regimento geral do cefet-ma

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7/23/2019 Regimento Geral Do CEFET-MA http://slidepdf.com/reader/full/regimento-geral-do-cefet-ma 1/70  MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO MARANHÃO REGIMENTO GERAL DO CEFET/MA São Luís – MA

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO MARANHÃO

REGIMENTO GERAL DO CEFET/MA

São Luís – MA

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  1 

S U M Á R I O

 p.TÍTULO I DO CENTRO E SEUS OBJETIVOS 03

TÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 04Subtítulo I Da Organização Geral 04Subtítulo II Dos Colegiados Superiores 05Subtítulo III Da Diretoria Geral 06

CAPÍTULO I DOS ÓRGÃOS DE APOIO E ASSESSORAMENTO 07Seção I Do Gabinete 07Seção II Da Coordenadoria de Planejamento 08Seção III Do Centro de Informática 09Seção IV Da Procuradoria Autárquica 09Seção V Das Atribuições dos Dirigentes 10

CAPÍTULO II DAS UNIDADES DE ENSINO DESCENTRALIZADAS 11

CAPÍTULO III DA DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO 12Seção I Do Departamento de Recursos Humanos 12

Subseção I Da Divisão de Seleção e Desenvolvimento de Pessoal 13Subseção II Da Divisão de Legislação e Normas 13Subseção III Da divisão de Cadastro e Pagamento 14

Seção II Do Departamento de Administração Patrimonial 15Subseção I Da Divisão de Material e Patrimônio 15Subseção II Do Almoxarifado 16Subseção III Da Divisão de Administração da Sede 16

Seção III Do Departamento de Orçamento e Finanças 17Subseção I Da Divisão de Execução Orçamentária e Financeira 18Subseção II Da Divisão de Contabilidade 18

   F   A   S   C    Í   C   U   L   O    I

   (   A  p

  r  o  v  a   d  o  p  e   l  a

   R  e  s  o   l  u  ç   ã  o  n   º   0

   0   6   /   9   3

   d  e   3   0 .   0   6 .   9   3   d  o   C

   O   N   D   I   R   )

Seção IV Das Atribuições dos Dirigentes 19

CAPÍTULO IV DA DIRETORIA DE APOIO A ATIVIDADE DEENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

20

Seção I Da Coordenadoria De Registros Escolares 20Seção II Da Coordenadoria De Recursos Didáticos 21Seção III Da Coordenadoria de Assistência ao Educando 21Seção IV Da Biblioteca 22

   F   A   S   C    Í   C   U   L   O    I

   I

   (   A  p  r  o  v  a   d  o  p  e   l  a

   R  e  s  o   l  u  ç   ã  o  n   º   0   0   7   /   9   3

   d  e   3   1 .   0   8 .   9   3   d  o

   C   O   N   D   I   R   )

Seção V Das Atribuições dos Dirigentes 23CAPÍTULO V DA DIRETORIA DE RELAÇÕES EMPRESARIAIS 24

Seção I Do Departamento de Pesquisa e Extensão 24Subseção I Da coordenadoria de Desenvolvimento da Pesquisa e

Extensão25

Subseção II Da Coordenadoria de Manutenção e Desenvolvimento daProdução

26

Seção II Do Departamento de Integração Escola-Empresa 26Subseção I Da Coordenadoria de Intercâmbio Técnico 27Subseção II Da Coordenadoria de Marketing 28

   F   A   S   C    Í   C   U   L   O    I

   I   I   (   A  p  r  o  v  a   d  o

  p  e   l  a

   R  e  s  o   l  u  ç   ã  o  n   º   0   0   7   /   9   3

   d  e   3   1 .   0   8 .   9   3   d  o   C   O   N   D   I   R   )

Seção III Das Atribuições dos Dirigentes 28

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  2CAPÍTULO VI DA DIRETORIA DE ENSINO 29

Seção I Da Comissão Permanente de Admissão de Alunos aoCEFET/MA

30

Seção II Dos Departamentos de Ensino de 2º Grau e Superior 31Subseção I Das Coordenadorias de Curso 32

Seção III Dos Departamentos Acadêmicos 34Seção IV Da Coordenadoria de Atividades Técnico-Pedagógicas 36Seção V Da Coordenadoria de Disciplina Escolar 37Seção VI Da Coordenadoria do Pró-Técnico (Extingue)  38Seção VII Das Atribuições dos Dirigentes 39

TÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA 43Subtítulo I Do Ensino 43

CAPÍTULO I DA NATUREZA DOS CURSOS 43Seção I Dos Cursos de Nível Médio e Superior 43

Subseção I Da Organização Curricular 44Subseção II Do Ingresso e Vagas 45Subseção III Do Registro e Matrícula 47Subseção IV Do Trancamento de Matrícula 49Subseção V Das Transferências 50Subseção VI Da Avaliação do Rendimento Escolar do 2º Grau 53Subseção VII Dos Estudos de Recuperação 54Subseção VIII Do Regime Excepcional 55Subseção IX Do Estágio Supervisionado 56Subseção X Da Orientação Acadêmica 56

Seção II Dos Cursos de Pós-Graduação 56Seção III Dos Cursos de Extensão e Outros 57

Seção IV Da Colação de Grau, Diplomas, Certificados e Títulos 58

CAPÍTULO II DO REGIME ESCOLAR 59Seção I Do Ano Letivo 59Seção II Do Calendário Escolar 59

Subtítulo I Da Pesquisa 60

   F   A   S   C    Í   C   U   L   O    I

   V   (   A  p  r  o  v  a   d  o  p  e   l  a

   R  e  s  o   l  u  ç   ã  o  n   º

   0   0   4   /   9   6

   d  e   3   1 .   1   0 .   9   6   d  o

   C   O   N   D   I   R   )

Subtítulo II Da Extensão 61

TÍTULO IV DA COMUNIDADE DO CEFET/MA 62

CAPÍTULO I DO CORPO DOCENTE 62CAPÍTULO II DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO 63

CAPÍTULO III DO CORPO DISCENTE 63

TÍTULO V DO REGIME DISCIPLINAR 65

TÍTULO VI DO PATRIMÔNIO, DOS RECURSOS MATERIAIS EDO REGIME FINANCEIRO

67

CAPÍTULO I DO PATRIMÔNIO 67CAPÍTULO II DOS RECURSOS MATERIAIS 67CAPÍTULO III DO REGIME FINANCEIRO 68   F

   A   S   C    Í   C   U   L   O    V

   (   A  p  r  o  v  a   d  o  p  e   l  a

   R  e  s  o   l  u  ç   ã  o  n   º   0   0   5   /   9   6

   d  e   0   5 .   1   2 .   9   6   d  o   C   O   N   D   I   R   )

TÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS 69

Aprovado pelaResolução nº 017/95 de20.12.95 do CONDIR

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  3TÍTULO I

DO CENTRO E SEUS OBJETIVOS

Art. 1º O CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DOMARANHÃO - CEFET/MA, com sede na cidade de São Luís, oriundo da transformaçãoda Escola Técnica Federal do Maranhão, nos termos da Lei nº 7.863, de 3l de outubro de1989, de conformidade com a Lei nº 6.545, de 30 de junho de 1978, é autarquia de regimeespecial, segundo a Lei nº 5.540, de 28 de novembro de 1968, detentor de autonomiaadministrativa, patrimonial, financeira, didática e disciplinar, vinculado ao Ministério daEducação e do Desporto - MEC.

Art. 2º O CEFET/MA reger-se-á:I - pela legislação federal pertinente;II - pelo seu Estatuto;

III - por este Regimento Geral;IV - pelas Resoluções do Conselho Diretor; eV - por atos próprios do Diretor-Geral.

Art. 3º O Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão – CEFET/MAtem os seguintes objetivos:

I - ministrar ensino em grau superior:a) de graduação e pós-graduação latu sensu  e  stricto sensu, visando àformação de profissionais e especialistas na área tecnológica;

 b) de licenciatura com vistas à formação de professores especializados paraas disciplinas específicas do ensino técnico e tecnológico;

II - ministrar cursos técnicos, em nível de 2º grau, visando à formação detécnicos, instrutores e auxiliares de nível médio;III - ministrar cursos de educação continuada, visando à atualização e aoaperfeiçoamento de profissionais na área tecnológica;IV - realizar pesquisas aplicadas na área tecnológica, estimulando atividadescriadoras e estendendo seus benefícios à comunidade mediante cursos eserviços.

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  4TÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

Subtítulo I

Da Organização Geral

Art. 4º A Organização Geral do CEFET/MA compreende:

l. CONSELHO DIRETOR2. DIRETORIA GERAL2.1. Gabinete2.2. Coordenadoria de Planejamento

2.3. Procuradoria Autárquica2.4. Centro de Informática2.5. Unidades de Ensino Descentralizadas

3. DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO3.1. Conselho de Administração3.2. Departamento de Recursos Humanos3.2.1. Divisão de Seleção e Desenvolvimento de Pessoal3 3.2. Divisão de Legislação e Normas3.3.3. Divisão de Cadastro e Pagamento3.3. Departamento de Administração Patrimonial

3.3.1. Divisão de Material e Patrimônio3.3.2 Almoxarifado3.3.3. Divisão de Administração da Sede3.4. Departamento de Orçamento e Finanças3.4.1. Divisão de Execução Orçamentária3.4.2. Divisão de Contabilidade

4. DIRETORIA DE ENSINO4.1. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão4.2. Comissão Permanente de Admissão de Alunos ao CEFET/MA4.3. Departamento de Ensino Superior4.3.1. Coordenadoria de Cursos Superiores de Tecnologia4.3.2. Coordenadoria de Cursos de Licenciatura4.3.3. Coordenadoria de Cursos de Engenharia Industrial4.4. Departamento de Ensino de 2º Grau4.4.1. Coordenadoria de Cursos da Área de Eletro-Eletrônica4.4.2. Coordenadoria de Cursos da Área de Metal-Mecânica4.4.3. Coordenadoria de Cursos da Área de Construção-Civil4.4.4. Coordenadoria de Cursos da Área de Química4.4.5. Coordenadoria de Cursos de Habilitações Isoladas4.5. Departamento Acadêmico de Letras

4.6. Departamento Acadêmico de Educação4.7. Departamento Acadêmico de Desenho

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  54.8. Departamento Acadêmico de Ciências Humanas e Sociais4.9. Departamento Acadêmico de Ciências da Saúde4.l0. Departamento Acadêmico de Ciências Exatas4.11. Departamento Acadêmico de Eletro-Eletrônica

4.12. Departamento Acadêmico de Metal-Mecânica4.13. Departamento Acadêmico de Construção-Civil4.14. Departamento Acadêmico de Química4.15. Departamento Acadêmico de Informática4.16. Coordenadoria de Atividades Técnico-Pedagógicas4.17. Coordenadoria do Pró-Técnico4.18. Coordenadoria de Disciplina Escolar

5. DIRETORIA DE RELAÇÕES EMPRESARIAIS5.1. Conselho Empresarial5.2. Departamento de Pesquisa e Extensão

5.2.1. Coordenadoria de Desenvolvimento da Pesquisa e Extensão5.2.2. Coordenadoria de Manutenção e Desenvolvimento da Produção5.3. Departamento de Integração Escola/Empresa5.3.1. Coordenadoria de Estágio5.3.2. Coordenadoria de Marketing

6. DIRETORIA DE APOIO ÀS ATIVIDADES DE ENSINO, PESQUISA EEXTENSÃO6.1. Coordenadoria de Registros Escolares6.2. Coordenadoria de Produção de Material Didático6.3. Coordenadoria de Assistência ao Educando

6.4. Biblioteca

Art. 5º Os diretores serão designados pelo Diretor-Geral, os Chefes deDepartamento e os Coordenadores de Curso serão eleitos pelo voto direto da comunidadeacadêmica.

Art. 6º Os ocupantes das funções previstas neste Regimento serão substituídos,nas suas faltas e impedimentos, por servidores por eles indicados, na forma da legislaçãovigente.

Subtítulo II

Dos Colegiados Superiores

Art. 7º O Conselho Diretor é o órgão deliberativo e consultivo daAdministração Superior do CEFET/MA e sua organização está definida no Estatuto.

Art. 8º O Conselho Empresarial é o órgão consultivo e informativo da DiretoriaGeral do CEFET/MA, em assuntos relativos à integração com o complexo empresarial doEstado.

Parágrafo único  - Os Conselhos Diretor e Empresarial, previstos nesteRegimento e instituídos pela Portaria nº 043/SAF/DF, de 02 de fevereiro de

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  61990, terão Regulamentos próprios aprovados pelo Ministério da Educação edo Desporto.

Subtítulo III

Da Diretoria Geral

Art. 9º A Diretoria Geral é o órgão da Administração Superior que desenvolvea política educacional e administrativa do CEFET/MA, de acordo com as diretrizesemanadas do Conselho Diretor.

Art. 10 A Diretoria Geral será dirigida por um Diretor-Geral, nomeado peloPresidente da República, por indicação do Ministro de Estado da Educação, que oescolherá de uma lista de seis nomes homologada pelo Conselho Diretor.

§ 1º Somente poderão constar da lista sêxtupla professores e técnicos de nívelsuperior pertencentes ao quadro efetivo do CEFET/MA, com experiênciamínima de cinco anos na instituição.§ 2º A lista sêxtupla será organizada a partir da consulta prévia à comunidadeacadêmica, sendo encaminhada ao Ministro de Estado da Educação e do

 Desporto, através do órgão competente, até noventa dias antes do término domandato do Diretor-Geral.§ 3 º O Diretor-Geral terá mandato de quatro anos, contado a partir da datade publicação do ato de provimento, vedada a recondução consecutiva aomesmo cargo.

Art. 11 O Diretor-Geral contará, para desempenho de suas atividades, com umVice-Diretor por ele indicado, e nomeado pelo Ministro de Estado da Educação e doDesporto.

Parágrafo único  - O Diretor-Geral contará, também, para o desempenho desuas atividades, com um Chefe de Gabinete e três Assessores por eledesignados.

Art. 12 Nas faltas e impedimentos do Diretor Geral e do Vice-Diretor, suasfunções serão exercidas pelo Diretor de Ensino.

Art. 13 São atribuições do Diretor-Geral:I - dirigir o CEFET/MA, assegurando o cumprimento da legislação em vigor;II - representar o CEFET/MA, em juízo ou fora dele;III - submeter ao Conselho Diretor para aprovação:

a) os planos estratégico, tático e operacional, a proposta orçamentária anuale o orçamento plurianual de investimento e suas reformulações;

 b) os Regimentos e Regulamentos do CEFET/MA;c) as propostas de modificação do Estatuto e do Regimento Geral doCEFET/MA.

IV - exercer o poder disciplinar na jurisdição de todo o CEFET/MA;V - ordenar as despesas;

VI - apresentar ao Conselho Diretor, antes de encaminhar às demaisautoridades competentes, os relatórios de sua gestão e as respectivas contas;

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  7VII - firmar convênios, contratos e acordos com aprovação do ConselhoDiretor;VIII- tomar, em casos excepcionais, decisões "ad referendum" dos órgãoscompetentes;

IX - prover as funções comissionadas e gratificadas do CEFET/MA, dar possee dispensar os seus ocupantes, exceto o Vice-Diretor;X - admitir, demitir e dispensar o pessoal técnico-administrativo e docente,assim como conceder aposentadorias e licenças de caráter não-obrigatório;XI - constituir comissões permanentes ou temporárias, quando se fizeremimperativas;XII - presidir as solenidades de colação de grau do CEFET/MA;XIII - outorgar títulos honoríficos, conferir graus e assinar diplomas ecertificados de graduação, pós-graduação e 2º grau;XIV - prover a articulação institucional do CEFET/MA;XV - delegar atribuições e constituir procuradores.

Art. 14 - São atribuições do Vice-Diretor:I - substituir o Diretor-Geral em suas faltas e impedimentos;II - participar das reuniões do Conselho Diretor, com direito a voz;III - colaborar com o Diretor-Geral no exercício de suas atribuições; eIV - desempenhar outras funções delegadas pelo Diretor-Geral.

CAPÍTULO I

DOS ÓRGÃOS DE APOIO E ASSESSORAMENTO

Art. 15 A Diretoria Geral terá, como órgãos de apoio e assessoramento, oGabinete, a Coordenadoria de Planejamento, o Centro de Informática e a ProcuradoriaAutárquica.

Seção I

Do Gabinete

Art. 16 O Gabinete é o órgão de assistência direta e imediata do Diretor-Geral,que tem por finalidade prestar-lhe assessoria na supervisão da execução das políticaseducacional e administrativa do CEFET/MA.

Parágrafo único - O Gabinete será dirigido por um Chefe que contará com umSecretário por ele indicado, que o substituirá em suas faltas e impedimentos.

Art. 17 Ao Gabinete compete:I - desempenhar as funções de representação política e social do Diretor-Geral;II - prestar o apoio técnico-administrativo e financeiro necessário aodesenvolvimento das atividades dos órgãos de staff da Diretoria Geral;III - manter a necessária articulação com as demais unidades e órgãos do

CEFET/MA;

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  8IV - revisar e controlar atos administrativos e normativos encaminhados àassinatura ou aprovação do Diretor-Geral;V - orientar e acompanhar a participação do CEFET/MA em simpósios,encontros, seminários, reuniões e congressos.

Seção II

Da Coordenadoria De Planejamento

Art. 18. A Coordenadoria de Planejamento é o órgão de assessoramento daDiretoria Geral que tem por finalidade conceber e implantar o sistema de planejamento eformular a proposta orçamentária do CEFET/MA.

Art. 19 - A Coordenadoria de Planejamento terá um Coordenador e um

Assistente designados pelo Diretor-Geral.Parágrafo único  - O Coordenador da Coordenadoria de Planejamento serásubstituído, nas suas faltas e impedimentos, pelo Assistente.

Art. 20 - À Coordenadoria de Planejamento compete:I - coordenar a elaboração dos modelos conceitual e operacional do sistema de

 planejamento;II - coordenar o processo de elaboração dos planos estratégicos, tático eoperacional;III - coordenar o acompanhamento, avaliação e controle da execução dos

 planos estratégicos, tático e operacional;

IV - coordenar o processo de elaboração da proposta orçamentária anual, doquadro de detalhamento da solicitação e do orçamento plurianual deinvestimento; suas alterações e consolidações;V - acompanhar e avaliar a execução da programação orçamentária;VI - coletar, analisar e avaliar as informações geradas em função das açõesdesenvolvidas pelas unidades administrativas, a fim de assessorar a DiretoriaGeral na formulação e viabilização de objetivos, metas e diretrizes doCEFET/MA;VII - desenvolver estudos de avaliação e projeção visando à formulação das

 políticas do CEFET/MA;VIII - articular a preparação dos projetos e convênios entre as unidadesadministrativas do CEFET/MA e fora dele;IX - assegurar o cumprimento das técnicas e normas federais de programaçãoorçamentária;X - desempenhar atividades relativas à racionalização e ao desenvolvimento deorganização e dos sistemas e métodos administrativos;XI - coletar os dados estatísticos e elaborar o Relatório Anual do CEFET/MA;eXII - desempenhar outras atividades correlatas.

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  9Seção III

Do Centro de Informática

Art. 21 O Centro de Informática é o órgão de Assessoramento da DiretoriaGeral que tem por finalidade orientar, coordenar e acompanhar a informatização doCEFET/MA.

Art. 22 O Centro de Informática terá um Coordenador, designado pelo Diretor-Geral.

Parágrafo único - O Coordenador do Centro de Informática será substituído,nas suas faltas e impedimentos, por um servidor de sua unidade, por eleindicado.

Art. 23 Ao Centro de Informática compete:

I - coordenar a elaboração e implementação do Plano Diretor de Informática;II - controlar e avaliar os planos e programas de informática, propondo

 providências para sua reformulação ou adequação;III - desenvolver programas de computação para dar suporte às áreaseducacionais e administrativas;IV - pronunciar-se sobre as propostas de serviços técnicos de informática, bemcomo de aquisição de equipamentos de processamento de dados;V - propor diretrizes, normas e critérios para a cooperação e assistência técnicana área de informática;VI - disseminar as informações no âmbito do CEFET/MA, conforme as áreasinteressadas; e

VII - desempenhar outras atividades correlatas.

Seção IV

Da Procuradoria Autárquica

Art. 24 A Procuradoria Autárquica é o órgão de assistência direta e imediata aoDiretor Geral, que tem por finalidade prestar assessoramento aos órgãos da administraçãoem matéria de ordem legal e jurídica.

Art. 25 A Procuradoria Autárquica terá um Procurador designado pelo DiretorGeral e dois assistentes com formação jurídica.

Parágrafo único  - O Procurador será substituído, nas suas faltas eimpedimentos, por um dos assistentes por ele indicado.

Art. 26 À Procuradoria Autárquica compete:I - emitir pareceres em questões jurídicas suscitadas pelos órgãos daadministração do CEFET/MA;II - fornecer subsídios para a defesa do CEFET/MA e preparar informações aserem prestadas pelo Diretor Geral aos órgãos competentes;

III - elaborar minutas-padrão de contrato, convênio e outros instrumentosnegociais que devam ser celebrados por órgãos do CEFET/MA;

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  10IV - sugerir, quando for o caso, medidas para corrigir distorções ouintroduzir modificações necessárias ao aprimoramento dos instrumentos legais

 pertinentes à atuação do CEFET/MA;V - acompanhar o andamento dos fatos judiciais que se refiram aos interesses

deste Centro, dando ciência às autoridades competentes das sentenças edecisões finais;VI - conferir a exatidão de cálculos para a execução de sentenças e acórdãostransitados em julgado;VII - controlar os prazos para remessa de informações ou o cumprimento dedecisões emanadas do Poder Judiciário; eVIII - desempenhar outras atividades correlatas.

Seção V

Das Atribuições dos Dirigentes

Art. 27 São atribuições do Chefe de Gabinete:I - dirigir, orientar e coordenar as atividades do Gabinete;II - assistir o Diretor-Geral no desempenho de suas funções;III - revisar, controlar e encaminhar atos administrativos e normativossubmetidos à assinatura ou aprovação do Diretor-Geral;IV - controlar o recebimento e o encaminhamento do expediente do Gabinete;V - coordenar o sistema de recepção e audiência com o Diretor-Geral;VI - distribuir atividades, tarefas e responsabilidades entre os servidores queintegram o Gabinete; e

VII - desempenhar outras funções delegadas pelo Diretor-Geral.

Art. 28 - São atribuições do Coordenador da COPLAN:I - planejar, coordenar, supervisionar e avaliar as atividades da sua unidadeadministrativa;II - submeter à apreciação e deliberação do Diretor-Geral:

a) as propostas dos modelos conceitual e operacional do Sistema dePlanejamento do CEFET/MA;

 b) a compatibilização dos planos estratégico, tático e operacional;c) a Proposta Orçamentária Anual e o Orçamento Plurianual;d) o Relatório Anual das atividades do CEFET/MA, após compatibilizar osrelatórios setoriais;e) a proposta de alocação de recursos orçamentários e adicionais desuplementação, com vistas ao efetivo cumprimento dos programas, projetose atividades do CEFET/MA;f) a indicação de candidatos às funções de confiança, integrantes de suaunidade administrativa;g) sugestões de medidas que visem à racionalização dos métodos e

 procedimentos administrativos da Coordenadoria de Planejamento;IV - participar das reuniões do Conselho Diretor, com direito a voz;V - delegar atribuições aos seus coordenados; e

VI - desincumbir-se de outras atribuições delegadas ou definidas em normas e procedimentos específicos.

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  11Art. 29 São atribuições do Coordenador do Centro de Informática:I - planejar, coordenar, supervisionar e avaliar as atividades do Centro deInformática;II - submeter à apreciação e deliberação da autoridade competente:

a) a programação de trabalho de sua unidade administrativa e suasreformulações; b) a indicação de candidatos às funções de confiança integrantes de suaunidade administrativa;c) as sugestões de medidas que visem à racionalização dos métodos e

 procedimentos na implementação dos programas de informática;III - acompanhar, articular e apoiar a implementação dos programas deinformática aplicada à administração e ao ensino;IV - intermediar a relação entre técnicos do Centro de Informática e os usuáriosfinais; eV - desincumbir-se de atribuições delegadas ou definidas em normas ou

 procedimentos específicos.

Art. 30 São atribuições do Procurador Autárquico:I - dirigir, coordenar, orientar e supervisionar a execução das atividades daProcuradoria Autárquica segundo as diretrizes emanadas da administraçãosuperior do CEFET/MA;II - prestar assistência jurídica ao Diretor-Geral;III - orientar e assistir os dirigentes das unidades administrativas e entidades doCEFET/MA, em questões de natureza jurídica;IV - orientar, acompanhar e proceder a inquéritos administrativos esindicâncias instauradas pelo Diretor-Geral; e

V - desincumbir-se de atribuições delegadas ou definidas em normas ou procedimentos específicos.

CAPÍTULO II

DAS UNIDADES DE ENSINO DESCENTRALIZADAS

Art. 31 As Unidades de Ensino Descentralizadas, criadas nos termos daPortaria nº 67/87, de 06 de fevereiro de l987, do Ministro de Estado da Educação,diretamente subordinadas à Diretoria Geral, têm por finalidade ministrar ensino de 2º grau,visando à formação de técnicos industriais.

Art. 32 As Unidades de Ensino Descentralizadas serão dirigidas por umDiretor, designado pelo Diretor-Geral do CEFET/MA.

Art. 33 As Unidades de Ensino Descentralizadas terão estrutura organizacionale regulamento aprovados pelo Conselho Diretor do CEFET/MA.

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  12CAPÍTULO III

DA DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 34 A Diretoria de Administração é o órgão executivo da AdministraçãoSuperior do CEFET/MA ao qual compete participar da formulação dos planos estratégico,tático e operacional, bem como das atividades de acompanhamento e avaliação dosrespectivos planos, como organizar, executar e supervisionar as atividades desenvolvidas

 pelas áreas de Recursos Humanos, de Administração Patrimonial e de Orçamento eFinanças.

Art. 35 A Diretoria de Administração terá um Diretor, um Assistente e umSecretário, designados pelo Diretor-Geral.

Parágrafo único - O Diretor de Administração será substituído, nas suas faltase impedimentos, pelo Assistente.

Art. 36 A Diretoria de Administração terá, como órgão de assessoramento paraassuntos de política de pessoal e de administração geral, um Conselho de Administração,de natureza consultiva e deliberativa, cuja organização, competência e funcionamentoserão definidos em Regulamento próprio.

Seção I

Do Departamento de Recursos Humanos

Art. 37 O Departamento de Recursos Humanos é o órgão seccional do SistemaIntegrado de Administração de Recursos Humanos do Governo Federal, que tem porfinalidade elaborar estudos e análises com vistas ao adequado dimensionamento da força-de-trabalho e acompanhamento da sua evolução qualitativa e quantitativamente.

Art. 38 O Departamento de Recursos Humanos terá um Chefe, indicado peloDiretor de Administração e designado pelo Diretor-Geral.

Parágrafo único  - O Chefe do Departamento de Recursos Humanos serásubstituído, nas suas faltas e impedimentos, por um dos chefes da Divisão doseu Departamento, por ele indicado.

Art. 39 Ao Departamento de Recursos Humanos compete:I - formular a política de recursos humanos;II - elaborar estudos e análises destinados à orientação da aplicação das normasde pessoal, bem como as proposições que visem ao seu melhoramento.III - coletar, guardar e recuperar as informações da vida funcional, bem comocontrolar os efeitos na adjudicação dos direitos e acompanhamento nodesempenho dos servidores;IV - coordenar a elaboração de programas e projetos destinados à formação, aoaperfeiçoamento e ao treinamento do pessoal docente e técnico-administrativo;e

V - desempenhar outras atividades correlatas.

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  13Subseção I

Da Divisão de Seleção e Desenvolvimento de Pessoal

Art. 40 A Divisão de Seleção e Desenvolvimento de Pessoal é o órgãooperacional do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos, que tem porfinalidade coordenar, orientar, supervisionar e executar o recrutamento, a seleção, a lotaçãoe o desenvolvimento de pessoal.

Art. 41 A Divisão de Seleção e Desenvolvimento de Pessoal terá um Chefeindicado pelo Chefe do Departamento de Recursos Humanos, homologado pelo Diretor deAdministração e designado pelo Diretor-Geral.

Parágrafo único  - O chefe da Divisão de Seleção e Desenvolvimento dePessoal será substituído, nas suas faltas e impedimentos, por um servidor desua Divisão, por ele indicado.

Art. 42 À Divisão de Seleção e Desenvolvimento de Pessoal compete:I - desenvolver as ações voltadas à aplicação e controle do processo seletivointerno e externo;II - promover e realizar estudos das variáveis e indicadores intervenientes nacomposição dos efetivos de pessoal, para o seu adequado dimensionamento;III - coordenar a elaboração e execução do Plano de Desenvolvimento deRecursos Humanos;IV - dar suporte à execução dos projetos específicos e multissetoriais decapacitação, assim consideradas as ações destinadas à formação,aperfeiçoamento, especialização e à educação continuada dos servidores;

V- desempenhar outras atividades correlatas.

Subseção II

Da Divisão de Legislação e Normas

Art. 43 A Divisão de Legislação e Normas é o órgão operacional do SistemaIntegrado de Administração de Recursos Humanos, que tem por finalidade a organização, adivulgação e a guarda de dispositivos legais e outros atos normativos relativos a pessoal,

 para o pleno cumprimento da legislação e jurisprudência administrativa aplicáveis aosservidores.

Art. 44 A Divisão de Legislação e Normas terá um Chefe, indicado pelo Chefedo Departamento de Recursos Humanos, homologado pelo Diretor de Administração edesignado pelo Diretor-Geral.

Parágrafo único  - O Chefe da Divisão de Legislação e Normas serásubstituído, nas suas faltas e impedimentos, por um servidor de sua Divisão,

 por ele indicado.

Art. 45 À Divisão de Legislação e Normas compete:

I - compilar, catalogar e divulgar, no âmbito do CEFET/MA, a legislação e jurisprudência de pessoal e outras de interesse da instituição;

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  14II - elaborar estudos e análises destinados à orientação da aplicação dasnormas de pessoal, bem como as proposições que visem ao seu melhoramento;III - elaborar pareceres e informações que respondam às consultas de natureza

 jurídica formuladas pelo Diretor-Geral e/ou pelas unidades administrativas do

CEFET/MA;IV - organizar e manter, sob sua guarda, cópia de leis, decretos e decisõesadministrativas judiciais, de interesse para a administração de pessoal,organizando, para isso, fichário próprio e divulgando os documentos quandonecessário;V - interpretar dispositivos legais, regulamentares ou outros atos normativos,relativos a pessoal;VI - prestar orientação a respeito de interpretação de atos, omissões de critériosnormativos ou assuntos técnico-administrativos; eVII - desempenhar outras atividades correlatas.

Subseção III

Da Divisão de Cadastro e Pagamento

Art. 46 A Divisão de Cadastro e Pagamento é o órgão operacional do SistemaIntegrado de Administração de Recursos Humanos, que tem por finalidade promover asistematização das atividades de registros da vida funcional e de pagamento do pessoal,

 bem como acompanhar, orientar e controlar a aplicação dos benefícios sociais.

Art. 47 A Divisão de Cadastro e Pagamento terá um Chefe, indicado pelo

Chefe do Departamento de Recursos Humanos e homologado pelo Diretor-Geral.Parágrafo único  - O Chefe da Divisão de Cadastro e Pagamento serásubstituído, nas suas faltas e impedimentos, por um servidor de sua Divisão,

 por ele indicado.

Art. 48 À Divisão de Cadastro e Pagamento compete:I - organizar o cadastro de pessoal, bem como manter protegida e atualizada adocumentação individual de cada servidor para resgate de informações, quandosolicitadas;II - organizar, periodicamente, a situação dos servidores, com vistas à

 progressão e ascensão funcional;III - selecionar informações que habilitem o processo de pagamento do pessoalativo e inativo e o seu envio sistemático à unidade encarregada da suaexecução;IV - coordenar as ações que visem a harmonizar as relações interativas do

 pessoal com o propósito de manutenção de um ambiente organizacionalsaudável;V - acompanhar, orientar, coordenar e controlar a aplicação dos auxílios e

 benefícios constantes, dos dispositivos legais aplicáveis; eVI - desempenhar outras atividades correlatas.

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  15Seção II

Do Departamento de Administração Patrimonial

Art. 49 O Departamento de Administração Patrimonial é o órgão seccional doSistema de Serviços Gerais da Administração Federal, que tem por finalidade coordenar,orientar e controlar a execução das atividades relacionadas à administração de material,

 bens e serviços.

Art. 50 O Departamento de Administração Patrimonial terá um Chefe, indicado pelo Diretor de Administração e designado pelo Diretor-Geral.

Parágrafo único  - O Chefe do Departamento de Administração Patrimonialserá substituído, nas suas faltas e impedimentos, por um dos Chefes de Divisãodo seu Departamento, por ele indicado.

Art. 5l Ao Departamento de Administração Patrimonial compete:I - orientar e controlar o cumprimento de normas e procedimentos relativos àAdministração de Material e Patrimônio;II - coordenar, orientar e controlar a execução das atividades relacionadas àaquisição, controle, guarda, distribuição e alienação de material, bem como àcontratação de obras e serviços;III - coordenar, orientar e controlar a execução das atividades relativas aexpedição, recebimento, registro, distribuição, movimentação e arquivo de

 processos e documentos;IV - coordenar, orientar e controlar a execução das atividades deabastecimento, conservação, manutenção e utilização de veículos;

V - coordenar, orientar e controlar a execução das atividades relativas àadministração de edifícios, instalações, execução e fiscalização de obras; eVI - desempenhar outras atividades correlatas.

Subseção I

Da Divisão de Material e Patrimônio

Art. 52 A Divisão de Material e Patrimônio é o órgão operacional do Sistemade Serviços Gerais da Administração Federal, que tem por finalidade executar e controlar aaquisição e alienação de materiais e equipamentos, o registro de bens patrimoniais, bemcomo a contratação de obras e serviços.

Art. 53 A Divisão de Material e Patrimônio terá um Chefe, indicado pelo Chefedo Departamento de Administração Patrimonial, homologado pelo Diretor deAdministração e designado pelo Diretor-Geral.

Parágrafo único  - O Chefe da Divisão de Material e Patrimônio serásubstituído, nas suas faltas e impedimentos, por um servidor de sua Divisão,

 por ele indicado.

Art. 54 - À Divisão de Material e Patrimônio compete:

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  16I - coordenar e controlar a execução do processo de compra de material e decontratação de obras e serviços;II - manter atualizado o cadastro de fornecedores e expedir documento hábil

 para participação destes em licitações públicas;

III - processar licitações para aquisição de material e contratação de obras eserviços, bem como alienações, cessões, permutas e doações de material;IV - elaborar o inventário patrimonial dos bens móveis e imóveis e realizarinspeções e levantamentos periódicos;V - desempenhar outras atividades correlatas.

Subseção II

Do Almoxarifado

Art. 55 O Almoxarifado é o órgão operacional do Sistema de Serviços Geraisda Administração Federal, que tem por finalidade organizar e controlar o armazenamento ea distribuição do material adquirido, bem como garantir a segurança do estoque.

Art. 56 O Almoxarifado terá um Chefe, indicado pelo Chefe do Departamentode Administração Patrimonial, homologado pelo Diretor de Administração e designado

 pelo Diretor-Geral.Parágrafo único - O Chefe do Almoxarifado será substituído, nas suas faltas eimpedimentos, por um servidor do setor, por ele indicado.

Art. 57 Ao Almoxarifado compete:

I - conferir, inspecionar e receber o material adquirido, de acordo com asespecificações de compra;II - fixar e manter estoques mínimos dos materiais de uso comum;III - emitir pedidos de compras para reposição de estoque, bem como atenderàs solicitações de materiais;IV - manter atualizados os registros de entrada e saída de material;V - desempenhar outras atividades correlatas.

Subseção III

Da Divisão de Administração da Sede

Art. 58 A Divisão de Administração da Sede é o órgão operacional do Sistemade Serviços Gerais da Administração Federal, que tem por finalidade coordenar e controlara execução das atividades relativas à administração de edifícios e transportes, à execução efiscalização de obras, bem como às atividades relacionadas às comunicaçõesadministrativas.

Art. 59 A Divisão de Administração da Sede terá um Chefe, indicado peloChefe do Departamento de Administração Patrimonial, homologado pelo Diretor de

Administração e designado pelo Diretor-Geral.

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  17Parágrafo único  - O Chefe da Divisão de Administração da Sede serásubstituído, nas suas faltas e impedimentos, por um servidor de sua Divisão,

 por ele indicado.Art. 60 - À Divisão de Administração da Sede compete:

I - promover, controlar e executar as atividades relativas à portaria, zeladoria evigilância dos edifícios e instalações, inclusive os serviços contratados;II - inspecionar, periodicamente, equipamentos e dispositivos de segurança,

 promovendo as medidas necessárias à sua instalação, manutenção e reparos;III - supervisionar e fiscalizar a aplicação de normas relativas à utilização,manutenção e conservação de veículos, bem como dos dispositivos e normaslegais de trânsito;IV - propor e realizar, diretamente ou por intermédio de terceiros, obras deconstrução, conservação, manutenção e melhoramento de edifícios einstalações, fiscalizando sua execução;V - coordenar, orientar e controlar a execução das atividades relativas à

expedição, ao recebimento, ao registro, à distribuição e ao arquivamento de processos e documentos, bem como aquelas relacionadas à divulgação de atosadministrativos;VI - desempenhar outras atividades correlatas.

Seção III

Do Departamento de Orçamento e Finanças

Art. 6l O Departamento de Orçamento e Finanças é o órgão seccional do

Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal, que tem porfinalidade coordenar, orientar e supervisionar as atividades de execução orçamentária efinanceira, bem como os serviços de contabilidade das operações patrimoniais e da gestãoorçamentária e financeira.

Art. 62 O Departamento de Orçamento e Finanças terá um Chefe, indicado pelo Diretor de Administração e designado pelo Diretor-Geral.

Parágrafo único  - O Chefe do Departamento de Orçamento e Finanças serásubstituído, nas suas faltas e impedimentos, por um dos Chefes de Divisão doseu Departamento, por ele indicado.

Art. 63 Ao Departamento de Orçamento e Finanças compete:I - orientar e controlar o cumprimento das normas e procedimentos relativos àgestão orçamentária, financeira e contábil;II - fornecer à Coordenadoria de Planejamento elementos e informações parasubsidiar a elaboração da proposta orçamentária do CEFET/MA;III - encaminhar à Coordenadoria de Planejamento os demonstrativos mensaisdos recursos orçamentários recebidos, empenhados e disponíveis nos diversoselementos de despesa;IV - analisar balancetes, balanços e demonstrações contábeis, propondomedidas oportunas ao saneamento de posições anormais, ociosas ou passíveis

de aperfeiçoamento;V - desempenhar outras funções correlatas.

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  18Subseção I

Da Divisão de Execução Orçamentária e Financeira

Art. 64 A Divisão de Execução Orçamentária e Financeira é o órgãooperacional do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal, quetem por finalidade coordenar, orientar e executar as atividades de movimentação derecursos orçamentários e financeiros.

Art. 65 A Divisão de Execução Orçamentária e Financeira terá um Chefe,indicado pelo Chefe do Departamento de Orçamento e Finanças, homologado pelo Diretorde Administração e designado pelo Diretor-Geral

Parágrafo único - O Chefe da Divisão de Execução Orçamentária e Financeiraserá substituído, nas suas faltas e impedimentos, por um servidor de suaDivisão, por ele indicado.

Art. 66 À Divisão de Execução Orçamentária e Financeira compete:I - controlar os créditos orçamentários e os adicionais consignados;II - efetuar o pagamento das despesas, inclusive as decorrentes de concessão desuprimentos de fundos, convênios, contratos e planos de aplicação;III - emitir empenho e provisões autorizadas pelo ordenador de despesa, bemcomo processar as respectivas anulações;IV - manter o Departamento de Orçamento e Finanças informado acerca dosrecursos orçamentários recebidos, empenhados e disponíveis; eV - desempenhar outras atividades correlatas.

Subseção II

Da Divisão de Contabilidade

Art. 67 A Divisão de Contabilidade é o órgão operacional do Sistema Integradode Administração Financeira do Governo Federal, que tem por finalidade executar acontabilização analítica das operações orçamentárias, financeiras e patrimoniais praticadas

 pelas unidades orçamentárias e administrativas pertinentes.

Art. 68 A Divisão de Contabilidade terá um Chefe, indicado pelo Chefe doDepartamento de Orçamento e Finanças, homologado pelo Diretor de Administração edesignado pelo Diretor-Geral.

Parágrafo único - O Chefe da Divisão de Contabilidade será substituído, nassuas faltas e impedimentos, por um servidor de sua Divisão, por ele indicado.

Art. 69 À Divisão de Contabilidade compete:I - acompanhar os balancetes contábeis, as posições orçamentárias, financeirase patrimoniais, bem como emitir o relatório de acompanhamento físico-financeiro dos programas da instituição;II - sistematizar o processo de Tomada de Contas, inclusive as especiais,

quando solicitado por autoridade competente;III - apurar e propor a inscrição de despesas em restos a pagar;

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  19IV - controlar a execução de contratos, convênios, acordos e outros ajustescelebrados pelo CEFET/MA;V - efetivar a liquidação de processos para pagamento, inclusive aquelesdecorrentes de concessão de suprimento de fundos, convênios, contratos e

 planos de aplicação.VI - efetivar a prestação de contas de convênios; eVII - desempenhar outras atividades correlatas.

Seção IV

Das Atribuições dos Dirigentes

Art. 70 São atribuições do Diretor da Diretoria de Administração:I - planejar, dirigir, coordenar, supervisionar e avaliar as atividades das

unidades administrativas que integram a Diretoria de Administração;II - assessorar o Diretor-Geral em assuntos pertinentes à sua área decompetência;III - convocar e presidir as reuniões do Conselho de Administração;IV - adotar, em casos de urgência, medidas "ad referendum" do Conselho deAdministração;V - participar das reuniões do Conselho Diretor, com direito a voz;VI - ordenar despesas e adiantamentos, movimentar recursos orçamentários eadicionais, juntamente com o Diretor-Geral;VII - submeter à apreciação e aprovação do Diretor-Geral:

a) indicação de candidatos às funções de confiança integrantes da sua

unidade administrativa; b) sugestões de medidas que visem à racionalização dos métodos e processos inerentes à execução das políticas de pessoal e administrativa;c) processos de admissão, exoneração, dispensa e demissão de pessoal;

VIII - autorizar aquisição, alienação, permuta, cessão e baixa de material;IX - baixar instruções, ordens e normas de serviços e outros atos no âmbito desua competência;X - encaminhar à Coordenadoria de Planejamento relatório semestral dasatividades desenvolvidas pela Diretoria de Administração; eXI - desincumbir-se de outras atribuições delegadas ou definidas em normas ou

 procedimentos específicos.

Art. 71 São atribuições dos Chefes dos Departamentos da Diretoria deAdministração:

I - planejar, dirigir, coordenar e avaliar as atividades de suas unidadesadministrativas;II - assessorar o Diretor de Administração em assuntos de sua competência;III - ser membro efetivo do Conselho de Administração;IV - submeter à apreciação do Diretor de Administração:

a) programação de trabalho de suas unidades administrativas; b) indicação de candidatos às funções de confiança integrantes de suas

unidades administrativas;

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  20c) sugestões de medidas que visem à racionalização dos métodos e

 processos administrativos.V - apresentar ao Diretor de Administração relatório semestral das atividadesdesenvolvidas por seu Departamento;

VI - delegar atribuições aos seus coordenados; eVII - desincumbir-se de atribuições delegadas ou definidas em normas ou procedimentos específicos.

Art. 72 São atribuições dos Chefes de Divisão:I - planejar, dirigir, coordenar e avaliar as atividades de sua unidadeadministrativa;II - assegurar o cumprimento da legislação e das normas internas afetas à suaárea de atuação;III - propor medidas que visem à racionalização e simplificação dos métodosde trabalho;

IV - apresentar ao Chefe do Departamento relatório semestral das atividadesdesenvolvidas por sua Divisão;V - distribuir atividades, tarefas e responsabilidades entre os servidores que secongregam na sua Divisão;VI - emitir parecer em processos que envolvam assuntos relativos à sua área deatuação; eVII - desincumbir-se de atribuições delegadas ou definidas em normas ou

 procedimentos específicos.

CAPÍTULO IV

DA DIRETORIA DE APOIO ÀS ATIVIDADES DE ENSINO, PESQUISA EEXTENSÃO

Art. 73 A Diretoria de Apoio às Atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão é oórgão executivo da Administração Superior do CEFET/MA, ao qual compete participar daformulação dos planos estratégico, tático e operacional, bem como das atividades deacompanhamento e avaliação dos respectivos planos, e da organização, execução esupervisão dos serviços de produção de material didático, de audiovisual, de registrosescolares, expedição de documentos e da biblioteca.

Art. 74 A Diretoria de Apoio às Atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão teráum Diretor, um Assistente e um Secretário, designados pelo Diretor-Geral.

Parágrafo único  - O Diretor de Apoio às Atividades de Ensino, Pesquisa eExtensão será substituído, nas suas faltas e impedimentos, pelo Assistente.

Seção I

Da Coordenadoria de Registros Escolares

Art. 75 A Coordenadoria de Registros Escolares é o órgão encarregado daorganização, execução e controle dos registros escolares e acadêmicos.

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  21Art. 76 A Coordenadoria de Registros Escolares terá um Coordenador, indicado peloDiretor de Apoio às Atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão e designado pelo Diretor-Geral.

Parágrafo único - O Coordenador de Registros Escolares será substituído, nas

suas faltas e impedimentos, por um servidor por ele indicado.

Art. 77 À Coordenadoria de Registros Escolares compete:I - efetuar os registros, processar dados e expedir a documentação relativa àvida escolar e acadêmica do corpo discente;II - emitir e providenciar o registro de diplomas e certificados de conclusão decursos mantidos pelo CEFET/MA;III - assegurar a guarda e o sigilo necessário aos processos de registro, controlee expedição de documentos;IV - propor tabelas de taxas e emolumentos de serviços de sua área deabrangência; e

V - desempenhar outras atividades correlatas.

Seção II

Da Coordenadoria de Recursos Didáticos

Art. 78 A Coordenadoria de Recursos Didáticos é o órgão encarregado daorganização, execução e controle dos recursos audiovisuais e da produção de materiaisdidáticos.

Art. 79 A Coordenadoria de Recursos Didáticos terá um Coordenador indicado pelo Diretor de Apoio às Atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão e designado peloDiretor-Geral.

Parágrafo único - O Coordenador de Recursos Didáticos será substituído, nassuas faltas e impedimentos, por um servidor por ele indicado.

Art. 80 À Coordenadoria de Recursos Didáticos compete:I - manter a organização e o controle de uso de salas de recursos audiovisuais edo cine-teatro, provendo sua manutenção, reforma e modernização;II - confeccionar o material gráfico e outros instrumentos de apoio didáticonecessário ao desenvolvimento do Currículo Escolar e às atividades dasdiversas unidades administrativas;III - preservar em condições de funcionamento o setor gráfico,responsabilizando-se pela manutenção e restauração das máquinas eequipamentos;IV - desempenhar outras atividades correlatas.

Seção III

Da Coordenadoria de Assistência ao Educando

Art. 81 A Coordenadoria de Assistência ao Educando é o órgão encarregado pela elaboração, coordenação e execução de planos, programas e projetos de assistência,

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  22orientação e organização social, assim como de ações na área de saúde, visando aodesenvolvimento bio-psíquico-social dos alunos.

Art. 82. A Coordenadoria de Assistência ao Educando terá um Coordenador,

indicado pelo Diretor de Apoio às Atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão e designado pelo Diretor-Geral.Parágrafo único  - O Coordenador de Assistência ao Educando serásubstituído, nas suas faltas e impedimentos, por um servidor por ele indicado.

Art. 83 À Coordenadoria de Assistência ao Educando compete:I - assessorar as organizações estudantis e de pais em matérias relacionadas às

 políticas sociais e ao exercício dos direitos políticos e sociais da comunidadeescolar;II - executar pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade sociale o encaminhamento de ações relacionadas a questões que emergem na prática

do Serviço Social e do Serviço de Saúde;III - viabilizar a participação dos pais e/ou responsáveis dos alunos na vidaescolar destes;IV - elaborar e divulgar, anualmente, o perfil sócio-econômico do corpodiscente;V - organizar e executar campanhas e programas de orientação e assistência àsaúde do discente, de natureza médica, odontológica e psicológica, objetivandoa adaptabilidade do aluno e melhoria do seu rendimento escolar;VI - acompanhar e atender, em conjunto com os órgãos competentes, alunoscom problemas de natureza sócio-econômica, de saúde e outros que interfiramno processo ensino-aprendizagem, com vistas a dar os encaminhamentos que

se fizerem necessário;VII - administrar os programas de bolsa de estudo e/ou trabalho e outros

 benefícios sociais prestados pelo CEFET/MA;VIII - desempenhar outras atividades correlatas.

Seção IV

Da Biblioteca

Art. 84 A Biblioteca é o órgão encarregado de fornecer material informacionalà comunidade educacional do CEFET/MA, visando ao desenvolvimento da capacidade deestudo e pesquisa.

Art. 85 A Biblioteca terá um Chefe indicado pelo Diretor de Apoio àsAtividades de Ensino, Pesquisa e Extensão e designado pelo Diretor-Geral.

Parágrafo único  - A função de Chefe da Biblioteca é privativa de bibliotecário, integrante do quadro de servidores do CEFET/MA.

Art. 86 À Biblioteca compete:I - prover a aquisição e ampliação do acervo bibliográfico para otimizar o

desenvolvimento do ensino, do estudo e da pesquisa;

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  23II - promover a guarda, conservação e restauração do acervo bibliográfico ede outros materiais de uso didático sob sua responsabilidade;III - promover a divulgação, no âmbito do CEFET/MA, de informaçõesatualizadas e de interesse da comunidade educacional;

IV - manter comunicação e intercâmbio de informações com órgãos afins, demodo a possibilitar a atualização da Biblioteca;V - assistir, treinar e orientar os usuários da Biblioteca quanto ao uso adequadodo acervo bibliográfico e de outras fontes de informações;VI - desempenhar outras atividades correlatas.

Art. 87 As normas de funcionamento da Biblioteca constarão de regulamento próprio, aprovado pelo Conselho Diretor.

Da Seção V

Das Atribuições dos Dirigentes

Art. 88 São atribuições do Diretor da Diretoria de Apoio às Atividades deEnsino, Pesquisa e Extensão:

I - planejar, dirigir, coordenar, supervisionar e avaliar as atividades dasunidades administrativas que integram a Diretoria de Apoio às Atividades deEnsino, Pesquisa e Extensão;II - assessorar o Diretor-Geral em assuntos pertinentes à sua área decompetência;III - participar das reuniões do Conselho Diretor, com direito a voz;

IV - submeter à apreciação e aprovação do Diretor-Geral:a) indicação de candidatos às funções de confiança integrantes da suaunidade administrativa;

 b) proposta de normas e procedimentos relativos à utilização dos recursosdidáticos, dos serviços gráficos, de registros escolares e de assistência aoeducando e da biblioteca;c) tabelas de taxas e emolumentos de serviços de sua área de abrangência.

V - assinar diplomas e certificados expedidos pela sua Diretoria, e tambémassinar outros documentos juntamente com a Coordenadoria de RegistrosEscolares;VI - baixar instruções, ordens e normas de serviços e outros atos no âmbito desua competência;VII - encaminhar à Coordenadoria de Planejamento relatório semestral dasatividades desenvolvidas pela Diretoria de Apoio às Atividades de Ensino,Pesquisa e Extensão; eVIII - desincumbir-se de outras atribuições delegadas ou definidas em normasou procedimentos específicos.

Art. 89 São atribuições dos Coordenadores:I - planejar, dirigir, coordenar, supervisionar e avaliar as atividades de suaunidade administrativa;

II - assessorar o Diretor de Apoio às Atividades de Ensino, Pesquisa e Extensãoem assuntos de sua competência;

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  24III - assegurar o cumprimento da legislação e das normas internas afetas àsua área de atuação;IV - propor medidas que visem à racionalização dos métodos de trabalho;V - apresentar ao Diretor de Apoio às Atividades de Ensino, Pesquisa e

Extensão o relatório semestral das atividades desenvolvidas por suaCoordenadoria;VI - distribuir atividades, tarefas e responsabilidades entre os servidores que secongregam na sua Coordenadoria;VII - emitir parecer em processos que envolvam assuntos relativos à sua áreade atuação; eVIII - desincumbir-se de atribuições delegadas ou definidas em normas ou

 procedimentos específicos.

CAPÍTULO V

DA DIRETORIA DE RELAÇÕES EMPRESARIAIS

Art. 90 A Diretoria de Relações Empresariais é o órgão executivo daAdministração Superior do CEFET/MA, à qual compete participar da formulação dos

 planos estratégico, tático e operacional, bem como das atividades de acompanhamento eavaliação dos respectivos planos e da organização, fomento e supervisão das açõesrelacionadas à integração escola-empresa-governo-comunidade, à produção, instalação emanutenção de equipamentos de ensino e ao desenvolvimento de pesquisas aplicadas àindústria e à tecnologia.

Art. 9l A Diretoria de Relações Empresariais terá um Diretor, um Assistente eum Secretário designados pelo Diretor-Geral.

Parágrafo único  - O Diretor de Relações Empresariais será substituído, nassuas faltas e impedimentos, pelo Assistente.

Seção I

Do Departamento de Pesquisa e Extensão

Art. 92 O Departamento de Pesquisa e Extensão é o órgão encarregado defomentar e coordenar as atividades relacionadas à pesquisa, extensão, manutenção deequipamentos de ensino e produção escolar.

Art. 93 O Departamento de Pesquisa e Extensão terá um Chefe, indicado peloDiretor de Relações Empresariais e designado pelo Diretor-Geral.

Parágrafo único  - O Chefe do Departamento de Pesquisa e Extensão serásubstituído, nas suas faltas e impedimentos, por um dos Coordenadores do seuDepartamento, por ele indicado.

Art. 94 Ao Departamento de Pesquisa e Extensão compete:

I - coordenar as atividades de pesquisa, produção escolar e manutenção deequipamentos de ensino em articulação com os Departamentos Acadêmicos;

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  25II - promover a integração do CEFET/MA com organismos nacionais e/ouinternacionais, visando à obtenção de recursos materiais e humanos, para aconsecução de seus objetivosIII - incentivar, acompanhar e assessorar os diversos órgãos do CEFET/MA na

 prestação de serviços à comunidade;IV - desempenhar outras atividades correlatas;

Subseção I

Da Coordenadoria de Desenvolvimento da Pesquisa e Extensão

Art. 95 A Coordenadoria de Desenvolvimento da Pesquisa e Extensão é oórgão responsável pela mobilização de meios e recursos para a implantação eimplementação das atividades de pesquisa e de extensão, nos Departamentos Acadêmicos.

Art. 96 A Coordenadoria de Desenvolvimento da Pesquisa e Extensão terá umCoordenador indicado pelo Chefe do Departamento de Pesquisa e Extensão, homologado

 pelo Diretor de Relações Empresariais e designado pelo Diretor-Geral.Parágrafo único - O Coordenador da Coordenadoria de Desenvolvimento daPesquisa e Extensão será substituído, nas suas faltas e impedimentos, por umservidor de sua Coordenadoria, por ele indicado.

Art. 97 À Coordenadoria de Desenvolvimento da Pesquisa e Extensãocompete:

I - fomentar e coordenar o desenvolvimento das atividades de pesquisa e

extensão;II - articular-se com os Departamentos Acadêmicos e Coordenadorias deCursos, visando à adequada execução dos programas de pesquisa e extensão;III - apoiar e acompanhar o desenvolvimento de projetos de pesquisas eextensão apresentados por professores, alunos, empresas e demais membros dacomunidade;IV - mobilizar fontes de recursos financeiros para o desenvolvimento de

 pesquisas;V - participar da organização de seminários, simpósios e congressos paraestudo e debate sobre temas ligados à pesquisa na área tecnológica, emarticulação com a Coordenadoria de Cursos;VI - apoiar e promover o assessoramento técnico e gerencial às iniciativas docorpo discente para viabilização de empreendimentos produtivos;VII - promover cursos e treinamentos de qualificação profissional e outros paraa comunidade em geral;VIII - organizar e promover a divulgação das atividades de extensão, através decatálogos de ofertas de cursos extracurriculares, de prestação de serviços eoutros meios;IX - desempenhar outras atividades correlatas.

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  26Subseção II

Da Coordenadoria de Manutenção e Desenvolvimento da Produção

Art. 98 A Coordenadoria de Manutenção e Desenvolvimento da Produção é oórgão responsável pela coordenação, implantação e implementação dos serviços demanutenção de equipamentos de ensino e desenvolvimento da produção escolar, queconcorram para a ampliação dos conhecimentos e domínio de tecnologia pelo corpodiscente.

Art. 99 A Coordenadoria de Manutenção e Produção terá um Coordenadorindicado pelo Chefe do Departamento de Pesquisa e Extensão, homologado pelo Diretor deRelações Empresariais e designado pelo Diretor-Geral.

Parágrafo único  - O Coordenador da Coordenadoria de Manutenção eProdução Escolar será substituído, nas suas faltas e impedimentos, por um

servidor de sua Coordenadoria, por ele indicado.

Art.100 À Coordenadoria de Manutenção e Produção compete:I - coordenar, organizar e controlar as atividades de manutenção dosequipamentos de ensino e o desenvolvimento de projetos de produção escolar;II - articular-se com os Departamentos Acadêmicos e Coordenadorias deCursos, visando à adequada execução dos programas de manutenção,desenvolvimento de projetos e produção escolar, através do concurso dealunos, sob a orientação de professores e/ou especialistas do CEFET/MA;II - desempenhar outras atividades correlatas.

Seção II

Do Departamento de Integração Escola/Empresa

Art. 101 O Departamento de Integração Escola/Empresa é o órgão encarregadodas atividades de integração entre a escola, a empresa, o governo e a comunidade, visandoa estabelecer mecanismos permanentes de mútua colaboração.

Art. 102 O Departamento de Integração Escola/Empresa terá um Chefe,indicado pelo Diretor de Relações Empresariais e designado pelo Diretor-Geral.

Parágrafo único  - O Chefe do Departamento de Integração Escola/Empresaserá substituído, nas suas faltas e impedimentos, por um dos Coordenadores doseu Departamento, por ele indicado.

Art. 103 Ao Departamento de Integração Escola/Empresa compete:I - sistematizar e consolidar os procedimentos utilizados na integração daEscola com o meio, de forma a possibilitar a adaptação do aluno ao seu futuroambiente profissional, bem como o maior intercâmbio dos recursos técnico-científicos, materiais e físicos, disponíveis na escola e os da área empresarial egovernamental;

II - desenvolver estudos e análises de mercado de trabalho que permitamfornecer subsídios aos processos de revisão e atualização dos currículos e de

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  27oferta, criação, transformação ou suspensão de cursos de 2º Grau, Superior ePós-Graduação;III - estabelecer mecanismos de integração e interação escola-empresa-governo-comunidade, em benefício dos programas de estágio curricular e

 profissional, treinamento de recursos humanos, reciclagem técnica e realizaçãode eventos de natureza técnico-científica e cultural, em articulação com osórgãos competentes;IV - proceder, contínua e permanentemente, à auto-avaliação ou realimentaçãodos processos de integração, com vistas ao seu aperfeiçoamento e à obtençãode resultados cada vez mais conseqüentes e efetivos; eV - desempenhar outras atividades correlatas.

Subseção I

Da Coordenadoria de Intercâmbio Técnico

Art. 104 A Coordenadoria de Intercâmbio Técnico é o órgão responsável pelaveiculação de subsídios e indicadores que possibilitem à escola e à empresa a utilizaçãodos recursos humanos, tecnológicos, materiais e físicos disponíveis, com vistas aoaperfeiçoamento recíproco dos seus propósitos.

Art. 105 A Coordenadoria de Intercâmbio Técnico terá um Coordenadorindicado pelo Chefe do Departamento de Integração Escola/Empresa, homologado peloDiretor de Relações Empresariais e designado pelo Diretor-Geral.

Parágrafo único - O Coordenador da Coordenadoria de Intercâmbio Técnico

será substituído, nas suas faltas e impedimentos, por um servidor de suaCoordenadoria, por ele indicado.

Art. 106 À Coordenadoria de Intercâmbio Técnico compete:I - incrementar a utilização e o intercâmbio de recursos tecnológicos e técnicos,materiais e físicos, além de fazer interagir os recursos humanos disponíveis naescola e na empresa;II- organizar e manter um sistema que assegure o desenvolvimento do processode Estágio Curricular, em articulação com outros órgãos do CEFET/MA;III - desenvolver, a partir de plano elaborado pela Diretoria de Ensino,

 programas de microestágio, visitas de observação e de caráter técnico-científico para docentes e discentes;IV - organizar e promover atividades com estagiários e egressos, buscandoinformações para realimentação do currículo;V - acompanhar e controlar o processo de absorção de egressos pelo mercado-de-trabalho, bem como identificar oportunidades de atualização eaperfeiçoamento;VI - organizar e promover atividades com instituições que concedem deestágios, visitas e microestágios, para consubstanciar o processo ensino-aprendizagem; eVII - desempenhar outras atividades correlatas.

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  28Subseção II

Da Coordenadoria de Marketing

Art. 107 A Coordenadoria de Marketing é o órgão responsável pelas ações decaptação, tratamento, armazenamento e divulgação de informações, indispensáveis àrealimentação do equilíbrio dinâmico entre o CEFET/MA e o mercado-de-trabalho, bemcomo à subsistência e operacionalidade dos demais processos de integração escola-empresa-governo-comunidade.

Art. 108 A Coordenadoria de Marketing terá um Coordenador indicado peloChefe do Departamento de Integração Escola-Empresa, homologado pelo Diretor deRelações Empresariais e designado pelo Diretor-Geral.

Parágrafo único  - O Coordenador da Coordenadoria de Marketing serásubstituído, nas suas faltas e impedimentos, por um servidor de sua

Coordenadoria, por ele indicado.

Art. 109 À Coordenadoria de Marketing compete:I - organizar e manter atualizado o cadastro de empresas, órgãos e instituiçõesde ensino, cujas necessidades e disponibilidades tenham afinidade com oCEFET/MA;II - propor e viabilizar a celebração de convênios com empresas, órgãos einstituições de ensino, para o atendimento de interesses recíprocos;III - coletar, trabalhar, armazenar e divulgar dados e informações para orientaras conclusões e definições de prioridade para o atendimento de aspirações enecessidades, potencialidades e possibilidades da escola e da empresa;

IV - promover a integração e a interação das unidades administrativas doCEFET/MA;V - promover a divulgação do CEFET/MA na comunidade externa;VI - efetuar o intercâmbio dinâmico de informações com a comunidadeexterna, que possibilite e acione o intercâmbio técnico e as adequaçõescurriculares;VII - manter um fluxo sistemático de divulgação de dados e informações sobreo CEFET/MA e o mercado-de-trabalho, que possibilite à comunidade escolarcompreender, avaliar e participar do planejamento e da efetividade operacionalda instituição; eVII - desempenhar outras atividades correlatas.

Seção III

Das Atribuições dos Dirigentes

Art. 110 São atribuições do Diretor de Relações Empresariais:I - planejar, dirigir, coordenar, supervisionar e avaliar as atividades dasunidades administrativas que integram a Diretoria de Relações Empresariais;II - assessorar o Diretor-Geral em assuntos pertinentes à sua área de

competência;III - participar das reuniões do Conselho Diretor, com direito a voz;

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  29IV - participar do Conselho Empresarial como membro nato;V - submeter à apreciação e aprovação do Diretor-Geral:

a) indicação de candidatos às funções de confiança integrantes da suaunidade administrativa;

 b) proposta de celebração de convênios, cursos extraordinários, contrato de prestação de serviços;c) proposta de normas e procedimentos em matéria de estágiosupervisionado, microestágio, visitas técnicas, produção, prestação deserviços, manutenção de equipamentos, cursos extraordinários edesenvolvimento de pesquisas;d) proposta de participação do CEFET/MA em feiras, exposições,congressos, simpósios e outros eventos;e) tabelas de taxas e emolumentos de serviços de sua área de abrangência.

VI - assinar certificados expedidos pela sua Diretoria, relativos à administraçãode cursos extraordinários;

VII - baixar instruções, ordens e normas de serviços e outros atos no âmbito desua competência;VIII - encaminhar à Coordenadoria de Planejamento relatório semestral dasatividades desenvolvidas pela Diretoria de Relações Empresariais; eIX - desincumbir-se de outras atribuições delegadas ou definidas em normas ou

 procedimentos específicos.

Art. 111 São atribuições dos Coordenadores:I - planejar, dirigir, coordenar, supervisionar e avaliar as atividades de suaunidade administrativa;II - assessorar o Diretor de Relações Empresariais em assuntos de sua

competência;III - assegurar o cumprimento da legislação e das normas internas afetas à suaárea de atuação;IV - propor medidas que visem à racionalização dos métodos de trabalho;V - apresentar ao Diretor de Relações Empresariais o relatório semestral dasatividades desenvolvidas por sua Coordenadoria;VI - distribuir atividades, tarefas e responsabilidades entre os servidores que secongregam na Coordenadoria;VI - emitir parecer em processos que envolvam assuntos relativos à sua área deatuação; eVIII - desincumbir-se de atribuições delegadas ou definidas em normas ou

 procedimentos específicos.

CAPÍTULO VI

DA DIRETORIA DE ENSINO

Art. 112 A Diretoria de Ensino é o órgão executivo da Administração Superiordo CEFET/MA, à qual compete participar da formulação dos planos estratégico, tático eoperacional e das atividades de acompanhamento e avaliação dos respectivos planos, bem

como organizar, executar e supervisionar as atividades de ensino de graduação e pós-graduação, de pesquisa e de extensão.

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  30Art. 113 A Diretoria de Ensino terá um Diretor, um Assistente e um

Secretário, designados pelo Diretor-Geral.Parágrafo único  - O Diretor de Ensino será substituído, nas suas faltas eimpedimentos, pelo Assistente.

Art. 114 A Diretoria de Ensino terá, como órgão de assessoramento paraassuntos didático-pedagógicos e de políticas de ensino de graduação e pós-graduação, de

 pesquisa e de extensão, um Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, de naturezaconsultiva e deliberativa, cuja organização, competência e funcionamento serão definidosem Regulamento próprio.

Seção I

Da Comissão Permanente de Admissão de Alunos ao CEFET/MA

Art. 115 A Comissão Permanente de Admissão de Alunos ao CEFET/MA-COPEAC - é um órgão de apoio da Diretoria de Ensino, que tem por finalidade realizarestudos e análises sobre processos de admissão de alunos, optando por procedimentoscompatíveis com os objetivos do CEFET/MA.

Art. 116 A COPEAC terá um Presidente, indicado pelo Diretor de Ensino,dentre docentes e técnicos de nível superior e designado pelo Diretor-Geral.

Parágrafo único - O Presidente da COPEAC será substituído, nas suas faltas eimpedimentos, por um dos membros da Comissão, por ele indicado.

Art. 117 A estrutura e as normas de funcionamento da COPEAC serãodefinidas em Regulamento próprio, aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa eExtensão.

Art. 118 À COPEAC compete:I - planejar, organizar, controlar, executar e avaliar as atividades pertinentesaos processos de admissão de alunos ao CEFET/MA;II - coordenar e supervisionar a execução dos exames de seleção e concursosvestibulares, a partir da publicação dos editais até a divulgação dos resultados econvocação para matrícula;III - elaborar as normas regulamentares dos exames e concursos, submetendo-as à aprovação do Conselho de Ensino;IV - propor ao Diretor de Ensino a contratação dos serviços de entidadesespecializadas idôneas para elaboração e/ou realização de provas, cabendo-lhe,entretanto, a fiscalização do cumprimento das cláusulas contratuais;V - divulgar, dentro do prazo de noventa dias, no mínimo, antes do início das

 provas, os programas oficiais das disciplinas da seleção e do concurso;VI - encaminhar à Diretoria de Ensino o relatório sobre a seleção e o concurso,até trinta dias após o encerramento da matrícula dos candidatos nelesclassificados; eVII - desempenhar outras atividades correlatas.

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  31Art. 119 São atribuições do Presidente da COPEAC:I - planejar, dirigir, coordenar e avaliar as atividades de sua unidadeadministrativa;II - assegurar o cumprimento da legislação e das normas internas que regem os

fins da COPEAC;III - submeter à apreciação do Diretor de Ensino a programação de trabalho desua unidade administrativa;IV - indicar os membros para compor a COPEAC, submetendo-os à aprovaçãodo Diretor de Ensino;V - apresentar ao Diretor de Ensino relatório semestral das atividadesdesenvolvidas;VI - distribuir atividades, tarefas e responsabilidades entre os servidores que secongregam na unidade;VII - desincumbir-se de atribuições delegadas ou definidas em normas ou

 procedimentos específicos;

Seção II

Dos Departamentos de Ensino de 2º Grau e Superior

Art. 120 Os Departamentos de Ensino de 2º Grau e Superior são órgãos daAdministração Intermediária do CEFET/MA, que têm por finalidade coordenar o

 planejamento dos Currículos e identificar meios para a execução das atividades didático- pedagógicas.

Art. 12l Cada Departamento de Ensino terá um Chefe, indicado pelo Diretor deEnsino e designado pelo Diretor-Geral.

Parágrafo único - Os Chefes dos Departamentos de Ensino serão substituídos,nas suas faltas e impedimentos, por um dos Coordenadores de Curso por elesindicados.

Art. 122 Aos Departamentos de Ensino compete:I - organizar, controlar e avaliar a execução dos Currículos e as demaisatividades didático-pedagógicas do ensino;II - promover a integração entre as Coordenadorias de Cursos, osDepartamentos Acadêmicos e os demais segmentos ligados direta ouindiretamente às atividades acadêmicas;III - assegurar a fiel observância dos planos e programas de ensino, bem comodo regime didático e das resoluções do Conselho de Ensino, comunicando aoDiretor de Ensino sobre as infrações, opinando sobre as medidas disciplinarescabíveis;IV - elaborar o Horário Escolar, em articulação com as Coordenadorias deCursos, submetendo-o à aprovação do Diretor de Ensino;V - organizar a composição e a distribuição física das turmas, por turnos ecursos, em articulação com as Coordenadorias de Cursos e com asCoordenadorias de Atividades Técnico-Pedagógicas e de Disciplina Escolar;

VI - desempenhar outras atividades correlatas.

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  32Subseção I

Das Coordenadorias de Curso

Art. 123 As Coordenadorias de Curso são órgãos encarregados de formular aorganização curricular dos cursos de graduação e pós-graduação e promover a supervisãode suas atividades didáticas.

§ 1º - As Coordenadorias de Curso são as constantes do Anexo I deste Regimento Geral.§ 2º - A criação, agregação, alteração e/ou extinção de Coordenadorias deCurso dependerão de proposta fundamentada pelo Diretor de Ensino,apreciada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e aprovada peloConselho Diretor.

Art. 124 Cada Coordenadoria de Curso terá um Coordenador, escolhido pelo

Colegiado de Curso, aprovado pelo Chefe do Departamento de Ensino correspondente,indicado pelo Diretor de Ensino e designado pelo Diretor-Geral para um mandato de doisanos, permitida sua recondução.

§ 1º - A função de Coordenador de Curso é privativa de professor, comexercício no respectivo curso e com regime de trabalho de quarenta horassemanais.§ 2º - O Coordenador de Curso será substituído, nas suas faltas eimpedimentos, por um professor do curso, por ele indicado, com posterioraprovação do Colegiado de Curso.§ 3º - Para a designação dos Coordenadores de Curso, o Diretor de Ensinoapresentará, à autoridade competente, os nomes escolhidos, até trinta dias

após a nomeação do Diretor-Geral.§ 4º - O Coordenador de Curso terá o término do seu mandato antecipado nashipóteses de extinção, alteração e/ou agregação de Coordenadorias de Curso,ou na hipótese de perda da condição de professor.§ 5º - Na vacância da função de Coordenador de Curso, o Diretor de Ensinoconvocará o Colegiado de Curso para eleição, objetivando a complementaçãodo mandato.

Art. 125 Em cada Coordenadoria de Curso funcionará um Colegiado de Curso,de natureza consultiva e deliberativa, composto pelos professores das disciplinas do cursoe por representação estudantil, na forma da lei.

§ 1º - Os representantes estudantis mencionadas neste artigo terão mandato deum ano, permitida uma única recondução.§ 2º - Os monitores das disciplinas dos cursos integrarão o Colegiado deCurso, com direito a voz.

Art. 126 As normas de funcionamento dos Colegiados de Curso e o processode escolha dos Coordenadores de Curso serão definidos em Regulamento próprio, a seremaprovadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.Art. 127 Às Coordenadorias de Curso compete:

I - exercer as funções de planejamento, controle e avaliação das atividades da

Coordenadoria;

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  33II - submeter à apreciação conhecimento dos Departamentos o Plano deAtividades a ser desenvolvido em cada período letivo;III - coordenar o processo de matrícula anual do curso;IV - orientar e acompanhar as atividades didáticas do curso e, quando do

interesse deste, demonstrar aos Departamentos Acadêmicos a conveniência desubstituição de docentes;V - avaliar, com assessoramento da Coordenadoria de Atividades Técnico-Pedagógicas, a execução didático-pedagógica do curso e o rendimento escolardos alunos, analisando as circunstâncias que limitam ou impedem odesempenho desejável;VI - participar da elaboração do Calendário Anual de Eventos e do HorárioEscolar, supervisionando o cumprimento do que dispõem;VII - fazer levantamentos, manter estatísticas atualizadas e ter sob controledados acadêmicos e curriculares, visando subsidiar estudos e interpretações,com finalidades pedagógicas, profissionais e econômico-administrativas;

VIII - sugerir aos Departamentos Acadêmicos a realização e integração de programas de pesquisa e extensão de interesse do curso;IX - coordenar e supervisionar as atividades de estágio, necessárias àintegralização dos currículos de sua área de abrangência;X - promover a realização de congressos, seminários, conferências, simpósios,encontros e similares, de interesse dos cursos;XI - estudar e sugerir normas, critérios e providências aos Colegiados deCurso, sobre matéria de seu âmbito de atuação; eXII - desempenhar outras atividades correlatas.

Art. 128 Aos Colegiados de Curso compete:

I - estabelecer as diretrizes e objetivos gerais dos cursos;II - elaborar e reformular seu Regulamento;III - proceder à organização curricular dos cursos, estabelecendo o elenco e aseqüência das disciplinas, sugestões de ementas, os respectivos créditos e asatividades obrigatórias, obedecendo aos currículos mínimos, encaminhando

 para apreciação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;IV - escolher os Coordenadores de Curso;V - elaborar e/ou aprovar normas complementares relativas à organização efuncionamento dos cursos, submetendo-as à homologação do Conselho deEnsino, Pesquisa e Extensão;VI - formular, anualmente, proposta sobre o número de vagas para os cursos,submetendo-a a apreciação do Diretor de Ensino e à aprovação do CONSEN;VII - deliberar sobre questões relativas à vida acadêmica, tais como:cancelamento de matrícula, trancamento ou adiamento de inscrição,transferência, aproveitamento de estudos, reopção de curso, revalidação dediploma, jubilamento de alunos e outros;VIII - decidir sobre infrações disciplinares estudantis, bem como recursos ourepresentações de alunos referentes a assuntos didático-pedagógicos;IX - opinar e/ou decidir sobre matérias do interesse do curso que lhe sejamencaminhadas;X - deliberar sobre medidas "ad referendum" adotadas pelo Coordenador de

Curso;

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  34XI - propor ao Diretor de Ensino, com aprovação pelo voto secreto de 2/3 deseus integrantes, a destituição do Coordenador de Curso;XII - constituir comissões para emitirem parecer sobre matéria suscitada peloChefe do Departamento de Ensino correspondente;

XIII- submeter à apreciação e homologação do Conselho de Ensino, Pesquisa eExtensão, proposições e decisões que julgue necessárias;XIV - desempenhar outras atividades correlatas.

Seção III

Dos Departamentos Acadêmicos

Art. 129 Os Departamentos Acadêmicos são unidades básicas da Diretoria deEnsino em que se congregam docentes de disciplinas afins para objetivos comuns de

Ensino, Pesquisa e Extensão.§ 1º - Os Departamentos Acadêmicos são os constantes do Anexo II deste

 Regimento Geral.§ 2º - A criação, agregação, alteração e/ou extinção de Departamentos

 Acadêmicos dependerá de proposta fundamentada pelo Diretor de Ensino,apreciada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e aprovada peloConselho Diretor.

Art. 130 Cada Departamento Acadêmico terá um Chefe, escolhido pelaAssembléia Departamental, indicado pelo Diretor de Ensino e designado pelo DiretorGeral para um mandato de dois anos, sendo permitida a recondução.

§ 1º - A função de Chefe de Departamento Acadêmico é privativa de professor,do quadro de lotação do Departamento, com regime de trabalho de quarentahoras semanais ou Dedicação Exclusiva;§ 2º - O Chefe de Departamento Acadêmico será substituído, nas suas faltas eimpedimentos, por um professor do Departamento, por ele indicado, com

 posterior aprovação da Assembléia Departamental.§ 3º - Para a designação dos Chefes de Departamento Acadêmico, o Diretorde Ensino apresentará, à autoridade competente, os nomes escolhidos, atétrinta dias após a nomeação do Diretor-Geral.§ 4º - O Chefe de Departamento Acadêmico terá o término do seu mandatoantecipado nas hipóteses de extinção, alteração e/ou agregação de

 Departamentos, ou na hipótese de perda da condição de professor.§ 5º - Na vacância da função de Chefe de Departamento Acadêmico, o Diretorde Ensino convocará a Assembléia Departamental para eleição, objetivando acomplementação do mandato.

Art. 131 Em cada Departamento Acadêmico funcionará uma AssembléiaDepartamental, colegiado consultivo e deliberativo composto pelos docentes em atividadee a por representação estudantil, na forma da lei.

§ 1º - A Assembléia Departamental será presidida pelo Chefe do Departamento Acadêmico.

§ 2º - Os representantes estudantis mencionados neste artigo terão mandato deum ano, permitida uma única recondução.

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  35§ 3º - Os monitores de disciplinas do Departamento integrarão a Assembléia

 Departamental, com direito a voz.

Art. 132 As normas de funcionamento das Assembléias Departamentais e o

 processo de escolha dos Chefes de Departamento Acadêmico serão definidos emRegulamentos próprios, a serem aprovados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Art. 133 Aos Departamentos Acadêmicos compete:I - exercer as funções de planejamento, controle e avaliação das atividades doDepartamento;II - estabelecer, de acordo com os recursos disponíveis, a infra-estrutura quemelhor atenda às suas finalidades;III - elaborar planos e programas de trabalho, atribuindo encargos de ensino,

 pesquisa e extensão aos professores, segundo as especializações;IV - participar, no âmbito de sua competência, da execução dos programas dos

cursos de graduação, pós-graduação, especialização, aperfeiçoamento eextensão, bem como do estágio supervisionado e da prestação de serviços àcomunidade;V - elaborar lista de ofertas de disciplinas, ementas, programas e planos deensino correspondentes, fazendo as reformulações devidas, sempre emarticulação com os colegiados de Curso e com a Coordenadoria de AtividadesTécnico-Pedagógicas para aprovação do Conselho de Ensino;VI - desenvolver, aperfeiçoar e aplicar metodologias próprias para o ensino dasdisciplinas ao seu encargo;VII - propor a admissão, renovação ou suspensão de contrato, afastamento,remoção ou transferência de docentes, bem como o regime de trabalho a ser-

lhes atribuído;VIII - avaliar o desempenho individual de cada docente, em articulação com aCoordenadoria de Atividades Técnico-Pedagógicas;IX - assegurar o cumprimento das obrigações funcionais e do regimentodisciplinar pelo pessoal docente, comunicando as infrações e opinando sobre asmedidas disciplinares cabíveis;X - elaborar e gerenciar o programa de monitoria;XI - promover a capacitação dos seus recursos humanos, inclusive dosmonitores;XII - prover laboratórios e oficinas de recursos humanos, tecnológicos emateriais para o seu adequado funcionamento e utilização;XIII - proporcionar aos discentes, por iniciativa própria ou das Coordenadoriasde Cursos, estudos de recuperação e atividades co-curriculares;XIV - elaborar e executar projetos de pesquisa e extensão de sua área deabrangência, em articulação com o ensino, submetendo-os à apreciação daAssembléia Departamental;XV - elaborar a parte departamental do Calendário Anual de Eventos;XVI - desempenhar outras atividades correlatas.Art. 134 Às Assembléias Departamentais compete:I - escolher os Chefes de Departamento Acadêmico;II - elaborar e reformular seu regulamento;

III - aprovar o plano geral de trabalho, o programa de monitoria e o plano decapacitação de recursos humanos do Departamento;

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  36IV - pronunciar-se sobre as propostas departamentais relativas à admissão,renovação ou suspensão de contrato, afastamento, remoção, transferência eregime de trabalho dos docentes, bem como sobre sanções disciplinares;V - aprovar a promoção pelo Departamento ou a participação deste em cursos

de pós-graduação, especialização, aperfeiçoamento, extensão e outros;VI - propor ao Diretor de Ensino, com aprovação pelo voto secreto de doisterços (2/3) de seus integrantes, a destituição do Chefe do DepartamentoAcadêmico;VII - julgar representação do Chefe do Departamento Acadêmico ou dequalquer dos seus membros contra o pessoal nele lotado, propondo as medidasdisciplinares pertinentes;VIII - apreciar e emitir parecer sobre:

a) projetos de pesquisa e extensão; b) ementas, programas e planos de ensino das disciplinas que integram oDepartamento;

c) relatórios semestrais das atividades do Departamento;d) representações sobre substituição de docentes, formuladas pelasCoordenadorias de Curso.

IX - avaliar, em suas reuniões ordinárias, a execução dos planos e programasde trabalho;X - constituir comissões para emitir parecer sobre matéria suscitada peloDiretor de Ensino;XI - examinar, em primeira instância, as representações estudantis relativas aquestões didáticas;XII - deliberar sobre divulgações que se façam em nome do Departamento ouenvolvam sua responsabilidade técnico-científica;

XIII - opinar e deliberar sobre matéria que lhes forem atribuídas, bem comosobre casos omissos que se situem na esfera de sua competência;XIV - submeter à apreciação e homologação do Conselho de Ensino, Pesquisae Extensão proposições e decisões que julgue necessárias;XV - desempenhar outras atividades correlatas.

Seção IV

Da Coordenadoria de Atividades Técnico-Pedagógicas

Art. 135 A Coordenadoria de Atividades Técnico-Pedagógicas é o órgão deassessoramento técnico-pedagógico da Diretoria de Ensino, que tem por finalidadecoordenar, acompanhar e avaliar o planejamento de ensino.

Art. 136 A Coordenadoria de Atividades Técnico-Pedagógicas terá umCoordenador, indicado pelo Diretor de Ensino e designado pelo Diretor-Geral.

Parágrafo único  - O Coordenador de Atividades Técnico-Pedagógicas serásubstituído, nas suas faltas e impedimentos, por um servidor por ele indicado.

Art. 137 À Coordenadoria de Atividades Técnico-Pedagógicas compete:

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  37I - assessorar os órgãos da Diretoria de Ensino na elaboração de currículos

 plenos, programas e planos de ensino, organização do calendário escolar ecomposição de turmas;II - orientar o corpo discente para a participação na vida escolar, social,

 política, cultural e profissional;III - elaborar e manter atualizado o acervo sobre legislação e normas pertinentes ao ensino, pesquisa e extensão;IV - propor eventos, reuniões, encontros e cursos com vistas ao aprimoramentodocente e discente;V - examinar processos, planos e projetos de natureza técnico-pedagógica,fornecendo pareceres e informações;VI - propor instrumentos e acompanhar o processo de avaliação didático-

 pedagógica dos docentes e discentes, em articulação com os DepartamentosAcadêmicos e Coordenadorias de Cursos;VII - identificar as causas determinantes do baixo rendimento escolar dos

alunos em articulação com as Coordenadorias de Curso;VIII - desenvolver, em articulação com outros segmentos, atividades queobjetivem a integração dos alunos ao CEFET;IX - propiciar a integração escola-família; eX - desempenhar outras atividades correlatas.

Seção V

Da Coordenadoria de Disciplina Escolar

Art. 138 A Coordenadoria de Disciplina Escolar é o órgão responsável pelaorganização e pelo controle das atividades escolares relativas ao expediente doCEFET/MA e pela manutenção da ordem disciplinar.

Art. 139 A Coordenadoria de Disciplina Escolar terá um Coordenador indicado pelo Diretor de Ensino e designado pelo Diretor-Geral.

Parágrafo único - O Coordenador de Disciplina Escolar será substituído, nassuas faltas e impedimentos, pelo Coordenador Adjunto.

Art. 140 À Coordenadoria de Disciplina Escolar compete:I - organizar, coordenar e controlar o fluxo de entrada, permanência e saída dosdiscentes, com vistas ao desenvolvimento da autodisciplina;II - atuar junto à comunidade escolar, procurando manter o clima necessário

 para que sejam atingidos os objetivos educacionais da instituição;III - desenvolver mecanismos que favoreçam o pleno funcionamento do horárioescolar, em articulação com os Departamentos Acadêmicos, as Coordenadoriasde Curso e os órgãos de apoio, com vistas ao aproveitamento integral do

 período de permanência do aluno na instituição;IV - controlar a freqüência e a pontualidade às aulas junto do corpo docente, nosentido de torná-lo co-responsável pela disciplina e pela ordem geral dainstituição; e

V - desempenhar outras atividades correlatas.

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  38Seção VI

Da Coordenadoria do Pró-Técnico

Art. 141 A Coordenadoria do Pró-Técnico é o órgão encarregado pelaorganização e execução das atividades escolares que visam à preparação de alunos paraingresso nos cursos técnicos de 2º grau.

Art. 142 A Coordenadoria do Pró-Técnico terá um Coordenador, indicado peloDiretor de Ensino e designado pelo Diretor-Geral.

Parágrafo único  - O Coordenador do Pró-Técnico será substituído, nas suasfaltas e impedimentos, por um servidor da Coordenadoria, por ele indicado.

Art. 143 Na Coordenadoria do Pró-Técnico funcionará um Colegiado de Curso,de natureza consultiva e deliberativa, composto pelos professores das disciplinas do curso

e por representação estudantil, na forma da lei.Parágrafo único - Os representantes estudantis mencionados neste artigo terãomandato de um ano.

Art. 144 As normas de funcionamento do Colegiado de Curso serão definidasem Regulamento próprio, a serem aprovadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa eExtensão.

Art. 145 À Coordenadoria do Pró-Técnico compete:I - exercer as funções de planejamento, controle e avaliação das atividades daCoordenadoria;

II - coordenar o processo de matrícula anual do curso;III - participar, em cooperação com a COPEAC, do sistema de informações doPró-Técnico, com vistas à divulgação e operacionalização dos processosinerentes ao seu funcionamento;IV - orientar e acompanhar as atividades didáticas do curso e, quando dointeresse deste, apresentar os Departamentos Acadêmicos a conveniência desubstituição de docentes;V - avaliar, com assessoramento da Coordenadoria de Atividades Técnico-Pedagógicas, a execução didática pedagógica do curso e o rendimento escolardos alunos, analisando as circunstâncias que limitam ou impedem odesempenho desejável;VI - desenvolver, nos âmbitos interno e externo, programas de informação

 profissional acerca das habilitações oferecidas pelo CEFET/MA, emarticulação com a Coordenadoria de Atividades Técnico-Pedagógicas eCoordenadorias de Cursos e Áreas;VII - fazer levantamentos, manter estatísticas atualizadas e ter sob controledados acadêmicos e curriculares, visando subsidiar estudos e interpretações,com finalidades pedagógicas, profissionais e econômico-administrativas;VIII - promover a integração do Pró-Técnico com todos os segmentos doCEFET/MA, envolvidos direta e indiretamente com o processo ensino-aprendizagem;

IX - estudar e sugerir normas, critérios e providências ao Colegiado do Curso,sobre matéria de seu âmbito de atuação; e

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  39X - desempenhar outras atividades correlatas.Art. 146 Ao Colegiado do Curso Pró-Técnico compete:I - estabelecer as diretrizes e objetivos gerais do curso, submetendo-os àaprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

II - elaborar e reformular o seu Regulamento;III - elaborar e/ou aprovar normas complementares relativas à organização e aofuncionamento do curso, submetendo-as à homologação do Conselho deEnsino, Pesquisa e Extensão;IV - formular, anualmente, proposta sobre número de vagas para o curso,submetendo-a a apreciação do Diretor de Ensino e aprovação do Conselho deEnsino, Pesquisa e Extensão;V- decidir sobre infrações disciplinares, bem como recursos ou representaçõesde alunos referentes a assuntos didático-pedagógicos;VI - opinar e/ou decidir sobre matérias do interesse do curso que lhe sejamencaminhadas;

VII - deliberar sobre medidas "ad referendum" adotadas pelo Coordenador;VIII - desempenhar outras atividades correlatas.

Seção VII

Das Atribuições dos Dirigentes

Art. 147 São atribuições do Diretor da Diretoria de Ensino:I - planejar, dirigir, coordenar, supervisionar e avaliar as atividades dasunidades administrativas que integram a Diretoria de Ensino;

II - assessorar o Diretor-Geral em assuntos pertinentes à sua área decompetência;III - convocar e presidir as reuniões do Conselho de Ensino, Pesquisa eExtensão;IV - adotar, em casos de urgência, medidas "ad referendum" do Conselho deEnsino, Pesquisa e Extensão;V - participar das reuniões do Conselho Diretor, com direito à voz;VI - substituir o Diretor-Geral, em suas faltas e impedimentos, quando nãoestiver presente o Vice-Diretor, e substituir este, eventualmente;VII - exercer o poder disciplinar sobre o corpo discente, aplicando as sanções

 previstas neste Regimento Geral;VIII - submeter à aprovação do Diretor-Geral:

a) indicação de candidatos às funções de confiança integrantes da suaunidade administrativa;

 b) sugestões de medidas que visem à racionalização dos métodos e processos inerentes à execução das políticas de ensino de graduação e pós-graduação, de pesquisa e de extensão.

IX - submeter à aprovação do Diretor-Geral, ouvido o Conselho de Ensino,Pesquisa e Extensão:

a) proposta de oferta, criação, transformação e suspensão de cursos degraduação e pós-graduação;

 b) proposta de criação, fusão e supressão de Departamento Acadêmico;

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  40c) proposta de admissão, renovação ou suspensão de contrato,afastamento, remoção ou transferência de docentes, bem como o regime detrabalho a ser-lhes atribuído;d) tabelas de taxas e emolumentos de serviços, na sua área de abrangência;

e) proposta de alteração do Estatuto e do Regimento Geral.X - encaminhar ao Diretor-Geral as representações contra servidores lotadose/ou em exercício na Diretoria de Ensino, consultados os órgãos colegiados

 pertinentes, para a aplicação das sanções disciplinares.XI - baixar instruções, ordens e normas de serviços e outros atos no âmbito desua competência;XII - encaminhar à Coordenadoria de Planejamento relatório semestral dasatividades desenvolvidas pela Diretoria de Ensino, eXIII - desincumbir-se de outras atribuições delegadas ou definidas em normasou procedimentos específicos.

Art. 148 São atribuições dos Chefes de Departamentos de Ensino:I - planejar, dirigir, coordenar e avaliar as atividades de suas unidadesadministrativas;II - assessorar o Diretor de Ensino em assuntos de sua competência;III - submeter à apreciação do Diretor de Ensino:

a) programação de trabalho de suas unidades administrativas; b) indicação de candidatos às funções de confiança integrantes de suasunidades administrativas;c) sugestões de medidas que visem à racionalização dos métodos e

 processos administrativos;d) oferta, criação, transformação e suspensão de cursos de graduação e pós-

graduação;e) normas e procedimentos em matéria de ensino;f) definição sobre número de vagas por curso, distribuição física das turmase calendário escolar.

IV - apresentar ao Diretor de Ensino relatório semestral das atividadesdesenvolvidas por seu Departamento;V - delegar atribuições aos seus subordinados;VI - cumprir e fazer cumprir os planos e programas de ensino, bem como oRegimento Didático e as resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa eExtensão;VII - emitir parecer nos processos de matrícula, transferência, trancamento ereabertura de matrícula, cancelamento e dispensa de disciplina;VIII - desincumbir-se de atribuições delegadas ou definidas em normas ou

 procedimentos específicos.

Art. 149 São atribuições dos Coordenadores das Coordenadorias de Apoio:I - planejar, dirigir, coordenar, supervisionar e avaliar as atividades de suaunidade administrativa;II - assessorar o Diretor de Ensino em assuntos de sua competência;III - assegurar o cumprimento da legislação e normas internas afetas à sua áreade atuação;

IV - propor medidas que visem à racionalização dos métodos de trabalho;

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  41V - apresentar ao Diretor de Ensino o relatório semestral das atividadesdesenvolvidas por sua Coordenadoria;VI - distribuir atividades, tarefas e responsabilidades entre os servidores quecongregam sua Coordenadoria;

VII - emitir parecer em processos que envolvam assuntos relativos à sua áreade atuação; eVIII - desincumbir-se de atribuições delegadas ou definidas em normas ou

 procedimentos específicos.

Art. 150 São atribuições dos Chefes de Departamento Acadêmico:I - planejar, dirigir, coordenar e avaliar as atividades de suas unidadesadministrativas;II - assessorar o Diretor de Ensino em assuntos de sua competência;III - ser membro do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, quandoescolhidos pelos seus pares;

IV - convocar e presidir as reuniões da Assembléia Departamental, fixando a pauta da reunião;V - cumprir e fazer cumprir as deliberações de Assembléia Departamental edos órgãos da Administração superior;VI - constituir comissões, grupos de trabalho, para elaboração ou execução de

 projetos e tarefas didático-pedagógicas ou administrativas específicas;VII - solicitar ao diretor de Ensino a substituição dos professores de disciplinasteóricas e práticas, em suas faltas e impedimentos;VIII - submeter à apreciação e deliberação de Assembléia Departamental:

a) proposta de normas complementares relativas à organização e aofuncionamento do Departamento;

 b) a lista de ofertas das disciplinas do Departamento, os programas e os planos de ensino, as normas e os programas de estágio supervisionado;c) propostas de realização de cursos, seminários, simpósios, conferência ousimilares;d) proposta de seleção de docentes e monitores;e) representações contra membros do Departamento e proposta de penasdisciplinares;f) distribuição de docentes por disciplina, para cursos regulares, atividadesde pesquisa e extensão;g) projeto de pesquisa e extensão.

IX - aprovar, em casos de urgência, medidas "ad referendum", da AssembléiaDepartamental, submetendo o ato à ratificação desta;X - apresentar ao Diretor de Ensino relatório semestral das atividadesdesenvolvidas por seu Departamento;XI - desincumbir-se de atribuições delegadas ou definidas em normas ou

 procedimentos específicos.

Art. 151 São atribuições dos Coordenadores de Curso:I - planejar, dirigir, coordenar e avaliar as atividades de suas unidadesadministrativas;II - assessorar o Chefe do Departamento de Ensino correspondente, em

assuntos de sua competência;

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  42III - ser membro do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, quandoescolhido pelos seus pares;IV - convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso, fixando a pauta dareunião;

V - cumprir e fazer cumprir as deliberações do Colegiado de Curso e dosórgãos da Administração Superior;VI - solicitar aos Chefes de Departamentos Acadêmicos a substituição dos

 professores de cursos em suas faltas e impedimentos;VII - submeter à apreciação e deliberação do Colegiado de Curso;

a) proposta de normas complementares relativas à organização efuncionamento da Coordenadoria;

 b) proposta de oferta, criação, transformação e suspensão de cursos degraduação e pós-graduação;c) representações sobre infrações disciplinares estudantis, bem comorecursos ou representações de alunos referentes a assuntos didático-

 pedagógicos;d) proposta de realização de cursos, seminários, simpósios, conferências ousimilares;e) outras proposições e decisões que julguem necessárias.

VIII - encaminhar aos Departamentos Acadêmicos a lista de oferta dedisciplinas para indicação dos respectivos docentes;IX - aprovar, em casos de urgência, medidas "ad referendum" do Colegiado deCurso, submetendo o ato à ratificação desta;X - apresentar ao Chefe do Departamento de Ensino relatório semestral dasatividades desenvolvidas por sua Coordenadoria; eXI - desincumbir-se de atribuições delegadas ou definidas em normas ou

 procedimentos específicos.

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  43TÍTULO III

DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA

Subtítulo I

Do Ensino

Art. 152 A organização do sistema de ensino do CEFET/MA compreende oconjunto de normas e regras que regem os processos formais de educação de 2º Grau eSuperior.

Parágrafo único  - A educação far-se-á, principalmente, mediante atividadesde ensino, pesquisa e extensão, que incluam ampla participação dos discentes,de modo a exercitar sua capacidade de trabalho e de iniciativa e a desenvolver

o sentido de responsabilidade, o espírito crítico e a atividade criadora.

CAPÍTULO I

DA NATUREZA DOS CURSOS

Art. 153 Curso é o conjunto de atividades pedagógicas sistematizadas comvistas à obtenção de um Diploma ou Certificado.

Art. 154 O CEFET/MA poderá ministrar os seguintes níveis de curso:

a) médio; b) superiorc) de Pós-Graduação;d) de Extensão e outros.

Seção I

Dos Cursos de Nível Médio e Superior

Art. 155 Os Cursos que têm por finalidade a formação profissional serãoclassificados em dois graus de ensino:

I - ensino de 2º grau eII - ensino superior§ 1º - A duração dos cursos será a que for aprovada, em cada caso, pelo órgãocompetente, observados os dispositivos legais.§ 2º - Os cursos poderão apresentar modalidades diferentes quanto ao númeroe à duração, para atender às condições específicas do mercado de trabalhoregional.

Art. 156 A criação, incorporação, ampliação, suspensão e extinção de cursos,

habilitações ou conjunto de habilitações dependem de deliberação do Conselho Diretor,ouvido previamente o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

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  44Parágrafo único - Ao Diretor-Geral cabe tomar as providências necessárias

 para o reconhecimento de cursos, habilitações ou conjunto de habilitações, pelas autoridades competentes.

Art. 157 O CEFET/MA poderá ministrar cursos, interna ou externamente, emqualquer período letivo, por proposição do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão emediante aprovação do Conselho Diretor, respeitada a legislação vigente.

Subseção I

Da Organização Curricular

Art. 158 Currículo é o conjunto sistemático de estudos e trabalhos constitutivosde um curso.

Art. 159 Currículo Mínimo é o conjunto de matérias fixadas pela legislaçãocomo imprescindíveis à habilitação profissional.

Parágrafo único  - Matéria é o conjunto de disciplinas subordinadas a princípios correlatos, que se desenvolvem em determinado número dehoras/aula, distribuídas ao longo do ano no semestre letivo.

Art. 160 Currículo Pleno é a seqüência ordenada de todas as disciplinashierarquizadas por meio de pré-requisitos e co-requisitos, cuja integralização dará direito adiploma ou certificado.

§ 1º - Entende-se por disciplina o conjunto homogêneo e delimitado de

conhecimentos ou técnicas correspondentes a um programa de estudos eatividades, que se desenvolve em determinado número de horas/aula,distribuídas ao longo do ano ou semestre letivo.§ 2º - Entende-se por pré-requisito a unidade de disciplina que, por seuconteúdo, antecede logicamente o conteúdo de outras unidades de disciplina,de forma que estas últimas não possam ser objeto de aprendizagem sem aaquisição dos conhecimentos desenvolvidos pela primeira.§ 3º - Entende-se por co-requisito a disciplina que, por seu conteúdo, deve serobjeto de aprendizagem simultânea.

Art. 161 Os currículos plenos dos cursos são constituídos por:I - disciplinas obrigatórias decorrentes das matérias do currículo mínimo fixado

 pelo órgão competente;II - disciplinas e atividades exigidas pela legislação específica do ensino;III - disciplinas complementares obrigatórias e/ou optativas sugeridas peloConselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Art. 162 O currículo pleno será organizado em regime semestral e/ou anual,apresentado com as respectivas disciplinas e programas, cargas-horárias, créditos, pré-requisitos e co-requisitos correspondentes.

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  45Art. 163 O programa de cada disciplina e o decorrente plano de ensino serão

elaborados pelo(s) respectivo(s) docente(s) e aprovados pela Assembléia Departamental aque estiver(em) vinculado(s).

Parágrafo único  - É obrigatório o cumprimento integral do conteúdo e da

carga horária estabelecidos no plano de ensino de cada disciplina.

Art. 164 O currículo pleno de cada curso será estabelecido com base numa dasseguintes alternativas:

a) regime de matrícula por disciplina; b) regime seriado§ 1º - Tanto no regime de matrícula por disciplina, como no regime seriado,o controle da integralização curricular poderá ser feito pelo sistema decréditos.§ 2º - O total de créditos que uma disciplina pode conferir corresponde àsua carga horária semanal. Cada crédito corresponde a 15 horas.

§ 3º - O regime seriado será anual ou semestral.

Art. 165 A conclusão do curso de 2º Grau ou Superior deverá atender aocumprimento do currículo pleno e ao número limite de anos fixados para cada curso peloórgão competente, contados a partir da data da matrícula inicial do curso.

Parágrafo único  - O controle da integralização dos currículos pelos alunos, bem como a supervisão da execução dos planos de atividades dasCoordenadorias de Curso cabem aos respectivos Departamentos Acadêmicos,com assessoramento da Coordenadoria de Atividades Técnico-Pedagógicas.

Art. 166 O currículo pleno de qualquer curso poderá ser modificado quando

necessário, mediante proposta do Departamento Acadêmico do Curso, pelo Conselho deEnsino, Pesquisa e Extensão, com aprovação do Conselho Diretor, respeitada a legislaçãoespecífica vigente.

Parágrafo único  - A implantação das alterações curriculares dar-se-ágradativamente de período a período, de acordo com a extinção do currículoanterior, ficando garantido aos alunos já matriculados a integralização do curso

 pelo currículo vigente à época do seu ingresso no CEFET.

Subseção II

Do Ingresso e Vagas

Art. 167 O ingresso aos cursos regulares de níveis Médio e Superior doCEFET/MA far-se-á:

I - mediante classificação em exames de admissão organizados com aobservância das disposições legais pertinentes;II - por transferência;III - por deferimento de matrícula em nova habilitação;IV - por deferimento a pedido de readmissão em curso;V - por matrícula de graduado.

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  46Parágrafo único - Os exames de admissão de que trata o item I deste artigoincluem os exames de seleção para os cursos de 2º Grau e os concursosvestibulares.

Art. 168 Os exames de admissão destinam-se a avaliar a formação recebida pelos candidatos e a classificá-los, dentro do estrito limite das vagas oferecidas nosrespectivos graus de ensino.

Art. 169 Os exames de admissão reger-se-ão por edital que fixará os requisitosde inscrição, o número de vagas existentes nos diversos cursos, data, horário e local darealização de provas e os critérios de classificação, prazos e condições da matrícula, sótendo validade para os períodos letivos que estejam expressamente referidos.

Art. 170 Se, encerrados os exames de admissão, houver vagas não preenchidas,o CEFET/MA poderá realizar novo exame ou poderão ser recebidos alunos transferidos ou

 portadores de diploma de nível superior e que atendam aos requisitos fixados em normasespecíficas.

Art. 171 O Exame de Admissão ao CEFET deverá classificar os candidatos atéo limite do número de vagas oferecidas.

Art. 172 Os alunos concludentes de Curso Técnico de 2º Grau poderão requerermatrícula, na 1ª série, em nova habilitação, junto à Coordenadoria de Curso pertinente,condicionado o deferimento do pleito à existência de vaga na habilitação pretendida.

Art. 173 Os alunos que estejam com matrícula trancada em um curso poderão

requerer sua readmissão, junto à Coordenadoria de Curso respectiva.§ 1º - O deferimento do pedido de readmissão dependerá da existência de vagae da possibilidade de que o curso venha a ser concluído dentro do prazomáximo estabelecido pelo órgão competente para a integralização curricular.§ 2º - O aluno readmitido tomará ciência de que deverá cumprir plano deestudo elaborado pela Coordenadoria de Curso, contendo o prazo máximo quelhe será concedido para conclusão do curso.

Art. 174 Satisfeitas as condições de admissão, os interessados terão asseguradoo seu direito de ingresso aos cursos, desde que a matrícula seja realizada nos prazosfixados e apresentada a documentação exigida.

Art. 175 O número inicial de vagas nos cursos do CEFET/MA será o fixado norespectivo processo de criação do curso.

Parágrafo único - O CEFET/MA poderá, ouvidas as Coordenadorias de Cursoe após aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, distribuir efixar, anualmente, as vagas dos cursos e suas habilitações.

Art. 176 O CEFET/MA fixará número de vagas para matrícula em cadaunidade de disciplina levando em consideração:

a) o número de vagas fixado para o ingresso no período de estudo;

 b) as conveniências didáticas;c) a viabilidade econômica.

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  47Art. 177 O número total de vagas de um curso será o somatório do número

de vagas oferecidas em cada exame de seleção e vestibular, realizado dentro do tempomédio de integralização do curso.

Subseção III

Do Registro e Matrícula

Art. 178 Matrícula é o ato formal pelo qual o aluno se vincula a um dos cursosoferecidos pelo CEFET/MA, tornando-se integrante do seu corpo discente, obrigando-se aocumprimento dos deveres e beneficiando-se dos direitos estabelecidos na legislação emvigor.

Art. 179 Os candidatos à matrícula deverão requerê-la, dentro do prazo

 previsto pelo Calendário Escolar, à Coordenadoria de Curso correspondente, instruindo a petição com a documentação exigida.

Parágrafo único  - Efetivada a matrícula nas Coordenadorias de Curso, adocumentação dos alunos será encaminhada à Coordenadoria de RegistrosEscolares para o registro definitivo.

Art. 180 A matrícula do aluno transferido, readmitido, graduado, e em novahabilitação, somente será realizada após decisão da Coordenadoria de Curso pertinentesobre o aproveitamento de estudos e, se for o caso, sobre a série ou período para a qual amatrícula será concedida.

Art. 18l A matrícula será realizada por unidade de disciplina ou por série, porsemestre ou ano letivo, conforme esteja previsto no currículo pleno do curso.

Art. l82 Matrícula por unidade de disciplina é aquela em que o aluno efetivasua inscrição em uma ou mais unidade de disciplina, obedecidos os limites de créditos,carga horária, número de vagas, pré-requisitos e compatibilidade de horários, estabelecidos

 por período letivo para cada curso.§ 1º A escolha das unidades de disciplina, para efeito de matrícula, dependeráde sua inclusão na lista de ofertas relativa ao período letivo considerado, aqual será aprovada pela Coordenadoria de Curso.§ 2º Terão preferência para matrícula numa disciplina os candidatos quedevam estudá-la obrigatoriamente, por força do currículo do respectivo curso.§ 3º Sempre que o número de vagas oferecidas para uma unidade de disciplina

 for inferior ao de candidatos, serão adotados os seguintes critérios preferenciais:

I - oferecer aos alunos dos últimos períodos a disciplina de que dependam para concluir o curso;II - maior rendimento nas disciplinas que sejam pré-requisitos das

 pleiteadas;III - maior rendimento escolar obtido no período imediatamente anterior.

§ 4º Expedido o comprovante de matrícula, não serão permitidas alterações

nas inscrições por unidade de disciplina.

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  48§ 5º A Coordenadoria de Curso competente poderá cancelar a oferta dequalquer disciplina se o número de alunos nela matriculados não alcançar omínimo previsto nas normas específicas.

Art. l83 No regime seriado, a matrícula será feita com observância do que sesegue:a) somente poderá matricular-se na série subseqüente o aluno que tiver sido

 promovido na forma deste Regimento; b) não poderá matricular-se em determinada série o aluno que tiverdependência em disciplina da série que a anteceder não imediatamente;c) admitir-se-á dependência em até duas disciplinas, atendidos os pré-requisitose a compatibilidade de horários.

Art. 184 Rematrícula é o ato formal pelo qual o aluno reafirma o seu vínculocom o CEFET/MA, a cada período letivo e nos prazos constantes do Calendário Escolar.

Art. 185 A matrícula para prosseguimento de estudos será feita comobservância dos pré-requisitos e demais exigências constantes da lista de ofertas relativa ao

 período letivo.

Art. 186 A cada período letivo a fase de matrícula será precedida pela instruçãoe orientação, a cargo de professores orientadores, com o objetivo de aconselhamento aomatriculado.

Art. 187 Perderá o direito à matrícula o aluno que:a) não efetuar sua matrícula em cada período letivo, observadas as normas e os

 prazos fixados pelo Calendário Escolar; b) não integralizar pelo menos doze créditos em dois períodos consecutivos;c) for reprovado duas vezes na mesma disciplina;d) tendo feito trancamento de matrícula, extrapolar o prazo máximo para suareintegração, previsto neste Regimento Geral;e) abandonar o curso;f) tiver sido desligado, de acordo com a legislação em vigor;g) não lograr aprovação na série que cursa.

Art. 188 Considerar-se-ão nulas, para todos os efeitos, as matrículas efetuadascom inobservância de qualquer das exigências, condições ou restrições constantes dalegislação em vigor, do Estatuto, deste Regimento Geral ou de normas regulamentares

 baixadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Art. 189 As normas regulamentares para a realização das matrículas serãodefinidas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Art. 190 Será considerado abandono de curso o fato de o aluno:I - não requerer trancamento de matrícula no prazo estabelecido no CalendárioEscolar, e não efetuar matrícula em nenhuma disciplina ou na série do curso;II - esgotado o período de trancamento concedido, não efetuar matrícula ou não

renovar o trancamento.

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  49§ 1º Poderá reingressar no curso o aluno que houver trancado matrícula

 por até dois semestres letivos, no regime de matrícula por disciplina, oudois anos letivos, no regime seriado, observadas as seguintes condições:

a) que o reingresso seja requerido no prazo estabelecido no Calendário Escolar;

 b) que haja prazo para a integralização do currículo do curso dentro do períodomáximo fixado pelo órgão competente;c) que haja vaga no curso.

§ 2º Os períodos de trancamento de matrícula serão computados no prazode integralização do currículo.§ 3º Os pedidos de reingresso serão julgados pela Coordenadoria de Cursocompetente.

Art. 191 O desligamento, ato pelo qual o aluno perde o vínculo com oCEFET/MA, ocorrerá nos seguintes casos:

I - por iniciativa própria, através de requerimento protocolado;

II - por iniciativa do CEFET/MA;a) quando o aluno, por decurso de prazo, não integralizar o currículo plenodo seu curso no prazo máximo estabelecido pelo órgão competente;

 b) quando o aluno tiver sido, em processo disciplinar, penalizado comexclusão.

Parágrafo único  - Nos casos previstos neste artigo, não será concedida areadmissão ao curso.

Subseção IV

Do Trancamento de Matrícula

Art. 192 Por trancamento de matrícula entende-se a interrupção temporária dosestudos, com manutenção do vínculo do aluno ao CEFET/MA, assegurado o direito derematrícula no prazo regimental.

Art. 193 O trancamento poderá ocorrer no ato ou após a efetivação damatrícula, antes de decorrido 25% do período letivo.

Parágrafo único - Não será concedido trancamento de matrícula ao aluno queestiver cursando o 1º período ou a 1ª série de qualquer curso, salvo nos casos

 previstos em lei.

Art. 194 O aluno poderá trancar a matrícula até no máximo, por dois períodosletivos, no regime semestral e por dois períodos letivos, no regime anual, consecutivos ounão.

Parágrafo único - Se o aluno for menor de idade, a petição para o trancamentodeverá ser assinada por seu representante legal.

Art. 195 Será permitido o trancamento de matrícula em uma ou maisdisciplinas, por desistência ocasional ou definitiva de estudo, no regime de matrícula pordisciplina, no prazo estabelecido pelo Calendário Escolar.

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  50§ 1º No trancamento de disciplina serão observados os mínimos de créditosestabelecidos por período, fixados para cada curso, sob pena de indeferimentodo pedido.§ 2º O trancamento só será permitido uma única vez para a mesma disciplina,

exceto por motivo de doença, devidamente comprovado pelo Serviço Médicodo CEFET/MA.

Art. l96 O aluno que trancar a matrícula, ao reabri-la terá que cursar asdisciplinas do currículo em vigor, e ainda aquelas que, a critério da respectivaCoordenadoria de Curso, tenham tido o seu conteúdo mudado em questões essenciais.

Art. l97 Findo o prazo regimental de trancamento da matrícula, o aluno, porocasião da reabertura da mesma, poderá optar pela prorrogação do trancamento ou pelareopção de curso, se:

a) o curso tiver sido desativado;

 b) só existirem séries antecedentes àquela em que trancou a matrícula;c) só existirem séries posteriores àquela em que trancou a matrícula.

Art. l98 No caso previsto no artigo anterior, o período correspondente aotrancamento de matrícula não será computado para efeito de prazo de integralização docurso.

Subseção V

Das Transferências

Art. 199 O CEFET/MA poderá conceder e aceitar transferências de alunos,externas ou internas, mediante o atendimento às disposições legais vigentes e aos prazosfixados pelo Calendário Escolar.

Art. 200 O CEFET/MA concederá transferência para outras instituições deensino, por requerimento do interessado, se maior de idade, ou de seu representante legal,se menor de idade, em qualquer época do período letivo.

Art. 201 Transferência Externa é a passagem do vínculo de matrícula de umainstituição de ensino, nacional ou estrangeira, para este CEFET/MA, no mesmo nível deensino e para cursos correspondentes ou afins.

Parágrafo único - Consideram-se cursos afins aqueles que se desenvolvem deum tronco comum de matérias e conduzem a uma habilitação profissionalincluída na mesma área de conhecimento.

Art. 202 Serão aceitas transferências externas, desde que observadas asseguintes exigências:

I - que haja vaga e compatibilidade curricular;II - que, em se tratando de aluno procedente de instituição nacional, o curso deorigem tenha sido devidamente reconhecido ou autorizado;

III - que o aluno tenha condições de integralizar o currículo pleno do curso, no prazo máximo estabelecido pelo órgão competente.

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  51§ 1º A transferência externa será de caráter obrigatório, em qualquerépoca e independente de vaga, quando o interessado comprovar a mudançade residência para área de atuação do CEFET/MA, nos casos determinados

 por lei.

§ 2º O candidato à transferência deverá apresentar requerimento instruídocom os seguintes documentos:a) histórico escolar com carga horária cumprida;

 b) cópia do currículo do curso, com indicação das cargas horárias dasdisciplinas;c) cópia dos programas das disciplinas cursadas com aproveitamento deestudo;d) informações sobre o regime de promoção da instituição de origem.

Art. 203 Transferência Interna é a mudança da matrícula para outro curso,habilitação, turno ou unidade de ensino integrante do sistema CEFET/MA, condicionada à

existência de vagas e normas específicas do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Art. 204 Mudança de Curso é a passagem do aluno de um curso para outro comafinidade curricular.

§ 1º A mudança de Curso será concedida, uma única vez, ao alunoregularmente matriculado, após o cumprimento do primeiro período ou sériedo curso de origem.§ 2º O deferimento do pedido de mudança do curso será concedido medianteidentificação de compatibilidade curricular pela Coordenadoria de AtividadesTécnico-Pedagógicas e aprovação pela Coordenadoria de Curso respectiva.§ 3º É vedada a mudança de curso ao aluno que:

a) tenha ingressado no CEFET/MA por readmissão, transferência, matrículaem nível superior e em nova habilitação;

 b) não tenha condições de concluir o curso no prazo máximo deintegralização curricular fixado pelo órgão competente;c) seja matriculado em cursos emergenciais e de extensão.

Art. 205 Mudança de Turno é a passagem do aluno de um para outro turno defuncionamento do mesmo curso.

Parágrafo único - O aluno que comprovar vínculo empregatício, após o iníciodo curso, terá preferência de vaga sobre os demais, para efeito de mudança deturno.

Art. 206 Quando o número de candidatos à transferência for superior aonúmero de vagas, será realizado um processo seletivo, de caráter classificatório, mediantenormas específicas estabelecidas pela Diretoria de Ensino.

Art. 207 No caso de transferência de instituição estrangeira, o interessadodeverá comprovar adaptação de seus estudos aos do ensino de 1º, 2º e 3º Graus do Brasil,

 bem como anexar os documentos exigidos por lei para estudantes estrangeiros,devidamente autenticados pelas autoridades consulares competentes e acompanhados detradução pública juramentada.

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  52Art. 208 A matrícula de aluno transferido somente será realizada após

decisão da Coordenadoria de Curso pertinente sobre o aproveitamento de estudos e, se foro caso, sobre a série ou período para o qual a matrícula será concedida e as adaptaçõescurriculares necessárias.

Parágrafo único  - Se o curso de origem estiver autorizado, mas nãoreconhecido, o aproveitamento de estudos ficará condicionado aoreconhecimento.

Art. 209 Aproveitamento de Estudos é o julgamento da equivalência entre asdisciplinas cursadas com aproveitamento e aquelas cuja dispensa for pleiteada, para fins dereconhecimento, concessão de créditos e consignação em histórico escolar.

Art. 210 O aproveitamento de estudos poderá implicar em dispensa dedisciplina ou adaptação curricular desde que seja requerido dentro do prazo estabelecido

 pelo Calendário Escolar.

§ 1º O aproveitamento far-se-á diretamente quando a disciplina estudada tiverem conteúdo e duração, desenvolvimento idêntico, equivalente ou superior aodo curso que se pretenda.§ 2º O aproveitamento a nível médio far-se-á mediante adaptação quando, nãoocorrendo a hipótese do parágrafo anterior, houver elementos comuns entre adisciplina estudada e a que seja pleiteada em seu lugar.§ 3º Adaptação é o conjunto de atividades prescritas pelo estabelecimento deensino, com o objetivo de situar ou classificar, em relação aos seus planos e

 padrões de estudo, o aluno cuja transferência foi por ele aceita.§ 4º A adaptação será feita por meio de exames especiais ou estudoscomplementares, observadas as seguintes prescrições:

a) haverá exame especial quando a disciplina estudada tiver duração igualou superior à pleiteada e o seu conteúdo for idêntico ou equivalente ao destaúltima em pelo menos três quartos do respectivo programa;

 b) o exame especial poderá versar apenas sobre os aspectos não estudadosou abranger todo o programa da disciplina;c) haverá estudos complementares quando a disciplina já cursada tiver pelomenos dois terços de duração da pleiteada e o seu conteúdo for idêntico ouequivalente ao desta última;d) nos casos de estudos complementares, o aluno será matriculado nadisciplina pleiteada para cumprimento da parte do respectivo programa quelhe seja exigida como adaptação, com obrigação de freqüência, provas eexames nessa parte.

Art. 211 Se, em decorrência do disposto no artigo anterior, o aluno já estiverdispensado de todas as disciplinas constantes do Currículo Pleno e, ainda assim, não tiverintegralizado a carga horária total exigida, a Coordenação do Curso deverá orientá-lo naescolha de disciplinas que melhor se ajustem à natureza do curso para serem cursadas.

Art. 212 As disciplinas cursadas nos estabelecimentos de origem e nãoaproveitadas são consideradas como suplementares e incluídas no histórico escolar doaluno.

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  53Art. 213 Não será concedido aproveitamento de estudos decorrentes de

aprovação em Curso de Extensão.

Art. 214 Serão passíveis de aproveitamento os estudos realizados em

disciplinas de Cursos de Pós-Graduação, de acordo com as normas vigentes.

Art. 215 O aluno transferido e o que solicitar ingresso como portador dediploma de curso superior poderá obter aproveitamento de estudos, concedido peloDepartamento Acadêmico pertinente, com base nas normas em vigor.

Art. 216 Nos casos de reopção de curso, definidas no artigo 197, as matrículasserão efetuadas observando-se o disposto sobre aproveitamento de estudos.

Subseção VI

Da Avaliação do Rendimento Escolar do 2º Grau

Art. 217 Nos termos da legislação em vigor, o rendimento escolar dos alunosserá avaliado quanto ao aproveitamento e quanto à assiduidade.

§ 1º A avaliação do aproveitamento será expressa em notas e envolveráaspectos qualitativos e quantitativos do processo ensino aprendizagem,

 prevalecendo aqueles sobre estes.§ 2º A assiduidade será avaliada com base na freqüência do estudante às aulase/ou atividades escolares.

Art. 218 As notas de que trata o § 1º do artigo anterior deverão expressar ograu de aproveitamento do estudante no assunto em que foi avaliado.

§ 1º Entende-se por verificação toda e qualquer atividade atribuída aoestudante pelo professor com a finalidade de medir o grau de desempenho porele atingido, após a execução de determinados programas ou parte do

 programa de uma disciplina.§ 2º Nos termos do parágrafo anterior, são atividades de verificação, entreoutras: testes, trabalho de pesquisa individual ou em grupo, questionário,trabalho prático, dissertação escrita ou oral, relatório de observação erelatório técnico.§ 3º Os instrumentos de verificação de aprendizagem serão elaborados pelos

 professores das respectivas disciplinas e/ou atividades com orientação pedagógica.§ 4º As verificações de aprendizagem serão realizadas no decorrer do períodoletivo a cada quarto da programação de ensino. Os resultados serão expressos

 por meio de uma nota, na escala de zero a dez, podendo apresentar-se comuma casa decimal.§ 5º Ao aluno que, por motivo comprovadamente justo, deixar de comparecer àatividade de verificação, será concedida outra oportunidade, desde querequerida no prazo de 48 horas após a realização da primeira chamada.§ 6º A realização da verificação em segunda chamada dar-se-á quando do

retorno do aluno às atividades escolares, dentro do prazo estabelecido pela Diretoria de Ensino.

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  54§ 7º Na impossibilidade de imediata realização da segunda chamada, emvirtude de ocorrência de recesso escolar no meio do ano, a verificação será

 feita dentro dos primeiros quinze dias do período subseqüente.

Art. 219 Será aprovado, quanto ao aproveitamento, o aluno que, nas atividadesde verificação, obtiver rendimento igual ou maior que 28 pontos no somatório dos quatro bimestres, desde que não tenha obtido média inferior a 5,0 (cinco), no quarto bimestre.

Parágrafo único  - O aluno que não satisfizer o disposto neste artigo serásubmetido à prova final, cuja nota, somada à média dos quatro bimestresdeverá perfazer um total de, no mínimo, catorze pontos, obtendo-se médiaigual ou superior a sete, conforme fórmula abaixo:

MB + NFMF = ------------- = 7,0

2

Legenda: MB = média dos quatro bimestres NF = nota da prova finalMF = média final

Art. 220 Será aprovado por assiduidade o aluno que, nas aulas ou atividadesdesenvolvidas na disciplina, tenha freqüência igual ou superior a setenta e cinco por cento(75%).

Parágrafo único - O aluno que obtiver aproveitamento superior a oitenta porcento (80%), expresso em notas nas avaliações bimestrais, será aprovado porassiduidade.

Subseção VII

Dos Estudos de Recuperação

Art. 221 Os alunos que, no final do período letivo, não obtiverem o percentualestabelecido no Art. 219 deste Regimento, desde que tenham freqüência igual a cinqüenta

 por cento (50%) das aulas e atividades desenvolvidas em cada disciplina, deverão sersubmetidas, obrigatoriamente, a estudos de recuperação.

Parágrafo único - Serão também oferecidos estudos de recuperação ao alunode freqüência inferior a setenta e cinco por cento (75%) e igual ou superior acinqüenta por cento (50%) que não obtiver, em cada disciplina, aproveitamentosuperior a oitenta por cento (80%) dos conhecimentos ministrados.

Art. 222 A recuperação será programada pelo professor da disciplina em que oaluno evidenciar deficiência de conhecimento, tomados por base o plano de curso e oresultado das avaliações.

Parágrafo único - Os estudos de recuperação deverão ser realizados mediantea ministração de aulas teóricas e/ou práticas, de forma a atingir um percentualde 15% da carga horária, que, somados a trabalhos, pesquisas e outros, deacordo com a natureza do assunto, objeto de recuperação, perfaçam ummínimo de 25% da carga horária total da disciplina.

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  55Art. 223 Será considerado recuperado o aluno que, após os estudos de

recuperação, demonstrar melhoria de aproveitamento, conforme fórmula abaixo:

X + NR

MR = -------------- = 7,02

Legenda: MR = média da recuperação

 NR = nota da recuperaçãoX = MB ou MF (usar a maior das médias)

Art. 224 No regime seriado, será promovido à série seguinte o aluno queobtiver aprovação em todas as disciplinas da série cursada, na forma deste Regimento.

§ 1º O aluno poderá ser promovido em regime de dependência, em até duasdisciplinas, desde que preservada a seqüência do currículo.§ 2º O regime de dependência terá normas específicas, fixadas pela Diretoriade Ensino, ouvido o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Art. 225 Considerar-se-á reprovado na disciplina o aluno que:I - não obtiver o mínimo de dezesseis pontos no somatório das notas dos

 bimestres;II - após estudos de recuperação, não obtiver média maior ou igual a sete (7,0);III - não tiver obtido freqüência igual ou superior a cinqüenta por cento (50%)da carga horária estabelecida e média dos quatro bimestres superiores a oito(8,0).

Art. 226 Considerar-se-á reprovado na série, o aluno que:I - for reprovado em mais de duas disciplinas, de acordo com as normas dedependência.

II - não for aprovado na disciplina de que está dependente durante o anosubseqüente à reprovação na disciplina.

Subseção VIII

Do Regime Excepcional

Art. 227 Será assegurado aos alunos amparados por prescrições estabelecidasem lei direito a tratamento excepcional, com dispensa de freqüência regular, de acordocom o disposto neste Regimento Geral e em normas específicas estabelecidas pelaDiretoria de Ensino, aprovadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Art. 228 A ausência às atividades escolares pode ser compensada pelarealização de trabalhos e exercícios domiciliares, durante o regime excepcional, comacompanhamento do professor da disciplina, realizados de acordo com o plano de cursofixado, consoante o estado de saúde do estudante.

Art. 229 Os requerimentos relativos ao regime excepcional devem serinstruídos com laudo médico, passado pelo Serviço Médico do CEFET/MA.

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  56Subseção IX

Do Estágio Supervisionado

Art. 230 O Estágio Supervisionado compreende as atividades de interação e prática profissional, diretamente relacionadas com os objetivos da formação do aluno.§ 1º O Estágio Supervisionado dos Cursos de Licenciatura será equivalente àdisciplina Prática de Ensino, nas matérias que sejam objeto de habilitação

 profissional.§ 2º É obrigatória a integralização da carga horária total (100%) do estágio

 prevista no currículo de cada curso.

Art. 231 O Estágio Supervisionado será coordenado pelo Departamento deIntegração Escola-Empresa, cabendo ao Coordenador de Curso e ao Supervisor de Estágiocorrespondente a orientação, o planejamento, a supervisão e a avaliação das atividades.

Art. 232 Observadas as Normas Gerais deste Regimento Geral, os estágiosobedecerão a regulamento próprio elaborado pelas Diretorias de Ensino e de RelaçõesEmpresariais e aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Subseção X

Da Orientação Acadêmica

Art. 233 A Orientação Acadêmica constitui um processo contínuo de

informação e aconselhamento que deverá operar com flexibilidade, métodos e critérios para assistência ao aluno em seu plano de estudo, na exploração de suas possibilidades para seu encaminhamento profissional.

Parágrafo único  - A orientação de que trata esse artigo será feita pelaCoordenadoria de Curso, com a participação de um pedagogo.

Seção II

Dos Cursos de Pós-Graduação

Art. 234 A pós-graduação é constituída por cursos regulares que se seguem aosde graduação e visam à ampliação e ao aprofundamento da formação neles adquirida,desenvolvendo a capacidade de ensino, pesquisa e prática profissional.

Parágrafo único  - Os cursos de pós-graduação serão ministrados pelosDepartamentos Acadêmicos, em caráter permanente ou transitório,

 preferencialmente nas áreas de estudo de abrangência do CEFET/MA.

Art. 235 Os cursos de pós-graduação "strito sensu" serão ministrados em doisníveis de formação: o de mestrado e o de doutorado.

§ 1º O mestrado objetiva enriquecer a competência científica e profissional

dos graduados, podendo ser considerado como nível terminal ou como fase preliminar do doutorado.

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  57§ 2º O doutorado proporciona formação científica e cultural ampla eaprofundada, desenvolvendo a capacidade de pesquisa nos diferentes ramosdo saber.

Art. 236 Os curso de especialização e aperfeiçoamento constituem categoriaespecial de formação pós-graduado "latu sensu" e visam, respectivamente, à formação deespecialistas em setores restritos de estudo e ao aprimoramento de conhecimentos etécnicas em áreas determinadas do saber.

Art. 237 A coordenação geral da pós-graduação caberá, no plano executivo, àDiretoria de Ensino, no plano didático-pedagógico à Coordenadoria de Pós-Graduação e no

 plano deliberativo, ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.Parágrafo único - Cabe à Coordenadoria de Pós-Graduação propor a criaçãode cursos e submetê-los à aprovação do Conselho Diretor.

Art. 238 As normas complementares sobre a estruturação e funcionamento doscursos de pós-graduação, bem como os respectivos planos de curso, serão elaborados pelaCoordenadoria de Pós-Graduação em articulação com os Departamentos Acadêmicos eaprovados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Seção III

Dos Cursos de Extensão e Outros

Art. 239 Os Cursos e Serviços de Extensão representam a função integradora

do CEFET/MA com o meio e têm por finalidade difundir conhecimentos e técnicas detrabalho, procurando elevar os padrões de eficiência e cultura da comunidade.

§ 1º Esses cursos e serviços serão planejados e executados por iniciativa dos Departamentos Acadêmicos, ou por solicitação de segmentos da comunidade.§ 2º Os certificados de conclusão desses cursos serão concedidos aos

 participantes por freqüência e/ou aproveitamento.§ 3º Os serviços de extensão serão prestados sob formas diversas, tais como:realização de estudos, elaboração e orientação de projetos, atendimento deconsultas em matéria técnica, científica, educacional, artística e cultural, ou

 participação em iniciativas de quaisquer destes setores.

Art. 240 A admissão aos cursos mencionados nos artigos desta seção far-se-áde acordo com os planos de curso respectivos, elaborados pelo órgão proponente esubmetidos à aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Art. 241 A coordenação dos cursos desta seção caberá à Coordenadoria deDesenvolvimento da Pesquisa e Extensão.

Art. 242 As normas complementares sobre a estruturação e funcionamentodesses cursos, bem como os respectivos planos de curso, serão elaborados pelaCoordenadoria de Desenvolvimento da Pesquisa e Extensão e aprovados pelo Conselho de

Ensino, Pesquisa e Extensão.

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  58Seção IV

Da Colação de Grau, Diplomas, Certificados e Títulos

Art. 243 A colação de grau dos alunos que concluírem os cursos é ato oficialdo CEFET/MA e será realizada em sessão solene e pública, presidida pelo Diretor-Geralou seu substituto legal.

§ 1º Só poderão participar do ato previsto neste artigo os alunos que tenhamsido aprovados em todas as disciplinas do curso.§ 2º Quando requerido, o Diretor-Geral ou seu substituto legal, com a

 presença de pelo menos dois professores do CEFET/MA, poderá proceder àimposição do grau ao aluno que não o tenha recebido no ato coletivo,lavrando-se, deste ato, termo subscrito pelo Diretor de Ensino e assinado pelo

 Diretor-Geral, pelos professores presentes e pelo graduado, sendo facultativo para o 2º Grau.

Art. 244 A colação de grau obedecerá às disposições genéricas contidas nesteRegimento Geral e regulamentação própria elaborada pela Diretoria de Ensino.

Art. 245 Aos alunos regulares concludentes de seus cursos o CEFET/MAexpedirá os correspondentes diplomas:

I - de curso de graduação, conferindo os graus respectivos;II - de cursos de pós-graduação, conferindo os graus de Especialização, Mestree Doutor.

Art. 246 Aos alunos oriundos de outras instituições de ensino, concludentes de

cursos de especialização, aperfeiçoamento, extensão e outros, o CEFET/MA expedirá oscorrespondentes certificados.

Art. 247 Os diplomas e certificados especificarão o título e habilitação queconferem e serão assinados pelo Diretor-Geral, pelo Diretor de Apoio ao Ensino, Pesquisae Extensão e pelo concludente.

§ 1º No caso de curso que comporte duas ou mais habilitações sob o mesmotítulo, o diploma deve conter no anverso o título correspondente ao curso, e noverso as habilitações.§ 2º As habilitações adicionais, posteriores à expedição do título, serãoigualmente especificadas no verso, sem importar na expedição de novodiploma.§ 3º Para que produzam seus efeitos legais, o CEFET/MA registrará osdiplomas por ele expedidos.

Art. 248 O CEFET/MA outorgará títulos honoríficos e dignidades acadêmicas,na forma regulamentada pelo Conselho Diretor.

Parágrafo único  - A concessão desses títulos e dignidades será feita por proposta do Diretor-Geral e decisão do Conselho Diretor, aprovada pelo votode 2/3 de seus integrantes.

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  59CAPÍTULO II

DO REGIME ESCOLAR

Seção I

Do Ano Letivo

Art. 249 O ano letivo, independentemente do ano civil, terá duração mínima deduzentos dias de trabalho efetivo, incluindo-se os dias destinados às avaliações deaprendizagem.

Art. 250 O ano letivo desdobrar-se-á em dois períodos regulares, de igualduração, e em períodos especiais.

§ 1º Os períodos regulares serão automaticamente prorrogados quando não for cumprido o limite legal de horas-aula estabelecido para cada curso ou poroutras causas excepcionais.§ 2º Os períodos especiais serão desenvolvidos entre os períodos letivosregulares, assegurando o funcionamento contínuo do CEFET/MA, desde quehaja disponibilidade de pessoal docente e técnico-administrativo.§ 3º Os períodos especiais terão por objetivo o desenvolvimento de programasde ensino, pesquisa e extensão, tais como: estudos de recuperação, reciclageme atualização didática do pessoal docente, realização de cursos, encontros,seminários, trabalhos, estudos, estágios e outras atividades e iniciativas deinteresse do CEFET/MA e da comunidade.

Seção II

Do Calendário Escolar

Art. 25l Calendário Escolar é o registro onde se preestabelecem datas, épocas e prazos para a realização de eventos e atividades escolares.

Art. 252 Anualmente, a Diretoria de Ensino organizará o Calendário Escolar doCEFET/MA, submetendo-o à aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Art. 253 O Calendário Escolar será organizado de maneira que sejamobservadas as seguintes disposições, entre outras:

I - permitir o cumprimento integral das cargas horárias dos programas dasdisciplinas e a aplicação dos trabalhos escolares;II - permitir a prorrogação dos períodos regulares das atividades escolares,quando não forem cumpridos os planos de curso;III - prever datas, épocas e prazos para:

a) exames de seleção e concurso vestibular para admissão de alunos aoCEFET/MA;

 b) matrícula, rematrícula, reabertura de matrícula, trancamento de matrícula;c) transferências;

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  60d) avaliação do rendimento escolar;e) períodos especiais e recesso escolar;f) solenidade de colação de grau;g) atividades cívicas, culturais e esportivas.

IV - prever outras atividades.Parágrafo único  - O descumprimento do disposto no calendário escolar poderá acarretar perda de direitos dos interessados.

Subtítulo I

Da Pesquisa

Art. 254 A Pesquisa no CEFET/MA será desenvolvida como atividadeindissociável do ensino ou como função autônoma, voltada para a busca de novos

conhecimentos, tecnologias e técnicas que atendam às reivindicações e necessidades dacomunidade.

Art. 255 O CEFET/MA incentivará a Pesquisa através de, entre outros meios:I - concessão de bolsas especiais de pesquisa em categorias diversas,

 principalmente na de iniciação científica e tecnológica;II - formação de pessoal em cursos de pós-graduação, próprios ou de outrasinstituições nacionais e estrangeiras;III - intercâmbio com outras instituições científicas e tecnológicas, estimulandoos contatos entre os professores e cientistas e o desenvolvimento de projetoscomuns;

IV - concessão de auxílios para execução de projetos específicos;V - realização de convênios com instituições nacionais e estrangeiras, visandoa programas de investigação científica e tecnológica;VI - concessão de Dedicação Exclusiva à Pesquisa;VII - divulgação dos resultados das pesquisas realizadas;VIII - promoção de congressos, simpósios e seminários para estudo e debate detemas científicos e tecnológicos, bem como participação em iniciativassemelhantes de outras instituições.

Art. 256 - A Pesquisa será objeto da programação geral e obedecerá a critériosde prioridade fixados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Parágrafo único  - A programação geral não impede iniciativas dosDepartamentos e dos pesquisadores individualmente.

Art. 257 - A coordenação da pesquisa no CEFET/MA caberá à Coordenadoriade Desenvolvimento da Pesquisa e Extensão e sua execução aos DepartamentosAcadêmicos.

Art. 258 Cumpre ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão deliberar sobreos projetos de pesquisa a serem desenvolvidos no CEFET/MA, analisando as solicitaçõesdos Departamentos Acadêmicos, aprovados pela Assembléia Departamental.

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  61Art. 259 As normas complementares sobre a estruturação e funcionamento

da Pesquisa serão elaboradas pelo órgão que a coordena e submetidas à aprovação doConselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Subtítulo II

Da Extensão

Art. 260 A Extensão é a projeção dos resultados das atividades de ensino e pesquisa na comunidade em geral, por meio de cursos e serviços, com os seguintes propósitos:

I - colaborar no estudo, equacionamento e solução de problemas dacomunidade, ligados às áreas de abrangência dos cursos mantidos peloCEFET/MA;

II - assessorar tecnicamente instituições e órgãos públicos ou privados;III - manter intercâmbio com outras instituições ligadas à educação etecnologia, com áreas de atuação do CEFET/MA;IV - divulgar conhecimentos e técnicas de trabalho, através de cursos, serviçose produtos ofertados à comunidade;V - atender às exigências do contínuo desenvolvimento, do interesse e dasnecessidades locais e regionais, dentro da sua área de abrangência.

Art. 26l A Extensão processar-se-á através das seguintes atividades:I - realização de cursos na sede ou fora dela;II - prestação de serviços à comunidade;

III - realização de estudos sobre matérias técnica, artística, esportiva,educacional e cultural;IV - elaboração, orientação e execução de projetos nas matérias referidas noitem anterior;V - realização de projetos de ação comunitária;VI - difusão cultural e científica;VII - utilização dos estágios como instrumento de integração com a empresa ea comunidade;VIII - participação com outras instituições em qualquer uma das atividadesreferidas nos itens anteriores;IX - atuação sob outras formas exigidas pela realidade local e regional ou porexigência de ordem estratégica.

Art. 262 Os programas e as atividades de Extensão serão coordenados pelaCoordenadoria de Desenvolvimento da Pesquisa e Extensão e supervisionados peloConselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Art. 263 As atividades de Extensão poderão ser remuneradas ou não, conformeseus fins específicos.

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  62TÍTULO IV

DA COMUNIDADE DO CEFET/MA

Art. 264 A comunidade do CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃOTECNOLÓGICA DO MARANHÃO é constituída pelos corpos Docente, Técnico-Administrativo e Discente.

§ lº Os integrantes dos corpos Docente e Técnico-Administrativo terãosituação funcional regulada pelo Regime Jurídico Único dos ServidoresPúblicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais(Lei 8112/90), pelo Código de Ética do Servidor Público (Decreto 1.171 de22/06/94) e pela Legislação específica em vigor.§ 2º O regime disciplinar do corpo Discente será regulamentado peloConselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, observada a Lei 8.069/90 - Estatuto

da Criança e do Adolescente, para os alunos menores de 18 anos e o quedispuser a Legislação em vigor.

CAPÍTULO I

DO CORPO DOCENTE

Art. 265 O corpo Docente do CEFET/MA será constituído pelos integrantes

das carreiras do Magistério do 1º e 2º Grau e do Ensino Superior, cabendo-lhes o exercíciodas atividades acadêmicas próprias do pessoal docente do Ensino de 2º Grau ou do GrauSuperior, a saber:

I - as pertinentes a Ensino, Pesquisa e Extensão que, indissociáveis, visam àaprendizagem, à procura do conhecimento, à ampliação e transmissão do sabere da cultura, ao pleno desenvolvimento do alunado e seu aperfeiçoamento, àsua compreensão para o exercício do trabalho, à preparação para a efetiva

 participação política, à valorização e à promoção da vida.II - as inerentes ao exercício da direção, assessoria, chefia, coordenação eassistência no próprio CEFET, além de outras previstas na Legislação vigente.Parágrafo único - Poderá, em conformidade com a Legislação vigente, havercontratação de Professor Visitante e Professor Substituto.

Art. 266 Os serviços e encargos inerentes às atividades docentes, bem como oestímulo ao aperfeiçoamento e à produtividade serão deferidos pelos colegiados superiores.

Art. 267 O regime de trabalho dos Docentes terá como norma a DedicaçãoExclusiva, o Tempo Integral de 40h ou Tempo Parcial de 20h.

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  63CAPÍTULO II

DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Art. 268 Ao corpo técnico-administrativo, constituído pelo pessoal investidonos cargos estruturados em carreira específica para os serviços técnico-administrativos nasInstituições Federais de Ensino, cabem as seguintes atividades:

I - as relacionadas com a permanente manutenção e adequado apoio técnico,administrativo e operacional necessário ao cumprimento dos objetivos doCEFET/MA;II - as inerentes ao exercício de direção, chefia, coordenação, assessoramento eassistência, no próprio CEFET/MA.

Art. 269 O regime de trabalho para os servidores técnico-administrativos seráde quarenta horas semanais, ressalvados os casos em que a Legislação específica

estabeleça diferente jornada de trabalho.

Art. 270 O pessoal do corpo técnico-administrativo poderá ter exercício emqualquer órgão ou serviço do CEFET/MA, cabendo a sua movimentação, nas áreasespecíficas, ao Diretor Geral, aos Diretores de Unidade e ao Departamento de RecursosHumanos.

CAPÍTULO III

DO CORPO DISCENTE

Art. 271 O corpo discente do CEFET/MA será constituído por todos os alunosmatriculados nos cursos da instituição.

§ 1º O ato de matrícula implicará em compromisso formal de respeito aoEstatuto, ao presente Regimento Geral e às normas baixadas pelos órgãoscompetentes, bem como às autoridades que deles emanem, constituindo falta

 punível o desatendimento ou transgressão a eles.§ 2º Para o cumprimento do parágrafo anterior deverão ser divulgados junto atodos os matriculados as normas e regimentos a serem observados.

Art. 272 Os alunos distribuir-se-ão pelas categorias de Regulares e Especiais:§ 1º Regulares são os alunos matriculados em cursos de 2º Grau, Graduação,Pós-Graduação, com observância de todos os requisitos necessários àobtenção dos correspondentes certificados ou diplomas.§ 2º Especiais são os alunos matriculados com direito a Certificado após aconclusão dos estudos em:

a) cursos de especialização, aperfeiçoamento, atualização e extensão; b) disciplina isolada, no Ensino Superior, de cursos de Graduação, Pós-Graduação, sem observância, a não ser quanto a essas disciplinas, dasexigências a que se condicionem os respectivos diplomas.

§ 3º A passagem à condição de aluno regular não importará, necessariamente,

no aproveitamento dos estudos já realizados e concluídos pelo aluno especial.

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  64Art. 273 Com o objetivo de promover maior integração do corpo discente ao

contexto educacional e à vida social, deverá o CEFET/MA, suplementando-lhe a formaçãocurricular específica:

a) proporcionar-lhe, por meio de suas atividades de extensão, oportunidades de

 participação em programa de melhoria de condições de vida da comunidade eno processo de desenvolvimento regional e nacional; b) assegurar-lhe meios para a realização de programas culturais, artísticos edesportivos;c) proporcionar-lhe atividades de Educação Física e de desportos, tendo, para ocumprimento desta norma, orientação adequada e instalações especiais;d) proporcionar-lhe atividades que visem à formação moral e cívica,indispensável à criação de uma consciência de direitos e deveres do cidadão edo profissional.

Art. 274 O CEFET/MA, para o Ensino Superior, criará Funções de Monitor

 para alunos dos Cursos de Graduação que se submeterem a provas específicas, nas quaisdemonstrem capacidade de desempenho em atividade técnico-didática de determinadadisciplina.

Art. 275 O corpo discente do CEFET/MA terá representação, com direito a voze voto, nos órgãos colegiados do CEFET/MA, excluído o Conselho Diretor, bem como emcomissões cuja constituição assim o preveja na forma do Estatuto, deste Regimento Geral,em consonância com a Legislação vigente.

Parágrafo único - Essa representação será indicada pela Diretoria do Grêmio edos Diretórios Acadêmicos.

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  65TÍTULO V

DO REGIME DISCIPLINAR

Art. 276 A ordem disciplinar é fator indispensável à consecução dos objetivosdo CEFET/MA e deverá ser conseguida com a cooperação ativa dos Docentes, dosTécnicos-administrativos e dos Discentes, por métodos que os levem a zelar cada um pelanormalidade dos trabalhos, como indispensável condição de êxito para todos os setores dacomunidade.

Art. 277 As sanções disciplinares aplicáveis ao pessoal docente e técnico-administrativo são as constantes no Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civisda União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais e na Legislação específica emvigor.

Art. 278 As sanções disciplinares cabíveis ao pessoal discente obedecerão à Lei8.069/90 disciplinada pelo CONSEN. Aos maiores de 18 e 21 anos são garantidos osdireitos da legislação específica. As sanções são as seguintes:

I - Advertência verbal registrada;II - Advertência escrita;III - Suspensão até l5 dias, com atividades;IV - Desligamento.

§ 1º Em qualquer circunstância deverá ser garantido o direito de defesa. Nos casos correspondentes nos casos referidos nos incisos III e IV, deveráser aberto um processo disciplinar.§ 2º Dependendo da gravidade do ato de indisciplina não será seguida a

seqüência dos incisos deste artigo.§ 3º As atividades a serem desenvolvidas pelos alunos suspensos poderãoser trabalhos e estudos realizados extraclasse (quando a suspensão nãoultrapassar cinco dias), relativos às disciplinas cujas aulas o aluno irá

 perder; ou ainda prestação de serviços comunitários dentro do CEFET/MA(quando a suspensão superar cinco dias), determinados e acompanhados

 pelo Coordenador do Curso, pela Técnica da CAP e pelos Coordenadoresda CDE e CAE.

Art. 279 As sanções previstas no artigo anterior serão aplicadas nas seguintessituações:

I - Advertência Verbal Registrada:a) por desrespeito a colegas, professores, diretores, funcionários e visitantes,desde que por estes denunciados;

 b) por desrespeito às normas de funcionamento do CEFET/MA,estabelecidas pelos órgãos colegiados competentes e divulgadas aos alunos;

II - Advertência Escrita:a) na reincidência das infrações previstas nas alíneas do Inciso I desteartigo;

 b) por ofensa ou agressão à pessoa.III - Suspensão de até l5 dias:

a) na reincidência das infrações previstas nas alíneas do Inciso II desteartigo, com processo concluído;

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  66 b) por improbidade na execução dos trabalhos escolares.

IV - Desligamento:a) por atos graves contra o patrimônio moral, científico, cultural e materialdo CEFET/MA;

 b) na reincidência das infrações previstas nas alíneas do inciso III desteartigo, no caso de 15 dias, com processo concluído.

Art. 280 Na aplicação das sanções disciplinares aos discentes, serãoconsideradas as circunstâncias atenuantes e/ou agravantes do caso em questão.

Art. 281 Mediante representação contra membro do corpo discente, serãocompetentes para apuração da infração e aplicação da sanção:

a) a Coordenadoria de Disciplina Escolar, quando se tratar de alunomatriculado no 2º grau, para os casos de advertência verbal, advertência escritae suspensão de até cinco dias;

 b) a Assembléia Departamental à qual se vincula o curso em que o alunoestiver matriculado, quando se tratar de alunos matriculados no EnsinoSuperior, para os casos de advertência verbal, advertência escrita ou suspensãode até cinco dias;c) ao Diretor de Ensino, quando se tratar de suspensão acima de cinco dias e/oudesligamento.

Art. 282 A aplicação de sanção que implique no desligamento do CEFET/MA,obrigatoriamente, será precedido de inquérito, aberto pelo Conselho de Ensino, Pesquisa eExtensão e expedida pelo Diretor Geral.

Art. 283 No inquérito a que se refere o artigo anterior, serão assegurados aoindiciado o direito de defesa e a ampla garantia de audiência durante o inquérito.

Art. 284 Da sanção aplicada ao corpo discente, caberá recurso, no prazo dequinze dias, ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, quando se tratar de penalidades

 previstas nas alíneas a, b e c do Art. 281, e ao Conselho Diretor, da Decisão do Conselhode Ensino, Pesquisa e Extensão.

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  67TÍTULO VI

DO PATRIMÔNIO, DO RECURSO MATERIAL E DO REGIME FINANCEIRO.

CAPÍTULO I

DO PATRIMÔNIO

Art. 285 O Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão terá patrimônio comum, que será gerido na forma deste Regimento e constituído:

I - dos bens móveis e imóveis pertencentes à ex-Escola Técnica Federal doMaranhão, situados em São Luís e Imperatriz e o que vier adquirir;II - das doações e da ajuda financeira feitas ou concedidas pela União ou porentidades públicas ou particulares;

III - das contribuições previstas em convênios;IV - de outras incorporações que resultem de atividades realizadas por esteCEFET;V - de saldos orçamentários dos exercícios anteriores.

Art. 286 O Patrimônio do Centro Federal de Educação Tecnológica doMaranhão será administrado pelo Diretor Geral, com observância das prescrições legais eregulamentares aplicáveis em cada caso.

Art. 287 Os bens e direitos do CEFET/MA serão utilizados ou aplicadosexclusivamente na realização de seus objetivos.

CAPÍTULO II

DOS RECURSOS MATERIAIS

Art. 288 O plano físico do Centro Federal de Educação Tecnológica doMaranhão compreenderá instalações situadas na Avenida Getúlio Vargas, nº 4 - MonteCastelo, em São Luís, e na Avenida Newton Bello, s/n, Estrada Coqueiral, em Imperatriz,ou outras instalações que venham a ser adquiridas sob qualquer forma.

Art. 289 A realização de levantamentos e avaliações relacionadas com o planofísico do CEFET/MA, o planejamento de novas construções e a conservação dasexistentes, bem como o controle do patrimônio em terrenos e prédios, ficarão a cargo daDiretoria de Administração e/ou da Coordenadoria de Planejamento.

Art. 290 Os equipamentos e materiais permanentes existentes neste Centro e osque vierem a ser adquiridos serão distribuídos pelas diferentes Diretorias.

Art. 291 A aquisição de equipamentos e material permanente serão planejadas pelos setores interessados e executada sob a forma exigida ou permitida pelo sistema de

compras do CEFET/MA.

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  68CAPÍTULO III

DO REGIME FINANCEIRO

Art. 292 O regime financeiro do CEFET/MA constará do seu orçamento, emque se consignarão como Receita, as dotações oriundas do Poder Público e outras,incluindo a de rendas próprias, de acordo com o disposto no Estatuto e neste Regimento.

Art. 293 O orçamento será elaborado e executado segundo procedimentosdefinidos pelo Conselho Diretor, em consonância com o disposto na Legislação em vigor.

Art. 294 Os recursos financeiros do CEFET/MA serão provenientes de:a) dotações que lhe forem anualmente consignadas no orçamento da União;

 b) dotações, auxílios e subvenções que lhe venham a ser feitas ou concedidas pela União, Estado ou Município, ou por qualquer entidade pública ou privada;

c) remuneração de serviços prestados a entidades públicas ou particulares,mediante convênios ou contratos específicos;d) taxas, emolumentos e anuidades que forem fixadas pelo Conselho Diretor,com observância da legislação específica sobre a matéria;e) resultado das operações de crédito e juros bancários;f) receitas eventuais.

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  69TÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 295 Serão submetidos aos órgãos competentes para sua aprovação:a) no prazo de l20 dias, a contar da vigência do Regimento Geral, osRegimentos dos órgãos colegiados que compõem a estrutura do CEFET/MA.

Art. 296 O Conselho Diretor, mediante proposta de seu Presidente ou de pelomenos 2/3 dos seus membros, poderá propor modificações deste Regimento Geral, sempreque elas se imponham pela dinâmica dos serviços.

Parágrafo único  - A medida prevista neste artigo somente se efetivará apósaprovação da autoridade competente, sendo que as modificações de naturezaacadêmica só entrarão em vigor no período letivo seguinte.

Art. 297 O CEFET/MA, conforme o exijam as necessidades de ensino e aconveniência pedagógica, a critério da Direção, poderá organizar, no Ensino de 2º Grau,Conselhos de Classe ou outro mecanismo com a mesma natureza e finalidade.

Art. 298 As disposições do presente Regimento Geral serão complementadas por meio de normas baixadas pelos Conselhos que compõem a estrutura do CEFET/MAe/ou atos do Diretor Geral.

Art. 299 Os casos omissos serão dirimidos pelo Conselho Diretor.

São Luís (MA) ____ / ____ / ____