação de descontracção e aligeiramento (por exemplo: questões de caracterização sociodemográfica). É pertinente admitir, como última pergunta, uma que permita ao inquirido exprimir as suas apreciações acerca do processo de colecta de dados. Este tipo de pergunta permite avalizar o questionário e o processo de inquirição. Regra de Ouro: Tal como num diálogo, primeiro efectua-se a aproximação gradual ao tema. Depois, insere-se o tema central. Quando este tiver sido discutido suficiente e adequadamente, não se finda em brusquidão, mas sim com uma conversa genérica e ligeira. 4. Pesquisas demonstram a ocorrência de contágio das respostas. Por essa razão, torna-se conveniente dispersar perguntas susceptíveis de padecer deste problema. 5. Têm sido observados problemas decorrentes de mudanças bruscas do tema. Para evitá-los, torna-se conveniente marcar nitidamente uma pausa e preparar a fase seguinte, fornecendo as explicações e/ ou a introdução e/ ou a delimitação necessária(s).

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Dicas metodológicas: análise de conteúdo (1)

•Podemos fazer análise de conteúdo (ou documental, ou fílmica, ou de discurso, conforme) • a textos que já existem a priori, a resultados de questionários e entrevistas que

fazemos, a imagens, sons, audiovisual, comportamentos, espaços físicos, entre outros.

• O grau de complexidade varia.

•Passos:• Definir corpus de análise referindo a fonte ou proveniência desse corpus

• Textos produzidos por outrem, textos produzidos por entrevistados ou inquiridos nossos.

• Material áudio, vídeo, audiovisual, fotografias,

• Comportamentos humanos, espaços e ambientes, etc.).

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Dicas metodológicas: análise de conteúdo (2)

•Corpus de análise – universo do material que vamos utilizar.

• Tem de estar bem definido e balizado temporalmente. • Este tipo de explicação deve estar no capítulo de métodos.

• É necessário explicitar um critério para escolher o corpus. • Por exemplo, os jornais mais lidos (é bom construir uma tabela com os dados

de caracterização do corpus, para termos uma orientação).

• O corpus deve ser definido em função dos objetivos do trabalho.• Prestar atenção não só aos objetivos iniciais, mas também a outros aspectos

potencialmente interessantes que se tornam evidentes com as primeiras explorações.

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Dicas metodológicas: análise de conteúdo (3)

•Tendo em conta os objetivos da pesquisa:• Primeiras explorações (leituras na diagonal, observações para “sentir o gosto” daquilo que vamos

analisar). • Devemos começar a tirar notas, para termos uma primeira percepção do que é relevante considerar na análise.

• Organizar a informação de forma preliminar (fazer uma pré estruturada/pré grelha de análise). • Na análise qualitativa, dar mais atenção aos conteúdos do que estamos a analisar.

•“Recolha”/seleção e inserção/registo da informação na estrutura definida:

• Encontrar primeiras categorias;

• Completar lista de categorias;

• Reorganizar a lista;

• Sintetizar as categorias.

• Fazer reflexões sobre o material já organizado.

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Dicas metodológicas: análise de conteúdo (4)

•Exemplo de grelha para análise quantitativa:

Publicação Jornalista Região mencionada Produto

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Notícia 1

Notícia 2

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