redencãoda serra: anos - chão caipira · luiz carlos teixeira ... ta com rezas, missas, tríduo,...

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••:, .• ''Si anos C R.$ 40,00 N! 27 105 SANTÀBRANcA Água: a causa do surto de hepatite Guerra nas Malvinas pela arte Prepara-se', CI11 Parai huna, um mo- vimento cultural, que pode influir de- cisivamente no surgimento de outros na região. Enquanto ingleses e argentinos amea- çam usar as anuas para conquistar as Ilhas Mal\'iuas, o mundo olha para mais este conflito e se pergunta mais uma vez rSerá o começo da 3? GUER- R\ 'IlSDIAL? Entre- vista ANO 2 A LTO·PARAiBA,A.:.;BR:.:..;I..:.l..:,.D:,.E.;..:19..:.82:.- _ Redencãoda Serra: recuperando PARAIBUNA Médico desafia o prefeito OposiÇãO I arga na frente Enquanto o PDS paraibunense diví- de-se em quatro. quase cinco grupos, ca- ela qual propondo um nome diferente para concorrer ao cargo de prefeito da cidade, o PMDB ganha espaço, lançau do seu candidato único, e iniciando tu- tensa movimentação.

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Page 1: Redencãoda Serra: anos - Chão Caipira · Luiz Carlos Teixeira ... ta com rezas, missas, tríduo, ... .umdos Iesteíros de Santo Antonio para este ano, parece não ter-se ímpresslona

~ ••:, ~ .•''Si

anosCR.$ 40,00 N! 27

105

SANTÀBRANcA

Água:a causa dosurto dehepatite

Guerra nas Malvinas

Ur1ido~ pela artePrepara-se', CI11 Parai huna, um mo­

vimento cultural, que pode influir de­cisivamente no surgimento de outrosna região.

Enquanto ingleses e argentinos amea­çam usar as anuas para conquistar asIlhas Mal\'iuas, o mundo olha paramais este conflito e se pergunta maisuma vez rSerá o começo da 3? GUER­R\ 'IlSDIAL?

Entre­vista

ANO 2 ALTO·PARAiBA,A.:.;BR:.:..;I..:.l..:,.D:,.E.;..:19..:.82:.- ~~ _

Redencãoda Serra:recuperando .~

PARAIBUNAMédicodesafia

o prefeito

OposiÇãO

Iarga na frenteEnquanto o PDS paraibunense diví­

de-se em quatro. quase cinco grupos, ca­ela qual propondo um nome diferentepara concorrer ao cargo de prefeito dacidade, o PMDB ganha espaço, lançaudo seu candidato único, e iniciando tu­tensa movimentação.

Page 2: Redencãoda Serra: anos - Chão Caipira · Luiz Carlos Teixeira ... ta com rezas, missas, tríduo, ... .umdos Iesteíros de Santo Antonio para este ano, parece não ter-se ímpresslona

artigos verão-invernoAV. DR. LINCOLN FELICIANO DA SILVA, 202

TEL·62·0345 PARAIBUNA·SP

ALTo-PARAfBA, ABRIL DE 1982 FolhadaSerra

infantil

Pça.YJ:anoel Arr.onío Carvalho, 39em frente ao correio)

Paraibuna - SP

Esta ai, à vista de todos, uma ímen­sa Estrada de Agua, já construída, li­gando as três cidades, basta somenteuma iniciativa a três, para que isso seconcretize.

Já está passando o tempo dessesprefeitos deixarem de percorrer os cor­redores do palácio a cata de despachosfavoráveis e passarem a percorrer oscorredores das humldes prefeituras deseus vizinhos.

Pra tomar cafézinho ou mesmo coomecar a fazer uma ligação de fato en­tre as três cidades dos Grandes Lagos.

MERCEARIA_.PAULtSTA I

sob dírecão: FrankLn Camargo CamposIUma nova oocào I

para suas co rrrpras

CEREAIS - FRUTAS "'VERDURAS

último dia 18, não venham a tombarliteralmente no dec!orrer e no roer dotempo, a e;empl~ do que acontec~com !l Fazenda Conceição, em Parai­buna, que, depois de tombada, estárealmente tombando, sem que os fun­cionários do governo sequer estejam

- sabendo.Um exemplo de que o povo de Re­

denção não acredita que uma cerimô­nia de tombamento vá garantir a pre­servação de seu património, está nasua determinação em pleitear ao go­verno, que o municipio tenha autono­mia sobre as obras de preservação,pois que, tanto :0 ESPHAN (ÓrgãoFederal que fez o tombemento em Pa­raibuna}, quanto .0 CONDEPHAAT(Órgão estadual que fez o tombamen­to em Redenção), são famosos pelalentidão do trabalho que desenvolvem.Mesm,'J o prefeito de Redenção, Val­demar Carneiro, sabe que isso não bas­ta, e prometeu manter pressão luntoao gorerno, para que a presen'açao se­ja efetiva.

aliás, dizParaíbuna­até já temgovernador

Joaquim Rico promete,que vai asfaltar a estradaRédenção via Itapeva e queum despacho favorável do(falta só mais dois).

Por conseguinte Carneiro diz quenão acredita que esse asfaltamento se­[a feito, pois a estrada em questão nãofoi ainda encampada pelo Estado, e opovo de Natividade reclama da péssi­ma ligação com Paraíbuna, via Ribei­rão Branco ou Varginha.

Ora, estão todos trocando ofícios.reclamações e promessas Inviáveis, es­quecendo-se de unir para resolver seusproblemas. E quando se reunem, comofoi o caso de uma reunião acontecidano ano passado, a coisa mais pareciauma reunião depolítícos, com uns que­rendo mostrar mais forças e outroslançando candidatos. Tanto é que nãodeu certo e a idéia já morreu.

Por que? Porque os entendimentosadministrativos e sociais entre essas ci­dades estão péssimos, tanto quanto asligacões rodovlárías.

Preocupam-se tanto COm estradase esquecem-se de enchergar o potencialque representa a nossa represa, que porsí só já deveria ser o elo mais forte deunião e não de concorrência. F; só dei­xar de bairrismos competitivos que atéa solução de transporte ela pode otere­cer.

'0 hurnort~ Millôr Per1Whdes, co­i~ntsta da revist(l Veja, disse, certavez,uão'entender como o pensámentode uma porção de incultos poderia serchamado de "sabedoria popular". Na­turalmente, Millôrteriaperdido umafatia de. seu público, se não fosse umhumorista.

Por outro . lado, o povo' demonstra,ao longo da história, a convicção. emsua sal,edoriq. Tanto que se afirma:"O povo não inventa; só aumenta",ou: "Quando o povo diz, ou é, ou fái,Ou viii ser:"

E o que o povo falou é que um altofunciOliário do gooerno do Estado deSão Paulo iria demolir, no último do­mingo, dia 18, a antiga Igreja Matr;'z,e antiga sede da Prefeitura de Redm-

Editora Paraibunense de Jornalismo, Promoções e PublIcidade Ltda.C.G.C. 50.460.104/0001·57 - I.M. 1.160

Circulação em Paraibuna, Jambeíro, Redenção, Natividade.Santa Branca e Caraguatatuba.

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Editor Chefe:Luiz Carlos TeixeiraDíretores-Redatores:

Dímas Soares Alvarenga e João Evangelista de FariaFundadores:

João C. Braga, João E. Faria, Mauro C. CarvalhoRedução e Administração:

Rua Pe . Américo. 3~9 - Paraibuna . S. PauloRepr-esentante em São paute-

Rua Sete ele Abril, 82 - 5.° andar - Cj. 54 - Tets . ·255-2579 e 255-3492Impresso na Clícheria do xtanc em Píndamonhangaba.gp

FolhadaSerra

ção da Serra." O boato nasceu de um

Edít e ltermo usado pela propaganda, que QS

..... promooenies desencadearam, vi-·1 Orla sondo atrairo pública (eleitorado) pa-. ra assistirem o ato do "TOMBAMEN­

TO".' Aí está a palavrinha que cau­sou mal-estar nos antigos e revolta nosjovens. Gente que, não entendo osignificado da expessào (que, cá entrenós, é um tanto arcáica) , mostram-seindignados com a notícia de que o pró­prio governo viria demolir os monu­mentos, que tanto os redencenses têmdefendido. "Na verdade, tombar s:g­nifka passar para o livro do tombo",explicou o deputado e secretário daCultura Cunha Bueno, durante a ceri­mônia de tombamento dos dois pré­dios, tentando corrigir o engano queaquela expressão medieval-portuguesatem provocado.

Se a profecia popular garante que"não inventa, só aumenta", ou, sr' nãoé, "foi, ou será", espera-se ainda queela esteja enganada, neste caso, e ospatrimônios históricos, tombados no

João E. Faria,

Essa frase pode ser encontrada emplacas de trânsito de algumas estradaso Nordeste. Isto por que lá está surgin­do um novo tipo de estrada, construídacom apenas uma faixa de rolamento de3 metros, como medida drlistica para afalta de recursos para a construção easfaltamento de estradas.

IMas o que isso tem a ver com agente, que está aqui no «Sul-Maravi­lha»?

Muito simples. Bem aqui em nossaregião (Paraibuna-Redenção-Natividade),há tempos, vem-se díscutíndo" e' prome­tendo-se asfaltamentos entre vias deli­gação desses munícípíos, como se asfal­tar uma estrada fosse.

Depois de muitos anos de «lenga­lenga», para alívio do povo e mais al­guns votinhos para Benedito Dionízío,Natividade já está sendo ligada por as­Ialto, Assim mesmo, com uma pista deapenas 6 metros de largura. Recursoempregado para se economízar verbas.

Waldemar Carneio, reclama do mauestado da SP-121, que liga a RodoviaOswaldo CrUz até Redenção. Segundoele, o governador já autorizou três ve­zê6"0 recapeamento dessa via. Por cer­to seus subordinados estão ficando de­sobedientes.

®~OlliJO®®fMCASO DE ULTRAPASSAGEM,USE O AÇOSTAlrfNTO

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VandréprocessaSimone

Em abertura às comemorações do~17.0 aniversário da cidade e ao seu1>adroeiro, Márcio trouxe -à Paraibunaa orquestra «Casino de SevilIa» numaauinta-feira, no Centro Comúnltário,que ficou completamente lotado.

Ele pretende trazer pata o grandedia da festa o Rolando Boldrin e seusvioleiros, ou o «Baile da' Saudade», doFrancisco Petrônio.

Merece uma força .

Inicia-se, no próximo dia 1.0, a tem­porada das melhores festas realizadasno município de Paraíbuna.

FESTA DE BRAGANÇAFamosa p-ela organização do grande

número de atrações que apresenta, a«Festa de Santa Cruz», realizada noBairro do Bragança, promete, mais umavez, repetir o sucesso dos anos ante­riores.

O programa inclui corridas de pedes­tres e ciclistas (infantil, juvenil e adul­to), rodeio, truco, fogueira, arrasta-pé,pau-de-sebo, quebra-pote, leitoa-enseba­da, leilão de prendas, desüle de cava­!aria, leilão de gado, tourada, roda devíoleiros, fogado, e uma missa campal,com a participação de integrantes doCentro Cultural d-e Paraibuna, que ílue­trarão a missa com músicas de temasrurais, e procissão.

A festa dura três dias (do sábado,dia 1 à segunda-feira, dia 3).

Os festeiros são: Expedito Walter Sa­leso Nicanor de Camargo Neves, Manuelcarvaihao Pinto, Paulo Roberto PintoNeves, Antonio B. de Moraes Filho,Paulo Bortoto Sobrinho, Nelton Corradie Vicente Moreira de Síqueíra .

FESTA DO ESPfRITO SANTOEssa festa realiza-se no bairro do mes­

mo nome, também na zona rural. Osnomes dos festeiros prometem, comonos anos anteriores, um programa re­pleto de atraçóes e boa organização.

O programa da festa anuncia O tra­dicional «Mutírão do Doce», além d-equermesses, arrasta-pés, touradas, apre­sentação de viole iras, Companhia deMoçambique de Paralbuna, fogueira eoutras atrações. A parte religiosa con­ta com rezas, missas, tríduo, missa so­lene -e procissão do Divino.

Os festeiros são: Hugo Gonçalves, Ze­ca ~ndrade e Toninha Elpidio.

Alem das duas, a cidade prepara-separa ~ua festa maior, a Festa de SantoAntonio e. aniversário da cidade (13 dejunho) cUJo programa publicaremos napróxima edição.

. Programar um baile para qualquerdia da semana, além do Sábado é con­siderado uma intenção fadada' ao rra­casso, em Paraibuna. Mas Márcio Alves,

.umdos Iesteíros de Santo Antonio paraeste ano, parece não ter-se ímpresslona­'do por tal perspectiva, e obteve grande'/"t:xito.

Uma noiteno Casino

Vandré"a estrela maior da música deprctecto ,brasileira, foi obrigado a dei­xar o pais e.m 1969, justamente 'por pro­blemas POlitICOS, mais precisament-e porcausa da música «Caminhando». Re­torno.u em 73, e foi classificado ,pelaPolícia Federal como «subversivo». De­c~arou que .quería fazer apenas «can­çoes de amor e paz». Quase foi obriga­d- a voltar para a França, mas ficou.Entr-etanto, nada mais restava do re­belde dos anos 60, além do corpo. Es­tava completamente mudado. De .ondesurgiu a idéia de que tenha sofrido «la­vagem cerebral»,Hoj~ ele diz que quer ficar «fora de

tudo Isto gu-e está por aí», e processaqualquer cantor que insistir em gravarsuas músicas, inclusive Simone. Temmilhões de' cruzeiros de direitos auto­r~js depositados «em juízo», pois diz quenao quer e não vai recebê-lo: «Não te.nho nada com e qu-e estão fazendo coma minha música, à minha revelia. Sóserve para a Simone ganhar mais umMercedes do anos.

U'm grupo de artistas, estudantes ejovens empresários de Paraíbuna, resol­veram fundar na cidade um centro cul­tural, onde possam praticar atividadesartísticas e culturais, e organizar movi­mentos para dar nova vida a este setor,que encontra-se bastante esquecido, foradas escolas. A educação informal prati­camente ínexiste na cidade.

Por enquanto, apenas reuniões pre­paratórias estão sendo realizadas, paradecidir sobre que hase será lançado otrabalho do grupo.

O grupo demúsicos e cantores já es­tá ensaiando para participar da missacampal que será realizada na Festa deSta. Cruz, no Bairro do Bragança, nodia 2 de maio. As músicas tratam detemas rurais, em ritmos do m-esmo es­tilo, com a participação conjunta de vio­lonistas, víoleíros e o grupo vocal, to­dos do Centro Cultural.

Tão logo, encerrem-se as atividadesda festa do Bragança, o grupo deveráiniciar o ensaio de uma quadrilha juní­na a ser apresentada na Festa do Díví­no Espírito Santo, qu-e acontecerá no fí­nal de maio. O forte dessa quadrilhadeverá ser a maneira «honesta» comoos caipiras serão apreesntados, pois osintegrantes do grupo acham que há mili.ta avacalhação do caipira nas quadrí­lhas que têm visto. Aliás é o que diziaMazzaropí,

CENTRO CULTURALSIQUEIRA E SILVA

Uma grande noite, com música aovivo, teatro, poesia, fotografia, pintura-e artesanato, é o que está sendo pro­gramado para o lançamento do CentroCultural Siqueira e Silva, de Paraibuna.

Os primeiros integrantes do gruposão: Maria José Alvarenga CantiJJhoSilvana Santos Cantinho, José Dahe;Díníz, Fernanda Aparecida AlvarengaJaqueline Franç;l. de Camargo, JoãóEvangelista de Faria, Eleni Aparecidada Silva, Francisco Silva Santana Clau­dio Pinto Canella, Claudio Cesar Gon­çalves, José Antonio dos Santos e Di­mas Soares de Alvarenga.

São estas as pessoas que, em Parai­buna, pretendem conseguir a adesão demuita gente, para, talvez, estend-er seutrabalho até às cidades vizinhas e in­centivar o surgimento de grupos seme­lhantes em Natividade da Serra, Reden­ção da Serra, Santa Branca, Jambeiro4! Salesópolis.

Unidospela arte

o MELHOR LANCHEDA CIDADE

SALGADINHOS

Rua CeI. Camargo, 146TeL62·0084 • Paraíbuna-Sl"

MAU RO'5Lanchonete

A ex-jogadora da seleção de basquete40 Bra~il, Simone Bittencourt de Olivei­ra, hoje com 32 anos, é quase a estrelamaior da MPB, posição esta que nãose relaciona com a qualidade, das mú­sicas que tem gravado, mas sim à mul­tidão que vem arrastando para ver suasapres-entações.

Após ter provocado o momento demaior emoção no grande show «CantaBrasil», coletivo,' realizado no Morumní,a 7 de fevereiro passado, ao cantar «Ca­minhando» (ePra Não Dizer que não Fa­lei de Flores») de Geraldo Vandré, Si­mon-e conseguiu a proeza de, em trêsnoite, reunir um total de 45.000 pessoas,no Gínãsío.s, do Ibírapuera, quando jáhavia vendido 300.000 cópias de seumais novo LP, «Amar» e elevado seucachê fixo, para a casa dos 3,5 mi­lhões de cruzeiros, por 'apresentação ,

Mesmo admftindo que «Caminhando_ Pra não Dizer que não Falei de Fio­res» é «furada depois da abertura», Si­

, mone vem cantando a música compostae proibida em 1968, há mais de doisanos.

COMERCIALA mesma crítica qu-e vê na cantora

uma das maiores estrelas do firmamen­to musical brasileiro, garante que ogrande trunfo de Simone, ê a única mú­sica do «show» que não fala de amorou sexo, Ou seja, «Prá Não Dizer quenão Falei de Flores». Dai, conclui-seque trata-se mesmo de exploração c~­

rnercíal, conforme acusação do composi­tor Geraldo Vandré ,

À REVElLIA DO AUTORO advogado Geraldo Pedrosa de Araü­

ia Dias é o mesmo Geraldo Vandré.Talvez o mais ousado e mais persegui­do compositor d-epois da revolução de64', por Um governo que não admitia amenor critica ao poder. Ele não estácontente com o fato de Simone estargravando sua musica. Aliás, dizer queele não está contente é pouco: Ele es­tá prccessando a cantora «por apropria­ção indébita».

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FolhadaSerra AtT0-PARAtBA, ABRIL DE 1982 '3

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~~Lfm~\'lD~Lf&•.roaquim

RICO

FOLHA DA SERRAQu~nto .custou a obra, e quan­do você pretende entregar oMercado Municipal?

JOAQUIM RICO - O Mer­eado Municipal é pratícamen­te uma obra concluida. Esta·mos apenas colocando as ül­tírnas pedras no piso dos íun­dos, e fazendo o acabamentocom detalhes de madeira, porum marceneiro técnico esoe­cializado neste trabalho. .

O nosso mercado é um dosmelhores e mais bonitos doEstado de São Paulo. F: umaobra ínteíramente ':fInanciadapelo governo do Estado, dequem nós recebemos 5 mi­lhões de cruzeiros. A obraestá estimada, hoje, acima de40 milhões de cruzeiros.

FOLHA DA SERRAE quando é que o pessoal vaivoltar a trabalhar dentro domercado?

JOAQUIM - Eu não possoresponder pelo pessoal .que ne­gociava no mercado.' porqueeles não são donos. Quem édono do mercado é o municí­pio. E o mercado vai seraberto para o município. Vaiser um mercado do produtorrural. Então aqueles .que pre­encherem Os requisitos de ho­je, (a favor do próprio muní­cipe, para evitarmos os inter­mediários, e o produtor ruralpoder vender seu produto di­reta ao consumidor) estes es­tarão dentro do mercado.

FOLHA DA SERRAQual é o problema existenteentre a Prefeitura, famíliasBarbosa e Calazans?

JOAQUIM - A Prefeituranão tem problemas com estasduas famílias. Se eles têm al­gum problema com a Prefei­tura, cabe a eles dizer qual éo problema.

FOLHA DA SERRAEm que pé está a Ação Po­pular formulada contra você?

JOAQUIM - N~ tivemosuma Acão Popular ajuizada

II

contra o prefeito e contra OSvereadores da Câmara Muni.cipal.

Os promoventes desta ação,inconformados com o auxiliofinanceiro por nós recebido,do governo do Estado, paraconstrução e reforma do Mer­cado Municipal, do CentroComunítãdío, da Cozinha Pi.loto e do terminal Rodoviário.Eles encontraram um motivo.para dizer que esta lei é ín­constítucíonaí, e por conse­guinte eu não poderia aplicaro dinheiro recebido nestasobras. Então eles pedem queestas obras sejam demolidas.Dizem eles que o terreno dobanhado não é de propríeda­de da Prefeitura, mas sim daLight. Desconhecem ·eles queesta lei aprovada pelos verea­dores é inteiramente constituocional, pois trata-se de lei queme autoriza a abrir créditoadicional especial no orça­mento público, mesmo porqueé dinheiro do Estado.

O banhado, que eles dizemnão pertencer à rnunícípalída­de, foi desapropriado pela adoministração anterior, em par­te, para a construção do Fo­rum e do Centro Comunitário.Este terreno foi desapropria­do pela administração ante­rior e pela nossa admínístra­ção foi feita uma composiçãoamigável com a Light, cujopreço, nos estipulamos, se nãome f'alna 'a memória, no valorde' 88 mil cruzeiros. Passado

"'l~ürI1 tempo, nós decretamosde utilidade pública o restan­te da área, para construção daRodoviária, Cozinha Piloto, eoutros prédios públicos, 'as­sim como para urbanizar a·quela área, e acabar comaquela lagoa assassina, aque­le lago maldito, que tragouvárias vidas humanas, e trou­xe muita doença, como tifói­de e esquístossomose, para a.nossa gente de Paraíbuna.Nós adquirimos essa área daLgíht, numa composição amí­gável, por um preço históricode 4 milhões e 900 mil cru- I

zeíros, pagáveis em 48 pres­tações. E um terreno que va­le acima de 50 milhões decruzeiros. Então, veja o lu­cro que a Prefeitura. teve, aocomprar esta área. t 01 'ob­jetívo de uma Ação ' Popularé resguardar o patrimônio pú­blico, contra o ato lesivo quea administração possa fazer.No caso nosso, não existe na­da disso. Nosso governo émais do que honesto.

FOLHA ~ DA SERRAVocê gostaria de dizer algu­ma coisa, para finalizar?

JOAQUIM - Eu gostariade dizer uma mensagem deotímísm., ao meu povo, minhagente: Todos aqueles que tra­balham com coragem moral,voltados para o bem comum,há dé edificar uma- grandeobra. Paraíbuna está de pa­rabéns. Paraibuna é uma cí­da de bem situada hoje na sua

região, despontando comouma das maiores reservas deturismo do Estado. Pareíbu­na está fadada a ser umagrande cidade do interior doEstado de São Paulo.: :e: pre­ciso, porém, que 00 homenspúblicos de nossa cidade. osnovos valores de nossa cída­de compreendam e reconhe­çam este valor . E na prõxí­ma eleição que! ai vem. saibaescolher- com dignidade eisenção de ânimos, os homensque deverão carregar o tutu­ro de nossa municipalidade.Mas é preciso escolher :10·mens que não tenham com­promísss com o passado.

Eu tenho visto, em Paraíbu­na, uma oposição política àmim e à minha administra­ção. Mas não é uma oposí­ção política construtiva, queprocura, por outros meios,programar uma atividade ad­ministrativa. Eu vejo umaoposição que ai existe radical,que prócura tão Só denegrira nossa imagem .polítíca. Comsuas críticas destrutivas ecom suas ações mal-fadadas,destruir aquilo que está senodo feito a favor do povo eda nossa gente.

Paraíbuna tem apenas umaalternativa: Votar naquelesque querem continuar a adoministração e o progresso deParaíbuna, ao invés de votarnaqueles que querem apenasdestruir suas obras, simples­mente por razão de uma opo­sição política radical.

Fica aqui o meu alerta, aminha mensagem. E eu creioque os jovens de Paraibuna,com sua mentalidade arroja­da, de valor e muito calor hu­mano, saberão reconhecer oshomens que estão sempre ím­buídos de boa vontade, comcoragem moral de cóntinuaro desenvolvimento de Parai­buna, sob um clima d~ amor,não sob o clima de ódio queo passado nos mostra.

Gilberto RaimundoFOLHA DA SERRA - Tivemos notí­

cias de que alguns convencionais doseu partido já se comprometeram avo.tar em você. Você vai colocar seu no­me a dísposíção do partido?

GILBERTO - Eu tenho que retribuirestes votos de confiança, por que eu es­tou na polftíca e devo tentar todas asforças de contribuição à Paraíbuna , Erlãe! importa, mais esta questão Jaime­Joaquim. ~ estarei pronto para ser­vir, desde que seja para o beneficio deParaíbune,

FOLHA DA· SERRA - Caso você seeleja prefeito, qual seria seu plano deação?

GILBERTO - Se acontecer de eu sero prefeito de Paraibuna, uma de mí­nhas metas é ser o que eu sou, ou seja,um trabalhador. Não será tanto um tra­balho. de gabinete, mas sim junto comos funcionários nas ruas, nas estradas,que é o que eu acho uma das coisasfundamentais. Pretend(> trabalhar junto

com os companheiros, para que não con­tinuemos esta política ferrenha entreCâmara e. Prefeitura. Governaremos jun­tos.

FOLHA DA SERRA - O que vocêacha de Jaime Domingues estar nova.mente disputando a Prefeitura de Pa­raibuna?

GILBERTO - Em parte eu acho cer­to, porque ele vem não só para mataruma saudade, como para tentar umadesforra, do que f9i feito na eleiçãopassada. Mas, pasa ser bem franco, eunão vejo nele uma candidatura que ve­nha satisfazer Paraibuna, por ele já serum homem de certa idade, e po; estar,há muíto tempo fora de Paraíbuna, nãoestando inteíràdo da situação social eeconõmíca paraíbunense , Então, isso éum tanto prejudicial, não Só para Pa­raíbuna, como para ele próprio. Vaiprejudicar a sua campanha política, ofato de : que, de uns anos para cá, mui.ta coisa mudou em Paraibuna.

Por enquanto a campanha dele vaibem, embora de um lado e de outrohaja grupos de pessoas que fazem mo­vimentos sem objetívo nenhum. Movi­mentam-se em torno deles mesmos. Mo­miventam-se mas não cooperam paracom a política em si, e acabam preju­dicando. o candidato do grupo. QuandoJaime deixou Paraíbuna por ter perdi.do a última eleição, ele· foi e não maisvoltou. Só vei.ode:~ois para pedir vo­tos para seu candidato a deputado. Ele,inclusive, havia feito comigo, com Clõ­vis, com Joaquim Bevílacqua e comRobson Marinho, um acordo para tra­balharmos juntos para os' mesmos den 11­tados. Acontece cue um determínadogrupo político daquf, convenceu Jaime atrabalhar para Baldacci e Malek Assadao . invés de Coimbra e Robson, o quésena melhor para u munícipío.

oHje, este grupo diz que, se Jaimeperder novamente, eles deixam de fazer

4 ALTO-PARAlBA, ABRIL DE 1982

/

Ib1hadaSerra

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ft'

Morto porsubverââo'

política" Então estes homens não têmIdeal. Eles estão lutando por um no­me apenas.

Além disso estão cometendo umagrande injustiça com José Silvino. Es­ta na hora de chamarem novamente pa­r~ dentro. desta cidade o candidato avice prefeito da eleição passada, porqueel~ fOI um. dos homem; Que carregaramJaime Domingues nas costas, na eleiçãopassada; Acho que jamais o Jaime en­contrara dentro de Paraibuna alguém·que faça o que José Silvino, ou - Gil­berto Raimundo fizeram por ele. Nósnos desdobramos, e hoje eu sinto umamágoa m~ito gran~e, por que não fuicorrespondido" Inteltzmente, o Jaime sósoube vir na minha .casa até o dia emque eu trabalhei para ele. Depois" pa­ra ele, o nome de Gilberto Raimundodeixou de existir.

FOLHA DA SERRA - Qual a rela­ção entre a candidatura de Clóvis, peloPMDB, e a de Jaime Domingues?

GILBERTO - Quanto à candidaturaClóvis Barbosa, eu acho que esta' vaiprejudicar muito Jaime Domingues daSilva. Conhecendo bem a balança. polí­tica do município, posso assegurar que100% dos votos que o Clóvis ganhar vãosair ~odos do Jaime, nunca da facçãoJoaquím . Rico, ~ão só por que Clóvis eJaI.me disputarão quase que o mesmoeleitorado, como pela conhecida rivali­dade entre Clóvis e Joaquim, o queafasta completamente a possibilidade deo svotos de um virem a favorecer OJ­troo.. ~..., .

FOLHA DA SERRA - O Clóvis ta- 'Iou em desistir de candidatar-se . peloPMDB. caso você se candidate peloppS". Mas, seguindo a tese de que Cló·VIS tíra votos de Jaime, então a candí­datura dele favoreceria também a suacandidatura, pois vai tirar votos de umconcorrente seu, dentro do PDS ...

GILBERTO - Em parte sim. Mas euacho que se ele vier somar votos aomeu l~do, JSto seria também importan­te, pOIS nao estaríamos divididos e is-so conta muito. '

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JIOS~ E SÃO PAULOPr. Marcelino A. Moura, s/n,o

(ao lado da rodoviária)

SãO exatamente doze horas e trintaminutos, e Magno Vieira, o ator que,dentro de mais uma hora, vai desempe­nharo papel de Pôncio Pilatos, diantede uma multidão, providencia os últi­mos detalhes para a encenação, na pla­taforma do desativado prédio do Lati­cínio Vigor•

. Uma bandeira vermelha caracterizao lugar em que a cena vai se passar: afachada do palácio imperial, onde Pila­tos enfrentou o povo que lhe impôs acrucificação de Cristo e a libertação deBarrabás.

Magno prossegue na arrumação, au-xiliado por algumas meninas do «GrupoCadec», impassível ao grande númerode pessoas que passa pelo local, em dí­reção ao lugar, de onde sairá Jesus Crís­to, montando um burrico, e ao morrodo Cruzeiro onde Ele será preso pelosguardas romanos. De lá sairá a Via se­era ao vivo, encenada por atores ímpro­visados da comunidade paraibunense.

A subida para o Morro do Cruzeiroé íngreme. As pessoas seguem com difi­culdade. Especialmente as mais velhas.

Antonio Miranda tem 65 anos emora «na caixa d'água», conforme diz.A «Caixa D'água é a denominação dadaao lugar, onde está instalado a centr~ldo serviço de água da cidade. AntonioMiranda não assustou-se com o fortecalor e a possibilidade de chuva. e so~eo morro contente, porque já viu a VIaSacra ao vivo, nos dois anos anteriores.perguntam a ele se vale a pena. Eleresponde: «Ah se vale!»

No topo do morro há um pequenocampo de futebol, que fica escondido do!público, que começa a aglomerar-se, porum taquaral. Ali, os soldados romanose 0 Sumo-Sacerdote combinam os últí­mos detalhes. Os últimos acertos nostrajes os últimos cigarros, «aquela ce­na da' lança». que «vai ter de ser feitafora da ordem», etc. Muito respeito,mas muita descontração acompanham odiálogo dos artistas.

Do lado do Matadouro, Jesus já par­tiu em direção ao topo do morro, ondeorará no «Jardim das Oliveiras», antesde ser iniustiçado pelos guardiões doImpério Romano.

Após ter visto aos soldados e vendoagora Jesus (Liminho) montado no bu!­rico, o menino de 10 anos, Joelson, maisconhecido pelo apelido de «Maçã», per­gunta ao repórter: «Ele vai ser presoporque roubou o burro?»

A inocência do menino não é mal­dosa, naturalmente. Levará algum tem­po para perceber que Jesus. morreu ~?rum pOVo imenso, que contmua crucI,!'cando mártires, ou dos carrascos sendovítima.

Um carro com alto-falantes acom-panha o cortejo. O narrador anunciaaue «Cristo será brevemente crUCIfIca­do para não neg-ar sua filiação ao Pai».

, Após ter rezado no Jardim ~as Oli­veiras. Cristo é preso e conduzido aopalácio. Empurrado pelos guardas, des­ce o morro acompanhado por uma mul­tídão, e chega ao páteo da Vigor, ondeMagno deoempenhou seu papel de Pila­tos.' A expressão forte dava ênfase àsfrases como: «Este homem, a quem vo-

sés ~cusam de subversão, eu vejo que éum ínocentev, .» Justamente nestas pa­plavas estão a chave da razão da mor­te do Nazareno, e' elas se perderiam seo atol' não as enfatizasse. '

Ali Jesus é condenado, após Pilatoster lavado suas mãos e libertado Bar­r~bás. Uma cruz é dada ao Cristo, e aVIa .Sacra tem continuidade, até a ca­b~celra da; ponte, onde a Virgem Ma·ria, Mana Madalena e São João espe­ram pelo condenado. No momento doe~contro entre os quatro, a música sur­gId~ dos alto-falantes do carro teve umefeito espetacular.

No meio da ponte Irineu ajuda Cris­to a se levantar de uma queda, e é pre-so 10150 após. .

. Ao. sair da rua CeI. Martins o cor­tejo fOI parado novamente e MárciaBar::et.o fez, mais uma vez o papel deVerónica.

Na «rua do Meio», Jesus encontra­se com as três Marias, e diz às mulhe­res de Jeruzalém que não chorem porele, ~as sim por elas mesmas e pelosseus filhos. .

As 14:30, a Via Sacra chega à Ma­triz.

Catorze e quinze; inicia-se a cenada crucificação.

Catorze e vinte e cinco; Jesus rnor-re. .

Catorze horas e trinta e cinco mínu­tos;. Jesus é. retirado da cruz, seu cor-

. po e. envolvido num manto branco e es­teEIdldo no .ch~o" Sobre ele chora suamae. Na prrmerra fila da igreja está a!rm~ndade do Santíssi-no, onde um dosirmao tenta esconder as lágrimas en­xugando-as .rapidamente, com as ~an­gas da camisa.

FolhadaSerra ALTO-PARAíBA, ABRIL DE 1982 5

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REDENCAD! CumPfimentamos o povo e as autoridode-s

pelo transcurso oe seu Óniversorio.

PREFEITURArvlUNICIPAL DE

NATIVIDADE

R.cdençãodia 3 de npolítica", cto, Walderrmoraçãodegano princia Lei ProvCruz do Pstr.to de Paço. Talve>tas, resolvições num spassou a seta Cruz.

Até aí"Invocaçãomaio. Mariu a invocternhro, COI

Santa Crma confundirCruz", CriaCriação doScrra, (28 (vinc.al n.o

Portantocomcrnoraç.

24 de rrude Paz

28 de 111<1

cipaçâo Po2.5 ele ag

flelienção14dl' ,d,

,anta Cruz

e astr-oe

cmOaI

símbolo de dedicação, arnor-pátr!o, atr­

dácia, intrepidez coragem, valcnti»Os quartéis verdes, assim constituídos,representam as PROPRIEDADES IW·RAIS existentes no território munici­pal - a cor verde é símholo dl' honra,civilidade, cortcz!a. alegria, abundância- é a cor simbólica da "esperança" l'

a esperança é verde, porque lembra O~

campos verdejantes na primavera fa­zndo esperar copiosa colheita.

A aova bandeira de Redenção dtSerra foi desenhada pelo Prof. ArciôeAntonio Peixoto de Faria, da Encclo­pédia Heráldica Municipalista, e apro­vada pela Câmara Municipal em 14 deabril de 1982. (LEI 485).

!\ nova bandeira, será apresentada acpovo no próximo dia 3 de maio. emseu primeiro hasteamcnto.

O Prof. Arcióe explica ~ simbologiada balHfeira:

A bandeira muncipal de REDEN­Ç.:\O DA SERRA obedece a uma rL~­

gru geral, sendo por opção "esquar­telada cm cruz", lembrando neste sim­bolismo o espírito cristão de seu po­vo. O Brasão, aplicado na handrirur.-prcscnta o GOVERNO MUNICIPALe o círculo branco onde é cint.do. re­presenta a própria CIDADE-SEDE doMunicípio - é o círculo símbolo he­ráldico da "eternidade", porque setrata de uma figura gcornôtrica quenão tem princípio e nem fim: a corhranca simboliza a paz, amizade, tra­balho, prosperidade, pureza, religios­dade. As faixas brancas carregada!' desobre-faixas vermelhas representam airradiacâo do PODER MUNICIPALque se ~expande a todos os' quadarntcs.de seu território - a cor vermelha é

A bandeiraoficial

II

tados com realização de quermesses,pretende pleitear a autonomia da po­pulação sobre as obras de restauracãopor considerar que a comunidade lócaÍé que mrnais tem lutado, e quem estámais próxima do problema, podendoacudir ínclusive no caso de um reparode emergência.

ORIGENSOs números moldados em ferro, no

arco de uma das portas da antiga Pre­feitura (1882) provam os cem anos deexistência dos prédios, completados jus.tamente no ano em que é reconhecidacomo «Monumento Histórico».

Duas .placas encrustradas na parededa Igreja, mostram as datas de inícioda fundação (1882), sob a liderança doPe. José Grecco, cujo corpo "está enter­rado na própria igreja: e conclusão dasobras sob liderança do Pe. FranciscoFelipe (1904) e tem características neo­góticas, próprias do final do século XIXeinício do século XX. Destaca-se pelasua imponência na paisagem urbana davelha Redenção.

O sobrado, que, por muitos anos alo­jou a Prefeitura do 'Município, possuitipologia nítida do início do século pas­sado, com influências neo-clássica: por.tas com arco pleno, no pavimento tér­reo, balcão corrido com peitoril de gra­de de ferro, pavimento superior, noQ~al as portas e janelas de verga retaS3": encimadas por pequenas círnalhase beiral de molduras.

Ambas as construções retratam a farotura propiciada pela atividade caf'eeira,que abastou o Vale do Paraíba, tendosido iniciada por volta de 1870.

REDENÇÃO DA SERRAMAIS UM ANIVERSARIOMAIS UM PASSO PARA O ENCON·TRO DE UM FUTURO PROSPERO EVENTUROSO-

•IMOBILIARIACALDERARO

Aantiga Santa Cruz do Paiolinho éhoje Redenção da Serra, cidade que po­deria ter desaparecido com a inundaçãoda cua zona urbana, em 1975, devidoao represamento do rio Paraitinga.Mas a obstinada população tanto lutoupara não deixar o nome da cidade ôe­saperecer do mapa, que levantou outronúcleo urbano, a um quílõmetro da an­tiga cidade. As águas não alcançaramapenas um conjunto de casas e a igve­ja Matriz. Iniciou-se, então, paralera­mente ao levantamento da nova cidade,a luta pela preservação das constru­ções remanescentes da antiga Redenção,Luta iniciada pela «Sociedade Amigosde Redenção da Serra», que culminou,no último dia 18. no reconhecimento dovalor histórico, pelo governo do Esta­do, dos prédios da Igreja Matriz e docasarão, que. por muitos anos, sedioua Prefeitura do Municípío . Embora otombamento e a classificação dessasobras, como «Patrimõní., Hístóríco» doEstado de São Paulo, não garanta queos monumentos serão poupados dos ri­gores da natureza, o povo e as autorí­dades do município sabem que isso '-e­presenta um grande passo. Conformeanunciou o prefeito Waldemar Carneiro,pretende-se agora reivindicar do CON­DEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrímônío Histórico, Arqueilógico, Artís­tico e Turístico), órgão do Estado ejuerealizou o tombamento, «que iniciem lo­go a reforma das construções, pois es­tão em verdadeiro estado de abandono»,A «Sociedade Amigos de Redenção», uuejá realizou reparos por conta própria' naantiga Prefeitura, com recursos levan-

MAUP

A v. 7 de setembro, Te!. Redenção da Serra - si>BENEDITO DIONrSrO'Prefelto M~nlclpal,

6~ ALT{}-PARAf;BA, AiBRIL DE 1982 Folhada Serra

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Carneiro e Sra. e Cunha Bueno.

o nome das autoridades que oficializa­ram o tombamento, o mestre do ceri­monial leu a resolução.

O prefeito Waldernar Carneiro falouem nome da comunidade Redencense, eressaltando sua posição em relação àpreservação dos prédios: «Seria neces­sário primeiro que fOS38 demolido esteprefeito, para depois demolir a igreja».Falou também das qualidades do depu­tado ~unha Bueno, observando que estemerecia «uma secretaria com mais re­cur~os», e desejando-lhe «cargos muitomais altos».

Pediu .desculpas pelo atraso; agrade­c-eu o diploma que recebeu dizendo:«. .. Atribuí~o muito mais â grandezado seu coraçao, que pelos poucos servi­Ç?S que tenho prestado a este rnunicí­P.1 0 » . Em seguida falou da importân­CIa da preservação dos documentos da0ist?ria, citando o caso de um soldado~ta~iano, que perdeu a memória numincidente da 2a. Guerra Mundial, e dopovo de Israel, que «embora dispersopelo m~ndo, manteve suas tradições ereconquistou seu território».

. Novamente, ao final, o secretário pe­diu desculpas por ter que partir antesda missa, pOIS estava, já, bastante atra­sado para um compromisso em Apareci­da do Norte, onde tombaria a BasílicaVelha, por ele difinida com o «altar esantuárlo do pcvo brasileiro construí­do pela Princesa Izabel».' •

Supermercado. Casarão

,CONGRATULAMO-NOS COM TO-DOS OS REDENCENSES PELA PA~SAGEM DO 105.° ANIVERSARIO DENOSSA QUERIDA REDENÇAO DASERRA.Rua 7 de setembro, 218 - tel , 276 __

Redenção da Serra-SP

o secretário. Ele atrasou uma hora evinte minutos, chegando, portanto às10:20. Mas o padre esperou, e só ini­ciou a missa depois de que o secretárioe prefeitos da região fizeram seus dis­cursos, durante a cerimônia do tomba­mento dos prédios, o que durou apro­ximadamente quarenta minutos, após oque o secretário e sua comitiva parti­ram para Aparecida do' Norte, para ofi­cializar o tombamento da Basílica Ve­lha.

Antes, porém, o padre, «num gesto deagradecimento ao deputado Cunha Bue­no», regeu o seu côro, cantando «Gló­ria, Glória, Aleluia», no interior daigreja.

Em frente a Igreja, junto à placa afi­xada na parede, onde lia-se a data e

dos redencenses e seus amigos de ou­tras cidades. no movimento eminente­mente popular, quando o próprio pre­feito e o padre da cidade votavam eapostavam na demolição dos prédios.

Alguns membros da «Sociedade Ami­gos de Redenção da Serra», formadopor um grupo de pessoas interessadasno desenvolvimento da nova RedençãoB na conservação do que sobrou da ve­lha cidade (submersa pelas águas do rioParaítínga, represado em 1975), não es­conderam o desgosto, quando HenriqueSete, diretor do Centro Comunitário dacidade, conferiu ao secretário CunhaBueno, um diploma em que, represen­tando uma entidade por ele chefiada(Comitê Pró-Desenvolvimento de Reden­ção oe, Serra) expressava a gratidão da

Mauro, Waldomiro, Dionisio, Cunha Bueno, Carneiro e SrcI. ~ Presotto

JORGEDESPACHA• .,E

"IRMANA:SE COM OS MUNlCIPESREDENCENSES PELA PASSAGEMDO 105.° ANIVERSARIO DO MUNICI­PIO, ENGANJANDO-SE NA LUTA PE­LO PROGHESSO DESTA TERRA.

SALVE 3 DE MAIO

Rua 28 de agosto, 208 - Ione 239 .Redenção da Serra-SP

· Patrimônio~_...histórico.E agora?,A iJa.rtlcIpação do Coronel HelIo, .na comunidade local para com o deputado. I

LvrJ~on~a . ~e tombamento da antiga O mal-estar dos «amigos de Redenção»Igreja Matriz e _antiga sede da Prefei- é justificado por eles com o fat detura de Redenção da Serra, não rece- Henrique Sete ter-se oposto à pres~rva-beu cl~sti'-Q~~, 'por parte das autorida- ção dos prédios, desde o início.des que oílclallzavam o ato. Talvez, o A CERIMONIACoronel Hélío tenha mesmo passado A chegada do deputado Cunha Bue-desapercebido, mas não para quem co- no, também secretário da Cultura do Es-nhece ~ .luta pela preser::açao do t~r.1· tado de São Paulo, estava prevista pa-plo reh~lOso e do ca~a.r~o que sed~ou ra às 9 horas do domingo dia 18 dea Prefeitura do Mumc.I~lO. Especial- abril, o que motivou o pároco de Re-rr:ente aqueles que participaram do mo- denção a transferer a missa, que cos-,vIme~t? pela preservação, sabem o quan- tumeiramente celebra às 10:00 horas nato Heh o. pesou para que o governo do nova Igreja Matriz, para às 9 horas: naEstado Iínalmente reconhecesse a garra velha Matriz, onde e quando chegaria ,I:;

Comitê pro-desenvolvimentode Redenção da Serra , ..

CONGRATULAMO-NOS COM;J ANI­VERSARIO DA CIDADE, E AGRADE­CEMOS O APOIO QUE TEMOS RECE·BIDO DA COMUNIDADE.

FolhadaSma ALTO-PARAlBA, ABRIL DE 1982 7

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PREFEITURA MUNICIPAL DE TAUBA'TÉ

No tronscurse do 105.0 aniversario da vizinha Re­dencão da Serra, Taubatéirmana-se à todos os redencen­ses, de nascimento ou. de coração, para juntos: ergueremuma saudação de júbilo pela efeméride, que enche de se­tisfação e de orgulho todos nós, os VAlEPARAIBAiNOS.

Parabéns Redenção da Serre!Taubaté, 3 de maio de 1982

WALDOMIRO CARVALHOPrefeito .Municipal ,.~

UNIAo

8 ALTO-PARAfBA, ABRIL DE 1982 FolhadaSerra

/ J

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zraf'ía atuat, que apoia-se no fatode que. naquela época, com a de­cadêncía do café no mercado ex­terno, o mais conveniente aos" ra­zendeiros decadentes era, - mesmolibertar seus escraV06.

Em comemoração ao ato da abo­lição antecipada. resolveu-se ado­tar o nome de Redempção, para opovoado. que foi elevado a distrl­to de paz, em 1860; a município,em 1877: reduzido a distrito e ín­corporade ao municípío de Jarnbei­1'0 (Comarca de Caça.pava}, em1934. Vol.tou à condição de muni­cipio pertencendo à Comarca deTaubaté, tendo sido instalado a1.0 de janeiro de 1936. Em 1944.passou a denominar-se Redençãoda Serra.~m 1975, a cidade foi desauro­

priada pela União, em função daconstrucão das barragens dos rio,Paraíbuna e Paraitinga. e foi obrí­~ada a mudar-se para 1 Km adi­ante: na Rodovia que liga Tauba­'é à Redenção da Serra e Na tivi­jade da Serra, ambas instaladas àmargem da represa.

LOCALIZAÇÃO: Zona fisiográ­fica do Alto-Paraíba e coordenadas23° 16' de latitude e 45° 32' delongitude W.Gr. Distante, em li­nlía reta, 117 quilómetros da ca­pital.

ALTITUDE: 780 1\1.CLUlA: Temperado com inverno

seco. A temperatura média oscilaentre 17° 18° C. O total anual dechuvas está entre 1300 e 1500 mm.

ÁREA: 319 Km2.POPl'LAÇAO 1.303 na zona ur­

bana e 4.007 na zona rural (Cen­so 1980\.

Redencãoda Serra:

,A novacldude está

a 1 Km dar-idade velha.

A história

R,cdenção da Serra comemora, nestedia 3 de maio, "122 de emancipaçãopolítica", como disse o próprio prefei­to, Waldemar Carneiro. Mas a come,moração desta data é fruto de um en·gano principiado em 1860. Neste ano,a Lei Provincial n.o 3, elevava SantaCruz do Paiolinhoà categoria de DiA'tr~to de Paz. exatamente a 24 de mar­ço. Talvez pela proximidade de da­tas, resolveu fazer duas comemora-ções num só dia. Assim, 24 de Jllarço .passou a ser festejado no Dia de san-.OCaPitll..o Mar Francisco \ 11O~0 naquela área, que Franciscota Cruz. Ferraz de Araújo e sua Ferraz reservara para si, obrigan-

Até aí, a Igreja comemorava a esposa, Francisca Galvão do a todos que quizessem erguer"Invocação à Santa Cruz" no dia 3 de da Fontoura, foram desig- .ima casa, que o fizessem nas pro..maio. Mas, anos depois, ela transfe- nados pelo então governador da xirnídades do local onde havia mororiu a invocação para o dia 14 de se' Província, no início do século de- "Ido o escravo, há nove quilôme­temhro, com o nome de "Exaltacão à zenove, para penetrar o hoje de- tros da suposta mina.Santa Cruz". Sendo ass.rn passou-se nominado Sertão da Samambaia, Junto ao povoado que crescia,a confundir as datas do "Dia de San '.~ até encontrar o rio Paraitinga. "orrnava-se uma plantação de li-Cruz", Criação do Distrito de Paz e ARóS as pelejas do bandeirantísmo, nho. e os moradores construiramCriação do Município de Rcdcnção da o casal e um grupo de escravos um paiol para deitar o linho paraSerra, (28 de maio de 1877 __ Lei Pro- encontraram o rio procurado. secar. \'asceu, assim. ospontanea­vincoal n.o 33). A nove quilômetros da casa er-' -nente o nome do lugarejo: Paio!

Portanto, a scquência correta das guida por Francisco Ferraz, foi en- .L. linho = Paiolinho . Está deno-comemorações seria a seguinte: terrado .un dos escra vos da expe- !TlInaç.ão p.ermaneceu até 1877, quan-

24 de março de 82: ]22 de Distrito dicào :\0 local uma grande cruz Ido fOI crIada a Paróqu"r e o lu-de Paz 'icou, para assinalar a morte do zar passou a ser denominado San-

28 de maio rlc 82: 105 anos de Eman- negro deshl'a\·ador. :a Cruz do Pa iolin ho .~ipação Política Onde fica. hoje a Ponte dos Mi- .~ 10 de lc\ereii'1 de 18S8 os ra

25 de agosto de 82: 6 anos d(' nova néríos r vulgo Ponte dos :\tineirosl cende.lros da Iocal-dade decidiramRedenção o Capitão-Mór possuía sua casa, I antecí pa r-se à Lei Aurea , libertan-

14de setembro: Dia de Exaltação à Segundo deduções baseadas na do seus escravos. o que ficou zra­,anta Cruz 1Ís t()ria. havia algum minério va- .ado COIllO um ato heróico. embo­

ra muito questionado pela historio-

o aníversardoe as datastrocadas

oprograma8:00 h -._. Hastr-amcnto das Banlí('i­

rus na srrlr da Municipa­lidade

8: lO h Abertura oficial das f('sti­vídadcs pelo Prefeito Mu­nicipal

8:20 h - SolC:nidade de entrega de

. Certificados de Dispensa. de Incorporação (Serviço

Militar) com Juramento àBandeira

8:45 h - Destilo na Avenida 10 deFevereiro, com a participa­ção das entidades represen­tativas da cidade

J3:'30 11' - Partida de Futebol Femi-. 'nino

, J']4:30 h ~'Pattida de Futebol - Ve-

, . teranos

15:30 h - Partida de FutebolPrincipal - Seleção de Re­denção da Serra x Escretedo Rádio (Rádio Bande i .

ra?tes de São Paulo)19:00 h - MIssa de Ação de Gracas

na Igreja Matriz . •20:00 h S - S I- essao o ene na Câmara

Municipal, Palestra peloS.r. Umberto PassareUi, alu­siva ao transcurso da data.

9

.. 1550 é dito pelo cidadão que veio de Guaraciaba doN . te, Estado do Ceará e que está realment . d01 ~ t .d d . e procura n o.' ~ e.1 a CI a e, em todos os segmentos da sociedade seirmcruzem e lutem pelo bem da cidode.

Considero feita a minha parte naquilo t'condi - d . . que eu Ive

, ' lçao. como ° ministrador desta terra, na qualidadede prefeito e homem comum.

.Ccnsidero cumprida minha missão que dorav.ante dei-xarei para outros pessoos com outra ldê d .S I eros, ar o desti-no que ele merece, uma vez que esse prefeito considere:encerrode sua pcrficlpccõo . política municipal.

Waldemar CarneiroPrefeito Municipal de Redenção.-

PREFEITURA MUHIClrAL DE REDENÇãO DA SERRANeste ano de 1982, em que Redenção daSerto com­

pleta 105 anos de existência, quero desejar a todos, nque­les que aqui nascer, nasceram e todos que aqui vivem, lu­

tam, labutam e que fizeram com que esta cidade tossesua terra natal, um ambiente de paz, amor e frofernidc­de; de entendimentos e união para o bem do comunida­de redencense.

Pelo fato de estarmos num ano eleitoral é necessárioque o povo conscientize-se da obrigação e do dever queum de nós tem pelo nossa querida Redencão d;J. Serra.

;,)'evemos procurar faz.er o 'que nós podemos ·pela ciodade e não o que <Redencão ped~, fazer 'por nósl

erra

"ersario.

os autoridades

-

)EDADE

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velha ponte vai ser substituída po.ruma nova. com 100 metros de compn­menta na mesma rodovia SP-77. Nomomento está-se iniciando a concreta-gem das vigas. . .

A nova ponte é mais l~rga, 14 ~e-

t C'omportará duas maos de trafe-roS'g . . ~

_ a atual possue apenas umamaogo, e está sendo construída 40 metrosdistante da ponte construída por Eu­clides da Cunha.

Uma das vantagens da nova ~onte,

está no fato de não haver necessidadede manutenção permane?te co~~ ocor­re: com a outra, que exige revisao pe­riódica, devido suas condições, traba­lho este que tem sido efetuado pelos

técnicos do DER. . t'A cnostrução da nova pont? esra

orçada em 86 milhões de .cruzelro~, eos trabalhos foram iniciados no fnaldo ano passado, para se~ en.tregue aosusuários a'nda neste primeiro semes-

tre de 82. rA Secretaria dos' Transportes exp 1-

ca que será feito um trabalho que re­tificará as pistas nos encontr?s com aponte. "Em uma das margens o tra~

çado será em reta, e po antro hav,erauma pequena curva, porém.compatn7e1com o exigido para a perfeita segura.n-

d 'f "ç?- o tra ego.

E!,nquanto aguarda a publicação dema segunda obra teosófica, o escritorRicardo .Martins lança em Paraibunaum pequeno livro infantil, com vinte pá­gínas .e doze ilustrações.

«O Pescador» foi publicado pelaEDIP AR - Editora Paraíbunense, comapoio do «Projeto TABA», da EditoraAbril. Conta a estória de um meninoque morava numa ilha, «onde \SÓ exís­jía felicidade». Ele costumava rlL"'''-_r'horas a fio contemplando estrelas. Nu­ma noite, uma estrela brilhou mais for­te e desceu até o menino. Da estreladesceu o ancião que deu ao menino umaaura missão, que por ele foi aceita:Combater os «monstros que corrampema humanidade». A estória segue, narra­da de maneira simples e boníta, ilustra­das por belos desenhos prontos para se­rem pintados.

POLITICA E PROFESSORESRicardo Martins já tem um livro

,publicado. Chama-se «Roteiro», que sópode ser encontrado na casa do escritorfilósofo-humanista. E. enquanto espera apublicação de sua maior obra, «O Cura­dor» ,ele escreveu dois contos bem tra­balhados. O primeiro fala de um perso­nagem espiritualista, que questiona osvalores materiais, cama poder, «8tatUS), dinheiro e principalmente política,que torna-se, no. decurso da estória oelemento catalizador sob o qual o per­sonagem traça seu raciocínio. No essa,o autor trata a política como sendo umbqmrecurso, mal utilizado.

O segundo conto de Ricardo Mar·.tíns fala de professores, mas ainda nãoestá concluído,

Escrito r de S Branca

lanca livro

em Paraibuna

C:edendo a pressões de alguns seto­res da comunidade de Santa Branca,inclusive dos meios oficiais, o DER es­tá estudando a poss.hil.idade de tom­bamento da ponte quc transpõe o rioParaíba do Sul, na estrada J acareí­Santa Branca, construída no início doséculo com 60 metros de madeira eestrQt:ua de metal, pelo engenheiro eescritor Euclides da Cunha. A trans­formação da obra em patrimôn!o esta­dual será definida brevemente, garan­te a Assessoria de Imprensa da Secre­taria dos Transportes.

A ponte de

Euclides da Cuha

AV~ora que a C~l~ESB, c~nfirmou asdenúncias do médico Eloino Gomesdos Santos. do Posto de Saúde local;concluiu os exames da água servida apopulação de Santa Branca, ~ compro­vou uue a mesma é ímpróprta para oconsl~o, a população espera c~m an­siedade as providências do prefeito J?­i'P. Wuó - que até então não admitiatal ocorrência - para que se tomemprovidências, que ponham fim ao sur-to de hepatite na cidade. .

A CETESB, que havia colhid? amos~

tras da água ,em janeiro último, soagora, no último dia IS, divulgou osresultados. Isso fez com que a popu­lação local ficasse todo esse tempo con­sumindo da água e vendo os casos dehepatite aumentarem. Essa demoraobrigou a Câmara Municipal atvotar eexpedir requerimeutos a todas as au­toridades do país, alertando para oprohlema çque segundo Dr. Renato,presidente da Câmara. "já deveria tersido resolvido há muito tempo, parao bem da comunidade, a não ter arras­tado por tanto tempo a polêm.ca deque tinha ou não tinha sido o proble­ma da água, a causa do mal".

MAIS DE 30 CASOSO aparec.mento dos primeiros si­

nais em moradores da cidade, apare­ceram no início do ano, e hoje já ele­va-se a mais de 30, conforme declara­çõesdo Dr. Eleíno. O prefeito chegoua acusar o médico de estar forjandoum surto de hepatite na cidade, pro­vocando insegurança na população.

Os vereadores reclamam o fato dePaulo Maluf nem sequer ter respondi­do ao ofício por eles encaminhado aogovernador, e pretendem convocar oprefeito José Wuó para que este pres­te os devidos esclarecimentos.

PadariaSto. Antonio

A PADARIA TRADIÇÃO DACIDADE

DE PAI PARA FILHODESDE 1930

.NÓS FAZEMOSo MELHOR PÃO

Rua CeI. Oamargo, n.o 176Telefone (0123) 62-0060

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Médico ,-O. CETESB: agua

de raralbuna. causadesafia hepatít eo prefeito

o Dr. Eugênio Carlos Amar, chefeplantonista do pronto-socorro do Hospí­tal do Servidor Público, em São Paulo,e médico da Santa Casa de Paraibuna,onde presta atendimento nos finais desemana, está desafiando o prefeito deParaibuna, Joaquim Rico, para um de­bate aberto ao público, sobre a questã~

da saúde do município.«É importante - diz ele - que o

povo seja esclarecido sobre o que real­mente tem acontecido com a saúde pú­-blica de Paraibuna, nos últimos dezanos, independentemente do governo domunicípio, e o que está se pretendendoagora, através de informações inverídi­caso que vêm deturpar o trabalho .do cor­po médico e da administração da SantaCasa».

Afirma ainda categoricamente queo prefeito está servindo-se da questãopara «proveitos nitidamente eleiçoeiros.Senão vejamos: Ele ficou cinco anos emeio na prefeitura da cidade, sem dara mínima para a saúde da população.De repente, às vésperas das eleições,quando o povo descobriu que seu pre­feito nada fez neste hetor, ao longo detodo seu mandato, ele começa a falarde saúde como se não tivesse tido tem­po para isso até agora».

Garantindo que mostrará ao públi­co e a Joaquim Rico, «com dados reais,o que realmente foi feito, o que deve­ria ter sido feito pelo prefeito, e o queserá feito a partir de novembro de 82,com o mesmo corpo médico hoje exis­tente na cidade», Eugênio Carlos lançao desafio com uma única exigência: a deAue o debate seja aberto a todo o pú­blico que possa se interessar pela ques­~~ .

«Estou saturado com as balelas doSr. Joaquim Rico, que nada fez pelaSanta Casa, além de prejudicar o tra­balho dos médicos com perseguiçõespessoais. Agora estamos conseguindo,com nosso próprio esforço,a ajuda desetores superiores da saúde, como doDr. José de Castro Coimbra e do INPSde São José dos Campos, através do Dr.Ferreira, e não vamos aceitar que oprefeito explore uma questão tão dclí­cada, em benefício próprio.

O médico deixou a cargo do prefeitoa data e horário para o debate, desdeque seja num final de semana, quando.liberado pelo Hospital do Servidor PÚ­blico e vem atender em Paraibuna,

r

I

ALTO-PA~AfBA, ABRILu.c. ..982 1Fo1haclaSerra

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ÁFRICA

Atlântico Sul.

A briga pelo arquipélago, que a ONUdenomina «MalvinasFarkland», não é dehoje.

Consta aue um mgtes foi o primeiroa pisar nas Malvínas, em 1690, e umIranees fundou ali a primeira colõnta,em 1764, tendo os ingleses fundado asegunda, em· 1765.

Em 1170" o expansionismo espanholchega às Malvínas, de onde expulsamOs ingleses e compram a parte dos fran­ceses. Os ingleses ameaçam guerrear eos franceses devolvem parte do arqui­pélago, mas a Inglaterra vê-se obrigadaa abandonar seu terreno, por razões eco­nómícas, em 1774. (Veja no mapa a dis­tância existente entre a Inglaterra e oarquipélago) .

Por razões não mencionadas nos do­cumentos, os espaIih6is tarnbémdeíxamas ilhas, em 1806.

Dez anos mais tarde, a Argentina en­tra na briga pelas ilhas e, após quatroanos, ocupa uma parte delas, mas sãoobrigados a deixá-los, com o retorno dosingleses, em 1833. Em 1982, no mês defevereiro, a Argentina manifesta, inte­resse iem voltar \ÍlI dominar o arquípélá­fo, ",.um interesse súbito que motivamuitos observadores a considerarem queo governo do pais está supervalorízan­do a notícíã de que existiria petr6leo emabundância no Atlântico Sul. Afirmameles que O potencialidade petrolífera daárea, não passa de uma sugestão basea­da apenas na semelhança geológica en·tre o Sul e o Norte do Atlântico, onderealmente há petróleo.

Seja pelo petróleo, pelo comércio in­ternacional, pela pesca, ou pelo pode­rio militar, o que importa é que, casoos entendimentos diplomáticos se esgo­tem, os kkelpers» poderão substituir osfogos de artifício, que por certo usa­riam na festa que planejavam, por ex­plosivos maiores e letais, que poderãoatingir não sõ os dois países como aAmérica do Sul e todo o mundo. Aomesmo tempo, a guerra vai complicarainda mais a vida, tanto d~ inglesesquanto de argentinos, ambos já suríct­entemente debilitados economicamente,enquanto a Argentina tem ainda a pe­sar sua estrutura social e' po]í',',ca bas­tante conturbada.

, ~ Inglaterra

D[~llrnm[?!J&~D@~&[1'/

Guerra nasMalvinas

N'o ano em que os «kelperss - nomedado aos ingleses radicados nas IlhasMalvínas - preparavam a festa come­morativa dos 150 anos do domlnio daInglaterra no arquipélago, o exércitoargentino tomou de assalto a populaçãoe os soldados ingleses I que lá estão des­de 1833.

Basicamente três pontos motivam osúbito interesse pelas ilhas por parteda Argentina, e a clara determinaçãoda Grã-Bretanha em manter as «Falk­land Islands» sob seu poder: 1 - Aprobabilidade da existência de grandesjazidas petrottteras naquela área; 2 ­Uma questão de honra; 3 - A posse deum excelente ponto estratégico, seja sooo aspecto comercial 'Ou militar.

Os jornais do mundo, que abrem ho­je espaço para grandes manchetes so­bre o conflito, admitem que ele faz maísnotJiéiado que sentido, uma vez que nãohá provas da existência de petróleo emquantia relevante no Atlântico Sul. Ain­da assim, persiste a tese de que s6 ovalor "do arquipélago como entrepostocomercial ou militar, além do potencialde pesca, por si já explicam a disputa.

Quando os observadores de todo omundo voltam-se para o conflito Argen­tina-Inglaterra, não o fazem sem razãoespecfica, pois é uma crise, cujo des­fecho vai pesar na paz ou na guerramundial.

Antes' que os noticiários baseiem-seapenas nos interesses dos dois países en­volvidos, sob o risco de estarem com is­so isentando de culpa os argentinos eos ingleses, que não mediram recursospara darem demonstrações de força, lo­go no início da crise, mobilizando gran­de número de navios, aviões, homens earmas, é preciso que se evidencie are·percussão que a maneira como a causa,será resolvida vai influir no mundo:

No caso dea resolução vir medianteconfronto armado, o fato configurarámais uma vez, o perigo, que representaa crescente valorização de recursos mi­litares, em substituição às atividadesdiplomáticas .

Se a Argentina conseguir tirar os ln­gleses a poder de fogo, ou estes utílíza­rem-se do mesmo recurso para hastearnovamente a bandeira inglesa no Atlân­tico Sul; se os russos podem invadir oAfeganistão; soe os israelenses podembombardear instalações nucleares doIraque, e invadir o Líbano, alimentadospelo governo-norte-americano, que estãotambém treinando e armando guerrilhei-ros «somozistas» para invadirem a Ní­caraguã: e, principalmente se tudo acon­tece impunemente, é hora de admitirmosque o diálogo nada mais representa naevol'!Cãô da humanidade. sob o fogo doscanhões.

Votando à questão do confito no ex­tremo sul do Atlântico: A ONU - Or­ganização das Nações Unidas- à qualpertenc-em tanto Inglaterra quanto Ar·gentína, determinou que os soldados ar­gentinos devem evacuar as Malvinas,para que o diálogo possa ser iniciado,uma vez que eles são os invasores, em­bora as ilhas já tenham sido de seu do­mínio e nunca tenham admitido o do­minio inglês. Além desse aspecto .histó-

i rico, a Inglaterra d~m~)lls!ra a ínten­ção de' iniciar asnegociaçoes, apenas lipartir da retirada dos argentinos.

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o c ínernaestáfechado

oCine Sto. Antonio, adquirido re­centemente por Genésio Etábile e JoãoPessoa Naves, está fechado temporaría­mente para reformas gerais em suasinstalações.

Segundo Naves «isso 'se faz neces­sário, pois nós pretendemos dar umanova dimensão ao cinema em Paraíbu­na. Dimensão esta que foi esquecida pormuito tempos.

Esta total reforma, atingirá tam­bém a programação do cinema, que apartir de agora procurará acompanharas programações dos cinemas de S.Paulo e Vale do Paraíba, visando darao paraíbunense os melhores espetãculoscinematográficos. Para isso seus pro­prietários, já estão estudando, para areabertura, que acontecerá no inicio demaio, a exibição do filme «Num Lago

,Dourado», ganhador de S Oscars esteano.

Mas um alerta é dado por um dosproprietários Genésio: «Vamos fazer tu­do o que for possível para permanecer­mos com as portas 'abertas até o finaldo ano. Se até lá não obtivermos resul­tados favoráveis, fecharemos o cinemae abriremos outro tipo de negócio no lo­cal».

Sem dúvida esse é o maior temordos proprietários, que também queremque Paraíbuna continue tendo o seutradicional e hístõrtco cinema, que aquichegou por volta de 1914 com a exibi.ção do filme «O Crime da Mala»,

I'olhadaSerra ALTo-PARAliBA, AiBRIL DE 1981 1~<

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DOPMD8

o novo aliado

NICOLAU:

oempresário Nicolau Estêfano, queandou nm pouco sumido do cenárioparaibuncnse, reapareceu no últimodia 13, trazendo o que ele próprio clas­sificou de "urna bomba"

A bomba a que se r'cfere Nicolaurealmente configura um acontecimentoinesperado: Ele abandonou o PDS' de.Jaime Domingues e Washinaton Can­tinho, para ingressar nas fileiras doPMDB, onde apoiará Clóvis, Barbosaem Paraibuna e Robson Marinho emSão José dos Campos.

Pelo esforço que tem despendido noespaço político paraibunense, garante­s: que o pes? de sua crescente proje­çao nas c.ama<las populares, somada àsua caya~Idaded; negociação nas cúpu­las, vao mterferIr diretamente no pro'cesso, de escolha do próximo pleito deParalbuna.- Até o presente momento, sabe-seapenas que esta decisão nasceu de umaconversa que Nleolau manteve com odep~tado Robs?r~AMarinho, o que vemconfirmar a eXls\.encia de uma estru­t';Jra para fortale(:er a candidatura Cló­vrs Barbosa.

MAURICIOFREITAS

EXPRES,SO1000VIIRI0

ATlâNTICO

. .,·r~,.·-.:·~~;~:-

d ~~~~i~~~ao Jarg~ ~~,!r~~~~~e-se em quatro, quase cinco grupos, ca- pr?~o~ou novam~nte risos ao falar das

da qual propondo um nome diferente A reunião foi marcada por díscur- mICIaIS ~o Partido Democrático SocIalpara concorrer ao cargo de prefeito da sos fortes contra o atual governo, espe- e d? Instituto Nacional de Previdênciacidade, o' Pl\IDB ganha espaço lançan- cialmente o do Estado de São Paulo. SOCIal: «O povo, em sua sabedoria jádo seu candidato único, e iniciando ln. Todas as palavras foram transmitidas, decifrou estas siglas: pnS·Partido' datensa mOVImentação. através dos alto-falante instalados num Desgraça Social; INPS·lnstituto Não

Do partido governista, quatro pes- carro de publicidade estacionado em Presta Serviços.s~as ga rantem que disputarão a conven- frente a Câmara Municipal (onde reah- CLOVIS BARBOSAçao: ~alme Domingues, Roberto Celes- zou-se a reunião), para um grande nü- . Ao enc~rrar, Clóvis, anucíou o can-te, Gilberto Raimundo e Paulo de Caro mero de pessoas que passeavam pela dIda~ a více-preíeíto, do PMDB: Ovalho Alves, Além destes, Paulo Carnar- praça Mons. Ernesto, tendo atraido par- dent~sta Levindo Cândido de Brito, co-go eo:sala sua candidatura, levando COo te da multidão para ouvi-los. nhecido como «o bc-m-da-boca». E domo \?ce um nome forte: o atual více- ROBSON candidato a vereador Custódio Mendes1Jrefelto Roberto Carnargo, Abrindo o encontro, falou Robson Motta.

Enquanto «o melo-de-campos do Marinho, da «corrupção instalada noPDS desencontrasa, numa profunda falo Palácio dos Bandeirantes». Citou vá-ta de entrosamento, que alguns ínsís- rios documentos que comprovam o usotem em negar, Clóvis Faria Barbosa lan- indevido do dinheiro público, pelo go-ça-se co:n~ candidato postulant-e único vernador Paulo Maluí, na compra deda oposiçao, urna .medida que vem para presentes para seus correligionários.enfraque::er muito a candidatura Jai- Citou o espísódío da festa promovidame. Domingues, considerado ainda o por :\!aluf. para um grupo numeroso demais forte de todos. pessoas. na boate do Sargentelli, uma

. Para <;ló-,:i5 a ;;arada vai ser dura, das mais caras boates de São Paulo, e opOIS .de\'era disputar o cargo coztra b?s caso dos vultosos gastos na compra decandidatos do PDS. ::'lIas ainda É o ~ni. ~osas: ccrn-as quais o governador pre-co ~a oposição capaz de en:raa;je:er o senteia as esposas de seus amigos e ou-partldo governísta e:n Paraícuna. O.:. tras cessoas influentes.tro aspecto a ser somado é a . amr.anaa . «A MAIS FINA FLOR»que o P::'I1DB já L-;;ciou :0::-: peso ev.den- Luiz ::\Iáximo provocou gargalhadaste, no estado todo. no auditório, ao dar sua impressão so-

A ~r~-;~ ~-e c:.:e a campanha esta- j~e o governador: «Para não dizer que~ual vai I~,:L:ll' na escolha di) :~efe:u) rão falei de flores .gostaría também, dede Paraiouna ~:á na visita :-.:e 'O:E:::I:e5 dizer ai"umas palavras sobre as rosasC?uércia rez ~ ::df:.d~, " na ~e:m:~ rea- do S~. Paulo Maluf ... Aliás, até porIízada na noite :'0 :':::in:--0 d.a c....iatro. '.:ma ,:;ue5tão de justiça e mérito, é pre-na qual co::-:,:;?reCf~ê.:n os deputados ciso c.:e se diga que o Sr. Paulo MalufRobso-: :\!ar::y-:o, L::z :.I::':rJ.::-,c -0S pre- "a mais fina flor já brotada no ester-Jeitos Oeraldo Al:ic":'illl. d-: Píndarr o- rI) da ditadura brasiJeirà.,. 'l>

nhangar.a : !o&O Cc.:n:,ê., 'ó": Cruzeiro. e q LIGANDO A FON1E A MISÊRla,.o ex-prefeito de São J06é cios Carr.pos, . O ex-prefeito de São José, e candí-Marcondes Pereíra, iato a deputado, José Marcondes Perei­

ra, preferiu falar da compra da Light,«que seria nossa, a partir de 84, de gra­ça, e foi comprada pelo governo poruma quantia vultosíssima», e da transa­mazônica, segundo ele «uma estrada fei-ta para ligar a fome à miséria; uma es­trada asfaltada para os índios; um di­nheiro perdido ... »

Geraldo Alckmin Filho, prefeito dePindamonhangaba e candidato a depu­tado, fez um completo apanhado dotIue pretende o governo com as altera-ções da lei eleitoral. e foi sucedido por

PI SÃO JOSÉ:(Sáb., Dom. e Seg.)

Das 6:00 às 17:00 de hora em hora _18:30 e 21:30.

(De terça a sexta)6:00 - 7:00 - 8:30 - 10:00 - 11:30 ­13:00 - 14:30 - 16:00 - 17:00 - 18:30e 21:30

DE SAO JOSÉ A PARAIBUNA(Unica diferença de horário: 18:15)

PI SAO PAULO7:30 - 9:30 - 12:30 - 15:15 - 17:30- 18:30 e 20:30

PI CARAGUÁ6:55 - 755(F) - 8:55 - 9:55 - 10:55- 12:55 - 16:55 - 17:55 - 18:5519:55

PI SAO SEBASTIÃO14:44 - 15:50 e 23:50

12 -ÃLTO-PAR~A, ABRIL DE 1982 IblhadaSerra

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Ib1ha4aSínã ALTO-PARAIBA, ABRIL DE 1982

3~TEMPO

o ca:m.peonatoANTONIO CARLOS ALVES

Sa. RODADADia 20-3·82 - Sábado

VARGEM GRANDE 5 X O SÃO GUI­DO II. Marcadores: Marciano (3), Pe­dro (2).

Arbitro: Agenor Nazárío dos Santos.CAIXA 2 X 2 COMERCIAL BIMarcadores: Fernando (1), Dito Bara-

ta (1), Sérgio (1)Arbitro: Odilon dos Santos. Renda

c-s 14.500,00O 1.0 jogo foi muito ruim tecníca­

mente. Valendo apenas o espírito deluta da equipe da Vargem Grande e onúmero de gols.

Já o segundo jogo foi um repríse dojogo Guarani X Stilos. A equipe daCaixa tecnicamente superior ao Comer·cial, não aproveitou sua técnica. e fa­zendo substituições fora do propósito, sónão perdeu o jogo para o ComercIal B,porque este de uma maneira inocentese apresentou no 2.0 tempo, muito aber­to tentando marcar mais gols, quandoo 'lógico seria, fechar mais ainda a suadefesa e garantir o 2 X O imposto no1.0 tempo.

6a. RODADADIA 21·3-82 - Domingo

BELA VISTA 3 X 3 TAUBATItMarcadores: Nadir (1), Nibal (1), Hi­

gino (1), Ditinto (2), Assis (1).Arbitro: Benedito Walter dos Santos.GUARANY A 9 X 1 RIBEIRÃO

.BRANCOMarcadores: Dias (4), Siqueira (3), Ja­

mil (1) e Odir (1).Arbitro: Necésío de Almeida. Renda:

CrS 5.500,00O Bela Vista e Taubaté realizaram um

Jogo bastante disputado, onde a vonta­de lil a disposição se mantiveram pre­sente durante todo o jogo, mas tecnica­mente foi um jogo fraco.

O Guarany continua insistindo no mes­mo erro, ou seja, o individualismo. Seo Guarany tivesse praticado um futebolsolidário, certamente o placar teria sidobem mais elástico, pois o time do Ri­beirão Branco é muito fraco.

7a. RODADASábado - 27·3-82

SÃO GUIDO I 3 X O CASTELINHOIMarcadores: Paulo (1), Mazela (1), Pa-

cuera (1). 'Arbitro: Geraldo Pereira13 DE JUNHO 5 X 1 VILA MODESTOMarcadores: Donizete (4), Rui (1), C~a-

rã (1).Arbitro: Izaque Nazario dos Santos.

Renda Cr$ 10.000,00São Guido e Castelínho, duas equipes

modestas que não apresentam um bomfutebol,ganhou quem se posicionou me­lhor em campo e a vitória coube ao SãoGuído ,

13 de Junho e Vila Modesto se apre­sentam debaixo de uma chuva muitoforte e pouco futebol pode se ver, e

quem ganhou foi o time mais experien­te, que em algum momento procurou to­car a bola por cima, evitando assim OS

poços d'água existentes no campo e ga­nhou com força de. u mtime que pra­ticarnente inexistiu em campo.

8a. RODADADia 3·4-82 - Sábado

GREMIO 4 X 1 BELA VISTAMarcadores: Ranzinha (2), Wesley (1),

Gordinho (1), Ditinho (1).Arbitro: Benedito Carlos da SilveiraGL(\RANY 4 X ° BEIRA RIOMarcadores: Xaxã (3), T. Campos (1).Arbitro Walter K. Hirose. Renda Cr$

10.000,00Grémio e Bela Vista realizaram um

jogo bastante movimentado onde a equi­pe do Grémio jogou melhor e aprovei­tou em oportunidades surgidas, ganhan­do assim de uma equipe briosa, que nãose entregou de maneira alguma, apesardos 4 X 1.

Esta foi a pior apresentação do Gua­rani até hoje, ganhou porque os valo­res individuais de sua equipe são bas­tante superior aos da equipe do BeiraRio, mas poderia ter apresentado ummelhor futebol, não fosse o erro desempre: o individualismo.

9a. RODADA4-4-82' - Domingo

VETERANOS A 3 X °SAü GUIDO IMarcadores: Batata (1), Jacó (1) e Pe­

lé (1).Arbitro: Idalécio Pompilio de Moura.NOVA ESPERANÇA 2 X 1 COMER­

CIAL B.Marcadores: Tical (1), Aguinaldo (1),

João Carlos (1).Arbitro: Manoel José dos Santos. ­

Renda Cr$ 11.000,00Com um meio de campo bem armado,

destaque especial para o «velho» Bata­ta, o Veteranos A apresentou um bomfutebol e saiu vitorioso de campo, dían­te da fraca equipe da São Guido I, quenas 'raras investidas encontrou pelafrente a firmeza do goleiro Xuxão.

Bastou a equipe do Nova Esperançajogar com mais garra e dedicação parasair vitoriosa diante da equipe do Co­mercial B, que não apresentou nada emtermos de futebol, e não fosse a boaatuaçã-, de João Carlos e Sérgio, o Co­mercial levaria uma sonora goleada.

lOa. RODADA·1().4-82 - Sábado

RIBEIRÃO BRANCO 3 X 3 VETERA­NOS A.

IMarcadores: Jair (2), Currira (1), Pau-lo Gordinho (1), Batatinha (1).

Arbitro: Izaías de MoraisCOMERCIAL 3 X O GUARANI BMarcadores: Capucho (1), Mínhão (1),

Cabrita (1).Arbitro: Jailson Laurindo. Renda Cr$

17.100,00.Com uma formação diferente do jogo

anterior, a equipe do Veteranos A, seperdeu totalmente no meio de campoe chegou a estar' perdendo de 3 X °esó conseguíu empatar o jogo através dainfelicidade do goleiro Brás.

Uma boa vitória do Comercial Aso·bre a -equipe do Guarani B que se cons­titui numa equipe de muita garra e de­dicação, dificultando assim a vitória doComercial, que desta vez se apresentoubem em sua linha defensiva e teve sé­ria sdificuldades na linha de ataque pornão ser uma equipe que penetre tocandoa bola.

11a. RODADA11-4-82 - Domingo

SÃO GUIDO II O X 1 VETERANOS BMarcadores: Carlão (1)Arbitro: Luíz Rosário

CAIXA 2 X ° VILA MODESTOMarcador: Marquinhos (2)Arbitro José Medeiros de Andrade.Como já era esperado o jogo entre

São Guido e Veteranos B, foi muito ruim.tecnicamente. e a equipe do Veteranosconseguiu ganhar porque foi a equipeque teve a única oportunidade de fazero gol, entretanto, devemos salientar oespírito de participação dos jogadoresdas duas equipes.

A equipe da Caixa, mais uma vez nãose apresentou bem, jogando de uma ma­nei~a desordenada. Seu ataque não pro­dUZlU nada de eficiente, pela falta decriatividade de seus comandantes.

Ganhou o jogo mais pela fragilidadeda equipe do 'Vila Modesto, do que porseus próprios méritos.

SELEÇÃO DA RODADAXUXÃO (Vet.), EDGAR (V. Mod.),

ALCm (N. Esp.), JOÃO CARLOS (Cx),CA!VlPOE (N. Esp.) - XAXA Guar.),PAULINHO (Caixa), PEDRINHO (13Jun), MANTEIGA (13 Jun), DONIZSTE(13 Jun}, MARCIANO (V. Grande).

CRAQUE DAS RODADAS: BATATI·NHA (Veteranos).

o jogo das•ea.mrsa.s

Q'uando o prefeito de Cruzeiro,João Bastos, na reunião do P,rvrDB naCâmara Municipal de Paraíbuna, realí­zada no primeiro domingo de abril, fa­lou de prefeitos que estão presenteandoa população com jogos de camisas defutebol não sabia que o prefeito da ciodade havia feito justamente isso, diasantes. Mas percebeu logo, pelo riso dealgumas pessoas que o assistiam.

Na verdade nada há de errado nofato de um prefeito distribuir camisasde futebol. Mas em Paraíbuna, o fatoestá causando polémica. Um garoto deseus treze anos afirma que procurou oprefeito para pedir camisas para o seutime. Joaquim Rico - segundo ele -­pediu para ver a lista de jogadores. Ogaroto mostrou. O prefeito olhou e dis­se que daria as camisas se o garoto ex­cluisse alguns dos jogadores, os quaisseriam, no caso, filhos de adversáriospolíticos do prefeito.

Enquanto sobraram alguns timesprotestando por não terem ganho o uni­forme, o presidente do Vila São GuidoFutebol Clube não faz questão de ocul­tar que ganhou dois jogos de camisa.

Aparentemente alheio à polémicaalimentada por pessoas que questionamos critérios que o prefeito provavelmen­te usou para escolher os times premia­dos, o presidente do «Vila São Guido»,José Donizetti dos Santos, usa de todasimplicidade e' fala de como conseguiutamanha preferência: «Eu fui pedir ascamisas para o Joaquim, e ele falou queme dava, se eu mudasse o nome do ti·

-, me. Eu mudei o nome na mesma hora».- Explica-se: O time chamava-se «CE-

RAP·Futebol .Clube».. Para quem não sabe, CERAP é«Companhia de Eletrificação do AltoParaíba, cujo presidente é Clóvis Bar­bosa, um dos mais ferrenhos adversá-rios políticos do prefeito. .

Diga-se de passagem que a VIlaSão Guida é o mais pobre bairro da LO­na urbana, e teve que mudar o n0!Dede seu time para agradar o prefeito,que tem esquecido os problemas danue-le loteamento clandestino, há anos. (D. S -)

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~.·.'··'CI~'~~

ATENDENDO A 1. 500 PEDIDOS (750no PROPRIO MIRo-MIRO E MAIS 750LEITORES QUE NÃO CONSEGUIRAMLER A PRIMEIRA PUBLICAÇAO PORPROBLEMAS DE ISTIGMATISMO) RE­SOLVEMOS DAR UMA COLHER DECHA, MESMO PORQUE O IRRESPON­SÁVEL DO ZE BOLACHA NAO ES­CREVEU NADA DE NOVO PARASEUS LEITORES, POIS ESTÁ OCUPA·DíSSIMO EM PREPARAR UM DESEUS AUXILIARES PARA IR A ES·PANHA, COMO ENVIADO ESPECIALDO JORNAL FOLHA DA SERRA.

ZÉ BO - Disseram que você voltouamericanizado. É verdade?

MIRO-MIRO - Oh, no. It is intriga­tion of oposition (tradução: Oh, não.Isto é intriga da oposição). .

ZÉ BO - Porque você não ficou noCosmos?

'MIRO-MIRO Bem, como todos sa·bem eu já não dependo mais do fute­bol para viver pois felizmente já fiz omeu pé de meia. Assim, eu havia pro­metido ao LOLY, presidente do Stylo,que só ficaria no Kosmos se a propos­ta fosse compensadora também para osStylos. e, como os gringos, ao invés decomprarem o meu passe, propuseramuma troca pura e simples pelo lateralCarlos Alberto (ex-Santos e Seleção Bra­sileira), eu acabei não ficando.

ZÉ 'BO - Você se considera o maiorcentroavante da nossa várzea atual­mente?

MIRO-MIRO - Em termos de golsmarcados, segundo a Gazeta Esportiva,o Noéio (com 601 gols) ainda está naminha frente (fiz só 596). Cabe obser­var, no entanto, que o Noéio semprejogou como centroavante e eu só. pas­sei a jogar nesta posição aps o cam­peonato de 1979.

ZE BO - Como se deu essa mudançade zagueiro central para centroavante?

MIRO-MIRO - Foi por sugestão dotécnico Jarbas que dirigiu o Stylo noCampeonato de 1979. Ele observou que,como jogando atrás eu Iazla gols con­tra, se jogasse na frente poderia fazergols a favor. E deu certo. Tanto quefui o artilheiro do time naquela tempo­rada com -9 gols (5 contra e 4 à favor).

ZÉ BO - Qual foi a aposta que vo­cê fez com o Noéio na temporada de1981?

MIRO-MIRO - Eu apostei minha lon­ga cabeleira contra o vasto bigode doNoéio. Quem fizesse mais gols na tem-

EimcOMivARt~m.~rp.

porada de. 81, ganharia a-aposta. ce]:mo o NoéIO reclamou que eu levariavantagem por ter só meia cabeleira dei.lhe uma chance dizendo que se ele' per.d~sse, como realmente perdeu, raspariaso a metade do bigode. No fim ele aca­beu raspando o bigode Inteiro

ZÉ BO - Qual sua experiência emrelação ao Campeonato? .,

-MIRO-MIRO - Antes de louvar o fa­to de haver o campeonato este ano euacho que deveríamos questionar o ratoda rapaziada de Paraíbuna ter ficadot~n.to tem~o. privada do usutrút-, do Eg_t,:dlO. Munícípal. Terá sido mera coincí­dêncía o fato do campo ter ficado tan­to tempo fechado e só ter sido reaber­to num ano em que haverá eleição? Poroutro lad?, com respeito as possíbtltda­~es dos tImes,. eu penso o seguinte: seImperar a lógica deve dar Caixa ou oComércio na cabeça, se imperar a ze­bra pode dar Stilos ou Treze de J tinjoe. se imperar a politicagem (esse é omeu medo) deve dar... (vocês sabemqual time né?).

ZÉ BO - Você tem esperanças deser convocado para a Copa da Espa­nha?

MIRO-MIRO - Embora eu me consí­dere em condições, acho que o 'I'elê nãovai me convocar por considerar aindaimaturo. Aliás, eu, Leão e Jorge Men­donça somos OS jogadores mais ínjustí­çados do Brasill, na atualidade. Vocêsdevem ter ouvido o povo gritar o meunome naquele jogo que a Seleção fezcontra a Tchecoslováquia.

ZÉ BO - Ao que consta, a torcidagritava «fora Roberto», «fora Rober­to» ... não?

1\URO-MIRO - Não. O povo gritava«põe o Zé Roberto», «põe o Zé Rober­to» ... Podem perguntar para o Lauro.Ele estava no Morumbi naquele dia.

ZÉ BO - Dizem que, com exceçãodos gols contra, quase todos os gols quevocê marcou foram em impedimento. Éverdade? .

:'vIIRO-MIRO - É mentira. É tudouma questão de posicionamento. E eu,modéstia a parte, me posiciono bem(... bem atrás dos beques como' diria ZéBorracha) .

ZÉ BO - Quais suas últimas palavrasaos nossos leitores?

MIRO-MIRO - Eu gostaria de man­dar um recado para o pessoal do Gua­ani. É o seguinte: Para um time que

anda dizendo que vai ganhar o cam­peonato, vocês tem muito que apren­der: futebol se ganha no campo e nun­ca antes. Você andaram dizendo que sedessem de menos de 5 a O· no Styloiriam considerar isso uma derrota. Poisbem, acabaram só conseguindo um ern­pate de 1X1 e isso por que n Stylojogou desfalcado do Tito, do Noéio e~~ P. P. Cadê a tal ponta esquerda quema acabar com o jogo. Ele não veio?Se fOI aquele que jogou eu, sinceramen­te sou mais o Moisés. Quanto ao Styloestamos . ap~nas tentando chegar entr~OS 4 pnrneiros. Se conseguirmos issoestaremos satisfeitos. Sem mais para ~momento «good bye my friends of Pa­raibuna City. Até a Colombís em1986. .. Atenciosamente, Miro-Miro-.

CURTAS& QUENTES

ANTONIO CARLOS ALVES- Os rojões continuam sendo lança­

dos para o campo de jogo, colocandoem perigo aqueles que lá estão. Enquan­to os juízes reclamam aos policiais eorganizadores, ameaçando, ínclusíve,paralízar as partidas. Talvez a melhorsolução seja barrar a entrada dos ex·plosivos na entrada do estádio.

- Os torcedores do Guarani Juramde pés juntos que serão campeões. En­quanto contam em prosa e verso a con­quista do campeonato, o torcedor D.O 1do Comércio, o «Vila», topa uma apos­ta para quando as duas equipes se en­contrarem.

- Frase de um torcedor do Stilos:«Será que este time do Guarani que nósenfrentamos não é o cascudínho deles?»

- Quem anda muito chateado com oapelido que ganhou é o xerife Breda.

- O artigo 19.0, parágrafo segundodo regulamento é um verdadeiro absur­do as pretensões do campeonato, e osrep~sentantes ainda aprovam.• O jogador Donizete do Nova Espe­rança vai ter sua última oportunidadede títulos na equipe. Acontece que, eleJá passou por várias posições e até ago­ra nao apresentou nada e continua afiromando: «Com a camisa 8, vou mostrarr,teu verdadeiro futebol e provar pramuita gente que ali eu conheço».

ANTONIO CARLOS ALVESCARVALHO

1974 - Campeão pelo Benfica (São Jo­sé dos Campos)

1975 - Jogador do Corinthinha (3a.Divisão de Profissionais) .

1978 - Campeão Paraibunense pelaA.E.P.

1979 - Vice-Campeão pelo Club'e Atlé­. tico Tremembé

1979 - Více-Carnpeã., pelo Clube Atlé­tíco Trernembé

1980 - Formado err, Educação Física. eDesportos pela Universidade deTaubaté.

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VALMETAv. São José, s/n - Tel. 62-0270

PARAlBUNA . SP

1.4

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ALTO-PARAfBA, ABRIL DE 1982 FolhadaSerra

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