regulamento de feiras

Upload: rodolfomad

Post on 09-Mar-2016

12 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

p

TRANSCRIPT

  • 1

    REGULAMENTO DE FEIRAS

    PREMBULO

    Considerando o disposto no Decreto-Lei n. 252/86, de 25 de Agosto, alterado e actualizado pelo Decreto-Lei n. 251/93, de 14 de Julho, que determina que as Autarquias Locais devem regulamentar a matria (actividade de comrcio a retalho exercida de forma no sedentria em mercados descobertos ou em instalaes no fixas ao solo de maneira estvel em mercados cobertos, habitualmente designados feiras e mercados) no mesmo prevista;

    Considerando que o actual Regulamento das Feiras se revela desactualizado em relao dinmica actual das feiras, e que importar alteraes de fundo no que diz respeito ao requisitos higieno-sanitrios a observar nos lugares de venda de gneros alimentcios;

    Considerando que o presente Regulamento de Feiras tem por objectivo fazer face s lacunas do anterior Regulamento de forma a ajustar-se s necessidades actuais.

    Considerando que compete Cmara submeter aprovao da Assembleia Municipal os regulamentos municipais que sejam entendidos necessrios e que resultem de atribuies do Municpio;

    Tenho a honra de propor que a Cmara Municipal delibere:

    Submeter o Projecto de Regulamento de Feiras aprovao da Assembleia Municipal, nos termos dos artigos 53, n. 2 alnea a) e 64, n. 6 alnea a) do Decreto Lei n 169/99 de 18 de Setembro, com as alteraes e actualizaes introduzidas pela Lei n 5-A/2002 de 11 de Janeiro.

  • 2

    CAPTULO I

    DISPOSIES GERAIS SECCO I

    REGIME JURDICO

    Artigo 1

    mbito de aplicao 1 A organizao e funcionamento das feiras do municpio de Alij obedecero s disposies do presente Regulamento. 2 O presente Regulamento aplica-se actividade de comrcio a retalho exercida na rea do municpio de Alij pelos agentes designados de feirantes, nos termos da alnea c) do n. 3 do artigo 1. do Decreto-Lei n. 339/85, de 21 de Agosto. 3 Quem pontualmente pretenda vender nas feiras municipais produtos por si produzidos, e que no faa do comrcio dos mesmos a sua profisso, fica igualmente sujeito ao cumprimento do presente Regulamento. 4 aplicvel o prescrito no presente Regulamento s actividades similares das definidas no n. 2, quando se realizem por ocasio ou conjuntamente de festividades, romarias e outras manifestaes em reas e datas que tero de ser previamente definidas e autorizadas pela Cmara Municipal. 5 igualmente aplicvel s feiras com caractersticas definidas no n. 2 que, por delegao, concesso ou consentimento da administrao municipal estejam a ser exploradas pelas Juntas de Freguesia, cabendo, todavia, a estas a administrao enquanto no for deliberado noutro sentido. 6 Passa a subordinar-se parte aplicvel do presente Regulamento a feira anual que habitualmente se realiza em Alij, em conjugao com as demais normas especficas que a Cmara Municipal deliberar e publicar com, pelo menos, 15 dias de antecedncia da sua realizao.

  • 3

    Artigo 2. Definies

    Para efeitos de aplicao do disposto no presente Regulamento, considera-se: Retalhista o que exerce a actividade de comrcio a retalho de forma sedentria em estabelecimentos, lojas ou instalaes fixas ao solo de maneira estvel em mercados cobertos; Feirante o que exerce a actividade de comrcio a retalho de forma no sedentria em mercados descobertos ou em instalaes no fixas ao solo de maneira estvel em mercados cobertos; Vendedor produtor o que pretenda pontualmente vender nos mercados e feiras do concelho produtos por si produzidos e que no faa do comrcio dos mesmos a sua actividade profissional.

    Artigo 3. Conceito de mercados e feiras

    1 Para efeitos de aplicao do disposto no presente Regulamento, considera-se: a) Feiras municipais os espaos designados pela Cmara Municipal, destinados fundamentalmente, venda a retalho de produtos alimentares e outros bens de consumo; b) Feira da Festa a que se realiza anualmente no dia 14 de Agosto; c) Feira de Natal a que se realiza a 22 de Dezembro; d) Feira de So Martinho a que se realiza a 11 de Novembro.

    2 Sempre que os dias 11 e 24 coincidam com: a) sbado, a feira ter lugar no primeiro dia til anterior; b) domingo, a feira ter lugar no primeiro dia til seguinte; c) feriado, a feira ter lugar no primeiro dia til anterior.

    3 As disposies do presente Regulamento podero aproveitar, eventualmente, a certames temticos e regionalistas, se aos mesmos no se aplicar

    regulamentao especfica.

  • 4

    Artigo 4.

    Feiras existentes e a criar 1 Presentemente, so as seguintes as feiras autorizadas a ttulo continuado abrangidos por este Regulamento:

    a) Administrao pelas Juntas de Freguesia: Alij: - dias 11 e 24 de cada ms;

    - Feira da Festa dia 14 de Agosto; - Feira do Natal dia 22 de Dezembro e - Feira de S. Martinho dia 11 de Novembro.

    Carlo: - dia 07 de cada ms e no ltimo fim-de-semana do ms de Maro (de sexta-feira a domingo) feira anual de artesanato;

    Favaios: - no 2. domingo de cada ms; Pegarinhos: - no terceiro domingo de cada ms; Pinho: - no primeiro domingo de cada ms; Ppulo: no quarto domingo de cada ms; Sanfins do Douro: - dia 04 de cada ms; Vila Verde: - dia 06 de Janeiro (feira anual); Vilar de Maada: - dias 12 e 26 de cada ms (feiras quinzenais).

    2 A criao de novas feiras permanentes abrangidos por este Regulamento ou a alterao dos dias e locais em que se realizem, s poder verificar-se mediante deliberao fundamentada do executivo municipal, tendo em conta o disposto nos artigos 2. e 14. do Decreto-Lei n. 252/86. 3 A realizao acidental de feiras ou actividades que se enquadrem no mbito das mercadorias mencionadas no n. 4 do artigo 1. do presente Regulamento ter que ser previamente autorizada pela Cmara Municipal, face exposio devidamente fundamentada e justificada.

  • 5

    SECO II

    DO CARTO DE FEIRANTE E DA ACTIVIDADE DOS VENDEDORES

    Artigo 5. Do carto de feirante

    1 - O carto de feirante o ttulo da autorizao para o exerccio da actividade de feirante e serve de documento de identificao do titular da mesma. 2 - O carto de feirante numerado e obedece ao modelo anexo ao presente Regulamento, contendo obrigatoriamente os seguintes elementos: a) A identificao do seu titular (nome ou designao, identificao fiscal e residncia ou sede); b) A identificao do tipo de produto que vende e o nmero do lugar atribudo; c) Data de emisso; d) A validade; e) A anotao de que a actividade de feirante tem carcter sazonal, quando for caso disso. 3 - Em caso de extravio do carto de feirante ser emitido um duplicado desse carto, a pedido do titular da autorizao para o exerccio da actividade de feirante.

    4 - Os cartes de feirante que j tenham sido emitidos data da entrada em vigor do presente Regulamento sero substitudos pelos novos cartes sempre que seja concedida a renovao das autorizaes existentes. 5 - Nas feiras e outras actividades a que o presente Regulamento se aplica, apenas podero exercer actividade comercial os titulares de carto de feirante emitido nos termos do aqui estabelecido, mesmo para aqueles que residam na rea de outro municpio.

    6 - Os lavradores e agricultores que sejam produtores directos de frutos, hortalias, flores, plantas, cereais e outros produtos agrcolas e ainda de animais

  • 6

    de criao mida normalmente vendida viva, sero dispensados da obteno do carto de feirante, salvo se exercem tambm actividade comercial corrente, ainda que dos mesmos produtos da sua produo. 7 - O disposto no n. 2 tem por finalidade proteger os agricultores que, trabalhando directamente a terra de forma no industrial, vendem ocasionalmente sobras da sua produo destinada economia familiar, considerando-se, portanto, sujeito ao carto, quem, pelas quantidades e assiduidade de vendas, indicie produo de natureza industrial ou finalidade comercial.

    Artigo 6. Da concesso do carto

    1 O pedido de concesso do carto de feirante, de que ser passado recibo de entrega, dever ser apresentado na Cmara Municipal, em requerimento dirigido ao seu presidente, sendo o indeferimento ou deferimento respectivos decididos no prazo de 30 dias. 2 Este prazo conta-se desde a entrega do ltimo documento necessrio ou da ltima informao recebida que haja de ser solicitada para instruir a petio, ou da apresentao do requerimento, conforme os casos. 3 O requerimento respectivo ser fornecido no gabinete do muncipe, devendo o interessado, no acto da sua apresentao, que ocorrer exclusivamente em Novembro, entregar duas fotografias actualizadas e exibir o seu bilhete de identidade, o carto de contribuinte e o carto de empresrio comercial vlidos, alm do ou dos comprovativos mais recentes do pagamento dos impostos ou obrigaes fiscais atinentes actividade. 4 Sendo o carto requerido para pessoa colectiva ou sociedade comercial, o pedido ser formulado pelo representante legal, mediante a exibio do

  • 7

    documento comprovativo da constituio de sociedade e dos poderes que o pacto social confere ao representante para o efeito.

    5 Quando o titular do carto tiver, em regra, a colaborao de outras pessoas na sua actividade comercial, dever identific-las no respectivo requerimento, para registo no cadastro, apresentando para o efeito a documentao individual de cada uma, que tambm ser mencionada no requerimento. 6 Qualquer alterao posterior no elenco das pessoas ou nos elementos referidos no nmero anterior dever ser comunicada para actualizao ou alterao dos registos. 7 Para cada feirante, de acordo com o terreno ou rea ocupada, e espcie de actividade e local, ser definido, aquando da concesso do carto, o nmero mximo de colaboradores, dos existentes no cadastro, autorizados a actuar simultaneamente com o titular do carto e sempre sob a sua responsabilidade. 8 Aos colaboradores referidos nos nmeros anteriores poder ser concedido um carto de identificao individual em que se referencia a identidade da pessoa e o nmero do carto de feirante sob cuja responsabilidade actua. 9 S em casos devidamente justificados podero os colaboradores actuar sem a presena do titular do carto, no sendo aceite como justificao o facto de este se encontrar na mesma feira, ou em outro local explorando idntica ou outra actividade comercial. 10 Aquando do pedido do carto de feirante, devero os interessados apresentar na Cmara Municipal, devidamente preenchido, o impresso destinado a ser enviado, no prazo de 30 dias aps o deferimento da petio, Direco-Geral do Comrcio Interno, conforme o n. 4 do artigo 4. do referido Decreto-Lei n. 252/86 de 25 de Agosto. 11 Aquando do pedido do carto, os feirantes devero indicar no requerimento qual o lugar que pretendem ocupar para efeitos de apreciao.

  • 8

    12 A Cmara Municipal fixar anualmente o nmero mximo de cartes a emitir.

    13 Para atribuio dos lugares obedecer-se- aos seguintes critrios de prioridade:

    a) Residentes na rea do Municpio; b) Feirantes com inscries anteriores nesta Cmara; c) Restantes.

    14 Os requerentes devero comprovar as situaes previstas no nmero anterior, atravs da apresentao do Bilhete de Identidade vlido.

    Artigo 7.

    Da renovao do carto

    1 Uma vez concedido o carto, ele ser vlido para a rea do municpio, expirando o seu prazo a 31 de Dezembro, devendo ser anualmente revalidado atravs de requerimento a apresentar nos termos j definidos para a concesso. 2 A revalidao dos cartes ser requerida at 30 dias antes de terminado o prazo de validade, podendo ser exigida a apresentao dos documentos j antes apresentados aquando da concesso e sempre aqueles outros que caream de revalidao anual. 3 Quando o feirante actue nas feiras sem que o seu carto se encontre revalidado ou apresentada a petio documentada para o efeito, fica sujeito s sanes previstas neste Regulamento e, quando solicitar a revalidao, a taxa a pagar ser agravada nos termos da respectiva tabela. 4 As taxas a cobrar pela concesso e revalidao dos cartes de feirantes so as constantes da Tabela anexa a este Regulamento.

  • 9

    Artigo 8. Suspenso da concesso do carto

    1 Ficar proibido de requerer novo carto pelo perodo de dois anos, o vendedor que: a) tenha requerido o carto e no tenha procedido ao seu levantamento; b) no tenha efectuado o pagamento da taxa de ocupao do lugar;

    2 O vendedor que, por culpa ou desinteresse, no ocupe qualquer lugar por mais de trs vezes seguidas ou cinco interpoladas ver a validade do seu carto suspensa durante o ano a que as faltas disserem respeito, e, no poder proceder sua renovao sem que passem, aps a suspenso, dois anos.

    Artigo 9. Inscrio e registo

    1 Na Cmara existir um registo, por ordem cronolgica, em livro prprio, com termos de abertura e de encerramento assinados pelo presidente da Cmara, e ainda um ficheiro prprio, em que sero registados os elementos de identificao dos titulares dos cartes, o nmero destes, cadastro e referncia s renovaes anuais e outros elementos considerados indispensveis, assim como as referncias e elementos idnticos dos seus colaboradores organizando-se este ficheiro por ordem alfabtica. 2 Organizar-se- um processo individual para cada feirante, no qual se arquivaro anualmente os requerimentos e demais documentos apresentados para concesso e renovao dos cartes. Estes processos sero arquivados pela ordem do registo no livro prprio. 3 Na ficha referida no n. 1 sero tambm registados, medida que ocorrerem, os autos de contra-ordenao, data de pagamento ou remessa ao juzo e outras ocorrncias de interesse para o cadastro do feirante.

  • 10

    Artigo 10. Exibio do carto

    1 A exibio do carto de feirante, devidamente actualizado, obrigatria quando exigida pela fiscalizao municipal, demais agentes da entidade administradora em servio no recinto da feira pelas demais entidades com poderes de fiscalizao das actividades, estabelecidas na lei ou neste Regulamento desde que a actividade esteja a ser exercida dentro ou fora do recinto respectivo, e ainda o pode exigir tambm o comprador quando necessita de identificar o vendedor se este no tiver a respectiva referncia da barraca, banca ou tabuleiro, com fcil identificao. 2 A actividade de qualquer colaborador dos definidos nos n.os 5 a 7 do artigo 6., s poder ser exercida conjuntamente com a do titular do carto de feirante, ou, sendo firma comercial, estando presente um elemento que dela faa parte como scio, ou como gerente, sendo obrigado a exibir prova desses poderes conjuntamente com o carto de pessoa colectiva a que pertena, sempre que lhes seja pedido por quem de direito. 3 A mesma firma titular de um carto no poder exercer a actividade em lugares distintos com o mesmo ou idntico ramo de negcio.

    Artigo 11. Transmisso do carto

    1 O carto intransmissvel, por qualquer forma total ou parcialmente, sem prvia autorizao da Cmara Municipal. 2 Se o titular do carto for uma sociedade, considerar-se- transmisso do carto a cedncia total ou parcial de qualquer quota. 3 Por morte do primitivo titular, o carto pode ser transmitido ao cnjuge sobrevivo no separado judicialmente de pessoas e bens, aos descendentes, pessoa que com ele vivesse em unio de facto h mais de dois anos, quando o

  • 11

    titular no seja casado ou esteja separado judicialmente de pessoas e bens e mediante atestado exarado pela Junta de Freguesia da rea de residncia que comprove essa situao e aos ascendentes, se estes assim o requererem nos 60 dias subsequentes ao bito e assumirem perante a Cmara a responsabilidade pela aceitao das condies do carto. 4 Havendo o concurso de interessados entre os descendentes a que se refere o nmero anterior, sero observadas as regras seguintes:

    a) Entre descendentes de grau diferente, preferem os mais prximos em grau;

    b) Entre descendentes do mesmo grau, abrir-se- licitao.

    SECO III DOS CONDICIONALISMOS

    Artigo 12. Da actividade de vendedor e condicionalismos

    1 Os tabuleiros, balces ou bancadas utilizados para exposio, venda ou arrumao de produtos alimentares, ainda que incorporados ou instalados em viaturas, devero estar colocados a uma altura mnima de 0,70 m do solo e ser construdos em matria lavvel, mantido em bom estado de conservao e asseio, de modelo definido ou consentido pela Cmara municipal. 2 No transporte e exposio dos produtos obrigatrio separar convenientemente os produtos alimentares dos de natureza diferente, bem como, de entre cada um deles, os que de alguma forma possam ser afectados pela proximidade dos outros. 3 Estejam ou no expostos para venda directa, os produtos alimentares devero estar guardados de forma adequada preservao do seu estado, e, bem assim, em condies higieno-sanitrias que os protejam do sol directo, humidade,

  • 12

    poeiras e contaminaes ou contactos que, de qualquer forma possam afectar a sade dos consumidores. 4 Na embalagem ou acondicionamento de produtos alimentares s pode ser usado papel ou outro material que ainda no tenha sido utilizado e que no contenha desenhos, pinturas ou dizeres impressos, escritos ou colocados na parte interior.

    5 As pessoas que manuseiam os produtos referidos neste artigo, com excepo dos frutos, cereais e leguminosas frescas ou secas e similares, devero encontrar-se em condies higieno-sanitrias de acordo com a legislao em vigor, devendo manter o vesturio e as mos limpos e as unhas limpas e aparadas. 6 Sempre que se suscitem dvidas sobre o estado de sanidade de qualquer vendedor ou dos indivduos que intervenham no manuseamento dos produtos alimentares abrangidos por este nmero e nmeros que antecedem, sero intimados pela fiscalizao a apresentar-se autoridade sanitria competente para inspeco, do que ser dado conhecimento ao presidente da Cmara, que poder suspender a validade do carto de feirante se a autoridade sanitria o recomendar.

    Artigo 13. Requisitos para o exerccio da actividade

    1 Os tabuleiros, bancas, veculos, reboques ou quaisquer outros meios utilizveis na exposio e venda de artigos ou produtos de comrcio, devero conter, afixada em local e por forma bem visvel ao pblico a indicao do titular do carto de feirante, o seu domiclio ou sede e nmero do respectivo carto. 2 ainda obrigatria a afixao, por forma bem legvel e visvel facilmente pelo pblico de etiquetas ou listas indicando o preo dos produtos e artigos expostos, escritos sempre em lngua portuguesa.

    3 No sero permitidas, como meio de sugestionar aquisies pelo pblico incorrectas ou falsas descries ou informaes sobre a entidade, origem, fabrico, natureza e composio, qualidade, propriedade ou utilidade dos produtos

  • 13

    expostos venda. 4 O feirante deve fazer-se acompanhar das facturas ou documentos equivalentes comprovativos da aquisio de produtos para venda ao pblico, contendo os seguintes dizeres:

    a) O nome e domiclio do comprador; b) O nome ou denominao social e a sede ou domiclio do produtor grossista, retalhista, leiloeiro, servio alfandegrio ou outro fornecedor aos quais haja sido feita a aquisio, e, bem assim, a data em que esta foi efectuada; c) A especificao das mercadorias adquiridas, com a indicao das respectivas quantidades, preos e valores lquidos, descontos, abatimentos ou bnus concedidos e ainda quando for caso disso, das correspondentes marcas, referncia e nmero de srie.

    5 A venda em feiras a que este Regulamento se refere, de artigos de artesanato, frutos e produtos hortcolas de fabrico ou produo prprios, fica sujeita s disposies do presente artigo, com excepo do preceituado no nmero anterior, observando os condicionalismos insertos nos n.os 2 e 3 do artigo 5..

    Artigo 14. Actividades e actuaes proibidas e condicionadas

    1 No permitida a existncia e funcionamento de rifas, tmbolas, sorteios e mquinas de diverso ou jogos de sorte ou azar, no recinto ou zona da feira salvo devidamente licenciados nos termos do Regulamento Municipal em vigor. 2 No permitida a emisso de sons estridentes ou incomodativos, ainda que de msica gravada, proveniente de instalaes de feirantes, ou de qualquer outra provenincia da zona da feira, sob pena da actuao e aplicao de sanes nos termos do n. 3 do artigo 9. e da alnea b) do n. 1 do artigo 22. do Decreto-Lei n. 292/2000, de 14 de Novembro, com as alteraes introduzidas pelo Decreto-Lei 259/2002 de 23 de Novembro.

  • 14

    3 proibida a venda, em feiras a que o presente Regulamento diz respeito, de todos os produtos cuja legislao reguladora assim o determine ou daqueles que atentem contra a sade pblica, as normas de higiene, asseio ou exposio que essa legislao determine. 4 No sero permitidas nas feiras vendas a ttulo de saldos ou liquidao, ou pelo menos assim anunciadas, contrariando o disposto no Decreto-Lei n. 285/86, de 25 de Agosto. 5 No permitida a venda ou compra ou at a cedncia de artigos ou gneros agrcolas (hortalias, frutos, batata, cenoura, cereais, castanha e outras produes similares), para revenda, antes das 7 horas no vero e das 8 horas no inverno. 6 A feira de gado para abate, para trabalho ou para criao, s poder realizar - -se nos locais para o efeito indicados pela entidade administradora e conforme esquema referido no artigo 26. 7 A entidade administradora da feira poder definir quais os locais destinados exclusivamente venda de artigos e produtos provenientes de pessoas enquadradas no mbito do n. 2 do artigo 5..

    Artigo 15.

    Venda de carne e de peixe

    A exposio e venda de carne e seus derivados e de peixe, fresco ou congelado, depende da prvia aprovao pela entidade veterinria do municpio quer do gnero quer das instalaes de guarda e venda, subordinando-se ainda aos demais requisitos e trmites previstos no Decreto-lei n. 261/84, de 31 de Julho, e Portaria n. 559/76, de 7 de Setembro.

  • 15

    Artigo 16. Produtos de refugo

    A exposio e venda de artigos ou produtos de refugo ou com defeitos, provenientes de fabrico ou no, ainda que por preo inferior ao normal, s ser permitida fazendo constar as caractersticas dos mesmos de forma inequvoca, por meio de letreiros visveis facilmente compreensveis pelo pblico.

    Artigo 17.

    Venda de po, doces e produtos similares

    1 Os feirantes cuja actividade a venda de po, doces e produtos similares s podero ocupar os seus lugares e proceder respectiva venda se apresentarem os mesmos produtos devidamente acondicionados em viaturas prprias aprovadas pela entidade concelhia de sade pblica, observando-se o disposto no Decreto-Lei n. 286/86, de 6 de Outubro. 2 A venda ter que ser feita directamente da respectiva viatura, permitindo-se a existncia de balco de venda e a exposio anexa, de largura limitada da viatura.

    3 Os vendedores que no possuam viatura prpria podero efectuar as suas vendas com instalaes em que estejam asseguradas as convenientes condies higieno-sanitrias, designadamente as enunciadas no artigo 14. do Decreto-Lei n. 286/86, tambm aprovada pela entidade de sade pblica concelhia. 4 As pessoas que manuseiam e vendem os produtos a que se refere o presente artigo, s podero actuar desde que usem vesturio de proteco, de tecido branco que cubra pelo menos todo o tronco, os braos e a metade superior das pernas, e manipulem o po com as mos protegidas por uma luva ou saco prprio de acordo com o disposto no Decreto-Lei n. 286/86, de 6 de Outubro.

  • 16

    Artigo 18. Detritos

    1 proibido, fora dos locais prprios existentes nos mercados e feiras, lanar ou abandonar restos de comida, fruta ou de qualquer outro gnero alimentcio, ou ainda pedaos de loua, papis, imundices ou qualquer outro lixo, assim como acender lume ou confeccionar refeies na zona aberta ao pblico. 2 Os detritos de peixe, ou de outros gneros, sero transportados, devidamente acondicionados em sacos prprios, pelos respectivos ocupantes, dos locais de venda e no prprio dia para os locais previamente determinados.

    Artigo 19. Consumo de gua

    No permitido aos ocupantes gastar gua para outros fins que no sejam os de lavagem e conservao dos gneros a comercializar e da limpeza dos lugares de venda.

    SECO IV

    DEVERES E DIREITOS DOS VENDEDORES, DA FISCALIZAO E DO PBLICO Artigo 20.

    Deveres dos vendedores 1 Cumprir e fazer cumprir os seus colaboradores as determinaes do presente Regulamento e disposies legais. 2 Acatar a disciplina relativa ao local que utilizam e tratar com respeito os fiscais e demais agentes em servio na feira. 3 Apresentar-se, sempre que estejam em actividade, munidos do carto de feirante conferido por este municpio. 4 Apresentar-se decentemente vestidos em conformidade com as determinaes deste Regulamento e outras emanadas das entidades competentes.

  • 17

    5 No abandonar o local de venda, a no ser pelo tempo estritamente necessrio.

    6 Usar de delicadeza, civismo e correco tica para com o pblico em geral. 7 Usar barracas, suas coberturas, dimenses, apetrechos ou complementos nos termos definidos ou permitidos pela entidade administradora. 8 Usar ou utilizar, sempre de forma correcta para evitar a sua depreciao, os utenslios ou aparelhos propriedade da entidade administradora, entregando-os nos prazos marcados aps a sua utilizao. 9 Servir-se do local de venda apenas para os fins que a entidade administradora determinar e dentro da rea respectiva. 10 A limpeza dos postos de venda deve estar concluda quinze minutos antes de abandonarem o local da feira, no podendo ser feita, em caso algum, depois da lavagem dos arruamentos pelo pessoal a em servio.

    Artigo 21.

    Proibies para os vendedores Aos vendedores e seus colaboradores expressamente vedado:

    a) Perturbar ou estorvar a circulao do pblico e demais vendedores; b) Intrometer-se em negcios ou transaces que decorram entre seus colegas e o pblico, ou desviar os compradores em negociaes com aqueles;

    c) Matar, esfolar ou depenar animais e aves, respectivamente; d) Efectuar vendas ou tentativas de negcio fora dos horrios estabelecidos; e) Utilizar balanas, pesos e medidas quando no aferidas ou em condies irregulares; f) Recusar a venda de produtos ou artigos expostos, ou a sua venda ou tentativa por preo superior ao que se encontra marcado; g) Insultar ou simplesmente molestar, por actos, palavras ou simplesmente gestos, fiscais e outros agentes em servio no recinto e os demais com

  • 18

    poderes de fiscalizao ou inspeco e, bem assim, compradores, vendedores ou transeuntes; h) Gratificar, compensar ou simplesmente prometer benesses aos agentes encarregados de fiscalizao e disciplina dos recintos das feiras; i) Formular de m f reclamao contra o servio de administrao, contra os agentes, contra os feirantes ou seus colaboradores e contra o pblico em geral;

    j) Apresentar-se durante o perodo de funcionamento da feira em estado de embriaguez ou sob o efeito de drogas; k) Fazer publicidade que no seja exclusivamente para o seu comrcio e, quando utilizar aparelhagem ou amplificao sonora, dentro de volumes que possam vir a perturbar os vizinhos e o pblico; l) Impedir ou aconselhar os compradores a no efectuarem repesagens dos produtos ou artigos adquiridos.

    Artigo 22.

    Direitos dos feirantes

    1 Expor de forma correcta as suas pretenses ou dificuldades quer aos fiscais ou encarregados em servio na feira, quer entidade administradora. 2 Apresentar verbalmente e ou por escrito, sempre de forma ordeira, reclamaes contra ordens da fiscalizao e de outros empregados em servio no recinto da feira dadas em matria de servio. 3 Apresentar individualmente ou por escrito sugestes ou reclamaes tendentes a uma melhoria no funcionamento e organizao da feira respectiva. 4 Consultar o Regulamento, planta de distribuio das actividades e demais normas em poder da fiscalizao ou da entidade administradora.

  • 19

    5 Expor entidade administradora quaisquer outras pretenses que visem o interesse geral ou dar por findas situaes que considerem incorrectas ou de infraco ao Regulamento.

    6 Ocupar o lugar que lhe foi atribudo pela entidade competente em condies de ali exercer a sua actividade, dando cabal cumprimento s disposies deste Regulamento.

    Artigo 23.

    Deveres dos fiscais e demais pessoal em servio nas feiras

    1 Fazer cumprir as determinaes do presente Regulamento e demais disposies legais e regulamentares concernentes sempre com maior iseno e determinao. 2 Advertir sempre de forma correcta, e s quando necessrio, os feirantes e outros utentes para situaes que violem disposies que lhes cumpre acautelar. 3 Assistir chegada dos feirantes e respectivos produtos para que possam na melhor ordem e disciplina, ocupar os lugares. 4 Impedir a venda ou exposio de produtos e gneros suspeitos de deteriorao, e animais doentes, solicitando, se necessrio, as autoridades sanitria ou policial adequadas. 5 Receber reclamaes e queixas dos feirantes e do pblico comprador dando --lhes as solues mais convenientes e, sendo caso disso, transmiti-las entidade administradora com a sua informao sobre a matria. 6 Inventariar e manter sua guarda e responsabilidade os utenslios, materiais e objectos, propriedade da entidade administradora, utilizados ou necessrios em cada dia de feira. 7 No intervir em qualquer acto de comrcio, directa ou indirectamente por interposta pessoa, dentro da rea ou recinto em que actua.

  • 20

    8 Levantar autos de notcia de contra-ordenao ou participaes, conforme os casos, sempre convenientemente fundamentados e circunstanciados, quando tenham conhecimento de actos e factos que infrinjam este Regulamento ou disposies legais concernentes.

    Artigo 24. Deveres dos compradores

    1 Cumprir escrupulosamente este Regulamento e colaborar com a maior iseno com os agentes em servio no recinto das feiras. 2 Dar conhecimento aos agentes referidos e testemunhar actos ou comportamentos que meream sano legal ou regulamentar.

    Artigo 25. Direitos dos compradores

    1 Adquirir pelo preo definido nos letreiros, listas ou etiquetas expostas os artigos ou produtos venda nos recintos das feiras. 2 Utilizar para repesagem dos produtos ou artigos comprados as balanas que existam no recinto para tal finalidade, sempre na presena dos fiscais e outros agentes da entidade administradora. 3 Participar fiscalizao quaisquer ocorrncias que meream chegar ao seu

    conhecimento ou entidade administradora.

  • 21

    CAPTULO II DAS FEIRAS

    SECO I LUGARES DE VENDA E SUA OCUPAO

    Artigo 26. Da estruturao dos recintos e das actividades

    1 A exposio e venda de artigos e gneros admitidos nas feiras ter que ser feita conforme previamente definido pela entidade administradora, de forma a haver destrina perfeita das diversas actividades e espcies de produtos disposio do pblico. 2 Ser aprovada pela Cmara Municipal ou pela Junta de Freguesia, conforme os casos, para a rea de cada feira, uma planta de localizao dos diversos sectores de venda, sempre que possvel com marcao no solo, tendo em conta a espcie de actividade exercida e artigos e produtos a vender, definindo-se nesse instrumento a disposio e reas dos lugares a ocupar, espcies de barracas admitidas, as zonas para estacionamento de viaturas, depsitos e armazns de apoio, fixando-se as respectivas frentes e fundo a utilizar, quer para venda quer para outras finalidades, como seja acumulao de viaturas, barracas e outras instalaes.

    3 Poder a entidade administradora fornecer para utilizao, mediante o pagamento de taxas, ou simplesmente definir quais os tipos ou modelos de instalaes de barracas, viaturas ou estruturas, ou limites mnimos, consentidos designadamente quanto s coberturas. 4 Aquela planta e demais determinaes a que o presente artigo diz respeito devero encontrar-se expostas nos locais em que as feiras funcionam devidamente acondicionadas para que o pblico interessado facilmente as examine ou possa ser esclarecido pela fiscalizao.

  • 22

    5 S ser permitida a ocupao dos lugares de venda pelos feirantes, conforme indicao do encarregado ou fiscal, desde uma hora antes do horrio de abertura da feira respectivo, e aps o incio, at meia hora depois, neste caso sempre de forma a no perturbar o funcionamento ou o trnsito dos compradores. 6 O horrio de abertura e de encerramento de cada feira ser afixado pela entidade administradora e tornado pblico por edital a afixar nos lugares de estilo especialmente no prprio recinto em que a actividade se desenvolve, no podendo os feirantes permanecer no recinto para alm de meia hora depois do encerramento, ou a manter barracas, utenslios ou quaisquer artigos. 7 A ocupao de lugares nas feiras poder ter carcter permanente, havendo lugares reservados, permitindo-se a marcao de lugares no dia a dia, podendo o encarregado ou fiscal dar por terminado esse privilgio logo que o interesse pblico o imponha, com ou sem determinao superior prvia; 8 No caso prescrito no nmero anterior o feirante que deseje que lhe seja garantido o lugar para a feira ou mercado seguintes ter que pagar um acrscimo por cada lugar e dia de 10% sobre a taxa normal. 9 Nenhum feirante poder ocupar mais que um lugar de terrado, salvo se passar de duas horas aps a abertura ou incio, o lugar estiver vago, sempre e s com autorizao do encarregado fiscal, depois de paga a taxa diria respectiva.

    SECO II COBRANA DE TAXAS E CONCESSO DE LUGARES

    Artigo 27. Atribuio de lugares

    1 Os lugares nas feiras so atribudos de acordo com a ordem de inscrio, conforme o nmero 1 do artigo 9., desde que validada com os necessrios documentos.

  • 23

    2 Em condies de igualdade, para efeitos de concesso da licena, atender-se- prioritariamente aos residentes na rea do concelho seguidamente aos feirantes com inscries anteriores neste Municpio.

    3 Nos casos em que motivos ponderosos levem a ter que inspeccionar esta regra a entidade administradora que tomar a deliberao conveniente.

    Artigo 28. Taxas e licenas

    1 As taxas de ocupao de lugares no dia a dia so as fixadas na respectiva Tabela anexa a este Regulamento quando e sempre que este o julgue conveniente aos interesses da mesma. 2 A cobrana da rea feita junto de cada feirante, pelos encarregados ou fiscais da feira, quando efectuar o acesso ao recinto, contra entrega do respectivo recibo ou senha correspondente importncia cobrada, documento que dever conter o lugar a ocupar e manter-se em poder do vendedor em local visvel da fiscalizao.

    3 Para calcular as taxas a pagar atravs de recibos ou senhas do dia, ter-se-o em conta as regras seguintes:

    a) As fraces de metro linear ou metro quadrado arredondam-se sempre por excesso e, conforme os casos, para metade ou para a unidade de metro;

    b) Quando a medio, estando prevista na tabela por metro linear s pode ser feita em metros quadrados, ou vice-versa, as respectivas taxas aplicar--se-o segundo, a equivalncia de um metro linear de frente por dois metros quadrados. c) Quando pela aplicao do disposto no n. 8 do artigo 26. e em outros casos semelhantes o total da taxa a cobrar resultar em quantitativo que no seja possvel traduzir exactamente em recibos (tales) das taxas em

  • 24

    vigor, ser feito o arredondamento por defeito ou excesso que possibilite o pagamento correcto.

    Artigo 29. Condicionantes ocupao de lugar

    1 Nenhum feirante poder mudar de ramo de comrcio, se a nova actividade no se enquadrar convenientemente na sectorizao que tenha sido estabelecida pela entidade administradora. 2 Sempre que razes de indisciplina ou de volume de contra-ordenaes ou a sua frequncia o justifiquem, poder a entidade administradora deliberar suspender ou anular o direito aquisio de um lugar, sendo tal determinao devidamente notificada ao visado com os respectivos fundamentos, cabendo recurso nos 20 dias seguintes para a assembleia. 3 Quando o feirante, por culpa ou desinteresse no ocupe um lugar por mais de trs vezes seguidas ou cinco interpoladas, verificar-se- o disposto no n. 2 do artigo 8.. 4 A entidade administrativa das feiras poder determinar para os lugares ocupados no dia a dia sem garantia de marcao, que os feirantes que habitualmente os ocupam no usufruam desse privilgio por mais de trs anos seguidos. 5 Ningum, em nome individual ou colectivo, ter direito a mais de um lugar de terrado ou instalao para venda da mesma espcie de artigos de comrcio. 6 No permitido o comrcio em instalaes mveis, exercido de forma ambulatria, dentro do recinto da feira.

  • 25

    CAPTULO IV

    SANES PENAIS E FINAIS Artigo 30.

    Sanes 1 As infraces s disposies do presente regulamento constituem contra- -ordenao punvel com coima de 11.98 a 300 . 2 A determinao da medida da coima far-se- em funo da gravidade da contra-ordenao, da culpa e da situao econmica do arguido. 3 Sem prejuzo do limite mximo fixado neste artigo, a coima dever, sempre que possvel, exceder eventual benefcio econmico que o arguido retirou da contra-ordenao. 4 Em caso de contra-ordenao ligeira poder decidir-se por uma advertncia. 5 A aplicao das coimas da competncia do Presidente da Cmara Municipal ou do Vereador em quem for delegada, constituindo receita para o Municpio.

    Artigo 31. Produto das coimas

    O produto das coimas aplicadas reverte integralmente para o cofre do municpio assim como as custas que no tenham consignao especfica por fora da lei.

    Artigo 32. Fiscalizao

    A preveno e aco correctiva sobre as infraces s normas do presente Regulamento, pertence Direco Geral da Inspeco Econmica, Fiscalizao Municipal e seus Agentes, s autoridades sanitrias policiais, administrativas e fiscais, conforme o artigo 16. Do Decreto-Lei n.. 252/86, de 25 de Agosto, e demais preceitos especficos, como ainda a todos os agentes, qualquer que seja o

  • 26

    seu vnculo, que actuem nos recintos por determinao da entidade administradora das feiras.

    Artigo 33. Anexos

    Fazem parte integrante deste Regulamento os anexos I e II que contm respectivamente, a Tabela de Taxas e o modelo do carto de feirante.

    Artigo 34. Fixao e alterao de datas

    1 Sempre que o dia normal estabelecido para a realizao de feiras e mercados coincida com feriados nacionais, a realizao verificar-se- no primeiro dia til anterior, conforme o disposto na alnea c) do n. 2 do artigo 3. do presente Regulamento.

    2 No caso em que motivos ponderosos levem a ter que inspeccionar esta regra a entidade administradora que tomar a deliberao conveniente, devendo dar a necessria publicidade do dia ou dias escolhidos, atravs de editais e anncios em jornais, com pelo menos quinze dias de antecedncia.

    Artigo 35. Dvidas e Omisses

    Todas as dvidas e omisses que eventualmente surjam na aplicao do presente Regulamento sero resolvidas mediante deliberao da Cmara Municipal.

  • 27

    Artigo 36. Direito Subsidirio

    Em tudo o que no esteja especialmente previsto no presente Regulamento so aplicveis alm de outros os seguintes: Decreto-Lei n. 433/82, de 27 de Outubro, Portaria n. 559/76, de 7 de Setembro (Regulamento da Inspeco e Fiscalizao Higieno-Sanitria do Pescado), Decreto-Lei n.. 261/84, de 31 de Julho (Regulamentos Higieno-Sanitrios Sobre Carnes e seus Produtos), Decreto-Lei n.. 286/86, de 6 de Setembro (Condies Higieno-Sanitrias do Comrcio do Po e Produtos afins) e Decreto-Lei n.. 28/84, de 20 de Janeiro (Infraces antieconmicas e contra a sade pblica).

    Artigo 37. Entrada em vigor e norma revogatria

    O presente Regulamento entrar em vigor dez dias aps a publicao na II Srie do Dirio da Repblica e a partir dessa data ficam revogadas quaisquer disposies regulamentares em vigor na rea do municpio que contrariem ou que se no harmonizem com a economia do presente instrumento.

  • 28

    ANEXO I DAS TAXAS

    CAPTULO I Feiras, peixarias e frigorficos

    SECO I Actividades em mercados

    Artigo 1.

    Utilizao de balana cada 0,30

    SECO II Sector retalhista

    Artigo 2. Venda a retalho

    1 Lojas, por metro quadrado ou fraco e por ms: a) Talhos, restaurantes e similares de hotelaria 3 ; b) Mercearias, charcutarias e frutarias 2,50 ; c) Outros 2,50

    2 Bancas e mesas do Municpio cada e por ms: a) Peixe e criao 7 ; b) Outros 5 3 Lugares de Terrado: a) Dentro dos mercados por metro quadrado ou fraco: - Produtor agrcola 2 ; - Outros 3 .

    b) Por dia com bancas do Municpio cada banca 2 .

  • 29

    SECO III Frigorficos Artigo 3.

    Ocupao das cmaras frigorficas propriedade do municpio por dia: 1) Produtos hortcolas e frutas:

    a. Por cada caixa ou volume 0,50 ; 2) Peixe, carne, miudezas e criao caixas at 20 kg:

    a. At duas caixas ou volumes 1,50 ; b. At quatro caixas ou volumes 3,99 ; c. Por cada caixa ou volume a mais 1,25 ; d. Por cada gancho ocupado 1 ; e. Reabertura das cmaras fora da hora regulamentar 4,99 .

    Observaes: 1. Os produtos a conservar devero estar devidamente acondicionados em embalagens que os servios julguem adequadas ao espao disponvel e aos produtos respectivos, sendo as referidas embalagens da responsabilidade dos utilizadores. 2. O direito ocupao do mercado, feiras, peixarias ou frigorficos , por natureza, precrio.

    3. A Cmara Municipal no pode permitir, em circunstncia alguma, que seja cedido a outrem o direito ocupao dos restantes lugares, retirando, mediante averiguaes em processo, esse direito.

    CAPTULO II Aferio e conferio de pesos, medidas e aparelhos de medio

    Artigo 8. As fixadas na legislao vigente.

  • 30

    Paos do Municpio, 24 de Fevereiro de 2006

    O Vereador com competncia delegada

    ______________________________

    Eng. Lus Henrique Grcio Azevedo