recife—domingo, 29 de junho de 1902 anno xxv n. 145

8
/ Recife—Domingo, 29 de Junho de 1902 ANNO XXV N. 145 _ ASSiaNATUIUI GAFItAft Vrei _¦¦__¦¦• •••••••• t•¦¦¦•'¦¦¦ leis ¦•<•¦.......•.•••••«•••• nUUHO 40IA1TAD0 Numero do dia 100 réis —^¦—*¦*—_____M__________B_«—*a_____»_a**^******^****»*»***********^***»»***»»*™»»^^^_—_____________M_______—________________»^_^_____^_lMMMMi ASSI-INATUPU. rOKA SA CAFIf Ai ••tt mil.>>.«......¦•••..«. MBS Da sano I7JQM PABAMUTO ABIAMVAOO Numero atrazado SOO réis FOLHETIM18*' WCTO1 GHEBBÜLIEZ UMA APOSTA IIRADUCÇÃO D'A PROVINOIA) Terceira parte XII Âs codeas das empadas, as tortas, as tern- nas, os pratos abarrotados e as peças de for- no, as garrafas e os cristaes, faianças de Li- moges, pratos de Sevres ou de prata, chapéo- sinhos mimosos, sombrinhas, ventarolas, ves- tidos e mulheres, elle quizera poder agarrar tudo, morder tudo, amassar, escangalhar tudo._. _, x- Seu dono fazia bôa figura nesse dia. Baptis- ta tinha concertado a machina de manhã e tão bem que ella íunccionou até a noute sem gu- tar e sem desarranjar-se. Apoiado no braço do seu servo .fiel, o velho duque ia de grupo em grupo, affavel, com o coração na bocea. o cor- Eo quasi direito ; parecia que as suas pernas ambas e finas se tinham revigorado, que as juntas tinham recuperado alguma elasticida- de, que a sua lingua somnolenta e tropega st- tinha soltado. Baptista, inclinando-se ás suas ouças, lembrava-lhe discretamente o nbm» das pessoas e elle lhes dirigia algumas pala vras curtas, ora justas, ora de travéz, confor- me os acasos dasüamemória, muito eixacta o respeito de certos assumptos; mas na qual havia furos, que Baptista trabalhava em tapar, e que cada vez se alargavam mais. Elle pouco se im- portava com isto, o dedicado e caritattvo Bap- •iista estava e tinha memória por dous. Todo mundo concordava em qus a duqueza se tinha excedido, que o seu gardenparty ti mha tido um exito fabuloso sobre todos os pon- tos, que não se poderia fazer melhor nem de ..utromodo, que era impossível até igual o. A maledicencia não perde nunca os seus direi- tos Um joven pintor, tão bom garfo quanto habi % na sua arte, dizia com a bocea cheia: «Se os sóus grandes quadros valessem as suas festas seria preciso andar de rastos atraz dei- la » Mas, emquanto comiam, bebiam, conver- saVam riam-se e fallavam mal, as pessoas eme esta\T*m ao facto, os iniciados não se des- cuidavam «le uma pequena peça que, para com nletar b e_ pectaculo, devia vir depois da de Favart Não se indagava mais se Nanninha se casaria com Lubih, o que se queria era saber se um marido, que até então nada tinha dito a sua mulher, procuraria fallar-lhe, e o que se nassairia entre elles. . Clara tinha desapparecido. Retirara-se para o seu quarto. Gastou alguns minutos em des nir Nanninha, tres quartos de hora em vestir a sra. de Louvaigue, um quarto de hora em «ornar fôlego. A du§;uésa, fazendo-lhe compre- hender ou dizendo _he que dependia daquilh- o «eu porvir, tinha-lhe feito jurar solemne- mente que não daria pasto algum para seáp- nrnximar em primeiro logar do «eu marido, aue evitaria com cuidado a entrevista a iiób Sue elle procuraria ter com ella, eom certe- «que ella cantava cumprir a sua palavra. Ma» quíndoTreapp>receu, não tinha senão um pen- «amento: ttJF_Uá?-no«-«mo«, pensava ella, e o que me dirá elleT?*** E com grandes palpitacõe* de «ração, procu-**-? com os olhos, e, ten- do-Tdeicoberto, se**»» &2I___*3___í_% mentos. Conforâe pairei* e"e/?5™í°« se approximar, sua W^.?£:Í5?mm'Z! maii, ou o seu sorriso emudecia. |nhâ-^ formado um circulo em rou>^]*; "»«*»"- _.'a de felicitações e de comp.™1*»"- De re- pente, o sr. de Louvaigue, co.™> SjJSSS? 5o chão, ergueu-se entre «Ua •',í*22_SS_S_ radores, e lhe estendeu a mão du^ndo-lhe no tom mais natural do mundo _ —Permitta-me, minha querida, q-ne a cum- primente por minha vez._i__-„_ E para accentuar bem que as suaspa_avr«s Mio se dirigiam á galeria:«&„_. —Os discípulos" têm muita vaidade, muito desvaoecimento paia com os seus °1ZB^u°>e c_>nto, tornam para si metade dos sen* trium- nhos; tomei ingenuamente para mim uma narte dos applausos que lhe deram. E comtu- _o sv<! me atrevesse a dixel-o. a senhora não disnum. a hoje de todos os seus recursos, noute no Eremiterio, cantava muito melhor do min o'fez L**» POUCO. * ^Pa_eceau^e todos ficaram muito surpresos ; era sem duv_da o que elle queria. A duqueza. ^V tmha vi»lo a conjuneção daquel esi£m* istros e true n_*? desejava deixal-osipor mufpvv. B,r. temJoí_SoV__l^^^ CU-Aeind_ não vi. õ meu pavil'hão~chinez, onde aloiei as preciosas iiugingangas que o senhor Se tooux-d- suas viagens. vei-o, peço-lhe __.fi riir mB.á se é de veras chinez. *UÒ íondl indinou-se e tendo accendido um charuto dirigio-sev.«g«osBmentepara okws- SS A' sía. d-ArmaSchea reparou ao mesmo K.o que Clara afastava e suspeitou.qu* mS_-6_B, a despeito da promessa jurada, ir au íSSTpor uL outro^mmho^mmediate* mente ni*ocurou com o .-"-mar o sr. aiarivei SfenãoPti-iha somente o do.m da dngritada, este myope XerCDodes°s"e!ft_S?U_ não^X a duqueza lhe poaesse iazer>*^- mais do que dizer : «Onde está Hsnvet. _ Jtate b°^uqST-ÍclamTu elle ; a sra- de Leu vaT^STz hoje um milagre, conserto.se. olhada ao ssíM lado. e eu que lhefalt£, roa- _al n ia de bc*** vontade ao seu Lubirf ou a qSalquer outro. Infelizmente, eUa lhe é cofl*a- ^-Slu cfroMM^et, respondeu ella, eu o jul- __va um homem d* ¦« espirito.„.'.__„_ g\_Não ha nada mais estúpido do que um h" -T Hp esDiri to, duqueza, e, demais, eu nm^udl offp «« o sol «em ter deslum- br!fGuna?d-- as suas tolices para outras repli- «m Pila volte a si O procure comprehender mB A de Louvaig ue me é tão cara que eu não deseío cousa afgsima tanto quanto a sus fehcidad?.» persuado-me que não posso pres- tar-lhe um -serviço melhor do que ímpedil-a «Se s_ Soilmè de sei* marido. Daqui a pou- ^, eUetPse hão" e encontrar no meu kiosque. CARTAS FLUMINENSES 13 de junh9 de 1902. . O governo acaba de cassar o decreto que havia autorisádo ams certa compa- nhia afazer seguros marítimos e ter es- tres e como essa companhi v:ve a de- «larar todo dia que continua a funecio- nar, eu tenho encontrado mais de uma pessoa que me vem perguntar como é agora. Entretanto nada mais simples, me pa- rece. O paiz não chegou ainda a esse gráo de educação juridica|ideal-sado pelo se- nador Ruy Barboza para os norte-ameri canos; mas emquanto isso não se reali- sa, vamos vivendo e fazendo conforme o nosso bom senso nos aconselha. Uma lei autorisa um individuo a ven- der bilhetes de loteria. EUe monta a casa, gasta dinheiro, im- prime bilhetes e vende-os. Um bello dia, o mesmo governo qne autorisou a lote- ria, cassa a ant risação e publica o de- cret em vir-ude do qual os bilhetes pas- sam a não ter garantias. O concessionário grita, vocifera, diz que aquillo é nm direito adquirido, não se conforma, escreve artigos e mais ar tigos nas folhas e termina sempre os seus artigos com o mesmo arrogante estríUi- lho —Continuamos a vender os nossos bilhetes de loteria. O leitor compra? Até hontem, parece-me, comprava por- que um decreto protegia a transacção ; outro decreto retirou essa protecção : o leitor comprará se quizer; é iivre. Se sahir algum premio e o bilheteiro pagar, muito bem. Mas se não pagar ? Nas liquidações por differença de cam- bio não é a mesma cousa ? Não ha lei qne os permitia. En'retanto ellas se fazem. Se o devedor paga no dia do vencimento, muito bem; não ha ho- mem mais honrado. Se, poiim. não paga? Pens»m qne o lesado vai a juízo cobrar ? Nem isso; li qnidarn alli mesmo a bofetadas a benga ladas. Com o bicho, a mesma cousa. Se o banqu iro paga,muito bem; se não paga, quem arriscou o seu dinheira, contenta se am ficar sem elle, mas nesa vai a juizo. Porque ? Porqae nenhuma lei proteje essas tran- sacções. Sa nma lei por ventura existio nermittindo-as, ontra veio que as desa- brigou. O mesmo com as transacçôes de segu- ros não permittidas em lei. Um indivíduo teima em fazer nm se- guro n'uma companhia insolvavel on n*uma companhia que não está autorisa da ? Peça a Deus que * ão lhe venha nm sinistro e concorrendo «om o sen di nheiro. Se o sinistro vier e lhe pagarem, mag- nifico. Mas se não lhe pagarem, quem o man- dou arriscar a sna fortuna em especula- VÕes não antorisadas e despatrocinadas . .-»• O mais é berreiro, que não leva nin- guem para adiante, é politica, é pretexto para fazer jornalismo de publicações a pedido. Emfim, se isso lhes gosto... Gonçalves Maia. Enxaquecas e nevralgias desappare- cem com uso da Nevronina de Alpheu Raposo—Rua Marquez de Olinda, 61— Drogaria e Pharmacia Conceição. SÍÈia8;r7pEeuoPco%?um pouco de impacienta : Ip^a sra. ^Louvaígu. tinha^do £ «ms passos. "»> *"°ÍL cintura dizendo-lhe: EuZM-OsmeS'wSprimenU minha for- —Todos os meus ^J^ntou eaatou com. mpsura. A senhor, i W^g™ senhora acabou nm anjo. Com effeito . i??- .,__ -..Hari» l de fazer era arrisca **>«ide umaggg^ Do meu ^^«^tóS- SRSmM me «BC»n0^"Lpe|d0*n*a cousa. Nio sa dev. Mas a senhora, e o un ¦ *•» n nndo acre- nunca sahir te*a«m*^;gSg! dite-me, o mundo ^.^-^^lu^étnii dado nas suas 0P»M»«»Al£ irrttMiinadr nosso respeito ; a ^^^rS?dSpois?* lhe parece menos ob seqmtaà. or. *. «»^ . aua situação é um pou-co *mJ^^*soW-_u* deixou muito depressa o «uy»^'doudivanas. a censure; o seu mando é um a°S£uítò Ma«é preciso salvar as «M*-»»»^ £da é Cuidado com as exferiorida^«?^S isto, minha q_enda! toda a morai »>"» » D1E1 te pregava-lhe o sermão na espectetJva, de que âlra fallasse, afim de apanhar-lhe c..«eu Sep-tMlo. Mas alguém veio cumprimentai-a e a gua prisioneira fjscapou-se.. _.loB-. A sia. de Louvaigue, que conhecia os log» res recobrou o tempo perdido ; tomou^un "alho! chegou em. priU.««W» k^^|. Era íim verdudeiro pavilhão chinez, guarne- Cido dTclmpuinhas, coberto de tecto. super- poste a-jue tinham o aspect, ^ junco. wado* Se traerêoa. No interior estava adornado com todaa íoSde estofos preciosos, com grandes vasos de porosllana, cofrezinhos, caixinha», c_lsoletes caixas de perfumes, aparadores de _I__driom*?rus tados de nacar e embutido., SSÍSrin? boaecos de ^uça, que balouça- Tam a «abèç a e pareciam 'J^^_^___í _>_«ntra sobre um1, pedestal «e mármore, reina «umkestatioadeBuddha, de cobre deurado. Sentedo ao m odo oriental, com as pernas cru- «dasumad. as mãos aberta sobre os joelhos, íevantav™ a mtrTcomo para abençoar. Seus lhos Imendò ados, alongados,. suas '«esdt- licadamente m odeladas exprimiam uma Inefa- vel mansuetu de, e sua pequenina bacca de milhar che.te de compaixão, aue esboçava _m sorriso, warecia desejar a pojs a todas as «MtesCam gostava deste Buddha ; reco- £a nélle o seu deus sob um outro nome. Faoú-o epsrec*>u-lhe que este deus.rfsonho era uma testemunha bem escolhida para o en- ^n ntro nacifico «u, s se preparada, que elle que- ria-íhe W q*e ella sabida desse pavilhão ^u^i^oTumo1?U Xassos, estremeceu e ^nitou-se Com grande desapontamento seu, Ilou-le* eíHrlsen ça do sr. Marivet. que se •^TquS^ní/or,! minha caraNan- ninhal corro atraa da senhora como Apollo .atraz de Daphné. —Sr. Marivet, disse ella medmdo-o dos pes fi t-abeça, o senhor excedo-ae.- e.tá fora de si. _^Nào mais Marivet aqui 1-rephcou ell. - eu ao» *m baillio desesperadamente apaixonado. |?_, minha senhoraf identifiquei-me tão bem còm O meu papel, que terei muito trabalho em sahh" delle. Não qmero fallax-he mais senão na lhagi.,a do divin0 FaTart' "^ *è'ua bocea rubra e leve io beijo nos faz lembrar 1 «..eus ol-os dizem que em breve tu'4o a gente pôde ousar. jatmHttüat. DISCURSO ^ROFERIDn PELORhCIPiENDARIODR FRAN- cisco Phaelante da Câmara Lima, na Academia Pernambucana de Lettras, em sessão db 22 do corrente mez. Meus senhores ! Subindo a esta tribuna, sinto uma grande pena: a de não ter a minha pa- lavra -pelo menos a pompa decorativa qae a sojemnidade exige, de modo qne esta noite fique no espirito dos circum dantes, lembrando mais uma victoria d'esta instituição sobre o despeito dos illettradoe, como em Paris ficou na lem- branca dos contemporâneos o que se chamou então a batalha do Hernani ou a victoria dos partidários de Hugo sobre os Jjurguezes.„-.-'_ E a minha difficuldade sobe de ponto por ter de traçar o retrato de nm ho mem nnico, qne, se não foi um typo com- piexo no seu meio litterari , tendo toca- do em todos os gêneros e em todos os i-sumptos:—contos de viagens, poe nas socialistas e poemas Íntimos, ro- naoces de imaginação e romances de •nalyse, trechos de crítica, monographias le arte, esboços de historia, até se fixar -.uma obra da largo fôlego, como de Maxime dn Camp disse o seu snecessor <a Academia Francèza, foi em todo aaso um originalão, pela prodigalidade com qae dispersou a verve nas manifestações _e sna vida espiritual, despreoecupada Como quer que seja, porém, aqui es tou, e, se eu náo tirasse receio de que >e t--<masse por jaetancia o me» acanha mento, repetindo as pala-rraa de um guerreiro n'este recinto de paz, com* pletaria o med pensamento com a phra <e de Mac Mahou na tomada deMalakon: Agní es/on e aqui fieo. Meus senhores O. , ., £lonta-se que Cicero, q-aaiwio foi eleito ^dtt de Roma, não podendo ff£>llocar, como .sra de uso, no vestibulo de «pa casa as ,e6£atuas dos seus antep---sado6i illustres, pelo jiimples facto de os não ter, ¦Rcaeitou, sem julgar se menospre sado, o tüalo de home» novo, conferido todo ajjuelle qua fazia sap próprio nome.. . u.j vosso ilittfit.re confrade eu poderia lizer outro tante, íem de modo algum -mesquinhar seu nafirito, ou do ponto de vista dos seus progeaitores, pes- .oas modestas que passaram por este •nnndo no ramerrão obscuro da vida la- uoriosa e hoirada, om relativamente- «os paes espirituaes de sua musa.de que eu não sei se conseguirei descobrir a fi- hação histórica.¦ . Certo é, entretanto, que eiie 4e»*eou construir o seu ninho de águia, sem que a -.na ts^nria desse, talvez, por isto, mas sem ter mo.tivos para repelir a «queixa le Lemsitre : _- « aquelles que, como eü, procuram entrar per toda parte, é que não lis-n casa própria, e ,3 preciso lasti mal-os.» Se eu bem pude comprehender o 7(os- s digno companheiro, colhido á trai- ção peja morte em plena madureza da intelUgencia, elle foi exciasivamentepoe- ta, com a veia exuberante áa pilhéria e do apigramma fico irrompéndo-lhe .do átimo em jorros quaci contínuos, como1 um regato cascateando por cima de pe- quenos seixos còr de âmbar. O mavioso cantor das Meditações ara de parecer que o ver4aáeiro poeta de- via ter imaginação rica, sensibilidade viva, raciocínio seguro, expressão forte e um senso musical tão harmonioso quanto cadenciado : que elle carecia ser pàilo.sopho, legislador, guerreiro, I eloqüente a. cobretu-o, viajado, esta ul- tima qualidade dgyegdo dar-lhe a apti- dá. e o gosto para descrever a terra, os mares, as producções, os monumentos e os costumes dos povos ; como se os que fazem versos, mesmo os de maior tope- te, devessem trazer no arcabouço as va- rias predisposições excepcionaes de um Protheu de nova espécie para represen- tar todas as modalidades da força e da intelligencia humana no qae ellas pos- suem de esplendoroso e olympico. Applicado semelhante senso critico ao estndo complexo dos poetas, eu creio que muito poucos resistiriam ao rigor da analyse. O vosso digno companheiro, que não contou entre os seus requisitos s ambi- ção marcial do conquistador, perante quem a terra se tivesse calado, como diz a Bíblia; que não foi um Jeremias ¦dos cafés, lamuriando infortúnios da pa- tria, nem um agitador das massas popu- lares, por não lho ter pèrmittido a na- tureza do seu talento molle atque fa» cetum que não passeiou o olhar volu- ptuoso de artista pelos fjords da Norue- ga ou pelas douradas ribanceiras do Mar da Hellenia ; não poderia pertencer, ne conceito de Lamartine, á augusta so- ciedade dos poetas. A verdade, porém, é que elle dispoz profusamente do auspicioso dom da poesia, e a sua musa foi tão constante e fecunda que cada nm de nós que teve a fortuna ou a desventura de fazer bons ou maus versos na juventude, se sentia tentado a perguntar lhe, como Boileau a Moliére, onde elle achava a rima. Costuma-se dizer que é binaria a na- tureza de todo homem superior, porque uma parte do seu eu pertence ao lado commum da vida, com as suas exigen cias quotidianas, e a outra parte á intel- ligencia com que elle se bate pela civi- lisação e pelo ideial eterno de nm mundo mais perfeito. E alguns levam o exaggero ao extremo do autor das Origens da França Contem- poranea, que dizia : - « Eu me divido era nuas partes, o homem que bebe, se aliment •, faz seus negócios, e tracta de ser útil. Eu deixo este homem á porta da rna. Que elle tenha opiniões, nma condueta, chapéos, luvas, como toda gente, isto interessa o publico. O outro homem a quem eu permitto o accesso da philosophia não sabá se o publico exis- te». Não pretendo discutir o tom exaggéra do de taes conceitos, certo como estou de vos poder assegurar que o saudo- so Gregorio Junior foi nm espirito da nma peça inteiriça, funecionando igual- mente para ambos os lados da vida. Não tendo feito pro£ssão de litteratu- ra, por motivos que eu apontarei de- pois, a natureza ligou, entretanto, o seu espirito á sua musa por laços matrimo- niaes tão indissolúveis qae a elle pro- prio foi impossível divorcial-os. D'elle não seria licito suppor o que Moliére dizia de Corneille : que um dnende vinha de tempos em tempos lhe suggerir os melhores versos, e depois o ueixava, murmurando: * vejamos como se porta, quando estiver sò». Devo dizer-vos, porém, que, apezar dos seus recursos extraordinários, lhe falta ram, pela inércia do temperamento ou por carência de uma causa empolgante do sen en, os ímpetos do partidário in frene e os acicates da paixão pelo ideial. Nao-foi um partidário como Dante, ser vindo na cavallaria de Florença contra os guelfos da pequena villa a'Aresso, e se mostrando um valente paladino antes de se revelar poeta; mas se lhe faltaram a envergadura de soldado e o ardor pelas insígnias, como a Horacio, deixando o sen escudo em Philippes, e a Virgilio, se escondendo sob as laias, emquanto sua pátria se dilacerava na guerra civil, não era todavia de molde a cortejar o syba- ritismo de Mecenas com o fim menos di- ¦gâó^aeõBter boas gra ças. de Augusto- Entretanto, se a sua mnsa não quiz tentar os surtos épicos; se não experi- menton os desfallecimentos nostálgicos por um ideial que lhe houvesse appare cido nos nimbus do sonho ; se não lhe causou vertigens o estonteante odore di femina que absolutamente não se encon tra nos seus versos; não sentiu tambem a onda negra do ódio corrosivo e acre avinagrar-lhe a alma. Por este motivo provavelmente, elle não fez uso da satyra dilacerante que é um frneto azedo do máu humor, o sum mo sardonico de um espirito irritado scena, em summà, em que elle se eshi- J mosaico, mas por dentro, «como a seiva ícivos seus imitadores que deixaram crês- da planta reverdecendo os ramos» ; que I cer a cabelleira como os reis merovin indifferente ou hostil | levou Agostinho Thi.rry a cegar, no pe- Igianos e vestiam com ostentação ridicu- wwwa_,_.| «,___ wm»»--J _._.<— __,Z_- w— biu, com as intrig-S de bastidores e a at- golphando impiedosamente sobre as feial- d .des e os vícios do genero hnmano. Comprehendeu, sem dnvida, que se a sa tyra é, em alguns casos, o carrasco ligan- do ao pellourinho a reputação dos falsos heróes, a «Nemesis vingadora das ini- quidades sociaes,» tem, ás mais das ye- zes, as suas nascentes no despeito, e não pode, portanto, servir de vehiculo defi- nitivo á poesia. D'ahi, não ter demonstrado, em situa- ção alguma da vida, a áspera energia de Juvenal, zurzindo, com uma solemnida de trágica, a baixesa dos costumes, e cor- tando, com o fino bistaari de sua rima, a gangrena do Império dissoluto. Por outro lado, elle não teiiaa tempe- rança do solitário da Lybia, escrevendo a satyra— Urbis incommoda e preferindo, no seu nojo pela corrupção de Roma, a monotonia do deserto ao bairro alegre de Suburra.. Os seus epígrammas aos preconceitos sociaes não rasgam a epiderme, nem di- laceram as vestes do hypocrita de .quem o poeta latino dizia fronti nullaflies / são apenas uma brincadeira innocente, diatillam a malignidade das satyras do voluptnoso Horacio. As snas facecias não têm o tempero in- digesto que se nota no J). Quichote, nem o humor pantagrnelico tiasLbras de Ra- belais ; são dictos desopüantes, finas aj_- lusões, referencias ligeiramente morda- zes a camaradas que riem tambem, a ini migos que não se zangam. Podem ser justamente comparadas ao humorismo encantador de Saint Evre mond que, ad usum dos seus amigos, mo- deZay.e em prosa on em verso a sna ge- húijià pepvfi gaulesa, e de quem, apés a sua morte, os editoras procuravam apai xonadarnepte as mpnbres rel^uias liUe- rarias, dizendo; «D^e nos algu ma çóiisa de Saint Evremond, e nós vps pagare- mos a peso de ouro essas graças sem peso.» à. satyra, no conceito de Augusto Com- te, é a " _iysi*_iaíisação do espirito des- truidor, e todo esse processo que exige a sufficiente dose de rebeldia, e.-por vezes, de cólera, da parte de quem delle áe uil- Jisa, foi um tanto incompatível com a Índole £onancheií ona do autor dos Gra- cejos, que apegas considerava a sua vis cômica um divertida rijensageiro da saá- de. Elle não seria capaz da perversidade cega e demolidora de Gregorio de Mattos, nos seus contínuos esgares de palhaço farpeando a tjodos, indistinetamente, in- vadindo até ò in,térí.or discreto das alço- yas, escarnecendo mesmo própria di- viudade, e passeiando o humor des,tem- perado $Q sp.n estro de cigano genial por onde «per oúe encontrasse os prazeres ?-ucr.antes dos saRnbá-f e as seducções felraas das mestiças, E' que o nosso digno companheiro foi um bohemio somente para as esturdias do espirito ; é que o seu pendor satyrico encoi^irou o refreiamento aos excessos no fundo* personalíssimo dos seus escru- pulos, e, se a sua masa-não vestio o cor- pete de freira, com o perfume do £ncen- so, tambem não ostentava o decóte e_- canãalaso, nem as perversêes do sadis- mo. ! S Jstudando a vida rumorosa de um pfiô- ta, seus versos e snas seções, é de boas normas determinar a filiação histórica do seu estro e a influencia que exerceu no see meio, descrevendo o periodo iittera- rio anterior a sua yind-, a soxjiedade^m que viv u, o movimento gerai ..que oóe- deceram os espíritos do seu tempo, a titude carinhosa, da platéa. Na opinião anetorisada de Taine, tudo na existência do homem interessa o psy- coloco elhe fornece um documento : «desde a maneiraíde mobiliar uma sala e de servir uma mesa até ao modo de se dirigir ao seu Deus e de honrar os mor- tos, tudo está no caso de merecer meti- culoso estndo, porque nas menores ma- nifestações da vida o indivíduo põe em actividade alguma cousa do seu ser in timo.» O homem, se está sujeito á acção das causas externas, tem as suas tendências próprias, resultantes dos atavismos. das hereditariedades, dos hábitos contrahi- dss na escola on no lar, conjuncto de cireumstancias qne formam o seo meio interno. Por esses motivos psychologicos, qne estão no sub solo do nosso organismo, em camadas superpostas, por essas rai- zes qne irrompem mysteriosamente dos subterrâneos da nossa natureza, é que cada um de nós tem n sua maneira de agir que lhe é própria. Nós apanhamos os faptos e os pontos de vista con_tf>«jt,e o nosso prisma, as influencias do n*aèí* n en, de modo que o registro psychicõ de cada om differe no- tavelmente nas linhas geraes e nos de- talhes. Paul Bourget diz que cada um aperce- be não o universo mas o seu universo, não a realidade, mas, d'esta realidade, o que o seu temperamento lhe permitte apropriar; que nós não contamos se não o nosso sonho da vida humana, e que, em certo sentido, toda obra de ima ginação é uma autobiographia profunda- mente significativa das inclinações de nossa alma. D'ahi se poder concluir que, se não é licito chegar aos exaggeres burlescos de Carlyle dissertando sobre a politica e a historia a propósito duaventacs e calções, em todo caso se deve fazer o arrola men- to de todas as facetas do caracter de um homem e de suas origens no momento de proceder-se ao inventario de seu pa- trii.ionio intellectual. Gregorio Junior era filho de um com- merciante que, a principio ao Porto e depois n'esta cidade, viveu continua- mente entregue aos labores de sua pro- fi<_ão, sem ocios e talvez sem gosto para tornar-se um cultivador das musas, não me constando que entre os seus antepas- sados alguém se tivesse dado a essa mys- teriosa gymnastica do espirito. Não sentiu, portanto, no seu lar pater- no esse hen ico sopro de fendalidade guerreira que embalou a juventude do autor do Moysés ouvindo o velho fid3l go que foi seu pai contar-lhe as snas aventuras de soldado nas campanhas contra Frederieo, rei da Prússia; nem ap- pareceu, na sua infância, á que teve a fortuna de ser sna mãe, como a ama do filho de Helvia, nos seus domínios de Arpinum, um gênio alviçareiro annun ciando que ella trazia ao collo o salva- dor da pátria. Filho de nm hespanhol casado com nma portugueza, não tinha, entretanto, a loquacidade volúvel do castelhana, nem o arranque impetu so da lingna que põe faúlhas no ar, e, se o stn physico trazia á lembrança o typo mazorro da gente gallega, de olhar sombrio a muscnlatn ra forte, a sna musa nao recordava as tonalidades da poesia hespanhola, so- norisante e vaporosa, evocando as pay- sagens de Andalnzia on os perfumes das ribas do Guadalquivir. O sen physico dava logo a perceber a procedência peninsnlar, Tem -rando, só- mente pelas dimensões da estatura e pela exuberância do tecido adiposo, um lendário patrício dos seus avós pa- ternos; mas,' eai cuii_ peu-t»ção, Gregorio Junior não revelou espiritualmenta, em oceasião alguma da vida, o mais ligeiro parentesco ou affinidade com o heroe manchego esse outro compatriota dos seus maiores. Quem o visse, sem pretenções a Nar- ciso, não sentir-se-ia tentado a compa ral-o a Gavarni, o caricaturista com ares e tenor, de quem Gauthier deixou o se- guinte retrato : «üm bello rapaz, orna- do de uma cabelleira loura, annellada, e basta, muito cuidadoso de sna pessoa, com alguma cousa de inglez no rigor da toilette, e possuindo, no mais alto gráo, o senso das elegâncias mode- nas.» E esse desrespeito ás regras do bom tom, ao apuro snobico do vestuário, Gre- gorio o demonstrou tambem do ponto de vista da intelligencia, não se submetten- do á ferula dos mestres em voga ou aos moldes das escolas trinmphantes. Não tendo freqüentado os cursos su- periores e não tendo feito mesmo um es- tudo regular de certas disciplinas se cundarias, empregado n'uma tabacaria durante a juventude, o seu espirito for- mou se provavelmente com os recursos nativos, abebeirando se, porventura, de longe em longe, n'algum volume empoei- rado da escassa livraria p- terna, aberto ás pressas, por entre as intermittencias da freguezia. sobre o balcão cheirando a azinhavre e a fumo. E' que elle não teve a sede insaciável dos espíritos ávidos de leitura e de fa- ma ; não foi um atormentado ; nio sen tin amargurar-lhe a existência a crise de melancholia do autor de Salambó. dizen- do, com um desalento que seria burles- co, se não fosse mórbido : Nós morre- remos, sèm ter visto Benarés, e os burgue- zes não comprehenderào nunca o nosso infortúnio; mas foi em parte devido a esta circumstancia, a esta despreocupa- ção incorrigivel que o vosso digno com- pa nheiro deveu, como elle próprio acre- ditava, a sua originalidade. Entretanto, e$-a. circumstancia teve tambem osea defeito, essa despreoceu pação qae estabeleceu ò equilíbrio de sua vida, jamais deixando a obrigação ser sacrificada pelo dpvoto das musas que n'ellc vivia, o útil ser posto á mar- gem pelo agrad-vel, foi, ao mesmo tem- po, a causa de Gregorio não ter sido um litterato no rigor da palavra. Como quer que seja: ou porque o desejo de obter lama não lhe produzisse vertigens, b'p porque o Cerbéro das ne- cessidades, representí-do peía profissão, não permittisse que *sm sefi espirito se formassem as provisões do estudo; ou porque a mollesa do seu temperamento não o impellisse a utilisar se das azas n'um largo vôo ; o certo é gue elle não se revelou capaz das audacias de Dan- uet, por exemplo, vindo do fundo loo- ginquo doNseu Languèdoc, n*um wagon de 3 a classe, com uma pobre moeda de quarenta soas no bolso, trazendo por bagagem uma pequena mala, respeita vípl pela spa velhice e pesando mais do que ò conteúdo, para tentar carreira lit- teraria em Paris e imprimjr p seu pri meiro livro de versos, ouvindo resigna damente, ora o emp egado do livreiro Hachette responder-lhe que o patrão es- tava ausente, ora o caixeiro do editor Levy assegurar lhe: Mr. Leyg nest pas à lamaison. E' que assim como ha uma vocação mari*ima, agrícola, artística, industrial, gúetrusíra, ha uma vocação litteraria, re- sultante,crp suas tendências irresistíveis, de uma nota vibratil e especial do tecla: do psychicõ. Foi esse impulso intimo que fez o poeta das Odes e Bailadas disputar os prêmios litterarios desde os seus primeiros tem- pog de colleeial, conclamando, com uma intransigência ctui-ic::, di-^Rt? da fama do estimado aütoi1 de René :— ou héi de ser Chaleaubriand ou nada; que euipólgoa gainte Beuve, desde o inicio de sua car- reira- ouando elle punha todo o seu so- nho dè*áventura e 4c gloria em ler com volúpia Esôpo. na soliaão, sob iam céo nublado ; que ímpellia Flaubert a traba- lhar sua phrase, n'um desespero de mar tyr, não por fór.i, co-uo o artista reunin- do as pedras chromaticas para fazer o noso e mortificante exame dos docnmen tos da Historia de França, obrigando-o a dizer, aborda do seu túmulo :—Ha al- guma cousa superior aos gosos mate riaes, a própria fortuna, melhor mesmo do qne a saude—é o sacrifício pela scien- cia » Não pareça extranho, porém, que en affirme haver faltado este fecundante im- pulso ao vosso iílustre companheiro, ten do garantido antes que elle foi exclnsi- vãmente poeta. E' que a natureza lhe concedeu o dom da poesia, mas não armou-o da sufficien- te vocação litteraria, ou em outros ter- mos, o motor não foi coosentaneo com a capacidade do apparelho. Imaginae um machinismo movido a agua, com represas abundantes para a moagem, mas que, por de: idia on por abandono de quem de direito, se mo- ve accidentalmente, quando a agua trans- poe por si mesma as paredes do algeroz, e tereis o caso do vosso iílustre confra- de, que, dispondo do completo machi- nismo da rima e de abundantes represas da imaginação, lhe dava impulso quan- do o seu humor transbordava. E' que para elle toda aquella riqueza intima era apenas o emunetorio por on- de o seu temperamento fazia a descarga da alacridade ; é que, assim como para o individuo que perdeu a luz dos olhos a guitar a que elle vibra apaixonadamen - te geme a epopéia das suas tristezas, para o autor dos Gracejos a sua musa era o instrumento melodioso cantando a ária alegre de sua ironia. Não foi como litterato, portanto, que elle distribuiu ás mancheias as jóias do seu espirito, ao sabor do momento e do humorismo, na improvisação maravi- lhosa. Ao sentir-se melhorado de uma grave moléstia, deu aos parentes que o cerca vam de carinhos, esse aviso de uma pre- visão macabra: Sa eu tiver de morrer antas da safra E por isto me achar de bolça magra, Eu nâo quero negócios com seu Agra, Antes mandem chamar o Pamla Mafra. Em casa de um seu amigo que é nota- rio escreveu no albam de lembranças que se achava sobre nm movei da sala, esta nota de um scepticismo picante : Visitando o Joio Silveira Tire tal satiifacio Que n<t hora derradeira, Queira ou nio queira, Será meu tabelliãe. N'uma mesa de hotel, á hora psycho- lógica das libações, come um sen com- panheiro qne tambem era poeta e fez an- tes d'elle a eterni viagem, mandasse abrir champagne, Gregorio, não queren- do perder o ensejo de fazer allusão á prata das despezas, herdada recentemen te de nm bacalhoeiro, lançou na roda o seguinte epigramma, por entre os ap- plansos do próprio alvejado : Bem pôde ser que apanhe, Pôde ser que leve pau, Mas sinto n'este champagne Vm gosto de bacalhiu. Ao encontrar uos garotos carregando procassionalmente um judas allegorico, por entre repiques de risos desabotoa dos e estrepitosos, compõe o seguinte soneto com o titulo : EU SABBADO DE ALLELUIA Uns rapazes sem dó, fortes e gaapos, Com gargalhadas rígidas, graú-ias, Vão nas ruas rolando um pobre judas Feito de palha a cheio de farrapos. Pouco a pouco mettido entre supapos, Victima emfim de contusões agudas, _)'aqu-íie tocCo as parla* rechonchnaas Tornam-se embrere au» montão de trapos I Gomo é triste o ser judas ! lias que pena Que esses mesmos rapazes celebrados Nào sacudam tambem na mesma arena Tantos judas, que embora mascarados, Pisam sempre comnosco a mesma scena E á luz do mesmo sol vivem guardados. Ao receber o sen titulo de eleitor, ve nficando que os dizeres exigidos por lei, quanto a idade, estado, profissão, ha- viam sido deslocados desidiosamente pelo funecionario respectivo, escreveu, de improviso, as seguintes estrophes mo- fadoras no verso d*aqualle documento : Nada mais interessante ¥ue o meu titulo de eleitor, _m muita cousa galante Da in_xi_ediT*-l valor. Nada mais interessante Que o meu titulo de eleitor. Quem quer que o titulo encheu-me Se o não borrou por trapaça Com precisão convenceu-me De que tem bastante graça. Pois segundo o tal diploma Que eu julgo ser verdadeiro A minba idade é :—commercio, Meu domicilio:—solteiro, Profissão :—trinta e um annos, E tudo assim, que brejeiro ! Mas o mais forte motivo D'essa minba ambirraçào 'Stá no qualificativo Çbam ado—filiação, Por elle eu vejo, entretanto, Que—de outro—filho sou eu; Mhs não é caso p'ra espanto Nem caso é p'ra sarilho, Porque meu pai era filho Dn fallecido arô meu. se pois que com certeza lie outro filho sou eu, Mas o que eu quero que fique desde logo assentado, E' que ninguém me debique Mesmo assim por esse lado. Que Dão queira algum gaiaio A se fingir de simplório, Saber do nome do pai Do filho de João Gregorio. Esse humor que foi a nota predomi- nante na gmima do seu espirito, tornou-r o algumas vezes, real ou apparentemen- te, sceptico. Foi assim que assistindo ao enterro de um amigo de barba a Mephistopheles e gênio alegre até a casquinada, disse com os ares contriptos de um frade ca puphinho,' a mim que estava junto, logo que viu o coveiro botar ultima p-i de barro no reboco da catacumba: Vamos! o rapaz era travesso, mas ea doa um iocc que elle d'alli possa fugir. Ao voltar do cemitério, do enterrro de nm outro amigo terabem querido, co- mo dois ou tres dos presentes sentissem sede e procurassem um pouco d "agua Gregorio, que era do grupo, disse n'ura tom quasi melancholico : ^ada de bebi- da branca, Uma vez qae estamos de luto, bebamos cerveja preta. Alludindo por esse modo á prornpti- dão do seu espirito, tive o propósito de provar que elle procurava simplesmente dar raz?o ao scví humorismo sem que fosse arrastado por esse impnlso dom:- nador, por essa invencível fatalidade or- ganica que leva o homem predestinado a f.!Z_-r corajosamente á intelligeccia o s*~i- crificio da saúde. Por isto, sem davida, a çor-en^e litte- raí-ia que 'diante deUe passou, durante largo periodo, encachoeirada e saibrosa, carreiando os despejos das luetas pes- soaes, on límpida e serena refleclindo a vida ambiente, jamais o attrahiu. Se alguns d'aquelles que elle virç b- vados de rojo no turbilhão, 3ca_a_n no fundo turvo da vi»a ..ob ó lodo do esqne- cimento ; se outros Vieram á tona a pe- dir soccorro, com as mãos crispadas e os olhos fora das orbitas ; e se qutro», mais felizes, conseguir-;- iúauier-secal- mos ?aper Aamina, atô a féz e_pumosa, com a compostura solemne dos fortes ; elle poude gybsi- se de ter assistido ?,z espectaeulo aebruc;..do sobre as maigens virentes. Não seguiu Byron, nem os jovens las- ' I la o collete vermelho; não teve a mania do exotismo, que foi o acepipe grato ao paladar aberrante dos românticos ; não cantou os luares pallidos, as brisas tra- vessas e a face mortt> dos lagos, como ap- pronve á mnsa lamnrienta de Lamartine; não foi arrastado pelos vôos geniaes de Hugo, nem mesmo quando elle era o famoso exilado de Jersey—o Papá Hugo Todo Poderoso da Legendes des Siècles ; não se deixou seduzir pelas visões de pravadas de Baudelaire, impellido por um magnetismo irresistível para toda parte, onde relozia o que elle próprio chamou a p' osphorecencia da podridão, nem encontrou attractivos na magnifi cencia do impeccavel Lecomte de Lisle com a inteireza da phrase e o poder ma ravilhoso de evocação visionária. E' que elle trouxe ou devia ter trazido no seu berço de immigrante predisposi- çoes accentuadas e profundamente pre sas á raiz do seu ser. Nada, porém, se descobre nos sens versos da influencia de Garret, nem do Garret de antes do exílio, bebendo a in spiração nos clássicos francezes ou no palavreado sediço da Arcadia, nem no Garret - nostálgico do desterro que Longe pela extensão dos vastos mares, Na soidãojtnelancholica das águas Ouvir gemer a lamentosa alcyone ; nem do romantismo religioso da Harpa do Crente, quando Herculano punha na cabeça a thiara de falso pontífice da lit teratura portugaeza : nem da corrente farfalhante do ultra romantimo— ossia nes com Soares de Passos,—liberal vo- g indo triumphalmente nos lances cava- lheirescos de D. Jagme ; nem nas estro phes másculas e demolidoras de Anthe- ro e de Junqueiro, dictadas sob a tripli ce influencia do ChildHarold. dos Chá timents e das Flores do Mal; nem do exaggero bysantino dos pa.nasianos de que Gonçalves Crespo nos legou as mais brilhantes normas. No Recife, onde o autor dos Gracejos passou quasi toda a sna vida, as luclas litterarias, macaqueadas de Paris ou de Lisbog, encheram dois períodos relati- vãmente longos, com o fragor de uma trovoada, e o vosso iílustre companhei- ro não acudiu ao tambor de alarme. Na sua meninice começou a effervescen- cia guerreira da mnsa patriótica ne mo- mento snggestivo em que as nossas hos- tss escreviam nas cochillas e nos banha- dos do extremo snl a epopéa paraguaya; Tobias, Castro Alves, Palhares reaccen deram os morros s do civismo na alma pernambucana; a mnsa patrícia consor- ciou-se com o enthusiasmo pleben nas ru is do Recife, ao grande sol, para fun- dir a metralha do ódio contra o inimigo <udaz ; e, apezar d'esse fervei opus ter-se tornado puramente litterario com a ter ninacão da guerra, como o sol qne ao morrer converte todo a sna luz em cor, Gregorio Junior não guardou no sen ani- no, que eu saiba! a mais simples fagu- lha d'aquelle fogo sagrado. Posteriormente a mnsa de Junqueiro, dando o rebate de nma consciência nova da Arte e corrigindo a morri nha nacio- nal, aprasentou se de altos cothurnos, oas imitações calorosas dos seus disci- julos e, por vezes, nos ridículos speci- mens de poetas bordalengos, escandali sando a caturrice dos fatuos e o bom senso dos burgaezes, destruindo o velho mente as bellezas do systema, conforme é possivel verificar na admirável syn- these dos tercetos: Ha setecentos annos simplesmente Que esti systema nos governa, e vede Commercio, industria, tudo florescente. Os caminhos de ferro, è uma râ.ie ! E qaanto á instrucção. toda essa gente. Faz riscos de carvão numa parede ; as quadrinhas, dirigidas, em tom hono* dst co, a um amigo que o encontrando enfermo n'am quinto andar da ; na da P ^ha, «com a cama feita no chão,» lhe •fferecera nm leito: Um leito faz grande falta Eu vou fo arranjar... cQueres-ma a cama mais alta Morando n'um quinto andar !> ?__• írsenal das escolas desacreditadas, e o intor dos Grattejos não tornou parte no certamen. E' certo que elle se alistou na compa- .ha abolicionista, menos como litterato do que como homem, podendo repetir a ¦h- ase ae Terencio : —homo sum et nihil humanam a me alienam puto. Extrahtu naquelle moment» histórico, lo minério do seu hu: .orisaio, uigum-is preciosidades que encantaram as platéias cabendo-lhe. a gloria de ter, com o fer- ão dos sens epigrammas e o rumor do seu riso franco, desdobrando se em on- Us sonoras no ar, despertado alguns retardatarios on indifferentes. E' certo ainda que, naquellehonrosissi- no propósito, elle callaborou em divt-r- sos scenarios, recebido sempre com o >p para to de fanfarras denanciadoras de .-om acolhimento, quer pela platéia es- tuante dos seus admiradores, qner por esse outro publico muito mais numero» ío e entregue com amor á leitura matinal das folhas diárias. Gregorio podia ter pouco mais on me- ios trinta aánõa, estava em plena arf gem da vida, na idade em que o coração e o cérebro se dilatam, mas, em todo caso* essa excepçao não pode quebrar a •ffirmativa de que. em certo sentido, elle se manteve ausente do meio litterario pernambucano, ansencia que, se teve os seus inconvenientes, privando o de nos revelar toda a pujança da sua intelligen cia, salvou o, por outro lado, das mani {estações bystericas de anarchia mental prop_'g.ida por um sopro infecundo de insurreição ephemera, Foi este, porventura, o motivo princi- pai da originalidade assoberbante do sen estro, ao sabor.dos impulsos próprios, sem as exaggerações doentias do roman tismo, em todos os seus matizes, e sem is intermittencias espalhafatosas da arte moderna, *_e t-lic tivesse recebido conveniente educação litteraria e se n'elle houvesse preponderado a tendência inevitável dos verdadeiros artistas, com a febra dos ideaes escaldando lhe a imaginação in saciada, a olhar continuamente para a Mecca dos seus sonhos, «parecendo tra- zer na pnysionomia as fadigas do van escalado de algum céo,» o auctnr dos Gracejos não se deteria na obra transito- ria do humorismo ç da satyra, e, insen ¦¦vivelmente, volvidos os dias, elle teri» enveredado para o ponto definitivo, do seu destino. Se en conprehendi Dem o vosso com- panheiro, elle poderia ter se revelado um lyrico, no alto sentido das palavras, ¦proveitando o manancial perenqe, de sua musa, monopolisada pda çua ironi: iconoclasta que será esquecida, talvez, quando novos derrccac'ores começarem a agir de oaira maneira. João de Deus, o grande poeta das Fo» lhas soltas, herdeiro directo do. Iyrismo sudio e rigoroso de C .iiõ-a, começou pela sátira, ainda em Coimbra, c, ama durecido o seu espírito, escreveu esse rn lodioso hymno de amor que foi.3«aa obra. Pois bem 1 Eu tenho a convicção de que o au or dos gracejos, que não des- ceu aos esgares acapad-.çado^ d.i mus lasciva dos lunuús, ern que o guizo de ouro da rima é substruiao p.las casta nhólas do deboche, e que sc o fez, ex cepcionalcneate, foi sempre de forma a não obrigar os leitores temperantes s cobrirem os olhos com ús mãos em for- ma de concha, teye laçoi, Je pa entç&co espiritual nxuito pronunciados, com o amor da satyra ao Dinheiro, o João de Deus das horas em qne a veia hnmoiis tica e alegre abrolháva do intenar do s.u desdém de homem pacato. Fácil vos zer a dt-seebrir esse paren- íesco comp r^ndo _s sttyi-sseasfacrcias acima citadas, ao epigramma de João de Deus ao lente de Cuimbr que reprovou um estudante por ter comparecido á b_in ca de exame sem escanhoa-^ç-,; Se comparardes ainda a poesia do vos- so companheiro, sob o titulo Na Estrada, em que, apezar da nota faceta, o lyris- mo veste a graciosa singelesa de Cam- o amor, aos versos puramente lyricos do poeta das Folhas Soltas, vereis q e os pontos de contacto resaltam nítidos, iada á Gregorio Junior a attennante de oão ter explorado o genero «-om amor, na luminosa pacificação espiritual de Joãn de Dens. Onso estabelecer o confronto entre o antor dos Fractos do Norte e o das F7ô- res do Campo pela naturalidade cantante da forma e riqneza da rima que lhes são oeculiares, como aos qne não têm o cos- tu me de fazer o segundo verso antes do primeiro esperando encontrar no soce- go da noite on na sombra dos bosques a inspiração que anda a monte; pela simplicidade das facecias impessoaes que as torna despretenciosas e eleg n- tes; por faltar-lhes o tom pedagógico de mestre escola nas referencias feitas á pobre tolice humana ; e por este senti- mento de sociabilidade qne os livrou a -mbos de se tornarem ascetas e egois- tas. Gregorio Junior não teve a idolatria ***» sanica dos sons e das cores, o dese' e " da perfeição plástica, o singula- attracti vo das palavras, a iaeSa-fel belleza certos êxtases do autor dos Trophéosim» primindo ao sea estylo a purex de H- nhas do mármore e as sonorídades triiun- phaes de uma orchasfra, oq trabalhando os Jfe,.? 7era0* CO*» o buril de Bemvena- to Cellim, f ue, á cnsta de uma tenacidade genial, cintelava ca lueta dos Titães nos punhos de nma adaga».. -., Nio foi nm parnasiano, mas incontes- tavelmente poderia ter sido nm lyrico de- hcado cultivando essa poesia qué o «mor gloriflca, nas transfigurações do idyllio e paixão platônica das puras formas: btm» do alado vis ias tecida» de sonho nuvem, desejos uma serena plenitude qne todos os serás compartilhem, desde a alga microscópica ati ao homem de ge- nio -poesia perfumada d'essa ternura in- finita, castíssima, maternal á força de In- tima, que vibra no poeta anta os mais leves aspectos sensíveis». As suas aptidões excepcionaes junta* ás hereditariedades por ventura não re- veladas de todo por falta de sensações mtensaa, garantem-me qne o vosso illus- tra companheiro nos poderia ter legado os mais bellos poemas Íntimos, se hou- ' vesse possnido a bôa vontade paciente de um cavonqneiro para explorar nas minas inexgottaveis do seu astro as jazi- das do lyrismo impessoal. Eis, senhores, o que me foi possival co- iher, sem subsídios de qualquer proce- dencia, sobre quem não quiz nos deixar mais um documento da riqueza do seu humor escrevendo as snas memórias. Andou acertado, talvez, ponpando-se i'esta arte ao desgosto de Gavarni, qne n'nma noite de inverno, tendo posto so- bre a mesa de estudo o sen pelil liore rouge, aguardando a hora canonica do silencio doméstico, na doce esperança de mergulhar o espirito insubmisso nos epi- sodios de sna vida, «com recolhimento, solemnidade e religiãon, eis que minutos depois snrprehende a sna companheira rasgando as preciosas paginas para f*zer pa pelotes. Tomae o compromisso de preencher as lacunas do meu trabalho mangrado, fazendo o estado da obra litteraria da Gregorio Junior, e, com o esforço emo- ciante de irmãos que não exclnem a jus- tiça, dae ao retrato os tons claros e vivos que constituíram o cunho inesquecível de sna personalidade interessante. assim elle será comprehendido pe- los que não o conheceram, não o viram dando vida ás palestras na roda encan- tadora dos seus íntimos, assim, dian- te da obra qne andam agora os sens ami- gos recolhendo carinhosamente, mesqni- •iho legado de tanta opnlencia desapps- recida—os posteros sentir-se-ão tentados a repetir o qne no conto symbolieo de Lessing, disse o raposo, ao ver sobre o solo, na immobilidade soberana, o car- valho qae a tempestade derrubara—ainda é maittr deitado do que de pél... Meus senhores! Quando o magestoso romano que recebeu do senado o capti- vante appellido de Pai da Pátria, teve de tomar o caminho do exílio, quis, te- mendo a devastação de sua casa, preser- var, ao menos, as cousas sagradas, e des- laçando dos seus penates uma pequena estatua de Minerva recolheu a piedosa- nente ao Capitólio para tornai-a invio- lavei aos espoliadores. Recolhei, senhores, 4 doce atmosphera d'este recinto a obra suggestiva do vosso confrade e retemperai a ao calor dos vossos aflectos, no intuito de preserval-a da e..poli -ção atroz do esquecimento. La Rochefaucauld disse que a ansencia paga as pequenas paixões e reaccende is grandes, como o sopro do vento rijo que extingue a luz dos candelabros e lesdobra a lingua dos incêndios. Pôde-se dizer outro tanto do ven-ib as- perodos tempes.relativamente á.inzbrn- xoleante dst inediocr-dades onao clarão ímmorredonro e sereno -r^ae os grandes spiritos deixam na esteira de sua pas- sagem. ^A repormí, rua Ps ioieiro de Março n. 17, acaba. «<. entrar na epocha das gran- des liquidações. A redução nos preços de quasi todas as fazendas são enormes, ha algumas que está vendendo pela terça parte do valor—Linons encarnados, ame- -cr-.no.., cor fixa, cujo preço geral é 500 ; -., vende--e neste armazém a 400 rs. o covado—Linons cores sortidas a 300 rs. o covado—Cambraias francezas com 80 centímetros de largura a 400 rs. o cova- dc—Sargelim a 300 rs. o covado—Gran- des saldos de fichús e chalés a 1£000 e I55OO um—Cobertores preços baratissi- mos l—Sedas brancas e de cor, baratissi- mas 1—Brim branco, linho puro n. 5 a 3^500 o metro—Capas para senhora es- plendido sortimento—Mosquiteiros, gri- naldas para noivas, filo de seda para véos, tudo por preços pasmosamente ba- ratos. PBBMCAÍOSSOWÇfrjJlli. Sem r«spa__uabilidade ou redac$£o. solidariedade da Toca & capeilo, vou vel-q E v«jo de toda a côiv Não doutores <r.\z. -a,*?lio. Mas capel.os de doutor ; Salve 2S âe janha de 1902 Comprimento ao cididio Pedro Souto de Araujo pelo dia de hoje por comple- gpr«_en\kr o buço bem t*r mais um ramalhele nu jardim de sua preciosa exjitencia e de sua exmw. fami- lia. Um amigo, T. S. ao _oueto de dcsah.fo e.**c!ipto á memo- ria de S. M. a Imperatriz viuva do sr. D. Pedro IV, n'uui-- -.ias trei. noites ds in- somnia pars. t-t-bõ -., graças á& demo*-.- trações fúnebres da artilharia, de quin-.: _e em quinze ruioutqi, no forte do Os- \ telio de S. Jorçe, nas fort Iezas da Bar- ra e nos navios surtos no Tejo; ao so- neto A Monarchia, endeosando irçniça- Com. leia boje mais uma primavera no jardim da sna preciosa existência o ami- go Argcmiro Pedro da Silva; por esta duta de.eju-lhe' muitas felicidades. lf. Af. S. Fica transferida a r:;._ do piano Henrg Herz que tinha de correr nu fim deste mez para a ultima loteria qne se extra- hir em c utnbro em vista ae não ter se recebido todos os bilhetes vendidos. . m> (J *'-íV»»:'!_» * Ü*-"''- •___ •-__*'•' ¦ - :!_*___ «""¦©^.¦¦tf-jhi; ___> i.\^^^^^^^K^È^^!^^^T •íF-ife-'-'*,'-Í. .-.; *<,".ií". -* _2.' . '___.<_..•....', ,.Yf.'_. . .___* -_-__ _•)

Upload: others

Post on 01-Dec-2021

7 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Recife—Domingo, 29 de Junho de 1902 ANNO XXV N. 145

/

Recife—Domingo, 29 de Junho de 1902 ANNO XXV N. 145_ ASSiaNATUIUI

GAFItAftVrei _¦¦__¦¦• •••••••• t•¦¦¦•'¦¦¦leis ¦•<•¦.......•.•••••«••••

nUUHO 40IA1TAD0

Numero do dia 100 réis

—^¦—*¦*—_____M__________B_«—*a_____»_a**^******^****»*»***********^***»»***»»*™»»^ ^^_—_____________M_______—________________»^_^_____^_lMMMMi

ASSI-INATUPU.rOKA SA CAFIf Ai

••tt mil.>>.«......¦•••..«. MBSDa sano I7JQMPABAMUTO ABIAMVAOO

Numero atrazado SOO réis

FOLHETIM18*'_¦

WCTO1 GHEBBÜLIEZ

UMA APOSTAIIRADUCÇÃO D'A PROVINOIA)

Terceira parteXII

Âs codeas das empadas, as tortas, as tern-nas, os pratos abarrotados e as peças de for-no, as garrafas e os cristaes, faianças de Li-moges, pratos de Sevres ou de prata, chapéo-sinhos mimosos, sombrinhas, ventarolas, ves-tidos e mulheres, elle quizera poder agarrartudo, morder tudo, amassar, escangalhartudo. _. _, x-

Seu dono fazia bôa figura nesse dia. Baptis-ta tinha concertado a machina de manhã e tãobem que ella íunccionou até a noute sem gu-tar e sem desarranjar-se. Apoiado no braço doseu servo .fiel, o velho duque ia de grupo emgrupo, affavel, com o coração na bocea. o cor-

Eo quasi direito ; parecia que as suas pernas

ambas e finas se tinham revigorado, que asjuntas tinham recuperado alguma elasticida-de, que a sua lingua somnolenta e tropega st-tinha soltado. Baptista, inclinando-se ás suasouças, lembrava-lhe discretamente o nbm»das pessoas e elle lhes dirigia algumas palavras curtas, ora justas, ora de travéz, confor-me os acasos dasüamemória, muito eixacta orespeito de certos assumptos; mas na qual haviafuros, que Baptista trabalhava em tapar, e quecada vez se alargavam mais. Elle pouco se im-portava com isto, o dedicado e caritattvo Bap-•iista lá estava e tinha memória por dous.

Todo mundo concordava em qus a duquezase tinha excedido, que o seu gardenparty timha tido um exito fabuloso sobre todos os pon-tos, que não se poderia fazer melhor nem de..utromodo, que era impossível até igual o. Amaledicencia não perde nunca os seus direi-tos Um joven pintor, tão bom garfo quantohabi % na sua arte, dizia com a bocea cheia: «Seos sóus grandes quadros valessem as suasfestas seria preciso andar de rastos atraz dei-la » Mas, emquanto comiam, bebiam, conver-saVam riam-se e fallavam mal, as pessoaseme esta\T*m ao facto, os iniciados não se des-cuidavam «le uma pequena peça que, para comnletar b e_ pectaculo, devia vir depois da deFavart Não se indagava mais se Nanninha secasaria com Lubih, o que se queria era saberse um marido, que até então nada tinha dito asua mulher, procuraria fallar-lhe, e o que senassairia entre elles. .

Clara tinha desapparecido. Retirara-se parao seu quarto. Gastou alguns minutos em desnir Nanninha, tres quartos de hora em vestira sra. de Louvaigue, um quarto de hora em«ornar fôlego. A du§;uésa, fazendo-lhe compre-hender ou dizendo _he que dependia daquilh-o «eu porvir, tinha-lhe feito jurar solemne-mente que não daria pasto algum para seáp-nrnximar em primeiro logar do «eu marido,aue evitaria com cuidado a entrevista a iióbSue elle procuraria ter com ella, • eom certe-«que ella cantava cumprir a sua palavra. Ma»quíndoTreapp>receu, não tinha senão um pen-«amento: ttJF_Uá?-no«-«mo«, pensava ella, e oque me dirá elleT?*** E com grandes palpitacõe*de «ração, procu-**-? com os olhos, e, ten-do-Tdeicoberto, se**»» &2I___*3___í_%mentos. Conforâe pairei* e"e/?5™í°«se approximar, sua W^.?£:Í5?mm'Z! *«maii, ou o seu sorriso emudecia. |nhâ-^formado um circulo em rou>^]*; "»«*»"-_.'a de felicitações e de comp.™1*»"- De re-pente, o sr. de Louvaigue, co.™> SjJSSS?5o chão, ergueu-se entre «Ua •',í*22_SS_S_radores, e lhe estendeu a mão du^ndo-lhe notom mais natural do mundo _

—Permitta-me, minha querida, q-ne a cum-primente por minha vez. _i__-„_

E para accentuar bem que as suaspa_avr«sMio se dirigiam á galeria: «&„_.—Os discípulos" têm muita vaidade, muitodesvaoecimento paia com os seus °1ZB^u°>ec_>nto, tornam para si metade dos sen* trium-nhos; tomei ingenuamente para mim umanarte dos applausos que lhe deram. E comtu-_o sv<! me atrevesse a dixel-o. a senhora nãodisnum. a hoje de todos os seus recursos, eánoute no Eremiterio, cantava muito melhor domin o'fez L**» POUCO. *^Pa_eceau^e todos ficaram muito surpresos ;era sem duv_da o que elle queria. A duqueza.^V tmha vi»lo a conjuneção daquel esi£m*istros e true n_*? desejava deixal-osipor mufpvv. ,r.temJoí_SoV__l^^^CU-Aeind_

não vi. õ meu pavil'hão~chinez, ondealoiei as preciosas iiugingangas que o senhorSe tooux-d- suas viagens. Vá vei-o, peço-lhe__.fi • riir mB.á se é de veras chinez.*UÒ

íondl indinou-se e tendo accendido umcharuto dirigio-sev.«g«osBmentepara okws-SS A' sía. d-ArmaSchea reparou ao mesmoK.o que Clara s« afastava e suspeitou.qu*mS_-6_B, a despeito da promessa jurada, ir auíSSTpor uL outro^mmho^mmediate*mente ni*ocurou com o .-"-mar o sr. aiariveiSfenãoPti-iha somente o do.m da dngritada,este myope XerCDodes°s"e!ft_S?U_ não^Xa duqueza lhe poaesse iazer>*^-mais do que dizer : «Onde está Hsnvet. _ Jtateb°^uqST-ÍclamTu elle ; a sra- de LeuvaT^STz hoje um milagre, conserto.se.olhada ao ssíM lado. e eu que lhefalt£, roa-_al n ia de bc*** vontade ao seu Lubirf ou a

qSalquer outro. Infelizmente, eUa lhe é cofl*a-

^-Slu cfroMM^et, respondeu ella, eu o jul-__va um homem d* ¦« espirito. „.'.__„_g\_Não ha nada mais estúpido do que umh" -T Hp esDiri to, duqueza, e, demais, eunm^udl offp «« o sol «em ter deslum-br!fGuna?d-- as suas tolices para outras repli-«m Pila volte a si O procure comprehendermB A a» de Louvaig ue me é tão cara que eunão deseío cousa afgsima tanto quanto a susfehcidad?.» persuado-me que não posso pres-tar-lhe um -serviço melhor do que ímpedil-a«Se s_ Soilmè de sei* marido. Daqui a pou-^, eUetPse hão" e encontrar no meu kiosque.

CARTAS FLUMINENSES13 de junh9 de 1902. .

O governo acaba de cassar o decreto

que havia autorisádo ams certa compa-nhia afazer seguros marítimos e ter es-tres e como essa companhi v:ve a de-«larar todo dia que continua a funecio-nar, eu tenho encontrado mais de umapessoa que me vem perguntar como éagora.

Entretanto nada mais simples, me pa-rece.

O paiz não chegou ainda a esse gráode educação juridica|ideal-sado pelo se-nador Ruy Barboza para os norte-americanos; mas emquanto isso não se reali-sa, vamos vivendo e fazendo conforme onosso bom senso nos aconselha.

Uma lei autorisa um individuo a ven-der bilhetes de loteria.

EUe monta a casa, gasta dinheiro, im-prime bilhetes e vende-os. Um bello dia,o mesmo governo qne autorisou a lote-ria, cassa a ant risação e publica o de-cret • em vir-ude do qual os bilhetes pas-sam a não ter garantias.

O concessionário grita, vocifera, diz

que aquillo é nm direito adquirido, nãose conforma, escreve artigos e mais artigos nas folhas e termina sempre os seusartigos com o mesmo arrogante estríUi-lho —Continuamos a vender os nossosbilhetes de loteria.

O leitor compra?Até hontem, parece-me, comprava por-

que um decreto protegia a transacção ;outro decreto retirou essa protecção : oleitor comprará se quizer; é iivre.

Se sahir algum premio e o bilheteiropagar, muito bem.

Mas se não pagar ?Nas liquidações por differença de cam-

bio não é a mesma cousa ?Não ha lei qne os permitia. En'retanto

ellas se fazem. Se o devedor paga no diado vencimento, muito bem; não ha ho-mem mais honrado.

Se, poiim. não paga? Pens»m qne olesado vai a juízo cobrar ? Nem isso; li

qnidarn alli mesmo a bofetadas a bengaladas.

Com o bicho, a mesma cousa. Se obanqu iro paga,muito bem; se não paga,quem arriscou o seu dinheira, contentase am ficar sem elle, mas nesa vai a juizo.

Porque ?Porqae nenhuma lei proteje essas tran-

sacções. Sa nma lei por ventura existionermittindo-as, ontra veio que as desa-brigou.

O mesmo com as transacçôes de segu-ros não permittidas em lei.

Um indivíduo teima em fazer nm se-

guro n'uma companhia insolvavel onn*uma companhia que não está autorisada ? Peça a Deus que * ão lhe venha nmsinistro e vá concorrendo «om o sen dinheiro.

Se o sinistro vier e lhe pagarem, mag-nifico.

Mas se não lhe pagarem, quem o man-dou arriscar a sna fortuna em especula-

VÕes não antorisadas e despatrocinadas. .-»•

O mais é berreiro, que não leva nin-

guem para adiante, é politica, é pretextopara fazer jornalismo de publicações a

pedido.Emfim, se isso lhes dá gosto...

Gonçalves Maia.Enxaquecas e nevralgias desappare-

cem com uso da Nevronina de AlpheuRaposo—Rua Marquez de Olinda, 61—Drogaria e Pharmacia Conceição.

SÍÈia8;r7pEeuoPco%?um pouco de impacienta :

Ip^a sra. ^Louvaígu.

tinha^do £«ms passos. "»> *"°ÍL

cintura dizendo-lhe:EuZM-OsmeS'wSprimenU minha for-—Todos os meus ^J^ntou • eaatou com.mpsura. A senhor, i W^g™ senhora acabounm anjo. Com effeito . "¦ i??- .,__ -..Hari» lde fazer era arrisca **>«ide umaggg^Do meu ^^«^tóS- SRSmMme «BC»n0^"Lpe|d0*n*a cousa. Nio sa dev.Mas a senhora, e o un ¦ *•»

n nndo acre-nunca sahir te*a«m*^;gSg!dite-me, o mundo ^.^-^^lu^étniidado nas suas 0P»M»«»Al£ irrttMiinadrnosso respeito ; a ^^^rS?dSpois?*lhe parece menos ob seqmtaà. or. *. «»^ .aua situação é um pou-co *mJ^^*soW-_u*deixou muito depressa o «uy»^'doudivanas.a censure; o seu mando é um a°S£uítòMa«é preciso salvar as «M*-»»»^ ~í

£da éCuidado com as exferiorida^«?^Sisto, minha q_enda! toda a morai »>"» »

D1E1 te pregava-lhe o sermão na espectetJva, de

que âlra fallasse, afim de apanhar-lhe c..«euSep-tMlo. Mas alguém veio cumprimentai-a e agua prisioneira fjscapou-se. . _.loB-.

A sia. de Louvaigue, que conhecia os log»res recobrou o tempo perdido ; tomou^un"alho!

chegou em. priU.««W» k^^|.Era íim verdudeiro pavilhão chinez, guarne-

Cido dTclmpuinhas, coberto de tecto. super-poste a-jue tinham o aspect, ^ junco. wado*Se traerêoa. No interior estava adornado comtodaa íoSde estofos preciosos, com grandesvasos de porosllana, cofrezinhos, caixinha»,c_lsoletes caixas de perfumes, aparadores de_I__driom*?rus tados de nacar e embutido.,SSÍSrin? boaecos de ^uça, que balouça-Tam a «abèç a e pareciam

'J^^_^___í_>_«ntra sobre um1, pedestal «e mármore, reina«umkestatioadeBuddha, de cobre deurado.Sentedo ao m odo oriental, com as pernas cru-«dasumad. as mãos aberta sobre os joelhos,íevantav™ a mtrTcomo para abençoar. Seuslhos Imendò ados, alongados,. suas '«esdt-licadamente m odeladas exprimiam uma Inefa-vel mansuetu de, e sua pequenina bacca demilhar che.te de compaixão, aue esboçava_m sorriso, warecia desejar a pojs a todas as«MtesCam gostava deste Buddha ; reco-£a nélle o seu deus sob um outro nome.Faoú-o epsrec*>u-lhe que este deus.rfsonhoera uma testemunha bem escolhida para o en-^n ntro nacifico «u, s se preparada, que elle que-ria-íhe W q*e ella sabida desse pavilhão

^u^i^oTumo1?U Xassos, estremeceu e^nitou-se Com grande desapontamento seu,Ilou-le* eíHrlsen ça do sr. Marivet. que se•^TquS^ní/or,! minha caraNan-ninhal corro atraa da senhora como Apollo.atraz de Daphné.

—Sr. Marivet, disse ella medmdo-o dos pesfi t-abeça, o senhor excedo-ae.- e.tá fora de si.

_^Nào mais Marivet aqui 1-rephcou ell. - euao» *m baillio desesperadamente apaixonado.|?_, minha senhoraf identifiquei-me tão bemcòm O meu papel, que terei muito trabalho emsahh" delle. Não qmero fallax-he mais senãona lhagi.,a do divin0 FaTart' "^ c°

*è'ua bocea rubra e leveio beijo nos faz lembrar 1«..eus ol-os dizem que em brevetu'4o a gente pôde ousar.

jatmHttüat.

DISCURSO^ROFERIDn PELORhCIPiENDARIODR FRAN-

cisco Phaelante da Câmara Lima, naAcademia Pernambucana de Lettras,em sessão db 22 do corrente mez.

Meus senhores !Subindo a esta tribuna, sinto uma

grande pena: — a de não ter a minha pa-lavra -pelo menos a pompa decorativaqae a sojemnidade exige, de modo qneesta noite fique no espirito dos circumdantes, lembrando mais uma victoriad'esta instituição sobre o despeito dosillettradoe, como em Paris ficou na lem-branca dos contemporâneos o que sechamou então — a batalha do Hernani —

ou a victoria dos partidários de Hugosobre os Jjurguezes. „-.-'_

E a minha difficuldade sobe de pontopor ter de traçar o retrato de nm homem nnico, qne, se não foi um typo com-piexo no seu meio litterari , tendo toca-do em todos os gêneros e em todos osi-sumptos:—contos de viagens, poenas socialistas e poemas Íntimos, ro-naoces de imaginação e romances de•nalyse, trechos de crítica, monographiasle arte, esboços de historia, até se fixar-.uma obra da largo fôlego, — como deMaxime dn Camp disse o seu snecessor

<a Academia Francèza, foi em todo aasoum originalão, pela prodigalidade comqae dispersou a verve nas manifestações_e sna vida espiritual, despreoecupada

Como quer que seja, porém, aqui estou, e, se eu náo tirasse receio de que>e t--<masse por jaetancia o me» acanhamento, repetindo as pala-rraa de umguerreiro n'este recinto de paz, com*pletaria o med pensamento com a phra<e de Mac Mahou na tomada deMalakon:— Agní es/on e aqui fieo.

Meus senhores . , .,£lonta-se que Cicero, q-aaiwio foi eleito

^dtt de Roma, não podendo ff£>llocar,como .sra de uso, no vestibulo de «pacasa as ,e6£atuas dos seus antep---sado6iillustres, pelo jiimples facto de os nãoter, ¦Rcaeitou, sem julgar se menospresado, o tüalo de home» novo, conferido

todo ajjuelle qua fazia sap próprionome. . .

u.j vosso ilittfit.re confrade eu poderializer outro tante, íem de modo algum-mesquinhar • seu nafirito, ou do pontode vista dos seus progeaitores, — pes-.oas modestas que passaram por este•nnndo no ramerrão obscuro da vida la-uoriosa e hoirada, — om relativamente-«os paes espirituaes de sua musa.de que

eu não sei se conseguirei descobrir a fi-hação histórica. „ ¦ .

Certo é, entretanto, que eiie 4e»*eouconstruir o seu ninho de águia, sem quea -.na ts^nria desse, talvez, por isto, massem ter mo.tivos para repelir a «queixale Lemsitre : _- « aquelles que, como eü,procuram entrar per toda parte, é quenão lis-n casa própria, e ,3 preciso lastimal-os.»

Se eu bem pude comprehender o 7(os-s • digno companheiro, colhido á trai-ção peja morte em plena madureza daintelUgencia, elle foi exciasivamentepoe-ta, com a veia exuberante áa pilhéria edo apigramma fico irrompéndo-lhe .do• átimo em jorros quaci contínuos, como1um regato cascateando por cima de pe-quenos seixos còr de âmbar.

O mavioso cantor das Meditações arade parecer que o ver4aáeiro poeta de-via ter imaginação rica, sensibilidadeviva, raciocínio seguro, expressão fortee um senso musical tão harmoniosoquanto cadenciado : — que elle careciaser pàilo.sopho, legislador, guerreiro,

I eloqüente a. cobretu-o, viajado, esta ul-tima qualidade dgyegdo dar-lhe a apti-

dá. e o gosto para descrever a terra, osmares, as producções, os monumentos eos costumes dos povos ; como se os quefazem versos, mesmo os de maior tope-te, devessem trazer no arcabouço as va-rias predisposições excepcionaes de umProtheu de nova espécie para represen-tar todas as modalidades da força e daintelligencia humana no qae ellas pos-suem de esplendoroso e olympico.

Applicado semelhante senso critico aoestndo complexo dos poetas, eu creioque muito poucos resistiriam ao rigor daanalyse.

O vosso digno companheiro, que nãocontou entre os seus requisitos s ambi-ção marcial do conquistador, perantequem a terra se tivesse calado, comodiz a Bíblia; que não foi um Jeremias¦dos cafés, lamuriando infortúnios da pa-tria, nem um agitador das massas popu-lares, por não lho ter pèrmittido a na-tureza do seu talento — molle atque fa»cetum • que não passeiou o olhar volu-ptuoso de artista pelos fjords da Norue-ga ou pelas douradas ribanceiras do Marda Hellenia ; — não poderia pertencer,ne conceito de Lamartine, á augusta so-ciedade dos poetas.

A verdade, porém, é que elle dispozprofusamente do auspicioso dom dapoesia, e a sua musa foi tão constante efecunda que cada nm de nós que teve afortuna ou a desventura de fazer bonsou maus versos na juventude, se sentiatentado a perguntar lhe, como Boileau aMoliére, onde elle achava a rima.

Costuma-se dizer que é binaria a na-tureza de todo homem superior, porqueuma parte do seu eu pertence ao ladocommum da vida, com as suas exigencias quotidianas, e a outra parte á intel-ligencia com que elle se bate pela civi-lisação e pelo ideial eterno de nm mundomais perfeito.

E alguns levam o exaggero ao extremodo autor das Origens da França Contem-poranea, que dizia : - « Eu me divido eranuas partes, — o homem que bebe, sealiment •, faz seus negócios, e tracta deser útil. Eu deixo este homem á portada rna. Que elle tenha opiniões, nmacondueta, chapéos, luvas, como todagente, isto interessa o publico. O outrohomem a quem eu permitto o accesso daphilosophia não sabá se o publico exis-te».

Não pretendo discutir o tom exaggérado de taes conceitos, certo como estoude vos poder assegurar que o saudo-so Gregorio Junior foi nm espirito danma peça inteiriça, funecionando igual-mente para ambos os lados da vida.

Não tendo feito pro£ssão de litteratu-ra, por motivos que eu apontarei de-pois, a natureza ligou, entretanto, o seuespirito á sua musa por laços matrimo-niaes tão indissolúveis qae a elle pro-prio foi impossível divorcial-os.

D'elle não seria licito suppor o queMoliére dizia de Corneille : — que umdnende vinha de tempos em tempos lhesuggerir os melhores versos, e depois oueixava, murmurando: — * vejamos comose porta, quando estiver sò».

Devo dizer-vos, porém, que, apezar dosseus recursos extraordinários, lhe faltaram, pela inércia do temperamento oupor carência de uma causa empolgantedo sen en, os ímpetos do partidário infrene e os acicates da paixão pelo ideial.

Nao-foi um partidário como Dante, servindo na cavallaria de Florença contraos guelfos da pequena villa a'Aresso, ese mostrando um valente paladino antesde se revelar poeta; mas se lhe faltarama envergadura de soldado e o ardor pelasinsígnias, como a Horacio, deixando osen escudo em Philippes, e a Virgilio, seescondendo sob as laias, emquanto suapátria se dilacerava na guerra civil, nãoera todavia de molde a cortejar o syba-ritismo de Mecenas com o fim menos di-¦gâó^aeõBter a» boas gra ças. de Augusto-

Entretanto, se a sua mnsa não quiztentar os surtos épicos; se não experi-menton os desfallecimentos nostálgicospor um ideial que lhe houvesse apparecido nos nimbus do sonho ; se não lhecausou vertigens o estonteante odore difemina que absolutamente não se encontra nos seus versos; não sentiu tambema onda negra do ódio corrosivo e acreavinagrar-lhe a alma.

Por este motivo provavelmente, ellenão fez uso da satyra dilacerante que éum frneto azedo do máu humor, o summo sardonico de um espirito irritado

scena, em summà, em que elle se eshi- J mosaico, mas por dentro, «como a seiva ícivos seus imitadores que deixaram crês-da planta reverdecendo os ramos» ; que I cer a cabelleira como os reis merovin

indifferente ou hostil | levou Agostinho Thi.rry a cegar, no pe- Igianos e vestiam com ostentação ridicu-

wwwa_,_.| «,___ wm»»--J _._.<— __, _- w—

biu, com as intrig-S de bastidores e a at-

golphando impiedosamente sobre as feial-d .des e os vícios do genero hnmano.

Comprehendeu, sem dnvida, que se a sa •tyra é, em alguns casos, o carrasco ligan-do ao pellourinho a reputação dos falsosheróes, a «Nemesis vingadora das ini-quidades sociaes,» tem, ás mais das ye-zes, as suas nascentes no despeito, e nãopode, portanto, servir de vehiculo defi-nitivo á poesia.

D'ahi, não ter demonstrado, em situa-ção alguma da vida, a áspera energia deJuvenal, zurzindo, com uma solemnidade trágica, a baixesa dos costumes, e cor-tando, com o fino bistaari de sua rima, agangrena do Império dissoluto.

Por outro lado, elle não teiiaa tempe-rança do solitário da Lybia, escrevendoa satyra— Urbis incommoda e preferindo,no seu nojo pela corrupção de Roma, amonotonia do deserto ao bairro alegre deSuburra. .

Os seus epígrammas aos preconceitossociaes não rasgam a epiderme, nem di-laceram as vestes do hypocrita de .quemo poeta latino dizia — fronti nullaflies /são apenas uma brincadeira innocente,diatillam a malignidade das satyras dovoluptnoso Horacio.

As snas facecias não têm o tempero in-digesto que se nota no J). Quichote, nemo humor pantagrnelico tiasLbras de Ra-belais ; são dictos desopüantes, finas aj_-lusões, referencias ligeiramente morda-zes a camaradas que riem tambem, a inimigos que não se zangam.

Podem ser justamente comparadas aohumorismo encantador de Saint Evremond que, ad usum dos seus amigos, mo-deZay.e em prosa on em verso a sna ge-húijià pepvfi gaulesa, e de quem, apés asua morte, os editoras procuravam apaixonadarnepte as mpnbres rel^uias liUe-rarias, dizendo; «D^e nos algu ma çóiisade Saint Evremond, e nós vps pagare-mos a peso de ouro essas graças sempeso.»

à. satyra, no conceito de Augusto Com-te, é a " _iysi*_iaíisação do espirito des-truidor, e todo esse processo que exige asufficiente dose de rebeldia, e.-por vezes,de cólera, da parte de quem delle áe uil-Jisa, foi um tanto incompatível com aÍndole £onancheií ona do autor dos Gra-cejos, que apegas considerava a sua viscômica um divertida rijensageiro da saá-de.

Elle não seria capaz da perversidadecega e demolidora de Gregorio de Mattos,nos seus contínuos esgares de palhaçofarpeando a tjodos, indistinetamente, in-vadindo até ò in,térí.or discreto das alço-yas, escarnecendo mesmo dá própria di-viudade, e passeiando o humor des,tem-perado $Q sp.n estro de cigano genial poronde «per oúe encontrasse os prazeres?-ucr.antes dos saRnbá-f e as seducçõesfelraas das mestiças,

E' que o nosso digno companheiro foium bohemio somente para as esturdiasdo espirito ; é que o seu pendor satyricoencoi^irou o refreiamento aos excessosno fundo* personalíssimo dos seus escru-pulos, e, se a sua masa-não vestio o cor-pete de freira, com o perfume do £ncen-so, tambem não ostentava o decóte e_-canãalaso, nem as perversêes do sadis-mo.

! SJstudando a vida rumorosa de um pfiô-ta, seus versos e snas seções, é de boasnormas determinar a filiação histórica doseu estro e a influencia que exerceu nosee meio, descrevendo o periodo iittera-rio anterior a sua yind-, a soxjiedade^mque viv u, o movimento gerai ..que oóe-deceram os espíritos do seu tempo, a

titude carinhosa,da platéa.

Na opinião anetorisada de Taine, tudona existência do homem interessa o psy-coloco elhe fornece um documento : —«desde a maneiraíde mobiliar uma salae de servir uma mesa até ao modo de sedirigir ao seu Deus e de honrar os mor-tos, tudo está no caso de merecer meti-culoso estndo, porque nas menores ma-nifestações da vida o indivíduo põe emactividade alguma cousa do seu ser intimo.»

O homem, se está sujeito á acção dascausas externas, tem as suas tendênciaspróprias, resultantes dos atavismos. dashereditariedades, dos hábitos contrahi-dss na escola on no lar, — conjuncto decireumstancias qne formam o seo meiointerno.

Por esses motivos psychologicos, qneestão no sub solo do nosso organismo,em camadas superpostas, por essas rai-zes qne irrompem mysteriosamente dossubterrâneos da nossa natureza, é quecada um de nós tem n sua maneira deagir que lhe é própria.

Nós apanhamos os faptos e os pontosde vista con_tf>«jt,e o nosso prisma, asinfluencias do n*aèí* n en, de modo que oregistro psychicõ de cada om differe no-tavelmente nas linhas geraes e nos de-talhes.

Paul Bourget diz que cada um aperce-be não o universo mas o seu universo,não a realidade, mas, d'esta realidade, oque o seu temperamento lhe permitteapropriar; — que nós não contamos senão o nosso sonho da vida humana, eque, em certo sentido, toda obra de imaginação é uma autobiographia profunda-mente significativa das inclinações denossa alma.

D'ahi se poder concluir que, se não élicito chegar aos exaggeres burlescos deCarlyle dissertando sobre a politica e ahistoria a propósito duaventacs e calções,em todo caso se deve fazer o arrola men-to de todas as facetas do caracter de umhomem e de suas origens no momentode proceder-se ao inventario de seu pa-trii.ionio intellectual.

Gregorio Junior era filho de um com-merciante que, a principio ao Porto edepois n'esta cidade, viveu continua-mente entregue aos labores de sua pro-fi<_ão, sem ocios e talvez sem gosto paratornar-se um cultivador das musas, nãome constando que entre os seus antepas-sados alguém se tivesse dado a essa mys-teriosa gymnastica do espirito.

Não sentiu, portanto, no seu lar pater-no esse hen ico sopro de fendalidadeguerreira que embalou a juventude doautor do Moysés ouvindo o velho fid3lgo que foi seu pai contar-lhe as snasaventuras de soldado nas campanhascontra Frederieo, rei da Prússia; nem ap-pareceu, na sua infância, á que teve afortuna de ser sna mãe, como a ama dofilho de Helvia, nos seus domínios deArpinum, um gênio alviçareiro annunciando que ella trazia ao collo o salva-dor da pátria.

Filho de nm hespanhol casado comnma portugueza, não tinha, entretanto, aloquacidade volúvel do castelhana, nemo arranque impetu so da lingna que põefaúlhas no ar, e, se o stn physico traziaá lembrança o typo mazorro da gentegallega, de olhar sombrio a muscnlatnra forte, a sna musa nao recordava astonalidades da poesia hespanhola, so-norisante e vaporosa, evocando as pay-sagens de Andalnzia on os perfumes dasribas do Guadalquivir.

O sen physico dava logo a perceber aprocedência peninsnlar, Tem -rando, só-mente pelas dimensões da estatura epela exuberância do tecido adiposo,um lendário patrício dos seus avós pa-ternos; mas,' eai cuii_ peu-t»ção, GregorioJunior não revelou espiritualmenta, emoceasião alguma da vida, o mais ligeiroparentesco ou affinidade com o heroemanchego — esse outro compatriota dosseus maiores.

Quem o visse, sem pretenções a Nar-ciso, não sentir-se-ia tentado a comparal-o a Gavarni, o caricaturista com ares

e tenor, de quem Gauthier deixou o se-guinte retrato : «üm bello rapaz, orna-do de uma cabelleira loura, annellada, ebasta, muito cuidadoso de sna pessoa,com alguma cousa de inglez no rigor datoilette, e possuindo, no mais alto gráo,o senso das elegâncias mode- nas.»

E esse desrespeito ás regras do bomtom, ao apuro snobico do vestuário, Gre-gorio o demonstrou tambem do ponto devista da intelligencia, não se submetten-do á ferula dos mestres em voga ou aosmoldes das escolas trinmphantes.

Não tendo freqüentado os cursos su-periores e não tendo feito mesmo um es-tudo regular de certas disciplinas secundarias, empregado n'uma tabacariadurante a juventude, o seu espirito for-mou se provavelmente com os recursosnativos, abebeirando se, porventura, delonge em longe, n'algum volume empoei-rado da escassa livraria p- terna, abertoás pressas, por entre as intermittenciasda freguezia. sobre o balcão cheirando aazinhavre e a fumo.

E' que elle não teve a sede insaciáveldos espíritos ávidos de leitura e de fa-ma ; não foi um atormentado ; nio sentin amargurar-lhe a existência a crise demelancholia do autor de Salambó. dizen-do, com um desalento que seria burles-co, se não fosse mórbido : — Nós morre-remos, sèm ter visto Benarés, e os burgue-zes não comprehenderào nunca o nossoinfortúnio; — mas foi em parte devido aesta circumstancia, a esta despreocupa-ção incorrigivel que o vosso digno com-pa nheiro deveu, como elle próprio acre-ditava, a sua originalidade.

Entretanto, e$-a. circumstancia tevetambem osea defeito, essa despreoceupação qae estabeleceu ò equilíbrio desua vida, jamais deixando a obrigaçãoser sacrificada pelo dpvoto das musasque n'ellc vivia, o útil ser posto á mar-gem pelo agrad-vel, foi, ao mesmo tem-po, a causa de Gregorio não ter sido umlitterato no rigor da palavra.

Como quer que seja: — ou porque odesejo de obter lama não lhe produzissevertigens, b'p porque o Cerbéro das ne-cessidades, representí-do peía profissão,não permittisse que *sm sefi espirito seformassem as provisões do estudo; ouporque a mollesa do seu temperamentonão o impellisse a utilisar se das azasn'um largo vôo ; o certo é gue elle nãose revelou capaz das audacias de Dan-uet, por exemplo, vindo do fundo loo-ginquo doNseu Languèdoc, n*um wagonde 3 a classe, com uma pobre moeda dequarenta soas no bolso, trazendo porbagagem uma pequena mala, respeitavípl pela spa velhice e pesando mais doque ò conteúdo, para tentar carreira lit-teraria em Paris e imprimjr p seu primeiro livro de versos, ouvindo resignadamente, ora o emp egado do livreiroHachette responder-lhe que o patrão es-tava ausente, ora o caixeiro do editorLevy assegurar lhe: Mr. Leyg nest pasà lamaison.

E' que assim como ha uma vocaçãomari*ima, agrícola, artística, industrial,gúetrusíra, ha uma vocação litteraria, re-sultante,crp suas tendências irresistíveis,de uma nota vibratil e especial do tecla:do psychicõ.

Foi esse impulso intimo que fez o poetadas Odes e Bailadas disputar os prêmioslitterarios desde os seus primeiros tem-pog de colleeial, conclamando, com umaintransigência ctui-ic::, di-^Rt? da fama doestimado aütoi1 de René :— ou héi de serChaleaubriand ou nada; que euipólgoagainte Beuve, desde o inicio de sua car-reira- ouando elle punha todo o seu so-nho dè*áventura e 4c gloria em ler comvolúpia Esôpo. na soliaão, sob iam céonublado ; que ímpellia Flaubert a traba-lhar sua phrase, n'um desespero de martyr, não por fór.i, co-uo o artista reunin-do as pedras chromaticas para fazer o

noso e mortificante exame dos docnmentos da Historia de França, obrigando-o adizer, jà aborda do seu túmulo :—Ha al-guma cousa superior aos gosos materiaes, a própria fortuna, melhor mesmodo qne a saude—é o sacrifício pela scien-cia »

Não pareça extranho, porém, que enaffirme haver faltado este fecundante im-pulso ao vosso iílustre companheiro, tendo garantido antes que elle foi exclnsi-vãmente poeta.

E' que a natureza lhe concedeu o domda poesia, mas não armou-o da sufficien-te vocação litteraria, ou em outros ter-mos, o motor não foi coosentaneo coma capacidade do apparelho.

Imaginae um machinismo movido aagua, com represas abundantes para amoagem, mas que, por de: idia on porabandono de quem de direito, só se mo-ve accidentalmente, quando a agua trans-poe por si mesma as paredes do algeroz,e tereis o caso do vosso iílustre confra-de, que, dispondo do completo machi-nismo da rima e de abundantes represasda imaginação, só lhe dava impulso quan-do o seu humor transbordava.

E' que para elle toda aquella riquezaintima era apenas o emunetorio por on-de o seu temperamento fazia a descargada alacridade ; é que, assim como parao individuo que perdeu a luz dos olhosa guitar a que elle vibra apaixonadamen -te geme a epopéia das suas tristezas,para o autor dos Gracejos a sua musa erao instrumento melodioso cantando a áriaalegre de sua ironia.

Não foi como litterato, portanto, queelle distribuiu ás mancheias as jóias doseu espirito, ao sabor do momento e dohumorismo, na improvisação maravi-lhosa.

Ao sentir-se melhorado de uma gravemoléstia, deu aos parentes que o cercavam de carinhos, esse aviso de uma pre-visão macabra:

Sa eu tiver de morrer antas da safraE por isto me achar de bolça magra,Eu nâo quero negócios com seu Agra,Antes mandem chamar o Pamla Mafra.

Em casa de um seu amigo que é nota-rio escreveu no albam de lembrançasque se achava sobre nm movei da sala,esta nota de um scepticismo picante :

Visitando o Joio SilveiraTire tal satiifacioQue n<t hora derradeira,

Queira ou nio queira,Será meu tabelliãe.

N'uma mesa de hotel, á hora psycho-lógica das libações, come um sen com-panheiro qne tambem era poeta e fez an-tes d'elle a eterni viagem, mandasseabrir champagne, Gregorio, não queren-do perder o ensejo de fazer allusão áprata das despezas, herdada recentemente de nm bacalhoeiro, lançou na roda oseguinte epigramma, por entre os ap-plansos do próprio alvejado :

Bem pôde ser que apanhe,Pôde ser que leve pau,Mas sinto n'este champagneVm gosto de bacalhiu.

Ao encontrar uos garotos carregandoprocassionalmente um judas allegorico,por entre repiques de risos desabotoados e estrepitosos, compõe o seguintesoneto com o titulo :

EU SABBADO DE ALLELUIA

Uns rapazes sem dó, fortes e gaapos,Com gargalhadas rígidas, graú-ias,Vão nas ruas rolando um pobre judasFeito de palha a cheio de farrapos.

Pouco a pouco mettido entre supapos,Victima emfim de contusões agudas,_)'aqu-íie tocCo as parla* rechonchnaasTornam-se embrere au» montão de trapos I

Gomo é triste o ser judas ! lias que penaQue esses mesmos rapazes celebradosNào sacudam tambem na mesma arena

Tantos judas, que embora mascarados,Pisam sempre comnosco a mesma scenaE á luz do mesmo sol vivem guardados.

Ao receber o sen titulo de eleitor, venficando que os dizeres exigidos por lei,quanto a idade, estado, profissão, ha-viam sido deslocados desidiosamentepelo funecionario respectivo, escreveu,de improviso, as seguintes estrophes mo-fadoras no verso d*aqualle documento :

Nada mais interessante

¥ue o meu titulo de eleitor,

_m muita cousa galanteDa in_xi_ediT*-l valor.Nada mais interessanteQue o meu titulo de eleitor.

Quem quer que o titulo encheu-meSe o não borrou por trapaçaCom precisão convenceu-meDe que tem bastante graça.Pois segundo o tal diplomaQue eu julgo ser verdadeiroA minba idade é :—commercio,Meu domicilio:—solteiro,Profissão :—trinta e um annos,E tudo assim, que brejeiro !

Mas o mais forte motivoD'essa minba ambirraçào'Stá no qualificativoÇbam ado—filiação,Por elle eu vejo, entretanto,Que—de outro—filho sou eu;Mhs não é caso p'ra espantoNem caso é p'ra sarilho,Porque meu pai era filhoDn fallecido arô meu.Vê se pois que com certezalie outro filho sou eu,

Mas o que eu quero que fiqueJá desde logo assentado,E' que ninguém me debiqueMesmo assim por esse lado.

Que Dão queira algum gaiaioA se fingir de simplório,Saber do nome do paiDo filho de João Gregorio.

Esse humor que foi a nota predomi-nante na gmima do seu espirito, tornou-ro algumas vezes, real ou apparentemen-te, sceptico.

Foi assim que assistindo ao enterro deum amigo de barba a Mephistophelese gênio alegre até a casquinada, dissecom os ares contriptos de um frade capuphinho,' a mim que estava junto, logoque viu o coveiro botar ;« ultima p-i debarro no reboco da catacumba: Vamos!o rapaz era travesso, mas ea doa um ioccque elle d'alli possa fugir. —

Ao voltar do cemitério, do enterrrode nm outro amigo terabem querido, co-mo dois ou tres dos presentes sentissemsede e procurassem um pouco d "agua

Gregorio, que era do grupo, disse n'uratom quasi melancholico : ^ada de bebi-da branca, Uma vez qae estamos de luto,bebamos cerveja preta.

Alludindo por esse modo á prornpti-dão do seu espirito, tive o propósito deprovar que elle procurava simplesmentedar raz?o ao scví humorismo sem quefosse arrastado por esse impnlso dom:-nador, por essa invencível fatalidade or-ganica que leva o homem predestinado af.!Z_-r corajosamente á intelligeccia o s*~i-crificio da saúde.

Por isto, sem davida, a çor-en^e litte-raí-ia que

'diante deUe passou, durantelargo periodo, encachoeirada e saibrosa,carreiando os despejos das luetas pes-soaes, on límpida e serena refleclindo avida ambiente, jamais o attrahiu.

Se alguns d'aquelles que elle virç b-vados de rojo no turbilhão, 3ca_a_n nofundo turvo da vi»a ..ob ó lodo do esqne-cimento ; se outros Vieram á tona a pe-dir soccorro, com as mãos crispadase os olhos fora das orbitas ; e se qutro»,mais felizes, conseguir-;- iúauier-secal-mos ?aper Aamina, atô a féz e_pumosa,com a compostura solemne dos fortes ;elle poude gybsi- se de ter assistido ?,zespectaeulo aebruc;..do sobre as maigensvirentes.

Não seguiu Byron, nem os jovens las- '

I la o collete vermelho; não teve a maniado exotismo, que foi o acepipe grato aopaladar aberrante dos românticos ; nãocantou os luares pallidos, as brisas tra-vessas e a face mortt> dos lagos, como ap-pronve á mnsa lamnrienta de Lamartine;não foi arrastado pelos vôos geniaes deHugo, nem mesmo quando elle já era ofamoso exilado de Jersey—o Papá HugoTodo Poderoso da Legendes des Siècles ;não se deixou seduzir pelas visões depravadas de Baudelaire, impellido porum magnetismo irresistível para todaparte, onde relozia o que elle própriochamou a p' osphorecencia da podridão,nem encontrou attractivos na magnificencia do impeccavel Lecomte de Lislecom a inteireza da phrase e o poder maravilhoso de evocação visionária.

E' que elle trouxe ou devia ter trazidono seu berço de immigrante predisposi-çoes accentuadas e profundamente presas á raiz do seu ser.

Nada, porém, se descobre nos sensversos da influencia de Garret, nem doGarret de antes do exílio, bebendo a inspiração nos clássicos francezes ou nopalavreado sediço da Arcadia, nem noGarret - nostálgico do desterro que

Longe pela extensão dos vastos mares,Na soidãojtnelancholica das águasOuvir gemer a lamentosa alcyone ;

nem do romantismo religioso da Harpado Crente, quando Herculano punha nacabeça a thiara de falso pontífice da litteratura portugaeza : nem da correntefarfalhante do ultra romantimo— ossianes com Soares de Passos,—liberal vo-g indo triumphalmente nos lances cava-lheirescos de D. Jagme ; nem nas estrophes másculas e demolidoras de Anthe-ro e de Junqueiro, dictadas sob a triplice influencia do ChildHarold. dos Chátiments e das Flores do Mal; nem doexaggero bysantino dos pa.nasianos deque Gonçalves Crespo nos legou as maisbrilhantes normas.

No Recife, onde o autor dos Gracejospassou quasi toda a sna vida, as luclaslitterarias, macaqueadas de Paris ou deLisbog, encheram dois períodos relati-vãmente longos, com o fragor de umatrovoada, e o vosso iílustre companhei-ro não acudiu ao tambor de alarme.

Na sua meninice começou a effervescen-cia guerreira da mnsa patriótica ne mo-mento snggestivo em que as nossas hos-tss escreviam nas cochillas e nos banha-dos do extremo snl a epopéa paraguaya;Tobias, Castro Alves, Palhares reaccenderam os morros s do civismo na almapernambucana; a mnsa patrícia consor-ciou-se com o enthusiasmo pleben nasru is do Recife, ao grande sol, para fun-dir a metralha do ódio contra o inimigo<udaz ; e, apezar d'esse fervei opus ter-setornado puramente litterario com a terninacão da guerra, como o sol qne aomorrer converte todo a sna luz em cor,Gregorio Junior não guardou no sen ani-no, que eu saiba! a mais simples fagu-

lha d'aquelle fogo sagrado.Posteriormente a mnsa de Junqueiro,

dando o rebate de nma consciência novada Arte e corrigindo a morri nha nacio-nal, aprasentou se de altos cothurnos,oas imitações calorosas dos seus disci-julos e, por vezes, nos ridículos speci-mens de poetas bordalengos, escandalisando a caturrice dos fatuos e o bomsenso dos burgaezes, destruindo o velho

mente as bellezas do systema, conformeé possivel verificar na admirável syn-these dos tercetos:

Ha setecentos annos simplesmenteQue esti systema nos governa, e vedeCommercio, industria, tudo florescente.Os caminhos de ferro, è uma râ.ie !E qaanto á instrucção. toda essa gente.Faz riscos de carvão numa parede ;

as quadrinhas, dirigidas, em tom hono*dst co, a um amigo que o encontrandoenfermo n'am quinto andar da ; na daP ^ha, «com a cama feita no chão,» lhe•fferecera nm leito:

Um leito faz grande faltaEu vou fo já arranjar...cQueres-ma a cama mais altaMorando n'um quinto andar !>

?__•

írsenal das escolas desacreditadas, e ointor dos Grattejos não tornou parte nocertamen.

E' certo que elle se alistou na compa-.ha abolicionista, menos como litterato

do que como homem, podendo repetir a¦h- ase ae Terencio : —homo sum et nihil

humanam a me alienam puto. —Extrahtu naquelle moment» histórico,

lo minério do seu hu: .orisaio, uigum-ispreciosidades que encantaram as platéiascabendo-lhe. a gloria de ter, com o fer-ão dos sens epigrammas e o rumor do

seu riso franco, desdobrando se em on-Us sonoras no ar, despertado alguns

retardatarios on indifferentes.E' certo ainda que, naquellehonrosissi-

no propósito, elle callaborou em divt-r-sos scenarios, recebido sempre com o>p para to de fanfarras denanciadoras de.-om acolhimento, quer pela platéia es-tuante dos seus admiradores, qner poresse outro publico muito mais numero»ío e entregue com amor á leitura matinaldas folhas diárias.

Gregorio podia ter pouco mais on me-ios trinta aánõa, estava em plena arf

gem da vida, na idade em que o coraçãoe o cérebro se dilatam, mas, em todocaso* essa excepçao não pode quebrar a•ffirmativa de que. em certo sentido, ellese manteve ausente do meio litterariopernambucano, ansencia que, se teve osseus inconvenientes, privando o de nosrevelar toda a pujança da sua intelligencia, salvou o, por outro lado, das mani{estações bystericas de anarchia mentalprop_'g.ida por um sopro infecundo deinsurreição ephemera,

Foi este, porventura, o motivo princi-pai da originalidade assoberbante do senestro, ao sabor.dos impulsos próprios,sem as exaggerações doentias do romantismo, em todos os seus matizes, e semis intermittencias espalhafatosas da artemoderna,*_e t-lic tivesse recebido convenienteeducação litteraria e se n'elle houvessepreponderado a tendência inevitável dosverdadeiros artistas, com a febra dosideaes escaldando lhe a imaginação insaciada, a olhar continuamente para aMecca dos seus sonhos, «parecendo tra-zer na pnysionomia as fadigas do vanescalado de algum céo,» o auctnr dosGracejos não se deteria na obra transito-ria do humorismo ç da satyra, e, insen¦¦vivelmente, volvidos os dias, elle teri»enveredado para o ponto definitivo, doseu destino.

Se en conprehendi Dem o vosso com-panheiro, elle poderia ter se reveladoum lyrico, no alto sentido das palavras,¦proveitando o manancial perenqe, desua musa, monopolisada pda çua ironi:iconoclasta que será esquecida, talvez,quando novos derrccac'ores começarema agir de oaira maneira.

João de Deus, o grande poeta das Fo»lhas soltas, herdeiro directo do. Iyrismosudio e rigoroso de C .iiõ-a, começoupela sátira, ainda em Coimbra, c, amadurecido o seu espírito, escreveu essern lodioso hymno de amor que foi.3«aaobra.

Pois bem 1 Eu tenho a convicção deque o au or dos gracejos, que não des-ceu aos esgares acapad-.çado^ d.i muslasciva dos lunuús, ern que o guizo deouro da rima é substruiao p.las castanhólas do deboche, e que sc o fez, excepcionalcneate, foi sempre de forma anão obrigar os leitores temperantes scobrirem os olhos com ús mãos em for-ma de concha, teye laçoi, Je pa entç&coespiritual nxuito pronunciados, com oamor da satyra ao Dinheiro, o João deDeus das horas em qne a veia hnmoiistica e alegre abrolháva do intenar dos.u desdém de homem pacato.

Fácil vos zer a dt-seebrir esse paren-íesco comp r^ndo _s sttyi-sseasfacrciasacima citadas, ao epigramma de João deDeus ao lente de Cuimbr que reprovouum estudante por ter comparecido á b_inca de exame semescanhoa-^ç-,;

Se comparardes ainda a poesia do vos-so companheiro, sob o titulo Na Estrada,em que, apezar da nota faceta, o lyris-mo veste a graciosa singelesa de Cam-o amor, aos versos puramente lyricosdo poeta das Folhas Soltas, vereis q e ospontos de contacto resaltam nítidos,iada á Gregorio Junior a attennante deoão ter explorado o genero «-om amor,na luminosa pacificação espiritual deJoãn de Dens.

Onso estabelecer o confronto entre oantor dos Fractos do Norte e o das F7ô-res do Campo pela naturalidade cantanteda forma e riqneza da rima que lhes sãooeculiares, como aos qne não têm o cos-tu me de fazer o segundo verso antes doprimeiro esperando encontrar no soce-go da noite on na sombra dos bosquesa inspiração que anda a monte; pelasimplicidade das facecias impessoaesque as torna despretenciosas e eleg n-tes; por faltar-lhes o tom pedagógico demestre escola nas referencias feitas ápobre tolice humana ; e por este senti-mento de sociabilidade qne os livrou a-mbos de se tornarem ascetas e egois-tas.

Gregorio Junior não teve a idolatria ***»sanica dos sons e das cores, o dese' e

"da perfeição plástica, o singula- attractivo das palavras, a iaeSa-fel belleza dêcertos êxtases do autor dos Trophéosim»primindo ao sea estylo a purex • de H-nhas do mármore e as sonorídades triiun-phaes de uma orchasfra, oq trabalhandoos Jfe,.? 7era0* CO*» o buril de Bemvena-to Cellim, f ue, á cnsta de uma tenacidadegenial, cintelava ca lueta dos Titães nospunhos de nma adaga». . -.,

Nio foi nm parnasiano, mas incontes-tavelmente poderia ter sido nm lyrico de-hcado cultivando essa poesia qué o «morgloriflca, nas transfigurações do idyllio epaixão platônica das puras formas: btm»do alado d» vis ias tecida» de sonho •nuvem, desejos d» uma serena plenitudeqne todos os serás compartilhem, desdea alga microscópica ati ao homem de ge-nio -poesia perfumada d'essa ternura in-finita, castíssima, maternal á força de In-tima, que vibra no poeta anta os maisleves aspectos sensíveis».

As suas aptidões excepcionaes junta*ás hereditariedades por ventura não re-veladas de todo por falta de sensaçõesmtensaa, garantem-me qne o vosso illus-tra companheiro nos poderia ter legadoos mais bellos poemas Íntimos, se hou-

'vesse possnido a bôa vontade pacientede um cavonqneiro para explorar nasminas inexgottaveis do seu astro as jazi-das do lyrismo impessoal.

Eis, senhores, o que me foi possival co-iher, sem subsídios de qualquer proce-dencia, sobre quem não quiz nos deixarmais um documento da riqueza do seuhumor escrevendo as snas memórias.

Andou acertado, talvez, ponpando-sei'esta arte ao desgosto de Gavarni, qnen'nma noite de inverno, tendo posto so-

bre a mesa de estudo o sen pelil liorerouge, aguardando a hora canonica dosilencio doméstico, na doce esperança demergulhar o espirito insubmisso nos epi-sodios de sna vida, «com recolhimento,solemnidade e religiãon, eis que minutosdepois snrprehende a sna companheirarasgando as preciosas paginas para f*zerpa pelotes.

Tomae o compromisso de preencheras lacunas do meu trabalho mangrado,fazendo o estado da obra litteraria daGregorio Junior, e, com o esforço emo-ciante de irmãos que não exclnem a jus-tiça, dae ao retrato os tons claros e vivosque constituíram o cunho inesquecívelde sna personalidade interessante.

Sé assim elle será comprehendido pe-los que não o conheceram, não o viramdando vida ás palestras na roda encan-tadora dos seus íntimos, só assim, dian-te da obra qne andam agora os sens ami-gos recolhendo carinhosamente, mesqni-•iho legado de tanta opnlencia desapps-recida—os posteros sentir-se-ão tentadosa repetir o qne no conto symbolieo deLessing, disse o raposo, ao ver sobre osolo, na immobilidade soberana, o car-valho qae a tempestade derrubara—aindaé maittr deitado do que de pél...

Meus senhores! Quando o magestosoromano que recebeu do senado o capti-vante appellido de Pai da Pátria, tevede tomar o caminho do exílio, quis, te-mendo a devastação de sua casa, preser-var, ao menos, as cousas sagradas, e des-laçando dos seus penates uma pequenaestatua de Minerva recolheu a piedosa-nente ao Capitólio para tornai-a invio-

lavei aos espoliadores.Recolhei, senhores, 4 doce atmosphera

d'este recinto a obra suggestiva do vossoconfrade e retemperai a ao calor dosvossos aflectos, no intuito de preserval-ada e..poli -ção atroz do esquecimento.

La Rochefaucauld disse que a ansenciapaga as pequenas paixões e reaccende

is grandes, como o sopro do vento rijoque extingue a luz dos candelabros elesdobra a lingua dos incêndios.

Pôde-se dizer outro tanto do ven-ib as-perodos tempes.relativamente á.inzbrn-xoleante dst inediocr-dades onao clarãoímmorredonro e sereno -r^ae os grandesspiritos deixam na esteira de sua pas-sagem.

^A repormí, rua Ps ioieiro de Março n.17, acaba. «<. entrar na epocha das gran-des liquidações. A redução nos preços dequasi todas as fazendas são enormes, haalgumas que está vendendo pela terçaparte do valor—Linons encarnados, ame-

-cr-.no.., cor fixa, cujo preço geral é 500; -., vende--e neste armazém a 400 rs. ocovado—Linons cores sortidas a 300 rs.o covado—Cambraias francezas com 80centímetros de largura a 400 rs. o cova-dc—Sargelim a 300 rs. o covado—Gran-des saldos de fichús e chalés a 1£000 eI55OO um—Cobertores preços baratissi-mos l—Sedas brancas e de cor, baratissi-mas 1—Brim branco, linho puro n. 5 a3^500 o metro—Capas para senhora es-plendido sortimento—Mosquiteiros, gri-naldas para noivas, filo de seda paravéos, tudo por preços pasmosamente ba-ratos.

PBBMCAÍOSSOWÇfrjJlli.Sem r«spa__uabilidade ou

redac$£o.solidariedade da

Toca & capeilo, vou vel-qE v«jo de toda a côivNão doutores <r.\z. -a,*?lio.Mas capel.os de doutor ;

Salve 2S âe janha de 1902Comprimento ao cididio Pedro Souto

de Araujo pelo dia de hoje por comple-gpr«_en\kr o buço bem t*r mais um ramalhele nu jardim de sua

preciosa exjitencia e de sua exmw. fami-lia.

Um amigo,T. S.

ao _oueto de dcsah.fo e.**c!ipto á memo-ria de S. M. a Imperatriz viuva do sr. D.Pedro IV, n'uui-- -.ias trei. noites ds in-somnia pars. t-t-bõ -., graças á& demo*-.-trações fúnebres da artilharia, de quin-.:_e em quinze ruioutqi, no forte do Os- \telio de S. Jorçe, nas fort Iezas da Bar-ra e nos navios surtos no Tejo; ao so-neto A Monarchia, endeosando irçniça-

Com. leia boje mais uma primavera nojardim da sna preciosa existência o ami-go Argcmiro Pedro da Silva; por estaduta de.eju-lhe' muitas felicidades.

lf. Af. S.Fica transferida a r:;._ do piano Henrg

Herz que tinha de correr nu fim destemez para a ultima loteria qne se extra-hir em c utnbro em vista ae não ter serecebido todos os bilhetes vendidos.

.

m> (J

*'-íV»»:'!_» * Ü*-"''- •___ •-__*'•' ¦ - :!_*___

«""¦©^.¦¦tf-jhi;

___> i.\^^^^^^^K^È^^!^^^T• •íF-ife-'-'* ,'-Í. .-.; *< ,".ií". -*

_2.' . '___.<_..•....', ,.Yf.'_. . .___* -_-___•)

Page 2: Recife—Domingo, 29 de Junho de 1902 ANNO XXV N. 145

y

y

2____\£__m*-írí'j?3'

2C Próviriclst—Domingo 29 de JtmKo *f 4 45———a—111 ¦ —mm

¦

Enxaquecas—HevralgiasAconselhamos ás pessoas sujeitas a es-

tas doenças tão cruéis, de tomar Pérolasd^ssencia de Terobinthina Clertan. Com•fteito 3 ou 4 Pérolas d'Es«encla de Te-rabinthina Clertan bastam para dissiparem poucos minutos as mais acabrunha-doras enxaquecas, as m-is dclorosasné-vrialgias seja qual fór a sua sede: a ea-baça, os membros, as co~tellas, etc. Porfino a Academia de Medicina de Parizteve a peito appro var o processo de preparação «Teste medicamento, o que e dègrande valor para recommendal o á con-fiança dos doentes. A' venda em todas asphcrmacias. , .

P. S.—Para evitar toda confusão, haja•cuidado èm exigir qu? o envoluc o lenha o endereço do Laboratório: MaisonL. FRERE.19, rue Jacob; Paris.

i ni. , Agrâdeciqaento ;

,jO dr. Carneiro da Cunha e sua farni-l|a, profundamente reconhecidos ás rnanifestações de condolência e sympathiarecebidas por oceasião do prematuro einesperado passamento de sua queridafilha e parenta Laura Carneiro . da Cunha, fazem publica por meio da imprensa a sua immorrcdoura gratidão, na im-possibilidade, ern que se acham, de res-ponder individualmente aos telegrammas, cartões e cartas, qne lhes foramdirigidos,-.« ás visitas pessoaes que lhesforam feitas, a propósito do infaustoacontecimento.

. Outrosim, agradecem cordealraente atodos quantos digoaramse assistir aoenterramento do corpo a desditosa Lan-ra e ouvir as missas gandadas rèsar emmemória do lutuoso facto.

Recife, 27 de junho, de 1902."T~ ~^

8Um empregado de fazenda, aposenta-do, com grande prática de guarda-livros e conhecendo sufficientémehtè ofrancez eó hespanhol, dispõe se a exerCér esse mister ou o de administrar umestabelecimento industrial.

Referencias^ rdà da Madre de Deus*.ii.__ —

Ao- commeicioDeclaro que çompre.i ao sr. M- R« Mou-

ra a sua mercearia, sita -. á rua Donna-gos Theotonip n. 49, livre e desembara-cada de qualquer ônus e quem se julgarprejudicado apresente as suas contesdentro do praso de 3 dias a contar des-

Recife, 27 de junho de 1902.r^é&y"' Amaro Machado da Silva.

__ —-'¦¦»«JTAo commercio

•' ^Declaro que -vendi ao sr. Amaro Ma-Chado da Silva a minha mercearia sita árúa Domingos Theptonio n. 49, livre edesembaraçada de qualquer ônus.

Recife, 27 de junho de 1902l-l"8TV ..'.* . ManoelRegis de Motira.Estrada de Ferra <ía Ribeirão áo .

BonitoPergunta*se aos illustres syndiços d"

liquidação forçada desta companhia,

Sando ss. ss. se dignam apresentar o

lanço aos credores ?üm prejudicado.¦ y ¦ u ¦ ¦—-

-./ '*'— Ao público

Chamámos a attenção "dó

respeitávelpublico para a carta abaixo'transcriptaqúe mais uma vez vem áffirmar quanto étíBf o Elixir Depurátivó de Claudino deLagos aos que soffrem do terrivel rheuHíatismo.

«Illm. sr. major Claudino de Lagos.—Cumprindo um''devei, que me dita a con-sciéncia, venho poi*.meio- da presenteagradecer-lhe do intimo do meu coração obeneficio que recebi do seu conceituadoe sublime preparado .Elixir Depuratívo.'

Soffria ha muitos annos de um rheuma-Usino syphilitiòo qnè impossibilitava-medê exercer á minha profissão de advo-gado, tendo-me exgottádo alguns recursospecuniários de quê dispunha. Hoje gra-ças ao seu maravilhoso Elixir acho-mecompletamente restabelecido.

.PÕdév.si* fazer Uso dè minha cartacomo lhe convier.

Yíctoriá, 25 de abril de 1902.De v. s. amigo e criado,

Fortunato Teixeira de Carvalho.

Reconheço á' firma supra. Victoria, 25de abril dè 1902. Em testemunho de ver-dade. O tabellião publico,

Bellarmino dos Santos Balcão Filho.

Acha-se á venda na. drogaria de Fran-cisco Manoel^à Silva. Rúa dó Marquezde Olinda "^-Recife.

LimoeiroO bacharel Mareòlino Ferreira Lima

advoga neste município de Limoeiro, nosde Bom Jardim, Nazareth, Páu d'Alho eGloria do Goitá, percebendo os honora-rios no final da liqnidação.

Compra seOuro, prata, pedras preciosas, moedas

e apólices da ultima emissão.Eta troca de mercadorias recebe-se as

apólices pelo maior preço no REGULA-DOR DA MARINHA. -•

Apólices da ultima emissãoÀCçpitam-sé em troco de fazendas, cal-

fados, chapéos, chapéos de sol, camisas,roupas, foupinhas de creança. gorros,bonets, bengalas, colarinhos, relógios,revólvers e rebenques.

Casa Costa Campos n. 45, rua Barão daYictoria. .

Para noivosAluga-se barato um chalet pequeno,

bovo e limpo, no Ambolê de Cima, naVárzea, próximo á olaria S. Francisco ea cinco minutos da parada do trem"; in-formações precisas na mesma olaria.

Tem duas salas, tres quartos e cosi-¦ha fora, eom excellente forno. E' pro-prió para noivos ou familia pequena,clima excellente e fertilissimo terrenopara plantações.

Não se illndamll!Õ antigo Tõrrador nunca se mudou,

nem tão pouco se mudará, como diz umfndustrioso 'em seu annuncio, afim deIlludir a bôa fé do público. O antigoTórrador continua na mesma casa á ruaúo Queimado n. 43 , e dispõe de grandecapital e acha-se sob a gerencia do seuverdadeiro dono Abílio de Souza Lima,chegado recentemente dà Europa, deonde trouxe um esplendido sortimentode fazendas de alta novidade ãs quaesvende por preços a não admittir compe-teúcia.

Outro sim, pede ás exmas. familias eaos seus freguezes, que têm suas conti-nhas, o especial obséquio de as mandarsaldar no antigo Tórrador á rua do Quei-mado n. 43.

Souza Lima.

A EquitativaTendo chegado ao conhecimento des-

ta directoria que telegrammas expedi-dos desta capital malevolamente ínsi-cuam ter sido cassada a esta sociedadeautorisação para funecionar, cumpre-nosdeclarar que semelhante noticia é intei-ramente falsa.

A cassação a que alludem esses tele-grammas refere se exclusivamente ásoperações de seguros terrestres e mari-tfaaós e nada tem que vêr, nem em cou-sa alguma pode affectar os seguros deVida, principal objectivo institucionalda Equitativa.

Ainda assim, sendo aquella medidajulgada inconstitucional por vinte dosntais notáveis jurisconsultos brasileiros,considera esta directoria, conscia dosseus direitos, e dever civico, não prestara minima obediência, amparada como seacua pela Constituição da Republica.

Assim é nosso dever declarar que aEquitativa de accordo com as leis vigen-tes da paiz, continua a operar em segu-ré» terrestres e marítimos.

Rio de Janeiro, 11 de junho de 1902.A directoria.

- ¦¦ ¦ "

Curso de mathematioaO engenheiro José Lopes Pereira de

Carvalho Sobrinho, auxiliado por pro-fissiónaes de reconhecida competência,encàfrega-se da explicação das diversasmatérias que constituem o curso de ad-missão nas differentes escolas de enge-abaria e naval, assim como das differen-tes cadeiras do curso de engenharia edos seguintes preparatórios : anthmeti-ca, álgebra, geometria, trigonometna,physica, chimica e historia natural.

A tratar na praça Dezesete n. 77, 1.°andar, (entrada na rua Duque de Caxiasa. 77).

¦-fi

Bm todas as enfermidades do systemanervoso, desde a simples nevralgia e dôrnervosa de cabeça até a terrivel paralysia eataxia locomotriz, o necessário e nutrir osnervos. A dôr nevrálgica é simplesmenteuma indicação de que os nervos estão forade ordem* Tem-se chamado a paralysia a"morte dos nervos," mas em muitos casosos nervos não estão mortos, mas apenasdébeis ou em estado de lethargia. O que senecessita n'estas condições e um remédioque estimule e fortifique os nervos. Omelhor remédio conhecido chama-se PílulasRosadas do Or. WSHiams.

'~-ÍSiíí.>:'y::*v- ' v-v •-.-',.v.^^v?tí-.:¦>>

Muitas vezes são os médicos confundidos por umadoença que não cede aos usuaes medicamentos, osdoentes são forçados a soffrer e a gastar muito, em-

quanto se fazem experiências n'elles, quando emmuitos casos-u. base da enfermidade está no sangue.Se este fluido vital está enfraquecido, com certezaseguir-selia doença. Enforteça-se o sangue e com cer-teza a saúde voltará. s Isto é a simples liistoria do quemuitas vezes parece um caso complicado. Tal foi aexperiência do Sr. Joaquim Villela dos Reis, dá Prata,(Rua I^arga da Matriz), Estado de Minas Geraes,8Braz.il. Diz elle o seguinte:

"Poucas pessoas .podem imaginar quanto eusofíri durante dois annos consecutivos. Os meusincòmmodos principaes eram anemia e nervos, devidoabs quaes mé achava sempre melancólico e constante-mente com receio de morrer. Tinha febres periódica-mente, dores no coração e no corpo. Tambem fuivictima de insomnia e dores de cabeça, emfim, tinhadores por todo o corpo. Gomo nada do que tinhatomado me fizesse bem, alguns dos. meus amigosaconselharam-me a tomar as Pilülas Rosadas do Dr.Williams para Pessoas Pallidas, declarando-me qúeas mesmas lhes tinham trazido excellentes resultados.Tambem notei os muitos elogios feitos a este medica-mento pela imprensa brazíleira. Tudo isto me induzioa experimentar este remédio, e os resultados foram.por tal forma satisfactorios* que em menos de duassemanas encontrei-me de melhor saúde. Continuei atomar ás Pilulas Rosadas do Dr. Williams até ter con-sumido seis frascos. Agora acho-me perfeitamentecurado e não necessito tomaT mais remédios. Muitaspessoas do meu conhecimento e amigos sabem perfei-tamente que eu não me afastei da verdade em tudo orfue acima fica'dito. Entre esses amigos mecionareios Srs. Antonio Pedro de Oliveira e João de AlmeidaPinto." (Assignado)

JOAQUIM VILLELA DOS REIS.

As Pilulas Rosadas do Dr. Williams são as mais popularesem todos os psdz-es onde têm sido introduzidas. Purificam eenriquecem o sangue, restabelecem os nervos e curam á paralysia

parcial, dança de S.Vito, nevralgia, rheumiatismo. nervos, doresnervosas de cabeça, palpitaçãò do coração, anemia e pallidez,Meza nas mãos e nos pés, irregularidade nas funeçõ-as mensaesdaa mulheres, e debilidade em àn^bos os sexos.

Bra. Amélia CavalcaatíMEDICA

Residência: rua do Rosário da Bôa-Vista n. 30, entrada pela rua da Inten-dencia. Telephone n. 580.

Consultas dé í ás 3 horas da tarde narua Marquez de Olinda n. 59.

DR RIGUEIRA COSTAMEDICO ADJUNTO DO HOSPITAL PE RO 11

Dá consultas na ruá Larg* do Romanon. 24. l.o andar, de 11 á 1 da tarde, on*ieestabeleceu um posto medico afim deattender a chamados para p srtos e cu-tros misteres de sua profissão a qual-quer hora da noite.

PRIMEM* C0PU\h\»Um lindo presente coniniemorativo ás

pessoas que fazem a primeira cooígju-nhão.

Recebeu o3STOVO :_VL"TJ3ST8DO

Rua Nova n. 24¦ "—~

Dr. Tiieophiío de Hollanda2so: "ej :o x o o

Consultório—f<ua Larga do Rosar vi,28. l.o andar. Consultas das às 4 ho-ras .da tarde.

iDR. ALFREDO GACPAHMEDICO ()PE?..\aOK E PARTKIRO

Trata especialmente de moleslias tlcseuhorr.s e creanças.CONTSULTORIC E RESIDÊNCIA—rua da

Imperatriz n. 71—1> andar.-CONSULTAS—ãe 8 ás lü tís manha.Os chamados devem ser feitor- por er.-

cripto.'-, i *i

Clinica meflica cirúrgicaBR. PEDRO CALiXTO

Consultório e residênciaá rua Duque de Caxias n.6(3, 1 * andar.

Consultas fie 12 ás3ho-ras da tarde.

Br. Costa limaEspecialista de moléstias do estômago

e intestinos, syphiiis e suas manifestações, febres e eruptivas, tratamento doestreitamento da urethra pela dilataçãogradual, dá consultas das 7 ás 9 boraãa manhã ao seu escriptorio e residencin—Ras* ns rrmtergti l« ». 9.mmnu

GRE0LÍN\ EXCELSIORDesiníectaate. Ántisepti-

ce, Desodorante

Preço iM, lata k kilo.60—RUA MARQUEZ DS OLINDA

Drogaria SilvaOFFIlINAS SALESÍANASNestas officinris execul i se qualquer

trabalho que diga rec-peilü a encaderna-ção, alfaiataria, sàpatària e marcenaria'.

A encadenaçã.-» ifnçúinbcTsé de ubr^sem todo pan-o, eh_*grin, n\ei:--s encajdernáçõesV encardenáçoe^ em màrroquim,duras, fl-xiveis, com dourados na capaou no lombo.

Atiys e obras illustradns, slbuns demusien, trah:-lh-.s em veliu to, setiru eperfTf.minho.

Livros em bronco simplese reforç -ilos.

Dr. Epiphanio SampaioMEDICO E PAKTKIRO

especialidades — Febres syphiiis emoléstia de csiauças.

Residência—Fernandes Vieira n. 34.Consultório—Rua Marquez de Oiiuda

n. 40.

ADVOGADOO «ir. José Vicente Meira de Vascon

cellos, de volta a esta cidade, pôde se»procurado para os misteres de sua profissão de advogado em seu escriptorio á

¦raa Quinze de Novembro (outr'ora doImperador,' n. 50, 1.» andar, das 11 horasda manhã ás 3 da tarde.

8 SR. LEON GERàBD Dr. Berardo _£___! .1

VIVA S« JOÃO

Moinho de ventoVende-se um moinho de prcccdeccia

americana completamente novo, aindaencaixotada (8 volumes) com uma maguifica bomba—a tratar á rua Nova numero21, loja.

fQuem qaizer'passar um S. João divér-

tido não deixe de ir ao estabelecimentodo sr. José Antonio de Souza á rua da

jImperatriz n. 12. j

Lá encoutra-se úm sortimento comple-to de fogos, sortes, balões etc., tudo oqu<- h» de necessário para as festivas uoi- jtes de junho.

Nao ac «esqueçam de ir á loja do Sou- ,za, rúa da Iu.petv«ri7. n. 12.

Madame Gerar dAvisa seus freguezes que .recet>eu de

Pariz pelle de chevreaux ne primei poqualidade, branca, preta'e ue cores e fazreducção nos preços seja a retalho ou emerosso. Rua Barão da Victoria, 63, loja

j&.DVOG-ADOSBACHARÉIS

LIVIN0 DE CARVALHOE

MARTINS DE ANDRADEESCRIPTORIO

Rua Duque de Caxias 60PRIMEIRO ANDAR

ie espelhos.

Compra-se qualquerCães do Aootlo n. 53.

Cacáoquantidade.

L.LIN1GA MEDICADO

f

As Pilulas Rosadas d© Dr. Williams vendem-se em quasitodas as drogarias e bòticas do Brazil. Qualquer pessoa queaehe dificuldade «em encontral-as,- pode dirigir-se á Dr. WilliamsMedicine Company, Schenectady, jST. Y., Estados Unidos, quelhe indicará onde achal-as. A mesma «Companhia dispõe de um

departamento medico, que dá consultas absolutamente grátis a

qualquer pessSa que lhe commúnicar os seus symptomas ousoffrknentos. Brazil. Num. 8

ilU!l 81K1K.isse antigo estabeleci-

mento de ensino, que seacha actualmenté fünc-cionando no vasto pre-dio á rua do Hospiciori. 55, havendo encerra-do suas aulas, para o ih-ter ato, em virtude daceclaração offici; 1 do apparecimènto da peste buSônica nesta capital, re-abril-as-á no dia l.p dejulho próximo, uma vezque se pôde já considerar quasi extineta aquel-là epidemia.

O collegio continuaráa manter os mesmos cur-sos, e a sua directoria,para melhor correspon-der á confiança dos srs.paes de familia, tem re-sol vido installar aulassupplementares e de re-petição para áquellesalumnos, cuja ausênciafòi determinada pela su-perveniencia do motivoacima ^Iludido.

Recife, 15 de junho de1902.

F. de Araujo Filho.

SOLLÃa 4£000, 5#Q00, 6^000 e 70000, sem

competência vende o DIAS ua rua daPiLMA97; e bem assim as mais supe-riores para—CALÇADOS e ARREIOS.

AO Ü0MMERG10O abaixo assignado uni-

co sócio solidário da fir-pia A. F. Gondim & C,destapraça, resolveu,afimáe acautelar os interessesdo passivo, liquidar a fir-ma sob sua exclusiva res-ponsabilidade á contardo 1.° do corrente.

Quem tiver qualquerreclamação a fazer diri-ja-se á sede da firma árua Duque de Caxias n. 69.

Recife, 18 de junho de1902.Antonio Francisco Gon-

dim Filho.

Dr. Freitas GuimarãesMEDICO

Participa a seus amigos e clien-tes que provisoriamente está resi-d indo no seu consultório á ruaLarga do Rosário n. 50 para ondedívem ser dirigidos os chamados.

Consultas—das 11 ás 2 horas datarde.

Especialidades—febres e moles-tias pulmonares.

(WS8fe y>, .y$^r^z>\.jr^jii\

Dr. Theodorieo PadilhaMEDICO DO HOSPITAL PEDRO II

Consultório á rua do C3bugâ n. 16, 1.°andar.

Residência— Fernandes Vieira n. lo.TELEPHONE—364

deWtístaLourenço Salazar

CIRURGIÃO DENTISTAPELA FACULDADE DE MEDICINA DO

RIO DE JANEIROObturação, restauração e collocação

de dentes, dentaduras dentes a pivot,coroas de ouro, bridge-works (dentadura sem chapa) etc. Extracçâo comple-tamente sem üôr com emprego da eucaina,chlorydrato de cocaína etc. Tratamentode todas as moléstias dos dentes, gengivase da bocea. O material empregado é deprimeira qualidade e todos os trabalhossão garantidos por serem repostos gra-tuitamente os que se alterarem. Preçosmódicos.Rua Bar o da VMoria n. 59

PRIMEIRO AND AR

AFAMAOO REMÉDIODO

D:».. 3B 23L J3L. IM JOèCURA UVFALLÍVEL

CURA RADICALMENTE os cas jede Perdas seminaes, tachação do^ testi^

culos, prostração nervosa,esperinatorrhéa, emissões involun-

tarlas, moleettos dosrins e da bexiga e deMpttâdé dos órgãos

geoitaesEste afamado remédio ba de eilectuar curas,

mesmo depois deteremfallidotodos os demaisremédios e ê o unico medicamente .?ue curarápida e radicalmente todos oj casos.

r UMAFaMÂDO REHEDIO INFALLIwELl. Puramente ama preparação vegetal

Vende-se em todas as pharmacias e droga-rias do Recife.

Depositários geral do Brazil GRANADO & C.—Rio de Janeiro. Em S. Paulo. BARUEL & C.

BRAN D & C«—ChimicosJ341 e. 31 st. 3sro-vJftt--sroR*-p:

AMERICA DO NORTE

AttençãoPuro álcool, a 160 réis

a garrafa; vende-se no Ar-mazem de Estiva em arua da Florentina n. 26

E Aleciienti! iiwoiíierápieoSOB A GERENCIA DE

Argemiro Augusto da Silvam M &..A.1ZBA BOA-VISTA 111 ¦

Funeciona todos os diasde 6 e meia ás 10 horasda manhã.

Duchas sob todas asfôrmas (frias, quentes,escossezas e fat*adicas.)

Banhos hygie ruços, me-dicamentosos e de vapor.

-=a-«a-<=—

Brim de linhoChegou uov" reme&sa dq afamado brim

branco de linho ns. 5 e 6 á rua do Bomjesns n. 40, I.» andar. E' magnífico.;

CLUVEIRO)V MADAW LEON GERARDAJ (MCOISTA)

participam aos seus nu-merosos amigos e fregue-zes que para maior des-envolvimento dos seus negocio*. mudaram sua fa-brica de luvas e atelier decostura p ira a mesmaRUA NOVA N. 3, l.o an-dar, onde se acham ássuas disposições para cum-priremsuas ordens com es-mero. capricho e prompti-dão, esperando como sem-pre serem honrados damesma confiança.

Recife, 12 de abr.l de1902.

i rr ii n Antônio Hermeaegüdode Castro, doutor ernmedicina peia facuida-de du Bahia.Attesto, sob a íé de meu

gráo, que tenho applica-do com muita vantagemo Elixir Depurativo deClaudino Lagos,nos casosde rheumatismos chroni-cos, na syphiiis era ge-ral,e particularmente nasmanifestações darthro-sas.

Recite, 14 de janeiro de1902.Dr. Antonio H. de Castro.

Reconhecida a assigna-tura supra.— Recife, 14dt; janeiro da 1902—Emtestemunho de verdade,o tabellião publico.Francisco Cintra Lima.

Occulista do hospital Pedro IL—Mu-dou o seu consultório para o n. 23 damesma rua do Bom-Jesus, 1.» andar.Consulta de 2 ás 3 horas da tarde.

Residência—rua Real da Torre—Mag-ialena.

C0LÍI&IO BRASILEIRO ALLEMÃOEstado do Rio—Petr^p Us

DIRECTORA—D. Gertrudes Heilborn.VICE-DIRECTÜR—Theobaido Recife.Instituto de instrucção primsri-d e se-

cundaria para internos, scmi-inkraos eexterno-.

Para informações c estatutos q--.ci'-ams srs. pnes de famt'.ii dirigir-e a Ro-rígues Lima & C.

Dr. Octavio de Freitas *MEDICO

Mudeu seu consultório e residenetaprra a rua do Hospiceó n. 3,onde àà con-seitas de í is 3 iion_s da tarde c rpcet»cchaiaatíos por escripto a «qualquer nor*.

;;si'HC1alida.des : Moléstias áo pulxnxpe do coração. Encarrct,a-se desnaiysescldciicas e microscopio-s de nríra o •!«-v/tros líquidos ornanw ..--

Banco das classesfisle estabelecijiient<« d-; r-rr-Mo cd-

carrega-sç do rcccbimtxit^ <le aiuguâise 'locações cie predi-s urbjaoi, mcvian-te í-oaua;ssãw jax.vavel..

•Jaa Hririiíiro tíe M:rv> n 8. RcfriTe.

TachygraphiaMethodo modermssimt; para apren-

•ic-r-se em poucas lícções e sem mestre,i- -r Amaro d^ Albuquerque

*v' venda raa 1. úe M.srçj, iivrar.asÕ( Enedino Sette n. 13 e Rlimiro Costan l.

Maria SimõesMÒOtSTA

K' rua d- C-".acurdi * a. 5í>,•1c cobtureir-^s q-e tr-b^-lhe n*£recisa-se

m.

Maria Lina de Castro e SilvaPARTEIBA EXAMINADA

Tendo fixado a sua re.suicncià un piÇ-

si.1.

Maciel Pinheiro o. 7, 2.» andar, ahiie ser procunida para «ts .... _è.<.s de

¦ p ofissão a quuiqucr hora du dw eunoite.

dk, m já S! ? i

r.om pratica nas clinkvas de SVech*«- aLí ndòlt, dá consultas de I á;» l áOru» ^»*urde na rua do Imperador n. B3, 1> ah-1. ;•. Residência ma do Paysuniís. x."^ie ..phone n. 588.

TElBAS OE Z1HCQ CSiBij¦___»¦——___________________-_________________a___c_:ii ¦ ¦ ¦ n mmmmr..-.. ^. Compranarse. A. ir-itar na

PRAÇA DO CORPO SA3T0 M. 5PltlifEIh ASí»R

_^ -' , " *'ífí*-. V*. 'MEDICO

Consultório — rua do Duque deCaxias n. 71, 1 » andar. Cônsul-tas de meio dia ás 3 horas da tarde.

Residência — rua da Conceiçãon. 10.

Mallins FoodAlimento para crianças e inválidos.

Oniá das primeiras farinhas já bem co-uhecidas pela distineta classe medicapara ser recommendado com preferen-cia a qualquer outro similar para nso dealimentação de crianças e inválidos.

Não devem-se confundir o alimentoMellin com outms farinhas, pois o sli-mento de Mellin sobre todos os rotuiosleva assignatura em tinta azul do seuinventor G. Mellin.

Lacto Glycose de Melhn o alimentoSactifero.

E' a mesma preparação que o alimentode Mellin porem com a addiçáo duranteo processo de fabricação do leite puro efresco de vacca.

Só precisa ser misturado com água•7uentp para t'azei-o prompto para o usoimmediato.

Biscoitos nutritivos de Mellin. Umj:e—gaTor paia pessoas fracas, contendo quasioO ° 0 do alimento de Mellin.

A* venda n- s principies casas e únicosdepositários do iichia Food La. Lon-don.

48, rua do Bom Jesus, 48.Abrantes Sc C.

MEDICO K CI&^RUIÃO. f.*cdjca-se pariieularrmente a Tnoieslias

de mulheres e pratiíl-com perfeição asoperações scm*dôt nelo raethòdo de Re-çíus. /

*~* *

Residência e.consuitorio á rua. do Li-vra mento n. 31. Consultas das 12 á» ahoras da tarde

CL. i_ O-DENTISTA

Porfirio Moreira Machado

José Joaquim Moreira, Maria Clemen-tina M. Portella, Arnaldo Olinto Bastose Rodolpho Silveira e suas familias man-dem celebrar missas por alma de seu

prezado neto, sobrinho e primo Porfi-rio Moreira Machado, na igreja da Soiedade, ás 8 horas de 30 do corrente, se-timo dia de seu fallecimento.

Convidam para assistil-as os seus pa-restes e amigos e os do indit-aso finado,

antecipando os seus agradecimentos

CostureiraMme. Blanche Broco avisa ás suas

amigas, freguezas e ás exmas. senhoras,que se acha com seu atelier üe costurasna rua da Imperatriz n. 4, ls andar, olübespera merecer a mesma confiança.

No mesmo atelier precisa se de boascostureiras.

Especialidade em luto

J. Galhardo, com longa pratica declinica homceopathica, restabelecido doseu recente iocommodo de s&úde, con-tioúa a dar corisultas no seu gabinete ho-tnceopathico, á rua Quinze de Novembron. 43 !.°andar.

Chamados por escripto a qualquerhora, na mesma rua n. 23, 2.« andar.

pés de borracha maniçobaVende-se o grande sitio ex-engenho,

Sucupira comarca de Jaboatao, estaçãode Tigipió com casa de vivenda, de pe-dra e cal, com grandes commôdos, casarecentemente construída, de pedra e calpara o fabrico de qualquer espécie: casasde taipa e telha para moradores contendo30:000 pés de borracha maniçoba (oceu-pando uma área de cerca de meia léguaquadrada); grande plantio de roça fa-rinheira, cenieu^s de fructeiras diversas,cerca de 1Ü0Ü pés de goiabas, safrejandode 8 a 10 mil latas de doce annual ; 180pés de coco, boas várzeas para qual-quer plantio, bom açude alimentado porperennes riachos ; capoeirões, mattas,etc

Esta propriedade recommenda-se porsua collocação, salubridade do seu cli-ma. uberdade do seu solo, pureza desuas águas e grande quantidade de ter-reno psira edificação á margem da es-

A tratar com o sea proprietário á ruaVisconde de Inhaúma n. 15, Camisa Dou-rada e na mesma propriedade com o seuadministrador M. J. dos Santos Teixeira.

_.___________._____-_>-e-e -o u?:1 ~

Casamento civilAVISO

JOSÉ' SANTIAGO—prepara com bre-vidade até o final papeis de casamentos,quer cíd/7 ou religioso, sem que os noivostenham o menor trabalho, e tambem en-carrega-se de compra e venda de pre-dios e terrenos ; podendo ser proemadopara qualquer distancia á rua de Pauli-no Câmara N. 26, (antiga Camboa doCarmo).

M. CASTELLO BRANCOCIRDRGÃO DENTISTA

Diplomado pela faculdade r'e medicina e depharmacia do Rio de Janeiro

Colloca dentes pelos melhores syste-mas, com chapa de vulcanite ou de ouroe sem chapa — Brigde-Work, dentes apivot com espigão metallico ou de ma-deira.

Obtura a ouro, a platina e a cimentomineral.

Restaura coroas de dente a ouro, col-loca coroas artificiaes.

Extrahe dentes ou raizes com ou sememprego de anesthesia local.

Corrige anomalias do systema den-tario.

Trata fistulas dentárias, abeessos al-veolares, periostite e todas as moléstiaspróprias da mucosa bocal.

Dispõe, para os trabalhos, de sua pro-fissão de apparelhos e instrumentos aper-jeiçoados e material dos mais acredita-dos fabricantes americanos e inglezes.

Rua da Imperatriz n. 10CONSULTAS DAS 9 HORAS DA MANHA ÁS 4va

TARDE

i BESTáUBáÇÃO Dá PÉROLAGasá Encyclopedica

77-RÜA MARQUEZ D9 HEBVAL-77(antiga da concórdia)

CLIÜIC& «plSSDr. Antônio de Castro

(da escada)Residência: Kus Imperial, 15.Consultório: Rua Duque de Caxias

n.57, V.« andar.Especialidade : partos e moléstias de

senhoras. ZMUEZDTOO

Í)R. AMARO WiADERLEYConsultório—Rua do Bom Jesus n. 23,

l.o andar.Consullas—-de meio-dia ás duas horas

pia tarde,Residência—Raa do Pires u. 9õ.

Dr. Arthur tavaleautiliFDICO, OPERADOR E PARTEIRO

Tem sua residência e seu consultórioaa rua Barão da Victoria n. 56, l.o andar,onde dá consultas de 12 ás 2 horas datarde, e attende a chamados a qualquerhora.

Telephone 430.

FABRICA ACTIVIDADECasa especialista em vinhos de canna,

c jd, abacaxi, genipapo e outras fruetascognaes diversos, paraty, gazosas, geneb>-as de todas as qualidades, vermouth evinagres branco e tinto..

Fabrica de pregos de todas as dimen-soes e qualidades e de massa de tomateportuguez.

As pebidas e massa de tomate de nossofabrico acham-se analysadas e approva-das pelas meretissimas Juntas de Hygienc do Rio de Janeiro, Pernambuco,

ará, Bahia, Maranhão e S. Paulo ; es-tados estes onde os nossos prodüctos go-sam da melhor acceitação e preferenciae de geral procura.

O respeitável publico pode ir em qualquer hora na nossa fabrica examinar aconfecção dos nossos prodüctos, dando-nos immensa honra com a sua visita.

A. J. Madeira & C.

CLIMiA MEDICADO ^^^

DR. RAUL AZEDOResidência : Rua da Imperatriz n. 7,

I.° andar. lConsultório: Rua Duque de Caxias

n. 57, l.o andar.Consultas, das 11 ás 2 da tarde.

ESTABELECI MEHT0

INüO £ ÍÜCMHÍÍÜPIJFUNDADO PELO DR.

Silva ferreiraCM 1898

Ria da Matriz da Be/a Vista d.Funeciona diariamente de 6 Vj •*•»

10 da oúnhã

11

Virgílio -Cu ii haAcaba de receber um esplendido

sortimento de casemiras,chapéos,

gravatas,collarinhos e

outros muitos artigos pnra homens.GRANDE REDUCÇM NOS PREÇOS

Rua Marquez de Olinda n. 36PRIMEIRO ANDAR

Dr. Bapüsí&de CarvalhoConsultório á rua Larga do Rosário

a 28, 1." andar, por cima da Pharmaciados Pobres, de 10 ao meio dia.

Residência; largo da matriz de SantoAntonio n. 2 1.° andar.

DR. FREDERICO CÜRIOMEDICO OPERADOR E PARTEIRO

Especialidade — Cirurgia geralCONSULTÓRIO

Rua do Barão da Victoria n. 14, l.°an-dar, de 1 ás 3 h- ras da tarde.

RESIDÊNCIAMondego 80. A. Chamados a qualquer

hora.

TABBTiT-i A ID_B PREÇOSDU-CH AS - sob qualquer forma — 2^000Assignaturas : — de 15 duchas — 25^000

—de 30 • «-45^000

BANHOS medicamentosos 15 — 35500030 —60.5000

» de vapor — 5^000» hygienicos frios — lóü\>0» quentes — 1£500

O estabelecimento não fornece toalhas,podendo, porém, fazel-o como extraor*dinario.

As duchas serão applícadas de con-formidade com as indicações médicas,por escripto.

O gerente,Argemiro Augusto da Silva.

EDITAIS

DR. BASTOSDEüLfVEIRAMEDICO E PARTEIRO

especialista em moléstias de creançasParticipa aos seus clientes que de vol-

ta de sua viagem á Capital Federal re-abrio o seu consultório ao Largo doCorpo Santo, entrada da rua do Vigárion. 1, 1.° andar.

Consultas : de 2 ás 4 horas da tarde.Residência : Rua das Pernambucanas

c. 20 (Capunga).Telephone n.. 365

Acções do Banco das ClassesQuem paga maior preço é CHRISTO-

VAO WAMDERLEY, que é encontradotodos os dias no mesmo banco.

Dr. Martins GostaConsultório medico á rua Larga do

Rosário n. 38ESPECIALIDADE—Moléstias do estò^

mago, da pelle e syphiiis.Encarrega-sc de analyses chimicas e

tuicrographicas.

PrevençãoAbilio de Souza Lima, unico proprie-

tario a 10 annos do estabelecimento defazendas e modas, s to á rua do Duquede Caxias n. 43, denominado cAo Torra-don>, vem por este meio prevenir aosseu . innunicros freguezes em geral, quecoutinua com o mesir « ramo de negocioe ..a mesma rua i cim; dito, e bem assimsob aquella denominação «Ao Tórrador*,faz isto para que não se enganem comalgum outro tórrador.

?mU M CáBBILProfessora de piano

RUA VELHA N. lll

DR. CARNEIRO LEÃOMEDICO E PARTEIRO

Especialidad-^: Febres, moléstias deseuhoi*••.>, de criunças e da pelle.

Residência—Rua Formosa n. 9 A.Consultório — Rua Larga do Rosário

n. 28, li" andar, por cima da Pharmaciados Pobres.

Consultas de 12 ás 2.Telephone n. 325. í -¦.-.

t

Edital n. 32Por esta inspectoria se faz publico qnrt

achando-se as mercadorias abaixo de»claradas fora do tempo permittido calei, e nao podendo por mais tempo oe«morar-se nos armazéns desta repartição ;convida pelo presente edital aos seus do-nos ou consignaturios, a virem despa-chal-as e retiral-as-no prazo de 30 diasinprorogaveis conpdos da pi «.ente data,sob pena de, se assim não fizerem, seras mesmas annunciadas a leilão, e ven-¦lidas por conta.e risco de quem perten-cer, sem que-lhes fique direito algumde reclamações; a si-ber :

Armazém n. 2Maro F. D. C. Uma caixa n 65805 vio<-

da de Hamburgo no vapor allemão Tu.-caman, entrado em junho de 1899 e cor*-sigoada a Francisco Dias da Costa.

Marca F. A. contra marca C. Uma cad-xa n. 2844 vinda de Liverpool no vaporinglez Inventor, entrado em agosfo de1901 e consignado a F. de Azevedo & C

Marca J. N. & C Uma caixa n. 6 vin-da de Liverpool n-> vapor inglez Electri'cian, em novembro de 1901 e consigna-da a J. Novaes & C.

Armazém n. 4Amostras. — Marca LyleXelsen. Uma

caixa n. 737 vinda de Hamburgo no vapor. allemão Hispania, entrado em novembro

de 1931.Marca D. A Fecumt-n. Um pacote sem

numero vindo de Hamburgo no vapor al-lemão Tacuman, entrado em novembrode 1931.

Marca Francisco A. Tucuman. Um pa-cote sem numero vindo de Liverpool novapor inglez Tucaman, entrado cm no-veinbro de 1901.

Marca Fenton. Uma caixa n. 5 vinda deLiverp- oi no vapor inglez Amlor, entra-do em maio de 1901.

Carga—Marca I W M. Dois fardos ns.3906 séiie 1, 9096 série 4, vindos de Ham-burgo no vapor allemão Hispania, entra-do em novembro de 1901 e consignadosa José W. Medeiros & v-.

Marc.i J. N. ã. C. Uro fardo n. 44 e umacaixa n. 43 vindas de Humbu;go no va-por allemão Hispania, entr-.do em no-vt. rubro de 1901 e consignados a Julio No-vaes & C

Marca H. F. J. G. P. Uma caixa n. £vinda de Hamburgo no vapor .liemãoII.sp nia, entrado em novembro de 1901consignada aos herdeiros de Franciscf iJoié dos Passos.Guimarães.

Marca O. G. contra marca F L» Da; .5caixas ns. 678 e 679 vindas de" Hàm.burgono vapor allemão Hispania, entrudo emnovembro de 1901 e consignadas * Oswal-do Gusmão.

Armazém n. 6Marca A. B. cont=a marca "G. Duas cai-

xas ns. 2767 e 2768 vindos de Southam-pton no vapor inglez Thamet, entrado emSetembro de 1901 "~e conFágnauas a A.Brueret & G. o«_j- - «.,

J

:8a!1Há *

'

•\

,.

.: :..VV::.V-.«;V-

-f- ^;-'-i__M_è. "¦ ¦ _aS6i£_5_i&mÉ££&4£im - Èt A. .. .. tf j______HH________ffiÉ^¦ A „ y'r^***£

-,. :><•.-.'?-¦ __ . \ -• « .--• 1 . —:~ - ---

-•-^c,.&*-~yp. ¦-,.¦¦¦ aa

ILEGÍVEL

Page 3: Recife—Domingo, 29 de Junho de 1902 ANNO XXV N. 145

¦ - ¦ " -' ¦ ¦ *:¦¦" t\ ¦'¦ "'. ^ .. '. "-

•ç .}•_'" •-' • *Sf

- "<% H^5.. _ ,_™v i-_!__jfti ¦ iSSEàfi

a f*VÍ?ÍCiat Dominao ^_!9 de »TianhoeSBP.

_im~

: V-_.'ir.__c BI—PB*: _6y—¦_—Mr--*-'rv-iT-rt'Tr MB___M1 t*n^fi;*-,t^iT«vr;.*atoar« IW »•-*¦¦*¦

Armi .. —. -Marca triângulo .£&$« cima contra

marca A. C. 454 no centro. Oito caixas ns.2403 a 2410 vindas ue Santos no vapornacional Recife, entrado em novembro de1901 ' —-^^

Marca L. £ * C. Dois.bajris.ns 1461 e1462 vindas o* Hamburgo pajai vapor alie-mao Hispania, entrado em novembro de1901 e consignadas a Lopes Alheirp &C.

Alfândega da Pernambuco, 16 dejunhode 1902. '--

O inspector, '*-¦¦•. •

Borminio Rodrigues de Loureiro Fraga.

pncacAUAG©Sociedã(íe;íBeneficaate Nossa Se-

nhora de BeíemASSÈMBLÉA GEBAL"^ " > ;:_

De ordem do sr. presidente convidoaos srs. associados para se reunirem nodia 30 do corrente, na sede social, con-forme preceitúu o art. 59 do estatuto.

Recife, 28 de junho de 1902. ;,O secretario,'Fi Bezerra.

CompniüadoBeberibeAvisa se aos srs. concessionários de

nennas d'afiua que o, preço a vigorar no^m^l^llP§ %^1^To mínimo do consumo e de 391 por me-tro cúbico excedente, visto xomo* taxamédia do cambio a 90 dias de vista.ac_._emez, ioU$m#* P°r 1 Wçonforme cer-tificou Vjnnta dos correctores.

Banco Popularciai deliberaç"- '

foi concedida aos srs..Por especial deliberação da directoriaA„i concedida aos srs. accionistas queaté a presente data ainda nao reali sar^m____» «_ v . m „„ _, —,— „ valor de suasa entrada de 10 «•/_, sobre oacções, a extensão de praso _até 30. docorrente mez, cahindo asTacçoes, depoisd'essa data, em commisso de accprdocem o qne preceitúa o § l.« do art. 5.»dos estatutps.em vigor. -

Recife, 11 de junho de 19&2.Josá Joaquim Dias Fernandes,

Bírector-sec.'etário. _ .

zias de copos diversos e 1 infinidade demoveis e mercadorias, que serão vendi-dos ¦-.-

Áò correr do martello ^Segunda-ieira, 30 do corrente

A'S 11 HORAS l „¦No armazém d rua do Marquez de

Olinda n. 336 agente Gusmão, autorisado, fará lei

lão dos referidos moveis.

AGENTE OLIVEIRALeilão

Dc 2 boas vsccas da terr?, ssòão 1 psrida de novo e- a outra prenhe e com 1cria já grande, gordas e bem tratadas.

Terça-feira, 1 dè julho• AO MEIO DIANo armazém á rua Quinze de No-

vembro n. 39O agente Oliveira, autorisado, venderá

em leilão as 2 vaccas acima descriptas.

AGENTE PESTAK ALEILÃO

De 1 importante armação de amarelloenvidraçada com balcão, muito própriapara uma casa lotérica ou. qualquer outro rsmd dé negocio,, á praça a Inde-pendência ns. 27 e 29, esquina, aluguelmódico, garantindose as chaves e o arréndamento ao comprador.Terça-feira, 1 de julho

À'S 12 HOHâS EM PONTONo mesmo estabelecimento

O agente Pestana venderá, por contae risco àr quem pertencer, a armaçãoque pela sua bôa localidade para qual-i'-roer.ramo.de negocio chama a aUflOÇão

( e qualquer pessoa que queira estabelecer-se.

Companhia Nacional dè Camisase Roupas BrancasTERCEIRA CONVOCAÇÃO

São convidados os srs. accionistas acombarecerem no dia 30 do corrente, aomeToPdiarnaséde saátU^.roada..^tenSo, para resolverem spbrau a liquidaçãodefinitiva desta companhia.. . *jk

Sendo esta a terçeft* iCônvocgçao, aassèmbléa poderá deliberar seja qual fôra somma da capital representado pelosaccionis as presentes.^ ¦*£»?«¦

Recife. 25 de junho de 1902. . ;A directoria.

Lnieiro da Jermúe\-.mvmm>pomPara a sessão, ig^gna A* 'P°5f&£ eJ^

pompa, que terá logâr á hora e logar ãocosuune"na próxima futura;,sfjfunda.feira, 30 do corrente, convido aos membros da offl.ve aps-demai-; ur.-. r

Secretaria, 21 de junho de 1902.; <0 secretario,• -^ ou Sííaa ' - Bias 7.'.-

Leüão " r

LEILÃOAGENTE BRITTO

Etn continuaçãoO aeent« r.cima, autorisado pelo illus

trê cidadão Emygdlo João Paulo Ribeiro, què se retira para o Rio de Janeiro,faráíeilão da armação, vitrina, taboletade fora, cruzes, imagens, terços, santuarios e mofeis para casa deJamilia.

Ao correr dò MartelloGarariie-Wa casa edm bpns commo-

dos. ii ip "* ¦ ,

Qüártà-feirà,^ de julho.... A'S|i HORAS, ;"_.. '

Rua doRangll n. 35

De iòiás, brilh^tes, prata e ouro,NO

Monte de SoccorroO agente Martins, autorisado pelo con-

selho&caLdai Caixa Econômica e Mon^ede Soccorro deste estado, fará leilão dascautelius;dè números abaixo menciona-dos eque não forem resgatadas ou re-formadas até * véspera do leilão

Quarta-feira, 9 de julhoÍ_9Í8 41984 42055 42120 42188

AGENTE afelTTO.^«Em continuação

É)o estabelecimento de miudezas árua do Cabugá n. 16, sob a de-nomiaaçáo Águia d'Ouro. _

O agente acima, a mandado doillra. sr.dr. juiz substituto parcial do poromer-cio e a requeiimento dos syndicos da'Tiassa fallida de Nogueira dç Souza &C,venderá "em" leilão'todãs-as rnercadones,armação e .utencilios pertencentes á res-pectíva* mássà fallida, existentes na loja

•acima. --..--.Seoünda-feira, 30 do eorrente

A'S 10 E MEIA HORASPor serem muitos os lotes.Garante se a chave da casa.

.#•••••_••¦••••

#2004|!200

5030_S500A020<300

550001^5003^0001ÍÍÍ00

58005800

8S0001305000

95000250000425OOO

5400•75OOO5500

225OOO1305000

51005200520055005500

4191941920b r28

41849418504185241414186241861418684187141873418754187641880418814188241883418844188741890,41894418984190741912

Na

f.41936419404194141950419564196341968419694197041971419724197541976

4197841981

mesma

41986419874199041991419924Í99542004420074200842009420124201342015420194202342031420394204042041420424204542054

4206142066l&>67420734207742079

420844208F420864208842090420924210042101421024210342Í05421064211142114

42122421234212742IÍ84213242135,42138421404214842149421554215842159.,4216642167Ê172421734217442175321784218042187

421894219142192Mm4219642197422024220342205422154221642218422Í94222442225422264222842229422304223142236

-.ei 3'vüf_?*"__! V

aHHCADO U$ CAKBÍC

0 mercado abrio a 1113/is e. assim fechandosem alteração durante todo o dia.

Nada constou em papel particular.MERCADO DB üEHERÒ»

AssuCAR-Para o agricultor por «-«J*»Usinas J«vi ! «.«oBrancos. *|«P * |fg*Somenofi............ ?«SS_ a SíSSÍMascavados.. -¦- > 1800 & 25000Retamer..

também as cautelas ns.:40389 41278 41530 4158741637 41671 41842

oceasião serão vendidas

41509 41583

AGENTE BURLAMAQÜILeilão

Quinta-feira, 3 de julhoA'S 11 HORAS

No escriptório do referido agenteA' rua do Imperador n. 41

Bom emprego de capitalPOr.mand%d0.do.exm.,sr. dr. juiz do

eivei è a requerimento do dr. José Igna-cio4v_Ua* invftntarianíe dos bens deixa-dos pôrseu paí, venderão agen?e acimaas cisas ns. 49 e 51,*nde tem uma gran-de serraria á rua do Padre Muniz, parapagamento^*, nma hypotheca e concln-são do-invénlaiâo.j,., v ,-

OsTsVsVpretendéntçs p.odem examinaros referidos prédios f rjra «formaçõesno escriptório do referido s gento á ruado Imperador n. 41. ;

Algodão—Pequenas vendas a 1055Q0, os 15kilos *

Atcopt-Da 38 graus a 5800 ede 40 grau.- _ HBgn ._. . .-...'

ÍgoardÍsnxb—Ctota-se para o agricultor de|260 a 5340 a canada coníormeo mau.

B0R__è.c___v-De mangabeira 15500 a 25000, c

Bagas dk üÁmon.-—?â>300 porl5kllos.CAnoços ns ^oopXo-A 585"-Couros __spíchados--5970 aJ960.Couros saegados—5970 a |wOAConp.os vkbdes—Cota-se a _»70 c Kilo.Feijão mu__at_nho—Cota-s» a 10*000 aafra

Fabinh pk síakdioc^—Cota-se da35_WO,a"

35200 conforme a qualidade e procedência.Milho—Pet.«ito 155 réis o kilo.Mel—A 205OOO a pipa.fBLLES DK CABRA—'_aOèO!X> O CentO.1.0Lã-8ííOOO e 9áQPft "smioeme « «jualiaade.

MSRCADÕTÔK S. JOSÉPREÇOS DO DIA

Carne verde de IsOOU h 400 réis.Suínos da 1^200 a 15000.Carneiros de 15600 a.1,.200. £ ..Farinha de mandioca da 500 a 400 reisMilho de 900 a 800 réis.Feijão de 15300 a 1.Í800.

RECEBEDORIA DO ESTADO DE PERNAM-

BUCO

PAUTA BOS VALOR-3'IUS MERCADORIAS DI PRODUCClO E HAWDFA-

OIDRA DO ESTADO 1DJE1TA AO IHPOSTO Dí EXPORTACXO

Semana de 30 junho a 5 de julho de íiJUZ............ 5^'^

LeDe bons moveis, 1 piano de Pleyèl,

louça e vidrosConstando: . ^

De um bom piano de Pleyel com cadeira, 1 mobilia de junco com consolosÍSTpedra, 1 espelho oval vidro bisean-té 2 cadeiras de balanço dejunco, 2>r-roajtriincles para flores, 2.vasos paraSantas, 2* eséarradeiras de porcelana, 1facete ^arasofá, ^ ditos para portas.

Uma bonita secretaria com estante en-vidraçada.l guarda vestidos de amarello,lbSStoUette,lgnarnição Pa^Jf."^1 columna cpm pedra, 1 cama francesa«m lastroS arame, 2|anternas^ %c**-de de colmík e4Havtitono com pedfa.

Dm _marda-~IouÇâ- de amarello, 1 apa-rador com pedra ,e fçentg de arame, 1Sesa elástica com 4 taboas, 1 aparadorde baixibú, 11 cadeiras de ]anco,2 ban-oninhas, 1 meia commoda de amarello, JâS-o coín torneira, louça de jantar, ditanara_almoco, copos, cálices, garrafas,cn^otefrís/talheres e colherea.de.me-tal 1 mesa de ferro com tamDOide pedrapara cosinha ei trem de cosinha.

Quarta-feira, 2 de julhoA'S 11 HORASi - j

No 2.° andar do sobrado n. 17 aarua da Aurora

O agente Martins, autorisado pelr mm.sr. Jofé dos Santos Aguiar, que seguiupara o súl, fará leilão de todos oamoveis?ffientes'no2«andardo sobrado n. 17d£rua 1 da Aurora,. ps_quaes^senachambem conservado* e serão vendidos

Ao correr do maríello^

_•*•••••••

.'•«•••• ¦«"•*• • • •

,.•_._••_•••••

!•_«¦•_-••«

!••••••»••••••¦«

• •••••••*

¦ I

LeilãoDe cercade>0 peças de gangas de^v»

rias cores, 1 mobília de mogno com 124 de braços, 1

Sff làfre ãe fe?ro, ljguarda-^stido,l~machina para engommar, cerca de 200

mobiliapeças deelasjico para botinas,Se VmareUo constando de 151#^torio, 1 cama de ferro, diversos marque-Ses de.amareilo, 4 ^ico espelha oval,diwersoe ouadrosjd^Toleographja, eppaJSHÇBSWSff™ P^châ.da-

Assucar branco, kilo..._..Assucar mascavado, idem *Assucar refinado, idem • • •Asssucar demerara, idem....-Aguardente (cachaça), litro •Aguardente de canna, idem.Aicool, idem.......•••• >v«.Algodão em caroço, kilo.Algodão em rámá, idem.:.Arroz em caroço, kilo.Arroz de casca,idem.Azeite de coco, litroAzeite de dendê, idemAzeite de peixe, idemBagas de mamona. kilo. »• • •Borracha dè mangabeira, idem..:...Borracha de maniçoba, idem.Botinas até 22 cent. de comp. parDitas de mais de 22 cent. idemBronze, kilo.

1 Cacau, (frueto). idem....Café bom, idem •Café ordinário, idem....Capilé, litroCartas de jogar, baralhoCaroço de algodão, kiloCascos de tartaruga, idemCer* em bruto ou preparada, idem.Cera amarella, idemCera carnaúba, idem,.Cerveja, litroCharutos, centoChifres idem.Chinello, p;ar.Cidra, litro........ •?•''• >Cobre, kiloChumbo, idem »..«Cocos com casca, centoDito sem casca, idem ••••Cigarros, miiheiro.Cognac, litro ...........w..«••••••••Couros cortidos ou preparados, küo.Couros seceos salgaüos, idemCouros verdes, idemCouros seceos espichados, idem ....Doces, idem **"*!jFarellode car. de algodão, idemFarinha de mandioca, idemFeijão, idemFruetas, centoGenebra, litroJacarandá em costadinhos, umDito em pranchões, idemDito em taboas, dusiaDitos em toros ou páos, um ;Latão, kilo •Licores, litroLouro em oranchões. umDito em taboas de 0,040 degros.idemMadeira de construcção ou tinturariaMassas alimentícias, kiloDita de tomate, idemMilho, kilo .•Mel ou melaço, litroMel de abelhas, idemOleo de bagas de mamona, litroOleo de caroços de algodão, idem...Oieo de mocotó, .|d.emOleo perfumado, idèmOssos, kiloOuro, gramma. • •"Fumo em folha, kilo.Dito em rolo ou corda, idemDitoem lata, idem ••Dito picado ou desfiado, idemOvos, cento •ÍPáo Brazil. kilo ••••

MIOP°5155506052OOÍ14055205640522051401580025000155OO

(000350007500015000570055-05400I5OOO550050_o

10500025000550001500015000

1§6001500015000

7500010500085OOO5600

25500I5O9O5540I515O1530050705Õ60517055200

2550002050001505000105000

1500065500156OO

150001530051205040

1

Õí_*_Ír_-S.*íS

Pau de jangada, umpáo d'óleo em pranchões, idem..

?*^w^^?*^sÉ

5-2005600

65670503059..0540055OO

I55OO15*00

105000/_J40

10500055ÒOO

Pelles, kiloPólvora, idemPrata, grammaBesiduos de algodão, kiloDito de caroço de algodão, idemSabão, idem.........Sandálias, parSapatos até 22 cent. de comp., idem.Ditos de mais de 22 cent. de comp, idemSebo ou graxa, kiloSementes de carnaúba, idemSemente de cacau, idemSola, meio.••_>•••••••••••••••-••••*¦Taboas de amarello, duziaTraves em linhas até-5 met., uma...Ditas de mais de 5 até 11 metros, idemDitas de mais de 11 metros, idem....Unhas, cento..............•••••••••Vaqueta, kilo .Varas para canoa, uma V.Vinhatico em costadinho, um .......Dito em taboasaté40m de gros., dusiaVinagre, litro.......................Vinho de fructas,idem.Vinho de cana, idem.Vermouth, idem.............. •'.... •Zinco, kilo

Os demais gêneros de exportação nao sofrre-ram alteração alguma. -••¦_,'¦'¦«

3.* Secção da Recebedoria do estado de Per-nambuco, em 28 de junho de 1902 r- (Assig-nadds), o chefe /. /. Alves de Albuquerque.-Approvo, Marianno A. deMedeiros.

-QOH3TJMO4. SS CA t>Om__S _»_ISPAÇH._JDA.'S RM 17 OS

JUNHO DE Í902

. H. Lundgrin 3 volumes com 587 kilos de lo-«a de algodão, 1 dito com 324 kilos de vinho.

A. de Sá 1 volume com 79 kilos de creolin»,1 dito com 2ü4 kilos de instrumentos cirurgi-cos. ,„ , .. ,

A. Amoriii-. & C 1 volume com 493 kdos drcanhamo, 1 iftto com 493 kilo» de canhamo, 1dito com'253 kilos ne.tecidos de algodão, 1 ditocom 297 küc-^-ie tecidos de algodão lona.

L. Alhèiro & C. 58 volumes com 3710 kilos davinho.

S Araujo & C. 1000 volumes com pranchõesde pinhe. _.„_-;•.,

R. G. do Rego & G. 1 volumes com 196 kilo»de louça. „._.,..

J. Ferreira &J3. 3 volumes com 215 kilos detecidos, 2 ditos com 389 kilos de moveis.

Guimarães Filho & C. 1 volume com 220 kilos de obras de tecidos de algodão.

J. Yf. Medeiros & C. 1 volume com 158 kdosde papel. „„,., . x.

5. Brandão 2 volumes com 89 kilos de obrasti© forro»

L. Barbo?» % C. 19* volumes com 118865 kilos de papsl ordinário, 420 ditos rom 15000 ki-los de batatas. 100 ditos com 57000 kilo* de ce-bolas, 351 ditos com 29379 kilos de papel deembrulho. , ,

J. S. e Silva 10 volumes corn 1070 kilos devinho. .1-s.í_a , -, j

J. G. da Costa 30 volumes com 2/00 kilos devinhos. *

M. Souza & C. 30 volumes com 2140 kilos doalvaiade, 3 ditos com 166 kilos de junco em pa-lbinba. „_, ., . ,

E Kauffman 1 volume com 3o kilos de louça.M. Souza & C. 20 volumes com 560 kilos ôo

obras de ferro, 3 ditos com 681 kilo-s de ferrosde engommar. .„„,..

S. S. Araujo 1 volume com 186 kilos de aspatos e botinas, 1 dito com.170 kilos de chinellos.

C. Cearreiro 23 volumes com 788 kilos de vi-nh;> _i azeite doce.. „.^,., íl

J. j\." d» Fonseca 2 volumes com 83 kilos deObras de ma(leira'e tíé cobre. _

C mpanhi* Ferro Canil 48 volum s com 4224kilos de obifts ae ferro.

J. L. de Oliveira & C. 2 volumes com 9o ki-los de graxa. „_«,,.,

t. M. da Silva 2 volumes com 328 kilos deferro em limaiha. .

Guimarães Braga á_ Cl volume com 117 ki-losl de pè para dourar

Silveira & C. 1 volume eom 225 kilosde te-cidos de algodão.

A. de Britio & C. 3 volumes com 481 kilas detecidos de algodão.

A. P. Bragü Guimarães 1 volume com 198kilos de bicos de borracha etc.

j. A. da Silva Santos 7 volumes com 1145 ki-iog de lona. „„ , -,

M. Lima & C. 1 volume com 20 kilos da per-t_.nce8 para photographia..

li Lima ífc C. 69 volumes com 8170 kilos depapal de impressão.

i. L. Teixeira 1 volume com 275 kilos deobras de algodão. _~^,'., _«___ _,

ÍT. Silva & C. 2 volumes com 527 kilos de te-cidos de algodão ~~LJ., * r..

Lemos & C. 9 volumes com 388 kiios de chae dbraa de Flandres

L- Maia Sc. C. 25 volames com 1400 kilos d*^F.*!*.

da Silva 100 volumes oom 18000 kilo»de.douça de pó de pedra.

i. 3. T. Cresta 3 volumes com 397 kilos devidros em obras- .„„„..

Costa Rocha & C. 20 volumes com 1020 ki-loS de vinho, 50 ditoà com 1730 kilos de bata-tas, 20 ditos com 1200 kilos de cebolas, 25 di-tos com 395 kilos de peixes. :

A. Menezes _fc C. 3 volumes com. 618 kilos «carne em conserva, 1 dito com 164 kilos de banhj» e elivir, 1 dito com 30 kilos da amostras «estampas. -^ -.;¦'."

i. D. Ç. Vianna 1 volume com 69 kilos depentes dé borracha.

EXPORTAÇÃOEM 25 DK JUNHO DE Í_fê2

Exterior

íío vapor francez La Plata, para o Porto,carregaram : A. Fernandes & C, 350 saccoscm '28000 kilos de algodão e 300 ditos com2241* Jõlos da algo#o.

jjío vapor inglez Mtra, para Liverpool, carre-garam:'_7von Sóhstén, 200 saccon com 150000kiliis de caroços de algodão e 2000 ditos com150000 kilos de algodão. J. H. B. & 0,2000 saccos com 120000 kdos de assucar mascavado e20Q0 ditos com 120000 kilos de assucar masca-vado.

interior

No vapor nacional Jacuhype, para Mossoró,carregaram: F. Irmãos & C, 50 caixas comHÓ0 kdos de sabão. __ „ .^n

Para Aracaty : F. Irmãos & C, 100 ceixascom 2200 kdos de s8bão.

Para Macau : P. Alves k, C, 12/2 barricas e10 saccos com 1688 kilos de assucar branco.

Para Mossoró : A. Fernandes & C. 1 caixacom chapéus.

Para Macau : J. -Gonçalves & C, 2 fardoscom 115 kilos de tecidos de algodã >.

Para Mossoió : M. Lima C, 22 farãos com15Q0 kilos de tecidos de algodão e 4 atados com35Ó kilos de estopa. .

Para Macau : Banks & C, 1 barrica com dckiíos de fumo. í

Para Mossoró : G. Cunha & C, 2 fardos com12% kilos de teeidos de algodão e 5 peças com190 kilos de estopa.

Para Macau : G. Cunha & C, 3 fardos com124 kilos de tecidos de algodão e 6 ditas com190 kilos de estepa.

Para Macfcu : G. Cunha & C, 3 fardos com198 kilos de tecidos de algodão, 3 atados com180 kilos de estopa e 1 caDna.

Para Mossoró : R. Lima & C, 2 fardos coro120 kilos de tecidos de algodão. .;

Para Aracaiy : G. M. Irmãos Sc C, 5 caixascom 200 kilos de chumbo.

Para o Ceará: L. Barbosa & C, 7 caixas coro560 kilos de massa de tomate e 30 barris c_m1200 litros de vinsgre. ** * **

Para Aracety : L. Barbosa & O, 2/2 barricascom 120 kilos de assucar branco.

Para Camocim : G. M. Irmãos & C, 5 caixascom 250 kilos de chumbo.

Para Mossoi ó : Ferreira Barbosa & Ç._ 1 cai-xa com calçados. _

Para Aracaty : M. Franco Irmãos, 20 peçascom 300 kilos de estopa

I-o vapor nacional batellite para Manaus car-regaram : P. Carneiro & C, 250/a e 50/4 de bur-_ricas com 24600 kilos de assucar branco. 100caixas coni 1100 kilos de sabão.

Para o Ceará : J. P. Lapa, 2 pipas com 3CO0Olitros de álcool. ,

Para o Pará : A. Silva & C, 80/j e 20/4 debarricas com 79UO kilos de assucar branco A.Loyo & C, 80/, e 20/4 de barricas com 8000kilos deassucarbranco.

No vapor nacional Belém, para Santos, car-regaram : A. J. Fonseca, 549 saccos com 32640kilos de assucar mascavado.

Para o Rio : M. Caetano, 30 saccos com 3ü0ücocos e 300 gerimus.

Para bantos : A. Silva & C, 500 saccos com30000 kilos de a-sur;ar branco.

Para o Rio: J. P. Barbosa, S0 saccos com3C00 cocos.

Para Santos : D. B. Martins, 27 pacotes com216 kilos de doce.

No vapor nacional Itanema, para Pelotas,carregaram : A. Fernandes & C, 10 pipas com4750 litros de aguardente.

No hiate Mario, para Macau, carregaram :M. Souza & C, 11 caixas com 165 kilos de ve-las.de cera.

Na barcaça Sympathia, para Mamanguape,carregaram : F. Irmãos & C, 100 caixas fcom2200 kilos de sabão. A. Fernandes & C, 5 cai-xas com 30 kilos de velas. M. Cruz & C, 10barricas com 900 kilos de assucar refinado.

Na barcaça C. do Natal, para o Natal, carre-garam : F. Irmãos & C, 100 caixas corn 2200kiios de sabão.

Na barcaça Pensamento, para Camaragibe.carregaram : C. Maiu & C, 10 saccos com 600kilos de café e 30 caixas com 6õ0 kilos de sa-

Para S. Luiz : F. Irmãos 60 caixascom 1320kilos de sabão.

Na barcaça Florida, para a Parahyb*, c*.rre-garam : F. Ifuiãps & C._ 200 caixas cutu 4400cocos- .....

Nohiate Esireliana, paraS. Miguel, carrega-ram : F. Irmãos __ C. 20 caixas com íOO kilo-de velas. „._._.

Para l ilor : F. Irmãos & C . 1;A) c?ix-s corr.3375 Uilos de sabão.

No cutter Sanhauá, na.rK g fi-.i-ahyba, rviregaram : O. M*i=' & C, i cai__> 'om calçad.is.

Ns_bHrci_Qa.vBri.oma, psr* Maceió, cariy-gjrara : F. I maus & C, 300 caixas coin t&JQ ki-ló3 de sabão.

* ..RKGADatüBiFEDERAES, ESTADOAES E MTJNICIPAES

ALFÂNDEGADiaS a 27....... 937.043.999Dia 23.,..., _ 42.00a,,952

Total............ 979.050._951

BSCEBBDORIA DO ESTADOtienda geral

Dia 2 a 27.......... ¦....D!a2S:

Direitos de importação...-Direi.os de exportação...

Total

270.567fi09910 428^16315.57cV.j536

ll.llt-IIMtM 296.568,. 798

DiaRecife Drc-^Tí-.

iO *••••¦-••_•*•¦ •«* -"'

Totsí. - —

s.sooí.c.e2-. 1^325

5 406,341

tfSOSifÁTa&L. MüíiiClPALM*_ 1 aDia 27..

26..

Tí-a!,

42 9C-3 ,0913.244&039

Ã6.Í47£l30

BOTAS HASÍTllüiASVAPOBBS ESPERADOS

Mez de JunhoItanema, do sul, a £9.Desterro, do norte, a 29.Planeta, do sul, a 30.Thames, do sul, a 30.

"APORKS i. üA»ti;>Mez de Junho

Liverpool e esc, Mira, a 29, ás 4 horas.Bordeaux e esc, Matapan, a 29. ás 4 horas.Rio de Janeiro, Desterro, a 29. ás 4 horas.Aracaju' e escal», Jaboatão, a 30, ás 4 horas.Manaos e esc, Planeta, n. 30. á? * horas.Southampton d esc, Thames, a 30, ás 12 horas.

j*0í»T0 DO RãÜlíí:«OYUittí-.TO OO DIA 58 D* JUNUO

EntradaLa Plata e escala—14 dias, vapor francez Afa

tapan, de 2062 totíeladi.s. commaudante E.Maegnouac, equipagem 51, carga vários g_na-ros; a Dom. Sampaio Ferraz.

SahidasSantos e Rio de Janeiro— Vapor nacional Be-

lém, commandante Souza Lobo, carg\ vários• g.neros. .Villa-Nova e escala—Vapor nacional Bebenbe,

commandate M. de Andrade, carga váriosgêneros.

Barbidos—Barca norueguense Hsrmei, com-mandante T. .lohnassen.

BANCO POPULARCAPITAL.

» REALISADO.1.500:000^000

885:974^000

Professora

trada

Liberata LeopoldinaVital

SÉTIMO DIABelmiro Carlos Yitul, José Carlos

Vital, Senhorinha Maria Vital e Catharina R. Vital, ag adecem do in-timo d'akna a todos quantos carido-samente conduziram á ultima mo-cs restos mortaes de sua nunca es

quecida irmã e tis Liberata Leopoldina Vital, e de nova os convidam, bemcomo aos parentes, collegas e pessoas daamisade da inditosa finada, para assisti-rem á missa, que pelo descanço eternode su'aln_.. será celebrada na capella deTigipió, ás 8 horas da manhã de 30 docorrente, sétimo dia de seu fallecimento.Aproveitam também a opportu-'dadepara confessar a sua sincera gratidão atodos aquelles qne prodigalisaram con-fortos á extineta durante os ultimas diasde sua moléstias especialisaudo o professor José X C. Alvarenga e sua dignaesposa, o cidadão Msnoel do NascimentoCorreia e sua exma. familia, nomeada-mente o seu respeitável genro José Leo-poldino R. dos Passos, que foi iDcança-vel eai dispensar os seus oons e v liososserviços. . ¦

I f

Acceita deposito em conta corrente demovimento, abonando juros de 1 % aoanuo.

Recebe dinheiro em conta de pecúlio ajuros de 4 % ao .aso.

Gòropra snqres sobre quaesquer pra-ças da Rrpubiioa, enearr^gando-se dacobrança.de saejues por.conta de tercei-ros, tudo mediante eoaimissãò estipu-íadã.

Ü biripo funeciona á rda da'Commer-cio n. 7—Recife.

Direciorc-s :Clementino dè Faria Gonçalves, directorf

presidente.José Joaquim Dias Fernandes, direclor-

Manoel C. Leal, director gerente.

IÔMPãSIíI.- ALLIANÇADA

Fundo de reserva 750:000^000

Jbalsan__ptio da silva MindciloEmygdia Porcia Miudelló, Umbe-

lina da Silva Mindello, Amélia Eu?genia Miudelló, Christovão Paes deAndrade, sua esposa e filhos profundameote consternados com o in-

fausto e prematuro passamento de seupresadò marido, irmão cunhado e tioBalsanupho da Silva Mindsllo, sgra-decem penhorados ás pessoas que se dig:nar?m de acompanhar os restos mortaesdo mesmo finado á sua derradeira mora-da, è be... assim aos que fizeram o cari-doso obséquio ic ass.strein k missa, emsuffragio á «in'-1vnn.

Joaqums Guimarães BastosSÉTIMO DIA

tBe<

n-.rdino Costa Campos e suafamiliu. compungidosipela perd» ir-reparavél de sua nunca esque idaconcunhada Joaquina GuimarãesBastos, convidam a seus parentes

e amigos para assistirem á miss», quepelo seu repouso mandam celebrar namsitriz da Bôa-Vista, quarta-feira, 2 dejulho, ás 8 horas da manhã, sétimo diado seu passamento, confessando-se reco-nhecidos a todos que comparecerem aeste seto de religião e cari-lade.

Luiz Marqaes de AlmeidaTRIGESIMO DIA

tLuiz

Frederico Marques de Al-meida, Maria Philadclpbia Marquesde Almeid;., Ignacia Marques de Al-meida, Julia Mat quês de Almeida,Cecília Marques de Almeida, Jcro-

nymo Marques de Almeida, Anlonio Mar-qaes de Almeida. Aurélio Marques deAlraeida, José Marque-, de Almeida (eu-sente), A.rueli;t de Aimeidn e Silva eJua- .quim Modesto da Silva, pae. irmãos e jcunhado, tendo recebido a infausta noti-{cia do follecimento de seu prosado filho,irmão e cunhado Luiz Marques de Almeida, convidam a todo* o_. parentes eantigos pai-:, assistirem á missa; q^e pelo1descanço í terno de sofahna mun;i.m re-si?r no dis 3 de ju ho, quinti-feir«, nsigreja de S. Jos,é, ás 8 hora da manhã, edssue já hypothecam a todos os seuseterno* ."gríidpoinv-ntrx:.

j

MEDICAÇÃO POSITIVA*

OTJ

Remédios que curamftjjlnm Sativum Aborta ou cura a influena» e coastipação eru 1 a 3 di__s- O le- /

egitimo traz um coelho pintado.Curasethma Cara as bronebites asthmaticas e a asthrna por n.a,5 antiga que seja.Flouresiua Remédio heróico para as flores brancas, cura certa e radica3.Chenopcdio anteiemintico para expeilir os vermes da_> crianças se_x_ can&ar im-.

tação intestinal.Essenoia od. ntalgica Remédio instr.ntaDeo contra dôr de dentes.Parturina Para fazer parir sem grandes dores e rapidamente.Liga osso Todo c chefe de familia deve ter sempre em caesa este poderoso re-

medín «7»ie lífro iTnmediat!>Tn*»nto n.<: ^órtes e estanca as hemorrhagias.Vprioiino l-re_.crvati\ocon_ia as i.___-.a.._.Homceopathia err; Üntnras e glóbulos.

BARBOSA & C.J. COELHORua dos Ourives. 86

AGENTES GERAESMGUIMARAES BRAGAPERNAMBUCO

&. C-

.OS iFilIÁ MQOfiAIi!!_C-AÇ18 COSTEIRA

Há.ír

O VAPOR

1TAN EMA.4E' esperado di sul até o dia 27 do cor

rente e seguira cep.:is de pequena demora psra Porto Alegre e estadas.

lx. 3.—A:> reclamações de faltai só.eráo aticndiflas alé 4 d»HS depois dasdescargas dos vapores

jpers cargit, vsàôrei. c .aa>inr_eatÍÈ.'lrat«_-st; core o

JOSÍ. Tirü

N.i#ty

sjíSDte*t<_ Gusdt.^ Pereir*

lê—Rc* da Ckiflímercio—N. 16FnittBlViO A»rDXí»

Lmiu LAMPOKT 2c aOLTVAPOR INGLEZ

C0LERIBGEE' esperado de New-York ro dia 5 de

julho seguindo depois da demora ne-cessaria para Bahia e Rio de Janeiro.

Para passagens, cargas, encümiacnií.-,l r<iU_-Sfc com òs agentes

Julius von Sohsten-ií. CUi_____u*rc-.- -S *í

No caso em que os volumes sejam dos-carregados com termo de avaria, é ne-cessaria a preesença da agencia no actoda abertura, para poder verificar o pre-juizo e faltas se as houver.

Para passagens, carga, frete etc., tra-ta-se com os consigna tarios

TEE£_E.:V & c.N. 4-Caes do Ramos-N. 4 "mWW

13- -ilKS.

Acceita seguros marítimos sobre valo-res e mercadorias a prêmios rasoaveis,embarcados em portos nacionr-es e cx-trangeiros : e terrestres r-ebreestabelecimentos conirnerc.íies,ea mercadorias na alfcn-ití-a c nes, trapi- r.honrilia dches.

OS AGENTES

AMÉRICO MENEZES & C.I RUA BOM JESUS N. 60

Senhorinha da tíonceiçâo MafraSÉTIMO DIA

Sérgio E. Ferreira Mngalhães, sacmulher e filhos, Senhorinh:' Ms;frade Albuquerque e Ismenia Eulaliada Silva Mafra, convidem aos seusparentes e amigos para assistiren.

prédios, á missa, que niandüm celebrar por slmafcORcas I d?, -un inolvidavei sogr:., rrãe e avó Se-

Conceição Mafra, no dki2 dé julho, às 9 horas d:: manhã, na ca-polia do engenho Ribeirão, sétimo <H* doseu fallecimento. Antecipam seus agra-decirnentos.

t#

SEGURANÇACompanhia de Seguros Marítimos e

TerrestresFUNDADA EM 21 DE JANEIRO DE 1893

Ü SÍDE MJELEM ftjTOTravessa S, Mathous n. 24

Capital realisadoFundo de reserva.Dividendos pagos até 31

de dezembro de 1901...Receita geral até 31 de de-

zembro da 1901 «•SinistrosTisgos até 31 de

dezembro de 190Í .....Os djrectores,

José Augusto CorreiaDr. Liberato de Castro.José Maria Borges Lima.,O ageQte,Manoel de Moura Rolim.

iJustina Alexandra de Mello SantosSÉTIMO DIA

t

Antônio Manoel Ferreira dos Santos, seus filhos, irmãos, cunhadose genro, agradecem do intimo d ai_>k< ás pessops que conduziram áultima morada, os restos mortaes

de sua nunca esquecida esposa, mãé,cunhada, irmã e sogra Justina Alexan-dra de Mello Santos, e ce novo as con-vidam, bem como sos parentes o amigos

2.OOd:OGO(!)O0O p2ra essistirem á missa, qne mandam re-237.7296670 j sar por su'aima no dia 2 de julho, ás 8 ho-' rr.s da manhã, na igreja de.S. Gonçalo, e801:948.^000 jK^radecem _. todos que comparecerem.

3.905:150^698

1.659:644^484 i'i&tAielbi

Efi

T.arffO do Corpo Santo n. 2

AMmviNGms _i^ÍJS?____!__8_SÍ_SS i

CMPiMIA Mm B_i_ÍLSIâ8O VAPOR

PLANETACommandante Eurico Pedroso

F.' esperado dos portos do sul no dia30 do corrente.

Seguirá para os portos do norte no mes-mo dia.

pagas u bordo cu>.la_n

TRi-Si ttKBiMKISe__-''VAPOR INGLEZ

MIRA.Presentemente neste porto seguirá ne-

pois da demor<_ necessária pwra Liver-pool.

Para cargu, eniôti{u!í_ídi3Í valsre^passagens, tratá-S£ oo.u os agentes

Julius voü Sòhsie.:-iS-Rua dò Çôiii-Bètcr^tâ

fnf.l >_• BIBO _¦- ? - D A B

r__lMEü_i- MÍNISlaiiceiPiifHíA nmm(Navegação a vapor>

Linha regular entre Havre, Lisboa,Pernambuco, Babia, Rio de Ja-neiro e Santos.

o VAPOP

CAROLINâE* esperado da Europa até o dia 4 de

julho e seguirá depois da demora neces-saria para

BAHIA, RIO DE JANEIRO E SANTOS

Previne-se aos srs. recebedores demercadorias que não serão attendidasreclamações por faltas que não foremcommunicadas por escripto á agencia,no prazo de seis dias contados da datsda entrada das mercadorias na alfândegae no acto da descarga nos pontos porella designados, e para assistência noabertura de volumes descarregados contermo de avarias para verificação dcfaltas se as houver.

Chama-se também a attenção dos mes-mos srs. recebedoreF para as cláusulasl.a, 3.*, 6." e 15.» dos conhecimentos.

José Baltar & Cg—Rua dò Gommercio—9

COMPAGNIEDES

JESSAGEilES ií-IIESPaquebots — Poste Françaís

Tinhas do Ai_.ar.iieoE' esperado do sul no dia 6 de julho

o paquete francez

BRÉZILCapitão Le Troadec

o qual seguirá após pequena demorapara Bordeaux com escalas por Dakar,e Lisboa.

K. B.—Não serão attendidas as recla-ma ções de faltas qne não forem commu-niçadas por escripto a esta agencia até6 (seis) dias depois das descargas das ai-v arenga _ para a alfândega o a outros pon-tos por ella designados. Quando for_üiidescarregados volumes com termo deavaria, a presença da agencia é necessa-riaparaa verificação de feitas, si as hon-ver.

Para carga, passagens, e_-ecoi__-aca_t_*;svalores trata-se com o agtnte

Dom. de Sampaio FerrazN. S S—iJBgiiet&—N. 1<>

PRIMEIRO AKDATí (irenlíí}T7_3X.TB r»._rC O _NT 3

- i

1

ST 1 S

DnTEãlãQJ»

Saitar sasàrinierifeiiisGlio tai-pí_Éi-lía_rt_-oe.ell_eiiaIt

Anna Ferreira da Silva I_eiteTERCEIRO ANNIVERSARIO

+

Filhos, genro e netas, ainda sen-|tidos pela perda inreparavtl de suabôa e carinhosa mãe, s<-gr< e aróAnna Ferreira da Silva Leite.

. mandam res.ir uma mi^sa, por sua ':>lma, no convento de S. Francisco, ás 7 jhoras da manhã, 30 do corrente, terceiro iãnüiversarío do sen doloroso füllecimen- ito ; convidam aos seus parentes e pes- jsoas de sua amissdo para assistirem, fi-1

r?ndo d'esdejá eternamente gratos

â-v passag£r\í£.!S 15 »/o.

ás encüiniuo_.(ia_ serão 1 hora da tarde do dia da safiíde, co tra-ipicht- Barbov-i. no Cáes ds CompanhiaPerca _-_buo_«_í H -

Aos srs. carregadores pçdinaqs s 6aaíUU_.ção paria a ciausuía Ia cos conheci-mfcolas •r.ti.t- è a cçgu|p«çj

O VAPOR¦«, ™p ^a p £ H K A BI B ül A)a esanide, ò-.í tra-( ti ,r-r

E' esperado da Europa até o dia 7 dejulho e seguirá depois da demora necessaria para Victoria, Rio e Santos.

Entrara no porto.

..o caso ac paver atgu ia rett«t_iaçctoCÒntfá íi contpanhis por av_u 13 oa per-Õ9, úeve ser í'e.la por escripto ao agentenc respectivo porto de (iesnr*"Xia»dd 3-chas íicpo

"João Capistrano de OliveiraSÉTIMO DIA

Rosa Oliveira e seu filhos, Brau-^X^-lino Pedro de Miranda, su* senho-

|ra filhos, e rnsis parentes çgrad?.-I cen.i a todas as pessoas, que cendu-

. zi'am' á ultima'morada os restosmortaes de seu nunca esquecido marido,pae, sogro, avô e parente, e os convidampara assistirem ás missas, que ir^ndirucelebrar no sétimo dia de seu passamen-to, n-\ matriz de Santo Antônio, -ás 8 ho-ras do dia 1.° de julho, confessando sesammamente agradecidos por este actode religião e caridade.

Ciara de Siqueira Alves ua SilvaJosé Moreira Alves da Silva, sua mu-

lher e filhos, Manoel de Siqueira Alvesda Silva, .ua mulher e filhos e FranciscoAlves da Silva, sua mulher e filho-, con-vidam seus parentes e am'gos p_tra a»-sistirem is missas qae, por alma de suapresnda mãe, sogr» e avó d. Clara deSiqueira Alves da Silva, serão re_a-das ás 8- e meia horas da manhã, na ma-triz da Bôa-Vista. e ás 10 e meia na capei-la do engenho Tabatinga, do dia :30 docorrente (segunda-feira), sétimo de seupassamento. - ¦ • g

Frsincisco de Panla RochaSÉTIMO DIA

Umbelina Alves de Magalhães Ro-_jL,cht e seus filhos, João Rufino de'"5" Souza Magalhães, sua senhora e fU

I Ihos, r.gradecem pc-nhoradissjmos á5 todos que- se dignaram conduzir a

sua ultima morada os restos mortaes desen nunca e<qocci_Io esposo, pac.genroe cunhado Francisco de Panla Rocha,e de novo os convidam, bem como aosparentes e amigos do finado para assistirem á missa que mandam celebrer namatriz de S. Joe_é, ás 8 horas da manhãdo dia l.o do mezvíadouro, confessando-se eternamente gratos aos qae compare-cerern a este acto de religià > e cari lade

Joà' Luiz da costaTRIGESIMO DIA

João Gancio da Costa, Irineu An

tnuncis-ão

da Co»ta, Suzana T3uri-ne_ da Costa, Fausta Daria dr» Costa,Maria Cirmèiitã da Costa convidam

| a todos os párcntçí e ami«os parsassistirem á missa, q_u- • m suffragiõ daalma de seu r-empie lembrado pce JoãoLuiz da Costa, m. n.í-m relebr.." r..igrtj» do Hos^uo i> Bò-» Vist-. ás 8 h<>n.s !'.:¦-. n-iiuhã do <liz 1 dc- jalbv.. ApproK:_-il«r_i o coarje- p:iro c;iv .r pro^stos .legratidão ás sociedades civis e rèligiç-sasqu_- so Uga^ram acompanhar os restosmoitaès.

dentrodé rèalisa'cta.,'Nàd pre-

cei.ec.du esí^ formáíi-íáde a Companhia;_:_.:•. [sèntà lê feda a-responsabilidade. .

Pí?!» r.^iUÒ.--, p&sságehs fi ••-.'siori-., Ira;tn-y^ com o_ açc:

<__,ere_i*a •iieiro &-Rcá do Co:jaírv--:rtôK.-

dfii-ÃlctRP e.MM.íiV

Lu5Í_/Ai-._iiA >/í1ávNâ_4BL, i. .-j mmt Sk

V Ul 1íüAÇavPortos do stil

MACEIÓ', PENEDO, VILLA NOVA E

OARACAJU'

_E»_/_-GiTJ_E3T_E

N. 3.—Nao se a .tenderá mais a w.nhuma reclaniação por faltas quen^.>forem communicadas per escripto áagca-cia até 3 dias, depois da entradn dos £e-neros ua alfândega.

No caso em que os voir.rseo sejam gc .-carregados com termo dc avaria, o m -cessaria a pre_»nçada.agenc__sí ndacte-Ja abertura, para poder veiificar o pre-juizo e faltas se as houver.. *

Para passagees. carga, írcíe etc. uraia-se com os consignaiarios

BORSTELf/i-XNN &C5—Rua cc Bom Jesus—ft. 5

PRIMEIRO Á.N-DA.I.

AOS ALFAIATES ,A Floresta recebeu granie quan-

tidade cte torçaes pretos e de cores,propríü^ para cai-ear, assim comouma enorme quantidade ile botõese ontroN artigos que é impossívelmencionar.

RUA NOVA N-23Esquina da Camboa cio Carmo

Manoel Gomes da Silva

imOS BE FEDAM E RELIGIÃOMez de Jesns Sacramentado ou adora»

ção especial ao Santíssimo Sacramentoda Eucharistia para todo tempo, princi-palmente para o mez de junho, 1 vol. 4e_».

O mez de junho ou o mez de Jesus.Livraria Contemporânea

Rua Primeirode Março, 2

¦»« ifc l§. mg, tM m»m _.»I f|__^> _^o t»|c»|_ mgx.

DMA SOLUÇÃO PERFBCTADO MELHOR OLEO DEFÍGADO DE BACALHAO DA

NORUEGA, NO EXTRACTODE MALTA 'KEPLER'- - .

A Emisisão'Kepler'

¦*d

K.

O PAQDETE5__íãi_t. râ^fiLei

JAB0ATA0Commandante Guennes Wanderlèy

Segne no dia 30 docorrente as4 horjsd& turde.

Recebe cargaeucomnienda-... pas.sogc-nse dinheiro á frete, até às 12 horas da ma-nhã do dia da partida.

Chama-se a attenção doi ^rs. carrega-dores psra a cláusula 10.a dos conheci-atentos uus é a seguinte :

No caso áe haver alguma rcc.am<íçaocontra a companhia, po: .-.varia ou per-da, deve ser feita por e. ~ V to ao ageuterespectivo dr. porto dj. . rcai?a, nentrode tres oi; i depois < flnalisada: Nao

pa-de.

St -ikér ákm sSsV-fe dfcaCommandante F. Messervj-

W esperado _.o_; portos dò sui i-«é30docorrente e esêegnirá u\jò* s ae&iòm indi*-pca%_fvcl pat^ Usbôi, Vi^o, Chèrboa** cSouthan»píon.

PAQUHTEXJ

é um alimento ideal parafazer engordar. É .tãoagradável ao paladar comoo creme fresco, e não causaeruetações nem naubea,nem mesmo quando étomada por doentes fas-tidiosos. As criançassaboream na e medraai comella. A Emuls5o 'Kepler' é ^recommendada peios facul-tativos mais eminentes noscasos de nutrição defectiva,escrofula, rachitis. an_emia,doenças pulmonares, edurante o rfcriodo de con-valescença das febres eoutras niolesiias graves.Fortifica o systema enfra-quecido e restaura as forças.

Á venda em todas as Drogarias e Pr.aimai.ias.

Preparada unicamente por

Burroughs Wellcome & Ca..LONDRES e iNOVA YOXKí

? **-*.*--^iJ_t_^_á.^_: '"rít

;t»»aa*«i«f*_:«l *

"5s3

-i -a

Tindall2 ;c julho

ae ires uu a ui:>..t.-.a • «_*«___»__.____. - —pT-cccdemio esta iormclidade, a coínp-<nhia hca Isenta de toda respons_ibilid_vd<EjSOj;'íptüi'i»>—"-t«lÂ.Ci U« <&* fc-.. /_i_lJt»J

ves Bambu cíii^ .1.'<-.

as-^tyí___U1-i ri tJSi-lUi'-,-1.- ü?-F

i^©f) VAPÜB

¦éVÚ

BRÀGÀKi,âCommandante Sen a

Presentemente neste porto seguirá semdemora para Ceará e Pará.

O VAPOK

SALINASCoram. Boaventura d'OIiveira

E' esperado do sul até 4 du julho e*'01{r;>á sem demoir? p;>ra

SANTOS E RIO DE JANEIRO.*>...» cai-jeia r. •.jc.__.'sina--i

Commandante C. S.Espera-se da Europa até

seauiri após a deu?.* ra isdi_^Ma_»_»v*ipura Buenos-Airesccii? es.-i;>;« P'»r t'n__:r,Hto Ue Janeiro e Montevidéo.

PajSesagcpntuerp

raA.ituerj-M. R.otli-ct_nt__ie__t-.e>. _ão

Thi-.tiín.-igo, Breratn,ra.--rr. c outras _-i<:.* CR

ííi-.^s^^ «o>- _-_e__«i'OStermos qu-_ h« .->;n .«i- liimtPS.

¦\-: passagem Vli_r lodòí v-i*-K>rc^

l- rs-1*

»_» dc J*-cpmr»-neiro

t ida:Tui.i li _-. E Yu!-X.!. .......-•-'• •

?ar*. freti.?;., passagens,;.->___r^4:ad___, eutia-^e cüJí^jí s^fcote_

/^fnoriiTt írHiõck & C

ãoMcce 3oejGOO

v_Joír:_ e en»

AOS F1EÍS CATHÔLíCOsRecomm.nda a tótnra do livnrho —

Compêndio D loro>--« — rcfjim^do contendo tod_s as devoções relativas ás do-rev. de Maria Santíssima, como se i_._._.,na ig; ej.« de Nossa Senhora d-j Ptnha. Eoutras muitas igualmente piedosas.Enriquic.do con-: l-.dainb j., coroasetc. Ao S-jgrado Coraeção de M:-ria, sen-ot. quasi tnd;> acompanhado de indt-1•renci-s pelos Summu^ Pontifices, l^ãi-O.A' Livraria Contemporânea

Rua Primeiro de Março n. 2

% 2—Rut ác *«_/*-íáH-

floradeutaGíieiO VAPOR

òs -agente:.á

i__ú_rnande c

C "!¦— -' ¦ ¦'~i~ L. w.

Lloyd

BONN.E' esperado da Europa ate o dia > de

juiho e seguirá depois da demora ne-cessaria para Rio de Janeiro e Santos.

N. B.—Não sc atteader* ma.s a a.r.iiamíi reclamaç«.'- p-TiV.lta-, q... não fo-rena ccuimunicadüi. por escripto ájagor.caaté 3 dias depois da entrada dos geueros

PAM S. J0Â0Fogos de bengala, car^-dura,

pliosphoros de estrellas e traquesnovos para as noutes deSanto Antônio

São JoãoSão Pedro

a preços sem competência vendem-sè em grosso no armazém de pa-peis e estiva de

ALVES LIMA ft C._9—Hua do Bispo Sardinha—li

ANTIGA ENCANTAMENTO

¦..f/J*»;.

-íi - .-:••¦ ¦. í

ILEGÍVEL

Page 4: Recife—Domingo, 29 de Junho de 1902 ANNO XXV N. 145

lSlllllÍsífe:í.í ¦¦¦: ¦ ¦¦ . V ; . ;. ._¦ - *

- t ! ' ¦'-¦: ¦- .-'.'- iV:'-:

.¦--'•. * r-a-S-a-y.-: ;.--•-

. v...¦i y

«A IProvincia-Domingo 29 de Jüntio nt: 145 ií

j» GENCIÀ JORNAl_IST_CA PERNAMik BUCANA—rua Quinze de Novembrob ^1—-Vende cartões de cores e branco,£n folha? toSto 50X65 centimetjos,cartõesjpaU visitas dos foraatos segmn-tos : ldbx79, 113x74, 105x67, 101x60,96x56. 82x46 milímetros, *&?*?&gbmidós -Apromptao.se cartões•visitas em 20 minutos.

^AIXEIROTprecÍ3a-ser_ de nm de 12 a„Jl4 annos dêídade, com alguma prati

ca de molhados, prèferindo-se portugueze qúè dê fiança de sua condueta; a tratarna rna do Rangel n. 5.

re-para

Af VENDA—No deposito á rua

das Trincheiras n. 48^_gom-ma de araruta, pura, a 800 rs. okilo ; álcool de 40 gráos a 200 rs. agarrafa; aguardente de canna, en-garralada, a 400 réis.

ARMAÇÃO—vemie-se uma; a tratar na

rna larga do Rosário n. 50 -loja debarbeiro. ._

CRIADO—precisa-se de um paracasa .

de familia, na rna Formosa n. 37.

CRIADO—precisa-se de um; a tratar á

rua do Livramento n. 8. -.

O OSINHEIRA—precisa-se de uma queX^enteoda bem da arte para casa depouca familia e que durma em casa dospatrões; a tratar á estrada dos Afflictosn. 32-B pouco adiante do EntronCamen-to.

DA-SE DINHEIRO—por hypotheea de

prédios, na cidade ; parações á rua de Hortas n. 32.

MASSA DE TOMATE PORTUGUEZa melhor qüe se vende n'este mercada e a mais preferida em todos os estados do Brazil.

Fabrica de conservas a vapor d;DXNO COSTA. *Sc G.

^q-_ -42 — _EDex_tt&ttQ.D"va.coO-^-ESS 3DO O.^.- j-Êb-A^UBE

A JOVEN . ; . iLOJA IDE3 Í^AZ

87—Rua Duque de Caxias—87 *

informa-

AOS1vaqu-çtas•*_._ SAPATEIROS - solla, .

brancas e pretas.. Raspas preparadasa artefactos para o fabrico de calcado,vende Eduardo Victor Pardimene a ruaDireita n. 4. ', __._.

v DINHEIRO—Emoresta-*-eptuaenas e%, Jgrandes qu»n* ?s, sod caução de ti-«alos o corrector Pedro Soares.

ESPECIAL MASSA DE TOMATESDOS FABRICANTES

áRMAÇAO BARATA — vende-se uma

para taverna ou outro qualquer ne-

gocio ; a tratar na rua Marquez do Her-vai n. 165. ¦

MA DE LEITE-precisa-se defumasadia; á rua Barão dr Victoria n. 45,

1.° andar. -

_t LUGA-SE-quartos a pequena fc"»Uia

fk no sobrado do cães do Ramos n. 32, I,-»andar junto à prensa de algodão.

<h MA—para casa de solteiro; a tratarde S. Francisco n. 2-A» de

EMPREGADOS— com

sa-se de vendedores de taboleiros narna das Cruzes ndenado.

urgência preci-le taboleiros ns

3, pag mdo-se bom or-

$Hna ruameio dia ás 3 horas

FEITOR—precisa-se de um que saiba

tratar dè vaccas, horta e jardim e

?ue apresente attestado de boa condueta

rua do Crespo n. 1.

FUNILEIRO—precisa-se de um perito

em sua arte, na fabrica Paulista; a tra-tar na mesma.

HYPOTHECAS — Empréstimos sobr»

caução d« titulos e hypothecas, diriiT-rt so ao corretor Pedro Soares.

A. J. Madeira & G.__—__—__————.————————————-—-——i-i-

Composta exclusivamente da polpa do tomate portuguez e o sal indis-

pensavel à sua conservação. ru.r^.nr. A* nP.Única que nunca íoi condemnada por Laboratório Chimico de ne

nhum dos estados brazileiros ,e a maior fabrica em seu gênero, na KepuDlicados Estados Unidos do Brazil.

IDEUE3 OSITO

ÂMA— precisa-se de uma para cosi;

nhar na rua D. Maria César n. 9

MA-^precisa-se de uma para 4$si-tr^nhar, que queira ir para a Torre, atratar na rua Formosa n. Io.

AMA-precisa se de uma para cosi-

nhar narua daFlorenttna n.36, mer-cearia.

AMA DE LEITE-Pre-

cisa-se de uma; atra-tar na rua Quinze de, No-vembro (Imperador) n.26—alfaiataria. ____

MAS—precisa-se de três : uma cosi-nheira, uma engommadeira e «mapa-

ra meninos na travessa do Queimado n.

3—armazém. __^_.

ERCEARIA—vende-se uma á rua doVisconde de Goyanna n. 62, defronte

da "fabrica

de chapéos, bem locahsada,própria para principiante e com commodos para familia. O motivo é o dono terde retirar-se para o matto por motivo demoléstia.

NO MANGÜINHO—junto á ponte, cha-

cara n. 199, precisa se de uma boaengommadeira para roupa de homem.

NEGOCIO—aluga-se por módico o pré-

dio da rua Agostinho Bezerra n. 15(antiga rua Bom Jesus das Creoulas) proprio para negocio e commodos para re-sidir uma familia.n. 38.

32-~Rua da Madre de Deus~--32PERNAMBU

A tratar na rua Nova

MA—precisa-se de umaA' Casa Amarella, c#4 nhar.

Arrayal.

Para .cosi-«letn 64,

f-^ã^^:^:

ALUGA-SE- a boa casa de moradia ns

estrada do Monteiro tt. iO.^orn gr»Pde sitio muito arborisadofronte,queztorio.

PADARIA—vende-se uma nesta capital

em boas condições : desmancha dia-riamente 4 barricas : para informaçõesárua do Rosário da Bôa-Vista n 11; édepequeno capital.

uma ama para me-na rua da Imperatriz n. 20, 2.°PRECISA-SE—denino

andar.

Cha vesdé, n; 19; 1#0 ^dar.casa n. 67; a tratar ns> rua Mar-

PREÇO MÓDICO—vende se uma boa

armação paia loja de fazendas, embom ponto desta cidade, garautindo-sei «•casa ; a tratar no largo do Corpo _>anto

AVISO _E2_E.*_E-*-*»_E_C-XAl-

O proprietário deste bem montado estabelecimento previne aos seus freg teses eás exmas. familias qne, tendo um grande deposito de merca-

dorias, resolveu vendel-as com um abatimento superior a 50 % menosdo que em outra qualquer casa

Cambraias bordadas matizadas 500 e 400 rs. o covado.Ditas brancas bordadas 600 e 500 rs. o covado.

Creionc fianccz de SCO pur 50J e 6u0 rs. o covado.Chitas de cores de 600 por 400 rs. o covado.

Reps para coberta de 1,5200 por 10 e 800 rs. o covado.Morim com 24 jardas por 105, 125, 145. ^S-S, a peça.

Ramine com seda de 15800 por 15200 e I5OOO o covado.Alpaca de seda com listra a 25500, 35 e 45, 2 larguras.

Bramante de linho 4 larguras, 45 o metro.Dito meio linho 4 larguras 25500 o metro.

Camisas brancas francezas a 55000 uma.Cretones azul marinho 500 e 600 com 1 metro de largura.

Cretune azul marinho matizado 500 rs. o covado.Zephiro de quadros por 400 e 300 rs. o covado.

Brim branco de linho n. 6, 55 a vara.Dito branco meio linho 15200 o covado.

Brim fustão de côr 15 e 800 rs. o covado.Dito de côr 600 e 700 rs. o covado.

Flanella com listra de seda para camisas 15 e 800 o covado.Bramante Vara c.roula 15 e 800 rs. o metro.

Cobertores de lã 55000, 6.000 e 45500 um.Camisas de flanella com listra de seda 35 e 35500 uma.

Cambraia matizada 400 e 500 rs. o covado.Meias finas p ra homem de 15, 15200 e 15500 fio de escossia.

Ditas para senhoras e meninos para todos os preços.Cortinado crochet 305 e 405000 o par.

Colcha de seda 205000.Ditas de cores de 65 até 125000, muito finas. «

Sargelim diagonal de 400 e 500 rs. o covado.Peça de algodão com 20 metros por 6£000.

Mantilha de linho de 15500 uma.Ditas de seda para todos os preços.

Panninho lavado 25000, 3^000 e 35500 peça.Casemira de côr e preta a 45 55 e 65 o covado.

../"

tr

-_í^-proT7-eI terra. I ___à_,pro--Nrelteaaa. 1 V

_A_. joveist87—Rua Duque de Caxias—87

de Olinda n. 56,1." andar-eucnp

A MA—precisa se de uma para cpai-

A nhar eque seja de meia idade e dur-ma em casa dos patrões á rua da .*__»-ceição n. 21. .-í

AMA—que não tenha filhos e danpa

em casa; precisa se de uma qua^aaicosinhar para 3 pessoas ef-^çá i-lgUr~ todr.s os difs. A tra-

29;

bamas compras nãotar na rua da Ptdra

ALUGA-SE—os prédios seguintes, cqn-

certados, limpos, frescos e com agua:O 2.» andar e sol^o á roa Quinze c\e

* CmFSíar^sotão à rua Vid.l É Ne-

^oT^ndar e sotãò á rua DomingosJosé Martins u. 22. _

O armazém á rua d» Restauração n. dl.A casa térrea á rua da Amor. a. 109 fi.A casa térrea á rua da Aurora u.jlip O.

a tratar na companhia -Pernambucana

com Vicente Pinto.' . - '

PRECISA-Slí—ae uma boa casa para

familia, com bons commodos. agua,bom quintal ou jardim, pagamento avoatade do proprietário (mensal on an-nual) no perímetro da cidade ; a tratarno armazém da Cruz Vermelha á rua No-va n. 48

ARNAMEIR1M- aluga-se uma chaletcom 3 janellas de frente, 2 salas, 3

quartos, cosinha, cacimba e quintal por305000 mensal; a tratar na rua Novan. 38.

AVIProtecção aos compradores das machinas de coser

SIISTGER

11I l II -. ¦«..

de grandes carregamentos de fazendas de todas as qualidades chegadasdirectamente para o

ARMAZÉM DO LEÃOConfronte a egreja dos Militares

Tendo conhecimento de que alguns fabricantes de machinas de coser, pouco;^^^^^^^JSamme os desenhos de nossas machinas previnimos ao publico de

^~ ^^."^í° ^ara da fabriíí em um medalhãoPara segurança dos compradores avisamos que todas as nossas machinas levam a marca ua iaorn* wu u

de bronze, o qual tem a forma eliptica .emblema e marca iguaes ao desenho aqui impresso.

Cnjas estão em exposição neste grande armazém e por ordem deEt -.-... — -

PIANO—vende-se um; a tratar na tra-

vessa |do Raposo n. 2,—Rua Impe-rial.

LÜGA-SE—urua sala e dois quartosde frente do 1.* andar da rua da \m-

PRECISA-SE—de uma boa cosinheira;

a tratar na rua da Soledade n. 82-A.

IANO -vende-sePSmdade n

e muito barato.um em bom estadoA tratar na rua da

9jTm»

peratriz n. 41—padprla.

LDGA-SE—« 2-° andar do pre<tiositoAurora n. 27; a trai r com

EugeneaGoetschêí &C-i na'rua do Cabp

gá n. 5

MAS-pecis-se de dnasaroas para_ j cosinhar e engommar; a tratar na ra-brica Moreninha n. 7-A. -

uma que saibaá rua do Livra-

PRECISA SE-dé uma ama que seja

boa cosinheira e de outra para algunsserviços domésticos na rua da Praia n.12.

PRECISA-SE—de uma ama á rua Du-

que de Caxias n. 74, 1° andar quedurma em casa de seus patrões.

Toda a machina SINGER levaesta marca da fabrica.

Não se deve comprar sem esterequisito.

Toda a machina SINGER leva

esta marca da fabrica.Não se deve comprar sem este

requisito.

fazendasfornecedores na Europa são liquidadas com 50

80 •/• de abatimento sem limite de preços, a vontade dosdores e das exmas. familias

/. e 60 »/.seus compra-

Grandes abatimentos em compras de õOflüOO para cima^To33Q.ezicla.t"u~raf dos preços

'A-.'

¦¦- ,

*

GOM 50 ",o Dí ABATIMENTO

TIVER CASAS— para venderFprocure o corrector Pedro Soa-.OEM

MÁ—precisa-se aeicosinhar ; a tratar

mento n. 6.

ALUGA-SE—por módico preço, as ca-

sas de ns. 22. 22 A, 22-B. 22 D, 22 E,S__-F, 22-G, nos Atfiictos, pintadas e c^ip-das de novo : a tratar ao B.-.dco d^s Cias-

á rua Primeiro de Março n. 8

res ; o mesmo tem sempre sitios ecasas á venda baratissimas^

SITIO—vende se um sitio com boa ca-

it. no Arrayal ; a tratar na rua D. Ma-ria César ns. 3 c 5-Recife.

TANERNA—vende-se livre e desemba-

raçada a da travessada rua de S. Joãon.15 A, Encanamento, Arrayal, bem otre-

guezada e boas accommodações para mo-radia ; trata-se na mesma.

I

Esta marca está collocadalna cabeça de cadaimachina e nenhuma será legitima sem aquella. Cuidado, pois, com as

falsificações. Comprem somente a legitima machina SINGER.Cada machina está garantida.

The Singer Manufactaring & C. New-York

CAMBRAIAS suissas com nm metro de largura do valor de 5£ vende-se por1J000.

PALHA seda com 2 largs. imitação a 500 reis.MEIAS d'Escossia ingleza do valor de _£. 55 e 6õ por 1 jOOO.ESPARTILHOS grandes depósitos de todas as procedências e;;peci«

Duparret, mme. Camila, mme. Vertas e mme. Bruxelas a Parisde 305, 50/|, 800 vende-se por 6J, 8J, 12J, 15J.

CAPaS de casemira ricamente bordadas para seahoras do valor ds 30á ,401,505, 805 vende-se por 105, 125 155 e 20^

COLXAS de damasco de seüa com salientese 1005 vende-se por 205 e 30J.

ALPACOES de seda com 2 largnras azul marinho preto cinsa, café verde de-

de mme.do valor

e vistosos relevos do valor de 80f *

sesel-

ALDGA-SE—uma boa <:»sa qor» t^cei-

lentes commodos no alto u& Torreuintal mura»?-**» ; * !*at*í °"' ClisaCom q

defronte da igrei

LDGA-SE—a casa a travessa do Mon,teiro '•)• -t; ü treisr na r*.*. dc Bom

íesus n. 24—1.° andar.

,OA MORADIA*- luga-se barato urnaoa casa c >itio arh«*ri^;.do e todo

cercado, próximo ao rio no leiga*" Bar-ro ;a trotar 3ut;Jo n« vendado *r Ramalhoou no Recife is rua da Concórdia O. w-

reli

OM NEGOCIO—vende-se nmaim porte ate armação dc amia-

> enverni.ada e envidraçadapropnnnegocia.Arts

para qualquer ramo den *»s o» íi ci nas do L yçeo de

BOA MORADIA—aluga se o 2.» andar

Ho nriM?'o n 45 á rúa B rão ds Vir-tona : a" Li «tar ua ioj«.

TERRENO—vende-se o magnifico ler-

reno, á rua,do Riachuelo n. 2-C, jun-to á casa do dr. Barretto Sampaio, ten-do 3 frentes, á saber—para a referidarua do Riachuelo e para as ruas da Sau-dade e Sete de Setembro. A tratar narua ..larquez de Olinda n. 16.

ENDE-SE—utn importante estsbele-cimento de fazendas novas sita á rua

da Imperatriz n. 13 com três portas defrente, uma bonita armação nova e pro-pria para principiante por depender depouco capital ; o motivo da venda é terfsdlácido o chefe da casa e o sócio «xis-tente nSo quer continuar por ler outroramo de negocio ;N a tratar na mesma ;garante- se a chave.

VENDE-SE—a taverna _ rua Imperial

n. 152, casa da esquina do becco doCochicho, bem iocalisada, e afreguezada;no retalho tem commodos para famíliae própria para principiante ; a tratar namesma ; o motivo se dirá ao comprador.

VACCA DA TERRA— compra se «mn

parida de dias na rua da CompanhiaPernambucana n. 10-A.

Deposito permanente a preços sem competência para vendas em grosso

Gomes de Mattos Irmãos25—RUA MARQUEZ DE OLINDA-

Para vendas a retalho com garantia e ensina gratuitoGASPAR A. SOAREI

CAMBOA DO CARMO

&

25c.

105, 125 e 155 vende-se a 35, 55 e 75000_. . .... _..=__^ j(. 205 e 305 vende se p

inglez próprios para vestidi

e casemira e de fustão para creanças de to*Cara

cre5, 85 « 125' ama,

os de senhoras, roupas

(AONILHA.— Compra-se e vende-sejeiii qualqaer porção ; na fabrica oechocolate á rua da Imperatriz nB, 3.

m~S-

CAIXEIRO E AMA—precisa se de um

de 12 a 14 annos com pri.tica dc|molhados üando fiador de sua conducU euma ama para cosinhar que durma eracasa ; a tratar na rua Marquez do Hervalm. 165.

CILHAO—compra-r-e um cilbão in-fties*

montaria esquerda com doy» -g* •¦<

chos; a tratar na rua Duque dc Cs X: sn. 3, V.° andar. - <

\ OSINHEIKA — precisa se «le um? qoo^queira ir nara Jahoatáo ; a traUr na

rua das Trincheiras n. 3i

Csendosentos :do Agra

VENDE-SE—uma casa na ruaTrese de

Maio n. 41, de taipa com » frente detaboa coberta de telha, cosinha fora, umquarto, duas salas com terreno própriocom 18 palmos de frente, 190 de fundo,tudo isto por preço commotio 4005000; at* star no Feitosa com João Loureiro navenda da rua da Grozela.

a casa n. 13 sita á ruaPay-quem pretender dirija se á

A-HOS H» it veníia por prtçj» b -.

xos dois <-.<iros bem co---s • vsdua-dc do*s t» o otro ae qu.tro »•»om

. Pombi na corbeii.i

C*iOxViPRASE-~^a ^. _ji teiiea çs.m 3

#ou 4 quartos, quintal regular e mu-rado, perto do boad ; a ti. Ui ns ru^ ü«Aurora n. 135.

^feÕSÍNTTKmA — c-recisa-se ••<¦ orna &%^cuí4 Máfqui-z itc Ul-.uda u. 56, -¦ - nn-d;;r.

COSINHEIRA £ COPEIRA - Freoisa se

de uma perita cosiuheira e copeir»a tratar no sobr.jdo iBurj-t, éscjülna ilarxua

rua Barão de Sáod. Soledade n. 98

%ACkU—quem, c^Jj*pagar bem é v.

armazém á

tiünua a comprar eA. Gomes ri*- Mtittos

ua uo B«>m .les-us ri. 8.

compra decereaes, gado yaccum ou cav :1

CORRENTES— Pedro Viei:« des San-

tos, morador nesse municipio, ondenegocia, incumbe »e de despachar quaiquer encommcnda como sejaalgodão, cereaes, gado vaccilar etc etc. .'¦:-. ,

O mesmo desej ndo dedicfsr se exclu-sivamente ao commercio, tem a vendernma fabrica a vapor de descaroçar algo-dão e nma destiilação, ambos funcçio-nando, assim como um excellente sitio.

Preços baratissimos.

7)SINHEU*U—precisa se de uma co-sinheiri e de uma copeira na ru^ do

Comme. cio n. 26.

VENDE SE

sandá, qu_ .mesma que encontrará com quem trator.

•5ENDÉ-SE—o estabelecimento defa-*# zendas denominado—Bazar das Ne-

- idades sito á rua Duque de Caxias n.71; a tratar no mesmo o motivo da ven-da. se dirá ao comprador.

ENDE SE—uma êãsa om armação ebalcão, própria para negucio de mo-

iliados em um dos melho?es pontos deSj uto Amaro; a casa tem commodos parapequena familia ; a tratar na rua Luiz doRt go tr 40

VENDE HE — um esiaOelecimento de

molhados, em um dos melhores pontosHa rua Imperial; para informações narui do Forte n. 21—venda.ã /AQDETAS oieiãs e brancas, sollas*'"

para cak-• o>., raspas em bruto epi ^pan«tas, couros de carneiro coiti dos,e ordavão nacional, vende a p:.*,osem<\ «petenci:' o Dias na n.a ¦» Palman

iiiini" .—

f KNDr.-SE—a gengibirra ao cães da re-' generação n. 52 ; a tratar na mesma.

RÜA DIREITA 114MERCEARIA

Variado sortimento em especiariasMortadella,

Salame,Butirro,

Azeite fino,Funghi secchi,

Como alfollio, .Salame,

Parmejão,Amêndoas,

Nozes,e Passas.

Figos especiaes embutidos com nozes.Superior vinho e licores finos.

Preços commodosDBS.AZ FERRARQ

GRANDE INCÊNDIONA COVA DA ONÇA

25 — Ru i Larga do Rosário — 25Pois dá assignaturas a 50#000 e tratar

da forma que se trata, vale a pena 1 As-sim como lunchs avulsos por preços re-sumidos ; e que bôa pinga; de todas as

Dualidades : Verde, Collares, Alcobaça,

larete. Bordeaux, etc.Promptidão agrado e sinceridade.E' bom experimentar para ver a rea-

lidade.

uuerem os.edtimostkmbs

olhemos s ellos

^:____r.*i'Ji.

, i H ^*s p '*' '

psTtoiiliI\TEXRA

ROUPlNHAS francezas de brimdas as idades do valor de 155, 2°5 e 305 vende se

BRINS brancos de linho inglez próprios parde homens e crianças a 5800, 1,5000 e 15200.

MADAPOLOESse por li „. . „

ALGODÃO CRD' muito largo próprio para lençoes a 55 peça.^Tor_n,e3n.cla>tia-rst dos preços

COM 60 o/0 DE ABATIMENTORIQUÍSSIMOS cortes de pura seda preto do valor de 2005, 2505 e 3005 vende»

se por 205, 305 e õ(-'<5 am corte para vestido.LINDÍSSIMOS cortes de seda branca modernos com ramagens novíssimas

3ES largos camiseiros legítimos do valor de 185, 205 e 255, vende*105, 125, e 145 a peça grande de 24 jardas.CRD' muito largo próprio para lençoes a 55 peca.

próprios para vestidos de noiva do valor de 1505,2005 e 2505 vende sa por255, 05 e 455 cada corte de vestido.

MODERNISSIMOS cortes de sed. s de cores e padrões de alta faiatasia vindos

miltlNINSI

Offi,r-.-a-íS-i"

¦*--- »''

V ~^r. .s'«Ui rm.*- • ±m\BmVjvr:J

VINHO D9 RIO GBÀHDE DO SULVende-se, de superior qualidade, en-

garrafuuo, a 600 leis a garrafa.3ST_â_

Rua do Apollo n. 14,1.° andarESCRIPTORIO

XAROPE DE ANGICO. TOLO E 6ÜAC0iCOMPOSIÇAOJDE EAULIVBIRA

Approvado e autorisado pela inspeetoria gera1, de hygiene do b a-..il e premiado com a medalha de primeira classe em diversas expo-SlÇ°

Recommendado na clinica medica de distintos facultativos comogrande medicamento para combater tosses, bronchites, astüma, tísica,coqueluche, rouquidão e todas as moléstias das vias respiratórias.

Mais de cincoenta ml pessoas residentes em diversos estados doBrazil attestam a efficacia deste grande preparado.,

ÚNICOS PROPRIETÁRIOS E FABRICANTES

RAULINO HORN & OLIVEIRASA1ITA O-A-TK-A-DEtZasr-A.

_.VENDA EM TODAS AS PHARMACIAS E DROUAK1A eDEPOSITÁRIOS EM PERNAMBUCO

GUIMARÃES BRAGA ft C.

SO-RUA MARQUEZ DE OLIND A-60

<m>|^By

ELENNORRHAGIAGONORRHEA

moléstias os BEXIQA• tfo« RIN8,%•

' Pârii,76, Eu doCUta»41n]Em todsi ai pr/nc/pn»

Phsrmtclti • Drogsrlss.

ATTENÇÃOM. DE SOUZA LIMA,

proprietário do titulo TORRADOR,avisa ás exmas. familias e aos seusfreguezes, que mudou-se da rua Du-

3ue de Caxias, para a rua do Barão

a Victoria n. 33, e para não se en-ganar com o EX-TORRADOR darua Duque de Caxias, chama, pois aattenção de que o verdadeiro TOR-RADOR é á rua Barão da Victorian. 33, onde está fazendo grande li-quidação de saldo de fazendas.

Loja do Torrador(MARCA REGISTRADA)

33 -Rua tíarào tia Victoria- 33

3_Veii.i*Tim»- ^iv:e_m:j__a_resiste á

u£tA0GL0Bfjtf4m» ^ de V25 DESGHTENS T»

VINHO « ELIXIR ? XAROPE o GRAGEASE HEMOGLOBINA GRANULADA

Por modo das falsificações qne se lazein /^2%-'.-da HEMOGLOBINA de V2S DESCHIENS

experimentada e approvada nos hospilaes desde 1884,exigir aobre cada letreiro o nome muito exacto de i(^vot«: ^VS2 DESCHIENS, a marca da fabrica ao lado e a firma ¦"¦*»¦-»• -

em tinta encarnada AORIAN y C*

UMmeu DI NIUDEZ4SO proprietário da loja A FLORESTA, teodo de fazer grandes reformas no

sea estabelecimento e não sendo possivel pelo enorme deposito de mercado-nas,resolveu vendel-as com grande abatimento, á vontade do comprador. Convida,pois, os seus borvs e numerosos fregoezes paramento.

NAO SE ESQUEÇAM DA

douma visita ao seu estabeleci-

Ruà Barão da Victoria n. 23ESQUINA DA CAMBOA DO CARMO

pelo nltimo vapor do valor de 1205,180-| e 2301 venda-se por 25& 35$ e453 cad8 corte de vestido.

GRINALDAS de lor de laranjeira em pellica, cera, camurça, modelos tnoder-nissimos, para noivas do valor de 4Ú£, 50$ e 60,$ vende-se por 65, 8^ e 125nma.

SEDAS brancas largas com floroei para vestidos de noivas de valor de3# ven-de se por 1^500 o covado —12cov. dá um vestido.

FILO' DE SEDA com 4 larg. para veos de noiva o vau completo do valor de205 vende-se por 55000 um.

BRAMANTuS de linho e coton com 4 larguras para lençoes do valor de 55, 65e 85 vende se por 25500, 35 e 45 o metro.

ATOALHADO de linho com 2 larg. para mesas do valor de 65 venda-se por35 o metro.

GüàRDANAPOS de linho sortidos 4 000 a dúzia.COBERTORES de lã com listras de cor a 35000.TOALHAS portuguezas de linho a 15000 uma.GUARNICOES de crochét para mobílias vendem-se para acabar a 105 a goar-

nição.CORTINADOS de crochét e rendas blonds para camas de noivado do valor

de 805, 1005,1205 vende-se por 125, 155, 255 e 305.LENÇOS de linho em caixas de dúzia do valor de 65 e 9§ vende-»* por 4| a

dúzia.FOSTocS brancos de linho largos da cordão de 1£500 e 25000 venda-se por

58OO o covado.ALPACOES pretos lavrados de seda com 2 largnras para vestido4, a 25500 (6 »

cov. dá nm vestido).MANTILHAS de finiasima renda hespanhola preta e de core». » _üf anfl.BRINS de linho de todas as cores para roupas da crianças a. 5.0 rs. o COT."

^To33Q.eziclsiti_u:sL dos pre.çosCOM 80 o/0 DB ABATIMENTO

GAZES de seda para infeitar vestidos de 4| e 5| por IjfXX).SEDAS de Londres para vestidos a 5600.MOSQÜITEIROS americanos para camas a 12£.CAMISAS para homens e meninos peito de linho a 5£000.ZtíPliIBOS imitação de seda próprios para blusas a 300 rs.CRETONES franceses claros e escuros a 400 rs.CAMBRAIAS de alta fantasia a 300 a.CACHEMIRAS de lã modernas a 300 ra.LINON preto americano a 200 rs,CACHEMIRAS inglexs acom 2 largs. pretas e de cores a 2A500.MERINO'S pretos com 2 largs. k 800 rs.ENXOVAES para baptisados a 155.GRANDE quantidade de retalhos de chitas, lãs, brins e sedas que se liqaidain

por qualquer preço.GRANDE deposito de malas para viagens, alcatifas, jotas, tapetes e outros

muitos artigos, que se liquidam com 50, 60 e 80 •/• de abatimento.FAZEM SE costumes de casemiras modernas por medida a 805000.

ARMAZUM BO LBÃ042-RUA. XV O -V^V-42

Confronte a egreja dos Militares

».-

101 iirmPORMÜLA DO — DR.

L_»«-e e?_£FRANKLIN DE LIM.

Approvada pela directoria geral de Saú de PublicaE* um poderoso especifico para queimaduras, sardas eropigens, dores riieti-

maticas, mordeduras de insectos venenosos, e pa_a cura x diJrthros hnmldos eseoooa, assim oomo para lavagem das creançr;s recém-'jascidJis, addicionando- seuma pequena quantidade no banho.

•V_B_5TI>__J- OEem todas as Drof*r*as> pharmacia.s e casas de PerfumarUS, 4 te.

DEPOSITO GER*'__ fiO RIO DE JANEIROmUPERFUMARIA BEIJA - FLOR¦**¦- 64—ia:^.-A.Çí-A^ TIRADENTES -N.

¦ EM PERNAMBUCO

DROGARIA FRANCE ZA DE -Rouquayrol TJreresBr

<.*.

*>H«t_*- i-i'.^5tí*ffl*.--*-'

y* .-_i£í..- __*S:i •â^^^i^'" :T

-¦¦__a_iB

ILEGÍVEL **vS«t-%:

Page 5: Recife—Domingo, 29 de Junho de 1902 ANNO XXV N. 145

*!

V-3 ¦

Wm^mM

:• } ¦

*> .

.?¦i-

-."**

* lBâiife-^twmfo, ^MMi Junho e^fffiH s-^o 'W^^^^^^^^^^^^^^—— I ¦¦!_-, .. —-c_.__^—_^

i~ f

Era.cost»me, entre .os romanos, o celebrar-se a minerúalia, nos mezes de março e junho,em honra de ílinèrve, deusa da* sabedoria e

• .(««.artea'Hbei-aes a ..proteçU). . da litt .ratar..Neste junho quase.extipgue, Pernambuco levea sua mineroalia na solemne fe?ta da Acade-mia Pernambucana do Lettras, no dia vinte edois, para acolher o novo .acadêmico Phaelan-te da Câmara,? eleito nayaga de Gregorio Ju-nior. Por uma-justa e bellissima illusão bemnos podíamos julgar transportados aos áureostempos da litteratura* da cidade dos Césares,quando Marco Tullio Gioero fazia relampejarna tribuna o seu verbo poderoso, rrefieçtindo eremodelando as im. gens no bronze em queeram vasados os tropos e no ouro puríssimoem que se moldavam as peças oratoriasr Nopequenino templódo Instituto, de altas pare-des e mobiliário severo, como decerto convémao templo augiisto emque ss oXficiaá Minerva,reunio-ce a nata da sociedade que pressurosaáccorréu a oüv-iv os doís^oíáderes-da- solemni-dadè^tóvande-^hebíaSBim^omeradido^preito ea firme segueapça ,da*sua. admiração.

E elles, Phaelftnte da. Câmara, o ilfustro re-cipendiario, e Carlos Porto Carreiro, o nãomenos iUostre'orador dàr Ceremonia,- provarammais uma vez possuitem- saxoelsaí qualidadede bem guiar, da tribuna,; a opinião, tornandoa assembléa-p_e«h da fiuencia do verbo edariqueza das imagens. O discurso dé Phaelanteda Câmara, que,*pela'dií£osíeat. regulamentar,devia circumscrever-se"»«o:ek»giotdo'moíto emcuja vaga fora elie escolhido, foi uma peça in-Ieiriça,,inapiiai4im8uie feita deum só jacto,colleando-lhe no intimo o fio vermelho e ner-vosó da idéa, que se desenrola vibraiil e nilidado primeiro ao ultimo periodo . e, cousa admi-ravel 1 a inaccentaação* do caracter Jitterariodo morto, a fugacidade ée contornos da fei-cão do seu estylo, a pobreza de dados segurossobre 03 quaes se pudesse calcar uma verda-deira analyse a respeito da sua-* influencia naslettras; nenhuma destas uiicuinstancias lhesei vio de estorvo. Ao contrario, por uma in-tuição maravilhosa de espirito creador, Phae-lante da Câmara soube reconstituir o typo lit-teruriò dè^regorio íuaior,desde-o seu reben-to até* sua filiação a um .consorte de estyloeforma, o sub.tracto philosophicp, modelan-do-lbe a physionomia e o. caracter, a feiçãolitteraria e o espirito IneguSlável de bohemiodespreoecfcpadò^comuüiá p*òf*ádezáí depsy-chologo e uma segurança de mestre. J uate-»ea este superior e bem raro senso critico, amaneira particularissima de faznr o periodo,de lançar a phíásè.' dé àppliear ó «adj^ctivo ede exprimir com ò vèriro a-acçãcMjusta-o o jus-to conceito, eiseterár«omo*eu.tivef a convic-ção de que bem ruas serão as peças luteranasque se assemelhem á oração do recem-eleito,pela nobreza augusta do conjuneto e a rela-vancia da phrase, ora-in-iCulpida na- rigida su-perficie do mármore da Attica, ora ciuzelladaem placas de ouro fino; vezes, evocando, emreptos de inspiração, a figura dos grandes ora-dores, e outras, faaéndo se desenrolar aosolhes deslumbrados' dos ouviutes, conceitos esentenças, claros sonhos de alma irrequieta,e intangíveis ehimeras de espirito que vôa céoem fora, na allu cinação clarividente d . som-nambulos da arte.

A oração de Carlos-Portó Carreiro não foimenos perfeita; narn de - menor nobreza. Comseguro processo critico e profunda sagcci.1 .deanalytica, estudou o recipendiario desde o.abrolhamento de seu espirito, acompanhan-do-lhe o percurso, nas luetas* acadêmicas enas lides*- da imprensa,, nos combates da oraabolicionista e nas lecções da eathedra de mes-tre de direito ; e projçctando emfóco inadian-te a luz do critério sobre á individualidade lit-teraria do novel acadêmico, delineou-lhe operfil de pamphletario, esbateu-lhe a silhuetade poeta, insculpio-lhe a physionomia de pen-sador. tr*cejou-lbe as feições audazes de audazjornalista, puz-iiie o sentimeuto em relevo eucaracter em evidencia; e estudando-lhe o es-tylo e a forma, e oom eltes as influencias su-periores que lbs formaram,.q typo de artistainconfundível, fez resaltar, nitidamente, glo-riosBintcte, a imagem do homem forrando apotência! creadora do * litterato. A eua - oração,porém, attingio 4. culminância da. energia,simples e máscula, quando elle, num gestolargo de orador antigo, dando-nos a illusão deam tribuno da cidade das sete colunas, detoga solta ao reato • cabelleira esparsa aoshombros, disse vibrantemente, eloquentemen-te, o despretencioso, mas enérgico to. abulucom qae fechou o seu brilhante discurso :

— Entrai!Singella palavra, es^a, «jue syathetisou, en-

tretahto, a sua peça oratória, juntando a con-cisão dos laconios á nobreza augusta dos lati-nos, .pondo instantaneamente em destaque sssuperiores qualidades do eleito e o seu ineoa-testavel jús a tomar assento naquella assem-bléa, a se constituir par, entre os pares, naslides, do espirito e a concorrer, de juneção.com elles, ás conquistas da sciencia e aos ma-ravilhnsús torneios em que a arte é o nobremotivo pela qual se batem guerreiros esforça-dos, ferindo escudos e quebrando lanças, paramais alto erguer o nome á sua dama.

Bem haja a Academia, que de tanta grandezae de realce tanto, soube gloriosamente cercar afesta do seu primeiro recipendiario.

Para uns a pompa. oriente, .dos triumphos,.a magnificência das phrases aladas, desdo-brando azas, sacudindo remige», pairandonuma atmosphera de luzes «de sonhos ; paraoutros, o esquecimento da morte, a paz dostúmulos, um epitaphio simples num. simplesmármore frio e branco1. TaFé ò caso deste an-eião que se mergulhou no eterno somno, de-1pois de oitenta • tres annos de uma existência Iatormentada, num.constante, desperdício de V.

energias a serviço de um caracter irtquebrantavel e incorruptível.

Affonso de Albuquerque Mello foi isso. Nas-cido dois annos depois da revolução de Dezese-te, embalaram-lhe a infância os cantos emhonra aosfaetc homericosdos heróes d'aquel-Ia data, cuvind • aos cinco annos o estrepidoda fuzilaria dos bravos de Vinte e Quatro. As-*sistio o desfilar de toda a theoria dos homensdo segundo império, vio toda aquella mashor.cadê Quarenta e Oito, acompanhou toda aeflervesceucia do abolicionismo, até o seu des-fecho, e a proclamação da republica veio en-*contral-o no posto que sempre fora seu, — #(erepublicano austero e intransigente. Agitadorde índole, que não pór influencia de meio, dei-xou innumeros pamphletos em que sempreer_m verberados os erros do governo e porvezes os seus crimes, os vicios e as misérias,a, ladroagem e o filbotismo, com uma rara epoderosa energia que lhe não diminuíram osannos, nem lhe quebraram as difficuldades davida. .. ;Ç

Dorme agora em paz, no socego. de, tantalueta, na tranquillidade que bem mereceupelo combate incessante em que. sempre seempenhou, esse velhinho que era um-torte-essa alma depurada ao fogo das luetas -polui-cas, ferozes e terríveis, e que era para nós ou,tros a relíquia de um passado grandioso e au-gusto.

...<_.." .* '.»*í-'-T.F.

contra a lembrança de figurar o bnstode Francia na procissão cívica comme-morativa do 7.» anniversario da mortedo marechal Floriano Peixoto.

O prestito será deveras imponentecaso termine a chnva que desde 21 docorrente .aqui tem cahido quasi sem in-terrupção.

; Na grande solemnidade far-se-ão re-presentar todos os estados.

;_Os couraçados Deodoro e Floriano aa-hirão ao encontro da esquadra chilenalogo que haja aviso dasna aproximação.

Odepettado por esse estado sr. Medei-ros e Albuquerque acha-se gravementeenfermo de typho

. í A conferência assucareira da Bahia te-legraphouao dr, Campos Sall.s com mm-meando que fora unanimemente votadaaj suppréssão dos impostos inter-esta-duaes. e inter-municipaes.

| Falleceu o coronel Cândido Campello,antigo secretario da policia d'«sta ci-dade. .: ....

Chama-se a attenção do publico e dasexmas. familias para o annuncio — Li-qaidação expressa—do Armazém do Leão— na rua Nova, 42, confronte •* á igrejaJos militares — qae. está procedendo auma grande liquidação de carregamenrto de fazendas que acabou de recebe-ú'Earopa e que por-conta de seus fome- * -cedores são vendidos • por menos de me-tiiue de.seus valores.

illll iii

O governo-do Paraguay deu instrne-ções ao seu representante aqui para negociar com o nosso um tratado dé íiVre•cambio.

Rio, 28.Arainha Alexandra, da Inglaterra, e

seu filho o príncipe-de Galles agradece-ram ao dr. Campos Salles o telegramma.poi este dirigiqõ ap. reiEdaardo. Yll, far•.zeodo votos*psfo seu restabelecimento.

... Em ^Petropolis tiveram logar hoje exe-qaias por alma do rei da Saxonia. Hú

Consta qde será nomeado comman-dante da flotilha de Matto Grosso* o ca-pilão de tragjta José Joaquim Machadoda Cunha.

Qua*!*todos os jornaes d'esta cidadeencheram se hoje-ú&protestos'- dé^fòi-mas diversas contra a resolução deügurar o retrato de Francia n ., prestito fiaviço em homenagem áo marechal. Fio-rian'0 Peixoto; amanhã, sétimo' anniver-sario de seu fallecimento.

A ailuoida resolução foi tomada: hon*-tem, apezar de muito hostilisuda porgrande parte da commissão. glorifleado-ra do marechal.

„ Nos convites para o banquete .offereci-do ao dr.' José Seabra pela maioria dacâmara, o deputado bahiano é chamado«nosso distineto leader».

Belém (Pará) 28.O padre Julio- Maria já está restabele-

cido dos seus incommodoa.

em suas respectivas -eircumscripções paro-«íiaes a creação de ama ou mais conferênciasde S. Vicente de Paulo, estabelecidas e rega-jadas segundo o espirito do mesmo santo;}*to é, compôs tas em sua totalidade de catho-lfcos práticos e observantes, cuja vida è exem-mos eorrespondam i santidade e grandeza daobra a que se vão dedicar. •

2.»—que se procure dar maior desenvolvi-mento a instituição das Damas da Caridade,ammando-a para que possa continuar apres

Londres, 28.. .Os boletins médicos sobre o estado da

rei Eduardo continuam animadores.O povo ncha.-se agora mais tranquillo.

r —'íia bolsa d'esta capital estabeleceuse 'fortíssimo jogo sobre a vida ds suamagsstade, dando se 50 % ató o fim domez.de agosto.

tar seus .relevantes*, serviços, promovendo suacreação nas parechias onde for possível o seuestabelecimento, precedido de autorisação dosrespectivos parochos.A prepo8ta foi approvada.A questão operaria, da qual se eceupou maiade um dos oradores que tomaram parte n sesesafiss, fei espeeialmente desenvolvida anthese-r-A «rganúasão optraria christã nas pe-qu*mas industrias ou nas ei Jodes, pulo dr. Píer-re Collier, que. revelou no seu discurso uma

prefanda observação'do assumpto.S. s. propoz. n o rnagresae approvou :Se recommende que os eatholieoa tomem na

questão da organisação operaria christã nasÍtequenas

industrias, nas eidades, a parte quehes competir pela aua posição soaial proeu-rande : 1.»—estender os benefícios da mutaa-lidade a todos os membro», da familia opera-na;.2.°—fSçfliftrpela creaçío .4s.>i.oj^tu>fs|espregados ; a.»—craar serviços de informaçgaisobre as inetituiçSes existentes e das quaes aclasse operaria possa ae aproveitar; 4.*—areara»«f.çí.afõa. ,o\i. y. .d_«. M ,eQtíspatr_M sup».rMHxií*?5* WW* tSV&êJ*. »»d.nslria paraestudar oô interesses proporeionaea e prevê-:nir0's'cbriHfctosí S.^mintfr,7¥déseavoíver eeepirito catholico. nas áSsòciaeeèa existentes,e quav^*> fundir eõvas ássocJaçõss fasil-on'uma üi.i^;.* gãafranea o completamente ca-tholiea.— O discurso de encerramento, hoje, seráproferido pelo esforçado bispo diocesano, pro-sidente honorário do congrease.

. A colônia fortugubsa procure com-.prar os mappas militares ilhistrados de

O agente Gnsmao venderá em leilãoamanhã ás 11 horas moveis, mercadoriasetc, no armazém á rna Marquez de Olin*dan. 33.

Harcourt recusou o titulo de viscoa•ie, preferindo, conservar-sc na- qualida-de Ue*membro da câmara dos communs.

A rainha^ee-sphou^seiji.pae» o reiChristiano, da •Dinamarca, disendo qneseu esposo acha-se, bastante melhorado, não sendo preciso aquelle vir «esta¦cidade.« E' possivel q.;e se effectne a revistanaval de Spithead, para ficar mais accen-tuadas as melhoras do rei.

Portugal, COm a carta geographica. aniformes da armada e exercito, estabeleci-mentos militares, insigaias e inedãlh&sportaguezas em duas folhas por 8^000—Reducção de 50 ",', a assignantes e com-pradores dn Mala de Europa qne apre-sentarem- respectivo coupon — LivrariaEconômica, ru» Nova, 19.

0 lustituto Histórico d'esta cidade, in-cumbido de julgar o merecimento da,historia dò Rio de Janeiro escripta pelodr* Felisbello Freire, opinou' quê essaobra não merece o prêmio de 50 contosde róis que o concelho municipal offerercc ao auetor de uma que, preencha de-terminadas condiçõss.

Tem-se come certo que o tenente co-ronel medico de 2.» classe dr. Franciscode Paula Oliveira Gãimar^ç^.jserá, pro-movido na vaga aberta com á morte docoronel dn Pedro Borges Leitão.

-Paris, 28.O governo ordenou o* fechamento das

congregações religiosas que se abriramdepois de decretada a lei em vigor refe-rente ás associações.

Os boxers destruíram a missãp anglo-

Roma, 28.A,viuva de Sexfieri tomou a responsa-

bilidade da casa.do marido, mas conhe-cendo achar-se ella insolvavel, matoucinco filhos, suicidando-se em acto cou-tinnoV

. -Em^enevente foi lançada a candidata-ra de um galé ao cargo de intendente. -

Hootemi.foi decretada novade medalhas a offioíaes.e praçaado^exár^CIXOe

O Club Acadêmico, desta cidade, ini-ciará em julho proximo uma serie, deconferências scientifi.as.

Fará a primeira o dr. Manoel Victo-rino. «t

etivas sessões.O banquete ofiferecido ap dr. José Sea*

bra effectuar-se-á no Hotel dos Extran-geiros, tendo começo ás 7 V. horaíànóute.' • - * " " »a« •" i *• '«*»*!•«» «

. Os bolivianos importaram nma Janc__a'a vapor, vinda com nome allemão e con-seguiram despachai a em M»náos comobrazileira.

Avisado de que a mesma lancha con-dúzia 1CÜ0 fusis e 20000 tiros, o governador do Amazonas, auxiliado pelo inspe-

A PJSSTJEFoi ante hontem levantada a interdic-

ção do prédio n. 57 á rui Duque de Ca-xias, onde achava-ss a doente Maria Sa-iomé Vera-Crnz, que foi tratada pelo dr.Ladislau Cavalcanti, com o soro Yersin,e está completamente restabelecida.

O mesmo medico deu alta á doenteMaria Elisa de Figueiredo Marroquino, ns2.* andar n. 30 A rua Bom Jesus, ondeexiste outro enfermo, Manoel FigueiredoBaptista, em convalescença.

Consta-nos que o governador do esta-do dispensou os serviços dos drs. Re-gueira Costa, Theophilo da Hollanda, La-dislau Cavalcanti e Baptista Fragoso, au-»lii»res da hygiene.

Diz se que s. exc. tenciona decretaraextineção da peste bubônica brevementee a demissão dos médicos da hygieneparece attestar esse propósito do dr.Gonçalves Ferreira.

E* pena que s. exc. não faça o mesmocom a tnberculose, a variola e outrosinales que nos perseguem.

No laz?reto do Pinatem seis doentes.

tiveram alta hon-

Santiago, 28.Depois de amanhã abrir-se-á a exposi-

concessao4'5ã° de PISííjP*^ 'brazileiròs trazidos

Se^o capitão de mar o guerra José Carlos

e Carvalho.

,, Armazém viCTWA-íiQL.unico estabele-cimento que nesta epocha de. crise, estáfazendo mais vantajosa diferença—Pa-lha de seda a.500 rs.—Guarnições para.Cadeiras a 10£ e 15/fOOO—Lona especial a5OO3OOO o corte—Meias para crianças, se-

O senado e a câmara dos depntadoslS^P1^8 e ho™ens a 1^000—Espartilhosrecomeçarão hoje. separadas, asresnè- P^a creanças e íenhpras a5^(e6ô000—-"- ---- '¦ Lenços de tparolipho a 4/5000 a dúzia-

Deslumbrante sortimento de fantasias a400,-600, 800 e 1,0000— Capas ricamentebordadas a 12#000—Em vista d'esta ba-rateza, aconselhamos nma visita a estebim montado armazém—Hua Nova n. 52.

CONGRESSO CATHOLICORealisa-se boje á 1 hora da tarde, com ver-

dadeiro brilhantismo, o encerramento das ses-tõe» d'ess_ assembléa religiosa, que tem func-cionado, com extraordinária animação, na igre-*ju do Espirito Santo.

Hontem o illustre dr. Joaquim da Silva

* Falleceu de peste, hontem, Julia Jáa-ria da Conceição, na rua de S. Francisconi 66y verificado o óbito pelo dr. CogtaRibeiro.

Foram verificados dous casos de peste:Manoel Pereira, na rna do S. Franciscon. 66, e Francisco de Paula Torres.

O primeiro destes doentes foi removi-do para o lazareto do Pina.

Na casa n. 68 á rua de S. Franciscotém apparecido ratos mortos.. :—Foi desiDÍectado o sotão do prédio n.6. do cáes da Companhia Pernambucana.

— O misturador dosimetrico não func-cionou hontem.

Consta-nos ..que, como no desinfecto-rio, hí-yerá dispensa de empregados nolazareto do Pina, ficando, dos médicos,apenas o dr. Ribeiro de Britto.

0s.A.,%ils«rão aproveitados, m\ ins-pectona de hygiene.

Bolças de mão de couro inglez, arti-go forte t- bem acabado, recebeu a Li-vraria Contemporânea, rui Primeiro deMarço, 2.

Rezam-se missas amanhã : ás 7 horas,¦o convento dé S. Francisco, por almade d. Anna Ferreira da. Silva Leite; ás8è meia na matriz da Bô 1-Vista e ás 10 emeia na capella. do engenho làbatinga

Sor alma de d. Clara de Siqueira Alves

a Silva; ás 8, na capella de Tigipió, poralma da professora Liberata LeopoldinaVital ; na matriz de Gravata, por alma deJoaquim Geraldo Bastos.

Recebemos hontem o n. 11 da AuroraSocial, .conhecido periódico órgão daclasse operaria neste estado.

Rennem-se amanhã:a sociedadt beneficente Nossa Senho-

ra de Belém, na respectiva sede, às horasdo costume;

os accionistas da Companhia Nacionalde Camisa» e Roupas'.Brancas, ao meio-dia; ...

. alojaxnaçonica Cruzeiro da Verdade, áhora e ao logar do costume.

Em vista de ter fallecido um dos seussooios fundadores, sr. Quintino Jo&é dósSantos Wanderley»-_a.(_lnh RaacreutivoJuvenil suspendeu o expediente até 4 dejulho próximo, em signa! cie pezar.

A repartição dos correios expede hbs^las hoje pelos paquetes r

Jaboatão, para o sul até Sergipe ; rece-bé impressos até meio-dia, objectos parnregistrar até 12 e meia da tarde, cartascom porte, simples até 1 e meia, idemcom porte dnplo até 2;

pesterro, para o sul, recebendo im-pressos até 19 horas do dia, objectos pararegistrar até 10 e meia, Cártás com portesimples até 11 e meia, idem com porteduo lõ até meio-dià :

Thames, pára a Europa; recebe im-pressos até 2 e meia horas do dia, obje-ctos para registrar até 2, cartas porá oexterior até 3.

A Loja das Noivas publica em nossaedição de hoje um annuncio, psra oqual pede as vistas dos leitores.

0Hoje faz annos o commendador José Ferrei-

ra Lopes.Reune-se hoje á 1 hora da tarde, em sessão

ordinária, a Tertúlia Campo Grandense.O preaidente pede o comparecimento dos so-

Cios.O dr. Ladislau Cavalcanti solicitou-nos

para declarar aos seus clientes que em-quanto não abre consultório, acceitachamados e dá cônsul.as em sua resi-dencia, prédio n. 40 A da Mangabeira deCima, estrada do Arrayal.

O sr. Leopoldo A. da Silveira, esti be-lecido com livraria á rua Primeiro deMarço n. 14, presenteou-nos hontem como romance Fogo e gelo, da con d cs 5 aDash.

A obra é impressa em dois volumes ecasta barato. .»*>

No Hospital Portuguez está de serviçoaté o dia 6 de julho proximo o mordomosr. José Fernandes Nunes.

Festejou hontem seu anniversario nsitalicio o illustre dr. Manoel Caldas Bar;retto Netto, digno juiz municipal du 4.«districto criminal, desta cidade.

O paquete Thames sahiu hontem daBahia e deve chegarem nosso porto hojeás 4 horas da tarde.

A saude é a maior fortuna I Usae osvinhos do Armazém do Nunes—Camboado Carmo n. 2.

Houtemmenta.

distribuiu-se o n. 41 d'A Pi-

4.V0LÜPIAS, contos galantes de Rabelais,leitura psra horo.eas, 1 vol. com illustra-ções 2^000 na Livraria Econômica, ruaNova, 19.

ctor da alrandega, mandou captura 1-a e Cabral, um dos secretários da mesa, veio pes-conta com o seu aprisionameoto.O povo amazonen e mostra-se muito

indignado com o procedimento da Bo-li via.

Rio, 28.'- Tanto no senado como na câmara dosdeputados faltou nnmero hoje par&seS-.são * _..;

Segunda feira ..deve entrar,em discus-são nVqueila casa do congresso ojeredítq pedido pelo governo pára pagar aó'almirante* Jaceguay, em virtude tíè"süàreversão ao. serviço aetivo, os soldosatrazados.

E* provável que seja recusado.

O illustre secretario da escola de direi-to desta capital, dr. Henrique Martins,veio a nosso ecriptorio e declarou nosque o edifício da mesma, escola acha-sepresentemente muito "confortável e nasmelhores, condi-, ões hygienicas.

Não foi soiicituda para elle dasinfec-ção da junta de hygiene; porém com osseus empregados o dr. Henrique Martinsdeáinf-ctou o a rigor e, logo após a sus-pensão das antas) mandou executar' alliserviços de importância, taes como mu-dança e concerta de.1. trinas, .reparos notelhado,,caÍ&ção, lavagens etc.

.. . , ... _ uma das alas . do edificio, ha temposm^ti"!*. £eB,Í! £rad£ioa,SwCrreu ^U.111*- condc-mnada.com os melhoramentosréa-mente sobre os beneficips decpirentesd'es(<a i]S^dos fírr.n ricppHent<» i» rrn^nrtnrM&63ociH.ão de caridade e terminou eeu diâcur- "s.-«aos nero excellente e qtrmdo rea-soícalorosamént eapplaudidoj propondo áoi5nr" s,e a faculdade, estará á disposiçãdcongres. o -••• ,J,dos alumnos.

1.°—que por todos os meios ao sei^.alcanceKjTp^0 üiudon muito e agora não ha ith

éoalcoente convidar-aos, em nome' do exmbispo d.^uiz^Eart-mseremQnia^flneza pelaqu«l nos confessamos recouhecidos. - rFinaligará o acto um solemne Te-Deum.—>, As. ea .õüs de.antfchontem e hontem tive-Jtam, como as cutraa. numerosa e selecta as-'sistencia.' ' ' r ¦ -.*

• Epére as tbeses desenvolvi .?s no congresso,tftdas de grande importância para o brilho dareligião, catholica entre né...deve ser men cio-fljtff. á qúe^rtis^ié^refepsitb . Sociedade dc$. Vicente de Paulo, sua propagação, e da qu»h€e enMj_^guur.o dlüstrp dr. Jp*»quim.da Silva

Deixaram em nosso poder para ser en-tregue ao dono am gu ..da chuva encon-trado ante-hontem á noute defronte dobanco das Classes.

- O capitão Olympio Rabello, subdelcga-do do 2-u districto da Boa-Vista, remetteuhontem ao dr. delegado do 2." disti ctoda c? pitai ao diligencias policiaes prt ce-didas contra Severino-Ribeiro de Souza,autor do assassinato ae Josepha dc Je-Jesus, facto occoriido na quinta f.:iraultima.

. Celebra-se hoje a festa de S. Pedro, na res-gectiva

igreja, e cujas vésperas, hontem ãs 6oras da noite, foram muito animadas.Haverá missas ás 7 e ás 11 horas, sendo ¦ sia

solemne e pregando ao evangelho o rvdm. pa-.dre.Aoanias ; Te-Deum á___qíte,occup&u-.o atribuna «agrada o exm. monsenhor Antero Pe-quénor*

, Tocará a philarmonica Pedro Affonso.

^. • *- -,--, _]*-¦ -"j*y "~ ~ .~i>, "h-- .:« congresso;. -•> ,.t,ups amniDos.,-. »- ___¦_*. *••—in® por todos os meios ao seu alcancei. Tado mudou miContinuam os protestos de toda ordem 'éLmB&kl&mi*^^ queixas^

%f

Provab os vinhos puros portuguezes:Alcobdça, Collares, Puro Douro e o . sn-.perior Saudades do Minho—2, Car_i>ôado, Carmo, 2.

Quinta -feira ultima, com assistência de nn-mero le£fcl de associados sõb" a presiden d dotenente-coronel José Avelino Rodrigues daSilva, teve logar a seseSo da directoria d» Le-SiSo

de SoccorrosMutuoedos üfüciaeadati*_ar-a Nacional; não havendo expediente foi con-

l*,.*.^,... .. ......

Page 6: Recife—Domingo, 29 de Junho de 1902 ANNO XXV N. 145

A Pronueia—Domingo, 29 de Junho de 1902 \. 14Scedida a palavra, a bem da ordam social, utih-sando se d'alla alguna associados.

Achando-se presente o sócio effectivo tenen-te-coronel Caetano Marques, foi empossado.

Deram conta de suas incumbências as duascommissões nomeadas sobre a noticia do Jor-nal Pequeno, e da visita do associado CapitãoAdolpho Thiago de Farias.

Foi estranhado o nio comparecimento domajor segundo secretario, mandado o sr. pre-sidente qua se lhe cfficiaseô pedindo seu com-parecimento na primeira sessão.

Nada mais tratando-se. foi encerrada a ses-são ; a seguinte terá logar aa quinta-feira 3 domez vindouro.

Çscrevem-nos;« Teve logar no dia 23 do corrente, a inaugu-

ração festiva do Centro Recreativo Uo povoadode Bemtevi.

O prédio, onde sa achavam installados o sa-15o de danças e o de jogos de bilhar, estavadecorado com arte e profusamente illuminado.

à's 9 horas da noite, estando o salão reple-cto de graade numero de sócios e de convida-dos, foi aberta a sessão magna presidida .palaillustre ctv Fernando Gris, o qual' proóúncioúua;bello discurso que lhe conseguiu muitosapplausos e, ao terminar, prolongada salva depalmas.

Em seguida usou da palavra o sr. ManoelBarbosa dà Silva, lendo uma bem feita saúda-ção aos membros da sociedade.

Encerrada a sessão teve começo o jogo da bi-lhar e principiaram animadíssimas as dançasque se prolongaram até 5 horas da madrugada,tando navido durante tada a festividade per-feita ordem e geral satisfação.

A eessSo magna e o sarau foram abrilhanta-dos por muitas familias dos sócios residentesneste povoado e noa engenhos próximos. ¦ .-

E' digna da louvor a creação desta socieda-de, levada a effeito a'ama epocha de tantoabatimento moral e innumeras difficuldades.E è ao mesmo, tempo ãm grande exemplo deprogresso e de força de vontade que este po-voado dá á sede de seu municipio—Bonito—que não possúe uma sociedade igual.

Ao, incansável e sympathico sr. FernandoGriz, que reside no engenho Liberdade, anne-xoa este povoado, devemos o prompto estabe-lecimento desta sociedade que tanto vem sua-visar a aossa existência que longe das cidades,não tem distraçSes. .. , . _

Qua ae engrandeça de maia a maia tão bene-fica instituição.))

A Barbearia Popular, sita á rua 4oRangel n. 48, enfiou nos honíem Upa dos

ue-ler

JABOATÃOEscrevem-nos desta cidadeuPreparam-se deslumbrantes festas para o

dia 1." de julho próximo, por occasião -da visi-ta pastoral do preclaro bispo desta diocese aestatreguesia. ^

A's 8 noras da maahâ desse dia estará rec-nido na estação o pessoal que deverá recebers. exc. sendo annunci&da a sua chegada, comfoguetes e salvas.

Em aua presença o interessante menorOrlan-do Pimentel recitará uma bellissima poesia.

Acompanhado da musica Quinze de Janeiro,seguirá o prestito pelas ruas Seis da Marco,Barão de Moreaos e Santo Amaro até a igrejado Livramento, onde s. exc. tomará as suasvestes e seguirá com todas as honras que lhe-aão devidas para a matriz, afim de assistir ácerimonia religiosa.

Finda esta, será offarecido ao illustre pre-lado um banquete no ehalet do sr. commen-dador José Maria de Andrade, que eatá prepa-rando-o a capricho para aquelle fim.

Será orador effíeial o juiz de direito dr. Ma-ximiano Duarto.

Depois do banquete seguirá s. exc. para acasa onde vae hospedar-se, que é a do dignovigário desta freguesia.

Musicas, salvas, foguetes, illuminação a aoe-tylene, e todas as ruas da cidade bellamenteornamentadas concorrerão para o completobrilhantismo das merecidas festas ao dignobispo de Olinda.»

Recebedoria do estado.—Despachos do dia98 do corrente:

Adolpho Guimarães, José de Castro PaesBarretto, Luiz Antonio de Siqueira, Cândido deSouza Miranda Conto.— Informe a 1.» secção.

Rodrigues Lima A C, (2 petições).—Informe_________[ 3 *¦ ________ ficção

Maehado & Pereira.—Certifique-se.Auto Caldeira Lima.—Requeira ao thesouro.Pedro Antonio de Castro.—Juate os conhe-

cimentos do imposto relativo ao corrente exer-cicio.

Rodrigues Lima k, C, Moreira Lima <fc C. (4petições).—De accordo com o art. 10 § 1.* daadisposições geraes da lei de orçamento passea constituir renda do imposto a importânciaem deposito por não ter sido apresentada aGertidão de descarga da mercadoria re-expor-ada. :' - -:' '

Cândido Tbeotonio da Câmara Santiago, JosóB. Ferreira, Elvira Theopbila Ferreira, Manta& Silva, Maria Amélia, Antonio Damião do Nas-cimento.—Com cffiaio ao dr. director geral dothesouro. O porteiro, Sebastião Cavalcante.

Devido a concertos na linha de SantoAmaro Aurora, amanhã os carros dessalinha voltarão do ponto de 100 réis, fa-zendo o serviço até o ponto terminalos carros do Hospicio.

Faz annos hoje a exma. sra. d. MariaPetronilla Sampaio, filha do finado Ray-mundo de Almeida Sampaio.

© sr. Pau'o Pereira Simões intfrpoz oincurso de revisão para o Supremo Tri-bunal Federa], da sentença que lhe foiimposta pelo Superior Tribunal, desteestado.

NOTAS OFFICIAESPor portaria de 27 do corrente, o go-

vernador do estado removeu a pedido o

Srofessor Demeti io Tavares do Espirito

a ato, da cadeira de ensino primário deCorrentes para a da cidade de Gloria deGoytá.

— Por portaria de 28 do corrente con-«cedeu ao bacharel Antonio Pedro dasNeves a exoneração que solicitou docargo de director da Escola de Engenha-ria e nomeou para substituil-o o dr.Francisco Vieira B^ulitreau.

Distribuição do serviço dk alfândegayara a semana qne ontra: . ,

Arqaeaçõo—Francisco Maranhão e Au-gasto Baltar.

A varias—José Solon de Mello e Juliode Miranda.

Vinhos — João Pedro Simões.Bagagem — L«ovigildo Costa.Correio — Dr, Antonio Maranhão.

Reune-*e hoja a &ociedade beceficent-S. Pedro Bispo de Constantinopla ás 11noras da manhã, na respectiva sede.

coupons que distribuo com seus freizes, a extrahir-se com a loteria de :gipe.

Dü carro grande do trem que subia ante-hontem à ísrde para Palmares, al-guem, por angano, IôVOU um chapéo dtsol da seda prata novo.

O legitimo dono pede qne o euírêgü*!11ao chefe da estação da Escada, promet-tendo uma gratificação.

O hábil cirurgião dentista sr. HenriqaeLevino de Almeida Cunha participou-nós que pOd©;íer procnrsdo provisóriamente para o desempenho de sna pro-fissão, a rna da Imperatriz n. 39, 1° an-dar, das 11 ás 4 horas da tarde.

_¦__¦______•(¦«¦•

Remettem-nos :«Pela Casa do Orno do ar. B. Oliveira á

rua Barão da Victoria n, 53, foi vendidoo bilhete n. 2883 da loteria federai extra-hida hontem,- premiado com a sorte de2:0000000 e bem assim as approximaçõeae toda a dezena respectivas.»

Reune-se amanha om sessão ordináriao Grêmio Recreativo Terpsychore, na rnado Nogueira n. 17.

IO presidente pede o comparecimentode todos os associados.

Caixa Econômica•Movimento de hontem:

Entradas de depositos.... 18.Sahidas de depósitos..... 15.Saldo para a delearacía... 2.4160009

— E' director de semana o pharmaceuticoFrancisco Dias da Costa.sr,

LifillCONTRA A TUBIfiCDLOSID. Isaura Jardim remetteu-nos hontem

2651 coupons; José Nnnes da Costa 700;o interessante Luiz Pereira da Costa 162;

sr. Britto, da agencia leterica As Por-tas Felizes 104; a pequena Ephigenia deNovaes e Silva 100; a gentil GuiomarKrause 205.

Serviço militar para hoje:Superior do dia á guarnição o sr. capitão d*

34.» Felippe Francisco de Souza Moncourt." Dia ao quartel general o amanuense UbaldoTeixeira de Farias. •: ., -

O 2.° de infantaria dará a guarnição da ci-dade e o 40.° a fachina de 6 praças para oquartel general.

Uniforme n. 8.

Para amanhã:Superior do dia á guarnição o ar. capitão do

40.s Franciseo Jeronymo Lopes Pereira.Dia ao quartel general o amanuense Alberto

Pereira da Cunha. -¦-,'. - •--~ — - -¦O 14.» de infantaria dará a guaptigio da ci-

dade, o 34.» a fachina de 48 praças, sendo 40para as obras em construcção e 6 para o quar-tel goneral. O 40.» dará a escolta de » pratas,2 cabos e 1 inferior para o forte do Buraeo.

Uniforme n. 4.

Detalhe de hontem :O sr. marechal chefe do estado maior, am

telegramma de 25 do correnta, declarou quedevem ser iaspeccionados pelo conselho au-perior de saúde todo o oficial que estiver na2.» classe, logo que complete o anno de aggra-gàçSo.Foi excluído de addido ao 3.» do infanta-ria o soldado excluído definitivamente Eduar-do Correia, que cumpria sentença na fortale-za do Brum,por haver hontem fallecido no ho»-pitai militar. .",,'

Apresentou-se hoje ho quartel general oalferes aggregado ao 27.» de infantaria Antoniodo Carmo, vindo do estado da Parahyba porhaver concluído um anno de sua transferenciapara a 2.» classe do exercito, o qual seguirápara a Capital Federal, afim de ser inspeccio-nado pelo conselho superior de sawde.

Tocará na praça da Republica amanhã,das 5 e meia da tarde ás 7 o meia horas danoute, a banda de musica do 14.° de infan-taria. :

Serviço da brigada policial para hoje :Superior do dia â guarnição o sr. major do

3.» batalhão de infantaria JoSo Joaquim Fraa-cisco da Silva.

üs 2.» e 3.° de infantaria darão a guarnifioda cidade.

Dia ao quartel do commando da brigada o2.» sargento amanuense JoSo Pinto de Mi-randa.

Uniforme n. 1.

Para amanhã:Superior do dia á guarnição o sr. capitio do

2.a batalhão de infantaria Luiz Pinto Ribeiro.Os 2.» e 3.» dé infantaria dario a guarnição

da cidade.Dia ao quartel do commando da brigada o

2.» sargento amanueuse Joaquim Cyrillo daSilva Ramos.

Uniforme n. 3.

Diversas ordens.Foram reformados os soldados do 1.» bata-

lhão José Ignacio dos Praxeres e Manoel daSilva Paes, o primeiro com o soldo por inteironos termos do art. 18 do regulamento de 15 deagosto de 1896 e o ultimo nos termos do art.21 do citado regulamento. ,Foram dispensados do serviço: por 6 diaapara ir a Palmares o 2.* sargento do 1.» bata-lhão Antonio Francisco Ribeiro e por 10 parair a Afogados de Ingazeira o 2.» sargento do3.» Pedro Pacifico Chaves Campos.

No dia 'àQ do co rente, ao meio-dia, seachará postado em frente ao edificio do senado o l.o batalhão, sob o eommando do tenentecoronel Sydronio Vidal, _»ílcn de prestar ashonras devidas por occasião do encerramentodas sessões ordinárias.

Entregou-se ao commandante do 1.» bata-bão os títulos de reforma dos soldadoa José

Ignacio dos Prazeres e Manoel da Silva Paes.Sobre o requerimento do ex-eoldado do

2.» batalhão Manoel Marinho, em quo pede arestituição da sua exousa do exercito entregueno acto de verifiear praça, o commandante domesmo batalhão declarou não faier. parta dorespectivo archivo esse documento.

Mandou-se regressar ao destacamento daCanhotinho o cabo de esquadra Manoel Soaresda Silva; recolher ao corpo o cabo de esqua-

. dra Manoel da Silva Noronha, ambos do 3.» ba-talhão e substituir no destacamento de Goyan-¦a o fi.* sargento David Gomes de Magalhães ao cabo de esquadra Sebastião Vieira da Silva,aos quaes se mandou prender até ulterior de-liberação.

Serviço da Companhia de Bombeiros de Ra-cite para hoje:

} Official de estado maior o alfores ManoelHenrique Gonçalves Forto.

Inferior do dia o 2.* sargemto d. 8.Guarda do quartel o cabo n. 7,Dia á companhia o cabo n. 9.Piqueta o cabo eorneteiro a. 18.Uniforme n. 3.

METEOROLOGIABoletim da capitania do porto do Reeife—£_;-

tado do tempo de 27 : 28 de junho ao «eio )>>de Greenwich:

I^aíe do oio—quasi limpo.Sttmdé mtmétphéfit»—kota.Meteoros—nevoeiro alto.tento—S E muito fraco.Estado de mmr—tranquillo.Estmdo atmoipharice nos t* horati mnterlc-

i e>—bou?.üoptistm frente, capitão áo porte.

Capitania de Alagoas—Estado do tampo »amesma data:

Estmde d* céo—limpo.Estado 'ttnwsphérieé-bom.Tento—E fraco.Estado do mar—tranquillo.Estado atmospheriee nas t4 h»rat anteri"

res—beas.Smdock ds Sm, eapitão do porta

Movimento dos presos da Casa da letençãodo Recife, em 27 ete junho de 1902 :

ri-XmfafrTP a e * • • e e • • • e e «~* • e • • • • o e • « u4»£DtrftTftZ_D • • e • • • • a * e • e « • • e • e e • ¦ ee »«•S&MirAni ¦ • t • « • • • e 9 e e • • • e e e> e e e • « 1*

655HaistemA saber:

Nacionaes.. 604Mulheres 18Extrangeiro» 33

Total 655Arraçoados bons 534Arraçoados doentes 32Arraçoados loucosAlimentados a custa própriaCorreccionaes ••#••••••••••••••¦

»••••••••< • • « e e •TotalMOVIMENTO DA ENFERMARIA

ExistiamEntrou .Existem

t •••••••••••e•e *..•••*«

44

81

655

311

32

Listalgaral da 44-52 lotaria da Capitalral extrahida hontem :

Premios dé S0-.0OO& n 900_•OI™»|IiII•*li•¦••••«••••*••••••

1. íytWn IIIIIMtMMMIIIIIIIMIIIItSBBÓm HMIMIiMllln«IMt«ll»M

O / O • éo 11 • •'• • • • •'••¦••#** •••«•••lOwV&e Mllltl«lMIMIMt*>i*ltlll346971SI ilHHMMMIIIIIMltlHMM

2306a.......... 6146973381....46607851

12853. iiiiiiiHituuiin.il14768.<..........................24233 ••-•

Prêmios de i 90$461 ! 4706 { 83*4 110196 | 152S7988 1 6501 | 8864 112022 118861

3384 8016 i 1464 116069 | 23065Premios Ae tOMOO

54361 8191 1119» I 18864 | 216946860 | 0904 111866 118710 | 221795896 111495 117612 | 19131 | 227139616 111792 118016 | 90642 | 38378

4311119012881

Fede-

50:060*S:000*3:000|1:00011:060|500|500|

W 43*0 • í'm ee iiMiiiMtiti aA '1'IctIU « MMMMHIIMIMMa 2890....

Approximaçdes4318 o 43»..

11904 o 119062882 e .2884

200|100é100J

500|9004900*

Todos os númerospremiados com 80000.

terminados em 9 eeKfc

>••••••••*•••

i « e • • « • •

iu:060i2:00S•a»0|

Lista geral da 8.* lotaria de plano 106, deestado de Sergipe, extrahida ne dia 28 de ja-°

X Prêmios de 10:0008090 m 990900?180004 a IMIlIUIIIIMlIlHiMKM

54B49* MMIII«ÍMIUMI*MIMHIiw45t7 • MHIIIIMIMIIHIIIIIIIII8V|1 • inilMIIIIMIIIlCMKIlM237»*»••• «.#?.?..••?••.387oOq.•••••••¦••••••«•••••••••••

Íd3001 • IIMIIHIIIIIIHIIIIMMII79997 IMMHIIIMMMMIIMIKMOlvWvs MMIHIIIIII127248283846.

Premios de iOO_\8792| 2338412968401974742

20982 1196820 | 959215 | 287886Prêmios de 50$

18207 | 81814 | 84342 1137618 1 18864743706 | 76110 1111749 1154400 | 168897

ApprerimapM*180003 e 180005..........«i......E54248 e 54250........•.•......ti164616 e 164618

Deeeneu180001 a 180010.54241 a 542ã0..................164611 a 164530

CentenasOe números de 180001 a 180100 esMe

dos oom 5JI0OO.Oa números de 54201 a 64800 oatfo pramia-

doe com 4*000.Os números de 164501a 164800 estão premia-

tf os oom 3|000.Milhetres

Os números terminados eu 0064 aãtfb p»»-lutados com 10|900, exoopta o áo primeiro pro-mio.

Os números terminados em 4249 estão pie-miados cem 50000, CKoepta o de wpi<i).pw-mio. -;--

Os números terminados am 4617 ee«o p*a-miados com 50000» oaoepto o da tareeiro pa»-mio.

Tedos os numeres ksenstaadoa een 4premiados com 0200

*3660

1

PUBLICACUES SOLICITADAS

A volta do sr. A. J. ladeiran

Não maculam a minha honra aa podrl-does de caracter de um individuo qneaté na alma pequenina tem a sanie dalepra.

Prometti acompanhar o ar. A. J. Ma-áeira noa torvelinhos de snaa iofamiaae, vencendo a minha repugnância ondomando os impetes dos mens brios, ter-

mino hoje o castigo dê que assumi hon-tem o compromisso.

Diz o sr. A. J. Madeira que fugi para oRio de Janeiro por nm negocio de sabão,sahiado do Recife devendo muito.

Estive duas vezes no Rio, uma devi-do a incommodos de pessoa de minhafamilia, e outra em 167(3 ao desligar-me,de pleno accordo, da firma Almeida, Car-neiro k C, entregando a procuração dosmeus negócios ao sr. Joaquim Duarte Si-mies; em ambas as viagens demorei-meponco tempo,

Montei em iS71 unia f__.b_.ici Je babão,sem auxilio de um parente, e a experien-cia durou apenas tres mezas, sem quedessa prejuízo a pessoa alguma, e a mi-nha afirmativa encontra o apoio dos res -

peitaveis srs. Amorim Irmãos, fornece-dores da mataria prima.

Zelo tanto a minha palavra de nego-ciante e industrial honesto qne, ha mui-tos annos, nos rápidos dias de infortu-nio de minha vida examplarissima, medesfiz da mobilia de minha sala e aasimpaguei o ultimo credor de um negociode maus resultados.

Quem proceda como eu procedo nãoteme as calumnias de miseráveis indig-nos de meia dúzia de ponta pés, que lheschamem ás faces o sangue da vergonha.

Fugido sahiu o sr. A. J. Madeira deGollegã, fugido dentro de um barril paraescapar á justa punição das victimas desuas tranquibernias ; fugido sahirá o sr.A. J. Madeira de Pernambuco qnando selevantarem contra as suas marateiras asenergias da policia.

O sr. A. J. Madeira assegura que fugipara o Rio da Janeiro deixando no Reci-fa as dividas por elle deixadas em Golle-gã e no Recife o sr. A. J. Madeira achon

caloteiro dispondo da confiança da to-dos, dispondo da credito inabalável e debolsa cheia, aberta e franca, exposta aosperigos de sna industria t

Nem mentir sabe o sr. A. J. Madeira,qne no habito de falsificar tudo inepta-mente, até mentiras o maroto falsifica.

O «publico em geral» denuneion ao sr.A. J. Madeira que eu aqui aportei de cai-xa de pinho ás costas, na humildade dapobreza.

Antes caixa de pinho ás costas do quemalas on bahus alheios.

Vim com as esperanças dos mens, dozeannos sem que me atordoasse o clamorde merecida descompostura ; vim adqui-rir dinheiro com o men trabalho e nãoexplorar o dinheiro i dos outros; vimsem que ficasse a minha espera o xadrezda cadeia on os presídios da África; vimpara quarenta e dois annos depois deminha chegada, reeeber das abjecçõesdo sr. A. J. Madeira o prêmio de nmacompaixão de que ha muito me peni-tencio.

O sr. A. J. Madeira, ehomem feito» emesperteza», trouxe a bordo do Tamar ba-gagens e machinismos: os machinismosdo sr. A. J. Madeira foram hontem e sãohoje as suas garras de abutre, os cem dedos de suas mãos industrio sas.

. O sr. A. J. Madeira narra a historia daprotecção assassina qae dispensou ao seufallecido cunhado sr. Augusto Maria LopoDuque, reduzinde-o á miséria, expon-do-o aoa maiores desgostos n'um pro-cesso por crime áe defloramento—calumnia torpe cochichada na baixeza douma denuncia pelo mesmo sr. A. J. Madoira—e, por ultimo apressando-lhe amorte no desespero das mais atrozesperseguições.

O exm. sr. commendador Celestino deMenezes, illustre cônsul de Portugal, co,nhece os detalhes d'esse martyrio ernde-lissimo e as torturantes minndencias detodaa as dores.

A viuva e as orphãs do sr. Lopo Du-qne amaldiçoam o sr. A. J. Madeira, e,vivendo na penúria, recusam, com alti-vea e despreso, as esmolas do causadorde sna8 desventuras.

N'um appello aos tribnnaes, os infeli-zes agaardam a victoria da lei e da jus-tiça.

O sr. A. J. Madeira confessa que deviaser grato ao sr. Lopo Duque e lhe pagoua sua gratidão com a hediondez de crimes. Miserável!

E' a uns artigos do sr. Lopo Duque quevou pedir o desmentido das palavras doBr. A. J. Madeira a propósito de seu empenho em «garantir-lhe o futuro.»

cConstando-me epie todos os negocian-tes intsrassadoa em fabricas de bebidascom sede n'esta capital e suas ciicumvi-sinhançaa estão tratando de nma fusãode todaa as fabricas, e constando-meainda qne o ar. Antonio José Madeira,dizendo-se unico representante da firmeiA.J. Madeira <fc C, proprietária da fa-brica Açtividade, sita em Olinda, preten-de entrar nn projecUda fusão—venho a

publico decl^-ar—-.os que tiverem inte-resses em tal negociação e para de futn-ro não se acharem á ignorância, quedesde muito tempo associei-me com osr. Antonio José Madeira, extraído comum capital superior ao SBO, não tendoescripturado a sociedade pela intimaamisade que existia entre nós e assimtambém pelo nosso próximo parentesco.

Venho declarar, outrosim, que irrom-pendo ultimamente profunda desharmo-nia entre mim e o sr. Madeira, sliás meucunhado, e não tendo querido este ami-gaveluienle entrrgarmeu capital e lu-GROS ACCCSADOS NOS BALANÇOS, C Da im-

possibilidade em que me achei, em facedo : rt. 303 do código do commercio, dapropor uma dissolução judicial de so-ciedade, fui obrigado a propor ihe pelojuizo do commercio õ'esta capital umaacção para haver a minha parte de capi-tal e lucros na communhãò que tivemose ainda não está dissolvida. (DM Pro-vincia de 3 de julho de 1900.)»

Em outra publicação, n'A Provincia da6 de julho, o sr. Lopo Duque escreveu:

«Sfm nome e sem credito, em uma.preoccupação constante db achar meiodb escapar á perseguição dos seus crb-DORES, EM NUMERO AVULTADO, O SR. Ma-DEIBA PROCUROU-ME DUAS VEZES NA MI-NHA HUMILDE POSIÇÃO PARA LHE VALER

COM A HONRA DO MBU NOME !»Ainda são do sr. Lopo Duque as se-

guintes apreciações n'A Provincia de 9da ju.iio, depois de patentear as menti-raa üo sr. A. J. Madeira:

«Já é costume inveterado do sr. Ma-doira soecorrer-se a evasivas e procurarposições o soluções commodas em quês-toes por si fomentadas.»

Em resposta ao ar. Lopo Duque o sr.A. J. Madeira appareceu demonstrandoo medo de qne lhe fossem atirados á im-prena* os podres de sua vida:

«Em tampo opportuno darei detalha-damente a narração de todos os inciden-tes de minha vida e na qual tenho mo-tivo p^ra orgulhar-me.—A. J. Madeira».

E o tempo ainda não pareceu opportu-no ao sr. A. J. Madeira para começar oseu romance, em que os fueiros de Gol-lega desempenham importantes papeis.

Associei-me ao sr. A. J. Madeira comum capital de 100 contos dividido emtres partes iguaes, entre 66.666 do mencompadre a amigo sr. Antônio Loureiree da companhia de estivas e meu o res-tante: o ar. A. J. Madeira entrou apenascom a sua ignorância e a sua arte de il-ludir a bòa fé dos incautos.

As despezas de construcção do prédioda fabrica e da compra de machinismose outras absorveram o capital e subirama perto de quatrocentos contos, gastospor mim, no sacrificio de minha fortunae osse dinheiro escoar se-ia todo nas pi-pas de vinho azedo da industria do sr.A. J. Madeira sa antes não aclarasse osolhoa que a minha ingênua confiança en-nevoara.

O sr. A. J. Madeira affirma que adqui-riu a fabrica um anno depois de sua re-tirada, sem garantia alguma e a prazo.

O ar. A. J. Madeira tinha a servir-lhede padrinho, n'esse negocio, o meu ami-

go e compadre sr. Antonio Loureiro, ebem cedo, quando a sombra d"esse nomeainda o cubre, o sr. A. J. Madeira negaem publico a grandeza dos s'.us fuvo-res.

Não se admire o meu amigo e compa-dre sr. Antonio Loureiro se o que sue-cedeu hontem ao ir. Lopo Duque, sue-eede hoje a mim, amanhã lhe sueceda.

Fosse o sr. A. J. Madeira bem acom-

panhado e en do sr. A. J. Madeira não meapproximaria sem as devidas cautellas.

Affirma o sr. A. J. Madeira que tele-graphei ao meu amigo e compadre sr.Antonio Loureiro pedindo-lho que mesaivasse de difficuldades, pois, o sr. A.J. Madeira—conforme elle mesmo decla-ra—ameaçava devorar todo o meu pe-culio.

O telegramma é mais uma das menti-ras do sr. A. J. Madeira : eu escrovi aomeu amigo e compadre Antonio Lourei-ro queixando- me da estupidez do sr. A.J. Madeira a lhe expuz o perigo da si-tuação, diante das varias industrias dofamoso cavalheiro.

O ar. A. J. Madeira declara que nãodeve a Loureiro, Barbosn & C. noventae sais contos a declara também ignoraro limite do seu ci edito...

A hypotheca lavrada no cartório dotabellião Carneiro da Cunha daria esselimite ao sr. A. J. Madeira se o sr. A. J.Madeira comprehendease o mérito decertas cousas.

Os sra. Loureiro, Barbosa & C. não to-mim por nm recibo de saldo de contasas declarações do sr. A. J. Madeira...

O sn A. J. Madeira trata de um «nego-

r

x. í*

~\

:

.-¦_.._-.,»¦*. .»..¦!.-»_:..._. ¦_.._*--.-_ *•«.. - »____..___&- f___--.7*1?*

j. -, ._¦ -à ~4. ílí ..--- ~.~

gXrfLA-wt •\|T-_.-r*^'Te*v>-_A--^' -y-^-W" - l •¦fe-V->-¦"**;¦-," - -*¦ ¦ l

,o •^.-•".--rr;-¦¦*¦- ~i

ILE6ÍVELl.

Page 7: Recife—Domingo, 29 de Junho de 1902 ANNO XXV N. 145

n. 148 A Pwimiia—Domingo, 29 4c Junho ik 1902 3

\

!^2

^"•r~''-—~rr-—' -¦*

i-i - .,.-¦

¦

J

>y)i

**_ :

'!

ÜI

tif |

- |

s •líi

«*•

cio de assucTS do sr. Manr-^C^z •d1 ahi infere o valor de minha palavra. ._Canalha! -' ': <vO sr. A. J. Madeira tem a convicção

de que a minha palavra eqüivale a nmtitulo de absoluta segurança.

O contracto por mim feito com o sr.Manoel Cruz eu o cedi ao mea particu-

-¦'¦' lar amigo e ex-socio sr. José JoaquimDias Fernandes e ao mau amigo o sr.Álvaro Pinto Alves e o cedi a pedido eeom a delicadeza que sempre mantenhoaas minhas relações commerciaes oaparticulares.

Pergunta-me o sr. A. J. Madeira pelosome dos seus credores, á mim quefoi a. garantia de suas lettras ao sr. Bas-,tos, de Lisboa, genro do sr. AlmeidaJordão.

Sou forçado a repetir o que sobre oscalotes do sr. A. J. Madeira escreveu osr. Lopo Duque, seu cunhado, compa-dre • sócio: . .

«Sem nome e. sem. credito, em nmapreoccupação constante da escapar/ áperseguição dos seus credores, em nu-mero avultado, & sn Madeira «te. ttc.»

O sr. A. J. Madeira não emporcalha ameu nome na lama em que fermnstamas suas corrupçõss e_ se revolvem as suasinfâmias: negociante ha trinta «sete au-«os não dei até hoje um real de prejuízoa pessoa alguma e nem me roubam osomno espectros de crimes ou lagrimasde orphãos a dc viuvas.

E é o Machucha da Gollegã qaem mealtraja, o Machucha disfarçado em ho-mem de virtudes, o Machucha dc Gol-lega!

Desci muito para o tacão dc- minhabota alcançar o sr. A. J. Madeira e es-lon disposto a retirar me da imprensa.

Tenho o que perder c o sr. A. J. Ma-deirà é ura perdido.

Recife, 29 de junho dc 1902.Cândido db A. Carvalho Nkyks.

Ao sr. Cândido A. Carvalho NevesLi e reli o seu aranzel publicado n'A

Provineia de hoje, ao qual dá o tom deprólogo de romance, e francamente nãoo cômprehendi.

Previuo-o desde já que estou habilita-do e disposto a confundil-o convenien-temente, sabendo dançar Conforme' ãmusica que tocar, pois não é pequena aene fé de officio.

Não pense que deata vez estou dispõe-to a calar-me como o fiz quando me quiztirar a camisa do corpo.

S. s. bem sabe que nunca passei moeda falsa e que se exploro as industriasde prego, bebidas, conservas e gelo emuito brevemente lacticinios, é para queestas ofTereçam resultado para esma-gsl-o na competência dos tomates, poissó assim o posso fazer áttento ao aperta-de ná que trago ao pescoço.

Só os machinismos que tenho para . aexploração de massa de tomates, os maisaperfeiçoados no gênero, representamsomma muito superior a todo o capital4a f-brirt» dp ABÓBORA. U GBRIMO' da fir-mm PmsoAC,

Quem duvidar pode com sua presençavir certificar-se, pois a minha fabricaacha-se á disposição de quem a queiravisitar.

Por ora basta.Recife, 28 de junho de 1902.

Antônio José Madeira.Jaboatfto

PrOCRAMMA DAS FESTAS EM HOMINACEMAO PRECLARO BISPO D. LüIZ

Ao chegar o trem de 9 horas subirãoao ar uma salva de 21 tiros c diversas

Êandolas, ao som do hymno nacional,

pois dos cumprimentos do estylo rs-citará uma creança linda poesia de sau-dafão. Precedido dos estandartes deApostolado e de Nossa Senhora da Con-calção seguirá s. exc. rvdma. para a ca-

Ella do Livramento d'onde sahirá de-

ixo do pallio para a matriz. O profes-sor Manoel Américo entoará n'essa ocea-gião o tece sacerdos seguindo-se *o so-lemne Tê Deum, em acção de graças.Distribuição de esmolas aos pobres qucapresentarem o sen respectivo cartão.

Ao meio dia será offerecido ao illustrevisitante significativo boaqnet, no qualhaverá um discurso de saudação em no-me dos habitantes paio dr. juiz de direi-to e o de s. exc. agradecendo.

A's 7 horas da noite terá logar a mani-fbstação da mocidade consistente em umrico e valioso mimo ; seguindo-se achrisma. ' _

Na quarta-feira ás 8 horas da manhãcelebrará s. exc. a missa do Apostoladoe encerrará o triduo do Coração de Je-sas, findo o que será saudado por umagentil menina em nome do Apostolado,offerecendo a s. exc. lindo bouquet. Emtodos os actos tocará a banda musicalQuinze de Janeiro. Pede-se aes fieis queconservem a maior ordem e silencio namatriz durante os actos religiosos, e aoshabitantes da cidade que conservem il-laminadas as suas casas durante os tresdias da estada de s. exc. entie nós.

A rua da matria será illuminada a luattglene. . _A commissão.

contra qualquer negocio [(se effectiva-mente existe, ou mesmo venha a exis-tir,) que se pretenda fazer com prsjnizodo meu direito, o qual farei valer emqualquer tempo.

Recife, 28-iunho—902.Damasio Bezerra.

.-___ Gato «LesappareeidoDa casa n. 54, á rua da Soledade, cujo

quintal dá para os quintaes de casas darua das Nymphas, desapparec«u,ha dias,Um gato de raça ingleza, branco, tendoao lado direito uma ligeira malha preta,a esquerda duas malhas maiores e umana cabeça. :c£-:==

Quem encontrai o, entregando-o, serágratificado.

Chalet V sitioTraspassam-se as chaves do excellen-

te chalet edificaáo ap centro de um ma-gnifieo sitio o que prima por ser bem Io-causado, bygienico e perto da estaçãodo Monteiro. O sitio além de arborissdede frueteiras, tem baixa de capim è op-tima cocheira a campo para creaçâo va-fiada.

Trata se na rua João do Rego (Floren-tina) n. 20, com o

- Lirinha.

AViSO

Participa-se aos senhores que compra-ram bilhetes da rifa denominada cA ver-dade» qüe fieou transferida a referidarifa para a loteria que se extrahir no dia15 de julho do corrente anno.

A verdade.Salve

Cumprimento ao meu padrinho PedroLuiz d'01iveira, pelo seu anniversarionatalicio em o dia de hoje.

29-6-902.Mario Sonza Reis.

Salve 29 de junhoCompleta hoje um anno de sua pre-

ciosa existência o interessa nte Pedro, fi-lho do sr. Ntino Oliveira. Por esta datafelicita sua prima e madrinha.

M. A. V.

^3

j

t -¦

Salve 29 de junhoao Mie PRaeADO iitio P*dro L. dOwvbira

Acceita um apertado amplexo pelosteus 69 cajus do teu arreJiado

Luiz.Parabéns

E' com mais uma pérola preciosa cn-

f;astada na fulgente coroa de sua áureo-

ada fronte qne hoje saúdo a amiga Her-melinda Rosa de Lima, por seu feliz an-alversario natalicio;" Angélica. Campos.

¦ iii¦"»'¦ wjgaa—Salve 20 do junhoHoje que a natureza se reveste de gala,

pelo anniversario natalicio de LydiaAmélia de Carvalho, eu a felicito e cum-primento jubilosa portão preciosa date.

Recife, 29 de junho de 1902.O.D.S.

Ao commercioEa,abaixo assignado, declaro que ven-

di o meu estabelecimento de molhadossito á rua Vidal de Neg eiros n. 32, aossrs. Assumpção & Irmão, livre e desem-baraçado de qualquer debito; e quem sejulgar credor apresente suas contas nopraso de 3 dias. 'V''

Recife, 28 de junho de 1902.'Joaquim Júlio de Souza.,

Ao oommeroio 'Nós, abaixo assigriados, compramos ao

sr. Joaquim Júlio dè Souza, Seu estabe-lecimento de molhados sito á rua Yidalde Negreiros n. 32, livre e desembaraça-do de qualquer debito.

Recife, 28 de junho de 1902.. Assumpção 3c Jrmão.

nhoras zelosas de suasaúde e desejosas sobre-tudo de ser bem esparti-lhadas, afim de attingir ámais perfeita elegância.

N. B. — Sò se encon-tram estes espartilhos nacasa de z_\&_teà_\j£i

Mme. Léon GerardRoa Barão da Yictoria n. 3,lapdar

Banhos db duchas e outros de diver-sos systemas. No estabelecimento hy-dro-electrotherapico do dr. Silva Fer-reira, á rua da Matriz da Bôa-Vista n. 11,das 6 e meia ás 10 horas da manhã.

dade e de immensa economia as famiiias;o seu aso é fácil a qualquer pessoa.Deposito permanente para vendas emgrosso e a retalho na RESTAURAÇÃODA PÉROLA77—Rua Marquez dc Herval—77

niICO AGENTEDOMINGOS FERNANDES

PERNAMBUCO

¦,~» ti SE2.° o ™0,5'x a»

S-STBSíS*"-0£8£. *»• §' 8?§" gg

i$ "SM HZ..* li a? I g.-.s so £2

W gao» T¦ i ¦¦

AgradecimentoJosé Benicio dos Santos Costa, em seu

nome|e no de sua familia, agradece a to-dos os parentes e amigos e ás corpora-ções religiosas que se dignaram acom-panhar os restos mortaes.de seu prantea-do irmão Miguel dos Santos Costa, querpara deposito quer para o eaterramento.

A todos se confessa eternamente, gratopor esse acto caridoso.

ParabénsAo amigo Guilherme Tavares por unir

mais uma primavera ao jardim de suapreciosa existência.

Por não ter um mimo digno de ti, ac-ceita am cordial abraço do teu amigo

C. C.Ao meu particular amigo

Manoel A. db Oliveira

Jg eu bom amigo, perdoa'quelle, que embora rude

_\ ão possue a sã virtudeO a mesmo o dom de poeta...H screver venha tambemt* igeiros versos. Pois bem:

sympathia que prende'uma amisade sincera,em força que não se rende,m poder que se venera 1ão pode um ente qualquer,mbora nm vate sublimeentil-a mesma siquer 1'isto uma prova patentexprime apenas quem sente.teu coração :«um thesouro !»ivre da negra ambição,mmerso em ondas de ouroive p'r'o bem, e mais não ;u, que aprecio a nobreza

*¦* mmaculada e pujante,33 endo meu preito a grandeza

o nome honrado e brilhante 1

?HaH.OtdOf

m

ProtestoCorrendo insistentemente o boato que

pretende a Ordem Terceira de S. Francuco ceder, aegociar ou fazer novo ar-ícadamento da casa n. 47, rua Barão daVictoria, da qual soa effectivo arrenda-tario por força de contracto celebrado jras que seja licitecom a mesma ordem, venho protestar

Recife 39 de janho de 1902.

Salve 29 de junhoAo distineto amigo commendador José

Ferreira Lopes, mui digno commerciantedesta prsça, pelos 55 cajus feitos hoje,nós o cumprimentamos pela data felize pedimos ao nosso Creador para queassim sueceda milhares de annos parasatisfação de sua familia e dos amigosque o presam.

A cerveja que saia que comparecere-mos.

ailimaf eveS.Salve 29 de junho

HBRMCLINDA ROkA DE LlMANeste dia consagrado ás expansões de

amizade, eu não posso deixar de saudar-te e de fazer votos pela tua felici aa-de. E' jasto pois que eu te felicite noteu feliz anniversario, por isso limito-me a fazer ardentes e sinceros votos paraque Tires longos annos gosa ndo o maiortempo possivel entre as tuas amigas cdesfruetando a maior somma de ventu

Josephina Campos.

fe"

Joaquina Guimarães Bastossbtiko dia

Cupertino Guimarães B?stos Filho,seus pães, irmãos e cunhado, msjor Cia-ro Américo Guimarães, filhos e genro (au-sentes em Curityba), convidam a todosos seus parentes e amigos para assisti-rem ás missas que pelo eterno descançod'alma da sua idolatrada esposa, nora,cunhada, filha e irmã Joaquina áuime-rães Bastos, mandam celebrar na ma-triz da Bôa Vista, ás ft horas da manhãdo dia 2 do mez vindouro (quarta-feirapróxima), hypothscando a todos quecomparecerem a este acto religioso, osseus agradecimentos, assim como seconfessam reconhecidos a todas as pes-soas que acompanharam á derradeiramo'ada os seus restos mortaes.

O LUSTREPará tingir e lustrar chapéos de palha

em todas as cores mais modernas e tam-bem cestas, molduras, ornamentos decas* etc.

Pode ser applicado por qualquer pes-soa por meio de um pincel. .

Recebeu nova remessa a RESTAURA-ÇAO DA PÉROLA77—Rua Marquez de Heryal—77

AKTIOA DA CONCÓRDIA

LE CORSET DROITM.me LÉON GERARDTem a honra de parti-

cipar ás suas numerosasfreguezas e amigas, queacaba de receber directa-mente de Paris—Le Cor-set Droit, premiad coma medalha de ouro na ul-tima exposição de Paris,eque entre outras vantá-gens offerece as seguin-tes: a couraça sendo rec-ta não comprime o esto-mago e o deixa inteira-mente livre, o ventre ficacompletamente dissimulado sem ficar apertado;elle dá ás senhoras mes-mo fortes, o porte perfei-to, o cachet particular eelegante da moda actual;é essencialmente hygie-nico e de uma supremaelegância, por este moti-vo tem sido adoptado semhesitação por todas as se-

unn N IU

qualquerlllí

| Pede-se aos se-nhores consumidoresque queiram fazer

communi-ou reclamação,

Sejaesta feita por es-cripL e dirigidaescriptorio na rua doImperador n. 55, das10 horas da manhãás i da tarde, ondetambem se receberáqualquer conta quequeiram pagar.

Os únicos cobra-dores externos são ossrs. Manoel Antônioda Silva Oliveira,HermilloRodrigues

FranciscoFreire e

Thomaz Henrique Car-neiro de Almeida.

Todos os recibosdesta empreza de-vem ser passados emtalões carimbadospelo chef de bureauEdward C. Leigh ouna sua ausência peloengenheiro RobertoJones, sem o que nãoterão valor algum.

Per. pro.Fielden Brothers.John Cockes

O doutor Francisco de Ôsrvalho Nobre,juiz substituto parcial do commercio,n'este municipio do Recife e capital doestado de Pern;mbucoa em virtude dalei etc.Faço saber aos que o presente edital

virem on dTelle noticia tiverem e a queminteressar possa, qoe depois da audien-cia d'ecte juizo, que tem de realisar-seno dia 10 de julho próximo futuro, irãoá terceira praça para serem arrematadospelo imior preço que fôr encontrado, osbens ht guintes : — Uma casa térrea sobn. 45 é ru do Visconde de Gojanna,d'esta cidade do Recife, freguezia dm BôaTista, em solo próprio, medindo de lar-

Sira, na Crente 24 palmos e no fundo 36

tos e de comprimento 78 palmos; estáem armszem dividido no centro por ume

Sarede cem grade de ferro. No interior

a casa he om sotão em salão com dnasjanellas no oitio, lado do poente. Gon-ti guo á case ba nma dependência medin-do de largura 11 palmos por 38 ditos decomprimento e está dividida em trescompartimiatoi. Tem quintal muradocom 37 palmos de largara por 57 ditosde comprimento e portão ue madeira.Im terreno todo murado com portão deferro, no alinhamento da rua MacielMonteiro, outrora das Barreiras, medin»do de largura 69 palmos e de compri-mento 207 ditos. Apoiado sobre o murodivisoí io do terreno existem dnas mei'a-

ás sob n. 8 A, medindo cada nma d'el-s 17 palmos de comprimento por 34

ditos de largura, divididos em deas sa*las, n*i corredor e nm quarto. Dito*bens que foram á primeira praça per10:000#000 e á segunda por 9:000^000, vãoá terceira por 8:100£000, em virtude doabate legal na execução de sentença queo Banco de Credito Real de Pernambu-co move contra Antônio Rodrigues daCosta e serio entregues pelo maior pre-ço na fôrma- da lei. E, para que chegueao conhecimento de todos, mandei pas-sar o presente edital e outros de igualtheor, áue serão publicados pela impren-sa e amxados aos logares do costume.Dado e passado n'esta cidade do Recife,capital do estado de Pernambuco, aos27 dias do mez de junho do anno de 1902.Eu, Gustavo Alberto de Britto, escrivãodo commercio o escrevi. — Francisco dtCarvalho Nobre.

.ii —————Aliaudega de Pernambuoo

BDITAI. n. 142Por ordem da inspectoria d'esta repar-

tiçio se faz publico para conhecimentodos interessados qne foram descarrega-dos para a mesma, com signaes de ava-ria e falta, os volumes abaixo declara-dos, devendo seus donos ou consignata-rios apresentar-se no praso de quinzedias para providenciarem a respeito.

Vapor inglez Mira, entrado de Liver-pool em 24 de junho do corrente:

Manifesto n. 175Armazém n. 2—Marca diamante C. T.

P. no centro, 1 caixa n. 682, com indiciode avaris.

Marca A. L. A. 1 dita n. 1429 com falta.Marca diamante C. T. P. no centro, 1

dita n. 720, idem.Marca J. M. St C. contra-marca P. 1 di-

ta n. 11 idpn.Marca diamante R, D. no centro, P. ao

lado, uma dita n. 108, idem.Marca diamante P. G. C. L. travessão,

1902 no centro, 1 dita sem numero, idem.Marca diamante W. T. C. L. no centro

Norseman ao lado, contra marca D. W. 1dito n. 79, idem.

Marca diamante C. T. P. no centro 2barris ns. 608 e 684, vazando.

Vapor allemão S. Nicolas, entrado deHamburgo em 23 de junho do corrente;

Manifesto n. 17SArmazém n. 3—Marca triângulo F. D.

C. no centro 2 caixas.series 3, com falta.Marca R. S. A C 1 barris ns. 17977.

18077 e 18078, vazando.Primeira secção, 28 de junho de 1902.

O chefe de secção,Luiz F. Codeceira.

SABÃO MAYPOLEMaravilhoso sábio para tingir de quei-

quer côr, nãe desbota nem perde a corao lavar. \

Este prodigioso sabão serve pera tia-gir sedas, algodões, penaaa, rendas, i—lsifitas etc.

O «boaete Mcjpolc éde graade nüü-

DECLARAÇÕESSecretaria da lnoandaae de Nos-

sa Senhora da Soledade, erectana igreja de Nossa Senhora doLivramento do Recife.

De ordem da mesa regedora convido atodos os srs. devedores desta irmandade,afim de rirem crestar suas contas emnosso consistorio, terça-feira, 1 de julhe,ás 6 horas da tarde, sob pena de serempunidos nas penas do art. 57 do nossecompromisso.

Secretaria da Irmandade de Nossa Se-nhora da Soledade, em 28 de junho de1902.

O secretario.Manoel Armando áe Oliveira,

Associação Commercial Beiieli-cente dos Mercieiros

AVISOA directoria desta Associação faz scien-

te a todos es sens associados que acha-.se oecupando o logar de cobrador o sz.Albino Teixeira Campos.'

Secretaria da Associação C. B.Mercieiros. ,.vif. ^

'¦ Joté Pereira Martins,

N V ;:;•¦ -A:1---* tlVA •• ¦» ~ >$

\.~ «r^*-- *• • >-' ?*?^Uf*tyz-v£ »^:'- .-*e~r^v-ii.* ^-*.**-.-'>- • *-***"— -'*

¦-~^' ¦ -Tí ',. ¦... *£•&#»»-

! ¦': V,

:s|'.

ÍP MUTILADO

Page 8: Recife—Domingo, 29 de Junho de 1902 ANNO XXV N. 145

A PrtYt»«fr—Domingo,, 29 4e Jnjttho de 1903 m f4K

na m mmii-7676—Rua Bü<pe de Caxias

0 CTÁVíO BANDEIRA Í C.liquidação monumental!!!

abatimento nos pi#ços;4e todas as* mercadoriasi\ ca-

¦ el.•à c cxi';iordinaria liquidação por que está passaadp.o primeiro esta-sciraento do Recife a LOJA DA NOIVA—única casa de vendas

eu grosso e a Te talho importadora de mercadoriasdiieotsmente do extrangeiro, tem causado um verdadeiro successo.

Já em outros annuncios fizemos sciente ás distinetasfsnúlias de.que^ motivo destaf-tCOLOSSAL LIQUIDAÇÃO—é termos de transfer-

i-ã". v o nosso.estabelecimento para vendas exclusivamente-em gros-so e precisamos tortanto liquidar o stock existente™ '

o mais breve possivel

Para mellio es esclarecimfiiüos-damGS em continuação os preces flcalfias utiyitm Mia*:

lOOrs.iJ3G0

Brim pardo a 300.JTS.,Bufifalos estampados.

~ padrões.delicados

a 300 rs.Zephiros de quadros, mereisíisados a

300 rs.Nanzocs, padrões.daros e flxç%& 300Chitàá de cores, papno de cretpn a _Cambraias bordadas e estampadas a 300

rsLinhos lisos, mnito largos A.3Q0 rs..Cambraias bordadas cores_Ji4à*ra 300 rsAlsodãosinho para toalhjifc^iençóes a

30Ü'rs. o metro.Gr-'-lide. saldtTjie li^onsfinos e largos a

400 rs.N-uísocs bordados, todas as»cor__»JB.bça»r,

co a 400 rs.Cambraias bordadas altorelevoa 400is.detone azul marino muito largo a £400.Flanella para camisas, todas as cores a

400 rs.Linons pretos, cot. garm^davMMW-rs.Flnnéllas lisas, todas as cores, meia lã, a* .400 rs.Chità-cretone,, grande novidade em pa-

drões a 400 rs.Zephiros escossezes, ultima novidade a

400 rs.AJgodãosinho sem preparo» muito largo.

400 rs.Morins de diversas qualidades, a 400 rs.Sargelins francezes, todas as cores a 04QO.Madapolão americano, 1 metro delargu-,raalüj. -

Algodão para lençóes a 3£ a poça-Mantilhas do linho a 1£500 uma.

1

Sedas de cores a Ifl, lfl500, 2|.e2#500.Bramante entrançado, para.cerjoulas

800 rs. o metro.Merinó lavrado enfestado a 700 rs.

isaias de creton de barra a _3|500,Cambraia suissa com ramagem graúda a

MaUas para viagens a 15fl. 20fle25fl.Bolças de sola psra viajanteca 20* aColchas finas imitação a seda a GflePanno para colchão O mais fino a.'

o covado.Cretones americanos escures e claros aTsOOrs.Panninhos.layados, peças grandes *.>^.

1 2£500.Colchas de seda e linho a 12$ e 15$.3ranaante$ jSLi 4 toÉHfs *ffWW»Q WOUpLenços de sedaria índia com lettraJoor-

! dada a 8fl a dúzia.Meias pretas e de cores para senhoras a

| 9ÒÔ rs.Meias ,cruas e de cores, para homem a

I 800 rs. .Chapeos para meninas, ricamente enfei-

, tados a 8fl, lOfl e 12$.Sapatos, de chagrin.do Rio a 3A500. ,Casemira franceza preta, pura lã a 7AEspartilhos a Madame Bascon a 204, 25$.! e 30$.Bspartílhos a Madame Lucius a 10$ e 12$.Tapetes para portas, cama e sophá.,Bordados todas as larguras, venda ame-

i trorSjoalhas felpudas. para rosto a 800, Ifl ,e

AVI8ÜA Tabacaria Lusitana, á rua Marquez

de Olinda n. 1, tendo que.liquidar até ofim do corrente anno, resolveu venderpor menos que o sen valor, os seguintesobjectos : ponteiras de âmbar de diversos tamanhos para charutos- e cigarros,ponteiras de espumer com âmbar egrande .sortimento de cachimbos preprios para revender e mais artigos con-sementes a este ramo de Degocio, á úi~nheiro á vista.

M. A RAMOS ft C.RUA-MARQUEZ DE OLINDA N. 1

SECTF"E

GRANDE CONFLICTO"F BSSZUSÇA _____>-_&. POLICIA

POBfliENOF.ESHontem era numerosa a agglomeração

de pessoas na. Carvoaria Esperança, átravessa das Cruzes n. 14.

: Xodós os que passavam lá estacciona-vam para ver o que havia.

Chegou por fim uma força de policia erompendo a multidão entrou no estabe-lecimento afim de interrogar o propiit ta-rio.

A autoridade verificou entro que nãohavia desordem e sim muita ganânciade comprar o carvão que alli chegou daRussinha e S. Caetano e vende-se a lfl300a sacca grande, contendo quasi barrica emeia, notando-se que o freguez que com-prar 30 leva 2. de graça.14—Travessa <las ..Cruzes—14

SOUZA FILHO

4x1 >.yí, B J 6Ç& B o - >» Im mm-

SALGUÊIRAL

¦.;_S__ir3tí|

'TiwmSmmimm#§11

Espartilhos a 6$, w, „, „... .Brins. meio linho, padrões escurosaflfiOQ. .. _.„Sedas brancas para noivas a lfl20Q, lfl500 Toalhas para banho a 2fl, 2$500de 3fl

e 2fl000. .. Cambraias com matiz a 400 rs.Capellas nora, noivas a flfl, H, *$. 12fl^ Brim branco meiodinhoa 1$200*oíCOV20á000." Brim branco n. 6 verdadeiro á 3fl a vara-

Guardanapos de linho a 2$800, 5fl e 10$. Tecidos, grande novidade, com seda aLãs muito largas e j cores novidade a 600 i $ ç 1$200.rs. „«-«« Roupinhas francezas para meninos a 6fl,

Crepons pretos dei la. e seda a 2$500 o 10g e 15^#covado. Cambraias suissas pretas bordadas e ar-

Cretones francezes verdadeiros a. fflwn. rehdadas tr 800 el^leOO. 'Capotas de setim para baptisadosaafl, Brjns para. meninos a 500 rs. o covado.

8fl, lOfl e 12fl. ,...__, Atoalhadosibrancos e de cores.Sapatinhos de setim para bapusados Cortinas de fiíó bordado para portas.

Mermós PretosfAsoJfE«e»Í**^Í"'nfl Cachemiraslavradas meia lã a Ifl.Cachemiras de cores, 4naa larguras,-pa-, «

de cachemiras bordadas, .ultimadroes novos a 800 rs. e Ifl. nnwidade

Brins de linho de cores a 100 rs. ^ f horrach_ para homemi.Tecidos brancos paranoivas a flOO» 800 o W

p&ra m^

HÜSSS-do cores, 1 metro .Md.Ur ^^éaíílff^HlíSf?^

C^^TTlr^f^S-mlH. R&d.s <£ todas as qoilidade».largo-205 e 305 ras.

Crepes pretos de «eda a 4fl e 5fl o metro. Fitas de sedai todas as cores.Lenços de linho a 5fl a dniia,. Fitas largas para enfeite de chapeos.Ceroulas de bramante a2fl. Trança de palha para chapéus, de se-Alpaca azul marino a lfl500 ooovndo. nhoras.Vens de seda bordados a 4fl; 6fl o 8. Muitos outros artigos que por falta deReps para cobertasrpadrãooovoa800 espaço deixamos de mencionar, gosan-IflOOO. do itambem da mesmo abatimento..-

Solicitamos mais toma vez, uma'visita dias exmas. familias a este grande esta-belecimento para melhor examinarem o grande abatimento nos preços de todal^smercadorias e aproveitarem a oceasião de comprar muito com pouco dinhtelro-na

)

^Ç£&iSS _____________X%'\H~=~ ^^_êàr*__mt_K^m^m_-mm__\m\^

1\_fmAD0&WL&_.\fEND£

^Q REC/F£"»•«*

.PERNAMBUCO,

LOJA Eá NOIVA76—Rua Duque de Gaxias

0GOTI0 BANDEIRA & C.-f ri- ii;

*-< i -¦...MERCÚRIOCOMPANHIA DE SEfiüROS MAÍÜOTOS E TERRESTRES

CAPITAL 2.000:000g000 CONTOSincorporada pela Associação dòs Empregados no Commer-

cio do Rio de Janeiro e íunecionando no palacete damesma Associação á rua GonçaAves ^ías ni 4M) vl^fe

DIRECTO assJosé Ribeiro DuarteArmando Pereira de FigueiredoJoaquim Nunes da Rocha.

CONSELHO PISCAI.Thomaz CostaEmiliano do Amaral Ribeiro,Jacintho Magalhães.

AGENTES EM PERNAMBUCO VX&yé. \Ú\

JNOGXJfíliElA & PINTORua do Commwpcio n. 34^-Ife6GIFE .í_',£«ba

Aos srs. negociantes, de -.-encerados. Marcellino da Silva Araujo avisa a seusfreguezes que continua a pintar encera-dos a óleo, próprios para cobrir cargas,carroças.e alvarengas e•-• que para essefim tem grande deposito de.tintas e óleostodos de primeira qualidade e artislashabilitados pare esse fino ; faz por pre-ço sem competência e garante a perfei-ção do trabalho1 què lhe fôr confiado.

Kl 80KIUÀ DUQUE DE CAÍIAS-N. 80LOJA DE FERRAGENS

14. S. ARAUJO

FABRICA DE S1M5M. FERREIRA & C.

RUA DA GUIA N. 8

i PORTLMDMarca Coroa

NOVA REMESSAcmiGü

Vende-se a .preços resumidoslüA^WflSDE DE TTAPÍ81CA

42-UfflGiIPOLLO-42

Lü Be BB: EDUARDO FMlí&AADOPTADA. NA EOROPA

Remédio t-em gorduraf~* _#*%. Cura efficaz áa.t-.â -1 â Mmolestias da pelle,\J. %• feridas empingens,

frieiras, suor dosNO BRAZIL w ' » pés, assada-

Araaio FraHas ft C. !_- R5Í™S~'ac* «ío. ooart». k. 114 A-# M. tinha, sarnasbrotoejas, etc.

S. PEDRO N. 90 m V »Na Europa: Carlos Erba |\| IX

MIL A 9-- -m MAM.Yende-se na Drogaria Brasa

GUIMARÃES BRAGA&CRna Marqnezde Olinda, 60

*?CAMEí,/

0ii^TXT_IDE3Z-A. A¦

PERFUMARIAS, MODAS E PHANTASIASm i

Este elegante estabelecimento de modas recebe mensalmente as ulti-nas bo-vidades em miudezas finas.

Eflectnando snas vendas ao cambio do dia. continua A CAMULlà fazenda

ARTIGOS COMPLETAMENTE NOVOSExpleodido sortimento de objectos para preseatesCostureiras com musica.Estojos com perfumarias.Bolsas de phantasia.Mantas de seda escossezas.Bolsinhas com extracto.Ènxovaes para baptisados.

Licoreiros finos.Estatuetas de Biscuits.Jarros de phantasia.Tetéas para toilette.Porta flores de Biscuits.Grinaldas para noiva.

VARIEDADE EM ARTIGOS DE PRATA OXYDADAExposição elegante dos mais finos extractos de Honbigant, Lnbin. Rogai;

Gallet, Piver e Colgate.

4-

Pó Bénéditins a 1£400.Sabonetes de Reu ter s 2^000.Sabonetes de vazelina 2 por 1£200.Sabonetes de ácido borico 2 por 1£200.Sabonetes de coco e cevada 2 por 1 £000,Sabonetes mozaico 2 por 1£500.Óleo óri/a L,egrand a 2^000.Broches,de prata de lá a 3^000.Chatelaines de prata de 3^ a 8-5000.Pulseiras de prata de 3_> a 7^000.Relógios americanos de 10$ a 35^000.

Cadeias de prata de 55 a 10,5000.Botões a corrente de 2A i 80900.Rose tinhas de prata a 1(5000.Toalhas de phantasia a 20000. ^^Lenços brancos, lavados de 4^50'- a 6|000<Espartilhos finos de 6õ a lõ^OoOGravatas de seda de 1£500 a3A00O. . k\Suspensorios modernos de 2$ n 1^000.Bicos e bordados finos de 1£500 . 50LW.Cintos modernos para homens de S/fa

8J000.

*.

/;

-ta* «

ESPECIALIDADES PARA HOMENSCamisas de linho Maison du Lyon de

5# a 9^000.Camisas de lã, de cores de 5£500 a 6^500.Camisas de phantasia de cores de 45 a40500. f.

Camisas de meia finas de 25 a 3^000.

Peitilhos Maison do Lyoh de 2#500 «^35000.

Pnnhos Maison du Lyon de 1560o aCollárinhos Maison du Lyon de

dúzia 135OOO.Collárinhos decores de 15, duzio 11J0M?

N. 4-Rua do Gabugá—N. A^.¦BDEt3_ST^_.__D4:iB;ü"0 o

C3»

JJNBWAOB rT>' .4Ú>J&mtíLl:

ISà. éi

.'

44-BUA DO BRUM 44Taixas de ferro batido, cravadas e caldeadas. Moenaa.s aié 40 polee ias d*

panadnra. Vapores para. descaroçar, vapmres de forçada tres a dexcavalsov,canna, rodas d agaa, rodeies e arados.

Únicos agentes paia motores a petróleoFabricante. BORIfSBV

BNRARRBOAM-RV DB CONCKRTO B ASSBWTAWBWTO OB «if.m«.Vü_.(,'

t+m. -___t_W_

<Sm% M_<tt__m§>±

ks-í*. •• .5)-'3^!W"__r-'i^ *

_!__/¦'*~jx& ¦*- r&_^f»ivs^^v

3H8_®sp3£^_s?

te <^Bar;_S-çSÉ(*;;^H' ?-'&&&

_^ED@i89fi^':_E

i^ãwp —-

• • . r_íí. '

_»X '-

(-'Mb-*-'-~ JÍií_Y

m-ySm—M

Ws___H *"J - . Tf ^V &à ,s_ ris.**»»* -i.: * *•',

mf. -J: •" :' '-¦

Agentes em Pemarabneoa&G.

jku -»;«'- /»

3 £ :

Guimarães Brag

f

•I

f

t

8

^^•-^''-„^..íJ Ji:.. r.:S.-:iS- >-<

- -.mi- jr ¦>«•««"« • •

r-~-r _•_--" j¦ ¦• »».. ^"i r^i^rt^ca.->t.^-em iWuijpUPiJnm-ii»'

:.. o-i«U5C».-> a

.-.

rr__f__ssrs£í____;jin «^

ILEGÍVEL