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QUESTÕES DE DIREITO DO TRABALHO Prof. Rogério Renzetti [email protected] Facebook: Rogério Renzetti

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QUESTÕES DE DIREITO DO TRABALHO

Prof. Rogério Renzetti

[email protected]

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Princípios e Fontes do Direito do Trabalho

Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Juiz do Trabalho - Tipo 5

1 - Considerando-se a doutrina, a legislação e o entendimento sumulado pelo TST, em relação aos princípios que orientam o Direito do Trabalho no Brasil,

a) o conteúdo do contrato de emprego, de acordo com o princípio da intangibilidade contratual objetiva, poderia ser modificado, caso ocorresse efetiva mudança no plano do sujeito empresarial.

b) o princípio da intangibilidade salarial admite exceções somente quando houver autorização expressa do trabalhador.

c) o princípio da continuidade do contrato de trabalho constitui presunção favorável ao empregador, razão pela qual o ônus da prova quanto ao término do contrato de trabalho é do trabalhador, nas hipóteses em que são negadas a prestação dos serviços e o despedimento.

d) o Juiz do Trabalho pode privilegiar a situação de fato, devidamente comprovada, em detrimento dos documentos ou do rótulo conferido à relação de direito material, em razão do princípio da primazia da realidade sobre a forma. e) a Consolidação das Leis do Trabalho não possui nenhum dispositivo expresso que atribui aos princípios uma função integrativa ou que indique a primazia do interesse público.

GABARITO D • a) o conteúdo do contrato de emprego, de

acordo com o princípio da intangibilidade contratual objetiva, poderia ser modificado, caso ocorresse efetiva mudança no plano do sujeito empresarial. ERRADO

• Caso haja mudança do sujeito empresarial, ou seja, o empregador, o contrato de trabalho dos empregados continua o mesmo, pois o contrato de emprego é intuitu personae somente em relação ao empregado.

• b) o princípio da intangibilidade salarial admite exceções somente quando houver autorização expressa do trabalhador. ERRADO

• O princípio da intangibilidade salarial admite redução temporária de salários, por meio de convenção ou acordo coletivo de trabalho, passando o princípio da intangibilidade salarial ser relativo e não absoluto.

• c) o princípio da continuidade do contrato de trabalho constitui presunção favorável ao empregador, razão pela qual o ônus da prova quanto ao término do contrato de trabalho é do trabalhador, nas hipóteses em que são negadas a prestação dos serviços e o despedimento. ERRADO

• Súmula nº 212 TST - Ônus da Prova - Término do Contrato de Trabalho - Princípio da Continuidade. O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado.

• d) o Juiz do Trabalho pode privilegiar a situação de fato, devidamente comprovada, em detrimento dos documentos ou do rótulo conferido à relação de direito material, em razão do princípio da primazia da realidade sobre a forma. CORRETO

• Estabelece o princípio da primazia da realidade que a verdade real prevalecerá sobre a verdade formal, predominando, portanto, a realidade sob a forma.

• e) a Consolidação das Leis do Trabalho não possui nenhum dispositivo expresso que atribui aos princípios uma função integrativa ou que indique a primazia do interesse público. ERRADO

" Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.

Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Técnico Judiciário - Área Administrativa 2 - O Regulamento da empresa “BOA” revogou vantagens deferidas a trabalhadores em Regulamento anterior. Neste caso, segundo a Súmula 51 do TST, “as cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do regulamento”. Em matéria de Direito do Trabalho, esta Súmula trata, especificamente, do Princípio da

a) Razoabilidade. b) Indisponibilidade dos Direitos Trabalhistas. c) Imperatividade das Normas Trabalhistas. d) Dignidade da Pessoa Humana. e) Condição mais benéfica.

GABARITO E

"Princípio da Condição Mais Benéfica: Este princípio determina a prevalência das condições mais vantajosas ao empregado ajustadas no contrato de trabalho, no regulamento da empresa ou em norma coletiva, mesmo que sobrevenha norma jurídica imperativa e que determine menor proteção, uma vez que se aplica a teoria do direito adquirido do art. 5º, XXXVI da CRFB/88."

Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área Administrativa

3 - Com relação às Fontes do Direito do Trabalho, considere:

I. A Lei Ordinária que prevê disposições a respeito do 13o salário é uma fonte material autônoma.

II. As fontes heterônimas decorrem do exercício da autonomia privada, ou seja, sujeitos distintos do Estado possuem a faculdade de editar.

III. O contrato individual de emprego é uma fonte autônoma.

IV. A Convenção Coletiva de Trabalho é uma fonte autônoma.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) III e IV.

b) I, II e III.

c) I, II e IV.

d) I e III.

e) II e IV.

GABARITO A

- Fontes materiais: representam o momento pré-jurídico, que antecede a formação da norma. É o caso da pressão feita pelos trabalhadores, em busca de melhores condições de trabalho, sendo essa inclusive a origem dos sindicatos. A principal fonte material do Direito do Trabalho é a greve.

- Fontes formais: representam o momento jurídico, a norma já devidamente positivada, pronta e produzindo seus regulares efeitos. Subdividem-se em:

- Heterônomas: há a participação de um terceiro, em geral o Estado, na formação da norma contratual. É, portanto, o caso da CF, das leis, decretos, sentenças normativas, sentenças arbitragens, súmulas vinculantes etc.

- Autônomas: derivam da autonomia das partes, sendo elaboradas pelos próprios signatários do CT. É o caso das CCTs, ACTs e costumes.

Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Analista Judiciário - Área Judiciária

4 - O Juiz do Trabalho pode privilegiar a situação de fato que ocorre na prática, devidamente comprovada, em detrimento dos documentos ou do rótulo conferido à relação de direito material. Tal assertiva, no Direito do Trabalho, refere-se ao princípio da

a) irrenunciabilidade. b) intangibilidade salarial. c) continuidade. d) primazia da realidade. e) proteção.

GABARITO D

Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário - Execução de Mandados

5 - O princípio que possui como propósito tentar corrigir desigualdades, criando uma superioridade jurídica em favor do empregado diante da sua condição de hipossuficiente é especificamente o princípio da

a) dignidade da pessoa humana.

b) condição mais benéfica.

c) primazia da realidade.

d) proteção.

e) boa-fé.

GABARITO D

Prova: FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário - Área Judiciária

6 - Maria, estudante de direito, está discutindo com o seu colega de classe, Denis, a respeito das Fontes do Direito do Trabalho. Para sanar a discussão, indagaram ao professor da turma sobre as fontes autônomas e heterônomas. O professor respondeu que as Convenções Coletivas de Trabalho, as Sentenças Normativas e os Acordos Coletivos são fontes

a) autônomas.

b) heterônomas, autônomas e heterônomas, respectivamente.

c) autônomas, autônomas e heterônomas, respectivamente.

d) autônomas, heterônomas e autônomas, respectivamente.

e) heterônomas.

GABARITO D

Prova: FCC - 2010 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

7 - O Princípio que importa especificamente na garantia de preservação, ao longo do contrato, da cláusula contratual mais vantajosa ao trabalhador, que se reveste de caráter de direito adquirido, é o Princípio da

a) Indisponibilidade dos Direitos Trabalhistas. b) Continuidade da Relação de Emprego. c) Intangibilidade Contratual Objetiva. d) Imperatividade das Normas Trabalhistas. e) Condição Mais Benéfica.

GABARITO E

SÚMULA 51, TST

I - As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do regulamento

Prova: FCC - 2009 - TRT - 16ª REGIÃO (MA) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

8 - Considere:

I. Lei ordinária.

II. Medida provisória.

III. sentenças normativas.

IV. Convenção Coletiva de Trabalho.

V. Acordo Coletivo de Trabalho.

São Fontes de origem estatal as indicadas APENAS em

a) I, II e V.

b) I e II.

c) I, II, IV e V.

d) I, II e III.

e) IV e V.

GABARITO D

DIREITOS CONSTITUCIONAIS DOS TRABALHADORES

(art. 7º, CF/88)

Prova: FCC - 2012 - TST - Analista Judiciário - Área Judiciária

1 São direitos constitucionais dos trabalhadores previstos no artigo 7º da Constituição Federal:

a) licença-paternidade, garantia ao direito adquirido e irredutibilidade salarial.

b) participação nos lucros e resultados, salário família e direito de petição aos órgãos públicos.

c) seguro-desemprego, proteção em face da automação e proteção do mercado de trabalho da mulher.

d) adicional de penosidade, função social da propriedade e piso salarial.

e) licença à gestante, adicional de insalubridade, contraditório e ampla defesa.

GABARITO C

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;

XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei;

Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área Administrativa 2 - Mário, empregado da empresa TITO, será pai pela segunda vez. Porém, seu segundo filho nascerá da união estável que mantém com Joana. Neste caso, Mário

a) terá direito a licença paternidade, podendo não comparecer ao serviço pelo prazo de sete dias.

b) não terá direito a licença paternidade uma vez que não é casado legalmente com Joana.

c) terá direito a licença paternidade, podendo não comparecer ao serviço pelo prazo de três dias.

d) não terá direito a licença paternidade uma vez que a licença paternidade só é devida no nascimento do primeiro filho.

e) terá direito a licença paternidade, podendo não comparecer ao serviço pelo prazo de cinco dias.

GABARITO E

Art. 7º da Constituição Federal: São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

A licença-paternidade de 5 (cinco) dias foi concedida pela Constituição Federal/88 em seu artigo 7º, XIX e art. 10, § 1º, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT

Prova: FCC - 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista Judiciário - Área Administrativa

3 - Helena, empregada da empresa Troia, está grávida. A Convenção Coletiva de Trabalho da categoria de Helena prevê a estabilidade gestante desde a confirmação da gravidez até sete meses após o parto, divergindo da estabilidade legal, prevista no Ato de Disposições Constitucionais Transitórias. Neste caso, será aplicada a Helena a

a) cláusula prevista na Convenção Coletiva de Trabalho que prevê a estabilidade para a empregada gestante desde a confirmação da gravidez até sete meses após o parto.

b) estabilidade legal prevista no Ato de Disposições Constitucionais Transitórias, ou seja, estabilidade para a empregada gestante desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.

c) estabilidade legal prevista no Ato de Disposições Constitucionais Transitórias, ou seja, estabilidade para a empregada gestante desde a confirmação da gravidez até quatro meses após o parto. d) estabilidade legal prevista no Ato de Disposições Constitucionais Transitórias, ou seja, estabilidade para a empregada gestante desde a confirmação da gravidez até três meses após o parto.

e) estabilidade legal prevista no Ato de Disposições Constitucionais Transitórias, ou seja, estabilidade para a empregada gestante desde a confirmação da gravidez até sessenta dias após o parto.

GABARITO A

Segundo a regra da norma mais favorável, existindo duas normas vigentes ao mesmo tempo, independentemente da relação de hierarquia entre elas, é aplicável a mais favorável ao trabalhador, que no caso em exame, é a Convenção Coletiva que prevê sete meses de estabilidade para a empregada gestante.

Prova: FCC - 2010 - PGE-AM – Procurador 4 - É direito dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social, a) o repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos e feriados. b) a irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.

c) o seguro-desemprego, em todas as hipóteses de extinção do contrato de trabalho. d) o décimo terceiro salário com base na remuneração proporcional ou no valor da aposentadoria. e) a licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e cinquenta dias.

• GABARITO B

a) INCORRETA. Art. 7º, XV, da CF: "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos."

b) CORRETA. Art. 7º, VI: "irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo."

c) INCORRETA. Art. 7º, II: "seguro desemprego, em caso de desemprego involuntário."

d) INCORRETA. Art. 7º, VIII: "décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria."

e) INCORRETA. Art. 7º, XVIII - "licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com duração de cento e vinte dias."

Prova: FCC - 2010 - PGE-AM - Procurador 5 - São direitos assegurados aos trabalhadores pela Constituição Federal de 1988, EXCETO: a) jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva. b) reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho.

c) seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa.

d) proibição do trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e, em qualquer hipótese, de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos.

e) garantia do direito de ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.

GABARITO D

A vedação de trabalho para menores de dezesseis anos não é "em qualquer hipótese", como propõe a assertiva, já que, a partir dos 14 anos, o menor pode ser contratado como aprendiz.

Art. 7º da CF: "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem a melhoria de sua condição social: (...) XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 (dezoito) e de qualquer trabalho a menores de 16 (dezesseis) anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 (quatorze) anos."

Prova: FCC - 2009 - TRT - 7ª Região (CE) - Analista Judiciário - Área Judiciária

6 - Marta é empregada doméstica e trabalha na residência de Joana há quinze meses. Joana é empregada na empresa X há dezesseis meses, exercendo a função de secretária executiva. Marta e Joana estão grávidas de dois meses. Em regra, com relação à Joana e Marta, é correto afirmar que é vedada a dispensa sem justa causa

a) apenas de Joana, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto, e Joana possui o direito de gozar trinta dias corridos de férias e Marta 20 dias úteis.

b) apenas de Joana, desde a confirmação da gravidez até seis meses após o parto, mas ambas possuem o direito de gozar trinta dias corridos de férias.

c) de ambas as empregadas, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto, mas Joana possui o direito de gozar trinta dias corridos de férias e Marta 20 dias úteis.

d) de ambas as empregadas, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto, bem como que elas possuem o direito de gozar trinta dias corridos de férias.

e) de ambas as empregadas, desde a confirmação da gravidez até seis meses após o parto, bem como que elas possuem o direito de gozar trinta dias corridos de férias.

GABARITO D

A Lei nº 11.324/2006 acrescentou o art. 4º-A à Lei nº 5.859/1972 (lei do trabalho doméstico), estendendo à doméstico a “estabilidade-gestante”, nos mesmos termos até então garantidos às demais trabalhadoras, quais sejam, “desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto”.

No que concerne às férias, o art. 3º da Lei nº 5.859/1972 foi alterado pela Lei nº 11.324/2006, de forma que ao doméstico também foi estendido o direito a férias anuais de 30 dias corridos (contra 20 dias úteis da redação anterior).

Assim, a partir do advento desta Lei o empregado doméstico tem direito à licença maternidade e férias como os demais trabalhadores.

Prova: FCC - 2006 - TRT-4R - Analista Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados 7 - Para o empregado que trabalha em turnos ininterruptos de revezamento, a jornada legal é de

a) quatro horas e está prevista na Consolidação das Leis do Trabalho.

b) seis horas e está prevista na Constituição Federal. c) cinco horas e está prevista na Constituição Federal. d) quatro horas e está prevista em legislação especial. e) oito horas e está prevista na Consolidação das Leis do Trabalho.

GABARITO B

CF/1988, no art. 7º, XIV, disciplinou que:

" XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva"

RELAÇÃO DE TRABALHO X RELAÇÃO DE EMPREGO

Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Execução de Mandados

1 - Conforme previsão da Consolidação das Leis do Trabalho, em relação aos sujeitos do contrato de trabalho, é INCORRETO afirmar que

a) será considerado empregado aquele que presta serviços de forma pessoal e natureza não eventual, mediante retribuição pecuniária e sob a dependência do empregador

b) as instituições de beneficência e os profissionais liberais que admitirem trabalhadores como emprega- dos equiparam-se ao empregador.

c) o tempo em que o empregado estiver à disposição do empregador, aguardando ordens de serviço, considera-se como de serviço efetivo, salvo disposição especial expressamente consignada.

d) não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego.

e) não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, exceto quanto ao trabalho intelectual, técnico e manual, em razão das suas peculiaridades.

GABARITO E

a) será considerado empregado aquele que presta serviços de forma pessoal e natureza não eventual, mediante retribuição pecuniária e sob a dependência do empregador. CERTO

Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.

b) as instituições de beneficência e os profissionais liberais que admitirem trabalhadores como empregados equiparam-se ao empregador. CERTO

Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.

§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.

c) o tempo em que o empregado estiver à disposição do empregador, aguardando ordens de serviço, considera-se como de serviço efetivo, salvo disposição especial expressamente consignada. CERTO Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada.

d) não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego. CERTO Art. 6º Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego.

e) não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, exceto quanto ao trabalho intelectual, técnico e manual, em razão das suas peculiaridades. ERRADO

Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.

Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.

Prova: FCC - 2012 - INSS - Perito Médico Previdenciário 2 - Conforme prevê a Consolidação das Leis do Trabalho são considerados sujeitos do contrato de trabalho o empregado e o empregador. Em relação a estes é correto afirmar que a) em razão do grau de parentesco, a esposa não poderá ser considerada empregada do marido, ainda que presentes os requisitos legais da relação de emprego.

b) não poderá ser considerado empregador para efeitos da relação de emprego uma associação recreativa sem fins lucrativos.

c) não se equiparam ao empregador, para os efeitos da relação de emprego, os profissionais liberais, mesmo que admitam trabalhadores como empregados.

d) considera-se empregado toda pessoa física ou jurídica que prestar serviços eventuais a pessoa jurídica mediante remuneração e sob a dependência desta.

e) considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal dos serviços.

GABARITO E

Letra A – INCORRETA – Artigo 2º: Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.

Letra B – INCORRETA - Artigo 2º, § 1º: Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.

Letra C – INCORRETA - Artigo 2ª, § 1º: Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. Letra D – INCORRETA – Artigo 3º: Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.

Letra E – CORRETA - Artigo 2º: Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.

Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

3 - São requisitos legais da relação de emprego e do contrato de trabalho:

a) pessoalidade do empregado; subordinação jurídica do empregado; exclusividade na prestação dos serviços.

b) exclusividade na prestação dos serviços; eventualidade do trabalho; pessoalidade do empregador

c) eventualidade do trabalho; alteridade; onerosidade.

d) onerosidade; não eventualidade do trabalho; pessoalidade do empregado.

e) alteridade; habitualidade; impessoalidade do empregado.

GABARITO D

Requisitos:

Pessoa física: empregado é pessoa física ou natural. Não é possível empregado pessoa jurídica.

Não eventualidade da prestação de serviços: o empregado deve exercer uma atividade permanente.

Pessoalidade: o empregado deve prestar pessoalmente os serviços, pois o contrato de trabalho é ajustado em função de uma determinada pessoa. Não havendo pessoalidade, descaracteriza-se a relação de emprego.

Subordinação jurídica: o empregado deve subordinar-se às ordens lícitas de seu empregador.

Onerosidade: não há gratuidade, pois se havendo, não configura relação de emprego.

Prova: FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

4 - Para a configuração da relação de emprego

a) não é necessário o recebimento de salário, uma vez que há relação de emprego configurada mediante trabalho voluntário.

b) é necessária a existência de prestação de contas, requisito inerente à subordinação existente.

c) é preciso que o empregado seja uma pessoa física ou jurídica que preste serviços com habitualidade, onerosidade, subordinação e pessoalidade.

d) não é necessária a exclusividade da prestação de serviços pelo empregado.

e) é necessária a existência de prestação de trabalho intelectual, técnico ou manual, de natureza não eventual, por pessoa física, jurídica ou grupo de empresas, sem alteridade e com subordinação jurídica.

GABARITO D

a) não é necessário o recebimento de salário, uma vez que há relação de emprego configurada mediante trabalho voluntário. INCORRETA

a relação de emprego se configura pela presença concomitante, em uma relação de trabalho, de cinco características: Pessoa Física, Pessoalidade, Subordinação, Não-eventualidade, Onerosidade. Sendo assim, o trabalho voluntário não configura relação de emprego, visto que lhe falta o requisito onerosidade.

b) é necessária a existência de prestação de contas, requisito inerente à subordinação existente. INCORRETA.

A subordinação refere-se à posição jurídica em favor do empregador, em decorrência da relação de emprego, pela qual ele (empregador) dispõe do poder de dirigir a prestação de serviço, impondo diligências que o empregado se obriga a respeitar, em conformidade com o contrato de emprego. Como vemos, não há que falar-se em prestação de contas como requisito no âmbito da subordinação.

c) é preciso que o empregado seja uma pessoa física ou jurídica que preste serviços com habitualidade, onerosidade, subordinação e pessoalidade. INCORRETA

O artigo 3º da CLT diz que a prestação de serviço, numa relação de emprego, deve se dar por pessoa física.

d) não é necessária a exclusividade da prestação de serviços pelo empregado. CORRETA.

O empregado pode perfeitamente possuir mais de um emprego, desde que seus horários sejam compatíveis. Exclusividade NÃO É requisito para a relação de emprego.

e) é necessária a existência de prestação de trabalho intelectual, técnico ou manual, de natureza não eventual, por pessoa física, jurídica ou grupo de empresas, sem alteridade e com subordinação jurídica. INCORRETA.

como já sabemos, o requisito é relativo a pessoa física.

Prova: FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário - Área Administrativa

5 - Considere:

I. Prestação de trabalho por pessoa jurídica a um tomador.

II. Prestação de trabalho efetuada com pessoalidade pelo trabalhador.

III. Subordinação ao tomador dos serviços.

IV. Prestação de trabalho efetuada com onerosidade.

São elementos fático-jurídicos componentes da relação de emprego os indicados APENAS em

a) III e IV.

b) I, II e III.

c) I, III e IV.

d) II e IV.

e) II, III e IV.

GABARITO E

CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO

Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Execução de Mandados 1 - Nos termos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho, o contrato a) individual de trabalho não pode ser acordado verbalmente. b) de experiência não poderá exceder o prazo de 90 (noventa) dias.

c) individual será obrigatoriamente alterado, caso haja mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa.

d) de trabalho por prazo determinado poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, havendo mútuo consentimento das partes.

e) de trabalho por prazo determinado poderá ser prorrogado mais de uma vez, dentro do prazo máximo estipulado, sem que passe a vigorar sem determinação de prazo.

GABARITO B A) não pode ser acordado verbalmente - Errado, pois o contrato de trabalho é o acordo tácito ou expresso, celebrado verbalmente ou por escrito, conforme artigo 443 da clt.

B ) de experiência não poderá exceder o prazo de 90 (noventa) dias. Correto, mas lembrando que pode ser prorrogado apenas uma vez dentro desses 90 dias.

C ) individual será obrigatoriamente alterado, caso haja mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa. Errado, conforme artigo 10, da clt, Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados. E 448 da clt, A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.

D ) trabalho por prazo determinado poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, havendo mútuo consentimento das partes. Errado, pois a clt proíbe que seja celebrado por mais de 2 anos. E dentro desses 2 anos só pode ser prorrogado uma vez, desde que haja previsão no contrato originário. Somando o período do contrato originário mais o período do contrato prorrogado não pode passar de 2 anos. Não confundir com a sucessão de contratos, prevista no artigo 452 da clt, nesse caso ha vários contratos com prazo determinado, diferente da prorrogação que eh o mesmo contrato. Na sucessão posso ter um contrato de ate 2 anos, esperar um intervalo de 6 meses e então fazer um novo contrato de ate 2 anos. Se o intervalo de 6 meses não for respeitado então será um contrato por prazo indeterminado.

E ) contrato de trabalho por prazo determinado poderá ser prorrogado mais de uma vez, dentro do prazo máximo estipulado, sem que passe a vigorar sem determinação de prazo. Errado, idem fundamentação da letra D.

Prova: FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário - Área Administrativa 2 - No contrato de trabalho existem obrigações contrárias e contrapostas em decorrência da característica específica desse contrato a) ser consensual. b) ser sinalagmático. c) apresentar alteridade. d) apresentar onerosidade. e) possuir formalidade legal.

GABARITO B

Segundo o art. 442 da CLT, o contrato individual de trabalho "é o acordo tácito ou expresso, correspondente à uma relação de emprego".

Características:

a) bilateral ou sinalagmático: envolve obrigações para ambas as partes;

b) consensual: não exige forma especial, podendo ser celebrado de forma tácita ou expressa;

c) trato sucessivo: continuidade no tempo, não se esgota em um único ato;

d) oneroso: há necessidade de pagar contraprestação em virtude dos serviços prestados;

e) comutativo: deve haver equivalência entre a prestação de trabalho e a contraprestação dos serviços;

f) personalíssimo: apenas em relação ao empregado, que não pode se fazer substituir na prestação dos serviços.

Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista Judiciário - Área Judiciária 3 - O contrato de trabalho A possui cláusula contratual que fixa determinada importância para atender englobadamente vários direitos legais do trabalhador. O contrato de trabalho B possui cláusula contratual que fixa determinada percentagem para atender englobadamente vários direitos contratuais do trabalhador. E, o contrato C possui cláusula contratual que fixa determinada percentagem para atender englobadamente vários direitos legais e contratuais do trabalhador. Nestes casos, são nulas as cláusulas previstas

a) no contrato A, apenas.

b) no contrato C, apenas.

c) nos contratos A e B, apenas.

d) nos contratos B e C, apenas.

e) nos contratos A, B e C.

GABARITO E

SUM-91 DO TST: "SALÁRIO COMPLESSIVO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003

Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem para atender englobadamente vários direitos legais ou contratuais do trabalhador."

Prova: FCC - 2010 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área Judiciária 4 - João celebrou contrato de experiência de 60 dias com a empresa SOL sem cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão. Durante o referido contrato, João, insatisfeito com suas tarefas diárias, requereu a rescisão antecipada deste contrato. Neste caso, considerando que não há justa causa presente na rescisão, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, João

a) será obrigado a indenizar a empresa SOL dos prejuízos decorrentes desta rescisão, limitados a 80% da remuneração que João teria direito até o termino do contrato.

b) será obrigado a indenizar a empresa SOL dos prejuízos decorrentes desta rescisão, limitados à remuneração total a que João teria direito até o término do contrato.

c) não terá que indenizar a empresa SOL, tendo em vista que a rescisão antecipada a requerimento do empregado é permitida pela legislação competente.

d) será obrigado a indenizar a empresa SOL no montante fixo e estipulado pela Consolidação das Leis do Trabalho de três salários mínimos vigentes na data da rescisão.

e) será obrigado a indenizar a empresa SOL dos prejuízos decorrentes desta rescisão, limitados à metade da remuneração a que João teria direito até o término do contrato.

GABARITO E

Contrato por tempo determinado – Rompimento antes do combinado:

Empregador: paga ao empregado ½ do valor que este teria direito.

Empregado: indeniza o empregador ATÉ ½ do que receberia.

Caso exista a cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão:

Empregador: paga ao empregado ½ do valor que este teria direito + Aviso Prévio + 40% FGTS

Empregado: Aviso Prévio

Prova: FCC - 2009 - TRT - 16ª REGIÃO (MA) - Técnico Judiciário - Área Administrativa 5 - Mário é analista de sistemas e labora com habitualidade para duas empresas. Em ambas as empresas possui dia e horário de trabalho pré-estipulado, recebe salário, bem como recebe ordens de superiores hierárquicos, porém labora apenas duas horas por dia na empresa Y. Considerando que Mário não possui dependência econômica com a empresa Y, uma vez que seu salário representa 10% de seus rendimentos, mas possui dependência econômica com a empresa X em que seu salário representa 90% de seus rendimentos, é certo que Mário

a) poderia ser considerado empregado de ambas as empresas desde que seu salário na empresa Y representasse mais de 50% de seus rendimentos.

b) pode ser considerado empregado de ambas as empresas tendo em vista que a dependência econômica não é requisito específico do contrato de emprego.

c) não pode ser considerado empregado da empresa Y, uma vez que se considera empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste.

d) poderia ser considerado empregado de ambas as empresas desde que laborasse mais que cinco horas de trabalho na empresa Y.

e) só pode ser considerado empregado de uma das empresas, tendo em vista que há expressa proibição legal de pessoa física possuir dois contratos de trabalho.

GABARITO B

subordinação existente é a jurídica, que advém da relação jurídica estabelecida entre empregado e empregador.

Não se pode falar em subordinação econômica, pois o empregado pode, muitas vezes, possuir situação financeira superior a do seu empregador, como acontece com alguns atletas de futebol. Também, não se trata de subordinação técnica, como muitas das vezes o empregado possui maiores técnicas do trabalho do que o seu patrão.

Prova: FCC - 2009 - TRT - 7ª Região (CE) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

6 - Jair trabalha como estivador no Porto de Santos; Patrícia foi contratada para trabalhar em uma loja de shopping na época do Natal, pois nessa época há excesso extraordinário de serviços; e Ana presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa na residência de Lúcia. É correto afirmar que Jair é

a) empregado temporário, Patrícia é trabalhadora temporária e Ana é trabalhadora doméstica.

b) trabalhador avulso, Patrícia é empregada avulsa e Ana é trabalhadora temporária.

c) trabalhador temporário, Patrícia é trabalhadora avulsa e Ana é empregada doméstica.

d) empregado doméstico, Patrícia é trabalhadora avulsa e Ana é trabalhadora temporária.

e) trabalhador avulso, Patrícia é trabalhadora temporária e Ana é empregada doméstica.

GABARITO E

AVULSO:

- Órgão Gestor de mão de obra (OGMO)

- Operador Portuário (representante do armador no porto)

- Trabalhador Portuário Avulso (ESTIVADORES, conferentes, vigias portuários, arrumadores, trabalhadores de bloco, etc.

TEMPORARIO:

- Não há qualquer espécie de continuidade na prestação de serviços, sendo realizado de caráter precário.

DOMÉSTICO:

- aquele que presta serviços de natureza contínua e de finalidade NÃO lucrativa à pessoa ou à família no âmbito residencial destas.

ALTERAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área Judiciária 1 - Conforme previsão da Consolidação das Leis do Trabalho, em se tratando de alteração, suspensão e da interrupção do contrato de trabalho, é correto afirmar: a) Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança.

b) Nos contratos individuais de trabalho é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, ainda que resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, diante do caráter bilateral do pacto. c) Em caso de necessidade de serviço, o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, ficando obrigado a pagamento suplementar nunca inferior a 30% (trinta por cento) dos salários que recebia, enquanto durar esta situação.

d) O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário por 1 (um) dia, em cada 6 (seis) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada.

e) O empregado que for aposentado por invalidez terá interrompido o seu contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas leis de previdência social para a efetivação do benefício.

GABARITO A

Art.468 Parágrafo único da CLT - ''Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança.''

B) INCORRETA

Art. 468 (CLT). Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e, ainda assim, desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.

c) INCORRETA

469 (CLT) § 3º. Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar o contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação

D) INCORRETA

Art. 473- O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:

IV- por 1 (um) dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;

E) INCORRETA

Art. 475 - O empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o seu contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas leis de previdência social para a efetivação do benefício.

Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Analista Judiciário - Execução de Mandados 2 - Após alguns anos de serviço prestado a empresa Seguradora Beta S/A o empregado Pedro passou a exercer função de confiança em razão da licença maternidade da empregada Joana. Seis meses após, Joana voltou ao trabalho e Pedro foi revertido ao cargo efetivo anteriormente ocupado, deixando o exercício da função de confiança. Tal situação

a) não será considerada alteração unilateral.

b) implica em pagamento suplementar, nunca inferior a 25% do salário do empregado Pedro.

c) só será regular se houver anuência do empregado Pedro.

d) só será possível se não resultar em prejuízo ao empregado Pedro.

e) só será possível se resultar de real necessidade de serviço.

GABARITO A

CLT, Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia. Parágrafo único - Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança.

Prova: FCC - 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista Judiciário - Área Judiciária

3 - José, empregado da empresa X, há onze anos atrás, passou a exercer o cargo B, recebendo gratificação pela função exercida. Sem justo motivo, sua empregadora pretende revertê-lo para o seu cargo efetivo. Neste caso, a empresa X

a) poderá retirar-lhe a gratificação devendo indenizar José no valor da gratificação suprimida multiplicada por seis.

b) poderá retirar-lhe a gratificação, tendo em vista que José não exercerá mais a função pela qual recebe a gratificação.

c) só poderá retirar-lhe a gratificação se autorizado pelo sindicato da categoria, bem como indenizar José em um salário mínimo por ano de exercício da função. d) poderá retirar-lhe a gratificação devendo indenizar José no valor da gratificação suprimida multiplicada por onze. e) não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira.

GABARITO E

SUM- 372 TST Gratificação de Função - Supressão ou Redução - Limites I - Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira.

Prova: FCC - 2011 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Técnico Judiciário - Área Administrativa 4 - A reversão, ou seja, o retorno do empregado que ocupava cargo de confiança ao cargo de origem, é a) vedada pela Consolidação das Leis do Trabalho, fazendo jus o empregado a uma indenização de seis salários contratados com os acréscimos legais. b) vedada pela Consolidação das Leis do Trabalho em razão do princípio da imutabilidade contratual.

c) vedada pela Consolidação das Leis do Trabalho em razão do princípio da proteção.

d) vedada pela Consolidação das Leis do Trabalho sujeitando o empregador a multa administrativa de cinco salários mínimos vigentes.

e) permitida pela Consolidação das Leis do Trabalho.

GABARITO E

Prova: FCC - 2011 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Analista Judiciário - Execução de Mandados 5 - A Consolidação das Leis do Trabalho permite a transferência de empregado para localidade diversa da que resultar do contrato em caso de necessidade de serviço. Nesse caso, o empregador a) ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 30% dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação.

b) está desobrigado ao pagamento de qualquer verba suplementar, tendo em vista que a transferência ocorreu em caso de necessidade de serviço e não será por tempo indeterminado.

c) só ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 35% dos salários que o empregado percebia naquela localidade, se a transferência ultrapassar sessenta dias, sendo devido enquanto durar essa situação.

d) ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação. e) só ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 30% dos salários que o empregado percebia naquela localidade, se a transferência ultrapassar noventa dias, sendo devido enquanto durar essa situação.

GABARITO D

Art. 469 § 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação.

Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Técnico Judiciário - Área Administrativa 6 - Com relação à alteração do contrato de trabalho, considere:

I. Mudança do local de trabalho, sem anuência

do empregado, com a alteração de seu domicílio.

II. Transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o empregado.

III. Transferência do empregado para localidade diversa da qual resultar do contrato quando desta decorra necessidade do serviço, sob pagamento suplementar, nunca inferior a 25% do salário, enquanto durar esta situação.

É lícita a alteração do contrato de trabalho o que consta APENAS em

a) I.

b) II.

c) III.

d) I e II.

e) II e III.

GABARITO E

Prova: FCC - 2009 - TRT - 7ª Região (CE) - Analista Judiciário - Área Judiciária 7 - Considere as assertivas abaixo a respeito do adicional de transferência.

I. Em regra, o adicional de transferência será de, no mínimo, 25% sobre o salário que o empregado percebia na localidade. II. O fato do empregado exercer cargo de confiança ou a existência de previsão de transferência no contrato de trabalho não exclui o direito ao adicional, quando a transferência for provisória.

III. Tem o adicional de transferência natureza salarial e não indenizatória, tanto assim que é considerado para o cálculo de outras verbas.

IV. O adicional de transferência é devido tanto na transferência provisória como na transferência definitiva.

É correto o que se afirma APENAS em

a) II e III.

b) I e II.

c) I, II e III.

d) I, II e IV.

e) II, III e IV.

GABARITO C I - CERTA Veja-se o que afirma o Art. 469, §3º, da CLT: " § 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação".

".

II - CERTA

É o que afirma a OJ 113 da SDI-1 do TST:

"O fato de o empregado exercer cargo de confiança ou a existência de previsão de transferência no contrato de trabalho não exclui o direito ao adicional. O pressuposto legal apto a legitimar a percepção do mencionado adicional é a transferência provisória."

III - CERTA

Maurício Godinho Delgado afirma ao discorrer sobre o adicional de transferência que “tratando-se de parcela salarial, integra-se à remuneração dos trabalhador para todos os fins, inclusive cálculo das demais verbas que incidam sobre o salário do contrato (efeito expansionista circular dos salários)” (DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. – 7ª Ed.- São Paulo : LTr, 2008, p. 1045).

IV - ERRADA

O adicional é devido somente na transferência provisória, nos termos do art. 469, §3º, da CLT já citado.

Prova: FCC - 2012 - TST - Analista Judiciário - Área Judiciária

8 - Conforme previsão legal e orientação sumulada do TST, em relação à alteração contratual é INCORRETO afirmar:

a) As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do regulamento. b) Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira. c) Ao empregado chamado a ocupar, em comissão, interinamente, ou em substituição eventual ou temporária, cargo diverso do que exercer na empresa, será garantida a contagem do tempo naquele serviço, mas não o retorno ao cargo anterior.

d) É lícita a transferência do empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, quando ocorrer extinção do estabelecimento em que ele trabalhava.

e) Em caso de necessidade de serviço, o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, ficando obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação.

GABARITO C

ALTERNATIVA A CORRETA: conforme o item I da Súm. 51 do TST: “As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do regulamento.”

ALTERNATIVA B CORRETA: conforme o item I da Súm. 372 do TST: “Percebida a gratificação por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira.”

ALTERNATIVA C INCORRETA: na situação fática apresentada pela alternativa, diferentemente do que foi afirmado no final, é garantido sim o retorno do empregado ao cargo anteriormente ocupado. Nestes termos o § único, do art. 468 da CLT: “Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança.”

ALTERNATIVA D CORRETA: conforme o art. 469, § 2º, da CLT: “É lícita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o empregado.”

ALTERNATIVA E CORRETA: conforme art. 469, § 3º, da CLT: “Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação.”

SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

1 - Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área Administrativa Branca Pink, empregada da empregada “T” obteve a guarda judicial da menor Soraya de 7 anos de idade para fins de adoção. Neste caso, segundo a Consolidação das Leis Trabalhista, Branca Pink a) terá direito a 60 dias de licença-maternidade. b) não terá direito à licença maternidade em razão da adoção e não da gestação. c) não terá direito à licença maternidade em razão da adoção de menor com mais de cinco anos de idade. d) terá direito a 120 dias de licença-maternidade. e) terá direito a 30 dias de licença-maternidade.

GABARITO D

Não ha mais distinção entre a mãe gestante e a mãe adotiva para o período de licença conforme a idade da criança, como acontece no direito previdenciário. Ou seja, a mãe adotante também terá direito aos 120 dias

Art. 392, CLT A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário.

Art. 392-A, CLT À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança será concedida licença-maternidade nos termos do art. 392.

Prova: FCC - 2011 - PGE-MT – Procurador

2 - É INCORRETO afirmar que o empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário por

a) dois dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica.

b) três dias consecutivos, em virtude de casamento.

c) três dias, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana.

d) um dia, em cada doze meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada.

e) pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.

GABARITO C

Art. 473, III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana.

Lembrando que o art. 7º, XIX, CF assegura o direito à “licença-paternidade, nos termos fixados em lei”. Até que a referida lei seja editada, prevalece a previsão do art. 10, §1º do ADCT, de cinco dias. Entende-se, majoritariamente, que a disposição da CLT não mais vigora, tendo sido substituída.

Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário - Execução de Mandados 3 - Vivi e Duda são irmãs e empregadas da empresa X. Hoje, faleceu o marido de Vivi. Neste caso, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, a) apenas Vivi poderá deixar de comparecer ao serviço por até dois dias consecutivos, tratando-se de caso de interrupção do contrato de trabalho. b) Vivi e Duda poderão deixar de comparecer ao serviço por até dois dias consecutivos, tratando-se de caso de suspensão do contrato de trabalho.

c) apenas Vivi poderá deixar de comparecer ao serviço por até três dias consecutivos, tratando-se de caso de interrupção do contrato de trabalho. d) Vivi e Duda poderão deixar de comparecer ao serviço por até três dias consecutivos, tratando-se de caso de interrupção do contrato de trabalho. e) apenas Vivi poderá deixar de comparecer ao serviço por até cinco dias consecutivos, tratando-se de caso de suspensão do contrato de trabalho.

GABARITO A

Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:

I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica

Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

4 - Madalena é empregada da empresa V e pretende voluntariamente doar sangue na sexta-feira. De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada, Madalena poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário, por

a) dois dias, em cada doze meses de trabalho, ocorrendo a interrupção de seu contrato.

b) um dia, em cada doze meses de trabalho, ocorrendo a suspensão de seu contrato.

c) um dia, em cada dez meses de trabalho, ocorrendo a suspensão de seu contrato.

d) um dia, em cada doze meses de trabalho, ocorrendo a interrupção de seu contrato.

e) um dia, em cada dez meses de trabalho, ocorrendo a interrupção de seu contrato.

GABARITO D

Art. 473. O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:

IV - Por 1 (um) dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;

Prova: FCC - 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista Judiciário - Área Administrativa

5 - Considere:

I. Kátia, empregada da empresa P, está gozando suas férias.

II. Luana, empregada da empresa M, está em horário de almoço (intervalo intrajornada remunerado).

III. Lindoval, empregado da empresa G, está gozando sua “licença- paternidade”.

IV. Bárbara, empregada da empresa GG, está afastada de seu emprego para cumprimento de encargo público obrigatório.

De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho são hipóteses de interrupção do contrato de trabalho as indicadas SOMENTE em

a) II, III e IV.

b) I, II e III.

c) I e II.

d) III e IV.

e) I e III.

GABARITO B

Prova: FCC - 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

6 - Jair, empregado da empresa Z, sofreu acidente de trabalho quando uma máquina de montagem de peças causou- lhe ferimento no pé, tendo sido afastado de seu emprego por quinze dias. O afastamento por motivo de acidente de trabalho, neste caso, constitui hipótese

a) autorizadora de rescisão indireta do contrato de trabalho. b) de extinção do contrato de trabalho sem justa causa. c) de suspensão do contrato de trabalho. d) de alteração do contrato de trabalho. e) de interrupção do contrato de trabalho.

GABARITO E

No caso do afastamento por doença somente a partir do 16º dia o afastamento se transforma em suspensão do contrato de trabalho, quando o ônus pela remuneração do empregado recai sobre a Previdência Social. Então no caso do Jair, 15º dia é interrupção.

Prova: FCC - 2012 - TST - Técnico Judiciário - Área Administrativa

7 - Bruno, jovem empregado da empresa “X”, visando exercer seu direito de votar nas próximas eleições, pretende se alistar eleitor. Neste caso, a Consolidação das Leis do Trabalho prevê como sendo hipótese de

a) suspensão do contrato de trabalho a falta injustificada por até 3 dias consecutivos, para fins de alistamento eleitoral.

b) interrupção do contrato de trabalho a falta injustificada por até 3 dias, consecutivos ou não, para fins de alistamento eleitoral.

c) interrupção do contrato de trabalho a falta injustificada por até 3 dias consecutivos, para fins de alistamento eleitoral.

d) suspensão do contrato de trabalho a falta injustificada por até 2 dias, consecutivos ou não, para fins de alistamento eleitoral.

e) interrupção do contrato de trabalho a falta injustificada por até 2 dias, consecutivos ou não, para fins de alistamento eleitoral.

GABARITO E

Art. 473. O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: (...)

V – até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei respectiva.

REMUNERAÇÃO E SALÁRIO

Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Juiz do Trabalho - Tipo 5 1 - Considere:

I. Repouso semanal remunerado.

II. Aviso Prévio.

III. 13o Salário.

IV. Adicional noturno.

V. Férias gozadas.

VI. Depósitos mensais do FGTS.

VII. Horas extraordinárias.

De acordo com o entendimento Sumulado do Tribunal Superior do Trabalho, as gorjetas não comporão a base de cálculo das verbas indicadas APENAS em

a) I, II e VII. b) III, V e VI. c) I, II, IV e VII. d) II, IV, V e VI. e) I, III, IV e VII.

GABARITO C

Súmula nº 354 do TST

As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado.

Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Juiz do Trabalho - Tipo 5 2 - A empresa “Seguros e Cia.” explora o ramo de seguros, tendo como uma de suas empregadas, Gaia Paiva com vinte e dois anos de idade. Além do salário, Gaia recebe: comissão; seguro de vida; seguro de acidentes pessoais; assistência médica mediante seguro-saúde; 50% da mensalidade de seu curso de inglês bem como livros e materiais didáticos. Neste caso, NÃO serão considerados como salário APENAS

a) a assistência médica mediante seguro-saúde; os 50% da mensalidade de seu curso de inglês e os livros e materiais didáticos.

b) o seguro de vida; o seguro de acidentes pessoais e os livros e materiais didáticos.

c) o seguro de vida; o seguro de acidentes pessoais e a assistência médica mediante seguro-saúde.

d) o seguro de vida; o seguro de acidentes pessoais; a assistência médica mediante seguro-saúde; os 50% da mensalidade de seu curso de inglês e os livros e materiais didáticos.

e) os 50% da mensalidade de seu curso de inglês e os livros e materiais didáticos.

GABARITO D

No § 2º, do artigo 458, da CLT, não é considerado como salário, desde que compreendido a todos os empregados, as seguintes utilidades:

- vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço;

- educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático;

- transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público;

-assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde;

- seguros de vida e de acidentes pessoais;

- previdência privada;

Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área Administrativa 3 - De acordo com a CLT, integram o salário, dentre outras verbas, não só a importância fixa estipulada, como também

a) as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens que não excedam 50% do salário percebido pelo empregado e abonos pagos pelo empregador.

b) as comissões, percentagens, ajudas de custo e diárias para viagens que excedam 50% do salário percebido pelo empregado.

c) as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens que excedam 50% do salário percebido pelo empregado e abonos pagos pelo empregador.

d) as comissões, percentagens, ajudas de custo e diárias para viagens que não excedam 50% do salário percebido pelo empregado.

e) as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, abonos pagos pelo empregador e as ajudas de custo.

GABARITO C Art. 457, CLT - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.

§ 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador.

§ 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinquenta por cento) do salário percebido pelo empregado.

Prova: FCC - 2008 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

4 - João, Joana, Juca e Jean são empregados da empresa Primavera. João recebeu ajuda de custo. Joana recebeu abono de férias de 15 dias. Juca recebe diária de viagem que excedem 50% de seu salário e Jean recebe gratificação ajustada com seu empregador. De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, integram o salário as verbas recebidas apenas por

a) Joana, Juca e Jean. b) João, Juca e Jean. c) João e Joana. d) Joana e Juca. e) Juca e Jean.

GABARITO E

JOÃO - AJUDA DE CUSTO art 457 § 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinquenta por cento) do salário percebido pelo empregado. JOANA - ABONO DE FÉRIAS DE 15 DIAS Art. 144 - O abono de férias de que trata o artigo anterior, bem como o concedido em virtude de cláusula do contrato de trabalho, do regulamento da empresa, de convenção ou acordo coletivo, desde que não excedente de vinte dias do salário, não integrarão a remuneração do empregado para os efeitos da legislação do trabalho.

JUCA - DIÁRIA SUPERIOR A 5O% art 457 § 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador.

JEAN - GRATIFICAÇÕES AJUSTADAS COM O EMPREGADOR

art 457 § 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador.

Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área Judiciária

5 - Em relação ao salário e remuneração do empregado, conforme previsão da Consolidação das Leis do Trabalho é INCORRETO afirmar:

a) O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve ser estipulado por período superior a 1 (um) mês, salvo no que concerne a comissões, percentagens e gratificações.

b) Para efeitos de cálculo de remuneração, considera-se gorjeta somente aquela que for cobrada pela empresa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer título, e destinada à distribuição aos empregados, não sendo considerada a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado.

c) Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais tardar, até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido. d) Os uniformes utilizados pelos vendedores de lojas de departamento para facilitar a sua identificação pelo cliente se constituem em utilidades concedidas pelo empregador sem natureza salarial. e) O transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público é considerada utilidade sem natureza salarial.

GABARITO E

Art. 457 .§ 3º da CLT - Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também aquela que for cobrada pela empresa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer título, e destinada a distribuição aos empregados.

Prova: FCC - 2011 - PGE-MT - Procurador

6 - Assinale a alternativa correta.

a) Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei, de acordo coletivo ou convenção coletiva de trabalho.

b) Em caso de dano culposo causado pelo empregado, o desconto será lícito, mesmo que esta possibilidade não tenha sido acordada expressamente.

c) O salário pode ser pago em moeda estrangeira, desde que seja mais benéfico ao trabalhador. d) Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contra- prestação do serviço, as gorjetas e indenizações pela adesão ao Plano de Demissão Voluntária (PDV) que receber. e) Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, ajudas de custo, assim como as diárias para viagem, desde que não excedam de 50% do salário percebido pelo empregado.

GABARITO A

A) CORRETA

Redação do art. 462 da CLT.

B) ERRADA

CLT, Art. 462, § 1º - Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde de que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado.

C) ERRADA

CLT, Art. 463 - A prestação, em espécie, do salário será paga em moeda corrente do País.

Parágrafo único - O pagamento do salário realizado com inobservância deste artigo considera-se como não feito. D) ERRADA

CLT, Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.

E) ERRADA CLT, Art. 457, § 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador.

§ 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinquenta por cento) do salário percebido pelo empregado. (...)

Prova: FCC - 2012 - TST - Técnico Judiciário - Área Administrativa 7 - Valdo é empregado da escola de línguas estrangeiras “Good Luck” exercendo a função de auxiliar administrativo no departamento da tesouraria. A empregadora, além de pagar o salário mensal de Valdo, oferece, ainda, para o seu empregado curso de inglês completo, compreendendo nesta utilidade a matrícula, as mensalidades, os livros e materiais didáticos, bem como o transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno. Segundo a Consolidação das Leis do Trabalho, no caso específico de Valdo,

a) as utilidades oferecidas pela empresa possuem natureza salarial, integrando a sua remuneração para todos os efeitos. b) as utilidades oferecidas pela empresa não possuem natureza salarial, não integrando a sua remuneração. c) somente o transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno não possui natureza salarial, não integrando a sua remuneração.

d) o curso de inglês, compreendendo a matrícula, as mensalidades e os livros e materiais didáticos, constituirão salário utilidade se forem oferecidos pelo prazo mínimo de 2 anos consecutivos.

e) o curso de inglês, excluindo-se os livros e materiais didáticos, constituirá salário utilidade se for oferecido pelo prazo mínimo de 2 anos consecutivos.

GABARITO B

TERMINAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

1 - Mário falsificou certidão de nascimento de filho para receber salário-família. João utilizou-se do e-mail corporativo da empresa empregadora para enviar material pornográfico. Joa na desobedeceu norma de caráter geral da empresa. Nesses casos, Mário, João e Joana, poderão ser dispensados com justa causa pela prática, respectivamente, de ato de

a) improbidade, incontinência de conduta e insubordinação. b) improbidade, incontinência de conduta e indisciplina. c) incontinência de conduta, mau procedimento e insubordinação. d) incontinência de conduta, mau procedimento e indisciplina. e) indisciplina, ato lesivo da honra praticado em serviço e insubordinação.

GABARITO B improbidade - o empregado revela desonestidade;

incontinência de conduta - comportamento inadequado de natureza sexual;

indisciplina - contrariar ordens de caráter geral. Exemplo: NÃO FUME NO RECINTO DA EMPRESA CUIDADO!

insubordinação - contrariar ordens de caráter individual

Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

2 - Considere as seguintes verbas:

I. Saldo de Salário.

II. Décimo terceiro salário proporcional.

III. Aviso-Prévio.

Na rescisão de contrato individual de trabalho por prazo indeterminado em razão da prática de falta grave, falta esta configuradora de justa causa, dentre outras verbas, o empregado NÃO terá direito a indicada APENAS em a) II e III. b) I e II. c) I e III. d) II. e) I.

GABARITO A

Na demissão por Justa causa o empregado terá direito a:

1-saldo de salários;

2-Férias simples ou em dobro acrescidas de 1/3

atenção --> ELE NÃO TERÁ DIREITO:

• FÉRIAS PROPORCIONAIS

• AVISO PRÉVIO • 13º SALÁRIO • LEVANTAMENTO DE FGTS

• 40% DE INDENIZAÇÃO COMPENSATÓRIA • GUIAS CD/SD"

Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área Administrativa

3 - Clodoaldo, empregado da empresa “VV” há cinco anos, forneceu informação falsa quanto às suas necessidades de deslocamento de sua residência para o seu local de trabalho, visando receber maiores vantagens a título de vale transporte. Neste caso, Clodoaldo

a) praticou falta grave passível de rescisão de seu contrato de trabalho por justa causa, em razão da prática de ato de incontinência de conduta. b) praticou falta grave passível de rescisão de seu contrato de trabalho por justa causa, em razão da prática de ato de improbidade. c) praticou falta grave passível de rescisão de seu contrato de trabalho por justa causa, em razão da prática de ato de insubordinação.

d) praticou falta grave passível de rescisão de seu contrato de trabalho por justa causa, em razão da prática de ato de indisciplina.

e) não praticou falta grave passível de rescisão de seu contrato de trabalho, mas deverá receber punição disciplinar em razão da conduta descrita.

GABARITO B Ato de Improbidade

Improbidade, regra geral, é toda ação ou omissão desonesta do empregado, que revelam desonestidade, abuso de confiança, fraude ou má-fé, visando a uma vantagem para si ou para outrem. Ex.: furto, adulteração de documentos pessoais ou pertencentes ao empregador, etc.

Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área Judiciária 4 - Venus trabalha há quatro meses na Clínica Médica Celta, exercendo as funções de secretária-recepcionista. Durante esse período, a empregada faltou por 25 dias alternados, sem apresentar justificativa legal para estas ausências. Nos dias em que compareceu ao trabalho, Venus frequentemente chegou com alguns minutos de atraso, bem como se esqueceu de agendar duas consultas, sofrendo advertências verbais e por escrito, além de duas suspensões. Nesta situação, a atitude da empregada enseja a rescisão do contrato por justa causa por

a) abandono de emprego. b) ato de insubordinação. c) ato de indisciplina. d) ato de improbidade. e) desídia no desempenho das funções.

GABARITO E

Desídia no desempenho das respectivas funções. Nesse caso, o desempenho das atividades é realizado com má vontade, preguiça, com desleixo e negligência. Para configurar desídia, em regra, é necessário que o empregado seja reincidente na conduta negligente, ou seja, exige-se um comportamento habitual improdutivo e relapso

Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Analista Judiciário - Área Administrativa

5 - Diariamente e durante o horário de expediente, uma empregada expõe e vende produtos de higiene e beleza para seus colegas de trabalho, sem a permissão do seu empregador. Tal situação configura motivo para rescisão contratual por justa causa?

a) Não, porque seria apenas motivo para advertência ou suspensão do empregado. b) Não, porque não há previsão legal para tal situação de rescisão por justa causa. c) Sim, porque o fato é grave, embora não esteja previsto em lei. d) Sim, porque o fato está tipificado em lei como justa causa para rescisão do contrato pelo empregador. e) Não, porque o fato não é tão grave e poderia apenas ensejar a rescisão sem justa causa.

GABARITO D O fato está tipificado na CLT: Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:

c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço;

Prova: FCC - 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Técnico Judiciário - Área Administrativa 6 - As irmãs Simone, Sinara e Soraya tiveram seus contratos de trabalho rescindidos. A dissolução do contrato de trabalho de Simone decorreu de culpa recíproca de ambas as partes; a rescisão do contrato de trabalho de Sinara foi indireta, tendo em vista que a sua empregadora praticou uma das faltas graves passíveis de rescisão contratual; e Soraya foi dispensada com justa causa. Nestes casos, o aviso prévio

a) não será devido a Simone, Sinara e Soraya, por expressa disposição legal. b) será devido apenas a Simone, em 50% do seu valor. c) será devido a Simone, Sinara e Soraya, sendo o seu valor integral para Simone e Sinara e de 50% para Soraya. d) será devido apenas a Simone e Sinara, sendo o seu valor integral para Sinara e de 50% para Simone. e) será devido apenas a Simone e Sinara, sendo para ambas em valor integral.

GABARITO D

CULPA RECÍPROCA (SIMONE): Havendo culpa recíproca no ato que terminou a rescisão do contrato de trabalho, o Tribunal de Trabalho reduzirá a indenização que seria devida em caso de culpa exclusiva do empregador pela metade (artigo 484 da CLT).

RESCISÃO INDIRETA (SINARA): A rescisão indireta é uma das formas de término do contrato de trabalho e se refere a hipótese em que o empregado ingressa na justiça pleiteando a rescisão indireta de seu contrato de trabalho.

Neste caso, "o culpado" é o empregador.

Art. 487, §4º: É devido o aviso prévio na despedida indireta.

JUSTA CAUSA (SORAYA): Havendo dispensa por justa causa, como nas hipóteses do artigo 482 da CLT, o contrato de trabalho termina de imediato, inexistindo direito a aviso-prévio. Concedendo, entretanto, o empregador aviso-prévio na despedida por justa causa, presume-se que a dispensa foi imotivada, pois na justa causa não há necessidade de aviso-prévio, cabendo ao empregador fazer a prova da falta grave.

Prova: FCC - 2012 - TST - Analista Judiciário - Área Administrativa 7 - A falta grave capaz de acarretar a dispensa do empregado com justa causa a) não precisa estar prevista em lei, bastando que seja considerada grave pelo empregador. b) deve, além de estar prevista em lei, ser atual porque a falta cometida pelo empregado e não punida entende-se como perdoada.

c) não precisa estar prevista em lei, mas o ato praticado pelo empregado deve ser reiterado e habitual, independentemente de punição anterior pelo empregador. d) deve ser apurada pelo empregador que terá o prazo máximo de quinze dias para realizar sindicância interna e punir o empregado. e) deve ter sido punida pelo empregador com a aplicação de três advertências e, pelo menos, uma suspensão.

GABARITO B

Prova: FCC - 2012 - TST - Técnico Judiciário - Área Administrativa 8 - A empresa farmacêutica “W” possui regulamento interno determinando os procedimentos que devem e não devem ser praticados pelos seus empregados no ambiente de trabalho. Neste regulamento interno consta a proibição de utilizar roupas escuras no ambiente de trabalho, em razão da higiene necessária para o ramo de atividade. Assim, os seus empregados devem utilizar uniformes brancos. Vânia, empregada da referida empresa, descumpriu o referido regulamento comparecendo ao serviço com calça preta e blusa marrom sob o referido uniforme, porém aparente. Devidamente advertida, Vânia voltou a comparecer ao serviço com calça preta, também aparente. Devidamente suspensa, Vânia compareceu ao serviço com uma blusa vermelha sob o uniforme, porém, visível. Neste caso, Vânia poderá ser dispensada por justa causa, em razão da prática de conduta configuradora de

a) insubordinação. b) indisciplina. c) desídia. d) incontinência de conduta. e) improbidade.

GABARITO B

AVISO PRÉVIO

Prova: FCC - 2012 - MPE-AP - Analista Ministerial - Administração 1 - João foi dispensado, em março de 2012, sem justa causa da empresa em que trabalhava desde 1998. No caso de João, seu aviso prévio deverá ser de

a) trinta dias na mesma empresa, uma vez que o seu contrato de trabalho data de 1998. b) trinta dias acrescidos de três dias por ano de serviço prestado na mesma empresa.

c) sessenta dias acrescido de três dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de noventa dias. d) trinta dias acrescido de três dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de sessenta dias, perfazendo um total de noventa dias. e) sessenta dias acrescido de três dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de trinta dias.

GABARITO D LEI Nº 12.506, DE 11 DE OUTUBRO DE 2011. Art. 1º O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, será concedido na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até 1 (um) ano de serviço na mesma empresa.

Parágrafo único. Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 dias, perfazendo um total de até 90 dias.

Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área Administrativa

2 - Em Fevereiro de 2012, Artêmis e Hera, empregadas da empresa “XX”, receberam aviso prévio de rescisão injustificada de contrato individual de trabalho por prazo indeterminado. Considerando que Artêmis possuía três anos de serviço na empresa “XX” e Hera dez anos, elas terão direito ao Aviso Prévio de

a) 30 dias.

b) 45 dias.

c) 33 dias e 51 dias, respectivamente.

d) 36 dias e 57 dias, respectivamente.

e) 39 dias e 60 dias, respectivamente.

GABARITO D

Artêmis trabalhou por 3 anos. O primeiro ano conta-se somente os 30 dias e mais 6 dias pelo os outros 2 anos que ela trabalhou, o que dá o total de 36 dias de aviso. Por outro lado, Hera trabalhou por 10 anos, mas o primeiro ano não conta-se para o cálculo da proporcionalidade, uma vez a obreira vai receber somente os 30 dias. Então, multiplica-se 9x3=27 somando-se aos 30dias o que totaliza 57 dias de aviso-prévio.

Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Execução de Mandados

3 - Marius foi contratado por prazo indeterminado pela empresa Alfa Contabilidade Empresarial. Após onze meses de trabalho, recebeu um comunicado escrito da sua dispensa sem justa causa, com a determinação para trabalhar durante o período de aviso prévio. Na presente situação, conforme legislação aplicável ao aviso prévio, é correto afirmar:

a) O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, será reduzido de 1 (uma) hora diária, sem prejuízo do salário integral.

b) É facultado ao empregado faltar ao serviço, sem prejuízo do salário integral, por 7 (sete) dias corridos.

c) Dado o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de expirado o respectivo prazo, mas, se a parte notificante reconsiderar o ato, antes de seu termo, à outra parte é obrigada a aceitar a reconsideração.

d) Mesmo que o empregado, durante o prazo do aviso prévio, cometa qualquer das faltas consideradas pela lei como justas para a rescisão, ele não perde o direito ao restante do respectivo prazo. e) O reajuste salarial coletivo, determinado no curso do aviso prévio, beneficia o empregado pré-avisado da despedida, salvo na hipótese de ter recebido antecipadamente os salários correspondentes ao período do aviso.

GABARITO B

Art. 488, parágrafo único - É facultado ao empregado trabalhar sem a redução das 2 (duas) horas diárias previstas neste artigo, caso em que poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do salário integral, por 1 (um) dia, na hipótese do inciso l, e por 7 (sete) dias corridos, na hipótese do inciso lI do art. 487 desta Consolidação.

a) CLT, Art. 488 - O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário integral.

c) CLT, Art. 489 - Dado o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de expirado o respectivo prazo, mas, se a parte notificante reconsiderar o ato, antes de seu termo, à outra parte é facultado aceitar ou não a reconsideração.

d) CLT, Art. 491 - O empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer qualquer das faltas consideradas pela lei como justas para a rescisão, perde o direito ao restante do respectivo prazo.

SUM-73, TST : A ocorrência de justa causa, salvo a de abandono de emprego, no decurso do prazo do aviso prévio dado pelo empregador, retira do empregado qualquer direito às verbas rescisórias de natureza indenizatória.

e) CLT, Art. 487, § 6o O reajustamento salarial coletivo, determinado no curso do aviso prévio, beneficia o empregado pré-avisado da despedida, mesmo que tenha recebido antecipadamente os salários correspondentes ao período do aviso, que integra seu tempo de serviço para todos os efeitos legais.

Prova: FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Execução de Mandados 4 - Joana, empregada da empresa X, recebeu no dia 1o de Março de 2011 (terça-feira) aviso prévio da rescisão de seu contrato de trabalho sem justa causa. Joana está laborando no período do aviso, por não ser este indenizado, mas ficou com dúvidas a respeito da data da rescisão de seu contrato que constará em sua carteira de trabalho e consultou sua advogada. Esta respondeu que o prazo do aviso prévio

a) conta-se, incluindo o dia do começo e incluindo o do vencimento.

b) conta-se, incluindo o dia do começo e excluindo o do vencimento.

c) não é computado no tempo de serviço e consequentemente não estende a anotação em sua carteira de trabalho, que constará dia 1º de Março de 2011.

d) conta-se, excluindo-se o dia do começo e incluindo o do vencimento.

e) não é computado no tempo de serviço e consequentemente não estende a anotação em sua carteira de trabalho, porém constará o dia 2 de Março de 2011, pois o dia do recebimento do aviso é considerado dia trabalhado.

GABARITO D

Súmula 380 do TST. Aviso prévio. Início da contagem. Art. 132 do Código Civil de 2002. Aplica-se a regra prevista no caput do art. 132 do Código Civil de 2002 à contagem do prazo do aviso prévio, excluindo-se o dia do começo e incluindo o do vencimento.

Prova: FCC - 2012 - TST - Analista Judiciário - Área Administrativa 5 - Quando o empregado rescindir o contrato de trabalho por prazo indeterminado por sua iniciativa a) deverá conceder aviso prévio ao empregador, sob pena de ser descontado o período correspondente de seu salário. b) deverá conceder o aviso prévio ao empregador, porém terá o direito de ter a sua jornada diária de trabalho reduzida em duas horas, sem prejuízo do salário integral.

c) deverá conceder o aviso prévio ao empregador e pagar indenização de um salário pelos prejuízos eventualmente sofridos com a rescisão do contrato de trabalho.

d) poderá exigir o pagamento indenizado do aviso prévio, pelo princípio da proteção do empregado.

e) não deverá conceder aviso prévio ao empregador, pois este é direito exclusivo do empregado despedido sem justa causa.

GABARITO A Quando o empregado pede demissão, deve conceder o aviso prévio ao empregador, e nesta hipótese o aviso prévio deixa de ser direito e passa a ser dever do empregado, que caso não seja concedido, dá direito ao empregador descontar das parcelas rescisórias devidas ao empregado o valor correspondente ao aviso prévio não cumprido pelo mesmo. Nestes termos o § 2º, do art. 487, da CLT:

§ 2º. A falta de aviso-prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo.

ALTERNATIVA B INCORRETA: dispõe o art. 488 da CLT:

Art. 488. O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário integral.

ALTERNATIVA C INCORRETA: porque não existe a previsão de pagamento de indenização ao empregador, nos termos do afirmado na alternativa, para contratos por prazo indeterminado

ALTERNATIVA D INCORRETA: quando o empregado rescindir o contrato de trabalho por prazo indeterminado por sua iniciativa, é ele, empregado, quem deverá conceder o aviso prévio ao empregador. Neste caso ao invés de direito seu, passa a ser dever, e direito do empregador. Não querendo cumprir o prazo do aviso prévio, quem irá exigir indenização do valor dos salários correspondentes ao prazo respectivo é o empregador, conforme o § 2º, do art. 487, da CLT. Diante do exposto, não há que se falar em indenização do empregado ou princípio de proteção conforme pretendeu confundir a questão em comento.

ALTERNATIVA E INCORRETA: Em razão das justificativas anteriores.

JORNADA DE TRABALHO

Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

1 - Atena é empregada da empresa “AFA”, possuindo jornada diária de trabalho de 6 horas. Ela cumpre regularmente a sua jornada, não ultrapassando estas 6 horas diárias. Neste caso, prevê a Consolidação das Leis do Trabalho que Atena terá intervalo para repouso e alimentação de

a) no mínimo trinta minutos.

b) trinta minutos.

c) no mínimo sessenta minutos.

d) no máximo sessenta minutos.

e) quinze minutos.

GABARITO E

Conforme o art. 71 da CLT:

§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.

Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

2 - Os empregados da empresa “ACA”, após transporem a portaria da empresa, deslocam-se, ainda, alguns metros para chegarem ao local de trabalho, em razão do enorme terreno em que a referida empresa está localizada. Este tempo de deslocamento do empregado entre a portaria da empresa e o local de trabalho

a) será sempre considerado tempo à disposição do empregador, uma vez que se o empregado atravessou a portaria da empresa pressupõe-se que se encontra disponível.

b) não é considerado tempo à disposição do empregador, uma vez que a jornada de trabalho somente se inicia com a chegada efetiva do empregado no local de trabalho.

c) é considerado tempo à disposição do empregador, desde que supere o limite de 5 minutos diários.

d) é considerado tempo à disposição do empregador, desde que supere o limite de 10 minutos diários.

e) só será considerado tempo à disposição do empregador, se houver previsão em Convenção Coletiva de Trabalho, em razão das peculiaridades existentes em cada categoria.

GABARITO D

Súmula nº 429 do TST

Considera-se à disposição do empregador, na forma do art. 4º da CLT, o tempo necessário ao deslocamento do trabalhador entre a portaria da empresa e o local de trabalho, desde que supere o limite de 10 (dez) minutos diários.

Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

3 - Na hipótese de se estabelecer jornada de oito horas, por meio de regular negociação coletiva, os empregados submetidos a turnos ininterruptos de revezamento

a) têm direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas com acréscimo de, no mínimo, 60% sobre a hora normal.

b) têm direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas com acréscimo de 50% sobre a hora normal.

c) não têm direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas como horas extras.

d) têm direito ao pagamento da 8ª hora com acréscimo de 30% sobre a hora normal.

e) têm direito ao pagamento da 8ª hora com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre a hora normal.

GABARITO C

Súmula nº 423 do TST

Estabelecida jornada superior a seis horas e limitada a oito horas por meio de regular negociação coletiva, os empregados submetidos a turnos ininterruptos de revezamento não tem direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas como extras

Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Execução de Mandados 4 - Em relação à jornada de trabalho e períodos de descanso previstos na Consolidação das Leis do Trabalho, é correto afirmar que: a) Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de onze horas consecutivas para descanso. b) Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de dez minutos, observado o limite máximo de vinte minutos diários

c) Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração não exceda de seis horas, será obrigatório um intervalo para repouso ou alimentação de trinta minutos quando a duração ultrapassar quatro horas. d) Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de seis horas, será obrigatório um intervalo para repouso ou alimentação de uma hora no mínimo, que poderá ser reduzido por acordo individual entre empregado e empregador. e) A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de três por dia, mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho.

GABARITO A

Art. 66 da CLT

"Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas de descanso".

b) Incorreta:

Art. 58 (CLT) - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.

§ 1º Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários.

c e d) Incorretas

Art. 71 (CLT) – Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.

§ 1º – Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.

§ 2º – Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.

§ 3º – O limite mínimo de 1 (uma) hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho quando, ouvida a Secretaria de Segurança e Higiene do Trabalho, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.

e) Incorreta.

O art. 59 da CLT - "A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho.

Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Técnico Judiciário - Área Administrativa 5 - De acordo com previsão da Constituição Federal brasileira e da CLT, em relação à duração do trabalho é correto afirmar que

a) a duração do trabalho normal não poderá ser superior a 8 horas diárias e 40 horas semanais, não sendo facultada a compensação de horários. b) a duração do trabalho normal não poderá ser superior a 8 horas diárias e 48 horas semanais, sendo facultada a compensação de horários.

c) será considerado trabalho noturno para o trabalhador urbano aquele executado entre às 22 horas de um dia e às 5 horas do dia seguinte. d) será considerado horário noturno para o trabalhador urbano aquele executado entre às 21 horas de um dia e às 4 horas do dia seguinte. e) para a jornada diária de trabalho contínuo superior a 4 horas e não excedente a 6 horas o intervalo obrigatório será de, no mínimo, uma hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de duas horas.

GABARITO C

A Consolidação das Leis do Trabalho no artigo 73, § 2º estabelece: "Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte".

a) ERRADA - (Constituição Federal, artigo 7º, XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho).

b) ERRADA (idem ao anterior).

d) ERRADA - (idem comentário da letra “C”).

e) ERRADA - (C.L.T., artigo 71, § 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas).

Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário - Área Judiciária

6 - O trabalho em regime de tempo parcial

a) não dá direito à férias por expressa disposição legal, tendo em vista que a sua jornada de trabalho não atinge quarenta e quatro horas semanais.

b) é aquele cuja duração não exceda a trinta horas semanais

c) é aquele cuja duração não exceda a vinte e oito horas semanais.

d) dá ao empregado direito ao seu período de férias reduzido pela metade se tiver mais de sete faltas injustificadas ao longo do período aquisitivo.

e) dá ao empregado direito a seis dias de gozo de férias, para a duração do trabalho semanal igual ou inferior a cinco horas.

GABARITO D

Art. 130-A, CLT

Parágrafo único. O empregado contratado sob o regime de tempo parcial que tiver mais de sete faltas injustificadas ao longo do período aquisitivo terá o seu período de férias reduzido à metade.

A) ERRADA

Tem direitos à ferias, conforme art. 130-A.

B e C) ERRADAS

Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a vinte e cinco horas semanais.

E) ERRADA

Art. 130-A. Na modalidade do regime de tempo parcial, após cada período de doze meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:

VI - oito dias, para a duração do trabalho semanal igual ou inferior a cinco horas.

Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário - Execução de Mandados

7 - Ana, Bruna, Camila e Doralice são empregadas da empresa Meninas. Hoje, a variação diária de horário no registro de ponto das empregadas foi a seguinte: Ana: 7 minutos; Bruna: 16 minutos; Camila: 5 minutos e Doralice: 4 minutos. Nestes casos, não serão descontadas e nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto APENAS de

a) Ana e Bruna. b) Bruna.

c) Camila e Doralice.

d) Doralice. e) Ana, Camila e Doralice.

GABARITO E

ART. 58 DA CLT

§ 1o Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários.

FÉRIAS

Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

1 - Carlos, César e Cícero trabalham na empresa DDAA. Durante o período aquisitivo de férias Carlos possuiu 5 faltas injustificadas, César possuiu 12 faltas injustificadas e Cícero possuiu 8 faltas injustificadas. Nesses casos, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), Carlos, César e Cícero terão direito, respectivamente, a

a) 24, 18 e 12 dias de férias. b) 30, 24 e 18 dias de férias. c) 24, 18 e 18 dias de férias. d) 30, 24 e 24 dias de férias. e) 30, 24 e 15 dias de férias.

GABARITO D

Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:

I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes;

II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas;

II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas;

III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas;

IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas

Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área Administrativa

2 - No lojinha “Xérox e companhia” trabalham desde 2008 apenas duas empregadas, Loira e Linda, que são, respectivamente, mãe e filha. De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, Loira e Linda

a) não terão direito de gozar férias no mesmo período, em razão do evidente prejuízo para o serviço.

b) terão direito de gozar férias no mesmo período uma vez que são membros da mesma família.

c) só terão direito de gozar férias no mesmo período quando completarem cinco anos de serviço para a mesma empresa.

d) só terão direito de gozar férias no mesmo período se Linda for estudante de ensino médio ou superior.

e) só terão direito de gozar férias no mesmo período se Loira possuir mais de sessenta anos de idade.

GABARITO A

CLT, art. 136, § 1º - Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço.

Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área Judiciária 3 - Em relação às férias anuais, nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho, o a) empregador é obrigado a conceder férias aos membros de uma mesma família que trabalhem na mesma empresa, em idêntico período, para possibilitar a integração familiar, independentemente de prejuízo que vier a ser causado ao serviço. b) período da concessão das férias será o que melhor consulte os interesses do empregado em razão do princípio da proteção ao trabalhador.

c) prazo prescricional para reclamar as férias conta-se do término do período concessivo ou da cessação do contrato de trabalho. d) empregado não terá direito a férias, caso no curso do período aquisitivo permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 60 (sessenta) dias. e) pagamento da remuneração das férias ou do abono pecuniário será efetuado até 15 (quinze) dias antes do início do respectivo período de gozo.

GABARITO C

Art. 149, CLT - A prescrição do direito de reclamar a concessão das férias ou o pagamento da respectiva remuneração é contada do término do prazo mencionado no art. 134 (fim do período concessivo) ou, se for o caso, da cessação do contrato de trabalho.

a) empregador é obrigado a conceder férias aos membros de uma mesma família que trabalhem na mesma empresa, em idêntico período, para possibilitar a integração familiar, independentemente de prejuízo que vier a ser causado ao serviço. (Errado. Artigo 136, §1º § 1º - Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço.)

b) período da concessão das férias será o que melhor consulte os interesses do empregado em razão do princípio da proteção ao trabalhador. (Errado. Art. 136 - A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador.)

d) empregado não terá direito a férias, caso no curso do período aquisitivo permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 60 (sessenta) dias. (Errado. Art. 133 - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo: II - permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias;)

e) pagamento da remuneração das férias ou do abono pecuniário será efetuado até 15 (quinze) dias antes do início do respectivo período de gozo. (Errado. Art. 145 - O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período.)

Prova: FCC - 2012 - INSS - Perito Médico Previdenciário 4 - Em relação às férias anuais, é INCORRETO afirmar que a) após cada período de doze meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na proporção de trinta dias corridos, quando não houver faltado injustificadamente ao serviço mais de cinco vezes. b) as férias serão concedidas por ato do empregador nos doze meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito, devendo, como regra, ser usufruídas em um só período.

c) somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em dois períodos, um dos quais poderá ser inferior a dez dias corridos. d) o empregado estudante, menor de dezoito anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares. e) o empregado que for despedido sem justa causa, antes de completar doze meses de serviço, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias.

GABARITO C

Artigo 134, § 1º: Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos.

Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Analista Judiciário - Área Administrativa 5 - O empregado, no período aquisitivo de férias, faltou quatro dias seguidos em razão de falecimento da sua mãe, oito dias seguidos para celebrar seu casamento e de lua de mel, dois dias para doação voluntária de sangue. No período concessivo respectivo, ele terá direito a usufruir de a) 24 dias de férias. b) 30 dias de férias. c) 18 dias de férias. d) 16 dias de férias. e) somente 15 dias de férias em razão do excesso de faltas.

GABARITO A

Falecimento (2) faltou (4) = 2

Casamento (3) faltou (8) = 5

Doação (1) faltou (2) = 1

TOTAL: 8 faltas sem amparo legal.

Prova: FCC - 2012 - TST - Analista Judiciário - Área Administrativa

6 - Todo empregado terá direito ao gozo de um período de férias

a) anual, sem prejuízo da remuneração, na proporção de trinta dias corridos, desde que tenha no máximo 10 faltas injustificadas, no período aquisitivo.

b) cuja época de concessão será a que melhor atender os interesses do trabalhador.

c) salvo se, no curso do período concessivo, tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente do trabalho ou de auxílio-doença por mais de seis meses, embora descontínuos. d) devendo o pagamento da remuneração das férias ser efetuado até o 5º dia útil do mês subsequente. e) podendo converter um terço do período de férias a que tiver direito, em abono pecuniário.

GABARITO E

Art. 143. É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.

§ 1º. O abono de férias deverá ser requerido até 15 (quinze) dias antes do término do período aquisitivo.

§ 2º. Tratando-se de férias coletivas, a conversão a que se refere este artigo deverá ser objeto de acordo coletivo entre o empregador e o sindicato representativo da respectiva categoria profissional, independendo de requerimento individual a concessão do abono.

§ 3º. O disposto neste artigo não se aplica aos empregados sob o regime de tempo parcial.

ALTERNATIVA A INCORRETA: pois todo empregado terá direito ao gozo de um período de férias anual, sem prejuízo da remuneração, na proporção de trinta dias corridos, desde que tenha no máximo cinco faltas injustificadas, no período aquisitivo, de acordo com o previsto no inciso I do art. 130 da CLT:

Art. 130. Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:

I – 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes;

ALTERNATIVA B INCORRETA: pois todo empregado terá direito ao gozo de um período de férias cuja época de concessão será a que melhor atender os interesses do empregador, nos termos do art. 136 da CLT:

Art. 136. A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador.

ALTERNATIVA C INCORRETA: pois todo empregado terá direito ao gozo de um período de férias salvo se, no curso do período aquisitivo, tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente do trabalho ou de auxílio-doença por mais de seis meses, embora descontínuos, como prevê o inciso IV do art. 133 da CLT: Art. 133. Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo: IV – tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente do trabalho ou de auxílio doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos.

ALTERNATIVA D INCORRETA: pois todo empregado terá direito ao gozo de um período de férias devendo o pagamento da remuneração das férias ser efetuado até dois dias antes do início do respectivo período de gozo das férias, conforme o art. 145 da CLT:

Art. 145. O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período.

SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

Prova: FCC - 2012 - INSS - Perito Médico Previdenciário

1 - Mário é empregado em um posto de combustíveis, exercendo as funções de frentista de abastecimento de veículos. Atua em contato permanente com produtos inflamáveis e explosivos em condições de risco acentuado. Nesta situação, nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, Mário exerce seu trabalho em atividade considerada

a) perigosa, sendo-lhe assegurado um adicional de 40%, 20% ou 10% do salário mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo. b) penosa, sendo-lhe assegurado um adicional de 50% sobre o valor da hora normal. c) insalubre, sendo-lhe assegurado um adicional de 30% sobre toda a remuneração.

d) perigosa, sendo-lhe assegurado um adicional de 30% sobre o salário base.

e) insalubre, sendo-lhe assegurado um adicional de 25% do salário mínimo da região.

GABARITO D

TST - SUM-39 PERICULOSIDADE

Os empregados que operam em bomba de gasolina têm direito ao adicional de periculosidade.

Art. 193 - São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado. § 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.

Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Técnico Judiciário - Área Administrativa 2 - Sobre segurança e medicina no trabalho, nos termos da legislação trabalhista pertinente, é correto afirmar:

a) São consideradas atividades insalubres aquelas, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condição de risco acentuado. b) O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessará com a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos da CLT e das normas expedidas pelo Ministério do Trabalho.

c) Será obrigatória a constituição da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, conforme instruções do Ministério do Trabalho nos estabelecimentos nelas especificadas, sendo composta por representantes dos empregados cujo mandato dos membros titulares será de um ano, sem direito à reeleição. d) O trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos por norma, assegura ao empregado o adicional de 30% sobre o salário contratual. e) Caso o empregado exerça suas atividades em condições insalubres ou de periculosidade, ele não poderá optar pelo pagamento de um dos adicionais, por falta de previsão legal.

GABARITO B

Artigo 194: O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessará com a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos desta Seção e das normas expedidas pelo Ministério do Trabalho.

Letra A (ERRADA) - Artigo 193: São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado.

Letra C (ERRADA) - Artigo 164, § 3º:O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1 (um) ano, permitida uma reeleição.

Letra D (ERRADA) - Artigo 193, § 1º:O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.

Letra E (ERRADA) - Artigo 193, § 2º:O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.

Prova: FCC - 2010 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área Administrativa 3 - Com relação às atividades insalubres e perigosas é correto afirmar: a) O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado o adicional de 20 a 25% sobre o salário base do empregado, variando de acordo com o grau do risco a que está exposto. b) O adicional de periculosidade constitui parcela de natureza nitidamente indenizatória tendo em vista remunerar trabalho prestado em condições de risco.

c) A realização de perícia é obrigatória para a verificação de insalubridade; quando não for possível a sua realização, como no caso de fechamento da empresa, poderá o julgador utilizar-se de outros meios de prova. d) O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional de pelo menos 20% do salário mínimo. e) O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional de no mínimo 20% do salário base do empregado.

GABARITO C

OJ-SDI1-278 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. PERÍCIA. LOCAL DE TRABALHO DESATIVADO.

A realização de perícia é obrigatória para a verificação de insalubridade. Quando não for possível sua realização, como em caso de fechamento da empresa, poderá o julgador utilizar-se de outros meios de prova.

Prova: FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados 4 - A perícia para apuração de periculosidade e insalubridade será realizada, segundo as normas da Consolidação das Leis do Trabalho,

a) por médico do trabalho ou por engenheiro do trabalho. b) por médico do trabalho e por engenheiro do trabalho, respectivamente.

c) por médico credenciado pelo INSS e por engenheiro habilitado pelo CREA. d) tanto por médico, quanto por engenheiro, exceto os engenheiros do trabalho. e) apenas por médico do trabalho.

GABARITO A

Art. 195, CLT - A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de MÉDICO DO TRABALHO ou ENGENHEIRO DO TRABALHO, registrados no Ministério do Trabalho.

PROTEÇÃO AO TRABALHO DO MENOR

ART. 402 a 441 DA CLT

Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Execução de Mandados 1 - Quanto ao trabalho do menor, nos termos da legislação trabalhista consolidada, é INCORRETO afirmar que a) não será permitido ao menor o trabalho nos locais e serviços perigosos ou insalubres, constantes de quadro para esse fim aprovado pela Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho. b) quando o menor de 18 (dezoito) anos for empregado em mais de um estabelecimento, as horas de trabalho de cada um serão totalizadas.

c) é proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos.

d) é lícito ao menor firmar recibo pelo pagamento dos salários, bem como, tratando-se de rescisão do contrato de trabalho, dar quitação ao empregador pelo recebimento da indenização que lhe for devida, sem assistência dos seus responsáveis legais.

e) se aplica ao menor a vedação do serviço que demande o emprego de força muscular superior a 20 (vinte) quilos para o trabalho continuo, ou 25 (vinte e cinco) quilos para o trabalho ocasional; exceto em caso da remoção de material feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, de carros de mão ou quaisquer aparelhos mecânicos.

GABARITO D

Art. 439, CLT - É lícito ao menor firmar recibo pelo pagamento dos salários. Tratando-se, porém, de rescisão do contrato de trabalho, é vedado ao menor de 18 (dezoito) anos dar, sem assistência dos seus responsáveis legais, quitação ao empregador pelo recebimento da indenização que lhe for devida.

Prova: FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

2 - Luan completa 18 anos no próximo ano e gostaria de, na data de seu aniversário, realizar uma grande viagem com seus amigos. Porém, como não possui recursos financeiros suficientes para pagá-la, resolve procurar um emprego na cidade de São Paulo. Pode-se afirmar que Luan, antes de seu aniversário,

a) não poderá laborar em locais e serviços perigosos ou insalubres e também não poderá realizar trabalho noturno, ou seja, aquele compreendido entre as 22 horas de um dia até às 5 horas do dia seguinte, por ser vedado o trabalho noturno, insalubre e perigoso aos menores de 18 anos.

b) não poderá exercer qualquer tipo de atividade laboral tendo em vista que é proibido o trabalho do menor de 18 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos.

c) poderá realizar trabalho noturno, ou seja, aquele compreendido entre as 22 horas de um dia até às 5 horas do dia seguinte, tendo em vista que a legislação trabalhista proíbe o trabalho noturno apenas para trabalhadores que possuam idade inferior a 16 anos, mas não poderá realizar trabalho insalubre ou perigoso.

d) não poderá realizar trabalho noturno, ou seja, aquele compreendido entre as 22 horas de um dia até às 5 horas do dia seguinte, mas poderá realizar trabalho insalubre desde que utilize equipamentos de proteção individual – EPI.

e) poderá realizar trabalho insalubre e perigoso, desde que utilize equipamentos de proteção adequados e também laborar no período noturno, ou seja, aquele compreendido entre as 22 horas de um dia até às 5 horas do dia seguinte, desde que o local de trabalho não seja prejudicial à sua moralidade.

GABARITO A

Art. 7º, CF - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;

Prova: FCC - 2011 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Analista Judiciário - Execução de Mandados

3 - Com relação à proteção ao trabalho do menor, a Consolidação das Leis do Trabalho prevê o contrato de aprendizagem. Este contrato é um contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao aprendiz formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico. Este contrato pode ser celebrado com pessoa maior de 14 anos e menor de

a) 26 anos.

b) 24 anos.

c) 22 anos.

d) 21 anos.

e) 18 anos.

GABARITO B CLT: Art. 428. Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação.

Prova: FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário - Área Administrativa 4 - Considera-se menor, para os efeitos de proteção ao trabalho do menor previsto na Consolidação das Leis do Trabalho, o trabalhador de a) quatorze até dezoito anos. b) dezesseis até dezoito anos. c) quatorze até dezesseis anos. d) doze até dezoito anos. e) doze até dezesseis anos.

GABARITO A

Art. 402, CLT. Considera-se menor para os efeitos desta Consolidação o trabalhador de quatorze até dezoito anos.

Prova: FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Área Judiciária 5 - O adolescente pode trabalhar a) em qualquer atividade lícita, a partir dos 18 anos de idade. b) em qualquer atividade lícita, a partir dos 13 anos de idade, desde que autorizado pelo Ministério Público do Trabalho.

c) como aprendiz, desde que autorizado pelos pais, a partir de 13 anos de idade.

d) em atividades insalubres e perigosas, desde que autorizados pelos pais, a partir de 16 anos de idade.

e) em quaisquer atividades, desde que autorizado pelos pais, a partir dos 15 anos de idade.

GABARITO A

PROTEÇÃO AO TRABALHO DA MULHER

Prova: FCC - 2012 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Juiz do Trabalho - Prova TIPO 4 1 - Em caso de prorrogação do horário normal e trabalho aos domingos exercido por empregada mulher, será obrigatório um descanso de

a) quinze minutos no mínimo, antes do início do período extraordinário de trabalho e a organização de uma escala de revezamento quinzenal, que favoreça o repouso dominical. b) quinze minutos no mínimo, durante o período extraordinário de trabalho e a organização de uma escala de revezamento mensal, que garanta o descanso em pelo menos um domingo por mês.

c) cinco minutos no mínimo, antes do início do período extraordinário de trabalho e a organização de uma escala de revezamento mensal, que garanta o descanso em pelo menos um domingo por mês. d) dez minutos no mínimo, antes do início do período extraordinário de trabalho e a organização de uma escala de revezamento mensal, que garanta o descanso em pelo menos um domingo por mês. e) dez minutos no mínimo, durante o período extraordinário de trabalho e a organização de uma escala de revezamento quinzenal, que favoreça o repouso dominical.

GABARITO A

Art. 384, CLT - Em caso de prorrogação do horário normal, será obrigatório um descanso de 15 (quinze) minutos no mínimo, antes do início do período extraordinário do trabalho.

Art. 386, CLT - Havendo trabalho aos domingos, será organizada uma escala de revezamento quinzenal, que favoreça o repouso dominical.

Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Analista Judiciário - Execução de Mandados 2 - Considerando as normas especiais de proteção ao trabalho da mulher, é INCORRETO afirmar que

a) é vedado publicar ou fazer publicar anúncio de emprego no qual haja referência ao sexo, à idade, à cor ou situação familiar, salvo quando a natureza da atividade, pública e notoriamente, assim o exigir. b) é vedado exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovação de esterilidade ou gravidez, na admissão ou permanência no emprego.

c) ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que demande o emprego de força muscular superior a vinte quilos de trabalho contínuo, ou vinte e cinco quilos para o trabalho ocasional, salvo se exercida a atividade com aparelhos mecânicos. d) a empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança será concedida licença-maternidade condicionada à apresentação do termo judicial de guarda à adotante ou guardiã.

e) em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico oficial, a mulher terá um repouso remunerado de quatro semanas, ficando-lhe assegurado o direito de retornar à função que ocupava antes do afastamento.

GABARITO E

Artigo 395, CLT “Em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico oficial, a mulher terá um repouso remunerado de 2 (duas) semanas, ficando-lhe assegurado o direito de retornar à função que ocupava antes de seu afastamento”.

Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário - Execução de Mandados 3 - No tocante a proteção ao trabalho da mulher, em especial a proteção à maternidade, é certo que a) os períodos de repouso, antes e depois do parto, poderão ser aumentados de duas semanas cada um, mediante atestado médico. b) em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico oficial, a mulher terá um repouso remunerado de, no máximo, uma semana, ficando-lhe assegurado o direito de retornar à função que ocupava antes de seu afastamento.

c) para amamentar o próprio filho, em regra, até que este complete seis meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a um descanso especial, de noventa minutos. d) os locais destinados à guarda dos filhos das operárias durante o período da amamentação deverão possuir, no mínimo, um berçário, duas saletas de amamentação e duas instalações sanitárias. e) em caso de parto antecipado, a mulher terá direito a licença maternidade reduzida e proporcional ao tempo de antecipação comparado com a gestação a termo.

GABARITO A Os períodos de repouso, antes e depois do parto, poderão ser aumentados de duas semanas cada um, mediante atestado médico (art. 392, §2º, CLT). b) INCORRETA : em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico oficial, a mulher terá um repouso remunerado de duas semanas, ficando-lhe assegurado o direito de retornar à função que ocupava antes do afastamento (art. 395, CLT).

• c) INCORRETA: para amamentar o próprio filho, até que este complete seis meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a dois descansos especiais, de meia hora cada um (art. 396, CLT).

• d) INCORRETA: locais destinados à guarda dos

filhos das operárias durante o período da amamentação deverão possuir, no mínimo, um berçário, uma saleta de amamentação, uma cozinha dietética e uma instalação sanitária (art. 400, CLT).

e) INCORRETA: em caso de parto antecipado, a mulher terá direito a licença maternidade de 120 dias (art. 392, §3º, CLT)

Prova: FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Área Administrativa

4 - Em regra, terão local apropriado onde seja permitido às empregadas guardar sob vigilância e assistência os seus filhos no período da amamentação, os estabelecimentos em que trabalharem pelo menos

a) 30 mulheres com mais de 14 anos de idade.

b) 30 mulheres com mais de 16 anos de idade.

c) 90 mulheres com mais de 16 anos de idade.

d) 90 mulheres com mais de 18 anos de idade.

e) 120 mulheres com mais de 18 anos de idade.

GABARITO B

Art. 389, CLT - Toda empresa é obrigada:

§ 1º - Os estabelecimentos em que trabalharem pelo menos 30 (trinta) mulheres com mais de 16 (dezesseis) anos de idade terão local apropriado onde seja permitido às empregadas guardar sob vigilância e assistência os seus filhos no período da amamentação.

Prova: FCC - 2010 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista Judiciário - Área Judiciária 5 - Ao término de sua licença maternidade, Joana retornou ao seu emprego. Considerando que seu filho tem cinco meses de idade e que está sendo amamentado, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, em regra, Joana terá direito, durante a jornada de trabalho, a a) dois descansos especiais, de quarenta e cinco minutos cada um, até que seu filho complete seis meses de idade. b) um descanso especial, de quarenta e cinco minutos, até que seu filho complete seis meses de idade.

c) dois descansos especiais, de meia hora cada um, até que seu filho complete doze meses de idade.

d) um descanso especial, de quarenta e cinco minutos, até que seu filho complete doze meses de idade.

e) dois descansos especiais, de meia hora cada um, até que seu filho complete seis meses de idade.

GABARITO E

Art. 396 - Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais, de meia hora cada um.

Parágrafo único - Quando o exigir a saúde do filho, o período de 6 (seis) meses poderá ser dilatado, a critério da autoridade competente.

MIX DE QUESTÕES

1 - Considerando que ocorreu a fusão da empresa A com a empresa B formando-se a empresa AB e que a empresa C foi adquirida pela empresa D, os empregados:

A) apenas da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros.

(B) apenas da empresa AB preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros.

(C) da empresa AB e da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros.

(D) da empresa AB e da empresa D não preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, devendo ser elaborado obrigatoriamente novos contratos, dispensada a experiência.

(E) apenas da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, exclusivamente para efeitos presentes e futuros.

GABARITO C

2 - Com relação à terceirização, é INCORRETO afirmar:

(A) A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário.

(B) A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta.

(C) A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública indireta.

(D) A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública fundacional.

(E) Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, independentemente da existência ou não de pessoalidade e de subordinação direta.

GABARITO E

3 - Joana labora para a empresa W e está sofrendo assédio sexual por chantagem de seu superior hierárquico, Gildo, tendo em vista que o mesmo solicita a prestação de atividade sexual sob pena de Joana perder o emprego. A empresa descobriu a conduta de Gildo e pretende dispensá-lo pela prática da falta grave caracterizada especificamente por:

(A) indisciplina.

(B) desídia. (C) incontinência de conduta. (D) insubordinação. (E) ato de improbidade.

GABARITO C

4 - Não é permitido fumar nas dependências da empresa “Saúde Corporal”, havendo circular interna proibitiva, bem como quadros proibitivos anexados em determinados locais. Neste caso, o empregado que descumpre reiteradamente esta ordem está sujeito a rescisão do seu contrato de trabalho por justa causa em razão da prática específica de ato de:

(A) desídia.

(B) insubordinação.

(C) improbidade.

(D) indisciplina.

(E) incontinência de conduta.

GABARITO D

5 - Zacarias, empregado do Esporte Clube Bola Branca, subornou Mário e Diego, empregados jogadores do time de futebol do Esporte Clube Lago Azul, para que os mesmos apresentassem um péssimo desempenho e o time Bola Branca vencesse a partida. A Diretoria do Lago Azul descobriu o ocorrido e pretende dispensar seus empregados com justa causa, tendo em vista a prática de:

(A)indisciplina.

(B) desídia.

(C) incontinência de conduta.

(D) insubordinação.

(E) ato de improbidade.

GABARITO E

6 - Bruno, empregado da empresa AS, através de contrato individual de trabalho por prazo indeterminado, recebeu suspensão disciplinar pelo prazo de noventa dias consecutivos. Neste caso,

A) considera-se que houve rescisão do contrato de trabalho por culpa da empresa AS, sendo devida dentre outras verbas, o aviso prévio.

(B) considera-se que houve rescisão do contrato de trabalho por culpa da empresa AS, não sendo devido o aviso prévio em razão da suspensão disciplinar.

(C) considera-se que houve rescisão do contrato de trabalho por culpa de Bruno, não sendo devido o aviso prévio em razão da suspensão disciplinar.

(D) considera-se que houve rescisão do contrato de trabalho por culpa recíproca, sendo devido, dentre outras verbas, o aviso prévio.

(E) considera-se que houve rescisão do contrato de trabalho por culpa recíproca, não sendo devido o aviso prévio em razão da suspensão disciplinar.

GABARITO A

7 - Considere as seguintes assertivas a respeito da rescisão do contrato de trabalho:

I. Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho, o empregado tem direito a 50% do valor do aviso prévio, do décimo terceiro salário e das férias proporcionais.

II. Considera-se justa causa para rescisão do contrato de trabalho, dentre outras hipóteses, a condenação criminal do empregado, ainda que não transitada em julgado, bem como a negociação habitual por conta própria.

III. Reduzindo o empregador o trabalho do empregado, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários, pode o obreiro considerar rescindido indiretamente o contrato de trabalho.

IV. Desobediência a ordens direta do empregador que digam respeito a atribuições do cargo do empregado, constitui, especificamente, ato de indisciplina, justificando a resolução do contrato de trabalho por justa causa obreira.

Está correto o que consta APENAS em:

(A) II e III.

(B) I e III.

(C) I e II.

(D) II e IV.

(E) I, III e IV.

GABARITO B

8 - Laís, empregada da empresa G, após quatro meses de contrato de trabalho, sem ter tido nenhuma falta, pediu demissão, uma vez que estava insatisfeita com o seu emprego. Neste caso, de acordo com o entendimento sumulado do Tribunal Superior do Trabalho, Laís:

(A) não terá direito de receber suas férias proporcionais e nem o décimo terceiro salário, tendo em vista que a legislação pertinente prevê o prazo mínimo de seis meses de contrato de trabalho.

(B) não terá direito de receber suas férias proporcionais, tendo em vista que não completou doze meses de serviço.

C) terá direito de receber suas férias proporcionais (quatro meses) de forma simples, ou seja, sem o acréscimo de um terço. (D) terá direito ao aviso prévio de trinta dias, podendo optar em reduzir sua jornada diária em duas horas ou faltar ao serviço por sete dias corridos. (E) terá direito de receber suas férias proporcionais (quatro meses) acrescidas de um terço.

GABARITO E

9 - Jaqueline e Fátima eram empregadas da empresa TARDE quando foram dispensadas sem justa causa. Jaqueline teve o seu aviso prévio indenizado e Fátima trabalhou durante o seu aviso. Neste caso, o pagamento:

(A) apenas do aviso de Fátima está sujeito à contribuição para o FGTS.

(B) de ambos os avisos não está sujeito à contribuição para o FGTS.

(C) apenas do aviso de Jaqueline está sujeito à contribuição para o FGTS.

(D) de ambos os avisos está sujeito à contribuição para o FGTS.

(E) apenas do aviso de Fátima está sujeito à contribuição para o FGTS, mas em proporção reduzida.

GABARITO D

10 - João, empregado da empresa X, recebeu diárias de viagem, tendo em vista a necessidade de visitar clientes em locais diversos. Considerando que as diárias de viagem recebidas ultrapassaram 60% do salário de João, neste caso, elas:

(A) não integram o salário de João, tendo em vista que as diárias de viagem que não excedam 70% do salário percebido pelo empregado não se incluem nos salários.

(B) integram o salário pelo seu valor total e para efeitos indenizatórios, enquanto durarem as viagens.

(C) não integram o salário de João, tendo em vista que as diárias de viagem que não excedam 80% do salário percebido pelo empregado não se incluem nos salários. (D) integram o salário somente em 10% e enquanto durarem as viagens, tendo em vista que as diárias de viagem que não excedam 50% do salário percebido pelo empregado não se incluem nos salários. (E) não integram o salário de João, tendo em vista que as diárias de viagem não se incluem nos salários, independentemente do seu valor.

GABARITO B

11 - Joana labora na empresa Cerveja e Cia. Tendo em vista que tal empresa é responsável pela produção, armazenamento e venda de cervejas, entrega mensalmente aos seus funcionários dez engradados de latas da cerveja escolhida pelo empregado. Estes engradados fornecidos mensalmente:

(A) podem ser considerados como salários-utilidade, desde que isto esteja previsto contratualmente e não ultrapassem a 10% da remuneração total do empregado.

(B) não podem ser considerados como salários-utilidade, uma vez que se tratam de bebidas alcoólicas.

(C) podem ser considerados como salários-utilidade, desde que isto esteja previsto contratualmente e não ultrapassem a 30% da remuneração total do empregado.

(D) podem ser considerados como salários-utilidade, independentemente de previsão contratual, desde que não ultrapassem a 10% da remuneração total do empregado.

(E) só podem ser considerados como salários-utilidade se previstos em Norma Coletiva da categoria do empregado.

GABARITO B

12 - Habitação, energia elétrica e veículo fornecidos pelo empregador ao empregado, quando indispensáveis para a realização do trabalho,

(A) têm natureza salarial, havendo súmula do Supremo Tribunal Federal neste sentido.

(B) têm natureza salarial havendo súmula do Tribunal Superior do Trabalho neste sentido.

(C) têm natureza salarial, havendo dispositivo expresso na Constituição Federal.

(D) não têm natureza salarial, ainda que, no caso de veículo, seja ele utilizado pelo empregado também em atividades particulares.

(E) não têm natureza salarial, exceto se, no caso de veículo, ele seja utilizado pelo empregado também em atividades particulares.

GABARITO D

13 - Em relação à duração do contrato individual de trabalho, é correto afirmar que o contrato por prazo determinado:

a) será lícito, seja qual for a sua finalidade.

b) quando for prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem determinação de prazo.

c) não prevê o pagamento de indenização caso seja rescindido sem justa causa de forma antecipada.

d) poderá ser estipulado por prazo superior a dois anos, desde que o seu objeto dependa da realização de determinados acontecimentos.

e) sob a forma de contrato de experiência não poderá ultrapassar noventa dias, podendo ser estipulado por três períodos de trinta dias cada um.

GABARITO B

14 - A empresa X contratou Mirtes para a função de secretária executiva. Inicialmente foi elaborado um contrato de experiência de 30 dias. Após o término do contrato a empresa X o prorrogou por mais 60 dias. Neste caso, a prorrogação é:

(A) válida, mas a sua validade depende da anuência dos sindicatos da categoria ou de suprimento judicial.

(B) inválida, uma vez que o contrato de experiência não poderá ser prorrogado, por expressa vedação legal.

(C) inválida, uma vez que o prazo máximo previsto em lei para o contrato de experiência são 60 dias.

(D) válida, uma vez que a empresa X obedeceu as determinações legais existentes.

(E) inválida, uma vez que o contrato de experiência só pode ser prorrogado por 30 dias e não sessenta dias.

GABARITO D

15 - Aos empregados domésticos são devidos, obrigatoriamente, os seguintes direitos:

(A) salário mínimo, irredutibilidade de salário, licença gestante e aviso prévio.

(B) salário mínimo, irredutibilidade de salário, 13º salário e FGTS.

(C) salário família, aviso prévio, horas extras e licença gestante.

(D) seguro contra acidente de trabalho, horas extras, FGTS e 13º salário.

(E) aposentadoria, repouso semanal remunerado, jornada de trabalho de 8 h/dia ou 44 h/semanais e salário família.

GABARITO A

16 - A contratação de serviços de vigilância e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador,

(A) forma vínculo de emprego com o tomador, bastando a existência da habitualidade na prestação de serviços.

(B) forma vínculo de emprego com o tomador, uma vez que a contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal.

(C) não forma, em qualquer hipótese, vínculo de emprego com o tomador, havendo entendimento sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho neste sentido.

(D) não forma vínculo de emprego com o tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.

(E) não forma, em qualquer hipótese, vínculo de emprego com o tomador, havendo dispositivo legal expresso neste sentido.

GABARITO D

17 - Conforme previsão legal e jurisprudência sumulada do TST, em relação aos períodos de repousos e suas consequências, é INCORRETO afirmar que: a) poderão ser concedidas férias coletivas a todos os empregados de uma empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores da empresa que poderão ser gozadas em dois períodos anuais desde que nenhum deles seja inferior a dez dias corridos.

b) não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo, deixar o emprego e não for readmitido dentro de sessenta dias subsequentes à sua saída ou se afastar do serviço, com percepção de auxílio-doença por mais de seis meses, embora descontínuos.

c) é ilegal o fracionamento de férias do empregado menor de 18 anos ou maior de 50 anos.

d) o limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministério do Trabalho, ainda que os empregados estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.

e) entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de onze horas consecutivas para descanso.

GABARITO D

18 - Camila labora no supermercado X, a quem a sua empregadora pretende pagar parte do salário contratual através de produtos alimentícios. De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, em se tratando de salário in natura, o percentual legal permitido para alimentação fornecida como salário-utilidade não poderá exceder:

(A) 10% do salário contratual.

(B) 15% do salário contratual.

(C) 20% do salário contratual.

(D) 25% do salário contratual.

(E) 35% do salário contratual.

GABARITO C

19 - Em 12/08/1998, Renan foi contratado para prestar serviços como professor de musculação em uma academia de ginástica. A partir de 7/10/2000, passou a desempenhar a função de confiança de gerente, recebendo uma gratificação correspondente a 60% do salário de professor. Em 18/03/2009, Renan foi dispensada, sem justo motivo, da função de gerente, retornando às atividades de professor e deixando de perceber o percentual inerente à gratificação de função. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta.

A) Renan pode retornar ao cargo efetivo, devendo o empregador pagar-lhe, por pelo menos um ano, o valor correspondente a 50% do valor da gratificação de função.

B) Renan pode retornar ao cargo efetivo, sem o direito de receber o valor a título de gratificação de função, pois não mais se justifica tal pagamento.

C) O empregador pode dispensar o empregado do exercício da função de confiança sem justo motivo, mas está obrigado a manter o pagamento do valor inerente à gratificação.

D) Dado o tempo de exercício na função de confiança, Renan somente pode ser dispensado do exercício dessa função por justo motivo.

E) Renan pode retornar ao cargo efetivo, mas seu empregador deverá garantir pelo menos um ano dos valores correspondentes da gratificação da função, tendo em vista que a dispensa foi imotivada.

• GABARITO B

• 20 - As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço, ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado. Ao integrar a remuneração, as gorjetas não servem como base de cálculo para:

A) aviso prévio.

B) férias integrais.

C) férias proporcionais

D) décimo terceiro salário.

E) fundo de garantia por tempo de serviço.

• GABARITO A

• 21. Marcelo ingressou com reclamação trabalhista contra a empresa Fogos Feliz, pleiteando o recebimento do adicional de periculosidade durante todo o período do pacto laboral, sob o argumento de que trabalhava em local perigoso. A empresa argumentou que não era devido o adicional em questão, já que Marcelo não trabalhava em caráter permanente em local perigoso, e, sendo assim, expunha-se tão somente de forma intermitente. Diante da situação hipotética acima apresentada, assinale a opção correta.

A) A intermitência do trabalho em local insalubre afasta o direito do empregado de receber o adicional, pois não há exposição contínua à periculosidade. Logo, é correta a tese sustentada pela empresa.

B) O adicional de periculosidade deve ser pago aos empregados que trabalham em caráter permanente em ambientes ou locais perigosos. Sendo assim, Marcelo não adquiriu o direito de recebê-lo.

C) Marcelo tem o direito de receber o adicional de periculosidade de forma proporcional ao tempo de exposição.

D) Marcelo não tem direito a receber qualquer adicional, pois não arrolou em sua reclamatória duas testemunhas que confirmassem a situação apresentada, requisito imprescindível para percepção do aludido adicional.

E) A simples alegação da intermitência do trabalho em local perigoso não afasta, por si só, o direito do empregado de receber o adicional.

• GABARITO E

22 - A respeito da proteção conferida ao menor trabalhador, assinale a opção correta.

A) É vedado ao menor empregado firmar recibos legais pelo pagamento dos salários sem que esteja assistido pelos seus representantes.

B) Excepcionalmente, é permitido o trabalho noturno de menores de 18 anos de idade, mas, em nenhuma hipótese, é admitido o trabalho de menores de 16 anos de idade.

• C) É lícita a quitação advinda da rescisão contratual firmada por empregado menor sem a assistência do seu representante legal.

• D) Como regra é vedada ao menor realizar horas extras.

E) Ao menor não se aplica a limitação que demande o emprego de força muscular aplicada a mulher.

GABARITO D

• 23- O período em que o empregado fica em greve é, em relação ao contrato de trabalho de acordo com a Lei, causa de:

A) interrupção sem pagamento dos salários

B) suspensão sem pagamento dos salários

C) interrupção com pagamento dos salários

D) suspensão com pagamento dos salários

E) Rescisão do contrato de trabalho

GABARITO B

• 24 - Após 25 anos de trabalho na empresa Cometa Alegria, Olga é dispensada sem justa causa, no dia 13 de setembro de 2011. Na hipótese, ela fará jus ao aviso prévio de:

a) 90 dias. b) 30 dias. c) 96 dias. d) 99 dias. e) 35 dias.

• Súmula nº 441 do TST

O direito ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço somente é assegurado nas rescisões de contrato de trabalho ocorridas a partir da publicação da Lei nº 12.506, em 13 de outubro de 2011.

GABARITO B

• 25- Orestes, empregado da empresa Siga Bem, exerce suas atribuições funcionais em dois turnos de trabalho alternados de oito horas cada, que compreendem o horário diurno e o noturno. Considerando que a atividade de seu empregador não se desenvolve de forma ininterrupta e que não existe norma coletiva disciplinando a jornada de trabalho, assinale a alternativa correta.

A) Orestes tem direito ao pagamento de horas extras e à redução da hora noturna.

B) Orestes não tem direito ao pagamento de horas extras, mas tem direito à redução da hora noturna.

C) Orestes não tem direito ao pagamento de horas extras e à redução da hora noturna.

D) Orestes tem direito ao pagamento de horas extras, mas não tem direito à redução da hora noturna.

E) A jornada de trabalho de Orestes é legal, prevista na Constituição Federal, quanto a redução da hora noturna, somente por negociação coletiva de trabalho.

GABARITO A

• 26 - Uma empresa de telefonia, com jornada de trabalho de 8 horas diárias, pretende reduzir o intervalo para refeição de seus empregados para 30 minutos diários. De acordo com a Lei e o entendimento do TST, a pretensão:

A) é vedada pelo Tribunal Superior do Trabalho de acordo com as últimas alterações ocorridas no ano de 2012.

B) não poderá ser atendida porque a norma é de ordem pública, tratando da higiene, salubridade e conforto, não passível de negociação.

C) poderá ser efetivada, mas dependerá da realização de acordo ou convenção coletiva nesse sentido.

D) poderá ser efetivada se autorizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que verificará se o local tem refeitório adequado e se o empregador não exige realização de horas extras. E) poderá ser efetivada se houver autorização judicial.

GABARITO D

• 27 - Considerando as normas de proteção ao trabalho da mulher, é INCORRETO afirmar que:

A) a empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança será concedida licença-maternidade condicionada à apresentação do termo judicial de guarda à adotante ou guardiã.

B) em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico oficial, a mulher terá um repouso remunerado de duas semanas, ficando-lhe assegurado o direito de retornar à função que ocupava antes do afastamento.

C) é vedado publicar ou fazer publicar anúncio de emprego no qual haja referência ao sexo, à idade, à cor ou situação familiar, salvo quando a natureza da atividade, pública e notoriamente, assim o exigir.

D) ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que demande o emprego de força muscular superior a vinte quilos de trabalho contínuo, ou vinte e cinco quilos para o trabalho ocasional, salvo se exercida a atividade com aparelhos mecânicos.

E) a empregada gestante contratada mediante contrato por prazo determinado não tem direito à estabilidade provisória prevista no artigo 10, inciso II, alínea b, do ADCT, pois as partes já sabiam o dia do início e fim do contrato.

• Súmula, 244, TST

• I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade.

• II - A garantia de emprego à gestante só autoriza

a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade.

• III - Não há direito da empregada gestante à estabilidade provisória na hipótese de admissão mediante contrato de experiência, visto que a extinção da relação de emprego, em face do término do prazo, não constitui dispensa arbitrária ou sem justa causa.

• Nova redação:

• III – A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea b, do ADCT, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado.

GABARITO E

• 28 – Nina contratou com uma empresa de TV a cabo, dois pontos adicionais para sua residência no valor de R$ 200,00 cada. Na chegada o técnico Max, sugeriu a Nina que cancelasse o pedido, pois Max instalaria a quantidade de pontos que a cliente desejasse pelo valor de R$ 50,00. Tal situação configura motivo para rescisão contratual por justa causa?

A) Não, porque seria apenas motivo para advertência ou suspensão do empregado.

B) Não, porque não há previsão legal para tal situação de rescisão por justa causa.

C) Sim, porque o fato é grave, embora não esteja previsto em lei.

D) Sim, porque o fato está tipificado em lei como justa causa para rescisão do contrato pelo empregador.

E) Não, porque o fato não é tão grave e poderia apenas ensejar a rescisão sem justa causa.

GABARITO D

• 29 - Fernando é empregado em um posto de combustíveis, exercendo as funções de frentista de abastecimento de veículos. Atua em contato permanente com produtos inflamáveis e explosivos em condições de risco acentuado. Nesta situação, nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, Fernando exerce seu trabalho em atividade considerada:

• A) perigosa, sendo-lhe assegurado um adicional de 40%, 20% ou 10% do salário mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.

• B) penosa, sendo-lhe assegurado um adicional de 50% sobre o valor da hora normal.

• C) insalubre, sendo-lhe assegurado um adicional de 30% sobre toda a remuneração.

• D) perigosa, sendo-lhe assegurado um adicional de 30% sobre o salário base.

• E) insalubre, sendo-lhe assegurado um adicional de 25% do salário mínimo da região.

• GABARITO D

• 30 - O trabalho em regime de tempo parcial:

• A) não dá direito à férias por expressa disposição legal, tendo em vista que a sua jornada de trabalho não atinge quarenta e quatro horas semanais.

• B) é aquele cuja duração não exceda a trinta horas semanais

• C) é aquele cuja duração não exceda a vinte e quatro horas semanais.

• D) dá ao empregado direito ao seu período de férias reduzido pela metade se tiver mais de sete faltas injustificadas ao longo do período aquisitivo.

• E) dá ao empregado direito a seis dias de gozo de férias, para a duração do trabalho semanal igual ou inferior a cinco horas.

• GABARITO D

31 – São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social, exceto:

A) relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compulsória, dentre outros direitos.

B) fundo de garantia do tempo de serviço.

• C) piso salarial proporcional à extensão e a complexidade do trabalho.

• D) décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria.

• E) jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos fixos de revezamento, salvo negociação coletiva.

• GABARITO E

• Art. 7º, CF - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

• XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

• 32 - Os empregados da empresa GAMA, após transporem a portaria da empresa, deslocam-se, ainda, alguns metros para chegarem ao local de trabalho, em razão do enorme terreno em que a referida empresa está localizada. Este tempo de deslocamento do empregado entre a portaria da empresa e o local de trabalho:

• A) é considerado tempo à disposição do empregador, desde que supere o limite de 10 minutos diários.

• B) não é considerado tempo à disposição do empregador, uma vez que a jornada de trabalho somente se inicia com a chegada efetiva do empregado no local de trabalho.

• C) é considerado tempo à disposição do empregador, desde que supere o limite de 15 minutos diários.

• D) será sempre considerado tempo à disposição do empregador, uma vez que se o empregado atravessou a portaria da empresa pressupõe-se que se encontra disponível.

• E) só será considerado tempo à disposição do empregador, se houver previsão em Convenção Coletiva de Trabalho, em razão das peculiaridades existentes em cada categoria.

• GABARITO A

• 33 - A respeito da jornada in itinere, considere:

• I. O fato de o empregador cobrar, parcialmente ou não, importância pelo transporte fornecido, para local de difícil acesso ou não servido por transporte regular, não afasta o direito à percepção das horas in itinere.

• Súmula nº 320 do TST - O fato de o empregador cobrar, parcialmente ou não, importância pelo transporte fornecido, para local de difícil acesso ou não servido por transporte regular, não afasta o direito à percepção das horas "in itinere".

• II. Se existe transporte público, mas ele é insuficiente, não há direito a pagamento de horas in itinere.

• Súmula 90, TST

• III - A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de horas "in itinere".

• III. A incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada do empregado e os do transporte público regular não é circunstância que gera o direito às horas in itinere.

• Súmula 90, TST

• II - A incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada do empregado e os do transporte público regular é circunstância que também gera o direito às horas "in itinere".

• IV. Se houver transporte público regular em parte do trajeto percorrido em condução da empresa, as horas in itinere remuneradas não se limitarão ao trecho não alcançado pelo transporte público.

• Súmula 90, TST

• IV - Se houver transporte público regular em parte do trajeto percorrido em condução da empresa, as horas "in itinere" remuneradas limitam-se ao trecho não alcançado pelo transporte público.

• Está correto o que consta APENAS em

• A) III e IV.

• B) I e II.

• C) I, II e III.

• D) II e IV.

• E) I e III.

• GABARITO B

• 34 - A descaracterização de uma pactuada relação civil de prestação de serviços, desde que no cumprimento do contrato se verifiquem os elementos fáticos e jurídicos da relação de emprego, é autorizada pelo princípio do Direito do Trabalho denominado:

• A) inalterabilidade contratual.

• B) primazia da realidade sobre a forma.

• C) continuidade da relação de emprego.

• D) intangibilidade salarial.

• E) boa-fé contratual.

• GABARITO B

• 35 - A empresa SIGA BEM necessita contratar empregado para a execução de serviço específico, ou seja, técnico especializado na implantação de equipamento altamente sofisticado. Nesse caso, a empresa:

• A) poderá elaborar um contrato individual de trabalho com prazo determinado, desde que pelo prazo máximo de dois anos, sendo vedada qualquer prorrogação contratual dentro deste período.

• B) poderá elaborar um contrato individual de trabalho com prazo determinado, desde que pelo prazo máximo de um ano, permitida uma única prorrogação contratual dentro deste período.

• C) poderá elaborar um contrato individual de trabalho com prazo determinado, desde que pelo prazo máximo de dois anos, permitida uma única prorrogação contratual dentro deste período.

• D) poderá elaborar um contrato individual de trabalho com prazo determinado, desde que pelo prazo máximo de um ano, permitida no máximo duas prorrogações contratuais dentro deste período.

• E) não poderá elaborar um contrato individual de trabalho com prazo determinado por expressa vedação legal, caracterizando típica contratação de empregado por prazo indeterminado.

• GABARITO C

• 36 – Assinale a opção correta no que concerne à definição e fontes do Direito do Trabalho.

• a) Sentenças normativas, convenções coletivas de trabalho e jurisprudência são fontes heterônomas do direito do trabalho.

• b) Decretos, portarias e acordos coletivos de trabalho são fontes autônomas do direito do trabalho.

• c) A CF, os acordos coletivos de trabalho e a CLT são fontes autônomas do direito do trabalho.

• d) Portarias, sentenças normativas e convenções internacionais são fontes heterônomas do direito do trabalho.

• e) Convenções internacionais, decretos e convenções coletivas de trabalho são fontes heterônomas do direito do trabalho.

• GABARITO D

• 37 – Segundo a Constituição Federal de 1998, são direitos dos trabalhadores domésticos, exceto:

• a) remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.

• b) irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.

• c) licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias.

• d) aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei.

• e) integração à previdência social.

• SALÁRIO MÍNIMO • IRREDUTIBILIDADE SALARIAL • 13º SALÁRIO • REPOUSO SEMANAL REMUNERADO • FÉRIAS + 1\3 (30 DIAS) • LICENÇA À GESTANTE • LICENÇA PATERNIDADE • AVISO PRÉVIO • APOSENTADORIA • INTEGRAÇÃO À PREVIDÊNCIA SOCIAL

DIREITOS CONSTITUCIONAIS

BIZU SIDRA LALF

+

Integração à previdência Social

• GABARITO A

• 38 – A relação de emprego é compreendia:

• a) como negócio jurídico bilateral, destinado à execução por pessoa natural ou jurídica, de forma habitual e onerosa de atividades inerentes aos fins normais do negócio explorado pelo contratante.

• b) como negócio jurídico bilateral, firmado para a execução de obra certa, por pessoa física, mediante o pagamento de quantia fixa previamente ajustada.

• c) como negócio jurídico bilateral, celebrado entre uma pessoa física e uma pessoa natural ou jurídica, pelo qual se obriga o primeiro a prestar serviços habituais em favor do segundo, segundo as ordens que lhe forem repassadas, mediante pagamentos periódicos.

• d) como negócio jurídico bilateral, firmado entre determinada empresa de prestação de serviços terceirizados e os respectivos tomadores de serviços.

• e) como negócio jurídico bilateral, celebrado entre duas pessoas naturais ou jurídicas, pelo qual um deles se obriga a prestar serviços habituais em favor do outro, de acordo com as ordens que lhe forem dirigidas, mediante pagamentos periódicos.

• GABARITO C

• 39 – Em relação ao direito as férias do empregado, considere:

• I – Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo deixar de trabalhar com percepção do salário, por mais de 10 dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa.

• II – As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.

• III – Na hipótese de férias coletivas, o empregador comunicará ao órgão local do Ministério do Trabalho, com a antecedência de 30 dias, as datas de início e fim das férias, precisando quais os estabelecimentos ou setores abrangidos pela medida.

• IV – Quando o número de empregados contemplados com as férias coletivas for superior a 300, a empresa poderá promover, mediante carimbo, anotações na CTPS.

• Está incorreto o previsto em:

• a) II e IV

• b) I e III

• c) II, III, IV

• d) I, III, IV • e) IV

• GABARITO B

• 40 – Carlos é empregado da empresa Que Frio Ltda na qual é submetido a trabalho contínuo em ambiente artificialmente frio, porém, diferente do seu colega de trabalho Júlio não labora em câmara frigorífica, neste caso Carlos:

• a) não faz jus a nenhum intervalo especial, pois não trabalha em câmara frigorífica.

• b) faz jus a um intervalo especial a cada 90 minutos de trabalho consecutivo de 10 minutos não deduzidos da duração normal de trabalho.

• c) faz jus a um intervalo especial a cada 90 minutos de trabalho consecutivo de 10 minutos deduzidos da duração normal de trabalho.

• d) terá direito a um repouso especial de 30 minutos a cada 1 hora de trabalho contínuo, desde que seja equiparado a Júlio.

• e) terá direito a um repouso especial de 20 minutos depois de 1 hora e 40 minutos de trabalho contínuo, computado esse intervalo como de trabalho efetivo.

• GABARITO E

• 41 – Camilla trabalha em jornada diária de 8 horas, em caso de prorrogação do horário normal será obrigatório algum descanso?

• a) sim, de 10 minutos no mínimo, antes do início do período extraordinário do trabalho.

• b) não, pois a CLT veda expressamente a prorrogação do trabalho da mulher.

• c) sim, de 15 minutos no mínimo, antes do início do período extraordinário do trabalho.

• d) sim, de 15 minutos no máximo, antes do início do período extraordinário do trabalho.

• e) sim, de 15 minutos antes do início do período extraordinário do trabalho, desde que exista norma coletiva disciplinando a matéria.

• GABARITO C

• 42 – Lucas foi chamado pelo serviço militar para “jurar a bandeira brasileira” em data solene, já que foi dispensado de cumprir o serviço militar obrigatório. Nessa data, o contrato de trabalho de Lucas, será:

• a) interrompido

• b) suspenso

• c) alterado

• d) extinto.

• e) anulado.

• GABARITO A

• 43 – Na hipótese de extinção do contrato de trabalho pela ocorrência do factum principis:

• a) a indenização devida pela rescisão do contrato de trabalho será paga pelo empregador.

• b) a indenização devida pela rescisão do contrato de trabalho será paga pelo governo responsável.

• c) nenhuma indenização será devida ao empregado, tendo em vista motivo de interesse público.

• d) a indenização será reduzida à metade e será paga pelo empregador.

• e) a indenização devida pela rescisão do contrato de trabalho será paga pelo Governo Federal.

• GABARITO B

• 44 – Ricardo, contratado para trabalhar por prazo indeterminado, pediu demissão quando contava com 6 meses e 18 dias de trabalho. Segundo a orientação sumulada do TST, é correto afirmar que ele tem direito:

• a) somente às férias proporcionais.

• b) somente ao 13º salário proporcional.

• c) ao 13º salário proporcional, aviso prévio e liberação do FGTS acrescido de 40%.

• d) às férias proporcionais e ao 13º salário proporcional.

• e) somente ao aviso prévio.

• GABARITO D

• 45 – No que concerne ao tema remuneração e salário, assinale a alternativa correta:

• I – Não será considerada como salário a educação em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático.

• II – O uso pelo empregado, em atividades particulares, de automóvel que lhe é fornecido para o trabalho da empresa é caracterizado como salário utilidade.

• III – Não se incluem nos salários as ajudas de custo, abonos, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% do salário percebido pelo empregado.

• IV – A habitação e a alimentação fornecidas como salário utilidade deverão atender aos fins a que se destinam e não poderão exceder, respectivamente, a 25% e 20% do salário mínimo.

• a) apenas I e II

• b) apenas III e IV

• c) apenas I

• d) apenas I, II, III

• e) apenas II, III, IV

• GABARITO C

46 - Os contratos de trabalho se classificam quanto ao consentimento em

• a) comuns ou especiais.

• b) escritos ou verbais.

• c) expressos ou tácitos.

• d) técnico ou intelectual.

• e) determinado ou indeterminado.

• GABARITO C

3ª BATERIA DE QUESTÕES

Prova: FCC - 2006 - TRT-4R - Analista Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados

1 - A existência de quadro organizado em carreira, numa empresa, impede a equiparação salarial. Nesse caso, as promoções deverão obedecer critérios de:

a) política econômica e empresarial.

b) produtividade e perfeição técnica.

c) tempo de serviço não superior a 2 (dois) anos.

d) antiguidade e merecimento.

e) identidade de estabelecimento e turno de serviço.

• GABARITO: D

Prova: FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

2 - O aviso prévio, quando for reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho,

a) será devido pela metade.

b) será devido pela sua integralidade.

c) não será devido.

d) será devido pela sua integralidade somente se comprovada reação imediata à agressão

e) será devido pela metade somente se comprovada reação imediata à agressão.

• GABARITO A

Prova: FCC - 2010 - TRT - 12ª Região (SC) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

3 - Considere as seguintes assertivas a respeito do Aviso Prévio:

I. A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo.

II. É devido aviso prévio na despedida indireta.

III. Dado o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de expirado o respectivo prazo, mas, se a parte notificante reconsiderar o ato, antes de seu termo, à outra parte é facultado aceitar ou não a reconsideração.

IV. O empregador que, durante o prazo do aviso prévio dado ao empregado, praticar ato que justifique a rescisão imediata do contrato, sujeita-se ao pagamento da remuneração correspondente ao prazo do referido aviso, com prejuízo da indenização que for devida.

De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, está correto o que consta APENAS em:

a) I e II.

b) II, III e IV.

c) I, II e III.

d) II e III.

e) I e IV.

• GABARITO C

Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista Judiciário - Área Administrativa

4 - Considere as assertivas abaixo.

I. O empregador não faz jus ao aviso prévio.

II. O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado.

III. O reajuste salarial coletivo, determinado no curso do aviso prévio, beneficia o empregado pré-avisado da despedida, mesmo que tenha recebido antecipadamente os salários correspondentes ao período do aviso, que integra seu tempo de serviço para todos os efeitos legais.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I.

b) II.

c) III.

d) I e II.

e) II e III.

• GABARITO E

Prova: FCC - 2009 - TRT - 16ª REGIÃO (MA) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

5 - Com relação ao Aviso Prévio é certo que:

a) em regra, é válida a concessão do aviso prévio na fluência da garantia de emprego.

b) o pagamento relativo ao período do aviso prévio indenizado não está sujeito à contribuição para o FGTS.

c) o pagamento relativo ao período do aviso prévio trabalhado não está sujeito à contribuição para o FGTS.

d) a gratificação semestral não repercute no cálculo do aviso prévio, ainda que indenizado.

e) no cálculo do aviso prévio estão incluídas as gorjetas, havendo expressa disposição legal neste sentido.

• GABARITO D

Prova: FCC - 2008 - TRT - 18ª Região (GO) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

6 - O aviso prévio

a) somente indenizado integrará o tempo de serviço do empregado.

b) somente trabalhado integrará o tempo de serviço do empregado.

c) trabalhado ou indenizado integrará sempre o tempo de serviço do empregado.

d) trabalhado ou indenizado integrará em determinadas hipóteses previamente previstas em lei o tempo de serviço do empregado.

e) não integrará, em qualquer hipótese, o tempo de serviço do empregado, por expressa determinação legal.

• GABARITO C

Prova: FCC - 2009 - TRT - 7ª Região (CE) - Analista Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados

7 - Considere para o cálculo do Aviso Prévio as verbas abaixo.

I. Gratificação semestral.

II. Gorjetas oferecidas espontaneamente pelos clientes.

III. Adicional de insalubridade.

IV. Gorjetas cobradas pelo empregador na nota de serviço.

É correto o que se afirma APENAS em:

a) II e III.

b) I, III e IV.

c) I e III.

d) III.

e) II e IV.

• GABARITO D

Prova: FCC - 2009 - TRT - 7ª Região (CE) - Analista Judiciário - Área Administrativa

8 - A ocorrência de justa causa no decorrer do prazo do aviso prévio dado pelo empregador

a) retira do empregado qualquer direito às verbas rescisórias de natureza indenizatória, inclusive na hipótese de abandono de emprego.

b) retira do empregado o direito apenas de algumas verbas rescisórias de natureza indenizatória especificadas em lei, salvo na hipótese de abandono de emprego.

c) não retira do empregado qualquer direito às verbas rescisórias de natureza indenizatória, salvo na hipótese de abandono de emprego.

d) não retira do empregado qualquer direito às verbas rescisórias de natureza indenizatória, inclusive na hipótese de abandono de emprego.

e) retira do empregado qualquer direito às verbas rescisórias de natureza indenizatória, salvo na hipótese de abandono de emprego.

• GABARITO E

Prova: FCC - 2009 - TRT - 15ª Região - Técnico Judiciário - Área Administrativa

9 - Com relação ao aviso prévio é INCORRETO afirmar:

a) A data de saída a ser anotada na CTPS deve corresponder à do término do prazo do aviso prévio, ainda que indenizado.

b) Não é devido o aviso prévio na despedida indireta.

c) A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo.

d) O valor das horas extras habituais integra o aviso prévio indenizado.

e) A falta do aviso prévio do empregador dá ao empregado o direito aos salários do período correspondente.

• GABARITO B

Prova: FCC - 2010 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área Judiciária

10 - João trabalha na empresa X das 22:00 às 5:00 horas, sendo que, às vezes, estende a sua jornada de trabalho até às 8 horas; não possui qualquer acordo de compensação de horas laboradas. Tendo em vista que João cumpre jornada de trabalho noturna, tem diversos direitos trabalhistas, dentre eles

a) o pagamento de adicional noturno não inferior a 20% sobre a hora diurna, sendo que este adicional integra a base de cálculo das horas extras prestadas no período noturno.

b) a hora do trabalho noturno reduzida e computada como de 50 minutos e 30 segundos.

c) o pagamento de adicional noturno não inferior a 30% sobre a hora diurna, sendo que este adicional integra a base de cálculo das horas extras prestadas no período noturno.

d) a hora do trabalho noturno reduzida e computada como de 55 minutos e 15 segundos.

e) o pagamento de adicional noturno não inferior a 30% sobre a hora diurna, sendo que este adicional não integrará a base de cálculo das horas extras prestadas no período noturno.

• GABARITO A

Prova: FCC - 2006 - BACEN - Procurador - Prova 2

11 - A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho,

a) pode caracterizar vários contratos de trabalho, desde que não haja ajuste em contrário.

b) caracteriza mais de um contrato de trabalho, até o limite de doze horas de trabalho diário.

c) caracteriza mais de um contrato de trabalho, até o limite de oito horas de trabalho diário.

d) não caracteriza mais de um contrato de trabalho, em qualquer hipótese.

e) não caracteriza mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário.

• GABARITO E

Prova: FCC - 2008 - METRÔ-SP - Advogado

12 - A contratação de serviços de vigilância e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador,

a) forma vínculo de emprego com o tomador, bastando a existência da habitualidade na prestação de serviços.

b) forma vínculo de emprego com o tomador, uma vez que a contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal.

c) não forma, em qualquer hipótese, vínculo de emprego com o tomador, havendo entendimento sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho neste sentido.

d) não forma vínculo de emprego com o tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.

e) não forma, em qualquer hipótese, vínculo de emprego com o tomador, havendo dispositivo legal expresso neste sentido.

• GABARITO D

Prova: FCC - 2006 - PGE-RR - Procurador de Estado

13 - A empresa encerrou suas atividades em razão de ato de desapropriação do Poder Público e por consequência os contratos de trabalho foram rescindidos, por

a) força maior, sendo indevida qualquer indenização aos empregados.

b) culpa recíproca, ficando o empregador responsável pelo pagamento da metade da indenização devida aos empregados.

c) factum principis, incumbindo ao órgão expropriante o pagamento da indenização devida aos empregados.

d) rescisão sem justa causa, incumbindo ao órgão expropriante e ao empregador, em partes iguais, o pagamento de indenização devida ao empregado.

e) rescisão indireta, ficando o empregador responsável pelo pagamento da indenização devida aos empregados.

• GABARITO C

Prova: FCC - 2006 - PGE-RR - Procurador de Estado

14 - O contrato de trabalho a prazo pode ser ajustado nos serviços:

a) transitórios; nas atividades empresariais transitórias; e a título de experiência.

b) transitórios; nas atividades empresariais de longa duração; e a título de experiência.

c) transitórios; nas atividades empresariais transitórias; e sem qualquer experiência.

d) de longa duração; nas atividades empresariais transitórias; e a título de experiência.

e) de longa duração; nas atividades empresariais de longa duração; e sem qualquer experiência.

• GABARITO A

Prova: FCC - 2007 - MPU - Técnico Administrativo

15 - A alteração na estrutura jurídica da empresa:

a) afeta apenas os contratos de trabalho com duração inferior a um ano.

b) não afeta os contratos de trabalho de seus empregados.

c) faz surgir novo vínculo de emprego.

d) é causa obrigatória de rescisão do contrato de trabalho.

e)enseja, automaticamente, pedido de demissão do empregado.

• GABARITO B

Prova: FCC - 2007 - MPU - Técnico Administrativo

16 - O empregado pode considerar rescindido seu contrato de trabalho e exigir a indenização devida quando o empregador

a) deixar de fornecer os equipamentos de proteção individual imprescindíveis ao tipo de trabalho executado.

b) exigir que cumpra o regulamento da empresa.

c) conceder férias no período que melhor atenda aos interesses da empresa.

d) determinar a transferência do local de trabalho em razão de mudança de endereço da empresa.

e) determinar sua reversão ao cargo anteriormente ocupado, após deixar o exercício de cargo de confiança.

• GABARITO A

Prova: FCC - 2008 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área Judiciária

17 - César candidatou-se a vereador da cidade de Goiânia e foi eleito. Neste caso, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, seu contrato de trabalho será

a) extinto sem justa causa, fazendo jus às verbas trabalhistas inerentes a esta modalidade de rescisão contratual.

b) interrompido, devendo intimar o empregador dentro de 30 dias do término do encargo público, sobre a sua intenção de retorno ao cargo empregatício original.

c) suspenso, devendo intimar o empregador dentro de 30 dias do término do encargo público, sobre a sua intenção de retorno ao cargo empregatício original.

d) suspenso, devendo intimar o empregador dentro de 60 dias do término do encargo público, sobre a sua intenção de retorno ao cargo empregatício original.

e) interrompido, devendo intimar o empregador dentro de 60 dias do término do encargo público, sobre a sua intenção de retorno ao cargo empregatício original.

• GABARITO C

Prova: FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

18 - O contrato de emprego, modalidade de relação de trabalho, caracteriza-se pelos seguintes elementos necessários e cumulativos:

a) autonomia, liberdade, pessoalidade e onerosidade.

b) onerosidade, subordinação, pessoalidade e natureza não-eventual da prestação dos serviços.

c) pessoalidade, caráter não-eventual dos serviços, exclusividade e autonomia.

d) subordinação, onerosidade e caráter eventual da prestação dos serviços.

e) alteridade, autonomia, liberdade e autodeterminação.

• GABARITO B

Prova: FCC - 2009 - TRT - 7ª Região (CE) - Analista Judiciário - Área Administrativa

19 - Joana labora sete horas diárias; sua irmã Margarida labora seis horas diárias; e seu irmão Douglas labora cinco horas diárias. Neste caso, para Joana, Margarida e Douglas é obrigatório a concessão de intervalo intrajornada de, no mínimo,

a) sessenta minutos.

b) quinze minutos.

c) sessenta, quinze e quinze minutos, respectivamente.

d) sessenta, trinta e quinze minutos, respectivamente.

e) sessenta, quinze e dez minutos, respectivamente.

• GABARITO C

Prova: FCC - 2007 - TRT-23R - Técnico Judiciário - Área Administrativa

20 - Maria celebrou contrato de trabalho por prazo determinado com a empresa X uma vez que a natureza do serviço justificava a predeterminação do prazo e João celebrou contrato de experiência com a empresa Y. Neste caso, o contrato de trabalho de Maria:

a) e de João não poderão ser estipulados por mais de 90 dias.

b) não poderá ser estipulado por mais de 1 ano e o de João por mais de 90 dias.

c) não poderá ser estipulado por mais de 2 anos e o de João por mais de 60 dias.

d) não poderá ser estipulado por mais de 2 anos e o de João por mais de 90 dias.

e) e de João não poderão ser estipulados por mais de 1 ano.

• GABARITO D

Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados

21 - O Hotel Fazenda Água da Chuva celebrou contrato de trabalho por tempo determinado com Denise pelo prazo de 2 meses (Dezembro e Janeiro), tendo em vista a necessidade de um número maior de empregados em razão das férias escolares, Natal e Ano Novo. No Carnaval seguinte, também em razão da necessidade temporária de maior número de empregados, o hotel celebrou outro contrato de trabalho com prazo determinado com Denise pelo prazo de 1 mês (Março). De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), neste caso, a sucessão de contratos de trabalho com prazo determinado é

a) inválida tendo em vista que os dois contratos de trabalho ultrapassaram o prazo máximo de 60 dias permitidos pela legislação.

b) inválida tendo em vista que entre a celebração dos contratos não tinha decorrido mais de 6 meses do término do primeiro contrato, prazo legal previsto na legislação.

c) inválida em razão da celebração de dois contratos com prazo determinado com o mesmo empregado dentro do período de um ano.

d) válida tendo em vista que a contratação ocorreu em razão da realização de certos acontecimentos.

e) inválida tendo em vista que é vedada a celebração de mais de um contrato de trabalho com prazo determinado com a mesma pessoa.

• GABARITO D

Prova: FCC - 2008 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área Judiciária

22 - A empresa de propaganda Azul prorrogou duas vezes o contrato de trabalho por prazo determinado de seu empregado Tício, dentro do período de dois anos. A empresa de propaganda Amarela celebrou segundo contrato pelo prazo determinado de um ano com Zeus, após oito meses da extinção do contrato celebrado anteriormente. Neste caso, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho,

a) nenhum dos contratos de trabalho serão prorrogados por prazo indeterminado.

b) os contratos de trabalho de Tício e de Zeus serão prorrogados por prazo indeterminado.

c) somente o contrato de trabalho de Zeus será prorrogado por prazo indeterminado.

d) somente o contrato de trabalho de Tício será prorrogado por prazo indeterminado.

e) o contrato de trabalho de Tício será prorrogado por mais dois anos e o contrato de Zeus será prorrogado por prazo indeterminado.

• GABARITO D

Prova: FCC - 2008 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista Judiciário - Área Administrativa

23 - Com relação ao contrato de trabalho por prazo determinado, considere:

I. Caberá aviso prévio nos contratos por prazo determinado que contenham cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão.

II. Em regra, o contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de dois anos.

III. O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser prorrogado sob pena de ser considerado contrato por prazo indeterminado.

IV. Em regra, considera-se por prazo indeterminado todo contrato por prazo determinado que suceder, dentro de seis meses, outro contrato também por prazo determinado.

Está correto o que consta APENAS em:

a) I, II e IV.

b) I, II e III.

c) II, III e IV.

d) III e IV.

e) I e II.

• GABARITO A

Prova: FCC - 2008 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área Judiciária

24 - A rede de lojas de departamento Areia Branca terceirizou, regularmente, o serviço de conservação e limpeza de suas lojas à empresa Limpe Bem, assim como o serviço de vigilância à empresa Segura Mais. Neste caso, havendo inadimplência das obrigações trabalhistas, a rede de lojas Areia Branca:

a) não poderá ser responsabilizada solidariamente ou subsidiariamente pelos empregados das empresas Limpe Bem e Segura Mais.

b) poderá ser responsabilizada solidariamente pelos em- pregados das empresas Limpe Bem e Segura Mais.

c) poderá ser responsabilizada subsidiariamente pelos empregados da empresa Limpe Bem e solidariamente pelos da empresa Segura Mais.

d) poderá ser responsabilizada solidariamente pelos empregados da empresa Limpe Bem e subsidiariamente pelos da empresa Segura Mais.

e) poderá ser responsabilizada subsidiariamente pelos empregados das empresas Limpe Bem e Segura Mais.

• GABARITO E

Prova: FCC - 2011 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Analista Judiciário - Área Judiciária

25 - Messias e Agildo trabalham na empresa H. Messias pretende a equiparação salarial com Agildo e para isso consultou sua advogada, a Dra. Mônica, que lhe respondeu que, para a equiparação salarial,

a) em qualquer hipótese, é necessário que, ao tempo da reclamação o reclamante e paradigma estejam a serviço do estabelecimento.

b) o conceito legal de "mesma localidade" refere-se, em princípio, ao mesmo município, ou a municípios distintos que, comprovadamente, pertençam à mesma região metropolitana.

c) em caso de trabalho igual, conta-se o tempo de serviço no emprego e não na função.

d) é necessário que o empregado e o paradigma exerçam a mesma função, desempenhando as mesmas tarefas, em cargos com a mesma denominação.

e) não há equiparação salarial de trabalho intelectual, uma vez que não há como avaliar a perfeição técnica.

• GABARITO B

Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário - Área Judiciária

26 - A Justiça do Trabalho reconheceu culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho de Maria. Neste caso, o empregador

a) pagará multa de 40% do valor dos depósitos e o empregado sacará a conta vinculada.

b) pagará multa de 30% do valor dos depósitos e o empregado sacará a conta vinculada.

c) pagará multa de 20% do valor dos depósitos e o empregado sacará a conta vinculada.

d) não pagará multa sobre o valor dos depósitos, mas o empregado poderá sacar a conta vinculada.

e) não pagará multa sobre o valor dos depósitos e o empregado também não poderá sacar a conta vinculada.

• GABARITO C

Prova: FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Execução de Mandados

27 - Maria, empregada da empresa X, estava gozando de licença maternidade. Porém, faz 45 dias que terminou o seu benefício maternidade e ela, sem justificativa, não retornou ao serviço. Neste caso,

a) não há presunção de abandono de emprego, porque não transcorreu 60 dias do término do seu benefício maternidade.

b) presume-se que Maria abandonou o emprego, podendo o seu contrato de trabalho ser rescindido com justa causa.

c) não há presunção de abandono de emprego, porque não transcorreu 90 dias do término do seu benefício maternidade.

d) não há presunção de abandono de emprego, porque este não é presumível, sendo necessário para sua caracterização que ocorra ato incontestável de nítido caráter de abandonar em sentido estrito.

e) não há presunção de abandono de emprego, porque o período para caracterização de abandono de emprego é de 120 dias.

• GABARITO B

Prova: FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

28 - Simone, empregada da empresa Z, para justificar sua falta ao serviço, apresentou um atestado médico falso obtido em Campo Grande-MS. Neste caso, Simone praticou ato de:

a) insubordinação.

b) desídia direta.

c) improbidade.

d) incontinência de conduta.

e) desídia indireta.

• GABARITO C

Prova: FCC - 2010 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

29 - Joaquim cometeu delito tipificado pelo Código Penal brasileiro e sofreu condenação em primeira instância. Seu advogado apresentou recurso cabível tempestivamente, porém, ainda não houve julgamento. Diante desta situação, seu contrato individual de trabalho por prazo determinado:

a) não sofrerá qualquer alteração.

b) poderá ser rescindido por justa causa obreira.

c) será suspenso.

d) será interrompido.

e) será automaticamente rescindido por força maior.

• GABARITO A

Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

30 - Marcelo, empregado da empresa WX do Brasil Ltda, foi agredido fisicamente por seu empregador Fernando, em razão de chegar atrasado constantemente no trabalho. Inconformado, Marcelo revidou a agressão e atingiu Fernando com seu capacete, ferindo-o. Como não resolveram a questão amigavelmente, foi proposta Reclamação Trabalhista na Justiça do Trabalho.

O Tribunal Regional do Trabalho da respectiva região, confirmando o entendimento de primeiro grau, concluiu que ficou demonstrada a reciprocidade no tratamento desrespeitoso e agressivo de ambas as partes, que contribuíram para a impossibilidade da continuidade do pacto laboral. O juiz foi enfático ao afirmar que a tese de legítima defesa não se aplicaria ao caso, já que houve revide imediato por parte do reclamante, que bastaria se valer da via judicial para solucionar a questão. Dessa forma, reconhecida judicialmente a culpa recíproca no incidente, é correto afirmar que Marcelo:

a) terá direito a receber 15% das verbas rescisórias referentes ao aviso prévio, ao salário e às férias proporcionais que seriam devidas em caso de culpa exclusiva do empregador.

b) terá direito a receber 25% das verbas rescisórias referentes ao aviso prévio, ao salário e às férias proporcionais que seriam devidas em caso de culpa exclusiva do empregador.

c) terá direito a receber 50% das verbas rescisórias referentes ao aviso prévio, ao salário e às férias proporcionais que seriam devidas em caso de culpa exclusiva do empregador.

d) terá direito a receber 100% das verbas rescisórias em razão da culpa do empregador, tendo em vista o princípio vigente no Direito do Trabalho do in dubio pro operário.

e) não terá direito a receber qualquer verba rescisória, tendo em vista tratar-se de hipótese de despedida por justa causa.

• GABARITO C

Prova: FCC - 2010 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

31 - De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, em regra, a suspensão disciplinar do empregado por mais de trinta dias consecutivos:

a) não importa rescisão do contrato de trabalho, tendo em vista o Princípio da Proteção.

b) importa rescisão injusta do contrato de trabalho.

c) importa rescisão de contrato de trabalho com reconhecimento imediato de culpa recíproca entre as partes tipificada pela norma legal.

d) importa rescisão do contrato de trabalho com justa causa.

e) não importa rescisão do contrato de trabalho, tendo em vista o princípio da continuidade da relação de emprego.

• GABARITO B

Prova: FCC - 2008 - TRT - 18ª Região (GO) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

32 - Mariana, Janaina e Dora são empregadas da empresa MAR, exercendo, ambas, a função de auxiliar administrativo. Ontem Mariana contrariou ordens gerais da empresa constantes no regulamento interno e fumou cigarros no ambiente de trabalho; Janaina contrariou ordem específica de seu superior hierárquico, deixando de elaborar os relatórios administrativos que lhe foram solicitados, e Dora utilizou o telefone da empresa para efetuar ligações para o "disque- sexo". Nestes casos, Mariana, Janaina e Dora praticaram, respectivamente, atos de:

a) indisciplina, insubordinação e incontinência de conduta.

b) insubordinação, insubordinação e incontinência de conduta.

c) indisciplina, indisciplina e incontinência de conduta.

d) desídia, insubordinação e indisciplina.

e) desídia, indisciplina e incontinência de conduta.

• GABARITO A

Prova: FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Área Judiciária

33 - As irmãs Cleodete e Carmina são empregadas da empresa F. Ambas pretendem requerer a conversão de 1/3 do período de férias em abono pecuniário. Neste caso, este requerimento é:

a) possível, devendo ocorrer até 60 dias antes do término do período aquisitivo.

b) impossível em qualquer hipótese, tendo em vista que as férias devem ser gozadas na sua integralidade, tratando-se de norma pública que deve ser respeitada.

c) possível, devendo ocorrer até 5 dias antes do término do período aquisitivo.

d) possível, devendo ocorrer até 10 dias antes do término do período aquisitivo.

e) possível, devendo ocorrer até 15 dias antes do término do período aquisitivo.

• GABARITO E

Prova: FCC - 2011 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Analista Judiciário - Área Judiciária

34 - Considere as seguintes situações ocorridas durante o período aquisitivo de férias:

I. Empregado deixa o emprego e é readmitido dentro de quarenta dias subsequentes à sua saída.

II. Empregado que deixar de trabalhar, com percepção do salário, por trinta e cinco dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa.

III. Empregado que tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por três meses descontínuos.

IV. Empregado que deixar de trabalhar, com percepção do salário, por sessenta dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa.

De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, não terão direito a férias as situações indicadas APENAS em:

a) I e II.

b) I e IV.

c) II e III.

d) II e IV.

e) III e IV.

• GABARITO D

Prova: FCC - 2011 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Analista Judiciário - Área Judiciária

35 - Fábio, empregado da empresa Alpha, pretende converter um terço do período de férias a que tem direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes. Neste caso, o abono de férias:

a) deverá ser requerido até quinze dias antes do término do período aquisitivo.

b) poderá ser requerido a qualquer tempo.

c) deverá ser requerido dezoito dias antes do término do período aquisitivo.

d) deverá ser requerido até trinta dias após o término do período aquisitivo.

e) deverá ser requerido até quinze dias após o término do período aquisitivo.

• GABARITO A

Prova: FCC - 2010 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Área Judiciária

36 - Mário é empregado da empresa M e labora em regime de revezamento. Semana passada, ele laborou em seguida ao repouso semanal de vinte e quatro horas, havendo prejuízo do intervalo mínimo de onze horas consecutivas para descanso entre jornadas. Neste caso, essas horas trabalhadas em seguida ao repouso semanal de vinte e quatro horas devem ser remuneradas:

a) como extraordinárias, inclusive com o respectivo adicional em sua integralidade.

b) como extraordinárias, mas sem o respectivo adicional em razão do trabalho em regime de revezamento.

c) normalmente, não sendo consideradas extraordinárias em razão do trabalho em regime de revezamento.

d) como extraordinárias, mas com redução de 50% do respectivo adicional, tratando-se de norma específica aplicada ao empregado que labora em regime de revezamento.

e) como extraordinárias, mas na base de 1/3 sobre o respectivo adicional, tratando-se de norma específica aplicada ao empregado que labora em regime de revezamento.

• GABARITO A

Prova: FCC - 2010 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

37 - De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, havendo concordância da autoridade administrativa do trabalho, quando ocorrer interrupção do trabalho resultante de causas acidentais, ou de força maior, que determinem a impossibilidade de sua realização, a duração do trabalho poderá ser prorrogada pelo tempo necessário até o máximo de:

a) 2 horas, durante o número de dias indispensáveis à recuperação do tempo perdido, desde que não exceda de 10 horas diárias, em período não superior a 60 dias por ano.

b) 2 horas, durante o número de dias indispensáveis à recuperação do tempo perdido, desde que não exceda de 10 horas diárias, em período não superior a 30 dias por ano.

c) 2 horas, durante o número de dias indispensáveis à recuperação do tempo perdido, desde que não exceda de 10 horas diárias, em período não superior a 45 dias por ano.

d) 4 horas, durante o número de dias indispensáveis à recuperação do tempo perdido, desde que não exceda de 12 horas diárias, em período não superior a 30 dias por ano.

e) 4 horas, durante o número de dias indispensáveis à recuperação do tempo perdido, desde que não exceda de 12 horas diárias, em período não superior a 60 dias por ano.

• GABARITO C

Prova: FCC - 2007 - MPU - Técnico Administrativo

38 - É permitido o trabalho extraordinário, independentemente de acordo escrito ou contrato coletivo, e desde que dentro de 10 dias seja comunicado à autoridade competente, na hipótese de:

a) execução de atividades consideradas insalubres ou perigosas.

b) conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução venha a causar prejuízo manifesto.

c) realização de atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho.

d) exercício de cargo de confiança com percepção de gratificação de função.

e) trabalho em regime de tempo parcial.

• GABARITO B

Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário - Área Administrativa

39 - Marta labora para a empresa HUJ, prestando há 3 anos horas extras habituais. Sua empregadora pretende suprimir as horas extras prestadas habitualmente por Marta. Neste caso, a empresa:

a) deverá pagar a Marta uma indenização correspondente ao valor de um mês de horas extras suprimidas, multiplicado pelo número de anos que prestou este serviço extraordinário.

b) não poderá suprimir tais horas, tendo em vista que já se encontravam incorporadas no salário de Marta.

c) deverá pagar a Marta uma indenização correspondente a seis vezes o valor do último salário percebido.

d) deverá pagar a Marta uma indenização correspondente a seis vezes o valor da média das horas extras efetivamente trabalhadas nos últimos doze meses, multiplicado pelo valor da hora extra do dia da supressão.

e) deverá pagar a Marta uma indenização correspondente ao valor do último salário recebido multiplicado por trinta e seis.

• GABARITO A

Prova: FCC - 2008 - TRT - 18ª Região (GO) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

40 - No trabalho com produtos perecíveis que devem ser acondicionados em refrigeradores e não podem ser interrompidos sob pena da deterioração do produto, a empresa:

a) só poderá prorrogar a jornada de trabalho do empregado com expressa autorização do Ministério Público do Trabalho, devendo remunerar o adicional devido.

b) poderá prorrogar a jornada de trabalho do empregado desde que conste em acordo individual, acordo ou convenção coletiva, devendo remunerar o adicional devido.

c) poderá prorrogar a jornada de trabalho do empregado desde que conste em acordo individual, acordo ou convenção coletiva, sendo dispensada a remuneração do adicional devido.

d) não poderá prorrogar a jornada de trabalho do empregado por expressa vedação legal em razão da natureza da atividade desenvolvida e da preservação da saúde do obreiro.

e) poderá prorrogar a jornada de trabalho do empregado independentemente de acordo individual, acordo ou convenção coletiva, devendo remunerar o adicional devido.

• GABARITO E