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INSTITUTO DAS IRMÃS HOSPITALEIRAS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
REGULAMENTO FUNCIONAL INTERNO
Centro Psicogeriátrico Nossa Senhora de Fátima
2012
Regulamento funcional CPNSF
Aprovação da Direcção do Instituto – Junho 2012
3
Índice
Preambulo 5
PARTE I - Natureza jurídica, Missão, Visão, Valores e Órgãos 7
CAPÍTULO I - Natureza e Enquadramento legal 9
CAPITULO II - Missão, Visão, Valores e Objectivos 9
CAPITULO III - Administração e Direcção Técnica 11
II PARTE - Organização e Funcionamento do Centro Psicogeriátrico N.S. de
Fátima
17
CAPÍTULO IV - Estrutura Organizativa e Actividade Assistencial 19
CAPITULO V - Dos Utentes 24
CAPITULO VI - Disposições Finais 32
Anexo 1 - Organigrama
37
Anexo 2 - Área Clínica e Técnico-assistencial - Funções e Procedimentos
41
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PREÂMBULO
O Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus dirigindo neste momento,
em Portugal, doze estabelecimentos da saúde, com mais de 2800 camas no total, mais de
2000 profissionais de múltiplos ramos da saúde e exercendo praticamente todas as
actividades e serviços inerentes à saúde mental, teve necessidade de elaborar e fazer aprovar
junto do Ministério da Saúde um Regulamento Interno Geral que fosse orientador da sua
actividade.
O Centro Psicogeriátrico Nossa Senhora de Fátima (CPNSF) vem com este Regulamento
Funcional dar cumprimento às necessidades enunciadas no Regulamento Interno Geral do
Instituto.
Estas normas funcionais são uma orientação para a organização do trabalho dos
profissionais envolvidos. Para além disso, devem ser entendidas como um conjunto de
regras mínimas para a função, que determinam um ponto de partida para uma expansão
mais rica e criativa da actividade.
De qualquer forma, constituindo-se estas normas como um padrão, considera-se obrigatório
o cumprimento destes requisitos como grau mínimo de exigência, qualquer que seja a
actividade ou grupo profissional envolvido, daí resultando uma garantia de níveis
adequados de qualidade de serviço que satisfaçam os interesses dos utentes.
Que sejam estas normas úteis a todos os profissionais como guia de orientação do seu
trabalho é o que se espera e deseja.
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PARTE I
NATUREZA JURIDICA, MISSÃO, VISÃO, VALORES E ORGÃOS
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CAPÍTULO I
NATUREZA E ENQUADRAMENTO LEGAL
Artigo 1º
Natureza Jurídica
O Centro Psicogeriátrico Nossa Senhora de Fátima, adiante designado CPNSF, é um
estabelecimento de saúde, sem personalidade jurídica, dirigido pelo Instituto das Irmãs
Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, IPSS com Fins de Saúde, com personalidade
jurídica civil e canónica, registada na Direcção – Geral da Segurança Social, a fls. 6 e Verso do
Livro 1 das Instituições com Fins de Saúde, com sede na Rua Prof. Luís da Cunha Gonçalves,
nº 5 – 1º Esq., 1600-826 Lisboa.
Artigo 2º
Enquadramento legal
Ainda que inserido na missão da Igreja Católica, o Instituto e todos os estabelecimentos que
dirige gozam dos direitos e benefícios atribuídos a Instituições Particulares de Solidariedade
Social pelo sistema jurídico português, devendo também cumprir as obrigações que lhe
cabem na qualidade de IPSS.
CAPITULO II
MISSÃO, VISÃO, VALORES E OBJECTIVOS
Artigo 3º
Missão, Visão e Valores
1- O CPNSF tem como missão:
A prestação de cuidados diferenciados e humanizados, em psiquiatria geriátrica, de acordo
com as melhores práticas clínicas, com qualidade e eficiência, respeito pela individualidade e
sensibilidade do utente, numa visão humanista e integral da pessoa.
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2- O CPNSF tem como visão:
a. Ser um estabelecimento de saúde com intervenção especializada em psiquiatria
geriátrica, inserido na comunidade, em contínua evolução no sentido de uma
adequação sistemática e progressiva às necessidades da população em cada
momento, enquadrando na assistência prestada, os aspectos médicos e sociais que
englobam a dimensão física, psíquica e espiritual da pessoa doente.
b. Como instituição de cariz confessional, orienta-se pelos princípios da Doutrina Social
da Igreja.
3- O CPNSF conduz a sua actividade no respeito pelos valores do Instituto das Irmãs
Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus:
- Serviço aos doentes e necessitados;
- Sensibilidade para com os excluídos
- Acolhimento libertador
- Saúde integral
- Qualidade profissional
- Humanização de cuidados
- Ética na actuação
- Consciência histórica.
Artigo 4º
Objectivos
Para cumprimento da sua Missão o CPNSF tem como objectivos imediatos:
1- Prestar cuidados de saúde de máxima qualidade, aos utentes, contribuindo para o seu
bem-estar bio–psico-social e espiritual, em consonância com a matriz hospitaleira,
fundamentada na ética cristã, transparência e qualidade, bem como:
a. Cumprir as melhores práticas na prestação de cuidados de saúde em psiquiatria
geriátrica, com enfoque na prevenção, tratamento, reabilitação e reintegração;
b. Proporcionar uma prestação integrada de cuidados clínicos, de diagnóstico,
acompanhamento, tratamento e apoio psicossocial adequados, tendo em vista a
estabilização clínica e funcional, e reabilitação integral.
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2- Fomentar a participação dos familiares ou legais representantes no apoio ao utente, na
medida em que este apoio contribua para um maior bem-estar e equilíbrio psíquico
efectivo.
3- Proporcionar um ambiente seguro, confortável, humanizado, promotor de autonomia e
qualidade de vida.
4- Estabelecer uma relação humana de serviço e de compromisso com os utentes assente
na qualidade, competência dos profissionais e na formação contínua dos mesmos.
5- Desenvolver programas de melhoria de eficiência operacional e de gestão clínica,
tendentes a garantir o equilíbrio económico-financeiro.
6- Promover meios de desenvolvimento do conhecimento científico em saúde mental e
psiquiatria.
7- Colaborar com Instituições académicas no tocante a estágios curriculares, pré-
profissionais e profissionais, propondo à Direcção do Instituto a realização de protocolos
nesse sentido.
8- Promover o respeito pelo ambiente e a responsabilidade social.
CAPITULO III
ADMINISTRAÇÃO E DIRECÇÃO TÉCNICA
Artigo 5º
Representação legal e Direcção técnica
A administração e representação legal da CPNSF pertence à Direcção do Instituto das Irmãs
Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus.
Artigo 6º
Superiora da Comunidade Religiosa
Tendo o Instituto das IHSCJ personalidade jurídica não só civil como canónica, a Direcção
nomeia como sua mandatária uma Superiora da Comunidade Religiosa a quem compete:
1- Velar pela observância dos princípios ideológicos da Congregação no Estabelecimento.
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2- Presidir ao Conselho de Direcção do estabelecimento, assim como a serviços e actos
públicos em que o estabelecimento esteja presente.
3- Emitir parecer sobre:
a. Proposta do Plano Anual de Gestão;
b. A criação e funcionamento de comissões e grupos de trabalho do estabelecimento;
c. A nomeação ou cessação de cargos directivos;
d. A celebração e cessação de contratos, acordos e convenções assistenciais;
e. Contratação dos trabalhadores do estabelecimento.
4- Qualquer outro assunto que afecte ou possa afectar a identidade do estabelecimento e
os objectivos da gestão institucional.
Artigo 7º
Conselho de comunidade religiosa
1- O Conselho de Comunidade Religiosa é um órgão consultivo, constituído pela Superiora
da CR, que lhe preside, e pelas demais Irmãs Hospitaleiras que integram a CR afecta ao
CPNSF.
2- Compete ao Conselho de Comunidade manter vivos e actuantes, na prática assistencial
e organizativa diária, o carisma e o espírito humanitário que presidiram à fundação do
Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, colocando-os ao serviço dos
utentes.
Artigo 8º
Gestão do Estabelecimento de Saúde
1- Para efeitos de gestão corrente e sem poderes de representação, a Direcção do Instituto
nomeia, em regime de comissão de serviço, um Director-Gerente para o CPNSF.
2- O Director-Gerente só pode representar o Instituto nos actos para os quais que lhe
tenha sido passada procuração escrita e nos exactos termos da mesma.
3- São funções do Director-Gerente as descritas para o cargo no Regulamento Interno Geral
(Art. 21º).
4- O Director-Gerente é coadjuvado, no exercício das suas funções no CPNSF, pelo Conselho
de Direcção.
5- A Superiora da CR assume também as funções de Director-gerente do CPNSF.
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Artigo 9º
Conselho de Direcção
1- O Conselho de Direcção é um órgão consultivo de assessoria ao Director-Gerente
integrado pelo Director Clinico, Supervisora de Enfermagem e Chefe dos Serviços
Administrativos.
2- Sempre que se considere oportuno, poderá o Conselho convidar outra pessoa, cuja
presença considere pertinente, tendo em conta o assunto em análise.
3- O Conselho é presidido pela Superiora da Comunidade Religiosa.
4- O Conselho de Direcção reúne-se, pelo menos, uma vez por mês e sempre que o
considere oportuno a Superiora e Directora-gerente ou a totalidade dos restantes membros.
5- As actas serão remetidas no prazo de 10 dias úteis à Direcção do Instituto.
Artigo 10º
Funções do Conselho de Direcção
São funções do Conselho de Direcção:
1- Colaborar com o Director-gerente na elaboração de proposta dos Plano Estratégico
trienal, Plano anual de gestão e respectivo orçamento, a submeter à aprovação da Direcção
do Instituto, velando para que estejam sempre subjacentes aos mesmos a boa qualidade na
prestação de cuidados de saúde, a competência, a eficiência, a promoção da melhoria
contínua e a sustentabilidade económico-financeira do estabelecimento de saúde.
2- Após aprovação, compete ao Conselho de Direcção emitir parecer, sempre que o
entender necessário, sobre a execução dos Planos e orçamentos referidos no número
anterior, fazendo recomendações ou propondo medidas para a sua completa e correcta
execução.
3 - Emitir parecer sobre:
a) Reclamações, queixas, sugestões e agradecimentos dos utentes, suas famílias e
outras partes interessadas, propondo quando entender necessário, as soluções
oportunas para melhorar a qualidade assistencial e organizativa;
b) Qualquer outro assunto relativo ao funcionamento, organização, actividade
desenvolvida e gestão do estabelecimento;
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c) Actos de gestão não corrente, sujeitos à aprovação previa da Direcção do Instituto,
tais como: criação de novos projectos / serviços de intervenção, criação de
comissões, novos contratos / protocolos, ou outros actos vinculativos para o
Instituto;
d) Realização de estágios, ensaios clínicos e estudos.
Artigo 11º
Planificação e gestão
1- A gestão, organização e funcionamento do CPNSF realiza-se segundo os instrumentos de
gestão definidos pelo Instituto IHSCJ, que permitem definir, acompanhar e avaliar a
performance de gestão e dos serviços deste estabelecimento de saúde.
2- Os documentos de planificação e gestão devem ser enviados à Direcção do Instituto para
aprovação até 15 Novembro de cada ano. O relatório anual deverá ser enviado até 28
Fevereiro do ano seguinte a que corresponde e o relatório económico-financeiro, 15 dias
após fecho do ano pela Sede.
Artigo 12º
Direcção Técnica
1- A Direcção Técnica é composta pelos seguintes elementos:
a) Director Clínico;
b) Supervisora de Enfermagem.
2 - A Direcção Técnica é responsável pela intervenção, prestação e monitorização de todos
os cuidados clínicos e técnicos às pessoas assistidas no CPNSF. A responsabilidade última do
internamento compete ao Director Clínico.
3- Reúne periodicamente e sempre que as circunstâncias o exijam.
Artigo 13º
Nomeação e Competências do Director Clínico
1- O Director Clínico é um médico psiquiatra nomeado pela Direcção do Instituto,
exercendo o seu cargo em regime de Comissão de Serviço.
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2- Competem ao Director Clínico as funções designadas para o cargo no Regulamento
Interno Geral do Instituto (art. 22º), e ainda:
a. Velar pelo cumprimento do Formulário Terapêutico definido pelo Instituto, avaliar
periodicamente os custos da terapêutica e propor as medidas correctivas necessárias para
uma adequada e sustentável relação entre custo-beneficio;
b. Definir protocolos clínicos adequados às patologias mais frequentes.
3-É assessorado pelo Conselho Técnico Local.
4-Deve exercer as suas funções na observância dos valores prosseguidos pelo Instituto das
Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus e de acordo com o Plano de gestão
aprovado anualmente, sujeitando linhas estratégias e outros documentos vinculativos à
aprovação da Direcção do Instituto.
5. Ao Director Clínico cabe organizar e liderar a acção de todo o corpo clínico/técnico por
forma a conseguir-se uma assistência mais eficiente e de qualidade e uma adequada
cobertura médica.
6. Em caso de ausência ou impedimento do Director Clínico, será substituído por outro
médico psiquiatra ao serviço do CPNSF por ele designado, com o parecer favorável da
Direcção do Centro.
Artigo 14º
Conselho Técnico Local
1- É um órgão consultivo de âmbito assistencial, que opina e faz propostas sobre o
funcionamento do Centro a fim de garantir a qualidade e melhoria contínua assistencial.
2- É convocado e presidido pelo Director Clínico e integra os seguintes elementos:
a. Os restantes membros do Conselho de Direcção, os responsáveis dos
departamentos, serviços técnicos e Unidades de internamento;
b. Outros elementos, cuja participação, o Director Clínico considere oportuna,
consoante o assunto a tratar.
3- Reúne pelo menos três vezes ao ano.
4- As actas são analisadas pelo Conselho de Direcção, podendo ser reportadas à Direcção
do Instituto em assuntos oportunos.
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Artigo 15º
Nomeação e Competências da Supervisora de Enfermagem
1- A Supervisora de Enfermagem é uma enfermeira, nomeada pela Direcção do Instituto,
exercendo o seu cargo em regime de Comissão de Serviço;
2- Competem à Supervisora de Enfermagem as funções designadas para o cargo no
Regulamento Interno Geral do Instituto (art. 23º).
3-Deve exercer as suas funções com observância dos valores prosseguidos pelo Instituto das
Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus e de acordo com o Plano aprovado
anualmente pelo mesmo para o CPNSF.
Artigo 16º
Nomeação e Competências da Chefe de Serviços Administrativos
1- A Chefe de Serviços Administrativos é nomeada pela Direcção do Instituto, exercendo o
seu cargo em regime de Comissão de Serviço;
2- Ao responsável dos Serviços Administrativos, competem as funções designadas no
Regulamento Interno Geral do Instituto (art. 24º).
3- Deve exercer as suas funções com observância dos valores prosseguidos pelo Instituto
das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus e de acordo com o Plano aprovado
anualmente pelo mesmo para o CPNSF.
Artigo 17º
Estruturas de apoio técnico
1- Podem ser criadas estruturas / comissões de apoio técnico que apoiem toda a estrutura
do CPNSF na concretização da sua missão.
2- Compete à Direcção do CPNSF propor os elementos das estruturas de apoio técnico e
sujeitar a aprovação da Direcção do Instituto.
3- As Comissões têm um carácter meramente consultivo podendo colaborar com a
Direcção relativamente à promoção da qualidade assistencial, através de pareceres, estudos
e recomendações.
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II PARTE
ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO do
Centro Psicogeriátrico Nossa Senhora de Fátima
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CAPITULO IV
ESTRUTURA ORGANIZATIVA E ACTIVIDADE ASSISTENCIAL
Artigo 18º
Áreas de prestação directa de cuidados em psiquiatria geriátrica
1- O CPNSF desenvolve os seus objectivos no âmbito da prestação de cuidados de saúde,
de acordo com o modelo assistencial hospitaleiro definido pelo Instituto, que abrange as
vertentes preventiva, terapêutica, reabilitadora, numa perspectiva integral da pessoa.
2- A abordagem interdisciplinar inerente ao modelo de referência exige uma metodologia
de diagnostico, planeamento, implementação e avaliação de um programa individualizado
de cuidados, desenvolvido por equipas multidisciplinares, constituídas por profissionais
qualificados: Médico Psiquiatra, Clínico Geral, Médica Fisiatra, Enfermeiros, Psicóloga,
Assistente Social, Terapeuta Ocupacional, Fisioterapeuta e Assistente Espiritual.
3- A assistência integral que o modelo hospitaleiro oferece, através do Serviço de Pastoral
da Saúde, o acompanhamento espiritual a cada utente que o deseje, tendo em conta a sua
história pessoal e a sua caminhada de fé, como um direito fundamental que lhe assiste.
Segundo as crenças e capacidades dos utentes a Pastoral da Saúde intervém em três áreas:
acompanhamento; anúncio evangelizador através de encontros de reflexão e oração;
celebração em datas festivas.
4 - Toda a actividade assistencial será prestada dentro dos mais rigorosos parâmetros de
qualidade.
Artigo 19º
Valências e estruturas assistenciais
1- As valências assistenciais actualmente existentes no CPNSF são:
a. Unidades de Internamento, nas seguintes áreas:
- Psiquiatria geriátrica: curto, médio e longo internamento.
- Reabilitação física em geriatria: médio internamento.
b. Ambulatório:
- Consulta externa de Psiquiatria, Psicologia e Fisiatria.
- Área de Dia.
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- Fisioterapia.
2- Outras estruturas / serviços:
- Serviços administrativos: expediente geral, tesouraria, contabilidade, facturação e
recursos humanos.
- Apoio administrativo de Recursos Humanos.
- Departamento de formação.
- Gabinete do Utente.
- Serviço de Pastoral da Saúde.
- Serviços sócio-terapeuticos: Ateliers Ocupacionais; Sala de fisioterapia; Rehacom.
- Serviços sócio-culturais: Bibliotecas – técnica e dos utentes; Cafetaria; Salão de
Cabeleireiro.
- Serviços gerais e manutenção.
3- Todos os serviços de prestação de cuidados e de suporte, desenvolvem a sua intervenção,
segundo os princípios institucionais de elevada qualidade, responsabilidade ética,
competência, eficiência, equilíbrio entre custo-benefício e a adequada utilização e
rentabilidade dos recursos, que garantam a sustentabilidade e os fins específicos deste
estabelecimento de saúde.
Artigo 20º
Serviços Administrativos
1- Os serviços administrativos desenvolvem a sua actividade nas áreas de contabilidade,
tesouraria, cobranças, facturação e expediente geral.
2- Compete a esta área, no que se refere ao tratamento da informação financeira, proceder
ao controlo dos recebimentos e pagamentos do CPNSF controlo orçamental e apuramento
de custos, garantir o funcionamento do sector de inventário, proceder à emissão de facturas
de clientes e à conferência das facturas de fornecedores.
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Artigo 21º
Apoio administrativo ao Recursos Humanos
1- O Serviço de Recursos Humanos do Instituto supervisa directamente a área de RH do
CPNSF articulando a respectiva direcção com a Chefe dos Serviços Administrativos.
2- O responsável desta área deve manter em boa ordem os ficheiros do pessoal, levar a
cabo o processo de selecção do pessoal, seu recrutamento, acolhimento e integração,
fomentar a motivação do pessoal, coordenar o processo anual de avaliação do desempenho,
diagnosticar necessidades de formação, colaborar na elaboração do plano anual de
formação;
3- Está sujeito a sigilo profissional e deve actuar com a máxima isenção no processo de
selecção, admissão e avaliação dos recursos humanos do estabelecimento, tendo o estrito
dever de se abster de qualquer forma de corrupção e ainda de criar ou manter situações de
favor ou irregulares; deve cumprir e fazer cumprir, rigorosamente, todas as disposições
legais sobre protecção de dados pessoais no que se refere a acesso, gestão, processamento
e eventual transmissão de informação sobre os mesmos; deve zelar pela igualdade de
oportunidades, devendo orientar todos os procedimentos nesse sentido.
4- Reporta em termos administrativos ao Director Gerente e em termos técnicos à Direcção
do Serviço de Recursos Humanos do Instituto.
5– Deve exercer as suas funções de acordo com as Politicas de Gestão de Recursos Humanos
do Instituto e normas gerais internas no que se refere a procedimentos de recrutamento,
selecção, formação e avaliação.
Artigo 22º
Departamento de Formação
1- O Departamento de Formação funciona sob orientação do responsável de Formação
que assume também as funções de coordenador pedagógico e outros elementos que
constituem a equipa de formação do CPNSF.
2- Desenvolve a sua acção sob a orientação da Direcção do CPNSF e de acordo com os
parâmetros de actuação estabelecidos pelo Centro de Formação do Instituto.
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Artigo 23º
Requisitos profissionais
1- No CPNSF todos os profissionais, independentemente da sua categoria profissional,
devem conduzir a sua actividade em conformidade com legislação em vigor em Portugal,
não só a nível geral mas também a nível da legislação em vigor especificamente para o
sector da saúde e em conformidade com as normas e regulamentos em vigor na Instituição.
2- Todos os profissionais do CPNSF devem procurar a excelência de desempenho
adoptando uma conduta profissional de diligência e de zelo.
3- É expressamente proibida, a todo o pessoal do CPNSF, qualquer forma activa ou passiva
de favorecimento de familiares ou de terceiros.
4- Todos os profissionais devem possuir as qualificações necessárias para o exercício das
respectivas funções, designadamente o título profissional emitido pela competente ordem
profissional, sempre que aplicável.
5- Todo o pessoal deve apresentar-se devidamente uniformizado e/ou identificado, ser
cortês, usar linguagem apropriada, respeitar a dignidade e os direitos dos utentes, bem
como o sigilo profissional.
Artigo 24º
Áreas técnicas e competências comuns
1- Todos os técnicos que prestam cuidados aos utentes, reportam na sua intervenção à
respectiva Direcção - Clínica ou de Enfermagem.
2- Para além das funções e responsabilidades específicas de cada profissional, compete a
todos:
a. Promover e colaborar na definição ou actualização de normas e critérios de boas
práticas nos cuidados / intervenções que presta;
b. Elaborar o Plano e Relatório anuais, referentes à actividade que desenvolve;
c. Humanizar o atendimento e actuar em conformidade com elevados padrões de
qualidade;
d. Todos os profissionais representados por Ordens profissionais estão sujeitos ao
respectivo Código Deontológico, tendo autonomia técnica inerente à actividade prestada
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estando, nos termos da lei, nos demais aspectos da relação laboral sujeitos à autoridade e
Direcção da Instituição.
Artigo 25º
Voluntariado
1- O modelo assistencial do CPNSF considera o voluntariado parte integrante das suas
actividades assistenciais. Este baseia-se nos princípios da gratuidade e solidariedade,
contribui para a humanização dos cuidados e promove o envolvimento da sociedade.
2- Existe um coordenador do serviço que nomeia uma equipa.
3- A selecção, integração e acompanhamento dos voluntários é realizada pelos elementos
da equipa que em articulação com os diversos serviços e aplica as orientações específicas do
Guia do Voluntariado Hospitaleiro.
Artigo 26º
Comissão de Ética
1- O CPNSF tem uma Comissão de Ética que o integra.
2- A Comissão orienta a sua intervenção segundo regulamento especifica homologado pela
Ordem dos médicos.
3 - Quanto à sua constituição, mandato, homologação, direcção e competências reger-se-á
pelas disposições da lei vigente.
Artigo 27º
Associação de familiares
No CPNSF existe uma Associação de Familiares e Amigos (ASAI) constituída em 19/10/2002.
Tem como objectivo fundamental colaborar no CPNSF na criação de condições que
permitam aos seus utentes um adequado e harmónico desenvolvimento, no pleno respeito
pelas diferenças que individualmente os distinguem e conjuntamente enriquecem.
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Artigo 28º
Lotação
O CPNSF tem uma lotação total para internamento de 86 camas.
Artigo 29º
Horário de funcionamento
O CPNSF funciona de modo contínuo e ininterrupto, durante 24 horas por dia, todo o ano.
CAPITULO V
Dos Utentes
Artigo 30º
Garantias dos Utentes
O CPNSF garante aos utentes assistidos:
a. O respeito nos termos da lei, pela sua decisão, ou do seu legal representante, quanto aos
procedimentos a efectuar no âmbito dos cuidados continuados de saúde e psicossociais.
b. Uma prestação de cuidados de saúde de qualidade segundo um modelo de intervenção
interdisciplinar.
c. A participação na elaboração do plano individual de intervenção.
d. A justificação, por escrito, da decisão de não realização de qualquer acto clínico
relacionado com a prestação de cuidados.
e. A confidencialidade dos dados constantes do processo individual e de outras
informações respeitantes a quaisquer dados da natureza pessoal.
f. Cuidados post-mortem adequados e de acordo com a legislação em vigor tendo em
conta, quando aplicável, as preferências manifestadas previamente.
Artigo 31º
Direitos dos Utentes
Os Utentes têm direito:
a. Ao reconhecimento da sua identidade pessoal e a serem tratados no respeito pela
dignidade humana.
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b. À privacidade durante a higiene e na prestação de todo e qualquer acto médico ou
tratamento clínico.
c. À imagem e à reserva da vida privada, sendo vedada a utilização e a recolha da sua
imagem, por quaisquer meios, garantindo o pessoal o sigilo sobre a sua vida privada e não
participando em quaisquer actos públicos contra a sua vontade ou sem autorização do seu
legal representante sendo caso disso.
d. Ao respeito pelas suas convicções culturais, filosóficas e religiosas.
a. A receberem os cuidados apropriados ao seu estado de saúde, no âmbito dos cuidados
prestados pelo CPNSF.
b. A serem informados sobre a sua situação de saúde.
c. A darem ou recusarem o seu consentimento antes de qualquer acto médico ou
participação em investigação científica ou ensaio clínico.
d. A serem informados acerca dos serviços existentes no CPNSF, das suas competências e
níveis de cuidados.
e. À confidencialidade de toda a informação clínica e a elementos identificativos que lhes
digam respeito.
f. A formularem sugestões e reclamações, por si ou por quem os represente, sempre que
o entenderem.
Artigo 32º
Deveres dos Utentes
Os utentes devem:
a. Cumprir todas as prescrições do médico assistente ou de quem o substitua na sua
ausência.
b. Colaborar com os profissionais de saúde, respeitando as indicações que lhe são
recomendadas e, por si ou pelo seu representante legal, livremente aceites.
c. Zelar pelo seu estado de saúde.
d. Fornecer aos profissionais de saúde todas as informações necessárias para obtenção
de um correcto diagnóstico e adequado tratamento.
e. Respeitar todas as disposições do presente Regulamento que lhes digam respeito.
f. Respeitar as regras de silêncio e não perturbar por qualquer modo o sossego e a
tranquilidade dos demais doentes internados.
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g. Tratar com urbanidade e respeito os demais utentes, os visitantes e os profissionais
de saúde.
h. Utilizar os serviços do CPNSF de forma apropriada e evitando gastos desnecessários.
i. Respeitar as instruções dos profissionais de saúde no que respeita a deslocações a
locais públicos.
j. Abster-se de trazer bebidas alcoólicas, drogas ilícitas e objectos proibidos.
k. Respeitar as regras dos serviços não colocando em causa o seu normal
funcionamento.
l. Efectuar o pagamento das despesas relativas à prestação de cuidados / serviços não
abrangidos pelo Sistema / Sub-sistema de Saúde.
Artigo 33º
Admissão de Utentes
1- No momento da admissão no CPNSF, o doente, ou seu legal representante, deve:
a. Apresentar os documentos de identificação do mesmo, mormente, cartão de cidadão
ou na falta deste, bilhete de identidade, cartão de contribuinte e cartão de beneficiário de
sistema de saúde e todos os demais administrativamente necessários em cada momento;
b. Entregar cópia dos documentos judiciais pertinentes no caso do utente estar
interdito ou inabilitado e dos quais se constate a identificação do tutor ou curador e bem
assim do Conselho de Família;
c. Disponibilizar toda a informação clínica que possuam e seja relevante para a boa
prestação de cuidados;
d. Identificar a (s) pessoa (s) a contactar em caso de necessidade;
e. Caso se aplique, efectuar depósito/caução e assinatura de declaração de
responsabilização pelos custos / encargos de internamento não cobertos pelo Sistema ou
Sub-Sistema do utente.
2-No momento da admissão no CPNSF será entregue ao utente e/ou ao familiar ou pessoa
significativa o Guia de Acolhimento do Centro.
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Artigo 34º
Alta do Utente
1- São motivos de Alta os seguintes:
- Alta por indicação clínica;
- Alta por manifestação de vontade própria ou do representante legal;
- Atla por incumprimento intencional dos deveres constantes do art. 32º deste
Regulamento;
- Alta por fuga;
- Alta por falecimento.
2-A alta/transferência dos utentes deve ser planeada, preparada sob o ponto de vista clínico
e administrativo, e orientada no regresso ao domicílio/transferência para outra unidade com
o envolvimento dos familiares do utente.
3-Devem ser sempre elaboradas, para cada utente, notas de alta de acordo com os modelos
aprovados.
4-No momento da alta clínica o utente deverá ser acompanhado dos seguintes documentos:
a. Nota de alta médica que deve incluir a situação clínica, o estado funcional e outras
situações de dependência, bem como a medicação a fazer, a partir dessa data;
b. Nota de alta de enfermagem que deve incluir uma descrição breve da evolução do
internamento, a avaliação global do doente aquando da alta e a as necessidades em
cuidados de enfermagem a que se deve dar continuidade;
c. Notas de outros profissionais de saúde, caso se apliquem;
d. Instruções de ensino ao utente / família;
e. Copia dos exames complementares de diagnóstico ou outros;
f. Informações sobre o programa de seguimento, guia terapêutico e sobre a marcação
já feita das próximas consultas ou exames complementares, com identificação do
responsável pelo seguimento do utente;
g. Identificação clara de todos os profissionais intervenientes no processo de alta.
5 - No caso de alta por óbito, deverá ser certificado o óbito pelo médico da instituição.
6- No momento da alta, o utente / familiar deve regularizar o pagamento das despesas de
internamento referentes a encargos não cobertos pelo Sistema / Sub-sistema de saúde.
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Artigo 35º
Agudização do estado de saúde após a alta
Em caso de agudização ou agravamento do estado de saúde do utente existe indicação para
eventual reingresso após referenciação ao médico assistente do CPNSF.
Artigo 36º
Licença de ausência de Unidade
1 - Considera-se ausência, todo e qualquer período fora das estruturas do CPNSF com uma
finalidade socio-terapêutica acordada previamente com o médico responsável.
2 - O grau de autonomia para saídas ao exterior, dos utentes internados no Centro, terá de
ser previamente definidas e registado no processo individual, pelo médico assistente.
Artigo 37º
Processo Administrativo e Clínico do Utente
1- Para cada utente admitido no CPNSF, é organizado um Processo Administrativo e um
Processo Clínico que devem conter a seguinte informação:
a. Elementos de identificação completa do utente: nome, morada completa, incluindo o
código postal, idade, estado civil, profissão e filiação;
b. Copia do cartão de cidadão ou na falta deste, bilhete de identidade, cartão de
contribuinte e cartão de beneficiário de sistema de saúde;
c. Identificação e formas de contacto do cônjuge, se aplicável, do legal representante e
/ ou de outra (s) pessoa (s) de contacto;
d. Data de admissão no CPNSF;
e. O Processo Clínico, para além da informação supra, terá subsecções para registo de
notas clínicas da psiquiatria, clínica geral, fisiatria, enfermagem, psicologia, terapia
ocupacional, serviço social, fisioterapia e pastoral da saúde. O processo clínico deverá
conter igualmente outras subsecções para registo das terapêuticas farmacológicas e
outras.
2- Ambos os processos estão sujeitos às disposições da Lei de Protecção de Dados
Pessoais e sujeitos a sigilo profissional.
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Aprovação da Direcção do Instituto – Junho 2012
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Artigo 38º
Refeições
1- Salvo motivo de força maior, o horário das refeições no internamento é mantido de
acordo com o que for estipulado pela Direcção.
2- Os utentes deverão tomar as suas refeições quando possível na sala e lugar atribuídos.
3- Os regimes de alimentação especial obedecem a prescrição médica.
4- Não é permitida a introdução de quaisquer alimentos nas Unidades do CPNSF, salvo
autorização expressa do Enfermeiro responsável de Unidade.
Artigo 39º
Visitas
1- As visitas constituem uma parte relevante no processo de tratamento, sendo garantida a
entrada e a saída de visitas, dentro do horário estipulado.
2- Entendem-se por visitas todas as pessoas que se desloquem ao CPNSF com o objectivo
de visitar o utente.
3- O horário geral de visitas é, nos dias úteis, das 14h às 16h30m, aos sábados, domingos e
feriados, das 10h-12h/14h30-16h, podendo este horário ser alterado sempre que se
justifique.
4- Os horários de visitas podem ser diferenciados sempre que se justifique e desde que
aprovados pela Direcção do CPNSF.
5-Poderão por razões de conveniência, ser autorizadas visitas fora do horário, havendo
necessidade para tal de autorização prévia da direcção do Centro ou chefia de enfermagem.
Nesta situação os visitantes não poderão perturbar o normal funcionamento da Unidade.
6-Podem ser interditas visitas quando:
a. Por razões clínicas registadas no processo individual, for desaconselhada a presença
de terceiros junto do utente;
b. Por solicitação do utente, manifestando por escrito a intenção de não receber visitas;
c. Se trate de pessoas que pela sua conduta não respeitem as regras do serviço ou
possam por em causa o normal funcionamento do mesmo ou o normal atendimento do
utente;
d. Exista determinação judicial nesse sentido;
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Aprovação da Direcção do Instituto – Junho 2012
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e. Por razões justificadas e pontuais, seja afectado o normal funcionamento dos
serviços.
7-Cada visita deverá ser previamente anunciada a um profissional de saúde do piso e terá
que aguardar pela devida permissão.
8-As visitas devem:
a. Informar na recepção da sua chegada e saída e aguardar pela devida autorização do
profissional de saúde;
b. Respeitar os horários e regras de funcionamento do CPNSF;
c. Respeitar as orientações dos profissionais de saúde;
d. Circular fora das áreas reservadas aos profissionais de saúde;
e. Respeitar a privacidade de todos doentes internados, nomeadamente quando lhe
estejam a ser ministrados quaisquer cuidados ou tratamentos;
f. Evitar o ruído e a permanência nos corredores;
g. Abster-se de trazer bebidas ou alimentos para o CPNSF destinados aos utentes
internados sem informação e autorização dos profissionais de saúde;
h. Evitar o uso de telemóveis sempre que este possa interferir com o funcionamento
dos serviços ou equipamentos instalados;
i. Respeitar o património do CPNSF, abstendo-se de actos susceptíveis de ocasionarem
consequências danosas;
j. Respeitar o bom estado de higiene e limpeza das instalações.
9-Para conforto e segurança dos utentes que partilham o mesmo quarto, não deverão
permanecer junto de cada um mais de 2 visitas ao mesmo tempo.
10- As pessoas com sintomas gripais, doenças respiratórias ou quaisquer outras doenças
infecto-contagiosas, não devem visitar os utentes.
11-Quando as visitas são crianças com idade inferior a 12 anos tem que estar sempre
acompanhadas por adultos.
Artigo 40º
Horário de Silêncio
A hora de silêncio decorre entre as 22.00 horas e as 7.00 horas do dia seguinte.
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Artigo 41º
Bebidas alcoólicas, drogas ilícitas e objectos proibidos
Não são permitidos no CPNSF a posse ou consumo de bebidas alcoólicas, substâncias ilícitas
e medicamentos não prescritos no processo clínico, não sendo também autorizada posse de
objectos que constituam perigo para o próprio ou para terceiros.
Artigo 42º
Presença de indivíduos alheios ao serviço
1-A presença de indivíduos que se dediquem a propaganda de bens e/ou serviços, e outros
alheios ao serviço, requer obrigatoriamente previa autorização da Direcção do CPNSF.
2- Esta autorização estará sempre condicionada ao bom funcionamento dos serviços do
Centro.
Artigo 43º
Tabaco
O CPNSF é um espaço livre de fumo, pelo que é apenas permitido fumar no espaço exterior
das instalações.
Artigo 44º
Roupas, Objectos pessoais e Valores
1- Constituem o espólio dos utentes internados, os bens e valores e objectos pessoais de
que estes sejam portadores no momento da admissão e que fiquem à guarda do CPNSF,
nomeadamente:
a. Roupa, calçado e acessórios de vestuário;
b. Quaisquer valores, designadamente dinheiro, objectos de metal amarelo e branco,
outros de adorno, cartões bancários e telemóveis;
c. Documentos de identificação pessoal;
d. Óculos e outras próteses.
2-Os utentes não devem trazer consigo quaisquer valores, jóias ou grandes quantias de
dinheiro; caso o façam e não puderem geri-los por si mesmos, devem os mesmos ficar, com
o seu acordo, a cargo de familiar ou acompanhante, ou se o doente preferir, podem os
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mesmos ser entregues à guarda do CPNSF que elaborará um inventário autenticado
também pelo utente.
3- Durante a estadia no CPNSF a guarda de valores é da exclusiva responsabilidade dos
utentes, a não ser nos casos em que os mesmos sejam confiados à guarda do CPNSF,
devendo para este efeito solicitar este serviço no acto de admissão, devendo proceder-se ao
registo de todos os movimentos.
4- O CPNSF declina qualquer responsabilidade por eventuais danos ou perdas de objectos
de valor que não lhe sejam confiados para guarda no cofre de segurança.
5- Os espólios são entregues, mediante termo de recebimento:
a) Ao utente, após a alta ou aos seus legais representantes;
b) Ao familiar, em caso de falecimento do utente, mediante apresentação de título legal
adequado, que lhe confira legitimidade para o efeito.
CAPITULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 45º
Segurança de pessoas, bens e instalações
1- O acesso ao CPNSF e seus serviços, orienta-se por regras de protecção e segurança,
previamente definidas pela Direcção.
2- O CPNSF tem um Plano de Segurança e emergência em implementação.
3- Todo o pessoal e colaboradores da Unidade devem cumprir e fazer cumprir as regras de
segurança em vigor.
4- O pessoal de enfermagem é responsável pela evacuação dos doentes devendo ser
coadjuvados pelo pessoal administrativo, assistentes de serviços gerais e médicos de serviço;
5- As saídas de emergência devem encontrar-se devidamente sinalizadas e desimpedidas.
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Artigo 46º
Comunicação e Identidade Corporativa
1- O CPNSF em matéria de comunicação, informação e imagem segue as orientações
definidas pelo Plano Institucional de Comunicação e do Manual de Identidade Corporativa.
2- Os canais, instrumentos e conteúdos de informação / comunicação devem contribuir
para uma divulgação da identidade e cultura institucional, dos serviços e projectos que se
desenvolvem no Centro.
3- Cabe ao Director Gerente gerir o processo, circuitos e conteúdo de comunicação /
informação, a nível interno e externo, assegurando o alinhamento com as orientações
emanadas pela Direcção do Instituto, neste âmbito.
4- A utilização de meios de comunicação social para divulgação institucional pressupõe
previa informação à Direcção do Instituto.
Artigo 47º
Sugestões e Reclamações
1 – Nos termos da lei, existe no CPNSF um Livro de Reclamações.
2 – O CPNSF dispõe também de caixa de sugestões / reclamações.
Artigo 48º
Âmbito do Regulamento
1- As disposições deste Regulamento aplicam-se a todos os profissionais do CPNSF.
2- Conjuntamente com o Regulamento são publicados dois Anexos: organigrama e
funções e procedimentos na área clínica e técnico-assistencial, que do mesmo fazem parte
integrante.
3- Poderão vir a ser definidos outros protocolos específicos ou procedimentos para outras
áreas de intervenção, serviços ou projectos.
4- As disposições deste Regulamento e seus anexos, foram aprovadas pela Direcção do
Instituto antes de serem colocadas em execução, seguindo as eventuais alterações futuras o
mesmo regime.
5- A Direcção do Instituto pode alterar este Regulamento a todo o tempo e no sentido que
entender, dentro de parâmetros legais.
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ANEXOS
Anexo 1: Organigrama
Anexo 2: Área Clínica e Técnico-assistencial
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Anexo 1
Organigrama do CPNSF
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Equipa Sócio-Recreativa
Conselho Técnico Área Enfermagem
Supervisora Enfermagem
Encarregadas de Unidade
Enfermagem
Fisiatria
Clínica Geral
Fisioterapia
Serviço Social
Psicologia
Terapia Ocupacional
Manutenção e Serviços gerais
Compras e Armazém
Serviços Administrativos
Auxiliares Enfermaria/ASG
Armazém de Medicamentos Dispositivos Clínicos
Equipa de Qualidade
Conselho de Direcção
Comissão de Ética
Voluntariado
Pastoral Saúde
Superiora CR / Directora Gerente
Conselho de Comunidade
Direção do Instituto IHSCJ
Área Administrativa
Chefe Serv. Administrativos
Apoio Administrativos de Recursos Humanos
Higiene e Segurança Alimentar
Departamento de Formação
Admissões/Internamentos/Altas
Psiquiatria
ASAI - Associação de Familiares e Amigos
Área Clínica Director Clínico
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Anexo 2
Área Clínica e Técnico-assistencial
Funções e Procedimentos
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Artigo 1º
Funções e Responsabilidades do Pessoal Médico
1- Compete aos médicos psiquiatras:
a. O exercício de todos os actos médicos necessários e suficientes ao nível diagnóstico,
terapêutico e prognóstico, adequados aos utentes de acordo com as boas práticas
clínicas em uso no momento;
b. Exercer a sua actividade cumprindo rigorosamente o horário acordado
contratualmente de forma que, a sua actividade em conjunto com a dos outros clínicos,
permita ao Centro uma gestão criteriosa dos tempos de actividade médica de todos e
assim fique assegurada a cobertura médica necessária ao funcionamento do CPNSF;
c. Elaborar, com vista a uma cobertura clínica permanente e adequada, uma proposta de
plano de férias e de ausências programadas para actividades de formação, até ao fim de
Fevereiro de cada ano, para aprovação posterior pelo Director Clínico;
d. Proceder ao registo clínico (processo clínico/processo individual/processo electrónico)
de todos os elementos que certifiquem os actos médicos executados segundo as boas
práticas:
I – No internamento de doentes agudos:
- Nota de entrada, com eventual posterior registo de história clínica mais
detalhada (se necessário ou adequado);
- Indicação do diagnóstico ou hipótese diagnostica;
- Diário de internamento;
- Prescrições terapêuticas;
- Outras recomendações terapêuticas;
- Nota de alta com todos os elementos necessários ao esclarecimento do
internamento, sobretudo com a indicação diagnostica final.
II – No internamento de doentes de evolução prolongada:
- Todos os registos recomendados para o internamento de evolução prolongada,
tendo em consideração a situação de permanência destes doentes;
- Manter uma revisão clínica de todos os casos a cada 6 meses;
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- Atender a todos os casos de intercorrências médicas na Unidade
independentemente da revisão programada a cada 6 meses.
III – Em Área de Dia:
- Todos os registos necessários definidos no regulamento funcional desta unidade.
IV – Consulta:
- Registo do motivo de consulta;
- Registo de história clínica ou de uma súmula de elementos clínicos que
clarifiquem a situação clínica do doente;
- Registo do diagnóstico ou de hipótese diagnostica;
- Registo da evolução clínica em cada consulta;
- Registo das prescrições ou outras recomendações terapêuticas;
- Nota de Alta.
e. Articular com os outros médicos a sua substituição nas ausências autorizadas;
f. Outras funções da conveniência do Centro nomeadamente de Acompanhamento e
participação em projectos de certificação e acreditação.
2- Compete aos médicos psiquiatras que se encontrem na Coordenação de
Unidade/Projecto organizar todas as tarefas clínicas e administrativas inerentes à função
para o bom desempenho, nomeadamente:
a. Articulação com a equipa de enfermagem e todos os outros profissionais;
b. Organização de reuniões clínicas e administrativas regulares com todos os elementos
julgados necessários em cada momento;
c. Cumprimento do plano de actividades anual na parte que lhe diga respeito;
d. Avaliação da execução do plano segundo as normas institucionais;
e. Participação na avaliação de desempenho dos profissionais sob a sua orientação;
3- Compete aos médicos em funções na área de clínica geral ou de outra especialidade não
psiquiátrica, em articulação com todo o restante corpo clínico assistencial do CPNSF, o
exercício de todos os actos médicos necessários e suficientes ao nível diagnóstico,
terapêutico e prognóstico, adequados aos utentes de acordo com as boas práticas clínicas
em uso no momento, que garantam o melhor controlo possível da situação de saúde física e
psíquica.
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Artigo 2º
Funções e Responsabilidades dos Enfermeiro-chefe de Unidade (s)
Compete ao Enf. Chefe de Unidade (s):
a. Cumprir e fazer cumprir as metas e objectivos a atingir pela Unidade.
b. Cumprir e fazer cumprir os princípios das boas práticas nos actos de enfermagem.
c. Elaborar a proposta do Plano Anual da(s) Unidade(s) que chefia e respectivo Relatório.
d. Responsabilizar-se pelas escalas, horários e ausências planeadas assim como pelo seu
cumprimento.
e. Participar na implementação de programas/processos de qualidade institucional.
f. Promover um ambiente de colaboração e entendimento entre os técnicos da Unidade.
g. Zelar pela formação contínua dos enfermeiros da Unidade, em articulação com o
departamento de formação.
h. Constituir-se o primeiro contacto nas situações de resolução ou participação de
ocorrências na Unidade.
i. Facilitar a crescente participação dos utentes e seus familiares no desenvolvimento das
actividades da Unidade.
j. Participar e integrar as equipas interdisciplinares, contribuindo para os programas
individuais de intervenção.
k. Participar na articulação e na conjugação de esforços com as entidades da comunidade
que possam contribuir para a promoção da saúde mental da população assistida.
l. Acompanhar e orientar estágios na sua área.
m. Orientar a actividade das ajudantes de enfermaria na Unidade.
Artigo 3º
Funções e Responsabilidades do Psicólogo
O psicólogo exerce a sua actividade clínica nos âmbitos da consulta externa, internamento e
outras unidades / projectos do CPNSF, devendo:
a. Fazer apoio psicológico e aconselhamento técnico.
b. Fazer avaliação psicométrica, psicopatológica e de personalidade.
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c. Fazer avaliação das actividades dos vários grupos e dos resultados obtidos ao nível da
reabilitação.
d. Criar estratégias psicoterapêuticas de grupo e individuais.
e. Dinamizar de Grupos Psico-educativos para Familiares.
f. Desenvolver a Unidade de Memória.
g. Orientar estágios de Psicologia.
h. Coordenar e integrar a equipa de formação do CPNSF.
i. Exercer a função de Técnico de Referência.
j. Outras que lhe sejam conferidas pelos superiores no âmbito da sua intervenção.
Artigo 4º
Funções e Responsabilidades do Técnico de Serviço Social
São funções do Técnico de Serviço Social:
a. Participar no processo de triagem e admissão dos utentes no internamento.
b. Identificar e analisar os problemas e as necessidades de apoio social dos utentes,
elaborando o respectivo diagnóstico social.
c. Proceder ao acompanhamento e apoio psicossocial dos utentes e das respectivas
famílias, mediante a prévia elaboração de planos de intervenção social.
d. Proceder ao estudo e concepção de processos, métodos e técnicas de intervenção social.
e. Elaborar, executar e avaliar programas e projectos de intervenção comunitária em
articulação com as redes da comunidade.
f. Analisar, seleccionar, elaborar e registar informação no âmbito da sua intervenção
profissional.
g. Assegurar a continuidade dos cuidados sociais a prestar, em articulação com os
parceiros da comunidade.
h. Envolver e orientar utentes e famílias no processo terapêutico, no autoconhecimento e
procura dos recursos adequados às suas necessidades.
i. Articular-se com os restantes profissionais do CPNSF para melhor garantir a qualidade,
humanização e eficiência na prestação de cuidados, programas de reabilitação e
reintegração.
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j. Relatar, informar e acompanhar, sempre que necessário e de forma sistemática, situações
sociais problemáticas.
k. Gerir o gabinete do utente, procedendo à orientação do utente e ao tratamento e
encaminhamento das reclamações e sugestões.
l. Acompanhar e orientar estágios na sua área.
m. Exercer a função de Técnico de Referência.
n. Colaborar na elaboração e realização dos projectos em equipa interdisciplinar.
o. Envolver-se na dinâmica interna da instituição – participação no Departamento de
Formação, na equipa coordenadora do Voluntariado, na Equipa Ludico-Recreativa, no
Conselho Técnico Local, na Equipa da Qualidade e na Associação de Familiares e amigos
dos utentes do CPNSF.
Artigo 5º
Funções e Responsabilidades do Terapeuta Ocupacional
São funções do Terapeuta ocupacional:
a. Avaliar aptidões, recursos, interesses e necessidades das utentes, para elaborar
programas de reabilitação.
b. Identificar áreas subjacentes de disfunção.
c. Definir actividades adequadas a cada caso, para as converter em exercício terapêutico.
d. Desenvolver actividades orientadas para recuperar e/ou melhorar a capacidade funcional
do doente a nível sensorio-motor, cognitivo e psicossocial de forma a obter um maior
grau de independência.
e. Desenvolver actividades manuais e criativas, em atelier, que promovam e mantenham
capacidades funcionais das utentes.
f. Organizar e dinamizar actividades recreativas: festas, passeios e outros momentos
lúdicos e de lazer.
g. Elaborar relatórios de avaliação das intervenções efectuadas e da evolução das utentes.
h. Organizar e coordenar todas as actividades de terapia ocupacional.
i. Coordenar e supervisionar as actividades das ajudantes de ocupação.
j. Integrar, quando solicitado, voluntários e alunos em actividades desenvolvidas pelo
serviço de T. O.
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k. Exercer a função de Técnico de Referência.
l. Integrar a Equipa de Formação e Serviço Pastoral da Saúde.
Artigo 6º
Funções e Responsabilidades do fisioterapeuta
São funções do Fisioterapeuta:
a. Organizar e executar tratamentos ajustados à recuperação, manutenção e
desenvolvimento das capacidades físicas dos utentes, bem como a prevenção da
incapacidade.
b. Colaborar no diagnóstico avaliando os sintomas e as capacidades dos utentes.
c. Elaborar e executar programas de tratamento para recuperar capacidades físicas com
recurso às técnicas de terapia pelo movimento, técnicas manipulativas, electroterapia,
raios laser, ultra-sons e outras técnicas de inibição e facilitação neuromuscular.
d. Ensinar e dar aos pacientes os exercícios para prosseguimento pelo próprio o treino
funcional adequado para as actividades da vida diária.
e. Tratar utentes de diferentes patologias (ortopédica, respiratória, neurológica, etc.).
f. Elaborar relatórios das observações efectuadas e evolução do utente.
g. Exercer a função de Técnico de Referência.
h. Participar em programas de prevenção e de reabilitação de lesões físicas.
Artigo 7º
Funções e Responsabilidades do Assistente Espiritual
É da responsabilidade da Assistente espiritual:
a. Planificar, desenvolver e avaliar as atividades pastorais do Centro.
b. Colaborar com as equipas interdisciplinares na elaboração e execução dos PII.
c. Realizar um adequado acompanhamento pastoral às doentes e seus familiares, inclusive
quando se encontrem hospitalizadas em outras instituições hospitalares.
d. Atender de forma particular, em articulação com as equipas interdisciplinares, as
situações de fim de vida.
e. Colaborar na divulgação e informação das actividades do serviço de pastoral.
f. Elaborar e executar programas de acompanhamento pastoral por áreas de intervenção.
Regulamento funcional CPNSF
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g. Acompanhar e orientar estágios na sua área.
h. Outras funções que a Direcção lhe delegue no âmbito das suas funções.
Artigo 8º
Protocolos de intervenção e procedimentos
Poderão ser definidos protocolos específicos ou procedimentos para áreas de
intervenção, serviços ou projectos.