r$ 3,20 Órgão oficial da convenção batista brasileira ... · amor de jesus. podem até se...

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Notícias do Brasil Batista Missões Mundiais Notícias do Brasil Batista Coluna Observatório Batista CB Carioca elege nova diretoria na 113 a Assembleia Página 08 Sete mulheres são batizadas na Albânia; veja a matéria! Página 11 PIB da Penha - SP lança novo formato de EBD; confira! Página 09 Leia o artigo “Como dar um jeito no jeitinho brasileiro?” Página 15 ISSN 1679-0189 Ano CXVI Edição 22 Domingo, 28.05.2017 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Ministério “Turminha de Primeira” realiza II Noite de Talentos em prol da Campanha de Missões Mundiais na PIB de Imperatriz - MA Página 10

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o jornal batista – domingo, 28/05/17

Notícias do Brasil Batista

Missões Mundiais

Notícias do Brasil Batista

Coluna Observatório Batista

CB Carioca elege nova diretoria na 113a Assembleia

Página 08

Sete mulheres são batizadas na Albânia;

veja a matéria! Página 11

PIB da Penha - SP lança novo formato

de EBD; confira!Página 09

Leia o artigo “Como dar um jeito no

jeitinho brasileiro?” Página 15

ISSN 1679-0189

Ano CXVIEdição 22Domingo, 28.05.2017R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Ministério “Turminha de Primeira” realiza II Noite de Talentos em prol da Campanha de

Missões Mundiais na PIB de Imperatriz - MAPágina 10

2 o jornal batista – domingo, 28/05/17 reflexão

E D I T O R I A L

O Jornal Batista é

para você!

Como acontece des-de 1901, O Jornal Batista traz o que de melhor acon-

tece em nossa denomina-ção. Aniversários de Igrejas, Convenções, ordenações pastorais, inaugurações de Igrejas, homenagens àquelas pessoas que fazem e fizeram a diferença em nossa comu-nidade cristã, tudo isso passa por aqui, e não será diferen-te nesta edição.

Você lerá sobre a 113° Assembleia da Convenção Batista Carioca, que elegeu

nova diretoria no evento, que aconteceu entre os dias 09 e 12 de maio e reuniu mais de 400 participantes na Primeira Igreja Batista do Recreio - RJ.

A Primeira Igreja Batista da Penha - SP apresenta o seu novo formato de Escola Bí-blica Dominical (EBD), que tem alcançado um número cada vez maior da membre-sia. A frequência média era de 215 pessoas. Hoje, já são 535 matriculados.

Conheça também a UCE Brasil, agência missionária

que reúne cristãos evan-gélicos interdenominacio-nais, sendo eles, ex-atletas do mundo do futebol, pro-fissionais liberais e pasto-res, de várias regiões do Brasil, com um único pro-pósito: utilizar o futebol como ferramenta evange-lística.

E ainda tem o aniversário de 87 anos da Igreja Batista em Neves, em São Gonça-lo - RJ. A programação teve como tema “Transformando vidas através do Evangelho de Cristo”. Na ocasião, qua-

tro novos diáconos foram consagrados.

Além dessas, você terá aces-so a outras notícias do que tem acontecido ao redor do Brasil Batista. E nós queremos que a sua Igreja também este-ja por aqui. Envie e-mail para [email protected], com um texto de até 3.500 carac-teres (contabilize os espaços), até 04 fotos em boa resolução e com legenda, e os créditos (nome, sobrenome, cargo e Igreja onde é membro).

Boa leitura! Que Deus abençoe a sua vida!

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios e assinaturas:[email protected]ções:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

3o jornal batista – domingo, 28/05/17reflexão

bilhete de sorocabaJULIO OLIVEIRA SANCHES

A família é fonte ge-radora de alegria. Alegria que se ini-cia no namoro e

consolida-se no altar, quan-do dois jovens pronunciam o sim do compromisso, até que a morte os separe. Na chegada do primeiro filho, essa alegria alcança outras pessoas que se regozijam com a nossa felicidade. Em cada etapa do crescimento dos filhos somos levados à emoções variadas. As notas no boletim escolar sinali-zam vitórias futuras, que são compartilhadas com todos os familiares. Todos se alegram e renovam a esperança de melhores dias.

Aos pais salvos por Jesus Cristo são reservadas ale-grias sem limites. Quando

Levir Perea Merlo, pastor, colaborador de OJB

“E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido” (Gl 6.9).

Fa m í l i a ! Q u a n d o anunc i amos e s s a palavra, o que nos v e m à m e m ó r i a ?

Lembramos, por exemplo,

os filhos, convencidos pelo Espírito Santo, confessam Jesus Cristo como Salvador e Senhor, não há como men-surar a alegria que invade os corações paternos. Persiste a convicção de que o testemu-nho no lar foi frutífero. Um filho salvo significa que as preocupações com as peri-pécias da adolescência não conseguirão separá-lo do Amor de Jesus. Podem até se desviar do caminho, mas sempre voltarão para a festa do bezerro cevado.

Aos pais e avós pastores, Deus reservou alegria maior: batizar os filhos e os netos. Impossível descrever a in-tensidade da emoção do pai ou avô pastor. A cerimônia do batismo é linda em to-dos os aspectos. Cerimônia

de: união, solidariedade, comunhão, alegria, serviço, compreensão, e tudo isso se traduz na palavra amor. Sem esses requisitos, ou boa parte deles, não temos verdadeiramente uma famí-lia, mas um aglomerado de pessoas que se suportam e vivem de forma egoísta um verdadeiro inferno.

Vamos refletir sobre a famí-lia cristã, que deve ter esses requisitos e, principalmente,

solene onde o testemunho do batizando envolve os cir-cunstantes com o desafio de aceitar a nova vida em Cristo. O coração do pastor pulsa de emoção ao imergir o filho ou neto nas águas batismais.

Deus proporcionou-me esta alegria ao batizar os três filhos. No domingo, 22 de maio, Deus completou a ale-gria em meu coração ao ba-tizar o sexto e último neto. Todos os seis desceram às águas sob as mãos do avô. Ao emergir das águas o neto caçula, veio-me à memória a expressão de Josué 24.15b. “Eu e a minha casa servire-mos ao Senhor”. Mudei o verbo para o tempo presente: “Eu e minha família servimos ao Senhor”. Não há tesouro maior que possa suplantar

uma vida de compromisso com o Senhor Jesus Cristo. Família que assumiu uma atitude de fé e esperança no Senhor gracioso e misericor-dioso.

Anunciar o Reino com o Poder de Deus continua sen-do o grande desafio da Igreja do Senhor. O Reino é o pro-jeto vitorioso do Senhor para a transformação do coração do ser humano em uma nova criatura. Sem mudança real

esse momento de emoção. Todos vividos em Cristo e com Cristo. O testemunho do lar foi transferido aos filhos. Esses, o transferiram aos seus filhos. Verdade simples que faz diferença entre servir a Cristo ou não servi-Lo.

Felizes os pais e avós que ouvem as perguntas dos fi-lhos e netos sobre o signi-ficado do porquê servem a Deus. “Quando, no futuro, vossos filhos perguntarem a seus pais, dizendo: Que significam estas pedras?” (Js 4.21). As respostas dirão que o compromisso com Deus foi levado a sério. Felizes os pais que ouvem os filhos a perguntar: “Papai, por que o senhor devolve os dízimos do seu salário à Igreja?”. “Papai, por que aos domin-

no homem e na mulher, não há, verdadeiramente, im-plantação do Reino de Deus no coração. A família cristã transformada e consciente da sua missão e responsa-bilidade torna-se agente de mudanças e transformações operadas pelo Espírito do Senhor.

A Palavra de Deus diz que o mundo jaz no maligno (I João 5.19). A sociedade se-cular está escrava deste mun-

gos vamos à Igreja e não ao campo de futebol?”. “Ma-mãe, por que em nosso lar não seguimos novelas, como fazem as mães das minhas coleguinhas da escola?”. “Por que em nosso lar não entram bebidas alcoólicas, como os demais lares dos vizinhos?”. Essas e muitas outras perguntas são feitas diariamente por milhares de crianças em lares onde a Graça de Cristo reina.

Aos pais é dado o privilégio de responder com sinceri-dade e alegria as perguntas dos filhos. As respostas são simples: “Filhos, somos dife-rentes porque eu e a minha família servimos a Cristo com alegria e sinceridade de co-ração. Temos compromisso com os ensinos da Bíblia”.

do dominado por Satanás, que fomenta ódio, corrup-ção, maldades, arrogância, egoísmo e todos os tipos de promiscuidades. É neste contexto de confronto que a família cristã é chamada para anunciar o Reino com Poder de Deus. E uma das maneiras é fazendo o bem, para que, a seu tempo, colha os frutos, como bem exortou Paulo aos irmãos Gálatas e a nós também.

Eu e a minha família

Anunciando o Reino com o Poder de Deus

através da família

4 o jornal batista – domingo, 28/05/17 reflexão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Ser mãe de Timóteo

“Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti” (II Tm 1.5).

Um dos grandes es-tímulos de Paulo, já em idade avan-çada, foi a vida e

o ministério do jovem Timó-teo. O apóstolo o chamou de “meu filho na fé”. Mas fez questão, também, de re-conhecer o impacto causado pela vida familiar do jovem obreiro: “A mesma fé que a sua avó Loide e Eunice, sua mãe, tinham” (II Tm 1.5).

A vida em família desem-penha um papel definitivo na formação da pessoa, para o bem ou para o mal.

A vida dos adultos é o ver-dadeiro ensino, que marca a personalidade das novas gerações. Para Paulo, não houve dúvida, a fé dinâmi-ca cultivada por Timóteo tinha traços característicos de duas mulheres espiritu-almente saudáveis: a avó Loide e a mãe Eunice.

A teologia cristã de Ti-móteo foi ensinada pelo mestre Paulo. A qualidade cristã da vida e do trabalho de Timóteo foi ensinada pelas duas mulheres que o criaram, no dia a dia da família. Orar por famílias espiritualmente saudáveis é orar em favor dos líderes que o Senhor quer formar. Não deve ser fácil ser mãe de Timóteo. Mas, é sem-pre um privilégio e uma bênção.

Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

Para a sociedade, o encontro de gerações é um problema. Cada vez mais as pessoas

são divididas por rótulos a partir da idade. As gerações que outrora eram classifica-das a partir de referenciais ideológicos, agora são clas-sificadas por décadas. Desde os anos 60, as gerações re-ceberam vários rótulos, e as-sim, formou-se a concepção de que temos vários grupos convivendo, mas que são radicalmente diferentes. A sociedade divide as gerações, as rotula e depois fala das crises e dos conflitos que as elas enfrentam.

A família, como núcleo que Deus criou, é o ambiente propício para o intercâm-bio das gerações, e onde aprendemos a conviver har-moniosamente com todas as

gerações, sejam as emergen-tes ou as do passado. Na fa-mília aprendemos a celebrar a chegada de um bebê e a curtir as histórias do vovô no almoço de domingo. É na família que nos alegramos, choramos juntos e, de mãos dadas, avançamos unidos para a Glória de Deus. É na família, com suas várias ge-rações, que estimulamos uns aos outros, dizendo: “Vamos à Casa do Senhor”, e todas as gerações se “alegraram” com o desejo de louvar o Senhor e de estar em comunhão com a família maior, a família de Deus.

Na família aprendemos a lidar com várias ênfases de cada integrante, mas com o mesmo foco familiar: a união. Familiares unidos têm suas dificuldades cotidianas, mas se esforçam, ao máximo, para estarem juntos; e nessa coesão, o estímulo mútuo é vivenciado. Em uma fa-

mília cristã onde os papéis são bem definidos e todos buscam amar a Deus acima de todas as coisas, cada um deve compreender qual a sua missão e dever para com seus parentes. Os pais velam e ze-lam pela vida dos seus filhos, os filhos obedecem aos seus pais, e os avós ajudam os pais na educação dos netos. A proposta de família cristã sugere um grau de influência enorme de todas as gerações, onde os mais novos influen-ciam os mais velhos com sua vitalidade e jovialidade, e os mais velhos passam as lições da vida cristã e transmitem sabedoria em cada aplicação.

É na família cristã saudá-vel que acontece essa troca de informações e que há um harmonioso encontro de gerações. É na família cristã unida onde são transmitidos os valores do Reino de Deus e a exposição do Evangelho para todas as gerações.

Silvio Alexandre de Paula, bacharel em Teologia, membro da Igreja Batista Monte Moriá - Volta Redonda - RJ

“Vós, mulheres, estai sujeitas a vosso próprio marido, como convém no Senhor. Vós, ma-ridos, amai a vossa mulher e não vos irriteis contra ela” (Cl 3.18-19).

A família é a matriz social, a mais respei-tável agência sociali-zadora, que transfere

para os filhos a herança bio-lógica, psicológica, cultural e espiritual dos pais. A família é um projeto de Deus e alvo do Seu amor. É nela que o ser

humano aprende a amar e a se relacionar consigo mesmo e com o outro. E, quando fala-mos sobre família, logo pensa-mos em casamento, pois é com esta união estável e legal que uma nova família tem início. Biblicamente, o casamento é a união entre um homem e uma mulher maduros, que deixaram emocional e geograficamente os pais, para ser uma só carne e formar uma nova família, con-forme a determinação de Deus em Gênesis 2.24, confirmada por Jesus em Mateus 19.5.

Com base nessa realidade, é importante para o casal edificar um relacionamento intenso, coeso, saudável, de respeito mútuo e correto, na sólida e imutável Palavra de Deus.

Então, como ter uma união duradoura, harmônica e feliz? Como criar filhos saudáveis, em um mundo conturbado e violento, com valores tão pervertidos como os nossos? O salmista nos diz que: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam; se o Senhor não guardar a cida-de, em vão vigia a sentinela” (Sl 127.1). As famílias constroem suas casas, e as sentinelas guar-dam as cidades, mas ambas as atividades são inúteis se o Senhor não estiver presente. Uma família sem Deus nunca poderá experimentar o laço espiritual com que Ele ata os relacionamentos.

Muitos casamentos têm sido rompidos por causa das

atitudes erradas dos casais. Eles acabam permitindo que o mundo determine os padrões e valores que governam sua vida conjugal e familiar. Esses casais esquecem de um princí-pio importantíssimo revelado no Evangelho de Mateus 6.33: “Buscai, pois, em primeiro lu-gar, o seu Reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. As famílias costumam se reunir para se divertir, ver televisão e passear, mas não se reúnem para orar, ler as Escrituras Sagradas e ir à Igreja. Se Deus sair da nossa rotina, não conseguiremos superar os inúmeros desafios da vida e do casamento. Se o Senhor não for prioridade da nossa vida e da nossa família,

o inimigo virá com força total para nos destruir. Só Deus pode edificar nossa casa, para que ela seja um pedacinho do céu e um lugar de felicidade, bênção e harmonia. Temos que dar ao Senhor o primeiro lugar em nosso coração.

Faça um culto doméstico diariamente, cante louvores a Deus em sua casa, ore, faça devocionais com a família. Atraia a presença de Deus para o seu lar. Não cometa o erro de deixar o Senhor Deus de fora da sua vida. Se o fizer, todas as suas realizações serão inúteis. Faça de Deus a sua prioridade mais elevada, e deixe que Ele edifique a sua vida, o seu lar e, consequentemente, a sua família.

Família, Projeto de Deus

Família reunida: encontro de gerações - Parte I

5o jornal batista – domingo, 28/05/17reflexão

Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

O tempo voa, não podemos perdê--lo; precisamos fazer bom uso do

tempo que Deus nos dá. To-dos nós recebemos a mesma quantidade de horas; o dia tem 24 horas iguais para o pobre e o rico. O autor de Eclesiastes diz que há tempo para todo propósito debaixo do céu, há tempo de nascer,

Eudson Rosa Tesch, pastor da Igreja Batista no Bairro da Penha, em Vitória - ES

Existe a necessidade de cada ser humano an-dar no centro da von-tade de Deus por meio

do Espírito Santo. Ter um andar espiritual é ser dirigido pela vontade do Senhor. Mas só anda em sabedoria quem está cheio do Espírito Santo, isto é, quem é salvo “Pela graça mediante a fé” (Efésios 2.8). Nosso desafio é deixar Deus dirigir nossos passos através do Seu Espírito. Quem anda em sabedoria está atento ao que acontece ao seu redor (Efésios 5.15-16). Quem anda em sabedoria busca sempre a vontade de Deus em sua vida (Efésios 5.17). Quem anda em sabedoria possui um andar santo, isto é, cheio do Espírito Santo (Efésios 5.18-21). Assim como a embriaguez domina uma pessoa e altera sua razão e atitudes, o Espírito Santo transforma o comportamento do crente. O álcool, as drogas

e tempo de morrer. Ninguém escapará da morte; todos, no seu devido tempo, passarão por ela.

“Há tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou, tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derribar, e tempo de edificar; tempo de chorar, e tempo de rir, tempo de prantear, e tempo de dançar; tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de abster-se

e todos os vícios, conduzem seus escravos para as trevas infernais, ao passo em que o Espírito Santo garante ao seu servo vida eterna e todos os benefícios do Reino de Deus.

O tempo presente do verbo grego no original é usado para mostrar que a plenitude do Espírito Santo não é uma experiência. Repetidas ve-zes, conforme requeira cada ocasião, o Espírito revestirá o coração do crente para o tes-temunho, a evangelização, a adoração, a contribuição e o serviço cristão em geral (Cl 3.15; 4.1). O cristão que aprendeu a andar diariamen-te na plenitude do Espírito Santo não tem porque viver se queixando ou amargura-do, mesmo em meio as mais difíceis provações. Esse com-portamento vitorioso, grato e otimista, não tem a ver com as forças do pensamento positivo, mas com a correta compreensão da pessoa de Deus Pai, e do Seu amor inalterável e de que todos os Seus propósitos são bons e

de abraçar; tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de dei-tar fora; tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de fa-lar; tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz” (Ec 3.1-8). Há o tempo kairos (palavra grega que significa oportuno, o tempo de Deus) e também o chronos (tempo cronome-trado).

Precisamos fazer bom uso

contribuem para nossa verda-deira felicidade hoje e, mais ainda, na eternidade (Roma-nos 8.28; I Tessalonicenses 53.18; Hebreus 12.3-11).

Nos capítulos 2 a 4 de Efé-sios, Paulo demonstrou como Deus pode unir judeus e cristãos em um novo rela-cionamento com Sua Pessoa por meio de Jesus Cristo. Em Efésios 4.1-6, ressaltou a im-portância da unidade. Agora revela como os crentes, ple-nos do Espírito Santo, podem conviver satisfatoriamente nos vários relacionamentos humanos. Essas orientações práticas quanto às responsa-bilidades mútuas dos cristãos fiéis é semelhante às que são ministradas em Colossenses 3.18-41 e em I Pedro 2.13-3-12, de acordo com Romanos 13.1-10. A chave para todos os relacionamentos humanos é a humildade (mútua sub-missão aos crentes), virtude que só é plenamente possível por meio do revestimento (pleno controle) do Espírito de Deus.

do tempo e não perdermos tempo. Na ocasião certa, no tempo oportuno, Deus age em nossas vidas, mas preci-samos estar sempre prontos e disponíveis para fazer o que Ele deseja. O Salmista, no Salmo 90, diz que mil anos aos olhos do Senhor são como o dia de ontem que passou, e como uma vigília da noite. O verso 10 diz: “A duração da nossa vida é de setenta anos; e se alguns, pela sua robustez, chegam a

oitenta anos, a medida deles é canseira e enfado; pois passa rapidamente, e nós voamos”.

A exemplo do Salmista, precisamos orar e pedir a Deus o que ele pediu: “En-sina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que al-cancemos corações sábios” (v.12). Que Deus nos ajude a administrarmos o nosso tem-po e fazer uma boa gestão do tempo, pois ele é muito precioso.

Tempo

Andai em sabedoria

Minha família, presente de Deus

Leila Matos, ministra de Educação Cristã, membro da Igreja Batista Vida em Niterói - RJ

Minha família é presente,Dádiva do meu Senhor,Onde posso descobrir

O significado da palavra amor.

Minha família é presente,Para vivermos em comunhão.

Um ao outro ajudandoE sempre estendendo a mão.

Minha família é presente,E eu agradeço a Deus

Pela benção da convivênciaE do carinho dos meus.

Minha família é presenteOnde Jesus Cristo está.

Às vezes, temos dificuldades,Mas por minha família a Deus quero louvar.

Minha família é presente,Obrigada meu SenhorPor me dares um lar

Onde aprendi do seu grande amor.

Minha família é presente.No entanto, perfeita não é,

Mas quando surgem os problemas,Ela pode me acolher.

Minha família é presente,Agradeço por todos queridos meus,

Pessoas diferentes que se amam e se ajudam.Minha família, presente de Deus.

6 o jornal batista – domingo, 28/05/17 reflexão

Celson de Paula Vargas, pastor, colaborador de OJB

“Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração se encontram os caminhos aplanados, o qual, passando pelo vale árido, faz dele um manancial” (Sl 84.5-6).

“Vale árido” ou “ d e s e r t o ” , tem no texto o sentido de

lugar de lágrimas, de deso-lação e sofrimentos. Em sua forma aplicativa, aponta para todas as tribulações

ou sofrimentos que, inevi-tavelmente, passaremos em nossas vidas. Em sentido quase que literal, a palavra declara a possibilidade de, mesmo em nossas passa-gens por esse vale, sermos um manancial de bênçãos. Ou seja, nos momentos adversos e de sofrimentos, abençoarmos, testemunhar-mos uma fé inabalável, em dócil aceitação dos propó-sitos de Deus, sem recla-mes ou lamúrias. “Passando por um vale árido, faz dele um manancial”. Pense nos reflexos de encontrar um manancial em um deserto.

Esses mesmos reflexos serão vistos e projetados pelo homem classificado no texto acima como bem--aventurado, ou seja, feliz a nível celestial. Essa feli-cidade estará presente em todo aquele cuja força está no Senhor, ou, todo homem que é convencido de que sua força, suas habilidades, seus poderes próprios, não podem levá-lo a nenhuma vitória real e permanente, pois, todas nossas virtudes pessoais têm origem e sus-tentação em Deus, e podem ser, a qualquer momento, cessadas por seu doador.

O texto fala-nos ainda que no coração do homem, en-contram-se os caminhos apla-nados. Nosso coração, que é o dínamo de todos as nossas atitudes, que é corrompido pelo pecado presente em todos nós, de forma natural, nos impulsiona tanto para o bem como para o mal. Quan-do, entretanto, permitimos que ele seja reconstituído por Deus, através de nossa conversão a Jesus, ele passa a nos orientar a caminhos aplanados, ou seja, direções que nos facilitam à prática do temor a Deus, a vivência do Seu amor e bondade, a capa-

cidade de amar e perdoar, de sermos abençoadores, inde-pendentemente de circuns-tâncias. Um manancial nos desertos do nosso viver neste mundo. “Dar-lhes-ei um só coração, espírito novo porei dentro neles; tirarei de sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne; para que andem nos meus estatutos, e guardem os meus juízos, e os executem; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus” (Ez 11.19-20).

Que o Senhor a todos abençoe, para sermos um “Manancial no deserto”.

Genevaldo Bertune, pastor, colaborador de OJB

“E lhes ordenou: “Enquanto estiverdes indo pelo mundo inteiro proclamai o Evange-lho a toda criatura. Aquele que crer e for batizado será salvo. Todavia, quem não crer será condenado!” (Mc 16.15-16).

Em meu momento de devocional , hoje , mais uma vez me de-parei com esse texto

tão conhecido. Não há como lê-lo e não fazer uma reflexão

sobre sua mensagem, espe-cialmente para nós, Batistas brasileiros, neste tempo de campanhas missionárias.

Diante da realidade que as pessoas vivem, espremidas por tantas necessidades ur-gentes e legítimas, da mesma forma como nosso país - espe-cialmente nestes dias de deba-tes sobre temas tão relevantes para todos nós: Reformas da Previdência, Trabalhista, Po-lítica; Corrupção -; bem como o mundo com suas agonias: fome, guerras civis interminá-veis com seus milhares e mi-lhares de mortos, os milhões

de refugiados, dentre tantos os outros problemas; nossa tentação é mudar o foco dei-xado por Jesus quanto à maior necessidade do homem.

Jesus não viveu em um mundo diferente do nosso. Ali também havia injustiças, violência, opressão, refugia-dos, pobres, fome, doenças e todos os males que acompa-nham o homem desde a sua criação, em função da queda e sua natureza egoísta e pe-caminosa. No entanto, ele conseguiu manter o foco; ele conseguiu atender à sua má-xima que nos deixou: “Deveis

fazer estas coisas sem omitir aquelas”. Ele conseguiu ter compaixão, estender a mão, socorrer, amar; contudo, sem mudar o foco, que era atender à maior necessidade humana: salvação, perdão dos seus pecados, reconciliação com o Pai: “Porquanto o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido” (Lc 19.10).

Amados, o grande desa-fio para a Igreja de Cristo, hoje, é imitá-lO. Entender que sua função, seu propó-sito, é ser Cristo de Cristo, realizando Sua vontade na

terra. O que Cristo fez na terra? É exatamente isso que ela deve fazer! Diante dos grandes clamores e desafios das pessoas, do Brasil e do mundo, não vamos perder o foco. Façamos nossa parte em amor, estendendo a mão, tendo compaixão, curando, alimentando; preocupando--nos com a ética na política; mas, jamais mudemos o nos-so foco: a maior necessidade de todos é de salvação. A maior necessidade do ho-mem, do Brasil e do mundo, é que levemos esperança até que Ele venha!

Um manancial no deserto

Do que as pessoas mais necessitam?

O Brasil? O mundo?

7o jornal batista – domingo, 28/05/17missões nacionais

Após anos de tra-balho, a Junta de Missões Nacionais agradece a Deus o

desempenho das Cristolân-dias ao redor do país. Atual-mente, estamos em 7 estados com 37 unidades, que aten-dem diariamente e de forma intensiva, homens, mulheres e crianças envolvidas ou afe-tadas pelo vício no crack. Pessoas antes escravas das drogas e abandonadas pela sociedade têm encontrado refúgio, esperança e transfor-mação em Cristo.

Para a Glória de Deus, mais pessoas têm chegado para somar a este trabalho, através das novas coordenadorias, nos estados do Rio de Janei-ro, Pernambuco e Bahia. São muitos os desafios deste novo tempo, mas cremos que, com a ajuda de Deus e a parceria do povo Batista brasileiro, seguiremos avançando neste projeto, que tem dado tantos frutos.

No estado do Rio de Janei-ro, o pastor Aider Gouveia assumiu em julho de 2016 a coordenação do trabalho, que abrange oito unidades, incluindo a Casa Viver.

Para o pastor, o desenvolvi-mento do Viver no estado é um dos principais objetivos. “Oramos para que o povo

Batista esteja empenhado em se envolver com esse movimento, pois ele será primordial para que nossas Cristolândias tenham menos alunos. Nossas crianças têm que ser alcançadas por esse movimento para que elas não cheguem às Cristolândias”, afirmou.

O Viver também tem sido motivo de oração em Per-nambuco, onde atua o pastor Gildo Gomes desde julho de 2016. A coordenação no estado enfrenta o desafio de cuidar de uma capital que so-

fre com o aumento de mulhe-res envolvidas com o crack.

“A Fiocruz de Recife fez uma pesquisa e usou como base uma casa da prefeitura e o resultado que eles tiveram foi que, no Brasil, a capital em que mais cresce o número de mulheres usuárias de crack é o Recife”, explicou o pastor.

A Cristolândia Bahia está contando com o pastor Ra-phael Scotelaro que, há cinco anos, vem desenvolvendo trabalhos voluntários e mis-sionários nas unidades do Rio, e desde agosto de 2016

assumiu as da Bahia. “Há muita coisa a ser feita.

Oramos para que Deus nos dê a direção para encontrar-mos o foco de cada momen-to, as prioridades. Temos ca-minhado assim, na esperança de avançar e fazer o trabalho de Deus com excelência”, comentou o pastor.

No Rio de Janeiro, o ce-nário também é animador, com muitos relatos de alu-nos transformados. “Temos visto alunos reinseridos na sociedade, com carteira de trabalho assinada, outros de

volta à família, outros com boas notas do Enem e entran-do na faculdade. Essas coisas mobilizam muito a gente”, relatou o pastor Aider.

O trabalho não pode parar! Os líderes clamam a Deus pelo envolvimento das Igre-jas com o trabalho realizado nas unidades das Cristolân-dias. É preciso juntar esforços para que o trabalho continue sendo realizado com exce-lência, fazendo com que a Cristolândia continue como uma referência nacional en-tre programas de recupera-ção para usuários do crack, como apontou o livro “Crack e exclusão social” (2016), publicado pelo Ministério da Justiça e Cidadania, com organização de Jessé Souza.

A Junta de Missões Nacio-nais agradece a Deus e a to-dos os parceiros da Cristolân-dia pela bênção de sermos uma referência no combate às drogas. Sabemos que ape-nas por intermédio de Jesus é possível uma transformação verdadeira em qualquer pes-soa. Você pode nos ajudar a continuar esse lindo trabalho! Seja um parceiro orando, doando ou se voluntariando.

*Texto publicado original-mente na revista A Pátria para Cristo nº 274. Leia mais em https://goo.gl/iCF4Ix

Cristolândia: Desafios de um novo tempo

8 o jornal batista – domingo, 28/05/17 notícias do brasil batista

Tiago Monteiro, Jornalismo da Convenção Batista Carioca

Dias de celebração, encaminhamentos e informações so-bre projetos que

têm contribuído com a trans-formação do Rio de Janeiro. Assim podemos definir a 113ª Assembleia da Convenção Batista Carioca (CBC), que, entre os dias 09 a 12 de maio, reuniu mais de 400 partici-pantes na Igreja Batista do Recreio dos Bandeirantes - RJ.

Sob o tema “Anunciando Reino com o Poder de Deus, Multipliquemos” e divisa baseada em Mateus 6.10, representantes de várias Igre-jas cariocas estiveram juntos nos processos de decisão dos rumos das ações denomina-cionais. Entre tais decisões, destacam-se os pressupostos da reformulação da CBC que estão vindo para reforçar a identidade Batista, bem como direcionar um modo de operação organizacional que privilegie as Igrejas de modo geral.

A assembleia marcou ainda a transição da antiga para a nova diretoria, agora forma-da pelos seguintes líderes: pastor José Maria de Souza, da Primeira Igreja Batista da Barra da Tijuca (presidente); pastor João Reinaldo Purin

Junior, da Igreja Batista do Méier (1° vice-presidente); pastor Maurício do Amaral Bossois, da Igreja Batista Tauá (2º vice-presidente); pastor José Paulo Moura Antunes, da Igreja Batista Recreio (3º vice-presidente); irmã Wilma Ferreira da Silva, da Igreja Batista Méier (1ª secretária); pastor Flávio Pereira da Silva, da Igreja Batista Abolição (2º secretário); e pastor Renan de Carvalho Fernandes, da Igreja Batista Saquassu (3º secretário).

O novo presidente da CBC, pastor José Maria de Souza, falou sobre suas expectativas com relação a este novo mo-mento. “Eu reconheço que não será algo muito fácil. A di-

retoria que nos antecedeu fez um trabalho extraordinário. Ainda que eu esteja carregan-do alguns anos de ministério e já tenha experiência no processo denominacional, considero um momento de tremor e temor; algo desa-fiador. Orem comigo e por mim e vamos juntos realizar algo que Deus deseja, nos caminhos normais e no pro-cesso de reforma que já é um clamor nos anos anteriores”, afirmou pastor José Maria.

A programação da 113ª Assembleia da CBC foi re-pleta de participações, tanto na área da ministração pelo louvor quanto nas mensagens e convidados especiais. Con-tamos, como sempre, com a

presença de líderes da deno-minação, entre eles o diretor executivo da Convenção Ba-tista Brasileira (CBB), pastor Sócrates de Oliveira, além de representantes das juntas mis-sionárias. Participaram como preletores das noites de ce-lebração os pastores Carlos César Peff Novaes (Igreja Batista Barão da Taquara), Is-rael Belo de Azevedo (Igreja Batista Itacuruçá), Wander Ferreira Gomes (Igreja Batista do Recreio) e Valdemir Alves da Silva (Igreja Batista do Par-que São Basílio).

Missões RioMissões Rio, o departamen-

to missionário da CBC, con-tou com uma participação

especial na noite de quinta--feira. Missionários condu-ziram trechos de clamor e conscientização sobre a obra de evangelização no Rio de Janeiro. Enquanto a progra-mação acontecia, o que os obreiros não imaginavam é que, na semana seguinte, o trabalho de capelania so-cioeducativa seria honrado com o Prêmio Oscar Socio-educativo “Guri”, cedido pelo departamento Geral de Ações Socioeducativas do Rio de Janeiro. A entrega da premiação aconteceu no dia 25 de maio, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.

Sinergia e liderançaHouve ainda dois outros

momentos importantes. O primeiro foi a diplomação de quase 60 novos líderes que concluíram o Curso de Formação de Conselheiros de Embaixadores do Rei do DCER Carioca. O segundo foi a programação especial de conscientização e teste-munhos sobre o Plano Coo-perativo, estratégia que anda esquecida por muitas Igre-jas. Ao longo do ano, a CBC reforçará o PC com outros depoimentos e textos espe-cialmente preparados e dire-cionados por um comitê es-pecial, formado por membros cujas Igrejas permanecem fiéis ao Plano Cooperativo.

Eleição de nova diretoria e clamor por unidade marcam 113a Assembleia da Convenção Batista Carioca

Pastor José Maria é o novo presidente da CBC

9o jornal batista – domingo, 28/05/17notícias do brasil batista

Raquel Theóphilo, pastora da Igreja Batista em Tapera - Campos dos Goytacazes - RJ

Organizado pelo Centro de Forma-ção de Líderes (CEFOL) da Asso-

ciação Batista da Planície, o I Congresso “ Igreja: Ser e Fa-zer”, realizado no dia 01 de abril, nas dependências do Colégio e Faculdade Batista, mostrou claramente a neces-sidade de investimento em capacitação e reciclagem da-queles que investem sua vida no Reino. O evento deu início ao novo formato de ação do CEFOL, que, por muitos anos, tem formado líderes na região Norte Fluminense. O “Igreja: ser e fazer” propôs um olhar diferenciado aos novos tempos, contextualizando as atividades realizadas pela Igreja, a fim de que sua missão de fazer discí-pulos ganhe maior eficácia.

Com 143 inscritos partici-pando de sete áreas especí-ficas (Liderança, Ministério Infantil, Gestão do Ministé-

Ministério de Comunicação da PIB Penha - SP

Vendo a necessidade de obter resultados mais eficientes, re-lacionado ao en-

volvimento dos membros no seu programa de ensino, a Primeira Igreja Batista da Penha - SP, após Planejamen-to Estratégico Educacional, viu a necessidade de uma nova estruturação para a sua Escola Bíblica Dominical (EBD). Em um processo, que durou cerca de um ano, foi construída uma nova matriz curricular e uma proposta metodológica. Três grupos trabalharam na matriz, sendo um GT formado por profes-sores, um grupo operacional e três avaliadores externos. Outro grupo trabalhou espe-cificamente na metodologia. Depois do trabalho concluí-do foi realizada uma mesa re-donda dirigida pela ministra

rio da Música, Implantando o Ministério com Famílias, Mídias Sociais, Sonorização, Gestão do Ministério de Edu-cação Religiosa), o Congresso recebeu líderes de diversas regiões e denominações. Com a Plenária conduzida pela professora Nely Soares, que por anos foi deã do Seminário Teológico Batista Fluminense, os participantes se dividiram nas oficinas que ocorreram durante todo o dia. No pe-ríodo da tarde, um Painel com todos os palestrantes, mediado pelo pastor Alonso Colares, vice-presidente da ABP e diretor Administrati-vo do Colégio e Faculdade

de Educação Religiosa Elana Ramirom com os demais membros da Igreja, para di-rimir todas as dúvidas antes da implantação da nova EBD. Paralelamente foi realizada uma capacitação de profes-sores/facilitadores para a esta nova etapa, denominada de Escola Bíblica Discipuladora.

O objetivo é fortalecer a identidade e o caráter cristão no participante, levando-o à conversão, integração na Igre-ja e à maturidade espiritual, conforme nos ensina Efésios

Batista, demonstrou como a interdisciplinaridade das áre-as é importante no conceito “fazer” proposto pelo evento. “Nosso propósito é investir em pessoas que estejam dis-postas a servir ao Reino com sua vida”, destacou pastor João Jr, presidente da ABP.

Pastor Lincoln Menezes, pas-tor da Igreja Batista do Parque Universitário, enfatizou que o Congresso de Educação Reli-giosa impactou com sua pro-posta bíblica de “ser” e logo após “fazer”. Para ele, as mais variadas necessidades eclesi-ásticas distribuídas em oficinas fez com que todos conseguis-sem assumir a responsabilida-

4.13. As principais mudanças são: o participante agora é res-ponsável pela construção do caminho e processo de apren-dizagem, ou seja, ele escolhe as disciplinas que cursará a cada semestre, de acordo com suas necessidades e interesses; o currículo é aberto, podendo ter inserido ao longo do tem-po, novas disciplinas dentro dos objetivos já propostos; a matriz está organizada em quatro eixos - Discipulado, Ministério Teológico e Famí-lia - para facilitar a escolha, e

de do “ser” (caráter) e instruir no “fazer” (responsabilidade). “Será um benefício para as Igrejas, que ganharão muito com esse aprendizado para vida de cada congressista e para Igreja”, finalizou pastor Menezes. que foi ministrante da oficina sobre Liderança. “Um momento muito signi-ficativo foi estar levando ao conhecimento das pessoas a importância do Ministério In-fantil, demonstrando a neces-sidade de despertar o coração da criança”, foi a opinião do pastor Jorge Jesus, pastor de crianças na Igreja Batista em Vera Cruz, na cidade de Cam-pos. Segundo ele, a procura pelas oficinas demonstra que há sede nos arraiais. Pastor Jorge Jesus também é capelão do Colégio e Faculdade Batis-ta e ministrou a oficina sobre Ministério Infantil.

Quem coordenou a oficina “Gestão do Ministério da Mú-sica” foi a professora Cláudia Menezes. “Foi um prazer estar nestas oficinas maravilhosas compartilhando sobre como

existe um núcleo comum, isto é, um currículo mínimo pelo qual o participante deverá passar. A metodologia REI (Relacionamentos Espiritu-ais Internacionais), parte dos princípios da andragogia e do discipulado, promove maior interação e aplicação prática durante as aulas.

Com pouco tempo de vida útil, a reestruturação da nova EBD já demostra resultados positivos à PIB Penha, que tinha uma frequência média de 215 jovens e adultos e ago-

organizar melhor o serviço na Casa do Senhor”, disse Cláu-dia, que é ministra de música da Igreja Batista do Parque Universitário e coordenadora do Curso de Música Cristã e Arte Cristã da FABERJ. “O conteúdo me ajudou bastante a entender as crianças com as quais trabalho e a conseguir ensiná-las como é caminhar com o Senhor e ajudá-las no dia a dia em uma comunidade como a que eu trabalho, onde as crianças vão sem seus pais e precisam influenciá-los”, foi o testemunho de Roberta Mothe, de 16 anos, da PIB em Morro do Coco, que partici-pou da Oficina de Ministério Infantil. Já o presbítero Gilber-to Diamantino, da Assembleia de Deus, esteve na oficina de lideranca e compartilhou: “Eu estava em busca de um aper-feiçoamento e este curso foi além do que imaginávamos e nosso grupo sairá daqui satis-feito e cheios de vontade de começar a colocar em prática para realizar o propósito para o qual Deus nos chamou”.

ra tem 535 matriculados. A motivação da Igreja para tal mudança é a possibilidade de uma aprendizagem em am-biente rico e prazeroso, com capacitação para o discipu-lado, participação no serviço cristão, a troca de experiências e ações sociais em relação ao próximo e ao meio ambiente. Desta forma, demonstramos que a vida cristã influencia não apenas a mente, mas tam-bém as emoções, a cultura e a sociedade em que cada parti-cipante está inserido.

Congresso “Igreja: ser e fazer” é realizado no Colégio e Faculdade Batista em Campos dos Goytacazes - RJ

Primeira Igreja Batista da Penha - SP lança seu novo formato de EBD

Sala Panorama do Novo Testamento Comitê do Planejamento Estratégico Educacional

Congresso recebeu líderes de diversas regiões e denominações

10 o jornal batista – domingo, 28/05/17 notícias do brasil batista

Roberto Laurindo, pastor

O futebol é uma paixão mundial; o Brasil é conhe-cido como o país

do futebol. Barreiras culturais são quebradas através do es-porte, povos se unem em tor-no de competições esportivas em todo o planeta. Como a maioria dos meninos, um dia eu também sonhei em ser jogador de futebol, jogar no Maracanã lotado, defender um grande clube, chegar a Seleção, representando meu país em uma Copa do Mun-do, mas Deus tinha outros planos. Ele me separou e me chamou ao santo ministério da Palavra. Louvado seja Ele!

Os anos passaram e, para minha surpresa, Deus me permitiu conhecer a UCE Brasil, com sede em São

Ben Rholdan, assessoria de Comunicação da Primeira Igreja Batista em Imperatriz - MA

“Deixai vir a mim os pe-queninos , porque de-

les é o reino dos céus” (Mt 19.14). No sábado, dia 06 de maio, as crianças do Ministé-rio “Turminha de Primeira”, da Primeira Igreja Batista em Imperatriz - MA, foram protagonistas da II edição da Noite de Talentos, realizada anualmente em prol da Cam-panha de Missões Mundiais.

Nesta segunda edição, a Noite de Talentos contou com a apresentação de mais de 30 crianças que louvaram a Deus cantando, dançando, recitan-do poema e até pregando. Como convidados especiais, o evento contou com a presen-ça do pastor Ari Santos (com apresentação de ventríloco) e do cantor mirim Tiago Barreto.

Para a ministra de Educa-ção Cristã da Primeira Igreja Batista de Imperatriz, Nati-vidade Ribeiro, essa é uma

Gonçalo - RJ, fundada por Bruno Brito, um ex-atleta profissional, com passagens pelo Fluminense e clubes de Portugal e da Bélgica nos anos 90, membro da Igre-ja Batista em Jardim Icaraí, em Niterói-RJ. Esta agência missionária reúne cristãos evangélicos interdenomina-cionais, sendo eles, ex-atletas

oportunidade para ensinar as crianças o amor pelo trabalho desenvolvido por nossos mis-sionários ao redor do mun-do. “Ficamos maravilhados ao contemplar como Deus tem usado as nossas crian-

do mundo do futebol, profis-sionais liberais e pastores, de várias regiões do Brasil, com um único propósito: utilizar o futebol como ferramenta evangelística.

A UCE Brasil promove a Copa Evangélica do Estado do Rio de Janeiro, uma competi-ção composta por membros de Igrejas evangélicas em

ças para o seu Reino aqui na terra. Agradecemos aos pais e todos os voluntários que estiveram conosco e nos apoiaram”, agradeceu.

Toda a renda da bilheteria e também da cantina realizada

três categorias, adultos, ve-teranos e masters, com jogos aos sábados, na cidade de Rio Bonito - RJ. Desta Copa, uma seleção é formada, batizada como os “Missionários da Bola”, viajando pelo Brasil e pelo mundo, atendendo con-vites para amistosos e cultos em parcerias com Igrejas. Nas noites de segunda-feira, na sede da missão, há cultos evangelísticos, atraindo atletas amadores não evangélicos que participam da competi-ção.

A quantidade de frutos tem sido grande! Em 2015, estive-mos em Honduras, na Amé-rica Central, pregando em Escolas, Igrejas e presídios, foram mais de 150 decisões ao lado de Cristo; em 2016, fomos para Portugal, Croácia e Hungria, onde a Graça de Deus também operou de

após o evento foi destinada aos missionários Batistas da Junta de Missões Mundiais espalhados por todos os conti-nentes. Para a mamãe Marília Franco, é uma honra poder assistir à primeira apresenta-

maneira formidável, foram cerca de 35 decisões; agora, em abril deste ano, estivemos outra vez em solo português, nos Açores, onde testemu-nhamos a fé em Cristo pelas ruas daquele belo arquipé-lago.

O lema da Missão UCE Brasil é “Sonhar os sonhos de Deus”. O coração de Jesus é um coração missionário. As portas estão abertas, os cam-pos estão brancos. Através do futebol encontramos uma ferramenta extraordinária para cumprirmos o Ide do Bom Mestre. Venha conhecer um pouco deste trabalho, seja orando, envolvendo sua Igreja na Copa Evangélica, ofertando ou para o envio daqueles que dizem “sim” ao chamado de Cristo, para pre-gar o Evangelho pelo Brasil e pelo mundo.

ção dos filhos na Igreja. “Ver os meus dois filhos, mesmo tão novinhos, dedicando seus dons e talentos para a Obra do Senhor é um privilégio que sempre sonhei. A Deus toda honra e glória!”, declarou.

Conheça a agência missionária UCE Brasil, com sede em São Gonçalo - RJ

“Turminha de Primeira”, da PIB em Imperatriz - MA, realiza II Noite de Talentos

Fotos: Monik Santana/Ministério IDE Comunicação

Crianças se divertiram na Noite de Talentos Pastor Ari e seu ventríloco

Mais de 30 crianças estiveram presentes na programação É da boca dos pequeninos que sai o perfeito louvor

Projeto tem o propósito de utilizar o futebol como ferramenta evangelística

11o jornal batista – domingo, 28/05/17missões mundiais

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

Durante o último mês, as Igrejas de um país do Car ibe se reu-

niram para cumprir uma série de exigências para a formação de uma agência missionária de atuação nos campos estrangeiros, se-gundo informou o missio-nário Augusto Lima, que participou desses encon-tros. É uma nova fase do projeto DNA missionário, através do qual Missões Mundiais apoia na trans-missão de conhecimento e experiência na formação de novas agências missio-nárias na América Latina.

“A princípio, buscamos nos esforçar para a criação conjunta de uma estrutura mínima de envio de mis-sionários transculturais, tanto a longo quanto a cur-to prazos”, afirma Augus-

Henriqueta Pechoto – Missionária na Albânia

Estamos muito feli-zes pe la manei ra maravilhosa como o Senhor tem tra-

balhado nos corações de muitas mulheres aqui na Albânia. Há alguns anos foi iniciado um trabalho específico com mulheres não cristãs nos arredores da capital, Tirana, em uma localidade chamada Prush. No início clamamos, com muita fé e constância, para que vidas se convertessem

to, desde 2015 no campo caribenho. “Ficou clara a necessidade de traba-lhar seis áreas vitais desse projeto: mobilização de Igrejas, processo seletivo de missionários, capacita-

a Cristo e, assim, muitas famílias fossem alcançadas pelo Evangelho.

A sede desse Projeto é na Fundação Shpresa per Shqiperia (Esperança para a Albânia, em albanês), sustentada por Igrejas Ba-tistas da Holanda e atu-ante há mais de 25 anos no país do Leste Europeu. Tenho ajudado e colabo-rado desde o início deste trabalho de evangelização de mulheres, ministrando estudos bíblicos, ensinan-do culinária, artesanato e beleza.

ção dos futuros obreiros transculturais e envio ao campo, cuidado pastoral, administração e finanças”, explica.

Os primeiros candidatos a missionários da futura

Há cerca de dois meses, a coordenadora do grupo, Leta Cenolli, me convidou para participar do batismo de algumas mulheres. Mi-nistramos, então, o curso de batismo, e no dia 13 de maio, para a honra e glória do Senhor, sete mulheres foram batizadas. Em segui-da, o missionário Henrique Davanso celebrou a Ceia do Senhor, um momento mui to especia l no qual mais uma vez testificamos do amor e da salvação em Cristo Jesus.

agência missionária trans-cultural serão entrevista-dos ainda este mês e, ter-minado esse processo, será marcada uma data para o início da formação da pri-meira turma de obreiros.

Uma realidade que preci-sa ser mudada é o fato de muitas Igrejas locais olha-rem apenas para suas vizi-nhanças. Segundo Augusto, tanto os líderes de missões distritais e provinciais reco-nhecem que isso será um grande desafio, pois a ênfase está em programas locais de evangelização, e as muitas limitações econômicas pro-duzidas pelo regime condi-cionaram pastores e líderes a não pensarem globalmente.

Augusto finaliza pedindo oração por sabedoria no auxílio da configuração da nova agência de missões transculturais no Caribe.

“Sabemos que individual-mente nunca poderemos al-cançar o mundo todo, nem conseguiremos responder às necessidades humanas em toda parte. Sigamos juntos, pois estamos en-volvidos no maior projeto de redenção da história”, conclui Augusto.

Mulheres batizadas na Albânia

Caribe: transmissão do DNA missionário

Henriqueta Davanso, à esquerda, apoia projeto de evangelização de mulheres na Albânia

Sete mulheres foram batizadas na Albânia Ceia do Senhor ministrada pelo missionário Henrique Davanso após os batismos na Albânia

12 o jornal batista – domingo, 28/05/17 notícias do brasil batista

Rogério Araújo (Rofa), jornalista, diácono, ministro de Comunicação e secretário da Igreja Batista de Neves - São Gonçalo - RJ

A Igreja Batista de Ne-ves, em São Gonça-lo - RJ, comemorou em 30 de março

de 2017, os seus 87 anos de organização, sob o tema: “Transformando vidas através do Evangelho de Cristo”.

Este ano, os eventos come-morativos tiveram um sabor especial, já que, no próprio dia, em uma quinta-feira, foi realizado um Culto de Gratidão por mais um ano completado pela Igreja e, também, coincidentemente, pelo pastor titular Valtair Afonso Miranda, que com-pletou 45 anos de idade. E ambos tiveram, além de “banquete espiritual”, uma recepção surpresa.

Além desta data, as confe-rências se estenderam pelo dia 1º de abril, quando fo-ram consagrados quatro no-vos diáconos, após concílio examinatório no dia 25 de março do corrente - tendo a presença de 22 pessoas, entre outros diáconos de Igrejas coirmãs e pastores.

Na ocasião do Culto Consa-gratório, estiveram presentes

Deliane Patrocínio, conselheira das Mensageiras do Rei da Segunda Igreja Batista em Heliópolis - Belford Roxo - RJ

Em 06 de maio de 2017 aconteceu o Culto Anual das Mensageiras do Rei (MR) da Segun-

da Igreja Batista em Heliópo-lis, na cidade de Belford Roxo - RJ, que tem como presidente o pastor Walter Ivantes.

O Culto teve como tema: “Levanta e Resplandece” e di-visa baseada em Isaías 60.1a: “Levanta-te e resplandece porque já vem a sua luz”. O evento contou com a dire-ção da irmã Edneuza Costa

o pastor Elton dos Santos Pin-to (pastor da Primeira Igreja Batista Mutuá - SG), repre-sentando a Associação Batista Gonçalense (ABD) e o secre-tário-executivo da Convenção Batista Fluminense (CBF), pastor Amilton Vargas - e o diácono Alexandre Rosa, co-ordenador da Associação de Diáconos Batistas do Estado do Rio de Janeiro (ADIBERJ) - Seccional São Gonçalo. Além do orador oficial, pastor Ricar-do Moraes (pastor da Primeira Igreja Batista Barro Vermelho - SG), que contou já ter sido diácono, pregando sobre I Coríntios 16.14: “Façam tudo com amor, servindo motivado pelo amor, que é um princí-pio bíblico”. No final, foram consagrados, com imposição de mãos, ao ministério Diaco-nal, os irmãos: Carmen Lúcia Gomes Corrêa de Jesus, Ezer Dias Ferreira, Jenaína Mara Martins de Andrade dos San-

e a preletora foi Deliane S. Patrocinio.

As MR’s anfitriãs (Segunda Igreja Batista em Heliópolis), receberam a todos cantando à capela o cântico “Espírito San-to”, da cantora Priscila Alcân-

tos e Roberto Márcio Campos. No dia seguinte, 02 de

abril, além dos novos diá-conos servirem a Ceia do Senhor pela primeira vez, no culto matutino, foi feita a foto oficial com os qua-tro e os outros oito diáco-nos da Igreja, consagrados em 24 de outubro de 2009, totalizando o número de 12: Orquinézio de Oliveira (presidente), Rogério Araújo (vice-presidente) Luiz Almei-da (secretário), Arina Ma-rins, Dalva Moura, Francisco Araújo, Jacira Rodrigues e Roberto Moura. Todos com chamado para servir a Deus, a Igreja e auxiliar o ministé-rio pastoral.

À noite, encerrando as ati-vidades comemorativas dos 87 anos da Igreja, tivemos a participação do ministério de Louvor e do pastor Fábio Botelho (pastor da Primeira Igreja Batista Santa Luzia -

tara. A MR Beatriz Conceição fez uma oração inicial e foram feitas as boas-vindas pela MR Luana Santos, em que todos foram convidados a cantar o hino “Levanta e Resplande-ce”, de Pâmela Suellen.

SG), como orador oficial, ten-do como tema “Discipulado: um estilo de vida”, alusivo à implantação do Pequeno Grupo Multiplicador (PGM) na Igreja de Neves.

A IB Neves conta, hoje, com dez ministérios e dois pastores auxiliares do minis-tério titular: pastor Júlio César Costa dos Santos e pastor Leandro dos Santos Ferreira, que cresceu, foi seminaris-ta e consagrado em Neves, casando-se também na Igreja e que deixou em forma de poema uma homenagem à sua Igreja do coração, que abaixo está transcrito:

Neves Igreja BatistaEm Neves IgrejaSempre estar desejaO coração que almejaAmar o Deus da Igreja

Servir a Deus em adoraçãoEstar com os irmãos em união

Logo após, a conselheira Letícia Costa deu início a recitação do tema, divisa, pacto, ideais e o hino oficial das Mensageiras do Rei, junto às meninas. Tivemos a partici-pação das Mensageiras do Rei da Missão Batista Betel (Bel-ford Roxo) com dois louvores e também das Mensageiras do Rei da Segunda Igreja Ba-tista de Areia Branca (Belford Roxo) com mais duas can-ções. As MR’s anfitriãs apre-sentaram uma coreografia do louvor “Teu Santo Nome”, da Gabriela Rocha e, com uma oração da diaconisa Glória, a palavra foi passada à mensa-geira da noite, irmã Deliane Patrocinio.

Doar os talentos com dedi-caçãoUma vida viver em oração

Em Neves Igreja BatistaSempre sendo um dizimistaFazendo a obra voluntaristaVivendo em atitude altruísta

Estudando a Bíblia com de-voçãoDe casa em casa em comunhãoMultiplicando os discípulos em açãoFazendo minha parte na pro-clamação

Em Neves IgrejaVencendo minha pelejaMinha vida de fé em fé estejaEm Cristo a esperança seja

Em Neves Igreja BatistaA eternidade (o céu) em con-quistaO amor cristão sempre à vistaSigo Jesus meu mestre evan-gelista

Depois da mensagem, as MR’s foram à frente e canta-ram o seguinte corinho: “Nós somos mensageiras, servindo ao Senhor, pregando Sua Palavra e ministrando o Seu amor”. Uma vez Mensagei-ras, sempre Mensageiras do Rei!

O culto foi encerrado com uma oração pastoral, feita pelo pastor Walter Ivantes. Recebemos na festivida-de, além das mensageiras e membros da Igreja e da participação das duas Igrejas irmãs, a presença de familia-res crentes e não crentes das MR’s aos quais foi lançada a boa semente. Louvado seja Deus!

Igreja Batista de Neves - RJ comemora 87 anos e consagra 04 novos diáconos

Organização MR da SIB em Heliópolis - RJ realiza culto com tema “Levanta e Resplandece”

Consagração dos quatro diáconos Os 12 diáconos e pastores da Igreja

Mensageiras do Rei da Segunda Igreja Batista em Heliópolis - RJ

OBITUÁRIO

13o jornal batista – domingo, 28/05/17notícias do brasil batista

Francisco Bonato Pereira, pastor, historiador, membro do Conselho Editorial de OJB

O pastor José Almei-da Guimarães foi chamado à pre-sença do Senhor

no dia 22 de abril de 2017, aos 84 anos de idade, depois de servi-Lo por 54 anos no ministério pastoral, para o qual fora por Ele convocado.

O Culto em Ação de Gra-ças pela vida do pastor José Almeida Guimarães foi cele-brado no domingo, dia 23 de abril de 2017, dirigido pelo Pastor Ney Ladeia, iniciado às 08 horas e concluído às 10h, no templo da Igreja Ba-tista da Capunga, no Recife, onde o pastor José Almeida Guimarães exerceu o minis-tério pastoral por 26 anos (1980 – 2016). Ele foi parte integrante desse Corpo de Cristo até sua chamada à Casa Celestial, com a pre-sença da esposa Débora, dos filhos Cassia Gislene (e o marido Robertson), Claudio Marcos (e a esposa Jeusa) e Marco Aurélio (e a esposa Maria Luisa), dos netos Tiago, Carlos, Paulo, Débora, Lucas, Jessé e Rebeca e o bisneto Mateus Vinicius; dos pastores e diáconos da IB Capunga, e representantes das Institui-ções de que fez parte: Semi-nário Teológico Batista do Norte - STBBB (pastor João Virgilio Ramos André), Colé-gio Americano Batista (CAB) (pastor Joel Bezerra), Seminá-rio de Educação Crista (SEC) (Rosemária Palmeira, Nancy Naves e Maria Marques Pe-reira) e Ordem dos Pastores Batistas (Luís Barroso),

José Almeida Guimarães nasceu em Maceió - AL, em 02 de agosto de 1932, filho de José Marcolino Guimarães e Maria Almeida Guimarães, tendo como irmãos João, Hil-debrando e Daniel. Estudou no Liceu Alagoano e depois no Colégio Batista Alagoano,

em Maceió. Aos 17 anos (1949), recebeu a chamada para o serviço do Mestre, vindo ao Seminário Teológi-co Batista do Norte do Brasil (STBNB) em 1950 para cursar o Bacharelado em Teologia. Consagrado ao ministério pastoral no dia 29 de maio de 1953, aos 20 anos, assumiu o pastorado da Igreja Batista da Concórdia, no Recife. No STBNB, em 1954, recebeu o grau de bacharel em Teolo-gia. Na Universidade Católi-ca de Pernambuco - UNICAP - recebeu a graduação em

Filosofia. Exerceu o magisté-rio no CAB e no SEC, como professor de Língua Portu-guesa e Teologia Sistemática, e no STBNB como professor de Música e da disciplina de Novo Testamento e Antigo Testamento e Teologia Sis-temática.

Casou em 1954, com Maria Débora Xavier Guimarães, com quem teve os filhos Cás-sia Gislene, Claudio Marcos e Marco Aurélio. Sua esposa Débora, formada no SEC (Es-cola de Trabalhadoras Cristãs) como Educadora Religiosa,

foi sua apoiadora física e inte-lectual em todo o ministério. Os filhos Cassia (Robertson), Claudio (Jerusa) e Marcos Au-rélio (Maria Luísa), lhes deram os netos Tiago, Carlos, Paulo, Débora, Lucas, Jessé e Rebeca e o bisneto Matheus Vinicius e está sendo aguardada nesta semana a chegada da bisneta Sofia.

Os seus dois grandes mi-nistérios foram exercidos na IB Concórdia (1953-1980), onde dirigiu a construção do templo, e na IB Capunga (1985-

Nos anos seguintes, tornou--se secretário Executivo da Junta Executiva da Conven-ção Batista de Pernambuco (JUNTIVA/PE). Em 1980, com 48 anos de idade, assumiu o pastorado da Igreja Batista da Capunga, no Recife, onde permaneceu durante cerca de 26 anos, até 30/09/2006.

Em 1990, foi reitor do Se-minário Teológico Batista do Norte do Brasil. Foi professor da Universidade Católica de Pernambuco, da Universida-de Federal Rural, do Seminá-rio do Norte e do Seminário de Educadoras Cristãs.

Em 1993, recebeu o título de Doutor Honoris Causa, do Seminário do Norte. Em 1994, recebeu o título de Ci-dadão Honorário do Recife. Em 1996, junto aos irmãos da Igreja da Capunga, esteve em Israel. Em 2001, recebeu o título de Cidadão Pernam-bucano, da Assembleia Legis-lativa de Pernambuco.

Serviu a Deus pastoreando Igrejas nos estados de São Paulo e de Pernambuco. In-tegrou a comissão organiza-dora da Faculdade Teológica Batista de Campinas (FTBC) (1978), em Campinas - SP. Pastoreou a Igreja Batista Vida Nova em Campinas - SP, de 15 de junho de 1972 a 16 de março de 1980. Em Per-nambuco, pastoreou, por últi-mo, a Igreja Batista em Caixa d´Água, no município de Olinda - PE. O pastor Edwart Cavalcanti de Albuquerque era casado com a professora Milzede de Moura Barros Al-buquerque, coordenadora de pós-graduação do Seminário de Educação Cristã.

O último culto de gratidão pela vida do pastor Edwart Cavalcanti Albuquerque foi celebrado na Capela do Se-minário de Educação Cristã, às 09h, do dia 25 de abril de 2008, e o sepultamento ocorreu às 11h no Cemitério Parque das Flores, no bairro do Curado. A Deus toda gló-ria, honra e louvor!

Pastor José Almeida Guimarães foi chamado à presença do Senhor

14 o jornal batista – domingo, 28/05/17 ponto de vista

Herdamos de Adão, da sua natureza pecaminosa, um pensamento fútil,

vazio, que não tem importân-cia ou mérito. A pessoa fútil é superficial, tem um aspecto enganador, não inspira con-fiança e não tem constância em suas práticas. É frívola e leviana em suas atitudes e gestos. Ela está voltada para coisas - carro, casa, moda, objetos de decoração, adere-ços ou enfeites, relógios, ce-lulares, smartphones, tablets, perfumes, etc. Está mais vol-tada para a aparência do que para o coração. Mais com a estética do que com a ética, como a “prefeita ostentação”, Lidiane Leite, de Bom Jardim, no Maranhão, que torrou o dinheiro da educação para utilizá-lo em viagens e outras despesas pessoais. Geral-

Antônio Mendes, pastor da Primeira Igreja Batista de Atibaia - SP

Ao abordar este as-sunto, podemos destacar dois peca-dos que lutamos,

dia a dia, em virtude da sua influência em nossas vidas. O apóstolo Paulo retrata muito bem a luta que en-frentamos e que ele também enfrentou: “Porque eu sei que em mim, isto é, na mi-nha carne, não habita bem algum; pois o querer o bem

mente a pessoa fútil gasta dinheiro naquilo que não é pão, naquilo que não pode satisfazer o coração. Interage mais com máquinas do que com pessoas. Não tem sen-sibilidade.

A pessoa fútil está interessa-da em novelas, em revistas de fofoca e de “celebridades”. Usa as redes sociais para pos-tar fotos inúteis, contar van-tagens e fazer comentários sem propósito. Gosta muito de aparecer. Vive a cata de novidades, à semelhança dos filósofos de Atenas, na Gré-cia antiga (Atos 17.21). Na sua futilidade, o ser huma-no aprecia comentar a vida alheia e de forma negativa. Não tem maturidade para ouvir e nem para aconselhar as pessoas. É insuportável o papo da pessoa mergulhada na futilidade. Uma conversa

está em mim, mas não o realizá-lo” (Rm 7.18).

Em I Coríntios 6.18, a Pa-lavra de Deus menciona o pecado praticado no corpo e fora dele. O pecado no corpo pode se tornar visível. Porém, o pecado fora do corpo (o da mente, ou do coração) muitas vezes não se torna visível. Talvez, esse pecado seja o mais difícil de ser tratado. Nosso coração é mais enga-noso do que todas as coisas e corrupto (Jeremias 17.9), por isso, precisa ser muito vigiado. Nós somos salvos

sem graça, cheia de legalis-mo. A pessoa na futilidade torna-se o centro de si mes-ma. Não tem cruz.

Mas, em Cristo Jesus, o segundo Adão, que morreu na cruz por nós, deixamos a vida fútil para recebermos do Senhor a vida útil. Mas o que é ser útil? É servir, trazer benefício, facilitar e trabalhar para ajudar o próximo. A pessoa útil é proativa porque tem conteúdo, vida madura, vida de Cristo. Ela estende as mãos para ajudar com prazer, com alegria, com celebração. Ser útil é estar à disposição para servir em amor. Jesus sempre foi útil, pois “Anda-va por toda a parte fazendo o bem” (At 10.38). Ele é o nosso modelo de utilidade, de diaconia efetiva e entrega incondicional.

A pessoa útil está voltada

e temos a mente de Cristo: “Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo” (I Co 2.16).

Não podemos ignorar que é do nosso coração que bro-ta tudo o que é ruim. Foi o próprio Jesus quem disse: “Porque do coração é que saem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, imo-ralidade sexual, furtos, falsos testemunhos e calúnias” (Mt 15.19). É muito sério o con-trole da nossa mente. Veja

para pessoas e não para coi-sas. O seu interesse é aben-çoar o próximo, é ajudá-lo na sua peregrinação cristã. Ela tem a capacidade de enco-rajar os que estão cansados. Sabemos que os religiosos judeus da parábola do Sa-maritano eram fúteis, mas o Samaritano era útil (Lc 10.25-37). A pessoa fútil pensa em si mesma e não no próximo. Ela quer salvar a sua pele. Mas a pessoa útil arrisca a sua vida para salvar a do próxi-mo. Como o Samaritano, ela cuida do outro com amor. Dorcas era útil porque servia às viúvas, presenteando-as com roupas (At 9.39). É mui-to bom ser útil! É do cristão genuíno servir ao próximo com o amor e a solidariedade de Cristo Jesus. O cristão au-têntico, nascido de novo, tem prazer em imitar o Mestre.

o que diz Provérbios 23.7a: “Porque, como imagina em sua alma, assim ele é” (ver-são Revista e Atualizada).

Diante do exposto, não há como esconder que a despoluição da nossa mente é a maior luta que enfrenta-mos. Além da nossa carne pecaminosa, nossos olhos e ouvidos sempre estão em contato com filmes, músicas e cenas do cotidiano que nos expõem aos pensamentos que precisam ser domina-dos, nos achegando ao trono da graça. Precisamos confes-

Quem é fútil não muda po-sitivamente o seu ambiente. Ela está focada no seu pró-prio umbigo, alimentando o seu narcisismo. Mas a pessoa útil é uma agente transforma-dora da sociedade. É carrega-da de sonhos. O seu prazer é contribuir para melhorar a vida das pessoas mais neces-sitadas. Exerce a utilidade na distribuição de dons, talentos e renda. A pessoa útil não multiplica para si, mas divi-de com os outros. Que cada um de nós seja útil para que haja mudança da cosmovisão que está posta neste mun-do. Vamos mudá-la com a cosmovisão de Cristo Jesus, nosso Senhor.

Que o Pai nos livre de uma vida fútil e nos conceda viver uma vida útil para abençoar as pessoas e glorificar o Seu grandioso nome!

sar os nossos pecados, e não nos tornar surdos à voz do Espírito Santo. Vamos nos apegar a uma das grandes receitas de Deus para nos ajudar nesta incessante luta da despoluição da nossa mente:

“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4.8).

Fútil ou útil?

Despoluindo a mente

15o jornal batista – domingo, 28/05/17ponto de vista

OBSERVATÓRIO BATISTALOURENÇO STELIO REGA

Vivemos hoje no Bra-sil e no mundo situ-ações ligadas à cor-rupção, que a cada

dia noticiadas nos meios de comunicação criam dúvidas sobre o nosso futuro. Já não há mais em quem confiar, sejam nos órgãos do gover-no, seja no meio empresarial e até o cidadão comum, que quando recebe notificação, por exemplo, do vencimento dos 20 pontos na Carteira de Habilitação, logo pensa em lançar parte dos pontos em nome de outra pessoa que possa concordar. Vivemos em um ambiente cultural, como Paulo já previa, “No meio de uma geração per-vertida e corrupta” (Fp 2.15).

No meio de todo esse cal-do, a palavra “jeitinho” surge com forte impacto. Dizem que o jeitinho é brasileiro, mas é internacional, como temos visto nas últimas notí-cias mundiais. Contudo, me parece que aqui o jeitinho é como uma tintura que já invadiu quase todo tecido da vida nacional.

O jeito ou o “jeitinho brasi-leiro” é a filosofia do: “Se dá certo é certo”; desde, é claro,

que “dar certo” signifique “resolver meu problema”, me “dar vantagem”.

O jeitinho é quase um códi-go secreto de relacionamen-to. Se algo der errado é só pensar em “dar a volta” e fa-zer com que as coisas fiquem do nosso lado. O jeitinho não se prende às normas, quer superá-las, subjugá-las. A lei é temporariamente suspensa, cria-se a exceção e depois tudo volta ao normal.

Como disse, uma faceta do jeitinho é a corrupção que está presente naquele jeito de conseguir uma concorrência ou no jeito de “ajudar” o fiscal (se ele for “do mal”) esquecer a punição ou mes-mo no jeito de apressar um processo em uma repartição pública, ou ajudar um políti-co a ganhar uma eleição para obter depois vantagens para meu negócio ou empresa.

Há também o jeito positivo. A inventividade e a criativi-dade são algumas das facetas mais relevantes do lado po-sitivo do jeito. O brasileiro possui uma alta capacidade de adaptação às situações mais inesperadas que, muitas vezes, pode significar entre

estar desempregado ou arran-jar uma profissão alternativa para manter a si próprio e à família. O jeito é também conciliador, permitindo que se crie uma solução favorável para uma situação a princípio impossível. É o caso do ope-rário que “cobre” o outro em seu turno enquanto àquele participa de um curso no su-pletivo, para ganhar o tempo perdido.

Os dilemas éticos do jeito podem surgir quando temos o descaso da ação gover-namental em áreas como a segurança pública, educação, saúde, volume excessivo de impostos, que gera o “salve--se quem puder” que, por sua vez, alimenta o jeito e incentiva a transgressão das normas. Quando o agente fis-cal ou um guarda rodoviário surge pode haver suborno, que é alimentado pela im-punidade. E assim fecha-se o círculo em que o eixo é o jei-tinho que faz girar a máquina da corrupção.

E então, o Brasil tem jeito? Afirmo que sim. Temos, no momento, diversos setores do poder judiciário, incluin-do Ministério Público, Polí-

cia Federal, com operações que estão revelando crimes e mais crimes de corrupção do colarinho branco, como se dizia. A cada dia surgem novidades que nos deixam estarrecidos. A Operação Lava Jato, com suas diver-sas fases, é um bom exem-plo. Então, a impunidade de que tanto falei no meu livro “Dando um jeito no jeitinho - como ser ético sem deixar de ser brasileiro”, começa a ser fortemente neutralizada. Desejamos e esperamos que esse e outros sucessos se-melhantes coloquem o País a limpo. Parabéns a estas autoridades.

Mas temos ainda que pen-sar que, além destas eficazes operações, será necessário haver transformação do indi-víduo por dentro; aqui temos a solução vinda pela trans-formação que o Evangelho proporciona. Já é conhecido, por exemplo, pela polícia do Rio, que o Evangelho conse-gue transformar presos em pessoas decentes.

Mas, ainda, por fora do indivíduo, precisamos provi-denciar educação de ideais e valores nobres e eleva-

dos, além de mecanismos de controles políticos, legais e sociais. Então, a educação é outro elemento transfor-mador que o País necessita dedicar urgente prioridade. Uma educação que forme o sujeito histórico (eficaz) antes de formá-lo como sujeito produtivo e eficiente.

Veja que é possível dar um jeito no jeitinho, é só darmos apoio às autoridades sérias, que não estão envol-vidas em corrupção, mas a estão debelando; votar cons-cientemente em candidatos e candidatas exemplares e com competência; atuar na sociedade por meio de um espírito de cidadania res-ponsável; a Igreja cumprir sua missão profética (veja meu artigo publicado aqui nesta Coluna “Por uma Igreja revolucionária” (23/04/17); aperfeiçoarmos o processo educativo desde a infância; e, ampliarmos nossa obra de pregação do Evangelho transformador desenvolven-do discípulos transformados e transformadores (Mateus 28.19-20; I Timóteo 2.20).

E nós, cristãos, aceitamos entrar nesses desafios?

Como dar um jeito no jeitinho brasileiro?