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REGIME DE IVA DE CAIXA FERIADOS ELIMINADOS LINHA DE CRÉDITO PME CRESCIMENTO 2013 ATRASOS DE PAGAMENTO NAS TRANSAÇÕES COMERCIAIS LINHAS DE CRÉDITO DE APOIO ÀS EMPRESAS – PRORROGAÇÃO LINHA DE CRÉDITO INVESTE QREN PROGRAMA DE APOIO À RESTAURAÇÃO E HOTELARIA PARA A AQUISIÇÃO DE PRODUTOS REGIONAIS INTEGRAÇÃO DE TRABALHADORES PORTADORES DE DEFICIÊNCIA LINHAS DE CRÉDITO – ALTERAÇÕES LEGISLAÇÃO NACIONAL E REGIONAL ENTERPRISE EUROPE NETWORK REGIME DE IVA DE CAIXA Relembramos que foram eliminados os seguintes feriados: Corpo de Deus, 5 de outubro, 1 de novembro e 1 de dezembro resultante da alteração efectuada pela Lei n.º 23/2012, de 25 de junho ao n.º 1 do artigo 234.º do Código do Trabalho, com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2013. Recorde-se que esta lei procede à terceira alteração ao Có- digo do Trabalho, aprovado pela lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro. das Finanças, se adere ou não ao novo regime). Aquele aplica-se a todas as opera- ções realizadas no território nacional, com exceção das seguintes: - Importação, exportação e ativi- dades conexas; - Transmissões e aquisições intra- comunitárias de bens e opera- ções assimiladas; - Prestações intracomunitárias de serviços; - Operações em que o destinatário ou adquirente seja devedor do imposto. As empresas que optem pelo regi- me de IVA de caixa são obrigadas a permanecer durante um período de, pelo menos, 2 anos, e terão de pagar os montantes em falta no prazo máximo de 12 meses, ou seja, o presente regime estabelece uma moratória até 12 meses para quem, depois de vender a um clien- te, tenha de pagar o IVA mesmo que não tenha recebido esse pagamento. O regime de IVA de Caixa, que permite às empresas pagarem o im- posto ao Estado depois de receberem das faturas emitidas, foi publicado a 30 de maio, em Diário da República, I Série, nº104, através do Decreto-Lei nº71/2013, e entra em vigor a 1 de outubro de 2013. O referido regime é facultativo, podendo optar por ele as empresas que cumprem com os seguintes re- quisitos: - Volume de negócios anual inferior a 500 000 euros; - Não estejam abrangidas pelo regime de isenção do IVA; - Encontram-se registadas para efeitos de IVA há, pelo menos, 12 meses; - Tenham situação regularizada e sem obrigações declarativas em falta. As empresas interessadas devem efetuar a opção até 30 de setembro (a empresa terá de comunicar, via Portal FERIADOS ELIMINADOS

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REGIME DE IVA DE CAIXA

FERIADOS ELIMINADOS

LINHA DE CRÉDITO PME CRESCIMENTO 2013

ATRASOS DE PAGAMENTO NAS TRANSAÇÕES COMERCIAIS

LINHAS DE CRÉDITO DE APOIO ÀS EMPRESAS – PRORROGAÇÃO

LINHA DE CRÉDITO INVESTE QREN

PROGRAMA DE APOIO À RESTAURAÇÃO E HOTELARIA

PARA A AQUISIÇÃO DE PRODUTOS REGIONAIS

INTEGRAÇÃO DE TRABALHADORES PORTADORES DE DEFICIÊNCIA

LINHAS DE CRÉDITO – ALTERAÇÕES

LEGISLAÇÃONACIONAL E REGIONAL

ENTERPRISEEUROPENETWORK

REGIME DE IVADE CAIXA

Relembramos que foram eliminados os seguintes feriados: Corpo de Deus, 5 de outubro, 1 de novembro e 1 de dezembro resultante da alteração efectuada pela Lei n.º 23/2012, de 25 de junho ao n.º 1 do artigo 234.º do Código do Trabalho, com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2013.

Recorde-se que esta lei procede à terceira alteração ao Có-digo do Trabalho, aprovado pela lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro.

das Finanças, se adere ou não ao novo regime).

Aquele aplica-se a todas as opera-ções realizadas no território nacional, com exceção das seguintes:

- Importação, exportação e ativi-dades conexas;

- Transmissões e aquisições intra-comunitárias de bens e opera-ções assimiladas;

- Prestações intracomunitárias de serviços;

- Operações em que o destinatário ou adquirente seja devedor do imposto.

As empresas que optem pelo regi-me de IVA de caixa são obrigadas a permanecer durante um período de, pelo menos, 2 anos, e terão de pagar os montantes em falta no prazo máximo de 12 meses, ou seja, o presente regime estabelece uma moratória até 12 meses para quem, depois de vender a um clien-te, tenha de pagar o IVA mesmo que não tenha recebido esse pagamento.

O regime de IVA de Caixa, que permite às empresas pagarem o im-posto ao Estado depois de receberem das faturas emitidas, foi publicado a 30 de maio, em Diário da República, I Série, nº104, através do Decreto-Lei nº71/2013, e entra em vigor a 1 de outubro de 2013.

O referido regime é facultativo, podendo optar por ele as empresas que cumprem com os seguintes re-quisitos:

- Volume de negócios anual inferior a 500 000 euros;

- Não estejam abrangidas pelo regime de isenção do IVA;

- Encontram-se registadas para efeitos de IVA há, pelo menos, 12 meses;

- Tenham situação regularizada e sem obrigações declarativas em falta.

As empresas interessadas devem efetuar a opção até 30 de setembro (a empresa terá de comunicar, via Portal

FERIADOSELIMINADOS

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Nº 163 I 28 JUNHO 2013

O Governo da República criou recentemente uma nova Linha de Crédito denominada de PME Crescimento 2013, que tem uma dotação de 2 000 milhões de euros. Esta Linha aplica-se às empresas sedeadas nos Açores.

A Linha de Crédito PME Crescimento é composta por 2 Linhas Específicas:

- Linha “Micro e Pequenas Empresas”;- Linha “Geral”.

Destina-se a financiar investimentos novos em activos fixos corpóreos ou incorpóreos (a realizar no prazo de 12 meses após a data da contratação), ao reforço do fundo de maneio ou dos capitais permanentes e excepcionalmente poderá ser utilizado 30% do financiamento para liquidar dívidas contraídas junto do sistema financeiro nos 3 meses anteriores à contra-tação da operação e se as mesmas tiverem sido destinadas à regularização de dívidas ao Fisco e Segurança Social.

A mencionada Linha de Crédito não considera elegíveis as seguintes operações:

- Aquisição de activos financeiros, terrenos, imóveis, bens em estado de uso, viaturas ligeiras que não assu-mam o carácter de “meio de produção” e veículos de transporte rodoviário de mercadorias adquiridas por transportadores rodoviários de mercadorias por conta de terceiros; no entanto, as empresas beneficiárias que desenvolvam atividades enquadradas no setor primário, nomeadamente Agricultura, Pecuária, Silvicultura e Indústrias Extrativas, poderão adquirir terrenos e imó-veis, desde que os mesmos sejam, comprovadamente, destinados à atividade produtiva da empresa;

- Reestruturação financeira e/ou consolidação de crédito vivo;

- Operações destinadas a liquidar ou substituir de forma direta ou indireta financiamentos anteriormente acor-dados com o Banco;

- Operações financeiras que se destinem a actividades relacionadas com a exportação para países terceiros e Estados-Membros, nomeadamente a criação e fun-cionamento de redes de distribuição.

As empresas poderão candidatar-se às duas Linhas Espe-cíficas (Linha Micro e Pequenas Empresas e a Linha Geral).

CONDIÇÕES DA LINHA ESPECÍFICA “MICRO E PEQUENAS EMPRESAS”

Empresas Beneficiárias

Micro e Pequenas Empresas que verifiquem:

- Certificação de PME do IAPMEI;- Sede social em território nacional;- Volume de vendas inferior a 10 Milhões A;- Situação líquida positiva no último exercício;- Resultados positivos em 2 dos últimos 4 exercícios ou

dois anos de resultados positivos se apenas tiver menos de quatro exercícios aprovados;

- Manutenção do volume de emprego observado à data da contratação do empréstimo, durante a vigência do contrato de financiamento;

- Não tenham incidentes não justificados ou incumpri-mentos junto da Banca;

- Situação regularizada junto do Fisco e Segurança So-cial, à data da contratação.

Financiamento

CONDIÇÕES DA LINHA ESPECÍFICA “GERAL”

Empresas Beneficiárias

1) Micro, Pequenas, Médias e Grandes Empresas que verifiquem:

- Situação líquida positiva no último exercício;- Sede social em território nacional;- Não tenham incidentes não justificados ou incum-

primentos junto da Banca;

LINHA DECRÉDITO PME CRESCIMENTO 2013

Montante Máximo de • 25 000 € (micro empresas)Financiamento por Empresa • 50 000 € (pequenas empresas)

Juros a cargo do beneficiário • Euribor (3 meses) + 5%

Prazo da operação • Até 4 anos

Período de carência de capital • Até 6 meses

Garantia Mútua • Cobertura de risco de crédito até 75% do capital em dívida

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ATRASOS DE PAGAMENTO NAS TRANSAÇÕES COMERCIAIS

Nº 163 I 28 JUNHO 2013

Montante Máximo de • 1 000 000 €

Financiamento por Empresa • 1 500 000 € para empresas classificadas como PME Líder no momento da operação

Juros a cargo do beneficiário • Euribor (3 meses) + spread (4,8% - 5,4%)

Prazo da operação • Até 6 anos

Período de carência de capital • Até 12 meses

Garantia Mútua • Cobertura de risco de crédito até 50% do capital em dívida.

- Situação regularizada junto do Fisco e Segurança Social;- Empresas industriais, comerciais ou de serviços que

não integrem grupos empresariais cuja faturação consolidada seja superior a 75 milhões de euros.

2) Empresas exportadoras que verifiquem, para além das anteriores, as seguintes condições:

- Exportar pelo menos 10% do seu volume de negócios da empresa ou um valor superior a 150 mil euros, sendo consideradas como exportação as vendas destinadas a empresas exportadoras.

- No caso de empresas comerciais, os bens ou servi-ços exportados correspondentes aos limites fixados, devem ser produzidos em Portugal.

Financiamento

As candidaturas devem ser apresentadas numa das se-guintes instituições de crédito:

- BPI;- BCP;- Banco Espírito Santo dos Açores;- Banco Santander Totta;- Barclays;- Caixa de Crédito Agrícola Mútuo;- Montepio Geral;- Caixa Geral de Depósitos;- Banif.

Sempre que do contrato não conste a data ou o prazo de vencimento, são devidos juros de mora após o termo de cada um dos seguintes prazos, os quais se vencem automaticamente sem necessidade de interpelação:

• 30 dias a contar da data em que o devedor tiver recebido a fatura;

• 30 dias após a data de receção efectiva dos bens ou da prestação dos serviços quando a data de receção da fatura seja incerta;

• 30 dias após a data de receção efectiva dos bens ou da prestação dos serviços, quando o devedor receba a fatura antes do forneci-mento dos bens ou da prestação dos serviços;

• 30 dias após a data de aceitação ou verificação, quando esteja previsto, na lei ou no contrato, um processo mediante o qual deva ser determinada a conformidade dos bens ou serviços e o devedor rece-ba a fatura em data anterior ou na data de aceitação ou verificação.

O Decreto-Lei n.º 62/2013, de 10 de maio transpõe para a ordem jurídica nacional a Diretiva n.º 2011/7/EU, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de fevereiro de 2011 que estabelece medidas contra os atrasos de paga-mento nas transacções comerciais.

ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Este diploma aplica-se a todos os pagamentos efectuados como remu-neração de transacções comerciais, regulando todas as transacções comer-ciais, independentemente de terem sido estabelecidas entre empresas (a estas se equiparando os profissionais liberais) ou entre empresas e entidades públicas.

São excluídos do âmbito de aplica-ção do presente diploma:

• Os contratos celebrados com con-sumidores;

• Os juros relativos a outros paga-mentos que não os efectuados para remunerar transacções co-merciais;

• Os pagamentos de indemnizações por responsabilidade civil, incluin-do os efectuados por companhias de seguros.

TRANSAÇÕES ENTRE EMPRESAS

Os juros aplicáveis aos atrasos de pagamentos das transacções co-merciais entre empresas são os esta-belecidos no Código Comercial ou os convencionados entre as partes nos termos legalmente admitidos.

O prazo de pagamento não deve exceder em regra 60 dias, sem prejuízo de as partes poderem acordar expres-samente um prazo superior, se tal não constituir um abuso manifesto face ao credor.

Em caso de atraso de pagamento, o credor tem direito a juros de mora, sem necessidade de interpelação, a contar do dia subsequente à data de vencimento, ou do termo do prazo de pagamento, estipulados no con-trato.

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LINHAS DE CRÉDITO DEAPOIO ÀS EMPRESAS PRORROGAÇÃO

O prazo para a apresentação de candidaturas à Linha de Apoio à Reestrutu-ração da Dívida Bancária das Empresas dos Açores e Apoio à Liquidez, e à Linha de Crédito Açores Investe II foi prorrogado até 30 de setembro do corrente ano.

Para mais informações, favor contactar o Gabinete Económico desta Câmara.

Nº 163 I 28 JUNHO 2013

de advogado, solicitador ou agente de execução, e exigir indemnização superior correspondente.

CLÁUSULAS E PRÁTICAS ABUSIVAS

O presente diploma proíbe as cláu-sulas ou práticas comerciais sobre a data de vencimento ou o prazo de pagamento, a taxa de juro de mora ou a indemnização pelos custos supor-tados com a cobrança da dívida que sejam manifestamente abusivas para o credor, designadamente quando não exista uma razão objectiva para não respeitar a taxa legal de juros de mora ou os prazos de pagamento previstos no diploma em análise. Importa, em par-ticular, prever a nulidade de cláusulas que determinem a exclusão completa do direito a cobrar juros ou do direito a indemnização pelos custos suportados com a cobrança da dívida.

PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

O atraso de pagamento em tran-sacções comerciais, nos termos pre-vistos no presente diploma, confere ao credor o direito a recorrer à injunção, independentemente do valor da dívida.

DIVULGAÇÃO DA TAXA DE JUROS MORATÓRIOS

A taxa de juros moratórios é divul-gada por aviso da Direção-Geral do Tesouro e Finanças, publicado na 2.ª série do Diário da República até 15 de janeiro e 15 de julho de cada ano.

Estabelece-se um valor mínimo para a taxa de juros legais de mora comer-

TRANSAÇÕES ENTRE EMPRESAS E ENTIDADES PÚBLICAS

No caso de contratos entre empresas e entidades públicas, na aceção do arti-go 2.º do Código dos Contratos Públicos, são previstos prazos de pagamento que em regra não excedem 30 dias, salvo dis-posição expressa em contrário no con-trato e desde que tal seja objectivamente justificado pela natureza particular ou pelas características do contrato ou no caso de entidades públicas prestadoras de cuidados de saúde, não podendo exceder em caso algum 60 dias.

Em caso de atraso de pagamento da entidade pública, o credor tem direito a juros de mora legais pelo período cor-respondente à mora, após o termo dos prazos acima fixados, sem necessidade de interpelação.

Os juros de mora legais aplicáveis aos atrasos de pagamentos das tran-sacções comerciais entre empresas e entidades públicas são os estabeleci-dos no Código Comercial.

PAGAMENTOS EM PRESTAÇÕES

Quando o pagamento seja devido em prestações e o devedor não efetue uma das prestações na data acordada, os juros de mora e a indemnização são calculados com base nos montantes vencidos.

INDEMNIZAÇÃO PELOS CUSTOS SUPORTADOS COM A COBRANÇA DA DÍVIDA

Quando se vençam juros de mora em transacções comerciais, o credor tem direito a receber do devedor um montante mínimo de 40,00 EUR (quarenta euros), sem necessidade de interpelação, a título de indemnização pelos custos de cobrança da dívida, sem prejuízo de poder provar que que suportou custos razoáveis que excedam aquele montante, nomea-damente com o recurso aos serviços

ciais em linha com o previsto na Diretiva n.º 2011/7/EU, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de fevereiro de 2011, prevendo-se o referido limite mínimo no Código Comercial.

DISPOSIÇÃO TRANSITÓRIA

Até 31 de dezembro de 2015 o dis-posto no diploma em análise não é apli-cável às entidades públicas que façam parte do Serviço Nacional de Saúde, salvo quando o credor seja uma micro ou pequena empresa cujo estatuto es-teja certificado pelo IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação,IP.

APLICAÇÃO NO TEMPO

O presente diploma é aplicável aos contratos celebrados a partir da data de entrada em vigor do mesmo (1 de julho), salvo quando esteja em causa:

• A celebração ou renovação de contratos públicos decorrentes de procedimentos de formação iniciados antes da sua entrada em vigor e à execução dos contratos que revistam natureza de contrato administrativo celebrados na se-quência de procedimentos de for-mação iniciados antes dessa data;

• Prorrogações, expressas ou tá-citas do prazo de execução das prestações que constituem o objecto de contratos públicos cujo procedimento tenha sido iniciado previamente à data de entrada em vigor do presente diploma.

Aconselha-se a leitura integral do diploma.

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Para mais informações, favor contactar o Gabinete Económico desta Câmara.

Nº 163 I 28 JUNHO 2013

LINHA DECRÉDITO

Para formalização do financiamen-to, consultar as seguintes Instituições de Crédito:

- Banco BPI;

- Banco Espírito Santo dos Açores;- Banif;- Caixa Geral de Depósitos;- Crédito Agrícola;- Millennium BCP;

- Montepio Geral.

Legislação aplicável: Despacho nº 12748/2012, publicado no Diário da Repú-blica, II Série, nº189 de 28 de setembro.

A Linha de Crédito Investe QREN visa apoiar projetos de investimento em com-plemento ao financiamento comunitário, incluindo custos não elegíveis e fundo de maneio associado ao investimento.

BENEFICIÁRIOS

Empresas beneficiárias dos sistemas de incentivos no âmbito do PROCONVER-GÊNCIA: SIDER e Empreende Jovem.

CONDIÇÕES

- Tenham operações aprovadas e não concluídas no âmbito dos sistemas de incentivos mencionados;

- Não tenham incidentes não justi-ficados ou incumprimentos junto

da Banca e da SGM – Sociedade de Garantia Mútua, ou registando incidentes os mesmos deverão es-tar justificados ou regularizados na data da aprovação da garantia mútua e na data de emissão dos contratos;

- Tenham a situação regularizada junto da Administração Fiscal e da Segurança Social à data da contra-tação do financiamento;

- Não sejam objeto de processos de recuperação de montantes indevi-damente pagos no âmbito do PRO-CONVERGÊNCIA, em situação de in-cumprimento.

OPERAÇÕES ELEGÍVEIS

O financiamento INVESTE QREN visa assegurar/financiar:

- A contrapartida nacional privada as-sociada à realização do projeto de investimento;

- Os custos não elegíveis a cofinancia-mento;

- O fundo de maneio necessário à rea-lização do projeto de investimento.

OPERAÇÕES NÃO ELEGÍVEIS

- Operações que se destinem à rees-truturação financeira e/ou impliquem a consolidação de crédito vivo;

- Operações que se destinem a liqui-dar ou substituir de forma direta ou indireta, ainda que em condições di-versas, financiamentos anteriormen-te acordados com a instituição de crédito;

- Beneficiem de outro empréstimo BEI (Banco Europeu de Investimento) para o mesmo projeto;

- Operações financeiras que se desti-nem a atividades relacionadas com a exportação para países terceiros ou Estados-Membros, nomeadamente a criação e funcionamento de redes de distribuição.

CONDIÇÕES DO FINANCIAMENTO

Empréstimo de médio e longo prazo.

4 milhões de euros, constituídos em partes iguais por recursos da CGD e fundos QREN. Em cada operação de financiamento o beneficiário deverá assegurar com recursos próprios pelo menos 10% do investimento global.

Fundos Caixa: Euribor 3M+spread (de 4,813% a 5,375%).Fundos BEI (taxa fixa + spread): de 4,569% a 4,969%.

Até 8 anos (6,7 ou 8 anos).

2 anos, iniciando-se a contagem na data de contratação da operação.

Até 4 desembolsos, dentro do prazo de um ano, à medida da execução do projeto.

O capital será reembolsado através de prestações constantes, trimestrais e postecipadas.

Garantia autónoma à primeira solicitação prestada pela SGM e destinada a cobrir até 50% do capital em dívida, no caso dos projetos QREN cujos beneficiários sejam PME.No caso das empresas não PME, devem ser prestadas adequadas garantias de cumprimento das obrigações decorrentes do financiamento reembolsável.

Não há lugar à cobrança de comissões bancárias sobre as operações enquadráveis nesta Linha.As comissões relativas à garantia mútua prestada pelas SGM nas operações serão integralmente bonificadas.

Modalidade

Montante máximo dofinanciamento por empresa

Taxa de juro a praticar

Prazo das operações

Carência de capital

Utilizações de capital

Reembolso de capital

Garantias

Comissões

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PROGRAMA DE APOIO À RESTAURAÇÃO E HOTELARIA

PARA A AQUISIÇÃO DE PRODUTOS REGIONAIS

Nº 163 I 28 JUNHO 2013

Para mais informações, favor contactar o Gabinete Económico desta Câmara.

ção dos produtos regionais constantes do Anexo ao presente artigo.

DESPESAS NÃO ELEGÍVEIS

- Os montantes respeitantes ao pagamento do IVA;- As despesas que constem de fatura emitida há mais

de 6 meses relativamente à data da candidatura;- As despesas que constem de fatura que não identifique,

de forma clara e inequívoca, que o produto objeto de faturação é um produto regional.

NATUREZA E MONTANTE DO APOIO

O apoio financeiro a conceder reveste a forma de subsí-dio não reembolsável, correspondente a 10% do montante relativo à aquisição de produtos regionais.

A taxa de comparticipação acima referida é majorada em 40%%, quando os produtos regionais têm certificação “Indicação Geográfica Protegida – IGP”, “Denominação de Origem Protegida – DOP”, “Denominação de Origem Con-trolada – DOC” ou “Artesanato dos Açores”.

O valor do apoio financeiro não pode exceder o montante de €5 000,00 por estabelecimento, até ao montante máximo anual de €15 000,00 por empresa.

APRESENTAÇÃO DAS CANDIDATURAS

As candidaturas são apresentadas junto dos serviços da Direção Regional de Apoio ao Investimento e Competi-tividade até ao máximo de 4 por empresa, no decorrer do ano económico.

O formulário de candidatura pode ser obtido no portal do Governo Regionalwww.azores.gov.pt.

LEGISLAÇÃO

Portaria nº33/2013, 14 de junho, Jornal Oficial, I Série, nº 63.

O Programa de Apoio à Restauração e Hotelaria para a Aquisição de Produtos Regionais tem por objetivo promover a competitividade e a inovação no setor da restauração e hotelaria açoriana, através da utilização predominante de produtos regionais

Consideram-se produtos regionais as mercadorias inteiramente obtidas e/ou produzidas nos Açores, ou que sofreram na Região a última transformação ou operação de complemento de fabrico substancial, economicamente justificada, efetuada numa empresa equipada para esse efeito, e que resulte na obtenção de um novo produto ou represente uma fase importante do fabrico.

Não são considerados produtos regionais aqueles que tenham sofrido na Região uma mera operação de em-balagem.

PROMOTORES

Empresários em nome individual, estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada, sociedades comer-ciais e cooperativas, que exerçam na Região atividades de alojamento ou de restauração e similares.

CONDIÇÕES DE ACESSO DOS PROMOTORES

- Estar legalmente constituído;- Cumprir as condições legais necessárias ao exercício

da respetiva atividade;- Possuir situação regularizada perante o Estado e

Segurança Social ou estar abrangido por acordo de regularização da situação contributiva ou fiscal;

- Dispor de contabilidade organizada, quando legalmente exigível;

- Cumprir os critérios de micro, pequena e média em-presa.

DESPESAS ELEGÍVEIS

Constituem despesas elegíveis as despesas com aquisi-

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Nº 163 I 28 JUNHO 2013

Foram alteradas as regras nas Linhas de Crédito Açores Investe, Açores Investe II, Açores Empresas, Açores Empresas III, bem como das Linhas de apoio à reestruturação de dívida bancária das empresas dos Açores, de apoio à reestruturação de dívida bancária das empresas dos Açores II e de apoio à reestruturação de dívida bancária das empresas dos Açores e apoio à liquidez, pela Resolução do Conselho do Governo nº47/2013, de 3 de junho, publicada no Jornal Oficial, I Série, nº 61.

As principais alterações foram as seguintes:

Linha de Crédito Açores Investe

- Alteração do prazo das operações de 5 para 8 anos para as micro e pequenas empresas, e de 7 para 9 anos para as médias empresas;

- Introdução de um período facultativo de carência de capital intercalar de 12 meses para os contratos já celebrados e que se encontrem em fase de amortização;

- Solicitação de garantias adicionais às empresas, para os casos em que haja aumento de prazo da operação;

LINHAS DE CRÉDITO – ALTERAÇÕES

Relembramos que os incentivos a conceder no âmbito da integração de trabalhadores portadores de deficiência reveste a forma de comparticipação fi-nanceira para a realização das seguintes atividades:

Instalação por conta própriaIncentivos à contrataçãoAdaptação técnico-funcional de postos de trabalho

Consideram-se trabalhadores porta-dores de deficiência, aqueles que apre-sentem desvalorização superior a 60%.

Instalação por Conta Própria

Consiste na concessão de um incenti-vo financeiro visando a realização do in-vestimento necessário à instalação como trabalhador independente ou empresário em nome individual de portadores de deficiência.

Podem beneficiar do referido apoio os portadores de deficiência que cumpram cumulativamente os seguintes requisitos:

- Tenham pelo menos 18 anos e gozem de idoneidade civil;

- Estejam inscritos no Centro de Em-prego;

- Possuam os requisitos habilitacionais e profissionais que sejam obrigatórios para o exercício da atividade pretendida;

- Visem o exercício de uma atividade viável, demonstrada através de projeto de investimento adequado;

- Comprometam-se a manter a ativida-de durante pelo menos cinco anos, contados da data de recebimento do incentivo.

O apoio à instalação consiste na concessão de uma comparticipação financeira a fundo perdido igual ao valor do investimento a realizar, até ao montante máximo de 36 vezes o salário mínimo aplicável.

Quando o montante da mencionada comparticipação não for suficiente para cobrir o investimento, poderá ser conce-dido um empréstimo sem juros, no valor do investimento remanescente, até ao montante máximo de 50 vezes o salário mínimo aplicável.

Incentivos à Contratação

Destinam-se a apoiar as entidades empregadoras que admitam ao seu serviço trabalhadores portadores de de-ficiência, inscritos no Centro de Emprego.

O apoio à contratação consiste na concessão de uma comparticipação financeira a fundo perdido:

- 24 vezes a remuneração mensal, no caso de admissão por contrato sem termo, podendo atingir 36 vezes a

remuneração mensal quando o trabalhador tenha idade igual ou inferior a 30 anos e tenha obtido o certificado de cumpri-mento dos requisitos de frequência da escolaridade obrigatória numa escola de educação especial;

- 65% da remuneração durante, no má-ximo 1 ano, no caso de admissão por contrato a termo;

- subsídio adicional no valor de 12 vezes a remuneração mensal, aquando da transformação do contrato a termo em contrato sem termo.

Adaptação Técnico-Funcional de Postos de Trabalho

Destina-se a apoiar as entidades em-pregadoras que, em resultado da existên-cia nos seus quadros de trabalhadores portadores de deficiência, necessitem de alterar as suas instalações ou equipa-mentos por forma a melhorar a inserção no ambiente de trabalho e a aumentar a produtividade desses trabalhadores.

O referido apoio reveste a forma de comparticipação a fundo perdido e tem valor igual ao do investimento feito até um montante máximo de 36 vezes o salário mínimo regional.

Legislação: Decreto Regulamentar Regional nº29/2000/A, 13 setembro altera-do pelo Decreto Regulamentar Regional nº3/2013/A, 21 maio.

INTEGRAÇÃO DE TRABALHADORES PORTADORES DE DEFICIÊNCIA

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Nº 163 I 28 JUNHO 2013

Decreto Regulamentar Regional nº 3/ 2013/A, de 21 de maioPrimeira alteração ao Decreto Regula-mentar Regional nº 29/2000/A, de 13 de Setembro que regulamenta os apoios

LEGISLAÇÃO REGIONALa conceder pela administração regio-nal autónoma ao funcionamento do mercado social de emprego na Região Autónoma dos açores.Decreto Legislativo Regional nº 4/ 2013/A, de 24 de maioSegunda alteração ao Decreto Legis-lativo Regional nº 7/2010/A, de 5 de março, que estabelece o regime jurídico

aplicável ao transporte rodoviário de mercadorias por conta de outrem efec-tuado no Região Autónoma dos açores por meio de veículos com peso bruto igual ou superior a 2500 kg.Decreto Legislativo Regional nº 6/ 2013/A, de 30 de maioAprova o Plano Anual Regional para 2013.

LEGISLAÇÃO NACIONAL

Para mais informações agradecemos que con-tacte o nosso Gabinete Económico (Dra Isabel Silva: [email protected]; telefone: 296 305 000).

Linha de Apoio à Reestruturação da Dívida Bancária das Empresas dos Açores, de Apoio à Reestruturação

da Dívida Bancária das Empresas dos Açores II e de Apoio à Reestruturação da Dívida Bancária

das Empresas dos Açores e Apoio à Liquidez

- Introdução de um período facultativo de carência de capital intercalar de 12 meses para os contratos já celebrados e que se encontrem em fase de amortização.

Caso a empresa pretenda alterar o prazo da operação ou o período de carência de qualquer uma das Linhas anteriormente mencionadas deverá expressar o seu pedido junto da respetiva instituição de crédito.

Procede à desafectação do domínio público aeroportuário do Estado de par-celas de terreno e edifícios implantados no Aeroporto de Santa Maria e transfere os referidos bens para o domínio privado da Região Autónoma dos Açores.Decreto-Lei nº 71/2013, de 30 de maioNo uso da autorização legislativa con-cedida pela Lei nº 66-B/2012, de 31 de dezembro, aprova o regime de conta-bilidade de caixa em sede de Imposto sobre o Valor Acrescentado (regime de IVA de caixa), e altera o Código do IVA, aprovado pelo Decreto-Lei nº 394-B/84, de 26 de dezembro.Portaria nº 199/2013, de 31 de maioSujeita ao pagamento de taxas, des-tinadas a cobrir os encargos com a gestão do sistema de licenciamento e registo das empresas de media-ção imobiliária e revoga a Portaria nº

1328/2004, de 19 de outubro.Lei nº 35/2013, de 11 de junhoProcede à segunda alteração à Lei 88-A/97, de 25 de julho, que regula o aces-so da iniciativa económica privada a determinadas actividades económicas.Decreto-Lei nº 78/2013, de 11 de junhoEstabelece as definições, denomina-ções e características, formas de acon-dicionamento a que devem obedecer o café, sucedâneos de café e suas mistu-ras, bem como, as regras relativas à res-pectiva rotulagem e comercialização.Decreto-Lei nº 79/2013, de 11 de junhoEstabelece regras relativas à restrição da utilização de determinadas substân-cias perigosas em equipamentos eléc-tricos e electrónicos (EEE), transpondo a Diretiva nº 2011/65/EU, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 8 de junho de 2011.

Decreto-Lei nº 64/2013, de 13 de maioProcede à segunda alteração ao De-creto-Lei nº 36-A/2011, de 9 de março, que aprova os regimes da normalização contabilística para microentidades e para as entidades do sector não lucra-tivo e transpõe a Diretiva nº 2009/49/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de junho, e a Diretiva nº 2010/66/EU, do Conselho, de 14 de outubro.Lei nº 34/2013, de 16 de maioEstabelece o regime do exercício da ac-tividade de segurança privada e proce-de à primeira alteração à Lei nº 49/2008, de 27 de agosto (Lei de Organização da Investigação Criminal.Decreto-Lei nº 66/2013, de 17 de maio

- Alteração à bonificação da taxa de juro aplicada às opera-ções das médias e grandes empresas, passando a mesma a ser entre 5% e 5,375%.

Linha de Crédito Açores Investe II

- Alteração do prazo das operações de 5 para 8 anos para as micro e pequenas empresas;

- Alteração do período de carência de 12 para 24 meses para as micro e pequenas empresas;

- Introdução de um período facultativo de carência de capital intercalar de 12 meses para os contratos já celebrados e que se encontrem em fase de amortização;

- Solicitação de garantias adicionais às empresas, para os casos em que haja aumento de prazo da operação.

Linha de Crédito Açores Empresas e Açores Empresas III

- Introdução de um período facultativo de carência de capital intercalar de 12 meses para os contratos já celebrados e que se encontrem em fase de amortização.

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Política de coesão: aproveitar ao máximo os fundos da UE em prol do crescimento e do emprego - a Comissão aciona ajuda

A Comissão Europeia propôs medidas para ajudar os paí-ses atingidos pela crise a utilizar os tão necessários fundos da UE. As medidas devem ajudar os Estados-Membros a combater o desemprego dos jovens, a apoiar as pequenas e médias empresas e a financiar os principais projetos de infraestruturas. Na ausência das medidas propostas, os investimentos da política de coesão em favor do cresci-mento poderão ser perdidos devido à falta de tempo para aplicar o dinheiro ou devido à dificuldade em encontrar cofinanciamento nacional e privado no contexto económico atual. A proposta, motivada por solicitações dos governos da União Europeia e do Conselho Europeu, vai agora ser enviada ao Parlamento Europeu e ao Conselho de Ministros da União Europeia para aprovação.

Comissão propõe um pacote de medidas para modernizar, simplificar e reforçar

a cadeia agroalimentar na Europa

A Comissão Europeia adotou um pacote de medidas destinadas a reforçar a execução das normas de saúde e segurança em toda a cadeia agroalimentar. O pacote de medidas estabelece uma abordagem modernizada e simplificada em matéria de proteção da saúde, com uma maior ênfase nos riscos, e prevê ferramentas de controlo mais eficientes para assegurar a aplicação efetiva das regras que regem o funcionamento da cadeia alimentar.

O reforço da cooperação na UE aumenta a segurança dos consumidores

Em 2012, os Estados Membros adotaram e comunicaram através do sistema de troca rápida de informação da UE

(RAPEX) um total de 2 278 medidas contra produtos peri-gosos não alimentares. O RAPEX é o sistema de alerta rápido entre os Estados-Membros da UE e a Comissão Europeia para produtos não alimentares. O seu papel consiste em divulgar informações rapidamente sobre produtos de consumo potencialmente perigosos. Isto permite a identificação e a retirada precoces dos mercados da UE de produtos que podem representar um risco para os consumidores, tais como vestuário para criança, têxteis e aparelhos elétricos que não cumprem as normas de segurança.

31,5 milhões de euros de financiamento da Comissão

para colocar no mercado soluções ambientais

A Comissão Europeia lançou um convite à apresentação de propostas, num montante de 31,5 milhões de euros, para apoiar os 45 melhores projetos no domínio da eco inovação. As empresas europeias têm até 5 de setembro de 2013 para apresentarem as suas propostas de coloca-ção no mercado de soluções ambientais inovadoras em cinco áreas: Reciclagem de materiais, Água, Produtos de construção sustentáveis, Atividades «verdes» e Produtos alimentares e bebidas.

A Comissão toma medidas no âmbito do procedimento relativo

aos défices excessivos

A Comissão recomendou a 29 de maio que o Conselho revogue o procedimento relativo aos défices excessivos (PDE) no que diz respeito a cinco países: Itália, Letónia, Hungria, Lituânia e Roménia. Além disso, a Comissão adotou recomendações dirigidas ao Conselho com vista a prorrogar os prazos para a correção das situações de défice excessivo em seis pa-íses: Espanha, França, Países Baixos, Polónia, Portugal e Eslovénia. Relativamente a Portugal, a Comissão recomenda pro-rrogar o prazo num ano, devendo pôr termo à atual

INFORMAÇÃO EUROPEIA

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www.enterpriseeuropenetwork.pt

BOLSA DE EMPREGO

4/L/13Licenciada em Engenharia Alimentar pela Escola Superior Agrária de Beja – Instituto Politécnico de Beja – com Pós-Graduação em Segurança Alimentar e Saúde Publica pela SGS e Universidade dos Açores. Conhecimentos linguísticos de francês, espanhol e inglês. Experiência profissional na sua área de formação.5/L/13Licenciado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Téc-nico da Universidade Técnica de Lisboa com experiência profissional nesta área. Conhecimentos informáticos do software EnergyPlus, MS Excel, MS Project, MS Word, MS PowerPoint e CCS-Candy.6/L/13Licenciada em Engenharia dos Recursos Naturais e Ambi-entais pela Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco. Nível avançado de inglês e nível básico de espanhol. Experiência profissional em diversas áreas.2/Q/13Licenciada em Gestão de Recursos Humanos/Psicologia do Trabalho pelo Instituto Superior de Línguas e Administração do Porto e Mestre em Gestão de Operações pela Univer-sidade de Aveiro. Conhecimento do Sistema Operativo Windows XP Professional e Internet, Intranet, PHC e SAP R/3 RH, SAGE X3. Vasta experiência profissional na sua área de formação.4/N/13Licenciada em Economia e Pós-graduada em Ciências Económicas e Empresariais – Especialização em Finanças – pela Universidade dos Açores. Bons conhecimentos da língua inglesa e dos softwares de gestão Artsoft, Primavera e SAP. Experiência profissional na sua área.

situação de défice excessivo até 2015. As autorida-des portuguesas devem realizar os objetivos de défice orçamental global de 5,5 % do PIB em 2013, de 4,0 % do PIB em 2014 e de 2,5 % do PIB em 2015, o que é coerente com uma redução do saldo estrutural de 0,6 % do PIB em 2013, 1,4 % do PIB em 2014 e 0,5 % do PIB em 2015, com base na atualização de maio de 2013 dos serviços da Comissão das perspetivas económicas de Portugal.

Comunicação sobre a Política Comercial da União Europeia

A Direção Geral do Comércio (DG Trade) está atualmente a avaliar as suas atividades de comunicação sobre a polí-tica comercial da União Europeia. Para este efeito lançou, no seu Website, em https://www.surveymonkey.com/s/R8KGDW6, um breve questionário fechado, do tipo de es-colha múltipla, dirigido a segmentos tipificados de públicos, entre os quais associações empresariais e empresas. Dada a importância do conhecimento dos instrumentos da política comercial da EU para as empresas, a CIP convida as suas associadas a participar na melhoria da comunicação desta política europeia e responder a este inquérito (até à data limite de 21 de junho).

OPORTUNIDADESDE NEGÓCIO

OP 38/13/EENEmpresa polaca especializada no fabrico de produtos de vidro e decoração procura novos mercados, através de parcerias comerciais (distribuidores e representantes comerciais).OP 39/13/EENEmpresa polaca especializada na produção de colchões naturais e benéficos para a saúde (com vários tipos de enchimento: trigo, latex, coco, espuma, etc.) para crianças e adultos procura distribuidores.OP 40/13/EENEmpresa italiana especializada na fabricação de equi-pamentos elétricos, principalmente para aplicações de plástico e de vidro, procura parceiros para atividades de produção recíproca.OP 41/13/EENEmpresa alemã oferece serviços de distribuição nos seguin-tes setores: máquinas, sistemas e equipamentos em geral para a indústria farmacêutica e química, bem como para a indústria alimentar.

OP 42/13/EENEmpresa espanhola fabricante de estruturas de painéis solares procura distribuidores de produtos de energia solar e está interessado em parceiros para uma joint venture.OP 43/12/EENEmpresa russa especializada no fabrico de vitrais procura parceiro para joint venture.OP 44/13/EENFabricante espanhol de sistemas de domótica procura agentes de vendas e distribuidores.OP 45/13/EENEmpresa eslovaca produtora de mobiliário em madeira com estilo exclusivo procura parceiros para distribuição.