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Petróleo
Alexandre Leiras Gomes
DPO/EQ/UFRJ
Refino
de
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1. INTRODUÇÃO
PETRÓLEO - do latim Petra (pedra) e Oleum (óleo)
⇒ O petróleo é uma substância oleosa, inflamável, menos
densa que a água, com cheiro característico e de corvariando entre o negro e o castanho escuro
⇒ Admite-se que sua origem esteja ligada à
decomposição dos seres que compõem o plâncton -organismos em suspensão nas águas doces ou salgadastais como protozoários, celenterados e outros - causadapela pouca oxigenação e pela ação de bactérias
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2. A INDÚSTRIA DO PETRÓLEO⇒ A localização, produção, transporte, processamento edistribuição dos hidrocarbonetos existentes nos poros ecanais de uma rocha reservatório, que pertence a umdeterminado campo petrolífero, estabelecem os cincosegmentos básicos da indústria do petróleo
♦ Exploração: A reconstrução da história geológica deuma área, através da observação de rochas e formaçõesrochosas
♦ Explotação: A fase explotatória do campo petrolíferoengloba as técnicas de desenvolvimento e produção dareserva comprovada de hidrocarbonetos de um campopetrolífero
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♦ Transporte: Pelo fato dos campos petrolíferos nãoserem localizados, necessariamente, próximos dosterminais e refinarias de óleo e gás, é necessário otransporte da produção através de embarcações,caminhões, vagões, ou tubulações (oleodutos e gasodutos)
♦ Refino: Processamento da mistura de hidrocarbonetosproveniente da rocha reservatório, para a obtenção doscomponentes que serão utilizados nas mais diversasaplicações (derivados)
♦ Distribuição: Comercialização dos produtos finais comas distribuidoras, que se incumbirão de oferecê-los, nasua forma original ou aditivada, ao consumidor final
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O esquema a seguir resume estes segmentosCampos de
Petróleo e GN
Separador
UPGN Refinaria
GNúmido
Petróleo
GásCanalizado
ConsumidorFinal
GN seco
BasesDistribuição
ConsumidorFinal
Derivados
UPSTRE
AM
DOWNSTREAM
PetróleoGN associado
GNñ associado
Distribuiçãoe
Comercialização
Explotação
Exploração
Refino
importação
Transporte
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3. A ENGENHARIA DE PETRÓLEO
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⇒ A Engenharia de Petróleo envolve o desenvolvimentodas acumulações de óleo e gás descobertas durante a fasede exploração de um campo petrolífero, sendo associada,primordialmente, à área de explotação
⇒ Apesar de sua característica marcante, a
multidisciplinaridade, a Engenharia de Petróleo pode serdividida em quatro áreas básicas
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♦ Reservatórios: Engloba as seguintes atividades:
∗ Determinação das propriedades petrofísicas dasrochas reservatório e das propriedades dos fluidos daformação produtora de óleo e gás
∗ Estimativa da reserva, Acompanhamento,planejamento e desenvolvimento de campos
∗ Interpretação de resultados de testes de pressão
∗ Simulação e previsão de comportamento dereservatórios de óleo e gás
∗ Métodos de recuperação
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♦ Perfuração: Contempla as atividades relacionadas:
∗ Projeto e perfuração do poço
∗ As várias fases de perfuração, tipo de sonda,
unidade de perfuração
∗ Os vários equipamentos e os fluidos de perfuração
∗ No projeto e execução do poço são considerados osfatores econômicos e os aspectos de segurançainerentes à operação
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♦ Completação: Trata da preparação do poço paraprodução, envolvendo:
∗ Técnicas de isolamento das zonas produtoras e
testes de vazão e pressão do poço
∗ Dependendo do potencial produtor do reservatório,há necessidade da utilização de técnicas de
estimulação química (acidificação), mecânica(fraturamento hidráulico) ou químico-mecânica, parase aumentar a produtividade do poço
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♦ Produção: Envolve as seguintes ações:
∗ Projeto, monitoramento e garantia do fluxo deóleo/gás e o envio para os sistemas externos detransporte, ou armazenagem
∗ São estudadas as propriedades de fluidos, fluxo deóleo e/ou gás, escoamento multifásico
∗ Instalações de produção, separação de óleo, gás eágua, métodos de elevação artificial, automação econtrole de processos, sistemática de projeto dedesenvolvimento de campo e gestão de produção
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4. PETRÓLEO NO MUNDO
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⇒ Não se sabe quando despertaram a atenção do homem,mas o fato é que o petróleo, assim como o asfalto e obetume, eram conhecidos desde os primórdios da civilização
⇒ Nabucodonosor usou o betume como material de liga nasconstrução dos célebres Jardins Suspensos da Babilônia
⇒
Foi também utilizado para impermeabilizar a Arca deNoé. Os egípcios o usaram para embalsamar os mortos e naconstrução de pirâmides, enquanto gregos e romanos delelançaram mão para fins bélicos
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⇒ Só no século 18, porém, é que o petróleo começou a serusado comercialmente, na indústria farmacêutica e nailuminação
⇒ Até a metade do século passado, não havia ainda a idéia,ousada para a época, da perfuração de poços petrolíferos
⇒ As primeiras tentativas aconteceram nos EstadosUnidos, com Edwin L. Drake, que lutou com diversasdificuldades técnicas, chegando mesmo a ser cognominadode "Drake, o louco". Após meses de perfuração, Drakeencontra o petróleo, a 27 de agosto de 1859
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⇒ Passados cinco anos, achavam-se constituídas, nosEstados Unidos, nada menos que 543 companhiasentregues ao novo e rendoso ramo de atividades
⇒ Na Europa floresceu, em paralelo a fase de Drake, umareduzida indústria de petróleo, que sofreu a duracompetição do carvão, linhita, turfa e alcatrão
⇒
Naquela época, as zonas urbanas usavam velas de cera,lâmpadas de óleo de baleia e iluminação por gás e carvão.Enquanto isso, no campo, o povo despertava com o sol edormia ao escurecer por falta de iluminação noturna
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5. SURGIMENTO DAS GRANDES EMPRESAS
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⇒ Resumidamente, pode-se descrever o surgimento dasgrandes empresas como sendo:
• 1870-1911: Monopólio Standard Oil (EUA), JohnRockefeller
• 1901: Descobertas de reservas no meio-oeste esul dos EUA, Texas Co (TEXACO) e Gulf Oil
• 1907: Royal Dutch e Shell (maior grupo
petroleiro não americano) exploramcampos em Sumatra, Bornéo e Rússia
• 1911: Quebra do monopólio, Mobil Oil, Socal(Chevron) e Exxon
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• 1914: Compra da Anglo-Persian pelo governobritânico (início da formação da BritishPetroleum)
• Até 1950: Exxon, Shell, Mobil, Anglo-Persian,Socal, Texaco e Gulf Oil (cartel das “Sete
Irmãs”)• Após II
Guerra:Criação de diversas estatais: Itália (ENI-Agip); França (Erap-ELF); Irã (NIOC);Brasil (Petrobras); Argentina (YFP) eVenezuela (CVP)
•
Até 1960: Baixa de preços devido a queda doscustos de produção e acesso as novas jazidas e aperecimento de novosparticipantes (Pemex – México)
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•
14/09/1961: Criação da OPEP (Organização dosPaíses Exportadores de Petróleo): ArábiaSaudita, Argélia, Emirados Árabes,Gabão, Indonésia, Irã, Iraque, Kuwait,Líbia, Nigéria, Quatar, Venezuela eEquador (até 1992)
• 1970: As “Sete Irmãs” controlam 90 %produção do oriente-médio e 80 %exportações mundiais
• 1973: Preços passam a ser ditados pela OPEP(1 barril passa de US$ 3 para US$ 12)
• 1978-1980: Auge do poder da OPEP (1 barril passade US$ 18 para US$ 36)
• A partir1982:
Queda do poder da OPEP no controle dospreços
• 1990: Guerra do Golfo
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⇒ Atualmente podemos considerar uma ofensiva porparte da OPEP, visando a um novo controle de preços.Esta ofensiva pode acarretar uma grande criseinternacional, como vistas em 1973 e 1979, onde houveuma disparada nos preços dos barris
US$/barril (159 litros)petróleo de referência(light sweet crude)
NY/USA (média anual)
Fonte: O Globo On
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⇒ 1973: Os preços aumentaram 300 %. O barril passoude cerca US$ 3 para US$ 12. No ano, o consumo noBrasil era de 768 mil bpd, enquanto a produção nacionalera de 174 mil bpd. Até o ano anterior, o país gastava
entre US$ 300-400 milhões por ano com importação depetróleo. Em 1973, esse gasto chegou a US$ 837,2milhões e, no ano seguinte, a US$ 3 bilhões
⇒ 1979: Os preços dispararam dos US$ 12 para US$ 40,
tendo chegado até US$ 45 por barril. Para um consumode 1,1 milhões bpd, a produção interna brasileira era de172 mil bpd. Com o novo aumento de preços, os gastoscom petróleo pularam para US$ 6,4 bilhões naquele ano
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⇒ Evolução do preço desde 1920:
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6. PETRÓLEO NO BRASIL
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• 1858: Decreto 2266 do Marquês de Olinda,Bahia, dá direito a José BarrosPimentel a Extração de mineralbetuminoso para querozene deiluminação
• 1859-1930: Várias tentativas de perfuração depoços na região de Lobato, Bahia
•
1930-1937: Tentativas de convencer o Governo
da necessidade de perfuração naregião de Lobato, Bahia
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• 21/01/1939: Descoberta de petr leo no poçoDNPM-163 em Lobato, Bahia
• 1941: Reserva comercial na bacia doRecôncavo Bahiano (campo deCandeias)
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⇒ A história do petróleo no Brasil pode ser dividida emtrês fases distintas:
♦ 1a fase: Até 1938, com as explorações sob o regime dalivre iniciativa. Neste período, a primeira sondagemprofunda foi realizada entre 1892 e 1896, no Municípiode Bofete, Estado de São Paulo, por Eugênio Ferreira
Camargo
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♦ 2a fase: Nacionalização das riquezas do nosso subsolo,pelo Governo e a criação do Conselho Nacional doPetróleo (CNP), em 1938
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♦ 3a fase: Estabelecimento do monopólio estatal, durante oGoverno do Presidente Getúlio Vargas que, a 3 de outubrode 1953, promulgou a Lei 2004, criando a PETROBRAS
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⇒ Atualmente pode-se dizer que a história está passandopor uma quarta fase, que foi a queda do monopólio daPETROBRAS, através da Lei 9.478/97 que revoga a2.004 e também cria a Agência Nacional do Petróleo
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7. EXPLORAÇÃO
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⇒ Recurso: Volume de petróleo que tecnicamente pode serextraída, mas sua recuperação é economicamente inviável
⇒ Reserva: Volume de petróleo que se pode extrair deuma jazida pelos métodos conhecidos, de forma viáveleconomicamente
Definições:
⇒ Reservas Possíveis: Volumes que se estima poderproduzir em campos onde foram feitos estudos sísmicos ede correlações com campos próximos já estudadosdetalhadamente
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0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Ano
1
0 3 m
3
MarTerra
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⇒ Reservas Prováveis: Volume considerado recuperável eque está nos mesmos campos onde já foram feitos poços
⇒ Reservas Provadas: Definidas como os volumes quepodem ser extraídos de poços perfurados e já provados
No Brasil
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⇒ Reservas Mundiais Provadas de Petróleo - 1998
América doNorte4% Europa
2%
AméricaLatina13%
Ásia/ Oceânia
4%África7%
Ex-UniãoSoviética
6%
Oriente Médio64%
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⇒ Sísmico: Compreende a emissão de ondas artificiaisOs métodos usuais na pesquisa do petróleo são:
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♦ Uma das teorias que o método se baseia diz que as ondasde choque se propagam com velocidade maior em formaçõesgeológicas “duras” do que nas “moles”
♦ As ondas de choque se transformam em reflexo quandoatingem qualquer camada “dura”
♦ A medida do tempo gasto pela onda para ir da superfícieaté a camada refletora e o seu retorno determina aprofundidade desta camada
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⇒ Magnético: Consiste em determinar a distribuição derochas com características magnéticas diversas, pelasvariações locais da intensidade e direção do campo magnéticoda Terra
A natureza e aprofundidade das rochassubterrâneas alteram a
força do campomagnético da terra
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⇒ Gravimétrico: Consta da aplicação de diversosinstrumentos na superfície do solo, visando à indicaçãoprecisa de pequenas variações da gravidade
⇒ Aerofotométrico: Consta da análise de imagens do solo
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⇒ Localização das bacias sedimentares no Brasil
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⇒ O petróleo extraído no campo de produção é chamadoÓleo Cru
8. NATUREZA DO PETRÓLEO
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⇒ Por isso, existem petróleosmarrons, amarelados, verdes epretos
⇒ Dependendo da Rocha-reservatório de onde foiextraído, variam o aspectovisual e a constituição do óleocru
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⇒ Porém, qualquer petróleono seu estado natural ésempre uma misturacomplexa de diversos tiposde hidrocarbonetos comproporções bem menores decontaminantes.
Então, não se esqueça:
ÓLEO CRU = Hidrocarbonetos + Contaminantes
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⇒
Hidrocarbonetos
♦ São substâncias compostas somente porátomos de carbono (C) e de hidrogênio(H), formando diversos tipos de moléculas
♦ Podem estar no estado sólido, líquido ou gasoso
♦ São classificados como Parafínicos,
Naftênicos, Aromáticos ou Olefínicos (bemcomo suas combinações), de acordo com asformas de ligação dos seus átomos de carbono,formando cadeias carbônicas.
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⇒
No óleo cru, encontramos hidrocarbonetos dasseguintes 3 classes:
♦ Parafínicos (ou Alcanos): Cadeias carbônicasretilíneas, ramificadas ou não, com ligações simplesentre os átomos de carbono
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♦ Naftênicos (ou Ciclo-alcanos): Cadeias carbônicasfechadas, com ligações simples entre os átomos de carbono
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♦ Aromáticos: Contém o chamado Núcleo Benzênico,composto por uma cadeia fechada de 6 átomos de carbono,com ligações simples e duplas, alternadas
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♦ Também no óleo cru estão presentes hidrocarbonetosformados por combinações de elementos das 3 classes:
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⇒ Além dessa mistura de hidrocarbonetos, o óleo crutambém contém, em proporções bem menores, outrassubstâncias conhecidas como Contaminantes
♦ Os hetero-átomos mais comuns são os átomos de enxofre(S), nitrogênio (N), oxigênio (O), e de metais como níquel
(Ni), ferro (Fe), cobre (Cu), sódio (Na) e vanádio (V),podendo inclusive estar combinados de muitas formas
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♦ Os contaminantes que contêm enxofre são chamadosSulfurados
♦ Eles têm importância especial, já que aparecem emvários tipos de petróleo e, normalmente, em proporçõesmuito maiores que os outros contaminantes
♦ Contaminantes sulfurados causam problemas notransporte, manuseio e uso dos derivados em que estãopresentes
Entre esses problemas, estão . . .
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⇒ Dependendo da constituição do petróleo o mesmo podeser, ainda, classificado das seguintes formas:
♦ Densidade - classificação dos óleos pela sua densidade,
para a qual se utiliza o °API (American Petroleum Institute)
∗ Os petróleos são classificados como Leves (acimade 30 °API, cerca de 0,72 g/cm3 )
∗ Médios (entre 21 e 30 °API)
∗ Pesados (abaixo de 21 °API, cerca de 0,92 g/cm3)
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• Tipos de Petróleo, segundo origem:
* petróleo de referência
Tipo de Petróleo País de Origem °APIMistura Siburina Argélia 44West Texas Intermediate (WTI)* Estados Unidos 40Brent* Reino Unido 38
Benny Lager Nigéria 37Arabian Light* Arábia Saudita 34Minas Indonésia 34Isthma México 34Fateh Dubai 32Corvina Brasil (Bacia de Campos) 29Tia Juana Leve Venezuela 26Cabiúnas / Marlim Brasil (Bacia de Campos) 19
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♦ Teor de enxofre - os óleos são classificados como:
∗ "doces" (sweet), quando apresentam baixo conteúdo
de enxofre (menos do que 0,5 % de sua massa)
∗ "ácidos" (sour), quando apresentam teor mais elevado
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⇒ Um outro ponto a ser esclarecido é o de que . . .
. . . O ÓLEO NÃO ESTÁ SOZINHO NO SEURESERVATÓRIO !
♦ Normalmente, ele é encontrado em companhiasde Gás, Água e outros Compostos Inorgânicos
♦ Essas substâncias, incluindo o óleo, estão noreservatório de acordo com suas Densidades
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* Na zona superior do reservatório, geralmente há uma“capa” de gás rico em metano (CH4), conhecido comoGás Associado. Esse gás é composto também por outroshidrocarbonetos (no estado gasoso) e por gasescorrosivos, como o gás sulfídrico (H2S) e o dióxido de
carbono (CO2)* Na zona intermediária, está o Óleo propriamente dito,contendo Água Emulsionada e também os mesmoscomponentes presentes no gás associado
* Na zona inferior, encontramos Água Livre (nãomisturada com óleo), com Sais Inorgânicos dissolvidos eSedimentos
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9. EXPLOTAÇÃO: PERFURAÇÃO
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⇒ Torre de perfuração (responsável pela aberturado “poço”)
1 - bloco coroamento
2 - bomba lama3 - motores4 - peneira5 - tanque lama6 - mesa rotativa7 - válvula segurança8 - tubo perfuração9 - tubo revestimento10 - broca
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♦ Detalhes da broca
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♦ Detalhes da broca
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♦ Detalhes da mesa rotativa
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10. EXPLOTAÇÃO: COMPLETAÇÃO
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⇒ Após o poço ter sido perfurado, o mesmo é preparadopara produção. Esta etapa é conhecida como Completação
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⇒
Os poços são controlados por sistemas de válvulas,conhecidos como Árvore de Natal
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11. EXPLOTAÇÃO: PRODUÇÃO
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⇒ Após a completação, opoço está pronto paracomeçar a produção
⇒ Em poços terrestres (onshore), esta produção se dá detrês formas: BombeamentoMecânico (cavalo de pau)
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⇒ Injeção de Gás (repressuring)
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⇒ Injeção de Água (water flooding)
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⇒ Na produção off-shore:
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⇒ Plataforma Fixa:
♦ Funcionam como umedifício
♦ Cravadas com estacas, até100 m de profundidade
♦ Servem como plataformas
de produção e perfuração,sendo de aço ou concreto
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Plataforma Fixa
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⇒ Plataforma Auto Elevável:
♦ Só existem em águas rasas (até90 m)♦ Usadas para perfuração♦ As pernas possuem cerca de150 m♦ Na perfuração a plataforma éerguida acima das ondas e ao
término as pernas são suspensaspara a ser rebocada até outroponto
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♦ Apoiadas em flutuadoressubmarinos, abaixo da zonade ação das ondas
⇒
Plataforma Semi Submersível:
♦ Ancoradas ou emposicionamento dinâmico
♦ Capaz de produzir petróleoaté 1000 m de profundidade eprocessar 100 mil bpd
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♦ Possuem auto propulsão e são usadas para auxiliar aprodução
⇒ Navio Sonda:
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Plataforma Fixa
Navio Sonda
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⇒ Evolução da produção Off-Shore
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⇒ Produção Integrada Off-Shore
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⇒ Produção Brasileira de Petróleo
Fonte: O Globo On
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12. PROCESSAMENTO PRIMÁRIO
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⇒ Acima de determinados níveis, a presença no óleo do gásassociado e da salmoura (como é chamada a mistura deágua, sais e sedimentos) causaria problemas . . .
⇒ O gás associado, contendo substâncias corrosivas e sendoaltamente inflamável, deve ser removido por problemas de
segurança (corrosão ou explosão)⇒ Água, sais e sedimentos também devem ser retirados,para reduzirem-se os gastos com bombeamento e transporte,bem como para evitar-se corrosão ou acumulação de sólidosnas tubulações e equipamentos por onde o óleo passa
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♦ Por isso, antes de ser enviado à refinaria, o petróleopassa pelo chamado Processamento Primário, realizadoem equipamentos de superfície, nos próprios campos deprodução
♦ Ao final desse processamento, teremos fluxosseparados de óleo e gás, além de salmoura descartável
♦ O óleo final conterá teores menores daqueleshidrocarbonetos mais facilmente vaporizáveis; ficando,então, menos inflamável que o óleo cru. Por isso, esseóleo “processado” é também chamado Óleo Estabilizado
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⇒
A primeira etapa do Processamento Primário é aseparação gás-óleo-água livre
* A separação gás-óleo-água livre é realizada emequipamentos conhecidoscomo separadores, ondeessas três substâncias, comdiferentes densidades, sãoseparadas por ação dagravidade
Isto é chamado Decantação
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⇒ A segunda etapa do Processamento Primário é aDesidratação do óleo que sai da separação♦ Durante o processo de produção, parte da água doreservatório se mistura com o óleo na forma de gotículasdispersas, gerando uma Emulsão água-óleo
♦ A desidratação é realizada para remover ao máximoessa Água Emulsionada do óleo
♦ Para romper a emulsão água-óleo, são injetadassubstâncias químicas chamadas Desemulsificantes
♦ As gotículas de água se juntam (ou se “coalescem”) eagora, em gotas com diâmetros maiores, boa parte dessaágua emulsionada se separa do óleo
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⇒ O Processamento Primário permite então que o óleoatenda as especificações exigidas pelo refino:
♦ Um mínimo de componentes mais leves (os gases)
♦ Quantidade de sais abaixo de 300 miligramas porlitro (300 mg/l) de óleo
♦ Quantidade de água e sedimentos abaixo de 1%(do volume do óleo). Essa quantidade é conhecidacomo BS&W (Basic Sediments and Water - Água eSedimentos Básicos)
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óó
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13. DERIVADOS
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⇒ São muitas as aplicações dos derivados do petróleo.Alguns já saem da refinaria prontos para serem“consumidos”, sendo comercializados diretamente paradistribuidores e consumidores
⇒ Outros derivados servirão ainda como matérias-primas de várias indústrias, para a produção de outrosartigos (os produtos finais)
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⇒
Os derivados do petróleo podem ser utilizados emaplicações Energéticas ou Não-energéticas
♦ Os derivados energéticos são também chamadosCombustíveis. Eles geram energia térmica (calor ou luz)ao entrar em combustão na presença do ar e de uma fonte
de ignição (chama ou centelha)♦ Combustíveis são usados . . .
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♦
Uma refinaria de petróleo pode produzir os seguintesderivados Energéticos ou Combustíveis:
Gás Combustível Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)
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Gasolina Querosene
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Óleo Diesel Óleo Combustível
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Coque
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⇒ Além dos derivados combustíveis, existem outrosderivados, com aplicações Não-energéticas. São eles:• Nafta e Gasóleos petroquímicos além de outrasmatérias-primas específicas para a indústria
• Lubrificantes básicos, matérias-primas para indústriasfabricantes de óleos para veículos e máquinas
industriais industriais• Asfalto, usado na pavimentação de ruas e estradas
• Solventes domésticos e industriais, como aguarrás,
querosene, etc
• Coque, utilizadas por indústrias metalúrgicas para afabricação de alumínio e titânio, por exemplo
• Parafinas, utilizadas na indústria alimentícia, nafabricação de velas, ceras, cosméticos etc
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⇒ Normalmente, os derivados Combustíveis sãoclassificados em Leves, Médios ou Pesados, conforme ocomprimento, a complexidade das cadeias carbônicasexistentes nas suas moléculas♦ Assim, por apresentarem as menores cadeiascarbônicas, são considerados Leves os seguintes
derivados combustíveis
* A Nafta, mesmo não sendo combustível, é considerada leve
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⇒ Nos demais derivados combustíveis, há muitas misturasde hidrocarbonetos, ficando difícil classificá-los por faixasde comprimento e complexidade das cadeias carbônicas
♦ Apesar disso, por apresentarem cadeias decomprimentos “intermediários”, os seguintes derivadossão considerados Médios: Querosene e Óleo Diesel
♦ Finalmente, por serem constituídos pelas cadeiascarbônicas maiores ou mais complexas, os seguintesderivados são considerados Pesados: Óleo Combustível,Asfalto e Coque
♦ Embora os Contaminantes do petróleo possam estarpresentes em todos os derivados, é justamente nosPesados que eles mais se concentram
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Derivado Principal UsoCombustível
Gasolina Combustível automotivoÓleo Diesel Combustível automotivoÓleo Combustível Industrial, naval, geração de eletricidadeGás Liquefeito de Petróleo (GLP) CocçãoQuerosene de Aviação Combustível aeronáuticoQuerosene Iluminante Iluminação
Insumo PetroquímicoParafina Velas, indústria alimentíciaNafta Matéria-prima da petroquímicaPropeno Matéria-prima do polipropileno (plásticos) e acrilatos (tintas)
Outros
Óleos Lubrificantes Lubrificação de máquinas e motoresAsfalto Pavimentação
♦ Principais Derivados de Petróleo e seus Usos
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♦ Produção de Derivados de Petróleo nas RefinariasNacionais ([1] gasolina aviação, querosene iluminação,óleos lubrificantes, solventes, parafinas e asfaltos)
ÓleosCombustíveis
19%
Naftas8% Óleo Diesel
34%
Querosenede Aviação
4%
GasolinasAutomotivas
23%
Outros1
4%
Gás Liquefeitode Petróleo
8%
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14. REFINARIA
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⇒ Numa indústria petrolífera, são as refinarias quegeram os produtos finais a partir do petróleo recebidodos campos de produção
♦ Depois de extraído e tratado no campo de produção, opetróleo segue para a refinaria, para ser transformado nasérie de derivados (vistos anteriormente), que vãoatender as necessidades de algum mercado
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⇒
Nem todos os derivados são gerados de uma só vez e emum mesmo local na refinaria
♦ Os fluidos em uma refinaria, sejam de entrada ou de saídade algum processo, são também conhecidos como Correntes
♦ Quase sempre, eles sãoobtidos após uma seqüência
de Processos, que sãotransformações de um oumais fluidos (gás e/oulíquido), que servem deEntradas do Processo, emoutro ou outros fluidos,
chamados Saídas do Processo
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♦
Os diferentes locais na refinaria onde ocorrem osprocessos de refino são as . . .
UNIDADES DE PROCESSO
♦ Também chamadas Unidades de Refino ou deProcessamento
♦ Cada uma dessas Unidades é composta por um conjuntode equipamentos responsável por uma etapa do refino
♦ Alguns derivados já são produzidos na saída da primeiraUnidade, enquanto outros só após o processamento devárias Unidades
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♦ Assim, toda Unidade realiza algum processamento sobre
uma ou mais entradas, gerando uma ou mais saídas
♦ Todas as entradas originárias direta ou indiretamente dopetróleo (Gás, Petróleo e Produtos Intermediários) sãochamadas Cargas
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♦ Cada refinaria é projetada e construída de acordo com:∗ O tipo de petróleo a ser processado
∗ As necessidades de abastecimento de um mercado
♦ Para tentar compatibilizar um tipo de petróleo com anecessidade de produzir certos derivados na quantidadee qualidade desejadas, cada refinaria é construída comum conjunto (ou arranjo) próprio de Unidades
♦ Esse arranjo das Unidades é chamado Esquema deRefino
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♦
Um Esquema de Refino define e limita o tipo e aqualidade dos produtos da refinaria. Por isso, algunsderivados podem ser produzidos em todas ou apenas emalgumas refinarias
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♦ Durante a vida de uma refinaria, pode mudar o tipo depetróleo que ela recebe, como também podem mudar asespecificações (qualidade) ou a demanda (quantidade) dosderivados por ela produzidos
♦ Por isso pode-se dizer que toda refinaria tem um certo
grau de ...
FLEXIBILIDADE
♦ Isto é, uma capacidade de reprogramação dinâmica na
operação do seu Esquema de Refino, que permite reajustaro funcionamento das Unidades para se adequar amudanças no tipo de óleo e nas necessidades do mercado eambientais
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♦ A capacidade de refino do Brasil, em 1998, está
descriminado abaixo:PrincipalMercado m3/dia barris/dia
Total/ Brasil 292.841 1.841.918 REMAN Amazonas Norte 2.300 14.467 LUBNOR Ceará 1.000 6.290
RLAM Bahia Nordeste 48.700 306.314 REGAP Minas Gerais MG 23.000 144.666 MANGUINHOS Rio de Janeiro RJ 2.226 14.001 REDUC Rio de Janeiro RJ 36.000 226.434 RPBC São Paulo SP 27.000 169.825 REVAP São Paulo SP 34.000 213.854 RECAP São Paulo SP 7.000 44.029
REPLAN São Paulo SP, Centro Oeste 52.000 327.071 REPAR Paraná PR, SC, MS 27.000 169.825 SIX Paraná 615 3.868 IPIRANGA Rio Grande do Sul RS (interior) 2.000 12.580 REFAP Rio Grande do Sul RS, SC 30.000 188.695
Fonte: Petrobras e refinarias particulares.
Descrição EstadoCapacidade de Refino
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♦ A distribuição do parque de refino no Brasil
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♦ Geralmente uma refinaria apresenta o seguinte Esquemade Refino, que será abordado a seguir
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15. REFINO DE PETRÓLEO
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⇒ Para que os derivados possam ser obtidos, é necessário oprocessamento do petróleo. A este processamento (em suasinúmeras atividades), chamamos: Refino
♦ Os processos de refino são classificados em:
A. PROCESSOS DE SEPARAÇÃO
• Destilação Atmosférica e à Vácuo
• Desasfaltação a Propano
• Desaromatização a Furfural, Desparafinação aSolvente, Extração de Aromáticos, Adsorção den-parafinas
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B. PROCESSOS DE CONVERSÃO
• Viscorredução
• Craqueamento Térmico
• Coqueamento Retardado• Craqueamento Catalítico
• Hidrocraqueamento
• Reforma Catalítica
• Isomerização e Alquilação Catalítica
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C. PROCESSOS DE TRATAMENTO
• Dessalgação Eletrostática
• Tratamento Cáustico
• Tratamento Merox
• Tratamento Bender
• Tratamento Dea / Mea
• Hidrotratamento
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D. PROCESSOS AUXILIARES• Geração de Hidrogênio
• Recuperação de Enxofre
• Utilidades - Off. Sites* Energia Elétrica, Vapor d’água,Condicionamento de Água* Ar Comprimido, Tratamento de
Efluentes* Estocagem
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⇒ Por ser o processo inicial em qualquer refinaria depetróleo, começaremos nosso estudo pela Destilação.Vamos conhecer sua origem
♦ No início da utilização do petróleo na iluminação,notou-se que na sua queima eram emitidos gases tóxicose muita fuligem
♦ Na iluminação pública, esse problema não era tãoimportante, mas na iluminação doméstica (ambientesfechados) isso era problemático
♦ Sabendo-se que o petróleo era composto por várias
substâncias, tentou-se submete-lo a uma separação paraobter uma mistura que gerasse menos gases tóxicos epoluentes; essa mistura levou o nome de Querosene
♦ Daí teve início a Destilação do Petróleo
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♦ Fundamental em qualquer refinaria de petróleo, a
Destilação é o primeiro processo do refino e o únicoque tem como entrada o petróleo
♦ Dependendo do tipo do petróleo, a Unidade de Destilaçãogera produtos finais e outros (intermediários) que servirão
como cargas, ou serão misturados com produtos de outrosprocessos em tanques ou em linha (isto é, nos dutos)
♦ Assim, todos os processosna refinaria dependem, diretaou indiretamente, de alguma
saída da Destilação. Por isso,essa Unidade sempre estápresente numa refinaria depetróleo
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Unidade deDestilação
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Mas, afinal, o que é Destilar?
♦ Destilar é fornecer calor a uma mistura fluida, paragerar vapores e líquidos de composições diferentes entre sie da mistura original
♦ A Unidade de Destilaçãoaquece o petróleo parasepará-lo em um certonúmero de frações, atravésde um processo físico, semenvolver reações químicas
♦ Uma Fração (ou Corte) do petróleo é ainda uma misturade hidrocarbonetos e contaminantes, com a predominânciade um grupo de substâncias cujas moléculas são“parecidas” entre si
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♦ Podemos concluir, que a Destilação do petróleo nãopretende obter produtos puros e diferentes entre si. Osprodutos da Unidade de Destilação são Frações,misturas ainda complexas de hidrocarbonetos econtaminantes, diferenciadas por suas faixas de ebulição
♦ A figura ao ladomostra as 7Frações separadaspela Unidade de
Destilação
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1. Gás Combustível - (C1 -C2)
2. Gás Liquefeito (GLP) - (C3 -C4)
3. Nafta - (Corte 20 A 220 ºC)4. Querosene - (Corte 150 - 300 ºC)
5. Gasóleo Atmosférico - (Corte 100 - 400 ºC)
6. Gasóleo de Vácuo - (Corte 400 - 570 ºC)7. Resíduo de Vácuo - (Corte Acima De 570ºc)
♦ Frações Destiladas
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♦ Detalhe do funcionamento da torre de destilação
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♦ Derivados Diretos da Destilação
* Gás Combustível: Normalmente é produto final,queimado em fornos e caldeiras na própria refinaria
* GLP: Pode ser produto final, armazenado em
esferas ou produto intermediário, indo para unidadede tratamento cáustico
* Naftas: Podem ser produtos finais, armazenados emtanques (como nafta, gasolina ou solvente) ouprodutos intermediários , indo para unidade detratamento cáustico, ou ainda como carga para aunidade de reforma catalítica (para gerar gasolina demelhor qualidade)
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Esferas de GLP
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* Querosene: Pode ser produto final, tanto comoquerosene de aviação ou de iluminação ou produtointermediário, indo para unidade de HDT. Após essaunidade pode maximizar a produção de óleo Diesel ou
acertar a viscosidade do óleo combustível
* Gasóleos Atmosféricos: Podem ser produtos finais,indo como óleo Diesel armazenado em tanque ouprodutos intermediários, alinhados para umaunidade de HDT e, depois como óleo Diesel paraarmazenamento
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* Gasóleos de vácuo: Sempre são produtosintermediários que, dependendo do esquema derefino (para produção de combustíveis oulubrificantes), serão carga da unidade decraqueamento catalítico (U-CC) ou formarão cortes
lubrificantes
* Resíduo de Vácuo: Pode ser produto final, utilizadocomo asfalto ou como óleo combustível, depois dediluído com correntes de menor viscosidade. Comoproduto intermediário pode ser enviado para aunidade de coque e/ou a unidade de desasfaltação asolvente
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♦ Destinos dos Derivados Diretos da Destilação
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⇒ Vamos agora conhecer um pouco sobre o processo de
Craqueamento Catalítico, que depende diretamente daDestilação
♦ Mesmo com vários ajustespossíveis na Unidade deDestilação (“flexibilidade”),cada tipo de petróleo tem seus
limites quanto à quantidade equalidade de frações leves,médias e pesadas que delepodem ser obtidas
Qual a função do
Craqueamento Catalítico ?
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UFCC
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♦ Por isso existem os processos de Conversão, todos de
natureza Química. Cada um deles é realizado numaUnidade própria. O Craqueamento Catalítico é um exemploimportante desses processos♦ Ao quebrarem, rearranjarem ou juntarem moléculas deuma carga, processos de conversão geram novos produtos,
transformando derivados menos requeridos em outros, maisnecessários ao mercado num certo momento
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Mas o que é “craquear” ? O que é “catalítico” ?♦ O termo “Craqueamento” vem do inglês cracking,significando quebra, enquanto que o “catalítico” se deve aouso de catalisadores nessa quebra, com o objetivo de facilitá-la
Então, como funciona o Craqueamento Catalítico ?
♦ Assim, “Craqueamento Catalítico” é um processo químico,que transforma frações mais pesadas em outras mais levesatravés da quebra de moléculas dos compostos reagentes,utilizando agentes facilitadores chamados catalisadores
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♦ O Craqueamento Catalítico é considerado um processo de altarentabilidade econômica por utilizar como carga um produto debaixo valor comercial (Gasóleos de Vácuo) que, se não usado naU-CC, seria simplesmente adicionado ao Óleo Combustível
Quais são as entradas da Unidade de
Craqueamento Catalítico (U-CC) ?♦ A U-CC tem como carga uma mistura de Gasóleos deVácuo produzidos na Unidade de Destilação
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Quais são as saídas U-CC ?♦ A figura abaixo mostra os 5 produtos normalmentegerados por uma Unidade de Craqueamento Catalítico
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Para onde vão as saídas U-CC ?
♦ Devido à carga da U-CC possuir, em geral, alto teorde enxofre, os produtos por ela gerados possuem teores
de enxofre acima do permitido pelas especificações decada um deles
♦ Por isso, a menos do Óleo Decantado, todos os
demais produtos da U-CC precisam passar porprocessos específicos de tratamentos, para redução doteor de contaminantes (em especial, de enxofre)
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♦ Destinos dos Derivados Diretos do Craqueamento
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♦ Derivados Diretos do Craqueamento Catalítico
* Gás Combustível: Vai para a unidade detratamento DEA (para remover H2S) e é queimadoem fornos e/ou caldeiras na própria refinaria
* GLP: Vai para a unidade de tratamento DEA (pararemover H2S), em seguida para a unidade detratamento cáustico (para remover mercaptans) e,daí, para armazenamento em esfera
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Esfera de GLP
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* Nafta: Vai para a unidade de tratamento cáustico(para remover H2S e mercaptans) e daí paraarmazenamento em tanque de nafta ou gasolina
* Óleo Leve: Vai para a unidade de HDT e, daí, paraarmazenamento, como óleo Diesel
* Óleo Decantado: Embora também contenha enxofre
em alto teor, não é tratado e, normalmente, émisturado ao resíduo de vácuo (da destilação),compondo o óleo combustível
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♦ Destinos dos Derivados Diretos do Craqueamento
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⇒ Agora o processo conhecido como Reforma Catalítica
♦ A Reforma Catalítica é um processo de refino queocorre em condições operacionais específicas e utilizacatalisadores adequados para converter naftênicos eparafinas em aromáticos e isoparafinas
♦ As moléculas de hidrocarbonetos são rearranjadassem alterar o número de átomos de carbono namolécula
♦ Este processo teve uma grande importância durantea Segunda Guerra Mundial, pois produzia tolueno parafabricação de TNT e gasolina para aviões
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♦ As principais reações da reforma catalítica são:
A. Desidrogenação
C7H14 = C7H8 + 3H2
* A desidrogenação é a principal reação dareforma catalítica, já que produz aromáticos comalto número de octanas ou com alto valor napetroquímica
* Quando o naftênico é convertido numaromático, há um aumento da octanagem com aperda de volume
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B. Isomerização
* A isomerização de parafinas rearranja a molécula semmodificar seu volume, mas aumenta o número de octanas
C6H14 = C6H14
C. Desidrociclização
* A desidrociclização serve para aumentar o número deoctanas da alimentação da reforma que quase semprepossui grande quantidade de parafinas com baixaoctanagem, sendo a reação mais difícil de ocorrer
C7H16 = C7H8 + 4H2
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D. Hidrocraqueamento
* Normalmente os aromáticos presentes na alimentaçãoou nos produtos não sofrem a quebra dos anéis nas
temperaturas e pressões da reforma catalítica
C7H16 + H2 = C3H8 + C4H10
E. Demetilação
* A demetilação ocorre quando o processo de reformase dá a alta pressão e alta temperatura, na presença deum catalisador superativo e com velocidade espacialbaixa, podendo promover resultados desastrosos
C7H16 + 6H2 = 7CH4
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♦ As principais reações de reforma são
Naftênicos↔↔ Aromáticos →→ Aromáticos Leves
Parafínicos→→ Parafínicos Leves
Iso-Parafínicos →→ Parafínicos Leves
×
×
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♦ Processo de Reforma Catalítica
SEÇÃO DE
PRÉ-TRATAMENTO
NAFTA NAFTAPRÉ-
TRATADA
SEÇÃO DE
REFORMAREFORMADO PARA
ESTABILIZAÇÃO
SEÇÃO DE
ESTABILIZAÇÃO
CORRENTE RICAEM H2
GLP
GÁS COMB.GASOLINA(C5
+)
AROMÁTICO
(C6+)
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♦ Seção de pré tratamento
AQUECIMENTO
SEPARADOR
REATOR
NAFTA
GÁS RICO EM H2
NAFTA
PRÉ-TRATADA
IMPUREZAS
VOLÁTEIS
(H2S, NH3, H2O)
STRIPPER
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♦ Seção de reforma
F
LASH
REATOR
REATOR
REATOR
REATOR
Forno1
H2 PARAPRÉ-TRATAMENTO
H2
Forno2
Forno3
Forno4
NAFTA
PRÉ-TRATADA
REFORMADO PARAESTABILIZAÇÃO
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♦ Seção de estabilização
ESTABILIZADORA
REFORMADO PARAESTABILIZAÇÃO
GÁSCOMBUSTÍVEL
GLP
REFORMADOESTABILIZADO
GASOLINA(C5
+)
AROMÁTICOS
(C6+)
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♦ Classificações da reforma
* Existem quatro tipos de classificações de reforma:
A) Semi regenerativa: O processo é interrompidopara regeneração do catalisador, quando aperformance do mesmo está ruim
B) Não regenerativa: O catalisador não éregenerado, porque o ciclo é longo o suficientepara que a substituição seja mais apropriada
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C) Cíclica: Nesta reforma qualquer reator pode serisolado para regenerar o catalisador, enquanto os outrosreatores continuam operando. Ao contrário do processosemi regenerativo, a reforma cíclica não pára aprodução
D) Moving bed: Estas unidades permitem que ocatalisador seja removido continuamente do reator paraser regenerado numa seção de regeneração, e então,retorna ao primeiro reator
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♦ O quadro abaixo apresenta as diferenças dosprocessos, em termos de capacidade de produção
TIPO DA CAPACIDADE
UNIDADE Barris/Por corrente ao diaSEMIREGENERATIVA 2.486.200CÍCLICA 856.600MOVING BED 400.000NÃO REGENERATIVA 120.000
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⇒ Processos de Tratamento
♦ Como já vimos, os contaminantes normalmente presentesnas frações geradas pela Unidade de Destilação e pela U-CCcausam efeitos indesejáveis no uso dessas correntes
Por que são necessários Processos de Tratamento ?
♦ No caso da Destilação, os contaminantes vêm com opetróleo, e quanto ao Craqueamento (como em qualquerprocesso de conversão), eles são gerados por reaçõesquímicas, intencionais ou não
♦ Os contaminantes presentes nessas frações são compostosSulfurados, Nitrogenados, Oxigenados e Organo-metálicos
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♦ Comparativamente, os contaminantes Sulfurados seapresentam com mais freqüência e em maioresproporções; por isso, a redução do teor dessescontaminantes nas frações é o alvo dos tratamentos maisutilizados
♦ Eis porque, os processos de tratamento sãonecessários, reduzindo o teor dos contaminantes a níveistais que as frações possam ser usadas como produtos
comerciais, atendendo exigências de especificações e dequalidade dos produtos
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♦ Já vimos que as frações mais pesadas têm a tendênciade conter maiores concentrações de contaminantes. Issofaz com que os produtos do Craqueamento Catalítico(que tem essas frações como carga) sempre sejamtratados. Por sua vez, frações obtidas pela Destilaçãopodem até sofrer ou não tratamento, dependendo do teorde enxofre no petróleo
Quais são os principais
Processos de Tratamento ?
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♦
Dentre os vários processos de tratamento conhecidos,o escolhido para cada fração depende de 2 fatores:
♦ Vamos agora estudar 3 dos principais tratamentosem uma refinaria
∗ A natureza da fração
∗ Os teores de contaminantes nela presentes
♦ Mostraremos porque cada um deles é aplicado adeterminadas frações, como também daremos uma
noção sobre o funcionamento de cada um dessesprocessos
Bem-vindo ao último tópico do nosso curso
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♦ Analisaremos os tipos de tratamentos aplicados a cadafração, da mais leve para a mais pesada
♦ Tratamento de Frações Leves: Gás Combustível
∗ O Gás Combustível que vem da Destilaçãonormalmente não é tratado , devido ao seu baixo teorde contaminantes
∗ Porém, o Gás Combustível do Craqueamento possuialto teor de gás sulfídrico (H2S), que é normalmentereduzido pelo chamado Tratamento DEA
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∗ Esse processo utiliza uma solução de dietanol-amina
(DEA), com a finalidade de absorver o H2S e CO2 damistura gasosa (a 350 °C). Posteriormente, essa solução,é aquecida a 1200 °C, liberando os contaminantes
♦ Tratamento de Frações Leves: GLP
∗ Os contaminantes do GLP são o H2S e os mercaptanscom 1 ou 2 átomos de carbono, ou seja, o metil-mercaptan (CH3SH) e o etil-mercaptan (C2H5SH)
∗ Dependendo do petróleo, o GLP da Destilação podenão ser tratado. Porém, quando necessário, ele passapelo chamado Tratamento Cáustico, onde é utilizadauma solução de soda cáustica (NaOH)
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∗ O GLP do Craqueamento, devido aos teores mais altos deH2S e mercaptans, é tratado em 2 etapas:
∗ Por razões econômicas (menor consumo de NaOH), oTratamento Cáustico, quando aplicado ao GLP do
Craqueamento, é regenerativo, devido à maiorconcentração de mercaptans nesse GLP. Essa soda éregenerada pela injeção de ar e pela presença de umcatalisador
(1) Primeiro, ele passa pelo Tratamento DEA, pararemover o H2S (mercaptans não são removidos pela DEA)
(2) Depois, é encaminhado ao Tratamento Cáustico, pararemoção eficiente de mercaptans
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♦ Tratamento de Frações Leves: Nafta
∗ A Nafta da Destilação tem, como contaminantes, osmercaptans com mais de 3 átomos de carbono, além deoutros compostos sulfurados (sulfetos) em menorconcentração e, às vezes, algum H2S. Dependendo do
teor de enxofre no petróleo, essa Nafta deverá passarpelo Tratamento Cáustico
∗ Já para a Nafta do Craqueamento, a semelhança do
GLP da U-CC, é usado o Tratamento Cáusticoregenerativo
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♦DEA
T O R
R E D E
E X T R
A Ç Ã O
T O R R
E D E
A B S O
R Ç Ã O
R E G E N E
R A D O R
GLP GásCombustível
GLP Tratado Gás Tratado H2S para unidade deenxofre
Vapor
DEA reativada
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SODA SODA
GLP ouGasolina
Água
GLP ouGasolinaTRATADOS
♦Tratamento Cáustico
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♦ Tratamento de Frações Médias: Querosene, Gasóleosatmosféricos (Óleo Diesel) e o Óleo Leve
∗ Como a eficiência do Tratamento Cáustico é menorpara as frações médias, emprega-se o Hidrotratamento
(HDT), que usa hidrogênio para a remoção doscompostos sulfurados e, também, dos diversos tipos decontaminantes
∗ A remoção destes contaminantes visa reduzir a
corrosividade da fração, evitar a contaminação doscatalisadores dos processos subsequentes e ajustar osprodutos em termos de especificação
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♦ O HDT é classificado como um tipo dehidroprocessamento, em que cortes de petróleo ehidrogênio são reunidos, na presença de umcatalisador em condições de operação adequadas
♦ Os processos de hidrotratamento são classificadoscomo: hidrodessulfurização, hidrodesnitrogenação,hidrodesoxigenação, hirodesmetalização, remoção deolefinas e desaromatização, entre outros
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∗ Hidrodessulfurização (HDS): O objetivo deste processoé a eliminação de compostos sulfurados de determinadoscortes do petróleo
Reações típicas:
R-SH + H2 R-H + H2S
1) Mercaptans
2) Sulfetos
R-S-R' + 2H2 R-H + R'-H + H2S
S+ 2H2 C4H10 + H2S
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3) Dissulfetos
R-S-S-R' + 3H2 R-H + R'-H + 2H2S
4) Tiofenos
S
+ 4H2 C4H10 + H2S
5) Benzo-tiofenos
S
+ H2+ H2S
+ H2S
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URE
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Enxofre
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∗
Hidrodesnitrogenação (HDN): A remoção denitrogênio (básico ou não) de naftas, destilados médios egasóleos é uma aplicação importante do processo dehidrogenação, pois catalisadores usados na reforma e nocraqueamento são envenenados por eles
Reações típicas:
1) Piridinas
N NH
Aminas Pentanos + NH3
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2) Quinoleinas
N NH
Aminas
C3H7
+ NH3
N
3) Iso-quinoleinas
NHAminas
C2H5
C2H5
+ NH3
4) Pirrol
NH NH
Aminas C4H10 + NH3
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5) Indol
NH NH
Aminas
C2H5
+ NH3
6) Carbazol
NH NH NH2
+ NH3 + NH3
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∗ Hidrodesoxigenação (HDO): O objetivo desta reação éa eliminação de oxigênio de hidrocarbonetos através dorompimento da ligação C-O, para estabilizar os cortes,diminuir as reações de oxidação, facilitando a formaçãode coque sobre os catalisadores de processos posteriores
OH
+ ÁGUA
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OH OH
+ HIDROGÊNIO
R
COOH CH3
R+ ÁGUA
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∗
Hidrodesmetalização (HDM): O objetivo do HDM é adegradação dos compostos complexos (tipoorganometálicos) aos sulfetos destes metais, uma vez queestes causam a desativação dos catalisadores ao seremdepositados nos poros
N N
N N
Fe+ H2 HIDRO-
CARBONETO+ SULFETO
METÁLICO
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∗ Remoção de olefinas: O emprego comercial dahidrogenação de olefinas só foi possível com osurgimento de catalisadores mais seletivos e resistentes acompostos de enxofre
∗ Saturação de aromáticos: A hidrogenação dearomáticos é possível termodinâmicamente, emcondições brandas de temperatura e pressão. Para seprocessar a hidrogenação a temperaturas elevadas, é
necessário um aumento da pressão de forma a nãoocorrer a reação inversa, que é a desidrogenação
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Indústria de Petróleo & Gás Natural
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Indústria de Petróleo & Gás Natural
GÁS COMBUSTÍVEL
PETRÓLEO
ÓLEO GÁS NATURAL
REFINARIA UPGN
COMBUSTÍVEL PARAMOTORES
ÓLEOS LUBRIFICANTES
ÓLEOS COMBUSTÍVEIS
ASFALTOSPLÁSTICOS
FIBRAS
BORRACHAS
FERTILIZANTES
INSETICIDAS
CORANTES
RESINAS
PLASTIFICANTES
DETERGENTES
ANTIOXIDANTES
FUNGICIDAS
PESTICIDAS
PRODUTOS QUÍMICOS
SOLVENTES
FLUIDOS DE REFRIGERAÇÃO
MEDICAMENTOS
ANTIDETONANTES
EXPLOSIVOS
GÁS COMBUSTÍVEL OU
REINJEÇÃO
GASOLINA NATURAL
GASES DE SÍNTESE
GLP
NAFTAS
AROMÁTICOS
PETRO
QUÍMICA
PRODUTOSSINTÉTICOS
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Alexandre Leiras Gomes(21) 562-7574
Departamento de Processos OrgânicosEscola de Química da UFRJ