radiodifusão disciplina regulatória - gustavo toniol raguzzoni et al

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Universidade de Brasília Faculdade de Direito Direito Regulatório Radiodifusão Disciplina Regulatória Amanda Moraes Beatriz Soares de Souza Fúlvio Eduardo Fonseca Gustavo Toniol Raguzzoni Paula Sampaio Santana

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Universidade de Brasília

Faculdade de Direito

Direito Regulatório

Radiodifusão Disciplina Regulatória

Amanda Moraes

Beatriz Soares de Souza

Fúlvio Eduardo Fonseca

Gustavo Toniol Raguzzoni

Paula Sampaio Santana

Radiodifusão - Disciplina Regulatória

Serviço de Radiodifusão

• Espécie de Radiocomunicação

• Caracterizado pela difusão no espectro

da radiofrequência de sons e imagens

para a captação gratuita pelo usuário

• Engloba serviços de televisão aberta e

rádio

Radiodifusão - Disciplina Regulatória

Princípios Constitucionais

• Preferência a finalidades educativas, artísticas,

culturais e informativas

• Promoção da cultura nacional e regional e

estímulo à produção independente que objetive

sua divulgação

• Regionalização da produção cultural, artística e

jornalística, conforme percentuais estabelecidos

em lei

• Respeito aos valores éticos e sociais da pessoa

e da família

Propriedade de Empresa de Radiodifusão

Redação original enunciada na Constituição Federal de 1988:

Art. 222. A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora

e de sons e imagens é privativa de brasileiros natos ou naturalizados há

mais de dez anos, aos quais caberá a responsabilidade por sua

administração e orientação intelectual.

§ 1º - É vedada a participação de pessoa jurídica no capital social de

empresa jornalística ou de radiodifusão, exceto a de partido político e de

sociedades cujo capital pertença exclusiva e nominalmente a brasileiros.

§ 2º - A participação referida no parágrafo anterior só se efetuará

através de capital sem direito a voto e não poderá exceder a trinta por

cento do capital social.

Propriedade de Empresa de Radiodifusão

Redação dada pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002:

Art. 222. A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens é privativa

de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou de pessoas jurídicas constituídas sob as leis

brasileiras e que tenham sede no País.

§ 1º Em qualquer caso, pelo menos setenta por cento do capital total e do capital votante das empresas

jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens deverá pertencer, direta ou indiretamente, a

brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, que exercerão obrigatoriamente a gestão das

atividades e estabelecerão o conteúdo da programação.

§ 2º A responsabilidade editorial e as atividades de seleção e direção da programação veiculada são

privativas de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, em qualquer meio de comunicação

social.

§ 3º Os meios de comunicação social eletrônica, independentemente da tecnologia utilizada para a

prestação do serviço, deverão observar os princípios enunciados no art. 221, na forma de lei específica,

que também garantirá a prioridade de profissionais brasileiros na execução de produções nacionais.

§ 4º Lei disciplinará a participação de capital estrangeiro nas empresas de que trata o § 1º.

§ 5º As alterações de controle societário das empresas de que trata o § 1º serão comunicadas ao

Congresso Nacional.

Radiodifusão - Disciplina Regulatória

Competência da ANATEL

Disciplina do uso:

• do espectro de radiofrequência

• das estações transmissoras de

radiocomunicação

• das estações de radiodifusão

(aspectos técnicos)

Radiodifusão - Disciplina Regulatória

Atribuições do Ministério das Comunicações

• Fiscalização do serviço

• Outorga do serviço

• Controle do conteúdo

“Em 2011, a Consultoria Jurídica do Ministério das

Comunicações retomou o entendimento

historicamente defendido pela ANATEL de que sua

competência de fiscalização do espectro não deveria

ser cindida entre serviços de telecomunicações stricto

sensu e radiodifusão”

Conforme Parecer nº 0036 – 1.16/2011/RZL/GAB/CONJUR-MC/AGU, de

25 de janeiro de 2011

– ARANHA, Márcio Iorio. Direito das Telecomunicações. Scotts Valley: CreateSpace,

2013

Normas Aplicáveis

Presidência da

República Casa Civil

Subchefia para

Assuntos Jurídicos

Presidência da

República Casa Civil

Subchefia para

Assuntos Jurídicos

Lei Nº 4.117

27 de agosto de

1962

Lei Nº 9.472

16 de julho de 1997

Código Brasileiro de

Telecomunicações.

Lei Geral das

Telecomunicações

Tratamento Geral da

Radiodifusão

Aspectos técnicos

de uso do espectro

Usuários

Presidência da

República Casa Civil

Subchefia para

Assuntos Jurídicos

Lei Nº 4.117

27 de agosto de

1962

Código Brasileiro de

Telecomunicações.

Aspectos técnicos

de uso do espectro

• Art. 6º, d

Serviço de radiodifusão:

destinado a ser recebido direta

e livremente pelo público em

geral, compreendendo

radiodifusão sonora e televisão

TV Por Assinatura e Serviço de Radiodifusão

A UIT e a Radiodifusão

Study Group 1 (SG 1)Spectrum management

Study Group 3 (SG 3)Radiowave propagation

Study Group 4 (SG 4)Satellite services

Study Group 5 (SG 5)Terrestrial services

Study Group 6 (SG 6)Broadcasting service

Study Group 7 (SG 7)Science services

Working Party 6A (WP 6A) -

Terrestrial broadcasting

delivery

Working Party 6B (WP 6B) -

Broadcast service assembly

and access

Working Party 6C (WP 6C) -

Programme production and

quality assessment

CMR - 15

Regime Jurídico Aplicado ao Serviço de Radiodifusão

Art. 62, Lei n. 9472. Quanto à abrangência dos interesses

a que atendem, os serviços de telecomunicações

classificam-se em serviços de interesse coletivo e

serviços de interesse restrito.

Regime Jurídico Aplicado ao Serviço de Radiodifusão

Art. 63. Quanto ao regime jurídico de sua prestação, os

serviços de telecomunicações classificam-se em públicos

e privados.

Regime Jurídico Aplicado ao Serviço de Radiodifusão

Art. 18. Cabe ao Poder Executivo, observadas as

disposições desta Lei, por meio de decreto:

I - instituir ou eliminar a prestação de modalidade de

serviço no regime público, concomitantemente ou não com

sua prestação no regime privado;

II - aprovar o plano geral de outorgas de serviço

prestado no regime público;

Regime Jurídico Aplicado ao Serviço de Radiodifusão

O Decreto 6.654/2008 - Plano Geral de Outorgas de Serviç

o de Telecomunicações prestado no regime público

Art. 3º. Aos demais serviços de telecomunicações, não me

ncionados no art. 1o, aplica-se o regime jurídico previsto no

Livro III, Título III, da Lei no 9.472, de 1997.

Regime Jurídico Aplicado ao Serviço de Radiodifusão

Decreto 52.795 – Regulamento dos Serviços de Radiodifus

ão

Art 3º Os serviços de radiodifusão tem finalidade educativa

e cultural, mesmo em seus aspectos informativo e recreativ

o, e são considerados de interesse nacional, sendo permiti

da, apenas, a exploração comercial dos mesmos, na medid

a em que não prejudique esse interesse e aquela finalidade

.

O serviço de Radiodifusão é serviço de interesse coletivo p

restado em regime privado.

Jurisprudência Selecionada

Radiodifusão: Futuro Regulatório

• Marco Regulatório: pre-projeto

obsoleto - trata de rádio AM;

não trata de questões novas do

setor

• Transformação para se adaptar

a nova realidade da internet e

vídeos “on demand”

• Desligamento da TV analógica

• Faixa de 700 Mhgz: problemas

técnicos graves

Referências Bibliograficas

1.ARANHA, Márcio Iorio. Direito das Telecomunicações: historico normativo e conceitos

fundamentais. Scotts Valley: CreateSpace, 2013. Pg 175 - 182 e 191 - 193

2.ARANHA, Márcio Iorio; LIMA, João; QUELHO, Renata Tonicelli de Mello. Coletânea de Normas e

Julgados de Telecomunicações Vol III. 3a Edição - Brasília : Grupo de Estudos em Direito das

Telecomunicações da Universidade de Brasília, 2013. Pg 258, 313 - 339, 357.

3.ESCOBAR, J.C. Mariense. O novo direitos das telecomunicações. Porto Alegre: Livraria do

advogado, 1999

4.Nucleo de Direito Setorial e Regulatorio - ndsr.org

1.FONTES, Daniele Kleiner. Relatório 2 “Seminário Políticas de (Tele)Comunicações 13a ed.” Pg4 -

Cap. Daniel Slaviero, ABERT

http://ndsr.org/docrelatorioGETELSeminarioPoliticasdeTelecomunicacoes2014.pdf

2.RAGUZZONI, Gustavo Toniol. Relatório “Seminário Políticas de (Tele)Comunicações 13a ed.” Pg10 -

Cap. Daniel Slaviero, ABERT

http://ndsr.org/docrelatorioGETELSeminarioPoliticasdeTelecomunicacoes2014_2.pdf

5.ABERT - Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV - http://www.abert.org.br/web/