regulamento de frequência e de avaliação de conhecimentos do curso de lisboa

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  • 8/8/2019 Regulamento de Frequncia e de Avaliao de Conhecimentos do Curso de Lisboa

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    REGULAMENTO DE FREQUNCIA E DE AVALIAODE CONHECIMENTOS DO CURSO DE LISBOA

    (Aprovado, em conformidade com os princpios estabelecidos no Conselho Cientfico

    Plenrio de 14 de Fevereiro de 2006 e ao abrigo de delegao do Conselho Cientfico

    de 2 de Abril de 2007, pela Direco da Escola de Lisboa da Faculdade de Direito em

    4 de Abril de 2007 e revisto em 13 de Agosto de 2009)

    CAPTULO I

    PRINCPIOS GERAIS

    Artigo 1.

    Ensino presencial

    1. O ensino presencial, sendo obrigatria a frequncia de aulas.

    2. Existe controlo de assiduidade dos estudantes nas aulas prticas e nas aulas

    terico-prticas.

    3. As aulas prticas devem ter incio na semana seguinte ao incio das aulas

    tericas ou terico-prticas.

    Artigo 2.

    Mtodo de avaliao

    1. A avaliao de conhecimentos tem carcter individual e feita separadamente

    para cada uma das disciplinas do plano de estudos, privilegiando-se a

    avaliao contnua.

    2. A avaliao final abrange a apreciao do aproveitamento dos estudantes ao

    longo e no termo da frequncia de cada disciplina, designadamente:

    a. Em exames finais escritos;b. Em exames finais escritos e provas orais obrigatrias.

    Artigo 3.

    Classificaes

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    1. O resultado da avaliao de conhecimentos expresso numa classificao

    numrica de zero a vinte valores.

    2. As classificaes numricas tm a seguinte equivalncia:

    a. 0 a 7 Mau;

    b. 8 e 9 Medocre;

    c. 10 a 13 Suficiente;

    d. 14 e 15 Bom;

    e. 16 e 17 Bom com Distino;

    f. 18 e 19 Muito Bom;

    g. 20 Muito Bom com Louvor.

    Artigo 4.

    Avaliao Contnua

    A avaliao contnua deve permitir a apreciao do aproveitamento do estudante aolongo do perodo de leccionao de cada disciplina e do trabalho por ele desenvolvido,

    em termos adequados especificidade dos diferentes contedos de ensino.

    Artigo 5.

    Sistema de avaliao

    O programa, a bibliografia recomendada e o sistema de avaliao adoptado em cada

    disciplina so nicos e sero divulgados pelo regente antes do incio das aulas e

    comunicados por escrito Direco, ficando disponveis para consulta no Gabinete de

    Direito e na pgina da Internet da Faculdade.

    Artigo 6.

    Reprovao

    1. So causas de reprovao numa disciplina ou prova oral obrigatria a no

    obteno da classificao final mnima de 10 valores.

    2. Equivale a reprovao a desistncia do estudante em provas de exame.

    CAPTULO IIAVALIAO CONTNUA

    Artigo 7.

    Contedo da avaliao contnua

    A avaliao contnua ao longo do perodo de leccionao de cada disciplina pressupe

    a assiduidade e baseia-se na participao dos estudantes nas aulas tericas, prticas

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    e terico-prticas, designadamente atravs da interveno na discusso de temas, da

    resoluo de casos prticos, da anlise de decises da jurisprudncia, bem como na

    realizao de trabalhos, escritos ou orais, facultativos, propostos ou aprovados e

    supervisionados pelos docentes, a quem cabe promover a participao necessria.

    Artigo 8.

    Notas de avaliao contnua

    1. A avaliao contnua traduz-se numa nota de avaliao contnua relativa a

    cada disciplina.

    2. Sem prejuzo da eventual perda de frequncia por excesso de faltas, no

    atribuda nota de avaliao contnua aos estudantes que no tenham

    elementos de avaliao suficientes e positivos.

    3. A nota de avaliao contnua deve ser publicada at data estabelecida

    anualmente pela Direco.

    Artigo 9.

    Efeitos da nota de avaliao contnua

    1. Na determinao da classificao final, a nota de avaliao contnua faz mdia

    com a nota da prova escrita de exame final, desde que esta seja igual ou

    superior a dez valores, nos termos do n. 2 do artigo 17..

    2. A classificao final, determinada nos termos do nmero anterior, faz mdia

    com a nota da prova oral, quer obrigatria, quer de melhoria de nota, nos

    termos do n. 3 do artigo 18..

    3. Os estudantes com nota de avaliao contnua tm acesso poca de

    recuperao, nos termos da alnea a) do n.2 do artigo 30..

    CAPTULO III

    CONTROLO DA ASSIDUIDADE

    Artigo 10.

    Faltas1. A falta a um nmero de aulas prticas ou terico-prticas superior a um tero

    das previstas para cada disciplina importa a perda de frequncia, salvo casos

    excepcionais autorizados pela Direco, ouvida a Comisso de Controlo de

    Faltas.

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    2. Compete Comisso de Controlo das Faltas, constituda por docentes e

    nomeada no incio de cada ano pela Direco, a avaliao da assiduidade,

    para efeitos da declarao de perda de frequncia e de justificao das faltas.

    3. O controlo das faltas realizado no final de cada semestre, devendo a

    respectiva Comisso indicar, para cada disciplina, no incio do semestre, o

    nmero de faltas a partir do qual determinada a perda de frequncia, em

    funo do nmero de aulas prticas ou terico-prticas previstas.

    4. A reprovao por falta de assiduidade determina a necessidade de repetio

    da frequncia.

    Artigo 11.

    Controlo das faltas

    1. Para efeitos do disposto no artigo anterior, os docentes das aulas prticas ou

    terico-prticas procedem ao registo das faltas, devendo, com a antecedncia

    de uma semana relativamente ao fim de cada semestre, comunicar aoGabinete de Direito quais os estudantes que excederam o nmero de faltas a

    referido, indicando as datas em que as faltas se registaram.

    2. No perodo prvio distribuio da caderneta de turma, o registo das faltas faz-

    se com base em lista dos inscritos fornecida pelo Gabinete de Direito.

    3. O Gabinete de Direito comunica Comisso de Controlo das Faltas a lista de

    estudantes que se encontram em situao de perda de frequncia por excesso

    de faltas, juntando os documentos que tenham sido entregues com vista sua

    justificao.

    4. At 3 dias antes da data prevista para a afixao das notas de avaliao

    contnua, a Comisso de Controlo das Faltas declara a perda de frequncia

    dos estudantes que excederam o nmero de faltas referido no n. 3 do artigo

    anterior, desde que no justificadas.

    5. O disposto nos nmeros anteriores pode aplicar-se, com adaptaes, s aulas

    tericas, por deciso da Direco, sob proposta do docente responsvel.

    Artigo 12.

    Justificao das faltas1. Sem prejuzo das normas aplicveis aos trabalhadores estudantes e aos

    estudantes portadores de deficincia, constitui fundamento para a justificao

    de faltas:

    a. O falecimento de cnjuge, parentes ou afins na linha recta ou at ao 3.

    grau da linha colateral at 5 dias aps o falecimento;

    b. O casamento at 11 dias aps o evento;

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    c. Doena ou parto;

    d. A necessidade inadivel de assistncia famlia;

    e. O cumprimento de obrigaes legais.

    2. Os factos previstos no nmero anterior devem ser documentalmente

    comprovados, no prazo de cinco dias teis a contar da primeira falta, sob pena

    de as faltas serem consideradas injustificadas.

    3. As faltas previsveis devem ser comunicadas logo que previstas.

    4. A coincidncia de horrios no constitui fundamento para a justificao de

    faltas.

    CAPTULO IV

    EXAMES FINAIS NAS DISCIPLINAS

    Artigo 13.Contedo do exame final

    1. O exame final consta de uma prova escrita.

    2. A prova escrita de exame final incide sobre toda a matria leccionada e

    sumariada no perodo lectivo em que prestada, desde que objecto de

    elementos de estudo disposio dos estudantes.

    3. O disposto no nmero anterior aplica-se aos exames de estudantes repetentes.

    Artigo 14.

    Admisso prova escrita de exame final

    So admitidos prova escrita de exame final os estudantes que no hajam perdido a

    frequncia por motivo de faltas.

    Artigo 15.

    Regime da prova escrita de exame final

    1. A prova escrita de exame final tem uma durao de 120 a 180 minutos.

    2. A ausncia momentnea da sala onde decorre a prova apenas pode ser

    autorizada em casos devidamente justificados, devendo o facto ser registadona folha de ocorrncias e na prova do estudante.

    3. Consideram-se reprovados os estudantes que desistam no decurso da prova

    ou cujo exame seja anulado por motivo de prticas fraudulentas.

    4. Sem prejuzo do disposto no nmero anterior, os estudantes cujo exame seja

    anulado por motivos de prticas fraudulentas so sujeitos a procedimento

    disciplinar.

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    5. As prticas fraudulentas em exames so sancionadas disciplinarmente com

    suspenso ou com expulso da Faculdade.

    6. O disposto nos n.s 3 a 5 aplicvel, com as necessrias adaptaes,

    avaliao nos seminrios e disciplinas optativas.

    7. Os estudantes devem comparecer na prova escrita devidamente identificados,

    utilizando para o efeito o carto da Universidade.

    8. Aos vigilantes das provas escritas cabe:

    a. Efectuar um rigoroso controlo da identidade dos estudantes;

    b. Rubricar todas as folhas de exame, antes de as distriburem.

    Artigo 16.

    Nota da prova escrita de exame final

    1. A nota da prova escrita de exame final baseia-se no mrito das respostas dela

    constantes.2. As notas das provas escritas de exame final so afixadas at ao 5. dia til

    subsequente data da sua realizao ou, na chamada especial ou de

    coincidncias, at ao 2. dia til subsequente referida data.

    3. Apenas pode ser excedido o prazo fixado no nmero anterior em casos

    excepcionais, devidamente justificados e comunicados Direco, devendo

    ser afixado publicamente at data referida no nmero anterior um aviso, com

    indicao da data previsvel de publicao e do motivo do atraso.

    Artigo 17.

    Aprovao e classificao final

    1. Ficam aprovados os estudantes que tenham nota igual ou superior a 10 valores

    na prova escrita de exame final.

    2. A classificao final dos estudantes que tenham obtido nota igual ou superior a

    10 valores na prova escrita de exame final resulta da mdia da nota desta

    prova com a nota de avaliao contnua, quando exista, salvo se a nota da

    prova escrita do exame final for superior, caso em que prevalece esta ltima.

    3. Os docentes que tiverem procedido classificao das provas escritas devem,no momento em que divulgam as classificaes, indicar, no Gabinete de

    Direito, o horrio de atendimento dentro do qual, nos cinco dias teis seguintes,

    proporcionam aos estudantes o acesso s provas corrigidas.

    Artigo 18.

    Provas orais de melhoria de nota

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    1. Os estudantes que, na poca normal de exames, tenham nota igual ou superior

    a 10 valores na prova escrita de exame final podem, no prazo de dois dias

    teis a contar da data de afixao da nota, requerer a realizao de uma prova

    oral de melhoria de nota.

    2. As provas orais de melhoria de nota so prestadas perante, pelo menos, dois

    docentes.

    3. A classificao final a atribuir resulta da mdia da nota obtida nos termos do n.

    2 do artigo anterior com a nota da prova oral, salvo se esta for superior, caso

    em que prevalece.

    4. A classificao final a atribuir pode ser inferior obtida na prova escrita de

    exame final.

    5. No so admitidas provas orais de melhoria de nota obtida em exame

    prestado na poca de recuperao.

    6. No so admitidas provas de melhoria de nota de provas orais obrigatrias.

    CAPTULO V

    EXAMES FINAIS NAS DISCIPLINAS COM PROVA ORAL OBRIGATRIA

    Artigo 19.

    Regime aplicvel

    1. Nas disciplinas com prova oral obrigatria, o mtodo de avaliao implica a

    realizao de uma prova oral de avaliao de conhecimentos, sem prejuzo dos

    demais elementos de avaliao.

    2. A prova oral obrigatria no substitui outros elementos de avaliao,

    designadamente a avaliao contnua e o exame final escrito.

    3. So admitidos prova escrita de exame final os estudantes que, nos termos

    gerais, no hajam perdido a frequncia por motivo de faltas.

    4. No h lugar a exame de etapa de recuperao nestas disciplinas.

    5. So aplicveis, em tudo quanto no se encontre especificamente regulado

    neste Captulo, os regimes gerais de avaliao contnua e de realizao de

    exames finais.

    Artigo 20.

    Objectivos da avaliao oral

    A avaliao nas provas orais obrigatrias visa:

    a) Desenvolver a capacidade de expresso oral;

    b) Estimular e testar a compreenso global pelo estudante da disciplina em causa;

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    c) Incentivar o aprofundamento e a investigao de temas;

    d) Estimular a capacidade de compreenso da unidade do sistema jurdico, em

    especial no que concerne resoluo de problemas concretos;

    e) Acentuar o esprito crtico.

    Artigo 21.

    Admisso a prova oral

    1. So admitidos prestao de prova oral obrigatria os estudantes que, nos

    termos dos nmeros seguintes, obtenham nota de admisso prova oral igual

    ou superior a 8 valores.

    2. A nota de admisso prova oral obrigatria resulta da mdia aritmtica entre a

    nota de avaliao contnua e a nota da prova escrita, desde que igual ou

    superior a 8 valores.

    3. Os estudantes que, no tendo nota de avaliao contnua, tenham nota igualou superior a 8 valores na prova escrita de exame final so admitidos

    prestao de prova oral obrigatria.

    Artigo 22.

    Contedo

    As provas orais incidem sobre todo o programa leccionado na disciplina em que se

    integram.

    Artigo 23.

    Realizao

    1. O jri das provas orais composto por, pelo menos, dois docentes.

    2. As provas orais so pblicas, tendo uma durao entre 10 e 60 minutos, de

    acordo com o critrio do jri.

    3. A marcao das provas orais feita com a antecedncia mnima de dois dias,

    segundo a ordem numrica da pauta geral da respectiva inscrio, observados,

    se for o caso, os turnos estabelecidos pelo sistema de realizao de exames.

    4. So admissveis trocas de data de realizao das provas orais, desde que ospedidos sejam formulados por escrito, conjuntamente pelos estudantes

    interessados, e dirigidos ao Gabinete de Direito at 48 horas antes da data

    marcada para a realizao da primeira prova.

    5. Os estudantes que tenham coincidncias ou que tenham provas escritas de

    exame final na poca de recuperao de outras disciplinas podem realizar as

    provas orais num dos outros turnos previstos ou noutro dia da semana do

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    mesmo turno, se a coincidncia ocorrer no turno correspondente ltima

    semana de orais.

    6. Os estudantes convocados devem comparecer hora marcada e responder

    respectiva chamada, sob pena de serem considerados faltosos.

    7. Pode ser concedida a antecipao da prova oral, mediante pedido dirigido ao

    Gabinete de Direito, desde que haja acordo dos docentes designados para

    integrar o jri das provas orais obrigatrias.

    8. Os estudantes devem comparecer na prova oral devidamente identificados,

    utilizando para o efeito o carto da Universidade.

    9. A classificao deve ser tornada pblica no prprio dia em que prestada a

    prova oral, logo aps a reunio do jri, sendo afixada no prazo de dois dias

    teis.

    Artigo 24.Aprovao e classificao final

    1. aprovado o estudante que obtenha classificao igual ou superior a 10

    valores.

    2. Quando a nota obtida na prova oral seja superior nota de admisso

    prevalece, como classificao final, a nota obtida na prova oral.

    3. Quando a nota obtida na prova oral seja igual ou inferior nota de admisso, a

    classificao final resulta da mdia aritmtica entre a nota de admisso e a

    nota da prova oral.

    CAPTULO VI

    ORGANIZAO DOS EXAMES

    Artigo 25.

    Termos de exame

    1. O resultado final da avaliao nas disciplinas deve constar de pauta original e,

    quando aplicvel, verbete de prova oral, assinados respectivamente pelo

    docente ou pelo jri.2. O resultado final da avaliao nas disciplinas com prova oral obrigatria deve

    constar de verbete assinado pelo jri.

    3. Os documentos referidos nos nmeros anteriores devem incluir, alm dos

    necessrios elementos de identificao do estudante e da data das provas, a

    meno de aprovao ou reprovao, com indicao da classificao

    numrica.

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    4. Para alm das menes referidas no nmero anterior, a pauta original inclui,

    consoante os casos:

    a. A discriminao das causas de reprovao, nos termos do artigo 6.;

    b. A especificao da nota de avaliao contnua e da prova escrita, nos

    termos do n. 2 do artigo 17.;

    c. A indicao das faltas a provas de exame final.

    Artigo 26.

    pocas e chamadas de exame final

    No final de cada semestre existe uma poca normal de exames para as disciplinas

    nele leccionadas, com chamada nica para cada disciplina e chamada especial ou

    de coincidncias, bem como, quando seja o caso, uma poca de recuperao,

    com uma nica chamada.

    Artigo 27.

    Calendrio de provas

    1. Os calendrios de provas escritas dos exames finais so elaborados pelo

    Gabinete de Direito e aprovados pela Direco.

    2. Na chamada nica da prova escrita de exame final da poca normal de

    exames so assegurados os seguintes intervalos relativamente s disciplinas

    do mesmo semestre do plano curricular indicativo:

    a. Cinco dias antes do exame de disciplinas com carga horria semanal

    de pelo menos 5 horas;

    b. Quatro dias antes do exame das demais disciplinas.

    3. Na poca de recuperao, entre cada prova escrita de exame final das

    disciplinas do mesmo semestre no plano curricular indicativo deve existir um

    intervalo mnimo de trs dias ou, no caso de disciplinas com carga horria

    semanal de 2h30m, dois dias.

    4. Os calendrios das provas so publicados at uma semana antes das

    inscries s disciplinas a que se referem.

    Artigo 28.

    Coincidncias

    1. Entre cada prova da chamada nica de exame final da poca normal e da

    poca de recuperao devem ser garantidos os intervalos mnimos referidos no

    artigo anterior relativamente s disciplinas do mesmo ano no plano curricular

    indicativo.

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    2. Para efeitos de realizao de exames na chamada especial ou de

    coincidncias ou de alterao de turnos de exames orais, os estudantes podem

    invocar coincidncias nas disciplinas da poca normal de exames que no

    constem do plano indicativo, quando no exista entre duas provas de exame

    final um intervalo mnimo de 48 horas.

    Artigo 29.

    Chamada especial ou de coincidncias

    1. Mediante autorizao da Direco, podem realizar exame em chamada

    especial ou de coincidncias os estudantes que, tendo faltado a alguma das

    provas, comprovem documentalmente impedimento por motivo de falecimento

    de cnjuge, parentes ou afins em qualquer grau da linha recta e no 2. e 3.

    graus da linha colateral, de internamento em estabelecimento hospitalar ou

    parto, de necessidade inadivel de assistncia famlia ou de verificao desituaes de gravidade anloga.

    2. Os estudantes que tenham coincidncias nos exames escritos da poca

    normal podem igualmente realizar o exame na chamada especial ou de

    coincidncias.

    Artigo 30.

    Regras gerais das provas orais de melhoria de nota

    1. O jri das provas orais composto por, pelo menos, dois docentes.

    2. As provas orais so pblicas, tendo uma durao entre 10 a 60 minutos, de

    acordo com o entendimento do jri.

    3. A marcao das provas orais feita com a antecedncia mnima de dois dias

    e, em princpio, segundo a ordem numrica da pauta geral da respectiva

    disciplina, observados, se for o caso, os turnos estabelecidos pelo sistema de

    realizao de exames.

    4. So admissveis trocas de datas de realizao das provas orais, desde que os

    pedidos sejam formulados por escrito conjuntamente pelos alunos interessados

    e dirigidos ao Gabinete de Direito at 24 horas antes da data marcada para arealizao da primeira prova.

    5. Os estudantes que tenham coincidncias ou que tenham provas escritas de

    exame final na poca de recuperao podero realizar as provas orais num

    dos outros turnos previstos ou noutro dia da semana do mesmo turno, se a

    coincidncia ocorrer no turno correspondente ltima semana de orais.

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    6. Os estudantes convocados devem comparecer hora marcada e responder

    respectiva chamada, sob pena de serem considerados faltosos.

    7. Pode ser concedida a antecipao da prova oral, mediante requerimento

    dirigido ao Gabinete de Direito, desde que haja acordo do regente da disciplina.

    8. aplicvel o disposto no n. 7 do artigo 15..

    9. A classificao deve ser tornada pblica no prprio dia em que prestada a

    prova oral, logo aps a reunio do jri, devendo ser afixada no prazo de cinco

    dias teis.

    Artigo 31.

    Acesso poca de recuperao

    1. A poca de recuperao realiza-se no final do semestre em que leccionada a

    disciplina em causa, logo aps a realizao da poca normal de exames.

    2. Tm acesso poca de recuperao:a. Os estudantes com nota de avaliao contnua que, na poca normal

    de exames do semestre lectivo em causa, tenham reprovado, desde

    que a mdia entre aquela nota e a nota da prova escrita de exame final

    seja igual ou superior a oito valores;

    b. Os estudantes que, no tendo nota de avaliao contnua, tenham

    reprovado na poca normal de exames do semestre lectivo em causa

    com a classificao final de oito ou nove valores;

    c. Os estudantes com nota de avaliao contnua igual ou superior a doze

    valores que optem por no realizar o exame na poca normal de

    exames do semestre lectivo em causa.

    3. Tm ainda acesso realizao de provas na poca de recuperao os

    estudantes que, tendo faltado a provas realizadas na poca normal, sejam

    trabalhadores-estudantes ou, mediante autorizao da Direco, os estudantes

    que, tendo faltado a provas realizadas na poca normal, comprovem

    documentalmente impedimento por motivo de falecimento de cnjuge, parentes

    ou afins em qualquer grau da linha recta e no 2. e 3. graus da linha colateral,

    de internamento em estabelecimento hospitalar ou parto, de necessidadeinadivel de assistncia famlia ou da verificao de situaes de gravidade

    anloga.

    4. Os estudantes que, no semestre em que obtiveram nota de avaliao contnua,

    realizem a correspondente prova escrita de exame final na poca de

    recuperao beneficiam, para efeitos de classificao final, do regime

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    estabelecido no artigo 9., no podendo, no entanto, em caso algum, realizar

    prova oral de melhoria de nota nessa disciplina.

    Artigo 32.

    poca especial para concluso de licenciatura

    1. Existe, em Setembro e em Janeiro, uma poca especial de exames exclusivamente

    aberta aos estudantes a quem falte um mximo de trs disciplinas para a concluso da

    licenciatura.

    2. A realizao de exames em poca especial para concluso da licenciatura depende,

    para alm dos demais requisitos, de frequncia anterior nas disciplinas cujos exames

    o estudante pretenda realizar.

    3. Nos termos previstos no respectivo Regulamento, a admisso ao exame especial de

    Ingls acresce ao nmero de disciplinas fixado como condio de acesso poca

    especial de exames.4. O regime previsto no nmero anterior aplicvel aos trabalhadores-estudantes.

    5. Os trabalhadores-estudantes no podero inscrever-se para a realizao de mais

    de 3 exames na poca especial para concluso de licenciatura.

    6. A inscrio ou frequncia anterior de uma disciplina no dispensa o aluno do

    pagamento da taxa prevista para a realizao de exame em poca especial para

    concluso da licenciatura.

    Artigo 33.

    Melhoria de nota em disciplinas com aprovao em poca anterior

    1. Os estudantes podem solicitar, em requerimento dirigido Direco da

    Faculdade, a prestao de provas de exame para melhoria de classificao

    final em uma ou mais disciplinas em que j tenham obtido aprovao em poca

    de exames anterior.

    2. A prestao das provas a que se refere o nmero anterior s pode realizar-se

    uma vez e numa das duas pocas posteriores aprovao na disciplina em

    causa.

    3. Os exames para melhoria de nota consistem numa prova escrita, podendo osestudantes que, na referida prova, tenham obtido nota igual ou superior a 10

    valores requerer, no prazo de dois dias teis a contar da afixao da nota, a

    realizao de uma prova oral.

    4. aplicvel, com as necessrias adaptaes, o disposto nos nmeros 2 e 3 do

    artigo 18.

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    5. Em nenhum caso o estudante pode ser prejudicado na aprovao ou na

    classificao obtidas em poca anterior.

    CAPTULO VII

    REGIMES ESPECIAIS

    Artigo 34.

    Turmas com horrio especial

    1. Para permitir aos estudantes que frequentem um determinado semestre do

    plano curricular indicativo a participao em aulas prticas de disciplinas

    leccionadas em semestres anteriores nas quais no tenham obtido

    oportunamente aprovao, podem ser criadas turmas com horrio especial.

    2. A criao de turmas com horrio especial pressupe a leccionao normal da

    disciplina, de acordo com o plano curricular indicativo, e depende da existnciade um nmero mnimo de estudantes nas condies referidas no nmero

    anterior, de acordo com deciso da Direco.

    3. A frequncia das aulas obrigatria e sujeita a regime de controlo de

    assiduidade, nos termos gerais.

    4. O enquadramento dos estudantes nas turmas com horrio especial e a

    participao nas respectivas aulas prticas decorre automaticamente da

    inscrio na disciplina a que tais turmas respeitam.

    Artigo 35.

    Sistemas especficos de avaliao

    1. Nas disciplinas e seminrios optativos pode o respectivo regente adoptar um

    sistema especfico de avaliao, o qual deve ser comunicado por escrito

    Direco e divulgado na primeira aula terica ou terico-prtica da disciplina,

    ficando disponvel para consulta no Gabinete de Direito e na pgina da Internet

    da Faculdade.

    2. A avaliao de conhecimentos nas disciplinas instrumentais e na disciplina de

    Tcnicas de Estudo, de Investigao e de Expresso Jurdica baseia-se naapreciao do aproveitamento do estudante ao longo do semestre, no

    havendo exame final.

    CAPTULO VIII

    CLASSIFICAES FINAIS

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    Artigo 36.

    Clculo da mdia de licenciatura

    1. A classificao da licenciatura expressa em valores, de 10 a 20.

    2. Para efeitos de clculo da mdia referida no nmero anterior no so

    aplicveis quaisquer factores de ponderao, com excepo do disposto no

    nmero seguinte..

    3. So ponderadas com factor 3 as cinco disciplinas obrigatrias em que o

    estudante tenha obtido classificao mais elevada.

    4. No considerada no clculo da mdia a frequncia das Clnicas Legais,

    Estgios de Vero ou Summer Schools, a menos que seja atribuda uma

    classificao expressa na escala numrica de 10 a 20 ou que deva ser

    convertida nessa escala, de acordo com as regras aplicveis ao

    reconhecimento de disciplinas realizadas no estrangeiro.

    5. Quando o estudante tenha realizado mais de 240 crditos, no socontabilizados para efeitos da mdia da licenciatura os crditos excedentrios

    correspondente s unidades curriculares no obrigatrias em que tenha obtido

    classificaes inferiores.

    6. As disciplinas instrumentais no so consideradas no clculo da mdia.

    7. Quando a mdia determinada nos termos dos nmeros anteriores exceder o

    nmero exacto de unidades ser arredondada para a unidade imediatamente

    superior ou inferior, consoante atinja ou no cinco dcimas.

    Artigo 37.

    Bonificao

    Os estudantes que, num ano lectivo, obtenham pelo menos 60 crditos beneficiam

    de um acrscimo de 0,5 na classificao obtida em cada uma das unidades

    curriculares correspondentes.

    CAPTULO IX

    TRABALHADORES-ESTUDANTES

    Artigo 38.

    Estudantes sujeitos ao regime presencial

    Consideram-se sujeitos ao regime presencial, nos termos do presente Regulamento,

    todos os estudantes matriculados no curso que no tenham requerido o

    reconhecimento do estatuto de trabalhador-estudante, nos termos dos artigos

    seguintes.

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    Artigo 39.

    Condies iniciais de reconhecimento do estatuto de trabalhador-estudante

    O estudante que pretenda usufruir do estatuto de Trabalhador-Estudante durante o

    ano lectivo em que se matriculou dever apresentar na Secretaria, no acto de

    inscrio nas disciplinas, ou at trinta dias aps o incio da actividade que o justifica,

    mas impreterivelmente at 31 de Outubro ou, em relao ao segundo semestre, at 31

    de Maro, um requerimento dirigido Direco da Faculdade, com o pedido de

    admisso ao regime de avaliao de trabalhador-estudante, acompanhado do pedido

    de dispensa de regime presencial nas disciplinas em que esteja matriculado.

    Artigo 40.

    Comprovao da qualidade de trabalhador

    1. O requerimento referido no artigo anterior deve ser acompanhado da prova daqualidade de trabalhador, feita atravs da apresentao de documentos comprovativos

    de descontos para a Segurana Social e da inscrio do beneficirio para efeito do

    seguro de acidentes de trabalho, reportada ao perodo do incio do respectivo

    semestre.

    2. O trabalhador-estudante por conta prpria deve acompanhar o requerimento

    referido no artigo anterior da prova da sua qualidade de trabalhador, feita atravs da

    apresentao dos recibos que comprovem a sua actividade laboral efectiva no incio

    do respectivo semestre e de documento comprovativo de descontos para a Segurana

    Social ou de outro documento com fora probatria idntica.

    3. No so admitidos os requerimentos que sejam apresentados fora dos prazos

    estabelecidos no artigo anterior.

    Artigo 41.

    Regalias inerentes ao Estatuto de Trabalhador-Estudante

    1. No so aplicveis aos estudantes admitidos ao regime de avaliao de

    trabalhador-estudante as disposies que faam depender o aproveitamento da

    frequncia de um nmero mnimo de aulas por cadeira.2. Os estudantes admitidos ao regime de avaliao de trabalhador-estudante gozam

    ainda das seguintes regalias:

    a) aulas de compensao, sempre que os docentes o considerem necessrio ao

    processo de aprendizagem e/ou avaliao;

    b) inaplicabilidade do regime de prescrio;

    c) possibilidade de realizao de exame na chamada especial ou de coincidncias;

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    d) acesso poca de recuperao nos termos do artigo 31.

    e) acesso poca especial de exames para concluso da licenciatura, nos termos

    previstos no artigo 33..

    Artigo 42.

    Renovao do pedido de reconhecimento do estatuto

    de trabalhador-estudante no segundo semestre

    1. Os trabalhadores por conta de outrem e os trabalhadores por conta prpria que

    tenham obtido o estatuto de trabalhador-estudante e que pretendam beneficiar no

    segundo semestre das regalias previstas no artigo anterior devem, durante o ms de

    Maro, renovar, em requerimento dirigido Direco da Faculdade, o pedido de

    admisso ao regime de avaliao de trabalhador-estudante, instruindo os respectivos

    requerimentos com os documentos indicados, consoante os casos, nos n. 1 e 2 do

    artigo 40., reportados ao incio do segundo semestre.2. No so admitidos os requerimentos apresentados fora dos prazos estabelecidos

    neste artigo ou que no sejam acompanhados dos documentos exigidos.

    Artigo 43.

    Perda das regalias dos trabalhadores-estudantes

    1. O trabalhador-estudante deixa de beneficiar das regalias previstas no artigo 40.

    quando no mantenha aproveitamento durante quatro semestres lectivos consecutivos

    ou seis interpolados.

    2. Para efeito do nmero anterior, considera-se aproveitamento a obteno de pelo

    menos metade dos crditos relativos s disciplinas em que o trabalhador-estudante

    estiver matriculado no semestre respectivo, arredondando-se por defeito este nmero,

    quando necessrio.

    3. Pode ser requerida novamente a atribuio do estatuto de trabalhador-estudante e o

    reconhecimento das regalias previstas no artigo 41. no semestre subsequente quele

    em que o estudante tenha perdido esses direitos.

    Artigo 44.Cruzamento de informaes

    Os servios sociais da Universidade tero livre acesso s informaes e

    comprovativos apresentados pelos estudantes que usufruam do estatuto de

    trabalhador-estudante e pretendam concorrer a benefcios sociais da Universidade ou

    do Estado.

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    Artigo 45.

    Estudantes desportistas de alta competio

    O regime definido nos artigos anteriores para trabalhadores-estudantes aplicvel aos

    estudantes desportistas de alta competio.

    CAPTULO X

    REGRAS FINAIS E TRANSITRIAS

    Artigo 46.

    Precedncias

    No existem precedncias entre as diversas disciplinas da Licenciatura.

    Artigo 47.Prescries

    1. So excludos da Faculdade os estudantes que reprovem trs vezes na mesma

    disciplina obrigatria do Curso.

    2. So igualmente excludos da Faculdade os estudantes que, no beneficiando do

    estatuto de trabalhador-estudante, no obtenham nos primeiros seis semestres do

    curso pelo menos 90 crditos.

    3. Para efeitos dos nmeros anteriores, entende-se por reprovao:

    a) a perda de frequncia;

    b) a anulao de exame por motivo de prticas fraudulentas;

    c) a desistncia no decurso de provas de exame;

    d) a obteno de classificao final inferior a dez valores.

    4. No permitida a transferncia da Escola de Lisboa para a Escola do Porto em

    caso de prescrio de disciplinas ou de curso.

    5. O estudante que esteja na iminncia de prescrio, por apenas poder submeter-se

    a mais um exame em determinada disciplina, pode requerer, sem necessidade de

    transferncia, a prestao das respectivas provas na disciplina equivalente da Escola

    do Porto.

    Artigo 48.

    Estudantes portadores de deficincia

    A adaptao do presente regulamento situao dos estudantes portadores de

    deficincia regulada por despacho da Direco.

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    Artigo 49.

    Dvidas e omisses

    Os casos omissos e as dvidas de interpretao ou aplicao do presente

    Regulamento so resolvidos pela Direco da Escola de Lisboa, mediante

    requerimento dos interessados.

    Artigo 50.

    Aplicao no tempo

    O presente Regulamento de Avaliao de aplicao imediata.

    Artigo 51

    Outros regimes

    1. Os regimes de frequncia e avaliao nas disciplinas de Ingls; de frequnciade programas internacionais e de frequncia de clnicas legais e estgios de

    Vero, constam de regulamentos autnomos, aprovados pela Direco da

    Escola de Lisboa.

    2. O regime de mobilidade de estudantes entre as Escolas de Lisboa e do Porto

    consta de regulamento autnomo, aprovado pela Direco da Faculdade de

    Direito.