reforÇo com prÉ-esforÇo exterior - página inicialcristina/rrest/aulas_apresentacoes/07... ·...

52
Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas REFORÇO COM PRÉ-ESFORÇO EXTERIOR António Costa

Upload: buidung

Post on 25-Dec-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

REFORÇO COM PRÉ-ESFORÇO EXTERIOR

António Costa

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

REFORÇO COM PRÉ-ESFORÇO EXTERIOR

Alteração do sistema estrutural

Aumento da capacidade resistente

Correcção do comportamento em serviço

Aplicação

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Exemplos – Alteração do sistema estrutural

Eliminar um apoio

Introduzir um apoio elástico

Mudar o sistema de apoios

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Exemplos – Corrigir comportamento deficiente

Controlo da fendilhação e deformação

Aumento da capacidade resistente

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Exemplo: aplicação de pré-esforço exterior no reforço do tabuleiro de uma ponte em caixão

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

g + q

P P

g, q

g g + q q

g g + q q’

g

g + P

(N = P; ΔσP)

P

(1)

(2)

Efeito do Pré-esforço

Estrutura inicial

Estrutura reforçada

(1) Antes do reforço

(2) Após o reforço

Aumento da capacidade de carga

Melhoria do comportamento em serviço

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Métodos de análise

An

áli

se

da s

ec

ção

An

áli

se

da e

str

utu

ra

(ca

bo

s d

e p

ré-e

sfo

rço

co

mo

ele

me

nto

s e

str

utu

rais

)

tod

os s

imp

lifi

ca

do

s

(ca

rga

s e

qu

iva

len

tes

)

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Pré-esforço exterior (não aderente)

Pré-esforço interior (aderente)

Dimensionamento

Linha neutra

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Ref: Pederson H. et al “Strengthening of concrete bridges by use of external prestressing”

Tensões antes do reforço Tensões após do reforço

Exemplo

Reforço com Pré-

esforço exterior

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Ref: Pederson H. et al “Strengthening of concrete bridges by use of external prestressing”

Ancoragem dos cabos

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

REFORÇO REALIZADO EM 2005

Reforço dos Viadutos de acesso

Ponte da Figueira da Foz

Autor: Eng. Edgar Cardoso 1982

Obra: OPCA

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Viaduto da margem esquerda

- Alçado

- Planta

Viaduto da margem

direita

- Alçado

- Planta

Reforço dos Viadutos de acesso à Ponte da Figueira da Foz

Descrição da estrutura

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

CORTE TRANSVERSAL

Reforço dos Viadutos de acesso à Ponte da Figueira da Foz

- Corte transversal

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Anomalias

Cabos de Pré-esforço

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Pré-esforço

Tensões para Combinação QP

Face superior

Face inferior

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Pré-esforço

Verificação da segurança ELU

Esforço transverso

Flexão

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Reforço com pré-esforço exterior

Objectivos:

Garantir a descompressão para a comb QP

Aumentar a capacidade resistente à flexão

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Reforço com pré-esforço exterior

Reforço

Vigas interiores: 4 cabos de 4 cordões 0,6”

Vigas laterais: 2 cabos de 4 cordões 0,6”

+ 2 cabos de 3 cordões 0,6”

Acção do pré-esforço exterior equilibra cerca de 20%

da carga permanente

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Reforço com pré-esforço exterior

Desviadores

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Desviadores

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Ancoragens

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Ponte sobre o Rio Cávado

Albufeira da Caniçada

Reabilitação estrutural

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Estrutura

Aspectos mais marcantes do projecto:

- Pilares com altura máxima de 57.90m em alvenaria com secção em losango oco com as

diagonais iguais a 4.0 e 8.0 m, apresentando as suas paredes uma espessura de 0.30 m nos

primeiros 22.50 m a contar do topo e de 0.40 m a partir dessa cota. As paredes são

contraventadas de 4.5 em 4.5 m por uma laje de betão armado com uma abertura elíptica. Esta

solução de travamento horizontal para o pilares, que o autor associava aos nós das canas de

bambu tem como objectivo evitar a instabilidade das paredes (placas) que constituem a secção

do pilar.

- O tabuleiro apoia nos pilares e encontros através de aparelhos de apoio móveis e fixos (nos

pilares P2 a P5 e encontro sul) em betão armado constituídos por discos de grande dimensão

com 1.40 m de diâmetro e 0.90 m de espessura.

Autor: Eng. Edgar Cardoso 1952 – 53

Obra: NOVOPCA – Construtores Associados, Lda. 1952 – 54

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Estrutura

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Pilares de alvenaria

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Tabuleiro

Secção Transversal do Tabuleiro

Apoio do Tabuleiro nos Pilares

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Anomalias estruturais

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Anomalias estruturais

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Análise estrutural – Verificação da segurança

Análise estrutural – Verificação da segurança

Ensaios 2005

Tabuleiro

- Resistência à compressão do betão: 36.2 MPa a 58.4 MPa - Recobrimento de armaduras muito variável: 5 mm a 93 mm - Profundidade de Carbonatação: 3 mm a 47 mm

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Análise estrutural

Pormenorização de Armaduras

20.3 cm²

79.1 cm²

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Análise estrutural

– Momentos flectores - Análise elástica (carga permanente)

-200 KNm 327 KNm -628 KNm

736 KN

-787 KN

– Esforços axiais - Análise elástica

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Análise estrutural

– Esforços axiais - Análise elástica c/ redistribuição de esforços

836 KN

-911 KN

-390 KNm 0 KNm

-1167 KNm

– Momentos flectores - Análise elástica c/ redistribuição de esforços

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

– Fendilhação (carga permanente)

Análise Não Linear

Modelo de Elementos Finitos

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

– Momentos flectores [MNm] (carga permanente)

Step 11,

-2

.55

7E

-02

-2

.89

1E

-01

7

.12

0E

-02

6

.14

5E

-02

9

.74

2E

-02 -

6.6

97

E-0

1

-1

.25

4E

-01

-4.2

16E

-01

1.4

19E

-01

-1.9

06E

+00

2

.43

8E

-02

-2.7

20E

-02 -

2.4

76

E-0

2

-6.362E-01

-5.727E-01

4.664E-02

-1.786E-01

– Esforços axiais [MN]

Step 11,

7

.21

0E

-01

7

.19

5E

-01

7

.24

1E

-01

5

.71

2E

-01

6

.13

6E

-01

4

.62

6E

-01

4.9

76E

-01

-6

.38

4E

-05

2

.65

0E

-03

7

.50

6E

-04

1

.21

5E

-03

9

.18

1E

-05

2

.35

1E

-04

6

.00

1E

-06

7

.39

0E

-05

-1.1

02E

+00

-1.5

21E

-01

-6

.84

3E

-01

-6.8

28E

-01

-6.8

53E

-01

-6.7

90E

-01

-6.8

01E

-01

-6.7

64E

-01

-6.7

94E

-01

-1.858E-01 4.890E-02

-2.759E-01

-2.306E-01

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Análise Não Linear – avaliação da capacidade de carga

- Configuração de rotura (CP + 1.7 x VT)

Step 28, Cracks: in elements, openning: <-2.182E-06;5.016E-03>[m], Sigma_n: <-7.734E-01;2.208E+00>[MPa], Sigma_T: <-1.335E+00;2.380E+00>[MPa]

VT

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

P P

PRÉ-ESFORÇO EXTERIOR Reforço Activo

Pré-esforço longitudinal (2 x 7 cordões por viga). Introduz compressão no banzo superior, reduz fendilhação e

aumenta a capacidade resistente.

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Reforço Passivo

Função complementar: injecção de fendas mais expressivas (>0.3mm), reparação local e reforço local com

chapas inox e CFRP.

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Verificação da Segurança

E. L. Ultimo – Modelo Não Linear – Atena

- Antes do Reforço: CP + 1.7 VT (considerando as propriedades médias dos materiais) ou 1.35 CP + 0.5 VT (considerando as propriedades de cálculo dos materiais) - Após o Reforço: 1.35 CP + 2.0 VT (considerando as propriedades de cálculo dos materiais)

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Intervenção de reabilitação

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Reabilitação estrutural

Reforço com pré-esforço exterior

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Ancoragens passivas

Reabilitação estrutural

Reforço com pré-esforço exterior

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Ancoragens activas

Reabilitação estrutural

Reforço com pré-esforço exterior

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Reabilitação estrutural

Reforço com pré-esforço exterior Injecção e selagem

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Reabilitação estrutural

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Reabilitação estrutural

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Reforço de um Edifício Antigo - Metodologias

Edifício com estrutura porticada em betão

Ref. – Museu do Oriente em Lisboa, A2P Consult Lda

Corpos A, B e C

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Reforço de um edifício antigo

Avaliação:

Projecto – regulamento de 1935: RBA

Cargas gravíticas relativas à nova utilização inferiores às cargas associadas à

utilização anterior

Estrutura de betão regular, robusta e com bom comportamento em serviço

Não satisfação da segurança relativamente à acção sísmica

– armadura de esforço transverso insuficiente

– armadura de cintagem insuficiente

– armadura longitudinal, em geral, suficiente

Intervenção:

Reforço de pilares ao esforço transverso com chapas metálicas

Reforço de pilares à flexão com chapas metálicas

Eliminação de pilares para aumentar vãos

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Reforço de um edifício antigo

Planta do piso 0 – corpo A

Planta do piso 0 – corpo C

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Eliminação de pilares

Reforço com pré-esforço exterior

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Perspectiva explodida

Reforço com pré-esforço exterior

Desviador central

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Reforço com pré-esforço exterior

Pormenores do

desviador central

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia de Estruturas

Reforço com pré-esforço exterior

Zona das ancoragens Ancoragens embebidas na laje

Ancoragens exteriores