r Á p i d a s crise não se aplica a cascavel, diz kahtalian · ... porém é mais do que...

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Informativo do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Oeste do Paraná Nº 285 - Agosto/2015 R Á P I D A S Crise não se aplica a Cascavel, diz Kahtalian Marcos Kahtalian Novo associado O Sinduscon/Paraná-Oeste cresce a cada dia que passa, e parte deste êxito é graças à força do associativismo. O mais novo associado é a empresa Roso e Maran Engenharia e Empreendimen- tos Ltda, de Cascavel. A seus sócios e colaboradores, nossos sinceros votos de boas-vindas. Doação de livros Com o objetivo de auxiliar na for- mação intelectual dos alunos do curso técnico em edificações do CEEP de Cascavel, o Sinduscon/Paraná-Oeste está promovendo uma campanha de doação de livros. Os estudantes estão precisando de livros técnicos na área de solos, materiais de construção, projetos, fundação, canteiro de obras, instalações elétrica, hidráulica e sane- amento entre muitos outros. Aquele livro que pode não ser mais útil na sua empresa, pode ser de grande valia para outros. Colabore! Agosto Azul O mês de agosto é marcado pela campanha Agosto Azul. O objetivo dela é estimular os homens a cuidarem me- lhor da sua própria saúde. Preocupado com o assunto, o Sinduscon/Paraná- -Oeste estará realizando ao longo do mês palestras de conscientização e orientação sobre o tema, em parceria com o Cascavel Azul e Sintrivel, nos canteiros de obras. Especialista da Brain Consultoria apresentou números e balanço da área da construção civil para auditório lotado O Comitê de Desburocratização, coordenado pelo engenheiro civil Ronald Drabik, se reuniu novamente, desta vez na sala de reuniões do Sinduscon/Paraná-Oeste. Participaram do encontro servidores das prefeituras da região, da Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná) e do Sindicato. Um dos principais temas discutidos foi a tramitação dos processos de novos loteamentos em Cascavel. A arquiteta Nelise Guerin foi convidada para sanar as dúvidas e explicar como funciona o processo. Além disso, foi debatida a possibilidade de criação de um carimbo padrão, para tornar o processo mais ágil dentro dos órgãos públicos. A corresponsabilidade do analista dos projetos também foi posta em debate. A dúvida era: o analista é responsável pela aprovação de um projeto de forma errônea? A resposta será trazida pelos participantes do comitê, com objetivo de saber qual é o procedimento em cada órgão. A próxima reunião será no dia 20 de agosto na Amop. Em parceria com o Secovi- -PR (Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná) e o Sebrae-PR, o Sinduscon/ Paraná-Oeste, através do Co- mitê de Indústria Imobiliária, coordenado por Sergio Casa- rotto, trouxe novamente para Cascavel o consultor Marcos Kahtalian, da Brain Consultoria em Inteligência Corporativa, de Curitiba. Kahtalian apresentou o panorama da construção civil para um auditório lotado no sindicato, no dia 30 de julho. Segundo ele, o cenário é positivo para a região Oeste e que a realidade nacional de crise econô- mica não se aplica em Cascavel. Kahtalian mostrou a evolução dos nú- meros de emissão de alvarás em Cascavel, Toledo, Medianeira e Foz do Iguaçu, com dados comparativos ano a ano e trimestre a trimestre, comprovando que a região está alheia à crise “Há um crescimento, uma evolução na produção imobiliária em Cas- cavel. Há um cenário de crise econômica nacional, mas ela não se aplica em Casca- vel e a região tem resistido bem”, informou. Ele também apresentou dados do estoque e da oferta de imóveis na cidade. “Eles es- Comitê de Desburocratização debate trâmite de loteamentos tão em equilíbrio, muito diferente da realidade de outros locais”. O consultor também mostrou as projeções populacionais de Cascavel atualizadas e informou que existe uma necessidade no município de aproximadamente 3,5 mil domicílios novos por ano, o que ele classificou como números extremamente signifi- cativos. A bonança da região, segundo ele, está relacionada ao agronegó- cio. “Região Oeste está muito bem devido à relação muito forte no agronegócio, que é a única área que crescerá esse ano no Brasil. Para os compradores é o melhor momento de investir, pois estamos com uma boa oferta de imóveis e as empresas estão mais dispostas a vender”. Além da análise dos números, ele deu uma dica aos incorporadores. “As empresas precisam se preocupar em planejar melhor os lançamentos. Acabou o momento que era feito qualquer coisa e vendia. Hoje, é necessária uma qualificação”, orientou. “Esperamos que com essas informações, o Sinduscon/Paraná-Oeste possa desen- volver o crescimento do associado, que é a sua missão”, destacou Casarotto.

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Page 1: R Á P I D A S Crise não se aplica a Cascavel, diz Kahtalian · ... porém é mais do que necessário. ... Contra Mestre R$ 10,17 e Mestre de ... um complexo envolvimento das empresas

Informativo do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Oeste do Paraná

Nº 285 - Agosto/2015 R Á P I D A S

Crise não se aplica a Cascavel, diz Kahtalian

Marcos Kahtalian

Novo associadoO Sinduscon/Paraná-Oeste cresce a

cada dia que passa, e parte deste êxito é graças à força do associativismo. O mais novo associado é a empresa Roso e Maran Engenharia e Empreendimen-tos Ltda, de Cascavel. A seus sócios e colaboradores, nossos sinceros votos de boas-vindas.

Doação de livrosCom o objetivo de auxiliar na for-

mação intelectual dos alunos do curso técnico em edificações do CEEP de Cascavel, o Sinduscon/Paraná-Oeste está promovendo uma campanha de doação de livros. Os estudantes estão precisando de livros técnicos na área de solos, materiais de construção, projetos, fundação, canteiro de obras, instalações elétrica, hidráulica e sane-amento entre muitos outros. Aquele livro que pode não ser mais útil na sua empresa, pode ser de grande valia para outros. Colabore!

Agosto AzulO mês de agosto é marcado pela

campanha Agosto Azul. O objetivo dela é estimular os homens a cuidarem me-lhor da sua própria saúde. Preocupado com o assunto, o Sinduscon/Paraná--Oeste estará realizando ao longo do mês palestras de conscientização e orientação sobre o tema, em parceria com o Cascavel Azul e Sintrivel, nos canteiros de obras.

Especialista da Brain Consultoria apresentou números e balanço da área da construção civil para auditório lotado

O Comitê de Desburocratização, coordenado pelo engenheiro civil Ronald Drabik, se reuniu novamente, desta vez na sala de reuniões do Sinduscon/Paraná-Oeste. Participaram do encontro servidores das prefeituras da região, da Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná) e do Sindicato. Um dos principais temas discutidos foi a tramitação dos processos de novos loteamentos em Cascavel. A arquiteta Nelise Guerin foi convidada para sanar as dúvidas e explicar como funciona o processo. Além disso, foi debatida a possibilidade de criação de um carimbo padrão, para tornar o processo mais ágil dentro dos órgãos públicos. A corresponsabilidade do analista dos projetos também foi posta em debate. A dúvida era: o analista é responsável pela aprovação de um projeto de forma errônea? A resposta será trazida pelos participantes do comitê, com objetivo de saber qual é o procedimento em cada órgão. A próxima reunião será no dia 20 de agosto na Amop.

Em parceria com o Secovi--PR (Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná) e o Sebrae-PR, o Sinduscon/Paraná-Oeste, através do Co-mitê de Indústria Imobiliária, coordenado por Sergio Casa-rotto, trouxe novamente para Cascavel o consultor Marcos Kahtalian, da Brain Consultoria em Inteligência Corporativa, de Curitiba. Kahtalian apresentou o panorama da construção civil para um auditório lotado no sindicato, no dia 30 de julho. Segundo ele, o cenário é positivo para a região Oeste e que a realidade nacional de crise econô-mica não se aplica em Cascavel.

Kahtalian mostrou a evolução dos nú-meros de emissão de alvarás em Cascavel, Toledo, Medianeira e Foz do Iguaçu, com dados comparativos ano a ano e trimestre a trimestre, comprovando que a região está alheia à crise “Há um crescimento, uma evolução na produção imobiliária em Cas-cavel. Há um cenário de crise econômica nacional, mas ela não se aplica em Casca-vel e a região tem resistido bem”, informou. Ele também apresentou dados do estoque e da oferta de imóveis na cidade. “Eles es-

Comitê de Desburocratização debate trâmite de loteamentos

tão em equilíbrio, muito diferente da realidade de outros locais”. O consultor também mostrou as projeções populacionais de Cascavel atualizadas e informou que existe uma necessidade no município de aproximadamente 3,5 mil domicílios novos por ano, o que ele classificou como números extremamente signifi-cativos. A bonança da região,

segundo ele, está relacionada ao agronegó-cio. “Região Oeste está muito bem devido à relação muito forte no agronegócio, que é a única área que crescerá esse ano no Brasil. Para os compradores é o melhor momento de investir, pois estamos com uma boa oferta de imóveis e as empresas estão mais dispostas a vender”.

Além da análise dos números, ele deu uma dica aos incorporadores. “As empresas precisam se preocupar em planejar melhor os lançamentos. Acabou o momento que era feito qualquer coisa e vendia. Hoje, é necessária uma qualificação”, orientou. “Esperamos que com essas informações, o Sinduscon/Paraná-Oeste possa desen-volver o crescimento do associado, que é a sua missão”, destacou Casarotto.

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No mês que pas-sou, o Sindicato fir-mou a Convenção Coletiva dos trabalha-dores da construção civil, que adicionou os valores previstos no INPC. Isso repre-senta um ajuste no custo das obras, incremento este que se soma à alta dos custos dos materiais.

O horizonte agora das obras, tanto públicas quanto privadas, é de caute-la, uma vez que a escassez de obras públicas e o acréscimo dessas novas despesas, bem como a falta de crédito nas incorporações, tem suscitado algo não desejado: uma forte concorrência entre as próprias construtoras, fazendo a margem de lucro cair drasticamente para todos.

Nesse cenário complexo, agora é hora de as construtoras promoverem uma autorreflexão, olharem para dentro de suas instituições e reverem os custos fixos. Estes, por sua vez, apresentavam sensível crescimento, em decorrência do aquecimento do setor nos últimos anos, forçando novas contratações e a se expandir. Poucos possuíam um pla-nejamento interno voltado à interrupção do crescimento, aliás, pelo contrário, a maioria sempre pensava em crescer cada vez mais. De repente, nos confron-tamos com um horizonte de estagnação ou até de encolhimento.

Diante desta preocupante realidade, é a hora de questionarmos, dentro do planejamento de custo fixo e ordena-mento do sistema administrativo, o que podemos terceirizar, reduzir, enfim, enxugar custos. Precisamos aprender e buscar ferramentas especializadas em gestão financeira. Demissões pro-vavelmente ocorrerão e, para lidar com essas situações, o empresário tem que ser inteligente, austero e criativo. Ele precisa entender que é dolorido o mo-vimento de desmobilização administra-tiva, porém é mais do que necessário. Mesmo diante da necessidade de ado-tar uma postura ainda mais dura de des-mobilização estrutural, precisamos agir novamente com coragem e sabedoria.

D A P R E S I D Ê N C I A

2 CONSTRUÇÃO OESTE

T R A B A L H O

Custos fixos e desmobilização

Edson José de VasconcelosPresidente do Sinduscon/Paraná-Oeste

CCT 2015/2016 é fechada

REUNIÃO - O Sinduscon/Paraná-Oeste promoveu mais uma reunião descen-tralizada da diretoria. Desta vez, a cidade que recepcionou o encontro foi Toledo. Foram debatidos assuntos relacionados às conjunturas locais da construção civil na cidade e o 88º ENIC (Encontro Nacional da Indústria da Construção Civil), que será organizado pela entidade em 2016 em Foz do Iguaçu. A descentralização dos encontros é fundamental para aproximação do sindicato com os associados e para ouvir e auxiliar nas demandas locais.

A CCT (Convenção Coletiva de Tra-balho) 2015/2016 dos colaboradores da construção civil já foi fechada. O acordo foi selado no dia 16 de julho e sua vigência é do dia 1º de junho de 2015 até 31 de maio de 2016. Depois de muita discussão, as partes entraram em acordo.

Agora, os pisos salariais dos traba-lhadores que mantenham contrato de trabalho na base territorial do Sinduscon/Paraná-Oeste passam a vigorar com os seguintes valores/hora: Servente, R$

4,98; Meio Oficial, R$ 5,25; Oficial, R$ 6,94; Contra Mestre R$ 10,17 e Mestre de Obras, R$ 13,65. Para os demais salários dos colaborares da categoria e para os que recebem acima do piso os venci-mentos foram reajustados em 8,76%. O vale-alimentação também foi reajustado. Agora os trabalhadores receberão R$ 305 por mês.

Integra do documento devidamente registrado no Mte está disponível no site www.sindusconoestepr.com.br

A mais recente reunião do Comitê de Meio Ambiente do Sinduscon/Paraná--Oeste teve como principais assuntos de-batidos o PGRS (Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos) e a logística reversa como um todo. “Conseguimos alinhar en-tre os associados as maiores demandas e em que o comitê pode atuar”, explicou o coordenador do Comitê, engenheiro civil Ricardo Lora.

A logística reversa nada mais é do que devolver para o fornecedor o resíduo gerado em uma obra, e o PGRS consiste na aplicação metodológica deste reapro-veitamento. O Plano que está em desen-volvimento consiste em um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial,

Comitê do Meio Ambiente discute PGRS e Logística Reversa

voltados ao reaproveitamento em seu ciclo, em outros ciclos produtivos ou outra destinação final ambientalmente ade-quada. “Nos próximos meses estaremos definindo o planejamento estratégico, e o cadastramento de empresas parceiras”, explicou. Lora também disse que o co-mitê discutiu sobre como o fechamento do aterro de Cascavel e a abertura de duas empresas recicladoras de resídu-os devem impactar os empresários da construção e como é possível colaborar para tornar o processo mais eficiente e menos oneroso. “Estão em nossas metas reuniões com a Secretaria do Meio Am-biente e as empresas recicladoras, para estreitarmos a relação, afim de encontrar juntos o melhor caminho para atender as legislações vigentes”.

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CONSTRUÇÃO OESTE 3

T R E I N A M E N T O E D E S E N V O L V I M E N T O

S E G U R A N Ç A N O T R A B A L H O

Agnaldo MantovaniEngenheiro de Segurança do Trabalho CREA/PR 30.059/D

A sequência de um processo de penalização

A Van da Inovação estará novamente na região dos dias 11 de agosto a 10 de setembro. Criada em parceria entre os sindicatos da construção civil e o Sistema Fiep/Senai, a van tem como objetivo disse-minar a tecnologia do segmento, levando ao canteiro de obras novos produtos e má-quinas. O público alvo da Van da Inovação

O fiel cumprimento das normas de segurança impostas pela legislação exige um complexo envolvimento das empresas executoras de obras, que vai desde a fase de orçamentação, passando pelo planeja-mento global do empreendimento, contra-tação de profissionais das áreas de saúde e segurança, treinamento e capacitação de trabalhadores, definição de métodos e processos construtivos, determinação de medidas administrativas, instalações e aquisição de equipamentos de proteção, chegando até a fase mais complexa que é o controle de tudo isto no canteiro de obras.

Obviamente o processo é oneroso, ten-do em vista o permanente monitoramento em todas as fases da execução, inclusive na elaboração de documentos específicos, laudos e cuidados com a saúde. Tudo isto é dever do construtor e assim o deverá fazer, destacando-se o artigo 3º da lei de introdu-ção ao Código Civil dispõe que “Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece”.

Dia Nacional da Construção Social será realizado dia 22

O Dia Nacional da Construção Social de 2015 será realizado no dia 22 deste mês. O evento comemorativo e feito com muito carinho a todos os colaboradores ocorre das 9h às 17h, no Centro de Convenções e Eventos de Cascavel. A cerimônia de abertura será as 10h e o Sinduscon-Oeste/PR conta com a presença de todos.

Os trabalhadores da construção civil terão à disposição diversos ser-viços gratuitos relacionados à saúde, educação, cidadania e lazer. Além disso, o lazer será outro grande atra-tivo, tanto para os adultos como para as crianças. Torneios de truco e de sinuca, exposição de carros antigos e brinquedos são alguns dos atrativos da grande festa.

Por fim, uma grande quantidade de prêmios será sorteada aos colaborado-res. Entre eles estão uma televisão de 32 polegadas, ferramentas, kit maquia-gem, eletrodomésticos e muitos outros.

6/8 – Palestra: tipos de Garagem – Parceria Sinduscon e AEAC - Cascavel10/8 – Palestra: Diálogo – Ensaios segundo a norma de desempenho: estrutural, estanqueidade e acústica. - Cascavel11/8 – Encontro de RH’s - Cascavel14/8 – Treinamento Admissional – Cascavel, Foz do Iguaçu e Toledo17/8 – Reunião mensal dos Associados - Cascavel18/8 – Curso NR-35 – Trabalho em Altura - Cascavel19/8 – Workshop: Impactos do E-Social nas empresas – Toledo19/8 – Workshop: Impactos do E-Social nas empresas – Cascavel20/8 – Curso: Como atender a fiscalização do trabalho – Toledo21/8 – Curso: Como atender a fiscalização do trabalho – Cascavel22/8 – Dia Nacional da Construção Social26/8 – Curso: Sinaleiro e Amarrador – Cascavel26/8 – Clinica Tecnológica - Cascavel28/8 – Treinamento Periódico – Cascavel e Toledo

Van da Inovação estará disponível no Oeste entre agosto e setembro

é formado pelos empresários, engenheiros, mestres de obras e trabalhadores em geral. A ideia é mostrar o que há de mais novo em tecnologia e o que possa levar às empre-sas uma melhoria em todas as áreas. Os associados interessados devem procurar o Sinduscon/Paraná-Oeste para agendar uma visita da Van no seu canteiro de obra.

AGeNDA De AGOSTO

Nenhuma empresa poderá se eximir de uma autuação quando a infração for flagrante.

A sequência lógica de um processo de fiscalização, no entanto tem algumas caracte-rísticas que merecem ser explicadas:1. O auditor fiscal inicia um processo fiscali-zando a obra;2. Constata eventual irregularidade, norteado por um compêndio extraordinário de normas e regras;3. Aplica uma ou mais notificações para que a empresa cumpra as exigências apontadas;4. Lavra termos de embargo ou interdição quando for o caso e de acordo com a infração (embargo total da obra ou interdição de máqui-nas/equipamentos);A empresa neste instante passa a corrigir situações desconformes e providenciar a do-cumentação exigida, que deve ser apresentada em data e hora marcada;5. Dando continuidade, a fiscalização que está iniciada, mesmo diante da correção dos itens na obra e da apresentação de documentos, normalmente emite os Autos de Infração, citan-do que o rol de irregularidade e inadequações técnicas verificadas na vistoria, caracterizou a condição de risco e portanto a sua correção pós fiscalização não é condição para a isenção da penalidade; Nesta etapa, independente da

empresa ser ou não autuada, a fiscalização é considerada finalizada.6. A empresa, por condição legal, tem o direito de apresentar defesa técnica, em um prazo de 10 dias, com as alegações que julgar pertinentes; 7. É realizada então, a análise desta defesa técnica, efetuada em um período variável, dependendo da demanda e só então, através de decisão da chefia da seção de inspeção do trabalho da superintendência local, são emitidas as multas em valores que variam conforme o cruzamento entre o nú-mero de funcionários e código da infração.

Importante destacar que o julgamento deste recurso tem sido severamente ana-lisado, pois são levados em conta a com-petência do agente de fiscalização, funda-mentação e capitulação legal. É necessária a conformidade integral dos requisitos do art. 24 da portaria MTE nº 148/96.

Poderá ainda a empresa, interpor re-curso para instância administrativa superior. Com esta medida a empresa fica ciente que caso não obtenha êxito perderá o direito a um “desconto” na multa. Decorrido o lapso temporal em que se verifique o pagamento da multa ou a interposição de recurso, o processo será encaminhado à procuradoria da Fazenda Nacional, para fins de inscrição no CADIN/Dívida Ativa da União e cobrança judicial. Diante deste cenário, o que nos parece mais prudente e econômico, são mesmo as ações preventivas.

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J U R Í D I C O

Obs: *CUB Calculado pela Norma 12.721/2006

CUB - SINDUSCON/PARANÁ

ANO MÊS ÍNDICES MÊS ANO 12 MESES2015 MAI 1228,34 0,41 1,57 6,35 2015 JUN 1235,25 0,56 2,14 6,83 2015 JUL 1292,05 4,60 6,84 7,64

CUB - SINDUSCON/PARANÁ - desonerado

ANO MÊS ÍNDICES MÊS ANO 12 MESES2015 MAI 1138,71 0,44 1,69 6,40 2015 JUN 1145,62 0,61 2,31 6,91 2015 JUL 1194,64 4,28 6,67 7,56

INDICADORES ECONÔMICOS

4 CONSTRUÇÃO OESTE

IGPM

ÍNDICE NACIONAL DE CUSTO DA CONSTRUÇÃO - INCC

ANO MÊS ÍNDICES MÊS ANO 12 MESES2015 ABR 618,060 0,46 2,32 6,892015 MAI 623,951 0,95 3,30 5,742015 JUN 635,403 1,84 5,19 6,97

ANO MÊS ÍNDICES MÊS ANO 12 MESES2015 MAI 578,516 0,41 3,64 4,112015 JUN 582,401 0,67 4,33 5,592015 JUL 586,426 0,69 5,05 6,97

As cláusulas exorbitantes nos contratos com a administração pública

CUB - SINDUSCON/OESTE-PR

ANO MÊS ÍNDICES MÊS ANO 12 MESES2015 MAI 1231,35 0,76 2,17 7,53 2015 JUN 1238,97 0,62 2,80 8,02 2015 JUL 1290,82 4,19 7,10 8,35

CUB - SINDUSCON/OESTE-PR - desonerado

ANO MÊS ÍNDICES MÊS ANO 12 MESES2015 MAI 1159,07 0,81 2,31 7,502015 JUN 1166,69 0,66 2,98 8,022015 JUL 1212,21 3,90 7,00 8,33

Av. Assunção, 690 - CEP: 85.805-030F. (45) 3226-1749 - Fax: (45) [email protected]

site: www.sindusconoestepr.com.br

Sindicato da Indústria da ConstruçãoCivil do Oeste do Paraná

Editor: Luciano BarrosEditoração: HD

Sandro Mattevi Dal Bosco Advogado OAB/PR 33.153

Como já é do conhecimento de todos que costumam contratar com a Administração Pú-blica, seja em sua esfera Municipal, Estadual ou Federal, os contratos administrativos são caracterizados pelo desequilíbrio das partes, uma vez que as cláusulas exorbitantes, pre-vistas no art. 58 da Lei 8.666/1993, conferem prerrogativas à Administração e sujeições ao contratado, independentemente de previsão editalícia ou contratual, ou seja, não há neces-sidade de que referidas cláusulas exorbitantes estejam previstas para vigorarem entre os

contratantes. É automático. É importante que fique claro, que o

exercício destas prerrogativas dependerá de decisão motivada, ampla defesa e con-traditório. Quer dizer, antes de aplicá-las, o administrador público deverá motivar seu ato e ouvir a parte contratada.

SÃO CLÁUSULAS ExORBITANTES:a) Alteração Unilateral: A Administração

Pública pode alterar unilateralmente o contra-to, seja de forma qualitativa ou quantitativa, desde que observados os requisitos previstos no art. 65 da Lei de Licitações;

b) Rescisão Unilateral do Contrato: A

Administração Pública possui a prerrogativa de rescindir unilateralmente o contrato admi-nistrativo, sem a necessidade de propositura de ação judicial, conforme prevê o art. 58, II da Lei 8.666/93, sendo que as hipóteses que podem justificar a rescisão unilateral estão previstas no art. 78 da lei. Digno de nota, que referido artigo prevê também hipóteses de rescisão por culpa da Administração, mas, nesse caso, a rescisão só poderá ocorrer por acordo na via administrativa ou mediante sentença judicial;

c) Fiscalização: A Administração Públi-ca tem o poder-dever de fiscalizar a correta execução do contrato, nos termos do que prevê o art. 58, III da Lei 8.666/93. Conforme orientação do TCU, a fiscalização deve ser contemporânea à execução do contrato e é motivo para a rescisão contratual o desa-tendimento das determinações do agente fiscalizador, na forma do art. 78, VII, da Lei;

d) Aplicação de Sanções: A Administra-ção possui a prerrogativa de aplicar sanções ao contratado no caso de inexecução total ou parcial do ajuste, sempre respeitando o contraditório e a ampla defesa, nos termos do que prevê o art. 587, IV da Lei. O Art. 87 enumera as sanções que podem ser apli-cadas, mas sempre observando o juízo de proporcionalidade, levando-se em conta a gravidade da infração;

e) Ocupação Provisória: No caso de ser-viços essenciais, a Lei autoriza o apossamen-to provisório dos bens móveis e imóveis, bem como a utilização de pessoal e de serviços do contratado quando houver necessidade de apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, assim, como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

É importante que se diga que, hoje em dia, a supremacia da Administração nos contratos administrativos, em razão da pre-sença automática das cláusulas exorbitantes foi relativizada, na medida em que o interes-se público e os direitos fundamentais das pessoas comuns não são hierarquizados na Constituição Federal, ou seja, todas as cláu-sulas exorbitantes podem ser exaustivamente discutidas, seja na esfera administrativa ou judicial.