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Ministério da Saúde Secretaria Especial de Saúde Indígena – SESAI Coordenação Geral de Atenção à Saúde Indígena - CGASI Departamento de Atenção à Saúde Indígena – DASI Distrito Sanitário Especial Indígena GUAMÁ TOCANTINS – DSEI GUATOC. Cartografia dos Fatores Intervenientes na Mortalidade Materna, Fetal e Infantil e dos Itinerários de Produção da Saúde do DSEI GUATOC no Estado do Pará. Helena do Carmo Caldas Gonçalves MS/SESAI apoio Institucional para DSEI/GUATOC. Validada por: Leone de Azevedo Rocha Coordenador Distrital do DSEI-GUATOC.

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Page 1: Rede Humaniza SUS - O SUS QUE DÁ CERTO€¦ · Web viewEste produto está planejado em conformidade com o DSEI, e o projeto apoio institucional da SESAI, que no percurso do cotidiano

Ministério da SaúdeSecretaria Especial de Saúde Indígena – SESAI

Coordenação Geral de Atenção à Saúde Indígena - CGASIDepartamento de Atenção à Saúde Indígena – DASI

Distrito Sanitário Especial Indígena GUAMÁ TOCANTINS – DSEIGUATOC.

Cartografia dos Fatores Intervenientes na Mortalidade Materna, Fetal e Infantil e dos Itinerários de Produção da Saúde do DSEI GUATOC no Estado do Pará.

Helena do Carmo Caldas GonçalvesMS/SESAI apoio Institucional para DSEI/GUATOC.

Validada por: Leone de Azevedo RochaCoordenador Distrital do DSEI-GUATOC.

Belém

2013.

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1-Considerações Iniciais:

De acordo com as orientações contidas no escopo dos documentos orientadores para a construção da cartografia dos fatores Intervenientes na Mortalidade Materna, Fetal e Infantil e dos Itinerários de Produção de Saúde em Terra Indígena dos DSEI”s, discutidos nas oficinas de acolhimento para apoiadores e conduzidos pelos responsáveis técnicos do projeto na SESAI e no ambiente virtual (moodle) da Plataforma Nacional de Humanização-PNH, iniciamos a elaboração deste documento que faz parte da construção de uma cartografia descritiva, que tem como finalidade, apontar os diagnósticos sobre a situação de saúde do DSEI GUATOC ajudando-o na definição de linhas de ação para um Plano de atividades focado na Redução da Mortalidade Materna, Infantil e fetal e reorganização do processo de trabalho do DSEI. Para esse objetivo foram sendo mapeada as redes de pessoas envolvidas nos espaços de construção , do DSEI GUATOC e outros apoiadores de redes temáticas, interfederativos, técnicos municipais e estaduais, que tem suas práticas de saúde voltados a vigilância da mortalidade materna, infantil e fetal e nos itinerários de produção de saúde no SUS e SASI-SUS. Inicialmente elencamos os dados demográficos do DSEI GUATOC, distribuição populacional, considerando a extensão por polos e as aldeias. Inserimos dados referentes a produção da saúde pelas EMSI e analisados pelas Referencias Técnicas da DIASI. As fontes de dados foram: dados do SIASI/12 e SIASI/13 ( até Junho/13 ) e dados coletados durante os encontros, reuniões, rodas de conversa, conferencias locais de saúde, pelos conselheiros locais de saúde e CONDISI e apoiadores das redes temáticas no SUS e SASISUS, arranjos de encontros com EMSI e CONDISI, reuniões em conformidade com as agendas dos Apoiadores da rede QUALISUS TOPAMA,e QUALISUS REDE, Diretorias da SESPA, Apoiadora do Departamento de Articulação Interfederativa/SEGEP, reunião na CIR região dos Lagos e Região de Saúde Metropolitana III. Encontros com Secretários Municipais de Saúde e Diretores de Redes de Atenção à Saúde municipal e Estadual.

Participação nas reuniões, dos apoiadores ministeriais e estaduais das redes temáticas: cegonha, Urgência e emergência, Psicossocial, da pessoa portadora de deficiência e das doenças crônicas. Participação no XXIX Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde e X Congresso Brasileiro de Saúde, Cultura de Paz e Não Violência com a finalidade de identificar e organizar as informações sobre: vigilância da mortalidade materna, fetal e infantil e os itinerários de produção da saúde e saneamento nas aldeias do Distrito Sanitário Guamá/Tocantins. Relacionar os problemas identificados e priorizar as situações mais críticas encontradas para tomadas de decisões resolutivas e possibilitar as atualizações das informações, inclusive às disponíveis na web referentes ao DSEI-GUATOC, considerando O público-alvo das ações , principalmente, em crianças menores de 7 anos e mulheres de 10 a 49 anos de idade.Este produto está planejado em conformidade com o DSEI, e o projeto apoio institucional da SESAI, que no percurso do cotidiano será atualizado.

1- Caracterização do DSEI GUATOC:

Extensão Territorial : 7.715.080.8 ha, com sede no município de Belém do Pará.

Abrange 18 municípios : 17 no estado do Pará (Santa Luzia, Capitão Poço, Tomé Açu, Aurora do Pará, Paragominas, Baião, Mojú, Tucuruí, Goianésia, Itupiranga, Jacundá, Bom Jesus do Tocantins, São Geraldo do Araguaia, Parauapebas, Canaã dos Carajás, Oriximiná e Óbidos) e 01 no estado do Maranhão ( Centro Novo).

População indígena ( SIASI /13) : 7.753 hab, destes 4.078 são masculinos e 3.675 são feminino (fonte SIASI Abril/13)

Mantém 08 polos bases, 05 CASAI , 69 aldeias, 21 etnias (Atikun, Assurini do Trocará, Anambé, Amanayé, Gavião, Guajajara, Guarani, Katuena, Kaapó, Kaxuyana, Karajá, Kuruaia, Munduruku, Suruí, Tembé, Timbira,Tiryó, Tunayana, Xeréw, Xikrin e Zoé). Os deslocamentos são realizados por meio de transportes, aéreos, rodoviários e fluviais.

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A pop menor de 1 ano em 2012: 206 crianças. Pop de crianças menores de 5anos no Dsei Guatoc 2012= 1.199 crianças.

A pop menor de 7 anos: 1.684 hab;

A pop de mulheres de 10 a 49 anos: 2.254 hab;

A tabela abaixo demonstra a Pop do DSEI nos PB no 1º trimestre de 2013;

Marabá Oriximiná Paragominas Tucuruí Capitão Poço Tomé Açu Santarém Santa Luzia0

500

1,000

1,500

2,000

2,500

3,0002,487

2,074

1,254

763454

286 268 168

Municípios fora da área de abrangência do DSEI

Municípios com áreas indígenas

Municipio sede do DSEI

Atenção básica de saúde

Atenção de media complexidade

Atenção de alta complexidade

2-Caracterização sócio-demográfica, étnico-cultural e lingüística dos povos indígenas do DSEI GUATOC / 2012 contidas no PDSI 2013 a 2015 por PB.

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Do PB Marabá ( 03 EMSI sem médico; 01 CASAI )

O PB e a CASAI Marabá Localizam-se no sudoeste do estado do Pará, no município de Marabá onde não se tem Terra Indígena. As terras indígenas e as aldeias encontra-se inserido em 06 municípios no entorno de Marabá são 06: ( Jacundá, Bom Jesus do Tocantins, Itupiranga, Parauapebas, Canaã dos Carajás e São Geraldo do Araguaia).

A Tabela abaixo demonstra as aldeias e sua pop , etnias, municípios, língua e comunicação;

Aldeia Polo Base Município EtniaPop

Total Língua Indígena% de

Comunicaçã Português

Mãe Maria MARABÁBomJesus do Tocantins

Gavião/Karajá/Guarani390

Jê Timbira 80%

Kyikatejê MARABÁ Bom Jesus do Tocantins

Gavião/Karajá/Guarani 313 Jê Timbira 80%

Akrãtikatejê MARABÁ Bom Jesus do Tocantins

Gavião 35 Jê Timbira 100%

Kateté MARABÁ Parauapebas Xikrin/Kayapó 664 Jê Kaiapó 50%

Djudjekô MARABÁ Parauapebas Xikrin/Kayapó 394 Jê Kaiapó 50%

Oôdjã MARABÁ Parauapebas Kayapó/Xikrin 67 Jê Kaiapó 50%

Sororó MARABÁ São Geraldo do Araguaia

Surui 342 Tupi Guarani 90%

Itahy MARABÁ São Geraldo do Araguaia

Surui 38 Tupi Guarani 100%

Nova Jacundá MARABÁ Jacundá Guarani 41 Tupi Guarani 100%

Guajanaíra MARABÁ Itupiranga Guajajara 56 Tupi Guarani 100%

Ororobá MARABÁ Itupiranga Atikum 57 Sem Identificação 100%

Kanaí MARABÁ Canaã dos Carajás Atikum 11 Sem Identificação 100%

12 aldeias 07 povos 2.477 hab

O1 CASAI

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PB TUCURUI ( 02 EMSI sem médico)

Localiza-se no sudeste do Pará, a sede do PB e a aldeia Tocará estão no município de Tucurui. O PB coordena os serviços nas aldeias localizados nos municípios de Baião, Mojú e Goianésia, encontram-se muito distantes deste PB, em outras regiões de saúde, sendo de logística mais dispendiosa e complexa pelos acessos e distancias de uma aldeia para outra e entre municípios.

A tabela abaixo demonstra a caracterização do povo indígena deste PB.

ALDEIA Polo Base Municipios Etnias Pop aldeia Língua indígena % de comunicação

Trocará TUCURUÍ Tucuruí Assurini 453 Tupi Guarani 80%

Ararandeua TUCURUÍ Goianésia Amanayé 49 Tupi Guarani 100%

Anambé TUCURUÍ Moju Anambé 136 Tupi Guarani 80%

Ururitawa TUCURUÍ Tucuruí Assurini 63 Tupi Guarani 80%

Surubijú Tucuruí Goianésia Amanayé/Tembé 28 Tupi Guarani 100%

Oimotawara Tucuruí Tucuruí Assurini 33 Tupi Guarani 80%

06 aldeias PB 763 hab

Polo Base Santa Luzia ( 01 EMSI com médico )

O PB Santa Luzia está localizado no nordeste do Pará com as terras indígenas e aldeias no município de Santa Luzia do Pará, porém pela proximidade dos serviços de saúde estes são atendidos pelo município de Capitão Poço. O PB está dentro das TI na Aldeia Sede, seu acesso dá-se pelas estradas de Capitão Poço, tem facilidade no acesso a logística é relativamente baixa se comparada a outros polos base. È próximo a capital de Belém do Pará com 3 horas de acesso até Belém e as distâncias de uma aldeia a outra são de 30 minutos de carro. 10 minutos de voadeira no Rio Guamá.

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Na Tabela Abaixo a caracterização deste povo indígena;

Aldeias Polo Base Municipio Etnia Pop das aldeias Língua que falam % de comunicação

Sede SANTA LUZIA Santa Luzia Tembé 100 Tupi Guarani 100%

Ituwaçu SANTA LUZIA Santa Luzia Tembé 38 Tupi Guarani 100%

Pynawá SANTA LUZIA Santa Luzia Tembé 21 Tupi Guarani 100%

Ypydhô SANTA LUZIA Santa Luzia Tembé 08 Tupi Guarani 100%

04 aldeias 169 hab

Polo Base Capitão Poço ( 01 EMSI com médico)

O PB Capitão Poço localiza-se no município de Capitão Poço, mas as terras indígenas e as aldeias no município de santa Luzia, tem logística de média complexidade pelas distancia e o acesso entre uma aldeia e outra. O acesso as aldeias são pelas estradas do município de Capitão Poço e pelas estradas do município de Garrafão do Norte e pelo Rio Guamá.

A tabela abaixo demonstra a caracterização deste povo indígena.

Aldeias Polo Base Município Etnia Pop aldeias

Língua falada % de comunicação com língua portuguesa

Frasqueira CAPITÃO POÇO Santa Luzia Tembé 63 Tupi Guarani 100%

Itaputyre CAPITÃO POÇO Santa Luzia Tembé 47 Tupi Guarani 100%

Jacaré CAPITÃO POÇO Santa Luzia Tembé 50 Tupi Guarani 100%

Pirá CAPITÃO POÇO Santa Luzia Tembé 42 Tupi Guarani 100%

São Pedro CAPITÃO POÇO Santa Luzia Tembé 139 Tupi Guarani 100%

Tawari CAPITÃO POÇO Santa Luzia Tembé 26 Tupi Guarani 100%

Zawaru-Uhu CAPITÃO POÇO Santa Luzia Tembé 15 Tupi Guarani 100%

Iarapé Iwazu CAPITÃO POÇO Santa Luzia Tembé 36 Tupi Guarani 100%

Itahu CAPITÃO POÇO Santa Luzia Tembé 07 Tupi Guarani 100%

Pakotyw CAPITÃO POÇO Santa Luzia Tembé 27 Tupi Guarani 100%

10 aldeias 452 hab

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Polo Base Tomé Açu ( 01 EMSI com médico )

Este PB está localizado no município de Tomé Açu a nordeste do estado do Pará. As terras indígenas e aldeias estão neste município e o1 aldeia no município de Aurora do Pará. A logística é de média complexidade pelo acesso entre uma aldeia e outra e as distancias entre municípios.

A tabela abaixo demonstra a caracterização deste PB;

AldeiasPolo Base Municipio Etnia Pop das aldeias

Língua falada% de comunicaçãoc língua portuguesa

Acará-Mirim TOMÉ AÇU Tomé Açu Tembé 91 Tupi Guarani 100%

Arumateua TOMÉ AÇU Tomé Açu Tembé 11 Tupi Guarani 100%

Cuxiu Mirim TOMÉ AÇU Tomé Açu Tembé 53 Tupi Guarani 100%

Maracaxi TOMÉ AÇU Aurora do Pará Tembé 34 Tupi Guarani 100%

Nova Tomé Açu Tomé Açu Tembé 53 Tupi Guarani 100%

Tekenay TOMÉ AÇU Tomé açu Tembé 29 Tupi Guarani 100%

Turé Mariquita TOMÉ AÇU Tomé açu Tembé 14 Tupi Guarani 100%

07 aldeias 285 hab

É um povo indígena que está totalmente integrado a sociedade não indígena, com interação nas politicas públicas municipal de Tomé Açu, com participação do controle social local e assento no conselho municipal de saúde, educação e assistência social. Está inserido em projeto transversal da BIOPALMA ( plantio de dendê para a produção de energia da Eletronorte/Petrobrá

Polo Base Paragominas ( 03 EMSI sem médico e 01 CASAI)

O PB de Paragominas localiza-se a noroeste do estado do Pará, com PB e CASAI e as aldeias localizados no município de Paragominas. 03 aldeias localizadas no município de Centro Novo no estado do Maranhão. A Logística é muito complexa pelo acesso através de estradas muito deterioradas, rios e as distancias entre uma aldeia e outra;

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A Tabela abaixa demonstra a caracterização do PB Paragominas.

Aldeias Polo Base Municipio Etnias Pop aldeias Língua falada % comunicação

AraçatiwaPARAGOMINAS Centro Novo/MA Timbira/

Tembé31

Jê Timbira 100%

Barreirinha PARAGOMINAS Paragominas Amanayé 136 Tupi Guarani 100%

Cajueiro PARAGOMINAS Paragominas Tembé 149 Tupi Guarani 100%

Canindé PARAGOMINAS Paragominas Tembé 116 Tupi Guarani 100%

Paracuirená PARAGOMINAS Centro Novo/MA Kaapor 70 Tupi Guarani 30%

Sítio Novo PARAGOMINAS Paragominas Kaapor 65 Tupi Guarani 30%

Teko-Haw PARAGOMINAS Paragominas Tembé 360 Tupi Guarani 90%

Xiepyhurená PARAGOMINAS Centro Novo/MA Kaapor 136 Tupi Guarani 30%

Sussuarana PARAGOMINAS Paragominas Timbira 39 Tupi Guarani 100%

Mangueira PARAGOMINAS Paragominas Tembé 04 Tupi Guarani 100%

Ikatu PARAGOMINAS Paragominas Timbira 09 Tupi Guarani 100%

Cocalzinho PARAGOMINAS Paragominas Tembé 25 Tupi Guarani 100%

Faveira PARAGOMINAS Paragominas Tembé 18 Tupi Guarani 100%

Anoirá PARAGOMINAS Paragominas Tembé 15 Tupi Guarani 100%

Bate Vento PARAGOMINAS Paragominas Tembé 11 Tupi Guarani 100%

Pia-Hu PARAGOMINAS Paragominas Tembé 46 Tupi Guarani 100%

Floriano PARAGOMINAS Paragominas Tembé 10 Jê Timbira 100%

Arahú PARAGOMINAS Paragominas Amanayé 10 Tupi Guarani 100%

Araruna PARAGOMINAS Paragominas Tembé 01 Tupi Guarani 100%

19 aldeias 1.254 hab

Polo Base Oriximiná ( 03 EMSI sem médico e 01 CASAI )

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O PB e a CASAI Oriximiná , localizam-se no Oeste do Pará. A CASAI e o PB encontram-se na cidade urbana, e as aldeias nas TI deste município. Local com logística muito complexa pela distancia entre as aldeias e a geografia entrecortada por rios extensos e difícil navegabilidade. Percorre-se dias longos para alcançar as aldeias, por embarcações voadeiras ou canoas. O uso de helicóptero é necessário para entrada das EMSI, sendo necessário a contratação de horas voô, por aviões de pequeno porte.

Na tabela abaixo caracterizamos os aspectos étnicos, culturais e populacionais por aldeias:

Aldeias PB /CASAI Municipio etnia Pop aldeias

Língua falada

% de comunicação língua portuguesa

Mapium ORIXIMINÁ Oriximiná Wai Wai 62 Caribe 10%

Santidade ORIXIMINÁ Oriximiná Kaxuyana 152 Caribe 60%

Tawanã ORIXIMINÁ Oriximiná Wai Wai 70 Caribe 90%

Kwanamary ORIXIMINÁ Oriximiná Wai Wai 98 Caribe 60%

Takará ORIXIMINÁ Oriximiná Wai Wai 103 Caribe 10%

Inajá ORIXIMINÁ Oriximiná Wai Wai 132 Caribe 20%

Placa ORIXIMINÁ Oriximiná Wai Wai 57 Caribe 25%

Mapuera ORIXIMINÁ Oriximiná Wai Wai 1.073 Caribe 70%

Tamyuru ORIXIMINÁ Oriximiná Wai Wai 116 Caribe 10%

Ponkuru ORIXIMINÁ Oriximiná Wai Wai 61 Caribe 15%

Bateria ORIXIMINÁ Oriximiná Wai Wai 82 Caribe 10%

Ayaramã ORIXIMINÁ Oriximiná Wai Wai 59 Caribe 10%

12 aldeias CASAI 2.074 hab

Polo Base Santarém ( 02 EMSI com médico e 01 CASAI )

O PB e a CASAI Santarém localizam-se na cidade de Santarém Oeste do estado do Pará. As Terras Indígenas dos indígenas ZOÉ, povo não integrado e mantido por frente de intervenção da FUNAI, localizam-se no municipio de Óbidos. A logística deste PB é muito complexo pelo acesso mantendo a entrada das EMSI por contrato de horas Voô. São área de extrema dificiculdade de acesso. O Poo ZOÈ mantendo suas tradições culturais sem intervenção da sociedade envolvente pela frente de serviços proposta pela FUNAI e SESAI.

Na tabela Abaixo destaca-se características do Povo indígena ZOÈ.

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Aldeia Polo Base Município EtniaPopulação

TotalLíngua

Indígena% de Comunicação

em Português

CASAI

Cuminapanema SANTARÉM Óbidos Zoé 268 Tupi Guarani 0%

No estado do Pará de acordo com a resolução Nº 90 de 12/06/13 da Comissão Intergestores Bipartite – CIB/PA o mapa da regionalização foi recortado em 13 regiões de saúde. Destas 08 o DSEI GUATOC está inserido com suas populações indígenas e terras indígenas (TI). Neste reordenamento dos espaços e teritórios a resolução configurou como as Comissões Intergestoras Regionalizadas – CIR. A Deliberação CIB-SUS/PA Nº 90, de 12 de junho de 2013, instituiu (13) Regiões de Saúde em atenção ao decreto 7.508/2011, que propõe a construção das ações e serviços de saúde por regiões de saúde e atualiza um novo conceito sobre regiões de saúde. No estado do Pará já existiam 13 (regionais de saúde), equivalentes ao já instituído no Plano Diretor de Regionalização e Hierarquização à época NOAS 2002. O desenho abaixo demonstra as novas proposições das Regiões de Saúde do Pará em conformidade com os seguintes dispositivos: 399 de 22 / 02 / 2006 sobre Pacto pela Vida; Nº 699 de 30/07/2006 sobre Pacto pela Vida e Gestão, que destaca a regionalização como eixo estruturante da gestão; a 4.279 de 30/12/2010 elencou as diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde, o Decreto 7.508 de de 28/06/11, que regulamenta alei 8.080/90 e dispõe sobre a organização do SUS, planejamento da Saúde, Assistência à Saúde e a Articulação Interfederativa, a Resolução CIT Nº 01 de 29/09/11 estabelece as diretrizes gerais para a instituição de Regiões de Saúde no âmbito do SUS nos termos do decreto 7.508/11 e Resolução CIB Pará Nº 90 de 12/06/13 que repactua o desenho da Regionalização do Estado.

Cartografia das Comissões Intergestoras Regionais – CIR. Baseado na resolução CIB Nº 90 de 12/06/2013, que repactuou o desenho de regionalização do Estado do Pará. Nesta localizamos os municípios do DSEI GUATOC.

Regiões de Saúde Municipios onde DSEI tem serviços.

Centros Regionais Saúde

O que o DSEI GUATOC TEM

Baixo Amazonas(14 Municipios)

Óbidos 9º Aldeia - TI Cuminapanema – ZOÈ

Santarém 9º CASAI e Polo BaseOriximiná 9º Aldeias, postos de saúde nas TI , Polo Base e

CASAI

Carajás(17 municípios)

Bom Jesus do Tocantins 11º Aldeias e postos de saúde nas TI

São Geraldo do Araguia 11º Aldeias e postos de saúde nas TICanaã dos Carajás 11º Aldeias e postos de saúde nas TI

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Parauapebas 11º Aldeias e postos de saúde nas TIItupiranga 11º Aldeias e postos de saúde nas TIMarabá 11º CASAI e Polo Base

Lago de Tucuruí(06 municipios)

Tucuruí 11º Polo Base, aldeias e postos de saúde nas TI

Jacundá 11º Aldeias e postos de saúde nas TIGoianésia do Pará 11º Aldeias e postos de saúde nas TI

Tocantins( 09 municipios)

Mojú 6º Aldeia e posto de saúde nas TI

Baião 13º Aldeia e posto de saúde TI e referencia para média complexidade da aldeia do Mojú

Mocajuba 13º Alternativa para referencias caminho da aldeia para acesso do Mojú.

Rio Caetés( 16 municipios )

Santa Luzia 4º Aldeias, postos de saúde e PB na aldeia Sede TI

Metropolitana I(05 municipios)

Belém 1º CASAI Icoaracy e Sede do DSEI

Metropolitana II(09 municipios)

Tomé Açu 2º PB, aldeias e postos de saúde nas TI

Metropolitana III(22 municipios)

Aurora do Pará 5º Aldeia e posto de saúde nas TI

Paragominas 5º PB, CASAI, aldeias e postos de saúde nas TICapitão Poço 5º PB e referencia para serviços de saúde das

aldeias de Santa Luzia.

O estado do Pará configura-se com 13 regiões de saúde destas estamos em 08 regiões de saúde, qualificadas acima. * TI ( terras indígenas).

Os Centros Regionais de Saúde são unidades administrativas da SESPA que estão localizadas, principalmente, nos municípios pólos do Estado. Foram instituídos para propiciar a população orientação/acesso mais rápido a rede estadual de saúde. Atualmente são 13 (treze) Centros Regionais de Saúde. Veja qual centro fica mais próximo do seu município.

 1º Centro Regional de Saúde -  Belém

Endereço: Av. Presidente Vargas, nº 513, Bairro: Centro

Telefone: (91) 3202-3900 | 3202-3946

E-mail: [email protected]

Municípios: Ananindeua, Belém, Benevides, Marituba e Santa Bárbara do Pará

 

2º Centro Regional de Saúde - Santa Izabel do Pará

Endereço: Trav. Capitão Noé de Carvalho, nº 1757, Bairro: Juazeiro

Telefone: (91) 3744-1423 | 3744-1660 | Fax: (91) 3744-2176

E-mail: [email protected]

Municípios: Acara, Bujaru, Colares, Concórdia do Pará, Santa Izabel do Pará, Santo Antônio do Tauá, São Caetano de Odivelas, Tomé Açú e Vigia de Nazaré

 

3º Centro Regional de Saúde -  Castanhal

Endereço: Rua Major Wilson, s/nº, Bairro: Nova Olinda

Telefone: (91) 3721-4881 | 3721-4635

E-mail: [email protected]

Municípios: Castanhal, Curuçá, Igarapé-Açú, Inhangapi, Magalhães Barata, Maracanã, Marapanim, São Francisco do Pará, São Domingos do Capim, São João da Ponta e Terra Alta.

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 4º Centro Regional de Saúde -  Capanema

Endereço: Rua Miguel Leite, nº 2805

Telefone: (91) 3462-1393 | 3462-2971

E-mail: [email protected]

Municípios: Augusto Correa, Bonito, Bragança, Cachoeira do Piriá, Capanema, Nova Timboteua, Ourém, Peixe-Boi, Primavera, Quatipuru, Salinópolis, Santa Luzia do Pará, Santarém Novo, São João de Pirabas, Traquateua, Viseu.

 5º Centro Regional de Saúde -  São Miguel do Guamá

Endereço: Rua Américo Lopes, nº 262, 

Telefone: (91) 3446-1312 | 3486-1787 | Fax: (91) 3446-1192

E-mail: [email protected]

Municípios: Aurora do Pará, Capitão Poço, Dom Eliseu, Garrafão do Norte, Ipixuna do Pará, Irituia, Mãe do Rio, Nova Esperança do Piriá, Paragominas, Santa Maria, São Miguel do Guamá e Ulianópolis.

 

 6º Centro Regional de Saúde -  Barcarena Endereço: Trav. São Francisco, nº 86, Bairro: Centro

Telefone: (91) 3753-1288 | 3753-3094

E-mail: [email protected]

Municípios: Abaetetuba, Barcarena, Igarapé-Miri, Mojú e Tailândia

 

7º Centro Regional de Saúde - Marajó (Sede Belém)E-mail: [email protected]

Municípios: Afuá, Chaves, Cachoeira do Arari, Muaná, Ponta de Pedras, Santa Cruz do Arari, Soure, Salvaterra e São Sebastião da Boa Vista.

 

8º Centro Regional de Saúde -  Breves

Endereço: Praça Dário Furtado, nº 100, Bairro: Centro

Telefone: (91) 3783-1251 | 3783-1832

E-mail: [email protected]

Municípios: Anajás, Bagre, Breves, Curralinho, Gurupá, Melgaço e Portel

 

 9º Centro Regional de Saúde -  Santarém

Endereço: Praça Barão de Santarém, nº 130, Bairro: Centro

Telefone: (93) 3064-9675 | 3064-9650

E-mail: [email protected]

Municípios: Alenquer, Almerim, Aveiro, Belterra, Curuá, Faro, Itaituba, Juruti, Jacareacanga, Monte Alegre, Novo Progresso, Óbidos, Oriximiná, Prainha, Placas, Rurópolis, Terra Santa, Trairão e Santarém.

 

10º Centro Regional de Saúde -  Altamira

Endereço: Rua Sete de Setembro, nº 2047, Bairro: Centro

Telefone: (93) 3515-1877 | 3515-3390

E-mail: [email protected]

Municípios: Altamira, Anapú, Brasil Novo, Medicilândia, Pacajás, Porto de Moz, Senador José Porfírio, Uruará e Vitória do Xingu.

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11º Centro Regional de Saúde -  Marabá Endereço: Folha, 31, Quadro Especial, Lote 1 e 2, Bairro: Nova Marabá

Telefone: (94) 2102-9406 | 2101-9407

E-mail: [email protected]

Muncípios: Abel Figueiredo, Bom Jesus do Tocantins, Brejo Grande do Araguaia, Breu Branco, Canaã dos Carajás, Eldorado dos Carajás, Goianésia do Pará, Itupiranga, Jacundá, Marabá, Nova Ipixuna, Novo Repartimento, Palestina do Pará, Parauapebas, Piçarra, Rondom do Pará, São Domingos do Araguaia, São Geraldo do Araguaia, São João do Araguaia e Tucuruí.

 

12º Centro Regional de Saúde -  Conceição do Araguaia

Endereço: Praça da Bíblia, nº 300, Bairro: Centro

Telefone: (94) 3421-2411 | 3421-1382

E-mail: [email protected]

Municípios: Água Azul do Norte, Bannach, Conceição do Araguaia, Cumarú do Norte, Floresta do Araguaia, Ourilândia do Norte, Pau D'arco, Redenção, Rio Maria, Santa Maria das Barreiras, Santana do Araguaia, São Felix do Xingu, Sapucaia, Tucumã e Xinguara.

 13º Centro Regional de Saúde -  Cametá

Endereço: Praça Padre Prudência, nº 3404, Bairro: Centro

Telefone: (91) 3781-1178 | 3781-1489

E-mail: [email protected]

Municípios: Baião, Cametá, Mocajuba, Oeiras do Pará, Limoeiro do Ajuru

1- Mapa da saúde e itinerários do cuidado

A Política Nacional de Atenção a Saúde dos Povos Indígenas propõe uma assistência estruturada e um modelo diferenciado na organização dos serviços que garanta ao índio o exercício da sua cidadania nesse campo de acordo com o Sistema Único de Saúde (SUS). É indispensável o funcionamento adequado e que se torne eficaz baseado nas diretrizes do SUS e levando em consideração as especificidades culturais, epidemiológicas e operacionais desses povos. Para subsidiar as ações foi criada uma rede de serviços nas terras indígenas, de forma a superar as deficiências de cobertura, acesso e a aceitabilidade do SUS para os indígenas. Nestas interfaces o SASI-SUS vem reordenando ações e serviços com as normatividades e portarias do SUS.

Conforme a portaria Nº 475 de 01/09/2008 que considerando.... necessidade de adequar o Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – SCNES para registro das informações das implementações da política de saúde normalizada nº 2.656 de 17 de Outubro de 2007, e as portarias 511 de 29/12/2008 e 2.656 de 17/10/2007 resolve:

Art.1º - Incluir na Tabela de Estabelecimentos do Sistema do Cadastro Nacional dos Estabecimentos de Saúde – SCNES, o tipo de estabelecimento 72 - UNIDADE DE ATENÇÃO A SAÚDE INDIGENA e seus subtipos. Ao analisarmos os bancos de dados SIASI e SCNES obtemos as seguintes informações a respeito do DSEI GUATOC:Situação de regularização das unidades de saúde do DSEI no SIASI e CNES ( unidades e profissionais)/2013. Os agendamentos são realizados pela presença do profissional do PB e ou CASAI diretamente na rede, por meio de contatos interpessoais, garantindo o acesso aos agendamentos pela REGULAÇÃO municipal. Os arranjos de encontro com secretários municipais estão acontecendo, com vistas, a implantação das salas de regulação e cadastro no CNES inicialmente no DSEI e nas CASAIs e posteriormente nos polos bases, com propósitos para 2013.

Unidade Situação cadastramentoSIASI

Situação cadastramentoCNES

Número de Profissionais

Sede do DSEI GUATOC Ok Em processo de cadastramento 21Casai Belém Ok Em processo de cadastramento 17Casai Paragominas OK Não cadastrado 14Casai Marabá OK Em processo de cadastramento 17Casai Oriximiná OK Não cadastrado 09Casai Santarém OK Não cadastrado 05PB Tipo I Santa Luzia OK Não cadastrado 14

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PB Tipo I Capitão Poço OK Não Cadastrado 37PB Tipo I Tomé Açu OK Não cadastrado 21PB Tipo I Paragominas OK Irregular 48PB Tipo I Tucuruí OK IrregularPB Tipo I Marabá OK Não cadastrado 57PB Tipo I Oriximiná OK Não cadastrado 39PB Tipo I Santarém OK Não cadastrado 12

316

A rede SUS é a mantenedora do fluxo de serviços para média e alta complexidades. Os fluxos de acesso a rede SUS foram estabelecidos nos municípios com referencias e contra referencias a média e alta complexidade e dentro do município o acesso pela porta da atenção básica através de UMS e ESF, com acolhimento munícipe, alguns gestores municipais estão fazendo estes fluxos, porém com muitas queixas em relação ao financiamento por perda dos incentivos da SAS. Queixas referentes ao repasse de dados dos serviços das EMSI nos bancos de dados municipais ( BPA/SIASUS, SIM, SINAN, SINASC etcc...), as EMSI focam seus dados ao SIASI. Na Composição estrutural da SESPA existe uma Coordenação Estadual de Saúde Indígena, que incentiva e executa projetos destinados aos povos indígenas do Pará na área de ( saúde mental, DST/AIDS/HIV/HV, saúde da mulher e criança, Incentivo Financeiro ao Subsistema SUS, oficinas, treinamentos, supervisões e assessoria as comunidades indígenas e quilombolas). Nas redes temáticas no estado do Pará os processos ainda em construção ( cegonha, urgência e emergência, psicossocial, doenças crônicas e pessoas com deficiência), assim como, protocolos clínicos e linhas de cuidados. Os planejamentos agendados, com vistas ao COAP seguem com os planejamentos e arranjos nas CIR.

Formação dos Grupos Condutores ( GC ) no estado do Pará – 2012

GC QualiSUS região metropolitana Belém/PA resolução CIB Nº 031 de 09/02/12

GC QualiSUS região TOPAMA – fazem parte os DSEI ( GUATOC, Tocantins e Maranhão), os

Coordenadores Distritais compõe a Comissão Regionalizada Interfederativa e os apoiadores da SESAI

para os DSEI as câmaras técnicas em 11/09/13 ;

GC Rede Cegonha do Pará resolução CIB 133 de 11/08/12 – DSEI aguardando portaria de inserção

GC Rede Urgência e emergência resolução CIB 78 de 12/04/12 - DSEI aguardando portaria de

inserção.

GC Rede de cuidados da pessoa com deficiência CIB 236 de 09/08/12

GC Rede de Atenção Psicossocial CIB 95 de 20/04/1- DSEI aguardando portaria de inserção

GC da Gestão estratégica e participativa

GC da Rede de Atenção às pessoas com doenças crônicas

GC do contrato organizativo da ação pública – COAP - DSEI aguardando portaria de inserção

GC da Rede de APS

As discussões, encontros e reuniões estão acontecendo nas CIR e o DSEI GUATOC vem participando nestas discussões para a saúde indígena ser inserida nos planos regionais para a implantação e implementação das redes temáticas e linhas de cuidados prioritárias, no que diz respeito as ações da Rede Cegonha, que são coordenadas pelo Ministério da Saúde e executadas pelos Estados e Municípios através de um plano de ação composto de propostas que abrange a atenção integral a saúde da mulher no componente obstétrico com foco na gravidez para pós-parto e assistência infantil. Além de possui instrumento jurídico para sua formalização que se dá através dos planos construídos e pactuados na Comissão Intergestora Bipartite (CIB), inseridos no sistema dos planos de ação das redes temáticas (SISPART). Financiado pelo Fundo Nacional de Saúde aos municípios, estados, distrito federal, entidades privadas sem fins lucrativos e órgãos públicos federais. O Plano Estadual está sendo elaborado no conjunto das CIR, priorizando os componentes :

Pré-natal

Parto e Nascimento

Puerpério e Atenção Integral a Saúde da Criança

Transporte sanitário e Regulação do acesso

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O DSEI está sendo inserido no grupo condutor por meio de oficio solicitado do DSEI ao gestor estadual, indicando a referencia técnica da mulher , criança e vigilância do óbito da DIASI Enfª Perla Valente. No aguardo da portaria estadual.

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Dados Epidemiológicos e Análise dos Indicadores para crianças menores de 7anos e MIF e vigilância do óbito no DSEI GUATOC no ano de 2012, fonte SIASI e FORMSUS da vigilância do óbito;

Indicadores de atenção à criança

Variáveis Dados

Pop menores de 5anos 1.199Pop menores de 1 ano 206

Nascidos vivos em 2012 275

Mortalidade geral no dsei guatoc 35Mortalidade em menores de 1 ano 09

Nascidos vivos e mortalidade infantil em menor de 1 ano;

Polos Nº nascidos vivos Óbito em menor de 01 ano Taxa de mortalidade

Capitão Poço 14 0 0

Marabá 101 04 39,6

Oriximiná 62 02 32,2

Paragominas 45 01 30,4

Santa luzia 0 0 0Santarém 07 01 142,2

Tomé açu 13 0 0

Tucuruí 33 01 30,0

DSEI 275 09 33

Principais causas de óbitos em menor de 1 ano:

Nº de óbitos Causas dos óbitos

04 Má formação congêntita

01 Hipóxia intra uterina

01 Pré termo

01 Asfixia ao nascer

01 Insuficiência respiratória não especificada

01 Hidrocefalia congênita

09

Mortalidade proporcional por má formação congênita = 55,55

Coeficiente de mortalidade Perinatal: 10,90

A redução da mortalidade infantil é considerada o 4º Objetivo do Milênio, houve um aumento da Taxa de Mortalidade Infantil que em 2011 foi de 20,8 e em 2012 aumentou para 33, muitas ações precisam ser intensificadas para a mudança desse quadro, como melhora da cobertura pré natal , incentivo ao aleitamento materno exclusivo e alimentação complementar e ações de educação em saúde voltadas para as famílias.

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Óbitos em menor de 1 ano investigados em tempo oportuno ( 60 dias ): Não realizado em tempo oportuno no ano de 2012, não houve investigação.

Indicadores de atenção a saúde da mulher no ano base 2012.

VARIÁVEIS DADOS

Pop total do Dsei Guatoc / 2012 7.760

Mulheres idade fértil MIF 10 a 49 anos 2.254

Mulheres de 15 a 59 anos para coleta PCCU e exame de mamas 1.792

Assistência no programa preventivo do câncer cérvico uterino e de mama.

Variáveis Realizadas Meta % cobertura

Coletas Papanicolau realizadas e encaminhadas para exames 721 1.792 40,2

Resultados do Papanicolau distribuídos dentro dos limites da normalidade 481

Resultados do Papanicolau com células atípicas de significado indeterminado 12

Resultado do Papanicolau com atipias em células escamosas 02

Resultado do Papanicolau com alteração pela microbiologia 193

Resultado do Papanicolau com neoplasia maligna 01

Resultados do Papanicolau ainda não lançados 32

Exame clínico de mama - ECM 640 1.792 35,7

Registro no SIAIS de mulheres em tratamento para câncer cérvico uterino 10

Fonte : SIASI e relatórios qualitativos da área técnica / 2012

Cobertura vacinal em MIF =98,8% ( vacina dupla adulta )

Cobertura do Pré natal no DseiGuatoc em 2012

Variáveis Realizado

Nº de gestantes cadastradas 218

Nº de consultas de pré natal realizadas 534

Média de consultas médicas realizadas por gestantes 2,4

Nº de testes HIV ( convencional e testes rápidos 248

Nº de Atendimentos as grávidas 715Nº de VDRL / testes rápidos para sífilis 271

Nº de consultas puerperais 73

Cobertura de parturientes que realizaram consultas puerperais 27,7 %

Fonte: SIASI e relatórios qualitativos da área técnica do dsei / 2012.

Mortalidade materna em 2012: Não houve casos

Dados sobre mortalidade infantil e fetal apresentados no 1º trimestre de 2013;

Ocorreram os seguintes óbitos em menor de 1 ano:

04 natimortos, 01 por diarreia com desidratação grave, 01 por pneumonia e desidratação e 01 por hidrocefalia e causas mal definidas. Totalizando 07 óbitos em menores de 1 ano. Os Polos: Marabá, Tucuruí, Oriximiná e

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Paragominas são os polos que mais ocorreram óbitos em menores de 1 ano. Não houve registro de óbito materno.

Reunião com a Referência Técnica Saúde da Mulher, criança e vigilância do óbito no dia 09/05/12.

Esta reunião aconteceu no ambiente de trabalho da DIASI, e a RT desta temática fez colocações expositivas dialogadas sobre: Principais causas de óbitos em menor de 1 ano em 2012 e 1º semestre de 2013, aumento da Taxa de Mortalidade Infantil que em 2011 foi de 20,8 e em 2012 aumentou para 29, falou sobre as ações que precisam ser intensificadas para a mudança desse quadro, como melhora da cobertura vacinal, incentivo ao aleitamento materno exclusivo e alimentação complementar e ações de educação em saúde voltadas para as famílias. As dificuldades em investigar óbitos em menor de 1 ano em tempo oportuno ( 60 dias ) devido a não alimentação do banco de dados SIASI neste semestre, estão aguardando a ordem de Brasília para operacionalizar o SIASI4.0 e por hora o SIASI anterior está inoperante. Contudo os dados sobre mortalidade vem chegando por intermédio das CASAI como porta de acesso aos serviços referenciados na média e alta complexidade na ocorrência de óbito as Assistentes Sociais, preenchem as fichas da vigilância do óbito. Existe 01 profissional em cada Polo Base e CASAI para vigilância do óbito. Foi uma medida tomada em conformidade com as ações de saúde do DSEI , com a finalidade de agilizar as informações, para em tempo oportuno tomar medidas sanitárias, mesmo assim, não há respostas imediatas. Os canais de comunicação são os email( frequentemente internete não responde devido problemas técnicos na rede de comunicação nos municípios ( está é a justificativa dos Polos Bases. O DSEI está tomando medidas para a contratação dos serviços de redes de comunicação ), telefones, fax e agora as reuniões bimestrais. A RT elencou os responsáveis por polo e casai em vigilância do óbito, pois essas pessoas preenchem as fichas do sistema de vigilância, como abaixo se descreve:

CASAIIcoaracy em Belém a Asssistente Social – Lindalva CASAI Paragominas a Enfermeira Talita CASAI Marabá a Enfermeira Edinalva CASAI Oriximiná o Enfermeiro Thiago CASAISantarém a Enfermeira Josélia Polo Santa Luzia a Enfermeira Zelinda Polo Capitão Poço a Enfermeira Nayra Polo Tomé Açu a Enfermeira Jaqueline Polo Paragominas a Enfermeira Celina Polo Tucuruí o Enfermeiro Marcelo Polo Oriximiná a Enfermeira Juciana. SESPA – Secretaria Estadual de Saúde a RT Raquel;

Por conta deste coletivo de pessoas envolvidos na vigilância do óbito, o DSEI fez a adesão em um Curso de Especialização em Investigação do Óbito ofertado pela FIOCRUZ. Os responsáveis listados acima foram informados sobre o período de inscrição na plataforma da FIOCRUZ, somente 04 confirmaram suas inscrições. As inscrições foram via internet e o grande problema é o acesso a rede internet, as inscrições não aconteceram com adesão de todos. Perguntamos se existia interface entre os dados registrados no SIASI e os dados do SIM – Sistema de Informação de Mortalidade, a RT informa que no SIM, quando consta na DO ( declaração de óbito), que a pessoa era indígena tem como cruzar as informações, frequentemente os indígenas usam nomes cível, sem a denominação étnica, como exemplo ela cita: José Ribamar dos Reis Santos no documento de identidade civil, ao falecer em hospital permanece este registro na DO. Quando ele é cadastrado no SIASI ele recebe a denominação: José Ribamar dos Reis Santos Tembé. Ao entrar no SIM este óbito aparece como não indígena e no SIASI como indígena. Quanto as notificações do óbito acontecem não imediatamente, mas é notificado por telefone e entra no FORMSUS. As investigações frequentemente não acontecem em tempo oportuno devido ao atraso da DO no polo, casai e DSEI e por demora nas informações, os responsáveis queixam-se da complexidade das planilhas a serem preenchidas. Outro problema é quando óbito acontece na aldeia sem assistência médica e este óbito não é registrado em cartório, como exemplo cita óbitos por assassinato nas aldeias, como lançar? Os indígenas não vão procurar delegacia e muito menos levar testemunhas para registrar fatos e óbitos pela implicação civil. Há ausência do Comitê de Investigação de

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Óbitos no DSEI. Quanto as causas dos óbitos em menores de 01 ano, estamos trabalhando com as EMSI com as propostas:

Propostas;

Cadastrar o máximo de gestantes indígenas no SIS Pré-natal dos municípios onde estão inseridas as populações indígenas;

Investigar todos os óbitos maternos, fetais e em menores de 01 ano, o que não estão ocorrendo;

Criar o grupo técnico de investigação de óbitos no DSEI, até a contratação de médicos com suficiência para implantar o Comitê.

Implantar a Sala de Situação como fonte de apoio para análise e discussão dos dados. Ampliar a média de consultas de pré-natal por gestante de 2,4 para no mínimo 5 consultas por

gestante; Implantar o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento de menores de 5 anos com

registro no cartão da criança nos Pólos base: Capitão Poço, reimplantar em Tomé Açu e implementar nos Pólo base Marabá, Paragominas, Oriximiná e Tucuruí aumentando a média de acompanhamentos do crescimento e desenvolvimento para no mínimo 04 consultas anuais, sendo 01 avaliação a cada trimestre por criança menor de 5 anos;

Capacitar os profissionais na estratégia AIDPI (Assistência Integral às Doenças Prevalentes da Infância);

Fortalecer as ações de educação em saúde, incluindo visitas domiciliares para desenvolver práticas relacionadas ao Programa de Saúde da Mulher e da Criança (Palestras, rodas de conversa, orientações individuais e familiares).

Fortalecimento das discussões do controle social local e distrital através das participações de conselheiros nos Fóruns, seminários, encontros, reuniões e dentro das aldeias com as EMSI e escolas.

Fragilidades

O banco de dados do SIM, com as informações dos óbitos encontram-se nos municípios e estado, são discutidos esporadicamente as informações destes óbitos com a RT responsável, não há uma discussão em nível de DIASI (Chefia, RT e EMSI) o que dificulta o processo de investigação ou sobrecarrega apenas a RT de uma atividade que deveria ser coletiva no sentido de obter melhor resposta na assistência;

Falta de comitês e ou Grupo Técnico de investigação de óbito nos municípios de abrangência dos Pólos Base, existe a vigilância implantada, mas falta equipe para captar estes óbitos nestes municípios e investigarem, frequentemente é uma única funcionária responsável para múltiplas funções epidemiológias.

As Declarações de Obitos dos cartórios que não são digitadas no banco de dados do município, há insuficiência de RH para busca ativa aos cartórios dos municípios de abrangência, as secretarias municipais não estão organizadas no sentido de alimentação destas DO´S no sistema, por conta dos profissionais responsáveis pelo setor de vigilância acu mulam muitas atividade, tornando o serviço de pouca resolutividade, sem alimentação do sistema, mostrando que os itinerários de assistência e cuidados provocam gargalos em todos os níveis quando não organizados, o distrito não tem tentado resolver sua demanda, a RT utiliza-se com muita frequência do monitoramento via telefone, o que tem mostrado uma atividade ineficiente. Há uma nova tentativa, o estado está liberando a senha do SIM a RT da DIASI para que incremente mais agilidade nestas informações.

Falta interação das EMSI juntos aos RT, s de Vigilância Epidemiológica, saúde da mulher e da criança para discussão dos casos de óbitos, e falta discussão das causas dos óbitos na DIASI e RT dos PB e falta estabelecer o fluxo de informações.

No processo de adoecimento e morte ainda há muita controvérsia sob a ótica do contexto intercultural, algumas etnias atribuem alguns óbitos em menores de 1 ano aos espíritos das águas e da florestas e ou a ingestão de alimentos por familiares e pais da criança, que seriam os causadores dos óbitos. Ainda existem etnias que utilizam as pajelanças no cuidado terapêutico de algumas doenças

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muitas vezes, demoram em procurar a equipe de saúde e ou até retiram paciente da hospitalização para conduzirem ao curandeiro, quando retornam ao hospital o paciente encontra-se em coma e ou morte. Embora bem organizados e bem articulados politicamente e com um conselho distrital atuante não se discutem o processo de adoecimento ou morte nas aldeias pelos conselheiros, reservando as reuniões para discussões maiores de interesse político referente as estruturas locais onde estão as aldeias e ou pleiteando vagas como trabalhadores na área da saúde e ou educação para seus jovens parentes, e ou questionando a logística com apontamento de falhas na gestão sob vários ponto de vista dos conselheiros.

Não há conclusão de investigações de óbitos no DSEI há mais de 2 anos.

Problemas de logística ( internet e telefones ) e fluxos de informações;

As CASAI são as maiores fontes de informações de óbitos no DSEI, as informações são verificadas junto a fiscal do serviço funerário entretanto nos outros municípios este fluxo quebra um pouco quando se trata de organização dos serviços , as secretarias municipais deixam lacunas as vezes nas informações por meses , as justificativas variam desde falta de profissional para realizar o serviço , desde desencontro na logística desses cartórios ;

Potencialidade

Quando os óbitos são inseridos no SIM pelas secretarias municipais e no SIASI e FORMSUS pelo distrito, conseguem-se informações que conduzem a reordenamento do serviço. No Estado há um comitê de mortalidade materna ativo, entretanto não há conversa sobre a criação de um comitê sobre os óbitos infantis e fetais nem no Estado muito menos nos municípios que cobrem a área indígena. Há muitas justificativa , que vão desde a falta do registro da identidade até a dificuldade de acesso ao prontuário, quando solicitado pela EMSI. Neste sentido entende-se como potencialidade a abertura de diálogo entre municípios e EMSI para a construção dos fluxos de comunicação. O preparo dos conselheiros locais através da capacitação para a participação do controle social na discussão dos aspectos epidemiológicos , sociais e culturais , que estejam correlacionados ao processo de adoecer e morrer.

6. Mortalidade materna, fetal e infantil no 1º semestre de 2013 DSEI Guatoc;

1- Não houve registro de óbito materno2- Óbitos Fetais: 08 ( má formação congênita, hipóxia intra uterina, distócia do trabalho de parto)3- Óbitos em menores de 1 ano: 05 (diarreia com desidratação e pneumonia);4- Óbitos em menores de 7 anos: 03 ( diarreia com desidratação III grau, pneumonia)

Não estão investigando em tempo oportuno e não há finalização das investigações. No PB Tucuruí há uma dificuldade com a referencia da vigilância do óbito no hospital municipal, a mesma dificulta o acesso ao prontuário para as EMSI.

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5- Mapa da Rede de Atenção e Itinerário de Produção do Cuidado.

Referencia de pré-natal de risco habitual, por Polo Base, quando acompanhado em UBS do município e em ambiente Hospitalar e outras unidades apoio.

Polo Base¹ Nome do Serviço conforme CNES1 Número do CNES² Cidade

Tipo de Gestão2

Público Municipal

Público Estadual

Conveniada ao SUS Outros (privada)

Santa LuziaCentro de Saúde Capitão Poço

2317117Capitão Poço X

Santa LuziaClínica Cirúrgica e Ginecológica do Pará

2616491Capitão Poço X

Capitão PoçoHospital e Maternidade do Povo

2330962Capitão Poço X

Capitão PoçoClínica João Paulo II

5926695Capitão Poço X

Tomé AçuHospital Municipal d Tomé Açu

2360411Tomé Açu X

Tomé AçuHospital e Maternidade Tomé Açu

2622459Tomé Açu X

Tomé AçuCentro de Saúde da Mulher

2313731Tomé Açu X

Tomé AçuCentral de regulação de Aurora do Pará

6799442Aurora do Pará X

Tomé AçuHospital e Maternidade de Aurora do Pará

5572924Aurora do Pará X

Paragominas Hospital Municipal de Paragominas

2318628Paragominas X

ParagominasCentral de regulação

6750400Paragominas X

ParagominasCAPS

3624080Paragominas X

ParagominasCTA/SAE Paragominas X

TucuruíHospital Municipal de Tucuruí Tucuruí X

TucuruíHospital Regional de Tucuruí Tucuruí X

TucuruiIMIMI

2621622Tucuruí X

TucuruíUPA 24 hs

7084307Tucuruí X

TucuruíSAMU Região dos Lagos

6489575Tucuruí X

TucuríCentral de regulação

65197792Tucuruí X

TucuruiHospital Municipal de Baião Baião X

TucuruiHospital Municipal Maria do Carmo Mocajuba X

TucuruíCentral de regulação de consultas de Goainésia

6686257Goianésia do Pará X

1 O número do cadastro do estabelecimento pode ser consultado no site http://cnes.datasus.gov.br/Lista_Es_Nome.asp. Colocar nome do estabelecimento conforme registro no CNES. Em caso de dificuldade de consulta ao CNES, solicitar ajuda da Referência de Apoio.2 Marcar “X”

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TucuruíHospital Municipal de Goianésia

2312174Goianésia do Pará X

TucuruíUltra Clínica

2312107Goianésia do Pará X

TucuruíCaps I

3978192Goianésia do Pará X

TucuruiUnidade de Regulação de serviços de saúde

5019559Baião X

TucuruíCAPS I

6688845Baião X

TucuruíCTA Baião

6762972Baião X

TucuruíHospital Municipal São Joaquim

4005732Baião X

TucuruíSAMU Baião

7279388Baião X

Marabá Hospital Materno Infantil de Marabá

5703425Marabá   X

Marabá Hospital Regional do Sudeste do Pará Drº Geraldo Veloso

5599504Marabá X

MarabáCentro de referencia Integrada à saúde da mulher

2614731Marabá X

MarabáHospital CLIMEC Marabá X X

MarabáHemopa Marabá X

MarabáCAPS II

2614944Marabá X

MarabáCentral de Regulação

7326157Marabá X

MarabáSAE/ CTA

2614782Marabá X

MarabáHospital Yutaka Takeda Parauapebas X

MarabáHospital Municipal de Parauapebas Parauapebas X

MarabáCTA

3717917Parauapebas X

MarabáCAPS

3717917Parauapebas X

MarabáRegulação

7226794Parauapebas X

MarabáHospital Municipal Daniel Gonçalves

2677563Canaã dos Carajás X

MarabáPoliclinica Municipal de canaã dos Carajás

6797938Canaã dos Carajás X

MarabáHospital Municipal de Itupiranga

2615771Itupiranga X

MarabáHospital Nª Srª de Nazaré

3009963Itupiranga X

MarabáHospital e Maternidade Popular

2678624Bom Jesus do Tocantins X

MarabáHospital municipal Maria Cecilia

23120050Jacundá X

MarabáHospital Samaritano de Jacundá

2312069Jacundá X

Oriximiná Hospital e maternidade São Domingos Sávio

2619938Oriximiná X

OriximináHospital Municipal Oriximiná

2331969Oriximiná X

OriximináCTA

6700179Oriximiná X

OriximináSAMU

7060076Oriximiná X

Page 23: Rede Humaniza SUS - O SUS QUE DÁ CERTO€¦ · Web viewEste produto está planejado em conformidade com o DSEI, e o projeto apoio institucional da SESAI, que no percurso do cotidiano

SantarémCentro de referencia a saúde da criança

2329972Santarém X

SantarémCentro de referencia a saúde da mulher

2330172Santarém X

SantarémHospital municipal de Santarém

2329905Santarém X

Santarém Hospital Regional do baixo Amazonas do Pará Drº Waldemar Penna

5585422X

Referencia pré natal de alto risco e maternidade para parto de alto risco no estado do Pará

PB e ou CASAI Referencia de alto MunicípioSanta Luzia, Capitão Poço, Tomé Açu.

Uremia – Unidade de referencia materno infantil e adolescência – pré natalUredipe – Unidade de Referencia das doenças infecciosas – pré-natalAmbulatório e Hospital da Santa Casa de Misericórdia do Pará – pré natal e partoAmbulatório e Hospital de Clínicas Gaspar Vianna - parto

Belém

Tucuruí Hospital Regional de Tucuruí - partoUremia – Unidade de referencia materno infantil e adolescênciaUredipe – Unidade de Referencia das doenças infecciosasAmbulatório e Hospital da Santa Casa de Misericórdia do ParáAmbulatório e Hospital de Clínicas Gaspar Vianna

TucuruíBelém

Marabá Hospital Regional do Sudeste do Pará Drº Geraldo Veloso – partoCentro de referencia Integrada à saúde da mulher – pré natalUremia – Unidade de referencia materno infantil e adolescência – pré natalUredipe – Unidade de Referencia das doenças infecciosas – pré-natalAmbulatório e Hospital da Santa Casa de Misericórdia do Pará – pré natal e partoAmbulatório e Hospital de Clínicas Gaspar Vianna - parto

Marabá

Belém

Oriximiná Santarém Centro de referencia a saúde da mulher – pré natal SantarémOriximiná Santarém Ambulatório e Hospital da Santa Casa de Misericórdia do Pará Belém

Oriximiná Santarém Hospital Regional do baixo Amazonas do Pará Drº Waldemar Penna - parto Santarém

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O PB Marabá atende as aldeias de Parauapebas (etnia Xikrin) e Bom Jesus do Tocantis (etnia Gavião), possuem uma modalidade de atendimento de saúde na rede privada que é favorecido pela implantação do projeto de extrativismo da mineradora VALE na reserva dos indígenas Xikrin, e a construção da estrada de ferro utilizada para o escoamento do minério, que atravessa a reserva dos indígenas Gavião. As associações indígenas dessas duas etnias fazem a gestão dessa modalidade de atendimento, contratando Enfermeiros, Odontólogos e Técnicos de Enfermagem para as aldeias, estabelecendo um cronograma de trabalho diferente do estabelecido pela SESAI, inclusive sem repasse da maioria das informações de atendimento realizados nos postos de saúde dessas aldeias, assim como o atendimento realizado na rede privada de atendimento do convênio de saúde da mineradora VALE, que é estendido a esses indígenas através da UNIMED. Porém, exigem receber atendimento da equipe de saúde do Pólo Base. ( TOPAMA, 2012)

Estabelecimentos de Saúde Indígena cadastrados no CNES

POLO BASE MUNICÍPIO ESTABELECIMENTO DE SAÚDE

Paragominas Paragominas Pólo de Saúde Indígena de Paragominas

Tucuruí Tucuruí Posto de Saúde Aldeia Trocará

Fonte: CNESNet

Estabelecimentos de Saúde qualificados no SUS que recebem recursos dos incentivos do IAE-PI

UF Unidade Município CNES

PA Hospital e Maternidade Popular Bom Jesus do Tocantins 2678624

PA Hospital Municipal de Parauapebas Parauapebas 2615746

PA Hospital Municipal de Tucuruí Tucuruí 2621649

PA Hospital Ophir Loyola Belém 2334321

PA Hospital Universitário João de Barros Barreto Belém 2332981

PA HPSM Dr.Humberto Maradei Pereira Belém 2694778

Fonte: COASI/DASI/SESAI/MS

Fluxo da Rede de Saúde

ALDEIAS

POLOS BASE ESTABELECIMENTOMUNICÍPIO SEDE DO POLO

MarabáCentro de Testagem e Aconselhamento, Hospital Municipal de Marabá, Hospital Regional de Marabá e Hospital Materno Infantil(SUS) e UNIMED (Convênio com a Vale do Rio Doce)

Paragominas Hospital Municipal de Paragominas, Hospital São Paulo, Casa de Saúde de Paragominas, ISMET.

TucuruíHospital Municipal de Tucuruí, Hospital Regional de Tucuruí, Centro de Saúde do Bairro da COHAB, Centro de Testagem e Aconselhamento.

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CASAI MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE

Icoaracy (Belém)

Hospital Ophir Loyola, Santa Casa de Misericórdia, Hospital Universitário João de Barros Barreto, Pronto Socorro Municipal de Belém, Hospital Pronto Socorro Municipal Mário Pinnote, Hospital Pronto Socorro Humberto Maradei Pereira, Hospital de Clínicas Gaspar Viana, Hospital Abelardo Santos, Hospital Metropolitano, Unidade de Saúde do Marco, Hospital Jean Bittar, Hospital Universitário Bettina Ferro, URES Doca, URES Presidente Vargas, UREMIA e Hospital Beneficente Portuguesa, Hospital da Ordem Terceira, Hospital Belém e Hospital Saúde da Mulher (Convênio com a Vale do Rio Doce).

Marabá Hospital Municipal de Marabá, Hospital Regional de Marabá e Hospital Materno Infantil(SUS) e UNIMED (Convênio com a Vale do Rio Doce)

Tucuruí Hospital Municipal de Tucuruí, Hospital Regional de Tucuruí, Centro de Saúde do Bairro da COHAB, Centro de Testagem e Aconselhamento.

Perspectivas:

Os resultados das metas aqui apresentadas, foram possíveis de acordo com os recursos que temos disponíveis e a capacidade operacional deste DSEI. Muitas metas , ainda precisam ser redimensionadas, assim como, o planejamento e organização para otimizar os recursos materiais, financeiros e humanos. Contudo, com o início da reestruturação: infraestrutura, logística, da capacidade instalada e ofertas de serviços, e pessoal sendo preparado para atuação no contexto intercultural , este DSEI , vem afirmando seu compromisso na mudança proposta pela SESAI em implementar o Subsistema de Atenção a Saúde Indígena ( SASI SUS ) articulado com o SUS, baseado no cuidado integral, focando nas práticas de saúde e integrando com a medicina tradicional e articulados com o controle social tanto local quanto distrital e ainda em construção com o projeto do apoio institucional aos DSEI/SESAI e outros apoiadores interfederativos na perspectiva de construir uma rede de serviços fortalecidos na gestão entre os entes federados.

Belém, 23 de Setembro de 2013.

Helena do Carmo Caldas GonçalvesApoiadora SESAI/MS para o DSEI GUATOC.

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