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RBNA LDM 05.04.06 Sociedade Classificadora – Gerenciando seu risco RBNA Transporte aquaviário de etanol Prevenção de Riscos nas Embarcações Luiz Alberto de Mattos

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Page 1: RBNA - Transporte aquaviário de etanol

RBNALDM 05.04.06

Sociedade Classificadora – Gerenciando seu risco

RBNA

Transporte aquaviário de etanolPrevenção de Riscos nas Embarcações

Luiz Alberto de Mattos

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CONTEÚDO

1ª PARTE: O PRODUTO

2ª PARTE: CONFIGURAÇÕES

– 1: DA BALSA

– 2: DO REBOCADOR

– 3: DO COMBOIO E HIDROVIA

3ª PARTE: CONSTRUÇÃO

4ª PARTE: CERTIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA E CLASSIFICAÇÃO

Significado de termos usados:Regras: Regras de Classificação do RBNAADNR: Regulamentação para navegação internacional na Europa (rio Reno)IMDG: International Maritime Dangerous Goods Code da International Maritime OrganizationOCIMF: Oil Companies International Marine Forum

ABORDAGEM

Realce de requisitos para prevenção de riscos no transporte hidroviário

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1ª PARTE: O PRODUTO

ETANOL

Características» Massa Específica: 789,1 kg/m³» Ponto de fulgor: 23 a 61º C e < 23º C (puro13º C)» Líquido incolor e volátil, com odor e sabor característicos;» Capacidade de dissolver substâncias orgânicas.» Pode ser dissolvido com água em todas as proporções. » Fórmula Molecular: C2H5 OH» Temperatura de fusão (a 101,35 kPA): -117,22º C » Temperatura de ebulição (a 101,35 kPA): 77,78º C » Razão ar-combustível: 9,0 : 1» Limites para explosão: (3,3% a 19%)Fonte: http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./energia/index.html&conteudo=./energia/celulacombustivel1.html e IMDG

Cuidados Etanol seco compatível com aço Propensão a absorver água Corrosão Não usar componentes de alumínio correnteFontes: http://www.cleanairnet.org/infopool_es/1525/propertyvalue-17755.html e IMDG

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ENQUADRAMENTO EM CLASSES DO IMDG –International Maritime Dangerous Goods Code

Classes de mercadorias perigosas

Classe 2 – Gases comprimidos, liquefeitos ou dissolvidos

sob pressão

Classe 3 – Líquidos inflamáveis

Classe 3.2 – Ponto de fulgor intermediário

Classe 3.3 – Ponto de fulgor alto

Classe 6.1 – Substâncias tóxicas

Classe 8 – Substâncias corrosivas

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ENQUADRAMENTOS DA Classe 3 – Líquidos inflamáveis

CATEGORIAS ADNR/RBNA (Por ponto de fulgor e pressão)

Categoria ADNR/RBNA

Ponto de fulgor –PF (°C)

Pressão de vapor a 50°C – PV (bar)

Observação

K3 60°C < PF ≤ 100°C

K2 21°C < PF ≤ 60°C

K1n PF ≤ 21°C P ≤ 1,1

K1s PF ≤ 21°C 1,1 p 1,35 1,1 p 1,50

Substancia puraMistura

K0n PF ≤ 21°C 1,35 p 1,90 1,50 p 1,90

Substancia puraMistura

K0s PF ≤ 21°C P ≤ 1,90

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ENQUADRAMENTO NOS TIPOS DE TANQUESADNR/RBNA (Por pressão e casco duplo)

I Tanques independentes sob pressão

II Tanques sob pressão de trabalho ≥ 0,35 bar

IIa Tanques sob pressão de trabalho ≥ 0,35 bar e casco duplo

III Tanques estruturais sob pressão de trabalho ≥0,10 bar

IIIa Tanques estruturais sob pressão ≥ 0,10 bar e casco duplo

IV Tanques na pressão atmosférica e PF<60oC com casco duplo

V Tanques na pressão atmosférica e PF>60oC sem casco duplo*

*por Normam, se licença de construção após 31março2004, casco duplo

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2ª PARTE: CONFIGURAÇÕES

O modo de abordagem das configurações é por naturezas técnicas:

1. Arquitetura naval

2. Estrutura

3. Equipamentos de casco

4. Acomodações

5. Maquinaria

6. Tubulações

7. Eletricidade

8. Náutica e eletrônica

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2ª PARTE – 1: DA BALSA

ARQUITETURA NAVAL – 1 – CONFIGURAÇÃO DE CASCO DUPLO COM OU SEM TRONCO (“TRUNK”)

Casco duplo na região dos tanques Sem tronco para químicos Afastamento mínimo:

No fundo: B/15 ou 0,76 m o que for maior No costado: 1000 mm

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ARQUITETURA NAVAL – 2 – ESTABILIDADE INTACTA E EM AVARIA

Estabilidade – NORMAM 02 – 0522 g) Comprovar nas condições intacta e avariada

Avaria padrão – NORMAM 02 – 0522 h) Extensão longitudinal: 1/3 (L 2/3) ou 14,5 m o que for menor

Deve suportar avaria em 2 compartimentos adjacentes no sentido longitudinal

Extensão transversal: B/15 ou 11,5 m o que for menor Deve suportar avaria em dois compartimentos transversais

Extensão vertical: para cima sem limitação

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ARQUITETURA NAVAL – 3 – CAPACIDADE E COMPRIMENTO DOS TANQUES DE CARGA

Volume calculado em função do valor de LxBxD

Valor de LxBxD Volume máximo de um(m3) tanque de carga (m3)

até 600 L B D 0,03de 600 a 3750 180+(LBD-600)0,0635maior que 3750 380

Para os navios com convés de tronco, D é substituído por D´, calculado pela fórmula seguinte:D´= D + (ht * bt/B * lt/L) , onde:ht: altura do tronco, isto é, distancia entre o topo do

tronco e o convés principal medido a L/2;bt: largura do tronco;lt: comprimento do tronco

Para embarcações com comprimento inferior a 50,00 metros, o comprimento dos tanques de carga não deve ser maior que 10,00 metros

Para embarcações de comprimento maior que 50,00 metros o comprimento dos tanques não deve ultrapassar 0,20*L

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ARQUITETURA NAVAL – 4 – ZONAS DE RISCO

Zona 0 => zona de carga dentro dos tanques, onde há a presença de atmosfera explosiva constituída por substâncias inflamáveis misturadas com o ar sob forma de gás, vapor ou névoa durante longos períodos ou com freqüência

Zona 1 => zona de carga, onde há a presença de atmosfera explosiva constituída por substâncias inflamáveis misturadas com o ar sob forma de gás, vapor ou névoa, ocasionalmente durante o funcionamento normal

Zona 2 => outras áreas, onde não se apresenta atmosfera explosiva constituída por substâncias inflamáveis misturadas com o ar sob forma de gás, vapor ou névoa

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ARQUITETURA NAVAL – 5 – ZONA DE CARGA COM COFERDAME

Zona 1: Espaços adjacentes aos tanques

A ré: linha a 45° a partir da antepara de ré do coferdame

A vante: linha de 45° a partir da antepara de vante do coferdame

Altura em relação ao convés: 3 metros acima do convés principal ou do tronco

Esfera de 2 metros de raio da boca de suspiro

Esfera de 3 metros a partir de boca de ventilação de praça de bombas

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ARQUITETURA NAVAL – 6 – ZONA DE CARGA SEM COFERDAME

Zona 1: Espaços adjacentes aos tanques

Os tanques de colisão AV e AR fazem parte da zona 1 de carga

O motor de acionamento da bomba deve estar a 3 metros de quaisquer pontos de emissão

de gases: suspiros (inclusive dos de piques tanques), manifolds, etc.

Motor 3m

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ARQUITETURA NAVAL – 7 – POSICIONAMENTOS DE SUPERESTRUTURAS E CASARIAS

Casarias e superestruturas devem estar fora da zona de carga

Entradas e locais de aberturas onde houverem superestruturas e casarias não devem estar dirigidas no sentido da zona de carga.

Portas devem ter fechaduras do lado da zona de carga.

Aberturas da superestrutura e alojamentos devem estar situadas no mínimo a 4 metros da zona de carga.

Convés

Casaria

ErradoZona de carga

2 m

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ARQUITETURA NAVAL – 8 – ILUSTRAÇÃO – EMBARCAÇÃO

Fundo e costado duplo Coferdame AR Sem coferdame AV (tanque de colisão AV como zona de carga)

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ARQUITETURA NAVAL – 9 – MADEIRA, LIGAS DE ALUMÍNIO OU PLÁSTICOS NA ZONA DE CARGA

Madeira, ligas de alumínio ou plásticos - permitido na zona de carga para: passarelas e escadas externas; equipamento móvel (sondas de alumínio - permitido desde que sejam

providas de pés de latão ou protegidas contra geração de faíscas); na montagem de tanques de carga independentes do casco; mastros e apoios dos tanques independentes; peças de equipamentos; componentes de instalação elétrica; peças dos aparelhos de carga ou descarga.

Plásticos ou borracha - permitido na zona de carga para: revestimento dos tanques de carga e das linhas de carga e descarga; cabos elétricos.

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ARQUITETURA NAVAL – 10 – OUTROS MATERIAIS

A pintura de revestimento utilizada na zona de carga não deve ser suscetível à produção de faíscas, notadamente em caso de choques.

Todos os materiais utilizados para elementos fixos dos alojamentos ou casa do leme, devem ser retardantes ao fogo e não desprender fumaça ou gases tóxicos.

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ARQUITETURA NAVAL – 11 – ILUSTRAÇÃO –ABERTURAS NO CASCO E NOS TANQUES DE CARGA

Aberturas de acesso a coferdames, costado duplo, fundo duplo e outros espaços acessíveis situados na zona de carga devem:

- permitir que uma pessoa portando aparelho respiratório possa entrar e sair do compartimento sem dificuldades;

- permitir a retirada de pessoa ferida ou inconsciente;

- ter seção mínima de 0,36 m2 e largura mínima de 500 mm.

Aberturas dos tanques de carga devem:- ter diâmetro mínimo 700 mm;- ser do tipo que não produza faíscas

na abertura ou fechamento.

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ARQUITETURA NAVAL – 12 – BANDEJAS E BRAÇOLAS DE CONTENÇÃO

Bandejas de contenção ao redor de todas as bombas, flanges de

transferência e outras conexões onde possa ocorrer vazamento,

dotadas de drenos com dispositivos permanentes de fechamento

presos por corrente. As bandejas terão capacidade mínima de 200

litros.

Braçolas de contenção com altura de 150 mm ao redor de toda a

zona de carga, dotadas de drenos com dispositivos permanentes de

fechamento presos por corrente.

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ARQUITETURA NAVAL – 13 – ILUSTRAÇÃO – BANDEJASOB TOMADAS, BRAÇOLA DE CONTENÇÃO, DESCARGA MOLHADA, CASARIA FORA DA ZONA DE CARGA E SEM ABERTURAS VOLTADAS PARA A MESMA, INSTALAÇÃO EXTRA (EM VERMELHO) E MARCA DE BORDA LIVRE (RB)

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ESTRUTURA – ILUSTRAÇÃO – TOPOLOGIA DE SEÇÃO MESTRA

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EQUIPAMENTOS DE CASCO – 1 – COMBATE A INCÊNDIO – SISTEMAS FIXOS

Sistemas fixos obrigatórios nos locais: Praça de Máquinas Praça de Bombas de Carga abaixo do convés principal Compartimentos contendo equipamento essencial:

geradores a diesel, quadros de distribuição, compressores, etc.

Instalação frigorífica

Sistema de espuma no convés: Para balsas petroleiras tipo IV para combustíveis com

ponto de fulgor < 60° C (preventivo) Com monitores fixos ou portáteis

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EQUIPAMENTOS DE CASCO – 2 – COMBATE A INCÊNDIO – EXTINTORES

Além dos requisitos gerais, são exigidos (ref OCIMF):

Dois extintores portáteis de pó químico ou espuma no convés

principal, nas vizinhanças do piano de válvulas de carga/descarga,

cobrindo incêndios classe A, B, C

Todas as unidades a bordo devem ser de tipo que contenha no

mínimo 12 kg de agente extintor

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MAQUINARIA – 1 – DISPOSIÇÃO QUANTO À LOCALIZAÇÃO

Praça de máquinas sob convés – as instalações obedecem aos seguintes requisitos:

- Temperatura no interior de qualquer compartimento de máquinas não deve ser maior que 45°C;- Quaisquer passagens de eixos de acionamento pelas anteparas de compartimentos de maquinaria devem ser estanques a gás e aprovadas pela Classificadora.

Casaria de máquinas sobre convés – os motores de combustão interna instalados sobre o convés exposto obedecem aos seguintes requisitos:

- Estar em casarias que permitam ventilação e manutenção;- Existir antepara separando o motor da bomba de carga de pelo menos 1500 mm para cada lado e na vertical, com dispositivo de passagem do eixo que impeça óleo que vaze da bomba espirrar sobre o motor;- Quando não houver coferdame, o motor da bomba no convés deve estar afastado 3000 mm de qualquer fonte de ignição: válvulas, suspiros, portas de visita, etc.

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MAQUINARIA – 2 – DISPOSIÇÃO QUANTO À PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO

Motores de combustão interna devem utilizar combustíveis de ponto de fulgor maior que 60°C;

Os motores devem ter dispositivo de parada fora do compartimento em que estão instalados.

Temperatura das partes externas de motores utilizados nas operações de carga e descarga não deve ultrapassar 200°C

Não deve haver equipamento que produza centelha na zona de carga. Os aparelhos de aquecimento, cozinha ou refrigeração devem estar localizados exclusivamente nas acomodações e não devem empregar combustível liquido, sólido ou gasoso

Quando o acionamento da bomba de carga for por motor elétrico, o motor e suas conexões e circuitos deverão ser à prova de explosão

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TUBULAÇÕES – 1 – REDE DE CARREGAMENTO E DESCARREGAMENTO

As redes de carregamento e descarregamento devem:

-ser independentes de quaisquer outras redes; estar contidas na zona de carga; estar

permanentemente instaladas;

- ser instaladas de forma que, no final das operações, possam ser esgotadas sem perigo,

compreendendo os mangotes, drenando o líquido restante ou para os tanques de

bordo ou para instalações de terra;

- quando instaladas sob convés, ter válvula de fechamento remoto com acionamento

pelo convés em todos os tanques que alimentam;

- estender-se até o fundo do tanque de carga no caso de rede de carregamento;

- estar identificadas por código de cores que permita distingui-las das demais redes;

- ser dotadas de dispositivos aprovados de expansão onde necessário;

- ter meios para manuseio, acoplamento e estiva dos mangotes.

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TUBULAÇÕES – 2 – BOMBA DE CARGA

Posicionamento Instalada a 6 metros das aberturas de acomodações o locais de

serviço fora da zona de carga Com dispositivo de proteção contra sobre-pressão, de tal modo

que a carga que fluir por este dispositivo deve retornar ao tanque de carga

Quando sob o convés, Instalada em praça de bombas separadas de outros espaços

do navio por conveses e anteparas estanques a gás Dispositivos de drenagem segura a qualquer momento

Quando sobre o convés: Dotada de indicador de sobre-pressão Pressões máximas marcadas no manômetro

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TUBULAÇÕES – 3 – PRAÇA OU CASARIA DE BOMBAS

Localização Praça de bombas sob convés

Ventilação mecânica com 20 trocas de volume do ar contido no local por hora

Ventiladores do tipo que não produz faíscas: Por contato acidental entre hélice e carcaça Por descarga eletrostática

Alarme de nível de alagamentoDetectores de gás com alarme

Casaria de bombas sobre o convésLocalizada na zona de cargaSem acesso levando à Praça de Máquinas ou outros espaços que contenham fontes de ignição

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Operação de bombeamento – Comodidade do casco duplo - Chapa lisa para o interior dos tanques. Limpeza e inspeção mais fáceis.(A observar manutenção de distância do casco duplo na proa e popa)Bombeamento praticamente completo por não haver vigas no fundo dos tanques e usar pocetos.

Operação de recepção de cargaNormalmente a partir de pressão de terra.Prevenção pelos indicadores de nível e suspiros.

Operação de navegaçãoPrevenção pelas válvulas de pressão/vácuo

TUBULAÇÕES – 4 – BOMBEAMENTO, RECEPÇÃO E ARMAZENAMENTO DE CARGA

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TUBULAÇÕES – 5 – TOMADAS DE CARREGAMENTO E DE DESCARREGAMENTO (“MANIFOLDS”)

Devem possuir válvula de fechamento com indicação de posição “aberto” ou “fechado”, e adicionalmente dotadas de flange cego

Dotadas de dispositivo para descarregar as quantidades residuais

Bandejas de dreno de no mínimo 200 litros com um dos drenos conectado ao tanque de carga através de rede onde deverá estar instalada válvula de fechamento

Devem distar no mínimo 6 metros de entradas e aberturas de acomodações e locais de serviço fora da zona de carga

No tubos de carregamento e descarga, bem como na saída da bomba de carga, devem ser instalados manômetros atendendo ao que segue: Escala de no mínimo 140 mm de diâmetro Valores máximos admissíveis marcados por linha vermelha Devem ser instalados de forma a poderem ser lidos do posto de

comando

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TUBULAÇÕES – 6 – SENSORES – INDICADORES E ALARMES DE NÍVEL DE TANQUES DE CARGA

Os tanques de carga para navios do Tipo IV devem estar equipados como segue:

a) marcação interior indicando os níveis de enchimento de 97%;

b) um indicador de nível;

c) um dispositivo de alarme de nível funcionado, o mais tardar, quando o líquido atinge um nível correspondente a 90% da capacidade;

d) um detector de nível-limite acionando a válvula de transbordamento, o mais tardar, quando o nível do líquido atingir 95% da capacidade;

e) um instrumento para medir a pressão na fase gasosa no tanque de carga e, caso estiver prescrito nas especificações da carga a ser transportada, de um instrumento para medir a temperatura da carga;

f) um dispositivo de tomada de amostras fechado e/ou uma abertura para tomada de amostras.

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TUBULAÇÕES – 7 – TANQUE DE SOBRAS

Deve haver um tanque de sobras com capacidade máxima de 30 metros cúbicos (caso de troca de produtos)

O tanque de sobras deverá estar equipado com:

Válvula PV

Válvula de fechamento nas conexões para tubos rígidos ou flexíveis

Orifício para sondagem

Não deve existir nenhum tipo de comunicação entre o tanque de sobra e as redes de suspiro e ventilação dos tanques de carga.

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TUBULAÇÕES – 8 – DISPOSITIVOS DE AMOSTRAGENS

Dispositivo de amostragem fechado

Não deve haver fuga de gás ou de líquidos durante a tomada de amostras.

Deve ser de tipo certificado para este fim por entidade credenciada.

Abertura para amostras

Deve ter diâmetro máximo de 0,30 metros.

Estar munida de corta-chamas

O tempo que permanece aberta ser tão breve quanto possível

O corta-chamas não pode permanecer aberto sem uma manobra externa.

Deve permitir medir a taxa de enchimento com auxílio de uma sonda.

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TUBULAÇÕES – 9 – INSPEÇÕES E TESTES – REDES DE CARREGAMENTO/DESCARREGAMENTO E ESPAÇOS DO CASCO

Redes, mangotes, e acessórios são testados a cada 12 meses com pressão 1,5 vezes a de serviço

A data e pressão em que foi realizado o último teste devem estar pintadas sobre a rede

Casco duplo, coferdames e outros espaços na zona de carga devem permitir:

ser inspecionadosverificar presença de gáslimpeza completa

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TUBULAÇÕES – 10 – SISTEMAS DE SUSPIROS – 1

A velocidade de escape dos gases e a altura do suspiro devem levar a concentração da mistura inflamável ou muito rica levando-a para fora da zona de carga, de forma que possa ser dispersada

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TUBULAÇÕES – 11 – SISTEMAS DE SUSPIROS – 2

Válvulas de suspiro de alta velocidade vão assegurar que haja rápida dispersão dos gases mesmo quando o carregamento for lento

A pressão em que opera a válvula P/V é insuficiente para abrir a válvula de alta velocidade de gases

Durante a carga e a descarga, a pressão abre a válvula

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TUBULAÇÕES – 12 – SISTEMAS DE SUSPIROS – 3

Ação da tela ou outro dispositivo corta-chamas

A tela corta chamas, quando corretamente projetada, absorve uma quantidade de calor que impede que a chama seja fonte de ignição para o gás no interior do suspiro.

Para isso, deve haver bom contato entre a tela e a parede do suspiro para que haja correta dissipação de calor

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TUBULAÇÕES – 13 – SISTEMAS DE SUSPIROS – 4

Efeito da velocidade do gás no suspiro

A velocidade da chama é normalmente 3 m/s. Se o gás fluir no suspiro a uma velocidade > 3m/s, a chama não vai seguir para o interior do suspiro

Notar que quando hábaixo fluxo de gás, a chama pode “penetrar”

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TUBULAÇÕES – 14 – COMBATE A INCÊNDIO – 1 –BOMBAS DE INCÊNDIO

Conforme Regras do RBNA Embarcações com AB>300 dotadas de duas bombas de

incêndio não manuais independentes, vazão 15 m3/h Embarcações com AB>500 dotadas de duas bombas de

incêndio não manuais independentes, vazão 25 m3/h Em casos especiais, o RBNA pode dispensar a bomba de

incêndio desde que em todas as fases da operação da balsa a rede de bordo possa ser pressurizada Pelo rebocador Pela rede de terra

Conforme NORMAM Embarcações propulsadas com AB>300 e ≤500 dotadas

de pelo menos uma bomba de incêndio Embarcações propulsadas com AB>500 dotadas de pelo

menos duas bombas de incêndio Isenções somente poderão ser concedidas pela Autoridade

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TUBULAÇÕES – 15 – COMBATE A INCÊNDIO – 2 –REDES E ACESSÓRIOS

Conexão internacional de incêndio de acordo com o desenho do item 522.d.3 da NORMAM 02

Plano de combate a incêndio: permanentemente postado no passadiço, estações de controle, refeitórios, sala de recreação / estar e outros locais relevantes

Hidrantes:

Mínimo de três

De cada hidrante deve ser visível um posto de incêndio

Válvula de retenção com mola para impedir que gases possam escapar da zona de carga e atingir alojamentos através da rede de incêndio

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TUBULAÇÕES – 16 – COMBATE A INCÊNDIO – 3 –SISTEMA DE ESPUMA

Sistema portátil

No equipamento portátil utiliza-se o proporcionador de espuma com tubo

pick up 3% ou 6%. Na rede de hidrantes, acopla-se a mangueira em

uma extremidade e o esguicho lançador na outra. Na passagem da

água há sucção e dosagem, formando uma solução. Após a passagem

pelo aerador do esguicho lançador há a formação da espuma. Podem

ser utilizados outros meios para combate: com canhão monitor fixo, ou

portátil ou sobre rodas e carreta de espuma com capacidade de 130L.

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TUBULAÇÕES – 17 – VENTILAÇÃO – 1 –ESPAÇOS NA ZONA DE CARGA

Os seguintes locais devem estar dotados de sistema de ventilação:

Praça de bombas sob convés: ventilação forçada com 20 trocas por hora.

Casco duplo: tanques laterais e de fundo duplo

Porões que contenham tanques de carga independentes

Compartimentos de máquinas:

Temperatura interior < 40°C com temperatura exterior a 32°C e

todas as escotilhas fechadas

Não deve haver acúmulo de gases tóxicos, inflamáveis ou asfixiantes

Acomodações

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TUBULAÇÕES – 18 – VENTILAÇÃO – 2 –DUTOS E ABERTURAS DE VENTILAÇÃO

As aberturas de entrada e saída dos dutos de ventilação devem estar:

A mais que 2 metros acima do convés

A mais que 2 metros das aberturas dos tanques de carga

A menos de 6 metros das aberturas de saída das válvulas

As aberturas das acomodações devem estar:

A mais que 2 metros da zona de carga

Com indicação das condições em que ficam fechadas

As aberturas devem ter telas corta-chamas

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TUBULAÇÕES – 19 – REDE DE GASES DE DESCARGA

Saídas de redes de descarga de motores ou caldeiras: A mais que 2 metros acima do convés A mais de 2 metros da zona de carga A mais de 3 metros de fonte de vapor inflamável ou gás

Dotadas de isolamento

Dispositivo supressor de fagulhas após o silencioso Grades corta-fagulhas Turbo alimentado pelos gases de descarga Tanque de água

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TUBULAÇÕES – 20 – ILUSTRAÇÃO DE CASARIA, BOMBA DE CARGA, DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO, JUNTA DE EXPANSÃO

Manômetro na saída da bomba de carga

Proteção nas partes rotativas

Aberturas de ventilação da casa de bombas

Válvula deSegurança para dentro do tanque

Manômetro no manifold de carga

Junta de expansão

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ELETRICIDADE – DEFINIÇÕES - 1

Equipamento a prova de explosão “Ex”: o que tem um invólucro tal que: Suporta uma explosão de um gás ou vapor específico que ocorra em

seu interior Previne a ignição deste gás ou vapor específico no ar (atmosfera) ao

seu redor, por centelhas ou explosão do gás no seu interior Opera com temperatura exterior tal que uma atmosfera inflamável ao

seu redor não entre em ignição

Equipamento de grau limitado contra explosão: no qual o funcionamento normal não produz centelhas e não conduz a temperaturas de superfície maiores que 200°C. Fazem parte desta definição: Motores de corrente alternada com gaiola Geradores sem escova com excitação sem contato Fusíveis herméticos Equipamentos eletrônicos sem contato

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ELETRICIDADE – DEFINIÇÕES - 2

Equipamento intrinsecamente seguro “Exi”: o que é incapaz de gerar energia elétrica ou térmica, em condições normais ou anormais, que cause ignição de uma mistura atmosférica, na sua concentração mais favorável à ignição. Há ainda outras definições, abordadas nas Regras do RBNA, Parte 4,

Título 32, Seção 7:

Equipamento com proteção contra fogo “Exd” Segurança reforçada “Exe” Proteção pressurizada “Exp”

Equipamento elétrico com grau de proteção certificado: o equipamento que tenha sido submetido a testes e aprovado pela Autoridade competente, quanto à sua segurança de funcionamento em atmosfera explosiva. Atenção: equipamentos de grau limitado contra explosão não estão enquadrados nesta definição.

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ELETRICIDADE – INSTALAÇÕES - 1

Nos tanques de carga: serão permitidos somente: Aparelhos de medida e de alarme Ex i Bombas elétricas na condição de que os motores elétricos assim como os cabos e dispositivos de comando, sejam Exi e aprovados pelo RBNA

Nos coferdames, na zona de carga, nos costados e fundos duplos:serão permitidos somente: Aparelhos de medida e de alarme Ex i Transmissores de sonar em recipiente hermeticamente fechado com juntasestanques ao gás

Na zona de carga sobre o convés: serão permitidos somente: Aparelhos de medida e de alarme Exi Acessórios de iluminação Exp Motores de acionamento com proteção contra explosão e segurança reforçada

Equipamentos elétricos utilizados durante operações de carga e descarga na zona de carga: Devem ser dotados de grau a prova de explosão

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ELETRICIDADE – INSTALAÇÕES - 2

Baterias e acumuladores: não são permitidos na zona de carga.

Equipamentos elétricos utilizados durante as operações de carga e descarga fora da zona de carga: DEVEM SER DOTADOS DE GRAU DE PROTEÇÃO PARA RISCO LIMITADO DE EXPLOSÃO, com exceção de:

- Iluminação dos alojamentos- Instalações de radio-comunicação- Instalações elétricas nos alojamentos

Instalações elétricas que não obedeçam os requisitos àcima: Devem ser identificadas por marcas vermelhas e não podem ser usados durante as operações de carga, descarga e desgaseificação.

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ELETRICIDADE – INSTALAÇÕES - 3

Todos os elementos das redes de carregamento e descarregamento devem estar eletricamente aterrados ao casco

As instalações elétricas da Zona de Carga devem poder ser cortadas por dispositivos localizados em local central.

Os interruptores devem ser protegidos contra utilização indevida por pessoal não autorizadas.

As tomadas de força na zona de carga devem ser do tipo que impeça conectar ou desconectar macho x fêmea a menos que estejam desenergizadas.

Sistemas intrinsecamente seguros devem estar separados e independentes de qualquer outro sistema elétrico. Os cabos devem ter condutores protegidos.

Os quadros elétricos não devem estar localizados em espaços onde haja possibilidade de acúmulo de gás ou vapor explosivo

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ELETRICIDADE – INSTALAÇÕES – 4

Todos os tanques de carga independentes do casco devem ser aterrados.

Equipamentos elétricos a prova de explosão e intrinsecamente seguros devem ser testados e certificados por laboratório independente idôneo.

Cabos no interior da zona de carga e espaços adjacentes devem ter os eletrodutos e as armações ligadas ao casco, de forma que quaisquer falhas de isolamento possam ser identificadas

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ELETRICIDADE – ILUSTRAÇÃO – 1 – CAIXA DE CONEXÃO

DESCRIÇÃO TÉCNICA: CAIXA

E TAMPA EM ALUMÍNIO

FUNDIDO, PARAFUSOS E

ARRUELAS EM AÇO

GALVANIZADO,

POSIÇÕES E ENTRADAS

ROSQUEADAS

CONFORME QUADROS

ACIMA, ROSCAS A GÁS

ou NPT (A INDICAR),

GRAU DE PROTEÇÃO

N.E.C., CLASSE I,

GRUPOS “C” e “D”.

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ELETRICIDADE – ILUSTRAÇÃO – 2 LUMINÁRIA-REFLETOR

DESCRIÇÃO TÉCNICA: CORPO EM

ALUMÍNIO FUNDIDO, REFLETOR

INTERNO EM ALUMÍNIO

ANODIZADO, VIDRO PLANO

CRISTAL TEMPERADO, SOQUETE

DE PORCELANA E-27 ATÉ 300W

INCANDESCENTE, 250W MISTA,

125W MERCÚRIO ou E-40 PARA

500W INCANDESCENTE / MISTA

ou 400W MERCÚRIO, GRAU DE

PROTEÇÃO N.E.C. CLASSE I,

GRUPOS “C” e “D”.

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ELETRICIDADE – ILUSTRAÇÃO – 3 LUMINÁRIA

DESCRIÇÃO TÉCNICA: CORPO

E GRADE EM ALUMÍNIO

FUNDIDO, GLOBO DE VIDRO

EM BOROSILICATO, ENTRADA

ROSQUEADA 1/2” ou 3/4” GÁS

ou NPT (A INDICAR), SOQUETE

DE PORCELANA, NORMAS DA

N.E.C., CLASSE I, GRUPOS “C”

e “D”.

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2ª PARTE – 2: DO REBOCADOR

ARQUITETURA NAVAL – 1 – DIMENSÕES

Comprimento: a partir da eclusa e dos comprimentos das balsas

Boca: a partir da estabilidade

Pontal: a partir da ergonometria

Tirante de ar – descer passadiço para passagem sob ponteSistema hidráulicoSistema pantográfico ou telescópico

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ARQUITETURA NAVAL – 2 – LEI 9966 DE 28/ABRIL/2000 ERESOLUÇÃO ANVISA RDC No 217 DE 21/NOVEMBRO/2001

Tanque de retenção de esgoto oleoso

Tanque de retenção de esgoto sanitário e águas servidas

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ARQUITETURA NAVAL – 3 – PROPULSÃO E MANOBRA

Hélice em tubulão Kort fixo e lemes de ré e de flanco- Tubulão com setor engastado no casco X Tubulão com pés de galinha para usufruir de 360º da “asa”

Hélice em tubulão móvel

Hélice em tubulão azimutal

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Potência para a quantidade de balsas do comboioDepende da zona de navegação – Exemplo do Tietê – de quatro a seis balsas

Potência para manobrabilidadeCondição de balsas vazias, com vento e a favor da corrente -ocorrência de choques com pilares.Condição de balsas carregadas, com vento e a favor da corrente –necessidade de freio e manobra

Sistemas praticados Sem notícia de tubulões móveis ou azimutal ou rebocador de proa. Lemes convencionais e lemes de flanco.

2ª PARTE – 3: DO COMBOIO E HIDROVIA

ARQUITETURA NAVAL – 1 – POTÊNCIA DE PROPULSÃO E MANOBRA – SISTEMAS PRATICADOS

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Potência para quantidade de balsas do comboio – possibilidades a estudarrecente consultoria do RBNA Consult para o DHSP na definição de potência no comboio de seis balsas, acompanhada pelo Comitê do Rio Tietê

Sistema de manobra – possibilidadesLemes convencionais e lemes de flancoTubulões móveisTubulões azimutaisRebocador de proa do comboio

ARQUITETURA NAVAL – 2 – POTÊNCIA DE PROPULSÃO E MANOBRA – POSSIBILIDADES

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NÁUTICA/ELETRÔNICA

Controle de posição – GPS Ecobatímetro Radar

Desmembramentos Em pilares de pontes Em eclusas – balsas e empurrador

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Especificações/projeto – Regulamentos – Regras de ClassificaçãoLocalizações da construção e da entregaProjeto e Suprimento

Tecnologia e metodologia de construção – Linha de montagem

Supervisão de construçãoFiscalização do armador (aferição das Especificações)Supervisão da classificadora (aferição dos Regulamentos em nome da bandeira e das Regras)Supervisão de cronograma físico-financeiro

3ª PARTE: CONSTRUÇÃO

ESTALEIROS

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CERTIFICADOS EM NOME DOS GOVERNOS

ATENDENDO REGULAMENTOS DO ACORDO DA HIDROVIA

4ª PARTE: CERTIFICAÇÃO

ESTATUTÁRIA – ACORDO DA HIDROVIA EREGULAMENTAÇÃO NACIONAL

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AVALIAÇÃO DE RISCOSCondições de operação – riscos possíveisMedidas preventivas – Regras : dimensionamentos / prescrições

(percepção da seguradora: prêmio menor)

SEGURANÇASegurança e confiabilidade da embarcação com conseqüências na operação

(percepção do armador: menos “off hire” e maior valor de mercado)

CLASSIFICAÇÃO – 1 – FOCO

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CLASSIFICAÇÃO – 2 – ENQUADRAMENTO

REGRAS – ENQUADRAMENTO DE EMBARCAÇÕES NOS TÍTULOS APLICÁVEIS DAS REGRAS DO RBNA

- 11 – aplicável a todos os navios- 32 – líquidos inflamáveis – Classe 3- 33 – substâncias tóxicas – Classe 6.1- 34 – gases comprimidos, liqüefeitos ou dissolvidos sob pressão – Classe 2

LIVRO DE REGISTRO – STATUS DE CLASSE “ON LINE”

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ABORDAGENS INICIAISConfiguração – zona de carga / posicionamento de anteparas / estabilidade em avaria / sinalizações para líquido combustível

SELEÇÕES DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOSMaterial do tanqueMaterial de bombeamento – bomba, tubulação e acessórios

CLASSIFICAÇÃO – 3 – ANÁLISE DO PROJETO (Aprovação de planos quanto à segurança)

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FABRICAÇÃO, CONSTRUÇÃO E INSTALAÇÕESSoldagens, fixações

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS – CLASSIFICAÇÃO DE INSUMOSAçoMotores e mecânicaTubulações

Bomba de cargaVálvulas de pressão X vácuo

Dispositivos elétricos, cabos e luminárias

CONFORMIDADE COM O PROJETO

CLASSIFICAÇÃO – 4 – VISTORIASAFERIÇÃO DE CONFORMIDADE DA CONSTRUÇÃO

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COM AS CONFORMIDADES DO PROJETO E DA CONSTRUÇÃO AFERIDAS, SÃO EMITIDOS OS SEGUINTES CERTIFICADOS:

ESTATUTÁRIO (EM NOME DA BANDEIRA)De acordo com as Regulamentações nacional e internacional

DE CLASSEDe acordo com as Regras do RBNA

CLASSIFICAÇÃO – 5 – EMISSÃO DOS CERTIFICADOSCONFORMIDADES AFERIDAS

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CLASSIFICAÇÃO – 6 – MENÇÃO DE CLASSEEXEMPLO DE NOTAÇÕES

CONSTRUÇÃO DE CASCO SOB SUPERVISÃO:

CONFORMIDADE COM AS REGRAS E ESTADO DO CASCO: A1

ZONA DE NAVEGAÇÃO: I 2

CICLO DE CLASSE (anos) 6

FUNDEIO, AMARRAÇÃO E REBOQUE: - *

MISSÃO/SERVIÇO: QUIMÍCO Classe 3.3 Categoria K2 Tipo IV

CONSTRUÇÃO DE MAQUINARIA SOB SUPERVISÃO:

CONFORMIDADE COM AS REGRAS E ESTADO DA MAQUINARIA: M1

* para balsa

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RBNA Sociedade Classificadora – Onde estamos

SedeAv. Rio Branco, 124 / 17o andar20040-001 Rio de Janeiro – Brasil+55 21 2178 9560 Phone+55 21 2178 9561 [email protected]

Outros locaisLitorais – Hidrovias

www.rbna.org.br

Na identificação da classe nos costados dos navios