regulamento do icms dec 20686_99 atualizado agosto 2011

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ESTE TEXTO NO SUBSTITUI O PUBLICADO NO DIRIO OFICIAL DECRETO N 20.686, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1999 Publicado no DOE de 28.12.99

Efeitos a partir de 1. 01.00 APROVA o Regulamento do Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e sobre Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao - ICMS e d outras providncias.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, no uso das atribuies que lhe confere o artigo 54, VIII, da Constituio do Estado, e CONSIDERANDO a autorizao estabelecida no artigo 328 da Lei Complementar n 19, de 29 de dezembro de 1997 - Cdigo Tributrio do Estado do Amazonas, D E C R E T A: Art. 1 Fica aprovado, nos termos da Lei Complementar n 19, de 29 de dezembro de 1997, o Regulamento do Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e sobre Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao ICMS, que com este baixa. Art. 2 Ficam revogadas as disposies em contrrio, especialmente o Decreto n 11.773, de 30 de janeiro de 1989, que aprovou o Regulamento do ICMS, e o Decreto n 15.367, de 28 de abril de 1993. Art. 3 Este Decreto entra em vigor na data da sua publicao, produzindo seus efeitos a partir de 1 de janeiro de 2000.

Prof. Adenes Alves

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REGULAMENTO DO IMPOSTO SOBRE OPERAES RELATIVAS CIRCULAO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAES DE SERVIOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAO - RICMS APROVADO PELO DECRETO N 20.686, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1999. ANEXO I ANEXO II ANEXO III ANEXO IV

Alterado pelos Decretos n 20.858, de 12.4.00; 20.928, de 16.5.00; 21.616, de 22.12.00; 22.527, de 13.3.02; 23.227, de 24.1.03; 23.284, de 18.3.03; 23.439, de 30.5.03; 23.992, de 22.12.03; 24.058, de 3.3.04; 25.134, de 2.8.05; 25.282, de 18.8.05; 25.610, de 11.1.06;26.438, de 29.12.06; 27.638, de 30.5.08; 27.770, de 25.7.08; 27.971, de 3.10.08; 28.048, de 12.11.08; 28.049, de 12.11.08; 28.193, de 23.12.08; 28.194, de 23.12.08; 28.221, de 16.1.09; 28.895, 28.896 e 28.897, de 06.8.09; 29.349, de 18.11.09; 29.674, de 5.2.10; 30.013, de 31.05.10; 30.014, 31.05.10, 30.486 de 15.9.10, 30.837 de 22.12.10, 30.924 de 12.1.11, 31.133 de 29.3.11, 31.173 de 14.4.11, 31.302de 13.5.11 Vide, sobre substituio tributria, o Decreto n 23.228, de 24.01.03. Vide Art. 2 do Decreto n 23.994, de 29.12.03 Vide, quanto a iseno sobre leo diesel consumido por embarcaes pesqueiras, os Decretos n 23.469, de 13.6.03 (revogado), e 25.611, de 11.1.06. Vide, quanto a iseno sobre leo diesel para transporte coletivo urbano, os Decretos n 24.061, de 10.3.04; 24.973, de 24.4.05; 25.786, de 6.4.06; 26.549, de 9.4.07 e 27.500, de 2.4.08. Vide Decreto n 25.135, de 2.8.05: produtos farmacuticos. Vide Decreto n 25.136, de 2.8.05: iseno para mercadorias doadas conforme Conv. ICMS 37/05. Vide, quanto iseno sobre vendas para Adm. Pblica do Conv. ICMS 26/03, os Decretos n 24.852, de 15.3.05 (revogado) e 26.113, de 1.8.06.

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Captulo e SeoDa incidncia e do fato geradorDa no incidncia Dos benefcios Fiscais Da suspenso Da alquota Da base de calculo Do crdito do imposto Do crdito fiscal presumido Da vedao do crdito Do estorno do crdito Dos contribuintes Do regime normal Do regime de estimativa Do regime de Microempresa Dos prestadores Dos prestadores de servio de Comunicao Dos responsveis por solidariedade e da Responsabilidade Subsidiria Da inscrio no cadastro de contribuintes Do estabelecimento Do local da apurao Do lanamento por homologao Da apurao do imposto Da forma de pagamento Dos prazos de pagamento Da substituio tributria com diferimento Da substituio tributria nas operaes Concomitantes e subseqentes Da antecipao Da fiscalizao e de estabelecimento Da vistoria fsica Do desembarao fiscal Da fiscalizao da mercadoria em trnsito Do leilo e da distribuio Da escrita fiscal Do levantamento fiscal Do sistema Especial do Controle e Fiscalizao Dos equipamentos de Controle fiscal Da obrigatoriedade do uso de ECF Da autoriza de uso ECF Do credenciamento Das intervenes Do lacre Da NF a consumidor e Bilhete de Passagem emitido por ECF Das normas Geras do ECF

Art14 5 10 12 13 20 24 26 31 37 40 42 50 56 70 75 77 88 91 93 97 105 107 109 110 118 121 131 135 138 149 152 159 159 168 169 171 179 182 184 186 187

Captulo e SeoDas Normas Gerais do ECFDo processamento de dados Do pedido de uso de processamento eletrnico de dados com fins fiscais Dos documentos fiscais emitidos por PD Do registro fiscal Do impressor autnomo Dos documentos em geral Da nota fiscal Da nota fiscal modelo 1 e 1-A Da nota fiscal de venda a consumidor Da nota fiscal de venda do produtor Da nota fiscal avulsa Das notas ficais especiais Do conhecimento de Transporte Dos livros fiscais Do livro de registro de entradas Do livro de registro de sadas Do livro de Registro de Inventrio Do livro de registro de utilizao de documentos Do livro de registro de controle da produo e do estoque Do livro de registro de selo especial de controle Do livro de registro de impresso de documentos Fiscais Do livro de registro de apurao do IPI Dos demais livros fiscais Da guia de informao e apurao do ICMS Da guia de informao e apurao do IPI Do selo fiscal Do cancelamento e da Devoluo Das operaes com salvados de Sinistro Das operaes com arrendamento mercantil e locao Das operaes relativas construo civil Das operaes relativas a distribuio de brindes Dos produtos in natura e agropecurios Do comrcio ambulante e regato Das operaes com depsito fechado Das operaes com armazm geral Das opera e prest ordem ou para entrega futura Das operaes praticadas fora estabelecimento Das operaes de remessa para industrializao Da restituio Das infraes Das penalidades Das disposies finais e transitrias

Art187 188 189 191 193 194 202 222 232 235 239 242 248 254 260 268 269 271 272 273 274 275 276 277 280 287 290 296 311 314 317 321 322 331 344 348 363 366 367 371 375 389 389

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CAPTULO I

DA INCIDNCIA E DO FATO GERADOR Art. 1 O Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e sobre Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao - ICMS incide sobre as operaes de circulao de mercadorias e as prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, e sobre as prestaes onerosas de servio de comunicao, ainda que as operaes e as prestaes se iniciem no exterior. Art. 2 O imposto incide sobre: I - operaes relativas circulao de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentao e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares; II - prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores; III - prestaes onerosas de servios de comunicao, por qualquer meio, inclusive a gerao, a emisso, a recepo, a transmisso, a retransmisso, a repetio e a ampliao de comunicao de qualquer natureza; IV - fornecimento de mercadorias com prestao de servios no compreendidos na competncia tributria dos Municpios; V - fornecimento de mercadorias com prestao de servios sujeitos ao imposto sobre servios, de competncia dos Municpios, quando a lei complementar aplicvel expressamente o sujeitar incidncia do ICMS. 1 O imposto incide tambm: Nova redao dada ao inciso I pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 1.1.07 I sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa fsica ou jurdica, ainda que no seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade; Redao original: I - sobre a entrada de mercadoria importada do exterior, por pessoa fsica ou jurdica, ainda quando se tratar de bem destinado a consumo ou ativo permanente do estabelecimento; II - sobre o servio prestado no exterior ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior; Nova redao dada ao inciso III pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 1.1.07 III sobre a entrada no estabelecimento de contribuinte do imposto de mercadoria ou bem oriundo de outra unidade da Federao, destinado a consumo ou a ativo permanente;Prof. Adenes Alves Pgina 4

Redao original: III - na entrada no estabelecimento, de mercadoria ou bem oriundo de outra unidade da Federao, destinado a consumo ou a ativo permanente; IV - na utilizao, por contribuinte, de servio cuja prestao se tenha iniciado em outra unidade federada e no esteja vinculada operao ou prestao subseqente alcanada pela incidncia do imposto; Nova redao dada ao inciso V pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 1.1.07 V sobre a entrada, no territrio do Estado do Amazonas, de petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos dele derivados, e de energia eltrica, quando no destinados comercializao ou industrializao, decorrentes de operaes interestaduais. Redao anterior dada pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.1.01: V sobre a entrada no territrio amazonense de lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos derivados e energia eltrica oriundos de outra unidade da Federao, quando no destinados comercializao ou industrializao; Redao original: V - sobre a entrada, no territrio amazonense, de petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos dele derivados, e de energia eltrica, quando no destinados comercializao ou industrializao, decorrentes de operaes interestaduais. Nova redao dada ao 2 pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1.1.06 2 Incide, tambm, o ICMS nas operaes internas e interestaduais com gs natural e seus derivados, em qualquer estado ou fase de industrializao. Redao original: 2 Incide, tambm, o ICMS nas operaes internas e interestaduais com gs natural em qualquer estado ou fase de industrializao. 3 Para efeito de incidncia do imposto, considera-se: I mercadoria: qualquer bem mvel, novo ou usado, inclusive produtos naturais, semoventes e energia eltrica; II industrializao: qualquer operao que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentao ou a finalidade do produto, ou o aperfeioe para consumo, tal como: a) a que, exercida sobre matria-prima ou produto intermedirio, importe na obteno de espcie nova (transformao);

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b) a que importe em modificar, aperfeioar, ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a utilizao, o acabamento ou a aparncia do produto (beneficiamento); c) a que consista na reunio de produtos, peas ou partes e de que resulte um novo produto ou unidade autnoma, ainda que sob a mesma classificao fiscal (montagem); d) a que importe em alterar a apresentao do produto, pela colocao de embalagem, ainda que em substituio da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento); e) a que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para utilizao (renovao ou recondicionamento); f) a que importe na produo ou gerao de energia eltrica. 4 So irrelevantes, para caracterizar a operao como industrializao, o processo utilizado para obteno do produto e a localizao e condies das instalaes ou equipamentos empregados. 5 No se considera industrializao: I o preparo de produtos alimentares, no acondicionados em embalagem de apresentao: a) na residncia do preparador ou em restaurantes, bares, sorveterias, confeitarias, padarias, quitandas e semelhantes, desde que os produtos se destinem a venda direta a consumidor; b) em cozinhas industriais, quando destinados a venda direta a corporaes, empresas e outras entidades, para consumo de seus funcionrios, empregados ou dirigentes; II o preparo de refrigerantes, base de extrato concentrado, por meio de mquinas, automticas ou no, em restaurantes, bares e estabelecimentos similares, para venda direta a consumidor; III a confeco ou preparo de produto de artesanato; IV a confeco de vesturio, por encomenda direta do consumidor ao usurio, em oficina ou na residncia do confeccionador; V o preparo de produto, por encomenda direta do consumidor ou usurio, na residncia do preparador ou oficina, desde que, em qualquer caso, seja preponderante o trabalho profissional; VI a manipulao em farmcia, para venda direta a consumidor, de medicamentos oficinais e magistrais, mediante receita mdica; VII a moagem de caf torrado, realizada por comerciante varejista como atividade acessria; VIII a montagem de culos, mediante receita mdica; IX a mistura de tintas entre si, ou com concentrados de pigmentos, sob encomenda do consumidor ou usurio, realizada em estabelecimento varejista, efetuada por mquina automtica ou manual, desde que o fabricante e varejista no sejam empresas interdependentes, controladora, controlada ou coligada. Inciso X acrescentado pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 1.1.07Prof. Adenes Alves Pgina 6

X - o beneficiamento do pescado, consistente, to somente, na retirada de suas vsceras, mantendo-se o peixe inteiro. Art. 3 Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento: I - da sada de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; II - do fornecimento de alimentao, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento; III - da transmisso a terceiro de mercadoria depositada em armazm geral ou em depsito fechado, localizado neste Estado; IV - da transmisso de propriedade, ou de ttulo que a represente, quando a mercadoria no tiver transitado pelo estabelecimento transmitente; V - do incio da prestao de servios de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, ainda que as mercadorias ou bens no estejam sujeitos incidncia do imposto ou o servio seja prestado por etapas sucessivas e percorrido o trajeto por veculos diversos; VI - do ato final do transporte iniciado no exterior; VII - das prestaes onerosas de servios de comunicao, feita por qualquer meio, inclusive a gerao, a emisso, a recepo, a transmisso, a retransmisso, a repetio e a ampliao de comunicao de qualquer natureza; VIII - do fornecimento de mercadoria com prestao de servios: a) no compreendidos na competncia tributria dos Municpios; b) compreendidos na competncia tributria dos Municpios e com indicao expressa de incidncia do ICMS, como definido na lei complementar aplicvel; IX - do desembarao aduaneiro das mercadorias e bens importados do exterior; X - do recebimento de mercadoria ou bem oriundo do exterior, quando no ocorrer a entrada fsica no estabelecimento importador localizado em outra unidade da Federao; XI - do recebimento, pelo destinatrio, de servio prestado no exterior; Nova redao dada ao inciso XII pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 1.1.07 XII da aquisio em licitao pblica de mercadorias ou bens importados do exterior e apreendidos ou abandonados; Redao original: XII - da aquisio em licitao pblica de mercadorias importadas do exterior apreendidas ou abandonadas; Nova redao dada ao inciso XIII pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 1.1.07 XIII - da entrada no territrio amazonense de petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos dele derivados, e de energia eltrica, oriundos de outra unidade da Federao, quando no destinados comercializao ou industrializao;

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Redao anterior dada pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.01.01: XIII - da entrada no territrio amazonense de lubrificantes combustveis lquidos e gasosos derivados, e energia eltrica oriundos de outra unidade da Federao, quando no destinados comercializao ou industrializao; Redao original: XIII - da entrada, no territrio amazonense, de petrleo, inclusive lubrificantes, combustveis lquidos e gasosos dele derivados, e energia eltrica, quando no destinados comercializao ou industrializao, oriundos de outra unidade da Federao; Nova redao dada ao inciso XIV pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 1.1.07 XIV do desembarao, na Secretaria da Fazenda - SEFAZ, da documentao fiscal da mercadoria ou bem oriundos de outra unidade da Federao, destinados a consumo ou ativo permanente de estabelecimento de contribuinte do imposto, em relao cobrana do diferencial de alquotas; Redao anterior dada pelo Decreto 25.134/05, efeitos a partir de 1.08.05: XIV do desembarao, na Secretaria da Fazenda - SEFAZ, da documentao fiscal da mercadoria ou bem oriundos de outra unidade da Federao, destinada a consumo ou ativo permanente, em relao cobrana da diferena de alquotas do imposto; Redao Original. XIV do desembarao, na Secretaria da Fazenda - SEFAZ, da documentao fiscal da mercadoria ou bens oriundos de outra unidade da Federao, destinada a consumo ou ativo permanente; Nova redao dada ao inciso XV pelo Decreto 25.134/05, efeitos a partir de 1.8.05 XV - da utilizao, por contribuinte, de servio cuja prestao se tenha iniciado em outra unidade da Federao e no esteja vinculada a operao ou prestao subseqente, em relao cobrana da diferena de alquotas do imposto; Redao original: XV - da utilizao, por contribuinte, de servio cuja prestao se tenha iniciado em outra unidade da Federao e no esteja vinculada a operao ou prestao subseqente; XVI - da internao da mercadoria ou do desembarao, na Secretaria da Fazenda - SEFAZ, da documentao fiscal que acoberta o bem, para efeito de exigncia do imposto por substituio ou antecipao tributria; XVII - da contratao, por contribuinte inscrito no Cadastro de Contribuintes do Amazonas - CCA, de servio a ser prestado por transportador autnomo, para efeito de exigncia do imposto por substituio ou antecipao tributria;Prof. Adenes Alves Pgina 8

XVIII - da sada de mercadorias do estabelecimento remetente: a) com destino a empresas comerciais exportadoras ou armazns alfandegados e entrepostos aduaneiros, reintroduzidas no mercado interno, excetuada a hiptese de retorno para o estabelecimento de origem; b) sob regime de suspenso, que no retornarem ao estabelecimento no prazo determinado pela legislao tributria; XIX - do consumo ou da utilizao de substncias minerais estreis eliminadas como rejeito ou resultantes de desmonte, quando consumidas ou utilizadas economicamente; XX - da assinatura ou da cesso de canais ou linhas para os servios de telefonia, telex, retransmisso automtica de mensagens e de comunicao de dados por comutao; XXI em que o ouro deixar de ser considerado como ativo financeiro ou instrumento cambial. 1 Na hiptese do inciso VII, quando o servio for prestado mediante pagamento em ficha, carto ou assemelhados, considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento do fornecimento desses instrumentos ao usurio. Nova redao dada ao 2 pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 1.1.07 2 Na hiptese de entrega de mercadoria ou bem importado do exterior antes do desembarao aduaneiro, considera-se ocorrido o fato gerador nesse momento, devendo a autoridade fazendria responsvel, salvo disposio na legislao em contrrio, exigir a comprovao do pagamento do imposto. Redao original: 2 Na hiptese do inciso IX e X, aps o desembarao aduaneiro, a entrega pelo depositrio de mercadoria ou bem importado do exterior dever estar autorizada pela Secretaria da Fazenda, o que se far mediante aposio de selo com chancela no documento fiscal. 3 Para efeito deste artigo, equipara-se sada do estabelecimento: I - a transmisso de propriedade, ou o ttulo que a represente, de mercadoria adquirida no Pas, quando esta no transitar pelo estabelecimento do transmitente; II - o consumo ou a integrao no ativo permanente de mercadoria produzida pelo prprio estabelecimento ou adquirida para industrializao ou comercializao; III - a mercadoria constante do estoque final na data do encerramento das suas atividades; IV - do importador ou arrematante, neste Estado, a mercadoria estrangeira sada da repartio aduaneira com destino a estabelecimento diverso daquele que a tiver importado ou arrematado; V - do autor da encomenda, dentro do Estado, a mercadoria que, pelo estabelecimento executor da industrializao, for remetida diretamente a terceiros adquirentes ou a estabelecimento diferente daquele que a tiverProf. Adenes Alves Pgina 9

mandado industrializar, salvo se para outras fases da industrializao, na forma prevista neste Regulamento; VI - a mercadoria entrada no estabelecimento, real ou simbolicamente, desacompanhada de documentao fiscal ou acompanhada com documentao fiscal inidnea, ou ainda, cuja entrada no tenha sido regularmente escriturada no livro prprio; VII - a primeira aquisio de substncia mineral obtida por faiscao, garimpagem ou cata ou extrada por trabalhos rudimentares; VIII a existncia de mercadorias em estabelecimento no inscrito no Cadastro de Contribuintes do Estado do Amazonas ou em situao cadastral irregular, em relao ao estoque nele encontrado. 4 O fato da escriturao contbil indicar saldo credor de caixa, suprimentos de caixa no comprovados ou a manuteno no passivo de obrigaes j pagas ou inexistentes, bem como a ocorrncia de entrada de mercadoria no contabilizada, presume-se omisso de sada de mercadoria tributvel sem pagamento do imposto. 5 A falta de comprovao de sada, perante o Fisco Estadual, quando a mercadoria estiver em trnsito por este Estado, pressupe ocorrida sua comercializao no territrio amazonense, hiptese em que ser exigido o imposto com seus acrscimos legais. Pargrafo 6 revogado pelo Decreto 28.194/08, efeitos a partir de 23.12.08 Redao anterior dada pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 1. 01.07: 6 O imposto tambm tem como fato gerador a sada de mercadoria da Zona Franca de Manaus para qualquer ponto do territrio nacional, inclusive para rea de Livre Comrcio e para municpio do Estado do Amazonas favorecido pela extenso dos benefcios previstos no Convnio ICM 65/88. Redao original: 6 O imposto tambm tem como fato gerador a sada de mercadoria da Zona Franca de Manaus para qualquer ponto do territrio nacional, inclusive para a rea de Livre Comrcio. 7 Para efeito do disposto no inciso VII, do 3, deste artigo, considera-se: I - faiscao, garimpagem ou cata: a atividade como tal definida na legislao federal pertinente; II - extrao por trabalhos rudimentares: a atividade realizada por pessoa fsica para aproveitamento imediato das jazidas ainda que a substncia extrada seja utilizada in natura ou se destine comercializao ou a industrializao. 8 So irrelevantes para caracterizar as hipteses estabelecidas como de exigncia do imposto:

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I - a natureza jurdica das operaes de que resultem as situaes previstas neste artigo; II - o ttulo jurdico pelo qual a mercadoria sada ou consumida no estabelecimento tenha estado na posse do respectivo titular; III - o ttulo jurdico pelo qual o bem por cujo intermdio tenha sido prestado o servio haja estado na posse do respectivo titular; IV - a validade jurdica do ato praticado ou da posse do bem por meio do qual tenha sido prestado o servio; V - os efeitos dos fatos efetivamente ocorridos; VI - o cumprimento de exi gncias legais, regulamentares ou administrativas, referentes s operaes ou prestaes; VII - o resultado financeiro obtido com a prestao de servio, exceto o de comunicao; VIII a finalidade a que se destine a mercadoria ou o bem. Pargrafo 9 acrescentado pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.1.01 9 Na falta do desembarao do documento fiscal na Secretaria da Fazenda, o imposto por substituio ou antecipao tributria, de que trata o inciso XVI, docaput, ser exigido quando constatada, atravs de documento emitido pelo fornecedor, pela repartio fazendria da unidade federada de origem ou por outro rgo pblico, a entrada de mercadoria ou bem no territrio amazonense, sem prejuzo da cobrana da multa e demais acrscimos legais. Pargrafo 10 acrescentado pelo Decreto 28.193/08, efeitos a partir de 23.12.08 10. Na hiptese da falta de desembarao do documento fiscal na SEFAZ, para fins de cobrana do imposto devido por antecipao tributria, substituio tributria e diferencial de alquota, ser considerada como data de entrada no territrio amazonense o ltimo dia do ms subseqente data da emisso desse documento, sem prejuzo da cobrana da multa e demais acrscimos legais. CAPTULO II DA NO-INCIDNCIA Art. 4 O imposto no incide sobre: I - operaes com livros, jornais, peridicos e o papel destinado a sua impresso; II - operaes e prestaes que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primrios e produtos industrializados semielaborados, ou servios; III - operaes interestaduais relativas a energia eltrica e petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos dele derivados, quando destinados a industrializao ou a comercializao; IV - operaes com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial; V - operaes relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas na prestao, pelo prprio autor da sada, de servio de qualquer natureza definido em lei complementar como sujeito ao impostoProf. Adenes Alves Pgina 11

sobre servios, de competncia dos Municpios, ressalvadas as hipteses previstas na mesma lei complementar; VI - operaes de qualquer natureza decorrentes da transferncia de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espcie; VII - operaes decorrentes de alienao fiduciria em garantia, inclusive a efetuada pelo credor em decorrncia do inadimplemento do devedor; VIII - operaes de arrendamento mercantil decorrente de contrato celebrado no territrio nacional, no compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatrio; IX - operaes de qualquer natureza decorrentes da transferncia de bens mveis salvados de sinistro para companhias seguradoras; Nova redao dada ao inciso X pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 1.1.07 X a sada de produtos industrializados em municpios localizados no interior do Estado para comercializao ou industrializao na Zona Franca de Manaus ou em municpio do Estado do Amazonas favorecido pela extenso dos benefcios previstos no Convnio ICM 65/88. Redao anterior dada pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1.01.06: X a sada de mercadorias, se industrializadas em outros municpios do Estado com destino Zona Franca de Manaus, com a finalidade de comercializao, industrializao ou reexportao para o exterior; Redao original: X - a sada de mercadorias, na forma de produtos industrializados, de origem nacional, de outras localidades do Estado para a Zona Franca de Manaus, destinados a comercializao, industrializao ou reexportao para o exterior; XI - operaes de entrada que destinem mquinas ou equipamentos ao ativo permanente de estabelecimento industrial ou agropecurio, para utilizao direta e exclusivamente no seu processo produtivo, de procedncia nacional ou estrangeira, bem como suas partes e peas; Nova redao dada ao inciso XII pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.1.01 XII operaes de entradas de reprodutores e matrizes animais, que tenham registro genealgico oficial ou, na sua ausncia, que venham obt-lo no Estado, destinadas melhoria do rebanho amazonense; Redao original: XII operaes de entrada de reprodutores ou matrizes animais destinadas melhoria do rebanho amazonense; XIII operaes de bens em comodato; XIV sada de mercadorias ou bens destinados para depsito fechado do prprio contribuinte ou para Armazm Geral, localizados neste Estado, bem como o seu retorno ao estabelecimento de origem;

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Nova redao dada ao inciso XV pelo Decreto 23.992/03, efeitos a partir de 1.1.04 XV o transporte executado pelo prprio remetente ou destinatrio da mercadoria (carga prpria), quando no sujeito ao ressarcimento do valor do frete; Redao original: XV o transporte executado pelo prprio remetente ou destinatrio da mercadoria (carga prpria), domiciliados neste Estado, quando no sujeito ao ressarcimento do valor do frete; XVI sada de bens desincorporados do ativo permanente. Inciso XVII acrescentado pelo Decreto 20.928/00, efeitos a partir de 16.5.00 XVII - prestaes no onerosas de servio de comunicao realizadas por empresas de televiso e radiodifuso. 1 O imposto no incide tambm sobre: I - a sada de energia eltrica para uso residencial quando o consumo no exceder a cinqenta kWh por ms; II - o transporte efetuado em veculos de propriedade da Unio, dos Estados, dos Municpios e do Distrito Federal, bem como de suas autarquias ou fundaes, institudas e mantidas pelo Poder Pblico, desde que no haja contraprestao ou pagamento de preo ou tarifa pelos usurios; III - o transporte efetuado em veculos de propriedade dos partidos polticos, inclusive suas fundaes, das entidades sindicais dos trabalhadores, bem como das instituies de educao e assistncia social, sem fins lucrativos, desde que esses transportes estejam vinculados s suas atividades essenciais e atendidos os requisitos previstos em lei; Nova redao dada ao inciso IV pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.1.01 IV - operaes de bens em locao. Redao original: IV - a sada de bem em locao. 2 Equipara-se s operaes de que trata o inciso II do caput a sada de mercadoria realizada com o fim especfico de exportao para o exterior, destinada a: I - empresa comercial exportadora, definida na legislao tributria, inclusive trading ou outro estabelecimento da mesma empresa; II - armazm alfandegado ou entreposto aduaneiro. 3 A no-incidncia de que trata o inciso XI deste artigo fica condicionada vedao da sada do bem do estabelecimento por um perodo mnimo de cinco anos, hiptese em que o imposto no cobrado na entrada serProf. Adenes Alves Pgina 13

exigido monetariamente corrigido, proporcionalmente razo de vinte por cento ao ano ou frao que faltar para completar o qinqnio. 4 O disposto no pargrafo anterior no se aplica se a sada for destinada a outro estabelecimento industrial, do mesmo titular, localizado neste Estado. 5 Cessa a no-incidncia relativa ao papel destinado impresso de livros, jornais e peridicos, quando este for consumido ou utilizado em finalidade diversa da prevista no inciso I do caput ou encontrado em poder de pessoa que no seja fabricante, importador, ou em seus estabelecimentos distribuidores, ou, ainda, que no sejam empresas jornalsticas ou editoras. Vide, em relao comprovao do efetivo embarque de que trata o 6, a clusula quarta do Convnio ICMS 113/96.

6 Nas sadas de produtos com destino ao exterior, atravs de instalaes porturias ou aeroporturias situadas fora do Estado, ser exigida a comprovao do efetivo embarque para o estrangeiro, no prazo de sessenta dias contados da data da sada da mercadoria do estabelecimento exportador. 7 Na hiptese de que trata o inciso X do caput, o no-desembarao dos documentos fiscais na Secretaria da Fazenda autoriza o lanamento de ofcio para a exigncia do imposto e respectivos acrscimos legais, do contribuinte destinatrio. 8 Para efeito do disposto no inciso XIV, do caput, considera-se: I - depsito fechado: o estabelecimento que o contribuinte mantm, exclusivamente, para estocagem de suas mercadorias ou bens; II - armazm geral: a sociedade comercial devidamente organizada e registrada na Junta Comercial, tendo como finalidade a guarda e conservao de mercadorias e emisso de ttulos especiais que as representem, denominados Conhecimentos de Depsito e Warrant. 9 A no-incidncia do imposto no desobriga o contribuinte do cumprimento das obrigaes acessrias. Pargrafo 10 acrescentado pelo Decreto 21.616/00, efeitos para fatos geradores ocorridos a partir de 1.1.00 10. A no-incidncia prevista no inciso XI, do caput aplica-se, tambm, s empresas prestadoras de servios nas reas de construo e administrao de portos, armazns e silos, localizadas no interior do Estado. CAPTULO III DOS BENEFCIOS FISCAIS E DA SUSPENSO SEO I DOS BENEFCIOS FISCAIS Art. 5 So isentas do imposto as prestaes de servios e sadas de mercadorias, estabelecidas em convnio celebrado com outras unidades da Federao.Prof. Adenes Alves Pgina 14

Art. 6 As concesses ou revogaes das isenes sero objeto de deliberao dos Estados e do Distrito Federal na forma que dispuser a legislao pertinente. 1 Os convnios impositivos celebrados pelo Estado do Amazonas tero vigncia a partir da data da publicao de sua ratificao nacional e eficcia no prazo neles consignados. Vide art. 4 do Decreto n 21.616, de 22.12.2000, que convalida aplicao da iseno do ICMS, na forma e condies previstas no Convnio ICM 44/75.

2 Tratando-se de convnios autorizativos somente tero eficcia se incorporados expressamente atravs de Decreto do Poder Executivo. Art. 7 Quando a iseno do imposto depender de condio a ser preenchida posteriormente, no sendo esta satisfeita, o imposto ser considerado devido no momento em que ocorreu a operao ou a prestao. Art. 8 A concesso de incentivo ou benefcio fiscal a estabelecimento industrial ser objeto de legislao estadual especfica. Art. 9 A iseno no dispensa o contribuinte do cumprimento das obrigaes tributrias acessrias. SEO II DA SUSPENSO Art. 10. Ocorre a suspenso do imposto no caso em que a sua exigncia fique condicionada a evento futuro, na forma estabelecida na legislao ou em convnio celebrado nos termos da legislao federal. Art. 11. Fica suspensa a exigncia do imposto na operao em que ocorrer: I - a sada de mercadorias remetidas por estabelecimento de produtor para estabelecimento de cooperativa de que faa parte, situados neste Estado; II - a sada de mercadorias remetidas por estabelecimento de cooperativa de produtores para estabelecimento neste Estado, da prpria cooperativa, de cooperativa central ou de federao de cooperativas de que a cooperativa remetente faa parte; III - a sada de mercadorias para fins de entrepostamento sob regime aduaneiro de exportao, na operao realizada diretamente pelo fabricante ou por empresas ou agente de exportao, consrcio, cooperativa ou entidade similar, admitidos como depositantes pela legislao federal pertinente; Nova redao dada ao inciso IV pelo Decreto 30.014/10, efeitos a partir de 1.7.10. IV a sada de produto ou bem destinado a conserto, reparo ou teste de qualidade, desde que retorne ao estabelecimento de origem nos seguintes prazos, contados da data da respectiva sada:

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Redao anterior dada pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.1.01: IV a sada de produto ou bem destinado a conserto, reparo, teste de qualidade ou industrializao, desde que retorne ao estabelecimento de origem nos seguintes prazos, contados da data da respectiva sada: Redao original: IV - a sada de produtos ou bens destinados a conserto, reparo ou industrializao, desde que retornem ao estabelecimento de origem nos seguintes prazos, contados da data das respectivas sadas: a) dentro do Estado: sessenta dias; Vide o convnio AE 15/74

b) fora do Estado: cento e oitenta dias. V - a sada de obra de arte, quando destinada a demonstrao e exposio, desde que retorne ao estabelecimento de origem no prazo de noventa dias, contados da data da sada da obra; Nova redao dada ao inciso VI pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.1.01 VI a sada interna de mercadoria, com destino a exposio ou feiras para fins de demonstrao ao pblico, no prazo de trinta dias, a contar da data da sua sada do estabelecimento remetente; Redao original: VI - a sada interna de mercadorias, com destino a exposio ou feiras para fins de demonstrao ao pblico, ou ainda para testes de qualidade, no prazo de trinta dias, a contar da data da sada da mercadoria do estabelecimento remetente; Nova redao dada ao inciso VII pelo Decreto 30.486/10, efeitos a partir de 15.9.10. Vide Ajuste SINIEF 08/08. VII a sada interestadual de mercadoria, observado o disposto em Ajuste SINIEF celebrado no mbito do Conselho Nacional de Poltica Fazendria - CONFAZ, com destino a exposio ou feiras para fins de demonstrao ao pblico, desde que retorne ao estabelecimento de origem no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data da sada do estabelecimento remetente;; Redao Original: VII a sada interestadual de mercadoria, mediante regime especial concedido pela Secretaria da Fazenda, com destino a exposio ou feiras para fins de demonstrao ao pblico, no prazo de sessenta dias, a contar da data da sada do estabelecimento remetente;

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Nova redao dada ao inciso VIII pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.1.01 VIII a sada de mercadoria de estabelecimento que no disponha de balana, para pesagem em outro estabelecimento, situados no mesmo Municpio, observado o seguinte: Redao original: VIII - a sada de mercadorias de estabelecimento industrial que no disponha de balana, para pesagem em outro estabelecimento, no mesmo Municpio, observado o seguinte: a) a mercadoria dever retornar ao estabelecimento remetente no mesmo dia em que ocorra a sua sada para pesagem, findo o qual, no tendo retornado ao estabelecimento remetente, a sada ser considerada definitiva para fins de tributao; b) a mesma Nota Fiscal, que acobertar a remessa, servir para o retorno da mercadoria; c) no retorno, a Nota Fiscal ser registrada no livro Registro de Entradas, sob o ttulo "Operaes sem crdito do Imposto", anotando-se na coluna Observaes, a expresso: "Retorno de mercadorias remetidas para pesagem; IX a circulao de mercadoria para efeito de unitizao de carga ou embalagem que deva retornar ao estabelecimento proprietrio da mercadoria unitizada ou embalada. Nova redao dada pelo Decreto 30.486/10, efeitos a partir de 15.9.10. X a sada de produto ou bem destinado industrializao, desde que retorne ao estabelecimento de origem no prazo de noventa dias, em relao s operaes internas, e de 180 dias, em relao s operaes interestaduais, contados da data de sada do estabelecimento remetente;; Redao Original: X a sada de produto ou bem destinado a industrializao, desde que retorne ao estabelecimento de origem no prazo de noventa dias, contados da data da sada do estabelecimento remetente.

1 Nas hipteses dos incisos I e II, do caput, o imposto ser recolhido: I - quando da remessa dos produtos, na hiptese de os estabelecimentos destinatrios promoverem a sada para estabelecimento comercial ou industrial, situado neste Estado ou para outra unidade da Federao; II - quando da liquidao de operao com o Banco do Brasil S.A., na hiptese de a produo ser adquirida pelo Governo Federal.

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2 O disposto no inciso III aplica-se ainda que o depositrio, fabricante ou a empresa ou agente de exportao, consrcio, cooperativa ou entidade similar estejam situados em outras unidades da Federao. 3 Na hiptese do inciso III, quando a exportao no se efetivar ou decorrido o prazo de um ano, o entreposto depositrio dever exigir, para liberao das mercadorias depositadas, o comprovante do recolhimento do ICMS devido, ou, quando for o caso, comunicar a ocorrncia Secretaria da Fazenda, implicando a inobservncia responsabilidade do entreposto depositrio pelo descumprimento da obrigao tributria. 4 No prejudica a suspenso de que trata o inciso III a transferncia das mercadorias de um entreposto aduaneiro para outro, localizado ou no neste Estado, desde que administrado pela mesma pessoa jurdica e a ocorrncia seja comunicada autoridade fiscal competente da jurisdio fazendria do estabelecimento de origem. 5 O disposto no pargrafo anterior aplica-se tambm, para mercadorias importadas, quando estas estiverem depositadas em entreposto aduaneiro de importao na forma da legislao federal aplicvel. 6 O disposto no inciso IV no se aplica s sadas de sucatas e de produtos primrios de origem animal e vegetal, salvo se a remessa e o retorno se fizerem nos termos de protocolos de que o Estado do Amazonas seja signatrio. Nova redao dada ao 7 pelo Decreto 30.486/10, efeitos a partir de 15.9.10. 7 Os prazos de que tratam os incisos IV e X do caput podero ser prorrogados a critrio da Secretaria da Fazenda, mediante regime especial, no que tange s operaes internas, e nos termos do respectivo convnio, no que tange s operaes interestaduais.; Redao Original 7 Os prazos de que tratam os incisos IV e VII do caput podero ser prorrogados a critrio da Secretaria da Fazenda, mediante regime especial. Pargrafo 8 acrescentado pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.1.01 8 Na hiptese de remessa para teste de qualidade, a que se refere o inciso IV do caput, poder ser dispensado, atravs de ato da Secretaria da Fazenda, o retorno do produto ou bem, desde que comprovada a sua inutilizao. CAPTULO IV DA ALQUOTA E DA BASE DE CLCULO SEO I DA ALQUOTA

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Art. 12. As alquotas, seletivas em funo da essencialidade dos produtos ou servios, so as seguintes: I - nas operaes e prestaes internas: Nova redao dada alnea a pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1.1.06 a) vinte e cinco por cento para automveis de luxo; iates e outras embarcaes ou aeronaves de esporte, recreao e lazer; armas e munies; fumo e seus derivados; bebidas alcolicas, inclusive cervejas e chopes; jias e outros artigos de joalheria; lcool carburante, gasolinas e gs natural em qualquer estado ou fase de industrializao; querosene de aviao; energia eltrica e servios de comunicao; Redao original: a) vinte e cinco por cento para automveis de luxo; iates e outras embarcaes ou aeronaves de esporte, recreao e lazer; motocicletas com motor acima de 180cc de cilindradas; armas e munies; fumo e seus derivados; bebidas alcolicas, inclusive cervejas e chopes; jias e outros artigos de joalheria; lcool carburante, gasolinas e gs natural em qualquer estado ou fase de industrializao; querosene de aviao; energia eltrica e servios de comunicao; Nova redao dada alnea "b" pelo Decreto 24.058/04, efeitos a partir de 3.3.04 b) doze por cento para as operaes com produtos agrcolas comestveis, se produzidos e/ou beneficiados no Estado. Vide art. 38, do Regulamento aprovado pelo Decreto n 23.994, de 29.12.03.

Redao anterior dada pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1. 01.01: b) doze por cento para as mercadorias integrantes da cesta bsica, se produzidas ou industrializadas no Estado; Redao original: b) doze por cento para as mercadorias integrantes da cesta bsica e os produtos agrcolas comestveis, produzidos ou beneficiados no Estado; c) dezessete por cento para as demais mercadorias, inclusive o GLP, e servios; Alnea d acrescentada pelo Decreto 30.013/10, efeitos a partir de 31.5.10 d) sete por cento para bens de informtica, assim definidos na legislao federal de regncia, exceto para terminais portteis de telefonia celular; II - nas operaes e prestaes interestaduais:

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a) doze por cento quando o destinatrio for contribuinte do imposto; b) quatro por cento para o transporte areo de passageiros, cargas e mala postal. 1 Alm das hipteses previstas neste artigo, as alquotas internas so aplicadas quando: I - da entrada, no territrio amazonense, de lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos derivados de petrleo oriundos de outra unidade da Federao, quando no destinados comercializao ou industrializao; II - o remetente ou o prestador e o destinatrio da mercadoria, bens ou servios estiverem situados neste Estado; III - da entrada de mercadoria ou bens importados do exterior; IV - da prestao de servio de transporte, iniciado ou contratado no exterior, e de comunicao transmitida ou emitida no estrangeiro e recebida no Pas; V - o destinatrio da mercadoria ou do servio for consumidor final localizado em outra unidade federada e no for contribuinte do imposto; VI - da arrematao de mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados. Inciso VII acrescentado pelo Decreto 28.221/09, efeitos a partir de 1.1.09 VII - nas operaes que destinem mercadorias a sociedades empresrias ou a empresrios individuais do ramo da construo civil localizados em outra unidade da Federao. Pargrafo 2 revogado pelo Decreto 24.058/04, efeitos a partir de 3.3.04 Vide art. 38 do Regulamento aprovado pelo Decreto n 23.994, de 29.12.03.

Redao anterior dada pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1. 01.01: 2 Para efeito do disposto na alnea b, do inciso I do caput, integram a cesta bsica as seguintes mercadorias: po, pescado, frango e produtos de sua matana, carne e vsceras, sal, vinagre, arroz, feijo, caf, acar, leite em p, macarro, bolacha, biscoito, farinha de mandioca, leo comestvel, manteiga, margarina, ovos, farinha de trigo e semolinas. Redao original: 2 Para efeito do disposto na alnea b, do inciso I, do caput, integram a cesta bsica as seguintes mercadorias: po, pescado, frango, carne, sal, arroz, feijo, caf, acar, leite em p, macarro, bolacha, biscoito, farinha de mandioca, leo comestvel, manteiga, margarina, ovos, farinha de trigo e semolinas. Nova redao dada ao 3 pelo Decreto 30.486/10, efeitos a partir de 15.9.10.

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3 Na hiptese do inciso IX do art. 3, quando o bem se destinar ao ativo permanente, assim como suas partes e peas, aplicar-se- a alquota de sete por cento.; Redao original: 3 Na hiptese do inciso IX, do art. 3, quando o bem se destinar ao ativo permanente, aplicar-se- a alquota de sete por cento. 4 Consideram-se automvel de luxo os veculos classificados NBM/SH como limousine. Pargrafos 5 e 6 revogados pelo Decreto 24.058/04, a partir de 3.3.04 Redao original dos 5 e 6 acrescentados pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.01.01: 5 O disposto na alnea b, do inciso I do caput tambm se aplica aos produtos agrcolas comestveis, se produzidos ou beneficiados no Estado. 6 No se aplica a alquota prevista na alnea b, do inciso I do caput na colocao de nova embalagem, ainda que em substituio original (acondicionamento ou recondicionamento) a que se refere a alnea d do inciso II do 3 do art. 2. SEO II DA BASE DE CLCULO Art. 13. A base de clculo do imposto : I nas operaes com mercadorias previstas nos incisos I, III, IV, XIX e XXI do art. 3, o valor da operao; II - na hiptese do inciso II do art. 3, o valor da operao, compreendendo o fornecimento da mercadoria e a prestao servio; III - na prestao de servio de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao, inclusive o previsto no inciso XX do art. 3, o preo do servio; IV - no fornecimento de que trata o inciso VIII do art. 3: a) o valor da operao, compreendendo o valor da mercadoria e o dos servios prestados, na hiptese da alnea a; b) o preo corrente da mercadoria fornecida ou empregada, na hiptese da alnea b; V - na hiptese dos incisos IX e X do art. 3, a soma das seguintes parcelas: a) o valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de importao, observado o disposto no 6 deste artigo; b) o imposto de importao; c) o imposto sobre produtos industrializados; d) o imposto sobre operaes de cmbio; Nova redao dada alnea e pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1.1.06.Prof. Adenes Alves Pgina 21

Para o perodo de 1.01.05 a 31.12.05, vide art. 13, V, e da LC 19/97

e) quaisquer outros impostos, taxas, contribuies federais e despesas aduaneiras definidas em lei. Redao original: e) quaisquer despesas aduaneiras, assim entendidas aquelas definidas em lei; VI - na hiptese do inciso XI do art. 3, o valor da prestao do servio, acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados com a sua utilizao; VII - no caso do inciso XII do art. 3, o valor da operao acrescido do valor dos impostos de importao e sobre produtos industrializados e de todas as despesas cobradas ou debitadas ao adquirente; VIII - na hiptese do inciso XIII do art. 3, o valor da operao de que decorrer a entrada; IX - na hiptese do inciso XIV do art. 3, o valor da operao na unidade federada de origem acrescida dos valores do frete e de outras despesas transferidas ao adquirente; X - na hiptese inciso XV do art. 3, o valor da prestao na unidade federada de origem; XI - na venda de produto objeto de arrendamento mercantil (leasing), em decorrncia de opo de compra exercida pelo arrendatrio, o valor da venda do bem; XII - nas sadas de mercadorias em retorno ao estabelecimento que as remeteu para industrializao com o regime de suspenso do ICMS, o valor da industrializao acrescido do preo das mercadorias empregadas pelo executor da encomenda, se for o caso; XIII - na sada ou fornecimento de programa para computador: a) exclusivo para uso do encomendante, o valor do suporte fsico ou informtico, de qualquer natureza; b) destinado comercializao, o valor da operao; XIV - na hiptese de mercadorias adquiridas para comercializao, industrializao ou aplicao em obras de construo civil ou congneres, por administrao ou empreitada, quando desacompanhadas de documentao fiscal, o valor total da operao, este compreendendo o preo e despesas acessrias cobradas ao destinatrio ou comprador; XV na sada de insumos ou matria-prima considerada obsoleta, valor no inferior ao preo de aquisio. Nova redao dada ao 1 pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 1.1.07 1 Integra a base de clculo do imposto, inclusive na hiptese do inciso V do caput deste artigo: Redao original: 1 Integra a base de clculo do imposto:Prof. Adenes Alves Pgina 22

I - o montante do prprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicao para fins de controle; II - nas operaes, o valor correspondente a: a) seguros, juros e demais importncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como descontos concedidos sob condio; b) frete, caso o transporte seja efetuado pelo prprio remetente ou por sua conta e ordem e seja cobrado em separado; III - nas prestaes de servios de transporte, todas as importncias recebidas ou debitadas ao tomador do servio, tais como juro, seguro, desconto concedido sob condio e preo de servio de coleta e entrega de carga; IV - nas prestaes de servios de comunicao e no fornecimento de energia eltrica, todas as importncias cobradas ao tomador do servio ou ao consumidor, independentemente da origem do crdito, ressalvadas as decorrentes de imposio legal. 2 No integra a base de clculo do ICMS o montante do Imposto sobre Produtos Industrializados, quando a operao, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado industrializao ou comercializao, configurar fato gerador de ambos os impostos. 3 Na sada de mercadoria, por transferncia, para estabelecimento localizado em outra unidade da Federao, pertencente ao mesmo titular, a base de clculo do imposto : I - o valor correspondente entrada mais recente da mercadoria; II - o custo da mercadoria produzida, assim entendido a soma do custo da matria-prima, material secundrio, mo-de-obra e acondicionamento, atualizado monetariamente na forma da legislao vigente; III - tratando-se de mercadorias no industrializadas, o seu preo corrente no mercado atacadista do estabelecimento remetente. 4 Nas operaes e prestaes interestaduais entre estabelecimentos de contribuintes diferentes, caso haja reajuste do valor depois da remessa ou da prestao, a diferena fica sujeita ao imposto no estabelecimento do remetente ou do prestador. 5 O preo de importao expresso em moeda estrangeira ser convertido em moeda nacional pela mesma taxa de cmbio utilizada no clculo do imposto de importao, sem qualquer acrscimo ou devoluo posterior se houver variao da taxa de cmbio at o pagamento efetivo do preo. 6 Na hiptese do pargrafo anterior, o valor fixado pela autoridade aduaneira para base de clculo do imposto de importao, nos termos da lei aplicvel, substituir o preo declarado. 7 Na venda a crdito, sob qualquer modalidade, inclui-se na base de clculo o nus relativo concesso do financiamento do crdito, ainda que este seja cobrado em separado.

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8 Nas hipteses dos incisos XVI e XVII do art. 3, a base de clculo do imposto : Vide artigo 111 sobre o clculo referente ao inciso I.

I - quando se tratar de substituio tributria: a) preo mximo, ou nico, de venda fixado pela autoridade competente ou sugerido, em tabela, pelo fabricante; Nova redao dada alnea "b" pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.1.01 b) na ausncia do preo a que se refere a alnea anterior, o valor da mercadoria, includos os valores correspondentes a frete, seguro, tributos e outros encargos transferveis ao varejista, acrescido, se for o caso, de percentual de margem de lucro fixada no Anexo II deste Regulamento; Redao original: b) o valor da mercadoria, includos os valores correspondentes a frete, seguro, tributos e outros encargos transferveis ao varejista, acrescido, se for o caso, de percentual de margem de lucro fixado no Anexo II, deste Regulamento; c) o valor da prestao de servio; d) o valor da operao da qual decorra a entrega do produto ao consumidor final na hiptese do imposto devido pela empresa distribuidora de energia eltrica, responsvel pelo pagamento relativamente s operaes anteriores; II - quando se tratar de antecipao: a) o valor da operao na unidade federada de origem, includos os valores correspondentes a frete, seguro, tributos e outros encargos transferveis ao varejista, acrescido, se for o caso, de percentual de margem de lucro fixado neste Regulamento; b) o valor da prestao na unidade federada de origem. 9 Nas operaes com veculos usados, a base de clculo ser equivalente a cinco por cento do valor da operao, ainda que tenha sido recondicionado ou restaurado. Nova redao dada ao 10 pelo Decreto 29.349/09, efeitos a partir de 1.10.09. 10. Nas operaes com bens usados, adquiridos para comercializao ou industrializao, a base de clculo ser equivalente a 20% (vinte por cento) do valor da operao, ainda que tenham sido recondicionados ou restaurados, observado o disposto no 28-A deste artigo.; Redao anterior dada pelo Decreto 28.896/09, efeitos a partir de 06.08.09

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10. Nas operaes com bens usados, adquiridos para comercializao ou industrializao, a base de clculo ser equivalente a vinte por cento do valor da operao, ainda que tenham sido recondicionados ou restaurados, observado o disposto no 29 deste artigo. Redao original: 10. Nas operaes com bens usados, quando adquiridos para comercializao, a base de clculo ser equivalente a vinte por cento do valor da operao, ainda que tenha sido recondicionado ou restaurado. 11. Entendem-se como usados, para efeito dos 9 e 10, as mquinas, equipamentos, mveis ou veculos que tenham mais de um ano de uso, contados da data de aquisio, expressa no respectivo documento fiscal, ou mais de dez mil quilmetros comprovadamente rodados. 12. Na sada de mquinas, aparelhos, equipamentos, conjuntos industriais de qualquer natureza e outros bens, quando o estabelecimento remetente assumir a obrigao de entreg-los montados para uso ou funcionamento, a base de clculo o valor cobrado, nele includo o preo da montagem. Pargrafo 13 revogado pelo Decreto 28.221/09, efeitos a partir de 1.1.09 Redao anterior dada pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 1. 01.07: 13. Para efeito de cobrana do imposto a que se referem os incisos XIV ou XVI do art. 3 deste Regulamento, na entrada de mercadoria destinada empresa de construo civil, que seja contribuinte do ICMS, para emprego em sua obra de edificao e de engenharia civil, a base de clculo do ICMS fica reduzida de forma que resulte na carga tributria de 5% (cinco por cento) do valor da operao, no se aplicando a reduo entrada destinada empresa de administrao de obras, demolio e preparao de terreno, sondagens, terraplenagem, paisagismo, instalao e/ou montagem de produtos, peas, equipamentos, perfurao de poos e construo de rede de transporte por dutos; Redao anterior dada pelo Decreto 25.134/05, efeitos a partir de 1.08.05: 13. Para efeito de cobrana do imposto a que se refere o inciso XIV do artigo 7, na entrada de mercadoria destinada empresa de construo civil para emprego em sua obra de edificao e de engenharia civil, a base de clculo do ICMS fica reduzida de forma que resulte na carga tributria de 5% (cinco por cento) do valor da operao, no se aplicando a reduo entrada destinada empresa de administrao de obras, demolio e preparao de terreno, sondagens, terraplenagem, paisagismo, instalao e/ou montagem de produtos, peas, equipamentos, perfurao de poos e construo de rede de transporte por dutos; Redao anterior dada pelo Decreto 23.992/03, efeitos a partir de 1.01.04:Prof. Adenes Alves Pgina 25

13. Para efeito de cobrana do imposto antecipado, as entradas de mercadorias destinadas empresa de construo civil para emprego em sua obra, a base de clculo do ICMS fica reduzida de forma que resulte na carga tributria de 5% (cinco por cento) do valor da operao. Redao anterior dada pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.01.01: 13. Na primeira sada interna com carnes e vsceras, frango e produtos de sua matana, provenientes de outra unidade da Federao, a base de clculo fica reduzida de forma que a carga tributria resulte em cinco por cento do valor da operao, caso em que as mercadorias sero consideradas j tributadas nas demais fases de comercializao, vedado o aproveitamento de crdito, exceto o decorrente da antecipao tributria. Redao original: 13. Nas sadas internas com carnes e vsceras, frango e produtos de sua matana, provenientes de outra unidade da Federao, a base de clculo fica reduzida de forma que a carga tributria resulte em cinco por cento do valor da operao, vedado o aproveitamento de qualquer crdito, exceto o decorrente da antecipao tributria. Nova redao dada aos 14 pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.1.01 14. Nas operaes internas com queijo de qualquer tipo, desde que produzido neste Estado, a base de clculo fica reduzida de forma que a carga tributria resulte em cinqenta por cento do valor do imposto, vedado o aproveitamento de crdito, exceto o decorrente da operao da sua aquisio. Redao original: 14 Nas operaes internas com queijo de qualquer tipo, desde que produzido neste Estado, a base de clculo fica reduzida de forma que a carga tributria resulte em cinqenta por cento do valor do imposto, vedado o aproveitamento de qualquer crdito. 15. Para efeito do inciso III do 3 do art. 3, a base de clculo o valor das mercadorias que compem o estoque final avaliadas pela ltima aquisio, acrescido de percentual de margem a que se refere a alnea b, inciso I, do 8, deste artigo ou a aplicao do percentual de vinte por cento para as demais mercadorias. Pargrafos 16 a 20 revogados pelo Decreto 23.994/03, efeitos a partir de 1.4.04 Redao original dos 16 a 19: 16. A indstria de componentes que no destine seus produtos a empresa interdependente produtora de bens finais, localizada neste Estado, quando da importao de insumos diretamente do exterior, gozar da reduo da base de clculo, nas seguintes propores, observado o disposto no pargrafo nico do art. 17: I - vinte e cinco por cento, quando detentora do nvel de restituio do ICMS at cinqenta por cento;Prof. Adenes Alves Pgina 26

II - quarenta por cento, quando detentora do nvel de restituio do ICMS entre cinqenta at setenta e cinco por cento; III - cinqenta e cinco por cento, quando detentora do nvel de restituio do ICMS acima de setenta e cinco por cento. 17. A indstria de bens finais dos plos de informtica e de bens de capital, detentoras de incentivo fiscal de restituio do ICMS, e a indstria naval, quando da importao dos seus insumos diretamente do exterior, gozaro da reduo da base de clculo do imposto de sessenta e quatro vrgula cinco por cento. 18. Continua em vigncia a reduo da base de clculo de que trata o Decreto n 17.594, de 12 de dezembro de 1996, observado o disposto no pargrafo seguinte. 19. A fruio de reduo de base de clculo de que trata os 16, 17 e 18 fica condicionado ao prvio reconhecimento atravs de regime especial concedido pela SEFAZ. Redao anterior dada ao 20 pelo Decreto 23.439/03, efeitos a partir de 02.06.03: 20. Os percentuais de reduo de que tratam os 16, 17 e 18 sero regressivos em quinze pontos percentuais ao ano, a partir de 1 de abril de 2004. Redao anterior dada ao 20 pelo Decreto 23.284/03, efeitos a partir de 1.03.2003 a 02.03.04: 20. Os percentuais de reduo de que tratam os 16, 17 e 18 sero regressivos em quinze pontos percentuais ao ano, a partir de 1 de junho de 2003. Redao anterior dada ao 20 pelo Decreto 23.227/03, efeitos a partir de 1.01.03: 20. Os percentuais de reduo de que tratam os 16, 17 e 18 sero regressivos em quinze pontos percentuais ao ano, a partir de 1 de maro de 2003. Redao anterior dada ao 20 pelo Decreto 22.527/02, efeitos a partir de 1.04.02: 20. Os percentuais de reduo, de que tratam os 16, 17 e 18, sero regressivos em quinze pontos percentuais ao ano, a partir de 1 de janeiro de 2003. Redao anterior dada ao 20 pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.01.2001: 20 Os percentuais de reduo, de que tratam os 16, 17 e 18, sero regressivos em quinze pontos percentuais ao ano, a partir de 1 de janeiro de 2002. Redao original: 20 Os percentuais de reduo, de quem tratam os 16, 17 e 18, sero regressivos em quinze pontos percentuais ao ano, a partir de 1 de janeiro de 2001. 21. No prazo e condies previstas no Convnio ICMS 9, de 30 de abril de 1993, fica reduzida em trinta por cento a base de clculo do ICMS noProf. Adenes Alves Pgina 27

fornecimento de refeies promovido por bares, restaurantes e estabelecimentos similares, assim como na sada promovida por empresas preparadoras de refeies coletivas, excetuando, em qualquer das hipteses, o fornecimento ou a sada de bebidas. Pargrafo 22 acrescentado pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.1.01 22. O disposto no pargrafo anterior no se aplica no fornecimento de refeies por empresa detentora do incentivo fiscal de restituio do ICMS. Nova redao dada ao 23 pelo Decreto 23.992/03, efeitos a partir de 1.1.04 A eficcia do 23 est suspensa a partir de 09.01.01 pela incorporao legislao estadual do Conv. 96/00, que isenta do ICMS estas operaes. Efeitos prorrogados at 31.12.12, pelo Conv. ICMS 01/10. 23. Na primeira operao de sada interna com pescado regional in natura, procedente deste Estado, fica estabelecida a carga tributria equivalente a 5% (cinco por cento) em substituio ao regime normal de apurao do ICMS, ficando considerada j tributado nas demais fases de comercializao interna, vedado o aproveitamento de crdito fiscal. Redao original do 23 acrescentado pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.1.01: 23. Nas operaes com pescado procedente deste Estado, fica estabelecida a carga tributria equivalente a cinco por cento em substituio ao regime normal de apurao do ICMS, vedado o aproveitamento de crdito fiscal, exceto o decorrente da sua aquisio interna. Nova redao dada ao 24 pelo Decreto 23.992/03, efeitos a partir de 1.1.04 24. O disposto no pargrafo anterior no se aplica s operaes com pirarucu e as destinadas industrializao. Redao original do 24 acrescentado pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.1.01: 24. O disposto no pargrafo anterior no se aplica: I s operaes internas e interestaduais com pirarucu, bacalhau, crustceo, molusco, adoque, merluza, salmo e r; II s empresas incentivadas com restituio do ICMS, de que trata a Lei n 1.939, de 27 de dezembro de 1989. Nova redao dada ao 25 pelo Decreto 28.896/09, efeitos a partir de 6.8.09 25. As redues da base de clculo do ICMS previstas no Convnio ICMS 100/97 para os insumos agropecurios nas operaes interestaduais, aplicam-se tambm nas operaes internas, exceto na hiptese prevista no Prof. Adenes Alves Pgina 28

25-A deste artigo, com as condies e prazo fixados naquele Convnio, observada na fruio do benefcio a deduo no preo da mercadoria do valor correspondente ao imposto dispensado, demonstrando-se expressamente na Nota Fiscal. Redao original do 25 acrescentado pelo Decreto 24.058/04, efeitos a partir de 03.03.04: 25. As redues da base de clculo do ICMS previstas no Convnio ICMS 100/97 para os insumos agropecurios nas operaes interestaduais, aplicam-se tambm nas operaes internas com as condies e prazo fixados naquele Convnio, observada na fruio do benefcio a deduo no preo da mercadoria do valor correspondente ao imposto dispensado, demonstrando-se expressamente na Nota Fiscal. Pargrafo 25-A acrescentado pelo Decreto 28.896/09, efeitos a partir de 6.8.09 25-A. Ficam isentas do ICMS as operaes internas com raes destinadas ao uso na aquicultura, desde que cumpridas as condies fixadas no Convnio ICMS 100/97 e observada, na fruio do benefcio, a deduo no preo da mercadoria do valor correspondente ao imposto dispensado, demonstrando-se expressamente na Nota Fiscal. Pargrafo 26 acrescentado pelo Decreto 25.610/06, efeitos a partir de 1.1.06. 26. Sem prejuzo do disposto no 1o., no fornecimento de energia eltrica, integra tambm a base de clculo do ICMS, independentemente da classificao contbil que lhe seja dada, qualquer importncia recebida a ttulo de subsdio, fundo ou subveno que tenha por objeto financiar ou custear, total ou parcialmente, a aquisio de insumos necessrios a sua gerao. Pargrafo 27 acrescentado pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 1.1.07 27. A base de clculo do imposto cobrado por antecipao ser reduzida na proporo do benefcio que a mercadoria tenha direito nas operaes internas. Pargrafo 28 acrescentado pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 1.1.07 28. O disposto no pargrafo antecedente no se aplica caso o benefcio dependa de condio a ser verificada na sada da mercadoria, hiptese em que o imposto cobrado por antecipao ser exigido integralmente, assegurado o aproveitamento total do crdito caso a sada seja contemplada com a reduo. Pargrafo 29 acrescentado pelo Decreto 28.896/09, efeitos a partir de 6.8.09, e renumerado para 28-A pelo Decreto 29.349/09, efeitos a partir de 1.10.09.

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28-A. Na hiptese de que trata o 10 deste artigo, a importao de bem usado para industrializao dever ser precedida de autorizao da SEFAZ, concedida por meio de regime especial e de acordo com a legislao federal que disponha sobre a importao de bens usados para reconstruo no Pas. Pargrafo 29 acrescentado pelo Decreto 28.897/09, efeitos a partir de 6.8.09 29. Para efeito de cobrana do imposto a que se refere o inciso XVI do caput do art. 3 deste Regulamento, na entrada de mercadoria destinada sociedade empresria ou ao empresrio individual de que trata o art. 320-B deste Regulamento, a base de clculo do ICMS fica reduzida, de forma que resulte na carga tributria de 5% (cinco por cento) do valor da operao. Pargrafo 30 acrescentado pelo Decreto 28.897/09, efeitos a partir de 6.8.09 30. Com o pagamento do ICMS antecipado de que trata o 29 deste artigo ou do imposto incidente nas importaes realizadas pelos estabelecimentos de que trata o art. 320-B deste Regulamento, as sadas subseqentes ficam consideradas j tributadas nas demais fases de comercializao, vedado o aproveitamento de quaisquer crditos fiscais. Pargrafo 31 acrescentado pelo Decreto 28.897/09, efeitos a partir de 6.8.09 A redao deste pargrafo foi publicada erroneamente como Art, 31.

31. A reduo de base de clculo de que trata o 29 deste artigo no se aplica: I - em relao ao imposto correspondente diferena entre a alquota interna e a interestadual, devido por ocasio da aquisio interestadual de mercadorias ou bens destinados a uso e consumo ou ao ativo fixo do estabelecimento; II ao estabelecimento pertencente a sociedade empresria ou empresrio individual que tenha como atividade econmica administrao de obras, demolio e preparao de terreno, sondagens, terraplenagem, paisagismo, instalao e/ou montagem de produtos, peas, equipamentos, perfurao de poos e construo de rede de transporte por dutos. Art. 14. Na entrada de mercadorias conduzidas por contribuinte localizado em outro Estado, sem destinatrio certo, ou trazidas de outro Estado por comerciante ambulante, ou ainda para exposio e comercializao em feiras, a base de clculo ser o valor constante do documento fiscal, acrescido de oitenta por cento, deduzindo-se o valor do imposto devido na origem, devendo o pagamento do ICMS ser efetuado, antecipadamente, na primeira repartio fiscal por onde transitar, localizada neste Estado.

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Art. 15. Para efeito de determinao do ICMS a recolher, nos termos do artigo anterior, o valor da operao poder tambm ser arbitrado pelo fisco, observado os critrios previstos no art. 18. Art. 16. Na falta do valor a que se referem os incisos I e VIII do art. 13, a base de clculo do imposto : I - o preo corrente da mercadoria, ou de seu similar, no mercado atacadista do local da operao ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia eltrica; II - o preo FOB estabelecimento industrial vista, caso o remetente seja industrial; III - o preo FOB estabelecimento comercial vista, na venda a outros comerciantes ou industriais, caso o remetente seja comerciante. 1 Para aplicao dos incisos II sucessivamente: e III do caput, adotar-se-

I - o preo efetivamente cobrado pelo estabelecimento remetente na operao mais recente; II - caso o remetente no tenha efetuado venda de mercadoria, o preo corrente da mercadoria ou de seu similar no mercado atacadista do local da operao ou, na falta deste, no mercado atacadista regional. 2 Na hiptese do inciso III do caput, se o estabelecimento remetente no efetue vendas a outros comerciantes ou industriais ou, em qualquer caso, se no houver mercadoria similar, a base de clculo ser equivalente a setenta e cinco por cento do preo de venda corrente no varejo. 3 Nas prestaes sem preo determinado, a base de clculo do imposto o valor corrente do servio no local da prestao. Art. 17. Quando o valor do frete cobrado por estabelecimento pertencente ao mesmo titular da mercadoria ou por outro estabelecimento de empresa que com aquele mantenha relao de interdependncia, exceder os nveis normais de preos em vigor, no mercado local, para servio semelhante, o valor excedente ser havido como parte do preo da mercadoria. Pargrafo nico. Considerar-se-o interdependentes duas empresas quando: I - uma delas, por si, seus scios ou acionistas, e respectivos cnjuges ou filhos menores, for titular de mais de cinqenta por cento do capital da outra; II - uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou scio com funes de gerncia, ainda que exercidas sob outra denominao; III - uma delas locar ou transferir a outra, a qualquer ttulo, veculo destinado ao transporte de mercadoria. Art. 18. Quando o clculo do tributo tenha por base ou tome em considerao o valor ou preo de mercadorias, bens, servios ou direitos, a autoridade lanadora, mediante processo regular, arbitrar aquele valor ou preo, sempre que sejam omissos ou no meream f as declaraes ou osProf. Adenes Alves Pgina 31

esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo, ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestao, avaliao contraditria, administrativa ou judicial. 1 O valor das operaes e prestaes poder ser arbitrado pela autoridade fiscal, sem prejuzo da aplicao das penalidades cabveis, nos seguintes casos: I - no exibio ao Fisco, por qualquer motivo, dos elementos necessrios comprovao do valor da operao ou prestao, inclusive nos casos de extravio, furto, roubo ou perda por qualquer motivo dos livros ou documentos fiscais; II - se os documentos fiscais e contbeis divergirem quanto ao valor real da operao ou da prestao; III se declarados, nos documentos fiscais, valores notoriamente inferiores ao preo corrente das mercadorias ou servios; IV quando a mercadoria estiver sendo transportada desacompanhada de documentos fiscais ou com documento fiscal considerado inidneo; V se comprovado que o contribuinte no est emitindo regularmente documentrio fiscal ou emitindo documentao fiscal inidnea relativa s operaes e prestaes que promova; VI se constatado que o sujeito passivo esteja operando sem a devida inscrio da repartio fazendria; VII se constatado que o contribuinte mantm ou usa Equipamento de Controle Fiscal sem autorizao da repartio fazendria ou que no corresponda s exigncias previstas na legislao tributria; VIII se constatada a omisso ou irregularidade no registro de documentos fiscais em livros prprios, ainda que dispensada ou inexigvel a escriturao contbil; IX quando o registro efetuado pelo sujeito passivo se basear em documento fiscal inidneo; X quando a escriturao no guardar clareza suficiente identificao do registro fiscal ou contbil ou, ainda, quando esta contiver rasura, borro, entrelinha ou intervalo de forma a prejudicar sua autenticidade; XI quando o documento fiscal emitido no contiver a discriminao da mercadoria ou servio, ainda que codificada; Inciso XII revogado pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.1.01 Redao original: XII na constatao de reiterado saldo credor de caixa ou nas hipteses de suprimento de caixa com recursos de origem no comprovada; (vigente at 31.12.2000.) XIII na constatao de dualidade de escriturao fiscal ou contbil ou na falta de levantamento do balano, na falta de transcrio do mesmo no livro Dirio, ou apresentao de balano, declarao ou informao fiscal que no corresponda escriturao ou aos documentos que a compem; XIV na constatao de que o contribuinte utiliza meios ou procedimentos ilcitos para reduzir o valor do imposto.

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2 A aplicao do disposto no pargrafo anterior ser sempre precedida de levantamento quantitativo do estoque de mercadorias, fsico ou documental, excetuados os casos fortuitos ou de fora maior. 3 O arbitramento previsto no caput aplica-se tambm nas hipteses de antecipao tributria quando se tratar de mercadorias destinadas a contribuintes com inscrio suspensa, cancelada, baixada ou em processo de baixa, sem prejuzo da aplicao do disposto no 8. do art. 13. 4 Na aplicao do arbitramento a que se refere este artigo, poder tambm ser utilizado critrio que resulte em carga tributria no inferior aos seguintes percentuais: I dois por cento do valor das compras quando se tratar de estabelecimento comercial atacadista; II trs por cento sobre o valor das compras quando se tratar de estabelecimento comercial varejista. 5 No caso de desaparecimento de livros e documentos fiscais do sujeito passivo, deve ser exigido o pagamento do imposto com base na mdia corrigida, das transaes declaradas pelo contribuinte relativamente ao perodo de que disponha de documentos, ou na falta destes, com base nos documentos ou informaes disponveis na Secretaria da Fazenda. 6 A configurao das hipteses de arbitramento previstas no 1 ocorre com o no atendimento, pelo sujeito passivo, da respectiva intimao/notificao do agente fiscal e, por conseguinte, da lavratura do Auto de Infrao e Notificao Fiscal por tal fato. Art. 19. A base de clculo nas operaes que envolvam produtos primrios e outros produtos indicados na Pauta de Preos Mnimos, no ser inferior aos preos de mercado praticados no domiclio do contribuinte. 1 O preo de mercado ser apurado pela repartio fazendria com base na mdia ponderada dos preos utilizados em transaes comerciais efetivamente realizadas no mercado interno, coletados atravs de informaes obtidas em rgos oficiais, instituies financeiras e empresas que operem no respectivo setor. Nova redao dada ao 2 pelo Decreto 23.992/03, efeitos a partir de 1. 01.04 2 O preo de mercado de que trata o pargrafo anterior ser publicado trimestralmente pela Secretaria da Fazenda atravs da Pauta de Preos Mnimos. Redao original: 2 O preo de mercado de que trata o pargrafo anterior ser publicado semestralmente pela autoridade fiscal competente atravs da Pauta de Preos Mnimos. Nova redao dada ao 3 pelo Decreto 23.992/03, efeitos a partir de 1. 01.04Prof. Adenes Alves Pgina 33

3 Havendo discordncia em relao ao preo fixado, caber ao contribuinte comprovar a exatido do preo praticado no mercado, que prevalecer como base de clculo. Redao original: 3 Havendo discordncia em relao ao preo fixado, caber ao contribuinte comprovar a exatido do valor por ele declarado, que prevalecer como base de clculo. Pargrafo 4 acrescentado pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.01.2001 4 O disposto no caput aplica-se, tambm, em relao prestao de servio de transporte interestadual e intermunicipal. Pargrafo 5 acrescentado pelo Decreto 24.058/04, efeitos a partir de 03.03.04 5 Para efeito de exigncia do ICMS por antecipao e/ou substituio tributria, se a mercadoria estiver na Pauta de Preos Mnimos, aplicar-se- o preo nela indicado, em substituio aos percentuais fixados no Anexo II. Pargrafo 6 acrescentado pelo Decreto 24.058/04, efeitos a partir de 03.03.04 6 Fica a Secretaria da Fazenda autorizada a classificar, organizar e elaborar a Pauta de Preos Mnimos que ser aprovada atravs de Resoluo baixada pela SEFAZ, bem como, Incluir ou excluir os produtos ou servios da referida Pauta. CAPTULO V DO CRDITO DO IMPOSTO SEO I DO CRDITO FISCAL Art. 20. O crdito fiscal para cada perodo de apurao constitudo pelo valor do imposto referente: I - s mercadorias entradas no estabelecimento para comercializao; II - s matrias-primas e produtos intermedirios, entrados no estabelecimento, que venham a integrar o produto final e a respectiva embalagem, e as mercadorias consumidas no processo de industrializao; III - s mercadorias consumidas, imediata e integralmente na prestao dos servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao; IV - aos servios de transporte interestadual e intermunicipal, utilizados na entrada das mercadorias, em que for o tomador do servio, na proporo das sadas e prestaes sujeitas ao imposto; Nova redao dada ao inciso V pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.1.01.

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V ao recebimento de servios de comunicao utilizados pelo estabelecimento: Redao original: V - aos servios de comunicao utilizados no estabelecimento, atravs dos sistemas de telecomunicaes, na proporo das sadas ou prestaes sujeitas ao imposto; Alnea "a" acrescentada pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.1.01 a) ao qual tenham sido prestados na execuo de servio da mesma natureza; Alnea "b" acrescentada pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.1.01 b) quando sua utilizao resultar em operao de sada ou prestao para o exterior, na proporo desta sobre as sadas ou prestaes totais; VI - a processo de repetio de indbito, quando autorizado por deciso definitiva de rgo julgador competente; VII - prestao de servios de transporte interestadual ou intermunicipal, na sada de mercadorias em operaes com clusula CIF, exclusivamente em relao ao tomador do servio, na proporo das sadas ou prestaes sujeitas ao imposto; Nova redao dada ao inciso VIII pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.1.01 VIII entrada de energia eltrica no estabelecimento quando: Redao original: VIII - ao fornecimento de energia eltrica para o estabelecimento, na proporo das sadas ou prestaes sujeitas ao imposto; Alnea "a" acrescentada pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.1.01 a) for objeto de operao de sada de energia eltrica; Alnea "b" acrescentada pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.01.01 b) consumida no processo de industrializao; Alnea "c" acrescentada pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.01.01 c) seu consumo resultar em operao de sada ou prestao para o exterior, na proporo destas sobre as sadas ou prestaes totais;

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IX - entrada de bens adquiridos para integrar o ativo permanente do estabelecimento, na forma e condio permitida pela legislao; X antecipao, correspondente a diferena de alquotas, na aquisio de mercadoria em outra unidade da Federao, hiptese em que o crdito far-se- no ms do pagamento, quando se destinar comercializao ou industrializao; XI importao de mercadoria estrangeira, hiptese em que o crdito far-se- no ms do pagamento, quando se destinar a comercializao ou industrializao. 1 Na hiptese referida no inciso VII deste artigo, o Conhecimento de Transporte dever conter a observao frete pago pelo remetente, e a Nota Fiscal que acobertar a operao dever conter a expresso operao com clusula CIF. Nova redao dada ao 2 pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.01.01 2 Na hiptese referida no inciso IX do caput, o crdito fiscal dever ser, tambm, escriturado no documento Controle de Crdito do ICMS do Ativo Permanente CIAP, observadas a forma e condies previstas em legislao especfica. Redao original: 2 Na hiptese referida no inciso IX, do caput, o crdito somente ser vlido se escriturado no documento Controle de Crdito do ICMS do Ativo Permanente CIAP. Nova redao dada ao 3 pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.01.01 3 Quando, por iniciativa do contribuinte, o documento fiscal relativo entrada de mercadoria ou prestao de servio for registrado fora do prazo regulamentar, permitir-se- a utilizao do crdito fiscal referente ao aludido documento desde que o fato seja comunicado ao Fisco atravs da Declarao de Apurao Mensal do ICMS - DAM, em campo especfico, relativo ao perodo de apurao correspondente ao da apropriao do crdito, observado o disposto nos 3 e 4, do art. 24. Redao original: 3 Quando, por iniciativa do contribuinte, o documento fiscal relativo entrada de mercadoria ou prestao de servio, for registrado fora do prazo regulamentar, permitir-se- a utilizao do crdito fiscal referente ao aludido documento desde que o fato seja comunicado ao Fisco atravs da Declarao de Apurao Mensal do ICMS relativa ao perodo de apurao correspondente ao da apropriao do crdito. 4 A Secretaria da Fazenda poder diligenciar, em cada comunicao referida no pargrafo anterior, no sentido de constatar a efetiva entrada da mercadoria ou prestao do servio, inclusive exame dos documentos de transporte e dos lanamentos na escrita fiscal ou contbil.

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5 Concluda a diligncia de que trata o pargrafo anterior, sem que fique comprovada a entrada da mercadoria ou a prestao do servio, o crdito utilizado indevidamente, ser glosado, sem prejuzo da aplicao ao contribuinte da penalidade cabvel. 6 Desde que devidamente autorizado pela Secretaria da Fazenda, o contribuinte poder creditar-se do imposto eventualmente no destacado em documento fiscal, contanto que o crdito, assim constitudo, corresponda exatamente ao valor do imposto devido na operao ou prestao anterior. 7 Quando o contribuinte for estabelecimento industrial incentivado com mais de um nvel de restituio do ICMS, poder fazer a apropriao dos crditos na mesma proporo dos dbitos gerados por cada produto ou grupo de produtos beneficiados com o mesmo percentual de incentivo, desde que a matria-prima e/ou insumos sejam comuns a todos os produtos ou grupos de produtos, vedada a utilizao de crdito relativo a produto incentivado nas operaes com os no-incentivados. 8 Na hiptese de existirem matrias-primas e/ou insumos especficos de determinado produto ou grupo de produtos somente a eles poder ser atribudo o crdito fiscal oriundo dos documentos que lhes originaram a entrada. 9 Na apurao do ICMS incidente sobre o fornecimento de energia eltrica, o aproveitamento do crdito fiscal relativo s aquisies de combustveis, que se constitua insumo, ser proporcional ao custo efetivamente suportado pela empresa fornecedora da energia. 10. Para efeito do disposto no pargrafo anterior, entende-se por custo efetivamente suportado, o valor despendido na aquisio do combustvel pela empresa fornecedora de energia eltrica, no se incluindo qualquer subsdio. 11. Na hiptese de as mercadorias consideradas j tributadas ficarem sujeitas ao imposto por ocasio da sada do estabelecimento ou serem empregadas em processo de industrializao de que resultarem em sadas tributadas, o estabelecimento poder creditar-se do imposto relativo s respectivas entradas, na mesma proporo das sadas tributadas. Pargrafo 12 acrescentado pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.01.01 12. O contribuinte ter direito ao crdito fiscal integral a que se refere o inciso IV do caput, quando mais de 50% (cinqenta por cento) das mercadorias entradas, acobertadas em nico documento fiscal relativo ao transporte, forem sujeitas ao imposto. Pargrafo 13 acrescentado pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.01.01 13. No se aplica a proporcionalidade de que trata o inciso VII do caput, quando, no perodo de apurao, mais de cinqenta por cento das operaes ou prestaes forem sujeitas ao imposto, hiptese em que o contribuinte poder utilizar o crdito fiscal integral.Prof. Adenes Alves Pgina 37

Pargrafo 14 acrescentado pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.01.01 14. As disposies previstas nos 12 e 13, deste artigo no se aplicam quando se tratar de transporte de petrleo e combustveis lquidos e gasosos dele derivados. Pargrafo 15 acrescentado pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.01.01 15. O disposto no inciso X do caput, no se aplica em relao aos produtos que ficam considerados j tributados nas demais fases de comercializao mediante a cobrana do imposto antecipado e/ou substituio tributria. Art. 21. Constitui-se crdito fiscal para abatimento na operao ou prestao seguinte, o imposto incidente sobre as mercadorias e os servios efetivamente entrados ou prestados ao contribuinte, ou aquelas mercadorias cuja propriedade haja sido transferida antes de sua entrada no estabelecimento adquirente, observado o disposto no art. 97. Art. 22. O direito ao crdito, inclusive o presumido, para efeito de compensao com o dbito do imposto reconhecido no estabelecimento que tenha recebido as mercadorias ou para o qual tenham sido prestados os servios, est condicionado : I - idoneidade da documentao fiscal, nos termos previstos no art. 204; II hiptese de no ser considerada j tributada a mercadoria nas demais fases de comercializao; III - escriturao, se for o caso, nos prazos e condies estabelecidos neste Regulamento. Art. 23. O crdito ser admitido somente aps irregularidades, quando contidas em documento fiscal que: sanadas as

I - no seja o exigido para a respectiva operao; II - no contenha as indicaes necessrias para a perfeita identificao da operao ou prestao, da mercadoria ou servio, do destinatrio ou tomador; III - apresente emenda ou rasura que prejudique o seu contedo; IV - indique como destinatrio estabelecimento diverso daquele que tenha recebido a mercadoria ou o servio, ressalvados os casos em que caiba a carta de correo prevista neste Regulamento. SEO II DO CRDITO FISCAL PRESUMIDO Nova redao dada ao caput do art. 24 pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 1. 01.07 Art. 24. concedido crdito presumido s entradas de produtos industrializados de origem nacional para comercializao ou industrializao naProf. Adenes Alves Pgina 38

Zona Franca de Manaus ou em municpio do Estado do Amazonas favorecido pela extenso dos benefcios previstos no Convnio ICM 65/88, igual ao montante que teria sido pago na origem em outras unidades da Federao. Redao original: Art. 24. Na forma do inciso I, do art. 49, do Decreto-Lei n 288, de 28 de fevereiro de 1967, s mercadorias, na forma de produtos industrializados, entradas na Zona Franca de Manaus, desde que se destinem comercializao, industrializao ou reexportao para o exterior, concedido crdito fiscal presumido, igual ao montante que teria sido pago na origem em outras unidades da Federao. 1 O disposto neste artigo aplica-se tambm s mercadorias entradas na Zona Franca de Manaus, oriundas de outras localidades do Estado, e seu montante corresponder ao resultante da aplicao da alquota interestadual indicado na alnea a, do inciso II, do art. 12, deste Regulamento. 2 Para efeito de determinar o crdito fiscal presumido relativo aos produtos industrializados de que trata este artigo, excluem-se os valores do frete auferido por terceiros e o seguro. 3 No gera direito ao crdito presumido o documento fiscal: I que no tenha sido desembaraado e selado na repartio fiscal competente, no perodo de apurao do imposto; II que no for registrado nos livros fiscais no prazo regulamentar. Nova redao dada ao 4 pelo Decreto 21.616/00, efeitos a partir de 1.01.01 4 A vedao prevista no pargrafo anterior no se aplica ao contribuinte que comunicar ao Fisco a apropriao extempornea do crdito fiscal at a data da entrega da Declarao de Apurao Mensal do ICMS DAM, relativa ao perodo de apurao subseqente ao da entrada da mercadoria, observada a forma prevista no 3, do art. 20. Redao original: 4 Somente gera direito ao crdito presumido a mercadoria cujo processo de internamento tenha sido concludo, comprovado atravs da Certido de Internamento emitida pela Superintendncia da Zona Franca de Manaus. 5 Alm das hipteses previstas neste artigo, poder ser concedido crdito fiscal presumido a determinada mercadoria ou ramo de atividade desde que previsto em Convnio celebrado com as demais unidades da Federao e incorporado legislao estadual. Pargrafo 6 acrescentado pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 1.01.07 6 Perder direito ao crdito presumido de que trata o caput a mercadoria no submetida industrializao na Zona Franca de Manaus sada desta rea com destino a outra unidade federada, devendo ser observado o procedimento previsto no art. 35 deste Regulamento.Prof. Adenes Alves Pgina 39

Pargrafo 7 acrescentado pelo Decreto 26.438/06, efeitos a partir de 1.01.07 7 O disposto no pargrafo anterior se aplica igualmente s mercadorias que sarem de municpios do interior do Estado do Amazonas favorecidos pela extenso dos benefcios previstos no Convnio ICM 65/88, com destino a outra unidade federada. Art. 25. No se aplica a exigncia de registro em livros fiscais, prevista no inciso II do 3 do artigo anterior, na apropriao do crdito fiscal presumido, quando se tratar de apurao do imposto vista de cada operao. SEO III DA VEDAO DO CRDITO Art. 26. No do direito a crdito fiscal as entradas de mercadorias, bens ou utilizao de servios resultantes de sadas ou prestaes isentas ou no tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou servios alheios atividade do estabelecimento. 1 Salvo prova em contrrio, presumem-se alheios atividade do estabelecimento os veculos de transporte pessoal, aeronaves e embarcaes de esporte ou lazer. Nova red