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ESTADO DO PARANÁ
Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística
Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina Regulamento de Programações, Operações e Atracações de Navios
– Versão 2.0 – Edição 2018 – Ordem de Serviço nº 028/2018
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Combater a Dengue é Dever de Todos!
SECRETARIA DE ESTADO DE INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA
Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina
Gabinete da Presidência
Avenida Ayrton Senna da Silva, 161 CEP 83.203-800 - Paranaguá – PR
Fone 0XX 41 3420-1102 - Fax-0 XX 41 3422-5324 e-mail: [email protected]
REGULAMENTO DE PROGRAMAÇÕES, OPERAÇÕES
E ATRACACÕES DE NAVIOS
EDIÇÃO 2018
ESTADO DO PARANÁ
Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística
Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina Regulamento de Programações, Operações e Atracações de Navios
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REGULAMENTO DE PROGRAMAÇÕES, OPERAÇÕES E ATRACAÇÕES DE NAVIOS
A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina – APPA, na qualidade de
AUTORIDADE PORTUÁRIA, no uso de suas atribuições legais, que lhe foram conferidas
pela Lei Federal n° 12.815/13, considerando:
As atribuições da Autoridade Portuária nos Portos de Paranaguá e Antonina;
A obrigação do Poder Público de estabelecer normas e procedimentos que garantam o
ordenamento operacional dos Portos Públicos e dos Terminais Portuários do Paraná;
A necessidade de atualizar as normas para a atender a evolução dos serviços
portuários;
As condições existentes para as atividades de Programações, Atracações,
Desatracações e demais Operações nos Portos de Paranaguá e Antonina;
As Normas de Tráfego Marítimo e Permanência dos Portos de Paranaguá e Antonina;
Atendimento as normas de proteção e segurança das instalações portuárias e outras
afetas as operações portuárias, definidas para os regimes de “Alfandegamento e ISPS
CODE”, e em especial a Legislação Ambiental;
A grande demanda de graneis sólidos previstas para carga e descarga no Porto de
Paranaguá, e consequente necessidade de dar maior agilidade nas operações;
Os investimentos feitos pela APPA na reforma de berços e na aquisição de 04(quatro)
novos carregadores, com capacidade de 2.000 t/hora cada um;
RESOLVE:
Atualizar as Normas e Procedimentos de Programação, Atracações e Operações de navios nos
Portos de Paranaguá e Antonina, através da presente Ordem de Serviço.
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ÍNDICE
ITEM PÁGINA
CAPÍTULO 1 - DEFINIÇÕES..........................................................................................04
CAPÍTULO 2 - PROGRAMAÇÕES PRÉVIAS...............................................................07
CAPÍTULO 3 - PROGRAMAÇÕES DE ATRACAÇÃO.................................................09
CAPÍTULO 4 - OPERAÇÃO........................................................................................... 18
CAPÍTULO 5 - PREFERÊNCIAS DE ATRACAÇÕES.................................................. 23
CAPÍTULO 6 - ATRACAÇÕES CONDICIONAIS........................................................ 36
CAPÍTULO 7- HORÁRIO DE TRABALHO NO PORTO.............................................37
CAPÍTULO 8 - DISPOSIÇÕES GERAIS........................................................................37
CAPÍTULO 9 - COEFICIENTE DE PRODUTIVIDADE...............................................46
CAPÍTULO 10 FUNDEIO...............................................................................................48
ANEXO I - RENDIMENTOS OPERACIONAIS PARA OPERAÇÃO COM GRANÉIS
SÓLIDOS PRANCHAS DE CARREGAMENTO .............................51
ANEXO II - REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DAS JANELAS PÚBLICAS DE
ATRACAÇÃO.........................................................................................52
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CAPÍTULO 1: DEFINIÇÕES
1.1. ATRACAÇÃO IMEDIATA
É a concessão de atracação imediata de embarcação, previamente fixada pela Autoridade
Portuária, quando da chegada na área de fundeio do porto, podendo acarretar na desatracação
de outra embarcação, conforme condições explicitamente estabelecidas no presente
regulamento.
1.2. ATRACAÇÃO NORMAL
É a atracação de navio que a Autoridade Portuária concede por ordem cronológica de chegada
ao porto, sem quaisquer benefícios previstos em regulamento.
1.3. ATRACAÇÃO PREFERENCIAL
É aquela que ocorre em que a Autoridade Portuária concede em berço preferenciado, em
função de condições diversas, como tipos de carga, velocidade das operações, consignações,
tipos de navios e outras questões especificamente definidas no presente regulamento.
1.4. ATRACAÇÃO PRIORITÁRIA
É a atracação que a Autoridade Portuária concede a navio com determinadas condições
previstas no presente regulamento, dentro de uma preferência, precedendo aos outros navios
da mesma preferência, independentemente da ordem de chegada.
1.5. ATRACAÇÃO PLENA
É a atracação que a Autoridade Portuária concede em berço preferenciado, a navio com plenas
condições de operação, condições estas definidas no presente regulamento.
1.6. ATRACAÇÃO CONDICIONAL
É a atracação que a Autoridade Portuária concede em berço preferenciado, a navios sem
plenas condições de se utilizar de atracação preferencial.
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1.7. BERÇO
É o local definido pela Autoridade Portuária para atracação de navios.
1.8. BERÇO PREFERENCIADO
É o berço definido pela Autoridade Portuária para atendimentos às atracações preferenciais.
1.9. BERÇO ALTERNATIVO
É o berço definido pela Autoridade Portuária para atendimentos às atracações alternativas aos
berços preferenciados, desde que compatíveis com as características da operação.
1.10. RITMO NORMAL
É o trabalho simultâneo nos porões do navio que tenham mercadorias a movimentar no porto.
1.11. PRANCHA (Cadência Operacional)
É a produção mínima exigida para cada tipo de movimentação.
1.12. PERÍODO
É o tempo de trabalho, diurno ou noturno, estabelecido pela Autoridade Portuária.
1.13. AGENTE DO NAVIO
É a pessoa jurídica instituída para a execução dos serviços de representação de armadores,
transportador marítimo, afretadores, e outras representações inerentes à relação entre o
segmento de navegação, devidamente nomeados, que por sua conta e ordem, praticam os atos
e procedimentos perante a Administração Portuária e demais órgão intervenientes.
1.14. AGENCIAMENTO
É o serviço de representação de parte ou de todos os interesses do navio enquanto nos Portos
do Paraná.
1.15. OPERADOR PORTUÁRIO
É a pessoa jurídica, pré-qualificada junto a Autoridade Portuária, responsável pela execução
das operações de carga e descarga do navio.
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1.16. NAVIO GRANELEIRO
É o navio especializado no transporte de graneis sólidos.
1.17. NAVIO "Full-contêiner"
É o navio com operação exclusiva de contêineres.
1.18. NAVIO "Full-contêiner" CELULAR
É o navio que, além de operar exclusivamente com contêineres, é especializado para tal
movimentação (cell guide).
1.19. NAVIO "Roll-on/roll-off"
É o navio que opera com rampas de acesso para as cargas.
1.20. NAVIO "Box shaped gantry crane (open Hatch)"
É o navio com porões de abertura total, de forma regular sem obstruções e equipado com
pontes rolantes.
1.21. NAVIO "PCC-Pure car carrier"
É o navio especializado no transporte de veículos.
1.22. "Big-bag"
É a unitização de cargas a granel em embalagens (sacos) com peso mínimo de 0,5 t.
1.23. "CARGA DE PROJETO"
É o tipo de carga pesada ou volumosa que devido às suas dimensões ou tonelagem não possa
ser transportada em containeres convencionais, exigindo então equipamento, caminhão, navio
ou aeronave.
1.24. "COEFICIENTE DE PRODUTIVIDADE"
É o valor referência para medição e monitoramento das pranchas de produção dos navios.
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1.25. REGULAMENTO COMPLEMENTAR
São regulamentos para atividades específicas, definidos por Ordens de Serviços
complementares que de forma combinada estabelecem o conjunto de procedimentos
operacionais da APPA.
CAPÍTULO 2: PROGRAMAÇÕES PRÉVIAS
2.1. Para a programação de navios nos Portos de Paranaguá e Antonina, o Agente Marítimo
responsável pelo Navio deverá fornecer para a APPA, através do Sistema Informatizado
APPAWeb, com antecedência mínima estabelecidas de acordo com o item 5.12, sendo esta
condição indispensável para composição do line-up, os documentos e as informações abaixo
relacionados, necessárias à correta aplicação das disposições deste regulamento:
2.1.1. Informações Prévias e atualizadas das Operações Portuárias através do Sistema
Informatizado APPAWeb, conforme moldes definidos na tela de Anúncio de Navio;
2.1.2. Na importação, todos os extratos do CE-MERCANTE e respectivos Bill of
Lading - BL´s - dos portos de origem que embarcaram carga destinada ao Porto, em 1
via;
2.1.3. Lista de MERCADORIAS PERIGOSAS, inclusive das em trânsito, especificadas
de acordo com as normas do IMCO - Internacional Maritime Consultive Organization,
em 2 vias. Estarão dispensados de apresentar este documento sempre que estas
informações forem informadas através do PSP;
EXCEÇÕES:
Aos navios oriundos de portos do Mercosul, a antecedência exigida será de 12 (doze)
horas.
Para os navios "Full Contêineres", serão permitidas alterações no APPAWeb com
antecedência mínima de 12(doze) horas.
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2.2. Os pedidos de atracação deverão ser solicitados formalmente pelo Agente do Navio, via
APPAWeb, junto à Seção de Programação e Controle Operacional da APPA, durante a reunião
diária de atracação, em horários definidos pela APPA, e somente serão considerados válidos
quando o navio apresentar plenas condições de atracação e atenda todas às condições
previstas neste regulamento e ainda:
I) Apresentação por parte do Agente do Navio da documentação e informações abaixo
relacionada, até às 18 horas do dia anterior ao da reunião de atracação:
a) Na exportação - Apresentação do operador portuário, terminal, disponibilidade de
carga com certificado de qualidade, indicando onde as mesmas estão armazenadas
e/ou origem das mercadorias, previamente ao embarque;
b) Na importação - Apresentação de disponibilidade de área ou praça para depósito de
cargas a serem descarregadas, inclusive quando fora da APPA, e neste caso com a
autorização da Receita Federal. Apresentação da programação referendada pela
Reunião conjunta dos intervenientes na operação de descarga (Agente, Operador,
Importador e Recebedor), onde é apresentada a programação de descarga detalhada,
inclusive, com os destinos, períodos de recebimento e quantidades da carga a ser
descarregada. Na importação de granéis sólidos (fertilizantes) os importadores deverão
realizar a consulta aos Recintos Alfandegados conforme termos e prazos da Portaria
88/2014 – RFB.
c) Despacho da Receita Federal com desembaraço da carga e/ou despacho antecipado;
d) Documento Único Virtual – DUV junto ao Porto sem Papel –PSP ratificado pela
Seção de Programação e Controle, bem como todos os itens do sinaleiro PSP anuídos
por todas as Autoridades Anuentes.
e) Informações atualizadas no sistema APPAWeb, relacionadas ao navio, conforme
definido na tela de anuncio de navios (APPAWeb).
II) Para os pedidos de atracação preferenciadas, além do atendimento deste artigo deverão ser
observadas as condições previstas no Capítulo 5 "Preferências de Atracação"
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2.3. O Operador Portuário deverá informar à APPA:
a) Diariamente, em até no máximo 01 (uma) hora após o final de cada período de 06
horas (07x13, 13x19, 19x01 e 01x07), através do Sistema Informatizado APPAWeb, a
movimentação de carga executada, excetuando-se aqueles que já possuam seus sistemas
integrados em tempo real.
b) Ao término das operações do navio, na Seção de Execução Operacional - SEXECO,
o Relatório Final das Operações do Navio - REFON -, em até 24 horas desse término,
juntamente com os lançamentos de movimentações no APPAWeb.
c) Encontra-se em fase de desenvolvimento o aperfeiçoamento dos módulos e sistemas
informatizados da APPA na busca pela integração de sistemas e ganhos de
produtividade, sendo obrigatório à todos os intervenientes atender os novos padrões de
prestação de informações à Autoridade Portuária.
2.4. A falta das informações relacionadas acima acarretará ao Operador Portuário
impedimento para efetivar a programação do próximo navio a ser operado por este.
CAPÍTULO 3: PROGRAMAÇÕES DE ATRACAÇÃO
3.1. A programação de atracação de navios obedecerá como premissa a lista de navios em
ordem cronológica de chegada à barra, de acordo com a hora fornecida à APPA pelo Agente
do Navio, salvo nos casos previstos neste regulamento e em ordem de serviços específicas e
complementares.
3.1.1. As atracações dos navios serão definidas em reuniões públicas regulares de
segunda-feira a sábado, abertas a todos os interessados, obedecidas as condições e
normatizações estabelecidas no presente Regulamento.
3.1.2. As reuniões de atracação serão realizadas junto à Divisão de Operações da APPA,
com local e horário previamente divulgado.
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3.1.3. Nas reuniões de atracação somente serão considerados os pedidos de atracação
que atendam as condições estabelecidas nesta ordem de serviço e nas ordens de serviços
específicas e complementares, quanto ao atendimento das documentações, informações
e prazos previstos nos Itens 2.1, 2.2 e 5.12 deste regulamento
3.1.3.1. Quanto a programação de navios de importação de granéis, caberá a
APPA analisar as distribuições dos armazéns de destino das cargas do navio a ser
programado, a fim de evitar incompatibilidades de destinos, e definir a sequencia
racional (visando a racionalização do tempo das operações), ficando estabelecido
que após a definição das programações de descargas e destino das cargas graneis
de importação, qualquer alteração somente poderá ocorrer com anuência da
APPA.
3.1.4. Para os navios do Corredor de Exportação, serão realizadas reuniões regulares de
segunda a sexta feira para a definição e atualização do line up dos navios habilitados
para atracação, nas seguintes condições:
a) Para atracações nos berços 212, 213 e 214, o agente deverá informar as cargas a
serem carregadas, mas somente serão considerados como programados os navios que
obtiverem a confirmação das cargas, volumes, embarcadores e prazos a serem
embarcadas conforme condições estabelecidas neste regulamento. Para navios que
pretenderem fazer duas atracações, nos berços 212, 213 e 214, o agente deverá solicitar
a APPA com antecedência mínima de 72 horas, à data de chegada do navio.
b) O navio será considerado habilitado à ingressar no line up do Corredor de
Exportação, após confirmação das nomeações de cargas pelos terminais integrantes do
plano de carga do navio e possuir todas as condições operacionais (Limpeza, Vistorias,
Notice of Readiness - NOR) para atracação devidamente atendidas, ou seja, o
fornecimento das informações operacionais, e em especial quanto as informações de
programação das operações, movimentações de cargas, respectivos volumes e
embarcadores, na forma e nos prazos estabelecidos nesta Ordem de Serviço.
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c) O line up de navios aptos à atracação será limitado ao máximo de 18 navios. Na
reunião diária, a medida que os primeiros navios forem sendo programados, serão
chamados nas reuniões de atualização do line up novos navios para complementação,
tendo como sequência de chamada o ordenamento de chegada de navios na barra,
conforme a ordem cronológica de chegada.
d) Alterações nos totais programados entre Terminais serão permitidas, no limite de
10% do total do navio. Estas alterações somente poderão ser realizadas com no mínimo
de 24 horas de antecedência da chamada do navio e somente poderão ser apontadas na
reunião de atualização do Line Up do Corredor de Exportação – COREX. Tais
alterações não poderão influenciar a condição de preferência.
e) No caso do navio apresentar algum impedimento e solicite sua retirada do Line Up, o
mesmo voltará a sua posição original na fila de chegada em porto. Ao retornar ao Line
Up do COREX ocupara o final da fila.
f) O terminal após confirmação de sua nomeação, assume a responsabilidade de
prontidão da carga no momento da reunião de atracação e ficará sujeito à penalização
regulamentada pela APPA em caso do não cumprimento da mesma. (Item 5.2.10).
g) Será permitido aos navios programados para atracar, um acréscimo de movimentação
de até 10%, sobre a carga declarada na reunião de atracação (Item 4.6).
h) Os navios da lista de espera serão classificados como HABILITADOS (os navios que
possuírem o plano de carga completo, com todos os exportadores identificados, sem a
existência de nomeações a definir, "TBN") e SEM PROGRAMAÇÃO (os navios que
possuírem nomeações a definir, "TBN"). Somente os navios habilitados poderão ser
chamados para compor o Line Up, após a manifestação dos terminais, sobre suas
nomeações.
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i) O "OK" informado pelos terminais, na reunião de atualização do Line Up, refere-se à
existência da nomeação e condições de recebimento dos lotes, com base na previsão de
atracação, ou seja, não se refere a prontidão de carga no terminal.
j) Os navios que optarem por duas atracações não poderão se habilitarem para o line-up
na mesma data.
k) Quando não houver nenhum navio no line up, a APPA na reunião de atracação, a fim
de evitar berço ocioso, irá buscar na sequência da fila de espera, um navio em condições
plenas de carregamento. Quando não houver um navio em condições plenas, irá buscar
um navio em condições parciais.
l) Caso o navio não atraque no prazo estabelecido na reunião prévia de atracação, e
desde que sem motivo justificado, caberá a APPA ofertar aos próximos navio
programada para aquele berço.
l.a. Serão considerados motivos justificados a não atracação por: i) Impedimento
em função das condições meteorológicas (Fechamento de Barra); ii) Impedimento
pela recusa da manobra por parte do pratico, em função de risco a navegação.
m) A APPA poderá determinar a atracação condicional para os navios com mais de 30
dias em porto, desde que tenha mais de um terminal nomeado.
n) Para efeito de aptidão para o line up do corredor de exportação, a data de chegada do
navio deverá ser informada no sistema APPAWeb até às 9:00 horas do dia da reunião de
atualização do line up, ou caso contrário será considerada a data do lançamento desta
informação no sistema como data de aptidão para o line up do corredor de exportação.
o) As datas de previsibilidade dos navios habilitados na lista de espera terão validade
somente até o início da próxima reunião de atualização do line up do corredor de
exportação.
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p) Sempre que houver retenção de navio do corredor de exportação, na posição
inicialmente programada na lista de navios “Line Up”, deverá ser incluído, no texto de
observação das atas das reuniões públicas de atracação, os motivos da retenção do navio
na lista de espera:
p.1 Título: Motivo de retenção do navio na lista de espera:
p.2 Forma: “ Na data desta reunião de programação de navios e atualização do
line up, __/__/__, o navio ______, programação nº ____, ficou impossibilitado de
evoluir da sua posição da lista de espera, para o line up oficial do corredor de
exportação, ficando retido pelo seguinte motivo: ______”
p.3 Padronização de motivos:
1) “Não nomeação de toda a carga do navio por parte do afretador, representado
nesta escala pela agencia marítima _________________, responsável pelo navio”.
2) “Não disponibilidade da carga, conforme compromisso de nomeação, por parte
do(s) exportador(es) ____________________.”
3) “Não disponibilidade da carga por parte dos exportadores
_________________, por exceder a capacidade logística do terminal até a
abertura dos berços, fato de conhecimento do exportador que assume
responsabilidade pela não prontidão da carga, mesmo tendo condições de
substituir os lotes, conforme conveniência”.
3.1.5. Não havendo disponibilidade de berços para atracação imediata serão
estabelecidas filas de espera de acordo com as características do navio, das cargas
programadas e respectivos berços de atracação.
3.1.6. Estarão em condições de integrar as filas de espera para atracação nos Portos de
Paranaguá e Antonina, os navios que possuam todas as condições operacionais para
atracação devidamente atendidas, ou seja, o fornecimento das informações operacionais,
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e em especial quanto as informações de programação das operações, movimentações de
cargas, respectivos volumes e embarcadores, na forma e nos prazos estabelecidos neste
Regulamento.
3.1.7. A data de chegada do navio não poderá ser anterior à data do anúncio do navio. Se
o navio tiver data de chegada anterior à data de anúncio, valerá como data de chegada a
data do anúncio, respeitando obrigatoriamente os prazos para programar definidos neste
regulamento.
3.1.7.1. Para o navio ser considerado apto a ingressar no Line Up do Corredor de
Exportação do Porto de Paranaguá, o Agente responsável deverá anunciar o navio
03 dias antes da sua chegada, caso o navio seja anunciado com menos de 72 horas
de sua chegada, a APPA considerará como data de chegada a data do anuncio
acrescida de 72 horas. E após corrido este prazo o navio estará apto a ingressar no
line up.
3.1.8. Sempre que houver dúvidas quanto as informações fornecidas pelo agente, serão
exigidas cópias das folhas do Diário de Bordo em que constem o registro de chegada do
navio. Se forem constatadas divergências em relação às informações primeiramente
fornecidas, a fraude estará comprovada, e, como punição, deverá o navio infrator ocupar
o último lugar na fila de espera, sem prejuízo das sanções previstas nesta ordem de
serviço e nos regulamentos complementares da APPA.
3.1.9. Na eventualidade de dois ou mais navios terem horários de chegada coincidentes
a definição do navio a atracar será com base no maior volume a ser movimentado.
3.1.10. Os navios não anunciados regularmente, dentro dos prazos previstos, somente
ganharão condições plenas de atracação depois de vencido o prazo regulamentar de seu
anúncio.
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3.1.11. As atracações dos navios serão definidas em reuniões regulares de segunda-feira
a sábado, das 10 h às 12 h, abertas a todos interessados, contendo ata de reunião,
obedecidas as condições e normatizações estabelecidas na presente Ordem de Serviço.
3.1.12. As reuniões de atracação do Corredor de Exportação - COREX serão realizadas
junto à Divisão de Silo da APPA, a qual divulgará local e horário das mesmas.
3.1.13. Nas reuniões de atracação somente serão considerados os pedidos de atracação
dos navios que constam do line up, e que atendam as condições estabelecidas nesta
ordem de serviço e nas ordens de serviços complementares, em especial as
documentações e prazos previstos nos itens 2.1 e 2.2 deste regulamento.
3.1.14. Regularizada a situação dos navios no grupo sem programação, estes passarão a
estar aptos para entrar no final do line up para as suas operações, independente da data e
hora de chegada na barra.
3.1.15. Os navios na barra que não tenham atendido as condições operacionais,
previstas nesta ordem de serviço, não adquirem condições plenas para participar das
reuniões de atracação e desta forma irão integrar o grupo de navios sem programação,
até que tenham sua situação regularizada, e adquiram condições plenas para posicionar-
se no line up.
3.1.16. Para os Navios com operação em 2 (dois) ou mais terminais portuários no Porto de
Paranaguá e/ou Antonina, será adotada a data de chegada do navio na barra, para efeitos de
todas as atracações, não acarretando a perda da posição no line-up entre as atracações,
desde que previamente anunciadas e cumpridas as programações na forma estabelecida
neste Regulamento.
3.1.17. Para navios que pretenderem fazer duas atracações, conforme descrito no item
anterior, o agente deverá efetuar junto a APPA, a segunda programação do navio, com
antecedência mínima de 72 horas, porém para efeito de posição no line up, será adotada
a data chegada daquela escala do navio (operação inicial).
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3.1.18. Para habilitar a segunda operação nas preferencias de atracação dos demais
berços, o agente deverá apresentar o novo (NOR) Notice of Rediness, no sistema
APPAWeb.
3.2. A ordem de atracação só poderá ser alterada nos casos previstos nesta Ordem de Serviço e
ordens de serviços complementares (Item 8.2), ou quando o comprimento e/ou profundidade
do berço disponível forem incompatíveis com as características do navio a atracar.
3.3. As Atracações Plenas somente se darão, com utilização de preferência ou não, desde que
as providências de atracação do navio estejam dentro dos prazos previstos de anúncio, de
solicitação de preferência, e em conformidade com as demais condições previstas neste
regulamento.
3.4.Para assegurar o estrito cumprimento deste Regulamento, a atracação será plena e
autorizada quando o navio dispuser da totalidade 100%(cem por cento) da carga pronta e as
taxas portuárias devidamente pagas.
3.4.1. As liberações das cargas programadas para o navio deverão estar em condições
dentro dos prazos previstos no capitulo 02 deste regulamento.
3.4.2. Quando o navio previsto para atracar não estiver em condições de fazê-lo no
horário estabelecido, serão chamados os navios seguintes, e será concedida atracação ao
primeiro navio que estiver em condições plena. O navio que declinar do chamamento
para atracação, ou seja, recusar da sua posição de atracação, ou postergarem a respectiva
atracação, mencionado neste parágrafo, será penalizado, devendo o mesmo ocupar a
última posição do pré-line up.
3.4.2.1. O declino de navio do line-up do corredor de exportação não será
permitido quando o navio atingir a terceira posição do line-up. Caso o navio
decline nas três primeiras posições do line-up ou na reunião de atracação do
corredor de exportação, não poderá integrar a lista de espera na mesma data da
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reunião em que declinou e perderá 03 posições na lista de espera, em relação a sua
posição cronológica (ETA). A APPA avaliará a situação dos terminais
prejudicados com o declínio e poderá determinar a atracação parcial do navio.
3.4.2.2. A solicitação de declínio de navios que estiverem posicionados no line up
somente poderá ser realizada por terminais, operadores portuários ou agentes
marítimos, cabendo ao responsável pela solicitação de declínio informar todos os
demais envolvidos, devendo a APPA registrar a solicitação e tomar as
providências de atendimento das programações de atracações subsequentes.
3.4.2.3. O processo de reprogramação de navios seguirá as premissas
estabelecidas no capítulo 02 desta Ordem de Serviço.
3.4.3. O Navio aguardando atracação, que por questões contratuais próprias, não puder
atracar, deverá informar à APPA com 24 horas de antecedência do horário da reunião de
definição da atracação na qual o navio seria chamado para atracar.
3.5. Não serão permitidas permutas ou alterações de posições dos navios seja na fila ou
atracados.
3.6. Quando as características do navio não estiverem compatíveis com as especificações do
berço preferencial este não poderá ser incluído na lista de berços preferenciados, devendo
ingressar na fila de atracação geral, ficando a critério da APPA a sua programação.
3.7. Sempre que necessário, os navios atracados ficam obrigados a efetuar manobras de
deslocamento ao longo do cais, sempre por determinação da APPA, com a finalidade de
compatibilizar espaços para atracações de outros navios.
3.7.1. Durante estas manobras, o Agente do Navio deverá acompanhar a mudança até o
posicionamento final do navio. Na sua ausência, o Agente do Navio será
responsabilizado pelos prejuízos que a mesma tenha causado, sendo penalizado com
ressarcimento destes prejuízos.
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3.7.2. As responsabilidades por estas manobras serão sempre do primeiro beneficiado.
3.7.3. Nos casos de deslocamentos inferiores a 60 m, em que forem exigidos serviços de
prático e de rebocador, a responsabilidade pela manobra passará a ser daquele que assim
o exigir.
3.7.4. A determinação da APPA, bem como seu cumprimento por parte do Agente do
Navio, deverá ocorrer conforme necessidade operacional estabelecida.
3.8. Todo navio deverá manter-se pronto, a qualquer tempo, para efetuar mudanças previstas
neste regulamento ou em casos de emergência, bem como deverá desatracar ao término das
operações, salvo determinação contrária expressa da APPA.
CAPÍTULO 4: OPERAÇÃO
4.1. A atracação de navios está condicionada ao compromisso do Operador Portuário
responsável pelas operações, de operar em Ritmo Normal, em todos os períodos de trabalho
oferecidos pelo Porto e cumprir as pranchas estabelecidas pela APPA neste Regulamento.
4.2. Os navios que, após procederem às movimentações referentes às atracações
preferenciadas, ainda estiverem programados para embarcar ou desembarcar outros tipos de
cargas, deverão vagar o berço as suas expensas, entrando no final da nova fila neste momento
ou a partir da entrega de cópia da notícia de prontidão (Notice of Readiness) à APPA,
obedecendo-se as regras vigentes.
4.3. Aos navios que se utilizarem de Atracações Preferenciais, à critério da APPA, poderá ser
permitida, a operação simultânea com outros tipos de cargas não preferenciadas, desde que
não haja prejuízo dos Ritmos Normais de operação (pranchas de carga/descarga) estipulados
pela APPA, devendo desocupar o Berço Preferencial tão logo seja concluída a movimentação
objeto da preferência.
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4.4. Os navios que atracarem em Berço Preferencial, ocupando ou não a preferência, ficam
condicionados a operar em todos os períodos, com o número máximo de ternos que a
operação permita, porém com no mínimo dois ternos, desde que não existam comprovadas
restrições técnicas.
4.5. Se, no transcorrer das operações de carga ou descarga de um navio, que esteja utilizando-
se de uma preferência, ou não, de atracação vinculada a uma prancha mínima de operação,
por qualquer motivo, não mantenha o Ritmo Normal previsto para aquelas operações, será
determinada sua desatracação, por conta da parte causadora do não cumprimento do ritmo
normal, devendo o mesmo ocupar o seu lugar original na fila de espera. No caso de
reincidência o navio ocupará o último lugar na fila de espera. No caso de navios onde for pré-
estabelecido tempo de operação para conclusão da operação de carga/descarga, fica
determinada sua desatracação ao final do período estabelecido.
4.5.1. Ao navio que não desatracar na data e horário definidos pela APPA,
desrespeitando assim, as condições do Regulamento de Programação, Atracação e
Operações de Navios vigente na APPA, ao desocupar o berço, deverá ocupar o último
lugar da respectiva fila de espera, sem prejuízo da aplicação das sanções previstas no
Regulamento de Exploração dos Portos de Paranaguá e Antonina, e das demais
penalidades previstas neste Regulamento, nas resoluções da Agencia de Transportes
Aquaviários e na Lei 12.815 e nas suas respectivas regulamentações.
4.6. Aos navios em operação com carga/descarga será permitido um acréscimo de
movimentação, até o limite de 10% da carga declarada/programada para descarga ou
carregamento informado na programação de atracação.
4.7. As operações portuárias estabelecidas neste regulamento somente poderão ser realizadas
em conformidade com o Regulamento de Programação, Operações e Atracação de Navios, e
de forma combinada, se atendidas as Portarias e Ordens de Serviços complementares, que
estabelecem o conjunto de procedimentos operacionais específicos da APPA, não cabendo a
nenhum interveniente da operação portuária alegar o desconhecimento das mesmas:
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4.7.1. Normas de Tráfego Marítimo e Permanência dos Portos de Paranaguá e Antonina n. 036/18.
4.7.2. Normas de Funcionamento do Píer Público de Líquidos – Portaria n. 177/12 e 267/12.
4.7.2.1. Normas de recepção, armazenagem e expedição de granéis líquidos no Terminal Público
de Líquidos do Porto de Paranaguá TEPAGUÀ, Ordem de Serviço n. 063/16.
4.7.3. Normas para regime de uso do sistema público de operação de carregamento de produtos
ensacados instalado no berço 205 TEAPAR (Resolução ANTAQ 2502/12) através dos armazéns
designado 6ª-6B dentro da área primária da APPA Ordem de Serviço n. 51/14.
4.7.4. Normas de funcionamento das Operações de Descarga de Granéis Sólidos de Origem Química e
Mineral e TEFER, estabelecida pela Ordem de Serviço n. 006/2018.
4.7.5. NORMA DE OPERAÇÃO DOS TERMINAIS DO CORREDOR DE EXPORTAÇÃO DO
PORTO DE PARANAGUÁ – Ordem de Serviço nº 012/2018.
4.7.6. Normas e Regulamentos de Acesso de Veículos e Equipamentos em Áreas Públicas
4.7.6.1. Procedimento de Limpeza de Caminhões para Carregamento Faixa Portuária, Ordem de
Serviço n. 045/2015.
4.7.6.2. Procedimento de Remoção de Cargas Especiais (Excesso Lateral, Ordem de Serviço n.
053/2015.
4.7.6.3. Regulamento de Controle de Acesso de Veículos na Faixa Portuária - Ordem de Serviço n.
282/2015.
4.7.6.4. Norma para Execução dos Serviços de Movimentação e Deslocamento de Afastadores,
Ordem de Serviço n. 039/2015.
4.7.6.5. Procedimento para Uso do Equipamento de Inspeção Não Invasivo, Ordem de Serviço n.
113/2015.
4.7.6.6. Regulamento para Autorização de Entrada, Permanência e Ocupação de áreas da Faixa
Portuária Primária Pública por Equipamentos Portuários Privados, Ordem de Serviço n.
041/2015.
4.7.6.7. Norma que estabelece procedimentos de controle de acesso de caminhões pelo Terminal
Barão de Tefé – APPA, Ordem de Serviço n. 47/17.
4.7.6.8. Norma de excepcionalidade para uso de veículos dos sindicatos de mão de obra, nos
recintos alfandegados localizados dentro dos limites da área do Porto Organizado de Paranaguá
Ordem de Serviço n. 29/13.
4.7.6.9.Norma para Autorização de Entrada, Permanência e Ocupação de Áreas da Faixa
Portuária Primária Pública por equipamentos portuários privados fixos necessários a realização
das operações portuárias, Ordem de Serviço n. 41/2015.
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4.7.6.10. Norma de Operações de Embarque, Desembarque, Acesso às Àreas Primárias e
Armazenagem de Veiculos e Carga Geral destinados a Exportação Importação, Ordem de
Serviço n. 007/2018.
4.7.6.11. Norma dos Serviços de Amarração, Desamarração e Puxadas de Navios nos Portos de
Paranaguá e Antonina, Ordem de Serviço n. 143/2013.
4.7.7. Regulamento do Sistema de Gestão Integrada de meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho
Ordem de Serviço n. 150/2017.
4.7.7.1. Licenças de Operação n. 1173/2013 e 1364/2017.
4.7.8. Utilização de Sistemas Informatizados
4.7.8.1. Utilização de Sistemas Informatizados – Disciplinado por Ordem de Serviço n. 277/2015.
4.7.8.2. Sistema APPAWEB – Procedimentos de Utilização, Portaria n. 155/15.
4.7.8.3. Sistema APPAWEB – Descarga Direta e Recebimento da Carga – Portaria n. 318/15.
4.7.8.4. Norma de Operação do centro de Comando e Controle de Monitoramento CCCOM da
APPA, Ordem de Serviço n. 095/17.
4.7.9. Procedimentos de Cadastramento
4.7.9.1. Procedimento de Cadastramento para Acesso na Faixa Portuária Pública da APPA,
Ordem de Serviço n. 114/15.
4.7.9.2. Procedimento para Cadastramento de Armazéns de Retaguarda, Ordem de Serviço n.
046/2015.
4.7.10. Regulamento de Exploração dos Portos de Paranaguá e Antonina;
4.7.11. Regras, condições e compromissos estabelecidos no processo de qualificação de Operador
Portuário Privado.
4.7.12. As normas, regulamentos e procedimentos operacionais acima descritos poderão sofrer
alterações e aperfeiçoamento, estando vigentes o numeral das Ordens de Serviços acima listadas, ou
numeral que a estas vier atualizar e/ou substituir.
4.8. Durante a permanência do navio atracado, os operadores portuários privados
responsáveis pela operação deverão colocar ao lado da escada de portaló do navio, placa de
identificação com a razão social e número de cadastro do Certificado de Operador Portuário.
4.8.1. A placa de identificação do operador portuário deverá seguir as dimensões e
características estabelecidas pela Diretoria de Operações da APPA.
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4.8.2. A placa de identificação dos operadores portuários deverá obrigatoriamente deixar
espaço para a identificação do agente do armador do navio responsável pelo navio, e
possuir dispositivo de encaixe para suporte da placa do agente marítimo.
4.8.3. A placa de identificação do agente poderá ser em metal devendo possuir
dispositivo de encaixe na placa do operador portuário ou poderá ser adotado placa de
fixação magnética.
4.8.4. Os agentes de navegação responsáveis pelo navio, enquanto atracado, deverão
manter placa de identificação no local disponibilizado.
4.8.5. Os operadores portuários privados são responsáveis pela confecção das placas de
operadores e os agentes de navegação que atuam como agente do armador pelas placas
de agentes.
4.8.6. A identificação do operador portuário deverá ocorrer no momento da atracação do
navio antes do início das operações de carga e/ou descarga, e a identificação do agente
de navegação deverá ocorrer no final da visita a bordo no momento da atracação.
4.8.7. A identificação do agente de navegação deverá possuir dispositivo que possibilite
a fixação na placa dos operadores portuários.
4.8.8. As placas deverão ser suportadas por cavaletes pintados com tinta refletiva e com
suporte e peso suficiente para não se deslocar com ventos laterais, bem como cabo ou
corrente de segurança, que a mantenha fixada na escada de portaló para evitar risco de
queda na água, e dispor de boia circular para atendimento dos critérios de segurança e
resgate de homem ao mar, estabelecida na Regulamento do Sistema de Gestão
Integrada, Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho.
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4.8.9. Ao final das operações o operador portuário e o agente responsável pelo navio
deverão retirar as placas de identificação, e a APPA irá disponibilizar local para guarda
das placas de sinalização dos operadores portuários quando não em operação.
4.8.10. A não manutenção das placas de sinalização ao lado da escala de portaló do
navio, ensejará na determinação da paralisação das operações do navio até a correta
identificação do responsável pela operação e a imediata comunicação a Agência
Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ.
4.8.11. A elaboração e instalação das placas de identificação no formatado estabelecido
neste instrumento é obrigatória e servirá para a fiscalização conjunta de todos os órgãos
de controle e fiscalização intervenientes da operação portuária.
4.8.12. Os operadores portuários são responsáveis por realizar a sinalização em todos
equipamentos de apoio as operações portuárias, de forma a facilitar a compreensão,
fluidez das operações e principalmente o alerta de risco de acidentes.
CAPÍTULO 5: PREFERÊNCIAS DE ATRACAÇÕES
5.1. Os pedidos de atracações preferenciadas deverão ser requeridos pelo agente do navio,
formalmente do sistema informatizado APPAWeb, constando à indicação do Operador
Portuário responsável pelas operações, que demonstrará naturalmente sua concordância.
5.1.1. A indicação e concordância do operador portuário, mencionada no item anterior,
implicam na corresponsabilidade do Operador Portuário e do Terminal Portuário, nesta
requisição de atracação preferencial, bem como no compromisso irretratável de
movimentar, no mínimo as pranchas que deram as condições estabelecidas de atracação.
5.1.2. O não cumprimento das pranchas mencionadas neste artigo, implicará na
aplicação da penalização tarifária, com os coeficientes de produtividade, e demais
sanções previstas no presente Regulamento.
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5.1.3. O não cumprimento das pranchas mínimas implicará na aplicação das penalidades
estabelecidas neste regulamento.
5.1.4. Fica assegurada a atracação imediata e prioritária à navios da Marinha do Brasil
ou de Marinha Estrangeira, conforme solicitação da Capitania dos Portos, em trecho
previamente fixado de comum acordo com a APPA.
5.2. Conceder Atracação Preferencial nos berços 201, 204, 206/207, 212, 213 e 214, aos
navios que vierem operar com Cereais em grãos ou farelos ou com Açúcar à granel, no
sentido exportação, nas condições do anexo I. As condições de preferência no berço 206/207
serão definidas juntamente com as preferências do berço 208 em caso de não haver espaço
suficiente para a atracação simultânea de dois navios. Neste caso a ordem de programação de
atracação se dará com base na ordem da data de chegada de cada navio e será definida
mediante a data da apresentação da documentação comprobatória de 100% do lote de carga
liberada, a ser movimentada.
5.2.1. Para efeito de preferência ou prioridade, as consignações dos silos públicos
(COREX) inferiores a 17.500t terão peso 2, limitado a 17.500t, entretanto o navio
deverá totalizar no mínimo 52.500 toneladas.
5.2.2. Para o berço 213, terão preferência sobre os demais: (i) os navios que
apresentarem consignação superior a 50.000 t de grãos, de um único produto; (ii) os
navios de grãos de um único produto, que apresentarem três consignações superiores a
17.500 t. por terminal, terão prioridade sobre os demais. (iii) Navios que apresentarem
uma consignação mínima de 52.500 t de grãos, ou duas consignações por terminal não
inferiores a 17.500 t. e que totalizem o requisito de 52.500 t, em todas situações, desde
que operem com duas linhas.
5.2.3. Navios que apresentarem três consignações superiores a 17.500 t de farelo ou
com produtos distintos, terão preferência para os berços 212 ou 214, a ser determinado
pelas características físicas do navio. Bem como, aqueles navios que apresentarem uma
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consignação mínima de 52.500 t., ou duas consignações não inferiores a 17.500 t por
terminal e que totalizem o requisito de 52.500 t, onde cada consignação seja de um
único tipo de produto, e desde que operem com duas linhas.
5.2.4. Os navios prioritários de grãos, que estiverem impossibilitados de atracar no
berço 213, devido a suas dimensões, a APPA poderá conceder a atracação, excepcional,
no berço 214. Entretanto, no momento em que este navio estiver atracado no berço 214,
os navios prioritários de farelos ou mistos poderão ser atracados nos berços 212 ou 213,
resguardando o direito dos navios normais a atracarem em um berço, pela ordem de
entrada no line up.
5.2.5. Os navios prioritários, que estiverem impossibilitados de atracar no berço
correspondente a sua prioridade, devido a incompatibilidade, a APPA poderá conceder a
atracação excepcional nos demais berços do corredor de exportação, resguardando o
direito de atracação dos demais navios, prioritários ou não, a atracarem conforme ordem
de entrada no line up.
5.2.6. As preferências serão aplicadas somente quando houver a disponibilidade
operacional dos três berços.
5.2.7. O navio que proceder a operação de carregamento de granel em um dos pontos de
embarque (berço 201, 204, 206), e tiver programação para completar a carga no
Corredor de Exportação, esta somente será aceita se superior a 18.000 t, habilitando-se a
ingressar no line up do Corredor de Exportação, somente após o término da operação.
5.2.8. Nos berços públicos da APPA, somente serão admitidos deslocamentos ao longo
do cais, para adequar os carregamentos e descarregamentos, desde que contidos no
comprimento máximo estabelecido para aqueles berços e autorizados pela APPA, ou
ainda por determinação especifica da APPA, em caso de ociosidade de espaço nos
berços. Serão disponibilizados para atracações condicionadas ou não, à critério da
APPA, os berços públicos, visando a otimização de produtividade dos mesmos.
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5.2.9. Os berços do "Complexo Corredor de Exportação", foram construídos e
repotencializados para navios que reúnam condições plenas de utilizar simultaneamente
os dois carregadores (Shiploaders), disponibilizados em cada berço, durante toda a
operação de embarque do navio. O navio que não reúna condição que o torne
prioritário, estará limitado a um único berço, sendo que o mesmo deverá operar com no
mínimo 80% (oitenta por cento) da movimentação total do navio, com dois
carregadores. Excepcionalmente, dependendo das condições operacionais do complexo,
a APPA poderá conceder a atracação de navio que não reúna condições para operação
simultânea com 2(dois) carregadores e para tanto deverão ser obedecidas as seguintes
condicionantes:
a) Essa condição fica limitada a um único berço, podendo suceder-se em
quaisquer dos berços integrantes do complexo, sendo que nos berços
remanescentes as operações se darão obrigatoriamente com todos os Carregadores
disponíveis;
b) O navio que se utilizar dessa condição sofrerá a majoração de 50% nos limites
utilizados para o cálculo dos índices de produtividade vigentes e definidos neste
Regulamento;
5.2.10. As atracações dos navios que vierem a carregar granéis pelo Corredor de
Exportação (berços 212, 213 e 214) somente serão concedidas mediante a apresentação
da relação das cargas, certificados de qualidade, embarcadores, terminais, quantidades a
carregar, e sequência de embarque, (em conformidade com os documentos exigidos
neste regulamento) entregues antes da reunião para a definição de atracação. A relação
apresentada, deverá representar fielmente as operações de embarque e, após
programada, só poderá ser alterada com autorização expressa por parte da APPA, desde
que não ocasionem problemas operacionais. Não havendo reunião, os critérios e prazos
serão os mesmos como se houvessem as reuniões.
5.2.11. Os berços de atracação 212, 213 e 214 são prioritários a navios graneleiros.
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5.2.12. Conceder atracação prioritária (Super Berço) para os Navios com duas ou três
consignações iguais ou superiores a 17.500 t que totalizem 52.500 t ou mais, que
reúnam condições operacionais para atracar, embarcar e desatracar no período limite de
36 horas ou menos, o volume mínimo de 65.000 toneladas.
5.2.12.1. O berço da prioridade (Super Berço) para navios de grãos, de um único
produto, será o berço 213, e para navios de farelo ou com dois ou mais produtos
distintos, será o berço 212 ou 214, dependendo das características físicas do
navio.
5.2.12.2. Todos os envolvidos nesta operação deverão assumir o compromisso de
atracar, embarcar e desatracar o navio com 36 horas ou menos, do primeiro ao
último cabo, não cabendo ao operador portuário, apontar a responsabilidade de
terceiros em caso do não cumprimento da prancha e do período de embarque.
5.2.12.3. Ao requerer a atracação prioritária (Super Berço), os interessados
deverão ter certeza da sua possibilidade de pleno atendimento das condições
estabelecidas, ou seja, todos engajados nesta operação reúnem todas as condições
técnicas e operacionais necessárias de realizar os prazos de carregamento
requisitos desta preferência, e que no momento da requisição desta prioridade
aceitam integralmente as penalidades inerentes a esta operação, as quais constarão
na ata do dia da programação do navio requerente.
5.2.12.4. As avaliações operacionais serão feitas da seguinte maneira:
a) No final do segundo período o navio deverá, obrigatoriamente, ter
embarcado, 2/6 do total programado, caso contrário o mesmo deverá ser
desatracado no 3º período.
b) No final do terceiro período o navio deverá, obrigatoriamente, ter
embarcado, 3/6 do total programado, caso contrário o mesmo deverá ser
desatracado no 4° período;
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c) No final do quarto período o navio deverá, obrigatoriamente, ter
embarcado, 4/6 do total programado, caso contrário o mesmo deverá ser
desatracado no 5º período.
d) No final do quinto período o navio deverá, obrigatoriamente, ter
embarcado 5/6 do total programado, caso contrário o mesmo deverá ser
desatracado no 6º período.
e) No decorrer do sexto período o navio deverá, obrigatoriamente, ter
embarcado o total programado e desatracar no final deste período.
5.2.12.5. A produtividade do navio será avaliada ao final de cada período, as 07h,
13h, 19h e 01h, a contar do primeiro período inteiro em que o navio estiver
operando.
5.2.12.6. Não serão contabilizadas as paralisações que são expurgadas neste
regulamento.
5.2.12.7. Caso não seja possível desatracar o navio conforme estabelecido no item
5.2.12.4 por motivo de maré, o navio deverá desatracar na próxima maré.
5.2.12.8. O navio que não cumprir o estabelecido no item 5.2.12.4, o mesmo
deverá ser desatracado, retornará para a lista de espera e perderá 4 posições em
relação a data de aptidão para se habilitar a integrar o line up oficial do Corredor
de Exportação.
5.2.12.9.Caso o navio restabeleça a produção, se adequando ao presente regulamento,
a APPA poderá autorizar a permanência do navio, até o próximo período.
5.2.12.10. Após iniciar o quinto período, caso o navio não consiga concluir sua
operação e desatracar dentro do limite de 36 horas, será identificado o responsável
pelo descumprimento do estabelecido no presente regulamento e este não poderá
participar do pleito à prioridade, Super Berço, pelo prazo de 30 (dias), a critério da
APPA, e em eventual reincidência 60 (dias).
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5.2.12.11. O início da concessão de prioridade de atracação (Super Berço) será
para os navios listados no line-up na data de 01/03/2016, ou posterior.
5.2.13. As programações de atracação e de serviços para os berços 201, 204, 206,
212, 213 e 214, solicitadas por agente e operadores portuários, deverão
contemplar o correto dimensionamento das programações dos fluxos de descarga
de caminhões e vagões de forma a não comprometer o desempenho operacional
destas operações.
5.2.14. As falhas no dimensionamento das operações que venham provocar
prejuízos ao desempenho operacional, sobre estadia de veículos, ou ainda, que por
desdobramento venha provocar filas de caminhões na BR-277, serão consideradas
como falta grave e implicará na suspensão das operações do operador portuário
infrator pelo prazo de 5 (cinco) dias na primeira ocorrência, dobrando-se este
prazo a cada reincidência, contados a partir da sua notificação, sem prejuízo das
sanções previstas no Regulamento de Exploração dos Portos de Paranaguá e
Antonina, Regulamento de Utilização do Pátio de Triagem da APPA e demais
normas vigentes.
5.2.15. As liberações dos porões dos navios por parte das Autoridades e
Controladoras deverão ocorrer antes da atracação dos mesmos, em caso contrário
serão aplicadas ao Agente as penalidades previstas em regulamento.
5.2.16. As forrações de porões e as operações de "rechego" somente serão
autorizadas quando comprovadamente não comprometerem o Ritmo Normal das
operações do navio.
5.2.17. O deslocamento de navios entre os berços 212, 213 e 214 somente será
admitido, em caso de inoperância do berço, e estando o navio em plenas
condições, em caráter excepcional e a critério da APPA.
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5.2.18. Sempre que, por condições operacionais, haja necessidade de se alterar as
sequências de atracação, ou outra condição definida para os berços 212, 213 e 214
(Complexo Corredor de Exportação), estas deverão ser solicitadas formalmente,
pelos interessados, ao Departamento de Operações para análise e definição das
novas condições, bem como os prazos pelas quais vigorarão, devidamente
estabelecidas em ato administrativo.
5.3. Conceder Atracação Preferencial no berço 202, aos navios de carga geral, sem que esta
prejudique e/ou sobreponha-se às preferências dos berços adjacentes.
5.4. Conceder Atracação Preferencial, no prazo máximo de 24 horas, após sua chegada na
barra, para navios até de 225 metros de cumprimento, em condições plenas de operação que
vierem a Paranaguá para carregamento de celulose. Para exercer essa preferência terá que
cumprir prancha de 9.000 t/dia, ficando sujeito a todas as obrigações e sanções previstas neste
Regulamento, inclusive desatracação, cabendo à DIOPORT - Diretoria de Operações
Portuárias o monitoramento das operações dos mesmos, com o objetivo de aferir a adequação
desta preferência de modo a não trazer nenhum prejuízo aos segmentos que operam no Porto.
5.5. Conceder Atracação Preferencial no berço 204 aos Navios com carregamento de açúcar à
granel, com até 225 metros de comprimento, preferencialmente entre os cabeços 16 e 27, nas
condições definidas no item 5.2.
5.5.1. Os navios com carregamento de açúcar à granel poderão solicitar a desatracação de
qualquer outro navio que esteja ocupando o berço 204, os quais tenham previsão de término
efetivo superior a 12 horas de operação.
5.6. Conceder Atracação Preferencial no berço 205, aos navios de carga geral que cumpram
prancha mínima de 2.200 t/dia, com no mínimo dois ternos e que possuam comprimento
máximo de 160 metros.
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5.6.1. Conceder Atracação Imediata no Berço 205, por um prazo máximo de 24 (vinte e
quatro) horas, aos navios de passageiros em viagem de turismo, sem carga a
movimentar e conduzindo 50 (cinquenta) ou mais passageiros, em função da conclusão
das obras do novo receptivo Edifício Dom Pedro, preparado para atendimento do
público destes navios. As despesas de desatracação e reatracação do navio que ocupava
o berço serão de sua própria responsabilidade.
5.7. Em função das dimensões dos berços 205 e 206, as condições de preferência no berço
205 serão definidas juntamente com as preferências do berço 206, e caso não haja espaço
suficiente para a atracação de dois navios, simultaneamente, o critério de atracação será
estabelecido pela ordem da data de chegada de cada navio, e preferência citada será garantida
ao navio que previamente comprovar a apresentação de 100% dos documentos dos lotes de
cargas, tornando-o, formado e apto a operar, tendo em qualquer situação prioridade para o
navio de passageiros.
5.8. Conceder Atracação Preferencial nos berços 201 e 206, aos navios de descarga a granel
sólido de origem vegetal que cumpram prancha mínima de 6.000 t/dia e que possuam
comprimento máximo de compatível com a disponibilidade de berços, e nas seguintes
condições:
5.8.1. Para esta preferência somente poderá atracar um navio de descarga a granel sólido
de origem vegetal por vez, seguindo a ordem cronológica de chegada, do cais público
da APPA, ficando o berço 201 como opção de alternativo para esta preferência, à
critério da APPA.
5.9. Conceder atracação preferencial nos berços 208/209/211 aos navios que vierem operar
com descarga de graneis sólidos (fertilizantes, sal, minérios, etc.), que cumpram prancha de
6.000 t/dia.
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5.9.1. Conceder atracação preferencial no berço 208 aos navios que vierem operar com
descarga de graneis sólidos (fertilizantes, sal, minérios, etc.), que cumpram prancha de
6.000 t/dia, na seguinte proporção: 02 (dois) navios com alívio de carga para Antonina,
por 01(um) navio com descarga direta (caminhões).
5.9.2. Para a operação de alivio de carga para Antonina, será concedida atracação
preferencial no berço 208 ou alternativos, o que ocorrer primeiro, os quais não possuem
operação automatizada, não havendo vinculação entre a programação de navios com
descarga por correias transportadoras e instalações do TEFER-PR ou para armazéns
retro portuários privados interligados.
5.9.3. Conceder atracação preferencial no berço 209 aos navios que vierem operar com
descarga de graneis sólidos (fertilizantes, sal, minérios, etc.), que cumpram prancha de
6.000 t/dia, na seguinte proporção: 02(dois) navios com descarga pela correia
transportadora, por 01(um) navios com descarga direta (caminhões), sendo que para se
beneficiar desta preferência (2x1), uso da correia transportadora, os navios programados
deverão: (i) possuir consignação mínima 25.000 toneladas para descarga na correia
transportadores, e, (ii) no mínimo 50% do total da carga a ser descarregada direcionada
para a Correia Transportadora. Para o caso de descargas direcionadas para o Terminal
Público de Fertilizantes os navios programados deverão: (i) possuir consignação
mínima de 25.000 toneladas sendo no mínimo 30% para descargas direcionadas para a
Correia Transportadores e 70% para descarga direta.
5.9.4. Os navios não poderão ter comprimento superior a 200 m, para efeito desta
preferência.
5.9.5. Os navios programados para descarga de granéis sólidos no Porto de Paranaguá
deverão obedecer integralmente às condições operacionais estabelecidas no Norma de
Funcionamento das Operações de Descarga de Granéis Sólidos de Origem Química e
Mineral, estabelecido por Ordem de Serviço específica.
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5.9.6. Na condição de "janelas", conceder atracação aos navios que vierem operar com
descarga de sal, com consignação mínima de 30.000 toneladas, desde que atendidas as
seguintes condições;
5.9.6.1. Que estas operações deverão ser efetivadas nos berços já preferenciados
para descarga de granéis, conforme Regulamento de Programação, Atracações e
Operações de Navios nos Portos de Paranaguá e Antonina;
5.9.6.2. Esta condição de atracação somente poderá ocorrer com intervalo mínimo
de 30(trinta) dias entre as escalas;
5.9.6.3. Esta janela de atracação se dará mediante a solicitação formal a APPA pelo
Agente do Navio com antecedência mínima de 20 dias da chegada do navio;
5.9.6.4. Que a atracação do navio se dará em até 72 (setenta e duas) horas da sua
chegada ao porto, e na disponibilidade do primeiro berço especializado para esta
finalidade, não podendo a operação exceder a quatro dias de operação;
5.9.6.5. O Operador Portuário deverá cumprir uma prancha mínima de
descarregamento estabelecida no Regulamento de Programação, Atracações e
Operações de Navios nos Portos de Paranaguá e Antonina, sujeitando-se a ter o
navio desatracado no caso de não cumprimento da mesma;
5.9.6.6. O não cumprimento da prancha mínima estabelecida para esta janela
implicará na automática e imediata revogação desta janela de atracação.
5.10. Conceder Atracação Imediata e preferencial nos berços 215, 216 e 217 aos navios "Full-
contêineres" que pertençam ao sistema de Janelas Públicas, de acordo com Regulamento
específico da APPA, anexo II.
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5.11. Conceder atracação imediata e preferencial no berço 218, aos navios "Roll-on/Roll-off"
e aos navios "PCC - Pure Car Carrier" respectivamente, e que cumpram as seguintes pranchas
de carga/descarga:
a) Roll-on/Roll-off - 5.000 t/dia;
b) PCC - 150 veículos/hora
5.11.1. A preferência do berço 218 somente entrará em operação após a homologação do
calado pela autoridade marítima, permanecendo a preferência dos navios Roll-on/Roll-
off no berço 215 ou 217, a critério da Programação da APPA.
5.11.2. As operações de navios Roll-on/roll-off do berço 218, contarão com um espaço
operacional de aproximadamente 100 metros na plataforma do berço 217, cabendo a
Diretoria de Operações da APPA, compatibilizar esta prerrogativa dos navios Roll-
on/roll-off e as janelas de atracação dos berços especializados na movimentação de
contêineres.
5.12. Conceder Atracação aos navios que vierem operar com derivados de petróleo e outros
tipos de graneis líquidos, no Terminal de Inflamáveis, considerando-se:
a) Berço No. 142 (Interno) - de acordo com a ordem cronológica de chegada à barra.
b) Berço No. 141 (Externo) - preferencial para navios com derivados de petróleo e
álcool.
5.12.1. Os navios para esta preferência deverão garantir prancha mínima de:
a) 8.000 t/dia para óleos vegetais;
b) 5.000 t/dia para GLP;
c) 15.000 t/dia para os demais derivados de petróleo e álcool;
d) 4.400 t/dia para derivados de álcool sentido exportação;
e) 5.000 t/dia para derivados químicos (Sodas, ácidos, etc).
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5.12.2. No berço n.º 141 (Externo) – preferência para navios com derivado de petróleo e
álcool, sendo que as atracações se darão por ordem cronológica de chegada à barra,
respeitada a proporção de 02 (dois) navios para movimentação de derivados de petróleo
e 01 (um) navio para movimentação de álcool. As atracações para navios com álcool
serão alternadas entre os navios com movimentação de cargas nos terminais que
utilizam o Terminal de Inflamáveis. Quando houver restrições de profundidade no berço
interno do píer de inflamáveis a proporção de preferência de atracação será de 01 (hum)
navio para movimentação de derivados de petróleo e 01 (hum) navio dos demais
produtos movimentados.
5.13. Para uso de qualquer uma das preferências citadas, o Agente do Navio deverá solicitar à
APPA com antecedência mínima, à data de chegada do navio, de:
a) Berço 208 (passageiros)......................................................... 20 dias
b) Berço 208/209/211 (descarga de granéis) .............................. 08 dias
c) Berço 201, 206, 204, 212, 213, 214 (carregamento granéis) 03 dias
d) Navios sem preferência ................................................... 04 dias
e) Navios com operação no cais de inflamáveis ................. 04 dias
f) demais berços ou preferências .............................................. 04 dias
5.13.1. Os navios full-contêineres deverão confirmar as suas chegadas com 24 horas de
antecedência, e descumpridos este período, a APPA arbitrará eventuais conflitos
gerados, priorizando os navios que atenderem as condicionantes deste regulamento.
5.14. Para otimizar as operações e/ou reduzir custos aos usuários, e/ou havendo alguma
intervenção técnica e/ou algum tipo de restrição das operações dos berços públicos da APPA,
as preferências estabelecidas poderão se efetivar em berços distintos das definições
estabelecidas neste capítulo, à critério da APPA.
5.15. As preferências acima estabelecidas serão exercidas somente após o término da
operação do navio que estiver ocupando o berço, sendo este preferencial ou não.
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CAPÍTULO 6: ATRACAÇÕES CONDICIONAIS
6.1. A APPA poderá conceder Atracação Condicional aos navios que não tenham condições de
utilizar a preferência estabelecida para o berço, respeitando a ordem cronológica de chegada
e, em especial os navios em condições plenas de operação.
6.1.1. Para a utilização dessa Atracação Condicional o Agente do Navio deverá requerê-
la formalmente, por escrito, ao Departamento de Operações – APPA, submetendo-se ao
prazo definido pela APPA.
6.1.2. Quando o navio com condições de utilizar-se da preferência chegar à barra,
posteriormente ao prazo definido, o navio atracado condicionalmente deverá desocupar
imediatamente o berço às suas próprias expensas. Chegando antes, o navio poderá
permanecer atracado até que haja possibilidade de mudança por conta do navio
beneficiado ou até o término do prazo definido quando desatracará por conta própria.
6.2. A critério da APPA poderão ser concedidas Atracações Condicionais aos navios com
operações preferenciadas para o berço, porém, que não preencham a todos os requisitos
necessários para Atracação Plena desde que, além do berço disponível, o beneficiado sujeite-
se a:
I- Nos berços 212, 213 e 214:
a) Solicitar por escrito Atracação Condicional para o berço, para carregar a carga
disponível, definida em cada Terminal, comprometendo-se a desatracação nas
condições definidas pela APPA. Finalizada a operação, o navio deverá desatracar,
dando a vez para o próximo e retornando à sua posição na fila.
b) A Atracação Condicional somente será concedida se não houver outro navio na
fila em condições plenas para atracação, e respeitando-se a vez para o berço
disponível.
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II- Nos demais berços:
a) Solicitar por escrito Atracação Condicional para o berço, para operar as cargas
disponíveis naquele momento.
b) A Atracação Condicional somente será concedida se não houver outro navio em
condições plenas para atracação no berço.
c) Desocupar o berço ao final do período de trabalho, após a chegada à barra de
navio com condições plenas de operação no berço ora ocupado, desde que o
atracado, até este momento, ainda não disponha das suas condições plenas
operacionais, ou não atenda as pranchas de carga/descarga.
6.3. Os navios atracados condicionalmente que desatracarem dentro do prazo definido pela
APPA, em função da chegada de navios preferenciados, manterão suas posições originais nas
respectivas filas de espera.
6.3.1. Os navios que não desocuparem os berços nos prazos estabelecidos pela APPA
passarão a ocupar o último lugar nas respectivas filas de espera.
CAPÍTULO 7 - HORÁRIO DE TRABALHO DO PORTO
7.1. É estabelecido em Ordem de Serviço específica.
CAPÍTULO 8 - DISPOSIÇÕES GERAIS.
8.1. Os contratos da APPA com terceiros, que estabeleçam quaisquer tipos de preferências,
serão respeitados, desde que estabelecidas suas condições na Ordem de Serviço que
Regulamenta a Programação, Atracação e Operações de Navios nos Portos de Paranaguá e
Antonina.
8.1.1. Na busca por maiores índices de eficácia e racionalização e no sentido de obter
ganhos em produtividade, em especial quanto a sincronização de tempos de
carga/descarga, armazenagem, recepção/expedição, a exemplo das operações nos berços
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do Corredor de Exportação, a programação de atracações, estabelecida neste
regulamento, quando nos Terminais Portuários Cattalini, Fospar, Ponta do Félix,
somente será válida com a anuência dos referidos terminais operadores portuários,
obrigando-se a atender produtividade compatível com estas operações.
8.1.2. Terminais Portuários com contratos de arrendamento junto a APPA, Outorgas por
Autorização da ANTAQ ou Contratos de Adesão junto ao Poder Concedente, que
estabeleçam obrigações de movimentação mínima, e possuam quaisquer tipos de
preferências, serão respeitados, desde que estabelecidas suas condições na Ordem de
Serviço que Regulamenta a Programação, Atracação e Operações de Navios nos Portos
de Paranaguá e Antonina.
8.1.3. Este tipo de operação deverá ser informado à APPA em conformidade conforme o
estabelecido neste regulamento.
8.2. A APPA poderá adotar para os navios regulares que atendam os Portos de Paranaguá e
Antonina o regime público de “Janela de Atracação” para atracação prioritária, ou seja,
regime de atracações programadas com datas e horários pré-fixados.
8.2.1. Os interessados em utilizar o regime público de Janela de Atracação deverão
formalizar, através de protocolo, solicitação junto a Diretoria de Desenvolvimento
Empresarial da APPA, manifestando seu interesse, informando as condições
operacionais pretendidas, tais como tipo do navio, carga/descarga a movimentar, dias da
semana, horário de chegada, berço de atracação, proposta de movimentação mínima,
declarando estar ciente e sujeito condições previstas neste artigo.
8.2.2. O regime público de "Janela de Atracação" terá prioridade sobre as demais
preferências estabelecidas nesta Ordem de Serviço, à exceção das prioridades de
atracação de navios da Marinha do Brasil e preferência dos navios de passageiros,
estabelecidos nesta ordem de serviço.
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8.2.3. A utilização do regime de janela de atracação não implicará em quaisquer
isenções tarifárias da APPA, cabendo a cobrança integral dos valores previstos na
estrutura tarifária vigente na APPA.
8.2.4. A Presidência da APPA irá julgar as solicitações de regime de Janela de atracação,
adotando como parâmetros para a elaboração de Ordem de Serviço Complementar, a
otimização das instalações da APPA, a Taxa de Ocupação do(s) berço(s) em questão e as
condições de atração de cargas que retratem ações de fomento para o aumento da
movimentação de cargas pelos Portos de Paranaguá e Antonina, desde que não
influenciem na manutenção do interesse público nos Portos de Paranaguá e Antonina.
8.2.5. Ficam revogadas todas as concessões de regimes de "JANELAS" de atracações
não previstas nesta ordem de serviço.
8.2.6. As concessões de regime de "JANELAS" de atracação revogadas poderão ser
objeto de análise por parte da Presidência da APPA, desde que solicitada pelos
interessados, nas condições previstas nesta Ordem de Serviço.
8.3. As condições de operação para os berços 208, 209 e 211 serão realizadas em consonância
com a Norma de Funcionamento das Operações de Descarga de Granéis Sólidos de Origem
Química e Mineral.
8.4. O Agente do Navio e seu Operador Portuário serão sempre os responsáveis pela
fidelidade das informações que prestarem à Administração do Porto, independentemente de
eventuais pedidos de comprovações que sejam feitos quando a APPA assim julgar necessário.
8.5. Todas as alterações de informações prestadas a APPA deverão ser comunicadas por
escrito, ficando o navio objeto dessas retificações ou alterações, sujeito a reprogramações
operacionais necessárias e eventuais ônus decorrentes.
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8.6. As alterações das programações e/ou de solicitação de preferências sujeitam o navio a
entrar na nova fila no momento da informação dessa nova situação, cumprindo os prazos
estipulados para esta nova situação.
8.7. É proibido aos navios atracados:
a) O lançamento sobre o cais de água, lixo, óleo, entulho, tintas ou outros objetos de
quaisquer natureza.
b) Executarem arqueação sem a devida comunicação à APPA e que comprometam a
utilização do berço ocupado, principalmente após o término das operações.
c) Serviços de Pintura, Raspagem, Limpeza, Picotagem e Retirada de Cracas –
Disciplinado na Ordem de Serviço n. 150/2017.
8.8. Durante as operações, bem como ao final destas, o operador portuário deverá manter e
entregar as áreas utilizadas, para suas operações, em perfeitas condições de higiene e limpeza,
cabendo a este a responsabilidade das providências necessárias manutenção das áreas
utilizadas em perfeitas condições.
a) Para efeito deste artigo, entendem-se áreas de operação como o trecho de cais
utilizado pelo Navio, outras áreas de apoio (estacionamento de maquinas e/ou
equipamentos), área de acesso por onde transitaram as mercadorias, bem como áreas
adjacentes contaminadas pelas suas operações.
b) Para efeito deste artigo, entendem-se perfeitas condições de limpeza e higienização a
execução dos serviços de limpeza, varrição, remoção de poeira, detritos sólidos e
líquidos, graxas, óleos, restos de madeiras, sacarias, papeis e papelões inservíveis,
raspagem, lavagem e higienização.
c) A não observância dos itens 8.7 e 8.8 sujeitará Operadores e Agentes à notificação, e
a aplicação das sanções previstas nesta ordem de serviço e no Regulamento de
Exploração dos Portos, sem prejuízo do repasse dos custos advindos para reparação da
falta.
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d) Notificação às demais autoridades de controle e fiscalização ANTAQ, Autoridade
Ambiental, Marítima, Anvisa e Ministério da Agricultura.
8.9. Durante as operações de dois ou mais navios, detectado algum problema de contaminação
que obrigue a paralisação de uma das operações, o navio responsável por essa contaminação é
que deverá ter as suas operações paralisadas até que o efeito danoso tenha solução.
8.9.1. É de inteira responsabilidade dos Operadores Portuários que efetuarem carga ou
descarga dos navios nos Portos de Paranaguá e Antonina, o rígido atendimento às
normas de qualidade exigidas em função do tipo e características das mercadorias em
operação. Aos operadores portuários responsáveis pelas operações de cada navio, cabe o
encargo e a responsabilidade por suas ações, cumprir e fazer cumprir as especificações e
normas de qualidade exigidas na Legislação vigente e demais normas que estabelecem e
regem a matéria.
8.10. A prancha para os demais navios, que não ocupem quaisquer das preferências/condições
estabelecidas na presente Ordem de Serviço, é de 1.200 toneladas/dia, ou será arbitrada pela
APPA, em vista da diversidade das possíveis operações do porto.
8.11. Os navios que não cumprirem as pranchas estabelecidas na presente Ordem de Serviço
estarão sujeitos a determinação de suas desatracações pela APPA, além da
responsabilização/penalização do seu Operador Portuário, nos termos do presente
regulamento.
8.12. As condições previstas em qualquer dos itens desta Ordem de Serviço poderão,
provisoriamente, ser alteradas pela APPA na forma de sua aplicação, em função de greves ou
outros fatores que o justifiquem.
8.12.1. Caberá a Presidência da APPA as transferências nas preferências e prioridades
dos berços que sofrem interdição da sua operação em razão da execução de obras,
dragagens ou programa de manutenções, na medida que se fizerem necessárias.
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8.13. Não caberão quaisquer reclamações e/ou reivindicações de quem quer que seja, quando
não for possível o atendimento a uma ou mais preferências definidas nesse regulamento, por
indisponibilidade de espaço compatível à atracação do(s) navio(s).
8.14. Em períodos chuvosos de longa duração, em que dados meteorológicos indiquem pela
sua continuidade, poderá a APPA, a seu exclusivo critério, determinar a desatracação de um
ou mais navios que não operem com chuvas, para o atendimento de navios que possam
operar nessas condições adversas, desde que o navio beneficiado responsabilize-se pelas
despesas de desatracação, fundeio e posterior reatracação. O período, inicialmente, não deverá
exceder a 12 horas, a menos da continuidade das chuvas ininterruptas.
8.15. As condições de entrada, saída e movimentação de cargas, normas e critérios para
permissão do ingresso, permanência e trânsito de pessoas, e condições de entrada, e a
permanência de equipamentos, máquinas e veículos de terceiros, nas dependências da APPA,
é objeto de regulamentação especifica e ainda do Plano de Segurança dos Portos de Paranaguá
e Antonina, cabendo a operadores portuários e agentes o rígido cumprimento destas
normatizações sob pena das sanções previstas nesta ordem serviço e no Regulamento de
Exploração dos Portos de Paranaguá e Antonina.
8.16. Os critérios de utilização de barcaças nas operações portuárias dos Portos de Paranaguá
e Antonina serão regulamentadas em Ordem de Serviço especifica.
8.17. As cargas sazonais e os casos especiais, de interesse público ou destinados ao
desenvolvimento do Estado do Paraná e do País, serão definidos pelo Diretor Presidente da
APPA.
8.18. O Agente Marítimo deve obrigatoriamente anexar no APPAWeb o Notice of Arrival
(NOA), antes de chegar à Barra de Paranaguá, o Notice of Readiness (NOR), quando o navio
estiver apto e antes da reunião de Programação de navios e o Statement of Facts (SOF),
imediatamente após o término de suas operações, devendo em conjunto com os documentos
originais, anexar os documentos traduzidos.
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8.18.1. Qualquer mercadoria a bordo do navio deve ser informada no APPAWeb, mesmo
se esta não possui operação nos Portos de Paranaguá e Antonina.
8.18.2. Quando requisitados, o Agente Marítimo e o Operador portuário deverão
fornecer, de imediato, qualquer informação solicitada pela APPA, atinentes a navios e
operações portuárias e/ou assuntos a eles relacionados.
8.18.3. Somente os agentes marítimos cadastrados na DIOPER, através de suas
respectivas procurações, poderão responder pelos seus agenciados.
8.18.4. Os Agentes de Navios que por quaisquer motivos, não cumpram as condições
previstas na presente Ordem de Serviço, não poderão solicitar quaisquer preferências
pelo prazo de 5 (cinco) dias, na primeira ocorrência, dobrando-se este prazo a cada
reincidência, até o limite de 40 dias, contados a partir da sua notificação.
8.19. O não cumprimento de quaisquer das condições previstas nesta ordem de serviço por
parte dos operadores portuários serão consideradas como ocorrências desabonadoras,
passíveis de penalidades de acordo o Regulamento de Exploração dos Portos de Paranaguá e
Antonina, e dos dispositivos estabelecidos pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários
– ANTAQ, as quais serão objeto de anotação no respectivo cadastro do operador portuário,
podendo até ensejar o cancelamento do certificado, de acordo com as normas estabelecidas no
pré-cadastramento.
8.20. Os serviços de abastecimento de navios atracados e/ou fundeados estão disciplinados na
Norma de Trafego e Permanência de Navios dos Portos de Paranaguá e Antonina.
8.21. Em consonância com o Estatuto da Administração dos Portos de Paranaguá e
Antonina, cabe a Diretoria de Operações da APPA a obrigação e dever de fiscalização das
atividades portuárias, nestas incluídas a programação e execução das operações de navios
na área do Porto Organizado de Paranaguá e Antonina, e em todas as instalações
operacionais públicas, de responsabilidade da APPA.
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8.21.1. Para o atendimento das normas ambientais aplicáveis e das exigências da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA e Agência Nacional de
Transportes Aquaviários – ANTAQ, a Diretoria de Operações é responsavel por
estabelecer procedimento de fiscalização regular e diária em todos os berços de
atracação, e das demais instalações operacionais públicas, no sentido de garantir
plenas condições de limpeza na faixa portuária e deamis instalações, antes, durante e
após as operações portuárias realizadas pelos Operadores.
8.21.2. A Diretoria de Operações deverá indicar os responsáveis por realizar as
fiscalizações citadas no item acima, cabendo ao setor responsável a emissão de
relatórios diários sobre as condições das operações portuárias realizadas nos berços
públicos de atracação.
8.21.3. Caso a Diretoria de Operações Portuárias identifique não conformidades em
operações realizadas em algum dos berços de atracação, deverá ser determinada
a imediata paralisação das operações portuárias, até que as não conformidades
apontadas pela fiscalização venham a ser sanadas;
8.21.4. A exigência de fiscalizar, REITERA aos operadores portuários privados suas
responsabilidades pelas execuções das operações portuárias nos Portos de Paranaguá
e Antonina, e suas obrigações de executar operações, garantindo as plenas
condições de limpeza na faixa portuária.
8.21.5. Sempre que forem detectadas não conformidades graves, além da paralisação do
navio a Diretoria de Operações deverá imediatamente realizar o apontadamento no
dispositivo APP móvel, de forma a notificar formalmente a ANVISA e a ANTAQ.
8.21.6. Durante as operações de dois ou mais navios, detectado algum problema nos
berços de atracação, com acúmulo de líquidos e resíduos sólidos nos calçamentos e
trilhos, que implicam em risco a saúde individual e coletiva, e que propicie
manutenção e reprodução de animais sinantrópicos, o navio responsável por essa
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contaminação deverá ter as suas operações paralisadas, até que o efeito danoso tenha
solução;
8.21.7. É de inteira responsabilidade dos Operadores Portuários que efetuarem carga ou
descarga dos navios nos Portos de Paranaguá e Antonina, o rígido atendimento às
normas de qualidade exigidas em função do tipo e características das mercadorias em
operação;
8.21.8. Aos operadores portuários responsáveis pelas operações de cada navio, cabe o
encargo e a responsabilidade por suas ações, cumprir e fazer cumprir este regulamento e o
regulamento do sistema de gestão integrada de meio ambiente, saúde e segurança do
trabalho.
8.21.9. Uma vez sanada a irregularidade, a Diretoria de Operações Portuárias deverá
emitir novo relatório, constatando o saneamento, e autorizar o operador/navio a retomar
as operações;
8.21.10. O não cumprimento das obrigações estabelecidas neste Regulamento
sujeitará Operadores e Agentes à aplicação das sanções previstas nesta ordem de
serviço e no Regulamento de Exploração dos Portos, sem prejuízo do repasse dos
custos advindos para reparação da falta.
8.22. O acesso as instalações públicas alfandegadas da APPA somente se dará mediante o
cadastramento de pessoas, veiculos, caminhões, equipamentos, equipamentos de apoio, em
consonancia com as Instruções Normativas da Receita Federal do Brasil e das normas e
procedimentos de cadastramento estabelecidas em Ordens de Serviços especificas da
APPA.
8.22.1. A Diretoria de Operações Portuárias e a Diretoria Administrativa e Financeira da
APPA deverão estabelecer processo continuado de atualização dos cadastros,
principalmente aqueles exigidos pela Receita Federal do Brasil, e deverá ser realizado
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mediante um cronograma programado, com base nas datas de validade dos cadastros
das empresas e dos crachás funcionais, distribuído ao longo dos meses de cada ano.
8.22.2. A Unidade Administrativa de Segurança Portuária - UASP e o DEINFO deverão
estabelecer dar todo o suporte para o atendimento da programação de atualização anual
dos cadastros de pessoas, veículos e maquinas, para a continuidade no acesso as áreas
alfandegadas e primárias da APPA.
8.23. Em casos onde determinado navio seja desatracado, por qualquer que seja o motivo, e
que haja a necessidade de reatraca-lo para remoção e/ou reposição de carga, o navio deverá
se habilitar para o line up usando como data de chegada a data de desatracação tomando a
última posição na lista line up.
CAPÍTULO 9 - COEFICIENTE DE PRODUTIVIDADE
9.1 Todas as operações portuárias estarão sujeitas à obrigatoriedade de comprimento das
pranchas estabelecidas, que não atingindo as metas fixadas pela APPA, resultarão na aplicação
de coeficientes de produtividade independentemente de determinação de desatracação do
navio.
9.2. Para efeito de aplicação deste coeficiente os tempos limites de operação serão os
seguintes:
a) Início: Término da operação de atracação (término da "amarração do navio" ).
b) Fim: Início da operação de desatracação (início da "desamarração do navio" ).
9.3. A aplicação se dará somente nas operações que tiverem média operacional efetiva inferior
à prancha estabelecida. Neste caso, deverá ser utilizada a prancha definida para aquele tipo de
operação.
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9.3.1. Os rendimentos operacionais ou pranchas de produção de referência são os
seguintes:
Rendimento Operacional / Pranchas de Produção
Navios Prancha
Carga Geral sem Preferência 1.200 t./dia
Trilho / chapa de aço 2.500 t./dia
Bobina de papel 3.000 t./dia
Bobina de aço 3.500 t./dia
Celulose 9.000 t./dia
Sacaria 2.200 t./dia
Cargas de Projeto 400 t./dia
Navios ROLL-ON/ROLL-OFF 5.000 t/dia
Navios com operação de BIG-BAG 6.000 t./dia
Com embalagens/sacos com peso mínimo 0,5t.
Navios com Operação de Descarga de Graneis
(Todos os berços) 6.000 t/dia
Navios com Operação de Automóveis 150 automóveis/hora
Navios c/ Operação - Carregamento de Graneis
nos berços 201, 204, 206, 212, 213 e 214. Conforme Anexo I
Navios com carregamento de minérios 12.500 t/dia
9.3.2. A penalização tarifária será aplicada ao responsável pelo pagamento da Infraport.
9.3.3. No caso de penalização tarifária pelo não atendimento das pranchas estabelecidas
na tabela dos rendimentos operacionais mínimos, a APPA emitirá fatura de cobrança
complementar do valor apurado, fatura que será acompanhada dos respectivos
demonstrativos de cálculos dos valores e coeficientes aplicados.
9.3.4. Tempos de Expurgos - Nos cálculos dos coeficientes de produtividade somente
serão expurgados os tempos considerados inoperantes, evidenciados nos seguintes
casos:
a) Falta de energia elétrica, sob responsabilidade da APPA e Concessionária local;
b) Greve;
c) Chuva;
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d) Quebra de equipamentos da APPA.
e) Maré, quando influenciar na desatracação do navio;
f) Impedimentos na barra e/ou canal de acesso, desde que oficializados pela
Capitania dos Portos;
g) Manobras de deslocamento do navio, quando solicitadas pela APPA;
h) À disposição de bordo – Tempo limite 01 hora para todo o navio;
i) Preparativos de bordo nos navios especializados em transporte veículos
montados - Tempo limite 03 horas para todo o navio;
9.3.5. Especificamente aos navios que demandam ao Corredor de Exportação:
a) Mudança de Terminal de embarque – tempo real limitado ao máximo 15
minutos por mudança.
b) Mudança de linha de embarque – tempo real limitado ao máximo 15 minutos
por mudança.
c) Mudança de porão – tempo real limitado ao máximo 15 minutos por mudança.
d) Limpeza de correia transportadora - tempo real limitado ao máximo 15
minutos.
e) Paralisação das operações por ordem de órgãos oficiais comprovadas
documentalmente, inclusive no que diz respeito a duração da paralisação.
CAPÍTULO 10 – FUNDEIO
10.1. As áreas de fundeio dos Portos de Paranaguá e Antonina são estabelecidas pela Norma
de Trafego Marítimo e Permanência dos Portos de Paranaguá e Antonina.
10.2. O uso operacional das áreas de fundeio dos portos de Paranaguá e Antonina somente
poderá ocorrer com autorização da APPA e de forma integrada e sistêmica ao Regulamento de
Programações, Operações e Atracações de Navios.
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10.3. As áreas de fundeio internas, estabelecidas na Norma de Trafego Marítimo e
Permanência dos Portos de Paranaguá e Antonina são para uso operacional rotativo, e servem
como apoio operacional no sentido de promover a maximização do uso do complexo
portuário do Paraná.
10.4. As áreas de fundeio internas, estabelecidas na Norma de Trafego Marítimo e
Permanência dos Portos de Paranaguá e Antonina, poderão se utilizadas em situações de
emergências pontuais, bem como todas as demais áreas disponíveis, no sentido de preservar a
vida e o meio ambiente.
10.4.1. Desmobilizada a situação/condição de emergência o navio deverá ser removido
da área de fundeio, ou outra área operacional da APPA, por tração própria ou por
reboque.
10.5. Não será admitido o uso das áreas internas de fundeio como área de fundeio de navios
avariados, em reparos, abandonados, devendo estes navios serem direcionados fundeados nas
áreas de fundeio externas, evitando prejuízos operacionais aos navios que escalam os Portos
de Paranaguá e Antonina.
10.6. Qualquer navio e/ou embarcação que adentrar ao fundeio interno da APPA, deverá
antes, realizar o pagamento da tarifa INFRAMAR, em consonância com a Tabela Tarifária da
APPA.
10.7. As embarcações com contratos de prestação de serviços para a Autoridade Portuária
terão regime especial.
10.8. As embarcações cadastradas como apoio portuário, em especial rebocadores e lanchas,
terão regime especial descrito na Tabela Tarifária da APPA.
10.9. Todas as embarcações presentes nos fundeios internos e externos da APPA deverão estar
com seus AIS – Sistema de Identificação Automática de Navios – ligados e funcionando
perfeitamente.
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10.10. Caso haja a necessidade de permanência de navios avariados, nas áreas internas de
fundeio da APPA, em função da necessidade de monitoramento e de prontidão ao atendimento
de emergências, será cobrado além da tarifa Inframar convencional, relacionada a operação
portuária, a tarifa diária adicional no valor do piso mínimo estabelecido para a tabela
Inframar.
10.11 DOS CASOS OMISSOS
Os casos omissos serão resolvidos pela APPA.
A presente Ordem de Serviço entrará em vigor na data da sua expedição e divulgação ficando
revogada a Ordem de Serviço nº 011/2018-APPA, e todos os demais atos administrativos
contrários ou conflitantes a presente Ordem de Serviço, inclusive o ofício n. 136/1998.
CUMPRA–SE
Gabinete da Presidência, em 19 de fevereiro de 2018.
LUIZ HENRIQUE TESSUTTI DIVIDINO
Diretor Presidente
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ANEXO I
RENDIMENTOS OPERACIONAIS PARA OPERAÇÃO COM GRANÉIS SÓLIDOS
PRANCHAS DE CARREGAMENTO
Ritmo de Carregamento BERÇOS
Prancha p/ Shiploader 201 204 206 212 213 214
Grãos (Ton/dia) 13.000 10.000 20.000 20.000 20.000
Farelos (Ton/dia) 11.000 8.000 14.000 14.000 14.000
Açúcar (Ton/dia) 11.000 14.000 9.000 12.000 12.000 12.000
Ritmo de descarga 6.000
6.000
Comprimento do Navio - LOA
(em metros) 225 225 225 225 225 245
Calado Aéreo - Air Draft
(em metros) 16 16,5 16 15,5 15,5 16,5
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ANEXO II
REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DAS JANELAS PÚBLICAS DE ATRACAÇÃO
1. DEFINIÇÕES
1.1. Para todos os fins e efeitos deste Regulamento, as seguintes expressões e termos
definidos iniciados em letra maiúscula terão os significados indicados abaixo:
“APPA” significa a autoridade portuária denominada “Administração dos Portos de
Paranaguá e Antonina”.
“Armador” significa a entidade que procede ao armamento de um navio, ou seja, que
realiza o conjunto dos atos jurídicos e materiais para que um navio fique em condições
de empreender viagem. Normalmente, o Armador é o proprietário do navio.
“Berço” significa o local, no Porto, destinado à atracação dos navios.
“Concessionário de Terminal de Contêineres” significa o TCP.
“Contrato de Arrendamento” significa o contrato de arrendamento nº 020/98 celebrado
em 13/04/1998 e alterado conforme seus aditamentos, que assegura ao TCP a
exploração do “Terminal de Contêineres dos Portos de Paranaguá e Antonina”.
“ETA” (Estimated Time of Arrival) significa a data e horário estimados para chegada do
navio na barra de entrada do Porto.
“ETB” (Estimated Time of Berthing) significa a data e horário estimados para atracação
do navio no berço.
“ETS” (Estimated Time of Sailing) significa a data e horário para a partida
(desatracação) do navio do berço.
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“Janela de Atracação Reserva” significa a Janela de Atracação que pode ser solicitada
em caso de, quando da solicitação da Janela de Atracação, haver coincidência de dia
e/ou horário com uma janela já concedida.
“Janela de Atracação” significa a programação de data e horário para atracação e
desatracação de navios no Porto, de acordo com regime público previsto no
REGULAMENTO DE OPERAÇÕES E ATRACAÇÕES DE NAVIOS vigente.
“Movimentação Mínima Prevista”, será avaliada e definida trimestralmente
considerando a melhor média apurada dentre os quatro últimos trimestres, sendo ela
passível de ajuste quando o resultado do cálculo a ser feito na forma descrita acima não
atingir 90% da movimentação prevista no Mapa de Janelas.
“Porto” significa Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina – APPA.
“Praticagem” significa a empresa que presta o serviço de assessoria aos respectivos
comandantes para manobra dos referidos navios, pelo conhecimento que detém do
acesso marítimo e suas características físicas e meteorológicas.
“Reunião Prévia” significa a reunião a ser realizada entre o Concessionário de Terminal
de Contêineres e os Armadores previamente a Reunião Trimestral para Ajuste do Mapa
das Janelas Públicas de Atracação, na qual serão discutidas e definidas as propostas a
serem submetidas à APPA relativamente a todas as atracações, desatracações e outras
manobras operacionais a serem realizadas no Porto.
“Reunião Trimestral para Ajuste do Mapa das Janelas Públicas de Atracação” significa a
reunião realizada trimestralmente entre representantes dos navios full container que
atuam no Porto, representantes do Concessionário de Terminal de Contêineres e
representantes da APPA para avaliar o cumprimento da O.S. da APPA que regula o
regime de Janelas Públicas de Atracação. A Reunião Trimestral para Ajuste do Mapa das
Janelas Públicas de Atracação será coordenada pelo Concessionário de Terminal de
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Contêineres e arbitrada pela APPA, a quem caberá, se e quando necessário, decidir a
respeito do tema em questão.
“SEPROC” significa a Seção de Programação e Controle Operacional da APPA.
“Serviços” significam os serviços portuários praticáveis no Porto.
“Taxa de Aproveitamento – Assiduidade” significa o índice mínimo estabelecido
trimestralmente que deverá ser observado pelos Armadores em relação ao cumprimento
dos prazos referentes à chegada de navios à barra, sendo que a inobservância da Taxa de
Aproveitamento – Assiduidade ensejará a revogação da Janela de Atracação
correspondente.
“Taxa de Aproveitamento – Fidelidade” significa o índice mínimo de escalas
operacionais estabelecido trimestralmente que deverá ser considerado como divisor
mínimo dos volumes efetivamente realizados.
“TCP” significa o TCP – Terminal de Contêineres de Paranaguá S.A., pessoa jurídica de
direito privado, estabelecida na Avenida Portuária s/nº, Cidade de Paranaguá, Estado do
Paraná, inscrita no CNPJ sob o nº 03.020.098/0001-37.
2. DEFINIÇÃO DAS JANELAS PÚBLICAS DE ATRACAÇÃO
2.1. Todas as atracações, desatracações e outras manobras operacionais a serem
realizadas no Porto serão definidas nas reuniões diárias de atracação, de acordo com o
plano de operação real apresentado pelo Concessionário de Terminal de Contêineres. A
APPA, por meio da SEPROC, fiscalizará o Concessionário de Terminal de Contêineres,
a quem caberá fazer o acompanhamento e o controle operacional durante todos os
períodos relativos às Janelas de Atracação concedidas. Sempre que necessário, a APPA
arbitrará em situações de conflito relativas ao tema objeto do presente Regulamento.
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2.2. O Concessionário do Terminal de Contêineres ou o Armador, em concordância com
o disposto no REGULAMENTO DE OPERAÇÕES E ATRACAÇÕES DE NAVIOS
vigente e no presente Regulamento, e observados os limites impostos pelo Contrato de
Arrendamento, poderá solicitar à APPA a Janela de Atracação nos Berços 215 e 216
com dia e horário pré-estabelecidos para os serviços semanais regulares de navios full
container, devendo comprovar o devido interesse, demanda de carga e frequência
semanal.
2.3. Ao manifestar interesse no sistema de Janela de Atracação, o Armador deverá
informar dia e horário de chegada na barra do Serviço em questão, bem como a
movimentação mínima acordada.
2.4. Para concorrer a uma Janela de Atracação, o Armador deverá apresentar uma
movimentação mínima de acordo com o que vier a ser pactuado entre as partes na
Reunião Trimestral para Ajuste do Mapa das Janelas Públicas de Atracação, em que
serão avaliados os dados constantes do sistema de Janelas de Atracação, ou
eventualmente determinado pela APPA.
2.5. Sempre que houver necessidade, o Concessionário de Terminal de Contêineres e/ou
o Armador interessado deverá solicitar à APPA a criação de uma nova Janela de
Atracação para um determinado Serviço.
3. UTILIZAÇÃO DAS JANELAS PÚBLICAS DE ATRACAÇÃO
3.1. Para poder utilizar a Janela de Atracação, o Armador deverá chegar à barra com
antecedência mínima de 01 hora do período definido no mapa das Janelas Públicas de
Atracação.
3.1.1. O navio que não chegar à barra até o horário pré-estabelecido para a Janela
de Atracação perderá a prioridade que lhe era assegurada, a qual será
automaticamente transferida ao primeiro navio full container que se encontrar na
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sequência de navios que pretendam atracar no Porto, exceto nos casos em que
houver Janela de Atracação Reserva, conforme item 7 deste Regulamento. Caberá
ao Concessionário de Terminal de Contêineres, sob fiscalização da APPA,
determinar a sequência de atracação, com observância às janelas existentes.
3.2. A APPA administrará o horário de chegada de navios na barra, para a execução
deste Regulamento, por meio de registros oficiais mantidos junto à Praticagem.
3.3. O raio de medição da área de chegada dos navios à barra será de 12 milhas
náuticas.
3.3.1. Sempre que houver dúvidas quanto à informação relativa à chegada efetiva
de determinado navio à barra, a APPA poderá solicitar cópia do diário de bordo
para comprovação da informação.
3.4. O direito do Armador de utilizar a Janela de Atracação somente será confirmado se
o agente do Serviço validar, por escrito, até o final da reunião de programação que
anteceder a atracação do navio, as seguintes informações:
a) Especificação do Serviço;
b) Dados do navio;
c) Data de chegada do navio à barra;
d) Horário de chegada do navio à barra;
e) Quantidade prevista a ser movimentada no Porto; e
f) Previsão de calado de entrada e de saída.
3.5. O navio que seja titular de Janela de Atracação e, portanto, tenha preferência para
atracar no Porto, terá garantia de permanência no Berço durante o intervalo de tempo
correspondente à Janela de Atracação em questão.
3.6. O navio titular de Janela de Atracação e que esteja usufruindo o direito
correspondente poderá permanecer no Berço por período superior ao estabelecido na
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Janela de Atracação, desde que esta permanência não afete os compromissos referentes
às janelas subsequentes.
3.7. As Janelas de Atracação definidas são específicas para cada Serviço e sentido de
navegação, não podendo ser utilizadas para outro Serviço ou em outro sentido que não
aquele formalmente acordado, salvo na hipótese de prévio acordo entre as partes
potencialmente afetadas pela modificação em questão, com o qual tenham também
anuído a APPA e o Concessionário do Terminal de Contêineres.
3.8. Os navios que optarem pela não utilização do regime de Janelas de Atracação
obedecerão à ordem cronológica de chegada à barra, podendo operar nos espaços de
tempo livres tanto nos Berços 215 e 216, ou em outro berço, conforme previsto no
REGULAMENTO DE OPERAÇÕES E ATRACAÇÕES DE NAVIOS vigente.
3.9. Os navios que cumprirem as Janelas de Atracação concedidas, mas que não
puderem atracar devido a algum problema ou óbice relacionado a restrições climáticas
terão, quando da normalização do tráfego de navios, suas atracações definidas na
sequência cronológica das janelas. Aplicar-se-á o disposto neste item 3.9 em relação aos
períodos programados de paralisação das atividades do terminal do Porto (véspera de
Natal e de Ano Novo, das 19:00 horas às 7:00 horas do dia subsequente).
3.10. O Concessionário de Terminal de Contêineres, sob a fiscalização da APPA,
determinará, ao término do período da Janela de Atracação, a desatracação do navio,
respeitando-se as exceções contempladas no item 3.6 do presente Regulamento.
3.11. Caso o Armador tenha que desatracar o navio sem efetivar a Movimentação
Mínima Prevista, e desde que o Concessionário do Terminal de Contêineres tenha dado
causa a não efetivação da totalidade da referida movimentação, o Concessionário de
Terminal de Contêineres poderá ser penalizado nos termos do REGULAMENTO DE
OPERAÇÕES E ATRACAÇÕES DE NAVIOS vigente e dos contratos firmados com
cada Armador.
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4. COMUNICAÇÃO PRÉVIA DE CHEGADA DE NAVIO
4.1. O prazo de antecedência mínima para nomeação de navio à APPA e ao
Concessionário de Terminal de Contêineres, assim como de eventual substituição de
navio dedicado à prestação de determinado Serviço, será de 48 horas em relação ao
horário da janela disponibilizada.
4.2. Sem prejuízo do disposto no item 4.1 acima, o prazo de antecedência mínima para
comunicação de ETA à APPA e ao Concessionário de Terminal de Contêineres de
navio dedicado à prestação de determinado Serviço será de 24 horas em relação ao
horário da janela disponibilizada, exceto para os navios oriundos dos portos de São
Francisco do Sul, Itapoá, Itajaí e Santos, em relação aos quais este prazo será de 10
horas.
5. AVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS
5.1. A cada 03 meses os Serviços serão avaliados quanto ao seu desempenho previsto
pelo sistema de Janelas de Atracação. Em tal avaliação serão levadas em consideração a
Taxa de Aproveitamento – Assiduidade e a Taxa de Aproveitamento – Fidelidade.
5.1.1. A Taxa de Aproveitamento – Assiduidade mínima exigida corresponderá a
50% das escalas previstas mais 01(uma) escala.
5.1.2. Em relação à Taxa de Aproveitamento – Fidelidade será observado o
disposto a seguir:
(i) No caso de um Serviço com número de escalas realizadas igual ou superior a
10, para se obter a Taxa de Aproveitamento – Fidelidade será considerada a
média de um trimestre, para cujo cálculo será utilizado como divisor o número
de escalas, limitado a 12 escalas; e
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(ii) Para aqueles Serviços com número de escalas realizadas inferior a 10, para se obter
a Taxa de Aproveitamento – Fidelidade será considerada a média de um trimestre,
para cujo cálculo o divisor a ser utilizado será 10.
5.2. Para todos os fins, considerar-se-á que cada trimestre possui 13 semanas, sendo as
12 primeiras correspondentes ao período de avaliação e a última neutra (quando é
realizada a Reunião Trimestral para o Ajuste do Mapa das Janelas Públicas de
Atracação).
5.3. Para a avaliação do cumprimento da Movimentação Mínima Prevista será
considerada a média dos 04 últimos trimestres.
5.4. A nova Movimentação Mínima Prevista, nos casos de não cumprimento dos
volumes estabelecidos nos itens 5.1.1 e 5.1.2, corresponderá à melhor média dentre as
verificadas nos 04 últimos trimestres, consideradas tais médias independentemente.
5.5. Os ajustes no “port stay”, decorrentes de movimentação inferior a 90% do volume
previsto no sistema de Janelas de Atracação, serão sempre feitos na Reunião Trimestral
imediatamente subsequente à verificação de movimentação inferior ao percentual aqui
estabelecido, salvo em caso de prévio entendimento e aprovação das partes envolvidas
ou afetadas pelo ajuste em questão.
5.6. A APPA disponibilizará em sua página na internet, semanalmente, os dados
referentes à Taxa de Aproveitamento – Assiduidade, Taxa de Aproveitamento –
Fidelidade e Movimentação Mínima Prevista.
6. REVOGAÇÃO DAS JANELAS DE ATRACAÇÃO
6.1. Os Armadores cujos Serviços não atinjam o mínimo da Taxa de Aproveitamento –
Assiduidade terão as Janelas de Atracação revogadas, ficando sujeitos ao estabelecido
no item 8 deste Regulamento.
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7. JANELAS DE ATRACAÇÃO RESERVAS
7.1. Ao solicitar uma Janela de Atracação, em havendo coincidência de dia e/ou horário
com uma janela titular já concedida, o solicitante poderá optar por uma Janela de
Atracação Reserva. Entretanto, para operacionalização da concessão de Janelas de
Atracação decorrentes de novas solicitações ou da alteração de Janelas de Atracação já
concedidas, caso se verifique conflito entre os Armadores nas definições de suas
preferências, os seguintes critérios de desempate deverão ser adotados:
(a) Livre escolha entre os Armadores, através de negociação pessoal;
(b) Maior movimentação trimestral solicitada; e
(c) O critério de aprovação adotado pelos Armadores na livre negociação
mencionada em (a), acima, será o de maioria simples, com um voto por Serviço.
7.2. No caso do titular da Janela de Atracação não chegar no dia e/ou horário
estabelecido, o Armador detentor da Janela de Atracação Reserva terá prioridade, desde
que tenha cumprido o horário no que se refere à chegada do Serviço em questão à barra.
7.3. Os Armadores que possuírem “Janela de Atracação Reserva” também serão
avaliados conforme item 5 deste Regulamento.
7.4. Quando o Armador titular de Janela de Atracação e Janela de Atracação Reserva
cumprir o prazo semanal estipulado para suas respectivas janelas, o Armador titular de
Janela de Atracação Reserva terá preferência de atracação sobre todos os navios que
deixarem de cumprir, na semana em questão, suas respectivas Janelas de Atracação,
bem como sobre os navios que estiverem na fila sem janela contratada.
8. DEFINIÇÃO DE NOVAS JANELAS DE ATRACAÇÃO
8.1. As solicitações de concessão de Janelas de Atracação, de Janelas de Atracação
Reserva ou de alteração de Janela de Atracação já concedida deverão ser encaminhadas
pelo interessado ao Concessionário de Terminal de Contêineres, que promoverá uma
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Reunião Prévia com os Armadores para discussão e definição de uma proposta a ser
submetida à APPA. Os eventuais conflitos que venham a surgir no processo aqui
previsto serão dirimidos pela APPA.
8.2. Observado o disposto no item 8.1 acima, a concessão de Janelas de Atracação,
inclusive Janelas de Atracação Reserva, ou a alteração de Janela de Atracação já
concedida será efetuada conforme as prioridades estabelecidas a seguir:
(a) Armador detentor de Janela de Atracação Reserva, desde que tenha
regularmente atingido o aproveitamento previamente definido pelo sistema de
Janelas de Atracação;
(b) Armador que já possui Janela de Atracação e que tenha solicitado alteração no
dia e horário concedidos, desde que tenha regularmente atingido o aproveitamento
previamente definido pelo sistema de Janelas de Atracação;
(c) Novos Serviços;
(d) Armadores que tenham perdido as Janelas de Atracação concedidas
anteriormente; e
(e) Armadores cujos Serviços não tenham atingido o índice previsto no item 5
deste Regulamento no último período de avaliação.
9. GESTÃO OPERACIONAL
9.1. Ao Concessionário de Terminal de Contêineres caberá o gerenciamento do sistema
operacional das janelas, obrigando-se a apresentar diariamente na SEPROC um plano de
operação real, que a APPA usará como base para a elaboração da programação de
atracação e desatracação, bem como os espaços disponíveis na área destinada para os
navios full container, observado o disposto neste Regulamento.
9.2. O início do “port stay” será considerado no momento efetivo de atracação.
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9.3. O navio dependente de maré favorável para desatracação deverá deixar o berço até
a maré imediatamente posterior ao término do seu “port stay”, salvo exceção
contemplada no item 3.6.
10. DISPOSIÇÕES GERAIS
10.1. No caso de disputa entre dois Armadores em relação à determinada Janela de
Atracação, esta será concedida para aquele cujo Serviço apresentar o melhor
desempenho no período de teste ou no último período de avaliação (em relação ao
cumprimento dos ETA's e movimentação acordado entre o Armador, o Concessionário
de Terminal de Contêineres e a APPA). No caso de a disputa se referir a novos
Serviços, terá prioridade aquele Armador que se comprometer com a maior
movimentação por escala.
10.2. Situações não previstas nos itens acima serão definidas pela APPA.
10.3. A APPA monitorará o desempenho do regime de Janela de Atracação nos Berços
215 e 216 e poderá caso não alcance os objetivos esperados, revogá-lo a qualquer
momento ou alterá-lo a partir de novos acordos celebrados em Reuniões Trimestrais
para Ajuste no Mapa de Janelas Públicas de Atracação.
Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina – Fevereiro 2018