reflexão sobre escritores da liberdade
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7/23/2019 Reflexão Sobre Escritores Da Liberdade
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FACULDADE DA SERRA GAÚCHA
ESPECIALIZAÇÃO EM SUPERVISÃO ESCOLAR
EDUCAÇÃO, CURRÍCULO E INOVAÇÕES PEDAGÓGICAS
PROFESSOR SAMUEL FRISON
ACADÊMICA PATRÍCIA BORGES GOMES BISINELLA
REFLEXÃO SOBRE O FILME ESCRITORES DA LIBERDADE E CURRÍCULO
TRANSDISCIPLINAR
A partir da reflexão sobre o filme “Os escritores da Liberdade”, podemosidentificar vários aspectos do currículo transdisciplinar.
A frase que marca positivamente a postura da professora em meu pontode vista e que a faz trocar o direito pela docncia !" A verdadeira defesa deve#aver em sala, quando se c#e$a ao tribunal a $uerra %á está vencida.
O filme ! baseado na #ist&ria real de 'rin, uma professora novatainteressada em lecionar Lín$ua (n$lesa e Literatura para uma turma deadolescentes resistentes ao ensino convencional) al$uns estão ali cumprindopena %udicial, e todos são ref!ns das $an$ues avessas ao convívio pacíficocom os diferentes.
*omo em outros filmes sobre turmas problemáticas, a professora 'rintoma sua tarefa como um $rande desafio" educar e civilizar aquela turmaesquizofrnizada e esti$matizada como “os sem+futuro” pelos demaisprofessores. ercebe que seu trabal#o deve ir para al!m da sala de aula, por exemplo, visitando o museu do #olocausto, possibilitando aos %ovens saber os
efeitos traumáticos da ideolo$ia da “$rande $an$ue” nazista, que provocou a-. /uerra 0undial e o #olocausto, e tamb!m recon#ecer as semel#an1as comsuas “pequenas $an$ues” da escola, dessa forma ela trabal#a o *2334*2LO*O56'762AL(8A9O, faz a rela1ão /LO:ALxLO*A, presentes num currículotransdiciplinar.
O m!todo da %ovem professora consistiu em entre$ar para cada alunoum caderno para que escrevessem, diariamente, sobre aspectos de suaspr&prias vidas, desde conflitos internos at! problemas familiares e sociais.6amb!m, insti$ou+os a ler livros como ;O 9iário de Anne <ran=; com oprop&sito de despertar al$uma identifica1ão e empatia, ainda que os
persona$ens vivam em !pocas diferentes) a partir de eventuais encontrosima$inários cada aluno poderia desenvolver uma atitude especial de toler>ncia
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para com o “outro”. 5a vida real, os diários foram reunidos em um livropublicado nos 'stados
rimeiro, ela tenta “dar aula” se$undo manda o modelo tradicional, quenão funciona com alunos indiferentes ao prop&sito da escola eminentementeensinante. 2ma aluna questiona pra que serve aprender tal conte?do abstratoconsiderado in?til para mel#orar sua vida real) outro dirá que o fato de ela ser professora “branca” não ! suficiente para ele respeitá+la. 5o se$undomomento, 'rin faz o recon#ecimento dos $rupos de i$uais @narcísicos, e,obviamente sente empatia com os excluídos. 6erceiro, devolve aos alunos esserecon#ecimento com um pensamento crítico, fazendo+os reconhecer, sentir e
pensar sobre a realidade criada por eles pr&prios. Buarto, não os aceita nacondi1ão de vítimas reativas, e cobra+l#es responsabilidade por suas escol#ase seus atos de exclusão para com os diferentes. Ou se%a, sua a1ão peda$&$ica! inovadora porque desperta a motiva1ão dos alunos para expressar seussentimentos, ler, pensar, escrever, e mudar a partir do recon#ecimento como
su%eito+de+sua+#ist&ria.O ato educativo de 'rin ! ao mesmo tempo político e !tico, porque visa
transformar alunos “não+pensantes”, “incivilizados”, “não+#umanizados”, emseres #umanos que podem exercitar o pensamento crítico sobre a realidade eseus atos) suas propostas de din>micas com os $rupos leva+os a rememorar situa1Ces e rever suas posi1Ces na #ist&ria de cada um, podendo at! criar emcada aluno uma nova !tica que mel#or orienta seus $estos e palavras paraevitar ma$oar o seu pr&ximo. As din>micas e debates em sala de auladesmarcaram o recorrente discurso vitimista desses $rupos, que tendem aocomodismo da sua des$ra1a, e ao mesmo tempo pro%eta no outro aresponsabilidade pela sua pr&pria irresponsabilidade ou fracasso como su%eito+
cidadão no meio social. D preciso que cada qual se responsabilize e secomprometa “fazer sua parte”, ou como diz a vel#in#a que abri$ou Anne <ran="“fazer a coisa certa” ou !tica, como uma pessoa comum, anEnima, erepresentante do que ! ser civilizado.
Aspectos observados no filme"
• *urrículo *ontextualizado"Buando ela trabal#a rima interna utilizando as poesias do rap)'ntende a realidade do aluno, se emociona %unto com a turma. Ambiente favorável a aprendiza$em" afetividade, cumplicidade.:rinde pela mudan1a
• /lobal xLocal"/uan$ues da sala de aula e literatura sobre $uan$ues, como 3omeue Fulieta.Gisita ao 0useu do Holocausto.3eunião de ais" quando viu que nen#um pai se importava com asua reunião, aproveitou para ler os diários dos alunos.
• 0ultidimensional"5a $uerra das $uan$ues internas eles se defendiam por ser namesma etnia. A professora entendia e trabal#ava em cima dessaproposta.
Buando a professora propCe o %o$o da Lin#a, onde eles revelamaspectos de sua #ist&ria, psíquicos, afetivos e sociais.
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*ompra de livros novos e trabal#o dentro do contexto, partindo desua realidade.ando eles afirmam" 'sse ! o ?nico lu$ar que podemosser n&s mesmos.
• ensamento *omplexo"
Buando a professora compara a caricatura do aluno com ascaricaturas dos %udeus, rela1ão com o Holocausto.' ainda questiona o cole$a que fez" (a ser en$ra1ado se fosse voc.rofessora inspira alunos a escrever suas pr&prias #ist&rias.(nsti$a para fazerem cada vez mais, potencializa suas #abilidades ecompetncias.0odifica a sociedade" quando 'va fala a verdade no tribunal,independentemente de sua $uan$ue.
5&s, professores e professoras, devemos assistir ao filme “'scritores daLiberdade” por várias razCes" para que possamos inovar o ato de ensinar
adequado I realidade cultural dos alunos) para que, al!m de ensinar, tamb!mpossamos adotar uma atitude de pesquisa+a1ão com os $rupos que se formamem sala de aula e na escola, quase sempre atraídos pela semel#an1aformando $rupos narcísicos, cu%o sintoma visível ! a intoler>ncia para com osdemais) para que aprendamos a acol#er e contextualizar as situa1Ces de vidados alunos com as de outras vidas relatadas pela #ist&ria da #umanidade que,atrav!s de um diário ou reda1ão qualquer eles aprendam a si$nificar suas#ist&rias com outras #ist&rias) para que os professores l se empen#em mais+e-mais em ler literatura, porque s& podemos cobrar dos alunos esse #ábito sen&s tamb!m nos #abituamos a ler, isto !, se ler e compreender.
A ?ltima reflexão que fa1o ! sobre o currículo com a frase dita por 'rinpara sua supervisora"
“A /'56' <(5/' B2' '5J(5A ' 'L'J <(5/'0 B2' A3'59'0”.