regulamento de icms Índice eletrÔnico -...

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1 REGULAMENTO DE ICMS ÍNDICE ELETRÔNICO LIVRO I - PARTE GERAL TÍTULO I - DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PRINCIPAL CAPÍTULO I - DO IMPOSTO SEÇÃO I - Das Hipóteses de Incidência – Art. 1º SEÇÃO II - Do Momento da Ocorrência do Fato Gerador – Art. 2º e 3º SEÇÃO III - Da Não Incidência – Art. 4º SEÇÃO IV - Da Isenção – Art. 5º SEÇÃO V – Do Diferimento e da Suspensão Subseção I - Do Diferimento – Art. 6º a 13 Subseção II - Da Suspensão – Art. 14 a 16 CAPÍTULO II - DO LOCAL DA OPERAÇÃO E DA PRESTAÇÃO – Art. 17 CAPÍTULO III - DA SUJEIÇÃO PASSIVA SEÇÃO I - Do Contribuinte – Art. 18 SEÇÃO II - Do Substituto – Art. 19 SEÇÃO III - Do Responsável – Art. 20 e 21 SEÇÃO IV - Das Disposições Gerais Sobre Sujeição Passiva – Art. 22 e 23 CAPÍTULO IV - DO ESTABELECIMENTO – Art. 24 a 28 CAPÍTULO V - DO CÁLCULO DO IMPOSTO SEÇÃO I - Da Base de Cálculo – Art. 29 a 45 SEÇÃO II - Das Alíquotas – Art. 46 CAPÍTULO VI - DA SISTEMÁTICA DA APURAÇÃO DO IMPOSTO SEÇÃO I - Do Lançamento Art. 47 a 50 SEÇÃO II - Da Não-Cumulatividade – Art. 51 SEÇÃO III - Do Crédito do Imposto – Art. 52 a 55 SEÇÃO IV - Do Crédito Presumido – Art. 56 e 57 SEÇÃO V - Da Vedação do Crédito – Art. 58 SEÇÃO VI - Do Estorno do Crédito – Art. 59 e 60 SEÇÃO VII - Da Transferência do Crédito Acumulado – Art. 61 e 62 SEÇÃO VIII - Da Compensação – Art. 63 e 64 Das Demais Utilizações do Crédito Acumulado – Art. 64-A e 64-B CAPÍTULO VII - DO VALOR A RECOLHER SEÇÃO I - Da Forma – Art. 65 a 70 SEÇÃO II - Dos Prazos – Art. 71 SEÇÃO III - Do Recolhimento Antecipado do Imposto – Art. 72 a 74 SEÇÃO IV - Da Antecipação Parcial do Imposto – Art. 75 a 77 SEÇÃO V - Do Pagamento por Estimativa – Art. 78 a 80 CAPÍTULO VIII - DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E DOS ACRÉSCIMOS MORATÓRIOS SEÇÃO I - Da Atualização Monetária – Art. 81 a 83 SEÇÃO II - Dos Acréscimos Moratórios – Art. 84 e 85 CAPÍTULO IX - DO PARCELAMENTO – Art. 86 a 97 CAPÍTULO X - DA RESTITUIÇÃO – Art. 98 a 101 CAPÍTULO XI - DO CADASTRO DE INADIMPLÊNCIA DA FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL – CIPE – Art. 102 a 109 TÍTULO II - DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS ACESSÓRIAS

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REGULAMENTO DE ICMS

NDICE ELETRNICO

LIVRO I - PARTE GERAL TTULO I - DA OBRIGAO TRIBUTRIA PRINCIPAL

CAPTULO I - DO IMPOSTO SEO I - Das Hipteses de Incidncia Art. 1 SEO II - Do Momento da Ocorrncia do Fato Gerador Art. 2 e 3 SEO III - Da No Incidncia Art. 4 SEO IV - Da Iseno Art. 5 SEO V Do Diferimento e da Suspenso Subseo I - Do Diferimento Art. 6 a 13 Subseo II - Da Suspenso Art. 14 a 16

CAPTULO II - DO LOCAL DA OPERAO E DA PRESTAO Art. 17

CAPTULO III - DA SUJEIO PASSIVA SEO I - Do Contribuinte Art. 18 SEO II - Do Substituto Art. 19 SEO III - Do Responsvel Art. 20 e 21 SEO IV - Das Disposies Gerais Sobre Sujeio Passiva Art. 22 e 23

CAPTULO IV - DO ESTABELECIMENTO Art. 24 a 28 CAPTULO V - DO CLCULO DO IMPOSTO

SEO I - Da Base de Clculo Art. 29 a 45 SEO II - Das Alquotas Art. 46

CAPTULO VI - DA SISTEMTICA DA APURAO DO IMPOSTO

SEO I - Do Lanamento Art. 47 a 50 SEO II - Da No-Cumulatividade Art. 51 SEO III - Do Crdito do Imposto Art. 52 a 55 SEO IV - Do Crdito Presumido Art. 56 e 57 SEO V - Da Vedao do Crdito Art. 58 SEO VI - Do Estorno do Crdito Art. 59 e 60 SEO VII - Da Transferncia do Crdito Acumulado Art. 61 e 62 SEO VIII - Da Compensao Art. 63 e 64 Das Demais Utilizaes do Crdito Acumulado Art. 64-A e 64-B

CAPTULO VII - DO VALOR A RECOLHER SEO I - Da Forma Art. 65 a 70 SEO II - Dos Prazos Art. 71 SEO III - Do Recolhimento Antecipado do Imposto Art. 72 a 74 SEO IV - Da Antecipao Parcial do Imposto Art. 75 a 77 SEO V - Do Pagamento por Estimativa Art. 78 a 80

CAPTULO VIII - DA ATUALIZAO MONETRIA E DOS ACRSCIMOS MORATRIOS SEO I - Da Atualizao Monetria Art. 81 a 83 SEO II - Dos Acrscimos Moratrios Art. 84 e 85 CAPTULO IX - DO PARCELAMENTO Art. 86 a 97 CAPTULO X - DA RESTITUIO Art. 98 a 101

CAPTULO XI - DO CADASTRO DE INADIMPLNCIA DA FAZENDA PBLICA ESTADUAL CIPE Art. 102 a 109

TTULO II - DAS OBRIGAES TRIBUTRIAS ACESSRIAS

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CAPTULO I - DAS DISPOSIES GERAIS Art. 110 CAPTULO II - DO CADASTRO GERAL DA FAZENDA-CGF SEO I - Do Cadastro e sua Finalidade Art. 111 SEO II - Dos Eventos Cadastrais Art. 113 e 114 Subseo I - Do Cadastramento Art. 115 a 122 Subseo II - Das Alteraes Cadastrais Art. 123 Subseo III - Da Suspenso Temporria Art. 124 a 127 Subseo IV - Da Baixa Art. 128 a 132 Subseo V - Da Reativao Art. 133 e 134 Subseo VI - Do Recadastramento Art. 135 SEO III - Do Cadastro de Produtor Rural Art. 136 a 142

CAPTULO III - DOS DOCUMENTOS FISCAIS SEO I - Dos Documentos em Geral Art. 143 a 159 SEO II - DA Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais GNRE Art. 160 e 161 SEO II-A - Da Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais On-Line - GNRE On-Line Art. 161-A SEO III - Da Autorizao para Impresso de Documentos Fiscais Art. 162 e 163 SEO IV - Do Selo Fiscal

Subseo I Da Forma e Especificaes Tcnicas do Selo Fiscal Art. 164 a 165 Subseo II Da Aplicao do Selo Fiscal Art. 166 a 171 Subseo III Do Credenciamento dos Estabelecimentos Grficos e do Fornecimento do Selo Fiscal Art. 172 a 178

SEO V - Das Notas Fiscais Subseo I Das Notas Fiscais Art. 179 a 186 Subseo IA Da Nota Fiscal eletrnica e do Documento Auxiliar da NF-e DANFE Art. 186-A a 186-V Subseo II Da Nota Fiscal de Venda a Consumidor Art. 187, 187-A a 189 Subseo III Da Nota Fiscal de Microempresa Art. 190 Subseo IV Da Emisso de Nota Fiscal na Entrada de Mercadoria Art. 191 a 194 Subseo V Da Nota Fiscal de Produtor Art. 195 a 198 Subseo VI Da Nota Fiscal/Conhecimento de Transporte Avulso Art. 199 e 200 Subseo VII Da Nota Fiscal Conta de Energia Eltrica Art. 201 Subseo VIII Da Nota de Servio de Transporte Art. 202 a 207 Subseo IX Da Nota Fiscal de Servio de Comunicao Art. 208 a 212 Subseo X Da Nota Fiscal de Servio de Telecomunicao Art. 213 a 215

SEO VI - Dos Conhecimentos de Transportes

Subseo I Do Conhecimento de Transporte Rodovirio de Cargas Art. 216 a 218 Subseo II Do Conhecimento de Transporte Aquavirio de Cargas Art. 219 e 220 Subseo III Do Conhecimento Areo Art. 221 e 222 Subseo III - Do Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas Art 222-A a 222-G Subseo IV - Do Conhecimento de Transporte Eletrnico CT-e e do Documento Auxiliar do CT-e DACTE Arts. 222-H a 222-FF

SEO VII - Dos Demais Documentos Utilizados no Transporte de Cargas Subseo I Da Ordem de Coleta de Cargas Art. 223 Subseo II Do Despacho de Transporte Art. 224 e 225 Subseo III Do Manifesto de Carga Art. 226 a 227 Subseo IV - Do Manifesto Eletrnico de Documentos Fiscais MDF-e Art. 227-A a 227-Q

SEO VIII - Das Disposies Especiais Relativas ao Servio de Transporte de Carga Subseo I Do Redespacho Art. 228 Subseo II Do Transporte Intermodal Art. 229

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SEO IX - Dos Bilhetes de Passagens Subseo I Do Bilhete de Passagem Rodovirio Art. 230, 231 e 231-A Subseo II Do Bilhete de Passagem Aquavirio Art. 232 e 233 Subseo III Do Bilhete de Passagem e Nota de Bagagem Art. 234 e 235

SEO X - Das Disposies Comuns aos Servios de Transportes Subseo I Do Resumo de Movimento Dirio Art. 236 a 238 Subseo II Da Inscrio Centraliza Art. 239 Subseo III Das Disposies Finais Art. 240 a 257 e 257-A

CAPTULO IV - DOS LIVROS FISCAIS

SEO I - Das Disposies Gerais Art. 258 a 266 SEO II - Do Livro Registro de Entradas Art. 267 SEO III - Do Livro Registro de Sadas Art. 268 SEO IV - Do Livro Registro de Controle da Produo e do Estoque Art. 269 SEO V - Do Livro Registro do Selo Especial de Controle Art. 270 SEO VI - Do Livro Registro de Impresso de Documentos Fiscais Art. 271 SEO VII - Do Livro Registro de Utilizao de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrncias Art. 272 SEO VIII - Do Livro Registro de Inventrio Art. 273 SEO IX - Do Livro Registro de Apurao do ICMS Art. 274 SEO X Do Livro Movimentao de Combustveis Art. 274-A SEO XI Do Livro Movimentao de Produtos Art. 274-B

CAPTULO V - DOS DOCUMENTOS DE APURAO E INFORMAO

SEO I - Da Guia de Informao Mensal do ICMS GIM Art. 275 a 277 SEO II - Da Guia de Informao das Operaes e Prestaes Interestaduais - GI/ICMS Art. 278 a 281 SEO III - Da Guia Informativa de Documentos Fiscais Emitidos ou Cancelados GIDEC Art. 282 SEO IV - Da Declarao do Valor Adicionado DVA Art. 283

CAPTULO VI - DAS DISPOSIES COMUNS AOS DOCUMENTOS E LIVROS FISCAIS SEO I - Do Extravio, Perda, Furto, Roubo ou Destruio Art. 284 e 285 SEO II - Do Prazo para Guarda Art. 286 e 287 SEO III - Do Prazo para Utilizao Art. 288 e 289

TTULO III - DOS EQUIPAMENTOS DE USO FISCAL CAPTULO I - DA EMISSO DE DOCUMENTOS FISCAIS E ESCRITURAO DE LIVROS FISCAIS POR USURIOS DE SISTEMA ELETRNICO DE PROCESSAMENTO DE DADOS

SEO I Dos Objetos Art. 290 SEO II - Do Pedido Art. 291 e 292 SEO III Da Documentao Tcnica Art. 293 SEO IV Das Condies Especficas Art. 294 e 295 SEO V Da Nota Fiscal Art. 296 e 297 SEO VI Dos Conhecimentos de Transporte de Cargas Rodovirio, Aquavirio e Areo Art. 298 SEO VII Das Disposies Comuns aos Documentos Fiscais Art. 299 e 300 SEO VIII Das Disposies Comuns aos Formulrios Destinados Emisso de Documentos Fiscais Art. 301 e 302 SEO IX Da Autorizao para Confeco de Formulrios Destinados Emisso de Documentos Fiscais Art. 303 SEO X Do Registro Fiscal Art. 304 a 307 SEO XI Da Escriturao Fiscal Art. 308 a 312 SEO XII Da Fiscalizao Art. 313 a 315 SEO XIII Das Disposies Finais e Transitrias Art. 316 a 320

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CAPTULO II - DO FORMULRIO DE SEGURANA E DA IMPRESSO E EMISSO SIMULTNEA DE DOCUMENTOS FISCAIS

SEO I Do Formulrio De Segurana Art. 321 a 332 SEO II - Do Impressor Autnomo Art. 333 a 335 (Arts. 336 a 396 ficam revogados pelo Decreto n. 5.989-E, de 07/10/04) CAPTULO III - DA UTILIZAO DE MQUINA REGISTRADORA SEO I Das Caractersticas de Mquinas Registradora Para Fins Fiscais Art. 336 a 337 SEO II - Do Cupom Fiscal Art. 338 SEO III Da Fita Detalhe e do Cupom de Leitura da Memria Fiscal Art. 339 SEO IV Das Disposies Comuns Art. 340 e 341 SEO V Da Escriturao Art. 342 a 345 SEO VI Da Adoo e do Registro de Documento Conjugado com o Uso de Mquina Registradora Art. 346 SEO VII - Do Cancelamento de Item do Cupom Fiscal Art. 347 SEO VIII Do Cancelamento de Cupom Fiscal Art. 348 SEO IX Dos Credenciados Art. 349 SEO X Das Atribuies dos Credenciados Art. 350 a 352 SEO XI Do Atestado de Interveno em Mquina Registradora - AMIR Art. 353 a 355 SEO XII Do Pedido Para Uso ou Cessao de Uso de Mquina Registradora Art. 356 e 357 SEO XIII Da Cessao do Uso de Mquina Registradora Art. 358 SEO XIV Das Disposies Finais e Transitrias Art. 359 a 365 CAPTULO IV - DA UTILIZAO DE TERMINAL PONTO DE VENDA PDV SEO I Da Utilizao Art. 366 e 367 SEO II Das Caractersticas Art. 368 e 369 SEO III Dos Credenciados Art. 370 SEO IV Do Processo de Credenciamento Art. 371 a 373 SEO V Da Interveno Art. 374 a 376 SEO VI Do Atestado de Interveno Art. 377 a 379 SEO VII - Do Uso de PDV Art. 380 SEO VIII Da Cessao do Uso de PDV Art. 381 SEO IX Dos Documentos Fiscais Emitidos no PDV Art. 382 SEO X Da Emisso de Cupom Fiscal Art. 383 a 386 SEO XI Da Emisso do Cupom Fiscal PDV - Reduo Art. 387 SEO XII Da Impresso da Listagem Analtica Art. 388 SEO XIII Das Disposies Comuns Art. 389 a 391 SEO XIV Da Escriturao Art. 392 SEO XV Das Disposies Finais Art. 393 a 396

CAPTULO V - DA UTILIZAO DE EQUIPAMENTO EMISSOR DE CUPOM FISCAL ECF

Das caractersticas Art. 397 e 398 SEO II Da Obrigatoriedade do Uso Art. 399 SEO III Do Uso

Subseo I Das Condies Art. 400 a 402 Subseo II Do Pedido de Uso Art. 403 a 409 Subseo III Da Anlise do Pedido de Uso Art. 410 a 412 Subseo IV Do Pedido de Cessao de Uso Art. 413 a 416 Subseo V Da Anlise do Pedido de Cessao de Uso Art. 417 e 418

Seo IV Do Credenciamento Subseo I Do Processo de Credenciamento Art. 419 a 421 Subseo II Das Atribuies do Credenciado Art. 422 a 424 Subseo III Do Descredenciamento Art. 425 a 427

Seo V Das Intervenes Subseo I Do atestado de Interveno em Equipamento Emissor de Cupom Fiscal Art. 428 a 430 Subseo II Do Dispositivo Assegurador de Inviolabilidade - Lacre Art. 431 e 432

Seo VI Dos Documentos Fiscais emitidos no ECF Subseo I Das Caractersticas Aplicadas a todos os Documentos Art. 433 e 434 Subseo II Do Cupom Fiscal Art. 435 a 438 Subseo III Do Cupom Fiscal para Registro de Prestao de Servio de Transporte de Passageiro Art. 439 e 440 Subseo IV Da Nota Fiscal de Venda a Consumidor Art. 441 a 443 Subseo V Da reduo Z Art. 444 e 445 Subseo VI Da Leitura X Art. 446 e 447

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Subseo VII Da Fita Detalhe Art. 448 Subseo VIII Da Leitura da Memria Fiscal Art. 449 e 450

Seo VII Da escriturao Subseo I Do Mapa Resumo ECF Art. 451 Subseo II Do Registro de Sadas Art. 452 e 453

Seo VIII Do Ponto de Venda no Estabelecimento, do Uso de Sistema de Gesto do Estabelecimento e do Programa Aplicativo

Subseo I Do Ponto de Venda no Estabelecimento Art. 454 Subseo II Do Sistema de Gesto Comercial Art. 455 e 456 Subseo III Do Programa Aplicativo Art. 457 a 460 Subseo IV Da Codificao das Mercadorias Art. 461 a 463

Seo IX Da Bobina de Papel para Emisso de Documentos e da Fita-Detalhe Subseo I Da Bobina de Papel para Emisso de Documentos Art. 464 e 465 Subseo II Da Fita-Detalhe Art. 466 e 467 Subseo III Das Operaes No Fiscais Art. 468 Subseo IV Do Cupom Fiscal Cancelamento Art. 469 Subseo V Do Desconto Art. 470

Seo IX Das Disposies Comuns Art. 471 a 479 Seo X Das Disposies Finais Art. 480 a 486

LIVRO SEGUNDO - DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE TRIBUTAO

TITULO I - DOS REGIMES ESPECIAIS DE TRIBUTAO

CAPTULO I - DOS PROCEDIMENTOS APLICVEIS AOS REGIMES ESPECIAIS SEO I Das Disposies Gerais Art. 487 a 489 SEO II - Do Pedido e da Concesso Art. 490 a 494 SEO III Da Alterao e da Cassao Art. 495 e 496 SEO IV Do Recurso Art. 497

TTULO II - DOS DEMAIS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS CAPTULO I - DO DEPSITO FECHADO Art. 498 a 502 CAPTULO II - DO ARMAZM GERAL Art. 503 a 516

CAPTULO III - DAS OPERAES DE VENDAS ORDEM OU PARA ENTREGA FUTURA Art. 517 a 522 CAPTULO IV - DAS OPERAES REALIZADAS FORA DO ESTABELECIMENTO Art. 523 a 527 CAPTULO V - DAS OPERAES DE REMESSA PARA INDUSTRIALIZAO Art. 528 e 529 CAPTULO VI - DA DEVOLUO, DA TROCA E DO RETORNO DE MERCADORIAS Art. 530 a 535

CAPTULO VII - DA SUBSTITUIO DE PEAS EM VIRTUDE DE GARANTIA Art. 536 a 537- 537-A a 537-G CAPTULO VIII - DO EXTRAVIO, PERDA, FURTO, ROUBO OU DESTRUIO DE MERCADORIAS Art. 538

CAPTULO IX - DAS OPERAES RELATIVAS DISTRIBUIO DE BRINDES Art. 539 a 542

CAPTULO X - DAS OPERAES REALIZADAS POR EMPRESAS SEGURADORAS Art. 543 a 550

CAPTULO XI - DAS OPERAES COM A COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO - CONAB Art. 551 a 565

CAPTULO XII - DAS OPERAES COM LEITE Art. 566 a 569 CAPTULO XIII - DAS OPERAES COM SUCATA Art. 570 a 577 CAPTULO XIV - DAS OPERAES COM VECULOS USADOS Art. 578 a 584

CAPTULO XV - DAS OPERAES REALIZADAS POR EMPRESAS DE CONSTRUO CIVIL Art. 585 a 595 CAPTULO XVI - DAS OPERAES E PRESTAES CONTRATADAS COM A ADMINISTRAO PBLICA ESTADUAL Art. 596 a 598

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CAPTULO XVII - DAS OPERAES REALIZADAS POR RESTAURANTES, BARES, LANCHONETES E ASSEMELHADOS Art. 599 a 606 CAPTULO XVIII - DAS OPERAES COM MADEIRA Art. 607 a 611 CAPTULO XIX - DAS OPERAES COM GADO E SUBPRODUTOS DERIVADOS DE SUA MATANA Art. 612 a 619 CAPTULO XX - DAS OPERAES COM PRODUTOS HORTIFRUTIGRANJEIROS Art. 620 a 622 CAPTULO XXI - DA EXPOSIO OU FEIRA DE MERCADORIAS Art. 623 a 630 CAPTULO XXII - DAS PRESTAES DE SERVIOS DE TRANSPORTE AREO Art. 631 a 642 CAPTULO XXIII - DAS PRESTAES DE SERVIO DE TRANSPORTE DE VALOR Art. 643 e 644 CAPTULO XXIV - DAS PRESTAES DE SERVIO PBLICO DE TELECOMUNICAO Art. 645 a 654 CAPTULO XXV - DAS EMPRESAS PBLICAS CONCESSIONRIAS DE SERVIO PBLICO DE ENERGIA ELTRICA Art. 655 a 658 CAPTULO XXVI - DAS OPERAES EM CONSIGNAO Art. 659 a 663 CAPTULO XXVII - DAS OPERAES DE REMESSA DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS PARA A ZONA FRANCA DE MANAUS E REAS DE LIVRE COMRCIO Art. 664 a 668 CAPTULO XXVIII - DAS REAS DE LIVRE COMRCIO DE BONFIM E PACARAIMA Art. 669 a 681 (Revogado pelo Decreto n 10.579 de 23/10/09). CAPTULO XXIX - DAS OPERAES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (LEASING) Art. 682 a 687 CAPTULO XXX - DO PROJETO INTEGRADO DE EXPLORAO AGROPECURIA E AGROINDUSTRIAL

SEO I Da Concesso e da Manuteno Art. 688 a 693 SEO II - Do Pedido Art. 694 SEO III Dos deveres e das Obrigaes Art. 695 SEO IV Das Penalidades Art. 696 e 697 SEO V Dos Prazos Art. 698 SEO VI Das Operaes ou Prestaes Efetuadas a Contribuintes Incentivados Art. 699 e 699-A SEO VII Das Disposies Finais Art. 700 a 704

(Arts. 705 a 726 ficam revogados pelo Decreto n 8.068-E, de 28/06/07) CAPTULO XXXI - DA MICROEMPRESA SEO I Do Tratamento Diferenciado Art. 705 SEO II Da Definio de Microempresa Art. 706 e 707 SEO III Do Enquadramento Art. 708 a 712 SEO IV Da Perda da Condio de Microempresa Art. 713 e 714 SEO V Do Desenquadramento da Microempresa Art. 715 a 718 SEO VI Dos Regimes Tributrio e Fiscal Art. 719 a 721 SEO VII Das Obrigaes Acessrias Art. 722 SEO VIII Das Penalidades Art. 723 a 725 SEO IX Das Disposies Finais e Transitrias Art. 726

CAPITULO XXXII DAS OPERAES DE VENDAS DE AUTOPROPULSADOS REALIZADAS POR LOCADORAS E ARRENDADORAS DE VECULOS Art. 704-A a 704-G CAPITULO XXXIII DAS OPERAES COM MERCADORIAS DESTINADAS A DEMONSTRAO E MOSTRURIO Art. 704-H a704-M CAPITULO XXXIV - DAS OPERAES COM PARTES E PEAS E COMPONENTES DE USOS AERONUTICOS Art. 704-N a704-P CAPTULO XXXV - DAS OPERAES COM O FIM ESPECFICO DE EXPORTAO Art. 704-Q a 704-Z CAPTULO XXXVI - DAS ENTRADAS DE MERCADORIAS IMPORTADAS DO EXTERIOR Art. 704-AA a 704-GG CAPTULO XXXVII - DAS PRESTAES DE SERVIOS NO-MEDIDOS DE TELEVISO POR ASSINATURA, VIA SATLITE 704-HH

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CAPTULO XXXVIII - DA PRESTAO DE SERVIOS NO MEDIDOS DE PROVIMENTO DE ACESSO INTERNET - 704-II CAPTULO XXXIX - DAS OPERAES E PRESTAES COM REVISTAS E PERIDICOS 704-JJ CAPITULO XL - DAS OPERAES DE VENDA DE MERCADORIAS REALIZADAS DENTRO DE AERONAVES EM VOOS DOMSTICOS 704-LL a 704-OO CAPITULO XLI -DAS OPERAES DE RETORNO SIMBLICO DE VECULOS AUTOPROPULSADOS 704-PP

TTULO III - DA SUBSTITUIO TRIBUTRIA CAPTULO I - DAS NORMAS GERAIS

SEO I Da Responsabilidade no regime de Substituio Tributria Art. 727 a 730 SEO II Da Base de Clculo Art. 731 a 732 SEO III DA Apurao do Imposto Art. 733 SEO IV Da Forma e do Prazo de Pagamento Art. 734 a 736 SEO V Do Direito ao Crdito Art. 737 a 739 SEO VI Do Ressarcimento Art. 740 a 742 SEO VII Da Restituio Art. 743 a 744 SEO VIII Das Obrigaes Acessrias

Subseo I Do Cadastro Art. 745 Subseo II Dos Documentos Fiscais Art. 746 a 751 Subseo III Da Escriturao Art. 752 a 756 Subseo IV Da Incluso ou Excluso de Mercadorias no Regime de Substituio Tributria Art. 757 Subseo V Das Informaes Fiscais Art. 758 e 759

SEO IX Da Fiscalizao Art. 760 e 761 SEO X Das Disposies Finais Art. 762 a 764

CAPTULO II - DAS OPERAES SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIO TRIBUTRIA

SEO I - Das Operaes Relativas Cigarro, Fumo e Similares Art. 765 e 766 SEO II - Das Operaes com gua Mineral, Refrigerante, Cerveja e Chope Art. 767 e 768 SEO III - Das Operaes com Veculos Automotores, Exceto os de Duas Rodas Art. 769 a 771 SEO IV - Das Operaes com Veculos Automotores de Duas Rodas Art. 772 e 773 SEO V - Do Faturamento do Veculo Diretamente ao Consumidor Art. 774 a 781 SEO VI - Das operaes com Pneumticos Cmaras-de-Ar e Protetores de Borracha Art. 782 a 784 SEO VII - Das Operaes com Cimento Art. 785 e 786 SEO VIII - Das operaes com Farinha de Trigo

Subseo I Do Responsvel Art. 787 Subseo II Da Base de Clculo e Apurao do Imposto Art. 788 a 790 Subseo III Dos prazos para recolhimento do Imposto Art. 791 e 792 Subseo IV Da Escriturao Art. 793 Subseo IV Das Obrigaes e do Acompanhamento Art. 794 e 795(Revogados pelo Decreto n. 5.941/2004) Subseo V Das Disposies Finais e Transitrias Art. 796 e 797

SEO IX - Das Operaes Com Produtos Farmacuticos Art. 798 e 799 Classificao NBM/SH Art. 798 SEO X - Das Operaes com Perfumes e Cosmticos Art. 800 e 801 SEO XI - Das Operaes com Combustveis e Lubrificantes

Subseo I Das Disposies Gerais Art. 802 Subseo II Da Responsabilidade Art. 803 e 804 Subseo III Do Clculo do Imposto Retido Art. 805 a 807

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Subseo IV Dos Prazos de Pagamento Art. 808 a 811 Subseo V Das Operaes Interestaduais Com Combustveis Derivados

de Petrleo em que o Imposto Tenha Sido Retido Anteriormente Art. 812 Subseo VI Das Operaes Realizadas por Contribuinte que Tiver Recebido o Combustvel de Outro Contribuinte Substitudo Art. 813 Subseo VII Das Operaes Realizadas por Importador Art. 814 Subseo VIII Das Operaes com lcool Etlico Anidro Combustvel ou Biodiesel B100 Art. 815 Subseo IX Dos Procedimentos da Refinaria de Petrleo ou suas Bases Art. 816 Subseo X Das Informaes Relativas as Operaes Interestaduais com Combustveis Art. 817 Subseo XI Da Inscrio no Cadastro Geral da Fazenda CGF Art. 818 a 822 Subseo XII Das Disposies Finais Art. 823

SEO XII - Das Operaes com Tintas, Vernizes e Outras Mercadorias da Industria Qumica Art. 824 e 825 Especificao dos Produtos Art. 825 SEO XIII - Das Operaes com Mercadorias Destinadas a Revendedores para Venda Porta-a-Porta Art. 826 a 830 SEO XIV - Das Operaes com Bebidas Alcolicas Exceto Cerveja e Chope Art. 831 e 832 SEO XV - Das Operaes Praticadas por Estabelecimentos Comerciantes de Produtos Farmacuticos, Veterinrios, Mdico, Hospitalar, Odontolgico, Ortopdico, Perfumaria, Toucador e Cosmtico Art. 833 a 835 SEO XVI - Das Operaes com Frango e leos Comestveis Art. 836 e 837 SEO XVII - Das Operaes com Filmes Fotogrficos e Cinematogrficos e Slide; Lminas e Aparelho de Barbear Descartvel; Lmpada Eltrica, Pilha e Bateria Eltrica; Disco Fonogrfico e Fita Virgem ou Gravada. Art. 838 e 839 SEO XVIII Das Operaes com Energia Eltrica Art. 839-A SEO XIX Das Operaes com Telhas, Cumeeiras e Caixas dgua Art. 839-B a 839-D SEO XX Das Operaes com Peas, Componentes e Acessrios para Autopropulsados Art. 839-E a 839-G SEO XXI Das Operaes com Raes para Animais Domsticos - Art. 839-H a 839-J SEO XXII Das Operaes com Aparelhos Celulares - Art. 839-L SEO XXIII Das Operaes com Biodiesel Art. 839-M a 839-P (Revogado pelo Decreto n 10.579 de 23/10/09). SEO XXIV Das Operaes com Materiais de Construo Art. 839-Q SEO XXV Das Operaes com Sorvetes e com Preparados para Fabricao de Sorvetes em Mquina Art. 839-R SEO XXVI - DAS OPERAES COM BICICLETAS E OUTRO CICLOS, SUAS PARTES, PEAS E ACESSRIOS Art. 839-S

LIVRO III - DA ADMINISTRAO TRIBUTRIA

TTULO I - DA FISCALIZAO

CAPTULO I - DA COMPETNCIA Art. 840 a 847 CAPTULO II - DA AO FISCAL Art. 848 a 855 CAPTULO III - DO LEVANTAMENTO FISCAL Art. 856 a 861 CAPTULO IV - DO REGIME ESPECIAL DE CONTROLE E FISCALIZAO Art. 862 a 865 CAPTULO V - DA RETENO E DA APREENSO DE BENS, MERCADORIAS E DOCUMENTOS FISCAIS

SEO I Da Reteno Art. 866 a 868 SEO II Da Apreenso Art. 869 a 871

CAPTULO VI - DA GUARDA E DO DEPSITO DE MERCADORIA RETIDA Art. 872 a 878

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CAPTULO VII - DA LIBERAO DE MERCADORIA APREENDIDA Art. 879 a 886 CAPTULO VIII - DA RESTITUIO OU CONVERSO DO DEPSITO EM RENDA Art. 887 CAPTULO IX - DA RESTITUIO OU PERDA DA MERCADORIA APREENDIDA Art. 888 CAPTULO X - DO LEILO E DA DOAO DA MERCADORIA APREENDIDA Art. 889 a 906

TTULO II - DAS PENALIDADES Art. 907 e 908

TTULO III - DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS Art. 909 a 919 ANEXO I DOS BENEFCIOS FISCAIS SEO I DA ISENO

Subseo I Da iseno Sem Prazo Determinado I AMOSTRA GRATIS I-A. ALIMENTAO ESCOLAR I-B. ALIMENTAO ESCOLAR II ARTESANATO III ARRENDAMENTO MERCANTIL IV ATIVO FIXO TRANSPORTE AREO V ATIVO IMOBILIZADO BENS DA MESMA EMPRESA OU DE TERCEIROS VI ATIVO IMOBILIZADO PRESTAO DE SERVIOS VII BAGAGEM DE VIAJANTE VIII BEFIEX IX BIODIESEL X CAPRINOS XI CENTRAIS ELTRICAS DE RORAIMA - LEO DIESEL XI-A CAER ATIVO IMOBILIZADO E USO E CONSUMO XI-B. CAER ENERGIA ELTRICA XII COMBUSTIVEIS E LUBRIFICANTES XIII APARELHOS ORTOPDICOS E OUTROS XIV DIFUSO SONORA XV DOAO ENTIDADE GOVERNAMENTAL OU ASSISTENCIAL XVI DRAWBACK XVII DRAWBACK XVIII EMBARCAES OU AERONAVES DE BANDEIRA ESTRANGEIRA PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS XIX EMBRAPA IMPORTAO DE PRODUTOS PARA PESQUISA XX EMBRATEL XXI EMBRIO OU SMEN XXII ENERGIA ELTRICA PRODUTOR RURAL XXIII ENERGIA ELTRICA CONSUMO RESODENCIAL XXIV ENTIDADE ASSISTENCIAL/EDUCACIONAL IMPORTAO DE MERCADORIA DOADAL XXIV-A. EQUIPAMENTO DE SEGURANA ELETRNICO DEPARTAMENTO PENITENCIRIO XXV HORTIFRUTCOLAS XXVI IMPORTAO HIPOTESES DIVERSAS XXVI-A INTERNET DESTINADAS A ESCOLAS PBLICAS XXVI-B. IMPORTAO DE INSETICIDAS, PULVERIZADORES E OUTROS PRODUTOS XXVII LOJA FRANCA XXVIII MQUINAS AGRCOLAS - IMPORTAO XXVIII - A MQUINAS E EQUIPAMENTOS - IMPORTAO XXIX MEDICAMENTOS PARA AIDS

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XXIX - A MEDICAMENTOS PROGRAMA FARMCIA POPULAR XXIX-B. MEDICAMENTOS PARA O TRATAMENTO DO CNCER XXX MICROCOMPUTADOR USADO - DOAO XXXI MICROEMPRESA - (Revogado pelo Decreto n 10.579 de 23/10/09). XXXII MISSES DIPLOMTICAS XXXIII MUDAS DE PLANTAS XXXIV OBRAS DE ARTES XXXV OLEO DIESEL EMBARCAES PESQUEIRAS XXXV-A - LEO COMESTVEL USADO XXXV-B - NIBUS PROGRAMA PROESCOLAR XXXVI RGOS PBLICOS ENERGIA ELTRICA E TELECOMUNICAES XXXVII RGOS PBLICOS IMPORTAO XXXVIII RGOS PBLICOS IMPORTAO XXXIX RGOS PBLICOS MERCADORIA PARA INDUSTRIALIZAO XL RGOS PBLICOS PRODUTOS FARMACEUTICOS XLI RGOS PBLICOS SECRETARIA DA FAZENDA XLII RGOS PBLICOS TRAVA BLOCOS XLIII RGOS PBLICOS VECULOS PARA AS SECRETARIAS DE FAZENDA E DE SEGURANA XLIV OVOS XLIV-A PROGRAMA GOVERNO ELETRNICO DE SERVIO DE ATENDIMENTO DO CIDADO - GESAC XLIV-B. PNEUS USADOS XLIV-C PRODUTOS NATIVOS DE ORIGEM VEGETAL XLV PILHAS E BATERIAS USADAS XLV-A. PLASMA HUMANO XLVI REFEIES XLVII REPRODUTORES E MATRIZES DE ANIMAIS XLVIII RETORNO DE EXPORTAO XLIX SEBRAE-RR XLIX-A. SELOS L SENAI LI TXI TRANSPORTE RODOVIRIO LII TAXA CAMBIAL LIII TRANSPORTE DE PASSAGEIROS LIII-A. TRATORES DE AT 75 CV PEQUENOS AGRICULTORES PROGRAMA NACIONAL TRATOR POPULAR LIV VASILHAMES DE AGROTXICOS LV VASILHAMES, RECIPIENTES E EMBALAGENS LVI VTIMAS DE CALAMIDADE PBLICA LVII ZONA FRANCA DE MANAUS

Subseo II Da iseno Com Prazo Determinado LVIII APAE IMPORTAO DE MEDICAMENTOS LIX REAS DE LIVRE COMRCIO LX CODESAIMA LXI COLETORES ELETRNICOS DE VOTO LXII DEFICIENTE FSICO VECULO AUTOMOTOR LXII-A - DOAES A VITIMAS DE CALAMIDADES CLIMTICAS LXIII EMBRAPA LXIV ENERGIA SOLAR E ELICA LXV FOME ZERO LXVI FUNDAO NACIONAL DE SADE - IMPORTAES LXVI-A. HAITI DOAES LXVIB GELADEIRAS LXVII INSUMOS AGROPECURIOS

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LXVIII MEDICAMENTOS LXVIII-A. MEDICAMENTOS E REAGENTES QUIMICOS DESTINADOS A PESQUISAS QUE ENVOLVAM SERES HUMANOS LXVIII-B. MEDICAMENTOS PARA GRIPE A (H1N1) LXIX LEO LUBRIFICANTE USADO OU CONTAMINADO LXX RGOS PBLICOS DOAES PARA VTIMAS DA SECA LXXI RGOS PBLICOS DOAES PARA VTIMAS DE CATSTROFES LXXII RGOS PBLICOS IMPORTAO DE BENS DESTINADOS A ENSINO, PESQUISA E SERVIOS MDICO - HOSPITALARES LXXIII RGOS PBLICOS - MEDICAMENTOS LXXIV RGOS PBLICOS PRODUTOS E EQUIPAMENTOS MDICOS LXXV RGOS PBLICOS OU ENTIDADES ASSISTENCIAIS PRODUTOS PARA DEFICIENTES LXXVI RGOS PBLICOS PROGRAMA DE MODERNIZAO FISCAL LXXVI - A RGOS PBLICOS PROGRAMA DE FORTALECIMENTO E MODERNIZAO DAS REAS DE GESTO, PLANEJAMENTO E DE CONTROLE EXTERNO DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL LXXVI-B. RGOS PBLICOS REAGENTES LXXVII RGOS PBLICOS SECRETARIA DE EDUCAO LXXVIII PESCADO LXXIX PS-LARVA DE CAMARO LXXX PRESERVATIVOS LXXX-A PROGRAMA ESPECIAL UM COMPUTADOR POR ALUNO UCA LXXXI PROJETO INTEGRADO DE EXPLORAO AGROPECURIA E AGROINDUSTRIAL DO ESTADO DE RORAIMA LXXXII REPRODUTOR E MATRIZES CAPRINAS - IMPORTAO LXXXIII SANGUE IMPORTAO POR ENTIDADE DE HEMATOLOGIA OU HEMOTERAPIA LXXXIII-A SENAI, SENAC E SENAR LXXXIV SEMENTES LXXXV SERVIOS DE SADE EQUIPAMENTOS E INSUMOS LXXXV-A. SERVIOS DE RADIODIFUSO SONORA LXXXVI TXI AQUISIO DE VECULOS

APNDICE I (ANEXO I, ART. 1 LXVI) PRODUTOS IMNOBIOLGICOS, MEDICAMENTOS E INSETICIDAS

APNDICE II (ANEXO I, ART. 1 LXXIII) MEDICAMENTOS

APNDICE III (ANEXO I, ART. 1 LXXV) PRODUTOS PARA ATENDIMENTO DE DEFICIENTE FSICO AUDITIVO, MENTAL, VISUAL OU MLTIPLO

APNDICE IV (ANEXO I, ART. 1 LXXXV) INSUMOS E EQUIPAMENTOS PARA PRESTAO DE SERVIOS DE SADE

APNDICE V (ANEXO I , ART. 1, LXVIII-A) - MEDICAMENTOS E REAGENTES QUIMICOS DESTINADOS A PESQUISAS QUE ENVOLVAM SERES HUMANOS

APNDICE VI (ANEXO I, ART. 1, LXXXV-A) - SERVIOS DE RADIODIFUSO SONORA IMPORTAO

SEO II DA REDUO DE BASE DE CLCULO Subseo I Da Reduo da Base de Clculo Sem Prazo Determinado I ATIVO IMOBILIZADO - DESINCORPORAO I-B BIODIESEL (I-B foi renumerado para inciso VIII-A) I-A CARNE DE AVES, GADO E LEPORDEOS I-C. COOPERATIVAS DE PRODUTORES AGROPECURIOS E EXTRATIVISTAS VEGETAIS II EQUINO PURO -SANGUE

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II-A. GADO BOVINO E BUBALINO III MQUINAS, APARELHOS E VECULOS USADOS IV PROGRAMAS PARA COMPUTADORES, EM MEIO MAGNTICO OU TICO IV-A. PRODUTOS DESTINADOS AO TRATAMENTO INDUSTRIAL DE EFLUENTES V RDIOCHAMADA VI RDIODIFUSO SONORA E/OU DE IMAGENS VII TELEVISO POR ASSINATURA VII-A. TIJOLOS E TELHAS CERMICAS

Subseo II Da Reduo da Base de Clculo Com Prazo Determinado

VIII AERONAVES, PARTES E PEAS VIII-A BIODIESEL IX INSUMOS AGROPECURIOS X INSUMOS AGROPECURIOS RAES E ADUBOS XI INTERNET XII MQUINAS, APARELHOS EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS XIII MQUINAS E IMPLEMENTOS AGRCOLAS XIV SEMENTES

APNDICE VII (ANEXO I, ART. 2 XII) MQUINAS, APARELHOS E EQUIPAMENTOS

INDUSTRIAIS APNDICE VIII (ANEXO I, ART. 2 XIII) MQUINAS E IMPLEMENTOS AGRCOLAS

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DECRETO N 4.335-E DE 03 DE AGOSTO DE 2001. (Publicado no D.O. E, n 148 de 03/08/01.) Alterado pelo Decreto n 4.505-E, de 26 de dezembro de 2001. Publicado no D.O.E. n 241, de 27/12/2001. Alterado pelo Decreto n 4.519-E, de 02 de janeiro de 2002. Publicado no D.O.E. n 3, de 4/1/2002. Alterado pelo Decreto n 4.543-E, de 31 de janeiro de 2002. Publicado no D.O.E. n 25, de 5/2/2002. Alterado pelo Decreto n 4.556-E, de 30 de janeiro de 2002. Publicado no D.O.E. n 31, de 15/2/2002. Alterado pelo Decreto n 4.616-E, de 28 de fevereiro de 2002. Publicado no D.O.E. n 41, de 1/3/2002. Alterado pelo Decreto n 4.617-E, de 28 de fevereiro de 2002. Publicado no D.O.E. n 41, de 1/3/2002. Alterado pelo Decreto n 4.679-E, de 04 de abril de 2002. Publicado no D.O.E. n 064, de 05/4/2002. Alterado pelo Decreto n 4.810-E, de 10 de junho de 2002. Publicado no D.O. E n 108, de 10/06/2002. Alterado pelo Decreto n 4.824-E, de 17 de junho de 2002. Publicado no D.O. E n 113, de 17/06/2002. Alterado pelo Decreto n 4.955-E, de 02 de setembro de 2002. Publicado no D.O. E, n 168, de 03/09/2002. Alterado pelo Decreto n 4.964-E, de 06 de setembro de 2002. Publicado no D.O. E n 171, de 06/09/2002. Alterado pelo Decreto n 5.491-E, de 25 de setembro de 2003. Publicado no D.O. E, n 182, de 25/09/2003. Alterado pelo Decreto n 5.499-E, de 30 de setembro de 2003. Publicado no D.O. E, n 185, de 30/09/2003. Alterado pelo Decreto n 5.547-E, de 25 de novembro de 2003. Publicado no D.O. E, n 225, de 26/11/2003. Alterado pelo Decreto n 5.735-E, de 28 de abril de 2004. Publicado no D.O. E, n 077, de 28/04/2004. Alterado pelo Decreto n 5.941-E, de 31 de agosto de 2004, Publicado no D.O. E, n 164, de 01/09/2004. Alterado pelo Decreto n 5.989-E, de 07 de outubro de 2004, Publicado no D.O. E, n 188, de 08/10/2004. Alterado pelo Decreto n 6.147-E, de 31 de dezembro de 2004, Publicado no D.O. E, n 002, de 04/01/2005. Alterado pelo Decreto n 6.228-E, de 10 de maro de 2005, Publicado no D.O. E, n 048, de 14/03/2005. Alterado pelo Decreto n 6.408-E, de 01 de junho de 2005, Publicado no D.O. E, n 102, de 03/06/2005. Alterado pelo Decreto n 6.458-E, de 27 de junho de 2005, Publicado no D.O. E, n 118, de 27/06/2005. Alterado pelo Decreto n 6.618-E, de 08 de setembro de 2005, Publicado no D.O. E, n 170, de 09/09/2005. Alterado pelo Decreto n 6.631-E, de 21 de setembro de 2005, Publicado no D.O. E, n 179, de 21/09/2005. Alterado pelo Decreto n 6.652-E, de 27 de setembro de 2005. Publicado no D.O. E, n 184, de 29/09/2005. Alterado pelo Decreto n 6.746-E, de 14 de novembro de 2005. Publicado no D.O. E, n 214, de 17/11/2005. Alterado pelo Decreto n 6.827-E, de 21 de dezembro de 2005. Publicado no D.O. E, n 238, de 22/12/2005. Alterado pelo Decreto n 6.855-E, de 12 de janeiro de 2006. Publicado no D.O. E, n 254, de 13/01/2006. Alterado pelo Decreto n 6.856-E, de 12 de janeiro de 2006. Publicado no D.O. E, n 254, de 13/01/2006. Alterado pelo Decreto n 6.916-E, de 22 de fevereiro de 2006. Publicado no D.O. E, n 283, de 24/02/2006. Alterado pelo Decreto n 6.935-E, de 06 de maro de 2006. Publicado no D.O. E, n 288, de 07/03/2006. Alterado pelo Decreto n 7.012-E, de 30 de maro de 2006. Publicado no D.O. E, n 309, de 05/04/2006. Alterado pelo Decreto n 7.102-E, de 12 de maio de 2006. Publicado no D.O. E, n 333, de 15/05/2006. Alterado pelo Decreto n 7.319-E, de 15 de agosto de 2006. Publicado no D.O. E, n 398, de 16/08/2006. Alterado pelo Decreto n 7.508-E, de 09 de novembro de 2006. Publicado no D.O. E, n 454, de 10/11/2006. Alterado pelo Decreto n 7.550-E, de 29 de novembro de 2006. Publicado no D.O. E, n 466, de 29/11/2006. Alterado pelo Decreto n 7.733-E, de 01 de maro de 2007. Publicado no D.O. E, n 529, de 02/03/2007. Alterado pelo Decreto n 7.764-E, de 14 de maro de 2007. Publicado no D.O. E, n 538, de 15/03/2007. Alterado pelo Decreto n 7.810-E, de 26 de maro de 2007. Publicado no D.O. E, n 546, de 27/03/2007. Alterado pelo Decreto n 7.980-E, de 31 de maio de 2007. Publicado no D.O. E, n 591, de 01/06/2007. Alterado pelo Decreto n 8.067-E, de 28 de junho de 2007. Publicado no D.O. E, n 609, de 28/06/2007. Alterado pelo Decreto n 8.068-E, de 28 de junho de 2007. Publicado no D.O. E, n 609, de 28/06/2007. Alterado pelo Decreto n 8.184-E, de 1 de agosto de 2007. Publicado no D.O. E, n 632, de 02/08/2007. Alterado pelo Decreto n 8.406-E, de 29 de outubro de 2007. Publicado no D.O. E, n 691, de 29/10/2007. Alterado pelo Decreto n 8.504-E, de 30 de novembro de 2007. Publicado no D.O. E, n 713, de 03/12/2007. Alterado pelo Decreto n 8.643-E, de 1 de fevereiro de 2008. Publicado no D.O. E, n 753, de 06/02/2008. Alterado pelo Decreto n 8.898-E, de 25 de abril de 2008. Publicado no D.O. E, n 809, de 29/04/2008. Alterado pelo Decreto n 9.085-E, de 25 de junho de 2008. Publicado no D.O. E, n 846, de 25/06/2008. Alterado pelo Decreto n 9.098-E, de 27 de junho de 2008. Publicado no D.O. E, n 849, de 30/06/2008. Alterado pelo Decreto n 9.175-E, de 18 de julho de 2008. Publicado no D.O. E, n 862, de 18/07/2008. Alterado pelo Decreto n 9.207-E, de 01 de agosto de 2008. Publicado no D.O. E, n 872, de 01/08/2008. Alterado pelo Decreto n 9.218-E, de 06 de agosto de 2008. Publicado no D.O. E, n 876, de 07/08/2008. Alterado pelo Decreto n 9.408-E, de 01 de outubro de 2008. Publicado no D.O. E, n 915, de 01/10/2008. Alterado pelo Decreto n 9.5-E, de 25 de novembro de 2008. Publicado no D.O. E, n 954, de 27/11/2008. Alterado pelo Decreto n 9.601-E, de 03 de dezembro de 2008. Publicado no D.O. E, n 959, de 04/12/2008. Alterado pelo Decreto n 9.692-E, de 13 de janeiro de 2009. Publicado no D.O. E, n 983, de 14/01/2009. Alterado pelo Decreto n 9.700-E, de 26 de janeiro de 2009. Publicado no D.O. E, n 991, de 27/01/2009. Alterado pelo Decreto n 9.757-E, de 17 de fevereiro de 2009. Publicado no D.O. E, n 1007, de 18/02/2009. Alterado pelo Decreto n 9.894-E, de 24 de maro de 2009. Publicado no D.O. E, n 1030, de 25/03/2009. Alterado pelo Decreto n 10.031-E, de 05 de maio de 2009. Publicado no D.O. E, n 1056, de 06/05/2009. Alterado pelo Decreto n 10.041-E, de 05 de maio de 2009. Publicado no D.O. E, n 1056, de 06/05/2009. Alterado pelo Decreto n 10.152-E, de 27 de maio de 2009. Publicado no D.O. E, n 1078, de 05/06/2009. Alterado pelo Decreto n 10.125-E, de 23 de junho de 2009. Publicado no D.O. E, n 1089, de 24/06/2009. Alterado pelo Decreto n 10.284-E, de 15 de julho de 2009. Publicado no D.O. E, n 1102, de 16/07/2009. Alterado pelo Decreto n 10.324-E, de 24 de julho de 2009. Publicado no D.O. E, n 1110, de 28/07/2009. Alterado pelo Decreto n 10.361-E, de 12 de agosto de 2009. Publicado no D.O. E, n 1122, de 13/08/2009. Alterado pelo Decreto n 10.401-E, de 24 de agosto de 2009. Publicado no D.O. E, n 1130, de 25/08/2009. Alterado pelo Decreto n 10.488-E, de 23 de setembro de 2009. Publicado no D.O. E, n 1153, de 28/09/2009.

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Alterado pelo Decreto n 10.551-E, de 15 de outubro de 2009. Publicado no D.O. E, n 1165, de 16/10/2009. Revogado pelo Decreto 10.578/09. Alterado pelo Decreto n 10.579-E, de 23 de outubro de 2009. Publicado no D.O. E, n 1171, de 26/10/2009. Alterado pelo Decreto n 10.685-E, de 23 de novembro de 2009. Publicado no D.O. E, n 1190, de 24/11/2009. Alterado pelo Decreto n 10.884-E, de 26 de janeiro de 2010. Publicado no D.O. E, n 1231, de 27/01/2010. Alterado pelo Decreto n 11.232-E, de 16 de abril de 2010. Publicado no D.O. E, n 1285, de 19/04/2010. Alterado pelo Decreto n 11.495-E, de 11 de junho de 2010. Publicado no D.O. E, n 1322, de 14/06/2010. Alterado pelo Decreto n 11.549-E, de 24 de junho de 2010. Publicado no D.O. E, n 1332, de 28/06/2010. Alterado pelo Decreto n 11.747-E, de 23 de agosto de 2010. Publicado no D.O. E, n 1371, de 24/08/2010. Alterado pelo Decreto n 12.192-E, de 20 de dezembro de 2010. Publicado no D.O. E, n 1446, de 20/12/2010. Alterado pelo Decreto n 12.365-E, de 17 de fevereiro de 2011. Publicado no D.O. E, n 1487, de 17/02/2011. Alterado pelo Decreto n 12.923-E, de 28 de junho de 2011. Publicado no D.O. E, n 1575, de 30/06/2011. Alterado pelo Decreto n 13.053-E, de 29 de julho de 2011. Publicado no D.O. E, n 1597, de 01/08/2011. Alterado pelo Decreto n 13.224-E, de 09 de setembro de 2011. Publicado no D.O. E, n 1627, de 13/09/2011. Alterado pelo Decreto n 13.599-E, de 30 de dezembro de 2011. Publicado no D.O. E, n 1700, de 02/01/2012. Alterado pelo Decreto n 13.713-E, de 17 de fevereiro de 2012. Publicado no D.O. E, n 1734, de 22/02/2012. Consolidado ate o Decreto n 13.864-E, de 22 de maro de 2012. Publicado no D.O. E, n 1756, de 23/03/2012.

Consolidao e regulamentao da legislao pertinente ao Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e sobre Prestao de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao - ICMS e da outras providencias.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RORAIMA, no uso das atribuio que lhe confere

o artigo 62, III DA Constituio do Estado de Roraima e tendo em vista o disposto no artigo 178, da Lei n. 059, de 28 de dezembro de 1993,

DECRETA:

Art. 1 Fica Consolidada a legislao pertinente ao Imposto sobre Operaes Relativas a Circulao de Mercadorias e sobre a Prestao de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Cominao - ICMS, de que trata a Lei n. 59/93 e suas alteraes supervenientes;

Art. 2 Este Decreto entre em vigor no 1 dia do segundo ms subseqente ao da sua publicao, revogando-se a partir desta data, as disposies contrarias, especialmente o Decreto n 711, de 05 de abril de 1994.

Palcio Senador Hlio Campos - RR, 03 de agosto de 2001.

NEUDO RIBEIRO CAMPOS Governador do Estado de Roraima

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CONSOLIDAO E REGULAMENTAO DA LEGISLAO PERTINENTE AO IMPOSTO SOBRE OPERAES RELATIVAS CIRCULAO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAO DE SERVIOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAO.

LIVRO I PARTE GERAL

TTULO I

DA OBRIGAO TRIBUTRIA PRINCIPAL

CAPTULO I DO IMPOSTO

SEO I

Das Hipteses de Incidncia

Art. 1. O Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e sobre as Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao ICMS, incide sobre:

I operaes relativas circulao de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentao e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;

II prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias e valores;

III prestaes onerosas de servios de comunicao, por qualquer meio, inclusive a gerao, a emisso, a recepo, a transmisso, a retransmisso, a repetio e a ampliao de comunicao de qualquer natureza;

IV fornecimento de mercadorias com prestao de servios: a) no compreendidos na competncia tributria dos Municpios; b) compreendidos na competncia tributria dos Municpios e com indicao expressa de

incidncia do imposto de competncia estadual, como definido em lei complementar;

V - sobre a entrada de mercadorias ou bens importados do exterior, por pessoa fsica ou jurdica, ainda que no seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade; (redao dada pelo Decreto n 5.989-E de 07/10/04)

Redao Anterior V entrada de mercadoria importada do exterior, por pessoa fsica ou jurdica, ainda quando se tratar de bem destinado a consumo ou ativo permanente do estabelecimento;

VI servios prestados no exterior ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior; VII entrada, neste Estado, de petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis lquidos e

gasosos dele derivados, e de energia eltrica quando no destinados comercializao ou industrializao;

VIII ulterior transmisso de propriedade de mercadorias ou bens que, tendo transitado pelo estabelecimento transmitente, deste tenha sado sem pagamento do imposto em decorrncia de operaes no tributadas.

IX venda do bem ao arrendatrio, na operao de arrendamento mercantil; X entrada, neste Estado, decorrente de operao interestadual de: a) mercadorias sujeitas ao regime antecipado do ICMS; b) servios, mercadorias ou bens destinados a contribuintes do ICMS, para serem

utilizados, consumidos ou incorporados ao ativo permanente.

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SEO II Do Momento da Ocorrncia do Fato Gerador

Art. 2. Ocorre o fato gerador do ICMS no momento: I da sada, a qualquer ttulo, de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que

para outro do mesmo titular; II do fornecimento de alimentao, bebidas e outras mercadorias, includos os servios

prestados, por qualquer estabelecimento; III da transmisso, a terceiro, de mercadoria depositada em armazm geral ou depsito

fechado, no Estado do transmitente; IV da transmisso de propriedade de mercadoria, ou de ttulo que a represente, quando a

mercadoria no tiver transitado pelo estabelecimento transmitente; V do incio da prestao de servios de transporte interestadual e intermunicipal, por

qualquer via; VI do ato final do transporte iniciado no exterior; VII das prestaes onerosas de servios de comunicao, feita por qualquer meio,

inclusive a gerao, a emisso, a recepo, a transmisso, a retransmisso, a repetio e a ampliao de comunicao de qualquer natureza;

VIII do fornecimento de mercadoria com prestao de servios: a) no compreendidos na competncia tributria dos Municpios; b) compreendidos na competncia tributria dos Municpios com indicao expressa de

incidncia do ICMS, como definida em lei complementar;

IX do desembarao aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior; (redao dada pelo Decreto n. 5.989-E de 07/10/04)

Redao Anterior IX do desembarao aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior por pessoa fsica ou jurdica;

X do recebimento, pelo destinatrio, de servio prestado ou iniciado no exterior; XI da aquisio em licitao pblica de mercadoria ou bem importados do exterior

apreendidos ou abandonados; XII da entrada, no territrio deste Estado, de lubrificantes e combustveis lquidos e

gasosos derivados de petrleo e energia eltrica, quando no destinados comercializao ou industrializao;

XIII da entrada, no estabelecimento de contribuinte, de bens oriundos de outra unidade da Federao, destinados a consumo ou ao ativo permanente;

XIV da utilizao, por contribuinte, de servio cuja prestao se tenha iniciada em outra unidade da Federao e no esteja vinculada a operao ou prestao subseqente;

XV do encerramento das atividades, em relao s mercadorias existentes em estoque; XVI da aquisio ou arrematao em leilo, de mercadorias, novas ou usadas,

promovidas pelo poder pblico; XVII da contratao, por contribuinte, de servio a ser prestado por transportador

autnomo, para efeito de exigncia do imposto por substituio ou antecipao tributria; XVIII da entrada no Estado, de mercadoria ou bem, para efeito de exigncia do imposto

por substituio ou antecipao tributria; 1. Na hiptese do inciso VII, quando o servio for prestado mediante pagamento em

ficha, carto ou assemelhados, considera-se ocorrido o fato gerador do imposto quando do fornecimento desses instrumentos ao usurio;

2. Na hiptese do inciso IX, aps o desembarao aduaneiro, a entrega, pelo depositrio da mercadoria ou bem importados do exterior dever ser autorizada pelo rgo responsvel pelo seu desembarao que, salvo disposio em contrrio, somente se far mediante a exibio do comprovante de pagamento do ICMS.

3. So irrelevantes para a caracterizao do fato gerador:

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I a natureza jurdica das operaes de que resultem as situaes previstas neste artigo; II o ttulo jurdico pelo qual a mercadoria, sada ou consumida no estabelecimento, tenha

estado na posse do respectivo titular; III o ttulo jurdico pelo qual o bem, utilizado para prestao do servio, tenha estado na

posse do prestador; IV a validade jurdica do ato praticado e os efeitos dos fatos efetivamente ocorridos; 4. Equipara-se sada: I o consumo ou integrao ao ativo fixo de mercadoria produzida pelo prprio

estabelecimento ou adquirida para industrializao ou comercializao; II a transmisso de propriedade de mercadoria, quando esta no transitar pelo

estabelecimento do transmitente; III a ulterior transmisso de propriedade da mercadoria que tendo transitado pelo

estabelecimento transmitente, deste tenha sado sem pagamento do imposto em decorrncia de operaes no tributadas.

5. Para os efeitos de incidncia do imposto considera-se: I sada do estabelecimento, a mercadoria constante do estoque final na data do

encerramento de suas atividades; II sada do estabelecimento do importador, do arrematante ou do adquirente em licitao

realizada pelo Poder Pblico, neste Estado, a mercadoria estrangeira sada da repartio aduaneira com destino a estabelecimento diverso daquele que a tenha importado, arrematado ou adquirido;

III sada do estabelecimento depositante, localizado neste Estado, a mercadoria remetida para armazm geral ou para depsito fechado do prprio contribuinte e entregue, real ou simbolicamente, a estabelecimento diverso daquele que a tenha depositado;

IV sada do estabelecimento do autor da encomenda, dentro do Estado, a mercadoria que, pelo estabelecimento executor da industrializao, for remetida diretamente a terceiros adquirentes ou estabelecimento diferente daquele que a tiver mandado industrializar, salvo se para novas etapas de industrializao, nos casos previstos neste Regulamento;

V sada do estabelecimento que promoveu o abate, de carne e todos os produtos e subprodutos resultantes do gado, quando abatido em estabelecimento de terceiros;

VI sada do estabelecimento remetente, a reintroduo no mercado interno das mercadorias sadas com destino aos estabelecimentos das empresas comerciais situadas no Estado, que operem exclusivamente no comrcio de exportao e dos armazns alfandegados e entrepostos aduaneiros, excetuado, a hiptese de retorno das mercadorias para o estabelecimento de origem;

VII sada do estabelecimento remetente, as mercadorias destinadas a demonstrao, dentro do Estado, que no retornarem ao estabelecimento de origem, dentro do prazo estabelecido para o retorno.

6 Na hiptese de entrega de mercadorias ou bens importados do exterior antes do desembarao aduaneiro, considera-se ocorrido o fato gerador neste momento, devendo a autoridade responsvel, salvo disposio em contrrio, exigir a comprovao do pagamento. (fica acrescentado pelo Decreto n 5.989-E de 07/10/04)

Art. 3. Para os efeitos deste Regulamento considera-se mercadoria, qualquer bem mvel, novo ou usado, inclusive energia eltrica, combustveis lquidos e gasosos, lubrificantes, substncias minerais e semoventes.

SEO III Da No Incidncia

Art. 4. O imposto no incide sobre: I operao com livros, jornais, peridicos e o papel destinado sua impresso,

excetuados os livros em branco ou simplesmente pautados, bem como os utilizados para escriturao de qualquer natureza, agendas e similares;

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II operaes e prestaes que destinem ao exterior, mercadorias, inclusive produtos primrios e produtos industrializados, ainda que semi-elaborados, ou servios utilizados para realizar a exportao;

III operaes interestaduais com energia eltrica e petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos dele derivados, quando destinados industrializao ou comercializao;

IV operaes com ouro, quando considerado ativo financeiro ou instrumento cambial,

desde a sua extrao, em qualquer estado de pureza, bruto ou refinado, quando destinado ao mercado financeiro ou execuo da poltica cambial do Pas, em operaes realizadas com a intervenincia de instituies integrantes do Sistema Financeiro Nacional, na forma e nas condies autorizadas pelo Banco Central do Brasil;

V operaes de remessa e retorno de mercadorias ou bens utilizados pelo prprio autor da sada, de servio de qualquer natureza definido em lei complementar como sujeito ao Imposto Sobre Servios, de competncia dos Municpios, ressalvadas as hipteses previstas na referida lei;

VI operaes de transformao de sociedades e as operaes decorrentes da transferncia de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espcie, no alcanadas as hipteses de baixa cadastral;

VII operaes decorrentes de alienao fiduciria em garantia, inclusive a operao efetuada pelo credor em decorrncia do inadimplemento do devedor;

VIII operaes de arrendamento mercantil e comodato no compreendida a venda do bem;

IX operaes de qualquer natureza decorrentes de transferncia de bens mveis salvados de sinistros para companhias seguradoras;

X operaes de remessa de mercadoria destinada a armazm geral ou depsito fechado e de retorno ao estabelecimento remetente, quando situados neste Estado;

XI sada ou fornecimento de gua natural, potvel, proveniente de servios pblicos de captao, tratamento e distribuio para rede centralizada ou descentralizada, inclusive por empresas concessionrias ou permissionrias;

XII operaes de incorporao ao ativo permanente de pessoas jurdicas, de veculos, mquinas, equipamentos, instalaes, mveis e utenslios, desde que em pagamento de capital social subscrito;

XIII abate de bovino, suno, caprino e ovino, quando realizado por pecuaristas, para consumo prprio, em quantidade compatvel para tal, observado o disposto no 2;

XIV operaes de sada de impressos personalizados produzidos por encomenda direta do consumidor final, inclusive faixas, cartazes, painis, folders e adesivos, desde que no comercializados;

XV operaes decorrentes de alienao fiduciria em garantia, bem como sobre a operao posterior ao vencimento do respectivo contrato de financiamento efetuada pelo credor fiducirio em razo do inadimplemento do devedor;

XVI sada de mercadoria pertencente a terceiros, de estabelecimentos de empresa de transporte ou de depsito, por conta e ordem desta, ressalvados os casos de incidncia do imposto sobre a prestao de servios de transporte interestadual e intermunicipal.

XVII operaes de entrada de mquinas ou equipamentos destinados ao ativo permanente de estabelecimento agropecurio ou industrial, para utilizao direta e exclusivamente no seu processo produtivo, de procedncia nacional ou estrangeira, bem como, suas partes e peas. (fica acrescentado pelo Decreto n 10.152-E de 27/05/09)

XVIII operaes internas realizadas por produtor rural, com produtos de sua prpria produo, em estado natural, exceto gado; (acrescentado pelo Decreto n 11.495-E de 11/06/10)

XIX prestaes de servios de transporte intermunicipal dos produtos mencionados no inciso XVIII, inclusive gado. (acrescentado pelo Decreto n 11.495-E de 11/06/10)

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1. Para os efeitos do inciso XIV, consideram-se impressos personalizados, os papis ou formulrios cuja impresso inclua o nome, firma, razo social ou marca de indstria, de comrcio ou de servio (monogramas, smbolos, logotipos e demais sinais distintivos para uso ou consumo exclusivo do prprio encomendante).

2. As operaes realizadas com amparo no inciso XIII dependero de prvia autorizao das Secretarias de Estado da Agricultura e da Fazenda, e no sero permitidas em quantidade superior a uma rs por ms, no caso de gado bovino, e de uma por semana, nos demais casos.

3. Equipara-se s operaes de que trata o inciso II, a sada de mercadoria realizada com o fim especfico de exportao para o exterior destinada a:

I empresa comercial exportadora, inclusive trading ou outro estabelecimento da mesma empresa, desde que devidamente habilitado junto a rgo competente para operar na condio de exportador;

II armazm alfandegado ou entreposto aduaneiro; III consrcio de exportadores; IV consrcio de fabricantes formado para fins de exportao. 4. Para os efeitos do inciso II, considera-se industrializao qualquer operao que

modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentao ou a finalidade do produto ou o aperfeioe para consumo, tal como:

I - a que, executada sobre matria-prima ou produto intermedirio, resulte na obteno de espcie nova (transformao);

II - que importe em modificao, aperfeioamento ou, de qualquer forma, alterao do funcionamento, da utilizao, do acabamento ou da aparncia do produto (beneficiamento);

III - que consista na reunio de produtos, peas ou partes e de que resulte um novo produto ou unidade autnoma (montagem);

IV - a que importe em alterao da apresentao do produto pela colocao de embalagem, ainda que em substituio original, salvo quando a embalagem aplicada destinar-se apenas ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento);

V - que, executada sobre o produto usado ou partes remanescentes de produto deteriorado ou inutilizado, o renove ou restaure para utilizao (renovao ou recondicionamento).

5 Equipara-se s operaes de que trata o inciso XVIII, a sada de mercadoria realizada por estabelecimento associativo ou cooperativo de que faa parte o produtor, bem como a sada de mercadoria remetida por estabelecimento de cooperativa de produtores agropecurios para outro estabelecimento da prpria cooperativa, de cooperativa central, ou de federao de cooperativa de que a cooperativa remetente faa parte. (acrescentado pelo Decreto n 11.495-E de 11/06/10)

SEO IV Da Iseno

Art. 5. As isenes ou quaisquer outros incentivos ou benefcios fiscais sero concedidos ou revogados nos termos fixados em convnios celebrados entre os Estados e o Distrito Federal.

1. Quando a iseno depender de requisito a ser preenchido e no sendo este cumprido, o imposto ser considerado devido a partir do momento em que tenha ocorrido a operao ou prestao, e seu recolhimento far-se- com multa e demais acrscimos legais, que sero devidos a partir do vencimento do prazo em que o imposto deveria ser recolhido, caso a operao ou prestao no fosse efetuada com o benefcio fiscal.

2. A iseno, salvo determinao em contrrio da legislao: I no implicar crdito para compensao com o montante devido nas operaes e

prestaes seguintes; II acarretar a anulao do crdito relativo s operaes e prestaes anteriores; III no extensiva s obrigaes acessrias relacionadas com a obrigao principal

alcanada pela exonerao fiscal.

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3. Nos casos em que a iseno for concedida por despacho da autoridade fazendria, esta no gera direito adquirido, devendo a concesso ser revogada de ofcio sempre que se apure que o beneficirio no satisfazia ou deixou de satisfazer as condies, ou no cumprira ou deixou de cumprir os requisitos para sua concesso, hiptese em que ser cobrado o ICMS com os acrscimos legais:

I com imposio da penalidade cabvel, nos casos de dolo, fraude ou simulao do beneficiado, ou de terceiro em benefcio daquele;

II sem imposio de penalidades nos demais casos. 4. As isenes, incentivos e benefcios fiscais em vigor neste Estado so as constantes do

Anexo I deste Regulamento.

SEO V Do Diferimento e da Suspenso

Subseo I

Do Diferimento

Art. 6. Entende-se por diferimento o processo pelo qual o recolhimento do ICMS devido em determinada operao ou prestao transferido para etapas posteriores de sua circulao ou execuo.

1. Ocorrendo o diferimento, atribuir-se- responsabilidade pelo pagamento do ICMS diferido ao adquirente ou destinatrio da mercadoria ou ao tomador do servio.

2. Salvo disposio em contrrio, encerrada a etapa do diferimento, o ICMS ser exigido ainda que a operao ou a prestao que encerra essa fase no esteja sujeita ao pagamento do ICMS, exceto nas sadas de mercadorias em operaes de exportao para o exterior.

3. O diferimento no exclui a responsabilidade supletiva do contribuinte remetente, no caso de descumprimento da obrigao pelo contribuinte destinatrio.

Art. 7. O imposto ser diferido, nas operaes internas, com: I produto agropecurio em estado natural; (Revogado pelo Decreto n 11.495-E de 11/06/10) II gado bovino, bufalino, equdeo, caprino, ovino e suno do estabelecimento produtor; III cassiterita, ouro e diamante do estabelecimento extrator; IV sarrafo, lenha e argila destinados fabricao de artefatos de cermica; V mercadoria remetida por estabelecimento de produtor agropecurio para estabelecimento de

cooperativa de que faa parte o produtor; (Revogado pelo Decreto n 11.495-E de 11/06/10) VI mercadoria remetida por estabelecimento de cooperativa de produtores agropecurios para

outro estabelecimento da prpria cooperativa, de cooperativa central, ou de federao de cooperativa de que a cooperativa remetente faa parte; (Revogado pelo Decreto n 11.495-E de 11/06/10)

VII transferncias de estoque de mercadorias de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte, no Estado, em virtude de baixa;

VIII sucata, confirme definida no artigo 570; IX outros produtos que vierem a ser definidos pela legislao. Art. 8. Ressalvado os casos especficos, considera-se encerrada a fase de diferimento nas

seguintes hipteses: I nas sadas: a) para consumo final; b) para o exterior; c) para outra unidade da Federao; d) para vendedor ambulante; e) de estabelecimento industrial; f) isentas; II nas entradas:

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a) no estabelecimento comercial; b) no estabelecimento de microempresa.

Pargrafo nico. Nas hipteses mencionadas nos incisos V e VI do artigo anterior, considera-se encerrado o diferimento nas sadas da cooperativa, cooperativa central, ou federao de cooperativa para: I estabelecimento comercial ou industrial; II o exterior; III a Companhia Nacional de Abastecimento CONAB. (Revogado pelo Decreto n 11.495-E de 11/06/10)

Art. 9. Para efeito de encerramento da fase de diferimento previsto na alnea a do inciso

I do artigo anterior, considera-se como sada para o consumo final a que destina o produto para: I uso ou consumo do adquirente; II restaurante, hotel, penso e estabelecimento similar; III clube, hospital, escola, cooperativa de consumo e associao; IV empresa de construo civil e de outras semelhantes. Art. 10. Interrompe o diferimento a ocorrncia de qualquer fato que altere o curso da

operao subordinada a esse regime, antes de encerrada a etapa de diferimento. Art. 11. Na hiptese do artigo anterior, a responsabilidade pelo recolhimento do ICMS

diferido, fica atribuda ao contribuinte em cujo estabelecimento ocorra a interrupo. Art. 12. O Secretrio de Estado da Fazenda poder baixar Portaria especificando outros

produtos sujeitos ao regime de diferimento nas operaes internas. Art. 13. O pagamento do imposto diferido poder ser dispensado, nas hipteses

estabelecidas em convnios celebrados entre os Estados e o Distrito Federal.

Subseo II

Da Suspenso

Art. 14. Ocorre a suspenso no caso em que a incidncia do imposto fique condicionada a evento futuro, na forma estabelecida em convnio celebrado nos termos da legislao.

Art. 15. Sem prejuzo de outras hipteses, so efetuadas com suspenso do imposto a sada:

I para fins de conserto ou reparo, de mercadorias adquiridas ou produzidas para comercializao ou industrializao, com destino a estabelecimento do mesmo titular ou de terceiro;

II para industrializao, de matrias-primas, produtos intermedirios e material de embalagem ou acondicionamento, adquiridos para emprego na industrializao de produtos a serem comercializados com destino a estabelecimento do mesmo titular ou de terceiro;

III para fins de demonstrao, mostrurio, exposio, teste e treinamento, quando o destinatrio estiver localizado neste Estado, for contribuinte do imposto, e o seu retorno se faa dentro dos prazos previstos nos 1 e 2 do art. 704-H. (redao dada pelo Decreto n. 9.408-E de 01/10/08)

Redao anterior III para fins de demonstrao, mostrurio, teste e exposio quando o destinatrio estiver localizado neste Estado, for contribuinte do imposto e o seu retorno se faa dentro do prazo de 120 (cento e vinte) dias contados da data da respectiva sada;

IV de obra de arte, quando destinada exposio, desde que retorne ao estabelecimento

de origem no prazo de 90 (noventa) dias contados da data da sada; V de mercadoria, promovida por rgo da administrao pblica, empresas pblicas,

sociedade de economia mista ou empresas concessionrias de servios pblicos, para fins de industrializao, desde que o produto industrializado retorne, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias,

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prorrogvel por igual perodo, ao rgo ou empresa remetente e desde que a remessa seja acobertada por Nota Fiscal ou documento autorizado em regime especial;

VI de mercadoria com destino a exposio ou feiras, para fins exclusivo de demonstrao ao pblico, dentro do Estado, desde que retorne no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da sada da mercadoria do estabelecimento do remetente;

VII de gado destinado exposio em outro Estado, mediante depsito da importncia correspondente ao valor do imposto, observado o disposto no 3 do artigo 612.

1. Nas hipteses dos incisos I e II deste artigo, a suspenso condicionada ao retorno efetivo das mercadorias consertadas, reparadas ou industrializadas ao estabelecimento de origem, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, contados da data da sada, podendo ser prorrogado, por igual perodo a critrio do chefe da repartio fazendria do domiclio do contribuinte.

2. Salvo disposio em contrrio, a suspenso a que se refere os incisos I e II deste artigo, no se aplica s sadas de sucatas e de produtos primrios de origem animal ou vegetal.

3 A suspenso aplicvel operao com determinada mercadoria no alcana a prestao de servio de transporte com ela relacionada. (fica acrescentado pelo Decreto n 9.408-E de 01/10/08)

Art. 16. Quando no configuradas as condies ou requisitos que legitimarem a suspenso prevista no artigo anterior, o imposto ser exigido com base na data da sada da mercadoria, sem prejuzo das cominaes legais cabveis.

CAPTULO II DO LOCAL DA OPERAO E DA PRESTAO

Art. 17. O local da operao ou da prestao, para os efeitos da cobrana do imposto e

definio do estabelecimento responsvel, : I tratando-se de mercadoria ou bem: a) o do estabelecimento onde se encontre, no momento da ocorrncia do fato gerador; b) onde se encontre, quando em situao irregular pela falta de documentao fiscal ou

quando acompanhado de documentao inidnea; c) o do estabelecimento que transfira a propriedade ou o ttulo que a represente, de

mercadoria por ele adquirida no Pas e que por ele no tenha transitado; d) importado do exterior, o do estabelecimento onde ocorra a entrada fsica ou o domiclio

do adquirente, quando no estabelecido; e) aquele onde seja realizada a licitao, no caso de arrematao de mercadoria importada

do exterior e apreendida; f) o do Estado onde estiver localizado o adquirente, inclusive consumidor final nas

operaes interestaduais com energia eltrica e petrleo, lubrificantes e combustveis dele derivados, quando no destinados industrializao ou comercializao;

g) o do Estado onde o ouro tenha sido extrado, quando no considerado como ativo financeiro ou instrumento cambial;

h) o de desembarque do produto, na hiptese de captura de peixes, crustceos e moluscos; i) o do estabelecimento do adquirente na entrada de mercadoria ou bem oriundo de outra

unidade da Federao, destinado a consumo ou ativo permanente; j) onde seja realizado o leilo ou a arrematao de mercadorias ou bens novos ou usados

promovidos pelo poder pblico; II tratando-se de prestao de servios de transporte: a) onde tenha incio a prestao; b) onde se encontre o transportador, quando em situao irregular pela falta de

documentao fiscal ou quando acompanhada de documentao inidnea; c) o do estabelecimento destinatrio, na hiptese de utilizao, por contribuinte, de servio

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cuja prestao se tenha iniciada em outro Estado e no esteja vinculada operao ou prestao subseqente alcanada pela incidncia do imposto;

III tratando-se de prestao onerosa de servio de comunicao: a) o da prestao de servio de radiodifuso sonora e de som e imagem, assim entendido o

da gerao, emisso, transmisso e retransmisso, repetio, ampliao e recepo; b) o do estabelecimento da concessionria ou da permissionria que fornea ficha, carto,

ou assemelhados com que o servio pago; c) o do estabelecimento ou domiclio do tomador do servio, quando prestado por meio de

satlite; d) onde seja cobrado o servio, nos demais casos; IV tratando-se de servios prestados ou iniciados no exterior, o do estabelecimento ou do

domiclio do destinatrio; V o do estabelecimento do contribuinte que no comprove a sada da mercadoria com

destino outra unidade da Federao ou para o exterior; VI o do estabelecimento do depositante, na sada de mercadoria remetida para armazm

geral ou para depsito fechado do prprio contribuinte, neste Estado, salvo se para retornar ao estabelecimento do remetente;

1. Na hiptese do inciso III do caput deste artigo, tratando-se de servios no medidos, que envolvam localidades situadas em diferentes unidades da Federao e cujo preo seja cobrado por perodos definidos, o imposto devido ser recolhido em partes iguais para as unidades da Federao onde estiverem localizados o prestador e o tomador.

2. O disposto na alnea c do inciso I, no se aplica s mercadorias recebidas em regime de depsito de contribuinte de unidade da Federao que no a do depositrio.

3. Para os efeitos da alnea g do inciso I, o ouro, quando definido como ativo financeiro ou instrumento cambial, deve ter sua origem identificada.

CAPTULO III DA SUJEIO PASSIVA

SEO I Do Contribuinte

Art. 18. Contribuinte qualquer pessoa fsica ou jurdica, que realize, com habitualidade

ou em volume que caracterize intuito comercial, operaes de circulao de mercadorias ou prestao de servios de transporte interestadual e intermunicipal, e de comunicao, ainda que as operaes e as prestaes se iniciem no exterior.

1. Incluem-se entre os contribuintes do imposto: I o industrial, o produtor, o extrator, o comerciante, o gerador e o importador; II a cooperativa; III a instituio financeira e a seguradora; IV a sociedade civil de fim econmico; V a sociedade civil de fim no econmico que explore estabelecimento de extrao de

substncia mineral ou fssil, de produo agropecuria, industrial ou que comercialize mercadoria para esse fim adquirida ou produzida, bem como servios de transporte e de comunicao;

VI os rgos da administrao pblica, as entidades da administrao indireta e as fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico, que vendam, ainda que apenas a um comprador de determinada categoria profissional ou funcional, mercadoria que, para esse fim adquirirem ou produzirem;

VII a concessionria ou permissionria de servio pblico de transporte interestadual e intermunicipal, de comunicao e de energia eltrica;

VIII o prestador de servios no compreendidos na competncia tributria dos

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Municpios, e que envolvam fornecimento de mercadorias ressalvadas em lei complementar; IX o prestador de servios compreendidos na competncia tributria dos Municpios, e

que envolvam fornecimento de mercadorias ressalvadas em lei complementar; X o fornecedor de alimentao, bebida e outras mercadorias e dos servios que lhe sejam

inerentes, em qualquer estabelecimento; XI qualquer pessoa indicada nos itens anteriores que, na condio de consumidor final,

adquira bens ou servios em operaes ou prestaes interestaduais; XII os templos de qualquer culto, entidades sindicais de trabalhadores, os partidos

polticos e suas fundaes, instituies de educao e de assistncia social sem fins lucrativos que realizarem operaes ou prestaes no relacionadas com suas finalidades essenciais.

2 tambm contribuinte a pessoa fsica ou jurdica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial: (redao dada pelo Decreto n. 5.989-E de 07/10/04)

Redao Anterior 2. tambm contribuinte a pessoa fsica ou jurdica que, mesmo sem habitualidade:

I importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a sua finalidade; (redao dada pelo Decreto n. 5.989-E de 07/10/04)

Redao Anterior I importe mercadorias do exterior, ainda que as destine a consumo ou ao ativo permanente do estabelecimento;

II seja destinatria de servio prestado no exterior ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior;

III adquira em licitao, mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados; (redao dada pelo Decreto n 5.989-E de 07/10/04)

Redao anterior III adquira em licitao, mercadorias apreendidas ou abandonadas;

IV adquira lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos derivados de petrleo e energia eltrica oriundos de outro Estado, quando no destinados comercializao ou industrializao.

SEO II Do Substituto

Art. 19. O sujeito passivo por substituio tributria, a pessoa jurdica a seguir elencada,

que se enquadre nas disposies do Ttulo III do Livro II deste Regulamento: I industrial, comerciante ou outra categoria de contribuinte; II produtor, extrator e distribuidor; III depositrio, a qualquer ttulo, em relao mercadoria depositada por contribuinte; IV contratante de servios ou terceiro que participe de prestao de servios de transporte

interestadual e intermunicipal e de comunicao; V contribuinte que realizar operaes com petrleo, inclusive lubrificantes e

combustveis lquidos e gasosos dele derivados; VI gerador, importador ou distribuidor de energia eltrica.

SEO III

Do Responsvel Art. 20. So responsveis pelo pagamento do imposto devido: I o armazm geral ou o depositrio a qualquer ttulo: a) na sada de mercadoria depositada por contribuinte de outro Estado;

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b) na transmisso de propriedade de mercadoria depositada por contribuinte de outro Estado;

c) solidariamente, no recebimento ou na sada de mercadoria sem documentao fiscal ou com documentao fiscal inidnea;

II o transportador, em relao mercadoria: a) proveniente de outra unidade da Federao para entrega a destinatrio incerto neste

Estado; b) negociada durante o transporte, solidariamente; c) aceita para despacho ou transporte sem documentao fiscal ou acompanhada de

documentao fiscal inidnea, solidariamente; d) entregue a destinatrio diverso do indicado na documentao fiscal, solidariamente; e) transportada com Nota Fiscal com prazo de validade vencido ou com documentao

fiscal falsa ou inidnea, solidariamente; III o arrematante, em relao sada de mercadoria objeto de arrematao judicial; IV o leiloeiro, em relao sada de mercadoria objeto de alienao em leilo; V solidariamente, o contribuinte que promover a sada de mercadoria sem documentao

fiscal, relativamente s operaes subseqentes; VI solidariamente, aquele que no efetivar a exportao de mercadoria ou de servio

recebidos para esse fim, ainda que em decorrncia de perda ou reintroduo no mercado interno; VII solidariamente, as empresas concessionrias ou permissionrias de portos e

aeroportos alfandegados e de recintos alfandegados de zona primria e de zona secundria, definidos pela legislao federal, ou outro depositrio a qualquer ttulo ou outra pessoa que promova:

a) a remessa de mercadoria para o exterior sem documentao fiscal; b) a entrega ou remessa de mercadoria ou bem originrios do exterior com destino ao

mercado interno sem documentao fiscal ou com destino a estabelecimento diverso daquele que tiver importado, arrematado ou adquirido em licitao promovida pelo Poder Pblico;

c) a entrega ou remessa de mercadoria ou bem originrios do exterior sem a correspondente autorizao do rgo responsvel pelo desembarao;

VIII solidariamente, a pessoa que realizar intermediao de servio: a) com destino ao exterior sem a correspondente documentao fiscal; b) iniciado ou prestado no exterior sem a correspondente documentao fiscal ou que vier a

ser destinado a pessoa diversa daquela que o tiver contratado; IX solidariamente, o representante, mandatrio, comissrio ou gestor de negcio, em

relao operao ou prestao feitas por seu intermdio; (redao dada pelo Decreto n 10.579-E de 23/10/09)

Redao anterior IX solidariamente, o representante, mandatrio, comissrio ou gestor de negcio, em relao operao ou prestao feitas por seu intermdio;

X a pessoa que, tendo recebido mercadoria ou servio beneficiados com iseno ou no-

incidncia sob determinados requisitos, no lhes der a correta destinao ou desvirtuar suas finalidades; XI solidariamente, as pessoas que tiverem interesse comum na situao que tiver dado

origem obrigao principal; XII solidariamente, todo aquele que efetivamente concorrer para a sonegao do

imposto; XIII o destinatrio localizado neste Estado de mercadoria ou bem importados do exterior

por importador de outro Estado ou do Distrito Federal e entrados fisicamente neste Estado, pelo imposto incidente no desembarao aduaneiro e em operao subseqente da qual decorrer a aquisio da mercadoria ou bem, ressalvado o disposto no 2;

XIV - o fabricante ou credenciado de equipamento emissor de cupom fiscal, bem como, o produtor, o programador, o analista ou o licenciante do uso de programa de computador (software), sempre que, por meio de dispositivos, mecanismos ou funes do equipamento ou programa,

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colaborarem com a insuficincia ou falta de pagamento do imposto. (acrescentado pelo Decreto n 10.579-E de 23/10/09)

1. Presume-se ter interesse comum, para efeito do disposto no inciso XI, o adquirente da mercadoria ou o tomador do servio, em operao ou prestao realizadas sem documentao fiscal.

2. A responsabilidade prevista no inciso XIII no se aplicar se o importador efetuar o pagamento, a este Estado, dos impostos ali referidos.

3 Fica excluda a responsabilidade prevista na alnea c do inciso II nos casos de suspenso ou baixa de inscrio do destinatrio das mercadorias, quando:

I o evento cadastral ocorrer aps a data do incio da prestao do servio de transporte; II aps a regularizao da situao cadastral, o destinatrio prestar fiana em favor do

autuado, nos termos do artigo 879 deste Regulamento. (3 fica acrescentado pelo Decreto n 9.207-E, de 01/08/08)

Art. 21. So tambm responsveis: I solidariamente, a pessoa natural ou jurdica, pelo dbito fiscal do alienante, quando

adquirir fundo de comrcio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, na hiptese do alienante cessar a explorao do comrcio, indstria ou atividade;

II solidariamente, a pessoa natural ou jurdica, pelo dbito fiscal do alienante, at a data do ato, quando adquirir fundo de comrcio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional e continuar a respectiva explorao, sob a mesma ou outra denominao ou razo social ou, ainda, sob firma ou nome individual, na hiptese do alienante prosseguir na explorao ou iniciar, dentro de 6 (seis) meses a contar da data da alienao, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comrcio, indstria ou profisso;

III a pessoa jurdica que resultar de fuso, transformao ou incorporao, pelo dbito fiscal da pessoa jurdica fusionada, transformada ou incorporada;

IV solidariamente, a pessoa jurdica que tiver absorvido patrimnio de outra em razo de ciso, total ou parcial, pelo dbito fiscal da pessoa jurdica cindida, at a data do ato;

V o esplio, pelo dbito fiscal do de cujus, at a data da abertura da sucesso; VI o scio remanescente ou seu esplio, pelo dbito fiscal da pessoa jurdica extinta,

quando continuar a respectiva atividade, sob a mesma ou outra razo social ou sob firma individual; VII solidariamente, o scio, no caso de liquidao de sociedade de pessoas, pelo dbito

fiscal da sociedade; VIII solidariamente, o tutor ou o curador, pelo dbito fiscal de seu tutelado ou

curatelado. Pargrafo nico. A solidariedade referida neste artigo, no comporta benefcio de ordem,

salvo se o contribuinte apresentar garantias ou oferecer em penhora bens suficientes para o total pagamento do dbito.

SEO IV

Das Disposies Gerais sobre Sujeio Passiva Art. 22. So irrelevantes para excluir a responsabilidade pelo cumprimento da obrigao

tributria ou a decorrente de sua inobservncia: I a causa que, de acordo com o direito privado, exclua a capacidade civil da pessoa

natural; II o fato de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privao ou

limitao do exerccio de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administrao direta de seus bens e negcios;

III a irregularidade formal na constituio da pessoa jurdica do direito privado ou da firma individual, bastando que configure uma unidade econmica ou profissional;

IV a inexistncia de estabelecimento fixo e a sua clandestinidade, ou a precariedade de

suas instalaes. Art. 23. As convenes particulares relativas responsabilidade pelo pagamento do

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imposto no podem ser opostas Fazenda Pblica, para modificar a definio legal do sujeito passivo das obrigaes tributrias correspondentes.

CAPTULO IV DO ESTABELECIMENTO

Art. 24. Para efeito deste Regulamento, estabelecimento o local pblico ou privado,

construdo ou no, mesmo que pertencente a terceiro, onde o contribuinte exera toda ou parte de sua atividade, em carter permanente ou temporrio, ainda que se destine a simples depsito ou armazenagem de mercadorias ou bens relacionados com o exerccio dessa atividade.

Pargrafo nico. Na impossibilidade de determinao do estabelecimento nos termos deste artigo, considera-se como tal o local em que tiver sido efetuada a operao ou a prestao, encontrada a mercadoria ou constatada a prestao.

Art. 25. de responsabilidade do respectivo titular a obrigao tributria atribuda pela legislao ao estabelecimento.

1. So considerados em conjunto todos os estabelecimentos do mesmo titular, relativamente responsabilidade por dbito do imposto, atualizao monetria, multas e acrscimos de qualquer natureza.

2. Para efeito de cumprimento de obrigao tributria, entende-se autnomo cada estabelecimento do mesmo titular, ainda que simples depsito.

Art. 26. Considera-se, tambm, estabelecimento autnomo: I o veculo utilizado na venda de mercadoria sem destinatrio certo, neste Estado, por

contribuinte de outra unidade Federada; II o veculo utilizado na captura de pescado. Art. 27. Para efeito deste Regulamento, considera-se: I depsito fechado, o estabelecimento que o contribuinte mantiver exclusivamente para

armazenamento de suas mercadorias; II comercial, o local fora do estabelecimento rural de produtor em que o titular deste

comercializar seus produtos; III comercial ou industrial, o estabelecimento rural: a) cujo titular for pessoa jurdica; b) que estiver autorizado pelo fisco observncia das disposies a que se sujeitarem os

estabelecimentos de comerciantes ou de industriais; c) que industrializar a sua prpria produo. Art. 28. Considera-se comerciante ambulante a pessoa natural, que exera, pessoalmente,

por conta prpria e a seus riscos, atividade comercial, sem estabelecimento fixo.

CAPTULO V DO CLCULO DO IMPOSTO

SEO I

Da Base de Clculo

Art. 29. A base de clculo do ICMS : I o valor da operao: a) na sada, a qualquer ttulo, de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que

para outro do mesmo titular; b) na transmisso a terceiro, de mercadoria depositada em armazm geral ou depsito

fechado; c) na transmisso de propriedade de mercadoria ou de ttulo que a represente, quando a

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mercadoria no houver transitado pelo estabelecimento transmitente; d) na opo de compra, feita pelo arrendatrio, no arrendamento mercantil; II o valor da operao compreendendo mercadoria e servios prestados, quando do

fornecimento de alimentao, bebidas e outras mercadorias; III o preo do servio, na prestao do servio de transporte interestadual e

intermunicipal, por qualquer via; IV no fornecimento de mercadoria com prestaes de servios: a) o valor da operao, includos a mercadoria e os servios prestados, quando no

compreendidos na competncia tributria dos Municpios, como definida em lei complementar; b) o preo corrente da mercadoria fornecida ou empregada, quando o servio estiver

compreendido na competncia tributria dos Municpios com indicao expressa de incidncia do ICMS;

V a soma das seguintes parcelas, quando do desembarao aduaneiro de mercadoria ou bem importados do exterior:

a) o valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de importao, observando-se a taxa de cmbio utilizada para o clculo do Imposto de Importao, conforme disposto no artigo 30;

b) o valor do Imposto de Importao; c) o valor do Imposto sobre Produtos Industrializados;

d) o valor do Imposto sobre Operaes de Cmbio, quando for o caso;

e) quaisquer outros impostos, taxas, contribuies e despesas aduaneiras; (redao dada pelo Decreto n. 5.989-E de 07/10/04)

Redao Anterior e) o valor de quaisquer despesas aduaneiras, assim entendidas aquelas efetivamente pagas repartio alfandegria at o momento do desembarao aduaneiro;

VI o valor da operao, acrescido do IPI e Imposto de Importao e de todas as despesas cobradas ou debitadas ao adquirente, quando da aquisio, em licitao promovida pelo poder pblico, de mercadoria ou bem importados do exterior e apreendidos ou abandonados;

VII o valor da operao de que decorra a entrada, neste Estado, de energia eltrica, petrleo, lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos dele derivados, quando no destinados comercializao ou industrializao;

VIII o valor da mercadoria constante da sua ltima entrada, na hiptese de encerramento de atividades;

IX o valor da prestao do servio, acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados com a sua utilizao, quando das prestaes onerosas de servios de comunicao, feitas por qualquer meio, inclusive a gerao, a emisso a recepo, a transmisso, a retransmisso, a repetio e a ampliao de comunicao de qualquer natureza;

X o valor da prestao acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados com sua utilizao, na hiptese dos incisos V e VI do artigo 2;

XI o valor, respectivamente, da operao ou prestao sobre o qual foi cobrado o ICMS no Estado de origem:

a) quando da utilizao por contribuinte, de servio cuja prestao se tenha iniciado em outro Estado e no esteja vinculada operao ou prestao subseqente;

b) quando da entrada no estabelecimento de contribuinte, de mercadoria ou bem oriundos de outra unidade da Federao, destinados a consumo ou ativo permanente;

XII o montante correspondente ao valor da operao de entrada de mercadoria, nele includo o IPI, se incidente, acrescido do percentual de 30% (trinta por cento), quando inexistente outro especfico, nas entradas de mercadorias sujeitas ao regime de pagamento antecipado do ICMS;

XIII na hiptese de mercadoria desacompanhada de documento fiscal, ou sendo este inidneo, o valor desta no varejo ou, na sua falta, o preo no atacado na respectiva praa, acrescido do percentual de 30% (trinta por cento), se inexistir percentual de agregao especfico para a mercadoria

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respectiva. XIV o valor da operao ou da prestao nas hipteses no elencadas nos incisos

anteriores; 1. O valor a que se refere o inciso XI ser o valor da operao, acrescido do valor do IPI,

demais despesas, inclusive frete, quando este for de responsabilidade do destinatrio. 2. Na falta do valor a que se refere o inciso XI, tomar-se- como parmetro o valor

constante no documento fiscal de origem. 3. Na hiptese do inciso XI e pargrafo anterior, o ICMS devido ser resultante da

aplicao, sobre a base de clculo ali prevista, do percentual equivalente diferena entre a alquota interna e a interestadual.

4 Integra a base de clculo do imposto, inclusive na hiptese do inciso V do caput deste artigo: (redao dada pelo Decreto n. 5.989-E de 07/10/04)

Redao Anterior 4. Integram a base de clculo do ICMS:

I o montante do prprio imposto, constituindo o respectivo destaque, indicao para fins de controle do cumprimento da obrigao tributria;

II o valor correspondente a: a) seguro, juros e demais importncias pagas, recebidas ou debitadas, bonificaes, bem

como desconto condicionado; b) frete, caso o transporte seja efetuado pelo prprio remetente ou por sua conta e ordem e

seja cobrado em separado. 5. No integra a base de clculo do ICMS o montante do IPI, quando a operao,

realizada entre contribuintes e relativa a produtos destinados industrializao ou comercializao, configurar fato gerador de ambos os impostos.

6. Na sada de mercadoria para estabelecimento pertencente mesma empresa, a base de clculo do ICMS :

I o valor correspondente entrada mais recente da mercadoria; II o custo da mercadoria produzida, assim entendido a soma do custo da matria-prima,

material secundrio, mo de obra e acondicionamento; III tratando-se de mercadoria no industrializada, o seu preo corrente no mercado

atacadista do estabelecimento remetente. 7. Nas operaes e prestaes interestaduais entre estabelecimentos de contribuintes

diferentes, caso haja reajuste do valor depois da remessa ou da prestao, a diferena fica sujeita ao ICMS no estabelecimento do remetente ou do prestador.

8. A base de clculo do imposto no ser inferior ao preo da mercadoria adquirida de terceiro ou ao valor da operao anterior, bem como ao custo da mercadoria, quando produzida ou fabricada pelo prprio estabelecimento, salvo motivo relevante, a critrio da autoridade fazendria competente do seu domiclio fiscal.

9. O valor apurado nos termos do pargrafo anterior, ser acrescido das despesas acessrias vinculadas operao.

10. Integram a base de clculo do ICMS incidente sobre a prestao de servios de comunicao os valores cobrados a ttulo de acesso, adeso, ativao, habilitao, disponibilidade, assinatura e utilizao dos servios, bem assim queles relativos a servios suplementares e facilidades adicionais que otimizem ou agilizem o processo de comunicao, independentemente da denominao que lhes seja dada.

Art. 30. O preo de importao expresso em moeda estrangeira ser convertido em moeda nacional pela mesma taxa de cmbio utilizada no clculo do Imposto de Importao, sem qualquer acrscimo ou devoluo posterior, se houver variao da taxa de cmbio at o pagamento efetivo do preo.

Pargrafo nico. O valor fixado pela autoridade aduaneira para base de clculo do Imposto de Importao, nos termos da lei aplicvel, substituir o preo declarado.

Art. 31. Na falta do valor a que se refere o inciso I do artigo 29, a base de clculo do

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ICMS : I o preo corrente da mercadoria, ou de seu similar, no mercado atacadista do local da

operao ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia;

II o preo FOB estabelecimento industrial vista, caso o remetente seja industrial; III o preo FOB estabelecimento comercial vista, na venda a outros comerciantes ou

industriais, caso o remetente seja comerciante. 1. Para aplicao dos incisos II e III do caput, adotar-se-, sucessivamente: I o preo efetivamente cobrado pelo estabelecimento remetente na operao mais recente; II caso o remetente no tenha efetuado venda de mercadoria, o preo corrente da

mercadoria ou de sua similar do mercado atacadista do local da operao ou, na falta deste, no mercado atacadista regional.

2. Na hiptese do inciso III do caput, se o estabelecimento remetente no efetuar vendas a outros comerciantes ou industriais ou, em qualquer caso, se no houver mercadoria similar, a base de clculo ser equivalente a 75% (setenta e cinco por cento) do preo de venda corrente no varejo.

Art. 32. Nas prestaes sem valor determinado, a base de clculo do ICMS o valor corrente do servio no local da prestao.

Art. 33. A base de clculo do ICMS, para fins de substituio tributria, ser aquela definida em captulo prprio deste Regulamento.

Art. 34. Quando o valor do frete, cobrado por estabelecimento pertencente ao mesmo titular da mercadoria ou por outro estabelecimento de empresa que com aquele mantenha relao de interdependncia, exceder os nveis normais de preo em vigor no mercado local, para servio semelhante, constante de tabela elaborada pelo rgo competente, o valor excedente ser tido como parte do preo da mercadoria.

Pargrafo nico. Considerar-se-o interdependentes duas empresas quando: I uma delas, por si, seus scios ou acionistas, e respectivos cnjuges ou companheiros,

reconhecidos por lei, ou filhos menores, for titular de mais de 50% (cinqenta por cento) do capital da outra;

II uma mesma pessoa fizer parte de ambas