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RALI DE PORTUGAL REGRESSA A LOUSADA, PAREDES E VALONGO pág. 07 PUB SEMANÁRIO | Lousada | Paços de Ferreira | Paredes | Penafiel | Valongo Sex 15 Jan 2016 Ano VIII, 448.ª Edição Director: FRANCISCO COELHO DA ROCHA www.verdadeiroolhar.pt [email protected] EuR 0,01 (IVA incluído) CHUVA E VENTO PROVOCARAM ESTRAGOS POR TODA A REGIÃO PUB SURDA GERE EMPRESA DE SUCESSO pág. 02 VALONgO pág.06 HOMEM ENCONTRADO MORTO NA FEIRA DO CÔ pág. 11 pAçOS DE FERREIRA 142 ANOS DE HISTÓRIA DOS BISCOITOS PAUPÉRIO EM LIVRO pág. 04 VALONgO HOuVE DERROCADAS, INuNDAçõES E FAmíLIAS A FICAR DESALOJADAS REgIãO

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Rali de PoRtugal RegRessa a lousada, PaRedes e Valongopág. 07

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Sex 15 Jan 2016Ano VIII, 448.ª Edição

Director: FRANCISCO COELHO DA ROCHAwww.verdadeiroolhar.pt [email protected]

EuR 0,01 (IVA incluído)

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surda gere empresa de sucesso

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pág.06

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pág. 11

pAçOS DE FERREIRA

142 anos de História dos Biscoitos paupério em Livro

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VALONgO

HOuVE DERROCADAS, INuNDAçõES E FAmíLIAS A FICAR DESALOJADAS

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SextA-feIrA, 15 Jan De 201602

VALONgO

SuRDEz DE SOFIA NãO ImpEDIu SuCESSO DA SOFIgEL

A Sofigel, empresa que foi dis-tinguida com o prémio de Mérito Municipal de Integração de Pes-soas com Deficiência, atribuído pela Câmara de Valongo, foi cria-da em 2009 pelos irmãos André e Sofia Gomes e uma prima destes. Começou com os três administra-dores já nomeados e com cinco funcionários, dois deles, tal como Sofia, surdos. Hoje, a empresa sedeada em Ermesinde, Valongo, cresceu, tem 14 trabalhadores e uma facturação anual superior a 500 mil euros. Mas continua a ter como sócia-gerente uma empre-sária surda e com dificuldades motoras. E também mantém a aposta em pessoas portadoras de deficiência.

FAmíLIA CRIOu EmpRESA pARA DAR EmpREgO AOS FILHOS

É Dulce Gomes, mãe de André e Sofia, quem resume a história de criação da empresa de salga-dinhos de Ermesinde. “A ideia foi sempre a de dar emprego aos dois filhos”, conta a mulher que já tinha experiência na produção de rissóis, bolinhos de bacalhau e croquetes. Dulce, de 58 anos, recorda que, em 2009, André tinha acabado de terminar a licenciatura e estava a estagia na Unicer sem perspec-tivas de lá ficar a trabalhar. Mas em pior situação estava Sofia. Na sequência de uma paralisia

SUrDez De SofIA não ImPeDIU SUceSSo DA SofIgel

cerebral que a atacou logo após o parto, Sofia ficou surda e com dificuldades motoras. Mesmo as-sim, frequentou o ensino obriga-tório e concluiu, com boa média, o secundário. Depois, sem univer-sidades preparadas para acolher surdos, Sofia viu-se obrigada a ingressar num curso profissio-nal. Escolheu o de Multimédia e terminou-o com distinção. Ainda conseguiu estagiar, durante um ano, numa gráfica, mas no final não encontrou colocação no mer-cado de trabalho. “Apesar de a So-fia ter tido uma média impecável, o Centro de Reabilitação Profis-sional de Gaia teve muita dificul-dade para a colocar a estagiar. E mais dificuldades houve para lhe arranjar um trabalho. Tentei de tudo e promessas tinha muitas, inclusive de autarcas. Mas na re-alidade ninguém empregou a So-fia”, recorda. Os três anos de inactividade que se seguiram deixaram So-fia “revoltada” e emocionalmen-te alterada. A solução para este problema acabou por chegar um pouco por acaso. “Um dia, o nosso pai conversou com um amigo que lhe deu a ideia de se candidatar a fundos comunitários para avan-çar com uma empresa. Decidimos arriscar”, lembra André.

ApOIO DO CENtRO DE EmpREgO FOI FuNDAmENtAL

O primeiro passo foi dado em di-recção ao Centro de Emprego de Valongo, entidade à qual a família Gomes não poupa elogios. “Deram-nos um grande apoio”, frisa Dulce.

da minha irmã e de uma prima nos-sa”, acrescenta André. De então para cá, o número de empregados subiu de cinco para 14 e o volume de facturação ultra-passou, no final do ano passado, a barreira dos 500 mil euros.

EmpRESA ApOStA Em pESSOAS pORtADORAS DE DEFICIêNCIA

Entre os trabalhados da Sofigel estão quatro pessoas surdas. “São excelentes profissionais. O

facto de falarem com as mãos dá-lhes uma agilidade extraordiná-ria”, garante Dulce Gomes. “A nos-sa melhor funcionária é surda. Se ela falta, a produção baixa logo”, acrescenta André. Ambos reve-lam que há a possibilidade de, a breve prazo, integrar uma outra funcionária, também ela com pro-blemas de audição. “Nem todas as pessoas surdas têm a sorte de ter um apoio familiar como a Sofia. Bem pelo contrário. Por isso, se pudermos, vamos ajudar estas pessoas”, assegura Dulce.

André destaca a ajuda para con-cretizar uma candidatura que lhes valeu um subsídio a rondar os cem mil euros. “A empresa foi criada em 2009 e em Maio de 2010 começá-mos a funcionar”, descreve. O negó-cio escolhido foi o da produção de salgadinhos, área em que Dulce já tinha uma grande experiência. “A administração ficou a meu cargo,

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SextA-feIrA, 15 Jan De 2016 03

VALONgO

VALONgO VAI ADERIR AO CENtRO DE INFORmAçãO DE CONSumO E ARbItRAgEm DO pORtO

A Câmara Municipal de Valongo vai aderir ao Centro de Informação de Consumo e Arbitragem do Porto (CICAP), passando assim a dispo-nibilizar um serviço integrado ao nível da resolução de conflitos de consumo e de sobreendividamen-to a todos os munícipes e agentes económicos do concelho. A proposta de adesão foi apro-vada por unanimidade na últi-ma reunião de câmara e deverá agora ser objecto da assinatura de um protocolo de colaboração entre as partes, com a duração de dois anos, sendo renovável por igual período, e havendo lugar ao pagamento anual da verba de cinco mil e trezentos euros pelos serviços prestados.

ADESãO ISENtA DE pAgAmENtO pROCESSOS DE muNíCIpES

No âmbito desta colaboração, o municipio de Valongo enviará para o CICAP todas as reclama-ções que não forem resolvidas em sede de mediação para os juristas deste efectuarem a instrução dos processos com vista à conciliação ou arbitragem, bem como os pro-cessos relacionados com os cida-dãos sobreendividados. De refe-rir que a Câmara de Valongo tem já um serviço de mediação, que continuará a funcionar. Segundo explicou o presidente da Câmara de Valongo, José Manuel Ribeiro, não haverá uma duplicação de serviços, uma vez que o municí-pio não tem a capacidade de fazer a necessária arbitragem em algu-mas situações, pelo que o recurso ao CICAP é necessário. O munici-pio disponibilizará espaço, meios humanos e materiais que permi-tam aos requerentes contactar o CICAP quando necessário, atra-vés dos meios de comunicação existentes – skype, tefelfone, fax, etc. Com a adesão do município ao CICAP, todos os munícipes que necessitarem recorrer aos seus serviços ficarão isentos do paga-mento da taxa em causa.

ApOIO A SItuAçõES DE CONFLItO DE CONSumO E SObREENDIVIDAmENtO

A Câmara de Valongo sustenta

mUnícIPeS qUe recorrerem Ao SerVIço fIcArão ISentoS De PAgAmento

SuRDEz DE SOFIA NãO ImpEDIu SuCESSO DA SOFIgEL

que, considerando o momento de crise que o país atravessa, “este é um importante passo no apoio a situações individuais de conflito entre os cidadãos e as entidades públicas e privadas que fornecem serviços às populações, em espe-cial no que se refere aos serviços públicos essenciais (água, ele-tricidade, gás natural e gases de petróleo liquefeitos canalizados, comunicações eletrónicas, servi-ços postais, serviço de recolha e tratamento de águas residuais, serviços de gestão de resíduos só-lidos e urbanos) mas também ao nível do sobreendividamento”. O Centro de Informação de Con-sumo e Arbitragem do Porto foi criado em setembro de 1992 e são sócios fundadores do Centro a Câ-mara Municipal do Porto, a Deco – Associação Portuguesa para a De-fesa do Consumidor e a Associação de Comerciantes do Porto.

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O nosso sucesso é O seu crescimento

Acreditamos que o sucesso do seu negócio depende de um crescimento sustentavel, por isso desenvolvemos soluções unicas,

adequadas a cada caso.

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tlm 918 737 255 | tlf 255 777 626 | Fax 255 777 669 | email [email protected]. Bombeiros Voluntários, Edf. Nova Paredes, Loja 33, 4580 053 PAreDes

Deficiências não a impedem de conduzir e de ser totalmente autónoma

Apesar de todas as limita-ções impostas pela paralisia cerebral, Sofia Gomes é uma pessoa completamente au-tónoma. Actualmente, reside com os pais, mas já viveu sozi-nha num apartamento do qual cuidava e onde realizava tudo o que uma dona de casa tem a seu cargo. Com 36 anos, Sofia também conduz – o carro foi adaptado com mudanças automáticas e um travão de mão – e é na sua própria viatura que percorre o trajecto que separa a sua casa na Maia da empresa situ-ada em Ermesinde. A meio do caminho, Sofia pára, todos os dias, num café para, sem aju-da, pedir o pequeno-almoço e ler o jornal. Já na Sofigel, Sofia começa por fazer a leitura da tempe-ratura das arcas frigoríficas. Em seguida, dá entrada, no sistema informático, de to-das as vendas e pagamentos. Também é ela que ordena as facturas e organiza o arquivo. “E ainda ajuda na produção”, assegura a mãe. “Gosto de trabalhar”, frisa Sofia, que mantém o sonho de trabalhar na área da mul-timédia e da fotografia. Mas enquanto isso não acontece, a mulher de 36 anos mostra contentamento em traba-lhar na empresa da família. “Tenho aqui pessoas surdas e ouvintes e isso é bom”, diz quem tem a noção de que as oportunidades rareiam para quem sofre de uma qualquer deficiência. “Os surdos ficam tristes quando não conse-guem encontrar emprego. Faltam apoios e formadores, sobretudo, para as crianças. Sem formação o que que será do futuro delas?, questiona.

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SextA-feIrA, 15 Jan De 201604

VALONgO

pAupéRIO é NOmE DE bISCOItO E DE LIVRO

É desta que o lema “Não há mis-tério, é Paupério” se cumpre inte-gralmente. A história dos 142 anos da fábrica de biscoitos de Valongo e as histórias que dela fazem par-te, incluindo as familiares, já estão em livro e podem ser devoradas, acompanhadas, claro, dos bons biscoitos. “O Nome do Biscoito é Paupério” tem 264 páginas “para ler e chorar por mais”. Aqui só não são reveladas receitas! A obra que resulta de uma pro-funda investigação do historiador valonguense Paulo Caetano Mo-reira, com a parte mais recente da vida da Paupério a ser narrada pela jornalista Dora Mota, a quem coube também a coordenação editorial, e com fotografia de Ricardo Meire-les, foi apresentada quarta-feira, 6 de Janeiro, em Valongo, numa tertúlia com casa cheia. Além dos autores, estiveram presentes Edu-ardo Sousa, actual admninistrador da Paupério, e Álvaro Reis Figueira, seu tio. Aos deliciosos ingredientes da noite foi ainda acrescentada a presença de Germano Silva.

mARCO HIStóRICO NO CONCELHO

Salientando que a Paupério, empre-sa familiar que vai na sexta geração, representa um “marco histórico” no concelho, Eduardo Sousa, bisneto do fundador, Joaquim Carlos Figueira, contou que o livro para além de assi-nalar os 142 anos da empresa é “mais uma segunda apólice do primeiro seguro do espólio documental”, feito em 2007 quando parte foi entregue

oBrA retrAtA hIStórIA De 142 AnoS DA emPreSA fAmIlIAr e DeSVenDA AlgUnS mItoS

para Eduardo Sousa, esta surgiu em 1886 a pedido da rainha D. Amélia, que queria uma tosta doce para pre-sentear o príncipe D. Carlos, para o historiador Paulo Moreira, esta terá surgido antes, em 1877 e por isso te-ria sido criada para satisfazer um pe-dido da rainha D. Maria de Saboia. São mais de 260 páginas que con-tam a história da empresa, mas tam-bém a história da família que cresceu e se desenvolveu em redor da moa-gem e do fabrico artesanal de pão e biscoitos, retratando os tempos bons e menos bons da fábrica que atraves-sou tempos de grandes mudanças, mantendo o fabrico artesanal de um total de 40 veriedades de bolachas e biscoitos, não esquecendo o bolo-rei e o pão de ló. O livro poderá ser adquirido numa das lojas da Paúpério, situadas em Valongo, Rio Tinto e no Mercado do Bom Sucesso, no Porto. A partir des-ta semana estará também disponível nas lojas de “A Vida Portuguesa”.

à guarda do Arquivo Municipal de Valongo. É do conhecimento geral que a Fábrica Paupério nasceu em 1874 quando dois amigos e vizinhos decidiram criar uma fábrica de pão e biscoitos, aproveitando as farinhas moídas pela força da água na serra de Valongo e que da união entre Pau-périos e Figueiras, ficaram os segun-dos com o negócio e este com o nome dos primeiros.

O FIm DE ALguNS mItOS

O que até agora ficaram desconheci-dos foram vários pormenores da his-tória, alguns deles que podem, inclu-sive, contrariar o que até agora tem sido contado. É o caso da história em redor da criação da Tosta Rainha. Se

Voluntários ajudam a reflorestar Serra de Santa JustaOs voluntários do FUTURO – pro-jecto das 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto regressam à Serra de Santa Justa, em Valon-go, no próximo sábado, dia 16, para aumentar a área reflorestada com árvores e arbustos autóctones: Car-valho-alvarinho, Sobreiro, Pilriteiro, Gilbardeira e Bordo. O objectivo é plantar mais 800

PlAntAção contInUA eSte SáBADo

exemplares, entre as 09h30 e as 14h00, nas proximidades do Corre-dor Ecológico, numa área com mais de três hectares que já estão a ser preparados, com controlo de espé-cies invasoras e corte selectivo de matos, para que esteja tudo pronto para receber as espécies nativas pelas mãos de voluntários. Os cidadãos interessados em

participar na plantação de árvores devem inscrever-se previamente em www.100milarvores.pt. As plantações são organizadas pelo Município de Valongo e CRE.Porto, no âmbito do projeto metro-politano “FUTURO - 100.000 árvo-res na AMP”. As árvores (todas na-tivas) são fornecidas pelo Projecto Floresta Comum.

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SextA-feIrA, 15 Jan De 2016 05

VALONgO

Protecção das trabalhadoras Grávidas

A Lei n.º 133/2015, de 7 de Setembro criou um mecanismo para proteção das trabalhadoras grávidas, puérperas e lactante. Com a presente lei reforça-se a concepção de que a mater-nidade e a paternidade são valores sociais elevados, pelo que, em caso algum, podem a mulher ou o homem ser dis-criminados, preteridos, menorizados ou prejudicados em função do seu estado de gravidez ou de prestador de cuida-dos aos filhos na primeira infância.Ora impõe-se, desde logo, distinguir os três conceitos aqui presentes. Assim, nos termos do artigo 36º n.º 1 do Código do Trabalho “(…) entende-se por: a) Trabalhadora grávida, a trabalhadora em estado de gestação que informe o em-pregador do seu estado, por escrito, com apresentação de atestado médico; b) Trabalhadora puérpera, a trabalha-dora parturiente e durante um período de 120 dias subse-quentes ao parto que informe o empregador do seu estado, por escrito, com apresentação de atestado médico ou certi-dão de nascimento do filho; c) Trabalhadora lactante, a tra-balhadora que amamenta o filho e informe o empregador do seu estado, por escrito, com apresentação de atestado médico.”.Com efeito, as empresas que, nos dois anos anteriores à candidatura a subsídios ou subvenções públicos, tenham sido condenadas por sentença transitada em julgado por despedimento ilegal de grávidas, puérperas ou lactantes ficam impedidas de serem beneficiárias dos mesmos.Com esta alteração, constitui obrigação dos tribunais a co-municação diária à Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) das sentenças transitadas em julgado que tenham condenado empresas por despedimento ilegal de grávidas, puérperas ou lactantes.A Lei, determina ainda que será a CITE a entidade respon-sável pelo registo de todas as sentenças condenatórias, nos termos da Lei de Protecção de Dados Pessoais.As entidades nacionais que procedem à análise de candi-daturas a subsídios, ou subvenções públicos, estão obri-gadas, segundo este diploma, a consultarem a CITE sobre a existência de condenações transitadas em julgado por despedimento de trabalhadoras grávidas, puérperas ou lactantes.Atento ao exposto, pretende-se dissuadir os despedimen-tos ilegais de grávidas, puérperas ou lactantes, com uma medida que fará as empresas serem mais cuidadosas em matéria de despedimento.

boletim Jurídico Nº 189 / 2016

EDIFÍCIO CENTRO LEX - Advogados & SolicitadoresMorada: Rua da Saudade, n.º102 | 4560-531 PenafielTelefone: 255 713 162 | E-mail: [email protected]

HOSpItAL DE ALFENA pREpARA NOVO SERVIçO DE tRAtAmENtO ONCOLógICO

Acessibilidade e disponibilidade são as palavras-chave da gestão do Hospital Privado de Alfena, unidade do Grupo Trofa Saúde. A celebrar os quatro anos de existência regista-se nesta unidade hospitalar 13 mil consultas por mês, mais de 20 mil se for considerado o atendimento e a fisioterapia. Para Fevereiro, está previsto o lançamento de um novo serviço na área do tratamento on-cológico, juntando uma equipa ex-periente na cirurgia da mama. O balanço de quatro anos de acti-vidade, feito por Bruno Silva, admi-nistrador desta unidade do Grupo Trofa Saúde há dois anos, é positivo e perspectiva ainda mais cresci-mento integrado para os próximos anos. Ao VERDADEIRO OLHAR ex-plicou porque é que elegeu a aces-sibilidade e a disponibilidade como os pilares em que apostar. A sua prioridade passou por fazer com o Hospital de Alfena fosse um local de paragem, já que até então a fregue-sia era um local de passagem para unidades privadas no concelho do Porto. Para isso foi fundamental o acordo com todos os subsiste-mas de saúde e com a maioria dos seguros de saúde, tendo em conta que 90 por cento dos que recorrem ao sector privado são financiados. Neste anos, o Hospital de Alfena as-sinou ainda três convenções com a Administração Regional de Saúde nas áreas de imagiologia, análises clínicas e gastroenterologia. Para

AceSSIBIlIDADe e DISPonIBIlIDADe cArActerIzAm UnIDADe hoSPItAlAr Do grUPo trofA SAúDe

Bruno Silva, o Hospital de Alfena “está de porta aberta” para todos os que a ele queiram recorrer, colocan-do assim de parte o “elitismo” que poderia ser associado por se tratar de uma unidade privada. Disponi-bilidade foi outra das apostas, com o alargamento do agendamento de exames e consultas para horários pós-laborais, incluindo fins-de-se-mana, e com o serviço de urgência adultos e pediátrico a funcionar 24 horas.

HOSpItAL DE ALFENA quER SER REFERêNCIA NO NORtE

Bruno Silva orgulha-se da dife-renciação do Hospital de Alfena. Com mais de 40 especialidades, a unidade quer manter-se como um hospital privado de referência na na região Norte. A título de exem-plo, explica, este é o único hospital do grupo com disponibilidade de cirurgia refrativa, uma cirurgia oftalmológica efectuada com uma tecnologia laser muito avançada, com o objetivo de diminuir ou eli-minar o uso de óculos ou lentes de contacto. Segundo o administrador esta valência decorreu do cresci-mento do serviço de oftalmologia, salientando que tudo é feito “de acordo com a evolução e com o que são as necessidades das pessoas a cada momento”. Exemplo disso foi igualmente a implementação, em 2015 da figura “gestor de cliente”, um interlocutor entre o cliente e médicos que ajuda em todo o pro-cesso burocrático com as segura-doras envolvidas.

Valências

O Hospital Privado de Alfena tem sete pisos cons-truído de raiz, com uma ca-pacidade de 96 camas no internamento, mais de 50 consultórios, e salas de blo-co operatório. Para além do internamento, providencia serviços como a consulta externa em mais de 40 espe-cialidades, bloco de partos, cirurgia, gastroenterologia, imagiologia, urgência 24 ho-ras para adultos e crianças, bem como fisioterapia e hi-droterapia.

ONCOLOgIA é áREA A ApOStAR NOS pRóxImOS tEmpOS

O próximo desafio passa pela área da Oncologia. “Queremos ter uma oferta mais global”, disse, adian-tando que o Grupo Trofa Saúde está a preparar um projecto para a criação de um centro oncológico, valência que Bruno Silva gostaria de ver implementado em Alfena. Certo é que em Fevereiro próximo, o Hospital Privado de Alfena conta-rá com uma “equipa experiente na cirurgia da mama”. A ideia é criar uma Unidade da Mama, escusan-do-se Bruno Silva a adiantar mais pormenores sobre o projecto.

RENAtO VICENtE

Advogado

Renato Vicente & Associados Sociedade de Advogados, R.L.Sociedade de Advogados de responsabilidade limitada

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SextA-feIrA, 15 Jan De 201606

REgIãO

CHuVA E VENtO pROVOCARAm EStRAgOS pOR tODA A REgIãO

O Vale do Sousa não escapou ao mau tempo que se fez sentir, com especial intensidade, no últi-mo fim-de-semana e foram vários os locais onde a força da água provocou estragos avultados. Em Lousada e Paredes, famílias tiveram de ser realojadas depois das suas casas terem ficado dani-ficadas. Já em Paços de Ferreira, a chuva, que chegou a inundar a Igreja de Eiriz, obrigou ao cor-te de alguns troços de estradas. E em Penafiel uma árvore caiu sobre um telhado e os cabos de electricidade, deixando a popula-ção sem luz. Também em Alfena, Valongo, sábado, mas sobretudo, domingo, foram dias de pânico para alguns moradores.

FAmíLIAS REALOJADAS Em LOuSADA E pAREDES

Um dos casos mais graves acon-teceu pelas 5h30 de domingo, em Pias, Lousada. Nessa localidade, a água galgou as margens de uma ribeira e inundou, por completo, o primeiro andar, de uma habitação situada nas redondezas. O casal que aí reside teve de ser resgata-

qUeDAS De árVoreS, DerrocADAS e InUnDAçõeS DeIxArAm PoPUlAçõeS em PânIco

do e realojado pelos serviços da Protecção Civil da Câmara Muni-cipal. “Devido à forte corrente, a família ficou sem condições para sair de casa pelos seus meios. Ti-vemos de usar cabos para a tirar”, explicou o comandante Albano Teixeira. Ainda em Lousada, a in-tempérie levou ao corte de estra-das em Sousela, em Meinedo, em

Torno, em Santo Estevão de Bar-rosas e na Ordem. Em Paredes, parte de uma pa-rede de uma casa caiu e obrigou ao realojamento de uma família. Mãe, de 70 anos, e filho, 50, fica-ram sem condições para continu-ar na habitação situada em Duas Igrejas e vão passar os próximos dias na residência de familiares. No mesmo concelho, mas na fre-guesia da Sobreira, o vento le-vantou o telhado de uma residên-cia localizada na Sobreira, o que também obrigou ao realojamento da família que aí residia. Quem recusou ser realojada foi uma família de oito elemen-tos de Baltar, que viu a lama ser arrastada pelo monte e provocar danos na sua habitação. Um dos membros ficou, inclusive, preso no interior da casa e teve de ser retirado pelos bombeiros. Em Vilela, um carro capotou, na manhã de domingo, devido à mui-ta água que estava acumulada na

estrada. O veículo despistou-se e o condutor teve de ser retirado da viatura pelos socorristas da Cruz Vermelha de Vilela. Foi, em segui-da, transportado para o Hospital Padre Américo, em Penafiel.

34 OCORRêNCIAS Em pENAFIEL

Já em Penafiel, a Protecção Civil registou 34 ocorrências. A mais grave ocorreu em Irivo, onde uma árvore caiu no telhado de uma casa e resvalou para cima dos cabos de electricidade que abasteciam as residências da-quela localidade. A queda da ár-vore provocou estragos na casa de fim-de-semana de uma família residente no Porto. A cobertura em chapa de um café de Croca também foi arran-cada pelo vento e diversas ruas e pontes tiverem de ser cortadas ao trânsito devido ao elevado nível da água. Noutros casos, como na

EN 108 que atravessa Entre-os-Rios, foi a derrocada de um muro que impediu a circulação de pes-soas e carros. Em Paços de Ferreira, a água abriu buracos nalgumas ruas e entrou na igreja matriz de Eiriz. Mas mesmo com lama no chão do templo, a missa de domingo reali-zou-se. Mais difícil foi passar em Meixomil e na ponte do lugar de Moinhos, em Frazão, pois as vias estiveram intransitáveis durante muitas horas.

Casas inundadas em Valongo

O concelho de Valongo foi outro dos afectados pelo mau tempo. A chuva intensa fez transbordar o caudal dos rios Leça, em Alfena e Erme-sinde, e Ferreira, em Campo e Sobrado, deixando várias ruas completamente inun-dadas. A freguesia de Alfena foi das mais afectadas, com várias casas inundadas. A situação mais complicada ocorreu junto do Parque de S. Lázaro, onde o rio Leça galgou as margens e acabou por inundar habitações, a capela e um salão de chá. Os moradores foram surpre-endidos com a subida das águas ao início da madruga-da de sábado, tendo o Leça rapidamente avançado para o interior das casas. Ainda assim, os moradores tive-ram tempo de se precaver, conseguindo salvar os bens, como móveis e electrodo-mésticos. Devido às cheias nos rios Leça e Ferreira os Serviços Municipais de Protecção Ci-vil de Valongo encerraram, à circulação várias pontes, como a Ponte Ferreira, em Campo; Ponte Luriz, em Campo; Ponte Pinguela, em Sobrado; Ponte da Rua do Rio Leça, em Ermesinde; Ponte da Rua Rainha Santa Isabel, em Alfena; Ponte do Parque S. Lázaro, em Alfena e a Ponte da Travessa Trás da Bouça, em Ermesinde.

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SextA-feIrA, 15 Jan De 2016 07

REgIãO

FERNANDA pINtO

[email protected]

RALI DE pORtugAL REgRESSA A LOuSADA, pAREDES E VALONgO

Depois do sucesso da edição de 2015, o WRC Vodafone Rally de Portugal 2016 mantém-se no Norte e no Campeonato do Mun-do de Ralis. Os moldes da prova foram divulgados, esta segun-da-feira, num encontro entre o Automóvel Clube de Portugal e os representantes dos 14 muni-cípios por onde a prova vai pas-sar este ano. Lousada, Paredes e Valongo voltam a estar entre os concelhos que recebem este evento. Lousada recebe a única super especial do rali; Paredes volta a ter um shakedown em Baltar; e em Valongo deverá existir uma passagem idêntica à do ano pas-sado, que permitirá o contacto do público com os pilotos. A edição de 2016 do Rally de Portugal vai ser disputada entre os dias 19 e 22 de Maio e terá uma extensão de 1.688 quilómetros, dos quais 368 quilómetros com-petitivos, distribuídos por 19 pro-vas de classificação. Em 2015, milhares de pessoas vieram à região assistir a esta prova espectáculo.

bALtAR COm “SHAkEDOwN” E pIStA DA COStILHA RECEbE mAIS umA SupER ESpECIAL

As instalações do Turismo Porto e Norte de Portugal foram o palco escolhido para dar a conhecer às autarquias de Amarante, Baião, Caminha, Fafe, Guimarães, Lou-sada, Matosinhos, Mondim de Basto, Paredes, Ponte de Lima, Porto, Valongo, Viana do Castelo e Vieira do Minho, o formato da prova de 2016. Segundo a organização, a edi-ção do ano passado foi um su-cesso – recorde-se que gerou um impacto económico recorde de 127,4 milhões de euros de retorno para uma despesa directa de 65 milhões de euros – e foi “um rali moderno, tão compacto quanto possível, tendo a seu favor o fac-to de se disputar numa região de grande beleza, intimamente liga-da à história e ao prestígio do rali e facilmente acessível aos muitos milhares de entusiastas da mo-dalidade, portugueses e estran-geiros”. E porque em equipa que ganha não se mexe, a organiza-ção decidiu manter inalterado o essencial da estrutura da prova

A eDIção De 2016 Decorre entre 19 e 22 De mAIo e Promete trAzer mIlhAreS De VISItAnteS à regIão

para este ano. O rali vai, no entanto, ter mais qui-lómetros e mais três especiais, duas delas no centro da cidade do Porto. A Exponor, em Matosinhos, vol-ta a acolher o posto de comando da prova, a generalidade das par-tidas e chegadas das etapas. No primeiro dia da prova repe-te-se a receita do ano passado, com um shakedown, na quinta-feira, no concelho de Paredes, com as últimas centenas de me-tros a decorrerem no interior das instalações do Kartódromo de Baltar. A partida oficial do rali terá lugar ao final da tarde, no mesmo dia, em Guimarães. Os participantes voltam depois à re-gião, mais concretamente à pista de ralicross de Lousada, onde, a partir das 19h00, terá lugar a úni-ca super especial do rali, com dois carros a correrem em simultâneo em pistas paralelas e espectáculo garantido para dezenas de milhar de pessoas, promete o Automóvel Club de Portugal. Na sexta-feira, terão lugar três classificativas distintas, em Pon-te de Lima, Caminha e Viana do Castelo, contando cada uma de-las com uma dupla passagem dos concorrentes, a primeira de ma-nhã e a segunda durante a tarde.

CLASSIFICAtIVA ESpECtáCuLO NO pORtO é NOVIDADE

Uma das novidades desta edi-ção é o Porto Street Stage, que decorrerá a partir das 19h00 de sexta-feira, com duas passagens por uma classificativa espectá-culo centrada na Avenida dos Aliados e desenhada ao longo de 1.850 metros em vários ar-ruamentos desta zona nobre da cidade do Porto. “Para além de levar o Rally de Portugal ao cen-tro da capital nortenha e ao con-tacto com muitos milhares de es-

pectadores, uma parte dos quais porventura não se deslocaria aos troços convencionais, o Por-to Street Stage apresentará uma fórmula inovadora, permitindo a disputa, no mesmo espaço e praticamente em simultâneo, de duas provas de classificação”, diz a organização. Segue-se, no sábado, uma pas-sagem pela região do Marão, com “o figurino habitual”, e uma du-pla passagem por três troços em

Baião, Marão e Amarante. A etapa de domingo será a que tem mais alterações, com a classificativa de Vieira do Minho a disputar-se por duas vezes a par do tradicio-nal Fafe, sendo a segunda passa-gem nesta prova de classificação considerada o Power Stage. A cerimónia final de consagra-ção dos vencedores do Vodafone Rally de Portugal 2016 terá lugar na cidade de Matosinhos, no cal-çadão frente à praia.

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SextA-feIrA, 15 Jan De 201608

pENAFIEL

Argelino no centro de uma fraude que permitiu legalizar dezenas de imigrantes

Um agente comercial argeli-no está acusado de, durante pelo menos dois anos, ser o mentor de uma rede que, de forma frau-dulenta, conseguiu autorizações de residência para dezenas de cidadãos, sobretudo, marroqui-nos. Para conseguir os vistos, que depois foram usados pelos imigrantes para circular pela Eu-ropa, o homem de 53 anos contou com a colaboração de um casal da Maia, de um contabilista de Ma-tosinhos, de duas proprietárias de habitações na Figueira da Foz, de um empresário do Marco de Canaveses e, por fim, de uma fun-cionária da delegação da Figueira da Foz do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). Todos estão acusados dos cri-mes de auxílio à imigração ilegal, falsificação de documentos e abu-so de poder num julgamento que começará em janeiro do próximo ano. Entre os arguidos estão ain-da 41 imigrantes marroquinos, um brasileiro e um equatoriano. No entanto, só 16 dos acusados compareceram, na última quarta-feira, no Tribunal de Penafiel, onde começou este julgamento.

eSqUemA contoU com A colABorAção De contABIlIStA, De emPreSárIoS e De UmA fUncIonárIA Do Sef. JUlgAmento eStá A Decorrer em PenAfIel

mais de 600 pessoas de várias colectividades cantaram as Janeiras

Penafiel acolheu mais uma edi-ção do “Encontro de Cantares de Ja-neiras”, organizado pelo pelouro da Cultura do município, no Pavilhão de Feiras e Exposições de Penafiel. Durante 6 horas, dezenas de gru-pos de cantares, folclore e associa-ções culturais, cantaram as Janei-ras e deram as boas-vindas ao novo ano de 2016. “Este é um momento muito espe-

encontro DUroU cercA De SeIS horAS e DecorreU no PAVIlhão De feIrAS e exPoSIçõeS De PenAfIel

cial para as nossas colectividades que, nesta época festiva, continuam a preservar as tradições e a etno-grafia de Penafiel. Aproveito para saudar e felicitar todos aqueles que, ao longo do ano, através das associações que fazem parte, dina-mizam várias actividades culturais para toda a comunidade”, disse o presidente da Câmara Municipal de Penafiel, Antonino de Sousa.

FuNCIONáRIA DO SEF EmItIA pARECERES pOSItIVOS mESmO SAbENDO quE DOCumENtOS ApRESENtADOS ERAm FALSOS

Abderrezk Ouzeri, argelino com na-cionalidade portuguesa há vários anos, começou, segundo a acusação do Ministério Público consultada pelo VERDADEIRO OLHAR, a ser con-tactado por cidadãos estrangeiros interessados em obter ou renovar au-torizações de residência em Portugal em 2008. Desde então, este agente comercial passou a acompanhá-los nas deslocações ao SEF, onde servia de tradutor e preenchia requerimen-tos. Mas Ouzeri fazia mais. Perante as intransigências legais impostas, aconselhava os imigrantes de modo a “ludibriar as autoridades portu-guesas”. E era neste ponto que Ouzeri re-corria a Jorge Caldeira que, junta-mente com a mulher, criou, em 2008, a Rasgo Criativo, Lda., uma empresa de construção civil que nunca teve qualquer actividade. A empresa ser-viu, apenas, para arranjar contratos de trabalho e inscrever os cidadãos marroquinos na Segurança Social. Apesar de nenhum dos estrangei-ros ter trabalhado nesta entidade, a empresa com sede numa moradia

de Águas Santas, na Maia, emitiu os respectivos recibos de vencimento e pagou as contribuições obrigatórias por lei. Ouzeri também convenceu José Soares a alinhar na fraude. Este fun-cionário de um gabinete de contabi-lidade de Matosinhos elaborou, sem autorização, contratos de trabalho para outros cidadãos marroquinos em empresas de pesca representa-das pelo patrão. Quer Jorge Caldeira, quer José Soares recebiam uma quantia nunca inferior a 600 euros por cada contra-to de trabalho efectuado. Ouzeri pagou, ainda, a duas mu-

lheres da Figueira da Foz para que estas realizassem falsos contratos de arrendamento em nome dos imi-grantes, o que permitiu que estes conseguissem atestados de residên-cia emitidos pelas juntas de fregue-sia de Brenha e de São Julião. Na posse destes documentos, os cidadãos marroquinos dirigiam-se à delegação da Figueira da Foz do SEF, onde eram recebidos pela assistente administrativa Isabel Rocha. Esta, mesmo sabendo que os documentos eram falsos, deu pareceres positivos à emissão de autorizações de resi-dência. A funcionária do SEF também informava Ouzeri do estado dos pro-

cessos e dava-lhe informações sobre como contornar qualquer problema que surgisse. O esquema descrito serviu não apenas para os imigrantes que chegavam a Portugal, mas tam-bém para aqueles que, com au-torização para residir no país, estavam já noutro ponto da Euro-pa e queriam renovar o visto. Foi o caso de um travesti brasileiro que, com um falso contrato de trabalho numa empresa do Mar-co de Canaveses, viajou da Dina-marca para Portugal apenas para se apresentar nas instalações do SEF.

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SextA-feIrA, 15 Jan De 2016 09

pENAFIEL

pS pENAFIEL quER quE SEJA CâmARA A COmpRAR AutO-ESCADA pARA OS bOmbEIROS

O PS Penafiel apresentou uma proposta, que vai ser discutida na próxima reunião de executivo, para que seja a Câmara Municipal de Penafiel a comprar uma auto-escada para servir as corpora-ções dos bombeiros do concelho. “Devia a Câmara, não obstante o recurso a outras entidades, dar o exemplo e, tal como tem feito intervenções onde a relação cus-to/benefício fica muitas vezes aquém do expectável, apostar efectivamente neste domínio e suportar o pagamento desta via-tura que se repercute de impor-tância vital para toda a comuni-dade penafidelense”, sustentam os vereadores socialistas. Esta proposta surge depois de a autarquia penafidelense ter pedido uma audiência, com ca-rácter de urgência, à Secretária de Estado Adjunta e da Adminis-tração Interna, Isabel Oneto para sensibilizar o Governo para a necessidade de os Bombeiros Vo-luntários de Penafiel adquirirem uma auto-escada para apoio ao combate de incêndios urbanos.

ProPoStA Será DIScUtIDA nA PróxImA reUnIão De execUtIVo

Recorde-se que a corporação de Penafiel era a única das três corporações do concelho a ter um veículo desta tipologia, mas a viatura sofreu um acidente no combate a um incendio industrial e ficou inoperacional.

pEDIDO SuRgE DEpOIS DE A AutARquIA tER pEDIDO REuNIãO DE uRgêNCIA AO gOVERNO

O problema ressurgiu depois do incêndio que deflagrou na zona histórica de Penafiel, num edifí-cio com dois pisos, que obrigou à intervenção de um veículo com auto-escada da corporação dos Bombeiros Voluntários de Baltar. Depois disso, o presidente da Câmara de Penafiel adiantou que pediu uma reunião de urgência ao Governo para sensibilizar para a necessidade deste equipamento. Agora foi o Partido Socialista de Penafiel que se pronunciou sobre este tema. Para os socialistas, deve ser a autarquia penafidelense, à se-melhança do que já aconteceu com outras do país, a adquirir a auto-escada e a colocá-la ao serviço de todas as corporações do concelho. “Aceitamos que a via da nego-

ciação com o Estado, seja uma forma de a autarquia encontrar parceiros, e no fundo, até delegar a responsabilidade da protecção civil municipal no Estado, porém, cabe a nós em primeira instância sermos criteriosos nos investi-mentos, e dar prioridade àqueles que se revestem de importância extrema. Este é manifestamente um deles, devendo a autarquia local, em nosso entendimento, assumi-lo desde já”, defende a proposta apresentada pelos ve-readores eleitos pelo PS na úl-tima reunião de câmara, e cuja discussão ficou agendada para a próxima reunião de executivo. “A relação custo/benefício justifica a sua aquisição na plenitude, pelo que exortamos a Câmara Munici-pal nesse sentido”, reforça o do-cumento da oposição. Os socialistas criticaram ain-da a acção do executivo dizendo que muito pouco foi feito neste domínio desde que a corporação dos Bombeiros Voluntários de Penafiel perdeu a auto-escada no combate a um incêndio e que a autarquia “não foi solícita, nem agiu atempadamente, quando há largos meses foi avisada pelas entidades em causa”.

Concerto Solidário angariou alimentos para famílias carenciadas

18 quilos de arroz, 40 litros de leite, 13 quilos de massa e meia centena de enlatados são alguns dos bens alimentares angariados no Concerto Solidário que se reali-zou, no sábado, no Hospital Padre Américo, em Penafiel. Segundo a instituição, apesar do alerta laranja lançado pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera, foram cerca de 50 as pessoas que assistiram à actuação da Orquestra

teVe como PAlco o hoSPItAl PADre AmérIco

Juvenil Solidó e do Coro Litúrgico de Penafiel. A entrada foi “paga” com bens alimentares que serão distri-buídos por famílias carenciadas e sinalizadas pelo Serviço Social do Centro Hospitalar do Tâmega e Sou-sa (CHTS), diz nota de imprensa. O evento resultou de uma parce-ria entre o CHTS, a Liga de Amigos do Hospital Padre Américo, o Rota-ry Club de Penafiel e o Rotaract Club de Penafiel.

Concelho acolhe Campeonato de boccia Sénior

O município de Penafiel, a Asso-ciação Portuguesa de Paralisia Ce-rebral e a Paralisia Cerebral – Asso-ciação Nacional do Desporto, estão a realizar, o Campeonato Individual de Boccia Sénior – Zona Vale do Sou-sa, na Nave Desportiva do Pavilhão de Feiras e Exposições de Penafiel.

com mAIS De 300 PArtIcIPAnteS

As provas começaram no dia 13 e continuam esta sexta-feira, entre as 9h00 e as 17h30. No total o evento vai contar com a presença de cerca de 300 participan-tes em representação de diversas associações e instituições dos conce-lhos da zona do Vale do Sousa.

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SextA-feIrA, 15 Jan De 201610

pAçOS DE FERREIRA

Câmara diz estar mais transparente na aquisição de bens e serviços

A partir de agora, qualquer fornecedor, prestador de servi-ços, de materiais ou equipamen-tos pode inscrever-se na base de dados da Central de Compras da Câmara Municipal de Paços de Ferreira e, através do sitie do mu-nicípio, apresentar as suas pro-postas, diz nota de imprensa da autarquia. Segundo o município, basta “um simples clique” para que as empresas ou empresários pos-sam oferecer os seus serviços ou produtos em igual circunstân-cia da concorrência, recorrendo a um mecanismo que simplifica procedimentos e assegura igual-dade de tratamento. Para aceder à Central de Com-pras basta ir à primeira página do site do município, e em Serviço Online, é, ainda, disponibilizado o resultado da aquisição feita pela Câmara com o valor do contrato estabelecido com os fornecedo-res, sendo que um dos principais

qUAlqUer forneceDor PoDe InScreVer-Se nA BASe De DADoS DA centrAl De comPrAS DA câmArA mUnIcIPAl AtrAVéS Do SIte Do mUnIcíPIo

critérios de aquisição de servi-ços, equipamentos ou materiais é a variável do preço, constante da oferta, explica a câmara. “A transparência é um dos fac-tores determinantes na gestão da causa pública e a Câmara Mu-nicipal tem o dever de proporcio-nar a todos os empresários, em nome individual ou colectivo, o mesmo acesso ao fornecimento de bens e serviços à autarquia de Paços de Ferreira”, afirma Humberto Brito. “Um dos nossos compromissos que assumi com os eleitores de Paços de Ferreira é que jamais haverá cidadãos de primeira ou de segunda, antes, todos terão a mesma igualdade de oportunidade, seja no acesso aos serviços do município, seja no fornecimento de bens ou ser-viço; e todos saberão quais são os critérios aplicados nas escolhas que fazemos”, acrescenta o pre-sidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira.

2016 será o Ano municipal da Juventude

A Câmara Municipal de Paços de Ferreira elegeu 2016 como o Ano Municipal da Juventude. O Centro de Espectáculos e Artes Culturais – Parque Urbano acolhe, esta sexta-feira, pelas 21h00, a apresentação do programa de actividades. “A autarquia pretende, durante este ano, consolidar as políticas públicas destinadas à Juventude do concelho, e desenvolver activi-dades que contribuam para a cria-ção de uma geração jovem, dinâ-mica, participativa e interventiva”, diz nota de imprensa. A Educação, a Saúde, o Empre-go, a Cultura, a Cidadania e o De-senvolvimento Sustentável são algumas das áreas de intervenção deste projecto, que se revela uma mais-valia no incentivo à participa-ção do público jovem em tomadas de decisões, adianta o município. A apresentação da iniciativa, no Parque Urbano de Paços de Ferrei-ra, contará com uma actuação de Rui Taipa, artista local, e de Tiago Bettencourt.

ProgrAmA DAS ActIVIDADeS Será APreSentADo eStA SextA-feIrA

Yoga com Histórias regressa no sábado

A Biblioteca Municipal Pro-fessor Vieira Dinis recebe, a 16 de Janeiro, mais um “Yoga Com Histórias Pais & Filhos”. “A Lagar-tinha que tinha um sonho” será o tema desta sessão, que começa pelas 16h00. Dinamizada pela professora Alda

com “A lAgArtInhA qUe tInhA Um Sonho”

Silva esta actividade tem como pú-blico-alvo as crianças dos 3 aos 10 anos. A sessão tem a duração de uma hora e tem o custo de oito euros por criança (e um adulto). A participa-ção está limitada a 12 crianças. É necessária inscrição.

tomou posse nova provedora da misericórdia de paços de Ferreira

A Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Pa-ços de Ferreira foi a votos para eleger os novos corpos sociais da instituição para o quadriénio 2016/2019. Foi eleita como nova pro-vedora da instituição Ana Isabel Monteiro. Augusto Barros Bismarck, anterior provedor, mantém-se na Mi-sericórdia agora como pre-sidente da Mesa da Assem-bleia-Geral e José Pereira Vinha preside ao conselho fiscal. A tomada de posse dos novos órgãos aconteceu na passada sexta-feira, no Salão Nobre da Casa de Co-quêda/Villa Maria.

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SextA-feIrA, 15 Jan De 2016 11

pAçOS DE FERREIRA

CRuz VERmELHA VAI pEDIR ESCLARECImENtOS à CâmARA SObRE REguLAmENtO DE ApOIO AOS bOmbEIROS

“E a Delegação de Frazão da Cruz Vermelha Portuguesa?”. É essa a pergunta que tem es-tado a causar criticas, dentro e fora das redes sociais, desde que foi tornado público o novo regulamento para Concessão de Direitos e Benefícios Sociais aos Bombeiros Voluntários do Concelho de Paços de Ferreira. É que o documento aprovado por unanimidade, pela câmara e As-sembleia Municipal, prevê vários apoios de carácter social para os voluntários das corporações de Freamunde e Paços de Ferreira, mas não inclui os socorristas da Cruz Vermelha Portuguesa, sen-do que existe no concelho a Dele-gação de Frazão. Contactado, Pedro Ferreira, di-rigente da instituição de socor-ro, adiantou que vai pedir escla-recimentos à câmara municipal e que, a ser verdade que a Cruz Vermelha fica fora destes apoios, vai “lançar mão de todos os expe-dientes” para que os socorristas não sejam “discriminados”.

REguLAmENtO DISCRImINA CIDADãOS

Para a Delegação da Cruz Vermelha

DelegAção De frAzão DA crUz VermelhA PortUgUeSA não eStá InclUíDA e PreSIDente Promete DefenDer IntereSSeS DA InStItUIção

ENCONtRADO mORtO NA FEIRA DO Cô

Um homem de 56 anos foi en-contrado morto, na manhã de se-gunda-feira, em Penamaior, Paços de Ferreira. Jaime Carneiro Neto apresentava diversas escoriações e ferimentos em diferentes partes do corpo. Ferimentos que podem ter sido provocados por uma queda junto às casas-de-banho do espaço que acolhe a feira do Cô, como po-dem ter sido causados por agres-sões. GNR e Polícia Judiciária acre-ditam mais na segunda hipótese, mas só a autópsia irá revelar as causas da morte do homem divor-ciado.

pJ INICIOu INVEStIgAçãO

Para já, a única certeza é que Jai-me Carneiro Neto foi encontrado inanimado, por volta das 9h30 de segunda-feira, por um popular que, de imediato, alertou as auto-ridades. Os Bombeiros de Paços de Ferreira, que deslocaram para o local uma ambulância e três ele-mentos, chegaram rapidamente e logo começaram as manobras de

JAIme cArneIro neto tInhA 56 AnoS e reSIDIA em PenAmAIor

reanimação. Porém, a vítima nun-ca reagiu aos estímulos e o médico da Viatura Médica de Emergência e Reanimação de Penafiel declarou o óbito de Jaime Carneiro Neto no próprio local. Ou seja, junto às ca-sas de banho que servem o recinto da feira do Cô. A autópsia deverá, agora, confir-mar as causas que levaram à morte do homem que, sabe o VERDADEI-RO OLHAR, apresentava muitos fe-rimentos na cabeça e tronco. Tam-bém tinha um pulmão perfurado. Todas estas lesões, algumas das quais já antigas, levaram a GNR a chamar a PJ ao local. E os inspecto-res, embora acreditem que a morte de Jaime Carneiro Neto tenha sido provocada por uma queda do muro que ladeia aquele espaço, inicia-ram uma investigação para afastar qualquer suspeita. O presidente da Junta de Fre-guesia de Penamaior, António Carvalho, refere que a morte do homem que vivia sozinho perto do local onde foi encontrado apanhou a população de surpresa. “Era uma pessoa pacífica. Ele passou por al-guns problemas, mas agora tinha-os resolvido. Nada fazia prever isto”, avançou o autarca.

RObERtO bESSA mOREIRA

[email protected]

FERNANDA pINtO

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de Frazão não faz sentido que os so-corristas voluntários da instituição não integrem o lote de cidadãos que vai ser beneficiado por este novo re-gulamento. Por isso, Pedro Ferreira disse que vai avançar com um pedi-do de esclarecimentos à autarquia e adianta que vai fazer o que estiver ao seu alcance para que “os cidadãos da Cruz Vermelha não sejam discrimi-nados”. O objectivo, realça, é evitar que “este regulamento não seja cau-sador de mau estar e conflitos”. O VERDADEIRO OLHAR contac-tou a Câmara Municipal de Paços de Ferreira sobre esta questão. Em comunicado, a autarquia realça que este regulamento que confere diver-sas regalias sociais se destina ape-nas aos voluntários das duas corpo-rações de bombeiros do concelho. “Trata-se do cumprimento de uma promessa que visa prestar Justiça e Reconhecimento aos soldados da paz do nosso concelho. Além disso, recordamos, se não houvesse cor-porações de bombeiros no concelho teria de ser a Câmara Municipal, através da Protecção Civil, a asse-gurar o socorro e o apoio à popula-ção”, diz o documento. A autarquia termina referindo que “o apoio a outras associações e/ou instituições que, de igual modo, pres-tam serviço à comunidade pacense, no âmbito do socorro e da saúde, será analisado por regimento proto-colar a definir posteriormente”.

VáRIOS bENEFíCIOS pREVIStOS

O regulamento aprovado por una-nimidade na última Assembleia Municipal prevê várias regalias de carácter social para os Bombeiros de Freamunde e de Paços de Ferreira. Entre eles estão um seguro de aci-dentes pessoais e apoio jurídico em processos motivados por factos ocor-ridos em serviço; prioridade na atri-buição de habitação social promovida pela Câmara Municipal (quando em igualdade de condições sociais e de candidatura com outros candidatos); acesso gratuito às iniciativas de ca-rácter desportivo e cultural promovi-das pela autarquia; e redução máxima permitida para o regime de utilização livre das piscinas municipais. O documento concede ainda aos voluntários a isenção e a redução de várias taxas, ligadas ao licencia-mento e a operações urbanísticas de construção, ampliação ou modi-ficação para habitação própria per-manente; ao reembolso das taxas moderadoras no Serviço Nacional de Saúde; à isenção das taxas social de água e saneamento e da taxa de re-colha do lixo sólido urbano. Estão também previstos benefí-cios para os filhos dos soldados da paz, como manuais escolares gra-tuitos e bolsas de estudo (em caso de morte do progenitor). Assim, como a atribuição de medalhas municipais, entre outros.

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SextA-feIrA, 15 Jan De 201612

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“Visões” junta arte e ciência na Escola Secundária de paços de Ferreira

Escola Secundária de Paços de Ferreira, em parceria com o Centro Cirúrgico de Coimbra, apresenta a exposição “Visões”. O evento reúne um leque de fo-tografias captadas pela equipa do Centro. As imagens preten-dem aliar Arte e Ciência e esta-rão patentes ao público de 15 a 29 de Janeiro, durante o horário de funcionamento da Escola Se-cundária.

ExpOSIçãO DE HIStóRIAS REAIS

Segundo nota de imprensa envia-da pela autarquia pacense, o ob-jectivo deste trabalho é mostrar histórias de sucesso da medicina e da oftalmologia portuguesa, “contadas em um encontro de olhares, testemunhado pela luz”. O intuito desta exposição passa,

exPoSIção De fotogrAfIA eStá PAtente Até 29 De JAneIro

26 JUN 15

Em Julho, o concelho de Pare-des vai passar a contar com um Balcão de Atendimento Perma-nente do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Esta valência ficará instalada na Aldeia Agrícola de Paredes e tem como objectivo proporcionar um serviço de proximidade. Recorde-se que, com a passa-gem de Paredes da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sou-sa para a Área Metropolitana do Porto, os habitantes do concelho deixaram de ter como referência o Centro de Emprego de Penafiel e os processos passaram a ser analisados pelos técnicos do Cen-tro de Emprego de Valongo.

A Câmara Municipal de Paredes e o Instituto do Emprego e Forma-ção Profissional assinaram, esta segunda-feira, um protocolo para a criação de um Balcão de Atendi-mento Permanente do IEFP na ci-dade. Esta valência, que vai fun-cionar nas instalações da Aldeia Agrícola de Paredes, será inaugu-rada em Julho. “No ano passado fomos o 7.º

concelho que mais diminuiu o de-semprego na região Norte. Este ano, tenho a convicção que vamos voltar a estar na linha da frente pelo trabalho que temos feito na captação de investimento. Mas é importante que os que se man-têm desempregados tenham pro-ximidade a um balcão de atendi-mento”, defendeu o presidente da Câmara Municipal de Paredes. “Somos o 27.º maior concelho do país. É difícil de entender como um concelho desta dimensão não tinha esta valência”, sustentou ainda Celso Ferreira. Presente na sessão, o delegado regional do IEFP, César Ferreira, elogiou o contributo de Paredes na resposta aos inscritos no cen-tro de emprego. “A taxa de desem-prego ainda é muito elevada mas estamos a combatê-la. O próximo passo será ajudar a encontrar melhor emprego”, afirmou. Já o presidente do IEFP, Jorge Gas-par, realçou a importância deste Instituto, que considerou ser “a mais importante instituição da administração pública portugue-sa”, por ter como destinatários toda a população e instituições portuguesas e ter uma presença “física e actuante em todo o país”. “O balcão não fará apenas atendi-mento administrativo. Vai traba-lhar com desempregados, empre-sas e jovens e recolher ofertas de emprego assim como apresentar ofertas formativas”, disse.

ALUNOS DE LORDELO COM BONS RESULTADOS NO SUPERTMATIK

Foram 20 os alunos do Agrupamento de Escolas de Lordelo que participaram nos campeonatos escolares su-perTmatik. A competição decorreu nas vertentes de cálculo mental, matemática, Ciências Natu-rais e Física e Química con-tando com a participação de milhares de alunos. No Quiz de Ciências Natu-rais (VI Campeonato) desta-que para as participações de Bárbara Pinho, do 7.º ano, que ficou em 7.º lugar; de João Pe-dro Dias, do 5.º ano, 9.º lugar e de Beatriz Rodrigues, do 8.º ano, 14.º lugar. Já no terceiro campeonato do Quis de Física e Química o aluno melhor colocado do agrupamento foi José Luís Rodrigues, do 9.º ano. Foi o sé-timo melhor da sua categoria.

MAIS DE 400 IDOSOS EM DESFILE

A Câmara Municipal de Paredes, através do Pro-grama Movimento Sénior e em parceria com o grupo Sinergias XXI (Centro Social e Paroquial de Baltar), orga-nizou, na semana passada, um desfile de marchas popu-lares de S. João nas instala-ções do quartel dos Bombei-ros Voluntários de Baltar. O projecto “Sinergias XXI” resulta de uma parceira en-tre diversas instituições so-ciais do concelho de Paredes com o objectivo de, em con-junto, planear e organizar actividades especificamente direcionadas para a comuni-dade sénior. O desfile de marchas de S. João com a participação de 420 idosos das 12 IPSS do concelho de Paredes. No final realizou-se uma sardi-nhada.

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por isso, por promover a defesa da saúde pública e incentivar a educação das populações para a saúde, estimulando nos indiví-duos e nos grupos sociais a mo-dificação dos comportamentos nocivos à saúde pública ou indi-vidual. “Escolhemos imagens de olhos que falam. Falam da vida que existe nesse interior escon-dido, do estilo de vida de cada um, do ADN que herdaram ou das lesões que tiveram de enfrentar. São histórias reais que começam a ser contadas num encontro de olhares, testemunhado pela luz. Sem esta interação entre luz e matéria nada seria visível. Uma e outra permitem-nos aceder ao mundo real e, também ao inte-rior do olho humano. É a luz que nos permite este encontro de olhares”, sustenta fonte da orga-nização.

ESCOLHIDAS 45 DE mAIS DE tRêS mILHõES DE FOtOgRAFIAS

A exposição é da responsabilida-de técnica e científica do Centro Cirúrgico de Coimbra e conta “histórias” do interior do olho humano. De entre mais de três milhões de imagens que existem

no banco de dados da institui-ção, foram escolhidas 45. “Fo-ram seleccionadas aquelas que, para além de terem uma história para contar, também podem ter uma outra visão, que nos remete para o dia-a-dia. Razão porque o “Quarto Crescente” pode ser uma fase da lua, mas também a ima-gem captada a um descolamen-to da retina, ou a “Lula gigante” que pode ser uma espécie mari-nha ou uma imagem do interior do olho de um bebe prematuro, entre outros exemplos”, explica a mesma fonte.

O ENCONtRO DE ARtE E CIêNCIA

Segundo os promotores, a expo-sição “Visões” ajuda a ultrapas-sar a deformação cultural que leva a julgar que Arte e Ciência nunca se encontram. “Não é ver-dade”, começam por garantir. “Arte e Ciência têm a mesma mis-são (criar), recorrem ao mesmo instrumento (talento) e são as duas únicas vias de descober-ta da verdade livre. A exposição “Visões – o interior do olho hu-mano” exemplifica este encontro perfeito entre Arte e Ciência”, as-seguram.

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SextA-feIrA, 15 Jan De 2016 13

LOuSADA

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proposta de “Renovação do Canil municipal” venceu Orçamento participativo Jovem

Pelo segundo ano, a Câmara Municipal de Lousada promo-veu um concurso no âmbito do Orçamento Participativo Jovem (OPJ), tendo como objectivo o en-volvimento da população jovem de Lousada, de forma a inscrever as suas ideias e projectos no Or-çamento Municipal. Os vencedores foram apresen-tados na semana passada, duran-te as cerimónias do aniversário do Espaço AJE. Desta vez, a pro-posta escolhida foi a de “Renova-ção do Canil Municipal”, que tem como promotoras Ana Catarina Gonçalves Oliveira, Inês Fernan-des de Sousa, Daniela Machado Soares e Joana Inês Fernandes Garcia. O projecto tem um valor estimado de 25 mil euros.

CANIL VAI SER ALARgADO E mODERNIzADO

A proposta vencedora pretende “a renovação do canil municipal, num espírito de actuação em nome do futuro – dos futuros jovens, de um futuro concelho – assente nos mesmos princípios e valores. Ten-do em conta todas as conquistas já alcançadas em praticamente to-das as vertentes – seja o desporto, com complexo desportivo, a natu-reza e lazer, com o parque urbano, a educação e condições do ensino, com as melhorias nas escolas – o investimento público só ainda não conseguiu chegar ao canil muni-

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cipal, cujas condições actuais não refletem a qualidade e brio dos restantes espaços e equipamentos municipais”, lê-se no documento. No texto justificativo da proposta é ainda salientada a pretensão da melhoria das condições do canil como “o alargamento do espaço disponível, pintura e moderniza-ção, criação de zonas livres e me-lhoria das boxes para acolhimento, bem como acções de sensibilização, prevenção do abandono e promo-ção da vacinação e esterilização”.

CâmARA tAmbém ASSumE CONStRuçãO DE RADICAL pARk

De acordo com o presidente da Câmara Municipal, que esteve na apresentação do projecto vencedor, “a implementação do OPJ assume-se como uma forma de participa-ção activa dos jovens, contribuindo com propostas renovadas e inova-doras para o concelho, dando voz aos mais novos na escolha de pro-jectos ou investimentos que se re-velem fundamentais”. Pedro Machado realçou “o ele-vado número de votantes” na es-colha do projecto: “quase o dobro do ano passado, demonstrando o empenho dos jovens envolvidos e da qualidade e pertinência das propostas apresentadas”. As duas propostas mais vota-das, separadas por um voto, fo-ram a Renovação do Canil Muni-

cipal e o Radical Park. Segundo o autarca, a câmara ainda não tinha avançado com os melhoramentos necessários na estrutura do canil municipal “na medida em que há a possibilidade de criar um canil intermunicipal dentro das competências da Co-munidade Intermunicipal do Tâ-mega e Sousa”. “Mas sendo esta a proposta vencedora, permitir-nos-á corrigir uma grande carên-cia nesta área”, referiu. No que respeita ao Radical Park, a autarquia, apesar de não ser no âmbito do OPJ, vai assumir a construção deste equipamento dada a sua pertinência e acolhi-mento na população lousadense, revela nota de imprensa.

Foram apresentadas 16 propostas

No total foram apresentadas 16 propostas ao Orçamento Participativo Jovem. São elas:- Cantinho dos Ofícios;- Clube Informática Lousada - Informática nas escolas e para todos; - Conhecer Lousada; - Corra, mas hidrate-se;- Noite Branca Lousada; - Gabinete de apoio e educação sexual; - I Jogos Sem Fronteiras Inter-Freguesias Lousada 2016;

- ISCU - Itinerância Social e Cultural de Lousada; - Lousada Jovem – cool;- Mantém-te Jovem; - Nutrição no Desporto - Even-to Lous’ON; - Radical Park;- Recreação Cultural - Zé do Te-lhado - Vida e Obra; - Renovação do Canil Munici-pal; - +Saúde; - The Color Run - Tu Escolhes o Futuro de Lousada.

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SextA-feIrA, 15 Jan De 201614

LOuSADA

Câmara alerta população sobre combate ao escaravelho da palmeira

A autarquia está a efectuar uma campanha de informação no segui-mento da presença do organismo conhecido por escaravelho da pal-meira. Desta forma, os serviços da câmara alertam para que os que os proprietários de palmeiras instala-das em jardins particulares este-jam atentos em caso de sintomas da presença desta praga, em que devem ser contactados os serviços da Direcção Regional de Agricul-tura a pescas do Norte, através do número 229 574 029, ou eventual-mente a Câmara Municipal, afim de se proceder à tramitação dos pro-cedimentos legais preconizados na legislação fitossanitária em vigor. “Devem ser considerados os si-nais de alerta como a coroa des-guarnecida de folhas jovens no topo ou com aspecto achatado pelo decaimento das folhas centrais, folhas do topo caídas com sinal de desigual inserção, orifícios e ga-lerias na base das folhas podendo

AUtArqUIA InformA SoBre SInAIS De AlertA

Há novas exposições na biblioteca

A Biblioteca Municipal de Lou-sada vai ter patentes duas exposi-ções até 29 de Janeiro. A Mostra Bibliográfica: o mun-do encantado de Perrault e Lewis Carroll que leva os visitantes a uma viagem ao mundo encantado das histórias. Até ao final do mês vai estar também patente a Mostra Biblio-gráfica Multimédia sobre Miguel

PAtenteS Até Ao fInAl Do mêS

Concerto Initialis no Auditório

A Orquestra de Sopros do Con-servatório do Vale do Sousa sobe ao palco do Auditório Municipal de Lousada este sábado. O Concerto Initialis vai decorrer a partir das 21h30. Esta tem sido uma época intensa

com A orqUeStrA De SoProS Do conSerVAtórIo Do VAle Do SoUSA

de actividades para o Conservatório e para a Banda de Música da Associa-ção de Cultura Musical de Lousada, que no passado dia 10 actuou num Concerto de Reis. A próxima exibição é este domingo, pelas 18h00, no Cen-tro Paroquial de Figueiras.

Torga. Esta pretende ser uma evocação de um dos mais influen-tes poetas portugueses do século XX. No sábado foi inaugurada a ex-posição de pintura “Eve and the bear”, de José Rosinhas. Ficará patente até dia 30. A mostra pode ser visitada de segunda a sexta-feira, entre as 9h30 e as 12h00 e as 13h30 e as 18h00.

conter larvas ou casulos com pu-pas e/ou adultos, mas também fo-líolos roídos e desiguais, presença de orifícios na zona de corte das podas e restos de fibras”, explica

o município. No caso da espécie Phoenix canariensis, palmeira das canárias, os estragos localizam-se principalmente no topo ou coroa da palmeira.

Lousada e paços de Ferreira alvo de campanha de sensibilização

Os concelhos de Lousada e Pa-ços de Ferreira serão os primei-ros a ser alvo de uma campanha de sensibilização com vista à pro-dução de menos lixo e à prática de acções que diminuem a produção de resíduos sólidos. Incrementa-da pela SUMA, com o apoio da As-sociação de Municípios do Vale do Sousa e as câmaras municipais de Lousada e Paços de Ferreira, esta actividade vai dirigir-se à co-munidade escolar. Em comunicado, a SUMA reve-la que, persistindo na sua aposta em políticas de prevenção asso-ciadas à produção de resíduos e em parceria com a Associação de Municípios do Vale do Sousa e os Municípios de Lousada e Paços de Ferreira, irá concretizar a campa-nha “Da loja ao lixo, é apenas um passo!”. Campanha que, susten-ta, visa alertar a população para

SUmA qUer PoPUlAção A ProDUzIr menoS lIxo

esta temática e revelar procedi-mentos de poupança pessoal e ambiental. Embora dirigida à população em geral, esta campanha terá como alvo principal a comunida-de escolar, que será estimulada a

constituir-se vector de divulga-ção da mensagem junto da famí-lia. A nova campanha terá início em Lousada e Paços de Ferreira, a 18 de Janeiro, nos estabeleci-mentos da rede pública do 1.º ci-clo do ensino básico.

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SextA-feIrA, 15 Jan De 2016 15

LOuSADA

Espaço AJE assinalou 11.º aniversário

O Espaço AJE – Artes, Juven-tude e Europa assinalou o 11.º aniversário de actividades esta quarta-feira. Na sessão de abertura, o vere-ador Manuel Nunes, destacou “a importância da juventude para o concelho”. De manhã, o espaço acolheu o workshop “A juventude e a sua se-xualidade”, da responsabilidade da Unidade de Cuidados à Comu-nidade de Lousada e do Serviço Flor-de-Lis da Câmara Municipal. Perante uma sala repleta de es-tudantes foram abordados vários temas como o uso de métodos contraceptivos. A violência do-méstica/familiar foi também um dos temas abordados. À tarde foram discutidas téc-nicas activas de procura de em-prego, com destaque para a ela-boração do Curriculum Vitae, e das temáticas relacionadas com entrevistas de sucesso e “vita-minas” para o emprego, com Dora Ribeiro, da Universidade de Aveiro. Estiveram presentes nesta ac-

com VárIAS ActIVIDADeS Ao longo Do DIA

Remodelação dos escritórios de empresa lousadense premiada internacionalmente

A remodelação dos escritórios da empresa Famo, sedeada em Lousa-da, foi premiada internacionalmen-te com o prémio “Idea-Tops 2015”, atribuído por um conjunto de insti-tuições governamentais da China. A obra, da autoria do gabinete de ar-quitectura Moura Martins, incluiu a remodelação integral de um edifício de três pisos e foi realizada em 2013 e 2014. Os escritórios, em “openspace”, no piso térreo, estão directamente ligados ao “showroom”, tornando-os num prolongamento do espaço de exposição, já que a Famo produz mo-biliário de escritório. Além disso, foi criado um corredor principal, em to-dos os pisos, e que no piso intermédio comunica visualmente com as insta-lações fabris. A concurso a este prémio, que dis-tingue a arquitectura e design de in-teriores, estavam mais de cinco mil propostas de 35 países.

oBrA DA AUtorIA Do gABInete De ArqUItectUrA moUrA mArtInS

Novo projecto quer levar artesãos às festas do concelhoNasceu em Lousada um projecto “de empreendedorismo sócio cultu-ral”, chamado “Artesanato em Festa”, que pretende dinamizar mostras e feiras de artesanato coincidentes com as festas religiosas do concelho. O objectivo é dar aos artesãos de artesanato tradicional, contemporâ-neo e vintage, a possibilidade de ex-por e testar novos mercados. A primeira mostra decorre nos dias 23 e 24 de Janeiro, nas festas em honra de São Vicente, em Boim.

pRImEIRA mOStRA Em bOIm

A ideia já estava na gaveta há cerca de quatro anos. Mas agora que está desempregado há mais de um ano, Emílio Azevedo decidiu abraçar o projecto com mais seriedade e pô-lo a funcionar em 2016. A residir em Pias, este ex-técnico de Higiene e Segurança de 55 anos, que já esteve ligado ao artesanato, quer manter-se activo e propõe-se a

chAmA-Se ArteSAnAto em feStA

ção jovens licenciados que pude-ram esclarecer algumas dúvidas. No final da tarde foram cantados os parabéns ao Espaço AJE e cor-tado o bolo que foi confeccionado pelos alunos do curso de pastelaria da Escola Secundária de Lousada.

é um ESpAçO COm VáRIAS VALêNCIAS

O Espaço AJE assume-se como o local de excelência para as activi-dades dos jovens. São diversas as valências do lo-cal como o Espaço J, onde podem ser encontradas informações so-bre habitação social, formação e emprego, apoios ao comércio, apoios sociais, Comissão de pro-tecção de Crianças e Jovens e ocupação de tempos livres. O AJE tem também o Espaço Europa, que funciona como um centro de documentação europeia e onde podem ser encontradas publica-ções oficiais da União Europeia, bem como de algumas organiza-ções nacionais e internacionais. O local funciona ainda como ga-

leria de arte, onde regularmente decorrem mostras das mais va-riadas expressões artísticas, e tem também um espaço aberto à população com diversos compu-

tadores ligados à internet. No lo-cal está também sedeado o Banco de Voluntariado de Lousada. O miniauditório, com capaci-dade para cerca de 100 pessoas,

é vocacionado para exposições, encontros, conferências e saraus. Existe ainda um bar que funciona apenas para dar apoio às activi-dades agendadas.

dar mais oportunidades aos artesãos do concelho de mostrarem o seu tra-balho. “Entre Janeiro e Maio, há pou-cos eventos onde o possam fazer”, refere. A ideia é levar o artesanato às fes-tas em honra dos patronos, ícones ou oragos das freguesias e a outras temáticas, nos parques de lazer e ur-banos, do concelho de Lousada. A primeira iniciativa está agendada para os dias 23 e 24 de Janeiro, nas festas de São Vicente, de Boim. Para já está confirmada a presença de três artesãos. As próximas mostras já marcadas decorrerão em Feve-reiro, nos dias 5 e 6, na freguesia de Nespereira, nas festas em honra da Senhora das Candeias e S. Brás, e em Agosto nas festas de São Lourenço, em Pias. Em cada evento, a organização promete a existência de um espaço de solidariedade social, onde uma instituição convidada pode expor o seu trabalho e angariar fundos.

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SextA-feIrA, 15 Jan De 201616

pAREDES

pRémIO NObEL DA pAz INAuguRA tORRE DOS ALCOFORADOS

O Prémio Nobel da Paz de 1996, José Ramos-Horta, vai pre-sidir à inauguração da obra de requalificação da Torre dos Al-coforados, em Lordelo, Paredes. A cerimónia está marcada para a próxima segunda-feira, pelas 16h30. Segunda a Rota do Românico, “este momento assinalará uma nova página na vida da Torre dos Alcoforados, após um longo perí-odo votada ao abandono e à inevi-tável ruína”.

mONumENtO DA ROtA DO ROmâNICO DESDE 2010

Integrada na Rota do Românico em 2010, a Torre dos Alcoforados foi alvo, a partir de Fevereiro de 2014, de uma vasta intervenção de salvaguarda e valorização, que assiste agora ao término da sua primeira fase. Entre os trabalhos realizados contam-se a remoção das prin-cipais dissonâncias da Torre, a construção da sua cobertura e fecho dos respectivos vãos, a re-criação dos pisos, a instalação de infraestruturas e equipamentos, bem como de uma plataforma metálica de acesso ao interior da Torre.

monUmento foI reABIlItADo e Acolherá centro De InformAção DA rotA Do românIco

Yoga em Família na biblioteca municipal

A Biblioteca Municipal de Paredes constitui um serviço público de natureza cultural do município que tem como visão promover o livro e a leitura. Nes-te sentido a Biblioteca desenvol-ve um conjunto de actividades com o objectivo de facilitar o acesso às diferentes formas de expressão cultural. Este domingo será a vez de se realizar mais um “Yoga em Fa-mília”, uma actividade mensal da equipa da Oficina d’Ideias, desti-nada a crianças dos dois aos 10 anos. Haverá duas sessões, ambas pe-las 11h00, uma para crianças dos 2 aos 4 anos e outra para crianças dos 5 aos 10 anos.

eSte DomIngo

Procedeu-se, igualmente, à demolição integral de um edifí-cio adjacente, salvaguardando a recuperação da plataforma de acesso à Torre e à casa rural, bem como a execução de guardas de protecção. A citada casa rural foi também alvo de requalificação, nomea-damente através da demolição da estrutura interior e da cozi-nha anexa, da reconstrução da cobertura e dos pisos interiores, do fecho de vãos e da construção de uma casa de banho de serviço. Este edifício assumirá, a breve prazo, as funções de Centro de Informação da Rota do Românico, entre outras valências.

INVEStImENtO DE 285 mIL EuROS

A intervenção na Torre dos Alco-forados representou um investi-mento de cerca de 285 mil euros, cofinanciado em 85 por cento pelo ON.2 – O Novo Norte e QREN, atra-vés do Fundo Europeu de Desen-volvimento Regional, e em 20 por cento pelo município de Paredes. Numa próxima fase, para a qual já foi desenvolvido um projecto, os trabalhos incidirão sobretudo na construção de acessos a viaturas

e peões, na reabilitação dos espa-ços verdes adjacentes, na criação de zonas de lazer e na conclusão do equipamento de apoio aos vi-sitantes. Classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1993, a

Torre dos Alcoforados constitui, garantem os responsáveis da Rota do Românico, “um estimável testemunho, tal como a Torre de Vilar (Lousada), da domus fortis, a casa senhorial fortificada, no território do Vale do Sousa”.

Apesar de intitulada dos Alco-forados, pensa-se que antes des-tes foram senhores os de Urrô, prováveis mentores da constru-ção no século XIV, e, depois, os Brandões, família ligada às elites urbanas do Porto

O custo por criança (mais um acompanhante) é de oito euros, sendo necessária pré-inscrição através do email [email protected] ou do 255788976.

A actividade só se realizará com um mínimo de três inscrições por sessão. Para participar é neces-sário trazer roupa confortável, meias antiderrapantes e água.

Exposição de autores do Vale do Sousa inaugurada esta sexta-feira

Esta sexta-feira será inaugura-da a “Exposição de autores do Vale do Sousa”, pelas 21h00, na Bibliote-ca Municipal de Paredes. Trata-se de uma exposição colec-tiva itinerante da Rede de Bibliote-cas do Vale do Sousa. A iniciativa pretende homenagear e dar a co-nhecer a vida e obra daqueles que mais contribuíram para a cultura da região. Pelas 21h30 haverá uma home-nagem a António Mendes Moreira, com leitura de textos e momento

com homenAgem A AntónIo menDeS moreIrA

musical. A mostra pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

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SextA-feIrA, 15 Jan De 2016 17

pAREDES

pENAFIDELENSE VOLtOu A SAgRAR-SE CAmpEãO NACIONAL DE CICLOCROSSE

Vítor Santos voltou a vencer o Campeonato Nacional de Ciclo-crosse, na categoria de elite. A prova teve como palco o Parque da Cidade de Paredes e decorreu no passado domingo. O atleta de Penafiel, que compete pela equi-pa Quinta das Arcas/Interdesign/Xarão, já tinha conquistado o tí-tulo de bi-campeão nacional ao vencer esta competição em 2012 e 2013. Foi também o vencedor das últimas três Taças de Portugal e vai a caminho de conquistar a quarta, este fim-de-semana, em prova a realizar na Quinta das Arcas, em Sobrado, no domingo de manhã.

tAçA DE pORtugAL DECIDIDA EStE DOmINgO, Em SObRADO

É de Lagares, Penafiel, tem 30 anos e uma profissão além da modalidade. Apesar disso, este talhante de profissão, tem-se de-dicado ao ciclocrosse e tem con-quistado vários títulos nacionais. Começou na competição por volta dos 18 anos e nunca mais parou. Todos os dias faz treinos de pelo menos 25 quilómetros, durante uma hora. Ao fim-de-se-mana e segunda-feira, o período de treino sobe para as três horas e para os 60 quilómetros percor-ridos. É “difícil” conciliar o tra-balho com a modalidade e ainda competir com quem só se dedica ao ciclocrosse, mas Vítor Santos não desiste. Depois de já ter sido bi-cam-peão nacional da modalidade, ao vencer os campeonatos nos anos de 2012 e 2013, e de lhe ter fugido o título em 2014, o penafidelense acaba de sagrar-se mais uma vez Campeão Nacional de Ciclocros-se. Competiu no domingo e cum-priu mais uma meta. “O objecti-vo já estava traçado desde o ano passado: vencer este nacional na categoria elite. Apesar de já ser veterano A continuo filiado na ca-tegoria rainha, a elite”, explica o jovem. Conquistar mais este título é para o atleta da Quinta das Arcas/Interdesign/Xarão “sensacional”,

Vítor SAntoS conqUIStoU AS últImAS trêS tAçAS De PortUgAl DA moDAlIDADe e VAI à ProcUrA De gAnhAr A qUArtA Já eSte fIm-De-SemAnA

Ilídio meireles reeleito provedor da misericórdia de paredes

Ilídio Meireles mantém-se como provedor da Santa Casa da Miseri-córdia de Paredes. O advogado foi reeleito para continuar a liderar a mesa administrativa no quadriénio 2016-2019, nas eleições que decor-reram no final de Dezembro e que contaram com uma única lista. A tomada de posse dos novos ór-gãos é esta sexta-feira, pelas 18h30. O provedor diz que esta instituição centenária tem uma “estrutura só-lida” e que quer continuar o proces-so de abertura à comunidade.

pROVEDOR DIz quE quER CONtINuAR A AbRIR A INStItuIçãO à COmuNIDADE

Nos próximos quatro anos continu-ará a ser Ilídio Meireles o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Paredes. O advogado paredense liderou a única lista a ir a votos. Haverá poucas alterações em re-lação aos rostos que lideraram a

tomADA De PoSSe é eStA SextA-feIrA

instituição na última mesa admi-nistrativa. A lista, que a meio da semana ainda aguardava a homologação do Bispo, toma posse esta sexta-feira. Ilídio Meireles diz que voltou a can-didatar-se pela ligação à Misericór-dia e porque acredita que há “a obri-gação de servir as instituições locais”. O provedor quer continuar o trabalho iniciado e implementar novos projec-tos. Criada em 1902, a “Misericórdia de Paredes tem uma estrutura sólida e dá um bom contributo à sociedade paredense”, garante. Um dos objectivos para os próxi-mos anos é o de continuar “a abrir a instituição à comunidade”. “Gos-távamos que a população se unisse mais em torno da Misericórdia”, apela o provedor. A Santa Casa da Misericórdia de Paredes dá apoio a centenas de uten-tes em diversas valências. Só nos serviços de apoio à infância – jardim-de-infância, creche e ATL – conta com mais de 350 crianças. No lar da instituição estão 65 utentes e ainda apoia mais algumas dezenas através do centro de dia e apoio domiciliário.

principais títulos

- Campeão Nacional de Ciclo-crosse 2012- Taça de Portugal de Ciclocros-se 2012- Campeão Nacional de Ciclo-crosse 2013- Taça de Portugal de Ciclocros-se 2013 - Taça de Portugal de Ciclocros-se 2014- Vencedor do Troféu Ciclocros-se Sentir Penafiel 2015- Campeão Nacional de Ciclo-crosse 2015

FERNANDA pINtO

[email protected]

sobretudo quando está a compe-tir com quem faz “vida do ciclis-mo”. A prova em Paredes não foi fácil, até pelo mau tempo que se fazia sentir, mas o atleta diz que conseguiu controlar bem a prova porque tinha “o trabalho de casa feito”. Esta vitória dá agora novo âni-mo a Vítor Santos para continuar a treinar mais e melhor. O atleta volta à competição já no domin-go, para a última prova da Taça de Portugal de Ciclocrosse. Está actualmente no 2.º lugar da geral mas “está tudo em aberto”, garan-te. As próximas metas são vencer esta prova e entrar bem na Taça de Portugal de XCO, que arranca em Março.

FERNANDA pINtO

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SextA-feIrA, 15 Jan De 2016 19

REgIãO

peso do seu REEE não permi-tir transportá-lo, pode solici-tar à entidade que procede à venda de equipamentos novos para recolher o resíduo no seu domicílio.Voltamos a relembrar que to-dos estes procedimentos não envolvem qualquer custo para o detentor do REEE.Contudo, esta gestão de Resí-duos de Equipamentos Elétri-cos e Eletrónicos está em ris-co por causa de um atraso na aplicação da legislação que já vai em 7 meses.Existe, assim, um impasse administrativo/legal ligado à criação do Centro de Coor-denação e Registo de REEE (CCR), que deveria estar em pleno funcionamento desde o passado mês de Maio.A Quercus já apresentou as suas preocupações ao Minis-tério do Ambiente e solicitou informação sobre o ponto de situação, sendo que até ao momento não obteve qualquer tipo de resposta. A demora no licenciamento do Centro de Coordenação e Registo de REE, previsto no Decreto-Lei nº 67/2014, vai ter implicações graves na gestão deste tipo de resíduos, nome-adamente porque vão ficar por aplicar os seus importan-tes objetivos chave, determi-nantes para a boa gestão dos mesmos, como é o caso da im-plementação e gestão de um mecanismo de compensação entre as Entidades gestoras e da participação na definição das regras para o cálculo da meta nacional de recolha de REEE.

Os Resíduos de Equipa-mentos Elétricos e Eletrónicos (REEE) são todos os resíduos provenientes de equipamen-tos que estão dependentes de correntes elétricas ou cam-pos eletromagnéticos para funcionar corretamente, bem como os equipamentos para geração, transferência e medição dessas correntes e campos. São exemplos destes equipamentos o frigorífico, os televisores, as consolas de jo-gos, etc.Em Portugal existem duas Entidades Gestoras (EG) de REEE, nomeadamente, a AM-B3E e ERP, que realizam a re-ceção, o transporte e o trata-mento deste tipo de resíduos.A legislação nacional prevê que os distribuidores sejam os responsáveis por recolher, gratuitamente, os REEE, sem encargos para o consumidor. Quando compra um Equipa-mento Elétrico e Eletrónico que desempenhe as mesmas funções que o resíduo que detém, pode entregar este úl-timo no ato da compra. Caso não pretenda adquirir um equipamento novo pode de-positar o seu resíduo num dos ‘Pontos Eletrão’, que estão dispostos nas superfícies co-

merciais. Todavia, estes Pontos Eletrão só estão

preparados para rece-ber REEE de di-

mensão peque-na ou média, sendo que, se o tamanho ou

O quE FAzER COm OS REEE?

OLHAR VERDE

ExpORtAçõES pOR CONCELHO (EuROS)

loUSADA

PAçoS De ferreIrA

PAreDeS

PenAfIel

VAlongo

2013

142 514 893

341 157 663

234 507 125

137 569 305

173 288 211

1 2014

155 513 713

358 346 527

265 702 426

142 992 641

179 623 897

2015 (Até NOVEmbRO)

141 067 546

343 595 566

270 735 997

141 828 406

158 327 220

ExpORtAçõES DA REgIãO EStãO A AumENtAR

As exportações portuguesas aumentaram, entre 2013 e 2014. Para isso contribuiu também o aumento registado pelos conce-lhos da região, mostram os dados do Instituto Nacional de Estatísti-ca (INE). Para 2015 ainda não há dados de Dezembro, mas o valor acumulado até ao mês de Novem-bro deixam antever um novo au-mento.

pAçOS DE FERREIRA é O quE mAIS VALOR ExpORtA

Nos primeiros 11 meses do ano passado as exportações portu-guesas cresceram 4%, sobretudo pelo comércio com os países da

moStrAm DADoS Do InStItUto nAcIonAl De eStAtíStIcA

FERNANDA pINtO

[email protected]

União Europeia. Até Novembro, as exportações já totalizavam 46.208 milhões de euros, o que representa um aumento de 1802 milhões de euros em relação ao mesmo período de 2014, quando o país exportou 48.104 milhões de euros, mostram os números do INE. O Norte lidera com o maior valor de exportações. Em 2014, chegou aos 18.251 milhões de eu-ros, num aumento em relação ao ano anterior. Da mesma forma, as exporta-ções da Área Metropolitana do Porto e do Tâmega e Sousa têm vindo a aumentar. No último ano em que o INE disponibiliza dados completos (2014), a AMP expor-tou 9.383 milhões de euros e o Tâmega e Sousa 1.609 milhões de euros. Para estes valores em muito

contribuíram os concelhos da região. Entre 2013 e 2014 todos aumentaram o valor das expor-tações. Paços de Ferreira surge como o concelho que maior valor exporta, com 358 milhões de eu-ros, seguido de Paredes, com 265 milhões de euros, e Valongo, com 179 milhões de euros. Com menor valor surgem Lousada com 155 milhões de euros e Penafiel com 142 milhões de euros. O INE já disponibilizou entre-tanto, as exportações do país, concelho a concelho, até Novem-bro de 2015. O acumulado dos 11 meses deixa antever que estes concelhos vão aumentar o valor exportado em relação a 2014. De referir que o maior volume de exportações destes concelhos é feito para países dentro da União Europeia.

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SextA-feIrA, 15 Jan De 201620

OLHAR (Im)pARCIAL

Muito se tem escrito nos últimos me-ses sobre Valongo e o Verdadeiro Olhar é um bom exemplo disso! Efetivamente, os custos com publicidade e comunicação, que mais que quadruplicaram, têm trazido alguma visibilidade ao concelho que, sendo na maioria dos casos positiva, nem sempre é verdadeira.

liquidar a sua dívida de curto/médio pra-zo proveniente da realização de grandes investimentos (ex: parque escolar). Aliás o PS foi contra o PAEL mas nunca se opôs às grandes obras que levaram o município a endividar-se. Em segundo lugar, deve-se ao novo regime financeiro das autarquias locais que impôs princípios de controlo or-

çamental e da prevenção de situações de desequilíbrio financeiro nas autarquias, nomeadamente em Valongo. Diz-se também por aí que o atual execu-tivo herdou mais de 100 processos em tri-bunal e que o risco dos mesmos é superior a 12 milhões. Ora quem diz isto não é sério

porque se o fosse não expunha desta for-ma os Valonguenses nem o município. So-correndo-me da mesma esperteza saloia é possível dizer que em 2014 e 2015 entraram 18 processos contra o município e o risco dos mesmos é superior a 3,3 milhões de eu-ros. Porque não fala o PS/Valongo disto? Diz-se por aí que Valongo é um dos mu-

nicípios mais transparentes. Muito bem, mas nós queremos mais! Queremos tam-bém que a Câmara responda em tempo útil à Assembleia Municipal, que os Vereado-res da oposição tenham respostas às suas questões (diga-se respostas sérias!), que os Presidentes de Junta sejam respeitados

e tratados de forma igual respeitando-se a autonomia dos órgãos a que legitimamen-te, por via do voto, também presidem. Que-remos que no site da Câmara, no separador “saiba quanto custou”, sejam divulgados e especificados não só os custos internos, mas também os custos externos que a tí-tulo de exemplo, só na festa da regueifa

e do biscoito ascenderam a mais de 34 mil euros. Quere-mos também que o site publi-que os ajustes diretos do Sr. Presidente, de que é exemplo (contrariando a própria câ-mara) o efetuado ao escritó-rio de advogados do deputa-do socialista Ricardo Bexiga. Mas outros ajustes há sem que a câmara se pronuncie: exemplo do ajuste, no valor de 20.800,00€, para a elabo-ração de um livro sobre a his-tória de Valongo ou do ajuste, no valor de 28.905,00€, para a elaboração de um plano es-tratégico de desenvolvimen-to urbano. Era importante todos conhecermos estes e outros ajustes! Para terminar e fugindo um pouco aos factos conce-

lhios diz-se por aí que Marcelo Rebelo de Sousa vai ganhar as eleições presidências à primeira. Eu espero que sim! Pela sua grande experiência, pela sua preparação e pelo seu sentido de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa é sem dúvida o melhor candidato nestas eleições presidenciais.

Ora diz-se por aí que a Câmara nunca pa-gou a 10 dias e que governar com o PAEL é horrível; pois bem, quem o diz não sabe o que diz ou então não diz o que sabe! Se o Município de Valongo é hoje uma pessoa de bem deve-o em primeiro lugar ao facto de ter podido aderir ao PAEL e com isso

HéLIO REbELO

Vereador eleito pelo PSD na câmara municipal de Valongo

VALONgO: DIz-SE pOR Aí!

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tOp 10notícIAS + VIStAS no SIte

pAçOS DE FERREIRA: encontrADo morto nA feIrA Do cô

pAREDES: fAmílIA ASSAltADA enqUAnto DormIA

REgIãO: PolítIco Do Ano 2015: JoSé mAnUel rIBeIro, PreSIDente DA câmArA mUnIcIPAl De VAlongo

REgIãO: JoVem Do Ano 2015: mArcelo BArBoSA, InVeStIgADor De loUSADA

pAçOS DE FERREIRA: VAtIcAno AgrADeceU A eScUltor PAcenSe Por eStátUA De João PAUlo II

REgIãO: emPreSA Do Ano 2015: IrmArfer

REgIãO: SPAceworkerS: PerSonAlIDADe Do Ano 2015 VerDADeIro olhAr

REgIãO: PreSIDente De JUntA Do Ano 2015: ArnAlDo SoAreS, AUtArcA De AlfenA

REgIãO: rAlI De PortUgAl regreSSA A loUSADA, PAreDeS e VAlongo

REgIãO: chUVA e Vento ProVocArAm eStrAgoS Por toDA A regIão

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SextA-feIrA, 15 Jan De 2016 21

OLHAR (Im)pARCIAL

O novo ano que agora se inicia não nos permite grandes entusiasmos. Pelo contrário, 2016 promete ser um ano difícil. A nível inter-nacional, a crise dos refugiados continua sem fim à vista. Mercê de uma brutal desorganiza-ção em termos europeus, a que acrescem as agora mais do que óbvias ondas xenófobas e ultranacionalistas que vêm inundando a UE , antevêem-se momentos muito difíceis para centenas de milhares de seres huma-nos cuja única ambição passa por escapa-rem à morte. Mas para além desta enorme crise hu-manitária, a situação económica à escala global é preocupante. Com o preço do bar-ril de petróleo a atingir mínimos históricos, a economia chinesa em franca desacelera-ção e uma Europa cada vez mais longe dos princípios que fundamentaram a criação da CEE, 2016, também do ponto de vista económico e financeiro, promete ser um ano muito difícil. Em Portugal, passadas as eleições e o complexo processo de formação de um novo governo, o ano de 2016 começou com os estilhaços de mais uma prenda que o sector bancário decidiu dar ao país. Depois de meses e meses a jogar ao esconde es-conde, em que a única preocupação do an-terior governo de coligação PSD/CDS foi ir a votos sem que o BANIF tombasse estron-dosamente, António Costa foi confrontado com uma situação muito difícil e com meia dúzia de dias para comunicar ao país uma decisão. A menos má de todas foi tomada, com natu-rais consequências para o erário público, mas impedindo o crescimento descontrolado do sentimento de desconfiança relativamente ao

sector bancário português. Uma vez mais será o contribuinte a pagar a conta da incompetên-cia e eventualmente dos crimes cometidos por mais um grupelho de alegados banqueiros. Naturalmente que o buraco aberto pelo BA-NIF prejudica as contas do Estado Português e exigirá dos responsáveis europeus alguma condescendência no que à meta do deficit e da

dívida diz respeito. A verdade é que independentemente da opi-nião que tenhamos sobre a forma como o ac-tual governo foi empossado, alguns erros da anterior maioria de direita começaram a ser eliminados. O ano de 2016, apesar do contexto internacional difícil, poderá ser encarado com alguma esperança tendo em conta o programa

que o governo do PS apresentou ao país. Não obstante estarmos totalmente dependentes da situação económica e financeira internacional, termos à frente de um Governo alguém que não acredita nas virtudes do empobrecimen-to, é uma garantia adicional para um país que precisa tanto de crescer, produzir e criar mais emprego.

Do ponto de vista estritamente político, o grande desafio do PS e de António Costa é exe-cutar um projecto de centro esquerda, euro-peísta e tolerante, garantindo a estabilidade governativa e parlamentar até 2019. Contraria-mente a alguns militantes e dirigentes do meu partido, eu não sou um entusiasta da actual so-lução parlamentar. Como é óbvio, aquilo que eu

e a grande maioria dos socialistas sempre de-sejamos é que o PS receba do povo português uma maioria absoluta. Aliás esse era também o ensejo de António Costa. Mas, pragmatica-mente falando, a verdade é que quando essa maioria não se atinge, deveremos sempre pon-derar as vantagens e desvantagens de coliga-ções ou acordos parlamentares à esquerda. O

actual Primeiro Ministro, com grande mérito, reconheça-se, conseguiu apresentar ao país um acordo de incidência parlamentar com PCP e BE. Os balanços far-se-ão mais tarde, mas estas primeiras semanas já foram suficientes para o povo português perceber que, sem Pas-sos e Portas ao leme do país, o futuro colectivo poderá ser menos difícil.

OLá 2016

Na passada segunda-feira, após o anúncio do ACP acerca do formato e trajeto do WRC Vo-dafone Rally de Portugal 2016, comprovou-se a garantia dada por Pedro Machado e Carlos Bar-bosa (ACP) sobre a passagem desta prova por Lousada no dia 19 de maio de 2016. Uma super especial única que correspon-

to positivo que Lousada irá ter ao longo deste ano. Um ano que será dedicado ao tema da So-lidariedade e que procurará centrar todas as suas atenções nos cidadãos e nas instituições locais. O Ano Municipal da Solidariedade terá, as-sim, uma componente social muito forte, num

conjunto de iniciativas que enriquecerão os Lousadenses, mas também procurar-se-á nun-ca defraudar as elevadas expectativas que este executivo Socialista tem consecutivamente de-monstrado aos seus cidadãos. Depois da aposta em Centros Escolares de elevada qualidade e já em funcionamento, a

substituição das luminárias por tecnologia LED será uma realidade em todo o concelho, sendo já possível observar esta situação em muitas freguesias. A tudo isto junta-se uma organização finan-ceira invejável que permite baixar consecutiva-mente os impostos municipais, apostar na ver-

tente empresarial através de vários incentivos como é exemplo os Projetos de Interesse Muni-cipal e a aposta contínua nas ZA Empresarial onde já se vislumbram novas empresas. Aliás, dados recentes do INE, identificam Lousada, nomeadamente no setor têxtil, como um dos grandes impulsionadores da região – sendo

este concelho um grande exportador. Ao terminarmos o Ano Municipal do Des-porto (2015), Lousada não irá esquecer o su-cesso daí retirado e tal como já foi anunciado por Pedro Machado, algumas infraestruturas desportivas, aliadas a uma série de critérios previamente definidos, poderão conhecer me-

lhorias substanciais. Quanto aos jovens, a palavra foi-lhes novamente dada para que escolhes-sem políticas públicas para Lousada e, no âmbito do OPJ, escolheram nes-te segundo ano, a concretização de uma obra necessária e de acordo com a evolução natural de um concelho próspero e atento a todos os proble-mas. A remodelação do Canil Munici-pal constituiu-se como um projeto de salutar, onde se realça a participação dos jovens Lousadenses numa inicia-tiva que começa a ficar solidificada e vista com muitos bons olhos por toda a comunidade. Por fim, não se pode deixar de elevar o facto deste mesmo jornal atribuir uma menção a Pedro Machado como político do ano (2º lugar). O mérito que lhe foi dado é justo e merecido por todo o trabalho que

tem feito em Lousada e que surpreende ape-nas aqueles que não o conheciam. Tudo isto num concelho que também foi elogiado pelo trabalho dos seus jovens e pela aposta cultu-ral. Para quem duvida, as “festas e festinhas” são de qualidade inegável e elogiadas por todos!

2016 – um ANO DE FutuRO

pARA LOuSADA

derá aos anseios da população Lousadense, entusiasta deste desporto automóvel, que constituirá novamente um tremendo êxito da organização onde a parceria entre a CM Lousa-da, o ACP e o CAL tem sido fator de congregação de esforços e de sucesso. Esta notícia é apenas mais um acontecimen-

pAuLO FERREIRA

membro da Assembleia municipal de Paços de ferreira pelo Partido Socialista

NELSON OLIVEIRA

membro da Assembleia municipal de lousada pelo Partido Socialista

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SextA-feIrA, 15 Jan De 201622

OpINIãO

«Educa tu os teus filhos! Não deixes tal missão na mão do Estado, da escola, nem mesmo da Igreja. Não te sentes ca-paz? Aconteça o que acontecer, não desa-

EDuCA tu OS tEuS FILHOS

pE. RODRIgO LYNCE DE FARIA

nimes. Deus está contigo. Tu podes e deves educar os teus filhos porque os amas como ninguém. Basta um pouco de boa vontade. E a capacidade de aprender com os inevi-

táveis “fracassos”». São palavras de um pai de família. Aos pais ― primeiros, principais e insubs-tituíveis educadores ― pede-se-lhes duas atitudes fundamentais: boa vontade e sa-ber aprender com os próprios erros. Para fomentar estas disposições devem manter sempre o coração jovem. Um cristão, se vive de fé, sabe que tem diante de si uma eternidade. Não lhe será difícil manter o coração jovem, desde que não perca de vista o destino de para onde caminha. Porque é que muitos pais desanimam na tarefa educativa? Talvez porque olham para esta missão com uma visão excessivamente humana, esquecendo a sua dimensão eterna. As-sim, perdem a perspectiva fundamental da educação: ajudar os filhos a serem boas pessoas ― a chegarem ao Céu ― e não sim-plesmente bons alunos, bons desportistas e bons profissionais. Quantas pessoas “triunfam” na profis-são, no desporto, nos negócios e fracassam rotundamente como pessoas! Que educação pretendes dar aos teus fi-lhos? Que valores pensas transmitir? Atenção: há estilos de vida que facili-tam o encontro dos filhos com Deus e com

o sentido da sua vida. E outros que o difi-cultam e muito! Não escolhas os segundos, por muito na moda que eles estejam! Não deixes que a internet eduque os teus filhos. Não deixes que o faça a televisão. Nem deixes que sejam os professores lá na escola a fazê-lo! Educar, no sentido mais profundo da pa-lavra, só tu pai e mãe de família o podes fa-zer.

OLHAR (Im)pARCIAL

O atual Presidente da CM Penafiel, por ra-zões sobejamente conhecidas, aproveitou a cir-cunstância de infelizmente termos sofrido uma tragédia que poderia ter atingido proporções ainda mais graves, para solicitar uma reunião de urgência com a tutela, diga-se secretaria de estado da administração interna com vista “ a sensibilizar o governo na aquisição de uma auto escada”, para os BV Penafiel. Até aqui tudo bem, se na ver-dade este pedido fosse genuíno e não uma tentativa de delegar a responsabilidade municipal no domínio da proteção civil para a tutela. Sabemos que a aquisição destes equipamentos carece muitas vezes de ajuda governa-mental, o que se compreende e aceita-se que o líder do municí-pio peça ajuda à tutela. Coisa bem diferente é o que está a acontecer em Penafiel! Ou seja, o presidente do mu-nicípio foi alertado por respon-sáveis da instituição com vista à necessidade extrema de aqui-sição de um veículo da tipologia auto escada, e volvidos largos meses nada foi feito neste par-ticular. Infelizmente uma tragédia aconteceu, que vitimou duas famílias que se viram desaloja-das assim como avultados danos materiais, para agora a autarquia tentar tardiamente fazer algo. A prevenção neste domínio é a chave e não a reação como aconteceu. Aquilo que a nossa CMP tem que fazer é tão só adquirir o veículo em causa e ceder o mesmo aos nossos bombeiros. Isto é sentir Penafiel de forma genuína e

numa vertente que ninguém de boa-fé ousará questionar. E fazendo isto, não faz mais que a sua obriga-ção, nem faz mais do que inúmeras autarquias do país já fizeram, ajudando de forma efetiva as nossas corporações de bombeiros, sendo o uso do veículo em causa afeto às três corporações que dele naturalmente venham a necessitar. Iremos exigir isto à autarquia até ao limite,

porquanto, a nossa CMP deve ver neste incên-dio urbano uma pedagogia para o que possa acontecer doravante. Nem Penafiel temos uma malha urbana con-siderável com locais de difícil acesso, onde urge debelar ou pelo menos minorar ocorrências análogas. Nesse propósito os vereadores do PS na CMP apresentaram uma proposta para a autarquia local, não obstante as reuniões que Mantenha com a tutela, adquira o veículo e ceda o seu uso

às nossas corporações. Não pode nem deve esta autarquia usar a demagogia de que são custos elevados, quando assistimos neste mandato a uma gestão despe-sista e supérflua como numa antes se viu. A título de exemplo: uma autarquia que gasta milhares de euros numa obra arquitectónica onde o retorno para Penafiel foi nulo;

Uma autarquia que renova de imediato mal tomaram posse os novos autarcas o parque au-tomóvel da presidência e vereação; Uma autarquia que investe milhares de eu-ros num banco sustentável que servia para car-regar telemóveis, mas que já não funciona; Uma autarquia que gasta milhares de eu-ros numa revista municipal de promoção exclusiva do seu presidente numa tentativa de se afirmar fazendo esquecer a sombra do ex-autarca local;

Uma autarquia que pratica apenas ou quase só, ajustes diretos e não premeia a contratação pública; Uma autarquia que castiga os penafidelen-ses nos impostos; Uma autarquia que aplica a taxa máxima do IRS a que tem direito dos contribuintes; Uma autarquia que cede ou tenta sistemati-camente ceder bens do domínio público a pri-

vados sem retorno para o município; Uma autarquia que não valoriza os quadros internos que tem, e que adquire serviços de for-ma recorrente a técnicos de fora e muito, muito mais... Quem gere uma câmara desta forma, e de-pois tenta assumir a paternidade de medidas avulsas, responsabilidade de outros, tem ape-nas que fazer o que é prioritário, sendo a aquisi-ção deste veículo uma prioridade absoluta que volto aqui a reiterar.

Cm pENAFIEL DEVE ASSumIR AS SuAS RESpONSAbILIDADES

ANDRé FERREIRA

Vereador eleito pelo PS na câmara municipal de Penafiel

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SextA-feIrA, 15 Jan De 2016 23

FRANCISCO COELHO DA ROCHA

[email protected]

http://twitter.com/fcrocha

FICHA téCNICA

448.ª EDIçãO

pROpRIEDADE

flama criativa - comunicação, lda

mORADA/CONtACtOS

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LOgíStICA

José torres

tIRAgEm: 10.000 ExEmpLARES

NúmERO DE REgIStO DE DEpóSItO LEgAL: 261694/07

NúmERO DE REgIStO: 125208

EDItORIAL

alinHamentoshoax. Esta palavra inglesa significa “em-buste” ou “intrujice” e é um termo utili-zado na Internet para definir as mensa-gens e imagens que contêm informações falsas, inventadas, forjadas ou distorci-das acerca de pessoas, factos ou acon-tecimentos reais, de ordem individual, local ou mundial.

Vem isto a propósito de suposta notícia que tem sido partilhada em massa nos últimos dias com o título “As 9 piores ci-dades/municípios para viver em Portu-gal”. Nesta lista constam cidades como Amarante, Marco de Canaveses, Pare-des ou Vizela. Cliquei na suposta notícia e, para além de uma fotografia de cada umas das cidades referidas, há apenas um parágrafo sobre o assunto que diz: “A lista foi elaborada com base nas esta-tísticas do INE e tem como fundamento diversos factores que, regra geral, são considerados como indicadores de qua-lidade de vida. Entre eles está o acesso à educação, saúde, cultura, emprego e espaços verdes”. Sobre o tal estudo, nem uma palavra.

Para que isto fosse uma notícia, seria in-dispensável que fosse publicada por um órgão de comunicação social e assinada por um jornalista. Ora, o site que divulga este falso artigo só publica textos virais e sensacionalistas, não tem qualquer contacto telefónico ou físico e vive ape-nas da publicidade que alicia com essas pseudonotícias virais.

Também não é verdade que o INE tenha alguma vez publicado um estudo sobre as melhores ou piores cidades para se viver em Portugal. O autor do site encon-trou na Internet um trabalho académico de uns alunos da Universidade da Beira Interior, com mais de 15 anos, e decidiu publicar como se fosse actual e dele se pudessem extrair as tais conclusões.

Posto isto, importa perceber com que propósito são criadas estas notícias fal-sas e qual a sua origem. Uma boa parte

o nome do biscoito é PauPérioAutores: Dora Mota e Paulo Caetano MoreiraEditor: PaupérioPreço: €14,00

É desta que o lema “Não há mistério, é Pau-pério” se cumpre integralmente. A história dos 142 anos da fábrica de biscoitos de Va-longo e as histórias que dela fazem parte, incluindo as familiares, já estão em livro e podem ser devoradas, acompanhadas, cla-ro, dos bons biscoitos. «O Nome do Biscoi-to é Paupério» tem 264 páginas “para ler e chorar por mais”. Aqui só não são revela-das receitas!A obra que resulta de uma profunda inves-tigação do historiador valonguense Paulo Caetano Moreira, com a parte mais recente da vida da Paupério a ser narrada pela jor-nalista Dora Mota, a quem coube também a coordenação editorial, e com fotografia de Ricardo Meireles.

SugEStãO DE LEItuRA

é inventada por pessoas que se querem divertir, outra por pessoas que querem atrair visualizações aos seus sites e com isso conseguir publicidade paga e outra por quem pretende fazer manobra po-lítica de massas. A sua acção é ajudada pela grande propensão dos utilizadores médios das redes sociais de lerem apenas os títulos e partilharem o conteúdo sem o lerem. No que se refere a esta falsa notí-cia, consegui vê-la partilhada por pesso-as que supostamente têm boa formação e algumas até ligadas à área do jornalismo. Certamente não terão partilhado por dis-tracção.

É verdade que nunca dispusemos de tan-tos meios de comunicação. Qualquer um pode partilhar uma notícia no Facebook, Twitter, WhatsApp ou Instagram. No en-tanto, temos uma sociedade que não distingue o real do ficcionado e tende a acreditar em qualquer coisa que tenha a estrutura de uma notícia tradicional.

A falsa notícia sobre as piores cidades para se viver espalhou-se com rapidez. Acredito que uma grande parte das par-tilhas foi utilizada como manobra políti-ca, com o objectivo de levar uma parcela considerável do público a formar opiniões equivocadas ou distorcidas sobre os mu-nicípios em causa.

Quem ganha com isto? A maldade, a ig-norância e, certamente, algumas pessoas interessadas em política e poder.

Quem perde? Todas as pessoas que pre-zam a verdade.

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SextA-feIrA, 15 Jan De 201624

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