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COLÉGIO JOSÉ MARIA MONTEIRO RUA JOSÉ FERNANDES, S/N, CENTRO REGIMENTO ESCOLAR 2018 ITAREMA-CE ANO 2018

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COLÉGIO JOSÉ MARIA MONTEIRO

RUA JOSÉ FERNANDES, S/N, CENTRO

REGIMENTO ESCOLAR 2018

ITAREMA-CE

ANO 2018

CAMILO SOBREIRA DE SANTANA

GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ

ROGERS VASCONCELOS MENDES

SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

ELVIRA MARIA FERNANDES VERAS

COORDENADOR DA 3ª CREDE

IZABEL CRISTINA MONTEIRO GOMES

DIRETOR(A)

WELLINGTON JOSÉ DE AGUIAR

COORDENADOR PEDAGÓGICO EFII E EM

DANUSIA SANTOS COUTO

COORDENADORA PEDAGÓGICA EI E EFI

MARIA ANDRÉIA DE OLIVEIRA

SECRETÁRIA

WELLINGTON JOSE DE AGUIAR

RELATOR E DIGITADOR

CONSELHO DOCENTE

REVISÃO

SUMÁRIO

TÍTULO I: DA IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA E FINALIDADES .............................. 04

DA EDUCAÇÃO INFANTIL ............................................................................................. 05

DO ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................................................ 05

DO ENSINO MÉDIO .......................................................................................................... 06

TÍTULO II: DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVO/PEDAGÓGICA ...................... 06

SEÇÃO I: NÚCLEO GESTOR ........................................................................................... 06

I - COMPETÊNCIAS DO DIRETOR ................................................................................. 07

II - COMPETÊNCIAS DO COORDENADOR PEDAGÓGICO ....................................... 07

III - COMPETÊNCIAS DA SECRETÁRIA ESCOLAR.................................................... 07

IV - COMPETÊNCIAS DO ASSESSOR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO:

SEÇÃO II: DO CORPO DOCENTE................................................................................... 08

SEÇÃO III: DO CORPO DISCENTE................................................................................. 09

SEÇÃO IV: APOIO PEDAGÓGICO.................................................................................. 10

SEÇÃO V: APOIO ADMINISTRATIVO .......................................................................... 11

SEÇÃO VI: SECRETARIA ESCOLAR ............................................................................. 12

DO ARQUIVO .................................................................................................................... 13

ARQUIVO DINÂMICO ..................................................................................................... 13

ARQUIVO ESTÁTICO ...................................................................................................... 13

SEÇÃO VII: BIBLIOTECA ................................................................................................ 13

SEÇÃO VIII: SALA DE LEITURA ................................................................................... 14

SEÇÃO IX: DOS SERVIÇOS GERAIS ............................................................................. 15

SUBSEÇÃO I: LIMPEZA................................................................................................... 15

SUBSEÇÃO II: VIGILÂNCIA ........................................................................................... 15

SUBSEÇÃO III: CANTINA .............................................................................................. 16

TÍTULO III: DO REGIME ESCOLAR E DAS NORMAS DE CONVIVÊNCIA ............. 16

CAPÍTULO I: DO REGIME ESCOLAR ............................................................................ 16

SEÇÃO I: DA ORGANIZAÇAO DO ENSINO ................................................................. 16

SEÇÃO II: DO CALENDÁRIO ESCOLAR ...................................................................... 17

SEÇÃO III: DA MATRÍCULA .......................................................................................... 18

SEÇÃO IV: DA TRANSFERÊNCIA ................................................................................. 18

SEÇÃO V: DA REGULARIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR ............................................ 19

SUBSEÇÃO I: DA RECLASSIFICAÇÃO ......................................................................... 19

SUBSEÇÃO II: DA CLASSIFICAÇÃO ............................................................................ 20

SUBSEÇÃO III: DA PROGRESSÃO PARCIAL / CONTINUADA ................................ 20

SUBSEÇÃO IV: AVANÇOS NOS ANOS E NOS CURSOS ............................................ 20

SUBSEÇÃO V: APROVEITAMENTO DE ESTUDOS .................................................... 21

SUBSEÇÃO VI: COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR ............................................... 21

CAPITULO II: DO REGIME DIDÁTICO ......................................................................... 22

SEÇÃO I: DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO ENSINO BÁSICO ....................... 22

SEÇÃO II: DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ......................... 23

SUBSEÇÃO I: DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR ............................. 24

SUBSEÇÃO II: DA FREQUÊNCIA .................................................................................. 24

SUBSEÇÃO III: DA RECUPERAÇÃO ............................................................................. 25

SUBSEÇÃO IV: DA PROMOÇÃO.................................................................................... 26

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DA EDUCAÇAO INFANTIL ............................................................................................. 26

DO ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................................................ 26

DO ENSINO MÉDIO .......................................................................................................... 27

DA APROVAÇÃO EM VESTIBULARES E ENEM ........................................................ 27

SUBSEÇÃO V: DOS CERTIFICADOS ............................................................................. 28

CAPÍTULO III: DAS NORMAS DE CONVIVÊNCIA ..................................................... 28

SEÇÃO I: DOS DOCENTES ............................................................................................. 28

SEÇÃO II: DOS DISCENTES ............................................................................................ 29

SEÇÃO III: DOS SERVIÇOS AUXILIARES .................................................................... 31

SUBSEÇÃO I: DOS AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS ......................................... 31

SUBSEÇÃO II: DOS AUXILIARES ADMINISTRATIVOS ............................................ 32

SUBSEÇÃO III: DOS VÍGIAS ........................................................................................... 32

CAPÍTULO IV: DAS ANUIDADES E TAXAS ESCOLARES ........................................ 32

DA COBRANÇA DE TAXAS............................................................................................ 33

DA SEGUNDA CHAMADA DE PROVA ........................................................................ 33

DA TRANSFERÊNCIA ESCOLAR................................................................................... 34

TÍTULO V: DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS ...................................... 34

TÍTULO VI: DAS OCORRÊNCIAS ESCOLARES .......................................................... 35

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REGIMENTO ESCOLAR

TÍTULO I:

DA IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA E FINALIDADES

Art. 1º - O Colégio José Maria Monteiro (Escola Cantinho da Criança) inscrito no CNPJ

nº. 00.912.232/0001-16 e Registro de Autorização n°. 705/96 de 12 de junho de 1996 do

CEE pertencente à Rede Privada, com credenciamento renovado nos termos da Resolução

n° 430/2009 deste conselho, aprovada em 15/09/2009, sendo autorizada para ministrar a

Educação Infantil, Ensino Fundamental reconhecido em 31/12/2010 e Ensino Médio (?),

situado na Rua José Fernandes de Sousa, S/N, Centro, CEP: 62.590-000, Itarema-CE,

Fone: (88) 9 9933 3901.

Art. 2º - O Colégio, pertencente à rede privada, Entidade Mantenedora Izabel Cristina

Monteiro Gomes - Colégio José Maria Monteiro, subordinada e sob jurisdição do Centro

Regional de Desenvolvimento da Educação – 3ª CREDE, registrada pelo código do INEP

de nº 23006137.

Art. 3º - O Colégio José Maria Monteiro, tem por finalidade oferecer Educação Básica nos

níveis: EDUCAÇÃO INFANTIL (creche e pré-escola), ENSINO FUNDAMENTAL (1º ao

9º ano) e ENSINO MÉDIO (1º ao 3º ano), distribuindo suas atividades nos turnos: manhã e

tarde, conforme a legislação educacional vigente, normas e resoluções expedidas pelos

Conselhos Nacional e Estadual de Educação.

Art. 4º - O estabelecimento tem como objetivo ministrar EDUCAÇÃO INFANTIL (creche

e pré-escola), ENSINO FUNDAMENTAL (1º ao 9º ano) e ENSINO MÉDIO (1º ao 3º

ano), na modalidade presencial em regime anual, proporcionando o pleno desenvolvimento

do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Buscando assegurar o desenvolvimento integral do aluno.

Art. 5º - O Estabelecimento de Ensino tem por finalidade desenvolver o educando,

assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e

fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores (Lei de Diretrizes

e Bases da Educação Nacional de nº 9394/96).

Art. 6º - A Escola primando por uma Educação de qualidade para todos, tem como ponto

de partida o seu Projeto Político Pedagógico (PPP) que norteia todo o trabalho

administrativo pedagógico e financeiro desta Unidade Escolar, como também mostra a

“cara” da Escola quem ela é (em todos os aspectos) e a que veio (qual o seu papel diante da

sociedade escolar e civil). No projeto, todos esses aspectos foram pontuados, com ênfase

na formação política do educando, ou seja, preparando-o para a vida em sociedade, sem

perder de vista os Parâmetros de Educação Nacional e Globalizada na qual estamos

inseridas.

Art. 7º - Este Estabelecimento de Ensino oferecerá aos alunos, serviços educacionais com

base nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o

saber;

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III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI - valorização do profissional da educação escolar;

VII - gestão democrática no ensino, nos termos do art. 3º. inciso VIII e Art. 14º. da Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB nº. 9.394/96;

VIII - garantia de padrão de qualidade;

IX - valorização da experiência extraescolar;

X - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Art. 8º - A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o

desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, em seus aspectos físico,

psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.

Art. 9º - A educação infantil será oferecida em:

I - creche, para crianças de até três anos de idade;

II - pré-escola, para as crianças de quatro e cinco anos de idade.

Art. 10º - Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro

do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino

fundamental.

I - favorecer o desenvolvimento amplo e dinâmico da criança em seus aspectos social,

afetivo, motor e cognitivo;

II - respeitar e apoiar os conhecimentos que trouxer ao ingressar na escola;

III - proporcionar-lhe estratégias para que manifeste as diferenças áreas do conhecimento:

espaço/tempo, relações sociais, lógicas e linguagens;

IV - estimular e desafiar a criança a construir e desenvolver seu potencial cognitivo.

DO ENSINO FUNDAMENTAL

Art. 11º - O Ensino Fundamental destinar-se-á a formação da criança, do pré-adolescente e

adolescente, variando em conteúdo e metodologias, seguindo as fases do desenvolvimento

do educando.

Art. 12º - O curso de ensino fundamental, com duração de 09 (nove) anos, tem por objetivo

a formação básica do cidadão, mediante:

I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno

domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das

artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de

conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV - o fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade humana e de

tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

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Art. 13º - A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos quatro horas de

trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de

permanência na escola.

DO ENSINO MÉDIO

Art. 14º - A jornada escolar no ensino médio, etapa final da educação básica com duração

mínima de três anos terá como finalidades:

I - A consideração e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino

fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II - A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar

aprendendo de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de

ocupação e de aperfeiçoamento posterior ou transformar a realidade por meio de ações

individuais ou coletivas;

III - O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o

desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

IV - A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,

relacionando a teoria com a prática no ensino de cada disciplina.

Art. 15º - A jornada escolar no ensino médio incluirá pelo menos quatro horas de trabalho

efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na

escola.

TÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVO/PEDAGÓGICA

Art. 16º - Para atender as finalidades previstas no Art. 3º deste Regimento, o Colégio José

Maria Monteiro, manterá em sua estrutura organizacional os seguintes órgãos:

a) Núcleo Gestor;

b) Corpo Docente;

c) Corpo Discente;

d) Conselho Docente;

e) Apoio Pedagógico;

f) Apoio Administrativo;

h) Apoio Financeiro:

i) Secretaria Escolar;

j) Serviços Gerais.

SEÇÃO I

NÚCLEO GESTOR

Art. 17º - A Núcleo Gestor da Escola é responsável pela execução, coordenação e

supervisão das atividades escolares e administrativas.

Art. 18º - A Núcleo Gestor será composto por 01 (um) Diretor Geral, 03 (três)

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Coordenadores Pedagógicos, 01 (um) Assessor Administrativo Financeiro e 01 (uma)

Secretária e, todas as funções, deverão ser exercidas por profissionais habilitados,

consoante às exigências do Conselho de Educação do Ceará e nomeados pela mantenedora.

I - COMPETÊNCIAS DO DIRETOR:

a) Cumprir, fazer cumprir e divulgar este Regimento, a legislação do ensino vigente, bem

como as normas e diretrizes emanadas da Secretaria da Educação Básica;

b) Acompanhar e avaliar todas as atividades, bem como: pedagógicas, administrativas e

disciplinares que se fizerem necessárias para a concretização dos objetivos propostos.

c) Representar o Estabelecimento, quando se fizer necessário, ou delegar poderes de

representação a quem de direito;

d) Remover, de comum acordo com os interessados, os funcionários de um para outro

serviço, atendendo às necessidades do Estabelecimento e a capacidade funcional de cada

um, com a aprovação prévia da Secretaria de Educação;

e) Criar condições para que a escola possa torna-se ativa, comunitária, crítica, liberta;

f) Assinar, juntamente com o(a) Secretário(a), todos os documentos relativos à vida

escolar dos alunos, expedidos pelo Estabelecimento;

g) Organizar a escala de férias do pessoal administrativo e de serviço, de forma que o

Estabelecimento fique aberto ao público, durante todo o ano;

h) Zelar pelo patrimônio físico e material da escola;

i) Propor a elaboração do Regimento Escolar e fazê-lo cumprir;

j) Propor medidas de caráter técnico-administrativo, visando à racionalização do trabalho.

II - COMPETÊNCIAS DO COORDENADOR PEDAGÓGICO:

a) Definir as diretrizes pedagógicas para o Estabelecimento tendo em vista suas finalidades

e objetivos propostos;

b) Acompanhar e avaliar a execução do Plano Pedagógico da Escola;

c) Construir comissão de professores e especialistas para decidir assuntos de ordem

pedagógica e de convivência social;

d) Assessorar o diretor e substituí-lo em suas ausências eventuais;

e) Zelar e priorizar o ensino-aprendizagem propondo qualidade técnico-didática;

f) Criar condições para que a escola possa tornar-se ativa, comunitária, crítica, liberta;

g) Oportunizar os trabalhos pedagógicos propostos pela comunidade buscando o

aperfeiçoamento e bem estar de professores e alunos;

h) Manter na sua tonalidade todo material didático que a escola utiliza para a sua

funcionalidade pedagógica;

i) Cooperar na manutenção da disciplina e no incentivo à boa conduta dos docentes;

j) Apurar o desempenho dos docentes de acordo com a concepção pedagógica adotada

pela escola e/ou outras instâncias competentes;

k) Coordenar a elaboração dos planos de ensino e acompanhar o seu desenvolvimento;

l) Colaborar no planejamento, execução e avaliação os cursos promovidos pelo

estabelecimento.

III - COMPETÊNCIAS DA SECRETÁRIA ESCOLAR:

a) Manter atualizados e organizados os serviços de escrituração, arquivo, fichário e

correspondência relativa às atividades da escola e o atendimento aos pedidos de

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informação do interesse da direção, professores, pais ou responsáveis e alunos;

b) Conhecer a legislação do ensino vigente, cumprindo e fazendo cumprir no âmbito de

sua jurisdição, as determinações legais;

c) Manter a direção informada de todas as ocorrências da secretaria;

d) Receber, registrar e expedir correspondência oficial, processos e quaisquer documentos

relacionados como as atividades da secretaria, lavrar e subscrever atas;

e) Supervisionar todos os serviços da secretaria nos termos em que o estabelecimento

funcionar, distribuindo e controlando o trabalho de seus auxiliares;

f) Assinar juntamente com o diretor, a documentação oficial do Estabelecimento;

g) Arquivar o organizar toda documentação oficial do Estabelecimento, de modo a facilitar

o seu manuseio;

h) Organizar a folha de frequência dos professores e funcionário, remetendo-a ao órgão

competente dentro do prazo estipulado;

i) Comunicar análises de situações que estejam a prejudicar estudantes ou professores;

j) Registrar em livro próprio, os Certificados de conclusão de série e de grau.

I - COMPETÊNCIAS DO ASSESSOR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO:

a) Ser responsável pela administração dos recursos financeiros da empresa.

b) Assessorar a empresa como um todo, no sentido de fazer com que os ganhos por ela

obtidos sejam suficientes não só para cobrir todos os gastos do dia-a-dia, mas também para

gerar lucros e assim garantir o seu desenvolvimento no futuro.

c) Compreender a divisão do departamento em planejamento financeiro, aquisição e

controle de recursos e distribuição de recursos.

d) Fazer com que as metas estabelecidas pela direção do colégio sejam alcançadas.

e) Analisar as várias alternativas de investimento, observando qual delas é a menos

onerosa e estabelecendo o montante de recursos que será investido.

f) Apresentar a fonte dos recursos, ou seja, de onde sairá o dinheiro necessário para se

realizar o que foi planejado.

g) Garantir o funcionamento e melhoria da infraestrutura física e pedagógica do

estabelecimento de ensino, devendo, portanto, os recursos serem empregados:

Na aquisição de material permanente;

Na realização de pequenos reparos voltados à manutenção, conservação e melhoria do

prédio da unidade escolar;

Na aquisição de material de consumo;

Na avaliação de aprendizagem;

Na implementação do projeto pedagógico e

No desenvolvimento de atividades educacionais.

SEÇÃO II

DO CORPO DOCENTE

Art. 19º - O Corpo Docente é composto por professores em exercício na instituição.

Art. 20º - São atribuições do Corpo Docente:

a) Ter boa conduta e ética profissional;

b) Adotar uma postura coerente com os valores morais e intelectuais que represente;

c) Participar de elaboração de projetos pedagógicos;

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d) Recuperar a carga horária, quando necessário;

e) Avisar com antecedência o não comparecimento da escola;

f) Assumir livremente as decisões, numa linha de ação conjunta, colaborando com as

atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade;

g) Comparecer pontualmente aos expedientes e planejamentos, a avaliação e ao

desenvolvimento profissional, as reuniões e eventos para as quais foram convocados;

h) Corrigir com o devido cuidado as provas e os trabalhos escolares, bem como: arquivá-

los em lugar apropriado e seguro estabelecido pelo diretor;

i) Receber a ficha individual de atendimento do aluno, cumprir e fazer cumprir o que nela

está estabelecido, bem como devolvê-la ao responsável do tráfego sem rasuras e

devidamente preenchida.

j) Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento.

k) Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

l) Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento

de ensino;

m) Zelar pela aprendizagem dos alunos;

n) Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos

períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

o) Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

Art. 21º - Direitos do corpo docente:

a) Ter assegurada condições satisfatórias para o desempenho de suas atividades;

b) Ter acesso a toda e qualquer documentação da escola;

c) Receber assistência técnica conveniente ao desenvolvimento de suas funções;

d) Participar da elaboração do Projeto Pedagógico da escola;

e) Opinar sobre programas escolares;

f) Utilizar os recursos pedagógicos auxiliares disponíveis na Escola;

g) Requisitar os materiais didáticos necessários às suas atividades;

h) Comparecer a reuniões ou cursos relacionados com a atividade docente que lhes sejam

pertinentes;

i) Buscar aperfeiçoamento com especialização ou atualização em instituições nacionais e

estrangeiras;

j) Ter liberdade na formação do plano de sua matéria junto ao departamento competente,

indicar livros e autores;

k) Ter autonomia na escolha do método de ensino a ser adotado, nas formulações das

questões adotadas na verificação da aprendizagem;

l) Gozar do respeito da Direção, colegas e de quantos trabalham no estabelecimento.

SEÇÃO III

DO CORPO DISCENTE

Art. 22º - O Corpo Discente é formado por todos os alunos regularmente matriculados no

Colégio José Maria Monteiro.

Art. 23º - São direitos do Corpo Discente:

a) Ter garantia a sua matrícula e a permanência na escola e o sucesso;

b) Requerer documentos escolares, em primeira ou outras vias;

c) Recorrer a quem de direito ao sentir-se prejudicado, discriminado por integrante do

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corpo de profissionais da Escola;

d) Utilizar as dependências, equipamentos, mobiliários ou quaisquer outros materiais, de

acordo com as normas da Escola;

e) Receber orientação geral para o pleno e consciente exercício da cidadania.

f) Conhecer o Regimento Escolar e poder consultá-lo a qualquer hora;

g) Requerer reavaliação de estudos quando se achar mal avaliado, desde que o faça no

tempo previsto;

h) Ter assegurado o direito aos estudos de recuperação conforme o disposto neste

Regimento;

i) Ser dispensado de frequência, quando convidado para participar de reuniões, congresso,

seminários e fóruns estudantis;

j) Receber tratamento especial quando deficiente físico ou mental, na forma da legislação

vigente;

k) Ter assegurado o respeito a seus costumes, sua opção religiosa, política e sexual, desde

que não contrarie obrigações legais a todos inerentes;

l) Receber seus trabalhos devidamente corrigidos e avaliados;

m) Ser ouvido em suas queixas e reclamações;

n) Ser considerado e valorizado em sua individualidade sem comparação nem preferência;

o) Requerer segunda avaliação, quando por motivo justificado e por escrito, faltar às

verificações realizadas na época prevista, conforme o disposto neste Regimento;

p) Participar da elaboração do PPP, Regimento Escolar e Planejamento Pedagógico, de

forma representativa ou diretamente;

q) Ter acesso com antecedência de informações acerca das ações, eventos e atividades

gerais que serão desenvolvidas pela escola.

Art. 24º - São deveres do Corpo Discente:

a) Respeitar os profissionais que trabalham na instituição;

b) Respeitar colegas de sala e demais docentes;

c) Frequência favoravelmente mínima de 75% ao andamento do curso;

d) Cumprir e participar das atividades propostas e desenvolvidas no espaço escolar;

e) Representar a escola em eventos quando solicitado;

f) Conhecer o Regimento da Escola e adotar um comportamento de acordo com o

estabelecido com a comunidade escolar;

g) Adquirir e utilizar o material didático completo;

h) Cumprir horário de aula determinado, conforme art. 33º do presente documento.

i) Seguir normas adotadas neste Regimento Escolar.

j) Fazer uso do fardamento escolar completo, e composto por:

I. Camisa do colégio padronizada da instituição;

II. Calça ou short padronizado da instituição (brim azul):

- Alunos do 1º ao 8º apenas calça padronizada da instituição.

- Alunos do 9º ao 3º ano, poderão usar jeans azul (sem estampa).

III. Tênis ou sapatilha preta (que preto seja predominante na cor do calçado).

Parágrafo único - O Uniforme identifica o aluno, por isso, sempre que vier ao Colégio, o

aluno deverá se apresentar completamente uniformizado. Alunos sem uniforme, e sem

nenhum aviso prévio dos pais ou responsáveis serão encaminhados para casa ou ficarão na

biblioteca.

Art. 25º - É vedado ao aluno:

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a) Disseminar ideias contrárias à ordem pública e aos bens e costumes;

b) Portar armas, material explosivo ou qualquer instrumento cortante no recinto do

estabelecimento;

c) Sair da sala de aula sem autorização do professor ou ausentar-se do estabelecimento

sem autorização do Núcleo Gestor;

d) Trazer para escola publicações obscenas;

e) Proferir palavrões e gritos;

f) Injuriar, difamar ou caluniar colegas, professores, funcionários, diretores ou autoridades

em geral, e praticar contra eles atos de violência física e/ou verbal.

g) Alterar, modificar o modelo padrão do fardamento escolar;

h) Entrar na escola para assistir aula usando boné, minissaias, roupas indecentes,

contrariando as normas estabelecidas em assembleia geral pela escola;

i) Fumar, ingerir bebidas alcoólicas dentro da escola e ou alimentos que atrapalham o

processo de aprendizagem;

j) Circular nas dependências da escola, durante ou depois no horário de aula e sem

compromisso.

k) Uso de equipamentos de comunicação, eletrônicos (telefone celular, Tablet, MP4

player, iPod, etc.) e outros aparelhos similares, no Colégio, durante o horário das aulas

(LEI Nº 14.146, DE 25.06.08 (D.O. DE 30.06.08).

Parágrafo único - Equipamentos de comunicação e eletrônicos serão admitidos em sala se

integrar às atividades didático-pedagógicas e forem autorizados pelos professores

SEÇÃO IV

APOIO PEDAGÓGICO

Art. 26º - A Coordenação Pedagógica será exercida por pessoa legalmente habilitada com

Graduação Plena na área de Educação e que se disponha a trabalhar em perfeita

consonância com a Direção, o Corpo Docente e Discente, tendo em vista o bom andamento

das atividades da Escola, competindo-lhe todas as atividades inerentes ao cargo, de acordo

com legislação em vigor.

Art. 27º - Cabe ao Coordenador Pedagógico exercer as atividades de planejamento,

coordenação, avaliação e acompanhamento didático-pedagógico de sua área específica de

trabalho.

Art. 28º - A supervisão pedagógica será de responsabilidade do Coordenador Pedagógico.

Competências e atribuições constam no artigo 17º.

SEÇÃO V

APOIO ADMINISTRATIVO

Art. 29º - O Corpo de Serviço de Apoio Administrativo é composto pela Secretária Escolar

e os Auxiliares de Secretaria.

Art. 30º - Compete ao Corpo de Serviço de Apoio:

a) Participar de cursos ou outros eventos para os quais seja convocado;

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b) Ter boa conduta e ética profissional;

c) Cooperar na manutenção da disciplina;

d) Desempenhar suas funções garantindo a agilidade no atendimento aos alunos,

funcionários e professores;

e) Manter atualizados os dados escolares, funcionais e patrimoniais inerentes a Unidade

Escolar;

f) Digitar/escriturar documentos da secretaria ou solicitados pelo núcleo gestor e

professores, de interesse da escola;

g) Manter a documentação de funcionários e alunos em ordem e atualizados;

h) Atender o público com urbanidade e eficiência prestando informações corretas;

g) Participar das reuniões, eventos e atividades gerais desenvolvidas pela escola;

h) Zelar pela economia e conservação do material que lhe for confiado;

i) Comprometer-se com o desenvolvimento da própria formação profissional, assim como

participar dos momentos de formação continuada proporcionados pela Escola;

j) Obedecer às ordens de seus superiores hierárquicos;

k) Ser assíduo, pontual e discreto;

l) Guardar sigilo sobre a documentação e os assuntos de natureza reservada de que tenha

conhecimento em razão do cargo que ocupa, ou da função que exerça.

Art. 31º - É direito do Corpo de Serviço de Apoio:

a) Ter assegurado, na escola, condições satisfatórias para o desempenho de suas funções;

b) Receber orientações e capacitações acerca do desenvolvimento de suas atividades;

c) Gozo de férias integrais de 30 (trinta) dias por ano, podendo ser dividida em dois

períodos de 15 (quinze) dias, em acordo com a direção da escola e escala de férias;

d) Ambiente de trabalho adequado para desenvolvimento de suas atividades com

equipamentos, materiais e mobiliários, de acordo com as possibilidades administrativas e

financeiras da escola;

e) Ser tratado pelo núcleo gestor e demais membros da comunidade escolar com respeito e

cordialidade;

f) Participar de cursos, capacitações, reuniões ou outras atividades oferecidas pela Escola

dentro de sua carga horária de trabalho;

h) Ter acesso com antecedência de informações acerca das ações, eventos e atividades

gerais que serão desenvolvidas pela escola;

i) Usar uniforme, sem caráter obrigatório, sendo o modelo de livre escolha dos

funcionários;

j) Participar da elaboração dos documentos da gestão da escola, como o PPP e Regimento

Escolar;

SEÇÃO VI

SECRETARIA ESCOLAR

Art. 32º - Cabe e Secretaria Escolar o serviço de escrituração, apoio administrativo a

direção.

Art. 33º - O horário de atendimento desta Escola funciona nos turnos manhã (07:00h às

11:30h) e tarde (13:00h às 17:30h).

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Art. 34º - A Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de escrituração

escolar e correspondência do estabelecimento de ensino.

Art. 35º - Os serviços da Secretaria são coordenados e supervisionados pela Direção,

ficando a ela subordinados.

Art. 36º - O cargo de Secretário é exercido por um profissional devidamente qualificado

para o exercício dessa função, indicado pelo Diretor do estabelecimento, de acordo com as

normas da instituição e da Secretaria de Estado da Educação, em ato específico.

Parágrafo Único - No exercício de suas funções, o Secretário conta com a colaboração de

auxiliares de secretaria.

Art. 37º - Compete ao Secretário:

I - Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores hierárquicos;

II - Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus auxiliares;

III - Redigir a correspondência que lhe for confiada;

IV - Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de

serviço, circulares, resoluções e demais documentos;

V - Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;

VI - Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades competentes;

VII - Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser

assinados;

VIII - Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de

assentamento dos alunos de forma a permitir, em qualquer época, a verificação:

a) da identidade e da regularidade da vida- escolar do aluno;

b) da autenticidade dos documentos escolares;

IX - Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à matrícula,

transferência e conclusão do curso;

X - Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos a Secretaria;

XI - Comunicar a Direção toda irregularidade que venha a ocorrer na Secretaria.

DO ARQUIVO

Art. 38º - A Escola manterá um arquivo, de modo a assegurar a guarda e a preservação de

toda a documentação significativa da instituição.

Art. 39º - O arquivo consiste em um conjunto dos documentos que comprovam o registro

sistemático dos fatos relativos à vida escolar do aluno e se apresentam guardados em

condições de segurança e classificação, tornando-se fácil e rápido sua localização e

consulta.

Art. 40º - O arquivo será organizado:

ARQUIVO DINÂMICO

Art. 41º - O acervo dinâmico contém todos os documentos dos alunos devidamente

14

matriculados e que estejam frequentando, bem como de todos os professores e

funcionários, como também todos os que dizem respeito a esta Unidade Escolar, sendo de

inteira responsabilidade da Secretária, mantê-lo sempre organizado e atualizado para

garantir a agilidade no atendimento ao público.

ARQUIVO ESTÁTICO

Art. 42º - Compõe o arquivo estático, a vida escolar de todos os alunos que concluíram seu

curso, os que pediram transferência assim como os que abandonaram suas atividades

escolares.

Art. 43º - O arquivo será atualizado, e organizado, sob a responsabilidade do(a)

Secretário(a) Escolar.

Art. 44º - Quando a instituição encerrar suas atividades por qualquer motivo, deverá

recolher ao órgão competente todos os documentos relativos à vida escolar do aluno e da

instituição.

SEÇÃO VII

BIBLIOTECA

Art. 45º - A Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo estará à disposição

de toda comunidade escolar.

Art. 46º - A Biblioteca tem regulamento próprio, onde estarão explicitados sua

organização, funcionamento e atribuições do responsável.

Parágrafo Único - O regulamento da Biblioteca será elaborado pelo seu responsável, sob

orientação da Equipe Pedagógica, com aprovação da Direção.

Art. 47º - O serviço da biblioteca tem por objetivo contribuir para a melhoria do processo

ensino-aprendizagem e constitui-se em espaço permanente da divulgação da cultura e do

conhecimento.

Art. 48º - A Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo estará à disposição

de toda comunidade escolar.

Art. 49º - Será responsável pela Biblioteca, uma pessoa designada pelo Diretor, a qual

caberá as seguintes atribuições:

I - Participar da Proposta Pedagógica e do Plano Escolar da Escola;

II - Elaborar e executar a programação das atividades da biblioteca, mantendo-a articulada

com as demais programações que integram o núcleo de apoio educacional;

III - conhecer o material disponível no setor;

IV - organizar todo o acervo bibliográfico do estabelecimento, realizando o fichário do

estabelecimento;

V - manter o controle permanente dos empréstimos de materiais comunicando a direção

eventuais desvios ou anormalidades;

VI - divulgar o acervo bibliográfico junto aos alunos professores e equipe técnico-

15

pedagógica;

VII - estimular a leitura junto às turmas;

VIII - organizar painel divulgando obras literárias, revistas, jornais e outras publicações;

IX - colaborar com sugestões para o melhor aproveitamento do acervo bibliográfico do

estabelecimento;

X - desenvolver campanhas informativas quanto a melhor utilização do acervo

bibliográfico, primando pela sua conservação;

XI - orientar os alunos quanto ao uso e guarda dos livros;

XII - providenciar a carteira de usuário da biblioteca para cada aluno devidamente

matriculado;

XII - atender e orientar os leitores;

XIV - organizar, em conjunto com a equipe administrativa e pedagógica, um horário

especial para atendimento dos alunos;

XV - apresentar e submeter a avaliação, o planejamento anual das atividades do setor;

XVI - proceder, periodicamente, a avaliação do desempenho do serviço;

XVII - Outras que lhes forem delegadas pelo Diretor.

Art. 50º - As normas de funcionamento da Biblioteca propostas são submetidas à

aprovação da Direção Administrativa, após ouvir a Equipe Pedagógica.

SEÇÃO VIII

SALA DE LEITURA

Art. 51º - A sala de leitura constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo estará a

disposição de toda comunidade escolar.

Art. 52º - A sala de leitura tem regulamento próprio, onde estarão explicitados sua

organização, funcionamento e atribuições do responsável.

Parágrafo Único - O regulamento da sala de leitura será elaborado pelo seu responsável,

sob orientação da Equipe Pedagógica, com aprovação da Direção.

Art. 53º - O serviço da sala de leitura tem por objetivo contribuir para a melhoria do

processo ensino-aprendizagem e constitui-se em espaço permanente da divulgação da

cultura e do conhecimento.

Art. 54º - Compete ao coordenador da sala de leitura:

I - subsidiar e orientar as atividades de leitura e pesquisa, objetivando o enriquecimento

curricular;

II - assegurar a adequada organização e funcionamento do serviço;

III - propor a aquisição de livros, periódicos e outros materiais, a partir das necessidades

indicadas pelos núcleos: docente, discente, pedagógico e administrativo;

IV - divulgar periodicamente, no âmbito do estabelecimento de ensino, o acervo

bibliográfico existente;

V - elaborar o inventário do acervo;

VI - acompanhar e avaliar as atividades, apresentando relatório anual do trabalho

desenvolvido;

16

SEÇÃO IX

DOS SERVIÇOS GERAIS

Art. 55º - Os Serviços Gerais tem a seu encargo o serviço de manutenção, preservação,

segurança do estabelecimento. Compõem os Serviços Gerais: limpeza e vigilância e outros

previstos em ato específico da Instituição.

SUBSEÇÃO I

LIMPEZA

Art. 56º - São atribuições dos responsáveis pela limpeza:

I- Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares, zelando do material e

produtos necessários;

II - Efetuar tarefas correlatas a sua função, ou designadas pela Direção, com zelo e

dedicação.

III - Ter boa conduta e ética profissional;

IV - Cooperar na manutenção da disciplina;

V - Participar de cursos ou outros eventos para os quais sejam convocados;

VI - Desempenhar suas funções de apoio de modo a garantir a segurança, higiene e a

preservação do patrimônio físico da escola.

SUBSEÇÃO II

VIGILÂNCIA

Art. 57º - São atribuições dos responsáveis pela vigilância:

I - Efetuar rondas periódicas de inspeção, com vistas a zelar pela segurança do

estabelecimento de ensino;

II - Impedir a entrada, na instituição de pessoas estranhas e sem autorização, fora do

horário de trabalho;

III - Comunicar a Direção qualquer irregularidade ocorrida durante seu plantão, para que

sejam tomadas as devidas providências;

IV - Zelar pelo prédio e suas instalações, procedendo aos reparos que fazerem-se

necessários e levando ao conhecimento de seu superior, qualquer fato que dependa de

serviços especializados para reparo e manutenção;

V - Efetuar tarefas correlatas a sua função, com zelo e dedicação.

VI - Participar de cursos ou outros eventos para os quais sejam convocados;

VII - Ter boa conduta e ética profissional;

VIII - Cooperar na manutenção da disciplina;

IX - Desempenhar suas funções de apoio de modo a garantir a segurança, higiene e a

preservação do patrimônio físico da escola.

SUBSEÇÃO III

CANTINA

Art. 58º - É de responsabilidade da família, atender as necessidades nutricionais dos alunos

durante sua permanência em sala de aula, contribuindo para seu crescimento e

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desenvolvimento, aprendizagem e rendimento escolar, bem como a formação de hábitos

alimentares saudáveis, assegurar condições satisfatórias para o desempenho das funções

das merendeiras e auxiliares.

Art. 59º - São atribuições das auxiliares:

I - Relacionar-se bem com todos;

II - Saber trabalhar em equipe;

III - Conhecer e cumprir o regimento da escola;

IV - Manter organizados os utensílios e ambiente de trabalho;

V - Primar pela higiene pessoal, ambiental, dos utensílios e alimentos;

VI - Evitar desperdício de alimentos.

TÍTULO III

DO REGIME ESCOLAR E DAS NORMAS DE CONVIVÊNCIA.

CAPÍTULO I

DO REGIME ESCOLAR

Art. 60º - O Regimento Escolar tem a finalidade de garantir a unidade filosófica, político-

pedagógica, estrutural e funcional deste estabelecimento, preservando a flexibilidade

didática pedagógica que lhe é assegurada.

SEÇÃO I

DA ORGANIZAÇAO DO ENSINO

Art. 61º - O Colégio José Maria Monteiro, funcionará de janeiro a junho e agosto a

dezembro, de Segunda a Sexta.

§ 1º - O funcionamento da escola ocorrerá no horário de 07:00h as 17:30h.

§ 2º - A tolerância de entrada na Escola será de até no máximo 15 minutos, em casos

excepcionais.

§ 3º - a reincidência de até no máximo 03 (três) atrasos sem a prévia comunicação dos pais

ou responsáveis implicará em ocorrência escolar, sendo solicitada a presença dos mesmos

a essa instituição, para possível correção.

Art. 62º - O Colégio José Maria Monteiro oferece:

I - EDUCAÇÃO INFANTIL:

Creche: 02 e 03 anos;

Pré-escola: 04 e 05 anos.

II - ENSINO FUNDAMENTAL EM 09 (NOVE) ANOS;

1º ao 9º ano.

III - ENSINO MÉDIO;

1º ao 3º ano.

18

SEÇÃO II

DO CALENDÁRIO ESCOLAR

Art. 63º - O calendário escolar será planejado, discutindo e elaborado no início do ano

letivo culminando com a Semana pedagógica, tendo em vista as peculiaridades locais e a

Proposta Pedagógica da escola, com a participação do núcleo gestor, corpo docente e

posteriormente posto em exequibilidade no ano em curso.

Art. 64º - O ano letivo compreende 04 (quatro) períodos, totalizando 200 (duzentos) dias

letivos com no mínimo 800 (oitocentas) horas de trabalho escolar efetivo.

Art. 65º - O ano escolar será interrompido em julho para o período de férias dos alunos,

bem como para os professores e funcionários no intuito de cumprir os devidos efeitos

trabalhistas, podendo, entanto oferecer curso de férias ou reforço escolar para os alunos

quando houver necessidade de aprendizagem.

Art. 66º - O Calendário escolar será organizado conforme os itens abaixo:

I - Períodos escolares em que se divide o ano letivo, indicando início e término;

II - Período de matrícula;

III - Datas para as reuniões de planejamentos;

IV - Datas reservadas para comemorações e promoções;

V - Datas para reuniões ordinárias da Congregação;

VI - Datas das reuniões de pais e mestres;

VII - Datas reservadas as reuniões do Conselho Escolar.

Art. 67º - O Calendário Escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive

climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso reduzir o

número de horas letivas previstas na Lei 9.394/96.

Art. 68º - O horário escolar será organizado de maneira que a carga horária prevista na

Proposta Curricular seja convenientemente cumprida.

SEÇÃO III

DA MATRÍCULA

Art. 69º - São condições para a matrícula:

I - Na primeira série do Ensino Fundamental de 09 (nove) anos, a idade mínima

7estabelecida em lei e nas normas do Conselho Estadual de Educação e prevista neste

Regimento Escolar;

Art. 70º - São documentos necessários para matrícula:

I - Requerimento dirigido ao Diretor, redigido pelo interessado ou por seu representante

legal, se menor;

II - Certidão de nascimento;

III - Documentos pessoais, para maiores de 18 anos: carteira de identidade, CPF,

certificado de reservista, título de eleitor;

IV - Histórico escolar das séries anteriormente cursadas, para matrícula por transferência;

19

V - Ficha individual anual com os resultados obtidos nos semestres já encerrados, para a

matrícula por transferência durante o ano em curso;

VI - 02 (duas) fotos 3x4.

Parágrafo Único - Para renovação de matrícula, dispensam-se os documentos já constantes

do arquivo escolar, ressalvados os que necessitem de atualização ou complementação.

Artigo 71º - As matrículas por transferência são recebidas ou emitidas durante todo o ano

letivo, até 30 (trinta) dias antes do período de recuperação final e intensiva e as demais

serão efetuadas em época estipulada e divulgada.

SEÇÃO IV

DA TRANSFERÊNCIA

Art. 72º - A transferência é feita considerando as disciplinas constantes da base nacional

comum. De acordo com a Lei nº 9.870/99 e o Parecer nº 672/99 do CEC.

Art. 73º- A transferência do aluno se efetivará em qualquer época, visto que o mesmo

poderá dar continuidade a seus estudos em outras escolas e/ou Sistemas de Ensino.

Art. 74º - Para que a transferência do aluno seja expedida, é necessário que o mesmo esteja

em dia com suas responsabilidades pedagógicas nesta escola.

Parágrafo Único - A escola tem um prazo de 30 (trinta) dias a partir da data de

requerimento do aluno para expedir os documentos de transferência.

Art. 75º - A guia de transferência de aluno menor idade só poderá ser recebida ou

solicitada pelos pais ou responsáveis.

SEÇÃO V

DA REGULARIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR

Art. 76º - Estará sujeito à adaptação o aluno que vier transferido de outro estabelecimento

com o Núcleo comum do mapa curricular diferente.

Art. 77º - A matrícula poderá ser feita com o aproveitamento de estudos de disciplinas,

áreas de estudos, atividades ou conteúdos que o aluno tenha cursado em ano idêntico ou

equivalente.

Art. 78º - O aproveitamento de estudos far-se-á mediante adaptação, quando houver

elementos comuns entre as disciplinas, áreas de estudos ou atividades estudadas e a que

será pleiteada em seu lugar.

Art. 79º - A adaptação se fará mediante trabalho e tarefas determinadas pelo professor a

serem cumpridas pelo o aluno no decorrer do ano letivo.

Art. 80º - Antes do término do período letivo, o professor encarregado da adaptação,

avaliará os trabalhos e tarefas executadas pelo o aluno e deverá considerá-lo adaptado ou

20

não.

Art. 81º - O resultado obtido pelo aluno na adaptação, será lavrado no Livro de Atas

especiais e deverão constar no espaço reservado às observações, em seu Histórico Escolar.

Art. 82º - Para alunos oriundos de escola estrangeira, a matrícula dar-se-á “as referendum”

do Conselho de Educação do Ceará – CEC e os estudos por ele realizados, após

apresentação da documentação, serão declarados equivalentes aos realizados no Brasil.

Art. 83º - A equivalência far-se-á mediante apresentação dos seguintes documentos:

I - requerimento assinado pelo o aluno, se maior ou pelo pai ou responsável se menor;

II - histórico escolar estrangeiro com visto no Consulado Brasileiro traduzido por tradutor

público;

III - histórico escolar dos estudos anteriormente cursados no Brasil.

Art. 84º - No caso de estudos realizados em ano intermediário, o aluno fará adaptação dos

componentes curriculares obrigatórios no nível respectivo, não estudados na escola

estrangeira.

SUBSEÇÃO I

DA RECLASSIFICAÇÃO

Art. 85º - Esta escola de ensino poderá reclassificar alunos transferidos de outras

instituições situados no país ou no exterior tendo como base às normas curriculares gerais e

do Conselho de Educação do Ceará.

Art. 86º - As normas de reclassificação poderão ser realizadas por compatibilização da

série cursada com a correspondente desta escola e se necessário far-se-á a complementação

e o aproveitamento de estudo.

Parágrafo único - A reclassificação será realizada em qualquer período do ano.

Art. 87º - A avaliação para reclassificação será feita mediante provas de conhecimentos de

acordo com a série pretendida, podendo ser realizada sob a responsabilidade do

coordenador pedagógico.

SUBSEÇÃO II

DA CLASSIFICAÇÃO

Art. 88º - A classificação ocorrerá em qualquer ano ou etapa, exceto na primeira do ensino

do ensino fundamental. A classificação poderá ocorrer nas seguintes situações:

I - Por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento a ano ou fase anterior, na

própria escola;

II - Por transferência, para candidatos procedentes de outra escola;

III - Independente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que

defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na

série ou etapa.

Parágrafo único - A classificação será realizada em qualquer período do ano.

21

SUBSEÇÃO III

DA PROGRESSÃO PARCIAL / CONTINUADA

Art. 89º - A progressão parcial permitirá ao aluno avançar na série ou nos componentes

curriculares apresentando comprovado domínio de conhecimento e preservando a

sequência do currículo.

Parágrafo único - Os períodos de realização para progressão parcial e continuada serão

subsequentes ao período de matrícula para alunos do curso presencial no início do ano.

SUBSEÇÃO IV

AVANÇOS NOS ANOS E NOS CURSOS

Art. 90º - Fica a critério deste estabelecimento, verificada as condições e através de contato

com a Secretaria de Educação e, mediante aprovação do Conselho de Educação do Ceará –

CEC, ser permitidos avanços progressivos do aluno pela conjunção dos elementos da idade

e aproveitamento, ajustando os currículos à realidade e ao ritmo de seus alunos.

Parágrafo único - A escola adotará as seguintes formas de progressão:

I - Regular: É o procedimento utilizado pela escola que possibilita o avanço do aluno de

um para outro período anual quando cumpridas as condições estabelecidas na Proposta

Pedagógica e no Regimento Escolar.

II - Continuada: É o processo utilizado pela escola que permite ao aluno avanços

sucessivos e sem interrupções nos anos.

SUBSEÇÃO V

APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Art. 91º - Haverá aproveitamento de estudos de disciplinas efetivamente concluídas com

êxito e devidamente comprovadas.

Art. 92º - O aluno aprovado no ano ou desistente na(s) disciplina(s) em dependência(s),

para prosseguimento de estudos será matriculado no ano em que está provado cursando

apenas as dependências do ano anterior, beneficiando-se do aproveitamento de estudos nas

disciplinas cursadas com êxito. (Parecer nº. 282/00 e 473/00 – CEE).

Art. 93º - O aproveitamento de estudos concluídos neste estabelecimento de ensino nas

séries, fases cursadas pelo aluno, será transcrito no seu histórico escolar para fins de

cálculo da carga horária total do curso.

Art. 94º - Poderão ser aproveitados estudos de disciplinas com nomes diferentes, mais

supostamente iguais desde que se constate que as competências e habilidades

correspondentes aos anos, fases de domínio do aluno.

Art. 95º - Cabe ao professor da(s) disciplina(s) em questão:

I - comparar os currículos,

II - criar mecanismos que comprovem que o aluno domina as respectivas competências e

22

habilidades,

III - emitir um parecer que deverá ser registrado e arquivado na pasta individual do aluno.

Art. 96º - Compete a equipe pedagógica:

I - coordenar todo o processo, desde a análise da transferência recebida até a conclusão dos

trabalhos realizados;

II - fazer registro em ata;

III - arquivar todos os documentos utilizados nesse procedimento;

IV - dar ciência a secretaria, dos resultados obtidos pelo aluno, para efeito de registro nos

documentos escolares, bem como no relatório final.

Art. 97º - Havendo o aproveitamento de estudos, o estabelecimento de destino transcreverá

no histórico escolar a carga efetivamente cumprida pelo aluno, nas séries, concluídos com

aproveitamento na escola de origem, para fins de cálculos da carga horária total do curso.

SUBSEÇÃO VI

COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR

Art. 98º - Será efetivada quando verificada a ausência de componentes curriculares

obrigatórios, de acordo com o curso.

Art. 99º - A complementação poderá ser realizada através de aulas, trabalhos, pesquisas, ou

outras atividades pedagógicas, podendo também ser efetivada paralelamente.

Art. 100º - A complementação poderá ser realizada nesta escola ou em outra, indicada,

desde que seja credenciada e seus cursos autorizados, aprovados e reconhecidos pelo CEC.

Art. 101º - A complementação curricular deverá ser orientada e acompanhada pelo

professor da disciplina e pela coordenação pedagógica.

CAPITULO II

DO REGIME DIDÁTICO

SEÇÃO I

DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO ENSINO BÁSICO

Art. 102º - Os Currículos Plenos do Ensino Básico são constituídos da Base Nacional do

Núcleo Comum, objetivando a formação integral do aluno, nos termos da Lei Nº 9394/96.

Art. 103º - Caberá ao estabelecimento de ensino:

I - Escolher conteúdos e materiais relacionados para construir a parte diversificada do

currículo;

II - Adotar, com a aprovação do Conselho de Educação do Ceará, outros conteúdos

relacionadas;

Art. 104º - Farão parte integrante do currículo, atividades, áreas de estudos ou disciplina

que visem a da forte embasamento no desenvolvimento da linguagem e seus eixos, na

23

criatividade artística, bem como a área de ciências e matemática, sem prejuízos dos demais

componentes da parte diversificada.

Art. 105º - Os programas dos conteúdos curriculares serão elaborados pelos professores,

aprovados pela Coordenação Pedagógica e homologados pelo Diretor.

§ 1º Os programas deverão ser revistos antes do início de cada ano letivo.

§ 2º Na elaboração dos programas dar-se-á ênfase aos seguintes aspectos:

a) Correlação dos conteúdos específicos de cada matéria sempre que indicada.

Art. 106º - O Currículo do Ensino Básico, compreenderá:

I - Núcleo Comum:

II - Parte diversificada.

§ 1º - O Núcleo Comum representa o traço de uma unidade cultural da nacionalidade e o

denominador comum da escola brasileira.

§ 2º - A Parte Diversificada destina-se a promover, conforme as possibilidade e planos dos

estabelecimentos de ensino, o ajustamento do aluno à região e à localidade, atendendo as

suas diferenças individuais, necessidades e peculiaridades locais.

Art. 107º - O Núcleo Comum obrigatório no currículo do Ensino Básico abrangerá na

seriação das disciplinas de ensino a seguir enunciadas:

I - DOMÍNIO DA LINGUAGEM E CÓDIGOS:

a) Língua Portuguesa;

b) Redação;

c) Gramática;

d) Compreensão Textual;

e) Literatura;

f) Arte e Educação.

g) Educação Física.

II - DOMÍNIO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

a) História;

b) Geografia;

c) Filosofia;

d) Sociologia.

III - DOMÍNIO DAS CIÊNCIAS DA NATUREZA:

a) Ciências;

b) Física;

c) Química;

d) Biologia.

IV - DOMÍNIO DA MATEMÁTICA.

a) Matemática.

Art. 108º - A Parte Diversificada abrangerá as seguintes disciplinas:

a) Língua Estrangeira – Inglês;

24

SEÇÃO II

DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Art. 109º - A avaliação que buscamos tem caráter de acompanhamento do processo

educacional e se fundamenta nos princípios da Globalidade, da Processualidade e da

Contextualização e deve abranger três aspectos básicos da tarefa educativa: o trabalho com

o conhecimento, o relacionamento interpessoal e a organização da coletividade. Sob esse

aspecto, podemos dizer que a avaliação visa:

a) Informar alunos, professores e comunidade a direção em que o desenvolvimento do

processo ensino-aprendizagem está se realizando;

b) Captar as necessidades e dificuldades e se comprometer com sua superação;

c) Favorecer que, em especial, aluno e professor possam refletir conjuntamente sobre a

realidade e selecionar formas apropriadas para superar dificuldades. “Assim, a avaliação

deve ter por objetivo uma tomada de decisão que possa proporcionar uma mudança de

atitude do aluno em relação aos conteúdos e do professor em relação aos alunos”. Por isso,

visando a uma avaliação mais completa e significativa, em que os aspectos qualitativos e

quantitativos resultem no ato justo de avaliar, a sistemática de avaliação da aprendizagem

do aluno da escola, em todas as suas modalidades, é expressa em notas, graduadas na

escala de 1 a 10, onde são considerados os desempenhos Cognitivo e Integral, este com

dimensão mais ampla, visando criticidade, criatividade, reflexão, autonomia, assiduidade,

cooperação, interação, respeito mútuo do aluno em relação aos demais colegas. É neste

contexto que promovemos uma prática avaliativa que tenha caráter “Diagnóstico,

Formativo, Sistemático, Somativo e Contínuo (RCBs).

Art. 110º - O processo de avaliação da escola deverá compreender os seguintes tópicos:

I - Da verificação do rendimento escolar;

II - Da frequência;

III - Da recuperação;

IV - Da Promoção.

SUBSEÇÃO I

DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR

Art. 111º - A avaliação do rendimento escolar compreenderá a avaliação do

aproveitamento e a apuração da assiduidade.

Art. 112º - Privilegiando a interpretação qualitativa, a avaliação ultrapassa a competição, o

individualismo, a classificação dos alunos segundo os resultados do processo de avaliação

e passa a ser vista como um conjunto de ações que tem a finalidade de diagnosticar o

estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno.

Art. 113º - No decorrer de todo o ano letivo, sempre que o aluno apresentar dificuldade de

aprendizagem será envolvida uma ação de apoio pedagógico, de modo a superar as

dificuldades determinadas logo na ocasião de sua ocorrência.

Art. 114º - A observação sistemática do desempenho do aluno é sempre utilizada pelas

pessoas nos diversos locais da convivência social. Na escola, a capacidade de observar

pode ser aprimorada, servindo para direcionar a ação educativa, tanto no que diz respeito

aos conteúdos das dimensões afetivas psicomotora, como:

25

I - Espírito de cooperação;

II - Solidariedade;

III - Relações humanas com as colegas, como o professor, com os pais;

IV - Respeito ao outro, especialmente a opinião desse outro;

V - Capacidade crítica e criativa;

VI - Capacidades de saber ouvir, analisar, interpretar e tirar conclusões;

VII - Exprimir e justificar sua opinião;

VIII - Associar o conteúdo da aula com a realidade externa à escola e com outras áreas de

estudo;

IX - Autoconfiança, iniciativa, postura e residência física, coordenação motora;

X - A observação desses aspectos diz respeito à avaliação do progresso do aluno.

Art. 115º - A verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

a) avaliação continua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de

eventuais provas finais;

b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

c) possibilidade de avanço nos cursos e nos anos mediante verificação do aprendizado;

d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito e obrigatoriedade de estudos de

recuperação, de preferências paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento

escolar.

SUBSEÇÃO II

DA FREQUÊNCIA

Art. 116º - Ter-se-á como aprovado o aluno quanto à assiduidade:

I - O aluno de frequência igual ou superior a 75% na respectiva disciplina, área de estudo

ou atividade;

II - O aluno de frequência inferior a 75% que tenha tido aproveitamento na aprendizagem,

ou seja, que tenha atingindo a média, menções usadas na avaliação de aprendizagem;

III - O aluno que não se encontrar nas hipóteses do inciso anterior, mas com frequência

igual ou superior ao mínimo estabelecido em cada sistema de ensino pelo respectivo

Conselho de Educação do Ceará – CEC, e que demonstre melhoria de aproveitamento após

estudos a título de recuperação paralela ou prorrogação do ano letivo;

IV - Nos casos em que o aluno nas chamadas de situações excepcionais a escola tomará

providências encaminhando a coordenação pedagógica, esta por sua vez, reunirá a

Congregação de Professores para estabelecer estudos domiciliares e recorrendo nos casos

quando julgar conveniente ao Conselho de Educação do Ceará – CEC, em que o aluno:

a) estiver hospitalizado;

b) estiver enfermo ou acometido de doenças contagiosa, sem condições de convivência

social.

SUBSEÇÃO III

DA RECUPERAÇÃO

Art. 117º - A recuperação terá por finalidade suprir as deficiências da aprendizagem

26

constatadas no desempenho do aluno, e terá as seguintes modalidades:

I - Recuperação Paralela – realizada no decorrer do ano letivo, bimestralmente;

II - Recuperação Final – será realizada após o termino do ano letivo.

Art. 118º - A Recuperação Paralela será aplicada quando o aluno não obtiver a média

exigida pela escola;

I - O cálculo para média da recuperação paralela se dá da seguinte forma:

Nota 1 + Nota 2

2 = Média da recuperação paralela

Nota 1 = Média alcançado no bimestre, abaixo de 7,0.

Nota 2 = Nota da recuperação paralela (avaliação de recuperação)

Art. 119º - A Recuperação Final se aplicará, mesmo quando as matérias forem ministradas

sob a forma de atividades, e já tendo sido aplicada a Recuperação Paralela, o que deverá

ocorrer igualmente, com todas as áreas de ensino das disciplinas da Grade Curricular.

Art. 120º - Fica estabelecido no Calendário Escolar que a Recuperação Final terá duração

mínima de 20 dias e no máximo 30 dias, divididos em dois ou três momentos distintos, a

saber:

I - Primeiro momento: dez dias de estudos domiciliares;

II - Segundo momento: dez dias de estudos presenciais incluindo atividades individuais e

de grupo e avaliação de aprendizagem;

III - Terceiro momento: dez dias de estudos domiciliares e presenciais incluindo avaliação

de aprendizagem.

Art. 121º - A Recuperação Final será proporcionada mediante o conteúdo que é essencial

na disciplina e, dentro do essencial, ao que o aluno não demonstre ter aprendido nos

períodos regulares, em qualquer que seja a disciplina da grade curricular.

Art. 122º - No caso do aluno ser submetido à Recuperação Final por frequência, deverão

ser observadas as normas do Conselho de Educação do Ceará – CEC, que fixa o mínimo de

60% de presença em atividade, área de estudos, ou disciplinas para aprovação com

frequência inferior a 75%.

Art. 123º - Estará na Recuperação Final, os alunos com:

I - Frequência igual ou superior a 75% e atingindo a média menor que 7,0 (sete);

II - Frequência inferior a 75% e atingindo a média menor que 7,0 (sete);

III - Número máximo de até 04 (quatro) disciplinas da grade curricular com média menor

que 7,0 (sete).

§ 1º - Fica estabelecido neste Regimento Escolar que o aluno ao não atingir o proposto

dentro dos incisos acima será reprovado automaticamente.

§ 2º - Este Regimento Escolar será estudado e avaliado por toda a comunidade escolar,

inclusive ficando de livre acesso para consulta no Colégio.

Art. 124º - Fica estabelecido quando o aluno entra em Recuperação Final todas as menções

anteriores, ou seja, não atingindo a média, cessa. Prevalecendo, portanto, a avaliação de

recuperação da média, para determinar sobre a promoção do aluno. E o resultado deverá

27

ser lançado na ficha individual do aluno.

SUBSEÇÃO IV

DA PROMOÇÃO

DA EDUCAÇAO INFANTIL

Art. 125º - A promoção dos alunos de um nível para o outro será automática, atendendo-se

apenas a exigência de idade cronológica.

Parágrafo Único - As crianças que apresentarem dificuldades no desenvolvimento da

aprendizagem terão atendimento especializado, de acordo com suas dificuldades.

DO ENSINO FUNDAMENTAL

Art. 126º - Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência, serão

definidas a situações de aprovação ou reprovação dos alunos.

I - será considerado aprovado o aluno que apresentar:

a) frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária

do período letivo e média anual igual ou superior a 7,0 (sete), resultante da média

aritmética dos bimestres, nas respectivas disciplinas, como segue:

1º Bimestre + 2º Bimestre + 3º Bimestre + 4º Bimestre

4 = MF (Média Final)

II - Será considerado reprovado o aluno que apresentar:

a) frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária do

período letivo, com qualquer média anual;

b) Média anual inferior a 7,0 (sete) com qualquer frequência;

c) Número superior a 04 (quatro) disciplinas da grade curricular para a Recuperação Final.

Art. 127º - O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por

cento) e média anual igual a 7,0 (sete), mesmo após os estudos de Recuperação Paralela, ao

longo do ano ou período letivo, será submetido à análise que definirá pela sua aprovação

ou não.

Art. 128º - O aluno reprovado por frequência fica vetado o direito a:

a) matrícula com progressão parcial;

b) classificação ou reclassificação.

DO ENSINO MÉDIO

Art. 129º - Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência, serão

definidas a situações de aprovação ou reprovação dos alunos.

I - será considerado aprovado o aluno que apresentar:

a) frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária

do período letivo e média anual igual ou superior a 7,0 (sete), resultante da média

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aritmética dos bimestres, nas respectivas disciplinas, como segue:

1º Bimestre + 2º Bimestre + 3º Bimestre + 4º Bimestre

4 = MF (Média Final)

II - Será considerado reprovado o aluno que apresentar:

a) frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária do

período letivo, com qualquer média anual;

b) Média anual inferior a 7,0 (sete) com qualquer frequência;

c) Número superior a 04 (quatro) disciplinas da grade curricular para a Recuperação Final.

Art. 130º - O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por

cento) e média anual igual a 7,0 (sete), mesmo após os Estudos de Recuperação Paralela,

ao longo do ano ou período letivo, será submetido à análise que definirá pela sua

aprovação ou não.

Art. 131º - O aluno reprovado por frequência fica vetado o direito a:

a) matrícula com progressão parcial;

b) classificação ou reclassificação.

DA APROVAÇÃO EM VESTIBULARES E ENEM

Art. 132º - Os alunos do 1º e 2º ano médio terão direito a realizar exames de vestibulares e

ENEM apenas como TREINEIROS, sendo, portanto, impedidos de usar a nota para acessar

o ensino superior sem passar pelo terceiro ano regular,

Parágrafo único - O Ensino Médio é a etapa final da Educação Básica com duração mínima

de três anos e tem como função específica propiciar aos alunos as competências

necessárias para prática social vinculadas ao mundo do trabalho (Lei nº 9.394/96, art. 35).

Art. 133º - Os alunos do 3º ano médio terão direito a realizar exames de vestibulares e

ENEM, podendo, portanto, usar a nota para acessar o ensino superior.

§ 1º - Para exames de vestibulares até o meio do ano – 1º Semestre, só será aceito o acesso

ao ensino superior, o aluno que optar por curso avaliado com conceito igual ou superior 03

(três), na média do ENADE, caso contrário, será vetada a conclusão antecipada do ensino

médio para fins de matrícula em universidades.

§ 2º - Constar em seu boletim escolar do ano em curso, até o momento o momento do

exame, média igual ou superior 7,0 (sete) em todas as disciplinas, salvo casos especiais,

que serão estudados pelo Conselho Docente.

SUBSEÇÃO V

DOS CERTIFICADOS

Art. 134º - Cabe à escola expedir históricos escolares, declarações e certificados de

conclusão de série ou curso, com especificações que assegure a clareza, a regularidade e

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autenticidade da vida escolar dos alunos, em conformidade com a Legislação vigente.

Art. 135º - Ao aluno concluinte do Ensino Fundamental de nove anos é conferido

certificado de conclusão do curso.

Art. 136º - A documentação escolar do aluno só terá validade com o número de

autorização ou do reconhecimento do curso, a assinatura do profissional habilitado na

função de diretor e secretário da escola, bem como o número do registro ou autorização do

secretário.

CAPÍTULO III

DAS NORMAS DE CONVIVÊNCIA

Art. 137º - A Comunidade Escolar é composta pelos seguintes órgãos e serviços:

I - Dos Docentes;

II - Dos Discentes;

III - Dos Serviços Auxiliares.

SEÇÃO I

DOS DOCENTES

Art. 138º - O Corpo Docente da Escola é constituído de professores qualificados,

habilitados ou cursando uma graduação e registrados nos órgãos competente ou

autorizados a lecionar na forma da Lei em atividades no estabelecimento.

Art. 139º - São atribuições do professor:

I - Cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento, bem como as diretrizes e

normas baixadas pela Secretária de Educação, pela direção da Escola e pelos Órgãos

Normativos do Sistema;

II - Elaborar, sob a orientação do coordenador pedagógico, o Plano Anual de atividades,

áreas de estudos ou disciplinas de sua competência e participar da sua elaboração do plano

global da escola;

III - Reger o ensino na área de sua competência e orientar as atividades dos alunos de

acordo com as diretrizes da escola e as determinações da Secretaria de Educação;

IV - Comparecer as reuniões de planejamento didático (Projetos) ou as extraordinárias,

quando convocadas pelo Núcleo Gestor;

V - Cumprir a carga horária prevista e recuperar as horas/aulas, quando não houver

completado o mínimo exigido por Lei;

VI - Registrar no diário de classe, as atividades, os conteúdos desenvolvidos, os avanços e

dificuldades, a frequência dos alunos e o resultado da avaliação dos trabalhos escolares,

cuidando para este registro não contenham erros nem rasuras;

VII - Cumprir os horários e programas de atividades aprovados pelo Núcleo gestor;

VIII - Cooperar na manutenção da disciplina e no incentivo à boa conduta do aluno;

IX - Comparecer as reuniões de pais e mestres, com objetivo de promover a integração

entre a família e a escola;

X - Entregar, no prazo previamente estipulado pela Secretaria de Educação, o resultado do

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aproveitamento e frequência dos alunos;

XI - Participar de cursos e capacitações continuadas, quando convocados pela Secretaria

de Educação.

Art. 140º - São direitos do Corpo Docente:

I - valer-se de técnicas pedagógicas próprias para a realização do seu trabalho;

II - solicitar à Secretaria de Educação cursos de capacitação;

III - ter o direito e a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a

arte e o saber;

VI - ter representação em todos os órgãos consultivos da escola;

VII - ter intervalo entre as aulas, destinado ao lanche ou recreio, que não será utilizado para

fins trabalhistas nem para qualquer outra atividade envolvendo pais e alunos, mas sempre

cumpridos dentro da escola;

VIII - propor formas renovadas para registro e controle do trabalho pedagógico e dos

resultados da avaliação dos alunos.

Art. 141º - Serão concedidas as seguintes vantagens aos professores da escola, quando em

pleno gozo de suas atividades, além das diretrizes previstas na Lei:

I - Assessoramento técnico-pedagógico;

II - Participação em cursos de aperfeiçoamento e atualização;

III - Abono de faltas, quando convocado oficialmente, para participar de atividades ou

cursos de capacitação.

SEÇÃO II

DOS DISCENTES

Art. 142º - O aluno matriculado no estabelecimento de ensino tem direito a receber em

igualdade de condições, orientação e assistência necessária para realizar suas atividades

escolares bem como usufruir todos benefícios de caráter social que são proporcionados aos

educandos.

Art. 143º - O corpo discente é constituído por todos os alunos regularmente matriculados

no estabelecimento de ensino.

Art. 144º - São direitos do aluno:

I - Receber em igualdade de condições, a orientação necessária para realizar suas

atividades escolares bem como usufruir todos os benefícios de caráter religioso, educativo,

recreativo ou social que a escola proporcione;

II - Participar de todas as agremiações estudantis que funcione no estabelecimento;

III - Ter garantia de matrícula, quando precedente da escola de Ensino Fundamental, da

Rede Estadual, da Capital ou do Interior;

IV - Requerer matrícula, de acordo com as possibilidades da escola, quando por motivo

justo, a tiver cancelado, desde que preencha os critérios de faixa, determinadas pela

legislação em vigor;

V - Ter assegurado a matrícula, mesmo quando repetente, enquanto permanente na faixa de

obrigatoriedade do Ensino Fundamental;

VI - Ser encaminhado a Educação de Jovens e Adultos, quando repetente, e fora de faixa

de obrigatoriedade do Ensino Fundamental;

VII - Ter assegurado o respeito à sua opção religiosa;

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VIII - Ser respeitado pelo pessoal da Escola e pelos próprios colegas;

IX - Ser considerado e valorizado em suas individualidades, habilidades, talentos sem

comparação, nem preferência;

X - Ser orientado em suas dificuldades;

XI - Ter asseguradas as condições necessárias ao desenvolvimento de suas potencialidades

na perspectiva social e individual;

XII - Ter acesso à cultura do seu povo e de sua época histórica;

XIII - Ter respeitada a sua história de vida e as características sociais e históricas da

comunidade em que vive;

XIV - Ter asseguradas condições para construção do seu conhecimento e para aquisição

dos conceitos básicos e essenciais aos diferentes componentes curriculares, devendo ser-

lhe propiciada assistência por parte do professor e acesso aos recursos materiais e

didáticos;

XV - Ser avaliado de forma coerente com a proposta pedagógica da escola;

XVI - Recorrer após a publicação oficial pela Secretaria, dos resultados da avaliação de

seu desempenho, sendo-lhe facultadas e garantidas explicações e justificativas do seu

aproveitamento escolar;

XVII - Reunir-se com seus colegas para organização do Grêmio Estudantil;

XVIII - Formular petições ou representar sobre assuntos pertinentes à vida escolar;

XIX - Utilizar as instalações da escola nos horários estabelecidos e segundo programações

previamente combinadas.

Art. 145º - A estudante em estado de gestação, a partir do 8º mês e durante 03 meses, ficará

assistida pelo regime de exercícios domiciliares, instituídos pelo Decreto – Lei Nº 1044 de

21/10/1969.

Parágrafo Único - O início e o fim do período em que é permitido o afastamento serão

determinados por atestado médico, a ser apresentado à direção da escola.

Art. 146º - São deveres do aluno:

I - Contribuir, em sua esfera de atuação, para o prestígio da escola;

II - Comparecer pontual e assiduamente às aulas e outras atividades escolares, justificando

eventuais ausências;

III - Colaborar na conservação das dependências, instalações e mobiliário da escola,

responsabilizando-se pelos prejuízos que causar;

IV - Portar-se convenientemente, de acordo com os padrões normais de bons costumes de

nossa sociedade, no ambiente escolar e fora dele;

V - Usar de honestidade na execução de provas, trabalhos, exercícios e demais

instrumentos de avaliação do rendimento escolar;

VI - Tratar colegas, professores e servidores da escola com civilidade e respeito;

VII - Submeter à aprovação da Coordenação Pedagógica e da Direção a realização de

atividades de iniciativa pessoal ou de grupos, nas dependências da escola;

VIII - Responder, convenientemente e no momento certo, ao controle de presença feito

pelo professor;

IX - Tratar com respeito o Núcleo Gestor, os professores, os funcionários e os colegas;

X - Colaborar na preservação do patrimônio escolar, indenizando qualquer prejuízo ou

danos materiais, porventura causados;

XI - Devolver em perfeito estado de conservação e no tempo devido, os livros emprestados

pela biblioteca e os didáticos pela escola;

32

XII - Comunicar a escola, através da presença do pai ou responsável, ou ainda, através de

documento escrito, os longos períodos de afastamento;

Art. 147º - Ao aluno é vedado:

I - Entrar em classe ou dela sair sem autorização do professor;

II - Ausentar-se antes do término das aulas ou nelas entrar após o seu início, sem a

autorização da Direção;

III - Ocupar-se, durante as aulas, com trabalhos não pertinentes ao proposto pelo professor;

IV - Portar armas, objetos perigosos ou qualquer outro objeto não relacionado aos

trabalhos escolares;

V - Portar, dentro da escola, jornais, revistas, livros e outras publicações não relacionadas a

trabalhos escolares ou impróprios para o seu uso;

VI - Fazer uso, portar, transportar ou comercializar drogas ou entorpecentes;

VII - Evadir-se da escola sem expressa autorização da Direção ou da Coordenação

Pedagógica, devidamente autorizado por escrito por seus Pais ou Responsáveis.

SEÇÃO III

DOS SERVIÇOS AUXILIARES

Art. 148º - Compões dos serviços auxiliares:

I - Auxiliar de Serviços Gerais;

II - Auxiliar Administrativo;

III - Vigias.

Art. 149º - terão exercício da escola, Auxiliar de Serviços Gerais, Administrativos e Vigias

em quantidade estabelecida por normas da Secretaria de Educação.

SUBSEÇÃO I

DOS AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS

Art. 150º - São atribuições dos Auxiliares de Serviços Gerais:

I - Acatar as decisões do Núcleo Gestor e atender às solicitações do corpo docente;

II - Manter as dependências, o mobiliário e os equipamentos da escola sempre limpos e em

ordem, zelando que o turno seguinte a encontre em condições de funcionamento;

III - Estar presentes e colaborar em todas as solenidades programadas pela escola;

IV - Chegar à escola uma hora antes do início das aulas do seu turno.

Parágrafo Único - O pessoal responsável pelos serviços auxiliares gozará férias de 30 dias

por ano de acordo com a escala organizada pelo diretor.

SUBSEÇÃO II

DOS AUXILIARES ADMINISTRATIVOS

Art. 151º - Compete aos Auxiliares Administrativos, ajudar nos trabalhos de secretaria;

Art. 152º - Terão exercício na escola, Auxiliares Administrativos em quantidade

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estabelecida por normas da Secretaria de Educação;

Art. 153º - Compete aos Auxiliares Administrativos:

I - Acatar as decisões do Núcleo Gestor e atender as solicitações da Secretária da escola;

II - Atender o docente, o discente e o usuário em geral com relação às suas solicitações, no

âmbito de suas funções.

Parágrafo Único - O pessoal responsável pelos serviços auxiliares gozará férias de 30 dias

por ano de acordo com a escala organizada pelo diretor.

SUBSEÇÃO III

DOS VÍGIAS

Art. 154º - São atribuições dos vigias:

I – Vigiar as dependências do prédio, durante todos os dias, inclusive aos sábados,

domingos e feriados.

Art. 155º - É vedado ao vigia deixar o local do trabalho antes que o Auxiliar de Serviço do

turno ou o Núcleo gestor se encontre na escola.

Parágrafo Único - O pessoal responsável pelos serviços auxiliares gozará férias de 30 dias

por ano de acordo com a escala organizada pelo diretor.

CAPÍTULO IV

DAS ANUIDADES E TAXAS ESCOLARES

Art. 156º - As anuidades escolares serão fixadas de acordo com as normas emanadas dos

órgãos competentes, e amplamente divulgadas, antes do início do ano letivo.

Art. 157º - As formas de pagamento da anuidade serão fixadas no ato da matrícula,

cabendo à Entidade Mantenedora a indicação do local e data em que as parcelas serão

pagas.

Parágrafo Único - A matrícula na escola estará condicionada à anuência e concordância

dos pais ou responsáveis do aluno com os termos deste Regimento.

Art. 158º - A obrigatoriedade do pagamento das anuidades escolares, pela prestação de

serviços educacionais será fixada no ato do requerimento de matrícula, através do Contrato

de Prestação de Serviços Educacionais que deverá ser assinado pelo pai do aluno ou seu

responsável.

Art. 159º - A falta de pagamento das mensalidades escolares até a data do vencimento

implicará no acréscimo de multa e atualização "pro-rata die" sobre o valor principal, a

partir do dia subsequente ao vencimento.

Art. 160º - As anuidades incluirão somente os serviços de ensino, ficando o aluno, através

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de seu responsável, sujeito ao pagamento de outros valores previstos em lei, de acordo com

os serviços prestados.

Parágrafo Único - Será dada ciência ao pai ou responsável do aluno os serviços, atividades,

cursos, etc., não inclusos na anuidade escolar.

Art. 161º - É de responsabilidade do pai do aluno ou do seu responsável, ao requerer

renovação da matricula, desistência, cancelamento de matrícula ou expedição de

documentos, estar em dia com o pagamento de suas obrigações contratuais, até o mês que

apresentar o requerimento de baixa de matrícula.

DA COBRANÇA DE TAXAS

Art. 162º - O Colégio poderá cobrar taxas para pagar custos e serviços extraordinários

prestados pela instituição aos seus alunos, conforme:

I - Aulas de recuperação; adaptação e ou resultantes de dependência, prestadas fora do

horário escolar (quando os professores são remunerados para essas funções);

II - Segunda chamada de provas;

III - Emissão de declarações.

DA SEGUNDA CHAMADA DE PROVA

Art. 163º - O educando terá direito de realizar a avaliação em segunda chamada, seguindo

os procedimentos adotados pelo Colégio, em datas e horários estabelecidos e mediante

pagamento da taxa estipulada para este fim, o aluno que estiver enquadrado nos casos

abaixo:

I. Por razões de luto ou gala, no prazo previsto em lei;

II. Por motivo de convocação oficial;

III. Quando em atividades militares e no exercício efetivo de plantões;

IV. Quando afastado das atividades escolares os portadores de doenças contagiosas ou não,

por recomendação médica;

V. Quando doente ou com impedimento de locomoção física.

Art. 164º - Nos casos previstos no art. 163º, deve o responsável pelo educando requerer,

junto à secretaria escolar, a realização da segunda chamada no prazo de até 48h

imediatamente após o retorno do aluno à escola, apresentando documento comprobatório.

a) Os casos previstos nos incisos I, II, e III estão isentos de qualquer emolumento.

b) Os casos não previstos nos incisos do art. 160º, serão resolvidos e aprovados pela

Diretoria.

c) Há uma taxa de R$ 15,00 (quinze reais) para a segunda chamada de provas e de R$

20,00 (vinte reais), para a segunda chamada de simulados.

DA TRANSFERÊNCIA ESCOLAR

Art. 165º - A transferência será permitida até o terceiro bimestre, bem como nos meses de

férias, segundo os dispositivos legais. Deverá o Pai ou Responsável solicitá-la por escrito,

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com 30 (trinta) dias de antecedência, juntamente com a comprovação da quitação das

mensalidades e encargos educacionais.

Art. 166º - Fica obrigado o responsável a atender ao pagamento dos encargos educacionais

e mensalidades até a data da entrega do pedido escrito, com a devida antecedência,

solicitando a transferência do aluno ao Setor Financeiro e Pedagógico.

Parágrafo único - Caso não ocorra a solicitação por escrito, o responsável deverá quitar a

mensalidade vigente e não será aceita a transferência do aluno até a apresentação por

escrito pelo responsável, devendo manter-se quite com os pagamentos até a situação

totalmente definida por ambas as partes.

TÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 167º – O Regimento Escolar, em seu completo teor, após homologado no Conselho

Nacional de Educação do Ceará, será completamente divulgado na comunidade escolar

educativa.

Art. 168º - Este Regimento ajustar-se-á, sempre que necessário, às necessidades da

Comunidade Escolar e às mudanças da legislação do ensino.

Art. 169º - Este Regimento será divulgado entre a comunidade escolar, pais e/ou

responsáveis pelo aluno.

Art. 170º - Este Regimento será reformulado sempre que se fizer necessário para o

atendimento aos objetivos da escola e/ou a Legislação vigente que regula o assunto.

Art. 171º - A Escola participará dos atos cívicos culturais e artísticos que ocorram na

comunidade, oferecendo suas instalações para realização de citados atos, quando for o

caso.

Art. 172º - A Escola dará acesso à documentação escolar quando o aluno e sua família,

solicitar.

Art. 173º - A Escola incentivará manifestações de cultura popular, criando para tanto

ambientes propícios para o desenvolvimento de danças folclóricas, teatro, dramatizações e

apresentações inerentes à cultura de nossa terra. A Escola promoverá a divulgação e a

utilização nas áreas de conhecimentos, questões sociais e urgentes: ética, saúde, orientação

sexual, meio ambiente, pluralidade cultural e a cultura cearense abrangendo os aspectos

históricos, geográficos, econômicos e associativismo, preservação do patrimônio cultural e

ambiental.

Art. 174º - A Bandeira Nacional será obrigatoriamente hasteada nas datas cívicas e festivas

da escola, com a participação de todo Núcleo Gestor, Corpo Docente, Discente e

Administrativo da Escola, devendo na ocasião ser entoado o Hino Nacional.

Art. 175º - Os Símbolos Escolares, Municipais, Estaduais e Nacionais, são resgate na

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cultura da trajetória histórica de todos, tendo destaque na civilidade da escola.

Art. 176º - A interpretação e a solução para os casos omissos neste Regimento caberão ao

Núcleo Gestor que ouvirá a Congregação de Professores e o Conselho Escolar nos termos

da Legislação vigente.

Art. 177º - Qualquer alteração a ser introduzida neste Regimento, será submetida à

apreciação do Núcleo Gestor, Congregação de Professores, Conselho Escolar e a

aprovação do Conselho de Educação do Ceará – CEC, salvo quando houver modificação

na Legislação vigente de imediata aplicação.

Art. 178º - O presente Regimento entrará em vigor na data de sua Homologação pelo

Conselho de Educação do Ceará – CEC.

TÍTULO VI

DAS OCORRÊNCIAS ESCOLARES

Art. 179º - Os alunos que não cumprirem ou não fazer cumprir as normas do Colégio serão

notificados por meio de ocorrência escolar.

§ 1º - O aluno que não fizer uso do fardamento escolar completo, sem aviso prévio dos pais

ou responsável será notificado;

§ 2º - O aluno que chegar atrasado sem a prévia comunicação dos pais ou responsáveis, ou

outro documento que comprove seu atraso, implicará em ocorrência escolar;

§ 3º - O aluno que for encaminhamento à coordenação ou diretoria, devido à prática

de atos de indisciplina ou infracionais será notificado. § 4º - Na reincidência de até no máximo 03 (três) notificações será solicitada a presença

dos pais ou responsáveis a essa instituição, para possível correção.

Art. 180º - O aluno que causar danos ao Colégio, por conduta incorreta em relação ao

mobiliário, a equipamentos e materiais de propriedade e uso desta instituição, será

notificado por meio de ocorrência escolar devendo, ainda, os pais ou responsável arcar

com as devidas despesas de custos.

Itarema-CE, 06 de fevereiro de 2018.