icms regulamento - anexo ix

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RICMS (Decreto n 43.080/2002)

Anexo IX

ANEXO IX DOS REGIMES ESPECIAIS DE TRIBUTAO SUMRIOARTIGOS PARTE 1 CAPTULO I Seo I Seo II Seo III Seo IV Seo V Seo VI CAPTULO II Seo I Seo II Seo III Seo IV Seo V CAPTULO III CAPTULO IV Seo I Seo II CAPTULO V Seo I Seo II CAPTULO VI Seo I Seo II Seo III CAPTULO VII CAPTULO VIII CAPTULO IX CAPTULO X CAPTULO XI Seo I Seo II Seo III Seo IV Seo V Seo VI Seo VII CAPTULO XII CAPTULO XIII CAPTULO XIV CAPTULO XV CAPTULO XVI DOS REGIMES ESPECIAIS DE TRIBUTAO (a que se refere o artigo 181 deste regulamento) DAS DISPOSIES ESPECFICAS A PRESTADORES DE SERVIOS DE TRANSPORTE Das Disposies Gerais Das Disposies Especficas a Prestadores de Servios de Transporte de Cargas Das Disposies Especficas a Prestadores de Servios de Transporte Ferrovirio de Cargas Das Disposies Especficas a Prestadores de Servios de Transporte de Valores Das Disposies Especficas a Prestadores de Servios de Transporte de Passageiros Das Disposies Especficas a Prestadores de Servios de Transporte Areo de Cargas DAS DISPOSIES ESPECFICAS A PRESTADORES DE SERVIOS DE COMUNICAO Das Disposies Gerais Das Disposies Especficas a Prestadores de Servios de Telecomunicaes em Geral Das Disposies Especficas a Prestadores de Servios de Comunicao Com Sede Fora do Estado Da Apurao do Imposto pelo Prestador de Servio de Televiso por Assinatura Via Satlite ou de Servio de Provimento de Acesso Internet Do Estorno de Dbito do Imposto DAS OPERAES RELATIVAS A ENERGIA ELTRICA DO ARMAZM-GERAL E DO DEPSITO FECHADO Do Armazm-Geral Do Depsito Fechado DO COMRCIO AMBULANTE Das Operaes Realizadas por Contribuinte de Fora do Estado Das Operaes Realizadas por Contribuinte do Estado DAS OPERAES REALIZADAS PELA COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB) Das Operaes Vinculadas Execuo da Poltica de Garantia de Preos Mnimos (PGPM) Do Programa de Aquisio de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA) Das Operaes de Aquisio de Caf em Gro DAS OPERAES REALIZADAS POR INTERMDIO DE BOLSAS DE CEREAIS E MERCADORIAS DAS OPERAES REALIZADAS POR OFICINA DE CONSERTO DAS OPERAES RELATIVAS A GUA NATURAL CANALIZADA DAS OPERAES RELATIVAS A AVES DAS OPERAES RELATIVAS A CAF CRU Do Diferimento Da Base de Clculo Do Pagamento do Imposto Do Aproveitamento de Crdito do Imposto (Revogado) Das Obrigaes do Contribuinte Do Controle das Operaes Interestaduais Das Vendas de Caf Cru em Gro Efetuadas em Bolsa de Mercadorias ou de Cereais DAS OPERAES RELATIVAS A CARVO VEGETAL DAS OPERAES RELATIVAS A CERVEJA, CHOPE, REFRIGERANTE, GUA MINERAL OU POTVEL ENVASADA (Revogado) DAS OPERAES RELATIVAS A CIGARROS E OUTROS DERIVADOS DO FUMO (Revogado) DAS OPERAES RELATIVAS A CIMENTO (Revogado) DAS OPERAES RELATIVAS A CONSTRUO CIVIL PARTE 1

1 a 4 5 a 11 12 a 20 21 e 22 23 e 24 25 a 34

35 36 a 42 43 e 44 44-A a 44-D 44-E 45 a 53-J 54 a 67 68 a 71 72 a 77 78 a 80

81 a 90 90-A a 90-I 90-J a 90-M 91 a 98 99 a 104 105 a 107 108 a 110 111 e 112 113 e 114 115 e 116 117 a 125 126 a 133 134 a 140 141 a 146 147 a 150-A 151 a 160 161 a 163 164 a 173 174 a 189-A

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RICMS (Decreto n 43.080/2002) ARTIGOS DAS OPERAES RELATIVAS A DISTRIBUIO E A CAPTULO XVII ENTREGA DE BRINDE OU PRESENTE DAS OPERAES RELATIVAS A EQINOS DE RAA CAPTULO XVIII CAPTULO XIX DAS OPERAES RELATIVAS A GADO E CARNES BOVINA, BUFALINA E SUNA DAS OPERAES RELATIVAS A LEITE FRESCO, CREME CAPTULO XX DE LEITE E LEITE DESNATADO (Revogado) DAS OPERAES RELATIVAS A LINGOTE E TARUGO DE CAPTULO XXI METAL NO FERROSO, SUCATA, APARA, RESDUO OU FRAGMENTO DE MERCADORIA DAS OPERAES RELATIVAS A MINRIO DE FERRO E A CAPTULO XXII PELLETS E OUTRAS SUBSTNCIAS MINERAIS DAS OPERAES RELATIVAS A PNEUMTICOS, CAPTULO CMARAS-DE-AR E PROTETORES DE BORRACHA XXIII (Revogado) DAS OPERAES RELATIVAS A PRODUTOS CAPTULO HORTIGRANJEIROS E FRUTAS FRESCAS NACIONAIS E XXIV OVOS (Revogado) DAS OPERAES COM PRODUTOS NO COMESTVEIS CAPTULO XXV RESULTANTES DO ABATE DE GADO CAPTULO DAS OPERAES RELATIVAS EXPORTAO DE XXVI MERCADORIA PARA O EXTERIOR Seo I Das Disposies Comuns Seo II Da Exportao Seo III Das Remessas com o Fim Especfico de Exportao Da Formao de Lote para Exportao ou para Remessa com Seo IV o Fim Especfico de Exportao Da Permanncia em Terminais Rodoferrovirios de Seo V Mercadoria Destinada a Exportao ou Remetida com o Fim Especfico de Exportao Seo VI Das Remessas de Mercadorias Destinadas a Redex Da Revenda de Mercadoria Depositada em Recinto Seo VII Alfandegado ou em REDEX com Fim Especfico de Exportao Da Remessa de Mercadoria para Exportao por Conta e Seo VIII Ordem de Terceiros Situados no Exterior CAPTULO DAS OPERAES RELATIVAS S SADAS DE XXVII MERCADORIAS EM CONSIGNAO MERCANTIL DAS OPERAES COM DISCOS, FITAS, LMINAS E CAPTULO APARELHOS DE BARBEAR, ISQUEIROS, LMPADAS, XXVIII PILHAS E BATERIAS, FILMES E SLIDES (Revogado) CAPTULO DAS OPERAES RELATIVAS S SADAS DE XXIX MERCADORIAS REALIZADAS POR SEGURADORA DAS OPERAES RELATIVAS SADA DE PRODUTOS CAPTULO XXX INDUSTRIALIZADOS COM DESTINO S REAS DE LIVRE COMRCIO E ZONA FRANCA DE MANAUS CAPTULO DAS OPERAES RELATIVAS A SORVETE (Revogado) XXXI DAS OPERAES RELATIVAS A TINTAS, VERNIZES E CAPTULO OUTRAS MERCADORIAS DA INDSTRIA QUMICA XXXII (Revogado) CAPTULO DAS OPERAES RELATIVAS A VECULOS XXXIII AUTOMOTORES (Revogado) DAS PRESTAES DE SERVIOS E DAS OPERAES DE CAPTULO CIRCULAO DE MERCADORIAS PROMOVIDAS PELA XXXIV EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELGRAFOS DA REMESSA PARA INDUSTRIALIZAO QUANDO A CAPTULO MERCADORIA NO DEVA TRANSITAR PELO XXXV ESTABELECIMENTO DO ENCOMENDANTE CAPTULO DA VENDA ORDEM XXXVI CAPTULO DAS OPERAES COM ENTREGA DA MERCADORIA EM XXXVI-A LOCAL DIVERSO DO ENDEREO DO DESTINATRIO CAPTULO DA VENDA PARA ENTREGA FUTURA XXXVII DAS OPERAES RELATIVAS A VENDAS POR SISTEMA CAPTULO DE MARKETING PORTA-A-PORTA A CONSUMIDOR FINAL XXXVIII (Revogado) DAS OPERAES RELACIONADAS COM A DESTROCA DE CAPTULO BOTIJES VAZIOS (VASILHAMES), DESTINADOS AO XXXIX ACONDICIONAMENTO DE GLP, REALIZADAS COM OS CENTROS DE DESTROCA 190 a 193 194 a 198-A 199 a 206 207 a 217 218 a 224 225 a 232 233 a 235 236 a 239 240 a 242

Anexo IX

242A 242-B a 242-H 243 a 253 253-A e 253-B 253-C 253-D 253-E e 253-F 253-G 254 e 255 256 a 263 264 a 267 268 a 281 282 a 284 285 e 286 287 a 296 297 a 299 300 a 303 304 304-A a 304-C 305 a 307 308

309 a 319

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RICMS (Decreto n 43.080/2002) ARTIGOS CAPTULO XL CAPTULO XLI CAPTULO XLII CAPTULO XLIII CAPTULO XLIV DAS OPERAES RELATIVAS A VENDAS DE MERCADORIA POR MEIO DE MQUINA AUTOMTICA DIRETAMENTE A CONSUMIDOR FINAL DOS PROCEDIMENTOS RELATIVOS RESTITUIO DE ICMS RETIDO POR SUBSTITUIO TRIBUTRIA (Revogado) DAS DISPOSIES RELATIVAS IMPORTAO DE MERCADORIAS DAS OPERAES PROMOVIDAS POR EMPRESAS DE ARRENDAMENTO MERCANTIL - LEASING DAS OPERAES COM TELHAS, CUMEEIRAS E CAIXAS D'GUA DE CIMENTO, AMIANTO E FIBROCIMENTO (Revogado) DOS PROCEDIMENTOS RELACIONADOS COM AS REMESSAS DE MERCADORIAS REMETIDAS EM CONSIGNAO INDUSTRIAL PARA ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS DAS OBRIGAES ACESSRIAS RELATIVAS COLETA, ARMAZENAGEM E REMESSA DE PILHAS E BATERIAS USADAS. DAS OPERAES RELATIVAS A COMBUSTVEIS, LUBRIFICANTES E OUTROS PRODUTOS Da Responsabilidade (Revogado) Da Base de Clculo (Revogado) Do Pagamento (Revogado) Das Operaes Interestaduais com Combustveis Derivados de Petrleo em que o Imposto Tenha Sido Retido Anteriormente (Revogado) Das Disposies Comuns (Revogado) Das Operaes Realizadas por Contribuinte que Tiver Recebido o Combustvel Diretamente do Substituto Tributrio (Revogado) Das Operaes Realizadas por Contribuinte que Tiver Recebido o Combustvel de Outro Contribuinte Substitudo (Revogado) Das Operaes Realizadas pelo Importador (Revogado) Dos Procedimentos da Refinaria de Petrleo ou de suas Bases (Revogado) Das Demais Disposies (Revogado) Das Operaes com lcool Combustvel (Revogado) Das Informaes Relativas s Operaes Interestaduais com Combustveis (Revogado) Do Programa (Revogado) Do Clculo do Valor do Repasse (Revogado) Das Demais Disposies (Revogado) Do Controle das Operaes Relativas Revenda ou Consumo de Combustveis Do Sistema de Segurana das Bombas Medidoras e dos Equipamentos para Distribuio de Combustveis Lquidos Das Informaes Relativas Revenda ou Consumo de Combustveis (Revogado) DOS PROCEDIMENTOS RELATIVOS A LEO LUBRIFICANTE USADO OU CONTAMINADO DAS OPERAES COM VECULOS AUTOMOTORES NOVOS REALIZADAS POR MEIO DE FATURAMENTO DIRETO AO CONSUMIDOR DAS OPERAES COM PEAS, COMPONENTES E ACESSRIOS PARA PRODUTOS AUTOPROPULSADOS E OUTROS FINS (Revogado) DAS OPERAES RELATIVAS A MEDICAMENTOS E OUTROS PRODUTOS FARMACUTICOS (Revogado) DAS OPERAES RELATIVAS A RAO TIPO PET PARA ANIMAIS DOMSTICOS (Revogado) DAS OPERAES COM BEBIDAS ALCOLICAS (Revogado) DAS OPERAES RELATIVAS A FARINHA DE TRIGO E A MISTURA PR-PREPARADA DE FARINHA DE TRIGO DAS OPERAES COM MATERIAIS DE CONSTRUO, ACABAMENTO, BRICOLAGEM OU ADORNO (Revogado) DAS OPERAES DE VENDA DE VECULO AUTOPROPULSADO REALIZADAS POR PESSOA JURDICA QUE EXERA A ATIVIDADE DE LOCAO DE VECULOS 320 a 325 326 a 334 335 a 339 340 a 344 345 a 348

Anexo IX

CAPTULO XLV

349 a 358

CAPTULO XLVI CAPTULO XLVII Seo I Seo II Seo III Seo IV Subseo I Subseo II Subseo III Subseo IV Subseo V Subseo VI Seo V Seo VI Subseo I Subseo II Subseo III Seo VII Subseo I Subseo II CAPTULO XLVIII CAPITULO XLIX CAPTULO L CAPTULO LI CAPTULO LII CAPTULO LIII CAPTULO LIV CAPTULO LV CAPTULO LVI

359 e 359-A

360 a 362 363 364

365 366 367 368 369 a 370-A 371 a 378 379 a 383 384 385 e 386 387 a 389-B

390 e 391 392 393 e 394 395 a 401 402 a 406-A 407 a 411 412 a 415 416 a 421 422 e 423 424 a 429 430 a 435

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RICMS (Decreto n 43.080/2002) ARTIGOS CAPTULO LVII CAPTULO LVIII CAPTULO LIX Seo I Seo II Seo III CAPTULO LX CAPTULO LXI CAPTULO LXII CAPTULO LXIII CAPTULO LXIV Seo I Seo II CAPTULO LXV Seo I Seo II CAPTULO LXVI CAPTULO LXVII PARTE 2 PARTE 3 PARTE 4 PARTE 5 PARTE 6 DAS OPERAES COM PARTES E PEAS SUBSTITUDAS EM VIRTUDE DE GARANTIA CONCEDIDA POR FABRICANTE DAS COOPERATIVAS E ASSOCIAES COM INSCRIO COLETIVA DO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL Das Disposies Preliminares Do Pagamento do Imposto Das Obrigaes Acessrias DAS OPERAES COM DE CANA-DE-ACAR DAS OPERAES COM MERCADORIAS DESTINADAS A DEMONSTRAO E MOSTRURIO DAS OPERAES PROMOVIDAS PELO PRODUTOR INSCRITO NO CADASTRO DE PRODUTOR RURAL PESSOA FSICA DAS DISPOSIES ESPECFICAS AOS PRESTADORES DE SERVIOS GRFICOS DAS OPERAES COM PARTES, PEAS E COMPONENTES DE USO AERONUTICO Das Remessas de Partes, Peas e Componentes para Assistncia Tcnica, Manuteno ou Reparo de Aeronaves Das Operaes com Partes e Peas Substitudas em Virtude de Garantia Concedida por Fabricante DAS OPERAES RELATIVAS A LEITE, CREME DE LEITE E QUEIJO MINAS ARTESANAL Do Tratamento Tributrio Do Acobertamento das Operaes DA APROPRIAO DE CRDITO DE ICMS NA CESSO EM COMODATO POR FABRICANTE DE VECULOS AUTOMOTORES DA APROPRIAO DE CRDITO DO ATIVO IMOBILIZADO POR INDSTRIA DOS MODELOS DE DOCUMENTOS FISCAIS DISCIPLINADOS PELO ANEXO IX PEAS, COMPONENTES E ACESSRIOS DOS PRODUTOS AUTOPROPULSADOS E OUTROS FINS (Revogado) MEDICAMENTOS E OUTROS PRODUTOS FARMACUTICOS (Revogado) MATERIAIS DE CONSTRUO, ACABAMENTO, BRICOLAGEM OU ADORNO (Revogado) ATIVIDADES INDUSTRIAIS 436 a 440 441 e 442 443 444 e 445 446 e 447 448 a 451-A 452 a 457 458 a 463 464 a 472

Anexo IX

473 a 476 477 a 482

483 a 489 490 a 495 496 e 497 498 a 500 PARTE 2 PARTE 3 PARTE 4 PARTE 5 PARTE 6

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Anexo IX

ANEXO IX PARTE 1 DOS REGIMES ESPECIAIS DE TRIBUTAO(a que se refere o artigo 181 deste Regulamento) CAPTULO I Das Disposies Especficas a Prestadores de Servios de Transporte SEO I Das Disposies Gerais Art. 1 As empresas prestadoras de servio de transporte podero centralizar, no estabelecimento-sede ou principal, a apurao e o pagamento do imposto devido por todos os seus estabelecimentos situados no Estado, devendo: (1177) I - comunicar Administrao Fazendria da circunscrio do estabelecimento centralizador, quando da inscrio, mesmo por meio de cdigos, os locais em que sero emitidos os documentos fiscais; II - manter controle de distribuio dos documentos fiscais para os diversos locais de emisso, com anotao na coluna Observaes do livro Registro de Utilizao de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrncias (RUDFTO); III - o estabelecimento-sede ou principal centralizar os registros e as informaes fiscais e manter, disposio do Fisco, os documentos relativos a todos os locais envolvidos. Pargrafo nico. A partir de 1 de janeiro de 2003, a centralizao de que trata o caput deste artigo obrigatria para as empresas prestadoras de servio de transporte rodovirio de passageiros, observado o disposto no pargrafo nico do artigo seguinte e no artigo 24 desta Parte, devendo ainda o contribuinte: I - manter o controle da distribuio dos equipamentos Emissores de Cupom Fiscal (ECF) e dos Bilhetes de Passagem Rodovirios, modelo 13, para os diversos locais de emisso; II - centralizar os registros e as informaes fiscais, mantendo disposio do Fisco os documentos relativos a todos os locais envolvidos. Art. 2 Na hiptese do caput do artigo anterior, poder ser concedida inscrio nica s empresas prestadoras de servio de transporte, a critrio do Chefe da Administrao Fazendria (AF) fiscal a que o estabelecimento-sede ou o principal estiverem circunscritos, mediante requerimento do contribuinte. Pargrafo nico. Na hiptese de empresa prestadora de servio de transporte rodovirio de passageiros, a partir de 1 de janeiro de 2003, ser obrigatria a concesso de inscrio nica para o estabelecimento-sede, se situado em Minas Gerais, ou principal no Estado. Art. 3 Para o efeito de emisso de documento fiscal, o transbordo de carga, turista, pessoa ou passageiro, realizado pela empresa transportadora, no ser caracterizado como incio de nova prestao de servio de transporte, desde que: I - seja realizado com utilizao de veculos prprios, mesmo que pertencentes a estabelecimento situado em outra unidade da Federao; II - nos documentos fiscais sejam mencionados o local e as condies que ensejaram o transbordo. Art. 4 Alm dos casos explicitados neste Captulo e no Anexo V, dever ser emitido documento fiscal: I - no caso de reajustamento de preo, em virtude de contrato de que decorra acrscimo no valor do servio; II - na regularizao, em virtude de diferena de valor do servio, quando a mesma for efetuada no perodo de apurao do imposto em que tenha sido emitido o documento fiscal original; III - para dbito do imposto no escriturado na poca prpria, em virtude de erro de clculo, quando a regularizao ocorrer no perodo de apurao em que tenha sido emitido o documento fiscal original. 1 Na hiptese do inciso I do caput deste artigo, o documento fiscal ser emitido dentro de 3 (trs) dias, contados do reajustamento do preo. 2 Nas hipteses dos incisos II e III do caput deste artigo, se a regularizao no se efetuar dentro do prazo neles previsto, o documento fiscal ser tambm emitido, sendo que a diferena do imposto devido ser recolhida em documento de arrecadao distinto, com as especificaes necessrias regularizao, e, na via do documento fiscal presa ao talonrio, devero constar essa circunstncia e o nmero e a data do documento de arrecadao. SEO II Das Disposies Especficas a Prestadores de Servios de Transporte de Cargas (566) Art. 5 Na prestao de servio de transporte de carga realizada por transportador autnomo ou por transportador de outra unidade da Federao, no-inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste Estado, ser observado o seguinte: (567) I - o imposto ser recolhido antes de iniciada a prestao, na agncia bancria da localidade ou por meio da internet; ______________________________________________________________________________________________________ ltima alterao deste Anexo - Decreto n 45.787, de 1 de dezembro de 2011. Pgina 5 de 115

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Anexo IX

(567) II - a prestao de servio de transporte ser acobertada pelo documento relativo ao recolhimento do imposto, dispensada a emisso do conhecimento de transporte; (567) III - o Documento de Arrecadao Estadual dever conter: (567) a) identificao do tomador do servio (nome, endereo e nmeros de inscrio estadual e no CNPJ ou no CPF); (567) b) placa do veculo, em se tratando de transporte rodovirio, ou outro elemento identificativo, nos demais casos; (567) c) preo do servio, base de clculo do imposto e alquota aplicada; (567) d) nmero e srie do documento fiscal que acobertar a operao, ou identificao do bem, quando for o caso; (567) e) local de incio e de fim da prestao do servio, nos casos em que no seja exigida a nota fiscal; (567) IV - em se tratando de transportador de outra unidade da Federao, havendo diferena de imposto a recolher em virtude de reajuste de preo, esta ser recolhida por meio de Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais, at o dia 9 (nove) do ms subseqente ao da prestao do servio, em favor deste Estado. (609) Pargrafo nico. O disposto neste artigo no se aplica nas hipteses em que o imposto ser recolhido por substituio tributria nos termos dos arts. 4 e 5 da Parte 1 do Anexo XV. (615) I (615) II (573) Art. 6

(566) Art. 7 Quando o servio de transporte for realizado por subcontratao, ser observado o seguinte: (566) I - o transportador subcontratado: (566) a) emitir conhecimento de transporte, lanando, se for o caso, os valores do frete e do imposto correspondentes ao servio que lhe couber prestar e os dados relativos subcontratao; (615) b) (566) c) entregar a 1 via do conhecimento de transporte por ele emitido ao subcontratante no prazo de at 5 (cinco) dias, contado da data do recebimento da carga; (566) II - o transportador subcontratante: (566) a) anotar na 4 via do conhecimento de transporte por ele emitido o nome e o endereo do subcontratado, o nmero, a srie, a subsrie e a data do conhecimento de transporte emitido pelo transportador subcontratado; (566) b) arquivar a 1 via do conhecimento de transporte emitido pelo subcontratado. (1618) Art. 8 A emisso do Conhecimento de Transporte Rodovirio de Cargas, modelo 8, do Conhecimento de Transporte Aquavirio de Cargas, modelo 9, do Conhecimento Areo, modelo 10, do Conhecimento de Transporte Ferrovirio de Cargas, modelo 11, ou do Conhecimento de Transporte Eletrnico (CT-e), modelo 57, a cada prestao, poder ser dispensada, mediante regime especial concedido pelo titular da Delegacia Fiscal ou da Delegacia Fiscal de Trnsito a que o contribuinte estiver circunscrito, na hiptese de transporte vinculado a contrato que envolva repetidas prestaes de servio, sendo obrigatrio constar, nos documentos que acompanharem a carga, referncia ao respectivo regime. 1 Para os efeitos do caput deste artigo, consideram-se repetidas prestaes de servio aquelas realizadas por empresa de transporte envolvendo sucessivas remessas de mercadorias ou bens de um mesmo remetente para um mesmo destinatrio. 2 No ser dispensada a emisso do conhecimento, quando: I - o remetente das mercadorias ou dos bens estiver dispensado de emitir documento fiscal; II - no for possvel averiguar, pelos elementos do contrato, o preo ajustado ou os dados identificadores dos veculos. 3 A concesso do benefcio fica condicionada adeso do contratante aos termos do regime especial. Art. 9 A empresa transportadora situada neste Estado que realizar prestao de servio de transporte de cargas iniciada em outra unidade da Federao, relativamente qual o imposto tenha sido recolhido sem emisso de conhecimento de transporte, emitir este documento ao final da prestao, sem destaque do imposto, devendo: I - constar no documento emitido a observao: ICMS pago por meio do documento de arrecadao anexo; II - escriturar o documento no livro Registro de Sadas, na coluna Operaes Sem Dbito do Imposto - Outras, constando na coluna Observaes a seguinte anotao: Conhecimento de transporte de cargas emitido na forma do caput do artigo 9 da Parte 1 do Anexo IX do RICMS. Pargrafo nico. Na hiptese de ocorrer complementao do valor da prestao de servio iniciada em outra unidade da Federao, o transportador recolher a diferena entre o imposto pago e o devido, por meio de Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE), em favor daquela unidade. Art. 10. No retorno, ao estabelecimento remetente, de mercadoria ou bem no entregues, caso o transportador no possua, no local, bloco de conhecimentos de transporte, o conhecimento original servir para acobertar a prestao relativa ao retorno, desde que o motivo seja declarado no verso do documento e a declarao seja datada e assinada pelo transportador e, se possvel, tambm, pelo destinatrio. Pargrafo nico. Quando da entrada do veculo no estabelecimento transportador, este emitir o conhecimento correspondente prestao do servio de transporte referente ao retorno da mercadoria ou do bem. Art. 11. No caso de transporte intermodal, ser observado o seguinte: I - o conhecimento de transporte original ser emitido pelo valor total do servio, devendo o imposto ser recolhido na localidade onde a prestao se iniciar; II - a cada incio de modalidade de transporte, ser emitido o conhecimento de transporte correspondente; ______________________________________________________________________________________________________ ltima alterao deste Anexo - Decreto n 45.787, de 1 de dezembro de 2011. Pgina 6 de 115

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Anexo IX

III - para fins de apurao do imposto, ser lanado, a dbito, o conhecimento intermodal de que trata o inciso I deste artigo, e, a crdito, o conhecimento correspondente a cada modalidade do servio prestado, no podendo o montante dos crditos superar o valor do dbito; IV - o conhecimento de transporte poder ser acrescido dos elementos necessrios caracterizao do servio, includos os dados referentes aos veculos transportadores e indicao da modalidade da prestao. SEO III Das Disposies Especficas a Prestadores de Servios de Transporte Ferrovirio de Cargas Art. 12. As concessionrias de servio pblico de transporte ferrovirio abaixo relacionadas devero proceder escriturao e apurao do imposto nos termos deste Captulo: I - Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) - Estrada de Ferro Vitria-Minas (EFVM); II - Rede Ferroviria Federal S.A. (RFFSA) - Superintendncia Regional Belo Horizonte (SR 2); III - Rede Ferroviria Federal S.A. (RFFSA) - Superintendncia Regional Salvador (SR 7); IV - Rede Ferroviria Federal S.A. (RFFSA) - Diviso Operacional Campos (DOCAM); V - Ferrovia Paulista S.A. (FEPASA); VI - Ferrovia Centro Atlntica S.A.; VII - Ferrovia MRS Logstica; VIII - Ferrovias Bandeirantes S.A. (FERROBAN). Art. 13. As ferrovias podero manter inscrio nica em relao a seus estabelecimentos localizados neste Estado, com escriturao fiscal e apurao do imposto centralizadas em qualquer dos estabelecimentos. Pargrafo nico. Sem prejuzo da escriturao fiscal centralizada, as ferrovias que prestarem servios tambm em outras unidades da Federao recolhero no Estado o imposto devido, desde que as prestaes tenham origem no territrio mineiro. (842) Art. 14. Ao fim da prestao de servio de transporte interestadual ou intermunicipal e com base nos Despachos de Cargas, as ferrovias devero emitir a Nota Fiscal de Servio de Transporte, modelo 7 ou Nota Fiscal de Servio de Transporte Ferrovirio, modelo 27, conforme o caso. Art. 15. Em substituio meno discriminao do servio prestado, na Nota Fiscal de Servio de Transporte, modelo 7, poder ser utilizada a Relao de Despachos, a qual conter as seguintes indicaes: I - denominao: Relao de Despachos; II - nmero de ordem e srie da nota fiscal a que se refere; III - data da emisso, que dever corresponder data de emisso da nota fiscal; IV - identificao do emitente: nome, endereo e nmeros de inscrio, estadual e no Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica (CNPJ); V - razo social do tomador do servio; VI - nmero e data do despacho; VII - procedncia, destino, peso e valores, por despacho; VIII - total dos valores. (842) Art. 16. A Nota Fiscal de Servio de Transporte, modelo 7 ou Nota Fiscal de Servio de Transporte Ferrovirio, modelo 27, poder englobar mais de um despacho, por tomador de servio, quando acompanhada da Relao de Despachos. Art. 17. Para acobertar o transporte interestadual ou intermunicipal de mercadorias ou bens, da origem at o destino, independentemente do nmero de ferrovias co-participantes, as ferrovias, no incio do transporte, emitiro um nico Despacho de Cargas em Lotao, sem destaque do imposto, para trfegos prprio ou mtuo, que servir como documento auxiliar da fiscalizao. 1 O Despacho de Cargas em Lotao, de tamanho no inferior a 190 X 300mm, ser emitido em, no mnimo, 5 (cinco) vias, que tero a seguinte destinao: I - 1 via - ferrovia de destino; II - 2 via - ferrovia emitente; III - 3 via - tomador do servio; IV - 4 via - ferrovia co-participante, quando for o caso; V - 5 via - estao do emitente. 2 O Despacho de Cargas Modelo Simplificado, de tamanho no inferior a 120 X 180mm, ser emitido em, no mnimo, 4 (quatro) vias, que tero a seguinte destinao: I - 1 via - ferrovia de destino; II - 2 via - ferrovia emitente; III - 3 via - tomador do servio; IV - 4 via - estao do emitente. 3 O Despacho de Cargas em Lotao e o Despacho de Cargas Modelo Simplificado contero as seguintes indicaes: I - denominao: Despacho de Cargas em Lotao ou Despacho de Cargas Modelo Simplificado, conforme o caso; ______________________________________________________________________________________________________ ltima alterao deste Anexo - Decreto n 45.787, de 1 de dezembro de 2011. Pgina 7 de 115

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II - nome da ferrovia emitente; III - nmero de ordem; IV - datas (dia, ms e ano) da emisso e do recebimento; V - denominao da estao ou da agncia de procedncia e do lugar de embarque, quando se efetuar fora do recinto de uma ou de outra; VI - nome e endereo do remetente; VII - nome e endereo do destinatrio; VIII - denominao da estao ou da agncia de destino e do lugar de desembarque; IX - nome do consignatrio ou uma das seguintes expresses: ordem ou Ao portador, podendo o remetente designar-se consignatrio ou deixar em branco o espao a este reservado, caso em que o ttulo ser considerado ao portador; X - indicao, quando necessria, da via de encaminhamento; XI - espcie e peso bruto do volume ou volumes despachados; XII - quantidade dos volumes, suas marcas e acondicionamento; XIII - espcie e nmero de animais despachados; XIV - condies do frete: pago na origem, a pagar no destino ou em conta corrente; XV - declarao do valor provvel da expedio; XVI - assinatura do agente responsvel pela emisso do despacho. (592) XVII - nome, endereo e nmeros de inscrio estadual e no CNPJ do impressor do documento, data e quantidade de impresso, nmero de ordem do primeiro e do ltimo documento impresso e nmero da autorizao para impresso dos documentos fiscais. (593) Art. 18. A ferrovia elaborar, por estabelecimento centralizador, dentro de 15 (quinze) dias subseqentes ao ms da emisso da Nota Fiscal de Servio de Transporte, modelo 7, o Demonstrativo de Apurao do ICMS (DAICMS), relativo s prestaes de servio de transporte ferrovirio, o qual conter as seguintes indicaes: (593) I - identificao do contribuinte: nome, endereo e nmeros de inscrio, estadual e no Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica (CNPJ); (604) a) (604) b) (604) c) (604) d) (604) e) (604) f) (604) g) (604) h) (604) i) (604) j) (604) l) (593) II - ms de referncia; (604) a) (604) b) (604) c) (604) d) (604) e) (604) f) (604) g) (593) III - nmero, srie e data da nota fiscal; (604) a) (604) b) (604) c) (604) d) (604) e) (604) f) (604) g) (604) h) (604) i) (604) Pargrafo nico. (592) IV - unidade da Federao de origem do servio; (592) V - valor dos servios prestados; (592) VI - base de clculo; (592) VII - alquota; (592) VIII - ICMS devido; (592) IX - total do ICMS devido; (592) X - valor do crdito; (592) XI - ICMS a recolher.

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(842) Art.19. Na prestao de servio de transporte ferrovirio com trfego entre as ferrovias, na condio de frete a pagar no destino ou conta corrente a pagar no destino, a empresa arrecadadora do valor do servio emitir Nota Fiscal de Servio de Transporte, modelo 7 ou Nota Fiscal de Servio de Transporte Ferrovirio, modelo 27, e recolher, como contribuinte substituto, o imposto devido a este Estado. Pargrafo nico - O recolhimento ser efetuado em agncia bancria credenciada por este Estado. Art. 20. As ferrovias fornecero, anualmente, Fazenda Pblica Estadual, demonstrativo dos valores dos servios cobrados dos usurios, por Municpio, indicando, inclusive, o valor da base de clculo do imposto cobrado. Pargrafo nico. As ferrovias entregaro Fazenda Pblica Estadual a Declarao de Apurao e Informao do ICMS, modelo 1 (DAPI 1), at o dia 15 (quinze) do ms subseqente ao da emisso da Nota Fiscal de Servio de Transporte, modelo 7. SEO IV Das Disposies Especficas a Prestadores de Servios de Transporte de Valores Art. 21. O contribuinte do imposto que prestar servio de transporte de valores, na forma da legislao federal em vigor, poder emitir, quinzenal ou mensalmente, mas sempre no ms da prestao do servio, a Nota Fiscal de Servio de Transporte, modelo 7, para englobar as prestaes de servio realizadas no perodo. Art. 22. A empresa transportadora de valores manter em seu poder, para exibio ao Fisco, Extrato de Faturamento correspondente a cada Nota Fiscal de Servio de Transporte, modelo 7, emitida e que conter as seguintes indicaes: I - nmero da nota fiscal; II - identificao do emitente: nome, endereo e nmeros de inscrio, estadual e no Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica (CNPJ); III - local e data da emisso; IV - identificao do tomado r: nome e endereo; V - nmero da Guia de Transporte de Valores (GTV); VI - local de coleta (origem) e entrega (destino) de cada valor transportado; VII - valor transportado em cada servio; VIII - data da prestao de cada servio; IX - valor total transportado na quinzena ou no ms; X - valor total cobrado pelo servio na quinzena ou no ms, com todos os seus acrscimos. (107) 1 A GTV a que se refere o inciso V do caput deste artigo: (107) I - acobertar a prestao de servio; (107) II - servir como suporte de dados para a emisso do Extrato de Faturamento; (107) III ser confeccionada conforme modelo constante da Parte 2 deste Anexo e dever conter, no mnimo, as seguintes indicaes: (107) a) denominao: Guia de Transporte de Valores - GTV; (107) b) nmero de ordem, srie e subsrie e nmero da via e seu destino; (107) c) local e data de emisso; (107) d) identificao do emitente: nome, endereo e nmeros de inscrio no Cadastro de Contribuintes do ICMS e no CNPJ; (107) e) identificao do tomador do servio: nome, endereo e nmeros de inscrio no Cadastro de Contribuintes do ICMS e no CNPJ ou no CPF, se for o caso; (107) f) identificao do remetente e do destinatrio: nomes e endereos; (107) g) discriminao da carga: quantidade de volumes/malotes, espcie do valor (numerrio, cheques, moeda, outros) e valor declarado de cada espcie; (107) h) placa, local e unidade federada do veculo; (107) i) no campo Informaes Complementares: outros dados de interesse do emitente; e (107) j) nome, endereo e nmeros de inscrio no Cadastro de Contribuintes do ICMS e no CNPJ do impressor do documento, data e quantidade de impresso, nmero de ordem do primeiro e do ltimo documento impresso e srie e subsrie respectivas e nmero da Autorizao de Impresso de Documentos Fiscais. (107) 2 As indicaes a que se referem as alneas a, b, d e j do inciso III do 1 sero impressas tipograficamente. (107) 3 A GTV ser de tamanho no inferior a 11x26 cm e a ela se aplicam as demais normas da legislao do ICMS referentes impresso, uso e conservao de impressos e de documentos fiscais. (107) 4 Podero ser acrescentados dados na GTV de acordo com as peculiaridades de cada prestador de servio, desde que no prejudique a clareza do documento. (242) 5 A GTV, cuja escriturao nos livros fiscais fica dispensada, ser emitida antes da prestao do servio, no mnimo em 3 (trs) vias, que tero a seguinte destinao: (242) I - a 1 via ficar em poder do remetente dos valores; (242) II - a 2 via ficar presa ao bloco para exibio ao fisco; (242) III - a 3 via acompanhar o transporte e ser entregue ao destinatrio, juntamente com os valores. (196) 6 Para atender a roteiro de coletas a ser cumprido por veculo, impressos da GTV, indicados no livro Registro de Utilizao de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrncias, modelo 6, podero ser mantidos no veculo e no estabelecimento ______________________________________________________________________________________________________ ltima alterao deste Anexo - Decreto n 45.787, de 1 de dezembro de 2011. Pgina 9 de 115

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do tomador do servio para emisso no local de incio da remessa dos valores, podendo os dados j disponveis antes do incio do roteiro ser indicados antecipadamente nos impressos por qualquer meio grfico indelvel, ainda que diverso daquele utilizado para sua emisso. (247) 7 A critrio da Delegacia Fiscal (DF) a que o contribuinte estiver circunscrito, o registro no livro Registro de Utilizao de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrncias poder ser substitudo por listagem que contenha as mesmas informaes. (114) Pargrafo nico. (114) I (114) II SEO V Das Disposies Especficas a Prestadores de Servios de Transporte de Passageiros Art. 23. A empresa que prestar servio de transporte de passageiros poder: I - utilizar bilhetes de passagem contendo impressas todas as indicaes exigidas a serem emitidas por marcao, mediante perfurao, picotamento ou assinalao, em todas as vias, dos dados relativos viagem, desde que os nomes das localidades e paradas autorizadas sejam impressos, obedecendo seqncia, na forma estabelecida pelos rgos concedentes; II - emitir bilhete de passagem por meio de Mquina Registradora (MR), Terminal Ponto de Venda (PDV) ou equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), de Sistema de Processamento Eletrnico de Dados (PED) ou outro qualquer, desde que: a) o processamento tenha sido autorizado pela Secretaria de Estado da Fazenda, mediante pedido que contenha os dados identificadores dos equipamentos, a forma do registro das prestaes no livro fiscal prprio e os locais em que sero utilizados (agncia, filial, posto ou veculo); b) sejam lanados, no livro Registro de Utilizao de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrncias (RUDFTO), os dados exigidos na alnea anterior; c) os cupons contenham as indicaes exigidas neste Regulamento; III - tratando-se de transporte em linha com preo nico, efetuar a cobrana da passagem por meio de contadores (catraca ou similar) com dispositivo de irreversibilidade, desde que o procedimento tenha sido autorizado pela Secretaria de Estado da Fazenda, mediante pedido que contenha os dados identificadores dos equipamentos, a forma de registro das prestaes no livro fiscal prprio e os locais em que sero utilizados (agncia, filial, posto ou veculo). Art. 24. Na hiptese de empresa prestadora de servio de transporte rodovirio de passageiros, a partir de 1 de janeiro de 2003: I - observar-se- o disposto nos pargrafos nicos dos artigos 1 e 2 desta Parte; II - ser obrigatria a emisso de documento fiscal por equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), observadas as disposies do Anexo VI. SEO VI Das Disposies Especficas a Prestadores de Servios de Transporte Areo de Cargas Art. 25. As empresas, nacionais ou regionais, concessionrias de servios pblicos de transporte areo regular de cargas podero manter inscrio nica em relao a seus estabelecimentos localizados no Estado, com escriturao fiscal e apurao do imposto centralizadas em qualquer dos estabelecimentos. 1 Cada estabelecimento centralizador ter escriturao prpria, que ser feita no estabelecimento de localizao da contabilidade da concessionria. 2 As concessionrias nacionais que prestam servios em territrio mineiro mantero estabelecimento situado e inscrito no Estado, onde sero arquivadas 1 (uma) via do Relatrio de Emisso de Conhecimentos Areos e 1 (uma) do Demonstrativo de Apurao do ICMS (DAICMS), juntamente com 1 (uma) via do respectivo comprovante de recolhimento do imposto. 3 As concessionrias regionais devero: I - manter estabelecimento inscrito no Estado, quando aqui centralizarem sua escriturao fiscal e contbil; II - inscrever-se no Estado, desde que aqui prestem servio, devendo, quando solicitado, apresentar ao Fisco, no prazo de 5 (cinco) dias, os documentos mencionados no pargrafo anterior. Art. 26. As prestaes de servios de transporte de cargas areas sero sistematizadas em 3 (trs) modalidades: I - cargas areas com Conhecimento Areo Valorizado; II - Rede Postal Noturna (RPN); III - Mala Postal. Art. 27. O Demonstrativo de Apurao do ICMS (DAICMS), referido no 2 do artigo 25 desta Parte, conter as seguintes indicaes: I - nome, nmero de inscrio estadual do estabelecimento centralizador, nmero de ordem, ms de apurao, nmeros, inicial e final, das pginas e nome, cargo e assinatura do titular ou do procurador responsvel pela concessionria; ______________________________________________________________________________________________________ ltima alterao deste Anexo - Decreto n 45.787, de 1 de dezembro de 2011. Pgina 10 de 115

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II - discriminao, por linha, do dia da prestao do servio, nmero do vo, especificao e preo do servio, base de clculo, alquota e valor do imposto devido; III - apurao do imposto. Pargrafo nico. No campo destinado s indicaes previstas no inciso II do caput deste artigo ser mencionado, quando for o caso, o nmero do Relatrio de Emisso de Conhecimentos Areos. Art. 28. O Demonstrativo de Apurao do ICMS (DAICMS) poder ser emitido, separadamente, em funo do servio prestado (carga com Conhecimento Areo Valorizado, Rede Postal Noturna e Mala Postal). Art. 29. O Demonstrativo de Apurao do ICMS (DAICMS) ser preenchido em 2 (duas) vias e, na hiptese de a sede centralizadora localizar-se em outra unidade da Federao, 1 (uma) das vias ser remetida ao estabelecimento inscrito neste Estado, at o ltimo dia til do ms subseqente ao da ocorrncia do fato gerador. Art. 30. As mercadorias ou os bens contidos em encomendas areas internacionais transportados por empresas de courier ou a elas equiparadas, at sua entrega no domiclio destinatrio, sero acompanhados, em todo o territrio nacional, pelo Conhecimento de Transporte Areo Internacional (AWB), fatura comercial e, quando devido o ICMS, pelo comprovante de seu pagamento. 1 O transporte das mercadorias ou dos bens somente poder ser iniciado aps o recolhimento do ICMS incidente na operao, individualizado para cada destinatrio, em favor da unidade da Federao em que esteja domiciliado, inclusive na hiptese de tratar-se da prpria unidade da Federao em que se tenha processado o desembarao aduaneiro, efetuado por meio de Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE). 2 Na hiptese deste artigo, a GNRE poder ser emitida por sistema de processamento eletrnico de dados. 3 Fica dispensada a indicao na GNRE dos dados relativos ao Municpio, ao Cdigo de Endereamento Postal (CEP) e s inscries, estadual e no Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica (CNPJ). 4 A empresa de courier far constar no campo Outras Informaes da GNRE, dentre outras indicaes, sua razo social e seu nmero de inscrio no CNPJ. 5 Caso o incio da prestao ocorra em final de semana ou feriado, em que no seja possvel o recolhimento do ICMS incidente sobre as mercadorias ou os bens, o seu transporte poder ser realizado sem o acompanhamento do comprovante de pagamento do imposto, desde que: I - a empresa de courier assuma a responsabilidade solidria pelo pagamento daquele imposto; II - a dispensa do comprovante de arrecadao seja concedida empresa de courier, devidamente inscrita no Cadastro de Contribuinte do ICMS, por meio de regime especial requerido Secretaria de Estado da Fazenda da unidade da Federao a que estiver vinculada; III - o imposto seja recolhido at o 1 (primeiro) dia til seguinte. 6 O recolhimento do ICMS a que se refere o 1 deste artigo poder ser feito at o dia 9 (nove) do ms subseqente ao da ocorrncia das operaes, desde que previamente autorizado mediante regime especial nos termos da legislao vigente, ficando dispensada a exigncia prevista no caput deste artigo. Art. 31. Nas importaes de valor superior a US$ 50,00 (cinqenta dlares dos Estados Unidos da Amrica), ou o seu equivalente em outra moeda, quando no for devido o ICMS, o transporte tambm ser acompanhado pela Declarao de Desonerao do ICMS, que dever ser providenciada pela empresa de courier. (1618) Art. 32. Nos servios de transporte de cargas prestados Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos (ECT), nas modalidades Rede Postal Noturna e Mala Postal, fica dispensada a emisso de Conhecimento Areo, modelo 10, ou Conhecimento de Transporte Eletrnico (CT-e), modelo 57, correspondente a cada prestao. (1618) 1 No final do perodo de apurao, com base nos contratos de prestao de servio e na documentao fornecida pela ECT, as concessionrias emitiro, em relao s prestaes iniciadas no Estado, um nico conhecimento englobando as prestaes do perodo. (1618) 2 O conhecimento emitido na forma do pargrafo anterior ser registrado diretamente no Demonstrativo de Apurao do ICMS (DAICMS). Art. 33. As empresas que realizarem prestao de servio de transporte areo de passageiros emitiro Nota Fiscal de Servio de Transporte, modelo 7, na hiptese do inciso IV do caput do artigo 71 da Parte 1 do Anexo V, observado o disposto no 5 do referido artigo. Pargrafo nico. Para apurao do imposto devido com base na emisso das Notas Fiscais de Servio de Transporte, modelo 7, de que trata o caput deste artigo, o contribuinte poder emitir um Demonstrativo de Apurao do ICMS (DAICMS) especfico, nos termos do artigo 28 desta Parte. Art. 34. O preenchimento e a guarda dos documentos previstos nesta Seo dispensam a escriturao dos livros fiscais, exceo do Registro de Utilizao de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrncias (RUDFTO).

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RICMS (Decreto n 43.080/2002) CAPTULO II Das Disposies Especficas a Prestadores de Servios de Comunicao SEO I Das Disposies Gerais

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Art. 35. Os estabelecimentos prestadores de servios de comunicao, conforme as prestaes que realizarem, emitiro os documentos fiscais na forma prevista nos artigos 137 a 145 da Parte 1 do Anexo V. Pargrafo nico. Alm dos casos explicitados no citado Anexo, os prestadores de servios de comunicao emitiro, ainda, documento fiscal nas hipteses previstas no artigo 4 desta Parte. SEO II Das Disposies Especficas a Prestadores de Servios de Telecomunicaes em Geral (705) Art. 36. As empresas prestadoras de servios de comunicao a seguir indicadas, para cumprimento de suas obrigaes tributrias, observaro o disposto nesta Seo: I - Empresa Brasileira de Telecomunicaes S.A. - EMBRATEL; II - Telemar Norte Leste S.A.; III - TNL PCS S.A.; (294) IV - CTBC Telecom; V - Telemig Celular S.A.; (968) VI (540) VII - CTBC Celular S/A.; (968) VIII IX - Intelig Telecomunicaes Ltda.; X - Globalstar do Brasil S.A. (16) XI Telecomunicaes de So Paulo S.A. TELESP; (394) XII - Telmex do Brasil Ltda; (108) XIII - Aerotech Telecomunicaes Ltda; (963) XIV - Tim Nordeste S/A; (709) XV (709) XVI (709) XVII (709) XVIII (709) XIX (173) XX - Tim Sul S/A; (173) XXI - Tim Celular S/A; (173) XXII - Engevox Telecomunicaes Ltda.; (173) XXIII - Impsat Comunicaes Ltda; (968) XXIV (206) XXV - Easytone Telecomunicaes Ltda. (248) XXVI - Brasil Telecom S/A; (728) XXVII (397) XXVIII - GTV Global Village Telecom Ltda; (397) XXIX - Tmais S/A; (541) XXX - Epsilon Informtica e Telecomunicaes Ltda.; (541) XXXI - Alpamayo Telecomunicaes e Participaes S.A.; (541) XXXII - LinkNet Tecnologia e Telecomunicaes Ltda. (699) XXXIII - Telefre do Brasil Comrcio e Importao, Exportao e Representao Ltda.; (699) XXXIV - Latcom Telecomunicaes Ltda.; (699) XXXV - Stemar Telecomunicaes S/A. (723) XXXVI - IDT Brasil Telecomunicaes Ltda.; (723) XXXVII - Novao Telecomunicaes Ltda.; (723) XXXVIII - Nexus Telecomunicaes Ltda.; (723) XXXIX - Convergia Telecomunicaes do Brasil Ltda.; (723) XL - Sermatel Comrcio e Servios de Telecomunicaes Ltda.. (785) XLI - Vonar Telecomunicaes Ltda; (785) XLII - Falkland Tecnologia em Telecomunicaes Ltda.; (785) XLIII - Viper Servios de Telecomunicaes S/A; (785) XLIV - Telebit Telecomunicaes e Participaes S/A; (785) XLV - Redevox Telecomunicaes S/A. (843) XLVI - Suporte Tecnologia e Instalaes Ltda.; (843) XLVII - Gt Group International Brasil Telecom; (843) XLVIII - Fonar Telecomunicao Brasileira Ltda.; (843) XLIX - Telenova Comunicaes Ltda.; (874) L - Signallink Informtica Ltda. ______________________________________________________________________________________________________ ltima alterao deste Anexo - Decreto n 45.787, de 1 de dezembro de 2011. Pgina 12 de 115

RICMS (Decreto n 43.080/2002) (964) (964) (1001) (1001)

Anexo IX

LI - Telefree do Brasil Comrcio e Importao Exportao e Representao Ltda.; LII - T-Leste Telecomunicaes Leste de So Paulo Ltda. LIII - Ostara Telecomunicaes Ltda.; LIV - SDW Tecnologia e Telecomunicaes Ltda.. 1 As empresas de telecomunicao relacionadas no caput deste artigo, relativamente sua rea de atuao em territrio mineiro, tero: I - inscrio nica no Cadastro de Contribuintes do ICMS, que ser fornecida para o seu estabelecimento-sede do Estado; II - centralizada a escriturao fiscal e o recolhimento do ICMS. 2 Relativamente aos estabelecimentos que no possuam inscrio prpria, sero cumpridas todas as obrigaes tributrias no excepcionadas nesta Seo, observando-se inclusive as normas pertinentes apurao do Valor Adicionado Fiscal (VAF). 3 O disposto nesta Seo no dispensa a escriturao dos livros fiscais previstos no artigo 160 deste Regulamento. (679) 4 Os prestadores de servio de comunicao nas modalidades a seguir relacionadas, localizados em outra unidade da Federao e que prestam servios a destinatrio localizado neste Estado, devero se inscrever no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste Estado: (679) I - Servio Telefnico Fixo Comutado (STFC); (679) II - Servio Mvel Pessoal (SMP); (679) III - Servio Mvel Celular (SMC); (680) IV - Servio de Comunicao Multimdia (SCM); (680) V - Servio Mvel Especializado (SME); (680) VI - Servio Mvel Global por Satlite (SMGS); (680) VII - Servio de Distribuio de Sinais de Televiso e de udio por Assinatura Via Satlite (DTH); (680) VIII - Servio Limitado Especializado (SLE); (680) IX - Servio de Rede de Transporte de Telecomunicaes (SRTT); (680) X - Servio de Conexo Internet (SCI). 5 - O disposto nos 1 a 3 deste artigo, no artigo 37 e no caput e 1, 2 e 4 do artigo 40, todos desta Parte, aplica-se, tambm, s demais empresas de telecomunicao. (680) 6 Na hiptese do 4 deste artigo, facultado ao prestador de servio de comunicao: (680) I - indicar o endereo de sua sede, para fins de inscrio; (680) II - efetuar a escriturao fiscal e manter os livros e os documentos fiscais no estabelecimento-sede; (680) III - efetuar o recolhimento do imposto por meio de Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE), no prazo estabelecido no artigo 85 deste Regulamento. (786) 7 A fruio do regime especial previsto nesta Seo fica condicionada elaborao e apresentao, por parte da empresa prestadora de servios de telecomunicao que atue em mais de uma unidade da Federao, de livro razo auxiliar contendo os registros das contas de ativo permanente, custos e receitas auferidas, tributadas, isentas e no-tributadas relativos a este Estado. (786) 8 As informaes contidas no livro razo auxiliar a que se refere o pargrafo anterior devero ser disponibilizadas, inclusive em meio eletrnico, quando solicitadas pelo Fisco, no prazo e forma definidos na solicitao. Art. 37. O imposto devido por todos os estabelecimentos da empresa situados no Estado ser apurado e recolhido por meio de Documento de Arrecadao Estadual (DAE) nico. 1 Para apurao do imposto referente s operaes e prestaes, sero considerados os documentos fiscais emitidos durante o perodo de apurao. 2 Na prestao de servios de telecomunicaes no medidos, envolvendo localidades situadas nesta e em outra unidade da Federao, cujo preo seja cobrado por perodos definidos, o imposto devido ser recolhido, em partes iguais, para esta e outra unidade da Federao envolvida na prestao, observado o disposto no pargrafo seguinte. 3 Na hiptese do pargrafo anterior, o recolhimento da parcela do imposto devida a este Estado observar o seguinte, conforme o caso: I - o prestador do servio estabelecido no Estado efetuar o recolhimento em DAE, no prazo previsto no artigo 85 do Regulamento; II - o prestador do servio estabelecido em outra unidade da Federao efetuar o recolhimento em Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE), at o dia 10 (dez) do ms subseqente ao da prestao. (1449) Art. 38. Na prestao de servios de comunicao entre empresas de telecomunicao relacionadas no Ato COTEPE 10/08, de 23 de abril de 2008, prestadoras de Servio Telefnico Fixo Comutado (STFC), Servio Mvel Celular (SMC) ou Servio Mvel Pessoal (SMP), o imposto incidente sobre a cesso dos meios de rede ser devido apenas sobre o preo do servio cobrado do usurio final. (1449) 1 O disposto no caput aplica-se, tambm, s prestaes de servio de comunicao realizadas pelas empresas de Servio Limitado Especializado (SLE), Servio Mvel Especializado (SME) e Servio de Comunicao Multimdia (SCM), que tenham como tomadoras de servio as empresas referidas no caput, desde que observado o disposto no 2. (1449) 2 O tratamento previsto neste artigo fica condicionado comprovao do uso do servio como meio de rede, da seguinte forma: (1450) I - apresentao de demonstrativo de trfego, contrato de cesso de meios de rede ou outro documento, contendo a natureza e o detalhamento dos servios, endereos e caractersticas do local de instalao do meio; (1450) II - declarao expressa do tomador do servio confirmando o uso como meio de rede; ______________________________________________________________________________________________________ ltima alterao deste Anexo - Decreto n 45.787, de 1 de dezembro de 2011. Pgina 13 de 115

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Anexo IX

(1450) III - utilizao de cdigo especfico para as prestaes de que trata este artigo, no arquivo previsto no art. 40-D da Parte 1 do Anexo VII; e (1450) IV - indicao, no corpo da nota fiscal, do nmero do contrato ou do relatrio de trfego ou de identificao especfica do meio de rede que comprove a natureza dos servios e sua finalidade. (1808) 3 A empresa tomadora dos servios dever recolher o imposto incidente sobre a cesso dos meios de rede na hiptese de: (1808) I - prestao de servio a usurio final isenta, no tributada ou realizada com reduo da base de clculo; (1808) II - consumo prprio. (1808) 4 Para efeito de recolhimento do imposto a que se refere o 3 deste artigo, o montante a ser tributado ser obtido pela multiplicao do valor total da cesso dos meios de rede pelo fator obtido da razo entre o valor das referidas prestaes e o total das prestaes do perodo. (1808) 5 O disposto no caput no se aplica: (1808) I - prestao de servio empresa de telecomunicao que no esteja devidamente inscrita no Cadastro de Contribuintes do ICMS, nos termos do inciso I do 1 do art. 36; (1808) II - prestao de servio empresa de telecomunicao enquadrada no Simples Nacional como microempresa ou empresa de pequeno porte; (1808) III - aos servios prestados por empresa de telecomunicao enquadrada no Simples Nacional como microempresa ou empresa de pequeno porte. Art. 39. A empresa prestadora de servios de telecomunicao relacionada no Anexo nico do Convnio ICMS 126/98, de 11 de dezembro de 1998, relativamente remessa de bem integrado ao ativo permanente destinado a operao de interconexo com outra operadora, observar o seguinte: I - na sada interna ou interestadual do bem, a operadora remetente: a) para acobertar a operao, emitir nota fiscal sem destaque do ICMS, contendo, alm dos requisitos exigidos pela legislao, a seguinte observao: Regime Especial - Convnio ICMS 80/01 - Bem destinado a operaes de interconexo com outras operadoras; b) como natureza da operao, constar aquela prevista no contrato ou no arbitramento de que trata o artigo 153 da Lei Federal n 9.472, de 16 de julho de 1997; c) far a escriturao da nota fiscal: c.1) no livro Registro de Sadas, constando, na coluna Observaes, a indicao: Convnio ICMS 80/01; c.2) no livro Registro de Inventrio, na forma do disposto no inciso I do 1 do artigo 197 da Parte 1 do Anexo V, com a indicao: Bem em poder de terceiro destinado a operaes de interconexo; II - a operadora destinatria dever escriturar a nota fiscal relativa entrada do bem: a) no livro Registro de Entradas, vedado o aproveitamento, a ttulo de crdito, de eventual ICMS destacado, constando, na coluna Observaes, a indicao: Convnio ICMS 80/01; b) no livro Registro de Inventrio, na forma do disposto no inciso II do 1 do artigo 197 da Parte 1 do Anexo V, com a indicao: Bem de terceiro destinado a operaes de interconexo. 1 As operadoras mantero disposio do Fisco os contratos ou os arbitramentos que estabeleceram as condies para a interconexo de suas redes. 2 O regime especial a que se refere este artigo no se aplica s operaes de interconexo com operadoras localizadas nos Estados do Esprito Santo, Mato Grosso ou Mato Grosso do Sul. Art. 40. Fica o estabelecimento centralizador autorizado a emitir Nota Fiscal de Servio de Comunicao, modelo 21, e Nota Fiscal de Servio de Telecomunicaes, modelo 22, por Sistema de Processamento Eletrnico de Dados (PED), nos termos do Anexo VII, em via nica, abrangendo todas as prestaes de servio realizadas por todos os seus estabelecimentos situados no Estado. 1 Na hiptese de emisso e impresso simultneas do documento fiscal, dever ser observado o disposto no artigo 21 e seguintes da Parte 1 do Anexo VII, ficando dispensada a utilizao de papel com dispositivos de segurana. 2 As informaes constantes dos documentos fiscais referidos no caput deste artigo devero ser gravadas, concomitantemente com a emisso da primeira via, em meio eletrnico ptico no regravvel, que ser conservado segundo os prazos previstos nos incisos I e II do 1 do artigo 96 deste Regulamento, e disponibilizadas ao Fisco, inclusive em papel, sempre que solicitadas. 3 O Documento de Declarao de Trfego e de Prestao de Servios (DETRAF), institudo pelo Ministrio das Comunicaes, considerado documento de controle relacionado com o ICMS devido pelas operadoras de telefonia, devendo ser mantido observando-se os prazos previstos nos incisos I e II do 1 do artigo 96 deste Regulamento. 4 A empresa de telecomunicao que prestar servios em mais de um Estado fica autorizada a imprimir e a emitir os documentos fiscais previstos no caput deste artigo de forma centralizada, desde que: I - sejam cumpridos todos os requisitos previstos nesta Seo; (787) II - os dados relativos ao faturamento em todas as unidades federadas de atuao da empresa prestadora de servio de telecomunicao devero ser disponibilizados, de forma discriminada e segregada por unidade da Federao, inclusive em meio eletrnico, conforme solicitar o Fisco. (1247) 5 As empresas de telecomunicao podero imprimir suas Notas Fiscais de Servios de Telecomunicao, modelo 22, ou de Servio de Comunicao, modelo 21, conjuntamente com as de outras empresas de telecomunicao em um nico documento de cobrana, desde que:

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(294) I - a emisso dos correspondentes documentos fiscais seja feita individualmente pelas empresas prestadoras do servio de telecomunicao envolvidas na impresso conjunta, por sistema de processamento eletrnico de dados, observado o disposto neste artigo e nas demais disposies especficas; (594) II - as empresas envolvidas: (595) a) estejam relacionadas no caput do art. 36 desta Parte; ou (595) b) em se tratando de impresso conjunta envolvendo empresa de Servio Mvel Especializado (SME) ou de Servio de Comunicao Multimdia (SCM), que uma das empresas esteja relacionada no caput do art. 36 desta Parte; III - as Notas Fiscais de Servio de Telecomunicaes, modelo 22, refiram-se ao mesmo usurio e ao mesmo perodo de apurao; IV - as empresas envolvidas: (594) a) requeiram, conjunta e previamente, Administrao Fazendria (AF) a que estiverem circunscritas, a adoo da sistemtica prevista neste pargrafo; b) adotem subsrie distinta para os documentos fiscais emitidos e impressos nos termos deste pargrafo; (1848) c) informem, conjunta e previamente, Administrao Fazendria (AF) a que estiverem circunscritas, as sries e as subsries das notas fiscais adotadas para este tipo de prestao, indicando para cada srie e subsrie, a empresa emitente e a empresa impressora do documento, assim como, qualquer tipo de alterao, incluso ou excluso de srie ou de subsrie adotadas; (594) V - a impresso dos documentos fique sob a responsabilidade de empresa relacionada no caput do art. 36 desta Parte. (1848) VI a empresa de que trata o inciso V, dever apresentar, relativamente aos documentos por ela impressos, juntamente com os arquivos mencionados no art. 40-F da Parte 1 do Anexo VII, arquivo texto, conforme leiaute e manual de orientao descrito na Parte 6 do Anexo VII, contendo, no mnimo, as seguintes informaes: (1849) a) da empresa impressora dos documentos fiscais: a razo social, a inscrio estadual e o CNPJ; (1849) b) da empresa emitente dos documentos fiscais: a razo social, a inscrio estadual e o CNPJ; (1849) c) dos documentos impressos: perodo de referncia, modelo, srie ou subsrie, os nmeros inicial e final, o valor total: dos servios, da base de clculo, do ICMS, das Isentas, das Outras e de outros valores que no compem a base de clculo; (1849) d) nome do responsvel pela apresentao das informaes, seu cargo, telefone e e-mail; (1849) VII - a obrigatoriedade da entrega do arquivo a que se refere o inciso anterior persiste mesmo que no tenha sido realizada prestao no perodo, situao em que os totalizadores e os dados sobre os nmeros inicial e final das Notas Fiscais de Servios de Telecomunicao (NFST) ou Notas Fiscais de Servios de Comunicao (NFSC), por srie de documento fiscal impresso, devero ser preenchidos com zeros; (1849) VIII - o arquivo texto a que se refere o inciso VI deste pargrafo, poder ser substitudo por planilha eletrnica, observada a mesma formatao de campos e leiaute do arquivo previsto na Parte 6 do Anexo VII. 6 O documento impresso nos termos do pargrafo anterior dever ser composto pelos documentos fiscais emitidos pelas empresas envolvidas. (298) 7 As empresas que atenderem s disposies constantes do Captulo V-A da Parte 1 do Anexo VII ficam dispensadas do cumprimento das obrigaes previstas nos 1 e 2 deste artigo. (1848) 8 Na hiptese do 7, a empresa de telecomunicao dever informar Administrao Fazendria (AF) a que estiver circunscrita, as sries e subsries das notas fiscais adotadas para cada tipo de prestao de servio, antes do inicio da utilizao, da alterao, da incluso ou da excluso da srie ou da subsrie adotadas. (679) Art. 41. Relativamente s modalidades pr-pagas de prestaes de servios de telefonia fixa, telefonia mvel celular e de telefonia com base em voz sobre Protocolo Internet (VoIP), disponibilizados por fichas, cartes ou assemelhados, mesmo que por meios eletrnicos, ser emitida Nota Fiscal de Servio de Telecomunicaes, modelo 22, de srie ou subsrie distinta, com destaque do imposto devido, calculado com base no valor tarifrio vigente, na hiptese de disponibilizao: (679) I - para utilizao em terminais de uso pblico em geral, por ocasio de seu fornecimento ao usurio ou ao terceiro intermedirio para fornecimento ao usurio, com indicao do nmero de srie dos cartes, cabendo o imposto unidade da Federao onde se der o fornecimento; (679) II - de crditos passveis de utilizao em terminal de uso particular, por ocasio da sua disponibilizao, cabendo o imposto unidade da Federao onde o terminal estiver habilitado. (679) 1 Na hiptese do inciso II do caput deste artigo: (680) I - a disponibilizao dos crditos ocorre no momento de seu reconhecimento ou ativao pela empresa de telecomunicao, que possibilite o seu consumo no terminal; (1870) II - a cada remessa de cartes ou assemelhados, mesmo que por meios eletrnicos, ao usurio, ao intermedirio para fornecimento ao usurio ou para estabelecimento da mesma empresa, ser emitida Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A, ou NFST, com srie ou subsrie distinta, sem destaque do imposto, contendo o nmero de srie dos cartes ou o nmero do lote de nmeros de identificao pessoal (PIN); (1873) a) (1873) b) (1873) c) (1873) d) (1873) 1. (1873) 2. (1871) III - na entrega pelas empresas de telecomunicao de cartes, fichas, ou nmero de PIN ou assemelhados diretamente ao usurio, em substituio nota fiscal de que trata o inciso anterior, poder ser emitido cupom fiscal sem destaque do imposto; ______________________________________________________________________________________________________ ltima alterao deste Anexo - Decreto n 45.787, de 1 de dezembro de 2011. Pgina 15 de 115

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(1871) IV - fica dispensada a impresso da 2 via da nota fiscal de que trata o caput deste artigo, desde que o emitente gere os arquivos eletrnicos dos documentos, conforme disposto no item 6 da Parte 4 do Anexo VII; (1871) V - fica dispensada a impresso da 1 via da nota fiscal de que trata o caput deste artigo, desde que o contribuinte, cumulativamente: (1871) a) gere os arquivos eletrnicos dos documentos, conforme disposto no item 6 da Parte 4 do Anexo VII; (1871) b) disponibilize gratuitamente o documento fiscal para o usurio e para o Fisco, por meio do endereo eletrnico do contribuinte na internet; (1871) c) fornea gratuitamente, a pedido do usurio, a 1 via do documento fiscal. (680) 2 Nas remessas interestaduais de fichas, cartes ou assemelhados entre estabelecimentos de empresas de telecomunicao ser emitida Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, com destaque do valor do ICMS devido, calculado com base no valor de aquisio mais recente do meio fsico. (844) 3 O distribuidor de cartes telefnicos ou assemelhados, para fins de inscrio e cumprimento das demais obrigaes fiscais, observar as normas deste Regulamento e, especialmente, o seguinte: (844) I - nas sadas de cartes para distribuidores ser emitida nota fiscal, sem destaque do imposto, com identificao dos nmeros de srie dos cartes; (844) II - nas sadas de cartes para consumidor final ser emitida Nota Fiscal Global diria, sem destaque do imposto, com a identificao dos nmeros de srie dos cartes; (844) III - nas sadas, por meios eletrnicos, de recargas pr-pagas ser emitida nota fiscal global mensal, por prestadora de servio de comunicao, sem destaque do imposto, com identificao da prestadora, das quantidades e valores das recargas; (845) a) (845) b) (845) c) (845) d) (843) IV - manter e escriturar os seguintes livros: (843) a) Registro de Entradas; (843) b) Registro de Sadas; (843) c) Registro de Utilizao de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrncias (RUDFTO); (843) d) Registro de Inventrio. Art. 42. Relativamente aos Postos de Servios, a empresa de telecomunicao fica autorizada a: I - emitir, ao final do dia, documento interno, que conter, alm dos demais requisitos, o resumo dirio dos servios prestados, a srie e a subsrie e o nmero ou o cdigo de controle correspondente ao posto; II - manter impressos do documento interno de que trata o inciso anterior, para fins de emisso, em poder de preposto. Pargrafo nico. Para utilizao do documento interno a que se refere o caput deste artigo, o contribuinte dever: I - lanar, no livro Registro de Utilizao de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrncia (RUDFTO), os nmeros de ordem dos impressos de documentos destinados a cada Posto de Servio; II - emitir, no ltimo dia de cada ms, Nota Fiscal de Servio de Telecomunicaes, modelo 22, de subsrie distinta, com destaque do ICMS devido, abrangendo todos os documentos internos emitidos durante o respectivo ms; III - manter, pelo prazo decadencial, uma via de todos os documentos internos emitidos, alm de outros que serviram de base para a sua emisso. SEO III Das Disposies Especficas a Prestadores de Servios de Comunicao com Sede Fora do Estado Art. 43. A concessionria de servio pblico de comunicao, com sede em outra unidade da Federao, que promover a prestao de servio em territrio mineiro fica responsvel pelo recolhimento do imposto devido a este Estado. 1 O imposto a recolher ser calculado mediante a aplicao da alquota interna, vigente neste Estado, sobre o preo cobrado do usurio do servio. 2 O recolhimento do imposto ser efetuado mediante Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE), at o 1 (primeiro) dia til do ms subseqente ao do respectivo faturamento. 3 O prazo fixado no pargrafo anterior no se aplica: I - concessionria de servio pblico de comunicao telefnica, que dever observar, para apurao do imposto, o critrio estabelecido no artigo 129 e, para seu recolhimento, o disposto no artigo 85, ambos deste Regulamento; II - prestao de que trata o artigo 44 desta Parte. 4 O prestador de servio de comunicao, responsvel, na forma deste artigo, pelo recolhimento do imposto devido a este Estado, deve inscrever-se no Cadastro de Contribuintes do ICMS, instruindo o pedido de inscrio com: I - cpia dos instrumentos constitutivos da empresa; II - cpia do documento de inscrio no Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica (CNPJ). 5 O nmero de inscrio estadual ser aposto em todo documento dirigido a este Estado. 6 O disposto no caput deste artigo aplica-se, reciprocamente, em relao concessionria de servio pblico de comunicao estabelecida no Estado que promover prestao de servio em outra unidade da Federao, observadas as normas procedimentais por esta editadas. Art. 44. Na prestao de servio de comunicao referente recepo de som e imagem por meio de satlite, quando o tomador estiver localizado neste Estado e a empresa prestadora do servio localizada em outra unidade da Federao, o ______________________________________________________________________________________________________ ltima alterao deste Anexo - Decreto n 45.787, de 1 de dezembro de 2011. Pgina 16 de 115

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imposto devido a este Estado ser recolhido, por meio de Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE), at o 10 (dcimo) dia do ms subseqente ao da prestao. 1 Na devoluo dos equipamentos de recepo de sinais via satlite pelo usurio do servio, a empresa fornecedora poder creditar-se do imposto destacado na nota fiscal de remessa para o respectivo usurio. 2 Na hiptese do prestador do servio de comunicao no ser optante pela reduo da base de clculo de que trata o item 25 da Parte 1 do Anexo IV, o recolhimento do imposto ser feito proporcionalmente ao nmero de tomadores do servio localizados neste Estado, com base no saldo devedor apurado pela empresa prestadora do servio. (1900) 3 A empresa prestadora do servio dever enviar Diretoria de Gesto de Projetos da Superintendncia de Fiscalizao, at o dia 15 (quinze) do ms subsequente ao da prestao do servio, arquivo eletrnico contendo os seguintes dados: I - nome e endereo do tomador do servio; II - valor da prestao do servio; III - valor do ICMS devido pela prestao do servio. (543) SEO IV (543) Da Apurao do Imposto pelo Prestador de Servio de Televiso por Assinatura Via Satlite ou de Servio de Provimento de Acesso Internet (544) Art. 44-A. Nas prestaes de servios no medidos de provimento de acesso Internet, cujo preo do servio seja cobrado por perodos definidos, em que o estabelecimento prestador esteja localizado em unidade federada diversa da do tomador, o pagamento do imposto ser efetuado na proporo de 50% (cinqenta por cento) unidade da Federao de localizao do tomador do servio e 50% (cinqenta por cento) unidade da Federao de localizao da empresa prestadora. (1708) Pargrafo nico. O disposto no caput deste artigo aplica-se somente nas prestaes que envolvam prestadores e tomadores localizados neste Estado e nos Estados do Acre, Alagoas, Amap, Amazonas, Bahia, Cear, Esprito Santo, Maranho, Par, Paraba, Paran, Pernambuco, Piau, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondnia, Roraima, Santa Catarina, So Paulo e Sergipe. (544) Art. 44-B. Nas prestaes de servios no medidos de televiso por assinatura via satlite, cujo preo do servio seja cobrado por perodos definidos, em que o estabelecimento prestador esteja localizado em unidade federada diversa da do tomador, o pagamento do imposto ser efetuado na proporo de 50% (cinqenta por cento) unidade da Federao de localizao do tomador do servio e 50% (cinqenta por cento) unidade da Federao de localizao da empresa prestadora. (544) 1 Servio de televiso por assinatura via satlite aquele em que os sinais televisivos so distribudos ao assinante sem passarem por equipamento terrestre de recepo e distribuio. (1316) 2 O disposto no caput deste artigo aplica-se somente nas prestaes que envolvam prestadores e tomadores localizados neste Estado e nos Estados do Acre, Alagoas, Amap, Bahia, Esprito Santo, Maranho, Par, Paraba, Paran, Piau, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondnia, Santa Catarina, So Paulo e Sergipe. (554) 3 (554) 4 (554) 5 (554) 6 (554) 7 (554) 8 (554) 9 (554) I (554) II (554) III (554) a) (554) b) (554) 10 (545) Art. 44-C. Para os efeitos do disposto nos arts. 44-A e 44-B desta Parte, o contribuinte observar o seguinte: (545) I - sobre a base de clculo estabelecida aplicar-se- a alquota prevista em cada unidade da Federao para a tributao do servio; (545) II - o valor do crdito a ser compensado na prestao ser rateado entre as unidades da Federao do prestador e do tomador, na mesma proporo da base de clculo; (545) III - benefcio fiscal concedido nos termos da Lei Complementar n 24, de 7 de janeiro de 1975, por uma unidade da Federao no produz quaisquer efeitos quanto s demais; (545) IV - o prestador domiciliado em outra unidade da Federao dever inscrever-se no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste Estado, observado o disposto no 4 do art. 43 desta Parte; (545) V - a emisso dos documentos fiscais ser efetuada na unidade da Federao de localizao do prestador; (545) VI - escriturar: (545) a) no livro Registro de Entradas, o estorno da parcela do crdito a ser compensado com o imposto devido unidade da Federao do tomador do servio; (545) b) a Nota Fiscal de Servio de Comunicao no livro Registro de Sadas registrando, nas colunas prprias, os dados relativos prestao, na forma prevista neste Regulamento e consignando, na coluna "Observaes", a sigla da unidade da Federao do tomador do servio; ______________________________________________________________________________________________________ ltima alterao deste Anexo - Decreto n 45.787, de 1 de dezembro de 2011. Pgina 17 de 115

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(723) c) no livro Registro de Apurao do ICMS, em folha subseqente da apurao do imposto devido unidade da Federao de localizao do prestador, utilizando os quadros Dbito do Imposto, Crdito do Imposto e Apurao dos Saldos, a apurao do imposto devido unidade da Federao de localizao do tomador do servio, lanando no item Outros Crditos o valor do crdito a que se refere o inciso II do caput deste artigo. (545) VII - apresentar ao Fisco, quando solicitada, no prazo de 5 (cinco) dias, a planilha contendo os seguintes dados individualizados por unidade da Federao: (545) a) quantidade de usurios; (545) b) valor faturado; (545) c) base de clculo e ICMS devido unidade da Federao do prestador; (545) d) base de clculo e ICMS devido unidade da Federao do tomador. (723) Pargrafo nico. Em se trantando de contribuinte que emite documento fiscal em via nica, nos termos do Captulo V-A da Parte 1 do Anexo VII do RICMS, ser observado o seguinte: (723) I - o livro de Registro de Sadas ser escriturado na forma estabelecida no art. 40-E da Parte 1 do Anexo VII do RICMS, devendo ser registrado, na folha seguinte, por unidade da Federao, as informaes relacionada nas alneas do inciso VII do caput deste artigo; (723) II - o contribuinte localizado em outra unidade da Federao, em relao s prestaes de servio a tomadores localizados neste Estado e em substituio obrigao prevista no art. 40-F da Parte 1 do Anexo VII, dever: (723) a) extrair arquivo eletrnico a partir dos arquivos eletrnicos de que trata a clusula quarta do Convnio ICMS 115/03, apresentados e validados pela unidade federada de sua localizao, utilizando-se de programa de computador de extrao, validao e autenticao fornecido pela Secretaria de Estado da Fazenda de So Paulo; (1900) b) entregar o arquivo eletrnico de que trata a alnea anterior at o 15 (dcimo quinto) dia do ms subsequente ao perodo de apurao Diretoria de Cadastro, Arrecadao e Cobrana da Superintendncia de Arrecadao e Informaes Fiscais, acompanhados de: (723) 1. cpia do recibo da entrega do arquivo eletrnico apresentado na unidade da Federao de sua localizao; (723) 2. duas vias do comprovante de entrega gerado pelo programa extrator; (723) 3. cpia das folhas dos livros de Entrada, Sada e Apurao do ICMS onde constem os registros a que se refere o inciso VI do caput deste artigo. (1249) 44-D. Na prestao de servio de comunicao por meio de veiculao de mensagem de publicidade ou propaganda na televiso por assinatura, em rede nacional ou interestadual, adotar-se- a proporcionalidade em relao quantidade de assinantes de cada unidade federada, para fins de rateio do imposto devido entre as unidades federadas em cujo territrio ocorrer a prestao de servio. (1249) 1 Para apurao e recolhimento do imposto de que trata o caput o contribuinte: (1249) I - aplicar o coeficiente proporcional quantidade de assinantes de cada unidade federada sobre a base de clculo, sem reduo, seguindo-se o clculo do imposto devido pela aplicao da reduo de base de clculo prevista no item 60 da Parte 1 do Anexo IV deste Regulamento e da alquota correspondente; (1249) II - discriminar no livro registro de apurao do ICMS o valor recolhido em favor de cada unidade federada; (1249) III - remeter listagem at o ltimo dia til do ms subseqente ocorrncia do fato gerador Diretoria de Controle Administrativo Tributrio da Superintendncia de Arrecadao e Informaes Fiscais (DICAT/SAIF), contendo as seguintes informaes: (1249) a) o nmero, a data de emisso e a identificao completa do destinatrio da nota fiscal pertinente; (1249) b) o valor da prestao e do ICMS total incidente, bem como o seu rateio s unidades federadas. (1249) 2 Na hiptese do pargrafo anterior, para o recolhimento da parcela do imposto devida a este Estado ser observado o seguinte, conforme o caso: (1249) I - o prestador do servio estabelecido no Estado efetuar o recolhimento em DAE, no prazo previsto no artigo 85 do Regulamento; (1249) II - o prestador do servio estabelecido em outra unidade da Federao efetuar o recolhimento em Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE), at o dia 10 (dez) do ms subseqente ao da prestao. (1849) SEO V (1849) Do Estorno de Dbito do Imposto (1849) Art. 44-E. O dbito do ICMS destacado na NFST ou NFSC ser estornado na ocorrncia das seguintes hipteses: (1849) I - erro de medio; (1849) II - erro de faturamento; (1849) III - erro de tarifao do servio; (1849) IV - erro de emisso do documento; (1849) V - formalizao de discordncia do tomador do servio, relativamente cobrana ou aos respectivos valores; (1849) VI - cobrana em duplicidade; e (1849) VII - concesso de crdito ao assinante no caso de paralisaes das prestaes de servio de telecomunicao. (1849) 1 Para efeito de estorno de dbito do imposto a que se refere o caput e a recuperao do imposto destacado nas NFST ou NFSC, dever ser observado o seguinte: (1849) I - caso a NFST ou NFSC no seja cancelada e ocorra ressarcimento ao cliente mediante deduo dos valores indevidamente pagos nas NFST ou NFSC subseqentes, o contribuinte efetuar a recuperao do imposto diretamente e exclusivamente no documento fiscal em que ocorrer o ressarcimento ao cliente, devendo o contribuinte: ______________________________________________________________________________________________________ ltima alterao deste Anexo - Decreto n 45.787, de 1 de dezembro de 2011. Pgina 18 de 115

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Anexo IX

(1849) a) lanar no documento fiscal um item contendo a descrio da ocorrncia e as correspondentes dedues do valor do servio, da base de clculo e do respectivo imposto, devendo os valores das dedues ser lanados no documento fiscal com sinal negativo; (1849) b) utilizar cdigo de classificao do item de documento fiscal do Grupo 09 - Dedues, da tabela: 11.5. - Tabela de Classificao do Item de Documento Fiscal do Anexo nico do Convnio 115/03 de 12 de dezembro de 2003; (1849) c) apresentar o arquivo eletrnico constante da Parte 7 do Anexo VII referente ao ICMS recuperado ou a recuperar; (1849) II - nos demais casos, o contribuinte dever apresentar o arquivo eletrnico previsto na Parte 7 do Anexo VII e protocolizar, na unidade fazendria a que estiver circunscrito, pedido de autorizao para recuperao do imposto contendo, no mnimo, as seguintes informaes: (1849) a) identificao do contribuinte requerente; (1849) b) identificao do responsvel pelas informaes; (1849) c) recibo de entrega do arquivo eletrnico previsto na Parte 7 do Anexo VII, referente ao ICMS a recuperar. (1849) 2 Havendo deferimento total ou parcial do pedido de autorizao previsto no inciso II do 1, pelo titular da Delegacia Fiscal a que estiver circunscrito, o contribuinte dever, no ms subseqente ao do deferimento, emitir Nota Fiscal Servio de Comunicao (NFSC) ou Nota Fiscal Servio de Telecomunicao (NFST) de srie distinta, para recuperar, de forma englobada, o valor equivalente ao imposto indevidamente recolhido e reconhecido pelo Fisco, constando no campo Informaes Complementares a expresso Documento Fiscal emitido nos termos do Convnio ICMS 126/98, bem como a identificao do protocolo do pedido a que se refere o inciso II do 1. (1849) 3 No sendo possvel o cumprimento das disposies contidas nesta seo, o contribuinte dever solicitar restituio do indbito na forma prevista na legislao tributria administrativa estadual. (1849) 4 Nas hipteses previstas no caput, ocorrendo refaturamento do servio, o mesmo dever ser tributado. (1849) 5 Os motivos dos estornos de dbito esto sujeitos comprovao, mediante apresentao de documentos, papeis e registros eletrnicos que devero ser guardados pelo prazo decadencial. CAPTULO III Das Operaes Relativas a Energia Eltrica Art. 45. As concessionrias e as permissionrias de servio pblico de energia eltrica podero manter inscrio nica em relao aos seus estabelecimentos situados no Estado. Art. 46. As concessionrias e as permissionrias, mesmo que operem em outra unidade da Federao, podero efetuar, no estabelecimento centralizador deste Estado, a escriturao fiscal e a apurao do imposto relativas a todos os seus estabelecimentos. 1 So os seguintes os estabelecimentos centralizadores das empresas mineiras: I - Cia. Energtica de Minas Gerais (CEMIG) - Belo Horizonte; II - Cia. Fora e Luz Cataguases Leopoldina (CAT-LEO) - Cataguases; (1466) III IV - Departamento Municipal de Eletricidade de Poos de Caldas (DME) - Poos de Caldas; (1466) V VI - Horizontes Energia S.A. - Belo Horizonte. 2 A documentao poder ser mantida no estabelecimento centralizador, desde que seja apresentada no prazo de 5 (cinco) dias, no local determinado pelo Fisco, quando solicitado, especialmente o documento a que se refere o artigo seguinte. 3 O exame da escriturao fiscal poder ser efetuado pelo Fisco Estadual, relativamente s operaes realizadas em territrio mineiro por concessionrias ou permissionrias com sede em outra unidade da Federao, com tratamento recproco ao Fisco de outro Estado. (262) (262) Art. 47. Art. 48.

Art. 49. No fornecimento de energia eltrica de uma para outra empresa concessionria ou permissionria, o pagamento do imposto devido fica diferido para o momento do fornecimento da energia ao consumidor. Art. 50. Relativamente ao estabelecimento gerador cuja atividade seja explorada mediante consrcio de empresas, ser observado o seguinte: I - o consrcio, por intermdio da empresa lder, que agir como mandatria das demais consorciadas, dever requerer, com anuncia expressa destas, inscrio no Cadastro de Contribuintes do ICMS; II - a empresa lder dever registrar todas as operaes da atividade consrtil, em livros prprios do estabelecimento, ficando responsvel pelo cumprimento das obrigaes principais e acessrias relacionadas com o imposto, previstas para as demais concessionrias ou permissionrias de explorao de energia eltrica. 1 Aplica-se ao consrcio o disposto nos artigos 47 e 48 desta Parte. 2 As empresas consorciadas respondem solidariamente pelas obrigaes tributrias relacionadas com a atividade consrtil. (566) Art. 51. Os responsveis abaixo relacionados, na condio de sujeitos passivos por substituio, observaro o disposto no Anexo XV: ______________________________________________________________________________________________________ ltima alterao deste Anexo - Decreto n 45.787, de 1 de dezembro de 2011. Pgina 19 de 115

RICMS (Decreto n 43.080/2002)

Anexo IX

(567) I - o estabelecimento gerador ou distribuidor, inclusive o agente comercializador de energia eltrica, situado em outra unidade da Federao; (567) II - o consumidor livre conectado rede bsica ou o autoprodutor que retirar energia da rede bsica. (573) (573) (573) (573) Art. 52. III Pargrafo nico.

(826) Art. 53. O comercializador de energia eltrica, inclusive o que atuar no mbito da Cmara de Comercializao de Energia Eltrica (CCEE), alm do cumprimento das obrigaes principal e acessrias previstas na legislao, observar o seguinte: I - na hiptese de no possuir Nota Fiscal/Conta de Energia Eltrica, modelo 6, emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, para fins de acobertamento da operao e de registro pelo destinatrio; (828) II III - na hiptese de ser dispensado da inscrio no Cadastro de Contribuintes do ICMS, emitir Nota Fiscal Avulsa. 1 O disposto no caput deste artigo aplica-se a todos aqueles que comercializarem energia eltrica oriunda de produo prpria ou de excedente de reduo de meta. (573) 2 (698),(705)Art. 53-A. Fica atribuda ao consumidor de energia eltrica conectado rede bsica a responsabilidade pelo pagamento do imposto devido pela conexo e uso dos sistemas de transmisso na entrada de energia eltrica no seu estabelecimento. (698) 1 O consumidor de energia eltrica conectado rede bsica dever: (1138) I - emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou NF-e, ou, na hiptese de dispensa da inscrio no Cadastro de Contribuintes do ICMS, requerer a emisso de Nota Fiscal Avulsa, at o ltimo dia til do segundo ms subseqente ao das operaes de conexo e uso do sistema de transmisso de energia eltrica, na qual conste: (698) a) como base de clculo, o valor total pago a todas as transmissoras pela conexo e uso dos respectivos sistemas de transmisso de energia eltrica, ao qual dever ser integrado o montante do prprio imposto; (698) b) a alquota aplicvel; (698) c) o destaque do ICMS; (698) II - elaborar relatrio, que ser considerado anexo da nota fiscal de que trata o inciso anterior, com: (698) a) a sua identificao com CNPJ e, se houver, o nmero de inscrio no Cadastro de Contribuintes do ICMS; (698) b) o valor pago a cada transmissora; (698) c) notas explicativas, se necessrio. (699) 2 O imposto de que trata este artigo ser recolhido: (699) I - em se tratando de contribuinte inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS, no mesmo prazo estabelecido para o recolhimento relativo s suas operaes ou prestaes do ms de emisso da nota fiscal; (699) II - nos demais casos, na data de emisso da nota fiscal. (698),(705)Art. 53-B. O agente transmissor de energia eltrica fica dispensado da emisso de Nota Fiscal, relativamente aos valores ou encargos: (699) I - pelo uso dos sistemas de transmisso, desde que o Operador Nacional do Sistema elabore e fornea, at o ltimo dia do ms subseqente ao das operaes, Secretaria de Estado da Fazenda relatrio contendo os valores devidos pelo uso dos sistemas de transmisso, com as informaes necessrias para a apurao do imposto devido por todos os consumidores; (699) II - de conexo, desde que elabore, at o ltimo dia do ms subseqente ao das operaes e fornea, quando solicitado pelo Fisco, relatrio contendo os valores devidos pela conexo com as informaes necessrias para a apurao do imposto devido por todos os consumidores. (698) l Na hiptese do no fornecimento do relatrio a que se refere o inciso I deste artigo, o agente transmissor ter o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da data-limite para fornecimento daquele relatrio, para a emisso dos respectivos documentos fiscais. (698) 2 A autoridade fazendria poder, a qualquer tempo, requisitar ao Operador Nacional do Sistema e aos agentes transmissores informaes relativas s operaes de que trata o artigo anterior. (698),(705)Art. 53-C. Para os efeitos do disposto nos arts. 53-A e 53-B desta Parte, o autoprodutor equipara-se ao consumidor sempre que retirar energia eltrica da rede bsica, devendo, em relao a essa retirada, cumprir as obrigaes previstas no art. 53-A. (595) Art. 53-D. O distribuidor de energia eltrica emitir, mensalmente, Nota Fiscal/Conta de Energia Eltrica, modelo 6, a cada consumidor livre ou autoprodutor que estiver conectado ao seu sistema de distribuio para recebimento de energia comercializada por meio de contratos a serem liquidados no mbito da Cmara de Comercializao de Energia Eltrica, ainda que adquirida de terceiros. (595) Pargrafo nico. A nota fiscal prevista no caput deste artigo dever conter: (595) I - como base de clculo, o valor total dos encargos de uso relativo ao respectivo sistema de distribuio, ao qual deve ser integrado o montante do prprio imposto; (595) II - a alquota interna aplicvel; ______________________________________________________________________________________________________ ltima alterao deste Anexo - Decreto n 45.787, de 1 de dezembro de 2011. Pgina 20 de 115

RICMS (Decreto n 43.080/2002) (595) III - o destaque do ICMS

Anexo IX

(827) Art. 53-E. O agente da CCEE que assumir a posio de fornecedor de energia eltrica a adquirente localizado neste Estado dever, relativamente a cada contrato bilateral: (1138) I - emitir mensalmente nota fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou NF-e para cada estabelecimento destinatrio; (827) II - lanar e recolher o imposto devido, no caso de fornecimento a consumidor livre ou a autoprodutor. (827) 1 O agente localizado em outra unidade da Federao que assumir a posio de fornecedor de energia eltrica em relao a adquirente localizado em territrio mineiro dever manter inscrio no Cadastro de Contribuintes deste Estado. (1138) 2 Em caso de contrato globalizado por submercado, o agente fornecedor emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou NF-e, de acordo com a distribuio de cargas prevista para os pontos de consumo de cada estabelecimento, ainda que no identificada no contrato, devendo ser considerada qualquer redistribuio promovida pelo adquirente entre estabelecimentos de sua titularidade. (827) 3 O adquirente informar ao fornecedor a sua real distribuio de cargas por estabelecimento bem como suas alteraes. (827) 4 Na hiptese prevista no inciso II do caput deste artigo a base de clculo da operao o preo total contratado, ao qual est integrado o montante do prprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicao para fins de controle. (1138) Art. 53-F. Nas liquidaes no Mercado de Curto Prazo da CCEE e nas apuraes e liquidaes do Mecanismo de Compensao de Sobras e Dficits (MCSD) do Ambiente de Comercializao Regulado, o agente de mercado emitir nota fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou NF-e, relativamente s diferenas apuradas: (963) I - pela sada de energia eltrica, em caso de posio credora no Mercado de Curto Prazo, ou de fornecedora relativo ao MCSD; (963) II - pela entrada de energia eltrica, em caso de posio devedora no Mercado de Curto Prazo, ou de empresa distribuidora suprida pelo MCSD. (963) 1 Para determinao da posio credora ou devedora, excluem-se as parcelas sobre as quais no incide o imposto e as que j tenham sido tributadas em liquidaes anteriores. (1465) 2 Relativamente s diferenas apuradas, o agente emitir a nota fiscal at o ltimo dia do ms em que ocorrer a emisso da nota de liquidao financeira, na entrada ou na sada, conforme o caso, que dever conter: (963) I - o destaque do ICMS, quando for emitida por consumidor livre ou por autoprodutor enquadrado na hiptese prevista no inciso II do art. 53-E, vedado o destaque do imposto nos demais casos; (963) II - as seguintes indicaes: (963) a