iva powerpoint

IVAIMPOSTO SOBRE

O VALOR ACRESCENTADO

Direito FiscalGraça Fumo

IVA

INTRODUZIDO NO SISTEMA TRIBUTÁRIO MOÇAMBICANO PELA LEI N.º 3/98, DE 8 DE JANEIRO (QUE ALTEROU A LEI N.º 3/87, DE 19 DE JANEIRO). ESTAS LEIS FORAM REVOGADAS PELA LEI N.º 15/2002, DE 26 DE JUNHO, QUE SE REFERE AO IVA COMO IMPOSTO INTEGRANTE DO SISTEMA DE TRIBUTAÇÃO INDIRECTA.

CÓDIGO DO IVA, APROVADO POR LEI N.º 32/2007 DE 31 DE DEZEMBRO, ALTERADO PELA LEI N.º 3/2012, DE 23 DE JANEIRO.

REGULAMENTO DO CÓDIGO DO IVA – APROVADO POR DECRETO N.º 7/2008, DE 16 DE ABRIL, ALTERADO PELO DECRETO N.º 4/2012, DE 24 DE FEVEREIRO.

GRAÇA FUMO 2

O QUE É O IVA?

IMPOSTO SOBRE TRANSACÇÕES;

IMPOSTOS PLURIFÁSICO;

IMPOSTO QUE INCIDE SOBRE O VALOR ACRESCENTADO.

GRAÇA FUMO 3

IMPOSTOS CUMULATIVOS

INCIDEM SOBRE TODAS AS FASES DO

CIRCUITO DE PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO

DE BENS E SERVIÇOS, TRIBUTANDO EM

CADA UMA DELAS O VALOR TOTAL DA

TRANSACÇÃO.

EXEMPLO = IMPOSTO DE CIRCULAÇÃO (a que o IVA

veio a substituir no Sistema Tributário

Moçambicano)GRAÇA FUMO

4

FUNCIONAMENTO DO IMPOSTO CUMULATIVO

ESTÁDIOS DO CIRCUITO

ECONÓMICO

COMPRA(V.

LÍQUIDO)

COMPRA(I.C.)

VENDA(V.

LÍQUIDO)

VENDA(I.C.)

I.C.A ENTREGAR

ESTADO

PRODUTOR (5%)

GROSSISTA (10%)

RETALHISTA (10%)

CONS. FINAL

0

1000

1500

2000

0

50

150

200

1000

1500

2000

0

50

150

200

0

50

150

200

0

RECEITA TOTAL

400

GRAÇA FUMO 5

CONSTATAÇÕES

AO LONGO DO CIRCUITO ECONÓMICO GERAM-SE

EFEITOS CUMULATIVOS.

TRIBUTAÇÃO INCIDE SOBRE UM VALOR QUE JÁ

FOI TRIBUTADO NA FASE ANTERIOR.

CONSEQUÊNCIA – PARA MINORAR EFEITOS

FISCAIS – INTEGRAÇÃO VERTICAL.

GRAÇA FUMO 6

INTEGRAÇÃO VERTICAL


ECONÓMICO

COMPRA(V.

LÍQUIDO)

COMPRA(I.C.)

VENDA(V.

LÍQUIDO)

VENDA(I.C.)

I.C.A ENTREGAR

ESTADO

PRODUTOR (5%)

GROSSISTA /RETALHISTA

(10%)

CONS. FINAL

0

1000

2000

0

50

200

1000

2000

0

50

200

0

50

200

0

RECEITA TOTAL

250

GRAÇA FUMO 7

CONSTATAÇÕES

SEM ALTERAÇÃO DO PREÇO FINAL – COMO EFEITO DA

INTEGRAÇÃO VERTICAL A CARGA FISCAL DIMINUI DE

400 PARA 250.

CONCLUSÃO – IMPOSTOS CUMULATIVOS NÃO SÃO

NEUTROS – FAVORECEM CERTOS TIPOS DE

ORGANIZAÇÃO EM DETRIMENTO DE OUTROS,

INDUZINDO OS OPERADORES, POR MOTIVAÇÕES

FISCAIS A ADOPTAR FORMAS DE ORGANIZAÇÃO QUE

ATÉ PODEM NÃO SER EFICIENTES ATENDENDO ÀS

CONDIÇÕES TÉCNICAS E AOS CUSTOS DO MERCADO.

GRAÇA FUMO 8

CONSTATAÇÕES

NO PLANO INTERNACIONAL, PRODUZEM EFEITOS

INDESEJÁVEIS PORQUE EM TAL CONTEXTO A

TRIBUTAÇÃO É FEITA SEGUNDO O PRINCÍPIO DO

DESTINO, SEGUNDO O QUAL NAS TROCAS

INTERNACIONAIS OS BENS DEVEM ABANDONAR O

PAÍS DE EXPORTAÇÃO LIVRE DE QUALQUER

CARGA FISCAL, COMPETINDO AO PAÍS DE

IMPORTAÇÃO A RESPECTIVA TRIBUTAÇÃO, A QUAL

DEVERÁ SER EFECTUADA NA EXACTA MEDIDA EM

QUE O FAZ RELATIVAMENTE AOS BENS

INTERNAMENTE PRODUZIDOS.GRAÇA FUMO 9

CONSTATAÇÕES

HÁ, POIS, QUE RESTITUIR AOS

EXPORTADORES O IMPOSTO QUE RECAÍU

SOBRE OS BENS EXPORTADOS ATÉ À

FASE EM QUE ESTA SE VERIFICA E SOBRE

OS IMPORTADORES A MESMA CARGA QUE

SUPORTAM OS OPERADORES QUE

INTERNAMENTE FABRICAM,

TRANSFORMAM OU COMERCIALIZAM

BENS IDÊNTICOS.GRAÇA FUMO 10

VANTAGENS DOS IMPOSTOS CUMULATIVOS

COM TAXAS BAIXAS PROPORCIONAM

RECEITAS AVULTADAS.

POTENCIAM O EFEITO DE ANESTESIA

FISCAL (falta de visibilidade do imposto

relativamente aos consumidores).

GRAÇA FUMO 11

IVA – MECANISMO DE FUNCIONAMENTO


ECONÓMICO

COMPRA(V.

LÍQUIDO)

COMPRA(IVA)

VENDA(V.

LÍQUIDO)

VENDA(IVA)

IVA A

ENTREGARESTADO

PRODUTOR (17%)

GROSSISTA (17%)

RETALHISTA (17%)

CONS. FINAL

0

1000

1500

2000

0

170

255

340

1000

1500

2000

0

170

255

340

0

170

(255-170)= 85(340-255)= 85

0RECEITA TOTAL

340

GRAÇA FUMO 12

CONSTATAÇÕES

EM CADA FASE DO CIRCUITO ECONÓMICO, O IVA A

ENTREGAR AO ESTADO APURA-SE ATRAVÉS DA

SUBTRACÇÃO AO IVA LIQUIDADO DO IVA SUPORTADO

NO ÂMBITO DA ACTIVIDADE DO SUJEITO PASSIVO

(DEDUTÍVEL).

IVA TRIBUTA O VALOR ACRESCENTADO:

– GROSSISTA – V.A. = 500 X 17% = 85

– RETALHISTA – V. A. = 500 X 17% = 85

O IMPOSTO SUPORTADO A FINAL É O SOMATÓRIO DO

IMPOSTO SUPORTADO AO LONGO DO CIRCUITO

(fraccionamento do imposto).GRAÇA FUMO 13

IVA – EX. COM INTEGRAÇÃO VERTICAL


ECONÓMICO

COMPRA(V.

LÍQUIDO)

COMPRA(IVA)

VENDA(V.

LÍQUIDO)

VENDA(IMPOSTO)

IVAA

ENTREGARESTADO

PRODUTOR (17%)

GROSSISTA/RETALHISTA

(17%)

CONS. FINAL

0

1000

2000

0

170

340

1000

2000

0

170

340

0

170

(340-170)

= 170

0

RECEITA TOTAL

340

GRAÇA FUMO 14

CONSTATAÇÕES

INDEPENDENTEMENTE DA INTEGRAÇÃO

VERTICAL, RESULTA A MESMA CARGA FISCAL

GLOBAL.

IVA NÃO VARIA EM FUNÇÃO DA EXTENSÃO OU

COMPRESSÃO DO PROCESSO DE

PRODUÇÃO/DISTRIBUIÇÃO.

IVA NEUTRO NO COMÉRCIO INTERNO, EM

RESULTADO O MECANISMO DE DEDUÇÕES. ESTE

RETIRA O EFEITO CUMULATIVO AO IMPOSTO.

GRAÇA FUMO 15

MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DO IVA

MÉTODO INDIRECTO SUBTRACTIVO =

MÉTODO DO CRÉDITO DO IMPOSTO =

MÉTODO DAS FACTURAS:

– LIQUIDAÇÃO A JUSANTE;

– DEDUÇÃO A MONTANTE.

GRAÇA FUMO 16

ISENÇÕES EM IVA

ISENÇÕES INCOMPLETAS,

LIMITADAS, PARCIAIS, SIMPLES OU

QUE NÃO CONFEREM DIREITO A

DEDUÇÃO:

– NÃO HÁ LIQUIDAÇÃO DO IVA.

– VEDADO O EXERCÍCIO DO DIREITO À DEDUÇÃO.

GRAÇA FUMO 17

EXEMPLO ISENÇÃO SIMPLES


ECONÓMICO

COMPRA(V.

LÍQUIDO)

COMPRA(IVA)

VENDA(V.

LÍQUIDO)

VENDA(IVA)

IVAA

ENTREGARESTADO

PRODUTOR (17%)

GROSSISTA (17%)

RETALHISTA (17%)

CONS. FINAL

0

1000

1500

2000

0

170

0

340

1000

1500

2000

0

170

ISENÇÃO SIMPLES

340

0

170

0

340

0

RECEITA TOTAL

510

GRAÇA FUMO 18

CONSTATAÇÕES

RECEITA FISCAL GLOBAL CRESCEU DE 340 PARA 510 PORQUE FOI RETIRADO AO GROSSITA O DIREITO À DEDUÇÃO DO IVA SUPORTADO.

E SE ADMITIRMOS QUE POR FORÇA DE TAL CORTE O GROSSISTA VAI CONSIDERAR O IVA SUPORTADO COMO CUSTO DE AQUISIÇÃO E INCORPORÁ-LO NO PREÇO DE VENDA, GERAM-SE EFEITOS CUMULATIVOS.

ESTE TIPO DE ISENÇÃO RETIRA A NEUTRALIDADE AO IMPOSTO QUANDO ESTABELECIDO NO MEIO DA CADEIA ECONÓMICA. O IDEAL É O SEU ESTABELECIMENTO NO INÍCIO OU NO FIM DA CADEIA DE OPERADORES.

GRAÇA FUMO 19

EXEMPLO ISENÇÃO SIMPLES NO INÍCIO DA CADEIA


ECONÓMICO

COMPRA(V.

LÍQUIDO)

COMPRA(IVA)

VENDA(V.

LÍQUIDO)

VENDA(IVA)

IVAA

ENTREGARESTADO

PRODUTOR (17%)

GROSSISTA (17%)

RETALHISTA (17%)

CONS. FINAL

0

1000

1500

2000

0

0

255

340

1000

1500

2000

0

ISENÇÃO SIMPLES

255

340

0

0

255

(340-255)= 85

0

RECEITA TOTAL 340

GRAÇA FUMO 20

CONSTATAÇÕES

O EFEITO PRINCIPAL É O ADIAR DA

ENTREGA DA RECEITA DO ESTADO

PARA A FASE SEGUINTE.

A CARGA FISCAL MANTÉM-SE

INTACTA.

GRAÇA FUMO 21

EXEMPLO ISENÇÃO SIMPLES NO FIM DA CADEIA


ECONÓMICO

COMPRA(V.

LÍQUIDO)

COMPRA(IVA)

VENDA(V.

LÍQUIDO)

VENDA(IIVA)

IVAA ENTREGAR

ESTADO

PRODUTOR (17%)

GROSSISTA (17%)

RETALHISTA (17%)

CONS. FINAL

0

1000

1500

2000

0

170

255

0

1000

1500

2000

0

170

255

ISENÇÃOSIMPLES

0

170

(255-170)=85

0

0

RECEITA TOTAL

255

GRAÇA FUMO 22

CONSTATAÇÕES

VERIFICA-SE A DIMINUIÇÃO DA

CARGA FISCAL DE 340 PARA 255.

GRAÇA FUMO 23

ISENÇÕES EM IVA

ISENÇÕES COMPLETAS, TOTAIS, PLENAS, “À TAXA ZERO” OU

QUE CONFEREM DIREITO A DEDUÇÃO:

– NÃO HÁ LIQUIDAÇÃO DO IVA.

– CONFERE DIREITO À DEDUÇÃO.

EXSITE UM CONJUNTO DE OPERAÇÕES QUE POR OBEDIÊNCIA

AO PRINCÍPIO DO PAÍS DO DESTINO DEVEM ABANDONAR O

PAÍS LIVRES DE QUALQUER CONTEÚDO FISCAL, SENDO

CONSEQUENTEMENTE RESTITUÍDO AOS SUJEITOS PASSIVOS

QUE EFECTUEM TAIS OPERAÇÕES TODO O IMPOSTO ATÉ AÍ

SUPORTADO – EXPORTAÇÕES E OPERAÇÕES ASSIMILADAS.

GRAÇA FUMO 24

EXEMPLO ISENÇÃO COMPLETA


ECONÓMICO

COMPRA(V.

LÍQUIDO)

COMPRA(IVA)

VENDA(V.

LÍQUIDO)

VENDA(IVA)

IVAA

ENTREGARESTADO

PRODUTOR (17%)

GROSSISTA (17%)

C. FINAL

0

1000

1500

0

170

0

1000

1500

170

ISENÇÃOCOMPLETA

170

(0-170)= - 170

RECEITA TOTAL

0

GRAÇA FUMO 25

CONSTATAÇÕES

CONCEDENDO AO GROSSISTA ISENÇÃO COMPLETA,

NÃO SE APLICA IVA NA VENDA PARA EXPORTAÇÃO,

COMO AINDA SE CONCEDE AO EXPORTADOR UM

CRÉDITO IGUAL AO IMPOSTO POR ELE SUPORTADO NA

COMPRA AO PRODUTOR.

OS 170 QUE OS COFRES DO ESTADO REEMBOLSAM AO

GROSSISTA CORRESPONDEM EXACTAMENTE TODO O

VALOR DO IVA SUPORTADO ATÉ AO MOMENTO DA

EXPORTAÇÃO.

GRAÇA FUMO 26

ESTRUTUTA DO CÓDIGO IVA (CIVA)

INCIDÊNCIA

ISENÇÕES

VALOR TRIBUTÁVEL

TAXAS

LIQUIDAÇÃO E PAGAMENTO DO IMPOSTO

OUTRAS OBRIGAÇÕES DOS CONTRIBUINTES

REGIMES ESPECIAIS

DISPOSIÇÕES COMUNS

ANEXO I DA AL. c) DO N.º 7 DO ARTIGO 9 DO CIVA

ANEXO II DA AL. e) DO N.º 13 DO ARTIGO 9 DO CIVA

GRAÇA FUMO 27

QUESTÕES FUNDAMENTAIS

1. É SUJEITO PASSIVO?2. AS OPERAÇÕES QUE REALIZA SÃO TRIBUTÁVEIS?3. EM CASO AFIRMATIVO, EM QUE REGIME DE

TRIBUTAÇÃO SE ENQUADRA COMO SUJEITO PASSIVO?4. SE ENQUADRADO NO REGIME NORMAL, AS

OPERAÇÕES QUE REALIZA ESTÃO OU NÃO ISENTAS DE IVA? E NOS REGIMES ESPECIAIS?

5. COMO DETERMINAR O MONTANTE DO IMPOSTO A ENTREGAR AO ESTADO?

6. QUAL O VALOR TRIBUTÁVEL (PARA DETERMINAÇÃO DO IVA LIQUIDADO)?

7. QUAL A TAXA A APLICAR?8. QUAL O IMPOSTO SUPORTADO QUE É DEDUTÍVEL?9. QUAIS AS SUAS OBRIGAÇÕES?

GRAÇA FUMO 28

INCIDÊNCIA REALARTIGO 1 CIVA

ESTÃO SUJEITAS A IVA:

– TRANSMISSÕES DE BENS

– PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

– IMPORTAÇÃO DE BENS

GRAÇA FUMO 29

INCIDÊNCIA REALARTIGO 1 CIVA

ESTÃO EM CAUSA AS TRANSMISSÕES DE BENS E AS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS:

– EFECTUADAS NO TERRITÓRIO NACIONAL

– POR UM SUJEITO PASSIVO (AGINDO COMO TAL)

– A TÍTULO ONEROSO

TRIBUTA-SE TODA A ACTIVIDADE ECONÓMICA EMPRESARIAL E PROFISSIONAL

GRAÇA FUMO 30

SUJEITOS PASSIVOSARTIGO 2 CIVA

SÃO SUJEITOS PASSIVOS DO IVA AS PESSOAS SINGULARES OU COLECTIVAS QUE:

1. EXERÇAM, DE FORMA INDEPENDENTE E COM CARÁCTER DE HABITUALIDADE, UMA ACTIVIDADE ECONÓMICA (EMPRESARIAL OU PROFISSIONAL);

2. RESIDENTES OU NÃO QUE PRATIQUEM UMA SÓ OPERAÇÃO, TRIBUTÁVEL EM SEDE DO IRPC OU IRPS (RESIDENTES) OU PARA ALÉM DE TRIBUTÁVEL EM SEDE DOS IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTOS ALTERNATIVAMENTE SEJA CONEXA COM O EXERCÍCIO DAS SUAS ACTIVIDADES EMPRESARIAIS (NÃO RESIDENTES);

3. REALIZEM IMPORTAÇÕES DE BENS;

4. MENCIONEM INDEVIDAMENTE IVA EM FACTURA OU DOCUMENTOS EQUIVALENTES.

GRAÇA FUMO 31

SUJEITOS PASSIVOSARTIGO 2 CIVA

SEJAM ADQUIRENTES DOS SERVIÇOS CONSTANTES DO N.º 7 DO ARTIGO 6 DO CIVA (MECANISMO DE INVERSÃO DE RESPONSABILIDADE);

ESTADO E OUTRAS PESSOAS COLECTIVAS DE DIREITO PÚBLICO QUANDO REALIZEM OPERAÇÕES QUE ENTREM EM CONCORRÊNCIA COM OS PARTICULARES (EXCLUE-SE DA INCIDÊNCIA PESSOAL QUANDO REALIZEM OPERAÇÕES NO ÂMBITO DO SEU PODER SOBERANO OU QUANDO REALIZEM OPERAÇÕES A FAVOR DAS POPULAÇÕES SEM QUE HAJA CONTRAPARTIDA DIRECTA).

GRAÇA FUMO 32

REGIMES DE TRIBUTAÇÃO

REGIMES

REQUISITOS DE ENQUADRAMENTO

NORMAL

(por exclusão

dos artigos 35 e 42 civa)

V.N. IGUAL OU SUPERIOR A 2.500.000 MT.

COM CONTABILIDADE ORGANIZADA OU OBRIGADOS A POSSUÍ-LA, PARA EFEITOS DOS IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO.

REALIZEM IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO OU ACTIVIDADES CONEXAS.

GRAÇA FUMO 33

REGIMES DE TRIBUTAÇÃO (cont.)

ESPECIAIS

TRIBUTAÇÃOSIMPLIFICADA

(ARTIGOS 42 A 49 CIVA)

REQUISITOS CUMULATIVOS

V.N. ANUAL SUPERIOR A 750.000 E INFERIOR A 2.500.000 MT.SEM CONTABILIDADE ORGANIZADA.SEM IMPORTAÇÃO OU EXPORTAÇÃO.

ISENÇÃO(ARTIGOS 35 A 41

CIVA)REQUISITOS

CUMULATIVOS

V.N. IGUAL OU INFERIOR A 750.000 MT.SEM CONTABILIDADE ORGANIZADA.SEM IMPORTAÇÃO OU EXPORTAÇÃO.

GRAÇA FUMO 34

CONCEITOS

TRANSMISSÃO DE BENS – ARTIGO 3

TRANSFERÊNCIA ONEROSA DE BENS CORPÓREOS, POR FORMA CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO DO DIREITO DE PROPRIEDADE.

GRAÇA FUMO 35

CONCEITOS

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS – ARTIGO 4

OPERAÇÃO EFECTUADA A TÍTULO ONEROSO QUE NÃO CONSTITUA TRANSMISSÃO OU IMPORTAÇÃO DE BENS.

(definição residual, que transcende o conceito jurídico de prestação de serviços)

GRAÇA FUMO 36

CONCEITOS

IMPORTAÇÃO DE BENS – ARTIGO 5

ENTRADA DE BENS EM TERRITÓRIO NACIONAL.

GRAÇA FUMO 37

PARTICULARIDADES

1. BENS CORPÓREOS

SÃO CONSIDERADOS BENS CORPÓREOS A ENERGIA ELÉCTRICA, O GÁS, O CALOR, O FRIO E SIMILARES.

REGRA - AS CESSÕES DE BENS INCORPÓREOS NÃO CONSTITUEM TRANSMISSÃO DE BENS, MAS SIM PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.

CONTUDO, DADA A EQUIPARAÇÃO DOS BENS ACIMA REFERIDOS A BENS CORPÓREOS, A CESSÃO DOS MESMOS É CONSIDERADA TRANSMISSÃO DE BENS.

GRAÇA FUMO 38

PARTICULARIDADES

2. OPERAÇÕES COM EFEITOS ECONÓMICOS SEMELHANTES AOS DAS TRANSMISSÕES DE BENS

SÃO CONSIDERADAS TRANSMISSÕES DE BENS, EMBORA NÃO O SEJAM JURIDICAMENTE, A LOCAÇÃO-VENDA (entrega de bens com o compromisso bilateral de venda posterior) E A VENDA COM RESERVA DE PROPRIEDADE ATÉ AO PAGAMENTO TOTAL OU PARCIAL DO PREÇO.

GRAÇA FUMO 39

PARTICULARIDADES

3. COMISSÕES E CONSIGNAÇÕES

SÃO CONSIDERADAS TRANSMISSÕES DE BENS, EMBORA O NÃO SEJAM JURIDICAMENTE, AS TRANSFERÊNCIAS DE BENS ENTRE COMITENTE OU CONSIGNANTE E COMISSÁRIO OU CONSIGNATÁRIO.

A PRESUNÇÃO, NOS CONTRATOS DE MANDATO SEM REPRESENTAÇÃO, RESULTA SIMPLESMENTE DA NECESSIDADE DE MANTER O MECANISMO DAS DEDUÇÕES.

CONTUDO A TRANSFERÊNCIA DE BENS DO CONSIGNANTE PARA O CONSIGNATÁRIO NÃO ORIGINA, SÓ POR SI, A OBRIGAÇÃO DO IMPOSTO, POR EXISTIR REGRA ESPECIAL QUANTO AO FACTO GERADOR: A SUA NÃO DEVOLUÇÃO NO PRAZO DE 180 DIAS.

GRAÇA FUMO 40

PARTICULARIDADES

4. AUTOCONSUMOS

EM REGRA O AUTOCONSUMO É O CONSUMO DE BENS REALIZADO PELA EMPRESA COM DESVIO DO SEU DESTINO NORMAL.

PODE SER INTERNO OU EXTERNO.

GRAÇA FUMO 41

PARTICULARIDADES

O AUTOCONSUMO INTERNO VERIFICA-SE QUANDO SE PROCESSA EM BENEFÍCIO DA EMPRESA (consumo de existências na reparação do imobilizado, p.e.).

O AUTOCONSUMO EXTERNO VERIFICA-SE QUANDO SE PROCESSA COM FINS ESTRANHOS À EMPRESA (uso próprio do titular ou do pessoal) E AINDA PARA AMOSTRAS OU OFERTAS, DE FORMA DEFINITIVA (afectação) OU APENAS TEMPORÁRIA (utilização).

GRAÇA FUMO 42

PARTICULARIDADES

O AUTOCONSUMO EXTERNO DEFINITIVO É ASSIMILADO A TRANSMISSÃO DE BENS.

O AUTOCONSUMO EXTERNO TEMPORÁRIO É ASSIMILADO A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.

O AUTOCONSUMO EXTERNO SERÁ TRIBUTADO SEMPRE QUE OS BENS EM CAUSA TENHAM DADO LUGAR À DEDUÇÃO DO IMPOSTO PAGO A MONTANTE. EXCLUEM-SE AS AMOSTRAS NÃO COMERCIALIZÁVEIS E OFERTAS DE PEQUENO VALOR.

GRAÇA FUMO 43

PARTICULARIDADES

5. TRANSMISSÕES GRATUITAS

TAMBÉM SE CONSIDERAM TRANSMISSÕES DE BENS AS TRANSMISSÕES GRATUITAS, DESDE QUE OS BENS TRANSMITIDOS TENHAM DADO LUGAR À DEDUÇÃO DO IMPOSTO PAGO A MONTANTE.

GRAÇA FUMO 44

PARTICULARIDADES

5. AFECTAÇÃO DE BENS A UM SECTOR DE ACTIVIDADE ISENTO (isenção simples) DE BENS CUJO IMPOSTO RELATIVO À SUA AQUISIÇÃO MERECEU DEDUÇÃO.

6. AFECTAÇÃO AO ACTIVO IMOBILIZADO DE BENS EXCLUÍDOS DO DIREITO À DEDUÇÃO MAS QUE SOFRERAM DEDUÇÃO DO IVA SUPORTADO NA AQUISIÇÃO.

7. T. BENS EM SEGUNDA MÃO – LEILÕES, REVENDEDORES.

GRAÇA FUMO 45

TERRITORIALIDADE DO IVA - artigo 6

SÃO TRIBUTÁVEIS, NO GERAL, EM IVA:

1. T. BENS QUE ESTEJAM SITUADOS NO TERRITÓRIO NACIONAL NO MOMENTO EM QUE SE INICIA O TRANSPORTE OU EXPEDIÇÃO PARA O ADQUIRENTE OU, NO CASO DE NÃO HAVER EXPEDIÇÃO OU TRANSPORTE, NO MOMENTO EM QUE SÃO POSTOS À DISPOSIÇÃO DO ADQUIRENTE.

GRAÇA FUMO 46

TERRITORIALIDADE DO IVA - artigo 6

SÃO TRIBUTÁVEIS, NO GERAL, EM IVA:

2. PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS QUANDO EFECTUADAS POR UM PRESTADOR QUE TENHA NO TERRITÓRIO NACIONAL DOMICÍLIO, SEDE DA SUA ACTIVIDADE OU UM ESTABELECIMENTO ESTÁVEL APARTIR DO QUAL OS SERVIÇOS SEJAM PRESTADOS.

GRAÇA FUMO 47

TERRITORIALIDADE DO IVA - artigo 6 PARTICULARIDADES

TRANSMISSÕES DE BENS

SÃO TRIBUTÁVEIS AS TRANSMISSÕES EFECTUADAS PELO IMPORTADOR E SUBSEQUENTES TRANSMISSÕES DE BENS TRANSPORTADOS OU EXPEDIDOS DO ESTRANGEIRO, QUANDO AS REFERIDAS TRANSMISSÕES TENHAM LUGAR ANTES DA IMPORTAÇÃO.

GRAÇA FUMO 48


PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS1. AINDA QUE O PRESTADOR TENHA SEDE EM TERRITÓRIO

NACIONAL, NÃO SÃO TRIBUTÁVEIS: P.S. QUE TENHAM RELACIONADAS COM IMÓVEL SITUADO FORA

DO TERRITÓRIO NACIONAL. TRABALHOS EFECTUADOS SOBRE MÓVEIS CORPÓREOS E

PERITAGENS A ELES REFERENTES EXECUTADOS TOTAL OU ESSENCIALMENTE FORA DO TERRITÓRIO NACIONAL.

P.S. DE CARÁCTER ARTÍSTICO, CIENTÍFICO, DESPORTIVO, RECREATIVO, DE ENSINO E SIMILARES, COMPREENDENDO AS DOS ORGANIZADORES DESTAS E AS P.S. ACESSÓRIAS QUE TENHAM LUGAR FORA DO T. NACIONAL.

TRANSPORTE, PELA DISTÂNCIA PERCORRIDA FORA DO T. NACIONAL.

GRAÇA FUMO 49


PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS2. AINDA QUE O PRESTADOR NÃO TENHA SEDE EM TERRITÓRIO

NACIONAL, SÃO TRIBUTÁVEIS: P.S. QUE TENHAM RELACIONADAS COM IMÓVEL SITUADO NO

TERRITÓRIO NACIONAL. TRABALHOS EFECTUADOS SOBRE MÓVEIS CORPÓREOS E

PERITAGENS A ELES REFERENTES EXECUTADOS TOTAL OU ESSENCIALMENTE NO TERRITÓRIO NACIONAL.

P.S. DE CARÁCTER ARTÍSTICO, CIENTÍFICO, DESPORTIVO, RECREATIVO, DE ENSINO E SIMILARES, COMPREENDENDO AS DOS ORGANIZADORES DESTAS E AS P.S. ACESSÓRIAS QUE TENHAM LUGAR NO T. NACIONAL.

TRANSPORTE, PELA DISTÂNCIA PERCORRIDA NO T. NACIONAL.

GRAÇA FUMO 50


PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

TRANSPORTE INTERNACIONAL – CONSIDERA-SE DISTÂNCIA PERCORRIDA EM TERRITÓRIO NACIONAL O PERCURSO EFECTUADO FORA DELE, NOS CASOS EM QUE OS LOCAIS DE PARTIDA E DE CHEGADA NELE SE SITUEM.

PARA O EFEITO, UM TRANSPORTE DE IDA E VOLTA SERÁ HAVIDO COMO DOIS TRANSPORTES, UM PARA IDA E OUTRO PARA O TRAJECTO DE VOLTA.

GRAÇA FUMO 51


PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS3. AINDA QUE O PRESTADOR NÃO TENHA SEDE EM TERRITÓRIO

NACIONAL, SÃO TRIBUTÁVEIS, NA CONDIÇÃO DE O ADQUIRENTE SER SUJEITO PASSIVO DO IVA NOS TERMOS DAS ALS a) E b) DO N.º 1 DO ARTIGO 2 DO CIVA:

CESSÃO OU AUTORIZAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DE DIREITOS DE AUTOR, LICENÇAS, MARCAS DE FABRICO E DE COMÉRCIO E OUTROS DIREITOS ANÁLOGOS;

SERVIÇOS DE PUBLICIDADE;

SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES;

SERVIÇOS DE CONSULTORES, ENGENHEIROS, ADVOGADOS, ECONOMISTAS E CONTABILISTAS, GABINETES DE ESTUDOS EM TODOS OS DOMÍNIOS, INCLUINDO ORGANIZAÇÃO, INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO;

GRAÇA FUMO 52


TRATAMENTO E FORNECIMENTO DE INFORMAÇÕES; OPERAÇÕES BANCÁRIAS E FINANCEIRAS E DE

SEGURO E RESSEGURO: COLOCAÇÃO DE PESSOAL À DISPOSIÇÃO; SERVIÇOS DE INTERMEDIÁRIOS QUE INTERVENHAM

EM NOME E POR CONTA DE OUTREM NO FORNECIMENTO DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS ENUMERADAS NAS ALS DO N.º 7 DO ARTIGO 6;

OBRIGAÇÃO DE NÃO EXERCER UMA ACTIVIDADE PROFISSIONAL OU UM DIREITO MENCIONADO NAS ALS DO N.º 7 DO ARTIGO 6;

LOCAÇÃO DE BENS MÓVEIS CORPÓREOS, BEM COMO A LOCAÇÃO FINANCEIRA DOS MESMOS BENS.

GRAÇA FUMO 53


PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

4. AINDA QUE O PRESTADOR TENHA SEDE EM TERRITÓRIO NACIONAL, NÃO SÃO TRIBUTÁVEIS, SEMPRE QUE O ADQUIRENTE SEJA PESSOA ESTABELECIDA OU DOMICILIADA NO ESTRANGEIRO, AS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS REFERIDAS NO N.º 7 DO ARTIGO 6 CIVA.

GRAÇA FUMO 54

GRAÇA FUMO

ISENÇÕES EM IVA

NAS OPERAÇÕES INTERNAS - ARTIGO 9 – P. SERVIÇOS E T. BENS NO

ÂMBITO DO SECTOR DA SAÚDE; OPERAÇÕES DE ENTIDADES SEM

FINS LUCRATIVOS; OPERAÇÕES NO ÂMBITO DO SECTOR DO ENSINO;

OPERAÇÕES BANCÁRIAS E FINANCEIRAS; OPERAÇÕES DE SEGUROS;

OPERAÇÕES NO ÂMBITO DE ACTIVIDADES AGRÍCOLAS, SILVÍCOLAS,

PECUÁRIA E PESCA; EXPLORAÇÃO DE JOGOS DE FORTUNA OU AZAR E

DE DIVERSÃO SOCIAL, OPERAÇÕES COM FINS CULTURAIS E

ARTÍSTICOS; TRANSMISSÃO DE BENS ESSENCIAIS (farinha milho,

arroz, pão, sal iodado, trigo, farinha trigo, tomate fresco ou

refrigerado, batata, cebola, carapau congelado, petróleo de

iluminação, jet fuel, bicicletas comuns, preservativos); MATERIAL DE

GUERRA E FARDAMENTOS MILITARES; SELOS; SERVIÇOS DE

REMOÇÃO DE LIXO, OPERAÇÕES FUNERÁRIAS; INCENTIVOS ÀS

INDÚSTRIAS DO AÇÚCAR E DE ÓLEOS E SABÕES (até 31.12.2010)

55

GRAÇA FUMO

ISENÇÕES EM IVA

NA IMPORTAÇÃO - ARTIGO 12

– BENS ISENTOS NAS TRANSMISSÕES NO MERCADO

INTERNO IGUALMENTE ISENTOS NA IMPORTAÇÃO;

– ACOMPANHAMENTO DO REGIME DE ISENÇÃO EM SEDE DE

DIREITOS ADUANEIROS;

– ACOMPANHAMENTO DOS REGIMES ADUANEIROS

ESPECIAIS – TRÂNSITO, IMPORTAÇÃO TEMPORÁRIA,

DRAUBAQUE;

– TRATAMENTO ESPECIAL RELATIVAMENTE A

EMBARCAÇÕES E AERONAVES QUE EFECTUAM TRÁFEGO

INTERNARCIONAL;

– ETC.56

GRAÇA FUMO

ISENÇÕES EM IVA

NA EXPORTAÇÃO E OPERAÇÕES ASSIMILADAS - ARTIGO 13

– TRATAMENTO ESPECIAL RELATIVAMENTE A

EMBARCAÇÕES E AERONAVES QUE EFECTUAM TRÁFEGO

INTERNARCIONAL;

– AQUISIÇÕES DE ORGANISMOS INTERNACIONAIS;

– PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE

INTERNACIONAL;

– ETC.

REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS – ARTIGO 14

– EX. ZONAS FRANCAS

– INCLUI ISENÇÕES NO ÂMBITO DE ACTIVIDADES SOCIAIS

DE INTERESSE PÚBLICO.57

GRAÇA FUMO

ISENÇÕES EM IVA

ISENÇÕES COMPLETAS (COM DIREITO A DEDUÇÃO):

– ARTIGO 9 N.º 12 al. f) CIVA;

– ARTIGO 9 N.º 10 CIVA;

– ARTIGO 9 N.º 13 als d) e f) CIVA;

– ARTIGO 13 CIVA;

– ARTIGO 14 N.º 1 als b), c) e d) CIVA;

– ARTIGO 14 N.º 2 CIVA.

ISENÇÕES SIMPLES (SEM DIREITO A DEDUÇÃO):

– TODAS RESTANTES DO ARTIGO 9 DO CIVA.

58

GRAÇA FUMO

MOMENTO EM QUE O IVA É DEVIDO E EM QUE SE TORNA EXIGÍVEL – artigos 7 e 8 CIVA

FACTO GERADOR – OCORRÊNCIA DOS

PRESSUPOSTOS DE FACTO QUE DÃO

ORIGEM À DÍVIDA TRIBUTÁRIA

(momento em que o imposto é devido).

EXIGIBILIDADE – MOMENTO A PARTIR DO

QUAL O FISCO PODE EXERCER O SEU

DIREITO AO IMPOSTO.

59

GRAÇA FUMO

FACTO GERADOR E EXIGIBILIDADEARTIGOS 7 E 8 CIVA

REGRA – FACTO GERADOR E EXIGIBILIDADE SÃO

COINCIDENTES.

TRANSMISSÕES DE BENS – NO MOMENTO EM QUE

OS BENS SÃO POSTOS Á DISPOSIÇÃO DO

ADQUIRENTE.

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS – NO MOMENTO DA

REALIZAÇÃO DO SERVIÇO.

IMPORTAÇÃO DE BENS – NO MOMENTO EM QUE

FOR NUMERADO O BILHETE DE DESPACHO OU SE

REALIZE A ARREMATAÇÃO OU VENDA.60

GRAÇA FUMO

FACTO GERADOR E EXIGIBILIDADEPARTICULARIDADES

T.BENS QUE IMPLIQUE TRANSPORTE PELO

FORNECEDOR – MOMENTO EM QUE SE

INICIA O TRANSPORTE.

T.BENS QUE IMPLIQUE OBRIGAÇÃO DE

INSTALAÇÃO OU MONTAGEM – NO

MOMENTO EM QUE A INSTALAÇÃ OU

MONTAGEM ESTIVER CONCLUÍDA.

61

GRAÇA FUMO


T. BENS E P. SERVIÇOS DE CARÁCTER

CONTINUADO, RESULTANTES DE CONTRATOS QUE

DÊEM LUGAR A PAGAMENTOS SUCESSIVOS – NO

TERMO DO PERÍODO A QUE SE REFERE CADA

PAGAMENTO (IVA DEVIDO E EXIGÍVEL PELO

RESPECTIVO MONTANTE).

AUTOCONSUMOS E OPERAÇÕES GRATUITAS – NO

MOMENTO EM AS AFECTAÇÕES OU AS

OPERAÇÕES TIVEREM LUGAR.

62

GRAÇA FUMO


CONTRATOS DE COMISSÃO – QUANDO O COMISSÁRIO

PUSER OS BENS À DISPOSIÇÃO DO ADQUIRENTE.

CONSIGNAÇÃO – NO TERMO DO PRAZO PARA

DEVOLUÇÃO DAS MERCADORIAS AO CONSIGNANTE

(180 DIAS).

NOS CASOS EM QUE OS BENS SÃO POSTOS À

DISPOSIÇÃO DE UM CONTRATANTE ANTES DE SE

TEREM PRODUZIDO OS EFEITOS TRANSLATIVOS DO

CONTRATO – NO MOMENTO EM QUE ESSES EFEITOS SE

PRODUZIREM (EXCEPTO LOCAÇÃO-VENDA E VENDA

COM RESERVA DE PROPRIEDADE).

63

GRAÇA FUMO

FACTO GERADOR E EXIGIBILIDADE

REGRA – FACTO GERADOR E

EXIGIBILIDADE SÃO COINCIDENTES. MAS

SEMPRE QUE FOR OBRIGATÓRIA E

EMISSÃO DE FACTURA OU DOCUMENTO

EQUIVALENTE, A EXIGIBILIDADE PODE

SER DIFERIDA OU ANTECIPADA – VIDE

ARTIGO 8 CIVA.

64

GRAÇA FUMO

EXIGIBILIDADE ANTECIPADA OU DIFERIDA – artigo 8

PRAZO DA FACTURA RESPEITADO (o mais

tardar no 5.º dia útil seguinte ao

momento em que o imposto é devido) –

NO MOMENTO DA EMISSÃO DA FACTURA.

PRAZO DA FACTURA NÃO RESPEITADO –

NO MOMENTO EM QUE TERMINA O

PRAZO.

65

GRAÇA FUMO

EXIGIBILIDADE ANTECIPADA OU DIFERIDA – artigo 8

PAGAMENTO ANTERIOR À EMISSÃO DA

FACTURA OU DOCUMENTO EQUIVALENTE

– NO MOMENTO DO RECEBIMENTO DESSE

PAGAMENTO.

66

GRAÇA FUMO

VALOR TRIBUTÁVEL – ARTS 15OPERAÇÕES INTERNAS

BASE VALOR DOS BENS E DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS (CONTRAPRESTAÇÃO)

+

IMPOSTOS, DIREITOS, TAXAS E OUTRAS IMPOSIÇÕES, COM EXCEPÇÃO DO IVA.DESPESAS ACESSÓRIAS DEBITADAS (COMISSÕES, EMBALAGENS, TRANSPORTE E SEGUROS, POR CONTA DO CLIENTE.

-

INDEMNIZAÇÃO DECLARADA JUDICIALMENTE POR INCUMPRIMENTO DE CONTRATOS.DESCONTOS, ABATIMENTOS OU BÓNUS CONCEDIDOS.QUANTIAS PAGAS EM NOME E POR CONTA DO ADQUIRENTE (registada em adequadas contas de terceiros).EMBALAGENS A DEVOLVER (desde que não tenham sido efectivamente transaccionadas).

= VALOR TRIBUTÁVEL NAS OPERAÇÕES INTERNAS

67

GRAÇA FUMO

VALOR TRIBUTÁVEL – ARTS 15OPERAÇÕES INTERNAS

DETERMINAÇÃO ESPECIAL:– BENS CUJOS PREÇOS SÃO FIXADOS POR

AUTORIDADE PÚBLICA – EXS. ENERGIA ELÉCTRICA (62% DO TOTAL DA FACTURA) ,, TAXAS AERONAUTICAS (85%);

– COMBUSTÍVEIS – VALOR TRIBUTÁVEL NÃO INCLUI TAXA DE COMBUSTÍVEIS;

– P. SERVIÇOS OBRAS PÚBLICAS EM CONSTRUÇÃO, REABILITAÇÃO DE ESTRADAS, PONTES E INFRA-ESTRUTURAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA – DEDUÇÃO DE 60% DO VALOR TRIBUTÁVEL PARA EFEITOS DE LIQUIDAÇÃO DO IMPOSTO.

68

GRAÇA FUMO

VALOR TRIBUTÁVEL – ARTS 15IMPORTAÇÃO DE BENS

BASE VALOR ADUANEIRO

+

IMPOSTOS, DIREITOS, TAXAS E DEMAIS ENCARGOS DEVIDOS NA IMPORTAÇÃO, COM EXCEPÇÃO DO IVA.DESPESAS ACESSÓRIAS (EMBALAGENS, TRANSPORTE E SEGUROS, E OUTROS ENCARGOS QUE SE VERIFIQUEM ATÉ AO PRIMEIRO LUGAR DO DESTINO DOS BENS NO INTERIOR DO PAÍS.

- DESCONTOS POR PRONTO PAGAMENTO E OS QUE FIGUREM SEPARADAMENTE NA FACTURA.

= VALOR TRIBUTÁVEL NA IMPORTAÇÃO

69

GRAÇA FUMO

TAXA – ARTIGO 17

TAXA IVA = 17%

70

GRAÇA FUMO

LIQUIDAÇÃO E PAGAMENTO

APURAMENTO DO IVA – MÉTODO DO CRÉDITO DO IMPOSTO - ARTIGO 18 N.º 1 CIVA.

EM CADA PERÍODO DO IMPOSTO (MENSAL), OS SUJEITOS PASSIVOS DEDUZEM AO IVA LIQUIDADO AOS CLIENTES, O IVA QUE LHES FOI LIQUIDADO PELOS SEUS FORNECEDORES RESPEITANDO OS LIMITES IMPOSTOS POR LEI - ARTIGO 18 N.º 1 CIVA.

71

GRAÇA FUMO


DIREITO À DEDUÇÃO

EM PRINCÍPIO, O S.P. SÓ TEM DIREITO A DEDUZIR O IVA SUPORTADO EM AQUISIÇÕES DE BENS E SERVIÇOS QUE SEJAM UTILIZADOS PARA A REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS (SUJEITAS A IMPOSTOS E QUE NÃO BENEFICIEM DE ISENÇÃO SIMPLES) – ARTIGO 19 N.º 1 ALS a) E b) CIVA.

AINDA QUE ISENTAS CONFEREM DIREITO À DEDUÇÃO AS AQUISIÇÕES DESTINADAS ÀS OPERAÇÕES DE EXPORTAÇÃO E OUTRAS ASSIMILADAS.

72

GRAÇA FUMO


SÓ CONFERE DIREITO À DEDUÇÃO O IVA MENCIONADO EM

FACTURAS OU DOCUMENTOS EQUIVALENTES, PASSADOS EM

FORMA LEGAL E NA POSSE DO SUJEITO PASSIVO – ARTIGO 18

N.º 2 CIVA.

DIREITO A DEDUÇÃO NASCE A PARTIR DO MOMENTO EM QUE

O IVA DEDUTÍVEL SE TORNA EXIGÍVEL – ARTIGO 21 N.º 1

CIVA.

A DEDUÇÃO DEVE SER EFECTUADA EM RELAÇÃO ÀS

OPERAÇÕES DE CADA PERÍODO DE TRIBUTAÇÃO E CONSTARÁ

DA DECLARAÇÃO PERIÓDICA DO PERÍODO EM QUE SE TIVER

VERIFICADO A RECEPÇÃO DAS FACTURAS, DOCUMENTOS

EQUIVALENTES OU DOCUMENTOS DE IMPORTAÇÃO (sem

prejuízo das correcções que a lei permite – cfr artigo 51

civa) – ARTIGO 21 N.ºs 3 e 4 CIVA.73

GRAÇA FUMO


EXCLUSÕES AO DIREITO À DEDUÇÃO – ARTIGO 20

NEM TODO O IVA SUPORTADO É DEDUTÍVEL.

A LEI ESTABELECE EXCLUSÕES RELATIVAMENTE ÀS SEGUINTES DESPESAS:

– AQUISIÇÃO, FABRICO OU IMPORTAÇÃO, LOCAÇÃO, INCLUINDO A FINANCEIRA, A UTILIZAÇÃO, TRANSFORMAÇÃO E REPARAÇÃO DE VIATURAS DE TURISMO, BARCOS DE RECREIO, HELICÓPTEROS, AVIÕES, MOTOS E MOTOCICLOS;74

GRAÇA FUMO


- DESPESAS RESPEITANTES A COMBUSTÍVEIS NORMALMENTE UTILIZÁVEIS EM VIATURAS AUTOMÓVEIS, COM EXCEPÇÃO DO GASÓLEO CUJO IVA SERÁ DEDUTÍVEL NA PROPORÇÃO DE 50%, A MENOS QUE SE TRATE DOS BENS A SEGUIR EM QUE É TOTALMENTE DEDUTÍVEL:

• VEÍCULOS PESADOS DE PASSAGEIROS;• VEÍCULOS PARA TRANSPORTES PÚBLICOS DE

PASSAGEIROS, COM EXCEPÇÃO DOS RENT-A-CAR;• TRACTORES COM EMPREGO EXCLUSIVO OU

PREDOMINANTE NAS OPERAÇÕES DE CULTIVO AGRÍCOLA;

75

GRAÇA FUMO


- DESPESAS DE TRANSPORTES E VIAGENS DOS SUJEITOS PASSIVOS E DO SEU PESSOAL;

- DESPESAS DE ALOJAMENTO, ALIMENTAÇÃO, BEBIDAS E TABACOS E DESPESAS DE RECEPÇÃO, INCLUINDO O ACOLHIMENTO DE PESSOAS ESTRANHAS À EMPRESA;

- DESPESAS COM COMUNICAÇÕES TELEFÓNICAS, EXCEPTO AS RELATIVAS AOS SERVIÇOS DE TELEFONES FIXOS, EM NOME DO SUJEITO PASSIVO;

- DESPESAS DE DIVERTIMENTO E DE LUXO (AS QUE PELO SEU MONTANTE E NATUREZA NÃO CONSTITUAM DESPESAS NORMAIS DE EXPLORAÇÃO).

76

GRAÇA FUMO


EXCEPÇÕES À EXCLUSÃO DO DIREITO À DEDUÇÃO – ARTIGO 20 N.º 2:

• DESPESAS DE AQUISIÇÃO, FABRICO OU IMPORTAÇÃO, LOCAÇÃO, INCLUINDO A FINANCEIRA, A UTILIZAÇÃO, TRANSFORMAÇÃO E REPARAÇÃO DE VIATURAS DE TURISMO, BARCOS DE RECREIO, HELICÓPTEROS, AVIÕES, MOTOS E MOTOCICLOS QUANDO A VENDA OU EXPLORAÇÃO DOS BENS REFERIDOS CONSTITUA OBJECTO DE ACTIVIDADE DO S. PASSIVO.

• DESPESAS COM COMBUSTÍVEIS ADQUIRIDOS PARA REVENDA.

• DESPESAS DE ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO DE VIAJANTES COMERCIAIS, AGINDO POR CONTA PRÓPRIA, NO QUADRO DA SUA ACTIVIDADE PROFISSIONAL.

77

GRAÇA FUMO


SITUAÇÕES DE EXCESSO – ARTIGO 21 N.º 5 CIVA

- SEMPRE QUE O IVA DEDUTÍVEL SUPERE O IVA RELATIVO ÀS OPERAÇÕES ACTIVAS, NO PERÍODO CORRESPONDENTE, VERIFICA-SE UMA SITUAÇÃO DE EXCESSO.

- O EXCESSO SERÁ DEDUZIDO NOS PERÍODOS DE IMPOSTO SEGUINTES (MÉTODO DE REPORTE).

78

GRAÇA FUMO


REEMBOLSO DO IVA• SE PASSADOS 12 MESES RELATIVAMENTE AO PERÍODO EM

QUE SE INICIOU O EXCESSO, PERSISTIR A FAVOR DO CONTRIBUINTE UM CRÉDITO SUPERIOR A 50.000 MT.

• INDEPENTEMENTE DO PRAZO ACIMA REFERIDO, PODE SOLICITAR IMEDIATAMENTE O REEMBOLSO SE:

• SE VERIFICAR A CESSAÇÃO DA ACTIVIDADE• PASSAR A ENQUADRA-SE NUM DOS REGIMES ESPECIAIS

OU PASSAR A EFECTUAR UNICAMENTE OPERAÇÕES COM ISENÇÃO SIMPLES

• CRÉDITO DO IMPOSTO EXCEDER O LIMITE A REGULAMENTAR.

79

GRAÇA FUMO


- REEMBOLSOS DEVEM SER EFECTUADOS NO PRAZO DE 30 DIAS A CONTAR DA DATA DO PEDIDO – ARTIGO 21 N.º 8 CIVA.

- QUANDO A QUANTIA A REEMBOLSAR EXCEDER 50.000 MT, A ADMINISTRAÇÃO FISCAL PODE EXIGIR A PRESTAÇÃO DE CAUÇÃO, FIANÇA BANCÁRIA OU OUTRA GARANTIA ADEQUADA, QUE DEVERÁ SER MANTIDA PELO PRAZO DE 1 ANO ATÉ QUE SE COMPROVE DA LEGALIDADE (REGULARIDADE) DO PEDIDO, MAS NUNCA POR PRAZO SUPERIOR A UM ANO – ARTIGO 21 N.º 7 CIVA.

80

GRAÇA FUMO

DEDUÇÃO PARCIAL DO IVA

- APLICA-SE A SUJEITOS PASSIVOS QUE EFECTUAM CONJUNTAMENTE OPERAÇÕES QUE DÃO LUGAR Á DEDUÇÃO E OPERAÇÕES QUE NÃO LHES CONFEREM ESSE DIREITO.

COMO SABER QUAL O IMPOSTO DEDUTÍVEL?

- DOIS MÉTODOS: (1) MÉTODO NORMAL DA PERCENTAGEM DE DEDUÇÃO (PRO RATA) E (2) MÉTODO SUPLETIVO DE AFECTAÇÃO REAL.

81

GRAÇA FUMO


MÉTODO NORMAL DA PERCENTAGEM DE DEDUÇÃO (PRO RATA) – ARTIGO 22 CIVA

- O IVA SUPORTADO NAS AQUISIÇÕES É DEDUTÍVEL APENAS NA PERCENTAGEM CORRESPONDENTE AO MONTANTE ANUAL DAS OPERAÇÕES QUE DÃO LUGAR À DEDUÇÃO, RELATIVAMENTE AO VOLUME DE NEGÓCIOS TOTAL.

82

GRAÇA FUMO


MONTANTE ANUAL DAS OPERAÇÕES COM IVA DEDUTÍVEL

MONTANTE ANUAL DE TODAS AS OPERAÇÕES

83

GRAÇA FUMO

MÉTODOS PARA A DEDUÇÃO INCOMPLETA NAS EMPRESAS MISTAS

• A PERCENTAGEM CALCULADA PROVISÓRIAMENTE, COM BASE NOS MONTANTE DO ANO ANTERIOR, É APLICADA AO LONGO DO ANO E SERÁ CORRIGIDA NO FINAL DO ANO, DE ACORDO COMOS VALORES REFERENTES AO ANO A QUE SE REPORTA, ORIGINANDO REGULARIZAÇÕES DAS DEDUÇÕES EFECTUADAS, AS QUAIS DEVEM CONSTAR DA DECLARAÇÃO DO ÚLTIMO PERÍODO DO ANO A QUE RESPEITA.

84

GRAÇA FUMO

MÉTODOS PARA A DEDUÇÃO INCOMPLETA NAS EMPRESAS MISTAS

MÉTODO DE AFECTAÇÃO REAL

- TRATA-SE DE UM MÉTODO ALTERNATIVO DO PRO-RATA.

- OPTANDO POR ESTE MÉTODO, O SUJEITO PASSIVO TERÁ DE POSSUIR CONTABILIDADE ANALÍTICA QUE LHE PERMITA DISTINGUIR AS ACTIVIDADES REFERENTES AOS SECTORES ISENTOS E AOS SECTORES NÃO ISENTOS QUE NÃO CONFEREM DIREITO À DEDUÇÃO.

- A OPÇÃO DEVERÁ SER PREVIAMENTE COMUNICADA À ADMINISTRAÇÃO FISCAL.

- A ADMINISTRAÇÃO FISCAL PODE OBRIGAR O SUJEITO PASSIVO A ADOPTAR ESTE MÉTODO.85

GRAÇA FUMO

PAGAMENTO DO IVA

• AUTO-LIQUIDADO PELO SUJEITO PASSIVO – NO

MOMENTO DA ENTREGA DA DECLARAÇÃO PERIÓDICA.

• IVA DEVIDO PELA IMPORTAÇÃO – PAGO NOS SERVIÇOS

ADUANEIROS NO ACTO DE DESEMBARAÇO

ADUANEIRO.

86

GRAÇA FUMO

OUTRAS OBRIGAÇÕES DO S.P. - ARTIGO 25 CIVA

• ENTREGA DE DECLARAÇÃO DE INÍCIO, DE ALTERAÇÃO OU DE

CESSAÇÃO DA SUA ACTIVIDADE.

• EMISSÃO DE FACTURA OU DOCUMENTO EQUIVALENTE POR

CADA TRANSMISSÃO DE BENS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS.

• ENTREGAR MENSALMENTE UMA DECLARAÇÃO RELATIVA ÀS

OPERAÇÕES EFECTUADAS NO EXERCÍCIO DA SUA

ACTIVIDADE (DECLARAÇÃOPERIÓDICA).

• DISPÔR DE CONTABILIDADE ORGANIZADA ADEQUADA AO

APURAMENTO E FISCALIZAÇÃO DO IVA.

87

GRAÇA FUMO

OUTRAS OBRIGAÇÕES – ARTIGO 25 DO CIVA

DISPENSA DAS OBRIGAÇÕES DE FACTURAÇÃO, DECLARAÇÃO PERIÓDICA E CONTABILÍSTICA

• SUJEITOS PASSIVOS QUE PRATIQUEM

EXCLUSIVAMENTE OPERAÇÕES ISENTAS DE IVA QUE

NÃO CONFEREM DIREITO À DEDUÇÃO (COM

EXCEPÇÃO DOS PERÍODOS EM QUE TENHAM DE

LIQUIDAR IVA PELO MECANISMO DE INVERSÃO DE

RESPONSABILIDADE)

88

GRAÇA FUMO

DECLARAÇÕES NÃO PERIÓDICAS

• DECLARAÇÃO PERIÓDICA – ARTIGO 32 CIVA

ENTREGA ATÉ AO ÚLTIMO DIA DO MÊS SEGUINTE ÀQUELE

A QUE RESPEITEM AS OPERAÇÕES NELA ABRANGIDAS.

• DECLARAÇÃO DE OPERAÇÕES ISOLADAS – ARTIGO 33 CIVA

ATÉ AO FIM DO MÊS SEGUINTE AO DA CONCLUSÃO DA

OPERAÇÃO.

89

GRAÇA FUMO

FACTURAÇÃO – ARTIGO 27 E SEGS CIVA

• SUJEITOS PASSIVOS ESTÃO OBRIGADOS A EMITIR

FACTURAS POR CADA OPERAÇÃO EFECTUADA, POR

CADA PAGAMENTO ANTECIPADO OU POR QUALQUER

ALTERAÇÃO DO VALOR TRIBUTÁVEL DE UMA

OPERAÇÃO OU DO IMPOSTO CORRESPONDENTE.

• EM PRINCÍPIO, A FACTURA DEVE SER SINGULAR OU

INDIVIDUAL.

• PROCESSAMENTO EM DUPLICADO, SENDO O

ORIGINAL PARA O CLIENTE E CÓPIA PARA ARQUIVO

DO FORNECEDOR.

90

GRAÇA FUMO

PRAZO DE EMISSÃO DE FACTURAS

• AS FACTURAS DEVEM SER EMITIDAS ATÉ AO QUINTO DIA ÚTIL SUBSEQUENTE TRANSMISSÃO DE BENS OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.

• PAGAMENTOS ANTECIPADOS, A FACTURA OU DOCUMENTO EQUIVALENTE DEVERÁ COINCIDIR COM A DATA EM QUE ESSES PAGAMENTOS FORAM RECEBIDOS.

• MERCADORIAS ENVIADAS À CONSIGNAÇÃO – CINCO DIAS ÚTEIS A CONTAR (1) DO MOMENTO DO ENVIO DAS MERCADORIAS À CONSIGNAÇÃO E (2) A CONTAR D DATA EM QOE O IVA É DEVIDO E EXIGÍVEL NOS TERMOS DOS N.ºs 5 e 6 DO ART. 7.

91

GRAÇA FUMO

IMPRESSÃO E NUMERAÇÃO

• FACTURAS DEVEM SER DATADAS E NUMERADAS

SEQUENCIALMENTE.

• QUANTO À IMPRESSÃO E NUMERAÇÃO, QUANDO NÃO

SEJAM PROCESSADOS POR MECANISMOS DE SAÍDA DE

COMPUTADOR, DEVEM SER IMPRESSOS EM

TIPOGRAFIA AUTORIZADA.

• QUANDO AS FACTURAS SÃO PROCESSADAS POR

MECANISMOS DE SAÍDA DE COMPUTADOR, DEVE TAL

FACTO SER COMUNICADO PREVIAMENTE À DGI.

92

GRAÇA FUMO

CONTEÚDO DAS FACTURAS – artigo 27 n.º 5 CIVA

• NOMES, FIRMAS OU DENOMINAÇÕES SOCIAIS E A SEDE OU

DOMICÍLIO DO FORNECEDOR DOS BENS OU PRESTADOR DO

SERVIÇO E DO DESTINATÁRIO OU ADQUIRENTE, BEM COMO

OS CORRESPONDENTES NUIT DOS SUJEITOS PASSIVOS DO

IMPOSTO.

• QUANTIDADE E DENOMINAÇÃO USUAL DOS BENS

TRANSMITIDOS OU DOS SERVIÇOS PRESTADOS. AS

EMBALAGENS NÃO TRANSACCIONADAS DEVEM SER OBJECTO

DE INDICAÇÃO SEPARADA E COM EXPRESSA MENÇÃO DA SUA

DEVOLUÇÃO.

93

GRAÇA FUMO

CONTEÚDO DAS FACTURAS (cont.)

• O PREÇO, LÍQUIDO DE IVA E OUTROS ELEMENTOS

INCLUÍDOS NO VALOR TRIBUTÁVEL.

• TAXA E O MONTANTE DO IVA LIQUDADO

• MOTIVO JUSTIFICATIVO DA NÃO APLICAÇÃO DO

IMPOSTO.

94

GRAÇA FUMO

OUTROS ASPECTOS RELEVANTES

• A IMPORTÂNCIA DO IMPOSTO DEVE SER ADICIONADA

AO VALOR DA FACTURA PARA EFEITOS DA SUA

EXIGÊNCIA AOS ADQUIRENTES DE MERCADORIAS OU

DESTINATÁRIOS DOS SERVIÇOS (repercurssão).

• FACTURAS EMITIDAS POR RETALHISTAS E

PRESTADORES DE SERVIÇOS PODEM APENAS INDICAR

O PREÇO COM IVA INCLUÍDO E A TAXA APLICADA.

95

GRAÇA FUMO

DISPENSA DE FACTURAÇÃO – ARTIGO 31

• DISPENSADA OBRIGAÇÃO DE FACTURAÇÃO QUANDO O CLIENTE SEJA PARTICULAR E A TRANSACÇÃO SEJA EFECTUADA A DINHEIRO:

• TRANSMISSÕES EFECTUADAS POR RETALHISTAS OU VENDEDORES AMBULATES.

• TRANSMISSÕES DE BENS FEITAS ATRAVÉS DE APARELHOS DE

DISTRIBUIÇÃO AUTOMÁTICA.

• PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EMQ UE SEJA HABITUAL A EMISSÃO DE

TALÃO, BILHETE DE INGRESSO OU DE TRANSPORTE, SENHA OU

OUTRO DOCUMENTOS IMPRESSO AO PORTADOR COMPROVATIVO DO

PAGAMENTO.

• OUTRAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE VALOR INFERIOR A 100 MT.

96

GRAÇA FUMO

DISPENSA DE FACTURAÇÃO – ARTIGO 31

• NÃO OBSTANTE A DISPENSA, HÁ OBRIGAÇÃO DE

EMITIR TALÃO DE VENDA.

• OS SUJEITOS PASSIVOS QUE ADQUIRAM BENS E

SERVIÇOS AOS SUJEITOS PASSIVOS REFERIDOS NO

ARTIGO 31 DEVEM SEMPRE EXIGIR FACTURA OU

DOCUMENTOE EQUIVALENTE.

• OUTRAS SITUAÇÕES DE DISPENSA DE FACTURAÇÃO

OU DE RESTRIÇÃO DESTE BENEFÍCIO PODERÃO SE

REGULAMENTADAS PELO CONSELHO DE MINISTROS.

97

GRAÇA FUMO

OBRIGAÇÕES CONTABILÍSTICAS

• NORMAS RELEVANTES – ARTIGOS 38 A 45 DO CIVA.

• PLANO GERAL DE CONTABILIDADE – DECRETO N.º 32/2006, DE 25 DE JULHO.

98

GRAÇA FUMO

REGIME DE ISENÇÃO – ARTIGOS 35 A 42 CIVA

• EXCLUSÃO DO DIREITO À DEDUÇÃO;• NÃO LIQUIDAM IVA AOS ADQUIRENTES DE BENS E

SERVIÇOS;• DISPENSA DE EMISSÃO DE FACTURA;• QUANDO EMITAM FACTURAS DEVEM APÔR A MENÇÃO

“IVA- REGIME DE ISENÇÃO” ;• OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS – DECLARATIVAS (NÃO

PERIÓDICA. DECLARAÇÃO PERIÓDICA QUANDO LIQUIDEM IVA PELO MECANISMO DE INVERSÃO DE RESPONSABILIDADE).

• DISPENSA DE OUTRAS OBRIGAÇÕES. MAS DEVEM MANTER ARQUIVADOS OS DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS DA SUAS OPERAÇÕES.

99

GRAÇA FUMO

REGIME DE TRIBUTAÇÃO SIMPLIFICADA – ARTIGOS 42 A 50 CIVA

• EXCLUSÃO DO DIREITO À DEDUÇÃO;• NÃO LIQUIDAM IVA AOS ADQUIRENTES DE BENS E

SERVIÇOS;• DISPENSA DE EMISSÃO DE FACTURA;• QUANDO EMITAM FACTURAS DEVEM APÔR A MENÇÃO

“IVA- NÃO CONFERE DIREITO À DEDUÇÃO” ;• PAGAMENTO DO IMPOSTO – 5% DO VALOR DAS

VENDAS OU SERVIÇOS REALIZADOS TRIMESTRALMENTE (COM EXCEPÇÃO DOS BENS DE INVESTIMENTO CORPÓREOS QUE TENHAM SIDO UTILIZADOS NA SUA ACTIVIDADE) – ABRIL, JULHO, OUTUBRO E JANEIRO DO ANO SEGUINTE.

100

GRAÇA FUMO

REGIME DE TRIBUTAÇÃO SIMPLIFICADA

• OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS – DECLARATIVAS NÃO PERIÓDICAS.

• DECLARAÇÃO PERIÓDICA - ATÉ AO ÚLTIMO DO MÊS DE FEVEREIRO DE CADA ANO – DECLARAÇÃO DAS COMPRAS E VENDAS DE BENS E/OU AQUISIÇÃO E PRESTAÇÃO SERVIÇOS.

• OUTRAS OBRIGAÇÕES – ESCRITURAÇÃO SIMPLIFICADA, NOS TERMOS DO ARTIGO 47 E OBRIGAÇÕES DE ARQUIVO E CONSERVAÇÃO.

101

GRAÇA FUMO

FIM

102

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