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ESAF - DIRES Apreciação de recurso(s) interposto(s) às provas objetivas do CONCURSO PÚBLICO:

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL - ANAC

Prova Objetiva

CARGO: 10.2.4 – TÉCNICO EM REGULAÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL

Prova: Conhecimentos Básicos

Disciplina: D1 - Língua Portuguesa

Questão: 1

PARECER

Recorrente questiona o fato de a palavra WhatsApp estar grafada em italico, pois “salta aos olhos e da uma ideia de enfase ao texto apresentado.”, segundo sua argumentação. Crê que esse simples fato o induziu a erro. O que ocorre, simplesmente, é a necessidade de dar destaque a palavras estrangeiras em textos oficiais em língua portuguesa. Alguns candidatos recorreram da Questão 1 alegando que havia mais de uma resposta correta.

Depreende-se das alegações apresentadas que os recorrentes não entenderam que deveriam

buscar de que tratava a notícia no plano mais profundo da compreensão (grifo da Banca).

Grosso modo, esse plano não é a notícia em si, mas o que ela coloca em questão, o ponto para

o qual quer dirigir a reflexão do leitor. Para se chegar a esse plano, tem-se de sair da superfície

do texto, muitas vezes do que está escrito explicitamente, e procurar as causas mais profundas

que o texto coloca em questão. Platão & Fiorin explicam, no livro Para entender o texto

(SP:Editora Ática, 1990, p. 45) que o “nível profundo de um texto constitui-se de uma oposição

do tipo: liberdade versus submissão, vida versus morte, natureza versus civilização (...)”. No

caso do texto da Questão 1, o plano mais profundo lida com a oposição “cidades pequenas

versus rapidez na compreensão de novas tecnologias”. Essa oposição se expressa no item:

a) demora na compreensão de novas tecnologias em certas comunidades

O candidato encontraria na referência virtual da notícia uma dica para chegar à resposta. Lê-

se na referência: -panico-cidade-brasil-confunde-drone-disco-voador.htm. Pergunta-se: por que as pessoas

confundiram o drone com um disco voador? Porque não sabiam da existência de drones. E

por que não sabiam? Porque moravam numa cidade pequena. E que relação existe entre

cidades pequenas e a existência de drones? Nessas comunidades, as novidades tecnológicas

ou de qualquer outra ordem demoram a chegar. Por meio de questionamento desse tipo,

chega-se à resposta a).

Alguns recorrentes alegaram que as pessoas dessa comunidade se comunicavam por

WhatsApp, o que levava a afirmar que conheciam novas tecnologias. Conheciam sim: celulares

modernos, Internet, smartphones. Essas tecnologias já eram de seu domínio. Não novas,

portanto. Mas não conheciam drones. Foi esse objeto que justamente os deixou em desespero.

É com referência a ele que a) fala em “novas tecnologias”, ou seja, tecnologias que a

comunidade ainda não conhece.

O item b) traz um dado absolutamente superficial e secundário da notícia, que toca apenas

tangencialmente no fato narrado. Não pode ser a resposta do gabarito.

http://www.tecmundo.com.br/polemica/88107-panico-cidade-brasil-confunde-drone-disco-voador.htm



O item c) trata do papel das redes sociais na comunicação imediata entre as pessoas. Mas

nada tem a ver com o pânico provocado por um artefato desconhecido. As redes sociais, no

caso, apenas funcionaram como um veículo por meio do qual as pessoas se comunicavam

para falar do suposto “disco voador”. Dada sua importância secundária, não pode ser a

resposta do gabarito.

O item d) trata da função das rádios nas pequenas localidades. Sabe-se que elas são

importantes na vida de muitas pessoas e cidades, mas, no texto em análise, novamente, tem-

se uma informação secundária com relação ao cerne da notícia. Também não pode ser a

resposta do gabarito.

Dado o exposto, conclui-se pela não procedência das alegações apresentadas pelos

recorrentes, motivo pelo qual reafirma-se o gabarito e mantém-se a questão.



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Questão: 2

PARECER

Recorrentes alegaram o seguinte: “Na questao de numero 02, pede‐se para assinalar o item em que a substituicao do texto transcrito esteja correto. “ Nao é verdade. A Questao 2 pedia para assinalar a questão em que a substituição proposta alteraria o sentido original do texto.

Reafirma-se a correção do gabarito, ao apontar como resposta para esta Questão o item d),

que é o único item que trouxe alteração do sentido original na substituição proposta.

Dado o exposto, conclui-se pela não procedência da alegação apresentada pelos recorrentes,

motivo pelo qual mantém-se a questão e reafirma-se o gabarito.



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Questão: 4

PARECER

Candidato recorrente alega não se tratar de erro de morfossintaxe a substituicao de “Há” por “A”. Trata-se de morfossintaxe, sim, como bem citou o recorrente: “ a análise simultanea de uma mesma

palavra de acordo com o seu aspecto morfologico e sintático.” , e nao de problema simplesmente

ortográfico, porque envolve o emprego morfológico de um verbo e seu emprego no texto, em termos

sintáticos e semânticos.

Dado o exposto, conclui-se pela não procedência da alegação apresentada pelo recorrente,




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Questão: 6

PARECER

A Questão 6 continha uma charge para ser tomada como base para o questionamento contido no comando. Ela reproduzia a parte da frente do interior de uma cabine de avião, com uma comissária de braços abertos, tendo numa das mãos um terço e na outra um crucifixo. No balão da fala da comissária estava escrito: “Senhores passageiros: estamos para pousar em Congonhas... Atenção para o uso dos equipamentos de seguranca e avisos luminosos!!”. Letreiros luminosos exibiam a palavra REZAR. Os passageiros estavam com o cabelo em pé, numa clara demonstração de medo. A charge foi extraída da Internet, em cuja referência se lia /medo-coletivo-de-avião/. O original se apresentava a cores. A resposta que se pretendia correta dizia que a charge havia sido construída com base na aterrissagem sempre tida como perigosa no aeroporto de Congonhas. Uma sinalização importante para essa resposta estava na palavra Congonhas grafada em negrito. Alguns candidatos alegaram que também estaria correta a letra a), que postulava como base de construção da charge o medo da aterrissagem que têm as pessoas no momento do pouso. Alegaram que se basearam na titulação dada à charge no site da Internet. Outros candidatos recorreram da Questão 6 alegando que a impressão da charge no caderno de prova havia prejudicado a visibilidade do balão de fala, como se lê nos excertos de dois recursos: “A letra está muito pequena e sem nitidez. “

“...eu gostaria de informar que a letra da charge na questao 06 de Língua Portuguesa estava ilegível e muito pequena, o que dificultou que o balão no qual continha a charge fosse bem interpretado pelos candidatos. Outro fator que contribuiu também para que a charge ficasse ilegível foi o fato de ter sido impressa em preto e branco.” Outros recorrentes ainda alegaram não poder a opção c) estar correta, dada a presença do advérbio “sempre”. Alguns outros indicaram como correta a letra e), entendendo que a charge se construíra com base nos pousos em São Paulo em dias de tempestades com ventos fortes. Tal dedução se baseou em traços do desenho que, devidos à impressão, permitiam, na verdade, essa inferência. Lê-se num dos recursos: “Nota‐se que a alternativa “e” apresenta‐se correta, pois, ao se observar as janelas do aviao, sao percebidos “riscos” que simbolizam chuva.” Esta Banca reputa as alegações como relevantes, e acrescenta que, para se chegar à resposta pretendida como correta seria necessária uma boa compreensão da charge em todos os seus elementos, incluindo o balão de fala e a palavra Congonhas, gravada em negrito. Dado o que se apresentou, esta Banca propõe a anulação da Questão 6.



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Questão: 7

PARECER

Candidato recorrente argumenta o seguinte: “A alternativa E traz o verbo dever seguido de verbo no infinitivo (ter).O dicionario Aurelio diz que, nesse caso, o verbo dever indica PROBABILIDADE, SUPOSICAO.Portanto, é incoerente a forma "deve" ser usada para substituir algo que CERTAMENTE aconteceu.Mesmo usando a expressao "com certeza", o período continua incoerente, porque "deve" e "com certeza" indicam coisas diferentes.Portanto, pede‐se a ANULACAO.” (citacao literal). A Questão 7 solicitava ao candidato para indicar a reescritura com correção gramatical do primeiro período do texto. A única opção que não apresentava erro gramatical encontrava-se na letra e), conforme o gabarito divulgado preliminarmente. Os erros das demais opções estão nas expressões: a) for; b) deverá ter passado/fosse; c) acaso você seja; d) foi/tivesse passado.





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Questão: 8

PARECER

A questão 8 tem como objeto de análise o período “Já que estou escrevendo esse artigo,

sobrevivi”. Esse período dá sequência, no texto dado, imediatamente após exposição do autor

sobre a maior turbulência por que passara. Ipsis litteris: “A pior da minha vida foi no meio do

nada, sobrevoando o Atlântico, e durou uma boa hora.” Percebe-se que, nesse ponto, o texto

atinge certo grau de expectativa, à qual o autor responde, com certa ironia: “Já que estou

escrevendo esse artigo, sobrevivi.” (Depreende-se do texto que essa informação é dirigida

particularmente para os que pensam que turbulência faz o avião cair.)

O comando da questão 8 indaga que sentido tem a expressão “Já que”. A resposta é: causa.

A relação de sentido que esse conectivo estabelece entre “estar escrevendo esse artigo” e

“sobrevivi” é, portanto, de causalidade. Importante dizer que essas duas orações poderiam

estar articuladas por vários outros conectivos, e cada um, de acordo com seu componente

semântico, estabeleceria uma relação de sentido diferente. Por esse motivo, muitos recursos

caem por terra, ao trazerem à discussão essas duas orações reescritas com sintaxe invertida

e antecedidas de diferentes conjunções.

A compreensão do período em tela passa por um entendimento do tipo: Porque estou

escrevendo esse artigo, (significa que, deve-se entender que) sobrevivi. Não cabe interpretar

a oração subordinada como uma dedução, ou conclusão, ou conformidade, e muito menos

como condição, senão teríamos: 1) Conforme estou escrevendo esse artigo, sobrevivi; 2)

Portanto/Logo estou escrevendo esse artigo, sobrevivi; 3) Em dedução estou escrevendo esse

artigo, sobrevivi; 4) Na condição de eu estar escrevendo esse artigo, sobrevivi. Nenhuma

dessas hipóteses morfossintáticas prospera. Ainda quanto a falar-se em dedução no período,

tal raciocínio é atributo da recepção da leitura, ou seja, é função do leitor: Já que estou

escrevendo esse artigo, (o leitor deve deduzir que) sobrevivi. Mas insista-se, esse sentido é

uma inferência do leitor, não é imputado ao período pelo conectivo “Já que”.

Ocorre que, “posicionada antes da principal, a oração causal exprime um fato que o locutor

presume já conhecido do interlocutor. Sendo assim, esse tipo de causa é utilizado como uma

evidência que não fica sujeita à sua contestação. Nesta posição, a oração adverbial atua como

um balizador de compreensão” (José Carlos de Azeredo, Gramática Houaiss da Lingua

Portuguesa,. Sao Paulo: Publifolha, 2008, p. 325). Entende-se por essa explicação o tom irônico

do autor.


recorrentes, motivo pelo qual mantém-se a questão e reafirma-se o gabarito.



Prova Objetiva




Questão: 9

PARECER

Candidatos alegam o seguinte: “A opcao E também está correta, pois sao sim termos da aviacao civil empregados com propriedade por alguém que tenha alguma experiencia, mesmo que de passageiro nestes termos, portanto também pode ser considerada correta.” (citacao literal) Ora, não subsiste qualquer razão para se afirmar que “violento” e “arremesse” são termos da

aviação civil. A terminologia específica de determinada área do conhecimento engloba termos

pertencentes ao vocabulário técnico, científico ou metodológico daquela área.

Outro recorrente alegou que “a alternativa "C" também pode ser considerada verdadeira, uma vez que a diferenca entre os tempo verbais de "sobrevivi" (pretérito perfeito) e "estou escrevendo" (locucao no tempo presente) é acentuada pelo vírgula antes de "sobrevivi"”. (citação literal) Isso não é verdade. A vírgula imediatamente após a palavra “sobrevivi” se justifica pelo fato de a

oração subordinada adverbial preceder a oração principal.

Candidato recorrente discorda que se tome a oracao “mesmo quando o ar está "violento"” como intercalada. Tal termo está se referindo, em d), a oração que quebra o fio sintático de um período, colocando-se no interior de outra oração. Não há motivo para prosperar tal discordância.





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Questão: 10

PARECER

Recorrente alega que “a alternativa (e) nao atende ao quesito da permanencia do sentido original.Portanto, pede‐se a mudanca do gabarito para a letra "b)Dado também saibamos..." ou a anulacao da questao. “(citacao literal) T

Tal argumentação não procede porque ocorre um erro de flexão em tempo e modo verbal na

forma “saibamos”. No contexto do enunciado b) deveria ocorrer o infinitivo pessoal.

Candidatos recorrentes alegam haver duas respostas corretas na Questão 10: a) e e). Isso não

é verdade. A única correta está na letra e), conforme gabarito divulgado preliminarmente.

A opção a) não mantém a correção gramatical da frase dada no enunciado “Apesar de também

sabermos...”, pelo fato da forma “sabemos” estar flexionada em tempo e modo errados. Com

a conjunção “Embora”, deve-se empregar o verbo da oração no presente do subjuntivo.





Prova Objetiva




Questão: 11

PARECER

Candidatos recorreram da Questão 11 sob diferentes alegações, que serão elencadas e rebatidas a seguir: 1) “...o texto nao poderia ser iniciado com o parágrafo (4), ...” Nota-se que o recorrente do trecho citado acima, assim como tantos outros, tiveram uma compreensão errônea de como deveriam proceder para responder à referida Questão. Os cinco parágrafos dados nao estavam numerados, para se poder falar em “parágrafo (4)”. Os candidatos deveriam ter ordenado os parágrafos dados para depois marcar a sequência correta, ou seja, deveriam ter marcado com 1 o que achavam que deveria vir em primeiro lugar; com 2 o que viria na sequência, e assim por diante. Também por não terem compreendido corretamente a questão, alguns recorrentes alegaram não haver resposta correta para o item.

2) “...dentro das alternativas apresentadas, a unica que concede ao texto uma coerencia razoável é o

apresentado pela alternativa "C"....”

A alternativa c) não ordena os parágrafos de forma a se obter um texto coeso e coerente porque a

informação sobre a adoção de um planejamento estratégico por parte da Embraer, após a

privatização, em 1994, é que explica a guinada da empresa para a diversificação da produção.

Depois disso é que apareceram os resultados: venda de mais de 700 jatos executivos.

3) “...o trecho foi modificado e, assim, prejudicou o julgamento objetivo...”

Isso não é verdade. Os parágrafos foram extraídos de matéria jornalística e a Banca Examinadora reafirma que eles eram adequados e suficientes para a construção de um texto coeso e coerente.

4) “...a repeticao do sujeito “A Embraer” acarreta um erro de coesao.” isso não é verdade. A coesão é dada, entre outros recursos, pela repetição. Vejamos o que diz Ingedore Koch, em seu livro A coesão textual (Sao Paulo: Contexto,1989, p. 22/23): “A coesão lexical é obtida por meio de dois mecanismos: a reiteração e a colocação. A reiteração se faz por repetição do mesmo item lexical (...) 13. O presidente viajou para o exterior. O presidente levou consigo uma grande comitiva.(Mesmo item lexical). “ 5) “No primeiro parágrafo, a palavra "primeiro" torna o texto incoerente, pois coloca entre virgulas uma palavra desnecessária e com funcao de advérbio.”

Tal alegação não procede. O advérbio não é palavra desnecessária a nenhum discurso, traz um aporte de sentido muitas vezes imprescindível para a boa compreensão do enunciado e, se estiver deslocado de sua posição canônica, deve estar isolado entre vírgulas.



Prova Objetiva




Questão: 12

PARECER

Recorrentes alegam que “Ocorre acento grave em "a busca pessoal" (linha 11) em razao do emprego de locucao com substantivo no feminino...” (citacao literal), caso em que estaria também correta a letra d) da Questão 12.

Isso não é verdade, porque a letra d) contém uma afirmacao errônea, ao tratar “a busca pessoal” como locução. O segmento contido na letra d) apresenta como sujeito gramatical “O passageiro”, que tem como predicado “deverá submeter-se a busca pessoal”. A crase ocorre, neste caso, pela juncao da preposicao “a” pedida pelo verbo com o artigo feminino “a” que antecede “busca”.

Candidados alegaram ser a palavra “despachá-las” acentuada graficamente por conter um

pronome átono ligado à forma verbal. Isso não se sustenta. O acento gráfico na palavra

“despachá-las” se deve ao fato de deverem ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas

na vogal –a.





Prova Objetiva




Questão: 13

PARECER

Recorrentes alegam que “a alternativa apresentada pela banca apresenta a seguinte incorrecao: Nao poderia ser empregada a vírgula antes da conjuncao "e", visto que ela nao está coordenando oracoes com sujeitos diferentes.” (citacao literal)

A vírgula que aparece no período contido na letra b) está antecedendo a expressão “e não”,

que se lê como adversativa.

Recorrentes alegam que a opção b), apontada no gabarito preliminar divulgado pela ESAF

como a correta, possui erro gramatical, pelo fato de o verbo “visar” estar empregado como

transitivo direto na acepção de “ter por objetivo”.

Deve-se dizer que esse emprego é abonado por Cunha & Cintra, em sua Nova gramática do

português contemporâneo (Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2a. ed. s/d, p. 524/525),

“principalmente quando o complemento vem expresso por uma oração reduzida de

infinitivo...” como é o caso ora em discussão.





Prova Objetiva




Questão: 14

PARECER

Recorrente alega que há duas opções admissíveis como resposta para a Questão 14: b) e d).

O candidato deveria marcar o trecho sem problemas de ortografia.

Deve-se registrar que há erro de ortografia em b), na palavra “analizará”.


motivo pelo qual reafirma-se o gabarito e mantém-se a questão.



Prova Objetiva




Questão: 15

PARECER

Candidato recorre da Questao 15 alegando que o texto “nao narra, de maneira literal, o inicio de uma viagem, mas sim a espera de um passageiro para que a viagem se inicie.” (citação literal) Dadas suas características, o texto se enquadra como predominantemente narrativo. No espaço de tempo que ele compreende, ocorrem ações do passageiro. A opção e) não é correta, como alega outro recorrente, porque não constam, no texto, caracterizações que descrevam o ambiente de uma sala VIP do aeroporto de Cumbica. O texto só informa que havia nela dois passageiros.





Prova Objetiva




Questão: 17

PARECER

Recorrentes alegam que, além do item e), apontado no gabarito preliminar divulgado pela ESAF como a resposta da Questão 17, também estariam corretas as opções c) e d). Tratemos primeiramente da opção c). O emprego de ponto e vírgula está bastante regulamentado em qualquer gramática da língua portuguesa. A pontuação que cabe efetivamente em c) é a vírgula. A conjuncao “e”, empregada anteriormente, liga elementos do sintagma “pouso e permanencia de aeronaves” e nada interfere no posterior emprego da vírgula. Quanto a opcao d), nao cabe substituir “para as” por “as”, porque a sintaxe envolvida na questao exige a preposicao “para”. Este é o segmento: “... nao há regulacao tarifária para as atividades provenientes...” Candidato alegou que o “uso da expressao "prenunciar" em vez de "pronunciar" prejudicou o julgamento objetivo do item.” O verbo empregado é realmente “prenunciar”. Alguns recorrentes alegaram que as conjuncoes “portanto” e “por conseguinte” sao coordenadas e dao ambas a ideia de conclusao, e não de consequência, como propõe o item. A alegação não se sustenta, conforme se lê em Cunha & Cintra, em sua Nova gramática do português

contemporâneo (Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2a. ed. s/d, p. 567): “4. CONCLUSIVAS, que servem para ligar à anterior uma oração que exprime conclusão, consequência. São: logo, pois, portanto, por conseguinte, por isso, assim, etc.”

Candidato pediu a anulacao desta questao porque a “ opcao correta está logo abaixo da opcao “D”, que continha a expressao “as quais” em negrito, induzindo o candidato ao erro. “ Expressoes destacadas de alguma forma no texto constituem uma sinalização para que o candidato deve prestar atenção a elas. No caso, destacou-se a expressao “as quais”, por ser ela o resultado da substituição proposta.





Prova Objetiva




Questão: 19

PARECER

Recorrentes alegam haver duas respostas possíveis para a Questão 19: a a), que está configurada

no gabarito preliminar divulgado pela ESAF, e a c).

A c) não esta correta porque completa o texto dado de maneira a se entender que “as linhas comerciais levaram a óbito 653 pessoas”, o que foge a qualquer verdade factual:

O acidente do dia 18 de dezembro com um avião da companhia AirAsia, contando, a bordo, com 162 pessoas, somou-se aos três graves desastres registrados em linhas comerciais, as quais levaram a óbito 653 pessoas, conforme balanço divulgado pela Agência Lusa.

Além disso, há que se considerar que, quando se fala em “gramática” está-se a compreender todas as partes de que é composto um manual de gramática, incluindo, por óbvio, a semântica. Aliás, é bastante raro haver análise linguística que deixe de levar em conta os sentidos presentes no texto.

Dado o exposto, conclui-se pela não procedência das alegações apresentadas pelos recorrentes,




Prova Objetiva




Questão: 20

PARECER

A Questão 20 solicitou ao candidato para preencher a lacuna de um texto --- cujo assunto era a realização das Olimpíadas no Brasil, em 2016 ---, tornando-o coeso e coerente. A opção que preenche esse requisito é a de letra d), conforme divulgado pelo gabarito preliminar divulgado pela ESAF. Recorrente alega que “o trecho fica coerente e coeso com a resposta presente na alternativa B”. Com tal alternativa, obtém o trecho:

“Para quem é fã dos esportes (mas não gosta de ir aos estádios assistir ao vivo), a imagem do atleta

recebendo a medalha, ao som do Hino Nacional, é de arrepiar.”

Nesse caso, a frase contida nos parênteses torna o texto incoerente, porque é irrelevante o fato de

o fã ir ou não ao estádio. Tal informação não encontra guarida nos demais sentidos expressos no

texto, ou seja, nada tem a ver com as frases anteriores. Além disso, há um problema de pontuação

envolvido no item b).





Prova Objetiva



Disciplina: D2 - Direito Administrativo

Questão: 21

PARECER

Os recorrentes alegam em síntese que:

A questão estaria cobrando algo que não teria relação com o conteúdo programático do edital do

concurso por ser afeto à disciplina de direito penal, razão pela qual mereceria ser anulada.

O vínculo exigido para um particular ser alcançado pelo poder disciplinar não precisaria ser jurídico

específico, razão pela qual o gabarito deveria ser modificado para a alínea A. Um exemplo, segundo

os recorrentes seria o caso de um mesário, que estaria submetido a regime disciplinar sem possuir

vínculo jurídico específico.

A primeira alternativa da questão seria verdadeira, o que ensejaria alteração do gabarito para a alínea

E.

O gabarito deveria ser alterado para alínea C, por que o poder de polícia decorreria da supremacia

do interesse público sobre o privado.

O poder disciplinar do Estado derivaria do poder de polícia. O vínculo não seria entre os indivíduos e

a administração pública, mas o contrário.

A competência para a expedição de decretos ou regulamentos de execução seria delegável.

Não assiste razão aos recorrentes.

A disciplina cobrada na questão diz respeito aos poderes administrativos e consta do programa de

direito administrativo veiculado no edital de abertura certame no item 5.

O vínculo existente entre o particular e a administração para que enseje o exercício do poder

disciplinar deve estar regulado pelo direito em razão do princípio da legalidade.

O mesário, utilizado como exemplo pelos recorrentes, é particular em colaboração cujo vínculo para

com a administração encontra-se totalmente regulado pelo direito.

A primeira afirmativa é falsa, porquanto o poder punitivo do Estado diz respeito à repressão de crimes

e contravenções, sendo exercido privativamente pelo Poder Judiciário.

O poder de polícia, ao contrário do poder disciplinar, decorre da vinculação geral existente entre os

indivíduos e o Estado.



Trata-se do emprego do poder estatal para restringir e condicionar liberdades e direitos individuais

compatibilizando-os aos interesses públicos com o fito de possibilitar uma convivência ordeira e

valiosa.1

Não se trata de fazer valer o interesse público sempre e com o completo prejuízo do interesse

particular, mas de compatibilizar as duas esferas.

A competência para a expedição de decretos ou regulamentos de execução consta do inciso IV do

Art.84 da Constituição da República Federativa do Brasil. O parágrafo único do citado dispositivo

constitucional apenas permite a delegação das competências listadas nos incisos VI, XII e XXV do

referido Art.84.

Pelo exposto, mantenho a questão recorrida e o seu gabarito oficial.

1 MOREIRA NETO. Diogo de Figueiredo. Curso de Direito Administrativo, 15ª edição. Editora Forense. Página 441.



Prova Objetiva




Questão: 22

PARECER


A atividade fiscalizadora não seria classificável em preventiva ou repressiva.

A fiscalização seria compreendida pela doutrina e pela jurisprudência como atividade repressiva.

A fiscalização poderia ser classificada tanto como exercício preventivo, quanto repressivo do poder

de polícia.

A apreensão de uma mercadoria seria exemplo de uma fiscalização repressiva.


Por óbvio, com muita frequência a constatação de infrações administrativas ocorre no exercício da

atividade de polícia consistente na fiscalização. Todavia, o exercício desta função em si mesma não

tem o objetivo específico de acarretar sanções sendo, a rigor, seu principal objetivo de prevenir,

dissuadindo os particulares de descumprirem as normas de polícia.

Deve-se ter claramente em foco que o ato repressivo em si é a aplicação da sanção e não o

procedimento de fiscalização. No exemplo trazido pelo recorrente resta claro que a apreensão da

mercadoria é ato sancionatório, já se está diante da aplicação da sanção e não ato de fiscalizar, que

obrigatoriamente antecede à sanção.




Prova Objetiva




Questão: 23

PARECER


A questão deveria ser anulada porquanto de acordo com o disposto do Art. 24 da Lei nº 12.257/2011

o prazo máximo para a restrição de acesso às informações seria de 25 (vinte e cinco) anos.

A alternativa B também estaria correta.

A alínea C também estaria correta, razão pela qual a questão deveria ser anulada.

A alínea D também estaria correta.


O Art. 35 da Lei nº 12.257/2011 instituiu no âmbito da administração pública federal a chamada

Comissão Mista de Reavaliação de Informações, que pode vir a prorrogar, se presentes os requisitos

legais, o prazo do sigilo de informação classificada no grau ultrassecreto por período não superior a

25 (vinte e cinco) anos.

Desta feita, o limite teórico máximo de restrição de acesso a informações cujo sigilo seja

imprescindível à segurança da sociedade e do Estado é o prazo de 50 (cinquenta) anos.

A alínea B é dissonante disposto no Art. 36 da Lei nº 12.257/2011, portanto deve ser classificada

como falsa.

O comando da alínea C não se aplica aos municípios que tenham população de até 10 (dez) mil

habitantes, nos termos do §4º do Art.8º da Lei nº 12.257/2011.

A alínea D contraria o disposto no §4º do Art.39 da Lei nº 12.257/2011, por isso é incorreta.


Prova Objetiva






Questão: 24

PARECER


A terceira afirmativa estaria correta, razão pela qual a questão mereceria anulação.

Os atos gerais nem sempre seriam discricionários.

Os atos gerais, tal como os demais atos poderiam ser ora vinculados, ora discricionários.

A resposta correta da questão deveria ser a alínea D.


Os atos políticos são praticados em obediência direta à Constituição da República Federativa do

Brasil e não estão sujeitos à teoria geral dos atos administrativos.

Em seu Direito Administrativo Descomplicado2 Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo trazem típicos

exemplos de atos políticos, tais como a iniciativa de leis, sanção ou veto, decretação do estado de

sítio, dentre outros.

Tratou-se, na alínea B, da discricionariedade conferida ao administrador no que diz respeito ao

conteúdo do ato e não quanto à opção de editá-lo ou não. Ora, se a lei entrega determinada matéria

à regulamentação, por óbvio haverá por menor que seja, alguma discricionariedade a ser exercida,

caso o contrário a regulamentação não faria sentido, porquanto o próprio legislador exauriria o tema

no próprio ato legislativo típico.

O recurso administrativo é mecanismo de impugnação de ato administrativo que produza efeito

concreto, portanto, o recurso deve ser utilizado para pedir a anulação de um ato individual praticado

em cumprimento a um ato geral.

Um ato administrativo geral deve ser impugnado mediante ação direta de inconstitucionalidade pelos

órgãos e autoridades constitucionalmente legitimados.


2 23ª edição. Editora Método. Página 481.



Prova Objetiva




Questão: 26

PARECER

Os recorrentes alegam, em síntese, que a adjudicação não seria o ato final do pregão, nos termos do

Art.4º, inciso XII da Lei nº 10.520/2002.

Assiste razão aos recorrentes.

O enunciado da questão possui erro material em sua composição ao deixar de especificar que se

estava adstrito ao universo da Lei nº 8.666/93.

Pelo exposto, anula-se a questão número 26 da prova de Técnico em Regulação de Aviação Civil.



Prova Objetiva




Questão: 28

PARECER

Os recorrentes solicitam a anulação da questão alegando basicamente que a alínea D estaria correta

em razão do que dispõe a norma do Inciso V, Art. 32 da Constituição da República Federativa do

Brasil - CRFB.

Também sustentam a correção da afirmativa constante da alínea C, razão pela qual solicitam

alteração do respectivo gabarito.


Ao contrário do que consta na afirmativa transcrita na alínea D, o servidor ocupante de cargo efetivo

não é nomeado para ocupar a função de confiança, ele é simplesmente designado para tal exercício.

Tudo conforme as normas do Art. 13, especialmente §§ 2º e 4º da Lei nº 8.112/90, que regula os

cargos, empregos e funções públicas em âmbito federal.

A alínea C está incorreta, porquanto há situações excepcionais em que o agente público desempenha

atribuições sem ocupar cargo público, a exemplo do que ocorre com os agentes temporários cuja

existência é admitida pelo inciso IX, Art.37 da CRFB.




Prova Objetiva




Questão: 29

PARECER

Os recorrentes solicitam a anulação da questão sob o argumento de que haveria duas alternativas

com a mesma resposta, quais sejam as alíneas A e D.

Requerem também, de forma alternativa à anulação, que seja conferida a pontuação da questão tanto

para os que marcassem a alternativa A quanto a alternativa D.

Assiste razão aos recorrentes.

Houve erro material na grafia da questão que terminou por oferecer aos candidatos duas alternativas

idênticas para resposta, as alíneas A e D.

Em obediência ao subitem 10.9 do Edital ESAF nº 76, de 04/12/2015, será atribuída nota zero à

questão com mais de uma opção assinalada,3 o que torna obrigatória a anulação da questão ora

guerreada.

Pelo exposto, anula-se a questão nº 29 da prova aplicada para a seleção de candidatos para o cargo

de Técnico em Regulação de Aviação Civil.

3 “10.9 – Na correção do Cartão de Respostas, será atribuída nota zero à questão com mais de uma opção

assinalada, sem opção assinalada ou com rasura.”



Prova Objetiva




Questão: 30

PARECER


A primeira afirmativa seria falsa.

A segunda afirmativa estaria correta.

As empresas que prestam serviço público poderiam ser responsabilizadas objetivamente mesmo em

relação aos danos que sua atuação cause a terceiros não usuários do respectivo serviço.

Não haveria que se falar em responsabilidade pela culpa comum.


Não estão abrangidas pelo § 6º do Art.37 da Constituição da República Federativa do Brasil as

empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica.

Estas respondem sem quaisquer peculiaridades pelos danos que seus agentes causarem a terceiros.

O recorrente apresenta argumentação que reforça a veracidade da terceira afirmativa, já considerada

verdadeira pela banca, bem como a falsidade da primeira afirmativa, considerada falsa pela banca.

Ao utilizar o termo culpa comum a doutrina remete o candidato à responsabilidade subjetiva, sendo

este um conceito que necessitava estar apropriado pelo candidato.




Prova Objetiva



Disciplina: D3 - Direito Constitucional

Questão: 31

PARECER

Os recorrentes pleiteiam a anulação da questão, ou, subsidiariamente, seja alterado o gabarito,

alegando, em suma:

- não há resposta correta, uma vez não há dispositivo constitucional que represente a opção apontada

como correta no gabarito;

Os recursos não devem prosperar, visto que, não procedem os argumentos apresentados pelos

recorrentes, na medida em que a o item I encontra respaldo no texto constitucional, conforme disposto

no artigo 77, § 2º, estando, portanto, correto.

O item V, por sua vez, também encontra-se correto, cujo fundamento está contido no artigo 80

do texto constitucional.

Mantenho a questão e o gabarito.



Prova Objetiva




Questão: 32

PARECER

Os recorrentes requerem anulação da questão aduzindo, em suma:

- que compete ao Presidente da República expedir instruções;

- que não compete ao Presidente da República executar a Intervenção Federal e somente nomear o

interventor;

- que não compete ao Presidente da República nomear Ministros do Tribunal de Contas da União

- que expedir instruções implica em expedir decretos, logo, é da competência do Presidente da

República.

Não assiste razão aos recorrentes, pois, segundo o disposto no artigo 87, parágrafo único,

inciso II, da Constituição Federal, a expedição de instruções para a execução das leis é da

competência dos Ministros de Estado, o que não se confunde com o disposto no artigo 84, inciso IV,

do mesmo diploma legal, cuja competência é privativa do Presidente da República, e consiste na

expedição de decretos, que não se confunde em hipótese alguma, com a expedição de instruções,

para a fiel execução das leis.

Ressalta-se, ainda, que em se tratando na nomeação do Advogado-Geral da União, conforme

dispõe o inciso XVI do artigo 84, é competência privativa do Presidente da República; em se tratando

da nomeação dos Ministros do Tribunal de Contas da União, conforme dispõe o inciso XV do artigo

84, é competência privativa do Presidente da República e a execução da Intervenção Federal

encontra-se disposta no inciso X do mesmo artigo.

Assim, mantenho a questão.



Prova Objetiva




Questão: 33

PARECER

Os recorrentes pleiteiam alteração do gabarito, aduzindo, em suma:

- que a opção 'c' também está correta;

- que a opção 'd' também está correta.

Não assiste razão aos recorrentes, uma vez que a opção 'a', apontada como correta, encontra-

se disposta no artigo 7º, inciso XXV da CF, e a opção 'c' não está correta, pois o aviso prévio é

proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, como contido no inciso XXI do

artigo 7º, e não tem como base o valor do vencimento básico, como contido na opção.

Igualmente, melhor sorte não assiste à alegação de que o repouso semanal remunerado deve

ser aos domingos, visto que o inciso XV do mesmo artigo, dispõe que 'preferencialmente' será aos

domingos, não se afirmando que o repouso semanal remunerado será nos referidos dias.

Mantenho a questão e o gabarito.



Prova Objetiva




Questão: 34

PARECER

Os recorrentes pleiteiam a anulação da questão, aduzindo, em suma:

- que serviço postal é matéria de competência privativa da União;

- que a União integra o tesouro nacional.

Os recursos não merecem prosperar: a uma porque desprovidos de fundamentação alguma,

logo, não há argumento a ser rebatido; a duas, porque o enunciado da questão, requer que se assinale

justamente a opção cuja matéria não seja de competência privativa da União legislar a respeito.

Destarte, mantenho a questão.


PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL - PFN

Prova Objetiva




Questão: 35

PARECER

Um candidato recorreu pedindo a anulação da referida questão por entender que a

opção 'b' também estaria incorreta.

Não assiste razão ao candidato, na medida em que, a opção 'b' encontra-se disposta,

expressamente, no texto constitucional, conforme se verifica no § 4º do artigo 18, logo, como o

comando da questão pede que se assinale a opção incorreta, referida opção não atende ao referido

comando.

Mantenho a questão.



Prova Objetiva



Disciplina: D4 - Língua Inglesa

Questão: 36

PARECER

Os candidatos recorrem da questão alegando que, no contexto apresentado, a resposta certa deve

ser b) e não a).

Tem procedência o argumento; trata-se de um erro técnico no gabarito. O significado correto de

"drone" no texto é "b) an unmanned flying machine that has many possible uses."

Proponho a aAltera-seração d da opção a) para a opção b).



Prova Objetiva




Questão: 37

PARECER

Os candidatos recorrem da questão alegando que o texto foi escrito em 2015, mas a prova, aplicada em 2016. Então não haveria resposta certa e não há como saber a partir de que ano se refere. O argumento não tem procedência, já que a escolha da resposta certa seria a mesma tanto em relação a cinco anos atrás, quanto a seis anos .




Prova Objetiva




Questão: 38

PARECER

Os candidatos recorrem da questão alegando que a melhor resposta seria a) ou b), e que "1000 flyers"

e muito pouco no contexto do número total de drones, que deve ser bem maior que mil. Portanto,

trata-se apenas da última proposição do texto (the concluding sentence) onde há uma referência

cultural ecoando uma frase conhecida, atribuída a Mao Tse Tung "Let a thousand flowers bloom". O

candidato não precisa entender o trocadilho, mas dever perceber que "let a thousand flyers zoom" se

refere a um número bem grande, e que o significado da frase completa seria deixar os drones voarem

sem restriçõoes.




Prova Objetiva




Questão: 39

PARECER

Os candidatos recorrem da questão alegando que há um erro no número da linha citada, que de fato, deveria ser linha 11 do segundo parágrafo e não linha 12. Porém, trata-se de apenas uma linha e de dois verbos fáceis de localizar no parágrafo. Quanto à possibilidade de duas respostas corretas, a banca discorda dos candidatos que alegam que as respostas d) e e) também seriam corretas.

Na resposta d) conforme Merriam Webster

harass :to annoy or bother (someone) in a constant or repeated way : to make repeated attacks against (an enemy) Na resposta e)

embezzle :to steal money that you have been trusted with (grifo meu)

O sentido das duas palavras da questão no. 39, conforme o Dicionário Merriam Webster:

to scout - transitive verb-

1 : to observe in order to obtain information or evaluate 2 : to explore in order to obtain information 3 : to find by making a search

http://www.merriam-webster.com/dictionary/scout

to burgle = burglarize

to break into and steal from <burglarize a house> 2 : to commit burglary against


http://www.merriam-webster.com/dictionary/burglary



Prova Objetiva




Questão: 40

PARECER

Formatado: Centralizado

Formatado: Centralizado



Prova Objetiva




Questão: 41

PARECER

Os candidatos recorrem da questão alegando que as linhas do texto não são numeradas, e que na linha 6 do

paragráfo 3, não consta a palavra "nosy" mas existe a palavra "noisy".

Tem procedência o argumento: um pequeno erro na linha chega a dificultar a questão devido à infelicidade das

duas palavras "nosy" e "noisy" serem muito parecidas em grafia, mas diferentes em significado.

AProponho a anula-seção d a questão.

Formatado: Tabulações: 10,26 cm, À esquerda



Prova Objetiva




Questão: 42

PARECER

Os candidatos recorrem da questâo alegando que é errado dizer que "existem poucos controladores, seria mais

salutar afirmar que os controladores são inexperientes e que alguns que não se enquadram nessa característica,

pois podem se aposentar, o texto não nos afirma em nenhum momento um problema em relação ao número

de controladores".

Tal argumento não procede, levando em conta que a primeira frase do texto reza "Thirteen of Americas busiest

air traffic control facilities are sufffering from a shortage of air traffic controllers...", mostrando claramente que

o número de controladores não é considerado suficiente.


Formatado: Fonte: Negrito



Prova Objetiva




Questão: 43

PARECER

Os candidatos recorrem da questão alegando que há erro na numeração da linha do texto e que a palavra "watchdog" no contexto exige "um conhecimento de expressões vulgares e locais, que não constavam do Edital."

Não procedem os argumentos. Embora haja erro na numeração da linha (paragraph 1 line 3 and 4) , não chega

a prejudicar a localização da palavra na linha 4 do referido parágrafo. O termo "watchdog" chega a ser de uso

completamente normal no uso cotidiano. O Dicionário Merriam Webster traz:

watchdog :a dog that is trained to guard a place : a person or organization that makes sure that companies, governments, etc., are not doing anything illegal or wrong http://www.merriam-webster.com/dictionary/watchdog




Prova Objetiva




Questão: 44

PARECER

Os candidatos recorrem da questão alegando que as alternativas "a) are suffering from stress" ou "b)

are currently uneducated" ou "e) do not get on with their colleagues" atendem melhor às exigências

da questão. Mas o texto menciona "stress" no contexto do serviço de controle aéreo e não dos

contoladores; enquanto fica claro que "a large share of their contollers are still being trained", ou seja,

estão em treinamento, precisando de supervisão no serviço. Também não procede o argumento que

"uneducated" tem o mesmo significado que "untrained". O controlador pode ter um nível excelente de

educação (que em inglês significa instrução / escolaridade) sem ter o treinamento específico ao cargo

de controlador. Quanto à alternativa e), a frase "do not get on with their colleagues" sugere problemas

de relacionamento entre os controladores que não enconta fundamento no texto.




Prova Objetiva




Questão: 45

PARECER

Os candidatos recorrem da questão alegando que as respostas a) e d) também podem ser

consideradas certas. Porém, no primeiro caso o próprio recorrente comenta "no texto não há

referência direta à objeção feita por congressistas ou parlamentares", quer dizer que a resposta a)

não tem fundamento. Quanto à resposta d), o texto trata de conroladores em teinamento no primeiro

parágrafo e dos empregados experientes no segundo. Portanto, não há motivo para acreditar que a

questão se refere tanto aos controladores em treinamento quanto aos experientes.




Prova Objetiva



Disciplina: D5 – Informática Básica

Questão: 46

PARECER

Segundo MACHADO & MAIA, p. 276, o MS Windows implementa o mecanismo de gerência de memória virtual por paginação, justificando à alternativa correta. As demais alternativas são improcedentes. Questão correta e de acordo com o programa, em seu item 1. Fundamentos de sistemas operacionais e pacotes (Família Windows). Recurso indeferido. Referência:

MACHADO, F.B., MAIA, L.P. Arquitetura de sistemas operacionais, Rio de Janeiro: LTC, 2007.



Prova Objetiva




Questão: 47

PARECER

Segundo VIANA, p. 7-8, o Hub possui várias portas de conexão, cada uma destinada a um computador diferente, fundamentando a alternativa correta. As demais alternativas são improcedentes. Questão correta e de acordo com o programa, item 3. Conceitos básicos e modos de utilização de tecnologias, ferramentas, aplicativos e procedimentos associados à internet e intranet. Recurso indeferido. Referência: VIANA, M.P. WEBDEVELOPER. Arquitetura da internet e servidores Web, Volume 1, Rio de Janeiro: Ciência

Moderna, 2005.



Prova Objetiva




Questão: 48

PARECER

Em CARUSO & STEFFEN, p. 28, segundo a Fig. 3 – Interações existentes entre agentes e ativos, o usuário possui direito de acesso, o que valida a alternativa correta. As demais opções são improcedentes. A questão está correta e de acordo com o programa. Recurso indeferido. Referência: CARUSO, C.A.A., STEFFEN, F.D. Segurança em Informática e de Informações, São Paulo: SENAC, 1999.



Prova Objetiva




Questão: 49

PARECER

CARUSO & STEFFEN, p. 59, apresenta cinco objetivos da política de segurança de informações, dentre os quais, aparelhar a organização com um sistema capaz de assegurar a inviolabilidade dos ativos de informações. Não há referência à disponibilidade de informações. A única opção que encontra fundamentação é a opção apontada como correta no gabarito informado. Recurso indeferido. Referência: CARUSO, C.A.A., STEFFEN, F.D. Segurança em Informática e de Informações, São Paulo: SENAC, 1999.



Prova Objetiva




Questão: 50

PARECER

Segundo ISSA, p. 181, 184, é possível aplicar os recursos de formatação (aplicar negrito, centralizar, etc.) em um símbolo, bastando selecioná-lo como um caractere normal antes da aplicação do comando, como também, a utilização do Clip-art requer conexão com a internet. A única opção que encontra fundamentação é a opção apontada como correta no gabarito informado. Questão correta e de acordo com o programa. Recurso indeferido. Referência:

ISSA, N.M.K.I. Word 2013, São Paulo: Senac, 2014.



Prova Objetiva


Prova: Conhecimentos Específicos

Disciplina: D6 - Conhecimentos de Regulação

Questão: 51

PARECER

Os candidatos solicitam anulação da questão, argumentando que:

1. a autorregulação diz respeito aos arranjos institucionais realizados pelos próprios

agentes do mercado; não da inexistência de regulação, mas sim da inexistência de

atuação estatal.

2. as alternativas listadas, não apresentam nenhum item correto.

Os argumentos apresentados, não procedem levando-se em consideração o que o primeiro

refere-se ao conceito de auto regulação, enquanto o comando da questão afirma “Assinale a

opção que indica uma falha do sistema de regulação por agências independente”.

O segundo recurso afirma que não existe item correto nas alternativas listadas. A este

respeito ver Melo, M. André ( Politica Regulatória: uma revisão de literatura, 2000),

(POLÍTICA DA AÇÃO REGULATÓRIA : responsabilização, credibilidade e delegação, (2001) e

MATIAS, Maria S. (Uma análise critica da efetividade das competências da ANATEL para

exercício da sua missão institucional, 2002) RUEDIGER, M. A e Matias, M. S. (2004)




Prova Objetiva




Questão: 52

PARECER

Os candidatos solicitam anulação da questão, argumentando que (...) na regulação por

estatização, o estado cria empresas públicas para que possam assegurar propriedade

pública”; “(...) qualquer forma de regulação que se dá por ação do Estado pode ser

considerada uma Regulação Pública, como por exemplo a Regulação pelas Agências

Reguladoras e ainda, que existem duas alternativas corretas.

Os argumentos apresentados não procedem, pois os tipos de regulação estão claramente

conceituados em Melo, M. André ( Politica Regulatória: uma revisão de literatura, (2000),

(POLÍTICA DA AÇÃO REGULATÓRIA: responsabilização, credibilidade e delegação, (2001).




Prova Objetiva




Questão: 53

PARECER

Os recursos solicitam a anulação da questão, argumentando que a afirmativa (...) a

“REGULAÇAO ESTATAL” é um atividade inerente ao Estado moderno e que está incorreta ,

pois (...) monopólios legais, que são monopólios dados por lei

Considero não procedentes os recursos, pois se verifica que os argumentos apresentados,

não dizem respeito à mencionada questão, que solicita “De acordo com os preceitos do

Estado regulador e com as teorias de defesa da livre concorrência, analise as assertivas

abaixo, escolhendo a opção correta”.




Prova Objetiva




Questão: 54

PARECER

Os candidatos solicitam anulação da questão, argumentando que as assertivas dos itens (a)

e (d) são exceção das características das Agencias Reguladoras.

Os argumentos apresentados não procedem em razão de:

1. o arcabouço técnico-normativo que fundamenta a autonomia e independência dos

entes reguladores origina-se na Resolução do CRE (1996) que serve de base à Lei

8.987, de 1995, e define como um dos princípios básicos das leis das agencias a sua

autonomia e independência decisórias.

Esse principio acompanha as diretrizes definidas pelos organismos internacionais e,

especialmente pelo Banco Mundial, como princípio norteador para alcance da eficácia

dos entes reguladores,”(...) a independência que possibilite equilibrar os interesses

envolvidos na prestação de serviços, envolvendo governo, consumidores, sociedade

e prestadores de serviços (Gray, 1995 apud Santos, 2000). Ainda de acordo com

SUNDFELD, C (Introdução às agencias reguladoras, 2000) as agencias reguladoras

brasileiras são caracterizadas por exercerem uma tripla regulação – a regulação dos

monopólios, regulação para a competição e a regulação social , ( ...) e por fim, pelo

fato de agirem com relativa autonomia em relação ao Poder Executivo.

Corrobora com essas argumentações a afirmação da jurista DI PIETRO, M, S ( Direito

Administrativo, 2010) , que diz "a estabilidade outorgada aos dirigentes das agências

confere maior independência, não muito comum na maior parte das entidades da

Administração Indireta, em que os dirigentes, por ocuparem cargos de confiança do

Chefe do Poder Executivo, acabam por curvar-se a interferências, mesmo que ilícitas"

2. os servidores das agencias reguladoras são ocupantes de “cargos públicos”,

regidos pela Lei no. 8112/90 e não ocupam “emprego público” que são regidos pela

C. L. T.




Prova Objetiva




Questão: 55

PARECER

Os recursos apresentados solicitam anulação da questão ou alteração do gabarito da letra

(d) para (a), argumentando que:

1. a questão 55 aborda assuntos que não foram indicados no edital;

2. todos os itens são corretos;

Considero que os recursos interpostos não procedem, pois o que se solicita na questao está

incluído nos itens do edital, no item “criação de agencias reguladoras” e ainda que os itens

II - Promoção e garantia da competitividade do mesmo item e do item IV. Garantia da

adequada remuneração dos investimentos realizados nas empresas prestadoras de serviço e

usuários, nao estão incluidos no mencionado documento do Conselho de Reforma do

Estado ─ CRE.




Prova Objetiva




Questão: 56

PARECER

Os recursos interpostos, pelos candidatos, solicitam anulação da questão ou mudança do

gabarito da letra C para a letra A ou E, argumentado que a independência administrativa, a

autonomia financeira, a ausência de vinculação hierárquica – subordinação ‐ ao ministério

supervisor e a estabilidade e mandato fixo dos seus dirigentes" são características de outras

autarquias federais, como o Banco Central.

Considero que os argumentos procedem, em parte, pois o que preceitua o ao art. 84, inciso XIV da

constituição é bem claro quando especifica que “ o Presidente e os diretores do BC (...) serão

nomeados pelo Presidente da Republica, quando determinado em Lei” e os arts. relacionados

pelos candidatos não mencionam a aprovação pelo Senado Federal .Entretanto, no que se refere à

alternativa contida no Item III eles são procedentes.

Altera-se o gabarito da letra C para a letra A.



Prova Objetiva




Questão: 57

PARECER

Os candidatos solicitam mudança do gabarito da letra E para a letra B ou anulação da

questão, argumentando que afirmativa da letra B mostra-se evidentemente incorreta, porque

cria a possibilidade de o agente buscar metas que possam interferir em favor deste, quando

deveria buscar metas que visassem a favorecer ao principal, seu empregador e que a

agência funciona para defender os interesses daqueles que ela deveria regular e não busca

metas para interferir no processo de regulação a seu favor.

Considero não procedentes os argumentos, pois em primeiro lugar a afirmação da alternativa

da letra B, é clara quando diz que o agente “pode”, sendo correta a afirmação. Sustento,

ainda que a alternativa da letra E é correta, pois a teoria foi desenvolvida exatamente

pensando na relação agente X principal – que é o regulador, não mencionando a relação

entre PRINCIPAL E REGULADOS, que se faz via agente. Corroboram com a afirmativa

autores como JENSEN e MACKLING (1976) quando definem que (...) “a relação entre o

principal - agente é um contrato em que (principal) engaja a outra parte (o agente) a

desempenhar algum serviço em seu nome, e que envolve uma delegação autoridade para o

agente.

Mantenho a questão



Prova Objetiva




Questão: 58

PARECER

Os recursos interpostos solicitam anulação da questão, argumentando que o item pode ter

dubiedade de interpretação e, ainda que a alternativa apontada como correta é falsa.

Considero os argumentos apresentados não procedentes, pois Boreinstein (1999 ) enumera

como benefícios do processo de regulação “O estabelecimento de regras de segurança ao

bem-estar do cidadão e a “ Adoção de medidas para dificultar a entrada de produtos

substitutos e complementares”.




Prova Objetiva




Questão: 59

PARECER

Os candidatos solicitam anulação da questão ou mudança do gabarito de b para c,

argumentando que a alternativa I só é correta, em parte, pois não se pode afirmar que “os

agentes econômicos de um mercado de concorrência monopolística possam empregar os

meios que eles mesmos julgarem necessários, livremente, para conquistar a preferência dos

clientes”; afirmam também, que o item III ao afirmar que “As empresas que trabalham em

um regime de concorrência perfeita têm uma curva de demanda rigorosamente horizontal”

está errado.

Os argumentos procedem, em parte, uma vez que a segunda parte da afirmativa I, está

equivocada. Entretanto discordo do segundo argumento, pois conforme de acordo com

PORTO, Santiago, S. (2001) “em um regime de concorrência perfeita as curvas de demanda

individuais são horizontais”.

Altera-se o gabarito da letra B para C.



Prova Objetiva




Questão: 60

PARECER

O recurso apresentado solicita anulação da questão, argumentando que “a Grande

Depressão Capitalista ocorreu em 1929”.

Considero sem procedência o recurso, pois a grande depressão que deu origem ao

surgimento de grupos, denominados cartéis, trustes e holdings, foi a de 1880, como afirma

o caput da questão, que é corroborado por Castano, D e Ramires (2002).




Prova Objetiva

CARGO:10.2.4 – TÉCNICO EM REGULAÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL

Prova:Conhecimentos Específicos

Disciplina:D7 - Administração Pública

Questão:62

PARECER

Os candidatos recorreram da questão alegando que o gabarito deve ser alterado de "e" para "d"; pois

os candidatos entendem que a abordagem a que se refere o enunciado é a Teoria Estruturalista da

Administração.

O pedido de alteração do gabarito assim como os argumentos apresentados não procedem. O recurso

é negado. A justificativa para negar o recurso está embasada na literatura das Teorias da Administração. De

acordo com Silva (2013, p. 344), a abordagem Contingencial da Administração "estabelece que situações

diferentes exigem práticas diferentes, apregoando o uso das teorias tradicionais, comportamentais e de

sistemas separadamente ou combinadas para resolver problemas das organizações". Mantenho a questão.



Prova Objetiva

CARGO:10.2.4 – TÉCNICO EM REGULAÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL

Prova:Conhecimentos Específicos

Disciplina:D7 - Administração Pública

Questão:64

PARECER

Os candidatos recorreram da questão alegando que a questão deve ser anulada por extrapolar o

conteúdo publicado no edital; Deve ser anulada por não incluir o Distrito Federal; Anular a questão pois no

Plano Diretor da Reforma do Estado, na LCBP e CF/88, consta os Estados e o Distrito Federal; outro alega que,

de acordo com o artigo 37 da CF/88, a Administração Pública se divide em direta e indireta e obedecerá aos

princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Não procedem os argumentos apresentados, levando-se em consideração que a questão segue o

conteúdo do item 1.2 do edital - Evolução da administração pública no Brasil, logo, atende perfeitamente o

edital; a alegação de que não tem resposta que atenda aos princípios da Administração Púbica, de acordo com

artigo 37 da CF/88, não procede, uma vez que a questão não faz menção e nem tem como objetivo a aplicação

dos princípios que regem a Administração Pública no Brasil; quanto ao fato de não incluir o Distrito Federal

separado de Estado-membro está respaldado em Chiaventato (2013, p. 450-451) e em publicações de Paulo

Bonavides e Pedro Lenza, quanto aos Estados-membros de uma federação. Paulo Bonavides entende que são

as unidades federadas Estados verdadeiros na medida em que atuam como sistema completo de poder, com

legislação, governo e jurisdição própria, em nada tolhendo o exercício das faculdades de organização e

competência atribuídas pela Constituição Federal. Esse argumento enfatiza a ideia de autonomia, delimitadas

pelas competências dedicadas a estes entes. Para ele, Estados-membros são os componentes primordiais da

Federação, isto é, são os que consubstanciam este instituto. Possuem Constituições próprias, delimitadas pela

Federal. Perante a União, os Estados-membros são encarados em pé de igualdade. Bom exemplo é a sua

representação, em nível nacional, no Senado, sendo três senadores por Estado, independente da sua

população, já que representam o Estado e não o povo. O Distrito Federal, também, é representado, no Senado,

por três senadores. Para Pedro Lenza, os Estados-membros têm a capacidade de auto-organização,

autogoverno, auto-administração e autolegislação. O Distrito Federal, também, tem a capacidade de auto-

organização, autogoverno, auto-administração e autolegislação. Considerando as observações feitas por Paulo

Bonavides e Pedro Lenza, pode-se dizer que o Distrito Federal está no mesmo nível dos Estados-membros, ou

melhor, misturando-se aos Estados-membros. Mantenho a questão.



Prova Objetiva



Disciplina: D7 - Administração Pública

Questão: 65

PARECER

Os candidatos recorreram da questão alegando que a alternativa "d" está errada, logo, pedem que o

gabarito seja alterado de "b" para "d"; pedem para anular a questão pois consideram que não tem alternativa

que responda corretamente a questão; o item "b" não consta entre as regras deontológicas; alegam que a

alternativa "b" está entre os princípios e, assim, deve ser considerado como regra deontológica.

Não procedem os argumentos apresentados, levando-se em consideração que o pedido de alteração

do gabarito não procede, pois não tem respaldo bibliográfico; os pedidos de anulação da questão que são

justificados afirmando que a alternativa "b" faz parte das regras deontológicas, que invalidaria a questão não

têm sustentação na literatura e na legislação. Diante disso, com base no Decreto 1171/94, pode-se afirmar que

as alternativas "a", "c", "d" e "e" fazem parte Capítulo I, Seção I, Das Regras Deontológicas, conforme itens I,

III, IV e V. Deve-se destacar que o Decreto 1171/94 divide-se em Capítulo I, Seção I - Das Regras Deontológicas,

Seção II - Dos Principais Deveres do Servidor Público, Seção III - Das Vedações ao Servidor Público, Capítulo II -

Das Comissões de Ética. A alternativa "b" proposta como a alternativa correta no gabarito, está correta porque

ela não pertence às regras deontológicas (Capítulo I, Seção I), e sim à Seção II - Dos Principais Deveres do

Servidor Público. Logo, toda a argumentação apresentada não justifica a alteração de gabarito nem mesmo

a anulação da questão. Mantenho a questão.



Prova Objetiva



Disciplina: D8 - Legislação Específica

Questão: 66

PARECER

Os candidatos recorreram da questão alegando:

1) Que a alternativa "A" está incorreta por não estar de acordo com o § 2º do Art. 14 da Lei n.

11.182/2005;

2) Que a alternativa "B" também está correta, pois, segundo o doutrinador Celso Antônio Bandeira de

Mello, a Administração Direta exerce controle finalístico ou ministerial sobre os entes da Administração

Indireta.

Procede um dos argumentos, considerando que:

1) A alternativa "A" está em conformidade com o § 2º do Art. 14 da Lei n. 11.182/2005. O § 2º faz

referência ao que trata no caput do Art. 14 que diz "Os diretores somente perderão o mandato em

virtude de renúncia, de condenação judicial transitada em julgado, ou de pena demissória decorrente

de processo administrativo disciplinar", portanto a alternativa "A" está correta.

2) Tem procedência o segundo argumento apresentado pelos candidatos, considerando que, embora não

ocorra relação hierárquica ou de subordinação, de fato, a Administração Direta possui um vínculo com

os entes da Administração Indireta (Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas e Sociedades

de Economia Mista) e este vínculo se dá por meio de tutela, controle finalístico, controle de resultado

ou supervisão, conforme bem destaca Celso Antônio Bandeira de Mello. A Lei nº 11.182/2005 em seu

Art. 1º estabelece que a ANAC está submetida ao regime autárquico, portanto um ente da

Administração Indireta e está vinculada à Administração Direta, na figura da Secretaria Nacional de

Aviação Civil. Assim, considerando que o primeiro argumento não procede, pois a alternativa "A"

também está correta, a questão possui duas alternativas válidas.

Anula-se a questão.

Fontes:

http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=838

http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=347202

http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=838

http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=347202



Prova Objetiva




Questão: 67

PARECER


1) Que a resposta da letra A está incorreta porque o parágrafo único do artigo 3º da lei 10.871/2004

contém o conectivo "OU" e que na alternativa "A" foi empregado o conectivo "E" que modifica o

sentido e invalida a resposta;

2) Que a alternativa "C" também estaria correta, citando inclusive o parágrafo 1º do Art. 10 da lei

10.871/2004.

3) Que a alternativa "D" também estaria correta, porém sem levantar o motivo que invalidaria a

questão.

Não procedem os argumentos apresentados, levando-se em consideração que

1) Segundo o parágrafo único do Art. 3º da lei 10.871/2004.

"No exercício das atribuições de natureza fiscal ou decorrentes do poder de polícia, são asseguradas

aos ocupantes dos cargos referidos nos incisos I a XVI, XIX e XX do art. 1º desta Lei as prerrogativas

de promover a interdição de estabelecimentos, instalações ou equipamentos, assim como a

apreensão de bens ou produtos, e de requisitar, quando necessário, o auxílio de força policial

federal ou estadual, em caso de desacato ou embaraço ao exercício de suas funções."

O texto contido na alternativa "A" está em conformidade com o que reza o parágrafo único do Art.

3º da Lei 10.871/2004, pois foi utilizado o mesmo conectivo, apenas invertendo os termos da

oração.

2) A alternativa "C" está incorreta porque, conforme diz o parágrafo 1º do Art. 10 da lei 10.871/2004:

"A promoção e a progressão funcional obedecerão à sistemática da avaliação de desempenho,

capacitação e qualificação funcionais, conforme disposto em regulamento específico de cada

autarquia especial denominada Agência Reguladora.", e não em conformidade com a Lei

8.112/1990, conforme afirma a Alternativa "C".

3) A alternativa "D" está incorreta, pois o inciso "I" do Art. 16 da Lei 10.871/2004 diz claramente: "I -

a GDAR será paga observado o limite máximo de 100 (cem) pontos e o mínimo de 30 (trinta)

pontos por servidor, correspondendo cada ponto ao valor estabelecido", no entanto a alternativa

"D" fala em "máximo de cem pontos e o mínimo de cinquenta pontos"




Prova Objetiva




Questão: 68

PARECER


1) Que a alternativa "E" está incorreta e que a melhor alternativa seria a "B";

2) Que todas as opções estavam corretas

3) Que existem as opções "D" e "E" estão corretas pois o conceito de Aeródromo está inserido dentro

de Aeroporto

4) Que a alternativa "E" não é correta e não existem outras alternativas corretas.

Não procedem os argumentos apresentados, levando-se em consideração que

1) A alternativa "A" é incorreta porque está em desacordo com o parágrafo 2º do artigo 30 da lei

7.565/1986: "Os aeródromos privados só poderão ser utilizados com permissão de seu proprietário,

vedada a exploração comercial."

2) A alternativa "B" é incorreta porque está em desacordo com o Art. 26 da 7.565/1986, pois o Sistema

Aeroportuário Brasileiro não exclui os aeródromos privados e desportivos, conforme afirmação da

alternativa "B".

3) A alternativa "C" é incorreta porque a afirmativa contraria o parágrafo 3º da Lei 7.565/1986, que

permite que aeródromos possam também ser utilizados por aeronaves militares e não o uso exclusivo

por aeronaves civis.

4) A alternativa "D" é incorreta porque o conceito colocado é o de aeródromo, não de aeroporto,

conforme a alternativa "D" afirma. A alegação de que o conceito de aeródromo está inserido dentro

de aeroporto não procede, pois a própria Lei se encarrega 7.565/1986 de definir claramente o que é

um e outro. A Lei define o conceito de aeródromo no Art. 27: "Aeródromo é toda área destinada a

pouso, decolagem e movimentação de aeronaves". Já o conceito de aeroporto é dado pelo inciso I do

Art. 31: "Considera-se aeroportos os aeródromos públicos, dotados de instalações e facilidades para

apoio de operações de aeronaves e de embarque e desembarque de pessoas e cargas", portanto,

segundo a Lei 7.565/1986, o conceito simples de aeródromo é insuficiente para explicar o que é um

aeroporto, se assim fosse, teríamos, por exemplo, que considerar como aeroporto, um simples

aeródromo privado em uma fazenda.

5) A alternativa "E" é correta, pois está em conformidade com o parágrafo único do Art. 26 da Lei

7.565/1986.


Prova Objetiva






Questão: 69

PARECER

Os candidatos recorreram da questão alegando

1) Que a resposta correta seria a letra "A", com relação ao prazo máximo de efetivo pagamento a ser

reembolsado ser de 30 dias;

2) Que a letra "f" do Art. 63 da Portaria 676/GC/2000 impõe o prazo máximo de 30 dias;

3) Que o comando da questão diz para ater-se à Portaria 676/GC/2000, causando interpretação dúbia ao

considerar alterações da Resolução ANAC Nº 141, de 09/03/2010.

4) Que a alternativa "B" estaria certa por imposição do Art. 7º da 676/GC/2000

5) Que a alternativa "D" estaria certa, invocando o Art. 11.

Não procedem os argumentos apresentados, levando-se em consideração que:

1) Foi revogado pela Resolução ANAC nº 141, de 09/03/2010, o Art. 9º que definia 30 dias como o prazo

máximo para o efetivo pagamento do valor a ser reembolsado;

2) A revogação do Art. 9º pela Resolução ANAC nº 141, exclui a existência de um prazo máximo para

efetivo pagamento. A Resolução nº 141 determina ainda no § 1º do Art. 16 que, a depender de acordo

com o transportador, o passageiro poderá optar por crédito junto ao transportador e, desta forma, o

transportador não poderá ser responsabilizado por reter este valor por mais de 30 dias.

3) Embora o comando da questão não cite explicitamente, a Resolução ANAC nº 141 é objeto previsto no

edital e altera diversos artigos da Portaria 676/GC/2000, não cabendo portando tal alegação.

4) A alternativa "B" é incorreta, pois contraria o disposto no Art. 10 da Portaria 676/GC/2000.

5) A alternativa "D" é incorreta, pois, por força do Art. 11 da Portaria 676/GC/2000, o passageiro terá

direito ao reembolso correspondente em caso de troca de classe de serviço, de superior para inferior,

por solicitação ou não do passageiro (não há exceção, conforme afirma a alternativa "D").




Prova Objetiva




Questão: 70

PARECER


1) Que a alternativa "B" ao não mencionar deficientes visuais estar-se-ia excluindo os mesmos do direito

ao transporte de cão treinado do qual dependa inteiramente, propondo alteração do gabarito para a

alternativa "D", ou anulação da questão.

2) Que a alternativa "D" também estaria correta, por se considerar como animal doméstico o cão guia.

3) Que a expressão "com segurança" invalida a alternativa "B", por não haver menção no Art. 47 da

Portaria nº 676/GC/2000.

4) Que a alternativa "E" também estaria correta, pois o direito se estende somente ao deficiente visual

dando entendimento dúbio à questão.

5) Que o fato de se suprimir a "em adição à franquia de bagagem e livre de pagamento" e da palavra

"Visual" dificultou o entendimento da questão.

6) Que a letra "C" estaria correta


1) O Art. 47 da Portaria nº 676/GC/2000 não deixa dúvidas, reafirmando a validade da alternativa "B",

que afirma que os deficientes auditivos têm o direito de transportar cão guia do qual dependam

inteiramente. A alternativa não exclui o direito dos deficientes visuais, apenas afirma categoricamente

que os deficientes auditivos têm este direito, perfeitamente de acordo com o Art. 47.

2) A Portaria nº 676/GC/2000 possui um artigo (Art. 47) específico para o caso de transporte de cão guia

treinado para conduzir deficiente visual ou auditivo do qual dependa inteiramente. Estes animais são

dotados de treinamento para conduzir o deficiente, portanto não se trata, salvo melhor entendimento,

de animal doméstico. Assim, o argumento não encontra eco na portaria, tanto que o § único do artigo

47 determina que, por ocasião do embarque, o passageiro apresente atestado de sanidade animal,

fornecido pela Secretaria de Agricultura Estadual, Posto do Departamento de Defesa Animal ou por

medico veterinário, requisito, por sinal, não exigido para animais domésticos.

3) O uso da expressão "com segurança" não invalida a alternativa "B", uma vez que a segurança do

transporte aéreo é tratada nos itens 5 da alínea "c" do Art. 62 da mesma portaria, e abrange qualquer

passageiro que recuse obediência às instruções dada pela tripulação e que ponha em risco a segurança

da aeronave ou das pessoas e bens a bordo, e isto engloba eventuais instruções de segurança relativas

a cão guia na cabina de passageiros dadas pela tripulação.

4) Não é o caso de entendimento dúbio, uma vez que o direito do deficiente auditivo claramente

encontra-se expresso no Art. 47. A alternativa "E" está incorreta porque contraria flagrantemente

quando afirma que é "vedada a adição à franquia", pois o Art. 47 não deixa dúvidas quanto a este

aspecto.



5) O fato de suprimir expressões "em adição à franquia de bagagem e livre de pagamento" e da palavra

"Visual" não invalidou o direito expresso que o deficiente auditivo tem de transportar cão guia do qual

dependa inteiramente. O entendimento da questão é um aspecto subjetivo e não pode ser admitido

como argumento válido para anular questões.

6) A alternativa "C" está incorreta porque fere o Art. 45 da Portaria nº 676/GC/2000 que admite que

animais vivos podem ser transportados em aeronaves não cargueiras, mas determina a exclusividade

do transporte à estas aeronaves.




Prova Objetiva




Questão: 71

PARECER


1) Que a alternativa "A" também está correta, com invocação do Art. 72 da Portaria nº 676/GC/2000.


1) O parágrafo único do Art. 32 da Portaria nº 676/GC/2000 deixa claro que: A execução do contrato

inicia-se com a entrega do comprovante de despacho de bagagem e termina com o recebimento da

bagagem pelo passageiro, sem o protesto oportuno. Já o Art. 33 da mesma portaria reza que "o

recebimento da bagagem, sem protesto, faz presumir o seu bom estado". No parágrafo único do Art.

33, diz: "O protesto, nos casos de avaria ou atraso, far-se-á mediante ressalva lançada em documento

específico ou por qualquer comunicação escrita encaminhada ao transportador". Portanto a Portaria

nº 676/GC/2000 não estipula qualquer prazo para o "protesto", mas que o protesto deve ser feito por

ocasião do recebimento da bagagem (Art. 33), já que receber a bagagem sem protestar por eventual

dano ou atraso, faz presumir o seu bom estado.




Prova Objetiva




Questão: 72

PARECER


1) Que a Resolução nº. 141/2010 da ANAC não cita explicitamente o transporte via rodoviária como uma

opção para a conclusão do serviço e solicita modificação do gabarito para letra "E" ou anulação da

questão.

2) Que via rodoviária é diferente de outra modalidade.

3) Que em determinados aeroportos, como Manaus, seria impossível ofertar a conclusão do serviço por

via rodoviária.

4) Que se deve considerar a resolução em sua forma expressa, o que está escrito na lei, não a sua

interpretação.

5) Que uma das formas de acomodação seria revalidar o bilhete para poder utilizar em conexão no dia

seguinte.


1) Segundo Dicionário Aurélio, o transporte intermodal é "Aquele em que uma mesma carga é

movimentada, sucessivamente, por diferentes meios: ferrovia, aquavia, rodovia e/ou aerovia...",

portanto, o transporte por via rodoviária é uma modalidade de transporte cabível como opção que o

transportador pode oferecer para a conclusão do serviço, conforme indica o inciso III do Art. 4º da

Resolução nº. 141/2010.

2) Ao contrário da argumentação, o transporte por via rodoviária é uma modalidade de transporte e está

em conformidade com o Art. 4º em seu inciso III admite a oferta de outra modalidade para a conclusão

do serviço.

3) A alternativa "A" admite a possibilidade de se oferecer o transporte por via rodoviária, evidente mente

que, no caso de aeroportos situados em localidades onde isto não seja possível, como Manaus. Trata-

se apenas da opção de ofertar a conclusão do serviço pela modalidade rodoviária, obviamente, dentro

da possibilidade.

4) Uma vez que a lei é aplicável a situações do dia a dia onde será necessário interpretá-la para a sua

aplicação é válido utilizar situações onde isto possa ser feito, como é o caso da alternativa "A".

5) A revalidação do bilhete prevista anteriormente na Portaria 676/GC/2000 em seu Art. 23 para o caso

da alternativa "E" foi revogada pela Resolução nº. 141/2010 da ANAC, além disso, o conceito de

revalidação não consta previsto ou descrito pela Resolução nº 141/2010 da ANAC.




Prova Objetiva




Questão: 73

PARECER


1) Que texto da alternativa "A" gerou ambiguidade na interpretação. 2) Que em atrasos de mais de quatro horas a Portaria 676/2000 permite opções quanto à não

restituição imediata, e que isto também invalidaria a alternativa "A". 3) Que a alternativa "E" também é incorreta pela invocação do Art. 17 da Resolução 141.


1) A alternativa "A" é uma referência ao § 1º do Art. 16 da Resolução Nº 141 da ANAC, pois uma vez

solicitado, o reembolso. Não procede o argumento de ambiguidade, pois está claro no texto da

alternativa.

2) O § 1º do Art. 16 da Resolução Nº 141 da ANAC deixa muito claro. O requerente cita a Portaria

676/2000 quanto às opções possíveis, refere-se, portanto às opções de reembolso previstas nos Arts.

3º e 4º da referida portaria, no entanto estas são apenas opções. O que a alternativa "A" trata é como

esta opção de reembolso deve ser realizada pelo transportador, nos casos de valores já quitados e

recebidos por este, logo a alternativa "A" permanece válida.

3) A alternativa "E" está correta, pois trata-se de uma reescrita do parágrafo único do Art. 17 da Resolução

141/2010 da ANAC.

Mantenho a questão



Prova Objetiva




Questão: 74

PARECER


1) Que a alternativa "C" também está correta, segundo a Portaria n. 676/GC5. 2) Que a alternativa "A" também está correta, pela

Portaria n. 676/GC5 não cita primeira lasse para aeronaves com outras capacidades senão acima de 31 passageiros e que não mencionou que a franquia é aplicada APENAS a aeronaves de 31 assentos.

3) Que a alternativa "E" está incorreta, segundo o item "d" da Portaria n. 689/2005. 4) Que a questão deve ser anulada, visto que franquias de peso de bagagem são tratados como limites

máximos de peso, ora proposta pela tal lei, ora não tratada na prática como o mínimo, conforme havia opções na maioria das alternativas.

5) Que as alternativas "C", "D" e "E" estão corretas, segundo a Portaria n. 676/GC5. 6) Que as alternativas "A", "C" e "E" estão corretas, segundo a Portaria n. 689/2005.

Tem procedência o argumento quanto a existência de outra alternativa válida (alternativa "C") apresentado

pelos candidatos, de fato, a nova redação da portaria 676/GC5 dada pela portaria 689/2005 inclui uma nova

alínea de dezoito quilos e altera a ordem das alíneas, onde a alínea "d" do Art.37 determina que a alternativa

"C" também está correta.




Prova Objetiva




Questão: 75

PARECER

Os candidatos recorreram da questão alegando que a Lei 12.527/2011 é tema de cobrança na disciplina de Direito

Administrativo.

Têm procedência os argumentos apresentados pelos candidatos, considerando que, de fato, no edital, a Lei 12.527/2011 é objeto de cobrança em Direito Administrativo, além disso, o edital destaca no item 10.2 o quantitativo de

questões para todas as disciplinas atribuindo inclusive pesos diferenciados.


recorrente questiona o fato de a palavra whatsapp estar ... · buscar de que tratava a notícia no...

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