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RECURSOS DIDÁTICOS | REFLEXÕES BÍBLICAS | 1 CONTRIBUIÇÃO PEDAGÓGICA - CBM Lições para Escola Bíblica Dominical - Classe de jovens a adultos. CONSIDERAÇÕES INICIAIS Ensinar e aprender é um binômio inseparável que faz parte do processo de educar; processo esse que, no meio cristão, deve estar pautado nas Escrituras Sagradas, sustentado pelo Espírito Santo, visando a glória de Deus. Portanto, enquanto educadores cristãos devemos estar submissos ao Senhor, em constante oração a fim de que Ele faça de nós instrumentos em suas mãos para a edificação e trans- formação de vidas, entendendo que “ensinar, no âmbito cristão, é “comunicar conhecimento de Deus”, ensinar para convencer os discípulos da verdade conforme encontrada nas Escrituras Sagradas”(Reis,2011); entendendo ,ainda, que “a evidência da obra do Espírito Santo numa pes- soa é o fruto de um comportamento transformado” Reis(2011). Com efeito, na dependência de Deus, enquanto seus cooperadores, é necessário que nós, educadores, amemos nossos alunos, haja vista “O ensino que realmente causa impacto não é o que passa de uma mente para outra, mas de um coração para outro”, conforme pontua o Dr. John Milton Gregory, em sua “As sete leis do ensino”. Amando nosso aluno, devemos nos preparar para “ensiná-lo”, pois a educação cristã é tam- bém um processo planejado, sistemático e contínuo. Planejar, grosso modo, é estabelecer um alvo e caminhar em direção a ele. “O planejamento é uma ação administrativa que possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos e construir um referente futuro”. No que diz respeito à igreja, “é preciso fé e o entendimento claro da von- tade de Deus”. Isso posto, com relação ao ensino em sala de aula, pontua Gildásio Reis(2011): 1) Planeje, cuidadosamente, sua comunicação. Evite falar demais. Aprenda a ouvir e seja objetivo. 2) Procure falar de maneira clara e pausadamente. 3) Ajude a explicar o significado das palavras com ilustrações. 4) Evite comunicar-se sob estado de tensão; você poderá dizer muita coisa e depois se ar- repender. 5) Expresse-se quanto possível usando a mesma linguagem do aluno. 6) Fale um assunto de cada vez. Não misture os assuntos. 7) Verifique se foi compreendido através de perguntas dirigidas ao grupo. 8) Se o aluno não entende, repita o pensamento, com outras palavras e com simplicidade. 9) Ouça o que os outros têm a dizer. Não menospreze qualquer opinião ou sugestão. Reis (2011, p.70) ainda afirma, com relação a apresentação do conteúdo em sala: Use linguagem simples e clara; Use seu próprio estilo; Fale de maneira que todos possam ouvir e compreender; Use a linguagem corporal; Fale com convicção e entusiasmo; Fale com amor; Ensine na dependência do Espírito.

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R E F L E X Õ E S B Í B L I C A S | 1

CONTRIBUIÇÃO PEDAGÓGICA - CBM

Lições para Escola Bíblica Dominical - Classe de jovens a adultos.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Ensinar e aprender é um binômio inseparável que faz parte do processo de educar; processo esse que, no meio cristão, deve estar pautado nas Escrituras Sagradas, sustentado pelo Espírito Santo, visando a glória de Deus.

Portanto, enquanto educadores cristãos devemos estar submissos ao Senhor, em constante oração a fim de que Ele faça de nós instrumentos em suas mãos para a edificação e trans-formação de vidas, entendendo que “ensinar, no âmbito cristão, é “comunicar conhecimento de Deus”, ensinar para convencer os discípulos da verdade conforme encontrada nas Escrituras Sagradas”(Reis,2011); entendendo ,ainda, que “a evidência da obra do Espírito Santo numa pes-soa é o fruto de um comportamento transformado” Reis(2011).

Com efeito, na dependência de Deus, enquanto seus cooperadores, é necessário que nós, educadores, amemos nossos alunos, haja vista “O ensino que realmente causa impacto não é o que passa de uma mente para outra, mas de um coração para outro”, conforme pontua o Dr. John Milton Gregory, em sua “As sete leis do ensino”.

Amando nosso aluno, devemos nos preparar para “ensiná-lo”, pois a educação cristã é tam-bém um processo planejado, sistemático e contínuo.

Planejar, grosso modo, é estabelecer um alvo e caminhar em direção a ele. “O planejamento é uma ação administrativa que possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos e construir um referente futuro”. No que diz respeito à igreja, “é preciso fé e o entendimento claro da von-tade de Deus”.

Isso posto, com relação ao ensino em sala de aula, pontua Gildásio Reis(2011):

1) Planeje, cuidadosamente, sua comunicação. Evite falar demais. Aprenda a ouvir e seja objetivo.

2) Procure falar de maneira clara e pausadamente.3) Ajude a explicar o significado das palavras com ilustrações.4) Evite comunicar-se sob estado de tensão; você poderá dizer muita coisa e depois se ar-

repender.5) Expresse-se quanto possível usando a mesma linguagem do aluno.6) Fale um assunto de cada vez. Não misture os assuntos.7) Verifique se foi compreendido através de perguntas dirigidas ao grupo.8) Se o aluno não entende, repita o pensamento, com outras palavras e com simplicidade.9) Ouça o que os outros têm a dizer. Não menospreze qualquer opinião ou sugestão.

Reis (2011, p.70) ainda afirma, com relação a apresentação do conteúdo em sala:

• Uselinguagemsimpleseclara;• Useseupróprioestilo;• Faledemaneiraquetodospossamouvirecompreender;• Usealinguagemcorporal;• Falecomconvicçãoeentusiasmo;• Falecomamor;• EnsinenadependênciadoEspírito.

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O planejamento, de forma geral, exige o elencar de objetivos claros, tal como o plano de aula, uma vez que, segundo Reis(2011, p.60-63), “ os objetivos quando claramente estabeleci-dos servem para nos influenciar em tudo aquilo que nos propomos a fazer. Os objetivos dão o tom do “por que” fazer e “como” levar à execução nossos planos para a vida dos alunos.

Segundo o referido autor, são benefícios dos objetivos:

a) Proporcionar-nos unidade e direção;b) Tornar-nos mais produtivos;c) Ajudar-nos na avaliação de nosso ensino.

O objetivo é um termo que “diz respeito a um fim que se quer atingir. É a descri-ção clara do que se pretende alcançar como resultado da nossa atividade”, assevera Reis (2011, p.61).

Os objetivos podem ser gerais e específicos. “Gerais são aqueles que serão alcançados em longo prazo. Por exemplo, ao final do trimestre, do curso, etc. São proposições gerais sobre mudanças comportamentais desejadas”. “Específicos consistem numa maior especificação dos objetivos educacionais e em sua operacionalização. [...]. São aqueles definidos especificamente para uma aula”.(Reis,2011, p.62)

Exemplo: Tema da aula: O perdão na família. (Extraído de Reis,2011,p.64)

Objetivo geral: mostrar aos alunos que Deus criou a família para que ela seja um refúgio de paz, alegria, e harmonia em meio à angústia, desesperança e confusão da sociedade em que vivemos. Entretanto, várias ameaças colocam em risco esta harmonia familiar. É importante me-ditar no ensino bíblico do perdão na família; mais importante ainda é vivê-lo.

Objetivos específicos: i) os alunos compreenderão o ensino bíblico sobre o perdão nos rela-cionamentos; ii)os alunos farão uma análise de seus relacionamentos verificando a necessidade de perdoar alguém; iii)compreenderão os males da ausência do perdão.

Miriam de Oliveira Lemos Campos Mendonça.

Estudo 1 - Jó, um homem aprovado por DeusPágina 11

ObjetivoDespertar o desejo de ser íntegro e honrar a Deus em sua vida.

Alvos

Saber - que Deus tem o controle da história e conhece os limites de cada um dos seus servos.

Sentir - segurança em Deus independente das circunstâncias

Agir - buscando na Palavra de Deus a prudên-cia e a sabedoria para evitar os males provenientes da insensatez.

Sugestões e ideias Grupos de estudo

Desenvolvimento do estudoO facilitador deverá dividir a turma em

dois grupos.

O primeiro grupo indicará um dos seus membros para representar uma pessoa com boa saúde, muitos bens, família numerosa.

O segundo grupo representará uma pes-soa íntegra, que se desvia do mal e honra a Deus.

Após a apresentação dos grupos o faci-litador deverá perguntar se é possível uma pessoa unir as características dos dois grupos.

Apresentar o estudo como desejar.

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Conclusão Useaconclusãosugeridapelaautora.

Aplicando o estudo

Os participantes receberão uma folha para que durante a semana possam listar três

momentos difíceis e três momentos alegres. A folha deverá permanecer dentro da sua Bíblia e, em oração, pedir sabedoria para viver e en-tender esses momentos. No encontro seguin-te deverão compartilhar como se sentiram após essa experiência.

Estudo 2 - Jó e seus amigos diante de experiências avassaladorasPágina 14

Avaliando a tarefa anterior - dar oportunidade a quem desejar compartilhar as experiên-cias da tarefa dada no final do estudo anterior.

Objetivo - entender a importância da humildade, aprendendo a se apresentar diante de Deus.

Alvos Saber - que Deus é soberano e que muitas

vezes, Seu silêncio é uma preparação para o nosso crescimento.

Sentir - que a nossa lógica é diferente da lógica divina.

Agir - não negando o sofrimento e as dúvidas, mas aprendendo a colocá-los diante de Deus.

Sugestões e ideias - Dramatização

Desenvolvimento

Escolher dois participantes para a re-presentação. Um será uma pessoa que estásofrendo uma grande perda e a outra será a pessoa que foi visitá-la para conforto.

Após a representação pedir que cada um verbalize o que sentiu durante a atividade.

Discorrer a lição conforme apresentada.

Conclusão Useaconclusãosugeridapelaautora

Estudo 3 – A palavra divina e a resposta humanaPágina 17

Objetivo Entender que, estando no controle de tudo, Deus pode usar estratégias diferentes dos

padrões humanos.

Alvos

Saber - que muitas vezes Deus permite que passemos por situações para forjar o nosso caráter e provar nossa fé;

Sentir - que o tamanho da nossa fé determina o nosso grau de relacionamento e confiança em Deus;

Agir - exercitando a fé em Deus, tendo sempre a confiança de que Ele está no controle.

Sugestões e ideias Perguntas e grupos de estudo

DesenvolvimentoQual o momento certo para Deus nos res-

ponder?

Deus sempre nos responde?

Estamos preparados para entender e aceitar as respostas de Deus?

Dividir a classe em três grupos. O facilita-dor entregará a cada grupo uma folha com

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a palavra “paciência” escrita na vertical. Cada grupo montará o acróstico com palavras rela-cionadas à história de Jó.

Umrepresentantedecadagruposociali-zará a produção para o grande grupo. Após o que o professor iniciará o estudo proposto.

Estudo 4 – O Senhor merece nosso louvorPágina 21

Conclusão Useaconclusãosugeridapelaautora.

Aplicando o estudo - Relembre durante a semana três momentos em que Deus lhe res-pondeu com um SIM, NÃO e ESPERE.

Estudo 5 – Celebrando o Senhor como ReiPágina 24

Objetivo - Reconhecer que nosso corpo é o templo do Espírito Santo.

Alvos:Saber - que Deus habita em todo o lugar onde

Seu nome for invocado Sentir - segurança da presença de Deus na

angústia, aflição ou diante de acidentes naturais e/ou conflitos.

Agir - celebrando a Deus em qualquer circuns-tância.

Avaliando a tarefa anterior – dar opor-tunidade a quem desejar compartilhar a tare-fa dada no encontro anterior.

Objetivo - Reconhecer que o louvor nos levará a um relacionamento íntimo com o criador, provocando em nós uma transforma-ção para melhor.

Alvos:Saber - que o louvor deve ser prestado a Deus

de forma verdadeira, pois Ele é soberano e não de-pende do louvor humano;

Sentir - que o louvor sincero coloca o ser hu-mano em contato com a essência do criador;

Agir - de forma a permitir que o Espírito Santo controle o meu temperamento e opiniões.

Música - “Venho, Senhor, minha vida oferecer”

Sugestões e ideias Frases sobre a autoestima

Desenvolvimento do estudo

O professor deverá, antecipadamente, es-crever frases que denotem uma vida de lou-vor e adoração a Deus.

Ex. de frases• exalteumaqualidadedeum

colega• sorriaparamim• orecomigo• digaqueJesusmeama• agradeçaaDeusporminhavida• dê-meumabraço• outrasqueselembrar

Essas frases deverão ser coladas nas tes-tas dos alunos com uma fita crepe, sem que o mesmo tenha acesso ao que está escrito. Pedir que todos cumpram os determinações das frases escritas nas testas dos colegas. Após alguns minutos dar oportunidade para que cada um fale sobre o que acredita estar escrito em sua faixa.

Como você se sentiu, recebendo os ges-tos dos colegas? Como se sentiu praticando o que estava escrito nas faixas dos colegas?

Apresentar o estudo conforme desejar

Conclusão Useaconclusãosugeridapela autora.

Sugestões e ideias - Experiência do copo

Desenvolvimento do estudo

Fazer a experiência do “copo”, descrita a seguir.

Materiais:•Umcopodevidrobrancotransparente•Pódepermanganato•Umajarratambémdevidrobranco

transparente com água limpa.

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Preparo:Pegue um comprimido de permanganato

e triture-o até virar um pó. Pegue o pó e bor-rife-o dentro do copo, tirando o excesso para que o copo pareça limpo.

Aplicação da dinâmica:Mostre o copo aos alunos, perguntando

sobre seu estado, se está limpo ou sujo. Fale sobre a importância de se usar vasilhame limpo para proteção da saúde. Deus também espera que nosso corpo esteja limpo para a adoração. Ir derramando a água no copo enquanto falar sobre Jesus a água da vida e sobre a necessidade de estarmos cheios do Espírito Santo.

Da mesma forma que este copo pare- ceu-nos limpo e a água revelou, o contrário

acontece conosco, quando em contato com a adoração. Às vezes achamos que estamos lim-pos, mas em contato com Deus descobrimos que ainda se tem algo a ser confessado para que Ele, em Jesus nos justifique.

Fazer a pergunta: quem poderá adorar ao Senhor?

Discorrer sobre o assunto conforme dese-jar.

Conclusão Useaconclusãosugeridapelaautora.

Aplicando o estudo: Desafie os alunos a ter uma semana de entrega total a Deus. Que cada um escreva em um papel qual área de sua vida precisa da atuação Dele e orar a Deus sobre isso.

Estudo 6 – Cânticos de Ações de graças e salmos reaisPágina 27

Avaliando a tarefa anterior - Dar oportunidade a quem desejar compartilhar a experiência da tarefa dada no encontro anterior.

Objetivo - Compreender a importância da gratidão que advém da confiança em Deus.

AlvosSaber - Reconhecer a graça infinita de

Deus em todas as situações da vida;Sentir - alegria em Deus, exaltando-o pe-

las bênçãos recebidas;Agir - Fazer declarações de confiança em

Deus, demonstrando atitude de humildade através do reconhecimento de que tudo vem das suas mãos e graça.

Sugestões e ideias - DinâmicaDesenvolvimento do estudo Após oração, proceder à dinâmica “Con-

cepções sobre Gratidão”(adaptada de SAN-TOS, José Osmando Gomes e RODRIGUES,Jader. Aprender Brincando: dinâmicas, muitas dinâmicas . Petrópolis: Vozes, 2009.)

MATERIAL• Cópia das frases abaixo com espaço entre cada uma,

pois deverão ser cortadas e coladas nos marcadores• Colaetesoura.• Figurasdiversasnotamanhoapropriadoparaomarca-

dor ( papel de presente)

• Filipetasdepapelcoloridoparaosmarcadores• Adesivotransparente(Contact)-Optativo• Caneta,lápisepapelparaanotações.

Desenvolvimento do estudo

O facilitador distribui a folha com 11 frases sobre gratidão, a exemplo:

• “Nenhumdeverémaisurgentequeodeagradecer”. (Ambrósio)

• “Gratidãoéamemóriadocoração”.(JeanBaptiste Massieu)

• “Quando vocêbeberdeum riacho, lem-bre-se da fonte”. (Provérbio Chinês)

• “A pronta gratidão é amais doce; se hádemora, a gratidão é vã e indigna de tal nome” (Provérbio Grego)

• “Gratidãoéamaisexclusivaformadecor-tesia”. (Jacques Maritain)

• “Somenteumcoraçãohumildepodeex-pressar gratidão”(Revista nº 1 Séries Finais Colégio Batista Mineiro: GRATIDÃO – O caráter em primeiro lugar. Manual do pro-fessor)

• “Gratidãosemsinceridadeétãoofensivaquanto ingratidão”(Revista nº 1 Séries Fi-

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nais Colégio Batista Mineiro: GRATIDÃO – O caráter em primeiro lugar. Manual do professor)

• “Se a gratidão ocultar motivos egoístas,ela deixa de ser genuína” (Revista nº 1 Sé-ries Finais Colégio Batista Mineiro: GRATI-DÃO - O caráter em primeiro lugar. Manu-al do professor)

• “Pessoasorgulhosasfalhamemreconhe-cer como outros têm investido em suas vidas e não verão, portanto, nenhuma razão para expressar gratidão” (Revista nº 1 Séries Finais Colégio Batista Mineiro: GRATIDÃO - O caráter em primeiro lugar. Manual do professor)

• “Gratidãoéuma reação importante,masestar sempre recebendo, leva ao egoís-mo”. (Revista nº 1 Séries Finais Colégio Batista Mineiro: GRATIDÃO – O caráter em primeiro lugar. Manual do professor)

• “Setivermosalimentoeabrigo,comestesnos contentaremos”(Apóstolo Paulo - Re-vista nº 1 Séries Finais Colégio Batista Mi-neiro: GRATIDÃO - O caráter em primeiro lugar. Manual do professor)

Cada participante escolhe duas dessas frases, as que mais se aproximam de sua ma-neira de conceber a gratidão, e confeccione cinco marcadores de livros.

O professor poderá orientar a produção dos marcadores oferecendo as seguintes su-gestões:a- Recorte as frases e cole juntamente com a

figura na filipeta. Está pronto o seu mar-cador.

b- Se quiser incrementar cole adesivo trans-parente para proteger.

O facilitador deve refletir com os partici-pantes a partir das questões:• Das frasesquevocêescolheu,qualdelas

mais lhe traduz o significado da gratidão? Por quê?

• OqueecomoaBíbliafaladagratidão?• Você acredita que as pessoas, principal-

mente as cristãs, vivem a gratidão confor-me pontuada na Bíblia? Justifique.

• Qualarelaçãodagratidãocomaconfian-ça em Deus? Justifique.

Conclusão Useaconclusãosugeridapelaautora.

Aplicando o estudo A partir da dinâmica realizada utilizar os

marcadores feitos em sala para presentear al-guém que o Senhor Deus colocar no coração, testemunhando, da graça e amor infindos do Pai Celeste.

Estudo 7 – Deus escuta as queixas de seu povoPágina 30

Avaliando a tarefa anterior – dar opor-tunidade a quem desejar compartilhar a ex-periência da tarefa dada no encontro anterior.

Objetivo - Expressar nossas aflições a Deus confiando de que Ele nos aliviará.

Alvos

Saber – que Deus ouve não apenas louvores e ações de graças, mas também as queixas e clamores de seu povo, dando-lhe alívio e orientações em suas aflições.

Sentir - que podemos confiar em Deus para expressar sentimentos secretos, mesmo que eles sejam de raiva, dores ou frustrações, pois Ele nunca rejeitará quem o busca nas aflições

Agir – falando com Deus sobre nossas aflições.

Sugestão e Ideias - Dinâmica

Desenvolvimento do estudo

Material – (deixar todo o material sobre a mesa)

• Umacanetabic;•Umagarrafapetdedoislitros;

• Umajarracom02ltsdeágua;•Umfunil;Diga aos alunos que a caneta representa

nossas aflições (coloque a caneta dentro do pet com a tampa virada para cima), Pergunte à classe como podemos retirar a caneta sem colocar a mão na garrafa. Espere respostas. O facilitador deverá pegar a jarra de água e o funil e despejar a água lentamente dentro da garrafa. À medida que a água entra na garrafa a caneta vai subindo. Quando aparecer é só pegá-la.

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Apresentar a aula de forma expositiva, fa-zendo a relação com a dinâmica apresentada, mostrando aos participantes a liberdade que temos como filhos de apresentar a Deus nos-sas queixas.

Conclusão - Use a conclusão sugeridapela autora.

Aplicando o estudo

Desafiar aos participantes a que, durante a semana, escrevam suas queixas antigas em um papel, apresentando-as a Deus em ora-ção. Após a oração rasgar o papel.

Estudo 8 – A sabedoria que nos vem dos SalmosPágina 33

Avaliando a tarefa Dar oportunidade a quem desejar com-

partilhar a tarefa dada no encontro anterior.

Objetivo - Entender que a obediência à Lei do Senhor resulta numa vida frutífera e abençoada.

AlvosSaber - Que a vida só vale a pena, se for vivida

dentro dos propósitos de Deus e que ter inveja de ímpios é sentimento tolo.

Sentir - Que Deus cuida de nós dando-nos vida em abundância quando estamos dentro de Sua vontade.

Agir - Com obediência a Deus tendo certeza que o sentimento de inveja pode nos afastar Dele.

Sugestões e ideias Dinâmica - boliche alternativa

Desenvolvimento do estudoMaterial• Balas para os ganhadores (se achar

conveniente)

• Dez garrafas pet com tampa (vazia)• 10 etiquetas, escritas as palavras se-

guintes ou outras, a escolha do profes-sor: egoísmo, inveja, falta de perdão, arrogância, prepotência, desconfian-ça, prosperidade, fama, fofoca, men-tira, violência, indiferença, maledicên-cia, coladas nas garrafas.

• Umabola pequena coma palavra féescrita.O jogo consiste em o jogador arremessar a bola (fé) contra as garra-fas (obstáculos), contar quantas garra-fas derrubou e passar a vez para o seu oponente que arrumará novamente as garrafas. Quem derrubar o maior número de obstáculos ganha o jogo.

Apresentar o estudo fazendo a relação com os obstáculos que se interpõem entre nós e Deus.

Conclusão Useaconclusãosugeridapelaautora.

Estudo 9 – Sabedoria versus insensatezPágina 37

Objetivo Discernir o que é a verdadeira sabedoria,

diferenciando-a da insensatez, procurando sempre os conselhos da Palavra de Deus.

Alvos Saber - que o temor do Senhor é o princípio

da sabedoriaSentir - o desejo de buscar a sabedoria que

vem do Senhor, através dos conselhos descritos em Sua Palavra.

Agir - obedientemente aos preceitos divinos.

Sugestões e ideias Perguntas

Desenvolvimento do estudo • “O que torna o homem verdadeira-

mente sábio?”

• “Ondedeveohomembuscarconheci-mento para se tornar um sábio?”

• “Qual seria a fonte de sabedoria dohomem? E fonte de insensatez?”

• “Asabedoriahumanasemoconheci-mento que vem de Deus seria insen-satez?”

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Distribua entre os alunos duas fichas; em uma escrita “Sabedoria”, e em outra escrita “insensatez”. Pesquise e apresente algumas frases, citações, textos bíblicos ou casos de pessoas conhecidas, filósofos, cientistas, po-líticos, ou personagens da história que de-monstrem a sabedoria ou a insensatez huma-na. Exemplos:

• Construtores do Titanic: “Nem Deusafunda esse navio!”

• Salomão : “O temor do Senhor é oprincipio do saber.”

Ao citar (ou projetar slides ou cartazes sobre) as frases, peça aos alunos para levan-

tarem a ficha que julgarem correspondente: Sabedoria ou Insensatez. Peça sempre um dos alunos para justificar o que o levou a conside-rar a frase como sábia ou insensata.

ConclusãoUseaconclusãosugeridapelaautora.

Aplicando o estudoDesafie a classe a assistir aos noticiários

durante a semana e a desenvolver uma opi-nião critica dos acontecimentos de nossos dias, destacando quais notícias denotam ver-dadeira sabedoria, e quais notícias denotam insensatez.

Estudo 10 – A Sabedoria ao alcance de todosPágina 40

Avaliando a tarefa anterior – Dar opor-tunidade a quem desejar compartilhar a tare-fa dada no encontro anterior.

Objetivo - Buscar o conhecimento com a prática da sabedoria divina.

AlvosSaber - que a maior sabedoria vem do Se-

nhor. Sentir - que sem a sabedoria divina todo co-

nhecimento é incompletoAgir - procurar viver de forma sábia em todos

as circunstâncias.

Sugestões e ideias - Perguntas e grupos de estudo.

Desenvolvimento do estudo

• Paravocêqualovalordasabedoria?

• Comoadquirirsabedoria?• Quempodeadquiri-la?

Divida a turma em três grupos para ence-nação das seguintes passagens:

• Mateus25.1-13• IReis3.1-28• Mateus13.44-45

Após a apresentação dos grupos prepare um fórum de discussões sobre o tema, identi-ficando conhecimento e sabedoria.

Apresente o estudo conforme desejar.

Conclusão Useaconclusãosugeridapelaautora.

Aplicando o estudo

Desafiar os alunos a assistirem ao filme “O livro de Eli”.

Estudo 11 – Deus, a verdadeira sabedoriaPágina 44

Avaliando a tarefa anterior - Dar oportunidade a quem desejar fazer um resumo do filme pontuando a sabedoria máxima

Objetivo - reconhecer que ao ser humano cabe a busca pelo conhecimento, mas que a ver-dadeira sabedoria só pode ser adquirida através do relacionamento com Deus.

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Alvos:

Saber - que Deus tem um propósito para a vida de cada pessoa

Sentir - desejo de buscar a verdadeira sabedo-ria em Deus

Agir - Iniciando, se ainda não o fez, um relacio-namento íntimo com Deus.

Sugestões e ideias - papel, livros de vá-rias disciplinas.

Desenvolvimento do estudo• Entregar a cadaparticipante umpedaço

de papel no tamanho de mais ou menos 15cmx12cm

• levarparaasalavárioslivrosdetemasva-riados como: matemática, física, química, geografia, história, filosofia, psicologia etc.

Distribuir os livros com os alunos, dando um tempo para que possam folheá-los. Após alguns minutos pedir que falem so-bre a importância do conhecimento con-templado pelo livro que recebeu. Depois de ouvir a todos apresentar a Bíblia como livro que perpassa por todos os conheci-mentos. Iniciar o estudo com a pergunta: Como

adquirir sabedoria em meio a tanto conheci-mento?

Conclusão - Use a conclusão sugeridapela autora.

Aplicando o estudo: pedir que cada par-ticipante escreva no papel que recebeu uma atitude que ele ache que esteja impedindo-o de adquirir mais sabedoria de Deus. Depois que todos terminarem dividir a turma de dois em dois para que compartilhem o que escre-veram.

Estudo 12 – Reverência diante de DeusPágina 47

Objetivo - cultivar atitudes de reverência a Deus independente do lugar em que esteja.

AlvoSaber - que a atitude de reverência a Deus in-

clui não apenas os momentos solenes de culto nos templos, mas todo o nosso viver;

Sentir - de forma crescente mais desejo de se aproximar de Deus

Agir - obedientemente com reverência ao Se-nhor em todas as circunstâncias.

Sugestões e ideias - Divisão de grupos.

Desenvolvimento do estudoPrimeiro texto - (primeiro grupo) Umgrupodepessoasentranaigreja,con-

versando, atendendo celular, cumprimentan-do uns aos outros, contando caso etc. Nesse alvoroço o dirigente inicia o culto anuncian-do uma música que logo é iniciada. Todos encontram seus lugares e se sentam. Nesse momento um celular toca e seu dono sai para atender, falando as primeiras palavras ainda no recinto. O dirigente anuncia uma leitura bíblica e o grupo ainda está inquieto.

Segundo texto – (segundo grupo)O grupo entra reverentemente, sentando-

se em seguida cada um em seu lugar em ati-tudedeoração.Umasuamúsicaestá sendotocada ao fundo. Ao entrar, o dirigente convi-da a todos para cantar a música e que duran-te este momento terão oportunidade de se cumprimentarem. Ao fim, todos retornam aos seus lugares e o dirigente anuncia a leitura do texto bíblico que será acompanhado pelos pais, orientando os filhos a também acompa-nharem a leitura.

Após as apresentações dos grupos o pro-fessor deverá dar oportunidade para que os alunos demonstrem como se sentiram diante de cada apresentação, levantando pontos po-sitivos e negativos em cada uma.

Conclusão – Use a conclusão sugeridapela autora

Aplicando o estudo: autoconselho

Entregar a cada aluno um pedaço de papel em que escreverão sete conselhos de acordo com o tópico três, como reflexão para cada dia da semana.

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Estudo 13- O cântico dos CânticosPágina 51

Objetivo - Exaltar o valor do amor entre Deus e seu povo, Cristo e a igreja, um homem e uma mulher.

Alvos:Saber - que Deus é amor e que, como cristãos,

devemos demonstrá-lo em nossos relacionamen-tos.

Sentir - a importância do bom relacionamento interpessoal que reflete na vida daqueles que co-nosco convivem.

Agir - aplicando no dia a dia o amor de Deus em nossos relacionamentos.

Sugestões e ideias – Poema, carta ou música

Desenvolvimento do estudo

Levar e ler para o grupo um texto (poema, carta, música etc.) referente ao amor de um homem para com uma mulher ou vice versa.

Discorrer o estudo de forma expositiva ou como desejar.

Conclusão Useaconclusãosugeridapelaautora

Aplicando o estudo – Sugerir aos parti-cipantes que assistam ao filme “Quando um homem ama uma mulher” (facilmente encon-trado no you tube).

Estudo 14 - O profetismo em IsraelPágina 55

Avaliando a tarefa – dar oportunidade para uma conversa a respeito do filme.

Objetivo - entender a responsabilidade em proclamar a mensagem salvadora de Jesus Cris-to.

AlvosSaber - que o profeta é alguém chamado e co-

missionado por DeusSentir - que nos tempos atuais somos os pro-

fetas de Deus no sentido da anunciação da Sua Palavra

Agir - proclamando a mensagem do evange-lho com atitudes e palavras.

Sugestões e ideias - Quatro pedaços de papel na medida de 10cmx8cm, grupos de estudo.

Desenvolvimento do estudoOs papeis devem ter mensagens escritas,

abordando os assuntos: otimismo, paz, trans-formação e esperança. (um assunto em cada papel)

Dividir a classe em dois grupos, sendo que cada equipe indicará uma pessoa que trans-mitirá a mensagem ao outro grupo através de mímica. Cada grupo participará com duas mensagens.

Após a experiência o facilitador deverá perguntar:

O que caracteriza a eficiência na transmis-são e recepção de uma mensagem?

Iniciar a lição falando sobre a situação vi-vida pelos profetas no tempo do Antigo Tes-tamento.

Conclusão – use a conclusão sugerida pela autora.

Aplicando o estudoDesafiar os participantes a compartilhar a

mensagem de Cristo a um amigo.

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Estudo 15 – A mensagem dos profetasPágina 58

Avaliando a tarefa - Dar oportunidade a quem desejar compartilhar a experiência de ter testemunhado a um amigo durante a se-mana.

Objetivo - entender que para exercer a função de profeta de Deus a pessoa precisa estar em íntima comunhão com Ele.

Alvos:Saber - que além do conhecimento do Autor

da mensagem (Deus) é importante também conhe-cer a cultura em que estão inseridos seus recep-tores.

Sentir - que somos os executores (profetas) do projeto da anunciação das Boas Novas do evange-lho de Jesus Cristo

Agir - tendo ousadia e intrepidez, assim como os profetas do Antigo Testamento, para cumprir a missão de anunciar as Boas Novas de salvação.

Sugestões e ideias – Telefone sem fio

Desenvolvimento do estudo

Trabalhar, usando a técnica do “telefone sem fio” em que falará à primeira pessoa uma mensagem ao seu ouvido. Esta pessoa repe-tirá a mensagem ao ouvido do seu colega ao lado e assim sucessivamente até chegar à ul-tima pessoa, que declarará ao grupo a mensa-gem que recebeu.

Liderar uma discussão em torno do assun-to: como transmitir a mensagem do evange-lho de forma que não seja deturpada.

Apresentar o estudo conforme desejar.

Conclusão – use a conclusão sugerida peã autora.

Aplicando o estudo - Pensando nas duas vertentes das mensagens dos profetas, “o pecado” e a “possibilidade da recuperação” escreva um pecado seu, nesse tempo e como recuperar-se.

Estudo 16 – Isaías, Identidade, vocação e contexto.Página 62

Objetivo - reconhecer que o mais importante na vida é obedecer a Deus cumprindo o seu propósito para nossa vida.

Alvos:Saber - que o reconhecimento sincero de nossos pecados leva-nos à busca do perdão para purificação. Sentir - o desejo de estar próximo de Deus para ser purificado e fazer a diferença em um mundo de iguais.Agir - identificando a missão para a qual fomos chamados e praticá-la.

Sugestões e ideias História das ferramentas, figuras representativas das ferramentas sugeridas na história ou

as próprias

Desenvolvimento do estudo

Contar a história e refletir com o grupo que os instrumentos só têm valor quando a serviço do mestre. Após, discorrer sobre a lição.

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O marceneiro e as ferramentas

Conta-se que, em uma marcenaria houve uma estranha assembleia. Foi uma reunião em queasferramentasjuntaram-separaacertarsuasdiferenças. Ummarteloestavaexercendoapresidência, mas os participantes exigiram que ele renunciasse A causa? Fazia demasiado ba-rulho e além do mais, passava todo tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pe-diu que também fosse expulso o parafuso, alegando que ele dava muitas voltas para conse-guir algo. Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez pediu a expulsão da lixa.  Disse que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros se-gundo a sua medida, como se fosse o único perfeito.  Nesse momento entrou o marceneiro, juntoutodoseiniciouoseutrabalho.Utilizouomartelo,alixa,ometro,oparafuso...Earústicamadeira se converteu em belos móveis. Quando o marceneiro foi embora, as ferramentas vol-taram à discussão. Mas o serrote adiantou-se e disse: – Senhores ficou demonstrado que temos defeitos, mas o marceneiro trabalha com nossas qualidades, ressaltando nossos pontos valiosos. Portanto, em vez de pensar em nossas fraquezas, devemos nos concentrar em nossos pontos fortes. Então, a assembleia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limpar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato. Sentiram-se como uma equipe, capaz de produzir com qualidade, e uma grande alegria tomou conta de todos pela oportunidade de trabalharem juntos. 

O mesmo ocorre com os seres humanos. 

Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa.  Ao con-trário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas. É importante acrescentar que o que faz a diferença nos instrumentos é o manejo do marceneiro, e em nossa vida é a ação de Deus.

Aplicando o estudo: Identificar situações em nosso mundo que são frutos de: injustiça, exploração, desonestidade ou mesmo uma vida egoísta e colocar em um papel, deixá-la em sua bíblia durante a semana e orar para que Deus transforme essas situações.

Estudo 17 – A mensagem de IsaíasPágina 65

Objetivo - compreender que as profecias de Isaías alertam sobre a infidelidade a Deus, e anuncia a promessa da vinda do Messias e seu sofrimento vicário.

AlvosSaber - sobre as advertências divinas contra a

infidelidade do seu povo.Sentir - que Deus não está omisso e compla-

cente com os pecados cometidos por seu povoAgir - através de uma adoração verdadeira e

um culto exclusivo. Isso é o que Deus espera rece-ber do seu povo.

Sugestões e ideias Perguntas e respostas

Desenvolvimento do estudo

Faça perguntas à classe que levem a re-flexão e permita que respondam espontane-amente:

Qual deve ser o sentido da nossa adora-ção?

Qual o significado das profecias bíblicas para os nossos dias?

“Temos substituído o culto a Deus por outros “deuses” deste tempo, como a TV, o fu-tebol, a política, as novelas, a religiosidade, o trabalho em excesso, os títulos acadêmicos, a diversão, etc. ...?”

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“Infidelidade a Deus e Idolatria são o mes-mo pecado perante o Senhor?”

- Se possível, produza slides ou cartazes para serem projetados os diversos tópicos do estudo. Destaque os pontos que julgar mais importantes e desenvolva uma pequena dis-cussão de ideias com os alunos.

Elabore fichas ou projete Slides com as se-guintes palavras:

• Profeta • Adoração • Idolatria • Infidelidade• Cerimonialismo • Ritualismo • Messias.

Peça para que os alunos descrevam, de acordo com o estudo, qual a definição que eles possuem para cada uma dessas palavras.

Apresente as considerações finais, evi-denciando que Deus requer do seu povo uma adoração exclusiva e verdadeira.

Aplicando o estudo

Desafiar o grupo a realizar um culto no Templo ou na casa de um dos irmãos. Esco-lham Hinos e canções que exaltem o nome de Deus, de gratidão a Cristo, que falem da esperança de sua volta ou ainda do céu, nossa morada eterna. Coloque na ordem de culto elementos de adoração, contrição, co-munhão, edificação e gratidão. Façam uma leitura bíblica em um dos textos do profe-ta Isaías. Escolham alguém que possa ser o mensageiro, trazendo uma palavra especial sobre fidelidade a Deus ou Adoração Ex-clusiva ao Pai. Separem um momento para orarem juntos, glorificando ao Senhor! Ao final, promovam um momento de comunhão e confraternização, tendo todos o cuidado de, em todo o tempo, estarem prestando um culto unicamente a Deus!

Estudo 18 – Jeremias um profeta do SenhorPágina 68

Objetivo - compreender que o cumprimento da missão muitas vezes nos leva ao sofrimen-to, mas a certeza do cuidado de Deus renova nossas forças.

Alvos:Saber - que a fidelidade a Deus é o que nos

mantém na direção do cumprimento da missão.Sentir - que é natural sentir-se incapaz para re-

alizar grandes obras, a qual Deus nos chama. Agir - vivendo os princípios bíblicos mesmo

em meio às adversidades e aparente caos.

Sugestões e ideias - Dinâmica do cora-ção.

Desenvolvimento do estudo

Para dar início ao estudo o facilitador deve levar para sala vários corações cortados de diversas cores e cola branca.

Os participantes receberão dois corações de cores diferentes e o facilitador orienta-

rá para que cole um ao outro pensando em como devemos estar unidos a Deus para realizarmos nossa missão.

Após a explicação todos deverão cuida-dosamente separar os corações. O coração deve sair inteiro, mesmo assim há de se obser-var que ficarão marcas de um papel no outro.

Na fidelidade do nosso relacionamento com Deus somos marcados. O profeta Jere-mias deixou um lindo exemplo de fidelidade a Deus.

Conclusão - Use a conclusão sugeridapela autora

Aplicando o estudo - Peça aos partici-pantes para que identifiquem um momento em que diante de sua incapacidade precisa-ram totalmente do poder de Deus.

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Estudo 19 - Jeremias Um profeta corajosoPágina 71

Objetivo - Reconhecer que Deus deseja a nossa pureza interior.

Alvos:Saber - que a mensagem salvadora encontrará

resistência, mas é necessário fidelidade na sua pre-gação.

Sentir - vontade de ser cada dia mais fiel a Deus.

Agir - de maneira que nossas ações sejam re-flexos do nosso interior e não apenas fruto de atos simbólicos.

Sugestões e ideias - figuras de revistas e jornais e grupos de estudo.

Desenvolvimento do estudo

Recorte de revistas, e ou jornais, figuras de rituais que demonstrem ações externas para a adoração: ex: Ceia, batismo, momento de cânticos, pessoas ajoelhadas em atitude de oração etc. Cole-as em um papel mais grosso (cartolina, papelão). Recorte-os de forma irre-

gular em várias partes. Assim terá um quebra-cabeça.

Coloque cada um em recipientes indivi-duais e leve para o grupo de estudos.

Divida a turma em tantos grupos quantos forem os quebra-cabeças

Convide o grupo para montar cada que-bra-cabeça. Após a montagem, peça ao grupo para comentar cada figura.

A seguir enfatize que, embora esses ritu-ais sejam importantes, o que Deus verdadei-ramente quer é a pureza do nosso coração.

Desde os tempos de Jeremias o povo ca-minhava rumo ao distanciamento da essência do relacionamento com Deus.

Apresente a lição conforme desejar.

Conclusão - Use a conclusão sugeridapela autora.

Estudo 20 - A Mensagem de JeremiasPágina 74

Objetivo: Evidenciar o perigo de um culto puramente formal e advertir a respeito do dis-tanciamento dos valores sociais.

AlvosSaber - que como profetas neste tempo temos

que nos comprometer com a ética e moral, vivendo o caráter de Cristo.

Sentir - sensibilidade diante dos problemas da nossa sociedade, exercendo seu papel de cida-dão, lutando contra a corrupção ou qualquer ato que vá contra os princípios bíblicos;

Agir – sendo agente transformador, buscando sabedoria do Senhor para lidar com as situações pecaminosas a que estamos expostos diariamente.

Sugestões e ideias – setas recortadas em cartolina.

Desenvolvimento do estudoLevar para a sala de aula duas setas recor-

tadas em uma cartolina e um pincel atômicoEm uma escrever como título:

1. Distanciamento de Deus (colar na parede ou quadro conforme desenho abaixo)

2. Distanciamento dos valores sociais.

Fazer as seguintes perguntas:1. Quais as práticas que nos levam ao distan-

ciamento de Deus na atualidade e corre-

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lacionar com a mensagem de Jeremias? À medida que os alunos forem responden-do escrever na seta 1.

2. Quais são as atitudes que nos distanciam dos valores sociais e nos fazem praticar o mal ao próximo? À medida que os alunos

forem respondendo escrever na seta 2.

Obs. Se a classe tiver um quadro branco pode usá-lo em vez do papel.

Apresente a lição como desejar

Conclua o estudo com o seguinte quadro:

Comparando e propondo mudanças

Tempos bíblicos

Tempos atuais

Sugestões de mudança

Líderes políticos

Líderes religiosos

Ricos e gananciosos

Povo em geral

Estudo - 21 - O profeta EzequielPágina 77

Objetivo – compreender que a mensagem de Deus deve ser transmitida independente-mente da forma como os ouvintes se manifestam.

Alvos:

Saber - que Deus usa seus profetas em qual-quer lugar em que eles estiverem.

Sentir - prazer em ter sido escolhido por Deus para transmitir Sua mensagem.

Agir - de forma ousada e confiante do valor da mensagem e autoridade de quem a comissionou.

Sugestões e ideias

Perguntas, dinâmica da notícia boa e da notícia ruim.

Desenvolvimento do estudo

Quais seriam os sentimentos de Ezequiel em entregar uma mensagem de desesperan-ça ao seu povo?

Divida a turma em duplas numerando-as em 1 e 2.

O participante 1 deverá dar ao participan-te 2 uma notícia ruim dos tempos atuais. Após o que o participante 2 dá uma notícia boa.

Após a dinâmica os participantes deverão compartilhar o sentimento vivenciado ao re-ceber e proferir a notícia.

Discorrer sobre o estudo apresentado na revista.

Conclusão – Use a conclusão sugeridapela autora.

Aplicando o estudo - Durante a semana o participante deverá escolher uma mensa-gem boa e entregar por telefone, e-mail ou bilhete a um ou mais dos seus parentes.

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Estudo 22 – O profeta Daniel na corte BabilônicaPágina 80

Avaliando a tarefa - Dar oportunidade a quem desejar compartilhar a tarefa dada no encontro anterior.

Objetivo - Reconhecer que a humildade é uma qualidade que faz a diferença na vida e relacionamentos do cristão.

Alvos:Saber - que a pessoa que serve a Cristo deve

ter atitudes transformadoras no seu meio.

Sentir - desejar ter uma coerência de vida pau-tada no temor e humildade diante de Deus.

Agir - buscar o conhecimento, exaltando a so-berania de Deus em suas atitudes.

Sugestões e ideias – figuras variadas, perguntas, e meia folha de papel A4

Desenvolvimento do estudoLevar para a sala de aula figuras de ob-

jetos que mostrem ostentação como (carros

importados, Iates, condomínios, sítios etc). Distribuir entre os alunos e perguntar o que lhes enche os olhos.

Exemplos de perguntas:Você gostaria de ter um desses?Que tipo de pessoas estariam ao seu redor

se possuísse um desses bens?O que você faria para possuir um ou mais

desses bens?

Fale que houve um homem na história bí-blica que teve oportunidade de ter todos os bens, honra e glória, mas mesmo assim jamais deixou de atribuir a Deus as suas honras.

Entregue aos participantes a meia folha de papel A4 e peça que escrevam três caracte-rísticas de Daniel que eles acreditam possuir e três que eles desejam possuir.

Aplicando o estudoEscreva durante a semana três valores pe-

los quais você acredita que valha a pena lutar.

Estudo 23 – Daniel, Profeta sob o poder PersaPágina 82

Avaliando a tarefa – dar oportunidade a quem desejar compartilhar a tarefa dada no encontro anterior.

Objetivo - Compreender que Deus “é maior que todas as circunstâncias e o seu povo deve ser-lhe fiel em qualquer situação que se encontre”.

Alvos Saber – Saber que nossas ações devem se

firmar na vontade de Deus (que é boa, perfeita e agradável) e não nas circunstâncias, e que Deus é soberano sobre a natureza e a história; sobre reinos e reis.

Sentir - sensibilidade diante do próximo: tes-temunhar-lhe sobre a Soberania Divina.

Agir - Desenvolver uma vida de oração.

Sugestões e ideias – dinâmica, foto ou slide de deserto.

Desenvolvimento do estudoO professor deve apresentar à turma uma

foto (slide e/ou afins) de um deserto: grande, solitário...

Abaixo da foto, a frase: “Eu sempre amei o deserto. Não se vê nada. Não se escuta nada. E, no entanto, no silêncio, alguma coisa irra-dia...” (Saint-Exupéry)

Com este texto de linguagem verbal e não verbal, o professor deve “provocar” um debate na turma: “o que é o deserto?”, “o que signifi-ca o deserto em nossa vida?” “você concorda com a frase acima”? Há uma asserção que diz: “Fazer deserto é dispor-se a aceitar a Deus”. Você concorda com essa asserção? Caso con-corde, você está disposto “a fazer deserto”?

Após o debate, o facilitador deve contar a história de Daniel, em linhas gerais, destacan-do sua humildade diante de Deus, sua con-fiança Nele e sua preocupação com seu povo.

Conclusão Useaconclusãosugeridapelaautora.

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Estudo 24 – O amor e a justiça de Deus em Oseias e AmósPágina 87

Objetivo - aplicar o amor e a justiça de Deus em sua própria vida.

Alvos:Saber - que o amor e a justiça de Deus andam

juntos.Sentir – segurança e tranquilidade diante da

correção de Deus, pois ela é justa.Agir - decidindo ter uma vida de comunhão,

integridade diante de Deus.

Sugestões e ideias - Júri simulado Escolher qual profeta será julgado.

É uma intercomunicação direta entre duas pessoas ou dois pequenos grupos (máximo 3 pessoas), que discutem diante do grupo um assunto especifico ou problema determinado.

Duração média: 45 a 60 minutos.

O júri simulado pode ser empregado para:

a)  estimular os oradores mais inibidos a apresentarem suas ideias e a sustentarem os debates;

b) favorecer o autocontrole e a observa-ção objetiva do assunto.

Preparação:

O  facilitador deve:

-  preparar o local da reunião de modo que todos os membros do grupo possam ver, ou-vir e sentir-se integrados no diálogo.

-  selecionar o assunto de acordo com o interesse do grupo;

-  selecionar os dialoguistas ( de preferên-cia, do próprio grupo) que estejam familiari-zados com o assunto.

Facilitador e dialoguistas devem reunir-se previamente para discutirem:

-  um plano para o debate público; -  fontes bibliográficas a serem consulta-

das; -  auxilios visuais a serem usados; -  distribuição do tempo; -  os enfoques a serem abordados.

Desenvolvimento do estudo

a)  O facilitador formula o assunto para ser debatido e apresenta os dialoguistas ao grupo.

b) O professor explica o procedimento a ser seguido e cede a palavra aos dialoguistas.

c) O diálogo é iniciado e se desenvolve de acordo com o esquema previamente traçado; os dialoguistas devem evitar leituras e “discur-sos”. O professor modera o debate, controlan-do os excessos emocionais.

d) O facilitador encerra o diálogo e convi-da o grupo a fazer perguntas, podendo indi-car um relator para a conclusão final.

Observação:

O  facilitador pode constituir um ‘jurado” (5 a 7 membros) para ‘julgar”, a fim de chegar a uma conclusão final sobre o assunto.

Estudos 25 – Miqueias e Habacuque anunciam a quedaPágina 90

Objetivo - Mostrar que Deus ainda está no controle do mundo, embora o aparente triunfo do mal.

Alvos:Saber – que cabe a nós a proclamação do evangelho Sentir – que através da obediência a Deus muitas pessoas não serão destruídas. Agir - com convicção, como obreiro que não tem do que se envergonhar, proclamando Cristo como Senhor

e Salvador de todo o ser humano.

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Sugestões e ideias – dinâmica do afeto

Desenvolvimento do estudo Material: Umbichinhodepelúcia.Descrição: Após explicar o objetivo, o fa-

cilitador pede para que todosformem um círculo e passem entre eles o

bichinho de pelúcia, ao qual cada integrante deve demonstrar concretamente seu sen-timento (carinho, afago, etc.). Deve-se ficar atento a manifestações verbais dos integran-tes. Após a experiência, os integrantes são convidados a refletir sobre o gesto de carinho,

sentimentos, medo e inibição que tiveram. Estas são as formas que reagimos diante de situações que enfrentamos e até diante do Senhor Jesus Cristo também.

Apresentar o estudo de acordo com a re-vista.

Conclusão – Use a conclusão sugeridapela autora.

Aplicando o estudoO aluno deverá fotografar uma cena que

represente o texto: Habacuque 3.17-18

Estudo 26 – Ageu, Zacarias e MalaquiasPágina 93

Avaliando a tarefa anterior – Dar oportunidade a quem desejar apresentar a foto feita na semana.

Objetivo - reconhecer que o servo necessita sair da letargia espiritual e tornar-se agente de transformação.

Alvos:Saber- que sempre haverá mensageiro de Deus

para despertar Seu povo e que esse privilégio pode ser nosso.

Sentir – desejo de ser um servo atuante na obra do senhor.

Agir – de forma a exercitar o meu Dom nas ativi-dades diárias.

Sugestões e ideias História da Vaquinha

Desenvolvimento do estudo

Levar para o encontro o texto da “Vaqui-nha no precipício” ( segue anexo)

Distribua entre os participantes, leia ou peça uma pessoa para ler.

Introduza a lição falando que o profeta Ageu precisou sacudir o povo que, apesar de vivendo em tempo de miséria, estava estag-nado sem reação. Que assim como fiel discí-pulo, muitas vezes precisamos tomar uma decisão radical.

A Vaquinha no Precipício

Umsábiopasseavaporumaflorestacomseufieldiscípulo,quandoavistouaolongeumsítiode aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita.

Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos.

Chegando ao sítio constatou a pobreza do lugar. A casa era de madeira, faltava calçamento e os moradores, um casal e três filhos, trajavam roupas rasgadas e sujas.

Ele se aproximou do pai daquela família e lhe perguntou:“Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho. Então, como o senhor e a

sua família sobrevivem aqui?”O senhor calmamente lhe respondeu:

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“Meuamigo,nóstemosumavaquinhaquenosdávárioslitrosdeleitetodososdias.Umaparte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de ali-mentos e com a outra parte nós produzimos queijo, coalhada e outros produtos para nosso consumo. Assim, vamos sobrevivendo”.

O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por alguns momentos, despediu-se e partiu. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou:

“Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e a empurre, jogando-a lá embaixo”.

O jovem arregalou os olhos espantando e questionou o mestre sobre o fato de a vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família. Mas, como percebeu o silêncio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem. Assim, empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer.

Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e um belo dia ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar e contar tudo àquela família, pedir perdão e ajudá-los.

Assim fez e quando se aproximava do local avistou um sítio muito bonito, com árvores flo-ridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado imaginando que aquela pobre família tivera que vender o sítio para sobreviver.

Chegando no local, foi recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos, ao que o caseiro respondeu:

“Continuam morando aqui”.Espantado, ao encontrar os familiares, viu que se tratava das mesmas pessoas que visitara

com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao dono:“Como o senhor melhorou este sítio e está tão bem de vida?”E o senhor entusiasmado lhe respondeu:“Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Daquele dia em diante tive-

mos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos. Assim, alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora”.

Autor Desconhecido

Aplicando o estudo - levar o texto de “ Marina Colasanti” impresso para cada participante.

Entregue aos participantes e peça-os para que reflitam durante a semana, fazendo um para-lelo com o ministério dos três profetas estudados e traga sugestões de como cristãos, podemos fazer diferença, promover mudanças em nosso meio.

Eu sei, mas não devia.

Marina Colasanti

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esque-ce o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas nego-

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ciações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. 

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez vai pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

Estudo – 27 - Chegam ao mundo as boas novasPágina 100

ObjetivoCompreender e definir o que são as boas novas do evengelho; como se deu a preparação

ao longo da história até o cumprimento das profecias; e ainda como podemos anunciar as boas novas em nossos dias.

AlvosSaber - o que são as boas novas. Qual o papel

de João Batista, o precursor.Sentir - o desejo de proclamar o evangelho.Agir - proclamando e vivendo de forma a teste-

munhar das boas novas de Salvação.

Sugestões e ideias

Na semana que antecede este estudo, en-vie por e-mail ou SMS aos participantes a se-guinte mensagem: “Boas Novas pra Você em nossa Classe da EBD! Não falte!”

No dia da aula, chegue mais cedo, e se achar conveniente, se vista de carteiro (a) e, logo que os alunos chegarem, entregue um envelope a cada um, escrito por fora: “Boas Novas para você!” e peça para não abrirem o envelope ainda.

Introduza a lição fazendo as perguntas:O que são as boas novas? Vocês gostam de receber mensagens?Geralmente, como se sentem diante de

uma grande notícia? O que vocês pensam ser as “boas novas”?Seria possível algo impedir que as boas

novas sejam anunciadas?

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Desenvolvimento do estudoFaça a explanação do assunto.

ConclusãoO facilitador deverá terminar o estudo,

pedindo para que os participantes finalmen-te abram seus envelopes. No cartão escrito o texto de Marcos 1:15: “O tempo está cumpri-do, e o reino de Deus está próximo; arrepen-dei-vos e crede no evangelho”. O facilitador deverá ainda perguntar aos alunos qual a ex-pectativa em descobrir quais eram as boas no-vas que estavam dentro do envelope, e qual a sensação de finalmente ouvir a mensagem. Conclua, fazendo as considerações finais.

Aplicando o estudo Cada aluno deverá escrever (em um car-

tão previamente preparado pelo facilitador) o

nome de 5 ou mais amigos ou familiares que ainda não entenderam as boas novas de Je-sus, e durante a semana, o participante deve-rá enviar por e-mail, SMS, Whats, App ou Face-book (ou por outras redes sociais) a seguinte mensagem: “NOME DO AMIGO, Tenho uma boa noticia pra lhe contar: Jesus lhe ama! So-mente Ele pode transformar a sua vida! Ele se importa com você e eu também!” Se desejar faça uma mensagem pessoal para os amigos.

É importante que o irmão ou irmã esteja em oração pela conversão dos amigos e/ou familiares a quem ele enviou a mensagem, e convida-lo pessoalmente a participar da EBD e/ou de um dos cultos de sua Igreja.

Estudo 28 - Intenso trabalho num sábadoPágina 103

Objetivo

Reafirmar o senhorio de Cristo sobre pessoas, natureza, leis e demônios.

Alvos:

Saber – que Deus está sempre disposto a abençoar, independente de dia ou lugar.

Sentir – o amor de Deus através de Sua graça.

Agir – Trabalhando com alegria e prontidão na obra do Senhor.

Sugestões e ideias

Para introduzir o estudo é muito impor-tante que os participantes estejam em círculo, o que facilita a comunicação. Inicie, desper-tando-os sobre o tema com a pergunta:

O que é mais importante, ajudar o próxi-mo no sábado ou guardar o sábado sem po-der fazer nada?

Prepare a sala com vários cartazes ou fi-chas com os seguintes dizeres: sábado, mila-

gres, Jesus, serviço, etc. (faça bastante cópias, e cole-as espalhadas...)

Desenvolvimento do estudo

Divida a sala em pequenos grupos e deixe-os trabalhar os subtítulos da lição. Ao terminarem, cada grupo apresenta o resumo para a classe.

Conclusão Useotópico“parasuareflexão”sugerido

pelo autor

Aplicando o estudo Desafie os participantes a se reunirem no

sábado e visitarem uma pessoa que precise de cuidados, e dessa forma, coloque em prá-tica o servir. (exemplos: arrumar a casa, pintar, capinar, fazer o almoço, lanche, etc...)

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ESTUDO 29 - Jesus sofre reaçõesPágina 106

Avaliando a tarefa anterior - Dê oportu-nidade aos participantes para que comparti-lhem da experiência vivida no sábado.

Objetivo - refletir sobre a maneira de como reagir diante de situações adversas ou de oposição.

AlvosSaber – que Deus conhece nosso interior e age

de forma a nos colocar em situação de mudança diante de nossos valores e preconceitos.

Sentir – necessidade de rever valores sociais e morais à luz da Palavra de Deus.

Agir – continuando a proclamar o evangelho, mesmo diante de reações adversas.

Sugestões e ideiasO facilitador deverá, antecipadamente,

combinar com um participante da classe para que logo no início da aula comece a discordar de seu ensino.

Desenvolvimento do estudoDiante do clima de constrangimento, que

naturalmente evidenciará na sala, o facilita-dor poderá refletir junto com a classe os sen-timentos experimentados por todos, e assim discorrer sobre o estudo, pontuando como Jesus se portava diante de situações adversas.

Conclusão – use o tópico “para sua refle-xão” sugerido pelo autor.

Aplicando o estudoDesafiar os alunos a identificar uma rea-

ção negativa e uma positiva experimentada durante a semana.

ESTUDO 30 - Jesus mal interpretadoPágina 109

Avaliando a tarefa anterior

Dar oportunidade aos participantes para falarem da experiência vivida durante a semana, sobre uma reação negativa e outra positiva.

Objetivo

Identificar as interpretações errôneas a respeito de Jesus e compreender que seus ensinos são essenciais para a vida e salvação do ser humano.

Alvos:

Saber – que Jesus foi mal interpretado, o Apóstolo Paulo foi chamado de louco e, mesmo assim, eles não desistiram de cumprir sua missão

Sentir – que Deus entende nossos desafios e as incompreensões que vivemos.

Agir – proclamando as verdades Bíblicas mesmo que nossos familiares não nos compreendam.

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Sugestões e ideias

O facilitador deverá ficar na porta da sala, portanto, será o primeiro a chegar. Entregar alternadamente, a cada participante que che-gar, um cartão em branco, tamanho 10cm de comprimento, por 7,5cm de altura nas cores amarela e verde. Pode ser o papel A4, usado para a impressão.

Desenvolvimento do estudo

Pedir aos participantes que façam dois grupos de acordo com a cor do papel que receberam.

O grupo verde representará a “família de Jesus” e o grupo amarelo os “Escribas”.

Faça pergunta ao grupo da “família de Je-sus”: Por que vocês disseram que Jesus estava fora de si? (Os alunos devem ter a sua revista e bíblia nas mãos. Aguarde a resposta). Comen-te as respostas e contextualize-as;

Faça outras perguntas importantes;

Esgotado o tema, faça as aplicações e con-clusões pertinentes;

Provoque o grupo dos Escribas: Por que vocês acusaram Jesus de aliança com o Dia-bo? Comente as respostas e contextualize-as;

Faça outras perguntas importantes;

Conclusão

Useotópico“parasuareflexão”sugeridopelo autor.

Aplicando o estudo

Desafie os participantes a prepararem um encontro familiar (almoço, jantar, lanche ou chá). Durante o evento deverá observar a reação dos participantes e estreitar o relacio-namento familiar.

Estudo 31 - Sobre o reino de DeusPágina 112

Avaliando a tarefa anterior – Dar opor-tunidade aos que desejarem compartilhar a tarefa dada no final do encontro anterior.

Objetivo - Reconhecer que a mensagem do Reino de Deus é para ser ouvida, compre-endida, vivida e proclamada.

Alvos: Saber - Que o reino de Deus é para ser publica-

do, não escondido.Sentir – sentir-se responsável em divulgar a Pa-

lavra e contribuir para o crescimento do Seu reino.Agir – Comunicar através da vida a Palavra de

Deus.

Sugestões e ideias

Material:  Uma vela, fósforos e um copode vidro transparente.

Descrição:  Colocar uma vela sobre a mesa e acendê-la cuidadosamente. Deixar que se

queime por alguns segundos. Em seguida, pegar o copo e, devagar e com cuidado, co-locar sobre a vela. Aos poucos, ela se apagará. Deixá-la assim e pedir que os participantes falem sobre seus sentimentos diante da ex-periência.

Desenvolvimento do estudoFazer as seguintes perguntas:Como você ouviu o evangelho? Precisou

de alguém? Você estava propício a ouvir?Explanar o estudo procurando sempre a

participação de todos.

ConclusãoPedir 2 ou 3 participantes para relatarem

sinteticamente o primeiro contato com a Pala-vra de Deus e a experiência de salvação.

Aplicando o estudoEm uma folha de papel coloque uma ação

que você pode praticar durante a semana que ajudará no crescimento do reino de Deus.

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Estudo - 32 O Incomparável poder de JesusPágina 116

Avaliando a tarefa anterior – Dar oportunidade aos participantes para que compartilhem as experiências vividas através da tarefa sugerida no estudo anterior.

Objetivo - Auxiliar o participante a reconhecer que o poder de Jesus é incomparável.

Alvos: Saber - Reconhecer que só Jesus tem poder

para nos salvar.Sentir - que Jesus está conosco e que o seu

poder é manifesto todos os dias nas nossas vidas.Agir – vivendo de forma a propagar a salvação

em Jesus.

Sugestões e ideiasO facilitador deverá dividir a turma em

três grupos. O primeiro representará Marcos 4.35-41,

evidenciando a situação da força da natureza e o poder de Jesus sobre ela.

O segundo representará Marcos 5. 25-29, evidenciando a situação da mulher (sem re-cursos, tímida, confiante) e o poder de Jesus sobre as enfermidades.

O terceiro grupo representará marcos 5. 34 e evidenciará o poder de Jesus sobre o pe-cado.

Desenvolvimento do estudoDar sequência ao estudo, deixando claro

que a missão principal de Jesus é o seu poder de salvar.

Conclusão – Use a conclusão sugeridapelo autor.

Aplicando o estudoObservar durante a semana nos notici-

ários a força da natureza, a força das enfer-midades, etc. e interceder pelos que estão sofrendo as calamidades, porque Deus tem poder para mudar a situação.

ESTUDO 33 - Jesus providencia ObreirosPágina 119

Avaliando a tarefa anterior – Dar oportunidade aos que desejarem compartilhar a tarefa dada no final do estudo anterior.

Objetivo - Mostrar que Deus, desde o inicio procura obreiros fiéis para semear a Palavra.

Alvos:Saber - Que o processo de semeadura da

Palavra, em dupla, é mais eficiente e leve. Sentir - sentir-se participante da nobre

missão de evangelizar. Agir - na evangelização, utilizando os méto-

dos e orientações registrados no livro de Marcos.

Sugestões e ideias

Leve para sala de aula um quadro de pre-gas e divida-o ao meio com um elástico ou

fita. Do lado esquerdo escreva: “vantagens do evangelismo 2 A 2” ; do lado direito “condi-ções para o sucesso”.

Desenvolvimento do estudoLeve as fichas correspondentes a cada

item do estudo já escritas de casa. À medida que for explicando coloque- as no quadro correspondente.

Obs. Caso não tenha um quadro de pre-gas, pode usar outro material.

Conclusão – use o tópico “para sua refle-xão” sugerido pelo autor.

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Aplicando o estudo

Subdivida a classe em duplas, seguindo a orientação do estudo e desafie-a a aplicar durante a semana o que aprendeu e trazer uma experiência para compartilhar.

ESTUDO 34 - A Religião VitalPágina 122

Avaliando a tarefa anterior – Dar oportunidade para compartilhamento da tarefa dada no final do encontro anterior.

Objetivo Entender que Deus pede do cristão uma coerência de vida entre o falar e agir e que devemos

praticar a obediência consentida.

Alvos:Saber - Reconhecer os dois sentidos da tradição, o bom e o mal, identificando e diferenciando a obediência

imposta e consentida. Sentir - desejo de viver um amor não fingido através do relacionamento familiar e social Agir - Tendo atitudes que evidencie gestos nobres, expressando mudanças ocorridas após a conscientiza-

ção dos fatos, evitando pensamentos e atitudes que entrem em desarmonia com a fala.

Sugestões e ideiasPreparar um cartaz, slides ou ainda escrever no quadro, antes da chegada dos participantes,

os tópicos que serão estudados.

Desenvolvimento do estudo

Disposição de dentro X Imposição de fora

Obediência imposta X Obediência consentida

Boca X Coração

Fé passiva X Fé ativa

Vida interior X Vida exterior

Peça aos alunos para compartilharem cada tema

Após, perguntar: O que leva uma pessoa a ter uma forma de pensar e outra de agir?

Conclusão

Levar os participantes a lembrar de uma atitude sua que foi diferente do que acreditava e esclarecer por que tomou essa atitude.

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ESTUDO 35 - A REDENÇÃO TEM PREÇOPágina 122

ObjetivoCompreender o valor inestimável da redenção por meio de Jesus Cristo.

Alvos:Saber - Compreender que Deus importa-se

com a humanidade, amando-a com amor incondi-cional;

Sentir - Estar sensível à necessidade do próxi-mo quanto ao conhecimento de Jesus Cristo.

Agir - Testemunhar de Cristo em todas as situ-ações.

Sugestões e ideias

Promover na classe uma discussão sobre o valor de determinadas coisas a partir de figu-ras como: mansão, roupas e sapatos de griffe, carro importado (Ferrari), viagens ao exterior e afins (mostradas em cartaz, projetor, data show, flip chart...).

Desenvolvimento do estudo

Pergunta geradora para a análise dessas figuras: Quanto custa tudo isso?

Após a exposição das respostas, o facilita-dor deve questionar os alunos sobre o tem-po que eles precisam trabalhar para adquirir todos os bens em pauta. A partir daí iniciar a reflexão com os alunos, afirmando que a aquisição de bens semelhantes aos das figu-ras apresentadas é para milionários. Ser milio-nário, na atualidade, é algo quase impossível para a maioria das pessoas, assim como é im-possível (e não quase impossível) a redenção por mérito pessoal.

Após essa breve palavra, definir a palavra REDENÇÃO – do latim redemptio -õnis“ ato ou efeito de remir, resgate”. “Na teologia, é o resgate do gênero humano por Jesus Cristo”. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa – Editora Objetiva.

Partindo da definição, pontuar aspectos básicos para a compreensão e reflexão sobre a redenção:

• Cristoéo“Ungido”(ISm2.10;Mt1.1).Em Marcos é a primeira vez que o nome Cristo aparece.

• Nenhum valor monetário ou material pode ser pago pela vida(ou alma) de alguém. Só o sangue de Jesus Cristo é capaz de redimir o homem caído.

• Segundo comentário da Bí-blia de Estudo de Genebra, a afirmação de Pedro: “Tu és o Cristo”, e a Transfiguração que se segue (9.2-13) são o ponto alto na revelação da pessoa de Jesus e uma reviravolta no seu ministério terreno. De agora em diante, o seu ensino se concentrará sobre sua morte iminen-te, e ele logo começará sua viagem para Jerusalém”.

Logo após essas considerações, através de uma aula dialogal e expositiva, desenvolver o tema de forma simples e clara, sem perder a profundidade, abordando questões do tipo: do que nós fomos redimidos por Jesus Cris-to? O que o pecado gera? Qual o destino da pessoa que morre no pecado, sem Cristo?. E o destino do redimido por Jesus, qual é? Sa-bendo a verdade bíblica da redenção, qual é a obrigação do redimido por Cristo, conforme pontua Paulo em I Coríntios 9:16?

Conclusão Useotópico“parasuareflexão”sugerido

pelo autor.

Aplicando o estudoTestemunhe do amor de Cristo ao seu nú-

cleo de convivência mais próximo.

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Estudo 36 - “O Discipulado Tem Preço”Página 129

Objetivos: – Que o aluno avalie a perspectiva de

Deus quanto ao valor da renúncia e a recom-pensa eterna.

– Reconhecer que na vida há uma inter-dependência entre privilégios e responsabili-dades.

Alvos:

Saber – que renunciar os prazeres do mundo implica na recompensa de tornar-se bom discípulo

Sentir – o aperfeiçoamento através da aprendi-zagem e obediência a Cristo

Agir – identificando e renunciando ações que dificultam o relacionamento com Deus e com o próximo.

Sugestões e ideias - Divida a classe em 03 grupos para que discutam os pontos suge-ridos para cada um; para essa atividade dê 10 minutos:

Desenvolvimento do estudo

Grupo 1 – O preço do discernimento – com ajuda do dicionário encontre o significa-do da palavra renúncia e discuta sobre o que faltou naquele jovem pra discernir o valor da mesma

Grupo 2 – O preço da renúncia: Qual a di-ferença entre ser próspero e ter dinheiro?

Grupo 3 – A recompensa: Se Deus já pro-meteu uma vida eterna para seus filhos, longe de tudo que nos aflige, por que há tanta difi-culdade em renunciar?

ConclusãoApós o período de 10 minutos dê a cada

grupo 05 minutos para apresentação da con-clusão da discussão. Nesta conclusão o facili-tador poderá incluir as perguntas do final da lição aos grupos (pergunta 1 para grupo 1, pergunta 3 para o grupo 2 e pergunta 2 para o grupo 3).

Estudo 37 – Jesus revela sua autoridadePágina 133

ObjetivoComo servo de Jesus reconhecer Sua au-

toridade em todas as áreas da vida: social, in-telectual, emocional, física e espiritual.

Alvos:Saber - Que Jesus Cristo é Senhor da sua

vida e tem autoridade para trabalhar nela, pois Ele faz sempre o melhor para seus servos.

Sentir - Confiança, segurança, paz, e cer-teza da salvação em Jesus Cristo.

Agir - Com obediência, respeito e não duvidar da autoridade de Jesus, pois ele disse: “ É-me dado todo o poder no céu e na terra”. Mat. 28.18

Sugestões e ideias - Dinâmica

desenvolvimento do estudo

Distribua folhas de papel e caneta para os participantes e peça para fazerem perguntas sobre a lição e que o professor fará para a clas-se. Quando terminarem o facilitador dirá que a própria pessoa responderá a pergunta feita por ele mesmo. O professor deixará todos sur-presos como Jesus deixou os fariseus. Moral da dinâmica: pense sempre que você pode surpreender alguém, ou ser surpreendido.

Conclusão – use o tópico “para sua refle-xão” sugerido pelo autor.

Contar a seguinte ilustração:Umdiaumgaroto, que se considerava muito esperto, foi visitar o velho sábio da aldeia, achando que o

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enganaria com sua proeza. Levou nas mãos um pequeno pássaro. E com as mesmas escondidas atrás das costas desafiou o velho:

- Tenho em minhas mãos um pequeno pássaro. Pergunto-lhe: ele está vivo ou morto?

O sábio prontamente respondeu:

- Depende de você.

Aplicando o estudo

Distribua uma folha com um quadro para que o aluno coloque ações de sua vida que neces-sitam da autoridade de Jesus nos seguintes aspectos:

Ações Autoridade de Jesus

Rompendo com o legalismo

Repreendendo enfermidades

Controlando a natureza

Expulsando demônios

Perdoando pecados

Determinando padrões de conduta social

Estudo 38 - Jesus na véspera da morte Página 136

Avaliando a tarefa anterior – Dar oportunidade aos alunos para compartilharem as expe-riências obtidas com a tarefa dada no final do encontro anterior

Objetivo - compreender como foi a preparação de Cristo para cumprir sua missão, e qual a necessidade dessa preparação.

Alvos:

Saber – que o planejamento de Jesus para o cumprimento de sua missão promove a preparação dos demais para continuidade da mesma.

Sentir-se - sensibilizado ao imaginar a dor, a solidão, e o sofrimento de Cristo para cumprir sua missão.

Agir - com humildade e misericórdia para com todos a exemplo de Jesus

Sugestões e ideias

Estudo de caso

Caso1–Umcasal recém-casadosenteochamado para o campo missionário. O ho-mem tem talento para música. A mulher sem-pre trabalhou com crianças na igreja... mas ao se apresentar para o campo missionário deci-dem ir para a Holanda. Muitos disseram não ter importância se na Holanda a população é prioritariamente de adultos e a música é com-

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pletamente diferente. Eles disseram: Deus capacita.

Caso 2 –Uma jovemé“umabênção” naigreja, no louvor e no trabalho educacional. Ela procura o pastor comunicando-lhe que aceitou o chamado para proclamar a mensa-gem de Jesus no campo missionário. O Pastor a orienta a buscar uma escola, e se preparar teologicamente, a acompanha em seu cresci-mento espiritual e após definir o local de atu-ação ela começa a pesquisar sobre a região: costumes e cultura para posterior atuação.

Desenvolvimento do estudo

Divida a classe em dois grupos para dis-cussão, recebendo cada grupo um dos casos.

Conclusão – Use a conclusão sugeridapelo autor.

Aplicação Desafiar os aprendentes a colocarem em

prática a humildade e o servir, preparando-se previamente para a realização da obra! Escolher uma instituição a ser visitada por toda classe durante a semana (asilo, hospi-tal, escola, creche, orfanato, abrigo, etc...) e realizar uma atividade com as pessoas dessa instituição: cortar e escovar os cabelos, fazer as unhas, fazer a maquiagem, ajudar com curativos, banhos de sol, dar a alimentação, contar histórias, cantar canções, etc... Enfim, promover o bem ao próximo, servindo-o e mostrando-lhe o amor cristão. É necessário lembrar que para realizar essa atividade, se faz necessário que todos estejam devidamen-te preparados e elaborar um planejamento a ser cumprido. Não cabe improviso!

Estudo 39 - Recordando e refletindo Página 140

Exercícios

Estudo 40 - O autor da Carta de Romanos Página 147

Objetivo - compreender que fazemos parte do propósito de Deus, que é a salvação para todos.

AlvosSaber - que nosso testemunho fala mais alto que nossas palavras.Sentir - que fazemos parte da grande Comissão de Cristo Jesus, nosso Senhor!Agir - com fidelidade ao chamado que Deus tem para nossa vida.

Sugestões e ideias – Dinâmica.

Material - Várias revistas ou jornais para recorte.- Tesouras, cola, sacos de papel ou envelopes médios em número suficiente para todos.

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Desenvolvimento do estudo

Divida as revistas ou jornais com os participantes, peça-lhes que folheiem e recortem com a tesoura ou mesmo com as mãos as figuras que tenham alguma identificação com sua vida.

Posteriormente, peça para que colem na parte exterior do saco ou envelope as figuras que possam representar aquilo que as outras pessoas pensam sobre si.

Peça para que colem dentro do envelope ou saco de papel as figuras que cada um acredita representar alguma coisa que tenha a ver com sua vida interior.

Finalmente, solicite que cada um explique o porquê de ter colado as figuras tanto por fora quanto por dentro do envelope.

(Explique a não obrigatoriedade de se pronunciar sobre alguma coisa que seja muito íntima. Entretanto enfatize o valor de se conhecer e se deixar conhecer pelos outros participantes do grupo)

Faça a correlação com lição.

Conclusão – use o tópico “para sua reflexão” sugerido pelo autor.

ESTUDO 41 - A Igreja e o Evangelismo MundialPágina 151

Objetivo – Entender o chamado de Deus e a importância de pregar o evangelho de Cristo.

Alvos:

Saber - que a mensagem salvadora é para todos os povos e que somos coparticipantes nessa obra

Sentir - sentir-se constrangido a levar a mensagem salvadora de Jesus Cristo através do compartilha-mento

Agir - evangelizando a todos os do nosso convívio, mesmo que recebamos rejeição por parte de al-guns.

Sugestões e ideias - Perguntas

Desenvolvimento do estudo

Como lidar com aqueles que rejeitam a mensagem do evangelho?

Convidar um vocacionado, (missionário, educador ou pastor) para ser entrevistado pelos participantes.

Possíveis perguntas:

Quando teve certeza de sua chamada?

O que significa para você pregar o evangelho de Cristo?

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Você já compartilhou o evangelho e alguém rejeitou? Como se sentiu com relação à situa-ção?

Discorrer a lição de acordo com a revista.

Conclusão Useotópico“parasuareflexão”sugeridopeloautor.

Aplicando o estudo – compartilhar a mensagem do evangelho com uma pessoa durante a semana.

Estudo 42 - Lei e a GraçaPágina 155

Avaliando a tarefa – Dar oportunidade a três alunos para contar sua experiência de teste-munho durante a semana.

Objetivo: Identificar a graça como providência divina, estabelecendo relação entre a lei e a graça.

Alvos:

Saber – que é pela graça que somos justificados através da fé em Jesus Cristo.

Sentir – que nas horas de fraquezas encontramos em Deus a graça misericordiosa

Agir – testemunhando da graça salvadora em todas as situações.

Sugestões e ideias – trabalho em grupo

Desenvolvimento do estudo

Divida os participantes em três grupos. Conte os alunos de um a três (1 a 3), peça que guarde o seu número.

o Grupo A, será formado por todos que receberam o número “1”;

o Grupo B, será formado por todos que receberam o número “2”;

o Grupo C, será formado por todos que receberam o número “3”.

Umgrupoficacomotema“Lei”,ooutroficacomotema“Graça”eooutrocomotema“Jac-tância”. Cada grupo deverá ter um líder para a exposição sintética do tema ao grupo maior. Esta-beleça o tempo necessário para a discussão.

Complete o estudo de acordo com a revista.

Conclusão - use o tópico “para sua reflexão” sugerido pelo autor.

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Estudo 43 - A Justiça Inclui MisericórdiaPágina 158

Objetivo - Aprofundar no conhecimento das bênçãos que acompanham a justificação: paz, alegria e esperança.

Alvos

Saber: que a morte de Jesus na cruz nos justifica diante de Deus

Sentir: a paz, a alegria e a esperança de uma nova vida em Cristo

Agir: de maneira tal que o mundo saiba que Deus teve misericórdia do ser humano.

Sugestões e ideias - Técnica da controvérsia

Desenvolvimento do estudo

Colocar uma música e ao pará-la, os alunos olharão debaixo de sua cadeira e verificarão se existe algo colado nela.

Alguns serão contemplados com uma pequena descrição do que é: Paz, alegria e esperança. Lerão e começarão um debate sobre o que significa isto na realidade mundial e o que tem a ver com a justiça e a misericórdia divina.

Dividir o grupo em dois com o intuito de discutirem se realmente existe no mundo, paz , alegriaeesperança.Umgrupoafirmaráquesimeooutroquenão,apresentandojustificativas.

Discorrer o estudo.

Conclusão – use o tópico “para sua reflexão” sugerido pelo autor.

Estudo – 44 - A Liberdade CristãPágina 162

Objetivo - Apresentar o conceito de liberdade cristã, baseado na Bíblia.

Alvos

Saber - que estamos debaixo da graça salvadora de Jesus que nos liberta do pecado;

Sentir - que em Cristo somos livres;

Agir - tendo uma conduta coerente com os princípios bíblicos.

Sugestões e ideias – dinâmica

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Desenvolvimento do estudo

Batata quente: (antes de iniciar a atividade é fundamental que o professor explique como funciona a dinâmica)

Levar para a classe alguns temas polêmicos e/ou situações em que o Cristão é colocado em “cheque” pela sociedade.

Colocar em um envelope ou caixa (que não sejam transparentes) , fazer uma roda. Colocar uma música e enquanto isso o envelope é passado de mão em mão. Quando a música parar quem estiver com o material, tira um papel e fala o que pensa do tema ou como agiria diante da situação (nesse momento é fundamental que o professor ouça e deixe outros alunos falarem o que pensam, sem falar se é certo ou errado)

Observação: Caso o professor não tenha o recurso do som pode utilizar as palmas, virado de costas para o grupo param as palmas o aluno que estiver com o material, participa.

Sugestões de temas e situações:

• Tatuagem• Piercing• Iraumabalada• Ficar• Serconvidadoparaserpadrinhodeumbatizadoinfantil• Fazerusodebebidaalcoólicasocialmente• Participarderodasdepiadasimorais• FalarmaldoChefee/oudoscolegasdetrabalho• Ultrapassarumsinalvermelho• Dirigirsemhabilitação• JogarnaMegaSena• Darumadesculpaparafaltaraotrabalho

Importante: O professor pode acrescentar outros temas ou situações, mas deve ter cuidado de selecionar o conteúdo de maneira que não exponha nenhum participante. Não deve permitir julgamentos no momento da atividade

Conclusão - use o tópico “para sua reflexão” sugerido pelo autor

ESTUDO 45 - O crente em conflito com o pecado Página 165

Objetivo – reconhecer que não há crente perfeito

Alvos:

Saber - que mesmo liberto da condenação do pecado, estamos expostos a influências pecaminosas

Sentir - o desejo de ter uma vida mais protegida possível das influências pecaminosas

Agir - de maneira que as adversidades apresentadas em nosso lidar diário nos levem ao crescimento.

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Sugestões e ideias – Estudo de casos, quadro, cartaz .

Desenvolvimento do estudo – Escreva em quadro, cartaz, etc. as seguintes frases para que os participantes comentem que tipo de conflito cada frase representa.1. Casais que se agridem através de palavras duras e rancorosas

2. Pais que agridem os filhos quando os rotulam

3. Filhos que agridem os pais diante de suas orientações cuidadosas

4. Pais que ensinam os filhos a mentir. Ex. “Quando o telefone tocar, se for pra mim diga que não estou”.

Que tipo de comportamento devemos desenvolver para ter vitória nessas áreas?Complete a lição conforme a revista.

Conclusão – use o tópico “para sua reflexão” sugerido pelo autor.

Aplicando o estudo – Desafie os participantes a escrever em um papel sobre um conflito em que tenha se envolvido e o que poderia ter feito para evitá-lo.

ESTUDO 46 - O que é a vida no EspíritoPágina 168

Avaliando a tarefa – Dar oportunidade a quem desejar compartilhar a tarefa dada no

encontro anterior.

Objetivo – reconhecer que seu corpo serve ao mal e ao bem, a decisão é sua.

Alvos:

Saber - que a nossa íntima relação com Cristo é que nos garante a resposta certa

Sentir - o despertar da vida no espírito para assumir compromissos sérios

Agir - aplicando no exercício dos dons o fruto do Espírito.

Sugestões e ideias – Quadro comparativo

Desenvolvimento do estudo

Peça que os participantes leiam I Coríntios 12.1- 11 e sublinhe os dons.

Peça que cada descreva suas ações referentes a cada dom.

Após a atividade discorrer sobre a lição da revista.

Conclusão – use o tópico “para sua reflexão” sugerido pelo autor.

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Estudo 47 - Auxílios para a VitóriaPágina 171

Objetivo - Compreender a ação de cada pessoa da trindade no contexto da nossa vida vi-

toriosa como crente.

Alvos:

Saber - Saber que Jesus e o Espírito Santo agem em nosso favor

Sentir – desejo de aprofundar nosso relacionamento com Deus, dando a Ele controle sobre nossa vida.

Agir - Desenvolvendo nossa confiança em Deus através de um relacionamento íntimo e pessoal com Ele, pela oração e leitura Bíblica.

Sugestões e ideias - Júri Simulado e exposição.

Desenvolvimento da lição

Após oração, inicie a lição com a dinâmica “Júri Simulado”, cujo título seja: “O Significado da

Vida Vitoriosa para o crente em Jesus Cristo”.

Oprofessoréomediadordodebateejuiz.Umalunoéoadvogadodedefesaeoutroaluno

é o promotor. O primeiro deve apontar a vida vitoriosa como sendo uma vida na presença de

Deus, uma vida que, apesar dos problemas, necessidades e dificuldades, conta com um me-

diador, que é Jesus Cristo e um ajudador, que é o Espírito Santo. Sua apologia deve firmar-se na

asserção: o justo sofre, mas não, necessariamente, por causa do pecado.

O segundo deve afirmar que a vida vitoriosa é a aquisição de bens, saúde e afins, asseveran-

do que o justo sofre por consequência do pecado.

A partir daí, os advogados devem arrolar testemunhas (demais alunos) que, com passagens

bíblicas, devem fazer apologia à posição adotada.

Obs.: Os advogados, com suas respectivas testemunhas, devem ter um determinado tempo

para escolherem as passagens bíblicas e elaborarem seu argumento.

O Júri Simulado deve durar por volta de 25 minutos, tendo a aula a duração de 50 minutos,

por exemplo, a fim de que o professor dê o “veredicto”, “amarrando” a lição e ressaltando que

Deus supre todas as necessidades daqueles que nele esperam e confiam.

Conclusão

Useotópico“parasuareflexão”sugeridopeloautor.

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Estudo 48 - “Deus Dirige a História”Página 174

Objetivo - Reconhecer que Deus é soberano em poder, juízo, misericórdia liberdade e sele-ção na direção da história.

Alvos:

Saber - que Deus é soberano e tem o direito de dirigir a história, pois seu alvo é a redenção.

Sentir-mo-nos - dispostos a deixar Deus conduzir nossa vida.

Agir - Testificando que vale a pena deixar que Deus conduza a história.

Sugestão e ideias – quadro, flip chart ou cartolina),

Desenvolvimento do estudo

Vá escrevendo os 05 pontos que descreve como Deus dirige a história com soberania.

Reserve um tempo para que os participantes discutem em duplas a expressão: ” Por vezes parece que Deus está ausente, até na história dos crentes”. Você já sentiu esse abandono?

Após três minutos pedir que cada dupla compartilhe para o grupo todo.

Para o tópico “Dirige com propósito messiânico”, desenhe um “atinja ao alvo” tendo ao cen-tro a palavra “redenção”.

Conclusão – use o tópico “para sua reflexão” sugerido pelo autor

Estudo 49 - A Vida Cristã na IgrejaPágina 177

Objetivo – Reconhecer que não podemos concordar com o modo de vida das pessoas neste mundo, mas devemos transformar a sociedade pela renovação da nossa mente.

AlvosSaber – que para experimentar a vontade de Deus precisamos apresentar-lhe nossos corpos como sacri-

fício vivo.Sentir – a atuação de Deus em nossas vidas nos orientando a fazer Sua vontadeAgir – vivendo com humildade diante de Deus e demonstrando amor aos outros, forma pela qual ficamos

conhecidos como cristãos.

Sugestões e ideias - Dobradura.

Desenvolvimento do estudo - Dinâmica celebrativa - A cruz de Cristo.

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Distribua uma folha de papel A4 para cada participante e vá dobrando esta folha no final esta formará uma cruz e a palavra lixo, explique que o lixo é que não agrada a Deus e a Cruz é o símbolo que nos une a Cristo e aos irmãos.

1. Unaapontasuperiores-querda da folha de sulfite com a lateral direita, de maneira que a dobradu-ra lembre um triângulo, com sobra de papel em-baixo.

2.  Agora, una a ponta direi-ta da folha de sulfite com o lado esquerdo, forman-do uma espécie de casi-nha. 

3. Deixe a casinha na posi-ção vertical e faça uma dobra ao meio, de manei-ra que as dobras do telha-do fiquem para dentro, formando um avião. 

4. Segure a dobradura de forma que a ponta fique para cima. Faça duas dobras bem fri-sadas, dividindo a fo-lha em três partes. 

5. Agora, corte o papel usando os frisos des-sas duas  últimas do-bras.  O papel maior que sobrar, abra-o cuidadosamente. Des-dobre com cuidado a parte maior. Resulta-do: Eis a cruz de Cristo! 

Agora

Conclusão - Convide os participantes a louvar a Deus com o cântico:

Venho Senhor minha vida oferecer

Venho, Senhor, minha vida oferecer. Como oferta de Amor e sacrifício. Quero minha vida a Ti entregar Como oferta viva em Teu altar.

Pois pra Te adorar foi que eu nasci Cumpre em mim o Teu querer. Faze o que está em Teu coração. E que a cada dia eu queira mais e mais Estar ao Teu lado, estar ao Teu lado, estar ao Teu lado, Senhor.

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Estudo 50 – Vitória na vida Social Página 180

Objetivo - compreender como precisa ser nosso viver em suas diversas relações sociais.

Alvos

Saber – sobre a importância da socialização do crente em suas diversas esferas da sociedade.

Sentir – prazer no relacionamento interpessoal

Agir - semelhantemente a Jesus que, com humildade, procurou se relacionar cordialmente até mesmo com seus inimigos.

Sugestões e ideias – Perguntas, figuras diversas

Desenvolvimento do estudo

“Como desenvolvemos nossas relações dentro e fora da Igreja? Família? Amigos? Co-legas de escola ou de trabalho?”

“Quais são as orientações bíblicas para que possamos desenvolver nossas relações sociais como bons servos de Deus?”

- Procure fotos e reportagens sobre confli-tos, movimentos pela paz, política, situações de caridade, família, amigos, ou outras ima-gens que evidenciem o individuo em suas diversas relações. Faça cartazes com essas ilustrações.

- Mostre os cartazes aos participantes e permita que descrevam o que estão vendo nas imagens.

Depois, explique a correlação das figuras com o estudo de hoje! Faça uma explanação do estudo, ilustrando com os próprios carta-zes.

Depois, divida a classe em dois grupos:

Grupo 1: Falará sobre “o Cristão e suas re-lações pessoais”, tendo como base os subte-mas da lição, e procurando identificar o papel do “eu” nas relações.

Grupo 2: Falará sobre “o Cristão e suas re-lações políticas”, tendo como base os subte-

mas da lição, e procurando identificar o papel do “eu” nas relações.

Os grupos poderão acrescentar outros pontos encontrados nas relações, e por eles previamente discutidos.

A apresentação dos grupos poderá ser em forma de seminário, onde destacarão os pon-tos principais, abrindo para possíveis pergun-tas após a apresentação. O tempo de discus-são, apresentação e de perguntas e respostas serão combinados em comum acordo entre professores e alunos, e deverão ser estabele-cidos antes da formação dos grupos.

Durante as explanações dos grupos, o professor poderá fazer intervenções sempre que compreender necessárias, e coordenar as considerações finais junto aos grupos para o fechamento do estudo.

Conclusão – use o tópico “para sua refle-xão” sugerido pelo autor.

Aplicando o estudo

Após as considerações finais, sugira entre os participantes duplas de oração que inter-cedam durante a semana em favor das áreas de conflito no mundo; da paz entre as nações; da ação de Deus, intervindo nas desigualda-des sociais; das lideranças políticas; das rela-ções nas famílias, na Igreja, no trabalho, do perdão mútuo nas relações e reconciliação nos relacionamentos conturbados.

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Estudo 51 – O amor considera o PróximoPágina 183

Avaliando a tarefa – Dar oportunidade para que as duplas que desejarem compartilhem suas experiências de oração.

Objetivo - refletir e contribuir para a unidade da igreja de Cristo, praticando o amor e o zelo em favor do próximo.

Alvos:

Saber – que o amor de Deus é o elo que nos une ao próximo

Sentir – como Jesus, compaixão pelo próximo apresentando-lhe a mensagem salvadora.

Agir - Com amor e compaixão para com o próximo.

Sugestões e ideias – dinâmica dos defeitos e elogio.

Desenvolvimento do estudo

Qual o seu papel na igreja de Cristo?

OquetenhofeitoparaaunidadedocorpodeCristo?Useasperguntasqueestãonode-correr da lição...

Será que o problema da igreja sou eu?

Divida a turma em duplas. Distribua para Cada participante 2 pedaços de papel em branco. Umterácomotítuloapalavra“meusdefeitos”.Ooutroapalavra”virtudesdomeuamigodejugo”.

Cada participante deve preencher as listas com os defeitos e virtudes. Após a atividade tro-car as listas. As dos defeitos deverão ser rasgadas antes de serem lidas. As das virtudes deverão ser lidas para o grupo.

Em seguida, comente que os defeitos que enxergamos no próximo podem ser os mesmos que ele vê em nós. Em seguida, reúna a classe com o propósito de orar para que Deus dê condi-ções para que sejamos suporte e bênção para os nossos irmãos.

Faça a exposição do estudo.

Conclusão – use o tópico “para sua reflexão” sugerido pelo autor.

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Estudo - 52 - O exemplo de Cristo Página 188

Objetivo - Compreender a necessidade e a grandeza do amor e cuidado fraternais.

Alvos:

Saber – que somos pessoas diferentes, mas somos capazes de compreender e viver uns com os outros em amor.

Sentir - a necessidade do cuidado para com o outro e a disposição em suportar e até mesmo abrir mão dos direitos, em favor do irmão.

Agir - reconhecendo as diferenças uns dos outros mantendo um relacionamento de tolerância, em amor.

Sugestões e ideias – quebra-gelo

Desenvolvimento do estudo

Como conviver em unidade diante das diferenças pessoais?

Somos diferentes. Temos formação, aptidão e grau de maturidade espiritual diferentes, con-vivendo ao mesmo tempo com um único propósito em relação à escolha que fizermos de servir a Deus.

Quebra-gelo: cada um pode citar um exemplo de uma fruta que gosta. Certamente, mui-tos tipos diferentes serão citados. Ainda pode-se perguntar se alguém, em algum momento da vida, não gostava ou não entendia de determinado assunto e, depois, passou a gostar e a enten-der. Relacionar essas situações simples com a vida cristã, que precisa ser aperfeiçoada, dia-a-dia.

A comunhão com Deus e entre irmãos vai vencendo barreiras na medida em que o conheci-mento e a prática dos ensinamentos bíblicos vão sendo vivenciados.

Relacionar sempre cada tópico do estudo com a condição atual da igreja de Cristo, associan-do o que Paulo diz e o exemplo de Jesus com a nossa posição de membro do corpo de Cristo nos dias de hoje.

Conclusão – use o tópico “para sua reflexão” sugerido pelo autor.