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Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Presidente: Luiz Fernando Nóbrega | Gestão: 2012- 2013 Resenha de Matérias Técnicas nº. 671 17|05|2012 Veículos pesquisados no período de: 09|05|2012 a 15|05|2012 DOU - DOE-SP - DOC-SP - CENOFISCO - FISCOSOFT - IOB - CRC SP - ADONILSON FRANCO - ABRAME - EMPRESAS & NEGÓCIOS - SECRETARIA DA JUSTIÇA E DA DEFESA DA CIDADANIA Elaborada pela Comissão Ciclo de Palestras: Julio Linuesa Perez, Neusa Prone Teixeira da Silva, Ana Maria Costa, Antonio Eugênio Cecchinato, Bruno Roberto Kalkevicius, Cibele Pereira Costa, Manoel do Nascimento Veríssimo, Nobuya Yomura, Oswaldo Pereira, Ronaldo Raymundo Saunier Martins, Sebastião Luiz Gonçalves dos Santos, Wanderley Antonio Laporta, Wanderley Aparecido Justi, Luiz Bertasi Filho.

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Page 1: n... · Web viewFUNDO DE AGRICULTURA FAMILIAR DO MERCOSUL: APROVA O REGULAMENTO - DEC. LEG. Nº. 150, DE 10/05/2012 19 LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL 20 ICMS - SIMPLES NACIONAL:

Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São PauloPresidente: Luiz Fernando Nóbrega | Gestão: 2012- 2013

Resenha de Matérias Técnicasnº. 671 17|05|2012

Veículos pesquisados no período de: 09|05|2012 a 15|05|2012

DOU - DOE-SP - DOC-SP - CENOFISCO - FISCOSOFT - IOB - CRC SP - ADONILSON

FRANCO - ABRAME - EMPRESAS & NEGÓCIOS - SECRETARIA DA JUSTIÇA E DA DEFESA DA CIDADANIA

Elaborada pela Comissão Ciclo de Palestras: Julio Linuesa Perez, Neusa Prone Teixeira da Silva, Ana Maria Costa, Antonio Eugênio Cecchinato, Bruno Roberto Kalkevicius, Cibele Pereira Costa, Manoel do Nascimento Veríssimo, Nobuya Yomura, Oswaldo Pereira, Ronaldo Raymundo Saunier Martins, Sebastião Luiz Gonçalves dos Santos, Wanderley Antonio Laporta, Wanderley Aparecido Justi, Luiz Bertasi Filho.

A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610).

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS:É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE MATERIAL, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184.

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Í N D I C E

L E G I S L A Ç Ã O T R I B U T Á R I A F E D E R A L ................................................................4

CENTRO VIRTUAL DE ATENDIMENTO: (e-CAC) - ACESSO AOS SERVIÇOS -

ROTEIRO..............................................................................................................................4

COMÉRCIO EXTERIOR: IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO - ALTERAÇÕES - RES. CAMEX

Nº. 28, DE 25/04/2012...........................................................................................................4

CONTABILIDADE: DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO - CONCEITOS, MODALIDADES E

REGISTRO - PROCEDIMENTO...........................................................................................9

CONTABILIDADE: TAXAS DE CÂMBIO PARA FINS DE ELABORAÇÃO DE BALANÇO -

ABRIL DE 2012 - ADE COTIR Nº. 13, DE 08/05/2012........................................................18

FUNDO DE AGRICULTURA FAMILIAR DO MERCOSUL: APROVA O REGULAMENTO -

DEC. LEG. Nº. 150, DE 10/05/2012....................................................................................19

L E G I S L A Ç Ã O T R I B U T Á R I A E S T A D U A L ..........................................................2 0

ICMS - SIMPLES NACIONAL: RECEITA PROVENIENTE DE VENDA DE MERCADORIA

SUJEITA AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO -

COMENTÁRIO....................................................................................................................20

ICMS: ALTERAÇÕES - PORT. CAT N°. 63, DE 14/05/2012..............................................20

ICMS: PRODUTOR RURAL - TRANSFERÊNCIA DE CRÉDITO - COMENTÁRIO............31

L E G I S L A Ç Ã O T R I B U T Á R I A M U N I C I P A L .........................................................3 2

I S S: RETENÇÃO - HIPÓTESES - PROCEDIMENTO.......................................................32

L E G I S L A Ç Ã O T R A B A L H I S T A E P R E V I D E N C I Á R I A .................................3 8

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA............................................................................................38

CADASTRO NACIONAL DE APRENDIZAGEM - ROTEIRO..............................................38

NORMA REGULAMENTADORA: ALTERA A NR Nº. 18 - PORT. SIT Nº. 318, DE

08/05/2012...........................................................................................................................45

NORMA REGULAMENTADORA: ALTERA A NR Nº. 34 - PORT. SIT Nº. 317, DE

08/05/2012...........................................................................................................................46

TRABALHO NOTURNO - PROCEDIMENTO......................................................................46

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LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA.......................................................................................47

“CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA PATRONAL - SUBSTITUIÇÃO DA INCIDÊNCIA

SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTOS PELA RECEITA BRUTA - MP 563 (04.04.2012) -

ALTERAÇÕES NAS REGRAS INTRODUZIDAS EM DEZEMBRO/2011 (LEI 12.546 DE

14.12.2011) E EM VIGOR DESDE 15.12.2011” - ARTIGO.................................................47

T V C R C - S P ....................................................................................................................5 2

ASSISTA AO PROGRAMA: “CRC NOTICIAS”...................................................................52

M E D I A Ç Ã O E A R B I T R A G E M ...................................................................................5 3

“MEDIAÇÃO DE CONFLITOS” - ARTIGO...........................................................................53

C U L T U R A .............................................................................................................................5 4

“TREINAR E DESENVOLVER É PRECISO”- 16 - ARTIGO................................................54

E S P A Ç O C I D A D A N I A ...................................................................................................5 5

“CENTRO DE INTEGRAÇÃO DA CIDADANIA” - APROXIMANDO O PODER PÚBLICO E

A COMUNIDADE.................................................................................................................55

E S P A Ç O : P E R G U N T A S & R E S P O S T A S ...........................................................5 7

P: EXISTE ALGUMA PENALIDADE QUANDO O EMPREGADOR OU O EMPREGADO

RESOLVEM RESCINDIR O CONTRATO ANTES DO PRAZO FINAL?.............................57

P: NO CASO DE RESCISÃO CONTRATUAL, COMO FICARÁ O EMPRÉSTIMO

CONSIGNADO EM FOLHA DE PAGAMENTO?.................................................................57

P: QUAIS SÃO OS DESCONTOS PERMITIDOS NA RESCISÃO CONTRATUAL NA

HIPÓTESE DE DANO CAUSADO PELO EMPREGADO? A EMPRESA PODERÁ FAZER

O DEVIDO DESCONTO?....................................................................................................57

P: HAVENDO RESCISÃO DE CONTRATO POR CULPA RECÍPROCA O QUE É DEVIDO

AO EMPREGADO?.............................................................................................................58

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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL

CENTRO VIRTUAL DE ATENDIMENTO: (e-CAC) - ACESSO AOS SERVIÇOS - ROTEIRO

Clique aqui para acessar esta matéria ou acesse: www.crcsp.org.br em Desenvolvimento Profissional / Resenha Técnica / Resenha da Semana.

FONTE: FISCOSoft.

______________________________Fim de Matéria__________________________________

COMÉRCIO EXTERIOR: IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO - ALTERAÇÕES - RES. CAMEX Nº. 28, DE 25/04/2012

Altera, até 30 de junho de 2013, as alíquotas do Imposto de Importação incidentes sobre Bens de Capital, na condição de Ex-tarifários. O PRESIDENTE DO CONSELHO DE MINISTROS DA CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR, no uso da atribuição que lhe confere o § 3º do art. 5º do Decreto nº 4.732, de 10 de junho de 2003, com fundamento no disposto no inciso XIV do art. 2º do mesmo diploma legal, Considerando as Decisões nºs 34/03, 40/05, 58/08, 59/08, 56/10 e 57/10 do Conselho do Mercado Comum do MERCOSUL - CMC e os Decretos nº 5.078, de 11 de maio de 2004, e no 5.901, de 20 de setembro de 2006, Resolve, ad referendum do Conselho: Art. 1º Criar os seguintes Ex-tarifários de Bens de Capital:

NCM DESCRIÇÃO

8413.60.90 Ex 009 - Bombas volumétricas, do tipo lóbulos (roots), para líquidos, com capacidade máxima de 800m3/h, diâmetro mínimo dos lóbulos igual ou superior a 180mm, com segmentos da carcaça ajustáveis, lóbulos torcidos, chapas de desgaste reversíveis na frente e atrás dos lóbulos, câmara intermediária de bloqueio e cartucho de selagem contendo selo mecânico, sem motor elétrico

8414.30.99 Ex 002 - Motocompressores rotativos tipo parafuso atuados por engrenagens para aplicação em resfriadores de líquido ("chiller"), semi-hermético, com motor elétrico embutido de 3.550rpm em 60Hz e 2.950rpm em 50Hz, 2 polos, classe de isolamento B, regime de operação S10, potência igual ou superior a 34kW, mas inferior ou igual a 104kW, com capacidade nominal igual ou superior a 33t, mas inferior ou igual a 70t refrigeração, com simples estágio de compressão horizontal, destinados para equipamento de ar- condicionado, com volume de refrigerante variável (VRV), utilizados com gás de refrigeração R134a, com controle da capacidade de compressão por meio de válvulas solenoides, temperatura de operação igual ou superior a -26°C, mas inferior ou igual a 70°C, com deslocamento volumétrico igual ou superior a 209 m3/h, mas inferior ou igual a 510m3/h, para trabalhar com ou sem economizador

8414.30.99 Ex 003 - Motocompressores rotativos tipo parafuso duplo para aplicação em resfriadores de líquido ("chiller"), semi hermético com motor elétrico embutido de 3.600rpm, potência igual ou superior a 48kW, mas inferior ou igual a 168kW, com simples estágio de compressão horizontal, destinado para equipamento de ar condicionado com volume de refrigerante variável (VRV), utilizado com gás de refrigeração R134 a, com controle linear da capacidade de compressão por meio de válvula deslizante, temperatura de operação igual ou superior a -26°C mas inferior ou igual a 70°C, deslocamento volumétrico igual ou superior a 233m3/hora mas inferior ou igual a 1.391m3/hora

8419.39.00 Ex 045 - Equipamentos computadorizados para geração de vácuo e controle do sistema de secagem de bobinas de transformadores elétricos 8419.39.00 Ex 046 - Equipamentos computadorizados para injeção de solvente, geração de vácuo e controle do sistema de secagem de material isolante para transformadores elétricos

8422.30.29 Ex 210 - Combinações de máquinas para inspeção e encaixotamento automático de bolsas com produtos sensíveis (batatas fritas congeladas) com sistema para acomodação e compactação, com velocidade máxima de 300bolsas/minuto e máximo de 25caixas/minuto

8422.40.90 Ex 261 - Máquinas automáticas para embalar paletes de caixas de papelão ondulado com fita plástica, com tempo de ciclo de 30 segundos e altura mínima de 300mm e máxima de 2.600mm do palete

8422.40.90 Ex 344 - Combinações de máquinas, formando corpo único, destinadas a embalar tubos plásticos flexíveis, corrugados, de diâmetro entre 40 e 63mm, compostas de sistema de enrolamento e corte automático dos tubos; aplicador de fita plástica para amarrar as bobinas; capacidade para produzir bobinas de até 1.500mm de diâmetro externo; sistema de movimentação interno automático e controlador lógico programável (CLP)

8422.40.90 Ex 345 - Máquinas encapuzadoras para mercadoria sobre pallet de medidas mínimas de 60 x 60cm e máxima de 1.200 x 1.200cm, com capacidade de produção de 60 a 200pallets/hora, com uso de filme especial elástico (hood strecth)

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8424.30.90 Ex 040 - Combinações de máquinas para tratamento de minimização de borra oleosa e limpeza de tanques de armazenamento de petróleo, com capacidade de bombeamento de 110m3/h, com autonomia de 24h de operação, compostas de: 3 canhões de jato direcional com 3 câmeras de vídeos e 3 refletores; 1 unidade de monitoramento/medição de gases (detecção de oxigênio, gases e vapores explosivos); 1 sistema de limpeza com jato direcional e pá para limpeza do piso dos tanques, acionado por 1 sistema hidráulico interligado ao motor a diesel; 1 unidade de bombeamento, com 1 bomba centrífuga de 6 estágios com vazão de 110m3/h, movida por 1 motor diesel, com 1 tanque de estocagem de combustível, com controlador de nível e controlador de temperatura; 1 bomba hidráulica para movimentação dos canhões; 1 filtro de linha com cesto; 1 gerador de tensão para alimentação da unidade; 1 compressor; 1 unidade auxiliar de limpeza a alta pressão; 1 trocador de calor; 1 unidade de sucção/transferência com 3 bombas de lóbulos com vazão de 55m3/h; 1 gabinete elétrico para alimentação das bombas de lóbulos; 1 sala de controle e monitoramento, com sistema de vídeo e sistema de controle da movimentação dos canhões de jato direcional

8424.89.90 Ex 135 - Máquinas para aspersão térmica para revestimento de peças pelo processo HVOF ("high velocity oxigen fuel"), utilizando combustível líquido, compostas de: pistola para aspersão térmica, alimentador de pó dotado de 2 reservatórios de pó com 5L cada, controlador lógico programável (CLP), medidor de fluxo de área variável e placa de aquecimento, robô comandado por comando numérico computadorizado (CNC), 8 eixos com 7.200mm, deslocamento em X, velocidade de 192m/min, painel de comando, cabine acústica de 75dB (A), construída nas dimensões 10.500 x 4.000 x 3.800mm e parede dupla, com porta de acesso de 7.000mm, reservatório de combustível (querosene), motobomba elétrica de diafragma para combustível, com faixa de controle de vazão de 0 a 30 litros/minuto, pressão de 20bar, sistema de refrigeração construído conforme norma DIN EM 60204 e VDE 0113 nas dimensões 2.930 x 2.070 x 1.285mm, dotado de 2 compressores herméticos, tanque de aço inox de 300L, condensador com elementos filtrantes, bomba com pressão de 16bar, controle de temperatura por microprocessador, sistema de filtragem com capacidade de 15m3/h, trocador de calor, unidade de giro para peças com diâmetro máximo de 1.600 x 6.500mm de comprimento com controle de rotações variáveis, capacidade máxima para suportar 6.500kg, estrutura rígida para fixação das peças em processo, nas dimensões de 3.300 x 1.200 x 400mm com capacidade máxima para suportar 5.000kg, sistema de exaustão com coletor de pó móvel, com capacidade máxima de movimentação de 6.500mm 8428.10.00 Ex 004 - Elevadores industriais com sistema de pinhão e cremalheira, acionados por motofreio de velocidade na elevação da cabina, desenvolvidos para instalação e transporte vertical de pessoas e cargas em torres de energia elétrica, para elevação a altura mínima de 208m e capacidade para 500kg

8428.39.90 Ex 053 - Transportadores contínuos de placas catódicas/anódicas de baterias automotivas, com velocidade de 55m/min., com estação para empilhamento em forma de blocos de 50 placas cada, estação de alinhamento por movimentos horizontais e verticais, estação robotizada para transferir e acomodar blocos de placas em paletes

8430.10.00 Ex 017 - Martelos vibratórios hidráulicos para cravar ou extrair estacas-pranchas, tubos e estacas de concreto e/ou de aço, em construção civil, com momento excêntrico máximo entre 25 e 65kgm, força centrífuga máxima entre 774 e 1.670kN, velocidade máxima entre 1.530 e 1.680rpm, amplitude entre 19,6 e 31mm, dotados de mordente hidráulico, unidade hidráulica e dispositivos de fixação único ou duplo

8430.10.00 Ex 018 - Vibradores hidráulicos para condução, cravação e extração de estacaspranchas e perfis de aço, para serem montados em escavadeira, força centrífuga entre 90 e 606kN, momento excêntrico máximo entre 0,7 e 8,5kgm, velocidade máxima entre 1.800 e 3.360rpm, força máxima de tração entre 34 e 150kN, impulso máximo para baixo entre 34 e 170kN

8438.10.00 Ex 019 - Máquinas para a produção de biscoitos recheados, tipo sanduíche e tortinhas, "cookie capper", com largura de 1.200mm, com 24 fileiras na largura para ingr e s s a r, contar, voltear/virar, depositar e tampar até 110fileiras/minuto, produção máxima de 2.700 biscoitos recheados, com peças adicionais para ingressar, contar, não voltear e depositar até 175 fileiras/minuto "sem tampar" com produção máxima de 4.200 tortinhas, tanques para o creme do recheado não incluídos, controlado por PC industrial

8438.20.90 Ex 024 - Máquinas para fabricação de "fondant", base de açúcar e xarope de glicose, dotadas de: 1 bomba de solução de açúcar de capacidade de 1.000kg/h, 1 cozinhado contínuo tubular a vapor, 1 separador de vapor para solução de calda de açúcar após cozimento com controlador de temperatura, 1 válvula pneumática, 1 batedor contínuo tubular com capacidade para 600kg/h, com resfriador tipo parafuso com sistema distinto de temperatura, 1 cabine de controle com controlador lógico programável (CLP)

8441.30.90 Ex 025 - Combinações de máquinas para dobrar e grampear caixas de papelão ondulado, com dimensionais máximos de até 1.600 x 3.800mm, velocidade de grampeamento de 1.400grampos/ minuto e velocidade mecânica de até 1.800ciclos/hora, compostas de: unidade de alimentação; unidade de dobra; unidade de esquadrejamento; unidade de grampeamento com ou sem unidade de cola, com ou sem unidade de fita; empilhador de caixas acabadas; painel de comando; cabine elétrica

8443.16.00 Ex 019 - Combinações de máquinas para impressão flexográfica, com rolos para laminação de papel impermeável e filme plástico integrados para produção de filme multifolhado em 3 cores, entremeados de 1 folha de papel metalizado "susceptor" cortado, utilizado na confecção de sacos para pipoca de micro-ondas, velocidade de impressão de 110m/min, compostas de: 2 unidades impressoras flexográficas; 1 módulo de aplicação de adesivo; 1 unidade aplicadora de papel metalizado cortado na medida e inserido na velocidade de 500folhas/minuto; 1 unidade de secagem com 2 estufas independentes; 1 unidade de resfriamento com 2 calandras para arrefecimento por água gelada; 1 painel de comando com controlador lógico programável (CLP)

8443.39.10 Ex 089 - Impressoras a jato de tinta para marcação e codificação de produtos, com capacidade máxima para 4 cabeças de impressão, com velocidade máxima de impressão de 2.500caracteres/segundo 8443.39.10 Ex 090 - Máquinas de impressão digital por jato de tinta com acionamento piezoelétrico, dotadas de 3 cabeçotes de impressão, sensor contra impacto da cabeça de impressão com o material a ser impresso, resolução mínima de 600dpi e máxima de 1.440dpi, permitindo a utilização de 6 cartuchos com capacidade de 220ml cada, operando nas cores CMYK branco e verniz, área de impressão de 300 x 420mm e dotadas de sistema de fixação do material a vácuo, suportando materiais para impressão com máximo de 50mm de altura por meio de ajuste da altura da mesa de fixação do material, sistema de secagem da tinta por led (cura uv), podendo utilizar tinta do tipo rígida ou flexível

8454.30.10 Ex 019 - Máquinas de vazar sob pressão, tipo câmara quente, com força de fechamento de 7,2 toneladas, com capacidade de armazenamento de 127kg de material fundido, dotadas de 4 movimentos hidráulicos para produção de micropeças metálicas, com painel de controle

8454.30.10 Ex 038 - Máquinas injetoras de fundição horizontais, para alta pressão, para metais não ferrosos (zinco) tipo câmara quente, com força de fechamento de 240kN, curso de fechamento da placa móvel de 180mm, altura máxima do molde de 120-300mm, dimensão das placas 380 x 380mm, injeção em 2 fases, vibrador do ejetor, gabinete com controlador lógico programável (CLP), painel de comando, forno de fusão de 2 câmaras com capacidade de 420kg/Zn, capacidade de fusão de 120kg/Zn hora, potência instalada de 21,5kW, aplicador de desmoldante tipo Spraymat, circuito de sopro e de pulverização automáticos, sistema de pesagem automático micro processado 20-2.000g, tolerância de +/-1g, prato de balança de 400 x 400mm, esteira transportadora

8455.22.90 Ex 017 - Combinações de máquinas para laminação a frio de aço com bitolas de entradas de 5,5 a 11,5mm, produzindo bitolas de saída com 3,40 a 8mm, com velocidade máxima igual a 17m/s, compostas de: 1 desbobinador de fio máquina, com 1 torre de 2 unidades de abastecimento acionadas hidraulicamente, dotadas de funil de alimentação; rolos puxadores; 1 descarepador de fio máquina; 1 unidade de lubrificação do fio máquina, por meio de aplicação de sabão; 1 laminador a frio equipado com cassetes de rolos laminadores, com 3 passes e blocos de eixos horizontais de laminação; 1 bobinador vertical de arame, duplo, automático; sistema elétrico de controle e supervisão, com

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controlador lógico programável (CLP)

8457.10.00 Ex 105 - Centros de usinagem verticais, para usinagem de peças metálicas, com 5 eixos controlados, curso dos eixos X, Y, Z iguais a 885 x 800 x 500mm, respectivamente, e curso do eixo A basculante na mesa de trabalho (-30 a +120°), curso do eixo C (rotação da mesa) igual a 360°, diâmetro máximo da peça de 600mm e altura máxima de 450mm, capacidade máxima de carga de 300kg, velocidade máxima do fuso de 12.000rpm, com 25kW de potência, velocidade máxima de avanço igual a 36m/min, magazine de capacidade para 48 ferramentas-padrão, com comando numérico computadorizado (CNC)

8458.91.00 Ex 048 - Centros de torneamentos verticais, monofusos, com comando numérico computadorizado (CNC), com base de concreto polimérico, para operações de fresamento e torneamento a duro em pistas angulares elípticas ou góticas de peças que compõem juntas homocinéticas com dureza máxima de 62 HCR, cursos X, Y e Z respectivamente 850, 315 e 315mm, sem utilização de fluido refrigerante ou de corte, com 3 eixos lineares e 2 rotatórios, preparados para receber um segundo fuso de fresamento

8460.29.00 Ex 010 - Mandriladoras retificadoras de bielas, para mandrilar furos entre 15 e 250mm, retificar furos entre 30 e 250mm, distância entre centros dos furos de 160 a 1.000mm, curso da mesa de 420mm

8460.29.00 Ex 011 - Máquinas para retificar eixos de manivelas (virabrequins) e eixos cilíndricos, com comprimento máximo da peça de trabalho de 5.000mm, altura máxima do centro da placa até o barramento de 600mm, diâmetro máximo retificável de 450mm, com 2 cabeçotes motorizados e sincronizados, pesos admissíveis entre os pontos de 1.500kg, com luneta de 2.500kg

8464.90.19 Ex 054 - Máquinas geradoras de cortes de lentes oftálmicas, em formatos variados, constituídas de ferramentas duplas de corte, unidades de polimento, de lavagem, de marcação a laser, de calibração e verificação do processo de surfaçagem, medição e painel de controle de processo

8464.90.19 Ex 055 - Mesas automáticas de corte, destaque e separação, para processamento de vidro laminado ou monolítico, com comprimento máximo de corte de 3.700mm, com precisão de corte de +/-0,5mm, velocidade de corte de 110m/min, com capacidade para cortar vidros com espessura mínima de 3/0,38 (PVB)/3mm e máxima de 8/4,56 (PVB)/8mm, dotadas de girador de peças de 0 a 360°, roda periférica "Low-E" e esquadrejamento automático

8474.80.90 Ex 061 - Máquinas móveis para produção de elementos de concreto por meio da compactação de agregados (areia, pó de pedra, brita) e cimento, por meio de prensagem hidráulica, tipo poedeira, dotadas de reservatório com capacidade para 1m³ de massa, com dispositivo de vibração de alta frequência, com mecanismo de frenagem da vibração, assento para operador e sistema de refrigeração

8477.80.90 Ex 218 - Combinações de máquinas para fabricação de assentos e encostos de bancos de carros, feitos de espuma de poliuretano, por meio de processo contínuo, produzida com a mistura máxima de 4 produtos químicos, sendo 1 isocianato e 3 poliol, compostas de: 1 transportador oval com 42 carros porta molde, com sistema de aquecimento individual, acionadas por motor elétrico, com painel de controle; 2 conjuntos para processar produtos químicos, dotados de 1 cabeçote misturador com capacidade máxima de 4 produtos; 1 robô de 6 eixos para derrame dos produtos; 4 tanques com capacidade para 250litros, com agitador, controle de nível de temperatura com alimentação automática; 4 conjuntos de filtros do tipo lâminas com limpeza automática acionada por motor elétrico; 4 linhas de alta pressão, dotado de 4 bombas dosadoras volumétricas de alta pressão, com vazão variável, acopladas magneticamente a respectivos motores com velocidades variáveis através de inversor de frequência, com 1 ventilador pra refrigeração forçada para cada motor, com medidores volumétricos de vazão, medidores digitais de pressão e transdutores de temperatura; 1 sistema hidráulico para acionamento do cabeçote; 1 sistema de secagem do ar; 4 trocadores de calor para operação em alta pressão e 2 painéis elétricos

8479.10.90 Ex 016 - Equipamentos automotrizes para concretagem de paredes de túneis para rodovias, ferrovias e usinas hidrelétricas, equipados com bomba para projeção de concreto por via úmida em túneis por meio de 1 braço e cabeçote de aplicação robotizados para atuação via controle remoto

8479.89.99 Ex 066 - Combinações de máquinas para fabricação de mestre servo tipo "Girvac II" (ou "duplex"), utilizado no sistema de freio ABS ("Anti-Lock Braking Sytem") de veículos automotores, com capacidade de produção máxima de 150peças/hora, compostas de: unidade de montagem das barras de ligação ("Tie Bar") no conjunto tampa traseira; unidade de lubrificação e montagem da placa de rastreabilidade no conjunto tampa traseira; unidade de montagem do conjunto êmbolo de controle de força; dispositivo de pré-montagem do subconjunto servo freio; unidade de montagem e teste de estanqueidade do servo freio; unidades de teste de performance do servo freio e unidade de montagem do pino de ajuste no servo freio, com operações de carga e descarga automatizadas por robô industrial articulado, com 6 eixos ou graus de liberdade, capacidade de 20kgf e alcance de 1.600mm e com unidade hidráulica de fornecimento de óleo; unidade de montagem do cilindro mestre no servo freio; unidade de teste de estanqueidade do conjunto mestre servo; unidade de teste de performance tipo "cut-off"; unidade de montagem do reservatório no cilindro mestre e identificação de rastreabilidade; unidade de montagem do sensor "IBLS" e fixação do reservatório de óleo; unidade de montagem e inspeção final do mestre servo; bancada de retrabalho do mestre servo; sistema de armazenamento de informações para rastreabilidade; esteiras de transporte de produtos aprovados e reprovados

8483.40.10 Ex 025 - Redutores de velocidade epicicloidais de 2 estágios, predispostos para serem acionados por motor hidráulico ou elétrico, com torque máximo de saída de 60.000Nm, redução de 1:135,3, rotação máxima na entrada de 2.500rpm

8504.33.00 Ex 002 - Transformadores/retificadores com frequência de saída igual ou superior a 25kHz, alimentação trifásica com potência superior a 16kVA, mas não superior a 500kVA, utilizados em precipitadores eletrostáticos; o equipamento possui sistema de controle microprocessado de potência por meio de IGBTs e chave de aterramento já incorporada

8701.90.90 Ex 003 - Veículos-tratores capazes de se deslocarem tanto na terra quanto na água (anfíbios), autopropulsados por motor diesel com potência igual ou superior a 40HP, acionamento 6 x 6 ou 8 x 8, capacidade de carga igual ou superior a 400kg com lagartas montadas sobre 6 ou mais pneumáticos

8707.90.10 Ex 001 - Carroçarias para serem utilizadas em caminhões fora de estrada, tipo reboque, dotadas de sistema de ejeção com capacidade de carga útil de 54.431kg, largura de 365,8cm e altura de 386,1cm

9031.10.00 Ex 054 - Máquinas semiautomáticas para balanceamento de eixos-cardans automotivos com comprimento máximo de 3.000mm e velocidade máxima de balanceamento de 3.500rpm, eletrodinâmica, dotadas de alimentação, montagem e retirada manual dos eixos, com controlador lógico programável (CLP) e interface homemmáquina (IHM) para visualização e intervenção no processo, com sistema eletrônico de medição e controle para detecção, medição e informação gráfica dos desbalanceamentos e acréscimo de contrapesos por meio de soldagem através de equipamento de soldagem automático acoplado

9031.20.10 Ex 010 - Bancos de ensaio e testes funcionais em motores elétricos de corrente contínua do sistema de freios ABS (antilock brake system), utilizando para medir corrente de 3,5 a 23A, aplicando um torque máximo de 0,32Nm a uma tensão de 10 +/-0,2V, com garantia capabilidade >/=1,33 e capacidade de testes de 300motores/hora, com controlador lógico programável (CLP) e sistema de marcação a laser DMC (codificação matricial de dados ) em peças aprovadas

9031.20.90 Ex 079 - Bancadas para teste final de qualidade em induzidos de motores elétricos de corrente contínua do sistema de freios ABS (antilock

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brake system), com medição de rugosidade "Rz3", circularidade de 0,002mm, diâmetro do coletor de 19 +/-0,105 e calagem de 28°, com controle estatístico do processo

9031.20.90 Ex 080 - Bancos de ensaio computadorizados para realização de testes de vida útil em anéis sincronizadores de transmissões manuais mecânicas de veículos automotores, dotados de controlador lógico programável (CLP), "software" para supervisório para funcionamento autônomo (24horas/dia), com acionadores hidráulicos, sistema de sensores inteligentes para detecção automatizada de falhas, armazenamento de dados, geração automática de gráficos com informação unificada de todos os sensores, células de carga e tacômetros, respectivamente, para medição de força e rotação

9031.49.90 Ex 166 - Máquinas de inspeção automática tipo carrossel ("starwheel"), com tecnologia servo e sistema de posicionamento de entrada por meio de parafuso de introdução; tendo como função inspecionar defeitos em embalagens de vidro, podendo inspecionar planicidade, calibragem, trincas com emissores laser, fissuras na boca (LOF), leitura de número de moldes e espessura de parede sem contato 9031.80.99 Ex 283 - Combinações de máquinas para medição de dimensões, peso e classificação automática de pistões automotivos para motores a gasolina/álcool, para pistões com diâmetro externo compreendido entre 65 e 110mm, tempo de ciclo de 6 a 8 segundos, compostas de: 14 estações de medição e gravação a laser, dispositivos de transporte e fixação, micro computador e monitor

9031.80.99 Ex 378 - Máquinas automáticas para inspeção de estanqueidade checando vazamento de ar em rodas ou aros com largura entre 4 e 10 polegadas e diâmetro entre 12 e 18 polegadas, em câmara fechada pressurizada com ar e detecção de vazamento pormicrofones especiais e sistema para detectar escape anormal de ar na câmara de inspeção

§ 1º Alterar para 2% (dois por cento), até 30 de junho de 2013, as alíquotas ad valorem do Imposto de Importação incidentes sobre os referidos Bens de Capital, na condição de novos. § 2º Os bens que se enquadrem nas descrições dos Ex-tarifários a que se refere este artigo e que sejam usados ou remanufaturados, ou recondicionados, ou submetidos a qualquer tipo de reforma, poderão ser importados nestas classificações tarifárias, mas não terão direito a usufruir da redução da alíquota do imposto de importação, obedecida a legislação especifica para importação de bens usados. Art. 2º Criar o seguinte Ex-tarifário de Bens de Capital:

NCM DESCRIÇÃO

8428.39.90 Ex 054 - Combinações de máquinas para manuseio de perfis extrudados de alumínio de transferência para 51m, compostas de: mesa de rolos com comprimento de 6,5m e largura útil de 580mm; mesa de rolos motorizados, com movimentação de subir e descer, com comprimento da mesa de 50,8m e largura útil de 580mm; mesa de transferência, dispondo de grupo de correias de transferência "kevlar" com motores independentes, para ajuste de distância entre os perfis, com dispositivo de tensionamento automático por mola; mesa de resfriamento, dispondo de grupo de correias de resfriamento "kevlar" com motores independentes, para ajuste de distância entre os perfis, com dispositivo de tensionamento automático por mola; mesa de alimentação da esticadeira com correias de transporte, com sistema de movimento retrátil independente para cada correia por meio de cilindros pneumáticos, eletroválvula e chave fim-de-curso; sistema de duto de ventilação sob a mesa de rolos motorizada para resfriamento dos perfis e sob mesa de corte de perfis dotado de duto de ventilação central e ventiladores de ar acionados por motor elétrico e transmissão por correias e bicos de ventilação

§ 1º Alterar para 10% (dez por cento), até 30 de junho de 2013, as alíquotas ad valorem do Imposto de Importação incidentes sobre os referidos Bens de Capital, na condição de novos. § 2º Os bens que se enquadrem nas descrições dos Ex-tarifários a que se refere este artigo e que sejam usados ou remanufaturados, ou recondicionados, ou submetidos a qualquer tipo de reforma, poderão ser importados nestas classificações tarifárias, mas não terão direito a usufruir da redução da alíquota do imposto de importação, obedecida a legislação especifica para importação de bens usados. Art. 3º O Ex-tarifário no 132 da NCM 8422.30.29, constante da Resolução CAMEX no 53, de 5 de agosto de 2010, publicada no Diário Oficial da União de 6 de agosto de 2010, passa a vigorar com a seguinte redação:

NCM DESCRIÇÃO

8422.30.29 Ex 132 - Máquinas automáticas para envasar produtos líquidos e pastosos em embalagens de filmes flexíveis, utilizando até 2 cabeçotes de enchimento, com mecanismo automático para formar, encher e selar o filme flexível em bolsas individuais, com controlador lógico programável (CLP), CIP "clean in place", capacidade de produção de até 6.000litros/hora para bolsas de tamanho de 1 litro

Art. 4º O Ex-tarifário nº 053 da NCM 8413.70.90, constante da Resolução CAMEX nº 23, de 7 de abril de 2011, publicada no Diário Oficial da União de 8 de abril de 2011, passa a vigorar com a seguinte redação:

NCM DESCRIÇÃO

8413.70.90 Ex 053 - Motobombas centrífugas multiestágio com intake (admissão), descarga e mancais radiais de carbureto de tungstênio, para operação submersa em poços de petróleo em profundidade de até 4.000m, com faixa de vazão compreendida entre 40 e 24.000m3/d, com motor elétrico de indução trifásico com velocidade de 3.500rpm a 60Hz acionado por cabo chato para trabalho e temperaturas acima

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de 200ºC e selo protetor

Art. 5º O Ex-tarifário no 040 da NCM 8413.50.90, constante da Resolução CAMEX nº 68, de 20 de setembro de 2011, publicada no Diário Oficial da União de 21 de setembro de 2011, passa a vigorar com a seguinte redação:

NCM DESCRIÇÃO

8413.50.90 Ex 040 - Equipamentos para bombeamento de polpa de minério, dotados de bomba alternativa de deslocamento positivo, com diafragmas de elastômero acionados por meio de pistões, motor elétrico trifásico, redutor de velocidade por engrenagens, inversor de frequência para controle de velocidade e sistema completo de controle microprocessado, com potência igual ou superior a 1.800kW, vazão compreendida entre 250 a 350m3/h e pressão nominal de descarga igual ou superior a 2.276psi

Art. 6º O Ex-tarifário nº 048 da NCM 8515.31.90, constante da Resolução CAMEX nº 96, de 9 de dezembro de 2011, publicada no Diário Oficial da União de 13 de dezembro de 2011, passa a vigorar com a seguinte redação:

NCM DESCRIÇÃO

8515.31.90 Ex 048 - Combinações de máquinas para soldagem de partes de veículos automotores, compostas de: 1 ou 2 robôs sendo cada robô com capacidade de manipulação de 3kg e com 06 ou mais graus de liberdade , 1 ou 2 painéis de controle para 1 ou 2 robôs , com terminal portátil de programação para 1 ou 2 rôbos; 1 ou 2 equipamentos de soldagem (processo MIG ou MAG); dispositivo de fixação com eixo de rotação; painel de controle por controlador lógico programável (CLP); cortina de luz de segurança, cerca de segurança ; dotada ou não de gabarito para verificação de geometria de partes soldadas de veículos automotores

Art. 7º Os Ex-tarifários nº 011 da NCM 8426.41.90 e nº 125 da NCM 8462.29.00, constantes da Resolução CAMEX nº 1, de 12 de janeiro de 2012, publicada no Diário Oficial da União de 13 de janeiro de 2012, passam a vigorar com as seguintes redações:

NCM DESCRIÇÃO

8426.41.90 Ex 011 - Guindastes, autopropulsados sobre pneumáticos, tipo "reach stacker" acionados por motor diesel de potência mínima de 261kW, com capacidade de carga de 45 toneladas, dotados de lança telescópica hidráulica com "spreader", próprios para elevação, transporte e armazenagem de contêineres de 20 e 40 pés, com capacidade de empilhamento para containers de 9 pés e 6 polegadas de 42 toneladas na quinta altura da primeira fila, e 31 toneladas na quarta altura da segunda fila, e containers de 8 pés e 6 polegadas de 43 toneladas na quinta altura da primeira fila e 31 toneladas na quinta altura da segunda fila e também para todas as alturas inferiores, equipados com sistema de identificação de falhas, através de módulos de controle integrados por sistema de cabos tipo "CAN-Bus" com entre eixos "Wheel Base" de no mínimo 6.500mm de comprimento

8462.29.00 Ex 125 - Prensas hidráulicas para processo de grafagem (união de parte interna e externa) de capôs, ou portas, ou tampas do porta malas de veículos automotores, com acionamento por 4 cilindros hidráulicos, com capacidade de 150t de pressurização e tempo de ciclo de 60s, dotadas de conjunto ferramental para grafagem, com ou sem sistema alimentador de peças, com ou sem sistema descarregador de peças e sistema de segurança de operação

Art. 8º No art. 1º da Resolução CAMEX nº 10, de 10 de fevereiro de 2012, publicada no Diário Oficial da União de 13 de fevereiro de 2012, Seção 1, páginas 2 a 9, onde se lê "NCM 8477.20.10 Ex 107 - Máquinas para co-extrusão de PET (polietileno tereftalato), para 1 linha contínua de produção de filme de poliéster bi-orientado (...)", leia-se "NCM 8477.20.10 Ex 109 - Máquinas para co-extrusão de PET (polietileno tereftalato), para 1 linha contínua de produção de filme de poliéster bi-orientado (...)"; onde se lê "NCM 8433.20.90 Ex 004 - Plataformas ceifeiras de plantas de diversos tipos de grãos, com adaptador para serem acopladas em colheitadeiras (...)", leia-se "NCM 8433.20.90 Ex 005 - Plataformas ceifeiras de plantas de diversos tipos de grãos, com adaptador para serem acopladas em colheitadeiras (...)" Art. 9º No art. 7º da Resolução CAMEX nº 10, de 10 de fevereiro de 2012, publicada no Diário Oficial da União de 13 de fevereiro de 2012, Seção 1, páginas 2 a 9, onde se lê "O Ex-tarifário nº 005 da NCM 8465.91.20, constante da Resolução CAMEX nº 34, de 26 de maio de 2010, publicada no Diário Oficial da União de 27 de maio de 2010, passa a vigorar com a seguinte redação:",

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leia-se "O Extarifário nº 005 da NCM 8465.91.20, constante da Resolução CAMEX nº 1, de 12 de janeiro de 2012, publicada no Diário Oficial da União de 13 de janeiro de 2012", passa a vigorar com a seguinte redação:". Art. 10. Revogar os Ex-tarifários abaixo relacionados, constantes da Resolução CAMEX nº 10, de 10 de fevereiro de 2012, publicada no Diário Oficial da União de 13 de fevereiro de 2012

NCM DESCRIÇÃO

8433.20.90 Ex 002 - Plataformas ceifeiras de plantas de diversos tipos de grãos, com adaptadorpara serem acopladas em colheitadeiras, com sistema rígido, com tamanho de 25 pés(7,62m), com esteira transportadora de borracha, com rolamentos de roletes seladospara o "draper", com "drapers" reversíveis com rastreamento de guia em "V"

8433.20.90 Ex 003 - Plataformas ceifeiras de plantas de diversos tipos de grãos, com adaptador para serem acopladas em colheitadeiras, com sistema único de flexão, com tamanho de 40 pés (12,19m) a 45 pés (13,7m), com esteira transportadora de borracha, com rolamentos de roletes selados para o "draper", com "drapers" reversíveis com rastreamento de guia em "V"

Art. 11. A alteração das alíquotas ad valorem do Imposto de Importação, a que se referem as Resoluções CAMEX que criam Ex-Tarifários e cujos prazos de concessão ainda não tenham expirado, somente poderá ser usufruída por bens importados na condição de novos. § 1º Os bens, que se enquadrem nas descrições dos Ex-tarifários das Resoluções CAMEX referidas no caput, e que sejam usados ou remanufaturados, ou recondicionados, ou submetidos a qualquer tipo de reforma, poderão ser importados nestas classificações tarifárias, mas não terão direito a usufruir da redução da alíquota do imposto, obedecida a legislação especifica para importação de bens usados Art. 12. A partir de 1º de janeiro de 2013 as reduções tarifárias de que trata a presente Resolução deverão ser adaptadas ao novo regime especial comum e aos procedimentos que vierem a ser estabelecidos pelo MERCOSUL. Art. 13. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. FERNANDO DAMATA PIMENTEL

 Retificação publicada no DOU de 14.05.2012.No parágrafo 1º, do art. 1º da Resolução CAMEX nº 28, de 25 de abril de 2012, publicada no Diário Oficial da União em 9 de maio de 2012, Seção 1, página 11,onde se lê: § 1º Alterar para 2% (dois por cento), até 30 de junho de 2012,(...),leia-se: § 1º Alterar para 2% (dois por cento), até 30 de junho de 2013,(...)

FONTE: Diário Oficial da União - 09/05/2012.

______________________________Fim de Matéria__________________________________

CONTABILIDADE: DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO - CONCEITOS, MODALIDADES E REGISTRO - PROCEDIMENTO

SUMÁRIO1. Considerações Iniciais2. Legislação Societária3. Legislação Fiscal4. Valor Depreciável5. Estimativa de Vida Útil Econômica e Taxa de Depreciação6. Métodos de Depreciação6.1. Depreciação em linha reta6.2. Soma dos dígitos6.3. Método de unidades produzidas6.4. Método de horas de trabalho6.5. Comparando os métodos6.6. Recuperação de custo pela venda do bem

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7. Amortização7.1. Amortização de bens e direitos7.2. Reconhecimento da amortização de custos e despesas8. Registros Contábeis8.1. Exemplo9. Referências1. Considerações IniciaisSegundo Ferrari (2012, p. 289), “depreciação é a despesa com a perda de valor de bens tangíveis do ativo imobilizado, sujeitos ao desgaste pelo uso, ação da natureza ou por se tornarem obsoletos”.O Pronunciamento Técnico CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos conceitua depreciação como “a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil”. No presente trabalho, trataremos das apropriações dos custos ou despesas operacionais decorrentes da utilização de bens e exercícios de direitos por meio de depreciação e amortização.2. Legislação SocietáriaA perda de valor dos bens tangíveis ocorridas nas situações já mencionadas é apropriada ao resultado proporcionalmente ao prazo de vida útil, de realização estimada ou de duração de contratos por meio dos processos de cálculo de depreciação, amortização ou exaustão.Nesse sentido, o art. 183, § 2º, da Lei nº 6.404/76 prescreve:“§ 2º - A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de: a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.”Para IUDÍCIBUS et al. (2010, p. 249), “a depreciação a ser aquela contabilizada deve ser [...] a que efetivamente corresponder ao desgaste efetivo pelo uso ou perda da sua utilidade, mesmo por ação da natureza ou obsolescência”. O art. 183, § 3º, II, da Lei nº 6.404/76, incluído pela Lei nº 11.941/09, em conjunto com o § 2º da Lei nº 6.404/76, coloca ainda mais em evidência a contabilização da depreciação em decorrência do desgaste efetivo pelo uso ou pela perda de sua utilidade:“[...]§ 3º - A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam:[...]II - revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização.” (BRASIL, 1976)O controle do patrimônio normalmente é feito em sistema eletrônico de processamento de dados integrado com a contabilidade e os montantes de depreciação, amortização ou exaustão apurados no mês são lançados automaticamente na contabilidade.3. Legislação FiscalOs critérios de depreciação para fins tributários são regidos pelos arts. 305 a 323 do Decreto nº 3.000/99 (RIR/99) e pela Instrução Normativa SRF nº 162/98.

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A quota de depreciação a ser registrada na escrituração da pessoa jurídica, como custo ou despesa operacional e determinada com base nos prazos de vida útil e nas taxas de depreciação previstas na legislação fiscal podem ser sumariamente resumidas da seguinte forma:

  Taxa Anual Anos de Vida Útil

Edifícios 4% 25

Máquinas e Equipamentos 10% 10

Instalações 10% 10

Móveis e Utensílios 10% 10

Veículos 20% 5

Sistema de Processamento Dados

20% 5

Fonte: IUDÍCIBUS et al. (2010, p. 249).As taxas previstas nas normas supramencionadas servem como limitador de controle do Fisco. Em outras palavras, a adoção de percentuais menores que as previstas na legislação não acarreta qualquer problema para o Fisco. Todavia, quando as taxas a serem adotadas pelas entidades forem superiores àquelas determinadas legalmente, é exigível a apresentação de um laudo pericial do Instituto Nacional de Tecnologia ou de outra entidade oficial de pesquisa científica ou tecnológica.O art. 312 do Decreto nº 3.000/99 (RIR/99) permite, em relação aos bens móveis, a adoção dos seguintes coeficientes de depreciação acelerada em função do número de horas diárias de operação:

  Coeficiente

Um turno de oito horas 1

Dois turnos de oito horas 1,5

Três turnos de oito horas 2

“Para fins contábeis, porém, não se deve simplesmente aceitar e adotar as taxas de depreciação fixadas como máximas pela legislação fiscal, ou seja, deve-se fazer uma analise criteriosa dos bens da empresa que formam seu Imobilizado e estimar sua vida útil econômica e seu valor residual, considerando suas características técnicas, condições gerais de uso e outros fatores que podem influenciar em sua vida útil. Como consequência, quando determinado bem ou classe de bens tiver vida útil provável diferente da permitida fiscalmente, deve-se adotar a vida útil estimada como base para registro da depreciação na contabilidade, e a diferença entre tal depreciação e a aceita fiscalmente deve ser lançada como ajuste no Livro de Apuração do Lucro Real”. (IUDÍCIBUS et al., 2010, p. 250) “A depreciação acelerada incentivada é feita não em função do desgaste efetivo dos bens, mas, sim, em função de um incentivo fiscal para a implantação, renovação ou modernização de instalações e equipamentos. Neste caso, poderão ser adotados coeficientes de depreciação acelerada, durante certo prazo para determinadas indústrias ou atividades.” (FERRARI, 2012, p. 295)4. Valor DepreciávelSegundo o CPC 27 - Ativo Imobilizado (2009, p. 13), “o valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor depreciável”.

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Logo, a depreciação pode ser entendida como a parcela correspondente ao investimento tido pela entidade com a aquisição ou construção do caixa que não será recuperado por ocasião de sua eventual venda, e sim pelas receitas geradas por outras atividades da empresa.O CPC 27 determina que o valor residual e a vida útil de um imobilizado deva ser periódica e regularmente revisados no mínimo uma vez ao ano. (2009, p. 13).Segundo IUDÍCIBUS et al. (2010, p. 251), “A técnica contábil estipula que o valor residual do bem deve ser computado como dedução de seu valor total para determinar o valor-base de cálculo da depreciação, conforme destacado. Todavia, na prática, esse procedimento não tem sido muito adotado, pois é bastante difícil estimar o valor residual, o que obrigatoriamente mudou a partir de 2010. Independentemente da dificuldade, a entidade deve estimar esse valor tendo por base toda informação disponível no momento da estimação”. Eventuais alterações nessas premissas serão reconhecidas conforme exige o CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. Nota Cenofisco: “O valor residual de um depreciado [...] corresponde ao valor da provável realização do bem, após totalmente depreciado. Tendo em vista a dificuldade da precisa quantificação de tal valor, normalmente, este é considerado igual a zero.” (FERRARI, 2012, p. 291).5. Estimativa de Vida Útil Econômica e Taxa de DepreciaçãoA determinação do período de vida útil econômica de um ativo imobilizado é uma dificuldade encontrada para cálculo da depreciação, uma vez que, segundo IUDÍCIBUS et al. (2010, p. 251), “a vida útil de um item do imobilizado é definida em termos da utilidade esperada do ativo para a entidade, que pode ser traduzida no:(i) período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou(ii) número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo. Para determinação da vida útil de um ativo, devem ser considerados:a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas do ativo;b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número de turnos durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o cuidado e a manutenção do ativo enquanto estiver ocioso;c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, ou de mudança na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do ativo;d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos contratos de arrendamento mercantil relativos ao ativo.” (CPC 27, 2009, p. 14)”. 6. Métodos de DepreciaçãoDe acordo com o CPC 27 - Ativo Imobilizado (2009, p. 15), “o método de depreciação utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos futuros.O método de depreciação aplicado a um ativo deve ser revisado pelo menos ao final de cada exercício e, se houver alteração significativa no padrão de consumo previsto, o método de depreciação deve ser alterado para refletir essa mudança. Tal mudança deve ser registrada como mudança na estimativa contábil, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro.Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. A depreciação pelo método linear resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere. O método dos saldos decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida útil. O método de unidades produzidas resulta em despesa baseada no uso ou produção esperados. A entidade seleciona o método que melhor reflita o padrão do consumo dos benefícios econômicos futuros esperados incorporados no ativo. Esse método é aplicado consistentemente entre períodos, a não ser que exista alteração nesse padrão”.6.1. Depreciação em linha retaHá vários métodos de cálculo de depreciação. O mais utilizado é o da depreciação em linha reta, também conhecido como método das quotas constantes, que admite que o bem sofrerá desgastes

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uniformes ao longo de sua vida útil econômica. Este é o método aceito pela legislação fiscal brasileira.A depreciação em linha reta é representada pela seguinte forma:

Depreciação = Valor de custo menos valor residualVida Útil

O cálculo em linha reta divide o valor depreciável do bem pelo prazo estimado de vida útil e apropria uma parcela em cada período. Dessa forma, um bem adquirido por R$ 10.000,00, cujo prazo estimado de vida útil econômica seja de 10 anos, gerará R$ 1.000,00 de encargo de depreciação em cada ano.

Ano

Custo de Aquisição Base da

Depreciação R$

Taxa e Depreciação

Aplicadas sobre o Custo de Aquisição

Depreciação do Período

R$

Depreciação Acumulada ao

Longo da Vida Útil Estimada do Bem

R$

Valor Residual R$

1 10.000,00 10% 1.000,00 1.000,00 9.000,00

2 10.000,00 10% 1.000,00 2.000,00 8.000,00

3 10.000,00 10% 1.000,00 3.000,00 7.000,00

4 10.000,00 10% 1.000,00 4.000,00 6.000,00

5 10.000,00 10% 1.000,00 5.000,00 5.000,00

6 10.000,00 10% 1.000,00 6.000,00 4.000,00

7 10.000,00 10% 1.000,00 7.000,00 3.000,00

8 10.000,00 10% 1.000,00 8.000,00 2.000,00

9 10.000,00 10% 1.000,00 9.000,00 1.000,00

10 10.000,00 10% 1.000,00 10.000,00 0,00

6.2. Soma dos dígitosO método de depreciação pela soma de dígitos consiste em dividir o valor do custo de aquisição do ativo pelo somatório dos dígitos dos períodos de utilização do bem e dividir o custo de aquisição pelo somatório obtido. Em seguida, multiplicar o quociente obtido pelo número de anos de vida útil remanescente para obter o valor da depreciação.Por exemplo, para um bem cujo custo de aquisição seja de R$ 150.000,00, e a vida útil seja de cinco anos, basta:a) obter o somatório dos dígitos dos períodos de utilização:1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15b) dividir o custo de aquisição pelo somatório obtido:R$ 150.000,00 ÷ 15 = R$ 10.000,00c) multiplicar o prazo de vida útil remanescente pelo valor obtido em “b”, para se chegar ao valor da depreciação em cada período:

Ano Prazo de Vida Útil Remanescente Aplicação dos Dígitos Valor da

Depreciação Valor Residual

1º 5 anos R$ 10.000,00 x 5 anos =

R$ 50.000,00 R$ 100.000,00

2º 4 anos R$ 10.000,00 x 4 anos =

R$ 40.000,00 R$ 60.000,00

3º 3 anos R$ 10.000,00 x 3 anos R$ 30.000,00 R$ 30.000,00

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=

4º 2 anos R$ 10.000,00 x 2 anos =

R$ 20.000,00 R$ 20.000,00

5º 1 ano R$ 10.000,00 x 1 ano =

R$ 10.000,00 —

O método de depreciação pela soma de dígitos “proporciona quotas de depreciação maiores no inicio e menores no fim da vida útil. Permite maior uniformidade nos custos, já que os bens, quando novos, necessitam de pouca manutenção e reparos. Com o passar do tempo, os referidos encargos tendem a aumentar. Esse crescimento das despesas de manutenção e reparos seria compensado pelas quotas decrescentes de depreciação, resultando em custos globais mais uniformes, conforme demonstrado graficamente”: Fonte: Baseado em IUDÍCIBUS et al. (2010, p. 252).6.3. Método de unidades produzidasSegundo IUDÍCIBUS et al. (2010, p. 252), “esse método é baseado numa estimativa do número total de unidades que devam ser produzidas pelo bem a ser depreciado e a quota anual de depreciação é expressa pela seguinte forma:

Quota de Depreciação Anual = número de unidades produzidas no ano Xnúmero de unidades estimadas a serem produzidas durante a vida útil do bem  O resultado da fração apresentada representará o percentual de depreciação a ser aplicada no ano X.6.4. Método de horas de trabalho “Baseia-se na estimativa de vida útil do bem, representada em horas de trabalho, e é expresso pela seguinte fórmula”:

Quota de Depreciação = número de horas de trabalho no período Y número de horas de trabalho estimadas durante a vida útil do bem

 Fonte: Baseado em IUDÍCIBUS et al. (2010, p. 252).6.5. Comparando os métodosPela observação dos quatro métodos descritos, podemos verificar que:a) o método em linha reta considera que o bem sofre desgaste uniforme ao longo de toda sua vida útil;b) o método da soma dos dígitos deprecia o bem em taxas sensivelmente maiores nos primeiros anos de sua vida útil e menores nos anos seguintes; c) no método de unidades produzidas a quota de depreciação é revelada pela estimativa de unidades a serem produzidas pelo bem; ed) o método de horas de trabalho estima a vida útil do bem com base nas horas de trabalho.Já dissemos que o método linear, ou em linha reta, é utilizado por exigência da legislação fiscal. Todavia, há de se observar que, de fato, o comportamento da utilização de um bem ao longo de sua vida útil não é uniforme.Quando se faz a projeção de um investimento de capital, presume-se um prazo de recuperação (retorno) e são fixadas metas a serem atingidas. Há períodos de implantação, de maturação, de pleno funcionamento e, finalmente, de declínio. Isso se faz em relação às expectativas de produção e de faturamento, calculando-se inclusive a necessidade de complementação de investimentos e, ainda, estipula-se o período em que, mesmo havendo vida útil remanescente, a base de produção ou de atendimento deverá ser renovada, ou seja, os bens são vendidos e novos bens são adquiridos para que se inicie uma nova fase. A renovação também pode ser planejada de forma gradativa.Pois bem, se há toda essa preocupação em definir períodos de duração e de retorno do investimento, certamente a depreciação dos recursos investidos não se comporta de maneira

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linear. Isso até poderá ocorrer num determinado intervalo; todavia, haverá períodos de crescimento e de declínio da produção.Portanto, muito embora a depreciação em linha reta seja utilizada por força de exigência fiscal, a correta apropriação do desgaste dos bens pela utilização, para fins de análises internas, deve ser revista e ajustada às expectativas, assim como pelos fatos reais observados no transcorrer da utilização do bem.6.6. Recuperação de custo pela venda do bemSempre que se fala em depreciação, é necessário ter em mente que um investimento em um ativo imobilizado normalmente prevê a recuperação de uma parcela por meio da venda do próprio bem. Portanto, o valor a ser depreciado, ou seja, atribuído ao desgaste do bem ao longo do período de utilização deve descontar do custo de aquisição aquilo que se espera recuperar com a venda do próprio bem.Essa é uma regra técnica não exigida pela legislação fiscal e muito pouco praticada no Brasil. Tal procedimento praticamente anularia a existência do conhecido “ganho de capital”, pois o valor residual do bem corresponderia aproximadamente ao que seria recuperado com a sua própria venda. Em contrapartida, o custo ou a despesa de depreciação ao longo do período de utilização seriam menores.Vejamos como funciona o cálculo da depreciação, considerando-se a parcela de recuperação pela venda do bem no final de sua vida útil econômica.Por exemplo, uma empresa adquire uma máquina para sua fábrica no valor de R$ 200.000,00, que produzirá de maneira uniforme por cinco anos. Ao final desse período, há a expectativa de venda dessa máquina por R$ 50.000,00.Portanto, ao depreciar a máquina no período de utilização teremos:(R$ 200.000,00 - R$ 50.000,00) ÷ 5 anos = R$ 30.000,00 de depreciação por ano.

AnoCusto de Aquisição

Base da Depreciação R$

Depreciação do Período

R$

Depreciação Acumulada ao Longo da Vida Útil Estimada

do Bem R$

Valor Residual R$

1 200.000,00 30.000,00 30.000,00 170.000,00

2 200.000,00 30.000,00 60.000,00 140.000,00

3 200.000,00 30.000,00 90.000,00 110.000,00

4 200.000,00 30.000,00 120.000,00 80.000,00

5 200.000,00 30.000,00 150.000,00 50.000,00

Ao final do período, o valor residual do bem será igual ao valor de venda e, portanto, não haverá ganho de capital.Vejamos o que ocorre quando não consideramos a expectativa de recuperação de valor pela venda do próprio bem:

AnoCusto de Aquisição

Base da Depreciação R$

Depreciação do Período

R$

Depreciação Acumulada ao Longo da Vida Útil Estimada

do Bem R$

Valor Residual R$

1 200.000,00 40.000,00 40.000,00 160.000,00

2 200.000,00 40.000,00 80.000,00 120.000,00

3 200.000,00 40.000,00 120.000,00 80.000,00

4 200.000,00 40.000,00 160.000,00 40.000,00

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5 200.000,00 40.000,00 200.000,00 —

Ao final da vida útil do bem, o valor residual é igual a zero e será apurado o ganho de capital de R$ 50.000,00.Portanto, o ganho de capital nada mais é do que a diferença de depreciação registrada como custo ou despesa ao longo da vida útil do bem.Novamente lembramos que essa não é a prática exigida pela legislação fiscal, mas é um procedimento bastante útil na análise de investimentos, pois uma parcela do bem será recuperada por meio de sua utilização efetiva e outra por meio de sua própria venda; portanto, nada mais justo do que calcular os resultados dos períodos atribuindo a cada um a depreciação efetiva do bem.7. AmortizaçãoSegundo o CPC 04(R1) - Ativo Intangível (2010, p. 6), “valor amortizável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual”.A amortização é regida pela legislação fiscal por meio dos arts. 324 a 329 do Decreto nº 3.000/99 (RIR/99)“A taxa anual de amortização será fixada tendo em vista o número de anos restantes de existência do direito e o número de períodos de apuração em que deverão ser usufruídos os benefícios decorrentes das despesas registradas no ativo diferido.” (BRASIL, 1999).7.1. Amortização de bens e direitosNa hipótese de o prazo de utilização do bem ou de exercício de um direito ser limitado e estar estipulado em contrato, o custo de aquisição do bem ou do direito será distribuído pelo prazo contratual (art. 325 RIR/99).A apropriação ao resultado por meio de amortização atinge o capital aplicado na aquisição de direitos cuja existência ou exercício tenha duração limitada ou de bens, cuja utilização pela entidade tenha o prazo legal ou contratualmente limitado, tais como:a) patentes de invenção, fórmulas e processos de fabricação, direitos autorais, licenças, autorizações ou concessões;b) investimento em bens que, nos termos da lei ou contrato que regule a concessão de serviço público, devem reverter ao poder concedente, ao fim do prazo da concessão, sem indenização;c) custo de aquisição, prorrogação ou modificação de contratos e direitos de qualquer natureza, inclusive de exploração de fundo de comércio;d) custo das construções ou benfeitorias em bens locados ou arrendados, ou em bens de terceiros, quando não houver direito ao recebimento de seu valor;e) o valor dos direitos contratuais de exploração de florestas por prazo determinado.7.1.1. ExemploAdmitamos que a empresa “A” tenha realizado benfeitorias em imóvel de terceiros no valor de R$ 24.000,00, sem previsão de indenização pelo proprietário, cujo prazo restante de duração do contrato de locação seja de 30 meses.Muito embora a vida útil prevista das benfeitorias seja de 10 anos, os custos incorridos para a construção serão amortizados pelo prazo restante do contrato, conforme calculado a seguir:

- valor das benfeitorias .........................R$ 24.000,00- prazo restante do contrato ................30 meses- amortização mensal..........................R$ 24.000,00 ÷ 30 meses = R$ 800,00

7.2. Reconhecimento da amortização de custos e despesasConforme afirma o CPC 04(R1) - Ativo Intangível (2010, p. 29), “a amortização deve normalmente ser reconhecida no resultado. No entanto, por vezes os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são absorvidos para a produção de outros ativos. Nesses casos, a amortização faz parte do custo de outro ativo, devendo ser incluída no seu

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valor contábil. Por exemplo, a amortização de ativos intangíveis utilizados em processo de produção faz parte do valor contábil dos estoques”. 7.2.1. ExemploA empresa “X” incorreu em gastos de treinamento de pessoal para habilitação de uma máquina de fabricação de moldes, no valor de R$ 120.000,00, devidamente registrados no ativo imobilizado.Ao entrar em operação, amortizará linearmente os recursos aplicados em cinco anos, da seguinte forma:

AnoCusto de Aquisição

Base da Depreciação R$

Amortização R$

Amortização Acumulada ao Longo

do Período da Expectativa de Realização do Imobilizado

R$

Valor Residual R$

1 120.000,00 24.000,00 24.000,00 96.000,00

2 120.000,00 24.000,00 48.000,00 72.000,00

3 120.000,00 24.000,00 72.000,00 48.000,00

4 120.000,00 24.000,00 96.000,00 24.000,00

5 120.000,00 24.000,00 120.000,00 —

8. Registros ContábeisO registro contábil das depreciações e amortizações consiste em lançar o valor do encargo em conta de resultado ou de custo de produção e, em contrapartida, creditar a conta de depreciação ou de amortização acumulada retificadora do respectivo subgrupo do ativo permanente,ou seja, o custo de aquisição, de construção ou de formação do ativo será mantido pelo seu valor original e utilizam-se contas retificadoras para o registro dos encargos.Dessa forma, no plano de contas o ativo imobilizado e o ativo intangível serão subdivididos em contas de custos de aquisição e contas de depreciação ou amortização acumulada. O mais comum é a abertura de rubricas de depreciação ou amortização para cada um dos itens sujeitos aos encargos, tais como:1.3 Ativo não Circulante1.3.2 Imobilizado1.3.2.10 Móveis e Utensílios1.3.2.20 Instalações1.3.2.30 Veículos1.3.2.40 Computadores e Periféricos1.3.2.50 Máquinas e Equipamentos1.3.2.60 (-) Depreciação Acumulada1.3.2.60.01 Móveis e Utensílios1.3.2.60.02 Instalações1.3.2.60.03 Veículos1.3.2.60.04 Computadores e Periféricos1.3.2.60.05 Máquinas e Equipamentos1.3.3 Diferido1.3.3.10 Despesas Pré-Operacionais1.3.3.20 (-) Amortização Acumulada1.3.3.20.01 Despesas Pré-OperacionaisIgual abertura de plano é feita nas contas de custos de produção ou despesas operacionais:5. Custos de Produção5.1. Depreciações e Amortizações

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5.1.10 Móveis e Utensílios5.1.20 Instalações5.1.30 Veículos5.1.40 Computadores e Periféricos5.1.50 Máquinas e EquipamentosDestaque-se que, normalmente, o cálculo das depreciações e amortizações são efetuados por meio de processamento eletrônico de dados, no módulo de controle de patrimônio que, via de regra, está interligado com a contabilidade. Portanto, é cada vez mais raro o registro manual de tais encargos.É possível efetuar o registro pela totalização de família de bens ou de direitos e manter controle individualizado extra-contábil.8.1. ExemploAdmitamos, por exemplo, que o encargo de depreciação de máquinas e equipamentos da empresa “A”, no mês de maio/20X1, seja de R$ 25.000,00, totalizados por meio do sistema eletrônico de controle do patrimônio.

Contas Contábeis Débito Crédito

Depreciações e Amortizações (Conta de Resultado) 25.000,00  

(-) Depreciação/Amortização Acumulada (Ativo Não Circulante)   25.000,00

Valor da depreciação do período.

9. Referências BRASIL. Decreto nº 3.000, de 26/03/1999. Regulamenta a tributação, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3000.htm>. Acesso em: 26 abr. 2012. ______, Lei nº 6.404, de 15/12/1976. Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6404compilada.htm>. Acesso em: 26 abr. 2012. Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC. CPC 04(R1): Ativo intangível. Brasília, 2010. Disponível em: <http://www.cpc.org.br/pdf/CPC04_R1.pdf>. Acesso em: 26 abr. 2012. ______, CPC 01(R1): redução ao valor recuperável de ativos. Brasília, 2010. Disponível em: < http://www.cpc.org.br/pdf/CPC01R1.pdf>. Acesso em: 26 abr. 2012. ______, CPC 27: ativo imobilizado. Brasília, 2009. Disponível em: <http://www.cpc.org.br/pdf/CPC%2027.pdf>. Acesso em: 26 abr. 2012. FERRARI, E. L. Contabilidade Geral: teoria e mais de 1.000 questões. Rio de Janeiro: Impetus, 2012. IUDÍCIBUS, S.; MARTINS, E.; GELBECKE, E.R.; SANTOS, A. Manual de Contabilidade Societária: aplicável a todas as sociedades de acordo com as normas internacionais e do CPC. São Paulo: Atlas, 2010.

FONTE: CENOFISCO

______________________________Fim de Matéria__________________________________

CONTABILIDADE: TAXAS DE CÂMBIO PARA FINS DE ELABORAÇÃO DE BALANÇO - ABRIL DE 2012 - ADE COTIR Nº. 13, DE 08/05/2012

Divulga taxas de câmbio para fins de elaboração de balanço relativo ao mês de abril de 2012. A COORDENADORA DE TRIBUTOS SOBRE A RENDA, PATRIMÔNIO E OPERAÇÕES FINANCEIRAS, no uso de sua competência delegada pelo art. 3º da Portaria Cosit nº 3, de 8 de maio de 2008, e tendo em vista o disposto nos arts. 35, 36 e 37 da Lei no 8.981, de 20 de

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janeiro de 1995, no art. 8o da Lei no 9.249, de 26 de dezembro de 1995, e nos arts. 375 a 378 do Decreto no 3.000, de 26 de março de 1999 - Regulamento do Imposto de Renda (RIR/1999), Declara: Art. 1º Para fins de determinação do lucro real, no reconhecimento das variações monetárias decorrentes de atualizações de créditos ou obrigações em moeda estrangeira, quando da elaboração do balanço relativo ao mês de abril de 2012, na apuração do imposto de renda das pessoas jurídicas em geral, serão utilizadas as taxas de compra e de venda disponíveis no Sistema de Informações Banco Central (Sisbacen), em 30 de abril de 2012. Art. 2º As cotações das principais moedas a serem utilizadas nas condições do art. 1º deste Ato Declaratório Executivo são: Abril/2012

Código Moeda Cotação Compra R$ Cotação Venda R$

220 Dólar dos Estados Unidos 1,8912 1,8918

978 Euro 2,5015 2,5025

425 Franco Suíço 2,0824 2,0833

470 Iene Japonês 0,02369 0,0237

540 Libra Esterlina 3,0687 3,0698

CLAUDIA LUCIA PIMENTEL MARTINS DA SILVA

FONTE: Diário Oficial da União - 10/05/2012.

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FUNDO DE AGRICULTURA FAMILIAR DO MERCOSUL: APROVA O REGULAMENTO - DEC. LEG. Nº. 150, DE 10/05/2012

Aprova o Regulamento do Fundo de Agricultura Familiar do Mercosul (FAF Mercosul), adotado pela Decisão CMC Nº 06/09, aprovada durante a XXXVII Reunião Ordinária do Conselho do Mercado Comum (CMC), em Assunção, em 23 de julho de 2009. Faço saber que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Marta Suplicy, Primeira Vice-Presidente do Senado Federal, no exercício da Presidência, nos termos do parágrafo único do art. 52 do Regimento Comum e do inciso XXVIII do art. 48 do Regimento Interno do Senado Federal, promulgo o seguinte DECRETO LEGISLATIVO O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica aprovado o texto do Regulamento do Fundo de Agricultura Familiar do Mercosul (FAF Mercosul), adotado pela Decisão CMC Nº 06/09, aprovada durante a XXXVII Reunião Ordinária do Conselho do Mercado Comum (CMC), em Assunção, em 23 de julho de 2009. Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão do referido Regulamento, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional. Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Senado Federal, em 10 de maio de 2012.Senadora MARTA SUPLICYPrimeira Vice-Presidente do Senado Federal, no exercício da Presidência(*) O texto do Regulamento acima citado está publicado no DSF de 07.03.2012

FONTE: Diário Oficial da União - 11/05/2012.

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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ESTADUAL

ICMS - SIMPLES NACIONAL: RECEITA PROVENIENTE DE VENDA DE MERCADORIA SUJEITA AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO - COMENTÁRIO

Como o contribuinte optante pelo SIMPLES Nacional informará no PGDAS as receitas decorrentes de operações com mercadorias sujeitas à substituição tributária na condição de contribuinte substituto tributário? Preliminarmente, cabe esclarecer que a substituição tributária do ICMS consiste em atribuir a terceiro a responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do imposto devido em operação ou prestação subsequente com a mesma mercadoria até a operação com consumidor final. O substituto tributário ou sujeito passivo por substituição tributária é o contribuinte eleito como responsável pela retenção e pelo recolhimento do ICMS. O contribuinte substituído é aquele que sofre a retenção do imposto por parte do substituto, ou seja, recebe a mercadoria com o imposto já retido e promove sua subsequente saída. O recolhimento unificado dos tributos a que o contribuinte optante pelo SIMPLES Nacional está sujeito não exclui a sua responsabilidade do recolhimento do ICMS devido nas operações sujeitas ao regime de substituição tributária. O contribuinte optante pelo SIMPLES Nacional na condição de substituto tributário deve recolher o ICMS relativo à operação própria em conformidade com os Anexos de partilha do SIMPLES Nacional, e o imposto devido por substituição tributária será pago separadamente por meio de GARE-ICMS (guia de recolhimentos especiais). O valor do imposto devido pela empresa optante pelo SIMPLES Nacional relativo à operação própria de que trata o parágrafo anterior deverá ser apurado por meio do Programa Gerador do Documento de Arrecadação do SIMPLES Nacional (PGDAS), disponível no site: <www.receita.gov.br>, no “Portal do SIMPLES Nacional”. As receitas correspondentes à venda de mercadorias sujeitas à substituição tributária (substituto tributário) deverão ser informadas no aplicativo de cálculo como “venda de mercadorias sem substituição tributária”. Desta forma, o aplicativo de cálculo gerará o valor do ICMS próprio devido naquelas saídas.Base legal: alínea “a” do inciso XIII do § 1º do art. 13 da Lei Complementar nº 123/06 e § 2º do art. 268 do RICMS/00, aprovado pelo Decreto nº 45.490/00.

FONTE: CENOFISCO.

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ICMS: ALTERAÇÕES - PORT. CAT N°. 63, DE 14/05/2012

Altera a Portaria CAT-79/03, de 10-9-2003, que uniformiza e disciplina a emissão, escrituração, manutenção e prestação das informações dos documentos fiscais emitidos em via única por sistema eletrônico de processamento de dados. O COORDENADOR DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA, tendo em vista o disposto no Convênio ICMS - 7/12, de 13-03-2012, nos artigos 146, § 3º, 181, parágrafo único, 212-O, 250 e Anexo XVII do Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30-11-2000, expede a seguinte portaria:

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Art. 1º Passa a vigorar com a redação que se segue os dispositivos adiante indicados da Portaria CAT-79/03, de 10-09-2003: I - o inciso IV do artigo 4º: "IV - Identificação e Controle - com a identificação do contribuinte, resumo das quantidades de registros e somatória dos valores dos arquivos referidos nos incisos anteriores, sendo esse arquivo gerado por aplicativo específico disponibilizado pela Secretaria da Fazenda." (NR); II - o "caput" do artigo 6º: "Artigo 6º Os arquivos mantidos em meio eletrônico, nos termos do artigo 4º, deverão ser transmitidos ao Fisco, por meio de programa específico disponibilizado pela Secretaria da Fazenda no endereço eletrônico www.fazenda.sp.gov.br (Downloads > Setores de Comunicações e Energia Elétrica), observados os seguintes prazos: I - na hipótese de informações relativas à Nota Fiscal/ Conta de Energia Elétrica, modelo 6, até o dia 15 do mês subsequente ao do período de apuração; II - nas demais hipóteses de documento fiscal, até o último dia do mês subsequente ao do período de apuração." (NR); III - o § 6º do artigo 6º: "§ 6º O contribuinte deverá, em até 3 (três) dias úteis contados da data da transmissão dos arquivos digitais, consultar no endereço eletrônico www.fazenda.sp.gov.br (via Posto Fiscal Eletrônico > Serviços > Segunda Via Eletrônica) se os arquivos por ele enviados foram recebidos de forma íntegra pelo Fisco (status 'Processado')." (NR); IV - o § 9º do artigo 6º: "§ 9º O contribuinte poderá outorgar poderes para que outras pessoas assinem ou transmitam os arquivos digitais em seu nome, bem como revogá-los a qualquer tempo, hipóteses em que deverá entregar à Supervisão de Fiscalização Especialista em Comunicações e Energia da Diretoria Executiva da Administração Tributária - DEAT, situada na Av. Rangel Pestana, 300, 10º andar, São Paulo, "Termo de Outorga de Poderes para assinar e transmitir arquivos digitais" ou "Termo de Revogação de Outorga de Poderes para assinar e transmitir arquivos digitais", conforme os modelos constantes nos Anexos II e III, acompanhados dos seguintes documentos: 1 - cópia do RG e CPF dos outorgantes e outorgados; 2 - procuração que habilite o signatário a representar o contribuinte perante a Secretaria da Fazenda." (NR); V - do Anexo I: a) o item 3.2 d: "d) IDENTIFICAÇÃO E CONTROLE, com a identificação do contribuinte e resumo da quantidade de registros e somatória de valores dos arquivos acima referidos, sendo esse arquivo gerado por aplicativo específico disponibilizado pela Secretaria da Fazenda - Programa Validador CAT 79/2003." (NR); b) o item 3.3: "3.3 O contribuinte deverá gerar os arquivos digitais, validá-los por meio do Validador CAT 79/2003 e transmiti-los para a Secretaria da Fazenda via TED. A obrigação considerar-se-á cumprida com a recepção dos arquivos de forma íntegra pelo Fisco. Na hipótese de cumprimento de notificação específica, a apresentação dos arquivos deverá ser acompanhada do Recibo de Entrega, conforme modelo do item 11.6 e gerado pelo Validador CAT 79/2003, impresso em 2 (duas) vias pelo contribuinte, devendo conter as mesmas informações prestadas no Arquivo de IDENTIFICAÇÃO E CONTROLE (itens 3.2, "d" e 8)." (NR); c) o item 4.1.3: "4.1.3. Tamanho do registro: 258 bytes para os arquivos MESTRE DE DOCUMENTO FISCAL e DADOS CADASTRAIS DO DESTINATÁRIO DO DOCUMENTO FISCAL, 254 bytes para o arquivo ITEM DE DOCUMENTO FISCAL e 797 bytes para o arquivo CONTROLE E IDENTIFICAÇÃO, acrescidos de CR/LF (Carriage Return/Line Feed) ao final de cada registro;" (NR);

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d) o item 4.4.1: "4.4.1. Os arquivos deverão ser gerados, contendo apenas as informações referentes aos documentos fiscais escriturados na apuração do ICMS do mês. Em razão da grande quantidade de informações, os arquivos deverão ser divididos em volumes contendo 100 (cem) mil documentos fiscais, caso sejam emitidos até hum milhão de documentos fiscais, ou volumes contendo 1 (hum) milhão de documentos fiscais, caso sejam emitidos mais de hum milhão de documentos fiscais. Assim, se determinado contribuinte emitir 4.513.091 Contas de Energia Elétrica, modelo 6, em determinado mês, o contribuinte deverá gravar as informações referentes aos documentos fiscais emitidos em DVD-R, conforme critério disposto no item 4.1.1, devendo os arquivos, previstos no item 3.2, serem gerados em 5 volumes, com os quatros primeiros contendo informações de 1 milhão de documentos fiscais e o último contendo as informações dos 513.091 documentos fiscais restantes. Os arquivos deverão ser transmitidos via TED ao Fisco e registrados no Livro Registro de Saídas. A mídia (DVD-R) será a cópia de segurança do contribuinte;" (NR); e) o item 4.6.1.1: "4.6.1.1. MESTRE DE DOCUMENTO FISCAL - a quantidade de registros será limitado em 100 (cem) mil documentos fiscais para arquivos gravados em CD-R (contribuintes que emitem até hum milhão de documentos fiscais por período de apuração) ou 1 (hum) milhão de documentos fiscais para arquivos gravados em DVD-R (contribuintes que emitem mais de hum milhão de documentos fiscais por período de apuração);" (NR); f) o item 4.6.1.4: "4.6.1.4. CONTROLE E IDENTIFICAÇÃO - será gerado 1 (hum) registro por volume, por meio de aplicativo específico disponibilizado pela Secretaria da Fazenda (Validador CAT 79/2003)." (NR); g) o item 4.7.2.1: "4.7.2.1. 2º (segundo) CD, do total de 3 (três), contendo Arquivos Mestre de Documento Fiscal, Item de Documento Fiscal, Dados Cadastrais do Destinatário do Documento Fiscal e Controle e Identificação das Notas Fiscais de Serviço de Telecomunicações, modelo 22, série 2, números 000.500.001 a 000.900.000, período de apuração: setembro de 1999, Status da apresentação: Normal, pelo contribuinte Nonononono S/A, inscrição estadual 111.111.111.111: Registro Fiscal - Portaria CAT 79/03 Contribuinte: Nonononono S/A Insc.Estadual: 111.111.111.111 Registro Fiscal - Portaria CAT 79/03 Contribuinte: Nonononono S/A Insc.Estadual: 111.111.111.111 Arquivos: Mestre, Item, Destinatário e Controle Documento Fiscal: NFST, modelo 22, série 2 Numeração: 000.500.001 a 000.900.000 Período de apuração: 09/1999 Status da apresentação: Normal CD: 002 de 003; " (NR); h) o item 4.7.2.2: "4.7.2.2. 1º DVD, do total de 1 (hum), contendo Arquivos Mestre de Documento Fiscal, Item de Documento Fiscal, Dados Cadastrais do Destinatário do Documento Fiscal e Controle e Identificação das Contas de Energia Elétrica, modelo 6, série única, números 000.000.001 a 005.231.345, período de apuração: março de 2001, status da apresentação: Substituição, pelo contribuinte Nonononono S/A, inscrição estadual 222.222.222.222: Registro Fiscal - Portaria CAT 79/03 Contribuinte: Nonononono S/A Insc.Estadual: 222.222.222.222 Registro Fiscal - Portaria CAT 79/03 Contribuinte: Nonononono S/A

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Insc.Estadual: 222.222.222.222 Arquivos: Mestre, Item, Destinatário e Controle Documento Fiscal: CEE, modelo 6, série única Numeração: 000.000.001 a 005.231.345 Período de apuração: 03/2001 Status da apresentação: Substituição DVD: 001 de 001." (NR); i) o item 4.8.2: "4.8.2. O arquivo que apresentar divergência na chave de codificação digital será rejeitado pelo sistema da Secretaria da Fazenda, cabendo ao contribuinte o saneamento das irregularidades, conforme disciplina prevista no artigo 6º, §§ 6º a 8º;" (NR); j) o item 4.8.3: "4.8.3. A não transmissão ou a não retransmissão dos arquivos digitais de forma íntegra à Secretaria da Fazenda, no prazo determinado por esta portaria, sujeitará o contribuinte às sanções administrativas cabíveis, inclusive lavratura de Auto de Infração e Imposição de Multas e cassação de Regimes Especiais." (NR); l) o item 5.1: "5.1. O arquivo deverá ser composto por registros que contenham as seguintes informações, classificadas pelo número do documento fiscal, em ordem crescente:

nº Conteúdo Tam. Posição Formato

inicial final

1 CNPJ ou CPF 14 1 14 N

2 IE 14 15 28 X

3 Razão Social 35 29 63 X

4 UF 2 64 65 X

5 Classe de Consumo ou Tipo de Assinante 1 66 66 N

6 Fase ou Tipo de Utilização 1 67 67 N

7 Grupo de Tensão 2 68 69 N

8 Código de Identificação do consumidor ou assinante 12 70 81 X

9 Data de emissão 8 82 89 N

10 Modelo 2 90 91 N

11 Série 3 92 94 X

12 Número 9 95 103 N

13 Código de Autenticação Digital documento fiscal 32 104 135 X

14 Valor Total (com 2 decimais) 12 136 147 N

15 BC ICMS (com 2 decimais) 12 148 159 N

16 ICMS destacado (com 2 decimais) 12 160 171 N

17 Operações Isentas ou não tributadas (com 2 decimais) 12 172 183 N

18 Outros valores (com 2 decimais) 12 184 195 N

19 Situação do documento 1 196 196 X

20 Ano e Mês de referência de apuração 4 197 200 N

21 Referência ao item da NF 9 201 209 N

22 Número do terminal telefônico ou Número da conta de consumo 12 210 221 X

23 Brancos - reservado para uso futuro 5 222 226 X

24 Código de Autenticação Digital do registro 32 227 258 X

Total 258  

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" (NR); m) o item 5.2.1.3 "5.2.1.3. Campo 03 - Informar a razão social, denominação ou nome completo do destinatário do documento fiscal;" (NR); n) o item 5.2.3.2: "5.2.3.2. Campo 15 - Informar a Base de Cálculo do ICMS destacado no documento fiscal, com 2 decimais. No caso de optante pelo Simples Nacional, preencher com zeros (vide item 11.8 Anexo I);" (NR); o) o item 5.2.3.3: "5.2.3.3. Campo 16 - Informar o valor do ICMS destacado no documento fiscal, com 2 decimais. No caso de optante pelo Simples Nacional, preencher com zeros (vide item 11.8 Anexo I);" (NR); p) o item 5.2.3.4: "5.2.3.4. Campo 17 - Informar o valor das operações ou serviços isentos ou não tributados pelo ICMS, com 2 decimais. No caso de optante pelo Simples Nacional, preencher com zeros (vide item 11.8 Anexo I);" (NR); q) o item 5.2.3.5: "5.2.3.5. Campo 18 - Informar os outros valores constantes do documento fiscal, com 2 decimais. Neste campo devem ser informados as multas e juros, tributos que não compõe a BC do ICMS como o PIS e COFINS, cobrança de terceiros, mercadorias ou serviços com ICMS diferido, etc. No caso de optante pelo Simples Nacional, preencher com zeros (vide item 11.8 Anexo I)." (NR); r) o item 5.2.4.4: "5.2.4.4. Campo 22 - Informar a localidade de registro e o número do terminal/aparelho telefônico no formato "LLNNNNNNNN", onde "LL" é o código da localidade e "NNNNNNNN", o número de identificação do terminal/aparelho telefônico. No caso de número de identificação do terminal com 9 (nove) dígitos, utilizar o formato "LLNNNNNNNNN". Quando se tratar de Nota Fiscal/Conta de Energia Elétrica, informar o número da conta de consumo, também conhecido como código de identificação da instalação ou número da unidade consumidora, e nos demais casos deixar em branco. Seguir regra de preenchimento do item 4.2 (Convênio ICMS-7/2012) Exemplo de preenchimento com número de terminal telefônico:

L L N N N N N N N formato p/ telefone com 8 dígitos;

L L N N N N N N N N formato p/ telefone com 9 dígitos;

Exemplos corretos

não há informação;

1 1 3 2 4 3 3 4 1 8 telefone com 8 dígitos;

1 1 9 8 7 6 5 4 3 2 1 telefone com 9 dígitos;

Exemplos incorretos

1 1 9 8 7 6 5 4 3 2 1 completar com espaços somente à direita;

1 1 3 2 4 3 3 4 1 10ª posição não pode ser espaço;

( 1 1 ) 3 2 4 3 3 4 1 8 somente pode conter algarismos;

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(NR); s) o item 6.2.4.4: "6.2.4.4. Campo 21 - Informar a Base de Cálculo do ICMS do item, com 2 decimais. No caso de optante pelo Simples Nacional, preencher com zeros (vide item 11.8 Anexo I);" (NR); t) o item 6.2.4.5: "6.2.4.5. Campo 22 - Informar o valor do ICMS destacado no item, com 2 decimais. No caso de optante pelo Simples Nacional, preencher com zeros (vide item 11.8 Anexo I);" (NR); u) o item 6.2.4.6: "6.2.4.6. Campo 23 - Informar o valor de fornecimento ou serviço isento ou não tributados pelo ICMS, com 2 decimais. No caso de optante pelo Simples Nacional, preencher com zeros (vide item 11.8 Anexo I);" (NR); v) o item 6.2.4.7: "6.2.4.7. Campo 24 - Informar os outros valores do item que não compõe a Base de Cálculo do ICMS, com 2 decimais. Neste campo devem ser informados as multas e juros, tributos que não compõem a BC do ICMS como o PIS e COFINS, cobrança de terceiros, mercadorias ou serviços com ICMS diferido, etc. No caso de optante pelo Simples Nacional, preencher com zeros (vide item 11.8 Anexo I);" (NR); x) o item 6.2.4.8: "6.2.4.8. Campo 25 - Informar a alíquota do ICMS do item, com 2 decimais. No caso de optante pelo Simples Nacional, preencher com zeros (vide item 11.8 Anexo I);" (NR); z) o item 6.2.7: "6.2.7. No caso de empresa optante pelo Simples Nacional, deverá ser criado um registro de item adicional para cada documento fiscal, devendo constar, no campo 13 (Descrição do serviço ou fornecimento), a expressão "OPTANTE SN - ALÍQUOTA NN, NN", onde "NN, NN" corresponderá à alíquota de ICMS em que o optante estiver enquadrado no período de apuração, expressa com duas casas decimais. Os campos 10 e 14 devem utilizar os valores utilizados para a operação ou prestação principal. Os campos 16 a 25 deverão ser preenchidos com zeros (vide item 11.8 Anexo I);" (NR); z1) o item 7.1: "7.1. O arquivo deverá ser composto por registros que contenham as seguintes informações, devendo ser apresentado um registro para cada documento fiscal contido no Arquivo MESTRE DE DOCUMENTO FISCAL

nº Conteúdo Tam. Posição Formato

inicial final

1 CNPJ ou CPF 14 1 14 N

2 IE 14 15 28 X

3 Razão Social 35 29 63 X

4 Logradouro 45 64 108 X

5 Número 5 109 113 N

6 Complemento 15 114 128 X

7 CEP 8 129 136 N

8 Bairro 15 137 151 X

9 Município 30 152 181 X

10 UF 2 182 183 X

11 Telefone de contato 12 184 195 N

12 Código de Identificação do consumidor ou assinante 12 196 207 X

13 Número do terminal telefônico ou Número da conta de consumo 12 208 219 X

14 UF de habilitação do terminal telefônico 2 220 221 X

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15 Brancos - reservado para uso futuro 5 222 226 X

16 Código de Autenticação Digital do registro 32 227 258 X

Total 258  

" (NR); z2) o item 7.2.1.3: "7.2.1.3. Informar a razão social, denominação ou nome completo do destinatário do documento fiscal;" (NR); z3) o item 7.2.1.4: "7.2.1.4. Campo 04 - Informar o Logradouro do endereço completo do destinatário do documento fiscal. Deve vir acompanhado do tipo de logradouro (Rua, Avenida, Praça, Alameda, Estrada...);" (NR); z4) o item 7.2.1.11: "7.2.1.11. Campo 11 - Informar a localidade de registro e o número do telefone de contato no formato "LLNNNNNNNN", onde "LL" é o código da localidade e "NNNNNNNN" o número de identificação do terminal/aparelho telefônico. No caso de número de identificação do terminal com 9 (nove) dígitos, utilizar o formato "LLNNNNNNNNN", lembrando que o campo é numérico e a forma correta de preenchimento é 00LLNNNNNNNN para telefone com 8 dígitos, 0LLNNNNNNNNN para telefone com 9 dígitos e zeros nos demais casos (se não houver telefone de contato). Exemplos:

0 0 L L N N N N N N N N formato p/ telefone com 8 dígitos;

0 L L N N N N N N N N N formato p/ telefone com 9 dígitos;

Exemplos corretos

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 não há informação;

0 0 1 1 3 2 4 3 3 4 1 8 telefone com 8 dígitos;

0 1 1 9 8 7 6 5 4 3 2 1 telefone com 9 dígitos;

Exemplos incorretos

1 1 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 completar com zeros somente à esquerda;

0 0 0 1 1 3 2 4 3 3 4 1 3ª posição não pode ser zero;

( 1 1 ) 3 2 4 3 3 4 1 8 somente pode conter algarismos;

"(NR); z5) o item 7.2.1.13: "7.2.1.13. Campo 13 - Informar a localidade de registro e o número do terminal/aparelho telefônico no formato "LLNNNNNNNN", onde "LL" é o código da localidade e "NNNNNNNN", o número de identificação do terminal/aparelho telefônico. No caso de número de identificação do terminal com 9 (nove) dígitos, utilizar o formato "LLNNNNNNNNN". Quando se tratar de Nota Fiscal/Conta de Energia Elétrica, informar o número da conta de consumo, também conhecido como código de identificação da instalação ou número da unidade consumidora, e nos demais casos deixar em branco. Seguir regra de preenchimento do item 4.2 (Convênio ICMS-7/2012). Exemplo de preenchimento com número de terminal telefônico:

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L L N N N N N N N N formato p/ telefone com 8 dígitos;

L L N N N N N N N N N formato p/ telefone com 9 dígitos;

Exemplos corretos

não há informação;

1 1 3 2 4 3 3 4 1 8 telefone com 8 dígitos;

1 1 9 8 7 6 5 4 3 2 1 telefone com 9 dígitos;

Exemplos incorretos

1 1 9 8 7 6 5 4 3 2 1 completar com espaços somente à direita;

1 1 3 2 4 3 3 4 1 10ª posição não pode ser espaço;

( 1 1 ) 3 2 4 3 3 4 1 8 somente pode conter algarismos;

" (NR); z6) o item 8.1: "8.1. Para cada volume, o programa validador gerará um arquivo de controle por meio da validação dos arquivos Mestre, Item e Cadastro de documento fiscal, o qual será composto por um único registro, com as seguintes informações:" (NR); z7) o item 8.2.2.3: "8.2.2.3. Campo 11 - Telefone de contato, no formato LL-NNNNNNNNN, totalizando 12 posições, podendo conter 1 (um) espaço em branco à direita quando o telefone for de 8 dígitos;" (NR); z8) o item 11.5: " Grupo Código Descrição

01. Assinatura 0101 Assinatura de serviços de telefonia

0102 Assinatura de serviços de comunicação de dados

0103 Assinatura de serviços de TV por Assinatura

0104 Assinatura de serviços de provimento à internet

0104 Assinatura de outros serviços de multimídia

0199 Assinatura de outros serviços

02. Habilitação 0201 Habilitação de serviços de telefonia

0202 Habilitação de serviços de comunicação de dados

0203 Habilitação de TV por Assinatura

0204 Habilitação de serviços de provimento à internet

0205 Habilitação de outros serviços multimídia

0299 Habilitação de outros serviços

03. Serviço Medido 0301 Serviço Medido - chamadas locais

0302 Serviço Medido - chamadas interurbanas no Estado

0303 Serviço Medido - chamadas interurbanas para fora do Estado

0304 Serviço Medido - chamadas internacionais

0305 Serviço Medido - Números Especiais (0300/0500/0600/0800/etc.)

0306 Serviço Medido - comunicação de dados

0307 Serviço Medido - chamadas originadas em Roaming

0308 Serviço Medido - chamadas recebidas em Roaming

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0309 Serviço Medido - adicional de chamada

0310 Serviço Medido - provimento de acesso à Internet

0311 Serviço Medido - pay-per-view (programação TV)

0312 Serviço Medido - Mensagem SMS

0313 Serviço Medido - Mensagem MMS

0314 Serviço Medido - outros mensagens

0315 Serviço Medido - serviço multimídia

0399 Serviço Medido - outros serviços

04. Serviço pré-pago 0401 Cartão Telefônico - Telefonia Fixa

0402 Cartão Telefônico - Telefonia Móvel

0403 Cartão de Provimento de acesso à internet

0404 Ficha Telefônica

0405 Recarga de Créditos - Telefonia Fixa

0406 Recarga de Créditos - Telefonia Móvel

0407 Recarga de Créditos - Provimento de acesso à Internet

0499 Outras cobranças realizadas de assinantes de plano serviço pré-pago

05. Outros Serviços 0501 Serviço Adicional (substituição de número, troca de aparelho, emissão de 2ª via de conta, conta detalhada, etc.)

0502 Serviço Facilidades (identificador de chamadas, caixa postal, transferência temporária, não-perturbe, etc.)

0599 Outros Serviços

06. Energia Elétrica 0601 Energia Elétrica - Consumo

0602 Energia Elétrica - Demanda

0603 Energia Elétrica - Serviços (Vistoria de unidade consumidora, Aferição de Medidor, Ligação, Religação, Troca de medidor, etc.)

0604 Energia Elétrica - Encargos Emergenciais

0605 Tarifa de Uso dos Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica - TUSD - Consumidor Cativo

0606 Tarifa de Uso dos Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica - TUSD - Consumidor Livre

0607 Encargos de Conexão

0608 Tarifa de Uso dos Sistemas de Transmissão de Energia Elétrica - TUST - Consumidor Cativo

0609 Tarifa de Uso dos Sistemas de Transmissão de Energia Elétrica - TUST - Consumidor Livre

0610 Subvenção econômica para consumidores da subclasse "baixa renda"

0699 Energia Elétrica - Outros

07. Disponibilização de meios ou equipamentos

0701 de Aparelho Telefônico

0702 de Aparelho Identificador de chamadas

0703 de Modem

0704 de Rack

0705 de Sala/Recinto

0706 de Roteador

0707 de Servidor

0708 de Multiplexador

0709 de Decodificador/Conversor

0799 Outras disponibilizações

08. Cobranças 0801 Cobrança de Serviços de Terceiros

0802 Cobrança de Seguros

0803 Cobrança de Financiamento de Aparelho/Serviços

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0804 Cobrança de Juros de Mora

0805 Cobrança de Multa de Mora

0806 Cobrança de Conta de meses anteriores

0807 Cobrança de Taxa Iluminação Pública

0808 Retenção de ICMS-ST

0891 Cobilling

0892 Cobilling

0899 Outras Cobranças

09. Deduções 0901 Dedução relativa a impugnação de serviços

0902 Dedução referente ajuste de conta

0903 Redutor - Energia Elétrica - In 306/2003 (PIS/COFINS/IRPJ/CSLL)

0904 Dedução relativa à Multa pela interrupção de fornecimento

0905 Dedução relativa à distribuição de dividendos Eletrobrás

0906 Dedução relativa à subvenção econômica para consumidores da subclasse "baixa renda"

0907 Dedução relativa à parcela do valor da operação correspondente ao valor da energia elétrica adquirida de terceiros

0999 Outras deduções

10. Serviço não medido 1001 Serviço não medido de serviços de telefonia

1002 Serviço não medido de serviços de comunicação de dados

1003 Serviço não medido de serviços de TV por Assinatura

1004 Serviço não medido de serviços de provimento à internet

1005 Serviço não medido de outros serviços de multimídia

1099 Serviço não medido de outros serviços

11. Cessão de Meios de Rede 1101 Interconexão: Detraf, SMS, MMS

1102 Detrat, Transmissão

1103 Roaming

1104 Exploração Industrial de Linha Dedicada - EILD

1199 Outras Cessões de Meios de Rede

50. Gás 5001 Gás Natural - Residencial

5002 Gás Natural - Residencial - medição coletiva

5003 Gás Natural - Comercial

5004 Gás Natural - Industrial

5005 Gás Natural - Veicular - GNV

5006 Gás Natural - Transporte público

5007 Gás Natural - Frotas

5008 Gás Natural - Cogeração - revenda a distribuidor

5009 Gás Natural - Cogeração - consumo próprio ou venda a consumidor final

5010 Gás Natural - Termoelétricas - revenda a distribuidor

5011 Gás Natural - Termoelétricas - consumo próprio ou venda a consumidor final

5012 Gás Natural - Interruptível

5013 Gás Natural - Matéria prima

5014 Gás Natural - GNC

5015 Gás Natural - GNL

5016 Gás Natural - Alto fator de carga

5017 Gás Natural - Refrigeração

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5051 TUSD - Industrial - Usuário livre

5052 TUSD - Veicular - GNV - Usuário livre

5053 TUSD - Transporte público - Usuário livre

5054 TUSD - Frotas - Usuário livre

5055 TUSD - Cogeração - revenda a distribuidor - Usuário livre

5056 TUSD - Cogeração - consumo próprio ou venda a consumidor final - Usuário livre

5057 TUSD - Termoelétricas - revenda a distribuidor - Usuário livre

5058 TUSD - Termoelétricas - consumo próprio ou venda a consumidor final - Usuário livre

5059 TUSD - Interruptível - Usuário livre

5060 TUSD - Matéria prima - Usuário livre

5061 TUSD - GNC - Usuário livre

5062 TUSD - GNL - Usuário livre

5063 TUSD - Alto fator de carga - Usuário livre

5064 TUSD - Refrigeração - Usuário livre

5081 Gás Natural - Serviços - Serviços (assistência técnica, conversão de fogão, ligação, troca de medidor...)

5090 Gás Natural - Pré-pago

5099 Gás Natural - Outros

" (NR). Art. 2º Ficam acrescentados os dispositivos adiante indicados à Portaria CAT-79/03, de 10-09-2003: I - ao artigo 9º-B, o inciso III: "III - os contribuintes que emitem Nota Fiscal Serviço de Comunicação, modelo 21, ou Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicações, modelo 22, ficando vedada a emissão do referido documento fiscal que não seja em via única, exceto os contribuintes a que se refere o parágrafo único do artigo 1º do Anexo XVII do Regulamento do ICMS." (NR); II - ao Anexo I: a) o item 9.2: "MODELO DE TERMO a ser feito no Livro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências, modelo 6, antes do início da emissão dos documentos fiscais, nos termos do artigo 220 do Regulamento do ICMS: O contribuinte inscrito no ramo de atividade, CNAE principal, CNPJ, registra a utilização dos documentos fiscais [um dos previstos no artigo 1º], série, a partir de [dd/mm/aaaa]. Declara também que está ciente das penalidades administrativas na hipótese do não cumprimento das disposições da Portaria CAT 79/03: Local e data Nome, CPF e assinatura dos representantes legais." (NR); b) o item 11.8. - Simples Nacional: "No caso de optante pelo Simples Nacional, em cada documento fiscal emitido deverá constar o item referente à operação ou prestação do serviço, com o valor destacado e os campos 21 a 24 com valor zero. Deverá ser criado um registro de item adicional para cada documento fiscal, devendo constar, no campo 13 (Descrição do serviço ou fornecimento), a expressão "OPTANTE SN - ALÍQUOTA NN, NN", onde "NN, NN" corresponderá à alíquota de ICMS em que o optante estiver enquadrado no período de apuração, expressa com duas casas decimais. Os campos 10 e 14 devem utilizar os valores utilizados para a operação ou prestação principal. Os campos 16 a 25 deverão ser preenchidos com zeros. Exemplo de preenchimento de alguns campos referente ao arquivo mestre e item de documento fiscal de um contribuinte optante pelo Simples Nacional: Arquivo Mestre

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Obs.: Anexo em processamentoArquivo Item Obs.: Anexo em processamento* Campo 21 - número do registro do arquivo ITEM DO DOCUMENTO FISCAL, onde se encontra o primeiro item do documento fiscal." (NR). Art. 3º Ficam revogados os seguintes dispositivos da Portaria CAT-79/03, de 10-09-2003: I - o item 2, do § 1º, do artigo 2º;

FONTE: Diário Oficial do Estado - 15/05/2012.

______________________________Fim de Matéria__________________________________

ICMS: PRODUTOR RURAL - TRANSFERÊNCIA DE CRÉDITO - COMENTÁRIO

Quais são as hipóteses em que o produtor rural poderá transferir crédito de ICMS? Nos termos do art. 70-A do RICMS/00, é permitida a transferência de crédito do imposto, nos termos de disciplina estabelecida pela Portaria CAT nº 153/11: 1 - do estabelecimento rural de produtor, que o possuir em razão de sua atividade:a) para estabelecimento destinatário da mercadoria localizado neste Estado, quando o produtor não estiver obrigado ao pagamento do imposto em seu próprio nome, em saída que efetuar, ainda que a saída seja isenta ou não tributada;b) aos estabelecimentos indicados a seguir, para pagamento de aquisição de mercadorias ou de bens, desde que destinados exclusivamente à utilização na atividade rural do próprio estabelecimento ou de estabelecimento rural situado neste Estado pertencente ao mesmo titular:b.1) fabricante ou revendedor autorizado, tratando-se de máquinas e implementos agrícolas;b.2) fabricante ou revendedor, tratando-se de insumos agropecuários, sacaria nova e outros materiais de embalagem;b.3) revendedor de combustíveis, conforme definido na legislação federal, tratando-se de combustíveis utilizados para movimentação de máquinas e implementos agrícolas ou para abastecimento de veículo de propriedade do produtor, utilizado exclusivamente para transporte de carga na atividade rural;b.4) empresa concessionária de serviço público, tratando-se de energia elétrica;b.5) cooperativa, inclusive de eletrificação rural, da qual faça parte, tratando-se de máquinas e implementos agrícolas, insumos agropecuários, energia elétrica, sacaria nova e outros materiais de embalagem;c) para outro estabelecimento rural pertencente ao mesmo titular; 2 - por estabelecimento de cooperativa de produtores rurais, do crédito recebido em transferência de seus cooperados, para pagamento de aquisição das mercadorias adiante indicadas, desde que destinadas exclusivamente à revenda aos seus cooperados, aos seguintes estabelecimentos:a) fabricante ou revendedor autorizado, tratando-se de máquinas e implementos agrícolas;b) fabricante ou revendedor, tratando-se de insumos agropecuários, sacaria nova e outros materiais de embalagem. Para efeitos da transferência de crédito, o contribuinte produtor rural, bem como o fornecedor deverão estar credenciados no “Sistema Gerenciador de Crédito de Produtor Rural e de Cooperativa de Produtores Rurais - Sistema e-CredRural”, disponível no site da Secretaria da Fazenda, no endereço eletrônico http://www.fazenda.sp.gov.br (Portaria CAT nº 153/11).Base legal: citada no texto.

FONTE: CENOFISCO.

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______________________________Fim de Matéria__________________________________

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MUNICIPAL

I S S: RETENÇÃO - HIPÓTESES - PROCEDIMENTO

SUMÁRIO1. Introdução2. Conceitos2.1. Prestação de serviços2.2. Fato gerador2.3. Incidência do ISS2.4. Prestador de serviço2.5. Serviço2.6. Tomador de serviço3. Responsabilidade Tributária3.1. Hipóteses de retenção previstas nos arts. 9º e 9º-A da Lei nº 13.701/033.2. Contratação de serviço de profissional autônomo e de sociedade profissional3.3. Cadastramento de empresas que estão fora do Município de São Paulo - CPOM3.4. Outras hipóteses de retenção do ISS3.5. SIMPLES Nacional - Retenção do ISS1. IntroduçãoO Imposto Sobre Serviços (ISS), de competência municipal, está previsto no art. 156, III, da Constituição Federal de 1988 e incide sobre a prestação de serviços relacionados em Lista anexa à Lei Complementar nº 116/03.No Município de São Paulo, o ISS está regulamentado pelo Decreto nº 50.896/09, que absorve as disposições da Lei Complementar nº 116/03 e da Lei Municipal nº 13.701/03.Neste trabalho, comentaremos as principais hipóteses de retenção do ISS, segundo a legislação do Município de São Paulo, aprovado pelo Decreto nº 50.896/09 (RISS/09).2. Conceitos2.1. Prestação de serviçosCompreende um negócio jurídico pertinente a uma obrigação de “fazer”. É o ato ou efeito de realizar um serviço, sob a forma de contrato estabelecido entre duas ou mais pessoas, físicas ou jurídicas, para o qual será determinada uma remuneração.Conforme preceitua Sergio Pinto Martins, in Manual do ISS, Ed. Atlas, pág. 42 “Prestação de serviços é a operação pela qual uma pessoa, em troca do pagamento de um preço (preço de serviço), realiza em favor de outra a transmissão de um bem imaterial (serviço)”.Importante observar a existência de remuneração para a concretização do fato gerador da obrigação tributária. A Prefeitura do Município de São Paulo, por meio da Solução de Consulta SF/DEJUG nº 26/10, manifestou entendimento no sentido de que nas prestações de serviços gratuitos não haverá incidência do ISS, pois não há base de cálculo para a cobrança do imposto pela inexistência de preço.2.2. Fato geradorO fato gerador do ISS é a prestação de serviços constantes da lista anexa à Lei nº 13.701/03, recepcionada pelo Decreto nº 50.896/09.O momento de ocorrência do fato gerador indica o momento em que o imposto passa a incidir em relação à determinada prestação de serviços.2.3. Incidência do ISS

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O imposto incide sempre que for prestado serviço constante da lista anexa à Lei Complementar nº 116/03. Para que ocorra a incidência do imposto, serão irrelevantes os seguintes aspectos (art. 1º do RISS, aprovado pelo Decreto nº 50.896/09):a) da denominação dada ao serviço prestado;b) da existência de estabelecimento fixo;c) do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas, relativas à atividade, sem prejuízo das cominações cabíveis;d) do resultado financeiro obtido;e) do pagamento pelos serviços prestados.2.4. Prestador de serviçoÉ aquele que realiza o serviço objeto do contrato. É a pessoa física ou jurídica obrigada, por acordo entre as partes, a realizar uma obrigação de “fazer”.Conclui-se que contribuinte do ISS é o prestador dos serviços constantes da lista de serviços prevista no art. 1º da Lei nº 13.701/03. A pessoa que realiza serviços para si própria não é contribuinte do imposto.2.5. Serviço É o objeto do contrato da prestação de serviços. É a realização da obrigação do prestador em fazer algo com o qual tenha se comprometido com o contratante. Os serviços tributados pelo ISS são os mencionados no art. 1º da Lei nº 13.701/03.2.6. Tomador de serviçoÉ aquele que contrata determinado prestador para realizar serviço de seu interesse.Para efeitos do ISS, o tomador do serviço pode ainda ser considerado responsável tributário em relação ao serviço tomado. Ou seja, pode o legislador atribuir-lhe a responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do imposto em substituição à obrigação originária do prestador de serviço.A atual legislação do imposto relaciona diversas hipóteses de responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do imposto, atribuída ao tomador do serviço.3. Responsabilidade TributáriaPara efeitos de tributação do ISS, será considerado responsável tributário aquele a quem for atribuída a obrigação de pagar o imposto incidente na prestação de serviço, substituindo o prestador nessa obrigação.Responsável é a pessoa que, não tendo a condição de contribuinte, tem obrigação de pagar o tributo, decorrente de lei (art. 121, parágrafo único, II, do CTN).Dessa forma, o imposto devido será retido e recolhido pelo responsável, pessoa física ou jurídica, indicada na legislação, desde que estabelecida no território do Município de São Paulo.A retenção do imposto poderá decorrer de solidariedade nos casos em que os serviços forem prestados sem emissão da documentação fiscal correspondente ou sem prova do pagamento do imposto pelo prestador, conforme observaremos no decorrer desse trabalho.3.1. Hipóteses de retenção previstas nos arts. 9º e 9º-A da Lei nº 13.701/03O responsável tributário deverá reter o imposto na fonte, o que consiste em descontar do valor a ser pago pela prestação do serviço realizado o montante equivalente ao imposto incidente, efetuando o recolhimento aos cofres municipais.Em regra, as hipóteses de retenção do ISS, conforme previstas ou autorizadas pela Lei Complementar nº 116/03, são as mencionadas nos arts. 9º e 9º-A da Lei nº 13.701/03, conforme exposto a seguir:“Art. 9º - São responsáveis pelo pagamento do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS, desde que estabelecidos no Município de São Paulo, devendo reter na fonte o seu valor:I - os tomadores ou intermediários de serviços provenientes do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País;II - as pessoas jurídicas, ainda que imunes ou isentas, e os condomínios edilícios residenciais ou comerciais, quando tomarem ou intermediarem os serviços:a) descritos nos subitens 3.04, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 11.02, 17.05 e 17.09 da lista do caput do art. 1º, a eles prestados dentro do território do Município de São Paulo;

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b) descritos nos subitens 7.02, 7.04, 7.05, 7.11, 7.15, 7.17 e 16.01 da lista do caput do art. 1º, a eles prestados dentro do território do Município de São Paulo por prestadores de serviços estabelecidos fora do Município de São Paulo;c) descritos nos subitens 1.01, 1.02, 1.03, 1.04, 1.05, 1.06, 1.07, 1.08, 14.05, 17.01, 17.06, 17.15 e 17.19 da lista do caput do art. 1º a elas prestados dentro do território do Município de São Paulo por prestadores de serviços estabelecidos no Município de São Paulo, conforme cronograma a ser estabelecido pela Secretaria Municipal de Finanças;III - as instituições financeiras, quando tomarem ou intermediarem os serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, a elas prestados por prestadores de serviços estabelecidos no Município de São Paulo;IV - as sociedades seguradoras, quando tomarem ou intermediarem serviços:a) dos quais resultem remunerações ou comissões, por elas pagas a seus agentes, corretores ou intermediários estabelecidos no Município de São Paulo, pelos agenciamentos, corretagens ou intermediações de seguro;b) de conserto e restauração de bens sinistrados por elas segurados, realizados por prestadores de serviços estabelecidos no Município de São Paulo;c) de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros, de inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros e de prevenção e gerência de riscos seguráveis, realizados por prestadores de serviços estabelecidos no Município de São Paulo;V - as sociedades de capitalização, quando tomarem ou intermediarem serviços dos quais resultem remunerações ou comissões, por elas pagas a seus agentes, corretores ou intermediários estabelecidos no Município de São Paulo, pelos agenciamentos, corretagens ou intermediações de planos e títulos de capitalização;VI - a Caixa Econômica Federal e o Banco Nossa Caixa, quando tomarem ou intermediarem serviços dos quais resultem remunerações ou comissões, por eles pagos à Rede de Casas Lotéricas e de Venda de Bilhetes estabelecidas no Município de São Paulo, na:a) cobrança, recebimento ou pagamento em geral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os serviços correlatos à cobrança, recebimento ou pagamento;b) distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres;VII - os órgãos da administração pública direta da União, dos Estados e do Município de São Paulo, bem como suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, pelos Estados ou pelo Município, quando tomarem ou intermediarem os serviços de:a) limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres, a eles prestados dentro do território do Município de São Paulo;b) coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, a eles prestados por prestadores de serviços estabelecidos no Município de São Paulo;c) decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores, a eles prestados dentro do território do Município de São Paulo por prestadores de serviços estabelecidos dentro do Município de São Paulo;d) transporte de natureza municipal, a eles prestados dentro do território do Município de São Paulo por prestadores de serviços estabelecidos dentro do Município de São Paulo;VIII - as empresas de aviação, quando tomarem ou intermediarem os serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e congêneres, a elas prestados dentro do território do Município de São Paulo;IX - as sociedades que explorem serviços de planos de medicina de grupo ou individual e convênios ou de outros planos de saúde, quando tomarem ou intermediarem serviços:

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a) dos quais resultem remunerações ou comissões, por elas pagas a seus agentes, corretores ou intermediários estabelecidos no Município de São Paulo, pelos agenciamentos, corretagens ou intermediações de planos ou convênios;b) de hospitais, clínicas, laboratórios de análises, de patologia, de eletricidade médica, ambulatórios, prontos-socorros, casa de saúde e de recuperação, bancos de sangue, de pele, de olhos, de sêmen e congêneres, a elas prestados por prestadores de serviços estabelecidos no Município de São Paulo;X - as empresas administradoras de aeroportos e de terminais rodoviários, quando tomarem ou intermediarem os serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, a elas prestados por prestadores de serviços estabelecidos no Município de São Paulo;XI - os hospitais e prontos-socorros, quando tomarem ou intermediarem os serviços de:a) tinturaria e lavanderia, a eles prestados por prestadores de serviços estabelecidos no Município de São Paulo;b) coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, a eles prestados por prestadores de serviços estabelecidos no Município de São Paulo;XII - a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, quando tomar ou intermediar serviços prestados por suas agências franqueadas estabelecidas no Município de São Paulo, dos quais resultem remunerações ou comissões por ela pagas;XIII - os hotéis e motéis, quando tomarem ou intermediarem os serviços de tinturaria e lavanderia, a eles prestados por prestadores de serviços estabelecidos no Município de São Paulo. (...)Art. 9º-A - O prestador de serviços que emitir nota fiscal ou outro documento fiscal equivalente autorizado por outro Município ou pelo Distrito Federal, para tomador estabelecido no Município de São Paulo, referente aos serviços descritos nos itens 1, 2, 3 (exceto o subitem 3.04), 4 a 6, 8 a 10, 13 a 15, 17 (exceto os subitens 17.05 e 17.09), 18, 19 e 21 a 40, bem como nos subitens 7.01, 7.03, 7.06, 7.07, 7.08, 7.13, 7.18, 7.19, 7.20, 11.03 e 12.13, todos constantes da lista do caput do artigo 1º desta lei, fica obrigado a proceder à sua inscrição em cadastro da Secretaria Municipal de Finanças, conforme dispuser o regulamento”.Nota Cenofisco: Com relação à retenção mencionada no art. 9º-A exposto anteriormente, observar o subtópico 3.3 desse trabalho.3.1.1. Exemplo de retenção do ISSQuando o tomador, estabelecido no Município de São Paulo, contratar serviço de construção civil (subitem 7.02) que será executado dentro desse Município, por prestadores de serviços estabelecidos fora do Município de São Paulo, cabe ao tomador a responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do ISS.Considerando, no mesmo exemplo exposto, que o tomador estabelecido no Município de São Paulo contrate serviço de construção (subitem 7.02) que será executado dentro desse Município, por prestadores de serviço estabelecidos também no Município de São Paulo, não caberá a responsabilidade da retenção e do recolhimento do ISS ao tomador, pois a legislação é explícita ao mencionar que para o serviço tratado somente haverá retenção caso o serviço seja prestado dentro do território do Município de São Paulo por prestadores de serviços estabelecidos fora do Município de São Paulo (art. 6º do Decreto nº 50.896/09).3.2. Contratação de serviço de profissional autônomo e de sociedade profissionalNos termos do disposto no art. 82, § 3º, incisos III e IV, do RISS/09 e na Instrução Normativa SF/SUREM nº 10/11, opcionalmente, os prestadores de serviços enquadrados como sociedade de profissionais, na forma do art. 15 da Lei nº 13.701/03, e os profissionais autônomo podem adotar a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e).Cabe ressaltar que a adoção da NFS-e para os profissionais mencionados neste subtópico é opcional.

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Os tomadores de serviços dos referidos profissionais, denominados de responsáveis tributários, ficam desobrigados da retenção e do pagamento do ISS, em relação aos serviços tomados ou intermediados, quando o prestador de serviços estabelecido no Município de São Paulo for profissional autônomo ou quando for sociedade constituída sob a forma de sociedade profissional.Os responsáveis tributários também ficam desobrigados da retenção e do pagamento do ISS quando o prestador de serviços estabelecido no Município de São Paulo usufruir do benefício fiscal de isenção ou imunidade constitucional. Para tanto o responsável tributário deverá exigir que o prestador de serviços comprove seu enquadramento em uma das condições previstas anteriormente, por meio de declaração cadastral ou despacho da unidade competente da Secretaria Municipal de Finanças.Observamos que, desde 01/01/2009, os profissionais autônomos estão isentos do pagamento do ISS, que tenham inscrição como pessoa física no Cadastro de Contribuintes Mobiliários (CCM), quando prestarem serviços descritos na lista do caput do art. 1º da Lei nº 13.701/03 (Lei nº 14.864/08).Contudo, havendo contratação de prestador que não comprove sua inscrição na Prefeitura do Município de São Paulo como autônomo ou sociedade profissional, o tomador será o responsável pela retenção do ISS.3.3. Cadastramento de empresas que estão fora do Município de São Paulo - CPOMConforme o art. 9º-A da Lei nº 13.701/03, os prestadores de serviços que emitirem nota fiscal ou outro documento fiscal equivalente autorizado por outro Município, para tomador estabelecido no Município de São Paulo, referente aos serviços descritos nos itens 1, 2, 3 (exceto o subitem 3.04), 4 a 6, 8 a 10, 13 a 15, 17 (exceto os subitens 17.05 e 17.09), 18, 19 e 21 a 40, bem como nos subitens 7.01, 7.03, 7.06, 7.07, 7.08, 7.13, 7.18, 7.19, 7.20, 11.03 e 12.13, todos constantes da lista do caput do art. 1º da referida Lei, ficam obrigados a proceder à sua inscrição em cadastro da Secretaria Municipal de Finanças, nos termos da Portaria SF nº 101/05.O tomador de serviços somente ficará responsável pelo pagamento do ISS, devendo reter na fonte o seu valor e recolher ao Município de São Paulo, quando tomar ou intermediar os serviços mencionados executados por prestadores de serviços não inscritos no cadastro e que emitam nota fiscal contra tomador estabelecido no Município de São Paulo.A inscrição no referido cadastro deve ser feita por meio do formulário eletrônico disponível no site da Prefeitura do Município de São Paulo, no seguinte endereço www.prefeitura.sp.gov.br, ícone “ISS - Cadastro de Empresas de Fora do Município” devendo preencher o formulário eletrônico: “Declaração de Prestadores de Serviços de Outros Municípios”.Após o preenchimento do formulário eletrônico, o Protocolo de Inscrição deverá ser impresso e assinado pelo representante legal ou procurador e remetido, no prazo de 30 dias da transmissão da declaração, por via postal, com aviso de recebimento, para a Praça de Atendimento da Secretaria de Finanças, localizada no Vale do Anhangabaú, 206, CEP 01007-040, São Paulo (SP), ou entregue no mesmo local, em envelope lacrado com a mensagem “Protocolo de Inscrição - Declaração nº ...” e a “Razão Social do Remetente” anotados na parte frontal do envelope, juntamente com os documentos e as fotos nele relacionados. Quando o local do estabelecimento prestador for a residência de pessoa natural, a pessoa jurídica fica dispensada do envio da fotografia das instalações internas, devendo enviar por via postal somente as fotografias das instalações externas.A Secretaria de Finanças do Município de São Paulo, por meio da Solução de Consulta SF/DEJUG nº 18/09, esclareceu que as pessoas físicas estabelecidas ou domiciliadas em outros municípios não estão sujeitas à inscrição no Cadastro de Prestadores de Outros Municípios (CPOM), e o profissional autônomo ou pessoa física estabelecida ou domiciliada em outro município deve apresentar recibo onde conste o endereço, a descrição do serviço prestado, o nome e o número de inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF), bem como o valor do serviço. Caso o prestador de serviços não apresente recibo com estes dados, deverá ser retido e recolhido o ISS pelo tomador.

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3.4. Outras hipóteses de retenção do ISSNos termos do art. 10 do Decreto nº 50.896/09, o tomador de serviços também será responsável pela retenção do ISS quando ocorrerem as seguintes hipóteses com o prestador de serviços:a) obrigado à emissão de Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e), ou outro documento exigido pela Administração, não o fizer;b) desobrigado da emissão de Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) ou outro documento exigido pela Administração, não fornecer recibo de que conste, no mínimo, o nome do contribuinte, o número de sua inscrição no Cadastro de Contribuintes Mobiliários (CCM), seu endereço, a descrição do serviço prestado, o nome e número de inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) do tomador, e o valor do serviço.O tomador, responsável pela retenção do ISS, ao efetuar a retenção do imposto em função das hipóteses mencionadas neste subtópico, deverá fornecer comprovante ao prestador de serviços.A Instrução Normativa SF/SUREM nº 19/11 dispõe que a emissão da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) para pessoas jurídicas e condomínios edilícios residenciais ou comerciais estabelecidos no Município de São Paulo terá sua autorização suspensa quando o contribuinte, pessoa jurídica domiciliada no Município de São Paulo, estiver inadimplente em relação ao recolhimento do ISS.Nesse caso as pessoas jurídicas e os condomínios edilícios residenciais ou comerciais (tomadores de serviços) estabelecidos no Município de São Paulo, quando tomarem serviço de pessoa jurídica domiciliada no Município de São Paulo que não emitir NFS-e em razão da suspensão da emissão em função da inadimplência do pagamento do ISS, deverão emitir a Nota Fiscal Eletrônica do Tomador/Intermediário de Serviços (NFTS), reter na fonte e recolher o ISS devido.3.5. SIMPLES Nacional - Retenção do ISSA opção pelo Regime Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (SIMPLES Nacional), como regra, implica no recolhimento do ISS devido pelo prestador de serviços englobadamente com os demais tributos alcançados pelo regime diferenciado e favorecido, segundo regras que lhe são próprias, conforme previstas na legislação específica (arts. 12 e 13 da Lei Complementar nº 123/06).O recolhimento na forma do SIMPLES Nacional, entretanto, não exclui a incidência do ISS devido na qualidade de contribuinte ou responsável em relação aos serviços sujeitos à substituição tributária ou retenção na fonte, segundo previsão expressa nas normas da legislação regulamentar do imposto dos Municípios aplicáveis às demais pessoas jurídicas (inciso XIV do § 1º do art. 13 da Lei Complementar nº 123/06).Com as alterações introduzidas à Lei Complementar nº 123/06, por meio da Lei Complementar nº 128/08, desde 01/01/2009, a retenção do imposto passa a ser resultado da aplicação do percentual correspondente ao ISS que compôs a alíquota do SIMPLES Nacional a que o prestador ficou sujeito no mês anterior ao da prestação, conforme detalhamos adiante.Reiterando a exigência, o Município de São Paulo se fez manifestar sobre a retenção do ISS das empresas optantes pelo SIMPLES Nacional por meio do Ato Declaratório SF/SUREM nº 1/09.A retenção na fonte de ISS das empresas optantes pelo SIMPLES Nacional somente será permitida se observado o disposto no art. 3º da Lei Complementar nº 116/03, e deve-se observar as seguintes regras:a) a alíquota aplicável na retenção na fonte deverá ser informada no documento fiscal emitido pelo prestador e corresponderá ao percentual de ISS previsto nos Anexos III, IV ou V da Lei Complementar nº 123/06 para a faixa de receita bruta a que a empresa optante pelo SIMPLES Nacional estiver sujeita no mês anterior ao da prestação;

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b) na hipótese de o serviço sujeito à retenção ser prestado no mês de início de atividades das empresas optantes pelo SIMPLES Nacional, deverá ser aplicada pelo tomador a alíquota correspondente ao percentual de ISS referente à menor alíquota prevista nos Anexos III, IV ou V da Lei Complementar nº 123/06;c) na hipótese de a empresa optante pelo SIMPLES Nacional estar sujeita à tributação do ISS no SIMPLES Nacional por valores fixos mensais, não caberá a retenção a que se refere esse subtópico;d) na hipótese de a empresa optante pelo SIMPLES Nacional não informar a alíquota de que tratam as letras “a” e “b” anteriores, no documento fiscal, aplicar-se-á a alíquota correspondente ao percentual de ISS referente à maior alíquota prevista nos Anexos III, IV ou V da Lei Complementar nº 123/06.A falsidade na prestação das informações mencionadas anteriormente sujeitará o responsável, o titular, os sócios ou os administradores da empresa optante pelo SIMPLES Nacional, juntamente com as demais pessoas que para ela concorrem, às penalidades previstas na legislação criminal e tributária.A retenção do ISS é realizada pela pessoa contratante ou tomadora de serviços que deverá descontar do valor a ser pago ao prestador o montante equivalente ao imposto e, posteriormente, recolhê-lo aos cofres do município.

FONTE: CENOFISCO.

______________________________Fim de Matéria__________________________________

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

CADASTRO NACIONAL DE APRENDIZAGEM - ROTEIRO

Sumário Introdução I - Entidades qualificadas em formação técnico-profissional metódica II - Operacionalização do cadastro e validação dos programas e cursos de aprendizagem II.1 - Prazo de vigência III - Inscrição da entidade IV - Inscrição do programa de aprendizagem V - Análise da inscrição da entidade V.1 - Fiscalização VI - Programas de aprendizagem VI.1 - Carga horária VII - Reconhecimento dos programas de aprendizagem VII.1 - Educação à distância VIII - Programas de aprendizagem desenvolvidos em parceria IX - Atuação da entidade em município diverso de sua sede X - Prazo de adequação das entidades e dos contratos de aprendizagem XI - Consultoria FISCOSoft Introdução O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio da Portaria MTE nº 615/2007 criou o Cadastro Nacional de Aprendizagem, destinado à inscrição das entidades qualificadas em formação técnico-profissional metódica.

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Porém, referida Portaria foi expressamente revogada pela Portaria MTE nº 723/2012, a qual criou o Cadastro Nacional de Aprendizagem Profissional (CNAP), destinado ao cadastramento das entidades qualificadas em formação técnico-profissional metódica. Este Roteiro trata das regras destinadas ao CNAP, impostas pela Portaria MTE nº 723/2012. I - Entidades qualificadas em formação técnico-profissional metódica Consideram-se entidades qualificadas em formação técnico-profissional metódica: a) os Serviços Nacionais de Aprendizagem, assim identificados: a.1) Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI); a.2) Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC); a.3) Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR); a.4) Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT); e a.5) Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP); b) as escolas técnicas de educação, inclusive as agrotécnicas; e c) as entidades sem fins lucrativos, que tenham por objetivos a assistência ao adolescente e à educação profissional, registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Fundamentação: "caput" do art. 8º do Decreto nº 5.598/2005. II - Operacionalização do cadastro e validação dos programas e cursos de aprendizagem Para o cadastramento no CNAP, as entidades a que se refere o tópico I, com exceção das referidas nas letras "b" e "c" serão submetidas às normas de avaliação de competência previstas pela Portaria MTE nº 723/2012, relativas à verificação da aptidão da entidade para ministrar programas de formação técnico-profissional que permitam a inclusão de aprendizes no mercado de trabalho. As entidades referidas no tópico I devem se inscrever no CNAP, por meio do formulário disponível na página eletrônica do MTE na internet, no endereço www.juventudeweb.mte.gov.br, que deve ser preenchido conforme as regras ali previstas e enviado eletronicamente. Já as entidades previstas nas letras "b" e "c" do tópico I , ao se cadastrarem, deverão informar a estrutura do programa de aprendizagem e sua duração total em horas, em função do conteúdo a ser desenvolvido e do perfil do público participante, bem como as turmas criadas e os aprendizes nelas matriculados Por sua vez, compete à Secretaria de Políticas Públicas de Emprego (SPPE), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE): a) autorizar a inserção das entidades no CNAP, após a avaliação de competência e verificação de cumprimento das regras e requisitos previstos na Portaria MTE nº 723/2012; b) operacionalizar, sistematizar, monitorar e aperfeiçoar o CNAP e o Catálogo Nacional de Programas de Aprendizagem Profissional (CONAP); c) orientar e padronizar a oferta de programas da aprendizagem profissional, em consonância com a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO); d) efetuar a avaliação de competência das entidades qualificadas em formação técnico-profissional metódica, dos programas de aprendizagem e autorizar sua inserção no CNAP; e) divulgar os programas de aprendizagem inseridos no CNAP na página eletrônica do MTE na rede mundial de computadores - internet, com objetivo de instrumentalizar os órgãos de fiscalização e promover informações a jovens e adolescentes, empregadores e sociedade civil, com a descrição: e.1) do perfil profissional da formação; e.2) da carga horária teórica e prática; e.3) da jornada diária e semanal; f) desenvolver procedimentos para o monitoramento e a avaliação sistemáticos da aprendizagem, com ênfase na qualidade pedagógica e na efetividade social. Os programas de aprendizagem, elaborados em consonância com as regras do Catálogo Nacional de Programas de Aprendizagem Profissional (CONAP), devem ser inscritos no CNAP para avaliação da competência da entidade.

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Fundamentação: § 1º do art. 8º do Decreto nº 5.598/2005, §§ 1º e 2º do art. 1º; art. 2º, "caput" e § 1º do art. 3º e inciso IV do art. 5º da Portaria MTE nº 723/2012. II.1 - Prazo de vigência O programa de aprendizagem inserido no CNAP tem prazo de vigência de 2 (dois) anos contados a partir de sua divulgação na página eletrônica do MTE na internet. O prazo de vigência do programa de aprendizagem profissional pode ser prorrogado por igual período, salvo se as diretrizes forem alteradas. Fundamentação: §§ 2º e 3º do art. 3º da Portaria MTE nº 723/2012. III - Inscrição da entidade Após a inscrição da entidade, será gerado pelo Sistema do Cadastro Nacional de Aprendizagem (CNAP), o Termo de Compromisso da Entidade e o Termo de Compromisso do Programa de Aprendizagem, que devem ser assinados pelo responsável legal da entidade e entregues na unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mais próxima ao seu endereço. Quando a entidade atender a público menor de 18 (dezoito) anos, o Termo de Compromisso da Entidade deve ser entregue acompanhado de cópia e original, para conferência, de seu registro no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). Quando a entidade atender exclusivamente a público maior de 18 (dezoito) anos, o Termo de Compromisso da Entidade deve ser entregue acompanhado de cópia e original para conferência de: a) ata de fundação; b) Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ); c) estatuto da entidade e suas respectivas alterações, registrado em cartório; d) carteira de identidade (RG), Cadastro de Pessoa Física (CPF) e certidão negativa de antecedentes criminais de seu representante legal; e) plano de trabalho atual; f) demonstrativo anual de receitas e despesas. Por sua vez, o Termo de Compromisso do Programa de Aprendizagem deve ser entregue acompanhado de comprovação de: a) adequação da proposta pedagógica aos princípios e diretrizes da Portaria MTE nº 723/2012. b) existência de quadro técnico-docente próprio, na localidade em que se desenvolverá o programa, devidamente qualificado; c) estrutura física e equipamentos disponíveis condizentes com os objetivos da formação profissional. Caberá à coordenação de fiscalização de aprendizagem de cada Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) conferir a documentação encaminhada pela entidade, atestar e registrar o recebimento no CNAP e arquivá-la. Fundamentação: art. 4º da Portaria MTE nº 723/2012. IV - Inscrição do programa de aprendizagem A inscrição do programa de aprendizagem deve ser feita também por meio do formulário disponível na página eletrônica do MTE na internet, no endereço www.juventudeweb.mte.gov.br, que deve ser preenchido conforme as regras ali previstas e enviado eletronicamente, devendo a entidade fornecer, no mínimo, as seguintes informações: a) público participante do programa de aprendizagem, com máximo de aprendizes por turma, perfil socioeconômico e justificativa para seu atendimento; b) objetivos do programa de aprendizagem, com especificação do propósito das ações a serem realizadas e sua relevância para o público participante, a sociedade e o mundo do trabalho; c) conteúdos a serem desenvolvidos, contendo os conhecimentos, habilidades e competências, sua pertinência em relação aos objetivos do programa, público participante a ser atendido e potencial de aplicação no mercado de trabalho; d) estrutura do programa de aprendizagem e sua duração total em horas, em função do conteúdo a ser desenvolvido e do perfil do público participante, contendo: d.1) definição e ementa dos programas;

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d.2) organização curricular em módulos, núcleos ou etapas com sinalização do caráter propedêutico ou profissionalizante de cada um deles; d.3) respectivas cargas horárias teóricas e práticas, fixadas na forma prevista no subtópico VI.1 ou em exceção específica constante do CONAP relativa à ocupação objeto do programa de aprendizagem; d.4) atividades práticas da aprendizagem desenvolvidas no local da prestação dos serviços, previstas na tabela de atividades da CBO objeto do programa; e) infraestrutura física, como equipamentos, instrumentos e instalações necessárias para as ações do programa, com adequação aos conteúdos, à duração e à quantidade e perfil dos participantes; f) recursos humanos: quantidade e qualificação do pessoal técnico-docente e de apoio envolvido na execução do programa de aprendizagem, adequadas ao conteúdo pedagógico, duração, quantidade e perfil dos participantes, e identificação dos mecanismos de contratação e permanência de educadores no quadro profissional, com especificação do profissional da entidade responsável pelo acompanhamento das atividades práticas dos aprendizes na empresa; g) mecanismos de acompanhamento e avaliação do programa de aprendizagem, mediante registro documental das atividades teóricas e práticas pela entidade formadora, com a participação do aprendiz e da empresa; h) mecanismos para propiciar a inserção dos aprendizes no mercado de trabalho após o término do contrato de aprendizagem. Fundamentação: art. 5º da Portaria MTE nº 723/2012. V - Análise da inscrição da entidade Realizado o registro, pela SRTE, do recebimento da documentação de que trata o tópico VI.1 no CNAP, a SPPE analisará a inscrição para autorização ou não da inserção da entidade no CNAP. A incompatibilidade dos programas de aprendizagem com as regras estabelecidas será informada pela SPPE à entidade por mensagem eletrônica, e a inscrição no CNAP ficará sobrestada até a regularização da pendência. Durante a análise do programa de aprendizagem para inserção no CNAP, a SPPE poderá solicitar a colaboração de outros órgãos, conselhos e demais entidades envolvidos com a ocupação objeto do programa de aprendizagem ou com o seu público alvo. Verificada a regularidade dos dados da entidade e de pelo menos um programa de aprendizagem, a SPPE autorizará, por meio do sistema informatizado, a inserção da entidade no CNAP, que ficará apta a exercer a atividade de entidade qualificadora, e deverá informar, no CNAP, as turmas criadas e os aprendizes nelas matriculados referentes ao programa de aprendizagem inserido. Os demais programas de aprendizagem devem ser elaborados e desenvolvidos pela entidade de acordo com a Portaria MTE nº 723/2012 e ser inscritos no CNAP para autorização de sua inclusão pela SPPE. Fundamentação: art. 6º da Portaria MTE nº 723/2012. V.1 - Fiscalização Quando a fiscalização identificar a inadequação dos programas de aprendizagem à legislação ou a sua execução em desacordo com as informações constantes do CNAP, a chefia da inspeção do trabalho poderá solicitar à Secretaria de Políticas Públicas de Emprego (SPPE) a suspensão da inserção da entidade ou a exclusão do programa daquele cadastro. Os motivos que justifiquem a suspensão de entidades ou exclusão de programas de aprendizagem devem ser fundamentados em relatório de fiscalização, do qual deve ser enviada cópia à SPPE, juntamente com a solicitação prevista no parágrafo anterior. A suspensão da entidade qualificadora motivada pela mencionada hipótese abrange todas as suas unidades, matriz e filiais, inseridas no CNAP, até o saneamento das irregularidades. Fundamentação: art. 7º da Portaria MTE nº 723/2012. VI - Programas de aprendizagem

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Os programas de aprendizagem devem ser elaborados em conformidade com o Catálogo Nacional de Programas de Aprendizagem Profissional (CONAP), publicado na página eletrônica do MTE. Caberá à SPPE revisar o CONAP e promover a publicação das alterações na página eletrônica do MTE na internet, na periodicidade necessária para contemplar a evolução técnica e tecnológica do setor produtivo e promover oportunidades de inclusão social e econômica dos adolescentes e jovens de forma sustentável e por meio do trabalho decente. A formação profissional em cursos de nível inicial e técnico constantes do CONAP relaciona-se à ocupação codificada na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). O mencionado código deve constar do contrato de trabalho do aprendiz e ser anotado em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). Quando o curso for classificado no CONAP como desenvolvido na metodologia dos Arcos Ocupacionais, na CTPS do aprendiz deve constar o código da CBO com a melhor condição salarial e especificação, nas Anotações Gerais, do nome do referido Arco. As entidades ofertantes de programas de aprendizagem em nível de formação inicial devem se adequar ao CONAP e atender às seguintes diretrizes: a) diretrizes gerais: a.1) qualificação social e profissional adequada às demandas e diversidades dos adolescentes, sendo assegurado ao aprendiz com idade inferior a dezoito anos é assegurado o respeito à sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento em conformidade com o disposto no art. 7º, parágrafo único, do Decreto nº 5.598, de 2005; a.2) início de um itinerário formativo, tendo como referência curso técnico correspondente; a.3) promoção da mobilidade no mundo de trabalho pela aquisição de formação técnica geral e de conhecimentos e habilidades específicas como parte de um itinerário formativo a ser desenvolvido ao longo da vida do aprendiz; a.4) contribuição para a elevação do nível de escolaridade do aprendiz; a.5) garantia das adequações para a aprendizagem de pessoas com deficiência conforme estabelecem os arts. 2º e 24 da Convenção da Organização das Nações Unidas - ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, promulgada pelo Decreto nº 6.949/2009, e os arts. 28 e 29 do Decreto nº 3.298/1999; a.6) atendimento às necessidades dos adolescentes e jovens do campo e dos centros urbanos, que exijam um tratamento diferenciado no mercado de trabalho em razão de suas especificidades ou exposição a situações de maior vulnerabilidade social, particularmente no que se refere às dimensões de gênero, raça, etnia, orientação sexual e deficiência; a.7) articulação de esforços nas áreas de educação, do trabalho e emprego, do esporte e lazer, da cultura e da ciência e tecnologia. b) diretrizes curriculares: b.1) desenvolvimento social e profissional do adolescente e do jovem, na qualidade de trabalhador e cidadão; b.2) perfil profissional, conhecimentos e habilidades requeridas para o desempenho da ocupação objeto de aprendizagem e descritos na CBO; b.3) referências Curriculares Nacionais aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação, quando pertinentes; b.4) potencialidades do mercado local e regional de trabalho e as necessidades dos empregadores dos ramos econômicos para os quais se destina a formação profissional; b.5) ingresso de pessoas com deficiência e de adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social nos programas de aprendizagem, condicionado à sua capacidade de aproveitamento e não ao seu nível de escolaridade; b.6) outras demandas do mundo do trabalho, vinculadas ao empreendedorismo e à economia solidária. c) conteúdos de formação humana e científica devidamente contextualizados: c.1) comunicação oral e escrita, leitura e compreensão de textos e inclusão digital; c.2) raciocínio lógico-matemático, noções de interpretação e análise de dados estatísticos;

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c.3) diversidade cultural brasileira; c.4) organização, planejamento e controle do processo de trabalho e trabalho em equipe; c.5) noções de direitos trabalhistas e previdenciários, de saúde e segurança no trabalho e do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA); c.6) direitos humanos, com enfoque no respeito à orientação sexual, raça, etnia, idade, credo religioso ou opinião política; c.7) educação fiscal para o exercício da cidadania; c.8) formas alternativas de geração de trabalho e renda com enfoque na juventude; c.9) educação financeira e para o consumo e informações sobre o mercado e o mundo do trabalho; c.10) prevenção ao uso de álcool, tabaco e outras drogas; c.11) educação para a saúde sexual reprodutiva, com enfoque nos direitos sexuais e nos direitos reprodutivos e relações de gênero; c.12) políticas de segurança pública voltadas para adolescentes e jovens; c.13) incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, com enfoque na defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania. As dimensões teórica e prática da formação do aprendiz devem ser pedagogicamente articuladas entre si, sob a forma de itinerários formativos que possibilitem ao aprendiz o desenvolvimento da sua cidadania, a compreensão das características do mundo do trabalho, dos fundamentos técnico-científicos e das atividades técnico-tecnológicas específicas à ocupação. Fundamentação: art. 8º, 9º 10 e 11, § 1º da Portaria MTE nº 723/2012. VI.1 - Carga horária Para definição da carga horária teórica do programa de aprendizagem, a instituição deve utilizar como parâmetro a carga horária dos cursos técnicos homologados pelo Ministério da Educação (MEC), aplicando-se, no mínimo, 40% (quarenta por cento) da carga horária do curso correspondente ou 400 (quatrocentas) horas, o que for maior. A carga horária teórica deve representar no mínimo 30% (trinta por cento) e, no máximo, 50% (cinquenta por cento) do total de horas do programa de aprendizagem. A parte inicial do programa de aprendizagem deve ser desenvolvida no ambiente da entidade formadora, com um mínimo de 80 (oitenta) horas-aula ministradas de forma sequencial, e as horas teóricas restantes redistribuídas no decorrer de todo o período do contrato, de forma a garantir a alternância e a complexidade progressiva das atividades práticas a serem vivenciadas no ambiente da empresa. A carga horária prática do curso poderá ser desenvolvida, total ou parcialmente, em condições laboratoriais, quando essenciais à especificidade da ocupação objeto do curso, ou quando o local de trabalho não oferecer condições de segurança e saúde ao aprendiz. Na elaboração da parte específica dos programas de aprendizagem, as entidades devem contemplar os conteúdos e habilidades requeridas para o desempenho das ocupações objeto da aprendizagem descritas na CBO. Fundamentação: parágrafo único do Decreto nº 5.598/2005; §§ 2º e 3º do art. 10 e art. 11 da Portaria MTE nº 723/2012. VII - Reconhecimento dos programas de aprendizagem Para o reconhecimento dos programas de aprendizagem que envolvam cursos de nível técnico, devem ser atendidos os requisitos que caracterizam os contratos de aprendizagem profissional, conforme o disposto no art. 428 da Consolidação das Leis dos Trabalho (CLT) e demais normas que regulam a matéria. Na utilização dos Arcos Ocupacionais previstos no Anexo I da Portaria MTE nº 723/2012, as entidades formadoras e empresas responsáveis pela contratação dos aprendizes devem observar as proibições de trabalho aos menores de 18 (dezoito) anos nas atividades descritas

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na Lista das Piores Formas do Trabalho Infantil (Lista TIP), aprovada pelo Decreto nº 6.481/2008. Fundamentação: arts. 12 e 13 da Portaria MTE nº 723/2012. VII.1 - Educação à distância A autorização de utilização de metodologia de educação à distância para a aprendizagem e sua inserção no CNAP restringe-se a cursos e programas em locais em que: a) o número de aprendizes não justifique a formação de uma turma presencial; b) sua implantação imediata não seja possível em razão de inexistência de estrutura educacional adequada para a aprendizagem; c) não seja possível a atuação da entidade qualificada em formação técnico-profissional inserida no CNAP em município diverso da sua sede. As propostas de programas de aprendizagem à distância serão avaliadas pelo MTE, e autorizada sua inserção no CNAP quando adequadas aos requisitos legais estabelecidos na Portaria MTE nº 723/2012. Fundamentação: art. 14 da Portaria MTE nº 723/2012. VIII - Programas de aprendizagem desenvolvidos em parceria Para o desenvolvimento dos programas de aprendizagem desenvolvidos em parceria, será necessária a participação, no máximo, de 2 (duas) entidades que, em conjunto, inscreverão o programa no CNAP, no endereço eletrônico www.juventudeweb.mte.gov.br, com justificativa da necessidade da parceria, detalhamento da participação e responsabilidade de cada uma das entidades e especificação das respectivas atribuições na execução do programa. A análise da SPPE para autorização da inserção da parceria no CNAP se fundamentará nas informações da inscrição do programa de aprendizagem e naquelas constantes do Cadastro referentes às entidades parceiras. A entidade parceira que assumir a condição de empregador fica responsável pelo ônus decorrente da contratação do aprendiz, sem prejuízo da responsabilidade subsidiária da outra entidade parceira e do estabelecimento responsável pelo cumprimento da cota de aprendizagem. Será negada a parceria, na hipótese da participação e a responsabilidade de uma entidade limitar-se ao registro e anotação da CTPS do aprendiz. Em caso de constatação, pela fiscalização, de desvirtuamento da parceria, situação em que ocorra a participação e a responsabilidade de apenas uma entidade no registro e anotação da CTPS do aprendiz, a aprendizagem será descaracterizada, devendo ser enviado relatório de fiscalização para a SPPE, para fins de suspensão do programa de aprendizagem feito em parceria e da autorização de inserção das entidades no CNAP. Fundamentação: art. 15 da Portaria MTE nº 723/2012. IX - Atuação da entidade em município diverso de sua sede A entidade qualificada em formação técnico-profissional inserida no CNAP poderá atuar em município diverso da sua sede, desde que atendidos os seguintes requisitos: a) não exista, no município em que se situa a empresa e será desenvolvido o programa de aprendizagem, outra entidade qualificadora de formação técnico-profissional com programa de aprendizagem inserido no CNAP e publicado na página do MTE na internet; b) a matriz ou filial da entidade qualificadora, a empresa e o local de formação se localizem em municípios limítrofes ou a uma distância máxima de 30 (trinta) quilômetros a partir do limite do município em que se situa a entidade qualificadora; c) haja facilidade de deslocamento. Fundamentação: art. 16 da Portaria MTE nº 723/2012. X - Prazo de adequação das entidades e dos contratos de aprendizagem As entidades formadoras que tenham programas de aprendizagem validados de acordo com os requisitos da Portaria MTE nº 615/2007, devem adequá-los aos requisitos apresentados neste Roteiro, em conformidade com a Portaria MTE nº 723/2012, no prazo de até 120 (cento e vinte dias) contados da data de sua publicação (DOU 24.4.2012), sob pena de aplicação de suspensão da entidade qualificadora, abrangendo todas as suas unidades.

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Por sua vez, os contratos de aprendizagem efetuados com base em programas validados em conformidade com a Portaria MTE nº 615/2007, devem ser executados até o final de seu prazo, sem necessidade de qualquer adequação aos requisitos trazidos pela Portaria MTE nº 723/2012. Fundamentação: § 2º do art. 7º e art. 17 da Portaria MTE nº 723/2012. XI - Consultoria FISCOSoft 1 - Qual o prazo de vigência do programa de aprendizagem inserido no Cadastro Nacional de Aprendizagem Profissional (CNAP)? O programa de aprendizagem inserido no CNAP tem prazo de vigência de 2 (dois) anos contados a partir de sua divulgação na página eletrônica do MTE na internet, podendo ser prorrogado por igual período, salvo se as diretrizes forem alteradas. Fundamentação: §§ 2º e 3º do art. 3º da Portaria MTE nº 723/2012. 2 - Como devem ser elaborados os programas de aprendizagem? Os programas de aprendizagem devem ser elaborados em conformidade com o Catálogo Nacional de Programas de Aprendizagem Profissional (CONAP), publicado na página eletrônica do MTE. Fundamentação: art. 8º da Portaria MTE nº 723/2012.

FONTE: FISCOSoft. ______________________________Fim de Matéria__________________________________

NORMA REGULAMENTADORA: ALTERA A NR Nº. 18 - PORT. SIT Nº. 318, DE 08/05/2012

Altera a Norma Regulamentadora nº 18. A SECRETÁRIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO, no uso das atribuições conferidas pelo art. 14, incisos II e XIII do Decreto nº 5.063, de 3 de maio de 2004, em face do disposto nos arts. 155 e 200 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e do art. 2º da Portaria MTb nº 3.214, de 8 de junho de 1978, Resolve: Art. 1º A Norma Regulamentadora nº 18, aprovada pela Portaria MTb nº 3.214, de 8 de junho de 1978, passa a vigorar com as seguintes alterações: "(...) 18.15.56.1 Nas edificações com, no mínimo, quatro pavimentos ou altura de 12m (doze metros) a partir do nível do térreo devem ser instalados dispositivos destinados à ancoragem de equipamentos de sustentação de andaimes e de cabos de segurança para o uso de proteção individual a serem utilizados nos serviços de limpeza, manutenção e restauração de fachadas. 18.15.56.2 Os pontos de ancoragem devem: a)(...) b)suportar uma carga pontual de 1.500 Kgf (mil e quinhentos quilogramas-força); c)(...) d)(...) (...) 18.15.56.5 - A ancoragem deve apresentar na sua estrutura, em caracteres indeléveis e bem visíveis: a)razão social do fabricante e o seu CNPJ; b)indicação da carga de 1.500 Kgf; c)material da qual é constituído; d)número de fabricação/série. (...) " Art. 2º O item 18.15.56.5 entra em vigor seis meses após a publicação deste ato e somente se aplica para projetos aprovados pelos órgãos competentes após este prazo.

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Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. VERA LÚCIA RIBEIRO DE ALBUQUERQUE

FONTE: Diário Oficial da União - 09/05/2012.

______________________________Fim de Matéria__________________________________

NORMA REGULAMENTADORA: ALTERA A NR Nº. 34 - PORT. SIT Nº. 317, DE 08/05/2012

Altera a Norma Regulamentadora nº 34. A SECRETÁRIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO, no uso das atribuições conferidas pelo art. 14, incisos II e XIII do Decreto nº 5.063, de 3 de maio de 2004, em face do disposto nos arts. 155 e 200 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e do art. 2º da Portaria MTb nº 3.214, de 8 de junho de 1978, Resolve: Art. 1º A Norma Regulamentadora nº 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval, aprovada pela Portaria SIT nº 200, de 20 de janeiro de 2011, passa a vigorar com as seguintes alterações: "(...) 34.6.5.2 Pode ser autorizada a execução de trabalho em altura em condições com ventos superiores a quarenta quilômetros por hora e inferiores a cinquenta e cinco quilômetros por hora desde que atendidos os seguintes requisitos: a)justificada a impossibilidade do adiamento dos serviços por meio de documento apensado à APR, assinado por profissional de segurança e saúde no trabalho e pelo responsável pela execução dos serviços, consignando as medidas de proteção adicionais aplicáveis; b)realizada mediante operação assistida por profissional de segurança e saúde no trabalho e pelo responsável pela execução das atividades. (...) 34.6.9.9.1. Pode ser autorizada a execução de trabalho em altura utilizando acesso por cordas em condições com ventos superiores a quarenta quilômetros por hora e inferiores a quarenta e seis quilômetros por hora desde que atendidos os seguintes requisitos: a)justificada a impossibilidade do adiamento dos serviços mediante documento apensado à APR, assinado por profissional de segurança e saúde no trabalho e pelo responsável pela execução dos serviços, consignando as medidas de proteção adicionais aplicáveis; b)realizada mediante operação assistida por profissional de segurança e saúde no trabalho e pelo responsável pela execução das atividades. (...)" Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. VERA LÚCIA RIBEIRO DE ALBUQUERQUE

FONTE: Diário Oficial da União - 09/05/2012.

______________________________Fim de Matéria__________________________________

TRABALHO NOTURNO - PROCEDIMENTO

Clique aqui para acessar esta matéria ou acesse: www.crcsp.org.br em Desenvolvimento Profissional / Resenha Técnica / Resenha da Semana.

FONTE: CENOFISCO.

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______________________________Fim de Matéria__________________________________

LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

“CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA PATRONAL - SUBSTITUIÇÃO DA INCIDÊNCIA SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTOS PELA RECEITA BRUTA - MP 563 (04.04.2012) - ALTERAÇÕES NAS REGRAS INTRODUZIDAS EM DEZEMBRO/2011 (LEI 12.546 DE 14.12.2011) E EM VIGOR DESDE 15.12.2011” - ARTIGO

Foi originariamente prevista para viger entre 01.12.2011 até 31.12.2014 a substituição da incidência da Contribuição Previdenciária Patronal (20% sobre a folha de pagamentos), pela incidência de 2,5% calculada sobre a receita bruta para as empresas de Tecnologia da Informação (TI) e Comunicação (TIC), inclusive Callcenters. Para as empresas dos setores de plásticos, borrachas, peles, couros, pastas de madeira, papel ou cartão, pedra, gesso cimento, amianto, mica, cerâmicos e vidro, colchões, almofadas, vestuários e acessórios, outros artefatos têxteis confeccionados, calçados e artefatos, metais, botões, artigos esportivos, a alíquota estabelecida foi de 1,5%. Esse foi o critério determinado pela MP 540, depois convertida na Lei 12.546 (DOU 15.12.2011). Entretanto, o setor empresarial discutiu ferrenhamente com o governo federal tentando redução para uma alíquota de 0,5% ou no máximo 0,8%. Isto porque, para muitas empresas, a alíquota de 2,5% ou mesmo de 1,5% revelou-se muito pior que o cálculo da parcela patronal até então incidente à alíquota de 20% sobre a folha de pagamentos. Em razão dessa distorção, já que tais medidas sempre foram anunciadas como tendo sido instituídas com o propósito de desoneração da folha visando estimular a empregabilidade - embora a Exposição de Motivos da MP 540 tenha se limitado a fundamentar a alteração legal num único e declarado objetivo, o de compelir à formalização do emprego -, muitas empresas foram, a partir de janeiro passado, buscar no Judiciário o direito de optar entre o sistema antigo (20% sobre a folha de salários) e o novo (incidência sobre a receita bruta). Muitas já obtiveram decisões liminares favoráveis.

 Ao contrário do que muitos supuseram a partir da introdução dessa nova regra em dezembro/2011, a lei não dá ao contribuinte liberdade alguma entre manter-se no sistema antigo ou o novo. A adoção da nova regra é compulsória e vale desde 01.12.2011, ainda que resulte em agravamento dos custos tributários dos contribuintes!

O pecado capital dessa alteração legal foi, assim, não ter dado ao empregador o direito de opção entre os dois sistemas. Ora, se a alteração vem sendo sistematicamente anunciada pelo governo e ecoada na mídia como uma desoneração introduzida para mitigação do custo Brasil, não faz sentido beneficiar alguns com a redução da carga tributária incidente sobre a folha e, outros, puni-los com o agravamento!!! Isso não é lógico, a menos sob o aspecto financeiro, se os prejudicados tiverem sido chamados a contribuir, compulsoriamente, com a redução da perda de receita, originariamente estimada à época da instituição da MP 540, em R$ 214 milhões em 2011 e R$ 1,43 bilhões em 2012. Entretanto, como aspectos financeiros situam-se no mundo dos elementos pré-jurídicos, são irrelevantes do ponto de vista estritamente jurídico. A inconstitucionalidade e ilegalidade estão presentes ao criar três categorias de empresas, distintas em razão das atividades que exercem e, mesmo dentre aquelas compelidas a adoção das novas regras, tratamento diferenciado entre elas impondo alíquota sobre a receita bruta mais gravosa para um setor que para outros! Destaque-se, a nova regra somente se aplica em algumas atividades de serviços e de industrialização. Não estão abrangidas, portanto, empresas do setor comercial, cuja Contribuição Social prossegue calculada exclusivamente sobre a folha de salários . No caso de mais de uma atividade debaixo de um mesmo CNPJ, por exemplo, exercício de atividade industrial e comercial ou de serviços (atividades

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mistas), é obrigatória a proporcionalização a fim de determinação do percentual de receita da comercialização/serviço sobre o total da receita bruta. Na época da promulgação da Lei 12.546 preparamos uma planilha eletrônica idealizada para medir as variáveis envolvidas por considerarmos serem duas aquelas capazes de influenciar o impacto final decorrente da nova regra, é dizer, majoração ou mitigação na carga tributária de cada empresa, a saber: a) montante da folha de empregados; b) volume de receita bruta de comercialização sobre a receita total, no caso de empresas com atividades mistas, por exemplo, indústria que também possui comércio debaixo do mesmo CNPJ posto que, conforme sabido, apenas a atividade industrial foi contemplada - no bom e no mal sentido, isto é, beneficiada ou prejudicada - pela nova regra. Fizemos a opção, ao preparar essa planilha, pela alíquota de 1,5% (a outra, como visto, era 2,5%). Dessa planilha extraímos a conclusão que o percentual de corte capaz de resultar em efeito zero para as duas variáveis, acima, era: a) folha de salários igual a 7,5% da receita bruta, e; b) 75% da receita bruta. Desse modo, analisando-se apenas a variável indicada em "a", supra, suponha-se que a folha de pagamentos representava 7,5% da receita bruta antes da nova regra (Lei 12.546) e nesse patamar tenha prosseguido após sua promulgação. O efeito da nova regra é nulo. Suponha-se, por outro lado, uma hipótese em que a folha representava e represente, ainda, 10% da receita bruta. Nesse caso, há redução dos encargos, de modo que para essas empresas, passou a ser benéfica a nova regra. É óbvio que para as empresas que tinham e mantém uma folha de salários percentualmente maior sobre sua receita bruta, serão beneficiadas. Esse percentual de corte, conforme exposto acima, é de 7,5% (para o caso de empresas obrigadas a adoção da alíquota de 1,5% sobre a receita bruta). A afirmação contrária é também verdadeira, é dizer, se a folha representava qualquer percentual inferior a 7,5% e assim se manteve, as empresas nessa situação foram automaticamente prejudicadas. Analisando agora a variável indicada em "b", supra, suponha-se empresa que congrega duas atividades, indústria e comércio, e na qual a receita de revenda equivalha a 75% da receita total. Nesse caso, o efeito da nova lei é também nulo. Se essa relação percentual for inferior a 75%, as empresas nessa condição foram também beneficiadas pelo novo critério. O contrário também é verdadeiro. Como é que ficou isso na nova regra em que a alíquota foi reduzida em meio ponto percentual? Vamos pegar o caso de empresas que estavam obrigadas a adoção do percentual de 1,5%, agora reduzido para 1%. Nesses casos, o percentual de corte capaz de produzir efeito zero na carga tributária da empresa passou a ser: a) folha sobre a receita total igual a 5% (para as empresas tributadas a 2%, o corte é igual a 10%); b) receita de comercialização sobre a receita total igual a 50%. É claro que o percentual de 50% é assim determinado num cenário em que não seja considerada a variação na folha de salários, pois, se o for, o percentual de corte será outro, variável em cada caso. A propósito, vide o 2º Quadro Sinótico abaixo e confronte-se ambas as colunas (1% e 2%). Por ali é possível confirmar que o percentual de corte somente se manteve em 50% no exemplo dado porque dobramos o valor da folha de salários. No caso da letra "a", qualquer relação percentual superior a 5% implica em benefício e o contrário é verdadeiro. No caso da letra "b", observado o alerta feito no parágrafo imediatamente antecedente, qualquer relação percentual inferior a 50% revela-se mais benéfica e o contrário é também verdadeiro. Para melhor ilustrar isto, vamos compor alguns exemplos em dois Quadros Sinóticos de fácil e rápida visualização.

  TRIBUTAÇÃO À ALÍQUOTA DE 1% SOBRE A RECEITA BRUTA

TRIBUTAÇÃO À ALÍQUOTA DE 2% SOBRE A RECEITA BRUTA

FOLHA PAGAMENTOS SOBRE A RECEITA BRUTA

(FOPAG VARIÁVEL E RECEITA REVENDA FIXA)

FOLHA PAGAMENTOS SOBRE A RECEITA BRUTA

(FOPAG VARIÁVEL E RECEITA REVENDA FIXA)

VARIAÇÃO % FOLHA/REC. TOTAL

5% 6% 4% 10% 12% 8%

Receita Revenda (A) 150.000,00 150.000,00 150.000,00 150.000,00 150.000,00 150.000,00

Receita Industrialização (B) 50.000,00 50.000,00 50.000,00 50.000,00 50.000,00 50.000,00

Total Receita Bruta (C) 200.000,00 200.000,00 200.000,00 200.000,00 200.000,00 200.000,00

Folha Salários (D) 10.000,00 12.000,00 8.000,00 20.000,00 24.000,00 16.000,00

INSS sobre Folha (E) (D x 20%) 2.000,00 2.400,00 1.600,00 4.000,00 4.800,00 3.200,00

INSS sobre Receita Bruta (F) (C x 1% ou 2%)

2.000,00 2.000,00 2.000,00 4.000,00 4.000,00 4.000,00

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EFEITO NA CARGA TRIBUTÁRIA

0% -16,67% +25% 0% -16,67% +25%

  TRIBUTAÇÃO À ALÍQUOTA DE 1% SOBRE A RECEITA BRUTA

TRIBUTAÇÃO À ALÍQUOTA DE 2% SOBRE A RECEITA BRUTA

RECEITA COMERCIALIZAÇÃO SOBRE RECEITA BRUTA (FOPAG = R$ 10K)

(FOPAG FIXA E RECEITA REVENDA VARIÁVEL)

RECEITA COMERCIALIZAÇÃO SOBRE RECEITA BRUTA (FOPAG = R$ 20K)

(FOPAG FIXA E RECEITA REVENDA VARIÁVEL)

VARIAÇÃO % REC. COM/REC. TOTAL

50% 40% 60% 50% 40% 60%

Receita Revenda (A) 100.000,00 80.000,00 120.000,00 100.000,00 80.000,00 120.000,00

Receita Industrialização (B) 100.000,00 120.000,00 80.000,00 100.000,00 120.000,00 80.000,00

Total Receita Bruta (C) 200.000,00 200.000,00 200.000,00 200.000,00 200.000,00 200.000,00

Folha Salários (D) 10.000,00 10.000,00 10.000,00 20.000,00 20.000,00 20.000,00

INSS sobre Folha (E) (D x 20%) 2.000,00 2.000,00 2.000,00 4.000,00 4.000,00 4.000,00

INSS Proporcionalizado (F) (A)/(C)

1.000,00 800,00 1.200,00 2.000,00 1.600,00 2.400,00

INSS sobre Receita Bruta (G) (C x 1% ou 2%)

1.000,00 1.000,00 1.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00

INSS Total (F + G) 2.000,00 1.800,00 2.200,00 4.000,00 3.600,00 4.400,00

EFEITO NA CARGA TRIBUTÁRIA

0% -10% +10% 0% -10% +10%

Como sabido, existem dois setores básicos abrangidos pela nova regra: a) SETOR DE SERVIÇOS: Tecnologia da Informação (TI), Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e Callcenters; b) SETOR INDUSTRIAL (INDUSTRIALIZAÇÃO). O critério utilizado para eleição dos setores foi a intensiva utilização de mão de obra, muitas vezes subcontratada ou atuando na informalidade sem registro funcional em carteira de trabalho.

ATIVIDADES INDUSTRIAIS ABRANGIDAS PELO CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA PATRONAL SOBRE A RECEITA BRUTA

LEI 12.546/11 (VIGÊNCIA A PARTIR DE 01.12.2011) MP 563/12 (VIGÊNCIA A PARTIR DE 01.08.2012)

ATIVIDADE CLASSIFICAÇÃO TIPI ATIVIDADE CLASSIFICAÇÃO TIPI

    Pastas, gazes, ataduras e artigos análogos, esparadrapos, farmacêuticas ou para usos medicinais, cirúrgicos, dentários ou veterinários

3005.90.90

    Catalisadores de escapamentos veicular

3815.12.10

    Fluidos para freios hidráulicos

38.19.00.00

Outras obras de plástico utilizadas no vestuário e seus acessórios

3926.20.00 Plásticos e suas obras

Capítulo 39

Vestuário e acessórios

40.15/42.03/43.03/4818.50.00 Vestuário e acessórios

40.15/42.03/43.03/4818.50.00

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    Tubos de borracha galvanizados

40.09.11.00 e outros itens do Capítulo 4009

    Correias 40.10 e outros itens do Capítulo 4010

    Outras obras de borracha vulcanizada

40.16 e outros itens do Capítulo 4016

Couros e peles curtidos

41.04/41.05/41.06/41.07/41.14 Couros e peles curtidos

41.04/41.05/41.06/41.07/41.14

Malas e maletas, carteiras, frascos, etc

4202.11.00/4202.21.00/4202.31.00/4202.91.00/ Malas e maletas, carteiras, frascos, etc

4202.11.00/4202.12.00/4202.21.00/4202.22.20/4202.31.00/4202.32.00/4202.91.00/4202.92.00

Obras de couro

4205.00.00 Obras de couro 4205.00.00

    Cortiça 4504.90.00

Cobertores e mantas; roupas de camas, mesa, toucador e cozinha; cortinas; outros artefatos para guarnição de interiores; sacos de embalagem; artefatos de matérias têxteis, calçados, chapéus e de uso semelhante, usados

Capítulos 61 e 62/63.01 a 63.05/63.09.00 Têxteis e suas obras

Capítulos 50 a 63

Calçados 64.01 a 64.06 Calçados Capítulo 64

    Chapéus Capitulo 65

    Obras de asfalto

6807.90.00

Amianto trabalhado em fibra utilizada no vestuário

6812.91.00 Amianto trabalho em fibra utilizada no vestuário

6812.80.00/6812.91.00/6812.99.10

    Guarnições de fricção (freios, embreagens); pastilhas de freio; disco de fricção para embreagem

6813.20.00/6813.81.10/6813/81.90/6813.89.10/6813.89.90

    Colmeia de cerâmica para uso como catalisador de gases veiculares

6909.19.30

    Vidros de Segurança

7007.11.00/7007.21.00

    Espelhos retrovisores para veículos

7009.10.00

    Tubos e perfis de ferro fundido; de aço inoxidável

7303.00.00/7304.11.00/7304.19.00

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    Hastes de perfuração de aço inoxidável; de aço não ligado

7304.22.00/7304.23.10/7304.23.90/7304.24.00/7304.29.10/7304.29.31/7304.29.39/7304.29.90

    Outros tubos soldados

7305.11.00/7305.12.00/7305.19.00/7305.20.00/7306.11.00/7306.19.00/7306.21.00/7306.29.00

    Pontes e elementos de pontes (construções e suas partes); torres e pórticos; material para andaime, armações ou escoramentos

7308.10.00/7308.20.00/7308.40.00

    Reservatórios, toneis, cubas, recipientes para armazenamento de grãos e outras matérias sólidas

7309.00.10/7309.00.90

    Recipientes para gases comprimidos ou liquefeitos

7311.00.00

    Correntes de rolos; correntes de transmissão; suas partes; correntes antiderrapantes

7315.11.00/7315.12.10/7315.12.90/7315.19.00/7315.20.00/7315.81.00/7315.82.00/7315.89.00/7315.90.00

    Âncoras 7316.00.00

    Molas e folhas e suas folhas; molas cilíndricas

7320.10.00/7320.20.10/7320.20.90/7320.90.00

    Chaves de fenda; ferramentas de embutir, estampar ou puncionar

8205.40.00/8207.30.00

    Fechaduras utilizadas em veículos automóveis

8301.20.00

    Rodízios 8302.20.00

Grampos, colchetes, ilhoses; rebites

8308.10.00/8308.20.00 Grampos, colchetes, ilhoses; rebites

8308.10.00/8308.20.00

    Placas indicadoras ou sinalizadoras

8310.00.00

    Reatores nucleares

8401.10.00

    Máquinas e aparelhos para separação de isótopos e suas partes; partes de reatores nucleares

8401.20.00/8401.40.00

Outros itens do capítulo suportes para

9404.90.00    

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camas, colchões, edredões, almofadas, travesseiros, etc

Botões de pressão e suas partes

9606.10.00/9606.21.00/9606.22.00    

Artigos e equipamentos para cultura física, ginástica, atletismo

9506.62.00    

Um aspecto que tem gerado dúvidas excruciantes tem a ver com a vigência das alterações promovidas pela MP 563. Bem, quanto a isso, primeiramente é necessário lembrar que a MP precisa ser convertida em lei. E, se vier a sê-lo sem quaisquer alterações, a vigência das novas regras terão início em 01.08.2012 (MP 563, art. 54, § 2º). Desse modo, até 31.07.2012 permanecem em vigor as regras da Lei 12.546/11, inclusive e principalmente em relação às alíquotas nela previstas (1,5% e 2,5%). Por fim, um esclarecimento importante que ressalta da MP 563 é que, no período em que a empresa não contribuir para a Previdência Social com base na nova regra, isto é prosseguir recolhendo a Contribuição Patronal com base na folha de salários, as contribuições previdenciárias previstas no art. 22 da Lei 8.212/91 incidirão sobre o 13º salário (Lei 12.546/11, art. 9º, § 3º, introduzido pela MP 563)

 No caso de mais de uma atividade exercida debaixo de um mesmo CNPJ em que coexistam simultaneamente o comércio de produtos industrializados pela própria empresa e comércio de mercadorias adquiridas de terceiros, para efeito da proporcionalização aqui referida deve-se considerar como receitas relacionadas (da atividade comercial) e tributadas sobre a folha de pagamentos (20%) aquelas advindas da venda de mercadorias adquiridas de terceiros. As receitas oriundas do comércio de produtos fabricados pela própria empresa obviamente compõem, nesse cálculo, a parcela tributada pela receita bruta. E nem poderia ser diferente já que a única receita obtida pela indústria é aquela originada do comércio que faz dos produtos que industrializa, seja diretamente para comerciantes, seja para suas próprias lojas (se as tiver), ou ambos. Adonilson Franco

FONTE: FISCOSoft - Adonilson Franco.

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TV CRC - S P

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______________________________Fim de Matéria__________________________________

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MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM

“MEDIAÇÃO DE CONFLITOS” - ARTIGO

Numa época em que o intercâmbio entre as pessoas e nações e o manejo das diferenças estão na ordem do dia, as atenções voltam-se para o método do diálogo por excelência, a saber, a mediação.A mediação vem se configurando como uma das formas mais exitosas de condução de conflitos. Apesar de ser uma prática muito antiga, documentada por antropólogos como presente em todas as culturas e religiões, só muito recentemente surgiu como alternativa válida entre nós. Pode-se definir a mediação como “um método de condução de conflitos, voluntário e sigiloso, aplicado por um terceiro neutro e especialmente treinado, cujo objetivo é restabelecer a comunicação entre as pessoas que se encontram em um impasse, ajudando-as a chegar a um acordo”.Como forma de condução de conflitos, apresenta vantagens importantes em comparação com a conciliação e a arbitragem, pois propicia a retomada da autodeterminação das pessoas com relação às próprias vidas. Fundamentalmente é a isto que a mediação se propõe. Delegou-se poder decisório demais ao Estado, na figura dos tribunais com seus juízes, ou mesmo aos advogados. Os mesmos tribunais e juízes estão abarrotados e as pessoas infelizes com sentenças que não as satisfazem, que vêm depois de anos de lutas inglórias entre pseudoganhadores e pseudoperdedores.Tomemos como exemplo a área de família. Chama-nos a atenção o grande número de separações litigiosas e o não cumprimento de sentenças judiciais. Nas separações, o que se percebe ao se trabalhar com casais e famílias é o quanto as pessoas tentam resolver suas frustrações provenientes de um casamento malsucedido por meio de brigas e disputas, desconsiderando os próprios filhos, que acabam sendo os mais prejudicados. O juiz, por mais que represente na mente dos envolvidos o “grande pai” idealizado, não consegue extinguir a fonte do litígio, pois o que há é uma distorção de demanda, isto é, usa-se o Judiciário não só para se desfazer um estado – de casado para separado ou divorciado, por exemplo –, mas para se transformar um ser, uma identidade. O acerto de contas que se pretende é o emocional, a guarda que se reivindica não é só dos filhos como pessoas, mas como produtos de uma relação e representantes de um projeto, em que todos, adultos e crianças, carregam o sentimento de fracasso pelo seu desfazimento. A Associação Americana de Mediação realizou uma estatística nos tribunais dos Estados Unidos, em 1997, e constatou que nos casos de divórcio, nos quais a guarda dos filhos é outorgada à mãe – o que representa a maioria dos casos –, 85% das sentenças em ações de alimentos e guarda não são respeitados.Muitas hipóteses poderíamos levantar para explicar tal ocorrência, mas o essencial é pensarmos que, seja por qual motivo for, as sentenças não atenderam às reais necessidades das pessoas envolvidas, suas prioridades e interesses, pois se o tivessem feito, teriam sido mais consideradas.O mediador é um facilitador do processo de retomada de um diálogo truncado. Diversamente do árbitro ou do conciliador, ele não interfere diretamente, mas ajuda as partes – no caso de processos judiciais –, ou as pessoas que se encontram em situação de disputa a encontrar, elas mesmas, as saídas e alternativas que mais lhes convêm. Por meio do uso de técnicas específicas e utilização de conhecimentos advindos de várias disciplinas e ciências como a psicologia, psicanálise, direito, teoria da comunicação, teoria do conflito etc., o mediador restabelece as ligações que foram rompidas pela má condução ou exacerbação de um conflito. Ele “cataliza” a comunicação.A mediação é um procedimento realizado por profissionais capacitados para tal, que podem ser psicólogos, advogados, médicos, administradores de empresas, assistentes sociais e outros. O objetivo é facilitar o diálogo, colaborar com as pessoas e ajudá-las a comunicar suas

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necessidades, esclarecendo seus interesses, estabelecendo limites e possibilidades para cada um, tendo sempre em vista as implicações de cada decisão tomada a curto, médio e longo prazo.Desse modo, a probabilidade de as sentenças judiciais serem cumpridas aumenta significativamente, pois os acordos provêm do trabalho das pessoas e são construídos por elas, e não impostos. Tudo isso se traduz não só em economia de tempo e de recursos materiais, mas também, e principalmente, em uma redistribuição mais adequada de recursos emocionais. Representa, ainda, um instrumento valioso de prevenção da violência doméstica, da depressão infantil e da delinqüência juvenil, que tão comumente seguem-se aos litígios familiares.Vimos como a Mediação pode ajudar nas questões que chegam ao Direito de Família, porém pode ser utilizada em todas as situações em que haja controvérsias. Portanto, em qualquer situação do convívio humano, em diferentes contextos como nas empresas, escolas, hospitais, comunidades, relações internacionais, etc.

FONTE: ABRAME - Eliana Riberti Nazareth .

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CULTURA

“TREINAR E DESENVOLVER É PRECISO” - 16 - ARTIGO

O importante é direcionar as necessidades do treinamento para uma forte alavancagem dos negócios.Treinamento e desenvolvimento são, sempre, programas de retorno garantido para as empresas, na medida em que estas devem se adequar frequentemente às exigências de um mercado em constante processo de mudança. O primeiro ponto a ser considerado antes de se buscar um programa do gênero é definir com clareza a cultura da empresa, o objetivo do treinamento. Aliado a isso, a visão e o empenho das pessoas envolvidas são fundamentais para o sucesso.Como forma de obter os melhores resultados de um programa de T&D, seu planejamento deverá estar inserido em um projeto mais amplo da empresa, como forma de atingir os objetivos, bem como o desenvolvimento de competências, tudo isso atrelado ao planejamento estratégico da empresa. O investimento se destina a capacitar uma equipe de trabalho, reduzindo “gaps” entre o comportamento atual e o desejado.Importante também é a escolha dos indicadores de resultados de treinamentos, que podem acontecer no decorrer do programa ou no final, validando, assim, a proposta do programa. Os resultados das avaliações de competências ou desempenho podem ser utilizados para definir os indicadores a serem treinados e, posteriormente, medidos, servindo, portanto, tanto para identificar necessidades quanto para avaliar resultados do programa.As ferramentas a serem utilizadas são várias. O importante é direcionar as necessidades do treinamento para uma forte alavancagem dos negócios, garantia do vínculo com o cliente, incentivo e desenvolvimento da criatividade na busca de estratégias e produtos inovadores.Para definir o caminho a ser seguido é recomendável a prática do seguinte questionamento:

Qual a minha real competência enquanto empresa? Quais os comportamentos esperados para garantia da minha competência central? O que poderá diferenciar-me dos concorrentes? Quais as minhas estratégias ou produtos que dificilmente serão imitados? Como estão as minhas competências como conhecimento, habilidade e atitudes e a dos

meus funcionários?Em relação às pessoas que fazem parte da empresa identificar sua proficiência nos seguintes aspectos:

Negociação54

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Capacidade de inovação Visualização de megatendência/pró-atividade Relacionamento interpessoal Orientação para resultados, clientes Empowerment

Por tratar-se de um processo educacional, nem sempre seus resultados serão sentidos a curto prazo. É um processo que deverá ser praticado de forma organizada, sistematizada e freqüente, levando as pessoas a adquirirem conhecimento, atitudes e habilidades em função de um objetivo previamente estabelecido. Outro aspecto a ser considerado é à busca de uma maior individualização dos T&D visando atender às necessidades específicas de cada participante ou atividades de “ coaching” .Está comprovada: Empresa que não aprende não evolui e, o fim desta frase você já sabe.Treinar é bom e não tem contra indicação, em doses bem administradas cura e previne doenças.

FONTE: Empresas & Negócios - 15/05/2012 - Maria Inês Felippe.

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ESPAÇO CIDADANIA

“CENTRO DE INTEGRAÇÃO DA CIDADANIA” - APROXIMANDO O PODER PÚBLICO E A COMUNIDADE

Aproximando o poder público e a comunidadeMissão: promover o exercício da cidadania por meio da participação popular e garantirformas alternativas de acesso à justiça.O Centro de Integração da Cidadania (CIC) é um programa da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania que visa proporcionar o acesso à Justiça, por intermédio de serviços públicos de qualidade para a população e o incentivo à cidadania comunitária. Para tanto, conta com dez postos fixos localizados em regiões periféricas da cidade de São Paulo – Norte (Jaçanã), Sul (Jardim São Luis, Capão Redondo e Jabaquara), Leste (Itaim Paulista) e Oeste (Jaraguá) -, Guarulhos, Ferraz de Vasconcelos, Francisco Morato e Campinas, com atendimento à população de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas. Em 2008, o CIC atendeu mais de 1,1 milhão de pessoas.Nas unidades do CIC a população tem acesso a serviços públicos gratuitos e pode participar ativamente de ações para o desenvolvimento local, por intermédio de palestras informativas sobre temas diversos, como oficinas culturais, orientações sociais e jurídicas, mediação comunitária de conflitos, reuniões do Conselho Local de Integração da Cidadania (Clic) e atividades educativas de promoção e conscientização acerca de direitos humanos e cidadania, focadas no Programa Estadual de Direitos Humanos.Conselho Local de Integração da Cidadania - ClicO Clic é um conselho composto por membros da sociedade civil e representantes governamentais, responsável, dentre outras ações, pela captação de demandas da região onde se localizam os CICs e a construção ou encaminhamento de políticas e ações voltadas para o desenvolvimento local, por meio da articulação social.Eventos mensais - Sabadania, Cidadania para Todos e Mini-jornadasSabadaniaO projeto mensal Sabadania comemora o aniversário de um dos postos fixos do CIC. É feita uma verdadeira festa da cidadania com a comunidade e os parceiros do CIC, que promovem atividades, sobretudo, de lazer e cultura.Cidadania para Todos e Mini-jornadasÉ por meio destes dois eventos (mensal e quinzenal) que o CIC oferece prestação de serviços públicos itinerantes a populações de baixa renda em regiões periféricas.Serviços disponíveis nos postos fixos do CIC

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=> Emissão de documentos: RG, carteira de trabalho, segundas vias de certidões de casamento, nascimento e óbito e atestado de antecedentes criminais;=> Acesso à internet grátis, com o programa Acessa São Paulo; => Câmara de Mediação (prevenção e resolução de conflitos); => Sala de leitura, com livros, jornais e revistas; => Orientação social; => Posto de atendimento do Procon-SP; => Posto de atendimento da CDHU; => Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT); => Delegacias (atendimento a pequenas ocorrências e orientações); => Defensoria Pública; => Juizado Especial Cível (antigo pequenas causas); => Cursos e Oficinas promovidos por voluntários: inglês, japonês, espanhol, informática, eletricidade, teatro, violão, chaveiro, capoeira, artesanato, xadrez, sinais de mão, chorinho, panificação, tai chi chuan, dança de rua, alfabetização, curso pré-vestibular, hip hop, ballet, entre outros;=> Formação para a Cidadania e Direitos Humanos: bate papos, palestras, seminários, curtas metragens, visitas a museus, oficinas, tendo em vista a capacitação de crianças, jovens e adultos em Direitos Humanos, cidadania, cultura, meio ambiente, saúde, consumo, 3ª idade, criança e adolescente, prevenção às drogas, diversidade sexual Base da Polícia Militar Comunitária;=> Balcão de Empregos; => Serviço de Saúde; => Orientação Jurídica; => Ministério Público; => Procon.Endereços dos CICs - atendimento de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horasCIC Leste - Itaim PaulistaRua Padre Virgílio Campello, 150 - Encosta Norte - Itaim PaulistaCIC Oeste - "José Soares da Silva"Estrada de Taipas, 990 - Jd. Panamericano - JaraguáCIC Norte - Jova RuralRua Ari da Rocha Miranda, 36 - Jova Rural - JaçanãCIC Sul - Jardim São LuísRua José Manoel Camisa Nova, 100 - Jardim São LuísCIC Casa da Cidadania (funciona em regime de plantão)Rodovia dos Imigrantes, km 11,5 - casa 19 - Vila Guarani - JabaquaraCIC Feitiço da Vila Estrada de Itapecerica, 8887 - Capão RedondoCIC Guarulhos - Bairro dos PimentasEstrada Capão Bonito, 53 - Bairro dos PimentasCIC Ferraz de VasconcelosAvenida Américo Trufelli, S/n - Conj. Residencial José Chacon Moriel - Ferraz de VasconcelosCIC Francisco MoratoAvenida Tabatinguera, 45 - Centro - Francisco MoratoCIC Campinas - "Doutor Fernando de Cássio Rodrigues"Rua Odete Therezinha Octaviano Santucci, 92 - Bairro Vida Nova - Campinas

FONTE: Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania.

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ESPAÇO: PERGUNTAS & RESPOSTAS

P: EXISTE ALGUMA PENALIDADE QUANDO O EMPREGADOR OU O EMPREGADO RESOLVEM RESCINDIR O CONTRATO ANTES DO PRAZO FINAL?

Nessa hipótese, as convenções ou acordos coletivos é que estabelecerão as regras a serem seguidas pelas partes, inclusive, fixando a indenização cabível.

P: NO CASO DE RESCISÃO CONTRATUAL, COMO FICARÁ O EMPRÉSTIMO CONSIGNADO EM FOLHA DE PAGAMENTO?

Nos termos do art. 1º da Lei nº 10.820/03, ocorrendo a rescisão do contrato de trabalho do empregado antes do término da amortização do empréstimo, ressalvada disposição contratual em contrário, serão mantidos os prazos e encargos originalmente previstos, cabendo ao mutuário efetuar o pagamento mensal das prestações diretamente à instituição consignatária.Os contratos de empréstimo, financiamento ou arrendamento poderão prever, ainda, a incidência de desconto de até 30% das verbas rescisórias, para a amortização total ou parcial do saldo devedor líquido para quitação na data de rescisão do contrato de trabalho do empregado.

P: QUAIS SÃO OS DESCONTOS PERMITIDOS NA RESCISÃO CONTRATUAL NA HIPÓTESE DE DANO CAUSADO PELO EMPREGADO? A EMPRESA PODERÁ FAZER O DEVIDO DESCONTO?

O art. 462, caput, da CLT veda qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, dispositivos de lei ou de contrato coletivo.Os descontos decorrentes de lei são os relativos à contribuições previdenciárias, contribuição sindical, imposto de renda, etc., já desconto de contrato coletivo, podemos citar o relativo à contribuição assistencial, contribuição confederativa, ou seja, todas aquelas decorrentes de convenção ou acordo coletivo, ou ainda, de sentenças normativas.Podem ser descontados, ainda, os adiantamentos de salário concedidos ao empregado, observando-se, contudo, que na hipótese de rescisão contratual, qualquer compensação no pagamento não poderá exceder o equivalente a um mês de remuneração do empregado.Por outro lado, de acordo com o § 1º do art. 462 da CLT, na hipótese de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado.Portanto, se o dano causado pelo empregado resultar da prática de ato doloso, ou seja, de ato praticado com o intuito deliberado de prejudicar o empregador, é lícito o desconto, ainda que não previsto contratualmente.Salientamos que a legislação não estabelece, de forma clara, limite para desconto do empregado. Assim, aplica-se, por analogia, o art. 82 da CLT e, neste caso, orientamos que o desconto não poderá ultrapassar a 30% do salário pago. Os restantes 30% devem ser pagos em dinheiro, mesmo que o valor dos descontos supere 70%.Já no caso de dano decorrente de culpa do empregado, isto é, quando no exercício de suas funções, embora não tenha tido ele a intenção de praticá-lo, tenha agido, contudo, com imprudência, negligência ou imperícia, o desconto ficará condicionado à existência de acordo firmado para este fim.Diante disso, quando da admissão do empregado, torna-se conveniente a inserção de cláusula no seu contrato de trabalho que permita esse tipo de desconto salarial. Referida cláusula pode, por exemplo, ter a seguinte redação: “Além dos descontos previstos em Lei, reserva-se a empregadora o direito de descontar do empregado as importâncias correspondentes aos danos causados por ele.”

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O fato de estar sendo o empregado desligado do emprego, seja por vontade própria ou pela de seu empregador não é motivo impeditivo para que, de seus proventos sejam procedidos os devidos descontos. Poderá o empregador efetuá-los normalmente, discriminando-os separadamente no campo 115.1 do Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT). Ressalte-se, entretanto, que em se tratando de rescisão contratual, qualquer compensação no pagamento das verbas rescisórias, ou seja, os descontos não poderão exceder o equivalente a um mês de remuneração do empregado, conforme assim determina o § 5º do art. 477 da CLT.

P: HAVENDO RESCISÃO DE CONTRATO POR CULPA RECÍPROCA O QUE É DEVIDO AO EMPREGADO?

Caracteriza-se a culpa recíproca quando ambas as partes - empregador e empregado - colaboram para a rescisão contratual, necessitando serem os fatos concomitantes, ou seja, ocorrência simultânea das culpas.O art. 484 da CLT dispõe que havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de trabalho, o tribunal de trabalho reduzirá a indenização à que seria devida em caso de culpa exclusiva do empregador, por metade.A Súmula TST nº 14 estabelece que reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho, o empregado tem direito a 50% do valor do aviso-prévio, do 13º salário e das férias proporcionais.Nesta modalidade são devidas as seguintes verbas rescisórias:

Com mais de 1 ano Com menos de 1 ano- 50% do aviso-prévio; - 50% do aviso-prévio;- saldo de salário - saldo de salário;- 50% do 13º salário; - 50% do 13º salário;- férias vencidas; - 50% das férias proporcionais;- 50% das férias proporcionais; - gratificação de 1/3 de férias; e- gratificação de 1/3 de férias; e - salário-família.- salário-família.  

O prazo para pagamento e homologação do TRCT será até 10 dias da notificação da rescisão contratual. O FGTS será depositado em conta vinculada da seguinte forma:- 8% = mês da rescisão e mês imediatamente anterior (se não houver sido depositado);- multa de 20% sobre o montante do FGTS;- campo 22 (TRCT) = Causa do Afastamento = rescisão por culpa recíproca.- Campo 27 (TRCT) - Código de Afastamento = CRO

FONTE: CENOFISCO.

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