rbna regras nav. interior 2006

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REGISTRO BRASILEIRO DE NAVIOS E AERONAVES S/C Endereço: Av. Rio Branco 124/1701 - Centro - Rio de Janeiro RIO DE JANEIRO - CEP 20040-001 - BRASIL Tel: 55 21 2178-9560 – Fax: 55 21 2178-9561 Portal: www.rbna.org.br – E-mail: [email protected] REGRAS PARA CLASSIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE AÇO PARA NAVEGAÇÃO INTERIOR 2006

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Page 1: RBNA Regras Nav. Interior 2006

REGISTRO BRASILEIRO DE NAVIOS E AERONAVES S/C

Endereço: Av. Rio Branco 124/1701 - Centro - Rio de Janeiro RIO DE JANEIRO - CEP 20040-001 - BRASIL Tel: 55 21 2178-9560 – Fax: 55 21 2178-9561 Portal: www.rbna.org.br – E-mail: [email protected]

REGRAS PARA CLASSIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE AÇO PARA NAVEGAÇÃO INTERIOR

2006

Page 2: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 1

ÍNDICE DAS REGRAS PARA CLASSIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE AÇO PARA NAVEGAÇÃO INTERIOR

CONTEÚDO

Capítulo ITEM Pág. Introdução I1. Gerência Executiva do RBNA ................................................................................................. Intr - 1 I2. Comitês Técnicos .................................................................................................................... Intr - 1 I3. Aplicações Destas Regras ........................................................................................................ Intr - 1 I4. Conteúdo Básico Desta Regra .................................................................................................. Intr - 2 I5. Condições Gerais de Atuação do RBNA ................................................................................... Intr - 6 PARTE 1 – CLASSE – ENQUADRAMENTO TÍTULO 01 – CLASSE - ATRIBUIÇÃO

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág. 100 - Classificação pelas presentes Regras 1-1

200 - Significado das atividades fim 1-1

A1. Atuação no serviço de classificação

300 - Significado das atividades meio 1-1

100 – Vistorias de conformidade 1-1

A – Atividades do RBNA

A2. Atuação em serviços compatíveis com a classifi-cação

200 - Extensão de vida / reconstrução (“life extensi-on” ou “rebuilding”)

1-1

B1. Fazer Jus a uma classe 100 - “ Modus Operandi ” 1-1

B2. Definições 100 - Termos aqui utilizados 1-2

100 - Critérios das classes 1-2 B3. Classes disponíveis – menções 200 - Sumário de códigos de classe 1-3

B4. Classes e requisitos correspondentes

100 - Descrição dos requisitos 1-3

100 - Validade da classe 1-4

B – Significado da Classe

B5. Período de validade de um ciclo de classificação 200 - Suspensão ou retirada da classe 1-4

100 - Conteúdo do Livro de Registro 1-4 C1. Registros de caracterís-ticas 200 - Emissão e atualização do Livro de Registro 1-4

C2. Controle de “status” da classe

100 - Controle das vistorias periódicas 1-4

100 - Número para navio classificado 1-4

C – Livro de Re-gistro

C3. Número do registro do navio 200 - Número para serviço na fase de entrada em

classe 1-4

100 – Estabelecimento de critérios 1-5 D1. Propósito e identifica-ção 200 – Identificação desta Regra 1-5

100 – Texto 1-5

200 – Emissão e atualização do Livro de Regras 1-5

Seção 1 – Classifica-ção – Fatos

D – Livro de Re-gras

D2. Texto e revolução das Regras

300 – Evolução do Livro de Regras 1-5

Page 3: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 2

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Critério de organização 1-5

200 – Organização da primeira divisão 1-5

300 – Organização da segunda divisão 1-6

D3. Organização desta Regras

400 – Organização da terceira divisão 1-6

D4. Texto base e textos específicos

100 – Aplicação de textos 1-6

D – Livro de Regras

D5. Identificação de tex-tos referentes à emissão de certificados estatutá-rios

100 – Marcação de textos 1-6

E1. Solicitação para rece-ber a classe

100 – Documento de solicitação 1-6

100 – Compromisso do contratante 1-7 E2. Compromisso do con-trato 200 – Compromisso do contrato 1-7

100 – Condição rotineira 1-7

E – Contrato de Classificação

E3. Validade do contrato

200 – Condição especial 1-7

F1. Certificado de classe 100 – Divisão em dois certificados 1-7

100 – Condição rotineira 1-7 F2. Validade do certifica-do 200 - Condição especial 1-7

F – Certificado de Classe

F3. Autoridade para emi-tir o certificado

100 – Condição 1-8

100 – Construção a iniciar 1-8

200 – Construção em andamento 1-8

300 – Navio já construído 1-8

G1. Estado da construção

400 – Grande reparo ou transformação 1-8

G – Condições das embarcações para classificação

G2. Operação dos navios 100 – Formação dos condutores do navio 1-8

H – Remuneração do trabalho

H1. Propósito 100 – Fins de remuneração 1-9

100 – Responsabilidade na classificação 1-9 I – Responsabilidade I1. Propósito

200 – Responsabilidade nas vistorias estatutárias 1-9

J – Intervenções não concernentes à clas-sificação

J1. Abrangência 100 – Condições de atuação 1-9

100 – Abrangência 1-10 T1. Propósito

200 – Procedimentos 1-10

Seção 1 – Classifica-ção – Fatos

T – Inspeções e Tes-tes

T2. Registro das inspe-ções e testes

100 – Relatórios de inspeções 1-10

100 – Entrada em classe 1-11 A1. Início do ciclo de classificação 200 – Ciclo de classificação 1-11

A2. Etapas a partir da construção

100 – Seqüência de etapas 1-11

A3. Etapas para constru-ção iniciada

100 – Seqüência de etapas 1-11

Seção 2 - Classifica-ção – Ge-rência

A – Etapas da Clas-sificação

A4. Etapas para navio existente

100 – Seqüência de etapas 1-11

A5. Etapas para grande reparo ou modificação

100 – Seqüência de etapas 1-11

Page 4: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 3

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Conformidade com as Regras 1-12 B1. Análise e cálculos

200 – Cálculo direto 1-12

B2. Projetos especiais 100 – Análise especial 1-12

B – Análise do pro-jeto

B3. Atendimento às NORMAMs

100 – Análise e aprovação de conformidade 1-12

100 – Vistoria de supervisão de construção de casco e maquinaria a seco e flutuando

1-12

200 – Vistorias para classificação de casco e de ma-quinaria à seco

1-12

C1. Supervisão da cons-trução de navios novos

300 – Vistorias para classificação de casco e maqui-naria flutuando

1-12

100 – Vistorias de condição de estado 1-13

200 – Vistorias para admissão à classe de casco e maquinaria à seco

1-13

C – Inspeção do na-vio

C2. Vistorias para admis-são à classe de navios existentes

300 – Vistorias para admissão à classe de casco e maquinaria flutuando

1-13

100 – Acompanhamento em fornecedores 1-13

200 – Condições de fornecimentos 1-13

D – Inspeção de ma-teriais e de equipa-mentos fornecidos

D1. Abordagem

300 – Vistorias e certificados 1-13

E1. Abordagem 100 – Aplicação e programação 1-14

E2. Vistorias anuais 100 – Vistoria anual de casco e maquinaria VAC – VAM

1-14

E3. Vistoria intermediá-ria

100 – Vistoria intermediária de casco - VIC 1-14

100 – Vistoria de docagem - VDC 1-14 E4. Vistoria de docagem e vistoria de eixos 200 – Vistoria de eixos propulsores - VEP 1-14

E5. Vistoria submersa de casco e de maquinaria VSC-VSM

100 – Aplicação 1-14

E6. Vistorias diversas (destacadas)

100 – Abordagem 1-15

E7. Vistoria de renovação da classe

100 – Vistoria de renovação da classe de casco e de maquinaria de n° x – VCRx –VRMx

1-15

E8. Vistorias ocasionais 100 – Vistoria ocasional de casco e maquinaria à seco e/ou flutuando - VOC- VOM

1-15

100 – Navios químicos 1-15

E – Vistorias do ci-clo de classificação

E9. Vistorias periódicas de navios de serviços es-peciais

200 – Navios de gases liquefeitos 1-15

100 – Aplicação 1-15 F1. Vistoria específica para homologação de processo de soldagem 200 – Validade 1-15

100 – Aplicação 1-15 F2. Vistoria específica para qualificação de sol-dadores 200 – Validade 1-16

100 – Aplicação e condições 1-16 F3. Vistoria específica para homologação de fa-bricantes 200 – Validade 1-16

100 – Aplicação 1-16

Seção 2 - Classifica-ção – Ge-rência

F – Vistorias especí-ficas

F4. Vistoria específica para homologação de prestadores de serviços 200 – Validade 1-16

Page 5: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 4

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Aplicação e condições 1-16 Seção 2 – Classifica-ção – Ge-rência

F – Vistorias especí-ficas

F5. Vistoria específica para classificação de ma-teriais

200 – Validade 1-16

100 – Aplicação 1-16

200 – Vistorias de caldeiras 1-16

300 – Vistorias de vasos de pressão 1-16

400 – Vistorias de sistemas de gás inerte 1-16

500 – Vistorias de sistema de automação 1-17

F6. Vistoria específica para classificação de e-quipamentos

600 – Vistorias de sistema de refrigeração 1-17

F7. Outras vistorias espe-cíficas

100 – Aplicação 1-17

100 – Definição 1-17

G - Vistorias Estatu-tárias

G1. Credenciamento

200 – Vistorias estatutárias efetuadas pelo RBNA 1-17

PARTE 1 – CLASSE ENQUADRAMENTO TÍTULO 02 – CLASSE MANUTENÇÃO

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág. A1. Período de um ciclo de classificação

100 – Aplicação 1-19

100 – Aplicação e programação 1-19

200 – Vistoria anual de casco e de maquinaria – VAC – VAM

1-19

300 – Vistoria intermediária de casco - VIC 1-19

400 – Vistoria de docagem –VDC 1-19

500 – Vistoria de eixo propulsor - VEP 1-19

600 – Vistoria submersa de casco e de maquinaria – VSC - VSM

1-20

A2. Épocas de vistorias do ciclo de classe

700 – Vistorias diversas (destacadas) 1-20

A3. Época de vistoria de renovação da classe

100 – Vistoria para renovação da classe de casco e maquinaria de número x – VCRx – VRMx

1-20

A – Vistoria – Peri-ódicas do ciclo de clssificação

A4. Sumário de distribui-ção de vistorias periódicas do ciclo de classificação

100 – Distribuições básicas nos quadros que seguem 1-21

Seção 1 – Vistorias – Periodici-dade

B – Vistorias Perió-dicas estatutárias

B1. Abordagem 100 – Aplicação 1-21

100 – Prontidão 1-23 A1. Preparação para a vistoria 200 – Documentação e projeto aprovado 1-23

100 – Vistoria anual de casco – VAC 1-23

200 – Vistoria anual de máquina – VAM 1-23

300 – Vistoria intermediária de casco – VIC 1-24

400 – Vistoria de docagem – VDC 1-25

500 – Vistoria de eixo propulsor - VEP 1-25

600 – Vistoria submersa de casco - VSC 1-26

Seção 2 – Vistoria abrangên-cia

A – Procedimentos e abrangência das vis-torias periódicas

A2. Partes a supervisio-nar em vistorias no ciclo da classe

700 – Vistoria submersa de maquinaria - VSM 1-26

Page 6: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 5

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Vistoria para renovação da classe do casco dos ciclos 1 e 2 em embarcações com até 10 (dez) anos – VRC1 e VRC2

1-26

200 – Vistoria para renovação da classe do casco dos ciclos 1 e 2 em embarcações com mais de 10 (dez) anos – VRC3 em diante

1-27

300 - Vistoria para renovação da classe do casco em embarcações com mais 15 (quinze) anos – VRC4

1-27

A – Procedimentos e abrangência das vis-torias periódicas

A3. Partes a supervisio-nar em vistorias de reno-vação da classe

400 – Vistoria para renovação da classe de maqui-naria – VRM1 em diante

1-28

100 – Aplicação 1-29

200 – Tolerância na resistência longitudinal 1-29

300 – Tolerância na resistência localizada 1-29

400 – Tolerância nas amarras e acessórios 1-31

B1. Tolerâncias e desgas-te do casco

500 – Tolerância nas âncoras 1-31

100 – Flechas de empeno em eixos propulsores 1-31

200 – Camisas de eixos propulsores 1-31

300 – Mancais de metal lubrificados a água 1-31

400 – Mancais de borracha lubrificados a água 1-31

B2. Tolerâncias e desgas-tes em linhas de eixo

500 – Mancais de metal lubrificados a óleo 1-31

Seção 2 – Vistoria abrangên-cia

B – Limites de tole-râncias em vistorias

B3. Ajuste de hélice ao eixo

100 – Área de contato 1-31

PARTE 2 – CASCO TÍTULO 11 – NAVIOS DE CARGA SECA – GERAL

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág. 100 – Configuração 2-1 A1. Aplicação

200 – Proporções de dimensões 2-1

A – Abordagem

A2. Definições 100 – Termos 2-1

100 – Documentos para referência da classificação 2-2

200 – Documentos para aprovação 2-3

300 – Documentos para construção 2-3

B1. Documentos para o RBNA

400 – Documentos estatutários 2-3

100 – Emissões da administração nacional 2-3

200 – Emissões de outros órgãos nacionais 2-3

300 – Regulamentação internacional 2-3

B2. Regulamentação

400 – Regulamentação unificada 2-3

B – Documentos, Regulamentação, Normas

B3. Normas técnicas 100 – Normas industriais 2-3

C1. Zona de navegação 100 – Enquadramento 2-3

100 – Forças induzidas 2-3 C2. Movimentos do navio

200 – Parâmetros para movimento de balanço 2-4

Seção 1 – Arquitetu-ra Naval

C - Ambiente da navegação

C3 – Preservação do am-biente

100 – Atendimento à regulamentação 2-4

Page 7: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 6

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Tipos nestas Regras 2-4 D1. Tipos de ativida-des/serviços 200 – Tipos para vistoria estatutária 2-4

D – Atividades / serviços

D2. Condução 100 – Guarnição adequada 2-4

100 – Características marinheiras 2-5 E1. Adequação do casco

200 – Auxílio à navegação 2-5

100 – Localização do espaço de carga 2-5

200 – Localização da praça de máquinas 2-5

E – Configurações

E2. Arranjo básico

300 – Localização de acomodações 2-5

F1. Dimensões 100 – Proporções de dimensões 2-5 F – Dimensões e linhas do casco F2. Linhas do casco 100 – Enfoque sobre linha do casco 2-5

G1. Capacidades 100 – Volumes e centros de volumes 2-5 G – Capacidades e compartimentagem G2. Compartimentagem 100 – Compartimentos, tanques e espaços vazios 2-6

H1. Borda livre 100 – Determinação da borda livre 2-6

H2. Peso leve 100 – Determinação de peso leve 2-6

H3. Condições de carre-gamento

100 – Configurações de carregamentos e combina-ções

2-6

100 – Princípios 2-6

200 – Anteparas de subdivisão do casco para confi-nar alagamentos

2-7

300 – Subdivisão vertical 2-7

400 – Aberturas do casco e meios de fechamento 2-7

500 – Ângulo de alagamento 2-7

600 – Minimização do efeito de alagamentos 2-7

H4. Flutuabilidade, sub-divisão do casco

700 – Minimização do efeito de superfície livre 2-7

100 – Distribuição de pesos 2-7

200 – Superfície livre 2-7

H – Condições de carregamento, flutu-abilidade e estabili-dade

H5. Estabilidade

300 – Aferição da estabilidade 2-7

I1. Potência de Propulsão 100 – Escolha da propulsão 2-7

I2. Embarcações velozes 100 – Definição 2-8

I – Desempenho de propulsão

200 – Abordagem especial 2-8

100 – Aferição de marcas de calado 2-8 T1. Testes na construção

200 – Marca de borda livre 2-8

100 – Ensaio de inclinação 2-8

200 – Medição de calados e porte bruto (“draft survey”)

2-8

T2. Testes ao final da construção

300 – Tolerâncias 2-9

Seção 1 – Arquitetu-ra Naval

T – Inspeções e tes-tes

T3. Testes em navegação 100 – Desempenho de propulsão e manobra 2-9

100 – Tipos de missões de navios 2-11 A1. Aplicação

200 – Proporções do casco 2-11

Seção 2 – Estrutura

A – Abordagem

A2. Definições 100 – Termos 2-11

Page 8: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 7

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Navios e barcaças com topologia da viga na-vio tipo “A”

2-11

200 – Navios e barcaças com topologia da viga na-vio tipo “B”

2-11

A – Abordagem A3. Topologias

300 – Dragas 2-11

100 – Documentos do navio 2-16

200 – Documentos de componentes 2-16

B1. Documentação para o RBNA

300 – Documentos de mão de obra 2-16

B2. Regulamentação 100 – Borda livre para estrutura 2-16

B – Documentos, regulamentação e normas

B3. Normas 100 – Normas equivalentes 2-16

100 – Aços em geral 2-17

200 – Aço estrutural 2-17

300 – Adequação de outros aços 2-17

400 – Alumínio 2-17

500 – Materiais compostos 2-17

C1. Características bási-cas de materiais da estru-tura

600 – Materiais para solda 2-17

100 – Capacitação 2-17

C – Material e mão de obra

C2. Mão de obra

200 – Soldadores 2-17

D1. Conformidade com o projeto

100 – Controle de desenhos 2-18

100 – Aberturas na estrutura 2-18

200 – Descontinuidades a evitar 2-18

300 – Elementos pré - fabricados 2-18

D2. Fabricação

400 – Corte do aço 2-18

100 – Solda a arco metálico com eletrodo revestido 2-18

200 – Solda a arco submerso 2-19

300 – Solda por eletro – escória 2-19

400 – Solda por eletrogás 2-19

500 – Solda a arco metálico com atmosfera gasosa 2-19

600 – Solda a arco-tungstênio com atmosfera gasosa 2-19

D3. Solda de chapas a topo

700 – Processos especiais 2-20

100 – Juntas em T e em cruz 2-20

200 – Juntas sobrepostas 2-20

300 – Juntas em bujão e ranhura 2-20

D4. Solda em filetes

400 – Dimensionamento 2-21

100 – Ajustagem de montagem 2-34

200 – Aberturas de passagem 2-34

D – Princípios da construção

D5. Montagem / Edifica-ção

300 – Acesso para trabalho e inspeção 2-34

100 – Hipótese de cálculo 2-35

200 – Definições 2-35

Seção 2 – Estrutura

E – Princípios de projeto dos sistemas estruturais locais

E1. Cálculo direto / defi-nições

300 – Unidades utilizadas 2-35

Page 9: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 8

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Esforços solicitante 2-35

200 – Distribuição de esforços 2-35

300 – Vão das vigas 2-35

400 – Módulos para as condições de apoio das vigas 2-35

500 – Borboletas 2-35

E2. Configurações dos sistemas estruturais locais

600 – Espaçamento padrão de enrijecedores 2-36

E3. Carregamentos 100 – Abordagem 2-36

100 – Equação geral para espessuras 2-37 E4. Equação geral para espessuras e módulo re-sistente de vigas 200 – equação geral para módulos resistentes 2-37

100 - Espessura 2-37

200 – Proporções e detalhes de vigas 2-37

300 – Módulo de vigas laminadas 2-37

E – Princípios de projeto dos sistemas estruturais locais

E5. Seleção dos escanti-lhões a utilizar

400 – Módulo de vigas fabricadas 2-38

100 – Espessura do fundo nas extremidades 2-40

200 – Espessura do meio fundo a meia nau 2-40

300 – Quilha 2-40

400 – Conexão ao cadaste e à roda de proa 2-40

500 – Hastilhas, longitudinais, longarinas e hasti-lhas gigantes de fundo simples

2-40

600 – Teto do fundo duplo 2-41

F1. Fundo e fundo duplo

700 – Hastilhas, longitudinais, longarinas e hasti-lhas gigantes de fundo duplo

2-41

100 – Definições 2-41

200 – Carregamentos 2-41

300 – Chapeamento de AECs 2-42

400 – Prumos AECs 2-42

500 – Disposições para ATQs 2-42

600 – Chapeamento de ATQs 2-43

700 – Prumos de ATQs 2-43

F2. Anteparas

800 – Tanques avulsos 2-43

100 – Espessura do costado 2-43

200 – Cavernas verticais 2-44

300 – Cavernas horizontais 2-44

400 – Escoas que suportam cavernas verticais 2-44

500 – Cavernas gigantes 2-44

600 – Cavernas reforçadas 2-45

F3. Costado

700 – Caverna gigante suportando vau gigante em balanço (Cantilever)

2-45

100 – Espessura de convés nas extremidades 2-46

Seção 2 – Estrutura

F – Dimensiona-mento por sistemas da estrutura

F4. Convés

200 – Espessura de convés resistente a meia nau 2-46

Page 10: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 9

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

300 – Espessura de convés de coberta 2-46

400 – Vaus e vigas transversais 2-46

500 – Longitudinais e sicordas 2-46

600 – Braçola de escotilha 2-46

F4. Convés

700 – Pilares 2-47

100 – Cadaste da barra 2-47

200 – Cadaste da chapa 2-47

300 – Soleira de cadaste 2-47

400 – Bosso estrutural, suporte de pino inferior do leme

2-48

500 – Suporte de leme semi-suspenso 2-48

600 – Bosso do tubo telescópio 2-48

F5. Estrutura de popa

700 – Pés de galinha 2-48

100 – Roda de proa de chapa 2-48

200 – Roda de proa de barra 2-48

300 – Fundo plano a vante 2-48

F6. Estrutura de proa

400 – Outros reforços 2-48

100 – Configuração 2-48

200 – Chapeamento de anteparas externas 2-49

300 – Prumos de anteparas externas 2-49

400 – Chapeamento de convés 2-49

500 – Vigas 2-49

F7. Superestruturas e ca-sarias

600 – Pilares 2-49

F – Dimensiona-mento por sistemas da estrutura

F8. Resumo de fórmulas para dimensionamento local

100 – Fórmulas e aplicação 2-49

G1. Abordagem 100 – Aplicação 2-51

100 – Navios tipo “B” 2-51

200 – Navios tipo “B” especiais e tipo “C” 2-51

G2. Configuração da es-trutura global

300 – Navios e barcaças tipo “A” 2-51

100 – Momento fletor longitudinal total 2-51

200 – Momento em águas calmas 2-51

300 – Momento em ondas 2-52

G – Princípios de projeto da viga navio

G3. Carregamentos da estrutura global

400 – Momento total 2-52

100 – Extensão dos escantilhões a considerar 2-54

200 –Aplicação 2-54

300 – Módulo mínimo 2-54

400 – Inércia mínima 2-54

H1. Resistência da seção mestra

500 – Cálculo do módulo efetivo 2-54

100 – Tensões no convés 2-56

Seção 2 – Estrutura

H – Dimensiona-mento global da viga navio

H2. Verificação da resis-tência longitudinal 200 – Tensões em topo de braçola contínua e de

tronco 2-56

Page 11: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 10

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Configuração 2-56 I1. Jazentes de motores de propulsão, de caixas redu-toras e de mancais de es-cora

200 – Orientação para escantilhões 2-56

100 – Aplicação de esforços em mastros e em colu-nas suportes de guindastes

2-57

200 – Borda falsa 2-57

I2. Mastros e outros com-plementos

300 – Tensão do material 2-57

100 – Forças do movimento do navio 2-57

200 – Acelerações, forças induzidas e valores 2-57

I – Complementos da estrutura

I3. Reforços para movi-mentos do navio

300 – Tensão no material 2-57

T1. Inspeções de materi-ais

100 – Abordagem 2-57

T2. Inspeções da constru-ção

100 – Elementos de submontagens 2-57

100 – Condições ambientais 2-57

200 – Supervisão da soldagem 2-57

300 – Proteção individual 2-58

T3. Inspeção da soldagem de produção

400 – Seqüência de soldagem 2-58

100 – Montagem 2-58

200 – Pré-aquecimento 2-58

300 – Limpeza da juntas 2-58

400 – Soldas provisórias e ponteamentos 2-58

500 – Goivagem 2-59

600 – Martelamento 2-59

T4. Preparação para a soldagem

700 – Tratamento térmico 2-59

100 – Qualidade das soldas 2-59

200 – Ensaios não destrutivos 2-59

T5. Inspeção da soldagem

300 – Reparos das soldas 2-59

100 – Locais de testes 2-61

Seção 2 – Estrutura

T – Inspeções e tes-tes

T6. Teste de estanqueida-de e de resistência estru-tural

200 – Pressão nos testes 2-61

A – Abordagem A1. Aplicação 100 – Natureza dos sistemas 2-63

100 – Sistema de manuseio de carga ou de serviço 2-63

200 – Sistema de fundeio, amarração e reboque 2-63

300 – Sistema de manobra 2-63

400 – Salvatagem 2-63

500 – Prevenção e combate a incêndio 2-63

600 – Abertura do casco – proteção e fechamento 2-63

B1. Documentação para o RBNA

700 – Acessórios do casco 2-63

B2. Regulamentação 100 – Aplicação 2-63

Seção 3 – Equipa- mentos de casco

B – Documentos, regulamentação e normas

B3 – Normas 100 – Normas industriais 2-64

Page 12: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 11

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

C1. Materiais para equi-pamentos do casco

100 – Aplicação 2-64 C – Materiais e mão-de-obra

C2. Mão-de-obra 100 – Aplicação 2-64

100 – Aplicação 2-64

200 – Definições 2-64

300 – Arranjos 2-64

D1. Manuseio de carga ou de serviço

400 – Hipóteses de projeto 2-64

100 – Aplicação 2-65

200 – Arranjos 2-65

300 – Numeral do equipamento 2-65

400 – Seleção de instalação de âncoras 2-65

500 – Seleção de amarras 2-66

600 – Seleção de molinete 2-66

700 – Cabos de amarração e reboque 2-67

D2. Fundeio, amarração e reboque

800 – Sobressalentes 2-67

100 – Aplicação 2-68

200 – Definições 2-68

300 – Materiais de fabricação e instalação 2-69

400 – Determinação da área do leme e dos esforços aplicados na madre

2-69

500 – Dimensionamento da madre, mancais e aco-plamentos do leme

2-71

600 – Escantilhões do leme 2-72

D3. Sistema de manobra

700 – Tubulão do hélice (“nozzle”) 2-72

D4. Equipamentos de salvatagem

100 – Aplicação 2-73

100 – Aplicação 2-73

200 – Extintores portáteis 2-73

300 – Paradas de emergência e dispositivos de corte a distância

2-74

D5. Equipamentos contra incêndio

400 – Abafamento de ar 2-74

100 – Definições 2-74

200 – Escotilha de carga 2-74

300 – Escotilhões de acesso 2-75

400 – Portas de visita 2-75

500 – Aberturas nos costados 2-75

600 – Bujões de dreno e bujões de fundo 2-75

D6. Aberturas do casco – Proteção e fechamento

700 – Outra proteções 2-75

100 – Escadas em taques ou para acesso 2-75

200 – Turco 2-75

Seção 3 – Equipa- mentos de casco D – Requisitos por

sistemas

D7. Acessórios e adendos de equipamentos do casco

300 – Balaustradas 2-75

Page 13: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 12

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

T1. Manuseio de carga ou de serviço

100 – Teste de desempenho 2-76

100 – Teste de molinete 2-76

200 – Teste de movimentação da âncora 2-77

T2. Fundeio, amarração e reboque

300 – Teste de integridade 2-77

100 – Teste de estanqueidade de leme e tubulão 2-77

200 – Teste do sistema hidráulico 2-77

300 – Teste de movimentação do leme 2-77

T3. Sistema de manobra

400 – Teste do acionamento de emergência ou ma-nual

2-77

100 – Certificados 2-77 T4. Equipamentos de sal-vatagem 200 – Teste de abandono 2-77

100 – Certificados 2-77 T5. Equipamento contra incêndio 200 – Teste de hidrantes 2-77

100 – Teste de tampas de escotilhas de carga 2-77 T6. Aberturas do casco – proteção e fechamento 200 – Teste de escotilhões de casco ao casco 2-77

Seção 3 – Equipa- mentos de casco

T – Inspeções e tes-tes

T7. Acessórios e adendos de equipamentos do casco

100 – Instalação 2-77

A1. Campo de aplicação 100 – Porte e tipo de embarcação 2-79 A – Abordagem

A2. Definições 100 – Termos 2-79

100 – Regulamentação nacional 2-79 B1. Regulamentos e nor-mas 200 – Normas industriais 2-79

B – Documentos e regulamentação

B2. documentação para o RBNA

100 – Informações nos documentos 2-79

C – Materiais e fa-bricação

C1. Materiais não com-bustíveis

100 – Aplicação em divisórias 2-79

D1. Rotas de fuga 100 – Corredores de passagem 2-80 D – Princípios de projeto D2. Saídas de emergência 100 – Acesso 2-80

E – Princípios de construção

E1. Divisórias 100 – Dispositivos de instalação 2-80

T1. Rotas de fuga 100 – Averiguação de caminho livre 2-80

Seção 4 – Acomoda-ções

T – Inspeções e tes-tes T2. Saídas de emergência 100 – Averiguação de prontidão para uso 2-80

PARTE 2 – CASCO TÍTULO 12 – NAVIOS DE CONTAINERS

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Configuração 2-81 A1. Aplicação

200 – Proporções e dimensões 2-81

A – Abordagem

A2. Definições Ver Título 11 -

B – Documentos re-gulamentação e nor-mas

Ver Título 11 - -

Seção 1 – Arquitetu-ra Naval

D – Atividade / ser-viço

Ver Título 11 - -

Page 14: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 13

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Localização do espaço de carga 2-81

200 – Localização de praça de máquinas 2-81

E – Configurações E1. Arranjo básico

300 – Localização de acomodações 2-81

F – Dimensões e linhas do casco

Ver Título 11 - -

G1. Subdivisão do casco 100 – Anteparas transversais principais 2-81 G – Capacidades e compartimentagem G2. Capacidades Ver título 11 -

H1. Borda livre 100 – Determinação de borda livre 2-81

H2. Peso leve Ver título 11 -

H3. Condições de carre-gamento

Ver título 11 -

100 – Princípios 2-82

200 – Anteparas de subdivisão do casco para confi-nar alagamentos

2-82

300 – Subdivisão vertical 2-82

400 – Aberturas do casco e meios de fechamento 2-82

500 – Ângulo de alagamento 2-82

H4. Flutuabilidade, sub-divisão do casco

600 – Minimização do efeito de alagamentos 2-82

100 – Distribuição de pesos 2-82

200 – Superfície livre 2-82

H – Condições de carregamento flutu-abilidade e estabili-dade

H5. Estabilidade

300 – Aferição de estabilidade 2-82

I – Desempenho e propulsão

Ver título 11 - -

Seção 1 – Arquitetu-ra Naval

T – Inspeções e tes-tes

Ver título 11 - -

A. Abordagem Ver título 11 - -

B. Documentos, re-gulamentação e normas

Ver título 11 - -

C. Materiais e mão de obra

Ver título 11 - -

D. Princípios da construção

Ver título 11 - -

E1. Cálculo direto Ver título 11 -

E2. Configurações dos sistemas estruturais local

Ver título 11 -

100 – Abordagem 2-83

200 – Forças engendradas por containers 2-83

E – Princípios de projeto dos sistemas locais

E3. Carregamentos

300 – Geometria das forças 2-83

F. Dimensionamento por sistemas da es-trutura

Ver título 11 - -

G. Princípios de pro-jeto da viga navio

Ver título 11 - -

Seção 2 - Estrutura

H. Dimensionamen-to global da viga navio

Ver título 11 - -

Page 15: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 14

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

I. Complementos da estrutura

Ver título 11 - - Seção 2 - Estrutura

T. Inspeções e testes Ver título 11 - -

A. - Abordagem Ver título 11 - -

B1. Documentação para o RBNA

100 – Sistema de manuseio de carga ou de serviço 2-85

B2. Regulamentos Ver título 11 -

B – Documentos, Regulamentação e normas

B3. Normas Ver título 11 -

C. – Materiais e mão de obra

Ver título 11 - -

100 – Aplicação 2-85

200 – Definições 2-85

300 – Arranjos 2-85

D1. Aparelho de manu-seio de carga ou de servi-ço

400 – Hipóteses de projeto 2-86

D2. Fundeio, amarração e reboque

Ver título 11 -

D3. Sistema de manobra Ver título 11 -

D4. Equipamento de sal-vatagem

Ver título 11 -

D5. Equipamento contra incêndio

Ver título 11 -

100 – Braçolas de aberturas de casco 2-86

200 – Tampas de escotilha de carga 2-86

300 – Tampas de aço 2-86

400 – Tampas de resina reforçada 2-86

500 – Escotilhões de acesso 2-86

D6. Aberturas do casco proteção e fechamento

600 – Portas de visita 2-86

D – Requisitos por sistema

D7. Acessórios e adendos de equipamentos do casco

Ver título 11 -

100 – Teste de desempenho 2-86 T1. Manuseio de carga ou de serviço 200 – Peças de amarração de contêiners 2-86

T2. Fundeio, amarração e reboque

Ver título 11 -

T3. Sistema de manobra Ver título 11 -

T4. Equipamento de sal-vatagem

Ver título 11 -

T5. Equipamento contra incêndio

Ver título 11 -

T6. Abertura do casco – proteção e fechamento

Ver título 11 -

Seção 3 – Equipa-mentos do casco

T – Inspeções e tes-tes

T7. Acessórios e adendos de equipamentos do casco

Ver título 11 -

Page 16: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 15

PARTE 2 – CASCO TÍTULO 15 – NAVIOS CARRETEIROS (“ROLL ON – ROLL OFF”)

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Configuração 2-87 A1. Aplicação

200 – Proporções e dimensões 2-87

A – Abordagem

A2. Definições Ver Título 11 2-87

B – Documentos regulamentação e normas

Ver Título 11 - -

C – Ambiente da navegação

Ver Título 11 - -

D – Atividades / serviços

Ver Título 11 - -

E - Configurações Ver Título 11 - -

F. - Dimensões e linhas do casco

Ver Título 11 - -

G1. Subdivisão do casco 100 – Anteparas transversais principais 2-87 G – Capacidades e compartimentagem G2. Capacidades Ver Título 11 -

H1. Borda livre Ver título 11 -

H2. Peso leve Ver título 11 -

100 – Configurações de carregamentos e combina-ções

2-87 H3. Condições de carre-gamento

200 – Condição de início de carregamento 2-87

H4. Flexibilidade, subdi-visão do casco

Ver título 11 -

H – Condições de carregamento flutu-abilidade e estabili-dade

H5. Estabilidade Ver título 11 -

I – Desempenho de propulsão

Ver Título 11 - -

Seção 1 – Arquitetu-ra Naval

T – Inspeções e tes-tes

Ver Título 11 - -

A – Abordagem Ver título 11 - -

B – Documentos, regulamentação e normas

Ver título 11 - -

C – Material e mão de obra

Ver título 11 - -

D – Princípios da construção

Ver título 11 - -

E1. Cálculo direto Ver título 11 -

E2. Configurações dos sistemas estruturais locais

Ver título 11 -

100 – Abordagem 2-89 E3. Carregamentos locais

200 – Carga de rodas 2-89

E – Princípios de projeto dos sistemas locais

E4. Seleção dos escanti-lhões a utilizar

Ver título 11 -

F1. Fundo e fundo duplo Ver título 11 -

F2. Anteparas Ver título 11 -

Seção 2 - Estrutura

F – Dimensiona-mento por sistema de estrutura

F3. Costado Ver título 11 -

Page 17: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 16

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Espessura de convés nas extremidades 2-89

200 – Espessura de convés a meia nau 2-89

300 – Espessura de demais conveses 2-89

400 – Vaus e vigas transversais 2-89

500 – Longitudinais e sicordas 2-90

600 – Braçola de escotilha 2-90

F4. Convés

700 – Pilares 2-90

F5. Estrutura de popa Ver título 11 -

F6. Estrutura de proa Ver título 11 -

F7. Superestrutura e casa-ria

Ver título 11 -

F – Dimensiona-mento por sistema de estrutura

F8. Resumo de fórmulas para dimencionamento local

Ver título 11 -

G – Princípios de projeto da viga navio

Ver título 11 - -

H – Dimensiona-mento global da viga navio

Ver título 11 - -

I – Complementos da estrutura

Ver título 11 - -

Seção 2 - Estrutura

T – Inspeções e tes-tes

Ver título 11 - -

A1. Aplicação Ver Título 11 2-91 A – Abordagem

A2. Definições 100 – Termos 2-91

B1. Documentação para o RBNA

100 – Sistema de manuseio de carga ou de serviço 2-91

B2. Regulamentação Ver título 11 -

B – Documentos, Regulamentação e normas

B3. Normas Ver título 11 -

C – Materiais e mão de obra

Ver título 11 - -

100 – Aplicação 2-91

200 – Definições 2-91

300 – Arranjos 2-91

400 – Hipóteses de projeto 2-91

D1. Aparelho de manu-seio de carga ou de servi-ço

500 – Prancha de embarque e desembarque 2-91

D2. Fundeio, amarração e reboque

Ver Título 11 -

D3. Sistema de manobra Ver Título 11 -

D4. Equipamento de sal-vatagem

Ver Título 11 -

100 – Aplicação 2-92

Seção 3 – Equipa-mentos do casco

D – Requisitos por sistema

D5. Equipamento contra incêndio 200 – Extintores portáteis 2-92

Page 18: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 17

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

D6. Abertura do casco – proteção e fechamento

Ver Título 11 - D – Requisitos por sistema

D7. Acessórios e adendos de equipamentos do casco

Ver Título 11 -

T1. Manuseio de carga 100 – Teste de desempenho 2-93

T2. Fundeio, amarração e reboque

Ver Título 11 -

T3. Sistema de manobra Ver Título 11 -

T4. Equipamento de sal-vatagem

Ver Título 11 -

T5. equipamento contra incêndio

Ver Título 11 -

T6. Aberturas do casco – proteção e fechamento

Ver Título 11 -

Seção 3 – Equipa-mentos do casco

T – Inspeções e tes-tes

T7. Acessórios e adendos de equipamentos do casco

Ver Título 11 -

PARTE 2 – CASCO TÍTULO 16 – NAVIOS PARA MERCADORIAS PERIGOSAS

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Tipo de carga 2-95 A1. Aplicação

200 – Acondicionamento da carga 2-95

A – Abordagem

A2. Definições 100 – Termos 2-95

100 – Documentos para referência 2-95

200 – Documentos para aprovação 2-95

B1. Documentação para o RBNA

300 – Documentos da construção 2-95

100 – Emissões da administração nacional 2-95

200 – Outras Regulamentações 2-95

300 – Regulamentação internacional 2-95

400 – Regulamentação unificada 2-95

B2. Regulamentação

500 – Certificação 2-95

B – Documentos, Regulamentação e normas

B3. Normas técnicas Ver título 11 -

C – Ambiente da navegação

Ver título 11 - -

100 – Classes de mercadorias perigosas 2-96 D – Atividades / serviços

D1. Atividades/serviços 200 – Transporte de líquidos perigosos granel 2-96

E - Configurações Ver título 11 - -

F – Dimensões e linhas de casco

Ver título 11 - -

G – Capacidades e compartimentagem

Ver título 11 - -

H – Condições de carregamento, flutu-abilidade e estabili-dade

Ver título 11 - -

I – Desempenho de propulsão

Ver título 11 - -

Seção 1 – Arquitetu-ra Naval

T – Inspeções e tes-tes

Ver título 11 - -

Page 19: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 18

PARTE 2 – CASCO TÍTULO 21 – NAVIOS DE PASSAGEIROS

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Configuração 2-97 A1. Aplicação

200 – Proporções de dimensões 2-97

A – Abordagem

A2. Definições 100 – Termos 2-97

B – Documentos, regulamentação e normas

Ver título 11 - -

C – Ambiente da navegação

Ver título 11 - -

D – Atividades / serviços

Ver título 11 - -

100 – Localização do espaço de carga 2-97

200 – Localização de praça de máquinas 2-97

300 – Localização de acomodações 2-97

E – Configurações E1. Arranjo básico

400 – Localização dos passageiros 2-97

F – Dimensões e linhas do casco

Ver título 11 - -

G – Capacidades e compartimentagem

Ver título 11 - -

H1. Borda livre Ver título 11 -

H2. Peso leve 100 – Determinação de peso leve 2-97

H3. Condições de carre-gamento

100 – Configurações de carregamentos e combina-ções

2-97

100 – Princípios 2-98

200 – Anteparas de subdivisão do casco para confi-nar alagamentos

2-98

300 – Subdivisão vertical 2-98

400 – Aberturas de casco e meios de fechamento 2-98

500 – Ângulo de alagamento 2-98

H4. Flutuabilidade

600 – Minimização do efeito de alagamento 2-98

100 – Distribuição de pesos 2-98

200 – Superfície livre 2-98

H – Condições de carregamento flutu-abilidade e estabili-dade

H5. Estabilidade

300 – Aferição de estabilidade 2-98

I – Desempenho de propulsão

Ver título 11 - -

T1. Na construção Ver título 11 -

100 – Teste de inclinação 2-98

200 – Medição de calados e pesos (“draft survey”) 2-98

T2. Ao final da constru-ção

300 – Tolerâncias 2-98

Seção 1 – Arquitetu-ra Naval

T – Inspeções e tes-tes

T3. Testes em navegação Ver título 11 -

A1. Aplicação 100 – Porte e tipo de embarcação 2-99 Seção 4 – Acomoda-ções

A – Abordagem

A2. Definição Ver título 11 -

Page 20: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 19

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Regulamentação nacional 2-99

200 – Regulamentação internacional 2-99

B1. Regulamentos e nor-mas

300 – Normas industriais 2-99

B – Documentos, regulamentação e normas

B2. Documentos para o RBNA

100 – Informações nos documentos 2-99

C – Materiais e fa-bricação

Ver título 11 - -

D1. Rotas de fuga 100 – Corredores de passagem 2-99 D – Princípios de projeto D2. Saídas de emergência 100 – Acesso 2-99

E1. Divisórias Ver título 11 - E – Princípios de construção E2. Móveis, cortinas e

acessórios 100 – Retardamento de fogo 2-100

T1. Rotas de fuga 100 – Averiguação de caminho livre 2-100

100 – Averiguação de prontidão para uso 2-100

Seção 4 – Acomoda-ções

T – Inspeções e tes-tes T2. Saídas de emergência

200 - Dimensões 2-100

PARTE 2 – CASCO TÍTULO 22 – NAVIOS DE PASSAGEIROS E VEÍCULOS – “FERRY”

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Configuração 2-101 A1. Aplicação

200 – Proporções e dimensões 2-101

A – Abordagem

A2. Definições Ver título 11 -

B – Documentos, regulamentação e normas

Ver título 11 - -

C – Ambiente da navegação

Ver título 11 - -

D – Atividades / serviços

D1. Atividade/serviço 100 – Viagens curtas 2-101

100 – Localização do espaço de carga 2-101

200 – Localização de praça de máquinas 2-101

E – Configurações internas

E1. Arranjo básico

300 – Localização de acomodações 2-101

F – Dimensões e linhas do casco

Ver título 11 -

G – Capacidade e compartimentagem

Ver título 11 - -

H1. Borda livre Ver título 11 -

H2. Peso leve 100 – Determinação de peso leve 2-101

Seção 1 – Arquitetu-ra Naval

H – Condições de carregamento flutu-abilidade e estabili-dade H3. Condições de carre-

gamentos 100 – Configurações de carregamentos e combina-

ções 2-102

Page 21: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 20

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Princípios 2-102

200 – Anteparas de subdivisão do casco para confi-nar alagamentos

2-102

300 – Subdivisão vertical 2-102

400 – Aberturas do casco e meios de fechamento 2-102

500 – Ângulo de alagamento 2-102

H4. Flutuabilidade

600 – Minimização do efeito de alagamentos 2-102

100 – Distribuição de pesos 2-102

200 – Superfície livre 2-102

H – Condições de carregamento flutu-abilidade e estabili-dade

H5. Estabilidade

300 – Aferição de estabilidade 2-102

I – Desenpenho de propulsão

Ver título 11 - -

Seção 1 – Arquitetu-ra Naval

T – Inspeção e testes Ver título 11 - -

PARTE 2 – CASCO TÍTULO 31 – NAVIOS DE GRANEL LÍQUIDO

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

A1 – Aplicação 100 – Tipos de carga 2-103 A – Abordagem

A2 – Definições Ver título 11 e 16 -

100 – Documentos de referência 2-103

200 – Documentos para a aprovação 2-103

B1 – Documentos para o RBNA

300 – Documentos da construção 2-103

B2 – Regulamentação Ver título 11 e 16 -

B – Documentos, regulamentação e normas

B3 – Normas técnicas Ver título 11 -

C – Ambiente da navegação

Ver título 11 - -

100 – Líquidos em geral 2-103

200 – Classes de mercadorias perigosas líquidas a granel em navios

2-103

300 – Categorias dos líquidos inflamáveis classe 3 2-104

400 – Tipos de casco de navios tanque 2-104

D – Atividades / serviços

D1 – Atividade/serviço

500 – Topologia construtiva para líquidos perigosos 2-104

E – Configuração Ver título 11 - -

F – Dimensões e linhas do casco

Ver título 11 - -

G – Capacidades e compartimentagem

Ver título 11 - -

H – Condições de carregamento flutu-abilidade e estabili-dade

Ver título 11 - -

I – Desempenho de propulsão

Ver título 11 - -

Seção 1 – Arquitetu-ra Naval

T – Inspeções e tes-tes

Ver título 11 - -

Page 22: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 21

PARTE 2 – CASCO TÍTULO 32 – NAVIOS PARA LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS CLASSE 3 - PETROLEIROS

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

A1. Aplicação 100 – Tipo de carga 2-107 A – Abordagem

A2. Definições 100 – Termos 2-107

100 – Documentos para referência 2-107

200 – Documentos para a aprovação 2-107

B1. Documentos para o RBNA

300 – Documentos da construção 2-107

100 – Emissões da administração nacional 2-107

200 – Outras regulamentações 2-107

300 – Regulamentação internacional 2-107

B2. Regulamentação

400 – Regulamentação unificada 2-107

B – Documentos, Regulamentação e normas

B3. Normas técnicas Ver título 11 -

C – Ambiente da navegação

Ver título 11 - -

D – Atividades / serviços

Ver título 31 - -

E1. Adequação Ver título 11 - E - Configurações

E2. Arranjo básico 100 – Localização em relação ao espaço de carga 2-108

F – Dimensões e linhas do casco

Ver título 11 - -

100 – Anteparas Transversais principais 2-108

200 – Navios de casco duplo 2-108

300 - Coferdames 2-109

400 – Compartimentos da zona perigosa 2-109

500 – Tanques de carga independentes do casco 2-109

G1. Subdivisão do casco

600 – Tanques de óleo combustível 2-109

G – Capacidades e compartimentagem

G2. Capacidades 100 – Capacidade máxima dos tanques 2-109

H1. Borda livre Ver título 11 -

H2. Peso leve Ver título 11 -

H3. Condições de carre-gamento

Ver título 11 -

H4. Flutuabilidade, sub-divisão do casco

Ver título 11 -

100 – Distribuição de pesos 2-109

200 – Superfície livre 2-109

300 – Aferição da estabilidade 2-109

400 – Estabilidade em avaria 2-109

500 – Permeabilidade 2-110

H – Condições de carregamento, flutu-abilidade e estabili-dade

H5. Estabilidade

600 – Condição de “sobrevivência” 2-110

I – Desempenho de propulsão

Ver título 11 - -

Seção 1 – Arquitetu-ra Naval

T – Inspeções e tes-tes

Ver título 11 - -

Page 23: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 22

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

A – Abordagem Ver título 11 - -

B – Documentos, regulamentação e normas

Ver título 11 - -

100 – Aço em geral 2-111

200 – Aço estrutural 2-111

300 – Adequação de outros aços 2-111

400 - Alumínio 2-111

500 – Materiais compostos 2-111

600 – Materiais para solda 2-111

C1. Características bási-cas de materiais da estru-tura

700 – Estrutura do casco e tanques de carga 2-111

C – Materiais e mão de obra

C2. Mão de obra Ver título 11 2-111

D – Princípios da construção

Ver título 11 - -

E – Princípios de projeto dos sistemas estruturais locais

Ver título 11 - -

F – Dimensiona-mentos por sistemas da estrutura

Ver título 11 - -

G – Princípios de projeto da viga navio

Ver título 11 - -

H – Dimensiona-mento global da viga navio

Ver título 11 - -

I – Complementos da estrutura

Ver título 11 - -

T1. Inspeções de materi-ais

Ver título 11 -

T2. Inspeções da constru-ção

Ver título 11 -

T3. Inspeção da soldagem de produção

Ver título 11 -

T4. Preparação para a soldagem

Ver título 11 -

T5. Inspeção da soldagem Ver título 11 -

100 – Locais de testes 2-111

Seção 2 – Estrutura

T – Inspeções e tes-tes

T6. Testes de estanquei-dade e de resistência es-trutural 200 – Pressão nos testes 2-111

A – Abordagem Ver título 11 - -

B – Documentos, regulamentação e normas

Ver título 11 - -

C – Materiais e mão de obra

Ver título 11 - -

D1. Aparelho de manu-seio de carga ou de servi-ço

Ver título 11 -

D2. Fundeio, amarração e reboque

Ver título 11 -

Seção 3 – Equipa-mentos de casco

D – Requisitos por sistemas

D3. Sistema de manobra Ver título 11 -

Page 24: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 23

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 - Aplicação 2-113 D4. Equipamentos de salvatagem 200 – Embarcações salva vidas 2-113

100 - Aplicação 2-113

200 – Extintores portáteis 2-113

300 – Paradas de emergência r dispositivos de corte a distância

2-113

D5. Equipamentos contra incêndio

400 – Abafamento de ar 2-113

100 - Definições 2-113

200 – Escotilha de carga 2-113

300 – Escotilhões de acesso 2-113

400 – Portas de visita 2-113

500 – Aberturas nos costados 2-113

600 – Bujões de dreno e bujões de fundo 2-113

D6. Aberturas do casco – proteção e fechamento

700 – Aberturas para acesso a compartimentos na zona de carga

2-113

D – Requisitos por sistemas

D7. Acessórios e adendos de equipamentos da casco

Ver título 11 -

Seção 3 – Equipa-mentos de casco

T – Inspeções e tes-tes

Ver título 11 - -

PARTE 2 – CASCO TÍTULO 33 – NAVIOS QUÍMICOS

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág. A1. Aplicação 100 – Tipo de carga 2-115 A – Abordagem

A2. Definições Ver título 31 -

100 – Documentos de referência 2-115

200 – Documentos para a aprovação 2-115

B1. Documentos para o RBNA

300 – Documentos da construção 2-115

100 – Emissões da administração nacional 2-115

200 – Outras regulamentações 2-115

300 – Regulamentação internacional 2-115

B2. Regulamentação

400 – Regulamentação unificada 2-115

B – Documentos, Regulamentação e normas

B3. Normas técnicas Ver título 11 -

C – Ambiente da navegação

Ver título 11 - -

D – Atividades / serviços

Ver título 31 - -

E – Configuração Ver título 11 - -

F – Dimensões e linhas do casco

Ver título 11 - -

G1. Subdivisão do casco 100 – Anteparas Transversais principais 2-115

Seção 1 – Arquitetu-ra Naval

G – Capacidades e compartimentagem G2. Capacidades 100 – Capacidade máxima dos tanques 2-115

Page 25: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 24

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

H1. Borda livre Ver título 11 -

H2. Peso leve Ver título 11 -

H3. Condições de carre-gamento

Ver título 11 -

H4. Flutuabilidade, sub-divisão do casco

Ver título 11 -

100 – Distribuição de pesos 2-116

200 – Superfície livre 2-116

300 – Aferição de estabilidade 2-116

400 – Estabilidade em avaria 2-116

500 – Permeabilidade 2-116

H – Condições de carregamento, flutu-abilidade e estabili-dade

H5. Estabilidade

600 – Condição de “sobrevivência” 2-116

I – Desenpenho de propulsão

Ver título 11 - -

Seção 1 – Arquitetu-ra Naval

T – Inspeção e testes Ver título 11 - -

PARTE 2 – CASCO TÍTULO 34 – NAVIOS GASEIROS

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág. A1. Aplicação 100 – Tipo de carga 2-117 A – Abordagem

A2. Definições Ver título 31 -

100 – Documentos de referência 2-117

200 – Documentos para a aprovação 2-117

B1. Documentos para o RBNA

300 – Documentos da construção 2-117

100 – Emissões da administração nacional 2-117

200 – Outras regulamentações 2-117

300 – Regulamentação internacional 2-117

B2. Regulamentação

400 – Regulamentação unificada 2-117

B – Documentos, regulamentação e normas

B3. Normas técnicas Ver título 11 -

C – Ambiente da navegação

Ver título 11 - -

D – Atividades / serviços

Ver título 31 - -

E - Configurações Ver título 11 - -

F – Dimensões e linhas do casco

Ver título 11 - -

G1. Subdivisão do casco 100 – Anteparas Transversais principais 2-117 G – Capacidades e compartimentagem G2. Capacidades 100 – Capacidade máxima dos tanques 2-117

H1. Borda livre Ver título 11 -

H2. Peso leve Ver título 11 -

H3. Condições de carre-gamento

Ver título 11 -

Seção 1 – Arquitetu-ra Naval

H – Condições de carregamento, flutu-abilidade e estabili-dade

H4. Flutuabilidade, sub-divisão do casco

Ver título 11 -

Page 26: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 25

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Distribuição de pesos 2-118

200 – Superfície livre 2-118

300 – Aferição de estabilidade 2-118

400 – Estabilidade em avaria 2-118

500 – Permeabilidades 2-118

H – Condições de carregamento, flutu-abilidade e estabili-dade

H5. Estabilidade

600 – Condição de “sobrevivência” 2-118

I – Desempenho de propulsão

Ver título 11 - -

Seção 1 – Arquitetu-ra Naval

T – Inspeções e tes-tes

Ver título 11 - -

PARTE 2 – CASCO TÍTULO 41 – NAVIOS PESQUEIROS

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Embarcações 2-119 A1. Aplicação

200 – Proporções e dimensões 2-119

A – Abordagem

A2. Definições Ver título 11 -

B – Documentos, regulamentação e normas

Ver título 11 - -

C – Ambiente da navegação

C1. Ambiente da navega-ção

100 – Zona de navegação - ondas 2-119

D – Atividades / serviços

D1. Atividades/serviços 100 – Operações de embarcações de pesca 2-119

100 – Localização dos porões para peixes e dos dis-positivos para pesca

2-119

200 - Localização da praça de máquinas 2-119

E - Configurações E2. Arranjo básico

300 - Localização de acomodações 2-119 F – Dimensões e linhas do casco

Ver título 11 - -

G – Capacidades e compartimentagem

Ver título 11 - -

H1. Borda livre Ver título 11 -

H2. Peso leve Ver título 11 -

H3. Condições de carre-gamento

Ver título 11 -

H4. Flutuabilidade, sub-divisão do casco

Ver título 11 -

100 – Distribuição de pesos 2-120

200 – Superfície livre 2-120

H – Condições de carregamento, flutu-abilidade e estabili-dade

H5. Estabilidade

300 – Aferição de estabilidade 2-120

I – Desempenho de propulsão

I1. Potência de propulsão 100 – Escolha da propulsão 2-120

Seção 1 – Arquitetu-ra Naval

T – Inspeções e tes-tes

Ver título 11 - -

A1. Aplicação 100 – Natureza dos sistemas 2-121 Seção 3 – Equipa-mentos de casco

A – Abordagem

A2. Definições 100 - Termos 2-121

Page 27: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 26

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

B1. Documentação para o RBNA

100 – Dispositivos de pesca 2-121

B2. Regulamentação 100 – Aplicação 2-121

B – Documentos, regulamentação e normas

B3. Normas Ver título 11 -

C – materiais e mão de obra

Ver título 11 - -

100 – Aplicação 2-121

200 – Hipóteses de cálculo 2-121

300 – Guincho de pesca 2-122

D1. Dispositivos de pesca

400 – Pórticos e mastros 2-122

D2. Fundeio, amarração e reboque

Ver título 11 -

D3. Sistema de manobras Ver título 11 -

D4. Equipamentos de salvatagem

Ver título 11 -

D5. Equipamentos contra incêndio

Ver título 11 -

D6. Abertura do casco – proteção e fechamento

Ver título 11 -

D – Requisitos por sistema

D7. Acessórios e adendos de equipamentos do casco

Ver título 11 -

100 – Guincho de pesca 2-122 T1. Aparelho e pesca

200 – Peças do aparelho de pesca 2-122

T2. Fundeio, amarração e reboque

Ver título 11 -

T3. Sistema de manobras Ver título 11 -

T4. Equipamentos de sal-vatagem

Ver título 11 -

T5. Equipamentos contra incêndio

Ver título 11 -

T6. Abertura do casco – proteção e fechamento

Ver título 11 -

Seção 3 – Equipa-mentos de casco

T – Inspeções e tes-tes

T7. Acessórios e adendos de equipamentos do casco

Ver título 11 -

PARTE 2 – CASCO TÍTULO 42 – REBOCADORES / EMPURRADORES

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Embarcações 2-123 A1. Aplicação

200 – Proporções e dimensões 2-123

A – Abordagem

A2. Definições 100 – Termos 2-123

B – Documentos, regulamentação e normas

Ver título 11 - -

C – Ambiente da navegação

C1. Ambiente da navega-ção

100 – Zona de navegação - ondas 2-123

Seção 1 – Arquitetu-ra Naval

D – Atividades / serviços

D1. Atividades/serviços 100 – Operações de rebocadores 2-123

Page 28: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 27

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Localização do dispositivo para reboque 2-123

200 – Localização da praça de máquinas 2-123

E – Configurações E2. Arranjo básico

300 – Localização de acomodações 2-123

F – Dimensões e linhas do casco

Ver título 11 - -

G – Capacidades e compartimentagem

Ver título 11 - -

H1. Borda livre Ver título 11 -

H2. Peso leve Ver título 11 -

H3. Condições de carre-gamento

Ver título 11 -

H4. Flutuabilidade, sub-divisão do casco

Ver título 11 -

100 – Distribuição de pesos 2-124

200 – Superfície livre 2-124

H – Condições de carregamento, flutu-abilidade e estabili-dade

H5. Estabilidade

300 – Aferição de estabilidade 2-124

I1. Potência de propulsão 100 – Escolha da propulsão 2-124 I – Desempenho de propulsão I2. Embarcações velozes Ver título 11 -

T1. Na construção Ver título 11 -

100 – Ensaio de inclinação 2-124

200 – Medição de calados e porte bruto (“draft survey”)

2-124

300 - Tolerâncias 2-124

T2. Ao final da constru-ção

400 – Teste de tração estática (“bollard pull”) 2-124

Seção 1 – Arquitetu-ra Naval

T – Inspeções e tes-tes

T3. Testes em navegação 100 – Desempenho de propulsão e manobra 2-124

A1. Aplicação 100 – Natureza dos sistemas 2-125 A – Abordagem

A2. Definições 100 – Termos 2-125

100 – Aparelho de reboque e de empurrar 2-125

200 - Sistema de fundeio, amarração e reboque 2-125

300 - Sistema de manobra 2-125

400 - Salvatagem 2-125

500 - Prevenção e combate a incêndio 2-125

600 - Abertura do casco – proteção e fechamento 2-125

B1. Documentação para o RBNA

700 - Acessórios do casco 2-125

B – Documentos, regulamentação e normas

B2. Regulamentação 100 – Aplicação 2-125

100 – Aplicação 2-126

200 – Hipóteses de cálculo 2-126

300 – Gato de reboque 2-126

400 – Guincho de reboque 2-126

D1. Aparelho de reboque e de empurrar

500 – Para choque de empurrar 2-126

100 – Aplicação 2-126

Seção 3 – Equipa-mentos de casco

D – Requisitos por sistemas

D2. Fundeio amarração e reboque 200 – Arranjos 2-126

Page 29: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 28

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

300 - Numeral do equipamento 2-126

400 - Seleção de instalação de âncora 2-126

500 - Seleção de amarras 2-126

600 - Seleção de molinetes 2-126

700 - Cabos de amarração e reboque 2-127

D2. Fundeio amarração e reboque

800 - Sobressalentes 2-127

100 – Aplicação 2-127

200 - Definições 2-127

300 - Materiais de fabricação e instalação 2-127

400 - Determinação da área do leme e dos esforços aplicados na madre

2-127

500 - Dimensionamento da madre, mancais e aco-plamentos do leme

2-127

600 - Escatilhões do leme 2-127

D3. Sistema de manobra

700 - Tubulão do hélice (“nozzle”) 2-127

D4. Equipamento de sal-vatagem

Ver título 11 -

D5. Equipamentos contra incêndio

Ver título 11 -

D6. Abertura do casco – proteção e fechamento

Ver título 11 -

D – Requisitos por sistemas

D7. Acessórios e adendos de equipamentos do casco

Ver título 11 -

100 – Gato e guincho de reboque 2-127 T1. Aparelho de reboque

200 – Aparelho de empurrar 2-127

T2. Fundeio amarração e reboque

Ver título 11 -

100 - Teste de estanqueidade de leme 2-127

200 - Teste do sistema hidráulico 2-127

300 – Teste de movimentação do leme 2-127

T3. Sistema de manobra

400 – Teste de acionamento de energia 2-127

T4. Equipamento de sal-vatagem

Ver título 11 -

T5. Equipamentos contra incêndio

Ver título 11 -

T6. Abertura do casco – proteção e fechamento

Ver título 11 -

Seção 3 – Equipa-mentos de casco

T – Inspeções e tes-tes

T7. Acessórios e adendos de equipamentos do casco

Ver título 11 -

PARTE 2 – CASCO TÍTULO 43 – DRAGAS E BATELÕES

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Configuração 2-129 A1. Aplicação

200 – Proporções e dimensões 2-129

Seção 1 – Arquitetu-ra Naval

A – Abordagem

A2. Definições 100 – Termos 2-129

Page 30: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 29

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

B – Documentos, regulamentação e normas

Ver título 11 - -

C - Ambiente da navegação

Ver título 11 - -

100 – Característica de operação 2-129 D –Atividades / ser-viços

D1. Atividades/serviços

200 – Característica de produto a transportar 2-129

100 – Localização do espaço de carga 2-129

200 - Localização da praça de máquinas 2-129

E – Configurações E2. Arranjo básico

300 - Localização de acomodações 2-129

F – Dimensões e linhas do casco

Ver título 11 - -

G1. Subdivisão do casco 100 – Anteparas transversais principais 2-130 G – Capacidades e compartimentagem G2. Capacidades Ver título 11 -

100 – Determinação da borda livre 2-130

200 – Borda livre de trabalho – dragas ou batelões que operam em zona de navegação interior

2-130

H1. Borda livre

300 - Borda livre de trabalho – dragas ou batelões que operam até a DVC – Distância de Visisbi-lidade da Costa

2-130

H2. Peso leve Ver título 11

H3. Condições de carre-gamento

100 – Configurações de carregamentos e combina-ções

2-130

H4. Flutuabilidade, sub-divisão do casco

Ver título 11 -

100 – Distribuição de pesos 2-130

200 – Superfície livre 2-130

300 – Aferição de estabilidade 2-130

H – Condições de carregamento, flutu-abilidade e estabili-dade

H5. Estabilidade

400 – Estabilidade em avaria 2-130

I1. Potência de propulsão 100 – Escolha da propulsão 2-131 I – Desempenho de propulsão I2. Embarcações velozes Ver título 11 -

T1. Na construção Ver título 11 -

T2. Ao final da constru-ção

Ver título 11 -

Seção 1 – Arquitetu-ra Naval

T – Inspeções e tes-tes

T3. Testes em navegação 100 – Desempenho de propulsão e manobra 2-131

100 – Tipos de missões de navios 2-133 A1. Aplicação

200 – Proteções do casco 2-133

A2. Definições Ver título 11 -

A – Abordagem

A3. Topologia Ver título 11 -

B – Documentos, regulamentação e normas

Ver título 11 - -

C – Material e mão de obra

Ver título 11 - -

Seção 2 – Estrutura

D – Princípios da construção

Ver título 11 - -

Page 31: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 30

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

E1. Cálculo direto / defi-nições

Ver título 11 -

E2. Configurações dos sistemas estruturais locais

Ver título 11 -

100 – Abordagem 2-133 E3. Carregamentos

200 – Carga em vaus gigantes do convés na cisterna 2-133

E4. Equação geral para espessura e módulo resis-tente

Ver título 11 -

E – Princípios de projeto dos sistemas estruturais locais

E5. Seleção dos escanti-lhões a utilizar

Ver título 11 -

100 – Espessuras nas extremidades 2-134

200 – Espessuras do fundo a meia nau 2-134

300 – Quilha 2-134

400 – Conexão ao cadaste e à roda de proa 2-134

500 – Hastilhas, longitudinais, longarinas e hasti-lhas gigantes de fundo simples

2-134

600 – Teto do fundo duplo 2-134

F1. Fundo e fundo duplo

700 – Hastilhas, longitudinais, longarinas e hasti-lhas gigantes de fundo duplo

2-134

100 – Definições 2-134

200 – Carregamentos 2-134

300 – Chapeamento de AECs 2-134

400 – Prumos de AECs 2-134

500 – Disposições para ATQs 2-134

600 – Chapeamento de ATQs 2-135

700 – Prumos de ATQs 2-135

F2. Anteparas

800 – Tanques avulsos 2-135

F3. Costado Ver título 11

100 - Espessura de convés nas extremidades 2-135

200 - Espessura de convés resistente a meia nau 2-135

300 - Espessura de convés de cobertura 2-135

F4. Convés

400 - Vaus e vigas transversais 2-135

F5. Estrutura da popa Ver título 11 -

F6. Estrutura de proa Ver título 11 -

F7. Superestruturas e da-sarias

Ver título 11 -

Seção 2 – Estrutura

F – Dimensiona-mentos por sistemas da estrutura

F8. Resumo de fórmulas para dimensionamento local

Ver título 11 -

A1. Aplicação 100 – Natureza dos sistemas 2-137 A – Abordagem

A2. Definições 100 – Termos 2-137

B – Documentos, regulamentação e normas

Ver título 11 - -

Seção 3 – Equipa-mentos de casco

C – Materiais e mão de obra

Ver título 11 - -

Page 32: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 31

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Aplicação 2-137

200 – Definições 2-137

300 – Arranjos 2-137

400 – Hipóteses de projeto 2-137

D1. Manuseio de carga ou de serviço

500 – Dimensionamento 2-137

100 - Aplicação 2-138

200 - Arranjos 2-138

300 – Numeral do equipamento 2-138

400 - Seleção de âncoras 2-138

500 - Seleção de amarras 2-138

600 - Seleção de molinete 2-138

700 - Cabos de amarração 2-138

D2. Fundeio, amarração e reboque

800 - Sobressalentes 2-138

D3. Sistema de manobra Ver título 11 -

D4. Equipamentos de salvatagem

Ver título 11 -

D5. Equipamentos contra incêndio

Ver título 11 -

D6. aberturas do casco – proteção e fechamento

Ver título 11 -

Seção 3 – Equipa-mentos de casco

D – Requisitos por sistemas

D7. Acessórios e adendos de equipamentos do casco

Ver título 11 -

PARTE 2 – CASCO TÍTULO 45 – CÁBREA

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Configuração 2-139 A1. Aplicação

200 – Proporções e dimensões 2-139

A – Abordagem

A2. Definições 100 – Termos 2-139

B – Documentos, regulamentação e normas

Ver título 11 - -

C – Ambiente da navegação

Ver título 11 - -

D – Atividades / serviços

Ver título 11 - -

100 - Localização do espaço de carga 2-139

200 - Localização da praça de máquinas 2-139

300 - Localização de acomodações 2-139

E – Configurações E2. Arranjo básico

400 – Tipos de aparelho de içamento 2-139

F – Dimensões e linhas do casco

Ver título 11 - -

Seção 1 – Arquitetu-ra Naval

G – Capacidades e compartimentagem

Ver título 11 - -

Page 33: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 32

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

H1. Borda livre Ver título 11 -

H2. Peso leve Ver título 11 -

100 – Configurações de carregamentos e combina-ções

2-139 H3. Condições de estabi-lidade

200 – Carregamentos do aparelho de içamento 2-139

H4. Flutuabilidade, sub-divisão do casco

Ver título 11 -

100 – Distribuição de pesos 2-139

200 – Superfície livre 2-139

H – Condições de carregamento, flutu-abilidade e estabili-dade

H5. Estabilidade

300 – Aferição de estabilidade 2-139

I - Desempenho de propulsão

Ver título 11 - -

T1. Na construção Ver título 11 -

100 - Ensaio de inclinação 2-140

200 – Medição de calados e pesos (“draft survey”) 2-140

300 – Tolerâncias 2-140

T2. Ao final da constru-ção

400 – Teste do aparelho de içamento 2-140

Seção 1 – Arquitetu-ra Naval

T – Inspeções e tes-tes

T3.Teste em navegação Ver título 11 -

A – Abordagem A1. Aplicação 100 – Natureza dos sistemas 2-141

100 – Aplicação 2-141

200 – Definições 2-141

300 – Arranjos 2-141

D1. Aparelho de içamen-to de carga

400 – Hipóteses de projeto 2-141

D2. Fundeio, amarração e reboque

Ver título 11 -

D3. Sistema de monobra Ver título 11 -

D4. Equipamentos de salvatagem

Ver título 11 -

D5. Equipamentos contra incêndio

Ver título 11 -

D6. Aberturas do casco – proteção e fechamento

Ver título 11 -

D – Requisitos por sistemas

D7. Acessórios e adendos de equipamentos de casco

Ver título 11 -

T1. Içamento de carga 100 – Teste de desempenho 2-142

T2. Fundeio, amarração e reboque

Ver título 11 -

T3. Sistema de monobra Ver título 11 -

T4. Equipamentos de sal-vatagem

Ver título 11 -

T5. Equipamentos contra incêndio

Ver título 11 -

T6. Aberturas do casco – proteção e fechamento

Ver título 11 -

Seção 3 – Equipa-mentos de casco

T – Inspeções e tes-tes

T7. Acessórios e adendos de equipamentos de casco

Ver título 11 -

Page 34: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 33

PARTE 2 – CASCO TÍTULO 46 – DIQUE FLUTUANTE

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Configuração 2-143 A1. Aplicação

200 – Proporções e dimensões 2-143

A – Abordagem

A2. Definições 100 – Termos 2-143

B - Documentos, regulamentação e normas

Ver título 11 - -

C - Ambiente da navegação

Ver título 11 - -

D - Atividades / ser-viços

Ver título 11 - -

100 - Localização do espaço de carga 2-143

200 - Localização da praça de máquina 2-143

300 - Localização de acomodações 2-143

E – Configurações E1. Arranjo básico

400 – Tipos de flutuantes 2-143

G - Capacidades e compartimentagem

Ver título 11 - -

H1. Borda livre Ver título 11 -

H2. Peso leve Ver título 11 -

100 – Configurações de carregamentos e combina-ções

2-143 H3. Condições de carre-gamentos

200 – Carregamentos do dique 2-143

H4. Flutuabilidade, sub-divisão do casco

Ver título 11 -

100 – Distribuição de pesos 2-143

200 – Superfície livre 2-143

H – Condições de carregamento, flutu-abilidade e estabili-dade

H5. Estabilidade

300 – Aferição de estabilidade 2-144

I - Desempenho de propulsão

Ver título 11 - -

T1. Na construção Ver título 11 -

100 – Teste de inclinação 2-144

200 - Medição de calados e pesos (“draft survey”) 2-144

300 - Tolerâncias 2-144

T2. Ao final da constru-ção

400 – Teste de içamento 2-144

Seção 1 – Arquitetu-ra Naval

T – Inspeções e tes-tes

T3. Testes em navegação Ver título 11 -

100 – Tipos de missões de navios 2-145 A1. Aplicação

200 – Proporções do casco 2-145

A2. Definições Ver título 11 -

A – Abordagem

A3. Topologia Ver título 11 -

B - Documentos, regulamentação e normas

Ver título 11 - -

C - Material e mão de obra

Ver título 11 - -

Seção 2 – Estrutura

D - Princípios da construção

Ver título 11 - -

Page 35: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 34

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

E - Princípios de projeto dos sistemas estruturais locais

Ver título 11 - -

F - Dimensionamen-tos por sistemas da estrutura

Ver título 11 - -

G1. Abordagem 100 – Aplicação 2-145

G2. Configuração de es-trutura global

Ver título 11

100 – Momento fletor longitudinal total 2-145

200 – Momento em águas calmas 2-145

300 – Momentos em ondas 2-145

G – Princípios de projeto da viga navio

G3. Carregamentos da estrutura global

400 – Forças de cisalhamento 2-145

H1. Resistência da seção mestra

Ver título 11 -

H2. Verificação da resis-tência longitudinal

Ver título 11 -

100 – Tensões 2-145

H – Dimensiona-mento global da viga navio

H3. Verificação da resis-tência transversal 200 – Tensões em topo de braçola contínua e de

tronco 2-145

I – Complementos da estrutura

Ver título 11 - -

Seção 2 – Estrutura

T – Inspeções e tes-tes

Ver título 11 - -

PARTE 3 – MAQUINARIA TÍTULO 11 – NAVIOS DE CARGA SECA – GERAL

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág. 100 – Enquadramento nas regras 3-1

200 – Normas 3-1

A – Abordagem A1. Campo de aplicação

300 – Requisitos estatutários 3-1

B1. Escopo dos documen-tos técnicos

100 – Apresentação 3-1

100 – Lista de documentos 3-1

B – Documentação técnica

B2. Documentos a forne-cer 200 – Outros documentos a fornecer 3-2

100 – Aços fundidos e ligas de aço 3-2

200 – Ferros fundidos cinzentos 3-2

300 – Ferros fundidos modulares 3-2

400 – Aços forjados 3-2

C1. Materiais para ma-quinaria

500 – Barras de aço laminadas a quente 3-2

100 – Aços forjados ou fundidos 3-2

200 – Bronze fundido 3-2

C2. Materiais para eixos e linhas de eixo

300 – Barras quadradas e redondas laminadas 3-2

100 – Bronze manganês e outras ligas de bronze 3-2

200 – Ferro fundido 3-3

Seção 5 – Motores e mecânica

C – Materiais e mão de obra

C3. Materiais para hélices

300 – Aço fundido 3-3

Page 36: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 35

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Instalações marinheiras 3-3

200 – Inclinação 3-3

300 – Temperaturas de projeto 3-3

D1. Condições específicas

400 – Combustíveis 3-3

100 – Arranjo geral 3-3

200 – Ventilação 3-3

300 – Acessos 3-3

400 – Iluminação 3-4

500 – Esgotamento de fundo de praça de máquinas 3-4

600 – Isolamento térmico 3-4

D2. Disposição da ma-quinaria

700 – Equipamentos de proteção – medidas preven-tivas

3-4

D3. Transmissão de or-dens

100 – Comunicação interna 3-4

D – Princípios de instalação

D4. Identificação da ma-quinaria

100 – Plaquetas e cores 3-4

E1. Abordagem 100 – Aplicação 3-5

100 – Potência 3-5 E2. Desempenho

200 – Combustível 3-5

100 – Manivela 3-5

200 – Cambotas de árvores de manivelas forjadas 3-5

E3. Dimensionamento de elementos construtivos

300 – Cambotas de árvores de manivelas fabricadas por partes

3-6

E4. Sistemas de partida 100 – Condições 3-6

100 – Sistemas de resfriamento, lubrificação e ali-mentação de combustível

3-6 E5. Sistemas de tubula-ções internas nos motores

200 – Sistema de gases de exaustão 3-6

100 – Instrumentos 3-6

200 – Para motores propulsores 3-6

E6. Instrumentação dos motores

300 – Para motores auxiliares 3-7

100 – Controle da velocidade e proteção contra so-bre velocidade

3-7

200 – Válvulas de segurança 3-7

300 – Proteção do sistema de ar de partida 3-7

400 – Proteção do bloco 3-7

500 – Válvula de alívio 3-8

600 – Dispositivo de alarme 3-8

E – Motores de combustão interna

E7. Dispositivo de contro-le de segurança

700 – Comando remoto e comunicação oral 3-8

F1. Turbinas e outros 100 – Aplicação 3-8 F – Outras maquina-rias F2. Máquinas auxiliares 100 – Aplicação 3-8

G1. Abordagem 100 – Aplicação 3-9

100 – Alinhamento 3-9

Seção 5 – Motores e mecânica

G – Linhas de eixo de transmissão G2. Instalação de eixos

200 – Proteção contra corrosão 3-9

Page 37: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 36

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Abordagem 3-9

200 – Eixos intermediários 3-9

300 – Eixos de escora 3-9

400 – Eixo do volante 3-9

500 – Eixo do tubo telescópio 3-9

600 – Eixo propulsor 3-10

G3. Dimensionamento de eixos

700 – Eixos vazados 3-10

100 – Configuração dos mancais 3-10

200 – Camisas 3-10

G4. Mancais

300 – Buchas 3-10

100 – Flanges 3-10

200 – Parafusos de acoplamento 3-10

300 – Chavetas 3-10

G5. Acoplamentos

400 – Conicidade e extremidade roscada 3-11

100 – Aplicação 3-11

200 – Medições das vibrações torcionais 3-11

300 – Faixas de velocidades proibidas 3-11

G – Linhas de eixo de transmissão

G6. Vibrações torcionais

400 – Folga da clara do hélice 3-12

H1. Abordagem 100 – Aplicação 3-12

100 – Eixos 3-12

200 – Dentes 3-12

300 – Carcaça 3-13

400 – Balanceamento 3-13

H2. Engrenagens

500 – Acessórios 3-13

100 – Acoplamentos dentados 3-13

H – Caixas reduto-ras/reversoras e aco-plamentos

H3. Acoplamentos

200 – Acoplamentos flexíveis 3-13

I1. Abordagem 100 – Aplicação 3-13

100 – Espessura de pás 3-13

200 – Chaveta do hélice 3-13

I2. Dimensionamento e construção de hélices co-muns

300 – Ajustagem do eixo 3-14

I3. Hélice de pás removí-veis

100 – Montagem 3-14

100 – Definição de característica 3-14

200 – Sistema hidráulico de controle do passo 3-14

300 – Indicadores 3-14

I4. Hélice de passo con-trolável

400 – Controle do passo em emergência 3-14

I5. Balanceamento 100 – Controle 3-14

Seção 5 – Motores e mecânica

I – Propulsores

I6. Proteção contra corro-são

100 – Contato hélice x eixo 3-14

Page 38: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 37

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Prova de cais e navegação 3-15 T1. Motores e outros e-quipamentos de máquinas 200 – Temperatura dos compartimentos de máqui-

nas 3-15

Seção 5 – Motores e mecânica

T – Testes

T2. Elementos de trans-missão

100 – Camisas para mancais 3-15

A1. Aplicação 100 – Sistema de redes 3-17

A2. Definições 100 – Termos e siglas 3-17

100 – Apresentação 3-17

A – Abordagem

A3. Documentos técnicos

200 – Lista de documentos 3-17

B1. Normas 100 - Aplicação 3-18

100 – Tubos de aço carbono 3-18

200 – Tubos de aço liga 3-18

300 – Tubos de cobre 3-18

400 – Tubos de latão 3-18

500 – Tubos de chumbo 3-18

B2. Tubos

600 – Tubos plásticos 3-18

100 – Aço 3-18

200 – Ferro fundido 3-19

300 – Aço inoxidável 3-19

B – Materiais e fa-bricação

B3. Válvulas e acessórios

400 – Bronze 3-19

100 – Interferências 3-19

200 – Proteções 3-19

C1. Arranjo da tubulação

300 – Dilatações 3-20

100 – Identificação e acesso 3-20

200 – Mangueiras 3-20

300 – Isolamento térmico 3-20

C2. Acessórios/conexões

400 – Conexões de tubos 3-20

100 – Válvulas 3-20

200 – Caixas de mar 3-20

C3. Conexões ao costado e fundo

300 – Proteção contra alagamento 3-20

100 – Em sistemas 3-21 C4. Proteção contra so-bre-pressão 200 – Em equipamentos e acessórios 3-21

100 – Dimensionamento estrutural 3-21

C – Princípios da construção

C5. Tanques avulsos

200 – Acessórios 3-21

D1. Princípios básicos 100 – Aplicação 3-22 D – Princípios de dimensionamento D2. Normas 100 – Aplicação 3-22

E1. Tubulações de carga em navios especializados

100 – Navios de granel líquido 3-22

Seção 6 – Tubulações

E – Tubulações de carga

E2. Carga de óleo com-bustível em navio não especializado

100 – Óleo combustível com ponto de fulgor < 60°C 3-22

Page 39: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 38

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Princípios 3-22

200 – Arranjo 3-22

300 – Bombas de esgotamento 3-23

400 – Diâmetro dos tubos de sucção 3-24

F1. Esgotamento do casco – Esgoto sanitário – Dre-nagem

500 – Arranjo para esgoto sanitário e drenos do cas-co

3-24

100 – Princípios 3-24

200 – Bombas de incêndio 3-24

300 – Linha principal e hidrantes 3-25

400 – Mangueiras de incêndio 3-25

F2. Incêndio – Rede de combate

500 – Uniões e esguichos 3-26

F3. Lastro 100 – Aplicação 3-26

100 – Tubos de suspiro e ladrão 3-26

200 – Suspiro e ladrão de tanques de óleo combustí-vel

3-26

300 – Suspiro e ladrão de tanques de óleo lubrifi-cante

3-26

400 – Suspiro e ladrão de água potável 3-26

500 - Suspiro e ladrão de tanque de lastro 3-26

600 – Suspiro de caixas de mar 3-26

F4. Suspiro, ladrão, son-dagem/ulagem e indica-dores de nível

700 – Tubos de sondagem/ulagem e indicadores de nível

3-27

F5. Água potável 100 – Tanques de água potável 3-27

100 – Instalação 3-27

200 –Ventilação natural 3-27

300 – Ventilação com acionamento mecânico 3-27

F6. Ventilação de com-partimentos

400 – Ventilação de compartimento de máquinas 3-27

100 – Acionamento de sistema de manobra 3-27

F – Tubulações do casco

F7. Hidráulico de força para serviços essenciais do casco 200 – Demais sistemas hidráulicos 3-28

100 – Arranjo 3-28

200 –Válvulas 3-28

300 – Drenos e bandejas para coleta de óleo 3-28

400 – Bombas de óleo combustível 3-28

500 – Tanques de óleo combustível 3-28

600 – Tubulação de aspiração e alimentação 3-29

G1. Óleo combustível

700 – Óleo combustível especial 3-29

100 – Arranjo 3-29

200 – Bombas de óleo lubrificante 3-29

300 – Filtros de óleo lubrificante 3-29

G2. Óleo Lubrificante

400 – Dispositivo de parada 3-29

100 – Sucção de água bruta (água do mar e do rio) 3-29

Seção 6 – Tubulações

G – Tubulações de maquinaria

G3. Refrigeração de ma-quinaria 200 – Filtros de água bruta 3-29

Page 40: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 39

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág. 300 – Bombas de água bruta de refrigeração 3-29

400 – Bombas de água doce para refrigeração 3-30

500 – Tanques de expansão de água doce 3-30

600 – Torneiras de suspiro 3-30

700 – Trocadores de calor 3-30

G3. Refrigeração de ma-quinaria

800 – Termômetros 3-30

100 – Arranjo 3-30

200 – Proteção contra incêndio 3-30

300 – Silenciosos 3-30

G4. Gases de descarga

400 – Isolamento térmico 3-30

100 – Princípios 3-30

200 – Reservatório de ar de partida 3-30

300 – Compressores de ar 3-30

G5. Ar comprimido

400 – Acessórios 3-31

G6. Sistema de aqueci-mento, vapor, água de alimentação e condensado

100 – Aplicação 3-31

100 – Tubos 3-31

200 – Válvulas 3-31

G7. Óleo térmico

300 – Bombas 3-31

G – Tubulações de maquinaria

G8. Hidráulico de força para serviços essenciais de maquinaria

100 – Aplicação 3-31

H1. Esgoto sanitário e águas servidas

100 - Arranjo 3-31 H – Tubulações con-tra poluição

H2. Esgoto oleoso 100 - Arranjo 3-31

T1. Abordagem 100 – Aplicação a todas as redes 3-32

100 – Tubulação com pressão de serviço acima de 10 bar (10,2 kgf /cm2)

3-32

200 – Tubulações de carga ou de óleo combustível 3-32

300 – Serpentinas de vapor 3-32

T2. Tubulações

400 – Tubulações de baixa pressão de serviço 3-32

T3. Equipamentos 100 – Bombas, compressores, trocadores de calor, etc...

3-32

Seção 6 – Tubulações

T – Testes

T4. Acessórios 100 – Válvulas, filtros, etc... 3-32

Page 41: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 40

PARTE 3 – MAQUINARIA TÍTULO 32 – NAVIOS PARA LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS CLASSE 3-PETROLEIROS

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág. 100 – Enquadramento nas regras 3-33

200 – Normas 3-33

A - Abordagem A1. Campo de Aplicação

300 – Requisitos estatutários 3-33

B – Documentação técnica

Ver título 11 - -

C – Materiais e mão de obra

Ver título 11 - -

100 – Instalações marinheiras 3-33

200 – Inclinação 3-33

300 – Temperaturas de projeto 3-33

400 – Combustíveis 3-33

D1. Condições específicas

500 – Zona de carga 3-33

100 – Arranjo Geral 3-33

200 – Ventilação 3-34

300 – Acessos 3-34

400 – Iluminação 3-34

500 – Esgotamento de fundo de praça de máquinas 3-34

600 – Isolamento térmico 3-34

D2. Disposição da ma-quinaria

700 – Equipamentos de proteção 3-34

D3. Transmissão de or-dens

Ver título 11 -

D – Princípios de instalação

D4. Identificação da ma-quinaria

Ver título 11 -

E – Motores de combustão interna

Ver título 11 - -

F – Outras maquian-rias

Ver título 11 - -

G – Linhas de eixo de transmissão

Ver título 11 - -

H – Caixas redutoras / reversoras e aco-plamentos

Ver título 11 - -

I - Propulsores Ver título 11 - -

Seção 5

T - Testes Ver título 11 - -

100 – Sistemas de redes 3-35 A1. Aplicação

200 – Navios químicos e para gases liquefeitos 3-35

A2. Definições Ver título 11 -

A – Abordagem

A3. Documentos técnicos Ver título 11 -

B – Materiais e fa-bricação

Ver título 11 - -

100 – Interferências 3-35

200 – Proteções 3-35

Seção 6 – Tubulações

C - Princípios de construção

C1. Arranjo da tubulação

300 – Dilatações 3-35

Page 42: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 41

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

C2. Acessórios/conexões Ver título 11 -

C3. Conexões ao costado e fundo

Ver título 11 -

C4. Proteção contra so-bre-pressão

Ver título 11 -

C - Princípios de construção

C5. Tanques avulsos Ver título 11 -

D – Princípios de dimensionamento

Ver título 11 - -

100 – Aplicação 3-36

200 – Carregamento 3-36

300 – Redes de carregamento e descarga 3-36

400 – Enchimento dos tanques de carga - dispositi-vos de segurança

3-36

500 – Bombas 3-37

600 – Praça de bombas 3-38

E1. Tubulação de carga em navios especializados

700 – Tanques de sobras 3-38

E – Tubulações de carga

E2. Carga de óleo com-bustível em navio não especializado

Ver título 11 -

100 – Princípios 3-38

200 – Arranjos 3-38

300 – Bombas de esgoto 3-39

400 – Diâmetro de tubos de sucção 3-39

F1. Esgotamento do casco – arranjo para sanitários - drenagem

500 – Arranjo para sanitários e drenos de casco 3-39

100 - Princípios 3-39

200 – Bombas de incêndio 3-39

300 – Linha principal e hidrantes 3-39

400 – Mangueiras de incêndio 3-39

500 – Uniões e esguichos 3-39

F2. Incêndio – rede de combate

600 – Sistema fixo de combate a incêndio 3-39

F3. Lastro Ver título 11 -

100 - Tubos de suspiro e ladrão 3-41

200 - Suspiro e ladrão de tanques de óleo combustí-vel

3-41

300 - Suspiro e ladrão de tanques de óleo lubrifican-te

3-41

400 - Suspiro e ladrão de água potável 3-41

500 - Suspiro e ladrão de tanques de lastro 3-41

F4. Suspiro, ladrão, son-dagem/ulagem e indica-dores de nível

600 - Suspiros de tanques de carga – dispositivos de segurança

3-41

F5. Água potável Ver título 11 -

100 – Instalação 3-42

200 – Ventilação natural 3-42

300 - Ventilação de espaços da “zona de carga” – paióis e locais de serviço

3-42

Seção 6 – Tubulações

F – Tubulações do casco

F6. Ventilação de com-partimentos

400 - Ventilação de acomodações 3-42

Page 43: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 42

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

500 - Ventilação de compartimentos de máquinas 3-42

600 - Ventilação de casco duplo 3-42

F6. Ventilação de com-partimentos

700 - Ventilação de Praça de Bombas 3-43

F – Tubulações do casco

F7. Hidráulico de força para serviços essenciais do casco

Ver título 11 -

G1. Óleo combustível Ver título 11 -

G2. Óleo lubrificante Ver título 11 -

G3. Refrigeração de ma-quianria

Ver título 11 -

100 - Arranjo 3-43

200 - Proteção contra incêndio 3-43

300 - Silenciosos 3-43

G4. Gases de descarga

400 - Isolamento térmico 3-43

G5. Ar comprimido Ver título 11 -

G6. Sistema de aqueci-mento, vapor, água de alimentação e condensado

Ver título 11 -

G7. Óleo térmico Ver título 11 -

G – Tubulações de maquianria

G8. Hidráulico de força para serviços essenciais de maquinaria

Ver título 11 -

H – Tubulações con-tra poluição

Ver título 11 - -

T1. Abordagem Ver título 11 -

T2. Tubulações Ver título 11 -

T3. Equipamentos Ver título 11 -

T4. Acessórios Ver título 11 -

Seção 6 – Tubulações

T - Testes

T5. Testes especiais para redes de carga e descarga

100 – Testes periódicos 3-44

PARTE 3 – MAQUINARIA TÍTULO 43 – DRAGAS

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág. 100 – Sistemas de redes 3-45 A1. Aplicação

200 – Requisitos estatutários 3-45

A2. Definições Ver título 11 -

A – Abordagem

A3. Documentos técnicos Ver título 11 -

B – Materiais e fa-bricação

Ver título 11 - -

C – Princípios da construção

Ver título 11 - -

Seção 6 – Tubulações

D – Princípios de dimensionamento

Ver título 11 - -

Page 44: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 43

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Princípios 3-45 200 – Arranjo 3-45

E1. Rede de dragagem

300 – Bombas de dragagem 3-45

E – Sistemas de tu-bulações de draga-gem

E2. Tubo de transbordo da cisterna

100 – Nível do tubo de transbordo da cisterna 3-45

F – Tubulações do casco

Ver título 11 - -

G – Tubulações de maquinaria

Ver título 11 - -

Seção 6 – Tubulações

T - Testes Ver título 11 - - PARTE 4 – ELETRICIDADE, NÁUTICA E ELETRÔNICA TÍTULO 11 – NAVIOS DE CARGA SECA – GERAL

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág. A1. Aplicação 100 – Tipos de instalações 4-1

100 – Normas 4-1

200 – Unidades 4-1

A – Abordagem

A2. Normas e unidades

300 – Requisitos estatutários 4-1

B – Documentação técnica

B1. Documentação para o RBNA

100 – Documentação para aprovação 4-1

100 – Aplicação 4-2

200 – Aprovação de tipo 4-2

C – Materiais e fa-bricação

C1. Seleção

300 – Componentes elétricos 4-2

D1. Instalação de cabos 100 – Condições específicas 4-2 D – Princípios de construção D2. Localização de qua-

dros elétricos 100 – Condições específicas 4-3

E1. Condições de opera-ção

100 – Condições gerais 4-3

E2. Graus de proteções 100 – Condições gerais 4-3

E – Princípios bási-cos para dimensio-namento

E3. Sistema de distribui-ção, tensões e freqüências

100 – Fios e aterramentos 4-3

F1. Balanço elétrico 100 – Critérios 4-4

F2. Geradores de corrente contínua

100 – Características de tensão 4-4

F – Projeto e cons-trução do sistema de geração de energia elétrica F3. Geradores de corrente

alternada 100 – Condições Específicas 4-4

G1. Circuitos de ilumina-ção e tomadas

100 – Arranjo 4-5

G2. Luzes de navegação 100 – Condições específicas 4-5

G3. Circuitos alimentado-res de motores

100 – Condições específicas 4-5

100 – Aplicação 4-5

200 – Equipamento de proteção de corrente contí-nua e alternada

4-5

300 – Equipamento de proteção para transformado-res

4-5

400 – Equipamentos de proteção de baterias 4-6

Seção 7 – Eletricida-de

G – Projeto e cons-trução do sistema de distribuição de e-nergia

G4. Sistema de proteção de equipamentos e cirqui-tos

500 – Equipamentos de proteção de circuitos 4-6

Page 45: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 44

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

H1. Instalações de luz 100 – Características 4-6

100 – Projeto e montagem 4-6

200 – Tomadas e chaves 4-6

H2. Materiais de instala-ções

300 – Pára-raio 4-6

100 – Condutor 4-6

200 – Isolamento e capa 4-6

H3. Fios e cabos

300 – Armação 4-7

100 – Capacidade de corrente 4-7

200 – Fatores de correção para agrupamento de ca-bos

4-7

300 – Fator de correção para corrente alternada 4-7

H – Projeto e cons-trução de instalações elétricas

H4. Determinação da se-ção nominal dos conduto-res

400 – Queda de tensão 4-7

100 – Conformidade 4-7 T1. Ensaios durante a construção da embarcação 200 – Ensaios de equipamentos elétricos em fabri-

cantes 4-7

100 – Lisa de ensaios 4-7 T2. Ensaio durante o co-missionamento da embar-cação

200 – Partidas de motores 4-8

Seção 7 – Eletricida-de

T – Ensaios em ins-talações elétricas a bordo

T3. Métodos e valores de ensaios

100 – Parâmetros 4-8

A1. Aplicação 100 – Sistemas abrangidos 4-11

100 – Normas industriais 4-11

A – Abordagem

A2 – Normas e regula-mentos 200 – Regulamentos 4-11

B – Documentação técnica

B1. Documentação para o RBNA

100 – Abrangência 4-11

100 – Ambiente marinho 4-11 C – Materiais e fa-bricação

C1. Seleção de materiais

200 – Materiais novos 4-11

D – Princípios bási-cos para instalação

D1. Condições de opera-ção

100 – Instalação a bordo 4-11

100 – Aplicação 4-12 E1. Equipamentos de na-vegação 200 – Luzes de navegação e sinalização 4-12

E2. Equipamentos de si-nalização

100 – Aplicação 4-12

100 – Aplicação 4-12 E3. Equipamentos de co-municação 200 - Instalações 4-12

E – Equipamentos de navegação, sina-lização e comunica-ção

E4. Comunicações inter-nas

100 – Comunicações operacionais 4-12

Seção 8 – Náutica e eletrônica

T – Inspeções e tes-tes

T1. Testes a bordo 100 – Programa de testes 4-12

Page 46: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 45

PARTE 4 – ELETRICIDADE, NÁUTICA E ELETRÔNICA TÍTULO 21 – NAVIOS DE PASSAGEIROS

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág. A1. Aplicação 100 –Tipos instalações 4-13 A – Abordagem

A2. Normas e unidades Ver título 11 -

B – Documentação técnica

Ver título 11 - -

C – Materiais e fa-bricação

Ver título 11 - -

D – Princípios de fabricação

Ver título 11 - -

E – Princípios bási-cos para dimensio-namento

Ver título 11 - -

F1. Balanço elétrico Ver título 11 -

F2. Geradores de corrente contínua

Ver título 11 -

F3. Geradores de corrente alternada

Ver título 11 -

F – Projeto e cons-trução do sistema de geração de energia elétrica

F4. Fonte de alimentação de emergência em embar-cação de passageiros

100 – Dimensionamento 4-13

G – Projeto e cons- trução do sistema de distribuição de energia

Ver título 11 - -

H – Projeto de cons-trução de instalações elétricas

Ver título 11 - -

Seção 7 – Eletricida-de

T – Ensaios em ins-talações elétricas a bordo

Ver título 11 - -

PARTE 4 – ELETRICIDADE, NÁUTICA E ELETRÔNICA TÍTULO 32 – NAVIOS PARA LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS CLASSE 3-PETROLEIROS

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág. A1. Aplicação 100 –Tipos instalações 4-15

100 – Normas 4-15

200 – Unidades 4-15

A – Abordagem

A2. Normas e unidades

300 – Requisitos estatutários 4-15

B – Documentação técnica

B1. Documentação para o RBNA

100 – Documentos para aprovação 4-15

100 - Aplicação 4-15

200 - Aprovação de tipo 4-16

C – Materiais e fa-bricação

C1. Seleção

300 - Componentes elétricos 4-16

D1. Instalação de cabos 100 - Condições específicas 4-16

Seção 7 – Eletricida-de

D – Princípios da construção D2. Localização de qua-

dros elétricos 100 - Condições específicas 4-16

Page 47: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 46

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

E1. Condições de opera-ção

Ver título 11 -

100 - Condições gerais 4-16

200 - Proteção em navios para líquidos inflamáveis classe 3 / petroleiros

4-16

300 - Tipos e localização de equipamentos elétricos 4-17

400 - Instalação de “sistema intrinsecamente segu-ro”

4-18

500 - Transporte de produtos com ponto de fulgor abaixo de 55 ºC ( 131 ºF)

4-18

E2. Graus de proteções

600 - Equipamentos na “zona de carga” 4-18

E – Princípios bási-cos para dimensio-namento

E3. Sistemas de distribui-ção, tensões e freqüências

100 - Fios e aterramento 4-18

F - Projeto e cons-trução do sistema de geração de energia elétrica

Ver título 11 - -

G - Projeto e cons-trução do sistema de distribuição de e-nergia

Ver título 11 - -

H - Projeto e cons-trução de instalações elétricas

Ver título 11 - -

100 –Conformidade 4-19

200 – Ensaio de equipamentos elétricos em fabri-cantes

4-19

T1. Ensaios durante a construção da embarcação

300 – Equipamentos “a prova de explosão” e “in-trinsecamente seguros”

4-19

T2. Ensaio durante o co-missionamento da embar-cação

Ver título 11 -

Seção 7 – Eletricida-de

T – Ensaios em ins-talações elétricas a bordo

T3. Métodos e valores de ensaios

Ver título 11 -

PARTE 5 – MATERIAIS – ENQUADRAMENTO TÍTULO 61 – MATERIAIS E PROCEDIMENTOS PARA O CASCO

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág. A1. Abordagem 100 – Aplicação 5-1

100 – Norma para as medições 5-1

200 – Dispositivos a preparar 5-1

300 – Condições gerais 5-1

A – Ensaio de incli-nação A2. Condução do ensaio

400 – Medições, registros e critérios 5-1

B1. Abordagem 100 – Aplicação 5-2

100 – Norma para as medições 5-2

200 – Dispositivo a preparar 5-2

300 – Condições gerais 5-2

Seção 1 – Arquitetu-ra Naval

B – Desempenho de propulsão B2. Teste de velocidade e

manobra

400 – Medições, registro e critérios 5-2

Page 48: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 47

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Norma para as medições 5-2

200 - Dispositivo a preparar 5-2

300 – Gato de reboque e jazente 5-2

Seção 1 – Arquitetu-ra Naval

B – Desempenho de propulsão

B3. Teste de capacidade de tração

400 – Medições, registro e critérios 5-2

A1. Aplicação 100 – Materiais enquadrados 5-3

100 – Processo de fabricação 5-3

200 – Testemunho de teste 5-3

A2. Controle do aço

300 – Defeitos e repetição de testes 5-3

100 – Amostras 5-3

200 – Corpos de prova para teste de tração 5-4

300 – Corpos de prova para teste de dobramento 5-4

A – Abordagem

A3. Corpo de prova

400 – Corpos de prova para teste de impacto 5-4

B1. Qualidade 100 – Resistência a ruptura de referência 5-4

100 – Composição química 5-5 B2. Características

200 – Ensaios mecânicos 5-5

B - Aço estrutural laminado

B3. Requisitos de testes 100 – Lotes e testes 5-5

100 – Aplicação 5-5 C1. Características

200 – Características 5-5

C2. Tratamento térmico 100 – Aplicação 5-6

100 – Conjuntos de testes 5-6

200 – Teste de tração 5-6

300 – Teste de dobramento 5-6

400 – Teste de impacto 5-6

C – Aço fundido

C3. Requisitos para teste

500 – Teste hidráulico de estanqueidade 5-6

D1. Características 100 – Aplicação 5-6

100 – Processo 5-7 D2. Fabricação

200 – Medidas 5-7

D3. Tratamento térmico 100 – Aplicação 5-7

100 – Conjunto de teste 5-7

200 – Teste de tração 5-7

D – Aço forjado

D4. Requisitos para testes

300 – Teste de dobramento 5-7

E1. Abordagem 100 - Aplicação 5-8

E2. Preparação para tes-tes

100 – Características de materiais 5-8

100 – Conjunto de testes 5-8

E – Material adicio-nado em solda

E3. Requisitos para teste

200 – Características 5-8

100 – Aplicação 5-8 F1. Abordagem

200 – Documentação técnica 5-8

100 – Condições 5-9

200 – Especificações 5-9

Seção 2 – Estrutura

F – Soldagem

F2. Procedimentos de soldagem

300 – Validade 5-9

Page 49: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 48

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Material de ensaios 5-9

200 – Ensaio de tração 5-9

300 – Ensaio de dobramento 5-9

400 – Ensaios de impacto 5-10

F3. Condições de ensaios mecânicos

500 – Ensaio de fratura 5-10

100 – Exame macrográfico 5-10

200 – Exames para detecção de descontinuidade 5-10

300 – Exame radiográfico 5-10

400 – Exame visual 5-10

500 – Ensaios especiais 5-10

F4. Inspeções

600 – Repetição de ensaios 5-11

100 – Corpos de prova 5-11

200 – Ensaio de tração 5-11

300 – Ensaio de dobramento 5-11

F5. Requisitos em solda a topo

400 – Ensaio de impacto 5-12

100 – Corpo de prova 5-12

200 – Ensaio de fratura 5-12

F6. Requisitos em solda filete

300 – Exame macrográfico 5-12

100 – Condução da qualificação 5-12

200 – Condição dos soldadores 5-12

300 – Teste de chapas 5-12

400 – Teste para tubos 5-13

500 – Requisitos para todos os ensaios 5-13

600 – Renovação e qualificação 5-13

700 – Repetição de ensaios 5-13

F7. Qualificação de sol-dadores

800 – Requalificação 5-13

Figura - F.F3.101.1 Peças de ensaio – Chapa com espessura ≤ 20mm 5-15

Figura – F.F3.101.2 Peças de ensaio - Chapa com espessura > 20mm 5-16

Figura – F.F3.101.3 Peças de ensaio – Tubo com espessura ≤ 20mm 5-17

Figura – F.F3.101.4 Peças de ensaio - Tubo com espessura > 20mm 5-17

Figura – F.F3.201.1 Corpo de prova de seção transversal reduzida para chapas

5-18

Figura – F.F3.201.2 Corpo de prova de seção transversal reduzida para tubos

5-18

Figura - F.F3.301.1 Dispositivo para dobramento guiado 5-19

Figura - F.F3.302.1 Corpo de prova para dobramento transversal de raiz em chapas e tubos

5-19

Figura - F.F3.302.2 Corpo de prova para dobramento transversal de face em chapas e tubos

5-20

Seção 2 – Estrutura

F – Soldagem

Figura - F.F3.302.3 Corpo de prova para dobramento transversal lateral em chapas e tubos

5-20

Page 50: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 49

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

Figura - F.F3.404.1 Detalhes do posicionamento, localização e retirada dos corpos de prova com entalhe em V para ensaio de impacto

5-21

Figura - F.F3.502.1 Corpo de prova para ensaio de fratura e exame ma-crográfico – qualificação de processo manual ou semi – automático

5-22

Figura - F.F3.502.2 Corpo de prova para ensaio de fratura e exame ma-crográfico – qualificação de processo automático

5-22

Figura - F.F3.204.1 Posições de Soldagem 5-23

Tabela - T.F7.205.1 Qualificação de soldadores (chapas) 5-24

Tabela - T.F7.205.2 Qualificação de soldadores (tubos) 5-24

Tabela - T.F7.205.3 Renovação da Qualificação de soldadores (chapas) 5-25

Tabela - T.F7.205.4 Renovação da qualificação de soldadores (tubos) 5-25

Figura - F.F7.205.1 Dimensões da peça de ensaio 5-25

Figura - F.F7.301.1 Peças de ensaio para chapas e detalhes das juntas dos tipos AC

5-26

Figura - F.F7.301.2 Peças de ensaio para chapas e detalhes das juntas dos tipos BC e CC

5-26

F - Soldagem

Figura – F.F7.401.1 Peças de ensaio para tubos e detalhes das juntas dos tipos AT, BT e CT

5-27

G1. Aplicação 100 – Materiais emquadrados 5-28

G2. Liga de alumínio trabalhado - série 5000 para construção soldada

100 – Características mecânicas 5-28

Seção 2 – Estrutura

G - Alumínio

G3. Liga de alumínio trabalhado - série 6000 para construção soldada

100 - Características mecânicas 5-28

A1. Abordagem 100 – Aplicação 5-31

100 – Aço para aparelhos de carga 5-31 A2. Materiais Utilizados

200 – Outros materiais 5-31

100 - Parâmetros 5-31

A – Materiais para manuseio de carga ou serviços

A3. Componentes

200 - Testes 5-31

100 – Aplicação 5-31 B1. Abordagem

200 – Requisitos para fabricação 5-31

100 – Aplicação 5-31

200 – Aço 5-31

300 – Massa das âncoras 5-32

400 – Teste em materiais 5-32

500 – Características mecânicas 5-33

600 – Ensaios 5-34

Seção 3 – Equipa- mentos de casco

B – Materiais para fundeio, amarração e reboque

B2. Âncoras

700 – Marcação 5-35

Page 51: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 50

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág.

100 – Aplicação 5-35

200 – Requisitos para fabricação 5-36

300 – Formação da amostra 5-36

400 – Requisitos de testes do material primário 5-36

500 – Características mecânicas 5-37

600 – Amarras acabadas 5-37

700 – Acessórios de amarras 5-39

B3. Amarras

800 – Marcação 5-41

100 – Aplicação 5-41

200 – Fabricação 5-42

300 – Requisitos de testes em cabo de aço 5-42

400 – Verificação dimensional 5-44

B4. Cabos de aço

500 – Marcação 5-45

100 – Aplicação 5-45

200 – Formação da amostra 5-45

300 – Requisitos de testes em cabos de fibra 5-45

B – Materiais para fundeio, amarração e reboque

B5. Cabos de fibra

400 – Marcação 5-46

100 – Aplicação 5-46

200 – Aços para sistema de governo 5-46

C – Materiais para sistema de governo

C1. Abordagem

300 – Componentes hidráulicos 5-46

100 – Aplicação 5-47 D – Materiais de salvatagem

D1. Abordagem

200 – Ensaios e testes 5-47

100 – Aplicação 5-47 E – Materiais de prevenção e combate a incêndio

E1. Abordagem

200 – Ensaios e testes 5-47

F1. Abordagem 100 – Aplicação 5-47

100 – Aço para dispositivo de fechamento 5-47

200 – Outros materiais 5-47

F – Materiais para fechamento e prote-ção de acessos ao casco

F2. Materiais utilizados

300 – Gaxetas e juntas 5-47

G1. Abordagem 100 – Aplicação 5-48

100 – Aço para dispositivos soldados ao casco 5-48

Seção 3 – Equipa- mentos de casco

G – Materiais para acessórios do casco G2. Materiais utilizados

200 – Materiais em outros locais 5-48

100 – Regulamentação 5-49 A1. Aplicação

200 – Aprovação de materiais 5-49

A – Abordagem

A2. Documentação 100 – Desenhos a fornecer 5-49

Seção 4 – Acomoda-ções

B – Revestimentos B1. Certificação de reves-timento

100 – Aplicação 5-49

Page 52: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Índice - 51

PARTE 5 – MATERIAIS – ENQUADRAMENTO TÍTULO 62 – MATERIAIS E PROCEDIMENTOS PARA MAQUINARIA

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág. A – Abordagem A1. Aplicação 100 – Materiais enquadrados 5-51

B – Aço fundido B1. Características 100 – Prescrições 5-51

C – Aço forjado C1. Características 100 – Prescrições 5-51

D – Ferro fundido cinzento

D1. Características 100 – Prescrições 5-51

E – Ferro fundido Nodular

E1. Características 100 - Prescrições 5-52

F – Barras de aço laminado a quente

F1. Características 100 - Prescrições 5-52

Seção 5 – Motores e mecânica

G – Bronze fundido G1. Características 100 - Prescrições 5-52

A – Abordagem A1. Aplicação 100 – Características 5-53

B1. Processos 100 – Aplicação 5-53 B – Fabricação

B2. Tratamento térmico 100 – Aplicação 5-53

C1. Inspeção 100 – Aplicação 5-53

C2. Testes mecânicos 100 – Aplicação 5-53

100 – Aplicação 5-53 C3. Formação da amostra

200 – Amostra 5-53

C4. Corpos de prova 100 – Aplicação 5-54

Seção 6 – Tubulações

C – Inspeções e tes-tes

C5. Teste hidrostático 100 – Aplicação 5-54

PARTE 5 – MATERIAIS – ENQUADRAMENTO TÍTULO 63 – MATERIAIS E PROCEDIMENTOS PARA ELETRICIDADE, NÁUTICA E ELETRÔNICA

Seções CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS ITEM Pág. Seção 7 –Eletricida- de

Ver parte 4, Título 11, seção 7, destas regras - -

Seção 8 – Náutica e Eletrônica

Ver parte 4, Título 11, seção 7, destas regras - -

Rgim02p-Índice-2

Page 53: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Intr-1

INTRODUÇÃO CONTEÚDO I1. GERÊNCIA EXECUTIVA DO RBNA I2. COMITÊS TÉCNICOS I3. APLICAÇÃO DESTAS REGRAS I4. CONTEÚDO BÁSICO DAS REGRAS

I4.1. Divisão básica de assuntos I4.2. Mapa de aplicação das prescrições por Títulos (tipos de navios)

I5. CONDIÇÕES GERAIS DE ATUAÇÃO DO RBNA I1. GERÊNCIA EXECUTIVA DO RBNA DIRETORIA EXECUTIVA DIRETOR SUPERINTENDENTE LUIZ ALBERTO DE MATTOS DIRETORA TÉCNICA LIDICE BRASIL HASSELMANN DEPARTAMENTOS ANÁLISE DE PROJETOS FERNANDO BOCCOLINI FILHO VISTORIAS E INSPEÇÕES LUIZ ALBERTO DE MATTOS REGULAMENTOS E REGRAS LUIZ ALBERTO DE MATTOS HOMOLOGAÇÕES WILSON CARLOS SILVA VIEIRA ORGANIZAÇÃO LUIZ ALBERTO DE MATTOS SEÇÕES ESPECÍFICAS ARQUITETURA NAVAL LUIZ ALBERTO DE MATTOS ESTRUTURA E EQUIPAMENTOS FERNANDO BOCCOLINI FILHO MAQUINARIA E TUBULAÇÕES LIDICE BRASIL HASSELMANN ELETRICIDADE, NÁUTICA E ELETRÔNICA LUIZ ALBERTO DE MATTOS MATERIAIS E SOLDAGEM WILSON CARLOS SILVA VIEIRA I2. COMITÊS TÉCNICOS O escopo destas Regras é abrangido pelas áreas dos seguintes Comitês Técnicos do RBNA: - NAVEGAÇÃO INTERIOR - MATERIAIS E SOLDAGEM I3. APLICAÇÃO DESTAS REGRAS Estas REGRAS são desenvolvidas para atender à classificação de embarcações de aço, incluindo construções com outros metais, que operem em águas interiores e abrigadas. As modificações nas REGRAS são aplicadas seis meses após a publicação, a menos que considerado necessário ou relevante. A interpretação destas REGRAS é de competência exclusiva do REGISTRO BRASILEIRO DE NAVIOS E AERONAVES - RBNA. A citação delas como referência só é válida com a autorização escrita de sua Administração. A reprodução de toda a REGRA ou parte só é válida com a autorização escrita da Administração do RBNA.

Page 54: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Intr-2

I4. CONTEÚDO BÁSICO DAS REGRAS

I4.1. Divisão básica de assuntos A organização básica deste Livro de Regras compreende: PARTES, TÍTULOS, SEÇÕES E CAPÍTULOS. Os Capítulos se dividem em SUBCAPÍTULOS, TÓPICOS E PARÁGRAFOS. Os índices de capítulos se encontram no início de cada seção. Para o critério da divisão em Títulos das Partes 2 a 5, ver a Parte 1, Tít. 01, Seç. 1, Sub. Cap. B2. Para o critério da divisão em Seções das Partes 2 a 5, ver a Parte 1, Tít. 01, Seç. 1, Sub. Cap. D3. A divisão em fascículos é para facilitar o controle de futuras atualizações. A divisão básica em assuntos é mostrada no Quadro a seguir. PARTES

TÍTULOS SEÇÕES

1 CLASSIFICAÇÃO-FATOS 01 CLASSE-ATRIBUIÇÃO

2 CLASSIFICAÇÃO-GERÊNCIA

1 VISTORIAS-PERIODICIDADE

P1 CLASSE – ENQUADRAMENTO

02 CLASSE-MANUTENÇÃO

2 VISTORIAS-ABRANGÊNCIA

1 ARQUITETURA NAVAL

2 ESTRUTURA

3 EQUIPAMENTOS DE CASCO

11 NAVIOS EM GERAL

4 ACOMODAÇÕES

12

CONTEINEIROS Idem

15

CARRETEIROS (“RORO”) Idem

16

MERCADORIAS PERIGOSAS Idem

21

PASSAGEIROS Idem

22

DE TRAVESSIA (“FERRY”) Idem

31

GRANÉIS LÍQUIDOS Idem

32 LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS CLASSE 3 / PETROLEIROS

Idem

33

QUÍMICOS Idem

34

GASEIROS Idem

41

PESQUEIROS Idem

42

REBOCADORES/EMPURRADORES Idem

43

DRAGAS/BATELÕES Idem

45

CÁBREAS Idem

P2 CASCO

46

DIQUES FLUTUANTE

Idem

Page 55: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Intr-3

PARTES

TÍTULOS SEÇÕES

5 Motores E Mecânica 11 NAVIOS EM GERAL

6 Tubulações

12

CONTEINEIROS

Idem

15

CARRETEIROS (“RORO”) Idem

16

MERCADORIAS PERIGOSAS Idem

21

PASSAGEIROS Idem

22

DE TRAVESSIA (“FERRY”) Idem

31

GRANÉIS LÍQUIDOS Idem

32 LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS CLASSE 3 / PETROLEIROS

Idem

33

QUÍMICOS Idem

34

GASEIROS Idem

42

REBOCADORES/EMPURRADORES Idem

43

DRAGAS Idem

45

CÁBREAS Idem

P3 MAQUINARIA

46

DIQUES FLUTUANTE

Idem

Page 56: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Intr-4

PARTES

TÍTULOS SEÇÕES

7 Eletricidade 11 NAVIOS EM GERAL

8 Náutica E Eletrônica

12

CONTEINEIROS

Idem

15

CARRETEIROS (“RORO”)

Idem

16

MERCADORIAS PERIGOSAS Idem

21

PASSAGEIROS Idem

22

DE TRAVESSIA (“FERRY”) Idem

31

GRANÉIS LÍQUIDOS Idem

32 LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS CLASSE 3 / PETROLEIROS

Idem

33

QUÍMICOS Idem

34

GASEIROS Idem

42

REBOCADORES/EMPURRADORES Idem

43

DRAGAS Idem

45

CÁBREAS Idem

P4 ELETRICIDADE, NÁUTICA E ELETRÔNICA

46

DIQUES FLUTUANTE

Idem

1 ARQUITETURA NAVAL

2 ESTRUTURA

3 EQUIPAMENTOS DO CASCO

61 MATERIAIS E PROCEDIMENTOS PARA O CASCO

4 ACOMODAÇÕES

5 MOTORES E MECÂNICA 62 MATERIAIS E PROCEDIMENTOS PARA MAQUINARIA 6 TUBULAÇÕES

7 ELETRICIDADE

P5 MATERIAIS- ENQUADRAMENTO

63 MATERIAIS E PROCEDIMENTOS PARA ELETRICIDADE, NÁUTICA E ELETRÔNICA

8 NÁUTICA E ELETRÔNICA

As explicações sobre as divisões das Regras encontram-se na Parte 1, Título 01, Seção 1, Sub capítulo D3.

Page 57: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Intr-5

I4.2. Mapa de aplicação das prescrições por Títulos (tipos de navios) No quadro a seguir são indicadas as seções dos Títulos que têm prescrições específicas com um “X”. Para as que não tem, é indicado o Título que a elas se aplica. As prescrições básicas, isto é, aplicáveis a todos os navios, estão no Título 11.

CAR-GA SECA GERAL

CON- TAI- NER

CARRE- TEIRO “RORO”

MERCA- DORIAS PERI- GOSAS

PASSA- GEIROS

PASSA- GEIROS E VEÍCULOS “FERRY”

GRA- NEIS LÍQUI- DOS

LÍQUIDOS INFLAM CLASSE 3-PETRO- LEIROS

QUÍ- MICO

GA- SEI- RO

PÉS- QUEI- RO

REBO- CADOR /EMPUR- RADOR

DRA- GA / BA- TE- LÃO

CÁ- BRE-A

DIQUE FLUTU- ANTE

Título → Seção ↓ T 11 T 12 T 15 T 16 T 21 T 22 T 31 T 32 T 33 T 34 T 41 T 42 T 43 T 45 T 46

PARTE 2 - CASCO

ARQUIT. NAVAL S1 X X X X X X X X X X X X X X X

ESTRUTURA S2 X X X T11 T15 T15 T11 X T11 T11 T11 T11 X T11 X

EQUIP. CASCO S3 X X X T11 T15 T15 T11 X T11 T11 X X X X T11

ACOMODAÇÕES S4 X T11 T11 T11 X T21 T11 T11 T11 T11 T11 T11 T11 T11 T11

PARTE 3 - MAQUINARIA

MOTOR/MECÂN. S5 X T11 T11 T11 T11 T11 T11 X T32 T32 T11 T11 T11 T11 T11

TUBULAÇÕES S6 X T11 T11 T11 T11 T11 T11 X T32 T32 T11 T11 X T11 T11

PARTE 4 – ELETRICIDADE, NÁUTICA E ELETRÔNICA

ELETRICIDADE S7 X T11 T11 T11 X T21 T11 X T32 T32 T11 T11 T11 T11 T11

NÁUT./ELÉTRON S8 X T11 T11 T11 T11 T11 T11 T11 T11 T11 T11 T11 T11 T11 T11

Page 58: RBNA Regras Nav. Interior 2006

Intr-6

I5. CONDIÇÕES GERAIS DE ATUAÇÃO DO RBNA A atuação do RBNA no serviço de classificação compreende as seguintes condições: - o RBNA se compromete a analisar o projeto e averiguar periodicamente as condições de estado e de conformidade com as Regras, de modo a ficar continuamente apto a emitir, endossar, suspender ou, eventualmente, retirar o CERTIFICADO DE CLASSE; - o contratante se compromete a colocar à disposição do RBNA os documentos e fatos da construção e da operação do navio, no que diz respeito à classificação. Para a forma do CONTRATO DE CLASSIFICAÇÃO ver a Parte 1, Tít. 01, Seç. 1, Cap. E. Rgim02p-Introdução-2

Page 59: RBNA Regras Nav. Interior 2006

PARTE 1 CLASSE - ENQUADRAMENTO

Page 60: RBNA Regras Nav. Interior 2006

PARTE 1 CLASSE - ENQUADRAMENTO TÍTULO 01 CLASSE - ATRIBUIÇÃO

Page 61: RBNA Regras Nav. Interior 2006

PARTE 1 CLASSE - ENQUADRAMENTO TÍTULO 01 CLASSE - ATRIBUIÇÃO SEÇÃO 1 CLASSIFICAÇÃO - FATOS CAPÍTULOS A ATIVIDADES DO RBNA B SIGNIFICADO DA CLASSE C LIVRO DE REGISTRO D LIVRO DE REGRAS E CONTRATO DE CLASSIFICAÇÃO F CERTIFICADO DE CLASSE G CONDIÇÕES DAS EMBARCAÇÕES PARA CLAS-

SIFICAÇÃO H REMUNERAÇÃO DO TRABALHO I RESPONSABILIDADE J INTERVENÇÕES NÃO CONCERNENTES À CLASSIFICAÇÃO T INSPEÇÕES E TESTES

Page 62: RBNA Regras Nav. Interior 2006

REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte 1 CLASSE - ATRIBUIÇÃO - Título 01 de navios e aeronaves CLASSIFICAÇÃO - FATOS - Seçäo 1 RGIM06P CAPÍTULOS - A e B

1-1

CAPÍTULO A ATIVIDADES DO RBNA CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. ATUAÇÃO NO SERVIÇO DE CLASSIFICAÇÃO A2. ATUAÇÃO EM SERVIÇOS COMPATÍVEIS COM

A CLASSIFICAÇÃO A1. ATUAÇÃO NO SERVIÇO DE

CLASSIFICAÇÃO 100. Classificação pelas presentes Regras 101. É entendida como testemunhar que o projeto, a cons-trução e a manutenção de determinado tipo de embarcação para um determinado serviço, enquadram-se em determina-do nível de qualidade, correspondente a uma Classe. 102. As presentes REGRAS dizem respeito à navegação interior, conforme as Menções a seguir indicadas 200. Significado das atividades-fim 201. A atividade de classificar navios significa: - emitir norma técnica própria, para projeto, construção e inspeção de embarcações, chamada REGRAS; - criar um código de classes com seus respectivos requisitos, selecionados na norma técnica (REGRAS); - analisar e aprovar projetos à luz das REGRAS; - supervisionar construções e fabricação de componentes, de modo a ser testemunha de suas conformidades com as RE-GRAS, para uma determinada CLASSE; - emitir o CERTIFICADO DE CLASSE correspondente; - inserir o nome dos navios, que fazem jus à CLASSE sele-cionada, no LIVRO DE REGISTRO, o qual servirá de re-ferência a embarcadores e seguradoras; - supervisionar periodicamente os navios, de modo a poder continuar a ser testemunha de que continuam a manter con-formidade com as REGRAS; e - revalidar ou não o CERTIFICADO DE CLASSE e atuali-zar o LIVRO DE REGISTRO, periodicamente, de acordo com o resultado da supervisão periódica dos navios. 300. Significado das atividades-meio 301. A atividade de classificação implica em: - atualização e análise contínua da regulamentação e norma-lização em vigor; - reedição periódica contínua da atualização das REGRAS; - formação de acervo técnico, o qual servirá de referência a legisladores e projetistas; e - formação de pessoal.

A2. ATUAÇÃO EM SERVIÇOS COMPATÍVEIS COM A CLASSIFICAÇÃO

100. Vistorias de conformidade 101. Em casos específicos o RBNA atua emitindo certifica-dos de conformidade com Regulamentos estatutários. Ver Capítulo J no que segue e Parte 1, Tít. 02, Seç. 2, Cap. B. 102. O RBNA é apto para emitir certificados de conformi-dade com normas industriais. 200. Extensão de vida/reconstrução (“life extension” ou “rebuilding”) 201. Quando solicitado pelo Armador, é realizado estudo especial para levar em conta “extensão de vida” em função de avaliação de condições de “vida útil” ou de reconstrução ou de remotorização. CAPÍTULO B SIGNIFICADO DA CLASSE CONTEÚDO DO CAPÍTULO B1. FAZER JUS A UMA CLASSE B2. DEFINIÇÕES B3. CLASSES DISPONÍVEIS - MENÇÕES B4. CLASSES E REQUISITOS CORRESPONDENTES B5. PERÍODO DE VALIDADE DE UM CICLO DE

CLASSIFICAÇÃO B1. FAZER JUS A UMA CLASSE 100. "MODUS OPERANDI" 101. Fazer jus ao enquadramento em uma CLASSE signifi-ca ter o direito à inserção do nome do navio no LIVRO DE REGISTRO, após ter sido testemunhado pelo RBNA que o projeto e a construção atendem aos requisitos das RE-GRAS correspondentes a esta CLASSE. 102. A Classe definida é identificada por um código. Ver itens seguintes.

Page 63: RBNA Regras Nav. Interior 2006

REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte 1 CLASSE - ATRIBUIÇÃO - Título 01 de navios e aeronaves CLASSIFICAÇÃO - FATOS - Seçäo 1 RGIM06P CAPÍTULOS - B

1-2

B2. DEFINIÇÕES 100. Termos aqui utilizados 101. Os termos têm os seguintes significados: CASCO: compreende arquitetura naval, estrutura, equipa-mentos de casco e acomodações. MAQUINARIA: compreende motores (não elétricos), com-ponentes mecânicos, tubulações com bombas e acessórios. Navio SOLAS: o que se enquadre na convenção SOLAS. Para embarcações brasileiras o que se enquadre na definição da NORMAM 01. NORMAM 02: Normas da Autoridade Marítima para Em-barcações Empregadas na Navegação Interior. SOLAS – “Safety of Life at Sea”: Convenção Internacional para salvaguarda no mar” da IMO - “International Maritime Organization”. Nota: para denominação de barcaças, balsas, flutuantes etc. ver Parte 2, Título 11, Seção 1, subcapítulo A2. B3. CLASSES DISPONÍVEIS - MENÇÕES 100. Critérios das classes 101. Uma CLASSE é definida pelos significados dos dígi-tos dos cinco grupos seguintes, sendo três referidos à super-visão e dois à caracterização: 1o GRUPO: classificando supervisão, conformidade estado do casco, em três dígitos: 1o dígito: fase da construção do casco com ou sem supervi-são do RBNA: - com supervisão: “X” ; - com supervisão de outra classificadora reconhecida pelo RBNA: “X” ; e - outros casos: “ ” . 2o e 3o dígitos: conformidade com as REGRAS e estado do casco: - totalmente de acordo e em bom estado: “A1”; - totalmente de acordo e em estado aceitável: “A2”; - parcialmente de acordo com as REGRAS, atendendo, porém, seus requisitos mínimos e em bom estado: “A3”; ou - parcialmente de acordo com as REGRAS, atendendo, porém, seus requisitos mínimos e em estado aceitável: “A4”.

2o GRUPO: classificando área de navegação e salinidade, em três dígitos: 1o e 2o digitos: área de navegação, classificada em função de altura de ondas e outros agentes ambientais. Para embarca-ções brasileiras, essa classificação segue as áreas da NOR-MAM 02. Ver nota sobre dragas nas definições do 4o grupo. Em outros países esta classificação será feita para cada caso. É assim codificada: I2: para áreas 2 definidas na NORMAM 02; e I1: áreas internas em relação às áreas 2. 3o dígito: classificando água doce ou salgada predominante na área de navegação: - água doce: D; e - água salgada: S. 3o GRUPO: classificando o período do ciclo de classe e conformidade de equipamento de fundeio, reboque e amarra-ção, em dois dígitos: 1o dígito: período do ciclo de classe, em anos: - quatro anos: “4”; - cinco anos: “5”; - seis anos: “6”. 2o dígito: conformidade do equipamento de fundeio, reboque e amarração : - conforme as REGRAS: “E” ; - equipamento diferenciado: “E” ; e - equipamento não classificado “ ” . 4o GRUPO: classificando atividade/serviço :

código – título 10 CARGA SECA 11 GERAL 12 CONTAINER 13 FRIGORÍFICO 14 GRANELEIRO 15 CARRETEIRO “ROLL ON-ROLL OFF” 16 MERCADORIA PERIGOSA 19 CARGA SECA – ESPECIAL 20 PASSAGEIROS 21 PASSAGEIROS 22 “FERRY” 29 PASSAGEIROS – ESPECIAL

Page 64: RBNA Regras Nav. Interior 2006

REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte 1 CLASSE - ATRIBUIÇÃO - Título 01 de navios e aeronaves CLASSIFICAÇÃO - FATOS - Seçäo 1 RGIM06P CAPÍTULOS - B

1-3

30 GRANEL LÍQUIDO 31 GRANEL LÍQUIDO 32 LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS CLASSE 3/ PETROLEIRO 33 QUÍMICO 34 GÁS LIQUEFEITO 39 GRANEL LÍQUIDO ESPECIAL 40 DE SERVIÇO 41 PESQUEIRO 42 REBOCADOR / EMPURRADOR 43 DRAGA (1) 44 BATELÃO 45 CÁBREA 46 DIQUE FLUTUANTE 49 SERVIÇO-ESPECIAL 50 ESPECIAL Nota (1): às dragas que operam em despejo ou coleta fora da área I2 e deslocam-se entre portos, pode ser atribuída a men-ção I2, mediante estudo especial para borda livre, o que in-clui estabilidade e esforços, de acordo com a NORMAM 02. 5o GRUPO: classificando supervisão, conformidade e estado da maquinaria, em três dígitos: 1o dígito: fase da construção da maquinaria com ou sem su-pervisão do RBNA: - com supervisão “X”; - com supervisão de outra classificadora reconhecida pelo RBNA: “X”; e - outros casos: “ ”. 2o e 3o dígitos: conformidade com as REGRAS e estado: - totalmente de acordo e em bom estado: “M1”; - totalmente de acordo e em estado aceitável: “M2”; - parcialmente de acordo com as REGRAS, atendendo, porém, seus requisitos mínimos e em bom estado: “M3”; ou - parcialmente de acordo com as REGRAS, atendendo, porém, seus requisitos mínimos e em estado aceitável: “M4”.

200. Sumário de Códigos de Classes 201. A abrangência do código tem o seguinte sumário:

GRUPOS 1 2 3

SUPERVISÃO / CONFORMIDADE E ESTADO DO CASCO

CARACTERI-ZAÇÃO DA ZONA DE NAVEGAÇÃO /SALINIDADE

CICLO DE CLASSE / EQUIPAMENTO DE FUNDEIO

X

ou X

ou

A1 ou A2 ou A3 ou A4

I1

ou

I2

D

ou

S

4 a

6

E

ou E

ou

GRUPOS

4 5 ATIVIDADE/SERVIÇO SUPERVISÃO /

CONFORMIDADE E ESTA-DO DA MAQUINARIA

11

a

59

X

ou X

ou

M1 ou M2 ou M3 ou M4

Nota: o grupo 4 pode estar escrito na Menção de Classe com eventual extensão especial. B4. CLASSES E REQUISITOS CORRESPONDENTES 100. Descrição dos requisitos 101. Os requisitos correspondentes às CLASSES são en-contrados nos itens específicos do LIVRO DE REGRAS. O testemunho de conformidade com estes requisitos comprova o estado da qualidade e dá o direito à emissão dos Certifica-dos de Classe.

Page 65: RBNA Regras Nav. Interior 2006

REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte 1 CLASSE - ATRIBUIÇÃO - Título 01 de navios e aeronaves CLASSIFICAÇÃO - FATOS - Seçäo 1 RGIM06P CAPÍTULOS - B

1-4

B5. PERÍODO DE VALIDADE DE UM CICLO DE CLASSIFICAÇÃO

100. Validade da CLASSE 101. A validade da CLASSE é dada por período, que é fun-ção das características da embarcação, do tipo de serviço e da zona de navegação. Este tempo de validade é denomina-do CICLO DA CLASSIFICAÇÃO. 102. Durante esta validade se estabelece um ciclo de visto-rias periódicas de aferição de conformidade. Após este ci-clo é realizada vistoria de renovação da CLASSE, a partir da qual começa a contar novo ciclo. 103. Para estabelecimento da validade da CLASSE, i.e., do tempo do ciclo de classificação, ver Parte 1, Tít. 02, Seç. 1 - VISTORIAS - PERIODICIDADE. 200. Suspensão ou retirada da CLASSE 201. Entende-se estar na CLASSE atribuída, o atendimento às exigências de realização de vistorias periódicas, ou even-tuais por avarias, cumprimento de exigências ou quaisquer causas que alterem características ou condições. A suspen-são ou retirada da CLASSE ocorre por desacordo com as Regras, falta de correção de defeitos assinalados, não reali-zação de vistorias ou falta de pagamento das remunerações devidas. 202. A suspensão ocorre por atraso na realização das visto-rias ou falta de pagamento, em prazo não superior ao do ven-cimento da próxima vistoria periódica, ou, a critério do RB-NA, por não cumprimento de exigências nos prazos indica-dos. Ultrapassados estes prazos, ocorre a retirada da Classe. A suspensão permanece até que sejam concluídas as vistorias pendentes, removidas as pendências, cumpridas as exigên-cias ou efetuado o pagamento, isto é, até que sejam elimina-dos os fatores que geraram a suspensão. A volta à Classe que foi retirada, depende de Vistoria Especial de Admissão à Classe. 203. Por qualquer dos motivos acima a suspensão ou retira-da da classe independe de notificação verbal ou escrita do RBNA ao Armador. Por força de Acordo para Delegação de Competência com a DPC para realização de Vistorias Esta-tutárias, este fato lhe é comunicado. 300. Embarcações fora de operação temporariamente

(“laid up”) 301. No caso de ser solicitado manutenção de Classe, o RBNA instruirá quanto às vistorias especiais a serem reali-zadas neste período.

CAPÍTULO C LIVRO DE REGISTRO CONTEÚDO DO CAPÍTULO C1. REGISTROS DE CARACTERÍSTICAS C2. CONTROLE DE "STATUS" DA CLASSE C3. NÚMERO DO REGISTRO DO NAVIO C1. REGISTROS DE CARACTERÍSTICAS 100. Conteúdo do LIVRO DE REGISTRO 101. Compreende campos com as características das em-barcações classificadas, contendo, no mínimo: - no de registro no RBNA; - identificação da construção e do armador; - código da classe; - características do casco; - características da maquinaria e de geração de energia; - datas do ciclo de vistorias para permanência da CLASSE. 200. Emissão e atualização do LIVRO DE REGISTRO 201. É emitido nos anos pares, com a posição de CLASSE das embarcações supervisionadas pelo RBNA. C2. CONTROLE DE "STATUS" DA CLASSE 100. Controle das vistorias periódicas 101. Entre as emissões do LIVRO DE REGISTRO, é emi-tido “STATUS DE CLASSE”, atualizando trimestralmente um banco de dados com a posição corrente de: - validade dos certificados emitidos; - datas de vistorias a vencer; - últimas vistorias realizadas; e - eventuais condições para manutenção da CLASSE e prazos para atendimentos. 102. O "STATUS DE CLASSE", é colocado a disposição do responsável pelo navio. C3. NÚMERO DO REGISTRO DO NAVIO

100. Número para navio classificado

101. O número de registro do navio no RBNA é dado por ordem de início de serviço para entrada em Classe, compre-endendo as letras RB e três algarismos. Esta sigla represen

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REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte 1 CLASSE - ATRIBUIÇÃO - Título 01 de navios e aeronaves CLASSIFICAÇÃO - FATOS - Seçäo 1 RGIM06P CAPÍTULOS - B

1-5

ta um número de obra no RBNA e é mencionado em todas as intervenções relativas à classificação e em correspondências. Por exemplo: RB001. 200. Número para serviço na fase de entrada em

Classe 201. É atribuído o mesmo número que será atribuído na classificação. Esta sigla também representa um número de obra no RBNA e é mencionado em todas as intervenções relativas à fase inicial de classificação. CAPÍTULO D LIVRO DE REGRAS CONTEÚDO DO CAPÍTULO D1. PROPÓSITO E IDENTIFICAÇÃO D2. TEXTO E EVOLUÇÃO DAS REGRAS D3. ORGANIZAÇÃO DESTAS REGRAS D4. TEXTO BASE E TEXTOS ESPECÍFICOS D5. IDENTIFICAÇÃO DE TEXTOS REFERENTES À

EMISSÃO DE CERTIFICADOS ESTATUTÁRIOS D1. PROPÓSITO E IDENTIFICAÇÃO 100. Estabelecimento de critérios 101. As REGRAS estabelecem os critérios de projeto, as condições e detalhes de construção e os parâmetros para afe-rir conformidade destes requisitos, para a CLASSE em que a embarcação é enquadrada. 200. Identificação desta Regra 201. Esta Regra é identificada pela seguinte sigla:

“RGIM06P” com os seguintes significados: RG: regra de classificação; I: navegação interior; M: aço e outros metais 06: edição de 2006; e P: em português.

D2. TEXTO E EVOLUÇÃO DAS REGRAS 100. Texto 101. O texto das REGRAS pretende abranger a tecnologia de concepção e construção de embarcações, de modo a esta-belecer critérios de projeto e procedimentos de vistorias, vi-sando prevenir a ocorrência de acidentes, dentro do "estado da arte" vigente. 200. Emissão e atualização do LIVRO DE REGRAS 201. A atualização do todo ou de partes do LIVRO DE REGRAS é emitida nos anos pares. 300. Evolução do LIVRO DE REGRAS 301. A evolução ocorre pela realimentação pelo trabalho dos Comitês Técnicos do RBNA, que partem da análise dos fatos ocorridos na navegação, relatórios de vistorias e dos assuntos trazidos por interessados. D3. ORGANIZAÇÃO DESTAS REGRAS 100. Critério da organização 101. A organização básica é por PARTES, que enfocam grupos de mesma natureza. Os TÍTULOS agrupam assuntos onde se agregam as SEÇÕES pertinentes às naturezas das PARTES. 102. A PARTE 1 enfoca a administração da Classificação. A PARTE 5 enfoca a inspeção de materiais e equipamentos a serem incorporados a bordo. As PARTES 2, 3 e 4 abran-gem grupos de natureza tecnológica, no projeto, construção e inspeção dos navios. Estas naturezas tecnológicas estão em SEÇÕES. 103. Os TÍTULOS nas PARTES 2, 3 e 4 correspondem aos navios por tipos de serviços ou de cargas. Suas SEÇÕES compreendem as prescrições por natureza tecnológica. 200. Organização da primeira divisão 201. Estas Regras são organizadas, em primeira divisão, por PARTES que abrangem: a) PARTE 1: CLASSE - ENQUADRAMENTO b) PARTE 2: PROJETO, CONSTRUÇÃO E INSPEÇÃO

DE CASCO c) PARTE 3: PROJETO, CONSTRUÇÃO E INSPEÇÃO

DE MAQUINARIA

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REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte 1 CLASSE - ATRIBUIÇÃO - Título 01 de navios e aeronaves CLASSIFICAÇÃO - FATOS - Seçäo 1 RGIM06P CAPÍTULOS - D e E

1-6

d) PARTE 4: PROJETO, CONSTRUÇÃO E INSPEÇÃO DE ELETRICIDADE, NÁUTICA E ELETRÔNICA

e) PARTE 5: ENQUADRAMENTO DE MATERIAIS E

PROCEDIMENTOS 202. A divisão em PARTES atende à natureza do enfoque do usuário, do seguinte modo: a) PARTE 1: interessa ao administrador que se ocupe das seguintes fases: - enquadrar construção em uma CLASSE e a ela ser admiti-do; - programar as vistorias para manter na CLASSE navio em operação. b) PARTE 2: interessa ao projetista, construtor, instalador e mantenedor do casco. c) PARTE 3: interessa ao projetista, construtor, instalador e mantenedor de maquinaria. d) PARTE 4: interessa ao projetista, construtor, instalador e mantenedor de eletricidade, náutica e eletrônica. e) PARTE 5: interessa aos fabricantes industriais de compo-nentes e aos que os adquirem. 300. Organização da segunda divisão 301. Estas Regras são organizadas, em segunda divisão, por natureza dos assuntos, em TÍTULOS, do seguinte modo: a) na PARTE 1: os TÍTULOS compreendem a atribuição e a manutenção da CLASSE; b) nas PARTES 2, 3 e 4: os TÍTULOS correspondem à missão , isto é, à atividade ou serviço da embarcação; c) na PARTE 5: os TÍTULOS compreendem conjuntos de natureza de tecnologia. 302. A nomeação dos TÍTULOS abrangidos é indicada na parte de INTRODUÇÃO destas Regras. 400. Organização da terceira divisão 401. Estas Regras são organizadas, em terceira divisão, por natureza da abordagem ou da tecnologia, em SEÇÕES. 402. A nomeação das SEÇÕES abrangidas é indicada na parte de INTRODUÇÃO destas Regras.

D4. TEXTO BASE E TEXTOS ESPECÍFICOS 100. Aplicação de textos 101. Nas PARTES 2, 3 e 4 o texto base é o aplicável aos navios de carga seca em geral, enquadrados no TÍTULO 11. 102. Os textos de navios com missões (ou TÍTULOS) espe-cíficas são apresentados na seqüência. 103. Nestes outros TÍTULOS específicos, quando o TÍTU-LO 11 é aplicável, ele é referido e, de modo geral, não repe-tido ou copiado. 104. O quadro da Introdução destas Regras, item I4. mostra os textos gerais aplicáveis e os específicos, por TÍTULO. D5. IDENTIFICAÇÃO DE TEXTOS REFERENTES

À EMISSÃO DE CERTIFICADOS ESTATUTÁRIOS

100. Marcação dos textos 101. Os textos destas Regras, que cobrem requisitos exigi-dos por Convenções, Códigos e Resoluções adotados por au-toridades governamentais, em particular, pela DPC no Bra-sil, ou outros regulamentos nacionais ou internacionais, são marcados com uma linha de borda na margem esquerda, como exemplificado neste próprio parágrafo. 102. Para significado do termo “estatutário”, ver Par. 1, Tít. 01, Seç. 2, Cap. G, VISTORIAS ESTATUTÁRIAS. CAPÍTULO E CONTRATO DE CLASSIFICAÇÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO E1. SOLICITAÇÃO PARA RECEBER A CLASSE E2. COMPROMISSO DO CONTRATO E3. VALIDADE DO CONTRATO E1. SOLICITAÇÃO PARA RECEBER A CLASSE 100. Documento de solicitação 101. O documento de solicitação é um formulário a ser pre-enchido pelo contratante, responsável pelo navio, com as características do navio, do serviço e da zona de navegação.

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REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte 1 CLASSE - ATRIBUIÇÃO - Título 01 de navios e aeronaves CLASSIFICAÇÃO - FATOS - Seçäo 1 RGIM06P CAPÍTULOS - E e F

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102. Baseado neste documento, o RBNA estalecerá a pro-priedade de enquadramento na CLASSE solicitada, a ser atribuída ao final do resultado satisfatório das análises, ins-peções e testes. E2. COMPROMISSO DO CONTRATO 100. Compromisso do contratante 101. Pelo contrato de classificação o contratante, respon-sável pelo navio, se compromete a colocar a disposição do RBNA os documentos e fatos da construção e da operação do navio, no que diz respeito à classificação. 200. Compromisso do contratado 201. Pelo contrato de classificação o contratado, RBNA, se compromete a analisar o projeto e averiguar periodicamente as condições de estado, de modo a ficar continuamente apto a emitir ou endossar o CERTIFICADO DE CLASSE, em acordo com seu LIVRO DE REGRAS. E3. VALIDADE DO CONTRATO 100. Condição rotineira 101. De modo geral, o contrato é válido durante a vida útil do navio, salvo se: a) alguma das partes se manifestar por modo que modifique ou cancele o contrato, com antecedência de 90 (noventa) dias; e b) o contratante deixar de ter direito à CLASSE atribuída, de acordo com o sub-capítulo B5 acima. 102. Na edição atualizada das Regras, os navios com CLASSE já atribuída terão tratamento especial se eventual-mente não atenderem alguma evolução de requisito. 200. Condição especial 201. Em casos em que há prazos, com renovações periódi-cas, isto fica registrado no contrato de classificação.

CAPÍTULO F CERTIFICADO DE CLASSE CONTEÚDO DO CAPÍTULO F1. CERTIFICADO DE CLASSE F2. VALIDADE DO CERTIFICADO F3. AUTORIDADE PARA EMITIR O CERTIFICADO F1. CERTIFICADO DE CLASSE 100. Divisão em dois Certificados 101. São emitidos dois CERTIFICADOS: - CERTIFICADO DE CLASSE DO CASCO e - CERTIFICADO DE CLASSE DE MAQUINARIA. 102. O CERTIFICADO DE CLASSE DO CASCO abrange a arquitetura naval, estrutura, equipamentos de casco e aco-modações. 103. O CERTIFICADO DE CLASSE DE MAQUINARIA abrange motores, componentes mecânicos, tubulações, ele-tricidade e eletrônica. F2. VALIDADE DO CERTIFICADO 100. Condição rotineira 101. O CERTIFICADO DE CLASSE é válido no período do ciclo da CLASSE atribuída, na condição de ter os endos-sos referentes às realizações das vistorias periódicas e even-tuais. 200. Condição especial 201. A verificação de condição de estado ou de ocorrência pode levar à ressalva no período do ciclo da CLASSE. F3. AUTORIDADE PARA EMITIR O CERTIFICADO 100. Condição 101. O CERTIFICADO DE CLASSE só é válido quando é emitido por pessoal qualificado pelo RBNA. 102. Todo atestado, declaração de conformidade com as REGRAS ou endossos de Certificados também só são válidos quando emitidos por pessoal qualificado pelo RBNA.

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REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte 1 CLASSE - ATRIBUIÇÃO - Título 01 de navios e aeronaves CLASSIFICAÇÃO - FATOS - Seçäo 1 RGIM04P CAPÍTULOS - T

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CAPÍTULO G CONDIÇÕES DAS EMBARCAÇÕES PARA CLASSIFICAÇÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO G1. ESTADO DA CONSTRUÇÃO G2. OPERAÇÃO DOS NAVIOS G1. ESTADO DA CONSTRUÇÃO 100. Construção a iniciar 101. O projeto é apresentado para análise e aprovação antes do início da obra, incluindo a fabricação de componentes. 102. O código da CLASSE atribuído indicará a condição de navio que tem construção sob a supervisão do RBNA. 200. Construção em andamento 201. O projeto é apresentado para análise e aprovação, in-cluindo o de componentes. 202. O código da CLASSE atribuído indicará a condição de navio que tem construção parcial sob a supervisão do RBNA. 300. Navio já construído 301. O projeto é apresentado para análise e aprovação, in-cluindo o de componentes. 302. O código da CLASSE atribuído indicará a condição de navio que não teve a construção sob a supervisão do RBNA. 400. Grande reparo ou transformação 401. O projeto é apresentado para análise e aprovação, in-cluindo o de componentes. 402. O código da CLASSE atribuído indicará a transforma-ção ocorrida que foi executada sob a supervisão do RBNA. G2. OPERAÇÃO DOS NAVIOS 100. Formação dos condutores do navio 101. Fica compreendido que a condução das embarcações é feita por pessoal apto, que as resguarda de esforços anor-mais. As condições especiais de carregamento previstas de-vem estar claramente indicadas nos planos submetidos à a-provação.

CAPÍTULO H REMUNERAÇÃO DO TRABALHO CONTEÚDO DO CAPÍTULO H1. PROPÓSITO H1. PROPÓSITO 100. Fins da remuneração 101. A intervenção e execução de serviços pelo RBNA, em análise e aprovação de projetos, em supervisão de fabricação e de construções e em supervisão de navios em operação, ensejará a remuneração de seus serviços. 102. Esta remuneração se destina ao pagamento de seus funcionários, de suas instalações, de seus impostos e ao in-vestimento em evolução de suas REGRAS, de sua organiza-ção e de sua atuação. 103. Serviços em horas extras serão computados. Despesas de locomoção e outras relativas aos atendimentos também serão computadas. CAPÍTULO I RESPONSABILIDADE CONTEÚDO DO CAPÍTULO I1. PROPÓSITO I1. PROPÓSITO 100. Responsabilidade na classificação 101. O RBNA tem sua responsabilidade ditada e limitada pela aplicação destas Regras, assumindo a obrigação de que estas sejam coerentes com a qualidade necessária da embar-cação, no que concerne à sua segurança, quando empregada no serviço para o qual foi classificada. 200. Responsabilidade nas vistorias estatutárias 201. A responsabilidade é definida pelo acordo de delega-ção da DPC.

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REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte 1 CLASSE - ATRIBUIÇÃO - Título 01 de navios e aeronaves CLASSIFICAÇÃO - FATOS - Seçäo 1 RGIM06P CAPÍTULOS - C e D

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CAPÍTULO J INTERVENÇÕES NÃO CONCERNENTES À CLASSIFICAÇÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO J1. ABRANGÊNCIA J1. ABRANGÊNCIA 100. Condição da atuação 101. O RBNA, além de emitir o certificado de CLASSE, que dá conformidade com as REGRAS próprias, é preparado para: - emitir certificados de conformidade com Normas Técnicas e Industriais em geral; - certificar o atendimento a REGULAMENTOS, PORTA-RIAS etc., para os quais tenha delegação ou autorização. 102. No primeiro caso citado acima, é emitido certificado de conformidade com normas técnicas e industriais, após vistoria de aferição, pelas quais materiais e equipamentos são especificados. 103. No segundo caso citado acima, é emitido certificado de conformidade com regulamentos nacionais ou internacio-nais. Para este assunto ver Par. 1, Tít. 01, Seç. 2, Cap. G, VISTORIAS ESTATUTÁRIAS.

CAPÍTULO T INSPEÇÕES E TESTES CONTEÚDO DO CAPÍTULO T1. PROPÓSITO T2. REGISTRO DAS INSPEÇÕES E TESTES T1. PROPÓSITO 100. Abrangência 101. São realizadas inspeções e testes dos componentes e instalações das embarcações, bem como um teste final de navegação, pelos quais o Vistoriador confirmará a conformi-dade com as REGRAS. 200. Procedimentos 201. As prescrições para os procedimentos estão incluídos nos TÍTULOS e SEÇÕES pertinentes. 202. Os procedimentos, com suas respectivas programa-ções, são apresentados previamente, em princípio com 72 (setenta e duas) horas de antecedência, para análise e apro-vação do RBNA. T2. REGISTRO DAS INSPEÇÕES E TESTES 100. Relatórios de inspeções 101. Cada intervenção do RBNA dá lugar a um Relatório. Rgim06p-P1t01s1-abcdefghijt-2 marcado

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PARTE 1 CLASSE-ENQUADRAMENTO TÍTULO 01 CLASSE-ATRIBUIÇÃO SEÇÃO 2 CLASSIFICAÇÃO-GERÊNCIA CAPÍTULOS A ETAPAS DA CLASSIFICAÇÃO B ANÁLISE DO PROJETO C INSPEÇÃO DO NAVIO D INSPEÇÃO DE MATERIAIS E DE EQUIPAMENTOS FORNECIDOS E VISTORIAS DO CICLO DE CLASSIFICAÇÃO F VISTORIAS ESPECÍFICAS G VISTORIAS ESTATUTÁRIAS

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REGISTRO BRASILEIRO CLASSE-ENQUADRAMENTO - Parte 1 CLASSE-ATRIBUIÇÃO - Título 01 de navios e aeronaves CLASSIFICAÇÃO-GERÊNCIA - Seção 2 RGIM06P CAPÍTULOS - A

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CAPÍTULO A ETAPAS DA CLASSIFICAÇÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. INÍCIO DO CICLO DE CLASSIFICAÇÃO A2. ETAPAS A PARTIR DA CONSTRUÇÃO A3. ETAPAS PARA CONSTRUÇÃO INICIADA A4. ETAPAS PARA NAVIO EXISTENTE A5. ETAPAS PARA GRANDE REPARO OU MODIFICAÇÃO A1. INÍCIO DO CICLO DE CLASSIFICAÇÃO 100. Entrada em classe 101. A atribuição da CLASSE compreende o serviço de aferição de condições. Ele é executado durante a construção ou por vistorias em navios existentes. 200. Ciclo de classificação 201. O ciclo de classificação é contado a partir das vistorias específicas da fase final de construção ou das vistorias espe-cíficas para a admissão à Classe em navios existentes, época em que é emitido o CERTIFICADO DE CLASSE para o primeiro ciclo. A2. ETAPAS A PARTIR DA CONSTRUÇÃO 100. Seqüência de etapas 101. São executadas as seguintes etapas: - contratação da classificação; - análise de documentos do projeto; - inspeção da construção; - inspeção de materiais e de componentes em fabricantes; - supervisão de testes de cais e de navegação; - emissão dos CERTIFICADOS DE CLASSE. - confirmação de que as eventuais observações quanto à con-formidade com as REGRAS foram atendidas; e - emissão dos CERTIFICADOS DE CLASSE.

A3. ETAPAS PARA CONSTRUÇÃO INICIADA 100. Seqüência de etapas 101. São executadas as seguintes etapas: - contratação da classificação; - análise de documentos do projeto; - inspeção da construção a partir do estágio em que se en-contre; - inspeção de materiais e de componentes instalados; - inspeção de materiais e de componentes em fabricantes; - supervisão de testes de cais e de navegação; - confirmação de que as eventuais observações quanto à con-formidade com as REGRAS foram atendidas; e - emissão dos CERTIFICADOS DE CLASSE. A4. ETAPAS PARA NAVIO EXISTENTE 100. Seqüência de etapas 101. São executadas as seguintes etapas: - contratação da classificação; - análise de documentos do projeto; - inspeção da construção existente; - inspeção e testes de materiais e de componentes instalados; - supervisão de testes de cais e de navegação; - confirmação de que as eventuais observações quanto à con-formidade com as REGRAS foram atendidas; e - emissão dos CERTIFICADOS DE CLASSE. A5. ETAPAS PARA GRANDE REPARO OU

MODIFICAÇÃO 100. Seqüência de etapas 101. São executadas as seguintes etapas: - contratação da classificação para navio ainda não classifi-cado; - análise de documentos do projeto; - inspeção da construção existente; - inspeção e testes de materiais e de componentes instalados; - supervisão de testes de cais e de navegação; - confirmação de que as eventuais observações quanto à con-formidade com as REGRAS foram atendidas; e - emissão dos CERTIFICADOS DE CLASSE.

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REGISTRO BRASILEIRO CLASSE-ENQUADRAMENTO - Parte 1 CLASSE-ATRIBUIÇÃO - Título 01 de navios e aeronaves CLASSIFICAÇÃO-GERÊNCIA - Seção 2 RGIM06P CAPÍTULOS - B e C

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CAPÍTULO B ANÁLISE DO PROJETO CONTEÚDO DO CAPÍTULO B1. ANÁLISE E CÁLCULOS B2. PROJETOS ESPECIAIS B3. ATENDIMENTO ÀS NORMAMs B1. ANÁLISE E CÁLCULOS 100. Conformidade com as REGRAS 101. As REGRAS indicam, a partir de parâmetros práticos para concepções e dimensionamentos e de níveis de desem-penho, fórmulas, prescrições e procedimentos que servem à averiguação de conformidade do projeto com a CLASSE que lhe é atribuída. 200. Cálculo direto 201. Quando o projetista julgar adequado, tendo dados es-pecíficos de carregamentos, de distribuição de esforços e de configurações de reações, bem como das condições de ambi-ente, pode ser apresentado para exame e aprovação o cálculo por método direto. B2. PROJETOS ESPECIAIS 100. Análise especial 101. Os projetos de embarcações que contemplem novas concepções e novas soluções terão análise especial do RBNA, em acordo com premissas apresentadas por projetis-tas, armadores, construtores etc., incluindo o emprego de cálculo direto. 102. Os projetos não indicados especificamente nestas RE-GRAS terão tratamento equivalente ao citado acima. B3. ATENDIMENTO ÀS NORMAMs 100. Análise e aprovação de conformidade 101. Para a emissão dos Certificados Estatutários os proje-tos e construções das embarcações classificadas são verifica-dos quanto à conformidade com as prescrições das NOR-MAMs.

CAPÍTULO C INSPEÇÃO DO NAVIO CONTEÚDO DO CAPÍTULO C1. SUPERVISÃO DA CONSTRUÇÃO DE NAVIOS NOVOS C2. VISTORIAS PARA A ADMISSÃO À CLASSE DE

NAVIOS EXISTENTES C1. SUPERVISÃO DA CONSTRUÇÃO DE NAVIOS

NOVOS 100. Vistorias de Supervisão de Construção de Casco e

Maquinaria a Seco e Flutuando 101. Durante a construção os vistoriadores do RBNA esta-rão presentes para inspecionar as fases da obra e testemu-nhar o correto atendimento às Regras e ao projeto aprovado. Os construtores, para isto, darão locais e condições, incluin-do o fornecimento prévio de programação dos trabalhos e de preparos para inspeções e testes. 102. O programa de inspeções e testes da construção levará os nomes de PVCC (Programa de Vistorias de Construção do Casco) e PVCM (Programa de Vistorias de Construção da Maquinaria). 200. Vistorias para Classificação de Casco e de

Maquinaria à Seco 201. As vistorias para classificação de casco e maquinaria à seco são realizadas nos estaleiros na fase final da construção, para inspecionar as partes das obras vivas e aferir conformi-dade com os requisitos das Regras do RBNA e/ou de normas técnicas em vigor, de acordo com os programas. 300. Vistorias para Classificação de Casco e de

Maquinaria Flutuando 301. As vistorias para classificação de casco e maquinaria flutuando são realizadas nos estaleiros na fase final de cons-trução, para acompanhar testes e provas de funcionamento em todos os sistemas, no cais e posteriormente navegando, e aferir conformidade com os requisitos das regras do RBNA e/ou de normas técnicas em vigor, de acordo com os pro-gramas.

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REGISTRO BRASILEIRO CLASSE-ENQUADRAMENTO - Parte 1 CLASSE-ATRIBUIÇÃO - Título 01 de navios e aeronaves CLASSIFICAÇÃO-GERÊNCIA - Seção 2 RGIM06P CAPÍTULOS - C e D

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C2. VISTORIAS PARA A ADMISSÃO À CLASSE DE NAVIOS EXISTENTES

100. Vistorias de condição de estado 101. Em navios existentes são efetuadas vistorias específi-cas para admissão à CLASSE, de modo a averiguar condi-ções de estado, grau de conformidade com as REGRAS do RBNA e conformidade com projeto aprovado. Os contratan-tes, para isto, darão locais e condições, incluindo o forneci-mento prévio de programação dos trabalhos e de preparos para inspeções e testes. 102. O programa de inspeções e testes para admissão à classe levará os nomes de PVAC (Programa de Vistorias de Admissão do Casco) e PVAM (Programa de Vistorias de Admissão da Maquinaria). 200. Vistoria para admissão à classe de Casco e

Maquinaria à Seco 201. As vistorias para classificação de casco e maquinaria a seco são realizadas nos navios existentes para inspecionar as partes das obras vivas, verificar conformidade com os planos aprovados e aferir conformidade com os requisitos das Re-gras do RBNA e/ou de normas técnicas em vigor, de acordo com os programas. Compreende a aferição de conformidade com os requisitos da vistoria de renovação de CLASSE. 300. Vistorias para admissão à classe de Casco e

Maquinaria Flutuando 301. As vistorias para classificação de casco e para classifi-cação de maquinaria flutuando são realizadas nos navios existentes para acompanhar testes e provas de funcionamen-to em todos os sistemas, no cais e posteriormente navegando, comprovar performance, verificar conformidade com o pro-jeto aprovados e com os requisitos das Regras do RBNA e/ou de normas técnicas em vigor, de acordo com os programas. Compreende a aferição de conformidade com os requisitos da vistoria flutuando anual.

CAPÍTULO D INSPEÇÃO DE MATERIAIS E DE EQUIPAMENTOS FORNECIDOS CONTEÚDO DO CAPÍTULO D1. ABORDAGEM D1. ABORDAGEM 100. Acompanhamento em fornecedores 101. A fabricação de componentes em terceiros terá a pre-sença de vistoriadores do RBNA para inspecionar as fases da obra e testemunhar o correto atendimento aos testes. 102. Os fornecedores, para isto, darão locais e condições, incluindo o fornecimento prévio de programação dos traba-lhos e de preparos para inspeções e testes. 200. Condições dos fornecimentos 201. As especificações de encomendas indicarão condições da classificação e de remuneração do serviço executado pela classificadora. 300. Vistorias e certificados 301. Os materiais e equipamentos terão vistoria denomina-da Vistoria Específica de Classificação de Material ou de Equipamento de acordo com capítulo a seguir. O certificado será emitido após inspeções e testemunho de testes satisfató-rios.

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CAPÍTULO E VISTORIAS DO CICLO DE CLASSIFICAÇÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO E1. ABORDAGEM E2. VISTORIAS ANUAIS E3. VISTORIA INTERMEDIÁRIA E4. VISTORIA DE DOCAGEM E VISTORIA DE

EIXOS PROPULSORES E5. VISTORIA SUBMERSA DE CASCO E DE

MAQUINARIA VSC-VSM E6. VISTORIAS DIVERSAS (DESTACADAS) E7. VISTORIA DE RENOVAÇÃO DA CLASSE E8. VISTORIAS OCASIONAIS E9. VISTORIAS PERIÓDICAS DE NAVIOS DE SERVIÇOS ESPECIAIS E1. ABORDAGEM 100. Aplicação e programação 101. As embarcações classificadas pelo RBNA são subme-tidas, nos períodos programados, às vistorias para a manu-tenção da CLASSE de casco e de maquinaria, conforme in-dicado a seguir. Para o escopo das vistorias ver Parte 1, Tít. 02, Seç. 2, VISTORIAS-ABRANGÊNCIA. 102. Nas épocas devidas, conforme indicado nestas RE-GRAS, os navios serão colocados em condições de terem seus cascos e equipamentos vistoriados, com todos os espa-ços a serem inspecionados e/ou testados desimpedidos e com condição segura de acesso, de modo que os exames indicados a seguir possam ser realizados. Para as épocas devidas e tempos dos ciclos, ver Parte 1, Tít. 02, Seç. 1, VISTORIAS-PERIODICIDADE. 103. Para realização das vistorias de casco e maquinaria a seco, a embarcação será colocada em dique seco e/ou carrei-ra sobre picadeiros que dêem condições para execução das inspeções e testes devidos.

E2. VISTORIAS ANUAIS 100. Vistoria Anual de Casco e de Maquinaria

VAC-VAM 101. Realizadas a cada ano de serviço do navio. E3. VISTORIA INTERMEDIÁRIA 100. Vistoria Intermediária de Casco VIC 101. Realizada com o casco flutuando, a cada meio ciclo de classificação. 102. Para os navios rebitados, os de mais de 15 anos, os de grau de corrosão acentuado e os de tipos de serviços especi-ais, são acompanhadas de vistorias de docagem e de eixo propulsor. 103. As vistorias intermediárias, excetuando-se os casos enquadrados no item anterior, podem ser dispensadas, a cri-tério do RBNA, para os seguintes navios: - os que têm AB < 500; - os empregados exclusivamente em água doce; - os de materiais não sujeitos à corrosão (alumínio, plástico reforçado com fibra de vidro etc.); - os não propulsados. E4. VISTORIA DE DOCAGEM E DE EIXOS

PROPULSORES 100. Vistoria de Docagem VDC 101. Realizada na parte imersa do casco, a seco. 200. Vistoria de Eixos Propulsores VEP 201. Realizada na parte imersa dos sistemas de maquinaria e de propulsão, a seco. E5. VISTORIA SUBMERSA DE CASCO E DE

MAQUINARIA VSC-VSM 100. Aplicação 101. Realizadas na parte imersa do casco e dos sistemas de maquinaria e de propulsão, com o navio flutuando, em con-dições especiais.

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E6. VISTORIAS DIVERSAS (DESTACADAS) 100. Abordagem 101. Algumas vistorias, como as que segue, são inseridas como diversas: - medição de espessuras de amarras; - revisão/reparos de motores; e - madres de leme. E7. VISTORIA DE RENOVAÇÃO DA CLASSE 100. Vistoria de Renovação da Classe de Casco e de

Maquinaria de no x - VRCx-VRMx 101. Realizada para reinício de contagem de prazo de novo ciclo, ao final de um período de Classe vencido. O no x cor-responde ao ciclo terminado. E8. VISTORIAS OCASIONAIS 100. Vistoria Ocasional de Casco e Maquinaria à Seco

e/ou Flutuando VOC-VOM 101. As vistorias ocasionais de casco e maquinaria a seco e/ou flutuando (VOC, VOM) são realizadas nas ocasiões de avarias, devendo a embarcação ser vistoriada logo em segui-da a ocorrência, ou nos casos de modificação planejada. Em ambas as situações os reparos e/ou trabalhos serão supervisi-onados pelos vistoriadores do RBNA, de modo a dar conti-nuidade à manutenção da classe de casco e/ou de máquinas. E9. VISTORIAS PERIÓDICAS DE NAVIOS

DE SERVIÇOS ESPECIAIS 100. Navios Químicos 101. As vistorias anuais, intermediárias e de renovação são realizadas simultaneamente com as vistorias convencionais para manutenção da Classe. 200. Navios de Gases Liquefeitos 201. As vistorias anuais, intermediárias e de renovação são realizadas simultaneamente com as vistorias convencionais para manutenção da Classe.

CAPÍTULO F VISTORIAS ESPECÍFICAS CONTEÚDO DO CAPÍTULO F1. VISTORIA ESPECÍFICA PARA HOMOLOGAÇÃO DE PROCESSO DE SOLDAGEM F2. VISTORIA ESPECÍFICA PARA QUALIFICAÇÃO DE SOLDADORES F3. VISTORIA ESPECÍFICA PARA HOMOLOGAÇÃO DE FABRICANTES F4. VISTORIA ESPECÍFICA PARA HOMOLOGAÇÃO

DE PRESTADORES DE SERVIÇOS F5. VISTORIA ESPECÍFICA PARA CLASSIFICAÇÃO

DE MATERIAIS F6. VISTORIA ESPECÍFICA PARA CLASSIFICAÇÃO

DE EQUIPAMENTOS F7. OUTRAS VISTORIAS ESPECÍFICAS F1. VISTORIA ESPECÍFICA PARA

HOMOLOGAÇÃO DE PROCESSO DE SOLDAGEM

100. Aplicação 101. Esta vistoria é realizada nos construtores e/ou fabri-cantes que executarem serviços de soldagem dos elementos abrangidos pela REGRAS do RBNA. 200. Validade 201. A classificação do processo de soldagem é válida por tempo indeterminado, desde que apresente as mesmas condi-ções em que foi efetuada a aprovação. F2. VISTORIA ESPECÍFICA PARA

QUALIFICAÇÃO DE SOLDADORES 100. Aplicação 101. Esta vistoria é realizada nos construtores e/ou fabri-cantes que executarem serviços de soldagem dos elementos abrangidos pela REGRAS do RBNA.

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REGISTRO BRASILEIRO CLASSE-ENQUADRAMENTO - Parte 1 CLASSE-ATRIBUIÇÃO - Título 01 de navios e aeronaves CLASSIFICAÇÃO-GERÊNCIA - Seção 2 RGIM06P CAPÍTULOS - F

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200. Validade 201. A qualificação de soldadores é válida por tempo inde-terminado, desde que o soldador utilize o mesmo processo de soldagem classificado e que seja testado continuamente na execução dos serviços para os quais foi qualificado. No caso contrário, a qualificação é válida por um ano. F3. VISTORIA ESPECÍFICA PARA

HOMOLOGAÇÃO DE FABRICANTES 100. Aplicação e condições 101. Esta vistoria é realizada nos construtores e/ou fabri-cantes que fornecem componentes ou serviços abrangidos pelas REGRAS do RBNA. Ela é iniciada mediante aprova-ção prévia de um sistema de garantia de qualidade do proce-dimento de fabricação do produto a ser homologado. 200. Validade 201. A homologação de produtos fabricados em série é vá-lida por período indeterminado, desde que o fabricante com-prove anualmente, através de vistorias e ensaios, que são utilizados os mesmos procedimentos e técnicas aprovados na época da homologação. F4. VISTORIA ESPECÍFICA PARA

HOMOLOGAÇÃO DE PRESTADORES DE SERVIÇOS

100. Aplicação 101. Aplica-se às empresas que prestam serviços específi-cos para os elementos abrangidos pelas REGRAS do RBNA. Aplica-se, por exemplo, às empresas que efetuam testes não destrutivos ou medições de espessuras por ultra-som, às que realizam inspeções submarinas etc. 200. Validade 201. A homologação dos procedimentos é válida por tempo indeterminado, desde que a empresa comprove anualmente, através de vistorias e ensaios, que são utilizados os mesmos procedimentos e técnicas aprovados na época da homologa-ção e que os aparelhos estão aferidos.

F5. VISTORIA ESPECÍFICA PARA CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS

100. Aplicação e condições 101. Esta vistoria é realizada nas usinas e fornecedores de materiais primários, para acompanhamento da fabricação e de ensaios nos materiais, com base nos requisitos das RE-GRAS do RBNA e/ou das normas industriais em vigor. Ela é iniciada mediante aprovação prévia de um sistema de ga-rantia de qualidade do material a ser classificado. 200. Validade 201. A classificação de materiais primários é válida por período indeterminado, desde que o fabricante comprove anualmente, através de vistorias e ensaios, que são utilizados os mesmos procedimentos e técnicas aprovados na época da classificação. F6. VISTORIA ESPECÍFICA PARA

CLASSIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS 100. Aplicação 101. A vistoria de classificação de equipamentos, compre-endendo maquinaria, será realizada nos fabricantes e/ou es-taleiros para acompanhamento da fabricação e ensaios, in-clusive em bancada quando aplicável, dos motores e equi-pamentos essenciais com base na conformidade dos requisi-tos das regras do RBNA e/ou normas técnicas em vigor. 200. Vistorias de Caldeiras 201. Em princípio, em caldeiras para propulsão com menos de 10 anos de operação são realizadas simultaneamente com as vistorias intermediárias e de renovação de Classe conven-cionais. 300. Vistorias de Vasos de Pressão 301. São realizadas simultaneamente com as vistorias de renovação de Classe convencionais. 400. Vistorias de Sistemas de Gás Inerte 401. São realizadas a intervalos de 12 meses a partir da entrada em serviço do navio ou da data da vistoria para ad-missão à Classe.

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REGISTRO BRASILEIRO CLASSE-ENQUADRAMENTO - Parte 1 CLASSE-ATRIBUIÇÃO - Título 01 de navios e aeronaves CLASSIFICAÇÃO-GERÊNCIA - Seção 2 RGIM06P CAPÍTULOS - F e G

1-17

500. Vistorias de Sistemas de Automação 501. São realizadas a intervalos de 12 meses a partir da entrada em serviço do navio ou da data da vistoria para ad-missão à Classe. 600. Vistorias de Sistemas de Refrigeração 601. São realizadas a intervalos de 12 meses a partir da entrada em serviço do navio ou da data da vistoria para ad-missão à Classe. F7. OUTRAS VISTORIAS ESPECÍFICAS 100. Aplicação 101. São realizadas quando determinado pela administra-ção do RBNA em casos especiais, como, por exemplo, para cumprimento de exigências de casco e/ou maquinaria para as quais se tenha dado um prazo para cumprimento.

CAPÍTULO G VISTORIAS ESTATUTÁRIAS CONTEÚDO DO CAPÍTULO G1. CREDENCIAMENTO G1. CREDENCIAMENTO 100. Definição 101. O termo “Vistoria Estatutária” compreende vistorias de responsabilidade da administração do país. Esta vistoria tem o fim de aferir conformidade com regulamentos nacio-nais ou internacionais. 200. Vistorias Estatutárias Efetuadas pelo RBNA 201. O credenciamento para atuar nas vistorias estatutárias é dado pela Administração do País. O órgão credenciador é a Diretoria de Portos e Costas – DPC da Marinha do Brasil. 202. As vistorias estatutárias para as quais o RBNA está credenciado serão informadas sob consulta. 203. No Brasil o RBNA está credenciado para as vistorias referentes à emissão dos seguintes Certificados para Navega-ção Interior: CERTIFICADO DE SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO; CERTIFICADO DE BORDA LIVRE; CERTIFICADO DE ARQUEAÇÃO; e CERTIFICADO DE TRAÇÃO ESTÁTICA DE REBOCADORES. Rgim06p-P1t01s2-abcdefg-2 marcado

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PARTE 1 CLASSE - ENQUADRAMENTO TÍTULO 02 CLASSE - MANUTENÇÃO

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PARTE 1 CLASSE - ENQUADRAMENTO TÍTULO 02 CLASSE - MANUTENÇÃO SEÇÃO 1 VISTORIAS - PERIODICIDADE CAPÍTULOS A VISTORIAS PERIÓDICAS DO CICLO DE CLASSIFICAÇÃO B VISTORIAS PERIÓDICAS ESTATUTÁRIAS

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REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte 1 CLASSE - MANUTENÇÃO - Título 02 de navios e aeronaves VISTORIAS - PERIODICIDADE - Seção 1 RGIM06P CAPÍTULOS - A

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CAPÍTULO A VISTORIAS PERIÓDICAS DO CICLO DE CLASSIFICAÇÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. PERÍODO DE UM CICLO DE CLASSIFICAÇÃO A2. ÉPOCAS DE VISTORIAS DO CICLO DE

CLASSE A3. ÉPOCA DE VISTORIA DE RENOVAÇÃO DA CLASSE A4. SUMÁRIO DE DISTRIBUIÇÃO DE VISTORIAS PERIÓDICAS DO CICLO DE

CLASSIFICAÇÃO A1. PERÍODO DE UM CICLO DE

CLASSIFICAÇÃO 100. Aplicação 101. A definição do período do ciclo para navios novos leva em conta o serviço, zona de navegação, salinidade e dotação de propulsão. 102. O marco de início de Classe, “data de aniversário”, é saída da docagem ao final da construção. 103. Os ciclos básicos de referência para navios novos são dados no quadro que segue. QUADRO Q.A1.103.1

Serviço Área de na-veg.

Salini dade

Pro pul são

Ciclo em

anos Carga geral seca

I1 ou I2

Doce

Com ou sem

5 (cinco) (*1)

Graneleiros de casco simples, embarcações de serviço e outras

I1 ou I2

Salgada ou doce

Com ou sem

5 (cinco)

Nota (*1): em casos específicos, é dada extensão do ciclo, mediante vistorias específicas. 103. A definição do período do ciclo para navios existentes, na admissão a Classe, leva em conta o histórico do navio e a condição de estado, aferidos por vistorias.

A2. ÉPOCAS DE VISTORIAS DO CICLO DE CLASSE

100. Aplicação e programação 101. As embarcações classificadas pelo RBNA são subme-tidas às vistorias para manutenção da classe de casco e ma-quinaria nas épocas programadas conforme as indicações que seguem. Ver Sumário neste capítulo, no que segue. 200. Vistoria Anual de Casco e de Maquinaria –

VAC - VAM 201. As vistorias anuais de casco e maquinaria (VAC, VAM) são realizadas a partir da data da vistoria de constru-ção, admissão ou renovação que marca o início do ciclo. A tolerância de mais 3 (três) meses ou de menos 3 (três) meses. 300. Vistoria Intermediária de Casco - VIC 301. As vistorias intermediárias de casco (VIC) são reali-zadas no meio do ciclo de classificação. Para embarcações de carga seca (exceto graneleiros de casco simples) e de ser-viço, em água salgada ou doce, com até 10 (dez) anos, são iniciadas a partir do Ciclo 3. A tolerância é de mais 6 (seis) meses ou de menos 6 (seis) meses. 302. No caso de embarcações de passageiros, petroleiras, químicas ou gaseiras, esta vistoria pode ser exigida anual-mente, em função das condições de estado do casco e de e-quipamentos. 400. Vistoria de Docagem - VDC 401. As vistorias de docagem são realizadas nas seguintes épocas: a) a cada meio ciclo de classificação após a classificação a-tingir um determinado ciclo, função da zona de navegação e do tipo de serviço; b) a cada término/início de um ciclo, junto com a Vistoria de Renovação de Classe de Casco e Maquinaria. 402. Quando ocorrem no meio do ciclo, a tolerância é de mais 6 (seis) meses ou de menos 6 (seis) meses. Quando ocorrem na renovação do ciclo a tolerância é de mais 3 (três) meses ou de menos 3 (três) meses. 500. Vistoria de Eixo Propulsor - VEP 501. É realizada no meio do ciclo de classificação e no tér-mino, na renovação. Quando ocorrem no meio do ciclo, a tolerância é de mais 6 (seis) meses ou de menos 6 (seis) me-ses. Quando ocorrem na renovação do ciclo a tolerância é de mais 3 (três) meses ou de menos 3 (três) meses.

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REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte 1 CLASSE - MANUTENÇÃO - Título 02 de navios e aeronaves VISTORIAS - PERIODICIDADE - Seção 1 RGIM06P CAPÍTULOS - A e B

1-20

502. Nos casos abaixo, os eixos podem ser examinados nos intervalos indicados: a) eixos propulsores providos de camisas contínuas que efe-tivamente os protejam da água salgada e mancais lubrifica-dos a água: - em embarcações mono-hélice : 3 anos; e - em embarcações multi-hélices : 4 anos. b) eixos propulsores com vedação estanque efetiva e mancais lubrificados a óleo: - em embarcações mono e multi-hélices : 4 anos c) eixos propulsores fabricados de material anticorrosivo: - em embarcações mono e multi-hélices : 4 anos; - em embarcações que naveguem exclusivamente em água doce; - em embarcações mono e multi-hélices : 5 anos. 503. Os intervalos para vistorias completas em eixos pro-pulsores podem ser prorrogados nos seguintes casos: a) nos casos de eixos propulsores providos de camisas contí-nuas que efetivamente protejam da água salgada e mancais lubrificados a água, ou de vedação estanque efetiva com mancais lubrificados a óleo ou fabricados de material anti-corrosivo, os intervalos podem ser prorrogados até a renova-ção da Classe nas embarcações mono e multi-hélices desde que os requisitos abaixo sejam atendidos: - os detalhes do projeto, inclusive das providências adotadas para redução da concentração de tensão no conjunto, e mate-riais aplicados sejam aprovados; - cumprimento dos itens da VDC,, item A2.401.a), b) e c) da Seção 2, a cada vistoria completa de eixos propulsores; - verificação do estado interno e externo do conjunto de ve-dação, inclusive com medição das folgas do tubo telescópico; - comprovação de que os registros de operação em serviço e de análise do óleo lubrificante estão em condições satisfató-rias. 504. Nos casos de eixos propulsores onde o hélice é insta-lado na extremidade de ré do eixo por meio de flange de a-coplamento ou montado sobre cone sem chaveta, pode ser permitido procedimento de vistoria modificado para embarcações mono e multi-hélices, desde que os requisitos abaixo sejam atendidos: - os detalhes do projeto e materiais aplicados sejam aprova-dos; - cumprimento dos itens A2.401.a), b) e c) da VIMS a cada vistoria completa de eixos propulsores; - comprovação de que os registros de operação em serviço e de análise do óleo lubrificante estão em condições satisfató-rias; - conjunto de vedação em condições satisfatórias; - folgas dos mancais de vante e ré dentro dos limites permis-síveis; e - desmontagem da vedação e substituição dos anéis sem reti-rar o hélice.

600. Vistoria Submersa de Casco e de Maquinaria - VSC - VSM

601. As vistorias submersas de casco e maquinaria (VSC, VSM) podem substituir as vistorias de docagem do meio dos três primeiros ciclos, para embarcações de carga seca (exceto graneleiros de casco simples) e de serviço, em água salgada ou doce, com menos de 15 (quinze) anos. A tolerância é de mais ou de menos 6 (seis) meses. 602. Estas vistorias são feitas por mergulhadores homolo-gados e são documentadas por fotografias ou vídeos. 700. Vistorias Diversas (Destacadas) 701. Medição de espessuras de amarras: realizada a cada final do ciclo de classificação após o 2o ciclo. 702. Revisão/reparos de motores: realizada de acordo com as recomendações dos fabricantes. 703. Madres de leme: realizada a cada final do ciclo de classificação após o 2o ciclo. A3. ÉPOCA DE VISTORIA DE RENOVAÇÃO DA

CLASSE 100. Vistoria para Renovação da Classe de Casco e de

Maquinaria de no x - VRCx-VRMx 101. As vistorias para renovação da classe de casco e ma-quinaria são realizadas ao fim de um ciclo de classificação, de modo a aferir condições de estado para iniciar um novo ciclo. A tolerância é de mais 0 (zero) ou de menos 3 (três) meses. 102. O no x corresponde ao ciclo terminado. A4. SUMÁRIO DE DISTRIBUIÇÃO DE

VISTORIAS PERIÓDICAS DO CICLO DE CLASSIFICAÇÃO

100. Distribuições básicas nos quadros que seguem. QUADRO Q.A4.101.1 Serviço: Carga seca (exceto graneleiros de casco

simples) e embarcações de serviço Área de navegação: I1 ou I2 Salinidade: água doce Propulsão: com ou sem

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REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte 1 CLASSE - MANUTENÇÃO - Título 02 de navios e aeronaves VISTORIAS - PERIODICIDADE - Seção 1 RGIM06P CAPÍTULOS - A

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Ciclos ANOS 1, 2 e 3

1 2 3 4 5

Casco VAC VAC VIC + VDC ou

VSC

VAC VRCx +

VDC Maqui-naria

VAM VAM VAM+ VEP ou VSM

VAM VRMx +

VEP

Ciclo ANOS 4 em

diante 1 2 3 4 5

Casco VAC VAC VIC VDC

VAC VRCx VDC

Maqui-naria

VAM VAM VAM VEP

VAM VRMx VEP

QUADRO Q.A4.101.2 Serviço: Graneleiros, passageiros, petroleiros e

outros Área de navegação: I1 ou I2 Salinidade: água salgada ou doce Propulsão: com ou sem

Ciclos ANOS 1 e 2

1 2 3 4 5

Casco VAC VAC VIC + VDC ou

VSC

VAC VRCx VDC

Maqui-naria

VAM VAM VAM + VEP ou VSM

VAM VRMx VEP

Ciclo ANOS 3 em

diante 1 2 3 4 5

Casco VAC VAC VIC VDC

VAC VRCx VDC

Maqui-naria

VAM VAM VAM VEP

VAM VRMx VEP

CAPÍTULO B VISTORIAS PERIÓDICAS ESTATUTÁRIAS CONTEÚDO DO CAPÍTULO B1. ABORDAGEM B1. ABORDAGEM 100. Aplicação 101. No Brasil são aplicadas as prescrições da NORMAM 02. 102. Para outros países, serão aplicadas as normas da Ad-ministração em questão. Rgim06p-P1t02s1-ab-2 marcado

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PARTE 1 CLASSE-ENQUADRAMENTO TÍTULO 02 CLASSE-MANUTENÇÃO SEÇÃO 2 VISTORIAS-ABRANGÊNCIA CAPÍTULOS A PROCEDIMENTOS E ABRANGÊNCIA DAS VISTORIAS PERIÓDICAS B LIMITES DE TOLERÂNCIAS EM VISTORIAS

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REGISTRO BRASILEIRO CLASSE - ENQUADRAMENTO - Parte 1 CLASSE - MANUTENÇÃO - Título 02 de navios e aeronaves VISTORIAS-ABRANGÊNCIA - Seção 2 RGIM06P CAPÍTULOS - A

1-23

CAPÍTULO A PROCEDIMENTOS E ABRANGÊNCIA DAS VISTO-RIAS PERIÓDICAS CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. PREPARAÇÃO PARA A VISTORIA A2. PARTES A SUPERVISIONAR EM VISTORIAS NO CICLO DA CLASSE A3. PARTES A SUPERVISIONAR EM VISTORIAS DE RENOVAÇÃO DA CLASSE A1. PREPARAÇÃO PARA A VISTORIA 100. Prontidão 101. Os responsáveis pelos navios solicitarão a presença dos vistoriadores para as vistorias devidas, estando o navio com as condições necessárias para realizar as inspeções e testes descritos no que segue. 200. Documentação e projeto aprovado 201. Ao início de cada vistoria o responsável pelo navio deve apresentar para exame do vistoriador toda a documen-tação legal e a do projeto aprovado, relativa ao escopo da vistoria. A2. PARTES A SUPERVISIONAR EM VISTORIAS

PARA MANUTENÇÃO DA CLASSE 100. Vistoria Anual de Casco - VAC 101. São verificadas as partes seguintes, ficando, de acordo com a condição de estado encontrada, a critério do vistoria-dor, selecionar locais a serem examinados mais detalhada-mente: a) costado: todas as partes; b) chapeamento do convés resistente, todas as partes, inclu-sive o estado dos cordões de solda nas junções ou costuras de chapas; c) estrutura interna em praça de máquinas, praça de bombas e compartimento de máquina de leme, inclusive o fundo a-baixo dos estrados: examinados de modo a comprovar condi-ção de estado geral do chapeamento quanto à corrosão; d) outros locais sujeitos a corrosão; e) anteparas estanques (anteparas estanques comuns e ante-paras de tanques): examinadas de modo geral e para com-

provar condição de estado das peças de penetração e disposi-tivos de fechamento e vedação; f) sistema de fundeio: examinado de modo a comprovar con-dição de estado geral das âncoras, amarras e acessórios, in-cluindo testes de operação e performance da máquina de sus-pender; g) superestruturas e casarias: examinadas de modo a com-provar estado geral e eficiência de todos os meios de prote-ção para as aberturas e acessos; h) portas estanques, portas de visita, escotilhões, janelas e vigias do convés da borda livre: examinados de modo a comprovar a eficiência de seus dispositivos de fechamento e vedação, inclusive com testes de estanqueidade, onde especi-ficado; i) tampas de escotilhas: examinadas de modo geral, incluin-do testes de estanqueidade, para comprovar que efetivamente os dispositivos de fechamento e vedação assegurem que a embarcação não fique prejudicada em qualquer condição de navegação; j) balaustradas e borda falsa: examinadas de modo a com-provar estado geral e dimensões e funcionamento das porti-nholas de saída d’água; k) equipamentos de combate a incêndio, segurança e salva-tagem, tais como extintores, balsas infláveis e baleeiras: e-xaminados de modo à comprovação do estado geral; l) portas e alarmes visuais e sonoros contra fogo: devem ser examinados de modo à comprovação do estado, eficiência e funcionamento. m) sistema de governo: todas as partes da máquina principal e auxiliar do sistema, incluindo verificação das unidades hidráulicas, setores, canas de leme, correntes, indicadores de ângulo, acessórios de transmissão e freios, com testes para comprovar o ajuste das válvulas de alívio e movimentação do sistema. n) locais que servem para segurança da embarcação e sua tripulação: examinados para comprovação de estado geral. 200. Vistoria Anual de Maquinaria - VAM 201. São verificadas as partes seguintes, ficando, de acordo com a condição de estado encontrada, a critério do vistoriador, selecionar locais a serem examinados mais deta-lhadamente: a) todas as partes dos motores principais, motores auxiliares, engrenagens redutoras e acoplamentos: examinados incluin-do verificação de jazentes e testes de operação e performan-ce, quando considerado necessário;

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1-24

b) sistemas de ventilação para os espaços abaixo do convés da borda livre e superestruturas fechadas: examinados de modo geral para comprovação do funcionamento de todos os meios de fechamento, paradas automáticas e/ou manuais; c) caldeiras auxiliares: examinadas de modo a comprovar condição de estado geral e funcionamento de todos os dispo-sitivos (drenagem, descarga de vapor, retenção, fechamento rápido, regulagem e travamento), indicadores de nível, alar-mes (visuais, sonoros, alta e baixa pressão), manômetros, termômetros e válvulas de segurança, incluindo testes nas operações automáticas/manuais, regulagem e travamento; d) caldeiras principais para propulsão: examinadas interna-mente a cada período de dois anos e, a partir do oitavo ano de serviço, anualmente; o exame interno será realizado pelos lados de água e vapor e externamente pelo lado de fogo, de modo a comprovar condição de estado geral de todas as par-tes sujeitas à pressão; quando considerado necessário as es-pessuras das paredes serão determinadas por método de me-dição aprovado, e posteriormente, para complementar os exames é realizado teste hidrostático durante, pelo menos, uma hora, com pressão igual à pressão máxima de serviço mais 1,0 bar, não necessitando ser superior à pressão de teste aplicada na caldeira após a construção; e) em embarcações dotadas de caldeiras múltiplas: exame interno realizado, no máximo, a cada dois anos de operação, pelos lados de água e vapor e externamente pelo lado de fogo para comprovação do estado geral de todas as partes sujeitas à pressão; caso seja considerado necessário, as espessuras das paredes devem ser determinadas por um método de me-dição aprovado e, posteriormente, para complemento dos exames, realizado teste hidrostático durante, pelo menos, uma hora, com pressão igual à pressão máxima de serviço mais 1,0 bar, sem que esta seja superior à pressão de teste aplicada na caldeira após a construção. f) sistemas de transmissão de calor, que fazem parte da ins-talação para serviços essenciais: examinados de modo a com-provar condição de estado geral e funcionamento de todos os dispositivos de segurança; g) sistemas e equipamentos elétricos principais, auxiliares, redes de cabos, dispositivos de proteção e comando: todas as partes; h) redes de tubulação, bombas e acessórios de serviço essen-cial: examinados de modo à comprovação do estado geral e funcionamento e testes de performance, se considerado ne-cessário; i) redes de embornais, suspiros e sondagem: examinadas de modo à comprovação do estado geral, meios de fechamento e telas antichamas; j) redes de tubulação, bombas principal e de emergência de incêndio e dispositivos para combate a incêndio: examinados

completamente para comprovação do funcionamento e per-formance do sistema; k) iluminação geral e de emergência, inclusive as luzes de navegação e sinalização: examinadas para comprovação do funcionamento; l) sistemas de transmissão de ordens, controle e operação da instalação propulsora: examinados para comprovação de estado geral; e m) sistema de detecção de gases, fugas e desgastes em com-partimento de bombas de carga. 202. Quando a vistoria anual de máquinas coincidir com uma vistoria de eixo propulsor ou com uma vistoria submer-sa de máquinas, serão testados operacionalmente ou verifi-cados, adicionalmente, os seguintes itens: a) folga do mancal de escora dos rotores das turbinas princi-pal e auxiliar do sistema de propulsão; b) deflexão do eixo de manivelas e folga axial do mancal de escora do motor de combustão do sistema de propulsão; c) deflexão do eixo de manivela e folga axial do mancal de escora do motor de combustão dos sistemas auxiliares e de serviço; d) resistência ao isolamento de cada gerador, motor, excita-dor, chaves de ligação, quadros elétricos, cabos elétricos e suas conexões. 300. Vistoria Intermediária de Casco - VIC 301. Além da aferição de conformidade com os itens na VAC, são verificadas as seguintes partes, ficando à satisfa-ção do vistoriador os locais a serem examinados mais deta-lhadamente: a) na estrutura em todos os navios: a1. exame interno de pelo menos três tanques ou espaços

usados para lastro; a2. exame interno de piques tanques. b) molinete e cabrestante do sistema de fundeio; c) cabrestantes e guincho do sistema de amarração; d) manobras de bordo a bordo da máquina do leme principal e auxiliar do sistema de governo; e) motor de acionamento de cada embarcação salva vidas; f) em navios graneleiros com mais de 5 anos: f1. exame interno dos porões e outros espaços de carga, in-

clusive pocetos de esgoto e bueiros; e

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1-25

f2. exame detalhado a curta distância de três seções transver-sais completas e representativas de 1/3 do sistema de vaus e cavernas em cada porão de carga, inclusive borbo-letas de ligação nas extremidades de cavernas, prumos de anteparas e longitudinais do costado.

g) em navios tanques com mais de 10 anos: g1. exame interno de pelo menos três tanques de carga; g2. exame detalhado a curta distância de todos os anéis gi-

gantes e membros associados em um tanque lateral de lastro e de um tanque lateral de carga usado freqüente-mente para lastro;

g3. exame detalhado a curta distância de uma antepara transversal e membros estruturais associados em um tan-que lateral de lastro e em um tanque lateral de carga usa-do freqüentemente para lastro;

g4. exame detalhado a curta distância no chapeamento do fundo, fiada inferior e membros estruturais associados de anteparas longitudinais e transversais em um tanque late-ral de lastro e em um tanque lateral de carga usado fre-qüentemente para lastro;

g5. medição da resistência ao isolamento de todos os equi-pamentos e cabos elétricos instalados em zonas perigosas e adjacentes a tanques de carga;

g6. teste operacional dos dispositivos fixos de monitoração da resistência ao isolamento, se existentes;

g7. teste operacional dos equipamentos pressurizado, se exis-tentes, e seus alarmes;

g8. mangueiras de carga; g9. medição da resistência ao isolamento de todos os equi-

pamentos e cabos elétricos instalados na praça de bombas de carga;

g10. comprovação do funcionamento dos detectores de inter-face de óleo e água;

g11. comprovação da aferição do medidor de conteúdo de óleo para produtos claros, escuros ou óleo cru;

g12. comprovação do funcionamento das válvulas de inter-ceptação ou flanges cegos para os aquecedores de vapor;e

g13. comprovação em dois tanques de carga da eficiência do sistema de lavagem por óleo cru.

400. Vistoria de Docagem - VDC 401. São verificadas as partes seguintes, ficando, de acordo com a condição de estado encontrada, a critério do vistoria-dor, selecionar locais a serem examinados mais detalhada-mente: a) todo o chapeamento externo do casco e do convés resisten-te: exame detalhado dos cordões de solda nas junções e/ou costuras de chapas, para comprovação do estado e desgaste; medição das espessuras desses elementos; supervisão de to-das as fases da soldagem nas regiões do casco onde houver substituição de chapeamento com ensaios para detecção de descontinuidade; b) superfícies internas do fundo: examinadas para compro-vação do estado de conservação e de aderência dos revesti-mentos ao chapeamento;

c) todos os tanques estruturais, pique tanques, dutos quilhas e espaços vazios: examinados de modo geral para comprova-ção do estado dos membros estruturais internos; em casos de substituição de chapeamento nessas regiões realizar testes para comprovação da estanqueidade. d) todas as anteparas estanques a água: examinadas de modo geral; no caso de apresentar partes com desgaste devido à corrosão, verificar espessuras dos locais afetados; e) membros estruturais encobertos por revestimento: exami-nados os locais sujeitos a desgastes, através de partes remo-víveis. f) madre do leme: em todas as partes acessíveis, ensaios por método aprovado para detecção de fraturas no filete do flan-ge, parafusos de fixação e rasgo de chaveta; no caso de ser considerado necessário pelo vistoriador, as flechas de empe-no devem ser controladas; supervisão da montagem do sis-tema para comprovação do aperto, travamento dos parafusos de fixação e revestimento; g) tubulão do leme: em todas as partes acessíveis, medição das folgas dos mancais; e h) corpo do leme: examinado para comprovação da estan-queidade e estado geral dos cordões de solda. 500. Vistoria de Eixo Propulsor - VEP 501. Na vistoria denominada “completa”, os eixos são sa-cados e os tubos telescópicos examinados internamente. Fica a critério do vistoriador, de acordo com a situação encontra-da, selecionar locais a serem examinados mais detalhada-mente. São verificadas as partes seguintes: a) hélice e suas conexões com o eixo propulsor: se conside-rado necessário pelo vistoriador, ensaios por método aprova-do para detecção de fraturas nas pontas das pás e uniões com o bosso; nos hélices de passo variável, além do exame no bosso, dos flanges de acoplamento, anéis de vedação e para-fusos de fixação, examinar os mecanismos de comando e de variação do passo; b) eixo propulsor e suas conexões com o hélice: em todas as partes acessíveis, ensaios por método aprovado para detecção de fraturas na extremidade de ré da camisa, até 1/3 do com-primento do cone e a vante no rasgo de chaveta; nos eixos propulsores dotados de flange, o ensaio para detecção de fra-turas será realizado no filete do flange e nos parafusos de fixação; nos eixos propulsores onde o hélice é instalado so-bre o cone sem chaveta, o ensaio para detecção de fraturas será realizado a vante da região cônica; no caso de ser consi-derado necessário pelo vistoriador, as flechas de empeno e ajuste entre o cone do eixo e bosso do hélice devem ser com-provadas; a montagem do sistema de propulsão deve ser su-pervisionada para comprovação do aperto, travamento dos parafusos e estanqueidade da vedação;

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c) tubo telescópico: medição das folgas dos mancais em to-das as partes; d) todas as válvulas de costado e fundo, inclusive suas cone-xões com a estrutura: examinados internamente para com-provação do ajuste entre disco/gaveta e sede; as descargas sanitárias e outras descargas d’água nos costados serão veri-ficadas quanto ao funcionamento, estado geral e fixação ao casco; e e) sistema de detecção de gases, fugas e desgastes em com-partimento de bombas de carga. 502. Na vistoria denominada “parcial”, são verificadas as partes seguintes: - todas as partes acessíveis do eixo propulsor e suas conexões com o hélice; - ensaio para detecção de fraturas, por método aprovado das extremidades de vante da região cônica em eixos montados sobre cone sem chaveta e a ré em eixos dotados de flanges; e - teste de estanqueidade do sistema de vedação após a mon-tagem. 503. Nos eixos com extremidade cônica e mancais lubrifi-cados a óleo, onde o registro de serviço, condições de sela-gem e folgas são consideradas satisfatórias pelo vistoriador, o hélice poderá ser parcialmente deslocado e as extremidades de vante do cone e do rasgo de chaveta (se existentes) exa-minados por processo não destrutivo para detecção de des-continuidades. 600. Vistoria Submersa de Casco - VSC 601. São verificadas as partes seguintes, ficando, de acordo com a condição de estado encontrada, a critério do vistoria-dor, selecionar locais a serem examinados mais detalhada-mente: a) chapeamento externo do casco abaixo da linha d’água, roda de proa, quilha, bolina, cadaste, pés de galinha e outros apêndices; b) cordões de solda das junções e costuras do chapeamento do casco abaixo da linha d’água; c) anodos e suas fixações; d) marcas de borda livre; e) telescópico do leme, madre, pino do leme e folgas entre os mancais, madre e pino do leme; f) leme; g) teste operacional das manobras de bordo a bordo do sis-tema de governo;

h) alterações no casco equipamentos que afetem os cálculos para determinação da borda livre ou requisitos destas Re-gras; i) outras áreas do casco abaixo da linha d’água sujeitas à corrosão excessiva ou avarias e que servem para segurança do navio e sua tripulação. 700. Vistoria Submersa de Maquinaria - VSM 701. São verificadas as partes seguintes, ficando, de acordo com a condição de estado encontrada, a critério do vistoria-dor, selecionar locais a serem examinados mais detalhada-mente: a) tubo telescópico; b) folgas entre o eixo propulsor e buchas; c) estanqueidade do conjunto de selagem ou caixa de gaxeta; d) hélice; e) teste operacional do sistema de propulsão; f) descargas sanitárias, dalas e outras descargas e conexões de costado; g) caixas de mar e túnel de impulsor lateral; h) válvulas de fundo e costado; e i) válvulas de sistema de dragagem, quando for o caso. A3. PARTES A SUPERVISIONAR EM VISTORIAS

DE RENOVAÇÃO DA CLASSE 100. Vistoria para Renovação da Classe do Casco dos

Ciclos 1 e 2 em embarcações com até 10 (dez) anos - VRC1 e VRC2

101. Além da aferição de conformidade com os itens na VIC e VAC, são verificadas as seguintes partes: a) chapeamento externo do casco e convés resistente: medi-ções, por método aprovado, em pelo menos quatro (4) pontos por chapa para comprovação das espessuras destes elemen-tos; b) em embarcações empregadas em operações de dragagem: além dos requisitos acima, exame detalhado de todo o cha-peamento lateral, anteparas, dutos quilha e membros estru-turais principais da cisterna, inclusive do estado dos cordões de solda nas junções e/ou costuras de chapas, fixação, opera-ção e estanqueidade das portas da cisterna; caso seja consi-derado necessário pelo vistoriador, realizar medições destas partes para comprovação das espessuras;

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c) todos os tanques de carga, profundos, lastro, fundo duplo, piques tanques, espaços vazios e dutos quilha: examinados internamente, completamente esvaziados, minuciosamente limpos e, quando necessário, desgaseificados; caso haja subs-tituição de chapeamento, os tanques serão testados com co-luna d’água ou algum método alternativo para comprovação da estanqueidade; d) tanques de lastro: exame interno, principalmente junto às anteparas dos piques; e) cobros de cada seção nas embarcações de fundo singelo: em ambos os bordos devem ser removidos, sendo um deles na fiada do bojo e outro junto à quilha central, para exame do estado de conservação do fundo; no caso de embarcações com fundo duplo, os cobros serão removidos aleatoriamente em locais à satisfação do vistoriador; f) paiol de amarras: examinado internamente para compro-vação do seu estado geral; g) âncoras: examinadas visualmente para comprovar funcio-namento de articulações; e h) amarras: estendidas e examinadas em todo o seu compri-mento para comprovação do estado geral, fixação dos malhe-tes e desgaste de cada quartelada. 102. Em embarcações que na docagem anterior substituí-ram partes significativas de chapeamento ou membros estru-turais principais será permitido redução no volume total das medições, caso seja efetivamente comprovado ao vistoriador as áreas que foram renovadas no casco. 200. Vistoria para Renovação da Classe do Casco dos

Ciclos 1 e 2 em embarcações com mais de 10 (dez) anos - VRC3 em diante

201. Além da aferição de conformidade com os itens na VRC2 para embarcações com até 10 anos, são verificadas as seguintes partes: a) chapeamento de anteparas principais e membros estrutu-rais internos que apresentarem desgastes devido à corrosão: medições, por método aprovado, para comprovação das es-pessuras desses elementos; b) escantilhões de um anel de caverna gigante dentro de 0,5L: medições por método aprovado, para comprovação das espessuras dos elementos; c) em embarcações empregadas em operações de dragagem: medições, por método aprovado, para comprovação das es-pessuras do todo chapeamento lateral, anteparas, dutos qui-lha e membros estruturais principais da cisterna, em pelo menos quatro (4) pontos por chapa;

d) tanques de fundo duplo, usados exclusivamente com subs-tâncias não corrosivas (óleo lubrificante, óleo combustível etc.) completamente abastecidos na época da vistoria: esco-lha aleatória de um tanque de fundo duplo de vante e de um tanque de óleo combustível para serem completamente esva-ziados, minuciosamente limpos e desgaseificados, para exa-me interno; no caso de serem considerados em condições satisfatórias, os demais tanques serão dispensados do exame interno, sendo suficiente o exame externo de seus chapea-mentos do fundo, costado e teto, desde que seja possível a comprovação de estanqueidade; e) tanques de lastros: suficiente o exame interno em apenas um tanque a vante e outro à ré, juntos às anteparas dos pi-ques, e nos tanques dentro de 0,5 L; se o vistoriador os con-siderar em condições satisfatórias os demais tanques serão dispensados da verificação; se for detectada corrosão, os de-mais tanques de lastro, inclusive os protegidos, serão exami-nados internamente para comprovação dos estado geral e verificação de que os dispositivos de controle da corrosão estão protegendo efetivamente a estrutura; f) cobros e sarretas: removidos em extensão suficiente em locais à satisfação do vistoriador, para comprovar o estado da estrutura do costado, fundo e/ou teto do fundo duplo; e g) partes encobertas por revestimentos nos camarotes, prin-cipalmente abaixo de janelas e em outros locais: remover aleatoriamente revestimentos, à satisfação do vistoriador, para comprovar o estado geral do chapeamento nessas regi-ões. 300. Vistoria para Renovação da Classe do Casco em

embarcações com mais de 15 (quinze) anos - VRC4

301. Além da aferição de conformidade com os itens na VRC3 para embarcações com até 15 anos, são verificadas as seguintes partes: a) escantilhões de todos os membros estruturais em três se-ções transversais sobre toda boca da embarcação dentro de 0,5 L a meia nau na região de um tanque de lastro e/ou carga usado para lastro: medições, por método aprovado, para comprovação das espessuras destes elementos; b) escantilhões de todos os membros estruturais longitudi-nais em três seções transversais dentro de 0,5 L a meia nau na região das aberturas do convés: medições, por método aprovado, para comprovação das espessuras desses elemen-tos; c) chapeamento de anteparas principais: medições, por mé-todo aprovado, para comprovação das espessuras; d) tanques de fundo duplo, usados exclusivamente com subs-tâncias não corrosivas (óleo lubrificante, óleo combustível etc.) completamente abastecidos na época da vistoria: esco-lha aleatória de um tanque de fundo duplo de vante e dois na

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região de 0,5 L, sendo um a ré, e pelo menos um tanque de óleo combustível para serem completamente esvaziados, mi-nuciosamente limpos e desgaseificados, para exame interno; no caso de serem considerados em condições satisfatórias, os demais tanques serão dispensados do exame interno, sendo suficiente o exame externo de seus chapeamentos do fundo, costado e teto, desde que seja possível a comprovação de es-tanqueidade; e) âncoras: pesadas e examinadas visualmente para compro-vação de estado geral e funcionamento das articulações; 400. Vistoria para Renovação da Classe de

Maquinaria - VRM1 em diante 401. Além da aferição de conformidade com os itens da VAM são verificadas as seguintes partes: a) motores de combustão interna principais e auxiliares: e-xaminados internamente e testados sempre nas ocasiões de revisão geral ou nos prazos recomendados pelos fabricantes e/ou, no máximo, a cada VRM, para comprovação do estado geral dos cabeçotes, êmbolos, pinos do êmbolos, camisas, bielas, injetores, eixo de manivelas, mancais principais, bombas de combustível, bombas de ar de lavagem e válvulas de admissão e descarga, com testes de operação e perfor-mance em serviço realizados à satisfação do vistoriador; b) geradores e motores para propulsão principal: examinados internamente e testados sempre nas ocasiões de revisão geral ou nos prazos recomendados pelos fabricantes e/ou quando considerado necessário pelo vistoriador para comprovação, além dos requisitos para motores de combustão, do estado geral das extremidades dos enrolamentos de rotores e estato-res, canais de ventilação dos rotores, dutos de ar dos enrola-mentos do estator, anéis retentores dos alternadores, barras de alta tensão, isoladores, bobinas, coletores, escovas de car-vão, calhas elétricas e ligações à massa das proteções e blin-dagens; c) resistência ao isolamento de cada unidade de propulsão: medições com resultados comparados com os registros ante-riores para verificação de alterações significativas; no caso de serem detectadas anormalidades, serão restabelecidos os limites normais da resistência ao isolamento para operação, sendo o limite mínimo aceitável para resistência ao isola-mento da ordem de 0,5 a 1,0 megaohm; recomenda-se que seja mantido um registro com as medições de resistência ao isolamento, temperatura ambiente e condições dos equipa-mentos, tomados a intervalos regulares, com relatórios de medições realizadas pela tripulação, que podem ser aceitos se, pelo menos a cada ano de serviço, os mesmos são apre-sentados ao vistoriador para apreciação; d) turbinas principais: examinadas internamente e testadas sempre nas ocasiões de revisão geral ou nos prazos reco-mendados pelos fabricantes e/ou quando considerado neces-sário pelo vistoriador para comprovação do estado geral do empalhetamento, rotores, mancais do rotor, mancais de esco-

ra, acoplamentos elásticos e condensadores, com testes de operação e performance realizados nas manobras de partida e inversão de marcha; no caso de turbinas principais dotadas de sistema de intercomunicação de emergência, indicadores de vibração, indicadores de posição do rotor e registros de operação, considerados satisfatórios pelo vistoriador, será dispensado o exame interno na primeira VRM; e) engrenagens redutoras: examinadas internamente e testa-das sempre nas ocasiões de revisão geral ou nos prazos re-comendados pelos fabricantes e/ou quando considerado ne-cessário pelo vistoriador para verificação do estado geral dos elementos estruturais das rodas dentadas, eixos mancais, pinhões, engrenagens e seus dentes; os testes de operação e performance em serviço serão realizados para comprovação de seu funcionamento, rotação, temperatura de mancais e possível contaminação; f) eixos intermediários, mancais de escora e de sustentação da linha de eixo de propulsão: examinados para comprovar o estado geral em operação, quanto à sua condição, desgaste e aquecimento; g) dispositivos de indicação e controle em hélices de passo variável: examinados e testados para verificação do estado geral do conjunto de bombas hidráulicas, tubulação de óleo hidráulico e componentes elétricos; os testes de operação e performance em serviço serão realizados para comprovação em funcionamento dos alarmes visuais e sonoros quanto à alta e baixa pressão de óleo hidráulico, ajuste das válvulas de alívio, controles manuais/emergência, dispositivos de indica-ção do passo e da velocidade de giro do eixo; h) vasos de pressão, trocadores de calor e sistemas de trans-missão de calor, que façam parte da instalação para serviço essencial: examinados internamente para comprovar estado geral e funcionamento de todos os dispositivos de segurança; caso não seja possível o exame interno devido à construção do equipamento, será permitido um outro procedimento de teste não destrutivo e/ou teste hidrostático com pressão de teste de, no mínimo, a pressão de serviço mais 1,0 bar, sem ser superior à pressão de teste aplicada no equipamento após a fabricação; i) todos os equipamentos e circuitos, que façam parte da ins-talação de serviço essencial: exame para comprovar estado geral nas condições de operação, alterações físicas, aqueci-mento e ventilação; medição de resistência do isolamento entre condutores e entre condutores e a massa, com megôme-tro de 500 V e com potencial de corrente contínua aplicado durante pelo menos 30 segundos; comparação de resultados obtidos nas medições com os registros anteriores para verifi-cação de alterações significativas; caso sejam detectadas a-normalidades, serão restabelecidos os limites normais da resistência ao isolamento para operação, sendo o limite mí-nimo aceitável para resistência ao isolamento da ordem de 0,5 a 1,0 megaohm;

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j) geradores e motores, que façam parte da instalação de ser-viço essencial: abertos, com seus acionadores verificados e examinados nas condições de operação, para comprovar fun-cionamento de todos os dispositivos de proteção, disjuntores e chaves; medições de resistência ao isolamento, separada-mente em todos os circuitos, de diferentes tensões, à massa; os resultados obtidos nas medições são comparados com os registros anteriores para verificação de alterações significati-vas; k) quadros elétricos e painéis de distribuição: examinados para comprovar que nenhum circuito de distribuição e/ou alimentação está protegido por disjuntores ou fusíveis com capacidade excessiva; e l) cabos elétricos: examinados visualmente para comprovar estado geral, correto encaminhamento e fixação das ligações ao casco para retorno e/ou aterramento. CAPÍTULO B LIMITES DE TOLERÂNCIAS EM VISTORIAS CONTEÚDO DO CAPÍTULO B1. TOLERÂNCIAS E DESGASTES DO CASCO B2. TOLERÂNCIAS DE DESGASTES EM LINHAS DE EIXO B3. AJUSTE DE HÉLICE AO EIXO B1. TOLERÂNCIAS E DESGASTES DO CASCO 100. Aplicação 101. Se medições das espessuras do chapeamento do casco, almas dos perfis e diâmetro nominal das amarras apresenta-rem desgaste devido à corrosão maior que o permissível, as regiões afetadas ou quarteladas deverão ser substituídas. 102. Se tiverem sido adotados chapas e perfis ou amarras com espessuras ou diâmetros superiores aos mínimos reque-ridos pelas Regras, serão considerados as espessuras ou diâ-metros regulamentares na avaliação do desgaste permissível. 200. Tolerância na resistência longitudinal 201. Redução permissível no módulo resistente da seção mestra: 10 %. 300. Tolerância na resistência localizada

301. Redução permissível nas espessuras de chapas e almas de perfis: - regiões dentro de 0,5 L na meia nau: 20 %; e - regiões dentro de 0,25 L nas extremidades: 25 %. 302. A tolerância para empenos entre enrijecedores em cha-peamento de navios existentes é de: 2,5 x t +10% para t <= 16,7 mm; 2,0 x t +10 para t > 16,7 mm. 302. A tolerância para desgaste por covas (“pittings”) com-binada com suas dispersões é dada na tabela que segue. Ver Figura F.B1.302.1 para ilustrar a dispersão. Dispersão Profundidade média máxima (%) (% da espessura original) isolado 35,0 5 33,5 10 32,0 15 30,5 20 29,0 25 27,5 30 26,0 40 23,0 50 20,0 303. A aplicação de materiais fibrosos (compostos de plás-tico ou epoxy) é recomendada como meio de estancar ou in-terromper ou reduzir o processo de corrosão, mas não é con-siderada como reparo aceitável para covas que excedam os limites máximos permitidos. Reparos por solda podem ser aceitos quando realizados de acordo com procedimentos pre-viamente aprovados pelo RBNA. 400. Tolerância nas amarras e acessórios 401. Redução permissível no diâmetro nominal das amar-ras, em duas medições nas seções mais desgastadas das duas extremidades de pelo menos 3 elos, em cada quartelada de 27,5 m: 12 %. 500. Tolerância nas âncoras 501. Redução permissível na massa de âncoras: 10%.

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FIGURA F.B1.302.1 – DISPERSÃO DE COVAS (“PITTINGS”) DE CORROSÃO

1% DE DISPERSÃO 20% DE DISPERSÃO

2,5% DE DISPERSÃO 25% DE DISPERSÃO

5% DE DISPERSÃO 30% DE DISPERSÃO

10% DE DISPERSÃO 40% DE DISPERSÃO

15% DE DISPERSÃO 50% DE DISPERSÃO

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B2. TOLERÂNCIAS E DESGASTES EM LINHAS DE EIXO

100. Flechas de empeno em eixos propulsores 101. A flecha de empeno em eixos propulsores não deve ser maior que o valor fornecido pela equação: fe = 0,05 × Lp fe = flechas de empeno em mm Lp = comprimento do eixo propulsor em m 200. Camisas de eixos propulsores 201. As camisas de eixos propulsores devem ser recondi-cionadas e/ou substituídas quando o desgaste atingir o valor fornecido pela equação: em = 0,7 × e em = espessura mínima da camisa em mm e = espessura original da camisa em mm 300. Mancais de metal lubrificados a água 301. Os mancais de metal lubrificados a água devem ser reembuchados quando o desgaste atingir o valor fornecido pela equação: fm = dp × C fm = folga máxima permissível do mancal em mm dp = diâmetro do eixo propulsor em mm C = constante determinada abaixo: C = 0,030 para dp ≤ 150 C = 0,025 para dp > 150 ≤ 250 C = 0,020 para dp > 250 ≤ 350 C = 0,015 para dp > 350 ≤ 450 400. Mancais de borracha lubrificados a água 401. Os mancais de borracha lubrificados a água devem ser reembuchados quando o desgaste em qualquer entalhe para passagem de água atingir o valor fornecido pela equação: fm = 0,5 × Pe fm = folga máxima permissível do mancal em mm Pe = profundidade original do entalhe para lubrificação do

mancal em mm 500. Mancais de metal lubrificados a óleo 501. Os mancais de metal lubrificados a óleo devem ser recondicionados quando o desgaste atingir o valor fornecido pela equação: fm = dp × C

fm = Folga máxima permissível do mancal em mm. dp = Diâmetro do eixo propulsor em mm. C = constante determinada abaixo: C = 0,025 para dp ≤ 200 C = 0,020 para dp > 200 ≤ 300 C = 0,015 para dp > 300 ≤ 450 B3. AJUSTE DE HÉLICE AO EIXO 100. Área de contato 101. A ajustagem entre o bosso do hélice e o cone do eixo propulsor deverá ser obtida de forma que a área de contato entre as partes seja substancial e distribuída. O percentual teórico mínimo admissível para a área de contato será igual ou maior aos seguintes valores: - hélice montado sobre cone sem chaveta: 70 %; e - hélice montado sobre cone com chaveta: 80 %. Rgim06p-P1t02s2-ab-2 marcado

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 41 NAVIOS PESQUEIROS

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 41 NAVIOS PESQUEIROS SEÇÃO 1 ARQUITETURA NAVAL CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO

E NORMAS - Ver Título 11 C AMBIENTE DA NAVEGAÇÃO D ATIVIDADES/SERVIÇOS E CONFIGURAÇÕES F DIMENSÕES E LINHAS DO CASCO

- Ver Título 11 G CAPACIDADES E COMPARTIMENTAGEM

- Ver Título 11 H CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO,

FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE I DESEMPENHO DE PROPULSÃO T INSPEÇÕES E TESTES

- Ver Título 11

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS PESQUEIROS - Título 41 de navios e aeronaves ARQUITETURA NAVAL - Seção 1 RGIM04P CAPÍTULOS - A, C, D e E

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CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A2. DEFINIÇÕES - Ver Título 11 A1. APLICAÇÃO 100. Embarcações 101. Esta Seção do presente Título aplica-se às embarca-ções dedicadas à pesca. 200. Proporções de dimensões - Ver Título 11 CAPÍTULO C AMBIENTE DA NAVEGAÇÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO C1. AMBIENTE DA NAVEGAÇÃO C1. AMBIENTE DA NAVEGAÇÃO 100. Zonas de navegação - ondas 101. e 102. - Ver Título 11 103. Eventuais viagens entre portos costeiros darão lugar a preparações especiais, com conformidade aferida por visto-ria especial do RBNA.

CAPÍTULO D ATIVIDADE/SERVIÇOS D1. ATIVIDADES/SERVIÇOS D1. ATIVIDADES/SERVIÇOS 100. Operação de embarcações de pesca 101. É compreendida como: - pesca por aparelhos para manusear anzóis; - pesca por redes; - armazenagem em porões isolados termicamente; - armazenagem em porões frigorificados. CAPÍTULO E CONFIGURAÇÕES CONTEÚDO DO CAPÍTULO E2. ARRANJO BÁSICO E2. ARRANJO BÁSICO 100. Localização dos porões para peixes e dos

dispositivos para pesca 101. Podem ser a ré, com casaria e comando a vante ou ao contrário. 200. Localização da praça de máquinas - Ver Título 11 300. Localização de acomodações – Ver Título 11

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS PESQUEIROS - Título 41 de navios e aeronaves ARQUITETURA NAVAL - Seção 1 RGIM04P CAPÍTULOS - H e I

2-120

CAPÍTULO H CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO, FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE CONTEÚDO DO CAPÍTULO H1. BORDA LIVRE - Ver Título 11 H2. PESO LEVE - Ver Título 11 H3. CONDIÇÕES DE CARREGAMENTOS - Ver Título 11 H4. FLUTUABILIDADE, SUBDIVISÃO DO CASCO

- Ver Título 11 H5. ESTABILIDADE H5. ESTABILIDADE 100. Distribuição de pesos - Ver Título 11 200. Superfície livre - Ver Título 11 300. Aferição da estabilidade 301. A aferição da estabilidade é feita pelo atendimento à NORMAM 02, da DPC, na parte referente a pesqueiros, ou por comparação com critérios adotados por administrações nacionais ou, na falta, com os adotados pelo RBNA.

CAPÍTULO I DESEMPENHO DE PROPULSÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO I1. POTÊNCIA DE PROPULSÃO I2. EMBARCAÇÕES VELOZES - Ver Título 11 I1. POTÊNCIA DE PROPULSÃO 100. Escolha da propulsão 101. e 102. - Ver Título 11 103. As condições específicas de propulsão em operação de pesca serão documentadas em ensaios e registradas no RBNA. Rgim04p-P2t41s1-acdehi-2

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 41 PESQUEIRO SEÇÃO 3 EQUIPAMENTOS DE CASCO CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E NORMAS C MATERIAIS E MÃO DE OBRA - Ver Título 11 D REQUISITOS POR SISTEMAS T INSPEÇÕES E TESTES

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS PESQUEIROS - Título 41 de navios e aeronaves EQUIPAMENTO DE CASCO - Seção 3 RGIM04P CAPÍTULOS - A, B e D

2-121

CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A2. DEFINIÇÕES A1. APLICAÇÃO 100. Natureza dos sistemas 101. Esta Seção deste Título se aplica aos equipamentos de casco característicos de embarcações de pesca, em comple-mento ao prescrito no Título 11. A2. DEFINIÇÕES 100. Termos 101. Além dos termos definidos no Título 11 e na Seção 1 do presente Título, são aqui utilizados: Guincho de pesca: guincho que aciona cabos dos dispositi-vos de pesca ou manuseia redes de pesca. CAPÍTULO B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E NORMAS CONTEÚDO DO CAPÍTULO B1. DOCUMENTAÇÃO PARA O RBNA B2. REGULAMENTAÇÃO B3. NORMAS - Ver Título 11 B1. DOCUMENTAÇÃO PARA O RBNA 100. Dispositivos de pesca 101. Serão apresentados os desenhos com suas especifica-ções, dimensões e fixação à estrutura. 200. a 800. - Ver Título 11

B2. REGULAMENTAÇÃO 100. Aplicação 101. São atendidos os requisitos da NORMAM 02. CAPÍTULO D REQUISITOS POR SISTEMAS CONTEÚDO DO CAPÍTULO D1. DISPOSITIVOS DE PESCA D2. FUNDEIO, AMARRAÇÃO E REBOQUE

- Ver Título 11 D3. SISTEMA DE MANOBRA - Ver Título 11 D4. EQUIPAMENTO DE SALVATAGEM - Ver Título 11 D5. EQUIPAMENTO CONTRA INCÊNDIO - Ver Título 11 D6. ABERTURAS DO CASCO - PROTEÇÃO E FECHAMENTO - Ver Título 11 D7. ACESSÓRIOS E ADENDOS DE EQUIPAMEN-

TOS DO CASCO - Ver Título 11 D1. DISPOSITIVOS DE PESCA 100. Aplicação 101. Este Sub Capítulo se aplica a dispositivos para manu-seio de cabos e redes de pesca. 200. Hipóteses de cálculo 201. As tensões nos diversos componentes, calculadas para uma vez e meia as cargas de trabalho, não devem ultrapas-sar os valores: ___________ σc = √ σ2+ 3 × τ2 ≤ 157 daN/mm2 (16 kgf/mm2) sendo: σ ≤ 0,72 × σy τ ≤ 0,48 × σy onde σy é a tensão de escoamento.

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS PESQUEIROS - Título 41 de navios e aeronaves EQUIPAMENTO DE CASCO - Seção 3 RGIM04P CAPÍTULOS - D e T

2-122

300. Guincho de pesca 301. Devem ser especificadas as capacidades de tração para as diversas camadas do tambor, bem como a capacida-de de armazenagem de cabo, por diâmetro. 302. A velocidade de projeto deve ser de 9 m/min, salvo casos especiais. 400. Pórticos e mastros 401. As tensões nos diversos componentes, calculadas para uma vez e meia a carga de projeto, não devem ultrapassar os valores:

(13 kgf/mm2) sendo: σ ≤ 0,60 × σy τ ≤ 0,40 × σy onde σy é a tensão de escoamento.

CAPÍTULO T INSPEÇÕES E TESTES CONTEÚDO DO CAPÍTULO T1. APARELHO DE PESCA T2. FUNDEIO, AMARRAÇÃO E REBOQUE

- Ver Título 11 T3. SISTEMA DE MANOBRA - Ver Título 11 T4. EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM

- Ver Título 11 T5. EQUIPAMENTO CONTRA INCÊNDIO

- Ver Título 11 T6. ABERTURAS DO CASCO – PROTEÇÃO E FE-

CHAMENTO - Ver Título 11 T7. ACESSÓRIOS E ADENDOS DE EQUIPAMEN-

TOS DO CASCO - Ver Título 11 T1. APARELHO DE PESCA 100. Guincho de pesca 101. Deve ser testado com uma vez e meia a carga de pro-jeto. 200. Peças do aparelho de pesca 201. Devem ser testadas individualmente e nas condições operacionais com uma vez e meia a carga de projeto. Rgim04p-P2t41s3-abdt-2

²/8,12²3² mmdaNc ≤τ+σ=σ

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 32 NAVIOS PARA LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS

CLASSE 3 / PETROLEIROS SEÇÃO 1 ARQUITETURA NAVAL CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO

E NORMAS C AMBIENTE DA NAVEGAÇÃO – Ver Título 11 D ATIVIDADES/SERVIÇOS – Ver Título 31 E CONFIGURAÇÕES F DIMENSÕES E LINHAS DO CASCO - Ver Título 11 G CAPACIDADES E COMPARTIMENTAGEM H CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO,

FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE I DESEMPENHO DE PROPULSÃO – Ver Título 11 T INSPEÇÕES E TESTES - Ver Título 11

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS LÍQUID. INFLAM. CLASSE 3 / PETROLEIROS- - Título 32 de navios e aeronaves ARQUITETURA NAVAL - Seção 1 RGIM04P CAPÍTULOS - A e B

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CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A2. DEFINIÇÕES A1. APLICAÇÃO 100. Tipo de carga 101. Este Título 32 destas Regras aplica-se às embarcações destinadas ao transporte de líquidos inflamáveis a granel, Classe 3, Categorias K0n, K1s, K1n, K2, K3 e Kx, conforme indicado no Título 31. A2. DEFINIÇÕES 100. Termos 101. Além dos termos definidos no Título 11 e no Título 31, são aqui usados: “Zona de carga” – O espaço denominado “zona de carga” compreende: - tanques de carga: - espaços onde estão os tanques de carga; - casa de bombas de carga; - coferdames; - espaço acima do convés, formado por: . planos no costado até 3 metros acima do convés; . plano horizontal 3 metros acima do convés; . planos transversais formando ângulo de 45o para vante com o convés, a partir da antepara extrema de ré de cofer-dame ou de casa de bombas de ré, e formando ângulo de 45o para ré com o convés, a partir da antepara extrema de vante de coferdame ou de casa de bombas de vante; - esferas com os seguintes raios, contados a partir de abertu-ras de ventilação etc.: . 1 metro a partir de aberturas de ventilação de coferdames; . 1 metro a partir de entradas de casa de bombas; . 2 metros a partir de aberturas de ventilação de tanques de carga; . 3 metros a partir de aberturas de ventilação de casa de bombas. Zonas de risco – espaços de risco, assim definidos: - zona 0: dentro dos tanques; - zona 1: a zona de carga: - zona 3: outras áreas.

CAPÍTULO B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E NORMAS CONTEÚDO DO CAPÍTULO B1. DOCUMENTOS PARA O RBNA B2. REGULAMENTAÇÃO B3. NORMAS TÉCNICAS – Ver Título 11 B1. DOCUMENTOS PARA O RBNA 100. Documentos para referência – Ver Título 11 200. Documentos para aprovação 201. Além da informações prescritas no Títulos 11 e 31, os documentos devem conter as especificações dos produtos a transportar. 300. Documentos da construção

- Ver Título 11 B2. REGULAMENTAÇÃO 100. Emissões da administração nacional 101. Estas Regras compreendem o atendimento aos requisi-tos da NORMAM 02, inclusive os relativos aos “Requisitos a serem aplicados às embarcações que operem na bacia do sudeste no transporte de combustíveis líquidos derivados de petróleo e álcoois, a granel”. O RBNA pode, mediante acor-do, certificar conformidade com outras regulamentações na-cionais. 200. Outras regulamentações 201. Estas Regras estão substancialmente em acordo com a regulamentação da ADN – acordo europeu relativo ao trans-porte internacional de mercadorias perigosas por navegação interior . 300. Regulamentação internacional

- Ver Título 11 400. Regulamentação unificada

- Ver Título 11

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS LÍQUID. INFLAM. CLASSE 3 / PETROLEIROS- - Título 32 de navios e aeronaves ARQUITETURA NAVAL - Seção 1 RGIM04P CAPÍTULOS - E e G

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CAPÍTULO E CONFIGURAÇÕES CONTEÚDO DO CAPÍTULO E1. ADEQUAÇÃO DO CASCO – Ver Título 11 E2. ARRANJO BÁSICO E2. ARRANJO BÁSICO 100. Localizações em relação ao espaço de carga 101. Nos navios de tipo IV, os tanques de carga devem estar separados, por meio de coferdame com pelo menos 600 mm, de alojamentos, locais de serviço ou de maquinarias que possam ter fontes de ignição de vapores localizados sob o convés, ou da extremidade da embarcação quando não há locais dos tipos acima. No último caso, quaisquer instala-ções de equipamentos em seu interior devem obedecer às mesmas regras da “zona de carga”. 102. Em navios com tanques de carga independentes, os compartimentos em que eles estiverem localizados devem seguir a mesma prescrição do item 101 acima. 103. Os alojamentos e a casa do leme devem estar situados fora da zona de carga, seja AV do coferdame da extremidade de vante ou AR do coferdame da extremidade de ré. As ja-nelas da casa do leme, se estiverem mais de 1 metro acima do convés respectivo, podem ser inclinadas. 104. As entradas de locais e aberturas de superestruturas não devem estar dirigidas no sentido da “zona de carga”. As portas que abrem para o exterior, se não estiverem situadas com recuo de comprimento pelo menos igual à largura da porta, devem ter fechaduras do lado da zona de carga. 105. Os acessos pelo convés exposto, bem como as abertu-ras para o exterior devem poder ser fechadas. Uma placa com os seguintes dizeres deve estar afixada nessas entradas: “Não abrir sem autorização do encarregado durante opera-ções de carregamento, descarregamento ou desgaseificação. Fechar imediatamente” 106. Quaisquer aberturas da superestrutura e dos aloja-mentos devem estar situadas no mínimo a 2 (dois) metros fora da zona de carga. 107. As instruções seguintes devem estar afixadas na en-trada da Praça de Bombas: “Antes de entrar na Praça de Bombas verifique se ela não contém gases tóxicos. Manter os acesso fechados. Evacuar imediatamente em caso de alarme de gás ou de fo-go”

CAPÍTULO G CAPACIDADES E COMPARTIMENTAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO G1. SUBDIVISÃO DO CASCO G2. CAPACIDADES G1. SUBDIVISÃO DO CASCO 100. Anteparas transversais principais

- Ver Título 11 200. Navios de casco duplo 201. As distâncias a serem obedecidas entre o costado du-plo e o casco, e entre o fundo duplo e o casco, devem estar conforme a NORMAM 02 para Bacia do Sudeste. 300. Coferdames 301. Ver Capítulo E acima, parágrafos E2.101 e 102. 302. As anteparas de coferdames não adjacentes à área de carga devem ser colocadas em ângulo reto com o plano lon-gitudinal vertical central do navio e devem estender-se até o convés exposto em um único plano, sem recessos. 303. Deve ser possível encher os coferdames com água em uma emergência e esvaziá-los por meio de bomba. O en-chimento deve ser em menos de 30 (trinta) minutos. 304. Sob condições específicas, a serem analisadas pelo RBNA, a Praça de Bombas, quando localizada sob o convés, pode substituir total ou parcialmente o coferdame, caso obe-deça às seguinte condições: - os escotilhões de acesso e as aberturas de ventilação pos-sam ser fechados do exterior e estejam situados a não menos que 6 (seis) metros dos alojamentos e dos locais de serviço fora da zona de carga; - todas a tubulações de carga e descarga, bem como as de esgotamento, sejam providas de dispositivos de fechamento na entrada da bomba dentro da Praça de Bombas, junto à antepara, que possam ser comandados de fora da Praça de Bombas; - a Praça de Bombas seja provida de dispositivo de detecção permanente de gás, que indique automaticamente a presença de gases explosivos ou a falta de oxigênio, por meio de de-tectores de medição direta que acionem um alarme visual e sonoro; os detectores desse sistema sejam colocados em lo-cais adequados próximos ao fundo e diretamente sob o teto e o sistema de detecção de gás opere continuamente; - sejam instalados avisos sonoros e visuais na casa do leme e na Praça de Bombas, de modo que, no momento em que o alarme seja ativado, o sistema de carga e descarga do navio seja cortado; toda falha no sistema de detecção de gás deve

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS LÍQUID. INFLAM. CLASSE 3 / PETROLEIROS- - Título 32 de navios e aeronaves ARQUITETURA NAVAL - Seção 1 RGIM04P CAPÍTULOS - G e H

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ser assinalada imediatamente por alarmes auditivos e visuais na casa do leme e sobre o convés; - o sistema de ventilação prescrito seja capaz de pelo menos 30 trocas por hora. 400. Compartimentos na zona perigosa 401. O arranjo dos coferdames, do costado duplo, do fundo duplo, dos tanques de carga e de outros espaços acessíveis na zona de carga deve ser projetado atendendo aos seguintes requisitos: - ser ventilado; - permitir verificação da presença de gás; - poder ser inspecionado; - poder ser completamente limpo. 500. Tanques de carga independentes do casco 501. Devem ter instalação que os impeça de flutuar. 600. Tanques de óleo combustível 601. No caso de tanques de carga independentes instalados na zona de carga, o fundo duplo pode ser utilizado para ar-mazenar óleo combustível, desde que não tenha altura maior que 600 mm. 602. As redes de óleo combustível e as aberturas dos tan-ques não são permitidas na zona de carga. G2. CAPACIDADES 100. Capacidades máximas dos tanques 101. São determinadas pelo quadro que segue. Valor de LxBxD Volume máximo de um (m3) tanque de carga (m3) até 600 L × B × D × 0,03 de 600 a 3750 180+(L×B×D-600)×0,0635 maior que 3750 380 102. Para os navios com convés de tronco, D deve ser substi-tuído por D´, calculado pela fórmula seguinte: D´= D + (ht * bt/B * lt/L) , onde: ht: altura do tronco, isto é, distancia entre o topo do tronco e o convés principal medido a L/2; bt: largura do tronco; lt: comprimento do tronco 103. Deve ser levado em conta a densidade relativa dos ma-teriais a transportar no projeto dos tanques de carga. Esta indicação constará no Certificado de Conformidade.

CAPÍTULO H CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO, FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE CONTEÚDO DO CAPÍTULO H1. BORDA LIVRE

- Ver Título 11 H2. PESO LEVE

- Ver Título 11 H3. CONDIÇÕES DE CARREGAMENTOS

- Ver Título 11 H4. FLUTUABILIDADE, SUBDIVISÃO DO CASCO

- Ver Título 11 H5. ESTABILIDADE H5. ESTABILIDADE 100. Distribuição de pesos

- Ver Título 11 200. Superfície livre

- Ver Título 11 300. Aferição da estabilidade

- Ver Título 11 301 a 303. - Ver Título 11 304. A aferição da estabilidade compreende o atendimento aos critérios indicados nos Tópicos que seguem. 305. No caso de navios que freqüentem a Lagoa dos Patos, devem ser atendidos os critérios de estabilidade em avaria do Anexo 3L da NORMAM 02 aplicáveis. 400. Estabilidade em avaria 401. Extensão da avaria de hipótese: a) em um bordo do navio: - longitudinal: no mínimo 1/3 (L^2/3), mas não menor que 5 (cinco) metros; - transversal: B/5 metros; - vertical: de linha de base para cima, sem limite; b) no fundo do navio: - longitudinal: no mínimo 0,10 × L, mas não menor que 5 (cinco) metros; - transversal: 5 (cinco) metros; - vertical: da linha de base até B/15, mas não menor que 0,59 metros, para cima, não levando em conta pocetos;

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS LÍQUID. INFLAM. CLASSE 3 / PETROLEIROS- - Título 32 de navios e aeronaves ARQUITETURA NAVAL - Seção 1 RGIM04P CAPÍTULOS - H

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c) nas anteparas: - qualquer antepara, com exceção daquelas da praça de má-quinas, será considerada rompida na zona de avaria, signifi-cando que o navio suportará alagamento, no mínimo, de dois compartimentos adjacentes na direção longitudinal; 500. Permeabilidades 500. O valor das Permeabilidades, em geral, será 95% (no-venta e cinco por cento), a não ser que haja um cálculo de-monstrativo de valor diferente. Em todos os casos, os valo-res mínimos são: - paióis 60% - praça de máquinas: 85%; - acomodações: 95%; - fundos duplos, tanques de combustível, de lastro etc. se, dependendo de suas funções, são considerados cheios ou vazios na condição do navio no calado máximo permissível 0% ou 95% 600. Condição de “sobrevivência” 601. No estudo de estabilidade em avaria será demonstra-do, no estágio final de equilíbrio em alagamento, que: a) o ângulo final de equilíbrio não excede 12 (doze) graus; b) a área positiva de curva de braço de endireitamento, além do equilíbrio, terá um braço de endireitamento de no mínimo 0,05 (zero vírgula zero cinco) metros, em associação com a área sob a curva de no mínimo 0,0065 (zero vírgula zero zero sessenta e cinco) metros x radianos; c) os valores mínimos de estabilidade são contados para o ângulo de 27 (vinte e sete) graus e até ele, isto é, os valores além dele não são levados em conta. Rgim04p-P2t32s1-abegh-2

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 32 NAVIOS PARA LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS

CLASSE 3 / PETROLEIROS SEÇÃO 2 ESTRUTURA CAPÍTULOS A ABORDAGEM – Ver Título 11 B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E

NORMAS – Ver Título 11 C MATERIAIS E MÃO DE OBRA D PRINCÍPIOS DA CONSTRUÇÃO – Ver Título 11 E PRINCÍPIOS DE PROJETO DOS SISTEMAS

ESTRUTURAIS LOCAIS – Ver Título 11 F DIMENSIONAMENTOS POR SISTEMAS

DA ESTRUTURA – Ver Título 11 G PRINCÍPIOS DE PROJETO DA VIGA NAVIO

– Ver Título 11 H DIMENSIONAMENTO GLOBAL DA

VIGA NAVIO – Ver Título 11 I COMPLEMENTOS DA ESTRUTURA

– Ver Título 11 T INSPEÇÕES E TESTES

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS LÍQUID. INFLAM. CLASSE 3 / PETROLEIROS- - Título 32 de navios e aeronaves ESTRUTURA - Seção 2 RGIM04P CAPÍTULOS - C e T

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CAPÍTULO C MATERIAIS E MÃO DE OBRA CONTEÚDO DO CAPÍTULO C1. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DE MATERIAIS DA ESTRUTURA C2. MÃO DE OBRA – Ver Título 11 C1. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DE MATERIAIS DA ESTRUTURA 100. Aços em geral – Ver Título 11 200. Aço estrutural – Ver Título 11 300. Adequação de outros aços – Ver Título 11 400. Alumínio – Ver Título 11 500. Materiais compostos – Ver Título 11 600. Materiais para solda – Ver Título 11 700. Estrutura do casco e tanques de carga 701. Devem ser construídos de aço “Siemens Martin” ou metal de resistência equivalente. 702. Os tanques de carga, se forem independentes, podem ser construídos de outros materiais desde que tenham pro-priedades mecânicas equivalentes e resistência adequada aos efeitos da temperatura e do fogo. Adicionalmente, devem ser constituídos por materiais que não sejam susceptíveis de serem atacados pelas mercadorias transportadas, ou de reagir com elas, produzindo produtos nocivos ou perigosos. 703. Salvo onde expressamente autorizado pelo presente parágrafo ou no Certificado de Conformidade, é vedado o uso da madeira, de ligas de alumínio ou de matérias plásti-cas na zona de carga. 704. O uso de madeira ou, sob análise do RBNA, de ligas de alumínio ou de matérias plásticas é permitido nos seguin-tes itens na zona de carga: - passarelas e escadas externas; - equipamento móvel (o uso de sondas de alumínio é permi-tido desde que sejam providas de pés de latão ou protegidas contra geração de faíscas); - na montagem de tanques de carga independentes do casco; - nos mastros e monelhas (almofadas de encosto); - em peças de equipamentos; - componentes de instalação elétrica; - em peças dos aparelhos de carga ou descarga. 705. O uso de madeira ou materiais sintéticos é permitido na zona de carga para suportes de todos os tipos.

706. O uso de materiais plásticos ou borracha é permitido na zona de carga para: - revestimento dos tanques de carga e das linhas de carga e descarga; - todos os tipos de tampas de fechamento, incluindo os pai-néis dos domos ou das escotilhas; - nos cabos elétricos. 707. A pintura de revestimento utilizada na zona de carga não deve ser suscetível à produção de faíscas, notadamente em caso de choques. 708. Todos os materiais utilizados para elementos fixos dos alojamentos ou casa do leme, devem ser retardantes ao fogo e não desprender fumaça ou gases tóxicos. CAPÍTULO T INSPEÇÕES E TESTES CONTEÚDO DO CAPÍTULO T1. INSPEÇÕES DE MATERIAIS – Ver Título 11 T2. INSPEÇÕES DA CONSTRUÇÃO – Ver Título 11 T3. INSPEÇÃO DA SOLDAGEM DE PRODUÇÃO – Ver Título 11 T4. PREPARAÇÃO PARA A SOLDAGEM – Ver Título 11 T5. INSPEÇÃO DA SOLDAGEM – Ver Título 11 T6. TESTES DE ESTANQUEIDADE E DE RESISTÊNCIA ESTRUTURAL T6. TESTES DE ESTAQUEIDADE E DE RESISTÊNCIA ESTRUTURAL 100. Locais de testes 101. a 103. – Ver Título 11 104. Os testes hidrostáticos dos diversos tanques e compar-timentos devem ser repetidos em intervalos que, em nenhum caso, ultrapasse 10 anos. 200. Pressão nos testes – Ver Título 11 Rgim04p-P2t32s2-ct-2

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 32 NAVIOS PARA LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS

CLASSE 3 / PETROLEIROS SEÇÃO 3 EQUIPAMENTOS DE CASCO CAPÍTULOS A ABORDAGEM – Ver Título 11 B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E NORMAS – Ver Título 11 C MATERIAIS E MÃO DE OBRA – Ver Título 11 D REQUISITOS POR SISTEMAS T INSPEÇÕES E TESTES – Ver Título 11

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS LÍQUID. INFLAM. CLASSE 3 / PETROLEIROS- - Título 32 de navios e aeronaves EQUIPAMENTOS DE CASCO - Seção 3 RGIM04P CAPÍTULOS - D

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CAPÍTULO D REQUISITOS POR SISTEMAS CONTEÚDO DO CAPÍTULO D1. APARELHO DE MANUSEIO DE CARGA OU DE SERVIÇO – Ver Título 11 D2. FUNDEIO, AMARRAÇÃO E REBOQUE

- Ver Título 11 D3. SISTEMA DE MANOBRA - Ver Título 11 D4. EQUIPAMENTO DE SALVATAGEM D5. EQUIPAMENTO CONTRA INCÊNDIO D6. ABERTURAS DO CASCO - PROTEÇÃO E FECHAMENTO D7. ACESSÓRIOS E ADENDOS DE

EQUIPAMENTOS DO CASCO – Ver Título 11 D4. EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM 100. Aplicação – Ver Título 11 200. Embarcações salva vidas 201. O uso de materiais sintéticos em embarcações salva vidas não é permitido, a menos que sejam resistentes ao fogo. D5. EQUIPAMENTOS DE PREVENÇÃO

E COMBATE À INCÊNDIO 100. Aplicação – Ver Título 11 200. Extintores portáteis - Ver Título 11 201 a 206. – Ver Título 11 207. A quantidade mínima e a distribuição de extintores portáteis atenderão à NORMAM 02 e às seguintes prescri-ções: a) a d) – Ver Título 11 e) na zona de carga no convés principal/exposto: - dois extintores portáteis no convés principal, nas vizi-nhanças do piano de válvulas de carga/descarga. 208. São usadas somente unidades contendo no mínimo 12 kg de agente extintor, cobrindo incêndios classe A, B e C.

300. Paradas de emergência e dispositivos de corte a distâcia - Ver Título 11 400. Abafamento de ar – Ver título 11 D6. ABERTURAS DO CASCO - PROTEÇÃO E FECHAMENTO 100. Definições – Ver Título 11 200. Escotilha de carga – Ver Título 11 300. Escotilhões de acesso – Ver Título 11 400. Portas de visita – Ver Título 11 500. Aberturas nos costados – Ver Título 11 600. Bujões de dreno e bujões de fundo – Ver Título 11 700. Aberturas para acesso a compartimentos na zona

de carga 701. As aberturas de acesso a coferdames, costado duplo, fundo duplo e outros espaços acessíveis situados na zona de carga devem obedecer aos seguintes requisitos: - permitir que os locais a que dão acesso sejam inspeciona-dos e possam ser completamente limpos; - permitir que uma pessoa portando um aparelho respirató-rio possa entrar e sair do compartimento sem dificuldades; - permitir a retirada de uma pessoa ferida ou inconsciente sem dificuldades. 702. As dimensões das aberturas de acesso devem ter seção mínima de 0,36 m2 e largura mínima de 500 mm. As aber-turas de saídas de emergência seguirão as prescrições da NORMAM 02. 703. Os tanques de carga podem ter aberturas circulares com diâmetro mínimo de 700 mm. 704. As braçolas devem ter a altura exigida pela NORMAM 02, pelo Capítulo de Borda Livre, mas não infe-rior a 500 mm. 705. As aberturas que são normalmente utilizadas durante as operações de carga e descarga devem ser de tipo que não produza faíscas quando manobradas. Rgim04p-P2t32s3-d-2

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 33 NAVIOS QUÍMICOS

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 33 NAVIOS QUÍMICOS SEÇÃO 1 ARQUITETURA NAVAL CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E NORMAS C AMBIENTE DA NAVEGAÇÃO - Ver Título 11 D ATIVIDADES/SERVIÇOS - Ver Título 31 E CONFIGURAÇÕES - Ver Título 11 F DIMENSÕES E LINHAS DO CASCO - Ver Título 11 G CAPACIDADES E COMPARTIMENTAGEM H CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO, FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE I DESEMPENHO DE PROPULSÃO - Ver Título 11 T INSPEÇÕES E TESTES - Ver Título 11

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS QUÍMICOS - Título 33 de navios e aeronaves ARQUITETURA NAVAL - Seção 1 RGIM04P CAPÍTULOS - A,B e G

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CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A2. DEFINIÇÕES - Ver Título 31 A1. APLICAÇÃO 100. Tipo de carga 101. Este Título 33 destas Regras aplica-se às embarca-ções destinadas ao transporte de produtos químicos das Classes 6.1-susbtâncias venenosas (tóxicas) e 8-substâncias corrosivas. CAPÍTULO B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E NORMAS CONTEÚDO DO CAPÍTULO B1. DOCUMENTOS PARA O RBNA B2. REGULAMENTAÇÃO B3. NORMAS TÉCNICAS - Ver Título 11 B1. DOCUMENTOS PARA O RBNA 100. Documentos para referência - Ver Título 11 200. Documentos para aprovação 201. Além da informações prescritas no Título 11 os do-cumentos devem conter as especificações dos produtos a transportar. 300. Documentos da construção - Ver Título 11

B2. REGULAMENTAÇÃO 100. Emissões da administração nacional 101. Estas Regras compreendem o atendimento aos se-guintes regulamentos: - NORMAM 02 - Regulamentos Internacionais Aplicáveis, que prescrevem a aplicação dos seguintes códigos IMO: . Código de Construção e Equipamento de Navios que Transportem Produtos Químicos Perigosos a Granel (B-CH); . Código Internacional para Construção e Equipamento de Navios que Transportem Produtos Químicos a Granel (IBC). 200. Outras regulamentações 201. Estas Regras estão substancialmente em acordo com a regulamentação da ADN - acordo europeu relativo ao transporte internacional de mercadorias perigosas por na-vegação interior . 300. Regulamentação internacional - Ver Título 11 400. Regulamentação unificada - Ver Título 11 CAPÍTULO G CAPACIDADES E COMPARTIMENTAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO G1. SUBDIVISÃO DO CASCO G2. CAPACIDADES G1. SUBDIVISÃO DO CASCO 100. Anteparas transversais principais - Ver Título 11 G2. CAPACIDADES 100. Capacidades máximas dos tanques 101. – Ver Título 32

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS QUÍMICOS - Título 33 de navios e aeronaves ARQUITETURA NAVAL - Seção 1 RGIM04P CAPÍTULOS - H

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CAPÍTULO H CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO, FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE CONTEÚDO DO CAPÍTULO H1. BORDA LIVRE - Ver Título 11 H2. PESO LEVE - Ver Título 11 H3. CONDIÇÕES DE CARREGAMENTOS - Ver Título 11 H4. FLUTUABILIDADE, SUBDIVISÃO DO CASCO

- Ver Título 11 H5. ESTABILIDADE H5. ESTABILIDADE 100. Distribuição de pesos - Ver Título 11 200. Superfície livre - Ver Título 11 300. Aferição da estabilidade - Ver Título 11 400. Estabilidade em avaria - Ver Título 32 500. Permeabilidades - Ver Título 32 600. Condição de “sobrevivência” - Ver Título 32 Rgim04p-P2t33s1-abgh-2

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 34 NAVIOS GASEIROS

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 34 NAVIOS GASEIROS SEÇÃO 1 ARQUITETURA NAVAL CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E NORMAS C AMBIENTE DA NAVEGAÇÃO - Ver Título 11 D ATIVIDADES/SERVIÇOS - Ver Título 31 E CONFIGURAÇÕES - Ver Título 11 F DIMENSÕES E LINHAS DO CASCO - Ver Título 11 G CAPACIDADES E COMPARTIMENTAGEM H CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO, FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE I DESEMPENHO DE PROPULSÃO - Ver Título 11 T INSPEÇÕES E TESTES - Ver Título 11

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS GASEIROS - Título 34 de navios e aeronaves ARQUITETURA NAVAL - Seção 1 RGIM04P CAPÍTULOS - A,B e G

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CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A2. DEFINIÇÕES - Ver Título 31 A1. APLICAÇÃO 100. Tipo de carga 101. Este Título 34 destas Regras aplica-se às embarcações destinadas ao transporte de gases liquefeitos a granel da Classe 2: Gases, comprimidos, liquefeitos ou dissolvidos sob pressão. CAPÍTULO B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E NORMAS CONTEÚDO DO CAPÍTULO B1. DOCUMENTOS PARA O RBNA B2. REGULAMENTAÇÃO B3. NORMAS TÉCNICAS - Ver Título 11 B1. DOCUMENTOS PARA O RBNA 100. Documentos para referência - Ver Título 11 200. Documentos para aprovação 201. Além da informações prescritas no Título 11 os do-cumentos devem conter as especificações dos produtos a transportar. 300. Documentos da construção - Ver Título 11

B2. REGULAMENTAÇÃO 100. Emissões da administração nacional 101. Estas Regras compreendem o atendimento aos se-guintes regulamentos: - NORMAM 01; - Regulamentos Internacionais Aplicáveis, que prescrevem a aplicação dos seguintes códigos IMO: . Código Internacional para Construção e Equipamento de Navios que Transportem Gases Liquefeitos a Granel (IGC); . Código para Navios Existentes que Transportem Gases Liquefeitos a Granel (Existing Ships Code). 200. Outras regulamentações 201. Estas Regras estão substancialmente em acordo com a regulamentação da ADN - acordo europeu relativo ao transporte internacional de mercadorias perigosas por na-vegação interior. 300. Regulamentação internacional - Ver Título 11 400. Regulamentação unificada - Ver Título 11 CAPÍTULO G CAPACIDADES E COMPARTIMENTAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO G1. SUBDIVISÃO DO CASCO G2. CAPACIDADES G1. SUBDIVISÃO DO CASCO 100. Anteparas transversais principais - Ver Título 11 G2. CAPACIDADES 100. Capacidades máximas dos tanques – Ver Título 32

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS GASEIROS - Título 34 de navios e aeronaves ARQUITETURA NAVAL - Seção 1 RGIM04P CAPÍTULOS - H

2-118

CAPÍTULO H CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO, FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE CONTEÚDO DO CAPÍTULO H1. BORDA LIVRE - Ver Título 11 H2. PESO LEVE - Ver Título 11 H3. CONDIÇÕES DE CARREGAMENTOS - Ver Título 11 H4. FLUTUABILIDADE, SUBDIVISÃO DO CASCO

- Ver Título 11 H5. ESTABILIDADE H5. ESTABILIDADE 100. Distribuição de pesos - Ver Título 11 200. Superfície livre - Ver Título 11 300. Aferição da estabilidade - Ver Título 11 400. Estabilidade em avaria - Ver Título 32 500. Permeabilidades - Ver Título 32 600. Condição de “sobrevivência” - Ver Título 32 Rgim04p-P2t34s1-abgh-2

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 43 DRAGAS E BATELÕES

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 43 DRAGAS E BATELÕES SEÇÃO 1 ARQUITETURA NAVAL CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E NORMAS - Ver Título 11 C AMBIENTE DA NAVEGAÇÃO - Ver Título 11 D ATIVIDADES/SERVIÇOS E CONFIGURAÇÕES F DIMENSÕES E LINHAS DO CASCO - Ver Título 11 G CAPACIDADES E COMPARTIMENTAGEM H CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO, FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE I DESEMPENHO DE PROPULSÃO T INSPEÇÕES E TESTES

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 DRAGAS E BATELÕES - Título 43 de navios e aeronaves ARQUITETURA NAVAL - Seção 1 RGIM04P CAPÍTULOS - A, D e E

2-129

CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A2. DEFINIÇÕES A1. APLICAÇÃO 100. Configuração 101. Esta Seção do presente Título aplica-se às dragas e batelões lameiros com cisterna de carga. 102. Pontões de dragas de alcatruzes e similares serão ana-lisadas pelo Título 11 ou especialmente em cada caso. 200. Proporções de dimensões 201. Proporções especiais serão examinadas em cada caso. A2. DEFINIÇÕES 100. Termos 101. Além dos termos do Título 11 são aqui utilizados os que seguem. Borda livre de trabalho: ver sub-capítulo H1. Densidade do produto: densidade aparente do material ou mistura a dragar, transportar ou armazenar em cisterna e descarregar. As fórmulas aplicáveis do Título 11 devem ser utilizadas multiplicadas pelo valor desta densidade. DVC – Distância de Visibilidade da Costa: conforme de-finida na NORMAM, faixa costeira até 20 milhas da costa. Nível de transbordo: topo de ladrão ou de abertura na bra-çola da cisterna, o qual limita o nível e, conseqüentemente, a pressão de carregamento. Portas de fundo: comportas ou válvulas com dispositivo de abertura mecânico ou hidráulico para descarga do material da cisterna.

CAPÍTULO D ATIVIDADE/SERVIÇOS CONTEÚDO DO CAPÍTULO D1. ATIVIDADES/SERVIÇOS D1. ATIVIDADES/SERVIÇOS 100. Características de operação 101. O serviço compreende a operação de recolhimento de material, transporte ou estocagem em cisterna e descarga pelo fundo ou por outro processo. 200. Características de produto a transportar 201. A característica básica é a densidade aparente do pro-duto ou mistura a transportar, que deve ser definida nos planos do projeto. CAPÍTULO E CONFIGURAÇÕES CONTEÚDO DO CAPÍTULO E2. ARRANJO BÁSICO E2. ARRANJO BÁSICO 100. Localização do espaço de carga 101. A configuração em geral é de cisterna a meia nau ao longo da linha de centro, com tanques laterais. 200. Localização da praça de máquinas – Ver título 11 300. Localização de acomodações - Ver Título 11

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CAPÍTULO G CAPACIDADES E COMPARTIMENTAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO G1. SUBDIVISÃO DO CASCO G2. CAPACIDADES - Ver Título 11 G1. SUBDIVISÃO DO CASCO 100. Anteparas transversais principais 101. a 104. - Ver Título 11 105. A cisterna pode ser única. 106. O espaçamento máximo de anteparas nas laterais à cisterna deve atender ao seguinte: a) ≤ L/3 + 3 m; b) critério de estabilidade em avaria, conforme Capítulo H. CAPÍTULO H CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO, FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE CONTEÚDO DO CAPÍTULO H1. BORDA LIVRE H2. PESO LEVE - Ver Título 11 H3. CONDIÇÕES DE CARREGAMENTOS H4. FLUTUABILIDADE, SUBDIVISÃO DO CASCO

- Ver Título 11 H5. ESTABILIDADE H1. BORDA LIVRE 100. Determinação de borda livre 101. A aferição de conformidade do cálculo de borda livre é feita de acordo com a NORMAM 02 ou regulamentação existente, juntamente com a análise de resistência estrutural e de estabilidade. 102. A aferição de conformidade das condições físicas com a regulamentação existente é feita pelo RBNA.

200. Borda livre de trabalho - dragas ou batelões que operam em zona de navegação interior

201. A borda livre de operação de dragagem é a borda livre atribuída para a navegação interior. 202. O deslocamento entre portos, sem carga, é permitido desde que sejam cumpridas as prescrições da NORMAM 02, que compreendem licença da capitania e itens especiais de salvatagem. 300. Borda livre de trabalho - dragas ou batelões que operam até a DVC – Distância de Visibilidade da

Costa 301. No caso de despejo ou dragagem até a DVC, a borda livre de operação é calculada a partir da Convenção Inter-nacional de Borda Livre, em acordo com a NORMAM 02, ou regulamentação aplicável, com atendimento aos critérios de estabilidade intacta e em avaria, definidos no que segue, e aos critérios de análise de resistência estrutural. Ver Se-ção 2 deste Título 43 para resistência estrutural e sub capí-tulo H5, no que segue, para estabilidade. 302. Para o caso de deslocamento entre portos, sem carga, é utilizada a borda livre internacional, mais itens especiais de salvatagem e comunicação. H3. CONDIÇÕES DE CARREGAMENTOS 100. Configurações de carregamentos e combinações 101. a 102. - Ver Título 11 103. Devem ser previstas condições de carregamento da cisterna com densidades variando, desde a de projeto (peso máximo da carga dividido pelo volume máximo da cisterna) até 2,2. H5. ESTABILIDADE 100. Distribuição de pesos - Ver Título 11 200. Superfície livre - Ver Título 11 300. Aferição da estabilidade 301. a 303. – Ver Título 11 400. Estabilidade em avaria 401. São atendidos os critérios adotados pela NORMAM 02.

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2-131

CAPÍTULO I DESEMPENHO DE PROPULSÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO I1. POTÊNCIA DE PROPULSÃO I2. EMBARCAÇÕES VELOZES - Ver Título 11 I1. POTÊNCIA DE PROPULSÃO 100. Escolha da propulsão 101. - Ver Título 11 102. - Ver Título 11 103. O sistema propulsivo é selecionado para velocidade livre e para velocidade de dragagem.

CAPÍTULO T INSPEÇÕES E TESTES CONTEÚDO DO CAPÍTULO T1. NA CONSTRUÇÃO - Ver Título 11 T2. AO FINAL DA CONSTRUÇÃO - Ver Título 11 T3. TESTES EM NAVEGAÇÃO T3. TESTES EM NAVEGAÇÃO 100. Desempenho de propulsão e manobra 101. e 102. - Ver Título 11 103. Em dragas auto propulsadas é incluído teste de na-vegação na velocidade de dragagem em conjunto com vari-ação de rumo. Rgim04p-P2t43s1-adeghit-2

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 43 DRAGAS E BATELÕES SEÇÃO 2 ESTRUTURA CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E NORMAS - Ver Título 11 C MATERIAIS E MÃO DE OBRA - Ver Título 11 D PRINCÍPIOS DA CONSTRUÇÃO - Ver Título 11 E PRINCÍPIOS DE PROJETO DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS LOCAIS F DIMENSIONAMENTOS POR SISTEMAS DA ESTRUTURA G PRINCÍPIOS DE PROJETO DA VIGA NAVIO - Ver Título 11 H DIMENSIONAMENTO GLOBAL DA VIGA NAVIO - Ver Título 11 I COMPLEMENTOS DA ESTRUTURA - Ver Título 11 T INSPEÇÕES E TESTES - Ver Título 11

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2-133

CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A2. DEFINIÇÕES - Ver Título 11 A3. TOPOLOGIAS - Ver Título 11 A1. APLICAÇÃO 100. Tipos de missões de navios 101. Estas Regras aplicam-se às estruturas de dragas e bate-lões de seu Título 43, conforme definido em sua Parte 1, Seção 1. 200. Proporções do casco 201 e 202. - Ver Título 11, considerando navios de convés aberto. 203. No caso de dragas ou batelões que operam em despejo ou dragagem fora da área de navegação interior, as propor-ções de dimensões do casco obedecerão aos seguintes limi-tes:

L/D B/D ≤ 18 ≤ 4

CAPÍTULO E PRINCÍPIOS DE PROJETO DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS LOCAIS CONTEÚDO DO CAPÍTULO E1. CÁLCULO DIRETO / DEFINIÇÕES

- Ver Título 11 E2. CONFIGURAÇÕES DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS LOCAIS - Ver Título 11 E3. CARREGAMENTOS E4. EQUAÇÃO GERAL PARA ESPESSURAS E MÓ-

DULO RESISTENTE DE VIGAS - Ver Título 11 E5. SELEÇÃO DOS ESCANTILHÕES A UTILIZAR - Ver Título 11 E3. CARREGAMENTOS 100. Abordagem - Ver Título 11 200. Carga em vaus gigantes do convés na região da cisterna 201. Considerar a aplicação das forças máximas exercidas para movimentação das portas de fundo. Elas devem ser iguais às forças máximas exercidas por cilindros hidráulico, guincho ou outro meio de atuação.

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CAPÍTULO F DIMENSIONAMENTOS POR SISTEMAS DA ESTRUTURA CONTEÚDO DO CAPÍTULO F1. FUNDO E FUNDO DUPLO F2. ANTEPARAS F3. COSTADO - Ver Título 11 F4. CONVÉS F5. ESTRUTURA DE POPA - Ver Título 11 F6. ESTRUTURA DE PROA - Ver Título 11 F7. SUPERESTRUTURAS E CASARIAS - Ver Título 11 F8. RESUMO DE FÓRMULAS PARA DIMENSIONAMENTO LOCAL - Ver Título 11 F1. FUNDO E FUNDO DUPLO 100. Espessura nas extremidades - Ver Título 11 200. Espessura do fundo a meia nau - Ver Título 11 300. Quilha - Ver Título 11 400. Conexão ao cadaste e à roda de proa - Ver Título 11 500. Hastilhas, longitudinais, longarinas e hastilhas gigantes de fundo simples - Ver Título 11 600. Teto de fundo duplo 601. Em embarcações do tipo B e L ≥ 50 , deve ser constru-ído fundo duplo. 602. Para embarcações do tipo A, ver Título 31 para navios tanques. 603. A espessura é dada pelo maior dos valores em mm: e = 0,01 × E __ e = 0,0085 × E × √ p

sendo: - E: o espaçamento de enrijecedores em mm; - h: altura até o nível do transbordador em m; - p: carga definida no Capítulo E, sendo que no caso da cisterna deve ser corrigida para a densidade do material a ser transportado; - “e” não menor do que: . a espessura do fundo; . a espessura calculada como antepara de tanque (ATQ). 604. Quando for prevista a utilização de descarga com ca-çambas a espessura deve ser aumentada de 3,5 mm. 700. Hastilhas, longitudinais, longarinas e hastilhas gigantes de fundo duplo 701. O módulo necessário para as vigas do teto e do fundo será calculado pela equação do Sub-Cap. E4., levando em conta os carregamentos respectivos dados no Sub-Cap. E3, sendo que, no caso da cisterna, deve ser corrigida para a densidade do material a ser transportado. 702. a 709. – Ver Título 11 F2. ANTEPARAS 100. Definições - Ver Título 11 200. Carregamentos 201. Será expresso em t/m2, pelo número correspondente à altura de carga, em metros, medida do elemento estrutural considerado, até um ponto localizado do seguinte modo:

Tipo Zona de navegação I1 I2 AEC

nível do convés principal

ATQ (o maior valor)

0,4 m acima do la-drão ou do convés principal ou do con-vés-tronco; 1,0 m acima do teto do tanque

0,6 m acima do ladrão ou do convés principal ou do convés-tronco; 1,2 m acima do teto do tanque

300. Chapeamento de AECs - Ver Título 11 400. Prumos de AECs - Ver Título 11 500. Disposições para ATQs 501. Em princípio, os tanques não terão largura de toda extensão da boca da embarcação. A largura não deve ultra-passar 0,7 × B. 502. Serão construídos coferdames entre compartimentos que contenham produtos que corram risco de contaminação.

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503. As anteparas da cisterna são calculadas como ATQ, com a pressão máxima obtida a partir dos carregamentos e corrigida para a densidade do material. 600. Chapeamento de ATQs 601. Será o maior dos valores abaixo em mm: _______ e = 0,004 × E × √ h × da + 1 ___ e = 0,8 × √ L onde: h : altura de carga, medida a partir da aresta inferior da fiada de chapa considerada, em m; da: densidade do material na cisterna. 700. Prumos de ATQs 701. O módulo de Seção, de modo geral, será obtido pela equação: W = 1,19 × E × l2 × (5 × h + 3 × hp) onde: h : altura de carga, medida a partir da extremidade superior do vão l, em m; hp: distância vertical, medida entre extremidades do vão l, em m. 702. No caso da cisterna os valores obtidos na equação an-terior e nas equações seguintes serão multiplicados pela den-sidade do material. 703. Para prumo vertical a equação se escreve: W = 1,19 × E × l2 × (5 × h + 3 × l) 704. Para prumo horizontal de antepara transversal a e-quação se escreve: W = 5,95 × h × E × l2 705. Para escoas que suportam prumos verticais é utilizada a equação acima, sendo “E” a média dos vãos dos prumos, acima a abaixo, que ela suporta. 706. Para prumos gigantes que suportam escoas, o módulo de seção é calculado pela equação: C W = 35,7 × h × l2 onde: h : altura de carga para o nível da escoa suportada; l : vão do prumo gigante; C : o maior dos valores: l1 × l22 ou l12 × l2

sendo: l1 e l2 as distâncias da escoa suportada às extremidades do vão l do prumo gigante. 708. Para prumo horizontal de antepara longitudinal a equação se escreve: W = 5,95 × E × l2 × hi × yi onde: hi: altura de carga a partir do nível do elemento considerado; di yi = 0,013 × L × (1 - ) + 1 0,4 ×D sendo: di: menor distância do prumo ao convés ou ao fundo, sem ser maior que 0,4 × D; se for maior, tomar yi = 1. 800. Tanques avulsos 801. Os elementos serão calculados como de antepara de tanques, com a altura de carga medida até o nível do ladrão, mas não sendo tomada menor que 3 m acima do tanque. F4. CONVÉS 100. Espessura de convés nas extremidades - Ver Título 11 200. Espessura de convés resistente a meia nau

- Ver Título 11 300. Espessura de convés de cobertura - Ver Título 11 400. Vaus e vigas transversais 401. a 404. - Ver Título 11 405. Para vaus gigantes da cisterna no nível do convés, a tensão combinada, a partir da aplicação das forças máximas indicadas acima, deve atender a seguinte fórmula: ____________ σc = √ σ2 + 3 × τ2 ≤ 13,73 daN/mm2 (14 kgf/mm2) onde : σ: tensão de flexão mais normal τ: tensão de cisalhamento mais torção 406. As extremidades destes vaus onde se engastam nos anéis estruturais dos flutuantes laterais devem ter assegurada a continuidade de módulo resistente no engaste. Rgim04p-P2t43s2-aef-2

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 43 DRAGAS E BATELÕES SEÇÃO 3 EQUIPAMENTOS DE CASCO CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E NORMAS - Ver Título 11 C MATERIAIS E MÃO DE OBRA - Ver Título 11 D REQUISITOS POR SISTEMAS T INSPEÇÕES E TESTES - Ver Título 11

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2-137

CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A2. DEFINIÇÕES A1. APLICAÇÃO 100. Natureza dos sistemas 101. Esta seção se aplica, além dos equipamentos indicados no Título 11, àqueles característicos de dragas, como : - manuseio de lanças de dragagem; - lanças de dragagem; - lanças de içamento; - charutos e lanças de posicionamento. A2. DEFINIÇÕES 100. Termos 101. Além dos termos definidos no Título 11, são aqui utilizados os que seguem. Charutos: “postes” geralmente a ré das dragas de sucção e recalque, fixados alternadamente ao fundo, de modo a per-mitir giro quando é caçado o cabo da âncora. Lanças de dragagem: lanças pelo costado ou pela proa com o tubo de sucção. Lanças de içamento: lanças pelo costado para içar e baixar o tubo de sucção. Lanças de posicionamento: lanças para posicionar as ân-coras de movimentação em dragas de sucção e recalque.

CAPÍTULO D REQUISITOS POR SISTEMAS CONTEÚDO DO CAPÍTULO D1. MANUSEIO DE CARGA OU DE SERVIÇO D2. FUNDEIO, AMARRAÇÃO E REBOQUE D3. SISTEMA DE MANOBRA - Ver Título 11 D4. EQUIPAMENTO DE SALVATAGEM - Ver Título 11 D5. EQUIPAMENTO CONTRA INCÊNDIO - Ver Título 11 D6. ABERTURAS DO CASCO - PROTEÇÃO E FECHAMENTO - Ver Título 11 D7. ACESSÓRIOS E ADENDOS DE

EQUIPAMENTOS DO CASCO - Ver Título 11 D1. MANUSEIO DE CARGA OU DE SERVIÇO 100. Aplicação 101. Este Sub Capítulo se aplica a aparelhos de movimen-tação dos sistemas de dragagem. 200. Definições 201. Termos aqui utilizados. Amantilho - sistema de cabos que dá a variação de ângulo da lança de içamento. 300. Arranjos 301. O sistema da lança de içamento compreende cabo de amantilho e cabo de carga. 400. Hipóteses de projeto 401. Os sistemas de trabalho são definidos pelos diagra-mas de forças, que devem ser apresentados ao RBNA. 500. Dimensionamento 501. As tensões nos diversos componentes, calculadas para a tração de projeto, não devem ultrapassar os valores:

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. σc = √ σ2 + 3 × τ2 ≤ 12,8 daN/mm2 (13 kgf/mm2) sendo: σ ≤ 0,60 × σy τ ≤ 0,40 × σy D2. FUNDEIO, AMARRAÇÃO E REBOQUE 100. Aplicação - Ver Título 11 200. Arranjos - Ver Título 11 300. Numeral do equipamento 301. - Ver Título 11 302. Para embarcações empregadas no serviço de draga-gem recomenda-se aumentar o diâmetro das amarras para o numeral imediatamente superior ao diâmetro requerido na Tabela. 400. Seleção de âncoras - Ver Título 11 500. Seleção de amarras - Ver Título 11 600. Seleção de molinete - Ver Título 11 700. Cabos de amarração - Ver Título 11 800. Sobressalentes - Ver Título 11 Rgim04p-P2t43s3-ad-2

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 45 CÁBREA

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 45 CÁBREA SEÇÃO 1 ARQUITETURA NAVAL CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E NORMAS - Ver Título 11 C AMBIENTE DA NAVEGAÇÃO - Ver Título 11 D ATIVIDADES/SERVIÇOS - Ver Título 11 E CONFIGURAÇÕES F DIMENSÕES E LINHAS DO CASCO - Ver Título 11 G CAPACIDADES E COMPARTIMENTAGEM - Ver Título 11 H CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO, FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE I DESEMPENHO DE PROPULSÃO - Ver Título 11 T INSPEÇÕES E TESTES

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CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A2. DEFINIÇÕES A1. APLICAÇÃO 100. Configuração 101. - Ver Título 11 102. Esta Seção do presente Título aplica-se a cábreas, aqui consideradas como embarcações constituídas por flutuantes ou barcaças que servem de base a guindastes ou outros apa-relhos de içamento de carga, com ou sem propulsão. 200. Proporções de dimensões - Ver Título 11 A2. DEFINIÇÕES 100. Termos 101. Em complemento aos termos definidos no Título 11 são aqui utilizados: Giro do aparelho de içamento: movimento relativo do e-quipamento no plano horizontal, em relação à barcaça ou flutuante. CAPÍTULO E CONFIGURAÇÕES CONTEÚDO DO CAPÍTULO E2. ARRANJO BÁSICO E2. ARRANJO BÁSICO 100. Localização do espaço de carga - Ver Título 11 200. Localização da praça de máquinas - Ver Título 11 300. Localização de acomodações - Ver Título 11 400. Tipos de aparelho de içamento 401. Pode ser guindaste ou lanças, com movimento de gi-ro, ou formado por colunas ou treliças fixas.

CAPÍTULO H CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO, FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE CONTEÚDO DO CAPÍTULO H1. BORDA LIVRE - Ver Título 11 H2. PESO LEVE - Ver Título 11 H3. CONDIÇÕES DE CARREGAMENTOS H4. FLUTUABILIDADE, SUBDIVISÃO DO CASCO

- Ver Título 11 H5. ESTABILIDADE H3. CONDIÇÕES DE CARREGAMENTOS 100. Configurações de carregamentos e combinações

- Ver Título 11 200. Carregamentos do aparelho de içamento 201. As seguintes condições de posicionamento da carga máxima serão averiguadas: a) giro da lança a 90° com a linha de centro da embarcação e: a.1) ângulo mínimo da lança e carga na máxima altura; a.2) ângulo máximo da lança e carga na máxima altura; b) giro da lança a 0° com a linha de centro da embarcação (para vante e para ré, se for de lança giratória) e: b.1) ângulo mínimo da lança e carga na máxima altura; b.2) ângulo máximo da lança e carga na máxima altura; 202. Os carregamentos acima serão combinados com as condições de pesos de tanques e de outros carregamentos. H5. ESTABILIDADE 100. Distribuição de pesos - Ver Título 200. Superfície livre - Ver Título 300. Aferição da estabilidade 301. e 302. - Ver Título 11 303. Além do atendimento aos critérios citados da DPC, na posição final de equilíbrio com banda nas condições do sub-capítulo H3., não deve haver ponto do convés com borda livre menor que 100 mm.

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CAPÍTULO T INSPEÇÕES E TESTES CONTEÚDO DO CAPÍTULO T1. NA CONSTRUÇÃO - Ver Título 11 T2. AO FINAL DA CONSTRUÇÃO T3. TESTES EM NAVEGAÇÃO - Ver Título 11 T2. AO FINAL DA CONSTRUÇÃO 100. Ensaio de inclinação - Ver Título 11 200. Medição de calados e pesos (“draft survey”)

- Ver Título 11 300. Tolerâncias - Ver Título 11 400. Teste do aparelho de içamento 401. Deve ser preparado Programa de Teste para as opera-ções de içamento, a ser aprovado pelo RBNA. Os testes se-rão feitos na presença do vistoriador. Rgim04p-P2t45s1-aeht-2

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 45 CÁBREA SEÇÃO 3 EQUIPAMENTOS DE CASCO CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E NORMAS - Ver Título 11 C MATERIAIS E MÃO DE OBRA - Ver Título 11 D REQUISITOS POR SISTEMAS T INSPEÇÕES E TESTES

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 CÁBREA - Título 45 de navios e aeronaves EQUIPAMENTO DE CASCO - Seção 3 RGIM04P CAPÍTULOS - A e D

2-141

CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A2. DEFINIÇÕES - Ver Título 11 A1. APLICAÇÃO 100. Natureza dos sistemas 101. Esta Seção deste Título se aplica aos equipamentos de casco de cábreas. CAPÍTULO D REQUISITOS POR SISTEMAS CONTEÚDO DO CAPÍTULO D1. APARELHO DE IÇAMENTO DE CARGA D2. FUNDEIO, AMARRAÇÃO E REBOQUE

- Ver Título 11 D3. SISTEMA DE MANOBRA - Ver Título 11 D4. EQUIPAMENTO DE SALVATAGEM - Ver Título 11 D5. EQUIPAMENTO CONTRA INCÊNDIO - Ver Título 11 D6. ABERTURAS DO CASCO - PROTEÇÃO E FECHAMENTO - Ver Título 11 D7. ACESSÓRIOS E ADENDOS DE

EQUIPAMENTOS DO CASCO - Ver Título 11 D1. APARELHO DE IÇAMENTO DE CARGA 100. Aplicação 101. Este Sub Capítulo se aplica a aparelhos de içamento de carga em cábreas.

200. Definições 201. Termos aqui utilizados: CUT - Carga útil de trabalho (“SWL - Safe Working Load”): carga máxima de trabalho do aparelho de içamen-to, nas condições de instalação a bordo, atendendo às Re-gras e Regulamentos. 300. Arranjos 301. Os arranjos seguem os tipos de aparelhos de içamento. 400. Hipóteses de projeto 401. Os sistemas de trabalho do aparelho de içamento é definido pelos diagramas de forças, que devem ser apresen-tados ao RBNA. 402. As tensões nos diversos componentes, calculadas pa-ra a CUT, não devem ultrapassar os valores: __________ σc = √ σ2+ 3 × τ2 ≤ 128 N/mm2 (13 kgf/mm2) onde: σ ≤ 0,60 × σy τ ≤ 0,40 × σy onde σy é a tensão de escoamento.

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2-142

CAPÍTULO T INSPEÇÕES E TESTES CONTEÚDO DO CAPÍTULO T1. IÇAMENTO DE CARGA T2. FUNDEIO, AMARRAÇÃO E REBOQUE

- Ver Título 11 T3. SISTEMA DE MANOBRA - Ver Título 11 T4. EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM

- Ver Título 11 T5. EQUIPAMENTOS CONTRA INCÊNDIO

- Ver Título 11 T6. ABERTURAS DO CASCO – PROTEÇÃO E FE-

CHAMENTO - Ver Título 11 T7. ACESSÓRIOS E ADENDOS DE EQUIPAMEN-

TOS DE CASCO - Ver Título 11 T1. IÇAMENTO DE CARGA 100. Teste de desempenho 101. Todas as operações previstas com o aparelho instala-do a bordo serão executadas, na presença do vistoriador, com carga de 1,5 vezes a Carga Útil de Trabalho -CUT (”safe working load - SWL”). 102. Após o teste serão desmontadas as peças para inspe-ção, escolhidas por amostragem pelo vistoriador. No mí-nimo, serão inspecionadas 1/5 ou uma das peças de cada tipo. Rgim04p-P2t45s3-adt-2

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 46 DIQUE FLUTUANTE

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 46 DIQUE FLUTUANTE SEÇÃO 1 ARQUITETURA NAVAL CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E NORMAS - Ver Título 11 C MATERIAIS E MÃO DE OBRA - Ver Título 11 D AMBIENTE DA NAVEGAÇÃO E ATIVIDADES/SERVIÇOS - Ver Título 11 E CONFIGURAÇÕES F DIMENSÕES E LINHAS DO CASCO - Ver Título 11 G CAPACIDADES E COMPARTIMENTAGEM - Ver Título 11 H CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO, FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE I DESEMPENHO DE PROPULSÃO - Ver Título 11 T INSPEÇÕES E TESTES

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 DIQUE FLUTUANTE - Título 46 de navios e aeronaves ARQUITETURA NAVAL - Seção 1 RGIM04P CAPÍTULOS - A, E e H

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CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A2. DEFINIÇÕES A1. APLICAÇÃO 100. Configuração 101. - Ver Título 11 102. Esta Seção do presente Título aplica-se a diques flu-tuantes, aqui considerados como embarcações constituídas por flutuantes e costados duplos para içamento de navios. 200. Proporções de dimensões - Ver Título 11 A2. DEFINIÇÕES 100. Termos 101. Em complemento aos termos definidos no Título 11 são aqui utilizados: Capacidade de içamento - diferença entre o deslocamento total do dique no seu calado e o peso do dique sem lastro. Calado máximo - máxima imersão do dique quando todo lastrado, sem carga. CAPÍTULO E CONFIGURAÇÕES CONTEÚDO DO CAPÍTULO E2. ARRANJO BÁSICO E2. ARRANJO BÁSICO 100. Localização do espaço de carga - Ver Título 11 200. Localização da praça de máquina - Ver Título 11 300. Localização de acomodações - Ver Título 11

400. Tipos de flutuantes 401. Os flutuantes que formam o fundo do dique podem ser destacáveis ou não. CAPÍTULO H CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO, FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE CONTEÚDO DO CAPÍTULO H1. BORDA LIVRE - Ver Título 11 H2. PESO LEVE - Ver Título 11 H3. CONDIÇÕES DE CARREGAMENTOS H4. FLUTUABILIDADE, SUBDIVISÃO DO CASCO

- Ver Título 11 H5. ESTABILIDADE H3. CONDIÇÕES DE CARREGAMENTOS 100. Configurações de carregamentos e combinações

- Ver Título 11 200. Carregamentos do dique 201. As seguintes condições de carregamento do dique serão averiguadas: - navio leve; - carga da capacidade de içamento total com lastro residu- al não distribuído (o que não é possível ser retirado); - carga de um só navio em meio comprimento; - carga de dois navios. 202. Os carregamentos acima serão combinados com as condições de pesos de tanques e de outros carregamentos existentes. H5. ESTABILIDADE 100. Distribuição de pesos - Ver Título 11 200. Superfície livre - Ver Título 11

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 DIQUE FLUTUANTE - Título 46 de navios e aeronaves ARQUITETURA NAVAL - Seção 1 RGIM04P CAPÍTULOS - H e T

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300. Aferição da estabilidade 301. e 302. - Ver Título 11 303. Além do atendimento aos critérios citados da DPC nas condições do sub-capítulo H3., nas posições finais de equilíbrio não deve haver ponto do convés com borda livre menor que 100 mm. CAPÍTULO T INSPEÇÕES E TESTES CONTEÚDO DO CAPÍTULO T1. NA CONSTRUÇÃO - Ver Título 11 T2. AO FINAL DA CONSTRUÇÃO T3. TESTES EM NAVEGAÇÃO - Ver Título 11 T2. AO FINAL DA CONSTRUÇÃO 100. Teste de inclinação - Ver Título 11 200. Medição de calados e pesos (“draft survey”)

- Ver Título 11 300. Tolerâncias - Ver Título 11 400. Teste de içamento 401. Deve ser preparado Programa de Teste para as ope-rações de içamento, com as posições possíveis de lastro, a ser feito na presença do vistoriador. Rgim04p-P2t46s1-adeht-2

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 46 DIQUE FLUTUANTE SEÇÃO 2 ESTRUTURA CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E NORMAS - Ver Título 11 C MATERIAIS E MÃO DE OBRA - Ver Título 11 D PRINCÍPIOS DA CONSTRUÇÃO - Ver Título 11 E PRINCÍPIOS DE PROJETO DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS LOCAIS - Ver Título 11 F DIMENSIONAMENTOS POR SISTEMAS DA ESTRUTURA - Ver Título 11 G PRINCÍPIOS DE PROJETO DA VIGA NAVIO H DIMENSIONAMENTO GLOBAL DA VIGA

NAVIO I COMPLEMENTOS DA ESTRUTURA - Ver Título 11 T INSPEÇÕES E TESTES -Ver Título 11

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 DIQUE FLUTUANTE - Título 46 de navios e aeronaves ESTRUTURA - Seção 2 RGIM04P CAPÍTULOS - A e E

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CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A2. DEFINIÇÕES - Ver Título 11 A3. TOPOLOGIAS - Ver Título 11 A1. APLICAÇÃO 100. Tipos de missões de navios 101. Estas Regras aplicam-se às estruturas de embarcações de seu Título 46, dique flutuante, conforme definido em sua Parte 1, Seção 1. 200. Proporções do casco - Ver Título 11 CAPÍTULO G PRINCÍPIOS DE PROJETO DA VIGA NAVIO CONTEÚDO DO CAPÍTULO G1. ABORDAGEM G2. CONFIGURAÇÃO DA ESTRUTURA GLOBAL - Ver Título 11 G3. CARREGAMENTOS DA ESTRUTURA GLOBAL G1. ABORDAGEM 100. Aplicação 101. - Ver Título 11 102. Para diques flutuantes, além da resistência longitudi-nal, é calculada a resistência transversal.

G3. CARREGAMENTOS DA ESTRUTURA GLOBAL 100. Momento fletor longitudinal total 101. O momento fletor longitudinal total é a soma do mo-mento em águas calmas com o momento causado por ondas, para um determinado carregamento. 102. Em dique flutuante o momento fletor é calculado para as condições de carregamento indicadas na Seção 1 deste Título 46. 200. Momento em águas calmas - Ver Título 11 300. Momento em ondas 301. O momento em ondas a ser computado é o da Menção de Classe I1. 302. Para a condição eventual de transporte por mar do lo-cal de construção para o local de operação, verificar o mo-mento de onda da Menção O1 das Regras do RBNA para navegação em Mar Aberto, conjugado com o momento em águas calmas da condição de navio leve. 400. Forças de cisalhamento 401. Calcular as forças de cisalhamento para as condições de carregamento indicadas acima.

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 DIQUE FLUTUANTE - Título 46 de navios e aeronaves ESTRUTURA - Seção 2 RGIM04P CAPÍTULOS - H

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CAPÍTULO H DIMENSIONAMENTO GLOBAL DA VIGA NAVIO CONTEÚDO DO CAPÍTULO H1. RESISTÊNCIA DA SEÇÃO MESTRA - Ver Título 11 H2. VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA LONGITUDINAL - Ver Título 11 H3. VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA TRANSVERSAL H3. VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA TRANSVERSAL 100. Tensões 101. As tensões nos diversos elementos não devem ultra-passar os valores: __________ σc = √ σ2+ 3 × τ2 ≤ 128 N/mm2 (13 kgf/mm2) σ ≤ 0,60 × σy τ ≤ 0,40 × σy onde σy é a tensão de escoamento. 200. Tensões em topo de braçola contínua e de

tronco - Ver Título 11 Rgim04p-P2t46s2-agh-2

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PARTE 2 CASCO

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 11 NAVIOS DE CARGA SECA - GERAL

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 11 NAVIOS DE CARGA SECA - GERAL SEÇÃO 1 ARQUITETURA NAVAL CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E NORMAS C AMBIENTE DA NAVEGAÇÃO D ATIVIDADES/SERVIÇOS E CONFIGURAÇÕES F DIMENSÕES E LINHAS DO CASCO G CAPACIDADES E COMPARTIMENTAGEM H CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO, FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE I DESEMPENHO DE PROPULSÃO T INSPEÇÕES E TESTES

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS DE CARGA SECA – GERAL - Título 11 de navios e aeronaves ESTRUTURA - Seção 2 RGIM06P CAPITULOS - A a T

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CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A2. DEFINIÇÕES A1. APLICAÇÃO 100. Configuração 101. A aplicação destas Regras leva em conta a existência ou não de convés fechado, enquadrando a embarcação em uma das seguintes configurações: - tipo A: de convés fechado, para transporte de líquidos a granel, que tenham pequenas aberturas de acesso com tam-pas de aço ou equivalente, com juntas ou gaxetas, e o casco compartimentado por anteparas estanques; - tipo B: as que não se enquadram no tipo A. 102. Para vistorias estatutárias aplicam-se as configurações definidas na NORMAM 02, capítulo 6.

103. Esta Seção do presente Título aplica-se às partes co-muns de embarcações de todos os tipos de atividade/serviço incluindo: - mercantes com elementos convencionais; - frigoríficos; - madeireiros; - barcaças graneleiras (convés aberto ou fechado); e - balsas graneleiras (convés fechado). 200. Proporções de dimensões 201. Estas Regras são desenvolvidas para proporções entre as dimensões do casco que obedeçam às relações limites in-dicadas na Seção 2, Capítulo A. A2. DEFINIÇÕES 100. Termos 101. Significados de termos aqui utilizados. Antepara estanque comum (AEC): antepara construída como parte da estrutura do casco, estanque à água, para fins de subdivisão do casco em compartimentos estanques, res-tringindo o efeito de alagamentos. Ver Seção 2, de estrutu-ra. Antepara de tanque (ATQ): antepara construída como par-te da estrutura ou não, estanque à água, para fins de delimi-

tar tanques sujeitos continuamente à pressão hidrostática. Ver Seção 2, de estrutura. Balsa: embarcação tipo A (ver definição acima), sem pro-pulsão, com ou sem convés do tronco ("trunk"). Barcaça: embarcação tipo B ou com convés fechado para carga no convés, sem propulsão, com ou sem costado ou fun-do duplo, que atenda às seguintes relações, de acordo com a NORMAM 02: boca/calado > 6; boca/pontal > 3. Boca B: maior largura moldada da embarcação na seção transversal, em metros. Borda livre: cota prescrita na NORMAM 02, capítulo 6, medida a partir da face superior da chapa trincaniz do con-vés principal, que determina a linha d'água de calado máxi-mo. É marcada nos costados, a meio do comprimento L, por uma circunferência com uma linha horizontal no meio. Ver Capítulo de Condições de carregamento. Calado d: distância vertical da linha de base moldada até a linha de flutuação, medida a meia nau, em metros. Calado dc: é o calado d para o qual a embarcação é classifi-cada e a estrutura é dimensionada. Calado dP: é o calado d para o qual a embarcação é projeta-da. Notar que o calado real a ré pode, em casos que a quilha é inclinada, ter maior valor do que o da definição. Casaria: construção no convés de borda livre, ou acima des-te, que não se enquadra como superestrutura, com convés. Comprimento L: distância horizontal em metros, paralela à linha de flutuação de projeto, medida na linha de flutuação correspondente ao calado máximo, desde o ponto de encon-tro desta linha com a face externa da roda de proa, que de-termina a perpendicular de vante, até a face externa do ca-daste ou até o centro da madre do leme, que determina a perpendicular de ré, não devendo ser menor que 96% nem necessitando ser maior do que 97% do comprimento desta linha de flutuação. No caso de embarcações sem madre de leme aplica-se o dito para o comprimento da linha de flutua-ção. No caso de balsa e barcaças adota-se para este valor o comprimento entre espelhos. Comprimento LBL: comprimento de borda livre: seme-lhante ao comprimento L, medido na linha d'água a 85% do pontal, não devendo ser menor que 96% do comprimento desta linha de flutuação. Convés aberto: convés resistente aberto (com ou sem tampa de escotilha ou similar). Convés da borda livre: convés contínuo dotado de meios permanentes de fechamento ou de proteção de todas as suas aberturas expostas ao tempo, que pode ser uma superestrutu-

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ra, a partir do qual é medida a borda livre. Casos singulares terão análise especial. Convés fechado: embarcação com convés resistente em toda extensão do comprimento e da boca, para carga sobre o con-vés ou para carga líquida no interior do casco, com ou sem convés do tronco ("trunk"). Convés principal: convés contínuo a partir do qual é mar-cada a cota da Borda Livre e sobre o qual ficam as superes-truturas. Também chamado de convés da borda livre. DPC - Diretoria de Portos e Costas: órgão do Ministério da Marinha do governo do Brasil, que se encarrega das ques-tões de segurança da navegação no país. DVC: Distância de Visibilidade da Costa, como definida na NORMAM 01, capítulo 6. Define área de navegação costei-ra. Embarcações velozes: ver Capítulo específico. Esgoto ou esgotamento do casco: sistema de tubulação e de bombeamento para retirar água de eventual alagamento dos compartimentos do casco. Extremidades de ré e de vante: distância com extensão de 0,1 × L, medida, cada uma, a partir das perpendiculares de ré e de vante. "Ferry boat": embarcação para transporte de passageiros ou de passageiros e veículos, em travessias de rios, canais, estuários, baías ou costeiras. I1, I2: zonas de navegação interior, como definidas na NORMAM 02, capítulo 6. “ILLC”: “International Load Line Convention” – Conven-ção Internacional de Borda Livre. MARPOL: “International Convention for the Prevention of Pollution from Ships" – Convenção Internacional para a Pre-venção de Poluição por Navios. Meia nau: distância centrada a meio comprimento L, com extensão de 0,4 × L. Perpendiculares: linhas verticais nas extremidades e no meio do comprimento L, denominando-se: perpendicular de ré; de meia nau e de vante. Perpendicular de meia nau: linha vertical no meio do com-primento L Perpendicular de ré: linha vertical no extremo de ré do comprimento L. Perpendicular de vante: linha vertical no extremo de vante do comprimento L.

Pontal D: menor distância vertical medida da linha de base moldada até a face superior do vau do convés principal ao lado, na meia nau, em metros. Regras: aqui utilizado como normas técnicas e procedimen-tos de classificação emitidos por sociedades classificadoras. Regulamentos: leis, regulamentos, portarias etc. emitidos por órgãos oficiais nacionais ou internacionais, que formam seus conjuntos de normas de procedimentos. SOLAS: “Safety Of Life At Sea” – Convenção Internacional para a salvaguarda Humana no Mar. Superestrutura: construção no convés de borda livre, de bordo a bordo ou, no máximo, afastada do bordo de 0,4 × b, onde b é boca do navio na seção de maior largura desta cons-trução. Superestrutura fechada: superestrutura com aberturas de suas anteparas externas que tenham meios de fechamentos estanques e com aberturas, também com meios de fechamen-tos estanques, para acesso pelo convés acima, de modo que se possa delas sair, mantendo-se suas aberturas de anteparas externas fechadas. Ver definição na NORMAM 02, capítulo 6. Zona de navegação: área definida de acordo com suas con-dições ambientais de navegação. Ver NORMAM 02, capítu-lo 6 e Parte 1, Título 01, Seção 1 destas Regras. CAPÍTULO B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E NORMAS CONTEÚDO DO CAPÍTULO B1. DOCUMENTOS PARA O RBNA B2. REGULAMENTAÇÃO B3. NORMAS TÉCNICAS B1. DOCUMENTOS PARA O RBNA 100. Documentos para referência da classificação 101. Os seguintes documentos são apresentados ao RBNA como referência da classificação: - Especificações de construção; - Arranjo de praça de máquinas - Tabelas de sondagens;

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200. Documentos para aprovação 201. Os seguintes documentos são apresentados para apro-vação na classificação: - Estimativa de pesos e centros; - Relatório de testes de navegação (provas de mar). 202. Os seguintes documentos são apresentados para apro-vação na certificação estatutária: - Arranjo geral; - Plano de linhas e tabela de cotas; - Plano de capacidades; - Notas para cálculo de arqueação. - Aberturas do casco e meios de fechamento; - Relatório de ensaio de inclinação; - Relatório de medição de calados (quando o ensaio de inclinação puder ser substituído; - Estudo de estabilidade (para as várias condições de carregamento); - Notas para cálculo de borda livre 300. Documentos da construção 301. Fazem parte da documentação do navio no RBNA os relatórios de inspeções e testes durante a construção. 400. Documentos estatutários 401. Para a emissão dos Certificados Estatutários, atribuição da sociedade classificadora em embarcações classificadas, são apresentados para aprovação os planos indicados na NORMAM 02, capítulo 3.

B2. REGULAMENTAÇÃO 100. Emissões da administração nacional 101. A regulamentação emitida pela DPC, constante das NORMAM 02 é compreendida pelas presentes Regras, que são, em alguns casos, mais detalhadas. 200. Emissões de outros órgãos nacionais 201. A regulamentação emitida por outros órgãos da admi-nistração de estados é respeitada pelas presentes Regras. 300. Regulamentação internacional 301. Estas Regras indicam, nos itens próprios, os casos específicos em que a DPC adota regulamentação internacio-nal na navegação nacional. 400. Regulamentação unificada

401. Estas Regras indicam, nos itens próprios, os casos es-pecíficos em que a DPC adota regulamentação unificada na navegação fluvial internacional, como no Rio Paraguai. B3. NORMAS TÉCNICAS 100. Normas industriais 101. Estas Regras seguem normas industriais em vigor, in-dicadas no texto ou onde não citar requisitos específicos. CAPÍTULO C AMBIENTE DA NAVEGAÇÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO C1. ZONAS DE NAVEGAÇÃO C2. MOVIMENTOS DO NAVIO C3. PRESERVAÇÃO DO AMBIENTE C1. ZONAS DE NAVEGAÇÃO 100. Enquadramento 101. As áreas de navegação para as quais estas Regras tem condições específicas, são referidas à extensão da navegação, conforme indicado na sua Parte 1, Título 01, Seção 1, Capítulo B. 102. Os enquadramentos de áreas de navegação para em-barcações brasileiras são feitos de acordo com a NORMAM 02, capítulo 6. C2. MOVIMENTOS DO NAVIO 100. Forças induzidas 101. Nos casos de bases e suportes de elementos em partes altas ou de mastros, é verificado o feito da indução de forças pela ação de movimentos do navio.

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102. Para o movimento de balanço, verificam-se as cone-xões estruturais e os suportes, para a força e momento indu-zidos, calculados da seguinte forma: - aceleração “a”, em m/s2:

onde: θ: ângulo de meia amplitude de balanço, em rad z: distância vertical do centro de balanço ao centro de gravi-dade da massa envolvida, à qual a força é aplicada; o centro de balanço pode ser tomado a 0,9 × d, em m T: período do balanço em seg - força induzida F em N:

onde W é o peso da massa envolvida, em N. 200. Parâmetros para movimento de balanço 201. Quando não especialmente calculados, são usados os valores mínimos de T e de θ para algumas zonas de navega-ção, conforme indicado abaixo: Zona de navegação T seg θ rad (o) Lagoa dos Patos 10 0,175 (10) Baia de Marajó 8 0,263 (15) Baia de Todos os Santos 8 0,263 (15) Baia de São Marcos 6 0,350 (20) Outros 10 0,175 (10) C3. PRESERVAÇÃO DO AMBIENTE 100. Atendimento à Regulamentação 101. A aplicação das Regras subentende atendimento às prescrições regulamentares para proteção do meio ambiente (Lei 9966). Isto inclui a MARPOL, onde aplicável. Tam-bém inclui atendimento às prescrições da Agência de Vigi-lância Sanitária – ANVISA, onde aplicável.

CAPÍTULO D ATIVIDADES/SERVIÇOS CONTEÚDO DO CAPÍTULO D1. TIPOS DE ATIVIDADES/SERVIÇOS D2. CONDUÇÃO D1. TIPOS DE ATIVIDADES/SERVIÇOS 100. Tipos nestas Regras 101. As atividades/serviços nestas Regras estão compreen-didas em Títulos, conforme definidos no sub-capítulo D3, de sua Parte 1, Título 01, Seção 1. 102. As prescrições para o enquadramento em uma Classe, de acordo com estes Títulos, são abordadas na Parte 2 (ar-quitetura naval, estrutura, equipamentos de casco e acomo-dações), Parte 3 (maquinaria e tubulações) e Parte 4 (eletri-cidade, náutica e eletrônica) destas Regras. 200. Tipos para vistorias estatutárias 102. Para as vistorias estatutárias, as definições de ativida-des/serviços estão na NORMAM 02, capítulo 2. D2. CONDUÇÃO 100. Guarnição adequada 101. A aplicação destas Regras pressupõe embarcações conduzidas por pessoal qualificado, apto e treinado.

θθπ sen²4

2 ×+×××

= gT

za

WgaF ×=

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CAPÍTULO E CONFIGURAÇÕES CONTEÚDO DO CAPÍTULO E1. ADEQUAÇÃO DO CASCO E2. ARRANJO BÁSICO E1. ADEQUAÇÃO DO CASCO 100. Características marinheiras 101. Estas Regras supõem formas do casco e arranjos ade-quados à zona de navegação. 200. Auxílio à navegação 201. Estas Regras supõem que instrumentos e informações para controle das condições, tanto da embarcação como em função do ambiente da navegação, como cartas, ecobatímetro etc., sejam instalados e estejam disponíveis, em acordo com a zona de navegação e com a Regulamentação aplicável. E2. ARRANJO BÁSICO 100. Localização do espaço de carga 101. Em embarcações para transporte de mercadorias ou pessoas, o espaço a elas destinado pode ser no interior do casco ou sobre o casco, resguardadas as considerações de flutuabilidade e preservação de estanqueidade do convés de borda livre. Ver Capítulo de Compartimentagem. 102. O arranjo de navios para granéis líquidos deve levar em conta as prescrições do Título 30 destas Regras.

200. Localização de praça de máquinas 201. Pode ser a meia nau ou a ré, de modo geral. 202. Em embarcações especiais pode ser a vante ou sobre o convés, ou ter duas praça de máquinas, como em dragas, para moto-bombas. 300. Localização de acomodações 301. Pode ser no interior do casco ou sobre o casco, desde que atenda às prescrições da NORMAM e destas Regras. Ver Parte 2, Seção 4 destas Regras.

CAPÍTULO F DIMENSÕES E LINHAS DO CASCO CONTEÚDO DO CAPÍTULO F1. DIMENSÕES F2. LINHAS DO CASCO F1. DIMENSÕES 100. Proporções de dimensões 101. As dimensões e formas do casco, para as velocidades de projeto e atividades/serviços projetadas, se adequam às proporções limites correspondentes à menção de CLASSE, referida à área de navegação I1 ou I2, em que se enquadre. Ver Seção 2, Parte 2 destas Regras. F2. LINHAS DO CASCO 100. Enfoque sobre linhas do casco 101. Estas Regras se aplicam às condições de segurança e não especificamente ao desempenho das linhas do casco. CAPÍTULO G CAPACIDADES E COMPARTIMENTAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO G1. CAPACIDADES G2. COMPARTIMENTAGEM G1. CAPACIDADES 100. Volumes e centros de volumes 101. As capacidades dos vários porões, tanques etc., serão apresentadas em forma de planos e tabelas, indicando geo-metria, localização e volumes, centros de gravidade e super-fícies livres a vários níveis, a partir de sondagem ou ulagem. G2. COMPARTIMENTAGEM 100. Compartimentos, tanques e espaços vazios

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101. As anteparas divisórias de compartimentos, tanques e espaços vazios levará em conta suas naturezas e conteúdos, atendendo requisitos específicos destas Regras e da Regula-mentação. 102. Quanto aos requisitos de compartimentagem para flu-tuabilidade, ver Sub capítulo H4. no que segue. 103. A praça de máquinas será limitada por anteparas. Em caso de máquinas a ré, sua antepara de ré pode ser a antepa-ra de ré da embarcação. 104. O caso de transporte de veículos em porão será espe-cialmente considerado pelo RBNA. Isto inclui a alternativa de construção de casco duplo. CAPÍTULO H CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO, FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE CONTEÚDO DO CAPÍTULO H1. BORDA LIVRE H2. PESO LEVE H3. CONDIÇÕES DE CARREGAMENTOS H4. FLUTUABILIDADE, SUBDIVISÃO DO CASCO H5. ESTABILIDADE H1. BORDA LIVRE 100. Determinação de borda livre 101. A aferição de conformidade do cálculo de borda livre com a regulamentação existente é feita pelo RBNA, junta-mente com a análise de resistência estrutural e de estabilida-de. 102. A aferição de conformidade das condições físicas com a regulamentação existente é feita pelo RBNA. 103. As Regras compreendem o atendimento aos critérios contidos na NORMAM 02, capítulo 6.

H2. PESO LEVE 100. Determinação de peso leve 101. O valor do peso próprio da embarcação com os equi-pamentos que dela fazem parte são indicados e comprova-dos, com suas coordenadas de centro de gravidade. 102. Em embarcações com TAB > 50, esta determinação é feita em ensaio de inclinação. 103. Em embarcações com TAB ≤ 50 (exceto as de passa-geiros ou especiais), o teste de inclinação pode ser substituí-do por "estimativa de pesos e centros", sob condição de que pesos e centros sejam aferidos por medição de calados (ver item próprio). 104. No caso de embarcações em que será calculado o mo-mento fletor, a curva (ou tabela) de distribuição do peso leve deve ser determinada e apresentada. H3. CONDIÇÕES DE CARREGAMENTOS 100. Configurações de carregamentos e combinações 101. As condições limites ou parciais de carregamento se-rão apresentadas para aprovação. 102. Estas condições incluirão e se combinarão com as vá-rias condições dos consumíveis. Serão consideradas, pelo menos, combinações com consumíveis a 100%, partida, e a 10%, chegada. 103. Em particular, a condição prevista de operação com carregamento ou descarregamento em um só passe, isto é, que compreende espaço de carga vazio de meia nau para uma extremidade, é incluída. Ver Seção 2, Parte 2. H4. FLUTUABILIDADE, SUBDIVISÃO DO CASCO 100. Princípios 101. A integridade da estanqueidade do casco, que dá a sua flutuabilidade, isto é, sua capacidade de empuxo, é preserva-da pela prevenção contra o alagamento. 102. Escotilhas e outras aberturas para porões ou tanques de carga no convés principal que dêem para o interior do casco terão tampas ou portas de construção indicadas na Se-ção 3, Parte 2, destas Regras. 103. Compartimentos sob o convés principal, como acomo-dações e praça de máquinas, terão seu acesso pelo convés principal protegido por superestrutura ou casaria, isto é, não terão acesso direto ao exterior, a não ser para uma segunda saída em emergência.

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104. Os compartimentos no nível do convés principal, com portas estanques para o exterior terão outro meio de saída, de modo que estas portas permaneçam fechadas em caso de mau tempo e adernamentos. 200. Anteparas de subdivisão do casco para confinar

alagamentos 201. Em todas as embarcações será construída antepara de colisão, de acordo com a NORMAM 02, capítulo 6. Nela não será instalada porta ou abertura de visita. 202. Elas serão localizadas a uma distância da perpendicu-lar de vante, “dc”, em princípio, da seguinte ordem: dc ≥ 0,04 × L dc ≤ 0,125 × L sem ser maior que 10 m. 203. Será construída antepara de ré a uma distância da po-pa da ordem de 0,04 a 0,08 x L da popa. Em embarcações com propulsão ela pode se localizar na extremidade interna do tubo telescópico. Em caso de forma ou arranjo especial de popa, a disposição adotada será apresentada para aprova-ção. 204. A praça de máquinas será limitada por anteparas. Em caso de máquinas a ré, sua antepara de ré pode ser a antepa-ra de ré da embarcação. 205. Além das anteparas prescritas acima, serão construí-das anteparas estanques comuns (AEC), transversais, com espaçamento máximo de cerca de 25 a 33 % de L. 206. Como alternativa para navios cargueiros de porão úni-co considera-se construção de casco duplo. 207. Nos casos em que é exigido cálculo de estabilidade em avaria ou de comprimento alagável, o espaçamento de ante-paras é por ele determinado. 300. Subdivisão vertical 301. Em caso de acomodações com piso abaixo da linha d'água máxima, recomenda-se que esta distância não ultra-passe 1 metro. 400. Aberturas do casco e meios de fechamento 401. A posição da aresta superior de braçolas, dutos de ven-tilação, soleiras e a face interna inferior de “U” invertido na extremidade de suspiros (ladrões) deve guardar as distâncias prescritas na NORMAM 02, capítulo 6. 402. Os meios permanentes de fechamentos estanques das aberturas do casco são indicados na Seção 3, Parte 2 destas Regras.

500. Ângulo de alagamento 501. A posição de abertura, com o menor ângulo de banda e sem meios permanentes de fechamento estanque, que dê a-cesso ao interior do casco, define o ângulo de alagamento, a ser indicado nos planos. 600. Minimização do efeito de alagamentos 601. As prescrições para sistema de bombeamento e de re-des de tubulações para esgotamento do casco, em caso de alagamento, estão na NORMAM 02, capítulo 4, Seção IV e nestas Regras, na Seção 6, Parte 3. 700. Minimização do efeito de superfície livre 701. Serão construídas anteparas longitudinais estanques para diminuir efeito de superfície livre, a serem levadas em conta no estudo de estabilidade. H5. ESTABILIDADE 100. Distribuição de pesos 101. Devem ser apresentadas as distribuições típicas de peso, compreendendo cargas, consumíveis etc., em que é prevista a operação, nos seus limites ou fases de carregamen-to. 200. Superfície livre 201. Considerando que na prática operacional os níveis dos tanques são quaisquer, deve ser incluído o efeito de superfí-cie livre em todas as condições de carregamento. Eventual desvio desta prescrição deve ser fundamentada em procedi-mentos operacionais. 300. Aferição da estabilidade 301. A aferição da estabilidade é feita por comparação com critérios adotados pelas Administrações nacionais e interna-cionais ou, na falta, os adotados pelo RBNA. 302. No presente Título, estas Regras compreendem o a-tendimento aos critérios contidos na NORMAM 02. 303. As densidades da água, de acordo com a zona de na-vegação, são assim consideradas: - só em água doce: 1,000; - em área I2 com ligação ao mar: 1,015; - em água salgada: 1,025.

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CAPÍTULO I DESEMPENHO DE PROPULSÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO I1. POTÊNCIA DE PROPULSÃO I2. EMBARCAÇÕES VELOZES I1. POTÊNCIA DE PROPULSÃO 100. Escolha da propulsão 101. A escolha de potência, de tipos de acionamento e de propulsor é livre. 102. Estas Regras se atêm à exigência de velocidade míni-ma para manobra, da ordem de 5,0 nós. I2. EMBARCAÇÕES VELOZES 100. Definição 101. São consideradas embarcações velozes aquelas com capacidade de velocidade máxima igual ou maior do que o seguinte valor, dado pelo Código de Segurança para Embar-cações Velozes da IMO:

onde: A: deslocamento máximo permissível em volume (m3); V: velocidade para A (m/s). 200. Abordagem especial 201. Embarcações velozes têm abordagem especial para cada caso, na classificação pelo RBNA.

CAPÍTULO T INSPEÇÕES E TESTES CONTEÚDO DO CAPÍTULO T1. TESTES NA CONSTRUÇÃO T2. TESTES AO FINAL DA CONSTRUÇÃO T3. TESTES EM NAVEGAÇÃO T1. TESTES NA CONSTRUÇÃO 100. Aferição de marcas de calados 101. As posições das marcas de calados devem ser aferidas na presença do vistoriador. 200. Marca de borda livre 201. As posições das marcas de borda livre devem ser afe-ridas na presença do vistoriador. T2. TESTES AO FINAL DA CONSTRUÇÃO 100. Ensaio de inclinação 101. As medições são realizados de acordo com os proce-dimentos da NORMAM 02, na presença do vistoriador, in-cluindo a aferição dos pesos por instrumento aferido. 102. Os procedimentos do teste são aprovados previamente pelo RBNA e devem conter: - condição de carregamento no teste; - cálculo dos peso a serem utilizados; - indicação do ângulo de inclinação previsto; - posicionamento de pesos da prova; - posicionamento previsto de pêndulos ou mangueiras, com comprimentos estimados e deslocamentos que atinjam ângu-lo de cerca de 2 a 2,5 graus, com deslocamento de cerca de 10 cm. 103. O relatório do teste, com o peso leve e centros deter-minados, é enviado ao RBNA para aprovação. 200. Medição de calados e porte bruto (“draft survey”) 201. Onde permitido pela NORMAM 02, capítulo 3, o en-saio de inclinação pode ser substituído por “Medição de Por-te Bruto”.

202. A medição de pesos e posições longitudinal e trans-versas de centro de gravidade, por leitura de calados, para aferir conformidade com a "estimativa de pesos e centros" apresentada, é realizada na presença do vistoriador.

6 3,7V A×=

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203. O procedimento para estas medições é o mesmo do ensaio de inclinação. 300. Tolerâncias 301. Nos casos onde é previsto medição de calados e pesos, os valores não devem diferir dos calculados além das seguin-tes tolerâncias: - no LCG : ± 1 % do L; - no TCG: ± 0,3 % do L; - no peso leve: ± 3 % do estimado. 302. No caso de diferenças maiores do que as das tolerân-cias, deve ser realizado teste de inclinação. T3. TESTES EM NAVEGAÇÃO 100. Desempenho de propulsão e manobra 101. Em embarcações auto propulsadas ou que integrem conjunto ou comboio que se comporte como uma embarca-ção, deve ser realizado teste de navegação para aferir os se-guintes desempenhos: - velocidade; - diâmetro de giro; - direção em zig-zag; - distância de parada com reversão de motores; - distância de parada sem reversão de motores; - tendência de popa em marcha a ré. 102. Para as aferições de desempenho de equipamentos e sistemas em teste de navegação, ver Seções pertinentes. Rgim06p-P2t11s1-abcdefghit-2 marcado

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 11 NAVIOS DE CARGA SECA -

GERAL SEÇÃO 2 ESTRUTURA CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E

NORMAS C MATERIAIS E MÃO-DE-OBRA D PRINCÍPIOS DA CONSTRUÇÃO E PRINCÍPIOS DE PROJETO DOS

SISTEMAS ESTRUTURAIS LOCAIS F DIMENSIONAMENTOS POR

SISTEMAS DA ESTRUTURA G PRINCÍPIOS DE PROJETO DA VIGA NAVIO H DIMENSIONAMENTO GLOBAL DA

VIGA NAVIO I COMPLEMENTOS DA ESTRUTURA T INSPEÇÕES E TESTES

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CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A2. DEFINIÇÕES A3. TOPOLOGIAS A1. APLICAÇÃO 100. Tipos de missões de navios 101. Estas Regras aplicam-se às estruturas de embarca-ções/navios denominados de Título 11, cujo tipo/serviço é o transporte de carga seca em geral. 200. Proporções do casco 201. Estas Regras são desenvolvidas para proporções entre as dimensões do casco obedecendo às seguintes relações li-mites:

ZONA DE CONFIGURAÇÃO NAVE-

GAÇÃO B- CONVÉS

ABERTO A- CONVÉS FE-

CHADO L/D B/D L/D B/D

I1

I2

≤ 22

≤ 20

≤ 6

≤ 5

≤ 30

≤ 25

≤ 7

≤ 6

202. Em embarcações com convés tronco (convés elevado na faixa ao longo da linha de centro), para efeito de verificar a relação comprimento / pontal deve ser utilizado um pontal fictício D1 assim obtido: onde: hT : altura do tronco b : largura do tronco A2. DEFINIÇÕES 100. Termos 101. Significados de termos aqui utilizados. Convés resistente: convés que compõe a aba superior da viga-navio e se estende continuamente, no mínimo, na dis-tância de 0,4 × L, centrada a meio comprimento L. Não é

necessariamente o convés de borda livre. Pode ser convés de superestrutura. Convés tronco: convés elevado, ao longo da linha de centro, em relação à faixa de convés ao lado. Módulo de seção mestra: é o módulo resistente da seção a meia nau, com o material longitudinal contínuo por 0,4 × L, centrado a meio comprimento L. Caso a forma do casco nos limites a ré ou a vante se afinem, deve ser verificado que o módulo é atendido nas seções limites do 0,4 × L. A3. TOPOLOGIAS 100. Navios e barcaças com topologia da viga-navio tipo “A” 101. De modo geral, navios com convés completo com pe-quenas aberturas de acesso. 102. Seções típicas de barcaças tipo “A” são mostradas nas Figuras F.A3.102.1. e F.A3.102.2., para sistemas de casco simples com estrutura longitudinal e transversal, respecti-vamente. As topologias típicas para navios tanques de deri-vados de petróleo, químicos e gases liquefeitos, são tratadas em Títulos específicos. 200. Navios e barcaças com topologia da viga-navio tipo “B” 201. De modo geral, navios com aberturas de escotilhas, múltiplos porões, com costados amarrados por anteparas e faixas de convés. Como alternativa, navios com porão único e fundos e costados duplos. 202. Seções típicas de barcaças tipo “B” são mostradas nas Figuras F.A3.202.1. e F.A3.202.2. para sistemas de casco duplo com estrutura longitudinal e transversal, respectiva-mente. . As topologias típicas para navios para transporte de veículos e de “containers” são tratadas em Títulos específi-cos. 300. Dragas 301. As dragas que tenham escolhido a classificação para Navegação Interior em Área 2, que operem em despejo ou dragagem fora dos limites desta área, são enquadradas como navio tipo “B”, de acordo com a NORMAM 01. Elas devem atender aos requisitos adicionais da NORMAM 02. 302. As dragas que operem exclusivamente em navegação interior, em quaisquer condições, são enquadradas como navio tipo “C”, de acordo com a NORMAM 02.

BbhDD T ×+=1

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FIGURA F.A3.102.1. - BARCAÇA TIPO “A” - SISTEMA LONGITUDINAL

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FIGURA F.A3.102.2. - BARCAÇA TIPO “A” - SISTEMA TRANSVERSAL

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FIGURA F.A3.202.1. - BARCAÇA TIPO “B” - CASCO DUPLO - SISTEMA LONGITUDINAL

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FIGURA F.A3.202.2. - BARCAÇA TIPO “B” - CASCO DUPLO - SISTEMA TRANSVERSAL

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CAPITULO B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E NORMAS CONTEÚDO DO CAPÍTULO B1. DOCUMENTAÇÃO PARA O RBNA B2. REGULAMENTAÇÃO B3. NORMAS B1. DOCUMENTAÇÃO PARA O RBNA 100. Documentos do navio 101. Os documentos da estrutura do navio a aprovar pelo RBNA, em lista não exclusiva, são: - perfil dos escantilhões, com conveses, fundo e fundo duplo; - seção mestra, contendo: . dimensões principais; . calado estrutural máximo; . espaçamento dos membros longitudinais e transversais; e . notação da CLASSE selecionada, (com a menção de zona de navegação e o serviço/atividade, numeral e equipamen-to; de fundeio e amarração e carregamento, se especial; - demais seções transversais e longitudinais em função de acidentes locais ou descontinuidades; - anteparas estanques comuns e anteparas de tanques, com indicação de altura de ladrões e suspiros; - costado; - expansão do chapeamento do casco; - popa com cadaste, pés de galinha etc; - proa com escovéns, raposas etc; - superestruturas e casarias; - adendos da estrutura, como braçolas de escotilhas, mastros; borda falsa, jazentes de motores e de equipamentos impor- tantes com estrutura adjacente e detalhes etc; - resistência longitudinal, com momentos fletores, cortantes e módulo de seção mestra; e - esquema de chanfros e soldagem. 200. Documentos de componentes 201. Fazem parte da documentação os certificados de inspe-ções e testes de materiais e componentes da estrutura, forne-cidos pelo RBNA. 300. Documentos de mão-de-obra 301. Fazem parte da documentação os certificados de inspe-ções e testes de mão-de-obra (soldadores e onde pertinente) empregada na estrutura, fornecidos pelo RBNA.

B2. REGULAMENTAÇÃO 100. Borda livre para a estrutura 101. O dimensionamento estrutural será verificado para o calado máximo pela regulamentação de borda livre aplicável ou pelo calado indicado pelo projetista. 102. O RBNA verifica o cálculo de borda livre de acordo com a NORMAM 02, capítulo 6. B3. NORMAS 100. Normas equivalentes 101. São utilizadas as normas industriais de materiais e de construção, com o devido controle da aplicabilidade pelo RBNA. CAPÍTULO C MATERIAL E MÃO-DE-OBRA CONTEÚDO DO CAPÍTULO C1. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DE

MATERIAIS DA ESTRUTURA C2. MÃO-DE-OBRA C1. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DE

MATERIAIS DA ESTRUTURA 100. Aços em geral 101. Todo o aço empregado na estrutura e seus comple-mentos, na construção ou reparo, em partes compreendidas no âmbito da classificação, serão testados na presença do vistoriador para comprovação de atendimento aos requisitos destas REGRAS, na sua PARTE 5 – MATERIAIS-ENQUADRAMENTO. 102. Outros materiais e equipamentos com características diferentes das especificadas nas Regras podem ser utilizados mediante a comprovação de identificação de características pelo vistoriador e aprovação especial do RBNA para a apli-cação desejada.

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200. Aço estrutural 201. O aço a ser empregado nas embarcações é o aço naval comum, conforme Parte 5 destas Regras, que segue a norma ASTM A-131. 202. Pode ser aceito aço a partir da norma ASTM A-36, sendo que, para a menção I2, será mediante testes e certifi-cado de conformidade com a norma A-131. 300. Adequação de outros aços 301. Quando o aço apresentar limite de escoamento RY di-ferente de 235 N/mm² (24 kgf/mm²), os escantilhões podem ser modificados pelas relações:

- na espessura:

24RY (em kgf/mm²)

RY235

(em N/mm²)

- no módulo:

24RY (em kgf/mm²)

RY235

(em N/mm²)

400. Alumínio 401. No emprego de alumínio, com limite de escoamento RY, os escantilhões são modificados pelas mesmas relações acima indicadas, levando em conta o coeficiente de eficiên-cia metalúrgica indicado na Parte 5, Título 61, Seção 2, Ca-pitulo g destas Regras. 402. As indicações de ligas de alumínio seguem a designa-ção internacional da “Aluminium Association”. As indica-ções de têmperas seguem a US Standard ANSI H 35-1. 403. As ligas para alumínio laminado ou extrudado são: - alumínio – magnésio (série 5000); - alumínio – magnésio – sílica (série 6000). 404. As características aqui consideradas são: - módulo de Young = 70000 N/mm²; - coeficiente de Poisson = 0,33. 405. Para material ver a Parte 5, Título 61 destas Regras. 500. Materiais compostos 501. O emprego de materiais compostos como resinas refor-çadas com fibra de vidro, terão suas características e o di-mensionamento dos elementos especialmente verificados pelo RBNA.

600. Material para solda 601. Ver Seção 2 da Parte 5 destas Regras. C2. MÃO DE OBRA 100. Capacitação 101. Estas Regras pressupõem pessoal com formação profis-sional adequada para a construção da estrutura do casco. 200. Soldadores 201. Os soldadores empregados na obra devem ser qualifi-cados pelo RBNA para os tipos de solda que executarem, na forma prescrita na Parte 5 destas regras. Rgim06p-P2t11s2-abc-2 marcado

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2-18

CAPÍTULO D PRINCÍPIOS DA CONSTRUÇÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO D1. CONFORMIDADE COM O PROJETO D2. FABRICAÇÃO D3. SOLDA DE CHAPAS A TOPO D4. SOLDAS EM FILETES D5. MONTAGEM / EDIFICAÇÃO D1. CONFORMIDADE COM O PROJETO 100. Controle de desenhos 101. A supervisão da construção é feita após a aprovação dos planos, para verificação de conformidade. D2. FABRICAÇÃO 100. Aberturas na estrutura 101. As aberturas e recortes na estrutura devem ter sempre seus cantos arredondados. Em princípio, para cantos de es-cotilha deve ser usado o seguinte esquema:

onde: R= 0,04 x b ( não precisa ser maior que 480mm) b: é a largura da abertura da escotilha 103. Os bueiros no fundo e topos de tanques, recortados nas almas das vigas, devem ser suficientes para permitir o esco-amento do líquido até o local de aspiração e não permitir bolsas de ar que não cheguem aos suspiros. Estes bueiros não devem ter altura maior que 0,25 da altura da viga nem devem ter menos que 25 mm de raio.

200. Descontinuidades a evitar 201. Os engastes de vigas, ou partes estruturais, em outros elementos devem se prolongar nos elementos engastantes, a partir do ponto de engaste, para serem efetivos. 202. Devem ser observados os lados de posições de espes-suras dos elementos, em relação às linhas moldadas, para que, quando soldados em lados opostos de uma chapa, fi-quem alinhados. 203. Devem ser evitados os pontos "duros" na estrutura, isto é, quando pontas de borboletas, prumos ou de qualquer elemento, terminarem abruptamente sobre painel de chapa, por detrás desta deve ser colocado barra chata ou reforço que lhe seja alinhado e que impeça efeito de "punção". 300. Elementos pré-fabricados 301. No caso de dobra em chapas para flanges, o raio não deve ser menor que duas vezes a espessura. 302. No caso de construir cantoneira com flange dobrado, verificar, além da prescrição anterior, que o módulo, para a geometria adotada, com chapa associada, não é menor do que o obtido com a cantoneira laminada. 400. Corte do aço 401. O processo de corte, a acetileno ou outro, não deve deixar resíduos ou escamas que prejudiquem a qualidade dos chanfros para soldas. D3. SOLDA DE CHAPAS A TOPO 100. Solda a arco metálico com eletrodo revestido 101. A soldagem manual de juntas à topo com eletrodo revestido dispensa a preparação de chanfro angular entre as arestas, em materiais com espessura até 7 mm. 102. As juntas com espessuras acima de 7 mm são prepara-das para soldagem chanfrando as arestas em V ou X, com ângulo interno maior que 45º, abertura de raiz entre 3 e 5 mm e altura máxima do nariz, no chanfro, de 3 mm. 103. A remoção do metal de adição e metal base na raiz de juntas parcialmente soldadas será executada por meio de processo adequado, antes da aplicação de passes subseqüen-tes, de modo a se obter metal sem descontinuidades e asse-gurar penetração total. 104. Quando, em técnicas comuns de soldagem, for impra-ticável a execução da contra solda, será permitida a solda-gem unilateral de juntas chanfradas em V, formando um ângulo de 40o a 50o, sem nariz, abertura de raiz entre 4 e 8 mm e cobre-juntas.

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105. Os cobre-juntas devem ser soldados a uma das peças a soldar. As suas emendas são com soldas de penetração total. 107. De modo geral as juntas serão preparadas para soldagem de acordo com os requisitos das tabelas T.D3.107.1. e T.D3.107.2. 200. Solda a arco submerso 201. A soldagem automática ou semi-automática a arco submerso, utilizando combinações de arame ou fita e fluxo de juntas à topo, dispensa a preparação de chanfro angular entre as arestas em materiais com espessura até 16 mm. Normalmente, a soldagem será executada nas posições plana e horizontal e em materiais com espessura acima de 5 mm. 202. Os materiais com espessura acima de 16mm serão preparados para execução da soldagem chanfrando as arestas em V ou X, com ângulo interno de 60° e altura máxima no nariz do chanfro de 7 mm. Projetos e detalhes de juntas al-ternativas serão consideradas se especialmente aprovados pelo RBNA, dependendo da aplicação específica e da varia-ção na técnica usualmente empregada. 203. De modo geral as juntas serão preparadas para soldagem de acordo com os requisitos da tabela T.D3.107.3. 300. Solda por eletro-escória 301. A soldagem automática por eletro-escória, com combi-nações de arame(s) ou tubo guia consumível e fluxo, de jun-tas à topo dispensa a preparação de chanfro angular entre as arestas das chapas. Normalmente a soldagem será executada apenas na posição vertical e em materiais com espessura acima de 20 mm. 302. Quando empregando o processo de soldagem por ele-tro-escória haverá necessidade da utilização de chapa apên-dice para início da soldagem e de sapatas de retenção refri-geradas a água ou de cobre para conter o metal de solda e escória fundidos. 303. Devido a superaquecimento na junta soldada pelo len-to deslocamento da fonte de calor, é exigida a aplicação de tratamento térmico de normalização após a execução da sol-dagem. 304. Projetos e detalhes de juntas alternativas serão consi-deradas se especialmente aprovados pelo RBNA, dependen-do da aplicação específica, da comprovação do procedimento para tratamento térmico, posterior à soldagem, e da variação na técnica usualmente empregada. 400. Solda por eletro-gás 401. A soldagem automática por eletro-gás utilizando com-binações de arame sólido ou tubular e gases de juntas à topo será empregada apenas na posição plana com deslocamento vertical e em materiais com espessura entre 10 e 75 mm.

402. Os materiais serão preparados com chanfro opcional em V, formando um ângulo interno maior que 45º, sem na-riz, abertura de raiz entre 17 e 20mm e sapatas refrigeradas a água para retenção do metal de solda e escória fundida. 403. Os requisitos para aplicação e aprovação da soldagem por eletro-gás são similares aos da soldagem por eletro-escória. 500. Solda a arco metálico com atmosfera gasosa 501. A soldagem semi-automática ou automática a arco metálico, em atmosfera gasosa com combinações de arame e gás ou gases, de juntas à topo, seguem os requisitos do item D3.100. 502. A soldagem de alumínio e ligas à base de alumínio atenderão os requisitos que seguem e a tabela T.D3.203.1. 503. A soldagem a arco metálico com atmosfera gasosa de juntas à topo dispensa a preparação de chanfro angular entre as arestas para espessuras até 5 mm. 504. Os materiais com espessura entre 5 e 12 mm terão arestas com chanfro em V, com ângulo interno maior que 60º, abertura de raiz de 3 mm e altura do nariz no chanfro entre 1 e 3 mm. 505. Os materiais com espessura entre 12 e 25 mm terão arestas com chanfro em V, com ângulo interno variando de 50 a 70º, abertura de raiz de 3 mm e altura do nariz no chan-fro entre 3 e 5 mm. 600. Solda a arco-tungstênio com atmosfera gasosa 601. A soldagem manual ou automática a arco tungstênio com atmosfera gasosa utilizando vareta e gás ou mistura de gases em juntas à topo de aços carbono e aços liga serão pre-parados para execução da soldagem de acordo com os requi-sitos do item D3.100. 602. Para soldagem em alumínio e ligas à base de alumínio são atendidos os requisitos que seguem e tabela T.D3.203.2. 603. Os materiais com espessura até 2 mm terão juntas do tipo flange alinhado, de acordo com os requisitos da tabela T.D3.203.2. 604. A soldagem de juntas a topo com arco-tungstênio com atmosfera gasosa dispensa a preparação de chanfro angular entre as arestas, em materiais com espessura até 4 mm.

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2-20

605. As juntas com espessuras entre 4 e 10 mm terão chan-fros em V com ângulo interno de 60º, sem nariz no chanfro e abertura de raiz de 2 mm. 700. Processos especiais 701. Processos especiais para soldagem, empregando varia-ções nas técnicas básicas especificadas nesta parte, são admi-tidas com a aprovação específica do RBNA, dependendo da variação em relação a boa prática de soldagem e após ensai-os de adequabilidade. D4. SOLDAS EM FILETES 100. Juntas em T e em cruz 101. A menos que de outra forma especificada, as conexões serão soldadas por ambos os lados da junta e, dependendo do grau de solicitação da estrutura, serão requeridas soldas con-tínuas de filete duplo. Os filetes devem contornar as espes-suras nas extremidades e bueiros (“scallops”) de vigas. 102. Os elementos que limitam compartimentos estanques terão soldas contínuas de filete duplo. 103. Nas conexões com solicitação moderada, será permiti-da a execução de soldas intermitentes dos tipos escalonado, encadeado e em bueiros (“scallops”), conforme indicado na figura F.D4.103.1, exceto nos seguintes locais e uniões: - no interior de tanques de água (lastro); - em áreas externas do casco; - em hastilhas à longarina central; - em hastilhas ao bojo; - em hastilhas e longarinas nas regiões dos motores; - em vigas primárias, como prumos, cavernas e vaus gigan-tes e sicordas, - nas regiões da máquina do leme e hélice; - no interior da saia do leme, exceto em áreas inacessíveis, onde a solda bujão será permitida; e - nos jazentes e suas ligações. 104. Em locais onde permitido, mas sujeitos a toques ou impactos, o passo da solda intermitente em escalão será i-gual ao comprimento do filete. 105. Nas extremidades de enrijecedores de painéis, como cavernas, sicordas, vaus e prumos soldados intermitentemen-te, são exigidas soldas duplas contínuas com extensão de, pelo menos, até uma linha de extensão da aresta externa da borboleta ou 10% do vão da viga na estrutura, conforme in-dica a figura a seguir.

FIGURA F.D4.103.1

106. A dimensão da garganta de soldas em filete será de pelo menos 70% da dimensão da perna de solda. 107. Quando a espessura do elemento mais fino a ser solda-do exceder 25 mm, a dimensão da solda será especialmente considerada pelo RBNA. 200. Juntas sobrepostas 201. As soldas de juntas sobrepostas somente serão permi-tidas em membros estruturais solicitados moderadamente e especialmente aprovadas pelo RBNA. 202. Quando for inevitável a soldagem de juntas sobrepos-tas em longarinas a 0,4L, conexões suportando estruturas de máquinas, caldeiras e vasos submetidos a pressão, serão exi-gidas soldas contínuas em ambas as arestas e perna com di-mensão igual à espessura do elemento mais fino. 203. As demais juntas sobrepostas serão executadas com soldas contínuas por ambos os lados e dimensionadas de modo tal que a soma das duas pernas da solda seja pelo me-nos igual a 1,5 vezes a espessura do elemento mais fino. 204. A menos que seja especialmente especificado, a largura de sobreposição será igual a 2 vezes a espessura do elemento mais fino, mais 25 mm. 300. Juntas em bujão e ranhura 301. As soldas de juntas em bujão e ranhura somente serão permitidas quando inevitável e especialmente aprovadas.

10% do vão solda dupla

contínua

solda dupla contínua

solda dupla contínua

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2-21

302. As juntas em bujão e ranhuras terão as aberturas, no elemento externo, com faces perpendiculares ao elemento interno e com dimensões suficientes para permitir fusão completa em toda extensão do contorno da abertura. De modo geral as juntas serão preparadas de acordo com os requisitos da figura F.D4.302.1. 400. Dimensionamento 401. As dimensões dos filetes são mostradas nas Tabelas T.D4.401.1 a T.D4.401.6. 402. Anotações nestas Tabelas: a) as dimensões especificadas são as da garganta do filete, em mm; b) "e" é a espessura do elemento mais fino; c) tipos, conforme croquis nas figuras F.D4.103.1 e F.D4.302.1 : A - SOLDA DUPLA CONTÍNUA ESTANQUE B - SOLDA DUPLA CONTÍNUA NÃO ESTANQUE C - SOLDA EM CADEIA D - SOLDA EM ESCALÃO E - SOLDA EM BUEIRO (“SCALLOP”) 403. A dimensão da garganta não deve ser menor que: - 3,0 mm para processos automáticos utilizando metais de adição de grande penetração; - 3,5 mm para todos os processos aplicando soldas em file-tes contínuos ou intermitentes; - 4,0 mm para aço naval de alta resistência. 404. Em soldas intermitentes a garganta deve ter a dimen-são da tabela que segue:

e garganta 4,8 3,5 6,4 4,0 7,9 4,5 9,5 5,0

12,5 5,5

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2-22

TABELA T.D3.107.1. - SOLDAS DE CHAPAS A TOPO (MANUAL) SOLDAGEM A ARCO METÁLICO COM ELETRODO REVESTIDO

SOLDA MANUAL

SIMBOLOGIA DETALHE DO CHANFRO DIMENSÕES

e < 7

e a

e = 7mm a = 3mm

7 ≤ e ≤ 25

e escarnar h

e = 7 ~ 25mm a = 3 ~ 5mm h = 0 ~ 3mm = 45 ~ 60°

e ≥ 25

e a

e = 25mm a = 3 ~ 5mm h = 0 ~ 3mm θ = 45 ~ 60°

e > 25

e

e = 25mm a = 3 ~ 5mm h = 0 ~ 3mm θ1 = 45 ~ 60° θ2 = 60 ~ 75°

7 < e ≤ 25

e = 7 ~ 25mm a = 3 ~ 5mm h = 0 ~ 3mm θ = 45 ~ 60°

7 < e ≤ 25

e = 7 ~ 25mm a = 3 ~ 5mm h = 0 ~ 3mm θ = 45 ~ 60°

e > 25

e = 25mm a = 3 ~ 5mm h = 0 ~ 3mm θ1 = 60 ~ 75° θ2 = 45 ~ 60°

45°

45°

45°

60°

45°

60°

45°

θ

θ h 1/2e

1/2e

θ1

a

2/3e 1/3e

h

escarnar a h

d ≥ 4d

≥ 4d

≥ 4d

θ

4

4

4

e

e d

h

a

θ

θ2

θθ

a θ2

θ2

a

θ

45°

45°

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2-23

TABELA T.D3.107.2. - SOLDAS DE CHAPAS A TOPO (MANUAL OU SEMI-AUTOMÁTICA) SOLDAGEM A ARCO METÁLICO COM ELETRODO REVESTIDO

SOLDA MANUAL OU SEMI-AUTOMÁTICA ( 1 )

SIMBOLOGIA DETALHE DO CHANFRO DIMENSÕES

e < 7

( 2 )

e = 7mm a = 0 ~ 3mm

7 ≤ e ≤ 12

( 3 )

e = 7 ~ 12mm a = 0 ~ 3mm h = 0 ~ 3mm = 45 ~ 60°

e ≥ 12

e = 12mm a = 0 ~ 5mm h = 0 ~ 3mm θ = 45 ~ 60°

e1 > 12 e2 > 19

e1 = 14mm e2 = 19mm a = 0 ~ 3mm h = 0 ~ 3mm θ = 25° θ = 45 ~ 50°

e1 > 14 e2 ≤ 19

e1 = 14mm e2 = 19mm a = 0 ~ 3mm h = 0 ~ 3mm θ = 45 ~ 50°

a = 0 ~ 3mm h = ≥ 4mm

( 1 ) Solda automática empregada se possível. ( 2 ) Não deve ser empregada em conveses resistentes, castelo e tombadilho. ( 3 ) Quando θ < 45° chanfrar.

e

e

e

e1

e1 e

a

a

a

a

a

a

θ

θ

θ

θ

θ1

θ

θ

θ

h

h

h

h

contra solda

1/3e

1/3e

1/3e

45°

45°

45°

45°

50°

45°

45°

e2

e2

h

θ

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2-24

TABELA T.D3.107.3. - SOLDAS DE CHAPAS A TOPO (SEMI-AUTOMÁTICA) SOLDAGEM A ARCO SUBMERSO

SOLDA SEMI-AUTOMÁTICA

SIMBOLOGIA DETALHE DO CHANFRO DIMENSÕES

e ≤ 16

e = 5 ~ 16mm

16 ≤ e ≤ 25

e = 16 ~ 25mm h = 6 ~ 7mm = 60°

25 ≤ e ≤ 30

e = 25 ~ 30mm h = 6 ~ 8mm θ = 60 ~ 70°

e > 30

e = 30mm h = 6 ~ 8mm θ = 60 ~ 70°

e ≤ 16

e = 5 ~ 16mm

16 < e ≤ 25

e = 16 ~ 25mm a = 6 ~ 7mm θ = 60°

e > 25

e = 25mm h = 0 ~ 3mm θ = 60 ~ 70°

a = 6 ~ 8mm θ = 40 ~ 50°

e

e

e

e

e

e

e

θ

h

h

h

60°

60°

60°

60°

60°

60°

60°

60°

60°

contra solda

1/2e 1/2e

1/3e

θ

θ

θ

θ

2/3e

A

A M

A

A

A

A

A

M

4

4

4

A

d

d

d

≥ 4d

≥ 4d

≥ 4d θ

h

h

θ

θ

a

θ

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2-25

TABELA T.D3.203.1. - SOLDAS DE CHAPAS A TOPO (SEMI AUTOMÁTICA OU AUTOMÁTICA) SOLDAGEM A ARCO METÁLICO COM ATMOSFERA GASOSA

SOLDA SEMI-AUTOMÁTICA OU AUTOMÁTICA

SIMBOLOGIA DETALHE DO CHANFRO DIMENSÕES

e < 5

e = 1,5 ~ 5mm a = 0 ~ 2mm

5 ≤ e ≤ 12

e = 5 ~ 12mm a = 0 ~ 3mm h = 1 ~ 3mm = 60 ~ 90°

12 ≤ e ≤ 25

e = 12 ~ 25mm a = 0 ~ 3mm h = 3 ~ 5mm θ = 50 ~ 70°

8 < e ≤ 25

e = 8 ~ 25mm a = 3 ~ 7mm h = 2 ~ 4mm θ = 45 ~ 60°

θ

θ

60°

50°

50°

45°

h

h

1/2e 1/2e

A S

A S

S A

A S

a

e

a

a

a

θ

θ

h

e

e

e

Page 172: RBNA Regras Nav. Interior 2006

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2-26

TABELA T.D3.203.2. - SOLDAS DE CHAPAS A TOPO (MANUAL OU AUTOMÁTICA) SOLDAGEM A ARCO TUNGSTÊNIO COM ATMOSFERA GASOSA

SOLDA SEMI-AUTOMÁTICA OU AUTOMÁTICA

SIMBOLOGIA DETALHE DO CHANFRO DIMENSÕES

e < 5

e = 0,3 ~ 2mm R = e

12 ≤ e ≤ 25

e = 2 ~ 4mm a = 0 ~ 2mm

8 < e ≤ 25

e = 4 ~ 10mm a = 0 ~ 2mm θ = 60°

e = Espessura do material. a = Abertura da raiz. h = Altura do nariz. d = Diferença de espessura. R = Raio de Curvatura. H = Altura do flange. θ = Ângulo do chanfro.

60°

A M

A M

A M

a

e

e

a

θ

H R

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2-27

FIGURA F.D4.103.1. - SOLDAS EM FILETE - INTERMITENTES

A - SOLDA INTERMITENTE EM ESCALÃO

d ≥ 75mm p ≤ 300mm Nota: ver parágrafo D4.104.

B - SOLDA INTERMITENTE EM CADEIA d ≥ 75mm p ≤ 200mm

C - SOLDA INTERMITENTE EM BUEIROS (“SCALLOPS”) a ≥ a,75 b c ≤ 150mm d ≤ 75mm f ≥ 0,25 b ou, no mínimo, 20mm h ≤ 0,25 b , sem exceder 75mm P ≤ 150mm R ≥ 25mm

d p

d p

b

R

h f

p c a

d

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2-28

FIGURA F.D4.302.1. - SOLDAS EM FILETE - BUJÃO EM RANHURA E CIRCULAR

D - SOLDAS EM BUJÃO RANHURA a ≥ e 50 mm > d ≤ 4 e, adotar maior dos valores P ≤ 225mm R ≥ e/2 30° > θ ≤ 50°

E - SOLDAS EM BUJÃO CIRCULAR d ≤ 4 × e ou, no mínimo, 25mm p ≤ 150mm θ ≥ 60°

d

e

θ

p

d

θ a

e

p

R

d

a

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2-29

TABELA T.D4.401.1 - DIMENSÕES DE SOLDA EM FILETE - FUNDO FUNDO SINGELO

SOLDAS EM FILETE DUPLA CONTÍNUA INTERMITENTE

MEMBROS ESTRUTURAIS

A B C D E fundo à vante, tan-ques profundos e pique tanques

0,30e

0,20e

200

225

125

ao chapeamento do casco

outras partes

--- 0,14e 200 300 150

praça de máquinas praça de caldeiras

0,20e 0,15e 200 225 125 à barra face outras partes

--- 0,12e 200 300 150

costado e antepara longitudinal

0,35e 0,25e --- --- ---

HASTILHAS

nas extremida-des longarinas

0,35e 0,20e --- --- ---

fundo à vante

0,40e 0,35e --- --- --- à chapa quilha

outras partes

--- 0,12e 200 300 150

LONGARINA CENTRAL

à barra face

--- 0,12e 200 300 150

fundo à vante

0,35e 0,20e 200 --- 100 ao chapeamento do casco

outras partes --- 0,12e 200 300 150

praça de máquinas praça de caldeiras

--- 0,30e 150 200 100

LONGARINA LATERAL

à barra face outras partes

--- 0,12e 200 300 150

fundo à vante

0,35e 0,20e 150 200 100 MEMBROS DIVERSOS

do chapeamento do casco outras partes

--- 0,12e 200 300 150

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2-30

TABELA T.D4.401.1 - DIMENSÖES DE SOLDA EM FILETE - FUNDO (continuação) FUNDO DUPLO

SOLDAS EM FILETE DUPLA CONTÍNUA

INTERMITENTE

MEMBROS ESTRUTURAIS

A B C D E ao chapeamento

fundo à vante pique tanques

0,35e 0,20e 200 225 125

do casco outras partes

--- 0,12e 200 300 150

fundo à vante

0,35e 0,20e 200 250 125

praça de máquinas praça de caldeiras

0,40e 0,40e --- --- ---

ao chapeamento do teto do fundo duplo

outras partes

--- 0,12e 200 300 150

às chapas marginal ou do bojo

0,40e 0,40e --- --- ---

HASTILHA COMPLETA

aos reforços estruturais

--- 0,12e 200 300 150

às cavernas de fundo

chapeamento do casco teto do fundo duplo

--- 0,12e 200 300 150 HASTILHA ABERTA às chapas mar-

ginal ou do bojo chapeamento do casco teto do fundo duplo

0,35e 0,35e --- --- --

fundo à vante

0,35e 0,25e --- --- ---

chapa quilha

0,40e 0,25e --- --- ---

ao chapeamento do casco

outras partes

--- 0,12e 200 200 150

praça de máquinas praça de caldeiras

0,35e 0,25e --- --- ---

LONGARINA CENTRAL

ao chapeamento do teto do fundo duplo outras partes

--- 0,12e 125 150 ---

fundo à vante jazente de motor

0,35e 0,25e 150 100 100 ao chapeamento do casco outras partes

--- 0,15e 200 250 125

praça de máquinas praça de caldeiras

0,35e 0,25e 150 150 100

LONGARINA LATERAL

ao chapeamento do teto do fundo duplo

outras partes

0,35e 0,14e 200 300 150

hastilhas sob antepara s

--- 0,14e 150 175 100

extremidades

--- 0,30e --- --- ---

PRUMOS

ao chapeamento

outras partes

--- 0,12e 200 300 150

BORBOLETA

ao chapeamen-to, à chapa, às longarinas

do casco marginal

---

0,30e

---

---

---

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2-31

TABELA T.D4.401.2 - DIMENSÕES DE SOLDA EM FILETE - ANTEPARA

SOLDAS EM FILETE DUPLA CONTÍNUA INTERMITENTE

MEMBROS ESTRUTURAIS

A B C D E estanque a óleo e á-gua

0,40e 0,40e --- --- ---

exposta em superes-truturas e casarias

0,35e 0,35e --- --- ---

diafragma

--- 0,35e 200 200 150

ANTEPARA

ao chapeamento do casco e ao teto do fundo duplo

não estanque

--- 0,25 200 225 150

antepara estanque

--- 0,14e 200 250 150

extremidades

--- 0,18e --- --- ---

PRUMOS

ao chapeamento

outras partes

--- 0,12e 200 300 150

TABELA T.D4.401.3 - DIMENSÖES DE SOLDA EM FILETE – COSTADO

SOLDAS EM FILETE DUPLA CONTÍNUA INTERMITENTE

MEMBROS ESTRUTURAIS

A B C D E fundo à vante tanques profundos

--- 0,15e 150 150 125

pique de ré

--- 0,25e --- --- ---

CAVERNA TRANSVER SAL

ao chapeamento do casco

outras partes

--- 0,12e 200 275 150

fundo à vante

--- 0,15e 200 225 125

pique de ré

--- 0,20e --- --- ---

CAVERNA LONGITUDI NAL

ao chapeamento do teto do fundo duplo

outras partes

--- 0,12e 200 300 150

CAVERNA GIGANTE E ESCOA

ao chapeamento do casco e à barra face

---

0,15e

200

225

125

CAIXA DE

interno

0,50e --- --- --- ---

MAR

ao chapeamento do casco externo

0,30e --- --- --- ---

RODA DE

ao chapeamento do casco

barra 0,70e --- --- --- ---

PROA à chapas diafragma e reforços

chapa 0,25e 0,25e 175 225 125

BOLINA ao chapeamento do casco

--- 0,12e 200 300 150

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2-32

TABELA T.D4.401.4 - DIMENSÕES DE SOLDA EM FILETE - CONVÉS

SOLDAS EM FILETE DUPLA CONTÍNUA

INTERMITENTE

MEMBROS ESTRUTURAIS

A B C D E resistente estan-que exposto

0,40e 0,40e --- --- --- CONVÉS

ao chapeamento

outras partes

--- 0,30e --- --- ---

pique de vante tanques profundos

--- 0,13e 200 250 125

pique de ré

--- 0,20e --- --- ---

gigantes

--- 0,15e 200 250 125

ao chapeamento

outras partes

--- 0,12e 200 275 150

à barra face

--- 0,12e 200 275 150

VAUS

nas extremidades

--- 0,15e --- --- ---

em 0,15 do vão, de cada lado de an-teparas e de pilares

--- 0,25e --- --- ---

à barra face

--- 0,15e 200 250 125

SICORDAS

outras partes

--- 0,11e 200 275 150

convés

--- 0,15e 200 250 125 LONGITU-DINAIS

ao chapeamento

outras partes

--- 0,12e 200 275 150

dentro de tanques

--- 0,18e 175 250 125 ao chapeamento

fora de tanques

--- 0,12e 200 300 150

com borboletas

--- 0,18e --- --- --- nas extremida-des sem borboletas

--- 0,30e --- --- ---

extremidades

--- 0,18e --- --- ---

VIGAS DE REFORÇO

à barra face

outras partes

--- 0,12e 200 300 150

PILARES ao convés extremidades

--- 0,38e --- --- ---

ao chapeamento do convés

0,40e --- --- --- ---

à barra face nas extremidades à cantos de aberturas

0,50e --- --- --- ---

à reforços longitudinais

--- 0,30e --- --- ---

à esteios

--- 0,12e 175 225 125

BRAÇOLAS DE ESCOTILHA

outras partes

--- 0,11e 200 275 150

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2-33

TABELA T.D4.401.5 - DIMENSÕES DE SOLDA EM FILETE - ADENDOS À ESTRUTURA

SOLDAS EM FILETE DUPLA CONTÍNUA

INTERMITENTE

MEMBROS ESTRUTURAIS

A B C D E MASTROS ao chapeamento

--- 0,43e --- --- ---

motor principal auxiliar essencial mancal de escora

0,43e

0,43e

---

---

---

JAZENTES

ao chapeamento do casco ao teto do fundo duplo à chapa de face

caldeira outros auxiliares

0,35e 0,35e --- --- ---

juntas expostas

--- --- --- --- --- BRAÇOLAS DE VENTILA-DORES

ao chapeamento

outras juntas

0,35e 0,20e --- --- ---

TABELA T.D4.401.6 - DIMENSÕES DE SOLDA EM FILETE – EQUIPAMENTOS

SOLDAS EM FILETE DUPLA CONTÍNUA

INTERMITENTE

MEMBROS ESTRUTURAIS

A B C D E estanque

0,30e --- --- --- --- ao chapeamento

outras partes

--- 0,15e --- --- ---

chapeamento barra face

--- 0,12e 200 275 125

TAMPAS DE ESCOTILHA a gigantes e

reforços extremidades

--- 0,18e --- --- ---

chapeamento lateral

--- --- 150 150 ---

diafragma vertical

--- 0,24e --- --- ---

ao diafragma horizontal

eixo da madre

--- 0,35e --- --- ---

ao diafragma vertical

chapeamento lateral

--- --- 150 150 ---

fundidos nas extremidades

--- 0,35e --- --- ---

ao eixo da

chapeamento lateral

0,43e 0,43e --- --- ---

Madre fundidos nas extremidades

penetração completa

LEMES

soldas bujão no chapeamento lateral

0,43e 0,43e --- --- ---

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D5. MONTAGEM / EDIFICAÇÃO 100. Ajustagem de montagens 101. A sub-montagem de conjuntos, a montagem de blocos e a edificação do navio deve levar em conta tolerâncias para ajustes, de modo a evitar introdução de tensões adicionais no posicionamento e na soldagem e manter a geometria proje-tada. 200. Aberturas de passagem 201. Devem ser previstas aberturas de visitas suficientes para acesso e arranjos tais que permitam locomoção, serviço e inspeção no interior de tanques com segurança. 300. Acesso para trabalho e inspeção 301. A estrutura edificada deve prever meios seguros de acesso e de posicionamento (andaimes etc.) para inspeção detalhada, mesmo durante a operação do navio. CAPÍTULO E PRINCÍPIOS DE PROJETO DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS LOCAIS CONTEÚDO DO CAPÍTULO E1. CÁLCULO DIRETO/DEFINIÇÕES E2. CONFIGURAÇÕES DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS LOCAIS E3. CARREGAMENTOS E4. EQUAÇÃO GERAL PARA ESPESSURAS E MÓ-

DULO RESISTENTE DE VIGAS E5. SELEÇÃO DOS ESCANTILHÕES A UTILIZAR E1. CÁLCULO DIRETO/DEFINIÇÕES 100. Hipóteses de cálculo 101. Quando o projetista aplicar ou no caso de estruturas ou soluções especiais, o RBNA analisará o dimensionamento estrutural a partir de cálculo direto, em vez da aplicação ex-pedita das REGRAS. 200. Definições 201. Termos aqui utilizados.

Enrijecedores - vigas secundárias como perfilados de fundo e de teto de fundo duplo em hastilhas abertas, longitudinais de fundo ou fundo duplo, prumos verticais ou longitudinais, cavernas ou longitudinais de anteparas, vaus ou longitudi-nais de conveses. Vigas primárias – as que suportam as vigas secundárias, como longarinas, hastilhas de chapa, prumos gigantes, ca-vernas gigantes ou escoas, vaus gigantes ou sicordas. 300. Unidades utilizadas 301. As unidades são do Sistema Internacional e, de modo geral, utiliza-se nestas Regras: - Espaçamento de vigas – nas fórmulas de espessura é em mm e nas fórmulas de módulos é em m. - Forças ou peso de cargas – em N (ou daN para valores semelhantes aos de quilo massa ou quilo força: kg ou kgf) E2. CONFIGURAÇÕES DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS LOCAIS 100. Esforços solicitantes 101. As chapas e vigas são dimensionadas em primeira abordagem nos sistemas estruturais locais, como fundo, fun-do duplo, anteparas, costadas e conveses, para seus carre-gamentos, com a reserva, no caso de participarem da resis-tência da viga navio, para a solicitação global. 102. Quando o convés ou costado for limite de tanques, suas chapas e vigas devem ser verificadas pelas prescrições para anteparas de tanques (ATQ). 200. Distribuição de esforços 201. A distribuição de vigas da estrutura deve observar o modo como as cargas são distribuídas e como os esforços são disseminados às estruturas adjacentes, isto é, a quem é trans-ferido o esforço e o que suporta o que. 202. Assim, quando o vão de um prumo ou caverna é ex-cessivo, pode ser colocada uma escoa, que dará apoio redu-zindo o vão do prumo. Esta, por sua vez receberá um carre-gamento distribuído pelos prumos e transmitirão uma força concentrada em cada um de seus apoios, dados por prumos ou cavernas gigantes ou por travessas ou pilares. Estes, por sua vez, terão suas extremidades apoiadas por vigas nos con-veses, tetos de fundo duplo ou vigas de fundo. 300. Vão das vigas 301. O vão das vigas sem borboletas é medido até sua extremidade. Quando houver borboleta pode ser medido até o meio da borboleta.

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400. Módulos para as condições de apoios das vigas 401. As vigas estruturais aqui tratadas, em princípio, são consideradas biengastadas e suportando cargas distribuídas. Quando uma extremidade só pode ser considerada simples-mente apoiada, o valor calculado será multiplicado por 1,15. Quando este for o caso de ambas as extremidades, o valor calculado será multiplicado por 1,3. 402. No caso de vigas que recebem cargas por apoio de ou-tras vigas primárias, elas são verificadas a partir de cargas concentradas, trazidas pela carga de reação nas extremida-des destas outras vigas. 500. Borboletas 501. A dimensão “b” do lado de borboleta, medida nas ares-tas dos perfilados que une, isto é, sem incluir a parte sobre-posta, será o maior dos valores: b = 0,08 × l (onde l é o vão da viga em mm); 0,1 × l (em pé de prumo ou caverna); c × h sendo: h = altura do perfilado que une; c = 1,0 para barra chata ou viga T fabricada; c = 1,5 para perfil bulbo; c = 2,0 para cantoneira. 502. A espessura, em mm, é dada pelas equações abaixo, sendo b em mm:

- para borboleta sem flange: 6100

+=be

- para borboleta com flange: 4100

+=be

sendo a largura do flange = 8 × e 600. Espaçamento padrão de enrijecedores 601. O espaçamento E0 padrão de enrijecedores é dado pela equação: E0 = 2 × L + 450 mm E3. CARREGAMENTOS 100. Abordagem 101. Os carregamentos distribuídos para os elementos da estrutura, a utilizar na equação do sub-capítulo E4., são da-

dos como pressão, em t/m2, ou como altura de carga, em metros, conforme indicado na Tabela T.E3.101.1. a seguir. 102. Nesta Tabela: h : maior altura que a carga pode alcançar em m; hs: altura do suspiro referida ao convés de borda livre; P : maior peso de carga no compartimento, em t; V : volume da carga no compartimento, em m3; p1: carregamento de projeto em t/m2; A : embarcação tipo A; B : embarcação tipo B.

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TABELA T.E3.101.1. PRESSÃO DE CARREGAMENTO (t/m2)

ÁREA DE NAVEGAÇÃO SISTEMA ESTRUTURAL I1 I2 Fundo simples - para carga no convés ou navio tipo B (o maior valor)

D d + 1,0

D d + 1,1

- para navio tipo A (carga líquida) D + hs D + hs

Fundo onde há fundo duplo D+0,9 d+1,1 Teto fundo duplo com carga seca (o maior valor)

0,7×h; (P/V)×h; d

0,7×h; (P/V)×h; d

Teto fundo duplo com carga líquida h h Antepara estanque comum (AEC) Ver Sub-capítulo F2 Antepara de tanque (ATQ) Ver Sub-capítulo F2 Costado Ver Sub-capítulo F3 Convés resistente exposto com carga p1 ≤ 0,4 t/m2

0,80+ 0,005×L 0,85+ 0,006×L

Convés resistente exposto com carga p1 > 0,4 t/m2

0,80+ 0,005×L+ (p1- 0,4) 0,85+ 0,006×L+ (p1- 0,4)

Convés resistente coberto ou convés de co-berta acima de 0,6×D com carga p1 ≤ 0,4 t/m2

0,4+ 0,005×L 0,4+ 0,006×L

Convés resistente coberto ou convés de co-berta acima de 0,6×D com carga p1 > 0,4 t/m2 (o maior valor)

0,75×h; (P/V)×h; 0,4+ 0,002×L+ (p1-0,4)

0,75×h; (P/V)×h; 0,4+ 0,003×L+ (p1-0,4)

Convés de coberta abaixo de 0,6×D (o maior valor)

0,75×h; (P/V)×h; 0,4

0,75×h; (P/V)×h; 0,4

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E4. EQUAÇÕES GERAIS PARA ESPESSURAS E MÓDULO RESISTENTE DE VIGAS 100. Equação geral para espessuras 101. De modo geral as espessuras são calculadas por fórmula do tipo:

repEcoefíce +××= . mm ou

rerhEcoefíce +×××= . mm onde: coefic: coeficiente que depende de cada local; p : pressão de carga em t/m2 ; E: espaçamento de enrijecedores em mm; r: densidade da carga = 0,7 se carga seca; 1,05 se carga líquida; valor especificado, se maior; h : altura de carga em m; er: espessura de margem que depende de cada local. 200. Equação geral para módulos resistentes 201. Quando não indicado explicitamente nas várias seções, o módulo das vigas suportando cargas locais uniformemente distribuídas pode ser calculado pela equação abaixo, levando em conta os valores indicados para cada caso: W = 7 × p × E × l2 cm3 ou W = 7 × h × r × E × l2 cm3 onde: p : pressão de carga em t/m2 ou m; E: espaçamento de enrijecedores em m; l : vão da viga, em m (ver Tópicos E2.300 e E2.400.); r: densidade da carga = 0,7 se carga seca; 1,0 se carga líquida; valor especificado, se maior; h : altura de carga em m. E5. SELEÇÃO DOS ESCANTILHÕES A UTILIZAR 100. Espessura 101. A espessura mínima de chapas e de elementos de vigas é 4,5 mm. 102. A espessura calculada, diferindo das espessuras comer-ciais em fração de milímetros, pode ser arredondada de mo-do que a diferença para menor não ultrapasse 0,20 mm.

103. As espessuras reais na construção não devem diferir das dos planos além das seguintes tolerâncias: 0,3 mm para e < 5 mm 0,4 para 5 ≤ e < 10 0,5 para 10 ≤ e < 20 0,02 × e + 0,1 para 20 ≤ e onde “e” é a espessura indicada nos planos. 200. Proporções e detalhes de vigas 201. Vigas tipo T ou L terão as seguintes cotas mínimas: - altura da alma dv: dv = 0,05 × 1 para carga seca; 0,07 × 1 para tanque; - espessura da alma:

- altura máxima de recortes para passagem de perfilados:

considerando, nas extremidades das vigas, ou locais sujei-tos a esforços cortantes, instalação de chapas colares. 300. Módulo de vigas laminadas 301. A determinação de vigas laminadas para enrijecedo-res é feita considerando o módulo de seção combinado com chapa associada que tenha largura igual ao espaçamento destes enrijecedores. 302. É dado na Tabela T.E4.302.1. o módulo de seção de algumas vigas e cantoneiras, incluindo alguns padrões de usinas siderúrgicas, combinado com área de chapa associada de 500 mm de largura e espessura igual a da alma da viga. 303. Nesta tabela são dados 3 valores: - área de seção do perfilado, em cm2; - módulo resistente com chapa associada, em cm3; - variação do módulo para variação de 5 cm2 na área de cha-pa associada. 304. No caso de construção de vigas primárias com perfila-do “U” sobreposto aos enrijecedores, o módulo considerado é o do próprio perfilado. 305. Quando o ângulo Ø que a alma do perfilado faz com a chapa associada, medido no meio do vão, é menor que 70o, o módulo de seção tabelado é multiplicado por sen Ø.

3100

+=vde

2vde =

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400. Módulo de vigas fabricadas 401. Para o módulo de vigas fabricadas pode ser usada a fórmula:

W S de d S S

Se d= × +

×× +

12

61 2 1

2 2

onde as notações seguem a figura:

sendo que: - S2 sempre maior que S1; - para cálculo da área de chapa associada a largura b consi-derada é determinada pelo menor dos seguintes valores: b = E b = c × 1 onde: E : largura suportada pela viga l : vão da viga c : 0,1 para aba formada pela chapa associada só de um lado da alma (caso de sicorda lateral de escotilha) c : 0,2 para aba da chapa associada dos dois lados da alma.

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TABELA T.E4.302.1. - MÓDULO DE VIGAS COM CHAPA ASSOCIADA DE ÁREA 500 mm X ESPESSURA DA ALMA

Faixa de Módulo

PERFILADO dl x el

a - w - var. w PERFILADO dl x db x el (el = eb)

a - w - var. w

5 50 × 5 2,5 - 4,6 - 0,10 60 × 5 3,0 - 6,4 - 0,12 8 60 × 6 3,6 - 7,8 - 0,15 80 × 8 6,4 - 18,3 - 0,26 30 100 × 8 8,0 - 27,7 - 0,35 63 × 63 × 6,3 7,67 - 30,4 - 0,35 100 × 10 10,0 - 35,4 - 0,42 89 × 63 × 6,3 9,29 - 46,9 - 0,49 50 76 × 76 × 8,0 11,48 - 54,4 - 0,55 89 × 63 × 8,0 11,48 - 57,5 - 0,66 102 × 89 × 6,3 11,67 - 72,0 - 0,74 80 102 × 76 × 8,0 13,48 - 79,4 - 0,76 102 × 89 × 8,0 14,51 - 88,5 - 0,82

90 102 × 76 × 9,5 16,00 - 93,3 - 0,82 102 x 102x 8,0 15,57 - 97,5 - 0,72 102 × 102× 9,5 18.45 -114,9- 1,07 120 127 × 89 × 8,0 16,51 -118,8- 1,11 140 127 × 89 × 9,5 19,67 -140,2- 1,20 127 × 127× 9,5 23,29 -182,7- 1,54 200 152 × 102× 9,5 23,28 -196,6- 1,70 152 × 152× 9,5 28,12 -263,1- 2,23 300 178 × 102× 12,7 33,8 -338,6- 2,20 152 × 152× 12,7 37,09 -343,5- 2,50 203 × 102× 12,7 37,09 -377,9- 2,89 400 178 × 102× 15,9 41,85 -410,6- 2,40 127 × 127× 15,9 45,86 -342,1- 2,24 PERFILADO 203 × 102× 15,9 45,86 -465,1- 3,12 600 dl x el + db x eb 203 × 203× 12,7 49,99 -609,4- 2,38 203 × 203× 15,9 61,98 -752,8- 4,90 900 400 × 8 + 150× 10 47,00 - 908,6- 9,68 450 × 9 + 200× 10 60,50 - 1320 -13,34 2000 500 × 9+ 250×12,5 76,25 - 2014 -20,59 550 ×10+ 250×12,5 86,25 - 2345 -23,16 NOTA : Siglas: dl : altura da alma da viga; el : espessura da alma da viga; db : largura da aba da viga; eb : espessura da aba da viga; a : área só da viga em cm2; w : módulo com chapa associada de 500 mm × e, em cm³; var. w : variação do módulo para variação de 5 cm2 entre a área efetiva da chapa associada e a área de 500 mm × e.

Rgim06p-P2t11s2-de-2 marcado

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2-1

CAPÍTULO F DIMENSIONAMENTOS POR SISTEMAS DA ESTRUTURA CONTEÚDO DO CAPÍTULO F1. FUNDO E FUNDO DUPLO F2. ANTEPARAS F3. COSTADO F4. CONVÉS F5. ESTRUTURA DE POPA F6. ESTRUTURA DE PROA F7. SUPERESTRUTURAS E CASARIAS F8. RESUMO DE FÓRMULAS PARA

DIMENSIONAMENTO LOCAL F1. FUNDO E FUNDO DUPLO 100. Espessura do fundo nas extremidades 101. Será no mínimo o maior dos seguintes valores, váli-do também para o costado, em mm:

Lee ×= 85,0 dE ××= 006,0 E×= 01,0 sendo E o espaçamento de enrijecedores em mm. 102. Para a Menção I2, a espessura em parte plana de fundo a vante, de 0,15 x L da PV para vante, será acrescida do seguinte valor:

ddeeefv ×=1

200. Espessura do fundo a meia nau 201. Será no mínimo igual à espessura nas extremidades ou aos seguintes valores: para I1: e = 0,1 × L + 0,007 × (E - E0) + 1,5 mm Para I2: e = 0,1 × L + 0,007 × (E - E0) + 2,0 mm

202. Em embarcações que possam encalhar em serviço, a espessura não deve ser menor que a dada pela equação: e = 0,07 × L + 5 mm 203. O chapeamento de caixas de mar segue a fórmula acima, ajustada para o espaçamento local do painel em relação à E0, mas terá no mínimo a espessura do fundo. 204. A espessura do bojo será no mínimo igual à espessura do fundo. 300. Quilha 301. A largura de chapa deve ser 0,1 × B ou 900 mm. 302. A espessura será no mínimo igual à espessura do fun-do mais um acréscimo de cerca de 10 % para desgaste de-vido às docagens. 303. Quilha de barra terá área dada por: A = 0,6 × L + 3 cm2 304. Para embarcações sem propulsão esta área poderá ser reduzida de 10%. 305. Quilha de barra terá espessura dada por: e = 0,3 × L + 10 mm 400. Conexão ao cadaste e à roda de proa 401. Na junção com soleira de cadaste ou com roda de proa de barra, a espessura da chapa quilha deve ser aumen-tada de 30%, em um comprimento mínimo de 2 metros, a partir desta junção. Ver também Sub-Cap. F5 Estrutura de Popa. 500. Hastilhas, longitudinais, longarinas e hastilhas gigantes de fundo simples 501. Serão utilizadas longarinas ou hastilhas gigantes com espaçamento que não excedam os seguintes valores: - em convés aberto: 2,5 m; e - em convés fechado: D. 502. O módulo necessário é calculado pela equação do Sub-Capítulo E4, exceto onde indicado no que segue. 503. Para longitudinais e longarinas, usar a equação:

( ) ³1008,07 2 cmLlEpW +×××××= sendo : E - o espaçamento de enrijecedores em m; L mín na fórmula = 40 m.

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2-2

504. Os vãos serão definidos pelos apoios dos elementos estruturais que as suportem, tais como pilares, prumos gi-gantes de anteparas ou outras vigas. 505. A cada dois enrijecedores do fundo deve ser coloca-da, na alma da hastilha ou longarina, barra enrijecedora de mesma espessura da hastilha ou longarina e largura de 8 vezes a espessura. 600. Teto de fundo duplo 601. Em embarcações do tipo B e com L ≥ 50 , deve ser construído fundo duplo. 602. Para embarcações do tipo A, ver Título 31 para na-vios de granel líquido. 603. A espessura é o maior dos valores em mm: e = 0,01 × E

cpEe +−××= 4,00042,0 onde: c= 4,0 para sistema transversal

c= 3,0 para sistema longitudinal sendo E o espaçamento de enrijecedores em mm, tomado com o mínimo de 500 e onde “e” não será menor do que: - a espessura do fundo; e - a espessura de antepara de tanque (ATQ) + 1,0. 604. No caso de descarga com caçambas a espessura de-ve ser aumentada de 3,5 mm. 700. Hastilhas, longitudinais, longarinas e hastilhas gigantes de fundo duplo 701. O módulo necessário para as vigas do teto e do fundo será calculado pela equação do Sub-Cap. E4., levando em conta os carregamentos respectivos do Sub-Cap. E3. Para longitudinais do teto aplicar o item 503. deste Sub-Cap. 702. O módulo de seção da viga do teto não deve ser me-nor que 0,8 vezes o módulo da viga do fundo e vice-versa. 703. Devem ser previstas hastilhas de chapa com espa-çamento máximo ou de 3,00 metros ou de 5 espaçamentos de enrijecedores. 704. A espessura de hastilha de chapa é dada por:

101,0 −×= FDhe (mm) onde hFD é a altura do fundo duplo em mm. 705. As hastilhas nos seus apoios não terão furos e a es-pessura de chapa na região a 0,25x l dos seus apoios não será menor que:

)(125,0 mmhlEpeHA

×××=

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2-3

onde: E : em mm hHA: altura da hastilha no apoio em mm 706. Devem ser previstas longarinas de chapa com espa-çamento que não exceda 4,0 metros, com espessura igual a das hastilhas. 707. Os prumos das hastilhas devem ser calculados de acordo com o Tópico F2.700. 708. No caso de descarga com caçambas o módulo deve ser multiplicado por 1,1. 709. Quando são usados pilares entre as vigas do fundo e as do teto do fundo duplo, estes serão calculados de acordo com o item F4.700, mas não devem ser menores que o en-rijecedor do teto. F2. ANTEPARAS 100. Definições 101. Termos aqui utilizados: AEC - antepara estanque comum - construída somente para subdivisão da embarcação ou para separação de po-rões, sem pressão contínua de líquido. ATQ - antepara de tanque - construída para formar tan-ques, isto é, sujeita à pressão de líquidos; neste caso devem ser indicados nos planos as alturas de ladrões e suspiros ou regulagens de válvulas de pressão. 102. A disposição de AECs é dada na Parte 2, Titulo 11, Seção1, Sub-capítulo G1. 200. Carregamentos 201. Será expresso em t/m2, pelo número correspondente à altura de carga, em metros, medida do elemento estrutural considerado, até um ponto localizado do seguinte modo:

Tipo Área de navegação I1 I2

AEC

nível do convés principal

ATQ

(o maior valor)

0,4 m acima do la-drão ou do convés principal ou do con-vés-tronco; 1,0 m acima do teto do tanque

0,6 m acima do ladrão ou do convés principal ou do convés-tronco; 1,2 m acima do teto do tanque

300. Chapeamento de AECs 301. Será o maior dos valores abaixo em mm:

2004,0 +××= hEe para a antepara de colisão

20035,0 +××= hEe para as demais

Le ×= 8,0 onde : h : altura de carga, medida a partir da aresta inferior da fiada de chapa considerada, em m. 302. Anteparas horizontais terão a espessura aumentada de 1 mm. 303. Na região de fixação do tubo telescópico a espessura será aumentada de 60%. 304. A faixa inferior do chapeamento, numa altura míni-ma de 250 mm, em anteparas de porão, terá a espessura aumentada de 1 mm. 400. Prumos de AECs 401. O módulo de seção, de modo geral, será obtido pela equação: W = 0,887 × E × l2 × (5 × h + 3 × hp) onde (ver Figura): h : altura de carga, medida a partir da extremidade superi-or do vão l até os níveis da tabela do item 200, em m hp: distância vertical, medida entre extremidades do vão l, em m FIGURA F.F2.401.1.

402. Para prumo vertical a equação se escreve: W = 0,887 × E × l2 (5 × h + 3 × l) 403. Para prumo horizontal de antepara transversal a e-quação se escreve:

h

hp l

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2-4

W = 4,39 × h × E × l2

404. Para escoas que suportam prumos verticais é utili-zada a equação acima, sendo “E” a média dos vãos dos prumos, acima e abaixo, que elas suportam. 405. Para prumos gigantes que suportam escoas, o módu-lo no pé do prumo é calculado do seguinte modo: W = ∑ Wi onde Wi é calculado para cada escoa “i” do seguinte modo:

22²7,41 2121 SiSiEE

lChiWi +

×+

×××=

onde: hi : altura de carga para a escoa “i”; l : vão do prumo gigante; Si1 e Si2 : espaçamentos de escoas acima e abaixo da escoa “i”; E1 e E2 : espaçamentos de gigantes de um lado e de outro do prumo gigante que está sendo calculado; C : o maior dos valores: li1 × li22 ou li12 × li2; sendo li1 e li2 as distâncias da escoa “i” até as extremida-des do vão l do prumo gigante que está sendo calculado. 406. Para prumos gigantes que suportam longitudinais, o módulo de seção é calculado pelas equações dos itens 401 e 402, levando-se em conta seus espaçamentos e vãos. 407. Para prumo horizontal de antepara longitudinal a equação se escreve: W = 5,95 × E × l2 × hi × yi onde: hi: altura de carga a partir do nível do elemento considera-do;

14,0

1008,0 +

×

−××=D

dLy ii

sendo: di: menor distância do prumo ao convés ou ao fundo, sem ser maior que 0,4 × D; se for maior, tomar yi = 1. 500. Disposições para ATQs 501. Em princípio, os tanques não terão largura de toda extensão da boca da embarcação. A largura não deve ul-trapassar 0,7 × B. 502. Serão construídos coferdames entre compartimentos que contenham produtos que corram risco de contamina-ção.

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2-5

600. Chapeamento de ATQs 601. Será o maior dos valores abaixo em mm: __ e = 0,004 × E × √ h + 2 ___ e = 0,8 × √ L onde: h : altura de carga, medida a partir da aresta inferior da fiada de chapa considerada, em m. 700. Prumos de ATQs 701. O módulo de seção, em geral, é obtido pela equação: W = 1,19 × E × l2 × (5 × h + 3 × hp) onde: h : altura de carga, medida a partir da extremidade superi-or do vão l, em m; hp: distância vertical, medida entre extremidades do vão l, em m. 702. Quando a densidade do líquido for maior que 1, a equação será alterada proporcionalmente. 703. Para prumo vertical a equação se escreve: W = 1,19 × E × l2 × (5 × h + 3 × l) 704. Para prumo horizontal de antepara transversal a equação se escreve: W = 5,95 × h × E × l2 706. Para escoas que suportam prumos verticais é utili-zada a equação acima, sendo “E” a média dos vãos dos prumos, acima e a abaixo, que ela suporta. 707. Para prumos gigantes que suportam escoas, o módu-lo no pé do prumo é calculado do seguinte modo: W = ∑ Wi onde Wi é calculado para cada escoa “i” do seguinte modo:

22²5,62 2121 SiSiEE

lChiWi +

×+

×××=

onde: hi : altura de carga para a escoa “i”; l : vão do prumo gigante; Si1 e Si2 : espaçamentos de escoas acima e abaixo da escoa “i”; E1 e E2 : espaçamentos de gigantes de um lado e de outro do prumo gigante que está sendo calculado;

C : o maior dos valores: li1 × li22 ou li12 × li2 sendo li1 e li2 as distâncias da escoa “I” até as extremida-des do vão l do prumo gigante que está sendo calculado. 708. Para prumo horizontal de antepara longitudinal a equação se escreve: W = 5,95 × E × l2 × hi × yi onde: hi: altura de carga a partir do nível do elemento considera-do;

14,0

1008,0 +

×

−××=D

dLyi i

sendo: di: menor distância do prumo ao convés ou ao fundo, sem ser maior que 0,4 × D; se for maior, tomar yi = 1. 800. Tanques avulsos 801. Os elementos serão calculados como de antepara de tanques, com a altura de carga medida até o nível do la-drão, mas não sendo tomada menor que 3 m acima do tan-que. F3. COSTADO 100. Espessura do costado 101. A espessura nas extremidades seguirá a espessura do fundo. 102. A meia nau será no mínimo igual a espessura nas extremidades ou ao seguinte valor: e = 0,095 × L + 0,0063 × (E - E0) + 0,9 mm 103. Nos locais onde haja possibilidade de arrastamento, impactos ou roçamentos de amarras utilizar o seguinte va-lor mínimo:

Le ×= 1,1 104. Em embarcações que fazem parte de comboios que se batem ou que estão sujeitas a impactos no costado, a espessura do cintado não deve ser menor que a dada equa-ção: e = 0,075 × L + 6,5 200. Cavernas verticais

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201. A configuração geral considerada de cavernas verti-cais é a da figura a seguir: FIGURA F.F3.201.1.

202. Para cavernas totalmente imersas, i.e., quando a ca-beça da caverna fica abaixo da linha d’água de projeto o módulo resistente será calculado pela equação: W = 0,887 × E × l2 × ( 5 × h + 3 × l × sen α ) onde: E: espaçamento de cavernas, em m; l : vão da caverna: em caverna inclinada é medido na linha reta inclinada que acompanha a inclinação média da ca-verna, em m; α: ângulo da linha citada com a horizontal; h: altura de carga = h1 + a. sendo: h1: distância vertical, medida a partir de cabeça da caver-na, isto é, da extremidade superior do vão l, até a linha d’água de projeto, em m; a = 1,2 para menção “I2” ou embarcação tipo A para carga líquida; a = 0,6 nos outros casos; 203. Para cavernas parcialmente imersas, i.e., quando a cabeça da caverna fica acima da linha d'água de projeto, o módulo resistente é calculado pelas equações do Tópico 200, fazendo: h = h2 + a

onde: h2: distância vertical, medida da cabeça da caverna até o nível do convés ou do apoio logo acima, em m. 204. Para cavernas emersas, i.e., quando, em cobertas ou superestruturas, o pé da caverna ficar acima da linha d'á-

gua de projeto, o módulo resistente é calculado pelas equa-ções do tópico 200, fazendo: h = h2 + 0,3 300. Cavernas horizontais 301. O módulo de cavernas horizontais longitudinais, em pés direitos total ou parcialmente imersos, é calculado pela equação: W = 5,95 × E × l2 × hi × yi onde: hi: altura de carga a partir do nível do elemento considera-do = distância ao convés exposto + a;

14,0

1008,0 +

×

−××=D

dLyi i

sendo: di : menor distância da caverna horizontal ao convés ou ao fundo, sem ser maior que 0,4 × D; se for maior, tomar yi = 1. a: ver item de cavernas verticais. 302. Para cavernas horizontais transversais, como em es-pelho de popa, aplicar a equação do item F3.300. 400. Escoas que suportam cavernas verticais 401. O módulo é calculado pela equação: W = 4,39 × h × E × l2 onde: E: média dos vãos das cavernas, acima e abaixo, que a es-coa suporta; l: vão da escoa. h: altura de carga, medida a partir do nível de escoa, de acordo com os casos respectivos dos itens F3.202/203/204. 500. Cavernas gigantes 501. Cavernas gigantes que suportam escoas tem o módu-lo calculado pela equação:

²3,26

lbhW ××=

onde: h: altura de carga para o nível da escoa suportada; l: vão do prumo gigante. b: o maior dos valores: l12 × l2 ou l1 × l22 sendo l1 e l2 as distâncias da escoa suportada às extremi-dades do vão l da caverna gigante.

h1

α l

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502. Cavernas gigantes que suportam cavernas longitu-dinais tem o módulo calculado conforme os casos respectivos dos itens F3.202/203/204., ajustados para seus parâmetros de espaçamento e vão. 600. Cavernas reforçadas 601. Cavernas, escoas e cavernas gigantes em tanques devem ter o módulo verificado como prumo de antepara de tanque (ATQ), de acordo com o Sub Cap. F2. 602. Cavernas que suportam vaus gigantes serão verifi-cadas como pilares, suportando a carga trazida pelo vau gigante, de acordo com o Sub Cap. F4. 603. Cavernas gigantes em praça de máquinas, em prin-cípio, serão colocadas em intervalos máximos de 5 caver-nas ou 3 m, o que for menor, com altura de alma o dobro da caverna comum e módulo 4 vezes maior. Elas devem compor, juntamente com hastilhas gigantes e vaus gigantes de módulos equivalentes, um anel estrutural. 604. As cavernas de proa, que ficam na região a 0,15.L da perpendicular de vante, em embarcações com roda de proa, devem ter o módulo aumentado de 30%. 605. Em costados sujeitos a impactos, por força da ope-ração, as cavernas transversais ou as longitudinais na altura do cintado devem ter o módulo de seção multiplicado por 1,25. 700. Caverna gigante suportando vau gigante em balanço (cantilever) 701. As configurações de casos de carregamentos a combi-nar estão na Figura F.F3.701.1. e são: - caso 1: carregamento por carga concentrada, trazida pela braçola de escotilha, mais a carga distribuída na faixa de convés, ambas relativas ao comprimento de convés que suporta, isto é, ao espaçamento de "cantilever" (para car-gas, ver item F4. deste capítulo; - caso 2: o mesmo para um 2º convés quando houver; - caso 3: carregamento hidrostático com topo de coluna d'água na seguinte altura: . para I2: d + 0,6, sem exceder o nível do convés; e . para I1: d + 0,3, sem exceder o nível do convés. - caso 4: somente para menção I1, carregamento hidrostá-tico com topo de coluna d'água a d - 0,6.

FIGURA F.F3.701.1. CASO 1 CASO 2

CASO 3 CASO 4

702. Os esforços atuantes de momentos fletores e de cisa-lhamento são calculados para cada caso. Pode ser utilizado o método de Cross ou outro método aprovado a ser apre-sentado. Os casos são combinados de modo que se defi-nam os momentos fletores e esforços de cisalhamento má-ximos nos pontos principais da estrutura. 703. A reação de apoio dada pelo convés será a carga que atua na viga horizontal que o tem como alma e que tem a braçola de escotilha e uma faixa do costado como abas. 704. O momento fletor e o esforço de cisalhamento são calculados no engaste desta viga-convés, isto é, nas extre-midades da abertura da escotilha, e nos pés de caverna. A tensão combinada deve satisfazer a equação:

22 3 τσσ ×+=c ≤ 13,73 daN/mm2 (14 kgf/mm2) 705. A largura da faixa de costado que entra como aba será o menor dos seguintes valores: - para o convés mais alto: metade da distância do convés considerado ao topo da hastilha ou ao teto de fundo duplo ou ao próximo convés quando for o caso; - para convés intermediário: é a metade da soma destas distâncias, acima e abaixo deste convés; e - para qualquer convés: 0,1 × le, onde le é o vão da viga, isto é, o comprimento da abertura de escotilha.

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706. Quando a braçola de escotilha é uma viga com rigi-dez suficiente para fornecer apoio elástico na extremidade interna do vau gigante, o modelo da estrutura pode incor-porar esta consideração e o modo de cálculo deve ser apre-sentado para aprovação. F4. CONVÉS 100. Espessura de convés nas extremidades 101. Será no mínimo o maior dos seguintes valores, em mm: __ ee = 0,85 × √ L __ = 0,006 × E × √ d = 0,01 × E 200. Espessura de convés resistente a meia nau 201. Será no mínimo igual à espessura nas extremidades ou ao maior dos seguintes valores: __ eCR = 0,01 × E × √ p = 0,066 × L + 3,5 (para sistema transversal) = 0,066 × L + 2,5 (para sistema longitudinal) = necessária para atender ao módulo resistente da seção mestra, prescrito nesta Seção. 202. Em embarcações em que o modo de distribuição de carga não for homogêneo, a espessura deve ser verificada para esta condição. 203. Para espessura que suporta carga de rodas ver o Tí-tulo 15 destas Regras. 204. Convés de tronco: o chapeamento do convés e da parte vertical seguem a de convés resistente. 300. Espessura de convés de coberta 301. Será no mínimo igual à espessura nas extremidades ou ao maior dos seguintes valores:

EeDC ×= 009,0 pE ××= 01,0 400. Vaus e vigas transversais

401. O módulo resistente de vigas transversais do convés resistente, isto é, vaus e vaus gigantes, e de vigas dos de-mais conveses, é calculado pela equação do item E4. 402. O valor mínimo do vão para a equação citada acima é 0,2 × B. 403. Em embarcações em que o modo de distribuição de carga não for homogêneo, o módulo das vigas deve ser verificado para esta condição. 404. Para vigas que suportam carga de rodas ver o Título 15 destas Regras. 500. Longitudinais e sicordas 501. O módulo necessário de vigas longitudinais do con-vés resistente, isto é, longitudinais e sicordas, é calculado pela equação: W = 7 × p × E × l 2 × (0,008 × L + 1) 502. Para vigas em conveses limites de tanques, o módu-lo deve ser verificado pelas prescrições para antepara de tanque. 503. Sicorda lateral de escotilha: o módulo será calculado pela equação: W = 7 × (p × b + pe × be) × l 2 × (0,008 × L + 1) onde: p : carregamento para o convés considerado; pe : carregamento para escotilha considerada; b : largura de convés suportada pela sicorda; be : largura da escotilha suportada pela sicorda. 504. Quando a braçola, i.e. a viga acima do nível do con-vés, se prolonga por pelo menos dois espaçamentos de ca-vernas além da sicorda sob o convés, seu material pode ser incluído no módulo da sicorda lateral da escotilha. 600. Braçola de escotilha 601. Para altura de braçola ver também prescrições da Parte 2, Seção 1. 602. Em braçola transversal ou local longitudinal, seus escantilhões podem se compor com o vau ou sicorda para atender o módulo requerido. As extremidades da braçola devem ultrapassar os pontos de apoio de cerca de 1 m. 603. Em braçola contínua longitudinal: a aba (enrijecedor da aresta superior) deve ficar o mais próximo possível da aresta. 604. A aresta inferior (sob o convés) da braçola contínua longitudinal, quando a embarcação não for de costado du-

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2-9

plo, deve chegar a uma distância mínima abaixo do convés de 30 × D + 200 e esta aresta deve ter um enrijecedor consti-tuído por uma aba. 605. A espessura mínima da braçola contínua (alma) é dada pela equação:

Lemín =. 606. A área da aba da braçola contínua não deve ser me-nor que 0,67 vezes a área da chapa do trincaniz, tomada numa largura de 0,1×B. 607. O coeficiente de esbeltez da aba, considerando a área de seu material longitudinal efetivo, não deve ser maior do que 60, sendo:

rEe=λ

onde: Ee: espaçamento dos esteios (enrijecedores transversais) da braçola.

r : raio de giração = IA

sendo que, para este cálculo, pode ser levado em conta a área associada de metade da altura da braçola. 608. Esteios: o módulo resistente deve ser aproximada-mente 40% do módulo da aba da braçola, com espaçamen-to que não exceda L/20 ou 4,0 m ou o necessário para a-tender o coeficiente de esbeltez da aba. 700. Pilares 701. Em interior de tanques os pilares não devem ter seção oca sem solda interna, pois trabalham em tração. 702. A carga que atua sobre um pilar, em t, é dada pela equação: P = p × Ep × bp onde: Ep : espaçamento de pilares ou comprimento da área su-portada em m; bp : largura da área suportada, em m. 703. A carga permissível Pa sobre um perfilado ou tubo que constitui um pilar é dada pelas equações:

05,1≤rlse ( )[ ] ArlPa ××−= 2046,09,0

05,1>rlse

( )2777,0rlAPa ×=

onde: l : comprimento do pilar, em m;

r : raio de giração, em cm = IA

;

I : menor momento de inércia, em cm4; A : área da seção, em cm2. F5. ESTRUTURA DE POPA 100. Cadaste de barra 101. A área da barra é dada pela equação: A = 0,54 × L + 2,7 cm2 102. Para embarcações sem propulsão esta área poderá ser reduzida de 10%. 103. A espessura mínima da barra é dada pela equação: e = 0,27 × L + 9 mm 104. São dados os acréscimos de: - 10%, quando o cadaste é ligado à soleira que suporta o pino do leme; e - 20%, quando a soleira suporta tubulão do hélice. 200. Cadaste de chapa 201. A espessura das chapas não será menor que 0,3 ve-zes a espessura do cadaste de barra, em uma distância de 1,7 vezes sua largura, a partir da aresta de ré, e o módulo resistente da Seção horizontal em relação ao eixo longitu-dinal, será 1,5 vezes o do cadaste de barra. 300. Soleira de cadaste 301. O módulo resistente da seção transversal da soleira, junto ao seu engastamento no cadaste, em relação a um eixo vertical, é dado pela equação: W = 0,35 × A × V2

× a cm3 onde: A : área do leme em m2; V : velocidade da embarcação em km/h; a : distância do pino do leme à seção que pode ser conside-rada como engaste da soleira no cadaste. 302. São dados os acréscimos de: - 10%, quando a soleira suporta o pino do leme;

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2-10

- 20%, quando a soleira suporta o tubulão do hélice. 303. A junção da soleira, cadaste e quilha deve ser feita com material de seção compatível e com variações gradu-ais. 400. Bosso estrutural suporte de pino inferior do leme 401. A altura de apoio efetivo deve ser de 1,0 a 1,2 vezes o diâmetro do pino e a espessura do material, após usina-gem, deve ser no mínimo de 0,33 vezes este diâmetro. 500. Suporte de leme semi-suspenso 501. A força calculada no leme, de acordo com a Parte 2, Seção 3, é aplicada no suporte do pino inferior do leme. 502. O suporte do leme é calculado, em cada parte, como viga em balanço, para os esforços atuantes de momento fletor, força normal e força cortante. 503. As tensões devem satisfazer à equação:

22 3 τσσ ×+=c ≤ 13,73 daN/mm2 (14 kgf/mm2) onde : σ: tensão normal mais tensão de flexão τ: tensão de cisalhamento mais tensão de torção 600. Bosso do tubo telescópico 601. O material do bosso estrutural, após usinagem, terá as seguintes dimensões mínimas, em mm: - espessura (o menor valor): e = 0,35 × de ou e = (0,84 × L + 13) × a - comprimento: c = 3,0 × de onde: de : diâmetro do eixo propulsor, em mm a: = 0,9 para zona I2; a: = 0,85 para zona I1. 700. Pés de galinha 701. Quando forem construídos dois pés de galinha, o ângulo entre eles deve ser o mais próximo possível de 90o. Suas dimensões são indicadas por: - espessura: o maior valor: 0,33 × de ou 0,02 × b mm;

- área de cada um: 0,44 × de2 mm2. onde: de : diâmetro do eixo propulsor, em mm. b : comprimento do pé de galinha, medido do centro do eixo ao casco, em mm.

702. Quando o pé de galinha for de chapa dupla, o módulo deve ser, no mínimo, igual ao da seção sólida. 703. A fixação dos pés de galinha no casco deve ser feita com estrutura que distribua os esforços. A espessura do chapeamento, neste local, será aumentada de 50%. 704. Quando o pé de galinha é único, seu módulo resis-tente em relação ao eixo longitudinal deve variar de 2 ve-zes, junto ao bosso, até 4 vezes, junto ao casco, o módulo resistente do eixo propulsor. F6. ESTRUTURA DE PROA 100. Roda de proa de chapa 101. A espessura, em mm, é dada pela equação: e = 0,09 × L + 5 102. Devem ser previstas buçardas para reforço, com es-pessura da ordem de 0,7 vezes a espessura da roda de proa e com espaçamentos da ordem de 500 mm. 200. Roda de proa de barra 101. A área e a espessura seguem o Tópico F5.100. 300. Fundo plano a vante 301. Ver item Sub-capítulo F1. 400. Outros reforços 401. Deve haver uma longarina lateral de chapa, na regi-ão a 0,2 × L da PV. 402. Ainda, deve ser previsto reforço intercostal, de mo-do que o comprimento do painel de chapa não exceda 4 vezes a largura. F7. SUPERESTRUTURAS E CASARIAS 100. Configuração 101. Quando o comprimento de superestrutura ou casaria exceder L/6, o convés acima será considerado convés resis-tente, ou seja, como topo da viga navio, e será dimensiona-do como tal. 102. A rigidez global da construção é considerada como em um pórtico transversal, de modo a fixá-la ao casco. 200. Chapeamento de anteparas externas

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2-11

201. A espessura é dada pela equação: e = 0,007 × E + 0,01 × L (mm) com mais 1 mm para antepara frontal de superestrutura ou casaria,

onde: E: espaçamento de enrijecedores em mm. 202. A espessura mínima de anteparas de superestruturas ou casarias é de 4,5 mm.

300. Prumos de anteparas externas 301. O módulo de seção dos prumos é dado por: __ W = 1,5 × E × l2 × √ L sendo E o espaçamento de enrijecedores em m. 302. Em antepara frontal de superestruturas: mais 10%. 303. O módulo e espessura mínimos para prumos de ante-para frontal de superestruturas são 8 cm3 e 5 mm. 304. Quando os prumos forem cortados para janelas etc., serão colocados perfilados horizontais acima e abaixo das aberturas, descarregando nos prumos intactos adjacentes, os quais serão dimensionados para o novo espaçamento que cada um suporta. 400. Chapeamento de convés 401. A espessura dos conveses é dada pela equação: e = 0,1 × L + 1,5 mm 402. A espessura mínima de convéses de superestruturas e casarias é 4,5 mm.

500. Vigas 501. O módulo de sicordas de superestruturas que partici-pam da resistência longitudinal do navio é dada pela equa-ção: W = 7 × p × E × l2 × (0,008 × L + 1) 502. O módulo das demais vigas é dado pela equação: W = 7 × p × E × l2 onde: p: 0,5 t/m2 para convés de superestrutura; p: 0,45 t/m2 para os demais conveses de casarias; E: espaçamento, em m. 600. Pilares 601. Ver Sub-capítulo F4. F8. RESUMO DE FÓRMULAS PARA DIMENSIONAMENTO LOCAL 100. Fórmulas e aplicação 101. É apresentado a seguir, para consulta rápida, a Ta-bela T.F8.101.1. com resumo de fórmulas práticas destas Regras e suas aplicações.

T.F8.101.1. - RESUMO DE FÓRMULAS

ELEMENTO

ESPESSURAS e =

TÓPICO

Fundo e costado nas extremidades

EoudEouL 01,0006,085,0 F1.100

Fundo

0 1 0 007 2 00, , ( ) ,L E E+ − + F1.200

AEC

0 004 1, E h + antepara de colisão 0 0035 1, E h + demais anteparas

F2.300

ATQ

__ 0,004 E √h + 2

0 8, L

F2.600

Costado

0,095 L + 0,0063 (E-E0) + 0,9 F3.100

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2-12

Convés

0 85, L nas extremidades 0,01E na meia-nau 0 01, E p demais

F4.100 F4.200 F4.300

ELEMENTO

MÓDULO DE VIGAS W =

TÓPICO

Hastilha comum e hastilha gigante

7 p E l2

E2.600

Longitudinal e longarina 7 p E l2 (0,008 L + 1)

F1.500

Prumo vertical comum e gigante AEC

0,877 E l2 (5 h + 3 sen x)

F2.400

Prumo horizontal de AEC transversal

4,39 h E l2

F2.400

Prumo longitudinal de AEC longitudinal

5,95 E l2 h1Y1

F2.400

Prumo vertical comum e gigante ATQ

1,19 E l2 (5 h + 3 1)

F2.700

Prumo horizontal de ATQ transversal

5,95 h E l2

F2.700

Prumo longitudinal de ATQ longitudinal

5,95 E l2 h1Y1

F2.700

Caverna comum e gigante 0,877 E l2 (5 h + 3 sen x)

F3.200

Longitudinal de costado 5,95 E l2 h1Y1

F3.300

Vau comum e gigante 7 p E l2

E2.600

Longitudinal e sicorda 7 p E l2 (0,008 L + 1)

F7.500

Rgim06p-P2t11s2-f-2 marcado

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2-50

CAPÍTULO G PRINCÍPIOS DE PROJETO DA VIGA NAVIO CONTEÚDO DO CAPÍTULO G1. ABORDAGEM G2. CONFIGURAÇÃO DA ESTRUTURA GLOBAL G3. CARREGAMENTOS DA ESTRUTURA GLOBAL G1. ABORDAGEM 100. Aplicação 101. A resistência longitudinal é calculada para embarca-ções que se enquadrem nos seguintes casos: - em que o carregamento não possa ser considerado uniformemente distribuído; - do tipo B, que embarcam a carga ao longo do porão em um só passe ou de modo particular; - do tipo B com comprimento L ≥ 30,00 metros; - com comprimento L ≥ 40,00 metros; e - com AB ≥ 500. G2. CONFIGURAÇÃO DA ESTRUTURA GLOBAL 100. Navios tipo “B” 101. Para definição ver Seção 1. 102. No caso de navios com porão único e fundo e costados duplos, para amarração dos costados de modo a reagir a es-forços de torção, deve ser construída viga transversal de tra-vamento no nível do convés (sem obrigação de antepara sob esta viga), do modo seguinte: Comprimento da Quantidade de vigas abertura do porão ≥ 50 m uma ≥ 60 m duas 103. No caso de navios de porão único e sem casco duplo será objeto de estudo especial pelo RBNA. 200. Navios tipo “B” especiais e tipo “C” 201. Navios especiais, como os que não levam tampas de escotilhas, terão exame especial do RBNA, em cada caso.

202. Os fatores de carregamento para dimensionamentos estão indicados nos Títulos ou nas Seções pertinentes. 300. Navios e barcaças tipo “A” 301. Para definição ver Seção 1. 302. Em construções com treliças longitudinais ou transver-sais, elas devem ser arranjadas de modo que o vão das vigas por elas suportadas não seja maior que 4,00 metros. 303. Quando a razão L/D for maior que 18 deve haver pelo menos uma treliça longitudinal de cada bordo. Quando esta razão for maior que 22 deve haver pelo menos duas treliças longitudinais de cada bordo. As diagonais adjacentes devem ter inclinações contrárias e área mínima igual à metade da área do pilar. G3. CARREGAMENTOS DA ESTRUTURA GLOBAL 100. Momento fletor longitudinal total 101. O momento fletor longitudinal total é a soma do mo-mento em águas calmas com o momento causado por ondas, para um determinado carregamento. 200. Momento em águas calmas 201. O momento em águas calmas Mc é calculado a partir da distribuição de carga e do peso leve, indicados no folheto de carregamento, nas condições de partida, de chegada ou de serviço, com carga ou lastro, com indicação de dados e do método de cálculo utilizado. 202. O cálculo deve partir das ordenadas de carga por me-tro, inserindo valores antes e depois de anteparas, ou outros marcos, onde o carregamento varie descontinuamente. 203. Para a condição de distribuição aproximadamente uniforme de carregamento, pode ser usado o quadro da Ta-bela T.G2.203.1. 204. Quando o embarque da carga é efetuado em um só passe ao longo de porão único, deve ser calculado o momen-to fletor para a condição de carga ocupando somente o espa-ço de porão a ré ou somente o espaço de porão a vante da seção mestra. 205. Em caso de porão único, deve ser calculado o mo-mento fletor para a condição de metade da carga ocupando 40% do comprimento do porão à meia nau. 206. Nas duas condições acima, as tensões no nível do convés e no nível da aresta superior da braçola contínua só são calculadas para o momento fletor em águas calmas.

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2-51

300. Momento em ondas 301. Quando não calculado diretamente, o momento cau-sado por ondas, em embarcações especiais ou com L ≥ 50, é calculado pela equação: Mw = C1 × C2 × L2 × B × (Cb +0,7) t × m onde: C1 = 0,8 para menção “I1”; 1,0 para menção “I2”; C2 = 0,007 para condição de tosamento; 0,008 para condição de alquebramento; Cb: coeficiente de bloco para a condição considerada. 400. Momento total 401. O momento total é dado pela soma: Mt = Mc + Mw

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2-52

TABELA T.G3.203.1. - MOMENTO FLETOR EM ÁGUAS CALMAS NA MEIA NAU EMBARCAÇÃO: TIPO: 1. DADOS DA EMBARCAÇÃO 2. DADOS DA CONDIÇÃO L = D = B = dmáx = Deslocamento = Cb = d = 3. DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS / CONSUMÍVEIS

À RÉ DE Φ

À VANTE DE Φ

ITEM

NOME PESO DIST. A Φ MOMENTO ITEM NOME PESO DIST. A Φ MOMENTO

Σ PR

ΣMR

ΣPV

ΣMV

VERIFICAÇÃO: Deslocamento = Σ PR + Σ PV + PH 4. MOMENTO DE PESO DO CASCO PH EM RELAÇÃO À MEIA NAU MÁQUINA A MEIA NAU: MH = PH × 0,224 × L; MÁQUINA A RÉ: MH = PH × 0,24 × L. 5. MOMENTO EM ÁGUAS CALMAS: Mc = 0,5 × [ Σ Mr + ΣMv - Desloc × ( 0,19 × Cb + 0,056 ) × L ] (+) indica TOSAMENTO (-) indica ALQUEBRAMENTO

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CAPÍTULO H DIMENSIONAMENTO GLOBAL DA VIGA NAVIO CONTEÚDO DO CAPÍTULO H1. RESISTÊNCIA DA SEÇÃO MESTRA H2. VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA LONGITUDINAL H1. RESISTÊNCIA DA SEÇÃO MESTRA 100. Extensão dos escantilhões a considerar 101. Os escantilhões de elementos resistentes estruturais, com suas formas, a serem considerados nos cálculos, são os contínuos por 0,4 × L a meio comprimento do navio, descon-tando-se as seções das aberturas. 200. Aplicação 201. O módulo resistente da seção mestra é calculado nos seguintes elementos (nos seus níveis): - convés ao lado; - elemento de mais alta posição sobre o convés principal; e - fundo na LC. 300. Módulo mínimo 301. O módulo resistente mínimo de seção mestra é calcu-lado pela equação (em cm² × m):

302. O coeficiente K varia de acordo com o comprimento da embarcação e as condições de navegação, sendo o seu valor obtido a seguir:

ZONA DE K NAVEGAÇÃO L ≤ 80 m L > 80 m

I1 I2

0,0055 0,006

0,007 0,008

400. Inércia mínima 401. A inércia mínima de seção mestra é calculada pela equação: Imín = C1 × Wmín × L (cm² × m²) onde: C1 = 0,014 para menção “I1”;

0,020 para menção “I2”.

500. Cálculo do módulo efetivo 501. O cálculo do módulo real da seção mestra deve ser apresentado para aprovação do RBNA. 502. Como referência é apresentada a Tabela T.H2.501.1. para este cálculo. 503. Quando o módulo encontrado W for menor que o WR (módulo requerido pelas Regras), pode ser usada a fórmula seguinte, que dá a área necessária a acrescentar no nível do convés, em cada bordo, para alcançar este módulo WR:

( ) ( )WWRSazFDSaWWRaR

−−×−×−

=)(

onde: aR: área a acrescentar. Sa: soma das áreas de um bordo dos elementos longitudinais da seção mestra. zF: distância do eixo neutro à linha de base. 504. Como referência são indicadas fórmulas para seção circular da chapa do bojo: - distância vertical à base: d = 0,362 × R - inércia própria: i = 0,149 × R3× e - área: a = 1,571 × R × e onde: R: raio do bojo e: espessura do bojo 505. Idem, para seção reta da chapa do bojo:

onde: h : comprimento da seção (m); θ : inclinação do bojo com a horizontal.

( )[ ]{ } ( ) ²7,0³01,038,014,9 LBCbLKWmín ××+××−×−×=( )θ×+θ××= ²sen²²cos²

2heai

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TABELA T.H2.501.1. – MÓDULO RESISTENTE E INÉRCIA DE SEÇÃO MESTRA EMBARCAÇÃO: CONFIGURAÇÃO: ITEM

ELEMENTO DIMENSÃO Qt a d a.d a.d2 i

b cm h cm n cm² m cm².m cm².m² cm².m

Σ a =

Σ ad = Σ ad2 = Σ i =

b: dimensão horizontal do elemento; h: dimensão vertical do elemento; d = distância do EN de cada elemento à LB (eixo de referência); i = momento de inércia próprio; u = altura do topo de braçola contínua ou de tronco acima de D. EN: eixo neutro (da inércia própria) da seção mestra

Distância do EN à LB: a

dazFΣ

×Σ=

)( = Distância do EN ao convés ao lado: zC = D – zF

Inércia: I = adadai

Σ×Σ

−×Σ+Σ2

2 )()( = Distância do EN ao topo da braçola: zU = zC + u

Módulo no fundo: zFIWF = = Módulo no convés: WC = =

Módulo no topo da braçola contínua: WC = Notas: 1) Considerar só o material contínuo da braçola. 2) Considerar o convés do tronco.

IzC

IzB

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H2. VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA LONGITUDINAL

100. Tensões no convés 101. É verificado o atendimento à seguinte equação:

²/1008,0

1418 mmdaNL

RL

−≤σ

sendo σRL calculado pela equação:

WMt

RL ×= 10σ

onde: Mt : momento fletor total em t × m; e W : módulo resistente da seção mestra em cm²×m, com valores para as seguintes cotas: - topo de braçola ou estrutura contínua; - convés ao lado; e - fundo. 200. Tensões em topo de braçola contínua e de tronco 201. No cálculo da resistência longitudinal deve ser feita a verificação de que a tensão não ultrapassa 12,3 daN/mm² (12,5 kgf/mm²). NOTA: Chama-se a atenção para o fato que, com braçola contínua de escotilha alta em relação ao pontal, o material da aresta superior da braçola passa a trabalhar com as tensões mais altas e o material longitudinal do convés passa a ter menos influência no cálculo da inércia da viga do navi-o.

CAPÍTULO I COMPLEMENTOS DA ESTRUTURA CONTEÚDO DO CAPÍTULO I1. JAZENTES DE MOTORES DE PROPULSÃO, DE CAIXAS REDUTORAS E DE MANCAIS DE ESCORA I2. MASTROS E OUTROS COMPLEMENTOS I3. REFORÇOS PARA MOVIMENTOS DO NAVIO I1. JAZENTES DE MOTORES DE PROPULSÃO, DE CAIXAS REDUTORAS E DE MANCAIS DE ESCORA 100. Configuração 101. As longarinas suportes devem ser contínuas entre as anteparas extremas da praça de máquinas e com hastilhas gigantes até os costados e pilares que distribuam os esforços estáticos e dinâmicos. 200. Orientação para escantilhões 201. Além do cálculo como vigas de fundo, os elementos dos jazentes devem seguir a seguinte orientação:

Espessuras das longarinas (mm)

Potência P da máquina (kW)

Alma Aba P ≤ 100

100 < P ≤ 250 250 < P ≤ 500 500 < P ≤ 1000

8 8 10 13

12 16 19 25

1000 < P ≤ 1750 1750 < P ≤ 2500 2500 < P ≤ 3500

3500 < P

13 14 16 19

28 31 35 44

202. A partir das forças de peso ou geradas por movimento do navio verificar que as tensões no jazente e na estrutura do navio a tensão combinada não ultrapassa o valor a seguir:

22 3 τσσ ×+=c ≤ 13,73 daN/mm2 (14 kgf/mm2) onde : σ: tensão de flexão τ: tensão de cisalhamento

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2-56

I2. MASTROS E OUTROS COMPLEMENTOS 100. Aplicação de esforços em mastros e em

colunas suportes de guindastes 101. O esquema de esforços aplicado nos mastros pelos aparelhos de movimentação de carga deve ser apresentado para verificação das tensões nos mastros. 102. A partir do diagrama de forças do sistema de carga, calcular as tensões no mastro e na estrutura de engastamento do convés, ou conveses e anteparas. 200. Borda falsa 201. Calcular as tensões no engastamento para as seguintes forças horizontais aplicadas no corrimão superior: - para a Menção I2: 200 kgf/m; no topo; e - para a Menção I1: 100 kgf/m. 300. Tensão no material 301. Deve atender à equação:

22 3 τσσ ×+=c ≤ 13,73 daN/mm2 (14 kgf/mm2) onde : σ: tensão normal mais tensão de flexão τ: tensão de cisalhamento mais tensão de torção I3. REFORÇOS PARA MOVIMENTOS DO NAVIO 100. Forças do movimento do navio 101. No caso de bases para suporte de elementos em partes altas ou de mastros de embarcações que operam em locais em que haja oscilações significativas, deve ser verificada a resistência para o efeito devido à força horizontal causada pelo balanço, aplicada no centro de gravidade do elemento a ser suportado. 200. Acelerações, forças induzidas e valores 201. A aceleração, força induzida e valores são apresenta-dos na Seção 1 da Parte 2 destas Regras. 300. Tensão no material 301. Os módulos dos elementos em apoios, engastamentos e na estrutura suporte são verificados para que as tensões re-sultantes atendam à equação:

22 3 τσσ ×+=c ≤ 13,73 daN/mm2 (14 kgf/mm2) onde : σ: tensão normal mais tensão de flexão

τ: tensão de cisalhamento mais tensão de torção

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2-57

CAPÍTULO T INSPEÇÕES E TESTES CONTEÚDO DO CAPÍTULO T1. INSPEÇÕES DE MATERIAIS T2. INSPEÇÕES DA CONSTRUÇÃO T3. INSPEÇÃO DA SOLDAGEM DE PRODUÇÃO T4. PREPARAÇÃO PARA A SOLDAGEM T5. INSPEÇÃO DA SOLDAGEM T6. TESTES DE ESTANQUEIDADE E DE

RESISTÊNCIA ESTRUTURAL T1. INSPEÇÕES DE MATERIAIS 100. Abordagem 101. Ver Parte 5 destas REGRAS. T2. INSPEÇÕES DA CONSTRUÇÃO 100. Elementos de sub montagens 101. Em grupos sub montados, prevenir ou corrigir even-tuais empenos devidos ao aquecimento por soldagem. T3. INSPEÇÃO DA SOLDAGEM DE PRODUÇÃO 100. Condições ambientais 101. A soldagem não deve ser executada sob chuva, vento forte e poeiras abrasivas. Podem ser executadas, neste caso, em áreas efetivamente protegidas contra intempéries. 102. A soldagem de juntas, onde houver umidade, será permitida após secagem por chama de, no mínimo, 100 mm de cada lado das bordas. 103. A soldagem de juntas em ambientes com tempe-ratura até 5o C será permitida se submetida a aquecimen-to de 50o C numa faixa de 150 mm de cada lado das bordas. 200. Supervisão da soldagem 201. Os vistoriadores devem comprovar que somente se-jam utilizados procedimentos de soldagem qualificados e

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2-58

que todos os soldadores e operadores empregados na solda-gem estão qualificados para o serviço em que atuem. 202. As operações de soldagem serão executadas em con-formidade com os procedimentos aprovados e à satisfação do vistoriador. 300. Proteção individual 301. Os soldadores devem ter os dispositivos convencio-nais de segurança para proteção individual. 302. Na soldagem em áreas confinadas será exigida a ins-talação de equipamento de ventilação forçada. 400. Seqüência de soldagem 401. A soldagem deve seguir seqüência que não impeça liberdade de expansão das juntas a serem soldadas em segui-da. 402. A soldagem deve ser inicializada nos locais restritos que possuam menor liberdade de movimento e progredir de modo a se afastar simetricamente em todas as direções. 403. Para união de blocos na pré-edificação ou edificação as soldas devem progredir da quilha para o convés e da se-ção mestra para as extremidades. 404. Na soldagem do chapeamento para formação de pai-néis e dos enrijecedores destes painéis, as soldas serão exe-cutadas do centro para os bordos. Soldas nas extremidades de cordões dos painéis e de enrijecedores somente são com-plementadas no estágio da edificação, interrompendo pri-meira solda de um cordão que cruza outro cordão ainda não soldado, que é soldado posteriormente. As emendas de enri-jecedores são feitas após isto. 405. Em conveses e teto do fundo duplo as soldas devem progredir da linha de centro para os bordos. 406. Na soldagem de juntas verticais com eletrodo revesti-do de baixo hidrogênio será empregada apenas a progressão ascendente, exceto em passes de raiz, que terão remoção to-tal na goivagem. T4. PREPARAÇÃO PARA A SOLDAGEM 100. Montagem 101. As partes a serem soldadas devem ser ajustadas de modo uniforme e preciso, afim de assegurar a conformidade com os planos aprovados. 102. Os dispositivos auxiliares de montagens, utilizados para ajustar e alinhar partes a serem soldadas, devem ser empregados de modo que lhes permitam expansão e contra-

ção. Preferencialmente serão usados dispositivos que contro-lem a deformação angular. 103. De modo geral a correção de ajustagens, distorções e remoção de dispositivos auxiliares de montagem será permi-tida com o controle do vistoriador. 200. Pré-aquecimento 201. Quando requerido, será realizado de acordo com pro-cedimento de soldagem aprovado e à satisfação do vistoria-dor. 202. O pré-aquecimento será recomendado nas ocasiões de soldagem de aços especiais, peças de grande espessura, membros estruturais sujeitos a vibrações excessivas ou umi-dade, ou em casos de temperatura inferior a 5o C. 203. Em geral a temperatura de aquecimento será obtida do lado oposto à fonte. Todavia no caso de somente ser possível obter a temperatura pelo lado da fonte ou o pré-aquecimento ser realizado por meio de chama, o processo deve ser inter-rompido, no mínimo, por um minuto a cada 25mm de espes-sura do material, de modo a equalizar simetricamente a tem-peratura da peça antes da medição. 300. Limpeza das juntas 301. As juntas a serem soldadas devem estar isentas de óleo, graxa, resíduos de ensaios ou de qualquer substância prejudicial a boa qualidade das soldas, a pelo menos 20mm de cada lado das bordas. 302. Óxidos de corrosão, depósitos de carbono e escória em passes ou camadas subsequentes da soldagem devem ser removidos por meio de escova de aço ou processo adequado. 303. A escória proveniente do oxicorte deve ser removida, no mínimo, por esmerilhadeira, para eliminar resíduos resul-tantes das superfícies escarvadas. 304. Na soldagem a arco metálico ou tungstênio com atmos-fera gasosa a limpeza do chanfro e bordas será tal que a su-perfície do material se torne brilhante, no mínimo, numa faixa de 10mm pelos lados interno e externo da junta. 400. Soldas provisórias e ponteamentos 401. As soldas provisórias e ponteamentos empregados na montagem inicial poderão ser aceitos como soldas definiti-vas se comprovadamente executados com o mesmo metal de adição utilizado na produção, considerados de boa qualidade pelo vistoriador e sem interferência na seqüência de solda-gem. 402. As áreas de soldas provisórias e ponteamentos, serão examinadas à satisfação do vistoriador, que poderá requerer exame por método não destrutivo para detecção de desconti-nuidades.

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2-59

500. Goivagem 501. A remoção de metais de adição e base no lado oposto em juntas parcialmente soldadas deve ser executada de modo a eliminar as descontinuidades e a assegurar penetração total para aplicação de passes subsequentes. 502. As goivagens de juntas em locais importantes serão examinadas à satisfação do vistoriador, que poderá requerer exame por método não destrutivo para detecção de desconti-nuidades. 503. Trincas, escórias, porosidade ou outros defeitos pre-judiciais serão removidos antes de aplicação de passes sub-sequentes. 600. Martelamento 601. O martelamento não será permitido em passes de ra-iz, passes singelos, passes de acabamento e em materiais com espessura inferior a 15 mm. 602. O martelamento para correção de distorções ou redu-ção de tensões residuais será executado imediatamente após a soldagem e limpeza da junta de cada passe. 700. Tratamento térmico 701. Quando requerido, será realizado de acordo com o procedimento de soldagem aprovado e à satisfação do visto-riador. T5. INSPEÇÃO DA SOLDAGEM 100. Qualidade das soldas 101. A inspeção não deve ser realizada imediatamente após a execução da soldagem pois alguns materiais e elementos retidos na solda tendem a propagar trincas com retardo. 102. As soldas obtidas devem ser de boa qualidade, isentas de trincas, livres de inclusões de escória, sobreposição, falta de fusão e penetração. 103. As superfícies das soldas serão examinadas visual-mente em toda a sua extensão antes da aplicação de ensaios e pintura, de modo a controlar seu acabamento superficial quanto a mordeduras, porosidades, respingos e abertura de arco. 104. Quando comprovadamente são empregados metais de adição com grande penetração, a dimensão da garganta da solda poderá ser reduzida em até 15 % do valor especificado na tabela T.D4.401.1/9., se especialmente aprovado pelo vistoriador.

105. Onde a abertura de contato entre as superfícies exceder 2 mm, até 5 mm, a dimensão das pernas da solda é aumen-tada na proporção do valor da abertura. Quando exceder 5 mm, deve ser submetido ao vistoriador o procedimento de soldagem, detalhes do dimensionamento da solda e a quali-dade da junta acabada para aprovação. 200. Ensaios não destrutivos 201. Na avaliação dos ensaios radiográficos e ultra-sônicos serão adotados os requisitos das normas NBR-8420 e ASTM E-164, respectivamente, ou de outras entidades reconheci-das. 202. As inspeções de soldagem em juntas que sofreram re-moção de material na raiz, passes de raiz, passes intermediá-rios e acabamento, serão realizadas de acordo com os requi-sitos da tabela T.T5.202.1. e à satisfação do vistoriador. 203. As quantidades de radiografias e pontos por ultras-som estão indicadas na tabela T.T5.203.1. A extensão exi-gida na Tabela para radiografias admite substituição por ultrassom, até um máximo de 50% da extensão requerida, desde que sejam examinados pelo menos 1000 mm do com-primento de cada cordão de solda. 204. O exame por meio de líquido penetrante ou partículas magnéticas será realizado na quantidade de pontos à satisfa-ção do vistoriador e na extensão de pelo menos 1000 mm no comprimento de cada cordão de solda. 205. A inspeção e ensaios não destrutivos da soldagem dos locais importantes serão realizados nas interseções de topos e bainhas dos membros estruturais indicados na tabela T.T5.202.1. 300. Reparos das soldas 301. O reparo de juntas com descontinuidades ou defeitos inaceitáveis será feito em toda a extensão da área defeituosa até sua eliminação completa, de acordo com procedimento de soldagem aprovado, por soldadores qualificados. 302. Nas áreas adjacentes às juntas reparadas são exigidos ensaios adicionais para comprovação da extensão das des-continuidades. Quando forem detectadas descontinuidades acima dos limites permissíveis, o vistoriador rejeitará total-mente a junta ou requisitará ensaios suplementares, até esta-belecer o limite a reparar e comprovar da inexistência de descontinuidades inaceitáveis.

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2-60

TABELA T.T5.202.1. - MODO DE INSPEÇÃO DA SOLDAGEM

MEMBROS ESTRU-TURAIS

I1 c/ L ≤ 90 I1 c/ L > 90 ou I2 c/ L≤90 I2 c/ L > 90

REGIÃO DE MEIA

NAU

A

B

C

A

B

C

A

B

C

Chapa quilha LP VISU-AL

LP LP/PM VISU-AL

RX/US LP/PM VIS-UAL

RX/US

Bainhas na fiada do bojo LP VISU-AL

LP LP/PM VISU-AL

RX/US LP/PM VIS-UAL

RX/US

Painéis do costado LP VISU-AL

LP LP/PM VISU-AL

RX/US LP/PM VIS-UAL

RX/US

Fiada do cintado LP VISU-AL

LP LP/PM VISU-AL

RX/US LP/PM VIS-UAL

RX/US

Convés do trincaniz LP VISU-AL

LP LP/PM VISU-AL

RX/US LP/PM VIS-UAL

RX/US

Arestas em escotilhas no convés resistente

LP VISU-AL

LP LP VIS-UAL

US LP/PM VISU-AL

RX/US

Juntas circunferências em mastros

LP VISU-AL

LP LP VIS-UAL

US LP/PM VISU-AL

RX/US

Descontinuidades em superestrutura

VISU-AL

VISU-AL

LP LP VIS-UAL

US LP/PM VISU-AL

US

Longarinas (1) -------- VISU-AL

VISU-AL

-------- VISU-AL

LP -------- VISU-AL

LP

Teto do fundo duplo (1) LP VISU-AL

LP LP VISU-AL

LP

Anteparas (1) VISU-AL

VISU-AL

VISU-AL

LP VISU-AL

LP LP VISU-AL

LP

Sicordas (1) -------- VISU-AL

VISU-AL

--------- VISU-AL

LP -------- VISU-AL

LP

REGIÃO FORA DA

MEIA NAU

A

B

C

A

B

C

Roda de proa LP VISU-AL

LP LP VIS-UAL

US LP/PM VISU-AL

RX/US

Cadaste LP VISU-AL

LP LP VIS-UAL

US LP/PM VISU-AL

RX/US

Pés-de-galinha LP VISU-AL

LP LP VIS-UAL

US LP/PM VISU-AL

RX/US

Membros sujeitos a vi-brações excessivas

LP VISU-AL

LP LP VIS-UAL

US LP/PM VISU-AL

RX/US

Peças de grande espessura

LP VISU-AL

LP LP VISU-AL

US LP/PM VIS-UAL

RX/US

NOTAÇÕES: A - JUNTAS QUE SOFRERAM LP - LÍQUIDO PENETRANTE REMOÇÃO DE MATERIAL PM - PARTÍCULA MAGNÉTICA B - PASSES SUBSEQUENTES RX - RAIO X C - PASSES DE ACABAMENTO US - ULTRA-SOM (1) ELEMENTOS CONTRIBUINTES DA RESISTÊNCIA LONGITUDINAL, ESCOLHIDOS ALEATORIAMENTE PELO VISTORIADOR

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2-61

TABELA T.T5.203.1. - QUANTIDADE DE RADIO-GRAFIAS / PONTOS POR ULTRA-SOM

COMPRIMENTO (m) (1)

I1 c/ L ≤ 90 (2)

I1 c/L > 90

I2

L ≤ 20

-------- 06 08

L < 30

-------- 08 10

L < 40

06 10 12

L < 50

08 12 16

L < 60

10 16 20

L < 70

12 20 24

L < 80

18 24 28

L < 90

22 28 34

L ≥ 90 (3)

26 34 42

(1) Para comprimento L intermediário obter a quantidade por interpolação linear. (2) Os exames por radiografia ou ultra-som, serão realizados conforme condições encontradas pelo vistoriador. (3) Para comprimento L ≥ 90m adicionar o valor da coluna que corresponder ao comprimento to-tal.

T6. TESTES DE ESTANQUEIDADE E DE RESIS-

TÊNCIA ESTRUTURAL 100. Locais de testes 101. Os compartimentos estanques da estrutura serão testa-dos do modo que segue, antes da embarcação ser lançada e antes da pintura ou outro revestimento. 102. Os testes são realizados por pressão hidrostática. 103. As estruturas estanques que não forem especificadas no que segue devem ser testadas com um jato de mangueira com água na pressão de 2kgf/cm² com o bico afastado de 2,00 metros.

200. Pressão nos testes 201. A altura de coluna d'água para os testes dos diversos compartimentos é dada a seguir:

COMPARTIMENTO ALTURA DE COLUNA D'ÁGUA

tanques de água ou óleo

maior dos valores : - altura do suspiro; - altura do ladrão; - 1 m acima do teto

espaços vazios idem (*)

tanques de carga

maior dos valores: - altura do suspiro; - altura do ladrão; - 1,2 m acima do teto; - 1 m acima da braçola do escotilhão

tanques independentes

maior dos valores: - altura do suspiro; - altura do ladrão; - 3 m acima do teto

* Nota : em alguns casos pode ser solicitado ao RBNA a e-xecução dos testes com ar sob pressão de 0,1 kgf/cm², com a devida indicação de precauções contra os riscos de acidentes, inerentes a este procedimento. Rgim06p-P2t11s2-ghit-2 marcado

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 11 NAVIOS DE CARGA SECA -

GERAL SEÇÃO 3 EQUIPAMENTOS DE CASCO CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO

E NORMAS C MATERIAIS E MÃO-DE-OBRA D REQUISITOS POR SISTEMAS T INSPEÇÕES E TESTES

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2-63

CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A1. APLICAÇÃO 100. Natureza dos sistemas 101. Esta seção se aplica aos equipamentos de casco carac-terísticos, que são abordados no Capítulo D com a seguinte sub-divisão: D1. MANUSEIO DE CARGA OU DE SERVIÇO D2. FUNDEIO, AMARRAÇÃO E REBOQUE D3. SISTEMA DE MANOBRA D4. EQUIPAMENTO DE SALVATAGEM D5. EQUIPAMENTO CONTRA INCÊNDIO D6. ABERTURAS DO CASCO – PROTEÇÃO E FECHAMENTO D7. ACESSÓRIOS E ADENDOS DE

EQUIPAMENTOS DO CASCO CAPÍTULO B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E NORMAS CONTEÚDO DO CAPÍTULO B1. DOCUMENTAÇÃO PARA O RBNA B2. REGULAMENTAÇÃO B3. NORMAS B1. DOCUMENTAÇÃO PARA O RBNA 100. Sistema de manuseio de carga ou de serviço 101. Os documentos da instalação do sistema de manuseio de carga informarão: - diagrama de esforços transmitidos ao casco pelos elemen-tos do sistema; - configuração e materiais dos elementos; - estruturas suportes e meios de fixação ao casco. 102. No caso de sistemas para a missão do navio, i.e. ativi-dade/serviço, como gato de reboque em rebocadores, serão apresentados os desenhos com suas especificações e dimen-sões.

200. Sistema de fundeio, amarração e reboque 201. Os documentos informarão: - zona de navegação; - serviço/atividade da embarcação; - deslocamento; - borda livre; - perfil lateral e frontal para área vélica; - equipamento selecionado, com características dimensionais e de materiais. 300. Sistema de manobra 301. Os documentos informarão: - menção do serviço/atividade e da zona de navegação; - calado e velocidade; - configuração, material, escantilhões, conexões e mancais do leme, da madre e da cana; - sistema de acionamento e de transmissões; - sistema de comando; e - sistema de emergência. 400. Salvatagem 401. O documento a apresentar é o Plano de Segurança. 500. Prevenção e combate a incêndio 501. O documento a apresentar é o Plano de Segurança. 600. Aberturas do casco – proteção e fechamento 601. Os documentos informarão: - posição e dimensões das aberturas que dão para o interior do casco ou para superestruturas e casarias; e - dimensões e materiais dos meios de fechamento. 602. Sugere-se que seja produzido o plano “Aberturas do casco e meios de proteção e fechamento”, com todas as aber-turas de acesso ao casco, incluindo dutos de ventilação e as conexões de tubulações, com suas válvulas e dispositivos de fechamento. 700. Acessórios do casco 701. Os documentos informarão: - configuração e material dos elementos; e - caracterização de esforços solicitantes. B2. REGULAMENTAÇÃO 100. Aplicação 101. Em navios de bandeira brasileira é aplicada a NOR-MAM 02 no que se refere aos equipamentos abordados nesta Seção.

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2-64

B3. NORMAS 100. Normas industriais 101. Quando não houver prescrições específicas nas Regras para os diversos sistemas, é verificado o atendimento às nor-mas industriais aplicáveis. CAPÍTULO C MATERIAIS E MÃO-DE-OBRA CONTEÚDO DO CAPÍTULO C1. MATERIAIS PARA EQUIPAMENTOS

DO CASCO C2. MÃO DE OBRA C1. MATERIAIS PARA EQUIPAMENTOS DO

CASCO 100. Aplicação 101. Os materiais e processos de fabricação são indicados nas prescrições que seguem, por sistema. C2. MÃO-DE-OBRA 100. Aplicação 101. A aplicação destas Regras pressupõe a condução dos equipamentos por pessoal apto.

CAPÍTULO D REQUISITOS POR SISTEMAS CONTEÚDO DO CAPÍTULO D1. MANUSEIO DE CARGA OU DE SERVIÇO D2. FUNDEIO, AMARRAÇÃO E REBOQUE D3. SISTEMA DE MANOBRA D4. EQUIPAMENTO DE SALVATAGEM D5. EQUIPAMENTO CONTRA INCÊNDIO D6. ABERTURAS DO CASCO - PROTEÇÃO E FECHAMENTO D7. ACESSÓRIOS E ADENDOS DE EQUIPAMENTOS DO CASCO D1. MANUSEIO DE CARGA OU DE SERVIÇO 100. Aplicação 101. Este Sub Capítulo se aplica a aparelhos de movimenta-ção de carga e outros dispositivos para a missão do navio, que recebam a certificação do RBNA. 200. Definições 201. Termos aqui utilizados. Guardins - sistema de cabos que dá o movimento de contei-ra à lança ou pau de carga i.e. giro horizontal. Amantilho - sistema de cabos que dá a variação de ângulo da lança ou pau de carga com a horizontal. 300. Arranjos 301. Sistemas de paus de carga podem trabalhar em dupla, em “tween” ou “union purchase”. 400. Hipóteses de projeto 401. Os sistemas de trabalho dos paus de carga são defini-dos pelos diagramas de forças, que devem ser apresentados ao RBNA.

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D2. FUNDEIO, AMARRAÇÃO E REBOQUE 100. Aplicação 101. Estes requisitos aplicam-se a todas as embarcações. O seu atendimento dá o direito à notação “E” da menção de classe. 102. Numeral do equipamento (NE) é o parâmetro que defi-ne os equipamentos de fundeio, amarração e reboque, a par-tir do deslocamento, da forma do casco, de áreas vélicas, de correntes e de velocidade de ventos normalmente aceitas. 103. O equipamento de fundeio prescrito é definido para ancoragens temporárias em zonas abrigadas e com fundo de boa tença, a partir do valor do Numeral do Equipamento. 104. Para embarcações especiais ou em operações especi-ais, consultar o Título adequado destas Regras ou apresentar cálculo direto para análise. 105. Dragas e batelões auto-propelidos, com L > 20, que são tratados no Título 43 destas Regras, tem Numeral do Equipamento calculado pelas Regras para Navios de Aço em Mar Aberto. 200. Arranjos 201. Para embarcações em que L seja importante em rela-ção às larguras de rios e canais onde trafegue, será analisada a instalação de âncora(s) na popa, com a mesma massa pres-crita para as de proa. Âncoras adicionais de popa terão mas-sa no mínimo igual a 35% da massa total das âncoras de proa. 202. Para embarcações que sempre ocupam posições inter-nas em comboios, não sendo primeiras nem últimas, o equi-pamento de fundeio não será exigido. 203. A instalação de âncoras é para pronto uso. Isto com-preende o local e o dispositivo de escape rápido que permita seu pronto lançamento. 204. Deve ser previsto mordente ou boça para tesar a amar-ra, mantendo a âncora firme no costado ou local de estiva. O mordente ou boça deve ser provido de desengate rápido. 205. O caminho das amarras e cabos deve evitar coca e respeitar seus diâmetros mínimos de curvatura. No caso de cabos, seus caminhos não podem roçar por partes fixas para quebra de direção. 206. Os escovéns devem ser de resistência equivalente à da estrutura do casco. As junções ao convés e ao costado devem ter barras redondas para adoçar arestas por onde passam as amarras. 207. Devem ser instalados, no mínimo, dois cabeços na po-pa e dois na proa, para amarração, dimensionados em acordo com a ruptura do cabo.

208. Deve ser instalado cabeço(s) para reboque, na proa, dimensionado(s) para 2 vezes a ruptura do cabo. 209. Os cabeços e acessórios devem estar sobre reforços, que distribuam seus esforços à estrutura, e fixados com sol-da contínua, de acordo com a Parte 2 destas Regras. 300. Numeral do equipamento 301. É calculado pela seguinte equação:

( ) ShibiBhblNE +×+×+∆= ∑

onde: ∆: deslocamento no calado máximo de verão, em t. hbl: borda livre de verão à meia nau, em m. bi: largura de cada nível da superestrutura ou casaria maior que 0,25B, em m. hi: altura na linha de centro de cada nível da superestrutura ou casaria, correspondente a cada bi, com largura superior a 0,25B, em m; a flecha do vau e o tosamento não devem ser considerados. S: área do perfil do casco, dentro do comprimento L, com-preendendo a borda livre e superestrutura ou casaria com largura superior a 0,25B, em m2; áreas de obstáculos e bor-das falsas com altura inferior a 1,50 metros não devem ser consideradas na determinação de hi e S. 302. O Numeral de entrada na Tabela é o imediatamente abaixo do Numeral calculado. 303. Para empurradores em comboio ou empurrador-bar-caça integrados, os parâmetros são calculados para o deslo-camento do comboio ou da barcaça, sem o empurrador. 304. No caso de navios para transporte normal de cargas altas no convés, com altura maior que 1,50 metros, como navios de “containers”, estas áreas serão levadas em conta nos cálculos de hi x bi e de S, nas mesmas condições acima. 400. Seleção e instalação de âncoras 401. A massa total mínima é determinada pela Tabela T.D2.401.1. Devem ser instaladas duas âncoras na condição de pronto uso. No caso de três ou mais linhas de propulsão, a condição de pronto uso da segunda âncora pode ser especi-almente considerada mas não excluída. 402. A massa de cada âncora Classe 1 (sem cepo) pode va-riar em até ± 7% em relação a massa da tabela T.D2.401.1., desde que a massa total das âncoras não seja inferior a soma individual exigida. 403. Quando são utilizadas âncoras do tipo de alto poder de fixação, como DANFORTH por exemplo, a massa tabela-da pode ser reduzida em até 25%, embora os testes sejam realizados a partir da massa tabelada da âncora prescrita.

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404. Para embarcações não tripuladas, mediante informa-ção do armador sobre condições especiais e após a devida análise, as âncoras podem ter massa reduzida ou serem dis-pensadas. 405. Empurradores trabalhando em comboios, terão as âncoras na popa. 500. Seleção de amarras 501. Requisitos para os tipos de construção de amarras: a) para NE ≤ 200: podem ser utilizadas amarras de cabos de aço, nas seguintes condições: - comprimento de 1,5 vezes o valor estabelecido na Tabela T.D2.401.1. para correntes de elos; - resistência a ruptura igual à da amarra de elos malhetados; e - inserção de amarra de elos entre a âncora e o cabo de aço, com comprimento de 6 m ou que pelo menos tenha peso i-gual a 25 % do peso da âncora. b) para I1 com NE ≤ 300 e para I2 com NE<150: podem ser utilizadas amarras de elos sem malhetes com resistência à ruptura igual à da amarra de elos malhetados. 502. A resistência à ruptura da amarra será de 35,25 vezes o peso da âncora sem cepo. No caso de âncora de alto poder de fixação, este fator passa a 47. O aço dos elos terá a se-guinte resistência: - Classe RB - grau 1: Aço de resistência normal - 304 a 490 N/mm²; - Classe RB - grau 2: Aço de alta resistência - 490 a 638 N/mm², que deve ser u-sado com âncoras de alto poder de fixação. 503. O comprimento de cada amarra será de L + 10 m, não devendo ser menor do que 40 m nem precisando ser maior do que 60 m, desde que seja maior do que 4 vezes a profun-didade do local de fundeio. Poderá, sob consulta, ser estu-dado para casos especiais. 504. O comprimento total da amarra deve ser dividido, a-proximadamente, em partes iguais para cada uma das ânco-ras de proa, em múltiplos de um quartel (27,5 m). 505. O comprimento da amarra da âncora de popa será, no mínimo, de 0,35 vezes o comprimento total da amarra das âncoras de proa, desde que seja maior do que 4 vezes a pro-fundidade do local de fundeio.

506. As amarras são armazenadas em paióis com anteparas até o convés principal, dimensionadas como anteparas de tanque (ATQ) pela Seção 2, e fundo duplo com teto, removí-vel ou não, perfurado para dreno de lama, com possibilidade de limpeza e drenagem. As aberturas de acesso, ao paiol e ao fundo para drenagem, terão meios de fechamento estan-ques à água. As aberturas de acesso das amarras pelo convés principal, nas embarcações de área I2, terão meios de evitar entradas d’água oriundas de pancadas de ondas durante a navegação. 507. Recomenda-se prever os seguintes espaços para arma-zenagem da amarra: - volume ocupado: V = 1,8 × 10-5 × lA × d2 (m3) onde: lA: comprimento da amarra, em m; d : diâmetro do elo, em mm; - altura livre do paiol, acima do volume V: ht = 0,006 × L + 0,48 (m) - altura mínima “hf” de caixa de lama no fundo do paiol, com tampa perfurada removível e porta de visita = 0,60 m 508. A extremidade interna da amarra deve ser presa por meio de pino do Braga, ou outro meio com desengate rápido, dimensionado com resistência duas vezes à da amarra que suporta. 509. Amarras de cabo de aço devem ter materiais de acordo com a Parte 5 destas Regras e serem armazenadas em tam-bores, sarilhos ou aduchas adequados aos seus diâmetros e comprimentos. 600. Seleção de molinete 601. Estas Regras estão em substancial acordo com a nor-ma NBR 8551 para dimensionamento dos molinetes. 602. A capacidade nominal de tração T do molinete será, no mínimo, a dada pelas seguintes equações: a) para amarras classe RB - grau 1: T = 37,5 × da2 (em N) b) para amarras classe RB - grau 2: T = 42,5 × da2 (em N) onde: da: diâmetro da amarra, em mm. 603. No caso de amarra de cabo de aço a capacidade do molinete é calculada para o diâmetro da amarra de corrente com resistência equivalente.

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604. O molinete deve ser fixado por meio de parafusos e ter jazente que distribua seus esforços ao convés, em áreas estru-turalmente reforçadas. As tensões nos elementos devem a-tender à equação:

22 3 τσσ ×+=c ≤ 15,7 daN/mm2 (16 kgf/mm2) 605. No caso de acionamento manual, a força na manivela deve ser menor que 177 N (18 kgf). 606. Para NE > 600 ou âncoras com peso acima de 4900 N (499 kgf) deve ser utilizada força motriz para acionamento do molinete 607. Quando o acionamento se fizer por força motriz a ve-locidade deve ser 0,15 m/s (9 m/min) para a tração prescrita. 608. Os molinetes serão providos de sistemas de embrea-gem e de freio de atuação efetiva. 700. Cabos de amarração e de reboque 701. Os cabos de amarração e reboque são previstos na tabe-la T.D2.401.1. Podem ser usados cabos de aço, fibra natural ou sintética, que atendam à Parte 5 destas Regras. 702. As quantidades e comprimentos dos cabos são os da Tabela que segue. O comprimento de cada cabo de amarra-ção poderá variar de até ± 7% do valor indicado, desde que o comprimento total dos cabos não seja inferior ao prescrito. NE Quan-

tidade Comprimento

Até 150 2 Amarração De 200

a 1000 3 L + 50;

não precisa ser > 100 m 1200 e

acima 4

Reboque Todos 1 L + 50; não precisa ser > 200 m

703. Casos especiais de seleção de cabos para amarração podem ser aceitos mediante apresentação de condições ope-racionais. 704. Os cabos de aço serão preferencialmente das seguintes construções: Construção Resistência à ruptura (N/mm²) 6 × 19 + AF 1372 a 1568 6 × 24 + 7AF 1372 a 1568 6 × 37 + AF 1568 a 1764 705. Não são permitidos cabos de aço não rotativos para amarração ou reboque.

706. Quando utilizados cabos de fibra, eles terão, indepen-dentemente da carga de ruptura, diâmetro mínimo de 20 mm. Suas resistências à ruptura devem ser maiores do que as dadas na Tabela, nas proporções que seguem: - 30% para polipropileno; - 20% para outros materiais. 800. Sobressalentes 801. Peças sobressalentes recomendadas: - elos tipo KENTER; - tornéis; - manilhas.

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TABELA T.D2.401.1. ÂNCORAS E AMARRAS EM FUNÇÃO DO NE

MASSA TOTAL ÂNCORAS (Kg)

CABO DE REBOQUE RESIST. À RUPTURA

CABOS DE AMARRAÇÃO RESIST. RUPTURA

I 1 I 2 I 1 I 2 NE I 1 I 2

t KN t KN t KN t KN

50

100 150 200 250 300 400 500 600 700 800 900 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2300 2600 2900 3200 3600 4000 4400 5000 5400

100 150 190 240 280 330 370 420 460 520 590 640 700 790 880 940

1000 1060 1130 1190 1260 1330 1420 1510 1600 1730 1820

200 290 380 470 560 650 740 830 920

1040 1170 1280 1390 1580 1750 1870 1990 2110 2250 2380 2520 2650 2830 3010 3190 3460 3640

2,8 3,1 4,1 5,0 5,8 6,4 7,6 8,6 9,4

10,1 10,7 11,3 11,8 12,7 13,4 14,1 14,7 15,3 16,2 17,1 18,0 19,0 19,9 20,9 21,8 22,8 23,7

28 30 40 49 57 63 75 84 92 99

105 111 116 125 131 138 144 150 159 168 177 186 195 205 214 224 232

3,4 6,1 8,2 10,0 11,6 12,8 15,1 17,1 18,7 20,2 21,4 22,5 23,6 25,3 26,8 28,1 29,3 30,5 32,3 34,1 36,0 37,9 39,8 41,7 43,6 45,5 47,4

33 50 80 98

114 126 148 168 183 198 210 221 231 248 263 276 287 299 317 334 353 372 390 409 428 446 465

2,8 2,8 2,8 2,8 3,2 3,6 4,5 5,2 5,9 6,4 6,9 7,3 7,7 8,2 8,6 8,9 9,2 9,5 10,0 10,5 11,2 11,6 12,2 12,7 13,3 13,8 14,4

28 28 28 28 31 35 44 51 58 63 68 72 76 80 84 87 90 93 98

103 110 114 120 125 130 135 141

2,8 3,0 4,2 5,3 6,3 7,2 8,9

10,4 11,7 12,7 13,7 14,5 15,3 16,4 17,1 17,7 18,3 18,9 19,9 21,0 22,1 23,2 24,3 25,4 26,5 27,6 28,7

28 29 21 52 62 71 87 102 115 125 134 142 150 161 168 174 179 185 195 206 217 228 238 249 260 271 281

Para valores intermediários de numeral do equipamento, o número de entrada é o imediatamente inferior ao numeral calculado.

D3. SISTEMA DE MANOBRA 100. Aplicação 101. Toda embarcação auto-propelida terá um sistema que lhe dê condições de manobra, em acordo com estas Regras, adequado para a sua velocidade máxima, o serviço e a zona de navegação a que se destina. Deve haver dois acionamen-tos, um principal e um de reserva, independentes um do ou-tro. O principal deve, em princípio, ser por força motriz. 102. O sistema de manobra selecionado será aprovado pelo RBNA. 103. As Regras que seguem dão os requisitos para o sistema convencional, com lemes de formas comuns, com ou sem mancal de pé, e para seu acionamento, incluindo o manual.

104. Para sistemas especiais será verificado o cálculo direto a ser apresentado para aprovação. 105. Para componentes mecânicos de máquina de leme e transmissões, ver Parte 3, Título 11, Seção 5 – Motores e mecânica, Capítulo F. 106. Para rede hidráulica de máquina de leme, ver Parte 3, Título 11, Seção 6 – Tubulações, Sub Capítulo F7. 200. Definições 201. Termos aqui utilizados. Diâmetro inferior da madre DI: diâmetro na região de en-gaste da madre ao mancal do casco, considerado se esten-dendo pela região logo abaixo, que recebe e transmite esfor-ços de flexão e de torção, em mm.

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2-69

Diâmetro superior da madre DS: diâmetro na região de acoplamento à cana do leme (ou quadrante), que recebe e transmite esforços só de torção, em mm. Mancal do casco: mancal (mancais em casos especiais) li-gado diretamente ao casco da embarcação, acima do leme, que suporta o DS e absorve o esforço de flexão da madre do leme. Mancal de pé: mancal de apoio de extremidade inferior da madre do leme, que pode não existir em caso de leme sus-penso, ou aproximadamente no meio da altura do leme, fi-xado em cadaste em balanço (“rudder horn”). Mancal suporte (ou de escora): mancal de apoio no sentido axial, para suportar o peso e movimentos do leme e da ma-dre; pode fazer parte da máquina de acionamento. Gualdropes: dispositivos de transmissão mecânica do torque do leme ao timão por cabos, vergalhões, roldanas e engrena-gens. sem acionamento por força motriz. 203. Notações aqui utilizadas. A : área do leme - em m²; b : largura do leme ou de faixa de área na cota do centro de gravidade desta faixa, em m; a : altura do leme ou de faixa de área, em m; v : velocidade da embarcação no calado do projeto, em km/h, não devendo ser tomado menor que 10 km/h (aprox. 5,4 nós). 300. Materiais, fabricação e instalação 301. Os elementos do leme serão de aço, em chapas, fundi-dos ou forjados, que atendam à Parte 5 destas Regras. 302. A madre do leme, junto com o flange de acoplamento, deve ser, em princípio, de aço forjado. Para diâmetro inferi-or DI até 350 mm, pode ser de barra laminada com flange soldado. O material, o detalhe de chanfro e o procedimento de soldagem devem ser aprovados. 303. Deve ser instalado Indicador de ângulo do leme no passadiço, em todo local de comando de manobra e no com-partimento da máquina do leme. 304. O limite de ângulo deve ser previsto com batentes e com interruptores (“limit switches”) quando for o caso. 400. Determinação da área do leme e dos esforços aplicados na madre 401. A determinação da área e da posição do ponto de a-plicação da força do leme é obtida a partir destes valores para as faixas horizontais, na forma de trapézios, em que pode ser dividida a área do leme. Ver a figura a seguir.

FIGURA F.D3.401.1

402. A área do leme é dada por: A = ∑ Ai onde Ai é a área de cada faixa. 403. A posição vertical do ponto de aplicação da força, i.e. a cota que mede a distância vertical do ponto de aplicação da força ao mancal do casco, é dada no que segue: - para cada faixa horizontal: yi é a distância vertical entre o centro de gravidade da área da faixa e a face inferior da bucha do mancal do casco (ver detalhes de camisas e buchas); - para o leme:

( )∑ ××= yiAiA

y 1

404. A posição horizontal do ponto de aplicação da força, i.e. o braço que mede a distância do ponto de aplicação da força ao eixo da madre, é dada por: - para cada faixa horizontal: xi = 0,39 × bi - bvi para marcha a vante; xi = 0,7 × bi - bvi para marcha a ré; sendo bi e bvi medidos em metros, na altura do centro de gravidade da área da faixa; - para o leme:

( )∑ ××= xiAiA

x 1

- com os seguintes valores mínimos: x ≥ 0,10 × bm para leme compensado; x ≥ 0,25 × bm para leme não compensado, sendo:

aAbm =

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2-70

405. As forças no leme são dadas por: - em cada faixa horizontal:

( ) )(4 221 kgfdaNcvAicFi ××××=

- para o leme: ( ) )(4 2

21 kgfdaNcvAcF ××××= onde: c1: coeficiente de influência da seção horizontal do leme, indicado a seguir: Seção c1 - hidrodinâmica 1,1 - chapa simples 1,3 c2: coeficiente de influência da posição do leme, indicado a seguir: Posição c2 - a ré do hélice 1,0 - idem, com tubulão fixo 1,15 - idem em tubulão móvel 1,15 - ao lado do hélice 0,9 406. Com as forças acima determinadas e seus pontos de aplicação, a partir do esquema da viga formada pelo leme, madre e pelos apoios, são determinados os momentos e for-ças atuantes e reações nos apoios, i.e. no mancal do casco, no mancal de pé e na cana do leme. Ver exemplo da figura que segue.

407. Para a configuração do item anterior o momento fle-tor fica:

( ) ( )[ ] ( )²2

²33²1²11d

dydFyddydFMF ×−×+−−×−×=

408. Para leme com configuração de trapézio e mancal de pé, o momento fletor no mancal do casco, tirado da figura abaixo, fica:

+

−×

−×××=

2

2134 d

aaviaFMF

×−×

×−××+

2

35215 d

aaviaF

onde: vi = y - ( d - a ) 409. Para leme com configuração retangular e mancal de pé, o momento fletor no mancal do casco, tirado da figura abaixo, fica:

−××=

2

28 d

aaFMF

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2-71

410. Para leme suspenso, o momento fletor no mancal do casco é: MF = F × y 411. Para tubulão móvel calcular a área, o centro de área e a força, considerando duas vezes a área lateral do tubulão com altura do diâmetro interno di, mais a área do leme que estiver fixado a ré do tubulão. O momento fletor no mancal do casco, tirado da figura abaixo, fica:

−××=

2

28 d

didiFMF

412. O momento torçor na madre é dado por: MT = F × x kgf×m (daN×m) 500. Dimensionamento da madre, mancais e acoplamentos 501. O diâmetro superior da madre é dado por: - para “I1” : )(5,10 3 mmMDs T×= - para “I2” : )(5,11 3 mmMDs T×= 502. O diâmetro inferior da madre é dado por: - para “I1” :

)(²3²45,9 6 mmMMD TFI +××= - para “I2” :

)(²3²43,10 6 mmMMD TFI +×=

503. Quando utilizado cálculo direto, a tensão combinada devida ao momento de torção e de flexão não deve ultrapas-sar o valor de 12 daN/mm2 (kgf/mm2), tanto para menção “I1” quanto para a menção “I2”. 504. As faces de acoplamento do flange da madre e do flan-ge do leme devem ser usinadas e aplicado entre elas material contra corrosão. 505. A espessura dos flanges de acoplamento da madre e do leme será no mínimo igual ao diâmetro dos parafusos. Estes parafusos devem estar em furos ajustados e o torque de aper-to deve ser aprovado. 506. O diâmetro dos parafusos dos flanges de acoplamento será o maior valor obtido pelas equações abaixo: a) para “I1” dp = 0,27 × DI (mm)

( )mmrn

Mdm

Tp

××= 505,0

( )mmTn

MdM

Fp

××= 480,0

b) para “I2”: dp = 0,27 × DT (mm)

( )mmrn

Mdm

Tp

××= 564,0

( )mmtn

Mdm

Fp

××= 510,0

onde: n : quantidade de parafusos (mínimo de seis); rm: raio médio dos centros dos parafusos (em m); tm: braço médio, medido transversalmente, dos centros dos parafusos, no plano do flange (em m). 507. Quando houver chaveta no acoplamento, o diâmetro dos parafusos pode ser reduzido de 10%, se ela tiver as se-guintes dimensões mínimas:

a) área de cisalhamento: 6

1000×

×=

IDMTac (mm2)

b) área de pressão em uma face de um flange:

12

1000×

×=

IDMTap (mm2)

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2-72

508. A altura aM de apoio do mancal do casco não será menor que: a) para leme com mancal de pé: aM = DI b) para leme suspenso: aM = 1,5 ×DI 509. A força no pino de apoio ou pé da madre é calculada por:

××+=

daF

dMFFp

21

510. A altura de apoio e o diâmetro do pino de apoio ou pé da madre devem seguir a relação:

=dPaP

= 1,0 a 1,2

511. As pressões nos mancais, em daN/cm² (kgf/cm²), são calculadas pelas equações: a) no mancal do casco: - para leme com mancal de pé: PMC = (F - Fp) × 1,05 / (aM × DI); - para leme suspenso: PMC = F / (aM × DI); b) no mancal do pé: PMP = 100 × Fp / (ap × dp) não devem ultrapassar os valores da tabela que segue, em função dos materiais: Material do mancal Pressão daN/cm² (kgf/cm²) metal 70 sintético 50 pau de peso 40 600. Escantilhões do leme 601. Para leme de chapa simples a espessura é dada pela equação:

)()(07,05,1 0 mmEELes −×+×= onde: E: menor espaçamento de braços suportes; Eo: espaçamento padrão (ver Tópico 600, Seção 2 deste Tí-tulo).

602. O módulo dos braços suportes é dado por: W = 0,35 × E × br² × v² (cm²) onde br é a distância da aresta de ré do leme ao eixo da ma-dre, em m. 603. Para leme de chapa dupla a espessura do chapeamento externo e das nervuras de leme é dado pela equação:

1006,0 +××= dEe mm sem ser menor que 6,0 mm 604. São dados acréscimos de espessuras sobre o cálculo do item anterior, para os seguintes elementos: - chapeamento externo junto ao acoplamento à madre e nervura horizontal superior: + 50%; e - nervura horizontal inferior: + 25%. 700. Tubulão do hélice (“nozzle”) 701. A pressão de projeto no tubulão é dada pela equação: p = 0,02 × P/A daN/m² (kgf/m²) onde: P : potência da propulsão em KW A : área do disco do hélice em m² 702. Recomendam-se os seguintes espaçamentos máximos de enrijecedores: - anéis: 0,8 m; e - nervuras: 45°. 703. A espessura do chapeamento, dos anéis e nervuras é dada pelo maior dos valores: ___

1006,0 +××= pEe (mm)

5,7≥e 704. Na faixa interna de caminho das pás do hélice a es-pessura deve ser aumentada 10%.

daN (Kgf)

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2-73

D4. EQUIPAMENTOS DE SALVATAGEM 100. Aplicação 101. Este Sub-Capítulo aplica-se aos equipamentos e aces-sórios utilizados para abandono e resgate. 102. São seguidos os requisitos da NORMAM 02. D5. EQUIPAMENTO CONTRA INCÊNDIO 100. Aplicação 101. As prescrições deste Sub-Capítulo aplicam-se aos e-quipamentos e acessórios utilizados para prevenção e comba-te a incêndio.

102. Os requisitos para rede de hidrantes, rede de sistema fixo de gás inerte e rede de óleo combustível são indicados na Seção 6. 103. São seguidos os requisitos da NORMAM 02. 200. Extintores portáteis 201. A quantidade mínima, tipo e capacidade dos extintores necessários para proteger um risco isolado contemplam: - natureza do fogo a extinguir; - substância utilizada para a extinção do fogo; - quantidade da substância e sua correspondente unidade extintora; e - classe ocupacional do risco e da respectiva área. 202. A natureza do fogo a extinguir é classificada por mate-riais. As quatro classes e as substâncias a serem utilizadas para extinção do fogo, são as da Tabela a seguir.

T.D5.202.1. – CLASSE DE INCÊNDIOS E EXTINTORES Classe

Natureza Substância extintora

A Fogo em materiais combustíveis comuns tais como materiais celuló-sicos (madeira, tecido de algodão, papéis), onde o efeito do "resfri-amento" pela água, ou por soluções contendo muita água, é de pri-mordial importância

Água, espuma, soda ácida ou soluções de mesmo efeito

B Fogo em líquidos inflamáveis, graxas, óleos e semelhantes, onde o efeito de "abafamento" é essencial

Espuma, compostos químicos em pó, gás carbônico

C Fogo em equipamentos elétricos, onde a extinção deve ser realizada com material não condutor de eletricidade

Compostos químicos em pó (pó químico), gás carbônico

D Fogo em metais onde a extinção deve ser feita por meios especiais. Por exemplo, fogo em metal com magnésio, em aparas, pó etc

Compostos químicos especiais, limalha de ferro, sal-gema, areia e outros

203. Para efeito deste regulamento, constitui-se "unidade extintora" um aparelho contendo o mínimo de capacidade e substância a seguir especificadas: SUBSTÂNCIA (AGENTE) CAPACIDADE - Água - Espuma - Soda - Ácido 10 litros - Dióxido de Carbono (CO2) 6 quilos - Pó Químico 4 quilos 204. Os extintores devem ter as suas cargas renovadas ou verificadas nas épocas e condições recomendadas pelos res-pectivos fabricantes.

205. A localização dos extintores atenderá às seguintes prescrições: a) devem estar em locais em que: - haja menor probabilidade de bloqueio pelo fogo a seu aces-so; - sejam visíveis, para que todos os tripulantes fiquem famili-arizados com a sua localização; e - se conservem protegidos contra golpes. b) não devem estar em locais que: - tenham sua parte superior a mais de 1,70 m acima do piso; e - sejam laterais de escadas. 206. Os extintores devem possuir obrigatoriamente os selos de "Vistoriado"e/ou de "Conformidade". 207. A quantidade mínima e a distribuição de extintores portáteis atenderão à NORMAM 02 e às seguintes prescri-ções:

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a) na Praça de Máquinas Potência dos motores Quantidade de propulsão kW (HP) < 375 ( 500) 1 ≤ 750 (1000) 2 > 750 (1000) mais uma unidade extintora para cada 750 kW ou fração b) na praça de caldeiras - duas unidades extintoras, próximas à caldeira; em em- barcações com arqueação bruta AB < 1000, poderá ser aceita uma unidade; e - uma caixa com areia e pá. c) nas acomodações/serviço - uma unidade extintora por corredor principal em cada convés, que não espaçadas mais que 20 m; e - uma unidade extintora na entrada da cozinha ou de compartimento com óleo combustível. d) nas áreas de segurança - uma unidade extintora no passadiço ou no camarim de cartas; e - uma unidade extintora na sala de rádio. 300. Paradas de emergência e dispositivos de corte a distância 301. As bombas de combustível, motores de ventiladores, insufladores de caldeiras e bombas de carga devem ter para-das de emergência. As válvulas nas saídas de tanques de serviço de óleo combustível devem ter dispositivo de fecha-mento rápido comandado a distância. As paradas de emer-gência e os dispositivos de fechamento serão comandados de fora do compartimento onde estão instalados. 400. Abafamento de ar 401. Serão instalados dispositivos para fechar a alimenta-ção de ar de compartimentos de motores, de caldeiras e de bombas. Os dutos de ar, chaminés e alboios devem ser do-tados de dispositivos para fechamento, de material não com-bustível, operáveis de fora dos compartimentos.

D6. ABERTURAS DO CASCO – PROTEÇÃO E FECHAMENTO 100. Definições 101. Termos aqui utilizados Estanque ao tempo – fechamento de aberturas capaz de suportar teste de jatos de mangueira dos tipos: - tipo 1: não apresentar vazamento no lado contrário à apli-cação de um jato d’água aplicado lenta e gradualmente ao redor de toda a área de vedação, do tipo “chuva”, de 2 kgf/cm² de pressão, a uma distância entre 2,5 e 3,0 metros, por no mínimo 3 minutos e com um ângulo de inclinação de 45o, estando o dispositivo fechado com atracadores apertados com as mãos, sem auxílio de ferramentas. - tipo 2: não apresentar vazamento no lado contrário à apli-cação de um jato d’água aplicado lenta e gradualmente ao redor de toda a área de vedação, do tipo “jato sólido ”, de 2 kgf/cm² de pressão, a uma distância máxima de 1,5 metros, por no mínimo 3 minutos e com um ângulo de inclinação de 45o, estando o dispositivo fechado com atracadores apertados com as mãos, sem auxílio de ferramentas (exceto entre as tampas de escotilha ou na união de painéis, onde o ângulo de aplicação do jato deve ser de 90o e os atracadores possam ser fechados com ferramentas onde previsto em projeto). Estanque à água – fechamento de aberturas capaz de supor-tar pressão em teto, antepara ou fundo de tanque com líquido por um lado, na pressão de teste. Tampas estanques - são as estanques à água, que tem gaxe-tas prensadas por meio de atracadores ou parafusos, e resis-tem à pressão da coluna d'água especificada. 200. Escotilhas de carga 201. Para braçolas longitudinais contínuas ver Seção 2 - Estrutura. 202. A espessura de braçolas transversais ou longitudinais não contínuas, em mm, é dada pela fórmula que segue, não necessitando ser maior que a espessura do convés, observan-do-se a proporcionalidade de espaçamento de enrijecedores: por: e = 4,5 + 0,055 × L e = 6,5 + 0,055 × L (mm) 203. A aresta superior da braçola deve ser enrijecida por aba com área mínima de 1/6 da área de seção da braçola. 204. Devem ser colocados esteios com espaçamento que não exceda L/20 ou 4,0 m. 205. A aba da braçola, na faixa de encontro com a tampa, deve ser provida de labirinto que impeça a água de entrar nos porões e ter meio de dreno para o exterior.

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206. O carregamento em tampas, de qualquer material, que não levem carga, é o do peso próprio mis 167 daN/m² (170 kgf/m²).

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207. O carregamento em tampas que levem carga é o valor dado acima mais o peso da carga. 208. As tampas de escotilhas terão dispositivos de vedação suficientes para resistir às pancadas d’água. 209. A espessura de tampas de aço não será menor que E/150, onde E é o espaçamento de enrijecedores em mm. 210. As vigas de tampas de aço devem ser tais que as tensões atendam à equação:

22 3 τσσ ×+=c = 15,6 daN/mm² (16 kgf/mm²) 211. As tampas de resina reforçada, ou de outros materiais, devem suportar os carregamentos indicados nos parágrafos acima. 300. Escotilhões de acesso 301. A espessura mínima de tampas de aço será h/150, onde h é a altura da braçola, ou 4,5 mm. 302. As tampas de escotilhões terão atracadores e gaxetas de borracha para vedação. 400. Portas de visita 401. A quantidade de portas de visitas deve ser compatível com a dimensão e localização do tanque a que servem. Em tanques com alguma dimensão maior que 6 (seis) metros deve haver duas portas de visita, diametralmente opostas. 402. As tampas serão fixadas com parafusos e gaxetas com-patíveis com o líquido do tanque a que servem. A vedação deve suportar a pressão de teste do tanque. 500. Aberturas nos costados 501. Em embarcações de convés fechado ou com aberturas que possam ser consideradas estanques ao tempo tipo 2, a aresta inferior da abertura deve estar a pelo menos 300 mm acima da linha d’água carregada, em qualquer condição es-perada de trim. Em outros tipos de embarcações essa distân-cia não deve ser inferior a 500 mm. 502. As tampas serão estanques à água, na definição destas Regras, ou terem vigias ou olhos de boi que sejam: - de construção sólida; - dotadas de tampas de combate estanque ao tempo tipo 2; - providas de vidros temperados de espessura compatível com seu diâmetro.

600. Bujões de dreno e bujões de fundo 601. Compartimentos de superestruturas e de casarias, como paióis, podem ter bujão de dreno, roscados e com cabo para prevenir perda. 602. Tanques de fundo e de costado devem ter bujões de fundo, roscados e com travamento e/ou roscas auto frenan-tes. 603. A sede dos bujões deve ter espessura reforçada e ares-tas biseladas para a solda com o chapeamento. 604. Os bujões devem ter identificações. 700. Outras proteções 701. Para demais proteções de aberturas, como alturas de braçolas, suspiros, dutos de ventilação, descargas etc., ver NORMAM 02, capítulo 6. D7. ACESSÓRIOS E ADENDOS DE EQUIPAMENTOS DO CASCO 100. Escadas em tanques ou para acesso 101. Devem ser instaladas escadas ou outros meios que permitam, de modo seguro, chegar a qualquer local, para inspeção visual próxima. 200. Turcos 201. Turcos ou outros meios auxiliares de movimentação de pesos serão projetados para uma vez e meia a carga no-minal de trabalho e devem ser testados na presença do visto-riador. 300. Balaustradas 301. Toda passarela e passagem lateral de embarcação deve ter balaustrada em pelo menos um lado. 302. Serão construídas com tubo no topo, dois vergalhões abaixo, esteios espaçados, no máximo, de três cavernas e altura total de cerca de 1,05 m. 303. O tubo do topo, os esteios e o engaste no casco, ali-nhado com um elemento estrutural, devem suportar uma carga horizontal na aresta superior de 78,5 N/m (80 kgf/m), de modo que as tensões atendam à equação:

22 3 τσσ ×+=c = 15,6 daN/mm² (16 kgf/mm²)

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304. É recomendada a seguinte configuração (as cotas indi-cadas são entre elementos):

CAPÍTULO T INSPEÇÕES E TESTES CONTEÚDO DO CAPÍTULO T1. MANUSEIO DE CARGA OU DE SERVIÇO T2. FUNDEIO, AMARRAÇÃO E REBOQUE T3. SISTEMA DE MANOBRA T4. EQUIPAMENTO DE SALVATAGEM T5. EQUIPAMENTO CONTRA INCÊNDIO T6. ABERTURAS DO CASCO – PROTEÇÃO E FECHAMENTO T7. ACESSÓRIOS E ADENDOS DE

EQUIPAMENTOS DO CASCO T1. MANUSEIO DE CARGA OU SERVIÇO 100. Teste de desempenho 101. Todas as operações previstas com o aparelho instalado a bordo serão executadas na presença do vistoriador. A car-ga de teste é a do quadro que segue.

Carga Útil de Trabalho – CUT Carga de Teste (“Safe Working Load” – SWL) até 20 t 1,25 x CUT de 20 t a 50 t CUT + 5 t acima de 50 t CUT + 10% 102. Após o teste serão desmontadas peças para inspeção, escolhidas por amostragem pelo vistoriador. No mínimo, serão inspecionadas 1/5 das peças de cada tipo. T2. FUNDEIO, AMARRAÇÃO E REBOQUE 100. Teste de molinete 101. Comprovar que a velocidade mínima de içamento, em molinete com acionamento por força motriz, atende o Sub-capítulo D2, Tópico 600. 102. Comprovar que, no caso de acionamento manual, uma só pessoa consegue içar a âncora sem esforço excessivo, a-tendendo atende o Sub-capítulo D2, Tópico 600. 103. Deve ser comprovada a capacidade de freio do moli-nete com a âncora em queda livre. 200. Teste de movimentação da âncora 201. Em manobra de fundeio deve ser comprovado que não existe possibilidade de "âncora presa". 300. Teste de integridade 301. Os escovéns terão a estanqueidade testada como tanque avulso, de acordo com os requisitos estabelecidos na Parte 2 - Capítulo T6. destas Regras. T3. SISTEMA DE MANOBRA 100. Teste de estanqueidade de leme e tubulão 101. Em leme de chapa dupla e tubulão do hélice (“noz-zle”), efetuar teste de estanqueidade com pressão correspon-dente ao calado de projeto d, que pode ser substituída por pressão de ar igual ao maior dos valores em bar: 1,96 ou 0,98 d. 200. Teste do sistema hidráulico 201. A rede hidráulica instalada será testada com pressão hidrostática de 1,5 vezes a pressão nominal de trabalho. 300. Teste de movimentação do leme 301. A máquina do leme acionada por força motriz deve ser capaz de movimentar o leme totalmente submerso, com a

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embarcação desenvolvendo sua velocidade máxima a vante, de 35° de um bordo a 30° do outro bordo em um tempo má-ximo de 30 segundos. Para rebocadores o tempo para esta manobra deve ser 18 segundos. 302. Esta manobra deve ser realizada também com a embar-cação em marcha a ré, na rotação máxima dos motores, po-dendo, entretanto, seu intervalo de tempo, que deve ser re-gistrado, ser maior. 303. Deve ser verificada a correspondência entre os ângu-los indicados no passadiço, ou outro local de comando, e os indicados no compartimento da máquina do leme, bem como os dispositivos de limite de ângulo. 400. Teste do acionamento de emergência ou manual 401. Devem ser registradas as condições de manobra com o sistema de emergência e/ou manual. T4. EQUIPAMENTO DE SALVATAGEM 100. Certificados 101. Devem ser verificadas as conformidades com o Plano de Segurança e as validades de revisões. 102. Devem ser verificados os certificados e homologações emitidos pela DPC. 200. Testes de abandono 201. Os dispositivos de liberação dos equipamentos de sal-vatagem, como turcos de baleeira, devem ser testados. T5. EQUIPAMENTO CONTRA INCÊNDIO 100. Certificados 101. Deve ser verificada a conformidade com o Plano de Segurança e as validades das revisões. 102. Devem ser verificados os certificados de homologação emitidos pela administração. 200. Testes de hidrantes 201. Atender à NORMAM 02. Ver Parte 3, Seção de Tu-bulações destas Regras. T6. ABERTURAS DO CASCO – PROTEÇÃO E FECHAMENTO 100. Testes de tampas de escotilhas de carga

101. Serão testadas com jato de mangueira. 200. Testes de escotilhões de acesso ao casco 201. Serão testados com jato de mangueira. T7. ACESSÓRIOS E ADENDOS DE

EQUIPAMENTOS DO CASCO 100. Instalação 101. Suas instalações serão verificadas quanto a operacio-nalidade e fixação ao casco. Rgim06p-P2t11s3-abcdt-2 marcado

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 11 NAVIOS DE CARGA SECA - GERAL SEÇÃO 4 ACOMODAÇÕES CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTOS E REGULAMENTAÇÃO C MATERIAIS E FABRICAÇÃO D PRINCÍPIOS DE PROJETO E PRINCÍPIOS DE CONSTRUÇÃO T INSPEÇÕES E TESTES

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS DE CARGA SECA – GERAL - Título 11 de navios e aeronaves ACOMODAÇÕES - Seção 4 RGIM06P CAPÍTULOS - A a C

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CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. CAMPO DE APLICAÇÃO A2. DEFINIÇÕES A1. CAMPO DE APLICAÇÃO 100. Porte e tipo de embarcação 101. Esta Seção aplica-se às acomodações para todas as pessoas a bordo, em embarcações com arqueação bruta maior que 300 (trezentos), que não transportem passagei-ros. 102. As prescrições para rotas de fuga aplicam-se a em-barcações com arqueação bruta maior que 50 (cinqüenta). 103. Para embarcações de passageiros ou que transpor-tem substâncias perigosas ver Títulos específicos destas Regras. A2. DEFINIÇÕES 100. Termos 101. Segue significado de termos utilizados nestas Re-gras. Divisórias classe A, B ou C: anteparas ou forros de aco-modações de material não combustível. Material não combustível: o que nem queima nem produz vapores inflamáveis em quantidade suficiente para auto ignição, quando aquecido a aproximadamente 750 °C. Ver Parte 5 das Regras. Rota de fuga: caminho a ser seguido para escapar de um compartimento até um convés exposto. Saída de emergência: segunda saída de um compartimen-to para um convés exposto. Material auto extinguível: material no qual a combustão se extingue, quanto se retira o agente, como, por exemplo, uma chama. Ver Parte 5 das Regras.

CAPÍTULO B DOCUMENTOS E REGULAMENTAÇÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO B1. REGULAMENTOS E NORMAS B2. DOCUMENTAÇÃO PARA O RBNA B1. REGULAMENTOS E NORMAS 100. Regulamentação nacional 102. São seguidos os requisitos da NORMAM 02. 200. Normas industriais 201. São aplicáveis as normas industriais em vigor, onde não houver requisitos específicos nestas Regras. B2. DOCUMENTAÇÃO PARA O RBNA 100. Informações nos documentos 101. As especificações dos materiais utilizados nas ante-paras divisórias são apresentadas ao RBNA. 102. Além dos documentos de materiais, deve constar em documentos as seguintes indicações, que devem estar no Plano de Segurança: - Disposição de anteparas divisórias classe A, B e C; e - Rotas de fuga com indicação de saídas de emergência. CAPÍTULO C MATERIAIS E FABRICAÇÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO C1. MATERIAIS NÃO COMBUSTÍVEIS C1. MATERIAIS NÃO COMBUSTÍVEIS 100. Aplicação em divisórias 101. São seguidos os requisitos da NORMAM 02, capítu-lo 4, seção VII.

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS DE CARGA SECA – GERAL - Título 11 de navios e aeronaves ACOMODAÇÕES - Seção 4 RGIM06P CAPÍTULOS - D, E e T

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CAPÍTULO D PRINCÍPIOS DE PROJETO CONTEÚDO DO CAPÍTULO D1. ROTAS DE FUGA D2. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA D1. ROTAS DE FUGA 100. Corredores de passagem 101. Os corredores de rotas de fuga devem ter divisórias de material auto extinguível retardantes ao fogo nas ante-paras e no forro. D2. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA 100. Acesso 101. Todos os compartimentos devem ter dois meios de acesso. O segundo acesso pode ser considerado de emer-gência, com dimensões de acordo com a NORMAM. Tan-ques de pequenas dimensões podem ter só um acesso. 102. Os caminhos para as saídas de emergência devem estar sempre desimpedidos para uso e com meios seguros de acesso. CAPÍTULO E PRINCÍPIOS DE CONSTRUÇÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO E1. DIVISÓRIAS E1. DIVISÓRIAS 100. Dispositivos de instalação 101. As anteparas divisórias devem ter acessórios que mantenham suas características contra o fogo na monta-gem de painéis e na fixação à estrutura.

CAPÍTULO T INSPEÇÕES E TESTES CONTEÚDO DO CAPÍTULO T1. ROTAS DE FUGA T2. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA T1. ROTAS DE FUGA 100. Averiguação de caminho livre 101. Deve ser constatado que o caminho a ser seguido em rota de fuga está desimpedido, com meios de acesso e mar-cado. 102. São seguidos os requisitos da NORMAM 02, capítu-lo 4, seção IV. T2. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA 100. Averiguação de prontidão para uso 101. Deve ser constatado que os locais estão permanen-temente acessíveis e prontos para uso. Rgim06p-P2t11s4-abcdet-2 marcado

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 12 NAVIOS DE CONTAINERS

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 12 NAVIOS DE CONTAINERS SEÇÃO 1 ARQUITETURA NAVAL CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E NORMAS - Ver Título11 D ATIVIDADE / SERVIÇO - Ver Título 11 E CONFIGURAÇÕES F DIMENSÕES E LINHAS DO CASCO - Ver Título 11 G CAPACIDADES E COMPARTIMENTAGEM H CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO, FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE I DESEMPENHO DE PROPULSÃO - Ver Título 11 T INSPEÇÕES E TESTES - Ver Título 11

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS DE CONTAINERS - Título 12 de navios e aeronaves ARQUITETURA NAVAL - Seção 1 RGIM06P CAPÍTULO - A, E, G e I

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CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A2. DEFINIÇÕES - Ver Título 11. A1. APLICAÇÃO 100. Configuração 101. Ver Título 11. 102. Esta Seção do presente Título aplica-se às embarcações que transportam containers. 200. Proporções de dimensões Ver Título 11. CAPÍTULO E CONFIGURAÇÕES CONTEÚDO DO CAPÍTULO E1. ARRANJO BÁSICO E1. ARRANJO BÁSICO 100. Localização do espaço de carga 101. Os containers podem ser transportados no interior do casco ou sobre o convés ou tampas de escotilhas. 102. No caso de navios sem tampas de escotilhas ver pres-crições específicas nos Capítulos e Seções que se seguem. 200. Localização de praça de máquinas Ver Título 11 300. Localização de acomodações Ver Título 11

CAPÍTULO G CAPACIDADES E COMPARTIMENTAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO G1. SUBDIVISÃO DO CASCO G2. CAPACIDADES - Ver Título 11 G1. SUBDIVISÃO DO CASCO 100. Anteparas transversais principais 101. a 104. - Ver Título 11 105. No caso de navio sem tampas de escotilhas, as antepa-ras estanques de subdivisão do casco devem ter altura até o convés contínuo estanque, que deve ser o convés de borda livre. CAPÍTULO H CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO, FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE CONTEÚDO DO CAPÍTULO H1. BORDA LIVRE H2. PESO LEVE - Ver Título 11 H3. CONDIÇÕES DE CARREGAMENTOS - Ver Título 11 H4. FLUTUABILIDADE, SUBDIVISÃO DO CASCO H5. ESTABILIDADE H1. BORDA LIVRE 100. Determinação de borda livre 101. a 103. - Ver Título 11 104. A borda livre a ser estabelecida para navios porta-container sem tampa de escotilha deve em princípio atender o ângulo limite de alagamento do estudo de estabilidade.

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS DE CONTAINERS - Título 12 de navios e aeronaves ARQUITETURA NAVAL - Seção 1 RGIM06P CAPÍTULO - I

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H4. FLUTUABILIDADE, SUBDIVISÃO DO CASCO 100. Princípios 101. Ver Título 11 102. Escotilhas e outras aberturas para porões ou tanques de carga no convés principal que dêem para o interior do casco terão tampas ou portas de construção indicadas na Se-ção 3 destas Regras. O caso de navio sem tampas de escoti-lhas será especialmente considerado pelo RBNA. 103. Ver Título 11 104. Ver Título 11 200. Anteparas de subdivisão do casco para confinar

alagamentos Ver Título 11 300. Subdivisão vertical Ver Título 11 400. Aberturas do casco e meios de fechamento 401. e 402. - Ver Título 11 403. O caso de navio sem tampas de escotilhas será especi-almente considerado pelo RBNA, levando em conta a rota, borda livre e meios de esgotamento do casco. 500. Ângulo de alagamento - Ver Título 11 600. Minimização do efeito de alagamentos

Ver Título 11 H5. ESTABILIDADE 100. Distribuição de pesos Ver Título 11 200. Superfície livre Ver Título 11 300. Aferição da estabilidade 301. Ver Título 11 302. Ver Título 11 303. Na aplicação dos critérios levar em conta a força de tombamento causada pelo vento. Rgim06p-P2t12s1-aegi-2 marcado

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 12 NAVIOS DE CONTAINERS SEÇÃO 2 ESTRUTURA CAPÍTULOS A ABORDAGEM - Ver Título 11 B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E

NORMAS - Ver Título 11 C MATERIAIS E MÃO-DE-OBRA - Ver Título 11 D PRINCÍPIOS DA CONSTRUÇÃO - Ver Título 11 E PRINCÍPIOS DE PROJETO DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS LOCAIS F DIMENSIONAMENTOS POR SISTEMAS DA ESTRUTURA - Ver Título 11 G PRINCÍPIOS DE PROJETO DA VIGA NAVIO - Ver Título 11 H DIMENSIONAMENTO GLOBAL DA VIGA NAVIO - Ver Título 11 I COMPLEMENTOS DA ESTRUTURA - Ver Título 11 T INSPEÇÕES E TESTES - Ver Título 11

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS DE CONTAINERS - Título 12 de navios e aeronaves ESTRUTURA - Seção 2 RGIM06P CAPÍTULO - E

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CAPÍTULO E PRINCÍPIOS DE PROJETO DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS LOCAIS CONTEÚDO DO CAPÍTULO E1. CÁLCULO DIRETO - Ver Título 11 E2. CONFIGURAÇÕES DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS LOCAIS - Ver Título 11 E3. CARREGAMENTOS E4. EQUAÇÃO GERAL PARA MÓDULO RESISTEN-

TE DE VIGAS - Ver Título 11 E5. SELEÇÃO DOS ESCANTILHÕES A UTILIZAR - Ver Título 11 E3. CARREGAMENTOS 100. Abordagem - Ver Título 11 200. Forças engendradas por containers 201. A definição da estrutura vem das forças nos suportes e nas fixações da amarração dos containers. 202. A determinação das forças leva em conta: - o peso máximo nominal dos containers; - o movimento do navio; e - o vento. 203. Para a aceleração dada pelo movimento do navio ver o Título 11, Seção 1 das Regras. 204. As forças geradas são aplicadas ao centro de peso do container ou pilha de containers, para a inclinação adotada para o navio, e daí calculadas as forças de suporte. 300. Geometria das forças 301. Um exemplo de posicionamento de forças é dado na figura a seguir, sem mostrar amarração com cabos.

Fv Fm P Rh Rh Rv Rv onde: Fv: força devida a vento Fm: força devida ao movimento do navio P: peso dos containers Rh: reações horizontais nos apoios Rv: reações verticais nos apoios Rgim06p-P2t12s2-e-2 marcado

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 12 NAVIOS DE CONTAINERS SEÇÃO 3 EQUIPAMENTOS DE CASCO CAPÍTULOS A ABORDAGEM - Ver Título 11 B DOCUMENTOS, REGULAMENTACAO E NORMAS C MATERIAIS E MÃO-DE-OBRA - Ver Título 11 D REQUISITOS POR SISTEMAS T INSPEÇÕES E TESTES

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS DE CONTAINERS - Título 12 de navios e aeronaves EQUIPAMENTO DE CASCO - Seção 3 RGIM06P CAPÍTULO - E

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CAPÍTULO B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E NORMAS CONTEÚDO DO CAPÍTULO B1. DOCUMENTAÇÃO PARA O RBNA B2. REGULAMENTAÇÃO - Ver Título 11 B3. NORMAS - Ver Título 11 B1. DOCUMENTAÇÃO PARA O RBNA 100. Sistema de manuseio de carga ou de serviço 101. Os documentos da instalação do sistema de manuseio e acondicionamento dos containers informarão: - diagrama de esforços transmitidos ao casco pelos elemen-tos do sistema, em especial diagrama de amarração dos con-tainers; - configuração e materiais dos elementos; - estruturas suportes e meios de fixação ao casco.

CAPÍTULO D REQUISITOS POR SISTEMAS CONTEÚDO DO CAPÍTULO D1. APARELHO DE MANUSEIO DE CARGA

OU DE SERVIÇO D2. FUNDEIO, AMARRAÇÃO E REBOQUE - Ver Título 11 D3. SISTEMA DE MANOBRA - Ver Título 11 D4. EQUIPAMENTO DE SALVATAGEM - Ver Título 11 D5. EQUIPAMENTO CONTRA INCÊNDIO - Ver Título 11 D6. ABERTURAS DO CASCO - PROTEÇÃO E FECHAMENTO D7. ACESSÓRIOS E ADENDOS DE EQUIPAMENTOS DO CASCO - Ver Título 11 D1. APARELHO DE MANUSEIO DE CARGA OU DE SERVIÇO 100. Aplicação 101. Este Sub-capítulo se aplica a aparelhos de movimen-tação de carga e outros dispositivos para a missão do navio, que recebam a certificação do RBNA. 102. No presente Título compreende-se manuseio e acon-dicionamento da carga como o manuseio e a peação de con-tainers. 200. Definições 201. Termos aqui utilizados. Amarração de containers (“lashing”) - o sistema de cabos, olhais, esticadores etc. que solidarizam os containers à es-trutura do casco. 300. Arranjos 301. Os containers podem ser suportados por apoios nos cantos, por olhais ligados a cabos e por células especial-mente construídas. 400. Hipóteses de projeto 401. Os sistemas de amarração definem um diagrama de forças, que deve ser apresentado ao RBNA.

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS DE CONTAINERS - Título 12 de navios e aeronaves EQUIPAMENTO DE CASCO - Seção 3 RGIM06P CAPÍTULO - E

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402. As peças ligadas à estrutura do casco devem ser di-mensionadas de modo que as tensões atendam à equação:

22 3 τσσ ×+=c ≤ 15,6 daN/mm2 (16 kgf/mm2) D6. ABERTURAS DO CASCO – PROTEÇÃO E FECHAMENTO 100. Braçolas de escotilhas de carga - Ver Título 11 200. Tampas de escotilhas de carga 201. a 203. - Ver Título 11 204. Tampas de escotilhas que suportem containers serão dimensionadas para a carga pontual que suportam. 205. Os dispositivos de fixação das tampas nas braçolas serão dimensionados para as cargas que transmitem, levan-do em conta os esforços gerados pelos containers, a partir de seus pesos, movimento do navio e força do vento. 300. Tampas de aço - Ver Título 11 400. Tampas de resina reforçada - Ver Título 11 500. Escotilhões de acesso - Ver Título 11 600. Portas de visita - Ver Título 11

CAPÍTULO T INSPEÇÕES E TESTES CONTEÚDO DO CAPÍTULO T1. MANUSEIO DE CARGA OU DE SERVIÇO T2. FUNDEIO, AMARRAÇÃO E REBOQUE

- Ver Título 11 T3. SISTEMA DE MANOBRA - Ver Título 11 T4. EQUIPAMENTO DE SALVATAGEM - Ver Título 11 T5. EQUIPAMENTO CONTRA INCÊNDIO - Ver Título 11 T6. ABERTURAS DO CASCO - PROTEÇÃO E FECHAMENTO - Ver Título 11 T7. ACESSÓRIOS E ADENDOS DE EQUIPAMENTOS DO CASCO - Ver Título 11 T1. MANUSEIO DE CARGA OU DE SERVIÇO 100. Teste de desempenho - Ver Título 11 200. Peças de amarração de containers 201. Todas as peças devem ser testadas e certificadas para carga de 1,25 vezes a Carga Útil de Trabalho -CUT (”safe working load - SWL”). Rgim06p-P2t12s3-bdt-2 marcado

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 15 NAVIOS CARRETEIROS (“RORO”)

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 15 NAVIOS CARRETEIROS (“ROLL ON - ROLL OFF”) SEÇÃO 1 ARQUITETURA NAVAL CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E

NORMAS - Ver Título 11 C AMBIENTE DA NAVEGAÇÃO - Ver Título 11 D ATIVIDADES/SERVIÇOS - Ver Título 11 E CONFIGURAÇÕES - Ver Título 11 F DIMENSÕES E LINHAS DO CASCO - Ver Título 11 G CAPACIDADES E COMPARTIMENTAGEM H CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO, FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE I DESEMPENHO DE PROPULSÃO - Ver Título 11 T INSPEÇÕES E TESTES - Ver Título 11

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS CARRETEIROS (“Roll on – Roll off”) - Título 15 de navios e aeronaves ARQUITETURA NAVAL - Seção 1 RGIM04P CAPÍTULO - A, G e H

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CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A2. DEFINIÇÕES – Ver Título 11 A1. APLICAÇÃO 100. Configuração 101. Este Título destas Regras aplica-se a embarcações que transportam veículos rodoviários ou ferroviários em porões ou no convés. 200. Proporções de dimensões - Ver Título 11 CAPÍTULO G CAPACIDADES E COMPARTIMENTAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO G1. SUBDIVISÃO DO CASCO G2. CAPACIDADES – Ver Título 11 G1. SUBDIVISÃO DO CASCO 100. Anteparas transversais principais 101. a 104. – Ver Título 11 105. O caso de transporte de veículos em porão é especi-almente considerado pelo RBNA, de acordo com as condi-ções de arranjo. Isto inclui a alternativa de construção de casco duplo.

CAPÍTULO H CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO, FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE CONTEÚDO DO CAPÍTULO H1. BORDA LIVRE - Ver Título 11 H2. PESO LEVE - Ver Título 11 H3. CONDIÇÕES DE CARREGAMENTOS H4. FLUTUABILIDADE, SUBDIVISÃO DO CASCO

- Ver Título 11 H5. ESTABILIDADE - Ver Título 11 H3. CONDIÇÕES DE CARREGAMENTOS 100. Configurações de carregamentos e combinações 101. As condições limites ou parciais de carregamento serão apresentadas para aprovação. 102. Estas condições incluirão e se combinarão com as vá-rias condições dos consumíveis. Serão consideradas, pelo menos, combinações com consumíveis a 100%, partida, e a 10%, chegada. 103. Em particular, a condição prevista de operação com carregamento ou descarregamento em um só passe, isto é, que compreende espaço de carga vazio de meia nau para uma extremidade, é incluída. Ver Seção 2. 200. Condição de início de carregamentos 201. Quando existe a possibilidade de iniciar estiva de veí-culos pelo bordo, esta característica deve configurar uma condição de carregamento. Rgim06p-P2t15s1-agh-2 marcado

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 15 NAVIOS CARRETEIROS (“ROLL ON - ROLL OFF”) SEÇÃO 2 ESTRUTURA CAPÍTULOS A ABORDAGEM - Ver Título 11 B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E NORMAS - Ver Título 11 C MATERIAIS E MÃO-DE-OBRA - Ver Título 11 D PRINCÍPIOS DA CONSTRUÇÃO - Ver Título 11 E PRINCÍPIOS DE PROJETO DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS LOCAIS F DIMENSIONAMENTOS POR SISTEMAS DA ESTRUTURA G PRINCÍPIOS DE PROJETO DA VIGA NAVIO - Ver Título 11 H DIMENSIONAMENTO GLOBAL DA VIGA NAVIO - Ver Título 11 I COMPLEMENTOS DA ESTRUTURA - Ver Título 11 T INSPEÇÕES E TESTES - Ver Título 11

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS CARRETEIROS (“Roll on – Roll off”) - Título 15 de navios e aeronaves ESTRUTURA - Seção 2 RGIM06P CAPÍTULO - E e F

2-89

CAPÍTULO E PRINCÍPIOS DE PROJETO DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS LOCAIS CONTEÚDO DO CAPÍTULO E1. CÁLCULO DIRETO - Ver Título 11 E2. CONFIGURAÇÕES DOS SISTEMAS

ESTRUTURAIS LOCAIS - Ver Título 11 E3. CARREGAMENTOS LOCAIS E4. SELEÇÃO DOS ESCANTILHÕES

A UTILIZAR - Ver Título 11 E3. CARREGAMENTOS LOCAIS 100. Abordagem - Ver Título 11 200. Carga de rodas 201. Quando não indicado em contrário, a carga corres-ponderá às classes da norma NBR-6. 403. Em princípio, em embarcações que não restrinjam o tráfego de veículos, a carga por eixo não será inferior a 10 t, pelo menos em uma faixa determinada.

CAPÍTULO F DIMENSIONAMENTOS POR SISTEMAS DA ESTRUTURA CONTEÚDO DO CAPÍTULO F1. FUNDO E FUNDO DUPLO - Ver Título 11 F2. ANTEPARAS - Ver Título 11 F3. COSTADO - Ver Título 11 F4. CONVÉS F5. ESTRUTURA DE POPA - Ver Título 11 F6. ESTRUTURA DE PROA - Ver Título 11 F7. SUPERESTRUTURAS E CASARIAS

- Ver Título 11 F8. RESUMO DE FÓRMULAS PARA DIMENSIONAMENTO LOCAL - Ver Título 11 F4. CONVÉS 100. Espessura de convés nas extremidades - Ver Título 11 200. Espessura de convés resistente a meia nau - Ver Título 11 300. Espessura de demais conveses 301. - Ver Título 11 302. A espessura para carga de rodas é dada pela equação:

( ) PEe ××+= 04,03,4 sendo: P = 0,50 QE para roda simples em t P = 0,35 QE para roda dupla em t onde: QE: carga por eixo em toneladas P : carga por roda simples ou dupla E : espaçamento de enrijecedores do painel, em mm 400. Vaus e vigas transversais 401. e 402. - Ver Título 11 403. O módulo resistente para carga de rodas deve ser ve-rificado para que as tensões sejam menores que:

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS CARRETEIROS (“Roll on – Roll off”) - Título 15 de navios e aeronaves ESTRUTURA - Seção 2 RGIM06P CAPÍTULO - E e F

2-90

em flexão: σ ≤ 14 kgf/mm² (13,7 daN/mm²); em cisalhamento: τ ≤ 8 kgf/mm² ( 7,8 daN/mm²); __________ combinada: σ = √ σ2 + 3 × τ² ≤ 18 kgf/mm² (17,7 daN/mm²). 404. No caso em que só uma roda simples ou dupla se a-poie no vau, sendo o eixo das rodas paralelo ou perpendicu-lar à viga, como nos exemplos das figuras a seguir:

podem ser usadas as equações: - para roda dupla: QE × l σ = 59 × daN/mm2 W QE τ = 296 × daN/mm2 S - para roda simples: QE × l σ = 67 × daN/mm2 W QE τ = 333 × daN/mm2 S

onde: QE : carga por eixo, em t (ver Nota no item 04, Seção H); l : vão da viga, em m; W : módulo da seção da viga, em cm³; S : área de seção da alma da viga, em mm². 405. Nos outros casos, isto é, quando as rodas de 2 veículos podem ficar lado a lado ou quando rodas de 2 ou 3 eixos ficam sobre a mesma viga, como nos exemplos das figuras a seguir, fazer esquema de carga e calcular as tensões.

500. Longitudinais e sicordas - Ver Título 11 e

Tópico 400. acima. 600. Braçola de escotilha- Ver Título 11 700. Pilares- Ver Título 11 Rgim06p-P2t15s2-ef-2 marcado

l l

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 15 NAVIOS CARRETEIROS

(“ROLL ON - ROLL OFF”) SEÇÃO 3 EQUIPAMENTOS DE CASCO CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E NORMAS C MATERIAIS E MÃO-DE-OBRA - Ver Título 11 D REQUISITOS POR SISTEMAS T INSPEÇÕES E TESTES

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS CARRETEIROS (“Roll on – Roll off”) - Título 15 de navios e aeronaves EQUIPAMENTO DE CASCO - Seção 3 RGIM06P CAPÍTULO - A a D

2-91

CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO - Ver Título 11 A2. DEFINIÇÕES A2. DEFINIÇÕES 100. Termos 101. - Ver Título 11 102. Além dos termos indicados no Título 11 são aqui uti-lizados: Peação- atos e dispositivos para manter veículos na posição em que estão estivados a bordo. Prancha de embarque/desembarque- estrutura elevadiça para passagem de veículos ao navio e vice-versa, com mo-vimento acionado por cabos e guincho. CAPÍTULO B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E NORMAS CONTEÚDO DO CAPÍTULO B1. DOCUMENTAÇÃO PARA O RBNA B2. REGULAMENTAÇÃO - Ver Título 11 B3. NORMAS - Ver Título 11 B1. DOCUMENTAÇÃO PARA O RBNA 100. Sistema de manuseio de carga ou de serviço 101. a 102. - Ver Título 11 103. Serão apresentados para aprovação os desenhos espe-cíficos de navios carreteiros (“ro ro”), como; - arranjo e detalhes de peação; e - prancha de embarque/desembarque e sistema de aciona-mento etc. 200. a 800. - Ver Título 11

CAPÍTULO D REQUISITOS POR SISTEMAS CONTEÚDO DO CAPÍTULO D1. APARELHO DE MANUSEIO DE CARGA OU DE SERVIÇO D2. FUNDEIO, AMARRAÇÃO E REBOQUE - Ver Título 11 D3. SISTEMA DE MANOBRA - Ver Título 11 D4. EQUIPAMENTO DE SALVATAGEM - Ver Título 11 D5. EQUIPAMENTOS DE PREVENSÃO E

COMBATE À CONTRA INCÊNDIO D6. ABERTURAS DO CASCO - PROTEÇÃO E FECHAMENTO - Ver Título 11 D7. ACESSÓRIOS E ADENDOS DE EQUIPAMENTO

DO CASCO - Ver Título 11 D1. APARELHO DE MANUSEIO DE CARGA OU DE SERVIÇO 100. Aplicação - Ver Título 11 200. Definições - Ver Título 11 300. Arranjos - Ver Título 11 400. Hipóteses de projeto - Ver Título 11 500. Prancha de embarque/desembarque 501. A prancha é calculada como conjunto de vigas apoia-das nas extremidades de terra e nos pinos ligados ao casco, com as cargas de rodas ou trem de rodas ao meio do vão. 502. A configuração de cargas de rodas segue o indicado na Seção 2. 503. A geometria das cargas segue o exemplo da figura a seguir.

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS CARRETEIROS (“Roll on – Roll off”) - Título 15 de navios e aeronaves EQUIPAMENTO DE CASCO - Seção 3 RGIM06P CAPÍTULO - D

2-92

504. O acionamento da prancha é calculado para içamento da prancha vazia, seguindo o exemplo da figura a seguir.

onde: Pp: peso da prancha Fg: força no cabo do guincho Fc: força no pilar 505. No caso de acionamento manual do guincho de iça-mento, a força na manivela não deve ser maior que 15 kgf (daN). A manivela deve ter aro de proteção, tipo volante de carro, para evitar pancadas, em caso de retorno. 506. O pilar ou suporte deve ser dimensionado como viga em balanço, levando em conta a carga axial de compressão. 507. A estrutura do casco deve estar localmente reforçada para receber as cargas dos elementos da prancha D5. EQUIPAMENTOS DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO 100. Aplicação 101. As prescrições deste Sub-Capítulo aplicam-se aos equipamentos e acessórios utilizados para prevenção e com-bate a incêndio. 102. Os requisitos para rede de hidrantes, rede de sistema fixo de gás inerte e rede de óleo combustível são indicados na Seção 6. 103. São seguidos os requisitos da NORMAM 02 da DPC.

104. A classificação de navios pelos requisitos deste Título não compreende veículos que transportem combustíveis. Quando for o caso, consultar o Título para mercadorias peri-gosas. 200. Extintores portáteis - Ver Título 11 CAPÍTULO T INSPEÇÕES E TESTES CONTEÚDO DO CAPÍTULO T1. MANUSEIO DE CARGA OU SERVIÇO T2. FUNDEIO, AMARRAÇÃO E REBOQUE

- Ver Título 11 T3. SISTEMA DE MANOBRA - Ver Título 11 T4. EQUIPAMENTO DE SALVATAGEM - Ver Título 11 T5. EQUIPAMENTO CONTRA INCÊNDIO - Ver Título 11 T6. ABERTURAS DO CASCO – PROTEÇÃO E FECHAMENTO - Ver Título 11 T7. ACESSÓRIOS E ADENDOS DE

EQUIPAMENTOS DO CASCO - Ver Título 11 T1. MANUSEIO DE CARGA OU SERVIÇO 100. Teste de desempenho 101. e 102. Ver Título 11 103. A prancha de embarque/desembarque deve ser testada com a carga de projeto. 104. O acionamento e a movimentação de prancha de em-barque/desembarque devem ser testados. Rgim06p-P2t15s3-abdt-2 marcado

Fc

Fg

Pp

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 16 NAVIOS PARA MERCADORIAS PERIGOSAS

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 16 NAVIOS PARA MERCADORIAS

PERIGOSAS SEÇÃO 1 ARQUITETURA NAVAL CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E NORMAS C AMBIENTE DA NAVEGAÇÃO - Ver Título 11 D ATIVIDADES/SERVIÇOS E CONFIGURAÇÕES - Ver Título 11 F DIMENSÕES E LINHAS DO CASCO - Ver Título 11 G CAPACIDADES E COMPARTIMENTAGEM - Ver Título 11 H CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO, FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE - Ver Título 11 I DESEMPENHO DE PROPULSÃO - Ver Título 11 T INSPEÇÕES E TESTES - Ver Título 11

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS PARA MERCADORIAS PERIGOSAS - Título 16 de navios e aeronaves ARQUITETURA NAVAL - Seção 1 RGIM06P CAPÍTULOS - A e B

2-95

CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A2. DEFINIÇÕES A1. APLICAÇÃO 100. Tipo de carga 101. Esta Seção aplica-se às embarcações destinadas ao transporte de mercadorias perigosas, tal como são identifica-do pelo IMDG, definido no que se segue . 102. As classes são indicadas no Capítulo D. 200. Acondicionamento da carga 201. Em princípio, as mercadorias são transportadas em-baladas ou em containers. 202. Casos de mercadorias perigosas sólidas a granel serão especialmente considerados. A2. DEFINIÇÕES 100. Termos 101. Significados de termos aqui utilizados, além dos indi-cados no Título 11. ADN: acordo europeu relativo ao transporte internacional de mercadorias perigosas por navegação interior, cujos regu-lamentos serviram como bibliografia de referência e com os quais estas Regras estão substancialmente em acordo. IMDG “International Maritime Code for Dangerous Go-ods”: - Código marítimo internacional das mercadorias pe-rigosas. Mercadorias perigosas: produtos com riscos quanto a in-flamabilidade, corrosão e toxicidade, de acordo com as Re-comendações da ONU. Número de identificação: n° de identificação de um produ-to tirado das Recomendações da ONU. "Primeira menção": menção mais alta do código de "clas-ses" de uma sociedade classificadora, aplicável à embarca-ção em pauta.

CAPÍTULO B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E NORMAS CONTEÚDO DO CAPÍTULO B1. DOCUMENTOS PARA O RBNA B2. REGULAMENTAÇÃO B3. NORMAS TÉCNICAS - Ver Título 11 B1. DOCUMENTOS PARA O RBNA 100. Documentos para referência - Ver Título 11 200. Documentos para aprovação 201. Além das informações prescritas no Título 11 os do-cumentos devem conter as especificações dos produtos a transportar. 300. Documentos da construção - Ver Título 11 B2. REGULAMENTAÇÃO 100. Emissões da administração nacional 101. Estas Regras compreendem o atendimento a NOR-MAM 02. 200. Outras regulamentações 201. Estas Regras estão substancialmente em acordo com a regulamentação da ADN - acordo europeu relativo ao trans-porte internacional de mercadorias perigosas por navegação interior. Mediante acordo, o RBNA pode certificar confor-midade com outras regulamentações nacionais aplicáveis. 300. Regulamentação internacional 301. A Regulamentação internacional a ser aplicada é a prescrita na NORMAM 02, Capítulo 5. 400. Regulamentação unificada - Ver Título 11 500. Certificação 501. Deve ser emitido Certificado de Conformidade nos casos previstos na NORMAM 02.

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS PARA MERCADORIAS PERIGOSAS - Título 16 de navios e aeronaves ARQUITETURA NAVAL - Seção 1 RGIM06P CAPÍTULOS - D

2-96

CAPÍTULO D ATIVIDADES/SERVIÇOS CONTEÚDO DO CAPÍTULO D1. ATIVIDADES/SERVIÇOS D1. ATIVIDADES/SERVIÇOS 100. Classes de mercadorias perigosas 101. De acordo com o IMDG, são as seguintes: Classe Produtos 1 Substâncias e objetos explosivos 2 Gases comprimidos, liqüefeitos ou

dissolvidos sob pressão 3 Líquidos inflamáveis 4.1. Sólidos inflamáveis 4.2. Substâncias sujeitas à combustão

expontânea 4.3. Substâncias que, em contato com

água, emitem gases inflamáveis 5.1. Substâncias oxidantes

(comburentes) 5.2. Peróxidos orgânicos 6.1 Substâncias venenosas (tóxicas) 6.2. Substâncias repugnantes ou

infecciosas 7. Substâncias radioativas 8. Substâncias corrosivas 9. Substâncias e objetos perigosos

diversos 200. Transporte de líquidos perigosos a granel 201. Devem ser aplicados os Títulos pertinentes destas Regras. Rgim06p-P2t16s1-abd-2 marcado

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 21 NAVIO DE PASSAGEIROS

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 21 NAVIOS DE PASSAGEIROS SEÇÃO 1 ARQUITETURA NAVAL CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E NORMAS - Ver Título 11 C AMBIENTE DA NAVEGAÇÃO - Ver Título 11 D ATIVIDADES/SERVIÇOS - Ver Título 11 E CONFIGURAÇÕES F DIMENSÕES E LINHAS DO CASCO

- Ver Título 11 G CAPACIDADES E COMPARTIMENTAGEM - Ver Título 11 H CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO, FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE I DESEMPENHO DE PROPULSÃO - Ver Título 11 T INSPEÇÕES E TESTES

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS DE PASSAGEIROS - Título 21 de navios e aeronaves ARQUITETURA NAVAL - Seção 1 RGIM06P CAPÍTULOS - A, E e H

2-97

CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A2. DEFINIÇÕES A1. APLICAÇÃO 100. Configuração 101. - Ver Título 11 102. Esta Seção do presente Título aplica-se às embarcações de passageiros. 200. Proporções de dimensões - Ver Título 11 A2. DEFINIÇÕES 100. Termos 101. Além das definições do Título 11 são utilizados: Embarcação de passageiros: é aqui definida como a que transporta mais de 12 (doze) passageiros. Passageiro: é cada pessoa que não for o comandante e mem-bros da tripulação ou outras pessoas empregadas em quais-quer trabalhos a bordo ou nos negócios do navio. CAPÍTULO E CONFIGURAÇÕES CONTEÚDO DO CAPÍTULO E1. ARRANJO BÁSICO E1. ARRANJO BÁSICO 100. Localização do espaço de carga - Ver Título 11 200. Localização de praça de máquinas - Ver Título 11 300. Localização de acomodações - Ver Título 11

400. Localização de passageiros 401. Recomenda-se que os compartimentos de passageiros fiquem acima do convés principal. CAPÍTULO H CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO, FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE CONTEÚDO DO CAPÍTULO H1. BORDA LIVRE - Ver Título 11 H2. PESO LEVE H3. CONDIÇÕES DE CARREGAMENTOS H4. FLUTUABILIDADE H5. ESTABILIDADE H2. PESO LEVE 100. Determinação de peso leve 101. - Ver Título 11 102. Em embarcações de passageiros com AB > 20, esta determinação é feita em ensaio de inclinação. 103. Em embarcações com AB ≤ 20 o ensaio de inclinação pode ser substituído por "estimativa de pesos e centros", sob condição de que pesos e centros sejam aferidos por medição de calados. 104. - Ver Título 11 H3. CONDIÇÕES DE CARREGAMENTOS 100. Configurações de carregamentos e combinações 101. - Ver Título 11 102. - Ver Título 11 103. Em particular, a condição prevista de operação com carregamento de passageiros em um bordo é incluída. Ver sub-capítulo H5.

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS DE PASSAGEIROS - Título 21 de navios e aeronaves ARQUITETURA NAVAL - Seção 1 RGIM06P CAPÍTULOS - H e T

2-98

H4. FLUTUABILIDADE 100. Princípios - Ver Título 11 200. Anteparas de subdivisão do casco para confinar

alagamentos 201. Além das anteparas prescritas no Capítulo G, devem ser construídas anteparas estanques comuns (AEC) transver-sais com espaçamento máximo de cerca de 20 a 25% de L. 202. Como alternativa para o parágrafo acima considera-se construção de casco duplo. 203. Nos casos em que é exigido cálculo de estabilidade em avaria ou de comprimento alagável, o espaçamento de ante-paras é por eles determinado. 300. Subdivisão vertical 301. Em caso de acomodações com piso abaixo da linha d'água máxima, recomenda-se que a distância entre eles não ultrapasse 1 metro. 302. Em locais de passageiros a distância acima deve ser a mínima possível, de preferência com o piso acima da linha d’água de flutuação. 400. Aberturas do casco e meios de fechamento

- Ver Título 11 500. Ângulo de alagamento - Ver Título 11 600. Minimização do efeito de alagamentos

- Ver Título 11 H5. ESTABILIDADE 100. Distribuição de pesos - Ver Título 11 200. Superfície livre - Ver Título 11 300. Aferição da estabilidade 301. A aferição da estabilidade é feita por comparação com critérios adotados pelas Administrações nacionais ou, na falta, os adotados pelo RBNA. 302. No presente Título, navios de passageiros, estas Re-gras compreendem o atendimento aos critérios contidos na NORMAM 02.

CAPÍTULO T INSPEÇÕES E TESTES CONTEÚDO DO CAPÍTULO T1. NA CONSTRUÇÃO - Ver Título 11 T2. AO FINAL DA CONSTRUÇÃO T3. TESTES EM NAVEGAÇÃO - Ver Título 11 T2. AO FINAL DA CONSTRUÇÃO 100. Teste de inclinação 101. O teste e medições são realizados de acordo com o procedimento NORMAM 02, na presença do vistoriador. 201. Medição de calados e pesos (“draft survey”) 201. A medição de pesos e de posições longitudinal e trans-versal de centro de gravidade, por leitura de calados, para aferir conformidade com a "estimativa de pesos e centros" apresentada, é realizada na presença do vistoriador. 202. O procedimento para estas medições é o mesmo que é usado no teste de inclinação. 300. Tolerâncias 301. Nos casos onde é previsto medição de calados e pesos, os valores não devem diferir dos calculados além das seguin-tes tolerâncias: - no LCG : ± 1% do L; - no TCG: ± 0,3% do L; - no peso leve: ± 3% do estimado. 302. No caso de diferenças maiores do que as das tolerân-cias, deve ser realizado teste de inclinação. Rgim06p-P2t21s1 aeht-2 marcado

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PARTE 2 CASCO TÍTULO 21 NAVIOS DE PASSAGEIROS SEÇÃO 4 ACOMODAÇÕES CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTOS E REGULAMENTAÇÃO C MATERIAIS E FABRICAÇÃO - Ver Título 11 D PRINCÍPIOS DE PROJETO E PRINCÍPIOS DE CONSTRUÇÃO T INSPEÇÕES E TESTES

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS DE PASSAGEIROS - Título 21 de navios e aeronaves ACOMODAÇÕES - Seção 4 RGIM06P CAPÍTULOS - A, B e D

2-99

CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A2. DEFINIÇÕES - Ver Título 11 A1. CAMPO DE APLICAÇÃO 100. Porte e tipo de embarcação 101. Esta Seção aplica-se aos compartimentos de passagei-ros, em embarcações com arqueação bruta maior que 20 (vinte). CAPÍTULO B DOCUMENTOS E REGULAMENTAÇÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO B1. REGULAMENTOS E NORMAS B2. DOCUMENTAÇÃO PARA O RBNA B1. REGULAMENTOS E NORMAS 100. Regulamentação nacional 101. São seguidos os requisitos da NORMAM 02. 200. Regulamentação internacional 201. São seguidas prescrições aplicáveis de regulamenta-ção unificada na navegação fluvial internacional, como no Rio Paraguai. 300. Normas industriais 301. São aplicáveis as normas industriais em vigor, onde não houver requisitos específicos nestas Regras. B2. DOCUMENTAÇÃO PARA O RBNA 100. Informações nos documentos 101. As especificações dos materiais utilizados nas antepa-ras divisórias são apresentadas ao RBNA.

102. Além dos documentos de materiais, deve constar em documentos as seguintes indicações, que podem estar no Plano de Segurança: - Disposição de anteparas divisórias classe A, B e C; - Rotas de fuga com indicação de saídas de emergência. CAPÍTULO D PRINCÍPIOS DE PROJETO CONTEÚDO DO CAPÍTULO D1. ROTAS DE FUGA D2. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA D1. ROTAS DE FUGA 100. Corredores de passagem 101. Os corredores de rotas de fuga devem ter divisórias classe B nas anteparas e no forro. 102. Os corredores devem ter marcação com setas lumino-sas, de modo que sejam identificadas mesmo na falta de energia elétrica principal. D2. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA 100. Acesso 101. O meio de acesso às saídas de emergência deve estar sempre pronto para uso. 102. A saída deve ter identificação luminosa, mesmo na falta de energia elétrica principal. 103. As dimensões das aberturas devem atender à NOR-MAM 02.

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REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS DE PASSAGEIROS - Título 21 de navios e aeronaves ACOMODAÇÕES - Seção 4 RGIM06P CAPÍTULOS - E e T

2-100

CAPÍTULO E PRINCÍPIOS DE CONSTRUÇÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO E1. DIVISÓRIAS - Ver Título 11 E2. MÓVEIS, CORTINAS E ACESSÓRIOS E2. MÓVEIS, CORTINAS E ACESSÓRIOS 100. Retardamento ao fogo 101. Recomenda-se uso restrito de material combustível e aplicação de ignifugação.

CAPÍTULO T INSPEÇÕES E TESTES CONTEÚDO DO CAPÍTULO T1. ROTAS DE FUGA T2. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA T1. ROTAS DE FUGA 100. Averiguação de caminho livre 101. Deve ser constatado que o caminho a ser seguido em rota de fuga está desimpedido, utilizável sem malabarismos e marcado. T2. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA 100. Averiguação de prontidão para uso 101. Deve ser constatado que os dispositivos de abertura, se necessários, estão em locais acessíveis e prontos para uso. 200. Dimensões 201. Deve ser constatado que as dimensões estão de acordo com a NORMAM 02. Rgim06p-P2t21s4-abdet-2 marcado

Page 261: RBNA Regras Nav. Interior 2006

PARTE 2 CASCO TÍTULO 22 NAVIOS DE PASSAGEIROS E VEÍCULOS (“FERRY”)

Page 262: RBNA Regras Nav. Interior 2006

PARTE 2 CASCO TÍTULO 22 NAVIOS DE PASSAGEIROS E VEÍCULOS - “FERRY” SEÇÃO 1 ARQUITETURA NAVAL CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E

NORMAS - Ver Título 11 C AMBIENTE DA NAVEGAÇÃO - Ver Título 11 D ATIVIDADES/SERVIÇOS E CONFIGURAÇÕES INTERNAS F DIMENSÕES E LINHAS DO CASCO - Ver Título 11 G CAPACIDADES E COMPARTIMENTAGEM

- Ver Título 11 H CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO, FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE I DESEMPENHO DE PROPULSÃO - Ver Título 11 T INSPEÇÕES E TESTES - Ver Título 11

Page 263: RBNA Regras Nav. Interior 2006

REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIO DE PASSAGEIROS E VEÍCULOS “FERRY” - Título 22 de navios e aeronaves ARQUITETURA NAVAL - Seção 1 RGIM06P CAPÍTULOS - A, D, E, e H

2-101

CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A2. DEFINIÇÕES - Ver Título 11 A1. APLICAÇÃO 100. Configuração 101. Este Título destas Regras aplica-se a embarcações que transportam veículos e passageiros. 200. Proporções de dimensões 201. Estas Regras são desenvolvidas para proporções entre as dimensões do casco que obedeçam às relações limites, indicadas na Seção de estrutura do casco. CAPÍTULO D ATIVIDADES/SERVIÇOS CONTEÚDO DO CAPÍTULO D1. ATIVIDADE/SERVIÇO D1. ATIVIDADE/SERVIÇO 100. Viagens curtas 101. Em travessias de rios, lagoas e baias em viagens cur-tas o RBNA fará estudo especial para cada caso.

CAPÍTULO E CONFIGURAÇÕES INTERNAS CONTEÚDO DO CAPÍTULO E1. ARRANJO BÁSICO E1. ARRANJO BÁSICO 100. Localização do espaço de carga 101. Em embarcações para transporte de mercadorias ou pessoas, o espaço a elas destinado pode ser no interior do casco ou sobre o casco. Ver Capítulo de Compartimenta-gem do casco. 102. Em “ferries” que transportam veículos em conveses expostos, os passageiros sem veículos só podem estar no mesmo convés, em locais especialmente designados. 200. Localização de praça de máquinas 201. Pode ser a meia nau ou a ré, de modo geral. 300. Localização de acomodações 301. Pode ser no interior do casco ou sobre o casco. CAPÍTULO H CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO, FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE CONTEÚDO DO CAPÍTULO H1. BORDA LIVRE – Ver Título 11 H2. PESO LEVE H3. CONDIÇÕES DE CARREGAMENTOS H4. FLUTUABILIDADE H5. ESTABILIDADE H2. PESO LEVE 100. Determinação de peso leve 101. - Ver Título 11

Page 264: RBNA Regras Nav. Interior 2006

REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIO DE PASSAGEIROS E VEÍCULOS “FERRY” - Título 22 de navios e aeronaves ARQUITETURA NAVAL - Seção 1 RGIM06P CAPÍTULOS - H

2-102

102. Em embarcações de passageiros com AB > 20, esta determinação é feita em teste de inclinação. 103. Navios especiais terão análise especial do RBNA. 104. - Ver Título 11 H3. CONDIÇÕES DE CARREGAMENTOS 100. Configurações de carregamentos e combinações 101. - Ver Título 11 102. - Ver Título 11 103. Em particular, a condição prevista de operação com carregamento de passageiros em um bordo é incluída. Ver sub-capítulo H5. H4. FLUTUABILIDADE 100. Princípios - Ver Título 11 200. Anteparas de subdivisão do casco para confinar

alagamentos 201. Além das anteparas prescritas no Capítulo G, devem ser construídas anteparas estanques comuns (AEC) trans-versais com espaçamento máximo de cerca de 20 a 25% de L. 202. Como alternativa para o parágrafo acima, considera-se construção de casco duplo. 203. Nos casos em que é exigido cálculo de estabilidade em avaria ou de comprimento alagável, o espaçamento de ante-paras é por eles determinado. 300. Subdivisão vertical 301. Em caso de acomodações com piso abaixo da linha d'água máxima, recomenda-se que a distância entre eles não ultrapasse 1 metro. 302. Em locais de passageiros a distância acima deve ser a mínima possível, de preferência com o piso acima da linha d’água de flutuação. 400. Aberturas do casco e meios de fechamento

- Ver Título 11 500. Ângulo de alagamento - Ver Título 11

600. Minimização do efeito de alagamentos - Ver Título 11 H5. ESTABILIDADE 100. Distribuição de pesos - Ver Título 11 200. Superfície livre - Ver Título 11 300. Aferição da estabilidade 301. A aferição da estabilidade é feita por comparação com critérios adotados pelas Administrações nacionais ou, na falta, os adotados pelo RBNA. 302. No presente Título, estas Regras compreendem o aten-dimento aos critérios contidos da NORMAM 02. Rgim06p-P2t22s1-adeh-2 marcado

Page 265: RBNA Regras Nav. Interior 2006

PARTE 2 CASCO TÍTULO 31 NAVIOS DE GRANEL LÍQUIDO

Page 266: RBNA Regras Nav. Interior 2006

PARTE 2 CASCO TÍTULO 31 NAVIOS DE GRANEL LÍQUIDO SEÇÃO 1 ARQUITETURA NAVAL CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO

E NORMAS C AMBIENTE DA NAVEGAÇÃO - Ver Título 11 D ATIVIDADES/SERVIÇOS E CONFIGURAÇÕES - Ver Título 11 F DIMENSÕES E LINHAS DO CASCO

- Ver Título 11 G CAPACIDADES E COMPARTIMENTAGEM

- Ver Título 11 H CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO,

FLUTUABILIDADE E ESTABILIDADE - Ver Título 11

I DESEMPENHO DE PROPULSÃO - Ver Título 11 T INSPEÇÕES E TESTES - Ver Título 11

Page 267: RBNA Regras Nav. Interior 2006

REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS DE GRANEL LÍQUIDO - Título 31 de navios e aeronaves ARQUITETURA NAVAL - Seção 1 RGIM06P CAPÍTULOS - A, B, e D

2-103

CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A2. DEFINIÇÕES – Ver Títulos 11 e 16 A1. APLICAÇÃO 100. Tipos de carga 101. Esta Seção aplica-se às embarcações destinadas ao transporte de líquidos a granel em geral. 102. Deve ser verificado, pelo Título 16, se os tipos de carga em pauta se enquadram nas Classes de Mercadorias Perigo-sas lá indicadas. 103. Para transporte de líquidos a granel, não enquadrados nas Classes de Mercadorias Perigosas, aplicam-se as prescri-ções do Título 11 destas Regras. 104. Para transporte de líquidos a granel, enquadrados nas Classes de Mercadorias Perigosas, aplicam-se os seguintes Títulos destas Regras:

Tipo de navio/produto

Títulos

Navios para líquidos inflamáveis Classe 3 / petroleiros

32

Químicos 33 Gases liquefeitos 34

CAPÍTULO B DOCUMENTOS, REGULAMENTAÇÃO E NORMAS CONTEÚDO DO CAPÍTULO B1. DOCUMENTOS PARA O RBNA B2. REGULAMENTAÇÃO – Ver Títulos 11 e 16 B3. NORMAS TÉCNICAS - Ver Título 11 B1. DOCUMENTOS PARA O RBNA 100. Documentos para referência - Ver Título 11 200. Documentos para aprovação 201. Além das informações prescritas no Título 11 os do-cumentos devem conter as especificações dos produtos a transportar. 300. Documentos da construção - Ver Título 11 CAPÍTULO D ATIVIDADES/SERVIÇOS CONTEÚDO DO CAPÍTULO D1. ATIVIDADES/SERVIÇOS D1. ATIVIDADES/SERVIÇOS 100. Abordagem 101. Os transportes destes líquidos são enquadrados pelas seguintes características: - Classes em que se enquadram; - Categoria dos líquidos na Classe; - Pressão em que os líquidos são transportados; - Topologia do casco / configuração do recipiente. 200. Classes de mercadorias perigosas líquidas a

granel em navios 201. As classes de mercadorias perigosas estão indicadas na Parte 2, Título 16, destas Regras.

Page 268: RBNA Regras Nav. Interior 2006

REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS DE GRANEL LÍQUIDO - Título 31 de navios e aeronaves ARQUITETURA NAVAL - Seção 1 RGIM06P CAPÍTULOS - A, B, e D

2-104

202. Podem ser transportadas em navios de granel líquido, dependendo de seus tipos de construções, as Classes seguin-tes de mercadorias perigosas:

Classe Produtos 2 Gases comprimidos, liquefeitos ou dissolvidos

sob pressão 3 Líquidos inflamáveis

6.1 Substâncias tóxicas 8 Substâncias corrosivas

300. Categorias dos líquidos inflamáveis Classe 3 301. São as seguintes, quando não se enquadram na Cate-goria Kx:

Cate goria

Ponto de fulgor f (oC)

Pressão de vapor a 50 oC p (bar)

Obs.

K3 55≤ f≤100

K2 21≤ f ≤ 55

K1n f ≤ 21

p ≤ 1,1

K1s f ≤ 21 1,1 ≤ p ≤ 1,35 1,1 ≤ p ≤ 1,5

subst. pura mistura

K0n f ≤ 21 1,35≤ p ≤ 1,9 1,5 ≤ p ≤ 1,9

subst. pura mistura

K0s f ≤ 21 p ≥ 1,9

302. Enquadram-se na Categoria Kx substâncias com as seguintes características: a) temperatura de ignição ≤ 200 oC; b) diferença entre limites superior e inferior de explosão, referido a 20 oC e 760 mm Hg maior que 15 % em volume; c) substâncias especialmente definidas, como: etilacrilato; crotonaldeido; benzeno (com mais de 10 % de benzeno); gasolina pirolítica; cloroprene; 1,3 dicloropropano; benzeno isopropil; mesitiloxida; nitrobenzeno; o-diclorobenzeno; pi-ridina.

400. Tipos de casco para as pressões de transporte 401. Os Tipos de construção do casco são:

No Tipos Pressão (bar) trabalho teste I Tanques indepen-

dentes sob pressão

II Tanques sob pres-são

≥ 0,35 0,65

II a Tanques sob pres-são com casco du-plo

≥ 0,35 0,65

III Tanques sob pres-são

≥ 0,10 0,15

III a Tanques sob pres-são com casco du-plo

≥ 0,10 0,15

IV Tanques na pressão atmosférica

V Tanques na pressão atmosférica

402. Tipos para as Categorias dos Produtos Classe 3, exce-to categoria Kx:

Categoria Ponto de fulgor (°C)

Pressão de vapor a 50°C

(bar)

Tipo de navio

Obs.

K3 < 100 V K2 < 55 IV K1n < 21 < 1,1 K1s ≥ 1,1 III (1) K1s/K0n ≥ 1,35 K0n ≥ 1,5 II (2) K0s ≥ 1,9 I

Obs: (1) pressão de teste: 1,5 mca (2) pressão de teste: 6,5 mca 403. A categoria Kx é transportada nos tipos IIa e IIIa ou, sob análise especial, nos tipos III ou IV. 500. Topologia construtiva 501. É previsto casco duplo a partir de condições de locali-zação de tanques e de estabilidade em avaria, em função dos produtos a transportar, como indicado nos Títulos 32, 33 e 34 destas Regras.

Page 269: RBNA Regras Nav. Interior 2006

REGISTRO BRASILEIRO CASCO - Parte 2 NAVIOS DE GRANEL LÍQUIDO - Título 31 de navios e aeronaves ARQUITETURA NAVAL - Seção 1 RGIM06P CAPÍTULOS - A, B, e D

2-105

502. Para derivados de petróleo e álcoois são atendidas as prescrições da NORMAM 02. 503. Para topologias da construção do casco ver figuras F.D2.503.1. para navios Tipos V, IV, III e II e figuras F.D2.503.2. para navios Tipo I. FIGURA F.D2.503.1 - Navios Tipo V, IV, III e II Tanques integrados à estrutura, com casco simples, com uma ou duas anteparas longitudinais e com ou sem convés tronco

Tanques integrados à estrutura, com casco duplo, com ou sem antepara na linha de centro e com ou sem convés tronco

Tanques independentes da estrutura, com casco simples e com ou sem antepara na linha de centro

FIGURA F.D2.503.2 - Navios Tipo I Tanques independentes da estrutura, com casco simples

Tanques independentes da estrutura, com costado duplo, com ou sem fundo duplo

Rgim06p-P2t31s1-abd-2 marcado

Page 270: RBNA Regras Nav. Interior 2006

PARTE 2 CASCO TÍTULO 32 NAVIOS PARA LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS CLASSE 3 -PETROLEIROS

Page 271: RBNA Regras Nav. Interior 2006

PARTE 3 MAQUINARIA TÍTULO 11 NAVIOS DE CARGA SECA - GERAL SEÇÃO 5 MOTORES E MECÂNICA CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA C MATERIAIS E MÃO DE OBRA D PRINCÍPIOS DE INSTALAÇÃO E MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA F OUTRAS MAQUINARIAS G LINHAS DE EIXOS DE TRANSMISSÃO H CAIXAS REDUTORAS / REVERSORAS E

ACOPLAMENTOS I PROPULSORES T TESTES

Page 272: RBNA Regras Nav. Interior 2006

REGISTRO BRASILEIRO MAQUINARIA - Parte 3 NAVIOS DE CARGA SECA - GERAL - Título 11 de navios e aeronaves MOTORES E MECÂNICA - Seção 5 RGIM04P CAPÍTULOS - A e B

3-1

CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. CAMPO DE APLICAÇÃO A1. CAMPO DE APLICAÇÃO 100. Enquadramento nas Regras 101. As Regras aqui constantes aplicam-se às instalações de motores de propulsão e auxiliares e instalações mecânicas das embarcações para Navegação Interior. 102. Os materiais destinados à fabricação de equipamentos em geral, motores de combustão interna, vasos de pressão, caldeiras, tubos e acessórios devem satisfazer às exigências constantes destas Regras. 103. Projetos que fogem das regras aqui estabelecidas e materiais com características diferentes daquelas aqui indi-cadas podem ser aprovados, desde que sua equivalência e adequação sejam reconhecidas pelo RBNA. Para tanto, este pode requerer a submissão de documentos adicionais, bem como a realização de testes e provas especiais. 104. O RBNA pode fazer exigências, além daquelas aqui constantes, para todos os tipos de maquinaria, onde estas se tornem indispensáveis, baseadas em novas pesquisas ou ex-periências operacionais. 200. Normas 201. As instalações de propulsão e todos os equipamentos e acessórios empregados nas embarcações cobertas por essas Regras devem ser projetados, construídos e ensaiados con-forme as últimas revisões das normas aplicáveis do INME-TRO e, na falta destas, das seguintes organizações: - ASTM - American Society for Testing and Materials; - ANSI - American Society Standard Institute; - ASME - American Society of Mechanical Engineers. 300. Requisitos estatutários 301. Devem ser atendidos os requisitos da NORMAM 02, item 0335 e seu anexo 3-O.

CAPÍTULO B DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA CONTEÚDO DO CAPÍTULO B1. ESCOPO DOS DOCUMENTOS TÉCNICOS B2. DOCUMENTOS A FORNECER B1. Escopo dos documentos técnicos 100. Apresentação 101. Os desenhos devem conter todos os detalhes necessá-rios para perfeita compreensão do projeto. 102. Onde necessário, memória de cálculo das partes com-ponentes, bem como descrição da maquinaria devem tam-bém ser apresentadas. 103. Qualquer modificação realizada no projeto ou na uti-lização de qualquer parte componente de equipamento ou arranjo já aprovado fica sujeita a nova apresentação ao RB-NA antes de sua construção. 104. Desenhos e documentos a serem apresentados ao RB-NA devem ter todas as dimensões e informações dadas no sistema internacional. Dimensões consagradas, dadas em outro sistema de unidade, devem ter também indicação dos valores correspondentes no sistema internacional. B2. DOCUMENTOS A FORNECER 100. Lista de documentos 101. Os seguintes documentos devem ser fornecidos para aprovação do RBNA em no mínimo 3 cópias: - Arranjo geral da praça de máquinas e de cada espaço de máquinas; - Arranjo geral da linha de eixo, com características dos ei-xos propulsores, intermediários e de escora, detalhes de sis-tema de passo variável, quando for o caso, acoplamentos e embreagens, mancais, tubos telescópicos e propulsores (in-cluindo propulsores sobressalentes, caso existam), onde se-rão indicados os materiais empregados, a potência máxima contínua da instalação, o número de rotações por minuto e a velocidade crítica; - Características de motores de combustão interna, compre-endendo no mínimo: . características gerais . seções longitudinal e transversal . arranjo estrutural do bloco do motor com detalhes de proje-to das juntas soldadas, eletrodos usados, seqüência de

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solda, tratamentos utilizados e arranjo feito para testes não destrutivos para controle das juntas soldadas. . árvore de manivelas . biela . cálculo das vibrações torcionais conforme indicado no item G6.; - Características de caixas redutoras/reversoras, compreen-dendo no mínimo: . características gerais . diagrama da carga do mancal . montagem das seções . detalhes da construção soldada de rodas de engrenagem; . tolerância para ajustagem a quente de aros e cubos; . desenho esquemático da forma básica do conjunto dos den-tes; . acoplamentos; . parafusos de acoplamentos; . arranjos de lubrificação e borrifo de óleo. 200. Outros documentos a fornecer 201. Também serão apresentados ao RBNA uma cópia dos manuais para operação e manutenção dos motores principais e das máquinas auxiliares mais importantes como compres-sores, bombas e outras. CAPÍTULO C MATERIAIS E MÃO DE OBRA CONTEÚDO DO CAPÍTULO C1. MATERIAIS PARA MAQUINARIA C2. MATERIAIS PARA EIXOS E LINHAS DE

EIXOS C3. MATERIAIS PARA HÉLICES C1. MATERIAIS PARA MAQUINARIA 100. Aços fundidos e ligas de aço 101. O limite de resistência a tração mínimo é 412 N/mm2 (42 kgf/mm2), correspondendo à classe 1 da norma P-EB 392. 200. Ferros fundidos cinzentos 201. O limite de resistência a tração mínimo é 150 N/mm2 (15,3 kgf/mm2), correspondendo à classe FC 150 da norma NBR 6589.

202. Quando for proposto o uso de ferro fundido de alta resistência, sua especificação deve ser submetida a aprova-ção junto com o projeto ao qual o material se destina. 300. Ferros fundidos nodulares 301. O limite de resistência a tração mínimo é 420 N/mm2 (42,8 kgf/mm2), correspondendo à classe FE 42012 da nor-ma EB 585 - Parte 1/79. 400. Aços forjados 401. O limite de resistência a tração mínimo é 412 N/mm2 (42 kgf/mm2), correspondendo à classe 1 da norma EB 391. 500. Barras de aço laminadas a quente 501. As barras de aço laminadas a quente e de diâmetro até 230 mm podem ser utilizadas em substituição a peças forja-das de aço carbono, que deve ser totalmente acalmado. 502. As propriedades de tração devem satisfazer os requisi-tos do item C1.100.. Quando o diâmetro da barra for supe-rior a 230 mm, sua aplicação fica sujeita a verificação. C2. MATERIAIS PARA EIXOS E LINHAS DE

EIXOS 100. Aços forjados ou fundidos 101. O limite de resistência a tração mínimo é 402 N/mm2 (41 kgf/mm2). 200. Bronze fundido 201. Pode ser utilizado para eixos de diâmetro até 80 mm. O limite de resistência a tração mínimo é 206 N/mm2 (21 kgf/mm2). 300. Barras quadradas e redondas laminadas 301. Para eixos com diâmetro até 150 mm será permitida a substituição do aço forjado por barras laminadas, desde que este apresente as mesmas características de resistência re-queridas para o aço forjado. C3. MATERIAIS PARA HÉLICES 100. Bronze manganês e outras ligas de bronze 101. A composição química destas ligas fica sujeita a apro-vação do RBNA.

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102. O limite de resistência a tração mínimo é: - 451 N/mm2 (46 kgf/mm2), quando o corpo de prova pro-vém de apêndice fundido separadamente; - 412 N/mm2 (42 kgf/mm2), quando o corpo de prova pro-vém de apêndice fundido com a peça. 200. Ferro fundido 201. Características conforme C1.200. 300. Aço fundido 301. Características conforme C1.100. CAPÍTULO D PRINCÍPIOS DE INSTALAÇÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO D1. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS D2. DISPOSIÇÃO DA MAQUINARIA D3. TRANSMISSÃO DE ORDENS D4. IDENTIFICAÇÃO DA MAQUINARIA D1. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 100. Instalações marinheiras 101. Todos os componentes devem ser capazes de resistir às condições particulares de serviço a bordo, isto é, movi-mento da embarcação, vibrações, corrosão etc. e serão di-mensionados conforme os critérios aqui estabelecidos ou, na falta destes, de acordo com práticas usuais e aceitáveis de engenharia, aprovadas pelo RBNA. 200. Inclinação 201. Toda a maquinaria (principal e auxiliar) deve ser pro-jetada para operar de modo seguro com as seguintes inclina-ções permanentes, simultâneas: - banda: 10o; - trim por popa ou proa: 5o. 300. Temperaturas de projeto 301. O projeto das instalações de máquinas e equipamentos auxiliares deve ser baseado numa temperatura de 45o C na praça de máquinas e numa temperatura de 32o C para a água bruta aspirada (interior ou mar).

302. A temperatura mais baixa da água deve ser considera-da 5o C, sendo que no rio Amazonas, ela pode ser considera-da 10o C. 303. A temperatura do ar ambiente nos compartimentos de máquinas não deve ultrapassar 45o C. 400. Combustíveis 401. Estas Regras aplicam-se aos combustíveis líquidos, para operação de máquinas e caldeiras, com ponto de fulgor acima de 60o C. Quando for menor, haverá análise especial do RBNA. Ver Seção 6 desta Parte das Regras. D2. DISPOSIÇÃO DA MAQUINARIA 100. Arranjo geral 101. Os espaços de máquinas devem ter dimensões sufici-entes para permitir que a operação e manutenção da maqui-naria sejam realizadas facilmente, particularmente das má-quinas propulsoras e da linha de eixo. 102. Os instrumentos e os controles dos equipamentos de-vem ser instalados em locais onde possam ser observados e arranjados de modo a facilitar a operação na praça de má-quinas. 103. Tanto quanto possível os equipamentos de monitora-mento e operação devem ser centralizados e o controle de todas as partes importantes da instalação deve ser facilmente acessível. 104. Para maquinaria e equipamentos deve ser assegurado, no mínimo: a) proteção contra umidade e acúmulo de poeira; b) fácil acesso; c) ventilação suficiente. 200. Ventilação 201. Os espaços de máquinas e de bombas de carga devem ter ventilação suficiente mesmo com os acessos fechados, e deve ser evitado, tanto quanto praticável, qualquer acúmulo de gases tóxicos, inflamáveis ou asfixiantes. Ver Parte 3, Título 11, Seção 6, sub capítulo F6 das Regras. 202. Os ventiladores terão meios de parada, a partir de local facilmente acessível, situado fora do espaço por eles ventilado. Ver Seção 5 desta Parte das Regras. 300. Acessos 301. Os acessos aos espaços de máquinas devem ser locali-zados de forma a permitir a saída rápida do pessoal em caso de acidentes e a retirada de equipamentos para reparos.

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400. Iluminação 401. Todos os locais de trabalho devem ser providos de iluminação suficiente conforme NB-0151 (Cálculo de Níveis de Iluminamento em Navios). 500. Esgotamento de fundo de praça de máquinas 501. Todos os pocetos de esgoto devem ser acessíveis e de fácil limpeza. Águas acumuladas não devem inundar equi-pamentos elétricos quaisquer que sejam os movimentos e inclinações que ocorram durante a operação. 502. Deve ser atendida a Regulamentação quanto ao esgo-tamento de águas oleosas. 600. Isolamento térmico 601. Tubulação contendo vapor ou líquido quente, tubula-ções de saída dos compressores de ar e equipamentos cuja superfície em operação atinja temperatura acima de 60o C devem ser efetivamente isoladas. 602. Tubulações de gases de exaustão devem ser isoladas e instaladas de forma que nenhum material inflamável possa entrar em ignição na instalação. 603. Os materiais de isolamento devem ser não-inflamáveis. Onde vazamentos de óleo ou umidade possam atingir o isolamento, este deve ser adequadamente protegido por chapas metálicas. 700. Equipamentos de proteção - medidas preventivas 701. A maquinaria deve ser arranjada e fixada de modo a restringir ao mínimo a possibilidade de acidentes. Além dos regulamentos nacionais, os seguintes itens devem ser obser-vados, a) partes móveis, volantes, transmissões por correias e poli-as, flanges de eixos e outras partes que possam vir a ser fon-tes de acidentes para os operadores, devem ser equipadas com dispositivos de proteção como tampas; b) as descargas de válvulas de alívio e segurança e disposi-tivos de drenagem devem ser encaminhados para locais se-guros; c) as máquinas e equipamentos devem ser fixados em seus jazentes, bem como os sobressalentes de grandes dimensões; d) os jazentes das máquinas devem ser de construção robusta e adequadamente fixados ao casco, de modo que não haja qualquer deslocamento devido aos movimentos da embarca-ção; eles devem ser projetados e arranjados de modo a resis-tir aos vários esforços a que estejam sujeitos e distribuí-los ao casco, sem que transmitam deformações às máquinas que eles suportam. Como orientação, ver Parte 2, Título 11, Se-ção 2, Capítulo I, Parágrafo I1.201.;

e) no arranjo do jazente do mancal de escora e de sua fixa-ção ao casco devem ser tomados cuidados especiais; f) devem ser providos meios efetivos para evitar o afrouxa-mento de parafusos e porcas das partes; g) os pisos em locais de operação e as escadas da praça de máquinas devem ser do tipo anti-derrapante; h) escadas e plataformas de serviço, laterais de motores e de equipamentos e passagens devem ser protegidas por balaus-tradas/corrimãos; i) as passagens normais e de emergência, locais de serviços e dispositivos devem ser iluminados. D3. TRANSMISSÃO DE ORDENS 100. Comunicação interna 101. Deve haver sistema de transmissão de ordens de servi-ço entre passadiço e praça de máquinas, em ambas os senti-dos. Ver Parte 4, Título 11, Seção 8, sub capítulo E4. das Regras. D4. IDENTIFICAÇÃO DA MAQUINARIA 100. Plaquetas e cores 101. Os equipamentos, acessórios de tubulação e a própria tubulação devem ser facilmente identificados. Para tanto, plaquetas indicativas devem ser afixadas em cada equipa-mento ou acessório e a tubulação e seus acessórios devem ser pintados em cores codificadas.

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CAPÍTULO E MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA CONTEÚDO DO CAPÍTULO E1. ABORDAGEM E2. DESEMPENHO E3. DIMENSIONAMENTO DE ELEMENTOS

CONSTRUTIVOS E4. SISTEMAS DE PARTIDA E5. SISTEMAS DE TUBULAÇÕES INTERNAS NOS

MOTORES E6. INSTRUMENTAÇÃO DOS MOTORES E7. DISPOSITIVOS DE CONTROLE E DE

SEGURANÇA E1. ABORDAGEM 100. Aplicação 101. As Regras contidas nesta Seção aplicam-se a motores de combustão interna usados como motores principais de propulsão e como motores das máquinas auxiliares mais importantes (ex.: grupos Diesel-geradores). 102. Motores de fabricação em série, de potência máxima contínua até 140 kW (190 CV) e desempenho já comprova-do, podem ser aprovados mediante o acompanhamento pelo RBNA do teste de bancada de uma unidade. E2. DESEMPENHO 100. Potência 101. Quando o motor estiver operando em sua potência máxima contínua ele deve suportar uma sobrecarga de 10% durante 30 minutos a cada 6 horas de funcionamento. 200. Combustível 201. Os requisitos para o combustível são aqueles constan-tes no item D1.401.

E3. DIMENSIONAMENTO DE ELEMENTOS CONSTRUTIVOS

100. Manivela 101. No dimensionamento do eixo de manivelas será con-siderada a utilização de material com características con-forme o item C2. A utilização de outros materiais será espe-cialmente considerada pelo RBNA. 102. Em motores em linha, os diâmetros dos pinos e moen-tes da manivela não devem ser menores que o diâmetro obti-do pela seguinte fórmula:

d M M T2 2= + + sendo:

onde: D : diâmetro interno dos cilindros em mm; p : pressão máxima de combustão em N/cm2; L : distância entre centros de dois mancais consecutivos; P : potência do freio em kW; N : número de rotações por minuto. 103. Em motores em V, os diâmetros dos pinos e moentes, para árvores de manivela com bielas conectadas lado a lado, não devem ser menores que o diâmetro obtido acima, sendo:

onde: p2 : pressão de um cilindro que atua em um pino quando a pressão de outro cilindro atua no mesmo pino; L1 e L2 : distância respectiva do mancal adjacente à linha de centro de cada biela; V : ângulo entre os eixos dos cilindros. 200. Cambotas de árvores de manivelas forjadas 201. A espessura e e a largura l de cambotas de árvores de manivela forjadas devem ser tais que:

onde: d : diâmetro mínimo dos pinos e moentes.

LDpM ×××= ²25,18

NPT ××= 10956,5

( )VLpLpM cos002,0 221 ××+××=

d38,0le 3×≥×

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300. Cambotas de árvores de manivelas fabricadas por partes 301. As dimensões de cambotas fabricadas por partes serão especialmente consideradas pelo RBNA. 302. As cambotas devem ser ajustadas por contração ou forçadas no eixo e no pino de manivela. Se forem cavilha-das ou enchavetadas ao eixo, este deve ter seu diâmetro au-mentado na região da cambota. E4. SISTEMAS DE PARTIDA 100. Condições 101. Os equipamentos para partida dos motores principais e auxiliares para serviços essenciais devem operar com segu-rança e sem risco para os operadores e devem permitir que os motores partam da condição desligados utilizando apenas meios próprios da embarcação. 102. Quando a partida se faz por meio de ar comprimido devem ser observadas as regras estabelecidas na Seção 6, Parte 3, para tubulações, equipamentos e número de parti-das. 103. Quando a partida for elétrica devem ser observadas as regras estabelecidas na Seção 7, Parte 4. E5. SISTEMAS DE TUBULAÇÕES

INTERNAS NOS MOTORES 100. Sistemas de resfriamento, lubrificação e alimentação de combustível 101. Devem ser observadas as recomendações quanto a equipamentos e tubulações estabelecidas na Seção 6, Parte 3 destas Regras para estes sistemas. 102. A descarga de ar de resfriamento de motores equipa-dos com radiador será localizada de modo que não haja ex-cessivo aquecimento nos locais onde os motores estão insta-lados. 103. Quando necessário, o ar poderá ser lançado na atmos-fera por meios de dutos. 104. Se o ar de resfriamento for aspirado da praça de má-quinas sua vazão deve ser somada àquela destinada à venti-lação da praça de máquinas.

200. Sistema de gases de exaustão 201. O arranjo da tubulação e dos silenciosos deve satisfa-zer as recomendações na Seção 6, Parte 3 destas Regras para estes sistemas. E6. INSTRUMENTAÇÃO DOS MOTORES 100. Instrumentos 101. Devem ser instalados indicadores de pressão e de tem-peratura e tacômetros para os motores conforme indicado no que se segue. 102. Os manômetros devem ser marcados em vermelho com as pressões permissíveis e os tacômetros com a faixa de velocidade crítica. 200. Para motores propulsores 201. São exigidos no mínimo os seguintes instrumentos, que devem ser montados num painel instalado no motor, em local facilmente visível, ou instalados na sala de controle da praça de máquinas: a) manômetros: - óleo lubrificante; - água doce de resfriamento; - ar de partida (quando for o caso); - ar de controle (quando for o caso); b) termômetros: - óleo lubrificante; - água doce de resfriamento; - água bruta de resfriamento (quando for o caso); c) tacômetro; d) horímetro; e) amperímetro. 202. Quando o motor de propulsão for previsto para opera-ção totalmente remota, deve ser provido de instrumentação suficiente, a fim de permitir a sua perfeita operação. 203. O número de rotações e o sentido de rotação do eixo propulsor devem ser indicados na casa de comando e, se a instalação propulsora é operada da praça de máquinas, tam-bém nesta última. 204. Alarmes visuais e sonoros devem ser instalados para: - baixa pressão de óleo lubrificante; - alta temperatura da água doce de resfriamento. 205. Se a pressão cair abaixo do mínimo especificado pelo fabricante, que implique em parada imediata do motor, deve atuar um alarme sonoro e visual, diferente dos demais alar-mes.

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300. Para motores auxiliares 301. São exigidos no mínimo os seguintes instrumentos, que devem ser montados num painel instalado no motor, em local facilmente visível: a) manômetros: - óleo lubrificante; - água doce de resfriamento; - ar de partida (quando for o caso); - ar de controle (quando for o caso); b) termômetros: - óleo lubrificante; - água doce de resfriamento; - água bruta de resfriamento (quando for o caso); c) alarmes sonoros para: - baixa pressão de óleo lubrificante; - alta temperatura da água doce de resfriamento; d) tacômetro ou instrumento equivalente; e) horímetro; f) amperímetro. 302. Alarmes visuais e sonoros devem ser instalados quan-do o motor tiver potência maior que 37 kW (50 BHP) para: - baixa pressão de óleo lubrificante; - alta temperatura da água doce de resfriamento. E7. DISPOSITIVOS DE CONTROLE E DE SEGURANÇA 100. Controle da velocidade e proteção contra sobre velocidade 101. Os motores principais devem ser providos de um regu-lador de velocidade capaz de não permitir que a velocidade exceda em 15% a velocidade máxima de serviço. 102. Os motores principais com potência máxima contínua igual ou maior que 224 kW (300 BHP), ou que acionem hé-lices de passo variável, devem ter mais um dispositivo limi-tando a velocidade, que atue na falha do primeiro, com o qual a velocidade não exceda em 20% a velocidade máxima de serviço. 103. Motores que acionam geradores elétricos devem ser providos de dispositivos para regular a velocidade, que satis-façam às exigências da Seção 7, Parte 4. 104. Motores que acionam geradores elétricos, com potên-cia máxima contínua igual ou maior que 224 kW (300 BHP) devem ter mais um dispositivo para limitar a velocidade, que atue na falha do primeiro, a partir do qual a velocidade não exceda em 15% a velocidade máxima de serviço.

200. Válvulas de segurança 201. Nos cilindros dos motores principais, cujos diâme-tros excedam 230 mm, deve ser instalada uma válvula de segurança ajustada para atuar quando a pressão no cilindro atingir 140% da pressão máxima de combustão para a po-tência máxima de serviço. 202. Nas máquinas auxiliares poderá ser permitida a subs-tituição desta válvula por um dispositivo de alarme de sobre-pressão no cilindro, de tipo aprovado. 300. Proteção do sistema de ar de partida 301. Na linha de ar de partida de cada motor deve ser ins-talada uma válvula de retenção ou dispositivo equivalente. 302. Para motores cujo diâmetro do cilindro seja igual ou maior que 230 mm um dispositivo contra chamas ou uma placa de ruptura deve ser instalado conforme segue: - junto de cada válvula de partida em motores reversíveis; - na linha principal de ar de partida nos motores não rever-síveis. 400. Proteção do bloco 401. Os blocos serão de construção reforçada e as portas de inspeção, bem como seus acessórios, serão dimensionados de forma que não sofram deformações permanentes devido à considerável sobre-pressão dentro do bloco. 402. Os blocos devem ser projetados de modo a eliminar qualquer fluxo importante de ar. 403. As aberturas para limpeza não devem ser maiores que o necessário, a fim de evitar a entrada de ar externo. 404. Quando alguma sucção mecânica for instalada, esta não deve exceder a 0,245 N/cm2 (25 mm CA). 405. É recomendada a instalação de alarmes indicando a presença de mistura de óleo dentro do bloco ou super-aquecimento das partes móveis. 406. Será permitida a combinação de tubos de suspiro de dois ou mais motores em um só. 407. Na sala de controle, ou de preferência próximo a uma porta do bloco, de cada lado do motor, deve ser instalada uma placa indicando que as portas do bloco não devem ser abertas antes de um tempo suficiente para permitir o ade-quado resfriamento do motor. Esse tempo, normalmente, não deve ser inferior a 10 minutos após a parada do motor.

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500. Válvulas de alívio 501. É exigida a instalação de válvulas de alívio em blocos fechados de motores de cilindro com diâmetro superior a 200 mm ou cujo bloco tenha um volume total superior a 0,6 m3. 502. As válvulas de alívio devem ser do tipo de retorno à rede, com baixa inércia, e devem descarregar prontamente a sobre-pressão não maior do que 0,2 bar (0,2 kgf/cm2), fe-chando-se rapidamente após a passagem da onda de explo-são, de modo a evitar a entrada brusca de ar. A disposição e localização das válvulas devem ser feitas considerando a possibilidade de minimizar os perigos resultantes da saída de chama. 503. Os motores devem ter no mínimo as seguintes válvu-las de alívio, sendo d o diâmetro do cilindro em mm: - motores com 200 < d ≤ 250: uma válvula nas proximidades de cada extremidade e, se o motor tiver mais que 8 manive-las, mais uma nas proximidades do meio do motor; - motores com 250 < d ≤ 300: uma válvula correspondendo a cada manivela alternada, mais, pelo menos, 2 válvulas; - motores com d > 300 : uma válvula correspondendo a cada manivela. 504. A área livre de cada válvula de alívio será no mínimo 45 cm2 e a área total de todas as válvulas de alívio não deve ser inferior a 115 cm2 para cada 1 m3 de volume total bruto do bloco. Na estimativa do volume bruto do bloco, o volume das partes fixas pode ser reduzido. 505. Em motores de dois tempos com diâmetro do cilindro maior que 230 mm devem ser instaladas válvulas de alívio nos compartimentos de ar de lavagem, se estes tiverem co-nexão aberta com os cilindros. 600. Dispositivo de alarme 601. Deve ser instalado um sistema de alarme da maquina-ria para as temperaturas e pressões acima indicadas, exceto para pressão de ar de turbo carregador, de ar de controle e temperatura de gás de descarga. Ele deve ter também indi-cação no passadiço. 602. Deve haver indicação no passadiço e na praça de má-quinas de que o alarme está operativo. 700. Comando remoto e comunicação oral 701. Todos os sistemas controlados remotamente devem ser previstos também para operação manual. 702. Se houver maquinaria controlada da praça de máqui-nas e o arranjo permitir comunicação direta entre o passadi-ço e a praça de máquinas, deve ser previsto meio de comuni-cação entre estes dois locais.

CAPÍTULO F OUTRAS MAQUINARIAS CONTEÚDO DO CAPÍTULO F1. TURBINAS E OUTROS ACIONAMENTOS F2. MAQUINARIAS AUXILIARES F1. TURBINAS E OUTROS ACIONAMENTOS 100. Aplicação 101. A instalação de turbinas e outros motores que não os de combustão interna será objeto de exame especial pelo RBNA. F2. MAQUINARIAS AUXILIARES 100. Aplicação 101. As instalações de maquinarias auxiliares que digam respeito à classificação terão a supervisão do RBNA e segui-rão as prescrições pertinentes das Regras.

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CAPÍTULO G LINHAS DE EIXOS DE TRANSMISSÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO G1. ABORDAGEM G2. INSTALAÇÃO DE EIXOS G3. DIMENSIONAMENTO DE EIXOS G4. MANCAIS G5. ACOPLAMENTOS G6. VIBRAÇÕES TORCIONAIS G1. ABORDAGEM 100. Aplicação 101. Estas Regras se aplicam às linhas de eixo de propul-são do tipo convencional. Quando a forma dos componentes da linha de eixo é tal que não possa ser dimensionada pelos critérios estabelecidos a seguir, devem ser fornecidos ao RBNA dados suficientes para verificação do dimensiona-mento utilizado. G2. INSTALAÇÃO DE EIXOS 100. Alinhamento 101. Os eixos devem seus alinhamentos controlados, com registro de medidas na presença de vistoriador do RBNA. 200. Proteção contra corrosão 201. A aplicação de revestimento de resina reforçada com fibra de vidro é permitida, desde que o procedimento de a-plicação e a execução do serviço sejam aprovados pelo RB-NA. A fibra deve ser aplicada trançada. 202. Nos eixos propulsores com diâmetro até 150 mm o revestimento a ser aplicado deve ser, no mínimo, de duas capas de tela de 330 g/cm2 e/ou um tecido normal e uma esteira “roving” de 330 g/cm2 e/ou um “mat” de 450 g/cm2. 203. Para eixos propulsores com diâmetro acima de 150 mm o revestimento deve consistir, no mínimo, de três capas de tela e/ou tecido normal de 330 g/cm2 e uma ou mais estei-ras “roving” de 300 g/cm2. 204. Para proteção na região de acoplamento a hélices ver Capítulo H, nesta Seção.

G3. DIMENSIONAMENTO DE EIXOS 100. Abordagem 101. As fórmulas para dimensionamento dos eixos, dadas a seguir, não consideram os esforços adicionais devido a vi-brações torcionais. 102. Quando as características de velocidade crítica e vi-brações não forem favoráveis, o RBNA poderá exigir dimen-sões maiores do que aquelas aqui indicadas. 103. Para dimensionamento será considerada a utilização de material com características conforme o item C2. A uti-lização de outros materiais será especialmente considerada pelo RBNA. 200. Eixos intermediários 201. O diâmetro dos eixos intermediários não deve ser me-nor que o fornecido pela fórmula:

onde: P : potência do freio na velocidade de serviço, em kW; N : número de rotações por minuto na velocidade de serviço. 300. Eixo de escora 301. O diâmetro do eixo de escora, quando transmite tor-que, deve ser determinado na região do colar de escora. O diâmetro do eixo fora do colar pode ser gradativamente re-duzido para o diâmetro exigido para o eixo intermediário. 302. O diâmetro de (em mm) do eixo de escora não deve ser menor que o fornecido pela fórmula: de = 1,14 × d 400. Eixo do volante 401. O diâmetro do eixo do volante não deve ser menor que o diâmetro exigido para o eixo de manivelas. 500. Eixo do tubo telescópico 501. O diâmetro do eixo que passa através do tubo telescó-pico e que não suporta o hélice deve ser acrescido de 15%.

)(94 3 mmNPd ×=

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600. Eixo propulsor 601. O diâmetro dp (em mm) do eixo propulsor não deve ser menor que o fornecido pela fórmula: dp = 1,2 × d 602. Em embarcações que navegam em águas salgadas e quando o eixo não for equipado com uma camisa contínua de proteção ou equivalente, seu diâmetro deve ser acrescido de 1,5 %. 603. A extremidade interna do eixo propulsor pode ter o diâmetro gradativamente reduzido, na região do acoplamen-to, até um valor mínimo igual a 110% do diâmetro do eixo intermediário. 604. A extremidade do eixo onde se acopla o hélice, na parte cônica, deve ter uma ajustagem precisa. 700. Eixos vazados 701. Os eixos vazados devem ter dimensões tais que sua resistência seja equivalente à exigida pelas fórmulas para os eixos maciços. G4. MANCAIS 100. Configuração de mancais 101. O comprimento do mancal de apoio do hélice de metal patente, lubrificado a óleo, com vedação efetiva, não deve ser menor que 2 (duas) vezes o diâmetro requerido para o eixo propulsor. Em outros casos o comprimento deve ser no mínimo igual a 4 vezes o diâmetro requerido para o eixo propulsor. 102. A distância entre centros de mancais não deve ser mai-or que a fornecida pela fórmula. _____ L = 0,7 (1+√ d / 10 ) onde: L: distância entre centro de mancais (m) d: diâmetro de eixo (mm) 200. Camisas 201. A espessura e (em mm) das camisas de bronze insta-ladas no eixo propulsor ou no eixo de tubo telescópico, na região dos mancais, não deve ser menor que a fornecida pela fórmula: e = 0,04 (dp + 130)

202. Camisas de outros materiais serão sujeitas à conside-ração especial. 203. Fora da região dos mancais a camisa contínua de bronze poderá ter espessura reduzida para 75% de e. 204. Todas as camisas devem ser ajustadas por contração ou forçadas sobre o eixo, sob pressão, e não devem ser trava-das por pinos ou outros dispositivos similares. 205. Quando a camisa na região entre os mancais se ajustar com folga, o espaço deve ser preenchido, sob pressão, com um material insolúvel em água e não corrosivo. 300. Buchas 301. A espessura das buchas depende do material a ser em-pregado e será examinada pelo RBNA. G5. ACOPLAMENTOS 100. Flanges 101. A espessura dos flanges de acoplamento fundidos in-tegralmente com eixos, para projetos convencionais de linha de eixo, deve ser no mínimo igual a 25% do diâmetro calcu-lado para o eixo correspondente. 102. Quando os acoplamentos não forem por meio de flan-ges fundidos integralmente com os eixos, estes devem ser ajustados e dimensionados de forma a resistir às forças tan-genciais e à força de propulsão em marcha a ré. 200. Parafusos de acoplamento 201. O diâmetro dpa (em mm) dos parafusos de acopla-mento de flanges fundidos integralmente com os eixos não deve ser menor que o fornecido pela fórmula:

)(3

³ mmrn

dsdna××

=

onde: ds: maior diâmetro dos eixos acoplados, em mm; n : número de parafusos do acoplamento; r : raio da circunferência do passo, em mm. 300. Chavetas 301. Na transmissão por chaveta, as concentrações de ten-sões devem ser reduzidas por arredondamento dos cantos de seu alojamento. Ver Figura F.G5.301.1. como exemplo. Os raios dos cantos do rasgo não devem ser menores que 1,2% do diâmetro do eixo. 302. Os furos roscados para fixação de chavetas não de-vem estar locados a menos de 1,5 vezes a largura da chaveta, a partir da extremidade de vante do rasgo.

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FIGURA F.G5.301.1

303. A chaveta é dimensionada para transmitir o torque máximo do eixo “T”, com áreas obedecendo aos valores a-baixo: a) área tangencial:

³10324,1××

×=

yrTat

σ

b) área lateral (meia altura da chaveta):

³1024,1××

×=

yrTal

σ

onde: r: raio do eixo no local, em mm. T: torque em kgf×m (daN×m), que pode ser calculado por:

RPMPT ×= 2,716

onde: P: é a potência transmitida em cv. 400. Conicidade e extremidade roscada 401. A conicidade dos acoplamentos deve estar de acordo com a Tabela que segue. flange de acoplamento e eixo entre 1:10 e 1:20 hélice e eixo propulsor entre 1:10 e 1:15 hélice e eixo propulsor (montagem c/óleo)

entre 1:15 e 1:20

402. O diâmetro externo do filete de rosca de extremidade de eixo não deve ser menor do que 60% do maior diâmetro do cone. G6. VIBRAÇÕES TORCIONAIS 100. Aplicação 101. Esforços torcionais para os propósitos destas Regras são os esforços adicionais devido a vibrações torcionais em motores principais ou auxiliares. 102. O cálculo das vibrações torcionais, cobrindo toda a faixa de velocidades e condições esperadas, será exigido para instalações onde a potência transmitida por eixo exceder a 373 kW (500 BHP). 103. Nestes cálculos devem estar contidos: a) dados básicos usados para estabelecer tais cálculos e mais particularmente as características dinâmicas do sistema e-quivalente da instalação, ou seja, motores, eixos, hélices, caixas redutoras, etc.; b) tabelas das freqüências naturais; c) soma vetorial das amplitudes devidas aos impulsos do motor para cada modo de vibração e para os vários harmôni-cos que possam produzir velocidades críticas perigosas; d) ordem de combustão; e) características dos amortecedores de vibrações torsionais, quando existirem, e dados que permitam a verificação de sua eficiência. 200. Medição das vibrações torcionais 201. Na prova de mar deve ser efetuada a medição das vi-brações torcionais da instalação propulsora cobrindo toda sua faixa de velocidades de serviço. Os valores obtidos serão submetidos ao RBNA. 202. O RBNA poderá dispensar a medição das vibrações torcionais durante a prova de mar quando for apresentado o resultado desta medição em instalação propulsora idêntica ou quando a instalação propulsora transmitir por eixo uma potência menor que 149 kW (200 BHP). 300. Faixas de velocidades proibidas 301. Quando os resultados dos cálculos ou as medições das vibrações torcionais mostram velocidades críticas para as quais os esforços adicionais são excessivos, estas faixas de velocidades serão proibidas para serviço contínuo. 302. Estas faixas de velocidades críticas devem ser marca-das em vermelho no indicador de rotações e deve ser fixada uma placa próximo ao local de controle do motor com ins-truções indicando as velocidades proibidas .

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303. São também faixas de velocidades proibidas ao serviço contínuo aquelas para as quais as vibrações torsionais, mes-mo não acarretando acréscimo nos esforços torsionais, pos-sam causar danos a algumas partes da instalação, tais como: dentes de engrenagens redutoras, acoplamentos etc. 400. Folgas da clara do hélice 401. As folgas recomendadas para evitar vibrações são in-dicadas na Figura F.G6.401.1 FIGURA F.G6.401.1

onde: D: diâmetro do hélice a: 0,1 D b: 0,2 D c: 1,5 a d: 0,1 D 402. No caso de hélice sem calcanhar, sob o ,hélice reco-menda-se deixar folga entre o hélice e o ponto mais baixo do casco da ordem de 0,15D a 0,2D. e: 0,2 D

CAPÍTULO H CAIXAS REDUTORAS/REVERSORAS E ACOPLAMENTOS CONTEÚDO DO CAPÍTULO H1. ABORDAGEM H2. ENGRENAGENS H3. ACOPLAMENTOS H1. ABORDAGEM 100. Aplicação 101. Estas Regras se aplicam a engrenagens redutoras e acoplamentos de motores de propulsão principais cuja po-tência transmitida exceda 373 kW (500 BHP). 102. Engrenagens redutoras e acoplamentos das máquinas auxiliares mais importantes devem ter seu tipo aprovado pelo RBNA. 103. Caixas de redução e reversão de fabricação em série para potência máxima contínua de até 140 kW (190 CV), com desempenho já comprovado, podem ser aprovadas me-diante apresentação das características e desenhos gerais e serão homologadas mediante o acompanhamento pelo RB-NA do teste de bancada de uma unidade. H2. ENGRENAGENS 100. Eixos 101. O diâmetro do eixo das engrenagens na região dos mancais não deve ser menor que o diâmetro requerido para o eixo intermediário acrescido de: - 10% onde a roda é acionada por dois pinhões aproxima-damente a 180o; - 15% onde a roda é acionada por apenas um pinhão ou por dois pinhões aproximadamente a 120o. 200. Dentes 201. Os dentes devem ser projetados para suportar uma carga linear correspondente ao torque máximo transmitido pela caixa redutora quando em serviço contínuo. 202. A dureza dos dentes do pinhão deve ser no mínimo 20% maior que a dureza dos dentes da engrenagem corres-pondente.

e

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300. Carcaça 301. As carcaças das caixas redutoras devem ter construção robusta a fim de minimizar as deflexões elásticas e manter a precisão da montagem das engrenagens. Devem ser projeta-das para suportar em operação, sem apresentar deflexões prejudiciais: - cargas elásticas; - forças geradas pela energia transmitida; - efeitos de inércia das engrenagens dentro da carcaça, devi-do às forças dinâmicas da embarcação. 400. Balanceamento 401. As caixas redutoras devem ter seus eixos, engrenagens e pinhões balanceados estática e dinamicamente. 402. Para caixas redutoras onde a rotação não ultrapasse 150 RPM será exigido só balanceamento estático. 500. Acessórios 501. As caixas redutoras devem ser providas de instrumen-tos adequados para verificação de: - nível de óleo; - temperatura do óleo; - pressão do óleo. 502. As bombas de óleo lubrificante, quando acopladas à caixa redutora, devem ter fácil acesso para comando e manu-tenção. H3. ACOPLAMENTOS 100. Acoplamentos dentados 101. Os dentes devem ser efetivamente lubrificados. Pe-quenos acoplamentos poderão ser lubrificados por salpicos. 102. Para grandes acoplamentos ou acoplamentos do motor principal de propulsão deve ser utilizada lubrificação força-da. 200. Acoplamentos flexíveis 201. Os acoplamentos flexíveis devem ser adequadamente dimensionados, de forma que seu momento estático de rup-tura seja igual ou maior que oito vezes o momento nos ele-mentos acoplados. 202. Se, em operação, um acoplamento flexível causar em-puxo axial sobre os elementos acoplados, deve ser previsto meio para absorver este empuxo. 203. Acoplamentos flexíveis para grupos Diesel-geradores serão dimensionados para absorverem aumentos súbitos de torque causados por curto-circuito.

CAPÍTULO I PROPULSORES CONTEÚDO DO CAPÍTULO I1. ABORDAGEM I2. DIMENSIONAMENTO E CONSTRUÇÃO DE

HÉLICES COMUNS I3. HÉLICES DE PÁS REMOVÍVEIS I4. HÉLICE DE PASSO CONTROLÁVEL I5. BALANCEAMENTO I6. PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO I1. ABORDAGEM 100. Aplicação 101. Estas Regras são explícitas para propulsores constituí-dos por hélices. 102. Outros tipos de propulsores terão análises especiais de seus projetos para aprovação. 103. Os dados e detalhes necessários para verificação do projeto de propulsores, bem como as características do mate-rial empregado na sua fabricação, devem ser submetidos à aprovação do RBNA. 104. A fabricação do hélice é supervisionada pelo RBNA. I2. DIMENSIONAMENTO E CONSTRUÇÃO DE HÉLICES COMUNS 100. Espessura de pás 101. As espessuras das pás serão verificadas pelo RBNA. 102. Hélices de bronze manganês dimensionados pelas séries sistemáticas Troost, Kaplan e Schaffran, de modo ge-ral, têm espessuras que atendem as presentes Regras. 103. As pás, o bosso e todas as superfícies externas do héli-ce devem ser bem acabadas e polidas. 200. Chaveta do hélice 201. A chaveta deve ter um ajuste preciso no bosso. Quan-do o hélice for instalado sem chaveta, devem ser apresenta-dos para verificação do RBNA as instruções para ajuste e os cálculos detalhados das tensões.

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300. Ajustagem ao eixo 301. Ver Parte 1, Título 02, seção 2, Sub-Capítulo B3 des-tas Regras. I3. HÉLICE DE PÁS REMOVÍVEIS 100. Montagem 101. A face do flange deve apoiar-se integralmente na do bosso, devendo ser reduzidas ao mínimo as folgas. 102. O dimensionamento da fixação, por parafusos ou ou-tros meios, deve ser compatível com a resistência da raiz da pá no engastamento ao bosso. I4. HÉLICE DE PASSO CONTROLÁVEL 100. Definição de características 101. As características do sistema de controle do passo va-riável devem ser apresentadas ao RBNA para aprovação. 200. Sistema hidráulico de controle de passo 201. Quando o mecanismo de ajuste do passo for operado hidraulicamente, devem ser instaladas duas bombas de acio-namento por força motriz independente. 202. Para instalações de potência até 149 KW (200 BHP), uma das bombas pode ter acionamento manual, contanto que o tempo para movimentar as pás, da posição de vante para ré, seja da ordem de 10 (dez) segundos. 300. Indicadores 301. O sistema de passo variável deve ser dotado de indi-cador de posição das pás instalado na praça de máquinas e no local de controle. 102. O dimensionamento da fixação, por parafusos ou ou-tros meios, deve ser compatível com a resistência da raiz da pá no engastamento ao bosso. 400. Controle do passo em emergência 401. Deve ser previsto um dispositivo para controle do pas-so em caso de emergência.

I5. BALANCEAMENTO 100. Controle 101. Os hélices devem ser balanceados estaticamente. O desbalanceamento residual deve ser tal que a força centrífu-ga resultante na rotação de serviço não ultrapasse 2 % do peso do hélice. I6. PROTEÇÃO CONTRA A CORROSÃO 100. Contato hélice x eixo 101. As partes de aço do eixo, desprotegidas, devem ter todos os espaços entre a proteção da porca, o bosso, o cubo do hélice e o eixo enchidos com sebo ou massa de zarcão ou outro material anti-corrosivo adequado, para evitar a entra-da de água. 102. Deve ser evitado o contato do bronze com o aço em presença de água. 103. Um anel de borracha macia e bem ajustado deve ser instalado na extremidade de vante do hélice. Quando o anel de borracha for montado externamente, o rebaixo do bosso deve ser preenchido com material insolúvel em água e não corrosivo e as folgas devem ser as mínimas possíveis. 104. Quando o anel de borracha for montado internamente, deve ser mantida uma folga adequada entre a camisa e o bosso e o anel deve ter suas dimensões aumentadas, a fim de ser montado com aperto no espaço vazio, quando o hélice for apertado contra o eixo. Ver Figura F.I6.104.1. FIGURA F.I6104.1

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CAPÍTULO T TESTES CONTEÚDO DO CAPÍTULO T1. MOTORES E OUTROS EQUIPAMENTOS DE

MÁQUINAS T1. MOTORES E OUTROS EQUIPAMENTOS DE MÁQUINAS 100. Provas de cais e de navegação 101. Será preparado um Programa de Vistorias e Testes, do qual resultará um Relatório de Vistorias e Testes, onde estarão registrados os índices e desempenho dos motores e equipamentos de máquinas. 200. Temperatura dos compartimentos de máquinas 201. Com os motores em regime normal de trabalho, após um mínimo de 1 (uma) hora, e aberturas, que não sejam de ventilação, fechadas, medir temperaturas do ar ambiente em vários locais dos compartimentos de máquinas. Não devem ultrapassar 45o C. T2. ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO 100. Camisas para mancais 101. Além dos requisitos da Parte 5 das Regras, as camisas de bronze ou de outros materiais aprovados devem ser de composição rastreada, isentas de porosidades e/ou defeitos prejudiciais e com estanqueidade testada hidrostaticamente na pressão de 20 N/mm² (2 kgf/cm²). Rgim04p-P3t11s5-abcdefghit-2

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PARTE 3 MAQUINARIA TÍTULO 11 NAVIOS DE CARGA SECA - GERAL SEÇÃO 6 TUBULAÇÕES CAPÍTULOS A ABORDAGEM B MATERIAIS E FABRICAÇÃO C PRINCÍPIOS DE CONSTRUÇÃO D PRINCÍPIOS DE DIMENSIONAMENTO E TUBULAÇÕES DE CARGA F TUBULAÇÕES DE CASCO G TUBULAÇÕES DE MAQUINARIA H TUBULAÇÕES CONTRA POLUIÇÃO T TESTES

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CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A2. DEFINIÇÕES A3. DOCUMENTOS TÉCNICOS A1. APLICAÇÃO 100. Sistemas de redes 101. Estas Regras aplicam-se às redes de tubulações, inclu-indo bombas, válvulas e acessórios, dos seguintes sistemas: a) para segurança da carga transportada (ver Títulos pró-prios para navios especializados, sendo que o RBNA pode, depois de análise especial, permitir alterações destas Regras quando aplicadas à pequenas embarcações); b) para a segurança da embarcação; c) para operação da instalação propulsora principal, seus auxiliares e equipamentos; A2. DEFINIÇÕES 100. Termos e siglas 101. Nestas Regras são usados os seguintes termos: - diagrama - fluxograma de rede de tubulações com indica-ções de função, vazão, diâmetros, materiais e tudo o mais que a identifique. - esgoto ou esgotamento - rede de esgotamento do casco para atender hipóteses de alagamento, devendo ser separada de rede de esgotamento de praça de máquinas ou de outro local sujeito a material poluente. A3. DOCUMENTOS TÉCNICOS 100. Apresentação 101. Os desenhos apresentados devem conter todas as in-formações necessárias para perfeita compreensão do projeto, informando detalhadamente as características dos equipa-mentos, tubulações e acessórios, bem como pressões de ser-viço, materiais e localização das bombas. 102. Onde necessário, as memórias de cálculo dos sistemas de tubulações, bem como a descrição de sua operação, devem ser também apresentadas.

103. Qualquer modificação realizada no projeto ou na uti-lização de qualquer parte dos sistemas de tubulações ou no arranjo já aprovado, fica sujeita a nova apresentação ao RB-NA antes de sua construção. 104. Desenhos e documentos a serem apresentados ao RB-NA devem ter todas as dimensões e informações dadas no sistema internacional. Dimensões consagradamente dadas em outro sistema de unidade devem ter também indicação dos valores correspondentes no sistema internacional. 200. Lista de documentos 201. Os documentos relativos às redes de tubulações dos sistemas abaixo, em forma de diagramas, devem ser forneci-dos para aprovação do RBNA, em 3 cópias: - redes de carga (para navios especializados, ver Título pró-prio); - redes do casco: . esgotamento (relativo a alagamento); . esgoto oleoso; . incêndio e lastro; . água doce potável e de serviços; . drenagem do casco e esgoto sanitário; . suspiro, ladrão e sondagem; . ventilação - os documentos informarão:

. caracterização e volumes dos espaços a ventilar;

. material e dimensões de dutos;

. arranjo físico dos dutos e bocais;

. especificações de ventiladores/exaustores e de seus acionamentos.

. hidráulico de força para serviços essenciais do casco; - redes de maquinaria: . combustível pesado (transferência e alimentação de motores e caldeiras); . óleo Diesel; . lubrificação de motores; . água de resfriamento dos motores; . gases de descarga de motores; . ar comprimido para partida dos motores e outras finalidades; . hidráulico de força para serviços essenciais de máquinas; . vapor, água de alimentação e condensado; - redes contra poluição . esgoto oleoso; . esgoto sanitário. 202. Os documentos relativos aos arranjos combinados de tubulações e de equipamentos, devem ser fornecidos para conhecimento e visto.

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CAPÍTULO B MATERIAIS E FABRICAÇÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO B1. NORMAS B2. TUBOS B3. VÁLVULAS E ACESSÓRIOS B1. NORMAS 100. Aplicação 101. Estas Regras não substituem as normas nacionais e internacionais em vigor. Materiais com características dife-rentes daquelas aqui indicadas poderão ser utilizados, desde que suas especificações sejam submetidas à aprovação do RBNA. B2. TUBOS 100. Tubos de aço carbono 101. Características: a) com costura soldada em forno: conforme NBR 5590 (ou equivalente ASTM A 53 ou API 5L), com as seguintes res-trições: - tubulações com pressão maior que 14,7 bar (15 kgf/cm2) ou temperatura acima de 200o C; - tubulações de óleo combustível ou fluido inflamável na praça de máquinas ou no compartimento de caldeiras e com pressão maior que 9,8 bar (10 kgf/cm2); b) sem costura ou fabricados por solda elétrica por resis-tência: conforme norma NBR 5590 (ou equivalente ASTM A 53 ou API 5L) grau A e B, com as seguintes restrições: - temperatura acima de 340o C; - tubos da norma NBR 5590 (ASTM A 53) grau B só podem ser curvados a frio. c) sem costura: características conforme norma NBR 6321 (ASTM A 106) graus A e B, utilizados para serviços a alta temperatura, com as seguintes restrições: - só podem ser curvados a frio. 200. Tubos de aço liga 201. As características das ligas devem ser aprovadas pelo RBNA em conjunto com as características do projeto.

300. Tubos de cobre 301. Características conforme norma ASTM B 42. 302. Quando trefilados sem costura, podem ser utilizados para todas as tubulações, onde a temperatura não exceder 200o C. 303. Em tubulações de óleo combustível na praça de má-quinas podem ser utilizados para diâmetros até 25 mm, quando tiverem sofrido tratamento térmico adequado. 304. Quando soldados por brazagem podem ser utilizados para pressão até 5,2 bar (5,3 kgf/cm2) e temperatura até 200o C. 400. Tubos de latão 401. Características conforme ASTM B 43. 402. Quando trefilados sem costura, podem ser utilizados para todas as tubulações, onde a temperatura não exceder 200o C. 403. Não devem ser empregados para tubulações em porões de carga, na praça de máquinas ou de caldeiras, em compar-timentos onde haja instalação de óleo combustível e em an-teparas de tanques de óleo combustível. 500. Tubos de chumbo 501. Devem ser adequadamente protegidos contra avaria mecânica e podem ser utilizados em tubulações de suprimen-to de água salgada para aparelhos e drenos de instalações sanitárias. 600. Tubos plásticos 601. Devem ser adequadamente protegidos contra avaria mecânica e podem ser utilizados em tubulações de suprimen-to de água salgada para aparelhos e drenos de instalações sanitárias. 602. Em todos os casos, as características físicas do materi-al devem ser submetidas à aprovação do RBNA. 603. Não podem ser utilizados para as seguintes redes: . óleo combustível; . óleo lubrificante; . vapor e água de alimentação de caldeiras; . redes de incêndio; . redes de esgotamento; . gases de petróleo ou outros gases liquefeitos; . tubulações com pressão maior que 9,8 bar (10 kgf/cm2) ou temperatura acima de 60o C. 604. Não devem ser empregados para tubulações em porões de carga, na praça de máquinas ou de caldeiras, em compar-timentos onde haja instalação de óleo combustível e em an-teparas de tanques de óleo combustível

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B3. VÁLVULAS E ACESSÓRIOS 100. Aço 101. Aço fundido, características conforme item C1.100 da Seção 5. 200. Ferro fundido 201. Ferro fundido cinzento, características conforme item C1.200 da seção 5. 202. Quando a pressão exceder 9,8 bar (10 kgf/cm2) ou quando a temperatura alcançar 220o C, não será permitida a utilização de ferro fundido cinzento para os seguintes flui-dos: . vapor e água de alimentação de caldeiras; . ar comprimido; . óleo combustível aquecido (temperatura acima de 60o C); . amônia usada como refrigerante. 203. Ferro fundido nodular, características conforme item C1.300 da seção 5, sendo permitido seu emprego para tem-peraturas até 300o C. 204. Restrições à utilização de ferro fundido nodular, con-forme item 202, sendo permitido seu emprego para tempera-turas até 300o C. 300. Aço inoxidável 301. As características do aço inoxidável utilizado devem ser submetidas à aprovação do RBNA. 400. Bronze 401. Bronze fundido terá características conforme item C2.200 da Seção 5. 402. Não é permitida a utilização em redes de vapor ou ar comprimido onde a pressão exceder 14,7 bar (15 kgf/cm2) ou a temperatura alcançar 230o C.

CAPÍTULO C PRINCÍPIOS DE CONSTRUÇÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO C1. ARRANJO DA TUBULAÇÃO C2. ACESSÓRIOS/CONEXÕES C3. CONEXÕES AO COSTADO E FUNDO C4. PROTEÇÃO CONTRA SOBRE-PRESSÃO C5. TANQUES AVULSOS C1. ARRANJO DA TUBULAÇÃO 100. Interferências 101. Deve ser evitada a passagem de tubos próximo a qua-dros de controle e outros dispositivos elétricos. Quando isto não for possível, a tubulação deve ser provida de dispositivo para evitar o gotejamento de líquido ou a projeção de vapor sobre dispositivos elétricos. 102. Devem ser asseguradas a integridade da estrutura e sua estanqueidade, quando a tubulação passar por vigas, an-teparas estanques, conveses ou topo de tanques. 103. Os tubos devem ser fixados à estrutura do navio por meio de braçadeiras ou dispositivos similares. 104. Quando a tubulação de carga, água doce ou água sal-gada em geral passar através de tanques de óleo combustível ela deve ser de material reforçado e todas as conexões dentro do tanque devem ser soldadas com flanges reforçados. Deve ser utilizado o menor número de conexões possível dentro de tanques. 105. As tubulações que podem ter líquidos aquecidos, como as de óleo hidráulico de máquina de leme, não devem passar por tanques de óleo combustível. 200. Proteções 201. Os tubos nos porões de carga devem ser protegidos contra choques por meio de dutos reforçados. 202. Deve ser prevista uma proteção eficiente da tubulação contra a corrosão, particularmente nos trechos mais expos-tos.

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300. Dilatações 301. As dilatações das tubulações devidas a elevação de temperatura ou deformações da estrutura devem ser compen-sadas por curvas devidamente localizadas, juntas de expan-são ou dispositivos similares. 302. Em porões de carga, tanques profundos e locais nem sempre acessíveis não será permitida a utilização de juntas de expansão do tipo sobreposta. C2. ACESSÓRIOS/CONEXÕES 100. Identificação e acesso 101. As válvulas, torneiras e outros acessórios devem ser instalados em locais facilmente visíveis e acessíveis para manobra, controle e manutenção. 102. Devem ser colocadas placas indicativas nas válvulas e torneiras, identificando-as e indicando o sistema a que ser-vem. As tubulações, de acordo com seus fluídos, devem ser identificadas por cores. 200. Mangueiras 201. As mangueiras utilizadas devem ser aprovadas para o fluido, pressão e temperatura em que operem. 202. As mangueiras devem ter marcas com as seguintes indicações: - fabricante; - data de fabricação; - modelo; - diâmetro nominal; - pressão de trabalho máxima admissível. 300. Isolamento térmico 101. Tubulação contendo vapor ou líquido quente, tubula-ções de saída dos compressores de ar e equipamentos cuja superfície em operação atinja temperatura acima de 60o C, devem ser efetivamente isoladas. 400. Conexões de tubos 401. Para facilitar a montagem e a manutenção da tubula-ção devem ser previstas conexões desmontáveis, as quais devem ser flangeadas. Serão aceitas uniões roscadas para tubos com diâmetro nominal até 50 mm quando a rede for de baixa pressão e o fluido não for tóxico letal, óleo combus-tível ou óleo lubrificante.

C3. CONEXÕES AO COSTADO E FUNDO 100. Válvulas 101. Os tubos de entrada e saída de água do mar devem ser providos de válvulas, assim fixadas: a) diretamente no chapeamento do casco; b) diretamente no chapeamento de caixas de mar construídas sobre o casco; c) em peças reforçadas, tão curtas quanto possível, soldadas no chapeamento, terão a espessura igual a do chapeamento do casco, sem necessitar exceder 9 mm. 102. Não é permitida a utilização de conexões e válvulas de ferro fundido para ligação às aberturas no fundo e no costa-do, quando estas são localizadas abaixo do convés principal. 103. Conexões e válvulas para ligação às aberturas no fun-do e no costado, com diâmetro maior que 80 mm, devem ser de aço. 104. As válvulas do casco devem ser facilmente acessíveis e, se destinadas à entrada e à saída de água, devem ser ope-radas de cima do estrado da praça de máquinas. 105. Quando a descarga da tubulação de água de resfria-mento possuir sifão invertido, cujo ponto alto situe.se acima da linha de calado máximo, pode ser dispensada a instalação da válvula de descarga. 200. Caixas de mar 201. As caixas de mar devem ser localizadas de modo que seja minimizada a possibilidade de entrada de ar nas tubula-ções de sucção. Elas devem ser dotadas de suspiros com saídas para fora do casco. 202. Deve ser instalada uma grade removível no costado, na entrada das caixas de mar. A área livre desta grade deve ser no mínimo igual a duas vezes a área dos tubos que aspi-ram desta caixa de mar. Devem ser providos meios efetivos para limpeza da grade. 300. Proteção contra alagamento 301. As descargas no costado, destinadas à drenagem dos conveses e de compartimentos e à drenagem sanitária, com extremidades internas no interior do casco, devem ser provi-das de meios efetivos para evitar a entrada de água a bordo, atendendo a NORMAM 02.

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C4. PROTEÇÃO CONTRA SOBRE-PRESSÃO 100. Em sistemas 101. Em sistemas fechados, onde o fluido possa ser aqueci-do, devem ser instalados dispositivos de proteção contra so-bre-pressão. 102. Sistemas que em serviço possam estar sujeitos a pres-sões maiores do que aquelas para qual foram projetados, devem ser providos de válvulas de segurança. 103. Os dispositivos de proteção contra sobre-pressão de-vem atuar quando esta se elevar a 110% da pressão de proje-to. 200. Em equipamentos e acessórios 201. As bombas de deslocamento positivo devem ser provi-das de válvulas de alívio de pressão que não possam ser fe-chadas, para proteger sua carcaça. 202. As bombas centrífugas devem operar sem problemas quando a válvula de descarga estiver fechada. 203. Devem ser instaladas válvulas de segurança no lado de baixa pressão das válvulas redutoras de pressão. C5. TANQUES AVULSOS 100. Dimensionamento estrutural 101. Tanques avulsos terão dimensionamento estrutural em acordo com a Seção 2 da Parte 2 destas Regras. 200. Acessórios 201. As prescrições sobre acessórios de tanques são indica-das nas Regras nos itens relativos a cada tipo de fluído.

CAPÍTULO D PRINCÍPIOS DE DIMENSIONAMENTO CONTEÚDO DO CAPÍTULO D1. PRINCÍPIOS BÁSICOS D2. NORMAS D1. PRINCÍPIOS BÁSICOS 100. Aplicação 101. Os dimensionamentos apresentados nestas Regras pressupõem temperaturas e viscosidades normalmente en-contradas nos fluídos tratados. As particularidades são tra-tadas nos Capítulos pertinentes. D2. NORMAS 100. Aplicação 101. Os sistemas de tubulações, todos os seus acessórios, bombas e equipamentos devem estar em acordo com as últi-mas revisões das normas aplicáveis do INMETRO e na falta destas, das seguintes organizações: ANSI . American National Standard Institute ASTM . American Society for Testing and Materials ASME . American Society of Mechanical Engineers

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CAPÍTULO E TUBULAÇÕES DE CARGA CONTEÚDO DO CAPÍTULO E1. TUBULAÇÕES DE CARGA EM NAVIOS

ESPECIALIZADOS E2. CARGA DE ÓLEO COMBUSTÍVEL EM NAVIO

NÃO ESPECIALIZADO E1. TUBULAÇÕES DE CARGA EM NAVIOS ESPECIALIZADOS 100. Navios de granel líquido 101. Navios especializados em transporte de granel líquido são tratados nos Títulos 31 a 34 destas Regras. E2. CARGA DE ÓLEO COMBUSTÍVEL EM

NAVIO NÃO ESPECIALIZADO 100. Óleo combustível com ponto de fulgor < 60o C 101. Em navio não especializado, as condições de carrega-mento serão especialmente analisadas pelo RBNA.

CAPÍTULO F TUBULAÇÕES DO CASCO CONTEÚDO DO CAPÍTULO F1. ESGOTAMENTO DO CASCO – DRENAGEM F2. INCÊNDIO - REDE DE COMBATE F3. LASTRO F4. SUSPIRO, LADRÃO, SONDAGEM/ULAGEM

E INDICADORES DE NÍVEL F5. ÁGUA POTÁVEL F6. VENTILAÇÃO F7. HIDRÁULICO DE FORÇA PARA SERVIÇOS

ESSENCIAIS DO CASCO F1. ESGOTAMENTO DO CASCO – DRENAGEM 100. Princípios 101. Todas as embarcações devem ter sistema de bombea-mento e rede de tubulação capaz de esgotar quaisquer de seus compartimentos. Quando não tripuladas ou com AB < 70, os compartimentos que ficam permanentemente estan-ques podem ser dispensados de rede fixa de esgotamento mediante consulta ao RBNA, mas terão instalados tubos de sondagem. 102. Compartimentos com largura de meia boca ou mais (conforme aplicável) devem ter no mínimo 2 (duas) sucções laterais. Nos outros deve ser prevista, no mínimo, uma suc-ção, convenientemente localizada. 103. A rede de esgotamento deve ser totalmente indepen-dente das redes destinadas a carga e a óleo combustível. 104. Deve haver cuidado especial para que as descargas fora da embarcação não venham a poluir as águas. Ver Capí-tulo H. 200. Arranjo 201. O arranjo das tubulações e acessórios deve evitar a intercomunicação acidental entre compartimentos estanques e o exterior da embarcação. Para tanto os ramais dos diver-sos compartimentos devem ligar-se à rede principal ou ao coletor (“manifold”) de esgotamento através de válvula de retenção com fechamento. 202. A tubulação de esgotamento não deve passar através de tanques de óleo lubrificante, de água potável ou de água de alimentação das caldeiras.

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203. Quando a tubulação de esgotamento passar através de tanques de óleo combustível ela deve ser de material refor-çado e todas as conexões dentro do tanque devem ser solda-das com flanges reforçados. Deve ser utilizado o menor número de conexões possível dentro de tanques. 204. Quando não há túneis de tubulações, os ramais devem ter válvulas de retenção, de tipo aprovado, nas extremidades de sucção. 205. Trechos longitudinais de tubos fixados em anteparas ou hastilhas distantes mais de 0,1 x L devem ter curvas de expansão ou outro dispositivo aprovado, não se permitindo gaxetas de vedação para absorver contração e expansão. 206. Não deve haver válvula de dreno ou torneira na ante-para de colisão. Se impraticável por outro modo, a passagem de tubo de esgoto ou lastro deve ser dotada de válvula de fechamento instalada na antepara, no interior do tanque de colisão, com comando a distância operando de posição aces-sível acima do convés das anteparas e dispositivo de indica-ção de posição aberta ou fechada. Sob condições especiais e aprovação do RBNA, ela pode ser instalada pelo lado exter-no, desde que esteja em posição acessível em todas as condi-ções de serviço e que o espaço, onde esteja localizada, não seja de carga ou de óleo combustível. 207. Todas as aspirações de esgotamento devem ser dota-das de grelhas, cujas áreas livres não devem ser menores que 3 vezes a área do tubo de sucção. 208. Nos trechos de tubulação compreendidos entre o piano de sucção de esgoto e a bomba devem ser instalados filtros, de modo a proteger a bomba. 209. A praça de máquinas deve ter, no mínimo, duas suc-ções de esgotamento. Em embarcações de passageiros com AB maior que 20 e demais com AB maior que 50, deve ser instalado alarme de nível de alagamento, sonoro e visual. Todos os pocetos de esgoto devem ser acessíveis e de fácil limpeza. Água de esgoto não deve inundar equipamentos elétricos quaisquer que sejam os movimentos e inclinações das embarcações, que ocorram durante a operação. 210. O esgotamento de águas oleosas da praça de máquinas deve ser independente do sistema de esgotamento do casco. 211. Todos os tanques usados para água de lastro, óleo combustível ou cargas líquidas, inclusive tanques de fundo duplo, devem ter sucções de esgotamento em suas extremi-dades de ré, salvo geometrias especiais. Espaços vazios e “cofferdams” devem ser conectados ao sistema de esgota-mento. A exceção é para casos especiais, em espaços peque-nos permanentemente fechados, sem dispositivos de suspiro ou ladrão. 212. Os ramais para esgotamento de porões de carga seca devem ter dispositivos de não retorno e ser separados dos ramais de lastro e deslastro. Nas embarcações de porão de carga único com compartimento maior que 30 (trinta) me-

tros, devem ser previstas sucções de esgoto em ambos os bordos, à ré do porão e a um quarto do comprimento do po-rão, à vante. 300. Bombas de esgotamento 301. As embarcações propulsadas, com arqueação bruta maior que 20, empregadas no transporte de passageiros, mercadorias perigosas, rebocadores e empurradores e as de-mais embarcações com arqueação bruta maior que 100 de-vem ter, no mínimo, uma bomba de esgoto com vazão mí-nima de 15 m3/h, não manual, que poderá ser acionada pelo motor principal. 302. As embarcações que não se enquadram no parágrafo anterior devem possuir, no mínimo, uma bomba de esgota-mento com vazão mínima de 10m3/h, que poderá ser manu-al. 303. Quando a potência de propulsão exceder 224 kW (300 HP) ou a arqueação bruta for maior que 500, devem ser ins-taladas duas bombas, cada uma com vazão mínima de 15 m3/h. A segunda bomba deve ter acionamento por força motriz independente do motor de propulsão. 304. A capacidade mínima das bombas de esgotamento deve ser obtida pela seguinte fórmula: Q = 0,00575 x d2 onde: Q = capacidade da bomba em m3/h d = diâmetro requerido da linha principal, de esgotamento em mm. 305. A vazão das bombas com acionamento independentes deve ser tal que a velocidade de sucção seja no mínimo 2 m/s quando o esgotamento se fizer simultaneamente pelos dois ramais de maiores diâmetros conectados à bomba. 306. A vazão das bombas de esgotamento acionadas pelo motor principal não deve ser menor que a vazão das bombas de água de resfriamento acionadas por estes motores. Pode ser aceita menor vazão se a diferença for compensada pela vazão da bomba de esgotamento independente. 307. Quando forem utilizadas bombas centrífugas para es-gotamento, elas devem ser auto-aspirantes ou estar ligadas a um sistema central de escorva. 308. Quando a bomba de esgotamento é usada em deslas-tro, o ramal principal será conectado à linha de sucção da bomba por válvula de retenção para prevenir que a água de lastro vá para o sistema de esgotamento.

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400. Diâmetro dos tubos de sucção 401. O diâmetro interno d, em mm, dos tubos de sucção de esgotamento de cada compartimento deve ser no mínimo igual ao obtido pela fórmula seguinte, não podendo ser me-nor que 40 mm: _____ d = 7 √ l × B (mm) onde: l : comprimento do compartimento a ser esgotado, em m; B : boca da embarcação em m. 402. A área da seção reta da linha principal de sucção de esgotamento não deve ser menor que a soma das áreas das seções retas dos dois ramais de maior diâmetro nela conec-tadas, nem menor que 50 mm. 500. Arranjo para esgoto sanitário e drenos do casco 501. As descargas no casco devem estar abaixo ou na linha d’água da embarcação carregada. 502. Esgotos sanitários ou drenos de espaços no interior do casco terão válvulas comandadas pela parte externa do cas-co. Os demais terão válvula de retenção e fechamento. 503. No caso de navio com AB > 500, serão atendidas as prescrições da Convenção Internacional de Linhas de Carga (Convenção de Borda Livre). 504. Para drenagem de água acumulada em espaços que não os do interior do casco, serão previstos embornais em quantidade e em dimensões ajustadas ao local. F2. INCÊNDIO - REDE DE COMBATE 100. Princípios 101. Todas as embarcações propulsadas e as não propulsa-das destinadas ao transporte de produtos especiais devem ser equipadas com bombas de incêndio, redes de incêndio, to-madas de incêndio e mangueiras em conformidade com esta Parte das Regras. 102. Planos em três vias devem ser submetidos ao RBNA para aprovação, indicando claramente: - os detalhes e particularidades do arranjo da tubulação de incêndio; - quantidade e capacidade das bombas; - meios de acesso a cada compartimento e aos conveses; - localização dos extintores, alarmes, detetores e - uma lista dos artefatos de combate a incêndio, com os no-mes dos fabricantes, tipos, número de série e particularida-des principais. 103. Os planos da instalação fixa de combate a incêndio para a praça de máquinas e porões de carga também devem

ser apresentados, incluindo diagramas da tubulação e parti-cularidades principais. 104. Os cálculos para a capacidade das instalações fixas de combate a incêndio devem ser apresentados para referência. 105. Os sistemas fixos de espuma, borrifo d’água e gás i-nerte para os espaços de carga e praça de bombas de navios tanque, petroleiros, gás liqüefeito, produtos químicos e car-gas perigosas serão instalados em conformidade com os re-quisitos estabelecidos nos códigos internacionais. No caso de embarcações sem propulsão e sem pessoas a bordo, os requisitos poderão ser modificados e serem submetidos à consideração do RBNA. 200. Bombas de incêndio 201. Todas as embarcações propulsadas com arqueação bruta menor ou igual a 300 devem ter uma bomba de incên-dio não manual com vazão mínima de 10 m3/h e pressão suficiente para lançar um jato d’água de qualquer tomada de incêndio a uma distância nunca inferior a 12 m, utilizando um esguicho de 12 mm. 202. Embarcações propulsadas com arqueação bruta maior que 300 ou rebocadores e empurradores empregados em ope-rações de comboio devem ser dotados de uma bomba de in-cêndio não manual com vazão mínima de 15 m3/h, que po-derá ser acionada pelo motor principal. 203. Navios propulsados com AB > 500 devem atender ás prescrições da Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS). Quando forem requeridas duas bombas, cada uma não deverá ter vazão inferior a 40% do total requerido e a segunda bomba deve ter acionamento independente do motor de propulsão. 204. Bombas normalmente utilizadas para bombeamento de óleo não devem ser conectadas ao sistema de combate a incêndio. 205. Bombas sanitárias, de lastro, esgoto, serviços gerais ou outras bombas usadas ocasionalmente em fainas de óleo combustível, só podem ser consideradas como bombas de incêndio se equipadas com dispositivo para reversão às fun-ções normais de operação, que efetivamente evite a descarga acidental de misturas oleosas pelo sistema de combate a in-cêndio. 206. No caso de a pressão de bombas de incêndio ser infe-rior à pressão de projeto das tubulações de água de serviço, devem ser instaladas válvulas de alívio, de modo a controlar o excesso de pressão em qualquer parte da linha principal de incêndio. 207. Quando forem utilizadas bombas centrifugas de in-cêndio, elas devem ser auto-escorvantes ou estar ligadas a um sistema central de escorva. Pode, ainda, ser instalada na bomba uma válvula de retenção com fechamento.

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208. A bomba de incêndio principal deve ser instalada a ré da antepara de colisão, preferencialmente na praça de má-quinas, em local facilmente acessível sob todas as condições de serviço. 209. A capacidade das bombas de incêndio deve ser, no mínimo, igual ao valor obtido pela seguinte fórmula ou ao valor especificado na Tabela T.F2.209.1 a seguir: Q = 0,00575 x d2 onde: Q = capacidade da bomba em m3/h d = diâmetro requerido da linha principal, em mm. TABELA T.F2.209.1 VAZÃO DE BOMBAS DE INCÊNDIO Diâmetro Interno (mm)

Capacidade de cada bomba (m3/h)

Diâmetro Interno (mm)

Capacidade de cada bomba (m3/h)

50 15 135 105 55 18 140 113 60 21 145 121 65 25 150 130 70 29 155 138 75 33 160 147 80 37 165 157 85 42 170 166 90 47 175 176 95 52 180 186 100 58 185 197 105 64 190 208 110 70 195 219 115 76 200 230 120 83 205 242 125 90 210 254 130 97 300. Linha principal e hidrantes 301. O diâmetro da linha principal de incêndio e água de serviço para navios com arqueação bruta superior a 300 deve ser adequado para assegurar a efetiva distribuição da vazão máxima exigida das bombas de incêndio funcionando simul-taneamente e suficiente para lançar, através de esguichos e condições especificados nos itens que seguem, dois jatos d’água a uma distância nunca inferior a 15 m. 302. Na linha principal e tomadas de incêndio não será permitida a aplicação de materiais plásticos, PVC ou outros materiais cujas características sejam facilmente prejudicadas pelo calor. 303. A linha principal e tomadas de incêndio devem ser projetadas de modo a ser totalmente independentes de outros sistemas de tubulação, protegidas de forma a evitar avarias por cargas transportadas no convés e localizadas de maneira que as mangueiras de incêndio sejam facilmente conectadas.

304. Em toda tomada de incêndio deve ser prevista uma válvula ou dispositivo similar, com pelo menos 38 mm de diâmetro interno, de modo que qualquer mangueira de in-cêndio possa ser removida com as bombas de incêndio em funcionamento. 305. A quantidade e a localização dos hidrantes devem ser tais que pelo menos dois jatos d’água, não provenientes de um mesmo hidrante, um dos quais guarnecido por uma úni-ca seção de mangueira, possam atingir qualquer parte do navio normalmente acessível aos passageiros ou à tripula-ção, com o navio navegando, bem como qualquer parte do compartimento de carga, quando vazio. De cada hidrante deve ser visível um posto de incêndio. 306. Rebocadores e empurradores com arqueação bruta maior que 20, empregadas em operações de comboio, devem ser dotadas com pelo menos duas tomadas e dois postos de incêndio completos, com mangueiras e seus acessórios, loca-lizados na proa, de modo a possibilitar o combate a incên-dios no comboio. 307. Na entrada da praça de máquinas, pelo lado externo, deve ser prevista uma tomada de incêndio e um posto de incêndio completo. 308. Os postos de incêndio, compostos de mangueira com uniões, esguichos e chave, devem ser pintados de vermelho, dotados na sua antepara frontal de uma porta com visor de vidro e marcadas em branco com a letra “F” seguida da nu-meração do posto. 309. Os postos de incêndio devem ser usados exclusiva-mente para a guarda da mangueira de incêndio e seus aces-sórios. 400. Mangueiras de incêndio 401. As mangueiras de incêndio devem ser de material não deteriorável aprovado pelo RBNA, com seções de compri-mento não maior que 15 m e suficiente para projetar um jato d’água nas condições indicadas nos requisitos anteriores, com diâmetro não inferior a 38 mm. 402. A quantidade de mangueiras a ser instalada a bordo, cada uma com uniões e esguichos, não incluindo as prescri-tas para a praça de máquinas, deve ser na proporção de uma mangueira para cada 30 m de comprimento do navio mais uma sobressalente, com total mínimo de três. Nas embarca-ções com arqueação bruta menor que 100, o total mínimo pode ser de duas. 403. Em embarcações com arqueação bruta maior que 500 o total mínimo é de quatro.

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404. As quantidades indicadas acima podem ser aumenta-das pelo RBNA quando for necessário para garantir que se-jam suficientes, disponíveis e acessíveis a todo momento, em função do tipo da embarcação e da natureza da carga trans-portada. 500. Uniões e esguichos 501. As uniões do tipo engate rápido do tipo “Storz” ou similar devem ser previstas para acoplamento das tomadas e mangueiras de incêndio. 502. As dimensões padrões de esguichos devem ser de 12 mm, 16 mm e 19 mm ou tão próximo quanto possível. Es-guichos com diâmetros maiores poderão ser permitidos após análise do RBNA. 503. Nos compartimentos de máquinas e áreas externas a dimensão dos esguichos será tal que se obtenha o máximo de descarga possível de dois jatos na pressão mencionada no item 301, provenientes da menor bomba, desde que não seja utilizado um esguicho com diâmetro superior a 19 mm. 504. Nos compartimentos habitáveis ou de serviço pode ser aceito esguicho com diâmetro não superior a 12 mm. 505. Todos os esguichos devem ter dispositivo de fecha-mento e ser de tipo aprovado. O que serve à praça de má-quinas e mais um devem ser de duplo emprego em borrifo e jato sólido. F3. LASTRO 100. Aplicação 101. A rede de lastro deve ser totalmente independente das redes destinadas a carga e a óleo combustível. 102. Quando a tubulação de lastro passar através de tan-ques de óleo combustível ela deve ser de material reforçado e todas as conexões dentro do tanque devem ser soldadas com flanges reforçados. Deve ser utilizado o menor número de conexões possível dentro de tanques. F4. SUSPIRO, LADRÃO, SONDAGEM/ULAGEM E INDICADORES DE NÍVEL 100. Tubos de suspiro e ladrão 101. Em todos os tanques e espaços que possam vir a ser bombeados devem ser instalados tubos de suspiro e ladrão no seu ponto mais alto. A extremidade destes tubos fica acima do convés exposto nas alturas conforme o Capítulo de Borda Livre destas Regras, atendendo à NORMAM 02.

102. Estes tubos devem terminar com uma curva a 180o ou dispositivo equivalente para evitar a entrada de água, aten-dendo à NORMAM 01. 103. Quando o tanque ou o espaço tiver uma superfície re-lativamente grande, são instalados dois tubos de suspiros, arranjados de tal modo que todo ar ou gás que venha a ser acumulado na parte superior possa sair livremente. 104. A área da seção dos tubos de suspiro e ladrão deve ser no mínimo 25% maior que a área das seções dos tubos de enchimento. 105. Os tubos de suspiros não podem ser utilizados para enchimento dos tanques. 200. Suspiro e ladrão de tanques de óleo combustível 201. O diâmetro interno não deve ser menor que 60 mm. 202. A abertura livre dos tubos de suspiro e ladrão deve ter uma tela corta-chama resistente a corrosão para impedir a entrada de fogo. A área livre da tela deve ser, no mínimo, duas vezes a área interna do tubo. 203. Na locação destes tubos deve-se evitar que sua extre-midade livre esteja situada em locais onde o desprendimento de vapor possa causar algum dano. 204. O óleo transbordado pelo ladrão deve ser encaminha-do a bandejas coletoras ou, sempre que possível, para um tanque de transbordamento de volume adequado. 300. Suspiro e ladrão de tanques de óleo lubrificante 301. O diâmetro interno não deve ser menor que 60 mm. 302. A abertura livre poderá estar localizada na praça de máquinas, em local onde um possível transbordamento de óleo não atinja equipamentos elétricos ou superfícies aqueci-das. 400. Suspiro e ladrão de tanques de água potável 401. O diâmetro interno mínimo em tanques de água potá-vel é 40 mm. Sua extremidade livre, que poderá estar na praça de máquinas, deve ser dotada de uma tela para evitar a entrada de insetos. 500. Suspiro e ladrão de tanques de lastro 501. O diâmetro interno não deve ser menor que 50 mm. 600. Suspiro de caixas de mar 601. Todas as caixas de mar devem ser dotadas de suspiros com válvula de fechamento, que poderão ser interligados entre si e cujas extremidades livres devem situar-se no con-vés exposto.

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602. O diâmetro interno do suspiro de cada caixa de mar não deve ser menor que 40 mm e a tubulação resultante da interligação deles não deve ser menor que 50 mm. 700. Tubos de sondagem/ulagem e indicadores de nível 701. Todos os tanques, espaços vazios ou nem sempre acessíveis e pocetos de esgoto devem ser providos de tubo de sondagem, cujo diâmetro interno deve ser no mínimo 40 mm. Estes tubos devem ser tão retos quanto possível e seus trechos dentro de porões de carga devem ser protegidos con-tra avarias. 702. Os tubos de sondagem devem se estender até o convés exposto, sempre que possível. Os de tanques de óleo não devem estar em acomodações ou espaços de passageiro nem onde haja risco de ignição. 703. Quando sua extremidade superior estiver localizada abaixo da linha de carga da embarcação, eles devem ser e-quipados com dispositivos para fechamento. Este dispositi-vo de fechamento deve ser automático quando se tratar de tanque de óleo combustível. 704. Sob os tubos de sondagem devem ser colocadas chapas de reforço para evitar danos no fundo dos tanques ou de es-paços vazios durante a operação de sondagem. 705. Em tanques abertos ou que possam ter aberturas espe-ciais no teto, a medição de volume pode ser por ulagem. 706. Tanques não-estruturais ou tanques estruturais situa-dos acima da linha d'água poderão ser dotados de dispositi-vos indicadores de nível, observando-se que: - sejam de construção robusta e estejam adequadamente protegidos; - não sejam utilizadas torneiras de nível para tanques de óleo combustível ou óleo lubrificante; - possam ser isolados do tanque por meio de válvulas, que serão de fechamento rápido no caso de tanques de óleo com-bustível. - no caso de serem transparentes, sejam de vidros planos protegidos contra impacto e tenham válvulas de auto-fechamento nas conexões com o tanque. F5. ÁGUA POTÁVEL 100. Tanques de água potável 101. Dentro de tanques de água potável só devem passar tubos de água potável. A necessidade de passagem de tubos de água potável por tanques de outros líquidos será analisa-da, caso a caso, pelo RBNA. 102. Tubos de suspiro e de sondagem de tanques de água potável devem ser independentes. A boca de sondagem deve ficar a, no mínimo, 300 mm acima do convés. Bocas de sus-

piros ou ladrões devem ter proteção contra entrada de insetos ou outras impurezas. F6. VENTILAÇÃO 100. Instalação 101. Os compartimentos do casco habitáveis, de serviço ou paióis devem ter meios de ventilação. 102. A altura de tomadas de dutos acima do convés deve atender às prescrições da NORMAM 02. 103. A distribuição de ramais não deve comprometer a com-partimentagem do casco. 104. A ventilação deve contar com aberturas para a entrada e saída de ar. 105. As aberturas de aspiração e exaustão de ar devem ter meios de fechamento, para abafamento em caso de incêndio. 106. O dimensionamento da instalação deve partir da quan-tidade de trocas para ventilação do compartimento. 200. Ventilação natural 201. O dimensionamento de dutos de ventilação natural deve considerar a velocidade de 5 m/s. 300. Ventilação com acionamento mecânico 301. Deve estar previsto meio de parada rápida dos insu-fladores e exaustores. 400. Ventilação de compartimentos de máquinas 401. O dimensionamento deve considerar a troca necessária para ventilação do compartimento, para alimentação dos motores e para dissipação do calor irradiado. F7. HIDRÁULICO DE FORÇA PARA SERVIÇOS

ESSENCIAIS DO CASCO 100. Acionamento de sistema de manobra 101. O sistema deve prever proteção contra sobrecarga, com válvula de segurança, inclusive para prevenir torque trans-mitido por encalhe etc. 102. Os tubos devem estar afastados do casco e não devem passar por espaços de carga.

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200. Demais sistemas hidráulicos 201. As características destes sistemas devem ser apresen-tadas ao RBNA para aprovação. CAPÍTULO G TUBULAÇÕES DE MAQUINARIA CONTEÚDO DO CAPÍTULO G1. ÓLEO COMBUSTÍVEL G2. ÓLEO LUBRIFICANTE G3. RESFRIAMENTO DE MAQUINARIA G4. GASES DE DESCARGA G5. AR COMPRIMIDO G6. SISTEMAS DE AQUECIMENTO, VAPOR,

ÁGUA DE ALIMENTAÇÃO E CONDENSADO G7. ÓLEO TÉRMICO G8. HIDRÁULICO DE FORÇA PARA SERVIÇOS

ESSENCIAIS DA MAQUINARIA G1. ÓLEO COMBUSTÍVEL 100. Arranjo 101. O sistema de bombeamento para transferência de óleo combustível deve ser, tanto quanto possível, independente de qualquer outro sistema de bombeamento. 102. As interligações deste sistema com outro, quando e-xistirem, devem garantir que nenhuma ligação acidental possa ser realizada quando o mesmo estiver em operação. 103. Os tubos de óleo combustível não podem passar atra-vés de tanques de água doce, tanques de água de alimentação de caldeiras e tanques de carga. 200. Válvulas 201. A sucção de cada tanque deve ter válvula facilmente acessível do compartimento onde o tanque está situado. 202. Nos tanques não situados no fundo duplo esta válvula deve ser instalada diretamente no seu chapeamento.

203. Quando a sucção do tanque for controlada por válvula localizada na praça de máquinas, ela deve ser instalada, tan-to quanto possível, junto à antepara da praça de máquinas. 204. Quando uma tubulação alimentada por um tanque de óleo pode estar sujeita a pressão estática, uma válvula de fechamento positivo deve ser localizada na saída da tubula-ção do tanque ou na entrada da tubulação na praça de má-quinas. 205. As tubulações de enchimento dos tanques devem estar próximas ao topo do tanque. Quando isso não for possível, deve ser instalada uma válvula de retenção no tanque. 206. Em embarcações com potência instalada de mais de 373 kW (500 HP) as válvulas dos tanques de serviço devem estar instaladas na antepara do tanque e ter fechamento rá-pido comandado de fora do compartimento. 300. Drenos e bandejas para coleta de óleo 301. Os tanques diários de óleo combustível devem ser do-tados de dreno, para permitir a retirada de água e de impu-rezas que se acumularem no fundo. 302. Para tanques situados na praça de máquinas estes dre-nos devem ser dotados de válvulas de fechamento rápido instaladas no tanque. 303. Devem ser instaladas bandejas sob bombas, válvulas, filtros e outros acessórios das redes de óleo combustível, bem como sob os tanques não-estruturais. As bandejas devem descarregar para um tanque de coleta de óleo, o qual será esgotado pela bomba de esgotamento oleoso. 400. Bombas de óleo combustível 401. As bombas de óleo combustível não podem ser utili-zadas para bombear outros líquidos. 402. As bombas de tipo deslocamento positivo devem ser providas de válvula de alívio instalada na descarga, descar-regando para a sucção da bomba ou outro local conveniente. 500. Tanques de óleo combustível 501. Os tanques de óleo combustível devem ser em número suficiente para que, no caso de avaria, o óleo combustível não seja todo perdido. 502. Eles devem ser separados de tanques de água potável, água de alimentação de caldeira e outros espaços da embar-cação onde a temperatura seja elevada e precauções devem ser tomadas para que não sejam sujeitos a chama. 503. Os tanques de óleo combustível não devem ser locali-zados acima de caldeiras ou em locais sujeitos a alta tempe-ratura.

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504. Para tanques diários com volume até 50 l e instalados em motores Diesel controlados remotamente não será neces-sária a instalação de válvula para fechamento da aspiração do tanque. 600. Tubulação de aspiração e alimentação 601. Os tubos de aspiração de óleo combustível, instalados nos tanques diários devem ser localizados a uma altura tal do fundo que seja evitada a aspiração de água ou de impure-zas decantadas. 602. Na tubulação de alimentação dos motores de propul-são deve ser instalado um filtro duplo ou dispositivo similar, de modo que a limpeza de um dos filtros possa ser realizada com o motor em funcionamento. Não é permitido o uso de tubulação de desvio ("by pass"). 700. Óleo combustível especial 701. A utilização de óleo Diesel com ponto de fulgor abai-xo de 55°, terá exame especial do RBNA. 702. Em sistemas de gasolina os tanques diários devem ser localizados a uma altura que permita o fluxo por gravidade para o carburador ou para bomba de alimentação. Nestes tanques não pode ser instalado indicador de nível de vidro. 703. Todo o sistema de gasolina deve estar em ambiente aberto ou ter meios de ventilação aprovados pelo RBNA. 704. Sistemas de óleo pesado serão objeto de análise espe-cial pelo RBNA. 705. Sistemas de gases para turbinas serão objeto de análise especial pelo RBNA. G2. ÓLEO LUBRIFICANTE 100. Arranjo 101. O sistema de óleo lubrificante deve ser independente de qualquer outro sistema de tubulação. 102. Nos motores de propulsão deve ser instalado um alar-me para indicar a baixa pressão do óleo lubrificante. 200. Bombas de óleo lubrificante 201. Nos sistemas de lubrificação forçada as bombas pode-rão ser independentes ou acionadas pelos motores a que ser-virem. Deve ser assegurada uma lubrificação satisfatória dos motores durante a partida. 202. Para os motores de propulsão com potência maior que 373 kW (500 BHP) recomenda-se a instalação de duas bom-bas de óleo lubrificante, de modo que quando uma esteja

avariada, a lubrificação seja mantida para o motor em potên-cia reduzida. 300. Filtros de óleo lubrificante 301. Na entrada da tubulação de óleo lubrificante nos mo-tores de serviço contínuo deve ser instalado um filtro duplo ou um dispositivo similar, de modo que a limpeza de um dos filtros possa ser realizada com o motor em funcionamento. Não é permitido o uso de desvio ("by pass"). 302. Nos motores cujo bloco serve como reservatório de óleo lubrificante devem ser instalados dispositivos que per-mitam a determinação do nível do óleo, o enchimento e a drenagem ou bombeamento, com o motor em operação. 400. Dispositivo de parada 401. Deve ser instalado alarme audível e visual, perceptível na praça de máquinas e no passadiço, quando a pressão de óleo lubrificante cair abaixo do mínimo especificado pelo fabricante do motor e daí necessitando a imediata parada. 402. Deve ser instalado um dispositivo que pare o motor se a pressão de óleo tornar-se excessivamente baixa. G3. REFRIGERAÇÃO DE MAQUINARIA 100. Sucção de água bruta (água do mar ou do rio) 101. Devem ser previstas no mínimo duas sucções de cai-xas de mar independentes, para resfriamento dos motores principais. 102. Estas sucções devem ser localizadas de modo a evitar a entrada de ar na tubulação. 103. A caixa de mar deve ter grade removível com área li-vre de pelo menos 2 (duas) vezes a área dos tubos de sucção. 200. Filtros de água bruta 201. Nas sucções das bombas de resfriamento dos motores principais e motores auxiliares para serviço essencial que sejam resfriados diretamente pela água bruta devem ser ins-talados filtros duplos ou dispositivos similares, que permi-tam a limpeza do filtro com o motor em funcionamento. 300. Bombas de água bruta de refrigeração 301. As bombas poderão ser independentes ou acionadas pelo motor a que servem. 302. Deve ser assegurado um resfriamento satisfatório du-rante a partida.

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RGIM04P CAPÍTULOS - G

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400. Bombas de água doce para refrigeração 401. Conforme Tópico 300. acima. 500. Tanques de expansão de água doce 501. Os tanques de expansão devem ser instalados em po-sições suficientemente elevadas. Devem ser equipados com dispositivos para enchimento, indicador de nível e suspiro. 600. Torneiras de suspiro 601. Nos pontos mais altos da tubulação devem ser insta-ladas torneiras para retirada de gases e ar que possam ser acumulados. 700. Trocadores de Calor 701. Quando os trocadores de calor fizerem parte integran-te do casco da embarcação, devem ser previstos dispositivos para suspiro que garantam adequada ventilação. 800. Termômetros 801. Devem ser instalados termômetros, com indicação no local de operação dos motores, para indicar a temperatura de saída da água de resfriamento dos motores. G5. GASES DE DESCARGA 100. Arranjo 101. Os tubos de gases de exaustão dos motores e caldeiras devem descarregar para fora da embarcação em locais que seja evitada a entrada de gases nas acomodações. 102. Quando o tubo de descarga lança os gases próximos à linha d'água, o arranjo deve impedir a entrada de água. 103. Sempre que possível, os tubos de gases de exaustão de cada motor ou caldeira devem ser levados separadamente para fora da embarcação. Quando eles forem interligados, devem ser previstos dispositivos que impeçam o retorno de gases para os motores ou caldeiras fora de serviço. 104. Devem ser instalados drenos nos tubos de gases de exaustão. 200. Proteção contra incêndio 201. Tubos de gases de exaustão que passem em locais on-de haja madeira, materiais inflamáveis ou onde seja perigosa a elevação de temperatura, devem ser adequadamente resfri-ados ou isolados. Deve ser evitada a proximidade de tubos de óleo combustível.

300. Silenciosos 301. Na tubulação de gases de descarga dos motores reco-menda-se a instalação de silenciosos, que serão arranjados de modo a permitir facilidade de drenagem e de acessos para limpeza e manutenção. 400. Isolamento térmico 401. Tubulações de gases de exaustão devem ser isoladas e instaladas de forma que nenhum material inflamável possa entrar em ignição na instalação e que a praça de máquinas atenda à temperatura máxima ambiente das Regras. 402. Os materiais de isolamento devem ser não-inflamáveis. Onde vazamentos de óleo ou umidade possam atingir o isolamento, este deve ser adequadamente protegido por chapas metálicas. G5. AR COMPRIMIDO 100. Princípios 101. O sistema de ar comprimido para partida dos motores de propulsão e para motores auxiliares para serviços essen-ciais deve garantir a possibilidade do enchimento inicial dos reservatórios de ar. Para tanto o sistema deve ser dotado de um compressor manual ou de um compressor com partida manual. 200. Reservatório de ar de partida 201. A capacidade total dos reservatórios para os motores de propulsão deve ser tal que, para cada motor e sem re-enchimento, permita: - 12 partidas dos motores reversíveis ou - 6 partidas dos motores não reversíveis. 202. Quando a embarcação possuir mais que um motor por eixo, a capacidade dos reservatórios de ar poderá ser reduzi-da a critério do RBNA. 300. Compressores de ar 301. No mínimo dois compressores, um dos quais deve ter acionamento independente, devem ser instalados para en-chimento dos reservatórios de ar destinados à partida dos motores. 302. Quando os motores de propulsão tiverem potência mai-or que 149 kW (200 BHP) os compressores devem ter acio-namento elétrico. Neste caso, se os motores auxiliares tive-rem partida a ar devem ser instalados um compressor de acionamento manual e um reservatório de ar de partida. 303. Os compressores de ar devem ter capacidades para encher os reservatórios de ar de partida em 1 hora.

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RGIM04P CAPÍTULOS - G e H

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400. Acessórios 401. Os reservatórios de ar, compressores, tubulações e outros acessórios devem ser dotados de dispositivos adequa-dos para evitar sobrepressão maior que 10% em qualquer ponto do sistema. G6. SISTEMAS DE AQUECIMENTO, VAPOR,

ÁGUA DE ALIMENTAÇÃO E CONDENSADO 100. Aplicação 101. As características destes sistemas devem ser apresen-tadas ao RBNA para aprovação. G7. ÓLEO TÉRMICO 100. Tubos 101. Os tubos devem ser, preferencialmente, soldados, e com o menor número de peças. 102. As juntas serão compatíveis com a temperatura e na-tureza do óleo térmico. 103. O arranjo de tubos deve prever liberdade para expan-são térmica. Eles não devem passar por acomodações e es-paços de passageiros e de serviço. Se passarem por espaços de carga devem ter proteção. Na passagem por anteparas e convéses devem ter isolamento térmico. 103. A boca de suspiro deste sistema deve chegar a local onde não cause risco. 200. Válvulas 201. As válvulas serão de material dúctil para pressão no-minal de 16 bar. 202. Na linha de pressão serão instaladas válvulas de re-tenção e na linha de retorno as válvulas terão dispositivo para retê-las na posição aberta. 300. Bombas 301. Deve haver duas bombas de circulação independentes. 302. Deve haver bomba para alimentação do tanque de ex-pansão.

G8. HIDRÁULICO DE FORÇA PARA SERVIÇOS ESSENCIAIS DE MAQUINARIA 100. Aplicação 101. As características destes sistemas devem ser apresen-tadas ao RBNA para aprovação. CAPÍTULO H TUBULAÇÕES CONTRA POLUIÇÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO H1. ESGOTO SANITÁRIO E ÁGUAS SERVIDAS H2. ESGOTO OLEOSO H1. ESGOTO SANITÁRIO E ÁGUAS SERVIDAS 100. Arranjo 101. Embarcações de bandeira brasileira em suas águas ju-risdicionais atenderão à Lei 9966 de 28/04/00 e aos regula-mentos da Agência de Vigilância Sanitária – ANVISA e sua Resolução-RDC No 17, de 12/01/01. Outras embarcações devem atender à MARPOL ou legislação nacional. H2. ESGOTO OLEOSO 100. Arranjo 101. Embarcações de bandeira brasileira em suas águas ju-risdicionais atenderão à Lei 9966 de 28/04/00. Outras em-barcações devem atender à MARPOL ou legislação nacional.

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RGIM04P CAPÍTULOS - T

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CAPÍTULO T TESTES CONTEÚDO DO CAPÍTULO T1. ABORDAGEM T2. TUBULAÇÕES T3. EQUIPAMENTOS T4. ACESSÓRIOS T1. ABORDAGEM 100. Aplicação a todas as redes 101. As tubulações, equipamentos e acessórios devem ser testados hidrostaticamente, após a montagem, e, periodica-mente, com pressão hidráulica igual a 1,5 (uma e meia) ve-zes a pressão de serviço. T2. TUBULAÇÕES 100. Tubulação com pressão de serviço acima de 10 bar (10,2 Kgf/cm2) 101. Estas tubulações devem ser testadas na oficina após a fabricação. 102. Após instaladas a bordo, com todos os acessórios, elas devem ser testadas com uma pressão não menor que as da-das a seguir: . 1,25 vezes a pressão de projeto, se houver junta soldada a bordo; . a pressão de abertura dos dispositivos de proteção contra sobrepressão, nos outros casos ou quando as juntas soldadas a bordo tiverem sido submetidas a testes não destrutivos. 200. Tubulações de carga ou de óleo combustível 201. Após instalação a bordo, devem ser testadas com uma pressão de 1,5 vezes a pressão de serviço, mas não menos que 4 bar (4,07 kgf/cm2). 300. Serpentinas de vapor 301. Após sua instalação a bordo, devem ser testadas com uma pressão igual a duas vezes a pressão de serviço. 400. Tubulações de baixa pressão de serviço 401. Tubulações de esgoto, lastro, sondagem e outras de baixa pressão de serviço são testadas, após sua instalação a

bordo, no mínimo, com uma pressão hidráulica no mínimo igual à máxima de serviço. T3. EQUIPAMENTOS 100. Bombas, compressores, trocadores de calor etc. 101. Devem ser testados com uma pressão hidráulica não menor que 1,5 vezes sua pressão de serviço. T4. ACESSÓRIOS 100. Válvulas, filtros etc. 101. Devem ser testados com uma pressão hidráulica não menor que 1,5 vezes sua pressão de serviço. Rgim04p-P2t11s6-abcdefght-2

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PARTE 3 MAQUINARIA

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PARTE 3 MAQUINARIA TÍTULO 11 NAVIOS DE CARGA SECA - GERAL

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PARTE 3 MAQUINARIA TÍTULO 32 NAVIOS PARA LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS CLASSE 3 / PETROLEIROS

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PARTE 3 MAQUINARIA TÍTULO 32 NAVIOS PARA LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS

CLASSE 3 / PETROLEIROS SEÇÃO 5 MOTORES E MECÂNICA CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA - Ver Título 11 C MATERIAIS E MÃO DE OBRA - Ver Título 11 D PRINCÍPIOS DE INSTALAÇÃO E MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA

- Ver Título 11 F OUTROS MOTORES - Ver Título 11 G LINHAS DE EIXOS DE TRANSMISSÃO

- Ver Título 11 H CAIXAS REDUTORAS/REVERSORAS E

ACOPLAMENTOS - Ver Título 11 I PROPULSORES - Ver Título 11 T TESTES - Ver Título 11

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REGISTRO BRASILEIRO MAQUINARIA - Parte 3 NAVIOS LÍQUID. INFLAM. CLASSE 3 / PETROLEIROS- - Título 32 de navios e aeronaves MOTORES E MECÂNICA - Seção 5 RGIM04P CAPÍTULOS - A e D

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CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. CAMPO DE APLICAÇÃO A1. CAMPO DE APLICAÇÃO 100. Enquadramento nas Regras 101. As Regras aqui constantes aplicam-se às instalações de máquinas e motores de propulsão e auxiliares das embar-cações de seu Título 32, destinadas ao transporte de graneis líquidos da Classe 3, Categorias K0n, K1s, K1n, K2, K3 e Kx. 102. a 104. – Ver Título 11 200. Normas 201. As instalações de propulsão e todos os equipamentos e acessórios empregados nas embarcações cobertas por essas Regras devem ser projetados, construídos e ensaiados con-forme as últimas revisões das normas aplicáveis do INME-TRO e, na falta destas, das seguintes organizações: - ASTM - American Society for Testing and Materials; - ANSI - American Society Standard Institute; - ASME - American Society of Mechanical Engineers. 300. Requisitos estatutários - Ver Título 11 CAPÍTULO D PRINCÍPIOS DE INSTALAÇÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO D1. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS D2. DISPOSIÇÃO DA MAQUINARIA D3. TRANSMISSÃO DE ORDENS

- Ver Título 11 D4. IDENTIFICAÇÃO DA MAQUINARIA

- Ver Título 11 D1. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 100. Instalações marinheiras – Ver Título 11

200. Inclinação – Ver Título 11 300. Temperaturas de projeto 301. O projeto das instalações de máquinas e equipamentos auxiliares deve ser baseado numa temperatura de 45o C na praça de máquinas e numa temperatura de 32o C da água bruta aspirada, do interior ou do mar. 302. e 303. – Ver Título 11 304. Nenhuma das partes externas de motores utilizados nas operações de carga ou descarga deve ultrapassar a tem-peratura de 200o C. 400. Combustíveis 401. Somente motores de combustão interna utilizando combustíveis com ponto de fulgor > 55o C poderão ser acei-tos. 402. Nas condições especificadas na NORMAM 02, não poderão ser utilizados combustíveis com ponto de fulgor inferior a 60ºC (como álcool ou gasolina). 500. “Zona de carga” - Ver Parte 2, Título 32, Seção 1, sub-capítulo A.2. D2. DISPOSIÇÃO DA MAQUINARIA 100. Arranjo geral 101. a 104. – Ver Título 11. 105. Praças de máquinas com motores de combustão inter-na que operam bombas de carga, ou durante manuseio da carga ou dos tanques, devem estar fora da “zona de carga”. 106. Os motores de acionamento de bombas de carga de-vem estar instalados fora da área de carga. O RBNA poderá autorizar, mediante análise, o emprego de motores hidráuli-cos ou motores elétricos a prova de explosão, na “zona de carga”. 107. Em navios do tipo V, os motores auxiliares de com-bustão interna podem ser instalados na zona de carga. 108. Motores de combustão interna instalados sobre convés exposto devem estar em casarias que permitam ventilação e manutenção. Deve haver antepara separando-os da bomba de carga, com altura acima da bomba de, pelo menos, 1500 mm e afastamento para cada lado da bomba de, pelo menos, 1500 mm. No caso de carga com ponto de fulgor menor que 60º C, as casarias não devem ter aberturas a menos de 3 (três) metros de quaisquer fontes de vapores, como bomba de carga, suspiros e aberturas de ventilação de piques tanques que atuam como coferdame da “zona de carga”.

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REGISTRO BRASILEIRO MAQUINARIA - Parte 3 NAVIOS LÍQUID. INFLAM. CLASSE 3 / PETROLEIROS- - Título 32 de navios e aeronaves MOTORES E MECÂNICA - Seção 5 RGIM04P CAPÍTULOS - D

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109. Não pode haver equipamento ou dispositivo que pro-duza centelhas na zona de carga. 110. Os aparelhos de aquecimento, cozinha ou refrigeração são admitidos somente nas acomodações e não devem usar combustível líquido, sólido ou gás liqüefeito. Na Praça de Máquinas pode ser instalados aparelhos de aquecimento, sistemas de climatização ou ar condicionado que utilizem combustível líquido com ponto de fulgor maior que 55o C. 200. Ventilação - Ver Título 11 300. Acessos - Ver Título 11 400. Iluminação - Ver Título 11 500. Esgotamento de fundo de praça de máquinas – Ver Título 11 600. Isolamento térmico – Ver Título 11 700. Equipamentos de proteção - medidas preventivas 701. – Ver Título 11 702. As passagens de eixos de acionamento pelas anteparas da Praça de Máquinas devem ser estanques ao gás e aprova-das pelo RBNA. As penetrações de eixos de acionamento das bombas de carga, a partir de um compartimento acima do convés, devem ser a prova de vazamento de gás. 703. Os eixos de acionamento e quaisquer partes girantes ou móveis devem ter capa de proteção. 704. Os motores terão condição de serem parados, de fora do compartimento em que estão. Rgim04p-P3t32s5-ad-2

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PARTE 3 MAQUINARIA TÍTULO 32 NAVIOS PARA LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS CLASSE 3 / PETROLEIROS SEÇÃO 6 TUBULAÇÕES CAPÍTULOS A ABORDAGEM B MATERIAIS E FABRICAÇÃO - Ver Título 11 C PRINCÍPIOS DE CONSTRUÇÃO D PRINCÍPIOS DE DIMENSIONAMENTO

- Ver Título 11 E TUBULAÇÕES DE CARGA F TUBULAÇÕES DE CASCO G TUBULAÇÕES DE MAQUINARIA H TUBULAÇÕES CONTRA POLUIÇÃO – Ver Título 11 T TESTES

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CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A2. DEFINIÇÕES - Ver Título 11 A3. DOCUMENTOS TÉCNICOS - Ver Título 11 A1. APLICAÇÃO 100. Sistemas de redes 101. Estas Regras aplicam-se às redes de tubulações, inclu-indo bombas, válvulas e acessórios, de navios empregados no transporte de líquidos inflamáveis, dos seguintes siste-mas: a) para segurança da carga transportada; b) para a segurança da embarcação; c) para operação da instalação propulsora principal, seus auxiliares e equipamentos. 102. O RBNA pode, depois de análise especial, permitir alterações destas Regras quando aplicadas às embarcações de menor porte. 200. Navios químicos e para gases liquefeitos 201. Ver Títulos 33 e 34 respectivamente.

CAPÍTULO C PRINCÍPIOS DE CONSTRUÇÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO C1. ARRANJO DA TUBULAÇÃO C2. ACESSÓRIOS/CONEXÕES - Ver Título 11 C3. CONEXÕES AO COSTADO E FUNDO

- Ver Título 11 C4. PROTEÇÃO CONTRA SOBRE-PRESSÃO

- Ver Título 11 C5. TANQUES AVULSOS - Ver Título 11 C1. ARRANJO DA TUBULAÇÃO 100. Interferências - Ver Título 11 200. Proteções 201. Os tubos nos porões de carga devem ser protegidos contra choques por meio de dutos reforçados. 202. Deve ser prevista proteção eficiente da tubulação con-tra a corrosão, particularmente nos trechos mais expostos. 203. A tubulação de carga deve ser aterrada ao casco. 204. Tubos da Praça de Máquinas, atravessando sua antepa-ra, atenderão às seguintes prescrições: a) quando ligam equipamento mecânico desta até local de serviço, terão dispositivos de fechamento, a partir da antepa-ra da Praça de Máquinas. b) quando partem dela e atravessam locais de serviço ou co-ferdames para ir ao ambiente externo, serão contínuos, de parede reforçada e não terão torneiras ou aberturas no interi-or do local de serviço. 300. Dilatações - Ver Título 11

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CAPÍTULO E TUBULAÇÕES DE CARGA CONTEÚDO DO CAPÍTULO E1. TUBULAÇÕES DE CARGA EM NAVIOS

ESPECIALIZADOS E2. CARGA DE ÓLEO COMBUSTÍVEL EM NAVIO

NÃO ESPECIALIZADO -Ver Título 11 E1. TUBULAÇÕES DE CARGA EM NAVIOS

ESPECIALIZADOS 100. Aplicação – Ver Título 11 200. Carregamento 201. As condições de carregamento serão especialmente analisadas pelo RBNA. 202. De acordo com entendimentos com o Armador, o RBNA pode verificar o atendimento a Regulamentos e Re-gras do “Guidelines for Completing the Ship/Shore Safety Check List”, da IMO, e do ISGOT - International Safety Guide for Oil Tankers and Terminals. 300. Redes de carregamento e descarga 301. A rede deve estar permanentemente instalada, ser independente de quaisquer outras linhas de tubulação e estar contida na “zona de carga”. 302. As redes, bem como seus condutos (tubos, mangotes etc.) são instaladas de maneira que, ao término das opera-ções, sejam esgotadas sem perigo, drenando o líquido restan-te ou para os tanques de bordo ou para os tanques de terra. 303. Cada tomada de carregamento ou descarga terá: a) válvula de fechamento e flange cego, com indicação da posição aberta - fechada; b) dispositivo para descarregar as quantidades residuais. 304. As tomadas de carga devem ficar na distância míni-ma de 6 (seis) metros das entradas e aberturas das acomoda-ções e de locais de serviço fora da zona de carga. 305. A rede de carga pode ser instalada sob o convés, no interior dos tanques de carga, desde que válvulas de fecha-mento operadas do convés sejam instaladas no interior dos tanques que alimentam. Adicionalmente, dentro da praça de bombas devem ser instaladas válvulas de corte de todas as redes que conduzam aos tanques de carga. 306. As redes de carregamento devem estender-se até o fundo do tanque de carga.

307. A rede será identificada por código de cores que per-mita distingui-la de quaisquer outras redes. 308. No interior dos tanques de carga, os tubos que não sejam da rede de carga / descarga devem ser protegidos con-tra choques por meio de dutos reforçados. 309. Os flanges, gaxetas e guarnições devem estar dotados de dispositivo de proteção contra borrifos de água. 310. Curvas de expansão ou outros dispositivos aprovados para expansão devem ser instalados onde necessário. 311. Serão instalados manômetros nos tubos de carrega-mento e descarga, na entrada e saída da bomba, atendendo ao que segue: a) possuir escala de no mínimo 140 mm de diâmetro; b) valores máximos admissíveis de sobre pressão ou de de-pressão indicados por marcas vermelhas; c) instalados de forma que possam lidos da estação de co-mando da bomba. 312. Deve existir a bordo rede permanente para lavagem forçada dos tanques de carga. 313. O sistema de lavagem deve ser testado uma primeira vez antes de sua entrada de serviço ou após alguma alteração de redes, empregando água como líquido de prova. As quantidades residuais máximas permitidas depois do teste são: a) 5 litros para tanques de carga; b) 15 litros para a tubulação. 314. A tubulação terá proteção contra corrosão, particu-larmente nos trechos mais expostos. 315. Todos os elementos das redes de carregamento e des-carga serão aterrados eletricamente ao casco. 316. As tubulações podem ser instaladas de tal forma que seja possível conduzir a água de lastro ou de lavagem nas cisternas por redes previstas para descarga ou, na falta de tais redes, pelas tubulações de carga. Neste caso, os seguin-tes requisitos devem ser obedecidos: a) a tubulação de aspiração de água pode atravessar um co-ferdame; b) uma válvula de retenção com portinhola deve ser instala-da na junção entre o tubo de aspiração e a rede de carrega-mento. 400. Enchimento dos tanques de carga – dispositivos de segurança. 401. Os tanques de carga devem estar equipados como se-gue: a) marcação interior indicando os níveis de enchimento de 85% a 87%; b) um indicador de nível;

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c) um dispositivo de alarme de nível funcionado, o mais tar-dar, quando o líquido atinge um nível correspondente a 90% da capacidade; d) um detetor de nível-limite acionando a válvula de trans-bordamento, o mais tardar, quando o nível do líquido atingir 97,5% da capacidade; e) um instrumento para medir a pressão na fase gasosa no tanque de carga e, caso estiver prescrito nas especificações da carga a ser transportada, de um instrumento para medir a temperatura da carga; f) um dispositivo de tomada de amostras fechado e/ou uma abertura para tomada de amostras. Ver características em parágrafo que segue. 402. A taxa de enchimento (em %) deve ser determinada com erro menor que 0,5%. Deve ser calculada em referência à capacidade total do tanque de carga, incluindo o espaço de expansão. 403. O medidor de nível deve ter leitura no posto de co-mando dos dispositivos de fechamento do tanque de carga correspondente. 404. O dispositivo de alarme de nível deve emitir sinal so-noro e visual quando ativado. Ele deve ser independente do medidor de nível, exceto quando seja instalado um sistema que: - no mínimo seja munido de contatos para o medidor de ní-vel, para o dispositivo de alarme de nível e para indicar uma falha no medidor de nível; - esteja conectado à tomada indicada no parágrafo 405 a se-guir; - tenha auto-controle permanente; - seja capaz de interromper, através da tomada indicada no parágrafo 405 a seguir, as operações de carregamento ou parar a bomba do navio durante as operações de descarga, em caso de falha ou mau funcionamento do sistema. 405. O detector de nível-limite mencionado no item 401 (d) deve emitir um sinal sonoro e visual e acionar simultanea-mente um contator elétrico, que enviará um impulso binário de corte na barra elétrica conectada às instalações de terra e alimentada a partir delas, a fim de ativar as medidas desti-nadas a prevenir o transbordamento do lado de terra. Este sinal deve ser transmitido por um cabo com tomada estanque de dois contatos, em conformidade com o conector especifi-cado pela norma CEE no 17 (segunda edição) para corrente contínua de 40V a 50V, cor de identificação branca e haste de correção de erro na posição 10 horas. A tomada deve ser instalada permanentemente no navio, na proximidade das tomadas/conexão dos tubos de carga e descarga. O detetor de nível-limite deve ser capaz de parar a bomba de descarga do navio e deve ser independente do dispositivo de alarme de nível, mas pode, por outro lado, estar conectado ao medidor de nível. 406. Os sinais sonoros e visuais emitidos pelo dispositivo de alarme de nível devem ser facilmente distinguidos dos sinais do detector de nível-limite. O sinal de alarme visual deve ser percebido de cada posto de comando das válvulas de cor-

te dos tanques de carga. Deve ser possível verificar com facilidade o funcionamento dos detetores, cujos circuitos elétricos devem estar dotados de dispositivos de segurança positiva. 407. Se os elementos de comando dos dispositivos de fe-chamento dos tanques de carga estiverem situados num pos-to de comando, deve ser possível ler os medidores de nível neste posto de comando, e deve haver um sinal luminoso e sonoro de alarme no posto de comando e no convés, a partir do dispositivo de alarme de nível, do detector do nível-limite e dos instrumentos de medida de sub-pressão e de sobre-pressão da fase gasosa da carga no tanque. Uma supervisão apropriada da zona de carregamento deve ser possível a par-tir do posto de comando. 408. Os instrumentos de medida de sub-pressão e de sobre-pressão da fase gasosa da carga no tanque de carga ou, caso necessário, da temperatura da carga, deve emitir um sinal sonoro e visual no passadiço e nas acomodações. Os instru-mentos de medida de sub-pressão e sobre-pressão devem, por meio da tomada descrita no parágrafo 405. acima, ativar as medidas de interrupção das operações de carregamento ou descarregamento. Se for pela bomba de carga do navio, ela deve ser cortada automaticamente. 409. O dispositivo de amostragem fechado deve ser conce-bido de tal forma que não haja fuga de gás ou de líquidos durante a tomada de amostras. Deve ser de tipo certificado para este fim por entidade credenciada. 410. A abertura para amostras deve ter diâmetro máximo de 0,30 metros. Ela deve estar munida de corta-chamas e con-cebida de tal forma que o tempo que ela permaneça aberta seja tão breve quanto possível e que o corta-chamas não pos-sa permanecer aberto sem uma manobra externa. 411. A abertura de sondagem deve permitir medir a taxa de enchimento com auxílio de uma sonda. 500. Bombas 501. As bombas de carga sobre o convés são instaladas no espaço que vai do coferdame de ré ao de vante. 502. As bombas de carga sob o convés são instaladas em praça de bombas separadas de outros espaços do navio por conveses e anteparas estanques a gás. Elas não podem estar a menos de 6 metros das aberturas de acomodações e de lo-cais de serviço que estejam fora da zona de carga. 503. As bombas de carga (do tipo de deslocamento positi-vo) terão dispositivo de proteção contra sobre-pressão. A carga que fluir por tais dispositivos deve retornar ao tanque de carga. 504. As bombas de carga devem ter meios de parada de fora da Praça de bombas.

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505. A vazão das bombas será controlada de fora da Praça de bombas. 506. As bombas e filtros de carga, em praças de bombas instaladas sob o convés, estarão equipados com dispositivos que permitam drenagem segura a qualquer momento. 507. Os painéis de controle de bombas de carga situados no convés terão indicadores de pressão. As pressões máxi-mas admissíveis devem estar marcadas. 600. Praça de bombas 601. As Praças de bombas e suas entradas ficam localiza-das na área de carga e não devem ter acessos levando à Pra-ça de Máquinas ou outros espaços que contenham fontes de ignição. 602. As Praças de bombas sob o convés terão alarme de nível de alagamento e detectores de gás com alarme. 700. Tanque de sobras 701. Pelo menos um tanque de sobras deve ser previsto, lo-calizado obrigatoriamente na área de carga. A capacidade máxima é de 30 m3. 702. O tanque de sobra será equipado como segue; a) com válvulas de corte dotadas de corta chamas; b) com válvulas de fechamento nas conexões para os tubos rígidos ou flexíveis. 703. Não é permitido nenhum tipo de comunicação entre o tanque de sobra e as redes de suspiro ou ventilação dos tan-ques de carga.

CAPÍTULO F TUBULAÇÕES DE CASCO CONTEÚDO DO CAPÍTULO F1. ESGOTAMENTO DO CASCO – ARRANJO PARA

SANITÁRIOS - DRENAGEM F2. INCÊNDIO - REDES DE COMBATE F3. LASTRO - Ver Título 11 F4. SUSPIRO, LADRÃO, SONDAGEM/ULAGEM E INDICADORES DE NÍVEL F5. ÁGUA POTÁVEL - Ver Título 11 F6. VENTILAÇÃO DE COMPARTIMENTOS F7. HIDRÁULICO DE FORÇA PARA SERVIÇOS

ESSENCIAIS DO CASCO - Ver Título 11 F1. ESGOTAMENTO DO CASCO – ARRANJO

PARA SANITÁRIOS - DRENAGEM 100. Princípios - Ver Título 11 200. Arranjos 201. a 212. - Ver Título 11 213. Redes e bombas de esgotamento de compartimentos da “zona de carga” devem estar nela contidas. 214. O arranjo das redes deve ser tal que se possa conduzir a água de lavagem ou de lastro nos tanques de carga por re-des previstas para descarga dos tanques, ou, na falta destas, pelas redes de enchimento. As seguintes prescrições apli-cam-se para este último caso: a) a rede de aspiração da água pode atravessar um coferda-me; b) uma válvula de retenção deve ser instalada na união entre o duto de aspiração da água e o duto de carga. 215. Os costados duplos e fundos duplos, os coferdames e as áreas de tanques de carga, caso alagadas, serão esgotadas por uma rede independente, situado no interior da “zona de carga”. Esta disposição não é aplicável quando as aberturas de ventilação dos tanques de lastro são situadas de tal forma que o ar é aspirado do exterior da “zona de carga”. 216. Se o fundo duplo é destinado ao armazenamento de combustível líquido, não deve estar interligado à rede de esgotamento.

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217. A tubulação vertical, para aspirar água de lastro e seu sistema de aspiração pelo bordo, deve estar situada no interi-or da “zona de carga”, mas fora da área dos tanques de car-ga. 218. Uma área de tanques de carga deve estar provida de rede de esgotamento independente de quaisquer outras tubu-lações no navio. 219. Uma Praça de Bombas abaixo do convés deve ser es-gotada, em caso de urgência, por um sistema situado na ”zo-na de carga”, independente de todos os outros sistemas. As tubulações de esgotamento de casco devem estar situadas fora da Praça de Bombas de carga. 220. Não são permitidas conexões entre as redes de um co-ferdame e quaisquer outras redes fixas do navio. 300. Bombas de esgoto - Ver Título 11 400. Diâmetro de tubos de sucção - Ver Título 11 500. Arranjo para sanitários e drenos do casco

- Ver Título 1 F2. INCÊNDIO - REDES DE COMBATE 100. Princípios – Ver Título 11 200. Bombas de incêndio 201. As embarcações propulsadas cobertas por este Título, com Arqueação Bruta maior que 20, devem ter duas bombas de incêndio não manuais independentes, com vazão mínima de 10 m3/h e pressão suficiente para lançar um jato d’ água de qualquer tomada de incêndio a uma distância nunca infe-rior a 15 m, utilizando um esguicho de 12 mm. As duas bombas devem ser instaladas em locais diferentes. Uma de-las deve estar sempre pronta a operar. 202. As embarcações cobertas por este Título, com Arque-ação Bruta maior que 300, devem ser dotadas de duas bom-bas de incêndio independentes não manuais, com vazão mí-nima de 15 m3/h, que poderão ser acionadas pelo motor principal. As duas bombas devem ser instaladas em locais diferentes. 203. As embarcações cobertas por este Título, com Arque-ação Bruta maior que 500, devem ser dotadas de duas bom-bas de incêndio independentes não manuais, com vazão mí-nima de 25 m3/h. Cada uma não deverá ter vazão inferior a 45% do total requerido. A segunda bomba deve ter aciona-mento independente do motor de propulsão. Uma delas deve estar sempre pronta a operar. 204. a 209. – Ver Título 11

210. As bombas devem ter capacidade fornecer, de qual-quer ponto do navio, jatos de comprimento pelo menos igual à boca do navio, a partir de dois bocais de pulverização ao mesmo tempo. 300. Linha principal e hidrantes 301. O diâmetro da linha principal de incêndio e água de serviço deve ser adequado para assegurar a efetividade da distribuição da vazão máxima exigida das bombas de incên-dio funcionando simultaneamente e suficiente para lançar, através de esguichos e condições especificadas nos itens que seguem, dois jatos d’água a uma distância nunca inferior a 15 m. 302. a 304. - Ver Título 11 305. A quantidade e a localização dos hidrantes devem ser tais que, pelo menos, dois jatos sólidos d’água, não proveni-entes de um mesmo hidrante, um dos quais fornecido por uma única seção de mangueira, possam atingir qualquer par-te do navio normalmente acessível à tripulação com o navio navegando, bem como qualquer parte do compartimento de carga, quando vazio. De cada hidrante deve ser visível um posto de incêndio. Um mínimo de três hidrantes deve ser instalado no convés principal na “zona de carga”. 306. a 309. - Ver Título 11 310. Devem ser instaladas válvulas de retenção com mola, para impedir que gases possam escapar da área de carga e atingir alojamentos e compartimentos de serviço, passando através da rede de incêndio. 400. Mangueiras de incêndio - Ver Título 11 500. Uniões e esguichos 501. a 504. - Ver Título 11 505. Nos compartimentos habitáveis ou de serviço, pode ser aceito esguicho com diâmetro não superior a 12 mm. 506. Todos os esguichos devem ter dispositivo de fecha-mento, ser de tipo aprovado e ser de duplo emprego, em bor-rifo e jato sólido. 600. Sistemas fixos de combate a incêndio 601. É obrigatória a instalação de sistemas fixos de comba-te a incêndio nos seguintes locais: - Praça de Máquinas; - Praça de Bombas de carga situada abaixo do convés princi-pal; - Compartimentos contendo equipamento essencial, como: geradores a Diesel, quadros de distribuição, compressores etc.; - Instalação frigorífica.

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602. Os sistemas fixos de CO2 atenderão às prescrições que seguem. a) A quantidade do dióxido de carbono a bordo deve ser su-ficiente para fornecer uma quantidade mínima de gás livre de acordo com o maior dos seguinte volumes: - 40% do volume total do maior espaço de máquinas a ser protegido, excluída a parte da gaiuta acima do nível no qual a área horizontal da gaiuta é de 40% ou menos da área hori-zontal total do espaço considerado; - 35% do volume total do maior espaço de máquinas, inclu-indo a gaiuta. O cálculo deve ser baseado num volume de CO2 de 0,56 m3 por kgf . b) A rede do sistema fixo de CO2 deve permitir que: - 85% do gás possa ser descarregado dentro de 2 minutos; - a quantidade, tipo e localização das tomadas de descarga permitam distribuição uniforme pelo espaço protegido. c) Todos os controles de válvulas devem estar localizados fora do espaço protegido, em local onde não estejam sujeitos a ser cortado pelo incêndio no espaço. d) As válvulas, tubulação e acessórios devem ter pressão de ruptura não inferior a 422 kgf/cm2. e) As garrafas de CO2 devem estar localizadas fora do espa-ço protegido, em local onde não estejam sujeitas a terem sua operação cortada pelo fogo no espaço. f) O sistema de distribuição deve ser equipado com dispositi-vo de retardo, de forma que o alarme soará 30 segundos an-tes do disparo. g) Observar as prescrições sobre meios de fechamento e de abafamento previstas na Parte 2, Título 32, Capítulo D5, sub-capítulos 300. e 400. 603. Nas embarcações cobertas por este Título, deve ser instalado sistema fixo de espuma no convés, para proteção dos tanques de carga. Casos especiais serão analisados pelo RBNA. É feita distinção entre os sistemas de espuma que seguem. a) Sistema de espuma de baixa expansão: produzido pela adição de 3% a 6% de concentrado, sendo que a razão de expansão (razão entre o volume de espuma produzido e o fornecido) não deve exceder 12:1. É usado no convés para proteção dos tanques de carga, podendo ser usado na Praça de Máquinas. b) Sistema de espuma de alta expansão: 1% a 3% de solução de espuma, sendo a taxa de expansão de 100:1 até 1000:1, para uso somente em Praça de Máquinas. 604. No presente Título, é considerado o uso de sistema de espuma de baixa expansão. Estes sistemas, para proteção,

no convés, dos tanques de carga, atenderão às prescrições que seguem. a) Devem estar disponíveis em toda a área dos tanques de carga, no convés, bem como em qualquer tanque de carga, cujo convés possa estar em risco de avaria. b) O controle do sistema será feito fora da “zona de carga”: c) No caso de incêndio nas áreas protegidas, o controle do sistema deve ter acesso fácil e operação rápida e fácil. d) A vazão do sistema de espuma deve ser calculada de a-cordo com as fórmulas que seguem, adotando-se o maior valor encontrado. d.1) 0,6 litros por minuto por metro quadrado da área de carga do convés, sendo que a área de carga significa a boca máxima do navio multiplicada pelo comprimento longitudi-nal da área de localização dos tanques de carga: V = 0,6 x B x Lc em lt/min onde: V = vazão em lt/min; Lc = comprimento da “zona de carga”, compreendendo os tanques de carga. d.2) 6 litros por minuto por metro quadrado da área horizon-tal do tanque de carga que tiver a maior área: V = 6 x B x Lt em lt/min onde: Lt = comprimento do tanque de carga que tiver a maior área. d.3) 3 litros por minuto por metro quadrado da área a ser protegida pelo maior monitor e totalmente a sua frente, su-jeito a um mínimo de 1250 lt/min: V = 3 x B x 0,75 x Lm em lt/min onde: Lm = alcance do monitor. e) O fornecimento mínimo de solução de espuma deve ser tal que, baseado no maior dos valores calculados em d.1), d.2) ou d.3), a produção de espuma esteja garantida por um mí-nimo de 30 minutos, para os navios tipo petroleiro, sem sis-tema de gás inerte, e 20 minutos, para os navios com sistema de gás inerte: Vt = V x Re x t em lt

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onde: Vt = capacidade mínima total de espuma , em litros; V = vazão em lt/min, como calculada em d.1), d.2) ou d.3); Re = taxa de dosagem da espuma (para espuma sintética, normalmente Re = 0,03). f) A espuma produzida pelo sistema fixo será lançada por meio de canhões monitores e/ou aplicadores (lançadores). g) Os canhões monitores atenderão às prescrições que se-guem. - suprir pelo menos 50% das vazões da solução de espuma calculadas nos itens d.1) ou d.2); - a quantidade e posição dos monitores devem atender o item 602.a) acima; a capacidade mínima de cada monitor deverá ser 3 litros por minuto por metro quadrado da área coberta pelo monitor, e sempre à frente do monitor, mas nunca me-nos que 1250 lt/min. 605. Em navios deste Título, os monitores podem ser subs-tituídos por aplicadores, que devem obedecer às prescrições que seguem: - a capacidade de cada aplicador não deve ser inferior a 400 litros por minuto e seu alcance maior ou igual a 15 metros; - cada aplicador terá pelo menos 25% da vazão da solução de espuma calculada pelos itens 604.d.1 e d.2.; - a quantidade mínima de aplicadores é 4 (quatro). 606. Para o sistema de espuma, as seguintes bombas de-vem ser instaladas: - uma ou mais bombas de água, de forma a atender aos re-quisitos dos itens 603.d.1) e d.2) acima, tendo suficiente al-tura manométrica para obter, nos canhões monitores e/ou aplicadores, pressão suficiente para atender às especificações daqueles equipamentos - caso seja usada a bomba de incên-dio, esta deve ter capacidade para manter o uso simultâneo do sistema de espuma e de dois jatos de água, na pressão requerida pelo sistema da rede de incêndio; - pelo menos uma bomba de concentrado, tendo vazão e altu-ra manométrica suficientes para a quantidade requerida de espuma; tais bombas devem ser construídas de material re-sistente à ação corrosiva da espuma (para sistemas de baixa vazão, após análise, o RBNA poderá não requerer as bombas de concentrado); proporcionadores adequados de água-espuma, de tipo aprovado pelo RBNA, devem ser instalados. F4. SUSPIRO, LADRÃO, SONDAGEM/ULAGEM

E INDICADORES DE NÍVEL 100. Tubos de suspiro e ladrão 101. a 103. - Ver Título 11 104. A área das seções dos tubos de suspiro e ladrão deve ser no mínimo 1,25 vezes a área das seções dos tubos de en-chimento.

105. Quando a carga tiver ponto de fulgor acima de 60o C, os suspiros podem ser para cada tanque, com extremidade voltada para baixo e com tela corta chama. 106. Os tubos de saída dos suspiros dos tanques de óleo combustível devem estar localizados acima do convés. As aberturas terão tela corta chamas. Não devem estar situados a menos de 2 metros da “zona de carga”. 200. Suspiro e ladrão de tanques de óleo combustível

- Ver Título 11 300. Suspiro e ladrão de tanques de óleo lubrificante

- Ver Título 11 400. Suspiro e ladrão de água potável - Ver Título 11 500. Suspiro e ladrão de tanques de lastro

- Ver Título 11 600. Suspiros de tanques de carga – dispositivos de segurança 601. Cada tanque, ou grupo de tanques, de carga com ponto de fulgor ≤ 60o C, ligado a um suspiro ou coletor, deve estar equipado com dispositivos de segurança evitando toda sub-pressão ou sobre-pressão excessivas. Tais dispositivos de segurança são previstos dos seguintes modos: a) em sistema aberto: - que evitem acúmulo de água que possa penetrar no tanque de carga; b) em sistema protegido: - munidos de corta-chamas e que evitem acúmulo de água que possa penetrar no tanque de carga; c) em sistema fechado: - cuja válvula de vácuo seja provida de corta-chamas e cuja válvula de corte seja concebida como válvula de descarga a grande velocidade. Os gases devem ser evacuados para ci-ma. 602. No caso de um sistema fechado, cada tanque de carga ou cada grupo de tanques de carga ligados a uma tubulação de ventilação – suspiro - deve estar provido de: - uma conexão para ligação com um tubo de retorno à terra dos gases liberados durante o carregamento; - uma válvula de descarga a grande velocidade permitindo evacuar os gases expulsos; - um dispositivo que permita descomprimir o tanque sem perigo, constituído no mínimo de um corta-chamas e uma válvula de corte, cuja posição de aberta ou fechada seja cla-ramente indicada; - um manômetro, cuja escala deve estar em mostrador com diâmetro mínimo de 0,14 m. O valor máximo admissível de sobre-pressão ou sub-pressão deve estar indicado por um traço vermelho. Os manômetros devem poder ser lidos a qualquer momento do ponto onde se possa cortar o carrega-mento ou descarregamento.

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REGISTRO BRASILEIRO MAQUINARIA - Parte 3 NAVIOS LÍQUID. INFLAM. CLASSE 3 / PETROLEIROS- - Título 32 de navios e aeronaves TUBULAÇÕES - Seção 6 RGIM04P CAPÍTULOS - F

3-42

603. As aberturas de descarga das válvulas de descarga a grande velocidade não podem estar situadas a menos que 2 metros acima do convés e devem estar afastadas de pelo me-nos 6 m dos alojamentos e locais de serviço. A regulagem destas válvulas deve ser tal que durante o curso da operação de transporte, elas tenham seu início de abertura na pressão de serviço máxima autorizada dos tanques de carga. Elas podem ser do tipo portinhola com a condição de que conti-nuem a operar na posição rebatida. 604. Cada tanque de carga com ponto de fulgor ≤ 60o C terá suspiro, com extremidade no mínimo, a 2 (dois) metros aci-ma do convés e a 6 (seis) metros de acomodações ou locais de serviço, constituído por: - tubo com válvula de pressão/vácuo, com tela corta-chama ou - tubo que vá a um coletor, com extremidade para o ar exte-rior em altura em função do local onde é instalado, tal que: . no caso de cargas que não sejam miscíveis e que não reajam perigosamente, transportadas ao mesmo tempo, tenha corta- chamas, na conexão com cada tanque, que possa resis-tir a uma explosão ou detonação dentro do coletor; . no caso de cargas que não reajam perigosamente na fase gasosa, transportadas ao mesmo tempo, tenha válvula de pressão/vácuo com tela corta-chamas, na conexão com cada tanque, de modo que os gases sejam descarregados dentro do coletor; 605. No caso de cargas diferentes, transportadas ao mesmo tempo, cada tanque terá suspiro, munido de válvula de vácuo com corta-chamas e válvula de descarga a grande velocidade com corta-chamas, na conexão de cada tanque. F6. VENTILAÇÃO DE COMPARTIMENTOS 100. Instalação - Ver Título 11 200. Ventilação natural - Ver Título 11 300. Ventilação de espaços da “zona de carga” - paióis

e locais de serviço 301. e 302. – Ver Título 11 303. Todos os espaços da “zona de carga” devem ser venti-lados. 304. Todo local de serviço situado na “zona de carga”, a-baixo do convés, deve estar provido de um sistema de venti-lação mecânica suficiente para fornecer, no mínimo, 20 (vin-te) trocas do volume de ar contido no local, por hora. Deve ser possível verificar que os mesmos não contenham gás. 305. As posições das aberturas de entrada e saída dos dutos de ventilação de espaços na zona de carga devem estar na “zona de carga”, atendendo o seguinte:

a) as aberturas de extração devem estar situadas 50 mm aci-ma da parte baixa do local de serviço; b) as aberturas de entrada devem estar situadas na parte alta e não devem estar: - a menos de 2 metros acima do convés; - a menos de 2 metros das aberturas dos tanque de carga; - a menos de 6 metros das aberturas de saída das válvulas de segurança. c) os dutos de saída, caso necessário, podem ser do tipo arti-culado. 306. Telas corta-chamas devem ser instaladas na ventilação dos seguintes compartimentos: - aberturas de ventilação dos coferdames; - aberturas dos dispositivos de medição de carga; - coletores de suspiros dos tanques de carga; - suspiros individuais dos tanques de carga; - válvulas dos tanques de sobras. 400. Ventilação de acomodações 401. - Ver Título 11 402. As aberturas de ventilação dos alojamentos e locais de serviço dando para o exterior devem: - estar situadas no mínimo a 2 metros de distância da “zona de carga”; - ter indicação das condições em que ficam fechadas; - estar equipadas com telas corta-chamas. 500. Ventilação de compartimentos de máquinas 501. – Ver Título 11 502. As aberturas para aspiração de ar dos motores de combustão interna devem estar situadas a uma distância de pelo menos 2 metros para fora da zona de carga. 503. A ventilação dos espaços de máquinas deve ser proje-tada de tal maneira que a uma temperatura ambiente de 32o C, a temperatura no interior não ultrapasse 40o C, mesmo com todas as escotilhas fechadas. Deve ser evitado o acúmu-lo de gases tóxicos, inflamáveis ou asfixiantes. 600. Ventilação de casco duplo 601. Os espaços de fundo duplo e costado duplo devem ser ventilados, com tomada e saída de ar, localizadas de forma a circular o ar no interior do espaço, evitando a formação de bolsões de gás. Em espaços com alguma dimensão maior que 7 (sete) metros instalar duas entradas e duas saídas, lo-calizadas de modo a favorecer o fluxo de ventilação. 602. As posições das aberturas de entrada e saída de venti-lação atenderão ao Tópico 300. acima.

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603. Em nenhum caso, a altura destes dutos acima do con-vés de borda livre será menor que as das prescrições da NORMAM 02. 604. As aberturas de ventilação devem estar identificadas por plaquetas, que também indiquem a condição de “fecha-das”. 605. A área de aberturas, de entrada ou de saída, deve ser dimensionada para uma troca de volume do espaço por 2 (duas) horas. Em ventilação natural, considerar velocidade de 0,5 m/s. 700. Ventilação de Praça de Bombas 701. A casa de bombas deve ter exaustão de, no mínimo, 20 (vinte) trocas por hora. 702. Deve haver dispositivo que corte o suprimento de ar da casa de bombas a partir do exterior. 703. A ventilação das praças de bombas deve ser projetada de tal maneira que a uma temperatura ambiente de 32o C, a temperatura no interior não ultrapasse 40o C, mesmo com todas as escotilhas fechadas. Deve ser evitado o acúmulo de gases tóxicos, inflamáveis ou asfixiantes.

CAPÍTULO G TUBULAÇÕES DE MAQUINARIA CONTEÚDO DO CAPÍTULO G1. ÓLEO COMBUSTÍVEL – Ver Título 11 G2. ÓLEO LUBRIFICANTE – Ver Título 11 G3. REFRIGERAÇÃO DE MAQUINARIA – Ver Título 11 G4. GASES DE DESCARGA G5. AR COMPRIMIDO – Ver Título 11 G6. SISITEMA DE AQUECIMENTO,VAPOR, ÁGUA

DE ALIMENTAÇÃO E CONDENSADO – Ver Título 11

G7. ÓLEO TÉRMICO – Ver Título 11 G8. HIDRÁULICO DE FORÇA PARA SERVIÇOS

ESSENCIAIS DA MAQUINARIA – Ver Título 11 G4. GASES DE DESCARGA 100. Arranjo 101. a 104. - Ver Título 11 105. As saídas de redes de descarga de gases de motores ou caldeiras devem estar situadas: - a mais de 2 metros acima do convés; - a mais de 2 metros da “zona de carga” - a mais de 3 metros de fonte vapor inflamável ou gás. 106. Os dutos de descarga devem ser isolados termicamente ou resfriados com água. 200. Proteção contra incêndio 201. - Ver Título 11 202. Os dutos de descarga devem estar providos, após o silencioso, de dispositivo supressor de fagulhas, tal como grade corta-fagulhas, turbinas de descarga ou descarregarem em tanque d’água. 300. Silenciosos - Ver Título 11 400. Isolamento térmico - Ver Título 11

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CAPÍTULO T TESTES CONTEÚDO DO CAPÍTULO T1. ABORDAGEM - Ver Título 11 T2. TUBULAÇÕES - Ver Título 11 T3. EQUIPAMENTOS - Ver Título 11 T4. ACESSÓRIOS - Ver Título 11 T5. TESTES ESPECIAIS PARA REDES DE CARGA E

DESCARGA T5. TESTES ESPECIAIS PARA REDES DE CARGA E DESCARGA 100. Testes periódicos 101. Todas as redes de carga e descarga e seus respectivos mangotes devem ser submetidos a testes documentados, com 1,5 vezes a pressão normal de trabalho, em períodos de, no máximo, 12 meses. 102. A data do último teste deve estar pintada em local visí-vel das redes. Rgmm04p-P2t32s6-acefgt-2

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PARTE 4 ELETRICIDADE NÁUTICA E ELETRÔNICA

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PARTE 4 ELETRICIDADE, NÁUTICA E ELETRÔNICA TÍTULO 11 NAVIOS DE CARGA SECA - GERAL

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PARTE 4 ELETRICIDADE, NÁUTICA E

ELETRÔNICA TÍTULO 11 NAVIOS DE CARGA SECA - GERAL SEÇÃO 7 ELETRICIDADE CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA C MATERIAIS E FABRICAÇÃO D PRINCÍPIOS DE CONSTRUÇÃO E PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA

DIMENSIONAMENTO F PROJETO E CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DE

GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA G PROJETO E CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DE

DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA H PROJETO E CONSTRUÇÃO DE INSTALAÇÕES

ELÉTRICAS T ENSAIOS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS A

BORDO

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REGISTRO BRASILEIRO ELETRICIDADE, NÁUTICA E ELETRÔNICA - Parte 4 NAVIOS DE CARGA SECA - GERAL - Título 11 de navios e aeronaves ELETRICIDADE - Seção 7 RGIM04P CAPÍTULOS - A

4–1

CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A2. NORMAS E UNIDADES A1. APLICAÇÃO 100. Tipos de instalações 101. Estas Regras aplicam-se às instalações elétricas em embarcações projetadas e construídas para navegação interi-or. 102. O RBNA se reserva o direito de permitir desvios a estas Regras dependendo do caso específico, sem que tais desvios possam ser tomados futuramente como precedente para alteração das Regras. Por outro lado, requisitos adicio-nais podem ser exigidos para embarcações de características construtivas ou operacionais especiais. 103. Projetos que fogem das regras aqui estabelecidas po-dem ser aprovados, desde que sua equivalência e adequação sejam reconhecidas pelo RBNA. Para tanto este pode reque-rer a submissão de documentos adicionais, bem como a rea-lização de testes e provas especiais. A2. NORMAS E UNIDADES 100. Normas 101. As instalações elétricas e todos os equipamentos e ma-teriais a serem empregados nas embarcações cobertas por estas Regras devem ser projetados, construídos e ensaiados segundo as últimas revisões das Norimas aplicáveis das se-guintes organizações, além dos requisitos estabelecidos nes-tas Regras: - INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial; - ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas; - IEC - International Electrotechnical Comission; - ANSI - Ameican National Standards Institute; - NEMA-National Electrical Manufactures Association; - IEEE -Institute of Electrical and Eletronics Engineers; 200. Unidades 201. Desenhos e documentos a serem apresentados ao RB-NA devem ter todas as dimensões dadas no sistema interna-cional. Dimensões consagradamente dadas em outros siste-

mas de unidade devem ter também indicações dos valores correspondentes no sistema internacional. 300. Requisitos estatutários 301. Devem ser atendidos os requisitos da NORMAM 02, itens 0334 e seu anexo 3-N. CAPÍTULO B DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA CONTEÚDO DO CAPÍTULO B1. DOCUMENTAÇÃO PARA O RBNA B1. DOCUMENTAÇÃO PARA O RBNA 100. Documentos para aprovação 101. Desenhos e documentos devem ser submetidos à apro-vação do RBNA, em triplicata. 102. Estes documentos devem incluir, pelo menos, os se-guintes tópicos: a) descrição resumida das instalações, informando tipo de geração, distribuição, fontes alternativas, fontes de emergên-cia, critérios de instalações etc; b) balanço elétrico e dimensionamento de geradores, baterias e carregadores de baterias; c) diagrama unifilar de CA., mostrando ligações básicas de distribuição e fornecendo dados dos geradores, transforma-dores, conversores e principais consumidores; d) diagrama unifilar de CC., mostrando ligações básicas de distribuição e fornecendo dados dos geradores, baterias, car-regadores de baterias e principais consumidores; e) diagrama de distribuição de cada quadro de força, distri-buição e luz com indicação da carga, gerador ou transforma-dor ligado a cada circuito e fornecendo bitola do condutor, tamanho da carcaça e valor de ajuste de disjuntores, corrente nominal de fusíveis, chaves seccionadoras etc. e respectivas capacidades de suportar e interromper corrente de curto cir-cuito; f) diagramas de força e de controle de cada equipamento consumidor; g) diagrama esquemático de controle do sistema de luzes de navegação; h) desenhos de instalações mostrando locação dos equi-pamentos elétricos, sistema de condutos e percursos de cabos e sistema de aterramento; i) desenhos de arranjo mostrando luminárias e circuitos de iluminação normal e de emergência.

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REGISTRO BRASILEIRO ELETRICIDADE, NÁUTICA E ELETRÔNICA - Parte 4 NAVIOS DE CARGA SECA - GERAL - Título 11 de navios e aeronaves ELETRICIDADE - Seção 7 RGIM04P CAPÍTULOS - C e D

4-2

CAPÍTULO C MATERIAIS E FABRICAÇÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO C1. SELEÇÃO C1. SELEÇÃO 100. Aplicação 101. Materiais com características diferentes daquelas aqui indicadas podem ser utilizados, desde que sua especificação seja submetida a aprovação do RBNA junto com o projeto ao qual o material se destina. 200. Aprovação de tipo 201. Testes para aprovação de tipo em componentes elétri-cos cobertos pelas regras devem ser realizados na presença dos vistoriadores do RBNA nas instalações dos fabricantes. Certificados do produto emitidos pelo fabricante serão acei-tos de empresas homologadas pelo RBNA. 300. Componentes elétricos 301. Os seguintes componentes elétricos devem ser classi-ficados pelo processo de aprovação de tipo: - Cabos elétricos; - Dispositivos de proteção, ligação e desconexão; - Dispositivos de proteção eletrônica, alarmes do painel, sen-sores, equipamentos de controle remoto e automáticos e atu-adores; - Dispositivos de segurança para instalações de serviço es-sencial da maquinaria de propulsão, sistema de governo, hélices de passo controlável, reguladores de velocidade ele-trônicos e parada da maquinaria principal e auxiliar; - Sistemas de alarmes para dispositivos de abertura e fecha-mento, sistemas de supervisão e vigilância e sistemas de de-tecção de alagamento.

CAPÍTULO D PRINCÍPIOS DE CONSTRUÇÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO D1. INSTALAÇÃO DE CABOS D2. LOCALIZAÇÃO DE QUADROS ELÉTRICOS D1. INSTALAÇÃO DE CABOS 100. Condições específicas 101. Cabos devem ser individualmente fixados a leitos ou suportes para cabos por meio de cintas de aço galvanizado, cobre, latão ou plástico anti-chama. O espaçamento máximo entre cintas deve ser como indicado na Tabela T.D1.101.1. 102. Os cabos devem ser instalados e fixados de tal modo que as tensões mecânicas que possam ocorrer sejam manti-das dentro de limites permitidos. Este cuidado deve ser to-mado especialmente para cabos de condutor de pequena se-ção transversal, instalados em longos trechos verticais. 103. A instalação de cabos em eletrodutos deve ser evitada tanto quanto possível. Entretanto, caso sejam requeridos eletrodutos para proteção dos cabos contra danos mecânicos, os seguintes itens devem ser observados: a) eletrodutos e dutos devem ser instalados com suficiente caimento e furo para dar drenagem; b) os cabos podem ocupar 40% no máximo da seção interna dos eletrodutos, sendo a área dos cabos, para esta verifica-ção, calculada a partir dos diâmetros externos dos cabos; c) longos trechos em eletrodutos devem ser evitados e se ne-cessário caixas de passagem devem ser instaladas. 104. Cabos passando através de convés ou entrando em compartimentos não devem prejudicar a resistência mecâni-ca, estanqueidade ou resistência ao fogo destas áreas, deven-do ser utilizados prensa-cabos que, preferencialmente, terão o corpo soldado ao convés ou antepara. 105. Na instalação de cabos os limites de raios de curvatura apresentados na Tabela T.D1.105.1. devem ser seguidos.

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4-3

D2. LOCALIZAÇÃO DE QUADROS ELÉTRICOS 100. Condições específicas 101. O espaço a ré de quadro elétrico, para permitir manu-tenção, deve ser no mínimo de 600 mm, podendo ser de 450 mm, se for a partir de enrijecedores de estrutura (prumos ou cavernas). O espaço a frente deve ser desimpedido e no mí-nimo de 900 mm. No caso de proximidades de tanques de óleo ou aquecidos, estas distâncias serão analisadas especi-almente pelo RBNA. 102. Deve ser providenciado afastamento de partes que le-vam correntes de aterramento. Estruturas do navio com a-fastamento de contatos de disjuntores expostos ao ar menor que 300 mm, devem ter barreiras isolantes. 103. Na frente e a ré do quadro elétrico deve ser colocado tapete ou estrado isolado, se estendendo pelo comprimento e com largura atendendo o espaço de trabalho. 104. Devem ser instaladas bandejas sobre quadros elétricos, ou onde melhor localizadas, quando há possibilidade de ava-ria por vazamentos ou queda de objetos. CAPÍTULO E PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO CONTEÚDO DO CAPÍTULO E1. CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO E2. GRAUS DE PROTEÇÕES E3. SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO, TENSÕES E FREQÜÊNCIAS E1. CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO 100. Condições gerais 101. Equipamentos elétricos, cabos e acessórios devem ser projetados e construídos para operar corretamente nas se-guintes condições: - inclinação permanente máxima: 5o C; - temperatura ambiente máxima: 45o C; - temperatura da água máxima: 32o C; - variação máxima da tensão CA: 10%; - variação máxima de freqüência: 5%; - variação máxima de tensão CC: 20%.

102. Todos os materiais elétricos previstos para utilização nas embarcações cobertas por estas Regras devem ser resis-tentes a contaminação salina e/ou industrial e próprios para instalação em ambiente altamente favorável à corrosão. E2. GRAUS DE PROTEÇÕES 100. Condições gerais 101. Equipamentos elétricos, cabos e acessórios devem ser projetados e construídos para serviços nos respectivos locais de instalação. Os requisitos mínimos são apresentados na Tabela T.E2.101.1. e devem ser considerados como reco-mendações básicas. 102. Invólucros metálicos, carcaças e todas e quaisquer partes metálicas que possam ser tocadas, e cujo método de instalação não assegure um aterramento perfeito, devem ser aterrados através de condutores especialmente instalados para aterramento e devidamente protegidos contra acidentes mecânicos que possam interromper esta ligação. E3. SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO, TENSÕES E FREQÜÊNCIAS 100. Fios e aterramentos 101. Os sistemas de distribuição listados abaixo são aceitos: - a 2 fios com um aterrado sem retorno pelo casco; - a 1 fio com retorno pelo casco; - a 2 fios isolados do casco; - a 4 fios com neutro aterrado sem retorno pelo casco; - a 3 fios com retorno pelo casco; - a 3 fios isolados do casco. 102. Sistemas usando retorno pelo casco devem ser evita-dos em embarcações de transporte de líquidos combustíveis quando estes líquidos tiverem ponto de fulgor menor ou i-gual a 55°C ou em embarcações de casco de alumínio. 103. As tensões devem ser selecionadas, tanto quanto pos-sível, dentro dos sistemas de tensões padronizadas, sendo a freqüência preferida de 60 Hz. Variações máximas nos va-lores nominais não devem ultrapassar os limites especifica-dos no item E1.101. acima.

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CAPÍTULO F PROJETO E CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CONTEÚDO DO CAPÍTULO F1. BALANÇO ELÉTRICO F2. GERADORES DE CORRENTE CONTÍNUA F3. GERADORES DE CORRENTE ALTERNADA F1. BALANÇO ELÉTRICO 100. Critérios 101. No preparo do balanço elétrico que serve de elemento para dimensionamento dos geradores, baterias e respectivos carregadores, os seguintes critérios devem ser adotados: a) as demandas devem ser calculadas para as condições a-baixo: - embarcação no porto; - embarcação em manobra; - embarcação navegando. b) cada equipamento consumidor deve ser listado indivi-dualmente com indicação da carga nominal e fator de de-manda; c) fatores de simultaneidade a serem considerados para gru-pos de cargas temporários devem ser claramente indicados; d) equipamentos reservas que só operam quando os respecti-vos equipamentos principais estiverem desligados devem ser listados ainda que não sejam computados no cálculo de de-manda; e) a demanda máxima estimada obtida a partir dos critérios acima deve ser aplicado, se necessário, um fator de seguran-ça para cobrir picos de carga de curta duração e assim se obter a capacidade mínima do sistema de geração ou bateri-as. F2. GERADORES DE CORRENTE CONTINUA 100. Características de tensão 101. Geradores tipo "compound" devem ter as seguintes características de tensão, quando operando em regime: a) a 20% de potência nominal, a tensão é ajustada para a tensão nominal previamente ajustada;

b) na faixa intermediária, as curvas de características de ten-são não devem apresentar variações maiores que 4% da ten-são nominal, a partir do valor médio das tensões, tanto para carregamento quanto para descarregamento; 102. Geradores tipo "Shunt", equipados com regulador au-tomático de tensão, devem apresentar as seguintes caracte-rísticas de tensão, quando operando em regime, a velocida-de constante: a) com regulador automático de tensão: desempenho como definido para gerador tipo "compound"; b) com regulador automático de tensão desligado: com cor-rente de campo ajustada para valor de excitação nominal em vazio, sendo que a tensão não deve ser inferior a 80% da tensão nominal, quando a plena carga; 103. Reguladores de tensão devem permitir ajuste de tensão com as seguintes exatidões, sob quaisquer carregamentos, até a capacidade nominal, dentro das condições de tempera-tura do gerador: a) 0,5 % da tensão nominal, para geradores de até 100 KW; b) 1 % da tensão nominal, para geradores maiores que 100 KW. F3. GERADORES DE CORRENTE ALTERNADA 100. Condições específicas 101. Os alternadores devem ser adequadamente projetados de modo que a potência aparente fornecida ao sistema seja suficiente para evitar quedas de tensões indesejáveis devidas à partida de motores. Em nenhuma hipótese a partida de motores de alta corrente de partida pode causar queda de tensão no sistema que resulte em desligamento ou "flicker" de consumidores em operação. 102. A forma da curva de tensão em vazio deve ser tão se-noidal quanto possível, sendo que desvios não devem ser maiores que 5 % do valor do pico da curva senoidal funda-mental. Os valores eficazes das tensões fase-neutro dos ge-radores trifásicos não devem ser diferentes de mais de 0,5 % entre si, sob condições de carga balanceada entre fases. 103. Os alternadores e sistemas de excitação devem ser dimensionados de modo a serem capazes de operar sem da-nos durante dois minutos, com 150 % das respectivas cor-rentes nominais com fator de potência atrasado (indutivo) igual a 0,5 e com tensão nominal mantida.

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CAPÍTULO G PROJETO E CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DE DIS-TRIBUIÇÃO DE ENERGIA CONTEÚDO DO CAPÍTULO G1. CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS G2. LUZES DE NAVEGAÇÃO G3. CIRCUITOS ALIMENTADORES DE MOTORES G4. SISTEMA DE PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS E CIRCUITOS G1. CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS 100. Arranjo 101. Circuitos de iluminação e tomadas de luz devem ser protegidos por fusíveis ou disjuntores de no máximo 16A. O número de pontos de luz ligados em um mesmo circuito não deve ser maior que: - para tensão de 24V: 10 lâmpadas, total 300W; - para tensão de 110V:12 lâmpadas, total 200W; - para tensão de 220V:18 lâmpadas, total 1800W. 102. Tomadas devem ser, sempre que possível, alimentadas por circuitos independentes. 103. Áreas importantes, tais como praça de máquinas etc. devem ser providas de dois circuitos independentes de ilu-minação com luminárias dispostas de modo a garantir uma iluminação parcial uniformemente distribuída, quando um dos circuitos falhar. 104. Para a densidade de iluminação, atender à Tabela T.G1.103.1. Guia para Potência mínima de iluminação. G2. LUZES DE NAVEGAÇÃO 100. Condições específicas 101. Circuitos de luzes de navegação devem ser individu-almente protegidos por fusíveis ou disjuntores instalados no painel de controle de luzes de navegação. Cada circuito deve ser provido de lâmpada piloto para indicação de luz acesa (circuito com tensão). 102. Circuitos de luzes de navegação devem ser projetados para operação em uma das seguintes tensões padronizadas: 24V, 110V ou 220V.

103. A variação de tensão junto a lâmpada não deve exce-der permanentemente a ± 10 % dos valores de tensão citados acima. G3. CIRCUITOS ALIMENTADORES DE MOTORES 100. Condições específicas 101. Circuitos independentes devem ser providos para cada motor de corrente nominal igual ou maior que 6A. Os con-dutores devem ser dimensionados para não menos de 125% de corrente nominal a plena carga; 102. Condutores de circuito alimentadores de motores de-vem ser de seção nominal não menor que 2 mm2. G4. SISTEMA DE PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS E CIRCUITOS 100. Aplicação 101. Geradores, motores e circuitos devem ser protegidos contra danos causados por sobrecarga ou curto-circuito. Os dispositivos de proteção devem ser selecionados de modo a prover um sistema coordenado e seletivo. 200. Equipamento de proteção para geradores de corrente contínua e alternada. 201. Disjuntores devem ser providos com elementos de disparo instantâneo ajustado para valor inferior à corrente de curto-circuito e elemento de disparo de característica de tem-po inverso ajustado para valor não superior a 115% de cor-rente máxima contínua a plena carga do gerador. Os ajustes dos disparadores devem ser tais que coordenem com os dis-juntores de proteção dos circuitos alimentadores provenien-tes do gerador. 300. Equipamento de proteção de transformadores 301. Disjuntores devem ser providos no primário dos trans-formadores, com: a) elemento de disparo instantâneo adequadamente ajustado para valor inferior à capacidade do transformador de supor-tar corrente de curto-circuito; b) elemento de disparo de característica de tempo inverso, adequadamente ajustado para valor inferior à capacidade de sobrecarga contínua do transformador. 302. Os ajustes dos disparadores devem ser tais que permi-tam a circulação de corrente de magnetização durante a e-nergização do transformador.

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REGISTRO BRASILEIRO ELETRICIDADE, NÁUTICA E ELETRÔNICA - Parte 4 NAVIOS DE CARGA SECA - GERAL - Título 11 de navios e aeronaves ELETRICIDADE - Seção 7 RGIM04P CAPÍTULOS - G e H

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400. Equipamentos de proteção de baterias 401. Com exceção no caso de baterias para partida de mo-tores Diesel, a proteção contra curto-circuito deve ser provi-da em caixa junto à cada conjunto de baterias. Tal proteção poderá ser por meio de disjuntor ou fusíveis. 500. Equipamentos de proteção de circuitos 501. Todos os circuitos de distribuição e alimentadores de-vem ser individualmente protegidos por disjuntores ou fusí-veis adequadamente selecionados e ajustados para proteger os condutores contra sobrecarga e curto-circuito. CAPÍTULO H PROJETO E CONSTRUÇÃO DE INSTALAÇÕES E-LÉTRICAS CONTEÚDO DO CAPÍTULO H1. INSTALAÇÕES DE LUZ H2. MATERIAIS DE INSTALAÇÕES H3. FIOS E CABOS H4. DETERMINAÇÃO DA SEÇÃO NOMINAL DOS CONDUTORES H1. INSTALAÇÕES DE LUZ 100. Características 101. Todas as áreas de serviço, circulação e equipamentos devem ser providas com aparelhos de iluminação de um tipo adequado à utilização e condições específicas do local de instalação, obedecendo o grau de proteção da Tabela T.E2.101.1. 102. O uso de aparelhos de iluminação comumente usados em instalações comerciais e residenciais não será permitido. Na praça de máquinas e praça de bombas ou em locais onde possa haver o risco de choques, ou de incêndio ou explosão devidos à presença de gases inflamáveis ou óleos combustí-veis, as luminárias devem ser providas de grades de proteção e tampas adequadas à prova de pingos (“drip proof”). 103. Aparelhos de iluminação devem ser montados em po-sições que não fiquem expostos a danos devidos ao calor produzido e de tal modo que não provoquem a combustão de elementos estruturais como madeira, fibra de vidro etc.

H2. MATERIAIS DE INSTALAÇÕES 100. Projeto e montagem 101. Materiais de instalações elétricas devem ser sufici-entemente protegidos contra danos mecânicos e fabricados em materiais resistentes à corrosão. 102. Aparelhos portáteis devem ser providos de meios para proteção dos cabos de ligações contra tensão mecânica. 103. Terminais, parafusos, porcas etc. devem ser de bronze. 200. Tomadas e chaves 201. Partes condutoras de tomadas e plugs devem ser pro-tegidas de modo a impedir que sejam tocadas, mesmo duran-te ligamento e desligamento. 202. Cada tomada de corrente nominal acima de 16 A deve ser inter-travada com chave desligadora de modo a impedir o ligamento com a tomada energizada. 203. Tomadas ligadas em sistemas de distribuições de dife-rentes tensões e freqüências devem ser não intercambiáveis afim de assegurar que a ligação do aparelho não possa ser erroneamente feita. 204. As chaves devem operar simultaneamente todos os condutores não aterrados de cada circuito. Interruptores unipolares só serão aceitos em circuitos de iluminação de corrente nominal menor ou igual a 16 A. 300. Para-Raio 301. Cada mastro de madeira deve comportar um para-raio. H3. FIOS E CABOS 100. Condutor 101. Os condutores de cabos e fios para uso em embarca-ções cobertas por estas Regras devem ser constituídos de, cobre eletrolítico nu ou estanhado, conforme o tipo de isola-mento. 200. Isolamento e capa 201. Em princípio serão aceitos cabos com isolamento de cloreto de polivinila para circuitos de controle, borracha eti-leno-propilênica para uso geral e borracha silicônica para circuito nos quais é necessária continuidade de operação mesmo sob forte aquecimento ou incêndio.

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4-7

300. Armação 301. A armação de cabos deve ser constituída de uma tran-ça de fios de aço galvanizado. 302. Cabos armados devem receber um revestimento final de tinta anticorrosiva ou uma camada de PVC. H4. DETERMINAÇÃO DA SEÇÃO NOMINAL DOS CONDUTORES 100. Capacidade de corrente 101. Os valores de corrente indicados na Tabela T.H4.101.1. devem ser considerados como os máximos per-missíveis em regime permanente, para sistemas em corrente contínua e para temperatura ambiente de 45 oC, aplicáveis a cabos em grupos de 3 ou 4 cabos, com ar ambiente circulan-do livremente em torno dos cabos. Para temperatura ambi-ente diferente de 45o C a capacidade de condução de corren-te dos cabos deve ser corrigida utilizando-se fatores de cor-reção da Tabela T.H4.101.2. 200. Fatores de correção para grupamento de cabos 201. Cabos agrupados ou instalados lado a lado, em que o ar não circula livremente, devem ser considerados com ca-pacidade de condução de corrente reduzida a 85% dos valo-res indicados na Tabela T.H4.101.1. ou de tal modo que a temperatura máxima permissível no condutor não seja ultra-passada. 300. Fator de correção para corrente alternada 301. Na utilização de cabos em corrente alternada, as capa-cidades de condução de corrente devem ser reduzidas como segue, para compensar o efeito peculiar e perdas adicionais nas blindagens e armações: a) em cabos não armados, com seção nominal maior que 150 mm2: 95%; b) em cabos armados, com seção nominal maior que 4 mm2 : 97%. 400. Queda de tensão 401. Os seguintes limites máximos de quedas de tensões devem ser considerados: a) para cabos conduzindo a máxima corrente do circuito, sob condições normais de serviço: - 5 % da tensão nominal para circuito de iluminação e - 7 % para circuitos de força; b) para condições especiais de pequena duração os limites de queda de tensão passam a ser 8 % e 11 % respectivamente.

CAPÍTULO T ENSAIOS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS A BORDO CONTEÚDO DO CAPÍTULO T1. ENSAIOS DURANTE A CONSTRUÇÃO DA

EMBARCAÇÃO T2. ENSAIOS DURANTE O COMISSIONAMENTO

DA EMBARCAÇÃO T3. MÉTODOS E VALORES DE ENSAIOS T1. ENSAIOS DURANTE A CONSTRUÇÃO DA EMBARCAÇÃO 100. Conformidade 101. Durante o período de construção da embarcação, os sistemas elétricos devem ser verificados para se assegurar que estão de acordo com esta Regras e com desenhos e do-cumentos aprovados. 200. Ensaios de equipamentos elétricos em fabricantes 201. Geradores principais e motores elétricos com potência maior que 50 kVA terão inspeções nos fabricantes e certifi-cação, bem como geradores e motores de propulsão elétrica, geradores de emergência, transformadores, quadros elétricos para propulsão elétrica, quadros elétricos principais e de emergência e dispositivos de segurança. 202. Geradores e motores elétricos com potência menor que 50 kVA terão certificados dos fabricantes, indicando carac-terísticas dos materiais e resultados de testes. 203. Disjuntores, contactores, fusíveis e suportes, e cabos devem ser de tipo aprovado. T2. ENSAIOS DURANTE O COMISSIONAMENTO

DA EMBARCAÇÃO 100. Lista de ensaios 101. Os seguintes ensaios e inspeções devem ser realizados na fase de comissionamento da embarcação: a) medição de resistência de isolamento; b) ensaios de geradores, compreendendo: - capacidade de sobrecarga; - regulação de velocidade; - regulação de tensão; - dispositivo de controle, proteção e medição; - equipamento de partida rápida e automática;

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c) painéis e cubículos, compreendendo: - verificação da proteção contra curto circuito;- verificação da proteção contra sobrecarga; - verificação da proteção contra sobretensão; - verificação dos painéis e cubículos quanto ao acesso às par-tes vivas, ventilação e aquecimento. d) ligações ao casco e cabos, compreendendo: - inspeção visual dos cabos em relação a seu correto encami-nhamento e das ligações ao casco para retorno e/ou aterra-mento; e) documentos e desenhos "como construído" compreenden-do: - verificação de que todos os documentos e desenhos do pro-jeto da embarcação, corrigidos “como construído” e estão disponíveis a bordo; parte desta documentação é constituída de desenhos e documentos submetidos para aprovação con-forme listado na Seção E. 200. Partidas de motores 201. Para partida de motores de propulsão, as baterias terão capacidade para, no mínimo, 6 (seis) partidas em 30 (trinta) minutos sem recarga. 202. Para motores auxiliares a capacidade será para, no mínimo, 3 (três) partidas em 30 (trinta) minutos sem recar-ga. T3. MÉTODOS E VALORES DE ENSAIOS 100. Parâmetros 101. Os métodos, extensão e valores de ensaio a serem rea-lizados devem ser estabelecidos em acordo com o vistoriador do RBNA.

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4-9

TABELA T.D1.101.1. - ESPAÇAMENTO ENTRE CINTAS DE FIXAÇÃO DE CABOS EM LEITOS OU SUPORTES PARA CABOS Diâmetro externo do

cabo (mm) Distância entre cintas ( mm )

Horizontal

Vertical

menor que 8 de 8 a 13 de 13 a 20 de 20 a 30 maior que 30

200 250 300 350 400

250 350 400 450 500

TABELA T.D1.105.1. - RAIOS MÍNIMOS DE CURVA-TURA PARA INSTALAÇÃO DE CABOS EM MÚLTI-PLOS DOS DIÂMETROS EXTERNOS DOS CABOS

Tipo de cabo

Diâmetro externo do cabo (mm )

Não armado Armado

menor que 25 de 25 a 50 maior que 50

4 5 6

10 10 10

TABELA T.E2.101.1. - GRAUS DE PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS Nota 1

Nota 2 Nota 3

Equipamento

Local de instalação

Gera- dores

Motores Transfor-madores

Quadros de controle e quadros de distribuição

Quadros de força

Material de instalação

Cabos

Praça de máquinas, áreas de serviço

IP13 IP13 IP13 IP12 IP12 IP55

Sala de comando

IP23 IP44 IP55 Armado

Porões de carga

IP55

Sala de bateria e carre-gadores estáticos, compartimento de CO2

IP44

IP44

IP23

Sala de ventiladores

IP44 IP23

Convés Exposto IP56 IP56 IP56 IP56 Armado, se exposto

Compartimento de máquina do leme

IP23 IP23 IP23

Acomodações e áreas de circulação

IP23 Armado

Sanitários

IP44 IP44 IP55

Nota 1 : Grau de Proteção conforme definido na norma NB-201 Nota 2 : Grau de Proteção conforme definido na norma EB-582 Nota 3 : Recomendação geral que deve ser estudada para cada caso específico

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4-10

TABELA T.G1.103.1. – GUIA PARA POTÊNCIA MÍNIMA DE ILUMINAÇÃO

Local a ser iluminado Iluminação em

Watts mínimos por m3 do compartimento Direta Semi-direta Indireta Espaços de carga – iluminação permanente

2,12

Compartimento de máquina de leme e similares

2,93

Entradas para passageiros Camarotes, refeitórios etc.

3,89 5,82 7,77

Lavatórios e banheiros

3,89 7,27 13,24

Camarotes de tripulantes Praça de máquinas e seus acessos Espaços de carga – iluminação portátil

3,89

Passagens externas Compartimento de caldeiras

3,18

TABELA T.H4.101.1. - MÁXIMA CORRENTE CON-TINUA ADMISSÍVEL EM REGIME PERMANENTE, EM CABOS ISOLADOS EM BORRACHA ETILENO-PROPILÊNICA(90o C) = TEMPERATURA AMBIENTE 45o C Quantidade de condutores Seção nominal em mm2

1

(A)

2

(A)

3 ou 4

(A)

1,0 1,5 2,5 4 6

10 16 25 35 50 70 95 120 150 185 240 300

17 22 30 40 51 71 96 127 156 199 251 303 349 399 459 537 624

14 18 25 34 46 60 81 107 133 170 214 259 295 340 390 456 530

12 15 21 29 36 50 67 88 109 140 176 212 243 280 322 375 437

TABELA T.H4.101.2. - CORREÇÃO DA MÁXIMA CORRENTE EM CABOS ISOLADOS EM BORRA-CHA ETILENO-PROPILÊNICA (90o C)

Temperatura ambiente em ºC

Temperatura máxi-ma no condutor em

ºC

35

40

45

50

55

75

1,15 1,08 1,00 0,91 0,82

90

1,11 1,06 1,00 0,94 0,88

Rgim04p-P2t11s7-abcdefght-2

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PARTE 4 ELETRICIDADE, NÁUTICA E ELETRÔNICA TÍTULO 21 NAVIO DE PASSAGEIROS

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PARTE 4 ELETRICIDADE, NÁUTICA E

ELETRÔNICA TÍTULO 21 NAVIOS DE PASSAGEIROS SEÇÃO 7 ELETRICIDADE CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA - Ver Título 11 C MATERIAIS E FABRICAÇÃO - Ver Título 11 D PRINCÍPIOS DE CONSTRUÇÃO - Ver Título 11 E PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO - Ver Título 11 F PROJETO E CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DE

GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA G PROJETO E CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DE

DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA - Ver Título 11 H PROJETO E CONSTRUÇÃO DE INSTALAÇÕES

ELÉTRICAS - Ver Título 11 T ENSAIOS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS A

BORDO - Ver Título 11

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REGISTRO BRASILEIRO ELETRICIDADE, NÁUTICA E ELETRÔNICA - Parte 4 NAVIOS DE PASSAGEIROS - Título 21 de navios e aeronaves ELETRICIDADE - Seção 7 RGIM04P CAPÍTULO - A e F

4 - 13

CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A2. NORMAS E UNIDADES - Ver Título 11 A1. APLICAÇÃO 100. Tipos de instalações 101. Estas Regras aplicam-se às instalações elétricas em embarcações de passageiros em navegação interior. 102. O RBNA se reserva o direito de permitir desvios a estas Regras dependendo do caso específico, sem que tais desvios possam ser tomados futuramente como precedente para alteração das Regras. Por outro lado, requisitos adicio-nais podem ser exigidos para embarcações de características construtivas ou operacionais especiais. 103. Projetos que fogem das regras aqui estabelecidas po-dem ser aprovados, desde que sua equivalência e adequação sejam reconhecidas pelo RBNA. Para tanto este pode reque-rer a submissão de documentos adicionais, bem como a rea-lização de testes e provas especiais.

CAPÍTULO F PROJETO E CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CONTEÚDO DO CAPÍTULO F1. BALANÇO ELÉTRICO - Ver Título 11 F2. GERADORES DE CORRENTE CONTÍNUA

- Ver Título 11 F3. GERADORES DE CORRENTE ALTERNADA

- Ver Título 11 F4. FONTE DE ALIMENTAÇÃO DE EMERGÊNCIA

EM EMBARCAÇÃO DE PASSAGEIROS F4. FONTE DE ALIMENTAÇÃO DE

EMERGENCIA EM EMBARCAÇÃO DE PASSAGEIROS

100. Dimensionamento 101. Fonte de alimentação de emergência deve ser provida em embarcação de passageiros, independente da fonte prin-cipal e com capacidade de alimentar por um período de meia hora todos os sistemas elétricos e consumidores necessários à segurança de passageiros e tripulação. 102. Pelo menos os seguintes sistemas elétricos devem ser considerados como cargas a serem alimentadas pela fonte de emergência: - luzes de navegação, incluindo luz de "embarcação sem go-verno"; - apito; - iluminação de emergência nas saídas de compartimentos e acessos aos equipamentos de salvatagem; - instalações de rádio; - sistemas de telecomunicações de segurança; - farol de busca; - sistema de alarme. 103. A fonte de alimentação de emergência poderá ser constituída de grupo gerador independente do motor princi-pal com partida automática ou sistema de baterias. Rgim04p-P2t21s7-af-2

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PARTE 4 ELETRICIDADE, NÁUTICA E ELETRÔNICA TÍTULO 32 NAVIOS PARA LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS CLASSE 3 -PETROLEIROS

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PARTE 4 ELETRICIDADE, NÁUTICA E

ELETRÔNICA TÍTULO 32 NAVIOS PARA LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS

CLASSE 3 - PETROLEIROS SEÇÃO 7 ELETRICIDADE CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA C MATERIAIS E FABRICAÇÃO D PRINCÍPIOS DE CONSTRUÇÃO E PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO F PROJETO E CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DE

GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA - Ver Título 11 G PROJETO E CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DE

DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA - Ver Título 11 H PROJETO E CONSTRUÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS - Ver Título 11 T ENSAIOS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS A

BORDO

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REGISTRO BRASILEIRO ELETRICIDADE, NÁUTICA E ELETRÔNICA - Parte 4 NAVIOS LÍQUID. INFLAM. CLASSE 3 / PETROLEIROS- - Título 32 de navios e aeronaves ELETRICIDADE - Seção 7 RGIM04P CAPÍTULOS - A a C

4 - 15

CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A2. NORMAS E UNIDADES A1. APLICAÇÃO 100. Tipos de instalações 101. Estas Regras aplicam-se às instalações elétricas em embarcações de seu Título 32, destinadas ao transporte de líquidos inflamáveis da Classe 3, Categorias K0n, K1s, K1n, K2, K3 e Kx, conforme definido na sua Parte 2, Título 31, Seção 1. 102. e 103. – Ver Título 11 104. Estas Regras também são aplicáveis às embarcações de seus Títulos 33 e 34, sob estudo especial do RBNA. A2. NORMAS E UNIDADES 100. Normas 101. a 102. - Ver Título 11 103. Em adição às normas e unidades relacionadas no Tí-tulo 11, as presentes prescrições atendem à NORMAM 02 e estão substancialmente de acordo com as regras e regula-mentos do ADN – Acordo europeu relativo ao transporte internacional de mercadorias perigosas por navegação inte-rior na Europa. 200. Unidades - Ver Título 11 300. Requisitos estatutários - Ver Título 11

CAPÍTULO B DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA CONTEÚDO DO CAPÍTULO B1. DOCUMENTAÇÃO PARA O RBNA B1. DOCUMENTAÇÃO PARA O RBNA 100. Documentos para aprovação 101. e 102. - Ver Título 11 103. No caso de embarcações dos Títulos 31, 32 e 34, além dos planos listados no Título 11, são incluídos: a) desenho de delimitação da “zona de carga” e de “zonas de risco”, com a localização da maquinaria, aparelhos ou equi-pamentos elétricos nelas instalados; b) lista da maquinaria, aparelhos ou equipamentos elétricos, mencionados acima, indicando as seguintes características: - máquina ou aparelho ou equipamento - localização - tipo de proteção - tipo de proteção contra explosão - testes a que devem ser submetidos c) certificados de proteção dos equipamentos instalados na “zona de carga”, conforme prescrito nestas Regras, numera-dos e carimbados, com a aprovação do RBNA. CAPÍTULO C MATERIAIS E FABRICAÇÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO C1. SELEÇÃO C1. SELEÇÃO 100. Aplicação 101. - Ver Título 11 102. Todos os cabos elétricos da “zona de carga” devem ter armação metálica. 103. Os cabos móveis destinados a alimentar as luzes de navegação e iluminação de passarelas terão armação do tipo H 07 RN-F conforme a norma 2451 CE 66 ou equivalente, tendo os condutores seção mínima de 1,5 mm2.

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200. Aprovação de tipo - Ver Título 11 300. Componentes elétricos- Ver Título 11 CAPÍTULO D PRINCÍPIOS DE CONSTRUÇÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO D1. INSTALAÇÃO DE CABOS D2. LOCALIZAÇÃO DE QUADROS ELÉTRICOS D1. INSTALAÇÃO DE CABOS 100. Condições específicas 101. a 105. - Ver Título 11 106. Cabos no interior da “zona de carga”, bem como nos espaços adjacentes que sejam fechados ou semi-fechados, devem ter os eletrodutos e as armações ligadas ao casco, de forma que quaisquer falhas de isolamento possam ser identi-ficadas. 107. Os cabos de circuitos intrinsecamente seguros, con-forme definido no que segue, devem ser separados e inde-pendentes daqueles de qualquer outro sistema elétrico e ins-talados a uma distância mínima de 50 mm. A instalação em caminho mecânico, comum a cabos de outros circuitos, so-mente será permitida caso os cabos possam ser fixados em separado, por cintas diferentes e respeitada a distância mí-nima. 108. Na “zona de carga”, caminhos mecânicos e eletrodu-tos, que já não estejam automaticamente aterrados por seu contato com a estrutura metálica do navio, devem ser aterra-dos. 109. As prescrições dos parágrafos 106. aplicam-se igual-mente a sistemas de tensão inferior a 50 V. D2. LOCALIZAÇÃO DE QUADROS ELÉTRICOS 100. Condições específicas 101. a 104. - Ver Título 11 105. Os quadros elétricos não devem ser localizados em espaços onde haja possibilidade de acúmulo de vapor ou gás explosivo.

CAPÍTULO E PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO CONTEÚDO DO CAPÍTULO E1. CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO - Ver Título 11 E2. GRAUS DE PROTEÇÕES E3. SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO, TENSÕES E FREQÜÊNCIA E2. GRAUS DE PROTEÇÃO 100. Condições gerais 101. Equipamentos elétricos, cabos e acessórios devem ser projetados e construídos para serviços nos respectivos locais de instalação. Os requisitos mínimos são apresentados na Tabela T.E2.101.1., complementados pela Tabela T.E2.101.2, e devem ser considerados como recomendações básicas. 102. - Ver Título 11 103. As chaves de controle devem ser de 2 pólos e instala-das fora do compartimento, com proteções de acordo com suas localizações. 200. Proteção em navios para líquidos inflamáveis

classe 3 / petroleiros 201. Definição de termos e expressões aqui utilizados no grau de proteção, de equipamentos ou aparelhos, contra ex-plosão: Equipamento “a prova de explosão” Ex - o que tem um invólucro tal que: - suporta explosão de um gás ou vapor específico que ocorra em seu interior; - previne a ignição deste gás ou vapor específico no ar (at-mosfera) ao seu redor, por centelhas ou explosão do gás no seu interior; - opera com temperatura exterior tal que uma atmosfera in-flamável ao seu redor não entre em ignição. Equipamento de grau limitado contra explosão – no qual o funcionamento normal não produz centelhas e não conduz a temperaturas de superfície maiores que 200o C. Fazem parte deste equipamento, por exemplo: - motores para corrente alternada com gaiola; - geradores sem escova com excitação sem contato; - fusíveis herméticos; - equipamentos eletrônicos sem contatos.

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REGISTRO BRASILEIRO ELETRICIDADE, NÁUTICA E ELETRÔNICA - Parte 4 NAVIOS LÍQUID. INFLAM. CLASSE 3 / PETROLEIROS- - Título 32 de navios e aeronaves ELETRICIDADE - Seção 7 RGIM04P CAPÍTULOS - E

4-17

Equipamento “intrinsecamente seguro” – Ex i - o que é incapaz de gerar energia elétrica ou térmica, em condições normais ou anormais, que cause ignição de uma mistura atmosférica, na sua concentração mais favorável à ignição. Equipamento “com proteção contra fogo” – Ex d – para unidades elétricas que suportarão explosão de gases infla-máveis ou vapores que possam ter penetrado na proteção, sem ser destruída e sem comunicar a ignição interna a gases inflamáveis ou vapores externos à proteção. Isto é consegui-do por fendas ou aberturas similares na proteção. Segurança reforçada – Ex e – método onde são tomadas providências adicionais para conseguir proteção contra tem-peratura excessiva, arco voltaico ou centelhamento em apa-relhos elétricos, nos quais eles ocorram em operação nor-mal.. Este tipo é também usado conjugado a outros tipos de proteção (ex: proteção contra chamas). Proteção pressurizada – Ex p – para aparelhos elétricos nos quais a entrada de gases ou vapores inflamáveis é evita-da, mantendo o ar ou outro gás não inflamável dentro da proteção, a uma pressão maior que a da atmosfera externa. Equipamento elétrico com grau de proteção certificado – o que foi submetido a testes e aprovado pela Autoridade Competente, quanto à sua segurança de funcionamento em atmosfera explosiva (exs: Ex d, Ex e). O de “grau limitado contra explosão” não satisfaz à presente definição. 300. Tipos e localização de equipamentos elétricos 301. Nos tanques de carga, somente será permitida a insta-lação dos seguintes equipamentos: - aparelhos de medida, de comando e de alarme providos de sistema de proteção Ex i (segurança intrínseca); - bombas elétricas a pistão nos tanques de carga, com a con-dição de que os motores elétricos, assim como os cabos e dispositivos de comando, sejam de tipo aprovado pelo RB-NA. 302. Nos coferdames, na “zona de carga”, nos costados duplos e nos fundos duplos somente será permitida a instala-ção dos seguintes equipamentos: - aparelhos de medida e de alarme do grau Ex i (segurança intrínseca); - transmissores de sonar em recipiente hermeticamente fe-chado, onde os cabos são encaminhados até o convés princi-pal, por eletrodutos de parede espessa providos de juntas estanques ao gás; - cabos do sistema ativo de proteção catódica do casco, insta-lados em eletrodutos de aço, semelhantes aos utilizados para transmissores de sonar. 303. Na “zona de carga” sobre o convés, somente será permitida a instalação dos seguintes equipamentos: - aparelhos de medida e de alarme de grau Ex i (segurança intrínseca);

- acessórios de iluminação com grau de proteção a prova de explosão ou grau Ex p (proteção pressurizada); - motores de acionamento dos equipamentos indispensáveis, tais como bombas de lastro, para os quais, além de ser re-querida proteção contra explosão, se requer dotá-los de um sistema de proteção que limite o aquecimento interno até os valores admitidos pelo grau de proteção de “segurança refor-çada”, ou, ainda, conforme os requisitos do tipo de motor. 304. Os aparelhos de comando e de proteção das instala-ções, mencionados nos parágrafos 301., 302., e 303 acima, devem ser instalados fora da zona de carga, caso não tenham grau de proteção Ex i (segurança intrínseca). 305. Os equipamentos elétricos utilizados durante as ope-rações de carga e descarga devem ser dotados de grau “a prova de explosão’. 306. Não é permitida a instalação de baterias e acumula-dores na “zona de carga”. 307. Os equipamentos elétricos utilizados durante as ope-rações de carga e descarga, mas situados fora da “zona de carga”, devem ser dotados de grau de proteção para “risco limitado de explosão”. 308. As prescrições do parágrafo 307. acima não se apli-cam a: - instalações do sistema de iluminação nos alojamentos, a exceção dos interruptores situados próximos aos acessos; - instalações de radio-comunicação nos alojamentos e passa-diço; - instalações elétricas nos alojamentos, passadiço ou locais de serviço fora da “zona de carga”, desde que tais locais se-jam equipados com um sistema de ventiladores mantendo uma sobre-pressão de 1 kPa (0,001 bar), que nenhuma janela possa ser aberta e que a entrada em tais locais não seja auto-rizada, a menos que seja assegurado o estabelecimento da sobre-pressão, a qual deve ter leitura contínua. 309. Quando a concentração atingir 30% do limite inferior de explosibilidade, os ventiladores devem ser parados. Neste caso e quando a sobre-pressão não for mais contínua, as ins-talações elétricas, que não estejam de acordo com o parágra-fo 307. acima, devem ser desligadas. Estas operações devem ser efetuadas imediatamente e automaticamente. A parada das instalações deve ser sinalizada nos alojamento e no pas-sadiço, por avisos sonoros e visuais. 310. O sistema de ventilação deve estar totalmente de a-cordo com as prescrições do parágrafo 307. acima. 311. Não é permitido ativar as instalações elétricas acima, antes de 15 minutos de funcionamento do sistema de venti-lação.

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REGISTRO BRASILEIRO ELETRICIDADE, NÁUTICA E ELETRÔNICA - Parte 4 NAVIOS LÍQUID. INFLAM. CLASSE 3 / PETROLEIROS- - Título 32 de navios e aeronaves ELETRICIDADE - Seção 7 RGIM04P CAPÍTULOS - E

4-18

312. As instalações elétricas que não atendam às prescri-ções dos parágrafos 307. e 308. acima, juntamente com seus acessórios de comutação, devem ser identificados por marcas vermelhas. 313. Todo equipamento cujo uso seja proibido durante as operações de carga, descarga e desgaseificação deve ser i-dentificado por marcas vermelhas. 314. Todo gerador elétrico acionado por motor Diesel que não atenda às prescrições dos itens 301. A 311. acima, deve estar equipado com um interruptor multipolar que permita cortar todos os circuitos externos e de excitação. Deve ser colocada uma placa indicativa junto ao interruptor infor-mando as condições em que este deve ser acionado. 400. Instalação de “sistema intrinsecamente seguro” 401. Estes sistemas são separados e independentes de qual-quer outro sistema elétrico. 402. Os cabos devem ter condutores protegidos (“shielded conductors”) ou serem instalados a um distância mínima de 50 mm de outros cabos e não devem ocupar um invólucro (caixa de junção ou caixa de terminais) que tenha circuito que não seja “intrinsecamente seguro”. Se isto não é conse-guido (como em console de controles e demarradores de mo-tores), tais circuitos devem ser isolados por barreira física a ser aprovada. 500. Transporte de produtos com ponto de fulgor

abaixo de 55 ºC ( 131 ºF) 501. Só podem ser instalados equipamentos de grau “segu-rança intrínseca” na casa de bombas, em cobertas, coferda-mes, espaços fechados juntos a tanques de carga, ou em ou-tros espaços onde possa haver acúmulo de gases. 502. Só podem ser instalados equipamentos e componentes de iluminação de grau “a prova de explosão” em cobertas acima dos tanques de carga. Os cabos devem ter revesti-mento resistente à umidade e serem armados. 503. As chaves de controle devem ser de 2 pólos e instala-das fora do compartimento, com invólucros em acordo com suas localizações. 504. Os quadros elétricos não devem ser localizados em espaços onde haja possibilidade de acúmulo de vapor ou gás explosivo. 600. Equipamentos na “zona de carga” 601. Equipamentos instalados na “zona de carga” devem ser de tipos aprovados “a prova de explosão” ou “intrinse-camente seguros”. 602. Todos os elementos das redes de carregamento e des-carga serão aterrados eletricamente ao casco.

603. As instalações elétricas da “zona de carga” devem po-der ser cortadas por interruptores dispostos em local central, a menos que sejam de um tipo de segurança e certificados. Os circuitos elétricos auxiliares devem estar providos de lâmpadas indicadoras que mostrem se estão ou não sob ten-são. 604. Os interruptores devem estar protegidos contra utiliza-ção indevida por pessoas não autorizadas. As tomadas na “zona de carga” devem ser projetadas de modo que impeçam conectar ou desconectar machos x fêmeas, a menos que este-jam desenergizadas. 605. Toda falha na alimentação de equipamentos de segu-rança e de comando deve ser imediatamente indicada por sinais visuais e sonoros nos locais onde o alarme é geral-mente instalado. E3. SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO, TENSÕES E

FREQÜÊNCIAS 100. Fios e aterramento 101. Os sistemas de distribuição listados abaixo são aceitos. a) Para instalações de corrente contínua e instalações mono-fásicas de corrente alternada: - sistemas de 2 fios isolados do casco. b) Para instalações trifásicas de corrente alternada: - sistemas de 3 fios isolados do casco. 102. Sistemas usando retorno pelo casco não são permiti-dos. Casos especiais podem ser analisados para: sistemas de corrente impressa para proteção catódica do casco externo e para sistemas locais em espaços de máquinas fora da “zona de carga” (por exemplo: para sistemas de partida e ignição de motores de combustão interna). 103. - Ver Título 11 104. Todo sistema de distribuição isolado do casco deve estar provido de dispositivos para controlar o isolamento. 105. A interligação dos sistemas do navio com os dos ter-minais por intermédio de cabo elétrico, com o objetivo de evitar descargas eletrostáticas entre ambos, deve ser evitada. Em lugar disto, devem ser empregados flanges isoladores de tipo aprovado pelo RBNA, em conformidade com o ISGOTT e com as recomendações da IMO (“Recommendations for the Safe Transport, Handling and Storage of Dangerous Sus-tances in the Port Área”). 106. Todos os tanques de carga independentes do casco de-vem ser aterrados.

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4-19

CAPÍTULO T ENSAIOS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS A BORDO CONTEÚDO DO CAPÍTULO T1. ENSAIOS DURANTE A CONSTRUÇÃO

DA EMBARCAÇÃO T2. ENSAIOS DURANTE O COMISSIONAMENTO

DA EMBARCAÇÃO - Ver Título 11 T3. MÉTODOS E VALORES DE ENSAIOS

- Ver Título 11 T1. ENSAIOS DURANTE A CONSTRUÇÃO DA EMBARCAÇÃO 100. Conformidade - Ver Título 11 200. Ensaios de equipamentos elétricos em fabricantes

- Ver Título 11 300. Equipamentos “a prova de explosão” e “intrinsecamente seguros” 301. Equipamentos elétricos “a prova de explosão” e equi-pamentos, instrumentos, circuitos e dispositivos “intrinse-camente seguros”, para instalação em navio classificado pelo RBNA, devem ser testados e certificados por laboratório in-dependente idôneo.

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4-20

TABELA T.E2.101.2. - GRAUS DE PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS NAVIOS PARA LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS CLASSE 3 / PETROLEIROS Espaço Tipo de proteção mínima fora da zona de carga

Geradores Motores Sistemas de comunicação

Sistemas de medida, alarme

e controle

Quadros elétri-cos em geral

Material de instalação

Convés exposto

A B

- -

(1)

(1)

(1)

(1)

(1)

Compartimentos de serviço, casas de leme fechadas

A B

(1)

(2)

(1)

(2)

(1)

(1) (4)

(1)

(2)

(1)

(2)

(1)

(1) (3)

Acomodação A B

-

(1)

(1) (2)

(1)

(1)

(1) (2)

(1)

(2)

(1)

(1) (3)

Casas de leme abertas

A B

-

(1)

(1)

(1)

(1)

(1)

Tanques de carga

A B

-

-

-

-

-

-

Coferdames A B

-

-

-

-

-

-

Espaços adjacentes a tanques de carga independentes

A B

-

-

-

-

-

-

Praças de bombas A B

-

-

-

-

-

-

A – Equipamento não utilizado durante operações de carga, descarga e desgaseificação B – Equipamento utilizado durante operações de carga, descarga e desgaseificação (1) – Grau de proteção conforme Parte 4, Título 11, Seção 7, Tabela T.E2.101.1. (2) - O equipamento não deve produzir faísca, ou então deve estar de acordo com o grau de proteção IP55 (máx. temperatura 200°C) (3) – Próximo dos acessos, usar chaves e interruptores IP55 (4) – Não aplicável a compartimentos de serviço

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REGISTRO BRASILEIRO ELETRICIDADE, NÁUTICA E ELETRÔNICA - Parte 4 NAVIOS LÍQUID. INFLAM. CLASSE 3 / PETROLEIROS- - Título 32 de navios e aeronaves ELETRICIDADE - Seção 7 RGIM04P CAPÍTULOS - Tabela

4-21

CONTINUAÇÃO TABELA T.E2.101.2. - GRAUS DE PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS NAVIOS PARA LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS CLASSE 3 / PETROLEIROS Espaço Tipo de proteção mínima dentro da zona de carga

Geradores Motores Sistemas de comunicação

Sistemas de medida, alarme

e controle

Quadros elétri-cos em geral

Material de instalação

Convés exposto

A B

- Ex (1)

Ex (1)

Ex (1)

Ex (1)

Ex (1)

Compartimentos de serviço, casas de leme fechadas

A B

- -

-

-

-

-

Acomodação A B

- -

-

-

-

-

Casas de leme abertas

A B

- -

-

-

-

-

Tanques de carga

A B

- -

-

Ex i A (1)

-

-

Coferdames A B

- -

- Ex i (1)

- -

Espaços adjacentes a tanques de carga independentes

A B

- -

-

Ex i (1)

-

Ex d (1) Ou

Ex p

Praças de bombas A B

- Ex d (1)

E Ex e

Ex i (1)

Ex i (1)

-

Ex d (1) Ou

Ex p A – Equipamento não utilizado durante operações de carga, descarga e desgaseificação B – Equipamento utilizado durante operações de carga, descarga e desgaseificação (1) – Grau de proteção conforme Parte 4, Título 11, Seção 7, Tabela T.E2.101.1. Rgim04p-P4t32s7-abcdet-2

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PARTE 4 ELETRICIDADE, NÁUTICA E

ELETRÔNICA TÍTULO 11 NAVIOS DE CARGA SECA

- GERAL SEÇÃO 8 NÁUTICA E ELETRÔNICA CAPÍTULOS A ABORDAGEM B DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA C MATERIAIS E FABRICAÇÃO D PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA

INSTALAÇÃO E EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO,

SINALIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO T INSPEÇÕES E TESTES

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REGISTRO BRASILEIRO ELETRICIDADE, NÁUTICA E ELETRÔNICA - Parte 4 NAVIOS DE CARGA SECA - GERAL - Título 11 de navios e aeronaves NÁUTICA E ELETRÔNICA - Seção 8 RGIM04P CAPÍTULOS - A a D

4-11

CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A2. NORMAS E REGULAMENTOS A1. APLICAÇÃO 100. Sistemas abrangidos 101. Estas Regras aplicam-se às instalações de náutica, compreendendo navegação, sinalização, comunicação e seus aparelhos eletrônicos. A2. NORMAS E REGULAMENTOS 100. Normas industriais 101. Onde não explícito nestas Regras, aplica-se a norma do IEEE - Institute of Electrical and Eletronics Engineers. 200. Regulamentos 201. Esta Seção 8 das Regras segue a NORMAM 02 ou outras Regulamentações nacionais e internacionais pertinen-tes. CAPÍTULO B DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA CONTEÚDO DO CAPÍTULO B1. DOCUMENTAÇÃO PARA O RBNA B1. DOCUMENTAÇÃO PARA O RBNA 100. Abrangência 101. Desenhos e documentos devem ser submetidos pelo RBNA em triplicata, incluindo pelo menos os seguintes: a) descrição resumida das instalações, informando locação, tipos de equipamentos, fontes alternativas, fontes de emer-gência, critérios de instalações etc; b) manuais dos equipamentos.

102. Desenhos e documentos a serem apresentados ao RB-NA devem ter todas as dimensões dadas no sistema interna-cional. Dimensões consagradamente dadas em outros siste-mas de unidade devem ter também indicações dos valores correspondentes no sistema internacional. CAPÍTULO C MATERIAIS E FABRICAÇÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO C1. SELEÇÃO DE MATERIAIS C1. SELEÇÃO DE MATERIAIS 100. Ambiente marinho 101. Todos os materiais previstos para utilização nas em-barcações cobertas por estas Regras devem próprios para instalação em ambiente altamente favorável à corrosão. De acordo com a zona de navegação devem ser resistentes a contaminação salina e/ou industrial. 200. Materiais novos 201. Materiais com características inovadoras podem ser utilizados, desde que sua aplicação seja submetida a aprova-ção do RBNA junto com o projeto ao qual o material se des-tina. CAPÍTULO D PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA INSTALAÇÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO D1. CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO D1. CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO 100. Instalação a bordo 101. Todos os equipamentos previstos para utilização nas embarcações cobertas por estas Regras devem ser resistentes a vibrações e acelerações encontradas a bordo.

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REGISTRO BRASILEIRO ELETRICIDADE, NÁUTICA E ELETRÔNICA - Parte 4 NAVIOS DE CARGA SECA - GERAL - Título 11 de navios e aeronaves NÁUTICA E ELETRÔNICA - Seção 8 RGIM04P CAPÍTULOS - E e T

4-12

CAPÍTULO E EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO, SINALIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO E1. EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO E2. EQUIPAMENTOS DE SINALIZAÇÃO E3. EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO E4. COMUNICAÇÕES INTERNAS E1. EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO 100. Aplicação 101. Serão atendidos os requisitos da NORMAM 02 ou outras Regulamentações nacionais pertinentes. A base de referência, para todos os navios, é o Regulamento Interna-cional para Evitar Abalroamento no Mar - RIPEAM (“COL-REG”). 200. Luzes de navegação e sinalização 201. Deve haver um painel só para as luzes de navegação e sinalização no passadiço, com dispositivo para indicação de luz queimada. E2. EQUIPAMENTOS DE SINALIZAÇÃO 100. Aplicação 101. Serão atendidos os requisitos da NORMAM 02 ou outras Regulamentações nacionais e internacionais pertinen-tes. E3. EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO 100. Aplicação 101. Serão atendidos os requisitos da NORMAM 02 ou outras Regulamentações nacionais pertinentes. 200. Instalações 201. As baterias de emergência para rádio devem estar fora da praça de máquinas.

E4. COMUNICAÇÕES INTERNAS 100. Comunicações operacionais 101. A praça de máquinas e o passadiço terão dispositivo de comunicação em ambos os sentidos. No caso de instalações com menos de 224 kW (300 HP) ou onde houver alcance verbal, este requisito fica a critério da administração do RBNA. 102. Quando o compartimento da máquina do leme e o passadiço estiverem fora de alcance verbal, deve haver meios de comunicação entre os dois. CAPÍTULO T INSPEÇÕES E TESTES CONTEÚDO DO CAPÍTULO T1. TESTES A BORDO T1. TESTES A BORDO 100. Programa de testes 101. Os equipamentos serão testados a bordo, de acordo com Programa de Vistorias e Testes a ser apresentado e a-provado pelo RBNA. Rgim04p-P4t11s8-abcdet-2

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PARTE 5 MATERIAIS- ENQUADRAMENTO

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PARTE 5 MATERIAIS - ENQUADRAMENTO TÍTULO 61 MATERIAIS E PROCEDIMENTOS PARA O CASCO

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PARTE 5 MATERIAIS - ENQUADRAMENTO TÍTULO 61 MATERIAIS E PROCEDIMENTOS

PARA O CASCO SEÇÃO 1 ARQUITETURA NAVAL CAPÍTULOS A ENSAIO DE INCLINAÇÃO B DESEMPENHO DE PROPULSÃO

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REGISTRO BRASILEIRO MATERIAIS – ENQUADRAMENTO - Parte 5 MAT. E PROCED. P/ CASCO - Título 61 de navios e aeronaves ARQUITETURA NAVAL - Seção 1 RGIM04P CAPÍTULOS - A

5-1

CAPÍTULO A ENSAIO DE INCLINAÇÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. ABORDAGEM A2. CONDUÇÃO DO ENSAIO A1. ABORDAGEM 100. Aplicação 101. Às embarcações que necessitam ter determinado de modo acurado as condições de flutuabilidade, de estabilidade e trim e de borda livre mínima. São seguidas as prescrições da NORMAM 02. A2. CONDUÇÃO DO ENSAIO 100. Norma para as medições 101. A condução do ensaio atenderá à NORMAM 02 ou regulamento pertinente. O procedimento deve ser previa-mente apresentado ao RBNA. 200. Dispositivos a preparar 201. Os dispositivos requeridos para o teste atenderão ao especificado na NORMAM 02. 202. No caso de pesos sólidos, eles serão aferidos na pre-sença do vistoriador. 203. No caso de movimentação de líquidos, o sistema de movimentação, a configuração de sondas e as tabelas de son-dagem devem estar claramente indicadas no procedimento. 204. As posições e formas de marcas de calado devem estar indicadas no procedimento. 300. Condições gerais 301. Para a preparação do procedimento, devem ser esti-mados pesos e distâncias, a partir das prescrições da NOR-MAM 02, que resultem em ângulos de inclinação da ordem de 1,5 a 2,5 graus, com deslocamento na régua, em caso de pêndulo, da ordem de 7 a 10 cm. 400. Medições, registros e critérios 401. As medições serão registradas no formulário pertinen-te e farão parte do dossiê da embarcação no RBNA. Elas

serão utilizadas no folheto de estabilidade para aferição com os critérios da NORMAM 02 e/ou outros aplicáveis.

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REGISTRO BRASILEIRO MATERIAIS – ENQUADRAMENTO - Parte 5 MAT. E PROCED. P/ CASCO - Título 61 de navios e aeronaves ARQUITETURA NAVAL - Seção 1 RGIM04P CAPÍTULOS - B

5-2

CAPÍTULO B DESEMPENHO DE PROPULSÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO B1. ABORDAGEM B2. TESTE DE VELOCIDADE E MANOBRA B3. TESTE DE CAPACIDADE DE TRAÇÃO B1. ABORDAGEM 100. Aplicação 101. Às embarcações para as quais é necessário determinar de modo acurado o desempenho de propulsão quanto à velo-cidade mínima, capacidade de manobra e de tração. B2. TESTE DE VELOCIDADE E MANOBRA 100. Norma para as medições 101. Será seguido Programa de Vistorias e Testes acordado previamente com o RBNA para testes de navegação, com as planilhas pertinentes, para registros. 200. Dispositivos a preparar 201. Os dispositivos a utilizar, de natureza prática, ou ou-tros, serão indicados no programa a ser apresentado ao RB-NA, com suas aferições, conforme o caso. 300. Condições gerais 301. Para estes testes, os motores e sistemas de propulsão e as máquinas e sistemas de leme devem estar previamente aferidos. 400. Medições, registros e critérios 401. As medições serão registradas no formulário pertinente e farão parte do dossiê da embarcação no RBNA. Elas serão utilizadas para aferição com os critérios especificados e para confecção de Tabela de Dados Táticos a ser colocado a dis-posição do comandante, no passadiço.

B3. TESTE DE CAPACIDADE DE TRAÇÃO 100. Norma para as medições 101. A condução do teste, bem como a obrigatoriedade de sua realização, atenderão à NORMAM 02 ou regulamento pertinente. 200. Dispositivos a preparar 201. Os dispositivos requeridos para o teste atenderão à NORMAM 02 e à norma NBR aplicável. Deve ser apresen-tado o certificado de aferição do dinamômetro ou dispositivo de medição da tração. 300. Gato de reboque e jazente 301. Deve ser apresentado o Certificado de capacidade de carga do gato ou guincho de reboque. O projeto do jazente é aprovado previamente pelo RBNA. 400. Medições, registros e critérios 401. As medições serão registradas no formulário pertinente e farão parte do dossiê da embarcação no RBNA. Elas serão utilizadas para capacitação de manobras, de acordo com os regulamentos pertinentes. Rgim04p-P5t61s1-ab-2

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PARTE 5 MATERIAIS - ENQUADRAMENTO TÍTULO 61 MATERIAIS E PROCEDIMENTOS PARA O CASCO SEÇÃO 2 ESTRUTURA CAPÍTULOS A ABORDAGEM B AÇO ESTRUTURAL LAMINADO C AÇO FUNDIDO D AÇO FORJADO E MATERIAL ADICIONADO EM SOLDA F SOLDAGEM G ALUMÍNIO

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REGISTRO BRASILEIRO MATERIAIS - ENQUADRAMENTO - Parte 5 MAT. E PROCED. P/ CASCO - Título 61 de navios e aeronaves ESTRUTURA - Seção 2 RGIM04P CAPÍTULOS - A

5-3

CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A2. CONTROLE DO AÇO A3. CORPOS DE PROVA A1. APLICAÇÃO 100. Materiais enquadrados 101. Estas prescrições aplicam-se aos materiais que entram na construção ou reparo das partes das embarcações que es-tão compreendidas no âmbito destas Regras a título de clas-sificação. 102. Outros materiais não citados poderão ser eventual-mente utilizados, desde que sejam aprovados pelo RBNA, o qual, se for o caso, estabelecerá o processo para esta aprova-ção. Isto, aplica-se também a materiais para os quais haja prática estabelecida ou controle oficial nos países onde o material é produzido, tendo em vista sua aplicação. A2. CONTROLE DO AÇO 100. Processo de fabricação 101. O aço a ser utilizado deve ser fabricado por um dos seguintes processos: - Thomas; - oxigênio básico; - Siemens Martin; - forno elétrico; - outro processo aprovado pelo RBNA. 200. Testemunho de testes 201. Todos os testes devem ser realizados na presença do Vistoriador, nas fábricas, antes do embarque para entrega. 202. Os fabricantes devem colocar em boa ordem os meios necessários para inspeção bem como dar livre acesso aos serviços e locais pertinentes. 203. Os pedidos de inspeção devem ser feitos em tempo útil pelos Construtores ou Armadores, com a identificação com-pleta do material a ser inspecionado. 204. As máquinas utilizadas para testes devem ter sua fide-lidade, sensibilidade e precisão reconhecidas pelo RBNA.

Deve ser mantido para elas um registro de aferições periódi-cas. 205. As peças inspecionadas receberão uma marca puncio-nada em local em que fique visível após a instalação, tanto quanto possível, e que será circundada por uma circunferên-cia pintada. 206. Após a inspeção será entregue ao Vistoriador um rela-tório com identificação completa e resultados. 300. Defeitos e repetição de testes 301. O material deve ser isento de defeitos de superfície, de laminação, de inclusões e outros de natureza semelhante. 302. Defeitos de superfície podem ser sanados com aprova-ção do Vistoriador, tendo em vista a importância da aplica-ção da peça e seguindo em princípio o seguinte procedimen-to: - esmerilhamento, desde que em nenhum ponto a espessura seja reduzida a menos de 93%, não podendo esta redução ultrapassar 3 mm, e desde que área afetada não maior que 20% da área total da peça quando a profundidade for no má-ximo 0,8 mm e que não seja maior que 10% quando a pro-fundidade for maior que 0,8 mm; - soldagem por processo e soldador classificados, desde que a espessura após a preparação para soldagem não tenha sido reduzida de mais de 20% em qualquer ponto, devendo esta preparação ser apresentada para do Vistoriador antes da sol-dagem e desde que a área afetada não seja maior que 20% da área total da peça. 303. Defeitos além dos indicados acima darão lugar à rejei-ção parcial ou total das peças. A3. CORPOS DE PROVA 100. Amostras 101. As amostras necessárias ao preparo dos corpos de pro-va serão escolhidas e puncionadas na presença do Vistoria-dor e em princípio, escolhidas do seguinte modo: - deve ser efetivamente confirmado que a amostra pertence à mesma corrida do material examinado; - para chapas e barras com mais de 400 mm de largura: a amostra será retirada próximo de uma extremidade, a meia distância entre o lado e a linha central da peça, com seu eixo longitudinal perpendicular à direção de laminação; - para barras e perfilados com largura máxima de 400 mm: a amostra será retirada a 1/3 da largura, a partir da aresta ex-terna quando for em flange de cantoneira ou viga C ou em alma de perfil bulbo e a partir de qualquer aresta quando for em barra ou em alma de viga C; - para vergalhões redondos ou quadrados: a amostra será retirada a 1/3 do diâmetro ou da diagonal, a partir da parte externa.

Page 356: RBNA Regras Nav. Interior 2006

REGISTRO BRASILEIRO MATERIAIS - ENQUADRAMENTO - Parte 5 MAT. E PROCED. P/ CASCO - Título 61 de navios e aeronaves ESTRUTURA - Seção 2 RGIM04P CAPÍTULOS - A e B

5-4

200. Corpos de prova para teste de tração 201. Para verificação da carga unitária de ruptura e do a-longamento o corpo de prova será retangular e seguirá em princípio, as seguintes dimensões: - espessura igual à do elemento considerado; - largura da seção reduzida igual a 40 mm; - distância entre marcas de medição do alongamento igual a 200 mm; - comprimento da seção reduzida igual a 240 mm. 202. As extremidades devem ser alargadas para permitir prender pela máquina de teste, sendo a variação de largura suave de forma arredondada. 203. Outras dimensões diferentes das indicadas acima po-dem ser adotadas, mediante acordo, sendo que o alongamen-to mínimo será calculado pela equação: ___ √ S1 A1 = 2 × A × ( ) l1 onde: A1 : alongamento mínimo A : alongamento especificado nas Regras S1 : área de seção utilizada l1 : distância entre reparos utilizados 300. Corpos de prova para teste de dobramento 301. Terão largura mínima de 30 mm e espessura igual à do elemento considerado. 400. Corpos de prova para testes de impacto 401. As dimensões e tolerâncias são dadas nos quadros que seguem: CORPO DE PROVA COM ENTALHE EM V ITEM DIMENSÃO NOMINAL

± TOLERÂNCIA (mm) -comprimento.............................. 55 ± 0,6 -altura.......................................... 10 ± 0,11 -largura........................................ 10 ± 0,11 -ângulo de entalhe........................ 45o ± 2o -espessura restante no fundo do entalhe.........................................

8 ± 0,11

-raio no fundo do entalhe............. 0,25 ± 0,25 -distância do centro do entalhe à extremidade do corpo de pro-va................................................

27,5 ± 0,42

-ângulo entre o entalhe e o eixo longitudinal do corpo de prova.....

90o ± 2o

CORPO DE PROVA COM ENTALHE EM U ITEM DIMENSÃO NOMINAL ±

TOLERÂNCIA (mm) -ângulo de entalhe................. - -espessura restante no fundo do entalhe............................

5 ± 0,09

-raio no fundo do entalhe...... 1 ± 0,07 402. As distâncias entre suportes serão de 40 mm, a veloci-dade no momento do impacto de 4,5 a 5,5 m/s e a energia de impacto, no mínimo, de 150 N.m (15 Kgf.m). CAPÍTULO B AÇO ESTRUTURAL LAMINADO CONTEÚDO DO CAPÍTULO B1. QUALIDADE B2. CARACTERÍSTICAS B3. REQUISITOS DE TESTES B1. QUALIDADE 100. Resistência à ruptura de referência 101. O aço será basicamente de duas qualidades: - qualidade grau A: para o qual a resistência à ruptura está compreendida entre 402 N/mm2 (41 Kgf/mm2) e 490 N/mm2 (50 Kgf/mm2); - qualidade grau B: para o qual a resistência à ruptura está compreendida entre 363 N/mm2 (37 Kgf/mm2) e 441 N/mm2 (45 Kgf/mm2).

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5-5

B2. CARACTERÍSTICAS 100. Composição química 101. A composição química do aço estrutural laminado terá as seguintes características:

AÇO ESTRUTURAL LAMINADO QUALIDADE

Aço estrutural naval ASTM A 131

Aço estrutural

ASTM A 36 PROCESSO GRAU A GRAU B Processo de fabricação

Ver A1.102 Idem

Método de desoxidação

(1) (1)

ELEMENTO Composição química em % (análise de panela)

Carbono % Manganês % Enxofre % Fósforo %

0,23 máx (2) 2,5 C mín (2) 0,06 máx 0,06 máx

0,23 máx 0,8 (3) 0,06 máx 0,06 máx

0,23 máx 0,8 (3) 0,06 máx 0,06 máx

Notas: (1) Para espessura ≤ 12,5 mm: não é exigido. Para espessu-ra > 12,5 mm: o aço não será efervescente. (2) Para grau A com espessura maior que 12,5 mm: a per-centagem de carbono máxima é 0,24 e não será maior que 0,4 vez a de manganês. (3) Para grau B acalmado, o limite mínimo de manganês pode ser 0,6 %. 200. Ensaios mecânicos 201. As características mecânicas do aço estrutural lami-nado, a serem comprovadas em ensaios são:

AÇO ESTRUTURAL LAMINADO QUALIDADE GRAU A GRAU B

Teste de tração -Resistência (kgf/mm2) -Alongamento (%) na distância de 5,65 x √S:

41 a 50

≥ 22 (1)

37 a 45

≥ 23 Notas: (1) Para aço ASTM A 131, grau A: - para > 12,5 mm: alongamento em 50 mm: ≥ 24 %; - para ≤ 12,5 mm: alongamento em 200 mm: ≥ 21 %.

B3. REQUISITOS DE TESTES 100. Lotes e testes 101. O material a ser inspecionado será dividido em lotes de 40 toneladas, ou fração, pertencentes a uma mesma corri-da. 102. Para cada lote serão realizados: - teste de tração; - teste de dobramento, que deve ser a 180o C e com macho que tenha diâmetro, no máximo, igual a 3 vezes a espessura do corpo de prova. CAPÍTULO C AÇO FUNDIDO CONTEÚDO DO CAPÍTULO C1. CARACTERÍSTICAS C2. TRATAMENTO TÉRMICO C3. REQUISITOS PARA TESTES C1. CARACTERÍSTICAS 100. Aplicação 101. Estas prescrições aplicam-se a aço fundido para cons-trução do casco, entendendo que não são aplicados em altas temperaturas. 200. Características 201. As características mecânicas básicas são dadas abaixo para grau A: Resistência a ruptura, mínima: 42 Kgf/mm2 Limite do escoamento, mínimo: 21 Kgf/mm2 Alongamento em 50 mm, mínimo: 24 % Redução de área, mínima: 35 % 202. Composição química em %: - Carbono 0,23 máximo para peças que devem ser soldadas - Enxofre 0,05 máximo - Fósforo 0,05 máximo 203. Processo de fabricação de acordo com o item A2.100., com exceção do processo Thomas.

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5-6

C2. TRATAMENTO TÉRMICO 100. Aplicação 101. Todas as peças devem ter tratamento térmico para eliminar tensões internas. 102. Antes do tratamento as peças devem ser apresentadas para inspeção. C3. REQUISITOS PARA TESTE 100. Conjuntos de testes 101. Serão realizados dois conjuntos de testes abaixo indi-cados para o conjunto de peças de uma mesma corrida, em amostras retiradas após o tratamento térmico: - teste de tração; - teste de dobramento na temperatura ambiente; - teste de impacto; - teste hidráulico de estanqueidade. 200. Teste de tração 201. Será realizado, em princípio, em corpo de prova usi-nado, com diâmetro mínimo de 10 mm e distância entre re-paros igual a 5,65 × √S. O alongamento “A”, em percenta-gem, não será menor do que os dados abaixo, em função da resistência à ruptura “R”: R 42 45 50 55 A 24 22 20 18 GRAU A B C D 300. Teste de dobramento 301. Será realizado em corpo de prova retangular com lar-gura de 25 mm e espessura de 12,5 mm, as arestas podendo ser arredondadas com raio de 2 mm, em torno do macho com diâmetro e ângulo de dobramento de acordo com a tabela T.D4.302.1. 400. Teste de impacto 401. A média das energias de ruptura, em Kgf. m/cm2 me-didas em três corpos de prova, à temperatura ambiente, não será menor que as do quadro abaixo, em função da resistên-cia à ruptura: R 42 45 50 55 Resiliência 6 5 4 3

500. Teste hidráulico de estanqueidade 501. Para peças que trabalham sob pressão será realizado teste hidráulico com pressão igual ou o dobro da pressão de serviço. Nota: o aço fundido deve estar de acordo com a norma P-EB-392. CAPÍTULO D AÇO FORJADO CONTEÚDO DO CAPÍTULO D1. CARACTERÍSTICAS D2. FABRICAÇÃO D3. TRATAMENTO TÉRMICO D4. REQUISITOS PARA TESTES D1. CARACTERÍSTICAS 100. Aplicação 101. Estas prescrições cobrem aço forjado para construção do casco, entendendo que não são aplicadas em altas tempe-raturas. 102. As características básicas são dadas no quadro abaixo: ITEM GRAU 1 (1) GRAU 2 (2) Resistência à ruptura, mín. 33 a 42 42 Kgf/mm² Limite de escoamento, min. 18 21Kgf/mm² Para corpo de prova longitudinal: Alongamento em 50 mm, min. 30 25 % (2) Redução da área, min. 38 % (3) Para corpo de prova transversal: Alongamento em 50mm, min. 25 21 % Redução de área, min. 29 % (1) O grau 1 é utilizado para peças soldadas e o grau 2 para peças como madres de leme, quadrantes etc. e para aplicação estrutural. (2) Para peças com diâmetro ou espessura maior que 305 mm, este valor passa a 24%. (3) Para peças com diâmetro ou espessura maior que 305 mm, este valor passa a 36%.

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D2. FABRICAÇÃO 100. Processo 101. De acordo com o item A2.100., com exceção do pro-cesso Thomas. 200. Medidas 201. A área de seção do corpo principal da peça forjada a-cabada, antes da usinagem, não deve ser maior que 1/3 da área da peça bruta. Em flanges ou partes semelhantes não deve ser maior que 2/3 da área da peça bruta. 202. Deve ser deixado material em excesso na peça bruta para permitir retirada de defeitos e segregações. D3. TRATAMENTO TÉRMICO 100. Aplicação 101. Todas as peças devem ter tratamento térmico para controle das características mecânicas. D4. REQUISITOS PARA TESTES 100. Conjunto de testes 101. Serão realizados dois conjuntos de testes abaixo para o conjunto de peças de uma mesma corrida, em amostras retiradas após o tratamento térmico.

102. Será feito um conjunto de testes para as peças grandes como eixos. 103. Para peças com mais de 5 toneladas será feito um con-junto de testes para cada extremidade, compreendendo: - teste de tração - teste de dobramento na temperatura ambiente. 200. Teste de tração 201. Será realizado, em princípio, em corpo de prova usi-nado com diâmetro mínimo de 10 mm e distância entre re-paros igual a 5,65 x √S. O alongamento para corpos de pro-va longitudinais, em percentagem, não será menor que os dados na tabela T.D4.201.1. TABELA T.D4.201.1 - ALONGAMENTO EM CORPO DE PROVA LONGITUDINAL GRAU 2

GRAU 3

A

B C D E F A B C D

R

42 44 47 50 55 60 65 70 75 80

A

29 28 27 25 23 21 19 17 15 14

202. Para corpos de prova transversais os valores acima podem ser reduzidos de 3%. 300. Teste de dobramento 301. Será realizado em corpo de prova retangular. Para R < 55, terá largura de 15 mm e espessura de 20 mm. Para R > 55, terá largura de 25 mm e espessura de 12,5 mm. 302. A tabela T.D4.302.1, a seguir, indica ângulo de do-bramento em função da resistência à ruptura R e diâmetros de machos, sendo que as arestas podem ser arredondadas com raio de 2 mm.

TABELA T.D4.302.1 - TESTE DE DOBRAMENTO RESISTÊNCIA À RUPTURA 42 ≤ R ≤ 47 47 < R ≤ 55 55 < R ≤ 65 65 < R ≤ 80 Diâmetro do macho para corpo de prova longitudinal

10 20

30 40

Diâmetro do macho para corpo de prova transversal

20 30 50 60

Ângulo externo de dobramento 180º 180º 150º 120º

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CAPÍTULO E MATERIAL ADICIONADO EM SOLDA CONTEÚDO DO CAPÍTULO E1. ABORDAGEM E2. PREPARAÇÃO PARA TESTES E3. REQUISITOS PARA TESTES E1. ABORDAGEM 100. Aplicação 101. Na soldagem de aço qualidade grau A e em embarca-ções para serviços especiais é feito o controle do material adicionado em solda. 102. Os materiais considerados são os seguintes: - eletrodos para soldagem manual de penetração normal; - eletrodos para soldagem manual de grande penetração; - par fio/fluxo para soldagem em dois ou mais passes. E2. PREPARAÇÃO PARA TESTES 100. Características de materiais 101. Os fabricantes devem informar a composição química do material. A composição das chapas utilizadas será com-patível com a do material a ser controlado. 102. Antes dos testes é recomendado um exame radiográfi-co para detectar eventuais imperfeições internas. E3. REQUISITOS PARA TESTES 100. Conjuntos de testes 101. Serão realizados dois conjuntos de testes abaixo indi-cados, para cada tipo de material ou processo: - teste de tração; - teste de dobramento na temperatura ambiente; - teste de impacto. 200. Características 201. Serão seguidas as prescrições do Capítulo C pertinen-tes.

CAPÍTULO F SOLDAGEM F1. ABORDAGEM F2. PROCEDIMENTOS DE SOLDAGEM F3. CONDIÇÕES DE ENSAIOS MECÂNICOS F4. INSPEÇÕES F5. REQUISITOS EM SOLDAS À TOPO F6. REQUISITOS EM SOLDAS EM FILETE F7. QUALIFICAÇÃO DE SOLDADORES F1. ABORDAGEM 100. Aplicação 101. A soldagem de materiais empregados na construção do casco e equipamentos e em reparos de partes compreen-didas nas Regras devem atender aos requisitos desta parte. 102. Estes requisitos são aplicados a operações manual, semi-automática e automática em processos de soldagem a arco para aços carbono, aços liga, aços inoxidáveis, alumínio e ligas à base de alumínio. 103. Técnicas de soldagem empregando variações dos pro-cessos usuais serão admitidas, desde que especialmente a-provadas para aplicação, dependendo da extensão e variação em relação à boa prática de soldagem. 105. As soldas devem ser executadas de acordo com os pro-cedimentos aprovados, e boa prática de soldagem. 106. Testes de estanqueidade ou ensaios não destrutivos das soldas acabadas, além de exame visual, serão realizados se requerido nas prescrições desta parte ou se considerando necessário pelo vistoriador. 200. Documentação técnica 201. Os planos do projeto devem indicar a extensão, posi-ção, tipo e dimensões das soldas nos membros estruturais principais. A representação gráfica das soldas deve estar em conformidade com os requisitos da norma NBR-7165.

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F2. PROCEDIMENTOS DE SOLDAGEM 100. Condições 101. Os requisitos desta parte referentes a aprovação de procedimentos de soldagem estão em conformidade com as normas NBR-8878 e ASME seção IX para soldagem manual semi-automática e automática. 102. As empresas que executam serviços de soldagem de elementos abrangidos nas Regras serão submetidas a de-monstração satisfatória em ensaios de produção para aprova-ção do procedimento de soldagem. 103. Os ensaios de produção para aprovação do procedi-mento de soldagem serão preparados com metais base e de adição de mesmo tipo ou grau. Em juntas dissimilares será exigido a aprovação do procedimento de soldagem para combinação dos metais utilizados, mesmo que cada um te-nha sido qualificado separadamente. 104. Na execução dos ensaios de produção a preparação do chanfro, posições propostas e técnicas de soldagem serão realizadas de acordo com o procedimento de soldagem apro-vado e à satisfação do vistoriador. 200. Especificações 201. As especificações dos procedimentos de soldagem submetidas à aprovação devem descrever todos os parâme-tros e condições das operações de soldagem, conforme a se-guinte indicação: a) Preparação das juntas e arestas. b) Especificação e correspondência entre os metais de base e de adição. c) Processo, seqüência, posição e técnicas de soldagem. d) Pré-aquecimento, controle da temperatura e tratamento térmico após a soldagem. e) Características elétricas. f) Técnica de ponteamento e reparo. g) Ensaios não destrutivos. 300. Validade 301. A qualificação do procedimento de soldagem perma-nece válida por tempo indeterminado, desde que este mante-nha as mesmas condições em que foi efetuada a aprovação.

F3. CONDIÇÕES DE ENSAIOS MECÂNICOS 100. Material dos ensaios 101. As peças de ensaio serão preparadas de acordo com os requisitos das figuras F.F3.101.1., F.F3.101.2., F.F3.101.3 e F.F3.101.4. 102. O metal depositado nas soldas será submetido aos en-saios para homologação, nas instalações do fabricante, de acordo com estas Regras. 200. Ensaio de tração 201. Os corpos de prova de seção transversal reduzida, para ensaio de tração em soldas de topo, serão preparados con-forme requisitos das figuras F.F3.201.1 e F.F3.201.2 202. Em materiais com até 25 mm de espessura serão pre-parados corpos de prova com espessura igual a do material utilizado na produção. 203. Quando a espessura do material exceder 25 mm de espessura e a máquina de ensaios permitir, os corpos de pro-va poderão ser obtidos diretamente do material utilizado na produção. 204. Quando o dispositivo disponível para tração não per-mitir a execução dos ensaios, os corpos de prova serão obti-dos pela divisão da espessura total da solda em tiras ou lâ-minas aproximadamente iguais, de modo a permitir a utili-zação da máquina de ensaios. 205. Os corpos de prova obtidos pela divisão da espessura total da solda serão ensaiados individualmente e representa-rão apenas um ensaio de tração requerido. 300. Ensaio de dobramento 301. Os ensaios de dobramento guiado serão realizados em dispositivos específicos, conforme requisitos da figura F.F3.301.1 302. Os corpos de prova para ensaios de dobramento guia-do de seção transversal serão preparados conforme requisitos das figuras F.F3.302.1, F.F3.302.2 e F.F3.302.3 303. Em materiais com até 10 mm de espessura serão pre-parados corpos de prova para dobramento de face e raiz, com espessura igual à do material utilizado na produção. 304. Em materiais com até 20 mm de espessura serão pre-parados corpos de prova para dobramento de face e raiz com espessura de 10 mm. 305. Quando a espessura do material exceder 20 mm, serão preparados corpos de prova para dobramento lateral com largura de 10 mm e espessura igual à do material utilizado na produção.

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306. Quando a espessura do material exceder 40 mm, o corpo de prova para dobramento lateral poderá ser usinado pelo lado de maior largura da solda, até reduzir a espessura do metal base para 40 mm. Alternativamente, será permiti-do que o corpo de prova seja obtido pela divisão da espessura total de solda em tiras ou lâminas aproximadamente iguais com alturas compreendidas entre 20 e 30 mm. 307. Os corpos de prova obtidos pela divisão da espessura total da solda serão ensaiados individualmente e representa-rão apenas um ensaio de dobramento guiado. 400. Ensaio de impacto 401. Os ensaios de impacto com entalhe em "V" poderão ser exigidos, tendo em vista: - a aplicação de aços especiais; - processos combinados de soldagem automática com manu-al ou semi-automática; - novos processos de soldagem ou se julgado necessário pelo RBNA. 402. Os ensaios de impacto devem ser realizados em má-quinas de ensaio tipo pendular, com energia de impacto mí-nima de 150 J e velocidade entre 4,5 e 5,5 m/s. 403. Os ensaios serão realizados à temperatura ambiente ou inferior, de acordo com os requisitos especificados nesta par-te. No caso de temperatura inferior à do ambiente, os corpos de prova devem ser resfriados, no mínimo, por 10 min. e controlados para não divergir, no instante da ruptura, em mais ou menos 2o C da temperatura especificada. 404. Os corpos de prova para ensaio de impacto com enta-lhe em "V" serão preparados conforme requisitos da figura F.F3.404.1 405. Em materiais com até 5 mm de espessura o ensaio de impacto será dispensado. 500. Ensaio de fratura 501. Os ensaios de fratura de soldas em filete serão exigi-dos na aprovação de novos processos de soldagem, processos combinados de solda automática com manual ou semi-automática, processos de soldagem empregando aços especi-ais, processos de soldagem para construção de vasos de pres-são não sujeitos a chama ou se considerado necessário pelo RBNA. 502. Os corpos de prova para ensaios de fratura de soldas em filete serão preparados conforme requisitos das figuras F.F3.502.1 e F.F3.502.2 503. Na qualificação de processos de soldagem de materiais com até 20 mm serão preparados corpos de prova com 10 mm de espessura. Quando a espessura do material exceder 20 mm serão preparados corpos de prova com espessura i-gual à do material utilizado na produção.

504. Para qualificação de processos de soldagem em opera-ção manual ou semi-automática, os corpos de prova para ensaios de fratura serão divididos em cinco seções transver-sais de aproximadamente 50 mm de comprimento e ensaia-das individualmente. Quando empregando operação do tipo automática, os corpos de prova serão divididos em duas se-ções transversais de 150 mm de comprimento. F4. INSPEÇÕES 100. Exame macrográfico 101. Os corpos de prova para exame macrográfico de sol-das em filete serão preparados conforme requisitos das figu-ras F.F3.502.1 e F.F3.502.2. 102. Uma das extremidades descartadas na seção trans-versal do corpo de prova para ensaio de fratura deve ser cor-tada mecanicamente, polida e atacada com reagente químico adequado, a fim de ser comprovada a estrutura da solda. 200. Exames para detecção de descontinuidades 201. Exames por partículas magnéticas ou líquido pene-trante podem ser exigidos em complementação ao exame visual, se considerado necessário pelo vistoriador. 300. Exame radiográfico 301. O exame radiográfico será alternativamente permiti-do para qualificação de soldadores que executarem soldas à topo em peças de ensaio ou em juntas da primeira soldagem de produção, empregando procedimento qualificado. 302. O comprimento mínimo da junta soldada, para exame, será de 150 mm na peça de ensaio ou da circunferência do tubo soldado. Para tubos com diâmetro nominal inferior a 80 mm serão preparadas quatro peças de ensaio soldadas consecutivamente e submetidas a exame radiográfico. 400. Exame visual 401. Todas as peças de ensaio e corpos de prova serão sub-metidos a exame visual a fim de se detectar possíveis des-continuidades prejudiciais. 500. Ensaios especiais 501. Ensaios de dureza ou outros ensaios poderão ser exi-gidos em complementação aos usuais para soldagem eletro-escória, soldagem eletro-gás, combinação de processos ou se considerado necessário pelo RBNA.

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600. Repetição de ensaios 601. Se o resultado dos ensaios não atender aos requisitos de testes será permitida a preparação de corpos de prova adi-cionais, para cada posição envolvida. 602. Para cada corpo de prova de tração ou de dobramento com resultado insatisfatório, serão ensaiados dois corpos de prova similares retirados da peça de ensaios na parte sobres-salente, nas mesmas condições do primeiro e submetidos a ensaios. O ensaio adicional será considerado satisfatório se os corpos de prova atenderem aos requisitos de testes. 603. Quando o valor médio de três corpos de prova de im-pacto não atender aos requisitos de testes ou um dos valores individuais apresentar resultado inferior a 70% do valor mé-dio especificado, serão ensaiados três corpos de prova simi-lares retirados da peça de ensaios na parte sobressalente, nas mesmas condições do primeiro e submetidos a ensaio. O conjunto de testes será considerado satisfatório se o resultado do ensaio adicional, combinado com o ensaio original, aten-der aos requisitos de testes ou se, no máximo, dois resultados estiverem abaixo do valor médio requerido e apenas um com resultado inferior a 70% do valor médio especificado. 604. Para cada junta soldada com resultado insatisfatório no exame radiográfico, serão examinados um total de 300 mm de comprimento em duas chapas, tubos de ensaio ou soldas de produção. Nos tubos com diâmetro nominal infe-rior a 80 mm serão preparadas oito peças de ensaio soldadas consecutivamente e submetidas ao exame. No caso da sol-dagem de produção, se o operador obter resultado insatisfa-tório no comprimento especificado, será permitido o exame radiográfico de um comprimento adicional de 2000 mm da mesma solda de produção. 605. Se a parte que sobre da peça de ensaios não for sufici-ente para retirada dos corpos de prova adicionais, será per-mitido soldagem de uma nova peça de ensaios na presença do vistoriador, sob as mesmas condições da primeira, e pre-parados os corpos de prova para ensaios. F5. REQUISITOS EM SOLDAS À TOPO 100. Corpos de prova 101. Os corpos de prova serão preparados das peças de en-saio das figuras citadas no que segue. 102. 2 (dois) corpos de prova para ensaio de tração em se-ção reduzida - figuras F.F3.201.1 e F.F3.201.2 103. 4 (quatro) corpos de prova para dobramento guiado, sendo dois para dobramento de raiz e dois para dobramento de face, para materiais com até 20 mm de espessura - figuras F.F3.302.1 e F.F3.302 ou 4 (quatro) corpos de prova para dobramento lateral, para materiais com espessura acima de 20 mm - figura F.F3.302.3

104. Corpo de prova para cada posição envolvida, quando considerado necessário pelo RBNA, para ensaios de impacto com entalhe em V, realizados em corpos de prova prepara-dos da peça de ensaio indicada na figura F.F3.101.1, com entalhe posicionado conforme requisitos da figura F.F3.404.1 105. 3 (três) corpos de prova para ensaio de impacto com entalhe, localizados na linha de centro da solda para proces-sos de soldagem aplicando o aço estrutural naval grau A, B, D e ou material equivalente. 106. 6 (seis) corpos de prova para ensaio de impacto com entalhe, de cada conjunto localizado na zona afetada termi-camente pelo calor, afastado 3 e 5 mm da linha de fusão pa-ra processos de soldagem, aplicando o aço especial, aço para serviço em baixa temperatura e aço para estruturas de trans-porte de gases liqüefeitos de petróleo. 107. 9 (nove) corpos de prova para ensaio de impacto com entalhe, de cada conjunto localizado na linha de centro da solda, linha de fusão da solda e zona afetada termicamente pelo calor, afastado 1mm da linha de fusão para processos combinados de soldagem automática, manual ou semi-automática, processos de soldagem por eletroescória e pro-cessos de soldagem por eletrogás. 200. Ensaio de tração 201. Para que o ensaio de tração seja considerado satisfa-tório, os corpos de prova ensaiados devem apresentar, no mínimo, limite de resistência à tração igual ao das seguintes referências: a) do metal base especificado; b) do metal base de menor resistência à tração, no caso de serem utilizados materiais de diferentes resistências à tração; c) do metal depositado, no caso de ser permitido a utilização de metal de adição com resistência à tração inferior ao metal base; d) de 95% da resistência à tração especificada para o metal base, se o corpo de prova romper no metal base, fora da sol-da ou da linha de fusão. 300. Ensaio de dobramento 301. Para que o ensaio de dobramento transversal seja con-siderado satisfatório, os corpos de prova ensaiados não de-vem apresentar trincas e defeitos visíveis na solda ou zona afetada termicamente pelo calor maiores que 3 mm, em qualquer direção da superfície convexa depois do dobramen-to.

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302. As trincas nos bordos dos corpos de prova ensaiados não serão consideradas, excetuando-se quando resultantes de inclusões de escória ou defeitos internos do material. 400. Ensaio de impacto 401. Para que o ensaio de impacto seja considerado satisfa-tório o conjunto de corpos de prova ensaiados deve apresen-tar, no mínimo, energia ao impacto igual ao das seguintes referências: a) valor médio especificado para metal base; b) valor médio especificado para o metal base de menor e-nergia ao impacto, para soldagem de juntas dissimilares, sendo que, neste caso, o entalhe dos corpos de prova devem se localizar na linha de fusão e na zona afetada termicamen-te pelo calor do material de menor resistência à tração. F6. REQUISITOS EM SOLDAS EM FILETE 100. Corpos de prova 101. Os corpos de prova são preparados como indicados nas figuras F.F3.502.1 ou F.F3.502.2, para cada posição en-volvida, da seguinte forma: a) 1 (um) corpo de prova para ensaio de fratura; b) 1 (um) corpo de prova para exame macrográfico. 200. Ensaio de fratura 201. Para que o ensaio de fratura seja considerado satisfa-tório as seções transversais do corpo de prova ensaiado serão examinadas visualmente não devendo apresentar trincas vi-síveis. 300. Exame macrográfico 301. Para que o exame macrográfico seja considerado sa-tisfatório, o corpo de prova deve atender aos seguintes requi-sitos: a) no exame visual da seção transversal apresentar fusão completa na raiz da solda; b) o metal de adição e a zona afetada termicamente pelo ca-lor devem ser isentos de trincas; c) diferença máxima permissível de 3 mm entre os compri-mentos das pernas do cordão de solda.

F7. QUALIFICAÇÃO DE SOLDADORES 100. Condução da qualificação 101. Os ensaios para qualificação de soldadores e operado-res serão realizados nos estaleiros e fábricas que executem serviços de soldagem, os quais devem possuir instalações adequadas e condições necessárias a execução das operações de soldagem. 102. Os estaleiros e fábricas devem organizar e manter atu-alizado um manual de soldagem com todas as informações sobre o histórico do treinamento, parâmetros das operações de soldagem, limites qualificados, datas e resultados dos ensaios de qualificação. 200. Condição dos soldadores 201. Quando o vistoriador constatar que o soldador ou ope-rador não possui habilidade necessária para a produção de soldas satisfatórias os ensaios para qualificação serão inter-rompidos. 202. Os soldadores aprovados por classificadoras ou enti-dades reconhecidas e com qualificação equivalente aos re-quisitos desta parte serão admitidos pelo RBNA. 203. Os soldadores empregados na preparação das peças de ensaio para processos de soldagem serão considerados quali-ficados se os corpos de prova ensaiados atenderem aos requi-sitos de testes. 204. Os soldadores qualificados em soldas à topo nas posi-ções indicadas na figura F.F7.204.1 estarão automaticamen-te qualificados para a execução de soldas em filete nas posi-ções envolvidas em qualquer espessura de material. 205. Os soldadores serão classificados quanto a sua habili-dade em produzir soldas de boa qualidade nas posições de soldagem e espessuras de material de acordo com as especi-ficações da tabela F.F7.205.1 300. Testes para chapas 301. O conjunto de testes para chapas será preparado de acordo com as peças de ensaio indicadas nas figuras F.F7.301.1. e F.F7.301.2, e requisitos da tabela F.F3.101.1 e seguintes procedimentos: a) as peças de ensaio serão fixadas nas posições de soldagem indicadas na figura F.F7.204.1; b) desvios acima dos limites de 15o na variação da posição de soldagem não serão admitidos; c) o cobre-junta utilizado deve ser montado em contato ínti-mo com a peça de ensaios; d) a peça de ensaios deve ser soldada de modo tal que o em-peno causado pela soldagem final não seja superior a 5o;

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5-13

e) cada passe de solda deve ser executado com metal de adi-ção na mesma dimensão que é usada na produção; f) os reforços de solda e cobre-juntas devem ser esmerilhados ou usinados até serem obtidas faces planas com o corpo de prova; g) para soldagem na posição vertical a soldas devem ser exe-cutadas na progressão ascendente. 400. Testes para tubos 401. O conjunto de testes para tubos será preparado de a-cordo com a peça de ensaios indicada na figura F.F7.401.1, requisitos da tabela F.F3.101.1 e seguintes procedimentos: a) conforme procedimentos do parágrafo 101 acima, itens a), b), c), e), f) e g); b) quando for empregado anel embutido, a superfície do cor-po de prova deve ser usinada até a profundidade do rebaixo, a fim de retirar o anel, sendo que a espessura final do corpo de prova deve estar de acordo com os requisitos especifica-dos; c) para a posição plana, o tubo de ensaio deve ser girado com seu eixo na horizontal, de forma que o metal de adição seja depositado sempre por cima da circunferência, durante a soldagem; d) para a posição horizontal, o tubo de ensaio deve ser fixado com seu eixo na vertical, de forma que o metal de adição seja depositado sempre horizontalmente na circunferência, durante a soldagem; e) para a posição múltipla, o tubo de ensaio deve ser fixado com seu eixo na horizontal, de forma que o metal de adição seja depositado nas posições plana, vertical descendente, sobre-cabeça e vertical ascendente na circunferência, durante a soldagem. 500. Requisitos para todos os ensaios 501. Os ensaios para renovação da qualificação serão con-siderados satisfatórios se atendidos os requisitos do tópico 800. deste sub-capítulo, a satisfação do vistoriador, e atendi-dos os requisitos seguintes: a) a superfície da junta soldada na peça de ensaios, exami-nada visualmente, deve se apresentar isenta de trincas, mor-deduras, superposição e outros defeitos superficiais; b) os corpos de prova para dobramento guiado, requeridos na tabela F.F3.101.1, preparados para cada posição envolvida e submetidos a ensaios conforme requisitos dos tópicos F3.300. e F5.300. deste capítulo; c) alternativamente aos ensaios prescritos em a) e b) acima, será permitida a qualificação de soldadores através de exame radiográfico, sendo que, para ser considerado satisfatório, a

junta soldada deve atender aos requisitos da norma NBR-8420 ou de outra entidade reconhecida. 600. Renovação da qualificação 601. O certificado de qualificação para soldadores tem va-lidade por período de 5 anos a partir da data dos ensaios pa-ra qualificação. 602. Quando o soldador se qualificar para soldagem de aço inoxidável será indicado no certificado a menção "ESPECI-AL PARA AÇO INOXIDÁVEL". 603. Os soldadores que pretenderem manter sua qualifica-ção no vencimento do certificado atenderão aos seguintes requisitos: a) para cada certificado de qualificação será preparado um conjunto de testes conforme requisitos da tabela F.F3.201.1; b) o conjunto de testes para chapas constará de soldagem a topo dos dois lados da junta, com detalhes de formato e di-mensões indicados na tabela F.F3.201.1; c) os corpos de prova para ensaios requeridos para o tipo CT serão preparados para cada posição envolvida, selando com chapa soldada ambas as extremidades, sendo a soldagem em filete com soquete, de acordo com o formato e dimensões indicados na tabela F.F3.201.1, e submetendo o tubo de en-saio à pressão hidráulica. 700. Repetição de ensaios 701. Quando o resultado dos ensaios iniciais não atender aos requisitos prescritos, será aplicado o procedimento de reteste com o mesmo tipo de testes e condições do primeiro ensaio. 702. O procedimento de reteste será realizado para cada posição que o soldador não obtiver qualificação, de acordo com os requisitos do tópico 200 deste sub-capítulo. 703. O reteste pode ser efetuado imediatamente após aos ensaios ou após o soldador ter treinamento adicional. 704. Para renovação da qualificação, quando o resultado dos ensaios não atender aos requisitos prescritos, será apli-cado o procedimento de reteste do tópico 800. deste sub-capítulo. 800. Requalificação 801. O soldador será submetido à requalificação nos se-guintes casos: a) mudança de empregador; b) haver razões para duvidas na sua habilidade;

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c) alterações nos parâmetros e condições estabelecidos no procedimento de soldagem; d) no vencimento do certificado de qualificação; e) permanecer sem soldar por período superior a 3 meses; f) executar soldas com outro processo que não o qualifica-do por período superior a 6 meses. 802. No caso do vencimento da qualificação, o soldador será requalificado de acordo com os seguintes requisitos: a) para a qualificação vencida a mais de 12 meses, serão aplicados os requisitos da tabela F.F7.205.1 b) para a qualificação vencida a menos de 12 meses, serão aplicados os requisitos da tabela F.F3.201.1 Rgim04p-P5t61s2-abcdef-2

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5-15

FIGURA F.F3.101.1 - PEÇAS DE ENSAIO CHAPA COM ESPESSURA “e” ≤ 20 mm

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5-16

FIGURA F.F3.101.2 - PEÇAS DE ENSAIO CHAPA COM ESPESSURA “e” > 20 mm

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5-17

FIGURA F.F3.101.3 - PEÇAS DE ENSAIO TUBO COM ESPESSURA “e” ≤ 20 mm

FIGURA F.F3.101.4 - PEÇAS DE ENSAIO TUDO COM ESPESSURA “e” > 20 mm

NOTAS : 1) As peças de ensaio serão soldadas de acordo com os parâmetros estabelecidos no procedimento de soldagem e representar as

mesmas condições do trabalho a ser executado na produção. 2) Os corpos de prova devem ser marcados com o sinete da classificadora e identificação do soldador antes da retirada da peça.

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5-18

FIGURA F.F3.201.1 - CORPO DE PROVA DE SEÇÃO TRANSVERSAL REDUZIDA PARA CHAPAS

NOTAS: 1) A correção de distorções do corpo de prova será

permitida se executada a frio e antes da remoção do reforço da solda.

2) O reforço da solda deve ser usinado até que sejam obtidas faces planas e aproximadamente paralelas com o metal base.

3) O trecho da parte útil, e raios de concordância da seção reduzida devem ser usinados preferencialmente por fresagem.

4) Na qualificação de processos de soldagem a espessura dos corpos de prova será igual a 10mm em metais base com até 25mm de espessura. Em metais base com espessura acima de 25mm os corpos de prova serão preparados diretamente no material utilizado na produção ou, no mínimo, 25mm de espessura.

FIGURA F.F3.201.2 - CORPO DE PROVA DE SEÇÃO TRANSVERSAL REDUZIDA PARA TUBOS

NOTAS: 1) As superfícies compreendidas na largura de 20mm da

seção reduzida devem ser usinadas ou esmerilhadas até que sejam obtidas faces planas e paralelas com o metal base. A quantidade de material removido nas superfícies do corpo de prova deve ser a mínima necessária para execução do ensaio.

2) O trecho da parte útil, e raios de concordância da seção reduzida devem ser usinadas preferencialmente por fresagem.

3) Na qualificação de processos de soldagem a espessura dos corpos de prova será igual a 10mm em metais base com até 25mm de espessura em metais base com espessura acima de 25mm os corpos de prova serão preparados diretamente no material utilizado na produção ou, no mínimo, 25mm de espessura.

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5-19

FIGURA F.F3.301.1 - DISPOSITIVO PARA DOBRAMENTO GUIADO

NOTAS: 1) As guias de entrada devem ser endurecidas e engraxadas. 2) As guias de entrada poderão ser substituídas por roletes

endurecidos com 40mm de diâmetro. 3) Espessuras de cutelo (ASTM A 307):

Espessura da chapa t (mm)

Espessura do cutelo (mm)

t ≤ 9,5 38 t > 9,5 4 x t

FIGURA F.F3.302.1 - CORPO DE PROVA PARA DOBRAMENTO TRANSVERSAL DE RAIZ EM CHAPAS E TUBOS

NOTAS: 1) O reforço da solda, cobrejunta e/ou anel embutido devem

ser removidos até que sejam obtidas faces planas com o corpo de prova.

2) Usinar a superfície de maior largura da solda quando a espessura “e” do metal base exceder a 10 mm.

3) As arestas do corpo de prova devem ser arredondadas, no máximo, com raio de 3 mm.

4) A espessura do corpo de prova será igual ao material utilizado na produção quando “e” não exceder a 10 mm.

5) A espessura do corpo de prova será igual a 10 mm quando “e” não exceder a 20 mm.

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5-20

FIGURA F.F3.302.2 - CORPO DE PROVA PARA DOBRAMENTO TRANSVERSAL DE FACE EM CHAPAS E TUBOS

NOTAS: 1) O reforço da solda, cobrejunta e/ou anel embutido devem

ser removidos até que sejam obtidas faces planas com o corpo de prova.

2) Usinar a superfície da raiz da solda quando a espessura “e” do metal base exceder a 10 mm.

3) As arestas do corpo de prova devem ser arredondadas, no máximo, com raio de 3 mm.

4) A espessura do corpo de prova será igual ao material utilizado na produção quando “e” não exceder a 10 mm.

5) A espessura do corpo de prova será igual a 10 mm quando “e” não exceder a 20 mm.

FIGURA F.F3.302.3 - CORPO DE PROVA PARA DOBRAMENTO TRANSVERSAL LATERAL EM CHAPAS E TUBOS

NOTAS: 1) O reforço da solda, cobrejunta e/ou anel embutido devem

ser removidos até que sejam obtidas faces planas com o corpo de prova.

2) Usinar a superfície de maior largura da solda quando a espessura “e” do metal base exceder 40 mm.

3) As arestas do corpo de prova devem ser arredondadas, no máximo, com raio de 3 mm.

4) Usinar ou esmerilhar pelo menos 3 mm de cada lado das superfícies laterais do corpo de prova quando cortados à quente.

5) A espessura do corpo de prova será igual ao material utilizado na produção quando “e” estiver entre 20 mm e 40 mm.

6) A espessura do corpo de prova será igual a 40 mm quando e exceder a 40 mm. Alternativamente os corpos de prova poderão ser divididos em partes iguais com altura compreendida entre 20 mm e 40 mm.

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5-21

FIGURA F.F3.404.1 - DETALHES DO POSICIONAMENTO, LOCALIZAÇÃO E RETIRADA DOS CORPOS DE PROVA COM ENTALHE EM “V” PARA ENSAIO DE IMPACTO

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5-22

FIGURA F.F3.502.1 - CORPO DE PROVA PARA ENSAIO DE FRATURA E EXAME MACROGRÁFICO - QUALIFICAÇÃO DE PROCESSO MANUAL OU SEMI-AUTOMÁTICO

NOTAS: 1) Antes da execução da solda em filete as peças de ensaio

devem ser desempenadas e fixadas nas extremidades por meio de ponteamento.

2) O cordão da solda em filete será dimensionado de acordo com a espessura da alma do corpo de prova utilizando a mesma técnica de deposição de passe empregada na produção.

3) A espessura do corpo de prova será igual a 10 mm em metais base com até 20 mm de espessura. Em metais base com espessura acima de 20 mm o corpo de prova será preparado diretamente no material utilizado na produção.

FIGURA F.F3.502.2 - CORPO DE PROVA PARA ENSAIO DE FRATURA E EXAME MACROGRÁFICO - QUALIFICAÇÃO DE PROCESSO AUTOMÁTICO

NOTAS: 1) Antes da execução da solda em filete as peças de ensaio

devem ser desempenadas e fixadas nas extremidades por meio de ponteamento.

2) O cordão de solda em filete será dimensionado de acordo com a espessura da alma do corpo de prova utilizando a mesma técnica de deposição de passe empregada na produção.

3) A espessura do corpo de prova será igual a 10 mm em metais base com até 20 mm de espessura. Em metais base com espessura acima de 20 mm o corpo de prova será preparado diretamente no material utilizado na produção.

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5-23

FIGURA F.F7.204.1 - POSIÇÕES DE SOLDAGEM

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5-24

TABELA T.F7.205.1 - QUALIFICAÇÄO DE SOLDADORES (CHAPAS)

QUALIFICAÇÃO DE SOLDADORES ENSAIOS PARA QUALIFICAÇÃO CONJUNTO DE TESTES MATERIAL

CLASSE ESPESSURA

(mm) POSIÇÃO

QUALIFICADA

TIPO

POSIÇÃO DE SOLDAGEM

ESPESSURA (mm)

DOBRAMENTO GUIADO PARA CADA POSIÇÃO ENVOLVIDA

I

TODAS

1 HORIZONTAL 1 VERTICAL 1 SOBRE CABEÇA

II

PLANA VERTICAL

SOBRE CABEÇA

1 VERTICAL 1 SOBRE CABEÇA

III

PLANA HORIZONTAL

VERTICAL

1 HORIZONTAL 1 VERTICAL

A

IV

ILIMITADA

PLANA

AC

1 PLANA

25 ~ 40

2 DOBRAMENTOS LATERAL

I

TODAS

1 HORIZONTAL 1 VERTICAL 1 SOBRE CABEÇA

II

PLANA VERTICAL

SOBRE CABEÇA

1 VERTICAL 1 SOBRE CABEÇA

III

PLANA HORIZONTAL

VERTICAL

1 HORIZONTAL 1 VERTICAL

B

IV

≤ 20

PLANA

BC

1 PLANA

10

1 DOBRAMENTO DE FACE

1 DOBRAMENTO DE RAIZ

I

TODAS

1 HORIZONTAL 1 VERTICAL 1 SOBRE CABEÇA

II

PLANA VERTICAL

SOBRE CABEÇA

1 VERTICAL 1 SOBRE CABEÇA

III

PLANA HORIZONTAL

VERTICAL

1 HORIZONTAL 1 VERTICAL

C

H

A

P

A

C

IV

≤ 10

PLANA

CC

1 PLANA

3 ~5

1 DOBRAMENTO DE FACE

1 DOBRAMENTO DE RAIZ

TABELA T.F7.205.2 - QUALIFICAÇÄO DE SOLDADORES (TUBOS)

QUALIFICAÇÃO DE SOLDADORES ENSAIOS PARA QUALIFICAÇÃO CONJUNTO DE TESTES MATERIAL CLASSE ESPESSURA

(mm) POSIÇÃO

QUALIFICADA TIPO POSIÇÃO DE

SOLDAGEM ESPESSURA

(mm) DOBRAMENTO

GUIADO PARA CADA POSIÇÃO ENVOLVIDA

I TODAS 1 HORIZONTAL FIXA 1 MULTIPLA

A II

ILIMITADA PLANA

AT 1 PLANA ROTATIVA

≥ 20 (φ nom. ≥

20mm)

4 DOBRAMENTOS

LATERAIS

I TODAS 1 HORIZONTAL FIXA 1 MULTIPLA

B

II

< 20

PLANA

BT

1 PLANA ROTATIVA

9 ~ 11 (φ nom125~

300mm)

2 DOBRAMENTOS DE FACE

2 DOBRAMENTOS DE RAIZ

I TODAS 1 HORIZONTAL FIXA 1 MULTIPLA

T

U

B

O

C

II

< 5

PLANA

CT

1 PLANA ROTATIVA

4 ~ 5 (φ nom.80~

150mm)

1 DOBRAMENTO DE FACE

1 DOBRAMENTO DE RAIZ

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5-25

TABELA T.F7.205.3 - RENOVAÇÃO DA QUALIFICAÇÄO DE SOLDADORES (CHAPAS)

ENSAIOS PARA RENOVAÇÃO DA QUALIFICAÇÃO DIMENSÕES (mm)

QUALIFICAÇÃO DO SOLDADOR POSIÇÃO

QUALIFICADA ESPESSURA

(mm) CHANFRO PEÇA DE ENSAIO CONJUNTO DE TESTES

I TODAS

II PLANA

VERTICAL SOBRE CABEÇA

III

PLANA HORIZONTAL

VERTICAL

A

IV PLANA

≥ 25

I TODAS

II PLANA

VERTICAL SOBRE CABEÇA

III

PLANA HORIZONTAL

VERTICAL

B

IV PLANA

≥ 10

SIMPLES V OU

DUPLO V

I TODAS

II PLANA

VERTICAL SOBRE CABEÇA

III

PLANA HORIZONTAL

VERTICAL

C

H

A

P

A

C

IV PLANA

3 ~ 5

I

AFASTADO 0 ~ 3 mm

EXAME VISUAL E EXAME

RADIOGRÁFICO

TABELA T.F7.205.4 - RENOVAÇÃO DA QUALIFICAÇÄO DE SOLDADORES

ENSAIOS PARA RENOVAÇÃO DA QUALIFICAÇÃO DIMENSÕES (mm)

QUALIFICAÇÃO DO SOLDADOR POSIÇÃO

QUALIFICADA ESPESSURA

(mm) PEÇA DE ENSAIO CONJUNTO DE TESTES

I TODAS A II PLANA

≥ 20 (φ nom. ≥ 200mm)

I TODAS B II PLANA

≥ 9 (φ nom. ≥ 125mm)

I TODAS

T U B O C

II PLANA ≥ 4

(φ nom. ≥ 80mm)

VER FIGURA F.F7.205.1

EXAME VISUAL E

ENSAIO DE PRESSÃO HIDRÁULICA PADRÃO

DE 17 BAR

FIGURA F.F7.205.1 - DIMENSÕES DA PEÇA DE ENSAIO

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5-26

FIGURA F.F7.301.1 - PEÇAS DE ENSAIO PARA CHAPAS E DETALHES DAS JUNTAS DOS TIPOS AC (“e” > 20 mm)

NOTAS: 1) O ângulo de chanfro θ será igual a 25o quando a

soldagem da peça de ensaio for executada na posição plana ou vertical.

2) O ângulo de chanfro θ será igual a 35o quando a soldagem da peça de ensaio for executada na posição horizontal, sendo a chapa sem chanfro colocada na parte superior da junta.

3) Os corpos de prova serão preparados de acordo com os requisitos da figura F.F3.302.3.

4) Os ensaios devem ser realizados em dispositivo para dobramento guiado de acordo com os requisitos da figura F.F3.301.1.

FIGURA F.F7.301.2 - PEÇAS DE ENSAIO PARA CHAPAS E DETALHES DAS JUNTAS DOS TIPOS BC E CC (“e” ≤ 20 mm)

NOTAS: 1) Os corpos de prova serão preparados de acordo com os

requisitos das figuras F.F3.302.1 e F.F3.302.2. 2) Os ensaios devem ser realizados em dispositivos para

dobramento guiado de acordo com os requisitos da figura F.F3.301.1.

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5-27

FIGURA F.F7.401.1 - PEÇAS DE ENSAIO PARA TUBOS E DETALHES DAS JUNTAS DOS TIPOS AT, BT E CT

NOTAS: 1) Os corpos de prova serão preparados de acordo com os

requisitos das figuras F.F3.302.1 e F.F3.302.2. 2) Os ensaios devem ser realizados em dispositivos para

dobramento guiado de acordo com os requisitos da figura F.F3.301.1.

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5-28

CAPÍTULO G ALUMÍNIO CONTEÚDO DO CAPÍTULO G1. APLICAÇÃO G2. LIGA DE ALUMÍNIO TRABALHADO

SÉRIE 5000 PARA CONSTRUÇÃO SOLDADA G3. LIGA DE ALUMÍNIO TRABALHADO SÉRIE 6000 PARA CONSTRUÇÃO SOLDADA G1. APLICAÇÃO 100. Materiais enquadrados 101. Estas prescrições aplicam-se às ligas de alumínio trabalhado para construções soldadas. 102. Outras ligas podem ser consideradas, com a apresentação de valores mínimos garantidos pelo fabricante. G2. LIGA DE ALUMÍNIO TRABALHADO

SÉRIE 5000 PARA CONSTRUÇÃO SOLDADA 100. Características mecânicas 101. As características para produtos laminados: chapas e perfilados, estão na Tabela T.G2.101.1. G3. LIGA DE ALUMÍNIO TRABALHADO

SÉRIE 6000 PARA CONSTRUÇÃO SOLDADA 100. Características mecânicas 101. As características para produtos extrudados: perfilados abertos e fechados, estão na Tabela T.G3.101.1.

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5-29

Tabela T.G2.101.1. LIGAS DE ALUMÍNIO TRABALHADO SÉRIE 5000 PARA CONSTRUÇÃO SOLDADA Produtos laminados: chapas e perfilados

Liga Têmpera Espessura

em mm Tensão de escoamento

mínima Ry a 0,2 % em N/mm2

Tensão de rutura mínima Rr em N/mm2

Coeficiente de eficiência metalúrgica

5083 O ou H 111 e ≤ 6 e > 6

125 115

275 275

1 1

5083 O ou H 111 Todas 110 270 1 5086 O ou H 111 Todas 100 240 1 5086 O ou H 111 Todas 95 240 1 5754 O ou H 111 e ≤ 6

e > 6 80 70

190 190

1 1

5454 O ou H 111 Todas 85 215 1 5454 F Todas 100 210 1

Tabela T.G3.101.1. LIGAS DE ALUMÍNIO TRABALHADO SÉRIE 6000 PARA CONSTRUÇÃO SOLDADA

Produtos extrudados: perfilados abertos e fechados

Liga Têmpera Espessura em mm

Tensão de escoamento mínima

Ry a 0,2 % em N/mm2

Tensão de rutura mínima Rr em N/mm2

Metal De

Enchimento

Coeficiente de eficiência metalúrgica

6005 A perfil aberto

T5 ou T6

e ≤ 6 6 < e ≤ 10 10 < e ≤ 25

225 215 200

270 260 250

4043 6 < e ≤ 25

0,45 0,40

6005 A perfil fechado

T5 ou T6

e ≤ 6 6 < e ≤ 25

215 200

255 250

5356 6 < e ≤ 25

0,50

6060 perfis *2

T5 e ≤ 6 6 < e ≤ 25

150 130

190 180

4043 e ≤ 8 5356 e ≤ 8

0,60 0,65

6061 perfis

T6 e ≤ 25 240 260 5356 4043

0,53 0,53

6082 perfis

T6 e ≤ 15 250 290 4043 e ≤ 20 5356 e ≤ 20

0,45 0,45

6106 perfis

T5 e ≤ 6 195 240 4043 e ≤ 10 5356 e ≤ 10

0,57

Rgim04p-P5t61s2-tab-fig-g-2

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PARTE 5 MATERAIS- ENQUADRAMENTO TÍTULO 61 MATERIAIS E PROCEDIMENTOS PARA O CASCO SEÇÃO 3 EQUIPAMENTOS DE CASCO CAPÍTULOS A MATERIAIS PARA MANUSEIO DE CARGA OU

SERVIÇOS B MATERIAIS PARA FUNDEIO, AMARRAÇÃO E

REBOQUE C MATERIAIS PARA SISTEMAS DE GOVERNO D MATERIAIS DE SALVATAGEM E MATERIAIS DE PREVENÇÃO E

COMBATE A INCÊNDIO F MATERIAIS PARA FECHAMENTO E

PROTEÇÃO DE ACESSOS AO CASCO G MATERIAIS PARA ACESSÓRIOS

DO CASCO

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REGISTRO BRASILEIRO MATERIAIS - ENQUADRAMENTO - Parte 5 MAT. E PROCED. P/ CASCO - Título 61 de navios e aeronaves EQUIPAMENTOS DE CASCO - Seção 3 RGIM04P CAPÍTULOS - A e B

5-31

CAPÍTULO A MATERIAIS PARA MANUSEIO DE CARGA OU SERVIÇOS CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. ABORDAGEM A2. MATERIAIS UTILIZADOS A3. COMPONENTES A1. ABORDAGEM 100. Aplicação 101. Este Capítulo aplica-se aos componentes dos apare-lhos de manuseio de carga e dos aparelhos de execução dos serviços. A2. MATERIAIS UTILIZADOS 100. Aço 101. Seguir prescrições da Seção 2 desta Parte 5 das Re-gras. 200. Outros materiais 201. Seguir prescrições da Seção 2 desta Parte 5 das Re-gras. A3. COMPONENTES 100. Parâmetros 101. A partir do projeto, do aparelho de manuseio de carga ou de execução do serviço, se estabelece a Carga Útil de Tra-balho (“SWL”) do componente. 200. Testes 201. Serão testados individualmente com 1,5 vezes a sua Carga Útil de Trabalho (“SWL”).

CAPÍTULO B MATERIAIS PARA FUNDEIO, AMARRAÇÃO E REBOQUE CONTEÚDO DO CAPÍTULO B1. ABORDAGEM B2. ÂNCORAS B3. AMARRAS B4. CABOS DE AÇO B5. CABOS DE FIBRA B1. ABORDAGEM 100. Aplicação 101. As prescrições que seguem referentes a âncoras, a-marras e cabos aplicam-se a embarcações que recebem a notação E na menção de classe ou quando é solicitada visto-ria especial para classificação destes equipamentos pelos fabricantes. 200. Requisitos para fabricação 201. Devem ser atendidos os requisitos para testemunho de testes estabelecidos na Seção 2 da Parte 5 destas Regras. 201. Deve ser fornecido ao vistoriador do RBNA um certi-ficado indicando o processo pelo qual o aço foi obtido e a composição química do material. B2. ÂNCORAS 100. Aplicação 101. As âncoras a que se refere esta seção serão designadas em sua classe, formato e dimensões de acordo com as nor-mas NBR - 5938 e 5939. 200. Aço 201. As âncoras e os anetes deverão ser fabricados em aços fundido ou forjado e obtidos pelos processos indicados na Seção 2 da Parte 5 destas Regras, com exceção do processo THOMAS. 202. A composição química das peças de âncoras serão verificadas de acordo com os requisitos especificados na ta-bela T.B2.202.1

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5-32

TABELA T.B2.202.1 - MATERIAL E COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE ÂNCORAS

PEÇA CORPO PINO DA CRUZ / CARVIRÃO DO ANETE

HASTE / CEPO / ANETE

MATERIAL AÇO FUNDIDO AÇO FORJADO AÇO FUNDIDO OU AÇO FORJADO

Composição química (máx - %)

C - 0,23 Si - 0,60 Mn - 0,70-0,80 P , S - 0,050 Ni + Cr + Mo + Cu - 0,80 Cr + Mo - 0,30

C - 0,18 - 0,34 Si - 0,15 - 0,4 Mn - 0,30 - 0,90 P - 0,040 S - 0,050 Cr , Cu - 0,30 Ni - 0,40 Mo - 0,15

As peças serão fabricadas de acordo com a especificação de cada material.

203. Todas as peças de âncoras fundidas ou forjadas serão submetidas a recozimento pleno em forno de dimensões a-propriadas e que permita o aquecimento uniforme do mate-rial até a temperatura máxima necessária. As peças devem ser mantidas na temperatura adequada de austenitização pelo menos por uma hora para cada 25 mm de seção reta de maior espessura. Nenhuma das peças deve ser retirada do forno antes que a temperatura de toda carga tenha caído no mínimo a 400o C. 300. Massa das âncoras 301. A massa da cruz em âncoras classe 1 (âncoras sem cepo), incluindo pinos e acessórios não deve ser inferior a 60% da massa total da âncora. 302. A massa do cepo em âncoras classe 2 (âncoras com cepo), deve corresponder a 25% das demais peças da ânco-ra. 303. Âncoras que tenham partes soldadas, como patas, de-vem ter os materiais e os procedimentos de solda aprovados e supervisionados pelo RBNA. 400. Testes em materiais 401. Será realizado um conjunto de testes de acordo com os requisitos da tabela T.B2.401.1 em cada peça da âncora de uma mesma corrida após o tratamento térmico. 402. Os apêndices não devem ser retirados das peças da âncora antes de estampados pelo vistoriador do RBNA.

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5-33

TABELA T.B2.401.1 - ENSAIOS NO MATERIAL PRIMÁRIO

MATERIAL TIPO E QUANTIDADE TIPO E DIMENSÕES DOS CORPOS DE PROVA (1)

SEÇÃO RETA CIRCULAR Lo - 70 mm Lc - 85 mm

TRAÇÃO

1

d - 14 mm r - 10 mm SEÇÃO RETA RETANGULAR

b - 25 mm e - 12 mm D - 50 mm r - 2 mm

AÇO FUNDIDO DOBRAMENTO

1

a - 120°

TRAÇÃO

1

Dimensões de acordo com a especificação para corpo de pro-va de aço fundido.

SEÇÃO RETA RETANGULAR b - 25 mm e - 20 mm D - 12 mm r - 2 mm

AÇO FORJADO DOBRAMENTO

1

a - 180° SEÇÃO RETA RETANGULAR Lo - 200 mm Lc - 225 mm

TRAÇÃO

1

b - 25 mm e - ≤ b SEÇÃO RETA RETANGULAR b - 25 mm e - ≤ b D - < 3.e r - 2 mm

AÇO LAMINADO DOBRAMENTO

1

a - 180° d - Diâmetro da parte útil do corpo de prova de seção reta circular; Lo - Comprimento inicial; Lc - Comprimento da parte útil; e - Espessura do corpo de prova de seção reta retangular; b - Largura do corpo de prova de seção reta retangular; r - Raio de curvatura; a - Ângulo de dobramento; D - Diâmetro do cutelo; (1) - Para corpos de prova proporcionais deverão ser atendidos os requisitos das seções pertinentes a cada material. 500. Características mecânicas 501. As características mecânicas serão verificadas de a-cordo com os requisitos estabelecidos na tabela T.B2.501.1.

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5-34

TABELA T.B2.501.1. - CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS

MATERIAL (1)

RESISTÊNCIA A RUPTURA (mín.) N / mm

LIMITE DE ESCOAMENTO (mín.) N / mm

ALONGAMENTO EM 50 mm (mín.) %

REDUÇÃO DE ÁREA (mín.) %

AÇO FUNDIDO 412 206 24 35

AÇO FORJADO 412 206 25 (2) 38 (3)

AÇO LAMINADO 402 235 (4) 21 (5) ---

(1) Para corpos de prova proporcionais deverão ser atendidos os requisitos das seções pertinentes a cada material. (2) Para peças com diâmetro ou espessura > 305 mm este valor passa a 24 % . (3) Para peças com diâmetro ou espessura >305 mm este valor passa a 36 % . (4) Para peças de grau A com espessura > 25 mm este valor passa a 225 N / mm . (5) Para corpos de prova proporcionais com comprimento inicial de 5,65 . √ s este valor passa a 22 % . 600. Ensaios 601. Condições do ensaio de queda: a) aplicado em cada peça de âncora de aço fundido, que deve ser suspensa a uma altura de 3700 mm e solta em queda li-vre sobre uma base de placas de aço; b) em âncoras classe 1 o ensaio de queda será realizado de forma que o corpo seja ensaiado verticalmente e a haste ho-rizontalmente; c) em âncoras classe 2 o ensaio de queda será realizado de forma que o corpo seja ensaiado horizontalmente e vertical-mente, o cepo horizontalmente e a âncora completa verti-calmente. 602. Condições do ensaio de percussão: a) aplicado em cada peça de âncora, que deve ser suspensa a cerca de 1 m do chão e em seguida sofrer martelamento com martelo de 5 Kg para verificação da solidez do material. 603. Condições do ensaio de carga de prova: a) deve ser aplicado em um ponto localizado a 1/3 da distân-cia entre a ponta da pata e o centro da cruz em todas as ân-coras provisoriamente montadas; b) o ensaio será considerado satisfatório se a âncora ensaiada com as cargas indicadas na tabela T.B2.603.1 não apresen-tar deformações prejudiciais ao produto final;

c) em âncoras classe 1 deve ser aplicada uma carga de pro-va simultaneamente em ambos os braços para cada posição extrema; d) em âncoras classe 2 deve ser aplicada uma carga de pro-va para cada braço alternadamente.

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5-35

TABELA T.B2.603.1 - CARGAS DE PROVAS EM ÂNCORAS

MASSA REAL

Kg

CARGA DE PROVA

KN

MASSA REAL

Kg

CARGA DE PROVA

KN

MASSA REAL

Kg

CARGA DE PROVA

KN

30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 90

100 120 140 160 180 200 225 250 275 300

15 17 19 21 23 25 27 29 31 32 34 36 39 44 49 53 57 61 67 70 75 80

325 350 375 400 425 450 475 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950

1000 1050 1100 1150 1200

84 89 93 98

103 107 112 116 125 133 140 149 158 166 175 182 191 199 208 216 224 231

1250 1300 1350 1400 1450 1500 1600 1700 1800 1900 2000 2100 2200 2300 2400 2500 2600 2700 2800 2900 3000 3100

239 247 255 262 270 278 292 307 321 335 349 362 376 388 401 414 427 438 450 462 474 485

(1) As âncoras classe 1 serão submetidas à carga de prova indicada na tabela. (2) As âncoras classe 2 serão submetidas à carga de prova baseada na sua massa real excluindo-se o cepo. (3) As âncoras de alto poder de fixação serão submetidas à carga de prova para a massa de uma âncora igual a 1,33 vezes a sua massa real. (4) As cargas de prova para massas de âncoras intermediárias serão determinadas por interpolação linear. 700. Marcação 701. As âncoras que atenderem satisfatoriamente aos re-quisitos de testes e se apresentarem isentas de deformações prejudiciais ao produto final serão marcadas em lugar visível pelos fabricantes com as seguintes inscrições. a) para âncoras Classe 1: Número do certificado de classificação;

Diâmetro nominal, em mm; Carga de prova, em KN; Marca do fabricante. Significando que as peças da âncora fo-

ram ensaiadas de acordo com os requisitos das regras do RBNA e a designação de sua classe.

b) para âncoras Classe 2: Além das inscrições para âncoras classe 1 deve ser a-crescentado a massa real do cepo. No caso de âncoras de alto poder de fixação as iniciais APF, significando que a âncora é de alto poder de fixação, deverá ser acrescentada. B3. AMARRAS 100. Aplicação 101. As prescrições que seguem referentes a âncoras, a-marras e cabos aplicam-se a embarcações que recebem a notação E na menção de classe ou quando é solicitada visto-ria especial para classificação destes equipamentos pelos fabricantes.

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5-36

200. Requisitos para fabricação 201. As amarras e seus acessórios a que se refere esta seção serão fabricados em aços fundido, forjado ou laminado e obtidos pelos processos indicados na Seção 2 da Parte 5 des-tas Regras, com exceção do processo THOMAS. 202. Não será permitido a utilização de aços não acalma-dos na fabricação de amarras de qualquer classe. 203. O tratamento térmico do material primário na condi-ção de fornecimento para a fabricação de amarras deve aten-der aos requisitos da tabela T.B3.203.1.

TABELA T.B3.203.1 - TRATAMENTO TÉRMICO DO MATERIAL PRIMÁRIO AMARRA CLASSE

TRATAMENTO TÉRMICO

RB-grau 1 a / b Sem tratamento térmico ou normalizada

RB-grau 2 a / b Normalizada

204. A composição química do aço em cada corrida será determinada pelo fabricante do aço em conformidade com a especificação do fabricante da amarra e de acordo com os requisitos da tabela T.B3.204.1.

TABELA T.B3.204.1 - COMPOSIÇÃO QUIMICA DO MATERIAL PRIMÁRIO

AMARRA MATERIAL COMPOSIÇÃO QUÍMICA ( % ) CLASSE

PRIMÁRIO C

máx. Mn Si P

máx. S

máx. RB-grau 1 a

AÇO LAMINADO 0,12 0,40-0,60 0,03-0,25 0,040 0,040

RB-grau 1 b

AÇO LAMINADO 0,17 0,40-0,60 0,03-0,25 0,040 0,040

RB-grau 2 a / b AÇO LAMINADO AÇO FORJADO AÇO FUNDIDO

0,24 1,10-1,60 0,30-0,55 0,040 0,040

300. Formação da amostra 301. Os ensaios serão realizados em amostras de barras de mesmo diâmetro em cada lote de até 40 t ou fração, proveni-entes de uma mesma corrida na condição de laminado ou tratado termicamente. No caso de amarras classe RB-2 b, aço fundido, os corpos de prova serão retirados do material tratado termicamente da mesma forma que a amarra acaba-da. 302. Quando um lote de ensaio apresentar barras de vários diâmetros os corpos de prova poderão ser retirados da barra de maior diâmetro. 303. Os corpos de prova devem ser retirados de forma que a sua posição na seção reta reproduza a média das proprie-dades reinantes na barra. 304. Os corpos de prova devem ser marcados de forma que mesmo após a sua preparação ou usinagem seja possível i-dentificar de que lote a amostra ensaiada foi retirada.

400. Requisitos de testes do material primário 401. Será realizado um conjunto de testes no material pri-mário de acordo com os requisitos da tabela T.B3.401.1.

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5-37

TABELA T.B3.401.1 - ENSAIOS NO MATERIAL PRIMÁRIO MATERIAL

TIPO E QUANTIDADE DE ENSAIOS

TIPO E DIMENSÕES DOS CORPOS DE PROVA

SEÇÃO RETA CIRCULAR

Lo - 50 mm Lc - 60 mm

AÇO LAMINADO

TRAÇÃO

1

d - 12,5 mm r - 10 mm

AÇO FORJADO AÇO FUNDIDO

DOBRAMENTO (2)

1

SEÇÃO RETA CIRCULAR com d ≤25 mm ou SEÇÃO RETA RETANGULAR de 25.20 mm ou, no mínimo, 12,5.12,5 mm, ambos com raio de curvatura de 2 mm

( 1 ) Para corpos de prova proporcionais deverão ser atendidos os requisitos das seções pertinentes a cada material. ( 2 ) Os corpos de prova deverão suportar sem fratura dobramento à temperatura ambiente em torno de um cutelo com diâmetro e ângulo de acordo com os requisitos da tabela T.D4.302.1 da Seção 2. 402. Serão permitidos ensaios adicionais em dois corpos de prova para cada ensaio insatisfatório nos seguintes casos: a) corpos de prova com defeitos de usinagem; b) corpos de prova de tração em que a ruptura ocorreu fora do comprimento inicial L0; c) quando o lote sob ensaio é rejeitado e/ou os materiais são fornecidos sem tratamento térmico e não tenham atendido aos requisitos exigidos, poderão ser submetidos a tratamento térmico e novamente ensaiados;

d) quando um corpo de prova de tração ou dobramento não atender aos requisitos da tabela T.B3.501.1. 403. Os corpos de prova para ensaios adicionais serão reti-rados da mesma amostra ou aleatoriamente no mesmo lote sob ensaio, à satisfação do vistoriador. 500. Características mecânicas 501. As características mecânicas serão verificadas de acor-do com os requisitos estabelecidos na tabela T.B3.501.1.

TABELA T.B3.501.1 - CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS

AMARRA CLASSE

MATERIAL PRIMÁRIO

RESISTÊNCIA À RUPTURA

N / mm2

ALONGAMENTO MÍN. EM 5.D

%

ÂNGULO DE DOBRAMENTO

graus

DIÂMETRO MÁX. DO CUTELO

mm RB-grau 1 a

AÇO LAMINADO 304 - 402 30 180 1.D

RB-grau 1 b

AÇO LAMINADO 402 -490 25 180 2.D

RB-grau 2 a

AÇO LAMINADO 490 - 638 22 180 3.D

RB-grau 2 b AÇO FORJADO AÇO FUNDIDO

mín. 490 22 120 4.D

600. Amarras acabadas 601. As amarras serão preferencialmente de elos malheta-dos, fornecidas de acordo como processo de fabricação e tratamento térmico especificados na tabela T.B3.601.1.

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5-38

TABELA T.B3.601.1. - AMARRAS ACABADAS

AMARRA CLASSE

NÍVEL DE RESISTÊNCIA

PROCESSO DE FABRICAÇÃO

TRATAMENTO TÉRMICO FINAL

RB - grau 1 a / b Resistência normal Solda a topo por contato Sem tratamento “condição de após soldadas” ou normalizada.

RB - grau 2 a

Alta Resistência

Solda a topo por contato Sem tratamento “condição de após soldadas” ou normalizada.

Estampagem à quente Normalizada, normalizada e reve-nida ou temperada e revenida.

RB - grau 2 b Alta Resistência Fundição Normalizada, normalizada e reve-nida ou temperada e revenida.

602. A quartelada padrão será de 27,5 m de comprimento, incluindo a manilha ou elo desmontável e constituída de um número impar de elos de forma a garantir que as manilhas entrem sempre na mesma posição na máquina de suspender. Serão permitidas as seguintes tolerâncias nas amarras com valores indicados na tabela T.B3.606.2. a) no comprimento de cinco elos comuns consecutivos: 0% a ± 2,5% b) no diâmetro nominal dos elos comuns: d ≤ 40 mm = ± 1 mm 40 < d < 83 mm = ± 2 mm c) na massa de cada quartelada: 0% a ± 6% d) nas demais dimensões, desde que todas as peças estejam ajustadas convenientemente entre si: ± 2,5%. 603. Todas as peças da amarra após o tratamento térmico final devem se apresentar limpas e isentas de qualquer pro-teção anti-corrosiva para serem submetidas aos ensaios nas cargas de prova e ruptura. 604. A separação das amostras e ensaios serão realizados na presença do vistoriador do RBNA. 605. Cada quartel de amarra ou amostra serão marcados de forma que mesmo após os ensaios tenham sidos realizados seja possível identificar de que lote os mesmos foram retira-dos. 606. Condições de ensaio na carga de ruptura: a) o ensaio consiste em submeter três elos comuns na quan-tidade especificada na tabela T.B3.606.1 às cargas de ruptu-ra indicadas nas tabelas T.B3.606.2 e T.B3.606.3;

b) o ensaio será considerado satisfatório se os elos comuns não apresentarem sinais de fratura após a aplicação das car-gas de ruptura; c) os elos para ensaio serão retirados na própria amarra ou em material proveniente de uma mesma corrida e tratado da mesma forma que a amarra; d) quando a primeira amostra para ensaio não atender aos requisitos exigidos, um ensaio adicional será permitido em outra amostra retirada do mesmo comprimento da amarra e então ensaiada; e) o quartel será considerado aprovado se os requisitos exi-gidos forem atendidos; f) no caso do segundo ensaio, se os requisitos não forem a-tendidos, o quartel será reprovado e os três quartéis restan-tes, provenientes do mesmo lote, devem ser ensaiados indi-vidualmente na carga de ruptura, sendo que se um desses ensaios não atender aos requisitos exigidos o lote inteiro será reprovado.

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5-39

TABELA T.B3.606.1 - QUANTIDADE DE AMOSTRAS PARA ENSAIO NA CARGA DE RUPTURA AMARRA - CLASSE

PROCESSO DE FABRICAÇÃO QUANTIDADE DE AMOSTRAS

RB-grau 1 a / b

Solda a topo por contato, sem tratamento térmico.

Uma amostra para cada quartel de 27,5 m

RB-grau 1 a / b RB-grau 2 a

Solda a topo por contato ou estampagem à quente com tratamento térmico.

Uma amostra para cada quatro quartéis de 27,5 m

RB-grau 2 b Aço fundido com tratamento térmico. Uma amostra para cada lote de tratamento térmico com pelo menos uma amostra para cada quatro quartéis de 27,5 m

607. Condições de ensaio na carga de prova: a) o ensaio consiste em submeter cada quartel de amarras de 27,5 m às cargas de prova indicadas nas tabelas T.B3.606.2 e T.B3.606.3; b) o ensaio será considerado satisfatório se a amarra suportar sem deformações ou fraturas as cargas de prova; c) após a realização do ensaio a amarra deve ser submetida a pesagem, verificação das dimensões e um exame detalhado de todas as suas peças. d) quando qualquer elo apresentar deformação ou fratura no primeiro ensaio será permitido um ensaio adicional, sendo que as peças defeituosas deverão ser substituídas e então a amarra novamente ensaiada; e) se no segundo ensaio ocorrer fratura em qualquer peça ou 5% dos elos apresentarem defeitos todo o quartel será repro-vado. 700. Acessórios de amarras 701. Todos os acessórios de amarras serão fabricados e ensaiados de acordo com os requisitos para amarra. 702. Acessórios tais como manilhas e tornéis serão fabrica-dos preferencialmente em aços fundido ou forjado da classe RB-grau 2. 703. Formação da amostra: a) as amostras devem ser provenientes de uma mesma corri-da, tratamento térmico e dimensões, em acessórios tais como tornéis, manilhas, elos alongados e elos finais; b) serão retiradas de cada lote de 25 unidades e, no caso de elos do tipo "KENTER", de cada lote de 50 unidades; c) em embarcações com menção “I3” a amostra pode ser retirada de cada lote de 50 unidades.

704. Ensaio em acessórios na carga de ruptura: a) o ensaio será aplicado em uma peça de cada lote sob en-saio na carga de ruptura apropriada a classe e diâmetro da amarra conforme indicado na tabela T.B3.606.2; b) o ensaio será considerado satisfatório se a amostra atender aos requisitos exigidos; c) quando a primeira amostra para ensaio não atender aos requisitos exigidos, um ensaio adicional será permitido em outra amostra retirada do mesmo lote; d) o lote será considerado aprovado se os requisitos exigidos forem atendidos; e) as peças ensaiadas na carga de ruptura não poderão ser aproveitadas posteriormente como acessórios de amarras. 705. Ensaio em acessórios na carga de prova: a) todos os acessórios de amarras serão submetidos ao ensaio na carga de prova apropriada à classe e ao diâmetro da a-marra conforme indicado na tabela T.B3.606.2.

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5-40

TABELA T.B3.606.2 - CARGAS DE PROVA E RUPTURA PARA AMARRAS DE ELOS MALHETADOS

DIÂMETRO NOMINAL

COMPRIMENTO DE 5 ELOS

CLASSE RB – grau 1

CLASSE RB - grau 2

MASSA

mm

COMUNS

mm

CARGA DE PROVA

kN

CARGA DE RUPTURA

kN

CARGA DE PROVA

kN

CARGA DE RUPTURA

kN

Mín. por 27,5 m

kg

12,5 14 16 17,5 19 20,5 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58

275 308 352 385 418 451 484 528 572 616 660 704 748 792 836 880 924 968

1012 1056 1100 1144 1188 1232 1276

46 58 76 89

105 123 140 167 194 225 257 291 327 366 406 448 492 538 585 635 686 740 794 851 909

66 82

107 127 150 175 200 237 278 321 368 417 468 523 580 640 703 769 836 908 981

1059 1137 1216 1294

66 82

107 127 150 175 200 237 278 321 368 417 468 523 580 640 703 769 836 908 981

1059 1137 1216 1294

97

116 150 179 211 244 280 332 389 449 514 582 655 731 812 896 981

1079 1167 1275 1373 1481 1588 1706 1814

110 130 170 180 220 260 300 340 420 480 550 610 700 790 880 970

1070 1170 1270 1330 1480 1600 1720 1850 1990

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REGISTRO BRASILEIRO MATERIAIS - ENQUADRAMENTO - Parte 5 MAT. E PROCED. P/ CASCO - Título 61 de navios e aeronaves EQUIPAMENTOS DE CASCO - Seção 3 RGIM04P CAPÍTULOS - B

5-41

TABELA T.B3.606.3 - CARGAS DE PROVA E RUPTURA PARA AMARRAS DE ELOS SEM MALHETE

DIÂMETRO NOMINAL

CLASSE RB - grau 1

CLASSE RB - grau 2

mm

CARGA DE PROVA

kN

CARGA DE RUPTURA

kN

CARGA DE PROVA

kN

CARGA DE RUPTURA

kN

6 8

10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 37 38 39 40

6

11 18 26 36 47 60 74 90

106 125 144 166 189 213 239 253 267 281 296

11 22 36 53 71 93

119 148 178 212 250 289 332 380 428 477 506 533 562 591

8

15 25 36 50 66 84

103 126 148 175 201 232 265 298 334 354 374 393 ---

15 31 50 74 99

130 166 207 249 297 350 404 465 532 599 668 708 746 787 ---

800. Marcação 801. Cada acessório individual e elo extremo de quartela-da que tenha atendido satisfatoriamente aos requisitos de testes e se apresentarem isentos de defeitos ou deformações prejudiciais ao produto final serão marcados em lugar visí-vel pelos fabricantes com as seguintes inscrições: Número do certificado de classificação;

Diâmetro nominal, em mm; Carga de prova, em kN; Marca do fabricante Significando que as peças foram ensaia-

das de acordo com os requisitos das regras do RBNA e a designação de sua classe.

B4. CABOS DE AÇO 100. Aplicação 101. Os cabos de aço utilizados devem atender aos requi-sitos desta seção, que stão em acordo com a norma NBR - 6890. 102. Os cabos de aço serão obtidos pelos processos indi-cados no item 200. 103. Os cabos de aço utilizados devem preferencialmente atender aos requisitos da tabela T.B4.103.1.

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5-42

TABELA T.B3.103.1 - CABOS DE AÇO

CLASSIFICAÇÃO DO AÇO

QUALIDADE ESTRUTURA DO CABO

COMPOSIÇÃO

CARGA DE RUPTURA (mín.)

n° DE PERNAS

n° DE ARAMES

DAS PERNAS

N / mm2

6 × 19 + AF Aço médio de arado MPS

6 19 1 + 6 / 12 1 alma de fibra

1372 a 1568

6 × 24 + 7AF Aço médio de arado MPS

6 24 9 / 15 7 almas de fibra

1372 a 1568

6 × 37 + AF Aço de arado PS

6 37 1 + 6 / 12 / 18 1 alma de fibra

1568 a 1764

200. Fabricação 201. Na fabricação dos cabos de aço qualidade A (galvani-zados) ou qualidade B (galvanizados e retrefilados) devem ser empregados arames protegidos por uma camada homo-gênea de zinco aplicada por imersão à quente ou eletroliti-camente. 202. A massa da camada de zinco deve atender aos requisi-tos da tabela T.B4.202.1. TABELA T.B4.202.1 - MASSA MÍNIMA DA CAMADA DE ZINCO

φ DO ARAME

QUALIDADE “A”

QUALIDADE “B”

g / m g / m g / m

d < 0,49 0,50 > d < 0,59 0,60 > d < 0,79 0,80 > d < 0,99 1,00 > d < 1,19 1,20 > d < 1,49 1,50 > d < 1,89 1,90 > d < 2,49 2,50 > d < 3,19 3,20 > d < 3,99

75 90

110 130 150 165 180 205 230 250

40 50 60 70 80 90

100 110 125 135

300. Requisitos de testes em cabos de aço 301. Ensaio de enrolamento: a) a amostra consiste em que sejam retirados, no mínimo, um arame de cada perna de cabo, em seguida enrolados em pelo menos 10 voltas juntas de hélice em torno de um man-dril cilíndrico de diâmetro especificado na tabela T.B4.301.1; b) o ensaio será considerado satisfatório se a camada de zin-co continuar a aderir firmemente ao arame após o enrola-mento;

c) quando no primeiro ensaio um arame não atender aos requisitos exigidos, será permitido um ensaio adicional em todos os arames remanescentes da amostra do cabo; d) o resultado do ensaio adicional será considerado satisfató-rio se pelo menos 96% dos arames ensaiados não apresenta-rem defeitos superficiais. TABELA T.B4.301.1 - DIÂMETRO DO MANDRIL

TIPO DO ARAME

φ do arame < 1,50 mm

φ do arame > 1,50 mm

QUALIDADE A 4 × φ do arame 6 × φ do arame QUALIDADE B 2 × φ do arame 3 × φ do arame

302. Ensaio de torção a) a amostra consiste de todos os arames individuais de uma perna de cabo novo com comprimento nominal livre entre garras conforme os valores da tabela T.B4.302.1; b) o ensaio será considerado satisfatório, mesmo ocorren-do ruptura em qualquer ponto da amostra, se o número mínimo de torções nos arames individuais atender aos requisitos da tabela T.B4.302.1; c) quando no primeiro ensaio a amostra não atender aos re-quisitos exigidos, será permitido um ensaio adicional em todos os arames remanescentes do cabo; d) o resultado do ensaio adicional será considerado satisfató-rio se pelo menos 96% dos arames suportarem o número mínimo de torções da tabela T.B4.302.1.

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5-43

TABELA T.B4.302.1 - COMPRIMENTO E NÚMERO MÍNIMO DE TORÇÕES PARA ARAMES

φ DO ARAME

COMPRIMENTO NOMINAL

NÚMERO DE TORÇÕES

(mm) LIVRE ENTRE GARRAS

QUALIDADE “A”

QUALIDADE “B”

d < 0,99 1,00 > d < 1,29 1,30 > d > 2,29 2,30 > d < 2,99 3,00 > d < 4,00

200 × φ do arame 100 × φ do arame 100 × φ do arame 100 × φ do arame 100 × φ do arame

26 13 13 12 10

48 24 23 20 18

303. Ensaio de revestimento: a) a amostra consiste em que sejam retirados, no mínimo, um arame de cada perna e em seguida a massa da camada de zinco ser determinada e certificada, pelo fabricante, através de remoção por processo químico da galvanização e medida da perda de massa dos arames; b) o ensaio da camada de zinco será considerado satisfató-rio se a massa da camada de zinco atender aos requisitos das tabelas T.B4.202.1 e T.B4.303.1; c) o ensaio também poderá ser realizado por processo de imersão em solução à base de sulfato de cobre cristalizado, sendo que após o número de imersões exigidas e lavagem em água corrente os arames não devem apresentar depósi-tos aderentes de cobre; d) quando no primeiro ensaio um arame não atender aos requisitos exigidos será permitido um ensaio adicional em todos os arames remanescentes da amostra do cabo; e) o resultado do ensaio adicional será considerado satisfa-tório se pelo menos 96% dos arames ensaiados atender aos requisitos das tabelas 4.1.F-14 e T.B4.303.1. TABELA T.B4.303.1 - NÚMERO MÍNIMO DE IMERSÕES

φ DO ARAME (mm)

TEMPO DE IMERSÃO (seg.)

QUALIDADE “A”

QUALIDADE “B”

d < 0,59

0,60 > d < 0,99 1,00 > d < 1,49 1,50 > d < 1,89 1,90 > d < 2,49 2,50 > d < 3,19 3,20 > d < 3,99

30 60 90

120 120 150 180

--- 30 60 60 90 90

120

304. Ensaio de ruptura: a) a amostra consiste do próprio cabo de aço novo com comprimento nominal livre entre garras igual a 30 vezes o diâmetro do cabo sem ser menor que 600 mm, retirada de cada lote de mesmas fabricação e características ou de cada bobina em casos de lotes diferentes; b) o ensaio será considerado satisfatório se a amostra en-saiada até a ruptura atender aos requisitos da tabela T.B4.304.2; c) quando a capacidade de tração da máquina de ensaio for insuficiente para ensaiar a amostra do próprio cabo de aço, admite-se o ensaio em uma de suas pernas, neste caso, o resultado da carga de ruptura obtida, multiplicada pela quantidade de pernas e deduzindo-se 10% deve atender aos requisitos da tabela T.B4.304.2; d) o ensaio de ruptura também poderá ser realizado em amostras individuais de arames com comprimento nominal livre entre garras conforme valores da tabela T.B4.302.1, neste caso, o resultado da carga de ruptura obtida, multi-plicada pela quantidade de arames e multiplicado pelos fatores indicados na tabela T.B4.304.1; deve atender aos requisitos da tabela T.B4.304.2; e) quando no primeiro ensaio, em qualquer um dos casos, a amostra não atender aos requisitos exigidos, será permi-tido um ensaio adicional; f) o resultado do ensaio adicional será considerado satisfa-tório se a amostra ensaiada até a ruptura atender aos requi-sitos da tabela T.B4.304.2, permitindo-se uma tolerância de até 2,5% abaixo do valor tabelado. TABELA T.B4.304.1 - FATORES

CLASSIFICAÇÃO DO CABO

FATOR

6 × 19 + AF 6 × 24 + 7AF 6 × 37 + AF

0,86 0,87 0,83

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5-44

TABELA T.B4.304.2 - CARGA DE RUPTURA MÍNIMA EM CABOS DE AÇO

CLASSIFICAÇÃO DO CABO 6 × 19 + AF 6 × 24 + 7AF 6 × 37 + AF

MPS MPS PS

DIÂMETRO NOMINAL

mm

QUALIDADE “A” kN

QUALIDADE “B” kN

QUALIDADE “A” kN

QUALIDADE “B” kN

QUALIDADE “A” kN

QUALIDADE “B” kN

8,0 9,5

11,5 13,0 14,5 16,0 19,0 22,0 26,0 29,0 32,0 35,0 38,0 42,0 45,0 48,0 51,0

26 37 51 65 83

102 145 196 255 324 395 475 562 656 756 865 980

29 41 56 72 91

112 160 216 281 354 434 522 618 722 832 952

1078

23 30 41 52 69 86

125 164 220 279 345 418 501 578 674 772 883

25 33 45 57 76 95

138 180 242 307 380 460 551 636 741 849 971

28 41 56 75 95

117 167 226 295 370 455 522 618 722 832 954

1078

31 45 61 83

105 129 184 249 324 407 500 573 679 794 915

1049 1186

400. Verificação dimensional 401. Os cabos de aço serão verificados dimensionalmente de acordo com os seguintes requisitos: a) verificação dos arames: - a quantidade em cada perna e o diâmetro dos arames indi-viduais serão verificados; - a variação máxima permitida entre o diâmetro dos arames de uma mesma camada deve atender aos requisitos da tabela T.B4.401.1; b) verificação do passo: - o passo dos cabos serão verificados nas bobinas a uma dis-tância de pelo menos 3,0 m, sendo que o comprimento me-dido deve corresponder a cinco ou mais passos; - o exame será considerado satisfatório se o resultado calcu-lado dividido pelo número de passos não exceder a 7,25 ve-zes o diâmetro do cabo; c) verificação do diâmetro: - os diâmetros dos cabos serão verificados nas bobinas em pelo menos três seções diferentes distantes 1,50 m uma da outra: - o diâmetro real do cabo será o resultado da média calcula-da nas medições realizadas de acordo com as tolerâncias máximas permitidas na tabela T.B4.401.1.

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5-45

TABELA T.B4.401.1 - TOLERÂNCIAS PARA DIÂMETROS DE CABOS E ARAMES DE AÇO DIÂMETRO NOMINAL DO

CABO (mm)

TOLERÂNCIA DIÂMETRO DO ARAME

(mm)

QUALIDADE “A”

QUALIDADE “B”

d < 19,0 19,0 > d < 29,0 29,0 > d < 38,0 38,0 > d < 57,0

+ 0,08 + 1,20 + 1,60 + 2,40

0,25 > d < 0,70 0,70 > d < 1,50 1,50 > d < 2,35 2,35 > d < 3,59

--- + 0,089 + 0,114 + 0,190

+ 0,038 + 0,051 + 0,063 + 0,073

500. Marcação 501. Os cabos de aço que tenham atendido satisfatoriamen-te aos requisitos de testes serão marcados nas bobinas ou rolos com uma marcação indelével ou serem etiquetados pelos fabricantes com as seguintes inscrições: - Carimbo do RBNA; - Número do certificado de classificação; - Construção do cabo; - Qualidade do aço; - Carga de ruptura mínima, em KN; - Comprimento, em m; - Diâmetro, em mm; - Marca do fabricante; B5. CABOS DE FIBRA 100. Aplicação 101. Os cabos a que se refere esta seção serão fabricados de fibras naturais tais como cânhamo, manilha e sisal e de fi-bras sintéticas tais como náilon, polipropileno, polietileno, poliamida e poliester e preferencialmente serão utilizados como cabos de amarração e reboque. 200. Formação da amostra 201. A amostra consiste do próprio cabo de fibra novo reti-rado de cada lote do mesmo material, construção, tipo, diâ-metro nominal e fabricados ininterruptamente em uma mes-ma seqüência de produção. 202. A amostra para ensaio deve ser de 2,50 m de com-primento, sendo que o comprimento nominal livre entre as garras da máquina será de pelo menos 1,50 m para fibra natural e 0,90 m para fibra sintética. 203. No caso de encomendas em grande quantidade será retirada uma amostra adicional para cada 2000 m ou fração de cabo de mesma natureza para uma embarcação.

300. Requisitos de testes em cabos de fibra 301. Ensaio de ruptura: a) o ensaio consiste em submeter as amostras especificadas no item 19.0 às cargas de ruptura indicadas na tabela T.B5.301.1; b) o ensaio será considerado satisfatório, mesmo ocorrendo ruptura na garra de fixação ou na emenda, se o resultado atingir a pelo menos 90% da carga de ruptura tabelada.

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REGISTRO BRASILEIRO MATERIAIS - ENQUADRAMENTO - Parte 5 MAT. E PROCED. P/ CASCO - Título 61 de navios e aeronaves EQUIPAMENTOS DE CASCO - Seção 3 RGIM04P CAPÍTULOS - B e C

5-46

TABELA T.B5.301.1 - CARGA DE RUPTURA MÍNIMA EM CABOS DE FIBRA DE 3 CORDÕES

DIÂMETRO mm

SISAL kN

MANILHA kN

CÂNHAMO kN

POLIETILENO kN

POLIPROPILENO kN

NÁILON kN

20 22 24 28 30 32 36 40 44 48 52 56 60 64 72 80 88 96

24 29 35 47 54 61 74 88

108 123 142 162 181 206 260 314 363 412

29 35 41 57 66 73 91

108 131 149 172 196 221 250 309 378 451 520

31 37 43 59 68 75 94

115 139 158 185 210 237 267 327 402 480 554

42 50 60 78 90

102 127 153 184 220 257 296 335 378 476 573 689 829

52 64 74 99

113 125 158 190 229 267 309 353 404 459 575 706 834

1000

81 98

118 155 174 196 243 294 351 412 479 549 626 706 883

1079 1285 1510

400. Marcação 401. Os cabos de fibra que tenham atendido satisfatoria-mente aos requisitos de testes serão marcados ou etiquetados pelos fabricantes com as seguintes inscrições: - Carimbo do RBNA; - Número do certificado de classificação; - Material e tipo do cabo; - Comprimento, em m; - Diâmetro, em mm; - Marca do fabricante.

CAPÍTULO C MATERIAIS PARA SISTEMAS DE GOVERNO CONTEÚDO DO CAPÍTULO C1. ABORDAGEM C1. ABORDAGEM 100. Aplicação 101. Este Capítulo aplica-se aos componentes de sistemas de governo por força motriz ou manuais. 200. Aços para o sistema de governo 201. Seguir prescrições da Seção 2 desta Parte 5 das Re-gras. 300. Componentes hidráulicos 301. Os componentes hidráulicos, como cilindros, man-gueiras, tubos etc. serão testados nos fabricantes na presença do vistoriador do RBNA.

Page 399: RBNA Regras Nav. Interior 2006

REGISTRO BRASILEIRO MATERIAIS - ENQUADRAMENTO - Parte 5 MAT. E PROCED. P/ CASCO - Título 61 de navios e aeronaves EQUIPAMENTOS DE CASCO - Seção 3 RGIM04P CAPÍTULOS - G

5-47

CAPÍTULO D MATERIAIS DE SALVATAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO D1. ABORDAGEM D1. ABORDAGEM 100. Aplicação 101. Este Capítulo aplica-se aos componentes do equipa-mento de salvatagem levados a bordo. 200. Ensaios e testes 201. São os prescritos no Capítulo “MATERIAL DE SE-GURANÇA PARA AS EMBARCAÇÕES” da NORMAM 02 da DPC. CAPÍTULO E MATERIAIS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO CONTEÚDO DO CAPÍTULO E1. ABORDAGEM E1. ABORDAGEM 100. Aplicação 101. Este Capítulo aplica-se aos componentes do equipa-mento de proteção e combate à incêndio levados a bordo. 200. Ensaios e testes 201. São os prescritos no Capítulo “MATERIAL DE SE-GURANÇA PARA AS EMBARCAÇÕES” da NORMAM 02.

CAPÍTULO F MATERIAIS PARA FECHAMENTO E PROTEÇÃO DE ACESSOS AO CASCO CONTEÚDO DO CAPÍTULO F1. ABORDAGEM F2. MATERIAIS UTILIZADOS F1. ABORDAGEM 100. Aplicação 101. Este Capítulo aplica-se aos componentes dos disposi-tivos para proteção e fechamento de aberturas do casco. F2. Materiais utilizados 100. Aço para dispositivos de fechamento 101. Seguir prescrições da Seção 2 desta Parte 5 das Re-gras. 200. Outros materiais 201. Para utilização de resinas reforçadas com fibra de vi-dro, madeira etc. deve ser apresentado ao RBNA especifica-ções e acertado modo de comprovação de características. 300. Gaxetas e juntas 301. Serão apresentadas as especificações ao RBNA, refe-ridas aos locais de utilização.

Page 400: RBNA Regras Nav. Interior 2006

REGISTRO BRASILEIRO MATERIAIS - ENQUADRAMENTO - Parte 5 MAT. E PROCED. P/ CASCO - Título 61 de navios e aeronaves EQUIPAMENTOS DE CASCO - Seção 3 RGIM04P CAPÍTULOS - G

5-48

CAPÍTULO G MATERIAIS PARA ACESSÓRIOS DO CASCO CONTEÚDO DO CAPÍTULO G1. ABORDAGEM G2. MATERIAIS UTILIZADOS G1. ABORDAGEM 100. Aplicação 101. Este Capítulo aplica-se aos componentes dos acessó-rios do casco. G2. MATERIAIS UTILIZADOS 100. Aço para dispositivos soldados ao casco 101. Seguir prescrições da Seção 2 desta Parte 5 das Re-gras. 200. Materiais em outros locais 201. Para utilização de outros materiais deve ser apresen-tado ao RBNA especificações e acertado modo de comprova-ção de características. Rgim04p-P5t61s3-abcdefg-2

Page 401: RBNA Regras Nav. Interior 2006

PARTE 5 MATERIAIS- ENQUADRAMENTO TÍTULO 61 MATERIAIS E PROCEDIMENTOS

PARA O CASCO SEÇÃO 4 ACOMODAÇÕES CAPÍTULOS A ABORDAGEM B REVESTIMENTOS

Page 402: RBNA Regras Nav. Interior 2006

REGISTRO BRASILEIRO MATERIAIS-ENQUADRAMENTO - Parte 5 MAT. E PROCED. P/ CASCO - Título 61 de navios e aeronaves ACOMODAÇÕES - Seção 4 RGIM04P CAPÍTULOS - A e B

5-49

CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A2. DOCUMENTAÇÃO A1. APLICAÇÃO 100. Regulamentação 101. Estas prescrições aplicam-se aos materiais que entram na construção ou reparo das acomodações de navios que de-vem atender à Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar - CISVHM (SOLAS), ou Regulamen-tações nacionais ou onde estas Regras prescrevam. 200. Aprovação de materiais 201. Outros materiais não citados podem ser eventualmente utilizados, desde que sejam aprovados pelo RBNA, o qual, se for o caso, estabelecerá o processo para esta aprovação. Isto aplica-se também a materiais para os quais haja prática estabelecida ou controle oficial nos países onde o material é produzido, tendo em vista sua aplicação. A2. DOCUMENTAÇÃO 100. Desenhos a fornecer 101. Os seguintes documentos devem fazer parte da do-cumentação a ser apresentada ao RBNA: a) especificação e arranjo de anteparas e forros retardantes ao fogo (classe A, B etc.); b) plano de segurança; c) rota de fuga.

CAPÍTULO B REVESTIMENTOS CONTEÚDO DO CAPÍTULO B1. CERTIFICAÇÃO DE REVESTIMENTOS B1. CERTIFICAÇÃO DE REVESTIMENTOS 100. Aplicação 101. As disposições gerais para o processo de fabricação do material, testemunho de teste, defeitos e repetição de testes, bem como obtenção dos corpos de prova, são as estabeleci-das no SOLAS, atendendo às definições que seguem. Material não combustível - material que nem queima nem produz vapores inflamáveis em quantidade suficiente para auto ignição, quando aquecido a aproximadamente 750 °C, sendo isto averiguado em teste normalizado. Material auto-extinguível - material no qual a combustão se extingue, quando o agente, como uma chama, é retirada. Antepara classe "A"- divisória (antepara ou convés) com as seguintes características: - ser de aço ou material equivalente; - impedir passagem de fumaça ou chama por uma hora do teste-padrão; - ter isolamento de material não combustível tal que a tem-peratura média do lado oposto ao calor não aumente de mais de 139o C (250o F) acima da temperatura original, nem que a temperatura de qualquer ponto, incluindo juntas, aumente de mais de 180o C (325o F) acima da temperatura original, dentro dos intervalos de tempo indicados abaixo: Classe “A-60” 60 minutos; Classe “A-30” 30 minutos; Classe “A-15” 15 minutos; Classe “A- 0” 0 minutos. Antepara classe "B"- divisória (antepara ou convés) com as seguintes características: - impedir passagem de fumaça ou chama por meia hora do teste-padrão; - ter isolamento de material não combustível tal que a tem-peratura média do lado não exposto ao calor não aumente de mais de 139o C (250o F) acima da temperatura original, nem que a temperatura de qualquer ponto, incluindo juntas, au-mente de mais de 180o C (325o F) acima da temperatura original, dentro dos intervalos de tempo indicados abaixo: Classe “B-15” 15 minutos; Classe “B- 0” 0 minutos. Antepara classe "C"- divisória (antepara ou convés) cons-truída com material não combustível aprovado. Rgim04p-P5t61s4-ab-2

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PARTE 5 MATERIAIS - ENQUADRAMENTO TÍTULO 62 MATERIAIS E PROCEDIMENTOS PARA A MAQUINARIA

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PARTE 5 MATERIAIS - ENQUADRAMENTO TÍTULO 62 MATERIAIS E PROCEDIMENTOS

PARA MAQUINARIA SEÇÃO 5 MOTORES E MECÂNICA CAPÍTULOS A ABORDAGEM B AÇO FUNDIDO C AÇO FORJADO D FERRO FUNDIDO CINZENTO E FERRO FUNDIDO NODULAR F BARRAS DE AÇO LAMINADO A QUENTE G BRONZE FUNDIDO

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REGISTRO BRASILEIRO MATERIAIS - ENQUADRAMENTO - Parte 5 MAT. E PROCED. P/ CASCO - Título 62 de navios e aeronaves MOTORES E MECÂNICA - Seção 5 RGIM04P CAPÍTULOS - A a D

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CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A1. APLICAÇÃO 100. Materiais enquadrados 101. Estas prescrições aplicam-se aos materiais que entram na fabricação ou reparo da maquinaria, estando aqui incluí-dos equipamentos, tubos e acessórios das embarcações que estão compreendidas no âmbito destas Regras a título de Classificação. 102. Outros materiais não citados podem ser eventualmen-te utilizados, desde que sejam aprovados pelo RBNA, o qual, se for o caso, estabelecerá o processo para esta aprovação. Isto aplica-se também a materiais para os quais haja prática estabelecida ou controle oficial nos países onde o mesmo é produzido, tendo em vista a aplicação. 103. As disposições gerais para o processo de fabricação do material, testemunho de teste, defeitos e repetição de testes, bem como obtenção dos corpos de prova, são as estabeleci-das na Seção 2 da Parte 5 destas Regras. CAPÍTULO B AÇO FUNDIDO CONTEÚDO DO CAPÍTULO B1. CARACTERÍSTICAS B1. CARACTERÍSTICAS 100. Prescrições 101. As características, os requisitos para teste e o trata-mento são os estabelecidos na Seção 2 da Parte 5 destas Re-gras.

CAPÍTULO C AÇO FORJADO CONTEÚDO DO CAPÍTULO C1. CARACTERÍSTICAS C1. CARACTERÍSTICAS 100. Prescrições 101. As características, os requisitos para teste e o trata-mento são os estabelecidos na Seção 2 da Parte 5 destas Re-gras. CAPÍTULO D FERRO FUNDIDO CINZENTO CONTEÚDO DO CAPÍTULO D1. CARACTERÍSTICAS D1. CARACTERÍSTICAS 100. Prescrições 101. As características, os requisitos para teste e o trata-mento são os estabelecidos na Norma ABNT-NBR-6589.

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REGISTRO BRASILEIRO MATERIAIS - ENQUADRAMENTO - Parte 5 MAT. E PROCED. P/ CASCO - Título 62 de navios e aeronaves MOTORES E MECÂNICA - Seção 5 RGIM04P CAPÍTULOS - E a G

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CAPÍTULO E FERRO FUNDIDO NODULAR CONTEÚDO DO CAPÍTULO E1. CARACTERÍSTICAS E1. CARACTERÍSTICAS 100. Prescrições 101. As características, os requisitos para teste e o trata-mento são os estabelecidos na Norma ABNT-EB-585-Parte 1/79. CAPÍTULO F BARRAS DE AÇO LAMINADO A QUENTE CONTEÚDO DO CAPÍTULO F1. CARACTERÍSTICAS F1. CARACTERÍSTICAS 100. Prescrições 101. As características, os requisitos para teste e o trata-mento são os estabelecidos na Seção 5 da Parte 3 destas Re-gras.

CAPÍTULO G BRONZE FUNDIDO CONTEÚDO DO CAPÍTULO G1. CARACTERÍSTICAS G1. CARACTERÍSTICAS 100. Prescrições 101. O material deve apresentar as seguintes característi-cas: - para uso geral: conforme indicado na Seção 5 da Parte 3 destas Regras; - para hélices: conforme indicado na Seção 5 da Parte 3 des-tas Regras. Rgim04p P5t62s5 abcdefg-2

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PARTE 5 MATERIAIS - ENQUADRAMENTO TÍTULO 62 MATERIAIS E PROCEDIMENTOS

PARA MAQUINARIA SEÇÃO 6 TUBULAÇÕES CAPÍTULOS A ABORDAGEM B FABRICAÇÃO C INSPEÇÕES E TESTES

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REGISTRO BRASILEIRO MATERIAIS - ENQUADRAMENTO - Parte 5 MAT. E PROCED. P/ CASCO - Título 62 de navios e aeronaves TUBULAÇÕES - Seção 6 RGIM04P CAPÍTULOS - A a C

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CAPÍTULO A ABORDAGEM CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A1. APLICAÇÃO 100. Características 101. Estas prescrições são para tubos de aço do tipo sem costura ou soldados por resistência elétrica, utilizados em tubulações com pressão e em equipamentos. As característi-cas básicas são aquelas dadas na Parte 3, Título 11, Seção 6, capítulo B. CAPÍTULO B FABRICAÇÃO CONTEÚDO DO CAPÍTULO B1. PROCESSOS B2. TRATAMENTOS TÉRMICO B1. PROCESSOS 100. Aplicação 101. Os aços empregados para tubos devem ser fabricados por um dos seguintes processos: - Siemens Martin; - forno elétrico; - outro processo aprovado previamente pelo RBNA. B2. TRATAMENTO TÉRMICO 100. Aplicação 101. Os aços empregados para tubos devem ser acalmados. 102. Após a fabricação os tubos devem ser normalizados. Poderão ser dispensados deste tratamento os tubos lamina-dos a quente, desde que o aquecimento final tenha sido feito a temperatura adequada.

CAPÍTULO C INSPEÇÕES E TESTES CONTEÚDO DO CAPÍTULO C1. INSPEÇÃO C2. TESTES MECÂNICOS C3. FORMAÇÃO DA AMOSTRA C4. CORPOS DE PROVA C5. TESTE HIDROSTÁTICO C1. INSPEÇÃO 100. Aplicação 101. O RBNA efetuará as seguintes inspeções: - inspeção das condições de fabricação; - verificação das propriedades físicas do aço empregado para fabricação dos tubos; - verificação das propriedades físicas dos tubos; - verificação das propriedades de soldabilidade do aço. C2. TESTES MECÂNICOS 100. Aplicação 101. Serão realizados os seguintes testes: - teste de tração; - teste de achatamento; - teste de expansão das extremidades. 102. Para tubos destinados à tubulações de pressão o teste de expansão pode ser dispensado e o teste de achatamento pode ser substituído por teste de dobramento. C3. FORMAÇÃO DA AMOSTRA 100. Aplicação 101. Os tubos apresentados para teste devem ser retirados de lotes contendo no máximo 200 tubos que apresentem o mesmo diâmetro e espessura e as mesmas características quanto à fabricação e tratamento térmico. 200. Amostra 201. Serão testados 2% dos tubos de cada lote.

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REGISTRO BRASILEIRO MATERIAIS - ENQUADRAMENTO - Parte 5 MAT. E PROCED. P/ CASCO - Título 62 de navios e aeronaves TUBULAÇÕES - Seção 6 RGIM04P CAPÍTULOS - C

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C4. CORPOS DE PROVA 100. Aplicação 101. Os corpos de prova podem ser retirados do tubo em seções longitudinais ou transversais com dimensões indica-das para cada caso pelo inspetor. 102. Os corpos de prova retirados de tubos soldados devem conter a solda no meio da seção. C5. TESTE HIDROSTÁTICO 100. Aplicação

101. Todos os tubos serão submetidos a teste hidrostá-tico com uma pressão igual a 1,5 vezes a pressão de projeto, mas não menor que a dada abaixo:

102. DIÂMETRO EXTERNO

DO TUBO (mm)

PRESSÃO DE TESTE

(bar) 33,4 50 48,3 70 60,3 70 73,0 70 88,9 70

114,3 85 168,3 90 219,1 90

102. A pressão de teste P, em bar, não necessita ser maior que a dada pela fórmula:

20 × R × e P = ——————

D onde: R : 80% da tensão de escoamento (N/mm2); e : espessura da parede do tubo (mm); D : diâmetro externo do tubo (mm). Rgim04p-P5t62s6-abc-2

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PARTE 5 MATERIAIS - ENQUADRAMENTO TÍTULO 63 MATERIAIS E PROCEDIMENTOS PARA ELETRICIDADE, NÁUTICA E ELETRÔNICA

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PARTE 5 MATERIAIS-ENQUADRAMENTO TÍTULO 63 MATERIAIS E PROCEDIMENTOS

PARA ELETRICIDADE, NÁUTICA E

ELETRÔNICA SEÇÃO 7 ELETRICIDADE VER PARTE 4, TÍTULO 11, SEÇÃO 7 DESTAS REGRAS Rgim04p P5t63s7-2

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PARTE 5 MATERIAIS - ENQUADRAMENTO TÍTULO 63 MATERIAIS E PROCEDIMENTOS

PARA ELETRICIDADE, NÁUTICA E ELETRÔNICA

SEÇÃO 8 NÁUTICA E ELETRÔNICA VER PARTE 4, TÍTULO 11, SEÇÃO 8 DESTAS REGRAS Rgim04p-P5t63s8-2